comunhão editorial em várzeas - trevoes.net · de festa e de repouso. com efeito, na festa...

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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES N.º 19 AGOSTO 2009 ANO 5 EDITORIAL Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net Dirijo-me a todos vós com uma pala- vra amiga, sincera e muito fraternal em Cristo. Estamos a termi- nar mais um tempo e um período férias. Tempo de convívio, paz, descanso, encon- tro, alegria, etc, etc… Trabalho e des- canso fazem parte da vida e devem ser doseados devida- mente, para que um e outro tenham a sua verdadeira dimensão e significado. Com efeito, o direito e o dever de tra- balhar têm o seu correlativo no direito e dever de descansar. O “viver para trabalhar”, apesar de ser uma máxima aceite e prati- cada por grande número de pessoas, não é a melhor solução para uma vida de qualidade. Sem dúvida, há descanso e descanso, prazer e prazer, divertimento e divertimento. O problema está em saber quais as formas de descanso, aquilo que o motiva e aquilo que nele se busca. É completamente o descanso in- terior (e exterior, porque os dois andam unidos), resultantes da con- templação de uma bela paisagem, de um concerto musical, e outros semelhantes, que o experimentado numa bebedeira… Quem não tem a verdadeira noção do que é o trabalho e o des- canso, tanto se aborrece a trabalhar como a descansar… Num e noutro caso, procura “matar o tempo”. Temos que aprender a “trabalhar divertindo-nos” e a “divertirmo- nos trabalhando”. A alma precisa de festa e de repouso. Com efeito, na festa põe-se em movimento algo importante no nosso interior e este recupera o seu ritmo próprio. Mas isto só acontecerá, se a festa for vívida por dentro, no seu verda- deiro sentido, e não como uma fuga ao vazio interior. Como alguém afirmou, vive- mos num mundo de “prazeres sem alegria”. E isto acontece precisa- mente porque no prazer sem mais, no descanso pelo descanso, se dá simplesmente a satisfação do desejo, satisfeito o qual, se buscam novas excitações que deixarão um novo “amargo de boca” e não conduzirão, de modo nenhum à alegria. O “tempo livre”, o descanso e as férias bem empregues levam-nos a encontrarmo-nos com nós próprios, com Deus, sem nunca esquecermos os outros. Ajudam-nos a encontrar uma harmonia interior que muitas vezes é “desafinada” pelo corre corre do dia a dia. Esta harmonia tem de ser readquirida nos mo- mentos de repouso, sobretudo no repouso mais prolongado neste período de férias de Verão. Findo este tempo, aproxima-se outra “jornada” de trabalho. É pre- ciso arregaçar as mangas e voltar. Voltar aos empregos, à “rotina” do dia a dia, mas agora com as baterias carregadas capazes de nos ajudar a vencer e a suportar mais um ano. Aos nossos emigrantes um bom regresso depois de matarem as saudades dos amigos, da terra e da família. Que Deus a todos proteja e nos dê forças para caminharmos uni- dos, vencendo juntos os obstáculos e dificuldades que a vida nos vai apresentando pelo caminho. A todos os meus paroquianos en- vio o meu abraço sincero e amigo. Pe Amadeu Há mais de cinquenta anos, também eu fiz a minha primeira comunhão na igreja paroquial de Várzeas. Dessa longínqua efeméri- de e dos companheiros desse dia, alguns dos quais já partiram para a viagem sem regresso, lembro-me, ainda muito bem. Durante este meio século, apenas uma ou duas vezes, tive oportunidade de assistir a cerimónia desta natureza, com as crianças da minha terra. Este ano usufruí do privilégio de ser convidado e de poder estar presente, ficando positivamente surpreendido e encantado com o A Primeira Comunhão em Várzeas continua na pág. seguinte

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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES

N.º 19 AGOSTO 2009 ANO 5

ED

ITO

RIA

L

Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net

Dirijo-me a todos vós com uma pala-vra amiga, sincera e muito fraternal em Cristo.

Estamos a termi-nar mais um tempo e um período férias. Tempo de convívio, paz, descanso, encon-tro, alegria, etc, etc…

Trabalho e des-canso fazem parte da vida e devem ser doseados dev ida-mente, para que um e outro tenham a sua verdadeira dimensão e significado. Com

efeito, o direito e o dever de tra-balhar têm o seu correlativo no direito e dever de descansar.

O “viver para trabalhar”, apesar de ser uma máxima aceite e prati-cada por grande número de pessoas, não é a melhor solução para uma vida de qualidade. Sem dúvida, há descanso e descanso, prazer e prazer, divertimento e divertimento. O problema está em saber quais as formas de descanso, aquilo que o motiva e aquilo que nele se busca. É completamente o descanso in-terior (e exterior, porque os dois andam unidos), resultantes da con-templação de uma bela paisagem, de um concerto musical, e outros semelhantes, que o experimentado numa bebedeira…

Quem não tem a verdadeira noção do que é o trabalho e o des-canso, tanto se aborrece a trabalhar como a descansar… Num e noutro caso, procura “matar o tempo”. Temos que aprender a “trabalhar divertindo-nos” e a “divertirmo-nos trabalhando”. A alma precisa de festa e de repouso. Com efeito, na festa põe-se em movimento algo

importante no nosso interior e este recupera o seu ritmo próprio. Mas isto só acontecerá, se a festa for vívida por dentro, no seu verda-deiro sentido, e não como uma fuga ao vazio interior.

Como alguém afirmou, vive-mos num mundo de “prazeres sem alegria”. E isto acontece precisa-mente porque no prazer sem mais, no descanso pelo descanso, se dá simplesmente a satisfação do desejo, satisfeito o qual, se buscam novas excitações que deixarão um novo “amargo de boca” e não conduzirão, de modo nenhum à alegria.

