comparativo concreto in loco vs premoldado

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Comparativo Concreto in Loco vs Premoldado

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  • LEONICE IVANI BRENTANO

    ESTUDO COMPARATIVO DE CUSTOS PARA UMA ESTRUTURA EM

    CONCRETO PR-MOLDADO E MOLDADO IN LOCO

    SINOP - MT

    2010

  • SINOP - MT

    2010

    ESTUDO COMPARATIVO DE CUSTOS PARA UMA ESTRUTURA EM

    CONCRETO PR-MOLDADO E MOLDADO IN LOCO

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado no curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade do Estado do Mato Grosso UNEMAT, campus de Sinop/MT, como requisito parcial para a obteno do ttulo de Bacharel em Engenharia civil Orientadora: Prof Knia Arajo de Lima

    LEONICE IVANI BRENTANO

  • TERMO DE APROVAO

    LEONICE IVANI BRENTANO

    ESTUDO COMPARATIVO DE CUSTOS PARA UMA ESTRUTURA EM

    CONCRETO PR-MOLDADO E MOLDADO IN LOCO

    Trabalho de concluso de curso de Graduao aprovado como requisito parcial para

    obteno do grau de bacharel em Engenharia Civil, da Universidade do Estado do

    Mato Grosso UNEMAT, pela seguinte banca examinadora:

    ___________________________________________

    Prof. Knia Arajo de Lima

    Orientadora

    ___________________________________________

    Prof. Dr. Rogrio Dias Dalla Riva

    Membro da Banca Examinadora

    ___________________________________________

    Prof. Dr. Andr Luiz Nonato Ferraz

    Membro da Banca Examinadora

    Sinop, 20 de dezembro de 2010.

  • Londrina, _____de ___________de 20___.

    Aos meus pais, que sempre foram meu

    exemplo de amor, dignidade, fora e vida,

    eles, dos quais me orgulho muito, e a quem eu

    devo tudo, Lirio e Lucia Brentano.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeo primeiramente a Deus por me permitir completar mais uma etapa

    importante em minha vida, e tambm por iluminar sempre meu caminho.

    Aos meus pais, agradeo pelo incentivo, pelo amor pelo qual me criaram e

    pelos valiosos ensinamentos que tive.

    As minhas irms, cunhados e sobrinhos, que mesmo longe sempre

    participaram ativamente da minha formao pessoal.

    Leonice De Toni, pelo seu bom corao, que nestes anos todos esteve

    sempre disposta a ajudar, ouvir e aconselhar, no s a mim, mas a todos.

    minha orientadora Knia, pelas vlidas lies em sala e ao tempo dedicado

    me ajudar e orientar durante este trabalho.

    Aos meus colegas de graduao, pelos dias de estudos e conversas, que

    sempre contriburam para o meu crescimento.

    E por fim, em especial ao meu namorado, Jairo, pela pacincia e amor

    dedicado nesta finalizao de mais uma etapa de minha vida.

  • RESUMO

    Com a exigncia do mercado atual em executar obras com oramentos e prazos

    cada vez mais curtos, a utilizao de estruturas pr-moldadas para galpes torna-se

    cada vez mais difundida no mercado brasileiro. Neste trabalho foi realizado um

    estudo comparativo de custos de insumos e de produo, para duas estruturas, a

    primeira de concreto pr-moldado, e a segunda pelo mtodo convencional de

    concreto moldado in loco. Os resultados encontrados confirmam que para barraces

    as estruturas pr-moldadas apresentam uma economia de 27,2% em relao ao

    mtodo convencional. Embora alguns fatores, como transporte, cobertura, alvenaria,

    afetam no valor final de cada estrutura.

    Palavras-chave: Concreto pr-moldado, concreto moldado in loco, comparativo,

    custos.

  • ABSTRACT

    With the current market requirement in executing works with budgets and ever

    shorter deadlines, the use of precast structures for warehouses is becoming

    increasingly widespread in the Brazilian market. In this paper we present a

    comparative study of costs of inputs and production, for two structures, the first of

    precast concrete, and the second by the conventional concrete cast in situ. The

    results confirm that the barracks for precast structures have an economy of 27.2%

    compared to the conventional method. Although some factors such as transport,

    cover, masonry, affect the final value of each structure.

    Keywords: precast concrete, concrete cast in situ, comparative costs.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 01: Ausncia de cimbramentos........................................................................... 15

    Figura 02: Edifcio de um pavimento.............................................................................. 18

    Figura 03: Sistemas estruturais em prtico.................................................................... 19

    Figura 04: Imperfeies geomtricas globais................................................................. 26

    Figura 05: Concretagem da laje..................................................................................... 29

    Figura 06: Prtico pr-moldado...................................................................................... 31

    Figura 07: Modelagem da estrutura moldada in loco..................................................... 34

    Figura 08: Grfico de comparativo de custos................................................................. 37

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 01: Preos de insumos SINAPI........................................................................ 14

    Tabela 02: Caractersticas das frmas em funo do material.................................... 20

    Tabela 03: Resumo da legislao de pesos e dimenses........................................... 23

    Tabela 04: Quantificao dos servios e materiais Estrutura pr-moldada............. 32

    Tabela 05: Custos das vigas pr-moldadas................................................................. 32

    Tabela 06: Custos dos pilares pr-moldados............................................................... 33

    Tabela 07: Custos das fundaes pr-moldadas......................................................... 33

    Tabela 08: Custo total da estrutura pr-moldada......................................................... 33

    Tabela 09: Quantificao dos servios e materiais: Estrutura moldada in loco......... 34

    Tabela 10: Custos das vigas moldadas in loco............................................................ 36

    Tabela 11: Custos dos pilares moldadas in loco.......................................................... 36

    Tabela 12: Custos das fundaes moldadas in loco.................................................... 36

    Tabela 13: Custo total da estrutura moldada in loco.................................................... 37

  • SUMRIO

    1. INTRODUO ............................................................................................... 10

    2. OBJETIVOS ................................................................................................... 11

    2.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 11

    2.2 OBJETIVOS ESPECFICOS ....................................................................... 11

    3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 12

    4. METODOLOGIA ............................................................................................ 13

    5. REVISO BIBLIOGRFICA .......................................................................... 15

    5.1 ESTRUTURA EM CONCRETO PR-MOLDADO ....................................... 15

    5.1.1 Vantagens da estrutura em concreto pr-moldado .............................. 15

    5.1.2 Projeto de estrutura em concreto pr-moldado .................................... 16

    5.1.3 Fabricao e montagem de estrutura em concreto pr-moldado ........ 19

    5.2 ESTRUTURA EM CONCRETO MOLDADO IN LOCO ................................ 24

    5.2.1 Vantagens da estrutura em concreto moldado in loco ................................ 24

    5.2.2 Projeto de estrutura em concreto moldado in loco ...................................... 25

    5.2.3 Execuo de estrutura em concreto moldado in loco.................................. 27

    6. QUANTIFICAO E CUSTOS ...................................................................... 31

    6.1 ESTRUTURA PR-MOLDADA ................................................................... 31

    6.2 ESTRUTURA MOLDADA IN LOCO ............................................................ 34

    7. CONSIDERAES FINAIS ........................................................................... 38

    8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .............................................................. 40

    9. ANEXOS ........................................................................................................ 43

  • 10

    1. INTRODUO

    A construo civil fundamenta-se em um mercado competitivo, onde a

    industrializao e racionalizao determinam o custo final dos empreendimentos.

