comportamento do consumidor diante da … · falc~o, rosa maria barbosa ribeiro comportamento do...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE E PESQUISA EM COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA AUTOMAÇAO BANCARIA: UM ESTUDO ENTRE UNIVERSITARIOS Rosa Maria Barbosa Ribeiro Tese de Mestrado Orientadora: Angela da Rocha Rio de Janeiro, RJ - Brasil Agosto 1993

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Page 1: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE PÔS-GRADUAÇ~O E PESQUISA EM ADMINISTRAÇ~O

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA AUTOMAÇAO BANCARIA:

UM ESTUDO ENTRE UNIVERSITARIOS

Rosa Maria Barbosa Ribeiro Falc~o

Tese de Mestrado

Orientadora: Angela da Rocha

Rio de Janeiro, RJ - Brasil

Agosto 1993

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ii

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA AUTOMAÇAO BANCARIA:

UM ESTUDO ENTRE UNIVERSITARIOS

Rosa Maria Barbosa Ribeiro Falc~o

Tese submetida ao corpo docente do Instituto de Pós-Graduaç~o

e Pesquisa em Administraç~o da Universidade Federal do Rio de

Janeiro, como parte dos requisitos necessários para obtenç~o

do grau de Mestre em Ciências (M. Sc.) em Administraç~o.

Aprovado po..-:

P..-of. Angela da Rocha

COPPPEAD - UFRJ

COPPEAD - UFRJ

Prof. Everardo Rocha

PUC - RJ

- Presidente da Banca

Rio de Janeiro, RJ - Brasil

Agosto de 1993

Page 3: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro

Comportamento do Consumidor Diante da

Automaç~o Bancária: um estudo entre uni-

versitáriosl Rosa Maria Barbosa R. Falc~o.

Rio de Janeiro. COPPEAD, 1993.

ix, 140p. il.

Dissertaç~o - Universidade Federal do

Rio de Janeiro, COPPEAD.

1. Marketing Financeiro. 2. Comporta-

mento do Consumidor. 3. Tese (Mestr. -

COPPEAD/UFRJI. I. Titulo.

iii

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iv

AGRADECIMENTOS

Esta tese contou com o apoio de inúme~as pessoas.

Contudo, na impossibilidade de ag~adece~ a todas, gosta~ia de

destaca~:

P~ofesso~a Angela da Rocha pela dedicação,

p~incipalmente, po~ n~o te~ me deixado desisti~;

amizade e,

Edson Co~tes, pela ajuda no p~ocessamento dos dados;

P~ofesso~es e funcioná~ios da COPPEAD;

Aos amigos Antonio O. Lou~enço, Jo~o Ca~los Baptista, José

Hen~ique Figuei~edo, Ma~ia Heloisa, ent~e outros, pelo

estímulo constante;

Meus pais, minha tia e meus i~mãos pelo enco~ajamento;

Meu ma~ido, Manuel Joaquim Ei~as Falc~o, que acompanhou

passo a passo a ~ealizaç~o deste t~abalho. Seu apoio foi

imp~escindivel.

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COPPEAD/UFRJ COMO PARTE RESUMO DA TESE APRESENTADA A

REQUISITOS NECESSARIOS PARA A

CI~NCIAS (M. S.c).

OBTENÇI!!O DO GRAU DE MESTRE

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA AUTOMAÇ~O BANCARIA:

UM ESTUDO ENTRE UNIVERSITARIOS.

ROSA MARIA BARBOSA RIBEIRO FALC~O

AGOSTO/1993

ORIENTADOR: PROF. ANGELA DA ROCHA

PROGRAMA: ADMINISTRAÇí'\O

v

DOS

EM

O presente trabalho objetiva a análise do comportamento

do consumidor diante da automaç:l(o bancária, mais

especificamente os caixas automáticos. Os consumidores

pesquisados foram estudantes de Letras e de Engenharia da UFRJ

(ao todo 416), no per iodo entre julho e agosto de 1990. As

principais questôes levantadas referiam-se a possiveis

diferenças demográficas e de atitudes entre usuários e n:l(o

usuários. Foram investigadas também questôes relativas às

percepçôes dos usuários sobre os serviços oferecidos pelo

caixa automático.

O método para coleta de

questionário auto-administrado.

dados utilizado

Os dados foram

através das análises descritiva e discriminante.

foi um

estudados

Os testes referentes às caracteristicas pessoais (sexo,

idade, curso, renda, classe social) e às atitudes em relação a

riscos, mudanças e inovaç~es entre usuários e n~o-usuários de

caixa automático n:l(o tiveram resultados significativos.

Entretanto, os demais testes demonstraram que as percepçôes

dos usuários de caixa automático variam em funç:l(o da idade, do

sexo, da freqüência de uso e do curso freqüentado.

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vi

ABSTRACT DF THESIS PRESENTED TO COPPEAD/UFRJ AS PARTIAL

FULFILLMENT FOR DEGREE DF MAS TER DF SCIENCES (M. Sc.).

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA AUTOMAÇ~O BANCARIA:

UM ESTUDO ENTRE UNIVERSITARIOS.

ROSA MARIA BARBOSA RIBEIRO FALC~O

AUGUST/1993

CHAIRMAN: PROF. ANGELA DA ROCHA

DEPARTMENT: ADMINISTRATION

The objective of this thesis is to analyse the behavior­

of bank clients with r-egar-d to banking automation, mor-e

specifically automatic teller- machines (ATM). The subjects of

the study whi ch took pl ace in Ju 1 y and August of 1990 wer-e

Liber-al Ar-ts and Engineer-ing students of the Feder-al

Univer-sity of Rio de Janeir-o. The pr-incipal questions r-aised

r-efer-r-ed to the possible demogr-aphic differ-ences between those

who use ATMs and those who do noto Also investigated wer-e

questions r-elating to the per-ceptions of ser-vices pr-ovided to

the user-s of the ATMs.

The method used to collect the data was a series of

questions which the students completed. The data was studied

by descr-iptive and discriminant analyses.

The r-esear-ch refer-r-ing to per-sonal characteristics such

as sex, age, ar-ea of study, income and social leveI as well as

attitudes in r-elation to r-isks, changes and innovations among

user-s and non user-s did not pr-oduce signi f icant r-esul ts. On

the other- hand other- por-tions of the r-esear-ch demonstr-ated

that the views of the students who used the ATMs var-ied with

age, sex, the fr-equency of the use of the ATMs and their­

cour-se of study.

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CAPITULO I

1.1

1.2

1.2.1

1. 2.2

1.2.2.1

1.2.2.2

1.2.2.3

1.2.2.4

1.2.2.5

1.2.2.6

1.2.2.7

1.2.2.8

1.2.3

1.2.4

1.2.5

CAPITULO I I

2.1

2.1.1

2.1. 2

2.2

2.2.1

INDICE

INTRODUÇI'lO

Objetivo do Estudo

Impo~tância do Estudo

O P~ocesso de Automação Bancá~ia

Os Inst~umentos da T~ansfe~ência

Elet~ônica de Fundos

Máquina de Caixa Automático

(~utomatic Teiier Hachine - ATM)

Te~minais de Caixa On-Line

(On-Line Teiier Terminais - OLTT)

Te~minais de Ponto de Venda

(Point of Saie Terminais - POS)

Banco de Telepagamentos - 8TP

( Teiephone Bi 11 Paymen ts - TBP)

Banco Doméstico (Home Banking)

Ca~tão Inteligente (Smartcard)

Ca~ti'lo de Débito

Ca~ti'lo Depósito

A Automaçi'lo Bancá~ia nos EUA

Histó~ico do Seto~ 8ancá~io no

8~asil (1960 - 1990)

A Automaçi'lo Bancá~ia no Brasil

REVISI'IO DA LITERATURA

O P~ocesso de Adoçi'lo e de Difusi'lo de

Inovaçe!es

Estágios no P~ocesso de Adoçi'lo

Catego~ias de Adotantes

Estudos sobre a Adoçi'lo e a Difusi'lo

da Automaçi'lo Bancária

Estudos Realizados no Exterior

vii

Página

1

2

3

3

4

4

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6

7

7

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9

9

9

11

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20

21

22

22

24

24

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2.2.1.2

2.2.1.3

2.2.1.4

2.2.1.5

2.2.1.6

2.2.1. 7

2.2.1.8

2.2.1.9

2.2.1.10

2.2.2

2.2.2.1

2.2.2.2

2.2.2.3

2.2.3

CAPITULO 111

3.1

3.2

3.3

3.4

3.5

3.6

3.7

CAPITULO IV

4.1

4.1.1

4.1. 2

4.1. 3

4.1. 4

4.1. 5

4.1.6

viii

Pool (1974) 24

Vinson & McVandon (1978) 25

Mea~s, McCa~ty & Osbo~n (1978) 27

Ho~ne (1982) 29

Mu~dock & F~anz (1983) 30

Dicke~son & Gent~y (1983) 32

Gilly & Zeithmal (1985) 34

Swinya~d & Ghee (1987) 35

Shenka~ (1987) 36

Moutinho (1992) 37

Estudos Realizados no B~asil 38

Mello et aI (1985) 38

USP (1985) 39

Almeida (1988) 40

Resumo 42

METODOLOGIA 46

Definiç~o das Hipóteses 47

Ope~acionalizaç~o das Va~iáveis 48

Dete~minaç~o da Amost~a 50

Método de Coleta de Dados 50

P~é-Teste e Aplicaçâo do Questioná~io 52

Método Utilizado pa~a Análise dos

Dados 52

Limitaç~es do Estudo 53

ANALISE DOS RESULTADOS 55

Análise Desc~itiva 56

Taxa de Uso de ATMs 56

Pe~fil Demog~áfico e Geog~áfico 57

Pe~fil Psicog~áfico 61

Ope~ações Mais Executadas pelos

Usuá~ios

Ho~á~ios em que as ATMs s~o Mais

Utilizadas

Quest~o do Custo

64

65

65

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4.1. 7

4.1.8

4.2

4.2.1

4.2.2

4.2.3

4.2.4

4.2.5

4.2.6

CAPITULO V

5.1

5.2

5.3

BIBLIOGRAFIA

ANEXOS

ANEXO 1

ANEXO 2

Qu~st~o das Filas

Ba~~ei~as à Adoç~o de ATMs

Anális~ Disc~iminant~

Teste da P~im~i~a Hipótese

Teste da S~gunda Hipót~s~

T~st~ da T~~cei~a Hipótese

Teste da Qua~ta Hipótes~

Teste da Quinta Hipót~s~

T~st~ da Sexta Hipótese

CONCLUSeJES

Sumá~io do Estudo

Consid~~açôes Finais

Sugest~~s pa~a P~squisas Futu~as

Questioná~io

Estatísticas Finais

ix

66

66

74

76

77

78

82

85

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93

94

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97

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107

113

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CAPITULO I

INTRODUÇAO

1

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2

1.1- OBJETIVO DO ESTUDO:

Os se.-viços ofe.-ecidos po.- insti tui çé'ses f inancei .-as s:!lo

basicamente os mesmos há muito tempo. Ent.-etanto, a manei.-a de

ofe.-ecEi-los tem sof.-ido modificaçbes contínuas e, mais

.-ecentemente, as mudanças tEim oco.-.- ido com maio.- f.-eqüEincia.

Este fato deve-se ao ap.-imo.-amento de tecnologias de

p.-ocessamento elet.-ônico de dados e de telecomunicaçbes, que

possibilitou o desenvolvimento da automaç~o bancá.-ia,

ape.-feiçoando os sistemas ope.-acionais, as inte.-açbes com os

clientes e os .-elacionamentos com out.-as instituiçbes.

Todo p.-ocesso de adoç~o e difus~o de inovaçbes

tecnológicas ge.-a .-eaçbes positivas e negativas po.- pa.-te dos

usuá.-ios. Há semp.-e, po.-ém, indivíduos audaciosos, que se

lançam às novas expe.-iEincias. A inc.-edulidade, os maus

agouros, as criticas sempre existem. É preciso, no enta.nto,

distingui.- o medo diante do novo e as opinié'ses que colabo.-am

pa.-a uma atitude mais .-acional.

Com os bancos, isto n~o

modificaç:!lo do se.-viço ofe.-ecido

pode.-ia

atingiu

se.- dife.-ente. A

os clientes de modo

ge.-al, tanto pessoa física como pessoa ju.-ídica.

Este t.-abalho tem po.- objetivo estuda.- o compo.-tamento do

unive.-sitá.-io diante da automaç~o bancá.-ia. Em pa.-ticula.-,

fo.-am investigadas as seguintes questbes:

as caracteristicas pessoais dos consumidores, tais como

sexo, idade, cu.-so, .-enda, classe social (segundo o c.-ité.-io

ABA/ABIPEME), dife.-enciam os usuá.-ios e os n"o-usuá.-ios de

caixa automático?

as atitudes em .-elaç"o a .-iscos, mudanças e inovaçbes

dife.-enciam os usuá.-ios e os n"o-usuá.-ios de caixa automático?

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a per-cepçilo que os usuár-ios de caixa automático tí?m das

car-acter-isticas do ser-viço var-ia em funçilo da idade, do sexo,

da fr-eqüí?ncia de uso e do cur-so fr-eqüentado?

Neste capitulo, de maneir-a a elucidar- melhor- o tema, silo

def in idas as for-mas de automaç~o bancár- ia, como for-am

difundidas e em que estágio se encontr-am nos Estados Unidos e

no Sr-asil.

1.2- IMPORTANCIA DO ESTUDO:

A

impacto

impor-tância do

da automaç~o no

pr-esente estudo

desenvolvimento

der-iva do

do setor-

pr-ópr-io

bancár-io

br-asileir-o.

o uso da infor-mática é uma estr-atégia par-a atr-air­

clientes e atender- às suas necessidades. As agí?ncias

bancár-ias que utilizam esta ar-ma possuem vantagem competitiva

poder-osa fr-ente às demais, uma vez que a automaçilo

pr-opor-ciona economia de custos, r-eduç~o do volume de papéis em

cir-culaç~o, aumento da pr-odutividade, agilizaç~o dos ser-viços,

diminuiç~o das filas, entr-e outr-os aspectos favor-áveis.

1.2.1- O Pr-ocesso de Automaç~o Bançár-ia:

o pr-ocesso de bancár-ia apr-esenta tr-ês

dimensôes.

em nível de 1·) Pr-oçessamento eletr-anico de dados

r-etaguar-da, atr-avés da adoç~o de

Pr-ocessamento de Dados (CPD)

r-esponsável pela consolidaç~o

um Centr-o de

Centr-al, que é

e ger-aç~o de

banco de dados refer-entes a todas as oper-açôes

conduzidas pela instituiç~o. Como maneir-a de

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apoio às operaç~es do CPD-Central, alguns

bancos utilizam o processamento distribuído,

sob a forma de centros e subcentros regionais.

2-) Sistemas de apoio à decis~o. Com o intuito de

auxiliar a tomada de decis~es em nível de

gerência e da alta· administraç~o, estes

sistemas permitem o acompanhamento periódico

dos resultados agregados de suas operaç~es,

segundo cada divis~o, produtos e serviços,

clientes etc.

4

3-) Automaç~o das atividades de atendimento junto

ao público. Isto é, o sistema de Transferência

Eletrônica de Fundos (Eletronic: Funds Transfer

- EFT). Este conceito constitui a base de

incontáveis inovaçôes, desde simples equipamen­

tos utilizados nas agências até modelos mais

sofisticados, que começam a despontar em países

desenvolvidos, como é o caso do banco doméstico

- home banking.

A abordagem deste estudo será restrita à terceira

dimens~o do processo de automaç~o bancária.

1.2.2- Os Instrumentos da Transferência Eletrônica de Fundos:

1.2.2.1- Máquina de Caixa Automático (Automatic: Teller ~ac:hine

- ATM):

Para o público, o mais familiar e visível componente do

sistema de Transferência Eletrônica de Fundos é a ATM - objeto

desse estudo.

De acordo com Motta & Siqueira (1984), o sistema funciona

com o uso de um cart~o com uma tarja magnética para dar inicio

à operaç~o. Nesta tarja s~o gravados dados da ATM, do cliente

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e da insti tuiç"o bancária, tais cama nome e código de acesso

da usuária (senha). Cada usuária possui uma senha PIN

(Personal Identification Number) que, em conexilo com a

número da canta da cliente que se encontra inscrita

magnéticamente na cart<l(o permite a ativaç<l(o da terminal.

Para operar a ATM, n~o é necessária a intermediaç~o da caixa

humana.

Inicialmente, a ATM funcionava exclusivamente cama

fornecedora de dinheiro, alongando a período de atuaçilo das

bancas para 24 haras par dia, 7 dias par semana. Hoje, as

clientes podem também realizar depósitos, pagamentos de

cantas, verificar saldas, extratos fazer aplicaçe!es

bancárias.

Na Relatório da Comiss~o Especial de Automaç<l(o Bancária

(1985) s<l(o destacadas algumas das vantagens da ATM: diminuiç~o

da fluxo de correntistas nas agí!ncias para serviços rápidos,

de rotina; melhoria da qualidade das serviços; diminuiç~o de

custas operacionais nas agí!ncias; aumenta da presença dos

bancos junto ao público em locais de fácil acesso, aumentando

sua eficií!ncia.

No Brasil, as ATMs s<l(o encontradas na sagu~o de

instituiçe!es bancárias, em paredes externas às mesmas e em

quiosques em locais públicos. Devida à sua flexibilidade,

podem ser instaladas em shopping cen ters, supermercados,

aeroportos, pastas de gasolina, enfim, em lugares de grande

fluxo de pessoas (Exame, 1993 - "A máquina é a melhor amiga do

cl iente ll) •

Zimmer (1984) afirma

planejamento estratégico

inovaç~es posteriores.

que as ATMs tí!m um papel vital no

dos ban cos, sendo a base para

Estas máquinas, junta com outros

o POS (Point of Sale) , a home e o

modificando profundamente a estrutura

desenvolvimentos, como

office banking, est~o

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6

operacional do setor financeiro,

este deve lidar com seus

organizacionais.

principalmente a maneira

clientes individuais

como

e

1.2.2.2- Terminais de Caixa On-Line (On-Line TeIIer TerminaIs

- OLTT):

Os caixas bancários

acesso aos

existente

arquivas

na conta

dos

de

movimentaçêles

utilizam

cl ientes.

um

nas

esses

Desta

terminais para terem

forma, obtªm o saldo

realizar

depósito

Segundo

e transferªncia),

Read (1983), como

dado cliente, podendo, assim,

contas (operaç~es de débito,

atualizando-as em tempo real.

conseqüªncia há o aumento da

possibilidade de diminuiç~o do qualidade do serviço e a

tamanho das filas nas agªncias.

1.2.2.3- Terminais de Ponto de Venda (PDint Df SaIe - POS):

Localizam-se em estabelecimentos

ligaç~o direta com o computador de

varejistas e

um determinado

possuem

banco.

Assim, como as ATMs, também s~o acessados através do uso de um

cart:lro com uma tarja magnética. Verifica-se, ent~o, a

identidade do cliente e se o mesmo tem disponibilidade para

realizar a compra. Caso isto ocorra, é feita a transferªncia

da quantia em referªncia da conta do cliente para a do

varejista, imediatamente ou ao final do dia, de acordo com o

modo de processamento - a tempo real ou em lotes.

Segundo Motta & Siqueira (1984), os POS

flexiveis, em termos de localizaç~o, que os ATMs.

5:110 menos

Entretanto,

também oferecem a possibilidade de acesso a qualquer hora.

o Relatório da Comiss:1lo Especial de Automaç~o Bancária

(1985) afirma que o interesse dos bancos é direcionado para a

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7

colocaç~o, em lugares estratégicos das lojas, de terminais que

possam efetuar registros eletrônicos de operaçeles bancárias,

substi tuindo o uso do cheque para o pagamento de compras aI i

efetuadas e que s~o liquidadas via compensaç~o, sem o intuito

de substituir as atuais caixas registradoras. No Brasil,

muitos estabelecimentos já utilizam estes terminais.

Uma limitaç~o do sistema é o fato do POS ser muito

dispendioso frente ao baixo volume de pagamentos, já que serve

apenas para a comunicaç~o com um banco. A este respeito,

Zimmer (1985) diz que os bancos americanos chegaram à

conclus~o de que este tipo de serviço deve ser oferecido em

conjunto e n~o como uma iniciativa isolada de uma dada

insti tuiç~o f inancei ra, pois desta manei ra n~o é

economicamente viável.

1.2.2.4- Banco de

Payments - TBP):

Telepagamentos BTP ( Telephone Bill

o sistema americano utiliza-se de um telefone de teclas.

Após identificar-se, o cliente fornece ao banco os números das

contas, os nomes dos credores, a quem de~eja executar o

pagamento e os respectivos montantes. As operaçeles s~o

registradas em fitas magnéticas, atualizadas através de

processamento por lotes. Ao final do m~s, o cliente recebe um

registro das transaçeles efetuadas. Algumas experi~ncias v~m

sendo feitas no Brasil neste sentido (O Globo, 1990 - "Contas

e impostos v~o ser pagos por telefone").

1.2.2.5- Banco Doméstico (Home Banking):

Este sistema permi te que o cl iente, em casa, acione sua

conta bancária, obtendo seu saldo ou extrato, movimentando-a

através de ordem de pagamento ou débito direto ao banco. Nos

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8

Estados Unidos, o acesso ao centro de processamento é fei to

através de terminais atrelados ao telefone ou à TV a cabo.

Estuda-se a possibilidade deste sistema também fornecer outras

informações, tais como: horários e sinopses de shows, peças de

teatro e cinema, informativos jornalísticos, horários de

empresas de transporte, catálogos de lojas, entre outros.

Os bancos brasileiros adaptaram o home banking americano.

O cliente pode, por telefone, movimentar a conta corrente,

sacar, aplicar, pedir saldo e tal~o de cheques ou diversificar

seus investimentos (Exame Informática, 1992 "Linha direta

para a conta bancária"). A total difus~o do conceito do home

banking no Brasil encontra empecilhos na política de

telecomunicaçbes do governo, devido à falta de investimentos

no setor e crescente congestionamento das linhas telefônicas.

O office banking tem o mesmo conceito e funcionamento do

home banking. A distinç~o nos nomes ocorre devido ao fato do

primeiro ser usado em empresas e o segundo em casa.

