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Reservatório vazio evitou tragédia no Rio Iguaçu
Com nível baixo por causa da estiagem, reservatório da Usina de Foz do Areia atenuou enchentes rio abaixo Uma estratégia acertada de operação na Usina Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia), em Pinhão, evitou que as cheias do último fim de semana fossem ainda mais graves em toda a extensão do Rio Iguaçu, do Centro-‐Sul ao Sudoeste do Paraná. Na sexta-‐feira, dia 6, quando começaram as fortes chuvas, o reservatório de Foz do Areia operava
com apenas 23% do seu volume útil, consequência da estiagem prolongada que atinge os estados
do Sul e do Sudeste desde o ano passado. Com a intensificação das chuvas na bacia do rio Iguaçu,
atípica para o período, a geração de energia foi interrompida e as comportas do vertedouro da
usina permaneceram fechadas para reduzir ao máximo a vazão de água rio abaixo. A estratégia, coordenada pela Copel e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), evitou
que o impacto das chuvas fosse ainda maior ao longo da bacia. Isto porque a maior parte das
usinas do Iguaçu operam a fio d’água – ou seja, não têm reservatórios com capacidade para
armazenar água e regular as vazões rio abaixo.
Na segunda-‐feira, mesmo após 30 horas retendo toda a água que vinha da cabeceira do rio, o
reservatório de Foz do Areia apresentava apenas 50% de seu volume útil, permanecendo bem
abaixo do nível máximo de operação. União da Vitória
Apesar de evitar o agravamento das vazões do rio Iguaçu, retendo água no reservatório, a
operação não colaborou com as cheias registradas em União da Vitória, localizada 60 quilômetros
rio acima. Ao final das chuvas, depois de 30 horas de comportas fechadas e geradores parados,
União da Vitória já apresentava focos de enchente, mas o reservatório estava ainda abaixo da linha
do vertedouro. Localizada no município de Pinhão, a 240 km de Curitiba, a usina de Foz do Areia tem potência
instalada de 1.676 megawatts, é a maior usina do rio Iguaçu e possui um dos maiores reservatórios
da região Sul do Brasil, com capacidade de armazenar 5.779 milhões de metros cúbicos de água.
Seu reservatório abrange uma área de 139 km² quando atinge o nível máximo normal de 742
metros em relação ao nível do mar. Recorde histórico
O grande volume de chuvas entre 5 e 8 de junho fizeram com que a vazão do rio Iguaçu superasse
o recorde histórico registrado durante a grande enchente de julho de 1983. A diferença é que
naquele ano as chuvas se concentraram nas cabeceiras do rio, próximo a União da Vitória, e desta
vez foram mais dispersas ao longo da calha do rio, reduzindo o impacto sobre os municípios
lindeiros. Na Usina Governador Ney Braga (Segredo), a 357 km de Curitiba, por exemplo, a vazão chegou a
17.630 m³/s, contra 13.300 m³/s registrados naquela localidade em 1983, antes de sua construção. Procedimentos específicos de segurança também foram adotados para a operação de todas as
hidrelétricas da cascata do Iguaçu e dos demais rios do Paraná, de modo a preservar a segurança
das barragens e das populações da área de influência das usinas. Quando constatadas vazões acima
do normal ou em situação de alerta, a Defesa Civil é acionada pela Copel e colocada de sobreaviso
de modo a agir em eventuais emergências. Assessoria de Imprensa: (41) 3331-‐4570
Algumas informações complementares
UHE BAIXO IGUAÇU ENCHENTE
A cheia chegou a 32.500 m³/s, equivalente a TR de 260 anos. A ensecadeira estava projetada para Tr= 100 anos. Foi a colapso. A água invadiu o circuito de geração e ainda não baixou o NA no rio Iguaçu para se poder iniciar trabalhos de recuperação. Apenas parte do bloco para a UN1 da Tomada d'Água estava concretado. Na região da UN1 da Casa de Força havia sido feito a regularização, estava sendo feita a armação e o posicionamento do revestimento do pilar do sucção.Na região do vertedouro estava em processo de escavação.Entre as perdas principais estão 1 grua, 3 escavadeiras e equipamentos menores comotorres de iluminação, compressores, bombas de recalque.A balsa para travessia do rio Iguaçu foi parar inteira na Argentina. O rebocador paroupróxima a ela e pela informação não sofreu dano. O problema será trazê-‐los de volta.A captação flutuante de água bruta também foi arrastada.O Estado do Paraná, principalmente na bacia do rio Iguaçu, foi onde se concentraramas chuvas.Várias estradas ficaram interditadas, pontes caíram etc.
As imagens são da UHE Salto Osório no domingo 8 de junho de 2014.
Construída na década de 70 pela estatal Eletrosul no rio Iguaçu.
A vazão que você observa no vídeo passando pelos dois Vertedouros, de acordo com as réguas, é de 28.000 m³/s.
https://www.youtube.com/watch?v=5sWcDlcnpto
Vazão decamilenar de 28.000 m³/s.
É a segunda vez que isto acontece em 20 anos.
No mesmo domingo, 200 km a jusante a água galgava as ensecadeiras e invadia as obras da UHE Baixo Iguaçu, calculada pela Canambra para 1.200 MW em 1966 e sendo feita pela Odebrecht com 300 MW.
https://www.youtube.com/watch?v=Rtms6nAf9FM
Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO 28/03 a 03/04/2016
Capanema, 04 de Abril de 2016
Planejamento / Engenharia
UHE Baixo Iguaçu 350 MW 01
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