    Estes diferenciais so obtidos pela modulao de projetos e reduo de prazo de

    execuo, gerando assim uma economia no processo executivo. Observa-se cada

    dia mais a necessidade de ampliao de estudos de tcnicas construtivas que

    viabilizem o aumento da produtividade e a reduo de custos.

    At os dias atuais, o processo construtivo por meio da tcnica de modelagem

    de estruturas moldadas in loco a mais difundida e utilizada no Brasil, mas nota-se

    uma crescente utilizao da pr-moldagem de estruturas devido s suas

    caractersticas de produo que viabilizam o seu uso.

    A composio dos custos dos insumos e servios nos permite analisar de

    maneira simplificada o oramento de uma obra e possibilita a obteno de ndices

    para composies futuras de empreendimentos de mesmo padro e apontar

    possveis variaes de custos.

  • 11

    2. OBJETIVOS

    2.1 OBJETIVO GERAL

    Analisar os custos dos insumos e de produo, para uma estrutura para

    galpo, de concreto pr-moldado e moldado in loco.

    2.2 OBJETIVOS ESPECFICOS

    Descrever vantagens relativas a sistemas estruturais pr-moldados e

    moldados in loco;

    Listar recomendaes para uma boa execuo destas estruturas,

    envolvendo as etapas construtivas, como fabricao, transporte e

    montagem.

    Quantificar e comparar os gastos com materiais e produo de uma

    estrutura de um galpo pr-moldado e moldado in loco.

  • 12

    3. JUSTIFICATIVA

    A escolha do tema foi motivada pelo pouco direcionamento na rea de pr-

    moldados, j que apesar do curso de engenharia civil proporcionar amplos

    conhecimentos tcnicos e cientficos, no que refere ao concreto armado, as

    disciplinas cursadas so direcionadas para estruturas de concreto moldados in loco,

    deixando a cargo do acadmico desenvolver os conhecimentos relacionados pr-

    moldagem.

    Com a exigncia do mercado atual em executar obras com oramentos e

    prazos cada vez mais curtos, o profissional de engenharia sempre questionado

    sobre os custos, viabilidade e vantagens de cada tipo de estrutura.

  • 13

    4. METODOLOGIA

    Para o estudo deste trabalho foram analisadas duas estruturas, somente

    para cobertura, sem fechamento lateral com alvenaria, para uso como galpo de

    dimenses 11x20 m e p-direito de 6,0 m, a primeira em prtico pr-moldado com

    tirante e dois elementos de cobertura inclinados, e a segunda dimensionada em

    concreto moldado in loco.

    Para o clculo das estruturas, foram considerados os seguintes

    carregamentos:

    a) Cargas permanentes:

    Peso prprio da estrutura;

    Peso prprio da cobertura, considerando telha de fibra cimento

    1,10x3,66 de 6,0 mm de espessura com peso de 18 kg/m e

    teras metlicas de 7 kg/m com espaamentos entre teras de

    1,67 m.

    b) Cargas acidentais:

    Carga Acidental de 50 Kg/m sobre o telhado;

    Ao do Vento, com v = 30 m/s, categoria IV, classe A, e fatores

    topogrficos = 1,0.

    Nos dois projetos foram adotados os seguintes dados:

    a) Concreto usinado com a resistncia caracterstica a compresso

    (fck) igual a 25 MPA para vigas e pilares, e de 20 MPA para

    fundaes.

    b) Ao CA-50-A e CA-60-A

    c) Para o galpo o tirante em ao galvanizado de dimetro 20 mm.

    Resistncia do solo igual a 0,8 Kg/cm

    Aps o dimensionamento das estruturas, foi realizada a quantificao dos

    materiais, ao, arame galvanizado, concreto, formas, cimbramento, pregos e

    desmoldante utilizados nos pilares, vigas e elementos de fundao e ainda gastos

    com mo de obra, transporte e montagem. Os valores apresentados so de custos

    diretos, no est includo BDI.

    A quantificao da mo de obra foi feita com auxilio da TCPO 12. Os preos

  • 14

    utilizados para os materiais foram retirados da tabela da SINAPI (Sistema Nacional

    de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil), relatrio de insumos de

    Outubro de 2010 para a regio do estado de Mato Grosso, na tabela 01 esto os

    valores utilizados.

    Tabela 01: Preos de insumos

    Cdigo Descrio do insumo Unidade

    Preo Mediano

    (R$)

    39 AO CA-60 5,0 mm kg 4,58

    36 ACO CA-60 4,2mm kg 4,53

    22 AO CA-50 1/4 (6,35 mm) kg 4,53

    23 AO CA-50 5/16 (7,94 mm) kg 4,24

    26 AO CA-50 3/8 (9,52 mm) kg 4,02

    31 AO CA-50 1/2 (12,70 mm) kg 3,9

    27 AO CA-50 5/8 (15,87 mm) kg 3,96

    1524 CONCRETO USINADO BOMB. fck = 20,0 MPA m 326,76

    1527 CONCRETO USINADO BOMB. fck = 25,0 MPA m 351,89

    7332 DESFORMANTE P/ CONCRETO TP DESMOL CD l 6,42

    337 ARAME RECOZIDO 18 BWG - 1,25 mm - 9,60 kg 9,27

    5069 PREGO DE ACO 17 X 27 kg 6,31

    3359 GUINDASTE 8 tf EM CAMINHAO CARROCERIA h 123,43

    1286 CAMINHAO C/ CARRETA PRANCHA 20 tf h 105,77

    6115 AJUDANTE h 5,91

    6114 AJUDANTE DE ARMADOR h 5,91

    611 AJUDANTE DE CARPINTEIRO h 6,51

    378 ARMADOR h 7,76

    4750 PEDREIRO h 7,76

    1213 CARPINTEIRO DE FORMAS h 7,76

    1346 CHAPA MADEIRA COMP. PLASTIF. 10mm m 18,23

    10564 MADEIRA LEI 2A QUALIDADE SERRADA m 836,05

    Fonte: SINAPI

  • 15

    5. REVISO BIBLIOGRFICA

    5.1 ESTRUTURA EM CONCRETO PR-MOLDADO

    5.1.1 Vantagens da estrutura em concreto pr-moldado

    De Acordo com EL DEBS (2000), as caractersticas que favorecem a

    utilizao de estruturas pr-moldadas so aquelas relacionadas execuo de parte

    da estrutura fora do local de utilizao definitivo, como resultado das facilidades da

    produo dos elementos e ao no uso, parcial ou total, do cimbramento, conforme a

    Figura 01.

    Figura 01: Ausncia de cimbramentos.

    (Fonte: http://www.fepol.com.br/obras.html)

    Na produo de elementos pr-moldados, pode-se destacar:

    a) Grande reutilizao de frmas;

    b) Emprego com melhor aproveitamento dos materiais e de sees resistentes;

    c) Maior produtividade da mo-de-obra;

    d) Maior controle de qualidade.

    De acordo com EL DEBS (2000), tm-se como vantagens a necessidade de

    menor quantidade de juntas de dilatao, a possibilidade de evitar interrupes da

    concretagem, a possibilidade de desmontagem e de recuperao de elementos ou

  • 16

    parte da construo em certas desmontagens.

    Todas as vantagens citadas at o momento so de carter tcnico; como

    caractersticas sociais, pode-se enfatizar a diminuio do nmero de acidentes de

    trabalho, aumentando assim a segurana no ambiente, a vantagem do trabalho

    protegido das intempries climticas, em grande maioria das fbricas h aumento da

    remunerao e por fim e no menos importante livra os operrios de trabalhos

    agressivos e penosos.

