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São Paulo - SP - 25 de Abril a 25 de Maio 2012 - Publicação mensal Ano VII - nº 98 Grafite tem destaque em praça reformada - Pág. 11 População precisa comparar juros dos bancos Pág. 4 O homem que conhece o lobisomem da Av. São João Costa Senna, conhecido cordelista, lança romance em que revela um lobisomem de bons costumes, morador do Centro. Pág. 3 visite o site www.jornalcentroemfoco.com.br e anuncie Comunidade Relação de tratamento Periodontia x Ortodontia Pág. 5 Conselho Municipal de Saúde é impedido de atuar. Pág. 8 8ª Virada tem homenagem a Elis e Gastronomia. Pág. 10 Saúde no Centro Artes e Cultura Artes e Cultura Divulgação

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São Paulo - SP - 25 de Abril a 25 de Maio 2012 - Publicação mensal

Ano VII - nº 98

Grafite tem destaqueem praçareformada - Pág. 11

População precisacomparar

juros dos bancos Pág. 4

O homem que conheceo lobisomem da Av. São João

Costa Senna, conhecido cordelista,lança romance em que revela um lobisomemde bons costumes, morador do Centro. Pág. 3

visite o sitewww.jornalcentroemfoco.com.br

e anuncie

Comunidade

Relação de tratamentoPeriodontia x Ortodontia

Pág. 5

Conselho Municipal de Saúde é impedido

de atuar. Pág. 8

8ª Virada temhomenagem a Elis

e Gastronomia. Pág. 10

Saúde no Centro

Artes e Cultura

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www.jornalcentroemfoco.com.brSP - 25 de Abril a 25 de Maio de 20122

Viaduto Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 2864-0770 / 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br e-mail: [email protected] / Editor : Carlos Moura - DTR/MS 006 / Colaboradores: Cecília Queiroz, Giscard Luccas,José Eduardo Bernardes Jr. e Paulo de Souza - Depto Comercial: Carlos Moura - Editoração Eletrônica, Composição e Arte: Douglas Borba

Fotografia: Joca Duarte – MTB 36.520. Distribuição Gratuita.

As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente o pensamento do jornal.

Expe

dien

te

Vila BuarqueBanca Praça do Rotary – rua Gal. Jardim Banca Consolação – rua Dona Antonia de Queiroz, 436

Sta CecíliaBanca Angelical – av. Angélica, 500Banca Amália – al. Barros, 303 Banca Sta Cecília – Largo Sta Cecilia

AroucheBanca Mester – av. São Joao, 1050 Banca Nova Arouche – Largo do Arouche, 276 Banca do Olavo – av. Duque de Caxias, 436

República

Banca Av. São Luis 84 – av. São Luís Banca Itália – av. Ipiranga Banca Mealhada – av. São João, 629

Centro Novo

Banca São Bento – rua Barão de Itapetininga Banca Corredor Cultural – Pça. Dom José Gaspar Banca São Luís – av. São Luís

Bela Vista

Banca Maria das Graças – rua Maria Paula, 23 Banca do Heitor – rua Maria Paula, 243 Banca Estadão – viaduto Nove de Julho, 185 Banca Consolação – viaduto Nove de Julho Banca da Rocha – Rua Rocha, 132 Banca do Toninho - Rua da ConsolaçãoBanca GV - Av. 9 de Julho, 2029 Banca Vd. Jacareí(em frente Pharma & Cia);

Liberdade

Banca Shinozaki – Pça da Liberdade Banca Portal da Liberdade – rua Galvão Bueno, 161 Revistaria Brasilis - Av. Liberdade, 472

Centro Velho

Banca Líbero – rua Líbero Badaró, 413 Banca Martinelli – Pça Antonio PradoBanca Pça Antonio Prado – Pça Antonio Prado Banca Largo do Café – Lgo do CaféBanca das Apostilas – rua Boa Vista

Pontos dedistribuição do

Jornal. Retire seu exemplar

gratuitamente “Passeios e Bandeiras Culturais”para conhecer São Paulo

Atualmente, associações, agências e guias de turismo, empresas e órgãos públicos realizam eventual ou sistematicamente, diferentes pas-seios e caminhadas pela cidade de São Paulo, um dos mais antigos - vai fazer 20 anos -, mas pouco conhecido, é o “Passeios e Bandeiras Culturais” do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, organizado e coordenado pelo prof. Jorge Cintra.

Ele conta que criou o programa, na condição de professor da Escola Politécnica, inicialmente com o objetivo de dar oportunidade a alunos que não eram de São Paulo e por isso pouco a conheciam. “Com o centenário da Escola, em 1993, passei a dar maior ênfase aos edifícios do ‘centro velho’, em sua grande maioria construídos por professores egressos da Escola, informa.” E hoje esses passeios acontecem também em cidades do interior do estado.

Em 2005 o professor Cintra propôs à dra. Nelly Candeias, presidente do Insti-tuto Histórico, a criação do curso “São Paulo na História do Brasil”. Entusias-mada, ela aceitou a ideia e o curso existe até hoje. Mais adiante, Cintra passou a oferecer o ‘Passeios e Bandeiras Cul-turais’ aos alunos, como uma atividade complementar, porém ‘paralela’ ao curso, para a qual eles podem levar familiares e amigos.

Segundo o professor, o número médio de participantes das últimas edições foi 20, “mas já tive edição com 40 pessoas, pois, trata-se de um passeio, mesmo, não de uma exposição teórica”.

As edições do ano

1. O Triângulo na História e na arquitetura - 28/042. Sorocaba e Porto Feliz (a ser detalhado) - 26/05 3. A Catedral de São Paulo - 30/064. Araçariguama e Itu (a ser detalhado) - 25/085. São Paulo de Ramos de Azevedo - 29/096. O Largo de São Francisco - 27/107. Santos e São Vicente (a ser detalhado) - 24/11

Serviço:“Passeios e Bandeiras Culturais”Instituto Histórico e Geográfico de SPMais informações: Jorge Cintra - tel.: [email protected]

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“O Lobisomem da Avenida São João”. Este é o título do primeiro romance de ficção, de Costa Senna. O livro que conta as aventuras e desventuras de um lobisomem, foi lançado pela Editora Conhecimento (de Fortaleza - CE), no início de abril, durante o programa Bodega do Brasil, na Ação Educativa, em Vila Buarque.

