como montar uma oficina de molduras

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  • 7/24/2019 Como Montar Uma Oficina de Molduras

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    Como montaruma oficina demolduras

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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    Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.

    www.staffart.com.br

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral/NormasTcnica

    s/

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    33. Localizao ...........................................................................................................................................

    54. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    85. Estrutura ...............................................................................................................................................

    86. Pessoal .................................................................................................................................................

    97. Equipamentos .......................................................................................................................................

    108. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    129. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    1210. Automao ..........................................................................................................................................

    1311. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    1312. Investimento ........................................................................................................................................

    1413. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1614. Custos .................................................................................................................................................

    1715. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1716. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1817. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    2018. Eventos ...............................................................................................................................................

    2019. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    2120. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    2221. Glossrio .............................................................................................................................................

    2222. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    2323. Caractersticas ....................................................................................................................................

    2424. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    2625. URL .....................................................................................................................................................

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    Apresentao/Apresentao

    1. ApresentaoExige uma boa dose de senso esttico e capacidade de observar as preferncias doconsumidor, de modo a oferecer um produto altura das expectativas.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo de

    negcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender

    Quando se fala de moldura, as palavras-chave so: adequao, qualidade e elegncia.

    Originalmente utilizadas como ornamentos arquitetnicos para pinturas e afrescos empalcios e igrejas, em geral as molduras seguem tendncias ou padres culturais. Elasservem para dar destaque, atrair o olhar ou proteger, sem contrastar com o ambiente,a prpria imagem ou objeto emoldurado. Seja uma foto de famlia, uma pintura, aquelecertificado de formatura, ou at mesmo um objeto de decorao, ele poder vir a

    precisar de uma moldura. No passado eram utilizados materiais como madeira,mrmore e metal. Quando feitas de madeira, ela pode ser entalhada a mo, pintada oucoberta de ouro ou ainda receber diversos outros acabamentos. Embora moldurasartesanais refinadas continuem sendo elaboradas, atualmente a maior parte delas produzida em srie, por indstrias e oficinas de portes variados. A madeira continuasendo a matria-prima principal, mas tambm so utilizados diversos tipos deplsticos, poliuretano, alumnio, gesso, dentre outros materiais.A implantao de umaoficina de molduras exige do empreendedor no apenas conhecimento tcnico doramo, mas tambm uma boa dose de senso esttico, podendo ser uma boa opo derenda para empreendedores com capacidade de observar as preferncias doconsumidor, produzir com qualidade e oferecer um produto a altura de suasexpectativas.A mudana das cores e do formato dos quadros no ambiente de casa ou

    do escritrio, a restaurao de mveis antigos e a recuperao de outros objetos soservios cada vez mais procurados e permitem identificar um mercado em expanso.Este tipo de empreendimento no precisa de qualificao tcnica avanada, nem delicenciamento ambiental e de baixo custo de estruturao, se constituindo numa boaoportunidade de negcios e se apresenta como de fcil acesso aos futurosempreendedores.Este documento no substitui o plano de negcio. Para elaboraodeste plano consulte o SEBRAE mais prximo

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    Apresentao/Apresentao/Mercado

    2. MercadoMercado Consumidor

    No h uma associao que represente as fbricas de produtores de molduras e, porisso, fica difcil estimar os nmeros sobre o setor. Porm, como esse segmento fazparte da indstria de produtos para a casa, pressupe que segue a mesma tendncia eprojees.O mercado consumidor de molduras extremamente amplo, sendo formadopor pessoas que gostam de objetos de decorao e de arte. No h uma classe

    econmica especfica, porm pessoas com maior poder aquisitivo tendem adquirirmaior quantidade de objetos de arte.Segundo artigo de Susana Velasco, novoscolecionadores de arte vem modificando a cara do mercado no Brasil. So beminformados, mas, sobretudo, gostam de conviver com obras de arte. Para ela, no hmais aquele perfil de colecionador milionrio.Segundo a ABIMCI - AssociaoBrasileira da Indstria de Madeira Processada Mecanicamente, o PIB de madeiraprocessada foi de US$ 13,1 bilhes, em 2007. J para o mercado de madeira serradade pinus a produo chegou a 9,5 milhes de m com um consumo nacional da ordemde 80%. Uma das aes que contriburam para o bom desempenho do setor oreprocessamento da madeira. O PMVA, como chamado o produto de maior valoragregado, obtido pelo reprocessamento da madeira serrada, com vistas agregaode valor ao produto primrio. uma tendncia em que a maioria das empresas

    madeireiras brasileiras tem se especializado nos ltimos anos, transformando amadeira serrada em diversos produtos, dentre eles molduras artstica e moldurasutilizadas pela construo civil.Especialistas afirmam que tem contribudo para odesempenho satisfatrio do setor madeireiro nacional o aquecimento do mercadoimobilirio brasileiro. Neste contexto, o impulso do mercado imobilirio tem produzidolucros no apenas para as construtoras e imobilirias, mas para toda a cadeiaprodutiva em torno do segmento. Quem compra um imvel, logo pensa em mobiliar,decorar ou reformar, dando um toque pessoal ao novo lar. Desta forma, comum quenestes momentos, o sonho da casa prpria seja estendido tambm a itens que iropreencher os espaos, onde a decorao tratada como conceito de bem estar,abrindo espao para outros segmentos produtivos, dentre eles artigos de decoraopara o lar, incluindo a fabricao de molduras. Outra forma de tentar estimar o

    tamanho do potencial de mercado de uma oficina de molduras baseada naquantidade de domiclios no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra deDomiclios (PNAD), realizada pelo IBGE, existem no Brasil mais de 56 milhes deunidades residenciais, com 3,4 pessoas por cada residncia e um mnimo de doiscmodos em cada unidade familiar. Se tomarmos por base que somente as classes Ae B, que correspondem por cerca de 20% da populao brasileira, consomem este tipode servio, com pelo menos um quadro em cada residncia, estima-se um total de 10milhes de quadros no Brasil.Ressalta-se que os nmeros acima apresentadoscorrespondem a uma aproximao do total de quadros que existem hoje no Brasil. Nosignifica que todos necessitem de algum tipo de moldura ou mesmo os servios deuma oficina de molduras, mas se apresentam como um potencial consumidor.Cabe ao

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao

    futuro empresrio analisar o mercado consumidor de sua regio, isto , verificar oshbitos de consumo, a quantidade de galerias e atelier de arte, bem como a expansodo setor imobilirio.

    Mercado Concorrente

    Como em todo mercado em expanso, a concorrncia tende a ser mais acirrada. Parao setor de molduras isto tambm vale. Com a forte tendncia de crescimento do setorda construo civil e do mercado de artes no Brasil, esto surgindo novas empresas

    buscando para ocupar esta falta de servio. Assim, para se diferenciar daconcorrncia, o empresrio que ir trabalhar com oficina de molduras deve buscar umdiferencial competitivo. Para este setor, a grande vantagem para se diferenciar so osdesigns exclusivos e os diferentes tipos de materiais a serem utilizados.Alm dosequipamentos disponveis em sua linha de produo, o empreendedor tem que contarcom uma capacidade criativa bastante expressiva. O que ir requerer um designerqualificado para desenvolver projetos arrojados, com perfil diferenciado doscomumente encontrados no mercado e que junte ao processo projetos criativos quetraduzam beleza, conforto e funcionalidade.Outro ponto analisar a regio na qualpretende investir para verificar e quantificar a concorrncia local.