    Conforme HARTMANN (2005), em uma entrevista REVISTA TCHNE, o

    custo da industrializao repassado s peas, resultando em elementos mais

    caros do que peas similares moldadas in loco. No entanto, vrios benefcios

    indiretos podem fazer a diferena na hora da escolha. Em virtude das necessidades

    do cliente, por exemplo, um dono de supermercado, que optantando pela estrutura

    pr-moldada, pode abrir as portas alguns meses antes. S esse perodo de

    faturamento justificaria a opo.

    Embora a velocidade seja o fator mais relevante, as questes tcnicas tm

    igual importncia. A quantidade de repeties, elementos com o mesmo formato,

    representam fatores de reduo de custo, alm da diminuio com mo de obra.

    5.1.2 Projeto de estrutura em concreto pr-moldado

    5.1.2.1 Princpios gerais

    A estrutura deve ser projetada, desde sua fase inicial j prevendo a aplicao

    da pr-moldagem. Assim em funo das caractersticas da obra, como cargas de

    utilizao, alturas e vos pode-se aproveitar melhor as vantagens do pr-moldado.

    Para EL DEBS (2000), neste principio est implcito que na concepo do

    projeto devem-se levar em conta as etapas de produo, como execuo, transporte

    montagem e realizao das ligaes, tornando a elaborao do projeto mais

    trabalhosa quando comparada com o concreto armado moldado no local.

    Como no uso da pr-moldagem no possvel realizar improvisaes, devem

    ser previstas as interaes com outras partes que formam a construo, como as

    instalaes eltricas, hidrulicas, sanitrias, ar condicionado e guas pluviais e,

    deve-se tirar proveito para racionalizar os servios, como citado por MELO (2007)

    Para facilitar a produo, com possibilidade de utilizao de mesmas frmas

  • 17

    para elementos de tamanhos diferentes, deve-se procurar diminuir o nmero de

    elementos, limitar suas variaes e utilizar elementos de mesma faixa de peso. Essa

    padronizao no implica em padronizar a estrutura ou a construo, e sim

    padronizar a produo.

    5.1.2.2 Anlise estrutural

    Assim como em outros sistemas estruturais, na estrutura de concreto pr-

    moldado devem-se tomar cuidados para garantir a rigidez e a estabilidade da

    construo.

    Segundo FERREIRA (2005) a estabilidade global ganha importncia no

    estudo das estruturas pr-moldadas, pois a deslocabilidade de primeira ordem

    bastante influenciada pelo comportamento das ligaes viga-pilar, principalmente se

    esta ligao for rotulada, afetando a anlise de segunda ordem. Por serem mais

    esbeltas ou tambm devido existncia de ligaes articuladas, as estruturas de

    concreto pr-moldado so mais susceptveis a vibraes excessivas. Indicaes

    bsicas para a verificao deste estado limite podem se vistas no manual PCI,

    segundo EL DEBS (2000).

    Outro ponto importante que se deve dar ateno com relao ao colapso

    progressivo. Devem ser tomados cuidados no arranjo dos elementos e nos detalhes

    construtivos, para evitar este tipo de colapso.

    Aps efetivao das ligaes, deve-se analisar o seu comportamento real,

    que pode distanciar-se do idealizado no projeto, que geralmente so ligaes

    articuladas ou completamente rgidas.

    5.1.2.3 Modelagem Estrutural

    Segundo EL DEBS (2000), estas estruturas podem ser classificadas como

    sistemas estruturais em prtico, em esqueleto ou ainda por sistemas estruturais de

    parede portante. Devido facilidade em todas as fases de fabricao, como:

    produo, transporte e montagem e tambm facilidade de aplicao de protenso,

    elementos estruturais de eixo reto so mais adequados para a pr-moldagem em

    fbrica. Porm, no so interessantes com relao distribuio dos esforos

    solicitantes. Isto devido localizao das ligaes, em pontos de momento fletor e

    esforo cortante com valores significativos.

  • 18

    Edifcios de um pavimento (Figura 02) geralmente so destinados indstria,

    ao comercio, aos depsitos em geral e oficinas. Por existir a possibilidade de uso de

    vos relativamente grandes e espaos abertos sem a interferncia de paredes e

    pilares em posies inadequadas, so apropriados para edificaes que necessitam

    de alta flexibilidade na arquitetura. A possibilidade de futuras ampliaes tambm

    uma grande vantagem nessas estruturas.

    Figura 02: Edifcio de um pavimento.

    Fonte: http://www.baumec.com.br/

    Os sistemas estruturais usualmente empregados so os descritos a seguir,

    conforme a Figura 03:

    a) Pilares engastados na fundao e viga articulada nos pilares

    Forma bsica das mais empregadas, devido facilidade de produo,

    montagem e execuo das ligaes, onde a estabilidade garantida pelo pilar

    engastado na fundao.

    b) Pilares engastados na fundao e viga engastada nos pilares

    a forma utilizada para casos onde h necessidade de se utilizar pilares

    muito altos associados ou no a pontes rolantes com grande capacidade de carga,

    gerando momentos fletores elevados. A estabilidade proporcionada pelo efeito de

    prtico.

    c) Pilares engastados na fundao e dois elementos de coberturas

    articulados, com adio de tirante

    O uso do tirante reduz os esforos nas ligaes e tambm nos elementos

    estruturais, empregada em coberturas inclinadas.

  • 19

    d) Pilares engastados na fundao e dois elementos de coberturas rgidos

    nos pilares, com adio de tirante

    Forma bsica muito utilizada no Brasil para coberturas inclinadas.

    Proporcionam rigidez nas ligaes entre a viga e o pilar

    Figura 03: Sistemas estruturais em prtico

    Fonte: EL DEBS (2000)

    O sistema estrutural com prtico atirantado muito empregado no Brasil,

    devido ao baixo custo de produo, por ser um tipo de pr-modelagem leve e no

    necessitar de pistas de concretagem e tampouco a aplicao de protenso. O

    tamanho reduzido das peas tambm proporciona um transporte econmico, sem a

    necessidade de se utilizarem carretas com dimenses especiais. Tambm possvel

    montar a estrutura, grande maioria das vezes somente empregando guindaste

    acoplado a caminho, ao invs de autogrua ou outros equipamentos pesados.

    O sistema estrutural com prticos para telhados de duas guas podem vencer

    vos entre pilares de at 30 m, e o vo entre prticos varia de 4 a 6 m.

    5.1.3 Fabricao e montagem de estrutura em concreto pr-moldado

    Na fabricao dos elementos, o processo subdividido em atividades

    preliminares, dosagem, lanamento e adensamento do concreto, cura e desforma.

  • 20

    5.1.3.1 Atividades Preliminares

    Nesta fase realizado o preparo das frmas, a limpeza e aplicao de

    desmoldante, preparao da armadura, com corte, dobra e armao. Para

    elementos pr-moldados estes trabalhos so basicamente os mesmos em estruturas

    moldadas in loco: o que diferencia a possibilidade de produo em srie e as

    facilidades de execuo em local apropriado permitem racionalizao dos trabalhos.

    Enfatiza-se a possibilidade de empregar solda para emendas e fixao dos

    insertos metlicos, e tambm o emprego de equipamentos para corte e dobra das

    barras.

    A correta escolha da frma de fundamental importncia na qualidade final

    dos elementos pr-moldados, De acordo com EL DEBS(2000) elas devem garantir:

    Estabilidade volumtrica;

    Estanqueidade;

    Possibilidade de reutilizao, sem elevados gastos com manuteno;

    Fcil manejo;

    Pouca aderncia com o concreto;

    Fcil limpeza;

    Versatilidade;

    Transportabilidade.

