compromissos para garantir aos estudantes o direito de ... · a alfabetização, com letramento, de...

76

Upload: nguyentruc

Post on 11-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

2

COMPROMISSOS PARA GARANTIR AOS ESTUDANTES O DIREITO DE APRENDER

1 Alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade e extinguir o analfabetismo escolar

2Fortalecer a inclusão educacional

4Combater a repetência e o abandono escolar

6Valorizar os pro�ssionais da educação epromover sua formação

8Inovar e diversi�car os currículos, promovendo o acesso ao conhecimento

cientí�co, às artes e à cultura

10Garantir o desenvolvimento dos jovens para

uma inserção cidadã na vida social e no mundo do trabalho

3 Ampliar o acesso à educação integral

5Assegurar a alfabetização e a escolaridade

aos que não puderam efetuar os estudos na idade regular

7 Fortalecer a gestão democrática e participativa na rede de ensino

9 Estimular as inovações e o uso das tecnologias como instrumentos pedagógicos e de gestão escolar

educação2013/2014

bahiaRevista da Secretaria da Educação do Estado da Bahia

Ano IVNº4

COMPROMISSOS PARA GARANTIR AOS ESTUDANTES O DIREITO DE APRENDER

1 Alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade e extinguir o analfabetismo escolar

2Fortalecer a inclusão educacional

4Combater a repetência e o abandono escolar

6Valorizar os pro�ssionais da educação epromover sua formação

8Inovar e diversi�car os currículos, promovendo o acesso ao conhecimento

cientí�co, às artes e à cultura

10Garantir o desenvolvimento dos jovens para

uma inserção cidadã na vida social e no mundo do trabalho

3 Ampliar o acesso à educação integral

5Assegurar a alfabetização e a escolaridade

aos que não puderam efetuar os estudos na idade regular

7 Fortalecer a gestão democrática e participativa na rede de ensino

9 Estimular as inovações e o uso das tecnologias como instrumentos pedagógicos e de gestão escolar

Jaques WagnerGovernador da Bahia

Otto AlencarVice-Governador

Osvaldo BarretoSecretário da Educação

Aderbal de CastroSubsecretário

Paulo PontesChefe de Gabinete

Amélia MarauxSuperintendente de Desenvolvimento da Educação Básica

Ana Margarida CatapanoSuperintendente de Recursos Humanos

Antônio Almerico LimaSuperintendente de Educação Profissional

Eni BastosSuperintendente de Acompanhamento e Avaliação do Sistema Educacional

Paulo Roberto Soares de AssisSuperintendente de Organização e Atendimento da Rede Escolar

Nildon PitomboCoordenador de Desenvolvimento do Ensino Superior

Wilton CunhaDiretor-Geral

Irene Maurício CazorlaDiretora-Geral do Instituto Anísio Teixeira

Elenir AlvesCoordenadora do Topa

Sergio MirandaAssessor de Relações Institucionais

Cláudia OliveiraAssessora de Comunicação

José Francisco Barretto NetoOuvidor

educação2013/2014bahia

Consolidar os 10 compromissos do Programa Todos pela Escola. Este é o caminho seguido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia para garantir aos estudantes, o direito de aprender. Nes-sa perspectiva, são desenvolvidos projetos estruturantes alinhados com o Plano Nacional de Educação, que focam aprendizagens prioritárias como língua portuguesa e matemática, conteúdos que diversificam o currículo escolar e projetos que asseguram a inclusão educacional para todos os baianos.

Com o Pacto com Municípios pela Alfabetização, a Secretaria une esforços com municípios e interioriza o trabalho para garantir a alfabetização, com letramento, de todas as crianças até, no máximo, oito anos de idade. O Gestar chega para melhorar o desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemáti-ca e o Ciência na Escola possibilita experimentações e vivências científicas.

Aliando tecnologia e educação, estamos vencendo as distâncias geográficas da Bahia, levando ensino médio a estudantes de áreas remotas do Estado, por meio do projeto Ensino Médio com Inter-mediação Tecnológica (EMITec). E para encarar o desafio do ensino noturno, a Secretaria criou os Centros Noturnos de Educação da Bahia, com experiências exitosas em municípios do interior que referendam a expansão para outras cidades.

Para a promoção do protagonismo juvenil, criamos projetos estruturantes nas áreas de arte, cultura, patrimônio e potenciali-zamos o esporte. Todas estas ações culminaram no 2º Encontro Estudantil Todos pela Escola – Ciência, Arte, Esporte e Cultura, em novembro de 2013. Com a ampliação do número de vagas e interiorização da Edu-cação Profissional, a Secretaria cria novas oportunidades para jovens e trabalhadores. E com o Todos pela Alfabetização (Topa), o Estado assegura a inclusão educacional daqueles que não tiveram acesso à alfabetização na idade certa. Nessa linha, adquirimos ônibus rurais escolares, com condições adequadas e seguras para que nossos estudantes da zona rural sigam o caminho até a escola. Ampliamos os investimentos na alimentação escolar, cuja experiência se tornou referência mundial.

Estas são algumas das ações de destaque nesta Revista 2013/2014. A Bahia quer mais e vamos continuar trabalhando para assegurar uma escola pública de qualidade aos nossos estu-dantes e garantir a todos o direito de aprender.

todos pela escola

6

educação2013/2014bahia

1Alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade e extinguir o analfabetismo escolar

Pacto com Municípios pela Alfabetização

7

Pacto reúne estado e municípios em prol da alfabetização

O Pacto com Municípios pela Alfabetização chega com olhar estruturante para a educação pública na Bahia, tendo o compromisso de alfabetizar com letramento

as crianças da rede pública até, no máximo, os oitos anos de idade, para que tenham mais sucesso na trajetória escolar. Lançado em 2011, o Pacto atende mais de 143 mil estudantes do primeiro ano do ensino fundamental, com a adesão de 370 municípios. Para 2014, novas adesões estão sendo consolidadas, inclusive Salvador. A iniciativa está alinhada com o Pacto Nacional pela Alfabetização, do Governo Federal.

O projeto permite extinguir o isolamento entre as redes, ajudando a construir um sistema de Educação na Bahia, em regime de colaboração com municípios. A estratégia é unir esforços, recursos e conhecimento pedagógico para garantir a alfabetização.

Formação - Cada município participante do Pacto com Municípios pela Alfabetização conta com orientadores de estudo e professores alfabetizadores. Eles participam de formação para o trabalho com a proposta didática do programa em um dos 24 polos distribuídos pelo Estado. Essa formação é realizada pelos formadores estaduais, que são professores da rede estadual das áreas de pedagogia, linguagem e matemática, com especialização em alfabetização. Já os professores alfabetizadores recebem formação dos formadores municipais.

Os encontros de formação possibilitam o aprofundamento teórico no campo da alfabetização e letramento nas áreas de língua portuguesa e matemática e, ainda, o planejamento e a vivência de rotinas didáticas.

Acompanhamento - O acompanhamento das turmas e das atividades no município também faz parte do processo

formativo do Pacto com Municípios pela Alfabetização. O diálogo com formadores acontece diretamente nas localidades, captando os efeitos da formação na sala de aula. A avaliação permite dimensionar o impacto da ação e fazer um novo planejamento quando necessário, fortalecendo as demandas diagnosticadas de aprendizagem das crianças.

Material didático – Os municípios que participam do Pacto recebem da Secretaria da Educação do Estado materiais didáticos voltados para os professores e estudantes, elaborados por especialistas das áreas de língua portuguesa e matemática, vinculados às universidades públicas.

Pacto 2013Municípios 370

Escolas 11.101

Estudantes 143.011

8

O Pacto com Municípios está transformando a realidade da alfabetização na Bahia. Em Caatiba (607 km de Salvador), por exemplo, cerca de 180

estudantes são contemplados pela iniciativa. A secretária de Educação do município, Sueli Cardoso, ressalta os benefícios do primeiro ano de adesão ao projeto. “Nós tivemos um resultado muito positivo. Percebemos que o Pacto é o caminho, pois notamos um salto de qualidade no processo educacional destes alunos. Houve um avanço até na forma do acesso aos livros. Hoje, o estudante pode levar o material para casa. Percebemos as crianças com muito mais entusiasmo pela escola”, comemora.

Parceiro do Pacto desde o início, o município de Lauro de Freitas também comemora os resultados. “Contamos com um material didático muito rico, que serve para orientar e contribuir com o trabalho desenvolvido. E os pais percebem a importância e o crescimento no aprendizado dos filhos. Eles dão depoimentos muito motivados nas nossas reuniões”, disse Evanildes Barros (foto), coordenadora municipal do Pacto com Municípios pela Alfabetização em Lauro de Freitas.

O Programa de Apoio à Educação Municipal (Proam), desenvolvido pela Secretaria da Educação, fortalece a integração entre as políticas educacionais de Estado e municípios. A iniciativa promove a cooperação com os sistemas municipais de ensino para a organização da gestão educacional por meio do planejamento, monitoramento e acompanhamento de políticas educacionais, favorecendo a melhoria da qualidade da educação.

Entre as ações de assessoria técnica implementadas pelo programa, está o apoio para elaboração de planos municipais de educação, formação de gestores

escolares e fortalecimento de conselhos municipais de educação. Também está no âmbito do Proam o apoio à reestruturação administrativa das secretarias e assessoria para elaboração e acompanhamento do Plano de Ações Articuladas (PAR).

“Sou membro do grupo colaborativo responsável pela elaboração do Plano Municipal de Educação. O Proam é um parceiro que veio nos ajudar a melhorar a qualidade da educação no nosso município. Desta forma, podemos pensar melhor e refletir sobre a educação que queremos para o nosso educando”, ressalta José Andrade dos Santos, secretário de Educação de Banzaê.

Pacto transforma realidades

Proam fortalece o processo educacional nos municípios

9

10

educação2013/2014bahia

Todos pela Alfabetização - Topa 5Assegurar a alfabetização e a escolaridade

aos que não puderam efetuar os estudos na idade regular

11

A Bahia firme no caminho da alfabetização

O número é expressivo: mais de 1,1 milhão de pessoas. Este é o total de baianos alfabetizados pelo Governo do Estado por meio do Todos pela Alfabetização

(Topa), maior programa de alfabetização para jovens acima de 15 anos, adultos e idosos do País. São pessoas como o agricultor Jonas Soares de Santana (foto), 64 anos, morador do Encontro do Satiro, zona rural que fica a 13 km do município de Inhambupe. Ele teve a vida transformada pela chance de aprender a ler e a escrever.

“Foi no Topa que conheci as letras, aprendi a fazer contas e tive a chance de conhecer tudo com mais clareza”, disse Jonas Soares. Órfão de mãe aos nove anos, ele teve que trabalhar cedo para poder sobreviver com o pai. “Queria muito estudar. Minha avó dizia que quem não sabe ler e escrever é como um cego que anda sem saber o lugar que pisa, sem segurança, cai e morre”, lembra o agricultor.

A iniciativa, que só em 2013 beneficiou 130 mil pessoas, assegura a inclusão educacional dos baianos que não tiveram acesso à alfabetização na idade certa, incluindo povos indígenas, quilombolas, população carcerária, ciganos e pessoas com deficiência. Criado em 2007, dentro do programa Brasil Alfabetizado, do Governo Federal, o Topa trabalha sob a perspectiva de que a alfabetização é um direito que não prescreve com a idade.

O Topa é desenvolvido com municípios e entidades dos movimentos sociais e sindical, numa união de esforços para melhorar os índices de analfabetismo na Bahia. Em 2013, na 6ª etapa, o Topa abrangeu 366 municípios e 570 entidades, com 165 mil estudantes em salas de alfabetização. Cerca de 150 mil pessoas vão ser beneficiadas em 2014.

Topa em números

Municípios atendidos 366

Entidades dos movimentos sociais e sindical participantes

570

Pessoas alfabetizadas 1,1 milhão

12

Na quarta etapa do Prêmio Cosme de Farias, que reconhece experiências exitosas de alfabetização, um dos destaques foi o trabalho da educadora Raquel Deraldina Gomez. Vencedora na categoria alfabetizadora, Raquel vai ao encontro dos seus alunos, pacientes renais, na Clínica de Hemodiálise de Jacobina. “A experiência de vida desses estudantes faz a diferença da turma. Aprender a ler e a escrever lhes devolve a autoestima e ameniza a dor causada pelo tratamento”.

Alfabetização com solidariedade

No município de Jeremoabo (380 km de Salvador), o estudante de pedagogia José Batista, primeiro alfabetizador cego do Topa, tem a missão de alfabetizar os primeiros estudantes cegos do programa. Para garantir a aprendizagem, o Governo do Estado adquiriu o reglete, uma variação do aparelho de escrita utilizado por Louis Braille, além do papel especial com gramatura diferente do normal e do material didático específico, em Braille. “Assim como eu tive a oportunidade de receber uma formação em Braille, quero que as pessoas cegas que moram aqui, e que estavam completamente leigas, também aprendam”, conta José Batista, que é, também, presidente da Associação de Cegos do Semiárido Baiano.

Oportunidade

O Topa assegura a inclusão educacional para a população carcerária, como é o caso do casal Valdemiro Cortezini (24 anos) e Kênia Geiza Teobaldo (29 anos), do município de Guanambi. Eles se conheceram durante as aulas na Casa de Custódia de Guanambi e, desde então, suas vidas mudaram.

Hoje, casados, continuam os estudos por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Nunca tinha gostado de estudar. Meus pais me matriculavam na escola e eu não ia. Depois do Topa, comecei a gostar de estudar. Quando vai chegando o horário da escola, eu já fico doido para ir pra aula”, conta Valdemiro. Já Kênia comemora não só a alfabetização, mas também a inserção no mundo do trabalho. “Hoje eu sei me comunicar direito, conversar. Trabalho em casa de família e convivo com pessoas estudadas. Agora, já sei ler os rótulos dos produtos de limpeza”.

Redirecionando caminhos

13

14

educação2013/2014bahia

15

Ensino Médio com Intermediação Tecnológica - EMITec 9

Estimular as inovações e o uso das tecnologias como instrumentos pedagógicos e de gestão escolar

16

EMITec leva ensino médio a estudantes de áreas remotas

Um dos grandes desafios da Educação na Bahia é a dimensão geográfica, que está sendo superada graças ao projeto Ensino Médio com Intermediação

Tecnológica (EMITec). No estado com a maior população rural do País (3,7 milhões), o EMITec chega, a partir de 2010, para garantir a estudantes que moram em áreas remotas, o acesso ao ensino médio.

As aulas são transmitidas via satélite, em tempo real, com a presença de professores mediadores em sala de aula. A partir de uma linguagem digital, o projeto potencializa os espaços presenciais já existentes em localidades distantes do interior, além de superar a carência de docentes habilitados em áreas afastadas dos grandes centros urbanos.

Pioneiro na região Nordeste, o EMITec atende a 15.838 estudantes, em 140 municípios e 410 localidades. Mais de 11 mil estudantes já concluíram o ensino médio por meio do EMITec, com a realização de solenidades de formaturas em cada uma das localidades. “No início, pensei que seria complicado estudar pela televisão, mas com o tempo a gente se acostuma. Só não consegue aprender com esse tipo de ensino quem não tem interesse ou quem não presta atenção nas aulas”, considera Maurício França, aluno do EMITec na comunidade de Largo, em Irará.

Conteúdos - O EMITec também se destaca pela produção de conteúdos para todos os componentes curriculares do ensino médio. O material desenvolvido por professores da rede estadual é gravado em vídeo e está disponível para as escolas utilizarem a qualquer tempo, além da produção de um material impresso de apoio para a aprendizagem do estudante. “A gente faz uma pesquisa seguindo os princípios do currículo educacional e constrói esse material que serve de apoio para o estudante no decorrer do ano letivo”, explica a professora de geografia do EMITec, Isabele Côrtes Lira, ressaltando que os cadernos complementam o livro didático já distribuído pela Secretaria da Educação.

O EMITec veio para transformar esse estudante da zona rural, uma vez que todos esses alunos não tinham perspectivas de melhorar de vida. O EMITec chega, hoje, à zona rural, só para agregar bons valores e bons resultados para esses meninos. Hoje, eles têm a perspectiva de melhoria de vida, de ingressar numa faculdade, de fazer um curso técnico. Tudo isso para melhorar a vida na zona rural”.

Márcia de Menezes Cerqueira, coordenadora local do EMITec Irará.