Outro evento de lança-mento do livro está progra-mado para o dia 5 de julho, no restaurante Apfel, ao final de mais uma edição da Cami-nhada Noturna pelo Centro, na qual serão lidos trechos do livro, com a presença de pessoas trajadas de vampiros e lobisomens. Artistas amigos de Senna farão performances ao longo do evento, um deles é Carlos Mahlungo (Cidadão Central de nossa edição 97).

Revela o autor, que a obra foi inspirada em situações vistas ou vividas nas suas andanças pela região central. “Passei a viver com caneta e papel na mão, fui anotando aconteci-mentos que via e levava para o campo da ficção”. Ele conta, que às vezes presenciava situ-ações que não podia resolver, e se “transformava neste lobi-somem”. O personagem é uma pessoa muita boa. “O único problema dele é se transformar em lobisomem: é um homem inteligente, respeitador, apaixo-nado pela cidade de São Paulo e mesmo com esta transmutação continuou crente em Deus.”

Costa Senna acredita que o leitor vai se identificar e se encantar com os lugares (espa-ços culturais, bares e cantinas) frequentados pelo personagem, traçado como “um cara com a sensibilidade acima do normal. Homem valente e preparado nas artes marciais”. Outra abor-dagem que deverá agradar, é a amizade madura, sincera, entre o lobisomem e outro homem.

“O Lobisomem da Avenida São João”, por enquanto, é vendido apenas, e pessoal-mente, pelo autor (a R$ 30), que também envia exemplares pelos Correios mediante paga-mento de tarifa. Mas em breve o livro estará em livrarias.

O multiartista e escritor

A origem do contador de história se perde no tempo. Há dois milhões de anos, por exemplo, os grandes feitos não eram apenas forjados ou talha-dos na pedra. Eram também contados prosaicamente na tribo, possivel-mente mais à noite quando em volta de fogueiras, as narrativas ganha-vam ritmo com o criptar das chamas que davam o com-passo às sombras. O declamador de cordel é um her-deiro dessa riqueza cultural. Mais que um menestrel, ele narra lendas e histórias que com-põem o cotidiano de sua comuni-dade. Foi assim que Senna come-çou a ter contato com essa arte e ser desperto para sua natureza de artista.

Nascido Francisco Hélio da Costa, em Fortaleza, cresceu em um lugar chamado Verís-simo, ou simplesmente “Choró Limão”, sertão do Quixadá (CE), onde teve contato direto com as artes populares: o repente, a cantoria, as novenas, os falatórios sobre o cangaço incluindo personagens como Lampião, Antonio Conselheiro e “Cego Aderaldo”. Ele tem um filho com 25 anos, que mora

em Sobral - CE e atualmente é casado com Nadya Sousa.

Novo nome - “Meu avô con-tava várias histórias parecendo que inventava, mas com muita naturalidade. Falava de lobiso-mem, alma penada, caipora...”, lembra Costa Senna. Ainda era garoto quando sentiu-se com-pelido à arte de interpretar: “foi em uma vez no Bumba meu Boi, assistindo a um ‘papangu’ que declamava com dicção tão perfeita, que acabei me empol-gando definitivamente.” E esta

e, então, Stênio Freitas (poeta cearense) perguntou o nome da família de meu pai e de minha mãe (Costa e Senna) e juntou os sobrenomes”.

O ator - De 1980 a 1990, Costa Senna lembra com orgu-lho, ter participado, em For-taleza, de todas as manifes-tações culturais populares e pela redemocratização do país. “Eu não era estudante, mas na Universidade é que encontrava as mentes pensantes”, destaca.

De espírito inquieto nas artes, atuou em várias peças tea-trais: “A Noite Seca”, “Deus lhe Pague”, “Bodas d e S a n g u e ” , “Barrela” e em “O Caldeirão”, um texto sobre a história do beato José Lourenço, sobrevivente a vários massacres em Juazeiro do Norte, semelhante a Antônio Conse-lheiro. Senna é um multiartista: cantor, composi-tor, músico, poeta, ator e escritor. “Sinto-me mais ator, composi-tor e cantor ”, declara. “Corde-

lista também, mas acredito que para se carregar toda esta bagagem nos ombros tem que ser um bom ator.”

I n f l u ê n c i a m u s i c a l - “Quando cheguei do Ceará, morei em São Bernardo, lembra. Não tinha família aqui e vim sozinho.” Faz pausa para contar silenciosamente nos dedos das mãos, os nomes dos irmãos - um total de 11. “Sou o mais velho dos homens: somos 5 homens e 7 mulheres,

O homem que conhece o lobisomem da Av. São João

todos vivos.” Morou em dife-rentes bairros paulistanos e também no Centro, para onde retornou recentemente.

Ao longo da carreira, Costa Senna sempre fez apresenta-ções em escolas, onde aborda a ecologia, os direitos da mulher, muitas vezes em desa-fiantes trava-línguas. “Mas não tinha nada sobre São Paulo”, lembra. Então, resolveu fazer uma viagem poética falando de todas as regiões da cidade, intitulada “Viagem por São Paulo”, cuja apresentação leva o público a ovaciona-lo. Em sua declamação, ele impõe um ritmo raro, a ponto de a poesia ser tratada pela imprensa em geral, como música. Aliás, daí passou a receber convites para cantar. Minha estreia cantando foi na Biblioteca Mário de Andrade, em meados de 1995.”

No mês de maio a agenda de Senna está praticamente toda tomada. Diversas apre-sentações estão programadas: dia 7, Colégio Aprígio Gonzaga, no bairro da Penha; dia 9, em Franca, na 8ª Feira EntreLivros; dia 10, 3º Salão do Livro, em Guarulhos, e no dia 12, em Jacareí, onde apresentará seu trabalho de música e cordel para a educação. Nesta área, em breve, lançará um CD autoral com músicas direcionadas à educação - o título é “Nas asas da leitura”. Tudo isto, no ritmo deste que talvez seja o primeiro cordelista a receber o título de cidadão paulistano (em 2008), e que a partir de 31 de maio fará várias apresentações no estado de Tocantins.