    A correta escolha do material das frmas depende de vrios fatores como

    acabamento superficial, tolerncia de descolamentos, dimenses dos elementos,

    tipo de adensamento e cura utilizados, a Tabela 01 apresenta a resposta de alguns

    materiais para estas solicitaes.

    Tabela 02: Caractersticas das frmas em funo do material

    Caractersticas Ao Madeira Concreto Plstico

    Constncia volumtrica boa ruim boa boa

    Aderncia boa regular ruim boa

    Manuseio boa boa ruim boa

    Possibilidade de transformao boa boa ruim ruim

    Facilidade de transporte boa boa ruim boa

    Fonte: EL DEBS(2000)

  • 21

    As frmas de madeira apresentam um menor custo, porm a madeira tratada

    ou madeirite sem tratamento trmico pode ser reutilizada em mdia 100 vezes. J as

    frmas de ao, apesar de terem custo mais elevado, so as mais utilizadas, por

    possurem uma reutilizao de 800 a 1200 vezes, quando so frmas no

    desmontveis.

    No sentido de facilitar a desmoldagem dos elementos, sem desmontar as

    frmas, devem ser prevista inclinaes das nervuras, de no mnimo 1:10 para

    madeira e 1:15 para ao. Devem ser evitados cantos vivos, bordas especiais e

    ngulos agudos, por serem suscetveis a quebras.

    5.1.3.2 Concretagem

    Na segunda etapa, ocorre a dosagem, lanamento e adensamento do

    concreto. Para se obter um concreto com a qualidade e caractersticas

    especificadas, deve-se utilizar dosagem e tipos dos materiais adequados.

    Nota-se uma crescente utilizao do concreto auto-adensvel para fabricao

    de elementos pr-moldados. Seu acabamento com qualidade superior ao concreto

    convencional, aliada reduo de mo-de-obra, reduo de tempo para moldagem

    das peas, e seu auto-adensamento o tornam vivel economicamente, de acordo

    com ALENCAR (2008).

    Quando utilizado concreto comum, o lanamento do concreto deve ser

    realizado em camadas, para evitar a segregao dos agregados, e ocorrncia de

    outros defeitos e retrabalhos, que ocorrem com o lanamento em camada nica,

    alm de possibilitar a revibrao da camada subjacente.

    Para concretos comuns o adensamento torna-se de fundamental importncia

    para a qualidade do concreto, j que normalmente em elementos pr-moldados

    utiliza-se concreto com resistncia maior que as moldadas no local, o que implica em

    menores fatores a/c e menores ndices de consistncia.

    Como formas de adensamento podem ser empregadas a vibrao,

    centrifugao ou prensagem, ou a combinao destas formas. O adensamento no

    deve comprometer a aderncia das armaduras e nem causar segregao do

    concreto ou deixar vazios em sua massa.

    A vibrao interna no muito comum para pr-moldados: a maioria das

    fbricas utiliza-se de vibrao externa, podendo ser com vibradores de frmas, com

  • 22

    mesas ou cavaletes vibratrios ou com vibrao superficial, de acordo com MELO

    (2007)

    Na execuo de elementos pr-moldados procura-se reduzir o chamado

    tempo-morto, para liberar a frma e aumentar a produtividade. As maneiras

    possveis de se acelerar o endurecimento so utilizar cimento ARI, aumentar a

    temperatura e utilizar aditivos aceleradores. O aumento da temperatura acelera a

    velocidade das reaes qumicas do cimento, mas deve-se tomar cuidado para no

    ocorrer perda de gua necessria para a hidratao do cimento, devido

    vaporizao e cuidados para que o gradiente trmico no provoque microfissurao,

    e, por conseguinte, perda de resistncia.

    5.1.3.3 Cura e desmolde

    A cura pode ser feita por asperso, por imerso, cura trmica e cura com

    pelcula impermeabilizante. Normalmente utiliza-se cura trmica, que pode ser com

    vapor atmosfrico ou autoclave, com circulao de gua ou leo em tubos juntos s

    frmas ou com resistncia eltrica. A forma mais difundida nos pr-moldados a

    cura a vapor atmosfrica, devido a sua facilidade de aplicao.

    A resistncia do concreto para desmoldagem depende das solicitaes s

    quais o elemento possa ser submetido em seguida. Recomenda-se que seu valor

    deva ser metade da resistncia de projeto, podendo este valor ser reduzido, mas

    no recomendado desmoldagem com resistncia inferior a 10 MPA. Devido

    desmoldagem a baixa resistncia, deve-se evitar deformaes excessivas, perda de

    resistncia proveniente de fissurao prematura e quebras de cantos e bordas.

    5.1.3.4 Transporte e montagem

    O transporte interno fbrica pode ser feito atravs de pontes rolantes,

    carrinhos de rolamento, prticos rolantes, monotrilhos e outros equipamentos do

    gnero. Normalmente utilizam-se pontes e prticos rolantes, pois dessa forma utiliza-

    se o mesmo equipamento para a desmoldagem, empilhamento e carregamento dos

    elementos.

    O transporte externo fbrica, no Brasil, feito atravs de caminhes e

    carretas, respeitando-se o limite de carga e de comprimento impostos pelo

    CONATRAN. Quanto ao comprimento devem-se respeitar as dimenses de uma

  • 23

    carreta normal, com carroceria de 12,00 m, um caminho normal, com carroceria de

    7,00m, ou de carretas especiais em que a carroceria pode variar de 18,00 a 30,00

    metros. Na tabela 02 consta estes limites, com as alteraes das resolues 12 e

    68/98, introduzidas pelas resolues 184 e 189 do CONATRAN.

    Tabela 03: Resumo da Legislao de Pesos e Dimenses.

    Principais Configuraes de Veculos Usadas no Pas

    Peso Mximo Permitido por Eixo

    PBT* PBT +

    Tolerncia de 5%

    Comprimento mximo

    6+10 16,0t 16,80t 14,0m

    6+17 23,0t 24,15t 14,0m

    6+10+17 33,0t 34,65t 18,15m

    6+17+20 43,0t 45,15t 18,15m

    6+10+25,5 41,5t 43,57t 18,15m

    6+10+30 46,0t 48,30t 18,15m

    6+17+25,5 48,5t 50,92t 18,15m

    6+17+10+17 50,0t 52,50t 18,15m

    6+17+30 53,0t 55,65t 18,15m

    6+10+10+10 36,0t 37,80t 19,80m

    6+10+10+17 43,0t 45,15t 19,80m

    6+17+10+10 43,0t 45,15t 19,80m

    6+17+10+17 50,0t 52,50t 19,80m

  • 24

    6+17+10+10+10+10 63,0t 66,15t 30,0m

    6+17+17+17 57,0t 59,85t 19,80m

    6+17+17+17+17 74,0t 77,70t 30,0m

    6+17+17+17+17 74,0t 77,70t 30,0m

    6+17+17+25,5 65,5t 68,77t 30,0m

    6+17+25,5+25,5 74,0t 77,70t 30,0m

    Fonte: www.setcema.com.br/leis_balanca.doc.

    A montagem dos elementos pr-moldados se constitui em uma srie de

    operaes realizadas por um equipamento de montagem. A escolha deste

    equipamento funo dos pesos, dimenses e raios de levantamento das peas, da

    mobilidade requerida, condies topogrficas, disponibilidade e custo do

    equipamento, e pode ser autoguas, grua de torre ou de prtico e derrick.

    5.2 ESTRUTURA EM CONCRETO MOLDADO IN LOCO

    5.2.1 Vantagens da estrutura em concreto moldado in loco

    Grande parte das vantagens das estruturas moldadas in loco referente ao

    uso de concreto armado. Por ser um material moldvel e adaptvel a qualquer

    forma, tem um tempo de vida til relativamente alto, desde que seja bem executado.

