comentário pentencostal novo testamento - volume 1 - mateus a atos

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V NOVO TESTAMENTO Volume 1 M ateus - A to s Editado por French L. Arrington e Roger Stronstad Membros da Comissão Editorial da Bíblia de Estudo Pentecostal

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Page 1: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

V

NOVO TESTAMENTOVolume 1

M a t e u s - A t o s

E d ita d o p o r F r e n c h L. A r r in g t o n e R o g e r S t r o n s t a d Membros da Comissão Editorial da B íb lia d e Estudo Pentecostal

Page 2: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

I.ISTA 1)1', ( ' ( )l ,AH( >I<AI >< IKTSM.ilrtis

Mai*c(w

Lucas

.foílo

Atos dos Apóstolos

|.i||)i’.s \\ Sl|i‘llí >11

Jerry Ciiinery* I logout

French L Arrington

Benny C. Aker

French L. Arrington

I'll 'I' ‘"| 11 | I *i il |ii i| it H | hi' i i .11 \ t ||| 1111*, I* >UU«himiii, l ‘iiiuli»■■» i uh!' I I'n ilrMMt Mih h iwllli'Mi « illfi il illtl \ i >l|i'jii\ i in ConIH Mi ..i, • .ill Il l 'l l III, 1 'iHilurt I lull li in I’rolr.'.si >i < in ( I ii n 1 11 n| < »i kI St I li ii )1( >1 Tlict )l( »gy, em Cleveland, Tenne.Hniv, Ksliidos I Jnidos Professor do Assemblies oj'ciod Theological Seminary, em Springfield, Missouri, Estados UnidosProfessor da Church of God School of Theology, em Cleveland, Tennessee, Estados Unidos

Digitalizado por: PPBN7

(Pregador da Última Hora)

PROJETO SEMEADORES DA PALAVRA VISITE O FÓRUM

http://sem eadoresdapalavra.forum eiros.com /forum

Page 3: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

I'RKI’ACIO

• 11 |tM*< > ,m« l< )N( • I )< maid Si,im|>.s, .mil >r -11 i H >1 I • l,i lU h lu n lr I'S/tirfo /'{‘n/ccf>sl(il< Ml I'),iI<h I.in iii sobre a ivierida B ibllaco n Hin m \ i i ' I.u Ii111< > (Kira osie com entário:

<) | H i iprislio I,,.I c conduzir o leitor I... I 11mia lc niiils profunda na mensagem ,i| u)*4i )||( ii do Novo Teslamcnlo, a qua!I hi >|h nvl(»n.i an avnlegrande confiança do alcançar ;i mesma experiência dos cnMiles do Novo Testamento, median- !<• ii plenilude do Cristo vivo na Igreja, como corpo (Ef 4.13), e a plenitude do I is j milt > Santo no crente individualmente (Al 2.4; 4.31).

A Bíblia de Estudo Pentecostal e o Co­mentário Bíblico Pentecostal são volumes con ipan heiros. Ou seja, este ccementário foi planejado e escrito para complementá-la. ( ilaro que a BEP lida com assuntos e temas proeminentes das Escrituras, ao passo que este comentário enfoca o plano de fundo dos I i v ix xs do Novo Testamento e sua exposição. Cada volume é exclusivo, completo em si mesmoepode serusado independentemente. Um enriquece o outro, e usados juntos, a BEP e este comentário formam uma pequena biblioteca para o estudo bíblico.

A equipe de colaboradores deste co­mentário está em grande débito com os estudiosos da Bíblia do passado e do pre­sente, pois tem aprendido com suas obras e insights da Palavra de Deus. Eles aceitam a Bíblia como a Palavra de Deus inspira­da e autorizada, e vêm de formações que acenaiam a importância da presença e dons do Espírito Santo na Igreja dos dias atuais. Nossos colaboradores deram o máximo de si para não serem apologéticos, polêmicos ou excessivamente técnicos. À meta foi usar um estilo e um vocabulário que tornassem a mensagem do Novo Testamento acessível a todos os que lerem o comentário.

A tradução deste comentário foi base­ada na versão de João Fen’eira de Almei­da, Revista e Corrigida, edição de 1995

(KC), da Sociedade Bíblica do Brasil, ma,*, os escritores ao comporem a exposição dos livros citam outras versões bíblicas onde uma ou mais traduções ajudam .i esclarecer o significado. Em alguns luga res o texto grego é citado. Mesmo assim quando a língua original é mencionada, «■ fornecida uma transi iteração para que os leitores leiam e pronunciem as palavras Também é freqüente uma explicaç;l< > esiai imediatamente ao lado da translileiaçai > A intenção é expressar com precisa< ic ilr modo interessante o significadc) i U > N< >vt i Testamento. Embora não seja explicita mi 'i ih1 devocional, este comentário propc ml mu uma interpretação do texto que é a base perfeita para uso devocional e aplicai, a i ■ prática. Será útil para professores cie 1 ísi < »l.i Dominical e obreiros cristãos, mas também de ajuda considerável para pregadores e, r i11 particular, para estudantes de Teologia,

Os comentários deste volume foca I i/a m os livros do Novo Testamento. Cada cc)!a borador oferece uma introdução do livro, um esboço, uma interpretação seção por seção e uma breve bibliografia. As intr< > duções dão as informações e orientações necessárias para o estudo. A interpretaça< > foi baseada na estrutura, língua e plane) de fundo do livro. O propósito ao abordar a interpretação desta maneira foi preserva io poder e o significado que o evangel h() teve durante o século I - os quais ainda hoje tem.

