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COMUNICAÇÃO
ORAL DA
PESQUISA
A capacidade comunicativa é uma
das ferramentas mais poderosas
que o ser humano pode possuir.
Mais do que nunca é considerado
um elemento fundamental no
mundo contemporâneo.
Processo de Comunicação Humana
• Fenômeno social fundamental em nossas
vidas;
• Faz-se por meio da linguagem;
• Linguagem → repertório de signos com
regras para combiná-los;
• Signos → qualquer coisa que faz referência
a outra coisa ou idéia.
A comunicação eficaz é símbolo de poder
e autoridade. Cada vez mais em nosso
mundo globalizado, a busca da
excelência nas comunicações é um
desafio para quem pretende atingir um
alto nível de profissionalismo.
Elementos Básicos da Comunicação
• EMISSOR: o que envia a mensagem
• RECEPTOR: o que recebe a mensagem
• MENSAGEM: o conteúdo das informações obtidas
• CANAL OU CONTATO: meio ou meios que o emissor utiliza para enviar a mensagem.
• CÓDIGO: conjunto de signos de um sistema de combinação de regras de que lança mão o emissor para transmitir a sua mensagem.
• REFERENTE: situação contextual sobre a qual incide a mensagem. Os referentes são as coisas, os objetos, os fatos ou apenas um dado cultural.
• FEEDBACK: cadeias de transmissão de retorno entre o receptor e o emissor.
Linguagem Verbal
FALADA
ESCRITA
PALAVRA
ESCRITA
COMUNICAÇÃO Não-verbal
PALAVRA
VOZ
POSTURA
CORPORAL
7%
38%
55%
• Dicção/ articulação;
• Voz;
• Respiração;
• Projeção Vocal;
• Entonação;
• Intensidade.
ELEMENTOS DA LINGUAGEM ORAL
Dicção/ Articulação
• “processo de ajustes motores dos
órgãos fono-articulatórios na
produção e formação dos sons, e ao
encadeamento desses na fala, o que
é denominado coarticulação”,
(BEHLAU, 1995).
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EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS
• PA TA KA PRA TRA KRA PLA TLA KLA
• PE TE KE PRE TRE KRE PLE TLE KLE
• PI TI KI PRI TRI KRI PLI TLI KLI
• PO TO KO PRO TRO KRO PLO TLO KLO
• PU TU KU PRU TRU KRU PLU TLU KLU
EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS
• BA DA GA BRA DRA GRA BLA DLA GLA
• BE DE GUE BRE DRE GRE BLE DLE GLE
• BI DI GUI BRI DRI GRI BLI DLI GLI
• BO DO GO BRO DRO GRO BLO DLO GLO
• BU DU GU BRU DRU GRU BLU DLU GLU
EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS
• FA SA XA FRA SRA XRA FLA SLA XLA
• FE SE XE FRE SRE XRE FLE SLE XLE
• FI SI XI FRI SRI XRI FLI SLI XLI
• FO SO XO FRO SRO XRO FLO SLO XLO
• FU SU XU FRU SRU XRU FLU SLU XLU
Pronuncie completamente todas as palavras.
Principalmente não omita a pronúncia dos "s" e
"r" finais e dos "i" intermediários. Por exemplo,
fale primeiro janeiro, terceiro, precisar, trazer
levamos e não janero, tercero, precisá, trazê,
levamo. A- É –I- Ó –U
(E – O)
VOZ
É um elemento de fundamental
importância, por meio dela
observamos as emoções, sensações e
intenções.
Reconhecer a voz que temos,
identificar seus pontos fortes e
frágeis, aperfeiçoá-la em sua
expressividade, faz parte da
estruturação mais positiva da
auto-imagem.
O que falamos é
importante, mas o que dá
credibilidade à mensagem
é a harmonia e a
coerência entre o que se
diz e a forma como a voz
transmite a informação.
