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    COMO ABRIR SUA EMPRESA

    Introduo

    O tempo tem mostrado que a abertura de novos negcios, baseados na criatividade e nodinamismo do cidado brasileiro, fundamental para o desenvolvimento do nosso Pas.

    No entanto, apenas vontade e coragem no so suficientes para o sucesso de umempreendimento. Para encarar to grande responsabilidade, o novo empresrio precisaconhecer os aspectos e fases que envolvem a abertura de um negcio, as caractersticas e otamanho do mercado no qual pretende atuar, a legislao pertinente, os padres de qualidadee, no menos importante, como obter o capital necessrio para a instalao e a operao doempreendimento. Estes fatores, aliados afinidade com a atividade a ser desenvolvida e competncia gerencial, so essenciais para o sucesso do negcio.

    Este material visa orientar o futuro empresrio sobre os fatores que determinam o sucesso deum empreendimento, bem como sobre a rotina burocrtica para o registro da nova empresa.

    O Balco SEBRAE coloca-se disposio para fornecer todas as informaes complementaresque atendam as necessidades e interesses especficos de cada empreendedor.

    Perfil do Empreendedor

    O empreendedor tem como caracterstica bsica o esprito criativo e pesquisador, atravs doqual mantm constante busca por novos caminhos e novas solues, sempre amparada naidentificao das necessidades das pessoas.

    Essa a essncia do empresrio de sucesso: a busca de novos negcios e oportunidades e apreocupao sempre presente com a melhoria do produto. Enquanto a maior parte daspessoas tende a enxergar apenas dificuldade e insucessos, o empreendedor deve ser otimistae buscar o sucesso, a despeito das dificuldades.

    Apresentamos, a seguir, algumas das qualidades que distinguem o empreendedor como lder edono de seu destino:

    Disposio para Assumir RiscosNem todos tm a mesma disposio para assumir riscos. O empreendedor, pordefinio, tem de assumir riscos, e o seu sucesso est na sua capacidade deconviver com eles e sobreviver a eles. Os riscos fazem parte de qualquer

    atividade, e preciso aprender a administr-los. Ter Iniciativa e Ser Independente

    So caractersticas intimamente ligadas ao esprito empreendedor e queenvolvem decises ousadas, como trocar a segurana do "hollerith" pelo riscode um negcio prprio, na busca de realizao e independncia. Logo, seminiciativa no pode haver empreendimento e sem vontade e persistncia no sepode atingir o sucesso.

    Ser Lder e Saber Comunicar-seLiderar saber conduzir os esforos das pessoas sob nossa coordenao emdireo a um objetivo. Um lder sabe redirecionar esforos, quando necessrio,conseguindo manter a motivao de seus funcionrios. Relacionamentointerpessoal a capacidade de expor e ouvir idias. saber comunicar-se econviver com outras pessoas, dentro e fora da Empresa.

    Ser OrganizadoA organizao fator de sucesso para qualquer empreendimento. No basta

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    apenas possuir os melhores recursos, mas integr-los de forma lgica eharmoniosa, fazendo com que o resultado seja maior do que a simples soma daspartes.

    Possuir Conhecimento do RamoEste um fator imprescindvel para que se obtenha o sucesso em umempreendimento. Este conhecimento pode ser adquirido pela prpria experincia

    do empreendedor, em informativos especializados, em contato comempreendedores do ramo, associaes, sindicatos, etc. Ser Identificador de Oportunidades

    Identificar e aproveitar oportunidades fundamental para quem deseja serempreendedor, e consiste em aproveitar todo e qualquer ensejo para observarnegcios. O empreendedor de sucesso aquele que no se cansa de pesquisar,na constante procura de novos caminhos, seja no trabalho, nas compras, nasfrias, lendo revistas, jornais ou vendo televiso. Ele curioso e est sempreatento a qualquer oportunidade de conhecer melhor um empreendimento.

    Possuir Aptides Empresariais o instinto, a habilidade natural que o empreendedor deve possuir paraidentificar uma oportunidade, aproveit-la, montar um negcio e conduz-lo aosucesso. a mescla de todas as outras qualidades.

    Auto-ConhecimentoO conhecimento das qualidades mencionadas nos serve de base para umaauto-avaliao. Assim, ao conhecermos nossos pontos fortes e fracos,poderemos aprimor-los (fortes) ou minimiz-los (fracos), de modo aobtermos a capacitao necessria para o sucesso de nossoempreendimento.

    Planeje seu negcio

    O planejamento no evita riscos, mas ajuda a preven-los e a enfrent-los com uma escolha

    segura da direo a seguir e com a possibilidade de fazer as correes de rumo que foremnecessrias.

    O Plano de Negcios serve para voc trabalhar e examinar suas idias, tornando mais claros eprecisos os caminhos necessrios. A partir de agora, reflita sobre alguns pontos importantes:

    A que tipo de atividade voc pretende se dedicar ( Indstria, Comrcio ouServios )?

    Imagine que tipo de mercadorias ir fabricar ou vender ou que servios irprestar.

    Para quem vai produzir e vender essas mercadorias ou servio: qual vai ser oseu Mercado Consumidor?

    Quais as pessoas ou empresas que oferecem mercadorias ou servios iguais ouassemelhados aos que voc pretende vender: qual o seu Mercado Concorrente?

    Quem poder lhe fornecer equipamentos, materiais e servios necessrios aofuncionamento da empresa: qual o seu Mercado Fornecedor?

    Para facilitar o seu trabalho, apresentamos agora um Roteiro Bsico para elaborao de seuPlano de Negcios:

    Ramo de AtividadeRegistre o(s) ramo(s) de atividade(s) escolhido(s) para seu futuroempreendimento ( indstria, comrcio ou servios ) e acrescente as razes quedeterminaram sua escolha.

    Mercado Consumidor

    Descreva agora qual o seu tipo escolhido de cliente e qual se adapta ao tipo denegcio que voc ir montar. Analise e veja todas as informaes sobre o

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    mercado em sua regio e seu nicho de mercado, analisando tambm a queclasse social esse consumidor potencial pertence, sexo, idade, nvel de renda,hbitos, formas de lazer e instruo. Clientes Potenciais: Consulte amigos,parentes, conhecidos, vizinhos, empresas das proximidades e circunvizinhas,condomnios, prdios residenciais, escolas, clubes, academias, etc. Voc sabe oque influencia seus futuros clientes na deciso de comprar coisas e procurar

    servios? Faa uma pesquisa informal e identifique se o cliente compra pelaQualidade, Preo, Facilidade de Acesso, Garantias, Embalagem, Praticidade ouConvenincia. Seus futuros clientes querem mercadorias e servios confiveisou aqueles mais baratos ou inovadores? Obs: Voc pode coletar essasinformaes de diversas formas: conversando com pessoas, amigos, parentes;observando o ambiente; pode utilizar questionrio ou fazer entrevistas. Tudodepende da sua criatividade e profissionalismo.

    PontoImplantar um negcio num local determinado, depende de um exame cuidadosode inmeras questes. Perceber, por exemplo, se no ponto visado h problemasde congestionamento, dificuldades para estacionar e como a forma decirculao de pedestres. Esses fatores aliados aos altos valores do aluguel eluvas cobradas acabam, muitas vezes, por inviabilizar esses locais como opo

    para implantao de lojas. bom tambm perceber as mudanas na regio acurto e mdio prazos. Sabendo antecip-las poder economizar no custo dasluvas pagas pelos Pontos Comerciais.

    Dicas para Quem Vai Analisar um Ponto:Dimenses: Ex: Lojas de moda precisam de uma rea razovel para vitrine e boametragem para potencializar o atendimento de clientes;Energia: Ex: Casa de fast-food e de assistncia tcnica para produtos eletrnicosdevem evitar locais com sobrecarga de eletricidade. sempre prudente consultara companhia fornecedora de eletricidade sobre possveis restries;Conservao: Mesmo num ponto excelente, grandes reformas podem prejudicara rentabilidade futura;Consumidor: O melhor ponto aquele onde o pblico-alvo est. Exemplos: lojasde alimentao em regies com grande nmero de escritrios; lavanderias em

    bairros de classe mdia onde normalmente marido e mulher trabalham fora;confeces de marcas de prestgio em reas nobres, shoppings ou bairrosconhecidos por suas butiques.