Com gratidão lembramos Donald Sta m | is pela devoção manifestada a Deus e à sua Palavra. Estamos em imensa dívida corn ele por prover uma Bíblia de Estudo para cristãos pentecostais. Sua visão e obra na BEP sao em grande parte responsáveis pel< > ímpeto e inspiração na preparação deste Comentário Bíblico Pentecostal.

Fazemos referência distinta às aptidões e labores do staffeditoivàl da Zondervan Publishing House. A pessoa que merece menção especial é o doutor Verlyn D. Verbrugge, o editor sênior, que desde

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nu.i i < iii< i IH,M i lull l.il .1 MM Ini in.i lln.il ( ili ivHn il";i pai lc d<) Ic.U >" tl< > riK .11^0 tlr I;.IZCi'i (>mquee,steci)inrnl;ui(>,sr Ii »i nassr realidade. Seu ci Mihecimenlo, hal )llidadi\si* leitura cuidadosa dc lodosos manuscrili>s foram vitais à conclusão e qualidade do trabalho. Foi um prazer estar associado com ele. Outrossim na complementação de nossa tarefa queremos agradecer a todos os colaboradores deste volume por sua cooperação, paciência, generosidade e trabalho.

Oferecemos este comentário com a oração de que ele venha a ser uma grande bênção a todos os que o usarem, sobre­tudo aos que buscam a vontade de Deus para suas vidas estando “cheios com o Espírito Santo”, e com a convicção de que a obra do Espírito Santo não está limitada aos tempos bíblicos. O Espírito

.liIli 1,1 i |il | ii n li i n i i i i I’llili c. i l.i. iln.il1, r niiiiii\ 111iii’>' 11 Mim |'|i nli in i minis In Ii i i Ii |r mi , i ii ii il Ii ii ii ill I.i/rui lu no iiiliihlt i It M Ii r. ,i| ii *‘.i i i|i i‘, I ><",< lc i it In i.i in.um I Mu Inii l.il i li > I ,| >11 ll< > S.mli > no I )la ik' Penlc’CosU'N, ii mlnlsieiin do I'.spultn permanece o mesmo, Sua obra ainda ú: exaltar Jesus Cristo, conduzir-nos a toda verdade e capacitar-nos ao seu serviço e para o evangelismo.

French L. Arrington e Roger Strons-tad

Editores

N. do E.: As citações de livros não canônicos por parte dos comentaristas não têm nenhum caráter de autoridade bíblico-doutrinário, apenas valor histórico- informativo.

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KOTOS, MAPAS, QUADROS K DIAGRAMAS

< ) Impeilo Uoin.ino nu 1'emi Santa.............2( k n n ili igla dl i Novo Testamento............. I')( cmiiicMíi............................................ 21A íugii para o ligllo...............................23ItalIsi11<) no rio Jordão........................... 28( anuídas tic sal no mar Morto.................45Selias judaicas..................................... 58Milagres de Jesus............................. 66,67Ionun na (ialiléia...................................71Ruínas de Qumran................................81Mapa da ( ialiléia..................................96Mi >nle Tahor.......................................105Modelo do Templo de I lerodes.............119<) monle das Oliveiras..........................131ri|( ilt >s de barro secos ao sol.................136Semana da Paixão............................... 141A cidade de Jerusalém......................... 151As viagens de Marcos com Paulor llarnabé......................................... 166l,( nusia.............................................178() monte da tentação...........................183A sinagoga de Cafarnaum.....................186( )s apóstolos..................................... 202A região leste do mar da Galiléia...........217Na/.a ré............................................. 222t ) mosaico de Tabgha..........................228( ialiléia e Decápolis............................ 236Iteisaida............................................242hansjordânia.................................... 255Klgueira............................................263Melânia............................................ 275Segundo andar do cenáculo................. 285Uelno de Herodes, o Grande................ 319lidem.............................................. 328Uuínas de Cafarnaum.......................... 342Pescadores........................................344Parábolas de Jesus..............................360I ampada de azeite..............................366Monte 1 Iermon...................................377Mulher beduína arando um campo........ 383listrada romana entre Jericóe Jerusalém....................................... 389( )velhas............................................421lericó...............................................442Sieômoro..........................................445() monte das Oliveiras.........................461A sede do Sinédrio............................. 469

() arco sobre a Via I )olorosa............ \1,STúmulo da família de I lerodes...... i /'>A família herodiana............................lH"iJarros antigos....................................*»(MMapa de Samaria...............................51()Poço de Jacó....................................*> 11Jesus em Samaria e Judéia...................M'S() Tanc|iie tie Betesda........................519O mar Morto................................... . M9O Testemunho de João.......................S i7O bom Pastor................................... 558O túmulo de Lázaro...................... ' •( i( iUmjumentinho.......................... . 'tMA obra do Espírito Santo............. "iH i .'*M «Calvário de Gordon.................... OlhO jardim do túmulo................... (i( hAparições cia ressurreiçãc >............. í i()0Pentecostes............................... (t.M)Pedra dintel................................. < 11Ruínas de uma antiga igreja crista........ nn IA Porta do Leão................................ 667As viagens missionárias dePedro e Filipe.................................Teatro romano em Samaria.................(> MDamasco romana..............................í»7 /A Porta Oriental de Damasco.............. ()7MPlano horizontal dos telhadosdas casas........................................ <>MIgreja em caverna do primeiroséculo em Antioquia..........................(MlMonolito do período romano.............. f IPrimeira viagem missionáriade Paulo......................................... 69HUma coluna açoitamento....................69HIgreja do quarto século em Pafos......... ()9HMapa de Listra e Derbe...................... 701Segunda viagem missionáriade Paulo......................................... , 7IHCela da cadeia de Paulo e Silasem Filipos........................................72 IEscultura funerária do Leãode Anfípolis..................................... 729Terceira viagem missionáriade Paulo......................................... 741O Ágora Mercantil.............................74HO templo de Vespasiano.................... 7 IHAs montanhas de Tarso..................... 701

