JÚLIO RECEBE GRANDE MEDALHA DA INCONFIDÊNCIA EMRECONHECIMENTO AO SEU TRABALHO NO CONGRESSO NACIONAL

Júlio foi agraciado pelo Governo

de Minas com a Grande Medalha da

Inconfidência, no Dia de Tiradentes,

comemorado em Ouro Preto.

O deputado recebeu a honraria

das mãos do Governador Aécio Neves,

que fez questão de reconhecer a atua-

ção de destaque do parlamentar de

Juiz de Fora, alicerçada na ética, no

compromisso com seus representados

e na transparência de suas ações.

Júlio foi eleito pelos analistas po-

líticos da imprensa nacional o melhor

deputado federal de Minas Gerais e o

único entre os 30 melhores do Brasil.

COMPROMISSO EM GARANTIR A REPRESENTATIVIDADEDA ZONA DA MATA NA CÂMARA FEDERAL

urante o processode discussões depossíveis candidatu-ras a prefeito de Juiz

de Fora, o nome do deputa-do Júlio Delgado surgiu comoopção de mudança, comouma alternativa que aliavanovas idéias, ética e coragempara enfrentar desafios.

Entretanto, a decisão deser ou não candidato a pre-feito não é um ato isolado, emque o desejo pessoal ou deum grupo se sobrepõe à pró-pria realidade.

Júlio conversou muito, ou-viu as ponderações de seugrupo político, de companhei-ros de outros partidos, dasexecutivas estadual e nacio-nal do PSB, do GovernadorAécio Neves e, principalmen-te, daqueles que o acompa-nham em vários municípiosda Zona da Mata.

Do governador Aécio Ne-ves, Júlio ouviu que sua pos-

sível candidatura a prefeito deJuiz de Fora seria muito bemrecebida pelo Palácio da Li-berdade, mas que era impor-tante avaliar a importância dese manter como representan-te de Minas Gerais na Câma-ra Federal.

Em suas ponderações, Jú-lio considerou o fato de a Zo-na da Mata mineira passarpor um processo de empo-

brecimento que precisa serrevertido. A região dependede uma representação atuan-te em Brasília, que esteja pre-ocupada com o seu desenvol-vimento.

Como único deputado fe-deral do PSB mineiro, Júliotem, ainda, a responsabilida-de de contribuir para o cres-cimento do partido. Nessaseleições, o PSB está disputan-

do a prefeitura em aproxima-damente 100 municípios mi-neiros, além de se consolidarcomo aliado importante emcidades como Juiz de Fora,numa demonstração de forçados seus quadros e de suas li-deranças.

Esses são alguns dos mo-tivos que levaram o deputa-do Júlio Delgado a abrir mãode uma candidatura paraapoiar o seu pai, Tarcísio Del-gado. Ele sabe que Juiz deFora precisa da experiência eda força moral de Tarcísio pararesgatar sua auto-estima evoltar a sorrir.

E, como representante deJuiz de Fora e da Zona da Ma-ta no Congresso Nacional, Jú-lio continua sua luta por re-cursos como os previstos paraa compra da Mata do Kram-beck pela Universidade Fede-ral de Juiz de Fora, para a re-cuperação de rodovias fede-rais que cortam o estado, para

investimentos em saúde, edu-cação, infra-estrutura, espor-te e lazer.

Seu mandato está volta-do também para as grandesquestões nacionais, debati-das em comissões importan-tes como a de Defesa doConsumidor e que repercu-tem na vida de todos os bra-sileiros.

Por tudo isso, Júlio Delga-do foi eleito o melhor depu-tado federal de Minas Geraise o único a integrar o grupodos 30 melhores do país pe-los analistas políticos dosgrandes veículos de comuni-cação que acompanham odia-a-dia em Brasília.

É com esse representanteque os próximos prefeitos evereadores a serem eleitosem 5 de outubro nas cidadesda Zona da Mata poderãocontar como parceiro de seusmandatos.

