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Curso de Treinadores de FutebolUEFA “C” - Raízes / Grau I
| Rui Pedro Lima Pinho |
Componente de Formação Geral
Didática do Desporto (1) (2)
Curso de Treinadores de FutebolUEFA “C” - Raízes / Grau I
| Rui Pedro Lima Pinho |
Unidade de Formação
1 de 5► UNIDADE DE FORMAÇÃO
DIDÁTICA DO DESPORTO (1) (2)
Aveiro - 25 de outubro, 3.ª Feira, 20h30m – 24h30m
Canedo – 29 de outubro, sábado, 09h00m – 13h00m
DIDÁTICA DO DESPORTO (2)
Aveiro - 28 de outubro, 6.ª Feira, 20h00m – 24h00m
Canedo – 31 de outubro, 2ª Feira, 20h30m – 24h30m
DIDÁTICA DO DESPORTO (AV)
Aveiro – 5 de novembro, sábado, 09h30m – 10h00m
Canedo – 03 de novembro, 5ª Feira, 20h30m – 21h00m
2 de 5► UNIDADE DE FORMAÇÃO
3 de 5► UNIDADE DE FORMAÇÃO
4 de 5► UNIDADE DE FORMAÇÃO
5 de 5► UNIDADE DE FORMAÇÃO
Curso de Treinadores de FutebolUEFA “C” - Raízes / Grau I
| Rui Pedro Lima Pinho |
Avaliação 1 Slide
1 de 1► AVALIAÇÃO
FORMAS DE AVALIAÇÃO RECOMENDADAS
- Elaboração de trabalhos sujeitos a temas previamente definidos implicando pesquisa.
- Teste oral e/ou escrito
- Análise e interpretação de situações reais ocorridas no contexto do desporto infanto-
juvenil.
- Análise e interpretação crítica de textos selecionados.
Curso de Treinadores de FutebolUEFA “C” - Raízes / Grau I
| Rui Pedro Lima Pinho |
Subunidade 1
A DIDÁTICA APLICADA EM CONTEXTO DESPORTIVO
1.1 Treino Desportivo: um processo pedagógico e de ensino
1.2 Pedagogia e Didática: duas faces da mesma moeda
Curso de Treinadores de FutebolUEFA “C” - Raízes / Grau I
| Rui Pedro Lima Pinho |
Conceitos
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Atividade FísicaQualquer movimento do corpo, produzido pela musculatura esquelética, que resulte num
aumento do dispêndio energético.
(Caspersen et al., 1985; Bouchard et al. 1993)
DesportoSubgrupo da atividade física que implica a prática sujeita a um quadro competitivo definido e
regulamentado, implicando competição.
Exercício FísicoSubgrupo da atividade física com o objetivo de melhorar ou manter a condição física ou a
saúde. Momento de prática estruturada, planeada (ex. Aula de EF)
(Sallis & Owen, 1998)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treino
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treino
A noção de treino está, fundamentalmente, ligada a duas ideias principais:
• Ao trabalho a realizar num determinado campo de atividade para se
conseguir um nível de eficácia elevado.
- Repetição de tarefas
- Sequências facilitadoras
- Lógica de dificuldade crescente
• Ao processo de preparação para um qualquer acontecimento que exija
grande concentração por parte do indivíduo ou uma utilização dos recursos
físicos e psíquicos de grande exigência.
(Alves, 2012)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treino Desportivo
O treino desportivo subordina estas duas ideias a um propósito principal:
Obtenção do Máximo Desempenho Desportivo
Entende-se por desempenho desportivo (performance), o resultado obtido
em competição,
Treino Desportivo
Preparação ótima e sistemática para a competição
(Alves, 2012)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treino Desportivo
A preparação para a competição desportiva, é
um processo que tem que ser entendido a longo
prazo.
(Canadian Soccer LTPD, 2009)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treino Desportivo
Objetivos Gerais
• Desenvolvimento específico das aptidões e capacidades
• Desenvolvimento físico multilateral
• Desenvolvimento psicológico
• Espírito de equipa
• Manutenção de um estado ótimo de saúde do atleta
• Prevenção de lesões
• Bases Teóricas
• . . .