17

Soluções tecnológicas e interatividade vencem distâncias

Os conteúdos são veiculados por uma moderna plataforma de telecomunicações, com uso de soluções tecnológicas que incluem videoconferência

e permitem a interatividade dos estudantes com os professores especializados. As aulas virtuais são transmitidas de Salvador a partir de três estúdios, instalados no Instituto Anísio Teixeira (IAT), nos três turnos. No estúdio, um professor de cada disciplina faz o atendimento e, nas telessalas, os estudantes são acompanhados por mediadores, que fazem a intermediação, em tempo real, entre a sala e o estúdio, para tirar dúvidas e esclarecer outros questionamentos.

As dúvidas são esclarecidas via chat ou através de webcam e microfone, em tempo real. Após a exposição do conteúdo, o professor especialista apresenta uma atividade de produção para ser realizada pelo estudante. “Todos os dias, de segunda a sexta, os estudantes têm aula no EMITec, com atividades dirigidas, avaliações presenciais e as notas qualitativas. O EMITec veio para transformar esse aluno da zona rural. Hoje, ele tem a perspectiva de melhoria de vida”, revela a coordenadora local do EMITec de Irará, Márcia de Menezes Cerqueira.

Reconhecimento – O caráter inovador do EMITec e a sua possibilidade de longo alcance tornaram o projeto referência para estados como o Piauí. Em 2013, o EMITec foi certificado como Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil, passando a integrar o Banco de Tecnologias Sociais (BTS) da instituição. Também foi finalista do prêmio Fundação Banco do Brasil. Em 2012, o EMITec recebeu o Prêmio de Excelência ABED Pearson em EaD, na categoria Inovação.

Para os estudantes, o EMITec também tem possibilitado reconhecimento. O estudante Felipe Ferreira da Silva Gomes (foto), 16 anos, cursa neste ano de 2014, o 3º ano do ensino médio no distrito de Itaguaçu, zona rural de Irecê. No currículo, o estudante apresenta o 2º lugar na Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP), disputada em 2012, nas categorias regional e nacional. Felipe destaca a facilidade de estudar perto de casa e fala da importância do projeto para a aprendizagem. “A gente se envolve com a aula e o material é muito explicativo. A gente aprende mais e consegue expressar tudo o que aprendeu”, revela o estudante.

18

educação2013/2014bahia

19

Educação Profissional 10Garantir o desenvolvimento dos jovens para

uma inserção cidadã na vida social e no mundo do trabalho

Estado diversifica e interioriza a Educação Profissional

A Educação Profissional está ajudando a transformar a vida de jovens e trabalhadores na Bahia. Ao se tornarem técnicos de nível médio, muitos

conquistaram o primeiro emprego; outros, a reinserção no mundo do trabalho. Graças à reformulação da Rede Estadual de Educação Profissional, em 2008, o número de matrículas em cursos técnicos de nível médio saltou de 4.016, em 2006, para mais de 69 mil, no segundo semestre de 2013, e o de municípios atendidos subiu de 22 para 123. O número de cursos técnicos também foi ampliado de 15 para 80 nesse período, além dos oito cursos de Formação Inicial e Continuada / Qualificação Profissional. Com a oferta alinhada às demandas do desenvolvimento socioeconômico e ambiental dos Territórios de Identidade, os novos técnicos ampliam as chances de trabalhar e permanecer em seus locais de origem.

Para tanto, o Estado criou 32 Centros Territoriais e 34 Centros Estaduais de Educação Profissional, 20 anexos dos Centros, além de ofertar cursos de Educação Profissional em 103 unidades de ensino médio, nos 27 Territórios de Identidade.

Pronatec – Articulada com o Governo Federal, a Secretaria da Educação passou a ser entidade demandante e ofertante do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), executado pelos parceiros ofertantes IFBaiano, Ifba, Senai, Senat, Senac e Senar, além da própria Secretaria da Educação. Em 2013, foram ofertados 36 cursos Técnicos e 153 cursos de Formação Inicial e Continuada (qualificação profissional), em 134 municípios, nos 27 Territórios de Identidade.

Os cursos são ofertados para estudantes do ensino médio da rede estadual em turno diferente ao regular, representando uma experiência rica de Educação Integral no ensino médio da Bahia, atendendo ao Compromisso 3 do Todos pela Escola e ainda introduzindo a dimensão Trabalho na formação dos estudantes.

Intervenção Social – Os benefícios da Educação Profissional também chegam à comunidade por meio de intervenções sociais. Aliando teoria e prática, os estudantes aprendem o valor social da profissão e exercitam a cidadania. Os Centros Estaduais, Territoriais e unidades escolares compartilhadas desenvolvem ações que beneficiam a comunidade a partir dos conhecimentos construídos no curso. Na área de Saúde, por exemplo, realizam gratuitamente serviços como aferição da pressão arterial e teste de glicemia. Na área de Agropecuária, atuam com assistência técnica a agricultores familiares e assentados.

Educação Profissional Integrada (EPI) - contempla cursos técnicos integrados ao ensino médio que duram quatro anos e são voltados para quem terminou o ensino fundamental.

Proeja Médio (Educação de Jovens e Adultos) - integra Educação Profissional ao ensino médio e é direcionado para a formação profissional de jovens e adultos. Ao mesmo tempo em que os estudantes concluem o ensino médio, recebem o diploma do curso técnico. Os cursos duram dois anos e meio.

Subsequente (Prosub) - os cursos técnicos são direcionados para quem já concluiu o ensino médio e volta à escola para fazer a formação profissional. Duram dois anos, independentemente do eixo tecnológico e da ocupação a que eles se destinam.

Concomitante – articula educação básica à Educação Profissional. O estudante matriculado no ensino médio da rede estadual poderá fazer um curso técnico de nível médio em turno diferente ao que está matriculado.

Proeja Médio em regime de alternância ofertados para populações, a exemplo de trabalhadores rurais, domésticos e catadores de material reciclável, cuja realidade de trabalho não permite a frequência sequencial das aulas. Ocorre em três anos.

Proeja Fundamental - a Educação Profissional está integrada ao ensino fundamental, possibilitando a elevação da escolaridade com qualificação social e profissional. O Proeja Fundamental é voltado a jovens e adultos trabalhadores a partir dos 18 anos e tem a duração de dois anos.

Forma de Articulação

20

Especializações para gestores e professores Os professores e gestores da rede estadual de educação profissional estão tendo a oportunidade de ampliar conhecimentos e aperfeiçoar suas formações, por meio do curso inédito de Especialização em Metodologia de Ensino para Educação Profissional e do curso de Especialização em Gestão da Educação Profissional. Já são 1.414 professores e 44 gestores beneficiados.

Premiação em eventos nacionais Os projetos dos estudantes e professores da rede estadual de Educação Profissional têm se destacado em prêmios nacionais e internacionais. Um dos exemplos foi o 1º lugar conquistado no Prêmio Escola Voluntária, em São Paulo, promovido pela Rádio Bandeirantes em parceria com a Fundação Itaú Social, em 2013.

Terminei 2013 melhor do que eu mereço. Me formei e consegui meu primeiro emprego. Já estou na autoescola, juntando dinheiro para comprar meu carro. Sei que sou um orgulho para meus pais e uma boa referência para jovens do meu bairro, Itacaranha, no Subúrbio Ferroviário. Daqui pra frente é só somar”.

Ana Maria Curvelo, 19 anos, formada no curso Técnico em Informática pelo Ceep em Informática e

Apoio Educacional Isaías Alves, em Salvador.

O curso Técnico em Enfermagem tem sido uma experiência formidável, encontrei professores preparados, uma qualidade de ensino surpreendente. Minha mãe é enfermeira e sempre me incentivou. O curso superou minhas expectativas”.

Sidclei Cavalcante Santos, 35 anos, do curso Técnico em Enfermagem do Ceep em Saúde e Tecnologia da

Informação Carlos Correa de Menezes Sant´Anna, em Salvador.

21

22

educação2013/2014bahia

23

Gestar 4Combater a repetência e o abandono escolar

24

Gestar contribui para aprendizado de português e matemática

Língua portuguesa e matemática são duas disciplinas de grande destaque no currículo. Com um bom aprendizado nesses campos do conhecimento, os

estudantes têm a base para um melhor desempenho na vida escolar. Com este entendimento, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia desenvolve o projeto Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar), que visa melhorar o desempenho dos estudantes da rede estadual. A iniciativa envolve 257 mil estudantes, em 276 municípios, da segunda fase do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano).

Todos os professores articuladores do Gestar passam por formação e recebem material didático para o apoio do trabalho docente. Os alunos também recebem cadernos específicos. O projeto conta com metodologia de acompanhamento, monitoramento e avaliação, tendo como foco a sala de aula. Outro diferencial do Gestar é a articulação com o projeto pedagógico das escolas.

A metodologia e o material didático do Gestar estão disponíveis para os municípios baianos. Basta a secretaria municipal de Educação procurar a Diretoria Regional de Educação (Direc) mais próxima e apresentar o seu articulador, que vai participar do processo de formação com os docentes da rede estadual e receber material didático para as escolas do município.

25

Projeto motiva professores e desperta interesse de estudantes

O município de Paulo Afonso é um dos exemplos do sucesso que o Projeto Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar) possibilita no aprendizado dos

estudantes. Para Sandra Marcula, articuladora regional, o projeto ajuda na motivação de professores e estudantes. “O docente se sente ainda mais animado diante desta possibilidade de abordar o conteúdo de uma nova maneira, e o aluno se interessa pelo que está sendo mediado. Agora, queremos trazer a família também para este universo, para que ela entenda o motivo do estudante ter um livro diferenciado, saiba da importância do Gestar e o incentive nesta jornada”, considera.

O Colégio Estadual Democrático Quitéria Maria de Jesus é uma das unidades do município que contam com o Gestar, envolvendo cerca de 260 estudantes. “Procuramos apresentar aulas diferentes, que chamem a atenção para a língua portuguesa e matemática. E percebemos claramente o avanço no aprendizado dos estudantes”, disse Ednalva Freitas, vice-diretora e articuladora do Gestar na escola.

Para Inaura Santos, 14 anos, estudante da 7ª série, o projeto mudou a forma de encarar as disciplinas. “Antes, não me interessava muito. Hoje em dia, entendo mais e tenho gosto em estudar tanto português como matemática. Aprendemos muitas vezes brincando, de uma forma divertida. Gosto muito do Gestar”, considera a aluna.

Na capital baiana, o Gestar também é referência, como mostra Jane Passos (foto), articuladora da Escola Estadual Santa Edwirgens. “Um dos principais destaques deste projeto é o fato de conseguir chamar a atenção dos estudantes para os conteúdos, que, no caso de língua portuguesa, aposta em atividades de leitura e escrita, com foco, também, na expressão oral. Outro ponto de destaque é que as temáticas são muito atuais, falam de tecnologia, Internet, com humor”, disse.

Gestar

Municípios 276

Escolas 720

Estudantes 257.000

26

Paip acompanha, avalia e monitora educação na rede

O Projeto de Monitoramento, Acompanhamento, Avaliação e Intervenção Pedagógica (Paip) tem se destacado como um referencial para as escolas

da rede estadual de ensino. Por meio do Paip, as escolas reconhecem a sua realidade para, a partir dela, propor mudanças e fortalecer os processos de ensino e de aprendizagem.

O Paip é um projeto de gestão pedagógica permanente que se integra ao conjunto de propostas estruturantes da Secretaria da Educação do Estado, no intuito de fornecer aos gestores e professores das escolas estaduais uma nova estratégia de gestão pedagógica para alcançar melhores resultados no processo educacional.

Com atuação em 100% das unidades escolares, o projeto visa, ainda, fortalecer o planejamento, monitoramento e acompanhamento de forma colaborativa das ações educacionais nas unidades escolares, com replanejamento das atividades didático-pedagógicas por meio de avaliação e intervenção pedagógica, capturando a dinâmica da unidade escolar de modo sistêmico e atualizado.

Pesquisa-Ação - O projeto envolve toda a estrutura da Secretaria da Educação, das Diretorias Regionais de Educação (Direc) e das unidades escolares. Inspirado na metodologia de Pesquisa-Ação, focando a ação e investigação, a respeito da ação, o projeto funciona com o cumprimento de três etapas fundamentais: a identificação do contexto escolar, o planejamento e cogestão para a intervenção pedagógica coletiva e contextualizada com a comunidade escolar, promovendo a avaliação permanente dos resultados obtidos.

Ações AfirmativasUma década da lei que obriga o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas unidades escolares das redes pública e particular foi comemorada pela Secretaria da Educação do Estado com o lançamento da Agenda Dez Anos da Lei nº 10.639/03. O documento, que visa garantir o reconhecimento, a igualdade e a valorização das raízes africanas no Brasil, apresenta ações articuladas para o fomento, a estruturação e o fortalecimento da efetivação da Lei, nos colégios públicos estaduais.

A Agenda Dez Anos da Lei nº 10.639/03 reuniu, ao longo de 2013, uma série de ações inseridas no programa pedagógico das escolas, entre as quais o III Fórum de Educação Quilombola e o Seminário Dez Anos da Lei nº 10.639/03: desafios, conquistas e perspectivas, que contou com a participação de 700 pessoas, além da publicação de livros. As escolas, ainda, se mobilizaram durante o Novembro Negro promovendo ações pedagógicas, como palestras, oficinas, música e exposições sobre o tema. Uma página especial também foi criada no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br/novembronegro) com conteúdos que reforçam o combate à discriminação e incentivam discussões étnico-raciais na comunidade escolar.

Ainda compondo a Agenda, em 2014, os livros: “A África que nos criou e as Áfricas que recriamos: histórias e culturas afro-brasileiras e africanas” e “Quilombos, remanescentes e outras histórias do povo negro - uma abordagem para a educação básica”, serão distribuídos para toda a rede.

8Inovar e diversi�car os currículos,

promovendo o acesso ao conhecimento cientí�co, às artes e à cultura

27

AvaliaçãoPara desenvolver uma cultura de avaliação na rede estadual, foi criado o Sabe - Sistema de Avaliação Baiano da Educação. Com isso, a Secretaria da Educação do Estado fornece dados para subsidiar a formulação de políticas públicas e orientar intervenções pedagógicas. O Sabe compreende projetos como o Avalie Ensino Médio e o Avalie Alfa, que produzem resultados sobre o desempenho dos estudantes, por Diretoria Regional de Educação (Direc), municípios, escolas e turmas.

Ensino MédioO Avalie Ensino Médio é um projeto pioneiro no Brasil, criado em 2007 pela Secretaria da Educação, para acompanhar o desempenho dos estudantes das escolas públicas de ensino médio e da Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio, com uma avaliação longitudinal realizada no período de 2008 a 2013. Em 2013, o projeto envolveu, também, todos os estudantes da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio Regular e da 2ª e 3ª séries da Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio.

O projeto faz um diagnóstico do desempenho dos alunos em quatro áreas do conhecimento: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Ciências Humanas e suas Tecnologias. As informações obtidas a partir dos resultados das provas servem de subsídio para o desenvolvimento de ações pedagógicas nas instituições de ensino, com o foco na melhoria da aprendizagem.

Ensino FundamentalO projeto Avalie Alfa faz uma avaliação anual dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental, no âmbito da língua portuguesa (leitura e escrita), nos municípios participantes do Pacto com Municípios pela Alfabetização. Criado em 2011, o projeto identifica o nível de alfabetização das crianças, permitindo a definição de políticas públicas adequadas a cada região do Estado.

Redução de DanosEm 2013, 94 unidades escolares da rede estadual implantaram grupos de trabalho para situações de risco e combate ao uso abusivo de drogas, a fim de prestar, dentro da escola, um serviço permanente para lidar com essas questões. A ação integra o Projeto Prevenção do Uso Abusivo de Drogas em Ambientes Escolares do Estado da Bahia, desenvolvido em parceria entre a Secretaria da Educação do Estado e a Universidade Federal da Bahia (Ufba), por meio da Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti (ARD-FC).

A iniciativa prevê, além da formação de gestores escolares, professores, estudantes e familiares, o envolvimento dos 22 municípios que integram o Programa Pacto pela Vida, do Governo do Estado. Com duração de quatro anos, o projeto também fornece subsídios para a construção de uma política pública de enfrentamento das questões relativas ao consumo de substâncias psicoativas em ambientes escolares da rede estadual.

