comissão européia regulação e parcerias público- privadas na união européia: o caso das...
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Comissão Européia
Regulação e Parcerias Regulação e Parcerias Público- Privadas na União Público- Privadas na União
EuropéiaEuropéia::O caso das O caso das
TelecomunicaçõesTelecomunicações
Regulação e Parcerias Regulação e Parcerias Público- Privadas na União Público- Privadas na União
EuropéiaEuropéia::O caso das O caso das
TelecomunicaçõesTelecomunicações
Paulo LopesPaulo LopesConselheiro para Sociedade da Informaçáo e Conselheiro para Sociedade da Informaçáo e MídiaMídiaDelegação da União Européia no BrasilDelegação da União Européia no Brasil
Seminário “Concessões e Parcerias Público Privadas”Belo Horizonte - 31 maio 2012
Comissão Européia
SumárioSumárioSumárioSumário
1. Desenvolvimento de Parcerias Público-Privadas na União Europeia
2. O Quadro Regulatório para Serviços de Telecomunicações na União Europeia
3. PPPs para o desenvolvimento da Banda Larga na União Europeia
Comissão Européia
UNIÃO EUROPÉIA VS. BRASIL (27 Estados)
UNIÃO EUROPÉIA VS. BRASIL (27 Estados)
Comissão Européia
A União EuropéiaA União Européia
27 Estados-membros (novos países deverão aderir nos próximos anos)
Quase 500 milhões de habitantes
23 línguas oficiais
Criada pelo Tratado de Roma há mais de 50 anos (1957)
Um mercado comum
Uma união econômica e monetária (Euro)
Comissão Européia
Parcerias Público-Privadas Parcerias Público-Privadas (PPPs)(PPPs)
na União Europeia na União Europeia
Parcerias Público-Privadas Parcerias Público-Privadas (PPPs)(PPPs)
na União Europeia na União Europeia Comunicação da Comissão Europeia sobre
desenvolvimento de parcerias público-privadas (novembro de 2009)
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2009:0615:FIN:PT:PDF
As parcerias público-privadas (PPPs) são soluções inovadoras de financiamento promovidas pela União Europeia (UE)
As PPPs podem contribuir para relançamento económico e desenvolvimento sustentável da UE
Combinação das capacidades e dos capitais públicos e privados é essencial no contexto da crise económica
Comissão Européia
Parcerias Público-PrivadasParcerias Público-Privadas Institucionalizadas (PPPIs) na Institucionalizadas (PPPIs) na
UEUE
Parcerias Público-PrivadasParcerias Público-Privadas Institucionalizadas (PPPIs) na Institucionalizadas (PPPIs) na
UEUE Comunicação da Comissão Europeia sobre
regras aplicáveis às parcerias público-privadas institutionalizadas (abril de 2008)
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:C:2008:091:0004:0009:PT:PDF
Constituição de PPPI traduz-se em geral em: constituição de nova entidade cujo capital é detido
conjuntamente pela autoridade adjudicante e pelo parceiro privado, e atribuição de um contrato público ou de uma concessão à referida entidade
participação de entidade privada em empresa previamente existente que executa contratos públicos ou concessões obtidos no passado
Comissão Européia
Benefícios das ParceriasBenefícios das ParceriasPúblico-Privadas na UEPúblico-Privadas na UE
Benefícios das ParceriasBenefícios das ParceriasPúblico-Privadas na UEPúblico-Privadas na UE
As PPPs podem contribuir para: facilitar a realização de projectos de interesse
público, nomeadamente infra-estruturas e missões de serviço público à escala transfronteiriça
partilhar os riscos financeiros e reduzir os custos de infra-estrutura normalmente suportados na totalidade pelo sector público
promover o desenvolvimento sustentável, a inovação, a pesquisa e o desenvolvimento (graças aos processos de licitação e aos compromissos das empresas privadas)
Comissão Européia
Barreiras para ParceriasBarreiras para ParceriasPúblico-Privadas na UEPúblico-Privadas na UE
Barreiras para ParceriasBarreiras para ParceriasPúblico-Privadas na UEPúblico-Privadas na UE
A crise económica limitou o acesso ao financiamento, devido:
ao aumento do custo dos créditos
à redução dos prazos de vencimento propostos pelos bancos, com vista a diminuir a duração dos créditos
à ausência de financiamento no início dos processos de adjudicação de contratos públicos
Comissão Européia
Desafios para ParceriasDesafios para ParceriasPúblico-Privadas na UEPúblico-Privadas na UE
Desafios para ParceriasDesafios para ParceriasPúblico-Privadas na UEPúblico-Privadas na UE
A implementação de PPPs envolve geralmente: recursos financeiros importantes
especialização e formação específica no sector público
mecanismos financeiros complexos
um compromisso a longo prazo da parte das autoridades
Possibilidade dos parceiros privados obterem lucro proporcional aos riscos que assumem
procedimentos de contratos públicos concorrenciais e um quadro jurídico e financeiro adequado
Comissão Européia
SumárioSumárioSumárioSumário
1. Desenvolvimento de Parcerias Público-Privadas na União Europeia
2. O Quadro Regulatório para Serviços de Telecomunicações na União Europeia
3. PPPs para o desenvolvimento da Banda Larga na União Europeia
Comissão Européia
Fatores que estimulam Investimento
no setor das Telecomunicações
Fatores que estimulam Investimento
no setor das Telecomunicações
Os países mais avançados em termos de reforma regulamentar têm maiores investimentos
Custos mais elevados de capital conduzem a níveis menores de investimento
O investimento promove a competição, maximisando os benefícios para o usuário final em termos de escolha, preço e qualidade
Comissão Européia
Quadro regulatório para serviços de telecomunicações da UE
Objetivos
Quadro regulatório para serviços de telecomunicações da UE
Objetivos
Atrair o investimento encorajando o acesso ao mercado
oferecendo certeza jurídica
restringindo prestadoras com poder excessivo de mercado
mantendo a regulação ao mínimo, para não desencorajar investimentos, especialmente em mercados emergentes ou insubstituíveis
Salvaguardar os interesses dos usuários quando as forças do mercado não o fizerem
Comissão Européia
Quadro regulatório para serviços de telecomunicações da UE
Princípios
Quadro regulatório para serviços de telecomunicações da UE
Princípios Concorrência não é objetivo final, mas sim ferramenta para
estimular a inovação, o investimento, a inclusão social e a qualidade de vida da população
Garantia de direitos básicos dos usuários em áreas como serviço universal, direito à privacidade, etc., quando as forças do mercado não podem garantir o interesse público e a concorrência
Nível de regulação (ex-ante) deve ser mínimo e deve ser dada prioridade à aplicação do direito da concorrência (regulação ex-post)
Neutralidade tecnológica é princípio fundamental (não- discriminação entre tecnologias para o mesmo tipo de serviços)
Comissão Européia14
Quadro regulatório para serviços
de telecomunicações da UEPalavras-chave
Quadro regulatório para serviços
de telecomunicações da UEPalavras-chave
Claro, estável, coerente e previsível
Independência e eficiência das autoridades reguladoras
Robusto (às evoluções tecnológicas e dos mercados)
Intervenção mínima (regulamenta apenas falhas do mercado)
Neutral do ponto de vista tecnológico (não discrimina entre tecnologias)
Harmonização regional (ao nível da UE)
Comissão Européia
Autoridades Reguladoras de Telecomunicações na UE
Autoridades Reguladoras de Telecomunicações na UE
Objetivos: Promover mercados abertos e competitivos Contribuir para o desenvolvimento do
mercado interno da UE Promover os interesses dos cidadãos
Características: Independência e publicação de declaração
detalhando responsabilidades Procedimentos:
Consulta com atores do mercado, outras autoridades reguladoras da UE, Comissão Européia
Comissão Européia
Independência da Autoridade Reguladora
Independência da Autoridade Reguladora
Independente de qualquer operadora ou prestadora de serviço
Independente de qualquer departamento do governo que seja accionista numa operadora ou prestadora de serviço
Independente de interferência política com respeito a decisões individuais
Comissão Européia
Assegurando uma autoridade
reguladora efetiva
Assegurando uma autoridade
reguladora efetiva
A autoridade reguladora necessita de ter os poderes legais para impôr obrigações nas operadoras de telecomunicações (p.e. na resolução de litígios)
O seu quadro de pessoal necessita de estar equipado com a necessária expertise técnica, econômica e jurídica
Os processos de decisão necessitam de ser imparciais e transparentes, e sujeitos a um procedimento de recurso
Comissão Européia
Princípios da intervenção regulatória mínima no
mercado
Princípios da intervenção regulatória mínima no
mercado O interesse dos consumidores e da sociedade é
melhor servido pelas forças do mercado Intervenção regulatória apenas se:
o mercado não é competitivo as forças do mercado não satisfazem o interesse
público A intervenção deverá ser:
mínima e associada ao grau de concorrência neutral do ponto de vista tecnológico flexível mas harmonizada ao nível Europeu
Comissão Européia
Rumo à Concorrência PlenaMonopólio
Nível daRegulação
19981990 2003
Direito da Concorrência
Leis setoriais de telecomunicações pro-competitivas (ex-ante)
Importância crescente das Regras de Concorrência (ex-
post)
Importância crescente das Regras de Concorrência (ex-
post)
Comissão Européia
Autorizações para Serviços de Telecomunicações na UE (I)
Autorizações para Serviços de Telecomunicações na UE (I)
Diretiva de Autorizações da UE (adotada em março 2002: atualizada em dezembro 2009)
http://ec.europa.eu/information_society/policy/ecomm/doc/140authorisation.pdf
Licenças Individuais para prestação de serviços de telecomunicações substituídas por Autorizações Gerais
Permissão a priori para prestar serviços não é necessária Agências reguladoras da UE podem solicitar ser notificadas da
intenção de uma empresa de iniciar a prestação de um serviço, de forma a manter um registro, mas…
a prestadora do serviço não necessitará de esperar por uma resposta do regulador a essa notificação …
nem deverá ser solicitada a fornecer mais informação que a necessária para aa identificação da empresa
Comissão Européia
Autorizações para Serviços de Telecomunicações na UE (II)
Autorizações para Serviços de Telecomunicações na UE (II)
A Diretiva de Autorizações:
Estabelece que toda informação relativa a diretitos, condições, procedimentos, encargos, custos e decisões deverá ser publicada de forma transparente pela agência reguladora
Limita o tipo de condições que poderão ser incluidas nas autorizações gerais
Define os tipos de custos que poderão ser cobrados das prestadoras de serviço
Objetivo: assegurar que as prestadoras de serviço são tratadas de forma não-discriminatória, objetiva, transparente e proporcional pelas agências reguladoras
Comissão Européia
Autorizações para Serviços de Telecomunicações na UE (III)
Autorizações para Serviços de Telecomunicações na UE (III)
Exceções ao princípio de Autorizações Gerais:
Direitos de utilização específicos poderão ser atribuídos aos provedores para prestar serviços que necessitem de frequências, números ou direitos de acesso (“rights of way”)
Ou em caso de obrigações de prestação de serviço universal
As prestadoras de serviço deverão fornecer informação às agências reguladoras, a pedido desta, para verificar o respeito das condições estabelecidas (nas autorizações gerais e individuais)
Comissão Européia
SumárioSumárioSumárioSumário
1. Desenvolvimento de Parcerias Público-Privadas na União Europeia
2. O Quadro Regulatório para Serviços de Telecomunicações na União Europeia
3. PPPs para o desenvolvimento da Banda Larga na União Europeia
Comissão Européia
Objetivos da Agenda Digital Europeia para a Banda LargaObjetivos da Agenda Digital Europeia para a Banda Larga
Ano
Cobertura universal
Todos cidadãos da UE deverão ter acesso a:
Usuários% dos lares da UE tendo
subscrições com velocidades superiores a 100 Mbps:
2013 Banda larga básica(velocidade não definida) Objetivo não definido
2020Banda larga rápida com
velocidades de pelo menos 30 Mbps
50% dos lares
Custo estimado para
toda a UE
38-58 bilhões de EUR (R$ 87-133 bilhões)
181- 268 bilhões EUR(R$ 416 – 616 bilhões)
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Comissão Européia
Orientações da Comissão Européia sobre Intervenção Estatal na Banda
Larga (I)
Orientações da Comissão Européia sobre Intervenção Estatal na Banda
Larga (I)
Publicadas pela Comissão Européia em set/09 Objetivo: delinear um quadro claro e previsível
para promover o desenvolvimento da banda larga na UE, preservando simultaneamente a dinâmica do mercado, o investimento e a concorrência num setor liberalizado
As Orientações definem forma como os fundos públicos na UE poderão ser canalizados para a implantação de redes básicas de banda larga e de redes de acesso de próxima geração
Estabelecem que os fundos públicos deverão ser destinados para as zonas onde os operadores privados não investem devido a custos elevados de implantação de redes de
banda larga, baixa densidade populacional ou baixo nível de atividade econômica
Comissão Européia
As Orientações da Comissão Européia fazem distinção entre: Zonas competitivas (zonas “negras”) – zonas onde
tipicamente existem pelo menos duas redes de banda larga. Não são autorizados auxílios estatais (em toda a UE)
Zonas não rentáveis (zonas “brancas”) – zonas onde não existem redes de banda larga. São autorizados auxílios estatais (sob dadas condições)
Zonas mal servidas (zonas “cinzentas”) – zonas onde tipicamente existe apenas uma rede de banda larga. Poderá justificar-se auxílios estatais (sob dadas condições)
Na definição de zonas cinzentas ou brancas deverão ser tomadas em conta não só as redes de banda larga existentes mas também planos concretos dos operadores privados de implantar tais redes num prazo de até 3 anos
Orientações da Comissão Européia sobre Intervenção Estatal na Banda
Larga (II)
Comissão Européia
As ajudas estatais deverão obedecer a determinadas condições, destinadas a reforçar a concorrência e a evitar a recriação de monopólios no setor: Análise pormenorizada da cobertura geográfica Requisito de processo de concurso público para a
seleção do operador privado que receberá os auxílios estatais (proposta economicamente mais vantajosa)
Obrigação de neutralidade tecnológica (não especificação a priori de uma solução tecnológica específica)
Encorajamento do uso de infraestrutura existente, para evitar duplicação desnecessária de recursos
O beneficiário dos auxílios estatais deverá conceder a provedores concorrentes, por um período mínimo de 7 anos, acesso aberto à sua rede a custos razoáveis (supervisão pela agência reguladora)
Mecanismos de reembolso para evitar sobrecompensação do operador elegido
Orientações da Comissão Européia sobre Intervenção Estatal na Banda
Larga (III)
Comissão Européia
Mecanismo “Interligar a Europa”Mecanismo “Interligar a Europa”
Comissão Europeia dedicou 9.200 milhões EUR de financiamento do Banco Europeu de Investimento para redes de banda larga rápidas/ultra-rápidas e serviços digitais pan-europeus
Infraestruturas de banda larga: Financiamento dará credibilidade a novos projetos e
reduzirá os riscos, facilitando a obtenção de financiamento adicional
Se calcula que cada Euro investido poderá estimular de 6 a 15 Euros de investimento privado
Serão apoiados investimentos em projetos menos atraentes, especialmente fora de zonas urbanas ou densamente povoadas
Comissão Européia
Mecanismo “Interligar a Europa” (II)Mecanismo “Interligar a Europa” (II)
Serviços digitais: Se subvencionará a construção de
infraestruturas para implementar a identificação eletrônica, a contratação pública eletrônica, os registros de saúde eletrônicos, a biblioteca digital Europeia (Europeana), a justiça onlinee os serviços aduaneiros
Fundos servirão para garantir a interoperabilidade e cobrir os custos de implantação de infra-estrutura ao nível europeu, interligando as infraestruturas dos Estados-Membros da UE
Comissão Européia
Para mais informação …Para mais informação …
Desenvolvimento de PPPs na União Européia http://europa.eu/legislation_summaries/
employment_and_social_policy/eu2020/em0026_pt.htm
Agenda Digital Européia http://ec.europa.eu/information_society/digital-agenda/index_en.htm
Políticas da União Européia na área das Tecnologias da Informação e Comunicação
http://ec.europa.eu/information_society/tl/policy/index_en.htm