1.2.2.6- Cart~o Inteligente (Smartcard):

Este pequeno mecanismo de pagamento vem revolucionando o

setor de serviços nos países desenvolvidos. Da quitaç~o de uma

simples conta de restaurante até o controle das revisbes do

automóvel, o smartcard está sendo utilizado cada vez mais nas

operaçôes de crédito e débito de americanos, japoneses e

europeus e ameaça os cartôes de crédito convencionais (O

Globo, 1989 - Smartcard revoluciona o pagamento de contas).

o smartcard tem o tamanho de um cart~o de crédito

convencional, mas possui embutido no invólucro de plástico

minúsculos chips, com capacidade de armazenamento de 8 a 32

mil unidades de informaç~o, equivalente a uma centena de

páginas datilografadas. Na França e no Jap~o os smartcards s~o

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9

usados nos caixas automáticos e para substituir as moedas nas

máquinas automáticas de venda de cigarros, refrigerantes ou

nos estacionamentos.

Uma vantagem do smartcard é que ele custa em torno de

US$ 6, enquanto um quiosque computadorizado custa US$ 30.000.

É mais fácil e barato multiplicar smartcards do que construir

quiosques com um terminal de computador. Um sistema de

segurança impede que sej a fei ta qua lquer aI teração no chip,

que se autodestrói quando o invólucro de plástico é rompido.

1.2.2.7- Cart~o de Débito:

É um instrumento de acesso a terminais do STEF. Serve

somente para efetuar pagamentos a terceiros.

1.2.2.8- Cart~o Dep6sito:

Desde o começo de 1989, os corren tistas do Ci tibank no

Brasil começaram a receber o cart~o depósito, cuja única

finalidade é facilitar os depósitos bancários. O cartillo, sem

nome ou assinatura do cliente, pode ser usado em todo sistema

do Banco 24 Horas e permi te que o dep6si to sej a fei to por

qualquer portador. É impossível, entretanto, resgatar dinheiro

através deste cartillo.

1.2.3 A Automaç~o Bancária nos Estados Unidos:

Até meados da década de 60, a indústria bancária

americana caracterizava-se pelo' desenvolvimento dos bancos

internacionais e o crescimento dos bancos corporativos. Neste

período,

sistemas

a única tecnologia eletrônica

bancários era o computador do

disponível para os

tipo ma~'nframe, com

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10

car-til/o ou tec lado par-a inser-ç:l(o de dados. Estes computador-es

de gr-ande por-te er-am usados par-a pr-ocessamento exclusivamente

inter-no e o público nil/o tinha acesso.

Nesta época, os bancos encontr-avam-se sob excesso de

r-egulamentaçil/o. Cada um dos Estados amer-icanos tinha o poder­

de contr-olar- os bancos que oper-avam dentr-o de seus limites

ter-r-i tor-iais, atr-avés de leis pr-ópr-ias. Como for-ma de

r-estr-ingir- o tamanho e o poder- das instituiçeJes bancár-ias,

muitos Estados limitavam os r-amos de atividades nos quais

estas podiam atuar-.

A competiç~o nos mer-cados locais er-a r-epr-imida atr-avés

das for-tes bar-r-eir-as à entr-ada e as pr-opostas de fuseJes er-am

assunto de apr-ovaç~o das autor-idades bancár-ias apr-opr-iadas e

das leis anti-tr-uste.

Além do contr-ole em nível estadual, os bancos também

sofr-iam for-te fiscalizaç~o por- par-te do gover-no feder-al.

A par-tir- dos anos 70, todavia, vár-ias instituiçeJes n~o-

negócios par-a o setor-

os bancos comerciais.

bancár-ias começar-am a expandir- seus

financeiro, passando a competir com

Par-alelamente, avanços acontecer-am

telecomunicaçeJes, que facilitar-am

con tr-o 1 e e tr-ansmi ss:l(o de dados. A

na infor-mática e nas

bastante a estocagem,

intensa competiç~o que se

cr-escente uso destas novas instalou no mer-cados acarretou o

tecnologias.

De acor-do

tecnológicas no

com Mayne (1986), o impacto das inovaçeJes

setor- bancár- io amer- i cano foi til/o 9 r-ande que

ger-ou uma r-eestr-utur-aç~o do setor-, quanto aos ser-viços e

pr-odutos ofer-ecidos e à r-eduçil/o dos r-egulamentos cir-cunscr-itos

aos bancos. As leis deixar-am de ser- t~o r-igor-osas, atr-avés da

r-ealizaç~o de uma r-efor-ma legislativa, que viabilizou a

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11

entrada dos bancos em mercados antes restritos, abrindo novas

frentes de negócios.

o uso das novas tecnologias revolucionou as operaç~es dos

bancos. A ATM, contudo, foi a forma mais visível de mudança

neste setor. Seu uso foi encorajado pela oportunidade de

entrar em outros Estados, principalmente a partir de 1975, com

a queda das barreiras interestaduais. Depois vieram outros

sistemas de transferência de fundos como os terminais de

pontos de venda, os pagamentos de contas por telefone, os

cart~es de débito, entre outras inovaçôes que vêm facilitando

a vida do cliente americano. Segundo Bates (1986), a

tendência para os anos 90 é a intensificaç~o do uso de home e

office banking, que ir~o limitar as demandas por ATMs e demais

sistemas correlatos. É importante notar que a expans~o do uso

de ATMs foi significativo, pois em 1978 havia aproximadamente

10.000 e em 1985, já existiam mais de 60.000 ATMs espalhadas

nos Estados Unidos.

Atualmente, os grandes bancos americanos, para conquistar

a preferência dos clientes, vêm investindo, em média, US$ 10

bilhôes por ano em equipamentos eletrônicos, com o objetivo de

melhorar o seu atendimento e permitir que os funcionários

fiquem livres para vender serviços ao cliente.

1.2.4- Histórico do Setor Bancário no Brasil (1960 1990) :

Em meados da década de 60, o sistema bancário brasileiro

passou por modificaç~es que alteraram sua estrutura, seu papel

na economia e a organizaç~o do trabalho. Algumas dessas

mudanças foram impostas pelo governo e outras pelas

instituiç~es de maior porte (Relatório da Comiss~o Especial de

Automaç~o Bancária, 1985).

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12

Até ent~o, os bancos e~am ~egionais, com um núme~o maio~

de sedes, do que o ve~ificado atualmente. Cada sede, por sua

vez, cont~olava um núme~o ~est~ito de agências, espalhadas po~

regibes definidas do país. A inte~mediaç~o bancá~ia

~est~ingia-se tipicamente à captaç~o de depósitos e

aplicaçêJes.

No início da década de 70, cont~a~ iando os obj eti vos

explícitos da Refo~ma Financei~a dos anos ante~iores, que

p~evia a especializaç~o de funçôes, os p~incipais bancos

come~ciais b~asilei~os passa~am a ab~ange~ as atividades do

seto~ f inancei ~o, sob o comando de uma mesma unidade

emp~esa~ial. Esse p~ocesso o~iginou a fo~maç~o dos g~andes

conglome~ados, onde, à atividade do banco come~cial e sob a

égide deste, passa~ia a soma~-se às de banco de investimento,

co~~eto~a, financei~a e à de administ~aç~o de ca~tei~a de

fundos (Relató~io da Comiss~o Especial de Automaç~o Bancá~ia,

1985) .

Todo esse p~ocesso de c~escimento e concent~aç~o dos

bancos, a pa~ti~ de meados da década de 60, é pe~meado pela

expans~o e ampliaç~o dos seus se~viços, inclusive pa~a aqueles

que n~o se definem p~op~iamente como atividade bancá~ia. Os

bancos assumi~am, ent~o, a funç~o de inte~mediá~io ent~e o

cont~ibuinte e o ó~g~o público, passando, desse modo, a se~em

~esponsáveis pela a~~ecadaç~o de impostos fede~ais, estaduais

e municipais, pagamentos de benefícios da P~evidência e

~ecebimento de ta~ifas públicas (luz, água, telefone, gás).

Além disso, o seto~ p~ivado também começou a usa~ a ~ede

bancá~ia pa~a efetua~ cob~anças, que hoje se consubstanciam em

nume~osas modalidades de ca~nês pagáveis em agências

bancá~ias. Em 1989, em todo o país, os bancos ~ecebiam ce~ca

de 170 milh~es de contas po~ mês, dos quais 60 milhbes e~am de

ta~i fas públ icas, o que ~ep~esentava ap~oximadamente 35% da

papelada em ci~culaç~o nas agências; pagavam 13 milhôes de

aposentados po~ mês; ~ecolhiam 35 milhbes de guias de

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13

pagamento de impostos;· manipulavam 320 milhCies de cheques e

atendiam a 80 mi I heles de pessoas em suas agências por mês

(Veja, 1989 - "Os bancos vi!lo à luta").

as instituiçeles financeiras No entanto,

satisfeitas com tal volume de operaçeles, pois na

ni!lo esti!lo

maior ia das

vezes o resultado obtido com esses serviços n~o paga seu custo

e ainda prejudica sua imagem. Apenas 141. do dinheiro que

circula no sistema bancário resulta da cobrança desses itens,

que trazem para as agências um enorme contingente de p~blico

ni!lo cliente, acarretando a piora do atendimento. De fato,

segundo uma pesquisa feita pela Febraban (Exame, 1989 "Ni!lo

maltratem a clientela"), 621. dos clientes pessoas físicas

consideram ruim o atendimento a eles prestado nas agências.

Portanto, com a formaç~o dos conglomerados financeiros e

a assunç~o dos mais diversos tipos de serviço, as agências dos

bancos comerciais transformaram-se em verdadeiras "pontos de

venda" dos mais variados produtos e serviços.

Assim, os aspectos

bancário brasileiro, no

crescimento, a dispers~o

serviços.

fundamentais

decorrer da

geográfica

da evoluç~o do sistema

década de 70, foram o

e a diver-sificaçi!lo de

Esta nova si tuaçi!lo dos bancos acarretou a central i zaç~o

da administraçi!lo, pois esta passou a controlar um maior n~mer-o

de agências. Para viabilizar o controle das várias atividades

desenvolvidas nas agências geograficamente dispersas, os

padronizar suas rotinas. Esta busca pela

como conseqüência a automaç~o. Desta forma,

década de 60, começaram a sur-gir- os CPDs

bancos procuraram

padronizaç~o teve

desde meados da

Centros de Processamento de Dados, que passaram a efetuar uma

sér-ie de tarefas antes realizadas nas agências, culminando, na

década de 80, com o surgimento da prestaç~o de serviços

automatizada.

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Os anos

econômica do

concorrência.

80 foram

pais e

acirrou-se

14

repletos de reviravol tas na paI i tica

de instabilidade inflacionária. A

entre os bancos e estes foram

obrigados a buscar novos nichos para atrair clientes (Quadro

1.1). Sendo assim, o processo de automaç~o bancária surgiu

mais como uma medida de diferenciaç~o mercadológica do que de

contençl'lo de custos. O número e a diversificaç:llo de

instituiç~es financeiras aumentaram significativamente. Bancos

de vários portes procuraram operar em diversos segmentos

do mercado, diferenciando-se segundo sua atuaç:llo no atacado e

no varejo - muito embora esta distinçl'lo, na maioria dos casos,

n~o seja absoluta.

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aUADRO 1.1:

NICHOS EXPLORADOS PELAS INSTITUIÇOES FINANCEIRAS:

MERCADO:

Atacado

Grandes

Fortunas

( Private

Banks)

Classe

Média

Alta

PERIODO:

1987 - 1989

a partir de

1989

a partir de

1991

ENFoaUE:

Conquista de contas de empre­

sas com faturamento superior a

US$ 50 milhôes/ano.

Atendimento personalizado de

pessoas fisicas com patrimônio

superior a US$ 1 milh~o.

Pessoas com renda mensal a

partir de US$

cliente exige

mento, mas n~o

Private Bank.

1.200. Este

bom atendi­

tem acesso ao

FONTE: Exame, 1991 - "O discreto charme da classe média".

15

Page 25: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

16

Em meados da década de 80 inicia-se o processo de

automaç"o bancária, que assume tanto mais import~ncia quanto

se agravam os problemas no atendimento aos clientes (Quadro

I .2) .

Contudo, o começo dos anos 90 foi tumultuado para o setor

bancário por causa do Plano Collor. Este pacote econômico

abalou a imagem de segurança e de credibilidade dos bancos,

devido: à intervenç"O do governo na poupança e demais

investimentos; à falta de conhecimento dos funcionários das

agências sobre o pl ano econômi co, para informar os c I ientes;

às filas intermináveis que se formaram diante dos bancos

durante vários dias; à escassez de dinheiro e à demora dos

extratos, entre outros problemas.

Mesmo assim, os bancos prosseguir-am em seu pr-ocesso de

automaç~o que, em 1993, já respondia por parcela substancial

do atendimento ao cliente (Exame, 1993 - "O cliente é quem faz

o serviço"). Depósitos e saques no Bradesco fei tos pelo auto­

atendimento superaram os convencionais, no caixa autom~tico:

8,2 milhôes e 7,5 milhôes respectivamente, pelas estatisticas

de maio de 1993 (Folha de 5"0 Paulo, 1993 "Bancos vivem

febre de automaç"o"). O fim da reserva de mercado na

informática, que incentivou o investimento em automaç~o, e o

fato dos usuários estarem mais acostumados às máquinas podem

ser a explicaç~o para essa mudança de comportamento.

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QUADRO 1.2:

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DOS BANCOS NOS ANOS 80 E PREVIS~ES

PARA OS ANOS 90:

ANOS 80:

* Marketing financeiro voltado

à instituiç~o, influenciado

pelas oportunidades de mer­

cado e oscilaç~es da econo­

mia.

* Individualismo: os bancos

procuram firmar-se no mer­

cado por si próprios.

* Dependência dos bancos da

receita gerada pela inflaç~o.

Grande parte do lucro vem do

dinheiro estacionado pelos

clientes nas contas correntes.

* A automaç~o das agências é fa­

tor de diferenciaç:llo mercado­

lógica.

* Polivalência: os bancos atuam

em quase todos os segmentos

do mercado financeiro.

ANOS 90:

* Marketing financeiro

mais racional e voltado

às necessidades dos cli­

entes.

* Cooperativismo: os ban­

cos devem compartilhar

investimentos, princi-

palmente no campo da au­

tomaç~o.

* Busca de outras fontes

*

de receita, como cobran-

ça de tarifas, prestaç;l(o

de serviços, trabalhos

de consultoria.

Diferenciaç:llo mercadoló-

gica através da melhora

dos serviços e do aten­

dimento.

* Segmentaç~o das ativida­

des bancárias.

FONTE: Exame, 1989 - "N~o maltratem a clientela".

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1.2.5- A Automaç~o Bancária no Brasil:

A intensa automaç~o da área de frente dos bancos mostra

apenas a ponta do iCl?bl?rg. Os primeiros computadores foram

introduzidos nos bancos com o objetivo principal de prover um

melhor suporte administrativo, sendo toda enfase de

processamento restrita às atividades internas. Todavia, o

acirramento da concorrencia e o uso de modernas tecnologias

est~o gerando mudanças na área de processamento de dados e na

natureza dos negócios bancários, no relacionamento do banco

com seus c I ientes, tornando-se possível a prestaç~o de

diversos novos tipos de serviços, com maior eficiencia e

rapidez, tal como aconteceu no decorrer da década de 70 nos

EUA.

Para a prestaçiío desses novos serviços é necessário o

constante desenvolvimento de tecnologia de informaç~o e do

sistema de telecomunicaçees do país. Em 1962, o Bradesco

instalou computadores para agilizar suas operaçbes internas.

Na época, isto foi considerado uma revoluç~o, que teve de ser

acompanhada por todos os seus concorrentes.

Porém, foi somente na década de 80 que a automaç~o

bancária ficou visivel ao público, principalmente por

intermédio dos caixas automáticos.

A disseminaç~o da automaçil(o ocorreu para alguns bancos

através de associaç~o com empresas nacionais fabricantes de

equipamentos ou através da criaç~o deste tipo de empresa.

O processo de automaç~o bancária no Brasil, ent~o,

promoveu um significativo avanço no hardware. Muitas das

empresas criadas, com o intui to de atender às necessidades

deste setor, expandiram suas atividades para outras áreas,

apesar do setor bancário absorver cerca de 50/. dos produtos

destas empresas (Relatório da Comissiío Especial de Automaç~o

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19

Bancária,

importante

1985) , tornando-se cada vez mais um usuário

de microcomputadores, quer para serviço nos

departamentos, quer para oferecer aos clientes especiais.

Quanto ao sistema de telecomunicaç21es, existem algumas

restriçôes como o tamanho do território brasileiro, o excesso

de regulaç~o governamental, as freqüentes mudanças na política

econômica e a baixa renda média dos clientes pessoas físicas,

atendidos pelos bancos varejistas, o que dificulta a automaç~o

bancária. Além disso, o governo pouco investe nesta área,

fazendo com que aumente a deterioraç~o dos equipamentos

instalados.

Assim, a transmiss~o por satélites vem sendo priorizada

pelos bancos, pois é seis vezes mais rápida que a do sistema

telefônico, mais barata e possibilita aos bancos autonomia

para expandir suas linhas de comunicaç~o (Exame, 1989 "Os

desafios da próxima década").

O software básico de equipamentos de médio porte ainda é

importado e o monopól io é exercido pelos grandes fabricantes

multinacionais de hardware. Contudo, surge no Brasil um

crescente aprimoramento do software para tratamento de bancos

de dados e gerenciamento de redes, gerando soluçbes

alternativas para a implantaç~o de redes compatíveis com as

necessidades brasileiras.

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CAPITULO II

REVISAO DA LITERATURA

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o p~ocesso de adoção e difus~o dos se~viços de automaç~o

bancá~ia vem sendo estudado com bastante freqüência po~

dive~sos auto~es, uma vez que o elevado g~au de inovaçi!o

existente neste tipo de se~viço implica um novo compo~tamento

do cliente tanto pessoa física como ju~ídica. Estes estudos,

em sua maio~ia, levam em conside~açi!o a teo~ia da adoç~o e

difus~o de inovaçees e, em alguns casos, valem-se também das

teo~ias do compo~tamento do consumido~. Também pode se~

identificado um ~azoável de estudos sob~e o

compo~tamento dos

númer-o

bancos diante da difus~o de ATMs na

indúst~ia bancá~ia (po~ exemplo, Hannan & McDowel1 (1984) e

Pennings & Harianto (1992)).

Assim, este capítulo tem po~ objetivo ap~esenta~ um b~eve

~esumo da teo~ia de adoçi!o e de difus~o de inovaçees. A segui~

é feita uma ~esenha bibliog~áfica, p~ocu~ando ~essalta~ os

objetivos, a metodologia utilizada e os principais achados, de

alguns estudos ~elativos ao comportamento do consumido~

individual em face da automaç~o bancá~ia no exte~io~ e no

B~asil.

2.1- O PROCESSO DE ADOÇA0 E DE DIFUSAO DE INOVAÇOES:

o p~ocesso de adoç~o e difus~o de inovaçees tem ~ecebido

a atenç~o de g~ande núme~o de estudiosos no campo da

Sociologia, do Ma~keting, da Psicologia Social e out~as á~eas

afins.

Este

emp~esa

potencial

p~ocesso começa no momento em que uma dete~minada

int~oduz uma inovaçi!o no me~cado. Os clientes em

tomam conhecimento do novo p~oduto, pa~tem pa~a a

expe~imentaçi!o e decidem se passa~~o a adotá-lo ou n~o.

O p~ocesso de adoç~o enfoca a decis~o po~ pa~te do

consumido~ individual, de aceita~ ou ~ejeita~ um novo p~oduto

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ou serviço e o de difus~o de uma inovaç~o diz respeito a sua

propagaç~o.

2.1.1- Estágios no Processo de Adoç~o:

Durante o processo de adoç~o de um novo produto/serviço,

o consumidor passa por vários estágios, que s~o classificados

por Rogers (1983) da seguinte maneira:

1. Conhecimento: o individuo recebe informaç~es sobre a

existªncia de uma inovaç~o e adquire conhecimentos sobre seu

funcionamento.

2. Persuas~o: o individuo desenvolve uma atitude

favoráve 1 ou desfavorável á inovaç~o, baseada na in formaç~o

adquirida.

3. Decis~o:

inovaç:lCo.

o individuo decide adotar ou rejeitar a

4. Implementaç:lCo: o indivíduo experimenta a inovaç~o.

5. Confirmaç~o: o indivíduo procura O reforço para sua

decis:lCo já tomada de usar a inovaç~o.

2.1.2- Categorias de Adotantes:

De acordo com Rogers (1983), há cinco categorias de

adotantes com base no tempo relativo entre a introduç~o da

inovaç:lCo até a adoç:lCo da mesma pelo indivíduo. s~o elas:

1. Inovadores: tªm espírito de empreendimento, gostam de

experimentar novas idéias, aceitam o risco envolvido em novas

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experi'ências, utilizam-se de fontes de info~maço~es - -l.mpessoal.s,

s~o cosmopolitas. Embo~a nem semp~e sejam bem aceitos nos seus

g~upos, s~o elementos vitais pa~a a int~oduç~o de novas idéias

ou tecnologias pa~a os sistemas sociais a que pe~tencem.

2. Adotantes Imediatos/Iniciais: tem ~espeitabilidade no

seu meio social, s~o lide~es de opini~o, tªm g~ande exposiç~o

aos meios de comunicaç~o, pa~ticula~mente aos meios de suas

á~eas de 1 ide~ança. Desta fo~ma, agem como uma espécie de

f i 1 t~o no p~ocesso de adoç~o, inf luenciando seus seguido~es,

~eduzindo os ~iscos dos mesmos na tomada de decis~o. Além

disso, os adotantes iniciais tendem a se~ mais jovens, a

possui~ status social mais elevado, uma posiç~o financei~a

mais favo~ável que os adotantes ta~dios. Distinguem-se dos

inovadores por serem mais 1'locais'l, ao invés de cosmopolitas.

3. Maio~ia Imediata/P~ecoce: n~o s~o lide~es de opini~o,

caracter-izam-se por serem chamados de "seguidores", s~o mais

ponde~ados (po~ isso só adotam uma inovaç~o após

pe~iodo da implantaç~o da mesma).

um certo

4. Maio~ia Ta~dia: ca~acte~iza-se pelo ceticismo - apenas

adota inovaç~o quando esta j á se encont,.-a bem a~~aigada na

sociedade. Os memb~os deste g~upo n~o desejam se expo~ a

quaisquer riscos.

5. At~asados/Reta~datá~ios: s~o os chamados t~adiciona­

listas, p~esos ao passado. Se adotam alguma inovaç~o, muito

p~ovavelmente out~a, ou um ape~feiçoamento da mesma, já se

encont~a em fase de int~oduç~o no me~cado.

