como responder aos adventistas

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Como Responder Aos Adventistas

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  • COMO RESPONDER AOS ADVENTISTAS DO STIMO DIA ................................................................................................................................2

    Proibida a reproduo total ou parcial - Todos os direitos reservado ao Centro Apologtico Cristo de Pesquisas.

    ndice

    PREMBULOS ............................................................................................................................... 03

    HISTRICO .................................................................................................................................... 04

    DOUTRINAS .................................................................................................................................. 06

    - Acreditam que os Ensinos de sua Profetisa EG White sejam inspirados ................................ 06

    - Heresias da Sra. White ....................................................................................................................... 06

    - Acreditam que Jesus o Arcanjo Miguel ...................................................................................... 10

    - O Estado da Alma depois da morte ................................................................................................ 11

    - O Aniquilamento dos mpios .......................................................................................................... 12

    - Afirmam que Jesus Possua uma Natureza Pecaminosa ............................................................. 14

    - A Expiao de Cristo O Juzo Investigativo ............................................................................... 15

    A QUESTO DO SBADO ......................................................................................................... 19

    - A Guarda do Sbado Como Sendo Obrigatrio Para a Salvao ............................................. 19

    - Razes Pelas Quais no Precisamos Guardar o Sbado ............................................................. 20

    - Colossenses 2:16 ................................................................................................................................. 24

    - Os Dez Mandamentos e a Lei de Cristo ........................................................................................ 25

    - Ser que os Adventistas Guardam o Sbado como o VT ensina? ............................................ 26

    O DOMINGO E O CRISTIANISMO ........................................................................................ 27

    - Domingo Uma profecia que se Cumpriu ................................................................................... 27

    - O Dia da Ressurreio ...................................................................................................................... 27

    - Provas Histrias Sobre o Domingo ................................................................................................ 28

    - O Pentecoste Ocorreu no Domingo ................................................................................................ 29

    - Foi o Domingo Institudo Pelo Papa? ............................................................................................ 30

    - Sunday e Saturday ............................................................................................................................ 31

    - O Sbado Perptuo? ....................................................................................................................... 31

    - Qual o Selo de Deus? ..................................................................................................................... 32

    CONCLUSO ................................................................................................................................ 33

    BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ 34

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    Prembulos

    Como definir essa denominao? No podemos

    dizer que uma Igreja Evanglica. Tambm no

    podemos dizer que no pregam o Evangelho. Afinal,

    falam muito de Jesus e pregam muitas verdades a

    respeito do cristianismo. Eles tm uma rede

    hospitalar muito boa, um servio social de excelente

    qualidade e procuram at viver uma vida piedosa

    cabvel a qualquer cristo. Infelizmente, suas

    doutrinas distorcidas e, por se considerarem a ltima

    igreja da profecia bblica, os qualificam como um

    movimento fora da ortodoxia crist. Os Adventistas

    se acham donos da verdade absoluta ou, como alguns

    costumam afirmar, da verdade presente. Por isso mesmo,

    no conseguem trabalhar em harmonia com os demais e trabalham ativamente para conseguir

    adeptos dentro das outras denominaes evanglicas. Seus mtodos de evangelizao so bem

    estranhos e questionveis, pois se voltam mais para membros de outras igrejas do que para os

    perdidos do mundo. Certo adventista nos afirmou: O nosso ministrio apregoar a reforma

    adventista aos evanglicos. Ainda outro livro afirma: Assim como Cristo falou a salvao vem

    dos Judeus (Jo. 4:27), assim hoje podemos dizer com certeza que a salvao vem dos adventistas

    (30, pg. 4). Por isso o povo de Deus precisa ficar alerta para no ser enredado por heresias!

    Pr. Joo Flvio Martinez

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    I - Breve Histrico

    Encontramos no livro, Administrao da Igreja p. 26 - CPB, a seguinte afirmao: Somos

    Adventistas do Stimo Dia. Envergonhamo-nos, acaso, de nosso nome? Respondemos:

    No!No!No nos envergonhamos.

    Por que os Adventistas do Stimo Dia (ASD) se envergonhariam de seu nome adotado em

    assemblia realizada em Battle Creek, a 28 de setembro de 1860? Eles mesmos do a resposta,

    declarando:

    O movimento do advento na Amrica foi originado por homens que estavam desejosos de

    receber a verdade, quando esta a eles chegasse. Aceitaram-na sinceramente e segundo a mesma

    vieram, esperando ser dentro em breve transladados. Depois do grande desapontamento, todos

    caram em trevas (cf. 11, pg. 9).

    Entre esses homens que deram origem ao movimento adventista estava William Miller. Em

    1816, estudando o livro de Daniel, ele interpretou que Daniel 8.14 tinha ligao com a segunda

    vinda de Jesus e a fixou para 1843. Depois mudou para 22 de outubro de 1844 e ainda dessa vez a

    segunda vinda de Jesus no se consumou.

    Os Adventistas costumam questionar: Como admitir que William Miller fosse adventista, se a

    Igreja Adventista do Stimo Dia s foi organizada no dia 28 de setembro de 1860, portanto, alguns

    anos depois de Miller ter fixado a volta de Jesus para 22 de outubro de 1844? No admitem, pois,

    qualquer ligao com William (ou Guilherme) Miller, declarando que isso uma grande inverdade

    e que no passa de informaes grosseiramente deturpadas sobre a origem denominacional

    adventista (Carta da Escola Bblica, de Nova Friburgo, RJ, de 12-12-00). Chegam a ponto de

    afirmar que: Os Adventistas nunca marcaram uma data para a Volta de Jesus. Foram os Mileritas

    (seguidores de Guilherme Miller, um pregador batista) que fizeram isto. Eles anunciaram que

    Jesus viria no ano de 1843; depois, deduziram que seria em 1844; como os Adventistas do Stimo

    Dia iriam marcar uma data, se eles ainda no existiam? Surgimos como movimento organizado no

    ano de 1863 (declarao constante da carta em apreo).

    Da mesma forma como as Testemunhas de Jeov anunciam a data de 1914 como centro de

    sua doutrina, quando Cristo voltou invisivelmente e passou a reinar no cu, a data de 22 de outubro

    de 1844, fixada por William Miller para a segunda vinda de Cristo, parte importante do sistema

    doutrinrio dos Adventistas. Afirmamos: esto umbilicalmente ligados a Miller que deu origem aos

    adventistas na outra Amrica. No livro, Fundadores da Mensagem, no captulo que aborda a

    biografia de William Miller, ele tratado como Pai do Movimento Adventista.

    Apesar da data fixa pelos mileritas, 22 de outubro de 1844, fazer parte essencial da doutrina

    da Igreja Adventista do Stimo Dia, o prprio Miller a desqualificou como profecia: Sobre o

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    passado de minha vida pblica, eu francamente reconheo meu desapontamento... Ns

    espervamos a vinda pessoal de Cristo para aquela poca, e, agora, argumentar que no

    estvamos enganados, desonesto. Ns nunca deveramos ficar envergonhados por confessar

    nossos erros. No tenho confiana em nenhuma das novas teorias que surgiram fora do movimento,

    especialmente de que Cristo veio como Noivo, de que a porta da graa se fechou, de que a stima

    trombeta soou ento, ou de que houve o cumprimento da profecia em algum sentido. (cf. 12, pg.

    410, 412).

    Logo, a razo pela qual explicam os Adventistas do Stimo Dia no se envergonhar do seu

    nome porque havia razo para isso. Embora a palavra Advento signifique vinda, e todos os

    cristos evanglicos de um modo geral aceitem a doutrina da segunda vinda de Cristo, os

    Adventistas do Stimo Dia foram alm do que est escrito (I Co 4.6) e por intermdio de Miller

    marcaram data para esse acontecimento.

    Imaginem s, hoje declaram: Quando marcaram datas para a volta de Cristo, os adventistas

    nem existiam! Por que inventarem uma mentira dessas? (Carta da Escola Postal, p. 2, de 13-12-

    00). (1)

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    II Doutrinas.

    - Acreditam Que Os Escritos De Sua

    Profetisa EG White Sejam

    Inspirados Como A Bblia

    Diz, em xtase, o autor e telogo

    Adventista A. B. Christianini: O

    esprito de profecia o que, segundo as

    Escrituras, a par com a guarda dos

    mandamentos de Deus, seria o

    caracterstico da igreja remanescente.

    Compare-se Apoc. 12:17 e 19:10,

    ltima parte. Este dom consiste

    precisamente em dar ao Povo de Deus mensagens diretas e especficas, traando-lhe normas e

    diretrizes, dando-lhe orientao e instrues especiais... Os testemunhos orais ou escritos da Sra.

    White preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve foi

    puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato. (19, pg. 35).

    A prpria Sra. White afirma o seguinte sobre seus escritos: Ai de quem mover um bloco ou

    mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreenso dessas mensagens de vital

    importncia. Os destinos das almas dependem da maneira em que so elas recebidas (4 pg. 258,

    259).

    O peridico da Igreja, A Revista Adventista, declara sem nenhum peso de conscincia:

    Negamos que a qualidade ou grau de inspirao dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos

    encontrados nas Escrituras Sagradas.(20 - pg. 37).

    Refutao

    Sola Scriptura foi bandeira dos reformadores e tem sido o lema de todos os cristos

    verdadeiros. As afirmativas acima, sobre a pessoa da Sra. White, comprometem totalmente a

    eclesiologia do movimento adventista. Mesmo que a Sra. White no tivesse escrito nada

    contraditrio ou antibblico, no poderia ser colocado os seus escritos em p de igualdade com a

    Bblia sagrada. O apstolo Pedro diz que as Escrituras foram inspiradas e vieram da parte de Deus.

    Os apstolos deixaram as orientaes bsicas, que formam o fundamento apostlico, ou seja, a

    Bblia Sagrada, para que a Igreja se direciona somente por essa bssola. ... Porque ningum pode

    lanar outro fundamento, alm do que j est posto, o qual Jesus Cristo. (I Co. 3:10-11). ... por

    amor de vs; para que em ns aprendais a no ir alm do que est escrito... (I Co. 4:6)

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    Algumas Heresias e Contradies nos Escritos de EG White

    - Sobre a Volta de Jesus: ... alguns estaro vivos e permanecero na Terra para serem

    trasladados por ocasio da vinda de Jesus. (22, p. 108). Essa profecia foi feita numa reunio de

    manh cedo, em Battle Greek, Michigan, em 1856. Se diminuirmos 1856 de 2004, teremos, como

    resultado, 148 anos. Porventura existe algum vivo daquela reunio aguardando a volta de Cristo?

