compreendes* e perdoas* - crbbm.org · spfrita nov.-dez. 1969 spÍrita crianÇas doentes acalentas...

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DISTKIULiir.\0 GRATUITA Do Vriinhso aperte a raio - Ctmi (Inçara, *em rancor. Ao coitacto do perd.io, Toda i*dra >íra flor. © CIPBSM0 IE § IP í IR III A\ «Fé Inabalável ai . é a que pode mfurnr frrote a frpnt» a raiio, em tAda» a» Iporcs da Humanidade». Al Ion Kardec ór lo Doatrfrlo-Evangélico da "CASA DE fcELTPERAÇÀO E BEXEFICIOS BF .ZE&RA DE J6ENEXES" Fundador: AZAMOR SERRÃO * Diretor: INDACIO H . MENDES ANO IV - Rio de Janeiro - Nov -Dezembro 1969 - N " Compreendes* e Perdoas* " TODOS quantos ingressam no serviço doutrinário do Espiritismo cristão assumo:: 1, desde logo, enor- me e pesaad reopObsabiUdade com o futuro. Jamais deverão, entretanto, recusai, o tiabalho por temor dutf provas que defrontam. " Suportar com valor a pró- pria cruz; sofrer, aprendendo c aproveitando; per- aerverar no bem até o fim; perdoai quantas viíts fór necessário" <1>, eis o programa a cumprir da melhor maneira que pudermos, A incompreensão, a censura, a calúnia, o insulto, a maledicência, a men- tira. a grosseria sáo os obstáculos certos o inevitáveis que todos temos de superar. Embora espiritas, con- tinuamos sendo humanos e. portanto , sujeitos n fra- quejas. a quedas, a indecisões. Hnja, porém, o que houver Jamais renunciemos ao trabalho. Se cairmos, procuremos levantar com o propósito do resistir me- lhor ã primeira ameaça quu defrontarmos. O essen- cial é continuar servindo, servindo servindo. Ésio rOnselho nílo é do se desprezar: "Seja útil em qual- ouer lugar, mas nfio guarde a pretensão de agradar a todos; mio irilente o que o próprio Cristo ainda não o conseguiu" <1). Se mantivermos a vontade fir- me de melhorar, a despeito das deficiências do nosso reforço, estaremos no bom caminho. A Incompreen- são v , com o egoísmo, o maior mal da humanidade de hoje. Por causa dela, os homens se agridem, se Insultam, descem a Impulsos de animaliCaae. Por- tanto , procuremos compreender. Compreender e perdoar, porque "somos todos necessitados de regene- rado e de luz " , l). Um dos pretexto» mais comuns entre o* homen» para esvaziarem o ódio que armazenam no coração, é o "desabafo". Sentem-sc aliviados e superiores, sem- pre que conseguem fazer desabar sõbre alguém en- xurradas du desaforos. Depois, como se houvessem conquistado uma grande vitória, saem do peito catu- - indo c fisionomia satisfeita. Esquecem-se , os que assim procedem, de que a verdadeira vitória não está em insultar o próximo, mus om suportai> os insultos com serenidade , sem cometer o õrro do revide. "Se o perfídia cruzar seu caminha, resuse-lhe a honra da indignação; esamlne-a com um sorrteo silencioso, es- tude-lhe o processo calmamente c , logo após, trans- íor:ne-a em material digno da vida" (1) , perdoando. " Perdoo o mau; a vida se encarregará dèle" (1). Conscrvomo-nod pacientes e humildes "com o mal- criado; n irmão intratável , na maioria das vêzes, tem o gado estragado e os nervos doentes" (1) . Es- queço mo* os durdos da agressão injustificada , lem- brando-nos do quo todos nos achamos neste mundo puma coisa. Assim, usemos da compreensão que nos dc provas e expiações porque somos devedores do al- .u* a Doutrina espirita e procuremos so r mais fortes hoje do que o fomos ontem , porque, se tomos a cons- ciMncla tranquila, nada nos deve preocupar e não se- remos jamais atingidos por ódio , pela falsa imputação, pela calúnia, pela ingratidão , pelo insulto allmentadc com o fel da Intriga. C julgamento dos homens devt preocupar-nog aienoa do que o julgamento do Alto . Continuemos o nosso servido , porque, segundo Jeaus, e Isto 6 imperativo da 1 cármlca , " a cada um se- gunde suas onms". Em intenção aos erros que já praticamoj , ás fo- lhas que já tivemos , õs quedas que jâ sofremos, per- doemos o;« que eso errando , falhando o ajudando-oH a melhorarem , através de ces. Mais do que nunca, o mundo necessita cia e compreenío. "A Incompreensão dol. Conti ofcrecc-nos excelentes oportunidade* »1 (1), porque nos abre o caminho para o loa a acusação indébita. i planos em contiaposição a gratuito. Nas lutos habituais o exija i do companheiro. Demonstre n sun. Não lhe fira a calúnia. Viva de modo que ninguém possa acre ditar no caluniador. A prova dilatará seus poderes. A calú- nia lhe honrará n ta refa " . <1>. Compreender e perdoar, eis o papel daquele que procura viver os ensin amentos esritas cristãos, não obstante reconhecer e sentir as deficiências tiplleom na dificuldades da sua caminhada. Louvado seja Deus! mul- <1) Conceitos e preceitos extraídos de livros trado Espirito André Luis. Não dê a seu filho, nem a nenhuma criança, brinquedos que imitem armas de guerra. Lembre-sc de que a criança de hoje será o homem que, no futuro, poderá influir nos destinos da Pátria, da Fam ília e da Humani da de.