    Fornecedor

    Todos os insumos e materiais utilizados na fabricao das molduras so consideradossimples e de fcil produo. Em sua maioria so madeiras, tintas, lixas, equipamentossimples de serraria, todos facilmente encontrados em marcenarias ou lojas do ramos esemelhantes. Com base nessa informao, pode-se verificar que o futuroempreendedor que optar por investir na loja de molduras no encontrar problemas nofornecimento de insumos para o seu negcio.

    ""

    3. Localizao

    A localizao inadequada de um empreendimento responsvel pelo fechamento de8% das empresas com menos de quatro anos de funcionamento. Especialistas noassunto avaliam que a escolha do ponto adequado responde por at 25% do sucessodo comrcio. Os principais pontos a considerar so:

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    calizao

    O preo do aluguel; A compatibilidade entre o pblico local e o padro de servio aser prestado: maior renda, maior sofisticao; menor renda, menor preo; Visibilidade:se no se sabe (ou se v) que naquela localizao existe o prestador de servio, nose vai l atrs do servio.

    Assim sendo, uma boa localizao aquela que favorece o acesso das pessoas, como menor grau possvel de dificuldade ou ser prximo a rodovias para melhor escoar oproduto. Se o atendimento for destinado ao pblico consumidor final importante que

    a loja possua boa visualizao e seja montada em rea de grande fluxo de pessoas,prxima ao local de residncia ou de trabalho do pblico-alvo. Porm, se for paraofertar para outras empresas, como intermedirio, o local poder ser maisafastando.Diante do exposto, o futuro empresrio de uma oficina de molduras deverdefinir, primeiramente, quem ser seu cliente, uma empresa expressa de molduras ouo cliente final. Tal indagao deve-se ao fato de nos ltimos anos as oficinas demolduras tradicionais terem sofrido a concorrncia de empresas especializadas nacolocao expressa de molduras. Na realidade, estas empresas, geralmenteestabelecidas em lojas ou quiosques instalados em shopping centers, galeriascomerciais ou ruas de grande circulao; oferecem servios de venda e montagem demolduras em curto perodo de tempo. Para isto, trabalham com produtossemimanufaturados, realizando no local somente o corte, montagem e acabamento de

    perfis usinados ou utilizando chassis pr-montados nos servios de moldura, alm detambm venderem produtos como porta retratos, psteres, dentre outros artigos. Estadistino entre uma oficina de molduras convencional e uma loja/oficina de moldurasexpressa importante, pois uma oficina de moldura tradicional, em geral, oferece umagama maior de servios, atendendo ao consumidor final e outras empresas. Para issoprecisa de uma rea compatvel com suas atividades. Por outro lado, lojas de moldurasexpressas atendem diretamente o pblico consumidor no prprio ponto de venda,terceirizando ou realizando em outro local os servios mais complexos. Logicamenteque esta distino ir se refletir em um peso maior para o quesito Espao em umaoficina tradicional no processo de escolha do local de instalao, enquanto, no casodas lojas de molduras expressas, o quesito Ponto Comercial, ter um peso maior queos demais.Em todo caso, alguns outros aspectos devero ser observados antes de se

    definir pelo local de instalao da sua oficina de molduras: Anlise do MercadoFornecedor Qual a proximidade e acesso das suas fontes de matrias primas erecursos necessrios produo de sua oficina, incluindo custo do frete desde as suasfontes, local de moradia dos funcionrios, etc.? Anlise do Mercado Concorrente importante fazer uma anlise identificando quem so seus concorrentes, que tipos deprodutos esto oferecendo e que preos esto praticando, a fim de orient-lo edirecionar os esforos para nichos de mercado com maiores chances de sucesso. Ainstalao da oficina perto de outras empresas do ramo de artes e decorao, noconcorrentes, como galerias, lojas de mveis e tapearias, pode ajudar a melhorar ademanda por seus produtos. Anlise do Mercado Consumidor - A anlise do mercadoconsumidor importante antes de se tomar uma deciso para que fatores tais como o

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    nvel de renda, distncia dos centros consumidores ou mesmo a quantidade depotenciais consumidores dispostos a comprar o seu produto, no venham a inviabilizarum projeto desta natureza. Uma vez definido o local de instalao de sua oficina demolduras, alguns cuidados adicionais devero ser observados:

    a) Lembre-se que independentemente do local escolhido, o custo do investimento emmelhorias e adaptao do imvel, assim como o seu custo de manuteno, incluindoaluguel, reparos, segurana, impostos prediais, condomnio etc., devem sercompatveis com sua capacidade de investimento e despesa. Tratando-se de imvelalugado, negocie o valor do aluguel, data de pagamento, prazo de locao e demaisclusulas com o locador, na forma e condies compatveis com o empreendimento,

    considerando o tempo de retorno do investimento. b) Certifique-se de que o imvel emquesto atende as suas necessidades operacionais quanto localizao, capacidadede instalao dos equipamentos, caractersticas da vizinhana - se atendido porservios de gua, luz, esgoto, telefone etc. c) Cuidado com imveis situados em locaissem ventilao, midos, sujeitos a inundaes ou prximos s zonas de risco.Consulte a vizinhana a respeito.d) Verifique se o imvel possui comodidades quepossam tornar mais conveniente e menos onerosa a gesto do negcio tais como:proximidade dos fornecedores mais importantes ou dos locais de residncia dosempregadose) Verifique se o imvel est legalizado e regularizado junto aos rgospblicos municipais que possam interferir ou impedir sua futura atividade.f) Confira aplanta do imvel aprovada pela Prefeitura, e veja se no houve nenhuma obraposterior, aumentando, modificando ou diminuindo a rea primitiva, que dever estar

    devidamente regularizada.g) Verifique tambm na Prefeitura Municipal:h) se o imvelest regularizado - se possui o HABITE-SE; i) se as atividades a serem desenvolvidasno local respeitam a lei de zoneamento do municpio; j) se os impostos que recaemsobre o imvel esto em dia - IPTU, l) a legislao municipal que trata da instalao deanncios.

    preciso verificar tambm, junto aos rgos Estaduais e Municipais do Meio Ambientee de Controle de Atividades Poluentes, a possibilidade de se estabelecer na localidade.Verifique, ainda, as exigncias do Corpo de Bombeiros. A preocupao deve estarrelacionada facilidade de acesso aos diversos bairros da cidade e existncia de

    mo de obra prxima localizao da empresa. importante considerar, tambm, afacilidade para aquisio de materiais a serem utilizados durante o processo deprodutivo.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    O empreendedor que deseja abrir uma empresa deve procurar conhecer as legislaese os procedimentos corretos para tal fim. A legislao especfica para a abertura de