Ronda EscolarA Ronda Escolar integra as ações do projeto Segurança nas Escolas, fruto de um convênio de cooperação técnica entre as secretarias da Educação e de Segurança Pública do Estado. Criado em 2008, com a finalidade de proteger a comunidade escolar, o convênio conta com uma equipe de mais de 450 policiais, especialmente treinados para lidar com situações de conflito ou de risco que envolvem estudantes e demais membros da comunidade escolar, em Salvador e Lauro de Freitas. Além da Ronda Escolar, que é equipada com viaturas e motocicletas, o projeto Segurança nas Escolas inclui sessões de diálogos entre a comunidade escolar, pais, PM e Secretaria da Educação.

TeleCoradComo parte do Projeto Prevenção do Uso Abusivo de Drogas em Ambientes Escolares do Estado da Bahia, desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), o TeleCorad - Central de Orientações e Referências em Atenção ao Uso de Álcool e Outras Drogas - fornece atendimento gratuito aos professores da rede estadual e a toda comunidade escolar.

A Central oferece suporte na condução de situações relacionadas com o uso de drogas, além de informações para encaminhamentos aos serviços de saúde, assistência social e assistência jurídica, por meio do telefone 0800-075-5547.

O Telecorad funciona na Faculdade de Medicina da Ufba e tem cadastradas no seu banco de dados 1.038 instituições parceiras que oferecem atendimentos, dando-lhes suporte na condução de situações relacionadas ao uso de drogas.

28

educação2013/2014bahia

29

Ciência na Escola 8Inovar e diversi�car os currículos,

promovendo o acesso ao conhecimento cientí�co, às artes e à cultura

30

Ciência na Escola estimula pesquisa e cidadania

Os estudantes Valdenir Ferreira e Devanilda Carvalho, ambos de 16 anos, do Colégio Estadual Professora Simone Simões Neri, município de Inhambupe,

despertaram o gosto pela pesquisa ao serem estimulados pelo projeto Ciência na Escola. O Ciência na Escola envolve o estudante com o seu próprio processo de aprendizagem, a partir da ampliação dos conhecimentos científicos e da valorização do ambiente onde vive. E foi observando a poluição do rio Inhambupe que os alunos desenvolveram uma miniusina de lavagem e moagem de garrafas PET.

Os resultados da pesquisa são animadores, conforme avalia Devanilda. “Penso na sustentabilidade do nosso planeta, e, com esse experimento, podemos gerar renda para nossa cidade com a comercialização dos grânulos que poderão ser transformados em novas garrafas PET, pela indústria”, comenta. “Nosso objetivo também é diminuir a poluição do rio Inhambupe”, acrescenta Valdenir. O Ciência na Escola proporciona a estudantes e professores um espaço para experimentação, investigação e vivências, enriquecendo a aprendizagem dos conhecimentos científicos. Para tanto, também inclui formação de

professores, a edição dos livros Bahia, Brasil: espaço, ambiente e cultura e Bahia, Brasil: vida, ambiente e saúde, distribuídos para mais de 120 mil estudantes do ensino fundamental. O conteúdo, organizado de forma integrada, é georreferenciado na realidade baiana e apresenta conhecimentos das diversas áreas, como biologia, geografia, química, física e história.

Um dos destaques do projeto é a Feira de Ciências da Bahia, realizada anualmente. Só em 2013, na sua terceira edição, a Feira de Ciências apresentou 166 trabalhos selecionados, entre 420 desenvolvidos, em 580 escolas da rede estadual. As experiências foram expostas, em novembro, durante o 2º Encontro Estudantil Todos pela Escola – ciência, arte, esporte e cultura. Em 2014, projetos apresentados na Feira foram selecionados pela 12ª edição da Feira de Ciências e Engenharia (Febrace), que premiou o projeto A Poluição do Rio Salgado no Município de Floresta Azul: causas e consequências, dos estudantes Laís Leal Dieb e José Oliveira Netto, do Colégio Estadual Fred Gedeon, no município de Floresta Azul. Os alunos foram orientados pela professora Cláudia Soares Santos.

Foi uma surpresa muito grande, pois considero que a temática relacionada ao meio ambiente não é muito valorizada pela sociedade. Mesmo já tendo concluído o ensino médio, quero continuar com as pesquisas. Nunca mais vou perceber o rio da mesma maneira” Laís Leal Dieb, 18 anos, ex-aluna do Colégio Estadual Fred Gedeon, em Floresta Azul

31

Feira Baiana de Matemática alia criatividade e aprendizagem

Os estudantes da rede estadual de ensino estão tendo a oportunidade de aprender matemática de maneira mais dinâmica e divertida. Em parceria com o Núcleo

de Educação Matemática da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), a Secretaria promove a Feira Baiana de Matemática cuja proposta é contribuir para diminuir a aversão à matemática e proporcionar maior integração com as demais disciplinas.

A Feira Baiana de Matemática visa, ainda, inovar a metodologia do ensino e promover a difusão e a popularização dos conhecimentos matemáticos, socializando os resultados das pesquisas nesta área. Em 2013, a Feira Baiana de Matemática chegou à oitava edição, com a exposição de 74 trabalhos experimentais durante o 2º Encontro Estudantil Todos pela Escola. Os trabalhos foram desenvolvidos pelos estudantes, com orientação de seus professores.

O estudante Iomar Sampaio, do Colégio Luiz Viana Filho, no distrito de Sítio Novo, em Catu, por exemplo, desenvolveu o projeto “A Lenda de Sítio Novo”. O trabalho é um aplicativo que, por meio de um jogo lúdico, incentiva o usuário a aprender matemática. “Junto com os nossos professores orientadores, construímos um game que possui um enredo com os tradicionais heróis e vilões, porém, para avançar de fase, os jogadores têm que realizar alguns cálculos. Assim, os estudantes aprendem sem perceber,” festeja Iomar.

32

Centro Juvenil une cultura e conhecimentos científicos

Os estudantes da rede estadual da Bahia contam com um espaço para a experimentação científica e produção cultural. Trata-se do Centro Juvenil de

Ciência e Cultura (CJCC), instalado no Colégio Central, em Salvador. O CJCC faz parte do projeto de Educação Integral do Estado da Bahia. No local, são oferecidos cursos e oficinas de caráter interdisciplinar, em parceria com universidades e centros de pesquisa. A ideia é promover a prática de atividades culturais e ampliar o acesso ao conhecimento científico, privilegiando a abordagem de temáticas contemporâneas.

O espaço funciona de segunda a sexta-feira, nos três turnos. As atividades são oferecidas gratuitamente e acontecem em turno diferente ao qual o estudante frequenta a classe regular. São oferecidos curso de inglês, de pilotagem virtual (simulador de voo), astronomia, produção de vídeos, além de atividades como cine clube, arte digital, clube dos games e oficinas de fotografia e matemática.

“O que me moveu a participar da seleção interna para trabalhar no CJCC foi a perspectiva de atuar como professor de uma forma diferente em relação às escolas tradicionais. Tenho 16 anos na rede estadual e não acredito mais na organização de conteúdos de maneira fragmentada. Com o CJCC, vi a oportunidade de trabalhar a educação de uma forma mais interdisciplinar. A experiência, nesses seis meses, foi extremamente animadora” , afirma César Ricardo de Oliveira, professor de

matemática, atuante na oficina do núcleo de ciências da natureza e matemática no CJCC.

Na primeira turma do curso de inglês básico, oferecido em parceria com a Universidade Federal da Bahia, foram certificados 216 estudantes, no último mês de dezembro. “Gostei muito da oportunidade de estudar inglês de uma forma tão legal. “No CJCC, tem outros cursos bem interessantes, mas optei por estudar inglês porque me identifico com a língua, que está em alta por causa da Copa do Mundo, e quem é fluente tem mais oportunidades no mercado de trabalho. Pretendo continuar no curso em 2014”, afirma Ítalo Santana Santos, estudante do 3º ano do ensino médio do Colégio Estadual de Praia Grande, no Subúrbio Ferroviário de Salvador.

33

Simulador de voo dinamiza estudo de várias disciplinas

Um simulador de última geração, construído em uma cabine real de uma aeronave da Embraer, com mais de quatro metros de comprimento e com o que há

de mais moderno em tecnologia aeronáutica. É dentro desse equipamento, instalado no pátio do Colégio Central (em Salvador), que os estudantes estão desfrutando da sensação de “voar de verdade”. A iniciativa pioneira, promovida pelo Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC), tem como ponto alto o curso de piloto virtual.

O curso tem duração de três meses e é desenvolvido em parceria entre a Secretaria da Educação e o projeto Asas do Brasil. O objetivo é estabelecer uma ponte entre o conhecimento tradicional relacionado à aviação e as matérias da grade curricular dos estudantes do ensino médio, mais especificamente matemática, física, química, geografia e história, resultando num suporte ao aprendizado inteligente, divertido e funcional. Além disso, permite o acesso do público ao universo da aviação, estimulando o gosto pela história e cultura aeronáutica, e pela carreira aviatória.

O diretor e instrutor do projeto Asas do Brasil / FLY Centro Aeronáutico, André Drumond, explica que a cabine é uma plataforma de treinamento avançado, com instrumentação multifuncional, que possui um banco de dados com mais de 23 mil aeroportos, com suas respectivas cidades e formações geográficas. “Este simulador é o único no segmento de transição de aeronave turboélice para jato, que está acessível ao público”, enfatiza. Os cenários são projetados em telão na frente da cabine de comando, proporcionando a sensação de realismo ao piloto ou ao visitante embarcado.

O curso de Simulador de Voo foi uma oportunidade grande para mim que sempre quis ser piloto. Agora, está decidido: vou seguir a carreira de piloto. Essa oficina me estimulou e me fez acreditar que é possível realizar esse sonho. Na simulação com os botões, viajei no pensamento”.

Lúcio Alberto Pereira Meireles, 16 anos, Colégio Central

Educação AmbientalEm 2013, a Secretaria da Educação ampliou as ações de Educação Ambiental, com destaque para a II Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, que teve como tema “Vamos Cuidar da Bahia com Escolas Sustentáveis. A conferência mobilizou 1.777 unidades escolares públicas e particulares, em 319 municípios. A Bahia foi o segundo estado do País em quantitativo de escolas que realizaram a Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. Durante as diversas etapas da Conferência, foram elaborados, discutidos e apresentados projetos pelos estudantes, evidenciando o protagonismo juvenil, para promover uma escola sustentável, por meio da correlação de três eixos – Currículo, Espaço Físico e Gestão. Outra ação foi o lançamento do Programa de Educação Ambiental do Estado da Bahia (PEA-BA), em parceria entre as secretarias estaduais da Educação e do Meio Ambiente que constituem os órgãos gestores da educação ambiental no estado. O programa visa orientar e fortalecer ações, projetos e programas setoriais e territoriais de educação ambiental. O PEA reforça a importância da inserção da educação ambiental nos currículos como eixo estruturante e a implementação dos princípios, diretrizes e orientações do Programa de Educação Ambiental do Sistema Educacional (ProEASE).

34

educação2013/2014bahia

34

35

Ditadura Militar Direito à Memória: 50 anos do golpe 8

Inovar e diversi�car os currículos, promovendo o acesso ao conhecimento

cientí�co, às artes e à cultura

35

36

Estudantes lembram a Ditadura e homenageiam Carlos Marighella

Os 50 anos da Ditadura Civil Militar mobilzou estudantes, professores e a sociedade em geral por meio do projeto Ditadura Militar Direito à Memória:

50 anos do golpe de 1964, promovido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia. O projeto, desde 2013, contribuiu para despertar a comunidade escolar sobre este momento tão importante da história do País. Uma das iniciativas culminou na mudança do nome do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, localizado em Salvador, para Colégio Estadual do Stiep Carlos Marighella.

A troca do nome do Colégio, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 14 de fevereiro de 2014, por meio da portaria nº 865/2014, atendeu a uma reivindicação da comunidade escolar, que realizou eleição e se mobilizou com este objetivo. Para estudantes, pais, professores e gestores, a mudança no nome da unidade significou uma motivação para o conhecimento mais profundo da história baiana e brasileira, por meio de personalidades que estiveram em lados opostos, defendendo interesses político-sociais distintos.

“Achei muito importante essa mudança porque nosso colégio levava o nome de um ditador, e isso trazia um desconforto pra gente. Mas, hoje, já podemos dizer que a nossa escola tem o nome de um político revolucionário, que lutou pela democracia do País”, declara Gabriel Mamtoam, 16 anos, estudante do 3º ano. O colega Lucas Cardoso, 17 anos, enaltece o nome de Carlos Marighella. “Pesquisei muito sobre a vida dele, e também conversei com meus tios, que acompanharam sua trajetória. Pude constatar o quanto ele foi importante para a história do Brasil”, disse.

O processo de mudança do nome da unidade foi iniciado a partir de uma série de ações, que culminaram com uma eleição, para a escolha entre duas personalidades: Carlos Marighella e Milton Santos. Puderam participar estudantes, pais, funcionários e professores da unidade. Nascido em Salvador, no dia 5 de dezembro de 1911, Carlos Marighella foi um político, militante e poeta brasileiro, que se destacou entre os principais organizadores contra o regime civil-militar que foi instituído a partir do golpe que ocorreu em 1964.

Esse momento representa o surgimento de uma consciência social de reconhecimento de que a sociedade teve o legítimo direito de lutar contra a ditadura no passado, e mostra, também, uma sinalização para o futuro”.

Paulo Abrão, presidente da Comissão Nacional da Anistia, presente na cerimônia de renomeação do Colégio Estadual do Stiep Carlos Marighella

A mudança do nome do Colégio foi a culminância de várias ações pedagógicas desenvolvidas. Tivemos exposições, debates e até uma peça teatral. Tudo valeu a pena. Todos nós, alunos, professores e gestores, desenvolvemos um outro olhar sobre a ditadura. Foi um aprendizado coletivo”.

Aldair Dantas, diretora do Colégio Estadual do Stiep Carlos Marighella

37

Ditadura: comunidade escolar recorda momentos históricos

Exposição, lançamento de livro, palestras, debates e apresentações artísticas fazem parte do projeto Ditadura Militar Direito à Memória: 50 anos do golpe

de 1964, que vem sendo desenvolvido nas escolas da rede estadual.

Com efeito educativo e formador em novas gerações, associado ao papel de resgate histórico e preservação da memória brasileira, a Secretaria editou e lançou a obra Mortos e Desaparecidos Baianos. Os textos da publicação, que registram o golpe à democracia e à cidadania brasileira, lembrando o ocorrido com centenas de brasileiros e brasileiras, particularmente com os 30 baianos que tombaram na luta contra a opressão, foram extraídos do livro-relatório Direito à Memória e à Verdade – comissão especial sobre mortos e desaparecidos políticos, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, em 2007. O exemplar serve de referência para o estudo da temática nas escolas.

Outro destaque é a exposição itinerante que apresenta fotos de vítimas, documentos e momentos marcantes da Ditadura. A ação é uma oportunidade de estudantes e comunidade conhecerem mais de perto detalhes deste momento histórico.

Culminância – Para marcar o ano de 2014, a Secretaria da Educação realizou, ainda, no Complexo dos Barris, em abril, um conjunto de atividades, que marcou o lançamento do livro Mortos e Desaparecidos Baianos e trouxe, também, apresentações culturais, oficinas de grafite, debates, palestras, exibição de filmes, projeções de vídeos produzidos por estudantes da rede nas unidades escolares, juntamente com professores, e feira de livros.

Conteúdos no Portal Diversos conteúdos foram disponibilizados no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br) e trazem à tona os 50 anos do golpe civil-militar. São ferramentas para que estudantes, professores e sociedade possam ter acesso a conteúdos relativos a esse momento da história do Brasil. No Portal, estão disponíveis artigos, fotos, bibliografia especializada, biblioteca virtual, livros de autores baianos e depoimentos de ex-presos políticos, entre outros.

Na sessão Multimídia, dentro do Centro de Referências das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985), o internauta tem disponibilizada uma série de documentos históricos, a exemplo de Rotas das Passeatas, A Guerrilha do Araguaia e Brasil Nunca Mais. O Portal apresenta, ainda, indicações de filmes relacionados à temática, como Zuzu Angel, Eles não usam black-tie, O ano em que meus pais saíram de férias, Lamarca, Cabra marcado para morrer, entre outros. Há, também, indicação de canções de compositores como Chico Buarque, Gonzaguinha, Gilberto Gil, Caetano Veloso, João Bosco, Belchior e João do Vale.

