componentes do leite

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A importância na variação dos componentes do leite

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COMPONENTES DO LEITE: ENTENDENDO AS CAUSAS E IMPORTNCIA DA VARIAO DA GORDURA E PROTENA DO LEITE NO REBANHO LEITEIRO

INTRODUO

A maioria das regras de pagamento de leite nos Estados Unidos emprega agora um sistema de preo de componentes mltiplos que pagam o produtor com base na gordura do leite, protena verdadeira, e outros slidos lcteos. Este novo mtodo de pagamento de componentes deriva dos valores dos preos dos produtos lcteos fabricados |(queijo, manteiga, leite em p desnatado e soro em p)cujo aumento e reduo mudam com as condies de mercado.Como resultado, os nveis dos componentes do leite tem tomado uma nova importncia no gerenciamento do rebanho.Alm dos indicadores de sade e nutrio da vaca, os nveis dos componentes agora impactam diretamente na receita da fazenda. Este artigo descrever as variaes encontradas na produo dos componentes do leite, fatores que contribuem para esta variao e estratgias para melhorar a produo dos componentes.Em geral, o teor de gordura e protena do leite esto positivamente correlacionados com a populao do gado leiteiro; No entanto, diferentes raas de bovinos variam na mdia de componentes do leite (tabela 1). Holandesa tem menor contedo de gordura e protena, enquanto as raas Jersey e Guernsey tem maior contedo. Porque Holandesa produz mais leite, geralmente tem uma produo total maior de gordura e protena do que outras raas.Tabela 1. Variao no teor de gordura e protena do leite produzido por diferentes raas.

Raa% gordura% protenaG:P1

Ayrshire3,863,181,21

Brown Swiss4,043,381,20

Guernsey4,513,371,34

Holandesa3,653,061,19

Jersey4,603,591,28

Fonte: USDA AIPL, resumo de rebanhos no teste DHI durante 20041 relao de gordura para protena

A produo de gordura e protena pode variar tremendamente de um rebanho para outro. Um resumo recente do leite fornecido no meio oeste federal entre 2000 e 2002 mostra que a protena mdia do leite no rebanho variou de 1,57% a 4,66%, com uma variao de 3,05%.A gordura do leite variou de 1,77% a 5,98%, com uma variao de 3,76%. Estes dados representam rebanhos reais e produo atual. Embora estes dados no forneam qualquer informao sobre a raa, a faixa de desempenho no rebanho enorme. Figura 1 mostra informao deste mesmo estudo, mas apresenta um intervalo que inclue 68% da populao. Mesmo quando os extremos so eliminados, este estudo indica que muitos rebanhos esto produzindo componentes abaixo da mdia do seu mercado e raa. Isto representa uma oportunidade de melhorar a produo de componentes e renda da venda do leite.

Figura 1: Nvel de gordura e protena varia de acordo com rebanho e sazonalidade. Os intervalos representam um desvio padro acima e abaixo da mdia. A linha slida no centro de cada faixa indica a variao para aquele ms. Para os trs anos estudados, a mdia da gordura do leite foi 3,76 +/- 0,32 (azul) e a mdia da protena do leite 3,05 +/- 0,19 (laranja). (Balley et al., 2005).Como um exemplo, a tabela 2 apresenta uma comparao entre o valor de leite vendido e a mudana do nvel dos componentes. Se o rebanho da raa Holandesa produz atualmente leite com 3,5% de gordura e 2,9% de protena,este rebanho est abaixo da mdia dos componentes para a raa. Alm disto, se o leite deste rebanho embarcar para a ordem federal do meio oeste, eles est tambm abaixo da faixa de mercado para o nvel de componentes. Aumento na faixa de gordura e protena do rebanho pode aumentar o valor de venda do leite em 58 centavos por 45,3 Kg : 100 lb. Aumentando a mdia de mercado o rebanho ganharia 72 centavos por 45,3 Kg : 100 lb. Se o rebanho puder aumentar a porcentagem dos componentes de 0,32 para gordura e 0,19 para protena, um extra de 90 centavos por 45,3 Kg : 100 lb seria gerado (estes valores so os desvios-padres relatados na figura 1).Tabela 2: Comparao do preo bruto do leite e vrios nveis de produo de gordura e protena 1

