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001G Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa 6E Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

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001GComunicação e Expressão em

Língua Portuguesa6E

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa

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FICHA TÉCNICA

Desenvolvimento de conteúdoEquipe Técnico-Pedagógica, Mediação e Design Gráfi co do Instituto Monitor

Editora Katya Maia Motta

Coordenadora de Edição Mariângela Nunes

Layout e DiagramaçãoKleber Cavalcante

Colaborador Katya Maia Motta

Monitor Editorial Ltda. Av. Rangel Pestana,1105 – BrásSão Paulo/SP – CEP 03001-000Tel.: (11) 3555-1000 / Fax: (11) 3555-1020www.institutomonitor.com.br

Impressão Parque Gráfi co do Instituto Monitor: I.C.E. MonitorAv. Rangel Pestana, 1113 – BrásSão Paulo/SP – CEP 03001-000Tel./Fax: (11) 3555-1023

Em caso de dúvidas referente ao conteúdo, consulte o professor desta disciplina no Portal do Aluno: www.institutomonitor.com.br/alunos

Todos os direitos reservadosLei nº 9.610 de 19/02/98Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, principalmente por sistemas gráfi cos, reprográfi cos, fotográfi cos, etc., bem como a memorização e/ou recupera-ção total ou parcial, ou inclusão deste trabalho em qualquer sistema ou arquivo de processamento de dados, sem prévia autorização escrita da editora. Os infratores estão sujeitos às penalidades da lei, respondendo solidariamente as empresas responsáveis pela produção de cópias.

6ª Edição - março/2013

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índice

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/5

Apresentação........................................................................ 9

Lição 1 – Comunicação e Linguagem1. Comunicação....................................................................... 11 1.1 Justifi cativas para Melhorar a Redação........................... 132. Linguagem ...........................................................................13 2.1 Funções da Linguagem ..................................................14 2.2 Escolha da Função Linguística .......................................143. Discurso ...............................................................................14 3.1 Discurso Direto ...............................................................14 3.2 Discurso Indireto ............................................................14 3.3 Discurso Indireto Livre ....................................................14Exercícios Propostos ................................................................16

Lição 2 – Fonética1. Fonema ................................................................................19 1.1 Vogal ..............................................................................20 1.2 Semivogal ......................................................................20 1.3 Consoante .....................................................................202. Encontros Vocálicos, Consonantais e Dígrafos .....................21 2.1 Encontros Vocálicos .......................................................21 2.2 Encontros Consonantais ................................................22 2.3 Dígrafos ..........................................................................223. Sílaba ...................................................................................22 3.1 Quanto ao Número de Sílabas ........................................22 3.2 Quanto à Tonicidade ......................................................23 3.3 Divisão Silábica ..............................................................24Exercícios Propostos ................................................................26

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa6/001G

Lição 3 – Morfologia1. Radical .................................................................................292. Prefi xo ..................................................................................323. Sufi xo ...................................................................................334. Formação das Palavras ........................................................34 4.1 Derivação .......................................................................34 4.2 Composição ...................................................................35 4.3 Redução ou Abreviação Vocabular .................................35 4.4 Onomatopeia .................................................................36 4.5 Sigla ...............................................................................365. Classes de Palavras .............................................................36 5.1 Substantivo ....................................................................37 5.2 Adjetivo ..........................................................................39 5.3 Artigo .............................................................................40 5.4 Numeral .........................................................................41 5.5 Pronome ........................................................................42 5.6 Verbo .............................................................................44 5.7 Advérbio .........................................................................46 5.8 Preposição .....................................................................47 5.9 Conjunção ......................................................................48 5.10 Interjeição .....................................................................49Exercícios Propostos ................................................................51

Lição 4 – Estudo da Oração1. Frase ....................................................................................552. Período .................................................................................56 2.1 Período Simples .............................................................56 2.2 Período Composto .........................................................563. Oração .................................................................................56 3.1 Sujeito ............................................................................56 3.2 Predicado .......................................................................58 3.3 Objeto Direto e Objeto Indireto .......................................60 3.4 Complemento Nominal ...................................................61 3.5 Agente da Passiva ..........................................................61 3.6 Adjunto Adnominal .........................................................62 3.7 Adjunto Adverbial ...........................................................62 3.8 Aposto ...........................................................................62 3.9 Vocativo .........................................................................63Exercícios Propostos ................................................................64

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/7

Lição 5 – Concordância1. Concordância Verbal ............................................................67 1.1 Sujeito Simples ...............................................................67 1.2 Sujeito Composto........................................................... 672. Concordância Nominal .........................................................69

Lição 6 – Regência1. Regência Verbal ....................................................................73 1.1 Aspirar............................................................................ 74 1.2 Assistir ...........................................................................74 1.3 Preferir ...........................................................................74 1.4 Querer ............................................................................74 1.5 Visar ...............................................................................742. Regência Nominal ................................................................74Exercícios Propostos ................................................................76

Lição 7 – Crase1. Conceito ...............................................................................792. Regras Práticas ....................................................................793. Quando Usar Crase ..............................................................804. Nunca Use Crase .................................................................815. Uso Opcional da Crase .........................................................84Exercícios Propostos ................................................................85

Lição 8 – Colocação Pronominal1. Próclise ................................................................................872. Mesóclise .............................................................................883. Ênclise ..................................................................................88Exercícios Propostos ................................................................89

Anexo 1 – Uso do QUE e do SE 1. Uso do QUE .........................................................................912. Uso do SE ............................................................................92

Anexo 2 – Uso dos Porquês ............................................... 95

Respostas dos Exercícios Propostos ...............................97

Referências Bibliográfi cas ................................................100

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apresentação

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/9

Todo profi ssional que busca sucesso na carreira deve estar consciente da importância de um preparo cuidadoso e abrangente. O desemprego não decorre apenas dos problemas estruturais da economia mundial, mas também da falta de qualifi cação técnica dos eventuais candidatos a uma vaga.

Podemos verifi car esta defi ciência no que diz respeito à Comunicação e Expressão. As pessoas não só se comunicam de modo insatisfatório, como apresentam gran-des difi culdades na expressão escrita, tanto na correção gramatical das palavras, quanto na elaboração de textos mais específi cos.

Visando melhorar esse quadro, buscamos oferecer a ajuda necessária para você aprimorar-se na comunicação escrita e falada. Este fator é de máxima importância na sua vida, seja qual for a sua área de atuação.

Vamos apresentar a você, de forma simples e objetiva, a teoria da comunicação, a linguagem e suas funções e os tipos de discurso na Língua Portuguesa. Você irá aprender o conceito e as classifi cações de fonema, os encontros consonantais e vocálicos, os dígrafos e as regras de separação de sílabas, tão importantes na escrita.

Um tema importante é a Morfologia, em que apresentamos os radicais, prefi xos e sufi xos, a formação, fl exão e todas as classes de palavras (substantivo, adjetivo, advérbio etc.). Você aprenderá ainda a distinção entre frase, oração e período, os termos essenciais, integrantes e acessórios da oração e o vocativo.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa10/001G

Nosso conteúdo não estaria completo se não abordássemos a concordância e a regência verbal e nominal, a colocação pronominal e o uso da crase. Nossa intenção é a de te munir com as ferramentas necessárias para chegar à profi ci-ência do uso da Língua Portuguesa.

Estude com atenção as lições e não deixe de fazer todos os exercícios propostos. Desta maneira, temos certeza de que, em breve, estará se comunicando muito melhor!

Bom estudo!

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lição 1Comunicação e Expressão

em Língua Portuguesa 001G/11

A comunicação é um processo contínuo em nossa vida. Começamos a nos comunicar com a nossa mãe quando ainda estamos no útero e, a partir de então, passamos por um treinamento contínuo para sermos entendidos e para que possamos entender o mundo a nossa volta.

Esta lição tem por objetivo apresentar a teoria da comunicação, os elementos necessários para que ela aconteça, a linguagem humana em suas expressões de fala e escrita. Quando se escreve ou se lê um texto, é preciso ter consciência do nosso papel na comunicação, para que a mensagem seja a mais clara e correta possível e para que sejamos capazes de entendê-la.

1. Comunicação

Observe como ocorre a comunicação na história ilustrada:

Comunicação e Linguagem

Sargento-Ajudante ao Sargento-de-Dia:_ Sargento! De ordem do meu capitão, amanhã haverá um eclipse do Sol, em uniforme de campanha. Toda a companhia terá de estar formada no campo de exercício, onde seu capitão dará as explicações necessárias, o que não acontece todos os dias. Se chover, o fenômeno será mesmo dentro do quartel.

Capitão ao Sargento-Ajudante:_ Sargento! Dando-se amanhã um eclipse do Sol, determino que a companhia esteja formada, com uniforme de campanha, no campo de exercício, onde darei explicações em torno do raro fenômeno que não acontece todos os dias. Se por acaso chover, nada se poderá ver e, neste caso, fi ca a companhia dentro do quartel.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa12/001G

A situação apresentada mostra deformações na comunicação e nos leva à conclusão de que ela não correspondeu à verdade. Poderíamos dizer que a culpa foi das pessoas envolvidas, porque não reproduziram o conteúdo da mensagem na sua totalidade, deformando-o de tal manei-ra que a mensagem fi nal nem de longe se parece com a inicial.

Uma das razões para essa diferenciação é o acréscimo pessoal de cada um dos envolvidos. Contudo, se a mensagem tivesse sido transmitida por escrito, o risco de má interpretação teria sido bem menor, mas mesmo assim existiria.

Esta é a razão fundamental destas lições: não somente proporcionar uma comunicação oral mais rica, mas, principalmente, desenvolver ha-bilidades para uma comunicação escrita correta e efi caz.

Para que a comunicação aconteça, são necessários os seguintes ele-mentos:

Sargento-de-Dia ao Cabo:_ Cabo! O nosso capitão fará amanhã um eclipse do Sol no campo de exercício. Se chover, o que não acontece todos os dias, nada se poderá ver. Em uniforme de campanha o capitão dará a explicação necessária, dentro do quartel.

aO emissor ou remetente, que é a pessoa ou grupo de pessoas que produzem a mensagem.

bO receptor ou destinatário, que é a pessoa ou grupo de pessoas que recebem a mensagem.

cA mensagem propriamente dita, que contém as informações transmitidas.

g

dO canal de comunicação ou de contato, que é o meio usado para a transmissão da mensagem.

g

eO código, que, no caso de uma mensagem escrita, é a língua. Além da língua, outros códigos poderão ser usados, tais como cores, formas, sinais etc. Para que a comunicação se estabeleça com efi ciência, o emissor e o receptor devem utilizar o mesmo código.

fO contexto ou referente, que é a situação ou objeto a que a mensagem se refere.

Cabo aos Soldados:_ Soldados! Amanhã, para receber o eclipse que dará uma explicação sobre o nosso capitão, o fenômeno será em uniforme de exercício. Isto, se chover dentro do quartel, o que não acontece todos os dias.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/13

Veja este esquema:

1.1 Justifi cativas para Melhorar a Redação

O conhecimento das regras gramaticais serve de apoio para uma boa comunicação escrita, que tem como justifi cativas fundamentais:

a) O ato de escrever é um processo contínuo, que estamos sempre aprimorando.

b) O ato de escrever é vivencial, ou seja, está baseado na experiência de vida e no modo como assimilamos as informações que recebemos continuamente.

c) O ato de escrever é social; ninguém escreve só para si mesmo, mas para os outros, de modo a divulgar, discutir, criticar, enriquecer. Este é um processo de mão dupla, uma vez que todos são escritores e leitores ao mesmo tempo.

d) O ato de escrever é profi ssional. Você deve se preocupar em ser capaz de redigir não apenas por prazer, mas, principalmente, e é isso que importa aqui, para se sair bem em situações de trabalho.

2. Linguagem

Linguagem é o uso da palavra articulada ou escrita como meio de expressão e de comu-nicação entre pessoas. Pode ser:

Se você faz o papel do emissor, é necessário que a sua mensagem seja clara e correta. Nesse caso, deverá considerar as características sociais e psicológicas do seu receptor, para que a mensagem alcance o resultado desejado. O sucesso da sua comunicação estará garantido se você souber manusear bem o código e as informações de que dispõe sobre o referente, usar apropriadamente o canal de comunicação, além de ser capaz de produzir uma mensagem que satisfaça as expectativas de quem vai ser o seu receptor.

Se, por outro lado, você é o receptor de uma mensagem, deverá ser capaz de captar a intenção do emissor (que poderia ser um jornalista, um escritor, um publicitário, um parente, um amigo, seu chefe etc.): informar, entreter, vender etc. É preciso levar em conta toda a trama comunicativa para que a leitura se torne mais consciente e mais crítica.

REFERENTE

EMISSOR RECEPTORCanal de Comunicação

Mensagem

Código

a) Linguagem não-verbal: não se utiliza de palavras. Exemplos: placas de sinalização de trânsito, o apito da fábrica na hora do almoço, o apito do juiz de futebol apontando para a marca do pênalti.

Na linguagem não-verbal, cores, sons, gestos e desenhos dão logo ideia do signifi cado.

b) Linguagem verbal: utiliza-se de palavras, escritas ou faladas.

A linguagem está presente em várias situações: livros, jornais e revistas, nos ges-tos, nos anúncios, nas placas de sinalização, na expressão fi sionômica e na conversa das pessoas etc. Ela serve para expressar senti-mentos, ordens, desejos, relevar opiniões etc.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa14/001G

2.1 Funções da Linguagem

De acordo com o objetivo que o emissor tem em mente, ele utiliza a linguagem orientan-do-a para uma certa função:

a) Função Referencial ou Denotativa: quando o emissor deseja apenas comunicar algo, dar uma notícia, descrever um objeto, relatar ou explicar uma experiência científi ca. Para tal, ele deverá utilizar uma linguagem clara e objetiva, cuidando para que os vocábulos (palavras) denotem sua real signifi cação.

b) Função Emotiva ou Expressiva: quando o emissor, além de relatar algo, o faz acrescentando a sua própria impressão pessoal, de modo a causar no receptor essa mesma emoção, sensibilizando-o.

c) Função Apelativa ou Conativa: quando o emissor busca infl uenciar o modo de pensar e agir do receptor, tomando como base um texto, um fato, antigo ou não.

d) Função Fática ou de Contato: quando o emissor, através de mecanismos adequados, tenta, apesar dos ruídos e obstáculos, manter o receptor em contato, de modo que ele receba a mensagem.

e) Função Metalinguística: quando o emissor usa o texto para explicar, defi nir, analisar, criticar, traduzir ou trocar termos e expressões da própria linguagem.

f) Função Poética: quando o emissor procura realçar os aspectos formais da mensagem. Para isso, ele pode lançar mão de recursos especiais, como ritmo, rimas, versos: é uma linguagem rica, original e criativa.

2.2 Escolha da Função Linguística

Para que ,a redação seja um ato efetivo de comunicação, o autor deve levar em conta diversos fatores determinantes do tipo de

Texto Literário Texto Técnico

Função emotiva ouexpressiva

Função referencial oudenotativa

Função apelativa ouconativa

Função metalinguística

Função fática ou de contato -

Função poética -

texto a ser produzido. Assim, se a redação for do tipo literária, a escolha da função que a linguagem exercerá será diferente daquela encontrada na redação técnica.

O quadro a seguir mostra a predominância das funções linguísticas nos textos literá-rios e técnicos:

3. Discurso

Discurso é a exposição de um assunto, por meio da fala ou da escrita, podendo assu-mir três formas: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre.

3.1 Discurso Direto

Nesta forma de expressão, são re produ-zidas as palavras de alguém nos termos exatos em que foram ditas.

Exemplos:

Peço-lhe que não a deixe ir embora.

Seu pai possuía grande fortuna?

3.2 Discurso Indireto

O discurso indireto reproduz as palavras de alguém na 3ª pessoa.

Exemplos:

Ele pediu que não a deixasse ir embora.

Ela perguntou se meu pai possuía grande fortuna.

3.3 Discurso Indireto Livre

Esta forma de expressão, em vez de apre-sentar o personagem em sua voz própria

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/15

(discurso direto), ou de informar objetivamente o leitor sobre o que ele teria dito (discurso indireto), aproxima narrador e personagem, dando--nos a impressão de que passam a falar conjuntamente. Portanto, com-bina as características do discurso direto e indireto.

Exemplos:

João passou a meditar, enquanto andava naquele caminho. Por que apontar defeitos nos outros? Eram todos irmãos.