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    empresas segue as normas institudas pelo Departamento Nacional de Registro doComrcio (DNRC), que funciona como rgo nacional destinado superviso,orientao, coordenao e normatizao, no plano tcnico; e supletiva, no planoadministrativo, e as Juntas Comerciais (JC) como rgos de execuo e administraodos servios de registro no Brasil. Em seu sitio, www.dnrc.gov.br, esto todas asnormas, legislaes vigentes e endereos e telefones das Juntas Comerciais em todosos Estados e no Distrito Federal.Para se tornar um empreendedor/empresrio, apessoa deve se atentar aos princpios legais vigentes no Cdigo Civil Brasileiro de2003, dentre os quais indica que a idade mnima para constituir uma sociedade de 18anos e a idade para emancipao varia dos 16 aos 18 anos, desde que no sejaimpedida legalmente.Abaixo apresentado um passo-a-passo genrico para aberturade uma empresa no Brasil:1 passo LocalizaoO primeiro passo definir alocalizao da empresa para que seja realizada uma consulta prvia de endereo na

    Administrao Municipal para verificar se a atividade pretendida compatvel com a leide zoneamento da regio pretendida, inclusive sobre questes ambientais. O clientefornece endereo e a atividade para anlise da administrao. Etapa imprescindvelpara abertura da empresa. interessante, no momento da consulta, verificar se oimvel est regularizado, isto , se possui HABITE-SE e se os IPTUs esto em dias.2 passo escolha do tipo de Sociedade EmpresriaConforme o novo Cdigo Civilexistem cinco tipos de sociedade que podem ser organizadas no Brasil: Sociedade emNome Coletivo, Comandita Simples, por Aes, Annima e Limitada, sem as ltimas asmais comuns no Brasil. De todas as apresentadas, a melhor para se constituir umaempresa, de pequeno porte, Sociedade Limitada, por possuir regramentos maissimplificados e preservar melhor os scios. 3 passo Nome da EmpresaTodaempresa dever ter um nome. Nesse momento, o empresrio escolhe o nome de sua

    empresa e na Junta Comercial ou no Cartrio de Registro de Pessoa Jurdica de seumunicpio efetua uma pesquisa para saber se o nome j est registrado. Essa consulta realizada em formulrio prprio obtido na hora. H possibilidade de ser realizada pelaInternet. Aproveite para verificar no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual se onome ou marca j esto patenteados.4 passo Contrato Social e DemaisDocumentosAinda na Junta Comercial ou Cartrio de Registro de Pessoa Jurdica,aps a definio do nome da empresa, dever ser apresentado os seguintesdocumentos: Contrato Social ou Requerimento de Empresrio Individual ou Estatuto,em trs vias; Cpia autenticada do RG e CPF do titular ou dos scios; RequerimentoPadro (Capa da Junta Comercial ou Cartrio), em uma via; FCN (Ficha de CadastroNacional) modelo 1 e 2, em uma via; Pagamento de taxas atravs de DARF.

    O Contrato Social a pea principal na constituio da empresa. Nele soidentificados os objetivos da empresa, a composio societria e a forma jurdica deconstituio da mesma. So apresentados as legislaes, deveres e direitos dosscios. Conforme Estatuto da Micro e Pequena Empresa (LC 123/2006), no haver anecessidade da assinatura de um advogado nesse documento. Nos demais casosessa assinatura obrigatria. Pea auxlio ao seu contador ou advogado. Ao finaldessa etapa ser emitido o Nmero de Identificao do Registro da Empresa (NIRE),necessrio para cadastramento da empresa junto Secretaria da Receita Federal,nosso prximo passo.5 passo Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ)Com o

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    NIRE em mos, o empresrio deve registrar sua empresa junto Secretaria da ReceitaFederal, efetuado exclusivamente pela internet atravs de programa especfico. Osdocumentos exigidos, apresentados no momento do cadastramento, sero enviadospor SEDEX para a Receita Federal. O nmero do CNPJ ser disponibilizado tambmpela internet. de extrema importncia nessa fase que o empresrio defina o porte deseu empreendimento e sua classificao, pois nessa etapa em que a depender daatividade exercida o contribuinte poder optar pelo sistema de tributao simplificada,o SIMPLES.Aproveite para ir a Secretaria da Receita Estadual para verificar quais ostributos sua empresa dever pagar e efetuar o registro nesse rgo, item obrigatriopara os setores do comrcio, indstria e servios de transporte intermunicipal einterestadual, bem como os servios de comunicao e energia. A inscrio estadual essencial para a obteno da inscrio no Imposto sobre Circulao de Mercadorias eServios (ICMS). H casos em que essa inscrio ocorre em conjunto com o CNPJ.

    Verifique no site da Receita Federal os rgos que possuem convnio.6 passo Alvar de FuncionamentoO alvar de funcionamento, documento obtido junto prefeitura, ou administrao regional ou na Secretaria Municipal da Fazenda de cadamunicpio, o documento final que autoriza o funcionamento da empresa. Na maioriados casos, os documentos necessrios so: Formulrio prprio da prefeitura;Consulta prvia de endereo aprovada; Cpia do CNPJ; Cpia do Contrato Social;Laudo dos rgos de vistoria, quando necessrio.A depender do tipo de atividade a serexercida, necessria que uma vistoria seja realizada no local. Essas vistorias sorealizadas por diversos rgos, tais como: corpo de bombeiro (obrigatria), vigilnciasanitria, rgos ambientais e outros. Veja se sua atividade passvel delicenciamento ambiental no rgo responsvel em seu municpio.Quando oatendimento realizado no prprio domiclio, a obteno do alvar de funcionamento

    condicionada a declarao explcita dos vizinhos de que a atividade no traz prejuzos comunidade, autorizando o funcionamento do estabelecimento.7 passo Cadastramento na Previdncia SocialAps realizar com sucesso as etapas anteriores,o empresrio j pode iniciar o seu to sonhado negcio. Contudo, ainda h anecessidade de realizar o cadastramento da empresa na Previdncia Social e de seusscios em at 30 dias, mesmo que no possua nenhum funcionrio. 8 passo Aparato FiscalPara finalizar e iniciar de forma legal o negcio, o empreendedor deverse dirigir Secretaria de Estado da Fazenda para solicitar a autorizao para impressodas notas e dos livros fiscais. A ajuda do contador, nesse momento, muitoimportante. Pronto, seu negcio est apto a ser iniciado e com todas as necessidadescumpridas. Observaes: No esquea que a partir desse momento a empresadever cumprir outras obrigaes de carter fiscal, tributria, trabalhista,

    previdencirias e empresariais; O novo empresrio deve consultar o PROCON paraadequar seus produtos s especificaes do Cdigo de Defesa do Consumidor (LEI N8.078 DE 11.09.1990).

    5.1 Legislao especfica

    Quando for utilizar qualquer tipo de madeira, verifique a certificao de origem da

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    Pessoal

    mesma e se seu corte est de acordo com a legislao ambiental.