(Bompa, 1999)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treino Desportivo
Prática desportiva Jovem
. . .
• Distinguir-se substancialmente da prática desportiva dos adultos, adotando modelos
de preparação e competição próprios, cujos objetivos e características dominantes sejam
constituídos a partir dos interesses e necessidades dos praticantes, evitando o
predomínio dos interesses dos adultos (treinadores ou pais) ou da modalidade;
• Ter presente que os sucessos excecionais em idades mais baixas não são garantia de
sucesso a longo prazo.
. . .
(CEFD, 1999)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treino Desportivo
Processo Pedagógico Complexo
Depende em grande medida do orientador e condutor deste
processo:
TREINADOR
(Alves, 2012)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treinador Desportivo
Não basta ter sido jogador e fazer como se viu
O treinador deve exercer a sua função tendo em conta as características
dos atletas e os objetivos do contexto em que está inserido.
Atividade do treinador
Processo dinâmico constituído pelas fases de observação,
desenvolvimento, implementação de um plano de trabalho e avaliação
dos resultados obtidos.
(Lyle, 1993; Woodman, 1993)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treinador Desportivo
Quatro funções fundamentais
• Técnico especializado de uma modalidade;
• Líder do processo pedagógico;
• Gestor de recursos humanos;
• Valorizar o desenvolvimento e formação da comunidade
desportiva que conduz.
(Castelo et al., 1996)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treinador Desportivo
Quatro funções fundamentais
• Técnico especializado de uma modalidade;
• Líder do processo pedagógico;
• Gestor de recursos humanos;
• Valorizar o desenvolvimento e formação da comunidade
desportiva que conduz.
(Castelo et al., 1996)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treinador Desportivo
Líder do Processo Pedagógico
• Autoridade
• Individualismo
Liderança Tradicional
• Pouco Adequada
Novos Contextos • Inovação
• Mudança
• Qualidade
Sucesso
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treinador Desportivo
Líder do Processo Pedagógico
A liderança é considerada como uma qualidade que se aprende e
desenvolve, que inclui um conjunto dinâmico de capacidades que,
combinadas, potenciam os recursos humanos, fomentando a criatividade
e a inovação.
(Carapeto & Fonseca, 2005)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treinador Desportivo
Líder do Processo Pedagógico
Para a comunidade científica, o conceito de liderança mais aceite é o
referido por Bass (1990):
“Os líderes são agentes de mudança – pessoas cujos atos afetam mais do
que as outras pessoas afetam os atos deles”.
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treinador Desportivo
Líder do Processo Pedagógico
Associa-se a uma condição de fazer com que as pessoas queiram fazer o que é preciso.
LiderarAssocia-se a uma condição de fazer com que as pessoas façam o que é preciso.
Chefiar
(Jesuíno, 2005)
► Treino Desportivo: um processo
pedagógico e de ensino
Treinador Desportivo
Líder do Processo Pedagógico
Nem sempre um treinador consegue ser líder
MOTIVAÇÃO
Intrínseca Extrínseca
Algo que se faz por satisfação interna sem se esperar
recompensas ou punições
Curiosidade; Exploração; Autonomia; Objetivos
Motivação com base em recompensas externas
Recompensa Monetária; Subida de Nível; Fama;
Prendas . . .
(Wan et al., 2007)
Curso de Treinadores de FutebolUEFA “C” - Raízes / Grau I
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Pedagogia e Didática
►
Pedagogia
Ciência da Educação
ENTENDIDA COMO UMA CIÊNCIA DE SÍNTESE
PORQUÊ?
PROCURA FORNECER PRINCÍPIOS ORIENTADORES
DA PRÁTICA E DO PROCESSO EDUCATIVO
COMO?
Associada ao ato de treinar/ensinar Conhecimentos de outras áreas (Psicologia, Biologia,
….)
(Seabra et al., 2014 cit. Batista, n.d.)
Pedagogia e Didática: duas faces da
mesma moeda
►
Pedagogia e Didática
Duas Faces da Mesma Moeda
PEDAGOGIA
CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIDÁTICA
PARTE INSTRUMENTAL DA PEDAGOGIA
Fundamentos e fundamentação Metodologias e Técnicas de Treino / Ensino,
Meios Objetivos, …
(Seabra et al., 2014 cit. Batista, n.d.)
