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52ª Legislatura – 3ª Seção Legislativa COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2005 1

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52ª Legislatura – 3ª Seção Legislativa

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2005

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“NÃO BASTA SABER, É PRECISO APLICAR;

NÃO BASTA QUERER, É PRECISO AGIR.”

GOETHE

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SUMÁRIO

I- PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO.................................................................... 7

II- MEMBROS TITULARES ............................................................................. 9

III- MEMBROS SUPLENTES............................................................................ 11

IV- APRESENTAÇÃO........................................................................................ 13

V- CORPO TÉCNICO....................................................................................... 15

VI- PROJETOS APRECIADOS........................................................................ 16

VII- EMENDAS DE COMISSÃO AO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA..... 27

VIII- EVENTOS.................................................................................................. 29

1. Audiências Públicas............................................................................ 31

2. Seminários.......................................................................................... 58

3. Grupo de Trabalho.............................................................................. 65

IX- OUTROS REQUERIMENTOS APROVADOS............................................. 67

X- RELATORIAS E DESIGNAÇÕES ................................................................ 68

XI- CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS......................................................... 79

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I- PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO

PRESIDENTE

Deputado Luiz Antonio Fleury

1º Vice-Presidente 2º Vice-Presidente 3º Vice-Presidente

Deputado Eduardo Seabra Deputado Carlos Sampaio Deputado Júlio DelgadoPTB/A PPSDB/SP PSB/MG

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II - MEMBROS TITULARES

Almeida de Jesus Ana Guerra Celso Russomanno Givaldo Carimbão PL/CE PT/MG PL/SP PSB/AL

JonivaLucas Júnior José Carlos Araújo Luiz Bittencourt Marcelo Guimarães Fº PTB/BA PL/BA PMDB/GO PFL/BA

Márcio Fortes Paulo Lima Pedro Canedo Renato Cozzolino PSCB/RJ PMDB/SP PP/GO PDT/RJ

Robério Nunes Selma Schons Simplício Mário Wladimir Costa PFL/BA PT/PR PT/PI PMDB/PA

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III- MEMBROS SUPLENTES

Alex Canziani Fernando de Fabinho Hermes Parcianello João Grandão PTB/PR PFL/BA PMDB/PR PT/MS

João Paulo G da Silva José Divino Júlio Lopes Kátia Abreu PSB/MG PMR/RJ PP/RJ PFL/TO

Leandro Vilela Luiz Bassuma Marcus de Jesus Maria do Carmo Lara PMDB/GO PT/BA PFL/PE PT/MG

Max Rosenmann Neuton Lima Paulo Baltazar Remi Trinta PMDB/PA PTB/SP PSB/RJ PL/MA

Ricardo Izar Sandro Matos Yeda Crusius Zelinda Novaes PTB/SP PTB/RJ PSDB/RS PFL/BA

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IV- APRESENTAÇÃO

Exercer a presidência da Comissão de Defesa do Consumidor em 2005,foi na verdade o resgate de um trabalho iniciado nos anos 80, período em que, à frenteda Confederação Nacional do Ministério Público, trabalhei arduamente pela sanção daLei de Ação Civil Pública, gérmen do tão elogiado Código de Defesa do Consumidor.

Muito se passou entre os tempos de Ministério Público e o meu primeiromandato de Deputado Federal. Entre um e outro exerci o governo do Estado de SãoPaulo, onde ampliei a atuação e a competência da Coordenação de Proteção a Defesado Consumidor. O atendimento individual era importante, mas o Estado precisavafiscalizar e punir as infrações ao CDC. Como Deputado Federal no entanto, eranecessário selecionar prioridades sob pena de agir de forma cosmética. EstaPresidência, no aniversário de 15 anos do Código, permitiu a retomada necessáriadeste tema de tanto apelo social.

Inicialmente, tomei dos Procons e dos Órgãos de Defesa do Consumidoro tema que pretendia trabalhar mais intensamente. Chamava atenção o volume dereclamações contra as empresas de telefonia móvel acompanhado do sentimento deinoperância da ANATEL. Neste sentido, realizamos inúmeras audiências públicas comas empresas, a ANATEL e representantes dos Consumidores. Vale registrar que todosos Presidentes das Empresas de Telefonia vieram à Comissão e não se furtaram emresponder os questionamentos e prometendo providências contra as reclamaçõeselencadas.

Quanto à ANATEL, pudemos averiguar as deficiências orçamentárias quelimitam sua atuação. Também neste sentido, fizemos gestões junto aos Ministérios dasComunicações e do Planejamento, além de aprovarmos emendas orçamentárias daComissão destinada àquela Agência. Considero muito bons os resultados obtidos, quevão desde a inclusão nas contas telefônicas dos números de atendimentos gratuitosdas empresas, até as sugestões apresentadas, que foram incorporadas aoRegulamento da Telefonia assinado entre Governo e Operadoras.

Destaco o detalhamento gratuito das contas telefônicas, a transformaçãodo malfadado pulso para minuto, o reembolso dos valores dos créditos pré-pagos nãoutilizados, o direito de pedir a suspensão dos serviços fixos de telefonia 1 vez por ano,dentre outras. Foi por meio da inciativa deste colegiado que os contratos foramassinados com a inclusão de seus respectivos regulamentos. O desrespeito a esteprincípio básico do direito a informação poderia causar imensos prejuízos aosconsumidores. É bem verdade que o caminho é longo, que ainda necessita deaperfeiçoamento, mas o primeiro passo foi dado com sucesso neste ano.

Tarifas Públicas, por outro lado, é outra preocupação constante que trago.Precisamos equilibrar a equação, pois reajustes superiores aos aplicados aos saláriosatingem de maneira desigual os cidadãos, em especial os mais pobres. Ao realizar oSeminário para discutir tal tema, objetivava construir uma proposta que, por um lado,garantisse a manutenção dos serviços públicos e, por outro, reduzisse o impacto sobrea renda do brasileiro mais desfavorecido. Apesar da profundidade das discussõeshavidas, sinto que precisamos envolver outros setores sociais para avançarmos aindamais.

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Na Comunicação da Comissão com a Sociedade, ressalto que este foi umano frutífero. Foram mais de 400 correspondências respondidas sobre os mais diversosassuntos. As solicitações vão desde informações sobre o trâmite de proposições, até aorientação sobre como se conduzir frente às infringências ao Código de Defesa doConsumidor. O tema mais solicitado continua sendo telefonia. No entanto, houve umaqueda nas reclamações de 59% em 2004 para 26% em 2005.

Outra contribuição que acredito será da maior importância é a cartilhaintitulada “Consumidor – Defenda-se”, em fase de impressão, que foi elaborada emparceria com a Pró Teste. Nosso objetivo era fazer uma publicação prática, emlinguagem popular, dos direitos básicos do consumidor, seguidos de modelos de cartaspara uso dos cidadãos na consecução dos seus direitos. Desejo que esta publicaçãoseja a primeira de uma série e que ultrapasse os limites desta Casa Legislativa paraatingir os que realmente necessitam, já que apenas 10% dos municípios possuemProcon.

Deixo um sincero agradecimento aos meus pares pelo apoio e pelaparticipação irrestrita nos trabalhos, e também aos servidores da Casa, desde os daSecretaria Geral da Mesa, da Diretoria Geral, da Diretoria do DECOM, da Taquigrafia,da Consultoria Legislativa até o corpo técnico da Comissão. Não posso deixar de citaros diversos órgãos e entidades de Defesa do Consumidor que participaram, nãoapenas das audiências públicas realizadas, mas também com encaminhamento desugestões que muito nos orientaram.

É com um misto de satisfação pelo dever cumprido e de tristeza que medespeço desta Presidência, mas não da luta em defesa dos consumidores. Desejo, deimediato, sucesso ao Deputado que me suceder. Que encontre as melhores condiçõesna continuação deste trabalho de tanto apelo social.

Atenciosamente

LUIZ ANTONIO FLEURY FILHO

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V- CORPO TÉCNICO

LILIAN DE CÁSSIA ALBUQUERQUE SANTOSSecretária da Comissão

ESTEVAM DOS SANTOS SILVA Primeiro Substituto

RENATA P. DE ARAÚJO RODRIGUES Segunda Substituta

IRANI COIMBRA DE OLIVEIRA

MÔNICA RODRIGUES CAMPELLO MARQUES

PATRÍCIA BORGES DE CARVALHO

PAULA REGINA MATEUCCI EUSÉBIO

ZIZIANE CÉSAR DE FRANÇA E SILVA

GUILHERME FRANCO COUTO NETO

CÁSSIO MONTEIRO BATISTA

ROSANA MARIA ANTUNES BARRIVIERASecretária do Presidente

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VI- PROJETOS APRECIADOS

INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR

PL-3191/2000 JOSÉ CARLOS COUTINHO - Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembrode 1990, Código de Defesa do Consumidor, e dá outras providências. Explicação da Ementa: Tornando obrigatória a informação ao consumidor sobre avida útil dos produtos e serviços.Aprovado por Unanimidade o Parecer do Dep. Jonival Lucas pela aprovação deste, doPL 3861/2000, e do PL 7378/2002, apensados. Em 23/02/05.

PL-888/2003 BISPO WANDERVAL - Dispõe sobre obrigações dos fabricantes erevendedores de veículos automotores junto ao consumidor. Explicação da Ementa: Obriga os fabricantes e revendedores de veículosautomotores a dar ciência ao consumidor de seus direitos, por meio de formulário doqual conste, a transcrição dos artigos 12 a 27 do Código de Defesa do Consumidor.Aprovado o Parecer do Relator, Dep. Renato Cozzolino, pela aprovação. contra o votoda Deputada Ana Guerra. Em 09/03/05.

PL-4454/1998 PAULO ROCHA - Altera o caput do art. 44 da Lei nº 8.078, de 1990 -Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Explicação da Ementa: Dispondo que os orgãos públicos de defesa do consumidordeverão divulgar, trimestralmente, as reclamações fundamentadas contra fornecedoresde produtos e serviços. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida ou não pelofornecedor.Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Julio Lopes (PP-RJ),pela aprovação deste, e do PL 2373/2003, apensado, com substitutivo. Em 16/03/05.

PL-4184/2001 FERNANDO CORUJA - Dispõe sobre a obrigatoriedade de inclusãodos números de telefone do Procon e da Anatel nas contas de telefonia fixa e móvel. Aprovado por Unanimidade o Parecer com Complementação de Voto, nos termos doSubstitutivo do Relator, Dep. Celso Russomanno (PP-SP), pela aprovação deste, e doPL 6465/2002, apensado, e pela rejeição do Substitutivo apresentado pela Comissãode Ciencia e Tecnologia, Comunicação e Informática. Em 01/06/05.

PL-5810/2001 BISPO WANDERVAL - Acrescenta parágrafo ao art. 52 da Lei nº8.078, de 11 de setembro de 1990, que "dispõe sobre a proteção do consumidor e dáoutras providências". Explicação da Ementa: Obrigando fornecedores de produtos e serviços contratadoscom pagamento em prestações a imprimirem texto do artigo 52 do Código de Defesado Consumidor, (que trata da informação sobre preço, juros de mora e anuais, datas depagamento, totais com e sem financiamento) de maneira clara e legível.Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Renato Cozzolino, pelaaprovação. Em 01/06/05.

PL-4867/2005 CARLOS NADER - "Dispõe sobre a obrigatoriedade dos órgãos dedefesa do consumidor dar publicidade, anualmente, ao cadastro dos fornecedores eprestadores de serviços cujas atuações sejam, comprovadamente, lesivas aconsumidores." Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. NeutonLima (PTB-SP), pela aprovação, com substitutivo. Em 15/06/05.

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PL- 4801/2005 CARLOS RODRIGUES - Determina que todo produto congelado,venha com a descrição do peso e seu valor registrado na embalagem, no ato docongelamento, assim que sai da fábrica. Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Marcos de Jesus (PL-PE), pelaaprovação. Em 10/08/05.

PL- 3880/2004 CELSO RUSSOMANNO - Dispõe sobre a exposição do Código deDefesa do Consumidor nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Julio Lopes (PP-RJ), pelaaprovação deste, e pela rejeição do Substitutivo da Comissão de DesenvolvimentoEconômico Indústria e Comércio, e do PL 4179/2004, apensado. Em 21/09/05.

PL-4906/2005 JEFFERSON CAMPOS - Obriga os fornecedores de produtosacondicionados em embalagens não-biodegradáveis a informarem a natureza dasmesmas. Aprovado o Parecer da Relatora, Dep. Ana Guerra (PT-MG), pela aprovação,contra os votos dos Deputados Eduardo Seabra, Jonival Lucas Junior, José CarlosAraújo e Marcelo Guimarães Filho e absteve-se de votar o Deputado Luiz AntonioFleury, apresentou voto em separado o Deputado José Carlos Araújo. Em 21/09/05.

PL-5025/2005 CABO JÚLIO - Dispõe sobre a informação ao consumidor do direito de,ao saldar antecipadamente seus débitos, obter redução de juros e outros encargos. Aprovado o Parecer do Relator, Dep. Robério Nunes (PFL-BA), pela aprovação, comemenda, contra o voto do Deputado Luiz Antonio Fleury. Apresentou voto em separadoo Deputado Max Rosenmann. Em 05/10/05.

PL-5033/2005 CARLOS NADER - Dispõe sobre a impressão de aviso nas embalagensde alimentos, remédios e bebidas energéticas que contenham álcool em suacomposição e dá outras providências. Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Júlio Delgado (PSB-MG), pelaaprovação, com substitutivo. Em 05/10/05.

PL- 4067/2004 CARLOS NADER - "Dispõe sobre procedimentos a serem adotadospelos fornecedores de produtos ou serviços considerados nocivos à saúde dapopulação e dá outras providências."Explicação da Ementa: Os fornecedores de produtos ou serviços consideradosnocivos à saúde da população ficam obrigados a publicar, em veículos decomunicação de grande circulação, o problema do produto, os riscos do seu consumo,as providências para atendimento ao consumidor lesado, a previsão de troca ou doreembolso e os telefones gratuitos para informações adicionais.Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Wladimir Costa (PMDB-PA),pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 5493/2005, apensado. Em 09/11/05.

PL-1141/1995 CARLOS CARDINAL - Altera dispositivos da Lei nº 8.078, de 11 desetembro de 1990, que "dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outrasprovidências". Explicação da Ementa: Estabelendo pena de detenção para quem deixar de dar aoconsumidor a oportunidade de tomar conhecimento prévio do conteúdo dos contratosou redigi-los de modo a dificultar a compreensão de seu sentido, objetivando a defesado consumidor. Aprovado Parecer do Dep. Simplício Mário (PT-PI), pela rejeição, em13/04/05.

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PL- 1536/1991 MURILO PINHEIRO - Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de1990, que "dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências". Explicação da Ementa: Exigindo que toda a oferta de produto ou de locação de bem imovel veiculadasmediante anúncios de classificados deverá constar a indicação de seu preço ou dovalor do aluguel.Aprovado o Parecer da Relatora, Dep. Ana Guerra (PT-MG), pela rejeição deste, do PL578/1995, e do PL 5262/2001, apensados, em 01/06/05.

PL- 4964/2005 MARCOS ABRAMO - Dispõe sobre informações a serem prestadaspelos estabelecimentos comerciais aos consumidores. Explicação da Ementa: : Obrigando o comerciante a informar ao consumidor sobre anão aceitação de cheque como forma de pagamento e os critérios para seurecebimento.Aprovado Parecer do Dep. Jonival Lucas Junior (PTB-BA), pela rejeição, em 17/08/05.

PL- 4727/1994 VALDIR COLATTO - Dispõe sobre propaganda para esclarecimento edefesa do consumidor. Explicação da ementa: Estabelecendo que em toda propaganda oficial sera reservada para a veiculação decampanhas de esclarecimento e defesa doconsumidor na parcela correspondente a umdecimo do tempo ou do espaço contratado.Aprovado o Parecer da Relatora, Dep. Maria do Carmo Lara (PT-MG), pela rejeiçãodeste, e pela aprovação do PL 3061/1997, apensado, contra os votos dos DeputadosMax Rosenmann e Márcio Fortes, em 26/10/05.

INADIMPLÊNCIA

PL-4261/1998 INÁCIO ARRUDA - Acrescenta parágrafo ao art. 53 da Lei nº 8.078, de11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outrasprovidências. Explicação da Ementa: Dispondo que na hipótese do contrato de compra e venda debem móvel ou imóvel a prestação, o devedor inadimplente terá direito à compensaçãoou a restituição das parcelas quitadas a data da resolução contratual, monetariamenteatualizada, descontada a perda e dano a que tiver dado causa.Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Alexandre Santos (PP-RJ), pelaaprovação. Em 23/02/05.

PROPAGANDA ENGANOSA OU ABUSIVA

PL-3190/1997 SENADO FEDERAL - SÉRGIO MACHADO - Dá redação ao § 4º do art.37 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Proteção e Defesa doConsumidor. Explicação da Ementa: Estabelecendo que é enganosa por omissão a publicidadetelevisiva de prestação de serviços por telefone, bem como de sorteios em que aparticipação se dá mediante ligação telefonica, sem a divulgação de seu preço, deforma ostensiva, sorteio chamado telesorte.Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Paulo Kobayashi, pelaaprovação deste, do PL 3387/2000, do PL 4269/1998, e do PL 6733/2002, apensados,com substitutivo. Em 09/03/05.

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PL-58/2003 WILSON SANTOS - Acrescenta parágrafo único ao art. 67 da Lei nº8.078, de 11 de setembro de 1990. Explicação da Ementa: Estendendo ao autor da publicidade enganosa ou abusiva,bem como a agência de publicidade as penalidades do Código de Defesa doConsumidor.Aprovado Parecer do Relator, Dep. Marcelo Guimarães Filho (PFL-BA),pela rejeição, em 07/12/05.

PL-3415/1992 FREIRE JÚNIOR - Acrescenta parágrafo único ao artigo 68 da Lei nº8.078 , de 11 de setembro de 1990 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor Explicação da Ementa: Aplicando a pena de detenção de seis meses a dois anos emulta, a quem fizer ou promover publicidade sabendo-se incapaz da demanda.Rejeitada em 21/09/05.

SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO

PL-3369/2004 CARLOS SOUZA - Introduz § 6º no art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 desetembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor - para sem prejuízo das sançõescivis, aplicar-se a pena prevista para o crime de difamação (art. 139 do Código Penal -Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940) ao responsável pela remessa àsentidades de serviço de proteção ao crédito ou pelo registro no cadastro dessasentidades, de nome de devedor ao qual falte filiação, CPF e número de cédula deIdentidade, bem como no caso de negativação, em que o débito que fundamenta oregistro já tenha sido pago.Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Luiz Bittencourt (PMDB-GO),pela aprovação. Em 09/03/05.

PL-1547/1991 VICTOR FACCIONI - Acrescenta ao Código de Defesa do Consumidor,dispositivo relativo à prescrição de débito. Expliação da Ementa: Após a prescrição do débito, não mais poderão ser fornecidasinformações que impeçam a aquisição de novo crédito pelos órgãos de protação aocrédito.Parecer com Complementação de Voto, Dep. Celso Russomanno (PP-SP), pelaaprovação do PL 2.986/97 e PL 3.216/97 e pela aprovação parcial do PL 3.919/97, PL584/99, PL 7.004/02 e PL 5.407/05, apensados, bem como pela aprovação dasEmendas apresentadas ao PL 3.216/97 e PL 3.056/00, acatando ainda integralmenteas Emendas de nº 1 a 3, apresentadas ao Substitutivo anterior, propondo novoSubstitutivo, alterado conforme sugestões. Pela rejeição dos Projetos de Lei nºs1.547/91 e 3.443/97, 3.646/97, 4.401/98, 4.457/98, 370/99, 664/99, 4.892/99, 2.551/00,2.760/00, 3.056/00, 3.240/00, 3.241/00, 6.719/02, 7.245/02, 1.363/03, 2.008/03,2.291/03, 2.435/03, 2.731/03, 3.048/04, 3.591/04, 4.866/05, 5.029/05, 5.242/05,5.271/05, 5.379/05, 5.513/05, 5.896/05, apensados; e das Emendas apresentadas aosPL nºs 1.547/97, 370/99, 2.551/00, 3.241/00 e 7.004/02;

SEGUROS DE AUTOMÓVEIS

PL- 4715/2001 ANTONIO CAMBRAIA - Regulamenta o período de cobertura deSeguros de Automóveis, com pagamento de prêmios fracionado, em caso decancelamento antecipado de contrato, e dá outras providências. Aprovado Parecer Vencedor, Dep. Celso Russomanno (PP-SP), pela aprovação, comsubstitutivo, contra os votos dos Deputados Maria do Carmo Lara, Ana Guerra,Simplício Mário e Rubinelli, em 30/03/05.

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TELECOMUNICAÇÕES

PL- 4260/2004 ANTONIO CARLOS MENDES THAME - Dispõe sobre as garantias aosusuários de sistemas eletrônicos e de telecomunicações das práticas de falsificação dedispositivos. Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Paulo Lima(PMDB-SP), pela aprovação, com emendas. Em 30/03/05.

PL-4681/2001 ALDO REBELO - Dispõe sobre a dublagem de filmes estrangeirosimportados para exibição através de radiodifusão de sons e imagens (televisão) porassinatura e fitas ou discos para vídeo. Determina que as dublagens sejam feitas emterritório nacional e por brasileiros.Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Julio Lopes (PP-RJ), pelaaprovação deste, com substitutivo. Em 15/06/05.

PL-7415/2002 POMPEO DE MATTOS - Veda às empresas operadoras de TelefoniaCelular, impor aos usuários de telefones celulares pré-pagos, limite de tempo para autilização de créditos ativados. Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, com Complementação de Voto, doDep. Celso Russomanno (PP-SP), pela aprovação deste, do PL 1897/2003, do PL2352/2003, do PL 3388/2004, do PL 4182/2004, e do PL 4441/2004, apensados, comsubstitutivo, em 13/04/05.

PL-3213/2000 BISPO RODRIGUES - Acrescenta o art. 109-A à Lei nº 9.472, de 16 dejulho de 1997. Explicação da Ementa: Obrigando as empresas prestadoras de serviços de telefoniafixa ou movel a fornecerem extratos detalhados, das ligações feitas, inclusive as locais.Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, Dep. Luiz Bittencourt (PMDB-GO),pela aprovação deste, do PL 4003/2001, do PL 4027/2001, do PL 4032/2001, do PL4069/2001, do PL 4239/2001, do PL 4272/2001, do PL 4444/2001, do PL 4638/2001,do PL 4779/2001, do PL 5415/2001, do PL 6293/2002, do PL 6375/2002, do PL6532/2002, do PL 272/2003, do PL 642/2003, do PL 1177/2003, do PL 2767/2003, doPL 3400/2004, do PL 3830/2004, do PL 4312/2004, do PL 4434/2004, do PL4756/2005, do PL 4861/2005, do PL 5515/2005, e do PL 5523/2005, apensados, comsubstitutivo. Apresentou voto em separado o Deputado Luiz Ribeiro. Em 05/10/05.

PL-4547/2004 MARIA HELENA - Dispõe sobre a aplicação de tarifas uniformes nosserviços de telecomunicações. Aprovado o Parecer do Relator, Dep. José CarlosAraújo (PL-BA), pela rejeição, em 24/08/05

PRODUTO DEFEITUOSOS

PL-612/1995 JORGE ANDERS - Altera dispositivo da Lei nº 8.078, de 11 de setembrode 1990, que "dispõe sobre a proteção do consumidor, e dá outras providências". Explicação da Ementa: Obrigando o fornecedor de produto de consumo durável ounão durável a trocar imediatamente o produto que apresente defeito no prazo de ate 30dias após a entrega do mesmo. Aprovado por Unanimidade o Parecer do Relator, com Complementação de Voto, doDep. Luiz Bittencourt (PMDB-GO), pela aprovação deste, e pela rejeição do PL3217/97, apensado. Apresentou voto em separado o Deputado Celso Russomanno, em13/04/05.

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PL-1451/2003 SEVERINO CAVALCANTI - Dá nova redação aos artigos 18, 27 e 49do Código de Defesa do Consumidor, ao inciso II do § 1º e ao inciso IX do § 3º, todosdo art. 206 do Código Civil e acrescenta um artigo 446 - A à Lei nº 10.406, de 2002 Explicação da Ementa: Obrigando a devolução imediata e corrigida monetariamente de quantia paga a maiorpor produto que contenha vício; autorizando o consumidor a desistir de aquisição feitapela INTERNET; tornando inaplicáveis dispositivos do novo Código Civil sobre prazo deprescrição quando se tratar de relação de consumo.Aprovado por Unanimidade o Parecer, com Complementação de Voto, do Relator Dep.Celso Russomanno (PP-SP), pela aprovação deste, e da emenda da Comissão 1/2003,com substitutivo, apresentou voto em separado o Deputado Max Rosenmann, em05/10/05.

PL-1825/1991 SENADO FEDERAL - FRANCISCO ROLLEMBERG - Altera dispositivosda Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção doconsumidor e dá outras providências. Explicação da Ementa: Substituindo a pena de detenção por indenização e multa quando,na reparação deprodutos, for utilizado peças ou componentes usados, sem autorização do consumidor;extinguindo, como circunstância agravante a existência de grave crise econômica, eextinguindo a exigência de publicação do fato e da condenação. Rejeitada em15/06/05.

PL-2351/1991 HUGO BIEHL - Acrescenta parágrafo único ao artigo 21 da Lei nº8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor Explicação da Ementa: Considerando abandonado o produto, quando o proprietarionão for buscá-lo no prazo de seis meses da comunicação do serviço.Rejeitada em31/08/05.

PL-5638/2005 ALBERTO FRAGA - Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Explicação da Ementa: Estabelecendo que o início do prazo decadencial para reclamação de produto comvício oculto se dá no momento em que ficar evidenciado o defeito, exceto para veículoscom mais de 5 (cinco) anos de uso. Rejeitada em 23/11/05.

ENERGIA

PL-181/2003 MAURÍCIO RABELO - Proíbe a cobrança de taxa de religação porconcessionárias de distribuição de energia elétrica. Aprovado por Unanimidade o Parecer Vencedor com Complementação de Voto,apresentou voto em separado o Deputado Sandes Júnior. Parecer do Relator, Dep. Celso Russomanno, pela aprovação. Em 13/04/05.

PL-6901/2002 ANTONIO CAMBRAIA - Estabelece redução de tarifa para osconsumidores de energia elétrica portadores de deficiências ou enfermidades quedemandem utilização de equipamentos ou tratamentos dependentes de consumo deeletricidade. Rejeitada em 17/08/05.

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SERVIÇOS PÚBLICOS

PL-4373/2001 FÉLIX MENDONÇA - Faculta aos consumidores ou usuários deserviços públicos instalarem medidores para aferir o quantitativo gasto na utilização dosreferidos serviços. Aprovado por Unanimidade o Parecer com Complementação de Voto. Parecer do Relator, Dep. Celso Russomanno (PP-SP), pela aprovação deste, comsubstitutivo, e pela rejeição do PL 867/2003, apensado. Em 04/05/05.

PL-4701/2004 SENADO FEDERAL - ALMEIDA LIMA - Dispõe sobre a emissão dedeclaração de quitação anual das faturas pelas pessoas jurídicas prestadoras deserviços públicos. Aprovado por Unanimidade o Parecer. Parecer do Relator, Dep. Luiz Bassuma (PT-BA), pela aprovação deste, comsubstitutivo, e pela rejeição do PL 4106/2001, apensado. Em 10/08/05.

PL-336/1999 CUNHA BUENO - Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 -Código de Proteção e Defesa do Consumidor, proibindo formas de intimidação doconsumidor de serviços públicos. Rejeitada em 13/04/05.

PL-665/2003 ROGÉRIO SILVA - Altera a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que"Dispõe sobre o regime de concessão e permissão de prestação de serviços públicosprevistos no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providencias", prevendo oressarcimento dos usuários que realizarem investimentos visando a expansão da redede serviços públicos, na forma que determina. Rejeitada em 17/08/05.

BANCOS

PL-3487/2000 LINCOLN PORTELA - Dispõe sobre medidas que amenizem odesconforto da espera, no atendimento ao público, nos estabelecimentos queespecifica. Aprovado o Parecer com Complementação de Voto contra o voto do Deputado JoséCarlos Araújo, apresentaram votos em separado os Deputados Max Rosenmann eSimplício Mário. Parecer com Complementação de Voto, Dep. Julio Lopes (PP-RJ), pela aprovaçãodeste, do PL 2846/2003, do PL 3483/2004, do PL 3755/2004, e do PL 3772/2004,apensados, e pela rejeição da ESB 1 CDC, da ESB 2 CDC, da ESB 3 CDC, da ESB 4CDC, da ESB 5 CDC, da ESB 6 CDC, e da ESB 7 CDC. Em 18/05/05.

PL-3426/2004 RODRIGO MAIA - Altera a Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996, que"institui a Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e deCréditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF, e dá outras providências", paraproibir a cobrança de taxa sobre a criação, manutenção e movimentação da containvestimento. Aprovado o Parecer Vencedor contra os votos dos Deputados Luiz Bassuma eFernando de Fabinho, apresentou voto em separado o Deputado Marcelo GuimarãesFilho. Parecer Vencedor, Dep. Marcelo Guimarães Filho (PL-BA), pela aprovação. Em15/06/05.

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PL-4989/2005 CELSO RUSSOMANNO - Dispõe sobre a equiparação, a consumidor,na forma da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, do usuário de serviço ou produtode instituição autorizada a funcionar ou fiscalizada pelo Banco Central Aprovado por Unanimidade o Parecer. Parecer do Relator, Dep. Luiz Bittencourt (PMDB-GO), pela aprovação. Em 05/10/05.

PL-404/1999 JOSÉ PIMENTEL - Torna obrigatória a instalação de porta de segurançanas agências bancárias e dá outras providências. Aprovado por Unanimidade o Parecer. Parecer do Relator, Dep. Max Rosenmann (PMDB-PR), pela rejeição deste, do PL628/1999, do PL 3413/2000, e do PL 4041/2004, apensados. Em 26/10/05.

PLP-202/2004 RONALDO VASCONCELLOS - Acrescenta dispositivo à Lei nº 4.595,de 31 de dezembro de 1964, para estabelecer a adoção de condutas para abertura emanutenção de contas de depósito, e na contratação de operações e prestação deserviços pelas instituições financeiras. Rejeitada em 21/09/05.

PL-2843/2003 CHICO ALENCAR - Dispõe sobre a padronização, pelo PoderExecutivo, das denominações e siglas dos serviços bancários oferecidos aos clientes. Rejeitada em 05/10/05.

PL-3929/2004 CLÓVIS FECURY - Dispõe sobre atendimento diferenciado nos guichêsde caixa das instituições financeiras Rejeitada em 05/10/05.

PL-5121/2005 ENIO BACCI - Altera o inciso III do artigo 6º, da Lei nº 8.078, de 11 desetembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor, e dá outras providências.Explicação da Ementa: Obrigando as instituições financeiras a divulgarem a tabela de preços de todos os seusserviços. Rejeitada em 05/10/05.

PL-457/2003 CARLOS NADER - Estabelece a publicação de custos operacionais debancos e dá outras providências. Rejeitada em 26/10/05.

PL-19/1999 PAULO ROCHA - Altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, quedispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, cria oConselho Monetário Nacional e dá outras providências. Explicação da Ementa: Dispondo que as instituições financeiras deverão realizar as atividades relativas àmanipulação de informações bancarias, exclusivamente com empregadas efuncionários do quadro proprio.Rejeitada em 07/12/05.

CARTÕES DE CRÉDITO

PL-4804/2001 EDINHO BEZ - Dispõe sobre a atividade de empresa emissora decartão de crédito, e dá outras providências. Aprovado por Unanimidade o Parecer com Complementação de Voto. Parecer com Complementação de Voto, Dep. Luiz Bittencourt (PMDB-GO), pelaaprovação deste, da Emenda ao Substitutivo 1 ao SBT 1 CDC, do PL 1784/2003, do PL4347/2004, e do PL 1156/2003, apensados, e pela rejeição da Emenda 1/2003 daCDC, e do PL 7277/2002, apensado. Em 26/10/05.

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SAÚDE

PL-3686/2004 ROBERTO GOUVEIA - Estabelece o Código Nacional de Direitos dosUsuários das Ações e dos Serviços de Saúde e dá outras providências. Aprovado por Unanimidade o Parecer. Parecer do Relator, Dep. Paulo Lima (PMDB-SP), pela aprovação deste, comemendas, e pela rejeição da emenda 1/2004 apresentada pelo Deputado AlbertoFraga. Em 18/05/05.

PL-4290/2001 IARA BERNARDI - Dispõe sobre a proibição da importação, fabricaçãoe comercialização de artigos infantis de PVC maleável que contenham ftalato de di-isononilo (DINP) e ftalato de di(2-etilexila) (DEHP) e dá outras providências. Rejeitadaem 29/06/05.

PL-1564/2003 ANGELA GUADAGNIN - Altera a Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de1999, dispondo sobre a prescrição de medicamentos pela denominação genérica nosserviços de saúde não financiados pelo Sistema Único de Saúde e sobre aspenalidades aos infratores. Aprovado por Unanimidade o Parecer. Parecer do Relator, Dep. Júlio Delgado (PSB-MG), pela aprovação deste e da emendaapresentada na Comissão de Seguridade Social e Família. Em 03/08/05.

PLANOS DE SAÚDE

PL-2790/2003 ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO - Altera a Lei nº 9.656, de 3 de junhode 1998, que "dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, e dáoutras providências". Aprovado por Unanimidade o Parecer com Complementação de Voto. Parecer do Relator, Dep. Luiz Bittencourt, pela aprovação. Em 06/04/05.

MENSALIDADES ESCOLARES

PL-3898/2004 JULIO LOPES - Altera dispositivos da Lei n° 9.870, de 23 de novembrode 1999, que dispõe sobre o valor total das anuidades e semestralidades escolares. Aprovado por Unanimidade o Parecer. Parecer do Relator, Dep. Celso Russomanno (PP-SP), pela aprovação, comsubstitutivo. Em 18/05/05.

PL- 2835/1997 ARLINDO CHINAGLIA - Dispõe sobre o valor total anual dasmensalidades escolares e dá outras providências. Rejeitada em 07/12/05.

TRANSPORTE

PDC- 2308/2002 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL - Aprova o texto da Convenção para a Unificação de Certas RegrasRelativas ao Transporte Aéreo Internacional, levado a cabo na Sede da Organizaçãoda Aviação Civil Internacional, OACI, e concluído em Montreal, em 28/05/ 1999. Aprovado por Unanimidade o Parecer. Parecer do Relator, Dep. Marcos de Jesus (PL-PE), pela aprovação. Em 01/06/05.

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OUTROS

PL- 1359/1991 FRANCISCO SILVA - Acrescenta dispositivos ao artigo 83, da Lei nº8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor, e ao artigo 275da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 Código de Processo Civil Explicação da Ementa: Caracterizando como rito sumaríssimo a ação judicial em defesa do consumidor.Aprovado por Unanimidade o Parecer, apresentou voto em separado o DeputadoSimplício Mário. Parecer com Complementação de Voto, Dep. Luiz Bittencourt (PMDB-GO), pelaaprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do PL 3407/1992, apensado. Em01/06/05.

PL-1470/2003 LUIZ BITTENCOURT - Dispõe sobre aumento de pena paraestabelecimento que venderem produtos com prazos de validade vencidos. Aprovado por Unanimidade o Parecer. Parecer do Relator, Dep. Marcelo Guimarães Filho (PFL-BA), pela aprovação, comsubstitutivo. Em 01/06/05.

PL-3454/2004 RUBINELLI - Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, no queespecifica, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.Explicação da Ementa: Obrigando o fornecedor a lançar nova marca no mercado quando houver alteração dequantidade, medida ou peso do produto existente.Aprovado por Unanimidade o Parecer, apresentou voto em separado o Deputado CelsoRussomanno. Parecer Reformulado, Dep. Jonival Lucas Junior (PTB-BA), pela aprovação, comsubstitutivo. Em 10/08/05.

PL-2133/2003 JOÃO PAULO GOMES DA SILVA - Acrescenta artigo à Lei nº 8.078,de 11 de setembro de 1990, que institui o Código de Defesa do Consumidor.Explicação da Ementa: Proibindo a coleta de dados pessoais para fins de sorteio, devendo ser fornecidocupom numerado, dando ampla publicidade ao número contempladoAprovado por Unanimidade o Parecer. Parecer do Relator, Dep. Fernando de Fabinho (PFL-BA), pela aprovação, comsubstitutivo. Em 21/09/05.

PL-5173/2005 CELSO RUSSOMANNO - Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de1990 - Código de Defesa e Proteção do Consumidor. Explicação da Ementa: Autorizando a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando este se sentirem desvantagem, por não ter recebido documentos acerca do fornecimento deprodutos ou serviços.Aprovado por Unanimidade o Parecer com Complementação de Voto. Parecer com Complementação de Voto, Dep. Luiz Bittencourt (PMDB-GO), pelaaprovação, com emenda. Em 05/10/05.

PL-5367/2005 CELSO RUSSOMANNO - Dispõe sobre requisitos e condições pararealização de concursos ou promoções com finalidade social realizados por quaisquermeios de comunicação.

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Aprovado por Unanimidade o Parecer. Parecer do Relator, Dep. Luiz Antonio Fleury (PTB-SP), pela aprovação, na forma doSubstitutivo apresentado. Em 26/10/05.

PL-4377/2004 LINCOLN PORTELA - Acrescenta novo inciso ao art. 39 da Lei nº8.078, de 11 de setembro de 1990, e dá outras providências. Explicação da Ementa: Proibindo a exposição de produtos à distância de até 2 (dois) metros do guichê decaixa. Rejeitada em 30/03/05.

PL-1052/2003 ANDRÉ LUIZ - Estabelece penalidades ao fornecedor pela infração dosdispositivos que menciona da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código deDefesa do Consumidor. Explicação da Ementa: Proibindo o fornecedor de cobrar do consumidor os custos de tarifas bancárias ou nãoque forem de sua responsabilidade. Rejeitada em 06/04/05.

PL-2888/2004 LOBBE NETO - Dispõe sobre a obrigatoriedade de o fornecedor de gáspara cozinha disponibilizar balança aferida pelo INMETRO para verificação do peso doproduto pelo consumidor final. Rejeitada em 01/06/05.

PL-1226/1995 HERMES PARCIANELLO - Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de1990, que "dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências" e a Lei nº4.591, de 16 de dezembro de 1964, que "dispõe sobre o condomínio em edificações eas incorporações imobiliárias", nos dispositivos que menciona. Rejeitada em 03/08/05.

PL-4905/2005 SEVERIANO ALVES - Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de1990 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Explicação da Ementa: Proibindo a cobrança de consumação mínima nosestabelecimentos comerciais como bares, restaurantes, casas noturnas e similares.Rejeitada em 31/08/05.

PL-2444/1996 REGIS DE OLIVEIRA - Altera a redação do "caput" e do parágrafo 2ºdo artigo 12 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que "dispõe sobre a proteçãodo consumidor e dá outras providências". Explicação da Ementa: Estendendo ao que empresta a marca a produtos fabricados ou montados por outrem aresponsabilidade e a reparação pelos danos causados aos consumidores por defeitos.Rejeitada em 09/11/05.

PL- 2757/2003 MILTON MONTI - Institui normas para cobrança de débitos de qualquernatureza e dá outras providências Aprovado o Parecer contra o voto do Deputado Ana Guerra. Parecer do Relator, Dep. Fernando de Fabinho (PFL-BA), pela aprovação, comemendas. Em 07/12/05.

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VII- EMENDAS DA COMISSÃO AO PROJETO DE LEIORÇAMENTÁRIA

Foram aprovadas e apresentadas à Comissão Mista de Planos, OrçamentosPúblicos e Fiscalização as seguintes Emendas, no valor total de 118.000.000 de reais,ao Projeto de Lei nº Lei Orçamentária Anual:

• Emenda nº 01Ementa: Defesa dos Direitos DifusosÂmbito: NacionalValor: R$ 20.000.000 (vinte milhões de reais)

Jusitificação:

A solicitação tem por finalidade apoiar, com recursos financeiros do Fundo de Defesados Direitos Difusos – FDD, projetos que visem à reparação dos danos causados aoconsumidor e às áreas afins aos direitos difusos, por infração à ordem econômica e aoutros interesses difusos e coletivos por meio da celebração de convênios com órgãose entidades que atuam na área de defesa desses direitos. No exercício de 2004, foramapresentados ao Conselho Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos 373projetos, com o acréscimo de 58% em 2005, onde foram apresentados 590 projetos, oque demonstra, a cada ano, a crescente demanda por recursos por parte da sociedadecivil. Esta ação cumpre as determinações legais previstas nas Leis 7.347/1985, artigos13 e 20, 7.913/1989, 8078/1990, 8.884/1991, 9.008/1995 e no Decreto 1.306/1994.

• Emenda nº 02Ementa: Fiscalização da Prestação dos Serviços de Telecomunicações pelaAgência Nacional de TelecomunicaçõesÂmbito: NacionalValor: R$33.000.000 (trinta e três milhões de reais)

Justificação:

A emenda proposta visa recompor a real necessidade de recursos para a Anatel deexercer sua atribuição legal de fiscalizar a prestação de serviços de telecomunicações,ampliando as 200 mil ações de fiscalização previstas para 2005, seja na modalidade “inloco” ou pela fiscalização presencial, realizada remotamente por meio de recursos doSistema de Gestão e Monitoragem do Espectro (SGME) e da Rede Nacional deRadiovideometria (RNR). Além disto, a suplementação de recursos permitirá tornar afiscalização mais eficiente pelo uso de novos e modernos equipamentos e pelacontratação de servços de apoio fundamentais ao exercício da atividade, bem comopelo desenvovimento de seu sistema de georreferenciamento. Cabe ressaltar que,ademais da qualidade, aspectos de segurança individual e coletvia demandam aatuação da Anatel: interfetência em aeroportos, Corpo de Bombeiros, ambulâncias,Polícias Ostensivas etc.

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• Emenda nº 03Ementa: Informatização e custeio das Atividades dos ProconsÂmbito: NacionalValor: R$ 12.000.000 (doze milhões de reais)

Justificação: Os Procons têm prestado inestimáveis serviços à população de nosso país, com apoioao consumidor, tanto informativo, garantindo-lhe uma melhor relação de consumo,quanto coibitivo, quando, por qualquer via, seus direitos são violados. Tais encargosrepresentam custos elevados. É de se destacar, também , a necessidade demodernização de seus serviços, inclusive com a interligação dos diversoso Procons pormeio de redes de informática, sendo necessária, pois, a aquisição e instalação dosrespectivos equipamentos.

• Emenda nº 04Ementa: Custeio das Atividades Educacionais das Organizações NãoGovernamentais de Defesa do Consumidor integrantes do Sistema Nacional deDefesa do Consumidor.Âmbito: NacionalValor: R$ 20.000.000 (vinte milhões de reais)

Jusitificação: As Organizações Não Governamentais, encarregadas de assegurar os direitos dosconsumidores, além das inúmeras atividades de orientação e fiscalização, devemdesenvolver atividades de caráter pedagógico, realizando ações concretas deeducação, por meio de cursos, seminários e congressos, além de palestras e cursosjunto a faculdades e colégios. É neste sentido, que a Comissão de Defesa doConsumidor vem prestar apoio às entidades que se dedicam a servir a populaçãobrasileira.

• Emenda nº 05Ementa: Defesa dos Direitos dos Usuários de telecomunicaçõesÂmbito: NacionalValor: 33.000.000 (trinta e três milhões de reais)

Justificação: A emenda proposta visa recompor a real necessidade de recursos para aAnatel, garantir o pleno funcionamento dos mecanismos de comunicação com asociedade, com destaque para seu sistema de atendimento aos usuários – Call Center.Desta forma, a Anatel poderá acompanhar e promover a satisfação do usuário pelaproposição de melhorias no atendimento e na prestação dos serviços, na realização depesquisas de satisfação e opinião, bem como pelo estímulo da promoção de ações deesclarecimento aos usuários dos serviços de telecomunicações. Ademais, pretende-sepro-ativamente auscultar a sociedade para, em nome dela e na direção de seuinteresse, regular e fiscalizar a prestação de serviços feita à esta sociedade.

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1.2.Audiências Realizadas

1. AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

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VIII- EVENTOS

Requerimentos AprovadosNº Autor Ementa

353 Luiz Antonio FleurySolicita a realização de Audiência Pública para esclarecimentos sobre aResolução 157/2004, aprovada pelo Contran, que dispõe sobre asubstituição dos atuais extintores de incêndio por extintores do tipo ABC.

354 José Carlos Araújo

Requer a realização de reunião de audiência pública com o presidente doContran e representantes dos demais ministérios que integram aquelecolegiado, para prestarem esclarecimentos sobre as resoluções noº 157 e168, de 2004, que fixaram novas regras para a substituição dos extintoresde incêndio de uso em veículos e sobre a obrigatoriedade imposta aoscondutores de veículos para a realização de cursos de direção defensiva ede primeiros socorros, quando da renovação da carteira nacional dehabilitação.

355 Luiz Antonio Fleury Solicita a realização de Seminário para discutir a composição da tarifabásica da telefonia.

356 Eduardo SeabraSolicita seja realizada reunião de audiência pública, para obtenção deesclarecimentos sobre procedimentos de inclusão e exclusão do nome dosconsumidores no cadastro de inadimplência da Serasa.

357 Sandro MatosSolicita a realização de Audiência Pública para discutir sobre o andamentodas obras de melhoria e ampliação da Rodovia BR- 116, a Via Dutra, notrecho entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, cedido àconcessionária Nova Dutra.

359 Simplício Mário

Solicita sejam convidados os executivos responsáveis pelas empresas detransporte interestadual de passageiros, o presidente da AssociaçãoBrasileira das Empresas de Transporte Terrestre, o diretor-presidente daAgência Nacional de Transportes Terrestre e o jornalista Luiz Alberto Webera comparecer a esta comissão para prestar esclarecimentos sobre asdenúncias de práticas, no referido setor, irregulares e nocivas aoconsumidor. (Audiência Pública)

360 Luiz Antonio FleurySolicita seja realizada reunião de audiência pública conjunta, paraobtenção de subsídios técnicos a projetos de lei referentes à questão docorte no fornecimento de energia aos consumidores inadimplentes.

361 Luiz Antonio Fleury

Solicita a realização de Audiência Pública para esclarecer os prejuízoscausados aos consumidores por problemas operacionais da empresa Claro.Aprovado com alterações no sentido de que sejam chamadas todas asempresas de telefonia.

Aprovada realização quinzenal de audiências públicas com representantes daANATEL e de Órgão de Defesa do Consumidor. Serão convidadas duas empresas telefônicas a cada reunião realizada.

363 Kátia Abreu

Solicita que sejam convidados para Reunião de Audiência Pública o Sr.Ministro da Saúde, Humberto Costa; a Sª Mayana Zatz, professora degenética da USP; o Sr. Carlos Alberto Moreira Filho professor dodepartamento de imunologia da USP; o Sr. Luis Fernando Bouzas, diretordo Centro de Transplantes de Medula Óssea do Inca; o Sr. Nelson HidekazuTatsui, sócio da Criogênesis; o Sr. Laudelino Marques Lopes, Diretor Médicoda Cryopraxis; o Sr. Pedro Bial, jornalista e apresentador da TV Globo; a Sr.Joana Prado, modelo; o Sr. Andreas Klein, sócio da CordVida, paraprestarem esclarecimentos à sociedade sobre a utilidade, qualidade egarantia dos serviços prestados pelos bancos de congelamento de sanguede cordão umbilical.

364 Paulo Lima Audiência Pública para instruir matérias legislativas em trâmite nesta Casa.(Imposto incidente – Produtos)

367 Simplício Mário

Solicita sejam convidados o Sr. Presidente da Agência Nacional deTelecomunicações (ANATEL), o subprocurador Geral da República AurélioVirgílio Veiga Rios, um representante do Instituto Brasileiro de Defesa doConsumidor (IDEC) e um dirigente do órgão de representação dasoperadoras dos serviços de telefonia para prestarem esclarecimentos quesubsidiem a relatoria do Projeto de Lei nº 2051 de 2003, que visa àampliação dos direitos dos consumidores de serviços de telecomunicações,alterando os dispositivos legais vigentes no país.

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Nº Autor Ementa368 Luiz Antonio Fleury Solicita a realização de seminário para discussão das tarifas dos serviços

públicos de distribuição de energia elétrica e de saneamento básico.

370Givaldo Carimbão e

Davi Alcolumbre

Solicita sejam convidados presidentes das companhias aéreas comerciaisbrasileiras, ABAV e Ministério do Turismo, para debaterem sobre o "overbooking". ( Audiência Pública)

372 Luiz Bittencourt

Requer a presença dos senhores Luiz Paulo Horta de Siqueira e NelsonPaixoto, Diretores da Porto Seguro, o senhor Joel Rebellato de Melo,Gerente da Porto Seguro, bem como os advogados André Luiz Alves deSousa, Carlos Alberto Manfredini, o dentista Edson Satoshi Horii e osrepresentantes do Ministério Público, da Abin, da OAB, da Secretaria deSegurança Pública do Estado de São Paulo, da Susep e do Ministério daJustiça, para comparecerem a esta Comissão para prestaremesclarecimentos sobre o suposto esquema de fraudes contra segurados.

373 Maria do CarmoLara

Requer a realização de Audiência Pública Interlegis, no dia 07 de Junho de2005, para debater o Projeto de Lei nº 5.921 de 2001, do Deputado LuizCarlos Hauly, que acrescenta novo dispositivo ao Estatuto da Criança e doAdolescente (Lei nº 8.078/1990).

374 Júlio Lopes

Requer a realização de um Seminário, em conjunto, com as Comissões doTrabalho, de Administração e Serviço Público e de DesenvolvimentoEconômico, Indústria e Comércio, bem como a Frente Parlamentar deCombate à Pirataria e Sonegação Fiscal, o Conselho Nacional de Combate àPirataria e as diversas entidades que têm prejuízos com a pirataria, parajuntos discutirem um plano nacional de combate à pirataria para o Brasil.

375 Júlio Lopes

Requer a realização de uma exposição de produtos fabricados por entidadesque representam os segmentos mais prejudicados pela pirataria, emconjunto, com as Comissões do Trabalho, de Administração e ServiçoPúblico e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, bem comoa Frente Parlamentar de Combate à Pirataria e Sonegação Fiscal, oConselho Nacional de Combate à Pirataria e estas diversas entidades.

378Kátia Abreu e

Capitão Waine

Solicita seja convidado para Reunião de Audiência Pública o SenhorJerferson Maciel da Silva, Diretor-Presidente da Avestruz Master, paraapresentar esclarecimentos sobre a comercialização de avestruzes .

383 Fernando deFabinho

Requer que seja convidado o Sr. Ailton Brasiliense Pires, DiretorDepartamento Nacional de Trânsito - Denatran, para prestar esclarecimentossobre a demora em regulamentar a inspeção veicular.

384 Fernando deFabinho

Requer que sejam convidados, para Audiência Pública a ser realizada pelaComissão de Defesa do Consumidor, O Sr. Jerson Kelman, Diretor-Geral daAgência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para que presteesclarecimentos, sobre como são aplicados o aumento das tarifas deenergia elétrica e também qual o índice usado para os reajustes.

385 Luiz Antonio FleurySolicita seja realizada reunião de audiência pública para obtenção deesclarecimentos sobre a metodologia de cálculo das multas aplicadas àsempresas infratoras da legislação de defesa do consumidor pelo Procon doEstado de São Paulo.

390 Luiz AntonioFleury Solicita a realização de Audiência Pública para esclarecimentos sobre asConsultas Públicas realizadas pela ANATEL sobre telefonia fixa e móvel.

391 Mário Fortes Requer, nos termos regimentais, Audiência Pública para subsidiar adiscussão do PL 4678/04, que proibe a prática do anatocismo

392 Selma Shons

Requer à Comissão de Defesa do Consumidor a realização de Reunião deAudiência Pública conjunta com a Comissão de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável para analisar denúncia apresentada porrepresentantes do Greenpeace - organização não governamentalambientalista - de que duas multinacionais estariam colocando à venda, nossupermercados brasileiros, sem a devida rotulagem, óleos comestíveiscontendo soja transgênica, das marcas Soya e Liza." (CDC)

394 Celso Russomanno

Requer a realização de Audiência Pública e solicita que sejam convidados oSr. Ministro da Fazenda e o Sr. Ministro do Planejamento, Orçamento eGestão, a fim de prestarem esclarecimentos sobre a política de repasse derecursos orçamentários à Agência Nacional de Telecomunicações –ANATEL." (CDC)

400 Luiz Antonio Fleury Requer a não-realização de Audiências Públicas dos requerimentosaprovados pela Comissão de Defesa do Consumidor.

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1. Audiências Públicas

• Esclarecimentos sobre as resoluções 157 e 158 do Contran: Obrigatoriedade do uso de extintores do tipo ABC e obrigatoriedade de realização de curso de

atualização para a renovação da CNH

Realizada em 19/04/05

Expositores:

AILTON BRASILIENSE PIRES, Diretor do Departamento Nacional de Trânsito -Denatran;

CEL. JOÃO FERNANDES DA SILVA NETO, Diretor de Serviços Técnicos do Corpo deBombeiros;

ZILDA MARIA FARIA VELOSO, Coordenadora de Resíduos e Substâncias Químicas daDiretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental - Ibama;

OSWALDO ALVES FERREIRA JÚNIOR, Diretor do Departamento de Metrologia eQualidade do Instituto de Pesos e Medidas - IPEM;

JOSÉ CARLOS TOMINA, Superintendente da Associação Brasileira de NormasTecnicas - ABNT;

JAQUES SHERIQUE, Conselheiro do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura eAgronomia - CONFEA; e

OCTAVIO TAVARES DE OLIVA FILHO, Consultor Técnico da Associação Brasileira dasIndústrias de Equipamentos contra Incêndio - ABIEX.

Realizada a requerimento dos Deputados Luiz Antônio Fleury Filho e JoséCarlos Araújo, a audiência pública teve por objetivo debater as medidas do ConselhoNacional de Trânsito – Contran de substituição dos extintores de incêndio veiculares

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e sua conseqüência aos consumidores brasileiros e, pela sucata originada dosextintores antigos, ao meio ambiente, e a obrigatoriedade de curso de atualização pararenovação da Carteira Nacional de Habilitação, impondo ônus aos usuários econdutores de veículos, e o impacto dessas decisões no mercado.

O Senhor Ailton Brasiliense, deu início à apresentação das razões quemotivaram a troca dos extintores veiculares tipo BC, atualmente em uso, pelo do tipoABC, conforme o disposto na Resolução nº 157/2004 daquele Conselho. Explicou que,enquanto o extintor tipo BC extingue fogo em líquidos inflamáveis, como combustíveis eóleos veiculares, substâncias classe B, e fogo em circuitos elétricos, classe C, oextintor tipo ABC, além de extinguir fogo em líquidos inflamáveis e circuitos elétricos, écapaz de apagar princípio de incêndio em materiais sólidos, como os existentes nocompartimento do veículo destinado aos passageiros, ou seja, as substânciasclassificadas como A.

Outro aspecto abordado pelo Diretor diz respeito à fabricação da matériaprima dos extintores. Enquanto a do agente extintor do tipo BC – bicarbonato de sódio– é fabricada no Brasil por uma única empresa, a do tipo ABC - fosfato monoamônio, éfabricado por três empresas nacionais e uma argentina. Além disso, não é patenteada,facilitando a sua produção por qualquer indústria especializada no Brasil.

Quanto às preocupações ambientais, o titular do Denatran assegurou quetodos os componentes do extintor são recicláveis, possibilitando soluçõesambientalmente equilibradas no descarte dos extintores inservíveis, funcionando a redede fornecedores como pontos de coleta dos equipamentos usados.

Acrescentou que a implantação da Resolução nº 157 seria gradativa,sendo que os veículos fabricados a partir de 1º de janeiro de 2005 já se encontramequipados com o novo extintor de pó ABC, enquanto que o extintor BC instalado nosveículos fabricados antes dessa data somente deveriam ser substituídos após otérmino da sua validade, de cinco anos, devendo todos os veículos portarem o novoextintor a partir de 1º de janeiro de 2010.

Passou então ao tema constante da Resolução nº 168/2004, que“estabelece normas e procedimentos para a formação de condutores de veículosautomotores e elétricos, a realização dos exames, a expedição de documentos dehabilitação, os cursos de formação especializados, de reciclagem e dá outrasprovidências”.

Ponderou que o acolhimento de cursos de atualização, reciclagem eavaliações foi uma adequação legal ao Código de Trânsito Brasileiro, e que aResolução em tela é a compilação da várias outras, que uniformizou e aprimorou aformação, atualização e reciclagem dos condutores, confirmando os termos dalegislação outrora vigente e oferecendo alternativas flexíveis para seu cumprimento.Quanto à clientela, o curso de renovação atenderá àqueles condutores que sehabilitaram antes da vigência do novo Código.

O Cel. João Fernandes da Silva Neto relatou que, nos testes realizadoscom madeira, o extintor do tipo ABC extinguiu por completo o fogo, enquanto o do tipoBC extinguiu inicialmente, havendo, porém, reignição. Em outro teste, foram utilizadosdois bancos, como os que equipam veículos, sendo que, nesse caso, ambos os tiposde extintores cessaram o incêndio. Em conclusão, o Cel. João Fernandes ressaltou aeficácia do extintor do tipo ABC, sobre o BC, por abranger os materiais da classe ª

O Conselheiro Jaques Sherique, representante do Conselho Federal deEngenharia, Arquitetura e Agronomia – Confea, defendeu a necessidade de melhoriado equipamento de combate a incêndios, pois, com o desenvolvimento da indústria

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automobilística, houve um aumento significativo do uso de elementos da classe A,sendo que os extintores não acompanharam essa evolução, ficando o equipamentoatualmente utilizado nos veículos defasado em relação aos materiais utilizados pelaindustria automobilística. Quanto à toxidade do monofosfato de amônia, o Conselheiroreferiu-se a estudos aprofundados sobre o assunto, em que se concluiu não haver riscoà saúde, por ser pouco tóxico.

Após apresentação de estatística, do ano de 2003, em que é apontado onúmero de mortes em incêndios de grande porte no Estado de São Paulo,aproximadamente 7 por dia, sendo que naquele ano foram notificadas pelo Corpo deBombeiros 2.607 ocorrências, numa total de 12 milhões de veículos, o Superintendenteenfatizou que o único equipamento adequado para combater princípios de incêndio emveículos é o extintor veicular, cuja eficiência é estabelecida pelo tamanho do fogo que écapaz de combater, sem que se refira a peso, como ocorria no passado.

O Senhor Oswaldo Alves Ferreira Júnior, Diretor do Departamento deMetrologia e Qualidade do Instituto de Pesos e Medidas - IPEM, ao salientar que aatividade da área de sua responsabilidade residia na fiscalização de conformidade deprodutos e serviços no mercado, declarou que, no ano de 2002, aquele Institutopromovera avaliação de empresas de manutenção e produtoras de extintoresveiculares, sendo verificados 1.307 equipamentos. Constatou-se que 7,88% nãofuncionaram, o que equivale, transpondo esses dados para a frota de veículos, que 1,5milhão de extintores não atenderiam à sua finalidade.

Mais adiante, o Diretor comunicou que, sob a alegação de que há poucosincêndios em veículos no Brasil, a Associação de Engenheiros Automotores dirigiusolicitação ao Contran/Denatran, para que a utilização de extintores veiculares fossemoptativo, manifestando-se o IPEM, com base em avaliação pormenorizada, pelapermanência da obrigatoriedade, pois havia risco de incêndio em veículos, por acidenteou defeito técnico, sendo, pois, necessário o uso de equipamento preventivo.

Prosseguindo, esclareceu que, em discussão ocorrida na CâmaraTemática, o IPEM detectou a má qualidade dos extintores, onde das 59 empresasprodutoras, somente uma teve a qualidade de seus extintores aprovada. Alegou que,caso essas empresas resolvessem executar essas manutenções de forma correta, nãosuportariam os elevados custos que lhes seriam impostos. Defendeu a adoção da novatecnologia e reconheceu que o recondicionamento dos produtos em postos implica emprejuízos tributários ao País.

O Consultor Técnico da Associação Brasileira das Indústrias deEquipamentos contra Incêndio, Senhor Octavio Tavares de Oliva Filho, Esclareceu que,em 2002, quando da discussão na Câmara Temática da permanência daobrigatoriedade do uso do extintor de incêndio, houve uma solicitação da Anfavea deevolução desses equipamento extintores, destacando que no mercado externo éconsiderável a adoção do pó do tipo ABC, sendo o Brasil um grande exportador desseproduto.

Relatou que, nesta ocasião, em 2002, o Denatran estabeleceu um grupode trabalho, coordenado pela Anfavea, para estudar e elaborar minuta de alteração daResolução anterior, cujos trabalhos, suspensos em razão do término do governopassado, foram retomados em 2003, decidindo-se pela nova tecnologia, com o apoiodas entidades mais interessados no assunto. Acrescentou que é um equipamento jáexistente nos carros novos, de tecnologia que representa respeito ao consumidor e aomeio ambiente.

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A Senhora Zilda Maria Faria Veloso, Coordenadora de Resíduos eSubstâncias Químicas da Diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental – Ibama,informou que sua apresentação se basearia no fato de que os extintores seriamdescartados, tornando-se sucatas.

A Coordenadora reiterou a necessidade de elaboração de legislaçãofederal, de uma política nacional de resíduos, cujo projeto de lei tramita nesta Casa,com mais de 160 projetos de lei apensados a ele. Acrescentou que tal política não sóobrigaria as indústrias a prever a destinação final dos produtos, como orientaria aoconsumidor a entregá-los de maneira correta.

Finalizando, esclareceu que a sucata gerada pelo extintores seriam umcilindro metálico e um composto químico, ambos com possibilidade de reciclagem:este, podendo ser liberado, como ocorre quando do uso normal do equipamento, jáque, pela legislação em vigor, não é produto perigoso; e aquele, reciclado pela indústriasiderúrgica. Demonstrou uma preocupação, porém. Que todos os componentes dacadeia, desde o produtor ao responsável pela coleta e descarte, estejam interligadoscom vistas a impedir que os extintores sejam depositados em córregos, ribanceiras,etc. Como não há legislação específica, não pode o Conama interferir nesta questão.

• “ Esclarecimentos sobre o Andamento das Obras de melhoria e Ampliação da Rodovia BR-116, via Dutra, no trecho entre São Paulo e Rio de Janeiro, cedido

à Concessionária Nova Dutra”.

Realizada em 20/4/2005

Expositores:JOSÉ ALEXANDRE NOGUEIRA DE REZENDE, Diretor da Agência Nacional de Transportes

Terrestres – ANTT; e MAURÍCIO SOARES NEGRÃO, Presidente da Nova Dutra Concessionária.

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Realizada a requerimento do Deputado Sandro Matos, a audiência públicateve por escopo a obtenção de esclarecimentos sobre o andamento do contrato deconcessão, bem como sobre a responsabilidade e os prazos para conclusão das obrasnecessárias a qualidade dos serviços prestados naquela rodovia, que, segundo oParlamentar autor do Requerimento, “é uma das mais importantes, se não a maisimportante rodovia do Brasil, efetuando a ligação dos dois maiores centrospopulacionais de nosso País, São Paulo e Rio de Janeiro.

Embora a rodovia tenha sido concedida à iniciativa privada, e com issotenha alcançado significativa melhora de suas condições gerais, ainda possui pontosextremamente críticos, onde se verifica grande número de congestionamentos, além defalta de segurança para os usuários da via”.

No inicio dos trabalhos, o Presidente, Deputado Luiz Antonio Fleury Filho,informou aos Deputados que fora convidado para a audiência pública o Diretor-Geraldo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT,que declinou doconvite por tratar-se de rodovia concedida à exploração privada, matéria estranha àcompetência daquele Departamento. O Deputado Sandro Matos registrou seudesapontamento com a ausência do Diretor-Geral.

Inicialmente, foi concedida a palavra ao Senhor José Alexandre Nogueirade Rezende, Diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, que emsua exposição discorreu sobre os objetos dos Contratos de Concessão Rodoviária,quais sejam: recuperação, reforço, monitoração, melhoramento, manutenção,conservação, operação e exploração. Destacou o Programa de Exploração da Rodovia– PER, em que são previstas as obras e serviços para todo o período de concessãopodendo ser alterado implicando a revisão dos Contratos de Concessão Rodoviária,unilateralmente, pela ANTT.

O Diretor esclareceu que, com fins de adequação ao nível de serviço, ocronograma de obras pode sofrer modificações, isto é, antecipações, acarretandoaumento do valor da tarifa de pedágio, ou postergações, implicando redução dessastarifas, e, para não haver pressão nesses valores, as obras poderão ser executadascom recursos dos governos federal, estadual ou municipal.

Nesta oportunidade, informou aos Parlamentares que, do total de usuáriosda Rodovia Dutra, somente 10% pagam pedágio. Alegou que não se questiona o direitodo usuário em optar por rotas alternativas, mas o de desviar-se dos pedágios,retornando em seguida a usufruir dos serviços prestados pela empresa concessionária.

Especificamente sobre o Contrato da Nova Dutra, o Diretor da ANTTinformou que foi assinado em 31 de outubro de 1995, entrando em operação em 1º demarço de 1996, com cobrança de pedágio a partir de 1º de agosto do mesmo ano. Aextensão da concessão abrange 402 Km, com 1.860 Km de faixas de rolamento,considerando as pistas expressas, as terceiras faixas e pistas marginais.

Prosseguindo, informou o valor total de investimentos previstos, a preçosde maio de 1995, de R$ 938 milhões, dos quais 70% já realizados; e o valor total dedespesas operacionais, incluindo conservação a manutenção da rodovia e atendimentomédico e mecânico aos usuários, a preços de maio de 1995, de R$ 2.052 milhões.

Por fim, apresentou a relação de obras realizadas no Rio de Janeiro, asaber: recuperação estrutural do pavimento em 50 Km da pista Sul e 66 Km da pistaNorte; pistas marginais no trecho Linha Vermelha – S.J. Meriti – Miguel Couto (13,09Km); acesso a Piraí, no Km 232,94/RJ; Trevo de Itatiaia, no Km 316,90/RJ; 10passarelas; recuperação, reforço e alargamento de 8 pontes e 5 viadutos; 96 Km de

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barreiras de concreto tipo New Jersey; 54 Km de defensas metálicas; e 41.726 m2 dedispositivos antiofuscantes. E das obras a serem executadas naquele Estado: acesso aEngº Pedreira (Trevo de Queimados); pistas marginais entre os Km 169 e 173;recuperação, alargamento e reforço de 108 pontes e viadutos; e nova descida da Serradas Araras.

O Senhor Maurício Soares Negrão, Presidente da Nova DutraConcessionária, informou que a Rodovia Dutra se estende por uma região composta de35 cidades lindeiras, dentre elas as duas maiores capitais do País: São Paulo e Rio deJaneiro, com uma população total de 21 milhões de habitantes.

Destacou as melhorias promovidas na Rodovia, por meio das seguintesações: construção de 13,8 Km de vias marginais na Grande Rio; construção de 12,8Km de vias marginais na Grande São Paulo; e eliminação de 35 travessias em nível.Destacou, ainda, as principais obras executadas até dezembro de 2004: 12 novostrevos de acesso; 34 Km de marginais; 26 novas passarelas; 308 Km de muros deconcreto; 6,5 milhões de m2 de pavimento; 108 Km de telas antiofuscantes; 1.6 milhãom2 de sinalização horizontal e 38,8 mil m2 de sinalização vertical; 23 novas pontes eviadutos; recuperação de 27 pontes e 10 viadutos; e 209 pontos de contenção deencostas. Neste momento, o Presidente da Nova Dutra Concessionária ressaltou asobras que visam à segurança do usuário, tais como: alargamento de viadutos, com aconstrução de acostamentos, e incremento na execução de contenções de encostas.

Após demonstração do volume médio diário de veículos em cada trechoda rodovia, exemplificando com os 220 mil na saída da Grande São Paulo e 130 mil nada Grande Rio de Janeiro, e confirmar as palavra do Diretor da ANTT, quanto aopagamento de pedágio por somente 10% dos usuários, o Senhor Maurício SoaresNegrão discorreu sobre o sistema eletrônico de Comunicação, composto por 800telefones de emergência (call Boxes); 15 torres de rádio-comunicação; 30 painéis demensagens variáveis; 24 analisadores de tráfego; 100 unidades de rádio-comunicação;PABX com 180 ramais; e 20 câmeras de TV (circuito fechado).

A seguir, reportou-se ao sistema operacional, composto de 13 viaturas deintervenção rápida e 13 ambulâncias de resgate; 8 guinchos pesados e 18 guinchosleves; 13 viaturas de inspeção de tráfego; e 4 caminhões de lavagem de pista.

Sobre o volume de socorro ao usuário, afirmou que, entre março de 1996e dezembro de 2004, foram registradas 2 milhões de ocorrências, sendo 620 por dia.Em atendimentos de socorro médico e resgate, foram 171 mil, 54 por dia; e 169guinchamentos por dia, perfazendo um total de 536 mil.

Sobre a redução da violência do tráfego, destacou a queda, em razão dosinvestimentos nas obras de engenharia, do número de mortes, de 438 em dez mesesde 1996 para 240 em 2004, número que deverá baixar ainda mais com a adoção denovas medidas que estão sento estudadas.

Numa segunda etapa de sua exposição, o Presidente da Nova DutraConcessionária, após enumerar as agulhas – acesso da via expressa para asmarginais – construídas e por construir, apresentou a proposta que será submetida àAgência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, de construção de prolongamentode 2,66 Km de via marginal, no trecho compreendido entre a Casa do Alemão e oPosto Oásis, bem como prolongamento - de 1,2 Km, na pista Norte, sentido SP / RJ,até a Rua José Antônio Moura - de marginal já implantada até a Rua Villa Boas.

O Senhor José Alexandre Nogueira de Rezende, Diretor da AgênciaNacional de Transportes Terrestres – ANTT, assegurou ao Deputado Sandro Matos

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que as obras dessas marginais terão início em agosto do ano em curso.

• “ Esclarecimentos sobre os Prejuízos Causados por Problemas Operacionais aos Consumidores das Operadoras de Telefonia Celular” - Operadora Vivo

Realizada em 12/5/2005

Expositores:FRANCISCO PADINHA, Presidente da Operadora Vivo;ELIFAS CHAVES GURGEL DO AMARAL, Presidente da Agência Nacional de

Telecomunicações - Anatel; eFLÁVIA LEFÈVRE, Membro do Conselho Diretor da Pro Teste - Associação Brasileira

de Defesa do Consumidor.

Com o intuito de ver solucionados os problemas causados pelasoperadoras de telefonia celular aos consumidores, conforme as inúmeras reclamaçõesque têm chegado à Comissão de Defesa do Consumidor, foi aprovado, por este ÓrgãoColegiado, o Requerimento nº 361, de autoria do Deputado Luiz Antonio Fleury filho,solicitando a realização de audiências públicas para esclarecimento dos motivos e dasprovidências adotadas acerca dos problemas no sistema das operadoras de telefoniacelular, com a presença da agência reguladora - Anatel, do titular da concessionária e,ainda, de representante de instituição de defesa do consumidor.

Dando início a essa série de audiências públicas, compareceu ao eventoo Presidente da empresa Vivo, Senhor Francisco Padinha, que iniciou sua exposiçãoinformando o crescimento em 94% da telefonia móvel, fruto do aumento do “pré-pago”,sendo este mais acessível que o fixo, com forte penetração nas classes C, D e E,foram aplicados 1,8 bilhões de reais neste setor.

Referindo-se ao relacionamento com os consumidores, o Senhor Padinhaelencou as várias formas de contato com a empresa: web e e-mail; Call Centers;

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atendimento nas lojas - Face a Face, dentre outras. Destacou que, entre janeiro de2003 e março de 2005, o volume de chamadas saltou de 17 para 36 milhões, compique de 55 milhões em dezembro de 2004, época do Natal, com estimativa de sealcançar 400 milhões de chamadas em 2005.

Mereceu atenção daquele Presidente o sítio da empresa na Internet, queconta com mais de 2 milhões de serviços mensais por meio de 20 serviços e 1 milhãode clientes navegando mensalmente em busca de informações, como: planos, serviçose promoções. E mais 60 mil atendimento por e-mails. Por fim, manifestou-se sobre aslojas de atendimento, que dispõem de linhas expressas, terminais de atendimento eatendimento presencial.

Prosseguindo em sua explanação, o Senhor Francisco Padinha deuconhecimento aos presentes da reunião do Sistema de Gestão da Qualidade e doComitê de Qualidade Mensal, que executam 50 mil ações mensais deacompanhamento qualitativo. Informou aos Parlamentares que, dentre as empresas detelefonia celular, a Vivo é, proporcionalmente ao número de clientes, a que tem omenor índice de reclamações junto à Anatel.

O Senhor Elifas Chaves Gurgel do Amaral, Presidente da Anatel, notocante à Vivo, destacou as reuniões havidas com a direção da operadora, ocasiõesem que eram cobradas ações mais efetivas, mais eficiência e eficácia perantereclamações e observância dos regulamentos da Anatel por parte da empresa. Emrelação as reclamações dos consumidores, relacionou as medidas cautelares adotadase os Processos Administrativos de Descumprimento de Obrigações – PADO’sinstaurados contra a telefônica em questão.

Finalizando sua exposição, o Presidente da Anatel referiu-se ao bruscocorte no orçamento da agência e do contingenciamento de valores que seriamrepassados ao órgão regulador, medidas que interfeririam nas ações da Agência,principalmente na que é primordial: a fiscalização.

A Senhora Flávia Lefèvre, da Pro Teste, após ressaltar que, pelo númerode reclamações, o consumidor é a parte mais vulnerável na relação com as operadorasde telefonia, esclareceu que o crescimento do Serviço Móvel Celular deve-se ao fato deos consumidores não conseguirem arcar com os custos da telefonia fixa, utilizando-sedos telefones públicos para efetuar as chamadas. Acrescentou que, no ano de 2004, amédia de gastos com o pré-pago foi de R$ 4,00 por mês. Em função desses dados, aPro Teste considera o serviço de telefonia móvel de interesse coletivo, não devendo serregulado pelo regime privado e sim pelo público.

Reportando-se à organização do mercado de telefonia, destacou que, nos7 anos da privatização, não houve a redução de preço esperada - as companhias“espelhos” não apresentaram a concorrência desejada e, como efeito, as classes desfavorecidas economicamente ficaram impossibilitadas de acesso ao telefone fixo.

Quanto à empresa Vivo, a representante da Pro Teste, ao aludir àconcentração da telefonia nessa concessionária, declarou que a holding a que pertencedetém participação acionária numa das mais importantes empresa de telefonia fixa - aTelefônica, numa área significativa, o Estado de São Paulo, o que deve ser, em seuentendimento, motivo de atenção por parte da Anatel, pois as ligações de telefone fixopara móvel são mais caras que as de fixo para fixo.

Ressaltou que a Anatel não está aparelhada materialmente, até mesmopelo contingenciamento das taxas de fiscalização pagas pelos consumidores nas

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contas, para desempenhar suas atribuições de fiscalização a contento, inclusiveausente no controle efetivo dos rumos do setor, gerando grandes dificuldades aosconsumidores. Defendeu, ainda, a revisão do marco regulatório deste setor tãodinâmico.

A representante dos consumidores relacionou as principais reclamaçõesque chegam à Pró Teste: falta de segurança do sistema; descumprimento de ofertas;perda de créditos do telefone celular pré-pago anteriormente a 90 dias; cobrança devalores fora do prazo de carência; envio indevido do nome do cliente ao SERASA;cobranças indevidas; falta de resolução de conflitos, principalmente por meio dos CallCenters; dificuldades em receber informações acerca do local de entrega dasreclamações por escrito; e dificuldade de encerramento de contrato.

Ao término de sua alocução, a representante do Conselho Diretor da ProTeste apresentou as principais reivindicações daquela entidade: atuação da Anatelquanto à fiscalização e aplicação de sanções previstas em lei; ampliação do regimepúblico para abrangência do Sistema Móvel Pessoal.

Durante os trabalhos, o Presidente informou aos membros da Comissãoque solicitaria informações sobre a destinação dos recursos oriundos da taxa defiscalização, que não estariam sendo utilizados para os fins previstos, e queprovidenciaria a apresentação de requerimento de informação sobre a destinação dosrecursos referentes àquela taxa, bem como o encaminhamento de expedientesolicitando o descontingenciamento dos recurso orçamentários destinados à Anatel. Eo Senhor Francisco Padinha, Presidente da Vivo, comprometeu-se em determinar aimpressão nas contas daquela empresa do e-mail e do número do telefone da AgênciaNacional de Telecomunicações – Anatel.

• “ Debater o Projeto de Lei Nº 5.921, de 2001, do deputado Luiz Carlos Hauly que acrescenta novo dispositivo ao Estatuto da Criança e Adolescente (Lei nº

8.069/1990)”Requerimento nº 373/2005 - Deputada Maria do Carmo Lara

Realizada em 07/06/2005Expositores:

DR. JOSÉ EDUARDO ELIAS ROMÃO - Gestor do Departamento de Classificação de Títulos - Secretaria Nacional de Justiça - Ministério da Justiça;

SR. GILBERTO C. LEIFERT - Presidente do Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária – CONAR;

SR. SYNÉSIO BATISTA DA COSTA - Presidente da Associação Brasileira dosFabricantes de Brinquedos – ABRINQ;

DRA. ANA CRISTINA OLMOS - Representante do Movimento Ética na TV;SR. GUILHERME CANELA - Coordenador de Relações Acadêmicas e de Pesquisas da

Agência de Notícias dos Direitos da Infância – ANDI;LAURINDO LEAL – Professor da Universidade de São Paulo;EDGAR REBOUÇAS – Professor da Universidade Federal de Pernambuco;CRISTIANA FREITAS – Representante da Associação Brasileira de Emissoras

Públicas Educativas e Culturais.

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Esta Audiência Pública através do Sistema Interlegis, onde os convidadosparticipam em seus Estados, foi realizada para debater o Projeto de Lei Nº 5.921, de2001, do deputado Luiz Carlos Hauly que acrescenta novo dispositivo ao Estatuto daCriança e Adolescente (Lei nº 8.069/1990). O Projeto em foco é polêmico visto quepropõe a proibição da publicidade destinada a promover a venda de produtos infantis.

Em muitos países é terminantemente proibido que a publicidade se dirija acrianças e produza a sua indução, em outros, há uma regulamentação, há um controledo Estado e da sociedade sobre a televisão. Já em outros, como o Brasil, existe umliberalismo total em relação a esse tipo de prática.

Temos uma quantidade muito grande de leis - o Código Brasileiro deTelecomunicações, o Código de Defesa do Consumidor e também o Estatuto daCriança e do Adolescente - que regulam o tema e que, não raro, se chocam entre si, oque faz com que fiquemos sem regulamentação.

O parecer do CONAR é no sentido de que são inconstitucionais todos osprojetos de lei que têm por objetivo proibir a propaganda comercial em nosso País,visto que não há, na Carta Magna, abrigo à censura, a restrições legais ao direito àinformação e banimento da expressão comercial de produtos lícitos. O CONAR estátrabalhando na revisão das normas éticas da sessão 11 do Código de Auto-Regulamentação, exatamente a que preconiza os cuidados especiais na propagandadirigida a crianças e adolescentes.

Há os que entendem que a publicidade está colada ao produto, faz parteda mercadoria e não tem nada a ver com a informação. Portanto, não há porque ser oProjeto julgado inconstitucional.

O esforço realizado pelo Ministério da Justiça em analisar e descrever oconteúdo e a natureza dos produtos não alcança a publicidade. Ou seja, quando oMinistério da Justiça monitora todo o horário livre, compreendido das 6h às 20h, elenão monitora nem identifica a publicidade veiculada nos canais de televisão abertos efechados ou mesmo na publicidade veiculada em cinemas. Poderia se pensar numarestrição horária, estabelecida em lei, para publicidade dirigida ao público infantil.Em razão da atividade regular de monitoramento, é possível ao Ministério da Justiça,verificar se a publicidade classificada ou identificada como de produtos infantis estariasendo veiculada em horário livre.

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Para o presidente da ABRINQ, as crianças não são inocentes simplórios.São consumidores atentos, que podem distinguir desde muito cedo a diferença entreanúncio e programa e entender que o anúncio pode iludir. Segundo ele, a má atençãodos pais e as crianças indisciplinadas não se resolvem com a proibição da propaganda,porque as crianças têm muitas outras influências para estimular nelas o desejo deprodutos.

O professor Laurindo Leal relatou que segundo pesquisas realizadas porum sociólogo sueco, crianças de 3 a 4 anos de idade já conseguem distinguir umcomercial de um programa normal de televisão. Entretanto, somente a partir dos 6 ou8 anos é que a maioria consegue fazer essa distinção. E somente aos 12 anos é quetodas as crianças conseguem ter uma posição crítica em relação à publicidade oudiscernir corretamente sobre os seus objetivos.

A psicanalista infantil, Ana Cristina Olmos afirmou que este assunto hojetem sido tratado na área de saúde pública, de forma preventiva como um todo, e nãosó como prevenção da saúde mental. Está mais do que provado o poder da indução daTV às diferentes formas de comportamento infantil, sejam elas positivas ou negativas.Para ela a auto-estima das crianças acaba sendo algo que talvez repercuta de formamais devastadora na maioria da população, que não tem acesso a esses bens deconsumo, produzindo cidadãos pouco criativos, pouco atuantes, que aceitam qualquermanipulação, e que, ao final, acabam por produzir uma sociedade também maisviolenta.

Para o representante da ANDI, um projeto como esse não terá sucessosem um órgão que possa regular esse sistema. Também deve-se ficar atento para oproblema de sustentabilidade da programação infantil na televisão brasileira. A criaçãode um fundo de governo objetivando garantir programação de qualidade para criançase adolescentes, e que possa ser utilizada por produtoras independentes, por emissoraspúblicas e também privadas, deve ser considerado.

• “ Esclarecimentos sobre os Prejuízos Causados por Problemas Operacionais aos Consumidores das Operadoras de Telefonia Celular” - Operadora Claro

Realizada em 9/6/2005Expositores:

LUIS COSIO, Presidente da operadora Claro;

NELSON MITSUO TAKAYANAGI, Gerente Geral de Comunicações Pessoais Terrestresda Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel; e

MARIA INÊS DOLCI, Coordenadora do Departamento Institucional do Pro Teste -Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.

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Dando prosseguimento à série de reuniões de audiências públicas paraesclarecimento dos motivos e das providências adotadas acerca dos problemas nosistema das operadoras de telefonia celular, conforme o Requerimento nº 361, deautoria do Deputado Luiz Antonio Fleury Filho.

Como garantia da oferta de serviços de qualidade, o Presidente da Claroapresentou a metodologia de planejamento integrado, que conta com a participaçãodos diversos setores da empresa, e os pontos de contato com os consumidores:presenciais, por meio das lojas próprias e agentes autorizados; e não presenciais, porintermédio de Call Center, e-mail, cartas e Central de Atendimento a deficientesauditivos, implantado em 31 de maio, resultante de um Termo de Ajustamento deConduta – TAC. Ainda manifestou-se sobre as vantagens desse modelo deatendimento e de método utilizado pela empresa para avaliar o índice de satisfaçãodos clientes.

O representante da Anatel, Senhor Nelson Mitsuo Takayanagi, referiu-seà adequação da Regulamentação do Sistema Móvel Pessoal que seria promovida pelaAgência, em atenção às várias solicitações e reclamações formulados pelos diversosseguimentos da sociedade, e enumerou as propostas de alterações com foco nousuário: reembolso do valor dos créditos pré-pagos inseridos e não utilizados; emissãode fatura específica de eventos realizados a mais de 90 dias, com o valor parceladoem, no mínimo, 12 meses; valor das ligações em áreas limítrofes iguais às das locais;interligação das redes SMS e confirmação de entrega da mensagem ou problema ematé 10 segundos; adaptações para acesso do deficiente auditivo ao Sistema MóvelPessoal; afixação de quadro resumo dos direitos dos usuários nos centros deatendimento; manutenção de, pelo menos, um setor de atendimento presencial pormunicípio; envio de mensagens com conteúdo publicitário somente com autorização dousuário; em qualquer situação, chamadas para serviços de emergência gratuitas; emanutenção do código de acesso, quando da mudança de padrão tecnológico ou planode serviço;

No âmbito de atuação da Anatel, o Senhor Takayanagi assegurou quetodas essas obrigações serão acompanhadas e fiscalizadas pelo órgão encarregado danormatização e regulamentação dos serviços, bem como dos responsáveis pela licença

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e pela administração dos recursos.No que diz respeito especificamente à operadora Claro, o representante

da Anatel informou que foram implementadas, no ano de 2005, 88 ações fiscalizatóriase instaurados Procedimentos Administrativos para Apuração de Descumprimento deObrigações – PADO’s, destacando-se, dentre os assuntos mais reclamados: reparo,em particular ausência de sinal e falhas e interrupção do serviço; negativa de rescisãodo contrato de prestação do serviço e em desativar o código de acesso; falta deatendimento presencial ao cliente; cobrança e bloqueio; impedimento da utilização deoutras prestadoras de longa distância nacional e internacional; inércia diante do pedidode informações pela Anatel; negativa em fornecer dados cadastrais de seus usuáriosàs prestados de telefonia fixa na modalidade longa distância nacional e internacional; edescumprimento do Plano Geral de Metas de Qualidade – PGMQ.

Prosseguindo em sua explanação, o Senhor Nelson Takayanagi deuconhecimento aos presentes das ações gerais, junto às operadoras, iniciadas emmarço de 2005, quando passaram a ser promovidas reuniões com os titulares dessasempresas e intensificadas as fiscalizações nas lojas e centrais de atendimento em todoterritório nacional. A essas ações somam-se a divulgação do ranking das prestadorasrelativo às reclamações recebidas pela Agência e a instauração dos respectivosprocedimentos administrativos pelo descumprimento de obrigações.

Quanto aos questionamentos efetuados na audiência pública anteriorsobre o tema, o representante da Anatel, com base na Regulamentação do ServiçoMóvel Pessoal, prestou esclarecimentos sobre reajuste de preços; a falta de clarezanas contas telefônicas; a falta de segurança do sistema de faturamento; o prazo decarência, venda casada e fidelização; envio do nome do usuário inadimplente aoSPC/SERASA; devolução em dobro de quantia cobrada indevidamente;obrigatoriedade de postos de atendimento e atendimento restrito nas lojas;funcionamento do cartão pré-pago em outro Estado da federação; bloqueio eprogramações; cumprimento de procedimentos legais no momento da aquisição ehabilitação de aparelhos; prazo de validade do cartão pré-pago; troca de tecnologia emdetrimento do usuário; e clonagem de linhas telefônicas. Destaque-se, ainda, ainclusão, conforme sugestão apresentada por esta Comissão, da inclusão do serviço0800 da Agência nas contas telefônicas.

Ao término de sua apresentação, o Senhor Nelson Takayanagi, ao citar aestrutura da Anatel, ressaltou a criação de setor específico de atendimento aoconsumidor.

A Senhora Maria Inês Dolci, ao iniciar sua explanação, informou que, das105 milhões de linhas telefônicas habilitadas no Brasil, a Claro ocupa o 2º lugar emparticipação no mercado, ocupando, entretanto, a 2ª colocação como operadora maisreclamada, conforme o ranking da Anatel, e a 1ª,.nas reclamações apresentadas pelosassociados da Pro Teste, pelo mau atendimento, pelo descumprimento de promoções,pela má prestação de serviços e por problemas nos faturamentos das ligações.

Por fim, a representante da Pro Teste esclareceu que a entidadereivindica: maior atuação por parte da Anatel, de modo a fiscalizar e aplicar as sançõesprevistas em lei; a ampliação da abrangência do regime público para o Sistema MóvelPessoal; e o respeito pela operadora e pela Anatel ao que determina o inciso V do art.4º do Código de Defesa do Consumidor, ou seja, “incentivo à criação pelosfornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos eserviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos deconsumo”.

O Presidente da Comissão informou sobre o encaminhamento aoMinistério das Comunicações de ofício solicitando informações, discriminadas, acerca

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da aplicação dos recursos arrecadados que deveriam ser, por lei, destinados à Anatel;e ao Ministério da Fazenda o encaminhamento de requerimento de informação sobreas razões do contingenciamento das verbas voltadas para a fiscalização, as quaisdeveriam ser utilizadas pela Anatel. Mais adiante, esclareceu aos Deputados que, aexemplo do que ocorrera na reunião de audiência pública com o operadora Vivo, oSenhor Luis Cosio, Presidente da Claro, se comprometera em determinar a impressãonas contas daquela empresa do número do telefone da Agência Nacional deTelecomunicações – Anatel. Sugeriu, ainda, a realização, por parte desse órgãoregulador, de blitz de fiscalização dos serviços de atendimento aos consumidores, os“Call Centers”, e que os resultados fossem encaminhados às Comissões de Ciência eTecnologia, Comunicação e Informática, bem como à Comissão de Defesa doConsumidor.

• “ Esclarecimentos sobre os Prejuízos Causados por Problemas Operacionais aos Consumidores das Operadoras de Telefonia Celular” - Operadora TIM.

Realizada em 12/5/2005Expositores:

JARBAS JOSÉ VALENTE, Superintendente de Serviços Privados da Agência Nacionalde Telecomunicações - ANATEL;

MÁRIO CÉSAR PEREIRA DE ARAÚJO, Presidente da operadora Tim Celular; eANA LUÍSA GODINHO ARIOLLI, Representante do Pro Teste - Associação Brasileira de

Defesa do Consumidor.

Dando prosseguimento à série de reuniões de audiências públicas paraesclarecimento dos motivos e das providências adotadas acerca dos problemas nosistema das operadoras de telefonia celular, conforme o Requerimento nº 361, deautoria do Deputado Luiz Antonio Fleury Filho.

O Senhor Jarbas José Valente, Superintendente de Serviços Privados daAgência Nacional de Telecomunicações – Anatel, especificamente sobre a operadoraTim, relatou as seguintes medidas: reuniões realizadas com representantes daoperadora, visando a cobrança de medidas mas efetivas; adoção de MedidasCautelares referentes à implementação e desbloqueio do Código de Seleção dePrestadora – CSP; instauração de 23 Procedimentos Administrativos para Apuração deDescumprimento do Obrigações – PADO’s, com sanções em torno de 43 milhões, dosquais já foram recolhidos 35 milhões; e 155 ações fiscalizatórias implementadas no anode 2005. Prosseguindo, afirmou que os itens mais reclamados, responsáveis pelainstauração de PADO’s, são: cancelamento, atendimento, cobrança indevida, planos deserviço, problemas na rede, descumprimento do Plano Geral de Metas de Qualidade –PGMQ e venda casada.

Sobre as metas de qualidade do Sistema Móvel Pessoal, apresentou osindicadores, dos quais evidenciou a taxa de reclamação, cuja meta atual é de 1%; ataxa de chamadas completadas para os centros de atendimento, 98%; e taxa dechamadas originadas completadas, 67%.

A representante da Pro Teste, Senhora Ana Luísa Godinho Ariolli, em suaexposição sobre a operadora Tim Celulares, apresentou gráfico que a coloca como aterceira empresa em número de reclamações, enumerando-as: mau atendimento, má

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prestação de serviços; descumprimento de oferta; práticas comerciais abusivas;cobranças indevidas; e longo prazo de carência do contrato.

Após mencionar os direitos dos consumidores dispostos no Código deDefesa do Consumidor e na Lei Geral de Telecomunicações, a representante da ProTeste destacou a falta de parceria entre a Anatel e as instituições de defesa doconsumidor e relacionou as seguintes reivindicações da Pro Teste: atuação da AgênciaReguladora de modo a fiscalizar e aplicar as sanções previstas em lei; ampliação daabrangência do regime público para o Sistema Móvel Pessoal; implementação, naprática, pela operadora Tim e pela Anatel do que determina o inc. V do art. 4º doCódigo de Defesa do Consumidor; e revisão da política praticada em relação ao longoprazo de carência contratual do pré/pós-pagos.

O Senhor Mário César Pereira de Araújo, Presidente da operadora Tim,esclareceu que a empresa é a única operadora de telefonia móvel que adquiriulicenças para operar em todo o território nacional.

Referindo-se ao sistema GSM, relacionou os benefícios que o sistemaproporciona, tais como: segurança máxima contra clonagem, maior roaminginternacional e mais opções de modelos de aparelhos e serviços para o consumidor.

No relacionamento com o cliente, apresentou o elenco dos seguintesinstrumentos de contato do cliente com a empresa: centro de relacionamento, com seisCall Centers próprios e quatro terceirizados; Website, com os serviços Fale com a Tim,Segunda via de conta e Visualização de contas, com total segurança; Pontos deVendas, com atendimentos e assistência técnica (em fase de experiência) em lojas;Ouvidoria, ligada diretamente à Presidência; e Comitê de Satisfação do Cliente,composta de dirigentes dos diversos setores da empresa. Neste ponto, mereceudestaque a implantação do Centro de Tecnologia Avançada de Santo André, com aparticipação dos servidores em treinamentos ministrados periodicamente. Ressaltouque, não obstante o crescimento da base, não houve crescimento do percentual dereclamações, que, na maioria, 73%, são para informações. O Presidente da Timdeclarou que está sendo intensificada a cultura de relacionamento com o cliente, com oenvolvimento de todos os diretores e gerentes da empresa, em programa permanentecriado em agosto de 2005.

Durante os trabalhos, o Presidente da Comissão destacou, comoconseqüência das reuniões com as empresas de telefonia móvel, a impressão donúmero do telefone da Anatel nas contas telefônicas, a criação, no âmbito da Anatel,da Superintendência de Defesa do Consumidor e o entrosamento das operadoras detelefonia e da Anatel com as entidades de defesa e proteção do consumidor.

Reportando-se à manifestação do Superintendente de Serviços Privadosda ANATEL sobre a administração dos escassos recursos de que dispõe aquelaAgência Reguladora, registrou o contato mantido com o Ministro do Planejamento,Orçamento e Gestão e propôs a realização de reunião de audiência pública conjuntadesta Comissão com a de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, para aqual seriam convidados os Ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão e o deComunicações, além do Presidente da Anatel, para discussão do contingenciamento,indevido, de recursos destinados à agência.

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• “Esclarecimentos sobre os Prejuízos Causados por Problemas Operacionaisaos Consumidores das Operadoras de Telefonia Celular” Operadoras Oi e

Brasil TelecomRequerimento 361/2005

Realizada em 15/9/2005Expositores: ALESSANDRA DE OLIVEIRA CAMARGOS, Assessora Jurídica do Procon DF;

BRUNO DE CARVALHO RAMOS, Gerente de Regulamentação da Superintendência deServiços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações

IVAN RIBEIRO DE OLIVEIRA, Presidente da operadora OI; eRICARDO AUGUSTO DE OLIVEIRA SACRAMENTO, Presidente da operadora Brasil Telecom

GSM.

Dando continuidade à série de audiências públicas sobre telefonia celular,conforme o Requerimento nº 361/05, do Deputado Luiz Antonio Fleury Filho, foirealizada reunião com a presença dos Presidentes das operadoras OI e Brasil Telecome do representante da Anatel e do Procon do Distrito Federal.

O Senhor Bruno de Carvalho Ramos, Gerente de Regulamentação daSuperintendência de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações –Anatel, iniciou sua alocução ressaltando a consulta pública sobre a Regulamentação doServiço Móvel Pessoal . Informou que, das propostas apresentadas pela Anatel,algumas surgiram nesta Comissão . Dentre as sugestões destacou: reembolso dosvalores dos créditos pré-pagos não utilizados; faturas específicas de eventos ocorridoshá mais de 90 dias, com valor parcelado em 12 meses, no mínimo; tratamento deligação local em áreas limítrofes; interligação do sistema de mensagens, comconfirmação de entrega ou problema em até 10 segundos; adaptação dos Centros deAtendimento e instalação de centrais de intermediação para acesso dos deficientesauditivos; facilitação do cancelamento de assinatura, que deverá ocorrer dentro de 24

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horas, com entrega do protocolo do pedido; afixação de quadro com os direitos dosusuários nos setores de atendimento; manutenção de, pelo menos, um setor deatendimento presencial por município; necessidade do consentimento do usuário paraenvio de mensagens com conteúdo publicitário; gratuidade nas chamadas paraemergência, mesmo estando o usuário em roam; e manutenção do mesmo código deacesso, quando da mudança de padrão tecnológico ou de plano de serviço.

Em atenção ao Deputado Luiz Bittencourt, o Senhor Bruno de Carvalhoesclareceu aos presentes que essas propostas entrariam em vigor após a consultapública, quando as sugestões seriam analisadas pela Anatel e, em seguida, elaboradaa resolução, cuja publicação estaria prevista para o final do mês de novembro, ou seja,em dois meses desta audiência pública.

Destacou que uma das grandes ações da Agência é a implementação domodelo de competição, com quatro ofertantes de serviços por área, sendo que SãoPaulo e a Região Nordeste ainda contam com três operadoras, situação que seriacorrigida em breve.

No que diz respeito à Brasil Telecom GSM, que iniciou suas operaçõesem setembro de 2004, destacou o elevado número de reclamações, quando da entradaem funcionamento da empresa, o que é considerado normal, por problemasoperacionais próprios do início das operações, ressaltando, que o número dereclamações vem diminuindo consideravelmente.

Quanto à OI, que iniciou suas operações em junho de 2002, relatou ainstauração de 33 Procedimentos Administrativos para Apuração de Descumprimentode Obrigações – PADO’s, referentes aos seguintes fatos: reclamações por cobranças;recusa em informar os consumidores sobre o Plano Básico de Serviço, impedindo-o deescolher livremente entre os planos de serviço homologados; percentual derecuperação de falhas e defeitos em tempo superior à meta estipulada – 95% em até24 horas; descumprimento do Plano Geral de Metas de Qualidade; venda de aparelhosvinculada a serviços - venda casada; negativa em rescindir o contrato de prestação doSMP e em desativar o Código de Acesso após a solicitação de rescisão; atendimento,nas lojas, demorado e discriminatório – não atendem pessoas jurídicas, e, na centralde atendimento, recusa em fornecer o número do protocolo do atendimento e tempo deespera dilatado.

O Presidente da Brasil Telecom GSM, Senhor Ricardo Augusto deOliveira Sacramento, após demonstrar a queda do índice de chamadas para o CallCenter da concessionária, que gera um total de 10.000 empregos diretos e indiretos,apresentou os resultados obtidos para empresa: 1,5 milhão de clientes em 10 mesesde operação; 27% de participação de clientes pós-pagos; cobertura, em julho de 2005,de 771 localidades; taxa de cancelamento de linhas do pós-pago abaixo de 12%; e 3ºlugar em participação de mercado nos Estados de Rondônia e Tocantins. Neste ponto,adiantou que a Brasil Telecom é a empresa quarta entrante do mundo a obter o maioríndice de participação de mercado, 7%, no período de um ano e que outras empresascom estas características tiveram suas operações encerradas.

Por fim, assumiu o compromisso de, até novembro de 2005, implantar oserviço de mensagem com linguagem em libras dirigidas aos deficientes auditivos e,para reflexão, ponderou que o valores de face dos cartões de crédito para telefonespré-pagos fossem reduzidos, atendendo-se, dessa forma, aos consumidores de baixarenda, das classe C, D e E.

O Senhor Ivan Ribeiro de Oliveira, Vice-Presidente da Operadora Oi, noque diz respeito ao número de reclamações à Anatel, esclareceu que, de janeiro de2003 a agosto de 2005, houve um decréscimo, passando de 1,18 por mil clientes –quando a operadora tinha 1,5 milhão de clientes – para 2,2 em 2005, por 10 milhões de

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clientes, numa base com 8 milhões de clientes. Acrescentou que, ainda de acordo como sítio da Anatel, a OI foi, nos últimos três meses de apuração (maio, junho e julho), aempresa com menor índice de reclamações, dentre as dos maiores holdings detelefonia celular no Brasil – Vivo, Tim, Claro e Brasil Telecom GSM. Sobre osresultados que aparecem nos Procons, apontou uma queda de 57% no número deaudiências realizadas naqueles órgãos, passando de 8,9 em janeiro e fevereiro de2005 para 3,8 por mil clientes/mês. Ressaltou, nesse ponto, a linha azuldisponibilizadas aos Procons, com vistas à agilidade na resolução dos problemas, e autilização de veículos - expressinho, dependendo da localidade, com técnicos daempresa para atendimento dos consumidores. E destacou, também, por ser uma dascausas de reclamações, a complexidade das contas telefônicas, pelas inúmerasinformações que nela são apresentadas.

Com o foco voltado para o consumidor, o Vice-Presidente da Oi destacouo atendimento pelo Call Center, que conta com 6 mil operadores, para os quais sãodedicadas 320 mil horas de treinamento, e que contaram com investimentos na ordemde 40 milhões de reais. Acrescentou que outros canais de atendimento sãodisponibilizados aos clientes por meio das lojas próprias e franqueadas, Internet e auto-atendimento. Referiu-se, ainda, à sensibilização de todas as áreas da empresa, comconstantes eventos que contam com a participação de colaboradores, parceiros eclientes, com vistas à melhoria do atendimento ao consumidor.

Encerrando sua apresentação, o Senhor Ivan esclareceu que, dos 4milhões de chamadas efetuadas ao Call Center, 60% se refere à contestação dequestões relacionadas às informações e solicitações; 15%, fatura e créditos; 14%,cadastro de novos clientes; 11%, promoções e aparelhos; e 1%, outras reclamações.

Após esclarecer que apresentaria uma abordagem geral sobre a telefoniamóvel, por entender que os problemas são comuns a todas as operadoras, para, emseguida, se restringir às questões relativas à Brasil Telecom, a Senhora Alessandra deOliveira Camargo, representante do Procon – DF, trouxe à baila a falta de informaçãopor parte dos clientes das empresas telefônicas, principalmente no que se refere aoconhecimento dos contratos por eles firmados com as operadoras, que alegamdisponibilizá-los no sitio da Internet, ao qual nem todos têm acesso. Prosseguindo,discorreu sobre o considerável número de reclamações quando da entrada emoperação de uma empresa ou no início de uma nova campanha de vendas, citando,como exemplo, o Pula-pula da Brasil Telecom. No que diz respeito às ofertas, esclareceu que estas não são apresentadas de maneiraclara, precisa, inclusive por meio de publicidade, como deveriam ser. Quanto àcomercialização dos aparelhos telefônicos pelas operadoras, relevou a dificuldade natroca de aparelhos defeituosos, mesmo esgotadas todas as providências junto àsassistências técnicas. Outro grande problema com que se deparam os consumidores éa cobrança indevida de ligações, algumas não realizadas pelo assinante, e mais, oenvio de contas com atraso considerável.

Ainda se deteve, em sua explanação, ao atendimento dos Call Centers,que demandam intensa atuação do órgão de defesa do consumidor em questão. Nãoobstante a existência de lojas de atendimento, cuja atuação se limita a uns poucosserviços, principalmente à venda de linhas e aparelhos, os consumidores se vêemobrigados a se utilizarem desses centros de atendimento para solucionarem seusproblemas, notadamente no que concerne ao cancelamento de linhas, demonstrandoatendimento moroso e incompetente.

Especificamente sobre a Brasil Telecom, a Assessora Jurídica do Procon -DF ressaltou que o início de suas operações gerou um grande percentual de queixas,principalmente pela já citada campanha do Pula-pula, extremante atraente ao

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consumidor, que não dispunha de conhecimento suficiente para entender como sebeneficiar das vantagens que lhes eram oferecidas. Decorre daí, dificuldades daempresa em entregar os aparelhos. Neste período, também foi observado problemasno sinal do sistema da operadora, notadamente nos contatos com linhas de outrasoperadoras. Outro ponto que elevava o ânimo dos clientes era o Call Center, cujosoperadores, via de regra, encaminhavam os consumidores ao sítio da Internet. Asenhora Alessandra informou aos presentes que contra a Brasil Telecom foramformalizadas 770 reclamações, um índice notório, em razão das dimensões da base daempresa, não se configurando um índice tão grande se comparado com as demaisoperadoras, que detêm um número maior de clientes.

Por fim, a representante do Procon esclareceu os procedimentos daqueleórgão: acatada a reclamação, são tomadas as providências cabíveis, com a aplicaçãode multa, quando for o caso. Também são firmados termos de conduta, que, quandonão cumpridos, leva à interdição da empresa. Finalizando sua exposição, observou orelacionamento que o Procon vem mantendo com as empresas na busca de resoluçõesdos problemas que são apresentados pelo consumidores.

Tendo em vista as modificações que a Anatel iria promover naregulamentação do Serviço Móvel Pessoal, ao longo dos trabalhos, o Presidentemanifestou a intenção de que a Comissão, por meio de seus membros, contribuissecom essas alterações. Propôs ainda, aos Presidentes das operadoras presentes , queprovidenciassem a impressão do número da Anatel nas contas telefônicas, sugestãoacatada pelas empresas Vivo, Claro e Tim, cujos titulares compareceram nasaudiências anteriores sobre o tema em debate.

“ Esclarecimentos sobre os Prejuízos Causados por Problemas Operacionais aos Consumidores das Operadoras de Telefonia Celular – com as empresas

Amazônia Celular, CTBC, Telemig Celular e Sercomtel Celular”.

Realizada em 20/10/2005

Expositores:Ana Luísa Ariolli, Supervisora do Departamento Institucional da Associação

Brasileira de Defesa do Consumidor - Pro Teste;André Fernando Almeida, Diretor-Superintendente da Amazônia Celular; Luiz Alberto Garcia, Presidente da operadora CTBC; Nelson Mitsuo Takayanagi, Gerente-Geral de Comunicações Pessoais

Terrestres da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel;Ricardo Grau, Diretor –Superintendente da Telemig Celular; eWanderley de Resende Neiva, Diretor de Engenharia e Serviços da Sercomtel

Celular.

Encerrando a série de reuniões para obtenção de esclarecimentos sobreos prejuízos causados por problemas operacionais aos consumidores das operadorasde telefonia celular, conforme o Requerimento nº 361/2005, de autoria do DeputadoLuiz Antonio Fleury Filho, foi realizada audiência pública, com a presença dosrepresentantes da Amazônia Celular, CTBC, Telemig Celular e Sercomtel Celular, alémdos representantes da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Pró Teste eda Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel. Autorizado pelo Presidente dareunião, ainda participou dos trabalhos o Senhor Eduardo Parra, Diretor de Clientes daCTBC.

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O primeiro expositor, Senhor Nelson Mitsuo Takayanagi, Gerente-Geralde Comunicações Pessoais Terrestres da Anatel, informou sobre as reuniõesrealizadas com representantes das empresas, com o objetivo de serem cobradasmedidas mais efetivas na resolução dos problemas elencados nas audiênciasanteriores.

Especificamente à CTBC e à Sercomtel, deu conhecimentos aosParlamentares da adoção de Medidas Cautelares determinando a implementação doCódigo de Seleção da Prestadora – CSP, sem a identificação do respectivo código noterminal do usuário nas chamadas de longa distância, e o desbloqueio de rede paraque os consumidores pudessem optar pelo CSP de outra prestadora.

Acrescentou que, no ano de 2005, foram executadas 384 açõesfiscalizatórias, assim distribuídas: 62 na CTBC; 117 na Sercomtel; 138 na AmazôniaCelular; e 167 na Telemig.

Destacou, ainda, a instauração de Procedimentos Administrativos paraApuração de Descumprimento de Obrigações – PADO relacionados às reclamaçõesmais freqüentes, dentre os quais se sobressaem: na CTBC, Sercomtel e Telemig –cobrança de valores indevida, negativa em concretizar as contestações desses valorese exigência do pagamento; na CTBC e Telemig - no que se refere à clonagem, demorana solução dos problemas e dificuldades na negociação; na Sercomtel, Telemig eAmazônia - considerável número de reclamações, maior que 5 por mil contas emitidas,acerca das contas dos telefones pós-pagos; e Na Sercomtel e Amazônia - atendimentomoroso nas lojas e discriminatório às pessoas Jurídicas e, nas centrais de atendimento,lentidão no atendimento e recusa em fornecer o número do protocolo da reclamação.

Com a palavra, o Senhor Ricardo Grau, Diretor–Superintendente daTelemig Celular, participou aos presentes que a empresa atua em todo o Estado deMinas Gerais, prosseguindo, após manifestar-se sobre o monitoramento da satisfaçãodos clientes da empresa e das concorrentes, o Senhor Ricardo Grau explicitou oscanais de contato do consumidor com a operadora: Call Center, que recebe 1,7 milhãode contatos; 20 lojas próprias e 42 quiosques de atendimento; 346 agentescredenciados, 359 quiosques varejo e 23,4 mil pontos de vendas de cartões pré-pagos;Internet; e Máquinas de auto-atendimento, com vários serviços disponíveis.

Em sua explanação, afirmou que a Telemig recebe 1,7 milhão decontatos, sendo que, desses, 1% é de reclamações - 1 em cada 100 contatos -, 69%de informações e 30% de solicitações. E detalhou os procedimentos da prestadorafrente às reclamações, que, na maioria – 98%, são tratadas em até 5 dias.Acrescentou que a Telemig Celular vem se mantendo entre as três operadoras com osmelhores desempenhos no índice de reclamações da Anatel.Sobre as ações desenvolvidas para redução das reclamações, citou, como exemplo: avivência por parte dos funcionários da experiência dos clientes; o programa derelacionamento único que reconhece o cliente individualmente; a automação dosserviços recorrentes nas lojas próprias, reduzindo o tempo de atendimento; e amobilização de estrutura para atendimento telefônico imediato dos Procons de MinasGerais.

O Presidente da Amazônia Celular, Senhor André Fernando Almeida, noinício de sua exposição, informou aos presentes que a operadora, cuja atuação temcaráter regional, está presente em 5 Estados da Região Norte: Pará, Amazonas,Maranhão, Roraima e Amapá.

Passou à abordagem de questões relacionadas à satisfação dos clientes,destacando o monitoramento do contentamento dos consumidores concernente aos

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pontos de contato, ou seja: Ao Call Center, que recebe em média 562 mil contatos pormês; às 12 lojas próprias e 263 mini-lojas distribuídas entre canais varejistas ealternativos; aos 281 pontos de vendas de agentes credenciados e 10,9 mil pontos devendas de cartões pré-pagos; e ao sítio na Internet, com 55 mil visitas por mês.Ressaltou que a Amazônia Celular recebe 562 mil contatos de seus clientes todos osmeses, dos quais apenas 1% se refere a reclamações, 69% a informações e 30% asolicitações. Ao detalhar o fluxo do tratamento dispensado às reclamações, salientouque mais de 99% são resolvidas em até 5 dias e que a operadora vem se mantendocomo a de melhor performance no índice de reclamações da Anatel.

Finalizando, o Presidente da Amazônia Celular relacionou os programasvoltados ao relacionamento com o consumidor: vivência por parte dos funcionários daexperiência dos clientes; programa único que reconhece o cliente individualmente; emobilização de estrutura para atendimento telefônico imediato dos Procons da área deatuação da prestadora.

O Senhor Luiz Alberto Garcia, Presidente da CTBC, após asapresentações formais, concedeu palavra ao Senhor Eduardo Parra, Diretor deClientes da CTBC, para proceder à exposição. Relativamente à área de concessão,informou que CTBC atua no centro do país, atendendo o Estado de Minas Gerais, ooeste de São Paulo e parte de Mato Grosso do Sul e de Goiás, ou seja, 87 cidades,com 2,6 milhões de clientes, correspondendo a 2% do PIB, com uma expectativa deexpansão, passando a atender 946 cidades, 62,3 milhões de consumidores,representando 50% do PIB. Exibiu gráfico em que a operadora aparece em 5º lugar noranking de reclamações da Anatel. Em outro gráfico, apresentou o índice de satisfaçãodos clientes nos meses de julho, agosto e setembro, ressaltando que neste mês ouveum decréscimo, passando de 92% para 88%, em razão do grande número declonagem de aparelhos, fato em que se deteve o expositor.

Em seguida, enumerou os projetos com objetivos estratégicos: ter a maiordensidade de acesso à Internet banda larga; ser reconhecida pelo mercado comomodelo no relacionamento e encantamento do cliente, contando, para tanto, com umequipe que trabalha exclusivamente neste sentido e também com o envolvimento detodas as diretorias e de representantes da comunidade em geral – CDL, Procon,associações comerciais representantes de classe e outros convidados; e incrementar ediversificar a receita com novos produtos, serviços e mercado.

Encerrando a sua explanação, o Senhor Eduardo Parra apresentou umcronograma da evolução da tecnologia e dos serviços, o que, asseverou, proporcionoua inclusão social no setor das telecomunicações, e referiu-se aos pontos de contatocom os clientes: 3 lojas próprias; 154 lojas credenciadas; Centro de Encantamento com1200 operadores; 29 máquinas de auto atendimento; e parceiros, web, e-mail,consultores e quiosques.

No princípio de sua alocução, o Diretor de Engenharia e Serviços daSercomtel Celular, Senhor Wanderley de Resende Neiva, esclarecer que atua naPrefeitura Municipal de Londrina e a Companhia Paranaense de energia – COPEL.Atuando na área dos municípios de Londrina e Tamarana, no estado do Paraná.

Manifestou-se acerca das facilidades que a operadora disponibiliza aosclientes, destacando a ouvidoria, que pode ser acessada, gratuitamente, sem anecessidade da identificação do usuário e por pessoas que não sejam seus clientes; eo convênio firmado com o Procon Londrina, em novembro de 2003. Quanto aos pontosde contado, informou que a Sercomtel dispões de 6 lojas próprias e 15 lojascredenciadas exclusivas, que oferecem todos os produtos e serviços.

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Reportando-se ao ranking de reclamações elaborado pela Anatel,informou que a Sercomtel tem disputado a primazia dos serviços de telefonia móvelcom a Amazônia Celular, já que ambas se alternam no primeiro lugar do referidoranking.

A representante da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – PróTeste, Senhora Ana Luísa Ariolli, após relatar os aspectos jurídicos que dãosustentação à proteção e defesa do consumidor e a dispositivos do Código de Defesado Consumidor, passou a tratar das questões relacionadas à situação atual datelefonia. Declarou que das 105 milhões de linhas telefônicas habilitadas no Brasil, 68,6milhões correspondem a linhas de telefones móveis, dos quais 80% funcionam nosistema pré–pago, com uma média mensal de gasto de R$ 4,00, tornando o celular umproduto indispensável, de inclusão social. Observou, ainda, que há 38 milhões delinhas fixas habilitadas e um estoque de aproximadamente 10 milhões.

No que diz respeito à telefonia celular, considerou que o aumento daescolha ou migração para o sistema pré-pago é justificado por questões de ordemfinanceira, ponderando que a validade dos créditos é questão que necessita ser revistae que o risco da atividade econômica deve ficar a cargo das empresas.

Das reclamações recebidas pela Pró Teste em razão da má prestação deserviços, descreveu as seguintes: atendimento, principalmente pelos Call Centers,cujos atendentes são despreparados para atenderem e orientarem os consumidores;problemas técnicos relacionados ao sinal, ao acesso à caixa postal e ao recebimentode mensagens; extrapolação do prazo de 5 dias para resolução das questões dosusuários, contrariando determinação do Plano Geral de Metas; descumprimento depromoções; falta de inclusão dos bônus oferecidos no momento da recarga doscréditos do celular pré-pago; práticas comerciais abusivas, que são percebidas narecusa em atender imediatamente pedido de cancelamento e nas ligações efetuadaspelas concorrentes persuadindo, por meio de promoções, os usuários a trocarem deoperadora; e cobrança de ligações não realizadas e corte indevido dos serviços.

Ao encerrar a exposição, relacionou os pontos que devem ser observadospelos prestadores de serviço de telefonia celular, com o intuito de melhorar a prestaçãodos serviços, e considerou a necessidade urgente de reformulação do MarcoRegulatório instituído em 1998, reafirmando o caráter essencial da telefonia celular e anecessidade de a Anatel exercer, efetivamente, seu papel fiscalizador. E mais,defendeu maior cuidado das concessionárias de telefonia celular com as promoções,com as informações repassadas aos consumidores sobre os planos oferecidos e anecessidade de alteração da elevada carga tributária que pesa sobre o setor.

• Esclarecimentos sobre as Consultas Públicas realizadas pela ANATEL sobre telefonia fixa e móvel

Requerimento 390/2005 – Dep. Luiz Antônio FleuryRealizada em 27/10/05

Expositores: ELIFAS CHAVES GURGEL DO AMARAL, Presidente da AnatelARCHIMEDES PEDREIRA FRANCO, Coordenador do Fórum Nacional dos Procons e

Superintendente do Procon/BAMARIA INÊS DOLCI, Coordenadora do Departamento Institucional da Pró-testeDANIELA BATALHA TRETTEL, Representante do Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor – Idec

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Realizada a requerimento do Deputado Luiz Antônio Fleury Filho aaudiência pública teve por objetivo prestar esclarecimentos sobre as ConsultasPúblicas realizadas pela ANATEL sobre telefonia fixa e móvel.

Ao iniciar o debate, o Presidente da Comissão de Defesa do Consumidorsalientou que a discussão seria importante para avaliar se serão sanados os problemasmais comuns enfrentados pelos usuários de telefonia como: o elevado valor daassinatura básica, os índices de reajustes praticados pelas operadoras, oatendimento de qualidade duvidosa ao consumidor, a ausência de planos dirigidosa pessoas de baixa renda, as faturas sem a devida discriminação das ligaçõesefetuadas e as cobranças indevidas.

O Sr. Elifas Chaves Gurgel do Amaral, Presidente da Agência Nacionalde Telefonia (Anatel), anunciou que as mudanças nos regulamentos terão vigor a partirde janeiro de 2006, por um prazo de 20 anos. Ressaltou que representam ganhos paraa sociedade, como o Acesso Individual Classe Especial, que é o sistema telefônico quevisa atender às camadas da população brasileira menos favorecidas.

Outra vitória do consumidor é o direito de receber o detalhamento dafatura, permitindo um maior controle dos serviços utilizados. Além disso, os usuáriostambém poderão pedir a suspensão do serviço fixo uma vez por ano, entre 60 e 120dias, durante os quais não serão obrigados a pagar a assinatura. Esta também nãoserá cobrada nos períodos em que os serviços estiverem suspensos por falta depagamento. No regulamento do Serviço Móvel Pessoal - SMP, destacou que o usuárioserá beneficiado, assim como os dos Serviço de Telefonia Fixa Comutado-STFC, emáreas limítrofes, pagando o valor de ligação local. Isso é um ganho para a sociedade epara o usuário. Outro ponto é a devolução em dobro de valores pagos indevidamente,ou seja, o respeito do Código de Defesa do Consumidor.

O gerente-geral de comunicações pessoais, terrestres e de serviçosprivados da Anatel, Nelson Mitsuotakayanagi, anunciou as mudanças na telefoniamóvel. Entre elas estão o fim do prazo de carências dos planos de telefonia móvel e aobrigatoriedade da rescisão de contrato em até 24 horas, quando pedido pelo cliente.Se o mesmo não acontecer no prazo dado, o cliente poderá utilizar o serviçogratuitamente. Outra mudança é a não-cobrança de tarifas no recebimento dechamadas fora da área de cobertura, no caso de chamadas feitas entre números damesma empresa.

A Sra. Maria Inês Dolci, Coordenadora do Departamento Institucional daAssociação Pro Teste, afirmou que o modelo de telefonia fixa implantado após aprivatização do setor falhou em seus dois principais objetivos: estabelecer aconcorrência entre as operadoras e universalizar os serviços de telefonia. Lembrou queem 95, na época das privatizações, a assinatura básica custava R$ 0,61 por mês.Segundo ela, esse valor subiu 3,1 mil por cento, chegando a R$ 40.

A representante da Pro Teste disse que as entidades que representam osconsumidores estão preocupadas com a prorrogação dos atuais contratos por 20 anos,a partir de 1 de janeiro de 2006, já que o atual modelo, prejudicial aos usuários, seriamantido. Além disso, a renovação por esse período é questionável, pois o setor passapor mudanças tecnológicas muito rápidas.

A polêmica estabeleceu-se quando o presidente da Agência Nacional deTelecomunicações (Anatel), Elifas Gurgel, admitiu que os novos contratos com asconcessionárias de telefonia fixa seriam assinados de maneira "incompleta" no mês dedezembro, já que a agência não teve tempo de preparar todos os regulamentos.

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Nessa oportunidade, o presidente da Comissão de Defesa doConsumidor, deputado Luiz Antonio Fleury Filho, disse que é inaceitável a renovaçãode um contrato por 20 anos sem serem incluídos todos os regulamentos. Afirmou quea Comissão de Defesa do Consumidor iria lutar para que isso não acontecesse

Comercialização de Avestruzes

Realizada em 10/11/2005

Expositor:DR. MARCELO FERNANDES TRINDADE – Presidente da Comissão de Valores

Mobiliários – CVM

No dia 10 de novembro de 2005, no Plenário II do Anexo II da Câmarados Deputados, foi realizada uma Audiência Pública requerida pela Deputada KátiaAbreu e pelo Deputado Capitão Wayne, para esclarecimento sobre a possíveisirregularidades na comercialização de avestruzes no Brasil.

Foram convidados: Senhor Jelson Maciel – Presidente da AvestruzMaster (não comparecendo por motivo de saúde), Senhor Onaireves Moura – Diretor-Presidente da Top Avestruz (não comparecendo por razões financeiras), Maria DagmarBezerra de Moura – Diretora-Presidente do Instituto de Defesa doConsumidor/PROCON-DF (não compareceu alegando que o assunto não tratava derelação de consumo, tendo em vista que o avestruz não seria o produto final), AntônioCarlos de Lima – Superintendente do PROCON-GO (não comparecendo por motivosprofissionais) e do Dr. Marcelo Fernandes Trindade – Presidente da Comissão deValores Mobiliários – CVM, único expositor a comparecer na audiência.

O Dr. Marcelo expôs que a Avestruz Master não tem registro junto a CVMnão permitindo ser fiscalizada por ela, mas que em agosto de 2004 quando recebeudenúncias sobre venda de Cédula de Produto Rural (CPRs) que assegurariam aosseus adquirentes um direito de remuneração, com a promessa de recompra, passou ainvestigar o assunto. Com o resultado das investigações a CVM agiu junto a empresapara correção das irregularidades, suspendendo a comercialização das CPRs, atravésda Deliberação 473 de 01/12/04, e solicitando que a Avestruz Master se registrassejunto a CVM como companhia aberta, para poder voltar a fazer essa comercialização.Comprovando posteriormente que a empresa estava descumprindo essa deliberação,através da empresa Struthiogold, que se oferecia para recomprar as aves alienadas .A CVM constatando isso, aplicou a multa prevista e comunicou ao Ministério PúblicoFederal o qual celebrou um termo de ajustamento com a Avestruz Master no mês dejunho de 2005, onde comprometeu-se a obter junto à CVM o registro de empresaaberta . Desta forma, deu entrada junto a CVM através de uma empresa ligada a ela doregistro inicial de companhia aberta em 10/10/2005, solicitando também registro paradistribuição de debêntures na mesma data. Os dois pedidos estão sendo analisados naCVM até o presente momento.

Ele esclareceu também que a CVM abriu inquérito administrativo paraapurar as irregularidades de contratos de investimento coletivo, e que a CVM não estáfiscalizando ou inspecionando a Avestruz Master, conforme alegação da empresa emanúncio publicitário, por ela ainda não ter registro junto a esse órgão, sendo portanto

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falso essa alegação. A CVM vem apenas alertando tal empresa de que sua captaçãode recursos estava irregular. Alertando inclusive o público em geral para essasirregularidades e para a não fiscalização e auditoria da CVM nessa empresa. Aotérmino dos esclarecimentos o Presidente Luiz Antônio Fleury e demais parlamentarespresentes, manifestaram suas preocupações em relação ao assunto, assim como pelalegislação deficiente, encerrando em seguida a audiência.

“ Comercialização em Supermercados Brasileiros, sem a Devida Rotulagem, de Óleos Comestíveis das Marcas Liza e Soya Contendo Soja Transgênica”

Audiência Pública conjunta com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Requerimento nº 147/2005 – CMADS: Deputados João Alfredo e Fernando Gabeira Requerimento nº 392/2005 – CDC: Deputada Selma Schons

Realizada em 08/12/2005

Expositores:GABRIELA COUTO, Gerente de Campanhas de Engenharia Genética do

Greenpeace, representando o Diretor-Executivo Frank GuggenheimANDIARA BRAGA MARANHÃO, Coordenadora Substituta de Supervisão e Controle do

DPDC - Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça,representando o Ministro Márcio Thomaz Bastos

HOECK ÁUREO DE SOUZA MIRANDA, Assessor da Gerência-Geral de Alimentos daAnvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, representando o Diretor-PresidenteDirceu Raposo de Mello

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RUBENS NODARI, Gerente de Projeto de Recursos Genéticos do Ministério do MeioAmbiente - , representando a Ministra Marina Silva

LÉO F. BICK, Diretor Técnico, e Lireny Aparecida Guaraldo GonçalvesConsultora Científica, representantes da Abia – Assoc. Bras. das Indúst. Alimentícias

FÁBIO TRIGUEIRINHO, Secretário-Geral da Abiove - Associação Brasileira dasIndústrias de Óleos Vegetais, representando o Presidente Carlo Lovatelli

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS, Coordenador da 3ª Câmara de Coordenação eRevisão do Ministério Público Federal

SEZIFREDO PAZ, Coordenador-Executivo do Idec - Instituto Brasileiro de Defesa doConsumidor

A presente audiência pública foi realizada para esclarecer a denúnciaformulada pelo Greenpeace, que acusa as empresas Bunge e Cargill, fabricantes dasduas marcas de Óleo de Soja mais vendidas no Brasil, a Soya e a Liza, de utilizar sojatransgênica na fabricação dos óleos, sem informar o fato ao consumidor nos rótulosdos produtos.

A denúncia revela flagrante desrespeito ao Código de Defesa doConsumidor, segundo o qual todo produto contendo mais de 1% de transgênico devetrazer essa informação em seu rótulo.

A representante do Greenpeace, Gabriela Couto, relatou que aorganização testou a soja de fábricas em Ourinhos (SP), Dourados e Três Lagoas(MS), e constatou a presença de organismos geneticamente modificados. Ela citou odecreto que regulamenta os transgênicos (Decreto 1752/95) para lembrar que qualquerproduto feito com mais de 1% de matéria-prima geneticamente modificada deve ter ocarimbo de "transgênico" no rótulo.

Interpretação diferente da legislação foi dada pelo secretário-geral daAssociação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, Fábio Trigueirinho. Segundoele, não é a matéria-prima que deve ser analisada, mas sim o produto final. Durante oprocesso em que o óleo é refinado, as proteínas e o DNA do produto original seperdem. No produto final, assegurou Trigueirinho, não há presença de nenhumorganismo geneticamente modificado. Segundo o secretário, a legislação brasileira sódetermina a rotulagem em produtos finais que apresentem organismos geneticamentemodificados (OGM).

O deputado João Alfredo (PSol-CE) defende o ponto de vista doGreenpeace. Ele disse que, de acordo com a Lei de Biossegurança (Lei 11105/05),aprovada neste ano no Congresso, a matéria-prima também deve ser analisada quantoà modificação genética. Caso contenha mais de 1% de organismo geneticamentemodificado, a informação deve constar no rótulo. "Existe um princípio presente noCódigo de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90) pelo qual a população pode consumirqualquer produto que queira, desde que seja informada", ressaltou. Ele espera que osMinistérios da Justiça e da Agricultura, encarregados da fiscalização desses produtos,comecem a fiscalizar não apenas os produtos encontrados nos supermercados, mastambém a matéria-prima com a qual eles foram produzidos.

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A consultora científica da Associação Brasileira das IndústriasAlimentícias (Abia), Lireny Aparecida Gonçalves, disse que, após ser refinado, 99% dacomposição do ÓLEO DE SOJA comestível é composta por triglicerídeos. Não hátransgenia no óleo refinado.

A coordenadora-substituta de Supervisão e Controle do Departamento deProteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, Andiara BragaMaranhão, afirmou que testes realizados pelo departamento, em 2004, não detectarama presença de um nível superior a 1% de organismos geneticamente modificados(OGM) nos óleos Soya e Liza. A coordenadora destacou que os testes foram realizadosnas amostragens finais do produto, que não conseguem detectar a presença de OGMna matéria-prima.

O assessor da Gerência Geral de Alimentos da Agência Nacional deVigilância Sanitária (Anvisa), Hoeck Áureo de Souza Miranda, disse que, ao longo doprocesso de refino do óleo, várias proteínas são eliminadas, o que pode camuflar apresença de OGMs na matéria-prima do produto.

Já o gerente de Projetos de Recursos Genéticos do Ministério do MeioAmbiente, Rubens Nodari, criticou a ausência de um representante do Ministério daAgricultura, que é o responsável pela fiscalização da produção de OGMs. Ele tambémdivulgou dados coletados pelo Ibope em 2003 sobre o assunto. Segundo a pesquisa,63% das pessoas já ouviram falar dos transgênicos; 74% preferem consumir produtosque não tenham OGM; 73% são a favor da proibição dos transgênicos; e 92%afirmaram que os rótulos devem incluir informações sobre a presença dessesorganismos.

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2. Seminários

• SEMINÁRIO ASSINATURA BÁSICA DA TELEFONIA FIXA

REALIZADO EM 02/06/2005

COORDENADORES: DEPUTADOS GIVALDO CARIMBÃO E LUIZ BITTENCOUR

EXPOSITORES

Marcos Bafutto - Superintendente dos Serviços Públicos da ANATEL;Arquimedes Pedreira Franco - Coordenador Nacional do Fórum dos PROCONs;José Fernandes Pauletti - Presidente da ABRAFIX;Maria Inês Dolci – Representante da PRO TESTE;Flávia Lefévre – Membro do Conselho da PRO TESTE;Marco Antonio Zanellato – Representante da Promotoria de Justiça do Estado de

São Paulo;DULCE PONTES - COORDENADORA JURÍDICA DO INSTITUTO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

O representante da ANATEL, Sr. Marcos Bafutto, explicou como aassinatura básica se encaixa no contexto mundial. Ressaltou que foi realizada umapesquisa junto à União Internacional de Telecomunicações e verificando-se que, de182 países, existem somente dois que não têm a assinatura na sua estrutura. Hápaíses que só cobram a assinatura e não o uso. Outros países cobram a assinatura enão a chamada por tempo. Ocorre a cobrança só de um valor pela chamada, ou seja,pela quantidade de chamadas que se fez, independentemente do tempo que seutilizou. Aqui no Brasil, o modelo é híbrido. Existe a cobrança da assinatura, mas,durante o período comercial, ocorre a cobrança por tempo e, nos momentos em que arede está mais livre, ou seja, durante a madrugada, nos dias de semana e no final dasemana, a cobrança é feita por chamada.Afirmou, ainda, que a assinatura básica na área de telefonia fixa é indispensável para

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cobrir os custos fixos do setor, que hoje representam 71,5% das despesas totais dastelefônicas que atuam no País. Ressaltou que a rede de telefonia fixa não pode sercompartilhada, ou seja, o fio que sai do seu telefone, na sua casa, percorre umcaminho até a central telefônica, onde existe um equipamento eletrônico, chamadoplaca de assinante, que fica disponível para o usuário. Dessa forma, a rede física exigea manutenção dos cabos que levam o serviço até o consumidor. No caso dos celulares,segundo ele, pode-se dispensar a assinatura básica, pois não há custo com amanutenção de uma rede física e ela pode ser compartilhada.Informou, também que, com a revisão dos contratos das empresas de telefonia no finaldeste ano, novos benefícios para os consumidores devem ser incorporados àscláusulas como a cobrança das ligações por minuto e não por pulso e tarifas reduzidaspara consumidores de baixa renda.

O coordenador do Fórum Nacional dos Procons, Arquimedes PedreiraFranco, defendeu a revisão dos contratos de concessão na área de telefonia fixa. Eleargumentou que o grande problema do setor não é a cobrança da assinatura básicanas contas de telefone, mas os contratos que têm clausulas abusivas e protegemapenas as concessionárias. A proposta dos Procons, segundo ele, é a revisão doscontratos e da Lei de Concessões e não a extinção da assinatura básica.

O presidente da Associação Brasileira de Prestadoras do ServiçoTelefônico Fixo Comutado, José Fernandes Pauletti, argumentou que a crítica aoaumento dos valores da assinatura básica desconsidera o fim da cobrança pelahabilitação a partir de 1990. A habilitação, cujos valores eram de cerca de 2.000doláres (aproximadamente R$ 5 mil), era, segundo ele, uma barreira para o acesso aosserviços por consumidores de baixa renda. Fez críticas a alta carga tributária dosserviços de telefonia, afirmando que os tributos representam de 40% a 60% do preçodas contas de telefone.

A representante da Associação Pro Teste Consumidores, Flávia Lefèvre,apresentou estudo sobre a composição do valor da assinatura básica. Ela disse que,em 1995, o valor era de R$ 0,61 e, pelo índice previsto nos contratos IGP-DI, deveriaser de R$ 1,60. Entretanto, chega atualmente a R$ 37 em alguns estados. O estudomostra que as empresas aumentam os valores de forma diferenciada e, onde háconcorrência, os reajustes são menores, a exemplo das tarifas para interurbanos. Nocaso da assinatura básica, no entanto, onde há quase um monopólio, segundoela, os reajustes são os maiores.

A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), DulcePontes, concordou com a avaliação da representante da Pro teste e advertiu que apopulação está pagando para que os outros serviços sejam competitivos. Na avaliaçãodo Idec, de acordo com ela, não pode ser cobrada uma tarifa pela disponibilidade e simpelos serviços prestados. Ela informou que o Idec entrou com ação civil pública contraa cobrança da tarifa e que já obteve uma primeira decisão favorável. O promotor de São Paulo, Marco Antônio Vanelatto, disse que é precisoequilibrar a livre iniciativa com a defesa do consumidor e, segundo ele, esta é a basepara que as ações na justiça possam impedir a cobrança da assinatura básica. Eleadvertiu que as empresas precisam entender que os contratos também devem cumpriruma função social. Em razão disso, as análises não podem se basear apenas nascláusulas dos contratos para impedir que tarifação seja revista.

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• SEMINÁRIO COMBATE À PIRATARIA E SEGUNDA MOSTRA DE MEDIDAS LEGISLATIVAS E GOVERNAMENTAIS DE COMBATE À PIRATARIA.

Realizado em Conjunto com a Comissão de Desenvolvimento Urbano

27 de setembro/2005 - Às 10h31min

Expositores:Fafá de Belém – Cantora.Marcelo de Carvalho Lopes – Secretário De Política De Informática Do Ministério

Da Ciência E Tecnologia.Luiz Paulo Teles Barreto – Secretário-Executivo Do Ministério Da Justiça.Luiz Eduardo Cheida – Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos

Hídricos do Paraná.Marc Laffineur – Deputado Francês.Paulo Rosa – Representante do Fórum Nacional de Entidades e Presidente da

ABPD28 de setembro/2005 - Às 9 horas

Expositores:Luiz Paulo Teles Barreto – Secretário-Executivo do Ministério da Justiça.Valquíria Souza Teixeira de Andrade – Delegada da Polícia Federal.Giovanni Bosco Di Mambro – Inspetor da Polícia Rodoviária Federal.Mauro Brito – Representante do Secretário-Geral da Receita Federal.Luiz Fernando Correia – Secretário Nacional de Segurança Pública.Francisco Renan Proença– Presidente da Confederação Nacional das

Indústrias.Thomaz Zanotto – Diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.Márcio Gonçalves – Secretário-Executivo do Conselho Nacional de Combate à

Pirataria e Delitos Contra a Propriedade Intelectual.

Às 14h52minExpositores:

André de Almeida – Coordenador do Fórum Nacional de Combate a Pirataria. Emerson Capaz – Presidente do Instituto Etico e Membro Titular do Conselho

Nacional de Combate à Pirataria. Paulo Antenor de Oliveira – Presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos da

Receita Federal.Carlos Lacerda – Representante da Força Sindical.Amaury Blanco – Representante do Sindicato das Indústrias de Meios

Magnéticos e Fotográficos do Estado do Amazonas.Antonio Salles – Representante da Associação Brasileira de TV por Assinatura.Lírio Parisotto – Presidente da Videolar.Fabiano de Bem da Rocha – Representante da Grendene.Luiz Moan - Diretor de Assuntos Institucionais da General Motors do Brasil e

Vice-Presidente da Anfavea.Maria Eugênia Saldanha – Representante da Associação Brasileira da Indústria

de Produtos De Limpeza.Dalton Morato – Representante da Associação Brasileira de Direitos

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Reprográficos.Rafael Cervone Netto – Representante da Associação Brasileira da Indústria

Têxtil.Rodrigo Bonan - Vice-Presidente da Associação Brasileira da Propriedade

Intelectual.Carlos Alberto Camargo – Diretor-Executivo da Adepi.Hugo Valério – Representante do Setor Eletroeletrônico.Rodolpho Romazinni – Representante da Associação Brasileira de Combate À

Falsificação.

O 1º Seminário de Combate à Pirataria foi realizado a requerimento doDeputado Julio Lopes, para discutir um plano nacional de combate à pirataria para oBrasil. O Seminário teve a participação conjunta das Comissões do Trabalho, deAdministração e Serviço Público e de Desenvolvimento Econômico, Indústria eComércio, da Frente Parlamentar de Combate à Pirataria e Sonegação Fiscal, doConselho Nacional de Combate à Pirataria e das diversas entidades não-governamentais que têm prejuízos com a pirataria. Parlamentares e empresários avaliaram durante o seminário as ações quejá estão sendo executadas no combate à falsificação e discutiram quais medidas aindaprecisam ser tomadas pelo governo e pela classe comercial, além de medidas sócio-educativas.

Durante as exposições, foram levantados vários temas que, segundo osdebatedores, favorecem o crescimento da pirataria, como: a construção de shoppingspopulares, o crescimento do número de empresas de fundo de quintal, o baixo númerode fiscais, entre outros.

André de Almeida, coordenador do Fórum Nacional de Combate àPIRATARIA, afirma que a construção de shoppings centers populares "trata-se de umaaberração, pois neles os camelôs vendem produtos pirateados e a grande oferta deprodutos, faz com que a população "pense que a PIRATARIA não é problema sério".

Conforme Maria Eugênia Saldanha, representante da AssociaçãoBrasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), o maior problemaestá na fabricação de produtos de limpeza por empresas de "fundo de quintal" , cujospreços, chegam a ser 80% mais baratos do que os produtos do mercado formal.

O representante da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e deConfecção (Abit), Rafael Cervone Neto , alegou que o número de fiscais nos postos deFronteira é insuficiente para combater a pirataria, acarretando em déficit na geração deempregos no país devido à entrada de produtos ilegais. Tal constatação écompartilhada por Carlos Lacerda, Representante da Força Sindical. Como exemplo,citou a fabricação de TV de cinco polegadas, que empregava em Manaus (AM) 1.200pessoas. "Hoje, não emprega mais ninguém, pois esse tipo de TV agora vem doParaguai", revelou.

Ainda durante o Seminário, Fabiano da Rocha, representante da fábricade calçados Grendene, afirmou que está com dificuldades para combater a piratariaem razão da lentidão da Justiça para coibir a falsificação de seus calçados realizadapor empresas regularmente constituídas e localizadas principalmente nas regiõesNordeste e Centro-Oeste. Participaram do evento autoridades brasileiras e estrangeiras, como: osecretário do Meio Ambiente do Paraná, Luiz Eduardo Cheida, o secretário-executivodo Ministério da Justiça e coordenador do Conselho Nacional de Combate à Pirataria,Luiz Paulo Teles Barreto e o deputado francês Marc Laffineur.

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Marc Laffineur, deputado françês, disse que "Hoje em dia, a pirataria éum mercado que movimenta anualmente 500 bilhões de euros (cerca de R$ 1,4trilhão), envolve uma industrialização sofisticada e a conivência de países que nãocombatem o problema", definiu. Ele apresentou relatório sobre a pirataria no mundo,que foi entregue por seu país à União Européia, em junho. Laffineur relatou estudo daInterpol, que coloca a pirataria como a segunda atividade mais lucrativa do mundo,pois renderia dez vezes o valor investido.

O secretário do Meio Ambiente do Paraná, Luiz Eduardo Cheida, disseque o Paraná, por conta da tríplice fronteira, é uma das principais "portas de entrada"de produtos ilegais no País, e que seu estado está empenhado no combate aocontrabando. Já o secretário-executivo do Ministério da Justiça e coordenador doConselho Nacional de Combate à Pirataria, Luiz Paulo Teles Barreto, disse que a CPIda Pirataria fez o "primeiro diagnóstico importante" sobre a participação do crimeorganizado no mercado de falsificações.

Durante os debates , foram apresentadas várias idéias para combater apirataria, como: a fabricação de produtos mais baratos, sugerida por Paulo Antenor deOliveira, representante do Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal(Sindireceita), que também acredita que o investimento no turismo daria ocupaçãoàqueles que hoje trabalham atravessando a fronteira com o Paraguai, fomentando ocontrabando. Já o representante da empresa Videolar, Lírio Parizotto, defende quedeve-se primeiro atacar as operações subfaturadas de importação. Como exemplo,citou que o CD e o DVD graváveis estão sendo importados a US$ 0,09. "Parafabricar esses produtos no Brasil, só de royalties paga-se US$ 0,10", explicou.

No encerramento do 1º Seminário de Combate à Pirataria, o deputadoJúlio Lopes (PP-RJ), afirmou que um dos maiores problemas do Brasil é ainformalidade, e que "O País precisa fazer um distribuição eqüitativa dos recursos ecombater a informalidade na economia". O deputado , que foi vice-presidente daComissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da PIRATARIA, lançou durante o evento olivro "PIRATARIA: Desatar Este Nó", sobre aspectos de problemas como a falsificaçãoe o contrabando. "Trata-se de uma contribuição despretensiosa sobre um dos grandesproblemas do Brasil", afirmou o autor. Por fim, o deputado Júlio Lopes destacou aimportância de discutir o assunto e elogiou o desempenho da Polícia Federal em açõesdessa natureza.

• SEMINÁRIO TARIFAS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS REALIZADO EM 30/11/2005

1º Painel - 10h : As tarifas de Energia ElétricaCoordenação: Deputado Marcelo Guimarães

Expositores:SR. JERSON KELMAN - Diretor-Geral Aneel – Agência Nacional De Energia Elétrica

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SR. FERNANDO MAIA – Diretor Da Abradee – Associação Brasileira DeDistribuidores De Energia Elétrica.

SR. WASHINGTON APARECIDO DOS SANTOS - Diretor-Executivo Do Sindicato DosEletricitários De São Paulo

SRA. FLÁVIA LEFÈVRE – Orgão De Defesa Do Consumidor - Pró TesteDEBATEDOR: SR. PAULO PICCHETTI – COORDENADOR DO IPC - FIPE – FUNDAÇÃO INSTITUTO DE

PESQUISAS ECONÔMICAS.

2ª Painel - 14h: As tarifas de Água e Saneamento Básico

Coordenação: Deputado Eduardo SeabraExpositores:

SR. OSCAR DE MORAES CORDEIRO NETTO - Diretor da Ana – Agência Nacional deÁguas

SR. MARCOS H. FERNANDES MONTENEGRO - Dir. de Desenvolvimento e CooperaçãoTécnica / Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental Do Ministério Das Cidades

SR. MARCOS THADEU ABICALIL - Assessor Técnico da Aesbe – Assoc. das Empresasde Saneamento Básico Estaduais.

SRA. DANIELA TRETTEL- Órgão de Defesa do Consumidor - ( Idec)Debatedor: SR. JOSÉ MAURÍCIO SOARES - Técnico Economista do Dieese – DepartamentoIntersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos.

3º Painel - 16h: As tarifas no Transporte Terrestre UrbanoCoordenação: Deputado Jackson Barreto

Expositores:SR. BRENO PINTO FIGUEIREDO - Superintendente Da Antt – Agência Nacional de

Transportes TerrestresSR. OTAVIO VIEIRA DA CUNHA FILHO - Presidente Da Ntu – Assoc. Nac. das

Empresas de Transporte Urbano. SR. JOSE FELINTO - Presidente Do Conut – Confederação Nacional dos Usuários

dos Transportes Coletivos.SR. ARCHIMEDES PEDREIRA FRANCO - Sec. Executivo dos Procons

DEBATEDOR: SR. JOSÉ ALEX SANTANA - Representante Do Ipea

O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Deputado LuizAntonio Fleury (PTB-SP) abriu o Seminário Tarifas dos Serviços Públicos. Ele afirmouque, nos últimos dez anos, os preços dos serviços de fornecimento de água, luz eenergia têm subido além do aumento do salário mínimo e dos índices inflacionários,como o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) e o Índice de Preços aoConsumidor Amplo (IPCA). Segundo o deputado, esses reajustes causam um impacto

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significativo nas despesas de famílias de baixa renda. Os objetivos do Seminário,segundo Fleury, foram construir uma proposta que garantisse a manutenção dosserviços públicos e por outro lado, estudar formas que reduzissem o impacto dessastarifas no orçamento familiar nas classes sociais mais desfavorecidas

O deputado Celso Russomanno (PP-SP), afirmou que os concessionáriosde serviços públicos são obrigados pela legislação a prestar serviço de qualidade, maslamentou que o problema do transporte urbano no Brasil seja justamente a falta dequalidade. O deputado ressaltou que o aporte financeiro das empresas de transporteurbano nas campanhas dos candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, emcada eleição, impede qualquer mudança no sistema.

O coordenador do Fórum Nacional dos Procons, Archimedes PedreiraFranco, durante seminário sobre tarifas públicas, realizado na Câmara, criticou osistema de concessão de serviços no Brasil. Segundo o coordenador, no País são ostrabalhadores que mantêm os serviços públicos. Para Franco, as agências reguladoras,que deveriam atuar na fiscalização, "têm a maior preocupação na defesa dos contratos'leoninos' e que a exceção é a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Durante o seminário Tarifas dos Serviços Públicos, a advogada doInstituto de Defesa do Consumidor (Idec) Daniela Trettel culpou a privatização dosserviços públicos pela alta nas tarifas. Na opinião dela, a privatização incluiu a lógica dalucratividade na condução da atividade. Trettel deu como exemplo o aumento de maisde 100% acima da inflação na assinatura básica da telefonia, desde o início daprivatização do sistema. A palestrante destacou que, quando o serviço é prestadodiretamente por uma autarquia ou empresa estatal, a tarifa deve ter como finalidadesomente a expansão e a recuperação do sistema. O técnico do DepartamentoIntersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) José Maurício Soaresafirmou que as tarifas dos serviços públicos aumentaram muito mais do que os demaisprodutos e pressionaram o custo de vida do País na última década.

De acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa EconômicaAplicada (Ipea), mais de 50 milhões de brasileiros não usam transporte coletivo deforma regular, porque não podem pagar pela tarifa. A informação foi apresentada pelopresidente da Confederação Nacional dos Usuários de Transportes ColetivosRodoviários, Ferroviários, Hidroviários e Aéreos, José Felinto.

O representante dos usuários enfatizou que, por ser um serviço público denatureza essencial, é fundamental que o usuário participe das decisões em relação aotransporte público. Felinto lembrou que a Lei das Concessões de Transportes Públicosestabelece a criação de comissões tripartites (com a participação do governo, deempresas e de usuários) para a gestão do sistema. Entretanto, lamentou, apenas 1%das cidades brasileiras têm suas comissões instaladas. A participação dos usuáriostambém foi defendida pelo coordenador do Fórum Nacional dos Procons, ArchimedesPedreira Franco.

O representante do Ipea José Alex Sant’Anna acredita que um bomplanejamento do sistema, voltado para o usuário, seja necessário. O pesquisadordefendeu, no caso dos transportes coletivos, o estabelecimento de uma tarifa calculadapelo efetivo uso, isto é, definida conforme a distância percorrida pelo passageiro.

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3. Grupo de Trabalho sobre Proibição de Publicidadepara Crianças

Coordenado pela deputada Maria do Carmo Lara, esse grupo de trabalho foiformado objetivando reunir segmentos da sociedade interessados em discutir o Projetode Lei 5.921/2001, do deputado Luiz Carlos Hauly, que proíbe a publicidade deprodutos infantis.

Foram as seguintes atividades desenvolvidas por este grupo:

• 17/05/05 – Reunião para discussão do roteiro de trabalho;

Participantes:

ADOLFO A. FERNANDES - ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio eTelevisão);

FABIO R. TORRES – IBCPS;FERNANDO SILVA – CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do

Adolescente);GABRIEL R. FIALHO – Plenarinho/Câmara dos Deputados; CRISTIANA FREITAS – ABEPEC (Associação Brasileira das Emissoras Públicas,

Educativas e Culturais);JORGE BRUNO SOUZA – PFDC/MPF (Procuradoria Federal dos Direitos do

Cidadão/Ministério Público Federal);MARTA P. SILVA – ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura); RULI PELUTI ALENCAR – Instituto Episteme/ANDI (Agência de Notícias dos Direitos

da Infância );AUGUSTINO VEIT – Comissão de Direitos Humanos/Câmara dos Deputados;LIIAN DE CÁSSIA A. SANTOS – Comissão de Defesa do Consumidor/Câmara dos

DeputadosDefiniu-se que ainda em junho do ano corrente seria realizada Audiência

Pública para debater o tema em questão e que no 2º semestre seria apresentado aosmembros da CDC o parecer para deliberação. A Audiência Pública ocorreu no dia07/06/05.

• 17/11/05 – Reunião

Participantes: DEPUTADA MARIA DO CARMO LARA;EDGAR REBOUÇAS – pesquisador da CAPES e Professor da Universidade Federal

de Pernambuco;GUILHERME CANELAS – Agência Nacional de Direitos da Infância – ANDI;AUGUSTINO VEIT – Funcionário da Comissão de Direitos Humanos

Conclusões:

• Apresentar substitutivo que trate da regulamentação ao invés da proibição dapublicidade infantil;

• Tratar a regulamentação de forma mais ampla, mostrando que os interesses

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públicos é que tem de ser levados em conta;• É necessário acrescentar quem será o responsável pela fiscalização e quais

serão as penalidades, daso a hipótese seja migrar da proibição para aregulamentação

Enfrentar as forças existentes no Congresso Nacional, que estão vinculadas aosetor de publicidade;

Somar importantes setores de defesa dos direitos da criança e do adolescente,que tenham visibilidade na Casa: Fundação ABRINQ, INSTITUTO AIRTON SENNA,UNICEF, MULTI RIO, SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA;

Conforme Convenção da ONU para Crianças e Adolescentes, da qual o Brasilé signatário “Todas as políticas públicas devem ser feitas no melhor interesse dacriança. Esta seria uma justificativa legal e de convencimento dos parlamentares;

O Código de Regulamentação do CONAR nortearia essa regulamentação.Entretanto o Código do CONAR tem na parte que se refere a crianças e adolescentesuma escrita que na prática não se concretiza por não haver penalidades pelodescumprimento desse Código.

• Proibição da exibição dos trailers dos filmes não infantis na programação infantil;

• Proibição da exibição de publicidade que prejudicam a formação de crianças eadolescentes;

• Proibição da associação do brinquedo à marca de ídolo ou apresentador deprograma infantil;

• Proibição do merchandising dentro dos programas e não só nos intervaloscomerciais;

• Proibição da vinculação da publicidade de brinquedos a venda de fastfood;• Produção de material educativo para estimular as crianças a uma leitura crítica;• Criação de uma Comissão Especial caso o projeto volte-se para a Regulamentação

Educacional, visto que indica alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação(LDB), no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código de Defesa doConsumidor (CDC).

Sugestão:

• Realização de mais audiências públicas.

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IX- OUTROS REQUERIMENTOS APROVADOS

• REQ-362/2005 - RICARDO IZAR - Na qualidade de Relator do Projeto de Lei 7.137,de 2002, que altera a Lei nº 8.245, de 1991, requeiro a Vossa Excelência, ouvido oPlenário desta Comissão, nos termos do caput do art. 17 e do art. 107, inciso II, letrac, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que seja encaminhadoRequerimento ao Senhor Presidente da Câmara dos Deputados no sentido de que,anteriormente à manifestação deste órgão técnico, a Comissão de DesenvolvimentoEconômico, Indústria e Comércio se manifeste, nos termos do art. 139, inciso II, letrac, sobre o referido Projeto. Aprovado em 06/04/05.

• REQ-366/2005 - SIMPLÍCIO MÁRIO - Requer a distribuição do Projeto de Lei n.º2387/03 à Comissão de Defesa do Consumidor para que opine sobre o mérito damatéria. Aprovado em 04/05/05.

• REQ-369/2005 - SELMA SCHONS - Requer a criação de Subcomissão Especial, noâmbito da Comissão de Defesa do Consumidor, para tratar do segmento de reformade pneus. Aprovado em 18/05/05.

• REQ-371/2005 - LUIZ ANTONIO FLEURY - Solicita autorização da Comissão deDefesa do Consumidor, para remanejamento de valores da Lei Orçamentária de2005, oriundos de emenda da Comissão ao PL. 51/2004 - CN - Lei OrçamentáriaAnual, por solicitação do Conselho da Justiça Federal. Aprovado em 18/05/05

• REQ-376/2005 - LUIZ ANTONIO FLEURY - Requer informações ao Sr. Ministro dasCidades sobre os Organismos de Certificação de Produto. Aprovado em 01/06/05.

• REQ-379/2005 - CELSO RUSSOMANNO - Requer encaminhamento derepresentação à Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça. Aprovadoem 22/06/05.

• REQ-381/2005 - LUIZ ANTONIO FLEURY - Solicita seja encaminhado requerimentode informação ao Ministro da Fazenda para obtenção de esclarecimentos sobre aadministração dos recursos referentes ao Fundo de Fiscalização dasTelecomunicações – FISTEL. Aprovado em 22/06/05.

• REQ-382/2005 - LUIZ ANTONIO FLEURY - Solicita seja encaminhado ofício aoMinistério das Comunicações sobre aplicação dos recursos destinados à Anatel.Aprovado em 22/06/05

• REQ-393/2005 - LUIZ ANTONIO FLEURY - Solicita seja convidado o Ministro dasComunicações para prestar esclarecimentos sobre aspectos relacionados àrenovação dos contratos das telefonias fixa e móvel. Aprovado em 09/11/05.

• REQ-377/2005 - CELSO RUSSOMANNO - Requer audiência pública para debater aexcessiva demora para atendimento do consumidor, nas agências bancárias.Rejeitado em 08/06/05.

• REQ-365/2005 - CELSO RUSSOMANNO - Requer Audiência Pública para prestaresclarecimentos sobre indícios de prática de recusa concertada de venda de cimentoa concreteiras. Retirado em 01/06/05.

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X- RELATORIAS E DESIGNAÇÕES

Relator: Alex Canziani

• PL 435/2003 - PAES LANDIM - acrescenta os parágrafos 5º ao 8º ao art. 54 da lei nº8.078, de 11 de setembro de 1990. Data de designação: 12/5/2005

Relator: Almeida de Jesus

• PL 1464/2003 - POMPEO DE MATTOS - veda a cobrança de taxas de consumo deágua em residências desocupadas. Data de designação: 18/8/2005

• PL 4114/2004 - CARLOS NADER - "dispõe sobre a instalação de hidrômetrosindividuais em unidades de condomínio e dá outras providências."Data dedesignação: 20/7/2005.

• PL 3029/1992 - VLADIMIR PALMEIRA - altera o artigo 6º da lei nº 8.078 , de 11 desetembro de 1990 , que " dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outrasprovidências " Data de designação: 16/3/2005

Relatora: Ana Guerra

• PL 6003/2005 - FERNANDO CORUJA - proíbe a cobrança de estacionamento pelasinstituições de ensino fundamental, médio e superior. Data de designação:10/11/2005

• PL 5638/2005 - ALBERTO FRAGA - altera a lei nº 8.078, de 11 de setembro de1990. Data de designação: 18/8/2005

• PL 4906/2005 - JEFFERSON CAMPOS - obriga os fornecedores de produtosacondicionados em embalagens não-biodegradáveis a informarem a natureza dasmesmas. Data de designação: 7/4/2005

• PL 3613/2000 - RICARDO IZAR - dispõe sobre a venda fracionada demedicamentos nas farmácias. Data de designação: 11/10/2005

• PL 1536/1991 - MURILO PINHEIRO - altera a lei nº 8.078, de 11 de setembro de1990, que "dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências". Datade designação: 16/3/2005

• PL 6329/2002 - ROSE DE FREITAS - proíbe a utilização de substânciasanabolizantes hormonais ou assemelhadas, naturais ou sintéticas, na produção deaves e ovos destinados ao consumo humano. Data de designação: 7/4/2005

• PL 4905/2005 - SEVERIANO ALVES - altera a lei nº 8.078, de 11 de setembro de1990 - código de proteção e defesa do consumidor. Data de designação: 20/7/2005

Relator: Carlos Sampaio

• PL 5909/2001 - SENADO FEDERAL - acrescenta parágrafo ao art. 11 da lei nº6.360, de 23 de setembro de 1976, que "dispõe sobre a vigilância sanitária a queficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticas e correlatos,cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências", para determinarque medicamentos em determinadas apresentações sejam vendidos à granel, naquantidade indicada na prescrição. Data de designação: 12/5/2005

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• PL 1391/1991- HUGO BIEHL - acrescenta parágrafo único ao artigo 31 da lei nº8.078 , de 11 de setembro de 1990 - código de defesa do consumidor Data dedesignação: 18/3/2005

• PL 7140/2002 - LINCOLN PORTELA - altera o código de defesa do consumidor deforma a garantir o acesso gratuito dos consumidores aos serviços de atendimento.Data de designação: 7/4/2005

Relator: Celso Russomanno

• PL 4866/2005 - CARLOS NADER - "Obriga que a SERASA, o SPC e quaisqueroutros órgãos de cadastros negativos sejam obrigados a comunicar ao consumidor,por carta registrada na modalidade de aviso de recebimento (AR), quando danegativação de seu nome."Data de designação: 15/3/2005

• PL 4184/2001 - FERNANDO CORUJA - dispõe sobre a obrigatoriedade de inclusãodos números de telefone do procon e da anatel nas contas de telefonia fixa e móvel.Data de designação: 7/4/2005.

• PL 4373/2001 - FÉLIX MENDONÇA - faculta aos consumidores ou usuários deserviços públicos instalarem medidores para aferir o quantitativo gasto na utilizaçãodos referidos serviços. Data de designação: 16/3/2005

• PL 5060/2005 - ELISEU PADILHA - Dispõe sobre o prazo para a retirada, peloproprietário, de equipamento eletrônico entregue aos prestadores de serviços deassistência técnica. Data de designação: 26/04/2005

Relator: Chico Sardelli

• PL 5478/2005 - RUBINELLI - altera a lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, quedispõe sobre a proteção do consumidor, instituindo a figura do fornecedorhipossuficiente e o fundo nacional de assistência ao fornecedor hipossuficiente -fnafh, e dá outras providências. Data de designação: 20/7/2005

• PL 5372/2005 - IVO JOSÉ - dispõe sobre os direitos do consumidor em caso deoferta, venda ou atendimento por telefone, determinando que sejam gravadas asconversas para servirem de prova, entre outras providências. Data de designação:20/7/2005

Relator: Eduardo Seabra

• PL 19/1999 - PAULO ROCHA - altera a lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964,que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias, criao conselho monetário nacional e dá outras providências. Data de designação:16/3/2005

• PL 4374/2004 - RICARDO BARROS - altera a lei nº 6.360, de 23 de setembro de1976, dispondo sobre alimentos dietéticos. Data de designação: 7/4/2005

• PL 5509/2005 - HENRIQUE AFONSO - acrescenta o inciso xiii ao art. 3º da lei no9.472, de 16 de julho de 1997. Data de designação: 20/7/2005

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Relator: Fernando de Fabinho

• PL 2757/2003 - MILTON MONTI - institui normas para cobrança de débitos dequalquer natureza e dá outras providências. Data de designação: 7/4/2005

• PL 2133/2003 - JOÃO PAULO GOMES DA SILVA - acrescenta artigo à lei nº 8.078,de 11 de setembro de 1990, que institui o código de defesa do consumidor. Data dedesignação: 16/3/2005

• PFC 101/2005 - CELSO RUSSOMANNO - propõe que a comissão de defesa doconsumidor realize ato de fiscalização e controle para verificar a regularidade dosprocessos de fusão das operadoras de tv paga sky e directv e da compra de parteda net pela telefônica mexicana telmex. Data de designação: 10/11/2005

Relator: Givaldo Carimbão

• PL 4824/2005 - CARLOS NADER - Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação depostos de atendimento a consumidores e dá outras providências. Data dedesignação: 09/3/2005

• PL 3274/1992 - ORLANDO PACHECO - revigora o parágrafo 2º do artigo 55 da lei nº8.078 , de 11 de setembro de 1990 - código de proteção e defesa do consumidor.Data de designação: 16/3/2005

• PL 5595/2005 - HÉLIO ESTEVES - Modifica a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997,determinando que os prestadores de serviços de telecomunicações destinados aopúblico em geral coloquem postos de atendimento à disposição dos usuários. Datade designação: 16/3/2005

• PL 5525/2005 - VANESSA GRAZZIOTIN - Obriga as empresas prestadoras deserviços manterem postos de atendimento aos consumidores e dá outrasprovidências. Data de designação: 21/07/2005.

• PL 5648/2005 - LUIZ BITTENCOURT - Obriga as prestadoras do serviço telefônicofixo comutado a manterem postos de atendimento presencial. Data de designação:21/07/2005

• PL 5696/2005 - EDSON DUARTE - Dispõe sobre a obrigatoriedade das prestadorasde serviços de telecomunicações de instalar escritórios regionais de atendimento aopúblico em todas as cidades com mais de 150.000 habitantes. Data de designação:12/08/2005

• PL 5881/2005 - CARLOS NADER - Dispõe sobre a instalação de postos deatendimento a consumidores e dá outras providências. Data de designação:28/09/2005.

Relator: João Paulo Gomes da Silva

• PFC 15/1999 - LUIZ BITTENCOURT - propõe que a comissão de defesa doconsumidor, meio ambiente e minorias fiscalize a secretaria de acompanhamentoeconômico do ministério da fazenda em sua atuação de controle do aumento dospreços dos remédios após a desvalorização cambial ocorrida em janeiro passado.Data de designação: 11/10/2005.

• PL 4476/2004 - SANDES JÚNIOR - dispõe sobre a destinação de espaços para ainstalação de órgãos integrantes do sistema nacional de defesa do consumidor em

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"shopping center" e em locais destinados a feiras e a exposições comerciais eindustriais. Data de designação: 11/10/2005.

Relator: Jonival Lucas Junior

• PL 3454/2004 - RUBINELLI - altera a lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, noque especifica, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outrasprovidências. Data de designação: 7/4/2005.

• PL 4302/2004 - DIMAS RAMALHO - cria o sistema nacional de controle de acidentesde consumo - sinac. Data de designação: 16/3/2005

Relator: José Carlos Araújo

• PL 5402/2005 - EDUARDO PAES - acrescenta o §2º, ao art. 36 da lei nº 8.078, de11 de setembro de 1990, e dá outras providências. Data de designação: 20/7/2005.

• PL 5729/2005 - REGINALDO GERMANO - dispõe sobre critérios para a venda dechips para celulares gsm. Data de designação: 11/10/2005.

• PL 4547/2004 - MARIA HELENA - dispõe sobre a aplicação de tarifas uniformes nosserviços de telecomunicações. Data de designação: 7/4/2005.

• PL 1598/2003 - ANDRÉ LUIZ - dispõe sobre a proteção dos direitos dosconsumidores de combustíveis e dá outras providências. Data de designação:16/3/2005.

• PL 34/2003 - BISMARCK MAIA - altera a lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995,vedando a cobrança de taxa de religação nos serviços públicos de água e esgoto.Data de designação: 7/4/2005.

Relator: Júlio Delgado

• PL 66/2003 - SÉRGIO MIRANDA - acrescenta o parágrafo único ao art. 3º da lei nº9.472, de 16 de julho de 1997. Data de designação: 10/11/2005.

• PLP 202/2004 - RONALDO VASCONCELLOS - acrescenta dispositivo à lei nº 4.595,de 31 de dezembro de 1964, para estabelecer a adoção de condutas para abertura emanutenção de contas de depósito, e na contratação de operações e prestação deserviços pelas instituições financeiras. Data de designação: 12/5/2005.

• PL 1564/2003 - ANGELA GUADAGNIN - altera a lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de1999, dispondo sobre a prescrição de medicamentos pela denominação genéricanos serviços de saúde não financiados pelo sistema único de saúde e sobre aspenalidades aos infratores. Data de designação: 12/5/2005.

• PL 5033/2005 - CARLOS NADER - "dispõe sobre a impressão de aviso nasembalagens de alimentos, remédios e bebidas energéticas que contenham álcoolem sua composição e dá outras providências." Data de designação: 12/5/2005.

Relator: Julio Lopes

• PFC 47/2004 - PAULO LIMA - propõe que a comissão de defesa do consumidorfiscalize órgão do poder executivo quanto à prática ilegal da adulteração decombustíveis. Data de designação: 16/3/2005.

• PL 3880/2004 - CELSO RUSSOMANNO - dispõe sobre a exposição do código de

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defesa do consumidor nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.Data de designação: 20/7/2005.

Relator: Kátia Abreu

• PL 4066/2004 - CARLOS NADER - "dispõe sobre a obrigatoriedade de afixação,pelas farmácias e drogarias, de lista com relação dos medicamentos genéricos."Data de designação: 16/3/2005.

Relator: Leandro Vilela

• PL 5976/2005 - ANDRÉ FIGUEIREDO - altera o art. 2º da lei nº 9.870, de 23 denovembro de 1999, que "dispõe sobre o valor total das anuidades escolares e dáprovidências", visando ampliar o elenco de informações a serem divulgadas noperíodo de matrículas. Data de designação: 10/11/2005.

• PL 5998/2005 - CÉSAR MEDEIROS - altera dispositivos da lei nº 8.078, de 11 desetembro de 1990. Data de designação: 10/11/2005

Relator: Luiz Antonio Fleury

• PL 5367/2005 - CELSO RUSSOMANNO - dispõe sobre requisitos e condições pararealização de concursos ou promoções com finalidade social realizados porquaisquer meios de comunicação. Data de designação: 20/7/2005.

• PL 4890/2005 - CARLOS MOTA - dispõe sobre o controle metrológico ao qual estãosubmetidos todos instrumentos, equipamentos e sistemas, utilizados pelas empresasprestadoras de serviço pertencentes ao sistema nacional de telefonia, abrangendotoda a técnica de transmissão na prestação de serviço junto ao consumidor,incluindo as áreas de telefonia fixa (comercial, residencial e público), e móvel(celular), e que sejam empregados como aplicativo de transação comercial junto àsociedade. Data de designação: 7/4/2005.

Relator: Luiz Bassuma

• PL 2789/2003 - ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO - dispõe sobre a vedação daconcessão de patrocínio a eventos que impliquem em atos de abuso, maus-tratos,ferimento, mutilação ou sacrifício, bem como qualquer outro tipo de sofrimento aanimais. Data de designação: 7/4/2005.

• PL 4609/2004 - MARCOS DE JESUS - dispõe sobre a destinação de multas eindenizações por lesão a direitos do consumidor, arrecadadas pela união, instituimecanismos de incentivo à conduta cidadã dos fornecedores de bens e serviços, edá outras providências. Data de designação: 11/10/2005.

• PL 3231/2004 - LUIS CARLOS HEINZE - dispõe sobre direitos de propriedadeintelectual e direitos do consumidor relativos a programas de computador, edisciplina sua comercialização. Data de designação: 16/3/2005.

• PL 2350/2003 - MARCELO GUIMARÃES FILHO - dispõe sobre a presunção deinexistência de débitos anteriores com o pagamento da última conta de luz, água etelefone e dá outras providências. Data de designação: 20/7/2005.

• PL 6071/2005 - CELSO RUSSOMANNO - acrescenta dispositivo à lei nº 8.078, de11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outrasprovidências. Data de designação: 10/11/2005.

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• PL 4701/2004 - SENADO FEDERAL - dispõe sobre a emissão de declaração dequitação anual das faturas pelas pessoas jurídicas prestadoras de serviços públicos.Data de designação: 16/3/2005.

Relator: Luiz Bittencourt

• PL 4989/2005 - CELSO RUSSOMANNO - dispõe sobre a equiparação, aconsumidor, na forma da lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, do usuário deserviço ou produto de instituição autorizada a funcionar ou fiscalizada pelo bancocentral. Data de designação: 12/5/2005.

• PL 5765/2005 - CELSO RUSSOMANNO - altera o art. 42 da lei nº 8.078, de 11 desetembro de 1990, que "dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outrasprovidências. Data de designação: 11/10/2005.

• PL 5173/2005 - CELSO RUSSOMANNO - altera a lei nº 8.078, de 11 de setembrode 1990 - código de defesa e proteção do consumidor. Data de designação:20/7/2005.

Relator: Marcelo Guimarães Filho

• PL 2835/1997 - ARLINDO CHINAGLIA - dispõe sobre o valor total anual dasmensalidades escolares e dá outras providências. Data de designação: 11/10/2005.

• PL 4565/2004 - CARLOS NADER - "dispõe sobre o prazo de postagem dos boletos bancários, documentos de cobrança ou similares por parte das empresas dos

setores públicos e privados para clientes e dá outra providências." Data dedesignação: 16/3/2005.

• PL 1470/2003 - LUIZ BITTENCOURT - dispõe sobre aumento de pena paraestabelecimento que venderem produtos com prazos de validade vencidos. Data dedesignação: 7/4/2005.

• PL 5150/2005 - IVO JOSÉ - Proíbe a suspensão do fornecimento de energia elétricapara consumidores residenciais, não residenciais prestadores de serviço públicoessencial e instituições sem fins lucrativos por falta de pagamento antes de cento evinte dias de atraso da fatura mais antiga, e veda a cobrança de taxas de religação.Data de designação: 18/05/2005.

• PL 5151/2005 - IVO JOSÉ - Proíbe a suspensão do fornecimento de água paraconsumidores residenciais, não residenciais prestadores de serviço público essenciale instituições sem fins lucrativos por falta de pagamento antes de cento e vinte e umdias do vencimento da conta mais antiga, e veda a cobrança de taxas de religação.Data de designação: 18/05/2005.

• PL 5604/2005 - SENADO FEDERAL - altera a lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de1995 (lei de concessão e permissão da prestação de serviços públicos) e a lei nº9.472, de 16 de julho 1997 (lei geral das telecomunicações), para impedir queconcessionárias e permissionárias de serviço público interrompam a prestação debens ou serviços sem prévio aviso ao consumidor, disciplina a cobrança dediferenças relativas a débitos anteriores, e dá outras providências. Data dedesignação: 18/8/2005.

• PL 58/2003 - WILSON SANTOS - acrescenta parágrafo único ao art. 67 da lei nº8.078, de 11 de setembro de 1990. Data de designação: 11/10/2005.

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• PL 5326/2005 - FERNANDO DE FABINHO - Acrescenta dispositivos à Lei nº 8.987,de 13 de fevereiro de 1995, e à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para disporsobre aviso prévio na interrupção de serviços públicos prestados sob concessão oupermissão e sobre a cobrança de diferenças relativas a faturas já quitadas dessesserviços. Data de designação: 11/10/2005.

• PL 5921/2005 - CARLOS NADER - "Veda às concessionárias prestadoras deserviços de telefonia fixa ou móvel a cobrança, na conta mensal, de diferençasreferentes a faturas já quitadas." Data de designação: 13/10/2005.

• PL 5989/2005 - PASTOR REINALDO - Acresce parágrafo ao Art. 6º da Lei nº 8.987,de 13 de fevereiro de 1995, para restringir a interrupção de água e energia elétricano caso de inadimplência do usuário.Data de designação: 20/10/2005.

Relator: Márcio Fortes

• PL 5517/2005 - MARCELO GUIMARÃES FILHO - altera a lei nº 7.357, de 02 desetembro de 1985, vedando a inserção de data de abertura de conta nos talonáriosde cheque expedidos pelas instituições bancárias ou financeiras. Data dedesignação: 20/7/2005.

• PL 5487/2005 - CLÓVIS FECURY - determina aos estabelecimentos de saúdeprivados a colocação de placas informativas sobre os planos de saúde conveniados.Data de designação: 18/8/2005.

• PL 573/1995 - JÚLIO REDECKER - dispõe sobre o certificado de garantia dequilometragem rodada de pneus novos para carros de passeio e dá outrasprovidências. Data de designação: 18/8/2005.

• PL 3479/2004 - LEONARDO MATTOS - dispõe sobre a obrigatoriedade deinformação nas embalagens e rótulos de alimentos que contenham produtos ousubstâncias de origem animal ou seus derivados em sua composição. Data dedesignação: 11/10/2005.

Relator: Marcos de Jesus

• PDC 2308/2002 - COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACION - aprova o texto da convenção para a unificação de certas regras relativasao transporte aéreo internacional, levado a cabo na sede da organização da aviaçãocivil internacional, oaci, e concluído em montreal, em 28 de maio de 1999. Data dedesignação: 16/3/2005

• PL 4801/2005 - CARLOS RODRIGUES - determina que todo produto congelado,venha com a descrição do peso e seu valor registrado na embalagem, no ato docongelamento, assim que sai da fábrica. Data de designação: 16/3/2005.

Relator: Max Rosenmann

• PL 5846/2005 - CELSO RUSSOMANNO - revoga a lei nº 10.962, de 11 de outubrode 2004. Data de designação: 11/10/2005.

• PL 4678/2004 - CELSO RUSSOMANNO - altera o art. 51 da lei nº 8.078, de 11 desetembro de 1990 - código de defesa do consumidor, e dá outras providências. Datade designação: 7/4/2005.

• PL 404/1999 - JOSÉ PIMENTEL - torna obrigatória a instalação de porta de

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segurança nas agências bancárias e dá outras providências. Designação: 7/4/2005.

• PL 5121/2005 - ENIO BACCI - altera o inciso iii do artigo 6º, da lei nº 8.078, de 11 desetembro de 1990 - código de defesa do consumidor, e dá outras providências. Datade designação: 20/7/2005.

• PL 5870/2005 - PODER EXECUTIVO - Disciplina os bancos de dados de proteçãoao crédito e de relações comerciais, bem como sua relação com os cadastrados,fontes de informações e consulentes. Data de designação: 28/09/2005.

• PL 5958/2005 - MAURO BENEVIDES - Disciplina a atuação dos bancos de dadosde proteção ao crédito e de relações comerciais, bem como sua relação com oscadastrados, fontes de informações e consulentes, e dá outras providências. Data dedesignação: 13/10/2005.

Relator: Natan Donadon

• PL 2789/2003 - ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO - dispõe sobre a vedação daconcessão de patrocínio a eventos que impliquem em atos de abuso, maus-tratos,ferimento, mutilação ou sacrifício, bem como qualquer outro tipo de sofrimento aanimais. Data de designação: 16/3/2005.

• PL 4864/2005 - CARLOS NADER - "obriga os supermercados a divulgarem emdestaque a data de vencimento da validade dos produtos incluídos em todas aspromoções especiais lançadas por estes estabelecimentos." Data de designação:16/3/2005.

Relator: Neuton Lima

• PL 46/2003 - ENIO BACCI - altera o decreto - lei nº 73, de 21 de novembro de 1966,fixando prazo máximo para pagamento de indenização de sinistros por parte dassociedades seguradoras e estabelecendo a multa aplicável no caso de seudescumprimento e dá outras providências. Data de designação: 7/4/2005.

• PL 2387/2003 - CORONEL ALVES - altera o art. 3º da lei nº 9.472, de 16 de julho de1997, que "dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações", e dáoutras providências.Data de designação: 18/8/2005.

• PL 1765/2003 - MANINHA - estabelece normas para recolhimento e reembolso deembalagens e dá outras providências. Data de designação: 11/10/2005.

• PL 4867/2005 - CARLOS NADER - "dispõe sobre a obrigatoriedade dos órgãos dedefesa do consumidor dar publicidade, anualmente, ao cadastro dos fornecedores eprestadores de serviços cujas atuações sejam, comprovadamente, lesivas aosconsumidores."Data de designação: 7/4/2005.

Relator: Paulo Lima

• PL 473/2003 - LUIZ ALBERTO - dispõe sobre serviços cadastrais de consumidores.Data de designação: 16/3/2005.

Relator: Pedro Canedo

PL 846/2003 - FEU ROSA - dispõe sobre a obrigatoriedade de advertência sobre apresença de substâncias potencialmente cancerígenas nos rótulos de produtos paraconsumo humano ou animal. Data de designação: 18/8/2005.

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Relator: Pedro Corrêa

• PL 4864/2005 - CARLOS NADER - "obriga os supermercados a divulgarem emdestaque a data de vencimento da validade dos produtos incluídos em todas aspromoções especiais lançadas por estes estabelecimentos." Data de designação:7/4/2005.

• PL 5809/2001 - WANDERVAL SANTOS - dispõe sobre disponibilização deinformações aos clientes pelas instituições financeiras. Data de designação:7/4/2005.

Relator: Renato Cozzolino

• PL 5394/2005 - ALMIR MOURA - Dispõe sobre a obrigatoriedade de comunicaçãoprévia de aumento de tarifa dos serviços prestados por permissionárias econcessionárias de serviços públicos de competência da União, Estados, DistritoFederal e Municípios, e dá outras providências. Data de designação: 22/06/2005

Relator: Ricardo Izar

• PL 665/2003 - ROGÉRIO SILVA - altera a lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995,que "dispõe sobre o regime de concessão e permissão de prestação de serviçospúblicos previstos no art. 175 da constituição federal, e dá outras providencias",prevendo o ressarcimento dos usuários que realizarem investimentos visando aexpansão da rede de serviços públicos, na forma que determina. Data dedesignação: 7/4/2005.

Relator: Robério Nunes

• PL 5025/2005 - CABO JÚLIO - dispõe sobre a informação ao consumidor do direitode, ao saldar antecipadamente seus débitos, obter redução de juros e outrosencargos. Data de designação: 12/5/2005.

• PL 5581/2005 - JOSÉ DIVINO - obriga as concessionárias e permissionárias deserviços públicos a autorizar que os consumidores de seus serviços efetuem opagamento das respectivas faturas mediante financiamento de no mínimo 90%(noventa por cento) do total faturado, mediante pagamento mínimo previsto noinstrumento de quitação da obrigação alcançada. Data de designação: 18/8/2005.

• PL 5891/2005 - FERNANDO DE FABINHO - altera a lei nº 9.472, de 16 de julho de1997, obrigando as prestadoras de serviço móvel pessoal a prestar informações aoassinante sobre a utilização dos créditos de cartão telefônico e os preços damodalidade pré-paga. Data de designação: 10/11/200

• PL 4964/2005 - MARCOS ABRAMO - dispõe sobre informações a serem prestadaspelos estabelecimentos comerciais aos consumidores. Data : 12/5/2005.

Relator: Rubinelli

• PL 573/1995 - JÚLIO REDECKER - dispõe sobre o certificado de garantia dequilometragem rodada de pneus novos para carros de passeio e dá outrasprovidências. Data de designação: 7/4/2005.

• PL 1464/2003 - POMPEO DE MATTOS - veda a cobrança de taxas de consumo deágua em residências desocupadas. Data de designação: 7/4/2005.

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Relator: Sandro Matos

• PL 4757/1994 - VALDEMAR COSTA NETO - determina que os produtos alimentíciosindustrializados ou ensacados, destinados ao consumo humano ou animal, deverãotrazer na embalagem o índice de impureza permitido por determinação legal e aestimativa do índice de impureza contido. Data de designação: 7/4/2005.

• PFC 48/2004 - PAULO LIMA - propõe que a comissão de defesa do consumidorrealize fiscalização, junto à agencia nacional de vigilância sanitária - anvisa, quanto aprocedimento de reaproveitamento de materiais hospitalares de uso único -descartáveis. Data de designação: 7/4/2005.

Relatora: Selma Schons

• PL 3288/2004 - JOSÉ CARLOS ARAÚJO - altera o inciso vi, do art. 3º, da lei nº9.472, de 16 de julho de 1997, que dispõe sobre a organização dos serviços detelecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outrosaspectos institucionais, nos termos da emenda constitucional nº 8, de 1995. Data dedesignação: 7/4/2005.

• PL 5223/2005 - JORGE GOMES - Dispõe sobre a obrigatoriedade do serviço deidentificação de chamadas no fornecimento de linhas telefônicas ao público.Data dedesignação: 01/06/2005.

• PL 3942/2004 - MEDEIROS - altera a lei n° 6.360, 23 de setembro de 1976, paraobrigar a aposição de selo de qualidade nos rótulos de perfume. Data dedesignação: 11/10/2005.

• PL 1775/1991 - ZAIRE REZENDE - altera a lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990,que dispõe sobre defesa do consumidor. Data de designação: 7/4/2005.

Relator: Simplício Mário

• PL 2051/2003 - JOSÉ CHAVES - dispõe sobre direitos e proteção do consumidordosserviços de telecomunicações e dá outras providências. Data de designação:7/4/2005.

• PL 2888/2004 - LOBBE NETO - dispõe sobre a obrigatoriedade de o fornecedor degás para cozinha disponibilizar balança aferida pelo inmetro para verificação do pesodo produto pelo consumidor final. Data de designação: 16/3/2005.

Relator: Wladimir Costa

• PL 47942005 - VIEIRA REIS - Dispõe sobre a divulgação, pelas empresasprestadoras de serviços de telefonia, de fornecimento e água, gás e energia elétrica,da tabela de suas tarifas.Data de designação: 09/03/2005.

• PL 4067/2004 - CARLOS NADER - "dispõe sobre procedimentos a serem adotadospelos fornecedores de produtos ou serviços considerados nocivos à saúde dapopulação e dá outras providências." Data de designação: 16/3/2005.

• PL 5493/2005 - RUBINELLI - Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, noque especifica, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outrasprovidências.Data de designação: 04/07/2005.

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Relatora: Yeda Crusius

• PL 3173/2004 - CHICO ALENCAR - acrescenta o art. 7º-b à lei nº 8.987, de 13 defevereiro de 1995, dispondo sobre a expedição de certidão de adimplência pelasempresas concessionárias de serviços públicos, e dá outras providências. Data dedesignação: 7/4/2005.

• PL 673/1999 - RICARDO BERZOINI - define a responsabilidade civil das instituiçõesfinanceiras e empresas de crédito nos casos de assalto e dá outras providências.Data de designação: 7/4/2005.

Relatora: Zelinda Novaes

• PL 2444/1996 - REGIS DE OLIVEIRA - altera a redação do "caput" e do parágrafo 2ºdo artigo 12 da lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que "dispõe sobre aproteção do consumidor e dá outras providências". Data de designação: 7/4/2005.

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XI- CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS

São vários os meios de comunicação utilizados pelos cidadãos para secomunicarem com a Comissão de Defesa do Consumidor: cartas, fax, e-mails e 0800.

Esse elo com cidadãos e organizações da sociedade civil tem funcionadocomo um termômetro do que acontece no país e muitas vezes baliza e enriquece ostrabalhos deste colegiado.

Neste ano de 2005, as correspondências influenciaram fortemente atemática desenvolvida nas audiências públicas, que tiveram como principal foco osproblemas relativos a telefonia. Recorde aqui e em todos os Procons brasileiros.Trouxemos para tais reuniões as próprias correspondências dos cidadãos para aresposta pelos Presidentes das Empresas de Telefonia. O resultado não poderia tersido melhor, já que tanto algumas empresas como a própria ANATEL adotaram deimediato sugestões propostas como a obrigatoriedade do número de atendimento dasempresas na conta telefônica. O Novo Regulamento de Telefonia Fixa, assinado entreempresas e governo absorveu muitas das sugestões aqui propostas como:detalhamento gratuito da fatura, devolução em dobro dos valores pagos indevidamente,direito do assinante a não pagar tarifa de assinatura durante suspensão total do serviçode telefonia a pedido, entre 60 e 120 dias, dentre outros.

Tal resultado nos mostra o acerto que representa esse contato direto coma população, gerando transformações positivas à sociedade e ao parlamento. Além domais, significa uma vitória dos cidadãos que nos escreveram e acreditaram que essasmudanças seriam possíveis.

RECLAMAÇÕES RECEBIDAS EM 2005

79

28%

19%5%

29%

19%

TelefoniaBancosSaúdeAmiantoOutros

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