A figu~a abaixo ~ep~esenta a dist~ibuiç~o de f~eqüªncia

dos adotantes. Evidªncias empi~icas most~am que esta cu~va se

ap~oxima de uma curva normal, quando delineada at~avés do

tempo. Utilizando o desvio-padr~o como crité~io pa~a divis~o

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24

das áreas sob a curva, obtém-se a percentagem relativa a cada

uma das cinco categorias de adotantes.

FIGURA 11.1:

nQ de adotantes

34% maioria

/imediaJa/preco~.

13,5% "" 34% adotantes maioria

imediatos/iniciais tardia

! 2,5% /

I~ 16%

/Irdores atrasados/

retardat~

t '>

x-2G ,x x+G

tempo de adoção das inovaçôes

FONTE: Rogers, 1983.

2.2- ESTUDOS SOBRE A ADOÇ~O E A DIFUSAO DA AUTOMAÇAO BANCARIA:

2.2.1- Estudos Realizados no Exterior:

2.2.1.1- Pool (1974):

o estudo de Pool (1974) objetiva definir o perfil do

usuário e do n~o-usuário do Cash Dispensing Hachine (COM), um

ano após a sua introduç:l(o em Sal t Lake Ci ty, Estados Unidos,

utilizando para este fim variáveis demográficas e de estilo de

vida. Para tanto, sua hipótese principal é a que n~o existe

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25

diferenciação significativa entre usuários e n~o-usuários de

COM.

o estudo está dividido em duas partes. A primeira, uma

exploraçilo preliminar, que busca identificar caracter.í.sticas

de usuários e nilo-usuários de COM de um banco, nilo

discriminado de Salt Lake City, através de fontes secundárias

informações do COM no banco e de pedidos de empréstimos. A

segunda, com base nos dados

elaborou-se

bancários,

questCles no

um questionário

estilo de vida

tota 1), que foi

coletados na primeira parte,

com perguntas sobre serviços

e variáveis demográficas (40

apl icado nas residências de 55

nilo-usuários e de 44 usuários, aleatoriamente selecionados.

Utiliza-se uma escala Likert de 5 pontos para medir as

respostas. Esta escala varia de alto acordo a alto desacordo.

S.í.ntese dos Principais Resultados:

Os usuários de COM:

vêem o sistema como uma forma de nilo ficar sem

dinheiro, fora do expediente bancário;

s~o mais jovens;

p~eferem ir- a sinfonias, balés, teatros a viajar nos

fins de semana;

em sua maioria, s~o mulheres;

n~o acham o sistema complicado.

Os nilo-usuários preferem ao atendimento pessoal.

A hipótese foi rejeitada.

2_2_1_2- Vinson & McVandon (1978):

Oada a crescente utilizaçâ:o do sistema de transferência

eletronica de fundos (STEF), a pesquisa objetivou analisar as

Page 35: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

26

.. eações dos clientes diante do novo sistema

.. elaç~o ao ca .. t~o de débito.

e também com

o estudo foi composto po .. uma explo .. aç~o p .. elimina .. e

pela pesquisa p .. op .. iamente dita.

A explo .. aç~o p .. elimina.. foi .. ealizada at .. avés de uma

ent .. evista conjunta de 14 pessoas, aleato .. iamente escolhidas,

que teve a du .. aç~o de 3 ho .. as, dividida em duas pa .. tes

distintas: a p .. imei .. a se .. viu pa .. a a identificaç~o de atitudes

e compo .. tamentos associados aos se .. viços bancá .. ios em ge .. al e

aos se .. viços elet .. ônicos em pa .. ticula... A segunda pa .. te

p .. ocu .. ou fo .. nece .. explicaçCles sob .. e o ca .. t~o de débito e, em

seguida, investiga .. as pe .. cepçf'les dos consumido .. es pe .. ante o

novo serviço.

Síntese dos p .. incipais Resultados:

1- Pa .. te:

o g .. upo ap .. esentou um alto nível de desconfiança com

.. elaç~o a computado .. es em ge .. al;

- o g .. upo identificava os bancos elet .. ônicos como sendo:

impessoais, inseguros, desnecessários e inaceitáveis

alte .. nativa ao método co .... ente de uso dos cheques.

2- Pa .. te:

como

Os

obtidos

.. esultados

na primeira

fo .. am

pa .. te.

posi ti vos, cont .. astando com os

Os ent .. evistados fica .. am muito

entusiasmados com o conceito do ca .. t~o de débito.

O estudo concluiu, ent~o, que se

bancos elet .. ônicos fossem bem explicados,

os conceitos sob .. e

os clientes pode .. iam

se .. persuadidos e, assim, ap .. esenta .. atitudes mais positivas,

em vez de preconceitos. Esta conclus~o constituiu a p .. incipal

hipótese da pesquisa que se seguiu, .. ealizada at .. avés de um

expe .. imento em campo, com uma amost .. a de 1100 clientes de um

banco, sendo 50% clientes de conta co .... ente e o .. estante de

poupança.

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27

A coleta de dados foi feita da seguinte fo~ma: 550

pessoas

di~etas

receberam, ao

sob~e bancos

longo de duas semanas, vá~ias malas

elet~ônicos. O p~imei~o g~upo de

co~~espond~ncia ap~esentava discussões sobre métodos

utilizados de faze~ cheques e os possiveis p~oblemas

deco~~entes. O segundo panfleto desc~evia o STEF e suas

vantagens tanto pa~a os clientes como pa~a os bancos. E o

te~cei~o desc~evia detalhadamente os ca~tôes de débito. Depois

disto foi enviado um questioná~io, a todos 1100 escolhidos,

sob~e o STEF aos dois g~upos de clientes, pa~a obte~ suas

opiniôes. Fo~am feitas também pe~guntas sob~e ca~acte~isticas

demog~áficas e o nome do p~incipal banco, no qual o cliente

fazia suas t~ansaç~es bancá~ias. Caso este fosse um

conco~~ente, o questioná~io e~a eliminado. Do total de 1100,

468 c 1 ien tes ~esponde~am, o que co~~esponde a um n i ve 1 de

~espostas de 42%.

A hipótese sob~e a campanha p~omocional e seus efeitos

sob~e o consumido~ foi comp~ovada. Concluiu-se que a educaç~o

do cliente é um elemento c~itico na adoç~o da nova tecnologia

bancá~ia.

2.2.1.3- Mea~s, McCarty & Osborn (1978):

O p~incipal objetivo do estudo e~a identifica~ as

pe~cepçôes dos clientes diante das ATMs e avalia~ os trade­

off5 ent~e a ~eduç~o da t~adicional ~elaç~o pe~sonalizada, a

conveni~ncia ofe~ecida pelas máquinas e os efeitos com ~elaç~o

à segu~ança financei~a e psicológica.

Realizou-se uma pesquisa com uma amost~a ~andômica de 300

pessoas ~esidentes em uma met~ópole do oeste ame~icano, em

1976. As ent~evistas fo~am feitas na CaSa dos ent~evistados.

Os questioná~ios abo~davam aspectos demog~áficos (idade, sexo,

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28

ocupação etc), possuíam pe~guntas abe~tas e fechadas sob~e as

ATMs e sob~e at~ibutos da automaç~o dos bancos, com o uso de

ca~tees, com f~ases fo~muladas pa~a se~em compa~adas com uma

g~aduaç~o de 1 a 6 pontos, sendo que o nº 1 co~~espondia a

fo~te desaco~do e o nº 6 a fo~te aco~do. Deste modo, o

~espondente emitia sua opini~o sob~e a quest~o fo~mulada.

Síntese dos P~incipais Resultados:

501. dos ~espondentes achavam que as máquinas e~am

fáceis de se~em usadas. Ent~etanto, os 501. ~estantes seque~

imaginavam como faze~ pa~a ope~á-Ias.

As p~incipais queixas: impessoalidade da t~ansaç~o,

isto é, pa~a os ent~evistados, a ~elaç~o pe~sonalizada com os

caixas humanos é mais impo~tante que a conveniencia ofe~ecida

pelas ATMs. Uma análise mais acu~ada das pessoas que buscam

este tipo de ~elacionamento com os bancos ~evelou que e~am em

sua maio~ia mulhe~es, de baixa ~enda e que tinham dificuldade

em usa~ a ATM; conveniencia, ou seja, pa~a que as ATMs fossem

conside~adas convenientes, os ~espondentes desejavam que elas

estivessem localizadas p~óximas ao local onde t~abalhavam,

nos principais shDpping centers e, se poss.í.vel, podendo ser

usadas dent~o do p~óp~io ca~~o. O pe~fil deste g~upo e~a

constituído po~ mulheres, jovens (18-34 anos), que costumavam

usa~ ATM. O g~upo de meno~ aceitaç~o foi o de idosos (+ de 65

anos), que

ATMs fo~a

nunca utilizou o

do expediente

serviço

bancá~io

automatizado. O uso

foi mais aceito

das

po~

indivíduos com idade infe~io~ a 45

caixas automáticos s~o aceitos

longas, po~ém a falta de confiança

de seus serviços.

anos; segurança, isto é, os

como alte~nativa a filas

impede a total utilizaç~o

Apenas 121. dos ent~evistados disse~am que n~o havia

p~oblema algum no seu uso.

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o estudo concluiu, então, que havia

programa educacional para os consumidores.

passariam a confiar no sistema e assim

freqüentemente.

2.2.1.4- Horne (1982):

necessidade

Deste modo,

o usariam

29

de um

eles

mais

Este estudo objetiva analisar o comportamento do

consumidor individual em face da transferência eletrônica de

fundos para terminais de ponto de venda (POS). Para isto foi

aplicado um questionário auto-administrado, após terem sido

dadas explicaç~es detalhadas sobre o serviço pesquisado. a

análise do estudo foi feita através de estatística descritiva,

considerando as seguintes variáveis:

características demográficas;

hábitos financeiros;

familiaridade com instituiç~es financeiras;

fonte de informaç~o;

percepç~o dos atributos inovadores dos novos produtos.

Foram testadas as seguintes hipóteses:

se há divergências em determinadas características

demográficas e comportamentais entre os usuários e os n~o­

usuários destes serviços;

- se há relaç~o entre as fontes de informaç:~1O pessoais e as

impessoais na adoç~o de um novo serviço;

se as características específicas de novos ser-viços

oferecidos influenciam em suas adoç~es.

Além disso, buscou-se conhecer caracteristicas que

ajudassem a identificar os consumidores potenciais destes

novos ser-viços.

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30

Sintese dos Principais Resultados:

Variáveis demográficas (sexo, idade, formaçlo

educacional, estado civil, gastos individuais): sem diferenças

significativas entre usuários e nâo-usuários.

Hábi tos f inancei ros: os usuários dos novos serv iças

bancários eram individuos que utilizavam mais intensamente os

serviços bancários, em geral.

- Os usuários apresentaram maior

comunicaçlo impessoais do que os

serviços.

influ~ncia de fontes de

n~o usuários dos novos

- As percepçôes sobre o custo e o risco associado ao novo

serviço estariam inversamente relacionadas ao nivel de adoç~o,

isto é, quanto maior a percepçâo de custo e de risco, menor a

adoçâo. Já as percepçôes sobre posse, economia de tempo e

recursos estito diretamente I igadas à adoçâo. Quanto maiores

fossem essas percepçôes, maior a adoç~o. Por sua vez, a

similaridade com serviços existentes, a percepçâo das

vantagens dos novos serviços bancários oferecidos também

afetam positivamente a adoçâo, enquanto a complexidade de

operaçito afeta negativamente.

2.2.1.5- Murdock & Franz (1983):

o estudo buscou investigar fatores comportamentais

hábito e riscos financeiros, psicológicos e sociais

percebidos pelos consumidores como fontes de resist~ncia ao

uso de ATMs.

Uma amostra composta por 1500 membros do painel

estabelecido pela Univer5ity of SOLlth Carolina '5 (USC) College

of Bu5ine55 I'ldmini5tration entre 1976 e 1980 foi utilizada.

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31

Este painel de consumidor-es é composto por- familias da

Car-olina do Nor-te e do Sul escolhidas aleator-iamente e possui

o per-f i 1 demogr-áf ico r-epr-esentado por- domici 1 ios ur-banos com

r-enda familiar- anual acima de US$ 6000.

Do

usados.

total da amostr-a, apenas 813

O questionár-io er-a constituido

questionár-ios for-am

por- dois tipos de

quest~es: uma par-te que pr-ocur-ava deter-minar- a r-esist~ncia ao

uso de ATMs e uma segunda que buscava medir- o hábito e o r-isco

per-cebido na adoç:!lo de ATMs. O hábi to r-efer- ia-se ao gr-au de

satisfaç:!lo do individuo com o sistema utilizado par-a obter- os

mesmos ser-viços que a ATM pr-opor-cionar-ia. O r-isco r-efer-ia-se

á per-cepç:!lo de dificuldades, constr-angimento, medo de n~o

r-etir-ar- o dinheir-o, n~o gostar- de ser- obser-vado por- outr-as

pessoas e possibilidade de r-oubo no uso das ATMs,

comparativamente aos caixas humanos.

As hipóteses pr-incipais foram as seguintes:

Hábito e r-esist~ncia a mudanças est~o positiva e

significativamente cor-r-elacionados;

- Risco per-cebido e r-esist~ncia a mudanças est~o positiva

e significativamente cor-relacionados.

Sintese dos pr-incipais resultados:

751. dos entr-evistados conheciam ATMs;

771. gostavam das ATMs ou estavam indecisos quanto ao

seu uso;

151. disseram que nunca usariam;

111. disser-am que n~o usariam mais.

A hipótese quanto à r-esistªncia n~o pôde ser validada.

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32

Muitos respondentes acham que ATMs devem

porque os c 1 ien tes dos

Logo, Murdock

bancos desejam um

ser evitadas

atendimento

personalizado.

marketing do

& Franz (1983) entendem que o

ATM como um privilégio

como um lugar para ir

tradicional do caixa

estendido

quando

humano.

a

banco deve posicionar a

clientes especiais e não

puder receber o serviço

o medo de usar a ATM reforça a idéia de que os clientes

devem ser convencidos de sua facilidade e segurança. Este medo

acarreta um comportamento resistente, mas pode ser eliminado,

ou pelo menos reduzido, através de campanhas informativas.

A razão mais fornecida para explicar o n~o uso de ATMs

era a de que o velho sistema bancário funcionava muito bem.

Isto pode ser interpretado como uma combinaç~o de hábito e de

falta de percepç~o quanto às vantagens das ATMs em relaç~o aos

caixas humanos.

Entretanto, os autores acham que a resistªncia n~o deve

ser considerada como uma barr-eira

uma oportunidade de compreender as

dos consumidores de modo a atuar na

e na reduç~o dos riscos percebidos

de marketing eficaz.

2.2.1.6- Dickerson & Gentry (1983):

ao uso das ATMs, mas como

necessidades e os desejos

formaç~o de novos hábitos

através de uma estratégia

Determinar o perf i 1 dos usuários e n~o-usuários de uma

inovaç~o, em particular os computadores pessoais, foi o

objetivo deste estudo.

A amostra, representativa da populaç~o

Unidos, obedecia às seguintes características

média etária de 31 anos; renda familiar média

dos Estados

demográficas:

de US$ 25000;

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33

nível universitário (901.); a maioria

própria e era formada por profissionais

técnicos especializados.

possu.ia

liberais,

residªncia

gerentes e

A coleta de dados foi realizada através do envio por

correio de questionários. O questionário continha perguntas

relativas às variáveis demográficas, psicográficas e de

experiência e sobre o uso do computador pessoal.

As hipóteses principais foram as seguintes:

usuários de computadores pessoais são de meia-idade,

possuem residência própria, alta renda e sill:o mais instruídos

que os nill:o-usuários;

usuários de computadores pessoais possuem um perfil

psicográfico conservador e têm elevada inteligência;

tinha

antes de

tido uma

adotar o

experiência

contrário do nill:o-usuário.

computador

prévia com

Síntese dos principais resultados:

pessoal, o usuário

es te equ i pamen to,

ao

Os resultados quanto às caracteristicas demográficas,

foram estes:

Renda anual maior que US$ 60.000

Ocupaç~o: profissionais liberais,

gerentes, técnicos especializados.

Idade: 55 anos

entre 30 e 45 anos

Residência própria

Usam ATM

usuários

121.

851.

61.

521.

831.

491.

n~o-usuários

621.

671.

91.

401.

591.

401.

Quanto às caracteristicas psicográficas, os usuários

de computadores pessoais n~o se interessam muito por artes ou

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34

culiná~ia e nem possuem uma vida social agitada. P~efe~em te~

~otinas, s~o mais casei~os, int~ove~tidos, com gosto pelo

quantitativo, bem info~mados e ado~am se~ líde~es de opini~o.

Todas as hipóteses fo~am confi~madas, ao nível de

si·gnificância de 5/..

2.2.1.7- Gilly & Zeithmal (1985):

a aceitaçi!lo de novas o estudo p~ocu~ou

tecnologias pelos idosos

investiga~

(65 anos ou mais) em compa~aç~o aos

jovens. Assim, fo~am questionados jovens e idosos a ~espei to

da automaç~o come~cial (scanner em supe~me~cados e

me~cea~ias), bancá~ia (ATM) e também se~viços po~ telefone.

A hipótese p~incipal e~a:

A dife~ença ent~e consumidor-es

p~ocesso de adoçi!lo de uma

jovens

inovaç~o

e idosos no

apa~ece~~o

significativamente no que diz ~espeito às novas tecnologias.

Fora.m enviados questionários par-a os dois grupos, com

questões co~~espondentes a todos os estágios do modelo de

Roge~s (1983), além do pe~fil demog~áfico. O g~upo I foi

fo~mado po~ 2500 pessoas selecionadas aleato~iamente de uma

listagem postal de individuos com idade ent~e 18 e 64 anos; e

o g~upo 11 po~ 2500 pessoas selecionadas aleato~iamente da

mesma listagem, contendo apenas pessoas com 65 anos ou mais.

O método estatístico usado pa~a análise dos dados foi o

qui-quad~ado.

Síntese dos p~incipais ~esultados:

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35

- O ~eto~no total das ~espostas foi de 1100 (221.), sendo

625 (251.) do g~upo I e 475 (191.) do 11.

- Com exceção dos se~viços po~ telefone, houve co~~elaç~o

significativa ent~e conhecimento e idade. Pa~a os auto~es, uma

explicaç~o pa~a este fato está em que os idosos têm maio~

exposiç~o á midia de massa pa~a compensa~ a ~eduç~o dos

contatos inte~pessoais. Assim, toma~am o conhecimento das

inovaç~es mais ~apidamente que os demais.

Obtive~am-se associaçôes significativas ent~e idosos e

adoç~o de inovaçôes, com exceç~o dos scanners.

- Baixos pe~centuais de ~espondentes com idade supe~io~ a

65 anos tinham adotado ATM e se~viços po~ telefone. Po~ém,

pe~centuais elevados deste mesmo g~upo tinham adotado STEF

(superio~ ao dos jovens). As explicaçê!es para estes achados

fo~am:

STEF: os idosos o pe~cebem como segu~o e

conveniente.

ATM: os idosos acham-na impessoais e insegu~as.

Se~viços po~ telefone: os idosos acham

dispensáveis.

2.2.1.8- Swinyard & Ghee (1987):

o estudo visa avalia~ as dife~entes ca~acte~isticas do

mercado-alvo de ATMs, utilizando pa~a isto uma amost~a

composta por individuos escolhidos nos t~ês maio~es bancos de

Singapura. O método para a coleta de dados usado foi um

questioná~io auto-administrado.

As hipóteses suge~idas são:

Page 45: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

,

36

os usuár ias de ATM

dos não-usuários;

têm perfil demográfico diferente

os usuários de ATM têm ati tudes diferentes dos n~o­

usuários;

os usuários de ATM manifestam características sociais

diferentes;

- os usuários de ATM têm maior grau de instruç~o.

Síntese dos principais resultados:

Os resultados confirmam as hipóteses. Isto é, os usuários

de ATMs possuem melhores renda, educaç~o e cargos, s~o mais

jovens, favoráveis às ATMs, computadores e mudanças e têm

maior experiência com o uso de cartôes de crédito e telephone

banking.

2.2.1.9- Shenkar (1987):

O autor realizou uma pesquisa com intuito de avaliar as

percepçôes dos empregados diante dos computadores. Para isto,

foi utilizada uma amostra de 84 empregados, em 7 agências de

um banco em Israel, em 1984, sendo que em 5, os terminais

ainda n~o haviam sido instalados e nos demais já funcionavam

há vários meses.

Síntese dos principais resultados:

- Os empregados acreditam que os computadores melhoraram

o atendimento aos clientes, facilitaram a introduç~o de novos

serviços e deram status à agência. Todavia, para eles, seu

uso requer maior competªncia dos funcionários.

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37

Os empregados mais velhos eram os mais céticos sobre

mel horamentos na variedade das tarefas e na qua 1 idade das

informações recebidas.

2.2.1.10- Moutinho (1992):

de dois

serviço e

usuário de

Este estudo objetiva quantificar o impacto

fatores criticas (expectativas sobre desempenho do

sobre sua taxa de utilizaç;l!;o) na satisfaç~o do

caixa automático (ATM). O método para coleta

utilizado foi entrevistas pessoais com 348 usuários

de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos. Os

de dados

de ATMs,

usuários

foram classificados com base na sua taxa de utilizaç~o de ATMs

- usuários freqüentes, de freqüªncia moderada e esporádicos.

Duas hipóteses foram formuladas. 5;l!;0 elas:

o nivel de satisfaç~o percebido está positivamente

relacionado com o nivel prévio de expectativa do desempenho do

serviço;

o nivel de satisfaç~o percebido está positivamente

relacionado com a taxa de utilizaç~o do serviço.

Os resultados foram analisados através do método de

regress~o múltipla e de análise de variância (ANOVA).

5intese dos Principais Resultados:

Os resultados do estudo sugerem que a percepç~o sobre o

desempenho do serviço e a taxa de utilizaç~o s~o fatores

importantes, que influenciam na satisfaç~o do consumidor. A

primeira hipótese foi aceita, isto é, as expectativas sobre o

desempenho do serviço têm efeitos diretos e positivos na

satisfaç~o do consumidor, possibi 1 i tando sua maior

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38

assimilação.

dir-etos, mas

a necessidade

A segunda foi r-ejeitada, pois os efeitos s~o

negativos. A r-ejeiç~o da segunda hipótese indica

dos bancos r-epensar- os pr-ogr-amas de mar-keting

ligados ao uso de ATMs.