O “tempo livre”, o descanso e as férias bem empregues levam-nos a encontrarmo-nos com nós próprios, com Deus, sem nunca esquecermos os outros. Ajudam-nos a encontrar uma harmonia interior que muitas vezes é “desafinada” pelo corre corre do dia a dia. Esta harmonia tem de ser readquirida nos mo-mentos de repouso, sobretudo no repouso mais prolongado neste período de férias de Verão.

Findo este tempo, aproxima-se outra “jornada” de trabalho. É pre-ciso arregaçar as mangas e voltar. Voltar aos empregos, à “rotina” do dia a dia, mas agora com as baterias carregadas capazes de nos ajudar a vencer e a suportar mais um ano. Aos nossos emigrantes um bom regresso depois de matarem as saudades dos amigos, da terra e da família.

Que Deus a todos proteja e nos dê forças para caminharmos uni-dos, vencendo juntos os obstáculos e difi culdades que a vida nos vai apresentando pelo caminho.

A todos os meus paroquianos en-vio o meu abraço sincero e amigo.

Pe Amadeu

Há mais de cinquenta anos, também eu fiz a minha primeira comunhão na igreja paroquial de Várzeas. Dessa longínqua efeméri-de e dos companheiros desse dia, alguns dos quais já partiram para a viagem sem regresso, lembro-me, ainda muito bem.

Durante este meio século, apenas uma ou duas vezes, tive oportunidade de assistir a cerimónia desta natureza, com as crianças da minha terra.

Este ano usufruí do privilégio de ser convidado e de poder estar presente, ficando positivamente surpreendido e encantado com o

A Primeira Comunhão

em Várzeas

continua na pág. seguinte

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A Primeira Comunhão em Várzeas

continuação da pág. anterior

que vi e ouvi.Foi um acto cheio de beleza e

simplicidade, com ritmo e coorde-nação, de grande descontracção, sem ferir a solenidade, no qual as crianças, pais e catequistas se inte-graram muito bem, cientes do papel que desempenhavam.

Aos cânticos bem escolhidos, com solos bonitos, interpretados por vozes lindas e às boas leituras, juntou-se uma homilia, também ela breve e simples, mas ao muito bom nível da cerimónia.

Foi uma hora e meia que pare-ceu ter apenas alguns minutos, mas proporcionou uma grande sensação de felicidade.

Comentando esta minha apre-

ciação com os familiares que me haviam acompanhado, constatei que, as opiniões deles, coincidiam com a minha, o que dissipou o meu receio de estar a entrar no meu espírito, um sentimentalismo exa-gerado, provocado pelas “raízes” e pela idade, capaz de me falsear a realidade.

Porque, realmente, gostei mui-to, quero aqui deixar os parabéns e o elogio, muito sincero, a toda a gente que encheu a igreja durante a celebração eucarística, sublinhando a participação das crianças, dos seus progenitores, das educadoras do catecismo e do meu especial ami-go, esse Pároco ímpar, o Rev. Pe. Amadeu.

Mário Calado.

O pouco que Deus me deu Cabe numa mão fechadaO pouco com Deus é muito O muito sem Deus é nada.

Minha mãe é pobrezinhaNão tem nada que me darDá-me beijos, coitadinhaE depois põe-se a chorar.

Pelo céu vai uma nuvemTodos dizem se a viTodos olham para os outros Ninguém olha para si. O anel que tu me desteEra de vidro e quebrouO amor que tu me tinhasFoi-se embora e não voltou. Figos pretos e branquinhosQue lindos são, que belezaAlmoço dos pobrezinhosE dos ricos sobremesa. Presunção e água bentaCada um toma a que querMas a pia se esvaziaQuando passa uma mulher.

Quem fez a casa na praçaA muito se aventurouUns dizem que ela é baixaOutros que de alta passou.

Quando eu morrer, rosas brancasPara mim ninguém as corteQuem não as teve na vidaDe que lhe servem na morte.

Maria da Terra

Cancioneiro Popular

rir faz bem às rugas...Dicionario alternativo

HALOGÊNIO - forma de se cumpri-mentar pessoas muito inteligentes.DETERGENTE - acto de prender indivíduos suspeitos.ANATÓMICO - Nome da fi lha mais velha de Albert EinsteinANÃO - Ano bissexto (por ser des-comunalmente grande)MINISTÉRIO - aparelho de som de tamanho reduzido.GENEROSA - factor genético da rainha das fl ores.ABANANAR - Adormecer ao som da música dos ABBAEFICIÊNCIA - ciência que estuda a letra “F”.TABELA - sinonimo de “estar muito bonita”.ESFERA - animal selvagem já do-mesticado.DESDENTADAS - o mesmo que dez mordidas.MISSÃO - missa muito longa.

Anedotas

Vão 3 engenheiros num carro que avaria. Eng. Mecânico: “Isto é um problema mecânico, provavelmente a válvula.” Eng. Electrotécnico: “Isto é defi nitivamente um problema eléctrico, um curto-circuito em qual-quer sítio.” Eng. Informático: “ E se saíssemos e voltássemos a entrar?”

Entre amigos: - Vai ali um homem que tem feito imenso para levantar o povo. - É algum revolucionário ou agitador? - Não, é fabricante de despertadores!

Um gajo compra um carro novo, e vai para a estrada para o testar, e pu-xar por ele. Ia o gajo a 170, quando vê uma placa: REDUZA A 100 KM. O tipo, começa a mandar vir, mas resolve obedecer à placa. Passados uns tempos vê REDUZA A 50 KM. O gajo fi ca lixado, pois queria testar

o carro novo e não podia. Passados mais uns tempos a placa REDUZA A 20 KM. O tipo não via motivo nenhum para aquele limite de ve-locidade, até porque aquela estrada nunca tinha ninguém. Passados mais uns tempos vê a placa Bem-vindo A REDUZA.