O senhor aceita um cafezinho? O médico não comia nada depois do jantar.

anotações/dicas

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Exercícios Propostos

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa16/001G

1 - Na seguinte situação, identifi que cada elemento do processo de comunicação: Renato, apressadíssimo, avança o sinal vermelho com seu fusca azul. O guarda de trânsito

está por perto e apita. Renato, apavorado, pára o carro.a) Quem é o emissor? ______________________________________________________b) Quem é o receptor? _____________________________________________________c) Qual é a mensagem? ____________________________________________________d) Qual o canal de comunicação? ___________________________________________e) Qual o código utilizado? ________________________________________________f) Qual o referente? _______________________________________________________

2 - Identifi que o tipo de discurso, preenchendo os parênteses com D (Direto), I (Indireto) ou IL (Indireto Livre):( ) a) Paulo e Maria estão sentados naquele banco da praça. ( ) b) Você viu o que aconteceu ali na esquina? ( ) c) Confi rmaram-se todas as expectativas. ( ) d) Passe-me os pãezinhos, por favor. ( ) e) D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que estar catando

defeitos no próximo? Eram todos irmãos. (Graciliano Ramos)

3 - É chamada função __________ quando o emissor usa o texto para explicar, defi nir, analisar, criticar, traduzir ou trocar termos e expressões da própria linguagem. Assinale a alternativa que preenche adequadamente a lacuna:( ) a) Expressiva( ) b) Apelativa( ) c) Fática( ) d) Metalinguística( ) e) Referencial

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001G/17Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

4 - Assinale a alternativa correta:I. A Função Apelativa é normalmente utilizada em textos literários.II. A função Denotativa é normalmente utilizada em textos literários.III. A Função Metalinguística é normalmente utilizada em textos técnicos.( ) a) Todas as alternativas estão corretas.( ) b) Todas as alternativas estão incorretas.( ) c) Apenas as alternativas I e II estão corretas.( ) d) Apenas as alternativas I e III estão corretas.( ) e) Apenas as alternativas II e III estão corretas.

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lição 2Comunicação e Expressão

em Língua Portuguesa 001G/19

Fonética é a parte da gramática que estuda os sons da fala. Quando duas pessoas conversam, elas produzem sons, que são os chamados fonemas. Quando uma pessoa escreve, ao contrário, ela se utiliza de letras.

Nesta lição você aprenderá sobre fonemas, encontros de vogais e consoantes, dígrafos e sílabas.

1. Fonema

Fonema é todo som que pode estabelecer diferença de signifi cado entre as palavras de uma língua. Por exemplo, nas palavras: MATA, LATA, PATA e CATA, a diferença de signifi cado entre elas é determinada pelos fonemas M, L, P e C.

Não se deve confundir fonema com letra. Letra é a representação gráfi ca do fonema. Tomemos como exemplo a palavra BARRO, que tem:

5 letras B / A / R / R / O e 4 fonemas B / A / RR / O

O mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra. O fonema z (zê), por exemplo, pode ser representado pelas letras z, s ou x.

Exemplos: Cozer (lê-se cozer) Casa (lê-se caza) Exemplo (lê-se ezemplo)

Fonética

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa20/001G

1.1.3 Vogal Aberta

Temos uma vogal aberta quando, ao pro-nunciá-la, ocorre uma abertura máxima da boca, como no caso de Á, É e Ó.

Exemplos: Pará Cafuné Pó

1.1.4 Vogal Fechada

Temos uma vogal fechada quando, ao pro-nunciá-la, ocorre uma abertura mínima da boca.

Exemplos: Boba Cama Menta Anta

1.2 Semivogal

Semivogal é o nome que se dá aos fonemas I e U quando, junto de uma vogal, formam uma só sílaba. Observe que não se trata das letras I e U, mas sim dos fonemas. Na es-crita, os fonemas I e U também podem ser representados pelas letras E e O.

Exemplos:

Mão Cães Mãe

Em cada sílaba só pode existir uma vogal. As demais são semivogais.

Exemplo: De acordo com a separação silábica da palavra RELÓGIO temos:RE – LÓ – GIO, em que I é semivogal e O é vogal

1.3 Consoante

Consoante é o fonema produzido graças aos obstáculos que impedem a livre pas-sagem do ar.

A mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode repre-sentar os fonemas:

ZÊ (exemplo: exat idão)

CÊ (exemplo: próx imo)

CHÊ (exemplo: enxergar )

Os fonemas são classifi cados em vogais, semivogais e consoantes.

1.1 Vogal

Vogal é o fonema produzido pelo ar que passa pela boca sem encontrar nenhum obstáculo. As vogais podem ser orais, na-sais, abertas ou fechadas, como veremos a seguir:

aeeiouu

1.1.1 Vogal Oral

A vogal é dita oral quando a corrente de ar sai apenas pela boca, como A, E, I, O e U.

Exemplos: Fa la Ne ta F i ta Co la Tudo

1.1.2 Vogal Nasal

A vogal é nasal quando a corrente de ar sai pela boca e pelas fossas nasais.

Exemplos: Pântano V inte Mundo Tenda Ronco

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/21

Experimente pronunciar os fonemas B e T. Para pronunciar o B você une os dois lábios e depois solta o ar. Para pronunciar o T, você une a língua aos dentes. Observe que nestes dois casos o ar encontrou obstáculos na sua passagem pela boca.

bbmmgg

ffttzz

Na Língua Portuguesa, as consoantes são re-presentadas pelas letras: B, C, D, F, G, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W, X, Y e Z.

2. Encontros Vocálicos, Consonantais e Dígrafos

2.1 Encontros Vocálicos

Quando as vogais e semivogais se juntam em algumas palavras, formam os chamados encontros vocálicos, conhecidos como di-tongo, tritongo e hiato.

2.1.1 Ditongo

Ditongo é o grupo formado por semi vogal e vogal numa mesma sílaba, correspondendo a uma só emissão de voz.

Exemplos:

1) De acordo com a separação silábica da palavra COMÉRCIO temos:

CO – MÉR – CIO, em que

IO é um ditongo I é semivogal e O é vogal

2) De acordo com a separação silábica da palavra LEITE, temos:

LEI – TE, em que

EI é um ditongo I é semivogal e E é vogal

2.1.2 Tritongo

Tritongo é o grupo formado pela junção de semivogal + vogal + semivogal numa só sílaba.

Exemplos:

1) De acordo com a separação silábica da palavra URUGUAI, temos:

U – RU – GUAI, em que UAI é um tritongo U e I são semivogais e A é vogal

2) De acordo com a separação silábica da palavra SAGUÃO, temos:

SA – GUÃO, em que U e O são semivogais UÃO é um tritongo à é vogal

2.1.3 Hiato

Hiato é o grupo formado pela junção de vo-gal + vogal em sílabas separadas.

Exemplos:

1) De acordo com a separação silábica da palavra SÉRIE, temos:

SÉ – RI – E, em que

IE é um hiato e I e E são vogais

2) De acordo com a separação silábica da palavra RAINHA temos:

RA – I – NHA, em que

AI é um hiato e A e I são vogais

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa22/001G

2.2 Encontros Consonantais

As consoantes podem se juntar numa mes-ma palavra sem a presença de uma vogal entre elas. Esses grupos de consoantes rece-bem o nome de encontros conso nantais.

2.2.1 Na Mesma Sílaba

Os encontros consonantais, que permane-cem na mesma sílaba quando da separação silábica, mais frequentes na Língua Portu-guesa são os seguintes:

BL (exemplo: blu-sa) BR (exemplo: a-bra-çar) CL (exemplo: cla-ri-da-de) CR (exemplo: es-cre-ver) DR (exemplo: dra-gão) FL (exemplo: fl â-mu-la) GL (exemplo: in-glês) GR (exemplo: ne-gro) PL (exemplo: pla-no) PN (exemplo: pneu-má-ti-co) PR (exemplo: prín-ci-pe) PS (exemplo: psi-có-lo-go) TL (exemplo: a-tle-ta) TR (exemplo: tran-ça) VR (exemplo: li-vro)

2.2.2 Em Sílabas Diferentes

Damos, a seguir, uma relação de encon-tros consonantais que fi cam em sílabas separadas (quando da separação silábica):

BS (exemplo: ab-sol-vi-ção)

GN (exemplo: dig-no)

CC (exemplo: con-vic-ção)

LS (exemplo: con-vul-são)

CT (exemplo: as-pec-to)

PT (exemplo: ap-ti-dão)

DV (exemplo: ad-vo-ga-do)

TM (exemplo: rit-mo)

FT (exemplo: af-to-sa)

2.3 Dígrafos

Dígrafo é o conjunto de duas letras que re-presentam um só fonema. Eles podem ou não permanecer na mesma sílaba em caso de separação silábica. São dígrafos:

CH (exemplos: chu-va, cha-ve)

GU (exemplos: guer-ra, guin-cho)

LH (exemplos: te-lha, lha-ma)

NH (exemplos: ni-nho, u-nha)

QU (exemplos: a-que- le , que-rer )

RR (exemplos: ter-ra, bar-ro)

SC (exemplos: nas-cer, des-cer)

SÇ (exemplos: cres-ça, des-ça)

SS (exemplos: as-sa-do, pás-sa-ro)

XC (exemplos: ex-ce-lên-cia, ex-ce-to)

3. Sílaba

Sílaba é o fonema ou conjunto de fonemas pronunciado numa só emissão de voz. Na Língua Portuguesa, a cada vogal de uma palavra corresponde uma sílaba, não exis-tindo, portanto, sílaba sem vogal.

As palavras podem ser classificadas de acordo com a quantidade de sílabas que possui e quanto à posição da sílaba tôni-ca (sílaba com maior intensidade de pro-núncia). Vejamos:

3.1 Quanto ao Número de Sílabas

Quanto ao número de sílabas, a palavra pode ser:

3.1.1 Monossílaba

Monossílaba, como o próprio nome diz, é a palavra que tem somente uma sílaba.

Exemplos: Mar Pão Sol Fé

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/23

3.1.2 Dissílaba

É conhecida como dissílaba a palavra que tem duas sílabas.

Exemplos:

Pato (pa-to) Livro (li-vro)

Sorte (sor-te) Café (ca-fé)

3.1.3 Trissílaba

Trissílaba é a palavra que tem três sílabas.

Exemplos:

Exemplos:

3.1.4 Polissílaba

Às palavras que têm quatro ou mais síla-bas é dado o nome de polissílabas.

Exemplos:

Coluna (co-lu-na) Número (nú-me-ro) Poltrona (pol-tro-na) Palito (pa-li-to)

Comunicação (co-mu-ni-ca-ção) Classifi cação (clas-si-fi -ca-ção) Portuguesa (por-tu-gue-sa) Maravilha (ma-ra-vi-lha)

3.2 Quanto à Tonicidade

De acordo com a intensidade da pronúncia, as sílabas podem ser classifi cadas como tô-nicas ou átonas. A sílaba tônica é aquela pronunciada com maior intensidade, pois sobre ela recai o acento tônico. Já a sílaba átona é aquela pronunciada com menor intensidade que a sílaba tônica.

Para melhor compreensão, pronuncie a pa-lavra EMPREGADO. Observe que a sílaba GA é a mais “forte”, isto é, é a sílaba pronun-ciada com maior intensidade, a sílaba tônica da palavra. As demais sílabas; EM, PRE e DO; são sílabas áto nas.

Aluno (a-lu-no)

Cafezinho ( ca-fe-zi-nho)

Palavra (pa-la-vra)

Ótimo (ó-ti-mo)

Na Língua Portuguesa, para palavras com duas ou mais sílabas, o acento tônico sem-pre recai na antepenúltima, na penúltima ou na última sílaba. De acordo com a po-sição da sílaba tônica, a palavra pode ser classifi cada como:

3.2.1 Oxítona

Uma palavra é classifi cada como oxítona quando a sua sílaba tônica for a última.

Exemplos:

3.2.2 Paroxítona

Quando a sílaba tônica é a penúltima síla-ba, a palavra é dita paroxítona.

Exemplos:

Urubu (u-ru-bu)

Café (ca-fé)

Animal (a-ni-mal)

Você (vo-cê)

Avó (a-vó)

Maravilhoso: (ma-ra-vi-lho-so)

Estudante: (es-tu-dan-te)

Móvel : (mó-vel)

Açúcar : (a-çú-car)

Greve : (gre-ve)

3.2.3 Proparoxítona

Quando a sílaba tônica recae sobre a ante-penúltima sílaba, a palavra é chamada de

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24/ 001G Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

proparoxítona. Na Língua Portuguesa, toda palavra proparoxítona é acentuada.

Exemplos:

As palavras monossílabas, aquelas que contém uma única sílaba, po-dem ser átonas ou tônicas. A palavra monossílaba átona é a pronuncia-da fracamente; não tem acento próprio e, por isso, precisa apoiar-se na palavra que vem antes ou depois dela.

Exemplos:

1) Os alunos pediram uma reunião com os professores.Palavras monossílabas átonas: os e com.

2) Brilhando no fi nal do dia.Palavras monossílabas átonas: no e do.

A palavra monossílaba tônica é aquela pronunciada fortemente e, ten-do acento próprio, não precisa apoiar-se na palavra que vem antes ou depois dela.

Exemplos:

1) Você não sabia que ela ganhou um carro novo?Palavra monossílaba tônica: não.

2) Ele fez de mim o que quis.Palavras monossílabas tônicas: fez, mim e quis.

3.3 Divisão Silábica

A separação silábica (divisão das palavras em sílabas) é feita com hífen e obedece a algumas regras. Vamos estudá-las:

1ª Regra: não se separam as letras que formam os dígrafos ch, gu, lh, nh e qu.

Exemplos:

Chapéu: cha-péu

Guincho: guin-cho

Telha: te-lha

Catálogo: (ca-tá-lo-go)

Sílaba: (sí-la-ba)

Vítima: (ví-ti-ma)

Ninho: ni-nho

Querer: que-rer

Tônico: (tô-ni-co)

Pássaro: (pás-sa-ro)

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001G/25Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

Poeta: po-e-ta Joelho: jo-e-lho

Saída: sa-í-da Juiz: ju-iz

6ª Regra: separam-se as letras que formam um hiato.

Exemplos:

Paraguai : Pa-ra-guai Averiguou : a-ve-ri-guou

Quais : quais

5ª Regra: não se separam as letras que formam um tritongo.

Exemplos:

4ª Regra: não se separam as letras que formam um ditongo.

Exemplos:

História: his-tó-ria Leitura: lei-tu-ra

Comércio: co-mér-cio Verdadeiro: ver-da-dei-ro

3ª Regra: separam-se as letras dos dígrafos: rr, ss, sc, sc e xc.

Exemplos: Terraço: ter-ra-ço Desça: des-ça

Passarinho: pas-sa-ri-nho Exceção: ex-ce-ção

Crescimento: cres-ci-men-to

2ª Regra: não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R.

Exemplos:

Flanela: fl a-ne-la

Completo: com-ple-to

Brasil: Bra-sil

Alegria: a-le-gri-a

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Exercícios Propostos

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa26/001G

1 - Indique o número de fonemas e o número de letras das seguintes palavras:

PALAVRA FONEMAS LETRAS

Vento

Toda

Cai

Haverá

Sobre

Esse

Folha

Que

2 - Coloque D para DITONGO, T para TRITONGO ou H para HIATO, para os encontros vocálicos grifados nas palavras dadas:

( ) a) fi cou

( ) b)oceano

( ) c) vou

( ) d) quais

( ) e) navio

3 - Indique dentro dos parênteses o encontro consonantal ou o dígrafo contido em cada palavra a seguir:( ) a) sorriso( ) b) submeter( ) c) exceção( ) d) braço( ) e) longe

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001G/27Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

4 - Identifi que nos parênteses a sílaba tônica das palavras destacadas:( ) a) Não se fabrica mais nada naquela indústria?( ) b) Que fábrica é aquela?( ) c) Os brasileiros que lá se encontram trabalham com afi nco.( ) d) Vamos viajar imediatamente.( ) e) Os prisioneiros cavaram um túnel para fugir.

5 - Classifi que as seguintes palavras quanto à posição da sílaba tônica, assinalando 1 para OXÍTONA, 2 para PAROXÍTONA e 3 para PROPAROXÍTONA.

( ) a) política

( ) b) café

( ) c) loja

( ) d) segurança

( ) e) gramática

6 - Separe as sílabas das seguintes palavras:

a) exercício: _______________________________

b) gratuito: ________________________________

c) saia: ____________________________________

d) saía: ____________________________________

e) assembleia: ______________________________

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lição 3Comunicação e Expressão

em Língua Portuguesa 001G/29

Morfologia é a parte da gramática que estuda a forma e a estrutura das palavras da Língua Portuguesa para depois classifi cá-las em categorias gramaticais. Cada palavra, portanto, pode ser analisada de acordo com sua função, forma e estrutura. Analisemos, por exemplo, a palavra GUARDA-SOL.

GUARDA-SOL

• Quanto à função: é um substantivo (palavra que dá nome a um ser).• Quanto à forma: é gênero masculino e singular.• Quanto à estrutura: é uma palavra composta.

Nesta lição você conhecerá os processos de formação das palavras e sua classifi cação.

1. Radical

Radical é a parte da palavra que contém o seu signifi cado. A partir do radical de uma palavra primitiva, podemos formar outras, derivadas dela. Observe as seguintes palavras:

Ferro Ferroar Ferrovia Ferrolho Ferrugem

Estas palavras apresentam uma parte comum, FERR, que recebe o nome de radical. Neste exemplo, a palavra primitiva é FERRO, e, as demais, são derivadas.