    Para justificar o erro proftico dela, seus defensores se explicam dizendo: -nos dito pela

    mensageira do Senhor que se a igreja remanescente houvesse seguido o plano de Deus em fazer a

    obra que lhe indicara, o dia do Senhor teria vindo antes disto, e os fiis teriam sido recolhidos ao

    reino.(22, p. 110) incrvel como possam ser to fanticas certas pessoas a ponto de justificar um

    fracasso proftico to evidente no intuito de defender sua profetisa. (21)

    - A Hora da Volta de Jesus: Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas guas, a qual nos

    anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em nmero de 144.000, reconheceram e

    entenderam a voz, ao passo que os mpios julgaram fosse um trovo ou terremoto. Ao declarar Deus

    a hora, verteu sobre ns o Esprito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da glria de Deus,

    como aconteceu com Moiss, na descida do monte Sinai.(4 - pg. 15). Diz EG White que no s

    ela, mas ainda mais 144.000 reconheceram e entenderam a voz que indicava o dia e a hora da vinda

    de Jesus. Admitimos que todos concordaro que ela deveria indicar o dia e a hora da vinda de Jesus.

    O que disse, no entanto? Simplesmente ela descarta essa informao com a seguinte alegao:

    Ouvi a hora proclamada, mas no tinha lembrana alguma daquela hora depois que sa da

    viso.(14 - I p. 76). Estaria a Sra. White realmente falando a verdade quando afirma que Deus lhe

    deu indicao sobre o dia e a hora da vinda de Jesus? para duvidar. Entretanto, Jesus afirmou que

    do dia e hora da sua vinda ningum saber (Mt 24.36) Mas no param a as afirmaes dela. Afirma

    que devemos ter cuidado com qualquer pessoa que se aventure a indicar o dia e a hora para a vinda

    de Jesus. Precavenham-se todos os nossos irmos e irms de qualquer que marque tempo para o

    Senhor cumprir Sua Palavra a respeito de Sua vinda, ou acerca de qualquer outra promessa de

    especial importncia, por ele feita. No vos pertence saber os tempos ou estaes que o pai

    estabeleceu pelo Seu prprio poder. Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus,

    e podem despender meios para apresentar ao mundo e igreja as suas teorias; mas como

    misturam o erro com a verdade, sua mensagem de engano, e levara almas para veredas falsas.

    Deve-se-lhe fazer oposio, no porque so homens maus, mas porque so mestres de falsidades e

    procuram colocar sbre a falsidade o sinte da verdade.(23 - pg. 359). O julgamento que EGW

    faz de pessoas que misturam o erro com a verdade, levando almas para veredas falsas, correto. o

    seu caso especfico. (21)

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    - Guerra Civil Americana: Profetizou ela sobre a guerra: Quando a Inglaterra declarar guerra,

    tdas as naes tero seu prprio interesse em acudir, e haver guerra geral e confuso geral.

    (Testemony for The Church, vol. I, citado no livro Subtilezas do Erro, p. 42) (o grifo nosso).

    interessante observar as palavras Quando e haver que, num futuro, a Inglaterra declararia

    guerra e com ela outras naes se envolveriam. A histria americana sobre a guerra civil no

    registra o envolvimento da Inglaterra e muito menos de outras naes. Taxativamente outra falsa

    profecia. Sobre a Guerra Civil americana no foi ela a nica que errou. Joseph Smith Jr. - Profeta

    da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos dias, caiu no mesmo erro. Disse ele: Pois que os

    Estados do Sul se dividiro contra os Estados do Norte, e aqules pediro auxlio a outras naes,

    mesmo Gr-Bretanha, como o chamada, e pediro auxlio de outras naes, a fim de se

    defenderem contra outras naes, e ento as guerras se esparramaro sobre tidas as

    naes.(Doutrina e Convnios, seo 87.3) EGW e Joseph Smith so profetas do mesmo nvel:

    suas profecias no se cumpriram. A fonte da profecia era de Deus, dos homens ou dos demnios?

    Fica com o leitor a resposta. (1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1-3). Tudo quanto ela escreveu foi profeticamente

    exato? (21)

    A Chuva de Meteoros: Em 1833... apareceu o ltimo dos sinais prometidos pelo Salvador como

    indcios dce seu segundo advento. Disse Jesus: estrelas cairo do cu (S. Mateus 24:29). E S.

    Joo, no apocalipse declarou, ao contemplar em viso as cenas que deveriam anunciar o dia de

    Deus: E as estrelas do cu caram sobre a terra, como quando a figueira lana de si os seus figos

    verdes, Abalada por um vento forte (Apocalipse 6:13). Esta profecia teve notvel e impressionante

    cumprimento na grande chuva meterica de 13 de novembro de 1833". (24 pg. 36). Aqui

    percebemos como a profetisa adventista se preocupava em fazer uma cronologia de eventos e

    acontecimentos que se encaixasse na pseudoprofecia de 22 de outubro de 1844 - dia marcado pelos

    Adventistas para a volta de Cristo. Ela citou um evento isolado e o usou para florear a doutrina do

    suposto advento, que mais tarde passou a se chamar de "Juzo Investigativo", onde Jesus teria sado

    do "santo lugar" e entrado no "santssimo" (referindo-se ao Templo judaico). At hoje esse evento

    amplamente difundido em seus livros tentando mostrar que aquele codilho teve fundamentao

    bblica. No s a doutrina da volta de Cristo e o Juzo Investigativo estavam erradas, mas tambm

    os fatos astronmicos citados pela Sra. White e admitido pelos atuais adventistas cientificamente

    correto. Tivemos a alegria de escrevermos para o "Planetrio e Escola Municipal de Astrofsica"

    de So Paulo sobre o fato descrito pela Sra. White e ficamos surpresos com o que obtivemos. De

    acordo com o Planetrio esse evento ocorreu realmente. Entretanto um evento astronmico

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    cclico, ou seja, ocorre com essa intensidade de 33 em 33 anos, leiamos a carta que nos foi enviada:

    "...Apesar de a Leondea (chuva de meteoro) ocorrer anualmente, em intervalos de 33 anos,

    aproximadamente, as chuvas so mais intensas, fato vinculado ao cometa com a qual os Leondeos

    esto associados: O Tempel(1866 I), cujo perodo orbital de 32,2 anos. O Evento tambm no

    serve como - "sinais eminentes da volta de Cristo, pois h registros desse acontecimento desde o

    ano 902 d.C. Podemos afirmar que assim como o cometa de Halley no um evento apocalptico,

    tambm no o a chuva de meteoros. (A ltima chuva ocorreu em novembro de 2000 e foi

    observada a partir do Oceano Atlntico). O que percebemos que os Adventistas queriam mistificar

    o dia 22/10/1844, sendo que o evento de 1833 se encaixava bem na idia da volta de Jesus Cristo

    em 1844. S que a Sra. White s no imaginava que num futuro prximo a sua teoria a colocaria

    como uma falsa profetisa. Como vemos muito pouco correto os clculos e profecias da Sra.

    White, pena que os adventistas estejam estribados em to pobre alicerce!

    - Racismo: "Mas h uma objeo ao casamento da raa branca com a preta. Todos devem

    considerar que no tm o direito de trazer sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; no tm

    o direito de lhe dar como patrimnio hereditrio uma condio que os sujeitariam a uma vida de

    humilhao. Os filhos desses casamentos mistos tm um sentimento de amargura para com os pais

    que lhes deram essa herana para toda a vida". (18 - pg. 343 e 344). Parece que pelo que escreveu

    a Sra. White, ser negro : a) Estar em desvantagem em relao aos brancos; b) Carregar um

    patrimnio hereditria inferior; c) Viver uma vida de humilhao; d) Ser amargurado por ser negro;

    e) Viver proibido de se relacionar com um parceiro branco. Fico feliz que na Bblia o negro sempre

    foi respeitado por Deus. At na hora da crucificao o escolhido para ajudar o Senhor com a sua

    cruz foi um negro (Mc. 15:21); quando o profeta Jeremias agonizava em um poo (Jr. 38), Deus

    usou outro negro para ajud-lo; Salomo recebeu a Rainha de Sab, que era negra, e Jesus Cristo

    elogiou a sua sabedoria (I Rs. 10; Mt.12:42). Assim vemos como o negro importante para o nosso

    Cristo. Sem contar que o salvador da humanidade tinha em sua genealogia pessoas de cor negra

    (Mt. 1). O Senhor ama a todos, pois assim nos diz a palavra: Pois em um s Esprito fomos todos

    ns batizados em um s corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos quer livres (quer negros); e

    a todos ns foi dado beber de um s Esprito (I Co. 12:13 - parntese do autor). No importa a cor

    da pele, somos um em Cristo Jesus, mas jamais poderamos ser um em concordncia com as

    afirmativas da Sra. White.

    Poderamos citar muitas outras contradies, mas perderamos o objetivo desse escopo, que

    dar um panorama geral na doutrina adventista.

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    - Admitem que Jesus o Arcanjo Miguel:

    Diz a Sra. White: Moiss passou pela morte, mas Cristo

    desceu e lhe deu vida antes que seu corpo visse a corrupo.

    Satans procurou reter o corpo, pretendendo-o como seu; mas

    Miguel ressuscitou Moiss a levou-o ao Cu. ...Satans maldisse

    amargamente e Deus, acusando-o de injusto por permitir que sua

    presa lhe fosse tirada; Cristo, porm, no repreendeu a Seu

    adversrio, embora fosse por sua tentao que o servo de Deus

    houvesse cado. Mansamente remeteu-o a Seu Pai, dizendo: O

    Senhor te repreenda (4, pg. 164)

    Refutao:

    Dois erros doutrinrios se encontram nessa declarao de EG White:

    1) Miguel ressuscitou Moiss, quando Jesus que ressuscitar os mortos por ocasio da sua

    vinda, o que ainda no se deu (1 Ts 4.16-17; 1 Co 15.51-54). Se Moiss no provasse a corrupo

    no seu corpo e j tivesse sido ressuscitado, seria ele as primcias dos mortos: quando, de fato, Jesus

    foi as primcias dos mortos, Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primcias dos

    que dormem (1 Co 15.20).