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ABRKVIATURAS

MJM K<)li) (In ( iuerra|(,)S N< )i m.is (In (;< imunidadeah Am In>r Mil>le1/// I'I.i vi* i |< )scT<), Antiguidades Judah as

AH A Almeida Revista e Aluali/aila\l<( A11nt*i( Ia Kcvisla c ( >i rigldaASV American Slanclard Version1), Talmudc MahilònicoMA< .1) Mauer, W. 1 Arndl c 1 W. Gingrich,/I (ircck Ung/isb l.c.vh <>u <>/'tbeNetl'

Testameiit and ( )tber liar/y Chris/ia n /.ileralure, ( lliieagc >, 1979III V Mil)lia ( lc I’.sluil(> l’ciilcc<>slalMJ Míblia de Jerusalem< :iu») Calholic Mihllcal Quarterly< ;< ;tc Cambridge ( ircck Tcslamenl CommentaryCTI Calvin Thc<>l<>gieal Journald/c Dictionary of Jesus and lhe Cospe/s, cds.J. M. Crccn c S. McKnlghl,

Downers ( i rove, 1992nn, Dictionary of Paul and I/is Lettersi >sm 1 )aily Slucly Miblci: i k : lixpositor's /Uh/e CommentaryliDNT lixcgclícalDicliouary<>/'lbcNeie'/cstai)U‘ul,ví\s. 11. Malzcí l.St luuidci,

Crand Rapids, 1990-1993ix ;t ;n i* Kxcgctical ( iuide Io the ( ircck New '1'eslamentiíc vr 'l he Kxpositor’s ( ircck 'lestamcnllívQ Kvangciical QuarterlyKxpVim 1 expository l imesGNM ( 1<xX1 News Mil )lc//is/, nci Kuscbio, 1/is/ária lU /esitís/icai in t c 1 larper New Testament CommenlaryICC International ( irilieal (:<alimentaryIntcrp InterpretadoJUI. Journal o/Hihlical 1.ileralurejm p Traduv&o de J. M. PhillipsJiiTS lournal oi the 1 iva ngci leal Thc< >l<igical S<uielyISN'T |(>uina 1 1 < >i lhe Sludy ol lhe New TestamentIs IV Kiiij', lames V< i:.|<hi

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MINI MAI I 'MASI.XX St’| *1«i.i>»Iiii iIII, Ml.snaMeg. MegllrtMek. Me< | u i II aMNTC Moliaii New Teslamenl ( imnienlaiyNAB New American MiMk*NAC New American CommentaryNASH New American Standard Bible <NCB New Century Billien c bc New Century BiMle CommentaryNEB New English BibleNcot Neotestamentican i iu : New International Biblical CommentaryNICNT New International Commentary on the New TestamentNIDN'/'I’ New International Dictionary of New Testament Theology, ed. C.

Brown, 4 vols., Grand Rapids, 1975-1985NIIU >/7/,' No u> International Dictionary ofOld Testament Theology and lixeges Is,

cd. W. A. VanGemeren, 5 vols., Grand Rapids, 1997Nl< iK : New International Greek Testament Commentary .N|H New Jerusalem BibleNKJV New King James VersionNovT Novum TestamentumNRNV New Revised Standard VersionNTS New Testament StudiesNVI Nova Versão Internacionaliu; Almeida Revista e Corrigida, Edição de 1995Kill Revised English BibleKcvl'xp Review and ExpositorKSV Revised Standard VersionKV Revised VersionSMI .1 >S Society of Biblical Literature Dissertation SeriessiiA Svcnsk exegtisk ArsbokS| LA Studies in Judaism in Late AntiquityTDNT Theological Dictionary ofthe NeivTeslamo it, eds. ( I. kind eC. Friedrich,

( Irand Rapids, 1964 1976TLV T<xlay’s English Vcrsi<>nTNTC Tyndali’ New Teslamcnl (:< mimentaryTS The<>l<)gical Simile,sWHC Word hlblii .ii ( < >m111it ni,ii\W'l'l West III lll’.li I 1 ll<’( 'I' i>J, l« . 11 11 nil 11.11

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MATEUSJames B. Shelton

INTKODUÇÂOA 1>',i« |.i prlinltlv.i imlu<K\N(Tlin<l< > r.van

gt I!H i ( li ■ M;il(Mis com iiiii 1 1( >s apt )M( )l< )s i ii'lglnalsdcJesust Ii.iiii.k Io Milieus, l.m ihcm co n h ec id o poi l.evl, iiiii cx cob rad o r de Im post os ,i s e rv iço dos rom anos ou ao llle ic loi al, I ’ela f‘< >i\ a ( Ias armas, < > Im perii > Hom ano lom ou o pode i da Terra Santa em (>.S a , ( , e d e s d e e n ia o vinha im p o n d o opressivos Im poslos a nação, M u itos da I it i| mlaçai )<( >nsi< lera vam os ei >1 iraili )resde Impostos com o ci)lab( >rai l< >rcs( l< >s ri >mani >s e I rali lores. ( )u lros, sob re tudo d en lre o eslal ic lcc lm en lo religiosi >, ficavam cscan- i lall/at li >s com o la to d e Je su s se associar c m ln lsirar a "p u b lican o s (co b ra d o re s d e leu ilim en li >s p iib lic i >s)e pecadores", e ter c lu ím adoM ateus para ser seu d iscípu lo . A c .i.i ol >|eça< >Jcsus rc’spondeu: “ Mu não vim paia ( lia m ar os justos, m as os p ecad o res” (M l M ). lim resposta ã cham ada de ( ils io , M aleus lo rnou se g rande m estre c p ie se rvad o r dos ensinos de Je sus. Po r c ia razão a Igreja honrou o E va n g e lh o ( jllc leva o nom e de M aleus, c<)locandi > o na prim eira posição na ordem canôn ica i Io N< >v< i Tesia incn to .