A maioria das palavras da Língua Portuguesa tem origem no Latim e no Grego. Vejamos então os principais radicais latinos e gregos:

Morfologia

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa30/001G

RADICAIS LATINOS

Radical Signifi cado Exemplo

agri campo agricultura (cultivo do campo)

beli guerra bélico (relativo à guerra)

cida que mata inseticida (que mata insetos)

cola que vive, que cultiva arborícola (que vive nas árvores)

deci décimo decímetro (décima parte do metro)

equi igual equilátero (que tem os lados iguais entre si)

fero que contém, que produz carbonífero (que contém ou produz carvão)

forme forma uniforme (que só tem uma forma)

frater irmão fraterno (relativo a irmãos)

herbi erva herbicida (substância empregada na destruição de ervas)

homin(i) homem homicídio (assassinato)

igni fogo ígneo (relativo a fogo)

mini muito pequeno minissaia (saia muito curta)

multi numeroso multicolorido (que apresenta muitas cores)

ocul(i) olho oculista

oni tudo, todo onipotente (que pode tudo)

pedi, pede pé pedicuro, velocípede

petr(i) pedra petrifi car (converter em pedra)

pisci peixe pisciano (indivíduo nascido sob o signo de Peixes)

pluvio chuva pluvial (relativo à chuva)

retro movimento para trás retroativo (relativo ao passado)

sideri astro sideral (relativo aos astros)

toxico veneno, entorpecente toxicômano (indivíduo viciado em entorpecentes)

vitri vidro vitrifi car (dar aparência de vidro a alguma coisa)

voro que come carnívoro (que se alimenta de carne)

RADICAIS GREGOS

Radical Signifi cado Exemplo

acro alto, elevado, ponto culminante

acrobata (que anda na ponta dos pés)

agogo que conduz demagogo (chefe de facção popular)

agro terra agronomia (estudo do cultivo da terra)

algia dor nevralgia (dor que se manifesta na extensão de um nervo)

antropo homem antropologia (estudo do homem)

arqueo antigo, velho arqueologia (estudo das culturas antigas)

baro pressão barômetro (aparelho usado para medir a pressão atmosférica)

biblio livro biblioteca (coleção de livros)

bio vida biologia (estudo da vida)

cardio coração cardiologia (estudo do coração)

cefalo cabeça cefaleia (dor de cabeça)

cito célula citologia (estudo da célula)

cracia poder, autoridade democracia (governo do povo)

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/31

RADICAIS GREGOS (cont.)

Radical Signifi cado Exemplo

crono tempo cronômetro (instrumento para medir intervalos de tempo)

datilo dedo datilografar (escrever à máquina)

deca dez decaedro (que tem dez faces)

demo povo democracia (governo do povo)

derma pele dermite (infl amação da pele)

dromo corrida autódromo (local apropriado para corridas de automóvel)

edro base, face tetraedo (poliedro de quatro faces)

fagia ato de comer antropofagia (ato de comer carne humana)

fago que come ou aquele que come

antropófago (aquele que come carne humana)

fobia temor, horror, aversão hidrofobia (horror a líquidos)

fobo que odeia, que tem aversão zoófobo (que tem medo de qualquer animal)

fono som fonologia (estudo do sons da linguagem)

gastro estômago gastrite (infl amação do estômago)

geo terra geografi a

gono ângulo hexagonal (que tem seis ângulos)

grafi a escrita, descrição ortografi a (escrita correta das palavras)

grafo que escreve autógrafo (assinatura ou escrita do próprio autor)

hemo, hemato sangue hemorragia (derramamento de sangue para fora dos vasos)

hepato fígado hepatite (infl amação do fígado)

hetero diferente heterogêneo (composto de partes de diferente natureza)

hidro água hidromassagem (massagem feita por meio de jatos de água)

hipno sono hipnose (estado mental semelhante ao sono, provocado artifi cialmente)

homeo (homo) semelhante homogêneo (composto de partes da mesma natureza)

latria culto, adoração idolatria (culto a ídolos)

logia estudo astrologia (estudo dos astros)

macro grande macrocéfalo (que tem a cabeça grande)

metria medida cronometria (medição do tempo)

metro que mede termômetro (instrumento para medir temperatura)

micro pequeno microcéfalo (que tem a cabeça pequena)

mono único, sozinho monobloco (feito em um só bloco)

morfo forma morfologia (estudo das formas)

neo novo neologismo (palavra ou expressão nova)

neuro, nevr nervo neurologia, nevralgia

odonto dente odontologia (parte da medicina que estuda os dentes)

oftalmo olho oftalmologia (ramo da medicina que estuda os olhos)

orto correto ortografi a

pan tudo, todos panamericano (relativo a todas as nações da América)

pneumo pulmão pneumonia (infl amação do pulmão)

poli muito polígono

polis (pole) cidade metrópole (cidade principal ou capital de um estado)

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa32/001G

2. Prefi xo

Prefi xo é o elemento colocado antes do radical de uma palavra com a fi nalidade de acrescentar a ela um signifi cado.

Exemplos:

RE (exemplos: rever, reanimar, refazer)

DES (exemplos: desfazer, desgraça, desânimo)

Damos a seguir os prefi xos de origem latina e grega:

Radical Signifi cado Exemplo

psico alma, espírito psicopatia (doença mental)

rino nariz rinite (infl amação da mucosa do nariz)

scopia ato de ver microscopia

scopio instrumento que permite ver telescópio (instrumento utilizado para ver objetos longíquos)

teca coleção, lugar onde se guarda discoteca

tele ao longe, distância telescópio

teo Deus teologia (estudo das questões religiosas)

termo calor, temperatura termômetro

zoo animal zoologia (ramo da história natural que estuda os animais)

RADICAIS GREGOS (cont.)

Prefi xo Signifi cado Exemplo

ab, abs, a afastamento, separação abdicar, abstenção, apartar

circum, circun, circu em torno de circumpolar, circundar, circulação

com, con, co companhia, ocorrência ao mesmo compartilhar, concomitante, cooperar

contra oposição contrariar

de movimento de cima para baixo decair

des separação, ação contrária desmontar

ex, es, e movimento para fora, separação exportar, escorrer, emigrar

in, im, i, em movimento para dentro ingerir, importar, imigrar, embarcar

in, im, i, ir negação infeliz, impossível, ilegal, irreal

inter, entre posição intermediária internacional, entreabrir

intro para dentro introduzir

re movimento para trás, repetição refl uir, refazer

super posição em cima, excesso superior, superpopulação

PREFIXOS LATINOS

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/33

Prefi xo Signifi cado Exemplo

an, a negação, ausência de anarquia, ateu

anti ação contrária, oposição antiaéreo

arqui, arc grau superior arquiduque, arcanjo

dis difi culdade dispneia (difi culdade de respirar)

ex, ec movimento para fora exterior, eclipse

hiper posição superior, excesso hipertensão

peri em torno de periferia

3. Sufi xo

Sufi xo é o elemento colocado depois do radical de uma palavra com a fi nalidade de acrescentar a ela um signifi cado.

Exemplos:

EIRONa palavra VERDUREIROVERDUR radicalEIRO sufi xo

ARIANa palavra SAPATARIASAPAT radicalARIA sufi xo

PREFIXOS GREGOS

Os sufi xos costumam ser usados para:

Indicar Aumentativo

aça (barcaça)

aço (balaço)

alhão (brincalhão)

anzil (corpanzil)

ão (mulherão)

arra (bocarra)

ázio (copázio)

Indicar Diminutivo

acho (riacho)

ebre (casebre)

ejo (lugarejo)

eto, eta (livreto, saleta)

ico (burrico)

inho, inha (cantinho, mocinha)

zinho, zinha (cajuzinho, fl orzinha)

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa34/001G

Formar Substantivos Coletivos

ada (cachorrada)

al (milharal)

ama (dinheirama)

aria (livraria)

Indicar Profi ssão

dor (vendedor)

eiro (marceneiro)

tor (escultor)

Indicar Lugar

ário (vestiário)

eiro (banheiro)

tório (dormitório)

Indicar Naturalidade e Nacionalidade

ano (alagoano)

ão (alemão)

eiro (brasileiro)

ês (norueguês)

eu (hebreu)

Formar Verbos

ear (pisotear)

entar (apresentar)

icar (bebericar)

itar (saltitar)

4. Formação das Palavras

A formação de palavras na Língua Portu-guesa é feita através dos seguintes processos: derivação, composição, redução ou abrevia-ção vocabular, onomatopeia e sigla.

4.1 Derivação

Derivação é o processo pelo qual se forma uma palavra a partir de outra já existente. A palavra que dá origem a outra é chamada de primitiva, e a palavra que se origina de outra é chamada de derivada.

Exemplos:

A palavra primitiva PEDRA tem como derivadas: PEDRARIA, PEDREIRO, PEDREGULHO, PEDRADA.

A palavra primitiva CARNE tem como derivadas: ENCARNAR, DESCARNAR, CARNÍVORO, CARNOSO.

Uma derivação pode ser: prefi xal, sufi xal, pa-rassintética, regressiva e imprópria.

4.1.1 Derivação Prefi xal (ou Prefi xação)

A derivação prefi xal ocorre pelo acréscimo de um prefi xo.

Exemplos: des + continuar = descontinuar hiper + mercado = hipermercado

4.1.2 Derivação Sufi xal (ou Sufi xação)

A derivação sufi xal ocorre pelo acréscimo de um sufi xo.

Exemplos: samb + ista = sambista polícia + mento = policiamento

4.1.3 Derivação Parassintética (ou Parassíntese)

A derivação parassintética ocorre pelo acréscimo, ao mesmo tempo, de um prefi xo e um sufi xo a um radical já existente.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/35

4.1.4 Derivação Regressiva

A derivação regressiva ocorre pela redução de elementos já existentes na palavra pri-mitiva.

4.1.5 Derivação Imprópria

A derivação imprópria ocorre quando a palavra não sofre nenhuma modifi cação em sua forma, apenas muda de classe gra-matical.

Exemplos:

O azul refl ete a beleza do mar.Neste exemplo, o adjetivo azul foi empregado como sujeito.

Pisava forte no chão.Neste exemplo, o adjetivo forte foi empregado como advérbio (fortemente).

BUSCAR(verbo)

BUSCA(substantivo)

ATACAR(verbo)

ATAQUE(substantivo)

COMBATER(verbo)

COMBATE(substantivo)

CASTIGAR(verbo)

CASTIGO(substantivo)

AMPARAR(verbo)

AMPARO(substantivo)

Exemplos:

a + joelh + ar = ajoelhara prefi xo

joelh radicalar sufi xo

en + gavet + ar = engavetaren prefi xo

gavet radicalar sufi xo

Exemplos: 4.2 Composição

Composição é o processo de formação de palavras pela junção de duas ou mais pa-lavras, ou pela junção de dois ou mais ra-dicais já existentes. Pode se realizar por justaposição ou por aglutinação.

4.2.1 Composição por Justaposição

Neste processo, cada elemento que compõe a nova palavra mantém sua pronúncia.

Exemplos:

guarda + chuva = guarda-chuva

mal + me + quer = malmequer

vai + vem = vaivém

arco + íris = arco-íris

sexta + feira = sexta-feira

4.2.2 Composição por Aglutinação

Neste processo, pelo menos um dos elemen-tos da nova palavra sofre alteração na sua pronúncia.

Exemplos:

plano + alto = planalto

água + ardente = aguardente

alvo + verde = alviverde

perna + alta = pernalta

4.3 Redução ou Abreviação Vocabular

Consiste na redução fonética da palavra.

Exemplos:

Foto Fotografi a

Quilo Quilograma

Auto Automóvel

Pneu Pneumático

Cine Cinema

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa36/001G

Tchibum!

5. Classes de Palavras

“Existem no jardim muitos habitantes que não podem ser vistos com facilidade, pelo menos durante o dia. É o caso, por exemplo, dos caracóis e das lesmas. Para se descobrir o esconderijo diurno desses animaizinhos, bastaria seguir o ‘caminho’ prateado que eles deixam sobre a grama e as folhas das plantas. Ele poderia conduzi-lo até os galhos caídos e as pedras em um canto do jardim. (...) Você encontrará um mundo praticamente novo e desconhecido.”

Não se deve confundir abreviação vocabu-lar com abreviatura ou sigla da palavra.

Exemplos:

Av. (abreviatura da palavra Avenida)

MEC (sigla que signifi ca Ministério da Educação e Cultura)

4.4 Onomatopeia

A onomatopeia consiste em criar palavras que tentam reproduzir sons ou ruídos.

Exemplos:

tique-taque

pingue-pongue

tchibum

reco-reco

zum-zum

pio

Sigla Signifi cadoFUNAI Fundação Nacional do Índio

USP Universidade de São Paulo

OVNI Objeto Voador Não Identifi cado

IBOPE Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística

IBGE Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística

ONU Organização das Nações Unidas

Lendo o texto e observando a ilustração, temos aqui duas mensagens: uma visual e outra verbal. A ilustração, que utiliza a lin-guagem não verbal, reproduz um ambiente do mundo real, com plantas e animais.

No texto foram usadas palavras que desig-nam os seres (jardim, caracóis, lesmas, es-conderijo, pedras etc.), que ligam palavras (no, que, em etc.), que indicam ações (des-cobrir, seguir, encontrará) etc.

Ao produzir uma mensagem falada ou es-crita, cada palavra tem uma fi nalidade es-pecífi ca. De acordo com cada fi nalidade, as palavras são classifi cadas em 10 grupos, chamados classes gramaticais, que são: substantivo, adjetivo, verbo, pronome, nume-ral, artigo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.

4.5 Sigla

Através deste processo são reduzidos títulos e expressões extensos, utilizando a letra ou a sílaba inicial de cada um dos elementos.

(O Verde e a Vida – Sonia Tokitaka e Heloísa Gebara)

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/37

Exemplos: Homem Menino Cão

Substantivo próprio é aquele que dá nome a um ser entre todos os outros seres de uma mesma espécie.

Exemplos: José Totó Porto Alegre

5.1.2 Substantivos Concreto e Abstrato

Substantivo concreto é aquele que designa o ser que existe independentemente de ou-tros seres, podendo ser real ou imaginário.

Exemplos: Livro Árvore

Substantivo abstrato é aquele que desig-na seres que dependem de outros para se manifestar ou existir. Indicam ação, senti-mento, estado ou qualidade.

Exemplos: Briga Derrota Amor

5.1.3 Substantivos Simples e Composto

Substantivo simples é aquele formado por um único elemento.

Exemplos: Chuva Sofá

As 10 classes gramaticais dividem-se em dois grupos:

1) Variáveis: podem apresentar mudança na forma. São os: substantivos, adjetivos, verbos, artigos, pronomes e numerais.

2) Invariáveis: não apresentam mudança na forma. São os: advérbios, preposições, conjunções e interjeições.

Vamos, a seguir, estudar cada uma das classes gramaticais.

5.1 Substantivo

Substantivo é a palavra que dá nome aos seres.

Exemplos:

Lugares (São Paulo, Londres, Ponta Grossa, Santos)

Criaturas reais ou imaginárias (João, Papai Noel, assombração, Saci)

Objetos (vaso, panela, cadeira, livro)

Sentimentos (amor, saudade, paixão, ódio, alegria, amizade)

Qualidades (riqueza, beleza, feiu ra, suavidade, fraqueza)

Espécie ou gênero (maçã, madeira, artista, visitante, fruta)

O substantivo é classifi cado como: comum, próprio, concreto, abstrato, simples, composto, primitivo, derivado ou coletivo.

5.1.1 Substantivos Comum e Próprio

Substantivo comum é aquele que dá nome ao grupo de seres de uma mesma espécie.

Maria Pedrinho Portugal

Ódio Beleza Riqueza

Cidade País Mulher

Fada Fantasma

Sol Tempo

Magreza Ternura

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38/ 001G Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

Substantivo Coletivo de Substantivo Coletivo de

Alcateia Lobos Cancioneiro canções e de poesias líricas

Armada navios de guerra Caravana viajantes

Arquipélago ilhas Cardume peixes

Banca examinadores Chusma pessoas

Banda músicos Clero sacerdotes

Bando aves, de ciganos e de salteadores Colmeia abelhas

Batalhão soldados Conclave cardeais para a eleição do Papa

Cacho bananas e de uvas Constelação estrelas

Cáfi la camelos Corja vadios, de velhacos e de ladrões

Substantivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Os elementos que formam um substantivo composto podem vir unidos ou separados por hífen.

Exemplos: Guarda-chuva Sofá-cama Guarda-sol

5.1.4 Substantivos Primitivo e Derivado

Substantivo primitivo é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra.

Exemplos: Limão Escada

Substantivo derivado é aquele que se origina de outra palavra.

Exemplos: Limoeiro Escadaria

5.1.5 Substantivo Coletivo

Substantivo coletivo é o substantivo comum que, no singular, designa um conjunto de seres.

