comissionamento de subestacoes

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Marcelo Rodrigues Soares Comissionamento e Start-up de Subestações

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Palestra ministrada no CINASUBE - SET - 2012

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Page 1: Comissionamento de Subestacoes

Marcelo Rodrigues Soares

Comissionamento e Start-up de Subestações

Page 2: Comissionamento de Subestacoes

Sumário:

Comissionamento?

Normas ou Procedimentos?

Quais são as necessidades básicas?

Pessoas: o “Site Manager”.

Ensaio específico de comissionamento – relé diferencial.

Energização de Subestações: mais planejamento, mais segurança com menos trabalho.

É o final? E o Treinamento e o manual de Operação? ...pessoas de novo...

Page 3: Comissionamento de Subestacoes

Comissionamento:

É o processo de assegurar que os sistema e componentes

de uma instalação industrial estejam projetados,

instalados, testados, operados e mantidos de acordo com

as necessidades e requisitos operacionais do cliente.

Page 4: Comissionamento de Subestacoes

Porquê ele é necessário?

Projeto básico é deficiente (“Turn-key”);

Versões do projeto de detalhamento não chegam à obra;

O projetista “não comparece” na obra;

O executante não é o responsável pela „entrega‟ da obra;

As soluções são dadas somente no Comissionamento.

Page 5: Comissionamento de Subestacoes
Page 6: Comissionamento de Subestacoes
Page 7: Comissionamento de Subestacoes
Page 8: Comissionamento de Subestacoes

Criação de normas e procedimentos:

Critérios Construtivos de Subestações;

Filosofias de Proteção e Intertravamentos;

Orientação Técnica para o “Site Manager”;

“Norma” de Comissionamento de Subestações;

Procedimentos de Energização em SE s;

Checklist – Comissionamento e Energização;

Critérios para Confecção de Manual Operativo.

Page 9: Comissionamento de Subestacoes

Critérios Construtivos de Subestações

Projeto Civil, Eletromecânico e Elétrico (incluso seletividade)

Procedimentos relativos ao canteiro de obras; (NR18)

Drenagem, caixa separadora água/óleo;

Canaletas, galvanização a quente dos eletrodutos;

Montagem dos equipamentos / lista de materiais.

Page 10: Comissionamento de Subestacoes
Page 11: Comissionamento de Subestacoes

Filosofias de Proteção e Intertravamentos

“Filosofias padrão”; (por equipamento)

Filosofias do painel de proteção e relés digitais;

Orientações Técnicas na execução do Estudo de CC e Seletividade.

Condições especiais para Autoprodutor;

Condições especiais para paralelismo de linha AT;

Condições especiais para atendimento da concessionária local.

FAT

Page 12: Comissionamento de Subestacoes
Page 13: Comissionamento de Subestacoes

Conjunto de manobra para circuito de corrente contínua no painel de serviços auxiliares

Page 14: Comissionamento de Subestacoes

Orientação Técnica para o “Site Manager”

Critérios de Acompanhamento; (pré-análise obra)

Avaliação das condições de segurança da obra;

Cronograma da Obra e seu acompanhamento

Fases da Obra: 1 - civil;

2 - eletromecânica;

3 - montagem elétrica;

4 - comissionamento;

5 - relatórios / proced. de energização

Page 15: Comissionamento de Subestacoes

INSTALAÇÃO DE CABOS ISOLADOS MT:

Arranjo correto

RST – RST – RST

Incorreto

RRR – SSS – TTT

EXEMPLO: ARRANJO DE TRÊS CABOS POR FASE EM DUTO

Page 16: Comissionamento de Subestacoes

Norma de Comissionamento de Subestações

Conhecer as filosofias de proteção e intertravamento;

“Pré-comissionamento:” Documentos

Lista de desenhos; (Unifilares, lista de cabos, etc.)

Projetos: Ex.: Malha de Aterramentos, SPDA, Seletividade.

“Parametrização dos relés digitais”

Comissionamento da Infraestrutura;

Malha de aterramento

Page 17: Comissionamento de Subestacoes

Norma de Comissionamento de Subestações

Comissionamentos dos equipamentos da SE:Ensaios comuns;

Conferência da fiação, resistência isolamento, torqueamento;.

Identificação, enrolamentos TCs não utilizados, termostatos;

Calafetação da tubulação, efetuar cópia das alterações efetuadas.

Ensaios Específicos por equipamento:

Retificador – operacionalidade e atuação dos alarmes (fuga à terra, baixa tensão CC, operação da UDQ, etc.;

Cabos MT – Hi-pot (CA)

Operação comutador sob carga, operação densímetro do Disjuntor AT, atuação do „trip-capacitivo‟.

Page 18: Comissionamento de Subestacoes

Norma de Comissionamento de Subestações

Sistema de medição: carga imposta e queda de tensão. (padrão cliente livre)

Seccionador AT: Ajuste dos contatos “adiantados”;

Sistema de Proteção:Software de parametrização atualizado;

Execução de lógica de programação;

“Cópia” dos parâmetros de proteção originados no estudo de CC e Seletividade

Page 19: Comissionamento de Subestacoes

Comissionamento: ensaio especial de CC em campo:

Transformador de potência e relés de proteção diferenciais

Desligamentos intempestivos ocorrem depois da energização e em operação; (produção)

Relés diferenciais são de comissionamento difícil, devido ao arranjo dos TC s de proteção nos lados AT / MT;

Muitas variáveis “em jogo”.

Page 20: Comissionamento de Subestacoes

~440Vca / 200kVA

Page 21: Comissionamento de Subestacoes

Leitura “on line” do relé diferencial RET 615.

Page 22: Comissionamento de Subestacoes

Leitura “on line” do relé diferencial RET 615.

Page 23: Comissionamento de Subestacoes
Page 24: Comissionamento de Subestacoes

Finalização: Checklist – Comissionamento

Execução de Checklist (anexo da Norma);

Execução de relatório de serviços;

Emissão do “Termo de Conclusão de comissionamento e liberação da energização”.

Backup do software (Sistema supervisório e relés de proteção)

Page 25: Comissionamento de Subestacoes

Procedimentos de Energização em SE s

Procedimento, contendo pelo menos:Premissas de energização:Migração de classe de tensão? (A4A2)

Verificação da seqüência de fase da instalação existente;

Planejamento da migração com a distribuidora local;

“Liberação Comercial” da migração e os termos acordados;

Programação com o “CO” da manobra para energização da SE;

Programação da equipe de medição da distribuidora;

...23 itens...

Page 26: Comissionamento de Subestacoes

Procedimentos de Energização em SE s

FASE 01:

Checklist dos preparativos de energização no dia programado: ...16 itens...

FASE 02:

Liberação do “CO”, abertura de OS;

Bloqueio do religamento da LT;

Energização da “entrada”;

Energização do transformador;

Energização dos cubículos MT;

Energização do TSA e PSA;

Page 27: Comissionamento de Subestacoes

Procedimentos de Energização em SE s

FASE 03:

Testes das linhas;

Teste da TAL

Teste do paralelismo momentâneo (ANEL)

FASE 04:

Posta em carga;

Verificação da regulação

Verificação dos relés de proteção (em especial ANSI 87 - “Iop e Irt” )

Repetir transferência em ANEL

Finalização da OS, liberação de produção (termo de liberação)

Programação da análise de óleo do Transformador de Potência (24h)

Lista de pendências finais.

Page 28: Comissionamento de Subestacoes

Critérios para Confecção de Manual Operativo

O Manual e o Treinamento deve estar pronto e

realizado “ANTES” da energização.

O manual deve atender também os requisitos do acordo operativo da distribuidora local;

Identificação dos equipamentos, incluindo os „tags‟ informados pela distribuidora;

Descrição dos intertravamentos;

Sistema de Proteção e sistema Supervisório;

Descrição (e explicação) dos alarmes existentes.

Manutenção e Segurança;

Page 29: Comissionamento de Subestacoes
Page 30: Comissionamento de Subestacoes

Marcelo Rodrigues Soares

[email protected]

http://www.passopadrao.com.br

OBRIGADO