RESPIRAÇÃO
Sem respirar bem não é possível
falar bem. A respiração é
constituída de duas fases distintas:
inspiração e expiração.
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PROJEÇÃO VOCAL
Consiste na condução da voz dentro do ambiente onde falamos. O apoio respiratório eficiente e a abertura
de boca para a expansão da articulação, associados à utilização
correta das cavidades de ressonância , levam a um maior
alcance da voz.
ENTONAÇÃO
Estabelece diferentes curvas
melódicas no discurso. Associada
ao recurso da pausa, é fundamental
para o brilho da fala nas
apresentações
INTENSIDADE VOCAL
Está relacionada com a
amplitude da vibração e tensão
das pregas vocais.
COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL
A expressão do corpo é observada pela
manifestação de movimentos gerais,
gestos, posturas, expressão facial
(olhar, sorriso, movimentos de
sobrancelhas), que tem o objetivo de
complementar a mensagem,
constituindo-se em comunicação não-
verbal.
APRESENTAÇÃO PESSOAL
• POSTURA
É um elemento importante durante a conversa formal. É interessante observar a nossa própria postura e a do interlocutor. Pelas expressões e movimentos corporais têm-se maiores informações sobre a pessoa e sua informação.
Reflete a imagem de cada indivíduo.
Influencia juntamente com os gestos,
postura e linguagem verbal, a
impressão e julgamento sobre a sua
pessoa e seu comportamento.
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VENCENDO O MEDO
Para falar em público, nós sentimos medo, sofremos a descarga de adrenalina provocando a confusão que todos conhecemos: as pernas tremem, as mãos suam, o coração bate mais forte, a voz enrosca na garganta e até os pensamentos desaparecem diante do público.
3 MOTIVOS DO MEDO DE
FALAR EM PÚBLICO
• falta de conhecimento sobre o assunto;
• falta de prática no uso da palavra em
público;
• falta de autoconhecimento.
Combatendo o medo de falar em
público
1) temos que conhecer muito bem o assunto que iremos apresentar. Devemos saber muito mais do que deveremos expor. É preciso saber mais sobre o assunto para que tenhamos tranqüilidade e possamos falar com confiança.
2) Pratique e adquira experiência. Aproveite todas as oportunidades para se apresentar diante das pessoas.
3) Identifique suas qualidades. Procure não ressalta os seus defeitos, mas sim as suas qualidades.
Não confie em sua
memória. Leve sempre
suas anotações.
Olhe para o público, evite ter o olhar
perdido. Escolha algumas pessoas em
diferentes pontos da sala e concentre o
seu olhar nelas. Evite, porém, olhar para
a mesma pessoa por muito tempo.
Mantenha a cabeça sempre erguida.
Linguagem Técnica
Cada profissional possui um vocabulário próprio. quando o público for heterogêneo, o orador deverá empregar termos que sejam de fácil compreensão. Portanto, se usar vocabulário técnico, precisará ter a precaução de explicá-lo com palavras que possam ser entendidas por todos .
Técnicas de Apresentação em
Público
• Acabe com os vícios - os “ãããã” e os “né”, por exemplo.
• Nunca se desespere.
• Fale com entusiasmo.
• Observe o nível intelectual dos ouvintes.
• A postura é fundamental.
• Use a roupa certa.
• Cuidado com o volume da voz e o ritmo da fala.
• A pronúncia da palavra.
• Não inicie com desculpa e nunca termine com a frase “... era só isso que tinha para falar.”
• Cuidado com as maneiras de terminar o discurso.
Superação de Bloqueios e Barreiras
(desconexão e prolixidade)
• Selecionar as idéias;
• Planejar o que vai falar;
• Adequar a fala ao tempo;
• Conhecer o assunto.
Se gaguejar, não entre
em desespero e não
comece a ter
tremedeiras como um
louco. Pare, respire
fundo e volte às idéias
propostas. O medo,
ligado ao nervosismo,
causa essa fase de “não
saber o que dizer”.