Mais informações sobre como adquirir o livro ou con-tratar Costa Senna para espe-táculos, pelos telefones: (11) 9448-2049 e 2552-2443 ou pelos canais: poetacostasenna.blogs-pot e [email protected]

Por Paulo de Souza

Costa Senna, cordelista cearense, radicado em São Paulo, desde 1990, lança romance que revela um lobisomem de bons costumes, morador do Centro.

história vai para 35 anos.O nome Costa Senna nasceu

numa reunião, na Universidade Federal do Ceará, com estudan-tes de várias áreas, na criação da revista Comboio, no começo dos anos de 1980. Até então, Senna usava o nome Hélio Costa, mas o grupo achou que ele deveria criar um pseudônimo para não lembrar o famoso jornalista, ex TV Globo, que recentemente foi ministro da Comunicação. “O nome Hélio Costa represen-tava a direita. Não achei saída

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Sete grandes ins t i tui -ções f inanceiras do país anunciaram recentemente a diminuição das taxas de juros e aumento da oferta de crédi to para a popu-lação. Mas o consumidor precisa ficar atento. Muitos índices oferecidos pelos bancos estão atrelados a pacotes de serviços e as menores taxas são dire -c ionadas para um per f i l específico de clientes. Para evitar riscos, a dica é pes-quisar e negociar.

Na disputa por clientes, muitos bancos anunciaram pacotes sem esclarecer a taxa máxima de juros ou a comparação de quanto foi efetivamente a redução do índice. A redução das taxas para o crédito direto pessoa física do Banco do Brasil, por exemplo, está atrelado a pacotes de serviços, o que pode encarecer o preço final.

O HSBC reduziu as taxas mínimas de algumas linhas de crédito, porém os per-centuais efetivos variam de acordo com o cliente, risco de crédito e financiamento. O Sant ander pr iv i leg iou mais as pequenas e médias empresas e, ainda assim, o programa é centrado mais em descontos para os cor-rent is tas de Pequenas e Médias Empresas (PME) do que em juros nas linhas de crédito. O Itaú Unibanco não detalha a real redução das taxas e as condições para ter acesso a elas. E o Bradesco também não especifica as taxas máximas. (veja tabela na página xx)

“O cliente precisa ver o Custo Efetivo Total (CET) ao pesquisar as taxas. Esse custo deve ser informado o b r i g a t o r i a m e n t e p e l o s b anco s e mo s t r a o rea l gas to que o c l iente terá

com um f inan c iamen to, incluindo, além dos juros, o preço de eventuais seguros e impostos, por exemplo”, af irma Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancár ios de São Paulo, Osasco e Região. “O debate sobre redução de juros é importante, mas só sabe-remos se as medidas foram pos i t i vas se os c l ien tes cobrarem por mais trans-parência nos dados divul-gados e pesquisarem as taxas as menores taxas no seu banco”, conclui.

Aparentemente, a con-corrência provocada pelos bancos está surtindo efeito. Desde a d ivulgação das novas medidas, a Caixa Eco-nômica Federal aumentou em 17% as contratações de crédito para pessoa física. O Banco do Brasil cresceu em 45% a média diária de desembolsos das linhas de

crédito pessoal, nos primei-ros cinco dias de vigência das novas taxas, com liberação de R$ 1,3 bilhão.

Spread – Baixar as taxas de ju ro s é uma me d ida urgente e o aumento da oferta de crédito é funda-mental para o Brasil conti-nuar crescendo. O spread (a diferença entre o custo que o banco capta recursos e o que ele empresta ao cliente) bancário no Brasil é um dos maiores do mundo. De acordo com dados do FMI, em 2010, apenas Mada-gascar, numa lista de 137 países, tem o spread maior do que a do Brasil. O spread médio naquele país era de 38,5 pontos percentuais e, aqui, estava em 31,1 pontos.

A estimativa de alguns economistas é que a redu-ção dos ju ros cobrados pelos bancos nos emprésti-

mos e financiamentos deve liberar quase R$ 10 bilhões para o consumo neste ano. Este valor equivale a pouco mais de 1% do total de R$ 850 bilhões previstos para as vendas do vare jo em 2012, segundo projeções da Fecomercio.

“Com mais dinheiro no bolso, o consumidor vai pagar uma dívida, comprar uma TV, uma geladeira. E, com isso aquecer a eco-nomia”, acredita Juvandia Moreira. Ela acredita que, com a redução de juros, os bancos terão ganhos não só na margem, ma s em escala, com o aumento do empréstimo a taxas meno-res. “E que ganhe não só as instituições financeiras, mas os consumidores e o Brasil, com maior desenvol-vimento econômico”.

Por Cecília Negrão

População precisa ficar atentae comparar os juros anunciados pelos bancos

Quadro Comparativo

Comunidade

Antes Depois Antes Depois Antes Depois

Mínima Máxima Mínima Máxima Mínima Máxima Mínima Máxima

Crédito Consignado 1,29 2,82 1,20 1,95 1,59 0,99 1,32 0,90 0,85 2,04 0,79 1,80

Cheque Especial 1,35 8,25 1,35 4,27 - - - - 1,97 - 1,38 -

Financiamento de Veículos (Tx Mínima) 1,48 0,98 1,35 0,97 1,24 3,79 0,95 2,65 1,08 0,99

Cartão de Crédito - -

(4) O Consignado BB refere-se apenas a INSS. As novas taxas de cartão de crédito valem apenas para quem aderir a um dos pacotes de serviços Bompratodos.

(6) As medidas anunciada pelo Santander contemplam MPEs com redução de tarifas de serviços e de algumas taxas de juros. Além disso está prevista uma redução dos juros para Cheque Especial PF.

Taxa mínima a partir de 1,95%

HSBC

(5) O Consignado Itaú refere-se a INSS. As novas taxas de Cheque Especial e Cartão de Crédito são válidas para clientes que já recebem salário em conta corrente do Itau e que aderirem ao Novo Pacote MaxiConta Portabilidade Salário.

Antes DepoisCAIXA

12,86 9,47

1,19 0,89

Linhas de Crédito - Pessoa Física

(2) HSBC: As taxas máximas não foram alteradas. Houve redução apenas nas taxas mínimas.

(3) O consignado Bradesco refere-se apenas a INSS. As condições de cartão de crédito são válidas apenas cartões de parceria com redes varejistas.