    Procure Estar Atento s TransformaesUma loja bem localizada, na maioria dos casos, aquela que no temconcorrente direto nas proximidades e para qual existe uma clientela empotencial. Estar localizado prximo a lojas que no atendem completamente aclientela tambm pode ser uma boa opo, pois pode haver uma lacuna que asua loja poder preencher, completando o mix de produtos e servios, ou seja, oconjunto de ofertas necessrias clientela local.

    Mercado ConcorrenteObserve seu mercado concorrente atravs das mercadorias ou servios que eleoferece: qualidade, preo, acabamento, qualidade no atendimento, facilidades de

    acesso, forma de arrumao de produtos nas prateleiras, tcnicas de vitrinismo,diferenciais, etc. Experimente as mercadorias e servios de seus concorrentes eanalise os pontos fortes e fracos: veja o que pode ser melhorado ou inovado.Identifique se existe ainda uma fatia do mercado que no foi atendida ou quepossa ser melhor atendida por voc. Observe tambm quantos j estooferecendo os mesmos servios e mercadorias. Estude os espaos onde vocpretende atuar. Liste quantos so e de que porte. Liste a partir de agora seusdiferenciais em relao a essa concorrncia.

    Deciso quanto forma jurdica

    Apresentamos a seguir, as formas jurdicas mais comuns na constituio de uma Micro ou

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    Pequena Empresa bem como comentrios a respeito de empresas com participao de capitalestrangeiro, produtor rural e autnomo.

    Firma Individual aquela constituda por uma nica pessoa responsvel ilimitada eindividualmente pela Empresa (ou pelos seus atos), onde o nome da firma ser o

    do titular. Este tipo de forma jurdica se aplica a atividades de indstria e/oucomrcio, sendo que o ativo e o passivo (estoques, mquinas, contas a pagar,etc.) podem ser transferidos a outra Pessoa Jurdica, porm a Empresa em si, porser firma individual, intransfervel. Cabe destacar, portanto, que a FirmaIndividual no pode ser vendida nem admite scios.

    Sociedade Comercial por Quotas de Responsabilidade Limitada (Ltda.)Neste caso, a Empresa ser constituda por dois ou mais scios, com atividadeindustrial e/ou comercial, e a responsabilidade de cada um limitada importncia do capital social, dividido em quotas e distribudoproporcionalmente entre eles.

    Sociedade Civil (S/C Ltda.) a Empresa constituda, obrigatoriamente por duas ou mais pessoas, tendo porobjeto apenas a prestao de servios. As Sociedades Civis, reguladas pelo

    Cdigo Civil, no podem praticar atos de comrcio. Sociedade Civil de Profisso Regulamentada

    As Sociedades Civis podem ser de profisso regulamentada, desde que, todosos scios exeram, atravs da empresa, atividades de profisses legalmenteregulamentadas. A Sociedade pode ser constituda por scios com profissesdiferentes, desde que cada um desempenhe as atividades prprias de suaprofisso e que devem constar como objeto social da empresa. Exemplos: a)Dois mdicos montam uma Clnica Mdica S/C Ltda., desde que no realizemservios prprios de hospitais. b) Um engenheiro se associa a um arquiteto econstituem uma S/C Ltda.. Algumas atividades esto excludas deste regimefiscal, tais como as sociedades: de representao comercial; de administradorasde bens mveis e imveis; prestadoras de servios de propaganda e publicidade;estabelecimentos de ensino, e hospitais. Neste caso, na esfera do GovernoFederal temos: De acordo com a Lei n 9.430, de 27.12.96, a partir de janeiro de1997, as sociedades civis de prestao de servios profissionais relativos aoexerccio de profisso legalmente regulamentada passaram a ser tributadas peloImposto de Renda de acordo com as normas aplicveis s demais pessoasjurdicas, ficando extinto o regime especial de no incidncia do IRPJ previstopara elas no decreto-lei de n 2.397/87. Passaram a contribuir tambm, para aseguridade social - COFINS - com base na receita bruta da prestao de serviosauferida a partir do ms de abril de 1997.

    Sociedade Civil de UniprofissionaisA Prefeitura do Municpio de So Paulo tambm concedeu benefcios sSociedades Civis de Profisses Regulamentadas, uniprofissionais, ou seja,quando dois ou mais scios exercem a mesma atividade em profisseslegalmente regulamentadas. O Decreto N 22.470 de 18 de julho de 1996, . I, Inc. Ia VIII e artigos 22 e 24, determina quais os profissionais que podem constituiruma Sociedade Uniprofissional. Exemplos: a) Dois ou mais engenheirosconstituem uma empresa de prestao de servios de engenharia; b) Dois oumais advogados constituem uma empresa de prestao de servios na rea deadvocacia. Nestes casos, o ISS recolhido anualmente com base na quantidadede UFIR determinada pela Prefeitura, multiplicado pelo nmero de profissionaishabilitados, scios, empregados ou no, que prestem servios em nome dasociedade (Artigos 22 e 24, , 2). Exemplo: 166,9436 UFIR x 2 scios. Obs:Desde01/01/96 a UFM foi extinta e substituda pela UFIR ( Lei 11.960/95 ) Este tipo deempresa est dispensada da emisso de notas fiscais e da escriturao doslivros fiscais de Prefeitura, emitindo somente recibos.

    Empresa Binacional no Mercosul

    O tratado de Empresas Binacionais estabelecido entre Brasil e Argentina,promulgado atravs do Decreto-Lei N 619 de 29 de julho de 1992, permite acriao de empresas com objetivo de explorar qualquer atividade econmica

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    autorizada pela legislao do pas de sua sede, ressalvadas as limitaesestabelecidas por disposio constitucional . As empresas Binacionais terosede, necessariamente, na Repblica Federativa do Brasil ou na RepblicaArgentina, e adotaro uma das formas jurdicas admitidas pela legislao do pasescolhido para a Sede Social, devendo agregar sua denominao ou razoSocial as palavras "Empresa Binacional Brasileiro-Argentina" ou as iniciais

    "E.B.B.A." ou "E.B.A.B.". As Empresas Binacionais com sede em um dos doispases podero estabelecer, no outro, filiais, sucursais ou subsidirias,obedecendo as respectativas legislaes nacionais quanto ao objeto, forma eregistro.

    Empresas com Participao de Capital EstrangeiroA pessoa fsica ou jurdica estrangeira que pretenda constituir uma novaempresa no Brasil ou participar de empresa existente deve atender a legislaoespecfica em cada caso. Nestes casos, recomendamos dirigir-se s unidades doBalco SEBRAE-SP existentes na capital e aos escritrios regionais distribudospelo Estado de So Paulo.

    Produtor RuralO Produtor Rural que explore o imvel com criaes (rs, peixes, minhocas,escargots, camaro, etc.) ou cultivos (feijo, frutas, cogumelos, milho, soja,

    hortalias, flores, etc.) no precisa abrir uma empresa, bastando providenciar umregistro como Produtor Rural no Posto Fiscal da Secretaria da Fazenda quejurisdiciona o seu estabelecimento rural. A prpria Secretaria da Fazenda deverser consultada quanto ao fornecimento do talo de Notas Fiscais do Produtor,cuja emisso obrigatria na circulao de mercadorias. Cabe lembrar que,quando o Produtor Rural passa a transformar um produto em um produtomanufaturado (agro-indstria), h a necessidade de se abrir uma empresa.

    AutnomoO registro de autnomo para prestao de servios pessoais, ambulantes,bancas de jornais e uma srie de outras atividades da mesma natureza, poderser feito na Prefeitura do Municpio onde reside o interessado. O autnomoprestar servio como Pessoa Fsica, podendo emitir recibo prprio deprofissional autnomo ou nota fiscal tributada, caso a Prefeitura do Municpio

    autorize, e estar sujeito ao Imposto Sobre Servios ( ISS ) e ao recolhimentoprevidencirio para o INSS atravs de carn.

