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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ Peter Ilicciev

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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ

Peter Ilicciev

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2 | LINHA DIRETA

Gestão de Logística SustentávelFiocruz Pernam-buco publicou,no site institucio-

nal (www.cpqam.fiocruz.br),o seu Plano de Gestão de Lo-gística Sustentável (PLS).Essa ferramenta de plane-jamento, que começou aser implantada em 2014,desencadeou uma sériede iniciativas voltadaspara a sustentabilidade eracionalização de gastose processos da unidade.Seus objetivos são articu-lados com o Programa Fi-ocruz Saudável e o Pla-no de Segurança da Fio-cruz PE, desenvolvendoações em seis áreas te-máticas: material de con-sumo; energia elétrica;água e esgoto; coleta se-letiva; qualidade de vidano ambiente de trabalho;compras e contrataçõessustentáveis.

Entre os ganhos já veri-

A

Por Rita Vasconcelos

hábito de com-prar frutas everduras livres

de agrotóxicos vem ga-nhando adeptos na Fior-cruz Pernambuco desdeque a unidade passou aabrigar, regularmente,

O

Um ano de feira orgânica na Fiocruz PE

ficados, merece destaque a re-dução do consumo de energiaelétrica. Na comparação de ja-neiro a setembro de 2015 como mesmo período de 2014, a eco-nomia foi de 14,4% ou 429 milkWh. Esse consumo, consideran-do a média mensal de 2015, foio equivalente à energia consu-mida em um mês e meio pelaunidade. O resultado foi obtidoprincipalmente com o desliga-mento da central de ar-condicio-nado do bloco dos laboratórios,em dias e horários fora do expe-diente regular da instituição.

O sistema de refrigeraçãofuncionava ininterruptamente,mas os estudos realizados no es-copo do PLS viabilizaram o des-ligamento. Os eventuais impac-tos aos usuários foram acompa-nhados e solucionados. Em pa-ralelo, outras medidas de redu-ção no consumo foram adota-das, como a substituição de apa-relhos antigos (freezers, geladei-ras e aparelhos de ar-condicio-

uma feira de produtos orgâ-nicos. A comodidade de com-prar os produtos e a consci-entização dos benefícios dese adotar uma alimentaçãosaudável têm provocado mu-danças significativas na vidada comunidade.

São cinco barraquinhasque comercializam os maisvariados produtos, produzidospor quatro famílias de agri-cultores do Agreste do Esta-do. De acordo com Kátia Me-deiros, vice-diretora de Ges-tão e Desenvolvimento Insti-

tucional da Fiocruz PE, a cri-ação da feira orgânica estávinculada ao Programa deQualidade de Vida do Traba-lhador, um dos eixos do Pro-grama de Logística Sustentá-vel (PLS) que vem sendo im-plantado na instituição des-

de 2014. “Ela não só trazmais qualidade de vidaaos nossos trabalhado-res, como movimenta ocomércio de pequenosprodutores, tendo assimtambém uma função so-cial”, afirma a gestora.

Por Solange Argenta

nado) por outros de maioreficiência energética.

Para a coordenadorada Comissão Gestora doPLS, a arquiteta PatríciaMartins, o sucesso das ini-ciativas do Plano dependedo envolvimento de todaa comunidade. Uma mo-bilização que tem sidobuscada por meio de di-ferentes estratégias de co-municação. Um exemplofoi o uso das telas iniciaisdos computadores parareforçar as campanhas deeconomia em serviços te-lefônicos, energia elétricae consumo de papel e deimpressões. Outras açõesvoltadas para a divulgaçãodo tema sustentabilidadeforam o calendário 2016da instituição e o uso doFacebook, para incentivara adoção de canecas in-dividuais em substituiçãoaos copos descartáveis.

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este segundo semes-tre, começa o pro-cesso eleitoral para a

escolha do novo presidente daFiocruz. O calendário eleito-ral 2016 para a Presidência daFiocruz foi aprovado por una-nimidade pelo Conselho De-liberativo, em 15/7.