    Quando comparadas a estruturas pr-moldadas, as vantagens das estruturas

    moldadas in loco so principalmente devida no necessidade de prover ligaes.

    Portanto, permite estruturas monolticas, e pode-se destacar o custo menor do

    transporte das matrias primas, concreto e ao, quando comparadas com estruturas

    prontas pr-moldadas.

    As tcnicas de execuo so dominadas em quase todo pas, e no exige

    mo de obra extremamente qualificada, como em pr-moldados.

  • 25

    5.2.2 Projeto de estrutura em concreto moldado in loco

    5.2.2.1 Princpios gerais

    Para um correto dimensionamento de uma estrutura de concreto armado,

    imprescindvel o conhecimento das normas vigentes. dentre elas as de maior

    importncia so: NBR 6118 (2003) Projeto de estruturas de concreto, NBR 6120

    (1980) Cargas para o clculo de estruturas de edificaes, NBR 6122 (1996)

    Projeto e execuo de Fundaes e a NBR 6123 (1988) Foras devidas ao vento

    em edificaes.

    O projeto deve ter uma concepo estrutural clara, para que no importando o

    processo de clculo utilizado se possa oferecer o perfeito entendimento de como a

    estrutura funciona, e validar os resultados obtidos. A concepo dever considerar

    os seguintes itens:

    Limitaes impostas pelo projeto arquitetnico;

    Adequao do sistema estrutural escolhido para cada pavimento;

    Anlise da interface entre a estrutura e projetos de hidrulica, eltrica

    e ar condicionado;

    Adequao da interface da vedao interna e externa com a estrutura;

    Facilidade de execuo.

    5.2.2.2 Anlise estrutural

    Uma das inovaes introduzidas pela NBR 6118 (2003) diz respeito s

    exigncias para garantir que, independentemente da estrutura projetada, seja

    alcanada a vida til prevista, com a manuteno preventiva especificada, dentro

    das condies de carregamento imposta. muito importante identificar o grau de

    agressividade do ambiente, onde se encontra a estrutura.

    Segundo GIONGO (2007), devem ser definidas as aes permanentes,

    acidentais e excepcionais quando for o caso, a serem aplicados na estrutura, seus

    coeficientes de segurana e as combinaes de carga que sero analisadas. O

    efeito do vento em edifcios deve ser sempre considerado, devendo o mesmo ser

    avaliado desde o incio da concepo da estrutura. Para a velocidade bsica (Vo)

  • 26

    devem ser adotados valores iguais ou superiores aos das velocidades estabelecidas

    no grfico de isopletas disponvel na NBR 6123 (1988) Foras devido ao vento em

    edificaes Procedimento. Devem ser cuidadosamente determinados: o fator

    topogrfico, o fator de rugosidade, dimenses da edificao e altura do terreno para

    determinao do fator S2, o fator estatstico S3 e os coeficientes de arrasto em vento

    de baixa ou alta turbulncia.

    O objetivo da anlise estrutural, de acordo com a NBR 6118 (2003),

    determinar os efeitos das aes em uma estrutura, com a finalidade de efetuar

    verificaes de estados-limites ltimos e de servio. A anlise estrutural permite

    estabelecer as distribuies de esforos internos, tenses, deformaes e

    deslocamentos em uma parte ou em toda a estrutura.

    Na anlise global de estruturas reticuladas, sejam elas contraventadas ou

    no, deve ser considerado um desaprumo dos elementos verticais, conforme mostra

    a Figura 04. Este desaprumo global no deve essencialmente ser superposto ao

    correspondente carregamento de vento, sendo que, entre desaprumo e vento,

    precisa ser considerado apenas o carregamento mais desfavorvel estrutura,

    conforme a NBR 6118 (2003).

    Figura 04: Imperfeies geomtricas globais

    Fonte: NBR 6118 (2003)

    Devem-se verificar os esforos devidos a empuxos desequilibrados, que

    podem chegar a valores significativos e precisam de uma estrutura rgida para sua

    absoro. Todas as possibilidades de sua atuao devem ser consideradas no

    projeto e no dimensionamento dos elementos estruturais, de acordo com GIONGO

    (2007).

    de fundamental importncia que, desde a primeira etapa, sejam verificadas

    a estabilidade global da estrutura, as deformaes verticais e horizontais, a

    estabilidade local em pilares, as taxas de armadura nas peas mais carregadas,

  • 27

    taxas de armadura diferenciadas nos pilares que podem levar a deformaes

    diferenciais nos andares, introduzindo esforos adicionais na estrutura, conforme a

    NBR 6118 (2003). Qualquer ponto de anlise que seja ressaltante deve ser

    analisado, evitando-se alteraes posteriores na geometria, comprometendo os

    demais projetos, e muitas vezes as estimativas de custo do empreendimento.

    5.2.3 Execuo de estrutura em concreto moldado in loco

    5.2.3.1 Atividades preliminares

    Assim com em estruturas pr-moldadas, antes da execuo propriamente

    dita, devem ser realizadas as etapas preliminares, que correspondem escolha e

    preparao da frma, e preparao da armadura.

    As melhores frmas so aquelas que se adaptam aos modelos e dimenses

    das peas da estrutura projetada, respeitadas as tolerncias da NBR 6118 (2003). O

    seu dimensionamento deve ser feito de modo que no possam sofrer deformaes

    prejudiciais, sob a ao dos fatores ambientes, nem sob ao das cargas do

    concreto fresco e o efeito do adensamento sobre o empuxo do concreto.

    O escoramento deve ser projetado de modo a no sofrer deformaes

    prejudiciais forma e dimenses da estrutura que possam causar esforos no

    concreto na fase de endurecimento, devido ao do seu peso, do peso da

    estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execuo da obra.

    Antes do lanamento do concreto devem ser conferidas as medidas e as

    posies das frmas, para assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao

    projeto, com as devidas tolerncias. Deve ser feita a limpeza do seu interior e a

    vedao das juntas, de modo a evitar a fuga de pasta.

    As frmas, quando de madeira ou maderite devem ser molhadas at a

    saturao, deixando-se furos pequenos a fim de escoar a gua em excesso.

    No caso em que as superfcies das frmas sejam tratadas com produtos

    antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, este procedimento deve ser

    feito antes da colocao das armaduras. Estes produtos no devem deixar, na

    superfcie do concreto, resduos que sejam prejudiciais ou possam dificultar a

    concretagem ou a aplicao do revestimento.

  • 28

    5.2.3.2 Concretagem

    A importncia de uma correta dosagem vale para qualquer estrutura de

    concreto, sempre sendo respeitado os valores de resistncia caracterstica, sees

    dos agregados, e qualidade adequada dos materiais constituintes do concreto, que

    pode ser misturado manualmente, em betoneiras, em concreteira.

    O trabalho com betoneira simplifica o processo de elaborao do concreto,

    obtendo-se um material de melhor qualidade do que o obtido na mistura manual. O

    tempo de carregamento dos materiais deve ser o mnimo possvel, e o tempo de

    mistura deve ser de 3 minutos, no mnimo. A mistura com betoneira girando deve

    iniciar adicionando-se gua, seguida do agregado grado, cimento e areia, nesta

    ordem.

    O transporte do concreto no pode acarretar desagregao ou segregao de

    seus elementos ou perda sensvel de qualquer um deles por vazamento ou

    evaporao. O sistema de transporte deve, se possvel, permitir o lanamento direto

    nas frmas.