2.2.2- Estudos Realizados no Brasil:

2.2.2.1- Mello et aI (1985):

Os objetivos deste estudo s~o deter-minar-:

- per-fil do usu~r-io do "Banco 24 Hor-as";

quais os serviços mais utilizados pelos usu~rios deste

sistema.

A amostra foi composta por 60 usuários de duas agências

em bair-r-os distintos da cidade do Rio de Janeiro 30 da

agência da Tijuca, Zona Norte da cidade, e 30 de Ipanema, Zona

Sul.

Em cada agência foram

usu~rios for-a do hor~r-io

entrevistados pessoalmente 15

de funcionamento dos bancos

tradicionais, das 8h às 10h e das 16: 30h às 18h e 15 no

hor~r-io banc~r-io. Utilizou-se o método de estatistica

descr-itiva par-a an~lise dos dados e o perfil dos consumidores

foi obtido atr-avés de freqüências obser-vadas e de tabulaç~o

cruzada.

Sintese dos principais r-esultados:

- Per-fil do usu~r-io: 58% homens; 67% entre 21 e 35 anos;

55% casados; 60% com curso universit~rio completo; 70% possuem

r-esidência pr-óxima à ATM; 73% possuem duas contas banc~rias em

uso (n~o necessariamente em bancos associados à Tecnologia

8anc~r-ia S.A.); 62% utilizam o sistema desde a implantaç~o no

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39

Rio de Janeiro; 85% possuem apenas um cartao de banco

associado à Tecnologia Bancária S.A.).

- Servicos mais usados: saques; depósitos; pagamentos de

contas.

62% desconheciam outros serviços além do saque.

A diferença básica entre os consumidores de diferentes

agªncias era o nível de renda.

- Havia leve predominância do cliente de sexo masculino

fora do expediente bancário.

2.2.2.2- USP (1985):

o estudo objetiva medir a atitude dos correntistas em

relaçao ao cart~o magnético e avaliar a utilizaç~o dos

serviços

vantagens

automatizados. Procurou-se,

e desvantagens do cart~o

também, investigar

magnéti co e se

as

os

correntistas t~m conhecimento sobre as operaçbes que o cart~o

possibilita.

Foram entrevistadas 283 pessoas, de ambos os sexos, acima

de 30 anos e pertencentes às classes A (63%) e B (37%).

Síntese dos principais resultados:

- 81,1% dos entrevistados possuíam cart~o.

- 18,9% apontaram como principal raz~o para n~o possuírem

o cart~o, a falta de interesse (57,1%), por considerá-lo

desnecessário.

Proveni~ncia dos cartbes: 31,4% Tecnologia Bancária

S.A.; 23,3% Bradesco; 12,6% Itaú.

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Os possuidores

transformaram em hábito

automático. 45,51. usam-no

apenas para efetuar saques.

de cart~o magnético

o uso dos serviços

esporadicamente e operam

40

ainda n:llo

do caixa

a máquina

- 88,21. responderam que o cart~o solucionou o problema do

dinheiro no final de semana.

- 83,31. acham que há muitas filas junto aos quiosques.

- 77,11. n~o acham as operaçôes com ATMs complicadas.

- 81,91. pensam que o sistema n:llo dificultou o controle do

saldo bancário.

O cart~o magnético n:llo diminuiu as idas e o tempo

perdido nas agencias bancárias.

2.2.2.3- Almeida (1988):

O principal objetivo é avaliar as características e o

comportamento do cliente pessoa jurídica em face da automaç~o

dos serviços bancários.

As seguintes hipóteses foram formuladas:

- o grau de adoç~o do serviço eletrônico bancário (SEB)

pelas empresas está associado a características pessoais do

dirigente principal da empresa, do dirigente responsável pelas

decisôes financeiras, do operador do serviço;

- o grau de adoç:llo do serviço eletrônico bancário (SEB)

pelas empresas está associado a determinadas características

da empresa adotante;

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41

- o grau de adoção do serviço eletrônico bancário (SEB)

pelas empresas está associado ao tipo de fonte de informaç~o

consultada pelo executivo financeiro para a decis~o de adotar

a serviço;

- o grau de adoç~o do serviço eletrônico bancário (SEB)

pelas empresas está associado

do próprio serviço;

a características específicas

- o grau de facilidade no processo de difus~o interna do

SEB está associado a determinadas características da empresa

adotante, do dirigente principal e do responsável pelas

decis~es financeiras.

As empresas foram selecionadas de forma intencional, a

partir de uma lista de empresas usuárias do SEB de um banco. A

amostra era formada por 28 empresas de grande porte, sediadas

na cidade do Rio de Janeiro.

A coleta dos dados foi feita através de um questionário

estruturado e apl icado, em entrevista pessoal, ao principal

executivo responsável pelas decis~es financeiras e ao operador

(usuário direto) do SEB, durante o primeiro trimestre de 1987.

o teste das hipóteses foi feito utilizando-se a análise

de correlaç~o e a regress~o múltipla. Além disso, realizou-se

uma análise descritiva dos resultados.

Síntese dos Principais Resultados:

não foram encontradas relaçe!es significativas entre

características das empresas adotantes e de seus dirigentes e

o grau de adoç~o e difus~o interna do serviço.

a aceleraç~o da experimentaç~o, através da reduç~o das

barreiras iniciais de custo e risco, n~o implica efetivamente

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42

a adoç:1lo, quando a inovaçillo tem poucas chances de atender às

necessidades do adotante potencial.

- a facilidade na difus~o do serviço nillo implica em adoç~o do

mesmo, quando a inovaç~o tem poucas chances de atender às

necessidades do adotante potencial.

- onde a decisillo de adoç~o apresenta baixo risco, o número de

fontes de informaç~o consultadas é mínimo. Geralmente as

informaç~es fornecidas pelo fornecedor sillo suficientes para a

tomada de decis~o.

as empresas que apresentam maior grau de

serviço atribuem maior importância às fontes

impessoais.

utilizaç:l!o do

de in formaç~es

2.2.3- Resumo:

De modo a melhor visualizar os pontos citados pelos

trabalhos anteriormente descritos, ser~o apresentadas, de

forma sintética, as principais conclus~es citadas em cada

estudo, que influem no comportamento do usuário ou n~o de

ATMs.

Variáveis:

Uso de ATMs:

Taxas de uso de ATMs

Serviços utilizados pelos

usuár-ios

Perfil do Usuário de ATMs:

. os usuár-ios s~o mais jovens

Estudos no Exterior e no

Brasil:

Moutinho (1992)

Mello et ai (1985)

USP (1985)

Pool (1974)

Mears, McCarty & Osborn (1978)

Page 52: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

· os usuá~ios de ATM têm status

social mais elevado que os não

usuá~ios.

· Os usá~ios s~o mais inst~uidos

que os n~o-usuá~ios.

· os usuários, em sua maioria, s~o

p~ofissionais libe~ais, ge~entes e

técnicos especializados. Possuem

altas ~endas.

· sexo

· os usuá~iosde ATMs s~o mais

inovado~es que os n~o-usuá~ios.

· Dicke~son & Gent~y

(1983)

· Gilly & Zeithmal

(1985)

· Swinya~d & Ghee

(1987)

· Mello et ai (1985)

Pool (1974)

Mea~s, McCa~ty & Osbo~n (1978)

.Dicke~son & Gent~y (1983)

· Swinya~d & Ghee

( 1987)

· Me 11 o e t a i (1984)

· Dicke~son & Gent~y (1983)

• Swinya~d & Ghee

( 1987)

Mello et ai (1985)

· Swinya~d & Ghee

(1987)

· Dicke~son & Gent~y (1983)

Pool (1974)

Mea~s, McCa~ty &

Osbo~n (1978)

· Mello et ai (1985)

Poo 1 (1974)

Swinya~d & Ghee

(1987)

43

Page 53: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

· usuários e não-usuários têm

hábitos bancários distintos.

Barreiras à Adoç~o de ATMs:

· dificuldade operacional

• impessoalidade da transaç~o

· ausência de conveniência

· força do hábito

· Murdock & Franz

(1983)

Mello et aI (1985)

USP (1985)

Pool (1974)

Mears, McCarty &

Osborn (1978)

· Murdock & Franz

(1983)

· USP (1985)

Pool (1974)

Vinson & McVandon

(1978)

· Mears, McCarty & Osborn (1978)

· Murdock & Franz

(1983)

44

• Gilly & Zeith

(1985)

Pool (1974)

Mears, McCarty & Osborn (1978)

· Murdock & Franz

(1983)

· Vinson & McVandon

(1978)

• Gilly & Zeithmal

(1983)

Page 54: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

risco percebido:

a) risco financeiro

b) risco fisico

c) risco psicológico/social

Questão Das Filas

Informaç~o sobre Serviços e

Treinamento de Funcionários

Mello et ai (1985)

USP (1985)

· Vinson & McVandon

(1978)

· Mears, McCarty &

Osborn (1978)

· Murdock & Franz

(1983)

· Gilly & Zeithmal

(1985)

· Murdock & Franz

(1983)

· M~ars, McCarty &

Osborn (1978)

· Murdock & Franz

(1983)

· Mears, McCarty & Osborn (1978)

· USP (1985)

· Vinson & McVandon

(1978)

· Mears, McCarty & Osborn (1978)

• Murdock & Franz

(1983)

45

Page 55: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

CAPITULO I II

METODOLOGIA

46

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47

Este capítulo apresenta a metodologia utilizada neste

estudo. O plano de trabalho adotado foi o seguinte:

- definição das hipóteses;

determinaç~o da populaç~o e amostra;

escolha do método de coleta de dados;

elaboraç~o do questionário;

pré-teste;

trabalho de campo;

- análise dos dados.

Com o intuito de fornecer subsídios para pesquisas

futuras s~o abordadas algumas limitaçôes encontradas durante o

processo de elaboraç~o deste trabalho.

3.1- DEFINIÇAo DAS HIPOTESES:

Hipótese 1:

Os usuários de ATM se diferenciam dos n~o-usuários em

funç~o de suas características pessoais (sexo, idade, renda,

classe social, curso).

Hipótese 2:

Os usuários de ATM se diferenciam dos n~o-usuários em

funç~o de suas atitudes em relaç~o a riscos, mudanças e

inovaçôes.

Hipótese 3:

A percepção que os usuários de ATM têm das

características do serviço varia em funç~o da idade

(estudantes com idade entre 18 e 25 anos e acima de 25 anos).

Hipótese 4:

A percepç~o que os usuários de ATM

características do serviço varia em funç~o do sexo.

têm das

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48

Hipótese 5:

A percepção que os usuár-ios de ATM tem das

características do serviço varia em funç~o da freqüencia de

uso (usuários esporádicos e regulares).

Hipótese 6:

A percepção que os usuários de ATM

funç~o

tem das

do curso caracter.í.sticas do serviço varia em

freqüentado (Letras e Engenharia).

3.2- OPERACIONALIZAÇRO DAS VARIAVEIS:

VARIAVEL:

- usuários de ATM

- n~o-usuários de ATM

- usuários esporádicos

- usuários regulares

DEFINIÇ~O OPERACIONAL:

- aqueles que responderam

IIsimll à pergunta 3 do

questionário.

- aqueles que responderam

Iln~oll à pergunta 3 do

questionário (foram ex-

cluídos os n~o-usuários

de bancos e os usuários

cujos bancos n~o tinham

ATM) .

- aqueles que responderam

lIespor-adicamente" na per­

gunta 5 do questionário.

- aqueles que responderam

diferente de "esporadica-

Page 58: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

ca~acterísticas pessoais:

- Sexo

- idade

- cu~so

- renda

- ABA/ABIPEME

- Atitudes em relaç~o a riscos,

mudanças e inovações.

mente" na pergunta 5 do

questionário.

o = masculino

1 = feminino

o = entre 18 e 25 anos

1 = mais de 25 anos

1 = Engenharia

2 = Letras

40.000 = até Cr$ 40.000

60.000 = entre Cr$ 40.000

e Cr$ 80.000

100.000 = entre Cr$ 80.000

e Cr$ 120.000

140.000 = entre Cr$120.000

e Cr$ 160.000

160.000 = acima de Cr$

160.000

- critério para definição

de classe social.

1 = classe A

2 = classe B

3 = classe C

4 = classe D

5 = classe E

- 9 afirmativas constan-

tes da pergunta 8 do ques­

tionário respondidas medi­

ante escala de 5 pontos,

49

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- Opini~es em ~elaç~o ao se~­

viço.

3.3- DETERMINAÇ~O DA AMOSTRA:

onde:

1 = disco~do completamente

2 = disco~do pa~cialmente

3 = neutro/não sei

4 = concor-do pa~cialmente

5 = concor-do completamente

- 31 afi~mativas constan-

tes da pe~gunta 7 do ques­

tioná~io ~espondidas medi­

ante escala de 5 pontos,

onde:

1 = disco~do completamente

2 = disco~do pa~cialmente

3 = neut~o/n:llo sei

4 = concordo pa~cialmente

5 = concordo completamente

50

Popul aç:llo: estudantes uni ve~si tá~ ios da UFRJ dos cu~sos de

Let~as e de Engenha~ia.

Amost~a: 416 estudantes, sendo 189 de Let~as (do 5= ao 8= ~

pe~ iodo) e 227 de Engenha~ia (do 8= ao 10= pe~iodo) da UFRJ

ent~e julho e agosto de 1990.

3.4- M~TODO DE COLETA DE DADOS:

o método de coleta de dados utili2ado foi um questioná~io

auto-aplicado (Anexo 1). Este tipo de método tem a vantagem de

pode~ te~ um plano p~eestabelecido quanto ao tempo que se~á

emp~egado, ao número de individuas que se entrevistará e à

dist~ibuiç~o te~~ito~ial.

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51

Facilitaram-se as r-espostas, utilizando perguntas

fechadas, cujas oPÇões for-am pr-eviamente definidas atr-avés de

fontes secundár-ias (estudo de tr-abalhos similares, que constam

da r-esenha bibliogr-áfica ~ capítulo 11) e também da

obser-vaç:l(o dos tipos de ATMs existentes no Br-asi l: Banco 24

Hor-as, Br-adesco Dia e Noite, Itaú etc. Este r-ecur-so r-eduz o

número de evasivas, como "n~o sei 11, "depende I1•

Incluír-am-se perguntas abertas par-a

número de contas bancárias, de quais eram

deter-minaç~o do

os bancos que o

do porquê da n~o entr-evistado usava que tinham ATMs e

utilizaç~o das ATMs.

Em duas per-guntas foi usada uma escala de 5 pontos par-a

medir- as r-espostas. Esta escala variava da seguinte forma:

discor-do completamente (número 1) a concordo completamente

(número 5). A pr-imeir-a per-gunta com este recurso abordava

apenas as opinie!es de usuár-ios e n~o-usuár-ios sobr-e caixas

automáticos. A segunda, dir-igida a todos os entr-evistados,

objetivava definir- suas caracter-ísticas psicográficas.

o tempo que cada estudante levou para responder o

questionário foi de 10 a 15 minutos apr-oximadamente.

o questionár-io pode ser dividido nas seguintes partes:

( a) identificaç~o dos gr-upos

detectados os seguintes gr-upos:

usuários de bancos sem ATMs;

finalmente, os usuários de ATMs.

For-am de entrevistados.

n~o-usuár-ios de

n~o-usuários de

bancos;

ATMs; e,

(b) perguntas específicas para usuários sobr-e serv1ços usados,

fr-eqüência e hor-ár-io de uso das ATMs.

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52

(c) opiniões de usuários e n~o-usuários com relaç~o ao serviço

bancário automático.

(d) características demográficas (idade, sexo, curso que

freqüenta na universidade, estado civil, nível social - medido

pelo critério ABA\ABIPEME) e psicográficas (relativas às

percepçCSes sobre r iscas, mudanças e inovaçt'les). Esta última

parte foi direcionada a todos os entrevistados.

3.5- PRE-TESTE E APLICAÇAO DO QUESTIONARIO:

o pré-teste do questionário foi feito no início de julho

de 1990. Foram testados diversos questionários, repetidamente,

para ter certeza de que as perguntas estavam claras e

delimitadas, para colocá-las em ordem lógica, de modo a passar

de uma para outra em uma sucessâo psicológica de pensamento,

e para evitar respostas induzidas.

Estes testes permitiram descobrir os pontos deficientes

do questionário, eliminar

formulaçâo mais adequada das

as ambigüidades

perguntas para

e escolher a

a finalidade da

pesquisa. As respostas

consideradas na análise.

obtidas nestes testes ni!l:o foram

A aplicaçi!l:o do questionário propriamente dito foi feita

no período entre final de julho e início de agosto de 1990.

3_6- MÉTODO UTILIZADO PARA ANALISE DOS DADOS:

Os instrumentais utilizados para análise dos dados foram

a Análise Descritiva (freqüªncias, médias, medianas) e a

Análise Discriminante através do pacote estatístico SPSS

(Statistical Package for the Social Sciences).

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53

A Análise Discriminante permite estudar as diferenças

entre dois ou mais grupos,

atuando simultaneamente.

discriminante do tipo:

com

o base em determinadas variáveis,

subprograma gera uma equação

onde: D = valor discriminante; espera-se que os casos

de um mesmo grupo possuam valores DL seme­

lhantes.

VAR~ = variáveis independentes.

d,.., = coeficientes relacionados às variáveis

VAR~; baseado no valor destes coeficientes,

pode-se avaliar quais variáveis possibili-

tam uma melhor discriminação. O coeficiente

d~, especificamente, significa quanto va­

lo~ discriminante Dn va~iará se for acres­

centada uma unidade à variável VAR~.

3.7- LIMITAÇ~ES DO ESTUDO:

1) Todo projeto de pesquisa em que observaçôes amostrais

s~o utilizadas, para produzir inferências estatísticas e

verificar hipóteses sobre a populaç~o, está sujeito à validade

dos dados coletados e à representatividade da amostra

utilizada. Neste caso, a amostra foi intencional,

restringindo-se a alunos da área tecnológica (todas as

Engenharias) e de Letras da UFRJ, conforme mencionado

anteriormente. Assim, a n~o-aleatoriedade da amostra pode

introduzir possivei? distorçôes nos resultados obtidos.

2) O período da pesquisa (julho/agosto de 1990) também é

um fator limitante. De acordo com a literatura mais recente,

Page 63: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DIANTE DA … · Falc~o, Rosa Maria Barbosa Ribeiro Comportamento do Consumidor Diante da Automaç~o Bancária: um estudo entre uni- versitáriosl Rosa

54

observa-se que a taxa de uso e o número de ATMs no Brasi 1

aumentou bastante nos últimos trªs anos, o que pode significar

mudanças no comportamento do consumidor frente à automação

bancária. Assim, n~o se podem generalizar os resultados deste

trabalho para o momento atual.

3) As informaç~es de pesquisas na área de Ciªncias

Sociais s~o em sua maio~ia baseadas em percepçbes individuais

expor tais percepç~es. e na

Isto

sinceridade do entrevistado em

dá um caráter subjetivo às variáveis pesquisadas. o uso

do questionário estruturado procura minimizar tais limitaçôes.

Mas, mesmo utilizando tais técnicas, n~o se pode afirmar que o

problema tenha sido realmente contornado.

4) O teste estatístico utilizado também apresenta

limitaç~es. Além dos erros tipo I (rejeitar a hipótese nula e

esta for verdadeira) e tipo 11 (rejeitar a hipótese um e esta

for verdadeira), há a possibilidade de outro tipo de erro que

consiste em formular a pergunta inadequadamente, o que gera

resultados destorcidos.

5) Como pressuposto do método de Análise Discriminante,

tem-se que as variáveis devem seguir uma distribuiç~o normal e

as matrizes de covariância dos grupos devem ser iguais. Apesar

disto, pequenos desvios desses requisitos n~o tªm ~uita

influªncia sobre os resultados.

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CAPITULO IV

ANALISE DOS RESULTADOS

55

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56

Este capítulo tem por objetivo apresentar a análise dos

resultados dos testes estatísticos aplicados nesta pesquisa. A

primeira análise se baseia em medidas de Estatística

Descritiva. Em seguida são apresentados os resultados da

Análise Discriminante.

4.1- ANALISE DESCRITIVA:

4.1.1- Taxa de Uso de ATMs:

Um dos elementos mais importantes na estudo da adoç~o e

difus~o de um novo produto ou serviço é a determinaç~o de até

que ponto este se encontra introduzido nos hábitos sociais.

o estágio no processo de adoç~o das ATMs no meio

universitário pode ser avaliado através da taxa de uso de

ATMs. De acordo com a tabela IV.l, 45,91. dos estudantes

entrevistados s~o usuários de ATM; 23,31. utilizam bancos que

n~o possuem ATM (ou só fornecem o cart~o magnético para

clientes considerados especiais); 18,51. n~o possuem contas

bancárias.

Dos 45,91. de usuários, 43,51. usam o caixa automático

esporadicamente, 27,71. usam uma vez por semana e 17,31. usam

duas vezes por semana. Apenas 1,61. usam ATM diariamente

(tabela 4, Anexo 2).

A taxa de 45,91. de uso de ATMs indica que os estudantes

usuários deste serviço encontram-se entre a maioria precoce de

adoç~o de ATM, conforme definiç~o de Rogers (1983) e menç~o no

capitulo I r.

É: interessante apontar os motivos

usuários de ATMs:

ci tados pelos n:lío-

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57

- 37,21. (19): exig<?ncia de saldo mínimo para "ganhar" o cart:?lo

magnético; "minha conta n~o é especial"; "faltam fundos";

- 23,51. (12): "ni'lo tive necessidade"; "falta de hábito"; "tem

quem o faça por mim";

2,01. ( 1) : "por causa das enormes filas nos caixas

automáticos tl ;

2,0% (1): "prefiro o caixa comum";

2,01. (1): "quando nlo era cobrado usava. Agora só em último

caso" ;

2,01. (1): "uso mais a conta que n:llo tem carti'lo";

- 13,71. (7): respostas evasivas;

17,61. (9): n:llo responderam.

Características:

Tem conta-corrente?

Banco que utiliza

tem caixa automático?

Usa ATM?

TABELA IV.l

TAXAS DE USO DE ATMs:

Sim N:lIo

81,51. 18,51.

(339) (77 )

58,21. 23,31.

(242) ( 97)

45,91. 12,31.

(191) ( 51 )

N = 416 entrevistados.