Os conselheiros aprovaram

N

Retratos passadosdas favelas do Rio

exposição ORio que se que-ria negar: as

favelas do Rio de Ja-neiro no acervo deAnthony Leeds foi re-editada e está abertaao público, até 1º deoutubro, no Museu daVida. Parte do acervodo antropólogo norte-americano Anthony Le-eds, cedido à Casa deOswaldo Cruz por suaviúva, a socióloga Eli-sabeth Leeds, a mostratraz fotografias de fa-velas como Tuiuti, Ja-carezinho e Rocinha.Também exibe ima-gens da vida dos mo-radores da Macedo So-

AVotação para a Presidênciaocorrerá nos dias 23, 24 e 25de novembro

Exposição de fotos do antropólogo AnthonyLeeds reabre no Museu da Vida

Eleições 2016

a Comissão Organizadora, queserá presidida pelo superinten-dente do Canal Saúde, Arlin-do Fábio. Fazem parte da Co-missão Delir Corrêa GomesMaués da Serra Freire (IOC),Marco Antônio Falcão Fernan-des (IFF), Maria Fernanda Mar-ques (Editora Fiocruz) e MariaInês Carsalade Martins (Ensp).

brinho, removida do Humaitá, edo Morro da Providência.

Integrante da programaçãocomemorativa aos 30 anos daCOC, a exposição foi monta-da pela primeira vez no Mu-seu da República, no Catete,em setembro do ano passado.Em Manguinhos, a mostra estádividida em duas áreas. No Par-que da Ciência, estão expos-tos painéis com grandes am-pliações das fotos de Leeds. Nasala de exposições, estão ma-nuscritos do antropólogo e ima-gens feitas por Anthony eElizabeth Leeds. Fazendo a li-gação entre as duas áreas, hátotens que reproduzem em ta-manho real fotografias do acer-vo, de mulheres com latasd’água na cabeça.

Foto: Peter Ilicciev

Foto: Anthony Leeds

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r iado há quatroanos, o TransporteColet ivo F iocruz

Saudável é um projeto reco-nhecido por benefícios comoconforto e segurança. Maspara uma boa parte dos usu-ários do serviço, as vanta-gens vão além. Pessoas quenunca tinham se visto antes,mesmo trabalhando na mes-ma instituição, criaram laçosde amizade e compartilhammomentos de descontraçãoe entretenimento com cole-gas de trabalho e seus fa-miliares. A convivência comos filhos dos passageiros,por exemplo, resultou namultiplicação de ‘tios’ naFundação.

São aniversários, chás debebês, passeios de barco, vi-agens e comemorações emdatas festivas, como a Pás-coa e o Natal. Não importaa motivação: eventos assimsão excelentes oportunida-des para conhecer um pou-co mais o colega de traba-lho, muitas vezes visto porvocê como estressado e ar-rogante, mas que, depois deuma boa conversa, como emum passe de mágica, se

C transforma na pessoa maisdoce e simpática que vocêjá conheceu.

Apesar de morarem emNiterói e ambas serem damesma área, as farmacêuti-cas Teresa Cristina RaposoLöwen, da Vice-Presidênciade Produção e Inovação emSaúde (VPPIS), e Tania Krs-tic, do Instituto Nacional deInfectologia Evandro Chagas(INI), nunca tinham se visto.E nem imaginavam conhecera bibliotecária Stella Diezel,do Instituto de Comunicaçãoe Informação Científica e Tec-nológica em Saúde (Icict).“Fomos nos aproximandomais nas festas do ônibus.Depois começamos a sair jun-tas e descobrimos várias afi-nidades. Gostamos de festas,fotografias e viagens”, rela-ta Teresa.

A paixão por viajar, cer-tamente, é uma das princi-pais afinidades. O primeirodestino das amigas foi a pa-cata São Pedro da Serra. Odistrito de Nova Friburgo, naregião serrana do Rio, é co-nhecido por suas cachoeiras,rios com águas cristalinas etrilhas ecológicas. “A suges-

tão foi da Tania. Adoramos aideia e planejamos a via-gem”, conta Stella.