Ação Teórica Ação Prática
Pedagogia e Didática: duas faces da
mesma moeda
►
Didática
• Relaciona-se diretamente com a pedagogia
• Traduz-se nas “Ferramentas” ao dispor do treinador para otimização do processo de
Treino
Questões:
Porquê?
O Quê?
A Quem?
Como?
Que Resultados?
(Seabra et al., 2014 cit. Batista, n.d.)
Pedagogia e Didática: duas faces da
mesma moeda
►
Didática
Questões (Processo de treino/ensino eficaz):
Porquê? ► Definição clara de objetivos
O Quê? ► Análise e estruturação de conteúdos
A Quem? ► Conhecimento do grupo/dos atletas
Como? ► Escolha de metodologias e técnicas de treino/ensino
Que Resultados? ► Estratégias de avaliação (Seabra et al., 2014 cit. Batista, n.d.)
Pedagogia e Didática: duas faces da
mesma moeda
►
Didática
Processo de treino/ensino eficaz:
• Objetivos articulados e em função do grupo, dos atletas
• Escolha adequada dos conteúdos, objetivos, metodologias, técnicas
• Prevê o conhecimento e caracterização do grupo/dos atletas
• Permite a escolha das melhores metodologias e estratégias de treino/ensino, tendo
em conta conteúdos e objetivos
• Prevê um sistema de controlo sobre os resultados do treino/ensino, observando os
comportamentos dos atletas e das estratégias
(Seabra et al., 2014 cit. Batista, n.d.)
Pedagogia e Didática: duas faces da
mesma moeda
Curso de Treinadores de FutebolUEFA “C” - Raízes / Grau I
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Subunidade 2
A UNIDADE DE TREINO:
FATOR ESTRUTURANTE DA DIDÁTICA APLICADA AO
DESPORTO
Curso de Treinadores de FutebolUEFA “C” - Raízes / Grau I
| Rui Pedro Lima Pinho |
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
1 de 59►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
A Construção da Unidade de Treino
Caraterização do Contexto
1. Caraterização instituição/ clube, secção, organização e propósitos
2. Inventário de recursos materiais e humanos do clube
3. Estrutura de conhecimento da modalidade
4. Etapas de preparação desportiva da modalidade
5. Identificação dos pré-requisitos de recrutamento de atletas para o escalão /
competição / modalidade
6. Caraterização do grupo-equipa / atleta
7. Periodização e planeamento do treino
8. Intervenção
9. . . .
►
A Construção da Unidade de Treino
Caraterização do Contexto
1. Caraterização instituição/ clube, secção, organização e propósitos
2. Inventário de recursos materiais e humanos do clube
3. Estrutura de conhecimento da modalidade
4. Etapas de preparação desportiva da modalidade
5. Identificação dos pré-requisitos de recrutamento de atletas para o escalão /
competição / modalidade
6. Caraterização do grupo-equipa / atleta
7. Periodização e planeamento do treino
8. Intervenção
9. . . .
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 2 de 59
1 de 2►
A Construção da Unidade de Treino
Futebol (Infanto-Juvenil)! Que Exigências?
Um jogador Sénior, dependendo da posição específica, percorre
entre 8 e 12 km por jogo (Soares, 2005).
os deslocamentos de baixa intensidade ocupam cerca de 4/5 de
todas as restantes formas de locomoção, no que se refere ao
tempo, e de 70% relativamente ao espaço (Rebelo, 1993).
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 3 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Futebol (Infanto-Juvenil)! Que Exigências?
11 vs 11 (11.8 ± 0.6 Anos)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 4 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Futebol (Infanto-Juvenil)! Que Exigências?
• Os deslocamentos realizados a velocidade máxima apresentam uma grande variabilidade, sendo o seu
valor médio de 15 m com uma duração de 3 segundos.
• Durante um jogo de futebol o jogador tem a posse de bola entre 30 seg. e 3 min., durante o restante
tempo os jogadores selecionam informações, analisam-nos e tomam decisões (Bauer & Ueberle, 1988).