4.1.2- Perfil Demográfico e Geográfico:

N:lIo se aplica

--

18,51.

(77)

41,81.

(174)

A primeira vista, ni'lo se observam, na tabela IV.2,

diferenças significativas entre os grupos, a ni'lo ser os

seguintes pontos:

- os grupos de usuários e n:?lo-usuários de ATMs si'lo formados

predominantemente por pessoas do sexo masculino (54,51. e 51,01.

respectivamente), enquanto os grupos de usuários de bancos sem

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58

ATM e n~o-usuá~ios de bancos s~o constituídos em maio~ núme~o

po~ pessoas do sexo feminino (62,91. e 61,01. ~espectivamente).

- oS g~upos de usuá~ios e n~o-usuá~ios tªm maio~ f~eqüªncia de

estudantes de Engenha~ia (60,21. e 56,91. ~espectivamente),

enquanto os out~os dois g~upos tªm f~eqüªncias maio~es de

estudantes de Let~as (59,81. e 63,61. ~espectivamente).

os dois p~imei~os g~upos ap~esentam

elevados na classe A - c~ité~io ABA/ABIPEME

pe~centuais mais

isto é, 41,41. e

39,21. ~espectivamente. Os out~os dois g~upos tªm pe~centuais

maio~es na classe B (47,41. e 37,71. ~espectivamente).

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59

TABELA IV.2:

FREQüÉNC1A DAS CARACTERISTICAS DEMOGRAFICAS E GEOGRAFICAS:

Caracterís- Usuários Ni!l:o-Usuár. Usuários Ni!l:o-Usuár. ticas: de ATM. de ATM. de bancos de bancos.

sem ATM.

Sexo:

- masculino 54,51. 51,01. 37,11. 39,01. - feminino 45,51. 49,01. 62,9/. 61,01. Faixa Etária:

- < 18 anos 1,01. - - 3,91. - 18-25 anos 87,4/. 86,31. 80,41. 81,81. - 26-35 anos 9,91. 7,81. 16,51. 11,71. - 36-45 anos 1,01. 3,91. 3,11. 2,61. - > 45 anos 0,51. 2,01. - -Estado Civil :

- solteil'"o 91,11. 86,31. 91,81. 87,01. - viúvo - 2,01. - -- desquitado/

divol'"ciado - - 1,01. 1,31. - casado 8,91. 11,81. 5,21. 11,71. - não I'"esp. - - 2,11. -Curso que fre

qüenta na Uni

versidade:

- Letl'"as 39,81. 43,1t. 59,81. 63,61. - Engenhal'"ia 60,21. 56,91. 40,21. 36,41. ABA/ABIPEME:

- classe A 41,41. 39,2/. 29,91. 28,6/. - classe B 39,31. 35,31. 47,4/. 37,71. - classe C 15,21. 21,61. 16,51. 29,91. - classe D 2,11. 3,91. 6,21. 3,91. - não calculo 2,11. - - -

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60

TABELA IV.2 (cont.)

Caracteris- Usuários Não-Usuár. Usuários Nilo-Usuár.

ticas: de ATM. de ATM. de bancos de bancos.

sem ATM.

RESID~NCIA:

- Zona No..-te 55,51. 56,91. 55,71. 70,11.

- Zona Sul 35,11. 27,51. 30,91. 23,41.

- Out..-a ci-

dade 6,81. 11,81. 13,41. 6,51.

- n~o ..-esp. 2,61. 3,9"/.. - -

N = 416 ent..-evistados.

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61

4.1.3- Perfil Psicográfico:

Caráter Inovador:

67"1. dos usuários, 56,91. dos não-usuários, 43,31. dos

usuários de bancos sem ATMs e 58,51. dos n~o-usuários de bancos

afirmam ser logo atraídos por novidades técnicas (tabelas 9,

10, 11, 12 item 4, Anexo 2).

51,31. dos usuários, 511. dos n~o-usuários, 58,81. dos

usuários de bancos sem ATMs e 57,21. dos n~o-usuários de bancos

discordam da afirmativa: "estou sempre entre os primeiros a

adotarem uma nova moda" (tabelas 9, 10, 11, 12 item 7, Anexo

2). Confirmando este resultado, observa-se que 47,11. dos

usuários, 54,91. dos n~o-usuários, 45,41. dos usuários de bancos

sem ATMs e 45,51. dos n~o-usuários de bancos dizem que n~o

gostam de ser

novas (tabelas

sempre

9, 10,

os

11,

primeiros a experimentarem

12 item 2, Anexo 2).

coisas

Receptividade a Riscos:

661. dos usuários, 74,51. dos n~o-usuários, 50,51. dos

usuários de bancos sem ATMs e 55,91. dos n~o-usuários de bancos

afirmam que n~o é possível obter resultados positivos sem

aceitar riscos (tabelas 9, 10, 11, 12 item 5, Anexo 2).

Por outro lado, 80,71.

usuários, 76,21.

n:l!o-usuár ias de

pruden te assumi r

dos usuários

dos usuários,

de bancos sem

74,51. dos n~o­

ATMs e 72,81. dos

decis~o"

bancos

riscos:

(tabelas 9, 10,

concordam com a afirmativa: !ln~o é

é preciso ser cauteloso ao tomar uma

11, 12 item 1, Anexo 2). Confirmando

esta avers:l!o a riscos, tem-se que 671. dos usuários, 68,61. dos

n:l!o-usuários, 671. dos usuários de bancos sem ATMs e 58,51. dos

n:l!o-usuários de bancos nunca aceitam um desafio sem refletir

exaustivamente sobre suas possíveis conseqüªncias (tabelas 9,

10, 11, 12 item 8, Anexo 2).

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62

Receptividade a Mudanças:

59,2% dos usuários e 58,9% dos nio-usuários discordam

da afirmativa " fico assustado com a forma como as coisas

mudam hoje em dia". Os usuários de bancos sem ATMs e os n~o­

usuários de bancos, por sua vez, têm opinibes bem distribuídas

sobre este assunto (tabelas 9, lO, 11, 12 item 3, Anexo 2).

As afirmativas " para chegar a ser alguém, hoje em

país está

positivo"

dia, é preciso ser capaz de mudar rapidamente" e 1'0

passando por um período de mudanças, o que é mui to

obtiveram respostas neutras, em média, de

entrevistados, n~o podendo haver uma

receptividade a mudanças (tabela IV.3).

conclus~o

todos os

sobre a

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63

TABELA IV.3

CARACTERISTICAS PSICOGRAFICAS - ATITUDES QUANTO A RISCOS,

MUDANÇAS E INOVAÇOES:

(medida utilizada: média)

Opinie!es: Usuários N~o-Usuár. Usuários N~o-Usuár.

de ATM. de ATM. de bancos de bancos.

sem ATM.

1- N:l\o é pru-dente assumir-riscos: é pre-ciso ser cau- 4,0 3,9 3,9 3,8 teloso ao to-mar uma deci-s1:(o.

2. N1:(o gosto de ser sempre o primeiro a 3,1 3,3 3,1 3,0 experimentar coisas nOvas.

3. Fico assus-tado com a forma como as coisas mudam

2,5 2,6 2,8 3,0

hoje em dia.

4. Sou logo atraído por 3,7 3,5 3,1 3,5 uma novidade técnica.

5. Não é pos-sível obter resultados po- 3,6 3,7 3,1 3,4 sitivos sem aceitar riscos. •

6. Para chegar a ser alguém, hoje em dia, é 3,4 3,2 3,4 3,4 preciso ser ca-paz de mudar rapidamente.

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TABELA IV.3 (cont.)

OpiniCíes: Usuários N~o-Usuár. Usuários N~o-Usuár.

de ATM. de ATM.

7. Estou sempre entre os primei-ros a adotarem 2,7 uma nova moda.

8. Nunca se de­ve aceitar um desafio sem re­fletir exausti-vamente sobre suas poss.iveis conseqüências.

9. O país está passando por um período de mu­danças, o que é muito positivo.

3,7

3,4

2,6

3,9

3,5

de bancos de bancos.

sem ATM.

2,3 2,5

3,7 3,4

3,2 3,2

64

N = 191 usuários de ATMs, 51 não-usuários de ATMs, 97 usuários

de bancos sem ATMs e 77 n~o-usuários de bancos.

4.1.4- Operaç~es mais executadas pelos usuários:

As operaçbes mais executadas no caixa automático (tabela

2, Anexo 2) s~o: saque (91,1'l.), saldo e extrato de conta

corrente (61,8i'. e 42,4i'. respectivamente). 29,3i'. dos usuários

realizam em média duas operaçe!es por vez; o percentual de

realizaç~o de uma ou trªs operaçbes é o mesmo (24,1'l.) - tabela

3, Anexo 2.

81,6'l. dos usuários afirmam que os caixas automáticos

resolveram seus problemas de dinheiro fora do expediente

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65

bancário contra 57% dos não-usuários (tabela 6, item 24, Anexo

2) •

o fato dos saques constituirem a principal operaç~o

executada pelos usuários é um indicador de que as ATMs ainda

se encontram em fase inicial de adoç~o pelo consumidor de

servi ços bancários, n~o tendo atingido sua matur idade. Está

clara a subutilizaç~o deste serviço. Mesmo assim, 72,3% dos

usuários dizem que conhecem as operaçôes que podem ser

utilizadas através do caixa automático, enquanto que 27,4% dos

n~o-usuários afirmam desconhecê-las (tabela 6 e 7, item 22,

Anexo 2).

4.1.5- Horários em que as ATMs s~o mais Utilizadas:

68,5% dos usuários utilizam os caixas automáticos à

noite, das 18:00 as 24:00 horas, 19,4% utilizam-nos durante o

expediente bancário (tabela 5, Anexo 2).

35,6% dos usuários e 27,4% dos n~o-usuários afirmam que

evitam usar o caixa automático à noite (tabelas 6 e 7, item

15, Anexo 2).

39,3% dos usuários concordam completamente com a

afirmativa "utilizo o cai><a automático mesmo quando o banco

está aberto", contra 19,6% dos n~o-usuários (tabelas 6 e 7,

item 1, Anexo 2).

4.1.6- auest~o do Custo:

60,8% dos usuários e 62,7% dos n~o-usuários acham um

absurdo os bancos cobrarem pelo uso das ATMs; 51,8% dos

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66

usuários afirmam que reduziram significativamente o uso do

caixa automático devido à cobrança de tarifas; os nào­

usuários, por sua vez, n~o tªm opini:llo formada sobre esta

última quest~o (tabelas 6 e 7, itens 21 e 29, Anexo 2).

Entretanto, ambos

quando é para escolher

enfrentar filas. Quando

os grupos ficam bastante divididos

entre a cobrança para uso da ATM ou

aSSOC1a-se o custo à prestaç~o de bons

serv i ços, os

n~o-usuários

usuários mantém uma certa neutralidade, mas os

(47,11.) n~o se demonstram de acordo (tabelas 6 e

7, itens 10 e 27, Anexo 2).

4.1.7- Quest~o das Filas:

- 61,71. dos usuários e 41,11. dos n~o-usuários afirmam que

utilizam o caixa automático, quando as filas do caixa humano

est~o longas (tabelas 6 e 7, item 23, Anexo 2).

- 46,61. dos usuários e 56,91. dos n~o-usuários acham que

há muitas filas junto aos caixas automáticos (tabelas 6 e 7,

item 17, Anexo 2).

51,81. dos usuários e 551. dos n~o-usuários s:llo da

opini:llo que os caixas automáticos n:llo diminuem as filas dos

caixas humanos (tabelas 6 e 7, item 19, Anexo 2).

4.1.8- Barreiras à Adoç~o de ATMs:

Para conhecer a acei taç:llo de

saber se há barreiras, gerando

resenha bibliográfica (capitulo 11)

um novo serviço é preciso

resist~ncias à adoç:llo. A

levantou a exist~ncia das

seguintes barreiras: dificuldade operacional; impessoalidade

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67

da transação, ausência de conveniência, força do hábito e

risco percebido.

- Dificuldade da Operaç~o:

9,41. dos usuá .... ios contra 7,81. dos n~o-usuários

concordam em dizer que as operaçe!es com caixa automático s~o

complicadas (tabelas 6 e 7, item 3, Anexo 2). Logo, há um

consenso quanto à facilidade do uso da ATM. Uma justificativa

para isto talvez seja a própria populaç~o analisada, isto é,

estudantes universitários.

38,21. dos usuários contra 39,31. dos n~o-usuários

concordam com a afirmativa que a falta de orientaç~o dificulta

o uso do caixa automático (tabelas 6 e 7, item 6, Anexo 2).

- A maioria dos usuários (69,61.) e dos n~o-usuários (531.)

discordam da afirmativa que uma das grandes limitaçe!es dos

caixas automáticos é a memorizaç~o das senhas (tabelas 6 e 7,

item 9, Anexo 2).

9,41. dos usuários contra 41. dos n::i:o-usuários dizem

achar embaraçoso usar o caixa automático (tabelas 6 e 7, item

13, Anexo 2).

- 211. dos usuários contra 23,51. dos n::i:o-usuários afirmam

que o caixa automático dificulta o controle do saldo bancário

(tabelas 6 e 7, item 28, Anexo 2).

341. dos usuários contra 33,41. dos n~o-usuários afirmam

que há muitas falhas operacionais no sistema de

automático (tabelas 6 e 7, item 28, Anexo 2).

- Impessoalidade na Transação:

caixa

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68

40,3% dos usuários contra 27,2% dos n~o-usuários

afirmam que preferem usar o caixa automático do que ser

atendido pelo caixa humano (tabelas 6 e 7, item 2, Anexo 2).

41,2% dos n~o-usuários preferem o atendimento do caixa

humano (tabela 7, item 25, Anexo 2). Embora, em média, tanto

as opini~es dos usuários como as do n~o-usuários s~o neutras

(tabela IV.4, item 25).

- Ausência de Conveniência:

29,3% dos usuários contra 39,2% dos n~o-usuários

afirmam que o caixa automático reduziu suas idas ao banco

(tabelas 6 e 7, item 5, Anexo 2). Por outro lado, 70,7% dos

usuários e 43,1% dos n~o-usuários acham que o caixa automático

agilizou suas idas ao banco (tabelas 6 e 7, item 16, Anexo 2).

- 52,4% dos usuários e 43,2% dos n~o-usuários discordam

da afirmativa: "a localizaç~o dos quiosques de caixa

automático n~o atende às minhas necessidades" (tabelas 6 e 7,

item 30, Anexo 2).

- 59,6% dos usuários e 37,3% dos n~o-usuários freqüentam

com maior- assiduidade os bancos que oferecem serviços

automáticos (tabelas 6 e 7, item 31, Anexo 2).

- Força do Hábito:

- 54,4% dos usuários e 25,5% dos n~o-usuários dizem que o

uso do caixa automático modificou seus hábitos bancários

(tabelas 6 e 7, item 14, Anexo 2).

- Risco Percebido:

a) Risco Financeiro:

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69

- 23,11. dos usuários e 23,51. dos não-usuários acreditam

que qualquer pessoa possa ter acesso n~o autorizado às suas

informaçbes financeiras (tabelas 6 e 7, item 18, Anexo 2).

- 231. dos usuários e 21,61. dos n~o-usuários dizem que há

maior probabi 1 idade de acontecer um erro com o uso de cai xa

automático do que com o caixa humano (tabelas 6 e 7, item 7,

Anexo 2).

- 49,21. dos usuários e 37,21. dos n~o-usuários acham que

há possibilidade de um erro mecânico causar-lhes prejuízo

(tabelas 6 e 7, item 20, Anexo 2).

b) Risco Físico:

441. dos usuários e 41,21. dos n~o-usuários sentem-se

mais vulneráveis a assaltos quando usam o caixa automático

(tabelas 6 e 7, item 26, Anexo 2).

- 56,61. dos usuários e 52,91. dos n~o-usuários dizem que

n~o gostam de ser observados enquanto utilizam o caixa

automático (tabelas 6 e 7, item 4, Anexo 2).

c) Risco Psicológico:

- 26,71. dos usuários

receio de n~o conseguir

item 11, Anexo 2).

e 35,31. dos n~o-usuários dizem ter

fazer uma retirada (tabelas 6 e 7,

22,61. dos usuários e 45,11. dos n~o-usuários acreditam

que os quiosques

principalmente ao

Anexo 2).

com caixa automático fornecem

fazer retiradas (tabelas 6 e

privacidade,

7, i tem 8,

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TABELA IV.4

OPINIaES SOBRE CAIXA AUTOMATICO:

Opiniêles

1. utilizo o caixa automático mesmo quando o banco es­tá aberto.

2. Prefiro usar- a caixa automático do que ser atendi-do pelo caixa hu-mano.

3.As operações com o caixa automático s~o complicadas.

4.N~o gosto de ser observado enquanto utilizo o caixa automático.

5. O caixa automá-tico reduziu mi-nhas idas ao banco.

6. A falta de or-i-entaç~o dificulta o uso do caixa au-tomático.

7. Há maior proba-bilidade de acon-tecer um err-o com o uso de caixa au-tomático do que com o caixa humano.

8. Os quiosques com caixa automático me fornecem privacida-de principalmente quando vou fazer retiradas.

(valores médios)

Usuários de ATM N~o-Usuários de ATM

3,9 2,8

2,9 2,3

1,5 1,7

3,5 3,3

3,6 2,3

2,7 2,6

2,5 2,2

3,3 3,0

70

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TABELA IV.4 (cont.)

Opiniões Usuários de ATM

9. Uma das grandes limitaçôes dos cai- 2,1 xas automáticos é a memorizaç~o das senhas.

10. Prefiro que me cobrem uma taxa pe-lo uso do caixa au- 2,9 tomático do que entr-ar- em filas.

11.Tenho r-eceio de n~o conseguir fa- 2,2 zer- uma r-etir-ada.

12. Existem muitas falhas oper-acionais no sistema de cai­xa automático.

13. Acho embar-aço­sa usar o caixa automático.

14. O uso do caixa automático modifi­cou meus hábitos bancários.

15. Evito usar- o caixa automático à noite.

16. O caixa automá-agilizou minhas idas aos bancos.

17. Existem muitas filas junto aos caixas automáticos.

2,7

1,6

3,3

2,7

3,7

3,0

N~o-Usuários de ATM

2,2

2,6

2,6

2,7

1,5

2,4

2,5

3,0

3,3

71

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Opini;;es

18. Acredito que qualquer pessoa possa ter acesso não autorizado às minhas informaç~es financeiras.

19. Os caixas au­tomáticos não di­minuem as filas dos caixas huma­nos.

20. Existe a pos­sibilidade de um erro mecânico cau­sar-me prejuizos.

21.Acho um absur­do os bancos co­brarem pelo uso do caixa automáti­co.

22. Desconheço as operaç~es que pos­so realizar no caixa automático.

23.Utilizo o cai­xa automático quando as filas do caixa humano est~o longas.

24.0s caixas auto­máticos resolveram meu problema de dinheiro fora do expediente bancá­r-io.

25.Prefiro o aten­dimento pessoal ao caixa automático.

72

TABELA IV.4 (cont.)

Usuários de ATM N~o-Usuários de ATM

2,5 2,2

3,2 3,1

3,2 2,8

3,6 3,5

2,0 2,4

3,5 2,8

4,2 3,3

2,9 3,0

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TABELA IV.4 (cont.)

Opiniões Usuários de ATM N~o-Usuários de ATM

26. Sinto-me mais vulne..-ável a as- 3,1 saltos quando uso o caixa automáti-co.

27.N~o me impo..-to de paga..- pelo uso do caixa automá- 2,9 tico,desde que ele me ofe..-eça bons serviços ..

28. O caixa auto-mático dificulta 2,1 o cont..-ole do meu saldo bancá..-io.

29. Reduzi signi-ficativamente o uso do caixa au- 3,3 tomático devido à cob..-ança de ta..-i-fa.

30. A localizaç~o dos quiosques com caixa automáticos 2,7 n:l(o atende às mi-nhas necessidades.

31. Utilizo com mais f..-equE1ncia os bancos que ofe- 3,5 r-ecem se..-viços au-tomáticos.

N = 191 ent..-evistados usuá..-ios e 51 usuá..-ios n:l(o conheciam o sistema e 1 n:l(o

2,9

2,4

2,4

2,9

. 2,3

2,5

n~o-usuál'"'iDS; ..-espondeu.

6

73

n:l(o-

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4.2- ANALISE DISCRIMINANTE:

e

De aco~do com a tabela IV.5,

6 ap~esenta~am ~esultados

74

somente as hipóteses 3, 4, 5

significativos. Em te~mos

específicos, apenas as análises dent~o do g~upo de estudantes

usuá~ios de caixa automático (191 pessoas ao todo) tive~am

~esultados disc~iminantes de seus subg~upos. Estes subg~upos

fo~am constituídos at~avés de segmentos demog~áficos (idade,

sexo, cu~so f~eqüentado) e um psicog~áfico (f~eqüªncia de uso

do se~viço).

Pa~a a hipótese 3, os estudantes usuá~ios fo~am divididos

em: idade ent~e 18 e 25 anos inclusive e idade supe~io~ a 25

anos. Pa~a hipótese 4, os estudantes usuá~ios fo~am divididos

po~ sexo. A hipótese 5 dividiu o g~upo ent~e usuá~ios

~egula~es e espo~ádicos. Finalmente, na hipótese 6, o g~upo

foi dividido ent~e usuá~ios estudantes de Let~as e de

Engenha~ia.

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TABELA IV.5

RESULTADO DOS TESTES DE HIPBTESES:

HIPOTESES:

Hipótese 1:

Os usuários de ATM se diferenciam dos n~o-usuários em funç~o de suas características pessoais.

Hipótese 2:

Os usuários de ATM se diferenciam dos n~o-usuários em funç~o de suas atitudes em relaç~o a riscos, mu­danças e inovaçôes.

Hipótese 3:

A percepç~o que os usuários de ATM tªm das características do serviço varia em funç~o da idade.

Hipótese 4:

A percepç~o que os usuários de ATM tªm das características do serviço varia em funç~o do sexo.

Hipótese 5:

A percepç~o que os usuários de ATM tªm das características do serviço var1a em funç~o da freqüªncia de uso.

Hipótese 6:

A percepç~o que os usuários de ATM tªm das características do serviço varia em funç~o do curso freqüen­tado.