    Enquadramento como Microempresa

    Para se enquadrar como microempresa ou empresa de pequeno porte preciso, antes detudo, que se cumpram as exigncias da Lei n 9.317 de 05.12.96, quanto atividade a serdesenvolvida e ao limite de faturamento estabelecido. Esta Lei estabelece que:

    Microempresa - A Receita Bruta Anual no pode ultrapassar R$ 120.000 (cento e

    vinte mil) reais. Empresa de Pequeno Porte - A Receita Bruta anual no pode ultrapassar 720.000

    (setecentos e vinte mil) reais. No ano de abertura da empresa deve-se considerar a Receita Bruta proporcional

    aos meses de faturamento.

    A Microempresa no poder exercer as seguintes atividades:

    constituda sob a forma de sociedade por aes; cuja atividade seja banco comercial, banco de investimentos, banco de

    desenvolvimento, caixa econmica, sociedade de crdito imobilirio, sociedadecorretora de ttulos e valores imobilirios, empresa de seguros privados e de

    capitalizao e entidade de previdncia privada aberta;

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    que se dedique compra e venda, ao loteamento, incorporao ou construo de imveis;

    que tenha scio estrangeiro residente no exterior; constituda sob qualquer forma, de cujo capital participe entidade da

    administrao pblica, direta ou indireta, federal, estadual e municipal; que seja filial, sucursal, agncia ou representao, no pas, de pessoa jurdica

    com sede no exterior; cujo titular ou scio participe com mais de 10% (dez porcento) do capital de outra empresa, desde de que a receita bruta globalultrapasse o limite tratado no item acima;

    de cujo capital participe, como scio, outra pessoa jurdica; cuja receita decorrente da venda de bens importados seja superior a 50%

    (cinquenta por cento) de sua receita bruta total; que realize operaes relativas a: a) importao de produtos estrangeiros; b)

    locao ou administrao de imveis; c) armazenamento e depsito de produtosde terceiros; d) propaganda e publicidade, excludos os veculos decomunicao; e) factoring; f) prestao de servios de vigilncia, limpeza,conservao e locao de mo de obra;

    que preste servios profissionais de corretor, representante comercial,despachante, ator, empresrio, diretor ou produtor de espetculos, cantor,msico, danarino, mdico, dentista, enfermeiro, veterinrio, engenheiro,arquiteto, fsico, qumico, economista, contador, auditor, consultor, estatstico,administrador, programador, analista de sistemas, advogado, psiclogo,professor, jornalista, publicitrio, fisicultor, ou assemelhados, e de qualqueroutra profisso cujo exerccio dependa de habilitao profissional legalmenteexigida;

    que participe do capital de outra pessoa jurdica, ressalvados os investimentosprovenientes de incentivos fiscais efetuados at 27.11.84, quando se tratar demicroempresa, ou at 05.11.96, quando se tratar de empresa de pequeno porte;

    que tenha dbito inscrito em Dvida Ativa da Unio ou do Instituto Nacional doSeguro Social (INSS), cuja exigibilidade no esteja suspensa;

    cujo titular, ou scio com participao em seu capital superior a 10% (dez por

    cento), esteja inscrito em Dvida Ativa da Unio ou do Instituto Nacional doSeguro Social (INSS), cuja exigibilidade no esteja suspensa; que seja resultante de ciso ou qualquer outra forma de desmembramento da

    pessoa jurdica, salvo em relao aos eventos ocorridos antes de 06.01.96; cujo titular, ou scio com participao em seu capital superior a 10% (dez por

    cento), adquira bens ou realize gastos em valor incompatvel com osrendimentos por ele declarados.

    Tributao federal

    Antes da formalizao da empresa, assunto que ser discutido nos prximos captulos, oempreendedor deve preparar o seu Plano de Negcios, contendo a maior quantidade possvelde dados, tais como: natureza do negcio, objetivo, habilidades necessrias, localizao,mercado, previso de vendas e projeo das necessidades de capital de giro.

    Dentro deste enfoque, um dos itens a ser considerado so os tributos que incidem sobre asempresas de modo geral, e que podero variar de acordo com enquadramento comoMicroempresa ou Pequena Empresa. Apresentamos, a seguir, a relao destes tributos.

    Imposto de Renda de Pessoa Jurdica (IRPJ)O recolhimento obrigatrio, atravs de uma das formas apresentadas abaixo:Lucro Presumido: Alquota de 15% (quinze por cento) sobre a base de clculo. O recolhimento trimestral.

    Lucro Real: Alquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro lquido apurado com um adicional

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    de 10% para o que exceder o valor de R$ 20.000,00, multiplicado pelo nmero de meses doperodo. A apurao trimestral ou anual.

    PIS0,65% da receita bruta ( recolhimento mensal ) atravs de DARF, cdigo 3885.

    COFINS3% do faturamento bruto ( recolhimento mensal ) atravs de DARF, cdigo 2172.

    Contribuio Social0,96% da receita bruta ( recolhimento mensal ), atravs de DARF cdigo 2372, no caso de serMicroempresa, e cdigo 2484 para Pequena Empresa optante do regime de Lucro Presumido,ou 8% ( oito por cento ) do lucro apurado ( recolhimento mensal ), atravs de DARF, cdigo2372, no caso de Lucro Real.

    Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)Verificar na Receita Federal a alquota correspondente ao produto ( recolhimento decendial),atravs de DARF, cdigo 1097 ( exceto: fumo, bebidas e automveis ). No caso de

    Microempresa e Empresas de Pequeno Porte (EPP) o recolhimento mensal.

    Imposto sobre Importao (II)Verificar na Receita Federal a alquota correspondente mercadoria classificada conforme aNBM (Nomenclatura Brasileira de Mercadorias).

    INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social)Empregador ( os scios ou titular ):Obrigatoriedade de recolhimento mensal atravs de carn (Guia de Recolhimento doContribuinte Individual - GRCI), conforme tabela do INSS, normalmente publicada em jornais.

    Empresa:Recolhe a contribuio atravs da GRPS ( Guia de Recolhimento da Previdncia Social ),alquota de 20% sobre salrios, pr-labore dos scios e pagamento a autnomos.a) 20% sobre a remunerao bruta paga a empregados;b) 15% sobre a remunerao paga a empresrios (Pr-Labore) e autnomos;c) Taxa correspondente ao Seguro de Acidentes de Trabalho, varivel (1% a 3%) conforme aatividade da empresa e grau de risco do trabalho definido pela Ordem de Servio INSS/DAF n57/92-SAT, sobre a remunerao bruta paga aos empregados;d) Terceiros: Taxa varivel conforme o cdigo FPAS (Fundo de Previdncia e AssistnciaSocial) relativo atividade da empresa, incidente sobre a remunerao paga aos empregados.

    Contribuies a terceiros para as empresas que possuem empregados:a alquota varia de acordo com a atividade da empresa.

    Outros tributos:

    Contribuio SindicalEmpregados e Trabalhadores Avulsos:O recolhimento ser efetuado no ms de abril de cada ano ( CLT, art. 583 ).

    Trabalhadores Autnomos e Profissionais Liberais:O recolhimento ser efetuado no ms de fevereiro de cada ano ( CLT, art. 583 ).

    Patronal:Normalmente deve ser recolhida at o ltimo dia til do ms de janeiro de cada ano.Recomendamos, porm, a consulta ao respectivo sindicato porque pode haver variaes ( CF,

    art. 8, inc. IV e CLT art. 578 e 579 ). Obs.: As Contribuies Confederativa e Assistencial soobrigatrias apenas para os filiados ao sindicato ( CF, art. 8, inc. IV ).