D

Jornal Nosso Voto - Órgão Informativo do Gabinete do Deputado Federal Júlio Delgado, Setembro de 2008 - Ano VI - nº. 15Expediente: Jornalista Responsável: Paulo César Marques / Repórter: Raquel Machado / Contato: e-mail: pcmarquess@gmail.com

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CÂMARA MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA HOMENAGEIAJÚLIO DELGADO COM O TÍTULO DE CIDADANIA BENEMÉRITA

� Júlio recebe homenagem em solenidade prestigiada por um grande

número de pessoas

uma solenidade sim-ples e, ao mesmo tem-po emocionante, odeputado federal Jú-

lio Delgado foi agraciado como Título de Cidadão Beneméri-to de Juiz de Fora. O evento, re-alizado no dia 19 de maio, con-tou com a presença de um gran-de número de amigos, familia-res, lideranças políticas, empre-sariais e comunitárias que lota-ram o Salão Nobre da CâmaraMunicipal. A iniciativa do Proje-to de Lei foi do vereador JoséSóter de Figueirôa, que em seudiscurso ressaltou a coragem, aética, a competência e a deter-minação do homenageado, con-siderado pela mídia especializa-da o melhor deputado federalde Minas Gerais e um dos 30melhores do Brasil.

Júlio agradeceu o reconhe-cimento de seu trabalho inici-ando seu discurso com uma

homenagem emocionada aseu tio Procópio José deAndrade Filho, que completou87 anos e, ainda hoje, é umcompanheiro entusiasmado eatuante nas campanhas de Jú-lio e de Tarcísio Delgado. Júliofez um relato da sua vida polí-

tica com “um exercício paraque possamos demonstrar aimportância que este título re-presenta para mim e para to-dos que fazem até aqui partedesta história. Afinal, temosmuito caminho pela frente e éfundamental termos em men-

te o que foi feito, para refor-çarmos a nossa coragem, man-termos nosso compromisso eamplificar nossa motivação,porque sempre encontrare-mos pedras e obstáculos nomeio do caminho”.

Sobre Juiz de Fora e o seucomprometimento com o res-gate da política local, Júlio lem-brou Cazuza, “um poeta quemarcou minha geração e foi crí-tico mordaz das mazelas brasi-leiras, “o tempo não pára ... enão podemos desembarcar nopassado”. É isso, senhoras e se-nhores, temos de seguir emfrente, conscientes de que aarte de fazer política está na suacapacidade de renovação. Re-novação que se possa acreditar,com segurança nas nossas de-cisões. É este o sentimento quepermeia todas as discussõesem nossa cidade”.

O deputado encerrou seu

discurso fazendo um alerta atodos que direta ou indireta-mente participarão das próxi-mas eleições municipais. “Nãopodemos simplesmente falarem novo nome no cenário po-lítico local. Nossa cidade passapor um momento difícil, quenos envergonha a todos. Mastemos que ter cautela e respon-sabilidade para que não come-tamos novos erros. A cidadenão se permite um outro equí-voco. Mudança, aqui em Juiz deFora, tem que ser sinônimo deconfiança. As forças políticasdessa cidade, os homens e mu-lheres de bem de nossa Juiz deFora, têm que se despir das vai-dades pessoais e partidáriaspara, juntos, buscarmos cons-truir pontes para o consenso epavimentar o cenário que tra-rá um novo amanhecer paranossa querida Juiz de Fora”.

JÚLIO PARTICIPA DAS ELEIÇÕES EM MAIS DE 40 MUNICÍPIOS

� Júlio participa da campanha a prefeito de Além Paraíba

Como um dos 53 deputados

federais eleitos para representar

os municípios mineiros no Con-

gresso Nacional, Júlio Delgado

tem procurado construir um

mandato participativo e transpa-

rente, tornando-se um parceiro

dos prefeitos e vereadores. Um

deputado para atuar na libera-

ção de verbas federais e investi-

mentos em programas sociais,

precisa ter a seu lado prefeitos

que administrem com eficiência

e seriedade, e vereadores que

cobrem e fiscalizem a correta

aplicação dos recursos.

Para que as emendas parla-

mentares sejam liberadas pelos

Ministérios, as Prefeituras de-

vem apresentar projetos bem

elaborados e ter vontade polí-

tica para persistir na busca pe-

los investimentos. Além disso,

é fundamental estar em dia

com as contas públicas e a lei de

responsabilidade fiscal, para que

as transferências federais possam

ser efetivadas.

Por tudo isso, Júlio Delgado

tem procurado apoiar, nas elei-

ções municipais, companheiros

que ele já conhece e pode confi-

ar. São candidados a prefeito e

vereador em mais de uma deze-

na de cidades, que contam com

a presença e a parceria de Júlio,

não só no período eleitoral, mas

durante todo o mandato.

Veja abaixo, a relação de mu-

nicípios em que Júlio Delgado

tem base eleitoral e trabalha ati-

vamente pela vitória de seus

companheiros no próximo dia 5

de outubro.