• A distância efetuada com bola, por jogadores profissionais é 1.2 – 2.4 %
(119 – 286 m, Amisco Pro®, version 1.0.2, Nice, France)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 5 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Futebol (Infanto-Juvenil)! Que Exigências?
• Dispositivo tático e linhas de força
(Garganta, 2005)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 6 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Futebol (Infanto-Juvenil)! Que Exigências?
• Zonas funcionais
(Garganta, 2005)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 7 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Futebol (Infanto-Juvenil)! Que Exigências?
• Zonas de interação
(Garganta, 2005)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 8 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Futebol (Infanto-Juvenil)! Que Exigências?
• Canais preferências de circulação de bola
(Garganta, 2005)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 9 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Futebol (Infanto-Juvenil)! Que Exigências?
• Confronto de Sistemas
(Garganta, 2005)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 10 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Caraterização do Contexto
1. Caraterização instituição/ clube, secção, organização e propósitos
2. Inventário de recursos materiais e humanos do clube
3. Estrutura de conhecimento da modalidade
4. Etapas de preparação desportiva da modalidade
5. Identificação dos pré-requisitos de recrutamento de atletas para o escalão /
competição / modalidade
6. Caraterização do grupo-equipa / atleta
7. Periodização e planeamento do treino
8. Intervenção
9. . . .
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 11 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Fases de Desenvolvimento
6/10 – 12 anos (Infância)
Rápida maturação do sistema nervoso; Crescimento lento;
12 – 14 anos (Período Pré-Pubertário / Pubertário)
Rápido desenvolvimento ósseo e menor evolução muscular;
Período de aceleração no crescimento;
15 – 19 anos (Adolescência / Jovem Adulto)
Progressiva maturação (estrutura orgânica e muscular);
Crescimento lento. Aumento da massa muscular
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 12 de 59
►
CrescimentoAlterações dimensionais em geral, com repercussões nas proporções, forma e composição do corpo
como um todo ou de partes específicas
(Malina et al., 2004)
Maturação Biológica
Processo que implica o percurso para o estado maturo;
Cada individuo tem um relógio biológico congénito;
Ocorre em todos os tecidos, órgãos e sistemas orgânicos do corpo.
(Faulkner, 1996)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 13 de 59
►
Indicadores de Maturação Biológica
Sexual Desenvolvimento da mama
Ocorrência da menarca
Desenvolvimento genital
Pilosidade púbica
Somática % estatura matura (adulta) predita
Maturity offset (PVC)
Esquelética Idade esquelética
Dentária Sistema de pontos
(Beunen & Malina, 1996)
(Baxter-Jones & Malina, 2001)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 14 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Exemplo de Etapas de Formação
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 15 de 59
►
(Severino, 2010)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 16 de 59
►
(Severino, 2010)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 17 de 59
►
(Severino, 2010)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 18 de 59
►
(Severino, 2010)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 19 de 59
►
(Severino, 2010)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 20 de 59
►
(Severino, 2010)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 21 de 59
►
(Severino, 2010)
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 22 de 59
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 23 de 59
►
A Construção da Unidade de Treino
Caraterização do Contexto
1. Caraterização instituição/ clube, secção, organização e propósitos
2. Inventário de recursos materiais e humanos do clube
3. Estrutura de conhecimento da modalidade
4. Etapas de preparação desportiva da modalidade
5. Identificação dos pré-requisitos de recrutamento de atletas para o escalão /
competição / modalidade
6. Caraterização do grupo-equipa / atleta
7. Periodização e planeamento do treino
8. Intervenção
9. . . .
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 24 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Identificação dos pré-requisitos de recrutamento de atletas para o escalão /
competição / modalidade
De acordo com Garganta (1995):
‐ Habilidade técnica em velocidade;
‐ Criatividade;
‐ Eficiência orgânica e muscular (agilidade, velocidade, reação);
‐ Valor moral elevado (coragem, autoconfiança, carácter...)
O Exemplo do AJAX:
‐ TIPS (modelo de conceptualização de potenciais talentos).