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Page 1: Compreendes* e Perdoas* - crbbm.org · SPfRITA Nov.-Dez. 1969 SPÍRITA CRIANÇAS DOENTES Acalentas nos braços o filhinho robusto que o lar tc trouxe e, com razão, te orgulhas dessa

DISTKIULiir.\0 GRATUITA

Do Vriinhso aperte a raio

-Ctmi (Inçara, *em rancor.

Ao coitacto do perd.io,

Toda i*dra >íra flor.

© CIPBSM0IE § IP í IR III A\

«Fé Inabalável ai .

é a que pode mfurnrfrrote a frpnt» a raiio,

em tAda» a» Iporcs daHumanidade».

Al Ion Kardec

ór lo Doatrfaárlo-Evangélico da "CASA DE fcELTPERAÇÀO E BEXEFICIOS BF.ZE&RA DE J6ENEXES"Fundador: AZAMOR SERRÃO * Diretor: INDALÍCIO H

. MENDES

ANO IV - Rio de Janeiro - Nov -Dezembro 1969 - N"

Compreendes* e Perdoas*"TODOS quantos ingressam no serviço doutrinário

do Espiritismo cristão assumo:: 1, desde logo, enor-me e pesaad reopObsabiUdade com o futuro. Jamaisdeverão, entretanto, recusai, o tiabalho por temor dutfprovas que defrontam.

"Suportar com valor a pró-pria cruz; sofrer, aprendendo c aproveitando; per-aerverar no bem até o fim; perdoai quantas viítsfór necessário" <1>, eis o programa a cumprir damelhor maneira que pudermos, A incompreensão, acensura, a calúnia, o insulto, a maledicência, a men-tira. a grosseria sáo os obstáculos certos o inevitáveisque todos temos de superar. Embora espiritas, con-tinuamos sendo humanos e. portanto, sujeitos n fra-quejas. a quedas, a indecisões. Hnja, porém, o quehouver Jamais renunciemos ao trabalho. Se cairmos,

procuremos levantar com o propósito do resistir me-lhor ã primeira ameaça quu defrontarmos. O essen-cial é continuar servindo, servindo servindo. ÉsiorOnselho nílo é do se desprezar: "Seja útil em qual-ouer lugar, mas nfio guarde a pretensão de agradara todos; mio irilente o que o próprio Cristo aindanão o conseguiu" <1). Se mantivermos a vontade fir-me de melhorar, a despeito das deficiências do nossoreforço, estaremos no bom caminho. A Incompreen-são v

, com o egoísmo, o maior mal da humanidade de

hoje. Por causa dela, os homens se agridem, se

Insultam, descem a Impulsos de animaliCaae. Por-tanto

, procuremos compreender. Compreender eperdoar, porque "somos todos necessitados de regene-rado e de luz", l).

