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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 23 Domingo, 07.06.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo” (Sl 51.10-11) Primeiro domingo de junho Dia do Homem batista

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1o jornal batista – domingo, 07/06/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 23 Domingo, 07.06.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em

mim um espírito reto.Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo”

(Sl 51.10-11)

Primeiro domingo de junhoDia do Homem batista

2 o jornal batista – domingo, 07/06/15 reflexão

E D I T O R I A L

Como está a sua caminhada?Uma das metas que

quase todos traçam no início do ano é perder alguns qui-

linhos ou deixar de ser seden-tário, o que é importante e vai muito além da estética, é questão de saúde. Fazer exercí-cios faz bem. Contudo, alguns, devido ao tempo, finanças ou disposição optam por algo mais tranquilo como a caminhada, que não auxilia apenas no emagrecimento, mas controla a pressão arterial, diabetes, faz bem para a circulação, entre tantos outros benefícios.

Para que a caminhada dê resultados, é necessário que se tenha alguns cuidados, como por exemplo, o tipo de roupa, o local, a alimentação, o condi-cionamento físico, entre outras precauções.

Baseado no exercício físico citado, reflita comigo a respeito da nossa caminhada cristã. Para tal, vou traçar alguns pontos:

1 – Caminhar é algo cotidiano para a maioria das pessoas, já que se aprende a andar ainda quando criança. Entretanto, pre-cisa ser praticado. Na nossa vida cristã também é assim. Não se aprende a caminhar com Deus. Existe apenas a prática. Ser cris-tão é, diariamente, conhecer um pouco mais de Deus através da intimidade com Ele.

2 – Normalmente quem decide praticar a caminhada toma essa decisão baseada em alguma motivação. Na vida cristã também não é diferente. Por que você é um cristão? Por que segue a Cristo? Será que tem servido a Jesus pelas motivações certas? E se Deus não tivesse poder algum para te dar bênçãos e você vivesse em constante tribulação, você O amaria pelo que Ele é e pela salvação que Ele nos oferece, pela graça, por intermédio do Seu filho Jesus?

3 – É importante, no momen-to da caminhada, escolher um bom lugar. É indicado um local plano e, de preferência, com uma paisagem agradável, para relaxar. A má escolha desse lugar pode até ocasionar lesões. Na vida cristã podemos dizer que também é assim. Somos únicos diante de Deus, com personalidade e rotina dife-rentes. Ou seja, a caminhada de ninguém é igual, contudo, Deus, sabiamente, já nos dei-xou vários alertas no plural. “Todos pecaram” (Rm 3.23); “Somos mais que vencedores” (Rm 8.37).

4 – Como já dito anterior-mente, é imprescindível a escolha da roupa e calçado adequados, assim como, da alimentação correta. As roupas

e calçados para a realização do exercício físico influenciam totalmente. E na alimentação é dispensável alimentos pesa-dos e obrigatório a ingestão de água. Comparando, sem a armadura de Deus, o cristão ficará desprotegido diante dos ataques do inimigo das nossas almas. A proteção do cristão é o cinturão da verdade; cou-raça da justiça; como sapatos, a prontidão para anunciar o Evangelho da paz; o escudo da fé; o capacete da salvação e a espada do Espírito. Já o nosso alimento é única e exclusiva-mente a Palavra de Deus. É dela que devemos ter fome e sede.

5 – É importante ter um foco e fundamental estar atento ao que está à sua volta, como a paisagem, por exemplo. Os especialistas citam, inclusive, que é melhor caminhar sozi-nho para evitar conversas. Tra-zendo para a nossa abordagem da vida cristã, é importante que andemos ao lado de pes-soas que nos levem para mais perto de Deus, que sejam um incentivo na nossa caminhada espiritual. Que somem com conselhos sábios e valorizem a oração.

6 – Antes de praticar exer-cícios físicos é indicado que se faça exames médicos para

identificar a condição física da pessoa. É indicado para alguns um personal trainer, para outros, cardiologista, nu-tricionista, enfim, é necessário um acompanhamento mais específico. Na nossa vida cristã também funciona dessa ma-neira. É necessário termos um líder espiritual. Por exemplo, o nosso pastor. É importante participar de um discipulado, célula, grupo de estudo ou EBD para que venhamos crescer es-piritualmente sadios. A Bíblia, em todo o tempo, nos ensina a estarmos em comunhão.

Para finalizar, assim como temos a opção de escolhermos se vamos caminhar ou não, e se desejamos caminhar ao ar livre ou nas esteiras da acade-mia, na nossa caminhada com Deus também podemos optar por congregar em uma igreja na cidade X ou na cidade Y, na denominação X ou Z. En-tretanto, o chamado do cristão vai além. Somos chamados para viver o Reino de Deus dentro e fora das quatro pa-redes. Não se resume apenas em uma devocional diária ou nos cultos semanais. É neces-sário olhar para o próximo, caminhar rumo ao alvo – que é Cristo – sem esquecer que a essência de Cristo é o amor e não a religiosidade.

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

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DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

Cartas dos [email protected]

Opinião sobre o texto “Alerta aos casais cristãos”

Graça e Paz!

Gostaria de parabenizar O Jornal Batista pelas excelen-tes matérias discutidas. São textos que trazem bastante reflexão sobre nossa condi-ção na sociedade atual como povo de Deus.

Entre muitos assuntos impor-tantes relacionados, um cha-mou bastante a minha atenção e, por isso, deixo aqui minha opinião contrária ao texto “Alerta aos casais cristãos”, escrito pelos irmãos Gilson e Elizabete Bifano na Coluna Vida em Família, em 19/04/15, na página 06 de OJB.

O irmão relata que o cresci-mento da população muçulma-na é com base na fertilidade e in-forma que os pastores precisam voltar a pregar nos púlpitos para que os casais cristãos possam cumprir o mandamento de Gê-neses, crescer e multiplicar. Eu

não concordo com a colocação, pois acho que temos um pro-blema maior, e que exige nossa atenção. O problema é que, em pesquisas realizadas, o que consta é que o crescimento do percentual de jovens e adoles-centes que estão na Fundação Casa, presídios e em casas para reabilitação de dependentes quí-micos são de filhos de crentes.

Portanto, temos que analisar onde estamos errando, antes mesmo de pôr um filho no mundo, pois o correto é que os filhos de cristãos sejam exemplo para a sociedade, sendo benção, fazendo o dife-rencial. Porém, infelizmente, o que estamos presenciando é o contrário. Sendo assim, precisamos analisar onde es-tamos falhando na criação dos filhos e não somente pensar na fertilização com multiplica-ção e crescimento de cristãos.

Nilda Ferreira Santos, Igreja Batista no Jardim

Três Marias – SP.

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

3o jornal batista – domingo, 07/06/15reflexão

(Dedicado ao leitor Joa-quim Otávio Pereira da Silva Júnior, de Brasília - DF)

Sempre prestigiamos o uso dos hinos oficial-mente adotados pelas igrejas evangélicas,

deixando na quarentena os cânticos popularmente cha-mados de “corinhos”.

Há quase 50 anos manifes-tamos nossa posição frente ao aproveitamento de estilos, instrumentos e ritmos da mú-sica popular nos cultos das igrejas (OJB, 19/06/1966). Posição claramente contrária!

Na Revista “Juventude Ba-tista” - abril de 1966 - tínha-mos publicado uma repor-tagem informando sobre o aproveitamento, por com-positores protestantes dos EUA, de música popular, e afirmando não estar dispostos a “vulgarizar a música das nossas igrejas”. Entretanto, al-guns líderes musicais faziam vista grossa “Aos corinhos de procedência profana” (OJB, 25/07/1966).

O que chamávamos de “co-rinhografia”, comentaristas musicais dos EUA denomi-naram “contemporary chris-tian music”, música cristã contemporânea. Na década de 60, em contrapartida do movimento esquerdista “Pe-ace Movement” (Movimento pela paz), jovens evangélicos iniciaram o movimento rea-vivalista “Jesus Movement”

(Movimento pró-Jesus).Os que eram músicos pro-

curaram desenvolver novas maneiras de composição e execução musical, para sen-sibilizar as massas de jovens atraídas pelas campanhas evangelísticas. Os dirigentes na época não conseguiram educar a juventude, no sen-tido de saber discernir entre a música religiosa e a profana. Outro fator foi a conversão de cantores e músicos pro-fanos.

Ao mesmo tempo, jovens cristãos estavam sendo for-temente influenciados pela música popular (ver: Roberto Torres Hollanda, Culto – Ce-lebração e Devoção. Rio de Janeiro: JUERP, 2006).

Para dourar a pílula, que era engolida pelas congre-gações daquele tempo, os defensores da CCM usavam a seguinte argumentação: há músicos que com seus talentos glorificam o nome de Jesus; sua música satisfaz?; então, que diferença faz se é acompanhada por saxofone, guitarra ou bateria? E acres-centavam o sofisma: os hinos tradicionais também eram “contemporâneos” quando foram produzidos. Ora, o problema não está na época em que foram elaborados, mas em sua origem; religiosa ou profana?

No final do século 20 foi realizada uma pesquisa nos EUA e na Comunidade Britâ-

nica (Canadá, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul) para identificar os mais populares cânticos evangélicos. Dentre esses, destacaram-se: 1) “Shi-ne, Jesus, Shine” (Brilha, Je-sus, Brilha), de Graham Ken-drick; 2) “Majesty”(Adorai em majes tade) , de Jack Hayford; 3) “Shout To The Lord”(Aclame ao Senhor), de Darlene Zschech; 4) “Power Of Your Love”(O poder do amor), de Geoff Bullock; 5) “He Is Exalted” (Ele é exalta-do), de Twila Paris; 6) “More Precious Than Silver” (Cristo, És mais precioso), de Lynn De Shazo).

Em 2012 foi elaborada uma nova lista de cânticos contemporâneos dos quais são cantados, lá e aqui, em ordem de popularidade, os que a seguir comentaremos. Nessa lista, contendo nove autores, entraram novamen-te: “Aclame ao Senhor” (Zs-chech), “Brilha, Jesus, brilha” (Kendrick”), “Ele é exaltado” (Paris) e “Adorai em majesta-de” (Hayford). Nessa lista não entraram: “O poder do amor” (Bullock) e “Cristo, és mais precioso” (De Shazo).

Com esses resultados, po-demos perceber algumas tendências no gosto musical das atuais congregações. A primeira, muito visível, é que nas congregações batistas norte-americanas, embora tenham decaído de sua antiga popularidade, Kendrick, Paris

e Hayford foram “consagra-dos” depois de sua admissão no hinário oficial, “The Bap-tist Hymnal” (1991).

Kendrick em 1976 tornou--se diretor musical da “Moci-dade para Cristo” britânica. Ele lidera o canto da “Spring Harvest”, entidade interdeno-minacional no Reino Unido. Hayford entrou para a lista por ser autor de 400 cânticos.

Darlene possivelmente foi reconhecida depois de ter sido agraciada, em 1997, 1998 e 2000, com o Prêmio “Dove”, e ter sido amplamen-te divulgada a sua obra de assistência social a crianças carentes em várias partes do mundo.

Desde 1990, a Música Cris-tã Contemporânea (importa-da) e a Música “Gospel” (imi-tação da MCC) são vertentes da música popular para en-tretenimento dos evangélicos no Brasil (OJB, 07/04/2013). Aqui, talvez as canções das estrelas da “gospel music” venham a ser incorporadas no hinário oficial da CBB.

A segunda, muito eviden-te, é que Tomlin, Morgan, Hughes, Redman e Brown, que completam a lista de 2012, subiram de nível no gosto popular, agora com uma circunstância nova: to-dos eles são empresários bem-sucedidos na indústria cultural, não dependendo do patrocínio ou financiamento de entidades eclesiásticas,

e dispondo da mídia e das redes sociais para divulgação de suas obras.

Tomlin já vendeu mais de três milhões de álbuns de canções. Morgan recebeu em 2006 o Prêmio “GMA” pela canção do ano (“Mighty To Save”). Hughes foi agraciado com o Prêmio “DOVE” pelo cântico “Here I Am To Wor-ship”; ele é diretor de adora-ção em uma Igreja Anglicana de Londres. Redman ganhou um Prêmio “GRAMMY” pela canção “The Heart of Wor-ship”. Brenton Brown, na África do Sul, teve muito sucesso, em 2003, com o cântico “Lord, Reign In Me”.

Antigamente, no século 20, as produções saíam do âmbito das igrejas e eram divulgadas no mercado musical. Agora, no século 21, são geradas no mercado musical e penetram na intimidade das igrejas.

A terceira tendência é a “música cristã contemporâ-nea” ser criada fora do meio musical evangélico dos EUA. Na primeira década do sécu-lo atual cresceu muito o mo-vimento pentecostalista na Austrália, que tem conferido aos autores e compositores de cânticos contemporâneos um papel muito importante na evangelização. No Brasil ainda dependemos da produ-ção musical estrangeira. Por coerência, desejamos que a nossa seja orientada pela tradição hinódica evangélica.

MÚSICARolando de nassau

Cânticos contemporâneos

4 o jornal batista – domingo, 07/06/15

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Lábios em brasa

reflexão

“E com a brasa tocou a mi-nha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e ex-piado o teu pecado” (Is 6.7).

Em um momento de crise espiritual, Isaías vai ao templo e, ali, tem uma experiên-

cia profundamente pessoal com o Senhor. Diante da santidade envolvente do seu Deus, ele toma consciência do grau de impureza de si mesmo e do seu povo. É então que o Senhor intervém e capacita Isaías para o seu ministério profético: “Com a brasa tocou a minha boca e disse – Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada e perdoado o teu pecado” (Is 6.7).

Se tivermos sensibilidade espiritual, descobriremos as nossas impurezas e as

impurezas do nosso povo. Ter consciência dos erros e defeitos, entretanto, não é suficiente para construir-mos uma vida de saúde espiritual. Falar contra os erros e as injustiças é ape-nas parte da solução dos problemas. Fazer diagnós-tico da enfermidade e não dar remédio que cure não é boa medicina.

A Obra do Senhor é com-pleta. Seu Espírito abre os nossos olhos para podermos descobrir, primeiro, nossos próprios “lábios impuros”. Em seguida, Ele nos faz sen-síveis às injustiças do povo com que vivemos. Só então, Ele nos purifica e nos capa-cita para falar da Sua graça transformadora. Para dizer “Eis-me aqui, envia-me a mim”, é preciso permitir que, pelo Seu amor, fique-mos com lábios em brasa.

Celson Vargas, colaborador de OJB

“Estou plenamente certo de que aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6).

O t e x t o b í b l i c o é uma afirmati-va do apóstolo Paulo aos cris-

tãos da Igreja de Filipos, de que a obra regeneradora iniciada por Deus em suas vidas seria concluída até a volta de Jesus. Na ver-dade, essa obra, ou seja, a restauração do estado espiritual do homem, per-dido na desobediência de Adão, é destinada a todos os seres humanos, inde-pendentemente de raças, credos e nações. Quero assim destacar o desenvol-vimento dessa obra de uma

forma geral para todos nós, amados de Deus:

1) - Sua parte fundamental já foi concluída: Consiste no envio, por parte do Pai, do seu filho Jesus em forma ab-solutamente humana a esse mundo, onde cumpriu, de forma perfeita, um ministério de esclarecimento ou ensino, e de poder, conclamando a todos a crerem nEle como o Messias para suas almas escravizadas pelo pecado. Essa parte do seu ministé-rio foi concluída, de forma plena, com sua morte sacri-ficial pelos nossos pecados. “Quando, pois Jesus tomou o vinagre, disse: Está consuma-do! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (Jo 19.30).

2) - A parte em andamento: Jesus ressurreto voltou ao Pai, onde está intercedendo por nós, e enviou o Espírito

Santo de Deus para atuar em nós neste mundo, para nos convencer de que somos pecadores e, portanto, con-denados a morte física e espi-ritual, mas que o Senhor, por amor a nós, deseja a nossa salvação. “Mas o consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26). Nessa parte está a nossa participação no pro-cesso, que consiste em nossa decisão de crer, pela fé, ou em firme convicção de uma verdade que não podemos ver. Esta verdade, vedada aos nossos olhos, é Jesus, que nos desafia afirmando: “... Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá” (Jo 11.25).

A conclusão dessa obra para você depende dessa sua decisão. Você já a tomou?

Manoel de Jesus The, colaborador de OJB

O aposentado tem um pr iv i lég io vantajoso, pois escolhe o que

fazer dele, mas, também é perigoso. Pode tornar--se mal administrador do tempo.

Os governantes atuais nos dão eloquentes provas do quão contraditório é o ser humano. Foram contra a ditadura - o que também concordo -, mas são favo-

ráveis à ditadura cubana. Se questões ideológicas definem o que é certo e errado, o humano não é um ser livre.

Nem só a ideologia escra-viza o humano, provando o quanto ele é contraditório. O dinheiro é um péssimo senhor dos humanos. Os go-vernantes atuais acusavam a corrupção do passado, e ficou provado que é tão ou mais corrupto, do que os governos anteriores, por eles acusados.

Não é só na sociedade em

que vivemos que percebe-mos a contradição humana, vemos também no seio de nossas igrejas. Quanta gente acusando outras, e come-tendo deslizes piores.

Um dia precisei de um laudo sobre o autismo do meu filho. Fui a um médi-co e pastor, pessoa muito beneficiada por minha irmã carnal, ovelha e grande ad-miradora do pastor. Cobrou--me o laudo médico. Fui a um médico não cristão. Tal médico nem conhecia minha irmã, mas reconhe-

cendo que um pastor não é um abonado, nada cobrou. Fiquei estupefato com o fato (deu até rima poética).

A contradição humana é muito trabalhada por Cristo em seus ensinos. O “Vai tu e faça o mesmo”, sempre estava em seus lábios. No Sermão do Monte, Cristo afirma: “Bem-aventurados os limpos de coração, pois verão a Deus”. A primei-ra coisa que um limpo de coração vê são suas con-tradições e incoerências. Quando Jó viu suas con-

tradições, confessou-as e depois afirmou a respeito de Deus: “Agora meus olhos te veem”. E, depois, afirma a seu próprio respeito: “Por isso me desprezo e me ar-rependo no pó e na cinza”. Amados leitores, quantas vezes isso acontece comigo. E com você não?

Tenho visto também mi-nhas contradições, e tenho que confessá-las e pedir per-dão a Deus. Como sou grato por ter um Deus amoroso que me perdoa quando me descubro contraditório.

O homem, um ser contraditório

Uma obra em desenvolvimento

5o jornal batista – domingo, 07/06/15reflexão

- Almeida 21). Enoque não era um “pecadeiro”, que é quem sente prazer na prática do pecado. Não, para ele pecado seria um acidente, um tombo, não um estilo de vida.

Enoque andava com Deus porque era nascido de Deus. Creio que Enoque foi o ho-mem que, por ter se empe-nhado em andar com Deus, conseguiu agradar ao Se-nhor.

Enoque agradou tanto a Deus que não morreu como os demais mortais. Deus fez dele o protótipo, o modelo do crente que será arrebatado na volta de Cristo.

raiz no maligno. A ira leva ao ódio, e o ódio leva ao desejo de morte.

Para João, a falta de amor é a evidência da morte es-piritual: “Todo aquele que odeia seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo as-sassino não tem a vida eterna permanente em si” (I Jo 3.15). João retoma com o conceito do ódio. Caim é o modelo negativo da maldade porque odiou o seu irmão e, seu ódio, misturado com a inve-ja, gerou morte. Quando João diz que o “Assassino não tem

Encerremos com uma linda declaração que o autor da car-ta aos Hebreus fez acerca do homem que andou com Deus: “Pela fé Enoque foi arrebatado, de modo que não experimen-tou a morte; ‘e já não foi en-contrado, porque Deus o havia arrebatado’, pois antes de ser arrebatado recebeu testemu-nho de que tinha agradado a Deus” (Hb 11.5 - NVI).

Que nossa oração seja: “Senhor, concede-me poder espiritual para que eu tam-bém seja como Enoque, an-dando sempre contigo. Que eu tenha testemunho de que te agradei com meu modo de viver. Amém!”.

vida eterna em si mesmo”, ele está dizendo que quem vive odiando as pessoas e, nesse caso, os irmãos, não demonstra a vida eterna. Ou seja, odiar as pessoas é não possuir os valores e princí-pios da vida eterna em nós mesmos.

João está nos lembrando o que Jesus nos ensinou. Deve-mos nutrir amor em nossos corações, para que seja um bom depósito. Precisamos tirar a erva daninha do ódio e aprender a cultivar amor no nosso coração.

Roberto do Amaral Silva, pastor, professor do STBG, membro da Segunda Igreja Batista de Goiânia - GO

Quando nos vem à mente que al-guém andou com Deus, o nome é

o de Enoque. “Depois que gerou Matusalém, Enoque andou com Deus 300 anos e gerou outros filhos e filhas. Viveu ao todo 365 anos. Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado” (Gn 5.22-24 - NVI).

Não que ele fosse o único a andar com Deus. A Bíblia

Jeferson Rodolfo Cristianini, pastor da Primeira Igreja Batista Bauru - SP

O profeta Jeremias, in sp i r ado por Deus, disse que o nosso coração

é corrupto e enganoso, se-gundo Jeremias 17.9. Jesus nos ensinou que o nosso co-ração pode ser um depósito bom ou ruim. Nosso Mestre disse assim: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau tesouro tira mal; porque a boca fala

também menciona Noé, que “Era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava com Deus” (Gn 6.9).

Enoque andava com Deus. Para andar com Deus não é preciso esconder-se em uma caverna para fugir do pecado ou trancar-se em um mosteiro como um meio de preservar--se da corrupção mundana. Não, a fuga não resolve o problema da natureza peca-minosa que está entranhada dentro de nós.

Andar com Deus não é viver solitário. Enoque tinha vida familiar. Era casado, pois “Gerou outros filhos

do que está cheio o coração” (Lc 6.45). A natureza peca-minosa do nosso coração corre para o pecado, por isso precisamos nutrir sempre no nosso coração os valores do Reino de Deus. Jesus tam-bém nos ensinou que é do coração do homem que pro-cedem a contaminação do homem. O diagnóstico que Jesus faz do nosso coração é caótico, como está escrito em Marcos 7.21-23.

Jesus fala que o homicídio não reside somente no ato de tirar a vida, como os judeus

e filhas”. Foi marido e pai. Trabalhou para manter sua casa. Enoque se relacionava com os outros.

Enoque, como cada um de nós, também era peca-dor. Possuía inclinação para pecar como eu e você. Mas Enoque andou com Deus. É possível andar com Deus mesmo sendo pecador. A di-ferença toda é não andar ou não viver no pecado, como bem escreveu João: “Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; pois a semente de Deus permanece nele, e ele não pode conti-nuar no pecado, porque é nascido de Deus” (I Jo 3.9

interpretavam, mas sim no desejo de tirar a vida. Jesus aprofunda o entendimento da lei. Os judeus interpreta-vam “não matarás” de forma literal, mas Jesus amplia esse conceito dizendo que pode-mos matar uma pessoa sem tirar a vida. Matar sem matar. Matar a reputação e sonhos. Jesus disse “Que todo aquele que - sem motivo - se irar contra o seu irmão estará su-jeito a julgamento” (Mt 5.21). Jesus nos ensina que irar con-tra um irmão é alimentar um desejo assassino que tem sua

O homem que andou com Deus

Cultivando o coração

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 07/06/15 reflexão

Em uma das viagens aos Estados Unidos, especialmente na re-gião de New England,

foi com tristeza que vi, na-quela região, muitos templos de igrejas evangélicas en-cerrarem, literalmente, suas atividades. Vi, por exemplo, um grande templo batista que foi transformado em um condomínio.

Vi um grande templo pres-biteriano, erigido no século XVII, completamente lacra-do. Fiquei a perguntar: “Que homem, possivelmente, que tenha inserido o seu nome na história da igreja evangélica pregou nesse templo?”.

Mas, por desenvolver um ministério com famílias, ao contemplar com tristeza aqueles templos fechados, lembrei de um texto que está em Juízes 2.7-10, especial-mente o verso 10, que diz: “O foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e após ela levantou-se outra geração que não co-nhecia ao Senhor, nem tam-pouco a obra que ele fizera a Israel” (Jz 2.10).

Como afirmei, existem muitas possibilidades para o fechamento daqueles tem-

plos. Mas, uma delas posso afirmar com segurança que foi a falha na família.

Como no caso bíblico, após a morte de Josué, a geração posterior falhou em não transmitir a fé aos descendentes. Não passou o bastão da fé evangélica para a geração seguinte. Os pastores responsáveis pelo rebanho daquelas igrejas, que outrora eram vivas, pres-tarão contas do exercício dos seus ministérios, bem como os líderes denominacionais. Mas, com certeza, os pais da geração que virou as costas para Deus prestarão contas da omissão em não conta-rem para os seus filhos e impregnar em suas vidas a fé em Deus e o desejo de seguir os seus caminhos e adorá-lO, como descreve Deuteronômio 6.

Que os pais, avós e bisa-vós de hoje não sejam acu-sados no futuro, em nosso país, dessa grave falha. Que as gerações futuras não co-nheçam somente os templos onde seus avós adoravam ao Senhor, mas, acima de tudo, o verdadeiro, vivo e transformador Evangelho de Cristo.

Antonio Pirola, colaborador de OJB

Geralmente quando lemos a parábola de Mateus 18.10-14 voltamos os

nossos pensamentos para a centésima ovelha, aquela que se perdeu e foi achada com grande alegria pelo seu pastor. Entretanto, quero convidá-los a refletir sobre o outro lado dessa história: Por que as 99 ovelhas não se perderam? Eis algumas razões:

Elas não se perderam por-que ficaram juntas do seu pastor - Quando o pastor saiu para buscar a ovelha perdida ele estava junto do rebanho, que vivia consigo em perfeita comunhão. O Salmo 23 nos descreve essa figura de forma maravilhosa. “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”, disse o sal-mista, expressando sua ale-gria de viver junto do Senhor em seus pastos verdejantes. Entretanto, o Supremo Pastor designou outros pastores para cuidar do seu rebanho. Receber bem esses obreiros é receber de bom grado o pastoreio do próprio Jesus. Fazer os profetas de Deus sofrer, como tenho visto

em algumas Congregações, não é útil para o rebanho de Deus, como exemplifica Hebreus 13.17.

Elas não se perderam por-que permaneceram unidas - Quando o pastor saiu para buscar a ovelha perdida, as demais estavam juntas na mesa preparada pelo pastor (ou monte das ricas pasta-gens). Quando o rebanho de Deus se envolve em brigas e contendas não há clima para sair em busca dos perdidos. Mas, as 99 ovelhas soube-ram se comportar mesmo na ausência temporária do pastor, para que o ambiente estivesse saudável e espiri-tualmente preparado para receber as novas ovelhas e as que seriam resgatadas.

Elas não se perderam por-que permaneceram dentro dos limites estabelecidos - A ovelha que se perdeu foi além dos limites traçados pelo pastor. Afastou-se do convívio do rebanho e se prendeu em um arbusto es-pinhoso. Mas, as 99 ovelhas permaneceram no monte santo onde havia águas de descanso e pastagens abun-dantes. Não foram em busca de entretenimento em outros pastos, antes, permaneceram no aprisco de Deus, buscan-

do o seu prazer na lei do Senhor, como diz o Salmo 1. Ali testemunharam a tristeza do pastor quando uma de suas ovelhas se perdeu e a alegria que explodiu no seu peito quando ela foi reen-contrada.

Elas não se perderam, pois se ocuparam em melhorar o potencial do rebanho - A ovelha perdida trouxe gran-de alegria ao pastor quando foi reencontrada. As outras, porém, continuaram fiéis e se comportaram de forma brilhante. Permaneceram no monte de Deus cuidando umas das outras, gerando novas ovelhas e ensinando os novos cordeirinhos, tudo isso enquanto o pastor se ocupava com o resgate da ovelha desviada. De um lado temos uma lição de amor e sacrifício por parte do pastor e, do outro, uma lição de fidelidade por parte do rebanho.

Parabéns a todos os cren-tes que se comportam como verdadeiras ovelhas de Jesus, que poupam os seus pastores de aborrecimentos desne-cessários e os apoiam na visão de ganhar o Brasil e o mundo para Cristo. Não seja uma ovelha perdida, junte-se ao rebanho de Deus.

Antes, um templo evangélico, hoje...

As ovelhas que não se perderam

7o jornal batista – domingo, 07/06/15missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Despertar cada vez mais a visão mis-sionária dos seus membros é um dos

objetivos da Primeira Igreja Batista em São João de Meriti - RJ. Por isso, após a visita do missionário Hélio Inácio, coor-denador do projeto do barco ‘O Missionário’, o conselho missionário da Igreja aprovou a ida de uma caravana até o estado do Amazonas. E, assim, 33 membros da Igreja e o pas-tor Claudio de Souza partiram para a Segunda Igreja Batista de Manaus, que serviu como base para o grupo.

A viagem missionária du-rou sete dias. Os voluntários passaram cinco dias no barco e estiveram em três comu-nidades ribeirinhas: Abelha, Livramento e Fátima. Durante três dias, eles contaram com o apoio de um infectologista e duas dentistas de Igrejas Batis-tas de Manaus, bem como de um protético novo convertido, um dentista presbiteriano e um

Redação de Missões Nacionais

Na Segunda Igreja Batista em Assú, no Rio Grande do Nor-te, foi realizado um

culto de lançamento do Progra-ma de Formação Missionária (PFM) de Missões Nacionais.

dentista ateu, que prestaram serviços gratuitamente nas três comunidades visitadas. Como resultado, vidas foram alcança-das pelo Evangelho.

“Tivemos atendimento mé-dico (pediatra e infectolo-gista), aferição de glicose, aferição de pressão e sutura pelos enfermeiros, aplicação de flúor, extração de dentes, restauração e limpeza de dentes pelos dentistas, próte-ses dentárias, assessoria jurí-dica, distribuição de roupas, distribuição de remédios, evangelismo infantil, brinca-deiras para as crianças, evan-gelismo pessoal, visitação, aconselhamento e cultos nas

Alguns dos nossos gerentes e coordenadores estiveram presentes, como o pastor Ma-noel Moreira, missionário coordenador da JMN e pas-tor Renato Overney, gerente Operacional de JMN. Pastor Marcelo Cardoso, da Primeira Igreja Batista em Bacaxá - RJ,

congregações”, relata Marly Tavares, ministra de Evange-lismo e Missões da PIB em São João de Meriti.

De acordo com ela, duas vezes por ano a Igreja pro-move o Projeto “Pés na Es-trada”, que envolve seus par-ticipantes em necessidades dos campos missionários de forma prática, ensinando a responsabilidade de cada um na evangelização.

“Liberta por Jesus, após 40 anos no espiritismo. Eu estava na comunidade ribeirinha de Livramento fazendo visitas, quando avistei uma senhora sentada debaixo de uma árvo-re. Aproximei-me, iniciei uma

esteve presente para acompa-nhar o início do projeto, visto que esta Igreja é parceira do PFM.

Pastor Eude Figueiredo, diretor-executivo da Conven-ção Estadual do Rio Grande do Norte, e outros líderes da região, também participaram,

conversa trivial e, em seguida, anunciei Jesus. A moradora de Manaus disse: ‘Orei na sexta--feira pedindo que Deus me enviasse alguém, como um sinal divino. Hoje (domin-go), neste lugar, no meio do nada, Ele me envia você’. Ela começou a chorar e recebeu Jesus como Salvador. À noite, ela foi ao culto e confirmou a decisão. Na segunda-feira voltou para casa e, na quarta--feira, foi visitar a Assembleia da Convenção Amazonense, onde foi recebida com uma efusiva salva de palmas pe-los convencionais. Louvo a Deus pelo grande privilégio de participar do Projeto ‘Pés

compartilhando a alegria de mais uma Igreja que está par-ticipando de missões. Louva-mos ao Senhor pelas vidas que fazem parte do Programa de Formação Missionária.

São 20 alunos que plantarão igrejas na região. A missioná-ria Marta Lúcia é a mentora

na Estrada’”, conta o pastor Claudio de Souza.

O despertamento de vo-cacionados para a obra mis-sionária também é um dos resultados do projeto reali-zado pela Igreja. Durante a viagem, os voluntários tam-bém puderam conhecer de perto o trabalho dos Radicais que atuam no projeto Radical Amazônia.

Interceda pela obra reali-zada entre os ribeirinhos, e para que cada vez mais igre-jas enviem caravanas para atuar por meio do barco ‘O Missionário’. Mobilize sua Igreja para visitar um campo missionário.

do PFM no estado e acompa-nhará o desenvolvimento de cada projeto e também a área acadêmica de cada aluno. O Seminário Batista Potiguar é outro grande parceiro do Programa de Formação de Missionária, bem como a Se-gunda Igreja Batista de Assú.

Barco ‘O Missionário’ recebe caravana da PIB em São João de Meriti - RJ

Programa de Formação Missionária é lançado no Rio Grande do Norte

Voluntários dentro do barcoVoluntários com a turma do Radical Amazônia, e alguns a bordo do barco (ao fundo)

8 o jornal batista – domingo, 07/06/15 notícias do brasil batista

Edison e Elisângela Horst, coordenadores do Ministério com Surdos da Primeira Igreja Batista de Campo Grande - RJ

No mês de março de 1988 foi orga-nizado o minis-tério com surdos

da Primeira Igreja Batista de Campo Grande - RJ, minis-tério que, posteriormente, viera a ser nominado como Ministério Soteria, que tem como missão atender ao surdo de forma integral, al-cançando-o através da evan-gelização e da ação social, proporcionando-lhe cresci-mento através do ensino da Palavra, levando-o a uma verdadeira adoração e efe-tiva comunhão, visionando ter surdos maduros espiri-tualmente, de tal forma que alcancem outros através do testemunho, envolvendo-se de forma integral na Igreja, rompendo barreiras e usan-

Adilton Campos, missionário Missões Novas Tribos

Em comemoração aos 50 anos da chegada dos missionários a esta etnia foi realizada

a Semana Missionária Indíge-na na Primeira Igreja Batista

do seus dons para o cresci-mento do Corpo de Cristo.

Muitas são as dificuldades de um ministério eclesiástico e o ministério com surdos tem enfrentado e vencido seus obstáculos linguísticos, cultu-rais e sociais, implementando estratégias para manter-se só-lido e frutífero na propagação dos menos alcançados pelo Evangelho (surdos).

Em seus 27 anos, o Minis-

em Ji-Paraná – RO, nos dias 15 a 19 de abril deste ano. A programação contou com os preletores pastor Henrique Terena, presidente do CON-PLEI; e o missionário Edward Luz, presidente da Missão Novas Tribos do Brasil. Ti-vemos também a presença de, aproximadamente, 600

tério Soteria contou com as aptidões dos seus líderes e liderados: Marília Manhães, Quézia Moraes, Keles Fir-mina, pastor Márcio Matias e Eli Rosemar. Atualmente, o ministério é coordenado pelo casal Edison e Elisângela Horst, que em 2014 assumi-ram a direção do departa-mento, atendendo o chama-do vocacional ao ministério com surdos.

Celebrações, visitações, discipulados, aconselhamen-to, confraternizações, treina-mentos, workshops, passeios culturais têm permeado a atual rotina do ministério.

No dia 15 de março de 2015, no culto vespertino, a PIBCG gera aquele que seria um marco divisor, gerencia-do pelo Ministério de Comu-nicação e seus colaborado-res, na transmissão “online” dos cultos matutino e ves-pertino, sendo a única Igreja Batista filiada à Convenção Batista Brasileira, no estado do Rio de Janeiro, a projetar cultos “online” com exibição da janela de intérprete, recur-so que é fundamental para estreitar o elo da barreira de comunicação entre surdos e ouvintes, gerando a inclusão social, permitindo que qual-quer surdo familiarizado com a Língua Brasileira de Sinais (Libras), seja ministrado “on-line” em qualquer lugar do mundo.

Esta simples ferramenta - janela de interprete - reflete o cumprimento do artigo iso-nômico da nossa constituição brasileira: Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem dis-tinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade nos termos seguintes. A isonomia que resume-se a igualdade en-tre os indivíduos, surdos e ouvintes tendo os mesmos recursos tecnológicos.

Para tanto, o Ministério com Surdos Soteria segue suas atividades em concor-dância com a Palavra de Deus e a liderança dada por Deus ao nosso pastor Carlos Elias de Souza Santos.

“Alargue o lugar de sua ten-da, estenda bem as cortinas de sua tenda, não o impeça; estique suas cordas, firme suas estacas” (Is 54.2).

Alargue o lugar de sua tenda

PIB em Ji-Paraná - RO - comemora Semana Missionária Indígena

irmãos indígenas de 17 etnias diferentes, louvando a Deus, cada um com as músicas na sua língua materna e teste-munhando de como Deus tem transformado suas vidas e valorizando o que há de bom em suas culturas. Foram momentos históricos, cheios de muita emoção!

Cleverson Pereira do Valle, pastor da Primeira Igreja Batista em Artur Nogueira - SP

No dia 03 de maio de 2014 nascia o Projeto Bom no Esporte. Bom - Bí-

blia – Oração – Missões - é um Projeto que visa levar aos adolescentes a Palavra

de Deus e noções de cida-dania através do esporte. Ele acontece todo sábado na quadra de futsal da Prefeitura Municipal de Artur Nogueira - SP, bem próximo a Primeira Igreja Batista.

O Projeto foi uma iniciativa do pastor Cleverson Pereira do Valle, da Primeira Igreja Batista em Artur Nogueira, e contou com o apoio da Igreja.

Ele convidou o Adilson Ga-lhardo, membro da mesma, para formar uma equipe, logo, em seguida, o pastor chamou o Juca Cerpe (YMI), ex- joga-dor de futebol e hoje coorde-nador de um projeto na área de esportes para todo o Brasil, para treinar esta equipe.

Uma vez treinados, eles fo-ram para a prática, iniciaram jogos com adolescentes da

cidade na quadra. Fazem parte da equipe do Adilson Galhar-do e estão juntos aos sábados treinando, os meninos o Rafael Augusto da Silva e Ricardo Balzon Silva. Os dois também são membros da PIB.

Hoje, o projeto atende 35 adolescentes aos sábados, onde um dos requisitos para participar é a memorização de versículos bíblicos, bom

comportamento e frequên-cia. A iniciativa tem sido reconhecida por amigos da cidade e funcionários de um banco que, na ocasião, doa-ram tênis e meião para alguns adolescentes.

Agradeço a Deus pela opor-tunidade de servir, pela porta que foi aberta à nossa Igreja. Obrigado a toda equipe do Bom no Esporte.

Um ano do Projeto Bom no Esporte

9o jornal batista – domingo, 07/06/15notícias do brasil batista

Ademir Clemente, pastor da Igreja Batista Vale do Éden – RJ

Nos dias 16 e 17 de maio a Igreja Batista Vale do É d e n , e m S ã o

João de Meriti - RJ, celebrou seus 31 anos de organização com cultos de adoração e celebração ao nosso Deus, onde foi trabalhado o tema “Celebrando a unidade da Igreja”, e o texto baseado em João 14.21, o que edificou e muito a nossa Igreja. Tivemos como oradores desse encon-tro verdadeiros homens de Deus, que nos abençoaram com mensagens tremendas em que Deus falou profunda-mente aos nossos corações.

No dia 16 recebemos a nossa Igreja “filha”, a Pri-meira Igreja Batista em Par-que das Palmeiras, em Nova Iguaçu - RJ, que trouxe toda

Adriana Salgado, membro da Primeira Igreja Batista de Bauru - SP

Já faz 95 anos desde que o primeiro culto foi rea-lizado na Primeira Igreja Batista de Bauru - SP.

Em 07 de março de 1920, o pastor Carlos Astro de Men-donça, junto a outros 24 membros fundadores, deram início ao trabalho realizado na cidade que, desde então, não parou.

a programação. Tivemos a mensagem de Deus minis-trada aos nossos corações pelo pastor da Igreja, pastor Adonias Antônio Marinho. No domingo pela manhã foi a vez do irmão Sinval Viana, da Segunda Igreja Batista em Petrópolis - RJ, nos abençoar com uma mensagem inspi-radora. À noite, fechando a nossa celebração, o pastor Antônio Vieira de Carvalho, da Primeira Igreja em Jardim da Fonte, em Queimados - RJ, foi o mensageiro. Tivemos três decisões e várias pessoas que foram despertadas para a Obra de Deus para fazer mais pelo Reino dos Céus.

Nessa celebração, onde fizemos a apresentação de alguns membros fundadores, passou um filme na cabeça da Igreja, quando as nossas mentes se encheram de tan-tas memórias, desde o início da Congregação Batista Vale

Igreja filha da Igreja Batista da Liberdade - SP, a PIB de Bauru é caracterizada pelo trabalho evangelístico na região e pela organização de novas Igre-jas. Até o momento já foram implantadas 14 Igrejas, frutos deste trabalho missionário.

Atualmente, a PIB conta com a participação de cerca de 400 membros, que estão sob a liderança do pastor Jeferson Rodolfo Cristianini. Muitos são os motivos para celebrar, por isso, o mês de

do Éden, passando pelo dia 14 de maio de 1984, ano em que a Igreja foi organizada, até o presente. Não parece possível que tanto tempo já tenha passado. Este momento dá a cada irmão e irmã uma boa oportunidade para refle-tir sobre aquilo que o aniver-sário da nossa querida Igreja pode significar para todos. A primeira palavra que vem à minha mente é gratidão. Há tantas evidências de como Deus tem colocado a Sua mão sobre a Igreja ao longo destes 31 anos.

Há muitos motivos para sermos gratos a Ele. Alguns irmãos têm acompanhado a vida da Igreja desde o seu começo. Outros estão recém--chegados e conhecem pou-co da história. Como Deus tem abençoado a Igreja e há de continuar abençoando até a volta de Jesus Cristo, nosso Senhor. Sim, Deus tem

março foi marcado por diver-sas comemorações.

Para a celebração de ani-versário, quando toda a Igreja pôde festejar o trabalho realiza-do ao longo dos anos de exis-tência da PIB, o pastor Daniel Bento, da Igreja Batista Pruden-tina, de Presidente Prudente, junto a vários membros que o acompanharam, foi convidado a conduzir as mensagens no fi-nal de semana, dos dias 07 e 08 de março. No dia 22 de março, as celebrações continuaram

abençoado os irmãos indivi-dual e coletivamente. Nunca devemos ser filhos ingratos. Mesmo que haja lutas, obs-táculos e dificuldades pela frente, temos a promessa da presença de Deus conosco, protegendo-nos, guiando--nos, e consolando-nos quan-do precisamos de um toque especial dEle. Nós, então, honramos o passado quando somos gratos por tudo o que Deus tem feito. Uma segunda frase também descreve bem o desafio da Igreja no presente. É que a Igreja vive um mo-mento de um novo começo.

Louvo a Deus porque a nossa Igreja tem uma história de amor por evangelismo e missões. Mas, uma Igreja também é uma comunhão de amor fraternal daqueles que têm tido uma experiência pessoal com Cristo, no per-dão de seus pecados. Porque Deus nos amou, devemos

com a consagração do pastor Ismael Claro, que irá condu-zir o trabalho que está sendo feito pela Igreja em Cabrália Paulista. E, para finalizar o mês de comemorações, no final de semana dos dias 28 e 29, a PIB de Bauru recebeu a juventude da Primeira Igreja Batista de Jandira, junto ao pastor Valdo-miro Júnior, para celebração dos 95 anos da Igreja e também do aniversário de um ano de consagração do pastor Jeferson na direção da PIB.

amar a Ele e aqueles que fazem parte de nossa vida. E, de um modo especial, àque-les que são irmãos em Cristo. Louvo a Deus pelas orga-nizações missionárias que temos, pelos departamentos e pela visão que a Igreja tem em prosseguir caminhando em busca do seu alvo e seus objetivos, sempre celebrando ao nosso Deus e o adorando na beleza de Sua santidade.

O nosso Senhor Jesus Cris-to disse que este amor é uma demonstração viva dos seus verdadeiros discípulos: “Nis-to todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35). Que Deus abençoe sobremaneira os irmãos da “Família Batista Vale do Éden”. Que Deus possa con-tar com cada um para fazer a sua parte, para o avanço do Reino de Deus e o cresci-mento da Igreja.

A PIB propõe-se a ser uma Igreja viva que proclama a glória do Deus Vivo e, ao longo de sua história, tem cumprindo esse objetivo. De forma que todas as ce-lebrações foram fortemente marcadas pela comunhão entre os membros da PIB e os visitantes, frutos dos relacio-namentos criados em virtude dos trabalhos realizados.

Para conhecer a PIB de Bauru e os trabalhos realiza-dos, acesse: fb.com/pibbauru

IB Vale do Éden - RJ - celebra culto pelos seus 31 anos de organização

Primeira Igreja Batista de Bauru - SP - comemora 95 anos de existência

10 o jornal batista – domingo, 07/06/15 notícias do brasil batista

Everton Willian, executivo da Junta de Ação Social Carioca

Os a t u a i s d i a s apresentam situ-ações de miséria generalizada. O

número de pessoas margi-nalizadas cresce de acordo com o crescimento popula-cional. Isso tem conduzido a Junta de Ação Social Carioca (JASC) a realizar ações que gerem mudanças efetivas no contexto em que está inserida.

Em 2014, a JASC desenvol-veu um pequeno portfólio de projetos. São eles: Auxílio Emergencial em Catástrofes; Capacitação das Igrejas em Construção e Gerenciamento de Projetos Sociais; Dia do Impacto Social; Congresso Ação Rio; Programas Sociais na Cidade Batista (Espaço de Educacional Integral, Centro de Treinamento e Acampa-

Avelar Vaz da Costa Soares, pastor da Igreja Batista Manancial – Teresina - PI

A Igreja Batista Manan-cial em Teresina – PI, em parceria com a Fundação Jeovah

Jireh, desenvolve desde 2008 o Projeto “Jesus Água Viva para o Sertão”, que consiste em Impactos de ação social, tais como: corte de cabelo, atendimento médico, odon-tológico, orientação jurídica, atividades de esporte e recrea-ção, aulas bíblicas, expedição de carteiras de identidade e CPF e impactos evangelísti-cos, tais como: distribuição de “livros da vida” nas esco-las públicas, evangelismo de casa em casa, distribuição de folhetos em feiras, hospitais, delegacias, encerrando com

mento, e Lar do Ancião 2) e Desenvolvimento de Parce-ria através do uso de parte da Cidade Batista pela JMN (Cristolândia Homens) e do uso do terreno no Carapiá (Cristolândia Mulheres); Ges-tão do Lar do Ancião LM e realização das festas de maio e outubro em conjunto com a JMN. Deus está realizando

culto ao ar livre com apresen-tação de filme evangelístico em telão em cidades do Piauí sem a presença de uma Igreja Batista.

Neste 16 de maio estive-mos na cidade de Aroazes, cidade que fica a 220 Km da capital e, no dia 13 de Junho, levaremos o Projeto para a cidade de São Miguel da Baixa Grande. Como fruto deste Projeto já estamos pre-sentes em 13 cidades com 14 Congregações, onde em sete já temos família missionária residindo no local e desen-volvendo o ministério, e já construímos, em regime de mutirão, três templos: Um na cidade de Elesbão Veloso, em julho de 2012; um na cidade de Nossa Senhora dos Remédios, em julho de 2013 e um na cidade de Passagem

maravilhas através da nova JASC.

Uma nova visão de capta-ção de recursos também sur-giu, proporcionando diálogos com universidades, participa-ção em editais de empresas e maior contato com as Igrejas da cidade do Rio de Janeiro. Algumas portas foram aber-tas, como a concretização de

Franca do Piauí, em dezem-bro de 2013; e estamos cons-truindo o quarto templo na cidade de Madeiro.

Outra grande vitória foi a aquisição de um ônibus equi-pado com gabinetes médicos para a nossa Fundação, o que muito tem contribuído para um melhor atendimento ao nosso povo tão carente.

Venha fazer parte deste Projeto que está transfor-mando a terra seca do sertão Piauiense em Mananciais, como diz Isaías 41.18. Seja um intercessor, orando pelo Projeto Jesus Água Viva para o Sertão e pelo Piauí. Seja um voluntário em nossas via-gens missionárias em 2015 e seja um colaborador, con-tribuindo com o sustento de missionários e construção de templos.

parcerias com a Sociedade Bíblica do Brasil, Ordem dos Advogados do Brasil – Barra e Prefeitura de Duque de Caxias. A JASC entende que é hora de buscar convênios e obtenção de recursos que vi-sem o bem-estar da socieda-de carioca, encontrando nos diálogos entre instituições, novas formas de disseminar ações alinhadas com a Pala-vra de Deus.

Tiago nos diz “Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento (...) e um de vocês lhe disser: ‘Vá em paz (...)’, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanha-da de obras, está morta” (Tg 2.15-17). A proclamação do Evangelho, sem a realização das obras, nos conduz ao mesmo erro dos seguimentos religiosos que apenas reali-zam as obras, sem proclama-rem Jesus como Senhor.

A transformação de mar-ginalizados em cidadãos do Reino deve acontecer onde a Igreja de Cristo estiver im-plantada. O pastor Carlos Queiroz (diaconia) nos alerta dizendo que “A falta de pão na mesa do pobre pode ser uma denúncia da falta de espiritualidade no altar dos cristãos”. Somos seguidores de Cristo por causa das obras que Ele realizou, ou será que seguiríamos a Jesus se Ele não tivesse realizado tantos milagres que geraram saú-de e reinserção social para muitos? Fomos criados para as boas obras, como relata Efésios 2.10 e somente os que são de Cristo podem fa-zer parte da transformação de marginalizados em cidadãos do Reino, pois leva o Evan-gelho de Cristo através de palavras e ações que geram saúde física e espiritual a to-dos os que forem alcançados pelos servos de Jesus.

Departamento de Ação Social da CBB

Transformando marginalizados em cidadãos do Reino

IB Manancial - PI - transforma vidas através do Projeto “Jesus Água Viva para o Sertão”

11o jornal batista – domingo, 07/06/15missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

O Pepe Internacio-nal reuniu de 11 a 22 de maio na sede da JMM, no

Rio de Janeiro, cerca de 30 pessoas que trabalham com o programa socioeducativo promovido pela JMM em todo o mundo. Na primeira semana, o encontro reuniu representantes da América Latina. A semana de encer-ramento foi reservada para os coordenadores da África Ocidental, liderados pelo missionário José Ricardo Nascimento.

A coordenadora do Pepe Internacional, missionária Te-rezinha Candieiro, destacou que esta foi uma oportuni-dade para estes educadores sentirem-se mais apoiados por Missões Mundiais, reco-nhecidos e valorizados como missionários.

“Foi um tempo para ajus-tarmos certas questões, pois na medida em que o Pepe vai crescendo, há também o risco de a filosofia do minis-tério não ser tão bem apli-cada. Esse foi o momento de alinhar o ministério, de fortalecer a visão, a missão, o porquê do nosso trabalho”, comentou Terezinha.

Todos os colaboradores do Pepe trabalham para estender o Reino de Deus, atendendo uma grande necessidade das crianças de países em desen-

volvimento, necessitados de ajuda e desfavorecidos.

Segundo depoimentos dos próprios coordenadores, os encontros foram momentos de muita edificação, de ale-gria e de troca de experiên-cias.

“Todos se sentiram muito bem acolhidos pela direção e equipe de colaboradores da JMM. Essa atitude nos encoraja a prosseguir nesse ministério. Como todos nós trabalhamos em um contexto de pobreza e sofrimento, ter esse momento aqui no Brasil foi um refrigério de fortale-cimento, de pertencimento a essa família do Pepe que está inserida, a família JMM”, disse a missionária.

Ela explica que esses en-contros de coordenadores do Pepe acontecem a cada dois anos e fazem parte de uma formação avançada; a primeira acontece assim que

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Após 29 anos sen-do voz de Deus no campo, a missionária Otília da Silva está

de volta ao Brasil após deixar Moçambique, país onde atuou desde 1989. Antes da África, Otília também foi missioná-ria no Uruguai e na Bolívia. Depois, seguiu para Botsuana.

“Estive no Uruguai por dois anos e, voltando ao Brasil para me reapresentar, fiquei um ano e meio por aqui. Em 1989 fui nomeada para Moçambique, mas antes tive que ir para a Bolívia, por um problema na documentação, e ali fiquei por dez meses”, recorda Otília. “Deus confir-mou a cada dia aquele cha-mado, pois quando eu estava ali, Ele me deu o privilégio de trabalhar, discipular e ver dez batismos”, acrescenta.

Já na África, o primeiro campo em Moçambique foi

eles assumem a função. Tudo isso para que o programa possa atingir uma qualidade melhor de ensino e ao mes-mo tempo compartilhar sobre o Evangelho de Cristo.

“As pessoas mais importan-tes do Pepe são as crianças. É por causa delas que nós realizamos essas ações. Com base nesse fortalecimento da visão, da missão e do tra-balho, alguns de nossos co-ordenadores do Pepe viram que há áreas que precisam ser melhoradas”, explica Te-rezinha.

Para Kovana Lama, da Gui-né, os temas trabalhados ao longo de uma semana mos-traram que os coordenadores têm muito a fazer.

“Cada coordenador apre-sentou o relatório do seu país e todos pudemos ver as dificuldades e o desenvol-vimento de cada um. Pude-mos conhecer também as

a Cidade da Beira. Depois, foi para Maputo, a capital. Ela ajudou várias Congregações a se fortalecerem e contribuiu diretamente na plantação de seis igrejas em Moçambique. Em trabalho com o pastor Sérgio da Silva Oliveira (in memoriam), plantou cinco das seis Igrejas mencionadas.

“Eu sozinha me sentia mui-to pequena, mas o Senhor me deu força e, nesses anos até o dia 04 de dezembro de 2014, quando deixei o campo, Deus me permitiu trabalhar com igrejas e deixar 33 projetos em andamento”, conta a missionária.

Em um culto realizado com os colaboradores da sede da JMM, no Rio de Janeiro, Otília quis deixar registrada a sua gratidão a Deus pelo tem-po em que serviu no campo e também gratidão àqueles que ajudaram daqui do Brasil, seja na sede ou nas igrejas.

“Que Deus continue aben-çoando a sua vida e dan-

experiências do Pepe de cada país. Isso nos ajudará no de-senvolvimento do trabalho”, disse Lama.

Ele faz parte de uma comis-são de proteção de crianças na Guiné e admitiu que, até o encontro, não conhecia as ações de proteção das crian-ças desenvolvidas pelo Pepe.

“Foi uma novidade para mim. Isso enriquecerá muito o trabalho na Guiné. Só te-nho que agradecer a Deus, pois foi a graça e a bênção dEle que nos permitiu ter essa formação. Guardarei boas lembranças do Brasil”, concluiu o coordenador.

Assim como os coorde-nadores da América Lati-

do esse desejo de servir ao Senhor aqui”, disse. “Mas também visitando o campo. É muito bom, e Deus vai abençoar”, completou.

Otília ressaltou que todos os crentes têm a missão de levar o Evangelho de Cristo a todos os lugares do mundo.

“Pelo menos onde eu esti-ve, o povo moçambicano se mostrou muito sofrido. Eles viveram uma guerra…Mas, na hora em que estavam na Igreja, não queriam ir para casa. O louvor deles, a ale-gria, os faz esquecer todo o sofrimento. Mas, mesmo em meio a tanta dor, com tanta tristeza, eles têm alegria em Jesus, e nós, muitas vezes, fi-camos tristes e nos abalamos com qualquer coisa”, disse.

Otília se aposentou do campo, mas missionário é sempre missionário. Assim ela, que é natural do interior do estado de São Paulo, re-torna a sua terra para atuar como mobilizadora da JMM.

na, todos os coordenadores da África receberam seus certificados de conclusão do encontro e ouviram uma mensagem inspiradora do pastor Alexandre Peixoto, gerente de missões da JMM. Ele enfatizou a importância da formação de líderes e do cuidado que se deve ter na formação de crianças.

“É muito difícil mudar um adulto. É bem mais fácil cons-truir um adulto a partir de no-vos valores para uma crian-ça”, disse o pastor Alexandre.

Logo em seguida houve um momento de comunhão, quando todos puderam orar, compartilhar presentes e sa-borear um delicioso jantar.

Uma vida dedicada à missões

Encontros reúnem coordenadores do Pepe Internacional

12 o jornal batista – domingo, 07/06/15 notícias do brasil batista

13o jornal batista – domingo, 07/06/15notícias do brasil batista

Convenção Batista BrasileiraMissão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão como comunidade local”

Rio de Janeiro, 20 de maio de 2015

Às

Igrejas Batistas filiadas à Convenção Batista Brasileira

Prezados irmãos,

Com muita alegria a Convenção Batista Brasileira, por seu Diretor Executivo, Pr. Sócrates Oliveira de Souza, vem através deste comunicado prestar algumas informações importantes na área de EDUCAÇÃO RELIGIOSA.

Em primeiro lugar, agradecemos as inúmeras correspondências, e-mail e telefonemas que temos recebido das Igrejas de todos os estados, dando conta de como estão sendo atendidas. Ainda estamos aperfeiçoando muitas áreas para alcançar a excelência no atendimento de todas as Igrejas.

Ao longo dos anos, a Convenção vem atuando de forma intensa no cumprimento da sua missão, que inclui entre outras produzir o conteúdo de nossa literatura e publicá-lo para atender às Igrejas em todo o Brasil, visando o crescimento e fortalecimento de todos os crentes.

Como os irmãos sabem, estamos vivenciando algo muito especial e singular na forma da produção e distribuição de toda nossa literatura através da CONVICÇÃO EDITORA, a editora da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA.

A partir do dia 01 de junho de 2015, já estarão disponíveis mais uma nova série do material completo para a ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL que contempla todas as faixas etárias, na edição do aluno e professor, com planos de aula para dinamizar o estudo da Bíblia, indicação de recursos visuais, metodologia e outras informações que vão auxiliar o professor no desempenho de sua missão.

Estas são as revistas com as suas respectivas idades:

• BRINCANDO – para criancinhas de 0 a 2 anos de idade (na edição do professor)

• CRESCENDO – para crianças de 3 e 4 anos (edição do aluno e do professor)

• CAMINHANDO – para crianças de 5 e 6 anos (edição do aluno e do professor)

• APRENDENDO – para crianças de 7 e 8 anos (edição do aluno e do professor)

• VIVENDO – para pré-adolescentes de 9 a 12 anos (edição do aluno e do professor)

• DIÁLOGO E AÇÃO – para adolescentes de 12 a 17 anos (edição do aluno e do professor)

• ATITUDE – para jovens de 18 a 35 anos (edição do aluno e do professor)

• COMPROMISSO – para adultos a partir de 36 anos (edição do aluno e do professor)

• REALIZAÇÃO – para terceira idade, a partir de 60 anos (edição do aluno, podendo usar a edição do professor de Compromisso)

Além destas revistas para a EBD, a CONVICÇÃO EDITORA também edita revistas especiais para a liderança da igreja nas áreas específicas como:

• ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA – para o pastor e administrador da igreja

• LOUVOR – para quem lidera a música na igreja

• EDUCADOR – para educadores religiosos e diretores de organizações da igreja

Os irmãos podem agora mesmo fazer o seu pedido de literatura que preparamos especialmente para serem trabalhadas nos próximos meses do 3º Trimestre de 2015.

A mais recente informação é que agora as Igrejas podem adquirir e escolher diretamente no site da CONVICÇÃO EDITORA – www.conviccaoeditora.com.br. Onde os irmãos encontrarão todas as condições de aquisição.

Para mais informaçõesE-mail: [email protected].: 21 2157-5567 - 0800 009 5599

Agradecemos as orações, o apoio e a confiança que temos recebido de todas as Igrejas e lideranças e nos colocamos ao inteiro dispor no que for necessário.

Em Cristo,

Sócrates Oliveira de SouzaDiretor Executivo

Convenção Batista Brasileira

OBITUÁRIO

Dr. Nelson Rocha está com o Senhor

14 o jornal batista – domingo, 07/06/15 notícias do brasil batista

Dr. Arnon Henrique Tavares, membro da Primeira Igreja Batista de Dracena - SP

De carreiro de bois à medicina e à Câmara Federal dos Deputados.

Muito jovem ainda, fre-quentando a Igreja Batis-ta em São Joaquim - RJ e no dia em que o pastor João Barreto Vieira prega-va nesta localidade, vendo os irmãos Nelson e Valdir cantarem um dueto, ficara entusiasmado, convidando--os a estudar no Colégio Ba-tista Fluminense no ano de 1940; cursando o ginasial nesta insigne casa de ensi-no chamada de “O Templo de Ensino e do Labor”, e o científico no Liceu de Hu-manidade Campos.

Já trabalhando como co-brador na Sul América Segu-ros, se mudou para Niterói, matriculando-se na lindíssi-ma Faculdade de Medicina; logo em seguida, associan-do com alguns colegas de turma, fundaram um curso preparatório para vestibular, tendo a colega Lurdes como secretária, com a qual se ca-sou e desse matrimônio veio a nascer uma linda filha.

Muito entusiasmado, ma-rido e mulher comunicaram com os pais e amigos dos alunos matriculados nes-te curso, juntamente com eles, outros colegas e ir-mãos das igrejas Batistas de Niterói, que ele conseguiu se eleger vereador pela U.D.N., com uma votação que alcançou a 3ª posição.

Já formado médico, apro-veitando a popularidade do

Adevaldo Alves nunes, pastor da Igreja Batista Central em Lagoinha - RJ

Neusa da Silva Gre-gório nasceu em 15 de setembro de 1941. Filha de

João Hildebrando da Silva (in memoriam) e Dejanira Nogueira da Silva (in memo-riam), natural do município de Campos dos Goytacazes – RJ, entregou sua vida a Jesus ainda em sua juventude; foi batizada pelo pastor Apoli-nário Lucas na Igreja Batista Filadélfia. Serviu ao Senhor

ex-prefeito de Rio Bonito, Celso Peçanha, que ajudara os flagelados do desastre de Trem em Tanguá, cuidando da assistência médica aos mais necessitados, ajudou o insigne compatriota Celso a se eleger governador do estado do Rio de Janeiro. Nesse desiderato foi nome-ado secretário de Saúde. Com um trabalho profícuo neste governo, e mais a co-laboração de muitos irmãos evangélicos fluminenses, fora eleito deputado federal na época da recém-fundada capital Brasília.

Como colegas, moramos juntos no internato, na pen-são e na casa dos estudantes em Niterói. Ele, o colega Nelson, mais velho, sempre nos deu ótimos conselhos, como por exemplo, como continuar nos dois cursos,

em Filadélfia, na Igreja Ba-tista em Parque Curicica e, por último, na Igreja Batista Central em Lagoinha, onde tinha prazer em cooperar com a Obra de Deus.

Casou-se com Gessé Gre-gório (in memoriam), seu grande amor. Desse casa-mento teve cinco filhas: Ro-sângela, Rosane, Rosilaine (in memoriam), Rosana e Angélica, formando uma lin-da família, hoje com cinco netos: Jessica, Gilberto, Julia, Arthur e Eduarda.

Graças ao grande amor de Deus e a dedicação da irmã

já que eu havia passado no vestibular de farmácia e de medicina, dizendo que eu era estudioso e inteligente. E foi o que fiz para glória e felicidade minha e da minha família.

Com minha mudança para Panorama - SP, não tivemos mais muito conta-to, a não ser nos encontros nos diversos congressos e convenções dos Gideões Internacionais do Brasil, re-lembrando a amizade, sim-patia, fleugma e lealdade que sempre nos distinguiu.

Para esta simples repor-tagem só nos resta falar que nos encontraremos nos lugares celestiais; lem-brando sempre do citado versículo sacrossanto do nosso Senhor Jesus Cristo: “Vem servo bom e fiel para o regaço dos fiéis”.

Neusa e seu esposo em apre-sentar suas filhas ao Senhor, todas são crentes dedicadas a Obra de Deus. Seus genros Paulo, Luiz, Gilberto e Claudio eram sempre alvos de suas orações.

Tinha como marca do seu ministério a oração, possuía um caderno de oração no qual colocava o nome das pessoas e, principalmente, da família pastoral, para interceder e apresentar os pedidos diante de Deus. Amava estar presente nas atividades da Igreja, não media esforços para estar pre-sente, um exemplo em nossa

geração. Tinha como lema o Hino 154 do Cantor Cris-tão: “Firmes nas promessas do meu Salvador, cantarei louvores ao meu Criador”. E a garantia do Salmo 23 - “O senhor é o meu pastor e nada me faltará”.

Dia 30 de abril de 2015 o jardim do Senhor recebeu mais uma serva, e nós, que aqui ficamos, podemos dizer em coro “Obrigado, Senhor, pelo tempo de vida que per-mitiu que a querida irmã Neusa estivesse entre nós”. Que Deus nos abençoe rica e poderosamente.

Gratidão pela vida da irmã Neusa

15o jornal batista – domingo, 07/06/15ponto de vista

Paulo Francis Jr., colaborador de OJB

Ele era um filho exem-plar: calmo, obedien-te, estudioso e alegre. Em 1994 trabalhava

na fábrica da General Motors do Brasil e fazia o cursinho pré-vestibular. Morava na zona sul de São José dos Campos, no bairro Bosque dos Eucaliptos, área nobre da cidade. Era uma noite agradável, no final do mês de setembro. A insegurança da região fazia com que o pai, Gumercindo, de 42 anos, escoltasse a entrada do filho pela garagem usando uma das três armas que tinha em casa. Naquela ocasião, foi recebido como acontecia co-mumente, de maneira pecu-liar pela família. O revólver ficou em cima da geladeira, como sempre ocorria. No iní-cio da madrugada, o filho foi tomado por uma enxaqueca medonha. Foi à geladeira, tomou água e viu a arma. Apanhou o objeto, foi ao quarto da irmã, Maria Paula, de 18 anos. Ela ainda olhou para trás, deu um sorriso e voltou a assistir a TV. A mãe, Adelaide, de 44 anos, tam-

bém estava no cômodo. As duas foram executadas ali. Gumercindo, o pai, ouviu o barulho. Foi até o local para ver do que se tratava e também foi atingido. Os três morreram! No dia posterior, o mesmo filho estudioso e obediente foi até Campinas, na casa dos avós, João e An-tônia, de 68 e 69 anos, res-pectivamente. A eles contou a história e o que tinha feito em São José dos Campos e, em seguida, assassinou fria-mente a ambos, também.

A narrativa, que teve como base os dados da Revista Época, termina assim: “Os corpos ficaram apodrecendo dentro das casas, enquanto o assassino Gustavo Pissardo, com 21 anos, se divertia em praias. Quando voltou da viagem, mostrou-se chocado com os assassinatos, como se tivessem sido cometidos por assaltantes. Compareceu ao enterro da família chorando. Dono de um histórico escolar irrepreensível, Gustavo disse que sentiu impulsos de matar depois de sofrer com uma dor de cabeça, atribuída a um distúrbio psicológico”. Sua pena termina em 14 de maio de 2035.

A violência sempre foi uma preocupação destes tempos. Talvez, a maior. E nós sempre queremos explicações para ela. Qual a razão, motivo ou justificativa para tanta bruta-lidade? Inúmeros estudiosos debatem esta questão por milênios e não encontram respostas concretas. Dos cri-minosos que vi pessoalmen-te, Gustavo Pissardo foi, ou é, o que mais me impressio-nou. Tive a oportunidade de encontrá-lo aqui em 1999, na Penitenciária Zwinglio Ferreira, a “P1 de Presidente Venceslau”. Alto, forte, de aparência jovial. Não dava para acreditar como alguém tão moço tinha tomado ta-manha, repugnante e tão bár-bara atitude contra a própria família. Inteira! Matar os pais é, sem dúvida, o pior crime perante a sociedade. Isso vem desde os tempos dos Romanos, como nos informa o historiador Tito Lívio, que acrescenta: “Os culpados eram atirados da Rocha Tar-péia, a mais escarpada face da Colina do Capitólio”.

De acordo com o neurop-siquiatra Adalberto Tripic-chio, “Todos nós temos um psicopata adormecido em

nosso inconsciente dinâmico – não o reprimido do nosso dia a dia, mas o inconsciente herdado filogeneticamente, chamado de vital ou proce-dural, e que jamais é cons-cientizado”. Em um artigo na internet a respeito disso, Adalberto cita o filósofo De-nis Rosenfield, que afirma: “O homem é um esboço inacabado, talvez para sem-pre incompleto”. Diante de tais fatos, a frase até parece mesmo uma verdade. Como isso não é um estudo novo, ele acrescenta: “Algumas tragédias reais e contempo-râneas vão além das clássicas gregas. O Rei Édipo assassi-nou o pai, Laio, para manter uma relação incestuosa com a mãe, Jocasta – embora não soubesse que se tratava de sua genitora, assim mesmo se auto puniu furando os olhos. Jocasta se matou”.

O fato é que a violência tem surgido em lugares onde não é para chegar. No seio da família, absolutamente, é o pior deles. E as leis ou punições parecem brandas. Lamentável! Na pesquisa que efetuei sobre a criminalidade, nem a igreja escapa. Permita--se relatar aqui dois episó-

dios. Em Presidente Vences-lau, no final de abril de 1982, também houve um caso de violência dentro de uma Igre-ja Católica. O pároco Vitor Rodrigues “Foi atacado por um homem que estava no fundo do templo, e que, de estilete em punho, investiu contra o sacerdote tentando matá-lo. Utilizando-se de uma cadeira, o ‘padre Vitor’ defendeu-se como pode, até ser socorrido pelos fiéis, que chegavam naquele momen-to para a celebração. Tudo acabou bem. O agressor, de 22 anos, sofria de debilidade mental”.

No outro relato, o pastor envolvido é da Igreja Batista. Seu nome: Ismael Gomes de Souza, do estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Re-vista Visão Missionária, “Em março de 1976, foi vítima de um marginal, quando estava pregando na Igreja Batista de Barão de Aquino. Levou um tiro a queima roupa, no peito, a três centímetros do coração. O projétil ficou na coluna, não podendo ser retirado.

A resposta concreta para tanta violência: a falta de temor a Deus.

A violência surge onde não se

espera...

Uma das regiões mais desafiadoras ao trabalho de

tradução e envio de bíblias é o Oriente Médio,

região de maioria muçulmana e com grande risco

de morte para aqueles que tentam cumprir o “ide”

de Cristo.

A JMM assumiu o compromisso de enviar, em cinco

anos, 300 mil bíblias, 300 mil Novos Testamentos e

levantar 60 mil intercessores para um dos países

mais fechados ao Evangelho no Oriente Médio.

Cada bíblia custa o equivalente a 10 dólares. Mas a

emoção de ver um cidadão deste país de maioria

islâmica salvo para Cristo é de valor incalculável.

O Espírito Santo de Deus levanta pessoas aqui no

Brasil e em outras partes do mundo para levar o

Evangelho de Cristo ao Oriente Médio.

PARA OSBÍBLIAS

Esta missão também é sua.

POVOS

an_ojb_245x395_biblias.pdf 1 25/05/15 16:59