Exemplos:

Enxame Ramalhete

Multidão

Damos a seguir uma relação dos substantivos coletivos mais usados na Língua Portuguesa:

Passatempo Girassol Bem-te-vi

Ferro Noite

Ferreiro Noitada

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001G/39Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

Substantivo Coletivo de Substantivo Coletivo de

Coro anjos e de cantores Molho chaves e de verdura

Elenco atores Multidão pessoas

Enxame abelhas Ninhada pintos

Esquadra navios de guerra Plateia espectadores

Esquadrilha aviões Penca frutas e de chaves

Exército soldados Plêiade poetas e de artistas

Falange soldados e de anjos Quadrilha salteadores

Fato cabras Ramalhete fl ores

Feixe lenha e de capim Rebanho gado

Frota navios mercantes e de ônibus Resma folhas de papel

Horda desordeiros, de aventureiros e de bandidos

Réstia cebola e de alho

Junta bois, de médicos e de examinadores

Romanceiro poesias narrativas

Legião soldados e de demônios Súcia velhacos e de desordeiros

Malta desordeiros Tripulação tripulantes

Manada bois, de búfalos e de elefantes Turma estudantes e de trabalhadores

Matilha cães de caça Vara porcos

5.2 Adjetivo

Adjetivo é a palavra que expressa característica, qualidade, defeito, aparência ou estado dos seres.

Exemplos:

Macio Feio Azul

Inteligente Bonito Angelical

Inútil Econômico

O adjetivo sempre modifi ca um substantivo ou pronome.

Aquela casa é bonita. Aquela casa é feia.

CasasubstantivoFeia adjetivo

Exemplos:

Para reconhecer um adjetivo com maior facilidade, basta verifi car se a palavra pode ser precedida de “tão”, no singular ou no plural.

Casa substantivoBonita adjetivo

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa40/001G

Adjetivo pátrio ou gentílico é o que se refere à naturalidade ou nacionalidade.

Exemplos: Baiano Nordestino Sulista Brasileiro

5.2.2 Locuções Adjetivas

Locuções adjetivas são expressões que equi-valem a adjetivos.

Exemplos: sem capacidade incapaz de escola escolar de fi lho fi lial de mãe maternal do pai paterno sem coragem medroso sem limites ilimitado

5.3 Artigo

Artigo é a palavra empregada antes de um substantivo para defi ni-lo ou indefi ni-lo.

Observe a fi gura:

Holandês Norte-americano Carioca Gaúcho

Exemplos:

Alegre é um adjetivo, porque é possível dizer tão alegre e tão alegres.

Casa não é um adjetivo, porque não é possível dizer tão casa ou tão casas.

5.2.1 Classifi cação dos Adjetivos

Os adjetivos classifi cam-se em primitivos, derivados, simples, compostos e pátrios ou gentílicos.

Adjetivo primitivo é aquele que não deriva de outra palavra da Língua Portuguesa.

Exemplos:

Fiel Falso Novo

Adjetivo derivado é aquele que se origina de um substantivo, de um verbo ou de outro adjetivo.

Exemplos:

MORTALderivado do substantivo MORTE

LAMENTÁVELderivado do verbo LAMENTAR

DESUMANOderivado do adjetivo HUMANO

Adjetivo simples é aquele que apresenta um só elemento.

Exemplos: Azul Brasileiro Econômico

Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos (separado ou não por hífen).

Exemplos: Azul-claro Luso-brasileiro Socioeconômico

João vai dar um vaso de presente.

Na primeira frase, não está especifi cado qual o vaso que João vai dar de presente. O artigo um indefi ne o substantivo vaso, sendo, portanto, um artigo indefi nido.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/41

O numeral pode ser: cardinal, ordinal, mul-tiplicativo ou fracionário.

5.4.1 Numeral Cardinal

Indica a quantidade exata de seres.

Exemplos: Três carros Cinco milhões de insetos Doze pessoas

5.4.2 Numeral Ordinal

Indica a ordem dos seres numa série.

Exemplos: Primeiro Décimo Segundo Milésimo

5.4.3 Numeral Multiplicativo

Indica uma quantidade multiplicada do mesmo ser.

Exemplos: Dobro Quádruplo Triplo Dupla

5.4.4 Numeral Fracionário

Indica divisão de uma quantidade.

Exemplos: Um terço Meio Um oitavo Metade

Na segunda frase, não se trata de um vaso qualquer, mas sim de um vaso defi nido. O artigo o defi ne o substantivo vaso, sendo, portanto, um artigo defi nido.

5.3.1 Artigos Indefi nidos

Os artigos indefi nidos são usados para ge-neralizar ou indefi nir um substantivo, como vimos no exemplo dado. São artigos indefi -nidos os artigos: UM, UMA, UNS e UMAS.

Exemplos: um professor uma revista uns cadernos umas bolsas

5.3.2 Artigos Defi nidos

Os artigos defi nidos são usados para indi-vidualizar, determinar ou defi nir um subs-tantivo. São artigos defi nidos os artigos: O, A, OS e AS.

Exemplos: o professor a revista os cadernos as bolsas

5.4 Numeral

Numeral é a palavra que indica a quantida-de de seres ou a posição que os seres ocu-pam numa série.

Exemplos: Cinco Dezesseis Décimo Mil Primeiro

João vai dar o vaso de presente.

(Um oitavo)

18

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42/ 001G Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

Eu gostaria quevocê fi casse

com ele!

São consideradas como numerais as palavras: ZERO AMBOS e AMBAS que designam um conjunto de seres (numerais coletivos): PAR, NOVENA, DEZENA, CENTENA, DÉCADA, SÉCULO, DÚZIA, GROSA (doze dúzias), MILHEIRO, CENTENÁRIO etc.

5.5 Pronome

Pronome é a palavra que substitui ou determina um nome.

Observe a ilustração, a fi gura mostra as três pessoas do discurso, que são:

Quem fala: a mulher.Ela se refere a si mesma dizendo eu. Esta palavra representa a primeira pessoa do discurso (quem fala) no singular.

Quem ouve: a criança. A palavra você refere-se à segunda pessoa do discurso (o ouvinte) no singular.

A palavra ele refere-se à terceira pessoa do discurso (pessoa ou coisa de quem/que se fala) no singular: o gato.

Portanto, são três as pessoas do discurso ou pessoas gramaticais:

1ª pessoa: eu (singular) e nós (plural)

2ª pessoa: tu, você (singular) e vós, vocês (plural)

3ª pessoa: ele, ela (singular) e eles, elas (plural)

Os pronomes classifi cam-se em: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefi nidos, interrogativos e relativos.

5.5.1 Pronomes Pessoais

Pronomes pessoais são aqueles que substituem as três pessoas gra-maticais (1ª pessoa, 2ª pessoa e 3ª pessoa), podendo dividir-se em retos e oblíquos, conforme a tabela a seguir.

RetosOblíquos

Átonos Tônicos

Singular1ª pessoa2ª pessoa3ª pessoa

eutuele, ela

metese, lhe, o, a

mim, comigoti, contigosi, consigo, ele, ela

Plural1ª pessoa2ª pessoa3ª pessoa

nósvóseles, elas

nosvosse, lhes, os, as

nós, conoscovós, convoscosi, consigo, eles, elas

Saiba MaisEscreva cinquenta, e não cincoenta. No entanto, você pode escrever catorze ou quatorze; ambas as formas são corretas.

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001G/43Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

5.5.2 Pronomes Possessivos

Pronomes possessivos são os pronomes que indicam o que pertence a cada uma das pessoas gramaticais. São eles:

Singular

1ª pessoa: meu, minha, meus, minhas

2ª pessoa: teu, tua, teus, tuas

3ª pessoa: seu, sua, seus, suas

Plural

1ª pessoa: nosso, nossa, nossos, nossas

2ª pessoa: vosso, vossa, vossos, vossas

3ª pessoa: seu, sua, seus, suas

5.5.3 Pronomes Demonstrativos

Os pronomes que situam no espaço os seres de que se fala são chamados de pronomes demonstrativos. São eles:

este, esta, isto indicando que o ser está perto da pessoa que fala (o falante).

esse, essa, isso indicando que o ser está perto da pessoa com quem se fala (o ouvinte).

aquele, aquela, aquilo indicando que o ser está afastado do falante e do ouvinte.

PronomeAbreviatura

EmpregoSingular Plural

Senhor/Senhora Sr./Sr.ª Srs./Sras. tratamento respeitoso em geral

Senhorita Sr.ta Sr.tas moças solteiras

Você v. tratamento familiar

Vossa Alteza V.A. VV.AA. príncipes, princesas, duques

Vossa Eminência V. Em.ª V. Emas. cardeais

Vossa Excelência V. Ex.ª V. Exas. altas autoridades

Vossa Magnifi cência V. Mag.ª V. Magas. reitores de universidades

Vossa Majestade V. M. VV. MM. reis, imperadores

Vossa Meretíssima usado por extenso juízes de direito

Vossa Reverendíssima V. Rev.a ou V. Rev.ma

V. Rev.mas sacerdotes

Vossa Senhoria V. S.ª V.Sas. altas autoridades (é bastante fre quente também na correspondência comercial)

Vossa Santidade V. S. Papa

Entre os pronomes pessoais incluem-se também os pronomes de trata-mento, que indicam respeito, cortesia, cerimônia. Veja a tabela a seguir.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa44/001G

5.5.4 Pronomes Indefi nidos

Os pronomes indefi nidos são aqueles que se referem à 3ª pessoa gramatical de modo vago, impreciso e indeterminado, podendo ser classifi cados como variáveis ou invariá-veis. São eles:

5.5.5 Pronomes Interrogativos

Pronomes interrogativos são os pronomes indefi nidos que, quem, qual e quanto em-pregados em frases interrogativas.

Exemplos:

Que recibo? Não assinei nenhum.

O que signifi ca a palavra pluricelular?

Quem foi?

Quanto custa esse dicionário?

Qual você escolhe?

5.5.6 Pronomes Relativos

Pronomes relativos são os pronomes que aparecem numa oração representando al-guma palavra que já apareceu na oração anterior. Também podem ser variáveis ou invariáveis. São os seguintes:

Variáveisqualquer quaisquer

Masculino feminino

singular plural singular pluralalgum alguns alguma algumas

nenhum nenhuns nenhuma nenhumas

todo todos toda todas

outro outros outra outras

muito muitos muita muitas

pouco poucos pouca poucas

tanto tantos tanta tantas

quanto quanta quantos quantas

Inváriaveisalguém outrem

(outra pessoa)algo

ninguém quem

tudo nada

VariáveisMasculino feminino

singular plural singular pluralo qual os quais a qual as quais

cujo cujos cuja cujas

quanto quantos quantas

Inváriaveisque quem onde

Exemplos: Esse é o livro que prefi ro.

(que = livro) Chegou a pessoa de quem se falava.

(quem = pessoa) Esta é a cidade onde nasci.

(onde = cidade)

Oração: conforme estudaremos na próxima lição, oração é a frase, ou parte dela, que se organiza em torno de um verbo ou de uma locução verbal.

5.6 Verbo

Verbo é a palavra que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno, situando--os no tempo passado, presente e futuro.

Observe o texto:

O jardim estava repleto de fl ores, algumas miudinhas, azuis e brancas, outras enormes, em cachos, de um vermelho tão vivo que doía nos olhos. E as borboletas? Tão coloridas e tão frágeis, a esvoaçar no verde tapete do gramado, aproximando-se muitas vezes da casa. Ah! A casa! Era um sobrado maravilhoso, no mais lindo amarelo-claro com detalhes em branco! Uma chuva de fl orzinhas amarelas a despencar das janelas! Esse, o lugar dos meus sonhos...

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/45

O modo verbal indica a maneira como o fato é expresso pela pessoa que comunica a mensagem. São três os modos:

Modo Indicativo: quando a pessoa que fala demonstra certeza sobre o fato.

Exemplo:

João trabalhava na feira do subúrbio.

Modo Subjuntivo: quando a pessoa que fala demonstra dúvida diante do fato.

Exemplo:

Talvez João trabalhe na feira do subúrbio.

Modo Imperativo: quando a pessoa ex-pressa o fato como uma ordem, um conselho, um pedido.

Exemplo:

Trabalhe na feira do subúrbio, João.

O tempo verbal localiza o fato em rela-ção ao momento em que se fala. São três:

Presente: é quando o fato acontece no exato momento em que se fala.

Exemplo:

Pego a apostila e estudo.

Pretérito (ou passado): é quando o fato aconteceu num momento anterior àquele em que se fala.

Exemplo:

Peguei a apostila e estudei.

Futuro: é quando o fato ainda não acon-teceu e poderá acontecer após o momento em que se fala.

Exemplo: Pegarei a apostila e estudarei.

Todas as palavras destacadas no texto são verbos, a classe de palavras que apre-senta o maior número de fl exões na Língua Portuguesa.

5.6.1 Flexões dos Verbos

Veja, por exemplo, a forma estudávamos. Ela indica:

a ação de estudar

a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós)

o número gramatical (plural)

o tempo em que essa ação ocorreu (pretérito)

o modo como é encarada a ação: um fato acontecido no passado (indicativo)

que o sujeito pratica a ação (voz ativa)Os verbos admitem as formas singular e plural.

Exemplos:

Singular

Maria estuda naquele colégio.

Plural

Renata e Patrícia estudam naquele colégio.

As três pessoas gramaticais servem de su-jeito para o verbo:

1ª Pessoa (aquela que fala)Singular Eu estudo.Plural Nós estudamos.

2ª Pessoa (aquela que ouve)Singular Tu estudas.Plural Vós estudais.

3ª Pessoa (aquela de quem se fala)Singular Ele estuda. Ela estuda.Plural Eles estudam. Elas estudam.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa46/001G

Note que a segunda frase é mais comple-ta, pois a palavra ontem ampliou a infor-mação expressa pelo verbo visitar. Ontem indica quando ocorreu o fato de visitar, ou seja, indica uma circunstância de tem-po. Nessa frase, ontem é um advérbio que modifi ca o verbo.

Exemplos:

Dia lindo. Dia muito lindo.

Observe que a palavra muito está intensifi -cando o signifi cado do adjetivo lindo. Muito é um advérbio que modifi ca o adjetivo.

Veja agora como um advérbio pode também modifi car um outro advérbio:

A casa fi cava tão longe que demoramos a chegar.

Nesta frase, tão e longe são advérbios. O advérbio tão está modifi cando o advérbio longe.

5.7.1 Locução Adverbial

Locução adverbial é um conjunto de pala-vras que tem a mesma função de um ad-vérbio.

Exemplos:

Ela comeu em demasia. Em breve teremos notícias daquele casal.

“Em demasia” é uma locução adverbial que tem a mesma função do advérbio de modo “demasiadamente”. A locução adverbial “em breve” corresponde ao advérbio “bre-vemente”.

As vozes dos verbos são:

Voz Ativa: é quando o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo.

Exemplo:

A menina penteou o cachorrinho.

Voz Passiva: é quando o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo.

Exemplo:

O cachorrinho foi penteado pela menina.

Voz Refl exiva: é quando o sujeito pratica e sofre a ação expressa pelo verbo.

Exemplo:

A menina penteou-se.

5.6.2 Locução Verbal

É formada por um verbo auxiliar e um ver-bo principal, que equivalem a uma só forma verbal.

Exemplos:

Este trabalho será refeito.será é verbo auxiliar, e refeito é verbo principal

Os tios de Maria fi caram conversando até altas horas. fi caram é verbo auxiliar, e conversando é verbo principal

5.7 Advérbio

Advérbio é a palavra que modifi ca um ver-bo, um adjetivo ou outro advérbio, indican-do uma circunstância. Observe as seguintes frases:

Visitei minha prima. Ontem visitei minha prima.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/47

5.7.2 Classifi cação de Advérbios e Locuções Adverbiais

5.8 Preposição

Preposição é a palavra que relaciona dois termos, em que um completa ou explica o sentido do outro. Observe a frase:

Estou com medo.

Nesta frase, o sentido do termo estou é completado pelo termo medo. A relação entre os dois termos é feita pela palavra com, que é uma preposição.

Circunstância Advérbio Locução Adverbial Exemplos

Afi rmação sim, certamente, deveras, realmente etc.

com certeza, por certo, sem dúvida, de fato etc.

Sim, era pura teimosia. (Érico Veríssimo)_ O senhor é Rogério Palma? _ indagou._ Exatamente - respondi eu. (Lúcio

Cardoso)

Havia uma desgraça, com certeza havia uma desgraça. (Graciliano Ramos)

Dúvida talvez, acaso, porventura, provavelmente, decerto etc.

Tirou os óculos talvez para respirar melhor. (Clarice Lispector)

Intensidade bastante, bem, demais, mais, menos, muito, pouco, quase, quanto, tanto, tão, demasiado, meio, todo, completamente, demasiadamente, excessivamente, apenas etc.

de muito, de pouco, de todo, em demasia, em excesso, por completo etc.

_ Vovozinha, que braços tão magros os seus e que mãos tão trementes. (Guimarães Rosa)

Gastavam água em excesso.

Lugar abaixo, acima, adiante, aí, aqui, além, ali, aquém, cá, acolá, atrás, através, dentro, fora, perto, longe, junto, onde, defronte, detrás etc.

à direita, à esquerda, à distância, ao lado, de longe, de perto, para dentro, por aqui, em cima, por fora, para onde, por ali, por dentro etc.