    2) A passagem citada, para afirmar que Jesus no repreendeu seu adversrio, o diabo, Judas

    9, que diz: Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo

    de Moiss, no ousou pronunciar juzo de maldio contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.

    Este texto, como lemos, trata de Miguel, o arcanjo, e no de Jesus. a Jesus que Miguel, o arcanjo,

    recorre para repreender a Satans e no a Deus, o Pai. Confunde ela Miguel com Jesus como se

    ambos fossem a mesma pessoa. Jesus, em sua vida terrena, por vrias vezes, repreendeu Satans e

    ao passo que Judas 9 afirma que Miguel no pode faz-lo, invocando a autoridade de Jesus para

    isso, O Senhor te repreenda. Em Mt 16.23 Jesus repreendeu Satans com toda a autoridade,

    dizendo: Para trs de mim, Satans, que me serves de escndalo. E no foi esta a nica vez que

    Jesus repreendeu Satans. Outras vezes isso aconteceu como em Mt 4.10-11 determinando que ele

    se retirasse. Jesus deu poder aos seus discpulos e seguidores para assim tambm o fazerem (Lc

    10.17-19; Mc 16.17-18). Por fim, Jesus Criador (Jo 1.3; Cl 1.15-16) e Miguel criatura celestial,

    criada pelo prprio Jesus. Os anjos no podem ser adorados (Cl 2.18; Ap 22.8-9) ao passo que Jesus

    adorado pelos prprios anjos (Hb 1.6; Ap 5.11-13). Miguel um dos primeiros prncipes (Dn

    10.13) indicando com isso que existem outros iguais a ele; entretanto, Jesus o Unignito do Pai,

    mostrando que no existe outro igual a Ele (Jo 1.14; 3.16). Esse ensino de EG White francamente

    hertico (II Pe 2.1-2). (1)

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    O Estado Da Alma Depois Da Morte: Afirmam que, depois da morte, somos reduzidos ao

    silncio. Que morte morte mesmo, incluindo a prpria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente

    de existir (3, pg. 539, 540). Mas ser isso correto de acordo com a Bblia?

    Refutao:

    a. O esprito no morre nem dorme na morte do homem. Dormir se refere ao corpo Mt 27.52 e

    no alma Dt 34.5-6, comparado com Mt 17.1-3;

    b. O esprito se separa do corpo na hora da morte e continua a viver consciente de si mesmo e com

    todas as suas faculdades depois da morte, seja mpio ou justo. Quando cristo vai estar com Cristo

    no cu: 2 Co 5.6-8; Fp 1.21-23; Lc 23.43; At 7.59; 2 Co 12.2-4 c.c. At 14.19; Hb 12.23; Ap 6.9-11.

    Se mpio vai para o Hades estar em tormento Lc 16.22-25; 2 Pe 2.17.

    c. Para provar que no procede afirmar que o esprito do homem o seu flego de vida ou o ar que

    respiramos e que reintegrado atmosfera por ocasio da morte fsica, basta substituir a palavra

    esprito nas referncias bblicas pela palavra flego ou sopro e ver o resultado: o texto fica sem

    sentido Mc 2.8; 8.12; At 17.16; Jo 13.21; 2 Co 7.1; 1 Pe 3.4; Mt 26.41.(1)

    Analisando Lucas 23.43 hoje estars comigo no Paraso.

    Dessa forma, analisando as palavras de Jesus, impossvel admitir, com base nessa passagem,

    que o malfeitor arrependido est deitado em sono inconsciente. Ambos morreram naquele dia, Jesus

    desceu s partes mais baixas da terra (Ef 4.8-10) e pregou aos espritos em priso (IPe 3.18-20),

    enquanto o malfeitor arrependido foi ao Paraso. O mesmo lugar para onde Jesus foi e levou cativo

    o cativeiro (Ef 4.8). A vrgula depois da palavra hoje um antigo artifcio usado por todos os

    hereges da antiguidade que procuraram negar a sobrevivncia da alma, para advogar a crena do

    sono da alma. Na verdade essa passagem ensina que a teoria do sono da alma uma teoria falsa,

    essa passagem ensina que a salvao pela f, o grande baluarte da doutrina de Paulo (Rm 1.17; Ef

    2.8-9; Tt 3.5). A promessa de Jesus foi que naquele mesmo dia o malfeitor arrependido estaria com

    Ele na glria. Do contrrio, a palavra hoje ali seria mais do que suprflua. Sem contar que de quebra

    a teoria do Juzo Investigativo fica desqualificada com a verdade deste texto.(Sobre o Juzo

    Investigativo explicaremos melhor mais frente)

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    O Aniquilamento Dos mpios: Eles dizem que e os pecadores sero exterminados para sempre, e

    tudo se far limpo no universo quando acabar a controvrsia entre Cristo e o Diabo (3, pg. 550).

    Veja, que seria at potico se isso fosse verdade, mas no isso o que ensina a Palavra de Deus.

    certo que um dia a controvrsia acabar, mas os mpios no sero exterminados e sim condenados a

    sofrer eternamente. Eles dizem que esta verdade horrvel e que Deus no procederia assim. Mas

    com que autoridades mudam a Palavra de Deus? S porque achamos uma doutrina forte demais aos

    nossos olhos, isso no nos d o direito de querer mud-la. Somos humanos e no temos capacidade

    para analisarmos o que certo ou errado para Deus.

    Refutao:

    Algumas passagens das Escrituras, como por exemplo, II Ts. 1:9, dizem que o mpio ser

    destrudo por Deus, sofrendo a segunda morte (Ap 20:14) ou indo para a perdio (IIPe 3:7).

    Contudo, em outras passagens o texto fala que os mpios sofrero um consciente tormento (por

    exemplo, Lc 16:22-28). Surge ento o questionamento: Os que no forem salvos sero aniquilados,

    ou tero um consciente sofrimento para sempre?

    A palavra destruio no significa aniquilao, pois em caso contrrio no seria uma

    destruio eterna. A aniquilao se d num instante, e pronto, terminou. Se algum sofre uma

    destruio eterna, ento tem de ter uma existncia eterna tambm.

    Alm disso, a morte no significa aniquilao, mas separao. Ado e Eva morreram

    espiritualmente no momento em que pecaram, contudo eles ainda permaneceram existindo e

    podiam ouvir a voz de Deus (Gn 2:17; cf. 3:10). De igual modo, antes de algum ser salvo, ele est

    morto em seus delitos e pecados (Ef 2:1), contudo ainda a imagem de Deus (Gn 1:27; cf. 9:6;

    Tg 3:9), e convidado a crer (At 16:31), a arrepender-se (At 17:30) e a ser salvo.

    Assim tambm, quando dito que o mpio vai para a perdio (IIPe 3:7) ou quando Judas

    chamado de filho da perdio (Jo 17:12), isso no significa que eles sejam aniquilados. A palavra

    perdio (apleia) significa apenas perecer ou ir runa. Carros que foram sucateados j

    pereceram no sentido de terem sido totalmente arruinados, mas ainda so carros, arruinados como

    estejam, e ainda permanecem no cemitrio de veculos. Fazendo um paralelo, Jesus falou do inferno

    como sendo um cemitrio de sucatas ou um campo de lixo, onde o fogo no cessar jamais, e onde

    o corpo da pessoa ressuscitada no ser consumido.

    Finalmente, h vrias evidncias em favor da conscincia eterna do perdido:

    Primeiro, o rico que morreu e foi para o inferno tinha plena conscincia de seu tormento (Lc

    16:22-28), e no h indicao alguma no texto de que esse tormento um dia iria terminar.

    Segundo, Jesus falou repetidamente que, para as pessoas no inferno, haver choro e ranger

    de dentes (Mt 8:12; 22:13; 24:51; 25:30), o que indica que elas estaro l conscientes.

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    Terceiro, a Bblia diz que o inferno tem a mesma durao que o cu, ou seja, eterno (Mt

    25:41).

    Quarto, o fato de o castigo ser eterno indica que as pessoas tambm so eternas. No se pode

    sofrer o castigo, a menos que a pessoa exista, para ser punida (IITs 1:9).

    Quinto, a besta e o falso profeta sero lanados vivos dentro do lago de fogo quando comear

    o milnio (Ap 19:20), e ainda estaro l, conscientes e vivos, depois de mil anos (Ap 20:10).

    Sexto, as Escrituras afirmam que o diabo, a besta e o falso profeta sero atormentados de

    dia e de noite, pelos sculos dos sculos (Ap 20:10). Mas no h como ser atormentado pelos

    sculos dos sculos sem estar consciente pelos sculos dos sculos.

    Stimo - Jesus repetidamente referiu-se ao inferno como um lugar onde o fogo no se apaga

    (Mc 9:48), onde os prprios corpos dos mpios nunca morrero (cf. Lc 12:4-5). Mas no faria

    sentido algum haver chamas eternas, se os corpos no tivessem alma, que necessria para a pessoa

    sofrer o tormento.

    Oitavo, a mesma palavra usada para o verbo perecer, a respeito do mpio, no AT (abad)

    empregada tambm a respeito da morte do justo (veja Is 57:1; Mq 7:2). A mesma palavra usada

    para descrever coisas que simplesmente tenham sido perdidas, mas depois encontradas (Dt 22:3), o

    que prova que perdido no texto em questo no significa deixar de existir. Assim, se perecer

    significasse sofrer uma aniquilao total, ento o salvo seria aniquilado tambm. Mas sabemos

    que isso no acontece.

    Nono, seria contra a prpria natureza dos seres humanos a sua aniquilao, j que eles so

    feitos imagem e semelhana de Deus, o qual eterno (Gn 1:27). Para Deus, aniquilar a sua

    imagem no homem seria atacar o reflexo dele mesmo.

