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COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DA CANA-DE-
AÇÚCAR NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO
Área temática: Gestão Estratégica de Riscos
Juliana Eloise Trevisan
Nilton Cesar Lima
Resumo: O presente estudo tem como Objetivo Geral investigar e analisar a composição do custo de produção da
cana de açúcar na Região do Triângulo Mineiro. A pesquisa foi assim caracterizada: quanto à sua natureza, como
aplicada; quanto ao objetivo, como exploratória; quanto à abordagem, quantitativa com método de modelagem e
qualitativa com método de estudo de caso, utilizando método de pesquisa a entrevista com o responsável pela
contabilidade da Usina. Para validação do estudo de caso, foi realizado levantamento bibliográfico, auxiliando na
definição do instrumento de coleta e nos procedimentos de análise de dados. Depois de realizado os métodos, o
resultado apresentado demonstra que o preço por tonelada da cana de açúcar na Região do Triângulo Mineiro é
menor se comparado ao Estado de São Paulo e Paraná. Evidenciaram-se que a Usina não apresentou todos os dados
necessários para o calculo do COT, sendo assim foi desprezado a depreciação, remuneração do capital e pró labore.
Palavras-chaves:. Cana de açúcar. Custo de produção. Triângulo Mineiro
ISSN 1984-9354
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1. INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, frente aos avanços relevantes no cultivo de cana de açúcar em todo o
Brasil, sendo este o atual líder mundial no setor sucroalcooleiro, com a produção de cana de açúcar
mais concentrada nos Estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, onde São Paulo é o maior
produtor de cana de açúcar, e entre os primeiros produtores está o Estado de Minas Gerais, com a
produção mais concentrada na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (CARVALHO &
OLIVEIRA, 2006; SOUSA & CLEPS JUNIOR, 2009).
Frente a esses destaques produtivos, o presente estudo adota como objetivo a compreensão
sobre como dá-se o custo de produção da cana de açúcar na região do Triângulo Mineiro. Trata-se de
um campo complexo que abrange aspectos quantitativos e qualitativos, em virtude da pluralidade de
dados e informações que envolvem a análise. O ideal é que todos os fatores de produção devam ser
remunerados, composto pelos custos fixos e variáveis para se chegar ao custo total da produção, para
que assim permita a real parametrização do preço inicial do produto cana de açúcar.
A problemática surge em como o custo de produção é mensurado, uma vez admitindo que haja
alocação indevida na sua classificação, possibilitando assim que o cálculo de custos de um produto de
determinada atividade agrícola seja alocado indevidamente. Sob esse aspecto, o empresário rural deva
adotar os gastos para a formação do bem, após o reconhecimento dos gastos para a produção,
estabelecer a correta classificação e alocação dos custos, e após o produto acabado contabilizar os
demais gastos como despesa.
O presente estudo permite algumas contribuições para o setor sucroalcooleiro, como por
exemplo, chegar a uma estimativa de custo total de produção da cana de açúcar, já que o estudo
destaca a importante diferença entre custos e despesas. Como objetivos secundários, o presente estudo
possibilita reflexões sobre quais variáveis constituem os custos operacionais efetivos e totais para a
referida região de estudo, de modo a cooperar com a viabilidade do negócio.
Em decorrência da identificação da adequada composição dos custos de produção da cana de
açúcar, o estudo corrobora para estudos posteriori no cálculo da margem de contribuição, uma vez que,
calcula a sobra para pagar as despesas fixas e gerar lucro em decorrência do preço de vendas, e os
custos e despesas variáveis. Ou seja, o estudo sinaliza que quando aplicado corretamente o
procedimento de mensuração do custo de produção da cana de açúcar é, por sua vez, capaz de
demonstrar quais são os principais componentes que limitam o desempenho ou a capacidade de todo o
sistema.
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Este trabalho está estruturado em cinco seções. Após esta introdução, são aprofundadas as
teorias utilizadas para análise das composições dos custos da produção de cana de açúcar. Em seguida
é apresentada a região do Triângulo Mineiro e suas principais características quanto à cultura estudada.