    5. Estrutura

    Diversos so os fatores que influenciam na estrutura de uma oficina de molduras,porm nenhum mais relevante do que o empresrio ter em mente qual ser otamanho estimado de sua produo e qual o seu cliente. Toda o dimensionamento daestrutura ser realizado com base nessa capacidade inicial esperada, na quantidadede atendimentos a serem realizados. Contudo, alguns aspectos sempre devem serlevados em considerao, tais como otimizao dos espaos, rea para ampliaofutura, instalaes higinicas, sanitrias e de processamento de rejeitos.Para ainstalao de uma oficina de molduras necessrio dispor de uma rea de cerca de 60m, capaz de abrigar a produo no volume planejado, instalao dos equipamentos, ofluxo racional de pessoas, trnsito de material e processos associados (folheao,corte de perfis, vidros, passe-partout, etc.). Pisos e paredes devem ser de material quepermita a fcil manuteno e no acumule poeira, de preferncia cermica. Ailuminao pode aproveitar a luz natural. Quanto s artificiais, d preferncia para aslmpadas fluorescentes.O local deve possuir tambm um pequeno escritrio, banheiro

    e uma rea de estoque de matrias primas e armazenamento do produtoacabado.Fatores de degradao tais como: umidade, temperatura, exposio luz,poluio atmosfrica, insetos, roedores, fungos e bactrias, dentre outros devem sercontrolados, a fim de se evitar prejuzos aos materiais em processo ou aos produtosacabados. Pense em ambientes onde possam ser aproveitadas, quando couber, luz eventilao natural, evitando custos desnecessrios.

    6. Pessoal

    A necessidade de pessoal tambm ir depender da produo almejada peloempreendedor. Mas, diferente de outros tipos de indstria, o perfil da mo-de-obranecessria no especializada, seno para o caso de empresas que queiram atuarcom recuperao de quadros antigos. Para um empreendimento de pequeno porte,dedicado somente montagem das molduras, so necessrios os seguintesprofissionais:

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    Pessoal/Equipam

    entos

    Um gestor, que pode ser o prprio dono, responsvel pela parte administrativa,compra, vendas e tambm de construo dos quadros; uma recepcionista,responsvel pelo caixa da oficina; dois molduristas para ficar no processo produtivo.

    O nvel de escolaridade mnima sugerida para todos o 2 grau completo com cursostcnicos de marcenaria para os que iro efetuar as molduras.A qualidade doatendimento um item que merece a maior ateno do empresrio, levando-se emconsiderao que a fidelidade da clientela est intimamente relacionada excelnciado servio prestado. Por isso, todos os detalhes so importantes no contato com o

    cliente, desde o uniforme do pessoal at a qualidade da execuo do servio. Deve-seestar atento para a Conveno Coletiva do sindicato dos trabalhadores nessa rea,utilizando-a como balizadora dos salrios e orientadora das relaes trabalhistas,evitando, assim, conseqncias desagradveis. interessante que as pessoas tenhamtreinamento para uso e conservao de equipamentos de segurana, reduo dedesperdcios e higiene pessoal e do local de trabalho. O SEBRAE da localidade poderser consultado para aprofundar as orientaes sobre o perfil do pessoal e otreinamento adequado.

    7. Equipamentos

    Os equipamentos bsicos utilizados por uma oficina de molduras so:

    Armrios; Cavaletes; Escaninhos; Ferramentas e acessrios diversos(grampeadores de mo, serra manual, serras circulares diversas, estiletes, martelos,culos e luvas de segurana, escala graduada, broca, lixadeira, etc.); Mquina deembalar; Mesas de corte e montagem; Pregadora pneumtica; Quadro deferramentas; Coletor de p Mquina utilizada para coleta de p produzido nasmquinas de corte, evitando a disperso do p no ar; Grampeadores (alguns modelos

    oferecidos no mercado necessitam tambm da aquisio de compressores de ar parao acionamento da mquina); Mquina de corte e abertura de passe partout (reto, oval,redondo, etc.); Serra circular com corte em ngulo, para as molduras de madeira;

    Alm destes so necessrios ao menos uma mesa, cadeira, e arquivos para a reaadministrativa da empresa, extintores de incndio, etc.Segue link de mquinas eequipamentos fornecidos pela Abimaq:

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    entos/MatriaPrima/Mercadoria

    http://www.datamaq.com.br/Sebrae/ListOfFromToInstallation.aspx?partnerCode=1&partnerInstallation=OFICINA DE MOLDURAS

    No caso de uma empresa pequena, deve-se levar em considerao a necessidade detodos os equipamentos acima especificados e o tipo, pois existem dos maissofisticados aos mais simples. Antes de comprar os equipamentos, pense no tipo deproduo que pretende estruturar e qual ser o tipo de processo para no gastar maisdo que o necessrio ou ficar com ociosidade em excesso. Existe a necessidade deoutros equipamentos no destinados atividade produtiva, mas que devem estarpresentes em qualquer das estruturas, pequenas ou mdias, que so os ventiladores,

    ar condicionado, mveis e utenslios de escritrio, computador, dentre outros. Verifiquea necessidade de acordo com o seu negcio.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,

    isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa

    As matrias-primas utilizadas na empresa de reforma de quadros so:

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    Acetato - Produto que substitui o vidro para a linha econmica de porta retrato. umproduto flexvel, evita quebras no transporte, no existe o risco do manuseio do vidro e de baixo custo. Alhetas (penduradores) Acessrio fixado na moldura parapendur-la na parede. Chassis - Existem os mais variados tipos (grampeados, pr-cortados, etc.), formas (geomtricas, como as ovais; redondas, oitavadas, sextavadas,etc.) e tonalidades. Podem ser feitos de metal, madeiras (principalmente cedrinho,pinus ou marup) e derivados, tais como o MDF, compensados, madeirasprocessadas, gesso, plsticas, etc. Quando a moldura feita artesanalmente, em geral utilizada a madeira natural com aplicao de cera ou verniz poliuretano. Pode serentalhada (por encomenda), de acordo com a poca e valor pictrico da obra, oufolheado, recebendo detalhes em ouro ou prata. Cola e Adesivos Vinlicos Utilizada

    para montagem das molduras. Dobradias Articuladas e fechos Utilizadas nosfundos de porta-retratos. Embalagens Cantoneiras de proteo dos quadros,plstico bolha, papel Kraft, fita gomada, etc. Finger-joint - Emendadeiras tipo macho-fmea utilizadas para juntar as partes da moldura. Fita gomada Para fixao daspartes e arremates do fundo do quadro. Foamboard- uma espuma de poliestirenoexpandido revestido nas duas faces com papel de alta qualidade extremamente leve.Ideal para quadros colando as gravuras na superfcie do foam board. Folheao aOuro ou Prata - A moldura recebe finssimas lminas de ouro ou prata, de origemalem ou italiana. Sua aplicao, em funo de sua espessura, exige condiesambientais muito especiais, bem como mo de obra especializada. A folheao podeser utilizada em pequenos detalhes ou de forma predominante na moldura,proporcionando muito requinte ao trabalho. Grampos - Os grampos so utilizados em

    mquinas de grampear, unindo as molduras de madeira ou plstico na fabricao dequadros e porta-retratos. Passe-Partout Acabamento colocado entre a moldura e atela. Em muitos casos valoriza a obra que ser emoldurada. Para tanto existe grandevariedade de materiais, formas e acabamentos possveis. Tintas e Vernizes: Soutilizados diversos tipos de tintas e vernizes de acordo com o material da moldura eacabamento desejado. Os tipos mais comuns so o esmalte sinttico, acrlica, laca,verniz poliuretano, dentre outros. Vidro Utilizado para proteger o materialemoldurado, geralmente empregado em molduras metlicas.

    interessante que o empresrio considere uma localizao prxima de seus

    fornecedores para otimizar custos e prazos. Em sua maioria, os fabricantes de taisinsumos encontram-se prximos a grandes centros comerciais.Como h uma grandevariedade de madeiras, tipos de molduras, tintas, tecidos e materiais, fica complicado,inicialmente, estimar ou prever uma definio de estoque inicial de insumos bsicos.Essa definio s poder ser realizada aps uma detalhada descrio da estrutura,dos equipamentos e da produo esperada.Portanto, bom estar atento para todos ostipos de insumos usados diretamente e indiretamente numa oficina de molduras.

