componente curricular: biologia molecular profª marília scopel andrighetti

42
Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti ESTRUTURA DOS ÁCIDOS ESTRUTURA DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS E CROMOSSOMOS NUCLÉICOS E CROMOSSOMOS

Upload: cianna

Post on 14-Jan-2016

29 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti. ESTRUTURA DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS E CROMOSSOMOS. ESTRUTURA DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS - NUCLEOTÍDEOS. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Componente curricular: Biologia Molecular

Profª Marília Scopel Andrighetti

ESTRUTURA DOS ESTRUTURA DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS E ÁCIDOS NUCLÉICOS E

CROMOSSOMOSCROMOSSOMOS

Page 2: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

ESTRUTURA DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS - NUCLEOTÍDEOS

Tanto o DNA como o RNA são formados pelo encadeamento de grande número de moléculas menores, os nucleotídeos, formados por três tipos de substâncias químicas:

Base nitrogenada, composto por uma cadeia fechada de carbonos que contêm nitrogênio;

Uma pentose; Um fosfato.

A união da base nitrogenada com o açúcar é chamada nucleosídeo.

Page 3: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Nucleosídeo

NUCLEOTÍDEOS X NUCLEOSÍDEOS

Page 4: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Cinco tipos: Adenina, Guanina, Citosina, Timina e Uracila.

Adenina e Guanina: Duplo anel de átomos de carbono (anéis aromáticos); chamadas de purinas ou bases púricas.

Citosina, Timina e Uracila: Um anel de carbono; chamadas pirimidinas ou bases pirimídicas.

ESTRUTURA DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS - NUCLEOTÍDEOS

DNA: Adenina – Timina; Citosina – Guanina RNA: Adenina – Uracila; Citosina - Guanina

Page 5: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

PURINAS PIRIMIDINAS

adenina citosina

guanina timina DNA

uracila RNA

BASES NITROGENADAS

Page 6: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti
Page 7: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

DNA: possui uma desoxirribose.Ácido desoxirribonucléico

RNA: possui uma ribose.Ácido ribonucléico

A ligação de um nucleotídeo com outro é entre o fosfato de uma unidade e a pentose da outra.

PENTOSES

Page 8: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

PENTOSES

Page 9: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Ligação N- glicosídica – covalente; Hidroxila ligada ao carbono 1 da pentose.

LIGAÇÃO ENTRE A PENTOSE E A BASE NITROGENADA

Page 10: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

LIGAÇÃO ENTRE NUCLEOTÍDEOS

Através de seus grupamentos fosfatos

Ligação Fosfodiéster

Nucleosídeo

Nucleotídeo

Page 11: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti
Page 12: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

A ligação feita por pontes de hidrogênio:

Timina (T) liga-se à Adenina (A) - duas pontes de hidrogênio;

Citosina (C) liga-se à Guanina (G) - três pontes de hidrogênio.

LIGAÇÃO ENTRE BASES NITROGENADAS

Page 13: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Tais pontes de hidrogênio são formadas em decorrência da presença de grupos ceto (C=O) e amino (C-NH2) nas bases;

T e U A ceto amino

G Cgrupo ceto grupo ceto

e amino e amino

LIGAÇÃO ENTRE BASES NITROGENADAS

Page 14: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Pirimidina < Purina

Logo, AT e CG tem, aproximadamente, o mesmo tamanho;

Isso proporciona uma dimensão proporcional ao longo da molécula de DNA.

LIGAÇÃO ENTRE BASES NITROGENADAS

Page 15: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

LIGAÇÃO ENTRE DUAS FITAS DE DNA

Page 16: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Duas fitas se enrolam em torno de um eixo imaginário;

Desoxirriboses ficam externas (expostas ao meio aquoso) e bases ficam internas (anéis são hidrofóbicos);

Fitas em direções opostas: 5’-3’ e 3’-5’ = FITAS ANTIPARALELAS;

As bases ficam pareadas entre as duas fitas, mantendo a estrutura da molécula.

DUPLA HÉLICE DO DNA

Page 17: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti
Page 18: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti
Page 19: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Devido ao pareamento das bases, as fitas de DNA são ditas COMPLEMENTARES;

Isso assegura uma replicação mais precisa;

Ligação glicosídica entre a pentose e a base não estão diretamente opostas na dupla-hélice;

Tal fato gera duas cavidades: maior e menor; Na cavidade maior, as bases ficam expostas ao

solvente, interagindo com moléculas sem precisar romper a estrutura do DNA.

DUPLA HÉLICE DO DNA

Page 20: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

CAVIDADES MAIOR E MENOR DO DNA

Page 21: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Ligações covalentes – unem os átomos;

Forças hidrofóbicas – forçam as bases a se

esconderem dentro da dupla hélice;

Forças de Van der Walls – entre os anéis

aromáticos de bases adjacentes (ao lado);

Pontes de hidrogênio – entre as bases adjacentes.

FORÇAS QUE ESTABILIZAM A DUPLA-HÉLICE

Page 22: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Qual a ligação mais difícil de ser quebrada? Adenina – Timina ou Guanina – Citosina?

Se uma sequência de uma fita de polinucleotídeos fosse AATCCATGT, qual seria o filamento complementar?

REFLEXÃO

Page 23: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

São processos importantíssimos para a replicação, recombinação e transcrição do material genético;

Desnaturação: pontes de hidrogênio entre as fitas complementares são rompidas;

Renaturação: inverso da desnaturação.

DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO

Page 24: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Pode ocorrer por aumento de temperatura, tratamento com ácidos ou bases, agentes desnaturantes e concentração de sal;

Pareamento entre as bases não apresenta a mesma estabilidade – separação de GC exige temperaturas mais altas, ou concentração de agentes desnaturantes, devido à diferenças do número de pontes de hidrogênio.

DESNATURAÇÃO

Page 25: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Tm:Tm: Temperatura na qual 50% do DNA encontra-se desnaturado;

A Tm depende da proporção de bases AT em relação à GC;

[ ] GC Temperatura Tm

DESNATURAÇÃO

Page 26: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Ocorre através do resfriamento;

O anelamento ocorre a uma temperatura de 25ºC abaixo da Tm;

À medida que algumas bases se associam, a velocidade de renaturação aumenta;

Caso ocorra um resfriamento abrupto, as fitas de DNA podem colapsar e não renaturar.

RENATURAÇÃO

Page 27: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

A velocidade de renaturação do genoma depende do seu tamanho e

da sua complexidade

RENATURAÇÃO

Page 28: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

TIPOS DE DNA

SintéticoSintético

Oligonucleotídeos: sequências curtas e pré-determinadas de DNA sintético;

Fisiológicos (Fisiológicos (in vivoin vivo))

Tipo B, A e Z: Diferem quanto à conformação e podem facilitar ou dificultar a interação da molécula com proteínas.

Page 29: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Forma clássica descrita por Watson e Crick e mais abundante;

Dupla-hélice gira para a direita;

Conclui uma volta a cada 10pb (pares de base).

Obs: Em solução, geralmente o DNA assume a conformação B. Quando há pouca água disponível para interagir com a dupla hélice, o DNA assume a conformação A.

DNA TIPO B

Page 30: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

DNA TIPO A

Dupla-hélice gira para a direita;

Forma desidratada do tipo B;

Conclui uma volta a cada 11pb (pares de base);

Apresenta estrutura mais curta e larga;

Forma presente nas regiões híbridas de DNA:RNA e em RNA dupla fita.

Page 31: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

DNA TIPO Z

Dupla-hélice gira para a esquerda; Ocorre quando o açúcar e a base

nitrogenada ficam do mesmo lado da ligação glicosídica;

Cadeia aparece na forma de zigue-zague;

Apresenta estrutura mais longa e fina;

Conclui uma volta a cada 12pb (pares de

base); Em eucariotos o DNA tende a assumir a

conformação Z-DNA devido à metilação do DNA.

Page 32: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti
Page 33: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Enzimas que promovem a quebra de ligações fosfodiéster;

As fitas de DNA podem, assim, passarem uma sobre a outra e alterarem o superenrolamento da molécula;

São importantes nos eventos de replicação, transcrição e recombinação;

Enzimas alvos de drogas antimicrobianas e anticancerígenas.

TOPOISOMERASES

Page 34: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Polímero linear de nucleotídeos unidos por ligações fosfodiéster 5’3’;

Ribose - açúcar presente; Timina (T) é substituída pela Uracila (U); Normalmente fita simples, embora possa

apresentar pareamento intracadeia (estrutura similar ao DNA tipo A);

Alguns vírus apresentam RNA fita dupla como genoma;

Híbridos DNA:RNA (estrutura tipo A) são formados na transcrição.

ESTRUTURA DO RNA

Page 35: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

mRNA (mensageiro): transfere a informação do DNA ao ribossomo para a síntese de proteínas;

rRNA (ribossomal): componente dos ribossomos. Representa 75% do RNA total da célula;

tRNA (transportador): carrega os resíduos de aminoácidos até os ribossomos para a síntese de proteínas.

TIPO DE RNA: LOCALIZAÇÃO E FUNÇÃO

Page 36: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

mRNA

Page 37: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

rRNA e tRNA

Page 38: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

CÓDIGO GENÉTICO

Page 39: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

TIPO DE RNA: LOCALIZAÇÃO E FUNÇÃO

Eucariotos ainda contêm:

hnRNA (heterogêneos nucleares): precursores de mRNA;

snRNA (pequenos nucleares): ligados a proteínas formando as ribonucleoproteínas (snRNP) que tem função de produzir mRNA funcionais;

Ribozimas: pequenos RNAs presentes no núcleo e citoplasma com funções estruturais e catalíticas.

Page 40: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Proteínas: organizam, replicam e transcrevem as informações do DNA;

Não específicas: empacotam e mantêm a estabilidade da molécula;

Específicas: ligam-se a sequências definidas de nucleotídeos. Auxiliam o início da transcrição e controlam esse processo.

INTERAÇÕES DNA/PROTEÍNAS

Page 41: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Para o reconhecimento do DNA por proteínas, as fitas não precisam estar abertas;

Bases expostas são reconhecidas por aminoácidos na cavidade maior (principalmente) e menor do DNA;

Os aminoácidos ligam-se às bases por pontes de hidrogênio.

INTERAÇÕES DNA/PROTEÍNAS

Page 42: Componente curricular: Biologia Molecular Profª Marília Scopel Andrighetti

Competição: duas proteínas reconhecem o mesmo sítio. A ligação depende da [ ] de cada uma e da intensidade da ligação;

Cooperação: proteínas só se ligam conjuntamente. Ocorre também com proteínas que só se ligam após a ligação de uma primeira que reconhece a sequência do DNA;

Autocooperação: quando proteínas iguais se ligam adjacentes e a primeira facilita a ligação das demais.

INTERAÇÕES DNA/PROTEÍNAS