E por fim, são apresentadas as principais composições do custo da cana de açúcar. A seção seguinte
caracteriza a metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho. Depois são apresentados os
resultados obtidos pelo estudo, seguido de suas considerações finais.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Tipos, Classificações e métodos de custos
Dentre os vários tipos de custos, estão os custos diretos e indiretos. A relação dos custos diretos
e indiretos é feita de acordo com o produto ou serviço prestado, não sendo associado à produção no
sentido geral ou as divisões dentro da organização. Sendo assim, a diferença entre esses dois tipos de
custos é que custos diretos são os custos que podem ser diretamente apropriados aos produtos em que é
necessário ter uma medida de consumo. Caso os produtos que não apresentem alguma forma de
medida objetiva, são definidos como custos indiretos (MARTINS, 2003).
Em paralelo, Santos (2011), reforça que os custos indiretos são custos com mão de obra e
materiais necessários para a produção que não são identificados nos processos de produção. O autor
aborda que os custos indiretos de produção se subdividem em relação ao volume de produção, ao
controle e aos departamentos. Em relação ao volume de produção, é muito vantajoso saber qual o
relacionamento do procedimento dos custos indiretos de uma produção, descobrindo quais são os
elementos essenciais para a composição dos cálculos de custos de produção e de vendas. Em relação
ao controle, o autor ainda aborda que os custos indiretos nessa categoria são classificados em custos
controláveis e custos não controláveis. Os custos controláveis são custos controlados por uma pessoa
designada para essa atividade, que fica responsável pelos gastos de sua atividade. Já os custos não
controláveis são custos que não são controlados por níveis hierárquicos.
Sobre os custos indiretos de produção relacionados com os departamentos produtivos e de
serviços, o autor afirma ainda que os objetivos para ter uma divisão em departamentos dentro de uma
entidade são para obter uma apropriação mais clara e exata dos custos incorridos dentro da empresa e
para ter um controle maior dos custos de cada departamento. Com a departamentalização, os custos
indiretos vão diminuir, pois vão se tornar diretos em relação aos próprios departamentos (SANTOS,
2011).
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Reforçando os conceitos de custos diretos e indiretos, Bornia (2010), expõe que os custos
diretos estão diretamente relacionados com as unidades do produto fabricado ou serviço prestado.
Enquanto os custos indiretos, o autor classifica como custos que não são facilmente concedidos às
unidades, ou seja, produtos que não possuem medidas facilmente definidas. Sob uma definição
complementar, adotada por Martins (2003), entende-se por ser a diferença entre custos fixos e
variáveis, onde é levada em consideração a relação entre o valor total de um custo e o volume de
produção em um determinado período. Compreendendo-se, portanto, que os custos fixos são os custos
que não tem seu montante fixado em função de oscilação na atividade durante um período, e os custos
variáveis são os que possuem seu valor determinado em função desta oscilação.
Em contrapartida, Santos (2011) atribui a importância da classificação dos custos em fixos,
semivariáveis e variáveis. Os custos estruturais fixos são aqueles que dentro de uma produção os
custos estruturais não se modificam. Já os custos semivariáveis, são aqueles que mesmo variando o
volume de produção, não varia proporcionalmente, querendo dizer que esses custos têm uma parte fixa
e outra variável. E os custos variáveis são os custos que variam proporcionalmente com a atividade
realizada. Em complemento à classificação dos custos, Bornia (2010) aborda que os custos fixos são
aqueles que não mudam com as alterações do volume de produção. Já os custos variáveis, estão
relacionados com a produção, ou seja, eles variam de acordo com o volume de produção.
Por outro lado, no que compete ao método de custo, especificamente para o segmento proposto
nesse estudo, tem-se: Custo Operacional Efetivo (COE) e o Custo Operacional Total (COT). Adota-se
esses dois métodos em virtude da atividade estudada, cana de açúcar, apresentar particularidade
agrícola em níveis de complexidade do cálculo de custos. Assim, tal compreensão sob o objeto de
estudo, amplia-se ao considerar apenas os métodos de custos, como: absorção, variável ou padrão.
Em uma perspectiva do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, ESALQ/USP
(2010), o COT possibilita analisar se uma atividade é sustentável ao longo prazo ou não. O mesmo
inclui o desembolso mensal do produtor e o pró-labore, bem como as depreciações das máquinas e
benfeitorias. Em contrapartida, o COE, é o desembolso corrente do produtor. Ou seja, o COE
representa todos os gastos diretos do produtor e o COT engloba o COE mais as depreciações e pró-
labores. Assim, segundo a ESALQ/USP (2014), tem-se:
a) Método do Custo Operacional Efetivo (COE):
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b) Método do Custo Operacional Total (COT):
c) Método do Custo por Absorção (CA):
Este, de apropriação por rateio.
d) Método do Custo Variável (CV):
Neste método, seu uso é mais gerencial devido à implicância fiscal e legal na sua utilização
como método de custeio. Pois os custos fixos são compreendidos como despesas, e consequentemente
implicando no resultado do período.
e) Método do Custo Padrão (CP):
Para este último método, tem-se que é um custo estimado com base no registro da produção num
determinado período.