Um dos pretexto» mais comuns entre o* homen»para esvaziarem o ódio que armazenam no coração,é o "desabafo". Sentem-sc aliviados e superiores, sem-pre que conseguem fazer desabar sõbre alguém en-xurradas du desaforos. Depois, como se houvessemconquistado uma grande vitória, saem do peito catu-

- indo c fisionomia satisfeita. Esquecem-se, os que

assim procedem, de que a verdadeira vitória não está

em insultar o próximo, mus om suportai> os insultoscom serenidade

, sem cometer o õrro do revide. "Se

o perfídia cruzar seu caminha, resuse-lhe a honra daindignação; esamlne-a com um sorrteo silencioso, es-

tude-lhe o processo calmamente c, logo após, trans-íor:ne-a em material digno da vida" (1)

, perdoando."

Perdoo o mau; a vida se encarregará dèle" (1).

Conscrvomo-nod pacientes e humildes "com o mal-criado; n irmão intratável

, na maioria das vêzes,tem o fígado estragado e os nervos doentes" (1)

. Es-

queço mo* os durdos da agressão injustificada, lem-

brando-nos do quo todos nos achamos neste mundopuma coisa. Assim, usemos da compreensão que nosdc provas e expiações porque somos devedores do al-.u* a Doutrina espirita e procuremos sor mais forteshoje do que o fomos ontem

, porque, se tomos a cons-ciMncla tranquila, nada nos deve preocupar e não se-remos jamais atingidos por ódio, pela falsa imputação,pela calúnia, pela ingratidão

, pelo insulto allmentadccom o fel da Intriga. C julgamento dos homens devtpreocupar-nog aienoa do que o julgamento do Alto.

Continuemos o nosso servido, porque, segundo Jeaus,e Isto 6 imperativo da 1 cármlca

, "a cada um se-

gunde suas onms".

Em intenção aos erros que já praticamoj, ás fo-

lhas que já tivemos, õs quedas que jâ sofremos, per-

doemos o;« que estão errando, falhando o

ajudando-oH a melhorarem, através deces. Mais do que nunca, o mundo necessita

cia e compreenaíío. "A Incompreensão dol. Contiofcrecc-nos excelentes oportunidade* »1

(1), porque nos abre o caminho para oloa a acusação indébita.

i planos em contiaposição agratuito. Nas lutos habituais não exija ido companheiro. Demonstre n sun. Não lhe fira acalúnia. Viva de modo que ninguém possa acreditar

no caluniador. A prova dilatará seus poderes. A calú-nia lhe honrará n tarefa". <1>.

Compreender e perdoar, eis o papel daquele queprocura viver os ensinamentos espíritas cristãos, nãoobstante reconhecer e sentir as deficiências

tiplleom na dificuldades da sua caminhada.Louvado seja Deus!

mul-

<1) Conceitos e preceitos extraídos de livros

trado Espirito André Luis.

Não dê a seu filho, nem a nenhuma criança, brinquedos que imitemarmas de guerra. Lembre-sc de que a criança de hoje será o homem que,

no futuro, poderá influir nos destinos da Pátria, da Família e da

Humani da de.

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Página 2 O CRISTÃO ENov.-Doz. 1069 O CRISTÃO E *

Problemas do MundoPelo Espírito

de

BEZERRA DE

MENEZES

Jesus no« abençoe

O mundo está repleto de ouro.Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.Mas o ouro não resolve o problema da mi-

séria.