<,)uando Maleus começou a escrcvero Pv.mgclho, vários documenlos relativos i |c• ius ja linliam sido compostos, lintre i I» .cslavam as cartas dos apóstolos, uma• i ilci.mca dos discursi >s de Jesus, versões antigas d<>s relatos de sua vida e o livan ei IIii 11le Marcos. Por que esses escritos lUlo loi a m suficientes? Porque Maleus sei nllu compelldi) a esi rever outra versa*>? a mia epi K a em que iiiminleo pedaçode

paplii ivalei ia mullt isili ilares | )cl< >s pai In >es uh ii lei iii ise i >s servlçi is ( li >sescril);iseram• in is, poi (|uc Maleus |'e/ lals despesas, v l*il«i (|iie pt na as Igrejas podiam se (l.n, 11 • lu\<> ili lei uma co levao extensiva de i < i|i is ( li | i.ipel ( ( >|>lad< >s a ni.u > l*oi i |iic ms i i isl.K is | Iiim it lv i is e s iavam l.to d is I ii is|t r. a an ai com r. * li s| ic .as, i |i iaii< l< > ic|a l( is < a ais, o ||\ ii * de M an os e »miras

narrai ivas acen a t le Jesus esiavam i lisj k i níveis? A respiisla acha se na nalure/a i Ia revelaçili> crlsu\.1.0 Agente Ú a Mensagem

iàli outras religii >es, rc*lati >sdc revelai, oes 11K )stravama pessi)a em um eslado aliciado, no qual sua vontade era ab rogada <• o corpo tornava se men> bocal do deus ou espírito, e a pessoa sequer linha const I ência do que estava sendo dito ou < > qin significava. lista nilo era a norma para a experiênciadi-revelaçaohebraica< >u< iIst.i0 proieta ou o escritor inspirado iifniva iodas as suas faculdades físicas, menials e espirituais para comunicar o que l|l< fora revelado. Seu vocabuhirii > exc lusl\ 11 era usado como lambem as expressões comunsenlrca comunidade. Às ve/cs ai. gramática ruim c sintaxe canhestra ciam usadas; contudo, em sua soberania e es colha do recebctior da mensagem, I )eus garantiu que o que I le quis expressai seria comunicadi) complelamente e sem impedimento.

A revelação crista foi baseada nt > nu • delo da inspiraçài>, e não no modelo da possessão. I)e fato, os cristãos enleii diam que a possessão (i.e., controle c violação ci xnpletos da vonlade e |>essi ia do indivíduo) era ma daí a Idela de posscssái> maligna. Ate o api>si< »loJo.ii», quando experiment < ma revelaçao a po ealiptica das coisas celestiais com Ioda a sua espiritualidade, não ficou prlvadi» da vonlade; pelo contrário, esperav.. se qui* ele a usasse no meio da experleiu Ia (Ap 10,, , i). lista reciprocidade enlK m divino e o humano na revelaçao e c\a tamenle o (|iie se esperaria, levantlo se cm conta o enteiK limenti > i 11st:l« > da vei ilade, pois lesus ( Irish> e a Verdade (Jo1 i ,(>), I ,le n.H ) apenas lali >u a venla<li cm seu eslado divino humano, I le cia a | in »| a Ia Verd.u le

Na<) e d e siit p re e iid e i ( | iic a ic\ elat, ao i i islã se a s s e m e lh a s ,i • a ■ nt n ll.ii li i i le

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M M I I ISI )i I i m ( mu ( mi| ii H H i iii ■, I n i i i i . i i hi i 11|\ ii H iI C l I j l i u h l l . l t 11 I I ' V I ' I I I Ml I I II lllllll I I I II I' I I I I I I

• | 1.11.11 Ii i'. As |), I 111\‘ I. I'i < li' I >ci l’i Ii il I Kill l m, 1' . | ) , l l i l \ I , I , ' . i l l If i S I ' I I l l l l l l l , n i l I S I I t ' l l , I ,1 I

un llvrc i Ii' cnklaiIi >s coin mi.i s < »l >ci. inI. i i(lie l ie pcmillc (|iie a vontade humana i ooperc no sen empreendimento tic t o immicai, ao, n;lo diferente da descriçãoI lo (Ii >in di' |irolccia leila por I’aulo: “ li os cspnltos i Ids profetas estão sujeitos aosI in ilctas"( I Co 14,32). Naocapcnasoe/m’a Palavra tic I )t*iis di/a |ue c importanle, masI a ml >em < onto lile a comunica; o agente também c uma mensagem. Deus quer «|Ue < >s sen 's Immanos cooperem de molo pH i| h lo ci >m os seus planos. A possessão i' vii ilai^aodccriaturas racionais nàoéseu nu lot lo nem sua mensagem.