Reforçando a caracterização do COE e do COT, os autores Gouveia, Haddad e Ribeiro (2006),
abordam que o COE remete-se aos gastos que ocorreram durante a realização da atividade, ou seja, são
gastos de custeio da atividade, que consequentemente provocam um desembolso do produtor. Portanto,
o COT é o COE mais os custos que correspondem à mão de obra do proprietário e a depreciação
ocorrida neste período.
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Em contraposição, os autores Andrade et al. (2012), abordam que o COE se referem a todos os
gastos assumidos pela empresa durante um determinado período. Já o COT se refere à soma do COE
mais o valor somente das depreciações, que é calculada através da subtração do valor novo encontrado
menos o valor residual dividido pela vida útil do bem. E, nesse caso não se atribui o pró-labore do
produtor.
A utilização do COE e COT, também se aplica em entidades que possuem mais de um
segmento produtivo em uma mesma propriedade agrícola, pois a mesma impõe uma problemática em
relação ao cálculo de custo destes segmentos presentes em uma mesma propriedade agrícola.
Entretanto, para o presente estudo o COE e o COT, busca avaliar como o custo é formado quando os
fatores de produção são mensurados somente para uma única atividade produtiva, cana de açúcar,
Desse modo, a equação parametrizada para este estudo adotou o modo em como chegar ao COT e
COE, partindo da concepção usada pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” e a
Confederação Nacional da Agricultura (ESALQ e CNA), cabendo à seção da metodologia uma maior
explanação do método utilizado.
2.2 Caracterização da cana de açúcar no Triângulo Mineiro
A região do Triângulo Mineiro é uma das dez regiões do Estado de Minas Gerais. Ela é
composta por quatro microrregiões: Frutal, Ituiutaba, Uberaba e Uberlândia. De acordo com Reis e
Brito (2010), o motivo para o crescimento de cultivo de cana de açúcar nesta região é o fato da mesma
possuir clima propício para o cultivo de cana de açúcar, pois insere-se ao clima subtropical e tropical.
Os autores observaram que o local onde as usinas se instalam, acaba influenciando na ocupação dos
campos vizinhos, fazendo com que a cultura local acabe se instalando em locais que não possuem
usinas. Dentre as microrregiões do Triângulo Mineiro, a cidade de Frutal é a que possui maior
concentração de plantação da cana de açúcar, seguido de Iturama e Limeira do Oeste. Ainda para os
autores, o Triângulo Mineiro no ano de 2010, apresentou uma área total de plantio de cana de açúcar
equivalente a 656.365 hectares, sendo as principais cidades produtoras: Frutal com 33%, Iturama 26%,
Limeira do Oeste 18%, e Uberaba com 36%, sendo a maior parte das usinas instaladas em torno dos
Rios Grandes e Paranaíba.
Na região do Triângulo Mineiro, os autores afirmam que existem grupos importantes do setor
agroindustrial nesta região, como por exemplo: Grupo Tércio Wanderley, Grupo João Lyra, Grupo
Moema e Grupo Bunge. Além disso, também se observou que principalmente na divisa com o Estado
de São Paulo, há uma grande concentração de usinas, como: Conceição das Alagoas, Frutal e Uberaba,
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totalizando 73% de toda a cana de açúcar existente na região pesquisada. Por fim, eles destacaram que,
nos anos de 1999 até 2008, a área dedicada a plantação da cana de açúcar cresceu 119%, tal expansão
da área plantada ocorreu nas áreas de pastagem (70%), e da agricultura (28%). Com isso, é possível
constatar que grandes partes das terras que antes eram usadas para produção de carne e outros cultivos,
hoje são usadas para produção de cana de açúcar.
2.3 Principais composições do custo da cana de açúcar
A composição dos custos é fundamental para qualquer tipo de produção ou prestação de
serviço, pois a partir dele a entidade possui capacidade para saber quais são os custos gerados pela
produção de seus produtos e/ou prestação de seus serviços. Sendo assim, a composição dos custos
permite identificar todos os elementos individuais que compõem o custo total da produção/serviço,
obtendo um resultado minucioso do custo de cada etapa da produção ou serviço.