    A seguir encontram-se as principais medidas a serem tomadas no ato da

    concretagem:

    Garantir que a armadura seja mantida na posio indicada no projeto,

    durante o lanamento do concreto, sem alterar as distncias das barras entre

    si e das faces internas das frmas.

    Fazer com que o concreto seja lanado logo aps o batimento, limitando em

    2 horas e meia o tempo entre a mistura e a aplicao;

    Limitar em 1 hora o tempo de fim da mistura no caminho e o lanamento, o

    mesmo valendo para concretagem sobre camada j adensada e se for

    necessrio, utilizar retardadores de pega;

    Lanar o mais prximo da sua posio final, limitar a altura de lanamento a

    2,5 metros;

    se necessrio utilizar caminho bomba, trombas, calhas, funis, etc.

    Conforme Figura 05;

    Lanar em camadas horizontais de 15 a 30 cm, das extremidades para o

    centro das frmas;

    Lanar nova camada antes do incio de pega da camada inferior;

  • 29

    Limitar o transporte interno do concreto com carrinhos ou jericas a 60 metros

    para evitar a segregao e perda de consistncia;

    Preparar rampas e caminhos de acesso s frmas;

    Iniciar a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do

    concreto;

    Eliminar e/ou isolar pontos de contaminao por barro, entulho e outros

    materiais indesejados;

    Manter carpinteiros e armadores acompanhando a concretagem;

    lanar no local das fundaes, antes do concreto, uma camada de

    argamassa com trao 1:3 (cimento e areia mdia);

    Interromper a concretagem no caso de chuva, protegendo o trecho j

    concretado com matria impermevel;

    Dar especial ateno s armaduras negativas, verificando sua integridade;

    Figura 05: Concretagem da laje

    Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/14/imprime67916.asp

    No caso de uso de concreto convencional, durante e imediatamente aps o

    lanamento, o concreto dever ser adensado, com equipamento adequado a sua

    trabalhabilidade, de modo que o concreto preencha todos os cantos da frma, e se

    evite a formao de ninhos ou haja segregao dos materiais. A vibrao da

    armadura deve ser evitada para que no se forme vazios ao seu redor, com prejuzo

    da sua aderncia ao concreto.

    Quanto o lanamento do concreto for interrompido, antes de se reiniciar o

  • 30

    lanamento, deve ser removida a nata e feita a limpeza da superfcie da junta.

    5.2.3.3 Cura e desmolde

    Enquanto no atingir endurecimento necessrio, o concreto deve ser

    protegido contra agentes prejudiciais, tais como: mudanas bruscas de temperatura,

    secagem, chuva forte, agente qumico, choques e vibraes de intensidade que

    possam produzir fissurao ou prejudicar a sua aderncia armadura.

    A proteo contra a secagem prematura deve ser feita at o stimo dia aps o

    lanamento do concreto, aumentando-se o tempo quando a natureza do cimento o

    exigir; pode ser feita mantendo-se umedecida a superfcie, ou protegendo-a com

    uma superfcie impermevel.

    A desfrma e retirada do escoramento somente pode ser feita quando o

    concreto estiver suficientemente endurecido para resistir s aes que sobre ele

    atuarem e no conduzindo a deformaes inaceitveis, tendo em vista a maior

    probabilidade desse fenmeno. As faces laterais podem ser retiradas depois de 3

    dias, as faces inferiores deixando-se as escoras, 14 dias e as faces inferiores, sem

    escoras, 21 dias. Salvo excees, para concretos com cimento de alta resistncia

    inicial ou outro processo que acelere o seu endurecimento.

  • 31

    6. QUANTIFICAO E CUSTOS

    6.1 ESTRUTURA PR-MOLDADA

    A estrutura de concreto pr-moldado com prticos, conforme Figura 06,

    espaados a cada 4,0 metros, de vo livre de 11,0 metros. Foi dimensionada com o

    programa Super-Prtico desenvolvido pela Arrieiro Software, verso disponvel no

    site da empresa, sem custo, para prticos de vo at 11,0 metros. O

    dimensionamento das fundaes em pr-moldado foi realizado com auxilio do livro

    concreto pr-moldado: fundamentos e aplicaes.

    Figura 06: Prtico pr-moldado

    A quantificao de ao e concreto foi feita com os resultados obtidos no

    dimensionamento. O quantitativo de mo de obra e outros insumos como arame

    recozido foi feita com auxilio da TCPO-12, e o quantitativo de horas gastas para o

    transporte at a obra, distante 15 Km da fbrica, e sendo necessrias duas viagens

    para o caminho com capacidade de 20 tf, foi feita por meio de entrevistas.

    Conforme a tabela 04:

  • 32

    Tabela 04: Quantificao dos servios e materiais Estrutura Pr-moldada

    Servios Preliminares Unidade Horas Uso Total

    Escavao manual de solo de 1 categoria m 4,00 17,28 69,12

    Reaterro Manual m 0,45 17,28 7,78

    Total de horas de servente 76,90

    Armadura - Vigas Unidade Consumo Uso Total

    Armador h 0,09 218,76 20,34

    Arame recozido Kg 0,02 218,76 4,38

    Armadura - Pilares Unidade Consumo Uso Total

    Armador h 0,06 177,04 10,98

    Arame recozido Kg 0,02 177,04 3,54

    Armadura - Fundaes Unidade Consumo Uso Total

    Armador h 0,16 305,54 48,89

    Arame recozido Kg 0,02 305,54 6,11

    Transporte, lanamento, adensamento e acabamento Unidade Consumo Uso Total

    Pedreiro h 0,62 18,50 11,47

    Servente h 1,62 18,50 29,98

    Vibrador de imerso eltrico - 2HP - 1,5 Kw h- prod 0,10 18,50 1,85

    Os diagramas de momentos fletores e foras cortantes e a disposio da

    armadura dos pilares, vigas e elementos de fundaes encontram-se em anexos.

    Foram calculados os custos para as vigas (Tabela 05), pilares (Tabela 06) e

    elementos de fundao (Tabela 07), pr-moldadas, e tambm custos com transporte

    e montagem resultando em um custo direto final, sem incluso do BDI, para a

    estrutura, conforme a Tabela 08.

    Tabela 05: Custos das vigas pr-moldadas

    Vigas Pr-moldadas Unidade Quantidade

    Preo Unit. (R$)

    Preo Total (R$)

    AO CA-50 5/16" (7,94 mm) Kg 26,40 4,24 111,94

    AO CA-50 3/8" (9,52 mm) Kg 192,36 4,02 773,29

    Concreto usinado bombeado 25MPA m 2,172 351,89 764,31

    Arame Recozido Kg 4,38 R$ 9,27 40,56

    1.690,09

  • 33

    Tabela 06: Custos dos pilares pr-moldados

    Pilares Pr-moldados Unidade Quantidade

    Preo Unit. (R$)

    Preo Total (R$)

    AO CA-60 - 5,0 mm Kg 106,32 4,58 486,95

    AO CA-50 5/16" (7,94 mm) Kg 46,32 4,24 196,40

    AO CA-50 3/8" (9,52 mm) Kg 24,40 4,02 98,07

    Arame Recozido Kg 3,54 9,27 32,82

    Concreto usinado bombeado 25MPA m 9,612 351,89 3.382,37

    TOTAL 4.196,60

    Tabela 07: Custos das fundaes pr-moldadas

    Fundaes Pr-moldadas Unidade Quantidade

    Preo Unit. (R$)

    Preo Total (R$)

    AO CA-50 5/16" (7,94 mm) Kg 305,64 4,24 1.295,91

    Concreto usinado bombeado 20MPA m 6,720 326,76 2.195,83

    Arame Recozido Kg 6,11 9,27 56,65

    TOTAL 3.491,74

    Tabela 08: Custo Total da estrutura pr-moldada

    Estrutura pr-moldada Preo Total

    (R$)

    Mo de Obra 1.343,05

    Pilares 4.196,60

    Vigas 1.690,09

    Fundaes 3.491,74

    Transporte 225,36

    Montagem 2.361,06

    Desmoldante 3,96

    Vibrador 6,00

    13.317,86

  • 34

    6.2 ESTRUTURA MOLDADA IN LOCO

    A estrutura de concreto armado moldado in loco, composta por vigas,

    pilares e fundaes, conforme figura 07, foi dimensionada com o auxilio do software

    CYPECAD 2010, da Multiplus.