Gordura %Protena %Preo bruto $/cwtDiferena 2 $/cwt

Ensaio atual3,502,9013,410,00

Mdia Holandesa3,653,0613,99- 0,58

Mdia meio-oeste 33,763,0514,13-0,72

Aumento de 0.5 SD 33,662,9813,83- 0,42

Aumento de 1 SD 33,823,0914,31- 0,90

1 Suposies: rebanhos com CSS de 150.000 e 5,65% de outros slidos para cada caso.Os preos dos componentes adotados so mdias de jan/2000 a jun/2005 para a ordem federal meio-oeste: gordura $1.5256/lb, protena $2.1700/lb, outros slidos $0.0691/lb, taxa de adaptao a CSS $0,00068. O Preo diferenciado ao produtor para cada caso $0,25/cwt, uma mdia recebida desde 2000 para leite ordenhado e processado em plantas localizadas no oeste da Pensilvnia.2 preo bruto corrente menos o preo bruto de cada cenrio3 Dados do resumo do leite ordenhado na ordem federal do meio-oeste de 2000 at 2002 (Bailey et al. 2005). O desvio padro (SD) 0.32% para gordura e 0.19% para protena)

Aumentos desta magnitude so possveis com mudanas na alimentao e gesto. Alm disto, se so implementadas mudanas na alimentao, muito provvel que a produo de leite aumentar juntamente com o nvel dos componentes, o que aumentaria ainda mais a renda. Ns temos desenvolvido uma planilha simples para ajudar voc a calcular o preo bruto do leite para vrios nveis dos componentes. Est disponvel em www.das.psu.edu/dairynutrition.

FATORES QUE AFETAM A COMPOSIO DO LEITE

H muitos fatores que podem afetar a gordura e protena do leite, e muitos deles podem ser manipulados para que voc possa encontrar nveis mdios mais altos dos componentes do leite. Tenha em mdia que os rebanhos que esto abaixo da mdia da raa tero mais oportunidade de melhorar os nveis dos componentes.Os rebanhos que j esto acima da mdia tero maior sucesso focando no aumento da produo de leite que aumentar a quantidade total de gordura e protena produzida.Outros Fatores alm da AlimentaoEstgio da lactao afeta de maneira similar as porcentagens de gordura e protena do leite.A maior quantidade de gordura e protena encontrada logo aps o incio de produo, no colostro. O nvel cai ao seu ponto mais baixo entre 25 e 50 dias aps o parto, e pico com 250 dias, quando a produo de leite comea a cair.Idade tende a causa tanto na gordura quanto na protena um declnio medida que o animal for ficando mais velho. A gordura do leite cai cerca de 0.2% a cada ano desde a primeira at a quinta lactao provavelmente como resultado de maior produo e mais infeces do bere.Protena cai 0.02 a 0.05% a cada lactao com a idade dos animais.Estaes do ano afetam dramaticamente a gordura e a protena do leite (refere-se a Figura 1). O calor, meses midos (Julho e Agosto no NE) abatem o contedo de gordura e protena. H um aumento gradual da protena e gordura no leite durante o outono e os nveis mximos ocorrem nos meses mais frios do inverso. Com o aumento das temperaturas durante a primavera, os nveis dos componentes so gradualmente reduzidos. Estas alteraes podem ser indicativos de padres de consumo de rao, que so menores no vero, devido s mudanas no tempo e temperatura.Infeces de mastite reduzem a gordura e a casena mas aumentam o contedo de protenas do sangue no leite. A contagem de clulas somticas (CCS) tambm elevada durante a mastite. Rebanhos que tem mastite contnua e problemas de CCS levam a quebra de duas ou trs vezes no preo do leite.O componente de valor reduzido, alm de existir algumas leis federais,onde h uma deduo para CSS acima de 350.000. O prmio de qualidade para o ordenhador do leite pode ser perdido tambm.Redues da gordura e protena do leite tambm podem ocorrer por erros mecnicos, tais como problemas de resfriamento no tanque, problemas de amostragem e mais agitao na linha de canalizao.Gentica e herana representam 55% da diferena entre vacas no contedo de protena e gordura do leite. A tabela 3 fornece estimativas da habilidade de herana do leite e seus componentes. A habilidade de herana indica a proporo das diferenas observadas que so devidas a gentica, enquanto que o recproco assumido ser devido a fatores ambientais.Porcentagem de protena e gordura so mais altamente hereditrias do que produo de leite e componentes. A produo de leite est positivamente correlacionada a produo de gordura e protena; entretanto a produo de leite est negativamente correlacionada a porcentagem de gordura e protena. Por muitos anos, os touros tem sido selecionados para altas produes de leite, o qual tem resultado em aumento muito lento nas porcentagens de gordura e protena ao longo do tempo. Rebanhos que esto mais de um desvio padro abaixo da mdia da raa para gordura ou protena podem se beneficiar pela incluso de componentes de produo no critrio de seleo do touro. No entanto, porque porcentagem de gordura e protena so negativamente relacionadas a produo de leite, mudanas Na percentagem do componente do rebanho no so susceptveis de ser atingidas atravs apenas da seleo gentica.Tabela 3. Estimativa de hereditabilidade (h2) para leite e seus componentes