De acordo com o Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas
(PECEGE) e CNA, as principais composições do custo de produção da cana de açúcar na região
Centro-Sul do país, que compreende os Estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santos,
Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás são: a mecanização, mão de obra, insumos (fertilizantes,
corretivos, herbicidas, inseticidas e outros), arrendamento e despesas administrativas (contador,
tributos e outras). Estes, perfazendo, portanto, o COE, que por sua vez ao acrescer aos custos, no
mesmo período, referentes às depreciações com: máquinas, benfeitorias, irrigação, formação do
canavial (mecanização, mão de obra e insumos); e ainda somadas à remuneração do proprietário, e a
amortização, tem-se o COT. Em complemento, há ainda que considerar, segundo os mesmos centros
de pesquisas, que no COT, deve-se também estabelecer a remuneração da terra e remuneração do
capital (formação do canavial, irrigação/fertilização, máquinas e implementos, benfeitorias e capital de
giro juros).Assim, tem-se:
Equação 1 – Custo Operacional Efetivo
Onde: m = mecanização ; mod = mão de obra; i = insumos ; a = arrendamento ; d = despesas
administrativas.
Equação 2 – Custo Operacional Total
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Onde: COEn = custo operacional efetivo num determinado período; e = exaustão; d = depreciação ; pl
= pró-labore ; rt = remuneração da terra ; rc = remuneração do capital.
Diante disso, verifica-se que apesar da composição do custo da cana de açúcar ser fundamental
para a obtenção do resultado e identificação da sua margem de contribuição, seu cálculo é
compreendido como complexo, não somente pelas atribuições de quais tipos, métodos e classificações
a atribuir, mas especificamente por tratar-se de uma atividade agrícola em que as variáveis de
remuneração de fatores de produção possam ser estabelecidas, tal como a remuneração do produtor,
terra e capital, bem como as despesas de depreciações, já que após a formação do plantio da cana de
açúcar entende-se que devem ser computados, uma vez que, o vegetal cana de açúcar não se esgota ou
exaure após primeira colheita, permitindo a depreciação e a exaustão.
Gonçalves (2003) defende que, para as culturas nas quais seja extraído o caule, conservando-se
apenas o sistema radicular para formação de novas plantas e rebrota, aplica-se o termo exaustão. O
autor também mostra que o corte da cana de açúcar é realizado quatro vezes ao ano, ou seja, a exaustão
já para a primeira safra passa ser de 25%.
De acordo com a ÚNICA, o preço médio pago para cana de açúcar entregue pelos fornecedores
no Estado de São Paulo no ano de 2014 é de R$64,66 por tonelada. Em contrapartida a FAEP,
divulgou que o preço médio pago para a cana de açúcar pelos fornecedores no Estado do Paraná no
ano de 2014 é de R$ 60,94/tonelada.
3. Metodologia
Partindo de uma concepção metodológica adotada por Turrioni e Melo (2012), em que elaboraram
uma estrutura lógica com os elementos básicos para se construir uma metodologia de pesquisa, o
presente estudo classificou-se da seguinte forma: natureza, objetivos, abordagem e método.
Quanto à natureza, esta pesquisa é considerada aplicada, pois caracteriza-se por seu interesse
prático, ou seja, que os resultados sejam utilizados seguidamente na solução de problemas que ocorrem
na realidade. Quanto ao objetivo, a pesquisa é descritiva por descrever as características de
determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. De modo que
possam ser envolvidos os usos de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e a
observação sistemática. Para esse estudo, a padronização objetiva apenas levantar a composição de
custos, e em seguida classificar e adequar aos respectivos métodos de custos, COE e COT. Assim,
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quanto aos objetivos este trabalho pode ser classificado como de caráter descritivo, haja vista que a
pesquisa ocorrerá, ao buscar conhecer melhor o objeto a ser investigado, sem que haja interferência do
pesquisador. Quanto à abordagem, esta pesquisa é considerada quantitativa e qualitativa. Ainda para a
abordagem, considerou-se que tudo pode ser quantificável, desde que os dados sejam alcançáveis para
análise. Adotou-se um modelo matemático em que possibilite identificar o COE e COT após a efetiva
composição dos custos de produção da cana de açúcar para a região do Triângulo Mineiro. Sob o
aspecto qualitativo da pesquisa, o estudo versa sobre a identificação dos custos de produção do plantio
da cana de açúcar em uma usina produtora de açúcar e etanol da região do Triângulo Mineiro,
Sob o ponto de vista dos procedimentos adotados na usina, partiu-se da concepção de Gil, 2002,
em que aborda a essencialidade de levantamento de dados e informações, ao qual deu-se com
conversas iniciais de contato por telefone, e-mail, e pessoalmente com os responsáveis pela usina
pesquisada, onde foi realizada a aplicação de questionário semiestruturado. A pesquisa se caracteriza
por ser bibliográfica, uma vez que sua elaboração é realizada a partir de trabalhos científicos já
publicados, que por sua vez foram coletados via internet através de acesso a várias bases de dados
associadas ao Portal de Periódicos da Capes, bem como a centros e institutos de pesquisas relacionados
à cana de açúcar.