* Testemunhas Lieis< • cm rllor de Mateus entendeu que a n ■ \ i I a i,. i o de Deus não poderia ser um in' mi 'Ii >g«> mom >1 íiico; a natureza doder- i a ilia u it nlo do lispirito Santo de Deus

.oi iir lot la a i ai ne” impedia tal feito (Al' l l i |»','iiis prometeu o Espírito Santo paia 111u■ os discípulos fossem testemu­nha . (Al I.H), e não apenas uma única i' 'ilcmunha, lilesnáo deveriam ser meros Instrumentos de música os quãis Deus h K ava; eles não tinham de ser autômatos, it il K if.fii'in i.H i< >cínio nem vontade própria. A Igreja primitiva profeticamente dotada i ".| M 'i ava < mvir mais que uma testemunha 111*• I ili .it Ia; | x >r ci)nseguinte, eles também

i iliiv am 11it llnai l> is a o iiv li o I \ angi lln > ili M ali i r, N o pn I ai lo i Ii i I \ an g c lh i i tli I in a ., algt i 11111 in i'i I \ an g c llii is fit• avu im Ilia a u 11ia I ill ill< ig ia lia , < • cvnngt li'.ta .ill'.l.i ii'. d ll'e icn le s tIpo.s tit* lonlc.'i i pit i im hi testem unhas < n u la ics c l< mlc.s i ii a Is c cm 111 a ,* i. (;< >nt ava sc t|Uc haverla nu ill l| )lit it lac lc no les iem im ht >,

Vislo que a Kcvclavai) ultima cie I )cus, Jesus^lristo, aconteceu no tempo e no espac;o (i.e., na historia), lile loi vislo, ouvido e locado pelas pessoas ( I Jo 1,1

4). lisle evento revelador It >i narratli> poi testemunhas oculares, lestemunhi >spessi iais e registros escritos. Como pi irtadi >r i leslc registro histórico, Maleus merecia uma audiência entre seus contemporâneos,O testemunho contido no seu livangcllu > não era o de alguém que por acasi) viu o Jesus histórico, e sim o (estemunho de ui) i crente, um discípulo, alguém t |ue | irestava testemunho apostólico de Jesus.

A Igreja aceitou o testemunho do Jivan gelhodeMateus porejuecontinha material C[ueera reconhecidocomoensim jauicntici i dac|iieles cjue tinham seguido Jesus cm seu ministério terreno, c que tinham sic It > comissionados por lile como líderes da Igreja, e fiduciários e intérpretes da sua mensagem e ministério (l.e 24.-i4 t(>). A Igreja incluiu no cânon tio Novo Testa mentosó os livros que ft iram cscrilt >s por um apc)stolo de Jesus do século I ou poi alguém estreitamente assiiciado com uni apc)Stolo. O relato tinha de sei baseado

A loiin ' IiiiiIm mu ii|iiiniiri mini |mi|iii>ii>i poii,;0() iln lni|ii‘iili) 14tiiiiniiii non (llrtl* do Niivd

tilUlHIHHIlIll

I) Iiii|iAiIm H i ii i mi ii iN il l

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M ATI I ISi in Imih , | ii Imlllv .1 , i Mini u ni i inli,i 111

i i .m il ii I,'.it Ii i. h i i m ,i| ii i .i «) 11 (< i < i i it in

I in is (I.i Igi cja prlmlllvu "|icisevcruvum n.i i It i i i i i In.i i Ii >*. .11 ii r.ii ill in" ( Al i .’,) I '.it". i 'i i '. in t i "/icin lul.s csiuvum nil l< irnia i ii,il i • c m i II , i ( I i I I i ; I s I , I '■>).

A Igreja cr.H <)ii,si(Ici.ii I.i o arbitro destasII ilsa*. n.i lunçao ili* "ci iltma c lirmc/a <I.i s< tc lac lc" ( I I in .V IS) I'.mbora as comn nldadc.s cri,sMs que linliam sc dcsenvol vld< i cm lorix i(l( is a | ii isU >l< >s I i vessel n iiiii pupel na c< impil.u, a< > c preservava* > dos sens ensiiK is, < is | >r< >| >i it >s ap< isl< >l< is cram responsáveis pelo.s ensinos que tinham recebido de Jesus, os < piai,s eles explica vain, aplicavam e passavam adiante para .sucessores lieis. As origens dos liinda menlos da le crista estavam "associadas, iiao com comunidades anônimas, mas com portadores da tradição, indivíduos ai iii ni/ac lose hem conhecidos p< >r tod< ).s" ( I Icngel, 1980, p. 26).V ( iomo c Quando Mateus liscrcveuMateus loi escrito em grego koine. Seu estilo nao c grego polido, cm contraste com <) esl il< > clássicí > enc< >nt raclo cm I Aicas c na L.pístolu aos I lehreus. () grego de Maleus evoca um que semítico, devido ao •.eu grego coloquial, às fontes hehraicas/ aramaicas e à sua formação. Mateus usou Io n ics < irais e escritas. () autor tentava ser precisoe lança maodc lodosos recursos• II'.| ii >níveis para contara hist<iria dejesus. NaiMIcvciik>sserdissuadideisetuna idéia i lc Ionics por trás de nossos livangelhos. Jesus veio a um mundo literato, e Deus i i'i( hi li mies ora isecscrilas para pr< >clamar c registrar sua mensagem (ef, l.c 1,1 4).