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Faça uso do silêncio. Coloque ritmo no que
você disser, distribuindo pausas em
momentos estratégicos. Aproveite-as para
não perder o domínio sobre a voz. Pelo
contrário, o uso correto desse mecanismo
possibilita o controle das ações e a reflexão
constante sobre o que está sendo dito.
A excelência na transmissão
dos sons propicia o
fortalecimento positivo da
auto-imagem. Falando bem,
percebe-se que as pessoas
dão mais atenção ao que
dizemos.
A única maneira de nos
sentirmos à vontade diante
de uma platéia, é entender
do assunto que vamos
apresentar, e, sobretudo,
acreditar naquilo que
tentamos transmitir.
Se por acaso se esquecer do que ia
dizer a seguir, guarde consigo esse
segredo, pois, os outros não o vão
saber, a menos que você o diga. Em vez
disso, repita o seu último argumento
para permitir a si mesmo uma pausa, ou
então, siga para outro tópico.
Não colocar as mãos nos bolsos, nas
costas, cruzar os braços, nem se debruce
sobre a mesa, cadeira ou tribuna.
Deixe os braços naturalmente ao longo do
corpo ou acima da linha da cintura e
gesticule com moderação.
Não fale em alegria com a
fisionomia fechada nem em
tristeza com a face alegre.
Lembre-se sempre que é preciso
existir coerência entre o que
falamos e o que demonstramos
na fisionomia.
Abra a apresentação com uma
frase que chame atenção e
ganhe a simpatia do público.
Representa meio caminho
andado na busca pelo sucesso
da apresentação!
"quem sabe", "talvez seja", "aliás",
"pode ser", "assim parece", "quero
crer", "julgo que", "tudo parece
indicar que“, “eu acho”, “não sei
exatamente”, “não tenho certeza”,
No início você não deverá:
Pedir desculpas por estar com
problemas físicos (gripes,
resfriados, dor de cabeça)
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Contar piadas. Tomar partido sobre assuntos
polêmicos. Começar com "chavões" ou frases
muito usadas.
Por exemplo: A união faz a força,
uma andorinha só não faz verão.
Fazer citações de autores muito
polêmicos. Saiba ainda que o início
deverá ser breve, neutro e guardar
interdependência com o restante da
fala.
Fale com entusiasmo, vibre com a
sua mensagem, demonstre
emoção e interesse nas suas
palavras e ações. Assim, terá
autoridade para interessar e
envolver os seus.
Sejam com pedestal, seguros na mão ou
de lapela, a posição ideal para falar é 10
centímetros da boca, abaixo na direção
do queixo. Não se deve dirigir o olhar ao
instrumento, exceto nos primeiros
segundos da fala para posicionamento,
ou na eventualidade de ter que virar o
corpo para enxergar uma parte lateral da
sua platéia.
Antes de começar, respire
profundamente, retendo o ar
nos teus pulmões durante
quatro segundos, três ou
quatro vezes.
Adote a posição em que te
sintas mais cômodo:
sentado ou de pé.
Lembre-se: o público presente
não é nenhum vilão, e não está
ai para prejudicar. Não se
esqueça de que o dono da
palavra é você. É você quem
está dominando a situação, por
isso deve ficar tranqüilo.
Oratóriatécnicas para uma boa
apresentação
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Sumário
1. Gêneros de oratória;
2. Cérebro triúnico;
3. Características de um bom orador;
4. Perguntas;
5. Maiores erros;
6. Feedback.
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• Enquanto falamos, o que queremos?
• Qual o seu objetivo?
• Qual a função de um orador?
O que é dar uma palestra?
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1. Gêneros de oratória
• Pedagógica – esquema lógico (conhecimento);
• Política – entusiasmo, persuasão;
• Forense – narração, demonstração, provas;
• Religiosa ou sacra – tom pacífico e constante.