38

educação2013/2014bahia

39

Arte, cultura, patrimônio e esporte 8

Inovar e diversi�car os currículos, promovendo o acesso ao conhecimento

cientí�co, às artes e à cultura

40

Arte, cultura, patrimônio e esporte no ambiente escolar

Música, literatura, artes visuais, fotografia, vídeo e esportes. Para dinamizar a escola e promover o protagonismo juvenil, a Secretaria da Educação

desenvolve, desde 2007, projetos estruturantes nas áreas de arte e cultura e potencializa a prática esportiva. O modelo, inédito no Brasil, se destaca como um grande diferencial para a educação da Bahia. Anualmente, os estudantes se dedicam à criação de canções, poesias, contos, crônicas, pinturas e fazem releitura do patrimônio regional. O resultado dessa produção culmina em uma grande celebração do conhecimento, com a realização do Encontro Estudantil Todos pela Escola – ciência, arte, esporte e cultura.

Em 2013, na sua segunda edição, o Encontro Estudantil Todos pela Escola reuniu mais de 20 mil pessoas na Itaipava Arena Fonte Nova. O evento expressa a dimensão dos trabalhos produzidos nos contextos escolares e reafirma os diferentes saberes das linguagens artísticas no currículo dos estudantes, além de possibilitar a integração e o intercâmbio entre eles. As obras apresentadas chamam a atenção pela qualidade, estética, inovação e pela valorização da experiência criativa dos estudantes. O artista plástico Fernando Oberlaender, jurado do projeto Artes Visuais Estudantis (AVE) 2013, ressalta a importância de trazer as temáticas relativas à arte para a escola. “Num tempo em que a gente vive tanto em função do consumo, plantar arte na escola pública é uma iniciativa

fantástica, porque esse é o pensamento do futuro”. Para a professora da Escola de Belas Artes da Ufba, Graça Ramos, o Encontro oportuniza o aprendizado artístico aos estudantes. ”É um grande evento, uma oportunidade para esses jovens talentos, que serão prováveis artistas plásticos. Tem muitas obras de qualidade desses alunos que estão só começando”.

Produções Estudantis – No 2º Encontro Estudantil Todos pela Escola, a música foi destaque. O 6º Festival Anual da Canção Estudantil (Face) contou com a apresentação de 15 canções selecionadas, entre mais de 11 mil produzidas nas 1152 escolas participantes. A literatura marcou o seu espaço no 6º Sarau do Tempos de Arte Literária (TAL), com apresentação de 33 obras, entre os mais de 11 mil textos literários produzidos em 1190 escolas.

A segunda edição do Educação Patrimonial e Artística (EPA) reuniu 32 álbuns patrimoniais, selecionados entre os 4.900 álbuns das 818 escolas participantes. Já a 5ª Mostra de Artes Visuais Estudantis (AVE), contou com a exposição de 93 obras artísticas selecionadas entre as cerca de 35 mil obras produzidas pelos estudantes.

Novidade no Encontro, a 1ª Mostra do Cine Prove – Produções de Vídeos Estudantis completou o elenco dos projetos de arte e cultura com a apresentação de 15 filmes (curtas), selecionados entre 1730 produções de 865 unidades escolares.

41

Vai além do vermelho, azul e branco.De um recorte de tecidoVai muito além desse manto.

Vai além das águas claras do litoralDo verde maciço dos camposAlém de um belo carnaval.

Vai além de ter essa pele coradaDe ter praias deslumbrantesE uma chapada de diamantes.

Muito além... Vai além de tudo que háMeu orgulho de ser baiana é além, não dá pra explicar. Eu sou da terra de uma cultura exaltadaDa terra de um povo que sofre, mas sempre sorriDa terra de Gal, Caetano, Gilberto Gil e Maria Betânia. Enfim, da terra de uma diversidade tamanha. Tão bom sentar na varanda pra ler Jorge AmadoEnquanto na lenha mainha prepara o angu.É o brilho nos olhos de uma menina levada e interioranaQue vê sua Bahia com orgulho e grande façanha. Orgulho de um povo que nunca foi acomodadoMe lembro de Canudos e a Revolta dos MalêsA Conjuração Baiana e o Levante dos TupinambásPovo guerreiro que luta e a coragem não jaz.

Meu rei, simbora comigo, que hoje vai ter arraiá...É dia de Todos os Santos vou comemorar. Refrão:Vai além do vermelho, azul e brancoDo recorte de tecidoVai muito além desse manto

Vai além de ter o melhor carnavalDe Salvador a ItaparicaDo orgulho afrocultural.Vai além de ter essa pele coradaDe ter um sotaque envolventeE ser filha da Chapada. Muito além... Vai além de tudo o que háMeu orgulho de ser baiana é além, nem dá pra explicar.

Oxe, mainha, que felicidade, eu sou baiana! Não importa se é da capital ou interiorana.Oxe, mainha, que felicidade, eu sou baiana, que coisa bacana! Não troco meu “oxente” pelo “ok” de ninguém!Não troco meu “oxente” pelo “ok” de ninguém!

Muito além de ser baiana Compositora e intérprete: Carolina Santos Nascimento

Finalista do Face 2013, com a canção Muito além de ser baiana, a estudante Carolina Santos Nascimento, 17 anos, Colégio Estadual José Américo Araújo, em Itaetê, fez uma homenagem à Bahia. Ela conta que sua inspiração partiu da necessidade de ressaltar a beleza do Estado. “A minha música fala da cultura baiana, mostra que a Bahia tem uma magia”. Carolina, que participou do Face pela primeira vez, afirma ter sido surpreendida pela sua capacidade criativa. “Participar do Face foi uma experiência muito boa porque a gente aprende coisas novas e conhece outras pessoas. Eu não sabia do talento que tinha para compor nem para cantar. Foi através do Face e do incentivo dos meus professores que eu me descobri”.

Carolina Santos Nascimento, estudante, 17 anos, Colégio Estadual José Américo Araújo, em Itaetê

O Encontro Estudantil é muito bonito, criativo e, sobretudo, tem a participação efetiva dos estudantes de toda a Bahia. “Eu sou do interior e o interior que eu vivi não tinha atividades como essas. É surpreendente o nível das criações, não só de poesia, contos e crônicas, mas de textos de dramaturgia”.

Antônio Torres, romancista baiano - jurado TAL 2013, que ocupa a cadeira que já foi de Machado de Assis, Jorge Amado e Zélia Gattai, na Academia Brasileira de Letras

Esporte possibilita inclusãoA prática esportiva dá uma dinâmica diferenciada às ativi-dades pedagógicas. O esporte proporciona a socialização, potencializa a criatividade, a concentração e a memória, além de fazer com que o estudante se sinta participante da escola. Nessa perspectiva, são realizados, anualmente, os Jogos Estudantis da Rede Pública (Jerp), envolvendo cerca de 150 mil estudantes, em atividades de judô, xadrez, capoeira, basquete, handebol, voleibol, ginástica rítmica, ginástica Alegria na Escola, atletismo, futebol e futsal.

No “2º Encontro Estudantil Todos pela Escola”, o esporte fez a diferença, principalmente na vida de estudantes com deficiência que, além de participarem dos festivais de capoeira e xadrez, puderam assistir as finais dos Jerp 2013 das Diretoriais Regionais de Educação (Direc 1 A e 1 B) nas modalidades Basquetebol, Handebol e Futsal. O professor de capoeira do grupo Gingando Sempre, Geraldo Alves, do Colégio Estadual Vitor Soares, em Salvador, trabalha com alunos com deficiência, com idades entre 15 e 37 anos. Ele ressalta a importância da capoeira no desen-volvimento dos estudantes. “A capoeira mudou a vida deles no sentido em que autistas, alunos com deficiência visual , auditiva e com Síndrome de Down, hoje cantam, dançam, conseguem desenvolver uma boa coordenação motora. A inclusão deles no Encontro Estudantil foi é uma experiência fantástica tanto para eles quanto para todos nós professores”.

42

Projetos Estruturantes

AVEO projeto Artes Visuais Estudantis compreende o movimento em prol da criação artística como um processo de ampliação do conhecimento, aprimoramento do olhar e de construção de espaços de interação com outras culturas. Pinturas, grafites, colagens, esculturas e gravuras são técnicas utilizadas pelos estudantes do ensino fundamental, médio e equivalentes, para revelar suas percepções de si e do mundo. Segundo avaliação dos ministérios da Educação, da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-americanos e Caribenho, o AVE é uma das 5 experiências de arte mais significativas do País.

TALO projeto Tempos de Arte Literária reafirma a

experiência literária, a criatividade, a consciência crítica e social dos estudantes, além de exaltar a

diversidade literária e cultural do Estado. Entre as produções, os estudantes apresentam narrativas, poemas, cordéis, crônicas, prosas, contos, cartas

literárias e textos ficcionais.

EPAAtravés do projeto Educação Patrimonial e Artística, os estudantes constroem álbuns que se constituem como produtos das aventuras pela “caça” ao patrimônio. Reunindo textos e imagens, esses álbuns desvendam o patrimônio histórico e artístico e as manifestações culturais dos municípios baianos nas percepções estudantis. O EPA aviva o debate e incrementa as relações e as práticas patrimoniais e culturais da juventude, nos campos da história, da memória e da arte, com vistas à identificação e reconhecimento do patrimônio baiano, à preservação da memória cultural, à apropriação da história e da cultura e à democratização dos espaços e dos saberes históricos.

43

educação2013/2014bahia

JerpOrganizados pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, os Jogos Estudantis da Rede Pública (Jerp) envolvem, anualmente, estudantes e professores de escolas das redes públicas estadual, municipais e federal de quase todos os municípios baianos. Essa proposta está atrelada aos princípios do Programa Todos pela Escola, no sentido de valorizar a cultura corporal na formação humana, o lúdico e os esportes como constituinte de uma educação com qualidade, além de evocar princípios como diversidade, ética, cooperação, regionalidade e emancipação.

FaceO Festival Anual da Canção Estudantil é o maior projeto de política cultural com a juventude estudantil baiana e demarca um tempo novo na história da educação do Estado. Iniciativa pioneira, de caráter educativo, artístico e cultural, o Face é concebido a partir de uma perspectiva abrangente, que promove a participação e o envolvimento de todos os estudantes da rede estadual, no processo de desenvolvimento da arte musical, de criação de canções e de realização de festivais. Desde 2012, o Face integra o Banco de Prácticas Significativas em Educación Artística, Cultura e Cidadania, da Organização dos Estados Ibero-americanos e Caribenho.

ProvePor meio da experiência fílmica, o projeto

Produções de Vídeos Estudantis fomenta o desenvolvimento do potencial educativo e

artístico, a criação de roteiros e de vídeos para a produção, diversificação e socialização de saberes.

44

educação2013/2014bahia

45

Centro Noturno 4Combater a repetência e o abandono escolar

46

Centros Noturnos de Educação permitem novas possibilidades

Desenvolver um trabalho pedagógico diferenciado por meio de um currículo voltado para o jovem e o adulto trabalhador é a proposta dos Centros Noturnos de Educação da Bahia. Em 2014, a Secretaria da Educação do Estado implantou o primeiro Centro em Salvador, que funciona no Colégio Estadual Teixeira de Freitas, no bairro de Nazaré, além de novos centros nos municípios de Itamaraju, Conceição do Coité, Jacobina, Campo Formoso e Cachoeira. A ação já havia sido implantada com sucesso em Senhor do Bonfim, Vitória da Conquista e Feira de Santana.

Criado em 2013, os Centros Noturnos surgem para atender os estudantes trabalhadores do ensino médio, da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e de Educação Profissional, com o intuito de melhorar a qualidade do ensino noturno.

Metodologia - A proposta pedagógica dos Centros Noturnos de Educação é pautada em três dimensões: mundo do trabalho, ciência e tecnologia, arte e cultura, que dialogam com os diversos componentes curriculares da educação básica. O trabalho pedagógico é otimizado por uma equipe de profissionais composta pelo gestor, dois vice-gestores, quatro articuladores e demais docentes e funcionários.

Ao longo do ano letivo, os profissionais participam de formação com o objetivo de refletir sobre o perfil desses estudantes e construir dispositivos pedagógicos

sintonizados com as necessidades e anseios dos jovens e adultos trabalhadores.

Experiência exitosa - O diretor do Centro Noturno de Educação do município de Senhor do Bonfim, José Anselmo Simões, ressalta o poder de motivação do projeto sobre os estudantes do ensino noturno. “É uma experiência que está dando certo porque consegue despertar o interesse dos estudantes pelas aulas, que não têm o formato tradicional. Eles aprendem o que tem a ver com o dia a dia deles, e aplicam os conhecimentos na vida lá fora. As aulas de química e matemática têm sido surpreendentes”.

É uma experiência nova. Estou gostando muito. Tivemos o Projeto da Feira Livre, por meio do qual os alunos foram à feira entrevistar o público e, a partir dos diálogos anotados, estudamos temas como orações subordinadas e coordenadas. Acredito que a prática facilita o aprendizado dos conteúdos porque os estudantes se envolvem na atividade”.

Cecília Souza Carvalho, professora de português e inglês do Centro Noturno de Educação Senhor do Bonfim

47

A umentar o tempo de permanência do estudante no ambiente escolar, diversificando o universo de experiências educativas, científicas, artísticas,

culturais e esportivas para os alunos, em turno diferente ao regular. Esta é a filosofia da Educação Integral, que está presente, em 2014, em mais de 900 unidades escolares da rede estadual, nos programas Mais Educação, ProEI e Ensino Médio Inovador, desenvolvidos pela Secretaria da Educação do Estado. Por meio da Educação Integral, é possível articular as diversas áreas do conhecimento.

O Colégio Estadual Severino Vieira, em Salvador, é uma das unidades que ofertam a modalidade pelo ProEI. “Implantamos a Educação Integral na escola, em 2013, com uma resposta muito boa dos estudantes e dos professores, que se envolvem bastante com a proposta”, avalia a diretora Ana Paula Neves dos Santos Rodrigues.

Os estudantes ressaltam os benefícios. “Estudar em tempo integral é muito bom porque serve, também, como uma distração e ajuda na integração com os colegas e professores. As oficinas relaxam a nossa mente”, declara o estudante do 8º ano, do Colégio Estadual Severino Vieira, Moisés Henrique, 15 anos.

Educação Integral diversificaexperiências educativas

Estado amplia recursos e vagas para universidadesAo reconhecer a importância da educação superior, o Governo do Estado vem ampliando o diálogo com os docentes e com as universidades estaduais. Nesse sentido, uma das ações adotadas é a ampliação dos investimentos. Só em 2014, o orçamento para as quatro instituições Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (Uesb), é de R$ 1.021.537.000,00. O valor representa um crescimento de mais de 165% entre 2006 e 2014.

De forma alinhada com o Governo Federal, o Estado articulou a implantação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), com campus em São Francisco do Conde, e das federais do Oeste Baiano e do Sul da Bahia. Destaque, também, para a expansão recente da Universidade Federal da Bahia (Ufba)

para Camaçari, assim como da Univasf para Paulo Afonso e, ainda, da UFRB para Feira de Santana. Esse alinhamento contribuiu para a expansão da rede dos Institutos de Educação Tecnológica (IF Bahia e IF Baiano), que contam com 26 campi e 5 núcleos avançados espalhados em todo o Estado. E, para ampliar ainda mais a oferta de vagas para a educação superior, foram instalados 26 polos de apoio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), coordenados pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia.

Isso evidencia procedimentos de reparação ao tempo que se sublinha a justiça federativa quanto à presença do sistema federal de educação superior no Estado da Bahia, que contribui para a cobertura de acesso ao ensino superior à população de 18 a 25 anos de idade, como recomenda o Plano Nacional de Educação.

Universidades

Despesas

Orçadas

2006 a 2013

No ProEI, os estudantes do ensino fundamental II e ensino médio têm oficinas de iniciação científica, letramento matemático, jogos e esportes. O Ensino Médio Inovador, criado pelo Governo Federal, propõe uma reestruturação curricular para o desenvolvimento de atividades que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia. Já o Mais Educação, também do Governo Federal, articula diferentes ações, projetos e programas nos estados, Distrito Federal e municípios.