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    ProcessoProdutivo/Auto

    mao

    9. Organizao do Processo ProdutivoO processo produtivo de uma oficina de molduras no considerado muito complicadoou sofisticado. Contudo, compreende diversas atividades e etapas que devem serseguidas para manter uma boa qualidade dos servios e produtos ofertados. Dentre osprincipais, destacam-se:Fabricao dos PerfisEm geral os perfis so comprados jusinados das serrarias ou fbricas que possuem mquinas moldureiras. Estasmquinas possuem indicadores digitais eletrnicos e sistemas de memria de perfis,para produo automtica de molduras. Os perfis podem ser adquiridos j finalizados base de gesso e pintados em cores padro. Perfis feitos a partir de outros materiaisque no a madeira, tal como o PVC (policloreto de vinila) requerem equipamentos

    compatveis em sua fabricao, no caso do PVC, requer o uso de mquinasextrusoras. As molduras artsticas so feitas de forma artesanal pelas oficinasespecializadas nestes trabalhos e o seu processo no envolve o uso de mquinas eusinagem industrial. Corte dos Perfis, Passe Partout e Material de AcabamentoNestaetapa as partes que comporo o quadro (perfis, passe partout, papel Kraft, etc.) socortadas na forma e tamanho desejados, sendo dispostos para a montagem.

    Montagem e Acabamento dos Quadros

    Envolve o trabalho de montagem dos chassis, colocao de foamboard, alhetas parafixao do quadro na parede e a fixao da tela, passe partout e outros materiais moldura. Alm dos processos de produo e montagem das molduras o empreendedordo ramo dever cuidar dos processos administrativo-financeiros que incluem a gestodas vendas, compras de insumos, relacionamentos com bancos, contador e demaissub-processos associados. Independente do tamanho da fbrica, todas essas etapasdevem ser cumpridas. A variao depender do tamanho da produo e automaonecessria e desejada para um produto de melhor qualidade. Cada etapa mencionadadeve ser entendida e pensada antes de iniciar a produo. Este perfil de negcio temapenas a inteno de informar e direcionar as aes do futuro empresrio. No caso depossuir mais dvidas, procure um SEBRAE mais prximo.

    10. Automao

    Os empreendedores que quiserem obter xito no ramo de molduras tm de investir emtecnologia para destacar-se em meio a uma concorrncia extremamente pulverizada,na qual os informais que trabalham de maneira artesanal ainda tm grande fora. Asubstituio de ferramentas manuais por equipamentos eltricos permite diminuir oprazo de entrega, aumentar a produtividade e a qualidade do produto final. Para as

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    CanaisdeDistribuio/Investimento

    oficinas de moldura que trabalham com atendimento expresso, o uso destesequipamentos imprescindvel. Assim, equipamentos como mesa de corte, furadeirasindustriais, plainas, tupia gravadora, dentre outros.Portanto, a automao a ser exigidair depender diretamente do tamanho do empreendimento a ser montado, e o uso desistemas de automao mais complexos e sofisticados s se justificam para empresasde maior porte.

    11. Canais de Distribuio

    Nos ltimos anos surgiram em algumas cidades do pas lojas e quiosquesespecializados em servios de molduras expressas. Estas empresas realizam oservio de montagem e acabamento de molduras em at 48 horas, contra o prazo deat duas semanas das oficinas tradicionais.As oficinas tradicionais, que no possuemlojas ou quiosques instalados em centros comerciais, necessitam disponibilizar umespao para atendimento e venda na prpria oficina com a instalao de balces eoutros equipamentos, como tambm podem realizar suas vendas atravs devendedores ou distribuidores para magazines, galerias de arte ou lojas especializadasna venda de molduras. Para estruturas pequenas, com produo mais simples, combaixa escala, os principais canais de distribuio dos servios so o mercado local, nomximo regional, a serem atendidos pela prpria empresa. Mas se o porte for grande,com boa escala de produo, pode-se almejar distribuir para diversos locais e grandesindstrias, fazendo parte de sua cadeia de fornecedores. O empreendedor deve

    destinar parte do espao da loja para atendimento aos clientes que buscam osservios oferecidos diretamente no estabelecimento, principalmente para atendimentosexpressos. Os principais meios de distribuio desses servios e produtos so:Realizar servios de atendimento ao pblico diretamente no estabelecimento; Atuarcomo fornecedora na cadeia de suprimentos de outras empresas; Comercializaodos produtos atravs de atacadistas de mdio e grande porte.

    12. Investimento

    O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento. Uma oficina demolduras estabelecida numa rea de 60m exige um investimento inicial estimado decerca de R$ 25 mil, a ser alocado, a princpio, na aquisio dos seguintes itens (noinclumos o custo de aquisio do ponto comercial):

    Armrios R$ 1.400,00 Cavaletes R$ 250,00 Coletor de p Mquina utilizada paracoleta de p produzido nas mquinas de corte, evitando a disperso do p no ar. R$1.450,00 Compressor de ar: R$ 1.400,00. Escaninhos R$ 1.800,00 Estoque inicial demolduras: R$ 6.000,00. Ferramentas e acessrios diversos (grampeadores de mo,

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    serra manual, serras circulares diversas, estiletes, martelos, culos e luvas desegurana, escala graduada, broca, lixadeira, etc.) R$ 2.500,00 Grampeadores(alguns modelos oferecidos no mercado necessitam tambm da aquisio decompressores de ar para o acionamento da mquina) R$ 600,00 Letreiro R$1.200,00 Mquina de corte e abertura de passe partout (reto, oval, redondo, etc.) R$450,00 Mquina de embalar. R$ 1.600,00 Mesas de corte e montagem R$ 750,00Pregadora pneumtica R$ 350,00 Quadro de ferramentas R$ 300,00 Registradora eimpressora fiscal R$ 800,00 Reforma e adaptao do local: R$ 2.000,00. Serracircular com corte em ngulo, para as molduras de madeira R$ 500,00.

    Alm destes, so necessrios ao menos uma mesa, cadeira, e arquivos para a rea

    administrativa da empresa cujo custo estimado de cerca de R$ 2.000,00Os valoresacima descritos servem apenas como referncia para o empreendedor.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.

