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PROTOCOLO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA E ASSISTÊNCIA AOS CASOS DE INFLUENZA A Comitê Estadual de Enfrentamento da Influenza A (H1N1) Belo Horizonte 21 de agosto / 2009

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PROTOCOLO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA E ASSISTÊNCIA AOS CASOS DE INFLUENZA A 

Comitê Estadual de Enfrentamento da Influenza A (H1N1)

Belo Horizonte 21 de agosto / 2009

COMITÊ ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA INFLUENZA A (H1N1)

INTEGRANTES:

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte

Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde de Minas Gerais – COSEMS

Fundação Hospitalar de Minas Gerais – FHEMIG

Fundação Ezequiel Dias - FUNED

Gabinete Militar do Governador

Secretaria de Comunicação Social

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária Infraero – INFRAERO

Ministério Público

Defesa Civil Estadual

Sociedade Mineira de Infectologia

Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais - CRMMG

Instituto Brasileiro para Estudo de Desenvolvimento do Setor de Saúde - IBDESS

Associação dos Hospitais de Minas Gerais - AHMG

Sindicato dos Médicos de Minas Gerais

2

3

SUMÁRIO

1. Comitê de Enfrentamento .............................................................................. 6

2. Definições importantes ................................................................................... 7

3. Atendimento 8

3.1 Atendimento ao paciente com síndrome gripal .................................... 8

3.2 Tratamento com o antiviral oseltamivir (Tamiflu®) ............................... 11

3.3 Coleta de exame RT-PCR para confirmação diagnóstica laboratorial da Influenza A (H1N1) ..........................................................................

13

3.4 Notificação dos casos de Influenza A (H1N1) ...................................... 14

4.1 Organização da Assistência 18

4.1 Organização do município .................................................................... 18

4.2 Organização dos serviços de saúde (ambulatoriais e hospitalares) .... 18

4.3 Isolamento em ambiente hospitalar ...................................................... 20

4.4 Medidas de precaução para profissionais de saúde ........................... 22

4.5 Utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI .................. 23

4.6 Transporte de pacientes ........................................................................ 24

5. Organização da Vigilância 28

5.1 Organização do município .................................................................... 28

5.2 Investigação epidemiológica da SRAG ................................................ 28

5.3 Detecção e investigação de surtos ...................................................... 29

6. Ações de Comunicação 31

7. Anexos 32

Ficha de triagem para atendimento de Síndrome Gripal em Unidades de Saúde ..............................................................................................

32

Serviços de saúde de referência para atendimento a pacientes com Síndrome Gripa........................................

33

Formulário para Dispensação de Oseltamivir ...................................... 38

Ficha de Investigação Epidemiológica para Influenza A (H1N1) .......... 40

4

Recomendações para coleta de amostra e encaminhamento para realização do exame ............................................................................

41

Serviços de vigilância epidemiológica de referência ........................... 51

Planilha para listagem de casos sintomáticos em surtos de síndrome gripal

52

Recomendações para manejo de surtos de Influenza em comunidades restritas/fechadas

53

Recomendações gerais para prevenção .............................................. 55

5

1 COMITÊ DE ENFRENTAMENTO

1.1 Comitê de Enfrentamento:

• A exemplo do Comitê Estadual, sugere-se que sejam criados Comitês

Municipais de Enfrentamento da Influenza A, principalmente nos municípios

maiores, sede de macro ou microrregião, com o objetivo de discutir, planejar

e acompanhar todas ações relativas ao plano de enfrentamento da gripe

suína.

• O Comitê deve ser integrado pelo maior número possível de representações

institucionais, da área da saúde ou não, que possam colaborar nas várias

ações de Comunicação, Assistência e Vigilância.

• O Comitê deve contextualizar, no âmbito municipal, as diretrizes propostas

pelo Comitê Estadual.

6

2 DEFINIÇÕES IMPORTANTES

Todos os profissionais devem estar atentos às seguintes definições:

SÍNDROME GRIPAL Indivíduo com doença aguda (com duração máxima de 5 dias), apresentando febre (ainda que referida) acompanhada de tosse e/ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos.

CASO SUSPEITO DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)

Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda caracterizada por febre superior a 38ºC, tosse E dispnéia, acompanhada ou não de dor de garganta ou manifestações gastrointestinais.

SURTO DE SÍNDROME GRIPAL

Ocorrência de, pelo menos, 3 casos de síndrome gripal em ambientes fechados/restritos, com intervalos de até 5 dias entre as datas de início de sintomas.

Exemplos de ambientes fechados/restritos: asilos e clínicas de repouso, creches, unidades prisionais ou correcionais, população albergada, dormitórios coletivos, bases militares, uma mesma unidade de produção de empresas ou indústrias, no mesmo setor de hospitais, entre outros.

Obs: Em ambiente hospitalar, considerar a ocorrência de pelo menos 3 casos de síndrome gripal ocorridos no mesmo setor, vinculados epidemiologicamente e que ocorreram, no mínimo, 72h após a data de admissão.

PERÍODO DE TRANSMISSÃO Adultos: um dia antes até o 7º dia de início dos sintomas. Crianças (menores de 12 anos): um dia antes até o 14º dia de início dos sintomas.

VÍNCULO EPIDEMIOLÓGICO Viagem a área afetada ou contato com caso suspeito ou confirmado de Influenza A(H1N1) nos últimos 7 dias.

7

3 ATENDIMENTO

3.1 Atendimento ao paciente com síndrome gripal:

• Todo pessoa com síndrome gripal (febre + tosse e/ou dor de garganta) deve

procurar o serviço de saúde para avaliação e estabelecimento da conduta.

• O profissional deve estar atento para:

• sinais precoces de alerta para Síndrome Respiratória Aguda Grave

(SRAG);

• sinais e sintomas indicativos de internação;

• fatores de risco;

• indicações para uso do antiviral;

• indicações para coleta de exame;

• indicações para notificação do caso.

• O profissional poderá utilizar a Ficha de Triagem para Atendimento de

Síndrome Gripal (Anexo 1) para identificar os pacientes com síndrome gripal

e, entre eles, os que apresentam fatores de risco ou sinais de gravidade.

• Todo paciente com síndrome gripal deve ser alertado sobre os sinais de

gravidade e orientado a retornar a unidade de saúde em caso de ocorrência

destes sinais e sintomas

• Todo paciente com condição ou fator de risco para complicação por

influenza deve ser acompanhado pelo serviço que fez a avaliação do caso.

• O profissional médico, assim como a equipe de saúde, é responsável pelo

estabelecimento da conduta do paciente com síndrome gripal.

• Sempre indicar retorno para acompanhamento dos pacientes:

• com sinais precoces de alerta para SRAG e que não necessitarem

internação;

• com síndrome gripal e fatores de risco;

• gestantes;

• após a alta da internação ou observação;

• Em caso de necessidade de internação, deverá ser seguido o fluxo normal

através da solicitação às Centrais de Regulação.

8

9

3.2 Atendimento à gestante com síndrome gripal:

• As indicações acima são válidas também para as gestantes.

• Os serviços irão definir um local exclusivo para a avaliação das gestantes

com queixas obstétricas e sintomas gripais.

• Toda gestante com síndrome gripal, independente da gravidade, deverá ser

atendida no serviço de referência para Influenza A.

• Em caso de necessidade de internação:

• Gestante com sinais de alerta precoce ou gravidade, independente da

idade gestacional (IG): nas Maternidades de Alto Risco.

• Gestante com comorbidade e IG < 24 semanas: nas Maternidade de

referência (Risco Habitual ou Alto Risco);

• Gestante com comorbidade e IG > 24 semanas: nas Maternidades de

referência para Alto Risco.

• As gestantes internadas com sintomas respiratórios, com influenza H1N1

suspeita ou confirmada ficarão em enfermaria isolada, não sendo possível

permitir a presença de acompanhantes.

• As gestantes em trabalho de parto terão direito a um acompanhante até o

parto, não sendo permitida a troca de acompanhante.

• Após o parto, mãe e recém-nascido (RN) serão internados em conjunto em

leito de isolado e o aleitamento será permitido. A mãe deverá utilizar

máscara e lavar as mãos ao cuidar do RN.

• Caso a mãe não tenha condições de cuidar do RN, o mesmo deverá ser

internado na Unidade Neonatal em regime de isolamento.

• O fluxo de visitantes na maternidade deverá ser controlado para impedir a

entrada de pessoas com sintomas gripais.

• A febre materna pode ter complicações graves para o RN e, por isso, os

protocolos clínicos específicos deverão dar ênfase na necessidade de

controle rigoroso e precoce da hipertemia. A medicação mais indicada, para

esse fim, é o paracetamol.

10

ADULTO CRIANÇA

GRUPOS DE RISCO • Imunodepressão: por exemplo, indivíduos transplantados, pacientes com câncer, em tratamento para aids ou em uso de medicação imunossupressora;

• Condições crônicas: por exemplo, hemoglobinopatias, cardiopatias, pneumopatias, doenças renais, doenças metabólicas (diabetes mellitus e obesidade grau III – IMC > 40);

• Imunodepressão; • Condições crônicas;

FATORES DE RISCO • Idade superior a 60 anos; • Gestação: independente da idade gestacional.

• Idade inferior a 2 anos.

SINAIS PRECOCES DE ALERTA PARA SRAG, INDICATIVOS DE TRATAMENTO ANTIVIRAL – AVALIAR CUIDADOSAMENTE A INDICAÇÃO DE INTERNAÇÃO

• Taquipnéia (na ausência de febre) • Taquicardia (na ausência de febre) • Alteração acentuada de estado geral • Vômitos ou diarréia frequentes

Obs: a persistência de febre por período superior a 72 horas é sugestiva de complicação e exige a avaliação médica cuidadosa quanto à presença dos sinais de gravidade e/ou de complicação bacteriana.