    Dcimo, a aniquilao seria algo que diminuiria tanto o amor de Deus como a natureza do ser

    humano como uma criatura moralmente livre. Seria como se Deus dissesse ao homem: Vou

    permitir que voc seja livre somente se voc fizer o que eu digo! Seno, acabarei de uma vez com a

    sua prpria liberdade e com a sua existncia! Seria como um pai que dissesse ao filho que queria

    que ele se tomasse mdico e, quando o filho decidisse ser guarda florestal, o pai o matasse! O

    sofrimento eterno um eterno testemunho da liberdade e da dignidade do homem, mesmo daquele

    que no se arrependeu. (2)

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    - Afirmam que Jesus Possua Uma Natureza Pecaminosa: Arvora a profetisa do

    adventismo sobre essa questo: ... Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada.

    Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradao. (25 - pg. 82). E

    ainda corrobora com ela outro livro de estudo da Igreja Adventista: ... Em sua humanidade, Cristo

    participou de nossa natureza pecaminosa, cada. De sua parte humana, Cristo herdou exatamente

    o que herda todo o filho de Ado uma natureza pecaminosa (26 pg. 140 e 141).

    Refutao:

    A grande questo seria: Pode Jesus realmente salvar-nos com uma natureza humana

    pecaminosa? Jesus foi concebido sem pecado como lemos em Mt 1.18-23. Jos tencionava

    abandonar Maria, secretamente, quando a viu grvida, mas foi informado, em sonhos, para no

    faz-lo, pois o que nela estava gerado era do Esprito Santo. O mesmo se l em Lc 1.30-35 quando o

    anjo Gabriel informou que ela conceberia virginalmente. O Jesus Bblico era santo, inocente,

    imaculado (Hb 7.26). No estamos aqui querendo negar a natureza humana de Jesus, sabemos que

    Ele; sentia fome, sede, cansao, sono, derramou sangue e suor. Era um homem completo no sentido

    fsico e negar a natureza humana de Cristo estar mancomunado com o anticristo (I Jo 4.1-3; II Jo

    7). Agora, no podemos ir ao extremo a ensinar que Ele tinha natureza humana cada e pecaminosa

    como a nossa. Com certeza esse cristo no o mesmo pelo qual professamos a nossa f! (II Co

    11.4).

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    A Expiao De Cristo: Aqui se encontra um dos erros mais cruciais da doutrina adventista.

    Tentando corrigir o erro de Miller, que afirmava que Jesus voltaria em 1844 - sobre o Templo em

    Jerusalm, o Sr. Hiram Edson e a Sra. E. G. White inventaram o engodo de que Cristo voltou

    mesmo em 1844, no para a terra, como pensava Miller, mas para algum outro lugar prximo a

    terra, e esse lugar no poderiam ser outro seno o santurio celeste. Chegaram a essa concluso

    por no haver templo ou santurio no suposto dia marcado para a volta de Cristo (cf. 13, pg.

    247,248,249). Ora, segundo eles, quando Cristo entrou no santurio celeste, a porta foi fechada (14,

    pg. 63). Cristo est fazendo um juzo investigativo, examinando tudo e mostrando ao Pai

    Celestial aqueles que tm os mritos de gozar dos benefcios da expiao. Os demais, se no

    aceitarem as doutrinas da Igreja Adventista, no tm chance de se salvar, pois a verdade est com

    eles. Dessa maneira de pensar deduzimos que, segundo eles, a expiao no foi realizada na cruz do

    calvrio, e sim est sendo feita no santurio; no durante a paixo de Cristo, mas em 1844, no

    pela graa salvadora, mas pelas obras da carne (Ef.2:8,9), no pela aceitao de Cristo, mas das

    doutrinas e do comprometimento das normas da Igreja Adventista, pois para eles, Cristo tem apenas

    o ttulo de Salvador. Assim, devemos nos unir a Ele, unir a nossa fraqueza sua fora, nossa

    ignorncia sua sabedoria. Ento, Cristo apenas o nosso cooperador, e, motivados pelo seu

    exemplo, devemos fazer boas obras em prol da nossa salvao, e isso comea na observncia fiel da

    guarda do Sbado. Veja o que Admitido pela Igreja Adventista: Ns discordamos da opinio que

    a expiao foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite (cf. 15, Pg.122).

    Refutao:

    Entretanto, a Bblia diz que Jesus quando subiu ao Pai entrou no santurio (figuradamente

    falando) e de l por ns intercede, leiamos: Era necessrio, portanto, que as figuras das coisas

    que esto no cu fossem purificadas com tais sacrifcios, mas as prprias coisas celestiais com

    sacrifcios melhores do que estes. Pois Cristo no entrou num santurio feito por mos, figura do

    verdadeiro, mas no prprio cu, para agora comparecer por ns perante a face de Deus

    (Hb.9:23,24), ...entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas tendo obtido eterna

    redeno(Hb.9:12-ARA). Jesus no entrou no santurio, como querem os adventistas, em 1844,

    pois Ele j estava l, pois assim diz a Bblia. Glria a Deus por isso! Jesus j fez tudo na cruz do

    calvrio e declarou: EST CONSUMADO (Jo. 19:30). Vejamos outros textos:

    Portanto, pode tambm salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive

    sempre para interceder por eles (Hb. 7:26).

    ... Que no necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifcios, primeiramente

    por seus prprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando

    se ofereceu a si mesmo (Hb.7:27).

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    A Palavra de Deus clarssima quanto obra que foi completada na cruz do Calvrio por

    Jesus. A frase salvar perfeitamente tem o significado pleno, ou seja, quando o Senhor bradou que

    estava consumado l na cruz, Ele estava dizendo que tudo j estava feito da parte de Deus.

    Entretanto, agora com o homem aceitar ou recusar tamanha salvao. Essa verdade imutvel e

    ningum mudar isso nem mesmo os Adventistas.

    As 2.300 Tardes E Manhs (Daniel 8:14)

    Calculando que cada um dos 2.300 dias representava um ano, Miller tomou o regresso de

    Esdras do Cativeiro, no ano 457 antes de Cristo, como ponto de partida para o clculo de que Cristo

    voltaria a terra, em pessoa, no ano de 1.843, mas como no dia determinado no ocorreu nada, a data

    foi alterada para 1.844, data esta que tambm nada ocorreu.

    Acredito que se faz necessrio explicar ao leitor o que realmente so essas 2.300 tardes e

    manhs. Mas antes, gostaria de deixar claro o que esses dias no so. Com certeza no so bases de

    clculos para afirmaes da data da volta de Cristo, ainda que seja nos cus. A Bblia clara

    quanto a saber o dia da volta de Cristo, leiamos: Daquele dia e hora, porm, ningum sabe,

    nem os anjos do cu, nem o Filho, seno s o Pai (Mt.24:36). Se Jesus havia dito que ningum

    sabia e nesta poca o Livro de Daniel j estava escrito, como pode algum ento agora saber? Jesus

    no saberia fazer o mesmo clculo que os Adventistas? Ser que o Sr. Miller e os seus seguidores

    conheciam a Bblia mais do que Jesus? A verdade que foi um erro, o qual at Miller admitiu e que

    seus seguidores acharam lucrativo preserv-lo; leiamos:

    Acerca da falha da minha data, expresso francamente o meu desapontamento... e agora para dizer

    que no erramos, desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessarmos nossos erros

    abertamente (cf. 12, Pg.410).

    Quanto s 2.300 manhs e tardes, explicaremos a seguir. Entretanto, quero antes lembrar uma

    das regras da Hermenutica (regras de interpretaes bblicas), que diz: preciso, o quanto seja

    possvel, tomar as palavras em seu sentido usual e comum. Ou seja: o texto deve ser sempre

    interpretado literalmente, caso no tenha sentido, ento se devem analisar outras hipteses. A

    Bblia diz que eram dias e no anos e no versculo vinte e seis deste captulo isso confirmado: E

    a viso da tarde e da manh, que foi dita, verdadeira. Tu, porm, cerra a viso, porque se refere

    a dias (dias normais) mui distantes. Devemos levar em conta que para se compreender

    parcialmente este livro, faz-se necessrio conhecer os fatos histricos paralelos que ocorreram.

    Segue abaixo a explicao de alguns doutores em teologia:

    s 2.300(tardes e manhs) abrange o perodo das perseguies de 171 a 165 a.C. (Bblia Vida

    Nova, Dr. Shedd).

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    Esta predio se cumpriu durante a feroz perseguio de Antoco Epifnio e na purificao do

    santurio em Jerusalm. (Dr. Scofield).

    Vejam o que nos fala o Pr. Abrao de Almeida, em seu livro As Vises Profticas de Daniel,

    sobre esta profecia e seu cumprimento:

    O Cumprimento De Daniel 8:14

    O santurio foi profanado no ano de 168 a.C. na pessoa de Antoco Epifanes, que sacrificou

    um porco no altar do holocausto. Entretanto, a histria secular e o livro histrico de Macabeus, nos

    mostram que o Santurio foi purificado no ano de 165 a.C. com a liderana de Judas

    Macabeus.Entre esta e aquela data, a Judia passou por muitas vicissitudes, destacando-se a

    opresso sob Antoco Epifnio (ou Epfanes)...Ele governou a Sria de 175 a.C. a 164 a.C. Sua

    crueldade e intolerncia religiosa fizeram dele um tipo do futuro Anticristo. O relato Bblico que

    trata desse rei est em Daniel, captulos 8 e 11. No captulo 11, o mesmo Antoco Epifnio

    descrito como homem vil que no tinha quaisquer direitos dignidade real, por ser filho menor

    de Antoco, o grande, mas obteve a coroa usando-se de lisonjas. viva, no primeiro captulo

    apcrifo dos Macabeus, a descrio que se faz dos males ocasionados na Judia pelos judeus

    infiis, do saque de Jerusalm e da introduo do culto pago em toda a Palestina: O seu

    santurio ficou desolado como um ermo, os seus dias de festa se mudaram em pranto, os seus

    sbados em oprbrio, as suas honras em nada. proporo da sua glria se multiplicou a sua

    ignomnia: E a sua alta elevao foi mudada em luto... E o rei (Antoco Epifnio) dirigiu cartas

    suas, por mos de mensageiros , a Jerusalm, e a todas as cidades de Jud: Mandando-lhes que

    seguissem as leis das naes da terra. E proibisse que o Templo de Deus se fizessem holocaustos,

    sacrifcios, e oferta em expiao pelo pecado. E proibissem os lugares santos, e o santo povo de

    Israel. Outrossim, mandou que se edificassem altares, e templos, e que se levantassem dolos, e

    sacrificassem carne de porco. E reses imundas...(Cap.1, vrs.41,41,46-50 de 1Macabeus). Os

    registros histricos confirmam as sombrias caractersticas de Antoco Epifnio. Ele foi

    considerado um louco sanguinrio pelos historiadores gregos e um fomentador de intrigas entre o

    seu reino e o do Egito. Sua vida em relao ao judasmo foi uma blasfmia contra o prprio Deus(

    levantar-se- contra o Prncipe dos prncipes Dn.8:25) e sua morte por desgosto, em razo do

    fracasso contra os romanos, mostra que ele foi quebrado sem esforo de mos humanas. Scofield

    e outros estudiosos do assunto entendem que a ponta pequena do captulo 8 Antoco Epifnio

    (Dn.8:9), oitavo governador da casa dos Selucidas, que reinou de 175 a 164 a.C. Intolerante em

    religio, intentou destruir a religio dos judeus pela fora. Ordenou que os judeus demonstrassem

    publicamente seu repdio religio de seus pais, violando as leis e as prticas legadas a ela: que

    profanasse o Sbado, as festividades e o santurio, construindo altares e templos aos dolos

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    pagos; que sacrificassem carne de porco nos altares do templo e no circuncidassem seus filhos.