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15/07 55
NEOCÓRTEX
ESTRATÉGIAS
LÍMBICO
ESTADO
RÉPTIL
RELACIONAMENTO
PALAVRAS 7%
SONS 38%
CORPO 55%
Irracional
Inconsciente
A comunicação é 93% não verbal!
2. Cérebro Triúnico Teoria Funcional - Dr. Paul MacLean (1976)
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3. Características de um bom orador
3.1. Espontaneidade;
3.2. Apresentação;
3.3. Tempo;
3.4. Linguagem;
3.5. Postura e aparência;
3.6. Preparo;
3.7. Técnicas;
3.8. Prática.
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3.1. Espontaneidade
• Antes de tudo: saber conversar;
• Autocrítica: não se leve muito a sério!
• Porém...
– Não se torne um comunicador de suas imperfeições;
– Somente autocríticas necessárias;
– Autocrítica ≠ charminho;
– Cuidado para não comprometer sua imagem!
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3.1. Espontaneidade
Acabe com vícios de linguagem em fim de frases:
• Né?, Tá?, Ok?, Entende?, Percebe?, Fui claro?;
• 1º passo: tenha consciência da existência;
• 2º passo: elimine afirmações com tom de pergunta.
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3.1. Espontaneidade
Acabe com vícios de linguagem em início de frases:
• Ããããã, Ééééé, Hummm, Bommm, Bemmm;
• Causas:
– Esqueceu o que dizer;
– Sabe o que dizer, mas não encontra uma maneira;
• 1º passo: tenha consciência da existência e da causa;
• 2º passo: esforce-se para pensar em silêncio.
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3.1. Espontaneidade
• Continue falando depressa:
– Fale com boa dicção;
– Faça pausas no fim do raciocínio;
– Repita informações importantes com palavras diferentes;
• Continue falando devagar:
– Em pausas, continue olhando para os ouvintes;
– Volte a falar com mais ênfase;
– Use pausas apropriadas, eliminando o “ãããã”.
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3.1. Espontaneidade
• Ponha ritmo na fala;
• Não inicie contando piadas nem pedindo desculpas;
• Saia da mesmice;
• Não confie em sua memória, leve suas anotações;
• Você acha ou tem certeza?
– Situações diplomáticas: use “acho”, “penso”, etc;
– Ao transmitir informações: não use “acho”.
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3.1. Espontaneidade
• Fale com envolvimento;
• Escolha bem os argumentos, mas não se apaixone
por um deles;
• Utilize as técnicas, mas seja você mesmo;
platéia
conteúdo
orador
63
3.1. Espontaneidade – Enfrente o medo
Motivos do medo de falar em público:
• Falta de conhecimento sobre o assunto;
• Falta de prática;
• Falta de auto-conhecimento.
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3.1. Espontaneidade – Enfrente o medo
• Não demonstre insegurança e instabilidade!
• Saiba exatamente o que vai dizer no início;
• Não tenha pressa para começar;
• Antes de falar, quando já estiver no ambiente, não
fique pensando no que vai dizer;
• Mostre suas qualidades e não ressalte seus defeitos.
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3.1. Espontaneidade – Enfrente o medo
• Se estiver muito nervoso, apóie as mãos;
• PRÁTICA E PREPARO!
Treine antes com pessoas próximas;
• Não se desespere com brancos:
– “Na verdade, o que eu quero dizer é...”
– “Voltarei ao assunto mais à frente.”
– Nunca diga “Esqueci, me desculpem.”
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3.2. Apresentação e recursos
• Lembre-se: toda comunicação é 93% não verbal;
• Três objetivos principais:
– Destacar informações importantes;
– Facilitar o acompanhamento do raciocínio;
– Possibilitar a lembrança por tempo mais prolongado.
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3.2. Apresentação e recursos
• Todo slide informativo deve ter um título;
• Letras legíveis e texto justificado;
• Slides padronizados;
• Estatísticas aproximadas;
• Máximo três tamanhos de letras diferentes;
• Sumário e rodapé: apresentações formais (ABNT).