(1) Caixa: Para o Consignado INSS as taxas são diferenciadas de acordo com o prazo do financiamento. Nessa modalidade a taxa mínima é de 0,75% e a máxima de 1,77%. As taxas de cartão de crédito variam de acordo com o tipo de cartão. Foi criado o Cartão Azul Caixa, para quem recebe salário na Caixa, com juros de 2,85% ao mês.

AntesBradesco Itaú

Taxas Mínimas

Taxa mínima a partir de 3,85%

As novas taxas mínimas e máximas são: 0,89% e 2,20%

Banco do BrasilDepois

Taxas Mínimas

juros a partir de 2,94% para quem aderir a um dos pacotes de serviços

Bompratodos

Taxas Mínimas

juros a partir de 2,49% a.m., com prazo de até 24 meses

Saúde no CentroCaderno do Jornal Centro em Foco - edição n° 98

Um dos principais proble-mas da Odontologia atual é a doença periodontal. Trata-se do segundo maior problema de saúde pública dentro da Odon-tologia. Por ser uma doença silenciosa, cuja dor é quase ine-xistente, o paciente não identi-fica a instalação da doença em sua boca, agravando ainda mais seu estado de saúde.

Os sinais clínicos da doença periodontal são: sangramento e inchaço gengival com altera-ção na coloração (avermelhada e brilhante). Posteriormente, ocorre perda de sustentação dos dentes com aparecimento de diastemas (espaços entre os dentes) e migrações dentárias, ocorrendo a queda.

São justamente esses sinais clínicos que levam o paciente

Relação de tratamento Periodontia X Ortodontiaao consultório. Um dos maiores questionamen-tos dos pacientes é sobre o por quê do sangra-mento durante a escova-ção e no uso do fio dental. Outra questão também levantada é sobre o amo-lecimento dos dentes.

A razão para esses problemas aparecerem é simples: a gengiva sangra e os dentes perdem suporte, pois estão sofrendo um pro-cesso inflamatório causado, na maioria das vezes, pela presença de placa bacteriana.

Com isso, a doença perio-dontal já instalada e tratada na maioria dos casos pode deixar sequelas no suporte dentário, isto é, em locais específicos ou generalizados havendo perda

dental. Logicamente, essa situ-ação dental gera dúvidas por parte dos pacientes, sendo as mais comuns se “o processo de perda óssea é reversível” e se “há possibilidade de reposi-cionar os dentes” e “melhorar a oclusão e a estética”. Nesta situação, a Ortodontia tem papel fundamental no trata-mento, pela capacidade de movimentação dental e posi-cionamento mais adequado

dos dentes nos arcos dentário e modelação e remodelação óssea, enfatiza o ortodontista chefe dr. Juliano Salgado Bottrel.

O tratamento interdis-ciplinar de Periodontia e Ortodontia se faz neces-sário, a fim de se esta-

belecer um efetivo programa de manutenção periodontal, assegurando danos mínimos aos tecidos envolvidos durante a movimentação dental. A profissional responsável pelo tratamento periodontal em nosso consultório, dra. Melissa Ferri, enfatiza”: é clinicamente essencial que o tratamento periodontal seja realizado com a eliminação total da placa bacteriana, tártaro aderido

a faces dos dentes, antes do tratamento ortodôntico. Os pacientes devem ser orientados quanto à higiene oral durante todo o tratamento ortodôntico”.

O sucesso do tratamento está ligado diretamente à con-dição de saúde das estruturas que sustentam os dentes: sinais clínicos de gengiva sadia e livre de placa bacteriana, com aparência de casca de laranja (rugosa), e com ausência de sangramento, são o indicativo mais preciso de que tratamen-tos podem ser realizados.

Dr. Juliano Salgado BottrelEspecialista em Ortodontia

CROSP 73098Rua Bento Freitas, 162

sala 208 - CentroTel.: 3221-3878

Chi

co A

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Saúde no Centro - Caderno do Jornal Centro em Foco - edição n° 98

Filosofia chinesa: o mundo é como uma corda, onde tudo está entrelaçado.Recebi um convite para

escrever sobre Lian Gong, num momento em que me encontrava nostálgica, buscando rever técni-cas antigas da acupuntura, para alcançar os melhores resultados no tratamento de um determi-nado cliente. Organizando-me, pois, percebi minha necessidade de relaxar o corpo e a mente. Devido ao inevitável ritmo de trabalho resolvi dedicar a mim mesma duas horas em períodos diferentes do dia: a primeira para a prática do Lian Gong e Qi Gong e a outra, para assistir as sequências, pela nonagésima vez, do filme Karatê Kid, a fim de observar as atitudes, posturas, métodos do sr Miagy e a sua famosa fricção das mãos para aliviar as dores de Daniel San - que já havia apanhado um “montão”! Técnica esta que resulta de muito treino de Qi Gong, e me inspira como terapeuta. Este filme, lançado na década de 80, já me prenunciava, de maneira sutil, a opção que eu faria pelo estudo da prática da

Medicina Tradicional Chinesa.Esses conhecimentos e artes

são realizados há mais de cinco mil anos e em alguns lugares da China, ainda segue-se o que é tradicional. Pude confirmar isso, em 2005, durante minha viagem de estudos ao país - praticávamos antes da aula. De onde estava, dava para ver trabalhadores exer-citando antes de iniciar suas ati-vidades laborais na empresa, ou mesmo nas calçadas a caminho do trabalho. Este procedimento holístico da Medicina Tradicio-nal Chinesa, que é olhar o ser humano como um todo e não em pedaços, ou seja, isolando as emoções; está nítido em cada uma das suas inúmeras técnicas, dentre elas o Lian Gong. O Lian Gong é a fusão dos conhecimen-tos de Ortopedia com a essência das artes marciais. O responsá-vel pela criação dessa ginástica preventiva e terapêutica foi dr. Zhuang Yuan Ming, especialista em traumatologia. Seu nome está entre os cem melhores médicos

ortopedistas da Medicina Tradi-cional Chinesa em Shangai.

Cada movimento libera de um a três canais, com funções espe-cíficas da acupuntura. Os movi-mentos abrangem todas as partes do corpo e atingem todas as articulações. Faz parte do apren-dizado entender a importância do ritmo corporal e respiratório, com posturas e posições. Com a com-preensão de sua importância e os exercícios divididos em grupos, o aprendizado torna-se fácil. Por exemplo, alguns movimentos envolvem os braços, onde serão ativados os canais do coração, pulmão e fígado.