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    IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte)As Microempresas e as Pequenas Empresas esto obrigadas a reter e recolher o IRRF noscasos de pagamentos efetuados a pessoas fsicas tais como empregados, autnomos ouremunerao dos scios; a pessoas jurdicas pela prestao de servios, comisses ecorretagens. O recolhimento deve ser feito semanalmente atravs de DARF. Consultar ocdigo correspondente a cada caso. No caso de Pessoa Fsica dever ser aplicada a tabela

    progressiva vingente no ms de pagamento, normalmente publicada nos jornais. Parapagamentos a Pessoa Jurdica considerar as seguintes alquotas:

    a) 1% no caso de prestao de servios de limpeza e conservao de imveis, excetoreformas; segurana e vigilncia; locao de mo-de-obra:b) 1,5% no caso de servios profissionais; comisses; corretagens; servios de propaganda epublicidade e remunerao decorrente de contratos de franquia.Excepcionalmente, nos casos de empresas que prestem servios de vendas de passagem,excurses ou viagens, e tambm agncias de propaganda e publicidade, o recolhimento, aalquota de 1,5%, deve ser realizado pela prpria pessoa jurdica beneficiria dos rendimentos.

    FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Servio)As Pequenas e Microempresas esto obrigadas ao recolhimento dos depsitos para o FGTS.

    Para tanto, dever ser utilizada a Guia de Recolhimento do FGTS (GRE), criada para substituira Relao de Empregados (RE), a Relao de Trabalhadores Avulsos (RTA) e a Guia deRecolhimento (GR). A GRE poder pr-emitida pela CEF ou apresentada sob a forma dedisquete para computador ou, ainda, adquirida no comrcio. Dever ser Utilizada paracadastramento de novas empresas, recolhimento de depsito em atraso e para osrecolhimentos normais do FGTS.

    Lucros DistribudosSo isentos os valores efetivamente pagos aos scios ou titulares, exceto os

    decorrentes de pro-labore, aluguis ou servios prestados.

    Tributao estadual

    Para os Estados que no aderiram ao Simples.

    ICMS (Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Sobre Prestaes de Servios deTransporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicao)

    Alquotas de 7% a 25% conforme artigo 54 do RICMS (Regulamento do ICMS); Recolhimento

    mensal. Em caso de dvida, consultar o posto fiscal da Secretaria da Fazenda.

    Tributao municipal

    Tributos em municpios que no aderiram ao Simples:

    ISS (Imposto Sobre Servios)

    A empresa prestadora de servios, deve informar-se na Prefeitura do Municpio onde estiver

    localizada sua sede sobre a alquota do ISS correspondente sua atividade. A alquota do ISSpode variar de 1% a 12% e o recolhimento mensal.

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    TLIF (Taxa de Localizao, Instalao e Funcionamento)

    Verificar junto Prefeitura o valor da taxa, que varia conforme a atividade. O recolhimento anual.

    Tributao das empresas optantes pelo Simples

    Tributos Federais das empresas optantes pelo Simples

    Por meio do Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies Federaisdas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - leis 9.317 de 05 de dezembro de 1996 elei 9.732 de 11 de dezembro de 1998) , que a forma unificada de pagamento de vriosimpostos e contribuies federais, as microempresas e as empresas de pequeno portepassaro a pagar vrios impostos e contribuies federais uma nica vez, e em uma nicadata.

    O valor a ser pago no Simples calculado pelo faturamento mensal de acordo com a tabelaaplicada sobre a receita bruta.

    Receita brutaanual (em R$) Indstria% Comrcio% Servios%MicroempresaAt 60.000,00 3,5 3,0 3,0De 60.000,01 a120.000,00 4,5 4,0 4,0De 90.000,01 a

    120.000,00 5,5 5,0 5,0

    Empresa depequeno porteDe 120.000,01 a240.000,00 5,9 5,4 5,4De 240.000,01 a360.000,00 6,3 5,8 5,8De 360.000,01 a480.000,00 6,7 6,2 6,2De 480.000,01 a600.000,00 7,1 6,6 6,6De 720.000,01 a

    840.000,00 7,9 7,4 7,4De 840.000,01 a960.000,00 8,3 7,8 7,8De 960.000,01 a1.080.000,00 8,7 8,2 8,2De 1.080.000,01a 1.200.000,00 9,1 8,6 8,6Obs.1: Alquota aplicvel com base na receita bruta acumulada mensal desde o incio do ano.Obs.2: Se uma Microempresa exceder o limite de faturamento, dever pagar o imposto com base nas alquotas aplicveis sempresas de pequeno porte a partir do ms em que o limite for excedido at o final do ano. Para o ano seguinte, dever pedirseu reenquadramento como empresa de pequeno porte.Obs.3: Se uma empresa de pequeno porte exceder o limite de faturamento ao longo do ano, a partir do ms em que limite for

    excedido at o final do ano dir pagar o imposto com base na alquota mxima para empresas de pequeno porte, acrescido de20% no ano seguinte, a empresa ser excluda do Simples.Obs.4: Pessoa Jurdica contribuinte do IPI deve acrescentar 0,5% aos percentuais da tabela do Simples Federal.

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    Tributos Federais substitudos pelo Simples

    A inscrio no Simples implica o pagamento mensal unificado dos seguintes impostos econtribuies:

    Imposto de Renda das pessoas jurdicas (IRPJ);

    Contribuio social sobre lucro lquido (CSLL);Contribuio para o financiamento da seguridade social (COFINS);Contribuio para PIS/PASEP;Contribuio da empresa sobre a folha de salrios, pro-labore, trabalhadores avulsos eautnumos, para seguridade social (INSS), inclusive as contribuies para terceiros (SESI,SENAI, SESC, SENAC, SEBRAE, salrio educao, etc);Imposto sobre produtos industrializados (no caso das empresas sujeitas a este imposto).

    Obs.: O Simples no substituir a cobrana dos demais impostos ou contribuies devidos naqualidade de contribuinte ou responsvel, em relao aos quais ser observada a legislaoaplicvel as demais pessoas jurdicas.

    Inscrio no Simples

    A inscrio no Simples se dar por opo do contribuinte e mediante requerimento de alteraocadastral no Cadastro Geral do Contribuinte do Ministrio da Fazenda (CGC/MF). Ao requerera inscrio, a empresa dever informar a categoria em que quer se inscrever (microempresa ouempresa de pequeno porte), e se contribuinte do IPI, ICMS, ISS.

    Recolhimento

    O Simples pago por meio do Darf Simples no 10 (dcimo) dia do ms subsequente receitaauferida.

    Obrigaes

    As empresas inscritas no Simples Federal devem apresentar Declarao Simplificada Anual ato ltimo dia do ms de maio e manter livro caixa (com dados financeiros, inclusive a bancria)e livro de registro do inventrio.

    Tributos Estaduais e Municipais (ICMS e ISS)

    A lei abre a possibilidade de que os estados e municpios venham a aderir ao Simples. EstaAdeso depende da deciso de cada estado e municpio, pois a Constituio Federal probe amudana de impostos estaduais e municipais atravs de uma lei federal (exceto em algunscasos especficos).

    A adeso de um estado no acarreta automaticamente a de seus municpios, e vice-versa. Nosestados que aderirem, O Simples substituir tambm o imposto sobre a circulao demercadorias (ICMS). Nos municpios que aderirem, o Simples substituir tambm o impostosobre servios (ISS).

    Simples em So Paulo

    No EstadoO governo do Estado de So Paulo instituiu o sistema de imposto nico para microempresas eempresas de pequeno porte pela lei estadual 10.086, de 19 de novembro de 1998. Confiracomo fica a taxao de ICMS para quem aderir ao sistema:

    Receita bruta AlquotaAt R$ 83.700,00 Isento

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    De R$ 83.700,01 a R$ 120.000,00 1%De R$ 120.000,01 a R$ 720.000,00 2,5%O recolhimento do imposto feito por meio do Gare estadual e deve ser feito at o dia 21 doms subsequente apurao da receita. A adeso ao Simples paulista est vedada a

    empresas que no efetuem operaes exclusivamente ao consumidor final, sociedade compessoas jurdicas, empresas com scio participante do capital de outra empresa, empresasquem possuam filial, que efetuem operaes de importaes ou que atuem em transporte dequalquer natureza.

    As empresas que aderirem ao Simples paulista devem manter livros fiscais (registro deentradas, registro de sadas, registro de inventrio, registro de utilizao de documentos fiscais)e elaborar Declarao Anual de Informaes e Apurao (at o ltimo dia til do ms demaro).