A partir daí, outras via-gens se concretizaram: Cam-pos do Jordão (SP), Brumadi-nho (MG), Belo Horizonte(MG) e a mais recente delas,para o México. Stella nãopôde ir nesta última, mas issonão a impediu de acompanharas amigas - dessa vez, pelasredes sociais. Para Tania, aamizade e o companheirismoentre elas vai muito além dotransporte. “São duas pesso-as que posso contar semprequando preciso”.

O transporte possibilita oencontro de pessoas de di-ferentes unidades, áreas epensamentos, relações quevocê nem imaginava comquem trabalha na mesmainstituição. Nos grupos deWhatsApp criados, os usuá-rios não compartilham ape-nas o local onde o ônibusestá passando naquele exa-to momento – ferramentaimportantíssima para a tur-ma do corre-corre -, mastambém convites para es-petáculos, festas, notícias das ci-dades e mudanças no trânsito.

Por Leonardo Azevedo e Eduardo Muller

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Longe de casaMuitos dos novos concursa-

dos deixaram família, amigos ea cidade natal para trás parainiciar uma nova jornada em umlocal distante, sem conhecer nin-guém. A experiência solitária ecorajosa pôde ser compartilha-da entre trabalhadores da linhaZS-1, que percorre os bairros daZona Sul do Rio de Janeiro. Nes-te itinerário cotidiano pelos pon-tos turísticos cariocas, encontra-mos servidores gaúchos, minei-ros, pernambucanos, maranhen-ses, baianos, catarinenses, goi-anos. Todos com um ponto emcomum: o desafio de começardo zero uma nova vida na cida-de maravilhosa.

O clima pacato de Lagoada Prata, cidade natal de Sibe-le Guimarães, servidora do Ins-tituto Nacional de Controle deQualidade em Saúde (INCQS),em nada lembra o ritmo frené-tico do Rio de Janeiro. Ela con-ta que os primeiros meses fo-ram muito difíceis para se adap-tar e as amizades criadas noônibus foram fundamentaisnesse processo. “Conheci mui-ta gente boa e hoje consideroesse grupo uma espécie de se-gunda família. Somos bem uni-dos e adoramos nos encontrarfora do ambiente de trabalho

para curtir e jogar conversafora”, diz a mineira.

A servidora do INI VitóriaBerg Catani, gaúcha de PortoAlegre, chegou ao Rio em 2011.Seu primeiro endereço foi emSanta Tereza, onde permaneceupor pouco mais de um ano, atése mudar para Copacabana. Vi-tória conta que o ingresso notransporte coletivo da Fiocruz foiimportante para ampliar o seucírculo social no Rio de Janeiro.“Eu já tinha bons amigos nomeu local de trabalho e os cole-gas do ônibus se somaram aessas amizades. Por conta dis-so, sempre tenho convites parasair depois do expediente e con-segui, inclusive, um amigo paraassistir comigo aos jogos do In-ternacional”, afirma Vitória.

Natural de Ubá (MG), Na-thália Serrano, servidora da Casade Oswaldo Cruz (COC), morouquase toda a vida em Belo Hori-zonte. Ela explica que quandochegou ao Rio seu grupo socialera formado pelos amigos do seumarido, que é carioca. “No ôni-bus, eu tive oportunidade de co-nhecer pessoas com diferenteshistórias e vivências e, hoje, pos-so dizer que tenho o meu pró-prio grupo de amizade”, come-mora a mineira, que se enturmou

desde o seu primeiro dia notransporte coletivo.

No transporte, você encon-tra lado a lado pesquisadores,tecnologistas, analistas, profes-sores, gestores. Sempre há aoportunidade de conhecer umpouco mais do trabalho desen-volvido pelo colega e pela pró-pria instituição, compartilhandoêxitos e desafios. A pernambu-cana Giovanilza Pessôa, maisconhecida como Gil, sempreque pode visita a terrinha pararever os amigos e dar ‘um chei-ro’ nos sobrinhos. Servidora daDiretoria de Planejamento (Di-plan), conta que o grande mé-rito das amizades criadas no ZS-1 é que este permite que os co-laboradores possam sair das‘caixinhas organizacionais’.