    O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica

    tambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado na

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro

    empresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.

    O capital de giro aquela quantidade de recursos financeiros que a empresa precisamanter em disponibilidade em sua operao para fazer frente s despesas correntesou regulares do empreendimento. o montante de recursos que mantm sob a formade estoques de insumos, bem como dinheiro em caixa para fazer frente a pagamentosem datas definidas, como salrios, encargos sociais, impostos, etc. um itemfreqentemente menosprezado na implantao de um novo negcio, e esta atitude ,em geral, fatal. Segundo pesquisa do SEBRAE, a falta de capital de giro foi apontadacomo causa de 42% das quebras das micro e pequenas empresas em seus trsprimeiros anos de funcionamento.Um fenmeno muito comum , por impreciso de

    projetos ou empolgao durante a implantao do estabelecimento, o empresrio ircomprometendo cada vez mais seus recursos, e no fim acabar sem dinheiro para osgastos correntes. A, a soluo buscar emprstimos de curto prazo nos bancos epagar os juros mais caros do mundo, segundo as anlises dos economistas.Outro errocomum o excesso de otimismo, achando que to logo abra as portas o salo seenche de clientes. A experincia demonstra que os primeiros meses de operao dequalquer tipo de empreendimento micro, pequeno, mdio ou grande so deaprendizado, correo de falhas de projeto, tempo necessrio para motivar novosclientes a mudar de seus fornecedores anteriores, enfim, uma constelao de causasque fazem com que este seja um perodo de adaptao do negcio ao seuambiente.Outro aspecto o descasamento entre as receitas e os gastos. Emempreendimentos comerciais, por vezes as vendas so a prazo, enquanto os

    compromissos no necessariamente o so. essencial estar sempre atento a,especialmente no caso desta atividade que, embora tenha suas receitaspraticamente todas vista, estas so pulverizadas ao longo do tempo , ir acumulandodinheiro em caixa de forma a ter disponibilidade na data dos vencimentos dasobrigaes.Isto significa que o empresrio deve evitar a retirada de valores alm dopr-labore estipulado, pois no incio todo o recurso que entrar na empresa nela deverpermanecer, possibilitando o crescimento e a expanso do negcio. Deve sempreevitar gastar os recursos imediatamente quando entram, mantendo reservas paraestas despesas e outros imprevistos.A primeira recomendao , ento, a deelaborao do estudo prvio (projeto) o mais detalhado possvel e, principalmente,assumindo uma postura conservadora, evitando superestimar as receitas e/ousubestimar os custos: muita prudncia com as expectativas.A segunda recomendao

    fixar-se no planejado, evitando a tentao de, ao longo do processo de implantao,gastar mais que o previsto o que fatalmente sacrificar os recursos destinados aocapital de giro, erro fatal.Finalmente, e aqui voltamos questo da automao: amanuteno dos registros detalhados das receitas e das despesas, incluindo apreviso diria de necessidade de caixa, facilmente efetuada atravs de planilhassimples, que exigem apenas conhecimentos elementares de informtica para seuprocessamento.A previso de necessidade de capital de giro para a oficina demolduras depende da sofisticao, do tamanho da produo e do tipo de processo.Assim, se for pequeno porte, o ideal realizar as compras de acordo com a demandae manter um capital de um ms para o pagamento de aluguis, tributos, salrios etc.Do contrrio, bom ter um estoque com capacidade um pouco maior para poder se

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    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos

    bom nmero, que pode ser mais bem definido pela elaborao de um projeto maisdetalhado, reservar em torno de 50% do montante investido na instalao doempreendimento para garantir o equilbrio de contas do negcio.Para uma estruturacomo a aqui apresentada, com investimento da ordem de R$ 25.000,00, seronecessrios, em termos de capital de giro, um valor total de R$ 12.500,00.

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo e que sero incorporados posteriormenteno preo dos produtos ou servios prestados, como: aluguel, gua, luz, salrios,honorrios profissionais, despesas de vendas, matria-prima e insumos consumidosno processo de produo.O cuidado na administrao e reduo de todos os custosenvolvidos na compra, produo e venda de produtos ou servios que compem onegcio indica que o empreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida emque encarar como ponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelomelhor preo e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos,maior a chance de ganhar no resultado final do negcio. importante notar que, quantomenores forem os custos, menor tambm ser a necessidade de disponibilidade de

    capital de giro, liberando recursos para novos investimentos produtivos ou aumentandoa lucratividade do empreendimento.Os custos tpicos deste tipo de empreendimentodevem ser estimados considerando pelo menos os itens abaixo, quando houver:

    DESCRIO

    Salrios, comisses e encargos; R$ 3.500,00Tributos, impostos, contribuies e taxas;R$ 500,00 Aluguel, taxa de condomnio, segurana; R$ 1.600,00 gua, Luz, Telefone e

    acesso a internet; R$ 400,00 Limpeza, higiene, manuteno; R$ 400,00 Assessoriacontbil; R$ 600,00 Propaganda e Publicidade da empresa; R$ 500,00 Aquisio dematria-prima e insumos; R$ 3.000,00

    TOTAL R$ 10.500,00

    Obs.: Valores de referncia para uma empresa de oficina de molduras com as

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    ProcessoProdutivo/Auto

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao

    dimenses apresentadas aqui.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    A diversificao de um produto ou servio deve sempre ser buscada pelo empresriopara, em momentos de recesso, poder escoar e vender seus produtos ou outrosservios. Outra forma de agregar valor oferecer servios de restaurao,acabamentos refinados em materiais como bronze, dourao, etc. em molduras deformatos e matrias primas variadas dentre outros. A venda de porta retratos,psteres, gravuras, fotografias, telas dentre outros produtos so maneiras dediversificar as atividades de uma oficina de molduras. importante pesquisar junto aosconcorrentes para conhecer os servios que esto sendo adicionados e desenvolveropes especficas com o objetivo de proporcionar ao cliente um produto diferenciado.Alm disso, conversar com os clientes atuais para identificar suas expectativas muitoimportante para o desenvolvimento de novos servios ou produtos personalizados, oque amplia as possibilidades de fidelizar os atuais clientes, alm de cativar novos.Foram apresentadas apenas algumas opes de diversificao, sendo semprepossvel propor melhorias e novidades. Para isso indicado observar hbitos, ouvir aspessoas e criar novos produtos e novos servios, com o objetivo de ampliar os nveisde satisfao dos clientes.