A maioria dos estudiosos acredita que Maleus e l.ucas usaram o livangelho de Man os, o livangelho mais antigo exis lenlc, como lonle principal. Conforme 1'aplas, escrevendo por volta da virada do sei tilo, o livangelho de Marcos rc glsira os ensinos de 1’edro, que Marcosc.» reveu depois do marlirio do apóstolo na perseguirão da Igreja perpetrada pelo Impei,idor Nero em (> i d.(l, Sc Maleus u m hi Man os, eniao uma data para esteI \ angclln i cslui lu cnlic '<) e *)() d ( |a lo| aIcj'.nlo i|iic uma \ ci',ao aulciloi i|c

Man os i stl\ i"isi■ i ll | K mivcl multo anti Ali in 111 ■. * ii i, Maleus a| ircscnia as Insl ru ç< ics ilc 11'sus concernentes a adoraçao |uilaica no Iemplo, talvi'/ Indicando 11tieo templo ainda eslava de pé na epoca da escrila, anU’.s ilc ser destruído cm 70d.(I. (Ml S,23,2-1). A data poderia ser ja na década de So d.( 1. lisle comcnlaiisla nao lenlara solucionar a i|uestao, mas mostrara evidências que indicam a data anterior on a posterior, a medida que elas lórem surgindo no lexto.

Mais de n< iventa por cento de Marct >s está expresso cm Maleus e Lucas, l’oi c< mseguinte os primein >s três livangcll i< is sào chamados “sinolieos”, que signilica “ver junto". Mateus c Lucas lamhém lém outra fonte de escrita cm comum chamada “Q", proveniente da palavra alema (Jiu'llc, cjue signilica “fonte”. A lonle Q consiste no material que Maleus e l.ucas lêm cm comum, masc|ue Marcos nao tem. Maleus e Lucas seguem lielmcnleomalcrial (,) muitas vezes, palavra por palavra, ate a ponto de acompanhar a ordem desajeitai Ia das palavras gregas, lista sinlaxe grega incomum, provávelmenlc < > result ac lo de um original hebraico ou aramaico (|iie foi traduzido rigidamente para o grego, mostra bom uso semítico.

A fonte Q versa primariamente sobre os ensinos dejesus. Mais uma vez, o Ic.s lemunhodc 1’apiasé útil. lile registra < |uc Mateus escreveu “asdcclaraç< >es\/<>l>J<i\(It > Senhor" no “dialeto hebraico" (Le,, ara maico), e < mtros os Iraduziram c< inlc irinr puderam. Nolc <|ue Pa pias u<n> </l: < p h Maleus escreveu < > livangclho(c//<7//,i'<,//0//) de jesus, mas as declarações ou ensina menlos ( loyjfi) do Senhor, lista pode sei referência ao material Q, um documeMo que já náo cxislc. () livangelhi > exisleulc (|ue leva si'ti nome pode ler sick > c.si i lio pelo apóstolo ou por seus seguidores vari< >s anos depois da conelu.sao da loiilc (,). () tom semítico da lonle (,) expressa sua antiguidade e proximidade « i>iu t > aramain), idit nua | >rinx) ck> lieiiralco c a língua usada na vida c< illdlana tia lia ra Sanla m > sécuk • I

Alguns i ".im In is( is | iciisam < pn as pus sugi i is( |u< Malt um Li ii as Icim ni t oiniiin

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M M I I IS'..Il) 11 ivsilll.il Ii 11 lc M.III Ii'.r I III I’I il1. in III Mill* i is, cl ill ii ir.iesla '.cj.i 11| >|| il.K 11 i||i mi Hili liiI hi }',i 11| x liilnt I.i mew ii .il iii i i.i .11 ii Ii ii Ii l.h I. de I,iic,in, Muitos estudlosiin .k Iv<igam .1

lilI ii iteseilei |ilatn i li inirs" | in i| ii inI.i | ii ii n11, Streeter ( hi mini variav:U)ck*la. Aclvi>gam que Milieus e Luc as usaram Marcos e <> ni.ilcii.il o, c i|iic Matcus c I.ucas tinham i mil.is l< >ntesexclusivasroluladas, respec­tivamente, ilc “M” e “L”. As fontes M e LI I 'I ircNci iiam as f< >ntcs ora is e escritas. Este ci imcnlário assume tal cenário.

Alguém pode perguntar por que nos a IK HTeccrmoscoma identificação defon- ti s, viste) < |iie isso não afeta a mensagem.I n's i.i/.ocs sao apresentadas:I ) I >ciin insira o cuidado que os escritores

ilus livangelhos tomaram sendo fiéis à iikmi,sagem. Eles não inventaram espa­lhafatosamente histórias sobre Jesus sem11 msliIcr.içai > ao testemunho de testemu- 111ias previas;

/I Sabendo <|uc* fontes Mateus usou, po- ilrinus klcnlilícar mais prontamente os- Ill* i ciilcs Insights dirigidos pelo Espírito .1 ilnc 11 significado dos eventos dejesus i |iic i is cm rilores dos Evangelhos têm em i oiiuim, mas dos quais eles têm entendi­mentos únicos. (Por exemplo,.todos os (|ital ro Iivangelhos mencionam a descida i It i lisj )írilo Santo sobre Jesus, mas cada um postula uma verdade espiritual exclusiva de seu significado.);

I) Identificando as passagens peculiares de Mateus vemos os temas especiais que o motivaram a escrever outro Evangelho.