Do site: “www.anedotas.rir.com.pt”

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“ Quando ouço bater TrindadesE a tarde já chega ao fi m,Eu peço às minhas saudades,Um Padre Nosso, por mim.”

Quando ouço bater Trindades,Lembra-me, o toque do sino,Gentes, de várias idades,Quando eu era menino.

A tarde já chega ao fi m.É hora das nostalgias,Mais pelos outros, que por mim,Rezo três Avé-Marias.

E peço às minhas saudades,Por amigos e pelos meus,Que vivem eternidades,Além, no Reino dos Céus.

Um Padre Nosso por mim,Acrescento ao meu rezar,Porque, também, o meu fi m,Um dia há-de chegar.

Mário Calado

AO BATEr TriNDADES…

VárZEA DE TrEVÕES

RECEITAS VALOR DESPESAS VALOR

Peditórios ao povo: Grupos Musicais

Mártir S. Sebastião 650 € In “Cantus” 300€

Sta Cruz 2.865 € Inovação 3 1000€

D. Espírito Santo 115 € Anaconda 1250€

Junta Freguesia 250 € Inovação 3 1000€

Câmara Municipal 1000 € Estrelas da Noite 600 €

Ofertas: Banda da Música 1500 €

Andores e Capelas 527 € Fanfarra 150 €

3 Torneios ao Pino 1284 € Outros:

Patrocínios 1225 € Seminarista 50€

Total 7916.00 €

Fogo de Artifi cio 1065 €

Jantares 321 €

- Bombeiros- Seguros- Direitos de Autor- G.N.R- Licença de Bar-Alvará de Licença

491.15 €

Total de Despesas 7727.15 €

Restou - 188.85 €

Saldo Positivo - 915 euros, angariados pela Comissão no serviço de bar permanente.

A comissão de festas agradece a colaboração de todos os que ajudaram e contribuíram para que as nossas festas se realizassem.

Muito Obrigado!

Contas da Comissão de Festas de Santa Cruz 2009

Fernando Manuel Bento PereiraÁlvaro CosaAntónio José Vicente Costa BentoMarco Brito AmaralJoão Carlos CardosoChristofhe Augusto

MeninasSónia Amaral Liliana Amaral Pereira Catarina Feição Cláudia Feição Andreia Cristina Bento

AndoresMenino Jesus Praga: Catarina Feição Nossa Senhora de Fátima:Lurdes Fonseca Mártir S. Sebastião: Lurdes Fonseca Santa Luzia:Lurdes Fonseca

Mordomos para 2010Homens

Junta Freguesia 250 € Inovação 3

Câmara Municipal 1000 € Estrelas da Noite

Ofertas: Banda da Música

Andores e Capelas 527 € Fanfarra

3 Torneios ao Pino 1284 € Outros:

Patrocínios 1225 € Seminarista

Fogo de Artifi cio

Jantares

- Bombeiros- Seguros- Direitos de Autor- G.N.R- Licença de Bar-Alvará de Licença

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Ó Portugal pequeninoÓ Douro onde eu nasciSe não fosse o vinho finoNinguém falava em ti

Nasci numa regiãoDe vinhedos sobre o DouroOnde tanto cidadãoAnda de enxada na mãoGranjeando o seu tesouro

Mas se o vinho aqui é ouroO sol queima como brasasEu fiz como o passarinho Aqui construí o meu ninhoE nele guardei as asas

Faço as minhas poesiasAgarrado à enxada Improviso melodias Para esquecer agoniasDuma vida amargurada

Distraído a trabalharEnfrentando a minha lutaA sério e a brincarTenho atirado para o arPoemas que ninguém escuta

Por não ter abandonadoA terra em que nasciSinto-me prejudicadoNunca tirei resultadoDos poemas que escrevi

Alguns nunca mais os vi!Andaram de mão em mãoMuitos já desaparecidosOutros nunca foram lidosCom verdadeira atenção

Mas tenho a consolaçãoDe viver em PortugalNeste Douro ignoradoE agora classificado PATRIMONIO MUNDIAL

Viva o Douro! Viva Portugal!

Franklim

Terra Mãe

Bento XVI pediu, no Vaticano, soluções globais para os problemas que impedem o desen-volvimento em todos os países.

No rescaldo da cimeira do G8, que decorreu na Itália de 8 a 10 de Julho, o Papa disse que os líderes mundiais abordaram ali problemáti-cas “dramaticamente urgentes”.

“Há no mundo desequilíbrios sociais e injustiças estruturas que já não se podem tolerar, que exigem, para além de imperiosas inter-venções imediatas, uma estratégia coordenada para procurar soluções globais duradouras”, disse diante dos peregrinos reunidos no Vati-cano, para a recitação do Angelus.

O Papa indicou que os chefes de Estado e de governo do G8 reafir-maram “a necessidade de chegar a acordos comuns, para assegurar um futuro à humanidade” e que, neste sentido, também a Igreja tem uma palavra a dizer.

“É necessária uma nova planifi-cação económica que redesenhe o desenvolvimento de forma global, baseando-se no alicerce ético da responsabilidade diante de Deus e do ser humano como criatura de Deus”, repetiu Bento XVI, citando uma intervenção da passada Quarta-feira, em que comentava a sua nova encíclica, “Caritas in veritate”.

Segundo o Papa, “a Igreja não possui soluções técnicas a apre-sentar, mas, perita em humanidade, oferece a todos o ensinamento da Sagrada Escritura sobre a verdade do homem e anuncia o Evangelho do amor e da justiça”.