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3.2. Apresentação e recursos
• Roteiro – palavras ou frases curtas;
• Tópicos com ponto e vírgula no final;
• Frases que ocupam mais de duas linha apenas em
casos extremos;
• Máximo de 8 linhas em cada slide! Porém...
ORGANIZAÇÃO!
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3.2. Apresentação e recursos
• Cores diferentes para destaque: máximo de 4 cores;
• Use apenas uma idéia em cada slide;
• Em slides informativos, máximo uma ilustração;
• Cuidado com gráficos, tabelas e fluxogramas;
• Retire tudo o que prejudicar a compreensão;
• Animações padronizadas.
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3.2. Apresentação – planejamento
• Organizar a seqüência do raciocínio;
• Quatro etapas:
– Introdução (Motivação);
– Informação;
– Treinamento;
– Auto – descoberta.
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Formatando a apresentação
1. MOTIVAÇÃO / DISCUSSÃO
POR QUÊ?
• Relevância e razões;
• Analisar situações sob vários
pontos de vista;
• Envolva e motive as pessoas;
• Vencer o nervosismo.
2. INFORMAÇÃO
O QUÊ?3. TREINAMENTO
COMO?
• Uso prático das teorias;
• Reflexão e exercícios aos
expectadores.
4. AUTO - DESCOBERTA
COMO SERIA SE?
• O que pode ser feito;
• Conclusões e estudos futuros;
• Os espectadores tirarão
conclusões;
• Perguntas.
• Informação e sínteses;
• Idéias e teorias lógicas;
• Referências.
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Referências
• “Qualquer citação de texto integral ou de idéias de
textos de terceiros devem ser referenciadas” (ABNT);
• Localização:
– Nota de rodapé;
– Fim de texto;
– Lista de referências;
– Em figuras, gráficos, fluxogramas ou tabelas.
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3.3. Administração do tempo
• Introdução (1/4 do tempo total):
– Cumprimentar e atrair a platéia;
– Breve apresentação;
– Introduzir o tema;
• Informação e treinamento (2/4 do tempo total);
• Auto – descoberta (1/4 do tempo total):
– Conclusões e trabalhos futuros;
– Referências e Agradecimentos;
– Encerramento;
– Perguntas.
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3.4. Qual linguagem utilizar?
• Principal objetivo: rápido entendimento;
• Descubra como é seu vocabulário;
• Não use palavras vulgares e gírias, a não ser com
muita experiência e segurança;
• Cuidado com o vocabulário rebuscado;
• Evite os extremos do estrangeirismo.
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3.4. Qual linguagem utilizar?
Reserve o vocabulário técnico para pessoas do ramo:
• “Direito Consuetudinário”;
• “Momento fletor”;
• “Prosencéfalo cortical inferior”;
• “Eixos centrais principais de inércia”.
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3.4. Qual linguagem utilizar?
Considere o nível intelectual dos ouvintes:
• Grupo 1: nível médio para baixo (inculto)
– Não use pensamentos abstratos;
– Redobre os esforços para ajudá-los a compreender;
– Se levantar reflexões, dê as conclusões;
– Informações claras, ilustrações e metáforas.
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3.4. Qual linguagem utilizar?
• Grupo 2: nível médio para cima
– É possível usar raciocínios
abstratos e complexos;
– Se levantar reflexões, deixe que
concluam.
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3.4. Qual linguagem utilizar?
Avalie o conhecimento dos ouvintes:
• Nunca tome por base somente o seu conhecimento;
• A maneira como irá abordar o tema é essencial;
• Grupos heterogêneos: fale como se o nível de
conhecimento fosse mediano.
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3.4. Qual linguagem utilizar?
Avalie a faixa etária dos ouvintes:
• Platéia predominantemente jovem: informações em
forma de planos e perspectivas futuras;
• Platéia predominantemente idosa: recorra aos fatos
do passado e recorra à experiência dos ouvintes.