    16. Divulgao

    A propaganda um importante instrumento para tornar a empresa e seus servios eprodutos conhecidos pelos clientes potenciais. O objetivo da propaganda construiruma imagem positiva frente aos clientes e tornar conhecidos os servios oferecidospela empresa. A mdia mais adequada aquela que tem linguagem associada ao

    pblico-alvo, se enquadra no oramento do empresrio e tem maior penetrao ecredibilidade junto ao cliente.Podero ser usados todos os canais de propaganda, deacordo com o porte do empreendimento e a capacidade de investimento doempreendedor. Um pequeno estabelecimento poder utilizar-se de panfletos a seremdistribudos de forma dirigida, em locais de grande circulao de pessoas (prximos aoestabelecimento), ou no bairro onde est localizado. Possuir cartes de visitas paraentregar aos clientes e potenciais clientes bastante recomendado.Alguns itens soimportantes para chamar ateno do consumidor no ponto de venda, dentre eles aadequada exposio, uso de displays, totens, folhetos explicativos sobre a qualidadedo produto etc., porm a possibilidade de visualizar e poder atestar a sua qualidadeso essenciais para impulsionar o cliente a adquirir o seu servio.O meio mais comum

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    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias

    para a divulgao de uma oficina de molduras atravs das pginas amarelas ouanncios em jornais de bairro e de grande circulao. O empreendedor tambmpoder confeccionar catlogos com seu portflio de produtos e anunciar em revistas,guias ou outros meios de comunicao, expondo o design dos produtos de sua oficinade molduras.A elaborao e envio de malas diretas, visitas a ateliers e aosdepartamentos de compras de lojas de departamento, galerias de arte ou lojasespecializadas na venda de molduras, tambm so formas de divulgao dos produtosde uma oficina de molduras. O empresrio tambm poder utilizar a distribuio depanfletos em locais de grande circulao de pessoas e/ou deposit-los nas caixas decorrespondncias em bairros populosos. A divulgao atravs de site na internetrepresenta uma possibilidade de comunicao muito interessante. A identidade visualdo site deve ser planejada para oferecer os servios da empresa de molduras,aproximar e fazer contatos com novos e potenciais clientes. Se for de interesse do

    empreendedor, um profissional de marketing e comunicao poder ser contratadopara desenvolver campanha especfica.Na medida do interesse e das possibilidades,podero ser utilizados anncios em jornais de bairro, jornais de grande circulao,rdio, revistas, outdoor e internet. Entretanto, o contato pessoal imprescindvelparticularmente para aqueles empreendedores que se propem a atender as grandesempresas compradoras.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de OFICINA DE MOLDURAS, assim entendido pela CNAE/IBGE(Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 1629-3/01 como atividade deoficina de molduras, como a confeco e montagem das mesmas em madeira, poderoptar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributose Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social);

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    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias

    ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4,5% a 12,11%, dependendo da receita brutaauferida pelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio daopo pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiroms de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais aonmero de meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a

    tabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 1,00 mensais de ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias;

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

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    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Feira Abimad - Associao Brasileira das Indstrias de Mveis de AltaDecoraoLocal: So Paulo / SP Organizador: Abimad Telefone: (48) 3033-5959 E-mail: [email protected] website: http://www.abimad.com.br/House & Gift

    FairLocal: So Paulo / SP Organizador: Grafite Feiras e Promoes Telefone: (11)3845-6900 E-mail: [email protected] Website: www.grafitefeiras.com.brSalo Internacional de Decorao, Arquitetura e DesignDecorao, arquitetura, design,iluminao, mveis, molduras e arquitetura. Organizao: Lao Ltda.Local: ExpoCenter Norte - So Paulo - SPSite do Evento: www.laco.com.brE-mail do Evento:[email protected] Unilar - Feira de Decorao, Mveis, Paisagismo e UtilidadesLocal:Belo Horizonte - Minas GeraisAssessoria de Imprensa Unilar - (31) 3029-6855 / 3029-6888Organizao TECNITURRua Marquesa de Alorna, 11 - 4 andarSerra - BeloHorizonte - MG - 30240-260Tel.: (31) 2103.8700 - Fax: (31) 2103.8707

    Encontro das Empresas de Asseio e Conservao - ENEAC Evento anual. Local: emestados diferentes a cada ano (51) 3338-0800 www.eneac.com.br

    19. Entidades em Geral

    ABIMCI - Associao Brasileira da Indstria de Madeira ProcessadaMecanicamente.Endereo: Alameda Dr. Muricy, 474 - 2 andar. CEP: 80010-120 -Curitiba - PR - Brasil.Fone / Fax: +55 (41) 3225-4358.http://www.abimci.com.br ABNT

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    Brasileira de Normas TcnicasWebsite: www.abnt.org.br

    Outras Entidades

    CDL CMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS Procurar o de sua cidade ou regio, poiseste rgo normalmente promove vrios eventos na rea do comrcio.

    CURSOS SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL (SENAC)http://www.senac.br/

    FEDERAO NACIONAL DAS EMPRESAS DE CONSERVAO E ASSEIO -FEBRAC Sbn quadra 1, bloco b, ed cnc, sala 702 brasilia-df Cep [email protected] (61) 3327-6390 Www.febrac.org.br

    SERVIO BRASILEIRO DE APOIO S MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SEBRAE

    Regional mais prximo em www.sebrae.com.br.

    20. Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, utilizados como importantesreferncias para o mercado. As normas tcnicas podem estabelecer requisitos dequalidade, de desempenho, de segurana (seja no fornecimento de algo, no seu usoou mesmo na sua destinao final), mas tambm podem estabelecer procedimentos,padronizar formas, dimenses, tipos, usos, fixar classificaes ou terminologias e

    glossrios, definir a maneira de medir ou determinar as caractersticas, como osmtodos de ensaio. As normas tcnicas so publicadas pela Associao Brasileira deNormas Tcnicas ABNT. Nossa pesquisa no website da entidade (www.abnt.org.br)revelou a seguinte norma aplicvel s atividades realizadas por uma oficina demolduras: - NBR14232 Alumnio e suas ligas - Tratamento de superfcie - Anodizaopara bens de consumo - Especifica os requisitos da anodizao para bens consumo dealumnio e suas ligas. Aplica-se a produtos de alumnio e suas ligas utilizados naconfeco de puxadores e frisos para a indstria moveleira e de eletrodomsticos,molduras de quadros e porta-retratos, utenslios de decorao, vitrines, gabinetes parapainis eltricos, rodaps, trilhos de cortina, divisrias internas, forros, boxes parabanheiro e acessrios.

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    21. Glossrio

    Craquel - Esta uma das tcnicas mais bonitas para envelhecer um objeto, d um arde antiguidade e luxo. O verniz craquel muito prtico para fazer efeitos tiporachaduras em superfcies como madeira e vidro, mas requer bastante habilidadecom o pincel, uma vez que o verniz no se deve ser retocado. Laca - Revestimento base de material termoplstico sinttico dissolvido em solvente orgnico. Seca pelaevaporao do solvente. Proporciona acabamento uniforme e possibilidades ilimitadasde composies de cores e variaes entre o fosco, brilhante e degrade. Marchetaria -A marchetaria a arte de decorao de superfcies de madeira utilizando peas demadeira de cores contrastantes ou outros materiais. Geralmente empregada naconfeco de porta retratos.Marmorizao - Tcnica de pintura decorativa que imita osveios do mrmore.Ptina - uma tcnica de decorao que sobrepe tintas com ainteno de criar efeitos na madeira. As ptinas so formas de acabamento que visamtransformar a aparncia original da madeira ou metal, dando-lhes aspectos deenvelhecidos ou aparncia de muito uso.