À imagem do que fez Paulo VI, na Encíclica “Populorum pro-gressio”, em 1967, o actual Papa aponta um horizonte mundial para a “questão social”:

“Também eu me senti na ne-cessidade de dedicar a «Caritas in

Papa exige soluções globais para o desenvolvimento

veritate» a esta questão, que no nosso tempo se tornou radicalmente uma questão antropológica, no sen-tido em que implica o próprio modo de conceber o ser humano, que as novas tecnologias colocam cada vez mais nas mãos do próprio homem”, precisou.

Bento XVI denunciou “o abso-lutismo da técnica, que encontra a sua expressão máxima em certas práticas contrárias à vida”.

“Os actos que não respeitam a verdadeira dignidade da pessoa, mesmo quando parecem motiva-dos por uma opção de amor, são fruto de uma concepção material e mecanicista da vida humana que reduz o amor sem verdade a um espaço vazio a preencher arbitrari-amente, com efeitos negativos para o desenvolvimento humano inte-gral”, alertou.

Para o Papa, “apesar da com-plexidade da situação que o mundo atravessa, a Igreja encara o futuro com esperança e recorda aos cris-tãos que o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de de-senvolvimento”.

Bento XVI aproveitou a oca-sião para anunciar que, a partir de Segunda-feira, passará um “breve período de repouso na montanha”, mais precisamente na localidade de Les Combes, em Vale de Aosta (Alpes italianos), já frequentada pelo seu predecessor, João Paulo II.

A propósito das férias, o Papa quis “recordar mais uma vez o de-ver de prudência para todos os que conduzem”, pedindo o “respeito pe-las normas do Código da Estrada”. “Umas boas férias começam pre-cisamente por aqui”, realçou.

Fonte: agencia.eclesia.pt,

12.07.09

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CASTANHEirO DO SUL

Contas da Comissão de Festas de Santa Cruz 2009Receitas Valor Despesas Valor

Peditório ao Povo 5.614,55€ Artes Gráfi cas 150,00€

Patrocínios 1.164,00€ Inovação 3 850,00€

Leilões 743,00€ Parlamento 1.050,00€

Bar 2.316,00€ Canário 350,00€

Flores e Andores 285,00€ Aluguer Gerador 100,00€

Tiro ao alvo 143,00€ Fogo Artifi cio 1.660,00€

Loto 490,00€ Andores 500,00€

Total 10.755,55€

G.N.R 12,81€

Seguro 130,80€

Direitos de Autor 137,70€

Jantares Grupo 396,70€

Banda Música 700,00€

Fanfarra 500,00€

Escuteiros 50,00€

Bebidas 1.900,00€

Outras Despesas 590,52€

Total 9.078,53€

Total de Receitas – 10.755,55€Total de Despesas – 9078,53€Saldo Positivo – 1.677,02€Saldo Anterior – 649,44€ SALDO POSITIVO ACTUAL - 2.326,46 €

COMISSÃO 2009/2010Henrique da Costa PenelaLourenço Carlos Figueiredo LopesJosé Américo Costa PenelaVirgílio Fernandes MonteiroPedro Inácio LopesJosé Inácio Nascimento CostaMaria Cristina Costa Penela

Cristina Maria Garcia BernardoSónia Flora Caulino FonsecaMaria Alexandra Barradas Vilas BoasLiliana Patrícia Silva CaseiroTânia Maria Alípio Vilas Boas Sandrina Isabel Vicente LopesAna Marília Duarte

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O nosso Centro de Dia e Lar

28-08-2008 Altino Herculano Martins da Fonseca 500,00€01-09-2008 Manuel Aires do Nascimento 50,00€21-09-2008 Marcolino Azevedo Balça 300,00€03-09-2008 Maria Isabel 20,00 €08-09-2008 Delfina Lemos Olaio 50,00€08-09-2008 Laurinda Celeste Dias 270,00€13-09-2008 Leopoldina Elias 50,00€15-09-2008 Otília Dinora Caldeira 50,00€26-09-2008 Álvaro Lemos Fonseca Cruz 130,00€26-09-2008 Eduardo Boaventura C. Ferreira 100,00€27-09-2008 José Fresta Lopes 50,00€27-10-2008 Álvaro Lemos Fonseca Cruz 200,00€27-10-2008 Maria de Lurdes Caseiro 100,00€20-11-2008 Maria Madalena Costa Jordão 50,00€20-11-2008 Caixa de Crédito Agrícola M. de S.J. da Pesqueira 20.000,00€20-11-2008 Sociedade Agrícola A. Guimarães 500,00€20-11-2008 Cassiano Jesus Gonçalves 500,00€08-12-2008 Maria Clara Costa Figueiredo Lemos 500,00€08-12-2008 José Augusto Azevedo 100,00€08-12-2008 Albano Augusto Oliveira 50,00€08-12-2008 Horácio Caseiro Bonifácio 250,00€24-12-2008 José Carlos Vicente Caseiro 100,00€24-12-2008 Eugénia Conceição Guedes 100,00€29-12-2008 Leonel Fonseca Ferreira 100,00€29-12-2008 Belarmino Nascimento Ferreira 100,00€30-12-2008 António Olaio Gonçalves 500,00€30-12-2008 João Batista Guedes 250,00€30-12-2008 Anónimo 500,00€30-12-2008 Alexandre Vilas Boas 300,00€30-12-2008 Joaquim Augusto Sequeira 150,00€23-01-2009 António Ferreira Figueiredo 250,00€27-01-2009 Arlindo da Costa Pinto e Cruz 300,00€13-02-2009 Cassiano Lopes 50,00€06-03-2009 Carlos Jesus Balça 400,00€06-03-2009 Diamantino Guedes Beselga 50,00€06-03-2009 António Ferreira Fernandes 50,00€06-03-2009 Fernando Pinto Catalino 100,00€24-04-2009 José Ferreira 220,00€24-04-2009 António Luís Pinto Catalino 130,00€24-04-2009 Augusto de Jesus Coelho 125,00€11-05-2009 Maria da Conceição Fonseca Lopes 500,00€18-05-2009 Maria Batista Amaral 50,00€26-05-2009 Anónimo 60,00€26-05-2009 António Jorge Amaral Caseiro 125,00€16-06-2009 Maria Elisabete Guedes 100,00€16-06-2009 Família - Costa e Lemos, Lda 600,00€03-07-2009 Freguesia de Castanheiro do Sul 1.300,00€03-07-2009 Freguesia de Castanheiro do Sul 8.700,00€27-07-2009 José Fonseca Espírito Santo 150,00€27-07-2009 Maria Fontarcada Barradas 60,00€27-07-2009 José Maria Beselga 250,00€27-07-2009 Albino Ferreira Vilas Boas 250,00€27-07-2009 Maria José Pereira Almeida, Herdeiros 750,00€27-07-2009 Fábrica Igreja Paroquial Freg. Castanheiro do Sul 15.000,00€27-07-2009 Fábrica Igreja Paroquial Freg. Castanheiro do Sul 2.000,00€30-07-2009 Amadeu Santos Caseiro 250.00€31-07-2009 João de Deus Lemos 250.00€