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3.5. Postura e aparência
• Sua aparência reflete sua imagem!
• Ao decidir que roupa usar, leve em conta:
– Atividade profissional dos ouvintes;
– Época;
– Formalidade (em dúvida, vista-se formalmente);
– Seu estilo (sinta-se à vontade).
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3.5. Postura e aparência
• Lembre-se: toda comunicação é 93% não verbal;
• Não fale o tempo todo com as mãos nos bolsos ou
braços cruzados;
• Certos hábitos desviam a atenção da platéia:
Estralar os dedos, coçar a cabeça, olhar para cima.
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3.5. Postura e aparência
Caneta ou outro objeto na mão:
• Apresentação sem objetos = apresentação eficiente;
Porém.. Se lhe der segurança, use, mas...
• Analise o contexto:
– Utilizando quadro, utilize recurso para escrever;
– Utilizando slides, utilize laser;
– Sentado à mesa, utilize caneta esferográfica;
– Nunca use objetos fora do contexto.
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3.5. Postura e aparência
• Boa feição – sorriso;
• Economize movimentos:
– Os gestos devem acompanhar a fala;
– Os gestos devem ser feitos acima da cintura;
– Alterne a posição de descanso dos braços.
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3.5. Postura e aparência
• Pernas nem muito abertas nem muito fechadas;
• Os dois pés devem apoiar-se totalmente no chão;
• Não fique parado o tempo todo, mas não ande de um
lado para o outro sem objetivos...
15/07 85
3.5. Postura e aparência
Âncora de palco – lado direito da platéia
• Dificuldade de visão do público;
• Em caso de insegurança, deixe a apresentação no
lado esquerdo e fique do lado direito;
• Utilizado para chamar a atenção ou dar uma bronca.
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Âncora de palco
• Lado esquerdo da platéia:
– Facilidade de visão do público;
– Contar uma história ou uma piada, com segurança;
• Centro:
– Informações importantes e decisivas;
– Deixar a apresentação como plano de fundo;
• Demonstre confiança no andar, na postura, nos
gestos e na fala.
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platéia
texto
ator
3.5. Postura e aparência
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3.6. Conhecimento e preparo
• Demonstre segurança e ganhe credibilidade;
• Demonstre conhecimento e ganhe credibilidade:
– Conheça bem o assunto e prepare-se;
– Fale como se tudo viesse de sua experiência e estudo.
• Seja coerente e não fale só por falar;
• Não minta, não invente informações!
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3.7. Técnicas de oratória
Em assuntos polêmicos:
• Mudar a opinião de quem pensa o contrário;
• Não dê opiniões logo no início;
• Identifique as opiniões comuns e utilize-as para
ganhar segurança e desarmar os ouvintes.
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Início da apresentação
Principais objetivos:
• Limpar o raciocínio da platéia;
• Atrair a platéia;
• Esclarecer o assunto.
11
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Início da apresentação
1. Cumprimento: atrair a platéia
• Forte, sincero e seguro “Bom dia a cada um de vocês.”;
• Não diga “Bom dia a todos.”;
• Inicie somente quando tiver a atenção de toda a platéia.
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Início da apresentação
2. Apresentação pessoal:
• Breve – no máximo dois itens do seu currículo;
3. Apresentação e introdução do tema:
• Esclareça bem qual é o assunto;
• Diga o tema da apresentação apontando para a tela;
• Apresente o problema, motivando.
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Início da apresentação
O que não dizer:
• Pedir desculpas (nervosismo ou problemas físicos);
• Contar piadas;
• Tomar partido sobre assuntos polêmicos;
• Dizer frases muito usadas;
No início da apresentação, o corpo humano recebe a
maior descarga de adrenalina.