O mundo está repleto de espaço.Espaço nos continentes. Kspaço nas cida-

des. Espaço nos campos.Mas o espaço não resolve o problema da

cobiça.

O mundo irslú repleto de cultura.Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cul-

tura na opinião.Mas a cultura da Inteligência não resolve o

problema do egoísmo.O mundo está repleto de te rias.Teorias na ciência. Teoria nas escolas filo-

sóficas. Teoria nas religiões.Mas as teorias nfio resoivem o problema do

desespêro.

O mundo está repleto de organivarões.Organizações administrativas. Organiza-

ções económicas. Organizações sociais.Mas as crganlzaçõcs nao icáolyem o pro-

blema do crime.

Tara extinguir a chapa da ignorância, queacalenta a miséria; para dissipar a .'Oiniua uacobiça, que gera a ilusão; para exterminar omonstro do egoísmo, que promove a guerra;para anular o verme do de.sespe.o, que piovo«.aa 1 ucura, e para remover o charco do crime,que carreira o iníortun.o, o único remédio er»ciente 6 o Evangelho de Jesus no coraçã» hu-mano.

Assim, sejamos valorosos, estcnúendo aDoutrina Kspírítu, que o desentranha »ln letra,

na construção da Humanidade Nova, irradiandoa influência e a inspiração do Divino Mestre.

pela emoção e pela idéia, pela diretrix e pelaconduta, pela palavra e pelo exemplo, e, para-fraseando o conceito inolvidável de Allan Kar-

dec, em tórno da caridade, proclamemos aosproblemas do mundo:

"Fora do Cristo não há salvação!"

REVELAÇÃODA REVELARÃO

(Extraído e adaptado de «Oh Quatro Evan-gelhos» - Rou>tainz).

13 - Encarnações íluidicas - Certamente as en-carnações fluldicus, idênticas àU que se verificam cmmundos e planeias superiores, muis ou menoí ele-vados, 3eriam uma deslocação das leis estubelecldas,e nada hú que jamaL. derrogue essou leis. Mas, umatal encarnação, modificada peln aplicação dos flui-dos terrenos, se lornu uniu aprosimuçao. um lm.oentre os dois graus da escala. £ uma adaptarão °não uma derioguyão. Entramos em t<iis minúcia»a fim de suprimir qualquer escrúpulo, de atas lartódus as dúvidas. No coso do aparecimento de Jesusê preciso compreender que houve modificarão. Osfluidos ejue servem pam a encarnação ou incorpo-ração nos mundos superiores, o suo invisíveis parao homem terreno, foram materializados. tornado.,;opacos aos olhos dos terrtcolas pela associação dosfluidos analisados que nos cercam. Isto , dos nos-sos fluidos ambientes, próprios para a formação dossôret terrenos. Houve, portanto, apropriação dosfluidos superiores ao planeta inferior que ocupamos.Nada há nlSSQ de absurdo, tanto que mesmo os nâo-espiritas admitem os fatos de tangibilidade aciden-tal ocorridos em lAtlas ifô épocas nu Terra e queainda se produzem sob as vistas de pessoas de ou-tra? religiões ou sem rellaião, com todas as apa-rências de fornji corporaL humana e, em casos ra-ros mn'.i verificados, com as aparências de vida e depalavras humanas Ora, se esplritctj da nu?sn lute-gona uodem operar essa combinuyuo Iluidica, ondehó impossibilidade de ser ela operada, com muis la-titude, pela vontade poderosa de um espirito supe-rior ?>. Efetlvamenie: se um espírito de pouca evo-lução pode aparecer e sc-r visto por outra pessoa oumanifestar-se de ir-meim a aue a sua presença sejapercebida, sentida, por que um Espirito da superio-ridade de Jesus não poderia obter êsse m mc re-sultado e, lòcicamente, resultados ainda mais -*»lgni-flcatlvos? Tudo é questão de raclocinio. Jejus, Es-pirito perfeito, que conhece, na imensidade, todos «í:Tluldos, tó<>»s os suas propriedades, todos os se«:iefeitos, tftdas as suas combinações e transformações,todos os modos de empregá-los, toda o? segredas davida o rfa harmonia universais no* mundos superio-res, ainda os maia elevados, como noa inferiores ena Term; Jesus, cuja elevoçfio moral e esnirltual ecujos conhecimento.-! são vastos, conhecendo si for-mação. a produção e u mnnif«*stai:ão olitecSoadu deiodos os sêres em todos os mundo-; superiores e In-feriores, não Iria ,.cr dificuldade alguma, como não» teve, de maí<«iifillr>r, pela associação e apropriaçãodos fluido? ambientei; que íervem pura a formaçãodos sêres terrenos, i»s fluidos perisnlticos dos mun-dos superiores e compor, dêsse modo. para o denem-nenho da sua missão na Terra, um coroo perlvr>h*i-