Continue a ajudar-nos… é fundamental a sua ajuda…

contamos com ela…

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Após uma preparação diária, durante duas semanas e com a colaboração dos catequistas, mães das crianças e grupo coral que ensaiaram cânticos adequados ao dia que se ia viver e a preparação espiritual que o nosso pároco fez, chegou o dia 5 de Julho, o escolhido para a festa da 1ª Comunhão e Profissão de Fé das 11 crianças da comunidade paroquial de Castanheiro do Sul.

Neste dia, as crianças e toda a comunidade reuniram-se na Capela do Mártir S. Sebastião e, em procissão, chegaram à Igreja onde se deu início à Celebração Euca-rística durante a qual as crianças irradiavam alegria e se sentiam “actores” por tudo o que iam fazendo com toda a simplicidade e naturalidade próprias.

Três momentos marcaram toda a cerimónia. O primeiro e sem o questionar, foi aquele em que Jesus, presente na hóstia consagrada, foi ao encontro das seis crianças ansiosas por recebê-Lo, pela primeira vez, no seu coração e o renovar das promessas baptismais pelas cinco crianças da Profissão de Fé. O segundo foi aquele em que o Renato, um menino da 1ª Comunhão, escolheu este dia para receber o Sacramento do Baptis-mo, tornando-se assim membro da comunidade cristã. O terceiro foi a homenagem à Mãe de Deus e nossa mãe em que as crianças, com amor, lhe ofertaram um ramo de flores e entoaram o cântico: “Quero ser como Tu Maria”.

Oxalá que todos os momentos deste dia continuem a ser lembrados e vividos pelas crianças com a ajuda de seus pais e dos que com elas trabalham. Que elas conti-nuem na catequese, tão indispensável nos dias de hoje, cada vez mais atentas e interessadas pelo seu grande amigo Jesus que a cada momento as espera receber nos seus braços.

Flávio Sequeira

Um dia lindo!S. Paio (ou Pelágio) era natural da Galiza e sabe-

se que por volta do ano de 920 a Galiza foi con-quistada pelos mouros. S. Paio foi feito prisioneiro, juntamente com o seu tio Hermígio, bispo de Tuy.

Ao fim de um ano e meio de prisão, D. Hermí-gio pagou um resgate pela sua liberdade e deixou o sobrinho como refém.

O menino que possuía rara formosura e ex-traordinários talentos, sofria resignado às durezas da prisão, sem nunca se queixar. Ocupava o tempo a estudar os trabalhos apostólicos de S. Paulo.

O rei Abderramão ouviu falar da formosura e devoção do menino e chamou-o. Fez-lhe grandes ofertas para que negasse Jesus Cristo e a sua lei.

Vendo Abderramão que Paio era inflexível man-dou que o levantassem do chão com tenazes de ferro e que o deixassem cair vezes sem conta, até que negasse Jesus Cristo. Martirizaram-no os verdugos e o menino levantava as mãos ao céu pedindo a Deus fortaleza para consumar o sacrifício. Cortaram-lhe os braços, depois os pés e por fim decapitaram-no.

Feito assim em pedaços lançaram-no ao Rio Guadalquivir. O martírio durou desde as onze e meia da manhã até às duas da tarde do dia 26 de Junho de 925, tinha S. Paio 13 anos.

(Adaptado de “Santos de Todos os dias”) Luísa Antão

São Paio

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Há dias uma velhinhaQuase cega coitadinhaQue já mal podia andarEncostada ao seu bordão,Sempre olhando para o chãoIa na estrada a passar.Ouviu um cão que ladrouA pobrezinha parouOlhando em roda assustadaQuis fugir, não conseguiu.Tentou correr, mas caiuA pobrezinha coitada.Nisto surge uma menina,Viva, formosa e ladinaQue ao vê-la cair no chãoCorreu logo pesarosa, condoída E carinhosa à velhinha deu a mãoEu a levanto avozinhaE a levo à sua casinha.O que lhe dói? O que tem?Eu vou a casa buscar remédioPara a curar.Vou pedir à minha mãe.Não foi nada meu amor,Tu és um anjo, uma flor. Ajuda-me só a andar.Deus pague a tua bondade,Com tanta felicidade,Dizia a velhinha a chorar.