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Conclusão e encerramento
1. Avise que vai encerrar – aumento da concentração;
2. Recapitulação: pontos mais importantes ou epílogo;
3. Conclusões;
4. Trabalhos futuros;
5. Referências;
6. Agradecimentos;
7. Encerramento.
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Conclusão e encerramento
• Encerre se estiver certo de que transmitiu de todas
as informações;
• O bom encerramento é posterior à boa conclusão;
• Não diga “Era isso que eu tinha para dizer a vocês,
obrigado.” ou “É isso.”;
• Não encerre com perguntas.
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Formas de encerramento
• Levantar uma reflexão;
• Fazer uma citação;
• Elogiar os ouvintes;
• Contar um fato histórico;
• Aproveitar um fato bem-humorado;
• Pedir para alguns ouvintes ressaltarem pontos que
acharam importantes.
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3.7. Técnicas de oratória
Seja bem-humorado:
• Não significa ser bobo da corte ou vulgar;
• Em caso de dúvida, seja menos engraçado do que
poderia;
• Preserve sua imagem.
VULGARIDADE HUMORREGIÃO
DE
RISCO
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3.7. Técnicas de oratória
• Demonstre que está brincando;
• Conte histórias (poucas, curtas e desconhecidas);
• Cuidado ao usar o “nós”;
• Use o silêncio para chamar a atenção;
• Nunca se desespere.
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3.7. Técnicas de oratória
Mantenha os ouvintes acordados:
• Não foque apenas no conteúdo;
• Não fique só contando histórias e piadas;
• Divida a palestra em blocos distintos.
(conteúdo – slides – história ou piada)
12
100
3.7. Técnicas de oratória
• Pronuncie bem as palavras;
• Olhe para os ouvintes;
• Ajude o ouvinte a entender a mensagem (fazer
ilustrações, usar metáforas e exemplos);
101
3.7. Técnicas de oratória
Para ler em público:
• Olhe para os ouvintes durante as pausas;
(Marque a linha com o dedo polegar)
• Segure o papel na altura correta;
• Faça poucos gestos;
(Se for muito inexperiente, não gesticule;)
• Marque o texto;
• Faça comentários.
Você tem
domínio
do
assunto?
SIM
NÃO
PERGUNTAS
SOMENTE
NO FIM
Há mais
de cem
pessoas?
SIM PERGUNTAS
SOMENTE
NO FIM
NÃO
Seu tempo é
determinado
e reduzido?
SIM
NÃO
PERGUNTAS
SOMENTE
NO FIM
Os ouvintes
possuem
baixo nível
intelectual?
PERGUNTAS
SOMENTE
NO FIM
SIMPERGUNTAS
DURANTE A
APRESENTAÇÃO
NÃO
4. Perguntas – Início, meio ou fim?
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• Iniciar com insegurança;
• Tentar imitar outros oradores;
• Preparar-se pouco;
• Falar sem gosto ou conhecimento pelo assunto;
• Deixar de reconhecer que falar em público é uma
habilidade adquirida;
• Encerrar a apresentação com uma pergunta.
5. Maiores erros
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3 PONTOS POSITIVOS:
• Abrir o inconsciente;
• Não alucinógenos;
• De preferência,
relacionado com a
identidade.
FEEDBACK:
• O que precisa melhorar;
• Não usar mas, porém,
entretanto;
• De preferência, relacionado
com o comportamento.
PONTO POSITIVO:
• Apanhado geral;
• Orientação para o futuro;
• Alucinógeno;
• De preferência, relacionado
com a identidade.
6. Feedback Sanduíche
105
• POLITO, Reinaldo. Superdicas Para Falar Bem. 1
edição, São Paulo:Saraiva, 2005, 135 p.;
• POLITO, Reinaldo. Seja um Ótimo Orador. 9 edição,
São Paulo:Saraiva, 2005, 223 p.;
• Curso – Técnicas de Apresentação – Raphael Lobo;
• FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 35
edição, São Paulo: Paz e Terra, 2007, 148 p.
Referências bibliográficas