� Alagoa

� Além Paraíba

� Arantina

� Baependi

� Bela Vista de Minas

� Bias Fortes

� Bicas

� Cambuquira

� Careaçú

� Carmo da Cachoeira

� Cataguases

� Chácara

� Descoberto

� Esmeraldas

� Estrela D’ Álva

� Heliodora

� Jequitibá

� Juiz de Fora

� Laranjal

� Leandro Ferreira

� Liberdade

� Lima Duarte

� Mar de Espanha

� Natércia

� Olaria

� Pedro Teixeira

� Pirapetinga

� Pitangui

� Pompeú

� Rio Pomba

� Rio Preto

� Santa Bárbara

� Santana do Deserto

� Santos Dumont

� São Bento do Abade

� São Gonçalo do Sapucaí

� São Sebastião do Rio Verde

� Simão Pereira

� Três Corações

� Virgínia

� Visconde do Rio Branco

N

Página 03www.juliodelgado.com.br

JÚLIO CONSEGUE REDUÇÃO DEALÍQUOTA PAGA POR LABORATÓRIOS

DE ANÁLISES CLÍNICASesde julho

deste ano, os

laboratórios

de análises

clínicas estão pagando

menos pelo Imposto de

Renda e a CSLL (Contri-

buição Social sobre o Lu-

cro Líquido). A redução

da alíquota, que passou

de 32% para 8% do

faturamento, só foi pos-

sível após o empenho do deputa-

do Júlio Delgado em viabilizar a

proposta.

Autor de um projeto de lei que

trata deste assunto, o parlamen-

tar buscou apoio junto aos cole-

gas parlamentares para incluir o

texto de seu projeto na Medida

Provisória 413/2008 e assim

agilizar sua aprovação. “Dada a

relevância do assunto, não podí-

amos esperar a tramitação de

nosso projeto, que poderia levar

meses e até anos para ser con-

cluída”, explica.

Segundo Júlio, os la-

boratórios são funda-

mentais para a qualida-

de do atendimento mé-

dico-hospitalar e, por-

tanto, não poderiam fi-

car excluídos do benefí-

cio. “Os hospitais já

eram favorecidos com a

alíquota diferenciada,

nada mais justo que os

laboratórios também fossem, já

que é o trabalho prestado por eles

garante a precisão no diagnósti-

co dos pacientes. São atividades

complementares e, portanto,

merecem o mesmo tratamento”,

ressalta Júlio.

� Responsabilidade Social

CÂMARA APROVA PROJETO SOBRE SEGURANÇAELABORADO POR JÚLIO DELGADO

A Câmara aprovou, no dia 14

de maio, o Projeto de Lei Nº

1905/2007 do deputado Júlio

Delgado que prevê aumento na

pena base para maiores que,

tendo cometido crimes, tam-

bém sofreram medidas sócio-

educativas correspondentes

quando na adolescência. Seu ob-

jetivo é coibir o sentimento de

impunidade desses infratores, já

proporcionando na menor ida-

de responsabilidade sócio-crimi-

nal sem a necessidade de redu-

zir a idade penal. O projeto faz

parte de uma série de medidas

aprovadas no sentido de moder-

nizar a legislação sobre seguran-

ça pública.

“Hoje, muitos juízes já levam

em conta o passado do infrator

no momento de dosar a pena.

Com o nosso projeto, passa a ser

obrigatório, ao analisar a condu-

ta social e a personalidade do

agente, que o juiz observe a exis-

tência de medida sócio-educa-

tiva aplicada ao agente por ato

infracional correspondente ao cri-

me pelo qual está sendo julgado”.

Júlio ressalta que a sua proposta

não significava qualquer tipo de re-

trocesso aos direitos fundamentais

dos jovens tutelados pelo Estatu-

to da Criança e do Adolescente.

“Apesar de defendermos os direi-

tos adquiridos por essa parcela

social, não podemos fechar nos-

sos olhos para o fato de que a

certeza de que os atos infracio-

nais não terão qualquer reper-

cussão em suas vidas após a mai-

oridade é um fator de estímulo à

delinqüência infanto-juvenil”.