Não precisava ir longe.(José Lins do Rego)

Foram se postar mais adiante...(Jorge Amado)

Modo assim, bem, mal, depressa, devagar, pior, melhor, como, alerta, suavemente, lentamente, e quase todos os advérbios terminados em -mente.

às cegas, às claras, à toa, à vontade, às pressas, a pé, ao léu, às escondidas, em geral, em vão, passo a passo, de cor, frente a frente, lado a lado etc.

(...) balõesPassavam errantesSilenciosamente.(Manuel Bandeira)

As águas atrasadasderramavam-se em desordem pelo mato.(Raul Bopp)

Negação não. de forma alguma, de jeito algum, de modo algum, de jeito nenhum etc.

Não ouvi coisa alguma.

De jeito algum vou trabalhar neste lugar.

Tempo hoje, ontem, amanhã, agora, depois, antes, já, anteontem, sempre, nunca, tarde, jamais, outrora, raramente, sucessivamente, presentemente etc.

à noite, à tarde, às vezes, de repente, de manhã, de vez em quando, de súbito, de quando em quando, em breve, de tempos em tempos, vez por outra, hoje em dia etc.

Hoje tem festa no brejo.(Carlos Drummond de Andrade)

Os pardais acordavam de manhã.(Dalton Trevisan)

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa48/001G

de em per a

de + o = do em + o = no per + o = pelo a + o = ao

de + ele = dele em + ele = nele per + a = pela a + os = aos

de + este = deste em + este = neste per + os = pelos a + onde = aonde

de + isto = disto em + isto = nisto per + as = pelas

de + esse = desse em + esse = nesse

de + isso = disso em + isso = nisso

de + aquele = daquele

em + aquele = naquele

de + aqui = daqui em + aquilo = naquilo

de + ali = dali em + outro = noutro

em + um = num

Exemplos:

Ele fi cou sem dinheiro. Mariana foi até a sala de reuniões. Os meninos continuaram contra a ideia de viajar. Alimentar-se bem ajuda a crescer com saúde.

As palavras: A, DE, COM, ANTE, SOBRE, EM, ATÉ, CONTRA, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE, ATRÁS, APÓS, TRÁS, DESDE são preposições.

5.8.1 Locução Prepositiva

Quando várias palavras têm valor de uma preposição, temos o que se chama de locução prepositiva, que geralmente termina com a preposi-ção de.

Exemplos:

Ele estava a fi m de encerrar o trabalho naquela manhã.

Havia muitos interessados, apesar de ser um dia chuvoso.

As preposições podem ser combinadas com artigos, alguns pronomes e com advérbios, formando palavras como do, disto, pelas etc. Veja a tabela a seguir.

5.9 Conjunção

Conjunção é a palavra que liga orações ou termos semelhantes de uma mesma oração.

Exemplo:

Joana correu e alcançou a bola.

Neste exemplo, a palavra e é uma conjunção, pois está ligando a primeira oração (Joana correu) à segunda oração (alcançou a bola).

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/49

São conjunções: NEM, MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, SENÃO, ORA, LOGO, PORTANTO, POIS, ASSIM, PORQUE, PORQUANTO, COMO, SE, CASO, CONFORME, EMBORA, QUANDO, APENAS, E, QUE, OU, APÓS ETC.

Exemplos:

Não desobedeça, pois ela é sua mãe! Ao descer a ladeira, a carga ora escorrega para um lado, ora para o outro.

5.9.1 Locução Conjuntiva

Quando várias palavras exercem a função de conjunção, temos uma locução conjuntiva.

Exemplos:

Ele sentiu-se mal logo que começou o fi lme.

Vamos àquele parque, já que a entrada é mais barata.

Lá chegando, não só ela, mas também todos os vizinhos começaram a dançar.

5.10 Interjeição

Interjeição é a palavra que expressa emoção, sensação, apelo ou sauda-ção. Por esse motivo, é sempre acompanhada do sinal de exclamação (!).

Exemplos:

Oh! Que casa linda! Oba! Vamos viajar! Silêncio! Estamos na biblioteca!

As interjeições são classifi cadas de acordo com o sentimento que expres-sam, entretanto, essa classifi cação não é rigorosa, uma vez que:

Uma mesma interjeição pode expressar mais de um sentimento.

Psiu! Quer sair comigo? (um rapaz dirigindo-se a uma garota, por exemplo)

Psiu! Fale baixo! (um apelo)

Puxa! Como você pôde fazer isso com ela, tão sua amiga? (desaprovação)

Puxa! Ela correu sem parar! (admiração)

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa50/001G

As principais interjeições usadas na Língua Portuguesa podem re-presentar:

Interjeição exemplo

Advertência alerta! cuidado! calma! atenção! devagar! olha lá!

Animação coragem! avante! eia! vamos! força! fi rme!

Alegria ah! oh! viva! oba! aleluia! eh!

Alívio ufa! arre! uf! ah!

Aprovação bravo! bis! viva! boa!

Apelo, chamamento alô! olá! psiu! socorro! ei! valha-me Deus!

Concordância claro! sim! pois não! hã-hã! tá!

Desaprovação credo! fora! basta! francamente! xi! puxa!

Desejo oh! oxalá! tomara! pudera!

Dor, lástima ai! ui! ai de mim! que pena! ah! oh!

Dúvida, incredulidade qual! qual o quê! pois sim! hum! epa! ora!

Impaciência, contrariedade hum! hem! raios! diabo! puxa! pô!

Medo, terror ui! uh! credo! cruzes!

Saudação salve! adeus! viva! oi! olá! alô!

Silêncio psiu! silêncio!

Surpresa, espanto, admiração ah! oh! xi! ué! uai! puxa! céus! caramba! quê! opa! virgem! putz!

Pode haver mais de uma interjeição para expressar o mesmo senti-mento.

Ó! Minhas amigas... (chamamento)

Ei! Venham cá, minhas amigas! (chamamento)

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Exercícios Propostos

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/51

1 - Com base no texto, classifi que as palavras relacionando as colunas:

“A antiga civilização grega baseou a sua urbanização e arquitetura em sólidos princípios matemáticos, onde a escala humana era o ponto de referência para os tamanhos e proporções, e as construções eram voltadas para o ser humano”.

(A Grande Aventura de Cousteau).

antiga ( ) ( 1 ) artigo defi nido

baseou ( ) ( 2 ) preposição

sua ( ) ( 3 ) verbo

e ( ) ( 4 ) substantivo

princípios ( ) ( 5 ) adjetivo

a ( ) ( 6 ) pronome possessivo

de ( ) ( 7 ) conjunção

para ( )

construções ( )

2 - Assinale nos parênteses se as palavras UM, UMA são artigo indefi nido (AI) ou numeral (N):

a) Um ( ) atleta brasileiro conseguiu ultrapassar a marca de um ( ) quilômetro na maratona.

b) Uma ( ) molécula é formada por, no mínimo, dois átomos.

c) Dizem que os gatos têm sete vidas. Você tem apenas uma ( ): cuide bem dela!

d) João não fala uma ( ) palavra sequer de alemão!

e) Os índios abriram uma ( ) clareira na fl oresta.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa52/001G

3 - Classifi que os pronomes em destaque:

( 1 ) de Tratamento

( 2 ) Demonstrativo

( 3 ) Possessivo

( 4 ) Indefi nido

( 5 ) Pessoal

( 6 ) Interrogativo

Desde que você ( ) me julgou culpado, nada ( ) consigo de bom.

Tu ( ) gostas de macarronada? Este ( ) prato é muito bom!

Quantas ( ) medalhas serão necessárias para a premiação?

Vossa Excelência ( ) deseja jantar agora?

Clara foi visitar sua ( ) tia e encontrou várias ( ) pessoas que não via há muito tempo.

4 - Identifi que os verbos no texto sublinhando-os:

“De uma forma geral, as ilhas do Mar Mediterrâneo assemelham-se às das costas do sul da Europa, da Ásia Menor e do norte da África. Os relevos montanhosos são cobertos por vegetação de baixa altura, alternando-se com pequenos vales e costas rochosas calcárias e dando a essas ilhas o aspecto rude e árido tão característico das típicas paisagens mediterrâneas”. (A Grande Aventura de Cousteau)

5 - Classifi que os advérbios:

( 1 ) Lugar( 2 ) Dúvida( 3 ) Locução Adverbial de Negação( 4 ) Afi rmação( 5 ) Tempo( 6 ) Negação( 7 ) Intensidade

Era bonita demais ( )! Todos queriam fi car perto ( ) dela, mas não ( ) conseguiam se aproximar. _________________________

Eles raramente ( ) visitavam os avós, provavelmente ( ) devido à distância.

Se você não ( ) se esforçar, certamente ( ) terá difi culdades imensas. Hoje ( ) estou contente! Amanhã ( ), talvez ( ) me arrependa e não ( ) volte aqui de jeito nenhum ( )!

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/53

6 - Identifi que se o “a” destacado é artigo (A) ou preposição (P):

Maria e Fabiana começaram a ( ) estudar.

A ( ) melhor coisa a ( ) fazer é não retrucar.

Esta é a ( ) lição que aprendi na vida: ser honesto.

Encare a ( ) verdade: ela não precisa de você a ( ) toda hora!

Vamos nos pôr a ( ) caminho, sem demora.

Sem ele a ( ) me importunar, conseguirei acabar de ler a ( ) revista.

7 - Leia com atenção as frases seguintes e identifi que a conjunção que completa corretamente as lacunas:

( 1 ) porque( 2 ) mas (ou porém)( 3 ) logo (ou portanto)( 4 ) se

a) O menino tomou banho, ( ) não lavou a cabeça.

b) Não foi à escola ( ) estava doente.

c) Vou ao colégio todos os dias, ( ) sou um aluno assíduo.

d) ( ) você não me emprestar aquele livro, não poderei estudar para a prova de amanhã.

8 - Classifi que as interjeições encontradas no texto a seguir:( 1 ) Silêncio( 2 ) Admiração( 3 ) Medo

- Puxa ( )! Você teve muita sorte ao escapar daquela armadilha!

- Psiu ( )! Acho que eles estão por perto!

- Cruzes ( )! Onde vamos nos esconder?

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lição 4Comunicação e Expressão

em Língua Portuguesa 001G/55

Seja qual for a atividade que você desenvolve, seja qual for o cargo que ocupa numa empresa, é essencial que saiba comunicar-se correta e efi cientemente. É claro que para transmitir suas ideias não basta simplesmente usar as palavras de qualquer jeito. Elas se organizam e se relacionam de acordo com determinadas regras. Observe a frase:

Pelúcia é urso seu de bonito.

Esta frase não faz sentido, não é? Isto acontece porque ela não obe-dece aos princípios de organização. Para que a comunicação ocorra, é preciso alterar a ordem dessas palavras:

Seu urso de pelúcia é bonito. Esta lição pretende ensiná-lo a distinguir frase, oração e período, bem como identifi car os diferentes termos da oração (essenciais, integrantes e acessórios), conhecimentos indispensáveis para que você ordene seus pensamentos e os expresse em frases e orações bem construídas.

1. Frase

Frase é uma palavra ou um conjunto de palavras que tem sentido completo.

Exemplos:

Silêncio!

Puxa! Que susto!

Estou com vontade de viajar.

Como você pode observar, uma frase pode ter apenas uma palavra, pode não ter verbo, bastando que tenha sentido.

Estudo daOração

ta se

é

mesus

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa56/001G

2. Período

Período é a frase formada por uma ou mais orações, e pode ser: simples ou composto.

2.1 Período Simples

Período simples é aquele formado por uma só oração.

Exemplo:

Eu contarei uma pequena história aos garotos. (Um verbo Uma oração)

2.2 Período Composto

Período composto é o período formado por duas ou mais orações.

Exemplo:

Miriam gosta de escutar música enquanto aguarda sua condução. (Dois verbos Duas orações)

3. Oração

Oração é uma frase ou parte de uma fra-se que apresenta verbo ou locução verbal. Pode ter sentido ou não.

Exemplos:

Estou com vontade de viajar. Verbo estou Uma frase Uma oração

Maria não foi ao cinema porque não tinha dinheiro.Verbos foi e tinha Uma frase Duas orações

Eles não vão ter paciência com os sobrinhos.Locução Verbal vão ter Uma frase Uma oração

Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. Os termos integrantes (que integram e completam o sentido de outros

termos de uma oração) são: complementos verbais (objeto direto e objeto indireto), complemento nominal e agente da passiva. Os termos chamados de acessórios (servem para determinar ou qualifi car outros ter-mos) são: adjunto adnominal, adjunto ad-verbial e aposto. Vamos, a seguir, estudar cada um deles.

3.1 Sujeito

Sujeito é o termo de quem se fala alguma coisa, podendo estar no começo, no meio ou no fi m da oração. O sujeito pode ser: simples, composto, indeterminado ou inexistente.

Exemplos:

Um acidente aconteceu naquele parque.

Aconteceu um acidente naquele parque.

Naquele parque aconteceu um acidente.

Observe que nestas orações o termo de quem se fala algo é um acidente.

3.1.1 Sujeito Simples

Sujeito simples é aquele que tem só um núcleo.

Exemplos:

O nosso livro está rasgado.

A partida já estava terminando.

O sujeito da primeira oração é o nosso livro, formado por três palavras, porém, a pala-vra mais importante é livro, considerado o núcleo do sujeito. Na segunda oração, o sujeito é a partida, e o núcleo é a palavra mais importante, partida.

3.1.2 Sujeito Composto

Sujeito composto é o sujeito que tem dois ou mais núcleos.

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001G/57Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

Exemplo:

Os meninos e a professora foram ao Jardim Zoológico.

Nesta oração, o sujeito apresenta dois núcleos: meninos e professora. Portanto, é um sujeito composto.

3.1.3 Sujeito Oculto

Algumas vezes, o sujeito simples não aparece claramente na oração, mas é possível saber qual é.

Exemplo:

Vamos hoje ao cinema.

Onde está o sujeito? Quem vai ao cinema? Não está escrito, mas, pelo verbo (vamos) é possível perceber que o sujeito é nós (nós vamos). Trata-se, portanto, de um sujeito oculto.

3.1.4 Sujeito Indeterminado

Sujeito indeterminado é aquele que não pode ser identifi cado pelo con-texto nem pelo verbo.

Exemplos:

Trabalha-se muito naquele lugar.

Fizeram questão de estragar a festa.

Na primeira oração é impossível determinar quem trabalha muito, tra-tando-se, portanto, de sujeito indeterminado. Também na segunda oração, não dá para saber de quem se trata, tornando o sujeito inde-ter minado.

3.1.5 Sujeito Inexistente ou Oração sem Sujeito

A oração é considerada oração sem sujeito nos seguintes casos:

Verbos fazer e haver quando indicam tempo decorrido.

Exemplos:

Faz dois anos que não o vejo.

Há meses ela espera conseguir aquela vaga.

No primeiro exemplo temos duas orações: faz dois anos e não o vejo (que é a conjunção que une as duas orações). Na segunda oração o sujeito é simples e oculto: eu. E a primeira oração não tem sujeito.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa58/001G

No segundo exemplo, novamente temos duas orações: há meses e ela es-pera conseguir aquela vaga. A primeira oração não tem sujeito, e o sujei-to da segunda oração é ela, sendo sujeito simples.

Verbos que indicam fenômenos da natureza.

Exemplos:

Chove muito na região norte do país.

Ventou bastante de madrugada.

Vai nevar hoje?

Verbos ser e estar indicando tempo e fenômeno meteorológico.

Exemplos:

São duas horas.

Está quente aqui.

É dia!

Verbo haver no sentido de existir.

Exemplos:

Havia mil cartazes espalhados pela rua.

Há muitas espécies de plantas na região amazônica.

3.2 Predicado

Predicado é tudo aquilo que se afi rma sobre o sujeito.

Exemplos:

Maria e Renato foram ao cinema ontem Sujeito composto Maria e RenatoPredicado foram ao cinema ontem

Estive pensando nele a manhã inteira.Sujeito simples e oculto euPredicado Estive pensando nele a manhã inteira

Assaltaram aquele supermercado. Sujeito indeterminadoPredicado Assaltaram aquele supermercado

Chove muito.Sujeito inexistentePredicado Chove muito

Observe que nas orações que têm sujeito oculto, indeterminado ou ine-xistente, a oração inteira é considerada como predi cado.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/59

São três os tipos de predicado: verbal, nominal e verbo-nominal.

3.2.1 Predicado Verbal

Predicado verbal é aquele que tem um verbo como núcleo, geralmente indicando ação.

Exemplos:

Os meninos correm pelo gramado.Sujeito os meninosPredicado verbal correm pelo gramadoNúcleo do predicado correm (verbo indicando ação)

Eles patinavam pela casa toda. Sujeito elesPredicado verbal patinavam pela casa todaNúcleo do predicado patinavam (verbo indicando ação)

3.2.2 Predicado Nominal

Predicado nominal é aquele que tem, como núcleo, um nome indicando um estado ou uma qualidade do sujeito. O verbo, no caso de predicado nominal, não indica uma ação. Ele tem como função ligar o núcleo do predicado, sendo chamado de verbo de ligação.