i Por que Mateus Foi Escrito?( . it I; 11 iva iígell ii) foi escrito | xira uma audiên- i i.i específica, it fim de atingir metas es­pecíficas. Nao eram meras biografias oui oniplJaçócs dos ensinos dejesus; antes, loiain escritos para expressar pontos te-i th >gli < in i niii i ).n, ci>níotmnl>émapresentara iiici isagcml >;isic;ule( xisto, Maleus escreveu p.na atender necessidades específicasilos m m in Ii ‘it* >nvs. lile |iressi11 >< »c, | >< >r exempli >, que nciis Iclti ircNtcnli.imei mhecimentodoNII inIiihicn jiii Iaii i ),s, ,n) | hinni > que Man ii |ii,ini lo ivlal.i i is iiicsuk ise\ i nti >s, i spllim is | u.itli asi i lit i li a Is | >a i a sua .nil In m Ia > •« n tia (e g , Mt I 'i, I Mi I I \• < )s li-Iti>ics

d c M. l ie i is C l,IIII |l l i le i ls l ie l.l l.l g re g a , q t lc \ t\ Ia m li H,i il.i f e i r a S a n ta

Mateus lambem enlallzoti a perseguii, ao e i ohIciii eclesliiNtli a nas passagens cm luslvasiloscti I iva ugel lio (material M ), Isto levi h i alguns cnIin lii>s<>s a sugerir que a comimliliiilc ili* Maleus (ou que seus lei11 >res) cni;iva piinniinilo por | jersi*gi iiçi >cs, I iI >rcsumível que Mateus tenha selei ii >naili > as declarações dejesus que estava m parti cularmente afinadas com este assunto.

Não há dúvida de cjue Mateus teve ajuda na compilação e escrita, assim como Paulo teve em suas cartas (e.g., Rm 16.22; G16.11). Marcos serviu como escrevente de Ped r< >. A ajuda de um amanuense nãc> era inec >mu m. Lembre-se também de que nenhum dos textos do Evangelho traz o nome do autor. Em cópias mais recentes a Igreja identificava0 autor num título, ou às vezes com um prefácio dando detalhes biográficos. A Igreja entendia que este Evangelho expressava os ensinos que estavam associados com Mateus, o apóstolo dejesus.5 .Temas Distintivos de MateusMateus, como os outros escritc >res ck >s I iva 11 gelhos, tem um programa de traballíc> es|x* cífico. Há uma comunidade nos Evangelhi >s, mas também uma diversidade. Mateus, por exemplo, destaca o easino dejesus, ac > passi > que Marcos ressalta suas ações, registranck > mais milagres que os outros escritores dc >s Evangelhos. Mateus levanta uma questào teológica característica que ele vê num acontecimento da vida dejesus, aomcsmi > tempo que os outros evangelistas, fazenilc > cc)mentários sobix; o mesmo acontecimento, salientam uma ramificação diferente, lim outras palavras, as ações dejesus têm mais de um significado. li comi > se os cjuatre> es criti >res d(>s Iivangcllios pintassem o i nesme > quadro, mas usassem cores diferentes. Vi­mos a cor pelo contraste; assim, ao longo do comentário poremos em contraste as diferentes questões cios evangelistas em IlasNiigens em c< >mum,

d ) J e s u s , o l\V/

( » L\ ,iu>h IIii 11 Ir' Maleir. loi cliamailo o1 \ mij.’,i 'IIH i a l ( 1 p o i I m i , is ia /• m 'i ( >i ,i i Hi u

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MAN I IN,l| H < i III. I |csi I’i I l II IK M I N't 11 l.l( It’ll < I Rl*| (It* Israel I pm Issoque Maleus Itim.i gi.intle t tiltl.iiloem.ipie .enlai .igencali iglaile |t\siis Sfgullli l( i .1 SIlit\ssai > lIII1.1sili*a lit* I >.ivl, e i Ii '.I.a ,i (> rcl I )avl < < >ino <) principal p< mio (let llvl.s.u»cm mi; i a present at, a< >. (< it >nlrasle ( i mi I,ix as, i |iic llga Jesus cm sua genea It >gia com I )avl, mas pi>r oulra pr<pressa(> ilc antepassados (|iie nao si* sentaram no In iik i ilc Jerusalem.) A alencao de Maleus estii vi ill.n I.i |>araJesusciinto Ri*i,(|uand(>os■ min >s evangelistas n< > mesmi > p< >nlo naoo mend( main. Pi >r exempli >, no seu relato do 11.1 .si 'Imenti > tit’Jest is, Mateus I’ala at >s lciti >res sc il in* i >n magi >s i |ue |xTgunlaram: “( )ntle esia ai |iicle t|iie é nascido rei 11<>s jutlcus?” (Ml I.ueas u;io nos diz nada sob re os magi )s, mas la la sobre osanjosdocéu que anunciam aos pastores marginalizados, não11 nascimento de um Rei, mas do Salvadori |e |( ii l< is os pt )vc>s, tema que Lucas enlàtiza (l ,i .MO, 11). Aoli >ngodo livangelho, Mateus sulillnlia ;i realeza dejesus.