    22. Dicas de Negcio

    Qualquer atividade da vida social ou pessoal, quanto melhor planejada melhor serexecutada. Assim, tambm em qualquer negcio, o tempo que se gasta antes decomear dinheiro que se deixa de perder: os problemas, provveis ou meramentepossveis, j foram pensados e a soluo equacionada antes que eles virem perda.Entretanto, de nada vale planejar se no for para cumprir o planejamento. Muitoimportante: isto no significa um engessamento das aes. Significa, sim, no fugir doeixo, muito embora ao longo do processo algumas das coisas que se planejou tenhamque ser revistas e/ou adaptadas. Ou seja, o planejamento um instrumento dinmico,mas o foco no deve ser perdido.Um caso tpico desta flexibilidade a freqenteapario de gastos imprevistos nos 100 primeiros dias da empresa. Isto ocorre com

    freqncia quando existe excesso de otimismo no clculo das possibilidades daempresa, sacrificando o capital de giro. A recomendao sempre considerar umahiptese menos otimista, evitando surpresas desagradveis.Outro cuidado relevante com o foco da empresa: fundamental evitar a tentao de improvisar para agregarvalor e acabar fazendo muitas coisas e mal feitas. Sempre seguir planejamento esimulaes.Avaliar permanentemente a receptividade da clientela venda de produtos.Lembrar que comrcio requer registro de empresa diferenciado de prestao deservios;Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade doservio, ambiente agradvel, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelocliente, alm de comodidades adicionais com respeito a estacionamento, facilidade deagendamento de horrio, cumprimento de horrio ou prazos, etc; Procurar fidelizar a

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    clientela com aes de ps-venda, como remessa de cartes de aniversrio,comunicao de novos servios e novos produtos ofertados, etc; O empreendedordeve estar sintonizado com a evoluo do setor, pois esse um negcio que requerinovao e adaptao constantes, em face das novas tendncias que surgem dia-a-dia.De forma mais especfica, importante conhecer as tcnicas de corte, montagem eacabamento necessrias a confeco de molduras, atravs de cursos especficos.Mesmo contando com uma vasta gama de acabamentos originais de fbrica, asoficinas costumam oferecer aos clientes opes de pinturas especiais em molduras demadeira, como ptina, envelhecimento e marmorizao, e isso requer um bomaprendizado.Quem est comeando no ramo pode formar o menu de molduras comajuda dos prprios fornecedores. E to importante quanto oferecer variedade mostraros modelos de perfis disponveis logo na entrada da loja, em um painel que facilite aescolha.O uso de equipamentos de proteo individual EPI especialmente

    importante, pois a atividade envolve o manuseio e contato dirio com tintas, colas,vernizes e outros produtos txicos. Luvas, culos, mscara, etc. protegem contraprodutos qumicos que prejudicam a sade do trabalhador.

    23. Caractersticas

    Dentre as principais caractersticas necessrias ao empreendedor do setor de oficinade molduras destacamos:

    Conhecimento das tcnicas utilizadas na montagem e acabamento de molduras eporta retratos; Criatividade e senso esttico; Habilidade para executar servios demanuteno rotineira e ocasional nos equipamentos; Capacidade para trabalhar emequipe; Conhecimentos comerciais para prospectar clientes e negociar condies depreo e prazo com fornecedores e clientes; Persistncia para criar oportunidades edesenvolver mercados; Habilidade de comunicao e postura profissional no

    cumprimento de prazos e no atendimento aos clientes; Senso de organizao paramanter ambiente de trabalho limpo e organizado. Sentido artstico e esttico; Sentidode pormenor e preciso; Boa coordenao visual/motora; Boa presena apresentao higiene pessoal.

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    24. BibliografiaAIUB, George Wilson et al. Plano de Negcios: servios. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae,2000.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DA INDSTRIA DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS(ABIMAQ). Mquinas e Equipamentos para Molduras. Disponvel em:http://www.abimaq.org.br>.

    BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os Desafios do Empreendedor. SoPaulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.

    BRASIL. Cdigo civil brasileiro, 2003.

    BRASIL. Lei Complementar 123/2006 Estatuto da Micro e Pequena Empresa.

    COSTA, Nelson Pereira. Marketing para Empreendedores: um guia para montar emanter um negcio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

    DAUD, Miguel; RABELLO, Walter. Marketing de Varejo: Como incrementar resultadoscom a prestao de Servios. So Paulo: Artmed Editora, 2006.

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DE COMRCIO DNRC. Servios-Cdigo Civil/2002. Disponvel em:http://www.dnrc.gov.br>. Acessado em: 17 Fev. 2010.

    DOLABELA, Fernando. O Segredo de Lusa. 14. ed. So Paulo: Cultura EditoresAssociados, 1999.

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    FECOMRCIO RJ. Capa Nada se perde, tudo se conserta. Revista Conexo Rio,edio 19, Agosto de 2007. www.fecomrcio-rj.org.br, acesso em 25.03.2008.

    INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (INPI). Disponvel em:http://www.inpi.org.br>. Acessado em: 18 julho 2010.

    KOTLER, Philip. Administrao de Marketing: a edio do novo milnio. 10. ed. SoPaulo: Prentice Hall, 2000.

    FERRAZ, Ignez. Molduras Novas Concepes. Artigo disponvelhttp://www.ignezferraz.com.br/mainportfolio4.asp?pagina=Dicas&cod_ite m=1663.Acesso em 11 set 2008.

    SERVIO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TCNICAS. Matria-prima para fabricaode molduras ou fornecedores de filetes j moldados. Disponvelem:http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt 1050.pdf>. Acesso em: 12 set. 2008. SERVIO

    BRASILEIRO DE RESPOSTAS TCNICAS. Fabricao de porta-retratos commoldura. Disponvel em:http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt 4030.pdf> Acesso em: 12 set.2008. SERVIO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TCNICAS. Informaes sobre gessoe a existncia de equipamento para a secagem de placas de gesso. Disponvel em:http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt 2947.pdf>. Acesso em: 12 set. 2008. SERVIOBRASILEIRO DE RESPOSTAS TCNICAS. Colagem de mveis. Disponvel em:http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt 3796.pdf>. Acesso em: 12 set. 2008. SERVIOBRASILEIRO DE RESPOSTAS TCNICAS. processo de fabricao de molduraplstica para quadros e porta-retratos, mquinas e matria-prima utilizada.. Disponvelem: http://www.respostatecnica. org.br/resposta.do>. Acesso em: 12 set. 2008.SERVIO BRASILEIRO DE APOIO S MICRO E PEQUENAS EMPRESAS(SEBRAE). Disponvel em: http://www.sebrae.com.br.br>.

    SILVA, Jos Pereira. Anlise Financeira das Empresas. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2006.

    VELASCO, Susane. Expanso do mercado de arte no Brasil faz surgir mais obras emaior variedade de preos, e cada vez mais gente se aventura a comprar. O Globo on-line, 2011. Disponvel em: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/03/08 /expansao-do-mercado-de-arte-no-brasil-faz-surgir-mais-obras-maior-variedade-de- precos-cada-

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