    No MunicpioMicrompresas enquadradas nos critrios da lei do Simples Federal tambm podem sebeneficiar do sistema Simples institudo pela prefeitura do municpio de So Paulo. Confira

    como fica a taxao de ISS para microempresas com faturamento de at R$ 120.000:

    Tipo de empresa AlquotaComrcio com servios 0,5%Indstria com servios 0,5%Servios 1,0%OBS. - No se beneficiam do convnio municipal paulistano as empresas de pequeno porte, cuja alquota de ISS pode variarentre 2% e 10%.

    As empresas paulistanas contribuintes do ISS devem acrescentar a respectiva alquota tabelado Simples federal, recolhendo o imposto de forma unificada atravs do Darf Simples.

    Verificaes obrigatrias Anteriores abertura da empresa

    Habite-se ou Certido de Registro: Verificar se o imvel est regularizado (Prefeitura ouAdministrao Regional no caso da Capital paulista);

    Lei de Zoneamento: Referente a localizao do imvel em funo do uso (PrefeituraAdministrao Regional no caso da Capital paulista);

    Vigilncia Sanitria do Municpio: Quando indstria e/ou comrcio de alimentos ou deprodutos ligados sade;

    Vigilncia Sanitria Estadual (Secretaria de Sade do Estado) nos casos de indstriaalimentcia; comrcio de produtos qumicos em geral; farmcias e drogarias.

    Conselho Regional: Verificar custos e procedimentos para Averbao do Contrato Social,quando a atividade exigir;

    CETESB e Secretaria Estadual do Meio Ambiente;

    Corpo de Bombeiros;Registro do Produto (Ministrio da Sade, representado pela Secretaria de Sade do Estado);

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    SIF (Servios de Inspeo Federal): Ministrio da Agricultura;

    SECEX ( Banco do Brasil );

    Requerimento para alvar de funcionamento de estabelecimento relacionado Sade, visadopelo orgo competente (Municipal e/ou Estadual), 2 via (portaria cat. n 57 de 15.06.93 e cat.

    n 63 de 13.09.94);

    Documentao

    Empresa Mercantil

    Verificar:

    Na prefeitura regional se o imvel possui certido de registro ou habite-se; Lei de Zoneamento e exigncias para obteno de alvar de funcionamento evigilncia sanitria (quando indstria e/ou comrcio de produtos alimentcios.

    Conselhos Regionais, quando a atividade o exigir; Secretaria Estadual da Sade para indstria e/ou comrcio de alimentos; Cetesb.

    Documentos:

    3 cpias autenticadas do CIC e RGde cada um dos scios; 3 cpias autenticadas do IPTU da sede da empresa, frente e verso, do ano

    vigente; Comprovante de residncia de cada um dos scios ou do titular (duas cpias

    autenticadas). E: contas de gua, luz, gs ou telefone do ms anterior ou extratobancrio ou de carto de crdito, acompanhado da declarao de residncia comfirma reconhecida;

    Uma cpia autenticada do contrato de locao do imvel registrado em cartrio.Deve-se observar se o nome no IPTU o mesmo do contrato de locao. Sehouver diferena, providenciar cpia autenticada com firma reconhecida daescritura ou do contrato de compra e venda do imvel. Obs.: quando se tratar deherdeiros, apresentar cpia autenticada do formal de partilha em que constem osnomes dos mesmos. No caso de o empresrio ser o proprietrio do imvelprovidenciar declarao com firma reconhecida cedendo a rea total ou parcialpara sede da empresa.

    Declarao do Empresrio Titular, com croqui no verso identificando a parte

    cedida pelo proprietrio para instalao da microempresa quando esta selocalizar em residncia, porm, com entradas independentes. Declarao do Imposto de Renda dos ltimos cinco anos. Caso a pessoa no a

    tenha feito, apresentar declarao com firma reconhecida.

    Empresa Prestadora de ServiosVerificar:

    Na prefeitura regional se o imvel possui certido de registro ou habite-se Na prefeitura regional quais as exigncias quanto localizao (lei de

    zoneamento) e exigncias para obteno do alvar de funcionamento Conselhos Regionais, quando a atividade o exigir.

    Documentos

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    CIC e RG dos scios: 3 cpias autenticadas; IPTU da sede da empresa: 2 cpias autenticadas; Comprovante de residncia de cada um dos scios: contas de gua, luz, gs ou

    telefone do ms anterior: 2 cpias autenticadas (Exs.: conta de luz ou telefone doms anterior ou extrato bancrio ou de carto de crdito acompanhado dedeclarao de residncia com firma reconhecida.

    Declarao do Imposto de Renda Pessoa Fsica dos ltimos cinco anos. Caso apessoa no a tenha feito, apresentar declarao com firma reconhecida. Comprovante de registro do scio ou profissional habilitado junto ao

    Conselho Regional da categoria (exceto representao comercial, quenecessita apenas o registro da empresa): 1 cpia autenticada.

    Procedimentos para abertura da empresa

    O processo de constituio de uma empresa, em linhas gerais, idntico em todo tipo deatividade, diferenciando-se somente quanto s categorias de sociedades existentes. Uma

    sociedade constituda com o objetivo social de prestao de servios, ter o seu contrato socialregistrado no Cartrio de Registro Civil de Pessoas Jurdicas, enquanto uma sociedademercantil, constituda com o objetivo de exercer atividades comerciais ou industriais, oucomrcio e indstria, ter o seu contrato social registrado na Junta Comercial e poder serconstituda tambm, como Firma Individual.

    Uma empresa poder ser constituda como:

    Sociedade Civil; Sociedade Mercantil; Firma Individual.

    Primeiras providncias a serem tomadas:

    Verificar a legalizao do imvel e pagamento do IPTU; Se o imvel for alugado, providenciar o contrato de locao devidamente

    registrado no Registro de Ttulos e Documentos; Verificar junto a Administrao Regional da Prefeitura, se permitido, no local

    escolhido para sede, o exerccio da atividade pretendida; Fotocpia autenticada do R.G. dos Scios; Fotocpia autenticada do C.P.F. dos Scios; Fotocpia autenticada do comprovante de endereo dos Scios; Comprovante de entrega das 5 (cinco) ltimas Declaraes do IRPF dos Scios.

    Se eles no eram obrigados apresentao da declarao do IRPF, devero

    elaborar uma Declarao de Iseno, com firma reconhecida.

    Constituio de uma Sociedade Civil:

    A Sociedade Civil constituda com o objetivo social de prestao de servios e deveser composta de no mnimo 2 (dois) scios. O seu registro feito no Cartrio deRegistro Civil de Pessoas Jurdicas e dever seguir os seguintes passos:

    Definir a razo social e solicitar busca de nome nos Cartrios de Registro Civil dePessoa Jurdica ( no municpio de So Paulo so dez). Eleito o Cartrio, eleprovidenciar a busca em todos os demais. Para esta busca cobrada uma taxa.

    Elaborar o Contrato Social em 4 (quatro) vias. Todas as folhas devero ser

    rubricadas e a ultima folha dever ser assinada pelos scios e testemunhas evistada por um advogado. Todas as assinaturas devero ser reconhecidas.Quando a atividade exigir a presena de um profissional habilitado, o contrato

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    dever ser encaminhado, antes do registro em cartrio, para a averbao noConselho Regional da categoria;

    Junto com o contrato devero ser entregues os seguintesdocumentos:

    Fotocpia autenticada do R.G. dos Scios; Fotocpia autenticada do C.P.F. dos Scios; Fotocpia autenticada do comprovante de endereo dos Scios; Pagamento de Taxa de Registro. O valor desta taxa proporcional ao Capital da

    empresa. Aps 5 (cinco) dias, aproximadamente, as vias do contrato sero devolvidas e

    devero ser encaminhadas ao Posto da Receita Federal ao qual a Sociedade forsubordinada.