(em R$ mil - valores correntes)Fonte: CODES / Educação

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Uneb 152.157 182.332 212.072 255.582 262.837 280.904 313.796

2013 2014

Uesb 77.938 92.323 111.338 134.098 159.081 154.836 170.288

Uefs 93.795 112.114 124.345 134.716 153.653 159.474 177.387

Uesc 63.003 73.957 91.801 111.229 122.899 130.847 145.201

Total 386.893 460.726 539.556 635.625 698.470 726.061 806.672

190.654

198.550

162.585

903.403

351.614

215.656

224.494

183.537

1.021.537 (bilhão)

397.557

10Garantir o desenvolvimento dos jovens para

uma inserção cidadã na vida social e no mundo do trabalho

3Ampliar o acesso à educação integral

48

educação2013/2014bahia

49

Valorização de Professor 6Valorizar os pro�ssionais da educação e

promover sua formação

50

Estado avança com as políticas de valorização do professor

O Governo do Estado, ao longo dos últimos sete anos, vem promovendo uma política de valorização dos profissionais da educação. São iniciativas que

compreendem desde conquistas salariais, formação profissional à melhoria na qualidade do trabalho. As ações são reconhecidas pelos professores da rede estadual como necessárias para a continuidade dos avanços na educação pública da Bahia.

“O investimento em tecnologia, a exemplo da distribuição de tablets, trouxe importantes benefícios a nós, professores, porque nos aproximou dessa atual realidade tecnológica. Afinal, os alunos de hoje já nascem dentro desse contexto, mas nossa geração tem que se adaptar às novas ferramentas para melhorar a qualidade da nossa atuação em sala de aula”, afirma Leonardo Assis Garcia Rosa, professor de história, do Colégio Estadual 15 de Novembro, no bairro de São Cristovão, em Salvador.

Além do investimento em tecnologia, a formação de docentes também vem se destacando. A Bahia, inclusive, é pioneira na implementação do Programa de Formação Inicial por ofertar mais de 12 mil vagas em 18 cursos de licenciatura em 98 municípios. São cursos para professores da rede estadual e municipais que não possuem licenciatura ou que atuam em área distinta de sua formação original.

Fazem parte dessa política os cursos de Formação Continuada, por meio de cursos de curta duração (40h), extensão (60 a 80h), aperfeiçoamento (acima de 120 horas) e especialização (acima de 360h). O objetivo é o de atualizar os profissionais e disseminar informações de caráter científico e cultural, com a natureza e especificidade das diversas áreas do conhecimento.

A construção do Plano de Carreira, em 2008, junto com a APLB Sindicato, também promoveu perspectivas de crescimento profissional em duas dimensões: titulação (da licenciatura ao doutorado) e desempenho, a partir da Avaliação de Desempenho.

Concurso inédito para professores indígenasUma das novidades do Ano Letivo de 2014 foi a relização, no mês de janeiro, do concurso público para professor indígena provido pelo Governo do Estado. Primeiro com carreira específica para professor indígena, o processo destinou 390 vagas atendendo a uma antiga reivindicação dos povos indígenas. O concurso consolida a política de educação indígena e representa a garantia trabalhista e a regulamentação da vida funcional desses profissionais. Assim, o Estado garante uma educação específica intercultural e de qualidade, respeitando a cultura e os costumes dos povos indígenas. Os professores atuarão em escolas de 19 aldeias, nos municípios de Ilhéus, Buerarema, Pau Brasil, Santa Cruz Cabrália, Prado, Rodelas, Abaré, Glória, Banzaê, Euclides da Cunha, Ibotirama, Paulo Afonso e Muquém do São Francisco. A rede estadual conta com mais de 7 mil índios matriculados.

Nós lutamos por isso. O concurso regulariza a categoria de professor indígena e faz também uma reparação. Isso incentiva os nossos professores a se capacitarem e traz mais qualidade para o ensino”.

Kâhu Pataxó, secretário-geral do Movimento Unido dos Povos da Bahia (Mupoiba)

Os professores da rede estadual contabilizam um ganho real de 54,61% nos últimos sete anos. O resultado demonstra a importância que o Governo do Estado vem dando aos profissionais da educação. A Bahia cumpre o Piso Salarial Nacional do Magistério desde 2009, ano em que este parâmetro passou a vigorar. Em 2013, as conquistas continuaram. A Secretaria da Educação promoveu o ajuste referente à hora-atividade, que era de 30%, e passou para 1/3 (33%) da jornada de trabalho do professor em sala de aula, contemplando os 36.615 docentes em atuação. Os professores readaptados de suas funções tiveram suas gratificações mantidas e mais de 2 mil professores foram beneficiados com a alteração do regime de trabalho de 20 horas para 40 horas.

Ganho real

51

O bom do serviço é que tudo é realizado no prazo. Antes, tínhamos que nos deslocar para a Secretaria e falar com diversos setores, agora está tudo concentrado aqui no SAC Edudação, o que facilita bastante.”Marcus Vinícius, professor de Educação Física, do Colégio Estadual Anfrísia Santiago, em Salvador

Dentre os benefícios que tivemos ao longo do ano, destaco o Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor, que considero uma iniciativa muito boa. Descobri um cisto nas cordas vocais e, hoje, não estou mais em sala de aula. Se, em meus 32 anos de carreira, tivesse tido acesso a um serviço como esse, teria recebido orientações e, certamente, a minha voz não teria sido tão agredida”.Antônia Cristina Daltro Santana, vice-diretora do Colégio Estadual Aliomar Baleeiro

Saúde do ProfessorCom a proposta de reabilitar, prevenir e promover a saúde do docente, o Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor tem uma olhar voltado para a assistência e apoio aos professores da rede estadual no desempenho das suas atividades. Mais de 10 mil profissionais foram atendidos gratuitamente durante o ano 2013, em 288 escolas de Salvador e Região Metropolitana. São oferecidos atendimentos nas áreas de fisioterapia, serviço social, fonoaudiologia, psicologia e nutrição. O serviço com hora marcada funciona no SAC Educação, no Instituto de Cacau, no bairro do Comércio, em Salvador, nos dois turnos (8h às 11h30 e 13h às 16h30), de segunda a sexta e pode ser agendado pelo telefone (71) 3117-1434.

SAC EducaçãoO SAC Educação, criado há cinco anos, é referência nacional pela qualidade do atendimento que permite agilidade e confiabilidade das informações. O serviço é uma parceria das secretarias da Educação e Administração. O SAC Educação Salvador já contabiliza mais de 190 mil atendimentos presenciais, sendo mais de 60 mil nos últimos doze meses. No local, professores e demais servidores da Educação têm acesso a 120 serviços, entre os quais aposentadoria, abono permanência, adicional por tempo de serviço e licenças. O primeiro SAC Educação foi inaugurado em outubro de 2009, no Instituto de Cacau, no Comércio, em Salvador.

Em agosto de 2012, foi inaugurado o segundo SAC Educação, no município de Feira de Santana, que atende professores e servidores estaduais dos 27 municípios que compõem a Diretoria Regional de Educação de Feira de Santana (Direc 2). Estima-se uma média de oito mil atendimentos no local, desde que começou a funcionar.

TabletsA Secretaria da Educação distribuiu 30 mil tablets educacionais para os docentes do ensino médio (efetivos e Reda) da rede estadual com atuação em sala de aula. O objetivo é contribuir para a prática docente, integrada à utilização das novas tecnologias da informação e comunicação e para o aprimoramento dos processos de ensino e de aprendizagem. A iniciativa proporcionou, ainda, a entrega de projetores multimídia e lousa digital para as escolas, com investimento total de R$ 12,5 milhões. Outra boa nova foi o lançamento do Prêmio Professor e do Selo Gestão Escolar, valorizando o trabalho dos docentes e gestores da rede estadual.

52

educação2013/2014bahia

53

Transporte, alimentação e infraestrutura escolar 2

Fortalecer a inclusão educacional

54

Qualidade e segurança no transporte de estudantes da zona rural

A garantia do direito de estudar vai além de possibilitar o acesso do estudante à sala de aula. Criado em 2009, o Programa Estadual de Transporte

Escolar (Pete/BA) permitiu expandir o atendimento aos estudantes que vivem na zona rural e precisam se deslocar para estudar geralmente na sede do município. A Bahia ampliou os recursos investidos no transporte escolar de R$ 6,6 milhões, em 2006, para R$ 64,2 milhões, em 2013, beneficiando 111.902 estudantes da zona rural, em 408 municípios.

O estado recebeu, ainda, o reforço do Governo Federal, por meio do programa Caminho da Escola. A parceria resultou em um investimento de R$ 62,6 milhões para a aquisição de 250 ônibus escolares, apenas em 2013. Os veículos equipados para garantir a segurança e a qualidade ao transporte escolar são inteiramente adaptados para pessoas com deficiência. E, para 2014, já está assegurada a aquisição de mais 125 ônibus, com recursos da ordem de R$ 31.312.500,00.

Com os novos veículos, os estudantes passaram a ter acesso a um transporte seguro e com qualidade, o que contribui para a redução do abandono escolar, uma vez que o transporte diário, amplia o acesso e a permanência na escola dos alunos da zona rural das redes estadual e municipais. É o que avalia a secretária da Educação de Serra Dourada, Josiane Moreira. “Com esse ônibus, garantimos maior assiduidade e dignidade aos estudantes, pois, um transporte escolar de qualidade reflete na frequência do aluno, uma vez que os pais ficam mais tranquilos em ver seus filhos em um transporte seguro como esse”, avalia. A estudante Polliana Lopes Damacena, 12 anos, que mora em Traíras (45 km da sede do município Serra Dourada) comemora o novo ônibus. “Eu andava a pé por três quilômetros até chegar à via para pegar o ônibus. Eu ia a pé, de bicicleta, às vezes chovia e me molhava toda. Agora, o ônibus entra na comunidade, me pega perto de casa e todas as minhas amigas vêm junto comigo pra cidade”.

55

Alimentação Escolar da rede estadual é referência internacional

A Alimentação Escolar é motivo de orgulho para a Bahia. O modelo aplicado se destaca mundialmente e serve de referência para outros países. Só entre os anos de 2012 e 2013, representantes de oito nações: Etiópia, Tanzânia, Mali, Malawi, Senegal, Haiti, Zâmbia, Costa do Marfim visitaram o estado para conhecer experiências em escolas da rede estadual, a exemplo do Colégio Estadual José de Freitas Mascarenhas, em Camaçari.

O diretor do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Daniel Balaban, revela que a experiência baiana pode cooperar com países africanos. “A experiência da Bahia com alimentação escolar está ajudando a criar programas de combate à fome por todo o mundo. A Bahia pode cooperar mostrando sua experiência de combate à fome e à pobreza nos últimos anos e incentivar os países africanos não a copiar, mas a criar seus próprios programas”.

Para a diretora da unidade, Aidil Alves, a visita sinaliza que o Colégio está no caminho certo. “Sempre procuramos colocar o aluno como foco. Além do intercâmbio com a delegação estrangeira, possibilitou uma troca cultural, mexeu com a autoestima e a consciência crítica dos estudantes. Hoje, eles cobram mais, interferem no cardápio e dão sugestões”.

A estudante Rhaiany Cruz, 17 anos, 4º ano do curso técnico de Logística, no Colégio Estadual José de Freitas Mascarenhas, ressalta a preocupação da escola com a qualidade e a higiene dos alimentos servidos: “A merenda é de suma importância para qualquer escola. Muitos alunos, até por condição financeira, vêm estudar na escola também com essa motivação. E a preocupação do pessoal que prepara é visível. Elas usam touca, luva, avental. É tudo muito limpo, cuidadoso”.

Ampliação de recursos - Para assegurar uma alimentação escolar de qualidade para os estudantes, o

Governo do Estado ampliou os gastos de R$ 27 milhões, em 2006, para R$ 66,8 milhões, em 2013. Além disso, reserva, no mínimo, 30% desse recurso para a compra de produtos da agricultura familiar, beneficiando, desse modo, cerca de 300 famílias que vivem dessa atividade, fortalecendo o desenvolvimento local sustentável e garantindo a qualidade dos alimentos que estarão na mesa do estudante.

Com ampliação dos recursos, o número de beneficiados aumentou e, com isso, a alimentação chega a todos os estudantes da rede estadual, incluindo ensino médio, escolas indígenas, quilombolas e de educação especial. O objetivo é contribuir para a aprendizagem e rendimento escolar do estudante, além de promover hábitos alimentares saudáveis.

Evento internacional - A alimentação escolar da rede estadual credenciou a Bahia a sediar, em 2013, a 15ª edição do Fórum Global de Nutrição Infantil. Realizado pela primeira vez no Brasil, em Costa do Sauípe, e organizado pela Fundação Global para a Nutrição Infantil (Global Child Nutrition Foundation), teve como tema “Alimentação Escolar, um Investimento Nacional: como alcançá-lo”. Participaram representantes de mais de 30 países.

56

No bairro do Bonfim, em Salvador, os estudantes do Colégio Estadual Paulo Américo de Oliveira ganharam um novo fôlego para a prática esportiva. O estímulo veio da reforma e ampliação da rede física da escola, que incluiu, além de outras obras, a cobertura de uma quadra poliesportiva coberta. Com um investimento de R$ 651.076,29 da Secretaria da Educação do Estado e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a reforma transformou o dia a dia dos estudantes. “Nossa escola tem mudado, está melhorando a cada dia”, frisa o diretor da unidade, Ricardo Baqueiro Leão. Entre as melhorias, estão ações como a implantação dos equipamentos da quadra, mureta, arquibancada, pintura, rede de proteção, pavimentação, cobertura e iluminação. E, nas paredes em volta da quadra, pinturas artísticas produzidas pelos próprios estudantes dão um toque especial e humaniza o espaço.

Segundo Ricardo, além da cobertura da quadra, as obras de melhoria da infraestrutura da escola também incluíram pavimentação, drenagem e paisagismo da área externa da escola, adequação do refeitório, pátio descoberto, quadra de areia, sala de artes e vestiário. “Passamos por uma grande transformação. Hoje, o colégio é mais valorizado e os estudantes estão mais felizes”.

Estímulo ao esporte - Professor do Colégio Paulo Américo de Oliveira há sete anos, o professor de educação física, Adenilson José da Silva, enxerga na construção do novo espaço um atrativo para manter os estudantes na escola. “Eles adoram praticar atividade física e faltava um espaço adequado para essas atividades. Agora, podemos utilizar a quadra até mesmo à noite e nos dias de chuva porque ela é coberta e possui refletores”.

No Colégio Estadual Evaristo da Veiga, em Ondina, a obra de reforma da quadra poliesportiva também agradou os estudantes. “A quadra ficou muito boa. Colocaram grade,

Estímulo ao esporte

Investimento em infraestrutura potencializa esporte nas escolas

Nos últimos sete anos, o estado investiu mais de R$ 497,7 milhões em construção, reforma e manutenção da estrutura física das escolas, em toda a Bahia, incluin-do unidades em áreas rurais, indígenas e quilombolas. Quase 600 novas salas de aula foram construídas, 221 estão em execução. Também foram ampliadas ou refor-madas 377 escolas e outras 1.074 passaram por obras de manutenção e recuperação.

Apenas em 2013, foram construídas cinco quadras poliesportivas cobertas, executadas 24 coberturas e está em andamento a execução de 258 coberturas de quadras e 30 construções de quadras cobertas. É a infraestrutura a serviço do pedagógico, oportunizando o desenvolvimento das potencialidades dos estudantes em cada local do estado.

rede para basquete, pintaram o piso. Agora a gente pode participar das atividades de educação física com mais vontade”, declara Franciele dos Santos da Conceição, 14 anos, aluna do 1º ano do ensino médio. “Ficou muito le-gal. É um espaço para a gente se divertir, jogar e brincar”, completa Sinara de Araújo Silva, 11 anos, 6º ano do ensino fundamental, que, pela primeira vez, participou de um campeonato de futsal, promovido pela escola.

“Hoje, você entra no Evaristo da Veiga e encontra outra escola e eu digo isso com muito orgulho. A escola está toda organizada, você tem mais prazer para trabalhar e os alunos reconhecem isso”, conta a diretora Daniela Lordelo. Em 2013, com um repasse de R$ 605.855,06 do Fundo de Assistência Educacional (Faed) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Colégio garantiu a cobertura da quadra, pintura do piso, mureta, revisão e impermeabilização da cobertura da escola, revestimento das salas, manutenção da rede elétrica, hidráulica, das por-tas e janelas, recuperação do muro da escola e fechamento da quadra.