CaractersticaHolandesaJersey

h2SD1h2SD1

Gordura, %0.580.230.550.28

Protena, %0.510.140.550.20

Gordura, lb0.30520.3550

Protena, lb0.30370.3536

Leite, lb0.3014440.351024

1 Estimativa do desvio padro genticoFonte: USDA-AIPL definio de caractersticas produtivas (Maio, 2005) e estimativas de tendncias para as vacas nascidas em 2000.

Fatores nutricionais e prticas de alimentaoDe todos os fatores que afetam a composio do leite, nutrio e prticas de alimentao so mais susceptveis de causar problemas; entretanto, mudanas feitas na gesto so capazes de alterar rpida e drasticamente a produo de gordura e protena. A reduo da gordura do leite pode ser aliviada dentro de 7 a 21 dias alterando a dieta. As mudanas na protena do leite podem tomar de 3 a 6 semanas ou mais se o problema vem ocorrendo por um perodo prolongado. Nutrio ou mudanas na formulao da rao so mais fortemente correlacionadas com o contedo de gordura do que a protena do leite. A gordura do leite pode mudar de 0.1 a 1.0 pontos percentuais, enquanto que a protena raramente alterada mais que 0.1 a 0.4 pontos pelas mudanas nutricionais. Por estas razes, nutrio e gesto da alimentao so consideradas as melhores solues para os problemas de gordura ou protena diferente da gentica.Fonte dos Componentes do Leite. Digesto de fibras no rmen produz acetato de cidos graxos volteis (VFAs) e butirato. Butirato fornece energia para a parede do rmen, e a maioria dele convertido a beta-hidroxibutirato no tecido da parede do rmen.Cerca da metade da gordura do leite sintetizada no bere a partir de acetato e beta-hidroxibutirato. A outra metade das gorduras do leite transportada atravs da cidos graxos circulando no sangue. Estes podem se originar a partir da mobilizao da gordura do sangue, absoro a partir da dieta, ou a partir de gorduras metabolizadas no fgado. Os micrbios do rmen convertem a protena da dieta em protena microbiana, que a fonte primria de aminocidos essenciais para a vaca. . esses aminocidos so usados pela glndula mamria para sintetizar as protenas do leite.Glucose necessria para fornecer a energia utilizada na sntese desta protena. Glucose igualmente formada a partir de propionato de cidos graxos volteis (VFA) no fgado, ou absorvida diretamente do intestino delgado. Se muito pouco propionato absorvido pelo rmen, a vaca ter um esgotamento dos aminocidos e da converso deles a glucose ( um processo chamado gluconeogenesis); isto pode reduzir o fornecimento de aminocidos viveis para a produo de protena do leite. Em conseqncia, alguma albumina e imunoglobulina so transferidas diretamente para o leite a partir do sangue.Funo ruminal. A quantidade relativa de protena e energia que esto disponveis no rmen em um determinado tempo o principal fator que afeta a fermentao ruminal e consequentemente os componentes do leite. Qualquer dieta ou fator de gesto que afete a fermentao ruminal pode mudar os nveis de gordura e protena no leite. Fornecer consistentemente energia e protenas adequadas e quantidade balanceada de carboidratos fermentveis e fibras eficazes so a chave para manter o nvel timo dos componentes do leite. O desafio na alimentao para componentes do leite que so de alta energia, baixa dieta em fibra que aumentam a protena do leite so susceptveis de reduzir os nveis de gordura. Este pode tambm ser o caso de algumas dietas com modificadores ruminais, tais como o Rumesin; entretanto este produto tem outras maneiras para afetar o rmen do que