• Taquipnéia * (na ausência de febre) • Taquicardia (na ausência de febre) • Alteração acentuada de estado geral • Inapetência ou dificuldade para ingerir líquidos ou

amamentar • Vômitos ou diarréia freqüentes

IDADE FR < 2 m > 60 irpm

2 - 11m > 50 irpm 12m - 5a > 40 irpm

* Taquipnéia:

> 5a > 26 irpm

SINAIS DE GRAVIDADE INSTALADA – INDICATIVOS DE TRATAMENTO ANTIVIRAL – AVALIAR FORTEMENTE A INDICAÇÃO DE INTERNAÇÃO OU OBSERVAÇÃO EM PRONTO-ATENDIMENTO

• Confusão mental, alteração de consciência ou convulsões; • Desconforto respiratório; • Queda na saturação de O2 • Desidratação • PA diastólica < 60 mmHg ou PA sistólica < 90 mmHg • Outros de acordo com julgamento clínico. OBS: avaliar internação em caso de maiores de 65 anos, evidência clínica, laboratorial ou radiológica de pneumonia.

• Alteração de estado mental, prostração; • Sinais de desidratação; • Desconforto respiratório; tiragem intercostal, batimento de

asa de nariz, cianose; • Dor abdominal intensa; • Sinais de toxemia ou instabilidade clínica; • Outras, segundo julgamento clínico. OBS: avaliar internação em casos de dificuldades dos familiares em medicar e observar cuidadosamente.

3.3 Tratamento com o antiviral oseltamivir (Tamiflu®):

• O medicamento é disponibilizado pelo Ministério da Saúde e distribuído pelo

Estado de Minas Gerais aos pontos de referência definidos pelo Comitê

Estadual de Enfrentamento da Influenza A H1N1 (Anexo 2).

• O prescritor deve seguir com atenção as indicações do protocolo para a

utilização do Oseltamivir, assim como a posologia e duração do tratamento.

• O início da utilização do medicamento deverá ser, preferencialmente, dentro

das primeiras 48 horas após o início dos sintomas.

• Ao ser prescrito para menores de 1 ano e gestantes, é necessário que se

institua uma monitorização minuciosa do tratamento e de possíveis eventos

adversos relacionados a seu uso. As avaliações devem se dar após 48

horas e 30 dias após a primeira dose do antiviral e no caso de gestante,

também uma avaliação em até 30 dias após o parto.

• A suspensão oral do Oseltamivir apresenta concentrações diferentes:

• 12mg/ml - Tamiflu® - Laboratório Roche

• 15mg/ml – Oseltamivir Funed® - Laboratório Funed

• Para efetuar a dispensação do Oseltamivir será necessário:

• Prescrição médica em duas vias, sendo que uma via ficará retida na

farmácia, de acordo com o protocolo;

• Formulário de Dispensação de Oseltamivir, preenchido de maneira

correta, disponível no site da SES/MG (Anexo 3): http://www.saude.mg.gov.br/arquivos/FORMULARIO_PARA_LIBERACaO_DO

_OSELTAMIVIR.pdf

• Ficha de Notificação de Influenza Humana por Novo Subtipo (H1N1),

(anexo 4), também disponível no site:

http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/novo/Documentos/SinanNet/fichas

/Influenza.pdf

• O medicamento será fornecido mediante a apresentação destes três

formulários.

• Será fornecido somente o quantitativo necessário para o tratamento de 05

dias, conforme indicado no protocolo.

• O medicamento será fornecido, no máximo, até dois dias a partir da data da

prescrição.

• O medicamento será fornecido somente nos locais indicados (Anexo 2).

11

• Em caso de suspeita de reações adversas ao oseltamivir, deverá ser feita

notificação através do preenchimento da Ficha de Notificação de Suspeita

de Reação Adversa a Medicamentos, disponível no site da ANVISA:

• Para preenchimento online: http://www.anvisa.gov.br/sisfarmaco/notificacaotemp/notificacaotemp1.asp

• Para impressão, em pdf:

Notificação pelo usuário http://www.anvisa.gov.br/servicos/form/farmaco/notificacao_usu.pdf

Notificação pelo profissional http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/notificadoras/notificacao_prof.pdf

INDICAÇÕES PARA TRATAMENTO COM OSELTAMIVIR

Adulto • Sinais de alerta precoce ou de gravidade ou presença de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG);

• Síndrome gripal leve e presença de fatores ou grupos de risco, segundo critério médico.

Gestante • Síndrome gripal, independente da presença de sinais de alerta ou gravidade, sendo fortemente indicado nos 2º e 3º trimestres de gestação e avaliado no 1º trimestre de gestação, após esclarecimento e autorização da gestante com registro no prontuário ou assinatura de termo de consentimento informado (modelo disponível no endereço http://gripesuina.saude.mg.gov.br).

• Demais indicações definidas acima para adultos

Criança • Sinais de alerta precoce ou de gravidade ou presença de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG);

• Síndrome gripal e presença de fatores ou grupos de risco, segundo critério médico.

• Para as crianças menores de um ano colher assinatura do responsável no prontuário ou no termo de consentimento informado (modelo disponível no endereço http://gripesuina.saude.mg.gov.br).

Quimioprofilaxia • Os profissionais de laboratório que tenham manipulado amostras clínicas que contenham a nova Influenza A (H1N1) sem o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) ou que utilizaram de maneira inadequada;

• Os trabalhadores de saúde que estiveram envolvidos na realização de procedimentos invasivos (geradores de aerossóis) ou manipulação de secreções de um caso suspeito ou confirmado de infecção pela nova Influenza A (H1N1) sem ou uso de EPI ou que utilizaram de maneira inadequada.

Surtos • Seguir as indicações acima para adulto, gestante e criança.

12

POSOLOGIA OSELTAMIVIR

Adulto • 75 mg, 2x/dia, por 5 dias

Gestante • 75 mg, 2x/dia, por 5 dias

Criança (até 40 Kg)

• < 15 Kg: 30 mg, 2x/dia, por 5 dias • 15 a 23 Kg: 45 mg, 2x/dia, por 5 dias • 24 a 40 Kg: 60 mg, 2x/dia, por 5 dias • > 40 Kg: 75 mg 2x/dia, por 5 dias

Criança menor de 1 ano

• < 3meses: 12mg 2x/dia, por 5 dias • 3-5 meses: 20mg 2x/dia, por 5 dias • 6-11 meses: 25mg 2x/dia, por 5 dias

Obesidade grau III (IMC > 40)

• Ajuste de acordo com peso

Paciente com SNE (sonda nasoentérica)

• 150 mg, 2x/dia, por 5 dias

Quimioprofilaxia • 75 mg, 1x/dia, por 10 dias • Obs: suspender o tratamento se o caso fonte for descartado

3.4 Coleta de exame RT-PCR para confirmação diagnóstica laboratorial da Influenza A (H1N1):

• A conduta clínica para pacientes com síndrome gripal, inclusive os com

SRGA, não depende do resultado do exame laboratorial.

• A amostra de secreção respiratória deve ser coletada preferencialmente até

o 5º dia após o início dos sintomas, podendo se estender ao 7º dia.

• Deve ser coletada por profissional capacitado e encaminhada para a Funed,

seguindo os critérios para acondicionamento e transporte.

• Indicações para coleta:

• pacientes com SRAG;

• em surtos de síndrome gripal em comunidades fechadas (ver Anexos 7,

8 e 9);

• pacientes com síndrome gripal com vínculo epidemiológico, residentes

em municípios onde ainda não exista caso suspeito ou confirmado,

coletar amostra apenas do primeiro caso.

• As recomendações para coleta da amostra e fluxo de encaminhamento para

realização do exame são apresentados no Anexo 5.

13

3.5 Notificação dos casos de Influenza A (H1N1):

• Preencher a Ficha de Notificação de Influenza Humana por Novo Subtipo

(H1N1), anexo 4, também disponível no site:

http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/novo/Documentos/SinanNet/fichas/Infl

uenza.pdf

• Casos que devem ser notificados:

• pacientes com SRAG;

• pacientes que receberem tratamento com oseltamivir;

• pacientes com síndrome gripal com vínculo epidemiológico, residentes

em municípios onde ainda não exista caso suspeito ou confirmado, em

que foi coletada amostra do primeiro caso.

• casos identificados em surtos de síndrome gripal em comunidades

fechadas (Anexos 8 e 9).

14

SIM NÃO

Caso suspeito de síndrome gripal (febre + tosse ou dor de garganta)

Sinais precoces de alerta para SRAG ou

gravidade?

FLUXOGRAMA 1: Manejo clínico de ADULTO

Liberar para domicílio e orientar

a procurar o serviço caso ocorra

piora do quadro

Notificar e Iniciar uso de Oseltamivir

+ tratamento sintomático

e de suporte +

observação

Internação hospitalar

Necessidade

de internação? NÃO

SIM

Iniciar tratamento

sintomático

Orientar paciente e/ou responsável sobre: • cuidados em domicílio;• etiqueta de tosse; • higiene ambiental; • quarentena domiciliar

7 dias • sinais de piora e

gravidade.

Orientar paciente e/ou responsável sobre: • cuidados em domicílio; • etiqueta de tosse; • higiene ambiental; • quarentena domiciliar 7

dias • sinais de piora e

gravidade.

Grupos de risco ou > 60 anos?

Avaliar indicação de Oseltamivir e notificação

+ Iniciar tratamento

sintomático.

SIM NÃO

Liberar para domicílio e agendar retorno no serviço

em 24 horas

15

NÃO

Caso suspeito de síndrome gripal (febre + tosse ou dor de garganta)

Sinais de alerta precoce ou de gravidade instalada ou presença

de co-morbidade ou trabalho de parto?

Se sinais de gravidade: coletar material para exame laboratorial

FLUXOGRAMA 2: Manejo clínico de GESTANTE

Iniciar uso de Oseltamivir

+ tratamento sintomático

e de suporte +

notificar

Internação hospitalar

Liberar para domicílio e agendar retorno no serviço

em 24 horas

Orientar paciente e/ou responsável sobre: • cuidados em domicílio; • etiqueta de tosse; • higiene ambiental; • quarentena domiciliar 7

dias; • sinais de piora e

gravidade.

Notificar +

Iniciar uso de Oseltamivir +

tratamento sintomático e de suporte

SIM

16

SIM NÃO

Caso suspeito de síndrome gripal (febre + tosse ou dor de garganta)

Sinais precoces de alerta ou de gravidade?