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 25 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Identificação dos pré-requisitos de recrutamento de atletas para o escalão /
competição / modalidade
O Modelo TIPS (AJAX)
T = Technique (relação do jogador com a bola);
I = Intelligence (Capacidade de decisão tática);
P = Personality (Espírito vencedor, de ambição e de luta);
S = Speed (Velocidade com e sem a posse de bola)
O sistema principal é o 1x4x3x3, procurando um estilo ofensivo e atrativo
www.ajax.nl
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 26 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Caraterização do Contexto
1. Caraterização instituição/ clube, secção, organização e propósitos
2. Inventário de recursos materiais e humanos do clube
3. Estrutura de conhecimento da modalidade
4. Etapas de preparação desportiva da modalidade
5. Identificação dos pré-requisitos de recrutamento de atletas para o escalão /
competição / modalidade
6. Caraterização do grupo-equipa / atleta
7. Periodização e planeamento do treino
8. Intervenção
9. . . .
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 27 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Caraterização do grupo-equipa / atleta! Por onde começar?
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 28 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Caraterização do grupo-equipa / atleta! Por onde começar?
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 29 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Caraterização do grupo-equipa / atleta! Por onde começar?
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 30 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Caraterização do Contexto
1. Caraterização instituição/ clube, secção, organização e propósitos
2. Inventário de recursos materiais e humanos do clube
3. Estrutura de conhecimento da modalidade
4. Etapas de preparação desportiva da modalidade
5. Identificação dos pré-requisitos de recrutamento de atletas para o escalão /
competição / modalidade
6. Caraterização do grupo-equipa / atleta
7. Periodização e planeamento do treino
8. Intervenção
9. . . .
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 31 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Periodização e planeamento do treino – Exemplo A de Z’s
Periodização Convencional/Periodização Tática
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 32 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
Plano plurianual: Etapas preparação
Oscilação forma com as grandes competições internacionais
Plano anual: Período preparatório
Período competitivo
Período transitório
Período preparatório: Geral
Específico
Período competitivo: Regular
Sobrecarga competitiva
Profilático
Período transitório: Recuperação lesões
Descanso total
Preparação Geral
Prevenção secundária
33 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
PREPARATÓRIO COMPETITIVO TRANSITÓRIO
Velocidade de reação +
Velocidade de aceleração +
Velocidade de repetição +
Velocidade máxima +
Velocidade resistente +
Potência láctica +
Endurance láctica ++
Potência aeróbia +
Endurance aeróbia ++ +
Força geral + + +
Força sub-máxima + ++
Força explosiva + +
Força resistente ++
Flexibilidade + ++ +
Agilidade + +
Coordenação + +
Treino proprioceptivo + + ++
34 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
PLANO SEMANALObjetivos não competitivos
Objetivos competitivos
Objetivos individuais
Número de sessões
Carga percecionada
Volume total de treino
Volume de treino técnico-tático
Volume de treino geral
35 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Periodização e planeamento do treino – Exemplo B de Z’s
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 36 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
ESTAÇÕES
FORMAS DE JOGO
PRINCÍPIOS DE JOGO
ACÇÕES TT DE SUPORTE
FEEDBACK ADEQUADO
AVALIAÇÃOPLANEAMENTO
ESPECIFICIDADE
DESCOBERTA GUIADA
1. Aumentar tempo de prática.
2. Promoção do sucesso através da
organização em grupos de nível
Alunos não devem seguir o manual de soluções do treinador. O
técnico deve proporcionar o ambiente ótimo de
aprendizagem/contexto favorável para que o aluno possa
ter iniciativa e tome decisões sem medo do erro.
Jogos reduzidos e Jogos
condicionados:
1. Mais ações tático-técnicas
2. Mais intensidade
Estímulo adequado - permite uma
melhor perceção e compreensão
do jogo
3. Estão presentes todos os PEJ
Progressão
Cobertura Ofensiva
Mobilidade
Espaço
Contenção
Cobertura Defensiva
Equilíbrio
Concentração
Passe, drible, remate, condução de bola, etc
1. Respeito pelas etapas da formação
2. Ajustam-se as estratégias ao nível de competência dos
alunos.