necessariamente alterar os componentes do leite. Manejo alimentar. Qualquer situao que leve a vaca a comer anormalmente ou limite o consumo de rao pode afetar os componentes do leite. Os exemplos incluem: excesso de alimentos no tanque, novilhas colocadas junto com vacas velhas em instalaes prximas de sua capacidade total, pores de alimentao que permitam triagem, alimentao escassa em um sistema convencional (no TMR), falta de empurrar a alimentao para cima ou alimentao TMR muitas vezes, alimentao com alimentos proticos antes de alimentos energticos e alimentao com gros antes de forragem em sistemas no TMR. Estas condies podem criar alimentao preguiosa (uma ou duas refeies por dia versus 10 ou 15) ou permitir que as vacas comam refeies ricas em gro parte do tempo e refeies ricas em forragem no restante do dia. Assegure que comida fresca esteja disponvel 20 horas por dia, alimentos estragados sejam removidos dos beliches, e sombra ou resfriamento seja fornecidos durante tempo quente para ajudar a manter normal os padres de consumo de refeio. Ventilao ou conforto pobre da vaca tambm pode reduzir a produo de gordura e protena do leite pela reduo do consumo. Finalmente, fazer alteraes de rao gradualmente para permitir que microorganismos ruminais tenham tempo para se adaptar. Qualquer reduo na produo de protena microbiana ruminal por desbalanceamento na gesto da nutrio ou alimentao pode reduzir a protena do leite por meio de menos protena microbial para a vaca digerir e reduo da gordura por limitao da produo de cidos graxos volteis no rmen.Condies corporais. Condio corporal adequada adequada pois vacas de alta produo podem retirar nutrientes estocados no corpo para manter a produo de leite. Se os estoques corporais so mnimos, a produo de leite e os seus componentes iro sofrer. Por outro lado, condies corporais excessivas aumentam o risco de metablicos e dificuldades de pario. Perda de peso no incio da lactao pode aumentar o contedo de gordura do leite por um curto perodo de tempo. Vacas magras e gordas tendem a ter gordura do leite mais baixa no final da lactao. Protena pode ser reduzida aps parto se os animais estiverem obesos ou abaixo do peso. Alm disto, alguns pesquisadores mostram que alimentao pobre em protena durante as ltimas trs semanas antes da pario podem reduzir a protena do leite.Efeito energtico. Em geral, com consumo de energia ou aumento da densidade de energia da rao e/ou reduo de fibras, o contedo de gordura do leite ser reduzido, enquanto protena ser aumentada Em contraste, com o aumento do nvel de pores de fibras e/ou reduo de energia, a protena do leite reduzida e a gordura aumentada. Falta de consumo de energia ou menor digestibilidade da rao pode reduzir a protena do leite de 0,1 a 0,4%. Esta reduo pode ser resultante da subalimentao de concentrados, baixo consumo de forragens, qualidade pobre da forragem, falha no balano da poro de protena e minerais, ou solo inadequado ou gros preparados. Mudanas na fermentao ruminal para que seja produzido mais cido propinico prprio para aumentar o contedo de protena e reduzir a gordura do leite. Entretanto, consumo excessivo de energia, tal como superalimentao de concentrado, pode reduzir o contedo de gordura do leite e aumentar a protena. Nveis normais de protena podem ser esperados quando as necessidades energticas so cumpridas para a maioria das vacas. Frequentemente isto impossvel de se conseguir com animais de alta produo.Efeito