FLUXOGRAMA 3: Manejo clínico de CRIANÇA

Liberar para domicílio e orientar

a procurar o serviço caso ocorra

piora do quadro

Notificar e iniciar uso de Oseltamivir

+ tratamento sintomático

e de suporte +

observação

Internação hospitalar

Necessidade de internação? NÃO

SIM

Iniciar tratamento

sintomático

Orientar paciente e/ou responsável sobre: • cuidados em domicílio;• etiqueta de tosse; • higiene ambiental; • quarentena domiciliar

por 14 dias; • sinais de piora e

gravidade.

Liberar para domicílio e agendar retorno no serviço

em 24 horas

Orientar paciente e/ou responsável sobre: • cuidados em domicílio; • etiqueta de tosse; • higiene ambiental; • quarentena domiciliar

por 14 dias; • sinais de piora e

gravidade.

Presença de grupo ou fatores

de risco?

Avaliar indicação de Oseltamivir e notificar

+ Iniciar tratamento

sintomático.

SIM NÃO

17

Para crianças < 1 ano é necessário monitorização em 48h e 30 dias após a 1ª

dose do Oseltamivir

4 ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA

4.1 Organização do município:

• Todos os serviços de saúde do município devem conhecer o Plano Estadual

e Nacional de Enfrentamento da Influenza A (H1N1).

• O plano deve ser contextualizado, definindo-se:

• unidades de saúde para atendimento de pacientes com síndrome gripal;

• referência para atendimento no horário noturno;

• serviço ou equipe de referência para pacientes com gravidade e fatores

de risco;

• hospital pré-definido para encaminhamento de internações;

• referência para coleta de exame;

• ponto de dispensação do oseltamivir;

• fluxo para o atendimento.

• Estes pontos podem ser definidos no próprio município ou pactuados na

microrregião.

• A relação de serviços de saúde de referência para o atendimento encontra-

se no Anexo 2 e será atualizada no site da SES/MG

http://gripesuina.saude.mg.gov.br/

• Todos os profissionais devem ser capacitados sobre o atendimento a

pacientes com síndrome gripal, avaliação da gravidade, identificação de

fatores de risco e sobre o fluxo da assistência.

4.2 Organização dos serviços de saúde (ambulatoriais e hospitalares):

• Estabelecer critérios de triagem para identificação dos pacientes com

síndrome gripal e definir fluxos diferenciados para estes pacientes e

pacientes com outras queixas.

• Orientar todos os profissionais do serviço quanto às medidas de precaução

a serem adotadas.

• Colocar máscara cirúrgica nos pacientes suspeitos de doença respiratória

aguda logo que chegarem à unidade, desde que a situação clínica do caso

18

permita, e durante todo o transporte até a unidade de referência, nos casos

indicados.

• Estimular os pacientes a adotarem as medidas de higienização freqüente

das mãos, especialmente após tossir ou espirrar.

• Prover na sala de espera, se possível, lenço descartável para uso dos

pacientes, lixeira, (preferencialmente com acionamento por pedal),

dispensadores com preparações alcoólicas para as mãos, lavatório/pia com

dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha.

• Manter os ambientes ventilados e minimizar o tempo de espera.

• Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies do ambiente e de

equipamentos médicos utilizados pelo paciente.

• Se houver necessidade de encaminhamento do paciente para outro serviço

de saúde, notificar previamente o serviço referenciado.

4.3 Organização do fluxo ambulatorial e hospitalar:

Fluxo para adultos e crianças (Fluxograma 4): • As Unidades Básicas de Saúde devem atender pacientes com síndrome

gripal, identificando aqueles com sinais precoce de alerta, gravidade e/ou

grupos ou fatores de risco.

• Os pacientes com síndrome gripal leve, com ou sem comobidades, devem

ser orientados para:

• tratamento sintomático;

• higiene pessoal e etiqueta respiratória;

• higiene ambiental;

• quarentena domiciliar por 7 dias (adulto) ou 14 dias (criança) a partir do

início dos sintomas;

• sinais de piora e gravidade.

• Os pacientes com sinais precoce de alerta e que não necessitem de

internação devem iniciar tratamento com oseltamivir e ser encaminhados

para avaliação e acompanhamento nos serviços de referência para

Influenza A.

• Os pacientes com sinais de gravidade e que necessitem de internação

devem ser encaminhados através das Centrais de Regulação.

19

Fluxo para gestantes (Fluxograma 5): • Toda gestante com síndrome gripal, independente da gravidade, deverá ser

atendida no serviço de referência para Influenza A.

• Em caso de necessidade de internação (sinais de gravidade ou

comorbidade):

• Gestante com sinais de gravidade, independente da idade gestacional

(IG): nas Maternidades de Alto Risco.

• Gestante com comorbidade e IG < 24 semanas: nas Maternidade de

referência (Risco Habitual ou Alto Risco);

• Gestante com comorbidade e IG > 24 semanas: nas Maternidades de

referência para Alto Risco.

4.4 Isolamento em ambiente hospitalar:

• Todo hospital deve identificar uma área de isolamento.

• Isolamento em quarto privativo dos casos de doença respiratória aguda -

deve ser realizado em um quarto privativo com vedação na porta e bem

ventilado.

• Isolamento por coorte

• considerando a possibilidade de aumento do número de casos com

complicações, se o hospital não possuir quartos privativos disponíveis

em número suficiente para atendimento de todos aqueles que

requeiram internação, deve ser estabelecido o isolamento por coorte, ou

seja, separar em uma mesma enfermaria ou unidade os pacientes com

suspeita ou confirmação de infecção por influenza;

• se existir um grande número de pacientes infectados, deve ser definida

área específica do hospital para isolamento dos casos;

• é fundamental que seja mantida uma distância mínima de 1 metro entre

os leitos.

• O quarto, enfermaria ou área de isolamento devem ter a entrada sinalizada

com alerta referindo isolamento para doença respiratória, a fim de evitar a

passagem de pacientes e visitantes de outras áreas ou de profissionais que

estejam trabalhando em outros locais do hospital.

• O acesso deve ser restrito aos profissionais envolvidos na assistência.

• Também deve estar sinalizado quanto às medidas de precaução (gotículas e

padrão) a serem adotadas.

20

• Imediatamente antes da entrada do quarto, enfermaria e área de isolamento

devem ser disponibilizadas: condições para higienização das mãos:

dispensador de preparação alcoólica (gel ou solução a 70%), lavatório/pia

com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel

toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual.

4.5 Organização da dispensação de Oseltamivir:

• O medicamento é disponibilizado pelo Ministério da Saúde e distribuído pelo

Estado de Minas Gerais aos pontos de referência definidos pelo Comitê

Estadual de Enfrentamento da Influenza A H1N1 (ver Anexo 2).

• Os serviços de saúde públicos e privados devem conhecer o fluxo de

distribuição e o local de dispensação do medicamento mais próximo do

serviço de saúde.

• Diante da necessidade de prescrever o medicamento, o profissional deve

orientar o paciente sobre o acesso aos locais de dispensação mais próximo,

horário de funcionamento, formulários a serem apresentados (Receita em

duas vias, Formulário de Dispensação e de Notificação) e prazo máximo

para retirada do medicamento (até dois dias após a data da prescrição).

• O medicamento prescrito poderá ser retirado pelo paciente ou por terceiros

mediante a apresentação dos formulários e receita médica.

• Para municípios do interior, a SMS poderá se responsabilizar pela retirada

do medicamento mediante a apresentação dos formulários e receita médica.

• Os pontos de atendimento (Hospitais, Unidades de Pronto Atendimento,

Ambulatórios, dentre outros) definidos pelo Comitê Estadual como referência

para a Influenza A devem dispensar o medicamento diretamente ao paciente

atendido. Em caso de alta antes do término do tratamento, o medicamento

deverá ser dispensado ao paciente em quantidade suficiente para completar

os 5 dias de tratamento.

21

4.6 Medidas de precaução para profissionais de saúde:

• Freqüente higienização das mãos, principalmente após tossir e espirrar,

utilizando-se de água e sabonete líquido, fricção com preparação alcoólica

ou lavagem com solução anti-séptica degermante.

• Utilizar lenço descartável para higiene nasal, tosses e espirros e, se não

estiver disponível, cobrir nariz e boca com o antebraço quando espirrar ou

tossir (evitar cobrir com as mãos).

• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

• Evitar tocar superfícies com luvas ou outro Equipamento de Proteção

Individual (EPI) contaminados ou com mãos contaminadas. As superfícies

envolvem aquelas próximas ao paciente (ex. mobiliário e equipamentos para

a saúde) e aquelas fora do ambiente próximo ao paciente, porém

relacionadas ao cuidado com o paciente (ex. maçaneta, interruptor de luz,

chave, caneta, entre outros).

• Não circular dentro do hospital usando os EPI; estes devem ser

imediatamente removidos após a saída do quarto, enfermaria ou área de

isolamento.

• Restringir a atuação de profissionais de saúde com doença respiratória

aguda na assistência ao paciente.

• Para profissionais gestantes:

• evitar o atendimento direto a pacientes em pronto atendimentos ou

pronto socorros; em ambulatórios ou enfermarias de sintomáticos

respiratórios; em Unidades de Terapia Intensiva; em salas de

procedimentos que produzam aerossóis (micronebulização, intubação,

broncoscopia, aspiração de secreção respiratória, necropsia, dentre

outros);

• evitar atividades relativas a manejo de resíduos biológicos;

• devem ser reposicionadas em outros setores ou repartições do serviço.

• Para profissionais da saúde bucal:

• evitar o atendimento eletivo de pacientes com síndrome gripal,

remarcando para data posterior ao período de transmissão da doença.

22

4.7 Utilização de Equipamentos de Proteção Individual - EPI:

• Todos os profissionais em contato com caso em avaliação, suspeito ou

confirmado devem usar máscara cirúrgica.

• Os demais equipamentos devem ser utilizados segundo as indicações a

seguir.

MÁSCARA CIRÚRGICA

• Deve ser utilizada para evitar a contaminação do profissional por gotículas respiratórias, sempre que o mesmo atuar a uma distância inferior a um metro do paciente.

MÁSCARA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

(Respirador particulado)

• Indicada quando o profissional atuar em procedimentos com risco de geração de aerossol, tais como a intubação traqueal, a aspiração nasofaríngea e nasotraqueal, broncoscopia, autópsia envolvendo tecido pulmonar e a coleta de espécime clínico para diagnóstico etiológico da influenza, dentre outros.

• A máscara com proteção respiratória (respirador particulado) deve ter eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3μ (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3), deverá estar apropriadamente ajustada à face e ser descartada após o uso.

LUVAS • Indicadas quando houver risco de contato das mãos do profissional com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, mucosas, pele não íntegra e artigos ou equipamentos contaminados, de forma a reduzir a possibilidade de transmissão do vírus da influenza para o profissional, assim como, de paciente para paciente por meio das mãos do profissional.

• Quando o procedimento a ser realizado no paciente exigir técnica asséptica, deve ser utilizada luvas estéreis (de procedimento cirúrgico).

PROTETOR OCULAR OU PROTETOR DE FACE

• Indicados quando houver risco de exposição do profissional a respingo de sangue, secreções corporais e excreções.

• Os óculos devem ser exclusivos de cada profissional responsável pela assistência, devendo, após o uso, sofrer processo de limpeza com água e sabão/detergente e desinfecção.

• Sugere-se para a desinfecção álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante recomendado pelo fabricante.

GORRO DESCARTÁVEL

• Indicado apenas em situações de risco de geração de aerossol ou respingo de secreção ou outros fluidos.

CAPOTE / AVENTAL

• Indicado durante procedimentos onde há risco de respingos de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções, a fim de evitar a contaminação da pele e roupa do profissional. O capote ou avental deve ser de mangas longas, punho de malha ou elástico e abertura posterior.

23

4.8 Transporte de pacientes:

• Os profissionais responsáveis pelo transporte devem usar máscara

cirúrgica; o uso dos demais EPI deve seguir as instruções descritas

anteriormente.

• Colocar máscara cirúrgica no paciente.

• Melhorar a ventilação do veículo para aumentar a troca de ar durante o

transporte.

• Realizar higienização das superfícies internas do veículo após a realização

do transporte, utilizando álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro

desinfetante indicado para este fim.

24

FLUXOGRAMA 4: Fluxo da Assistência ADULTO e CRIANÇA

Caso suspeito de síndrome gripal (febre + tosse ou dor de garganta)

SIM NÃOSinais de alerta precoce ou gravidade?

Encaminhar para unidade de pronto atendimento definida pela SMS, iniciar tratamento e observação até melhora clínica.

Orientação para retorno se necessário

NÃOSIM

Encaminhamento para unidade de Referência para avaliação da indicação do antiviral

Grupos ou fatores de risco

O paciente é atendido na Unidade de Saúde de origem

SIM NÃO

Necessidade de internação?

Acionar a Central de Regulação para internação.

Agendar retorno para avaliação em

24 horas

Após a alta, agendar

retorno para avaliação. Melhora

clínica?

Acionar Central de Regulação para

internação

SIM NÃO

Agendar retorno para avaliação em

24 horas

25

FLUXOGRAMA 5: Fluxo da Assistência GESTANTE

GESTANTE com suspeita de síndrome gripal (febre + tosse ou dor de garganta)

SIM NÃO Sinais de alerta precoce ou comorbidade ou gravidade ou trabalho de parto?

Encaminhar para o Serviço de Referência para Influenza A

Acionar a Central de Regulação e encaminhar para a Maternidade de referência para Influenza A: • Sinais de precoce de alerta ou

gravidade, independente da idade gestacional (IG): nas Maternidades de Alto Risco.

• Comorbidade e IG < 24 sem.: nas Maternidade de referência (Risco Habitual ou Alto Risco);

• Comorbidade e IG > 24 sem.: nas Maternidades de referência para Alto Risco

Agendar retorno para avaliação em 24-48 horas

O Serviço de Referência prescreve e dispensa o Oseltamivir

Após a alta, agendar retorno para avaliação 30 dias após início do tratamento e em até 30 dias após o parto

Programar avaliação com 30 dias após início tratamento em até 30 dias após o parto

26

FLUXOGRAMA 6: Distribuição de OSELTAMIVIR

Ministério da Saúde distribui tratamentos para a SES/MG

Superintendência de Assistência Farmacêutica – SES/MG DISTRIBUIÇÃO PARA:

FHEMIG Gerência Regional de Saúde - GRS

Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte

Saúde Suplementar (Hospitais e Pronto Atendimentos de referência)

Hospitais e Maternidades de referência

Distribuição para 22 hospitais da rede estadual incluindo: Hosp. Eduardo de Menezes Hosp. João Paulo II.

Farmácias de dispensação de medicamentos de alto custo/excepcional.

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTO: • As Farmácias de Dispensação de Medicamentos de Alto Custo/Excepcional das GRS

são responsáveis pela dispensação do medicamento para os pacientes atendidos fora dos pontos de referência para Influenza A.

• Os pontos de atendimento (Hospitais, Unidades de Pronto Atendimento, Ambulatórios, dentre outros) definidos pelo Comitê Estadual como referência para a Influenza A devem dispensar o medicamento diretamente ao paciente atendido no serviço. Caso não necessite de internação ou o paciente que foi internado receba alta antes do término do tratamento, o medicamento deverá ser dispensado em quantidade suficiente para completar os 5 dias de tratamento.

• Caso seja necessário, a Gerência de Medicamentos Estratégicos/ Superintendência de Assistência Farmacêutica/SES-MG poderá enviar o medicamento diretamente a qualquer um dos pontos de dispensação.

Hospitais micro e macrorregionais do Pro-Hosp E Hosp. de Referência: Hosp. das Clínicas/ UFMG Hosp. Militar Hospital do IPSEMG Ambulatórios de

referência

+ +

+

27

5 ORGANIZAÇÃO DA VIGILÂNCIA

5.1 Organização do município:

• Todos os técnicos da vigilância à saúde do município devem conhecer o

Plano Estadual e Nacional de Enfrentamento da Influenza A (H1N1).

• Deve ser definida a referência para a vigilância epidemiológica do município,

com disponibilização e divulgação a todos os serviços de saúde do contato

telefônico 24 horas.

• A relação dos serviços de vigilância epidemiológica das GRS e alguns

municípios encontra-se no Anexo 6 e será atualizada no site da SES/MG

http://gripesuina.saude.mg.gov.br/

• Todos os técnicos devem conhecer os formulários de notificação utilizados.

• O fluxo da vigilância epidemiológica municipal para a VE/GRS e VE/SES

deve ser bem estabelecido e as informações devem ser repassadas com

agilidade.

5.2 Investigação epidemiológica da SRAG:

• Deverão ser investigados todos os casos de doença respiratória aguda

grave e síndrome gripal com vínculo epidemiológico em município sem caso

suspeito ou confirmado.

• Será iniciada nas unidades hospitalares de referência.

• Nas Unidades Hospitalares essa atividade deverá ser realizada,

preferencialmente, pelos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE) em

conjunto com a vigilância epidemiológica local ou pela VE/SMS ou VE/GRS.

• Nas unidades básicas de saude essa atividade devera ser realizada pela

vigilância epidemiológica do município.

• Além dos dados que constam na ficha de investigação, o investigador

deverá estar atento para: detalhamento da evolução clínica; condição sócio-

econômica; medicamentos em uso; possível exposição a outros agentes

infecciosos; exposição ocupacional; exposição a animais (aves e suínos);

situação epidemiológica local (condições ecológicas favoráveis e incidência

de outras doenças infecciosas que podem levar a quadros respiratórios

28

agudos: história de visitas a cavernas, presença de roedores, etc.); outras

informações pertinentes.

• A Ficha de Investigação de Influenza Humana por Novo Subtipo (H1N1)

deverá ser preenchida pelos profissionais da vigilância epidemiológica local

para todos os casos suspeitos de síndrome gripal com vínculo

epidemiológico, doença respiratória aguda grave e síndrome gripal com

fatores de risco e prescrição de medicamento Oseltamivir, e deve ser

enviada digitada no SINAN ou enviada à VE/SES-MG no nível central em

até 24h, exceto GRS/BH e SMS BH, as demais GRS e municípios a

digitação das fichas estão a cargo do nível central VE/SES.

5.3 Detecção e investigação de surtos:

• Os responsáveis da instituição ou serviço devem comunicar imediatamente

a ocorrência de surtos em ambientes fechados restritos à Vigilância

Epidemiológica do município (ver anexo 7, 8 e 9).

• A VE/SMS deverá investigar imediatamente a suspeita notificada e

comunicar à VE da SES/MG (GRS ou Nível Central), Notifica/Uepicampo.

• Medidas imediatas:

• orientar todas as pessoas da instituição sobre os sintomas da influenza

e as medidas de prevenção para novos casos;

• isolar aquelas com sintomas de síndrome gripal e providenciar

avaliação médica para as mesmas;

• utilização de EPI e outras medidas de controle de infecção pelo

profissional que realizará o atendimento.

• Investigação:

• preencher a planilha de casos (Anexo 7) detalhando de cada caso

suspeito: nome, idade, data do início dos sintomas, necessidade de

hospitalização, presença de comorbidades ou fatores de risco, uso de

medicamentos, história de vacinação contra influenza;

• selecionar 3 (três) casos para coleta de espécimes clínicos (swab

combinado de nasofaringe);

• considerar na cadeia de transmissão apenas os casos identificados no

momento da investigação, não sendo necessária a inclusão dos demais

casos identificados posteriormente, mesmo que tenham vínculo

epidemiológico.

29

• Coleta de amostras para exame laboratorial:

• as amostras de secreção nasofaringeana devem, neste caso, ser

coletadas preferencialmente até o 3º (terceiro) dia após o início dos

sintomas. Eventualmente, este período poderá ser ampliado até, no

máximo, sete dias após o início dos sintomas;

• coletar amostras clínicas de no máximo 3 (três) casos de síndrome

gripal que estiverem até o 7º dia de início dos sintomas

(preferencialmente até o 3º dia); sugere-se que esta coleta seja tomada

de casos situados em distintos pontos da mesma cadeia de

transmissão;

• coletar amostras clínicas na unidade de saúde mais próxima ou dentro

do próprio ambiente, quando for possível, para minimizar a transmissão

do agente infeccioso durante o procedimento.

• Monitorizar o seguimento do restante da população da instituição, a fim de

identificar precocemente o aparecimento de novos casos e/ou estabelecer

mudança de conduta diante do agravamento de algum dos casos já

identificados.

• A VE deve mapear grupos de comunidades fechadas situadas no município

e orientá-los sobre medidas de precaução.

• Para instituições prisionais, asilos, orfanatos, quartéis ou outras similares:

• deve ser elaborado um plano de contingência, definindo ações de

enfrentamento, isolamento de casos suspeitos e fluxos para assistência;

• se houver surto com muitos casos suspeitos e não for possível o

isolamento individual, recomenda-se estabelecer uma área separada

para os indivíduos doentes, com pessoal exclusivo para atenção aos

mesmos.

• intensificar as medidas de saneamento de ambientes.

• definir previamente as condições necessárias para que se faça

adequada e oportunamente o eventual transporte de pacientes com

critérios de gravidade para referência hospitalar:

30

6 AÇÕES DE COMUNICAÇÃO

HotSite da Gripe Suína: http://gripesuina.saude.mg.gov.br

Recomendações disponíveis: http://gripesuina.saude.mg.gov.br/evite-a-contaminacao/

Peças educativas e informativas disponíveis:

http://gripesuina.saude.mg.gov.br/arquivos/

http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/comunicacao-e-educacao-em-

saude/cartilhas-de-educacao-em-saude/gripe-suina/Adesivo%20gripe.pdf

http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/comunicacao-e-educacao-em-

saude/cartilhas-de-educacao-em-saude/gripe-suina/S2001109B-

Banner_Influenza_Reduzido.pdf

http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/comunicacao-e-educacao-em-

saude/cartilhas-de-educacao-em-saude/gripe-sui

http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/comunicacao-e-educacao-em-

saude/cartilhas-de-educacao-em-saude/gripe-

suina/Cartaz_Gripe_Suina.pdfna/Cartaz%20para%20funerarias.pdf

http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/comunicacao-e-educacao-em-

saude/cartilhas-de-educacao-em-saude/gripe-

suina/Folheto%20Medicos%20OK%20%20influenza%20A_080509_TalesBAIXA.pdf

http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/comunicacao-e-educacao-em-

saude/cartilhas-de-educacao-em-saude/gripe-suina/Folheto%20Geral.pdf

http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/comunicacao-e-educacao-em-

saude/cartilhas-de-educacao-em-saude/gripe-suina/Jornal.pdf

http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/comunicacao-e-educacao-em-

saude/cartilhas-de-educacao-em-saude/gripe-

suina/Jornal%20Mural%20para%20postos%20e%20restaurantes.pdf

31

7 ANEXOS ANEXO 1:

FICHA DE TRIAGEM PARA ATENDIMENTO DE SÍNDROME GRIPAL EM UNIDADES DE SAÚDE

Nome: Data de nascimento: ___/___/___

Endereço: Telefone:

Sinais e sintomas que definem SÍNDROME GRIPAL (duração máxima de 5 dias)

□ Febre medida ou referida □ Tosse □ Dor de garganta

GRUPOS E FATORES DE RISCO

□ Diabetes mellitus □ Pneumopatia □ Doença renal

□ Hemoglobinopatia □ Gestação □ Obesidade grau III

□ Doença imunossupressora □ Cardiopatia

□ Uso de corticóide por período prolongado □ Idade < 2 anos ou > 60 anos

□ Uso de medicamentos imunossupressores □ Doença auto-imune

□ Outros:

Sinais de alerta precoce e de gravidade para INDICAÇÃO DE ANTIVIRAL e para AVALIAÇÃO DE INTERNAÇÃO

ADULTOS □ Taquipnéia (especialmente se FR > 25 irpm) ou taquicardia na ausência de febre

□ Desconforto respiratório ou queda da saturação de O2

□ Confusão mental, alteração de consciência ou convulsão

□ PA diastólica < 60 mmHg ou PA sistólica < 90 mmHg

□ Desidratação/ vômitos/ diarréia

□ Outros de acordo com julgamento clínico:_______________________________________

Obs: além das condições acima, avaliar internação também em maiores de 65 anos, evidência clínica, laboratorial ou radiológica de pneumonia

CRIANÇAS □ Taquipnéia ou taquicardia na ausência de febre □ Cianose, tiragem intercostal ou outro sinal de esforço □ Toxemia □ Estado geral comprometido □ Dor abdominal intensa □ Desidratação/ vômitos/ inapetência □ Alteração de consciência □ Outros de acordo com julgamento clínico: ______________________________________ Obs: além das condições acima, avaliar internação também em casos de dificuldades familiares em medicar e observar cuidadosamente; e em casos de imunossupressão.

32

ANEXO 2:

Serviços de saúde de referência para atendimento a pacientes com Síndrome Gripal

ATENDIMENTO À SÍNDROME GRIPAL

BELO HORIZONTE

Ambulatório (porta de entrada prioritária)

• Unidades Básicas de Saúde (UBS)

Ambulatório de urgência • Unidades de Pronto Atendimento (UPA)

Ambulatório de referência para Influenza A

• Ambulatório do Hospital das Clínicas • Ambulatório do Hospital Eduardo de Menezes • Ambulatório do Hospital Odilon Behrens • UPA Oeste • UPA Venda Nova

Hospitais de referência • Hospital Eduardo de Menezes (adulto) • Hospital das Clínicas (adulto e criança)

Regional Nordeste • Hospital Sofia Feldman

Regional Centro Sul • Santa Casa BH

Regional Leste • Santa Casa BH

Regional Norte • Hospital Sofia Feldman

Regional Oeste • Maternidade Odete Valadares

Regional Barreiro • Hospital Júlia Kubitscheck

Regional Noroeste • Maternidade Odete Valadares • Hospital Odilon Behrens • Hospital das Clínicas

Regional Pampulha • Hospital Odilon Behrens • Hospital das Clínicas • Santa Casa BH

Maternidade de referência

Regional Venda Nova • Hospital Risoleta T. Neves • Hospital Odilon Behrens

DEMAIS CIDADES

Ambulatório (porta de entrada prioritária)

• Unidades Básicas de Saúde (UBS)

Ambulatório de urgência • Pronto Atendimento ou Pronto Socorro definido pela SMS

Ambulatório de referência para Influenza A

• Serviço ou equipe definida pela SMS

Hospitais de referência • Hospitais micro e macrorregionais do Pro-Hosp (ver tabela 1)

Maternidade de referência • Maternidades de Alto Risco

33

TABELA 1: LISTA DOS HOSPITAIS PRO-HOSP

CIDADE INSTITUIÇÃO

Águas Formosas Hospital São Vicente de Paulo de Águas Formosas

Além Paraíba Hospital São Salvador

Alfenas Hospital Universitário Alzira Velano

Alfenas Casa de Caridade de Alfenas - Hospital N Sra. do Perpetuo Socorro

Almenara Hospital Deraldo Guimarães de Almenara

Andradas Santa Casa de Misericórdia de Andradas

Araçuaí Hospital São Vicente de Paulo de Araçuaí

Araguari Santa Casa de Misericórdia de Araguari

Araxá Santa Casa de Misericórdia de Araxá

Baependi Sociedade Caritativa Sagrado Coração de Jesus

Barbacena Santa Casa de Misericórdia de Barbacena

Belo Horizonte Hospital das Clinicas da UFMG

Belo Horizonte Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Belo Horizonte Hospital Evangélico de Belo Horizonte

Belo Horizonte Hospital Universitário São José

Belo Horizonte Hospital Sofia Feldman (Fais)

Belo Horizonte Fundação Benjamin Guimarães - Hospital da Baleia

Belo Oriente Hospital Municipal de Belo Oriente

Betim Hospital Regional de Betim

Bocaiúva Hospital Municipal Dr. Gil Alves de Bocaiúva

Bom Despacho Santa Casa de Bom Despacho Lactário e Posto de Saúde Menino Jesus

Brasília de Minas Hospital Municipal Senhora Santana

Caeté Sociedade Civil de Beneficência Caeteense

Campo Belo Santa Casa de Misericórdia São Vicente de Paulo

Capelinha Hospital Municipal São Vicente de Paulo de Capelinha

Carangola Casa de Caridade de Carangola

Caratinga Hospital Nossa Senhora Auxiliadora Caratinga

Cataguases Hospital de Cataguases

Caxambu Hospital São Vicente de Paulo de Caxambu

Congonhas Hospital Bom Jesus

C. Lafaiete Hospital Maternidade São Jose

Contagem Hospital Municipal de Contagem

Coração de Jesus Hospital Municipal São Vicente de Paulo

C. Fabriciano Associação Beneficente de Saúde São Sebastião

Curvelo Hospital Imaculado Conceição de Curvelo

Diamantina Santa Casa de Caridade de Diamantina

Diamantina Hospital Nossa Senhora da Saúde de Diamantina

34

CIDADE INSTITUIÇÃO

Divinópolis Hospital São João de Deus - Fundação Geraldo Correa

Formiga Santa Casa de Caridade de Formiga

Francisco Sá Hospital Municipal de Francisco Sá

Frutal Hospital Municipal Frei Gabriel

Gov. Valadares Hospital Municipal de Governador Valadares

Gov. Valadares Hospital Bom Samaritano de Governador Valadares

Guanhães Associação de Caridade Nossa Senhora do Carmo

Guaxupé Santa Casa de Misericórdia de Guaxupé

Ibertioga Hospital Monumento As Mães - Santa Casa de Misericórdia Ibertioga

Ipatinga Hospital Municipal de Ipatinga / Pronto Socorro

Ipatinga Fundação São Francisco Xavier / Hospital Marcio Cunha

Itabira Hospital Nossa Senhora das Dores de Itabira

Itajubá Hospital Escola de Itajubá

Itamarandiba Hospital Municipal Geraldo Ferreira Gandra

Itambacuri Hospital São Vicente de Paulo de Itambacuri

Itaobim Hospital Vale do Jequitinhonha

Itaúna Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira

Ituiutaba Hospital São Jose - Sociedade São Vicente de Paulo

Janaúba Fundação de Assistência Social de Janauba

Januária Hospital Municipal de Januaria

João Monlevade Hospital Margarida

João Pinheiro Hospital Municipal Antonio Carneiro Valadares

Juiz de Fora Hospital Universitário UFJF

Juiz de Fora Hospital Municipal Dr. Mozart Geraldo Teixeira

Juiz de Fora Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora

Lagoa Santa Santa Casa de Misericórdia de Lagoa Santa

Lavras Hospital Vaz Monteiro de Assistência a Infância e a Maternidade

Lavras Santa Casa de Misericórdia de Lavras

Leopoldina Casa de Caridade Leopoldinense

Lima Duarte Santa Casa de Misericórdia de Lima Duarte

Machado Santa Casa de Caridade de Machado

Malacacheta Hospital Municipal Dr. Carlos Marx

Manhuaçu Hospital Cesar Leite

Manhumirim Hospital Padre Júlio Maria

Mantena Hospital Evangélico de Mantena

Mariana Hospital Monsenhor Horta de Mariana

Minas Novas Hospital Dr. Badaro Junior

Monte Azul Hospital E Maternidade Nossa Senhora das Graças

35

CIDADE INSTITUIÇÃO

Montes Claros Hospital Universitário Clemente Faria

Montes Claros Irmandade Nossa Senhora das Mercês - Santa Casa De Montes Claros

Montes Claros Hospital Dílson Godinho

Montes Claros Hospital Aroldo Tourinho

Muriaé Hospital São Paulo

Nanuque Hospital Municipal Renato Azeredo Nanuque

Nova Lima Fundação Hospital Nossa Senhora de Lourdes

Ouro Fino Casa de Caridade Ouro Fino

Padre Paraíso Hospital Nossa Senhora Mãe da Igreja de Padre Paraíso

Pará de Minas Irmandade Nossa Senhora da Conceição

Passos Santa Casa de Misericórdia de Passos

Patos de Minas Hospital Antonio Dias

Patrocínio Santa Casa de Misericórdia Nossa Senhora do Patrocínio

Pedra Azul Hospital Ester Faria de Almeida de Pedra Azul

Pirapora Hospital Municipal Dr. Moises de Magalhães Freire

Piumhi Santa Casa de Misericórdia de Piumhi

Poços de Caldas Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas

Ponte Nova Hospital Arnaldo Gavazza

Ponte Nova Hospital Nossa Senhora das Dores de Ponte Nova

Pouso Alegre Hospital das Clinicas Samuel Libânio

Resplendor Hospital Nossa Senhora do Carmo/Resplendor Ribeirão das Neves

Hospital São Judas Tadeu (Fundação Municipal de Saúde E Assistência Social de Ribeirão das Neves)

Rio Casca Hospital Nossa Senhora da Conceição de Rio Casca

Sacramento Santa Casa de Misericórdia de Sacramento

Salinas Hospital Municipal Dr. Oswaldo Prediliano Santana

Santa Luzia Hospital São João de Deus de Santa Luzia Santa Maria Suaçuí Hospital Santa Maria Eterna

Sto Antônio A. Hospital Regional São Sebastião de Santo Antonio do Amparo

Santos Dumont Hospital de Misericórdia - Santos Dumont

São Francisco Hospital Municipal Dr. Bricio de Castro Dourado

São João del Rei Hospital Nossa Senhora das Mercês de São João Del Rei

São João del Rei Santa Casa de Misericórdia de São João Del Rei

S. J. Evangelista Hospital Municipal de São João Evangelista

S. J. Nepomuceno Associação Caridade São João Nepomuceno

São Lourenço Hospital da Fundação Casa de Caridade de São Lourenço

São S. do Paraíso Santa Casa de Misericórdia São Sebastião Paraíso

Serro Casa de Caridade Santa Tereza

36

CIDADE INSTITUIÇÃO

Sete Lagoas Hospital Nossa Senhora Das Graças

Sete Lagoas Hospital Municipal Monsenhor Flávio D’Amato

Taiobeiras Hospital Santo Antônio

Teófilo Otoni Hospital Municipal Dr. Raimundo Gobira

Teófilo Otoni Hospital Santa Rosália

Timóteo Hospital Vital Brasil

Três Corações Hospital Municipal São Sebastião De Três Corações

Três Pontas Santa Casa - Hospital São Francisco De Assis

Turmalina Hospital São Vicente De Paulo De Turmalina

Ubá Associação Beneficente Católica - Hospital Santa Isabel

Uberaba Fundação de Ensino e Pesquisa - Uberaba (Hospital Escola - UFTM)

Uberlândia Hospital de Clinicas de Uberlândia

Unaí Hospital Municipal Joaquim Brochado

Varginha Hospital Bom Pastor - Hospital Municipal De Varginha

Varginha Hospital Regional do Sul De Minas

Vespasiano Fundação Vespasianense de Saúde

Viçosa Casa de Caridade de Viçosa - Hospital São Sebastião

Viçosa Fundação Assistencial Viçosense/Hospital São João Batista

37

ANEXO 3: Formulário para Dispensação de Oseltamivir

38

39

ANEXO 4:

Ficha de Investigação Epidemiológica para Influenza A (H1N1)

40

ANEXO 5:

Protocolo para coleta, armazenamento e transporte de amostras de casos suspeitos de Influenza (novo subtipo)

Os procedimentos apropriados de coleta, transporte, processamento e

armazenamento de espécimes clínicos são fundamentais no diagnóstico da infecção

viral. O sucesso do diagnóstico depende fundamentalmente da qualidade do espécime

clínico coletado, seu transporte adequado e das condições de armazenamento antes

do processamento no laboratório. A eficácia do método também é influenciada pela

especificidade dos reagentes utilizados e pela experiência técnica do profissional

responsável pelo exame.

Os espécimes preferenciais para o diagnóstico laboratorial são as secreções

de nasofaringe (SNF) obtidas por meio de aspirado de nasofaringe (espécime de

escolha) ou por meio de swab combinado (oral + nasal). Estas amostras devem ser coletadas até o sétimo (preferencialmente até o terceiro) dia do início dos sintomas.

Atenção: as amostras coletadas fora desse critério não serão

processadas

Seja qual for a natureza do espécime, a sua obtenção deve ser realizada

observando-se as normas de biossegurança. O técnico deve utilizar touca, máscara,

luvas, propé, jaleco de manga comprida com gramatura de 50g/m2 (todos esses

descartáveis) e óculos de proteção. Em casos de surtos de influenza ou mediante o

surgimento de um novo subtipo, além destes procedimentos, deverá ser utilizada a

máscara N95. A lavagem das mãos é imprescindível antes e após o procedimento de

coleta. (Ver mais detalhes nas recomendações de biossegurança para coleta e

processamento de amostras de surtos de influenza ou de casos suspeitos de infecção

por um novo subtipo viral).

Materiais necessários:

• Bomba de aspiração portátil ou vácuo de parede (fig. 1);

• Coletor plástico descartável (fig. 2);

• Swabs (15cm) de rayon descartáveis, estéreis, com haste plástica, sem

alginato de cálcio, acondicionados individualmente para coleta de

espécimes clínicos (fig. 3);

41

• Tubos cônicos descartáveis, de polipropileno, transparentes, com tampa

de rosca, capacidade para 15 ml (17x119 mm), contendo meio de

transporte viral (solução de meio de preservação e transporte para

espécimes clínicos) (fig. 4).

Fig. 1: bomba de vácuo Fig. 2: coletor plástico

Fig. 3: swabs Fig. 4: tubos com meio de transporte viral

Observação: O material necessário para coleta será disponibilizado pela FUNED e

ficarão estocados nas GRS e nos pontos de coleta, onde deverão ser armazenados à

temperatura de 2 a 8 ºC.

Coleta do aspirado de nasofaringe (ANF)

• O ANF é o espécime de escolha para a detecção de vírus respiratórios.

• A coleta do ANF é um processo indolor, podendo provocar

lacrimejamento reflexo. Coletores de muco plásticos descartáveis são

preferencialmente recomendados para a obtenção do espécime.

• Durante a coleta, a sonda é inserida através da narina até atingir a

região da nasofaringe, quando, então, o vácuo é aplicado para aspirar a

secreção para o interior do coletor (fig. 5). O vácuo deve ser colocado

após a sonda localizar-se na nasofaringe, uma vez que a presença de

vácuo no momento da introdução da sonda pode provocar lesões na

mucosa nasal.

42

• Este procedimento deverá ser realizado em ambas as narinas,

mantendo movimentação da sonda para evitar que haja pressão

diretamente na mucosa, evitando sangramento.

Após aspirar a secreção com o coletor, inserir a sonda de aspiração no frasco

contendo meio de transporte e aspirar todo o seu conteúdo (aproximadamente 3 ml de

meio) para dentro do coletor.

Fig. 5: aspirado de nasofaringe

Coleta do swab combinado (nasal/oral)

• Proceder à coleta de três swabs: um da orofaringe e dois da

nasofaringe (um de cada narina).

• Na orofaringe, o swab deve ser friccionado na mucosa da faringe e

tonsilas, evitando tocar a língua (fig. 6).

Fig. 6: swab de orofaringe

• Na nasofaringe, introduzir o swab até a região posterior do meato nasal.

Realizar movimentos circulares para coletar as células da mucosa nasal

(fig. 7).

43

Fig. 7: swab de nasofaringe

Após a coleta, inserir os três swabs em um mesmo tubo com meio de

transporte. Cortar somente o excesso da haste plástica do swab para fechar o tubo.

Cuidado para não cortar a haste do swab de forma que impossibilite sua retirada de

dentro do tubo (haste muito curta).

Identificação adequada dos frascos

• Os frascos devem ser identificados com uma etiqueta de papel ou

esparadrapo. No caso de etiquetas de papel, passar fita durex na

identificação, pois essas etiquetas podem descolar do tubo após

acondicionamento no freezer -80°C.

• Atenção: não escrever a identificação diretamente no frasco, mesmo se

for utilizada caneta de secagem rápida e com tinta à prova d´água.

Modelo de etiqueta para identificação dos tubos

Material: (swab ou ANF)

Procedência: (município)

Data da coleta: Hora:

Nome do paciente:

Acondicionamento e transporte das amostras

• As amostras deverão ser acondicionadas em geladeira (2 a 8°C), não

podendo ser congeladas.

• As amostras coletadas deverão chegar à FUNED em, no máximo, 24

horas após a coleta, acondicionadas em caixas térmicas de paredes

rígidas com gelo reciclável e acompanhadas das respectivas fichas de

investigação devidamente preenchidas (nome do paciente, data do

início dos sintomas, data da coleta, deslocamentos e/ou contatos).

Apoiar os frascos de forma que não tombem durante o transporte.

44

Importante: as amostras que chegarem ao laboratório sem a ficha de investigação ou

com a ficha incompleta (sem algum dos dados relacionados acima), não serão

processadas e ficarão armazenadas na FUNED até que a ficha devidamente

preenchida seja encaminhada.

O horário de recebimento dessas amostras no laboratório é de 07 às 16:30h.

Nos finais de semana e feriados, as amostras serão recebidas normalmente pelos

técnicos de plantão, no horário de 08 às 16:30h, ficando mantidas as orientações

anteriores.

Transporte das amostras para o Centro de Referência Nacional (FIOCRUZ – RJ)

• O técnico do LACEN deverá avaliar as condições de armazenamento,

acondicionamento, identificação e preservação da amostra.

Recomenda-se que esta avaliação seja executada em CSB.

• Para o envio de amostras para a FIOCRUZ, o LACEN deverá cumprir

as normas para o transporte aéreo de substâncias infecciosas. A

amostra deverá ser acondicionada em recipiente adequado (figs. 8, 9, e

10) e encaminhada através de empresa especializada para esse tipo de

transporte.

Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10

Figuras 8 a 10: caixa de transporte de amostras adequada para o transporte aéreo de substâncias infecciosas

Maiores informações com relação à coleta, armazenamento e transporte dessas

amostras podem ser obtidas pelo telefone (31) 3371-5565 ou através dos e-mails

[email protected] ou [email protected].

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ASPECTOS LABORATORIAIS

Informações gerais

• Os agentes infecciosos prioritários para investigação etiológica são os

vírus influenza e os agentes etiológicos responsáveis por quadros de

pneumonia bacteriana.

• As amostras de secreções respiratórias devem ser coletadas

preferencialmente até o 7º (sétimo) dia, após o início dos sintomas.

• A técnica de diagnóstico preconizada pela OMS para confirmação

laboratorial do novo vírus Influenza A(H1N1) é o RT-PCR.

• Não é recomendada a metodologia de Imunofluorescência Indireta (IFI)

para detecção desse novo subtipo de Influenza A(H1N1), no momento

atual.

• Considerando as normas de biossegurança vigentes no país e as

recomendações da OMS, o Ministério da Saúde reitera que a coleta de

amostras de material humano seja realizada rigorosamente dentro das

normas de biossegurança preconizadas para essa situação.

O exame laboratorial para diagnóstico específico de influenza A (H1N1) somente está

indicado, para:

1. Acompanhar casos de doença respiratória aguda grave.

2. Em casos de surtos de síndrome gripal em comunidades fechadas, segundo

orientação da vigilância epidemiológica, três amostras são necessárias para definição

de surto.

3. pacientes com síndrome gripal, com vínculo epidemiológico, residentes em

municípios onde ainda não exista caso suspeito ou confirmado (coletar amostras

apenas do primeiro caso).

Indicação para a coleta de amostras no indivíduo doente

Diante de um caso suspeito de doença respiratória aguda grave (apresentando

ou não fator de risco para complicações) poderão ser coletadas amostras clinicas de:

• secreção nasofaringeana: para detecção de vírus influenza

• sangue para hemocultura: para realização de pesquisa de agentes

microbianos e

• avaliação da resistência antimicrobiana.

46

• outras amostras clínicas: serão utilizadas apenas para monitoramento

da evolução

• clínica do paciente e/ou para realização de diagnóstico diferencial,

conforme hipóteses

• elencadas pelo médico do hospital de referência e as evidências

geradas pela

• investigação epidemiológica.

ATENÇÃO O Ministério da Saúde alerta aos profissionais de e aos familiares de indivíduos com

doença respiratória aguda grave que as condutas clínicas não dependem do resultado

do exame laboratorial específico para influenza A (H1N1).

O Ministério da Saúde esclarece ainda que este exame, mesmo quando indicado,

demanda um tempo maior de realização, pela complexidade da técnica utilizada.

Técnica para a coleta

• preferencialmente, utilizar a técnica de aspirado de nasofaringe com

frasco coletor de secreção, pois a amostra obtida por essa técnica pode

concentrar maior número de células.

• na impossibilidade de utilizar a técnica de aspirado de nasofaringe,

como alternativa,

• poderá ser utilizada a técnica de swab combinado de nasofaringe e

orofaringe, exclusivamente com swab de rayon.

• Não deverá ser utilizado swab de algodão, pois o mesmo interfere nas

metodologias moleculares utilizadas.

• As amostras de secreção respiratória coletadas devem ser mantidas em

temperatura adequada de refrigeração (4 a 8ºC) e encaminhadas à

FUNED no mesmo dia da coleta.

Acondicionamento, transporte e envio de amostras para diagnóstico

• Todas as unidades coletoras (unidades de saúde) deverão encaminhar

as amostras à FUNED, acompanhadas da ficha epidemiológica

devidamente preenchida.

47

• As amostras deverão ser colocadas em caixas (térmicas) de paredes

rígidas, que mantenham a temperatura adequada de refrigeração (4 a

8ºC) até a chegada à FUNED.

Indicação para a coleta de amostras em situação de óbito

• Recomendado, APENAS NOS LOCAIS ONDE SEJA VIÁVEL A

REALIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE COLETA DE AMOSTRAS, para

diagnóstico post-mortem de casos de doença respiratória aguda grave

sem diagnóstico etiológico prévio em situações especiais indicadas pela

vigilância epidemiológica.

• Os ácidos nucléicos virais podem ser detectados em diversos tecidos,

principalmente de brônquios e pulmões, que constituem espécimes de

escolha para o diagnóstico laboratorial de vírus influenza pela técnica

de Transcrição Reversa associada à Reação em Cadeia mediada pela

Polimerase (RT-PCR). No entanto, considerando a principal infecção

secundária à influenza, foram contempladas neste item orientações

para coleta de amostras para o diagnóstico bacteriano diferencial, bem

como para o diagnóstico histopatológico.

Coleta dos espécimes teciduais

• Devem ser coletados, no mínimo, 8 (oito) fragmentos de cada tecido

(listados no item abaixo) com dimensões aproximadas de 1 a 3 cm.

Amostras de outros sítios das vias aéreas também podem ser

submetidas a culturas e a ensaios moleculares. Colocar em recipientes

separados e devidamente identificados as amostras coletadas de

órgãos diferentes.

48

Pontos anatômicos de coleta de amostras teciduais 1.Biópsia do parênquima pulmonar direito e esquerdo (preferencialmente);

2. Da região central dos brônquios (hilar), dos brônquios direito e esquerdo e da

traquéia proximal e distal;

3. Das tonsilas e mucosa nasal;

4. De pacientes com suspeita de miocardites, encefalites e rabdomiólise podem ser

coletados fragmentos do miocárdio (ventrículo direito e esquerdo), SNC (córtex

cerebral, gânglios basais, ponte, medula e cerebelo) e músculo esquelético,

respectivamente;

5. Espécimes de qualquer outro órgão, mostrando aparente alteração macroscópica,

podem ser encaminhados para investigação da etiologia viral.

Acondicionamento das amostras

• Para diagnóstico viral: As amostras frescas coletadas de diferentes

sítios das vias respiratórias ou qualquer outra localização anatômica

devem ser acondicionadas individualmente, em recipientes estéreis e

imersas em meio de transporte viral suplementadas com antibióticos,

fornecidos pela FUNED. Imediatamente após a coleta, os espécimes

identificados com sua origem tecidual, devem ser encaminhados ao

Serviço de Gerenciamento de Amostras da FUNED em gelo (seco –

preferencialmente ou reciclável).

Enviar as amostras a FUNED devidamente acompanhadas da ficha de notificação com

todos os dados do paciente (nome completo legível, idade, sexo, profissão,

procedência, data do início dos sintomas, data da coleta da amostra, especificar

viagem recente para qual país e localidade).

Identificar a amostra como INFLUENZA A/H1N1caso a autópsia seja realizada a noite,

guardar em freezer e encaminhar na manha seguinte.

Para diagnóstico diferencial bacteriano

• As amostras frescas coletadas de diferentes sítios das vias respiratórias

ou qualquer outra localização anatômica devem ser acondicionadas

individualmente, em recipientes estéreis e a seco. Identificar na etiqueta

da amostra como diferencial bacteriano. Imediatamente após a coleta,

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os espécimes identificados com sua origem tecidual, devem ser

enviados à FUNED conforme item acima.

Para diagnóstico histopatológico

• Retirar os pontos anatômicos acima identificados. Retirar no mínimo um

fragmento de cada lobo pulmonar, além dos brônquios principais e da

traquéia. A autópsia deve ser feita de maneira cuidadosa e rápida,

porém completa, com análise e representação de todos os órgãos.

Representar todos os órgãos afetados seja pela infecção viral e/ou pela

doença de base do paciente;

• Se for possível fotografar os órgãos afetados, o fotografo deverá seguir

o esquema de paramentação dos técnicos de autópsia;

• Acondicionar as amostras em frasco de vidro com boca larga com

formalina tamponada a 10%;

• Utilizar parafina sem compostos adicionais no processo de

parafinização dos fragmentos.

Envio de amostras e documentação necessária

• Resumo do histórico clínico;

• Cópia do laudo preliminar ou conclusivo da necropsia;

• Cópia de qualquer resultado laboratorial pertinente;

• Ficha completa de identificação do indivíduo com o endereço para envio

do resultado laboratorial.

As amostras serão encaminhadas pela FUNED para a FIOCRUZ. Todos os resultados

serão encaminhados de forma concomitante a SVS/MS e para a Secretaria Estadual

de Saúde.

FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIAS/ Serviço de Virologia e Riquetsioses- Laboratório

de Vírus respiratórios: Rua Conde Pereira Carneiro nº. 80. CEP: 30.510-010 Belo

Horizonte/MG.

50

ANEXO 6:

51

LISTA DE CONTATOS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA REGIONAL As notificações deverão ser feitas através de:

E-mail: [email protected]

[email protected]

Telefones fixos: (31) 3215-7264, 3215-7255, 3215-7259, 3215-7332

Celular da Vigilância Epidemiológica: (31) 9967-8141

Celular Plantão da Epidemiologia: (31) 9967-8020

Celular UEPICAMPO: (31) 9744-6983

Diretorias Regionais de Saúde: Alfenas................................................................................... (35) 3292-3122 e 9974-3304 Barbacena ............................................................................. (32) 3331-0571 e 9983-5025 Belo Horizonte.........................................................................(31) 3284-8331 e 9990-9050 Secretaria Municipal de Saúde – Belo Horizonte:....................................... (31) 8835-3120 Coronel Fabriciano................................................................. (31) 3846-6612 e 9988-3908 Diamantina............................................................................. (38) 3531-6689 e 9971-0855 Divinópolis.............................................................................. (37) 3222-9688 e 9987-8765 Gov. Valadares....................................................................... (33) 3221-6600 e 9989-3047 Itabira............................................................................. (31) 3831-6330/7059 e 9963-6555 Ituiutaba.................................................................................. (34) 3268-1635 e 9988-0572 Juiz de Fora............................................................................ (32) 3215-1319 e 9982-4204 Leopoldina.............................................................................. (32) 3341-4608 e 9984-0517 Manhumirim............................................................................ (33) 3341-3157 e 9984-4750 Montes claros......................................................................... (38) 3221-5055 e 9986-5726 Passos.................................................................................... (35) 3521-9333 e 9981-0486 Patos de Minas...................................................................... (34) 3821-6366 e 9987-1182 Pedra Azul.............................................................................. (33) 3751-1694 e 9979-1000 Pirapora.............................................................................................. (38) 3741-1537/4005 Ponte Nova.................................................................... (31) 3817-2234/3124 e 9989-0262 Pouso Alegre.......................................................................... (35) 3422-2211 e 9984-5369 São João Del Rei................................................................... (32) 3371-8849 e 9981-1328 Sete lagoas............................................................................. (31) 3776-5472 e 9986-3171 Teófilo Otoni......................................................... (33) 3522-3166/3521-1425 e 9985-0183 Ubá......................................................................................... (32) 3531-4522 e 9985-2364 Uberaba.................................................................................. (34) 3321-2322 e 9984-2299 Uberlândia.............................................................................. (34) 3214-6400 e 9988-0571 Unaí.................................................................................. (38) 3677-1783/4724/4728/4761 Varginha........................................................................ (35) 3221-3033/3756 e 9989-5378

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ANEXO 7:

Planilha padrão para listagem de casos sintomáticos em surtos de influenza em comunidades fechadas

MONITORAMENTO DE SURTO DE INFLUENZA EM COMUNIDADE FECHADA - PLANILHA DE CASOS

Houve hospitalização?

Apresenta comorbidades ou fatores de risco?

Foi vacinado contra influenza

no ano atual? Nome completo Idade Data de

início dos sintomas

Sim Não Sim (especifique) Não

Medicamentos em uso

Sim Não

ANEXO 8:

Recomendações para manejo de surtos de Influenza em comunidades fechadas/restritas Competem à Vigilância Epidemiológica das Secretarias Municipais de Saúde

(VE/SMS) as seguintes medidas:

1)Mapear grupos de comunidades fechadas situadas em sua área de

abrangência.

2) Definir, em conjunto com aquelas instituições, grupos de trabalho que deverão

manter contato freqüente com a VE/SMS, comunicando de forma imediata

qualquer suspeita de surto. O fluxo de contato (ex: telefones) deve ser

previamente estabelecido.

Diante do aparecimento de um ou mais casos suspeitos de influenza humana A

(H1N1) em uma comunidade fechada, deverão ser seguidas as seguintes

recomendações:

• A VE/SMS deverá investigar imediatamente a suspeita notificada e comunicar a

VE da Gerência Regional de Saúde local e a do Nível Central da SESMG.

• Orientar os reclusos, aquartelados e demais pessoas da instituição sobre os

sintomas da influenza.

• Isolar o(s) paciente(s) sintomático(s) respiratório(s) e providenciar avaliação

médica para os mesmos.

• O profissional que realizar o atendimento deverá adotar medidas de

biossegurança incluindo o uso de equipamentos de proteção individual.

• Demais profissionais que mantiverem contato com os casos suspeitos deverão

respeitar a distância mínima de 1 (um) metro dos mesmos, sempre utilizando

máscaras (tipo cirúrgica) e realizando a higiene adequada das mãos antes e

depois do contato.

• Após a avaliação da gravidade dos sintomas, o médico assistente deverá

proceder à indicação de tratamento hospitalar ou ambulatorial, conforme o caso.

• Listar e avaliar todos os casos suspeitos, detalhando: nome, idade, data do

início dos sintomas, necessidade de hospitalização, presença de comorbidades

ou fatores de risco, uso de medicamentos, história de vacinação contra influenza.

Deverá ser preenchida a planilha de casos (ANEXO 8), cuja cópia deve ser

enviada à VE/SMS (a VE/SMS enviará cópias também à VE/GRS e à VE/SES

Central).

53

• Selecionar 3 (três) casos para coleta de espécimes clínicos (swab combinado

de nasofaringe).

• Monitorizar o seguimento do restante da população aquartelada ou carcerária e

demais funcionários locais, a fim de identificar precocemente o aparecimento de

novos casos e/ou estabelecer mudança de conduta diante do agravamento de

algum dos casos já identificados.

• Identificar gestantes e imunocomprometidos que sejam contatos de casos

suspeitos para avaliação do uso de antivirais.

• Se existirem muitos casos suspeitos e não for possível o isolamento individual,

recomenda-se estabelecer uma área separada para os indivíduos doentes, com

pessoal exclusivo para atenção aos mesmos.

• Intensificar as medidas de saneamento de ambientes.

• Definir previamente as condições necessárias para que se faça adequada e

oportunamente o eventual transporte de pacientes com critérios de gravidade

para referência hospitalar:

Os veículos de transporte para pacientes que sejam casos suspeitos de infecção pelo

vírus da Influenza A (H1N1) deverão ter isolamento físico entre a área do condutor e a

área dos pacientes.

A equipe de transporte deverá estar devidamente paramentada com EPI.

O paciente deverá usar máscara cirúrgica.

ATENÇÃO! Deverá ser observada quarentena obrigatória para todos os indivíduos do grupo

(sintomáticos e assintomáticos) por 7 dias contados a partir da data de início dos

sintomas do último caso.

Vide mais orientações em Medidas básicas de saneamento ambiental em instituições

e comunidades fechadas (anexo 9):

54

ANEXO 9:

RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA PREVENÇÃO DE INFEÇÕES RESPIRATÓRIAS

• Promover higiene de mãos de forma freqüente com água e sabão (preferencialmente), ou soluções de álcool gel.

• Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar com lenço descartável ou papel higiênico, os quais devem ser descartados imediatamente em local adequado (lixo). Não sendo disponíveis o lenço ou o papel, deve-se cobrir a boca e o nariz com a manga da blusa.

• Não compartilhar copos e talheres sem que tenham sido previamente lavados.

• Evitar exposição a mudanças súbitas de temperatura.

• Educar aos familiares para que evitem visitar detentos ou indivíduos em outras comunidades fechadas caso apresentem sintomas como tosse, coriza e/ou febre.

• Evitar realização de atividades que envolvam aglomeração ou participação maciça de pessoas em estabelecimentos penais ou outras comunidades fechadas.

• Priorizar a realização de atividades de rotina (alimentação, recreação etc) de forma escalonada, dividindo horários para pequenas turmas por vez, para evitar grandes aglomerações.

• Não fumar em ambientes fechados.

• Encaminhar funcionários de instituições fechadas para atendimento médico em caso de sintomas suspeitos de síndrome gripal.

MEDIDAS BÁSICAS DE SANEAMENTO AMBIENTAL EM INSTITUIÇÕES E COMUNIDADES FECHADAS

• Elaborar um protocolo de antissepsia permanente para as instalações, onde se incluam banheiros, refeitórios, cozinhas, celas etc.

• Limpar e desinfetar todos os objetos de uso comum como maçanetas de porta, aparelhos telefônicos etc. Podem-se usar detergentes ou desinfetantes comuns disponíveis no comércio.

• Recipientes para lixo devem ter tampa e ser forrados com sacos plásticos adequados.

• Repor permanentemente em banheiros os insumos básicos para higiene: sabão, papel higiênico e toalhas de papel para secagem das mãos. Estes produtos também podem ser colocados em áreas de uso comum.

• Manter ventilação adequada de salas, banheiros, refeitórios, quartos e outros ambientes.

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Referências bibliográficas consultadas:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Gabinete Permanente

de Emergência de Saúde Pública. Emergência de Saúde Pública de Importância

Internaciona (ESPII)l. Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza. Versão III. Brasília: 05/08/2009, 32p.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Brasília: 2006. 6ª. edição, 815p.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza. Brasília: 2006. 3ª. versão, 241p.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica. Coordenação Geral de Vigilância de Doenças

Transmissíveis. Coordenação de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória

e Imunopreveníveis. Influenza Humana: protocolo para investigação de casos e de surtos. Brasília: 2007. 37p.

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