Portanto, a pesquisa proposta neste trabalho teve uma abordagem do tipo qualitativa e
quantitativa. Iniciando-se pela qualitativa, pois é necessário identificar a composição dos custos de
produção, na finalidade de também obter dados e informações junto aos gestores, para que
posteriormente pudesse ser aplicado o modelo matemático quantitativo estabelecido pelo COE e COT.
Após estes procedimentos, buscou-se implementar um modelo matemático que auxilie saber qual
o COE e COT para a atividade em questão, para que assim pudesse ser discutido as principais
complexidades na identificação e análise dos custos de produção do objeto de estudo, cana de açúcar.
Considerando que o período de pesquisa de campo e interpolado junto à entidade é com base no ano de
2014, primeiro semestre.
Por fim, a partir de uma escolha de uma usina na região do Triângulo Mineiro, onde se deu por
conveniência de pesquisa, foi analisada toda a composição dos custos da produção de cana de açúcar,
através do uso de planilha eletrônica contendo detalhadamente quais os principais componentes dos
custos de toda a produção de cana de açúcar. As estimativas dos custos foram informadas de acordo
com o custo agrícola, industrial e administrativo da empresa onde foi pesquisado. Em seguida adotou-
se como modelo matemático para complementação e análise do estudo as seguintes equações:
Equação 3 - Custo Operacional Efetivo (COE):
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Onde: m = mecanização ; mod = mão de obra ; i = insumos ; a = arrendamento ; d = despesas
administrativas.
Equação 4 - Custo Operacional Total (COT):
Onde : COEn = custo operacional efetivo no determinado período ; e = exaustão ; d = depreciação ; pl
= pró-labore ; rt = remuneração da terra ; rc = remuneração do capital.
Nas equações 3 e 4, encontram-se o modelo matemático proposto para a pesquisa, a partir da
concepção dos principais componentes dos custos de produção da cana de açúcar para a região em
questão.
Na equação 4, de acordo com Lampkowski (2004), o valor percentual da depreciação será de
11,2458% [(0,5716/5,0828)*100], sobre a depreciação das máquinas, equipamentos e benfeitorias,
pois nele, tem-se o Custo de Depreciação com queima da cana por tonelada geral.
Tratando-se de uma análise de uma safra no 1° semestre de 2014, de acordo com Gonçalves
(2003), o valor da exaustão deverá ser de apenas 25% no primeiro corte, pois a cana de açúcar
possibilita quatro cortes ao ano. Sendo assim, o calculo será feito sobre o custo de implantação do
canavial total.
Para o pró-labore, considera-se que a retirada para o período analisado corresponderá a 10%
sobre o lucro líquido do período.
Sobre a remuneração do fator terra, o percentual utilizado é de 5% sobre o preço real médio de
venda da terra, conforme estimativa da Conab (2010), pois a terra é um dos fatores de produção, onde
esta remuneração fica entre 3 a 5% do valor da terra ou o valor do arrendamento, com preferência para
5%. De acordo com a Agroanalysis (2013) o preço médio de terras para agricultura no Estado do
Triângulo Mineiro em 2012 é de R$19.600/ hectare
Ressalta-se que, por tratar-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa e quantitativa em busca
de inicialmente identificar quais componentes são responsáveis para a formação dos custos de
produção da cana, este estudo é também de abordagem quantitativa por permitir como objetivo
secundário, caracterizar o COE e COT através do modelo matemático das referidas equações, com o
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propósito de analisar e avaliar as complexidades existentes na compreensão desses custos. Portanto,
versa sobre um tema pouco pesquisado e sobre o qual ainda não se acumulou uma bibliografia
significativa; e, tal fato possibilita corroborar seus resultados, como estudo futuro, às diferenças de
custos em demais outras regiões no eixo Centro-Sul do país.