Construção, reforma e manutenção

57

Mais de um milhão de estudantes que integram a rede pública estadual de ensino receberam, em 2014, pelo quarto ano consecutivo, seu

fardamento escolar. A Secretaria da Educação do Estado fez a distribuição gratuita de cerca de três milhões de camisas da farda, totalizando um investimento em torno de R$ 19 milhões. O kit corresponde a duas camisas oficiais (uma azul e uma branca) e uma camisa para as aulas de educação física. A política de fardamento do Governo do Estado busca identificar os alunos e garantir que todo estudante da rede tenha acesso à escola, já que o fardamento é de uso obrigatório. Com essa iniciativa, fica assegurada a inclusão, bem como é reforçado o sentimento estudantil de pertencimento à rede pública de ensino. “Quando eu uso a minha camisa da farda, me sinto mais estudante. O aluno fica mais envolvido com a turma, com os professores”, diz Viviane do Espírito Santo, 17 anos, do 3º ano do ensino médio, do Colégio Estadual Senhor do Bonfim, nos Barris, em Salvador.

Fardamento reforça sentimento estudantil de pertencimento à rede

O fardamento faz com que as pessoas não nos confundam com estudantes de outras escolas. Eu gosto de usar”.

Yasmim Pereira Rocha, 17 anos, aluna do 3º ano do ensino médio, do Colégio Estadual Senhor do Bonfim

58

educação2013/2014bahia

59

Transparência na EscolaBoletim On Line/ Ouvidoria 7

Fortalecer a gestão democrática e participativa na rede de ensino

60

Transparência na Escola possibilita controle social

As informações sobre os investimentos e recursos enviados para cada escola da rede estadual podem ser consultados pelos cidadãos baianos. Basta

acessar o Transparência na Escola, disponível no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br).

Com o sistema, é possível acompanhar a aplicação dos recursos destinados para alimentação escolar, conservação da rede física, compra de material permanente e material de consumo imediato, além de investimento com a implementação do projeto pedagógico. Desta forma, o Transparência na Escola promove a interação entre a sociedade e a escola, fomentando a participação cidadã nas atividades desenvolvidas no ambiente escolar.

O sistema permite, ainda, o lançamento de informações com regularidade e a prestação de contas em tempo real, facilitando a gestão das contas ao final de cada ano letivo. A diretora Maria Lúcia Oliveira, do Colégio Estadual Mario Costa Neto, em Salvador, afirma que o Transparência confere maior controle social. “Isso dá mais confiança para os pais saberem como funciona a escola em que seu filho está matriculado. Sem dúvida, essa ferramenta disponibiliza o acesso a tudo que acontece em relação aos recursos recebidos e gastos na escola”.

O diretor Ramilton de Oliveira, do Colégio Estadual Raphael Serravalle, na capital, avalia que o sistema contribui para a tomada de decisões coletivas. “No Serravalle, o grêmio estudantil e a associação de pais chegam para as reuniões com informações, facilitando as discussões sobre gastos e recursos”.

Ouvidoria estreita diálogo com a sociedadeA comunidade escolar e toda sociedade podem participar, efetivamente, do dia a dia da escola pública fazendo sugestões, elogios, reclamações, denúncias e solicitando informações. Com o projeto Ouvidoria Vai à Escola, lançado em 2013, uma equipe da Secretaria da Educação se instala, por um dia, em uma unidade da rede estadual para ouvir a comunidade. Também realiza reuniões com grêmios e colegiados, fazendo um atendimento individualizado, com análise das manifestações recebidas e acompanhamento de providências.

Além do projeto, o cidadão que deseja sugerir, reclamar, denunciar ou elogiar pode ligar gratuitamente para a Ouvidoria (0800 284 0011 ou 162), ou acessar a página do Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br).

Outra alternativa é comparecer à sede da Ouvidoria da Educação que funciona no SAC Educação, no Instituo de Cacau, no Comércio, em Salvador.

Sistema de Gestão EscolarO Sistema de Gestão Escolar (SGE), implantado em 2010, é a ferramenta gerencial da rede pública estadual de Educação. Operacionalizado em ambiente Web, o SGE facilita a administração escolar, no que diz respeito à execução, acompanhamento e controle de suas atividades, permitindo a atualização, em tempo real, da base de dados gerenciais de todas as escolas da rede.

O SGE gera subsídio para o acompanhamento do Paip, porque possibilita aos gestores o acesso a dados atualizados sobre cada escola, como frequência e desempenho dos estudantes, distorção idade-série e índices de abandono e evasão escolar. Essas informações são migradas do SGE para o sistema do Censo Escolar do MEC.

A ferramenta também gerencia o processo de matrícula e, a partir de 2013, trouxe mais uma inovação: o boletim online com notas para acompanhamento dos pais e estudantes.

Fonte: Portal da Educação

por disciplina. “O Ambiente Educacional Web é um repositório de muito boa qualidade que traz conteúdos contextualizados com a realidade do estudante baiano e produzidos por educadores baianos. Por exemplo, temos um jogo de física que simula a travessia Mar Grande – Salvador. Os professores precisam se apropriar destas ferramentas”, explica o professor de matemática e colaborador do Ambiente, Samuel Oliveira de Jesus.

A iniciativa auxilia os professores na construção de aulas mais dinâmicas e interativas. Para o professor de química, Ródnei Almeida Silva, o uso das tecnologias em sala de aula é uma nova perspectiva na Educação. “A gente quer que os professores experimentem, afinal é uma demanda da nossa sociedade que a educação tenha uma nova dinâmica, que ela esteja aberta às novas linguagens e que não fique centrada numa única metodologia focada na transmissão de conhecimento”.

61

Professores produzem mídias educacionais livres

RESULTFINAL

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIASECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA

BOLETIM ESCOLAREE - COLEGIO ESTADUAL DA BAHIA CENTRAL - 2013

RM:0000000Nível / Modalidade de ensino: ENSINO REGULAR, MÉDIOSérie: 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO Classe: 1 M 1 Período do dia: MATUTINO Sala: SALA 19

COMPONENTESCURRICULARES

NOTA FALTA DISPENSA

RECFINAL

MÉDIAFINAL

FREQ(%)

NOTA DISPENSAFALTA NOTA DISPENSAFALTA NOTA DISPENSAFALTA

I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV UNIDADE

APARTE 8,00 0 8,00 1 10,00 0 9,50 1 8,87 97,50

APBIOLOGIA 8,60 2 7,40 2 8,50 1 7,60 0 8,02 93,75

APCIÊNCIAS DA NAT, MAT. ESUAS TECNOLOGIAS

9,50 2 7,10 3 8,00 1 8,00 0 8,15 85,00

APEDUCAÇÃO FÍSICA 8,00 3 7,00 0 8,00 2 7,50 0 7,65 93,75

APFILOSOFIA 7,50 2 8,50 0 8,50 2 9,00 0 8,37 90,00

APFÍSICA 8,40 0 9,30 0 8,80 2 9,20 0 8,92 97,50

APGEOGRAFIA 7,50 2 8,00 1 7,50 1 7,00 0 7,50 95,00

APHISTÓRIA 7,00 0 8,00 2 8,80 2 7,50 0 7,82 95,00

APLÍNGUA ESTRANGEIRAMODERNA(INGLÊS)

8,00 0 7,20 2 8,00 2 8,20 0 7,85 95,00

APLÍNGUA PORTUGUESA E LIT.BRASILEIRA

8,50 7 9,00 2 9,30 5 7,00 2 8,45 86,67

APMATEMÁTICA 7,50 0 7,40 0 8,00 0 5,40 0 7,07 100,00

APQUÍMICA 7,00 0 7,00 0 7,00 0 8,00 0 7,25 100,00

APSOCIOLOGIA 10,00 0 9,00 0 8,00 0 9,00 2 9,00 95,00

CPqD Gestão Pública

Boletim Online Rede Social Espaço Aberto promove troca de conhecimentos

Uma das novidades da Educação na Bahia lançadas em 2013, o boletim online, tem contribuído para que estudantes, pais e educadores possam acompanhar, de forma rápida e prática, o desempenho ao longo do ano letivo. A ferramenta está disponível no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br).

Para acessar, basta clicar no link do boletim online e entrar com o número da matrícula e a data de nascimento do aluno, para conferir as notas. Para a o estudante Ruan Jasiel Sousa Leite, “o boletim online é um a ótima ideia, pois facilita a entrega das notas e cria uma dinâmica mais fácil para o estudante. Estando on-line podemos acessar a qualquer momento”.

A diretora Maria Lúcia Oliveira, do Colégio Estadual Mario Costa Neto, afirma que os estudantes estão se adaptando a esta nova ferramenta. “Agora pais e estudantes têm a possibilidade de um acesso mais rápido e dinâmico às notas das avaliações”, ratifica.

Games, sites, vídeos, aulas, tablets e notebooks se tornaram, hoje, aliados a uma nova realidade na educação da Bahia. Um grupo de professores

da rede estadual produz, pesquisa e cataloga mídias e tecnologias educacionais livres, de todas as áreas do conhecimento que são utilizadas em sala de aula. Todo este conteúdo está disponível no Ambiente Educacional Web (AEW), que pode ser acessado via Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br).

Uma das áreas mais visitadas do Portal, o Ambiente Educacional Web conta com mais de 2.500 conteúdos digitais educacionais, como jogos, vídeos e sites temáticos,

Interatividade e troca de experiências. É com estes objetivos que a Secretaria da Educação do Estado lançou o Espaço Aberto, a Rede Social da Educação.

Mais de 900 professores da rede estadual de ensino já criaram seus perfis no ambiente virtual, que permite a criação de fóruns e comunidades, bem como o acesso a conteúdos digitais, além da socialização das experiências exitosas.

“O Espaço Aberto facilita o acesso e o compartilhamento de conhecimento. É a oportunidade que temos de socializar as ações realizadas de forma isolada nas escolas e as experiências que não trocamos com outros professores por conta do distanciamento”, explica Sandra Cedraz Lopes, pedagoga e responsável pela formação dos educadores no uso das tecnologias.

Além da comunicação e interação entre os docentes e acesso a conteúdos digitais livres das diversas áreas do conhecimento (vídeos, jogos, animações, simulações, experimentos, programas da TV Anísio Teixeira, dicas do Professor Web e sequências didáticas, entre outros), a Rede Social da Educação possibilita acesso a programas livres voltados para a colaboração e produção de mídias e tecnologias educacionais e incentiva a publicação autoral dos docentes.

9Estimular as inovações e o uso das

tecnologias como instrumentos pedagógicos e de gestão escolar

62

educação2013/2014bahia

63

Educação em Números

64

Indicadores Educacionais

Taxas de Escolarização Bruta e Líquida no Ensino Fundamental, Bahia 2006-2011

AnoTaxas de Escolarização (%)

Bruta Líquida

2006 127,5 93,3

2007 126,2 93,5

2008 126,2 94,0

94,9128,2

2009 124,8 124,893,7

2011Fonte: IBGE/PNAD

Elaboração: SEC-SUPAV/CAI

Bruta Líquida

2006 86,0 31,52007 85,0 33,12008 84,0 35,32009 83,0 36,12011 78,6 39,2

Fonte: IBGE/ PNAD Elaboração: SEC-SUPAV/CAI

AnoTaxas de Escolarização (%)

Taxas de Escolarização Bruta e Líquida no Ensino Médio, Bahia 2006-2011

Aprovação Reprovação Abandono

2006 (1) 68,9 10,2 20,92007 68,7 11,4 19,92008 68,0 12,2 19,82009 69,7 11,8 18,52010 71,9 12,4 15,72011 72,6 14,9 12,52012 73,6 12,3 14,1

Fonte: SEC, MEC/INEPElaboração: SEC-SUPAV/CAI(1)

Valores projetados pelo MEC/INEP

Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono no Ensino Médio, Bahia, 2006(1) - 2012

AnoTaxas (%)

127,5 126,2 126,2 124,8 128,2

93,3 93,5 94,0 93,7 94,9

-

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

2006 2007 2008 2009 2011

Taxas de Escolarização Bruta e Líquida no Ensino Fundamental, Bahia 2006-2011

Fonte: IBGE/ PNAD Elaboração: SEC-SUPAV/CAI

Líquida

Bruta

(%)

Líquida

Bruta

86,0 85,0 84,0 83,0 78,6

31,5 33,1 35,3 36,1 39,2

-

10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0

100,0

2006 2007 2008 2009 2011

Taxas de Escolarização Bruta e Líquida no Ensino Médio, Bahia 2006-2011

Fonte: IBGE/ PNAD Elaboração: SEC- SUPAV/CAI

(%)

7 a 14 anos 15 a 17 anos

2006 97,3 78,92007 97,1 83,12008 98,1 84,42009 98,0 85,72011 98,2 84,1

Fonte: IBGE/ PNAD Elaboração: SEC-SUPAV/CAI

Taxas de Frequência à Escola ou Creche, Bahia 2006-2011

AnoFaixa Etária

Fonte: IBGE/ PNAD Elaboração: SEC-SUPAV/CAI

Taxas de Frequência à Escola ou Creche, Bahia 2006-2011

70,0

75,0

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

2006 2007 2008 2009 2011

(%)

7 a 14 anos15 a 17 anos

2006(1) 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Aprovação Reprovação AbandonoFonte: SEC, MEC/INEPElaboração: SEC-SUPAV/CAI(1) Valores projetados pelo MEC/INEP

Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono no Ensino Médio, Bahia, 2006(1) - 2012

68,9 68,7 68,0 69,7 71,9 72,6 73,6

10,2 11,4 12,2 11,8 12,4 14,9 12,320,9 19,9 19,8 18,5 15,7 12,5 14,1

-

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

(%)

65

IDEB

Aprovação Reprovação Abandono

2006 (1) 66,2 18,9 14,92007 72,3 18,0 9,72008 72,9 18,1 9,02009 75,3 17,1 7,62010 77,7 15,7 6,62011 79,5 15,0 5,52012 80,6 13,9 5,5

Fonte: SEC, MEC/INEPElaboração: SEC-SUPAV/CAI (1) Valores projetados pelo MEC/INEP

Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono no Ensino Fundamental, Bahia, 2006(1) - 2012

AnoTaxas (%)

66,2 72,3 72,9 75,3 77,7 79,5 80,6

18,918,0 18,1 17,1 15,7 15,0 13,914,9 9,7 9,0 7,6

-

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

2006(1) 2007 2008 2009 2010 2011 2012

(%)Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono no Ensino Fundamental Bahia, 2006(1) - 2012

Aprovação Reprovação Abandono

Fonte: SEC, MEC/INEPElaboração: SEC-SUPAV/CAI(1) Valores projetados pelo MEC/INEP

6,6 5,5 5,5

Ensino Fundamental Regular - Séries Iniciais (Até a 4ª série) Taxa de Aprovação, Prova Brasil, IDEB e Projeções - Regiões Geográficas e Unidades da Federação 2005, 2007, 2009 e 2011

Fonte: MEC/Inep.Elaboração: SEC-SUPAV/CAINotas: (1) Médias da Prova Brasil/SAEB 2009 e Ideb 2009 calculados somente com as escolas urbanas.

(2) Médias da Prova Brasil/SAEB 2009 e Ideb 2009 não calculados devido à perda amostral. (3) Médias da Prova Brasil/SAEB 2009 e Ideb 2009 calculados sem as escolas privadas.(4) Médias da Prova Brasil/SAEB 2011 e Ideb 2011 calculados sem as escolas federais.