Desarmonias como prisão de ventre, pressão arterial, enxa-queca, alergias, entre outros, pre-judicam a realização de alguns

movimentos, levando à falsa impressão de ausência de coor-denação motora, mas com a con-tinuidade levará o indivíduo ao acerto do movimento, ajudando no tratamento das desarmonias, ou prevenindo-as. Com essas informações ‘enxergamos’ o essencial da filosofia chinesa e de toda e qualquer terapia alter-nativa, ou seja, o entrelaçar que é fruto de um olhar holístico. Se a dificuldade de realizar deter-minados exercícios permanecer depois de algumas aulas, é aconselhável entrelaçar várias terapias para agir no problema de maneira holística.

Entre as possibilidades de tratamento está o balancea-mento muscular, procedimento que funde conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa e da Fisioterapia, e também a Fitoterapia, que funde a ação das ervas. Esses são caminhos para a Qualidade de Vida, busca que a cada dia, a cada mês e a cada ano torna-se mais necessária para

continuarmos galgando a nossa felicidade emocional, profissional e física. Estamos no meio de um turbilhão, onde geralmente o destino é o estresse.

O que irá sobrar se eliminar-mos os males e nos tornarmos imunes a este perigo? Você como eu, já assumiu que gosta desta moderna e inevitável vida agitada? Já escolhi essa vida agitada, sei que ela pode trazer problemas. Então, sou adepta tanto quanto sou difusora das terapias alternativas, porque nos ajudam harmonizar os aspectos positivos e negativos desta vida agitada. A escolha de como dirigir a vida é inevitável, mas devemos nos lembrar que há vários caminhos e o breque para ser usado antes da opção do caminho a seguir.

Experimente! O máximo que pode acontecer, é você gostar!

Ana Paula [email protected]

www.holusterapia.com.br

Você e a sua audiçãoA audição, na maior parte

da vida, é algo tão natural como respirar. Escutamos sem pensar e conversamos com facilidade. Qualquer sinal sonoro é percep-tível. Mas, aos poucos, em algu-mas pessoas, esta percepção pode ir mudando.

Notamos esta dificuldade quando pedimos, com frequên-cia, para as pessoas repetirem o que disseram, quando fica difícil

participar de reuniões ou quando a televisão fica muito alta para todos, menos para você. São pequenos sinais que demons-tram o início de uma possível perda de audição.

A perda auditiva pode inter-ferir na qualidade de vida, res-tringindo na habilidade de inte-ragir com outro, provocando maus entendimentos e fadiga, aumentando o estresse e dimi-

nuindo uma grande quantidade de experiências sonoras que fornecem prazer e significado à vida, inclusive segurança.

Mas por que isto acontece?Nem todos os casos têm um

diagnóstico da verdadeira causa da perda auditiva. A causa mais comum é o processo natural do envelhecimento, pois as células responsáveis pela audição enfra-quecem, danificam e param de

responder com a idade.Fatores físicos, como a expo-

sição aos ruídos muito altos ou de maneira contínua e exces-siva, como máquinas industriais podem acarretar na perda audi-tiva, o mesmo acontece com os estouros abruptos e rápidos.

As infecções de ouvido, de forma contínua ou intensa, fato-res hereditários e uso de medica-mentos ototócicos (que agridem

as células do ouvido), também são possíveis causadores de uma perda auditiva.

Para diagnóstico da perda auditiva, é necessário realizar exames específicos e consul-tar-se com profissionais espe-cializados, como o otorrinola-ringologista e fonoaudiólogo.

Fabiana dos Reis RatisFonoaudióloga - CRFa. 15979

www.jornalcentroemfoco.com.br SP - 25 de Abril a 25 de Maio de 2012 7

Saúde no Centro - Caderno do Jornal Centro em Foco - edição n° 98

Prefeitura impede atuação do Conselho Municipal de Saúde

No Ato Unificado do Dia Mundial da Saúde, em 10 de abril, milhares de manifestantes percorreram as ruas do centro de São Paulo, em defesa do SUS. Organizado por mais de 60 movimentos e entidades sociais, o ato reuniu cerca de 2 mil mani-festantes que com suas faixas denunciavam o sucateamento da saúde pública, defendiam o direito à saúde para todos e solicitavam a abertura imediata da CPI do Hospital Sorocabana para apurar o desvio de cerca de 200 milhões de reais do SUS. Durante o trajeto, foi realizado um abaixo-assinado contra o PL 4330/04 do deputado Sandro Mabel, que propõe a terceiriza-ção e a privatização dos serviços públicos. Cartazes, faixas e pala-vras de ordem também deram o tom de protesto contra o projeto de Lei Complementar 1131/2010, que permite a utilização de 25%

Saúde no Centro é um caderno do Jornal Centro em Foco. site: www.jornalcentroemfoco.com.br - e-mail: [email protected] Fones: (11) 2864-0770/ 3255-1568 - Conteúdo: matérias da redação e artigos assinados por especialistas colaboradores.

Os artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores. Edição: Carlos Moura - DRT/MS 006 - Editoração e arte: Douglas Borba.

dos leitos do SUS pelos planos de saúde.

Os discursos dos usuários, trabalhadores e militantes de saúde focaram a atuação das Organizações Sociais da Saúde (OSS), assinalando a preocupa-ção com o fato de que a verba repassada a estas parceiras não está tendo reflexo na qualidade do atendimento. Várias foram as denúncias de falta de médicos trabalhando nas Unidades de Saúde, vários foram os relatos de erros médicos praticados por profissionais das OSS. Os pro-fissionais de saúde afirmaram em suas falas que as precárias condições de trabalho - como a ausência de unidades de refe-rências e de laboratórios, além dos baixos salários - afastam os profissionais de medicina da rede pública. A saúde pública na cidade mais rica do país não vai bem. De acordo com a

Comissão de Saúde da Câmara Municipal, o déficit dos profis-sionais de medicina na rede pública municipal é de 30%. Há cinco vezes mais médicos em hospitais particulares do que na rede pública.

Em 16 de abril, o jornal Agora publicou que há uma espera de até seis meses para marcar con-sulta com dentista, prejudicada por falta de uma padronização

Arq

uivo

Pes

soal no agendamento das triagens

e a desinformação de funcio-nários. Avaliou negativamente unidades como Santa Cecília, Cambuci e Nossa Senhora do Brasil, por apresentarem equi-pamentos quebrados, não aten-derem emergências e não terem previsão de datas para triagem.