protico. A deficincia de protena bruta na rao pode reduzir a protena do leite; deficincia marginal pode resultar numa reduo de 0,0 a 0,2%, enquanto que restries mais severas de protena bruta na dieta podem levar a um impacto maior. Entretanto, alimentao excessiva de protena diettica no aumenta a protena do leite, a maioria do excesso excretada. Protena diettica tem um pequeno efeito nos nveis de gordura do leite com faixas normais O tipo de dieta protica tambm pode afetar o nvel de protena do leite. O uso de compostos de nitrognio no protico (NPN), como uria, como substituto de protena pode reduzir a protena do leite de 0,1 a 0,3% se o NPN for o principal fornecedor do equivalente de protena bruta. Pores mais altas que o recomendado de protena solvel pode reduzir a protena do leite de 0,1 a 0,2 pontos. Nveis de NPN no leite so aumentados por consumo excessivo de protena ou NPN, alimentao pesada de forragens ensiladas, gros ensilados, pastagem imatura e falta de protena no degradvel no rmen na dieta. Pores balanceadas de protena bruta, protena no degradvel no rmen, protena degradvel no rmen e protena solvel. Para vacas de alta produo, o balanceamento de aminocidos tambm pode ser necessrio.Consumo de concentrado. Um aumento no consumo de concentrados causa uma reduo na digesto de fibras e produo de cido actico. Isto cria um aumento na produo de cido propinico. A produo de cido propinico estimula o metabolismo de engorda que est em oposio a gordura do leite. Adio de tampes em algumas raes pode ajudar a prevenir acidose; isto no mudar a protena do leite, mas aumentar o contedo de gordura do leite. Animais que comem uma quantidade substancial de concentrados ou uma pequena poro de volumoso podem desenvolver acidose mesmo quando so adicionados tampes na rao. Poro de carboidrato no fibroso (NFC) na dieta altamente digestivo e pode influenciar tanto na gordura quanto na protena do leite. Quantidades excessivas de NFC podem reduzir a digestibilidade das fibras, que reduz a produo de acetato e leva a diminuir a gordura do leite (1% ou mais de reduo). Ao mesmo tempo, maior produo de propionato permite nveis de protena mais altos no leite de 0,2 a 0,3%. Geralmente de 32 a 38% de NFC na matria seca da rao recomendado para otimizar a produo de gordura e protena no leite.Nvel de forragem e forma fsica. Raes balanceadas para vacas em lactao contem pelo menos 40 a 45% de foragem na matria seca da rao. Isto pode ser alterado pelo nvel de silagem de milho na rao e pelo nvel de alimentos de sub produtos de alta fibra na rao. Baixa ingesto de forragem pode causar uma maior reduo no contedo de gordura do leite devido aos baixos nveis de fibra. Vrias razes potenciais para baixa ingesto de forragem so alimentao forrageira inadequada, forragem pobre em qualidade, e baixa fibra em detergente neutro (NDF) na forragem que foi cortada muito jovem ou no final do outono. O objetivo de consumo de forragem NDF de 0,9% do peso corporal dirio. Embora dieta com pouca forragem (alta energia) aumenta a produo de protena no leite, esta estratgia no recomendada. Nveis baixos de forragem contribuem para a acidose e laminite; Eles no promovem boa sade para a vaca ou rmen a longo prazo. O contedo de protena e gordura tambm pode ser mudado pela forma fsica da forragem fornecida. Grande parte disto est relacionado a triagem da rao e falta de uma dieta consistente ao longo do dia. Silagem picada grosseiramente e feno seco so as causas