tlco tangivel, com ns faculdades .«parentes do homem,as fases aparentes do seu desenvolvimento. Tal fato.único até hoje nets anais deste planeta, se produzi-ra de nôvo, quando o tetnpo fòr chegado. Então, me-lhor o comnreenderfio os homens oue, pelo progre«-so fisico, moral e Intelectual realizado sob os auspí-cios e a prãtlea do amor, da humildade e do desin-teresse, terão aprofundado suficientemente «An-elas e avançado crandemente no estudo da verdadee das leis eternas .

. RESPOSTA ÀS INJÚRIAS

Os preconceitos do mundo sobre o que seconvencionou chamar "ponto de honra" produ-zem essa suscetibilidade sombria

, nascida doorgulho e da exaltação da personalidade, queleva o homem a retribuir uma Injúria com ou-tra injúria, utna ofensa com outra

, o que é tidocomo justiça por aquele cujo senso moral nãose acha acima do nível das paixões terrenas.Por isso o que a lei molsaica prescrevia: ólhopor ólho. dente por dente, de harmonia com a

época em que Moises vivia. Veio o Cristo e dis-se: Retribui o mal com o bem. E disse aincla:"Não resistais ao mal que vos queiram Ja-ser; aaalguém vos bater numa foce, apresentai a mi-tra". Ao orgulhoso este ensino parecerá um*c>vard:a, porquanto éie não compreende quehaja mais cOraeem em suportar um Insulto doque em tomar uma vingança, e não compreende.porque vlsfio não pode ultrapassar o presenU.

ALLAN KAKDHr

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SPfRITA Nov.-Dez. 1969 SPÍRITA

CRIANÇAS DOENTESAcalentas nos braços o filhinho robusto

que o lar tc trouxe e, com razão, te orgulhasdessa péroia viva. Os dedos lembram floresdesabrochando, os olhos trazem íulguraçòesdos astros, os cabelos recordem estrigas deiuz e a bõca assemclha-se a condia nacarada.c:n que os teus beijos de ternura desfalecemde amor. Guarda-o, de encontro ao peito,como tesouro celeste, mas estende compassi-vas mãos aos pequeninos enfermos que che-gam â Terra como lírios contundidos pelogranizo do sofrimento Para muitos deles, odia claro ainda vem muito longe.. . São avescegas que não conhecem o próprio ninho,pássaros mutilados esmolando socorro em re-cantos sombrios da floresta do mundo!.. . Ásvezes

, parecem anjos pregados na cruz de um

corpo paralítico ou mostram no olhar a pro-funda tristeza da mente anuviada de densas

trevas.

Há quem diga que devem ser extermina-dos para que os homens não se inquietem;contudo, Deus, que c a Bondade Perfeita,no-los confia hoje, para que a vida, amanhã,se levante mais bela. Diante, pois, do teu fi-linho quinhoado de reconforto, pensa neles!..São nossos outros filhos do coração, que vol-vem das existências passadas, mendigando en-tendimento e carinho

, a fim de <juc se desfa-çam dos débitos contraídos consigo mesmos...