TESTE DE SIGNIFICANCIA:

n~o significativo

n~o significativo

significativo

significativo

significativo

significativo

75

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76

4.2.1- Teste da Primeira Hipótese:

Hipótese 1:

Os usuários de ATM se diferenciam dos não-usuários em

funç:1lo de suas características pessoais (sexo, idade, renda,

curso que freqüenta, classe social, de acordo com o critério

ABA/ABIPEME) .

O teste da hipótese 1, utilizando a análise linear de

discriminantes, métodos stlE'pwise e direto, n:1lo permitiu

rejeitar a hipótese nula, n:1lo se tendo obtido resultados

significativos.

Assim sendo, não é possí ve 1

usuários de ATM se diferenciam dos

suas características pessoais.

afirmar que os

n:1lo-usuár ias em

estudantes

funç:llo de

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77

4.2.2- Teste da Segunda Hipótese:

Hipótese 2:

Os usuár-ios de ATM se difer-enciam dos n:3l:o-usuár-ios em

funç:3l:o de suas atitudes em r-elaç~o a r-iscos, mudanças e

inovaçeJes.

O teste da hipótese 2, utilizando a análise linear- de

discr-iminantes, métodos 5 tepwi se

r-ejeitar- a hipótese nula, n~o se

significativos.

e dir-eto, n:3l:o per-mi tiu

tendo obtido r-esultados

Assim sendo, n:3l:o é possível afir-mar- que os estudantes

usuár-ios de ATM se difer-enciam dos n~o-usuár-ios em funç~o de

suas atitudes em r-elaç~o a r-iscos, mudanças e inovaçeJes.

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78

4.2.3- Teste da Terceira Hipótese:

Hipótese 3:

A que os usuários de ATM tem das

características do serviço varia em funç~o da idade.

o teste da hipótese 3, utilizando a análise linear de

discriminantes, método stepwise, permitiu rejeitar a hipótese

nula. Obteve-se um lambda de Wilks de 0,8469, qui-quadrado de

29,569 com 16 graus de liberdade e probabilidade p <= 0,02 de

se haver rejeitado errôneamente a hipótese nula (tabela IV.6).

A variável que mais diferencia os estudantes

universitários mais jovens (com idade até 25 anos) e mais

velhos (com idade superior a 25 anos) é a questão do custo. O

grupo I (universitários mais jovens) s~o mais aversos ao

pagamento de tarifas para o uso de caixa automático, mesmo ela

fornecendo bons se~viços.

A segunda variável que mais diferencia os dois grupos é a

quest~o do uso de ATMs fora do expediente bancário. Os mais

jovens concordam em afirmar que as ATMs acabaram com o

problema de dinheiro fora do horário de funcionamento do

banco.

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TABELA IV.6

TESTE DA HIPOTESE 3:

(método Stepwise)

Variáveis Médias

Discriminantes Grupo I

- N~o me importo de pagar pelo uso da ATM 2,89 desde que ela me ofe-reça bons serviços.

- As ATMs resolveram meu problema de di- 4,25 nheiro fora do expe-diente bancário.

- Acredito que qual­quer pessoa possa ter um acesso não autori- 2,56 zado às minhas infor-maç~es financeiras.

- Reduzi significati­vamente o uso da ATM devido à cobrança de tarifa.

- Tenho receio de não conseguir fazer uma retirada.

-Acho embaraçoso usar a ATM.

- A localização dos quiosques com ATMs n~o atende às minhas necessidades.

- Acho um absurdo os bancos cobrarem pelo uso da ATM.

-A ATM reduziu minhas idas aos bancos.

3,20

2,20

1,53

2,65

3,54

3,55

Grupo 11

3,18

3,82

2,18

3,73

2,09

1,77

3,04

3,86

3,59

79

Coeficientes

Discriminantes

0,67527

-0,47102

-0,39605

0,39215

-0,35220

0,33441

0,32205

0,31426

0,31277

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80

TABELA IV.6 (cont.)

Variáveis Médias Coeficientes

Discriminantes Grupo I Grupo II Discriminantes

- O uso de ATM mudou meus hábitos bancári- 3,39 2,82 -0,30913 os.

- A ATM agilizou mi- 3,81 3,18 -0,30222 nhas idas ao banco.

- A ATM dificulta o cont..-ole do meu saldo 2,10 1,95 -0,28329 bancá..-io.

- Não gosto de se..-obse..-vado enquanto u- 3,42 3,77 0,24892 tilizo a ATM.

- Sinto-me mais vul-ne..-ável a assaltos 3,13 2,68 -0,24657 quando uso a ATM.

- Uso a ATM mesmo quando o banco está 3,87 4,09 0,23675 abe..-to.

- P..-efi..-o que me co-b..-em uma taxa pelo 2,89 2,45 -0,23487 uso da ATM do que en-t..-a..- em filas. .

G..-upo I = estudantes unive..-sitá..-ios com idade ent..-e 18 e 25

anos (n= 167).

G..-upo 11 = estudantes unive..-sitá..-ios com mais de 25 anos (n=

22) .

Lambda de Wi 1 ks = 0,8469

Qui-quad..-ado = 29,569

G..-aus de libe..-dade = 16 p < = 0,0204

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81

TABELA IV.7

MATRIZ DE CLASSIFICAÇ~O

Grupo Real NQ de Casos Grupo Previsto

I 11

Grupo I 167 123 44

73,7% 26,3%

Grupo 11 22 5 17

22,7% 77,3%

Média dos % de casos corretamente classificados! 74,1%

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82

4.2.4- Teste da Quarta Hipótese:

Hipótese 4:

A percepção que os usuários de ATM têm das

características do serviço varia em funç~o do sexo.

o teste da hipótese 4, utilizando a análise linear de

discriminantes, método stepwise, permitiu rejeitar a hipótese

nula. Obteve-se um lambda de Wilks de 0,8228, qui-quadrado de

35,298 com 10 graus de liberdade e probabilidade p <- 0,0001

de se haver rejeitado errôneamente a hipótese nula (tabela

IV.8).

A variável que mais diferencia os estudantes

universitários do sexo feminino e do masculino é o fato das

primeiras conhecerem menos os serviços oferecidos pelas ATMs.

Em seguida, vem o fato das mulheres acharem que o uso das ATMS

é complicado.

A questão

discriminante.

do custo

As mulheres

também

s~o mais

aparece como

propensas a

tarifa desde que sejam oferecidos bons serviços.

variável

pagar uma

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TABELA IV.8

TESTE DA HIP~TESE 4:

(método Stepwise)

Variáveis Médias

Discriminantes Grupo I

- Desconheço as ope-raç~es que posso rea- 2,40 lizal'" na ATM.

- As opel'"aç~es com ATM s~o mais compli- 1,77 cadas.

- N~o me importo de pagaI'" pelo uso da ATM desde que ela me ofe­reça bons serviços.

- Acho um absurdo os bancos cobrarem pelo uso da ATM.

- Utilizo com mais freqüencia os bancos que oferecem sel'"viços automáticos.

- A localizaç~o dos quiosques com ATMs n~o atende às minhas necessidades.

- Prefiro o atendi­mento pessoal ao ATM.

- A ATM agilizou mi­nhas idas ao banco.

- Evito usar a ATM à noite.

- As ATMs n~o diminu­em as filas dos cai­xas humanos.

2,56

3,62

3,29

2,60

2,92

3,57

1,53

2,65

Grupo 11

1,66

1,31

2,18

3,54

3,72

2,78

2,98

3,88

1,77

3,04

83

Coeficientes

Discriminantes

0,52917

0,52794

0,39778

0,36618

-0,32557

-0,27936

-0,25345

-0,23839

-0,19857

0,19424

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84

Grupo I = estudantes universitários do sexo feminino (n= 85).

Grupo 11 = estudantes universitários do sexo masculino (n=

104) .

Lambda de Wilks

Qui-quadrado

= 0,8228

= 35,298

Graus de liberdade = 10

p < = 0,0001

TABELA IV.9

MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO

Grupo Real NQ de Casos Grupo

I

Grupo I 85 53

62,4/.

Grupo II 104 27

26,0/.

Previsto

II

32

37,6/.

77

74,0/.

Média dos /. de casos corretamente classificados: 68,8/.

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4.2.5- Teste da Quinta Hipótese:

Hipótese 5:

A percepção

características do

uso.

que os usuários de

serviço variam em funç~o da

85

ATM têm das

freqüência de

o teste da hipótese 5, utilizando a análise linear de

discriminantes, método stE!pwisE!, permitiu rejeitar a hipótese

nula. Obteve-se um lambda de Wilks de 0,8221, qui-quadrada de

35,361 com 11 graus de liberdade e probabilidade p <= 0,0002

de se haver rej ei tado errôneamente a hi pó tese nul a (ta bel a

IV.I0) •

A variável que mais diferencia os estudantes regulares

dos esporádicos é o fato dos primeiros darem preferência ao

uso das ATMs, mesmo no horário de funcionamento dos bancos.

Assim como as mulheres da hipótese anterior os usuários

regulares têm uma ligeira tendência achar o uso da ATM

complicado.

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86

TABELA IV.lO

TESTE DA HIPQTESE 5:

(método Stepwise)

Variáveis Médias Coeficientes

Discriminantes Grupo I Grupo II Discriminantes

- Utilizo a ATM mes-mo quando o banco es- 4,07 3,67 0,64000 tá aberto.

- As operações com ATM s~o mais compli- 1,62 1,38 0,63107 cadas.

- Há possibilidade de um er-r-o mecânica cau-sar-me prejuízo. 3,05 2,49 -0,50185

- Sinto-me mais vul-nerável a assaltos 2,95 3,24 -0,30006 quando uso a ATM.

- Prefiro que me co-brem uma taxa pelo 3,07 2,52 0,28495 uso da ATM do que en-trar em fila.

- Prefiro usar a ATM que ser atendida pelo 2,88 2,99 -0,28111 caixa humano.

- Há maior probabili-dade de acontecer um 2,35 2,65 -0,27453 erro com a ATM do que com o caixa humano.

- Não me importo de pagar pelo uso da 3,19 2,58 0,26075 ATM, desde que ela me ofereça bons serviços

- A falta de orienta-ç:llo dificulta o uso 2,78 2,68 0,24507 da ATM.

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87

TABELA IV.10 (cont.)

Variáveis Médias Coeficientes

Discriminantes Grupo I Grupo 11 Discriminantes

- Ac..-edito Que Qual-que..- pessoa possa te..-um acesso n~o auto..-i- 2,55 2,45 0,24034 zado às minhas info..--maçbes financeiras.

- Acho emba..-açoso u-tilizar a ATM. 1,50 1,64 -0,23066

G..-upo I = estudantes unive..-sitá..-ios ..-egula..-es (n= 107).

G..-upo 11 = estudantes unive..-sitá..-ios espo..-ádicos (n= 82).

Lambda de Wilks = 0,8221

Qui-quad..-ado = 35,361

G..-aus de libe..-dade = 11

p < = 0,0002

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88

TABELA IV.ll

MATRIZ DE CLASSIFICAÇ~O

Grupo Real NQ de Casos Grupo Previsto

I 11

Grupo I 107 69 38

64, 5/. 35,5%

Grupo 11 82 24 58

29,3% 70,7%

Média dos % de casos corretamente classificados: 67,2%

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4.2.6- Teste da Sexta Hipótese:

Hipótese 6:

A percepção

caracter.í.sticas do

freqüentado.

que os

serviço

usuários

var- iam em

de ATM têm

do

89

das

cur-so

o teste da hipótese 6, utilizando a análise linear de

discriminantes, método stepwise, permitiu rejeitar a hipótese

nula. Obteve-se um lambda de Wilks de 0,8404, qui-quadrado de

31,383 com 11 graus de liberdade e probabilidade p <= 0,0010

de se haver rejeitado errôneamente a hipótese nula (tabela

IV.12).

A

dos de

podem

variável que

Engenhar ia é

ser realizadas

mais diferencia os estudantes de Letras

falta de conhecimento das operaçbes que

na ATM. Este fato também ocorreu na

análise da hipótese 4.

A quest~o da conveniência da ATM resolver o problema de

dinheiro fora do horário bancário é mais significativa entre

os usuários estudantes de Engenharia. Esta variável também

serviu de discriminante na hipótese 3.

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TABELA IV.12

TESTE DA HIPBTESE 6:

(método Stepwise)

Variáveis Médias

Discriminantes Grupo I

- Desconheço as ope-rações que posso rea- 1,76 lizar na ATM.

- As ATMs resolveram meu problema de di- 4,34 nheiro fora do expe-diente bancário.

- Prefiro o atendi- 3,05 menta pessoal à ATM.

- Há maior probabili-dade de acontecer um 2,37 erro com a ATM do que com o caixa humano.

- Tenho receio de n~o consegui~ fazer uma retirada.

- As ATMs n~o diminu­em as filas dos cai­xas humanos.

- A localizaç~o da ATM n~o atende às mi­nhas necessidades.

- Evito usar a ATM à noite.

- Acredito que qual­quer pessoa possa ter um acesso não autori­zado às minhas infor­maç~es financeiras.

2,34

3,09

2,82

2,83

2,59

Grupo 11

2,35

3,99

2,78

2,65

2,11

3,42

2,51

2,58

2,41

90

Coeficientes

Discriminantes

0,62969

0,44483

0,37881

-0,36796

0,30562

-0,28856

0,28052

0,26912

0,24977

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91

TABELA IV.10 (cont.)

Variáveis Médias Coeficientes

Discriminantes Grupo I Grupo II Discriminantes

- Os quiosques com ATM me fOl'"necem pl'"i- 3,25 3,39 -0,24254 vacidade, pl'"incipal-mente quando vou fa-zel'" I'"etil'"adas.

- A ATM dificulta o contl'"ole de meu sal- 1,90 2,36 -0,21163 do bancál'"io.

GI'"UPO I = estudantes de Engenhal'"ia (n= 114).

GI'"UPO 11 = estudantes de Letl'"as (n= 75).

Lambda de Wilks = 0,8404

Qui-quadl'"ado = 31,383

Gl'"aus de libel'"dade = 11

p < = 0,0010

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92

o TABELA IV.13

MATRIZ DE CLASSIFICAÇ~O

Grupo Real NQ de Casos Grupo Previsto

I II

Grupo I 114 80 34

70,2% 29,8%

Grupo II 75 22 53

29,3% 70,7%

Média dos % de casos corretamente classificados: 70,4%

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CAPITULO V

CONCLUSClES

93

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94

5.1- SUMARIO DO ESTUDO:

do

Este traba I ho teve por

consumidor universitário

objetivo

diante da

estudar o

automaçi\:o

comportamento

bancária. Em

particular, foram investigadas as seguintes questees:

as caracteristicas pessoais dos consumidores, tais como

sexo, idade, curso freqüentado, renda, classe social (segundo

o critério ABA/ABIPEME), diferenciam os usuários e os ni\:o­

usuários de caixa automático?

as atitudes em relaçi\:o a riscos, mudanças e inovaçbes

diferenciam os usuários e os nilo-usuários de caixa automático?

a percepçilo que os usuários de caixa automático têm das

caracteristicas do serviço varia em funçilo da idade, do sexo,

da freqüência de uso e do curso freqüentado?

A revisi:(o de literatura encontrada no capitulo 11 deste

estudo aprofunda a discuss~o em torno da teoria de adoçi:(o e

difus~o de inovaç~o (Rogers, 1983). Além disso, foram

abordadas diversas pesquisas sobre o comportamento do

consumidor diante da au tomaçi:(o bancária. Estes estudos

serviram de base para a elaboraç~o do questionário, que foi

aplicado entre julho e agosto de 1990, a 416 estudantes dos

cursos de Letras e de Engenharia da UFRJ.

Os resultados do trabalho de campo foram analisados

através dos métodos de análise descritiva e discriminante, com

a ajuda do pacote estatístico SPSS (Statistical Package for

the Social Sciences).

Nilo foi possível rejeitar a hipótese nula relativa

relaçilo entre uso de ATM (usuários versus nilo-usuários)

à

e

características pessoais dos entrevistados

renda, curso, classe social). Da mesma forma,

(sexo, idade,

também n~o foi

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95

rejeitada a hipótese nula relativa à relaç~o entre uso de ATM

e atitudes diante de riscos, mudanças e inovaç~es.

Por outro lado, foi possível rejeitar a hipótese nula no

que se refere às percepÇ~es dos entrevistados sobre o serviço

e as seguintes características pessoais: sexo, idade (entre 18

e 25 anos e acima de 25 anos), freqüência de uso (usuários

regulares e esporádicos) e curso (Letras e Engenharia).

5.2- CONSIDERAÇDES FINAIS:

1) Usuários e n~o-usuários de ATM, no segmento

através de

de

universitários, nii:o podem ser diferenciados suas

características pessoais ou de suas atitudes em relaçii:o a

riscos, inovaç~es e mudanças.

A literatura aponta

pessoais dos usuários e

di ferenças nas

dos n~o-usuários.

características

Geralmente, os

usuários sii:o caracterizados como: mais novos (Pool (1974) e

Swinyard Ghee (1987), por exemplo), com status social mais

elevado (Horne (1982», mais instruídos (Mello et a1 (1985»,

mais inovadores (Dickerson & Gentry (1983» e com hábitos

bancários distintos (Pool (1974».

No caso específico desta pesquisa o público entrevistado

já se caracteriza como jovem e com o mesmo grau de instrução,

nii:o fazendo distinç~es significativas em termos destas

variáveis e das demais demográficas e psicográficas, entre

usuários e nii:o-usuários.

2) Os usuários de ATM podem ser segmentados em funç~o de suas

opini~es sobre o serviço.

A análise discriminante apontou algumas diferenças quanto

à percepçii:o do serviço, entre usuários com idade entre 18 e 25

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96

anos e com idade supe~io~ a 25 anos, ent~e os usuá~ios de sexo

feminino e

espo~ádicos,

Engenharia.

masculino, entre os usuãrios

entre usuários estudantes de

~egulares

Let~as e

e

de

A segmentaç~o po~ idade indica que os mais jovens entre

os uni versi tár ias s~o mais sensí. veis a preço e parecem mais

interessados no acesso

expediente bancário que

ao

os

dinhei~o em

mais ve lhos.

ho~á~ios

Po~ out~o

fo~a

lado,

do

os

usuários mais velhos acreditam que qualque~ pessoa possa ter

um acesso n~o autorizado às suas informaç~es financei~as.

A variável sexo também atua como fator discriminante

dent~o do g~upo de usuários. As mulhe~es apa~ecem como tendo

meno~ conhecimento sobre os se~vi ços oferecidos pel as ATMs.

Além disso, elas acham que é complicado usar este tipo de

máquina. Ent~etanto, elas são mais propensas ao pagamento de

ta~ifas pa~a o uso das ATMs, desde que sejam ofe~ecidos bons

serviços.

Os usuá~ios espo~ádicos e regula~es fo~mam out~o subgrupo

com diferenças quanto à percepç~o do se~viço. Os usuários

~egula~es

expediente

usam os

bancá~io,

caixas

mas

automáticos mesmo

também acham as

du~ante o

ope~aç~es

complicadas. Já os usuários espo~ádicos nâo ac~editam que haja

possibilidade de um e~~o mecânico causa~-lhes p~ejuízos.

A segmentaçâo po~ cu~so aponta os seguintes ~esu 1 tados

mais ~elevantes: os estudantes de Let~as afirmam que n~o

conhecem as ope~aç~es que podem se~ real i zadas at~avés do

caixa automático, da mesma fo~ma que as mulhe~es; os

estudantes de Engenha~ia dizem que os caixas automáticos

~esolve~am o p~oblema de dinheiro fora do expediente bancá~io,

assim como os usuários mais jovens; finalmente, os estudantes

de Letras disco~dam da afirmativa "prefi~o o atendimento

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97

pessoal ao caixa automático" - os estudantes de Engenharia s~o

neutros quanto a esta quest~o.

Na literatura, o

resultados é o de Mello

como sendo de usuários

trabalho que mais se aproxima destes

et ai (1985), que define sua amostra

de ATMs. No entanto, a abordagem é

feita sobre caracteristicas demográficas e psicográficas e n~o

sobre as percepçees dos usuários sobre os serviços oferecidos.

5.3- SUGESTDES PARA PESQUISAS FUTURAS:

Este trabalho indica possibilidades para diversas

pesquisas futuras, tais como:

- replicar a pesquisa empirica para testar a estabilidade dos

resultados no decorrer do tempo;

adaptar a pesquisa a outros públicos consumidores de ATMs,

tais como idosos (aposentados);

estudar outros segmentos da automaç:l>:o bancária como o de

home banking e o de private bank, por exemplo.

~ conveniente chamar a atenç~o, ainda, para o uso de uma

abordagem qua I i tati va de pesquisa sobre automaç:l>:o bancária.

Alguns aspectos importantes no estudo do comportamento do

consumidor diante da automaç~o bancária poderiam ser

pesquisados a través de uma abordagem antropol 6g ica, que

investigasse o significado da automaç~o como simbolo de status

(ou anti-status), assim como seu impacto na rearticulaç~o das

relaçeles tradicionais, do tipo pessoal, existentes entre o

caixa humano e o cliente, para o sistema impessoal que

caracteriza o caixa automático.

Tal abordagem qualitativa seria complementar à utilizada

neste estudo, constituindo-se, portanto, em um enriquecimento

dos conhecimentos obtidos em estudos quantitativos.

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98

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- ZIMMER, L.F. ATMs 1988: a light at the end of the tunnel" MBA. v.64, n.5, p.23-25, maio, 1988.

B) ARTIGOS EM JORNAIS E REVISTAS POPULARES:

- A INTERVENÇ~O que deu certo. Exame. p.69-70, 28 jun. 1989.

- ALO? Aqui é o computador. Exame. p.115, 20 set. 1989.

- APOSENTADO já recebe nos caixas eletrônicos. O Globo. Rio de Janeiro, 06 novo 1989. Economia & Negócios, p.19.

- AS FILAS já andam mais rápido. Exame Informática. p.3-9, 05 abril 1989.

- AS PROMESSAS ficam para fora da porta. Exame. p.76-78, 24 j un. 1992.

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104

- AUTOMAÇ~O leva banco ao escritório, O Globo. Rio de Janeiro, 22 out. 1989. Economia & Negócios, p.53.

- 8ANCOS investem alto em Marketing. O Globo. Rio de Janeiro, 01 out. 1989. Economia & Negócios, p.47.

- 88 ADERE ao 8anco 24 Horas. O Globo. Rio de Janeiro, 08 jul. 1989.

- 8RADESCO interligará agencias via satélite. O Globo. Rio de Janeiro, 03 jan. 1990.

