comunicado aos associados

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Page 1: Comunicado aos associados

Comunicado aos associados:

Prezadas e Prezados associados do SINDASP;

Nos últimos dias temos sido interpelados por alguns dos históricos associados do SINDASP acerca de emitirmos uma orientação institucional a respeito dos vilipendiosos ataques que nossa entidade sindical vem sofrendo. Em princípio, temos preferido o silêncio, pois este preservaria nossa estratégia; entretanto, visando atenuar qualquer iniciativa pessoal e isolada, resolvemos nos pronunciar na forma desta ORIENTAÇÃO GERAL.

1. OS ATAQUES – Desde o final de janeiro dois anúncios jornalísticos ANÔNIMOS convocaram os associados do SINDASP e sua DIRETORIA para comparecerem a uma “assembléia” para a qual documentos referentes à prestação de contas e a ultima eleição são solicitados. Em primeiro lugar, como relatamos acima, as convocações se deram em caráter ANÔNIMO, pois, quem e quais são “os sócios do SINDASP” que as efetuaram? Nós, por exemplo, somos SÓCIOS DO SINDASP; aliás, SÓCIOS FUNDADORES, e não convocamos qualquer assembléia. Quem, então usa ilegalmente a denominação de “sócios do SINDASP” a fim de convocar as aludidas reuniões? Obviamente que conhecemos os responsáveis, entretanto, AINDA não há como interpelá-los judicialmente por calúnia, difamação, danos morais, usurpação e estelionato. Nossa alternativa seria impetrarmos um mandato judicial contra a entidade que sediaria o evento, impedindo sua realização... mas, assim, não chegaríamos aos responsáveis pelos ilícitos e danos causados: nosso verdadeiro objetivo. Assim, preferimos deixar que as reuniões ocorressem, a fim de que, mais cedo ou mais tarde, os responsáveis reclamem os frutos de suas “deliberações”, para isto, se identificando finalmente. Quanto ao “motivo” das aludidas assembléias – isto é, não o verdadeiro MOTIVO, que é a desarticulação da categoria através da desmobilização de sua entidade de classe, mas, o “motivo” alegado – este também é explicitamente irregular; primeiro porque pretende questionar em assembléia o que se encontra sob matéria de ação judicial. Uma ação, que não foi movida por nós, questiona exatamente a eleição de 2009 e as prestações de contas (entre outros questionamentos). Tal ação, que “prometia” aos agentes penitenciários anular nossa eleição de forma liminar, foi devidamente respondida por nossa Diretoria, que comprovou sua legitimidade através de vasta documentação comprobatória acostada, levando o Juiz responsável pela causa a não emitir liminar favorável aos reclamantes, mantendo, deste modo, o exercício de nossa

representatividade sindical. Os não satisfeitos com o resultado judicial pretendiam, em assembléia, violentar o trâmite jurídico. Não fomos nós quem entrou na justiça a questionando as eleições do SINDASP, como dissemos acima, entretanto, uma vez que há uma ação judicial em andamento que questiona nossa legitimidade, nos reservaremos ao DIREITO de apenas nos pronunciarmos a respeito do tema e de suas variáveis APÓS A DECISÃO DA JUSTIÇA: primeiro, porque esta é a postura legal; segundo, porque independente do nosso pronunciamento, qualquer dado, número, documento ou argumento por nós apresentado será imediata e irrefletidamente contestado, pois, o interesse dos que contestam não é serem esclarecidos, sim, confundir, perturbar e inviabilizar nossa representação. Desta forma, ouça-se, então, a voz da justiça através da sentença que será emitida. A parte que sentir-se prejudicada, que dela recorra: É ASSIM, NO ESTADO DE DIREITO. Em segundo lugar – e que nos parece mais grave – os ANÔNIMOS convocadores das citadas “assembléias” pretendem extrair “urgência” para convocar uma reunião em fevereiro de 2011 de fatos que alegam ter ocorrido em “2007, 2008 e 2009...(sic)”. Com efeito, como algo que supostamente ocorreu em 2008 (mesmo que se considerando a ilusória hipótese de que tenha de fato ocorrido – hipótese não confirmada pelo Juiz responsável pelo caso), por exemplo, pode ser “urgente” em 2011, só a lógica pervertida de quem persegue cegamente pode explicar... Mas, o que é bem pior; acreditam que supostas “maiorias” formadas ao sabor do oportunismo pode retroagir “atos juridicamente perfeitos”; e eis que neste item demonstram seu verdadeiro perfil antidemocrático e, por isso mesmo, de DIREITA. Ora, em que realidade democrática um grupo de pessoas (mesmo que fosse maioria – o que, ante ao fracasso de quorum de suas reuniões e mesmo ao fiasco de suas tentativas de recolher assinaturas, ainda que fora de qualquer prazo regimental); em que realidade democrática, dizíamos, um grupo de pessoas pode associar-se a uma entidade DOIS ANOS após a realização das eleições e anular um procedimento do qual nem sequer eram “parte interessada”? Tal tentativa não apenas é fruto de um total e completo despreparo legal, mas, filha legítima dos vieses antidemocráticos que revestem suas práticas políticas. Tal tentativa só pode prosperar frente àqueles que acreditam que a força bruta pode mais do que o Estado de Direito; também, dos que, incapazes de apresentar um projeto consistente de gestão política para a categoria, descartam a possibilidade de enfrentarem o processo eleitoral regulamentar e buscam “viradas de mesas” no calor pontual e específico das “assembléias”.

