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“COMPETITIVIDADE: MERCADO, ESTADO E ORGANIZAÇÕES.” FARINA, E.M.M.Q. AZEVEDO, P.F. SAES, M.S.  Aluno: Murilo S. de Carvalho

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“COMPETITIVIDADE: MERCADO, ESTADO E ORGANIZAÇÕES.”

FARINA, E.M.M.Q.AZEVEDO, P.F. SAES, M.S.  

Aluno: Murilo S. de Carvalho

Teoria da Organização Industrial

­ Harvard: década 30­ Comitê Econômico Nacional Temporário 

sobre concentração e poder econômico em 1938.

­ American Economic Association (1941): OI

TEORIA DA ORGANIZAÇÃO 

INDUSTRIAL

ECONOMIA DOS CUSTOS 

DE TRANSAÇÃO

Organização Industrial

Variável exógena década de 70; ECT e OI => formas organizacionais 

prevalecentes (teoria da firma) Estratégia competitiva e adaptação: 

­ Novas regras de concorrência (lei anti­trust).­ Novas formas de organização dos negócios 

privados. ECT   =    Teoria dos Jogos     =    OI

CAPÍTULO 1: Antecedentes Nova Economia Institucional 

COASE: anos 30 – transação é uma unidade de análise para verificar custos transacionais.

COMMONS: ordem, conflitos e ganhos mútuos nas transações.

KNIGHT: riscos diferente de incerteza. BARNARD e HAYEK: adaptação ao ambiente 

econômico. COASE e a firma: NEI é uma teoria 

multidisciplinar (direito de propriedade, estrutura organizacional e mecanismos de governança.)

Economia da Informação

Teoria dos contratos: informação imperfeita. Teoria do Agente Principal (JERSEN & MECKLING, 

1976) Mechanism Design (LAFFONT & MASKING, 1980) Seleção Adversa (AKERLOF, 1970) Signalling and Self­Selection, Incentive Compability 

(SPENCE, 1973) Moral Hazard – Risco Moral (ARROW, 1968) Team Production – (GROVES, 1973)

ARROW, SIMON E ALCHIAM &DEMSETZ ARROW: firma como uma organização – 

limitações dos mercados em condições de incerteza e o papel coordenador das organizações.

SIMON: o agente econômico – racionalidade limitada, seleção de formas organizacionais e análise estrutural discreta.

ALCHIAN & DEMSETZ: direito de propriedade – disciplinar o comportamento dos agentes (team production).

WILLIAMSON, KLEIN et.alli: transações

Transação: unidade de análise Especificidade de ativos Forma organizacional: variável dependente 

(especificidade do ativo, incerteza e frequência)

CAPÍTULO 2: Níveis Analíticos Instituições são importantes e suscetíveis de 

análise: ambiente institucional.  Custos de Transação:

a) custos de coleta de informações e b) custos de negociação e estabelecimento de contrato

Coordenação: via mercado (sistema de preços) é sempre o mais eficiente?

Firma: complexo de contratos, custos de funcionamento e monitoramento (controle e monitoramento – custos transacionais)

Assimetria informacional: “moral hazards” e seleção adversa.

INSTITUIÇÕES REGRAS DO JOGO: normas e restrições 

construídas pelos seres humanos para reger a interação social, econômica e política.

Níveis analíticos: Regras Macro (legislação) e Regras Micro (regimento interno).  Macroinstituições e microinstituições

NÍVEIS ANALÍTICOS: INSTITUIÇÕES Três Níveis de Williamson (1993)

A: Influência das regras na estrutura (efeito principal – unidade de análise) B: Mudanças das regras do jogo (efeito secundário) C: Pressupostos comportamentais (efeito principal – unidade de análise) D: Ambiente e estruturas sobre os indivíduos (efeito secundário)

AMBIENTE INSTITUCIONAL

Estruturas de Governança

Indivíduo

A

C

B

D

Efeitos secundários: Dados do problema – estrutura organizacional e ambiente institucional 

AMBIENTE INSTITUCIONAL

Complexidade moderna: especialização e custos de transação.

Efeitos da mudança do AI NORTH e WEIGAST (1989): “Glorious 

Revolution”, Inglaterra estabelece o poder judiciário independente da coroa britânica.

Credibilidade nos direitos de propriedade

Investimento Aumenta

INSTITUIÇÕES E EFICIÊNCIA ECONÔMICA

CAPÍTULO 3: ECT

ECT – KLEIN e AHELANSKI (1994) “A ECT estuda como parceiros em uma transação 

protegem­se dos riscos associados às relações de troca.”

PRESSUPOSTOS COMPORTAMENTAIS Racionalidade limitada Oportunismo Informação imperfeita

Racionalidade limitada Os indivíduos possuem racionalidade 

(capacidade de raciocínio mínimo), porém de maneira limitada para processar as informações.

Racionalidade forte, racionalidade limitada e racionalidade fraca (orgânica) 

Limitada racionalidade: contratos sejam incompletos.

Racionalidade Limitada INCERTEZA

CUSTO DE COLETA DE INFORMAÇÃO

Indivíduo Transação Transação

OPORTUNISMO

Comportamento auto­interessado (“self­interest seeking”) Oportunismo ex­ante: seleção adversa Oportunismo ex­post: risco moral (moral hazard)

Custos de transação só existem: oportunismo e a racionalidade limitada dos indivíduos.

EGOÍSTAS  /  OPORTUNISTAS  /   ALTRUÍSTAS

DIMENSÕES DAS TRANSAÇÕES GOVERNANÇAS:

Mercado “spot” Contratos Hierárquica (integradas)

Atributos das transações:  Especificidade do ativo (interdependência 

temporal) Incerteza (custo informacional para mensuração) Frequência (regularidade de uma transação)

ESPECIFICIDADE DOS ATIVOS

Não são reempregáveis a não ser com perda de valor Alta especificidade: maiores riscos e problemas de adaptação Ativo humano: não é passível de integração (produção cooperativa) 

“team production” (AOKI, 1984)

Especificidades de ativos: a) locacional    b) ativos físicos    c) recursos humanos  d) dedicados  e) marca   f) temporal

FREQUÊNCIA

Repetição de uma transação ao longo do tempo: diluição dos custos de mecanismos mais complexos e construção de reputação.

Regularidade dos eventos torna o conhecimento sobre o futuro mais seguro e previsível.

Alta frequência de uma transação: maior custo de uma ação oportunista. 

INCERTEZA

Desconhecimento dos possíveis eventos futuros

Incerto: aumenta custos de transação. Hierárquica: poder de “fiat”(monitoramento e 

controle – minimizam a incerteza) Híbrida e de Mercado não há como controlar 

e monitorar totalmente (Incerteza).

MODELO DA FORMA ORGANIZACIONAL

Variável chave:  Especificidade de Ativos

Outras duas dimensões:  Frequência Incerteza Outros elementos do ambiente institucional 

(direito de propriedade, informações, código de ética, etc...)

Modelo: forma reduzida Custos de governança e formas 

organizacionais

K = especificidade do Ativo

S = custo de governança

S

K

M (K) X (K) H (K)CURVA ENVELOPE:

­Especificidade nula: Mercado – M(k)

­ Especificidade maior que K1 e menor que k2: Híbridas – X (k)

­ Especificidade maior que K2: Hierárquica – H(K). 

k1 k2

TRANSFORMAÇÃO FUNDAMENTAL Política anti­trust norte­americana

Concorrência (Escola de Chicago) => eficiência Problemas ex­post: surgem problemas de 

arbitragem, contratos. Modelo principal:

Formas híbridas: virtude do modelo de Williansom (1991).

OBRIGADO