Total 0,83 0,86 0,89 0,91 4,58 4,86 5,22 5,43 3,8 4,2 4,6 5,0 3,9 4,2 4,6 4,9 5,2 5,5 5,7 6,0Pública 0,81 0,85 0,88 0,90 4,39 4,69 5,04 5,25 3,6 4,0 4,4 4,7 3,6 4,0 4,4 4,7 5,0 5,2 5,5 5,8Privada (1) 0,97 0,98 0,98 0,98 6,12 6,14 6,57 6,65 5,9 6,0 6,4 6,5 6,0 6,3 6,6 6,8 7,0 7,2 7,4 7,5

Estadual 0,86 0,89 0,92 0,93 4,55 4,85 5,31 5,47 3,9 4,3 4,9 5,1 4,0 4,3 4,7 5,0 5,3 5,6 5,9 6,1Total 0,75 0,80 0,84 0,88 3,89 4,34 4,52 4,78 2,9 3,5 3,8 4,20 3,0 3,3 3,7 4,0 4,3 4,6 4,9 5,2Privada (1) 0,95 0,96 0,97 0,97 5,63 5,69 6,04 6,13 5,4 5,5 5,8 6,00 5,4 5,7 6,1 6,3 6,5 6,8 7,0 7,2Estadual 0,74 0,78 0,81 0,84 3,92 4,28 4,53 4,67 2,9 3,3 3,7 3,90 3,0 3,3 3,7 4,0 4,3 4,6 4,9 5,2

Total 0,68 0,76 0,80 0,85 3,96 4,53 4,75 4,98 2,7 3,4 3,8 4,20 2,8 3,1 3,5 3,8 4,1 4,4 4,7 5,0Privada 0,96 0,97 0,97 0,97 5,80 6,04 6,32 6,49 5,5 5,9 6,1 6,30 5,6 5,9 6,2 6,5 6,7 6,9 7,1 7,3

Estadual 0,64 0,60 0,70 0,80 4,07 4,34 4,61 4,70 2,6 2,6 3,2 3,80 2,7 3,0 3,4 3,7 4,0 4,3 4,6 4,9

2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

IDEB 2009 (P x N)

IDEB 2011 (P x N)

PROJEÇÃO

Prova Brasil 2011 - Nota

MédiaIDEB 2005

(P x N)IDEB 2007

(P x N)

Taxa Ap. 2009

Indicador de Rendimento

(P)

Taxa Ap. 2011

Indicador de Rendimento

(P)

Prova Brasil 2005 - Nota

MédiaPadroniz

(N) Padroniz

(N) Padroniz

(N) Padroniz

(N)

Prova Brasil 2007 - Nota

MédiaBrasil / Região

/ Bahia Rede

Taxa Ap. 2005

Indicador de Rendimento

(P)

Taxa Ap. 2007

Indicador de Rendimento

(P)

Prova Brasil 2009 - Nota

Média

Brasil

Nordeste

Bahia

Municipal 0,80 0,84 0,86 0,90 4,30 4,73 5,11 5,31 3,4 4,0 4,4 4,7 3,5 3,8 4,2 4,5 4,8 5,1 5,4 5,7

educação2013/2014bahia

Ensino Fundamental Regular - Séries Finais (5ª a 8ª série) Taxa de Aprovação, Prova Brasil, IDEB e Projeções - Regiões Geográficas e Unidades da Federação 2005, 2007, 2009 e 2011

Fonte: MEC/Inep.Elaboração: SEC-SUPAV/CAINotas: (1) Médias da Prova Brasil/SAEB 2009 e Ideb 2009 calculados somente com as escolas urbanas. (2) Médias da Prova Brasil/SAEB 2009 e Ideb 2009 não calculados devido à perda amostral. (3) Médias da Prova Brasil/SAEB 2009 e Ideb 2009 calculados sem as escolas privadas. (4) Médias da Prova Brasil/SAEB 2011 e Ideb 2011 calculados sem as escolas federais.

Total 0,77 0,80 0,82 0,83 4,52 4,70 4,88 4,97 3,5 3,8 4,0 4,1 3,5 3,7 3,9 4,4 4,7 5,0 5,2 5,5Pública 0,75 0,78 0,80 0,82 4,28 4,49 4,67 4,73 3,2 3,5 3,7 3,9 3,3 3,4 3,7 4,1 4,5 4,7 5,0 5,2Privada 0,94 0,95 0,95 0,94 6,15 6,14 6,21 6,34 5,8 5,8 5,9 6,0 5,8 6,0 6,2 6,5 6,8 7,0 7,1 7,3Municipal 0,74 0,78 0,79 0,82 4,18 4,40 4,59 4,69 3,1 3,4 3,6 3,8 3,1 3,3 3,5 3,9 4,3 4,6 4,9 5,1Estadual 0,76 0,79 0,80 0,82 4,32 4,53 4,71 4,74 3,3 3,6 3,8 3,9 3,3 3,5 3,8 4,2 4,5 4,8 5,1 5,3Total 0,70 0,73 0,76 0,78 4,08 4,26 4,47 4,53 2,9 3,1 3,4 3,5 2,9 3,0 3,3 3,7 4,1 4,3 4,6 4,9Privada 0,92 0,93 0,93 0,93 5,80 5,78 5,93 5,99 5,3 5,4 5,5 5,6 5,4 5,5 5,7 6,1 6,4 6,6 6,8 7,0Estadual 0,67 0,69 0,71 0,73 3,93 4,08 4,28 4,30 2,6 2,8 3,0 3,1 2,7 2,8 3,1 3,5 3,8 4,1 4,4 4,6Total 0,66 0,70 0,71 0,74 4,20 4,31 4,41 4,52 2,8 3,0 3,1 3,3 2,8 3,0 3,2 3,6 4,0 4,3 4,5 4,8Privada 0,91 0,93 0,92 0,92 5,91 6,11 6,05 6,28 5,4 5,7 5,6 5,8 5,4 5,5 5,8 6,1 6,4 6,6 6,8 7,0Estadual 0,64 0,66 0,65 0,67 4,14 4,14 4,23 4,29 2,6 2,7 2,8 2,9 2,7 2,8 3,1 3,5 3,9 4,2 4,4 4,7

Brasil

Nordeste

Bahia

2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

IDEB 2009 (P x N)

IDEB 2011 (P x N)

PROJEÇÃO

Prova Brasil 2011 - Nota

MédiaIDEB 2005

(P x N)IDEB 2007

(P x N)

Taxa Ap. 2009

Indicador de Rendimento

(P)

Taxa Ap. 2011

Indicador de Rendimento

(P)

Prova Brasil 2005 - Nota

MédiaPadroniz

(N) Padroniz

(N) Padroniz

(N) Padroniz

(N)

Prova Brasil 2007 - Nota

MédiaBrasil / Região

/ Bahia Rede

Taxa Ap. 2005

Indicador de Rendimento

(P)

Taxa Ap. 2007

Indicador de Rendimento

(P)

Prova Brasil 2009 - Nota

Média

66

2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

IDEB 2009 (P x N)

IDEB 2011 (P x N)

PROJEÇÃO

Prova Brasil 2011 - Nota

MédiaIDEB 2005

(P x N)IDEB 2007

(P x N)

Taxa Ap. 2009

Indicador de Rendimento

(P)

Taxa Ap. 2011

Indicador de Rendimento

(P)

Prova Brasil 2005 - Nota

MédiaPadroniz

(N) Padroniz

(N) Padroniz

(N) Padroniz

(N)

Prova Brasil 2007 - Nota

MédiaBrasil / Região

/ Bahia Rede

Taxa Ap. 2005

Indicador de Rendimento

(P)

Taxa Ap. 2007

Indicador de Rendimento

(P)

Prova Brasil 2009 - Nota

Média

Total 0,77 0,78 0,80 0,80 4,36 4,44 4,57 4,57 3,4 3,5 3,6 3,7 3,4 3,5 3,7 3,9 4,3 4,7 5,0 5,2Pública 0,75 0,76 0,78 0,78 4,08 4,20 4,35 4,33 3,1 3,2 3,4 3,4 3,1 3,2 3,4 3,6 4,0 4,4 4,7 4,9Privada 0,93 0,94 0,93 0,94 5,96 5,90 5,96 6,05 5,6 5,6 5,6 5,7 5,6 5,7 5,8 6,0 6,3 6,7 6,8 7,0Estadual 0,75 0,76 0,78 0,78 4,06 4,18 4,34 4,32 3,0 3,2 3,4 3,4 3,1 3,2 3,3 3,6 3,9 4,4 4,6 4,9Total 0,75 0,76 0,78 0,79 4,00 4,04 4,23 4,13 3,0 3,1 3,3 3,3 3,0 3,1 3,3 3,6 3,9 4,4 4,6 4,9Privada 0,92 0,93 0,92 0,94 5,65 5,50 5,68 5,75 5,2 5,1 5,2 5,4 5,2 5,3 5,5 5,7 6,0 6,4 6,5 6,7Estadual 0,73 0,74 0,76 0,78 3,72 3,82 4,03 3,90 2,7 2,8 3,1 3,0 2,7 2,8 3,0 3,3 3,6 4,0 4,3 4,5Total 0,73 0,73 0,74 0,77 4,01 4,10 4,40 4,12 2,9 3,0 3,3 3,2 3,0 3,1 3,2 3,5 3,8 4,3 4,5 4,8Privada 0,92 0,94 0,93 0,94 5,81 5,82 5,69 5,93 5,3 5,5 5,3 5,6 5,3 5,4 5,6 5,8 6,1 6,5 6,7 6,8Estadual 0,71 0,71 0,72 0,75 3,82 3,97 4,29 3,96 2,7 2,8 3,1 3,0 2,7 2,8 3,0 3,3 3,6 4,1 4,3 4,5

Fonte: MEC/Inep.Elaboração: SEC-SUPAV/CAINotas: (1) Médias da Prova Brasil/SAEB 2009 e Ideb 2009 calculados somente com as escolas urbanas. (2) Médias da Prova Brasil/SAEB 2009 e Ideb 2009 não calculados devido à perda amostral. (3) Médias da Prova Brasil/SAEB 2009 e Ideb 2009 calculados sem as escolas privadas. (4) Médias da Prova Brasil/SAEB 2011 e Ideb 2011 calculados sem as escolas federais.

Brasil

Nordeste

Bahia

Ensino Médio RegularTaxa de Aprovação, Prova Brasil, IDEB e Projeções - Regiões Geográficas e Unidades da Federação 2005, 2007, 2009 e 2011

IDEB

Área do Conhecimento

Média Federal

Média Estadual

Média Privada

Ciências Humanas 536,30 465,72 553,58

Ciências daNatureza 518,24 446,47 546,41

Linguagens e códigos 566,40 506,73 580,23

Matemática 588,56 487,98 626,01

Redação 617,45 522,56 644,87

Fonte: MEC/Inep Elaboração: CIE, SUPAV/CAI

Desempenho no ENEM, Bahia 2011

Área do Conhecimento

Média Federal

Média Estadual

Média Privada

Ciências Humanas 573,48 514,72 587,09

Ciências daNatureza 520,05 457,68 537,90

Linguagens e códigos 533,51 482,00 545,98

Matemática 576,93 486,89 608,03

Redação 593,76 504,37 607,46

Fonte: MEC/Inep Elaboração: CIE, SUPAV/CAI

Desempenho no ENEM, Bahia 2012

ENEM

Docentes

Fonte: SEC, MEC/INEP Elaboração: SEC-SUPAV/CAI

115.079

35.498 44.560

47.993

19.164 24.095

-20.000 40.000 60.000 80.000

100.000 120.000 140.000 160.000 180.000

Educação Básica EF - Anos Iniciais EF - Anos Finais

Número de Funções Docentes na Educação Básica por Localização, Bahia 2012

Urbana Rural

Ensino Fundamental - Anos Iniciais

Ensino Fundamental - Anos Finais

Urbana Rural

Brasil 2.161.790 1.814.542 347.248 Nordeste Bahia 163.072 115.079 47.993

Brasil 741.414 614.659 126.755 Nordeste Bahia 54.662 35.498 19.164

Brasil 822.430 646.093 176.337 Nordeste 256.145 168.620 87.525

Bahia 68.655 44.560 24.095

Fonte: MEC/Inep/DeedElaboração: SEC-SUPAV/CAINotas: 1 - Professores são os indivíduos que estavam em efetiva regência de classe em 25/05/2012. 2 - Não inclui auxiliares da educação infantil. 3 - Não inclui os professores de turmas de atividade complementar e de Atendimento Educacional Especializado (AEE). 4 - Professores (ID) são contados uma única vez em cada Unidade da Federação (UF), porém podem atuar em mais de uma UF.

Educação Básica

Número de Funções Docentes na Educação Básica por Localização, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação – 2012

Unidade da Federação

Funções Docentes

TotalLocalização

638.567 454.636 183.931

217.456 150.014 67.442

67

Docentes

TotalCom Complementação

Pedagógica

Brasil 1.642.195 1.418.418 223.777 112.233Nordeste 396.940 340.441 56.499 40.419

Bahia 86.146 67.849 18.297 13.631

Fonte: MEC/Inep/DeedElaboração: SEC-SUPAV/CAINotas: 1 - Professores são os indivíduos que estavam em efetiva regência de classe em 25/05/2012. 2 - Não inclui auxiliares da educação infantil. 3 - Não inclui os professores de turmas de atividade complementar e de Atendimento Educacional Especializado (AEE). 4 - Professores (ID) são contados uma única vez em cada Unidade da Federação (UF), porém podem atuar em mais de uma UF.

Número de Funções Docentes na Educação Básica com Formação Superior, com Licenciatura, sem Licenciatura e com Complementação Pedagógica, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação – 2012

Unidade da Federação

Funções Docentes na Educação Básica

Total GeralPossui Curso com

Licenciatura

Possui Curso sem Licenciatura

Brasil 1.674.055 1.432.643 59.508 30.578 31.534 15.078 4.297 25.882 2.855 71.680Nordeste 400.104 346.154 11.792 4.194 6.850 2.263 1.301 5.220 384 21.946Bahia 87.507 61.236 7.429 1.136 3.198 442 323 2.202 80 11.461

Fonte: MEC/Inep/Deed

Elaboração: SEC-SUPAV/CAI

Notas: 1 - Professores são os indivíduos que estavam em efetiva regência de classe em 25/05/2012.

2 - Não inclui auxiliares da educação infantil.

3 - Não inclui os professores de turmas de atividade complementar e de Atendimento Educacional Especializado (AEE).

4 - Professores (ID) são contados uma única vez em cada Unidade da Federação (UF), porém podem atuar em mais de uma UF.

5 - O professor pode apresentar mais de uma área de formação.

6 - Professores contados em "Outras Áreas de Formação Superior" referem-se a formação do docente que não se enquadra na tabela de "Cursos de Formação Superior".

Número de Funções Docentes na Educação Básica com Formação Superior, segundo a Área Geral de Formação – 2012

Educação Humanidades e Artes

Ciências Sociais, Negócios e Direito

Ciências, Matemática e Computação

Engenharia, Produção e Construção Veterinária

Saúde e Bem-estar Social

Serviços

Outras Áreas de Formação Superior

Unidade da Federação Total

Área Geral de Formação

Agricultura e

7.429

1.136

3.198

442

323

2.202

80

11.461

Educação

Humanidades e Artes

Ciências Sociais, Negócios e Direito

Ciências, Matemática e Computação

Engenharia, Produção e Construção

Agricultura e Veterinária

Saúde e Bem-estar Social

Serviços

Outras Áreas de Formação Superior

Fonte: MEC/Inep/Deed Elaboração: SEC-SUPAV/CAI

Número de Funções Docentes na Educação Básica com Formação Superior, segundo a Área Geral de Formação, Bahia 2012 Acompanhamento da Frequência Escolar - Programa

Bolsa Familia - Alunos entre 06 a 17 ano (BFA+BVJ), Bahia 2007 - 2013

Fonte:Sistema Presença de Acompanhamento da Frequência Escolar - PBF

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Famílias Crianças de 6 a 15 anos Jovens + 16 anos

Bolsa Família

educação2013/2014bahia

68

Bolsa Família na Bahia coloca e mantém o estudante do ensino fundamental na escola (%) de estudantes da rede pública que não abandonou a escola no período de 2008 a 2012

90,4

94,9

91,8

94,9

92,9

95,4

94,0

95,9

91,4

95,5

Não beneficiários BeneficiáriosFonte: MDSElaboração: Coordenação Estadual do PBF / SEG BA

Não beneficiários Beneficiários Fonte: MDSElaboração: Coordenação Estadual do PBF / SEG BA

79,1

92,6

80,3

92,5

83,4

92,5

86,7

94,0

81,4

92,2

2008 2009 2010 2011 2012

Bolsa Família na Bahia coloca e mantém o estudante do ensino fundamental na escola (%) de estudantes da rede pública que não abandonou a escola no período de 2008 a 2012

Bolsa Família

Não beneficiários Beneficiários

Fonte: MDSElaboração: Coordenação Estadual do PBF / SEG BA

71,4

75,4

73,7

75,676,2

78,0 77,979,1

76,9

79,7

Bolsa Família na Bahia ajusta a trajetória escolar do estudante do ensino fundamental Taxa de aprovação na rede pública no período de 2008 a 2012

Fonte: MDSElaboração: Coordenação Estadual do PBF / SEG BA

Não beneficiários Beneficiários

66,5

81,2

68,2

80,4

70,6

80,9

71,2

81,4

68,0

81,1

2008 2009 2010 2011 2012

Bolsa Família na Bahia ajusta a trajetória escolar do estudante do ensino médioTaxa de aprovação na rede pública no período de 2008 a 2012

Fonte:Sistema Presença de Acompanhamento da Frequência Escolar - PBF Elaboração: SEC/SUPAV/CAI(1) Jovens até 17 anos. Início em 2008.