“O maior ativo de umtransporte coletivo institucionalé que, além da segurança nodeslocamento, você tem con-tato com experiências plurais,interagindo com unidades téc-nicas e administrativas, pesso-as de vários estados de origeme diferentes formações profis-sionais. Cada tema debatidoganha, assim, uma visão mul-tidisciplinar e sob o prisma deideologias muitas vezes sauda-velmente opostas”, afirma Gil.

De repente,amor

No início era apenas umcontato formal, com um“Oi” ou “Bom dia”. Depoisvieram as festas do ônibus,com churrascos, caminha-das, happy hour. Com aconvivência, surgiu o in-teresse. Foi assim que co-meçou o namoro entreSilvia Maria dos Reis Lo-pes, do INCQS, e Juran-dyr Cândido da Rosa Fi-lho, da Auditoria Inter-na. “Um dia ela me per-guntou se eu ia à festa

de fim de ano da As-foc-SN (festa reali-zada em 2014, naquadra do Sal-gueiro). De início,não estava muito

animado, mas depois de pen-sar um pouco, resolvi ir”, con-ta Jurandyr. “Na verdade, eusei que ela ficava esperandoeu chegar no ônibus para darbom dia para ela”, brinca.

O casal não conseguiu es-conder por muito tempo o re-lacionamento dos colegas deônibus. “Nunca imaginei co-meçar um relacionamentocom alguém da Fundação,muito menos do ônibus”,lembra Silvia. Logo no iníciodo namoro, a sorridente Sil-via mudou de lugar – Juran-dyr sempre ocupou a mesmapoltrona. Começaram a sen-tar juntos, o que despertou acuriosidade dos colegas detransporte. “Toda hora al-

guém ia ao banheiro, passa-va por nós e dava uma olha-da”, conta Jurandyr, queacredita que o ônibus foi o“cupido” da história.

“Ela não vinha muitoaqui para a região que traba-lho e eu não ia para o ladodela. Ou seja, as chances de agente se ver eram mínimas”,concluiu. Não encontramoscomprovação científica se oditado de que “o amor podeestar mais próximo do quevocê imagina” é verdadeiro.Mas, por via das dúvidas, valea pena dar um “bom dia” sor-ridente e observar quem sen-ta ao seu lado no ônibus napróxima vez. Vai que a histó-ria se repete, não é?

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06 | LINHA DIRETA

Tudo começou com cinco passageiros que decidiram sentarem um bar, beber e comer algo e prosear um pouco sobre a vida.Os laços entre um grupo de passageiros da linha CE 1, do Centro,se fortaleceu e os encontros atualmente são mais frequentes. “Pro-curamos sempre marcar em lugares que estão no percurso doônibus”, afirma a analista Renata Frota, do Instituto de Ciência eTecnologia em Biomodelos (ICTB), o antigo Cecal. Os integrantesdo grupo adoram o Carnaval e, sempre que podem, caem nafolia juntos. No quesito animação, essa galera é nota dez.

“A ida e a volta no transporte coletivo da linha ZO-4 mudousignificativamente a minha rotina para chegar ao trabalho. Primei-ro porque chego tranquila e bem-humorada, depois de uma via-gem segura e confortável, pronta para enfrentar os desafios profis-sionais que possam surgir. Depois, e não menos importante, é arelação construída nesta linha ao longo do tempo entre os usuários,juntos todos os dias. Hoje, essa relação é fundamental para a minhavida, pois tenho ligações afetivas com crianças do ônibus, com omotorista, o senhor Guilherme, e vários amigos de setores diversosda Fiocruz que não conheceria se esse projeto não existisse”.

Carmen Evelyn, Serviço de Educação emCiências e Saúde do Museu da Vida (COC).