As autoridades públicas da cidade de maior arrecadação no país e a décima do mundo, acabarão por nos convencer que a prefeitura não tem recur-sos para servir a população com bons hospitais, com contratação de profissionais de saúde bem remunerados, unidades de saúde bucal eficientes, etc, pois como explicar que nas Unidades Básicas de Saúde do Centro estão em falta há alguns meses o material para a coleta de exames ginecológicos? Como explicar a via sacra dos pacien-tes com câncer, encaminhados

para serviços diversos, numa verdadeira via sacra, sem aten-dimento? E ainda, como expli-car a tuberculose que está se disseminando no Centro, devido à dificuldade de se tratar as pes-soas em situação de rua?

A saúde pública em São Paulo não tem atendido aos princípios do SUS e não conta com a fiscalização do Conse-lho Municipal de Saúde, impe-dido de fiscalizar pelo Execu-tivo, o que levou a mais uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual. Convido todos a refletirem um pouco mais e colocarem a saúde em debate constante, pois ela aponta o nível de justiça social de uma cidade.

Carmen MascarenhasRepresentante do Movimento

Popular de Saúde do Centroe-mail: [email protected]

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Saúde no Centro - Caderno do Jornal Centro em Foco - edição n° 98

Clareamento dentárioHoje em dia, você pode

alcançar o sonho de ter dentes brancos e uma aparência bucal visivelmente melhor.

Atualmente, a Odontolo-gia se apoia em três pilares: saúde, função e estética. São dependentes, interligados e devem existir simultanea-mente. Dentro da estética a boca tem valor fundamental na beleza da face.

A estética facial é consi-derada um fator significativo, quanto às percepções da sociedade e dos indivíduos em relação a si mesmos, e tem um papel importante nas avaliações personalidade, habi-lidade e aceitação social. A todo momento, mesmo sem perceber, estamos fazendo jul-gamentos estéticos sobre o que

vemos. Quando observamos uma face, principal-mente se a boca estiver em atitude dinâmica, ou seja, falando ou sor-rindo, nosso olhar vai direto aos dentes, lábios e gengivas ou espe-cificamente a um desses pontos, se estiver chamando mais a atenção.

A c o r d o s dentes naturais é determinada por fatores genéticos e pode ser modificada por fatores intrín-secos, os quais não podem ser removidos - como fluorose, manchas decorrentes da inges-tão de antibióticos no período

de odontogenese (formação dos dentes), ou por fatores extrínsecos, causando man-chas adquiridas por café, vinho tinto, refrigerantes, chocolates, corantes dos alimentos, e estes podem ser removidos por meio

de profilaxias e clareamentos.

Com o passar d o s a n o s , o s dentes também vã o s o f r e n d o modificações e ocorre o fenô-meno da abrasão, reduzindo gradu-almente a espes-sura do esmalte e mostrando cada vez mais a matiz da dentina que, sa turada pe la

pigmentação, tende a escure-cer gradualmente, tornando os dentes amarelos, cinzas ou marrons, que geram um desconforto em relação aos padrões estéticos atuais.

Dietas com alimentos natu-

rais, sem corantes, diminuição na ingestão de café, chás, cigar-ros, refrigerantes, chocolates e outros alimentos que poderiam escurecer os dentes, clarea-mento à laser, clareamento caseiro (com moldeiras) ou a associação dos dois, lâminas de porcelana cada vez mais finas, lentes de contato odon-tológicas, são recursos que a Odontologia atual pode propor-cionar, promovendo um sorriso mais branco e um aspecto mais jovem.

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O ex ministro da Educação Fernando Haddad, pré-candi-dato petista à prefeitura de São Paulo, se reuniu com militantes do Partido dos Trabalhadores, na manhã do último dia 21 de abril, no Sindicato dos Enge-nheiros, no centro da cidade. O encontro congregou gestores da saúde, membros do conse-lho municipal e usuários dos equipamentos da capital para debater os problemas que o SUS (Sistema Único de Saúde) tem enfrentado na cidade.

“Me dediquei prioritaria-mente a saúde desde a minha saída do ministério (da edu-cação), com visitas a equipa-mentos de saúde em toda a cidade e tenho recebido muitas críticas quanto ao rumo das políticas sociais na cidade de São Paulo”, apontou o pré-candidato,

Debate sobre a Saúde em São Paulo, com Fernando Haddad.Comunidade

durante sua fala no evento.

Haddad exal-tou a transparência promovida pelo Governo Federal, utilizando institui-ções de controle independentes como a Polícia Federal e a CGU (Controlador ia Geral da União) no combate à corrupção, para criticar a Prefeitura de São Paulo pela falta de esclarescimentos nos gastos com a saúde. Para ele “a gestão perdeu o controle e desorganizou os recursos humanos do Sistema Único de Saúde”, frustrando funcionários e sucateando unidades de saúde da capital.

Usuários e funcionários do

SUS se revezaram ao microfone para fazer apelos ao petista e revelaram casos de mau uso das unidades em toda a cidade. O tema mais frequen-tado durante o evento, porém, foi a privatização do SUS e a falta de leitos públicos. Os con-vênios estaduais que integram os hospitais da rede pública a instituições privadas foram

duramente critica-dos pelo petista.

“Os le i tos SUS já são insu-f ic ien tes para atender à popu-ação da cidade. Por isso, iremos f irmar acordos com o Min i s -t é r i o P ú b l i c o do Estado para impedir a priva-

tização de mais leitos esta-duais”, afirmou Haddad. A medida serviria para impedir que 25% dos leitos da rede pública estadual (em relação a uma lei complementar pau-lista barrada pelo MPE no ano passado) passassem a inte-grar hospitais privados, mas não teria poder retroativo para recuperar leitos que já foram

entregues à iniciativa privada. O pré-candidato comentou

ainda sobre o projeto Nova Luz promovido pelo poder público municipal, para a revitalização das áreas da Cracolândia e Santa Ifigênia, que desagrada comerciantes e associações de moradores da região. “O maior problema do projeto é não conseguir perceber a força que tem o comércio local. A Santa Ifigênia é um polo comercial importante da cidade e se você não levar em consideração a força econômica que a região tem, ao invés de revitalizar você tira o seu poder econômico”, afirmou Haddad, que revelou ter trabalhado na 25 de março por doze anos. “Meu pai tinha um atacado de tecidos lá”, declarou o petista.Por José Eduardo Bernardes

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www.jornalcentroemfoco.com.brSP - 25 de Abril a 25 de Maio de 201210

Com um orçamento que supera os R$ 8 milhões de reais, acontece nos próximos dias 05 e 06 de maio a 8ª edição da “Virada Cultural”, que reúne mais de 900 atrações - além de artistas de rua espalhados por todo o perímetro do evento - durante 24 horas ininterrup-tas no centro de São Paulo. Outros pontos da cidade, por intermédio de instituições como o SESC e os CEU’S da Prefeitura, também estão na programação.