    O judeu que desobedece palavra do rei seria morto. A presso de Antoco sobre os Judeus, cada

    vez mais cruel, culminou no dcimo quinto ms de quisleu (dezembro), do ano 168 a.C., quando

    uma gigantesca esttua de Zeus Olmpio foi colocada atrs do altar de sacrifcio, e os ptios do

    Templo transformados em lugares de lbricos bacanais (festas de orgias). Os que se recusaram a

    obedecer aos decretos reais fugiram ou morreram, Milhares foram sacrificados, e nessa conjuntura

    irrompeu a revolta dos Macabeus, repleta de atos hericos. Os atos de bravura doa Macabeus

    acabaram por vencer, no final de 165 a.C., definitivamente, as bem equipadas e esplendidamente

    treinadas tropas Selucidas. Antoco, logo ao receber a notcia de que seus exrcitos haviam sido

    irremediavelmente batidos, morreu de desgosto entre Elimas e Babilnia. No vigsimo quinto dia

    de quisleu, de 165 a.C., Judas, o Macabeu, depois de purificar o templo (ou santurio),

    reconsagrou-o acendendo as lmpadas do candelabro sagrado, oferecendo incenso no altar de

    ouro, levou oferendas ao altar dos sacrifcios e decretou que todos os anos o evento fosse

    comemorado, nascendo assim a CHANUKAH, festa da Dedicao Joo 10:22.

    Vejam o que nos informa o dicionrio Bblico de J. Davis, sobre a festa da Dedicao: Nome

    de uma festa anual, instituda por Judas Macabeu no ano 165 a.C. para comemorar a purificao e

    restaurao do templo, trs anos depois que havia sido profanado (aproximadamente 1150 dias,

    Dn.8:14) pela idolatria grega introduzida por Antoco Epifanes, 1Macabeus 4:52-59)... Jesus

    compareceu a esta solenidade, pelo menos uma vez, quando pronunciou um discurso ao povo que

    concorria a Jerusalm, Joo 10:22. Os Judeus ainda celebram a festa da dedicao.

    O que podemos afirmar, com todas as convices possveis, que o texto de Daniel sobre as

    2300 tardes e manhs, que correspondem a 2300 sacrifcios (Ed.3:3) ou a 1150 dias, se cumpriram

    literalmente na restaurao do templo no ano de 165 a.C. Sobre Antoco Epfanes, ningum tem

    duvidas, dele ter sido um carrasco ao povo de Deus e um tipo de anticristo. Sabemos que o mesmo

    esprito que operou em Antoco, operou em Napoleo, Hitler, Sadan Husen e operar no prprio

    lder mundial que se levantar para governar as naes.

    Sobre o uso desses supostos 2300 dias para calcular a volta de Jesus, os Adventistas foram

    extremamente infelizes, pois no deram crdito a Palavra de Cristo. Queremos deixar os seguintes

    textos a todos os que se atreveram e se atrevero a calcular a volta de Jesus Cristos: Ento os que

    estavam reunidos lhe perguntavam: Senhor, ser este o tempo em que restaures o reino de Israel?

    Respondeu-lhes: No vos compete conhecer tempos ou pocas que o Pai reservou para sua

    exclusividade.(Atos 1:6,7); As cousas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus(Dt.29:29).

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    III - Sbado

    - A Questo Do Sbado

    A Sra. Ellen G. White, profetisa do movimento adventista, escreve sobre a obrigatoriedade de

    guardar-se o Sbado como meio de salvao, vejamos:

    Santificar o Sbado ao Senhor importa em salvao eterna. (16, pg.22).

    O Pr. Bates, o apstolo da verdade sobre o sbado, tomou a liderana em advogar a

    obrigatoriedade da guarda desse dia (4, Prefcio Histrico XXII).

    Foi-me mostrada ento uma multido que ululava em agonia. Em suas vestes estava

    escrito em grandes letras: Pesado foste na balana, e foste achado em falta. Perguntei (ao anjo)

    quem era aquela multido. O Anjo disse: Estes so os que j guardaram o sbado e o

    abandonaram. Vi que eles haviam ... enlameado o resto com os ps pisando o sbado a ps; e

    por isso foram pesados na balana e achados em falta. (4, pg.37)

    A Sra. White ainda disse que teve uma viso, onde havia uma arca no cu e nela estavam os

    dez mandamentos. Dos mandamentos se destacava o quarto, porque se apresentava dentro de um

    crculo de luz. Entendeu ela que este quarto mandamento precisava receber maior ateno do que os

    demais, por ser o mais negligenciado pelos cristos (cf. 4, pg. 32, 33). Os Adventistas, com isso

    esto preocupados em guardar um dia determinado pela lei de Moiss. Afirmam que o Sbado

    anterior Lei, que foi guardado por Ado e Eva e que por isso mesmo no pertence Lei mosaica

    (cf. 4, pg. 217). Tomam, para esse argumento, o fato de ter feito o mundo em seis dias e

    descansado no stimo. Algumas consideraes aqui se tornam necessrias:

    Em primeiro lugar, a moral sabtica no se refere a um dia especifico da semana. Diz que

    devemos trabalhar seis dias e descansar no stimo, ou seja, um dia de descanso semanal. No

    calendrio romano cristo o dia de descanso o Domingo, descansando nele estamos de acordo

    com a moral sabtica Seis dias trabalhars, e fars todo o teu trabalho (Ex. 20:9).

    Segundo, se partirmos do princpio da criao, para construir o calendrio, a histria se

    complica. Deus criou o homem no sexto dia (Gn. 1:26, 27), o stimo dia da criao foi, portanto, o

    primeiro dia da semana do homem. No se justificaria o homem ser criado em um dia e j descansar

    no prximo. Assim, o stimo dia de Deus o primeiro do homem. Seguindo a semana, de acordo

    com essa lgica da semana da criao, o dia de descanso do homem seria na Sexta-feira e no o

    Sbado.

    Terceiro, Josu parou o sol pelo perodo de quase um dia, somando-se a isso o retrocesso do

    relgio de Acaz, temos um dia inteiro em que o tempo teria ficado parado (Js. 10; Is. 38:8), assim a

    semana foi alterada e o Sbado virou Domingo!

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    Quarto, os dias da criao provavelmente no eram dias de 24 h, mas grandes perodos de

    tempo, pois como Ado teria visto as luminares, se a velocidade da luz das estrelas que vemos

    demorou milhares de anos para chegar at ns?

    Quinto, em qual fuso horrio deve-se guardar o Sbado? Pois quando Sbado em um pas

    domingo em outro, como resolver essa problemtica para que todos no planeta guardem o mesmo

    shabath de Deus?

    Sexto, o Sbado deveria ser guardado do pr-do-sol ao pr-do-sol (Lv. 23:32). Ento, como

    fazem os sabatistas do extremo norte para obedecer a esse mandamento, visto que o sol pode

    demorar meses para se pr?

    Por ltimo, o prprio Deus trabalhou no stimo dia, veja Ora, havendo Deus completado

    no dia stimo a obra que tinha feito (Gn. 2:2). E segundo o evangelho de Joo Ele nunca parou de

    trabalhar (cf. Jo. 5:17).

    Razes Pelas Quais No Precisamos Guardar O Sbado

    O Sbado faz parte de um concerto ou pacto entre Deus e o povo israelita:

    Guardaro, pois, o sbado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas geraes como pacto

    perptuo. Entre mim e os filhos de Israel ser ele um sinal para sempre; porque em seis dias fez o

    Senhor o cu e a terra, e ao stimo dia descansou, e achou refrigrio (Ex.31:16).

    Lembra-te (povo hebreu) de que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou

    dali com mo forte e brao estendido; pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia

    do sbado (Dt. 5:15, parnteses do autor).

    Antes do concerto do Sinai Deus no ordenou a ningum que guardasse o Sbado:

    E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos voz de tua mulher, e comeste da rvore de que te

    ordenei dizendo: No comers dela; maldita a terra por tua causa; em fadiga comers dela todos

    os dias da tua vida (Gn.3:17); Pois todos quantos so das obras da lei esto debaixo da

    maldio; porque escrito est: Maldito todo aquele que no permanece em todas as coisas que

    esto escritas no livro da lei, para faz-lasGl.3:10); Guardais dias(no caso o Sbado), e meses,

    e tempos, e anos. Temo a vosso respeito no haja eu trabalhado em vo entre vs (Gl.4:10-11,

    parntesis nosso); conclumos pois que o homem justificado pela f sem as obras da lei

    (Rm.3:28).

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    Jesus Cristo foi a ltima pessoa que teve obrigao de guardar a Lei e o Sbado:

    mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de

    lei, para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoo de filhos(Gl.4:4-5;

    Rm. 10:4).