4. Resultados
4.1 Custo de Produção da cana de açúcar
Diante da visita in loco numa usina da Região do Triângulo Mineiro, onde foram coletados os
dados da composição do custo da produção de cana de açúcar, pode-se observar que dentre as opções
de arrendamento da terra (terceiros) e terra própria, a usina não possui nenhuma terra própria. Ou seja,
ela apenas arrenda terras, que são chamadas de áreas de parceria ou compra de cana terceirizada, onde
este contrato é chamado de fornecedores de cana.
Do volume total/ano de cana de açúcar comprado pela usina, cerca de 70% são adquiridas
através dos fornecedores de cana, ou seja, uma parceria indireta (Parceria/Fornecedor). Nesses 70%,
um investidor vai até o proprietário da terra (fazendeiro), arrenda essa terra, planta a cana, tem todos os
gastos com plantação, fertilização e colheita, e vende para a usina a tonelada de cana pronta.
Observou-se também que, existem dois tipos de compra nesse contrato. O primeiro é o tipo de compra
na esteira, onde o fornecedor entrega a cana pronta na esteira da usina. O segundo é o tipo de compra
no campo, a qual a usina vai até as terras arrendadas e faz o Corte, Carregamento e Transporte da Cana
(CCT). Dentre esses, os gestores apontaram que o segundo método é o mais utilizado, pois as
máquinas para realizarem o CCT são de alto custo, e muitos fornecedores não tem condição ou não
veem necessidade de aquisições.
Outros 30% de cana comprada são feitas através de áreas de parcerias direta
(Parceria/Arrendamento). Neste tipo de contrato foi possível perceber que tal parceria somente é
realizada quando o usineiro vai até o proprietário das terras e arrenda a mesma para plantar a cana. O
contrato para o arrendamento da terra pela usina é feito por cinco anos. Ou seja, o usineiro planta e
colhe por cinco anos. O primeiro ano trata-se do plantio, onde o usineiro apenas terá custos, esse é o
motivo por ter menos cana comprada neste método, pois a usina necessita ter um capital de giro muito
alto para ficar um ano sem lucro, sob o risco do comprometimento de caixa em capacidade de
solvência.
No primeiro ano da área arrendada de parceria entre o usineiro e o fazendeiro, tem-se que o
primeiro custo representa o próprio arrendamento. Para a usina, objeto de investigação, observou-se
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que 13% de todo o lucro deverá ficar para o proprietário da terra, de acordo com os termos contratuais.
Já o segundo custo mais expressivo é do o processo agrícola, cujo preparo do solo para a plantação é a
atividade mais onerosa, conforme apontado pelos gestores da usina. Em seguida vem o custo para a
plantação, a qual 50% é mecanizada e 50% manual. O plantio mecanizado é mais rápido, mais
eficiente e mais barato, mas as máquinas para fazer esse trabalho são de alto custo. Como a usina
pesquisada possui menos de dez anos de atuação e não possui um capital de giro alto, logo constatou-
se que ela não possui a quantidade de máquinas suficientes, sobretudo às de colheita mecanizada, para
realizar seus trabalhos em que possam promover ganhos de produtividade e de escala.
Por outro lado, foi relatado pelos gestores que há planejamentos em adquirir novas máquinas e
acabar com a plantação manual. Logo, como quarto custo para a usina tem-se o tratamento cultural da
planta, onde os gastos envolvem fertilizantes e contratação de agrônomos para acompanhar a qualidade
da planta e do plantio. Esses, portanto, são as quatro atividades mais onerosas constatada na usina,
nessa modalidade de aquisição/produção da cana no primeiro ano de contrato, que por sua vez não
foram cedidos valores específicos in loco para a pesquisa.
Durante o segundo, terceiro, quarto e quinto ano, ainda dentre esses 30% de produção,
identificou-se que os custos vão ser os mesmos, pois serão feitas as mesmas atividades. Os custos
nesses anos serão apenas dois, o primeiro é o Corte, Carregamento e Transporta da Cana (CCT), e o
segundo custo refere-se ao tratamento cultural da planta novamente. Isso irá ocorrer duas vezes ao ano,
pois se tem o CCT duas vezes ao ano, uma vez que a cana permite duas colheitas/ano.