“Em março, as fortes chuvas que atingiram São Gonçalo e re-gião afetaram um casal do nosso ônibus (linha OC-3). Eles perderamtudo que possuíam. Graças a Deus, a vida de todos da família foipreservada. Começava ali verdadeira batalha para reconstruir tudoo que eles tinham perdido. Os colegas do ônibus mobilizaram seusamigos e companheiros de unidade, construindo uma enorme cor-rente de solidariedade. Conseguimos doações de alimentos, roupas,eletrodomésticos, entre outras coisas. Fizemos de carro uma pere-grinação por Niterói, passando em diversos endereços para buscarmais doações que as pessoas não tinham como entregar. A sala daminha casa foi totalmente tomada de doações e um dos amigos doônibus, que era da unidade do rapaz, conseguiu juntar dinheiro naunidade deles para alugar um caminhão e coletar não só as doaçõesque estavam comigo, mas também móveis, eletrodomésticos e col-chões. Recebemos tantas doações, que conseguimos ajudar outrasfamílias do entorno, que passavam por essa triste situação. Ficoumuito clara a importância desse novo espaço de convívio e amizadeque se formou a partir do transporte coletivo”.

Caroline Moura Ramirez, de Bio-Manguinhos

Em 2014, a minha filha Juliana, com apenas 10 meses de idade,entrou para a creche da Fiocruz e passamos a utilizar o ônibus.Confesso que a princípio fiquei com receio por morar em Niterói eachar que a viagem seria um tanto cansativa para um bebê. Po-rém, ela me surpreendeu por fazer amizade com os passageiros dalinha, tanto crianças quanto adultos. Ao entrar no ônibus, ela cos-tuma interagir com a ‘turma do fundão’, fazendo uma tremendabagunça. Só na hora que o ônibus sai da Fiocruz ela vai para aparte da frente ocupar o seu assento - como ela costuma dizer,para o seu espaço -, sempre usando o cinto de segurança. Ficomuito feliz pela viagem ser mais prazerosa, já que tantos amigossão atenciosos com a minha filha! Todos brincam muito com ela,que fica muito alegre com esse convívio.

Marcele Malvar Garcia, da Diretoria de Recur-sos Humanos (Direh)

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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FIOCRUZJORNAL LINHA DIRETA Nº 29 | JUNHO / JULHO / AGOSTO 2016

Coordenação: Elisa Andries | Edição: Claudia Lima | Redação e reportagem: Eduardo Muller, Fernanda Marques, Isabela Pimentel, Leonardo Azevedo,Pâmela Liarena, Rita Vasconcelos e Solange Argenta | Revisão: Claudia Lima | Projeto gráfico : Rodrigo Carvalho | Fotografia: Bernardo Portella e

Peter Ilicciev | Impressão: Gráfica Marc Print | Contato: [email protected].

m dezembro, quintoandar do prédio queabrigará o novo al-

moxarifado e a área administra-tiva de Bio-Manguinhos, noCampus Manguinhos, começa-rá a ser ocupado pela Diretoriae parte das Assessorias. De acor-do com a vice-diretora de Ges-tão e Mercado da unidade, Lo-rena Drumond, haverá maior in-tegração e comunicação entreáreas, que antes estavam dis-persas e fisicamente distantes.

“Será um novo tempo paraos colaboradores de Bio. Na úl-tima fase da ocupação, todospassarão a conviver em um am-biente mais moderno e acolhe-dor, o que vai contribuir com aqualidade de vida no trabalho”,

Por Isabela Pimentel

Obras do Novo Almoxarifado e PrédioAdministrativo em fase final

E afirma Lorena, que destaca apreocupação com a ergonomiano mobiliário. Para a setoriza-ção dos andares, foram usadascores diferentes.

Mais amplo e organizado,o Novo Almoxarifado e PrédioAdministrativo (Napa) permiti-rá a realização de eventos cor-porativos e treinamentos nassalas disponíveis. O prédio foitotalmente planejado seguin-do os requisitos da acessibili-dade. Haverá quatro grandessalas de reunião - duas no 3ºandar e outras duas 4º pavi-mentos -, salão de eventoscom copa de apoio, além desalas e áreas de reunião me-nores localizadas nas áreasdos departamentos.