Sucesso de público nas edições anteriores, atraindo cerca de 4 milhões de pessoas, a infraetrutura da Virada deve mobilizar um grande efetivo de policiais, corpo médico, equipes de limpeza, bombei-ros, entre outros profissionais. Segundo o coronel da Polícia Militar, serão cerca de 2.000 homens e 200 viaturas espa-lhados em pontos estratégicos da cidade. Para o atendimento médico, serão disponibilizadas 38 ambulâncias e 15 UTI’s móveis.

Os sanitários - alvo cons-tante de reclamação dos usu-ários - estarão localizados em grandes espaços aber-tos, para facilitar o acesso dos usuários e o trabalho das equipes de limpeza. Já

8ª edição da Virada Cultural tem gastronomiano Minhocão e homenagem a Elis Regina

Artes e Cultura

a alimentação deve ganhar aditivos na edição 2012. Além dos dez bolsões que ofere-cerão o tradicional pastel de feira, o elevado Costa e Silva, famoso “minhocão”, será transformado em inusi-tado restaurante a céu aberto, onde grandes chefes de cozi-nha, entre eles Alex Atala, se revezarão preparando pratos simples que custarão entre R$ 5,00 e R$ 15,00.

A organização da Virada decidiu expandir a área de abrangência do evento. Além do “minhocão”, a Nova Luz, região onde está localizada a Cracolândia e a Santa Ifigê-nia - palco de batalhas entre moradores e o poder público - também receberá os partici-pandes da Virada. Nesta área estarão boa parte das dez pistas de dança espalhadas pela região central.

Como nos anos anterio-res - e escolha assumida dos organizadores - a música é o carro-chefe da programação, com uma receita já testada e aprovada, que mescla nomes consagrados com atrações ascendentes. Entre os figu-rões nacionais, estão Gil-berto Gil (palco Júlio Prestes), Arnaldo Baptista (Teatro Muni-cipal), Titãs e Os Mutantes

(ambos no palco São João). Entre os novatos, destaque para a pouco conhecida, mas excelente big band Bixiga 70 (Júlio Prestes).

Os destaques internacio-nais são poucos, mas presam pela coerência dos organiza-dores em saudar ícones do afrobeat. Excessão feita a banda de hardcore Suicidal Tendencies, que se apresenta no Palco São João, os demais artistas são legítimos deten-tores da cultura afro: o saxo-fonista Lou Donaldson (palco República), o filho do músico Fela Kuti, Seun Kuti, que se apresentará com a banda de seu pai, a “Egypt 80” e duas lendas do reggae jamaicano: Toots and the Maytals e The Abssynians, todos esses no palco principal - na estação Júlio Prestes.

No ano em que se comple-tam 30 anos da morte de Elis Regina, a Virada Cultural ofe-rece uma grande homenagem a cantora. No palco Bulevar São João, 22 artistas, entre eles Jair Rodrigues, Tati Parra e Graça Cunha, se revezam para apresentar das 18h do dia 05 às 18h do dia 06 de maio, 17 álbuns gravados pela Pimen-tinha, na íntegra. No Palco do Arouche, o destaque é para

a música popular brasileira, representada por Guilherme Arantes, Claudete Soares, Byafra e Michael Sulivan.

Antes da divulgação oficial do evento, muito se especulou sobre a presença de artistas renomados como Chico Buar-que e Caetano Veloso, mas ambos não foram incluídos entre as atrações deste ano. O primeiro, segundo o Secre-tário Municipal de Cultura Carlos Augusto Calil, por falta de agenda, e o segundo, por indefinições sobre os valores do cachê.

Em eventos como a Virada Cultural, onde a engenha-ria financeira é estritamente reservada ao poder público e as atrações são gratuitas, sempre pairam dúvidas quanto aos cachês pagos aos artistas. No caso da Virada Cultural, de acordo com o secretário Calil, toda a programação despen-deu cerca de R$ 4,5 milhões ao erário. “Os cachês pagos durante o evento são próximos aos pagos em shows comuns. Claro que alguns artistas facili-tam por se tratar de um evento que é bancado pelo poder público, mas por incrível que pareça, os artistas interna-cionais são mais flexíveis do que os brasileiros”, revela o

secretário.No entanto, nem só de

música vive a Virada Cultural. Sucesso na edição passada, o palco de Stand-up Comedy foi mantido na programação, desta vez em frente a Catedral da Sé. Tom Cavalcanti, Danilo Gentili, Fernando Caruso, Mar-celo Marrom, Rodrigo Capella, entre outros grandes nomes do gênero se revezam no microfone da famosa Praça. No Pátio do Colégio, o Teatro ganha terreno, com destaque para a apresentação da peça “Luis Antonio - Gabriela” da Cia Mungunzá de Teatro, às 18h do dia 06 de maio.

Os saraus, que têm movi-mentado cada vez mais as perifeiras da cidade, ganham novamente um espaço pró-prio. No Largo São Bento, o Sarau da Cooperifa, o da Vila Fundão, o Sarau do Binho e o Suburbano Convicto de Ales-sandro Buzo, se apresentam durante toda a Virada Cultural. As rodas de samba, outra joia da periferia, ganham espaço no Largo São Franciso. O Berço de Samba de São Mateus abre os trabalhos, que contarão ainda com o famoso Samba da Vela e o Sambada Lage.