� Júlio apresenta seu projeto na abertura da Semana Jurídica da Faculdade

Estácio de Sá de Juiz de Fora

JÚLIO MOSTRA MAIS UMAVEZ SUA CAPACIDADE

DE ATUAÇÃO NA CÂMARAAPOSENTADOS E PENSIONISTAS

TERÃO DIREITO AO MESMOREAJUSTE DO SALÁRIO MÍNIMOA Comissão Especial do Salá-

rio Mínimo presidida pelo depu-

tado Júlio Delgado aprovou sua

proposta que garante aos aposen-

tados e pensionistas o mesmo ín-

dice de reajuste concedido ao sa-

lário mínimo. "Foi uma decisão co-

rajosa e soberana, que faz justiça a

uma grande parcela de trabalhado-

res que contribuíram a vida inteira

com a previdência social e que hoje

vêem seus rendimentos e padrão

de vida serem achatados e corro-

ídos pela inflação", declarou.

Júlio atuou de forma incisiva e

corajosa para garantir a aprovação

da medida que vai beneficiar mais

de 8 milhões de trabalhadores.

"Agora, convoco todos os aposen-

tados e pensionistas que juntem-

se a nós nessa luta e acompanhem

o processo de votação, para que a

Câmara de Deputados ratifique a

decisão já tomada no Senado Fe-

deral e na Comissão Especial. O

que nos move é o sentimento de

justiça e a certeza de que a nossa

voz e o nosso empenho devam es-

tar a serviço daqueles que ajuda-

ram a construir este país e mere-

cem desfrutar de uma aposenta-

doria digna, com regras claras que

garantam um mínimo de estabili-

dade para seus proventos".

JÚLIO ATUA PARA AGILIZARAPROVAÇÃO DO ACORDO DE

RECIPROCIDADE QUE FACILITAA VIDA DOS BRASILEIROSRESIDENTES NA ESPANHA

Defensor do mandato participa-

tivo, o deputado Júlio Delgado (PSB)

sensibilizou-se com o drama vivido

pelos brasileiros residentes na Espa-

nha que precisam dirigir pelo país.

Durante os últimos dois meses, o par-

lamentar recebeu mais de 100 e-mails

com pedidos de ajuda para agilizar a

tramitação do acordo de reciprocida-

de, assinado em 2007, que permite

aos brasileiros dirigir pelo território

espanhol com a Carteira de Habilita-

ção brasileira. “Trabalhamos para

sensibilizar os líderes partidários e as-

sim que conseguimos liberar a pauta

de votações, trancada por diversas

medidas provisórias ao longo deste

ano, aprovamos o projeto no dia 13

de agosto”.

Segundo o parlamentar, atual-

mente o custo para se obter a permis-

são é muito alto, além de extrema-

mente complicado. “Muitos compa-

triotas que vivem naquele país estão

enfrentando sérias dificuldades, mui-

tos até deixaram de trabalhar por cau-

sa das restrições impostas.

Segundo o acordo, a permissão

para dirigir com o documento estran-

geiro é de 180 dias em cada país. Caso

haja necessidade de permanência do

cidadão estrangeiro por período su-

perior a seis meses, será necessária a

emissão de uma carteira nacional, de

acordo com as normas do país onde o

condutor estiver. Para obter esse do-

cumento, haverá um processo simpli-

ficado de avaliação do motorista pe-

las autoridades locais. O texto prevê

ainda um intercâmbio permanente

entre os dois países sobre os proce-

dimentos para a emissão da carteira.

D

Página 04 www.juliodelgado.com.br

A

CORAGEM PARA DEFENDER OS EMPREGOS DOS TRABALHADORES BRASILEIROS

JÚLIO DELGADO APRESENTA RELATÓRIO REJEITANDO ACONVENÇÃO 158 DA OIT E ASSEGURA OS DIRETOS

TRABALHISTAS CONQUISTADOS AO LONGO DE ANOS DE LUTAo rejeitar a ratificação

da Convenção 158 da

Organização Interna-

cional do Trabalho

(OIT), o deputado federal Júlio

Delgado garantiu a manutenção

de importantes direitos traba-

lhistas. A decisão de Júlio foi co-

rajosa e gerou alguma polêmica

entre o meio sindical porque a

proposta analisada superficial-

mente parece benéfica ao traba-

lhador, uma vez que impede a

dispensa sem justa causa, cria

uma falsa estabilidade no empre-

go. Se aprovada a Convenção, as

demissões só poderiam ocorrer

no caso de modernização da em-

presa, por dificuldades financei-

ras ou pela inadequação do fun-

cionário ao serviço. “Hoje, ao ser

demitido o trabalhador sabe exa-

tamente quanto terá direito a re-

ceber de indenização, Fundo de

Garantia, férias e 13º salário.

