comunicado 5 conselho de disciplina

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Rua da Escola, 88 4765-171 Novais Tel/Fax 252 327 482 [email protected] www.afsavnf.com 1.ª Divisão | 2.ª Divisão | Veteranos | Femininos | Juvenis | Iniciados | Minis COMUNICADO 5 CONSELHO DE DISCIPLINA Protesto: 1/2013AFSA Clubes Intervenientes: JASP vs ADR Outeirense 1. Dos factos: No jogo realizado, a 9 de Novembro de 2013, entre os clubes, JASP e A.D.R. OUTEIRENSE, da 1ª divisão do escalão sénior, o clube A.D.R. OUTEIRENSE, por intermédio do seu delegado, declarou na ficha de jogo a intenção de protestar o mesmo. No seguimento, o referido clube, apresentou tempestivamente as alegações que fundamentam o protesto. Assim, por cumprir todos os requisitos necessários, foi o protesto aceite pelo Conselho de Disciplina e aberto inquérito para produção de prova. As alegações do voto de protesto assentam essencialmente no seguinte: No decorrer do jogo e após uma reposição manual do nosso guarda-redes de baliza a baliza tendo o guarda-redes tocado na bola e entrado na baliza.” Ao lance descrito, segundo o clube protestante o árbitro do jogo marcou pontapé de canto, quando deveria, segundo as Leis de Jogo, marcar golo. 2. Instrução Em sede de instrução foram inquiridos o árbitro e os delegados dos clubes intervenientes no jogo. Da conjugação da prova produzida resultam provados os seguintes factos:

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COMUNICADO 5 CONSELHO DE DISCIPLINA

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Rua da Escola, 88

4765-171 Novais

Tel/Fax 252 327 482

[email protected]

www.afsavnf.com

1.ª Divisão | 2.ª Divisão | Veteranos | Femininos | Juvenis | Iniciados | Minis

COMUNICADO 5 CONSELHO DE DISCIPLINA

Protesto: 1/2013AFSA

Clubes Intervenientes:

JASP vs ADR Outeirense

1. Dos factos:

No jogo realizado, a 9 de Novembro de 2013, entre os clubes, JASP e A.D.R. OUTEIRENSE,

da 1ª divisão do escalão sénior, o clube A.D.R. OUTEIRENSE, por intermédio do seu

delegado, declarou na ficha de jogo a intenção de protestar o mesmo.

No seguimento, o referido clube, apresentou tempestivamente as alegações que fundamentam o

protesto.

Assim, por cumprir todos os requisitos necessários, foi o protesto aceite pelo Conselho de

Disciplina e aberto inquérito para produção de prova.

As alegações do voto de protesto assentam essencialmente no seguinte:

“No decorrer do jogo e após uma reposição manual do nosso guarda-redes

de baliza a baliza tendo o guarda-redes tocado na bola e entrado na baliza.”

Ao lance descrito, segundo o clube protestante o árbitro do jogo marcou pontapé de canto,

quando deveria, segundo as Leis de Jogo, marcar golo.

2. Instrução

Em sede de instrução foram inquiridos o árbitro e os delegados dos clubes

intervenientes no jogo.

Da conjugação da prova produzida resultam provados os seguintes factos:

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1 - O jogo estava com o resultado de 0-0.

2 - Decorriam mais ou menos 6 minutos da 1ª parte, quando a bola saiu pela linha de

fundo da área da equipa do A.D.R. Outeirense.

3- No seguimento o guarda-redes da equipa do A.D.R. Outeirense pegou na bola e

lançou-a para a área contrária.

4- Acto contínuo o guarda-redes da equipa do JASP tocou na bola com as mãos,

tentando defendê-la.

5- Tendo, seguidamente, a bola entrado na baliza do clube JASP.

6- O árbitro assinalou pontapé de canto.

3. Decisão

Apurados os factos cumpre decidir.

Nos termos da Lei n.º 10 do Regulamento das Leis de Jogo “Um golo é marcado quando a bola

transpõe completamente a linha de baliza, entre os postes e por baixo da barra, desde que a

equipa que marca não tenha previamente infringido as Leis do Jogo de Futebol de Salão.”

Assim, a regra geral para a marcação e validação de um golo, assenta no essencial na

transposição da bola para além das linhas limite de baliza.

Porém, existem exceções a esta regra geral, ou seja existem situações em que, apesar de a bola

transpor a linha de baliza, não dever considerar-se golo.

No que ao caso importa, dispõe a Lei 16 do Regulamento das Leis de jogo que: “O lançamento

de baliza é uma forma de recomeçar o jogo.

Um lançamento de baliza será concedido quando a bola, tocada por um jogador da equipa

atacante, ultrapassar completamente a tabela, tocar as redes laterais da baliza, entrar na

baliza sem que um golo tenha sido validado em conformidade com a Lei 10.

De um lançamento de baliza não pode ser marcado golo diretamente.

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Pois bem, do que resulta da última parte deste preceito não deve considerar-se

golo quando na sequência da marcação de um lançamento de baliza a bola entre directamente

na baliza da equipa contrária.

Ora, salvo o devido respeito por melhor opinião, o termo “directamente”, significará a entrada

da bola na baliza, sem que toque quer no solo do recinto de jogo, quer em qualquer jogador de

campo

Assim sendo, uma vez que resulta provado que o guarda-redes da equipa JASP, tocou na bola,

tentando defende-la, antes de aquela transpor a linha da sua baliza, parece de concluir, sem

dúvidas, que os factos não cumprem a excepção prevista na Lei 16 do Regulamento das leis de

jogo, devendo assim aplicar-se a regra geral prevista na Lei 10 do mesmo diploma.

Posto isto, deveria o árbitro do jogo ter seguido pela marcação e validação do golo, o que não

fez e que, por isso, consubstanciou uma clara violação do Regulamento das Leis de Jogo.

Face ao exposto, nos termos do artigo 124.º do Regulamento Disciplinar, decide-se pela

procedência do protesto apresentado.

Notifiquem-se os clubes intervenientes e agende-se uma data para a repetição do jogo.