Elvira da Conceição Lamas

Amor de Criança

Em consonância com as recentes tomadas de posição de alguns Bispos e da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, torna-se oportuno prestar alguns esclarecimentos aos sacerdotes e aos demais fiéis da Diocese de Lamego. Assim:

1. É necessário que todos nos esforcemos por impedir, dentro das nossas possibilidades, a disseminação da Gripe A (H1N1), seguindo os conselhos que as autoridades sanitárias civis fornecem a todos os cidadãos, para a contenção da propagação da doença.

2. A Carta Circular enviada a todos os sacerdotes pela Comissão Nacional da Pastoral da Saúde contém um conjunto de orientações para as comunidades cristãs, que devem ser consideradas como recomendações úteis, não constituindo, porém, qualquer tipo de imposição ou norma litúrgica.

3. Importa respeitar as sugestões relativas à higiene das mãos e ao arejamento dos templos.

Nota sobre os cuidados a ter devido à Gripe ADiocese De Lamego - Vigararia geral

4. Convém simplificar o rito da paz, atribuindo-lhe a qualidade que as normas litúrgicas recomendam, isto é, saudando apenas a pessoa que está do lado direito e a que está do lado esquerdo.

5. Deve fazer-se a distribuição da Sagrada Comunhão com toda a dignidade, evitando qualquer risco acrescido de propagação da doença.

6. É esta uma ocasião propícia para lembrar a todos os fiéis, quer comunguem na boca quer comunguem na mão, a forma correcta de o fazerem e o máximo respeito que nos deve merecer o Santíssimo Sacramento.

7. A autoridade eclesiástica acompanha de perto a situação da evolução da Gripe A, e, se for caso disso, posteriormente dará outras indicações concretas sobre o modo de proceder nas assembleias litúrgicas.

Lamego, 22 de Julho de 2009O Vigário Geral: Joaquim Dias Rebelo

Apesar de os sintomas serem co-muns, a forma como se manifestam é diferente. Daí a necessidade de estar atento

TOSSE E ESPIRROS - Gripe AA tosse seca é contínua e mais

agressiva. Mas, ao contrário, os es-pirros são pouco comuns

Gripe SazonalO congestionamento nasal e os

espirros são constantes. E, nesta gri-pe, a tosse é menos intensa

CORPO - Gripe ATudo é mais intenso. As dores no

corpo são fortes e o cansaço provo-cado é extremo

As diferenças entre Gripe A (H1N1) e Gripe Sazonal

Gripe SazonalAs dores musculares são suaves

e podem confundir-se até com o cansaço, que normalmente é mo-derado

DORES - Gripe AIntensas dores de cabeça e dores

de garganta mais suaves. Mas ao contrário da sazonal, os olhos ardem bastante

Gripe SazonalAs dores de cabeça são ligeiras,

enquanto que as de garganta são mais acentuadas. O ardor nos olhos é suave

FEBRE - Gripe ATem provocado febres mais altas.

Além disso, estas começam de forma mais drástica e passam os 39 graus

Gripe SazonalA febre não costuma passar dos

39 graus na gripe que afecta milha-res de pessoas todos os anos

De “DN 18 Julho 2009”

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TrEVÕES

DESPESAS RECEITASCartazes 170,00 Oferta das Pessoas de Trevões 4.550,00Direitos de autor 137,00 Oferta povo de fora 570,00Licença Bombeiros 250,00 Pino ou Malha 276,00Licença Câmara 3,00 Patrocínios 3.771,00Licença Guarda (oferta 6,00€) Bar em Bruto 2.957,00Seguro 142,00 Outras ofertas 41,08Banda música 1.530,00Conjunto Renovação 650,00Conjunto Inovação 1.250,00Conjunto Incantus 350,00Conjunto Paulo Star Serra 250,00Refeições 481,00Bebidas da Banda no Museu 8,10Fogo 1.380,00Gasóleo para o gerador 20,00Rede da Serra e fi o 30,00Bebidas - Bares 1.480,00Flores para os 9 andores 450,00Flores para a Igreja 50,00Para o bar da Festa 94,00Sermão (homilia) 50,00Total 8.776,18€ 12.165,08€Saldo Positivo 3.388,90€Nota: O saldo será todo entregue e investido nos arranjos e melhoramentos do parque da serra de São Paio.

Mordomos para 2010

CasadosRamiro Augusto Silva• Rui Miguel Catarino Silva• José António Andrade• António Fernando Cristino• Ricardo Jorge de Jesus Sequeira• José Virgílio Proença Aguiar• Manuel António Ribeiro Mourão• António José Martinho• João Fernando Catarino Ramos•

Contas da Comissão de festas São Paio e Santa rita

Solteiros José Carlos Santos Nascimento• Rui Filipe da Silva Baltazar• Bruno Costa Lamas• Tiago André Pinto Rodrigues• André Caramelo Caldeira• Luís Miguel Macário Carvalho•

Solteiras

Diana Sofi a Moreira Aguiar• Vanessa Alexandra Lino Lopes• Andreia Filipa Santos Almeida• Mariana Raquel Pinto Pacheco• Márcia Joana Pereira Cristino• Paula Vanessa Amaral Jerónimo •

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A Conferência Episcopal Por-tuguesa decidiu proclamar o Beato Francisco Marto, Pastorinho de Fátima, padroeiro dos acólitos de Portugal. A decisão tem em consi-deração o seu grande amor à Euca-ristia.

O Conselho das Conferências Episcopais Europeias (CCEE) de-fende que as escolas devem oferecer às crianças e jovens uma educação completa, que inclua o ensino re-ligioso, isto porque é um perigo limitar a educação às exigências do mercado de trabalho. Segundo o secretário da Conferência Episcopal Italiana, o ensino da religião nas escolas contribui para «a construção da nova Europa e para o desenvol-vimento de uma plena cidadania europeia».