Acompanhamento da Frequência Escolar - Programa Bolsa Familia - Alunos entre 06 a 17 ano (BFA+BVJ), Bahia 2007 - 2013

Ano Nº de FamíliasQuantidades de alunos

entre 06 a 15 anos, antigo BFA

Quantidade de alunos entre 16 a 17 anos,

antigo BVJ (1)

Nº de Famílias(2007=100)

(%)

Programa Bolsa Família

Nº de alunos entre 06 a 15 Anos, antigo BFA (%) (2007=100)

(%)

Nº de alunos entre 16 a 17 Anos, antigo BVJ

(2008=100) (%)

2008 1.372.763 1.746.236 195.424 97,2

2010 1.662.069 1.755.164 195.674 105,1

2012 1.793.330 1.741.097 313.610 102,3

101,1 100,0

98,8 86,1

97,9 162,8

2007 1.411.662 1.727.215 - 100,0

2009 1.581.639 1.776.508 227.144 115,2

2011 1.752.993 1.778.513 192.593 105,5

2013 1.778.722 1.685.445 327.341 99,2

100,0 -

101,7 116,2

101,3 98,4

96,8 104,4

69

Brasil Bahia Brasil Bahia2000 Total 119.533.048 8.891.278

Alfabetizada 103.238.159 6.833.371Não Alfabetizada 16.294.889 2.057.907

2001 Total 122.028.000 9.077.104Alfabetizada 106.922.000 7.001.848Não Alfabetizada 15.097.000 2.075.256

2002 Total 124.886.000 9.260.241Alfabetizada 110.063.000 7.248.752Não Alfabetizada 14.814.000 2.011.489

2003 Total 127.819.000 9.395.948Alfabetizada 112.999.000 7.389.242Não Alfabetizada 14.813.000 2.006.706

2004 Total 132.349.000 9.696.899Alfabetizada 117.179.000 7.716.497Não Alfabetizada 15.168.000 1.980.402

2005 Total 135.007.000 9.807.864Alfabetizada 119.951.000 7.966.193Não Alfabetizada 15.046.000 1.841.671

2006 Total 137.575.000 10.028.728Alfabetizada 123.142.000 8.166.423Não Alfabetizada 14.430.000 1.862.305

2007 Total 140.067.000 10.202.148Alfabetizada 125.909.000 8.321.564Não Alfabetizada 14.159.000 1.880.584

2008 Total 142.936.000 10.684.000Alfabetizada 128.663.000 8.836.000Não Alfabetizada 14.272.000 1.848.000

2009 Total 145.311.000 10.811.012Alfabetizada 131.192.000 9.003.942Não Alfabetizada 14.119.000 1.807.070

2010 Total 144.823.504 10.426.812Alfabetizada 130.882.775 8.696.997Não Alfabetizada 13.940.729 1.729.815

2011 Total 149.795.000 10.594.000Alfabetizada 136.930.000 9.065.000Não Alfabetizada 12.866.000 1.529.000

2012 Total 151.888.000 10.793.556Alfabetizada 138.725.000 9.081.303Não Alfabetizada 13.163.000 1.712.253

Fonte: PNAD/IBGE para os anos de 2001-2009 e 2011-2012. Censo Demográfico/IBGE para os anos de 2000 e 2010.Elaboração: SEC-SUPAV/CAI

População Residente de 15 anos ou Mais por Alfabetização, Brasil e Bahia 2000-2012

AnoTotal / Alfabetizada/Não Alfabetizada

População Taxa de Analfabetismo (%)Valores Absolutos

13,6 23,1

12,4 22,9

11,9 21,7

11,6 21,4

11,5 20,4

11,1 18,8

10,5 18,6

10,1 18,4

10,0 17,3

9,7 16,7

8,7 15,9

9,6 16,3

8,6 14,4

21,7 21,4

16,7 16,314,413,6

12,4 11,9 11,6 11,5 11,1 10,5 10,1 10 9,7 9,6 8,6 8,7

-

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

(%)

Taxas de Analfabetismo, Brasil e Bahia 2000-2012

Bahia Brasil

Fonte: PNAD/IBGE para os anos de 2001 - 2009 e 2011 Censo Demográfico/IBGE para os anos de 2000 e 2010. Elaboração: SEC-SUPAV/CAI

17,318,418,618,820,4

22,923,1

População educação2013/2014bahia

70

Assessoria de Comunicação (71) 3115-9026 [email protected]

(71) 3115-8938 [email protected] do Secretário

(71) 3115-9042 [email protected]

(71) 3115-9028 [email protected] Chefia de Gabinete

(71) 3115-8991 [email protected] Institucional

(71) 3115-9011 [email protected]

(71) 3117-9816 [email protected]

Instituto Anísio Teixeira - IAT [email protected] (71) 3116-9003

[email protected](71) 3115-9050Diretoria Geral - DG

[email protected](71) 3115-8932Coordenação de Desenvolvimento do Ensino Superior - Codes

[email protected](71) 3115-9056Superintendência de Recursos Humanos - Sudepe

[email protected](71) 3115-9179Superintendência de Acompanhamento e Avaliação do SistemaEducacional - Supav

[email protected](71) 3115-9150Superintendência de Organização e Atendimento da RedeEscolar - Supec

[email protected](71) 3115-9018Superintendência de Educação Profissional - Suprof

[email protected](71) 3115-9031Coordenação do Pacto com Municípios

[email protected](71) 3115-8960Topa - Todos pela Alfabetização

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA5ª Avenida, nº 550, Centro Administrativo da Bahia – CAB, Salvador, Bahia, Brasil, CEP: 41.754-000

Contatos

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃOTel.: (71) 3345-6415 | e-mail: [email protected]. Engenheiro Oscar Pontes, S/N, Água de Meninos – Calçada - CEP.: 41.000-000

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA - UefsTel.: (75)3161-8000 | e-mail: [email protected]. Transnordestina, S/N, Novo Horizonte, Feira de Santana – Bahia – Cep.: 44.036-900

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UescTel.: (73) 3680-5311 | e-mail: [email protected] Soane Nazaré de Andrade, Km 16, Rodovia Jorge Amado, Ilhéus – Bahia – Cep.: 45.662-900

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UnebTel.: (71) 3117-2200 | e-mail: [email protected] Silveira Martins, 2555, Cabula, Salvador – Bahia – Cep: 41.150-000

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE BAIANO - UesbTel.: (77)3424-8600 | e-mail: [email protected] do Bem Querer, Km 04, Vitória da Conquista – Bahia – Cep.: 45.083-900

(71) 3115-9009Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica - Sudeb [email protected]

71

Direc-1A Tel.: (71)3243-7478 I Fax: (71) 3243-8812e-mail: [email protected].: Av. Terminal França, Instituto do Cacau, s/n, 2° andarComércio, Salvador- BA- Cep: 40.100-020

Direc-1B Tel.: (71) 3243-5535 I Fax: (71) 3243-56795e-mail: [email protected].: Av. da França, Instituto de Cacau s/n, 2º andarComércio , Salvador – BA - Cep: 40.10-120

Direc-02 Tel.: (75) 3623-1328 I Fax: (75) 3623-1181e-mail: [email protected].: Av. Presidente Dutra s/nFeira de Santana – BA – Cep: 44.016-615

Direc-03 Tel: (75) 3422-2203 I Fax: (75) 3632-4065e-mail: [email protected].: R. Dr. Milton José Ornelas da Silva, s/n - Centro Alagoinhas – BA - Cep: 48.020-000

Direc-04 Tel.: (75) 3631-1266 I Fax: (75) 3632-0155e-mai: [email protected]: Av. Roberto Santos, 110 – CentroSanto Antonio de Jesus – BA – Cep: 44.709.970

Direc-05 Tel: (75) 3641-3332 / Fax: 3641-3332e-mail: [email protected]: Av. Trancredo Neves, Graça, 150 - Centro 1º AndarValença – BA – Cep: 45.000-000

Direc-06 Tel: (73) 3231-6964 I (73) 3231-6172e-mail: [email protected]: Av. Antonio Carlos Magalhães, 533, MalhadoIlhéus – BA -Cep: 45.500-000

Direc-07 Tel: (73) 3212-7487 I Fax (73) 3212-7487Email: [email protected]: Av. Fernando Condiê 30 - CentroItabuna – BA - Cep: 45.000-030

Direc-08 Tel.: (73) 3281-5263 I Fax (73) 3281-1588e-mail: [email protected]: Av. 5 de Novembro 81 - Centro - 2º andarEunápolis – BA - Cep: 45.200-000

Direc-09 Tel: (73) 3291-3518 I Fax: (73) 3291-1131e-mail: [email protected].: R. D. Pedro II 147 – CentroTeixeira de Freitas – BA – Cep: 45.950-000

Direc-10 Tel: (75) 3281-3015 I Fax: (75) 3282-0974e-mail: [email protected].: Av. José Hemetério de Carvalho, 133 – CentroPaulo Afonso – BA - Cep: 48.082-240

Direc-11 Tel: (75) 3276-1821 I Fax: (75) 3276-1796e-mail: [email protected].: R. Salustiano Guerra, 123 – CentroRibeira do Pombal – BA - Cep: 48.400-000

Direc-12 Tel: (75) 3261-2020 I Fax: (75) 3261-3059e-mail: [email protected].: Rua José Carneiro da Silva 19 - Centro - Ginásio Serrinha – BA - Cep: 48.000-000

Direc-13 Tel: (73) 3525-6272 I Fax: (73) 3525-6273 e-mail: [email protected].: Av. José Moreira Sobrinho 348 - Centro Jequie – BA - Cep: 45.061-190

Direc-14 Tel: (77) 3261-3185 I Fax: (77) 3261- 3470e-mail: [email protected].: Rua Visconde do Rio Branco s/n – CentroItapetinga – BA - Cep: 45.700-000

Direc-15 Tel: (74) 3613-8940 I Fax: (74) 3613-8941e-mai: [email protected] End.: Rua Góes Calmon 17 – CentroJuazeiro – BA - Cep: 48.035-510

Direc-16 Tel: (74) 3621-3598 I Fax: (74) 3621-3670e-mail: [email protected].: Rua Francisco Rocha Pires 276 – CentroJacobina – Ba - Cep: 44.000-000

Direc-17 Tel: (74) 3628-2210 I Fax: (74) 3628-2211e-mail: [email protected].: Rua Francisco Horácio Sampaio s/n – CentroPiritiba – BA - Cep: 44.850-000

Direc-18 Tel: (75) 3251-1719 I Fax: (75) 3251-3877e-mail: [email protected].: Av. Rubens Ribeiro 253 – Centro - Trop. Center 1º andar, Itaberaba – BA - Cep: 46.800-000

Direc-19Tel: (77) 3441-5350 I Fax: (77) 3441-5350e-mail: [email protected].: R. Marechal Deodoro, 225 – CentroBrumado – BA - Cep: 46.000-000

Direc-20Tel: (77) 3424-1281I Fax (77) 3424-5239e-mail: [email protected].: Pça. Tancredo Neves - Shop. 86 - Centro Vitoria da Conquista – BA - Cep: 45.152-210

Direc-21Tel: (74) 3641-3334 I Fax: (74) 3641-3334e-mail: [email protected].: Pça Francisco M. Dourado s/n - Centro Irecê – BA - Cep: 44.000-000

Contatos Direceducação2013/2014

bahia

72

Contatos Direc

Direc-22Tel.: (77) 3698-1161 I Fax: (77) 3698-1161e-mail: [email protected].: R. Cajueiro, 261 – CentroIbotirama – BA – Cep: 47.200-000

Direc-23Tel.: (77) 3473-1381 I Fax: (77) 3473-1323e-mail: [email protected].: R. Antonio Alfredo Souza Filho s/n – CentroMacaubas – BA – Cep: 46.000-000

Direc-24Tel.: (77) 3454-1509 I Fax: (77) 3473-1098e-mail: [email protected].: R. Rui Barbosa, 117 – CentroCaetité – BA – Cep: 46.000-000

Direc-25Tel.: (77) 3612-4024 I Fax: (77) 3611-7254e-mail: [email protected].: R. das Varveas, s/n – CentroBarreiras – BA – Cep: 47.052-250

Direc-26Tel.: (77) 3481-4646 I Fax: (77) 3486-4646e-mail: [email protected].: Av. Manoel Novaes, s/n – CentroBom Jesus da Lapa – BA – Cep: 47.000-000

Direc-27Tel.: (75) 3331-1413 I Fax: (77) 3331-1413e-mail: [email protected].: R. Manoel Teixeira Leite, 250 – CentroSeabra – BA – Cep: 46.000-000

Direc-28 Tel.: (74) 3541-3313 I Fax: (74) 3541-3313e-mail: [email protected].: R. Roberto Santos, 241 – CentroSenhor do Bonfim – BA – Cep: 48.700-000

Direc-29Tel.: (75) 334-1921 I Fax: (74) 3634-1456e-mail: [email protected].: R. Dr. Aloísio Borges, s/n – Santa RitaAmargosa – BA – Cep: 45.000-000

Direc-30Tel.: (77) 3451-2698 I Fax: (77) 3451-3498e-mail: [email protected].: Pça. Manoel Novaes, 47 – CentroGuanambi – BA – Cep: 46.300-000

Direc-31Tel.: (75) 3241-2316 I Fax: (75) 3241-2316e-mail: [email protected].: Av. Viana Bandeira, 119 – CentroSanto Amaro – BA – Cep: 44.000-000

Direc-32Tel.: (75) 3621-3993 I Fax: (75) 3621-3993e-mail: [email protected].: R. Crisógno Fernandes, 509 – Centro - TérreoCruz das Almas – BA – Cep: 44.800-000

DISTRIBUIÇÃO ORGANIZACIONAL DAS DIRETORIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO - DIREC - BAHIA

SEDE DA DIREC

DIREC 25 - Barreiras

DIREC 20 - Vitória da Conquista

DIREC 16 - JacobinaDIREC 15 - JuazeiroDIREC 14 - ItapetingaDIREC 13 - JequiéDIREC 12 - SerrinhaDIREC 11 - Ribeira do PombalDIREC 10 - Paulo AfonsoDIREC 09 - Teixeira de FreitasDIREC 08 - EunápolisDIREC 07 - ItabunaDIREC 06 - IlhéusDIREC 05 -ValençaDIREC 04 - Santo Antonio de JesusDIREC 03 - AlagoinhasDIREC 02 - Feira de SantanaDIREC 1B - SalvadorDIREC 1A - Salvador

DIREC 17 - PiritibaDIREC 18 - ItaberabaDIREC 19 - Brumado

DIREC 21 - IrecêDIREC 22 - IbotiramaDIREC 23 - MacaúbasDIREC 24 - Caetité

DIREC 26 - Bom Jesus da LapaDIREC 27 - SeabraDIREC 28 - Senhor do BonfimDIREC 29 - AmargosaDIREC 30 - GuanambiDIREC 31 - Santo AmaroDIREC 32 - Cruz das Almas

73

74

Ficha Técnica

Coordenação Editorial Cláudia Oliveira

TextosCláudia Lessa, Cláudia Oliveira, Eduardo Vieira, Eneida Trindade e Marvin Kennedy

EdiçãoCláudia Oliveira e Eduardo Vieira

RevisãoLucília Coimbra

Design Gráfico e Editoração José Lázaro e Lúcio Sacramento

FotografiasClaudionor Júnior, arquivos Ascom e Secom

Revista da Secretaria da Educação do Estado da Bahia Ano IV | Nº4 | Maio/2014

75

Nasce o sol a 2 de JulhoBrilha mais que no primeiro

É sinal que neste diaAté o sol é brasileiro

Nunca mais o despotismoRegerá nossas ações

Com tiranos não combinamBrasileiros corações

Cresce, oh! Filho de minha almaPara a pátria defender,O Brasil já tem jurado

Independência ou morrer

Nunca mais o despotismoRegerá nossas ações

Com tiranos não combinamBrasileiros corações

Salve, oh! Rei das campinasDe Cabrito a Pirajá

Nossa pátria hoje livreDos tiranos não será

Nunca mais o despotismoRegerá nossas ações

Com tiranos não combinamBrasileiros corações (bis)

* HINO AO DOIS DE JULHOMúsica – José dos Santos BarretoLetra – Ladislau dos Santos Titara

* O Hino ao Dois de Julho foi instituído como hino oficial do Estado da Bahia pela Lei nº 11.901 de 20 de abril de 2010

76

www.educacao.ba.gov.br