    O Sbado faz parte da lei e esta foi por Cristo abolida totalmente:

    ... e havendo riscado o escrito de dvida que havia contra ns nas suas ordenanas, o qual nos era

    contrrio, removeu-o do meio de ns, cravando-o na cruz(Cl.2:14); mas o entendimento lhes

    ficou endurecido. Pois at o dia de hoje, leitura do velho pacto (a Lei), permanece o mesmo vu,

    no lhes sendo revelado que em Cristo ele (a Lei e tudo o que nela est includo, no nosso caso o

    Sbado) abolido (II Cor.3:14). { Grifo do autor}.

    Os adventistas, para imporem a obrigatoriedade da guarda do Sbado, se valem de argumentos

    infundados estabelecendo uma distino entre a Lei Moral e Lei Cerimonial, Lei de Deus e Lei de

    Moiss, dizendo que a Lei Moral ou lei de Deus se restringe aos 10 mandamentos e continuar para

    sempre, e que a Lei de Moiss ou Lei cerimonial abrange o Pentateuco escrito por Moiss e foi

    abolida. Essa distino imprpria e inescriturstica, vejamos:

    - E chegado o stimo ms, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou

    como um s homem, na praa, diante da porta das guas; e disseram a Esdras, o escriba, que

    trouxesse o Livro da Lei de Moiss (Ne.8:1). Observe a expresso o livro da Lei de Moiss. Este

    mesmo livro, denominado de Lei de Moiss , a seguir, assim chamado: E leram no livro, na Lei

    de Deus; e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse ; E acharam

    escrito na Lei que o Senhor ordenar, pelo ministrio de Moiss, ...(Ne.8:8; 8:14)

    - Pois Moiss disse: Honra a teu pai e a tua me; e: Quem maldisser ao pai ou me, certamente

    morrer(Mc.7:10). Ora, ns sabemos pr x. 20:12 que se trata do quinto mandamento, e, no

    entanto se diz que Moiss disse.

    - No vos deu Moiss a lei? No entanto nenhum de vs cumpre a lei. Por que procurais matar-

    me? (Jo. 7:19). Onde a Lei probe o homicdio? Em x. 20:13, dentro dos dez mandamentos. O

    declogo chamado por Jesus de Lei de Moiss.

    O apstolo Paulo chama o declogo de Lei; ... pois no teria eu conhecido a cobia, se a lei

    no dissera (Rm.7:7). Para o apstolo Lei mosaica e declogo eram a mesma coisa.

    Essa diviso da lei em duas artificial, sem qualquer apoio bblico, mas fundamental para

    impor a guarda do Sbado na doutrina Adventista.

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    Estamos em um novo concerto muito melhor, fazendo-se necessrio mudana da Lei:

    Mas agora alcanou ele (Jesus) ministrio tanto mais excelente quanto mediador de um melhor

    pacto (aliana ou concerto), o qual est firmado sobre melhores promessas (Hb. 8:6). {Grifo

    meu}

    Faz-se, aqui, necessrio uma explicao sobre o nosso novo concerto e a mudana da Lei. Foi

    o prprio Cristo que instituiu a nova aliana (Mt.26:28) trazendo assim uma nova concepo da

    vida espiritual que Deus quer que tenhamos. Isso foi to profundo que os judeus no entenderam e

    nem aceitaram. A lei dizia: olho por olho, e dente por dente. Jesus disse: no resistais ao mal;

    mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe tambm a outra (Mt.5:38-39). A mudana

    que foi feita no exclui nem um til da lei (Mt.5:18), mas uma concepo mais profunda da mesma.

    Isso nem os Judeus e muito menos os Adventistas entendem. Quanto ao Sbado, a Lei dizia que

    deveria ser guardado e santificado (Ex.20:8), mas no novo pacto isso muda e o que tem que ser

    guardado e santificado o povo de Deus, no s em um dia da semana, mas nos sete. Isso pelo

    fato do Sbado ser feito para o homem e no o homem para ser escravo do Sbado (Mc.2:27-28).

    Todos os dias para os cristos tm que ser santo e especial, pois em qualquer um desses dias Jesus

    pode voltar (Mc.13:32). A nova concepo do Sbado muito mais profunda do que qualquer

    sabatista possa querer explicar, pois muitas so as mudanas na viso dessa lei da guarda do

    Sbado. Em Hebreus (captulo 4) Jesus o prprio Sbado e claro que o Senhor reina em todos os

    dias. Para a Igreja o Sbado, que era o dia da santificao, tornou-se todos os dias. uma pena que

    os Adventistas e sabatistas consagrem apenas um dia para o Senhor, pois A IGREJA DE CRISTO

    CONSAGRA TODOS OS DIAS PARA O SEU SENHOR.

    Explica o seguinte o Dr. G. Archer sobre essa problemtica: ...a verdadeira questo se a

    ordem sobre o stimo dia, o Sbado do Senhor, foi transferida (Hb.7:12), no NT, para o primeiro

    dia da semana, o Domingo, que a igreja em geral honra como o dia do Senhor. De fato, ele

    tambm conhecido como Sbado cristo. O mago ou cerne da pregao apostlica ao mundo

    gentio e judaico, a partir do pentecostes era a ressurreio de Jesus (At.2:32). O ressurgimento de

    Cristo era a comprovao de Deus, perante o mundo, de que o salvador da humanidade havia pago

    o preo vlido e suficiente pelos pecadores e havia superado a maldio da morte. O sacrifcio

    expiatrio eficaz de Jesus e sua vitria sobre a maldio da morte introduziu uma nova poca ou

    dispensao da Igreja (Ef.1:10). Assim como a ceia do Senhor(I Cor.11:23-34) substituiu a Pscoa

    (Mt.26:17-30; Lc.22:7-23), na antiga aliana Porque isto o meu sangue, o sangue do Novo

    Testamento (novo concerto, pacto, aliana). A morte de Cristo substituiu o sacrifcio de animais

    no altar (Jo.19:30, Cf. Lv.), o sacerdcio arnico (x.28) foi substitudo pelo sacerdcio supremo

    de Jesus segundo a ordem de Melquisedeque(Hb.7) e fez com que cada crente se torna-se um

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    sacerdote (Ap.1:5). Tambm o quarto mandamento, dentre os dez, que pelo menos em parte tinha

    natureza cerimonial (Cl.2:16-17), deveria ser substitudo por outro smbolo, mais apropriado

    nova dispensao - O DOMINGO Dia do Senhor. (5, pg. 125)

    No novo concerto, sob qual estamos (Hb. 8:6), no existe mandamento para guardar o Sbado

    embora encontremos todos os outros do declogo, leiamos:

    Perguntou-lhe ele: Quais? Respondeu Jesus: No matars; no adulterars; no furtars; no

    dirs falso testemunho; honra a teu pai e a tua me; e amars o teu prximo como a ti mesmo.

    Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se quereres ser

    perfeito, vai, vende tudo o que tens e d-o aos pobres, e ters um tesouro no cu; e vem, segue-me.

    Mas o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste; porque possua muitos bens (Mt.19:18-22).

    evidente que, na opinio dos sabatistas, uma das mais importantes doutrinas a da guarda

    do Sbado. Se realmente fosse to importante a guarda sabtica, ento seguramente teria de haver

    meno do mandamento no Novo Testamento. Entretanto, todos os outros mandamentos do

    declogo so repetidos muitas vezes, porm o fato que no encontramos o mandamento sobre o

    Sbado no Novo Testamento nem sequer uma vez. No caso do jovem rico, Jesus enumerou a

    maioria dos mandamentos, mas deixou de fora o mandamento sobre o stimo dia. O grande

    questionamento seria o porqu o Novo Testamento, que cita todos os demais mandamentos do

    declogo, no explicita a questo da guarda sabtica.

    O apstolo Paulo era apstolo dos gentios, mas nunca ensinou ningum a ficar guardando

    dias. Muito pelo contrrio, ele afirmou que se algum ficar guardando dias o evangelho da graa

    intil para essa pessoa:

    Guardais dias (no caso o Sbado), e meses, e tempos, e anos. Temo a vosso respeito no haja eu

    trabalhado em vo entre vs... Separados estais de Cristo, vs os que vos justificais pela lei; da

    graa decastes. (Gl.4:10-11; 5:4). {Grifo meu)

    - Os sabatistas condenam quem no guarda o Sbado e afirmam que esta pessoa no ser

    salva. Foi-me mostrada ento uma multido que ululava em agonia. Em suas vestes estava

    escrito em grandes letras: Pesado foste na balana, e foste achado em falta. Perguntei (ao anjo)

    quem era aquela multido. O Anjo disse: Estes so os que j guardaram o sbado e o

    abandonaram. Vi que eles haviam ... enlameado o resto com os ps pisando o sbado a ps; e

    por isso foram pesados na balana e achados em falta. (4, pg.37)

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    O apstolo Paulo da uma dura repreenso para estas pessoas que condenam os seus irmos:

    Quem s tu, que julgas o servo alheio? Para seu prprio senhor ele est em p ou cai; mas estar

    firme, porque poderoso o Senhor para o firmar. Um faz diferena entre dia e dia, mas outro julga

    iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua prpria mente (Rm.14:4-5).

    Portanto no nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propsito no pr tropeo

    ou escndalo ao vosso irmo (Rm.14:13).

    Sabemos de dezenas de histrias de pessoas que ficaram endividadas e chegaram at a passar

    necessidades e sabe porqu? Os sabatistas proibiram o irmo de trabalhar naquela determinada

    firma, pois l se trabalhava aos sbados. impressionante como uma doutrina chega a ser

    extremista e a prejudicar a comunidade.

    Ainda bem que existe as verdadeiras Igrejas de Cristo para ensinar a verdade para as pessoas.

    A verdade libertadora (Jo. 8:32) e no opressora como esta doutrina. As pessoas procuram as

    igrejas para tirarem o fardo pesado das costas (Mt. 11:28-30) e muitas vezes ao chegarem l os seus

    fardos no se aliviam e sim ficam mais pesados. o coso de quem se achega igreja Adventista,

    pois quem no guarda o Sbado est fora da comunho e doutrina da igreja. Os lderes condenam

    veementes os que ali no meio no cumprem a guarda deste dia. Isso muito triste!

    Explicando Colossenses 2:16

    Ningum, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua

    nova, ou de sbados, que so sombras das coisas vindouras; mas o corpo de Cristo (Cl.2:16-

    17).