Por José Eduardo Bernardes

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Fotos Virada 2011

www.jornalcentroemfoco.com.br SP - 25 de Abril a 25 de Maio de 2012 11

Em sessão solene reali -zada em 24 de abril, na sala de eventos do Edifício Chantel, nos Jardins, a escritora e pro-curadora do Estado aposentada, Daisy Buazar assumiu a presi-dência da AJEB - Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, recebendo o cargo, por trans-missão de cargo, de Margarida Cassales, escritora gaúcha.

No breve discurso apre-sentado, a nova presidente discorreu sobre os 42 anos de fundação da Associação, seu engajamento com proje-tos que propiciem acesso ao livro, afirmando que envidará todos esforços no sentido de estabelecer representação da

“Olhar de viajante” é o tema da exposição fotográfica, que será aberta no dia 11 de maio, nas instalações do Restaurante Vegetariano Apfel - Jardins.

A mostra reúne seis fotó-grafos, com sete trabalhos cada um. São fotógrafos amadores de diferentes profissões - da artista plástica ao analista de segurança da Informação -, reali-zadas em cidades da América do Sul, Europa e Israel. Em comum, além da paixão por viajar, eles têm a participação em uma ati-vidade um tanto prosaica para uma cidade como São Paulo: a Caminhada Noturna pelo Centro, que é realizada sema-nalmente pelo líder comunitário

Recentemente, a Câmara Munic ipa l de São Paulo incorporou todo o quarteirão onde está situado o Palácio Anchieta, no viaduto Jacareí, aos seus domínios. Dentre os espaços adquiridos está a Praça Paulo Kobayashi, nome-ada em homenagem ao vere-ador nikkei, tido como um dos mais bem avaliados à frente da presidência da casa. Com a inclusão, porém, apareceram também as responsabilidades do órgão com a área.

A Praça Paulo Kobayashi recebeu sua última reforma dez anos atrás, ainda na gestão da prefeita Marta Suplicy. Desde então, associações de mora-dores da região apontam para a falta de cuidado com a área, extremamente degradada. Hoje, são cerca de 6 mil praças espalhadas pela cidade de São Paulo, 161 delas na região central. Infelizmente, poucas podem ser aproveitadas pelo público em geral, dado o aban-dono e a depredação.

Com o ideal de aproxi-mar novamente o público da Câmara Municipal, o atual presidente da Casa vereador José Police Neto, decidiu que a Praça seria revitalizada. E durante os festejos do aniver-sário de São Paulo, no dia 25 de janeiro deste ano, a Praça foi reinaugurada. A quadra polies-portiva e a pista de skate foram completamente reformadas e

Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil empossa

nova presidente

Apfel Jardins abrigaexposição fotográfica

Reforma da Praça Paulo Kobayashiconceitua novas aspirações da Câmara

entidade em todo o territó-rio nacional.

O evento foi prestigiado p o r J o y c e Cavalccante, presidente da

Rebra - Rede Brasileira de Escritoras, por Maria Clara Gozzoli, representando a Asso-ciação dos Procuradores do Estado de São Paulo, além das ajebianas paulistas, parentes e amigos. No encerramento da solenidade, o jornalista Carlos Moura, que atuou como mestre de cerimônia, decla-mou o poema Íris, de sua autoria, em homenagem a Íris Fernandes Tito, responsável pela reativação da Coordena-doria São Paulo da AJEB, em 1998, e falecida em 2000.

Artes e Cultura

após o aniversário da cidade, a Praça ganhou um novo trata-mento paisagístico permeado de grafites, com cerca de 20 painéis idealizados por 32 grafiteiros, sob o comando do curador Binho Nunes.

“A intenção é deixar o espaço mais agradável para as pessoas que frequentam e para a gente, como artista, ter uma boa exposição, já que mais do que uma praça, o espaço está se tornando uma galeria”, comenta o curador. Para Binho Nunes, o convite da Câmara soou inusitado, mas demonstra a valorização da arte de rua pelo poder público. “A cidade naturalmente já é cinza e o grafiteiro fica lutando contra o sistema para con-seguir humanizá-la. Aqui, o sistema somou à capacidade que os artistas tem de mudar o ambiente e deixar o espaço muito mais alegre”, declara.

O Secretário de Infraes-trutura da Câmara Rodrigo Ravena afirma que os custos da obra, desde materiais de construção às tintas utilizadas nos painéis, foram banca-dos com recursos da própria Câmara Municipal e não houve contratação de funcionários extras para o serviço. Segundo Rodrigo, foram gastos cerca de R$8 mil na reforma da Praça Divina Providência, às costas do Palácio da Anchieta e R$ 12 mil na Praça Paulo Kobayashi.

“A revitalização traz a popu-lação para perto da Câmara. Agora as crianças permane-cem até tarde na praça jogando bola, andando de skate. Os fun-cionários da própria Câmara a utilizam nos horários livres. Na verdade, estamos devolvendo para a cidade, o que a cidade dá para a Câmara”, declara o Secretário.

Ainda este ano, a Câmara promete entregar um “Tele-centro”, que funcionará como um ateliê de artes e uma ofi-cina de skate na Praça Paulo Kobayashi. O espaço não era utilizado há mais de dez anos e servia de torre de máquinas para os elevadores do Palácio Anchieta. O Secretário afirma ainda que a Câmara pretende seguir com as reformas. Uma delas é a transposição da biblioteca da Casa, que hoje ocupa o segundo andar do prédio, para a parte externa, ao lado da Câmara. Ela deve abrigar títulos pertinentes ao legislativo, que segundo Rodrigo, compõe o maior acervo de legislação munici-pal do Brasil, além de livros variados. “A ideia é facilitar o acesso do público à biblioteca e à Câmara Municipal. Como ela f ica dentro do prédio, muitas pessoas sequer sabem que ela existe”, completa Rodrigo.

Por José Eduardo Bernardes

Carlos Beutel, proprietário do Restaurante Apfel, no Centro.

Os fotógrafos expositores são: Mylenne Signe - artista plástica e “restauranteur”; Roberto Sambi Colotto - arqui-teto; Gizele Comunello – atriz profissional; André Correa - analista de segurança da infor-mação; Luis Simardi - agente de turismo e Paula Beutel - estu-dante de Terapia Ocupacional.

Serviço: Abertura de exposiçãofotográfica“Olhar de viajante”11 de maio, às 19h30Rua Bela Cintra, 1343 - Fone: 3062-3727

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Ajebianas paulistanas e o cerimonialista

Reforma incluiu grafites dediferentes artistas