Exemplos:

A menina estava preocupada com a prova.Sujeito a meninaPredicado nominal estava preocupada com a provaNúcleo do predicado preocupada (indica estado)

Renata é uma excelente enfermeira.Sujeito RenataPredicado nominal é uma excelente enfermeiraNúcleo do predicado excelente enfermeira (indica

estado)

Observe no primeiro exemplo que o predicado não indica uma ação do sujeito: a menina nada fez. O predicado apenas indica um estado do sujeito: preocupada. No exemplo seguinte, o sujeito Renata não prati-cou nenhuma ação expressa por um verbo. O predicado é nominal porque apenas indica uma qualidade do sujeito.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa60/001G

Os verbos de ligação não indicam ação. Eles são usados para fazer a ligação de dois termos (o sujeito e suas características). Os principais verdos de ligação são: SER, ESTAR, PARECER, PERMANECER, FICAR, CONTINUAR e ANDAR (todos indicando estado).

3.2.3 Predicado Verbo-Nominal

É chamado predicado verbo-nominal aquele que tem dois núcleos: um verbo e um nome, indicando ação e estado do sujeito.

Exemplos:

O ônibus chegou atrasado.Sujeito o ônibusPredicado verbo-nominal chegou atrasadoNúcleo do predicado chegou (verbo indicando ação)Núcleo do predicado atrasado (indica estado)

Os pássaros voaram livres.Sujeito os pássarosPredicado verbo-nominal voaram livresNúcleo do predicado voaram (verbo indicando ação)Núcleo do predicado livres (indica estado)

3.3 Objeto Direto e Objeto Indireto

Alguns verbos precisam de outras palavras que completem seu senti-do, ou seja, precisam de complemento. Esses verbos são chamados de transitivos.

Exemplo:

Eles alugam carros.Sujeito elesPredicado alugam carrosVerbo alugam (verbo transitivo direto)Objeto direto carros

O verbo alugar é um verbo transitivo, pois precisa que se complete seu sentido. Você não poderia dizer apenas: eles alugam. Eles alu-gam o quê? A resposta a esta pergunta é o complemento verbal cha-mado objeto direto: carros.

Observe que a palavra carros está ligada diretamente ao verbo alugam, não havendo uma preposição entre as duas. Por isto, este complemento verbal é chamado de objeto direto e o verbo alugar é transitivo direto.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/61

Outro exemplo:

Este carro pertence a ele.Sujeito este carroPredicado pertence a eleVerbo pertence (verbo transitivo indireto)Objeto indireto a ele

Nesta oração, a palavra ele está ligada ao verbo pertence pela prepo-sição a, ou seja, a ligação é indireta, daí o nome de objeto indireto. O verbo pertencer, portanto, é transitivo indireto.

Os verbos que não necessitam de complemento para fazerem sentido são chamados de verbos intransitivos.

Exemplos:

O verão chegou. Os gatos miavam muito.

3.4 Complemento Nominal

Complemento nominal é aquele que completa o sentido de um nome, que pode ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio. Ele vem sempre precedido de preposição.

Exemplos:

A mudança da empresa é recente.Substantivo mudançaComplemento nominal da empresa

Fui favorável ao réu.Adjetivo favorávelComplemento nominal ao réu

Agiu favoravelmente aos participantes.Advérbio favoravelmenteComplemento nominal aos participantes

3.5 Agente da Passiva

Agente da passiva é o termo que indica o ser que pratica a ação, quando o verbo está na voz passiva É normalmente introduzido pela preposição por (ou per) e, algumas vezes, por de.

Exemplo:

O vestido foi costurado pela menina. Sujeito o vestido (voz passiva)Agente da passiva pela menina

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa62/001G

Observe que o agente da passiva corresponde ao sujeito da voz ativa:

A menina costurou o vestido.Sujeito a menina (voz ativa)Objeto direto o vestido

Jogadores de futebol são contratados pelo time estrangeiro.Sujeito jogadores de futebolAgente da passiva pelo time estrangeiro

3.6 Adjunto Adnominal

Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina um subs-tantivo.

Exemplos:

Meus amigos são italianos.Substantivo amigosAdjunto adnominal meus (o pronome meus está determinando o substantivo amigos)

Os cadernos foram comprados na última hora.Substantivo cadernosAdjunto adnominal os

Os artigos, numerais, pronomes e adjetivos podem exercer função de ad-junto adnominal.

3.7 Adjunto Adverbial

Adjunto adverbial é o termo que indica uma circunstância do fato expresso pelo verbo ou intensifi ca o sentido do verbo, do adjetivo ou do advérbio. Os adjuntos adverbiais podem expressar diferentes circuns-tâncias:

3.8 Aposto

Aposto é o termo que se refere a um substantivo ou pronome, explican-do-o. Pode vir separado por vírgula, por dois pontos ou por travessão.

Exemplos:

Pluminha, a gata tricolor, apareceu atrás da poltrona.Aposto a gata tricolor Pluminha apareceu atrás da poltrona.

Note que o aposto está se referindo ao substantivo Pluminha, explican-do que se trata de uma gata tricolor. A oração teria sentido mesmo sem o aposto.

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001G/63Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

Exemplos:

Os dois – Carlos e Camila – vieram do Sul.Aposto Carlos e Camila

Então veio o melhor: suco de pitanga!Aposto suco de pitanga

3.9 Vocativo

Além dos termos essenciais, dos termos integrantes e dos termos acessórios, uma oração também pode apresentar o vocativo. Vocativo é o termo utilizado para invocar, chamar ou nomear algo ou alguém, vindo separado na oração por meio de vírgula.

Exemplo:

Seu prato predileto, José, acaba de ser servido.Vocativo José

O que você acha disto, Cristina?Vocativo Cristina

Moacir, por que você não fala mais com ela?Vocativo Moacir

anotações / dicas

Joãozinho,é hora de entrar!

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Exercícios Propostos

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa64/001G

1 - Identifi que o sujeito e o predicado das seguintes orações:a) Devemos sempre fazer o bem, sem olhar a quem.

b) Explodiu mais uma guerra no Oriente.

c) Como surgiu essa paixão?

d) Chovia muito lá fora.

e) Atearam fogo na fl oresta.

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001G/65Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

2 - Identifi que o complemento verbal das orações dadas, assinalando (OD) para objeto direto e (OI) para objeto indireto:a) Discordo totalmente de você ( ).b) Os feirantes remarcaram os preços ( ).c) O fumo faz mal ( ) à saúde ( ).d) Foi proibida a construção de novas casas ( ).e) Não recebo dinheiro nenhum ( ).

3 - Classifi que os predicados das orações dadas assilando (N) para nominal, (V) para verbal e (VN) para verbo-nominal:a) A seca castiga a região ( ).b) Aquela cidade precisa de água tratada ( ).c) A menina permanecerá no orfanato ( ).d) Os veículos passavam rápidos ( ). e) Mariana estava apressada ( ).

4 - Identifi que os vocativos (V) e os apostos (A) nas orações dadas:a) Gustavo, o marinheiro ( ), tinha uma namorada em cada porto.b) Acomodem-se em seus lugares, senhoras ( ). c) Maria ( ), você me faria um favor? d) Todos eles – João, Fabiano e Augusto ( ) – eram culpados.e) Calada e triste ( ), volta para casa.

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lição 5Comunicação e Expressão

em Língua Portuguesa 001G/67

Nesta lição vamos abordar um assunto muito importante para quem deseja e precisa saber escrever e falar bem: a concordância verbal e nominal. Vamos dar as regras gerais e também alguns casos particulares de concordância, ou seja, vamos falar da correspondência de fl exão entre dois termos.

1. Concordância Verbal

1.1 Sujeito Simples

O verbo deve sempre concordar com o sujeito em pessoa e número.

Exemplo:

Os meninos não estudaram para a prova.Sujeito os meninos 3ª pessoa do pluralVerbo estudaram 3ª pessoa do plural

1.2 Sujeito Composto

Se o sujeito for composto por elementos da 3ª pessoa gramatical, o verbo irá para a 3ª pessoa do plural.

Exemplos:

Vários livros e revistas permaneceram na estante.Sujeito vários livros 3ª pessoa do pluralSujeito revistas 3ª pessoa do pluralVerbo permaneceram 3ª pessoa do plural

Este pacote e esta mala reapareceram misteriosamente.Sujeito este pacote 3ª pessoa do singularSujeito esta mala 3ª pessoa do singularVerbo reapareceram 3ª pessoa do plural

Concordância

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa68/001G

Se o sujeito for composto por elementos de pessoas gramaticais dife-rentes, o verbo irá para o plural, na pessoa que tiver prevalência. A primeira tem prevalência sobre as outras, e a segunda tem prevalência sobre a terceira.

Exemplos:

Minha sobrinha e eu pretendemos viajar.Sujeito minha sobrinha 3ª pessoa do singularSujeito eu 1ª pessoa do singularVerbo pretendemos 1ª pessoa do plural

Tu e ele acertarão as contas.Sujeito tu 2ª pessoa do singularSujeito ele 3ª pessoa do singularVerbo acertarão 3ª pessoa do plural

Quando o sujeito for formado por um substantivo coletivo no singular, o verbo fi cará no singular. Se o substantivo coletivo vier seguido de uma expressão no plural, o verbo poderá fi car no singular ou ir para o plural.

Exemplos:

A multidão gritou bem alto.Sujeito a multidão coletivo no singularVerbo gritou singular

A multidão de crianças gritou. ou

A multidão de crianças gritaram.Coletivo a multidão singularExpressão após o coletivo crianças pluralVerbo gritou singularVerbo gritaram plural

Quando o sujeito composto vier depois do verbo (sujeito posposto), este irá para o plural ou concordará com o núcleo mais próximo.

Exemplos:

Faltaram vontade e dinheiro.Sujeito vontade e dinheiro composto pospostoVerbo faltaram plural

Faltou vontade e dinheiro.Sujeito vontade e dinheiro composto pospostoVerbo faltou singular concordando com o núcleo vontade

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/69

2. Concordância Nominal

O artigo, o numeral, o pronome e o adjetivo concordam em gênero e número com o substantivo ao qual se referem.

Exemplo:

Os nossos três sobrinhos mais talentosos foram premiados.Artigo os pluralPronome nossos pluralNumeral três invariávelSubstantivo sobrinhos masculino e pluralAdjetivo talentosos masculino e plural

Quando o adjetivo vier depois de mais de um substantivo, poderá con-cordar com o mais próximo ou ir para o plural, no masculino, se os gêneros dos substantivos forem diferentes.

Exemplos:

Quadros e mesas arrumados.Substantivo quadros masculino e pluralSubstantivo mesas feminino e pluralAdjetivo arrumados masculino e plural

Quadros e mesas arrumadas.Substantivo quadros masculino e pluralSubstantivo mesas feminino e pluralAdjetivo arrumadas feminino e plural (concordando com o substantivo mais próximo)

Quando o adjetivo vier antes de mais de um substantivo, concordará com o substantivo mais próximo.

Exemplos:

Mantinha arrumados os quadros e as mesas.Substantivo quadros masculino e pluralSubstantivo mesas feminino e pluralAdjetivo arrumados masculino e plural

Mantinha arrumadas as mesas e os quadros.Substantivo mesas feminino e pluralSubstantivo quadros masculino e pluralAdjetivo arrumadas feminino e plural

Quando dois ou mais adjetivos referem-se a um só substantivo, há duas concordâncias possíveis:

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa70/001G

O substantivo vai para o plural e não se coloca artigo antes do adjetivo.

Exemplo:

Novas competições desafi am times carioca e paulista.Substantivo times pluralAdjetivo carioca singularAdjetivo paulista singular

O substantivo permanece no singular e coloca-se artigo antes do substantivo e do último adjetivo.

Exemplo:

Novas competições desafi am o time carioca e o paulista.Substantivo time singularAdjetivo carioca singularAdjetivo paulista singularArtigo o singular (precede o substantivo e o último adjetivo)

Acompanhando expressões como é proibido, é necessário, é bom, é pre-ciso etc., tanto o verbo quanto o adjetivo fi cam invariáveis se o sujeito não vier com artigo.

Exemplos: Refrigerante é bom. É proibido entrada.

Entretanto, se o sujeito dessas expressões vier determinado por ar-tigo, pronome ou adjetivo, tanto o verbo quanto o adjetivo concordarão com ele.

Exemplos:

Este refrigerante é bom. É proibida a entrada.

As palavras anexo, obrigado, mesmo e incluso são adjetivos, devendo, portanto, concordar em gênero e número com o substantivo ao qual se referem.

Exemplos:

Segue anexa a tabela. Seguem anexos os documentos.

Obrigada!

Obrigado!

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/71

As palavras alerta e menos são invariáveis.

Exemplos:

Permaneçam alerta. Façam menos força.

As palavras caro, barato e meio são invariáveis quando têm a função de advérbio. Quando têm a função de adjetivo, numeral ou pronome, con-cordam com o nome ao qual se referem.

Exemplos:

Aquelas frutas custam caro. (advérbio) Aquelas frutas são caras. (adjetivo) Aquelas frutas custam barato. (advérbio) Aquelas frutas estão baratas. (adjetivo) Estavam meio azedas. (advérbio) Comeu meia dúzia de bananas. (numeral)

anotações/dicas

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lição 6Comunicação e Expressão

em Língua Portuguesa 001G/73

Observe com atenção as seguintes frases:

Eles adoram assistir a um bom fi lme na TV.

Os médicos de plantão assistiram o rapaz acidentado.

Na primeira frase, o verbo assistir signifi ca ver, presenciar e é transitivo indireto, pois está ligado ao complemento por meio de preposição. Na segunda frase, o verbo signifi ca ajudar, socorrer e é transitivo direto, pois seu complemento vem ligado diretamente a ele (o rapaz acidentado).

Como você pode notar, a relação do verbo assistir com seu complemento é diferente nas duas frases. É justamente essa dependência entre as palavras de uma frase que vamos estudar nesta lição. A essa dependência dá-se o nome de regência.

1. Regência Verbal

Quando um termo pede preposição, dizemos que ele rege preposição. O termo que rege outros termos é chamado de termo regente. Os outros termos, subordinados ao termo regente, chamam-se termos regidos. Se o termo regente for um verbo, temos a regência verbal.

Exemplos:

Assistimos ao fi lme.Termo regente assistimosTermo regido ao fi lme

Vamos estudar a seguir os verbos que apresentam maiores problemas de regência.

Regência

Assistimos o doente. Termo regente assistimosTermo regido o doente

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa74/001G

1.1 AspirarQuando signifi ca inspirar, sorver, tragar, o verbo aspirar é transitivo direto.

Exemplos:

Nas grandes cidades aspira-se um ar poluído. A menina aspirou o perfume da rosa.

Quando signifi ca pretender, desejar, almejar, o verbo aspirar é transitivo indireto.

Exemplos:

Ele aspira a um aumento de salário. Aspiramos a uma grandiosa festa.

1.2 Assistir

Quando signifi ca ajudar, socorrer, prestar assistência, o verbo assistir é transitivo di-reto.

Exemplos:

Os paramédicos assistiram os acidentados. Ele assistiu o ferido.

Quando signifi ca ver, presenciar, o verbo as-sistir é transitivo indireto.

Exemplos:

Nenhum visitante assistiu ao programa de televisão. Ele gosta de assistir a uma partida de tênis.

1.3 Preferir

Preferir é um verbo transitivo direto e in-direto, exigindo, portanto, a preposição a.

Exemplos: Prefi ro suco de frutas a refrigerante. Preferimos cozinhar a comer fora.

1.4 Querer

Quando signifi ca desejar, o verbo querer é transitivo direto.

Exemplos:

Queremos uma mesa perto da janela. A menina queria a boneca de pano.

Quando signifi ca gostar, estimar, o verbo querer é transitivo indireto.

Exemplos:

Quero muito bem a você. Queremos bem a esses objetos antigos.

1.5 Visar

Quan do signifi ca dar visto, mirar, o verbo vi-sar é transitivo direto.

Exemplos: A professora visou meu caderno. Visou o alvo com atenção.

Quando signifi ca pretender, ter em vista, ter como objetivo, o verbo visar é transitivo in-direto.

Exemplos:

As mães sempre visam ao bem dos fi lhos. Essas regras visam a orientar os alunos no aspecto da cidadania.

2. Regência Nominal

Temos regência nominal quando o termo re-gente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).

Exemplo:

Eles agora estão imunes ao vírus da paralisia infantil.Termo regente imunes (adjetivo)Termo regido vírus

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/75

Damos a seguir uma lista de palavras e suas preposições mais usadas, além de exemplos de cada uma:

Palavra Preposição Exemplos

Acostumado a, com• Ela estava acostumada a certas difi culdades.• Não estava acostumado com a nova escola.

Adaptado a • João está adaptado à nova escola.

Afl ito com, por• Ficou afl ito com a nota do trabalho.• Estava afl ita por receber essa notícia.

Alheio a • Permanecia alheio a tudo.

Alienado de • Renato estava alienado das difi culdades que todos enfrentavam.

Análogo a • Sua ocupação é análoga a minha.

Atento a, em• Fique atento a esse problema.• Estava atenta na preparação da comida.