Entretanto, não lhes aguardes rogativasde compaixão, uma vez que, por agora, sa-bem tão-sòmente padecer c chorar. Enterne-ce-te e auxilia-os, quanto possas!... E

t cadavez que lhes ofertes a hora de assistência oua migalha de serviço, o leito agasalhante oua lata de leite, a peça de roupa ou a caríciado talco, perceberás que o júbilo do BemEterno te envolve a alma no perfume da gra-tidão e na melodia da benção.

M e i n e i

ORAÇÃOMestre Amado

, agradecemos,Em teu Natal de alegria,A paz que nos anunciaA vida superior...

Por nossa esperança, em festa,Pelo pão, pelo agasalho,Pelo suor do trabalho,

Louvado sejas, Senhor!...

LER E ESTUDARLer

, sim, e ler sempre, mas sa-ber o que lemos. Isso é o mesmo quereconhecer o impositivo da alimenta-ção física, na qual todas as criaturasde bom-senso atendem à seleção ne-cessária. Ninguém adquire génerosdeteriorados para a formação dospratos que consome. Pessoa algumacompra pastéis de lõdo para serviçoii mesa.

#

Leiam e ofereçam a seus amigose parentes livros editados pelo De-partamento Editorial da FederaçãoEspírita Brasileira - Avenida Pas-sos, 30 - Estado da Guanabara. Co-labore no trabalho de evangelizaçãocristã-espirita e assim para o apri-moramento da humanidade.

* A/AJyj A/

Leiamos e estudemos, sim, quan-

to nos seja possível, honrando o tra-balho dos escritores de pensamentolimpo e nobre que nos restaurem asforças e nos amparem a vida, masevitemos as páginas em que a lou-cura, a violência e a delinquência seestampam, muitas vezes, através dealucinações frascológicas de superfí-cie deleitosa e brilhante, porquanto.buscar-lhes o convívio, equivale a ab-sorver o corrosivo mental 011 perdertempo.

Envoltos na luz da prece,Louvamos-te os dons supremos,Nas flores que te trazemos,Cantando de gratidão!...

Felizes e reverentes,

Rogamos-te, Doce Amigo,A bênção de estar contigoNo templo do coração.

Espírito Casimiro Cunha

DO IV AT AL

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O CRISTÃO tóSPIRITA Nov.-Dcz. 2or::>

Ouve, Meu Filho"Quando todas as portas se fecharem.

quando sentires o vendaval açoitar ns tuasfaces, quando a tormenta te surpreender emmeio à tua jornada - não desanimes, f«lbomeu. Segue sempre, de cabeça erguida, nãypor orgulho, mas por confiança em Mim, poiso teu Guia sou Eu. Ainda que todos os maleste aflijam, ainda que as ingratidões te ator-doem e te façam sofrer, lembra-te de que Eusou a tua luz e a tua esperança.

Se fores atingido pela calúnia e pela trai-ção, não te desesperes: estarei a teu lado, con-fortando-te na dor, amparando a crença queestá cm teu coração Fecha teus olhos às ten-tações e abre tou coração ao amor e à bonda-de. Ainda que a multidão to apedreje, aindaque te acusem de crimes ou faltas que ncccometeste, não te acabrunhes nem te acovar-des. Enfrenta corajosamente teus acusadorese vence a tua luta com a firmeza da tua cons-ciência limpa. Se fores traído, se fores per-seguido injustamente, não deixes que o desâ-nimo domine o teu sen faz do teu coraçãouma fonte de amor e ternura, e segue meuspassos. Se em tua luta pela vida encontraressomente a maldade, o egoísmo e a vingança,perdoa, meu filho. Sc bom e simples, carinho-so e humilde. Faz do teu ser uma forte de