- CITI8ANK investe na "agencia do futuro". Folha de S.o Paulo. S~o Paulo, 20 dez. 1992. Finanças, p.12.

CLIENTE bom é o que está longe. Exame. p.56-58, 22 jan. 1992.

- COMO é duro ser o vil~o da história. Exame. 18 abril 1990.

- ---- sobreviver sem inflaç~o. Exame. p.46-48, 20 set. 1989.

- CONTAS e impostos v~o ser pagos por telefone. O Globo. Rio de Janeiro, jan. 1990. Economia, p.25.

- FELDMAN, P. O robô n~o traz desemprego. Exame Informática. v.4, n.2, p.26, 08 fev. 1989.

- GAMEZ, M. A máquina é a melhor amiga do cliente. Exame. p. 56-58, 12 maio 1993.

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105

- HERCHEUI, M.D.; FÉLIX, A. Bancos vivem febl'"e de automação. Folha de S~o Paulo. S~o Paulo, 18 jul. 1993. Finanças, p.l e 11.

- LINHA dil'"eta pal'"a a conta bancál'"ia. Exame Infol'"mática. p.73, ju l. 1992.

- MAIS do que nunca tempo é dinheil'"o. Exame. p.42-43, 06 set. 1989.

- N~O maltl'"atem a clientela. Exame. n.428, 31 maio 1989.

- NEM SÓ de inflaç~o vivem os bancos. Exame. 07 fev. 1990.

- NO MEIO do caminho havia uma pedl'"a. Exame. 04 abl'"il 1990.

- NOS BANCOS chegou a vez do cliente. O Globo. Rio de Janeil'"o, 07 jan. 1990. Economia, p.45.

O CLIENTE é quem faz o sel'"viço. Exame. p.64-65, 03 fev. 1993.

nem sempl'"e é bem-v indo. Exame. p.72-74, 24 jun. 1992.

- O DISCRETO chal'"me da classe média. Exame. p.40-41, 10 jul. 1991.

- O GUICHê ficou mais pel'"to. Exame. p.45, 17 maio 1989.

- O NOVO papel dos bancos. Vis~o. p.34-36, 19 out. 1988.

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106

- OS BANCOS ent~am na e~a high-tech. E~ame. 15 maio 1991.

- --------- vão à luta. Veia. p.114-117, 09 ago. 1989.

- OS DESAFIOS da p~óxima década. Exame. p.46-48, 04 out. 1989.

- OS GRANDES que~em fal a~ g~osso. Exame. p. 20-24, 19 ab~ i 1 1989.

- SERVIÇOS de p~imei~o mundo empolgam paulistanos. Estado de S~o Paulo. S~o Paulo, 12 jul. 1993. Cidades, p.1.

- SMARTCARD ~evoluciona o pagamento de contas. O Globo. Rio de Janei~o, 17 out. 1989.

- VALLE, R.V. A fila é ~uim, mas n~o é tudo. Exame. p.142, 01 nov. 1989.

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ANEXO 1

QUESTIONARIO

107

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• 108

QUESTIONARID :

o In!itituto de Pós-Graduaç~o e Pesquisa eOI Administraç~u da Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPEAD/UFRJ está coletando dados para IJffia pesquisa sobre automaçâo banc~T'ia e cIJmportamento do consumidor. Gostariamos q'je colaborasse, respondendo a este questionário. N~D E PRECISO IDENTIFICAR-SE.

!) Você possui conta corrente e/ou de poupan~a 7

sim Quantas? ____ _ nâo (vá para a pergunta 8)

2) Algum dos bancos em que você possui conta corrente e/ou de poupan~a tem o sistema de ca i xa automát i co, i sto é, a máquina, localizada em quiosques, que o cliente do banco usa para fazer saques, verificar saldos, entre outras opera~ões ?

sim Quais? ---------------------------------_._-------_.-nio (vá para a pergunta 8)

3) Você utiliza o caixa automátic07

sim n~lo F'or qup ? (v~ par~ a per-9L!nt~ 7)

4) Quais são as opera~ões que você costuma executar no caixa automático?

(

(

(

591do de cont~ correrlte extrato de conta cor~-ente saldo de caderrleta de poupan~a transferªncia de conta~i

serviços Especi+icar

depó~:, i to saldo de irlvestiolsnto saque pagaolento de contas

'---------------------------------------------~-

5) Quantas vezes em média você utilizou o caixa automático no mês passado?

eS".por- ad i Cali'iE.~nt E~ i vez por ~;ernan,3

2 vezes por' semarla 3 vezes·pOT' semana 4 vezes por semana 5 vezes por seniana 6 ve.~'i!.E~S por" 5€~mdria

d i ar i ament.p

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109

6) Em que horário normalmente utiliza o caixa automático?

de O: 0.1. as 6 : 00 de :1.6:3:1. as i8:00 ele Ó : Oi ;:;'\'=':; r" :;) : 00 ele i!3 :Oi às 20:00 de B: CLt I:} :-::-t 1.0 : 00 d f" 20 :OJ ~h:~i 24:00 de lO: 00 ;:'i ~3 16 : ...... ~\

,:,L

7) Gostariamos de saber qual a sua opiniio com relaçio ao serviço bancário automático. Para cada um dos aspectos indicados abaixo, queira assinalar com o código que melhor expressa sua opinião.

( 1 ) discordo completamente (2 ) discordo parcialmente (3 ) neutro I nio sei (4 ) concordo parcialmente (5 ) concordo completamente

Utili.zo o caixa aberto.

automático nleSRlO quarldo o banco está

Prefiro Usar o caixa automático do que ser- atendida pelo caixa. humanu.

COJI o caixa automático sâc) complicadas.

Não 9 CJ:-:-i t:. tl d E~ automático.

utj]izo o caixa

o caixa automático reduziu minhas idas aos ballCOS.

A falta de orientaçio dificulta o uso do caixa automático.

Há tJma maior pr·obabilidade de aColltecer um 8rro com o uso de cai Xi! auto~áticc) do que corri u caixa humano.

n'~ quiD::'~io:.:~UG:~"!::; CC)(ll Ci:",i Xc.l c.lutC)OI.:~:.ticCJ 11iE.~ fDr'r)i:::~Ct:~I1) privclc:idadE"~!

principal,,!ente quando V1JU fa~er retir·adas.

Unta das grandes limita~6es dos cai}(as autoflláticos e a memol-iza~~o das senhas.

Prefiro que me cobrem uma taxa pelo uso do caixa automátic0 1 do que entrar em filas.

E ;.': i '5tE'i'. í':'j:_:. i t~!·:;·.

dui.:tJmát i cc.;.

~~C.hD err;bEll-ac;:ClS~) ut i 1 i ,,~ar' C.J cD.i >«'1, c.\l..\tc)iliê.~t iC:D.

o uso do cajx6 hanC;s,'f- i fJS

.... J c ..

iTlCj.::!:l + j LClU.

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Continua<;ão da pergunta 7:

(1) discordo completamente (2) discordo parcialmente (3 ) neutro I não sei ( 4) concordo parcialmente (5 ) concordo completamente

o caixa ;lutoxbtic[) agilizou nlin~las idas aos bal"\cos.

Exisite~ muit~5 fi:las jL!flto aos caixas automáticos.

l~lcj"·(.;.~d i t.o que aut.cn- i ?d.do dS

qualquer- pessua ()inl'li3.5 info"('ffla..I.:f.Ses

pDsrsa ter um -r inanc:p:l j',:3~:;.

aceSSD nãu

Os caixas automáticus n~o diminU8m d!3 -filas dlJS caixds humanos"i .

Existe a possibilidade de um erre) mec~rlico causar-orne prej 1 . ..1 í 2'O~-j.

Acho Llm ~bSU1'do O~ bancos cobrarem pElo uso do ~aixa autOI1l~3t i Co.

DesconheG:o as operaç5es 2\utclm~':át i cC!.

que posso reali2ar no caixa.

UtilizCl o caixa automático quando as; filas do cclixCl humanD estão longas.

Os caixas automáticos resolvera~ meu problema de dinheir"o fora do expediente banc'riu.

o atel"I(Jimento pessoal (caixa hlJmano) ao c.:2lixa

Si n t O-'mE~ fTk. i ~~

automático.

Não me importo de pagar pelo uso do caixa automático, desde que ele me ofereça bons servi~os.

o caiHa autom'tico dificulta o controle do meu saldo banc.3íio.

Reduzi signific~ltiv~lmellte o uso do caixa automátjco devido a CObr'Qilça de tarifa.

~; 1 CJ~.E, 1 i ~':::l(;:~tU ciu::; qui o::;yUC~:~:. CCliii C .. d i :'(c':,~" dut.Dtn.;','i.,: i co';;.:. fl~;C..J a~ende às minhas rl8cessidades.

Utj]jZCI CO,!, maj~ freCI\J~nc:la os b';:l 1'1 c.: 0-::: que C1fer-ec€~i"n

ser'vil;:(Js autlJloàticos.

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111

8) Assinale as sentenças abaixo com o código que melhor expressa sua opinião.

(1) discordo completamente (2 ) discordo parcialmente (3 ) neutro I não sei ( 4) concordo parcialmente (5 ) concordo completamente

Nâo e pr!.!derlte aSSL!Rlir i-lS~05: é I~rpcis[j ser- cê\ltteloso ~IO tomar" um0 d8Ci!~âo.

Nâu gC)Sit(:1 de S8r sernpr"e u pr-inlejr-o 2 Exper"imentar IlDVd=; .

coisas

Ficc) assu':::;tdcJU corE a +ar"mel como cA5 COiS.::-IS fIll.ldam I"loje em

di".

Suu logo atraido por uma rlovidade técnica.

Não é PClS~~;{ VE-~ 1 obtE.~r l-e-5U 1. tados pos i t i vos sem a c:: e i tal­

riscos.

a ser algLlém, hoje em dj.a, é preciso ser

Estou sempre entre os primeiros a adotaI-em uma nova moda.

Nunca se deve aceitar um desafio sem refletir eXdustivamente sobre suas possíveis consequências.

o F-',·~l.i,:::;. E~'!:.tÉI Pd~;<'::;3ndo por' um pel-íodo dE~ oluclanç:as, o que e mu :i. "l.:.cl P (J~:,; i t :i, \lO .

-------------------------------------------------------------------

CARACTERlsTCAS DO ENTREVISTADO:

9) Sexo: ) r1

10) Faixa etária:

m;~;-l Or" d E.' i8 an O'::. en t)- f! 36 &. 45 21. I" i D::;

ffl'3.:i. :~; d~~ 4~) anos Prl t r F' :.!. ô·, f~: D

erl tl- I!:~ "' 0::" co

11) Estado Civil:

S·~J:I. t: f.~ i. i'O

'/i.t.:\VD

i~:: ~5 .. 5.71

'-~;~-' '::U , eiS

LI "-

cle':iCILl i tado/ di V01'C i ,;)( .. 10

\ Cd:'::iddD

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112

12) Curso que Frequênta na Universidade: ---------------------Período atual: ____________________________ _

13) Escolaridade do chefe da família:

10 grau incompleto ia grau completo/2o gr'au 20 grau cOffipleto/super-ior super'ior coolpleto

14) Nível de renda familiar:

até Cd' 40 000

i n c urnp 1 E.~t Li

incomp lf.:to

+ de Cr$ 40 000 a Cr$ 80 000 + de Cr$ 80 000 a Cr$ 120 000 + de CrI 120 000 a Cr$ 160 000 + de Cr$ 160 000

15) Número de moradores em sua casa: __________________________ _

16) Na sua casa tem? Quantos? (coloque o número dentro dos parênteses)

TV banhf.?i r'o empregada aspirador

17) Bairro onde reside:

rádio al.lt.c)jnó\/t~~ 1 máquirla de lavar-

------------------------------------

5

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ANEXO 2

ESTATISTICAS FINAIS

113

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114

TABELA 1:

NQ DE CONTAS EM BANCOS (correntes e de poupança):

Quantidade Usuários N;;o-Usuários Usuários de Total

De Contas: Bancos s/ATM

1 34,6% 49,0% 58.8% 43,7%

(66) (25) (57) (148)

2 34,0% 27,5% 25,8% 30,7%

(65) (14) (25) (104)

3 18,3% 15,7% 6,2% 14,4%

(35) (8 ) (6 ) (49)

4 7,9% 5,9i'. 5,2% 6,8%

( 15) ( 3) ( 5) (23)

5 3,1% 2,0% 3,1% 2,9%

(6 ) ( 1 ) (3 ) ( 1O)

6 1,0% - 1,0% 0,9i'.

( 2) - (1) ( 3)

7 0,5% - - 0,3%

(1) - - (1)

10 0,5% - - 0,3%

( 1 ) - - (1)

N = 416 estudantes entrevistados. Destes 77 n~o s~o usuários de bancos.

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TABELA 2:

OPERAÇÕES EXECUTADAS NA ATM:

OPERAÇOOES: FREQü~NCIA

1.SAQUE 174

2.SALDO CONTA CORRENTE 118

3.EXTRATO CONTA CORRENTE 81

4.SALDO CONTA POUPANÇA 50

5.DEpôSITO 33

6.EXTRATO POUPANÇA 18

7.TRANSFERÊNCIA 10

8.PAGAMENTO DE CONTAS 6

9.SALDO DE INVESTIMENTOS 3

91,1

61,8

42,4

26,2

17,3

9,4

5,2

3,1

1,6

N = 191 estudantes usuários de ATMs

TABELA 3:

NQ DE OPERAÇOES EXECUTADAS POR VEZ, EM MÉDIA, NA ATM:

NQ de OperaçeJes Freqüência %

1 46 24,1

2 56 29,4

3 46 24,1

4 27 14,1

5 13 6,8

6

7 2 1,0

8 1 0,5

9

N = 191 estudantes usuários de ATMs

115

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TABELA 4:

FREQÜ~NCIA DE USO DA ATM:

Número de vezes que usou ATM no

mes anterior à entrevista:

esporádicamente

1 vez por semana

2 vezes por semana

3 vezes por semana

4 vezes por semana

5 vezes por semana

6 vezes por semana

diariamente

Usuários

83

53

33

10

8

1

3

N = 191 estudantes usuários de ATMs.

TABELA S:

43,5

27,7

17,3

5,2

4,2

0,5

1,6

NQ DE USUARIOS POR HORARIOS DE UTILIZAÇAO DAS ATMs:

Horários: Frequencia 7-

0:01-6:00 4 2,1

6:01-8:00 16 8,4

8:01-9:59 25 13,1

10:00-16:30 37 19,4

16:31-18:00 28 14,7

18:01-20:00 61 31,9

20:01-24:00 70 36,6

N = 191 estudantes usuários de ATMs

116

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117

TABELA 6:

FREaü~NCIA E PERCENTUAL DE USUARIOS POR GRAU DE OPINIAO SOBRE

CAIXA AUTOMATICO:

Opinieles Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda

Completo Parcial. Nl1lo sabe Parcial. Completo

(1) (2) (3) (4 ) (5)

1. Utilizo o caixa automáti- 8,41. 6,31. 10,51. 35,11. 39, 3 i.. co mesmo quando o banco está a- ( 16) <12 ) (20) ( 67) (75) berto.

2. P.-efi.-o usar o caixa automá- 23,01. 22,51. 13,6% 18,31. 22,0% tico do que se.-atendido pelo (44) (43) (26) (35) (42) caixa humano.

3. As operações com o caixa au- 69,1% 18,31. 2,6% 8,9'1. 0,51. tomático s1:l0 complicadas. (132) (35 ) ( 5) (17) ( 1 )

4. N1:Io gosto de se.- observado enquanto utili- 16,81. 14,11. 12,01. 15,21. 41,41. zo o caixa au-tomático. (32) (27) (23) (29) (79)

5. O caixa au-tomático .-edu- 15,7% 13,61. 8,41. 19,41. 42,41. ziu minhas idas ao banco. (30) (26) ( 16) ( 37) ( 81)

6. A falta de o.-ientaçiio di-ficulta o uso 28,8% 23,0% 9,41. 19,91. 18,31. do caixa auto-mático. (55) (44) ( 18) (38) (35)

7. Há maio.- p.-o-babilidade de acontecer- um e.-- 28,31. 25,11. 22,51. 16,2% 6,81. '-0 com o uso de caixa automáti- ( 54) (48) (43) (31) (13) co do que com o caixa humano. •

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TABELA 6 (cont.):

Opini;;es Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda

Completo Parcial. N~o sabe Parcial. Completo

(1) (2) (3 ) (4) (5 ) •

8. Os quiosques .

com caixa auto-mático me for- 11,01. 25,71. 8,91. 26,21. 27,71. necem privaci-dade principal- (21) (49) ( 17) (50) (53) mente quando vou fazer reti-radas.

9. Uma das gran-des limitaçêses 53,41. 16,21. 7,31. 7,91. 14,71. dos caixas au-tomáticos é a (102) (31 ) (14) (15) (28) memorizaç:l!o das senhas.

10. Prefiro que me cobrem uma taxa pelo uso 35,11. 14,11. 5,81. 18,31. 26,21. do caixa auto-mático, do que (67) (27) ( 11) ( 15) (28) entrar em filas.

11. Tenho re-ceio de não 48,21. 20,91. 3,71. 14,71. 12,01. conseguir- fazer uma retirada. (92) (40) (7) (28) (23)

12. Existem mui-tas falhas ope-r-acionais no 25,71. 19,4/. 20,41. 22,51. 11 , 51. sistema de cai-xa automático. (49) (37) (39) (43) (22)

13. Acho emba-raçoso usar o 71,21. 13,61. 5,21. 6,3% 3,11. caixa automáti-co. (136) (26) ( 1O) ( 12) (6 )

14. O uso do caixa automáti- 18,31. 17,81. 8,91. 20,41. 34,01. co modificou meus hábitos (35) (34) (17) (39) (65 ) bancários.

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TABELA 6 (cont.):

Opini;;es Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda Completo Parcial. NilIo sabe Parcial. Completo

(1 ) (2 ) (3) (4) (5)

15. Evito usar o caixa automá-

35,11. 16,81. 12,01. 12,0% 23,61.

tico à noite. (67) (32) (23) (23) (45)

16. O caixa au-tomático agili- 16,81. 7,3% 4,21. 26,21. 44,5% zOu minhas idas aos bancos. (32) (14) (8 ) (50 ) (85)

17. Existem mui tas filas junto 19,91. 22,01. 11,01. 26,21. 20,41. aos caixas au-tomáticos. (38) (42) (21) (50) (39)

18. Acredito que qualquer pessoa possa 27,2% 28,31. 20,91. 12,61. 10,51. ter acesso n~o

autorizado às (52) ( 54 ) (40) (24) (20) minhas informa-Ções financei-ras.

19. Os caixas 15,71. 24,11. 7,91. 24,6·/' 27,21. automáticos n~o diminuem as fi- (30) (46) (15) (47) (52) las dos caixas humanos.

20. Existe a possibi !idade 12,01. 22,01. 16,21. 27,21. 22,01. de um erro me-cânico causar- (23) (42) (31 ) (52) (42) -me prejuízos.

21. Acho um absurdo os ban-cos cobrarem 14,11. 15,71. 8,41. 19,41. 41,41. pelo uso do caixa automáti- (27) (30) ( 16) (37) (79) co.

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TABELA 6 (cont.):

Opini~es Discorda Discorda Neutro/ Concorda Concorda Completo Parcial. N~o sabe Parcial. Completo

(1) (2) (3) (4) (5)

22. Desconheço as operaçCSes 55,51. 16,81. 4,71. 14,11. 7,91. que posso r-ea-liza..- no caixa (106) automático.

(32) (9 ) (27) (15)

23. Utilizo o caixa automá-tico quando as 17,81. 14, TI. 4,71. 23,0'l. 38,7'l. filas do caixa humano estão (34) longas.

(28) (9 ) (44) (74)

24. Os caixas automáticos ..-esolveram meu 8,4'l. 3,71. 5,2'l. 23,0% 58,6'l. problema de dinheiro fora (16) (7) ( 10) (44) (112 ) do expediente bancá..-io.

25. Prefiro O

atendimento pes- 14,1'l. 24,11. 24, 11. 25,11. 11,5'l. soal ao caixa automático. (27) (46) (46) (48) (22)

26. Sinto-me mais vulnerável 15,71. 20,91. 18,3'l. 26,2'l. 17,8'l. a assaltos quan-do uso o caixa (30) (40) (35) (50) (34) automático.

27. Nil:o me im-porto de pagar pelo uso do cai- 32,51. 13,61. 5,21. 20,9'l. 26,71. xa automático, desde que ele (62) (26) ( 10) (40) ( 51 ) me ofereça bons serviços.

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TABELA 6 (cont.):

Opiniões Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda

Completo Parcial. N~o sabe Parcial. Completo

(1 ) (2) (3) (4) (5 )

28. O cai>:a au-tomático difi- 48 ,2i. 19, 4 I. 10, 51. 14, TI. 6, 3 I. culta o cont .... o-le do meu saldo (92) ( 37) (20) ( 18) ( 12) bancá .... io.

29. Reduzi sig-nificativamente o uso do caixa 15,7"/. 19,9"/. 11,5"/. 25,11. 26,71. automático de-vido à cob .... ança (30) (38) (22) (48) ( 51) de ta .... ifa.

30. A locali-zação dos qui-osques com cai- 28 ,8i. 23,6i. 7 ,3i. 27,7i. 11,51. xa automáticos n:llo atende às (55 ) (45) ( 14 ) (53) (22 ) minhas neces-sidades.

31- Utilizo com mais f .... equência 13,11. 10,51. 15,71. 27,71. 31,91. os bancos que ofe .... ecem ser- (25) (20) (30) (53) ( 61)

viços automá-ticos.

N = 191 usuá .... ias, sendo que 1 (0,51.) n:1ío .... espondeu nada e out .... o (0,51.) n~o .... espondeu os itens: 7, 21 a 31.

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TABELA 7:

FREQÜ~NCIA E NOMERO DE N~O-USUARIOS POR GRAU DE OPINI~O SOBRE

CAIXA AUTOMATICO:

Opini~es Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda Completo Parcial. Ni!lo sabe Parcial. Completo

(1 ) (2) (3) (4) (5)

L Utilizo o caixa automáti- 11,8% 19,6% 31,4% 7,8% 19,6% co mesmo quando o banco está a-berto.

(6 ) (10 ) ( 16) ( 4 ) (10)

2. Prefiro usar o caixa automá- 25,51. 25,51. 11,81. 21,6/. 5,6% tico do que ser atendido pelo (13) (13 ) (6 ) (11) (3 ) caixa humano.