SINDICATO DOS AGENTES E SERVIDORES NO

SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DE

PERNAMBUCO – SINDASP-PE CNPJ 04.375.882/0001-20

Page 2: Comunicado aos associados

2. NOSSA ORIENTAÇÃO – Ante aos fatos, não é incomum que as sócias e os sócios históricos do SINDASP, trabalhadoras e trabalhadores que ao longo de todos esses anos construíram nossa entidade sindical com o suor de seu trabalho – muita vezes LITERALMENTE, quando da construção de nosso mini-auditório, onde se realizaram históricas assembléias, por exemplo – se sintam constrangidos com a forma nauseabunda com a qual vem se desenrolando os ataques ao maior patrimônio de qualquer categoria profissional: seu SINDICATO. Sabemos, também, que paciência tem limites; e que é exasperador ver-se, no desenrolar do estressante plantão de uma prisão superlotada, achacado por mentiras e bobagens que visam, exclusivamente: desinformar, confundir e perturbar o desenvolvimento profissional, social e econômico de sua categoria. Entretanto, é nosso dever recomendar a todos que pratiquem suas paciências ilimitadamente, sob pena de que se façam inúteis todos os documentos, depoimentos e arrazoados que colecionamos até o momento, os quais visam robustecer o arcabouço jurídico que integrará a única e certeira ação judicial que moveremos contra todos aqueles que possamos associar aos ataques em andamento. Não aceitemos as provocações! Não percamos a nossa razão! Que “Deby & Loyd” consigam arregimentar pessoas ingênuas o suficiente para se fazerem seus seguidores, nós compreendemos. Afinal, infelizmente a história está repleta de exemplos de lunáticos que arrastaram consigo ingênuos para a perdição. Conosco, entretanto, precisa ser diferente. As lutas travadas ao longo de nossa história nos remeteram a um nível de amadurecimento político que traz consigo, também, um alto grau de responsabilidade. Precisamos compreender “Deby & Loyd” como realmente são: “Deby & Loyd”; instrumentos daqueles que os usam como iscas para nossa reação, despistando-nos dos nossos verdadeiros adversários e afastando-nos de nossos objetivos estratégicos. “Quem é o inimigo? Quem é você?” São perguntas fundamentais que, se respondidas acertadamente, produzirão a mais adequada reação a qualquer contingência política que se apresente. Um médico, por exemplo, que diagnosticar como “virose” o que de fato seja uma pneumonia, ou vice-versa, pode simplesmente matar o paciente, por falta ou excesso no tratamento. Do mesmo modo, o diagnóstico correto em uma

contingência política, pode significar o sucesso ou fracasso de uma ação ou reação, por falta ou por excesso.

3. NOSSA ESTRATÉGIA – Estratégia, como recomendam os especialistas no assunto, não

é algo que se explique aos adversários. Entretanto, dada a situação na qual ações particulares e isoladas podem prejudicar a estratégia institucional; e, ainda, porque a maior parte dos eventos já ocorreram, a documentação necessária já foi colecionada e, enfim, nossos caluniadores não podem voltar ao passado para desfazer os ilícitos praticados; esclarecemos: Tomemos como exemplo didático o Pugilismo. O Pugilismo não se fez esporte por se tratar do enfrentamento físico de brutamontes violentos, conforme pensam alguns. Como ensina o personagem Rock Balboa no filme homônimo: “no boxe não se trata de bater, mas, de o quanto você consegue apanhar e ainda seguir de pé, lutando”. O Pugilismo é um esporte de estratégia, e a essa capacidade de resistir ao ataque do adversário até que se encontre o momento certo e o ponto exato para o decisivo contra-ataque, a ciência denomina de “resiliência”. Neste sentido, “ir para as cordas” não é, exatamente, um sinal de fraqueza. Pode-se, então, “ir para as cordas” por opção estratégica, a fim de cansar o adversário, ou estudá-lo em ação, escolhendo o melhor momento para desferir-lhe o golpe decisivo. George Foreman, por exemplo, foi campeão mundial de boxe usando essa estratégia. “Resiliência”, também, tem sido nossa estratégia. “Fomos para as cordas”, por exemplo, enquanto o secretário Humberto Viana descarregava todos os seus golpes sobre nós (Diretoria do SINDASP). Tal como o personagem “Rock Balboa”, apanhamos até o último assalto: às vezes cambaleando, às vezes caindo, para em seguida nos levantarmos e seguirmos lutando. Até que, no momento adequado... “POW!!” desferimos um “cruzado” no seu “queixo-de-vidro” (a licitação irregular do curso de armamento e tiro). Agora, com relação aos presentes ataques, também estamos sendo “resiliêntes”. Enfrentamos, ao longo dos anos, Ministros, Governadores, Secretários de Estado... não seriam os atuais adversários quem nos levariam “às cordas” (se esta não fosse, evidentemente, uma posição, para nós, estratégica). Nesta posição, insistimos e solicitamos, PACIÊNCIA é o vetor principal. Em breve, alguém – pessoa física – poderá ser identificado e, judicial e criminalmente responsabilizado pelos ilícitos cometidos. Nesse exato momento: “MARY LOU, JOE!”.

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PERNAMBUCO – SINDASP-PE CNPJ 04.375.882/0001-20