como se sabe de que são feitas as estrelas

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2010 Carla Isabel Ribeiro 1/3 Guião “Como se sab Guião “Como se sab Guião “Como se sab Guião “Como se sabe de de de de que são feitas as estrelas que são feitas as estrelas que são feitas as estrelas que são feitas as estrelas?” Este diapositivo coloca a situação-problema que introduz o estudo dos espectros. É possível conhecer o Universo através da radiação electromagnética. A radiação electromagnética com que estamos mais familiarizados é a radiação visível, mas não é a única existente. O espectro electromagnético é composto por radiação de maior e menor energia que a radiação visível. É possível obter o espectro visível com a ajuda de um prisma, através da dispersão da luz branca. Neste conjunto de diapositivos, o que estará em foco será a interacção da matéria com a radiação visível, através de espectros. Os espectros podem ser classificados como contínuos, ou descontínuos, de absorção ou de emissão. Um espectro visível contínuo, em que estão presentes todos os comprimentos de onda de radiação electromagnética, é emitido por um corpo denso e quente. No diapositivo só consta o espectro continuo de emissão. Os espectros descontínuos de absorção têm riscas escuras correspondentes a certos comprimentos de onda de radiação electromagnética que foi absorvida. Este espectro é originado quando a luz atravessa um gás relativamente frio e pouco denso. Os espectros descontínuos de emissão são constituídos por um padrão de riscas luminosas correspondentes a alguns comprimentos de onda de radiação electromagnética que foi emitida. Este espectro surge quando um gás pouco denso é aquecido ou excitado por luz ou por corrente eléctrica. As riscas escuras e as riscas luminosas nos espectros descontínuos chamam-se riscas espectrais.

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Guião do material Como Se Sabe De Que São Feitas As Estrelas, material da Casa das Ciências, disponível para download em: http://www.casadasciencias.org/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=34213252&Itemid=23

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Page 1: Como se sabe de que são feitas as estrelas

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Guião “Como se sabGuião “Como se sabGuião “Como se sabGuião “Como se sabeeee dededede que são feitas as estrelasque são feitas as estrelasque são feitas as estrelasque são feitas as estrelas????””””

Este diapositivo coloca a situação-problema que introduz o estudo dos espectros.

É possível conhecer o Universo através da radiação electromagnética. A radiação electromagnética com que estamos mais familiarizados é a radiação visível, mas não é a única existente. O espectro electromagnético é composto por radiação de maior e menor energia que a radiação visível.

É possível obter o espectro visível com a ajuda de um prisma, através da dispersão da luz branca. Neste conjunto de diapositivos, o que estará em foco será a interacção da matéria com a radiação visível, através de espectros.

Os espectros podem ser classificados como contínuos, ou descontínuos, de absorção ou de emissão. Um espectro visível contínuo, em que estão presentes todos os comprimentos de onda de radiação electromagnética, é emitido por um corpo denso e quente. No diapositivo só consta o espectro continuo de emissão. Os espectros descontínuos de absorção têm riscas escuras correspondentes a certos comprimentos de onda de radiação electromagnética que foi absorvida. Este espectro é originado quando a luz atravessa um gás relativamente frio e pouco denso. Os espectros descontínuos de emissão são constituídos por um padrão de riscas luminosas correspondentes a alguns comprimentos de onda de radiação electromagnética que foi emitida. Este espectro surge quando um gás pouco denso é aquecido ou excitado por luz ou por corrente eléctrica. As riscas escuras e as riscas luminosas nos espectros descontínuos chamam-se riscas espectrais.

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Por análise dos espectros apresentados, pode-se concluir que, para um dado elemento, o padrão das riscas (de absorção ou emissão) apresentado é o mesmo e que cada elemento produz um padrão de riscas espectrais característico, diferente dos outros elementos. Assim, e através dos espectros, é possível identificar e distinguir elementos químicos. Todos os espectros apresentados no diapositivo são esquemas simplificados de espectros reais.

No Universo, diferentes objectos estão na origem dos vários espectros abordados. O interior quente e denso de uma estrela emite, através da sua superfície, um espectro contínuo de emissão. Ao atravessar zonas de material relativamente mais frio e menos denso, como a própria superfície e zonas mais baixas da atmosfera da estrela, certos comprimentos de onda do espectro contínuo emitido são absorvidos, fenómeno que origina as riscas escuras do espectro de absorção. É por esta razão que o espectro da luz das estrelas não é contínuo. As nebulosas de emissão, compostas por gases pouco densos que são excitados por acção de radiação de estrelas próximas, emitem só alguns comprimentos de onda de radiação electromagnética que constituem o espectro descontínuo de emissão. Imagens (de cima para baixo): Fotosfera solar (superfície do Sol) e algumas manchas solares. Imagem tirada pelo Hinode's Solar Optical Telescope da cromosfera (componente da atmosfera do Sol). Imagem tirada pelo Hubble Space Telescope da Nebulosa do Anel, ou M57.

Por comparação do espectro de uma estrela com os espectros de elementos conhecidos (obtidos em laboratório), pode-se determinar a presença desses elementos na estrela. O espectro da estrela esquematizado é hipotético e não existe.

Um espectro de uma estrela é complexo. Na imagem (real) pode-se observar as riscas do espectro descontínuo de absorção do Sol no visível, ou riscas de Fraunhofer. Este espectro «lê-se», no sentido decrescente de comprimento de onda, da direita para a esquerda e de cima para baixo,.

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No diapositivo final constam: -a resposta à pergunta inicialmente colocada. -o conhecimento que os alunos deverão reter no contexto da disciplina de Física e Química A.