    Para fugir evidncia de Cl.2:16-17, onde Paulo se refere ao Sbado semanal como integrante

    das coisas passageiras da Lei que terminaram com a morte de Cristo na cruz, os adventistas

    costumam argumentar que a palavra Sbado no se refere ao sbado semanal, mas aos anuais ou

    cerimoniais de Lv.23. O que no verdade, pois os sbados anuais ou cerimoniais j esto includos

    na expresso dias de festa. Esta indicao mostra positivamente que a palavra SABBATON,

    como usada em Cl.2:16, no pode se referir aos sbados festivos, anuais ou cerimoniais. Sendo

    assim difcil para os Adventistas sustentar a sua doutrina sabtica, desde que temos visto que o

    Sbado pode legitimamente ser tido como sombra ou smbolo preparatrio de bnos espirituais

    e no dogmas legalistas (vrs. 17).

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    A Realidade Do Sbado

    Se o Sbado uma sombra, deve haver uma realidade. No quero fazer apologia do Domingo,

    que certamente e literalmente tido como o dia do Senhor (Ap.1:10), mas precisamos entender a

    revelao. O texto de Colossenses nos afirma que as sombras do vrs.16 Cristo e sendo assim

    conclumos que Cristo a realidade do Sbado. Isso to verdade que o autor aos Hebreus o

    confirma: Porque ns, os que temos crido (em Cristo), entramos no repouso (Sbado ou

    descanso)... Porque em certo lugar disse assim do dia stimo: E repousou Deus de todas as suas

    obras no stimo dia(Hb.4:1-4). Ou seja, o autor aos hebreus est dizendo que o nosso descanso ou

    Sbado Cristo Jesus, por isso o Senhor se declara Senhor do Sbado (Lc. 6:5). A realidade

    sabtica viver em Cristo o nosso descanso, e no ficar legalistamente guardando um dia, pois

    quem tem Jesus tem a realidade.

    Os Dez Mandamentos e a Lei de Cristo

    O grande argumento adventista que; os dez mandamentos

    no foram abolidos, por terem sido escritos nas tbuas, e por isso

    devemos guardar o sbado que o quarto mandamento. A questo

    to complexa que no daria para explanarmos tudo neste breve

    compndio, mas precisamos salientar dois pontos cruciais para que o

    leitor pense e tire suas concluses: Os adventistas argumentam que

    os textos de Ex. 20 se encontravam escritos nas tbuas trazidas por

    Moiss, vejam abaixo a foto extrada do livro Reflexes Sobre o

    Sermo da Montanha, Editora Verdade Presente, pg.45. Isso,

    embora parea certo, no a verdade e os adventistas sabem. A verdade

    que o relatado em Ex.20 e Dt. 5 sobre os 10 mandamentos (que deveria, mas nem so idnticos em

    seus relatos) no se encontravam nas tbuas que Moiss trouxe do monte, pois assim descreve a

    Bblia: E ali esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites... e escreveu nas tbuas as

    palavras da aliana, as Dez palavras (Ex.34:28 ARA. Obs: A corrigida traz a frase dez

    mandamentos, mas no seu rodap coloca uma nota informando ser dez palavras). A verdade bblica

    que os dez mandamentos, alm de fazerem parte da Lei, pois Lei Mosaica e Lei de Deus so as

    mesmas coisas Sendo que s h um legislador (Tg.4:12), no se encontra como afirmam os

    adventistas. Estamos explicando tudo isso para que o leitor entenda que o argumento que o

    declogo imutvel at mesmo por Jesus no tem fundamento. Acredito que o que est descrito em

    Ex.20 e Dt.5 foi uma interpretao das palavras escritas nas tbuas. Por isso Jesus, como filho de

    Deus e messias, podia trazer para os homens uma melhor e mais espiritual interpretao do

    declogo - e assim o Rei dos Reis procedeu.

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    Outro ponto, que toda vez que os Adventistas lem mandamentos no NT eles associam a

    palavra com o declogo e quem conhece a Palavra sabe que isso uma inverdade. Veja o que o NT

    quer dizer quando fala de mandamentos: disse Jesus Se me amais, guardareis os meus

    mandamentos; Aquele que tem os meus mandamentos (Joo 14:15 e 21); ... relatando todas

    as coisas que Jesus comeou a fazer e a ensinar, at ao dia em que, depois de haver dado

    mandamentos por intermdio do Esprito Santo... (At.1:1-2). Entendamos que os discpulos

    sabiam muito bem o declogo e todo o mais da Lei, mas a Bblia diz que Jesus deu novos

    mandamentos , mandamentos estes que esto implcitos em todo o NT para que por eles vivssemos

    nesta Nova Aliana. A Nova Aliana tem uma Lei prpria A LEI DE CRISTO OU A LEI DO

    ESPRITO (Rm. 8:2; ICor.9:21; Gl.6:2; Rm.3:27). por essa Lei e no cumprimento desses

    Mandamentos que ns vivemos e exercemos a graa de sermos verdadeiros Cristos. Lembremo-

    nos da exortao paulina: Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vs tenha eu

    trabalhado em vo para convosco... De Cristo vos desligastes vs que procurais justificar-vos na

    lei, da graa decastes (Gl. 4:10-11; 5:4 ARA).

    - Ser que os Adventistas Guardam o Sbado Como o Velho Testamento Ordena?

    Os cristos, segundo o testemunho claro do Novo Testamento, esto livres da observncia do

    sbado (Cl 2.16,17). De fato, a tentativa de reconciliar-se com Deus por meio de obras, implica a

    nulidade da obra de Cristo e a obrigatoriedade de se guardar toda a lei (Gl 5.2,3). Assim, os que

    apontam a necessidade de guardar o sbado, devem julgar se o guardam conforme a lei no Antigo

    Testamento prescrevia: no sair de casa no sbado (x 16.29); no ferver ou assar comida (x

    16.23); guardar o sbado dentro de casa (x 16.29); no acender fogo (x 35.3); no fazer viagens

    (Ne 10.31); no carregar peso (Jr 17.21); no fazer transaes comerciais (Am 8.5). Os que afirmam

    ser a observncia do sbado necessria para a salvao, ignoram o claro ensino das Escrituras no

    Novo Testamento a respeito do sbado (Mt 12.1-13; At 15.1,10; Cl 2.16,17); colocam sua esperana

    em suas prprias obras, e no na obra redentora de Cristo (Rm 3.28; Gl 2.16; Gl 3.10,11); ensinam a

    outros o que eles mesmos no praticam (Mt 23.15; At 15.1,10; Rm 2.21); e tornam-se culpados da

    prpria lei a que se submetem sem a cumprirem, atraindo sobre si mesmos a maldio da lei (Dt

    27.1128.1-68; Js 24.19,20; Gl 5.1-5; Tg 1.23; 2.10). (27)

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    IV O Domingo

    O Domingo e o Cristianismo

    Quero deixar claro que no cristianismo no existe nenhuma legalidade com relao guarda

    de um dia ou outro. Se caso isso ocorresse seramos to legalistas como os Adventistas e sabatistas

    em geral. Entretanto o Novo Testamento fala de um dia chamado O Dia Do Senhor (Ap.1:10).

    Dia do Senhor est expresso no caso dativo: t kyriak hmer. No existe base vlida para

    que se questione se se trata de fato do Domingo. AT HOJE ESSA A EXPRESSO REGULAR

    PARA DOMINGO NO GREGO MODERNO. (29)

    O Domingo Foi Uma Profecia Que Se Cumpriu

    Quem ser o responsvel pela instituio do Dia do Senhor? Quem fez o primeiro dia da

    semana, o Dia do Senhor? Assim reza o texto de Apocalipse 1:10:"Eu fui arrebatado em esprito no

    Dia do Senhor..." A prpria Bblia responde a isto: "A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-

    se cabea da esquina. Foi o Senhor que fez isto, e coisa maravilhosa aos nossos olhos. Este o dia

    que fez o Senhor; regozijem-nos e alegremo-nos nele" (Sl.118:22-24, compare At.4:11; Mc.16:9).

    Esses versculos so bem claros e quase dispensam comentrios. Entretanto, no inoportuno

    coment-los aqui. Todos ns sabemos que a pedra rejeitada Jesus, isso fato consumado! Quando

    comeou seu ministrio declarou-se filho de Deus, mas os judeus recusaram-no. No trmino do seu

    ministrio, diante da corte de Pilatos, declararam: "Seja crucificado" (Mt. 27:22). Cumpriu-se assim

    a primeira parte da profecia; "a pedra que os edificadores rejeitaram...". A outra parte, "tornou-se

    cabea de esquina" cumpriu-se no dia da sua ressurreio, quando Jesus declarou: " me dado todo

    o poder do cu e na terra" (Mt.28:18). Assim, cumpriu-se o resto dos salmos profticos, quando

    Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana tornando-se o "dia que fez o Senhor" (vrs.24). Acerca

    dessa dia "que fez o Senhor" disse o escritor profeticamente: "Regozijem-nos e alegremo-nos

    nele". Esta parte final da profecia se cumpriu exatamente no primeiro dia da semana: "Chegada,

    pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana (O Domingo), e cerradas as portas onde os

    discpulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus... De sorte que os discpulos se

    alegraram vendo o Senhor" (Jo.20:19-20). (28)

    O Primeiro Dia da Semana o Dia da Ressurreio e da Nossa Vitria

    Qual seria o dia que comemoraramos hoje? Sexta feira ou o Sbado? Nestes dias o Senhor

    jazia frio na morte, na tumba. Naqueles dias os discpulos no tinham esperana. Com muito

    sofrimento, eles lamentavam atrs de portas fechadas. Eles diziam que pensavam que era Ele quem

    iria redimir Israel. Somente o dia da ressurreio mudaria este triste momento.

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    - Este dia ocorreu na manh do primeiro dia da semana que o Domingo e a nossa redeno foi

    completa. Leiamos:

    Ora, havendo Jesus ressurgido cedo no primeiro dia da semana (no Domingo) (Mc.16:9). {Grifo

    meu}

    - No Domingo Jesus apareceu para os seus discpulos (Mc.16:14).

    - No Domingo, Ele os encontrou em diferentes lugares e em repetidas vezes (Mc.16:1-11; Mt.28:8-

    10; Lc.24:34; Mc.16:12-13; Jo.20:19-23).