    Figura 07: Modelagem da estrutura moldada in loco

    Com o clculo dos momentos fletores e fora cortante, posteriormente foram

    coletados os dados de consumo de materiais para a elaborao das tabelas

    quantitativas.

    A quantificao de ao e concreto foi feita com os resultados obtidos no

    dimensionamento, o quantitativo de mo de obra e outros insumos como arame

    recozido e pregos foi feita com auxilio da TCPO-12, conforme a Tabela 09:

    Tabela 09: Quantificao dos servios e materiais - Estrutura moldada in loco

    Servios Preliminares Unidade Horas Uso Total(h)

    Escavao manual de vala em solo de 1 categoria m 4,0 12 48

    Reaterro Manual m 0,45 12 5,4

    Total de horas de servente 53,4

  • 35

    Vigas (8 reaproveitamentos) Unidade Consumo Uso Total

    Carpinteiro h 1,37 53,2 72,884

    Chapa compensada plastificada m 0,15 53,2 7,98

    Prego(tipo 18x27) Kg 0,25 53,2 13,3

    Madeira m 0,008 53,2 0,4256

    Pilares (8 reaproveitamentos) Unidade Consumo Uso Total

    Carpinteiro h 1,13 117,6 132,888

    Chapa compensada plastificada m 0,15 117,6 17,64

    Prego(tipo 18x27) Kg 0,25 117,6 29,4

    Madeira m 0,008 117,6 0,9408

    Escoras e cimbramento (Pilares) Unidade Consumo Uso Total

    Ajudante de carpinteiro h 0,5 11,65 5,825

    Carpinteiro h 1 11,65 11,65

    Madeira de 2 ( 8 reutilizaes) m 0,2 11,65 2,33

    Escoras e cimbramento (Vigas) Unidade Consumo Uso Total

    Ajudante de carpinteiro h 0,5 2,765 1,3825

    Carpinteiro h 1 2,765 2,765

    Madeira de 2 ( 8 reutilizaes) m 0,2 2,765 0,553

    Vigas Unidade Consumo Uso Total

    Armador h 0,093 137,4 12,7782

    Arame recozido Kg 0,02 137,4 2,748

    Pilares Unidade Consumo Uso Total

    Armador h 0,062 733,78 45,4944

    Arame recozido Kg 0,02 733,78 14,6756

    Fundaes Unidade Consumo Uso Total

    Armador h 0,16 204,36 32,6976

    Arame recozido Kg 0,02 204,36 4,0872

    Transporte, lanamento, adensamento e acabamento Unidade Consumo Uso Total

    Pedreiro h 0,62 18,23 11,3026

    Servente h 1,62 18,23 29,5326

    Vibrador de imerso eltrico - 2HP - 1,5 Kw h- prod 0,1 18,23 1,823

    Os diagramas de momentos fletores e foras cortantes e a disposio da

    armadura dos pilares, vigas e elementos de fundaes se encontra em anexos

    Foram calculados os custos de ao e concreto para as vigas (tabela10), pilares

  • 36

    (Tabela 11) e elementos de fundao (Tabela 12), resultando em um preo final, de

    materiais e servios, para a estrutura moldada in loco, conforme a Tabela 13.

    Tabela 10: Custos das vigas moldadas in loco

    Vigas moldadas in loco Unidade Quantidade

    Preo Unit. (R$)

    Preo Total (R$)

    AO CA-60 - 5,0 mm Kg 60,00 4,58 274,80

    AO CA-50 5/16" (7,94 mm) Kg 77,40 4,24 328,18

    Concreto usinado bombeado fck=25 MPA m 3,320 351,89 1.168,27

    Chapa compensada plastificada 10mm m 7,98 18,23 145,48

    Prego (18x27) Kg 13,30 6,82 90,71

    Madeira m 0,979 836,05 818,16

    Arame recozido Kg 2,748 9,27 25,47

    2.851,06

    Tabela 11: Custos dos pilares moldadas in loco

    Pilares moldados in loco Unidade Quantidade

    Preo Unit. (R$)

    Preo Total (R$)

    Ao CA-60 - 5,0 mm Kg 209,03 4,58 957,36

    Ao CA-50 3/8" (9,52 mm) Kg 179,90 4,02 723,20

    Ao CA-50 1/2" (12,70 mm) Kg 344,85 3,90 1.344,92

    Concreto usinado bombeado fck=25 MPA m 11,760 351,89 4.138,23

    Chapa compensada plastificada 10mm m 17,64 18,23 321,58

    Prego (18x27) Kg 29,40 6,82 200,51

    Madeira m 3,271 836,05 2.734,55

    Arame recozido Kg 14,676 9,27 R136,04

    10.556,38

    Tabela 12: Custos das fundaes moldadas in loco

    Fundaes moldada in loco Unidade Quantidade

    Preo Unit. (R$)

    Preo Total (R$)

    AO CA-60 -4,2 mm Kg 6,36 4,53 28,81

    AO CA-50 3/8" (9,52 mm) Kg 14,76 4,02 59,34

    AO CA-50 1/2" (12,70 mm) Kg 183,24 3,90 714,64

    Concreto usinado bombeado fck=20 MPA m 3,150 326,76 1.029,29

    Arame recozido Kg 4,087 9,27 37,89

    1.869,96

  • 37

    Tabela 13: Custo total da estrutura moldada in loco

    Estrutura moldada in loco Preo Total

    (R$)

    Mo de Obra R3.008,88

    Pilares 10.556,38

    Vigas 2.851,06

    Fundaes 1.869,96

    Outros 6,00

    TOTAL 18.292,29

    Aps quantificao dos gastos com os insumos e produo, tem-se a

    seguinte distribuio dos valores para as duas estruturas, de acordo com o grfico

    da figura 08:

    Figura 08: Grfico comparativo de custos

  • 38

    7. CONSIDERAES FINAIS

    Com os resultados observados nas planilhas de custos para as duas

    estruturas, e para este caso, onde a estrutura tem funo de barraco e no

    apresenta vedao lateral, pode-se concluir que a estrutura em concreto pr-

    moldado apresenta um custo de 27,2% menor que a estrutura em concreto moldado

    in loco.

    Esta diferena, para a estrutura em concreto pr-moldado, est diferena se

    deve principalmente aos seguintes fatores:

    A seo das vigas acompanha os esforos solicitantes, tendo seo

    varivel, o que diminui a quantidade de material empregado, e facilita a

    mo de obra;

    A pr-modelagem com grande reutilizao de frmas metlicas retira

    completamente os gastos com madeira, pregos e chapas de

    compensado, e principalmente com carpinteiro, para fabricao de

    frmas e cimbramento, que apresentam um custo elevado nas

    estruturas mondadas in loco;

    Os pilares pr-moldados apresentam seo de 25 x 25 cm, bem inferior

    aos moldados in loco, de seo 40 x 40 cm, o que facilita a produo, e

    diminui a quantidade de material empregado;

    A possibilidade, para este galpo de emprego de elementos de mesma

    faixa de peso, e pesos baixos permite dimensionar um nico

    equipamento de montagem, leve, que apresenta custo inferior outros

    equipamentos de montagem para elementos pesados;

    A reduo com mo de obra, devido facilidade e rapidez de

    produo.