    Documentos Exigidos pela Receita Federal, para a Inscrio noCadastro Nacional da Pessoa Jurdica - CNPJ :

    Documento Bsico de Entrada do CNPJ, em duas vias, assinado peloRepresentante Legal, com firma reconhecida;

    Contrato Social registrado, original e fotocpia; Fotocpia autenticada do C.P.F. e R.G. dos scios; Preenchimento da Ficha Cadastral da Pessoa Jurdica, Quadro de Scios e Ficha

    Complementar, em disquete (programa fornecido pela Receita Federal); Fotocpia autenticada do comprovante de endereo dos scios; Comprovante de entrega da declarao de IRPF dos scios dos ltimos 5 (cinco )

    anos ou declarao de iseno; Fotocpia autenticada do IPTU da sede.

    O pedido de inscrio ser deferido, quando no constar nos registros do CNPJ,qualquer pendncia em relao aos scios da pessoa jurdica. Constatada ainexistncia de pendncias, ser concedido o Comprovante Provisrio de Inscrio no

    CNPJ, com validade de 60 (sessenta dias).

    Inscrio na Prefeitura:

    A empresa dever providenciar sua inscrio junto a Prefeitura entregando osseguintes documentos (exigncias feitas pela Prefeitura do Municpio de So Paulo;em outros municpios, consultar a Prefeitura local):

    Guia de Dados Cadastrais ( GDC) em 2(duas) vias para obteno do C.C.M; Original e fotocpia do CNPJ; Original e fotocpia do contrato social registrado em cartrio; Fotocpia autenticada do C.P.F. e R.G. dos scios; Fotocpia autenticada do IPTU da sede; Fotocpia autenticada do contrato de locao do imvel sede, registrado em

    cartrio; Livros Fiscais modelos 51 e 57.

    Junto com a liberao do C.C.M., ser entregue a Guia para o pagamento da Taxa deFiscalizao de Localizao, Instalao e Funcionamento (TLIF). De posse dessadocumentao, dever ser providenciado o Alvar de Funcionamento na AdministraoRegional.

    A pessoa fsica caracterizada como profissional liberal ou autnomo que presteservios individualmente necessita apenas de registro na Prefeitura do Municpio em

    que ir exercer suas atividades.

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    Constituio de uma Sociedade Mercantil:

    Sociedade Mercantil aquela constituda por duas ou mais pessoas, cuja atividadepoder ser industrial ou comercial, ou comrcio e indstria. O seu registro feito naJunta Comercial e dever seguir os seguintes passos:

    Uma vez escolhido o tipo de empresa, o prximo passo consiste emescolher o nome ou denominao social da empresa e fazer o pedido de busca,junto a JUCESP. Esta busca realizada mediante o pagamento de uma taxa ( R$5,00).

    Elaborar o Contrato Social em 3 ( trs ) vias. Todas as folhasdevero ser rubricadas e a ltima folha dever ser assinada pelos scios etestemunhas e vistada por um advogado. Esse contrato dever ser entregue naJUCESP juntamente com os documentos abaixo relacionados.

    Ficha de Cadastro, em 2 ( duas ) vias - modelo 1; Ficha de Cadastro, em 2 ( duas ) vias, para cada scio - modelo 2; Requerimento Padro ( capa da JUCESP ) e protocolo; Declarao de Microempresa (se for o caso), em 3 (trs) vias;

    Fotocpia autenticada do C.P.F. e R.G. dos scios; Fotocpia autenticada do comprovante de residncia dos scios (conta de luz,com no mximo 60 dias da data);

    Fotocpia autenticada do IPTU, do imvel sede da firma; Pagamento da taxa da JUCESP ( GARE-DR, cdigo 370-0): R$ 42,00, para as sociedade mercantis; R$ 19,00, para as firmas individuais; R$ 11,00, para as firmas individuais microempresas. Pagamento da taxa de constituio da sociedade ( DARF cod. 6621): R$ 5,06, para as sociedade mercantis; R$ 2,05, para as firmas individuais ( as micros so isentas).

    Documentos Exigidos pela Receita Federal, para a Inscrio noCadastro Nacional da Pessoa Jurdica - CNPJ :

    Documento Bsico de Entrada do CNPJ, em duas vias, assinado peloRepresentante Legal, com firma reconhecida;

    Contrato Social registrado, original e fotocpia; Fotocpia autenticada do C.P.F. e R.G. dos scios; Preenchimento da Ficha Cadastral da Pessoa Jurdica, Quadro de Scios e Ficha

    Complementar, em disquete (programa fornecido pela Receita Federal); Fotocpia autenticada do comprovante de endereo dos scios; Comprovante de entrega da declarao de IRPF dos scios dos ltimos 5 (cinco )

    anos ou declarao de iseno;

    Fotocpia autenticada do IPTU da sede;O pedido de inscrio ser deferido, quando no constar nos registros do CNPJ,qualquer pendncia em relao aos scios da pessoa jurdica. Constatada ainexistncia de pendncias, ser concedido o Comprovante Provisrio deInscrio no CNPJ, com validade de 60 (sessenta) dias.

    Inscrio na Secretaria da Fazenda:

    A inscrio na Secretaria da Fazenda necessria ao contribuinte do ICMS e deve serfeita no Posto Fiscal da Jurisdio do estabelecimento. Sero solicitados os seguintesdocumentos:

    Declarao Cadastral ( DECA ) em 5 vias; Declarao para Codificao de Atividade Econmica ( DECAE );

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    Folha de codificao que acompanha a DECAE; Livro Modelo 6; Original e Fotocopia autenticada do Contrato Social registrado na JUCESP; Original e Fotocopia do CNPJ; Fotocpia autenticada do R.G. e C.P.F. dos scios; Fotocpia autenticada do comprovante de residncia dos scios; Fotocpia autenticada do IPTU da sede, ou contrato de locao do imvel

    devidamente registrado em cartrio; Alvar da Vigilncia Sanitria; quando a atividade for de comercio varejista de

    produtos alimentcios; Licena da CETESB, quando se tratar de industria; Pagamento da taxa de inscrio - GARE-DR, cdigo 167-3: R$ 14,04.

    Inscrio na Prefeitura:

    A empresa dever providenciar sua inscrio na Prefeitura entregando os seguintesdocumentos ( solicitao da Prefeitura do Municpio de So Paulo; em outrosmunicpios, consultar a Prefeitura local):

    Guia de Dados Cadastrais ( GDC), em 2(duas) vias, para obteno do C.C.M; Original e fotocpia do CNPJ; Original e fotocpia do contrato social registrado em cartrio; Fotocpia autenticada do C.P.F. e R.G. dos scios; Fotocpia autenticada do IPTU da sede; Fotocpia autenticada do contrato de locao do imvel sede, registrado em

    cartrio; Livros Fiscais modelos 51 e 57;

    Junto com a liberao do C.C.M., ser entregue a Guia para o pagamento da Taxa deFiscalizao de Localizao, Instalao e Funcionamento (TLIF). De posse dessa

    documentao dever ser providenciado o Alvar de Funcionamento na AdministraoRegional.

    Constituio de firma individual:

    O interessado em obter personalidade jurdica como firma individual dever seguir osmesmos passos relacionados no processo de constituio de uma sociedadecomercial, ressaltando-se as seguintes diferenas:

    No ser elaborado um contrato social, e sim dever ser entregue em 4 vias aDeclarao de Firma Individual;

    O requerimento padro (capa da JUCESP ) dever ser o apropriado para a

    constituio de uma firma individual. Estas so as nicas diferenas. Os demaispassos so idnticos.

    Licena de funcionamento:

    Conforme disposies legais vigentes, nenhum imvel poder ser ocupado ou utilizadopara instalao e funcionamento de atividades comerciais, industriais, de prestao deservios e similares, sem prvia licena de funcionamento, expedida pela Prefeitura.Dispe o art. 1 Pargrafo nico da Lei 1785/95:

    "A expedio da Licena a que se refere este artigo ficar condicionada aoatendimento, por parte do muncipe, legislao pertinente em vigor e, em especial, snormas de parcelamento, uso e ocupao do solo, de segurana, higiene e sossego ao

    pblico, de proteo criana, adolescentes, idosos e portadores de deficincia e de

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    proibio prtica do registro ou qualquer discriminao atentatria aos direitos egarantias fundamentais."