    - No Domingo Jesus os abenoou (Jo.20:19).

    - No Domingo Jesus repartiu sobre eles o Esprito Santo (Jo.20:22)

    - Aqui Ele primeiro comissionou para pregarem o evangelho a todo o mundo (Jo.20:21 e Mc.16:9-

    15).

    - O Domingo tornou-se o dia de alegria e regozijo para os discpulos (Jo.20:20).

    - Os discpulos se reuniam no Domingo (At.20:6-7).

    - As coletas eram feitas no Domingo (ICor.16:1-2).

    Provas Histricas:

    - Justino, o Mrtir: 100-167d.C. Eis aqui como Justino, o Mrtir, descreveu o culto primitivo

    dos cristos: No Domingo h uma reunio de todos que moram nas cidades e vilas, l-se um

    trecho das memrias dos Apstolos e dos escritos dos profetas, tanto quanto o tempo permita.

    Termina a leitura, o presidente, num discurso, admoesta e exorta obedincia dessas nobres

    palavras. Depois disso, todos nos levantamos e fazemos uma orao comum. Finda a orao,

    como descrevemos antes, po e vinho (suco de uva) e ao de graas por eles de acordo com a sua

    capacidade, e a congregao responde, Amm. Depois os elementos consagrados so distribudos

    a cada um e todos participam deles, e so levados pelos diconos s casas dos ausentes. Os ricos e

    os de boa vontade contribuem conforme seu livre arbtrio; esta coleta entregue ao presidente

    (pastor) que, com ela, atende a rfos, vivas, prisioneiros, estrangeiros e todos quantos esto em

    necessidade(Manual Bblico, Halley)

    - Incio, 100d.C., disse: Aqueles que estavam presos s velhas coisas vieram a uma

    novidade de confiana, no mais guardando o Sbado, porm vivendo de acordo com o dia do

    Senhor.

    - Tertuliano: 160-220. No incio do sculo III, Tertuliano chegou a afirmar que: Ns (os

    cristos) nada temos com o Sbado, nem com outras festas judaicas, e menos ainda com as

    celebraes dos pagos. Temos nossas prprias solenidades: O Dia do Senhor... (On indolatry

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    14). Em De oratione(23), Tertuliano insiste na cessao do trabalho no Domingo como dia de

    culto para o povo de Deus.

    - O ensino dos Apstolos, obra siraca: Encontramos um testemunho muito interessante na

    obra citada, que data da segunda metade do sculo III, segundo a qual os apstolos de Cristo foram

    os primeiros a designar o primeiro dia da semana como dia do culto cristo: Os apstolos

    determinaram, ainda: no primeiro dia da semana deve haver culto, com leitura das Escrituras

    Sagradas, e a oblao. Isso porque mo primeiro dia da semana o Senhor nosso ressuscitou dentre

    os mortos, no primeiro dia da semana o Senhor subiu aos cus, e no primeiro dia da semana vai

    aparecer, finalmente com os anjos celestes (Ante-necene fathers, 8668).(Enciclopdia Vida, autor

    judeu: Archer)

    - Eusbio de Cesaria: 264-340 d.C., bispo de Cesaria, historiador da Igreja, viveu e foi

    preso durante a perseguio de Diocleciano contra os cristos, a qual foi o ltimo e desesperado

    esforo de Roma por varrer da terra o cristianismo. Um dos seus objetivos (objetivos de Roma)

    especiais foi destruir todas as escrituras crists... Eusbio viveu at o reinado de Constantino,... Um

    dos primeiros atos de Constantino, ao ascender ao trono, foi mandar preparar, sob a direo de

    Eusbio... Cinqenta BBLIAS para as Igrejas de Constantinopla.(Halley). (os manuscritos que

    temos, provavelmente, saram do trabalho de Eusbio). Agora vejamos o que Eusbio pensava a

    respeito da guarda do Sbado: Eles, portanto, no consideravam a circunciso, nem observavam

    o Sbado, como tambm ns; nem nos abstemos de certos alimentos, nem consideramos outras

    imposies que Moiss subseqentemente entregou para serem observadas em tipos e smbolos,

    porque tais coisas no dizem respeito aos cristos...; Tambm celebravam os dias do Senhor

    como ns, para comemorar a sua ressurreio (6, Pg. 27, 106).

    O Pentecostes Ocorreu No Domingo

    Contareis sete semanas completas, a partir do dia seguinte ao sbado, desde o dia em que

    trouxerdes o molho da oferta movida, sete semanas inteiras sero. At o dia seguinte ao stimo

    sbado, contareis cinqenta dias... (Lv 23.15,1 6).

    Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar (At.2.1)

    O maravilhoso evento do derramamento do Esprito no dia de Pentecostes teve lugar no

    Domingo! O dia de Pentecostes ocorreu no dia que vinha aps o stimo Sbado o qinquagsimo

    dia. claro, o dia aps o Sbado o primeiro dia da semana ou Domingo. impossvel

    superestimar a importncia do derramar do Esprito Santo para iniciar a dispensao crist. Era para

    os discpulos permanecerem em Jerusalm at que fossem revestidos de poder do alto. Joo vos

    batizou com gua, disse Jesus, mas vs sereis batizados com o Esprito Santo no muito depois

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    destes dias. Recebereis poder ao descer sobre vs o Esprito Santo (At 1.5,8). A Igreja nasceu no

    dia de Pentecostes, e era um Domingo! Como resultado de sua experincia naquele dia, os

    discpulos saram para evangelizar o mundo. Deus honrou aquele stimo Domingo da dispensao

    do Novo Testamento com 3.000 converses, que se seguiram ao sermo de Pedro. (8)

    Foi o Domingo Institudo Pelo Papa?

    claro que o papa no poderia mudar algo que j era praticado pela Igreja primitiva.

    Entretanto, assegurado pelos mestres do stimo dia que o papa de Roma trocou o descanso do

    Sbado para o Domingo e que os que guardam o Domingo recebem a marca da besta (cf. 3,

    pg.267). Eles fazem esta afirmao com base no catecismo catlico. Contudo, os catlicos tambm

    afirmam que o papa infalvel, que tem as chaves de S. Pedro, etc. Estas afirmaes so repudiadas

    no s pelos sabatistas, mas por todos os cristos verdadeiros. Entretanto, sua proclamao de que o

    papa mudou o dia de descanso no um fato. No h qualquer prova histrica encontrada que

    mostre a troca do Sbado pelo Domingo pela igreja Romana ou por Constantino. Em vez disso, seu

    catecismo diz assim: O Domingo, ou dia do Senhor, que observamos por tradio dos apstolos

    em lugar do Sbado. Assim, pode ser visto que os catlicos realmente ensinam que a observncia

    do dia do Senhor comeou no tempo dos apstolos, no sculos mais tarde, nos dias dos papas.

    Devemos entender que nem tudo que pregado pela igreja Catlica Romana est errado ou fora da

    Bblia. A Igreja romana afirma a deidade de Jesus, afirma ser Jesus o Cristo salvador, Afirma sobre

    a trindade, afirma a autoridade dos manuscritos e muito mais. Ser que s porque a Igreja Catlica

    afirma a deidade de Jesus, o Senhor perde seu poder e glria? Ser que pelos catlicos afirmarem

    ser Jesus o Salvador, perde o Senhor assim o seu poder redentor?

    Pecam os adventistas por fazerem uma abordagem simplista sobre uma to sria questo!

    Sunday & Saturday

    Dizem os sabatistas: Roma teve um imperador que adorava o sol. Da Sunday (dia do sol

    do Ingls, Domingo). Por essa questo pag, a tradio chegou at nossos dias. Quando lemos

    estas afirmaes devemos saber que so oriundas dos livros da Editora dos Adventistas, a Casa

    Publicadora. um argumento sem fundamento teolgico ou histrico, freqentemente citado pelos

    sabatistas para imprimir a idia de que a guarda de outro dia que no seja o Sbado de origem

    pag. To pag quanto a palavra Sunday Saturday (que quer dizer dia de Saturno), Sbado, em

    Ingls. Este dia, Saturday ou Sbado, era dedicado ao deus Saturno e prestava-se culto com orgias e

    muita bebida. Os dias da semana levavam nomes pagos e no s o Domingo. Constantino, por sua

    vez, foi o primeiro imperador romano a dar liberdade ao cristianismo. Quando o fez promulgou

    vrios decretos em favor dessa liberdade. Um dos apologistas e telogos do adventismo, A. B.

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    Christianini confirma que a inteno de Constantino em decretar o feriado dominical era o de

    agradar os cristos, que na sua maioria celebravam no Domingo o dia da ressurreio

    Concordamos que o imperador tinha em mira agradar aos cristos de seus dias.... (19, pg. 235)

    O Shabbth

    A palavra shabbth em hebraico significa literalmente cessar, desistir. No relato da

    criao no se encontra a palavra Sbado mas a raiz de onde se deriva esse vocbulo encontrado

    em Gn.2:2. Em Ex.20:11, encontramos a afirmao de que Deus descansou no stimo dia, mas no

    mesmo livro, no captulo x.31:17, a expresso toma o sentido de Ele cessar a Sua obra e tomar

    alento. A linguagem figurada, pois Deus no est sujeito a limitaes humanas ou fsicas, no

    tendo necessidade de descansar. Leiamos: No sabes, no ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o

    Criador dos confins da terra, no se cansa nem se fatiga? E inescrutvel o seu entendimento

    (Is.40:28; Leia tambm: Sl.121; Jo.5:17). Na realidade, Deus cessou a sua obra da criao. O seu

    descanso, portanto, refere-se a esse tipo de trabalho, a criao do universo. (7)

    O Sbado Perptuo?

    Argumenta os sabatistas que o Sbado perptuo e por isso ainda deve ser guardado. O

    argumento usado pelos sabatistas, se verdadeiro, significaria que toda lei levtica circunciso,

    pscoa, incenso, sacerdcio, etc. tambm deveria ser perptua. Por exemplo, em Ex.12:14 est

    declarado que a pscoa ter de ser observada por suas geraes e para sempre, exatamente

    como dito sobre o Sbado. A oferta de incenso tambm dita como perptua (Ex.29:42).

    Lavagem de mos e ps seria perptuo (Ex.30:21). Os sabatistas c