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Comércio Exterior Módulo II Parabéns por participar de um curso dos Cursos 24 Horas. Você está investindo no seu futuro! Esperamos que este seja o começo de um grande sucesso em sua carreira. Desejamos boa sorte e bom estudo! Em caso de dúvidas, contate-nos pelo site www.Cursos24Horas.com.br Atenciosamente Equipe Cursos 24 Horas

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CCoomméérrcciioo EExxtteerriioorr

Módulo II

Parabéns por participar de um curso dos

Cursos 24 Horas.

Você está investindo no seu futuro!

Esperamos que este seja o começo de um

grande sucesso em sua carreira.

Desejamos boa sorte e bom estudo!

Em caso de dúvidas, contate-nos pelo site

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Atenciosamente

Equipe Cursos 24 Horas

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Sumário

Unidade 3 – Pagamentos ............................................................................................ 3

Introdução.................................................................................................................. 4

3.1 Remessa Documentária ..............................................................................................................6

3.2 Pagamento Antecipado...............................................................................................................7

3.3 Pagamento a Prazo.......................................................................................................................9

3.4 Crédito Documentário ................................................................................................................9

3.5 Remessa direta de Documentos (Remessa sem saque):..................................................13

3.6 Red Clause ...................................................................................................................................14

3.7 Outras Modalidades...................................................................................................................14

3.8 Modalidades de transferência de valores em moeda para o exterior...........................15

3.8.1 Cheques .....................................................................................................................................15

3.8.4 Vale Postal Internacional .....................................................................................................16

Encerramento Unidade 3.......................................................................................... 17

Unidade 4 – Prática e negociação ............................................................................. 18

4.1 Colocação do Produto ao Exterior ........................................................................................19

4.2 Promoção, Divulgação e Negociação do Produto ............................................................26

4.3 Aceitação do Produto e fechamento do pedido ................................................... 32

4.4 Documentos de exportação na prática .................................................................................35

4.5 Elaboração de um Plano de Exportação ..............................................................................38

4.6 Onde buscar Informações ........................................................................................................41

4.7 Fluxograma de Exportação .....................................................................................................48

Encerramento Módulo II .......................................................................................... 49

ANEXOS................................................................................................................. 50

Referências Bibliográficas ....................................................................................... 58

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Unidade 3 – Pagamentos

Olá!

Chegamos à unidade 3!

Nesta unidade, estudaremos os principais tipos de pagamento relacionados às

negociações internacionais. Essa é uma etapa importante do nosso curso, porque a partir

daqui, você dará seu terceiro passo rumo a uma exportação eficiente e competitiva.

Conhecer os meios mais seguros de compra e venda no mercado internacional

é extremamente importante para que não tenhamos surpresas desagradáveis com as

exportações por nós efetuadas.

Atente-se a cada detalhe, pois é extremamente importante para sua negociação

internacional.

Bons Estudos!

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Introdução

Toda negociação entre exportador e

importador, efetiva a elaboração de um contrato

internacional, documento este, utilizado para

justificar o comprometimento das partes dentro da

negociação. O exportador, sente-se obrigado a

cumprir com as cláusulas referentes à produção e

à entrega da mercadoria, e o importador, compromete-se em efetuar os pagamentos.

Os contratos internacionais são, em sua maioria, exigidos e/ou solicitados pelos

bancos, com intuito de iniciar o processo de pagamento ou cobrança, de forma segura e

eficiente.

A venda de produtos ou mercadorias para outro país necessita ser firmada e

monitorada através de um contrato de compra e venda internacional, cuja função é selar

a negociação inicial entre importador e exportador, visando o bem das partes e a

diminuição dos riscos.

Além dos contratos internacionais, a relação entre importador e exportador é

selada e monitorada através de outros documentos, que vêm garantir a segurança da

negociação, dos quais estudamos no módulo I.

No entanto, vamos relembrar rapidamente quais são eles:

Fatura Comercial ou Commercial Invoice – emitida pelo exportador, deve

conter todas as informações referente à operação e deve ser escrita na língua do

exportador ou então em inglês;

Letra de câmbio (Draft) – emitida pelo exportador, é utilizada nas vendas a

prazo, quando o importador retira os documentos para desembaraço antes do

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pagamento. Nesses casos, o importador dá o aceite no saque ou letra de câmbio se

comprometendo em efetuar o pagamento na data estipulada;

Conhecimento de embarque (B/L) – é o documento que comprova o embarque

da mercadoria. Emitido em inglês, pela companhia responsável pelo transporte, seja

marítimo, aéreo, férreo ou outro;

Packing List ou Romaneio – É uma lista de informações sobre a mercadoria e

sobre a embalagem. Emitido pelo exportador;

Certificados Especiais – Emitidos por órgãos competentes, são necessários para

produtos agrícolas, médicos, perecíveis e relacionados à madeira;

Certicados de Origem – Emitidos por órgãos competentes, confirmam a origem

da mercadoria.

As modalidades de pagamento são métodos escolhidos pelo importador ou pelo

exportador, que melhor se encaixe nas suas necessidades e possibilidades de pagamento

da mercadoria adquirida ou vendida.

Vale ressaltar que as transações internacionais estão sujeitas aos riscos

comerciais, logo os principais interessados, exportador e importador devem evitar que

isso ocorra. O primeiro tomando as devidas precauções ao receber o pagamento pela

mercadoria remetida; o segundo tomando as devidas medidas de segurança para o

recebimento do produto, nas condições acertadas com o exportador.

A forma de pagamento a ser adotada em um contrato internacional de compra e

venda de mercadorias depende diretamente do grau de confiança existente entre as

partes contratantes. As modalidades de pagamento são múltiplas e representam

diferentes níveis de segurança para o vendedor do produto, mas as formas mais comuns

são transferências bancárias à vista ou após um determinado número de dias da data do

embarque da mercadoria, que surgem com frequência nos contratos entre as partes que

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mantêm uma relação comercial estável há algum tempo, ou por meio do crédito

documentário em suas diversas formas de cartas de crédito, que representa um meio de

pagamento pelo qual o banco que emite a carta de crédito se obriga a efetuar o

pagamento, mediante a apresentação de um determinado conjunto de documentos, que

inclui o conhecimento de embarque da mercadoria (Bill of Lading).

Considerando essas informações, as formas de pagamento podem ser

classificadas conforme os tópicos seguintes.

3.1 – Remessa Documentária

A remessa documentária ou cobrança documentária “é regida pelas Uniform

Rules for Collections (Regras Uniformes para Cobranças) da Câmara de Comércio

Internacional – CCI (em inglês). Esse conjunto de regras é também conhecido como

URC 522 ou Brochura 52”.

Nessa modalidade, o exportador deve enviar a mercadoria ao porto de destino

no exterior e entregar os documentos referentes ao embarque, juntamente com o saque

ou letra de câmbio diretamente ao banco remetente, ou seja, o banco negociado do

câmbio no país de origem.

O banco remetente, por sua vez, envia

esses documentos juntamente com a carta de

cobrança ao banco cobrador, ou seja, o banco

correspondente no exterior, que entregará os

documentos ao importador quando este efetuar o

pagamento ou o aceite do saque.

Com os documentos em mãos o importador pode efetuar o desembaraço da

mercadoria.

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Em algumas situações, o exportador envia os documentos diretamente ao

importador, ficando por conta do banco remetente, o envio da letra de câmbio, porém,

nestes casos, se o importador não aceitar o saque, o exportador não terá como cobrá-lo

legalmente.

Nessa modalidade, se o pagamento for à vista, o importador deve efetuar o

pagamento ao banco cobrador e aí receber a documentação necessária para o

desembaraço. Se a venda for a prazo, o banco entrega os documentos ao importador

mediante o aceite do saque. O importador, neste caso, deve efetuar o pagamento no

vencimento, caso não cumpra, será cobrado legalmente.

Os documentos a serem encaminhados com a carta de cobrança são:

a) Fatura comercial;

b) Conhecimento de embarque;

c) Certificado de origem, se necessário;

d) Packing list (romaneio);

e) Apólice de seguro internacional;

f) Outros certificados, quando exigidos pelo importador.

3.2 – Pagamento Antecipado

Na modalidade de pagamento antecipado,

muitas vezes conhecida como “ordem de

pagamento”, o importador deve efetuar o pagamento

antes de o exportador enviar a mercadoria.

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Nesse caso, todos os riscos são assumidos pelo importador, que pode não

receber os produtos ou até mesmo, recebê-los com defeito.

Na maioria das vezes esse procedimento é efetuado, apenas, quando o

importador tem total confiança no exportador ou já possuem uma relação amigável e

duradoura.

Também é utilizada quando o importador precisa garantir um determinado

preço ou quando o mercado apresenta muitas oscilações como, por exemplo, taxas de

câmbio, preço da matéria-prima etc.

Nesse caso, quando a mercadoria é embarcada o exportador providencia o jogo

completo de documentos e remete-os diretamente ao importador, para que este possa

efetuar o desembaraço quando a mercadoria chegar ao destino.

Para contratação de câmbio, são utilizados cópias desses mesmos documentos.

O exportador recebe o pagamento antecipado do importador pela mercadoria.

Trata-se de uma opção vantajosa para o exportador, uma vez que seu acesso ao produto

será de imediato.

Em contrapartida, ao afirmar esse acordo com uma empresa para esse tipo de

procedimento, o importador estará sujeito a alguns riscos, como: o de não receber a

mercadoria ou recebê-la em condições que não condizem com o que foi firmado

anteriormente com o exportador. Por isso, tal processo não é recomendável, mas pode

ocorrer quando houver relação de confiança entre as empresas envolvidas.

Encontra-se a utilização desse procedimento também entre matrizes e filiais ou

ainda entre empresas importadoras que visam garantir-se quanto ao aumento de preço

no mercado.

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Tão logo a mercadoria seja embarcada, o exportador deverá encaminhar ao

importador os documentos originais de exportação, para que este possa desembaraçá-la

no ponto de destino, bem como fornecer cópias desses documentos ao banco

responsável pela contratação do câmbio.

3.3 – Pagamento a Prazo

É muito comum nas exportações o procedimento de

pagamento a prazo. Normalmente, a cobrança a prazo é utilizada a

partir da data de envio da ordem de pagamento, que irá depender do

pagamento da pessoa a quem foi emitido o saque ou do embarque da

mercadoria.

Através do desconto de saque, há a possibilidade de o exportador antecipar

uma venda a prazo ao importador, caso este aceite, em um banco. No entanto, o

exportador deverá ficar atento ao cumprimento desse pagamento pelo importador, caso

contrário, o risco cairá sobre o próprio banco.

Geralmente, a responsabilidade por todo esse procedimento é do exportador,

que deve arcar com todos os custos que implicam despesas, como é o caso do

procedimento de cobrança e a remessa de documentos, dos quais são: gastos com

comunicação, comissões dos bancos intervenientes e impostos.

3.4 – Crédito Documentário

Esta modalidade tem seus procedimentos definidos pelas Regras e Usos

Uniformes sobre Créditos Documentários da Câmara de Comércio Internacional (CCI),

conhecidos como Brochura 500 (UCP 500), em vigor desde janeiro de 1994.

A modalidade de crédito documentário é regida pelo uso de um documento de

Crédito emitido pelo banco emissor, no local onde o importador se encontra com

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objetivo de representar um compromisso de pagamento do banco de sua conta ao

exportador dos produtos.

“É importante distinguir entre crédito documentário e carta de crédito. Embora

muitas vezes as expressões sejam confundidas, na verdade a primeira delas é mais

ampla e inclui a segunda. Crédito documentário é todo arranjo em que haverá um

desembolso de recursos mediante a apresentação de documentos. A carta de crédito

apresenta essa última característica, tratando-se de uma modalidade de crédito

documentário.”

Bastos (2001)

Considerando a carta de crédito, como sendo o mais utilizado documento de

crédito nas exportações, deve-se observar algumas características comuns, na emissão

desse documento, como: a especificação do valor, os dados do exportador, a

documentação exigida pelo importador, os prazos para o embarque, os portos de

destino, os portos de embarque e a descrição completa da mercadoria adquirida pelo

importador, a quantidade adquirida e outras informações relevantes referente à

operação.

À medida que o embarque de uma mercadoria é efetuado, cabe ao exportador

realizar a entrega dos documentos a um banco de sua praça, devendo ser este o mesmo

no qual fez a negociação de câmbio. Recebida a documentação requerida na carta de

crédito, o banco, imediatamente, efetuará o pagamento ao exportador e encaminhará o

documento ao banco emissor no exterior. Este, por sua vez, fará a entrega da

documentação ao importador, que então poderá efetivar o desembaraço da mercadoria.

Para que se torne efetivo o recebimento do pagamento pelo exportador, é necessário que

as condições estabelecidas na carta de crédito sejam cumpridas.

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O pagamento através do documento de Crédito envolve:

a) O importador que, após as negociações iniciais com o exportador, solicita

a abertura da carta de crédito;

b) O banco emissor da carta de crédito, responsável pelo pagamento ou pelo

aceite da letra de câmbio;

c) O banco avisador, que informa o exportador sobre a abertura de crédito,

confere a documentação apresentada pelo exportador e efetua o pagamento ou aceite da

letra de câmbio;

d) O exportador.

Um aspecto importante e que deve ser considerado pelo exportador é o fato de

que as instituições financeiras trabalham com base nos documentos e não com base nos

produtos exportados.

A conferência dos documentos se dá através do conhecimento de embarque

(b/l), conforme o que consta nesse documento principal, onde acusa o que embarcou, a

quantidade e descrição da mercadoria e as informações complementares, como: peso

líquido e bruto, número do despacho aduaneiro, do registro de exportação etc.

Caso o documento venha a ser fraudado, o banco não é responsável por

nenhum equívoco.

A carta de crédito deve explicitar as formas de pagamento:

a) À vista (se a documentação estiver em ordem, o exportador recebe o

pagamento de imediato);

b) Por aceite de letra de câmbio (o banco sacado dará o "aceite" e

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devolverá a letra de câmbio ao exportador, que poderá negociar o seu desconto na rede

bancária);

c) Por deferimento (pagamento efetuado na data designada na Carta de

Crédito);

d) Por negociação (negociação da Carta de Crédito com um banco).

Fonte: http://www.schualm.com.br/10fipe.htm

A carta de crédito pode ser restrita ou irrestrita, quando se trata de pagamento

por negociação. Quando restrita, o banco avisador é determinado e especificado no

documento pelo banco emissor.

Quando irrestrita, o banco avisador fica a critério de escolha do exportador,

aumentando o poder de negociação da empresa brasileira.

A carta de crédito, na maioria das vezes, é irrevogável, ou seja, o pagamento ou

o aceite da letra de câmbio são garantidos pelo banco emissor. O documento deixa de

ser irrevogável quando consta neste a palavra “revogável”

Outro detalhe importante caracteriza-se no documento a ser transferível ou

intransferível, na primeira opção o exportador pode transferir o valor total ou parcial do

crédito para outro beneficiário. Na segunda opção, essa possibilidade é descartada.

Alguns tipos de Crédito Documentário são:

Carta de Crédito Rotativa: utilizada para aquisição continuada de

mercadoria entre os mesmos importadores e exportadores. Há a emissão de apenas uma

carta de crédito para diversos pedidos durante um período definido, com abertura de

crédito rotativo;

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Créditos Back-to-Back: essa operação envolve um importador que adquire

mercadorias do exportador, que adquire a mercadoria de um produtor oferecendo em

garantia a carta de crédito recebida;

Carta de Crédito de Viajante: remetida por um banco aos seus

correspondentes no exterior para que estes efetuem o pagamento para uma pessoa em

trânsito;

Bid Letter of Credit / BID Bond: é dado como garantia em caso de

desistência de cumprimento de contrato firmado como vencedor da concorrência;

Perfomance Letter of Credit / Performance Bond: dado em garantia para o

cumprimento do contrato assinado em caso de concorrências internacionais;

Refundment Letter of Credit / Refundment Bond: dado em garantia pelo

exportador em caso de pagamento de uma parcela antecipada pelo importador, ou em

caso de descumprimento do contrato de entrega da mercadoria;

Standy by Letter of Credit: destinado a garantir operações de importadores

norte-americanos. Em caso de não pagamento, o exportador emitirá uma letra de

câmbio contra o banco garantidor.

Fonte: http://www.passeidireto.com/arquivo/1008391/apostila-ri/13

3.5 – Remessa direta de Documentos (Remessa sem saque):

O exportador encaminhará a mercadoria e

remeterá a documentação para o importador a fim de

que este providencie o desembaraço aduaneiro e,

posteriormente, remeta o pagamento através de um

banco. É utilizada principalmente nas operações entre

firmas interligadas.

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Esta modalidade representa alto risco para o vendedor, já que não há título

representativo do crédito do exportador contra o importador (letra de câmbio ou saque).

O fechamento do câmbio ocorrerá posteriormente ao embarque da mercadoria.

Pode-se dizer que essas remessas referem-se ao encaminhamento direto da

mercadoria mais os documentos por parte do exportador ao importador para que este

venha promover o desembaraço aduaneiro das mercadorias, e após para que remeta o

valor do desembaraço. É um processo que oferece riscos ao exportador, já que não dá

garantia do recebimento da quantia.

Por outro lado, oferece vantagens em custos, pois as taxas operacionais são

consideravelmente menores do que as cobradas nas outras modalidades.

3.6 – Red Clause

Permite que o exportador receba antecipadamente o valor de seu crédito, total

ou parcial.

É efetuada quando o exportador necessita de recursos para produzir um

determinado bem que será entregue, acertando as contas do adiantamento recebido

somente quando entregar os documentos de embarque ao Banco. Assim como o

pagamento antecipado, os riscos são por conta do importador, que só deve aceitar tal

cláusula se confiar no exportador.

3.7 – Outras Modalidades

Existem ainda outras modalidades de pagamento, tais como:

– Cartão de crédito internacional;

– Cheque internacional;

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– Vale postal internacional (emitidos pelos correios de alguns países para a

realização de pagamentos no exterior);

SML – É um Sistema de Pagamentos em Moeda Local utilizado no âmbito do

Convênio Bilateral firmado entre o Banco Central do Brasil e o Banco Central da

Argentina. Foi encampado pela Resolução BCB n° 3.608, de 11/09/08, cujo objetivo é

possibilitar a liquidação das operações comerciais entre os dois países, nas suas

respectivas moedas locais (real e peso).

3.8 – Modalidades de transferência de valores em moeda para o

exterior

Outra atividade bancária, ligada diretamente ao exportador e ao importador,

tornando-se assim, uma operação bancária internacional, são as transferências de

valores para o exterior, que podem ser:

3.8.1 – Cheques

Os cheques são utilizados, na maioria das vezes, apenas para pequenos valores,

pois os riscos que envolvem as operações nesse sistema são enormes.

Devem ser nominativos e emitidos em moeda conversível, por exemplo, dólar,

possibilitando que seja sacado em bancos de qualquer país.

3.8.2 Traveller’s Checks

São como cheques comuns, mas emitidos em

papel especial, com características próprias, dificultando as

falsificações.

São geralmente emitidos em dólar americano, assinados pelo possuidor no caso

de emissão no país de origem e pelo portador no caso de desconto, garantindo maior

segurança ao processo e são emitidos em valores predeterminados.

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3.8.3 – Ordem de pagamento

São remetidas ao banco do exterior da praça do beneficiário, transmitidos

através de telex, Swift ou via área.

3.8.4 – Vale Postal Internacional

Serviços de remessa de valores ao exterior postado através dos correios, devido

ao custo e prazo, referem-se a remessas de pequeno valor.

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Encerramento Unidade 3

Caro aluno,

Chegamos ao fim da unidade 3, aqui você aprendeu sobre as principais formas

de pagamento e transferências bancárias envolvendo o comércio exterior.

Estamos a apenas um passo de finalizar nosso curso e deixá-lo apto a efetuar

exportações com segurança e competitividade!

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Unidade 4 – Prática e negociação

Finalmente, chegamos à última unidade do nosso curso de comércio exterior,

agora você já sabe como internacionalizar sua empresa, ser competitivo, como efetuar a

logística, e conhece as principais formas de pagamento que envolvem uma negociação

internacional, sendo capaz de escolher aquela que mais garante segurança em sua

negociação.

Nesta unidade, iremos estudar sobre a colocação do produto no exterior e

conhecer alguns dos documentos que envolvem o processo de exportação na prática.

Bons Estudos e Boa sorte!

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4.1 – Colocação do Produto ao Exterior

Esse tópico tratará da apresentação do produto no exterior, após a pesquisa de

mercado ter sido efetuada.

Assim como no mercado nacional, o produto no mercado internacional precisa

de divulgação, uma vez que necessita ser apresentado de modo que chame atenção do

importador para compra. No entanto, alguns cuidados básicos devem ser tomados no

início deste processo.

É preciso conhecer os costumes do país importador, tentar agendar

previamente os compromissos, ter à mão catálogos, amostras, brindes e cartão de visita.

Além disso, é bom estar preparado para falar o idioma do cliente ou estar bem

assessorado para os encontros. Nas feiras internacionais, convêm visitá-las antes de

você decidir participar como expositor. E só fazer isso quando estiver certo de que

poderá atender às eventuais encomendas geradas pelo evento. "Não cumprir prazo

geralmente é fatal para uma negociação".

HELLER, 2001

É necessário ter conhecimento dos hábitos e costumes de cada país para avaliar

se vale a pena investir em determinado mercado ou não, se há necessidade de

adaptações no produto e qual a melhor forma de divulgá-lo.

"Os diversos fatores que influenciam o comportamento do consumidor devem

ser analisados; no caso de bens de consumo são relevantes informações como idade,

valores, ocupação, estilo de vida, crenças e valores." (RESENDE, 1978, p. 12)

A decisão de compra considera, ainda, o preço, a variedade de ofertas e

marcas. Quando o comprador é uma empresa, seu comportamento depende do ambiente

da desta e das condições de seu mercado.

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FATORES LEGAIS

O comércio e os investimentos internacionais são submetidos às regras

impostas pelos governos de cada país, ou mesmo, pelos blocos econômicos.

"Então, antes de vender qualquer mercadoria, é imprescindível saber quais são

as exigências legais que devem ser cumpridas e se elas prejudicam a exportação."

As exigências mais comuns são as tarifas alfandegárias, certificados

fitossanitários, selo verde, licenças para importação etc. Muitas vezes, essas regras são

utilizadas como meio de controlar a entrada de produtos estrangeiros, a fim de proteger

produtores locais. Neste caso, as regras podem ser extremamente rígidas, como o caso

do estabelecimento de cotas.

Além das disposições legais que afetam o ingresso a mercados exteriores,

existe uma série de disposições legais que afetam o marketing dos produtos dentro de

cada mercado, tal como é o caso de normas sobre embalagem, registro de marcas,

etiquetas etc.

FATORES POLÍTICOS

O conhecimento de acordos assinados pelo país importador é importante, pois

pode alterar as exigências legais para entrada dos produtos de determinado país. Por

exemplo, uma tarifa pode reduzir significativamente seu valor em decorrência de um

acordo assinado entre os países importador e exportador.

FATORES ECONÔMICOS

A análise do contexto econômico tem como objetivo conhecer o potencial de

compra e o perfil de consumo do mercado. De forma geral, três fatores são úteis a esta

análise: tamanho da população, estrutura industrial do país e a distribuição de renda.

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São então variáveis usuais o Produto Nacional Bruto de cada mercado (a cifra

total, taxa de crescimento, distribuição por setores e zonas geográficas, PNB per capita),

os aspectos demográficos (tamanho da população, crescimento, densidade, distribuição

por idade, ocupações, índices de natalidade etc.); e o grau de desenvolvimento das

infraestruturas (transporte, energia, comunicações, redes comerciais).

"O consumo do produto ou serviço em cada mercado em que a empresa

pretende comercializar é sem dúvida um dos dados mais interessantes"

(RESENDE, 1978, p. 52)

Outra questão importante, quando se pretende ingressar no mercado

internacional, é o registro das Marcas e Patentes. Este cuidado evita problemas futuros.

Você deve providenciar o registro da marca de seu produto em cada país onde

for vendê-lo, para evitar o seu uso indevido. O registro em nosso país, junto ao Instituto

Nacional de Propriedade Industrial ou outro, não garante a proteção da marca em outros

países.

"O procedimento para registrar a marca é bem simples, e há escritórios

especializados que realizam esse serviço. Eles farão uma pesquisa para descobrir se já

não existe algum registro com o mesmo nome que você escolheu."

(SECEX, 2003).

Esse cuidado deve ser levado em consideração, porque a marca de seu produto

é um importante patrimônio de sua empresa e é através dela que o seu produto passará a

ser conhecido nos outros países.

O registro da marca de uma empresa ou produto no

exterior, sob o aspecto comercial, pode representar a abertura ou o

fechamento do mercado-alvo internacional que se deseja

conquistar, e, sob o prisma econômico, pode significar maior ou

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menor lucro para a empresa exportadora. Apesar de sua importância, lamentavelmente,

reduzido número de empresas brasileiras atuantes no comércio exterior têm

conhecimento dos benefícios que o registro da marca pode lhes proporcionar em suas

atividades internacionais.

Com base no artigo Abracomex (Associação Brasileira de Consultoria e

Assessoria em Comércio Exterior), segundo José Augusto de Castro, diretor da AEB,

esta falta de consciência está diretamente ligada à inexistência da cultura exportadora

que acomete grande parte das empresas brasileiras ditas exportadoras, as quais se

voltam para o mercado externo apenas como alternativa às oscilações negativas que

eventualmente ocorrem no mercado interno.

Essa realidade pode ser constatada facilmente: há cerca de 50.000 empresas

cadastradas como exportadoras, mas as estatísticas de 1999 registram que, entre elas,

apenas 15.470 exportaram em dólar, ao menos, de qualquer produto e para qualquer

país. Esses números, ambos muito pequenos, demonstram porque a grande maioria das

empresas brasileiras não tem tradição no comércio exterior. Elas exportam de forma

passiva e, muitas vezes, utilizam marcas pertencentes dos próprios importadores,

agentes, representantes ou distribuidores no exterior.

Ao deixar de registrar sua marca no exterior, a empresa exportadora está

desenvolvendo três potenciais concorrentes ou, mesmo, adversários internacionais:

a) Seu agente de exportação, representante ou distribuidor no exterior;

b) Seu próprio importador principalmente se for também comerciante;

c) Pessoas ou empresas que, agindo de boa ou má fé, registram marcas sem

ter uma finalidade específica.

Caso uma dessas entidades efetue no seu país o registro da marca do

exportador, a consequência natural é o fechamento daquele mercado para a empresa

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brasileira. Assim, ela terá de concordar em pagar uma comissão ao proprietário local da

marca para a realização de suas vendas, ou, então, recomprar a marca que, teoricamente,

lhe pertence, mas naquele mercado, nunca lhe pertenceu.

Por outro lado, o hábito arraigado entre empresas brasileiras de utilizar nos

produtos exportados marcas fornecidas por terceiros, produz uma série de fatores

negativos, dentre os quais listam-se os seguintes:

a) Empresa sem marca própria é ninguém no exterior;

b) Empresa sem marca (identidade) não conquista mercado externo, apenas

serve aos interesses econômicos de terceiros;

c) Empresa sem marca própria não é exportadora de produtos, mas apenas

embarcadora de produtos para terceiros;

d) Empresa sem marca registrada no exterior não possui mercados, e muito

menos clientes, mas tão somente importadores efêmeros e esporádicos em busca de

lucros fáceis;

e) Empresa sem marca no exterior não possui mercados, demandando

investimentos no mesmo mercado diversas vezes, com a geração de custos adicionais,

devido o produto não ter identidade própria;

f) Registro de marca no exterior abre mercado, marca sem registro fecha

mercado externo.

Com base nos fatos expostos e em experiências passadas, pode-se afirmar que

a falta de registro da marca no exterior permite as seguintes conclusões:

a) Registrar a marca no exterior é tão importante quanto abrir o próprio

mercado;

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b) Marca é o cartão de visita das empresas exportadoras no exterior;

c) Marca abre mercado, mas também fecha;

d) Marca significa marketing permanente da empresa e de seus produtos;

e) Marca é um ativo intangível, mas a compra de sua própria marca

transforma-a numa despesa tangível;

f) Marca no mercado interno é um ativo patrimonial, mas no mercado

externo constitui-se também num ativo comercial, abrindo ou fechando mercados e

produzindo reflexos econômicos;

g) Empresa que investe na busca de clientes no exterior sem efetuar o

registro de sua própria marca, possivelmente estará realizando um investimento ocioso,

pois pode ser impedida de concretizar futuras exportações.

Além desse conjunto de fatores, as empresas devem estar conscientes de que

marca agrega valor aos produtos exportados, propiciando maior preço de venda externa

e que se transforma em maior lucro, objetivo de toda atividade econômica.

Marca sempre será patrimônio ou ativo da empresa, mas, no comércio exterior,

desempenha também a função de agente comercial, tendo participação decisiva na

abertura ou fechamento de mercados e, naturalmente, na conquista ou perda de clientes

importadores.

Por tudo que foi aqui apresentado, o Brasil e suas empresas exportadoras

devem dedicar especial atenção ao registro de suas marcas no exterior, pois além de

gerar divisas para o Brasil e receitas para as empresas no comércio internacional, a

marca constitui um patrimônio e um mercado a serem protegidos.

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4.1.1 – Colocação do produto no exterior através de feiras

As feiras e exposições são eventos intensos de divulgação e demonstração de

produtos nas quais o expositor interage diretamente com o seu público-alvo,

mensurando resultados e dirigindo ações específicas, desenvolvendo o que chamamos

de one to one marketing. As feiras propiciam o contato direto com os clientes, por isso é

muito mais fácil perceber quais são as necessidades de cada um.

Além disso, o evento proporciona novas oportunidades para contato, podendo

ser o próprio público-alvo, como também, parceiros comerciais, fornecedores, novas

matérias-primas e tecnologias.

Nas feiras o seu produto pode ser demonstrado a um grande número de pessoas

com diferentes interesses em um espaço curto de tempo. O produto chamará a atenção

dos visitantes de várias formas, sendo todas elas manifestadas pelas sensações do corpo,

que servirão de auxílio para testar os seus produtos e serviços.

"As feiras e exposições oferecem inúmeras oportunidades para a realização de

negócios em termos de escala e de vantagens competitivas inigualáveis. Além da

oportunidade real de comercialização, é também um momento de atualização de

tecnologia e contato direto com o mercado."

(SLEIGHT, 2000, p. 51)

Algumas vantagens são destacadas em relação às feiras:

Abertura de Novos Mercados:

As feiras possibilitam contatos entre a empresa expositora e grande número de

clientes e representantes de outros mercados, além daquele onde está ocorrendo o

evento. Os representantes são profissionais e técnicos que poderão firmar inúmeras

oportunidades de negócios, o que só é possível ocorrer de forma simultânea por se tratar

de uma feira ou exposição de âmbito internacional.

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Foco no Público-Alvo:

As feiras e exposições são segmentadas, o que significa ter um público com

interesses comerciais e tecnológicos semelhantes, constituindo-se, assim, em excelentes

oportunidades para compor situações comerciais ajustadas e bem-direcionadas. É um

momento mercadologicamente potencial para o desenvolvimento de ações comerciais

que alavanquem vendas.

Informações sobre o Mercado:

Dentre todas as variáveis ofertadas numa feira ou exposição, esta, com certeza,

deverá ser encarada pela empresa com absoluto interesse. É um momento ímpar de

desenvolvimento de Pesquisa e Análise de Mercado. São inúmeras informações sobre

tendências, inovações tecnológicas, concorrência, exigências de consumo e adequações

de produto que poderão ser observadas.

Desenvolvimento e Adequação de Produtos e Serviços:

Por se tratar de um evento múltiplo em nível de demanda, a empresa pode

colher informações de como melhorar, adequar ou inovar seus produtos em face da

necessidade de mercado. Afora as adequações que poderão ser incrementadas ao seu

produto, também poderá observar evoluções consideráveis em nível de serviços ao

cliente, o que certamente irá agregar valor ao produto final.

Fechamento de Negócios:

De todas as vantagens, esta é a de ação imediata. Em feiras e exposições

internacionais, o fechamento de negócios faz parte do dia a dia do evento. A empresa

precisa estar atenta e preparada para Rodadas de Negócios com sugestões de venda aos

clientes em potencial.

Fonte: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/moveis/comext_feiras2.htm

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4.2 – Promoção, Divulgação e Negociação do Produto

Para que o exportador possa avaliar com maior

precisão e segurança o tipo de material e levar para

demonstração e venda ao importador, este deve considerar

alguns fatores importantes, tais como:

a) A natureza do mercado-alvo;

b) Os possíveis canais de distribuição e o padrão de distribuição para o

produto;

c) Perfil do consumidor: o indivíduo, a família, o comprador industrial etc.;

d) Estágio do ciclo de vida do produto (lançamento, ou seja, se este já é

comercializado naquele mercado);

e) A característica básica do produto: bens industriais, bens de consumo de

massa, bens de consumo durável, serviços etc.

Caso os produtos a serem negociados, dependam de testes e aprovações, o ideal

é efetuar esses testes antecipadamente e levar os laudos para que o cliente avalie.

Se puder e for interessante, leve o produto para que o cliente veja, pegue, faça

prova e perceba por si só, a qualidade da mercadoria.

Mesmo assim, alguns materiais de suporte são importantes para a divulgação

do produto, da sua empresa e principalmente para credibilizar a negociação.

A seguir, veja o que diz as Orientações Básicas para a Participação em Feiras

Internacionais, sobre os fatores necessários para a divulgação de produtos:

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Cartão de Visitas

É o mesmo cartão que utilizamos nas

negociações e encontros nacionais, que contém

nossas informações de trabalho, tais como: nome,

cargo, telefone, endereço etc.

No entanto, alguns cuidados precisam ser

tomados em relação à utilização desse material, sendo:

a) Jamais dobre a ponta do cartão;

b) Deixe o seu cartão facilmente acessível. Evite ter que "procurar" o seu

cartão na hora de entregá-lo ao seu cliente;

c) Entregue o seu cartão assim que perceber por parte de seu cliente o

interesse em manter contato com você e sua empresa;

d) Seja seletivo. Não saia distribuindo cartões;

e) Cartão profissional pode servir para acompanhar mensagens;

f) Peque pelo excesso, nunca pela falta;

g) Nunca entregue o cartão durante as refeições;

h) A troca de cartões deve ser uma ação discreta;

i) Em viagens internacionais, imprima-os em inglês e o verso em idioma do

país visitado.

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Catálogos de Produtos

Como o nome já diz o catálogo demonstra através de fotos e outras

informações, técnicas ou não, que envolvem o produto a ser negociado.

É importante que nesse material sejam considerados:

a) Identificação da empresa;

b) Fotos dos principais produtos;

c) Desenho industrial (se for necessário ao produto);

d) Informações técnicas dos produtos (características físicas do produto);

e) Informações sobre matérias-primas utilizadas;

f) Garantias;

g) Usos do produto;

h) Normas de especificação como DIN, ASTM e ABNT;

i) Tradução para outro idioma (inglês e espanhol).

Mostruário de Produtos

O mostruário que demonstra o produto ao

cliente vai além de possibilitar a ele apenas a

percepção através de imagens e informações. Com o

mostruário, o cliente pode ver o produto

pessoalmente e tirar suas próprias conclusões em

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relação à qualidade e outras características da mercadoria.

O mostruário deve conter:

a) Identificação do produto;

b) Identificação das características técnicas;

c) Identificação da empresa/nome/logotipo;

d) Possibilidades de fornecimento;

e) Quantificação por tipo de embalagem;

f) Adequações de linguagem.

Portfólio da Empresa

O portfólio é o currículo da empresa, ele trará informações importantes sobre a

empresa, o que ela produz e como ela age perante a sociedade, os clientes e

fornecedores.

Nele deve conter:

a) Identificação da empresa;

b) Identificação dos executivos responsáveis;

c) Data da fundação;

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d) Endereço completo para contato;

e) Principais produtos;

f) Principais mercados atendidos (interno e externo);

g) Composição de fotos (pátio industrial, planta industrial, linha de

produção, linha de produtos etc.);

h) Preferencialmente, traduzido para outro idioma (inglês e espanhol).

Folhetos e Folders

São materiais de divulgação do produto, que devem conter informações

detalhadas ou não da mercadoria e da empresa, de modo que despertem a atenção do

cliente.

Devem conter:

a) Identificação da empresa/logotipo;

b) Identificação do produto;

c) Breves características técnicas;

d) Endereço, fone/fax, e-mail e home-page para contato e maiores

informações;

e) Versão em inglês ou espanhol.

Mediante apresentação do produto, a comunicação com o cliente cabe à parte

de negociação.

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Manter o cliente confiante e seguro é um passo extremamente importante para

que a negociação venha a dar certo.

Prepare-se anteriormente, para possíveis perguntas que o cliente venha a fazer

sobre sua empresa e seus produtos, conhecer bem sua organização e a mercadoria a ser

negociada, demonstrando firmeza ao falar, dá ao cliente a certeza de que a empresa é

experiente e sabe o que faz.

Conheça o país antes de enviar qualquer material ou fazer qualquer visita, pois

os costumes podem ser diferenciados e é importante que o cliente o veja como uma

pessoa bem informada e disposta a agradá-lo.

Não faça nada precipitadamente, nem aceite preço, prazos e condições que não

podem ser cumpridas pela sua empresa, a transparência é segredo do negócio, desde o

princípio.

Seguindo o que já foi estudado até aqui, a negociação conseguirá seguir

normalmente e você com certeza obterá sucesso na apresentação dos produtos.

4.3 – Aceitação do Produto e fechamento do pedido

Visto que o cliente precisa de uma boa impressão inicial e que essa impressão

lhe é dada, outro fator importantíssimo para que a venda seja firmada é a comunicação.

A comunicação com o cliente pode ser pessoalmente, via telefone, carta, e-mail

ou outros meios, no entanto, independente de que forma, deve levar o cliente a sentir-se

seguro e confiante na empresa, na pessoa e na negociação.

Para tanto, alguns cuidados são essenciais e recomendados, inclusive pela

Câmara de Comércio Exterior, sendo:

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� Na correspondência comercial, utilizar papel timbrado com o endereço e

nome da empresa, inclusive e-mail e endereço de home-page na Internet, se houver;

� O texto das cartas deve ser breve, claro e preciso e, se possível, redigido

no idioma do destinatário (importador estrangeiro), quando não em inglês;

� Não utilizar termos como "empresa tradicional" ou exaltar qualidades da

empresa não diretamente relacionadas com a atividade ou o produto a ser exportado.

No entanto, vale ressaltar que para o importador são relevantes:

� Perfil da empresa: data de fundação, experiência exportadora, número de

empregados, dimensões da fábrica, equipamentos utilizados, referências bancárias etc.

O fornecimento a empresas multinacionais, estabelecidas no Brasil, constitui boa

referência, especialmente para a empresa que ainda não exporta;

� Descrição dos produtos: folhetos ou catálogos a serem encaminhados ao

importador devem conter o endereço da empresa (inclusive fax, e-mail, site), ilustrações

fotográficas dos produtos; cada produto pode ser identificado por um número, o que

facilita a referência à respectiva descrição (dimensão, volume, identificação do material

utilizado, entre outras características);

� Lista de preços: deve indicar preço FOB e/ou CIF de venda, e não deve

ser incorporada ao catálogo, uma vez que os preços podem mudar. Por isso, é mais

apropriado utilizar folha avulsa, que seguirá com o catálogo.

� Disponibilidade do produto.

� Além das condições efetivas de oferta do produto, o exportador deverá

ter em conta as preferências dos consumidores em um determinado mercado, como cor,

tamanho, design e estilo.

Além disso, deve-se atentar para:

� materiais utilizados: observar as exigências legais referentes à saúde e

segurança;

� desempenho: facilidade de manutenção, durabilidade, credibilidade, força

e imagem, resistência a condições específicas;

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� especificações técnicas: dimensões, voltagem, durabilidade etc. As

especificações técnicas podem ser requeridas pelo importador ou pela legislação do país

de destino do produto.

Alguns fatores são essenciais para a aceitação do produto e a finalização da

negociação, ou seja, para o fechamento do pedido, sendo:

Preço

Sendo o exportador o responsável por exportar

mercadorias, a ele cabe definir qual o melhor preço para

este serviço, devendo assim se atentar aos gastos para a

sua empresa além de buscar analisar como está o

mercado no qual pretende colocar o seu produto. Deve

cuidar também para que o preço, a princípio, não esteja acima do mercado-alvo.

Embalagem

Uma embalagem bem apresentável pode dizer muito sobre

o produto na visão dos consumidores. Analisando o mercado

atual vê-se que estas não estão sendo elaboradas apenas para a

proteção do produto, mas também para chamar a atenção do

consumidor, tornando o produto mais atrativo.

Assistência técnica

Todo o produto que é valorizado é visto com outros olhos. Esta é com certeza a

visão de muitos consumidores que desejam, ao adquirir um produto, a melhor qualidade

deste. Por esta razão, a assistência técnica veio para auxiliar na tomada de decisão

desses consumidores ao escolher o produto, uma vez que ela oferece os seguintes

serviços: instruções sobre a utilização do produto, garantia, atendimento e reclamações,

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reposição de peças com defeitos, reparo e manutenção, e treinamento de mão de obra

especializada.

4.4 – Documentos de exportação na prática

Como já vimos anteriormente, os documentos de exportação são essenciais

para que o processo de negociação internacional torne-se seguro e seja eficiente e

confiável para ambos, exportador e importador.

No entanto, esses documentos devem ser divididos do seguinte modo:

PARA INICIAR A NEGOCIAÇÃO COM O POTENCIAL

IMPORTADOR

• Fatura Pró-Forma ou Pro Forma Invoice

PARA TRANSPORTE INTERNO DE MERCADORIAS

• Nota Fiscal

PARA FINS DE EMBARQUE PARA O EXTERIOR

• Nota Fiscal;

• Registro de Exportação;

• Romaneio de Embarque ou Packing List;

• Conhecimento de Embarque;

• Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading - B/L);

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• Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB);

• Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT);

• Conhecimento de Transporte Ferroviário (TIF/DTA).

PARA FINS DE NEGOCIAÇÃO

• Fatura Comercial ou Commercial Invoice;

• Conhecimento de Embarque;

• Carta de Crédito;

• Borderô;

• Certificado ou Apólice de Seguro;

• Romaneio de Embarque ou Packing List;

• Contrato de Câmbio.

PARA FINS FISCAIS E CONTÁBEIS

• Contrato de Câmbio;

• Comprovante de Exportação (CE);

Emitido pelo SISCOMEX após o desembaraço da mercadoria.

• Nota Fiscal;

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• Certificado ou Apólice de Seguro;

• Conhecimento de Embarque;

• Fatura Comercial ou Commercial Invoice.

OUTROS DOCUMENTOS QUE PODEM SER SOLICITADOS PELO

IMPORTADOR

• Certificados de Origem;

• Certificado Fitossanitário;

• Certifica as condições sanitárias e de salubridade dos produtos;

• Certificado de Qualidade.

Atesta a qualidade do produto exportado.

• Certificado de Inspeção.

Fonte: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/informacoes/documentosdeexportacao.htm

Certifique-se a respeito das condições desta mercadoria e se foi realizada a

inspeção correta antes do embarque.

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4.5 – Elaboração de um Plano de Exportação

ESTRUTURA DO PLANO ESTRATÉGICO DE EXPORTAÇÃO

A estrutura do plano estratégico deve seguir os seguintes passos:

a) Objetivos;

b) Sumário;

c) Antecedentes (situação da empresa; hipóteses da base do plano; dados

macro conjunturais; porque a decisão de exportar);

d) Objetivos da empresa em relação à exportação (marketing e financeiro);

e) Marketing – criação de fontes de informação;

f) Identificação e avaliação de oportunidades (em mercados existentes,

mercados criados, mercados concorrentes e mercados futuros);

g) Análise do produto e espaço (verificar e definir a convicção do produto,

mercado: qual produto? Para qual mercado? Com quais mudanças?);

h) Alternativas para entrar no mercado selecionado;

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i) Instrumentos necessários (comunicação, estrutura interna, recursos,

assessorias etc.);

j) Plano de ação (produto, vendas, assistência a vendas, promoção);

k) Auditoria (critérios);

l) Apêndice.

COMO MONTAR UM PLANO DE EXPORTAÇÃO

Para que um plano de exportação seja realmente eficaz, deve-se:

a) Buscar assessoria inicial, para saber onde os outros exportadores

erraram;

b) Avaliar a capacidade exportadora da empresa, para conhecer a

preparação afetiva ao mercado internacional e identificar os pontos fortes e fracos da

organização;

c) Criar um banco de dados, para basear as decisões em informações e não

feeling;

d) Fazer uma primeira seleção da gama de produtos mais exportáveis, para

não investir em recursos excessivos, tentando promover todos os produtos, já que desde

as primeiras informações podem ser identificados os mais competitivos;

e) Definir os objetivos, definindo os volumes, gama de produtos, nível de

preço, conteúdo da qualidade, prazos, tipos de embalagem e parceiros;

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f) Selecionar os mercados potenciais, determinando as fontes de

informações mais confiáveis;

g) Definir a política de gerência do mercado, em conjunto com o parceiro,

definindo promoção, volumes, preços, garantia e logística;

h) Traçar um budget (orçamento) incluindo previsões de vendas, custos,

recursos, objetivos e revisões mensais ou anuais, tendo de maneira bem clara, os

objetivos e custos, junto às formas de corrigir eventuais erros;

i) Verificar a capacitação do pessoal envolvido na internacionalização da

empresa. Será necessário concluir que são pessoas altamente capacitadas e qualificadas

para esta tarefa;

j) Criar um sistema de avaliação, para corrigir periodicamente as metas,

sistemas, custos e pessoas;

k) Ter ao lado, uma assessoria externa, devido às grandes

exigências do mercado internacional. Uma assessoria externa,

geralmente, é especializada em contratos, comunicações, aspectos

fiscais, monetários, tecnológicos e logísticos. É muito complicado para

a empresa ter uma equipe totalmente equipada e qualificada para

atender todas essas necessidades.

Todas as informações referentes acima mencionadas podem ser encontradas

junto aos consultores, instituições de apoio ao comércio internacional, executivos de

exportação, eurocentros, centros de assistência à exportação, departamentos de

exportação em geral, empresas de treinamento, Câmaras do comércio, centros de apoio,

internet etc.

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4.6 – Onde buscar Informações

AEB: Associação de Comércio Exterior do Brasil - Entidade privada sem

fins lucrativos tendo como objetivo a defesa dos interesses do comércio exterior

brasileiro, mediante análise e apresentação de pleitos de natureza política,

fundamentados em bases técnicas, os quais buscam racionalizar, simplificar e viabilizar

a maior participação do Brasil no comércio internacional. Suas atividades são

desenvolvidas junto a autoridades e organismos governamentais, entidades privadas,

nacionais ou internacionais, promovendo gestões para adequar legislações, normas e

regulamentos a mecanismos que propiciem maior competitividade aos produtos

nacionais.

APEX: A missão da Agência de Promoção de Exportações - APEX é

estimular as exportações brasileiras especialmente das empresas de pequeno porte. Para

tanto, são desenvolvidas parcerias com entidades de classes empresariais e outras

instituições sem fins lucrativos, para a implementação de programas de promoção

comercial, estrategicamente definidos sob um conceito ampliado de promoção

comercial. Além das ações clássicas de promoção comercial (feiras, missões, catálogos,

degustações etc.) a APEX apoia ações para adequar os produtos e preparar as empresas

para a exportação.

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Banco Central: Planeja e executa a política cambial brasileira, mediante

controle da entrada e saída de divisas do país, seja através da exportação ou importação,

empréstimos externos, investimento de capital estrangeiro no Brasil ou de capital

brasileiro no exterior, assim como analisa as operações de financiamento à importação

com prazo de pagamento acima de 360 dias. Além de administrar o balanço de

pagamento do Brasil, acompanha a realização das compras e vendas de divisas

efetuadas por corretoras e bancos autorizados a operar em câmbio, através do Sistema

Integrado de Registro de Operações de Câmbio - SISBACEN.

Banco do Brasil: Além de desempenhar as funções atinentes a qualquer

banco comercial, entre as quais estão as operações cambiais, o Banco do Brasil participa

ativamente do comércio exterior em duas frentes: nos financiamentos concedidos pelo

PROEX, atuando como agente financeiro do Tesouro Nacional, nas operações com

equalização, e como entidade financeira nos financiamentos diretos, e também, como

agência de comércio internacional, analisando, sob o aspecto administrativo, a emissão

via SISCOMEX de documentos como RE e LI, avaliando operações de drawback,

emitindo Certificados de Origem Form A etc.

BNDES: Desenvolve suas atividades como banco de fomento nacional,

amparando financeiramente a execução de projetos industriais, comerciais ou de infra-

estrutura no território brasileiro. Também tem participação no comércio exterior,

financiando a importação de bens de capital, prioritariamente sem similar nacional.

Também concede financiamentos às exportações de produtos manufaturados através de

seus programas BNDES pré-embarque, pós-embarque e pré-embarque especial.

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CAMEX: Formula políticas e coordena atividades visando o

desenvolvimento do comércio exterior brasileiro de bens e serviços, assim como avalia

os resultados e os reflexos das políticas econômicas sobre o comércio exterior,

especialmente nas exportações. Compete também à CAMEX servir de instrumento de

diálogo e articulação entre o Governo Federal e o setor produtivo privado, objetivando

fazer com que a política de comércio exterior possa refletir as necessidades dos agentes

econômicos.

CAMINT: Câmara Internacional de Comércio do Brasil – Sociedade civil,

sem fins lucrativos, que fornece informações sobre comércio exterior e relações

internacionais, presta serviços de consultoria em comércio exterior, emite certificados

de origem, organiza missões empresariais ao exterior, realiza pesquisas de interesse

específico e, entre outras funções, promove a aproximação e a troca de experiências

entre seus associados através de diversos Comitês Técnicos. Concebeu, implantou e está

operando o SISTEMA Integrado de Promoção Comercial denominado

importbrazil.com.

CCI: Câmara de Comércio Internacional – As atividades desenvolvidas pela

CCI estão voltadas para a realização de transações comerciais internacionais de

exportação e importação entre empresas, mediante determinação de suas normas

operacionais. Visando uniformizar a utilização de conceitos operacionais, torna precisos

os termos utilizados em transações internacionais e evita interpretações divergentes

sobre as responsabilidades de exportadores e importadores, a CCI estipulou e

regulamentou os famosos INCOTERMS e as Regras Uniformes de Cobrança

Documentária, mais conhecidas pelas siglas URC 522, UCP 500 e URR 525. Sediada

em Paris, França, a CCI é o organismo responsável para dirimir dúvidas e divergências

relacionadas ao cumprimento de contratos comerciais, seja mediante arbitragens ou

através de outras formas mais apropriadas.

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DECEX: Departamento de Operações de Comércio Exterior – Órgão

responsável pelo acompanhamento e controle operacional do comércio exterior, assim

como pela elaboração e regulamentação de normas e procedimentos a serem adotados

nas atividades relacionadas às operações de importação e exportação. Entre suas

atribuições, inclui-se o exame administrativo das operações de comércio exterior via

SISCOMEX, mediante análise visando ao deferimento de documentos como Registro

de Exportação - RE, Registro de Venda - RV, Registro de Operações de Crédito -RC e

Licenciamento não-automático - LI.

DECOM: Departamento de Defesa Comercial – Órgão responsável pelo

exame e avaliação do mérito das petições para investigação e apuração de dumping ou

subsídios em importações, assim como de dano à produção interna causado por práticas

desleais de comércio. Também está sob a responsabilidade do DECOM a instauração e

aplicação de salvaguardas comerciais, medidas compensatórias e antidumping. Participa

das investigações antidumping abertas por outros países contra exportações brasileiras,

atuando na defesa ou prestando assistência às empresas exportadoras acusadas.

DEINT: Departamento de Negociações Internacionais – Este departamento

tem como principal atribuição participar de negociações internacionais em que estejam

sendo discutidos acordos de comércio, redução ou elevação de tarifas aduaneiras, listas

de concessões etc, elaborando estudos, analisando e formulando proposições,

acompanhando a aplicação de acordos firmados etc. Participa de negociações em

organismos internacionais e blocos econômicos como: Organização Mundial do

Comércio - OMC, Mercosul, ALCA, ALADI, SGPC, SGP, entre outros.

DEPOC: Departamento de Políticas de Comércio Exterior – Departamento

responsável pela proposição, acompanhamento e implementação de políticas e

programas de comércio exterior, assim como pelo relacionamento com entidades

atuantes direta ou indiretamente no comércio exterior.

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Itamaraty: O Itamaraty é a sede do Ministério das Relações Exteriores do

Brasil e está situado na Capital Federal – Brasília, na Esplanada dos Ministérios.

Emprestou o seu nome do antigo Palácio do Rio de Janeiro, onde estava anteriormente

situado, e hoje este nome é referência mundial, caracterizando a diplomacia brasileira.

Cabe ao Ministério das Relações Exteriores o assessoramento ao Presidente da

República quanto à formulação e execução da política externa brasileira, quanto à

manutenção de relações com governos estrangeiros e com organismos internacionais.

MDIC: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Ministério responsável pela política industrial brasileira, inclusive pela zona franca de

Manaus, possui destacada participação nas atividades de comércio exterior em

diferentes segmentos, tais como: o controle operacional e administrativo das

exportações e importações, a avaliação e aplicação dos mecanismos de defesa comercial

contra práticas desleais de comércio e negociações internacionais de acordos comerciais

setoriais, bilaterais ou multilaterais.

Ministério da Agricultura e do Abastecimento - MAA: O Ministério da

Agricultura tem como atribuições principais cuidar da política brasileira na área

agrícola, abrangendo a produção, comercialização, inspeção e abastecimento, e no setor

pecuário, envolvendo mercado, comercialização, defesa sanitária e abastecimento

agropecuário. Nas áreas do comércio exterior, o Ministério da Agricultura desenvolve

suas atividades adotando medidas na fiscalização e controles preventivos de defesa

sanitária e fitossanitária sobre os produtos de origem animal ou vegetal importado e/ou

exportados. As análises para fins de emissão de Registros de Exportação – REs e

Licenças de Importação – e LIs via SISCOMEX têm o Ministério da Agricultura como

um dos órgãos anuentes.

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Ministério da Fazenda: Ministério responsável pela formulação,

orientação, coordenação e execução da política de comércio exterior do país, atuando

nos campos fiscal, tributário, aduaneiro e cambial. Através da Secretaria da Receita

Federal, fiscaliza a exportação e importação de mercadorias e serviços.

Ministério da Saúde: A exportação e/ou importação de produtos

farmacêuticos químicos, orgânicos ou inorgânicos estão sujeitos a aprovação do

Ministério da Saúde, como órgão anuente, no momento da análise via SISCOMEX para

emissão dos documentos Registro de Exportação – RE ou Licença de Importação – LI,

assim como a sua fiscalização no momento de desembaraço aduaneiro, dos produtos a

serem importados ou exportados.

OMC: Organismo responsável pela supervisão do comércio internacional,

regulamentando os regimes comerciais entre seus países membros, definindo políticas

comerciais consideradas corretas e relacionando aquelas consideradas desleais ou

danosas à economia de um país. A OMC, com sede em Genebra, Suíça, atua como

fórum de discussão do comércio mundial, avaliando a implantação de novas políticas de

exportação e/ou importação por países, analisando seus reflexos e suas consequências

para as economias dos países eventualmente afetados. Registra-se que a OMC não

analisa operações comerciais entre empresas, mas apenas políticas de comércio exterior

de países.

Receita Federal: Órgão responsável pelo planejamento, coordenação,

execução, controle e fiscalização aduaneira das importações e exportações brasileiras,

assim como pela arrecadação dos tributos aduaneiros federais que incidem sobre as

operações de importação. Suas atividades são desenvolvidas e suas decisões são

disseminadas através de Instruções Normativas e Atos Declaratórios. Compõem a

estrutura da Secretaria da Receita Federal – SRF as seguintes coordenadorias:

Coordenação-Geral do Sistema de Tributação – COSIT, Coordenação-Geral do Sistema

de Controle Aduaneiro – COANA e Coordenação-Geral do Sistema de Fiscalização –

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COFIS, além de suas unidades descentralizadas como Superintendência Regional da

Receita Federal, Delegacia da Receita Federal e Inspetoria da Receita Federal.

SEBRAE: Desenvolve projetos voltados para as pequenas, médias e micro

empresas no mercado interno, visando seu fortalecimento através de capacitação

tecnológica, administrativa, comercial e financeira. Serviço Brasileiro de Apoio às

Micro e Pequenas Empresas - Adicionalmente, desenvolve atividades no comércio

exterior, orientando e oferecendo suporte técnico à formação de consórcios de

exportação, com vistas a dotar essas empresas de maior competitividade para participar

e competir no mercado externo.

SECEX: Secretaria de Comércio Exterior - tem sob sua responsabilidade a

coordenação das atividades desenvolvidas pelos seguintes departamentos que compõem

sua estrutura: DECEX, DECOM, DEINT E DEPOC. Entre suas atribuições incluem-se

as seguintes: elaborar e disseminar informações sobre comércio exterior, analisar e

propor políticas para o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro, coordenar a

política de defesa comercial contra práticas desleais de comércio, propor medidas para

otimizar as práticas de comércio exterior, aumentar a participação das exportações

brasileiras no comércio mundial.

SISCOMEX: O Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) é

um sistema que tem por objetivo uma maior agilização das operações e controle mais

eficiente dos órgãos públicos envolvidos. É um instrumento informatizado que permite

às empresas exportadoras e aos demais usuários, o registro, o acompanhamento e o

controle das operações de exportação.

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4.7 – Fluxograma de Exportação

O processo de negociação da exportação deve seguir o fluxograma abaixo:

Seguindo esses passos, a exportação deverá ser perfeita, realizada com

segurança e competitividade.

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Encerramento Módulo II

Parabéns!

Você chegou ao fim do Curso de Comércio Exterior da empresa Cursos 24

Horas.

Esperamos que o curso tenha suprido com as suas expectativas. Desejamos que

você consiga fazer parte de uma grande conquista da sua empresa, através das

informações que disponibilizamos nesse curso.

A seguir, disponibilizamos alguns modelos de documentos de exportação, para

ajudar ainda mais nessa sua nova conquista profissional.

Desejamos boa sorte e bons negócios!

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ANEXOS

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