comercio internacional - icep_perguntas-respostas tecnica

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Oferta nacional

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Informação regulamentar

Centro de documentação

Informação sobre feiras

Custo de informação

Sites seleccionados: mkaccdb.eu.int www.worldtariff.com

Informação Regulamentar

Icep Portugal

Qual o estatuto jurídico do Icep Portugal?

EXPORTAÇÃO / IMPORTAÇÃO

Quais os documentos utilizados nas trocas comerciais com o exterior?

A realização de operações de comércio internacional está sujeita a restrições?

Quais as entidades competentes em Portugal pela emissão de Certificados de Origem?

Em que consiste a restituição à exportação?

Como se processa a importação/exportação de espécies da fauna e da flora selvagens?

Qual a legislação aplicável ao comércio internacional de espécies da fauna e da flora selvagens?

Existe na Internet algum site onde possam ser consultados os direitos aduaneiros de diferentes países?

Como obter informação sobre os direitos aduaneiros que incidem em Portugal na importação de produtos provenientes de países terceiros?

Os direitos aduaneiros aplicáveis pela UE são diferentes, dependendo da origem das mercadorias importadas?

Que outras taxas incidem sobre a importação de produtos?

Como exportar para mercados externos?

Quais os aspectos a considerar quando da celebração de um contrato de compra e venda internacional?

Existe alguma legislação comum a diferentes países em matéria de contratos?

Em que consistem os Incoterms?

Os Incoterms são de aplicação obrigatória?

Quais os principais meios de pagamento utilizados no

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comércio internacional?

EMBALAGEM / ROTULAGEM

Quais as regras que deverão ser cumpridas na rotulagem, apresentação e publicidade dos géneros alimentícios na União Europeia?

É obrigatória a utilização da expressão "made in" na rotulagem dos produtos?

ZONA FRANCA DA MADEIRA

Em que consiste a Zona Franca da Madeira?

CONTRATO DE FRANQUIA (FRANCHISING)

O que é o contrato de franquia (franchising)?

Existe legislação aplicável?

CONTRATO INTERNACIONAL DE AGÊNCIA

Qual o quadro legal do Contrato Internacional de Agência?

INVESTIMENTO INTERNACIONAL

Como investir em mercados externos?

Quais são as formalidades a seguir para a constituição de uma sociedade comercial em Espanha?

Existem sectores vedados ao investimento estrangeiro em Espanha?

Em que consiste a "Nueva Empresa", regulamentada recentemente em Espanha?

Qual a utilidade dos Acordos de Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos assinados por Portugal?

Em que consistem os Acordos de Dupla Tributação?

Quais os países que celebraram com Portugal Acordos de Dupla Tributação?

Os investimentos nacionais no exterior beneficiam de incentivos fiscais?

Quais os sectores que beneficiam de incentivos fiscais ao investimento?

Em que consistem os incentivos fiscais destinados a projectos de investimento português no exterior?

Onde podem ser apresentadas as candidaturas aos apoios a conceder no âmbito da Internacionalização das Empresas Portuguesas?

UNIÃO EUROPEIA

O que é o Servidor Europa?

CENTRO DE FORMALIDADES DE EMPRESAS

O que são os CFE (Centros de Formalidades de Empresas)?

Quais os CFE existentes?

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Qual o estatuto jurídico do Icep Portugal?

A orgânica do ICEP Portugal encontra-se definida no Decreto-Lei n.º 264/2000, de 18 de Outubro, com a redacção dada pelos Decretos-Lei n.ºs 35-A/2003 e 77/2004, respectivamente, de 27 de Fevereiro e 31 de Março.

Pode aceder directamente ao texto clicando em Estatutos do ICEP PORTUGAL.

Quais os documentos utilizados nas trocas comerciais com o exterior?

Os documentos utilizados são substancialmente diferentes, consoante estejamos face a uma importação/exportação, ou face a uma aquisição/venda.

No caso das trocas extracomunitárias de bens (importações e exportações), destacam-se pela sua importância, as licenças, as declarações e os certificados, o documento administrativo único, a factura comercial e o certificado de origem.

Relativamente à documentação que deverá acompanhar as aquisições ou vendas intracomunitárias de bens, referem-se a factura comercial, certificados de vária ordem, dependendo do tipo de bens, e a Declaração Intrastat.

Para mais informação consulte o título "Documentos Utilizados nas Trocas Comerciais" (Outubro 2003, edição Icep Portugal) na Livraria Digital, em: http://www.portugalnews.pt/econo/artigo.asp?cod_artigo=41459

A realização de operações de comércio internacional está sujeita a restrições?

Não obstante o livre comércio com países terceiros constituir a regra geral em vigor na Comunidade, assumindo um carácter excepcional a emissão de documentos prévios para as operações de importação ou de exportação, existem ainda algumas situações em que aqueles são necessários.

Estes documentos podem assumir as seguintes modalidades: Licenças (no caso de produtos objecto de restrições), Declarações (para as mercadorias submetidas ao regime de vigilância estatística prévia) e os Certificados (sempre que a legislação o exija, como acontece com grande parte dos produtos agrícolas).

A Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais de Consumo (DGAIEC) é a entidade competente para a emissão dos documentos mencionados anteriormente, não sendo permitido o desalfandegamento das mercadorias sem a apresentação dos mesmos.

Quais as entidades competentes em Portugal pela emissão de Certificados de Origem?

Associação Comercial de Lisboa-Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa

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Associação Comercial e Industrial do Porto-Câmara de Comércio e Indústria do Porto Associação Empresarial de Portugal - Câmara de Comércio e Indústria Associação Comercial e Industrial do Funchal-Câmara de Comércio e Indústria da Madeira Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo-Associação de Comerciantes, Industriais, Importadores e Exportadores das Ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge Câmara de Comércio de Ponta Delgada-Associação de Comerciantes, Industriais, Exportadores e Importadores das Ilhas de São Miguel e Santa Maria Câmara de Comércio da Horta-Associação de Comerciantes, Industriais, Importadores e Exportadores das Ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo Instituto do Bordado, Tapeçaria e Artesanato da Madeira Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa

Câmara de Comércio e Indústria Portugal - Angola

Em que consiste a restituição à exportação?

Trata-se de uma ajuda que o exportador comunitário pode beneficiar, quando da exportação de certos produtos agrícolas e agrícolas transformados para países terceiros.

A restituição visa compensar o exportador da diferença entre os preços comunitários (em geral mais elevados) e os preços do mercado mundial, de modo a tornar os produtos agrícolas mais concorrenciais. Os montantes da restituição e os produtos que dela beneficiam são fixados por Regulamento comunitário, publicado no Jornal Oficial das Comunidades Europeias.

Para obter informação mais pormenorizada os interessados deverão contactar o Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrícola (INGA)

Como se processa a importação/exportação de espécies da fauna e da flora selvagens?

A introdução ou exportação de espécies da fauna e da flora selvagens compreendidas na legislação comunitária dependerá da realização das verificações necessárias e da apresentação prévia, na estância aduaneira, de uma licença de importação (emitida pela autoridade administrativa do Estado-membro de destino) ou de uma licença de exportação (emitida por uma autoridade administrativa do Estado-membro em cujo território se encontram as espécies), respectivamente.

Em Portugal o organismo responsável pelo licenciamento das referidas operações é o Instituto de Conservação da Natureza - Divisão de Aplicação das Convenções.

Qual a legislação aplicável ao comércio internacional de espécies da fauna e da flora selvagens?

A base normativa para o comércio destes tipo de bens encontra-se definida na Convenção de Washington (CITES), sobre o comércio internacional das espécies ameaçadas de extinção, a qual foi adaptada para o espaço comunitário através da seguinte legislação:

Regulamento (CE) 338/97, de 26 de Maio - Regulamenta a aplicação da CITES a nível comunitário europeu.

Regulamento (CE) 1808/01, de 30 de Agosto - Estabelece as normas

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de execução do Regulamento (CE) 338/97.

Regulamento (CE) 1497/2003, de 18 de Agosto - Estabelece os Anexos A, B, C e D definidos pelo Regulamento (CE) 338/97.

Regulamento (CE) 349/2003, de 25 de Fevereiro - Estabelece restrições à introdução na comunidade europeia de espécimes de determinadas espécies da fauna e flora selvagens.

Existe na Internet algum site onde possam ser consultados os direitos aduaneiros de diferentes países?

Sim, através dos seguintes endereços:

http://mkaccdb.eu.int (acesso gratuito).

http://www.worldtariff.com/index.asp (acesso por assinatura).

Como obter informação sobre os direitos aduaneiros que incidem em Portugal na importação de produtos provenientes de países terceiros?

Junto da Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais de Consumo (Direcção de Serviços de Tributação Aduaneira), entidade competente para prestar informações relativas à classificação dos produtos, aos direitos que incidem na importação de mercadorias seja qual for a respectiva origem, bem como sobre os regimes aduaneiros existentes.

Os direitos aduaneiros aplicáveis pela UE são diferentes, dependendo da origem das mercadorias importadas?

Sim.

De facto, a Comunidade concede vantagens aduaneiras às mercadorias originárias de determinados países em desenvolvimento (beneficiários do Sistema de Preferências Generalizadas -SPG-, ou de países com os quais a UE celebrou acordos preferenciais), que se traduzem na aplicação de direitos aduaneiros mais favoráveis do que os estabelecidos no âmbito do Acordo do Uruguay Round, com excepção de produtos mais sensíveis em termos dos interesses comunitários.

Caso o importador pretenda beneficiar destes regimes terá que comprovar obrigatoriamente a origem das mercadorias. No caso das importações provenientes de países beneficiários do regime SPG, o "Certificado de Origem FORM A", nas importações dos restantes países o "Certificado de Circulação de Mercadorias EUR1".

Os referidos certificados poderão ser obtidos junto da Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais de Consumo.

Que outras taxas incidem sobre a importação de produtos?

Além dos direitos aduaneiros, os produtos importados estão sujeitos ao pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), cuja taxa normal é de 21%, sendo que alguns produtos beneficiam de uma taxa de 12% ou de uma taxa reduzida de 5%.

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Nas Regiões Autónomas as taxas sofrem uma ligeira redução: Taxa normal 15%, taxa intermédia 8% e taxa reduzida 4%.

Para obter informações mais pormenorizadas sobre este imposto os interessados deverão contactar a Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais de Consumo.

Como exportar para mercados externos?

Dependendo do país de destino das mercadorias e do tipo de produtos que se pretende comercializar, as formalidades podem ser substancialmente diferentes.

Com o apoio da rede de Delegações do Icep Portugal no estrangeiro e com a colaboração de outras entidades (Embaixadas e Câmaras de Comércio), a Unidade Conhecimento de Mercado poderá recolher, a pedido dos interessados, informação específica de natureza regulamentar, entre outra, designadamente relativa a:

Formalidades de importação no país x.

Restrições à importação (quotas/contingentes).

Direitos aduaneiros e outras taxas.

Regulamentação técnica de produtos.

Informação sistematizada sobre regimes de importação em mercados internacionais poderá ser obtida através da consulta da Livraria Digital, assim como da página deste site dedicada aos mercados externos.

Os interessados poderão também consultar na Internet o site "Market Access Database", da responsabilidade da Comissão Europeia, que disponibiliza informação sobre a política comercial em países terceiros, as barreiras ao comércio com os referidos países (alfandegárias e técnicas) e ao investimento, entre outra informação pertinente.

Quais os aspectos a considerar quando da celebração de um contrato de compra e venda internacional?

Os processos utilizados não diferem muito dos seguidos a nível nacional. Existe sempre uma fase pré-negocial onde é apresentada a proposta negocial, normalmente a cargo do vendedor, e a contraproposta por parte do comprador.

O contrato torna-se perfeito quando ambas as partes chegam a um consenso e elaboram o respectivo clausulado, que não necessita de ser reduzido a escrito para ser válido (embora na prática a forma escrita seja a mais aconselhável).

A especificidade destes contratos encontra-se no facto de os contratantes terem nacionalidades diferentes e o contrato poder ter conexão com ordens jurídicas diferentes.

Daí que, também neste caso, seja permitido às partes escolher a lei aplicável ao contrato (lei do vendedor, do comprador ou uma terceira), desde que tal escolha não apresente carácter fraudulento, no sentido de se pretender evitar a aplicação de disposições imperativas, as quais não podem ser afastadas pela vontade das partes.

Informações mais detalhadas sobre a matéria podem ser obtidas junto da Delegação Nacional Portuguesa da Câmara de Comércio Internacional.

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Existe alguma legislação comum a diferentes países em matéria de contratos?

Com vista a garantir maior certeza e segurança jurídica na aplicação do Direito às relações contratuais internacionais, foi celebrado pelos Estados-membros, da então Comunidade Económica Europeia, uma Convenção sobre a lei aplicável às obrigações contratuais, conhecida abreviadamente por Convenção de Roma, destinada a criar nos países comunitários um conjunto de regras de direito uniformes no domínio dos contratos, e que acolhe no essencial as orientações e os princípios acima descritos.

A referida Convenção, e respectivos Protocolos foram aprovados pela Resolução da Assembleia da República n.º 3/94, de 3 de Fevereiro. O Aviso n.º 240/94, de 19 de Setembro, estabelece as condições de aplicação da mesma por Portugal e a data de entrada em vigor.

Em que consistem os Incoterms?

Com o objectivo de proceder à uniformização das regras internacionais para a interpretação dos termos e expressões comummente utilizados no comércio internacional, a Câmara de Comércio Internacional (CCI) aprovou um conjunto de siglas designadas de Incoterms.

Neste sentido, os Incoterms, podem, de forma simplista, definir-se como sendo os termos utilizados nas trocas internacionais, através dos quais importador e exportador definem os direitos e as obrigações que recaem sobre cada um, desde que tenha existido acordo entre as partes para a sua utilização.

Para informações adicionais sobre a matéria consulte a Delegação Nacional Portuguesa da Câmara de Comércio Internacional

Os Incoterms são de aplicação obrigatória?

Os Incoterms são de aplicação facultativa, estando a sua utilização apenas dependente da vontade das partes, sendo que o sucesso de um negócio internacional depende em grande medida da prévia definição, tão clara e precisa quanto possível, dos diferentes deveres e obrigações que cabe a cada uma das partes no âmbito do contrato (saber por conta de quem correm os custos do transporte, do seguro, do frete; qual o momento em que as mercadorias passam a ser da responsabilidade do comprador; quem é responsável pela perda, extravio ou defeito dos bens, etc.). São estes os objectivos que os Incoterms pretendem alcançar.

Além do mais, a utilização dos diferentes Incoterms não é estanque, ou seja, é perfeitamente admissível a utilização de vários Incoterms ou, inclusivamente, a criação de um novo através da junção das características de vários, desde que essa tenha sido a vontade manifestada pelas partes e esteja devidamente explicitada nos documentos que titulam a operação de comércio.

Para informações adicionais sobre a matéria consulte a Delegação Nacional Portuguesa da Câmara de Comércio Internacional

Quais os principais meios de pagamento utilizados no comércio

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internacional?

Dependendo do grau de conhecimento e confiança estabelecido entre as partes existem várias modalidades de pagamento aplicáveis às trocas com o exterior, que podem agrupar-se, em duas categorias distintas, dependendo da maneira como os documentos são transaccionados:

Operações de Liquidação Directa - Os documentos são enviados directamente ao comprador da mercadoria. Compreende dois meios de pagamento: O cheque e a Ordem de Pagamento.

Operações Documentárias - A transmissão dos documentos é sempre realizada através de instituições bancárias. Incluem-se os seguintes meios de pagamento: Remessas Documentárias e os Créditos Documentários.

Tendo em vista a segurança das suas operações, as partes podem optar pelas modalidades que melhor satisfaçam os interesses em presença. Considerando o desenvolvimento que as relações de comércio internacional têm vindo a adquirir e o número crescente de agentes económicos envolvidos nessa actividade, o crédito documentário tornou-se o meio de pagamento mais utilizado e seguro para garantir os interesses dos diferentes intervenientes nas operações de comércio internacional.

Para mais informação consulte o título "Pagamentos Internacionais" (Junho de 2004, edição Icep Portugal) na Livraria Digital em: http://www.portugalnews.pt/econo/artigo.asp?cod_artigo=41455

Quais as regras que deverão ser cumpridas na rotulagem, apresentação e publicidade dos géneros alimentícios na União Europeia?

Face às disparidades que existiam entre as legislações nacionais dos diversos Estados-membros no que respeita à rotulagem de produtos alimentares, a CE tem procurado harmonizar esta matéria, por forma a minimizar/eliminar os entraves à livre circulação de mercadorias no território comunitário.

O primeiro passo na aproximação das regulamentações nacionais foi dado com a adopção da Directiva n.º 79/112/CEE, de 18 de Dezembro de 1978, que estatuiu as normas de natureza geral e horizontal, aplicáveis na temática em apreço. Este diploma foi, no âmbito da realização do Mercado Único, objecto de diversas alterações e aditamentos, pelo que se procedeu à codificação desta matéria na Directiva nº 2000/13/CE, de 6 de Maio.

Informações complementares sobre este tema, nomeadamente as indicações obrigatórias dos géneros alimentícios pré-embalados nas diversas línguas da UE, podem ser consultadas no título "Rotulagem dos Produtos Alimentares na UE" (Fevereiro 2002, edição Icep Portugal), na Livraria Digital, em: http://www.portugalnews.pt/econo/artigo.asp?cod_artigo=73305

É obrigatória a utilização da expressão "made in" na rotulagem dos produtos?

Para a generalidade dos países não tem carácter obrigatório, devido ao facto de a mesma ser considerada uma informação complementar ao consumidor, e nem sempre corresponder à verdadeira origem das mercadorias, a qual é comprovada, normalmente, através dos documentos aduaneiros ou de certificados emitidos para o efeito.

Lembramos, porém, que certos países podem exigir a inclusão nos diversos produtos importados da designação "made in…", pelo que o vendedor/exportador deverá certificar-se junto do seu cliente estrangeiro

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quanto à exigência legal de incluir a referida expressão.

Em Portugal a utilização da menção "made in…" não é obrigatória, mas caso seja utilizada, deverá ser sempre traduzida pela correspondente expressão em português ("fabricado em…", "feito em…", etc.), conforme resulta do parecer da Procuradoria - Geral da República sobre a matéria, publicado no Diário da República, da II Série, de 17 de Junho de 1993.

Informações complementares sobre a utilização da expressão "made in…" no mercado nacional poderão ser obtidas junto da Inspecção das Actividades Económicas.

Em que consiste a Zona Franca da Madeira?

A Zona Franca da Madeira é legalmente entendida como o enclave territorial em que as mercadorias aí existentes são, em regra, consideradas exteriores ao território aduaneiro para efeitos de aplicação de direitos aduaneiros, restrições quantitativas ou medidas de efeito equivalente.

Desde que devidamente autorizadas, poderão ser exercidas na zona franca todas as actividades de natureza industrial, comercial ou financeira, embora as primeiras duas confinadas a uma área delimitada (na medida em que implicam a movimentação física de mercadorias), situação que não sucede com os serviços "off shore", que podem instalar-se em qualquer ponto do território do arquipélago, incluindo a cidade do Funchal.

As empresas a operar na Zona Franca da Madeira têm acesso a um conjunto significativo de benefícios de natureza aduaneira, fiscal, financeira e económica.

Informações adicionais poderão ser obtidas directamente junto da entidade que assegura a gestão e administração da zona franca: SDM - Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, S.A.

O que é o contrato de franquia (franchising)?

O Franchising, é um sistema de distribuição/comercialização de produtos e/ou serviços e/ou tecnologias assente numa relação contratual entre dois parceiros distintos e independentes, o franchisador e o franchisado, através do qual o primeiro cede ao segundo (mediante contrapartidas) o direito de usufruir de uma série de atributos exclusivos (a experiência, o conhecimento do mercado, uma marca, uma fórmula comercial concretizada por um símbolo, etc.) que lhe permita explorar individualmente um determinado negócio, de acordo com regras previamente definidas.

Informações complementares sobre este tema podem ser consultadas no título "A Internacionalização das Marcas Portuguesas Através do Franchising" (Novembro 2004, Instituto de Informação em Franchising), na Livraria Digital, em: http://www.portugalnews.pt/econo/artigo.asp?cod_artigo=111477

Existe legislação aplicável?

Não existe na legislação portuguesa uma tipificação deste tipo de negócio. Trata-se de um contrato inominado, na medida em que não é regulado por quaisquer preceitos legais específicos, encontrando-se, portanto, na esfera da autonomia negocial das partes.

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A nível comunitário aplica-se o Regulamento n.º 2790/1999, publicado no JOCE L336, de 29.12.99, relativo à aplicação do nº3 do artigo 81º do tratado CE a determinadas categorias de acordos verticais e práticas concertadas. Este diploma legislativo está em vigor até 31 de Maio de 2010, data em que caduca.

Importa ainda referir o Código Europeu de Deontologia que, obrigando apenas os membros da Federação Europeia de Franchising, consiste no principal instrumento orientador da actividade de franchising.

Esclarecimentos sobre esta temática deverão ser obtidos junto do Instituto de Informação em Franchising e da Associação Portuguesa de Franchise.

Qual o quadro legal do Contrato Internacional de Agência?

A figura do agente comercial está amplamente generalizada no comércio internacional, tendo sido utilizada em muitos países, como é o caso de Portugal, antes mesmo de possuir tipificação legal.

No nosso país, o contrato de agência, ou de representação, como também é conhecido, tem o regime jurídico estabelecido pelo Decreto-Lei 178/86, de 3 de Julho, alterado posteriormente através do Decreto-Lei n.º 118/93, de 13 de Abril. Este regime é muito semelhante ao adoptado por todos os países da União Europeia, dado basear-se numa Directiva comunitária (Directiva n.º 86/653/CEE, do Conselho, de 18 de Dezembro, de 1986).

De acordo com a definição legal, o contrato de agência é aquele através do qual uma das partes se obriga a promover por conta da outra a celebração de contratos, de modo autónomo e estável e mediante retribuição, podendo ser-lhe atribuída certa zona ou determinado círculo de clientes.

Quanto à forma, a lei não impõe a sua redução a escrito. No entanto, qualquer das partes tem o direito, a que não pode renunciar, de exigir da outra um documento assinado que indique o conteúdo do contrato e de posteriores aditamentos ou modificações.

Para mais informações consulte o título "Contrato Internacional de Agência" (Março de 2005, edição Icep Portugal), na Livraria Digital, em: http://www.portugalnews.pt/econo/artigo.asp?cod_artigo=41478

Como investir em mercados externos?

Para que as empresas portuguesas, e em especial as PME, consigam desempenhar um papel internacionalmente activo nos mercados externos cada vez mais complexos e concorrenciais onde actuam, é essencial, ao nível dos recursos técnicos de apoio à decisão, facultar-lhes informação baseada em padrões de qualidade e rigor que facilitem a definição da estratégia mais adequada a cada situação.

Através da rede de Delegações do Icep Portugal no estrangeiro e da elaboração de produtos específicos de informação na área dos mercados externos (alguns deles em colaboração e parceria com entidades públicas/privadas de reconhecida valia técnica), o Icep Portugal disponibiliza aos agentes económicos instrumentos auxiliares de consulta que lhes permitam aceder mais facilmente aos mercados internacionais.

Consulte a nossa Livraria Digital, e aceda à informação relativa ao regime de investimento estrangeiro em vários mercados externos.

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Quais são as formalidades a seguir para a constituição de uma sociedade comercial em Espanha?

De um modo geral, a tramitação é semelhante à que se verifica em Portugal.

Referem-se, seguidamente, os passos para a criação de uma sociedade naquele país vizinho, lembrando que dependendo de se tratar de uma sucursal (forma de representação social) ou filial (empresa de raiz, constituída de acordo com a legislação espanhola), poderão haver especificidades nas formalidades a respeitar.

Escolha da denominação da sociedade e requerimento da mesma, junto do Registo Comercial central.

Depósito do valor do capital social junto de uma instituição bancária sediada em Espanha.

Obtenção de uma certidão bancária emitida pelo Banco onde foi depositado o valor do capital social.

Tradução oficial e legalização de documentação portuguesa junto dos serviços consulares de Espanha e em Portugal, conforme for o caso.

Celebração da escritura de constituição, junto de Notário público espanhol.

Pedido do Número de Identificação Fiscal (NIF) provisório, sob o qual a empresa passará a ser reconhecida.

Liquidação do Imposto de Transmissão e Actos Jurídicos Documentados.

Inscrição no registo comercial, através da apresentação da escritura pública de constituição de sociedade.

Pedido do Cartão de Identificação Fiscal Definitivo da Empresa, e Declaração de Recenseamento de Início de Actividade.

Inscrição no Imposto de Actividades Económicas (IAE) e IVA.

Licença de Abertura, junto do Município (Ayuntamiento), onde se localiza o estabelecimento.

Inscrição da empresa e trabalhadores na Segurança Social.

No que respeita ao quadro legal indica-se, também, a legislação básica:

Código de comércio.

Regulamento do "Registro Mercantil" (Registo Nacional das pessoas Colectivas) Real Decreto 1597/89, de 29 de Dezembro.

Lei 19/89, relativa às Sociedades Anónimas, de 25 de Julho, Real Decreto 1564/89, de 22 de Dezembro (BOE de 27 de Dezembro) - Texto reintegrado.

Lei 2/95, das Sociedades de Responsabilidade Limitada, de 23 de Março (BOE de 24 de Março).

Lei 43/95, Imposto de Sociedades, de 27 de Dezembro (BOE de 18 de Dezembro).

Lei 7/2003, Nueva Empresa, de 01 de Abril (BOE de 02 de Abril).

Para constituição de uma empresa o empresário português não necessita de obter residência em Espanha, nem precisa de ter sócio espanhol. No entanto, no caso da abertura de uma Sucursal, é necessário um representante legal em Espanha.

Existem sectores vedados ao investimento estrangeiro em Espanha?

Em matéria de investimento estrangeiro o regime legal consagrado é o da liberdade de investimento, à semelhança do que sucede em todos os países comunitários. No entanto, constituem excepções:

Os investimentos que procedem de paraísos fiscais.

Investimentos realizados em sectores específicos (ex.: transporte aéreo, rádio, televisão, minerais, jogos de azar).

Investimentos que, pela sua natureza, afectem actividades

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relacionadas com o exercício do poder público, defesa nacional, ordem, segurança e saúde públicas.

Não obstante o princípio da liberdade, os investimentos comunitários necessitam de ser declarados (a posteriori), para efeitos meramente estatísticos.

Para obter mais informação, os interessados poderão adquirir os seguintes temas na Livraria Digital, editados em Outubro de 2003:

Regime Legal do Investimento Estrangeiro

Estabelecimento de Empresas

Sistema Fiscal

Sistemas Laboral e de Segurança Social

Incentivos ao Investimento

Os interessados poderão, também, aceder ao Site "www.icex.es"

Em que consiste a "Nueva Empresa", regulamentada recentemente em Espanha?

Trata-se de um novo tipo de sociedade comercial destinada a estimular a actividade empresarial (modalidade de sociedade por quotas, de responsabilidade limitada), pensada para as microempresas, e que apresenta as seguintes características:

Denominação Social – Deve corresponder, necessariamente, ao nome e apelido de um sócio fundador.

Objecto – Pode ser descrito de forma genérica – Actividade agrícola, actividade comercial, actividade industrial e outras – de forma a permitir a prossecução de actividades económicas diferentes sem necessidade de modificação dos estatutos.

Capital Social – Não pode exceder 120202 Euros. A sua realização só pode ser efectuada em dinheiro.

Número de Sócios – Não pode ser superior a 5 elementos, ao tempo da constituição e apenas as pessoas singulares podem ser sócias.

Administração Social – Obedece a regras específicas, podendo ser exercida por um orgão singular ou colectivo, cujos membros são solidariamente responsáveis.

Tramitação – Deverá obedecer aos trâmites habituais (Inscrição no registo comercial, obtenção de número de contribuinte, certidão negativa de denominação, inscrição na Segurança social), mas todo o processo de constituição pode ser efectuado por computador, em virtude da criação de uma rede informática desenvolvida para o efeito (CIRCE).

A regulamentação da actividade da sociedade pelos estatutos tem relevância reduzida, podendo ser adoptado um modelo de estatutos já existente, o que permite a aprovação da empresa em 24 horas.

A vantagem fiscal consiste no adiamento do prazo para pagamento de imposto devido pela constituição da sociedade, bem como do Imposto sobre as Sociedades. Não estão previstos outras isenções fiscais, nem os benefícios resultantes dos adiamentos dos prazos de pagamento são concedidos por tempo ilimitado.

Qual a utilidade dos Acordos de Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos assinados por Portugal?

Os Acordos de Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos, de carácter bilateral, contêm medidas vinculativas, destinadas a criar condições favoráveis para a realização de investimentos por parte

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de investidores de um dos Estados signatários, no território do outro, assegurando, em regime de reciprocidade, o tratamento mais favorável dos investidores e a garantia de protecção e segurança plena dos investimentos já realizados.

As garantias de protecção e segurança compreendem a impossibilidade de qualquer dos Estados nacionalizar, expropriar ou tomar quaisquer medidas similares, salvo se corresponderem ao interesse público, se tiverem pronta, adequada e efectiva compensação e se respeitarem o competente processo previsto pela ordem jurídica interna.

Estão ainda incluídas cláusulas relativas à compensação por perdas motivadas por conflitos armados, revoluções e/ou eventos análogos, à transferência de capitais e à resolução de diferendos entre as partes contratantes e entre os investidores e uma das partes contratantes.

Em que consistem os Acordos de Dupla Tributação?

Os Acordos de Dupla Tributação têm como objectivo proteger os investimentos realizados num dado país da duplicação do pagamento de impostos sobre os rendimentos aí auferidos, relativamente à tributação efectuada sobre as mesmas fontes de rendimento no país de origem do investimento.

No contexto da globalização e da internacionalização das economias, as Convenções para evitar a dupla tributação e a evasão fiscais revestem um factor crucial no desenvolvimento dos fluxos económicos internacionais.

Informações complementares sobre este tema podem ser consultadas no título "Dupla Tributação Internacional" (Dezembro 2004, "Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados"), na Livraria Digital, em: http://www.portugalnews.pt/econo/artigo.asp?cod_artigo=86302

Quais os países que celebraram com Portugal Acordos de Dupla Tributação?

(*) A entrada em vigor da Convenção aguarda a troca, entre as Partes

Alemanha Áustria Bélgica e respectiva Convenção Adicional Brasil Bulgária Cabo Verde Canadá China Coreia Cuba (*) Dinamarca Espanha Eslováquia Eslovénia Estónia E.U.A Finlândia França Grécia Holanda Hungria Índia Irlanda

Islândia Itália Letónia Lituânia Luxemburgo Macau Malta Marrocos México Moçambique Noruega Paquistão (*) Polónia Reino Unido República Checa Roménia Rússia Singapura Suécia Suíça Tunísia Ucrânia Venezuela

Actualizado em: 22.11.2005

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Contratantes, dos respectivos instrumentos de ratificação.

Para obter informações adicionais sobre esta temática deverá contactar o Ministério das Finanças (Centro de Estudos Fiscais) ou aceder à página web da Direcção Geral dos Impostos.

Os investimentos nacionais no exterior beneficiam de incentivos fiscais?

O Decreto-Lei n.º 401/99, de 15 de Outubro, veio regulamentar o regime de benefícios fiscais contratuais susceptíveis de concessão para a internacionalização das empresas portuguesas.

Os projectos de investimento directo efectuados por empresas portuguesas no estrangeiro até 31 de Dezembro de 2010, de montante igual ou superior a 50 mil contos de aplicações relevantes, que contribuam positivamente para os resultados da empresa e que demonstrem interesse estratégico para a internacionalização da economia portuguesa, podem beneficiar de incentivos fiscais, em regime contratual, com período de vigência até 5 anos (ver art. 49.º-A, n.º 4, do Estatuto dos Benefícios Fiscais).

A regulamentação aprovada apresenta, assim, natureza excepcional com carácter temporário, sendo os benefícios concedidos, exclusivamente, em regime contratual e limitados em função do investimento realizado, estabelecendo-se uma maior relevância para os projectos de especial interesse para o País.

Esclarecimentos e informações adicionais poderão ser obtidos no ICEP Portugal, UIF - Unidade de Incentivos Financeiros.

Quais os sectores que beneficiam de incentivos fiscais ao investimento?

Os incentivos fiscais ao dispor aplicam-se unicamente aos investimentos que tenham por objecto as seguintes actividades económicas:

Indústria transformadora;

Actividades turísticas;

Actividades agrícolas, piscícolas, agro-pecuárias e florestais;

Construção de edifícios, obras públicas e actividades de arquitectura e de engenharia conexas com aquelas;

Comércio por grosso e a retalho;

Ambiente, energia e telecomunicações;

Transportes;

Tecnologias da informação e produção de audiovisual e multimedia.

Se o país escolhido para o investimento for um Estado-membro da UE, apenas as Pequenas e Médias Empresas podem beneficiar deste regime, sendo excluídas do mesmo as empresas de maior dimensão.

Em que consistem os incentivos fiscais destinados a projectos de investimento português no exterior?

Os benefícios fiscais a conceder consistem:

Crédito de imposto correspondente a 10% das aplicações relevantes

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relacionadas com a criação de sucursais ou estabelecimentos estáveis no estrangeiro, aquisição de participações de sociedades não residentes ou a criação de sociedades no estrangeiro (desde que a participação directa seja, pelo menos, de 25% do capital social) ou campanhas plurianuais para lançamento e promoção de produtos, prospecção e consolidação de mercados no estrangeiro, incluindo as realizadas com feiras, exposições e outras manifestações análogas com carácter internacional.

Este crédito fiscal é deduzido ao montante apurado na declaração periódica de rendimentos ou declaração de substituição, não podendo ultrapassar 25% daquele montante, com limite de 200 mil contos, em cada exercício.

A percentagem mencionada pode ser majorada em 5% caso o projecto de investimento se realize na UE ou nos países de expressão oficial portuguesa ou caso o promotor seja uma Pequena e Média Empresa.

Eliminação da dupla tributação económica, nos termos do art. 45.º do Código do IRC, dos lucros distribuídos por sociedades afiliadas não residentes em território português ou em Estado-membro da UE, sujeitas e não isentas de imposto sobre os lucros da mesma natureza do IRC, desde que os lucros distribuídos sejam provenientes de resultados obtidos no ano ou anos seguintes ao da realização do investimento.

Onde podem ser apresentadas as candidaturas aos apoios a conceder no âmbito da Internacionalização das Empresas Portuguesas?

As empresas promotoras dos investimentos devem apresentar os processos de candidatura junto do ICEP Portugal, quando se candidatem aos apoios de natureza financeira geridos por esta entidade ou exclusivamente aos benefícios fiscais, ou junto do IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento, quando se candidatem a auxílios de natureza financeira geridos por este organismo.

Para sua comodidade, colocamos à disposição documentos anexos no seu formato original. Caso deseje, poderá preencher o formulário e enviá-lo por mail para os contactos abaixo indicados, sem alterar a sua estrutura. Estrutura Indicativa do Projecto Regime de Benefícios Fiscais Formulário de Candidatura

O que é o Servidor Europa?

Constitui uma das medidas desenvolvidas pela UE cujo objectivo é comunicar aos cidadãos, de forma pró-activa, a informação europeia actual.

Trata-se de um site que os interessados poderão consultar sobre as seguintes matérias:

Instituições da UE

Informação de base sobre a UE

Legislação comunitária

Políticas comunitárias

Actualidade (comunicados de imprensa, calendário de eventos, etc.).

Esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos junto dos seguintes organismos:

Centro de Informação Jaques Delors Gabinete de Representação da Comissão Europeia em Portugal

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O que são os CFE (Centros de Formalidades de Empresas)?

Os CFE são instalações físicas, num único lugar, de delegações ou extensões dos serviços ou organismos da Administração Pública, com os quais as empresas têm um relacionamento mais frequente, designadamente o Registo Nacional de Pessoas Colectivas, a Direcção-Geral dos Impostos, os Centros Regionais de Segurança Social, os Notários e o Registo Comercial.

Estes serviços informativos visam disponibilizar aos empresários portugueses uma variedade de serviços, por forma a colmatar as dificuldades burocráticas inerentes à constituição de sociedades, licenciamento de estabelecimentos e desenvolvimento de projectos empresariais.

Quais os CFE existentes?

São eles: CFE Lisboa I; CFE Lisboa II; CFE Porto; CFE Coimbra; Extensão da Covilhã do CFE de Coimbra; CFE Setúbal; CFE Braga; CFE Loulé; CFE Aveiro; CFE Viseu; CFE Leiria; CFE Funchal.

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