Duas jovens católicas morre-ram na sequência da explosão de uma bomba na igreja da Assun-ção, de Kathmandu, no Nepal, que aconteceu durante a celebração de uma Missa e que provocou também vários feridos. Pelo templo fi caram espalhados folhetos do grupo hindu «Exército de Defesa do Nepal», que exige que o país volte a ser ofi cial-mente uma nação hinduísta.

Uma criança de 11 anos mor-reu no Paquistão, na sequência de uma onda de violência contra os cristãos, levada a cabo em Tia-sar, bairro da cidade de Karachi. A Comissão Nacional Justiça e Paz da Igreja Católica no Paquistão con-denou esta ofensiva dos talibãs. De acordo com a Agencia Ásia News, fundamentalistas islâmicos queima-ram as casas dos cristãos e diversas cópias da Bíblia, havendo o registo de vários feridos.

No Iraque foi assassinada a tiro uma criança cristã de apenas 5 anos de idade, noticiou a organi-zação «International Christian Con-cern». O menino tinha sido raptado nos primeiros dias de Março por um grupo de desconhecidos que exigia um resgate de 50 mil dólares. O corpo sem vida foi encontrado no início de Maio.

Um olhar pelo mundo...Uma enfermeira católica do

Reino Unido perdeu o emprego no hospital onde trabalhava por não retirar o crucifi xo que trazia ao pescoço, um pedido que tinha sido feito pelo Serviço Nacional de Saú-de do país, por o crucifi xo poder ser ponto de contágio e um perigo para a saúde. O estabelecimento de saúde sugeriu que a profi ssional andasse com a cruz no bolso, mas a católica recusou-se. Para o Serviço de Saúde do país esta não é uma questão reli-giosa, mas disciplinar, relacionada com a saúde e segurança no local de emprego.

Respeitar a dignidade e missão da mulher

Durante a Eucaristia celebrada em Nazaré, Bento XVI recordou o dever de reconhecer e respeitar a dignidade e missão da mulher e o papel insubstituível da família. O carisma particular das mulheres na Igreja foi também destacado na Missa celebrada em Amã, na Jordânia.

«Quanto deve a Igreja nestas ter-ras ao testemunho de fé e de amor (…) de todas aquelas mulheres que, de diferentes maneiras, dedicaram a sua vida à construção da paz e à promoção do amor», afi rmou, admi-tindo que esta dignidade e missão das mulheres nem sempre foram «compreendidas e estimadas».

A celebração assinalou o Dia Mundial de Oração pelas Vocações e o Ano da Família, celebrado em toda a Terra Santa. «Possa cada família cristã crescer na fi delidade a esta nobre vocação de ser uma verdadeira escola de oração, onde as crianças aprendem o sincero amor de Deus, onde amadurecem na autodisciplina e na atenção às necessidades dos outros», disse o Papa.

[Redacção/Agências Ásia News, Ecclesia e Zenit]

Como administrar as saudades?

Um tesouro também pode ser um problema. Levar barras de ouro nos bolsos, enquanto se passeia ou corre, é uma riqueza que pesa e estor-va. As saudades das pessoas e coisas boas, que nos ficaram na memória do coração, devem robustecer-nos e não travar-nos. Devem ser como pontes que nos ligam à margem do passado, mas que também nos projectam para o que está a chegar, para a margem do futuro. De outra maneira, fi xamos a nossa morada na Rua do Que Já Lá Vai, exilando-nos do País do Presente. A Terra Prome-tida de um futuro melhor fi ca adiada, pois as belas saudades passam a ser distracções e mesmo obstáculos.

O tesouro das saudades não é para guardar na cave escura dos tempos que já lá vão. As saudades devemos colocá-las nas janelas do andar em que vivemos hoje. Assim, a recordação das coisas boas do pas-sado nos dinamizará para vermos o presente com olhos de futuro. Tudo o que de bom encontrarmos no passado, saudosamente, não pode ser uma cadeia de ouro que nos prende, mas antes uma mola de coragem que nos empurra para a frente. Para administrar as saudades com sabe-doria, importa que o façamos com o calendário bem aberto no dia de hoje. Recordar o passado só interessa para vivermos melhor o presente, abertos ao futuro. Num jardim, os botões são belos porque contêm promessa de rosas que estão prestes a nascer. As saudades são saudáveis quando nelas encontramos o botão da rosa da esperança. Permites que as saudades sejam meras sombras douradas do passado, ou promove-las a estrelas que te guiam para o futuro? Para ti as saudades têm a cor roxa do luto de belas experiências que já não existem? Ou antes cultivas saudades com a cor verde da espe-rança de um futuro melhor?

Manuel Morujão, s.j.

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Carta aberta para JesusMeu querido e bom Jesus,

Após querer dizer-te quanto te amo e adoro como Deus único e verdadeiro, peço-te o favor de escutares o quanto tenho para te dizer.

Como vês, assunto nunca nos falta mas, desta vez, não é nada agradável. Gostaria que assim não fosse e, se tu quiseres, porque todos sabemos que podes tudo, terei a oportunidade de um dia te enviar uma carta cheiinha de boas notícias.

Se atendermos ao velho ditado «Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe» tenho esperança de que o mal que hoje atinge o mundo há-de acabar.

Para isso é necessário que tu dês um abanão no coração e na mente dos poderosos, para que os recursos que existem na Terra cheguem para saciar a fome de todos. Nos tempos que correm, enquanto que uns rebentam de fartura e se dão ao luxo das maiores extravagâncias, outros morrem de fome e isso afl ige-me e incomoda-me a mim e a tantas outras pessoas que não olham só para o seu umbigo.

É realmente penoso e constrangedor ver velhinhos a definhar à espera do último segundo de vida e ver crianças agarradas ao seio materno, já de si ressequido, à espera duma gota de leite.