    A expedio do Auto de Licena e Funcionamento ser realizada medianteapresentao de uma declarao de que o estabelecimento est de acordo com odocumento de regularidade apresentado e que se encontra em condio de higiene e

    habitabilidade. Bem como sero anexados:

    1. O IPTU do imvel (QUE DEVE SER COMERCIAL);2. Cpia do CCM (Cadastro de Contribuintes Mobilirios) na Prefeitura Municipal;3. TLIF (Taxa de Localizao, instalao e Funcionamento) ltimo DATRM quitado doexerccio;4. Habite-se;5. Outros documentos eventualmente necessrios:

    Aprovao da Engenharia Sanitria; CETESB - Licena de Funcionamento; Corpo de Bombeiros - visto atualizado; AVS - Auto de Verificao de Segurana; Alvar de Instalao de Tanques e Bombas; CIC e RG dos scios gerentes.

    Orientao elaborada por Jlio Csar Durante, consultor contbil da AgnciaBarra Funda do Sebrae/SP

    PREFEITURA DE SO PAULO

    Rua Brigadeiro

    IMPOSTO DE RENDA - Tabela Progressiva

    Base de Clculo Alquota(%)

    Parcela adeduzir (R$)

    At 900,00 Isento IsentoAcima de 900,00at 1.800,00

    15 135,00

    Acima de 1.800,00 27,5 360,00

    Dedues R$ 90,00 por dependente; R$ 900,00 - parcela isenta de rendimentosrecebidos de rgos pblicos por aposentados com mais de 65 anos; pensoalimentcia integral; contribuio previdenciria oficial. Do resultado, aplique a alquotarespectiva e subtraia a parcela a deduzir.

    INSS - AUTNOMO

    ClasseMeses Base(R$) Alquota(%) A Pagar(R$)1 12 130,00 20 26,002 12 240,00 20 48,003 24 360,00 20 72,004 24 480,00 20 96,005 36 600,00 20 120,006 36 720,00 20 144,007 48 840,00 20 168,00

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    8 48 960,00 20 192,009 60 1.080,00 20 216,0010 60 1.200,00 20 240,00

    Providncias e registros obrigatrios

    Prefeitura ou Administrao Regional

    Alvar de funcionamento e/ou de Vigilncia Sanitria ( Quando indstria e/ou comrcio deprodutos alimentcios ou que apresentem riscos sade ).

    Documentos necessrios (confirmar na Prefeitura local):

    Inscrio Municipal ( CCM ); Xerox autenticada do IPTU da sede da empresa; Habite-se ou certificado de Regularidade do imvel; Pagamento de taxas: verificar modelo dos formulrios e valores na Prefeitura do

    Municpio.Obs.: No caso do municpio de So Paulo, a Taxa de Localizao, Instalao eFuncionamento devida por pessoa fsica ou jurdica em razo da localizao,instalao e funcionamento de quaisquer atividades no Municpio.

    O perodo de incidncia anual e fato gerador da taxa ocorre na data de incio da atividade eno ms de janeiro de cada exerccio nos anos subsequentes. (Anexo ao Decreto N 31.417 de8 de abril de 1992 do Municpio de So Paulo).

    Taxa de Fiscalizao de Anncios:Normalmente as Prefeituras cobram este tipo de taxa quando h explorao, ou utilizao porqualquer meio, de anncio nas vias e nos logradouros pblicos, em locais deles visveis ouainda em outros locais de acesso ao pblico (letreiros e faixas com o nome da empresacolocados externamente), sendo portanto recomendvel a consulta junto a Prefeitura local.No caso do Municpio de So Paulo, obrigatrio o pagamento para cadastramento deanncios (CADAN) conforme Decreto N 31.417 de 8 de abril de 1992.Registro no INSS:Empresa:As firmas registradas na Junta Comercial ou no Cartrio, devem procurar a agncia do INSS nasua jurisdio com os seguintes documentos:

    Certificado de Matrcula: 2 ( duas ) vias, adquirido em papelarias; CGC ( original e xerox ); Contrato Social ( original e xerox ); Carimbo do CGC.

    Scios:A inscrio dos scios, atravs de formulrio no INSS, dever ser feita nas agncias dosCorreios ou nos postos do INSS. O carn adquirido em papelarias.Registro no Sindicato Patronal:As empresas devem recolher a Contribuio Sindical Patronal na ocasio do registro daabertura de empresa e posteriormente proceder ao recolhimento obrigatrio anual conformedata a ser consultada no respectivo sindicato. A base de cculo da Contribuio o valor doCapital Social registrado na Junta Comercial do Estado de So Paulo ou no Cartrio de

    Registro Civil de Pessoas Jurdicas.Para saber em qual Sindicato deve ser feito o registro consultar, consulte o Departamento deEnquadramento Sindical da FIESP: (011) 252-4482 (indstrias) ou o Departamento de

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    Enquadramento Sindical da FCESP: (011) 284-2111 ramal 1231 (atividades comerciais ouprestao de servios). Em caso de dvida consulte o Balco SEBRAE-SP mais prximo.Impresso de Notas Fiscais:A autorizao para emitir Notas Fiscais concedida pelo Posto Fiscal da Secretaria daFazenda de sua jurisdio (Comrcio e Indstria) ou pela Prefeitura no caso de Empresas deServios. Mesmo isenta do ICMS ou do ISS, a Microempresa ter de emitir Notas Fiscais

    conforme suas necessidades.Normalmente, a prpria grfica contratada pelo empresrio, providencia a autorizao. Aps aimpresso de documentos fiscais, a grfica deve fornecer sua Nota Fiscal referente impresso e o original do formulrio contendo a autorizao do Orgo Pblico correspondente:Secretaria da Fazenda ou Prefeitura.Registro no Conselho Regional:Nos casos em que se fizer obrigatrio o registro da empresa no Conselho Regional, oempresrio dever providenci-lo, verificando as exigncias pertinentes.Apresentamos abaixo a relao dos Conselhos Regionais da Capital, com telefones:Administrao (CRA) 282-7066 / fax: 282-7438 Assistentes Sociais (CRAS) 221-9311 / 221-9774Biblioteconomia (CRB) 258-8884 / fax:257-0652Biologia (CRB-1) 571-0743 / fax: 575-9470

    Biomedicina (CRBM) 277-0669 / 277-3380Contabilidade (CRC) 862-0025 / 0800-118561 / 862-0011Corretores de Imveis (CRECI) 884-6677 / 884-8969Economia (CORECON) 605-9031 / fax:605-4793Enfermagem (COREN) 221-2155Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) 815-4466 / 816-6522 / fax: 814-2526Estatstica 257-3404Farmcia (CRF-8) 883-2266Fisioterapia (CREFITO) 577-2511Fonoaudiologia (CRFO) 873-3788 / 65-8226Medicina (CRM) 259-5899 / fax: 231-1745Medicina Veterinria (CRMV) 574-7933 r. 17/22 / fax: 572-9549Museologia 256-3656 / 257-9609

    Nutricionistas (CRN) 284-1222 / 284-0294OAB - Ordem dos Advogados do Brasil 239-5122Odontologia (CROSP) 289-0277Profissionais de Relaes Pblicas 887-7115 / fax: 885-4568Psicologia (CRP) 574-7133 / fax: 575-0857Qumica (CRQ) 606-8041 / 239-5711Radiologia (CRTR) 228-9911Representantes Comerciais (CORCESP) 239-1411 / 239-1915Cetesb:As empresas Industriais ou que manipulem produtos que possam causar danos ao MeioAmbiente devero obter, junto a CETESB, a Licena de Instalao e Funcionamento eobedecer as determinaes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e da Prefeitura doMunicpio (Lei N 997 de 31.05.76 e Decreto N 8.468 de 08.09.76).