Avesso a • Sou avesso a qualquer tipo de discussão.

Ávido de, por• Sou ávida de sucesso.• Eram ávidos por vingança.

Curioso de, por• Era curioso de descobertas científi cas.• Maria estava curiosa por saber notícias de sua mãe.

Devoto a, de• Era devota a vários santos.• Sou devota de São Benedito.

Imbuído de, em• João e Mariano estavam imbuídos de

boas intenções.• Dava aulas imbuído nas regras de cidadania.

Incompatível com • Seu comportamento era incompatível com as normas da escola.

Passível de • Todo este trabalho é passível de correção.

Preferível a • Namorar é preferível a casar.

Residente em• Eles são residentes em ruas sem asfalto.• Márcio é residente na Rua das Flores.

Consulte o dicionário sempre que tiver dúvidas sobre regência.!

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Exercícios Propostos

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa76/001G

1 - Nas frases dadas, complete com a regência verbal:

a) Quero bem _____ meus amigos.

b) Joana aspirava _____ perfume da fl or.

c) Todos os enfermeiros assistiram _____ doentes.

d) Eliane assistiu _____ programa de TV.

e) Prefi ro cinema _____ teatro.

2 - Complete as lacunas com o verbo entre parênteses:

a) Nós vamos ____________________ corridas de cavalo no Domingo. (assistir)

b) Um bom aluno ________________ um bom cargo no futuro. (aspirar)

c) Ontem, o dentista ______________ paciente com dor de dentes. (assistir)

d) Todos _________________________ ganhar na loteria. (visar)

e) _________________ meus pais. (querer)

3 - Assinale a alternativa correta:

( ) a) Sou devoto por vários santos.( ) b) Sua resposta é passível a contra-argumentação.( ) c) Ele está acostumado a trabalhar até mais tarde.( ) d) Estava alheia de tudo.( ) e) Fui imbuída a trabalhar até que o problema esteja resolvido.

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001G/77Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa

4 - Assinale a alternativa abaixo até que não se adeque ao uso da preposição “a“:

( ) a) Está acostumado _____ pedir favores.

( ) b) Era avesso _____ qualquer forma de trabalho.

( ) c) Prefi ro trabalhar _____ estudar.

( ) d) Seu gênio era totalmente incompátivel _____ dele.

( ) e) Sua dúvida é análogo _____ minha.

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lição 7Comunicação e Expressão

em Língua Portuguesa 001G/79

CraseEste é um assunto que preocupa bastante quem escreve: quando usar crase? Para resolver de vez esta questão, apresentaremos regras práticas para facilitar sua memorização.

1. Conceito

Chamamos de crase a fusão da preposição a com o artigo a, repre-sentada pelo acento grave: “ ` ”.

Exemplos:

Vou à cidade comprar mantimentos. Elas estão à vontade em seus novos vestidos! Márcia foi às pressas verifi car o que tinha acontecido.

Observaremos a seguir algumas regras práticas para facilitar o uso, ou não, de crase.

2. Regras Práticas

Substitua a palavra que aparece após o a (ou as) por umtermo masculino. Se o a (ou as) se transformar em ao (ou aos) cabe o uso de crase, caso contrário não.

Exemplo:

Maria deseja retornar à terra natal. Maria deseja retornar ao país natal.

Como você pode observar, o a transformou-se em ao, confi rmando a necessidade de crase.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa80/001G

No caso de nome geográfi co ou de lugar, você deve substituir o a ou as por para. Se o termo adequado for para a, cabe o uso de crase, caso contrário não.

Exemplos:

Os melhores alunos do colégio irão à Itália.Os melhores alunos do colégio irão para a Itália.

Ele me contou que iria à Fazenda Reconquista.Ele me contou que iria para a Fazenda Reconquista.

Substitua o a por outras preposições: para a, na, da, pela, com a. Sempre que esta substituição for possível, cabe o uso de crase, caso contrário não.

Exemplos:

À falta de solução, fi cou desanimado.Na falta de solução, fi cou desanimado.Com a falta de solução, fi cou desanimado.

Pediu o automóvel emprestado à amiga.Pediu o automóvel emprestado para a amiga.

3. Quando Usar Crase

Nas formas àquela, àquele, àquelas, àqueles, àquilo.

Exemplos:

Alcance o prato àquela moça. Fomos àquelas praias dos nossos sonhos. Não devemos dar importância àquilo.

Nas indicações de horas, desde que determinadas (inclusive as formas zero e meia).

Exemplos:

O trem chegará às 8 horas. Acertem seus relógios à zero hora. O encanto vai se dissipar à meia-noite em ponto.

Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas: às pressas, à esquerda, à direita, à risca, à noite, às vezes, à moda de, à maneira de, à frente de, à procura de, à custa de, à medida que, à força de, à espera de etc.

Exemplos: Minha impaciência aumentava à medida que as horaspassavam. Ele cozinha à moda dele mesmo. Estou à espera de boas notícias. À noite, todos os gatos são pardos.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/81

Nas locuções que indicam meio ou instrumento, como: à máquina, à bala, à faca, à venda, à toa, à vista, à mão etc. Neste caso não vale a regra de substituir a por ao.

Exemplos:

Pagou a geladeira à vista. Joaquim foi morto à bala. Helena colocou sua casa à venda. Deixe a toalha à mão.

Antes dos pronomes relativos que, qual e quais, quando o a (ou as) puder ser substituído por ao (ou aos).

Exemplos:

Esta é a candidata à qual você emprestou o casaco.Este é o candidato ao qual você emprestou o casaco.

Vamos enfrentar uma fi la semelhante à que você havia encontrado.Vamos enfrentar um problema semelhante ao que você havia encontrado.

4. Nunca Use Crase

Antes de palavras masculinas.

Exemplos:

Seguiu a pé pela estrada. Resolveu pagar o micro computador a prazo. Andou muito a cavalo.

Exceção: ocorre crase quando se subentende uma palavra feminina, como moda e maneira, ou outra que determine um nome de empresa ou coisa.

Exemplos:

Salto à Luís XV. Salto à moda de Luís XV.

O poema foi escrito à Olavo Bilac.O poema foi escrito à maneira de Olavo Bilac.

Amanhã irei à Melhoramentos.Amanhã irei à Editora Melhoramentos.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa82/001G

Antes de nome de cidade.

Exemplos:

Nair foi a Brasília. Vamos a Paris?

Exceção: ocorre a crase quando se atribui uma qualidade à cidade.

Exemplos:

Nair foi à Brasília dos políticos. Vamos à Paris da moda maravilhosa?

Antes de verbo.

Exemplos:

Já começou a fazer frio. Janete passou a ver a menina com outros olhos.

Antes de substantivos repetidos.

Exemplos:

Ele fi cará cara a cara com seu adversário. Agora estamos frente a frente. Ganhou a maratona de ponta a ponta.

Antes de ela, esta e essa.

Exemplos:

Darei este presente a ela. Chegaram a esta conclusão. A música tinha sido dedicada a essa senhora.

Antes de formas de tratamento.

Exemplos:

Solicitamos a Vossa Senhoria que nos remeta o documento. Uma ofensa dessas não poderia ter sido feita a Vossa Alteza.

Antes de palavra feminina com sentido genérico.

Exemplos:

Devido a morte em família, não foi ao teatro. Não me refi ro a mulheres, mas a meninas.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/83

Antes de substantivos no plural que fazem parte de locuções de modo.

Exemplos:

Conseguiram ser aprovados a duras penas. Agrediram-se a bofetadas.

Antes de nomes de mulheres célebres.

Exemplos:

Ele a comparou a Joan Crawford. Martinho preferia Greta Garbo a Ingrid Bergman.

Antes de dona e madame.

Exemplos:

O pacote foi entregue a dona Selma. O cachorrinho já se acostumou a madame Estela.

Exceção: ocorre crase se estas palavras forem particularizadas.

Exemplos:

O pacote foi entregue à dona do apartamento 52. O cachorrinho já se acostumou à madame do Mercedes branco.

Antes de numerais considerados de forma indeterminada.

Exemplos:

Os fi lhotes nasceram a 15 de agosto. Fiz uma visita a sete empresas, procurando emprego.

Antes de distância indeterminada.

Exemplos:

Estou fazendo um curso a distância. Os vizinhos fi caram olhando a distância. Se fi carmos a distância, não seremos atingidos.

Exceção: ocorre crase se a distância for determinada.

Exemplo:

Se fi carmos à distância de 200 metros, não seremos atingidos.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa84/001G

Antes de terra, quando signifi ca terra fi rme.

Exemplos:

O barco chegou a terra ontem. Os marinheiros foram a terra.

Antes de casa, considerada o lugar onde se mora.

Exemplos:

Cheguei bem cedo a casa. Tatiana vai a casa.

5. Uso Opcional da Crase

O uso da crase é opcional nos seguintes casos:

Antes de pronome possessivo.

Exemplos:

A carta foi remetida à sua residência. A carta foi remetida a sua residência.

Antes de nome de mulher.

Exemplos:

Fez uma declaração à Helena. Fez uma declaração a Helena.

Depois de até.

Exemplos:

O gato do vizinho seguiu-me ate à porta de casa. O gato do vizinho seguiu-me até a porta de casa. A reunião reunião foi até às 17h. A reunião reunião foi até as 17h.

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Exercícios Propostos

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/85

Preencha as lacunas com a ou à:

1) _______ noite, feche bem as janelas.

2) Eles gostam muito de andar _______ cavalo.

3) Peça ao motorista que vire _______ direita e depois _______ esquerda.

4) Quando você for _______ São Paulo, não deixe de passear _______ pé no centro antigo.

5) Sempre que nos encontram, começam _______ gaguejar.

6) Já que os móveis estão _______ venda, procure comprá-los _______ prazo.

7) Temos muitas contas _____pagar, por isso não podemos ir _______ Fortaleza das belas praias.

8) Quando você for _______ Porto Alegre, conhecerá o mais lindo pôr-do-sol do Brasil.

9) São lindos estes móveis _______ Maria Antonieta.

10) Os fi lhotes começaram _______ nascer _______ 1 hora da madrugada.

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lição 8Comunicação e Expressão

em Língua Portuguesa 001G/87

ColocaçãoPronominalOs pronomes oblíquos átonos – me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, os, as, lhes – podem ocupar três posições com relação aos verbos: antes, no meio ou depois. É o que chamamos, respectivamente, de próclise, mesóclise e ênclise.

Exemplos:

Não me diga que você já me esqueceu! Próclise Dar-lhe-ei aquilo que merece. Mesóclise Diga-nos, o que pretende com isso? Ênclise

Embora não existam regras rígidas de colocação pronominal, algumas normas herdadas de Portugal ainda estão em uso. Nesta lição você aprenderá a empregar corretamente esses pronomes nas frases.

1. Próclise

A próclise é geralmente usada:

Em orações que contenham palavra ou expressão de valor negativo: não, nunca, nada, ninguém etc.

Exemplos:

Os candidatos não se conformaram com a decisão. Saiba que nada me impedirá de alcançá-lo. Eu nunca lhe disse isso!

Em orações com advérbios ou pronomes indefi nidos.

Exemplos:

Assim se comportam os chimpanzés. Tudo me aborrece muito!

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa88/001G

Em orações iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos.

Exemplos:

Que energia o mantém? Por que a mantinham presa?

Em orações exclamativas e optativas (que exprimem desejo).

Exemplos:

Como se brinca neste parque! Tomara que o embrulho lhe caia na cabeça!

2. Mesóclise

A mesóclise é usada quando o verbo está no futuro do presente ou no futuro do preté-rito, desde que não haja nenhuma palavra que exija a próclise. A mesóclise é pouco usada na Língua Portuguesa, tanto escrita quanto falada.

Exemplos:

Tudo o que houve no passado repetir-se-á no futuro. Se pudessem, olhar-se-iam nas águas límpidas da lagoa.

3. Ênclise

A ênclise é geralmente usada:

Com verbos que iniciam o período.

Exemplos:

Olhei-me no espelho da sala. Largue-me, seu bruto!

Um erro bastante comum é iniciar a frase com um pronome oblíquo átono.

Exemplos:

Me olhei no espelho da sala. Me largue, seu bruto!

Na linguagem coloquial, no dia a dia, é co-mum iniciar uma frase com um pronome oblíquo. Entretanto, evite cometer este erro na escrita formal.

Com verbos no imperativo afi rmativo.

Exemplos:

Conte-me o que está acontecendo. Previna-se: a epidemia está se alastrando.

Com verbos no gerúndio.

Exemplos:

Brincava calmamente com o gatinho, acariciando-o. Tratando-se de bordado, os de Maria Lúcia são mais bonitos.

Se o gerúndio vier precedido da preposição em, emprega-se a próclise.

Exemplos:

Em se tratando de bordado, os meus são únicos. Em se plantando tudo dá.

Com verbos no infi nitivo impessoal.

Exemplos:

É chegada a hora de dizer-se adeus. Já é tempo de abrir-se.

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Exercícios Propostos

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/89

1 - Indique nas frases dadas que tipo de colocação pronominal ocorre, preenchendo os parênteses com P (próclise), M (mesóclise) e E (ênclise):

( ) a) Amar-se-iam muito, não fosse aquele impedimento.( ) b) Digam-lhe o quanto a adoro.( ) c) Disseram-nos que você viria.( ) d) Se isto o incomoda, pode ir embora.( ) e) Ninguém a ama mais do que eu.( ) f) O príncipe dar-te-á um prêmio pela sua coragem.( ) g) Não me importo de partir sozinho.( ) h) Chamaram-no pela fresta da janela.

2 - Nas frases dadas, o pronome indicado entre parênteses deve ser colocado junto ao verbo, usando P (próclise), M (mesóclise) ou E (ênclise). Identifi que cada caso.

a) Solicitaram vários intérpretes, pois ninguém entendia ( ). (o)b) Olhei ( ) atentamente, nada disse ( ) e continuei o meu caminho. (o / lhe)c) Quando as últimas visitas retiraram ( ), todos foram dormir. (se)d) Basta de discussão: por que você não avisou ( )? (a)e) Não posso recebê ( ). ( lo )

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Anexo 1Comunicação e Expressão

em Língua Portuguesa 001G/91

Vamos agora abordar o uso de duas palavras que sempre levantam dúvidas na hora de falar ou escrever: QUE e SE. Estude com bastante atenção e aprenda a utilizar corretamente ambas.

1. Uso do QUE

A palavra que pode ter várias funções na frase: substantivo, interjei-ção, pronome interrogativo, pronome exclamativo, pronome relativo, conjunção subordinativa, palavra expletiva e preposição. Damos, a seguir, exemplo de cada uma destas funções.

O que que funciona como substantivo é, geralmente, precedido de artigo e com acento circunfl exo.

Exemplos:

Ela tinha um quê de beleza. O quê é a décima-sexta letra do alfabeto.

O que que funciona como interjeição designa espanto, surpresa e leva acento.

Exemplos:

Quê! Então era você? Quê! Você ainda está aqui?

Veja exemplos do que usado como pronome interrogativo.

Exemplos:

Que livro você está lendo? Que espécie de homem és tu?

Uso do Que e do Se

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa92/001G

Veja exemplos do que usado como pronome exclamativo.

Exemplos:

Que linda noite! Que mulher, meu Deus!

O que usado como pronome relativo introduz oração, reproduzindo o sentido de um termo.

Exemplos:

Eu sou como a fruta madura que serve de alimento aos pássaros. A porta é de um material que não pode ser lixado.

O que usado como conjunção subordinativa une orações subordinadas, uma oração não tem sentido sem a outra.

Exemplo:

Quero que você estude inglês.Primeira oração queroSegunda oração que você estude

inglês

O que também pode ser usado como palavra expletiva, que é a palavra usada apenas para realçar, completar o sentido da frase, podendo ser retirada sem fazer falta.

Exemplo:

Quase que perdi tudo!

O que usado como preposição pode substituir a preposição de.

Exemplo:

Ela tinha várias coisas a fazer, mas foi à igreja primeiro que tudo.

Ela tinha várias coisas a fazer, mas foi à igreja primeiro de tudo.

2. Uso do SE

A palavra se também apresenta várias funções na frase. São elas: substantivo, conjunção subordinativa, pronome apassiva-dor, objeto direto e índice de indeterminação do sujeito. Vamos conhecer exemplos de cada uma delas.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/93

anotações/dicas

Objeto direto

Exemplos:

Maria recusa-se a ler o livro indicado. Acalme-se, que eu já estou calmo.

Índice de indeterminação do sujeito

Exemplos:

Come-se bem em São Paulo. Vive-se bem em Curitiba.

Substantivo

Exemplos:

Seu “se” é perturbador! Algum “se” o está incomodando.

Conjunção subordinativa

Exemplos:

Se mentires, saberei. (condição) Se precisa, vai! (causa)

Pronome apassivador

Exemplos:

Vende-se casa. Compram-se artigos de segunda mão.

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Anexo 2Comunicação e Expressão

em Língua Portuguesa 001G/95

Uso dos PorquêsPORQUE (junto e sem acento) é conjunção causal ou explicativa, ou seja, deve ser usada quando introduz um motivo ou uma explicação. Ela geralmente equivale a “pois”, “uma vez que”, “porquanto”.