Foto: Bernardo Portella

Política de Comunicação em pauta

O Programa Integradode Informação e Co-municação da Fio-

cruz, elaborado em 2002 (o Li-vro Verde), está sendo atuali-zado e aprimorado em proces-so de construção coletiva. Onovo documento de referênciapara a área será a Política deComunicação da Fiocruz. Otexto inicial foi elaborado porum grupo de trabalho criadoem junho de 2015 pela Câma-ra Técnica de Informação eComunicação. Depois de dis-cutido no Fórum de Assesso-res de Comunicação e pela Câ-mara, reunidos durante a Se-mana de Comunicação (25 a29/7), o documento foi colo-cado em consulta pública in-terna pela Intranet Fiocruz.

O conceito norteador daPolítica, que traça princípiose diretrizes gerais para a área,é a comunicação pública. Naintrodução, essa orientaçãoestá explicitada: “Como fatorestruturante das relações depoder na sociedade, a comu-nicação é elemento funda-mental dos processos econô-micos, políticos e sociais, con-dicionante para a efetivaçãoda democracia e da plena ci-dadania. Nesta perspectiva, odireito à comunicação é inali-enável do direito à saúde,bem como são indissociáveisos campos da comunicação eda saúde coletiva”.

Depois de consolidado, odocumento final será enviadoao Conselho Deliberativo, que

vai discutir o documen-to na reunião de se-tembro. A vice-presi-dente de Ensino, Infor-mação e Comunica-ção, Nísia Trindade,destaca a importânciada Política, que será abase para a construçãode planos e progra-mas. “A Comunicaçãoé uma área de conhe-cimento transversal atodas as práticas insti-tucionais e parte signi-ficativa de nossa mis-são. Deve ser reconhe-cida e analisada paramelhor e mais efetivacontribuição social daciência produzida naFiocruz”, afirma.

Por Claudia Lima

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Por Pâmela Liarena

Novos títulos sobre zika

P ara contribuir cominformações para oenfrentamento da si-

tuação de emergência em saú-de pública de importância inter-nacional declarada pela Organi-zação Mundial da Saúde - pro-vocada pela infecção pelo víruse sua relação com a microcefa-lia e outras doenças -, a Video-Saúde Distribuidora da Fiocruzbuscou ampliar o seu acervo au-diovisual com produções sobre otema. Foram adquiridas duas

produções: a série Crianças con-tra zika e o documentário Zika.Os títulos estão disponíveis noacervo e toda a população podesolicitar cópias.

A série Crianças contra zikareúne seis videoclipes, que fa-lam sobre o vírus da zika e ocombate ao Aedes aegypti, pro-duzidos com diferentes técnicasde animação. A trilha sonora éde autoria de músicos brasilei-ros, com curadoria musical deAndré Abujamra. Participam

Zeca Baleiro, Hélio Ziskind, Ar-naldo Antunes, Xis, Marisa Orthe o grupo Palavra Cantada. Asérie foi criada pelo Ministérioda Saúde para mostrar a crian-ças e adultos como fazer parase proteger do mosquito.

Já Zika traz uma aborda-gem delicada e dramática des-ta epidemia. A diretora do fil-me, Débora Diniz, conta a his-tória de mulheres do Nordestedo Brasil que tiveram suas vidasimpactadas pelo vírus durante

a gravidez. Casos de microce-falia, aborto e até o relato emo-cionado da mãe que cedeu osórgãos de seu bebê - morto emconsequência da infecção - eajudou os pesquisadores a com-provar a relação da má forma-ção com a doença.

O tema também foi trata-do na aula aberta do Curso deEspecialização em Comunica-ção e Saúde, Comunicação einformação em tempos de zika,que aconteceu em 10 de mar-

ço de 2016, no Salão de Leiturada Biblioteca de Manguinhos, econtou com a presença de pes-quisadores da Fiocruz. Foramanalisados aspectos relaciona-dos à cobertura, produção deinformação e circulação de no-tícias sobre a epidemia de zika,tanto no contexto da grandemídia, quanto da comunicaçãopública. A aula está disponívelno Canal da VideoSaúde noYoutube:www.youtube.com/videosaudefio.

Série de animações e filme do acervo ajudam a compreender a epidemia

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