3. As oper-ações com o caixa au- 35,31. 39,2% 7,81. 7,81. -tomático s:l(o complicadas. (18) (20) (4 ) (4 ) -

4. N:l(o gosto de ser observado enquanto utili- 17,61. 5,91. 13,7% 7,8% 45,1% zo o caixa au-tomático. (9 ) (3 ) (7 ) (4 ) (23)

5. O caixa au-tomático redu- 29,4% 9,8% 27,5% 15,7% 7,8% ziu minhas idas ao banco. (15) ( 5) (14 ) (8 ) (4 )

6. A fal ta de orientaç:lío di-ficulta o uso 23,5% 15,71. 11,8% 27,51. 11,8% do caixa auto-mático. (12 ) (8 ) (6 ) (14) (8 )

7. Há maior pro-babilidade de acontecer um er- 29,4'l. 21,6'l. 17,61. 15,7% 5,9% "-0 com o uso de caixa automáti- (15) (11 ) (9 ) (8 ) (3 ) co do que com o caixa humano. l

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TABELA 7 (cont.):

Opinií'les Discorda Discorda Neutro/ Concorda Concorda

Completo Parcial. N:-to sabe Parcial. Completo

(1) (2) (3) (4) (5 )

8. Os quiosques com caixa auto-mático me for- 13,71. 17,61. 13,71. 15,71. 29,41. necem privaci-dade principal- (7 ) (9 ) (7) (8 ) (15) mente quando vou fazer reti-radas.

9. Uma das gran des limitaç~

oes 41,21. 11 ,81. 11,81. 9,81. 15,71. dos caixas au-tomáticos é a (21) (6 ) (6 ) (5 ) (8 ) memorizaç:1lo das senhas.

10. Prefiro que me cobrem uma taxa pelo uso 29,41. 9,81. 13,71. 15,71. 21,61. do caixa auto-mático, do que (15) (5) ( 7) (8 ) ( 11) entrar em filas.

11. Tenho re-ceio de n:1lo 27,51. 11,81. 15,71. 15,71. 19,61. conseguir fazer uma retirada. (14) (6 ) (8 ) (8 ) ( 1O)

12. Existem mui-tas falhas ope-racionais no 15,71. 11,81. 29,41. 21,61. 11,81. sistema de Cc3.i-

xa automático. (8 ) (6 ) ( 15 ) (11 ) (6)

13. Acho emba-raçoso usar o 58,81. 13,71. 13,71. 2,01. 2,01. caixa automáti-co. (30) (7) (7) ( 1 ) (1)

14. O uso do caixa automáti- 19,61. 21,61. 23,51. 21,61. 3,91.. co modificou meus hábitos ( 1O) ( 11) (12) ( 11) (2 ) bancários.

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TABELA 7 (cont.):

Opini;;es Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda

Completo Parcial. Ni'lo sabe Parcial. Completo

(1 ) (2) (3) (4) (5)

15. Evito usar- 27,5i'. 11,8/. 23,5/. 9,8/. 17,6/. o caixa automá-tico à noite. <14 ) ( 6) (12) ( 5) (9 )

16. O caixa au-tomático agili- 13,7/. 9,8/. 23,5/. 19,6/. 23,5/. zou minhas idas aos bancos. (7) ( 5) ( 12) (10) ( 12)

17. Existem mui-tas filas junto 7,8/. 13,7/. 11,8/. 27,5/. 29,4/. aos caixas au-tomáticos. (4 ) ( 7) (6 ) (14) (15)

18. Acr-edito que qualquer-pessoa possa 29,4/. 23,51. 13,71. 15,71. 7,81. ter- acesso não autor-izado às ( 15) ( 12) (7 ) ( 8) ( 4) minhas informa-çbes financei-r-as.

19. Os caixas 13,71. 19,61. 2,01. 27,51. 27,51. automáticos ni'lo diminuem as fi- (7) ( 10) ( 1 ) (14) ( 14) las dos caixas humanos.

20. Existe a possibilidade 11,81. 15,71. 25,51. 23,51. 13,71. de um erro me-cânico causar- (6 ) (8 ) (13) <12 ) (7) -me prejuízos.

21. Acho um absur-do os ban-cos cobrarem 5,91. 11,81. 9,81. 23,51. 39,21. pelo uso do caixa automáti- (3 ) (6 ) ( 5) ( 12) (20) co.

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TABELA 7 (cont.):

Opiniões Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda

Completo Parcial. N:lIo sabe Parcial. Completo

(1 ) (2) (3) (4 ) ( 5)

22. Desconheço as opel'"açêles 23,51. 25,51. 13,71. 9,81. 17,61. que posso rea-lizaI'" no caixa (12) ( 13) (7) ( 5) (9 ) automático.

23. Utilizo o caixa automá-tico quando as 23,51. 3,91. 21,61. 17,61. 23,51. filas do caixa humano est~o ( 12) longas.

(2) ( 11) ( 9) ( 12)

24. Os caixas automáticos resolveram meu 13,71. 5,91. 13,71. 21,61. 35,31. problema de dinheil'"o f o I'" a (7 ) ( 3) (7) (11 ) ( 18) do expediente bancál'"io.

25. Pl'"efil'"o o atendimento pes- 7,81. 17,61. 23,51. 21,61. 19,61. soaI ao caixa automático. (4 ) (9) (12) ( 11) (10)

26. Sinto-me mais vulnel'"ável 9,81. 9,81. 29,41. 29,41. 11,81. a assaltos quan-do uso o caixa automático.

( 5) ( 5) (15) (15) (6 )

27. Não me im-pOl'"to de pagaI'" pelo uso do cai- 31,41. 15,71. 9,81. 21,61. 11,81. xa automático, desde que ele ( 16) (8 ) ( 5) ( 11) (6 ) me ofel'"eça bons sel'"viços.

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TABELA 7 (cont.):

Opiniões Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda

Completo Parcial. N~o sabe Parcial. Completo

(1 ) (2) (3) (4) (5 )

28. O caixa au-tomático difi- 25,51. 11,81. 29,41. 17,61. 5,91. culta o contro-le do meu saldo (13) (6 ) ( 15) (9 ) (3 ) bancá,.-io.

29. Reduzi sig-nificativamente o uso do caixa 11,81. 7,81. 35,31. 17,61. 17,61. automático de-vido à cobrança (6 ) (4 ) ( 18) (9 ) (9 ) de tarifa.

30. A locali-zação dos qui-osques com cai- 27,51. 15,71. 27,51. 9,81. 9,81. xa automáticos n~o atende às (14) (8 ) (14) ( 5) ( 5)

minhas neces-sidades.

31. Utilizo com mais frequência 21,61. 15,71. 25,51. 15,71. 11,81. os bancos que oferecem ser- (11 ) (8 ) (13 ) (8 ) (6 ) viços automá-ticos.

N = 51 n~o-usuá,.-ios, sendo que 5 (9,81.) n~o conheciam o sistema de caixa automático.

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TABELA 8

OPINIOES SOBRE CAIXA AUTOMATICO:

Opiniêles

1. Utilizo o caixa automático mesmo quando o banco es­tá aberto.

2. Prefiro usar o caixa automático do que ser atendi­do pelo caixa hu­mano.

3.As operações com o caixa automático s~o complicadas.

4.N~o gosto de ser observado enquanto utilizo o caixa automático.

5. O caixa automá­tico reduziu mi­nhas idas ao banco.

6. A falta de ori­entaç~o dificulta o uso do caixa au­tomático.

7. Há maior proba­bilidade de acon-tecer um o uso de tomático

erro com caixa au­

do que com o caixa humano.

8. Os quiosques com caixa automático me fornecem privacida­de principalmente quando vou fazer retiradas.

(medianas)

Usuários de ATM N~o-Usuários de ATM

4,0 3,0

3,0 2,0

1,0 2,0

4,0 4,0

4,0 3,0

2,0 3,0

2,0 2,0

4,0 3,0

127

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TABELA 8 (cont.):

Opini~es Usuários de ATM

9. Uma das grandes limitaç~es dos cai-xas automáticos é 1,0 a memorizaç~o das senhas.

10. Prefiro que me cobrem uma taxa pe-lo uso do caixa au- 3,0 tomático do que entrar em filas.

11.Tenho receio de n~o consegui~ fa­zer uma retirada.

12. Existem muitas falhas operacionais no sistema de cai­xa automático.

13. Acho embaraço­so usar o caixa automático.

14. O uso do caixa automático modifi­cou meus hábitos bancários.

15. Evito usar o caixa automático à noite.

16. O caixa automá-agilizou minhas idas aos bancos.

17. Existem muitas filas junto aos caixas automáticos.

2,0

3,0

1,0

4,0

2,0

4,0

3,0

N~o-Usuários de ATM

1,0

3,0

3,0

3,0

1,0

2,0

3,0

3,0

4,0

128

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TABELA 8 (cont.):

Opiniões Usuários de ATM N~o-Usuários de ATM

18. Acredito que qualquer pessoa possa ter acesso n~o autorizado às 2,0 2,0 minhas informaçê!es financeiras.

19. Os caixas au-tomáticos nilo di-minuem as filas 4,0 4,0 dos caixas huma-nos.

20. Existe a pos-sibilidade de um 3,0 3,0 erro mecânico cau-sar-me prejuízos.

21.Acho um absur-do os bancos co-brarem pelo uso 4,0 4,0 do caixa automáti-co.

22. Desconheço as operações que pos-so realizar- no 1,0 2,0 caixa automático.

23.Utilizo o cai-xa automático quando as filas 4,0 3,0 do caixa humano estilo longas.

24.0s caixas auto-máticos resolveram meu problema de dinheiro fora do 5,0 4,0 expediente bancá-rio.

25.Prefiro o aten-dimento pessoal ao 3,0 3,0 caixa automático.

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Opini;;es

26. Sinto-me mais vulnerável a as­saltos quando uso o caixa automáti­co.

27.Não me importo de pagar pelo uso do caixa automá­tico,desde que ele me ofereça bons serviços.

28. O caixa auto­mático dificulta o controle do meu saldo bancário.

29. Reduzi signi­ficativamente o uso do caixa au­tomático devido à cobrança de tari­f a •

30. A localização dos quiosques com caixa automáticos n~o atende às mi­nhas necessidades.

31. Utilizo com mais frequªncia os bancos que ofe­recem serviços au­tomáticos.

130

TABELA 8 (cont.):

Usuários de ATM N~o-Usuários de ATM

3,0 3,0

3,0 2,0

2,0 3,0

4,0 3,0

2,0 2,0

4,0 3,0

N = 409 entrevistados usuários e n~o-usuários; 6 n~o-usuários

n~o conheciam o sistema e 1 n~o respondeu.

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TABELA 9:

DETERMINAÇ~O DAS ATITUDES DOS USUARIOS QUANTO A

RISCOS, MUDANÇAS E INOVAÇDES:

Opiniões Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda

Completo Parcial. Nilo sabe Parcial. Completo

(1) (2) (3) (4 ) (5)

1. Nilo é pru-dente assumir riscos: é pre- 4,21. 12,01. 3,11. 38,31. 42,41. ciso ser cau-teloso ao to- (8 ) (23) (6 ) (73) (81) mar uma deci-s;l!o.

2. Nilo gosto de ser sempre o primeiro a 13,11. 28,31. 11 , 51. 26,71. 20,41. experimentar coisas novas. (25) (54) (22) ( 51) (39)

3. Fico assus-tado com a 37,21. 22,01. 7,31. 19,91. 13,61. forma como as coisas mudam ( 71) (42) (14) (38) (26) hoje em dia.

4. Sou logo atraído por 12,01. 8,41. 12,61. 35,11. 31,91. uma novidade técnica. (23) ( 16) (24) (67) ( 61)

5. N;l!o é pos-sível obter resultados po- 7,91. 19,91. 6,31. 41,41. 24,61. sitivos sem aceitar riscos. (15) (38) ( 12) (79) ( 47)

6. Para chegar a ser alguém, hoje em dia, é 13,1/. 17,31. 12,01. 30,41. 27,21. preciso ser ca-paz de mudar (25) (33) (23) (58 ) (52) rapidamente.

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TABELA 9 (cont.):

Opini;;es Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda

Completo Parcial. Ni'Xo sabe Parcial. Completo

(1 ) (2) (3) (4) (5)

7. Estou sempre entre os primei- 20,41. 30,91. 18,31. 20,91. 8,91. ros a adotarem uma nova moda. (39) (59 ) (35) (40) ( 17)

8. Nunca se de-ve aceitar um desafio sem re- 6,31. 19,41. 6,81. 34,01. 33,01. fletir exausti-vamente sobre (12) ( 37) ( 13 ) (65) (63) suas possí.veis conseqüências.

9. O pais está passando por um 12,01. 17,31. 11 , 51. 40,31. 17,81. per.í.odo de mu-danças, o que é (23) (33) (22) ( 77) (34) muito positivo.

N = 191 usuá~ios, sendo que 1 (0,51.) não respondeu os itens 7 a 9 e outro deixou de responder somente o item 9.

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TABELA 10:

DETERMINAÇAO DAS ATITUDES DOS N~O-USUARIOS QUANTO A

RISCOS, MUDANÇAS E INOVAÇDES:

OpinieJes Discorda Discorda Neutro/ Concorda Concorda

Completo Parcial. Ni!lo sabe Parcial. Completo

(1 ) (2 ) (3) (4) (5 )

L Ni!lo é pru-dente assumir-riscos: é pre- 7,81. 11,81. 3,91. 29,41. 45,11. ciso se.- cau-teloso ao to- (4 ) (6 ) (n (15) (23) ma.- uma deci-são.

2. N~o gosto de se.- sempre o primeiro a 15,71. 17,61. 9,81. 33,31. 21,61. expe.-imenta.-COlsas novas. (8 ) (9 ) ( 5) ( 17) ( 11)

3. Fico assus-tado com a 27,51. 31,41. 5,91. 21,61. 11,81. fo.-ma como as coisas mudam (14) ( 16 ) (3 ) (11 ) (6 ) hoje em dia.

4. Sou logo at.-aido po.- 9,81. 17,61. 13,71. 27,51. 29,41. uma novidade técnica. ( 5 ) (9 ) (7 ) (14) ( 15)

5. N:1Io é pos-sível obte.-.-esultados po- 3,91. 15,71. 3,91. 41,21. 33,31. sitivos sem aceitar- riscos. (2 ) (8 ) (2 ) (21 ) ( 17)

6. Para chega.-a se.- alguém, hoje em dia, é 13,71. 23,51. 9,81. 29,41. 21,61. preciso se.- ca-paz de mudar (7 ) (12) ( 5) ( 15) ( 11) .-apidamente.

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TABELA 10 (cont.):

Opiniões Discorda Discorda Neutro I Concorda Concorda

Completo Parcial. N:1lo sabe Parcial. Completo

(1 ) (2) (3) (4 ) (5)

7. Estou sempre en tre os primei- 25,51. 25,51. 21,61. 15,71. 9,81. ros a adotarem uma nova moda. (13) ( 13) (11 ) (8 ) ( 5)

8. Nunca se de-ve aceitar um desafio sem re- 2,01. 19,61. 7,81. 29,41. 39,21. fletir exausti-vamente sobre (1) ( 10) (4 ) ( 15) (20) suas possí.veis conseqüências.

9. O país está passando por um 9,81. 17,61. 9,81. 33,3% 27,51. período de mu-danças, o que é ( 5) (9 ) (5 ) ( 17) ( 14 ) muito positivo.

N = 51 não-usuários, sendo que 1 (2, OI.) n:!lo respondeu nada sobre esta pergunta.

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TABELA 11:

DETERMINAÇ~O DAS ATITUDES DOS USUARIOS DE BANCOS SEM ATMS

QUANTO A RISCOS, MUDANÇAS E INOVAÇDES:

Opini~es Discorda Discorda Neutro/ Concorda Concorda

Completo Parcial. N~o sabe Parcial. Completo

(1) (2) (3) (4) (5)

L Nâo é pru-dente assumir riscos: é pre- 3,11. 16,51. 2,11. 38,11. 38,11. ciso ser cau-teloso ao to- (3 ) ( 16) ( 2) (37) ( 37) mar uma deci-são~

2. Nâo gosto de ser sempre o primeiro a 14,41. 25,81. 12,41. 25,81. 19,61. experimentar coisas novas. ( 14) (25) ( 12) (25) ( 19)

3. Fico assus-tado com a 34,01. 13,41. 7,21. 23,71. 18,61. forma como as coisas mudam (33) ( 13) (7 ) (23) ( 18) hoje em dia.

4. Sou logo atraído por 18,61. 23,7'l. 12,41. 20,61. 22,71. Lima novidade técnica. (18) (23) ( 12) (20) (22)

5. N~o é pos-sí.vel obter resultados po- 15,51. 28,91. 3,11. 28,91. 21,61. sitivos sem aceitar riscos. (15 ) (28) (3 ) (28) (21 )

6. Para chegar a ser alguém, hoje em dia, é 17,51. 15,5'l. 5,21. 35,11. 24,71. preciso ser ca-paz de mudar (17) (15) ( 5) (34) (24) rapidamente.

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TABELA 11 (cont.):

Opiniões Discorda Discorda Neutrol Concorda

Completo Parcial. N~o sabe Parcial.

(1) (2) (3) (4 )

7. Estou sempre entre os primei· 35,11. 23,71. 16,51. 17,51. ros a adotarem uma nova moda. (34) (23) ( 16 ) ( 17)

8. Nunca se de-ve aceitar um desafio sem re- 9,31. 18,61. 3,11. 28,91. fletir exausti-vamente sobre (8 ) (18) (3 ) (28) suas possiveis conseqü'ências.

9. O pais está passando por um 10,31. 27,81. 7,21. 34,01. per iodo de mu-danças, o que é (10) ( 27) (7) (33) muito positivo.

N = 97 usuários de bancos sem ATMs, responderam nada sobre os itens responder apenas item 3.

sendo que 2 e 1 (1,01.)

136

Concorda

Completo

(5)

5,21.

( 5)

38,11.

( 37)

18,61.

( 18 )

(2,11.) não deixou de

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TABELA 12:

DETERMINAÇAO DAS ATITUDES DOS N~O-USUARIOS DE BANCOS

QUANTO A RISCOS, MUDANÇAS E INOVAÇDES:

Opiniões Discorda Discorda Neutrol Concorda Concorda

Completo Parcial. N~o sabe Parcial. Completo

(1) (2) (3) (4) ( 5)

1- N'ª'o é pr-u-dente assumir riscos: é pr-e- 2,61. 20,81. 2,61. 40,31. 32,51. ciso ser- cau-teloso ao to- (2 ) ( 16) (2 ) ( 31) (25) mar- uma deci-são.

2. N'ª'o gosto de ser- sempre o pr-imeiro a 18,21. 24,71. 10,41. 32,51. 13,01. experimentar coisas novas. (14) ( 19) (8 ) (25) ( 10 )

3. Fico assus-tado com a 26,01. 20,81. 2,61. 24,71. 24,71. for-ma como as coisas mudam (20) (16 ) (2 ) ( 19) ( 19) hoje em dia.

4. Sou logo atr-aído por- 10,41. 22,11. 7,81. 27,31. 31,21. uma novidade técnica. (8 ) ( 17) (6 ) ( 21 ) (24)

5. N'ª'o é pos-sível obter-r-esultados po- 14,31. 15,61. 13,01. 26,01. 29,91. sitivos sem aceitar- riscos. (15) (28) (3 ) (28) (21)

6. Para chegar-a ser- alguém, hoje em di,3, é 15,61. 15,61. 11,71. 26,01. 29,91. pr-eciso ser- ca-paz de mudar ( 17) (15) ( 5) (34) (24) r-apidamen te.

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TABELA 12 (cont.):

Opini~es Discorda Discorda Neutrol Concorda

Completo Parcial. Ni!1o sabe Parcial.

( 1 ) (2) (3 ) (4)

7. Estou sempre ent..-e os primei 33,8% 23,4% 14,3% 13,0% ros a adotarem uma nova moda. (26) ( 18) ( 11) ( 10)

8. Nunca se de-ve aceitar um desafio sem ..-e- 14,3% 16,9% 9,1% 28,6% fleti..- exausti-vamente sobre ( 11) ( 13) (7 ) (22) suas possíveis

conseqüências.

9. O pais está passando por um 15,6% 16,9% 19,5% 24,7% periodo de mu-danças, o que é ( 12) (13) (15) ( 19) muito positivo.

N = 77 não-usuários de bancos, respondeu nenhum item.

sendo que 1

138

Concorda

Completo

( 5)

14,3%

(11 )

29,9%

(23)

22,1%

( 17)

( 1 , 3·/. ) n ~o

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TABELA 13

CARACTERISTICAS PSICOGRAFICAS - ATITUDES QUANTO A RISCOS,

MUDANÇAS E INOVAÇ~ES:

(medida utilizada: mediana)

OpiniCles: Usuários N:lIo-Usuár. Usuários N:lIo-Usuár.

de ATM. de ATM. de bancos de bancos.

sem ATM.

1. Nilo é pr-u-dente assumir-riscos: é pr-e-ciso ser- cau- 4,0 4,0 4,0 4,0 teloso ao to-mar- uma deci-s2!0.

2. Nilo gosto de ser- sempre o pr-imeir-o a 3,0 4,0 3,0 3,0 experimentar coisas novas.

3. Fico assus-tado com a forma como as 2,0 2,0 3,0 3,5 coisas mudam hoje em dia.

4. Sou logo atr-aido por 4,0 4,0 3,0 4,0 uma novidade técnica.

5. N2!0 é pos-sível obter-r-esultados po- 4,0 4,0 4,0 4,0 sitivos sem aceitar riscos.

6. Par-a chegar a ser alguém, hoje em dia, é 4,0 4,0 4,0 4,0 pr-eciso ser ca-paz de mudar r-apidamente.

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TABELA 13 (cont.):

Opiniões: Usuários N:1Jo-Usuár. Usuários N:1Jo-Usuár.

de ATM. de ATM. de bancos de bancos.

sem ATM.

7. Estou sempre entre os primei-ros a adotarem 2,0 2,0 2,0 2,0 uma nova moda.

8. Nunca se de-ve aceitar um desafio sem re-fletir exausti- 4,0 4,0 4,0 4,0 vamente sobre suas possiveis conseqü'ências.

9. O país está passando por um período de mu- 4,0 4,0 4,0 3,0 danças, o que é muito positivo.

N = 191 usuários de ATMs, 51 nio-usuários de ATMs, 97 usuários

de bancos sem ATMs e 77 n~o-usuários de bancos.