Não se admite, Senhor, em pleno Século XXI!...Desculpa, meu Deus, este desabafo. Eu sei que os

teus desígnios são altos e incompreensíveis à nossa inteligência, sei que hás-de fazer justiça, porque tu és justo, sei que vais secar todas as lágrimas e que os que hoje riem, à custa do sofrimento alheio, hão-de chorar amargamente, porque já tiveram aqui tudo quanto o mundo lhes podia oferecer, tantas vezes à custa daqueles que nunca consideraram irmãos, mas antes seres inferiores.

Tudo isto deve ser muito doloroso para o teu coração de Pai, mas é o que temos.

Porque razão há tantos emigrantes em todo o mundo?

Porque não podem as pessoas viver na terra onde nasceram, na casinha para a qual tanto trabalharam, junto dos seus entes queridos, pais velhinhos, fi lhos pequenos e amigos de infância?

Porque se vêem a braços com as dívidas ao Banco e ao Fisco, etc, etc, enfi m, porque não têm condições para viver com dignidade e, em pouco tempo, fi caram sem o pouco que lhes resta.

Já pensaste, Senhor, que se fosse possível medir as lágrimas de todos os emigrantes do mundo inteiro e seus familiares, teríamos mais um grande rio ou uma grande barragem?

A vida está verdadeiramente difícil para a maioria dos seres humanos, em especial para aqueles que trabalham e muito pior para os que gostariam de trabalhar e ninguém lhes dá emprego.

Peço-te meu bom Jesus, que faças com que o mundo tome consciência do erro que está a cometer e não haja mais irmão contra irmão.

Todo aquele que tem a mais tem uma parte que não lhe pertence, mas pertence sim àquele que nada tem ou não tem o sufi ciente para viver com dignidade dum ser humano e fi lho de Deus.

Por último, quero pedir-te que, se não está nos teus planos o fi m desta triste situação, abrevies a tua segunda e prometida vinda à Terra e assim acabará de vez com tanta injustiça, tanta maldade e tão pouco amor do muito que Tu pregaste.

Despede-se com muito amor e promessa de te louvar até ao fi m da sua existência a tua

Maria da Terra

Senhor, Quando era pequena já ouvia dizer, que Deus pôs no mundo, a quem amar mais do que ele…É verdade que o dinheiro, é o mal do século XXI. Pelo poder que exerce, este tornou-se num factor de devoção,

isto é, a nota do banco aumentou o seu valor real e passou a ser o símbolo da felicidade. As pessoas já não conhecem outro caminho para ser feliz, para além do objectivo de enriquecer.

Senhor, defende-nos deste mal, e não permitas que os nossos corações sejam corroídos pelo sujo desejo de sermos ricos. É certo que há coisas que sem dinheiro não se podem alcançar, mas relembra ao mundo o verdadeiro caminho da felicidade… o Amor!

Nos tempos que vivemos, é uma realidade que o Amor está em “Saldos”, com o objectivo de ser mais cultivado, por estar mais barato. Pretende-se com isto que o amor combata as ervas daninhas, ou seja, a inveja, o ódio e a vingança, que estão a transformar o mundo numa podridão.

Por isso, Senhor, vos peço que não permitas que o mal derrote este sentimento (amor) que comanda e faz a vida brilhar.

Dulcidia Castanheira

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SUMáriOEditorial .....................................................................................................01a priMEira CoMUNHÃo EM várEas ............................................01 e 02CaNCioNEiro popUlar ...........................................................................02rir faz bEM às rUgas .............................................................................02várzEa dE trEvõEs - aprEsENtaçÃo dE CoNtas da CoMissÃodE fEstas dE saNta CrUz 2009 .................................................................03

ao batEr triNdadEs ................................................................................03papa ExigE solUçõEs globais para dEsENvolviMENto ..........04tErra MÃE ...................................................................................................04CastaNHEiro do sUl - CoNtas da CoMissÃo dE fEstas dE saNta CrUz 2009 .................................................................05

o Nosso CENtro dE dia E lar ............................................................06UM dia liNdo! ............................................................................................07sÃo paio .........................................................................................................07as difErENças ENtrE gripE a E gripE sazoNal ...........................08dioCEsE dE laMEgo - Nota sobrE CUidados a tErdEvido à gripE a ......................................................................................08

aMor dE CriaNça .....................................................................................08trEvõEs - CoNtas da CoMissÃo dE fEstas dE sÃo paio E saNta rita .......................................................................09

UM olHar pElo MUNdo .........................................................................10sENHor... .......................................................................................................11Carta abErta para jEsUs ........................................................................11lê E rEflEtE UM poUCo... ......................................................................12

Ficha Técnica

Propriedade: paróquias de: Castanheiro do sul,Espinhosa, pereiro, trevões e várzea de trevõesDirector: pe amadeu da Costa e CastroRevisão de Provas: prof. flávio sequeiraImpressão: tipografia voz de lamego, lda.

Tiragem: 700 exemplares

Rua Fundo de Vila, 1 • 5130-421 TREVÕES • Telemóvel 965 069 027 • Telefone 254 473 924E-mail: [email protected]

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Procure ficar no primeiro grupo: há lá menos competição.”Indira Gandhi

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escapará.” Dorothy Parker

“Dai-me, Senhor, a perseverança das ondas do mar que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço.”

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“Amor não tem nada a ver com o que esperas conseguir, apenas com o que esperas dar; quer dizer, tudo.”

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“Quando uma porta da felicidade se fecha outra se abre. Muitas vezes ficamos tanto tempo olhando para a porta fechada que não vemos a que se abriu.”

Helen Keller

“Se estiveres sempre na disposição de dizer o que pensas, não serás procurado pelos desonestos.”

William Blake

Lê e reflecte um pouco…