Caso aprovássemos a mudança

na legislação brasileira, caberia

a um juiz decidir sobre a demis-

são, o que poderia demorar me-

ses. Nesse período, o trabalha-

dor ficaria sem receber seu sa-

lário e sem saber o que iria

acontecer com sua vida profis-

sional”, ressalta.

Além disso, Júlio explica que

haveria um grande risco de

extinção do Fundo de Garantia

por Tempo de Serviço (FGTS),

criado em 1966 para compensar

o fim da estabi-

lidade no em-

prego. “O retor-

no da estabili-

dade criaria uma

forte pressão

para o fim des-

te direito, líqui-

do e certo nos

dias de hoje, ou

seja, este seria

mais um fator

de instabilidade

que criaríamos

com a aprova-

ção da Conven-

ção”. Mas Júlio

declara que o

que mais pesou

em seu relató-

rio foi a previsí-

vel redução das

vagas no mer-

cado de traba-

lho e a conse-

qüente elevação do número de

desempregados. “O texto da

Convenção é claro. Se aprovada,

ela entraria em vigor um ano

após sua ratificação. Nesse perí-

odo, provavelmente haveria de-

missões em massa, uma vez que

o empresariado não iria arriscar

continuar com um empregado

em seus quadros, sabendo que

no futuro seria muito difícil dis-

pensá-lo”, revela.

Em seu relatório, Júlio faz

uma análise comparativa levan-

tando a situação de países em di-

ferentes estágios de desenvolvi-

mento. Dos 181 países que com-

põem a OIT, apenas 34 adotaram

a Convenção 158. A maioria des-

tes são países africanos que não

contam com nenhuma forma de

Justiça Trabalhista como a exis-

tente no Brasil. No outro extre-

mo, alguns países desenvolvidos

também assinaram a Convenção,

como a França e a Espanha. Ape-

sar de terem

uma economia

muito mais for-

te que a brasi-

leira, tais países

enfrentam gra-

ve crise traba-

lhista. Em re-

cente entrevis-

ta publicada no

jornal Folha de

São Paulo, o

Ministro Espa-

nhol da Econo-

mia, Pedro Sol-

bes, definiu a

crise como uma

das mais com-

plexas que o

país já enfren-

tou e sugeriu a

redução salarial

como medida

de manutenção

dos empregos.

Júlio explica, ainda, que os

mais prejudicados seriam os jo-

vens, que encontrariam um mer-

cado de trabalho com as portas

praticamente fechadas para no-

vatos. “A dificuldade em dispen-

sar um empregado intimidaria as

empresas a criarem novos pos-

tos. O que precisamos é criar me-

canismos que protejam o traba-

lhador sem inibir a economia.

Nossa legislação atual é moder-

na, adequada à realidade da eco-

A aprovação da Convenção158 implacaria num

grande risco de extinção do Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço

criado em 1966para compensar o fim

da estabilidade noemprego.

Dos 181 países quecompõem a OIT, apenas

34 adotaram aConvenção 158.

A maioria destes sãopaíses africanos

que não contam comnenhuma forma de Justiça

Trabalhista comoa existente no Brasil.

nomia globalizada. O que preci-

samos fazer é aperfeiçoá-la e não

perdermos tudo aquilo que con-

quistamos com muita luta com

uma medida que fará o país an-

dar para trás”, afirma.

O deputado lembra que re-

cente pesquisa da Fundação Ge-

túlio Vagas e do Ipea mostra um

crescimento substancial da clas-

se média brasileira, que subiu de

44,19% da população em abril de

2002 para 51,89% em abril de

2008, um aumento de cerca de

quatro milhões de pessoas. No

mesmo período, o número de

pobres e remediados diminuiu,

passando de 42,82% para 32,89%

da população, ou seja, mais de

dois milhões de pessoas saíram

da pobreza nos últimos anos. Se-

gundo os especialistas, tais resul-

tados são fruto do aumento do

número de empregos com car-

teira assinada. Nos últimos 12

meses, foram gerados 1,8 milhão

de novos postos de trabalho. “Os

resultados para o país são positi-

vos e extremamente favoráveis

aos trabalhadores. Por que va-

mos trocar o certo pelo duvido-

so?”, disse. Outro dado impor-

tante levado em consideração

pelo parlamentar é que, se ado-

tada, a Convenção só poderia ser

“cancelada” em 2015, ou seja,

mesmo insatisfeito, o país teria

que respeitá-la até esta data.