mais comuns de triagem. No outro extremo, dietas muito finas afetam o metabolismo do rmen e reduzem a produo de gordura e protena. Monitorar o tamanho da partcula da rao para garantir a eficincia da fibra, se as TMR so misturadas adequadamente, se raes so distribudas adequadamente para todas as vacas para garantir que a triagem ser mnima.Adio de gordura ou leo. Adio de gordura a rao pode afetar o nvel do componente no leite dependendo da quantidade e da fonte de gordura. A gordura normalmente txica aos micrbios do rmen e pode reduzir a digestibilidade das fibras quando a gordura de fontes naturais excederem 5% da matria seca da rao. Se gordura inerte ou desviada do rmen for usada, o contedo de gordura total pode alcanar com segurana 6 a 7 %. A nveis mais baixos de gordura na dieta, o contedo de gordura do leite poder aumentar ligeiramente ou no mostrar mudana no total. A gordura do leite reduzida a nveis mais altos, especialmente com leos polinsaturados. Se a gordura ou leo estiver rncido, o contedo de gordura do leite reduz mesmo em baixos nveis de consumo. O contedo de protena do leite pode reduzir de 0,1 a 0,3% em dietas de alta gordura. Isto pode ocorrer devido a reduo de glucose no sangue.GORDURA DO LEITE EXTREMAMENTE ALTAAlto contedo de gordura no leite quase sempre ocorre em rebanhos que esto sem alimentao e podem ter problemas de cetose. A porcentagem de gordura pode ser reduzida em animais doentes, mas a gordura total pode ser mais alta no rebanho. Isto pode ocorrer em rebanhos alimentados com grande quantidade de forragem de boa qualidade com nvel moderado de concentrado. Produzir um nvel anormalmente alto de gordura no vivel economicamente porque usualmente indica que a produo total de leite baixa. Rebanhos que dependem principalmente do rendimento de leite seriam melhores servidos em aumentar a produo total de leite e manter o percentual de gordura um pouco abaixo do mximo atingvel. Rebanhos raramente com alto teor de gordura no leite so encorajados a reduzir a ingesto de forragem se ela estiver mais alta e aumentar a alimentao concentrada, gerenciar a alimentao de matria seca e controlar mais de perto vacas em transio com baixo consumo e cetose. Recomendaes para contedo de gordura e protena normais podem ser alcanadas com uma alimentao balanceada da rao que atendem as necessidades qumicas e fsicas da vaca. O gerenciamento chave de prticas para alcanar estes objetivos incluem: testes regulares de forragem para energia, minerais e protena; testes regulares de TMR e concentrados para ver se eles atendem a necessidade do rebanho; avaliao do tamanho da partcula da forragem e do TMR; uso de registro de produo para faixa de rendimento; e uso da condio corporal para avaliar o sucesso do programa nutricional. Monitorar a porcentagem dos componentes do leite por ordenhador ou registro DHI por ms. Ao longo do tempo isto ir permitir que voc desenvolva uma faixa normal. Se de repente os componentes sarem fora de sua faixa normal, investigar e descobrir a causa. Preste bastante ateno no nvel dos componentes que podem tambm permitir que voc faa alteraes nutricionais em resposta s condies de mercado. Quaisquer decises desta natureza devem ser analisadas para determinar o custo adicional comparado com a receita adicional.

RefernciaBailey, K. E., C. M. Jones, and A. J. Heinrichs. 2005. Economic returns to Holstein and Jersey herds under multiple component pricing. J. Dairy Sci. 88:2269-2280.