    Os empreendimentos enquadrados como Microempresa de acordo com a Lei N 7.256/84,esto isentos da Licena da CETESB, devendo, porm, solicitar o Certificado de Dispensajunto ao orgo. (Decreto N 22.032 de 22.03.84).Ministrio da Sade:Registro do produto, quando se tratar de indstria e comrcio de produtos alimentcios,comsticos, farmacuticos e embalagens. Esto isentas de registro na Secretaria da Sade, osprodutos de panificao, doceria, sorveteria, quando comercializados diretamente aoconsumidor final, nas instalaes do produtor.Ministrio da Agricultura:Registro do produto de origem animal ou vegetal para consumo humano e de produtos deorigem qumica que se destinam a aplicao na agricultura (agrotxicos saneantesinstitucionais). Quando produtos de origem animal so comercializados no prprio municpioonde so fabricados, deve-se procurar a Prefeitura Municipal.

    Quando comercializados tambm em outros Municpios ou Estados, procurar o Ministrio daAgricultura (Lei N 8.208 de 30 de dezembro de 1992 - Estado de So Paulo).

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    Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO) (Portaria N 24, D.O.U. de30.12.94):Conforme exigncias do Ministrio do trabalho atravs da Norma Regulamentadora 7 (NR-7)que trata dos exames mdicos ocupacionais, as empresas de qualquer porte, devero estarvinculadas a um mdico coordenador responsvel pelo PCMSO.

    Este programa envolve exames mdicos obrigatrios para os empregados nos

    casos de admisso, demisso, mudana de profisso e peridicos, mesmo

    para trabalhadores expostos a riscos ocupacionais.

    Obrigaes burocrticas das empresas

    Declarao Anual do IR Pessoa Jurdica obrigatria para todas as empresas.

    Obrigaes Burocrticas para as empresas enquadradas no Simples:

    A microempresa e a empresa de pequeno porte inscrita no SIMPLES devero apresentaranualmente declarao do imposto de renda simplificada. Ficam dispensadas de escrituraocomercial, somente para os fins fiscais da Receita Federal, desde que mantenham, em boaordem e guarda os seguintes itens:

    a) Livro Caixa, no qual dever estar escriturada toda a movimentao financeira, inclusivebancria;b) Livro de Registro de Inventrio, no qual devero constar registrado os estoques existentesno termino de cada ano - calendrio;c) Todos os documentos e demais papeis serviram de base para escriturao dos livrosreferidos na alneas anteriores.

    No est dispensada parte microempresa e da empresa de pequeno porte o cumprimento dasobrigaes acessrios previstas na legislao previdnciria e trabalhista.

    Informaes Obrigatrias:

    Relao de Empregados - RE (emitido pelo Banco), mensal; Relao Anual de Informaes Sociais - RAIS, deve ser entregue mesmo que a

    empresa no tenha empregados, anual; Declarao de Contribuio de Tributos Federais - DCTF, mensal; Declarao do Imposto de Renda na Fonte - DIRF, anual; Relao de Empregados Admitidos e Demitidos, mensal; DIPAM - Declarao para Apurao dos ndices de Participao dos Municpios

    (art. 235 do RICMS e Port. CAT. 10/92). Os formulrios da DIPAM devero serentregues durante o ms de maro de cada ano no respectivo Posto Fiscal daSecretaria da Fazenda. No caso de Microempresa a DIPAM, dever sersubstituda pela DEME-Declarao de Microempresa;

    GAD - Guia de Dados no Cadastro de Contribuintes Mobilirios (Prefeitura doMunicpio de So Paulo). Normalmente esta guia enviada pelo Correio aocontribuinte, que dever preench-la e devolv-la Prefeitura de So Paulo,guardando o protocolo carimbado pela agncia receptora dos correios;

    O comprovante de depsito da Contribuio Sindical, dever ser remetido aorespectivo Sindicato, Patronal e dos Empregados (CLT art. 583).

    Documentos Eventuais:

    DRC: solicitao de cadastramento no PIS (s para novos empregados semregistro no PIS);

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    Abertura de conta vinculada FGTS.

    Documentos a Serem Mantidos na Empresa:

    Livro de Fichas de Registro de Empregados (a Abertura do Livro tem que serregistrada no Ministrio do Trabalho;

    Folha de pagamento e recibo dos Empregados; Ficha de Sallrio-Famlia e termo anual de responsabilidade; Ficha de Salrio Maternidade; Guias de recolhimentos de impostos, taxas e contribuies (FGTS, INSS, etc); Todos os documentos dos atos praticados pela sociedade; Livro Dirio; Livro "Inspeo do Trabalho" (art. 628 da CLT), no obrigatrio para

    Microempresas.

    Obs.: No caso de Microempresa tambm devero ser consideradas as seguintes obrigaes:

    Declarao Anual de Microempresa para a Secretaria da Fazenda do Estado(Indstria e/ou Comrcio);

    Declarao Anual de Microempresa para Prefeitura de So Paulo (prestao deservios);

    Notas Fiscais:

    Notas Fiscais para Indstria e/ou Comrcio ou Transportadoras, conformeDecreto n 39.725; artigo 111 do RICMS (Estado de So Paulo): Modelo 1 ou 1A,para entradas e sadas de mercadorias (utilizada pela indstria, comrcio ouimportadora). Modelo 2, para venda ao consumidor. Modelo 4, para sadaspromovidas por produtores agropecurios (produtor rural). NF-ME, para entradase sadas de mercadorias, remessas, transportes, etc., promovidas por

    microempresa. Modelo 7, para servios de transporte. Notas Fiscais para Prestao de Servios, conforme o Decreto N 22.470 de 18 de

    junho de 1986, Municpio de So Paulo. Para os demais Municpios, consultar aLegislao Municipal local: Srie A (modelo 11), para prestao de serviostributados.NF Simplificada de Servios, opcional para substituio das Sries A eC. Srie C (modelo 13), para prestao de servios isentos ou no tributados.Srie D (modelo 14), para remessas e devolues. Srie E (modelo 15), paraestacionamentos. NF Fatura de Servios (modelo 16), como opo de uso paraprestadores de servios que estiverem obrigados a emitir Nota Fiscal de Servio,Srie A, C ou D.

    Obs:Caso a empresa tenha suas atividades indstria e/ou comrcio e prestao de servios,poder utilizar, o modelo e 1A, que inclui tambm servios, verificando previamente esta

    possibilidade na Prefeitura onde se localiza a sede da empresa.

    Registro de marcas e patentes

    Marcas:

    Para ter assegurados os seus direitos sobre o uso exclusivo da marca dos seus produtos ou donome escolhido para empresa, faz-se necessrio o registro da marca/nome junto ao INPI -Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Os registros so classificados em:

    Marca Nominativa: apenas nomes, palavras e algarismos; Marca Figurativa: desenhos, emblemas ou sinais grficos;

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    Marca Mista: engloba nome e desenho.

    Para tanto, dever ser feita a busca do nome/desenho junto aos escritrios do INPI, dentro daclasse correspondente a atividade da empresa . Mediante o resultado da busca, caso no hajaregistros anteriores coincidentes, dar-se- entrada no processo mediante o pagamento dastaxas federais vigentes.

    Aps o Certificado de Registro, expedido pelo INPI, feito o pagamento do decnio no prazomximo de 60 (sessenta) dias. Caso contrrio o processo ser arquivado, pois a validade doregistro de uma marca de 10 anos, podendo ser prorrogada por perodos iguais. Aprorrogao somente poder ser requerida na vigncia do ltimo ano do decnio de proteolegal, sem o qual ser considerado extinto o registro da marca.Caducar o registro mediante ofcio ou requerimento de qualquer interessado, quando seu usono tiver sido iniciado no Brasil dentro de dois anos, contados da concesso de registro, ou sefor interrompido por mais de dois anos consecutivos ( Lei N 5.772 de 21 de dezembro de 1971). Para mais informaes sobre este assunto, ou mesmo, para registro de marca, procure oBalco SEBRAE-SP.Patentes:No caso de inventos ou novos produtos, seu autor deve providenciar a elaborao de umprojeto e depsitos de taxas para registro do INPI. No estado de So Paulo, Esse processo

    poder ser feito atravs do SEDAI (Servio Estadual de Assistncia ao Inventor ), orgo dogoverno paulista que apoiar o autor em todas as fases exigidas pelo INPI, sem nus; ouatravs de empresas privadas, especializadas no assunto.