Por fim, a usina apontou a seguinte composição para o custo da produção da cana de açúcar:
Equação 5 - Custo da Produção da Cana de Açúcar da Usina
= Carregamento e Transporta da Cana
Essa equação tem sido uma referência praticada pela usina pesquisa dentre as atividades que
compõe custo de produção, seja de parceiros que terceirizam propriedade, seja de parceiros diretos
(proprietários da terra). Sendo que, a variável P é o indicativo que baliza tal operação. Assim, na seção
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seguinte, foi possível parametrizar a equação diante dos dados levantados, e, por conseguinte avaliar
tal custo de produção identificado pela usina com as equações teórica que incluem características
associadas a custo total e efetivo de produção.
4.2 Cálculo do custo da produção da cana de açúcar (R$)
Para prosseguir com a analítica e parametrização nesse estudo, buscou-se compreender como se
dá a composição do custo de produção da cana de açúcar dentre o método destacado na seção anterior
(utilizado pela usina), diante do método ensaiado no aporte teórico. Os dados extraídos da usina são
do primeiro semestre de 2014 (1ª Safra/2014). Nesses aspectos, obtiveram-se os seguintes custos com
a produção da cana de açúcar:
Tabela 1 – Custo da cana de açúcar: Parceria/Arrendamento
Atividades R$ %
Arrendamento 1.433.849 24
Plantio 481.264 8
Amortização dos tratos culturais 1.297.632 22
Tratos culturais 54.061 1
CCT – Cana 2.662.067 45
Total 5.928.873 100
Fonte: Dados da pesquisa.
A tabela 1 representa o custo total de cana de açúcar na parceria de arrendamento, onde é
possível ver que o maior custo da usina em relação a essa parceria é o Corte, Carregamento e
Transporte da cana, chegando a 45% do custo total.
Tabela 2 – Custo da cana de açúcar: Parceria/Fornecedor
Atividades R$ %
Parceria/fornecedor 17.237.051 66
CCT – Cana 8.646.665 33
Tratos culturais 35.714 1
Total 25.919.430 100
Fonte: Dados da pesquisa.
De acordo com a tabela 2, é possível analisar que o maior custo da cana de açúcar com a
parceria de fornecedor é a própria parceria, pois o contrato indica o quanto o usineiro irá pagar,
chegando a 66% do custo total.
Tabela 3 – Volume produzido de cana de açúcar 1ª safra/2014
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Modalidade de contrato Toneladas %
Parceria/Arrendamento 111.215,39 20
Parceria/Fornecedor 434.917,79 80
Total 546.133,18 100
Fonte: Dados da pesquisa.
Na tabela 3verifica-se que, o volume produzido durante a primeira safra do ano de 2014, é
muito maior com a parceria com fornecedores, chegando a 80% do volume total, enquanto apenas 20%
deste volume são de parcerias com arrendamentos.
Tabela 4 – Valor desembolsado 1ª safra/2014
Modalidade de contrato R$/t
Parceria/Arrendamento 53,31
Parceria/Fornecedor 60,34
Fonte: Dados da pesquisa.
Observa-se na tabela 4, que o valor desembolsado na primeira safra no ano de 2014, é maior
para a parceria com o fornecedor do que com a parceria de arrendamento.
Adotando as equações proposta pelo estudo, e diante dos dados obtidos na usina, o Custo
Operacional Efetivo (COE) na produção da cana de açúcar, na modalidade de contrato
Parceria/Arrendamento, apresentou o seguinte resultado, em reais:
Custo Operacional Efetivo (COE):
COE = 5.928.873 (Parceria/Arrendamento)
Já o Custo Operacional Efetivo (COE) na produção da cana de açúcar, na modalidade de contrato
Parceria/Fornecedor, apresentou o seguinte resultado, em reais:
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COE = 25.919.430 (Parceria/Fornecedor)
Desse valor COE encontrado, considera-se que a usina não apresentou valores referentes à
depreciação de máquinas e equipamentos.
Já em relação ao Custo Operacional Total (COT) na produção da cana de açúcar, na
modalidade de contrato Parceria/Arrendamento, obteve-se o seguinte resultado:
e= 5.928.873 x 0,25 = 1.482.218,25.
d= a empresa não informou a depreciação das máquinas, equipamentos e benfeitorias.
rt= 19.600 x 0,05= 980/hectare.
pl= a empresa não informou o lucro líquido do período.
rc= a empresa não informou os dados necessários para calcular o custo da remuneração de capital.