Exemplos: Ela não foi trabalhar porque perdeu a hora. Ela não foi trabalhar, pois perdeu a hora.

Não se saiu bem na prova porque não estudou. Não se saiu bem na prova, uma vez que não estudou.

PORQUÊ (junto e com acento) é substantivo. Nesse caso, ele será pre-cedido de artigo ou palavra determinante e é sinônimo de motivo, razão.

Exemplos: Tirou boa nota porque estudou. Eis o porquê. Tirou boa nota porque estudou. Eis o motivo/razão.

Ele sabia o porquê de sua demissão.Ele sabia o motivo de sua demissão. Ela sabia a razão de sua demissão.

POR QUE (separado e sem acento) deve ser usado quando se trata de dois vocábulos: preposição por + pronome que. Seu uso equivale a “pelo qual”, “pelos quais”, “ pela qual”, “pelas quais” ou “para que”, ou sem-pre que acompanhar as palavras “motivo” ou “razão”, sendo que estas podem estar subentendidas.

Exemplos: O motivo por que ele foi embora, ninguém sabe. (por que = pelo qual)

Não sei por que (razão/motivo) ela faltou.

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa96/001G

anotações/dicas

Também se emprega por que no início de frases interrogativas:

Exemplos: Por que você não veio? Por que não estudou?

POR QUÊ (separado e com acento) deve ser no fi nal de frase interroga-tiva equivalendo a “por que motivo”. Nesse caso o que deve recebe o acento gráfi co, pois se torna tônico.

Exemplos: Gosto de torcer pelos perdedores, mas nem sei por quê. Ela saiu mais cedo por quê? Simplesmente não acredito! Você quebrou sua guitarra por quê?

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Respostas dosExercícios Propostos

Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/97

Lição 1

1 - a) O guarda de trânsitob) Renatoc) Pared) O apitoe) O som do apitof) Lei de trânsito

Lição 2

1) PALAVRA FONEMAS LETRAS

Vento 4 5

Toda 4 4

Cai 3 3

Haverá 5 6

Sobre 5 5

Esse 3 4

Folha 4 5

Que 2 3

2 - a) Db) Hc) Dd) Te) H

3 - D

4 - D

3 - a) RRb) BMc) XCd) BRe) NG

4 - a) BRIb) FÁc) LEId) MENe) VA

5 - a) 3b) 1 c) 2 d) 2e) 3

6 - a) e-xer-cí-cio b) gra-tui-to c) sai-a d) sa-í-a e) as-sem-blei-a

2 - a) Db) Dc) Id) De) IL

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa98/001G

Lição 3

1 - 536741224

3 - a) 1/4b) 5/2c) 6d) 1e) 3/4

6 - a) Pb) A/Pc) Ad) A/Pe) Pf) P/A

Lição 4

1 - a) Sujeito Nós (oculto)

Predicado Devemos sempre fazer o bem, sem olhar quem

b) Sujeito Mais uma guerraPredicado explodiu no Oriente

c) Sujeito essa paixãoPredicado como surgiu

d) Sujeito inexistentePredicado Chovia muito lá fora

e) Sujeito indeterminadoPredicado Atearam fogo na fl oresta

2 - a) OI b) OD

c) OD/OId) OIe) OD

4 - assemelham / são / alternando / dando

5 - a) 7/1/6b) 5/2c) 6/4d) 5/5/2/6/3

7 - a) 2b) 1c) 3d) 4

8 - 213

2 - a) AI/Nb) AI c) Nd) Ne) AI

3 - a) Vb) Vc) Nd) VNe) N

4 - a) Ab) Vc) Vd) Ae) A

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa 001G/99

Lição 6

1 - a) aosb) oc) osd) aoe) a

Lição 7

1 - À2 - a3 - à / à4 - a / a5 - a

Lição 8

1 - a) Mb) Ec) Ed) P e) Pf) Mg) Ph) E

2 - a) assistir às b) aspira ac) assistiu od) visam ae) quero a

3 - C

4 - D

2 - a) Pb) E / Pc) Pd) Pe) E

6 - à / a7 - a / à8 - a9 - à10 - a / à

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Comunicação e Expressãoem Língua Portuguesa100/001G

Referências Bibliográfi cas

AQUINO, Renato. Gramática Objetiva da Língua Portuguesa. 5. ed. Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48. ed. Revisada. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: LEXICON, 2008.

FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto. Gramática. 12. ed. São Paulo: Editora Ática, 1993.

FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto. Gramática Nova. 2. ed. São Paulo: Editora Ática, 1992.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1975.

MARTINS, Eduardo. Manual de Redação e Estilo. São Paulo: O Estado de São Paulo, 1990.

ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa: Prefácio de Serafi m da Silva Neto. 37. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.

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SimuladoParabéns!

Agora que você concluiu seus estudos nesta disciplina, é chegada a hora de fazer os exercícios do Simulado. É muito importante que você o responda, pois ele foi especialmente elaborado para que você se prepare melhor para a sua avaliação. Observe que, para as questões de múltipla escolha, existe apenas UMA alternativa correta. Depois de pronto, envie-o para o endereço indicado abaixo ou entregue pessoalmente na Secretaria Escolar de sua Unidade.

INSTRUÇÕES

Para os alunos matriculados em:

• Cursos ofi ciais (técnicos): a resolução do Simulado é opcional. Caso deseje, os professores de plantão farão a correção e a devolverão pelo correio.

• Cursos livres (não-ofi ciais): a resolução do Simulado terá o valor de prova realizada a distância e deve, OBRIGATORIAMENTE, ser respondido à caneta (azul ou preta) e enviado para a correção, sendo que sua aprovação lhe conferirá o Certifi cado de Conclusão.

Caixa Postal 1220 Av. Rangel Pestana, 1105 - Brás01031-970 - São Paulo - SP ou 03001-000 - São Paulo - SPA/C Departamento Pedagógico A/C Departamento Pedagógico

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Nome (campo não obrigatório):.............................................................................................................

Nº de Matrícula (campo obrigatório): ................................................. Nota: ..................................

1) Assinale a função de linguagem predominante no texto abaixo.

Geografi a clássicaQual a origem dos nomes dos continentes?

“Inventores da geografi a, foram os gregos que batizaram os primeiros territórios conhecidos. Inicialmente, consideravam o mundo entre os que estavam a oeste (ereb, em grego) e a leste (assu) do rio Egeu. Com o passar do tempo, essas denominações dariam origem aos nomes Europa e Ásia.

“África” é um termo grego traduzido para o latim. Refere-se a um lugar ensolarado, sem frio. O nome “América” homenageia o navegador italiano Américo Vespúcio, que descreveu a região como um novo mundo, e não a Ásia, como acreditava seu descobridor, Cristóvão Colombo.”

(Galileu. nov. 2002.)( ) a) emotiva( ) b) fática( ) c) apelativa( ) d) poética( ) e) referencial

001G - Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa5E

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2)

TENHO UM MÉTODOINFALÍVEL PARA PASSAR

PELO CAÇAPAVA

EU CORRO NA FRENTE E VOCÊ ME DÁ POR

ELEVAÇÃO NAS COSTASDELE

NÃO PODE FALHAR VAMLÁ!

AS COBRAS

Luiz Fernando Veríssimo

As letras destacadas (NH-SS-RR-LH) na charge de Luis Fernando Veríssimo classifi cam-se como:( ) a) encontros consonantais;( ) b) hiatos;( ) c) dígrafos; ( ) d) vogais;( ) e) ditongos.

3) “Quincas Borba calou-se de exausto, e sentou-se ofegante. Rubião acudiu, levando-lhe água e pedindo que se deitasse para descansar; mas o enfermo após alguns minutos, respondeu que não era nada. Perdera o costume de fazer discursos é o que era.”

(Quincas Borba. Machado de Assis)

No trecho acima, percebemos a existência do discurso.( ) a) direto.( ) b) indireto.( ) c) indireto livre. ( ) d) não há discurso.( ) e) pessoal.

4) Assinale a alternativa em que ambas as palavras apresentam o mesmo número de fonemas.( ) a) impressora – correspondem( ) b) caracteres – consideração( ) c) delinquente – adequada( ) d) conhecimento – consideração( ) e) esquerda – massacre

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5) A sequência de palavras cujas sílabas estão separadas corretamente é:( ) a) a-dje-ti-va-ção/im-per-do-á-veis/bo-ia-dei-ro( ) b) in-ter-ve-io/tec-no-lo-gi-a/sub-li-nhar( ) c) in-tu-i-to/co-ro-i-nha/pers-pec-ti-va( ) d) co-ro-lá-rio/subs-tan-ti-vo/bis-a-vó( ) e) fl ui-do/at-mos-fe-ra/in-ter-vei-o

6) Assinale a resposta correta. Em papagaio temos um: ( ) a) ditongo ( ) b) trissílabo( ) c) proparoxítono( ) d) tritongo( ) e) dígrafo

7) Considerando o processo de formação de palavras, assinale a alternativa que apresenta palavras formadas por derivação sufi xal:( ) a) clareza, ligação, velozmente ( ) b) refazer, contrapor, desligar( ) c) entardecer, amadurecer, desalmado( ) d) feliz, infeliz, felizmente( ) e) sambista, ajoelhar, descontinuar

8) BENEDITO CUJO

Fernando Gonsales

UM BILHETE PARA MAMÃE ME

ACORDAR CEDO!QUERO IR BEM NO TESTE DE REDAÇÃO!

MAMÃE,PRECISO POR QUE TEM OS TESTE QUE EU ACORDO PRO TESTE

QUANDO ANTES MAIS LEGAL

Considerando a situação da charge, podemos concluir que:( ) a) Benedito é semi-analfabeto. ( ) b) o bilhete é confuso porque Benedito domina a língua falada, mas não a escrita. ( ) c) o bilhete é confuso porque a mãe de Benedito não sabe ler.( ) d) Benedito escreveu o bilhete com pressa, por isso ele está confuso.( ) e) o nervosismo impede que as pessoas redijam corretamente.

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9) Leia:A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia.

Nesta frase, estamos diante de uma construção de linguagem popular “A gente ...”. Você diria que, no modelo culto, essa expressão popular é substituída por:( ) a) “nós ”, com função de sujeito da oração. ( ) b) “vive-se”, o que não indetermina o sujeito da oração.( ) c) “muitas pessoas”, visto que “a gente” é considerado um coletivo e não sujeito.( ) d) “ninguém”, com função de sujeito da oração.( ) e) “alguém”, com função de sujeito da oração.

10) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase:Não chove ... meses; mas a esperança e o vigor que sempre ... no sertanejo não o ... .( ) a) faz – existiu – abandonou( ) b) faz – existiram – abandonaram ( ) c) fazem – existiu – abandonou( ) d) fazem – existiram – abandonaram( ) e) fazem – existiu – abandonaram

11) Para a gramática normativa, assinale a frase correta.

( ) a) Para quem gosta de cinema, é necessário presença de fi lmes nacionais. ( ) b) Haviam estrelas no céu.( ) c) Fazem anos que fui a Natal.( ) d) São neles que você se mede, se refl ete, se encontra.( ) e) Havia contado as estrelas.

12) A única frase em que há erro é:( ) a) Deu seis horas no relógio da igreja. ( ) b) Devem ser duas horas e meia.( ) c) Dois quilos é muito.( ) d) O fi lho era a preocupação dos pais.( ) e) Vai fazer cinco meses que ela se foi.

13) Assinale o item em que o pronome não está devidamente colocado.( ) a) Compraram um presente e guardaram-no a sete chaves.( ) b) Entregou-nos o convite logo que chegamos de viagem.( ) c) É possível que dir-te-ão toda a verdade sobre o caso.( ) d) Se ninguém nos falar sobre o acontecido, nós não nos apresentaremos às autoridades.( ) e) O pai nunca lhe chamou a atenção diante de estranhos.

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14) “Meu bem-querer Meu bem-querer,É segredo, é sagrado Meu encantoEstá sacramentado To sofrendo tantoEm meu coração AmorMeu bem-querer E que o é o sofrerTem um quê de pecado Para mim que estouAcariciado pela emoção Jurado pra morrer de amor”

Meu bem-querer (Djavan)

Assinale a alternativa que contém apenas palavras formadas por derivação imprópria:( ) a) sacramento, coração( ) b) quê, sofrer( ) c) sofrendo, encanto( ) d) querer, sofrer ( ) e) morrer, amor

15) Em “no relógio deu duas horas” há um erro de:( ) a) concordância( ) b) regência( ) c) emprego do tempo( ) d) acentuação( ) e) ortografi a

16) Assinale a alternativa que preencha corretamente o período abaixo:Os folhetos ............ não temos cópia são exatamente aqueles ............ conteúdo ele se fi xou.( ) a) que/cujo( ) b) de que/cujo o( ) c) de cujos/no qual ( ) d) dos quais/em cujo ( ) e) os quais/ao qual

17) “Doei meu sapato e minha roupa ............... .” Se formos colocar um adjetivo que se refi ra aos dois substantivos, deveremos usar:( ) a) novo( ) b) novos( ) c) nova( ) d) novas( ) e) as alternativas (a) e (b) estão corretas

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18) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas abaixo:Os Estados Unidos ................ grandes universidades de ................ fama e mérito.( ) a) possuem/reputada ( ) b) possui/reputado( ) c) possui/reputados( ) d) possuem/reputado( ) e) possui/reputada

19) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do período abaixo: “ ............ seis horas da manhã, já estávamos ............ esperar o trem que nos levaria .......... cidadezinha, de onde iríamos, ........... cavalo, ............... fazenda do Sr.Juca.

( ) a) As, à, a, à, à( ) b) Às, a, à, à, a( ) c) As, a, à, a, à( ) d) Às, a, à, a, à ( ) e) As, à, à, a, a

20) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente: Minha ................. está .................. por culpa não sei de ................... .

( ) a) pesquisa/atrazada/quê( ) b) pesquiza/atrasada/quê( ) c) pesquisa/atrazada, que( ) d) pesquiza/atrasada/que( ) e) pesquisa/atrasada/quê

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Pesquisa de SatisfaçãoCaro Aluno:

Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um material didático de qualidade e efi ciente, é muito importante a sua opinião sobre este fascículo que você acaba de estudar.

Sua identifi cação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalando a alternativa que melhor corresponda a sua opinião (assinale apenas UMA alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito no verso desta folha.

Na próxima correspondência que enviar à escola, lembre-se de juntar sua(s) pesquisa(s) respondida(s), ou entregá-la(s) na Secretaria Escolar de sua Unidade Educacional.

O Instituto Monitor agradece sua colaboração.

Secretaria Escolar

Nome (campo não obrigatório):.............................................................................................................

Nº de Matrícula (campo obrigatório): .................................................

001G - Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa5E

Curso Técnico em:

Eletrônica Secretaria Escolar Secretariado Transações Imobiliárias Informática Administração Contabilidade Logística

QUANTO AO CONTEÚDO

1) A linguagem dos textos é: a) sempre clara e precisa, facilitando muito a compreensão da matéria estudada. b) na maioria das vezes clara e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada. c) razoavelmente clara e precisa, ajudando, embora nem sempre, na compreensão da matéria

estudada. d) um pouco difícil, tornando trabalhosa a compreensão da matéria estudada. e) muito difícil, impossibilitando a compreensão da matéria estudada.

2) Os temas abordados nas lições/aulas são: a) em sua totalidade, atuais e importantes para a formação do profi ssional. b) em sua maioria, atuais e importantes para a formação do profi ssional. c) razoavelmente atuais e importantes para a formação do profi ssional. d) atuais, mas sua importância nem sempre fi ca clara para o profi ssional. e) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profi ssional.

3) As lições/aulas são: a) muito bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco com facilidade. b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco com facilidade. c) razoavelmente bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco com

facilidade. d) muito extensas, difi cultando a compreensão do conteúdo. e) muito curtas e pouco aprofundadas.

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Sugestões e comentários

QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (se existirem)

4) Os exercícios propostos são: a) muito bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos. b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos. c) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo. d) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição. e) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.

5) A linguagem dos exercícios propostos é: a) sempre clara e objetiva. b) em sua maioria, clara e objetiva. c) algumas vezes um pouco complexa, difi cultando a resolução do problema proposto. d) mal-elaborada, tornando mais difícil compreender a pergunta que respondê-la. e) muito complexa, impossibilitando a resolução dos exercícios.

QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA

6) O material impresso/online é: a) muito bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando o estudo

bastante agradável. b) em sua maior parte, bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização,

tornando o estudo bastante agradável. c) bem cuidado, mas nem sempre o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização. d) razoavelmente bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto difi culta a compreensão

do mesmo. e) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma sequência lógica.

7) As ilustrações são: a) sempre bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fi xação do texto. b) na maioria das vezes, bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fi xação do texto. c) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão do texto. d) malfeitas, mas necessárias para a compreensão e fi xação do texto. e) malfeitas e totalmente inúteis.

Lembre-se: você pode fazer seus comentários e sugestões, bem como apontar algum problema específi co encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade!