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12/11/2013 Como Engajar Hospitais no Movimento de Segurança do Paciente: a Experiência dos Hospitais Sentinela Patricia Fernanda Toledo Barbosa Coordenadora de vigilância em Serviços Sentinela CVISS/NUVIG/Anvisa

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  • 12/11/2013

    Como Engajar Hospitais no Movimento

    de Segurança do Paciente: a

    Experiência dos Hospitais Sentinela

    Patricia Fernanda Toledo Barbosa

    Coordenadora de vigilância em Serviços Sentinela

    CVISS/NUVIG/Anvisa

  • Universalidade Saúde Integral Equidade

    Participação social

    Regionalizaçãoda Rede de

    AtençãoHierarquização

  • Serviços de Saúde no Brasil

  • Organização do SUS

  • No princípio foi o risco...

    RISCO

    Uso Racional de Medicamentos

    Farmaco, Tecno e Hemovigilância

    QUALIDADE

    Uso Racional de Tecnologias em Saúde

  • Método

    Adesão voluntária

    Cultura de vigilância;

    Notificação estimulada e obrigatória

    Incentivo financeiro

    X

    Maioria colaboradores

    Envolvimento da alta liderança

    e Integração das Ações

    “Política de Gestão de Risco”

    Contrapartidas de capacitação,

    Parceria na formulação técnica

    das normas e regulamentos das políticas públicas

    Parcerias Institucionais

  • 102

    9.457

    23.271 23.750

    27.017

    34.509

    -

    5.000

    10.000

    15.000

    20.000

    25.000

    30.000

    35.000

    40.000

    2006 2007 2008 2009 2010 2011

    Qua

    ntid

    ade

    Notificações totais realizadas de eventos adversos e d esviosde qualidade com todos os produtos desde o Notivisa

    Total = 118.106

    Fonte: Notivisa, 2013.

  • Notificação por tipo de informante

    0,02

    0,02

    0,10,2

    0,20,2

    0,7

    0,7

    1,4

    2,9

    6,4

    7,4

    11,8

    25,8

    42,2

    0 10 20 30 40 50 60

    Prefeitura MunicipalLacen

    SES

    Estabelecimento de SaúdeUniversidades/centros de pesquisa

    Visa Regional Estadual

    Visa EstadualVisa Municipal

    SMS

    AnvisaHemocentro

    Profissional de saúde liberal

    Empresa privadaHospital

    Hospital da Rede Sentinela

    0,02

    0,02

    0,10,2

    0,20,2

    0,7

    0,7

    1,4

    2,9

    6,4

    7,4

    11,8

    25,8

    42,2

    0 10 20 30 40 50 60

    Prefeitura MunicipalLacen

    SES

    Estabelecimento de SaúdeUniversidades/centros de pesquisa

    Visa Regional Estadual

    Visa EstadualVisa Municipal

    SMS

    AnvisaHemocentro

    Profissional de saúde liberal

    Empresa privadaHospital

    Hospital da Rede Sentinela

    Fonte: Notivisa, 2013.

  • O ECRI Institute (2009), afirma que:

    “No passado, a melhoria da qualidade era frequentemente operada separadamente nas organizações de saúde e os indivíduos responsáveis por cada função tinham diferentes linhas de trabalho e de relatórios –

    uma estrutura de organização com uma gestão de risco ainda mais dividida entre qualidade e melhoria.

    Hoje, os esforços das organizações de saúde para gestão de riscos e melhoria da qualidade estão mobilizados perseguindo a segurança do paciente e encontrando maneiras de trabalhar juntos de forma mais

    eficaz e eficiente para garantir que suas organizações prestem cuidados seguros e de alta qualidade aos doentes.”

  • Institucionalização Criação de Cultura

    Perenidade Sustentabilidade

    Abrangência

  • Estruturas de Gerenciamento

    de Risco

    Integração Responsabilização

    TerminologiaProcessos de

    Gerenciamento de Risco

    “Os Anéis Olímpicos do Risco”

  • O Caminho do Usuário no EAS

    • Recepção• Registro/cadastro/• abertura de

    prontuário• Classificação de risco

    clínico• Encaminhamento ao

    setor/serviço correspondente

    • Comunicação

    Entrada

    • Diagnóstico• Tecnologias• Processos de cuidado• Comunicação

    Permanência

    • Tempo• Comunicação• Plano de

    continuidade do cuidado –tecnologias (ou não)

    Saída

  • Gestão de Riscos em Serviços de Saúde

    Comportamentos idiossincrásicos

    Governança

  • Instituições da Rede Sentinela

    Política escrita de gestão de risco que apóie o cumprimento da legislação sanitária vigente:

    1) Estratégias para vigilância de eventos adversos;

    2) Mecanismos claros de identificação e monitoramento de riscos;

    3) Mecanismos claros para investigação de eventos e divulgação dos resultados para a instituição;

    4) Plano de minimização de riscos;

    5) Integração e articulação da gestão de risco com as outras políticas institucionais.

    Fonte: Critérios para Credenciamento de Instituições na Rede Sent inela (Ano 2011)-CVISS/NUVIG/ANVISA

  • Monitoramento da Rede Sentinela

    � Periodicidade trimestral

    � Fornecem dados qualitativos de monitoramento, como: houve eventosalterações na Política de Gestão de Risco, atividades e eventosdesenvolvidos etc

    � Dados quantitativos: taxas de eventos adversos – hemovigilância ebiovigilância (enxertos e transplantes)

    � Dentre outros...

    Controle e Segurança de

    Processos

    Monitoramento

  • 12

    6

    1

    18

    9

    17

    21

    5

    4

    2

    2

    1

    2

    0

    9 4

    3

    1

    2

    0

    6

    9

    0

    12

    1

    RS SC

    PR

    SP

    RJ

    ES

    BA

    DFGO

    TO

    MA

    PI

    CE

    RNPBPE

    ALSEMT

    MS

    PA

    AP

    RR

    AM

    RO

    AC

    55

    TOTAL:

    195 Instituições

    DISTRIBUIÇÃO DA REDE SENTINELA

  • VIGIPOS

    ANVISA

    VISAs

    Serviço Sentinela

    Comitê Transfusional

    CCIH

    NHE

    CFT

    Outras Comissões

    Gerência de Risco

    Farmacovigilância Tecnovigilância Hemovigilância

    Outros serviços sentinela

    ...

    ...

    Parceiros

    SES

    MS

    Parceiros Intra e Intersetoriais

  • Sustentabilidade da Articulação em Rede

    Atividades à distância

    Treinamentos específicos

    Encontros Presenciais

  • Capacitação de Gestores em Qualidade e Segurança do Paciente

    � Simulação realística com “cases” baseados na vida real

    � Todos os cenários têm um check-list com os objetivos específicos a serem alcançados, considerando também os aspectos atitudinais do trabalho em equipe, tomada de decisão e liderança.

    � Cenário A: Vigilância de Risco

    � Cenário B: Gerenciamento de Eventos Adversos Graves;

    � Cenário C: Hemovigilância

    � Cenário D: Carro de emergência

    � Cenário E: Cirurgia Segura

    � Cenário F: Medicamentos de alta vigilância

    � Cenário G: Infecção

    � Discussão de vídeo: Equipamento médico hospitalar

  • Status da atividade:

    Triênio 2009-2010-2011 - capacitados cerca de 556 profissionais de mais de 90 instituiçõesda rede Sentinelas abrangendo todas as regiões brasileiras.

    Em 2012, pactuado novo triênio que ampliou a atividade 10 turmas/ano, com o objetivo depropiciar a participação de todas as instituições que atualmente estão credenciadas na RedeSentinela.

    Triênio 2012-2013-2014 (até outubro de 2013) - capacitados 776 profissionais, da Rede e doSNVS.Até o final do triênio em 2014 – mais 540 capacitados – 49 instituições que nuncaparticiparam

    * 2013 ainda teremos mais 02 (duas turmas)** Aproximadamente, pois algumas instituições dividiram s eus participantes em mais de uma turma

    Ano 2009 2010 2011 2012 2013 (até outubro)

    Total

    No. de turmas* 04 04 06 11 07* 32

    No. de Profissionais

    capacitados***

    147 157 252 472 304 1332

    No. de Serviços da Rede Sentinela

    22 29 40 59 38 188**

  • IMPLANTANDO A MELHORIA

    Atividade da oficina de gestão de risco

    Verificar os dois cenários que mais chamaram à atenção;

    Eleger pelo menos dois temas de cenários (os mesmos) ou outros dois, que sejam aplicáveis à política de gestão de riscoinstituição;

    Elaborar plano de ação a ser discutido e aplicável à sua instituição, no contexto da política de gestão de risco. Deve conteração, mecanismo de monitoramento e avaliação;

    As ações, bem como o monitoramento de seus resultados serão informadas à CVISS/NUVIG/ANVISA, no monitoramentotrimestral da Rede Sentinela, com a seguinte designação: “Ação definida a partir do treinamento de VIGIPOS, com simulaçãorealística (turma dia/mês/ano)”.

    Conforme combinado no último dia do curso, é importante que a instituição faça oacompanhamento do Plano de Ação e das atividades previstas nele, para que sej aminformados no monitoramento trimestral posterior ao curso, compondo o relatório deimplementação da Política de gestão de risco de seu serviço.

  • turmas (mai, jun, 3 jul, ago, set, 2 out, nov e dez)

    instituições participaram

    instituições aptas a enviar o acompanhamento das at ividades do Plano de Ação no monitoramento.

    instituições enviaram no prazo

    instituições enviaram –

  • Saúde Baseada em Evidências

    2010• Parceria ANVISA e CONASEMS / COSEMS• 24 estados participantes / 228 cidades• Mais de 200 instituições cadastradas• Participação de Cabo Verde e Moçambique/África• 2.291 inscritos e 1.303 cursaram• 1.085 TCCs entregues e 935 aprovados• 935 certificados enviados para as instituições

    2011• Parceria ANVISA e CONASEMS / COSEMS• Mestrandos UFSCar / UNIFESP e Especializandos G. Clínica• Programas de Residência e Aprimoramento• 25 estados participantes• Mais de 188 instituições cadastradas no total• 2.225 inscritos• 934 TCCs entregues e 877 aprovados • 750 certificados enviados para as instituições• 127 certificados a enviar por problemas de endereço e responsável local de 16 instituições ( anexo)

    2012• Parceria ANVISA e CONASEMS / COSEMS• Mestrandos UFSCar / UNIFESP e Especializandos G. Clínica• Mestrado Profissional Gestão de Tecnologia e Inovação em Saúde• Programas de Residência e Aprimoramento• 25 estados participantes• Mais de 200 instituições cadastradas• Participação de países de língua portuguesa• 2.252 inscritos• 643 TCCs entregues (em avaliação)

  • 20

    7 213

    6

    22

    121

    0,00% 25,00% 33,33% 50,00% 66,67% 75,00% 100,00%

    Quantidade de instituições por percentual de envio

  • 40

    138

    14

    6861 60

    30

    4757

    8 9 8

    2937

    29

    15

    47

    154

    29 26 30

    126135

    118

    60

    141

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    180

    Não conformidade por itens

    NC Pontuais NC Sistemáticas Total Ponderado

  • Atividades de Gerenciamento de RiscoNotificação à vigilância sanitária 87,3%

    Treinamento da equipe 87,3%

    Disponibilidade de formulários ou sistemas de notificação

    interna

    73%

    Busca ativa de eventos adversos 70,3%

    Avaliação dos eventos adversos ocorridos 70,3%

    Uso de indicadores 54%

    Atividades em outros riscos (assistenciais, ambientais,

    ocupacionais)

    51,3%

  • Outubro 2013

  • Ter o olhar atento e aguçado sobre a própria realidade, com a disposição para troca e aprendizado com a experiência de outros ainda é a melhor maneira de crescer em coletividade.

  • ALGUNS DESAFIOSIn

    tern

    os Fortalecimento

    da cultura organizacional de segurança

    Ext

    ern

    os Criação e

    disseminação de sentido coletivo para a política pública

    Mútu

    os Ampliar a

    capacidade de resposta e de medida dos resultados

    CAPACIDADE DE ESCUTA E DE COMUNICAÇÃO

  • Continuum da participação

    Informar o público

    Ouvir o públicoEngajá-lo na solução do problema

    Desenvolver acordos

    (compromissos)

    Fonte: J. L. Creigton, The Public Participation Handbook: Making Better Decisions through CitizenInvolvement (São Francisco: Jossey-Bass, 2005), p.9.

  • Martin Waugh“Martin Waugh é um fotógrafo especialista

    em capturar em alta velocidade as imagens, utilizando-se de uma sincronia perfeita, além de se utilizar do movimento e da iluminação para criar imagens belíssimas, tendo como principal matéria para seus efeitos a água,

    congelando o instante e sempre criando um momento único.”

  • MUITO OBRIGADA!MUITO OBRIGADA!MUITO OBRIGADA!MUITO [email protected]@[email protected]@anvisa.gov.br