COT=7.412.071,25 (Parceria/Arrendador)
Também para o COT nem todos os dados foram obtidos na usina, e neste cálculo os dados não
informados referem-se à depreciação, lucro líquido no período e a remuneração do capital.
Enquanto o COT na modalidade de contrato Parceria/Fornecedor, apresentou o seguinte
resultado:
e= 25.919.430 x 0,25 = 6.479.857,5
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d= a empresa não informou a depreciação das máquinas, equipamentos e benfeitorias.
rt= 19.600 x 0,05= 980/hectare.
pl= a empresa não informou o lucro líquido do período.
rc= a empresa não informou os dados necessários para calcular o custo da remuneração de capital
COT= 32.400.267,5(Parceria/Fornecedor)
Neste resultado, COT em que contempla parceiros com fornecedor, constatou-se um valor
significativo comparado COT que envolve parceria com arrendamento. Essa constatação dá-se pelo
fornecimento da cana ser concentrado, conforme apontado anteriormente, na modalidade
parceria/fornecedor, uma vez que, a usina encontra-se em estágio de menos de dez anos de atuação no
mercado, e que grandes investimentos em aquisição de máquinas, equipamentos, transportes e
estrutura agrícola ainda não estão plenamente efetivados na companhia. Assim, para um COT
parceria/arrendamento, tem-se que o custo por tonelada no período analisado é de R$ 66,64/tonelada,
enquanto que para o COT parceria/fornecedor o custo encontrado foi de R$ 74,50/tonelada.
5. Considerações Finais
O estudo teve como objetivo geral analisar e investigar a composição do custo de produção da
cana de açúcar na Região do Triângulo Mineiro.
Diante deste objetivo, buscou-se uma usina na Região do Triângulo Mineiro para analisar o que
a mesma considera para compor seu custo de produção. Após os resultados, foi possível constatar
como a usina apresenta sua composição de custos da cana de açúcar sob seu estágio de atuação.
Quanto ao valor desembolso por tonelada, observou-se que a parceira com fornecedor na
primeira safra de 2014 é menor se comparada ao custo por tonelada no Estado de São Paulo, o qual
apresentou como preço médio pago pela cana de açúcar entregue pelos fornecedores no ano de 2013 o
valor de 64,66 reais por tonelada, enquanto na Região do Triângulo Mineiro esse valor é de 60,34 reais
por tonelada. Quando comparado ao Estado do Paraná, este valor variou muito pouco, pois em 2014 o
custo da cana de açúcar de fornecedores é foi 60,94 reais por tonelada.
Identificou-se que não foi possível calcular o valor do COT com exatidão devido à falta de
informações da usina, sendo assim para se calcular o COT, foi desprezada a depreciação, o pró-labore
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e o custo da remuneração de capital, além disso, apenas foi possível calcular o COT. O COT em que
há parceria entre usina e arrendadores, comparado ao COT com parceria dentre os fornecedores, o
custo foi maior a esta segunda característica, já que o maior número de contratos é com fornecedores e
a usina em seu estágio inicial de atividade não tem empregado grandes investimentos em aquisições de
máquinas, equipamentos, terras e aparato agrícola. Logo, o valor por tonelada de R$ 74,50 é maior que
o COT com parcerias em arrendamento para plantio, corte e colheita, o que demandaria esforços em
investimentos agrícolas e aquisições estruturais.
Observa-se que a Usina pesquisada não possui terras próprias para plantação de cana de açúcar,
sendo que na primeira safra de 2014, 80% do volume produzido de cana de açúcar era fornecido
através de parceria com fornecedores e 20% através de parceria direta com arrendamento. Acredita-se
que isso ocorre, pois a Usina tem um pequeno ciclo de vida organizacional e ainda não conseguiu ter
um capital de giro alto e grandes aportes de capital, fazendo com que ela tenha mais gastos com
fornecedores demandando por sua vez maior valor em desembolso com contratos com fornecedores de
cana.
A constatação nesse estudo observou, portanto, que uma usina no Triângulo Mineiro
apresentou um COT parceria/fornecedor de R$ 74,50 por tonelada. Logo, estudos futuros relacionando
o quanto uma tonelada de cana de açúcar, a partir de sua representação em produção de etanol
hidratado ou anidro, comporta-se sob análises comparativas a representatividade do custo total à
precificação do etanol na usina.
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