amor para os que sofrem, de indulgência paraos que erram e de perdão para os que caem.Pratica a verdadeira caridade, perdoando aosque não te querem bem. Ora por teus desa-fetos e perseguidores, porque éles cão maisinfelizes do que tu, pois é triste o destino dosque conservam o coração imerso na maldade.Cegos e desvairados, êles caminharão para oabismo e serão destruídos polo mal que dese-jam a outrem. Caminha confiante em tua íc,segue tranquilo a tua jornada. F.m cada ura

dos teus atos ficarão as marcas indeléveis detua fé em Mim. Quando sentires que a vaida-de c o orgulho te ameaçam, querendo doa.i-narte, reflete um pouco, analisa serenamente

o perigo que de ti se aproxima e ora, porqueo teu Guia te dará foiças para reagir benéfí-

camente.

Ouve, meu filho: Se algum dia estiveresproso ao leito do dor, desesperançado ou aflitopelo sofrimento atroz, pensa em Mim e buscaa serenidade na fé. Não penses jamais emapressar o teu fim no desespero, na suposiçãode que a morte te trará, em tais condições, oalívio desejado. Prova a tua fé nas horas di-

fíceis, porque será mais uma oportunidadepara demonstrares a tua confiança em Mim.NãO praguejes contra o destino, porque, namaioria dos casos, é êle criado pela própriacriatura humana. Lembra-te dos que choram

- - -. enxugue as lágrimas. Lem-

bra-te dos que sofrem sem ter quem lhes dêsocorro. Lembra-te dos angustiados, que so-

frem duplamente, porque possuem também «3dores morais. Lembra-te dos que vivem nastrevas da descrença, porque não tem esperan-ça em nada. Lembra-te, finalmente, de queEu também sofri pensando no bem da Huma-nidade, trabalhando para que ela compreen-desse c seguisse o verdadeiro caminho e en-contrasse a salvação em Deus, através tis»Verdade o do Bem

.

Quando sofreres, Eu sofrerei contigo.Quando chorares, Eu partilharei do teu pranto.Ânimo, meu filho. Vence a tua luta com ga-lhardia, com a fôçra do seu amor

, com o poderextraordinário da fé

. Eleva teu espírito, puri-ficando tua alma no sofrimento e na compre-ensão dos erros humanos

. Olha para o alto cprocura descortinar as belezas da Espirituali-dade. Aqui estou, meu filho

, para te ofereceramor e bondade

, o paz para o teu Espírito.No meu reino do luzes

, não encontrarás por-tas fechadas, porque o meu coração ê o teucoração e serás cm Mim corno Eu sou emDeus e Deus é em lodos os que trilham a boRestrada.

Caminha para a frent" sem temor os ol"--táculos e os inimigos. Dcix-i na poeira rVestrada tudo entanto occs- reta-dar os ísnpassos para a libfir!ací»n. Renuncia às ilus(Wterrenas e ama teu iVleãtro

. Sê complacentepara com os que nSo com-rendem ns tua»convicções o a tua é. respeitando também asideias e as convicções dos que ainda não a!-?ançaram o discernimento que aproxima iodr-sos seres humanos de Deus.

Lembra-te, filho meu: ainda que sintascs teus pés sangrarem, não desistas da cami-

nhada. Ainda que as tua*i lágrimas te queimem as faces, não descreias

, não desanime <!

crê em Mim, porque eu sou a Verdade, o Ca-minho, a Vida. Quando te sentires infeliz, olrtatambém para baixo e verás que há muitos omuitos irmãos oue sofrem mais do que tu evergam sob o peso da dc-r e da injustiça, car-

regando fardos mais posados do quu o q?,.ecarregas. Portanto, confia, filho, faz da ca-ridade sincera um aoostolado diário

, do amoiao próximo um hábito cotidiano.

Vai. Segue teu caminho com a pai: naalma e Deus no coração

. Eu to acompanha-rei e estarei sempre onde chegares.

A tua fé em Mim sara como uma bússolapara o navegnnte em noite c*;cura e tor-mentosa.

Vai, filho. Vai em paz!"

(Do autor liutorart*.