3. Simples – Complexo
1. Do professor (reuniões após os treinos)
2. Do aluno (para ajustar novamente o exercício ao nível
do aluno)
O treinador não deve apresentar o seu manual de
soluções, deve apresentar pistas e estimular a
criança a pensar. (FB interrogativo)
PRINCÍPIOS
(Costa, 2014)
37 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
PA
Inic.
38 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Metodologias de Treino como Condicionantes da Estrutura da Unidade de Treino
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
Métodos analíticos
(Sem tomada de decisão)
Métodos mistos
(Com ou sem tomada de decisão)
Métodos globais
(Com tomada de decisão)
(Rebelo, 2011)
39 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Estrutura da Unidade de Treino
Sessão de Treino
Objetivos gerais
Objetivos específicos da semana
Objetivos específicos da sessão
Objetivos individuais
Minutos
Atletas disponíveis
Condições materiais
Número de exercícios
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 40 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 41 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Estrutura da Unidade de Treino
1. Parte preparatória/inicial (15 a 20%):
A) Organizativa: Organizar o material; Informações gerais sobre
a sessão de treino (objetivos, métodos e exercícios).
B) Prática: Aquecimento, conjunto de exercícios de preparação
geral (5’ a 10’) e específica (10’ a 20’).
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 42 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Estrutura da Unidade de Treino
1. Parte preparatória/inicial (15 a 20%):
Guarda-redes
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 43 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
1. Mobilização articular
2. Flexibilidade
3. Jogo de pés – apoio e distribuição
4. Jogo de mãos e introdução às técnicas de queda
5. Variação do ângulo de remate
6. Cruzamentos (sem/com oposição)
7. Remate frontal com reposição à mão/pé
8. Série de bolas rápidas
9. Saída em sprint
(Rebelo, 2011)
Guarda-redes
44 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Estrutura da Unidade de Treino
1. Parte preparatória/inicial (15 a 20%):
Jogadores de Campo
Mobilização articular:
Rotação de membros superiores à frente/trás
Extensão alternada dos membros superiores
Rotação lateral do tronco
Calcanhares ao rabo
. . .
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 45 de 53
►
Skipping lateral e frontal
Rotação externa/interna virilhas
Corrida lateral esquerda/direita
Bailarina
Corrida em diagonal “ziguezague” frente/costas
Skipping frontal seguido de arranque
Skipping lateral seguido de arranque
Skipping frontal/lateral/costas seguido de arranque
Flexibilidade
Circulação/manutenção de posse de bola | Forma: Complementar |
Espaço: 35 x 20 mt
Nº jogadores: 5 x 5 - Orgânica: As equipas que realizam posse de bola deverão vir já
definidas do balneário
Parte Final: - Velocidade de Reação:
Conteúdo: Diversas partidas ao sinal do treinador
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 46 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
(Severino, 2010)
47 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Estrutura da Unidade de Treino
2. Parte Fundamental (50 a 70%):
‐ Desenvolvimento das atividades centradas nos conteúdos e
objetivos previstos em função do modelo de jogo adotado;
‐ Ter em conta os princípios que conhecemos, os problemas de
organização e de controlo de contingências;
‐ Duração deve ser superior à soma da parte preparatória e
final.
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 48 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
(Severino, 2010)
49 de 53
►
A Construção da Unidade de Treino
Estrutura da Unidade de Treino
3. Parte Final (10 a 15%):
A) Prática: Retorno à calma. Com atividades de baixa intensidade que acelerem
os processos de recuperação.
B) Avaliação: Reunir o grupo, como no princípio da sessão, para analisar e
comentar possíveis aspetos relevantes com os jogadores.
Informações sobre o treino seguinte
Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 50 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
(Severino, 2010)
51 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 53 de 53
►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais
► Tarefa de aula
1. Caraterização do Contexto
- Clube
- Escalão
2. Estrutura da Unidade de Treino
- Nº de atletas
- Material e espaço disponível
- Objetivos do treino
- Tarefas
- Organização
- Objetivos
- Tempo
Curso de Treinadores de FutebolUEFA “C” - Raízes / Grau I
| Rui Pedro Lima Pinho |
Componente de Formação Geral
Didática do Desporto (1) (2)