    Uma possvel alternativa para um custo ainda inferior do barraco, seria com

    vigas e pilares pr-moldados, pelo menor custo destes elementos, e o uso de

    elementos de fundaes moldados in loco, pois apresentam um custo inferior as pr-

    moldadas, e a possibilidade de se utilizar o prprio terreno escavado, racionalizando

    o uso de frmas, e o corte do gasto com transporte de elementos de fundaes pr-

    moldados.

  • 39

    Inmeros fatores afetam no valor final de cada estrutura, dentre eles pode-se

    destacar:

    Uma grande varivel com relao ao transporte dos elementos pr-

    moldados, obras muito distantes da central de fabricao acabam

    assumindo valores altos de transporte;

    Para a estrutura pr-moldada as vigas, aps colocao das teras

    podem receber as telhas, enquanto para a moldada in loco h

    necessidade de outra estrutura, normalmente tesouras metlicas ou

    de madeira;

    Para a estrutura pr-moldada, se fosse necessrio vedao lateral

    com alvenaria, seriam indispensveis vigas de respaldo e baldrames,

    enquanto para a estrutura moldada in loco, somente vigas baldrames,

    diminuindo assim a diferena de custos entre as duas estruturas.

    Antes da definio do mtodo construtivo a ser adotado em um

    empreendimento, necessrio sempre que sejam analisados vrios aspectos

    envolvidos, como o objetivo da obra, custos diretos e indiretos, o valor disponvel

    para sua realizao, disponibilidade de mo de obra, distncia do local de fabricao

    para o canteiro de obra, quando moldado em fbrica, topografia do terreno j que o

    pr-moldado no se adapta bem a terrenos acidentados, e por fim o prazo de

    execuo da obra, e s depois de ponderados todos estes aspectos pode-se ento

    definir a melhor opo.

  • 40

    8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2003) NBR 6118 Projeto

    e execuo de obras de concreto armado. Rio de Janeiro.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2001) NBR 9062 Projeto

    e execuo de estruturas de concreto pr-moldado. So Paulo.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2004). NBR 14931-

    Execuo de estruturas de concreto. Rio de Janeiro.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (1996) NBR 12655 -

    Concreto: Preparo controle e recebimento. Rio de Janeiro.

    ALENCAR, Ricardo S. A. Dosagem do concreto auto adensvel: Produo de

    pr-fabricados. 2008. Disertao (Mestrado em Engenharia de Estruturas) Escola

    de engenharia de So Carlos da Universidade de so Paulo, So Carlos, 2008.

    EL DEBS, Mounir. Concreto Pr-Moldado: Fundamentos e Aplicaes. So Carlos:

    EESC-USP, 2000.

    FERREIRA, Marcelo de Araujo. Estabilidade global de estruturas pr-moldadas:

    efeito das ligaes semi-rgidas. In Encontro nacional de pesquisa-projeto-produo

    em concreto pr-moldado, 1, 2005 Escola de engenharia de So Carlos da

    Universidade de so Paulo, So Carlos, 2005.

    MELO, Carlos Eduardo Enrich. Manual Munte de Projetos em Pr-Fabricados de

    Concreto. 2 ed. So Paulo: PINI, 2007.

    HARTMANN, Carine. Revista Tchne, n 104, nov, 2005

    GIONGO, Jos Samuel. Concreto armado: projeto estrutural de edifcios.

    Escola de engenharia de So Carlos da Universidade de So Paulo, So Carlos,

    2007

  • 41

    SANTOS, Andreilton de Paula. Anlise estrutural de galpes atirantados de

    concreto prmoldado. 2010. 190f. Disertao (Mestrado em Engenharia de

    Estruturas) Escola de engenharia de So Carlos da Universidade de so Paulo,

    So Carlos, 2010.

    SOAREZ, Anamaria Malachini Miotto. Anlise estrutural de prticos planos de

    elementos pr-fabricados de concreto considerando a deformabilidade das

    ligaes concreto prmoldado. 1998. 230f. Disertao (Mestrado em Engenharia

    de Estruturas) Escola de engenharia de So Carlos da Universidade de so Paulo,

    So Carlos, 1998.

    Recomendaes para a produo de estruturas de Concreto armado em edifcios disponvel em

    http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/TT04.pdf Acesso em 15 de dezembro de 2010

    Recomendaes para Elaborao de Projetos Estruturais de Edifcios de

    Concreto Associao Brasileira de Engenharia de Consultoria Estrutural

    disponvel em: http://www.abece.com.br/recomendacoes.pdf Acesso em 16 de

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    TCPO: tabelas de composies de preos para oramentos. 12.ed. So

    Paulo: Editora Pini, 2003.

    TISAKA, Maahiko, Oramento na construo civil: consultoria, projeto e

    execuo. So Paulo: Editora Pini, 2006.

    Relatrio de insumos e servios disponvel em

    :http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/SINAPI/in

    dex.asp acesso em 14 de dezembro de 2010

  • 42

    SITES

    FIP, Associao de Pr-Fabricados da Europa, 2004. Disponvel em

    http://www.abcic.com.br/universidades. Acesso em 12 de outubro de 2010.

    Empresa Unibrs Pr-fabricados. Disponvel em http://www.unibras.ind.br. Acesso

    em 20 de setembro de 2010.

    Empresa Cassol Pr-fabricados. Disponvel em http://www.cassol.com.br . Acesso

    em 03 de outubro de 2010.

    Empresa Premodisa Construo Pr-fabricada. Disponvel em

    http://www.premodisa.com.br. Acesso em 04 de outubro de 2010.

    Empresa Leonardi. Disponvel em http://www.leonardi.com.br. Acesso em 27 de

    outubro de 2010.

    Empresa Transcosul. Disponvel em http://www.transcosul.com.br. Acesso em 26 de

    outubro de 2010.

    Empresa Giacomini Disponvel em http://www.giacominiom.com/ Acesso em 10 de

    novembro de 2010.

    Empresa Bautec Disponvel em http://www.baumec.com.br/ Acesso em 23 de

    novembro de 2010.

    Empresa Fepol Disponvel em http://www.fepol.com.br/ Acesso em 23 de novembro

    de 2010.

    Vergalhes CA-50, CA-60 e CA-25 disponvel em : http://unicom.etc.br

    /produtos/vergalhoes-e-trelicas acesso em 15 de novembro de 2010

  • 43

    9. ANEXOS

    ANEXO 01 DIAGRAMA DE ESFOROS ESTRUTURA PR-MOLDADA

  • 44

    ANEXO 02 DETALHAMENTO DA VIGA PR-MOLDADA

  • 45

    ANEXO 03 DETALHAMENTO DO PILAR PR-MOLDADA

  • 46

    ANEXO 04 DETALHAMENTO DA FUNDAO PR-MOLDADA

  • 47

    ANEXO 05 DIAGRAMA DE ESFOROS DAS VIGAS MOLDADAS IN LOCO

  • 48

    ANEXO 06 DETALHAMENTO DAS VIGAS MOLDADAS IN LOCO

  • 49

    ANEXO 07 DETALHAMENTO DOS PILARE MOLDADOS IN LOCO

  • 50

    ANEXO 08 DETALHAMENTO DAS FUNDAES MOLDADAS IN LOCO