Maleus também relaciona com Jesus as I in (fecias do Antigo Testamento concernen­tes ao Messias. O termo messias provém■ l.i p. i lavra hebraica que significa “ungir”; no Novo Testamento é traduzido por "o< ilsio", Nos dias do Antigo Testamento, os sacerdotes e reis eram ungidos com oleo quando começavam seu mandalo.I le • ato íik licava t|iie e les ft mim sc| )ara d iis paia |>r<i|)i>sit<> santo. ( ) M essias eraii |iil lea quem I )eus levantaria para levar Isiad (le volta a I )eus, guia loa verdadeira uloi.ieãode Deus c reger nao só sobre Isiael, mas sobre o mundo inleiro. Visto q u e (esuscra o novo Rei, Mateus lambémii ssaliou a natureza tio Reino tios Céus m ii no o reinado tie I )eiis sol ire o et >rat/at > . i i ie n le ili i gênero humano,

l> ) Jesus, o MostreMaleus apresenta mais tios ensinos

i le |esus do que os oulios t\scríl< ires i li >s I \ angcllii »s I*.I(• aumenta < i relalotle Mai• ii. i om m.il.s ensinos de Jesus, la/em lo i• i• i Inn 11 i iii i.il eneci\ssai i(>,i< > regi,st ri >■ H i lit mIa Igit*1,1

M Hi mis apivsei H.t |esust oiilo Rel e l.mi I iem como Mcs||*e( Riibl); | ioiet imegulnle,

i i i i i Meslic Rel |esus i iimpic slmull.ilK .1 ineiile os papeis tie Mi)lses, o legist.ul< n, e de I )avl, o rel, Nao causa surpies.i que Maleus a pre.sei ile < isenslni >st lejesusi omo< >senslni >sdt i Relnt>oti ( í< >vcrn< ule I )eus, lile se relere at > "Reint»tl< is ( ieus" | u u mais delrinla vezese prefereesla expressai)tl<> que “o Reino", "o Reino tie Deus" ou "t > Reino tio Pai” (o que usa ocaslonalmcn ti*). Nenhum tios outros evangelistas usa "Reinod<xsCélls”; eles preferem "Rei11< >t leI )eus”.( )govcrnotk* 1 )euséa caracleiisilt i principal do ensino tie Jesus. Maleus i i s .i

“Reint) 11< >s ( iétis" como i not lo n ’spelloso tie aludir ao Reino de I )eus, a rnntleconclllm sua audiência judaica que, pt u reverenda a Deus, evitava falar seu nometllrelamen te, masse referia intlirctamente a Lie poi "Senhor” ou fazia alguma mene.ii > ao ( eu(e.g., I)n 4.26).

Alguns estudantes tia bíblia leni.iiam lazer uma tlistinçüo entre o "Reino tios Céus”, como um eventt > futuro, e o "Reino tie Deus”, como um momento presente, criando duas épocas ou dispensaries distintas na maneira como vêem a hlsli nla tie salvado, lista nao e a inleiic.lo dos evangelistas. As passagens paralelas em Marcos, Lucas e JoAo equiparam clai.i menle “Reino tios Céus” com "Reino ile Deus”. Ademais, Mateus usa olermotle forma intcrcambiavcl em Maleus P),.M, ’ i Jesus quer que seus ensinos elicos sej.im viveneiatlos no presente, e nao em alguma era distante.

Mateus organiza seu livrodiferenleineu le dos outros escritores tios livangelluis lile lentle a agrupar os ensinos tie |csiis tie act)i*tlt > com os tb|)ic< >s. lile coloi a es tes blocos ou si’ciK’s deelaralórius enl.ie outros blocos dc material narrativo, que descrevem as t >1 mis tie Jesus e o avanço tie sua missão, li imporlanle lembrai que t >s livangelhi >s nao sa< i meras blograli.is cri ii K il< igicas i le |esus, e sim lesleinunlu is dc quem |esus e. < ) lisptrllo Sanlo tin pressionou catla e.serlloi para apreseiilai a mesma mensagem ile modo 11 lie rent e, para i |iic aspectos i lilt *i ei iles t lo minlsii *i lo i li ■ lesiis li is,sem t leslai at l< is,'

At i ie iia i.il lesus 11 mu i Mi•stie, M aleus .ip iv.senla t in i o grupos pi lui Ipals t le • u

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MAI I I IS'i|||OS, I 01)1 |< ''t| |S I ( II I I I ) O I IO \l I M ' l|'H I I I

O S l| l|f S i |g( '|l 'Ml ( |l |( ' I I | l|l l| II I'llll II It M ill I I

c i.I I l.il.. .11 lllll I l.il. ill In f i l l H I is I | l.il It I i lc ( 11 st i ) e t is | ir lm cln i'i t Ii ii i i 11 v i«is lit i A n llg i i I t ' .* 11 a 111 c ■ 111 < >, co n lic t lilt in lo m t iI 'ci it, lit 'I It t i I "il. 11'. I 1.1/; It it let IS t'l ísll 1C i.'itlc |i ms lei cm sit It icliamatlos "a nova Toi a" ( I c , a ut»va lei). Iislasseç<>espetlagtigieas e siaoemolilurai las pcloet imeçt > tlo I'.van gellio (Ml I i, incluindo a genealogia c ilast Imento dc Jesus, o ministério de |t »ao I la 11st a e o comcçi) do ministério de |t \siis)c a et inclusao( Ml 26—28, incluindo a 11 a ma para malar Jesus, a I Iltima Ceia e a paixão, morlee ressurreição dejesus). ( )s clnci i discursos de ensino são:

I () Scrmao tia Montanha (5.1—7.29)1 A ( hainatla para a Missão (9.35—10.42)\ As Parábolas tlo Reino (1.3.1-52) i As Ii Nn içocs tic Jesus à Igreja (18.1-35)• ( ) I list in,so no Monte das Oliveiras

(2-1.1 25.46)

< .ula seção conclui com palavras se­mi III.iiilcs "Concluindo Jesus este dis-• nisi • ( Ml 7,28); “AcabandoJesus de dar lustiin,iH"," (Mi I l . l ); “Jesus, concluindo• . .as parabolas” (Mt 13.53); “Concluindo |i ■ ms esses discursos” (Mt 19.1); “QuandoII s11 s ( 11ncI u i u I odos esses discursos” (Mt .!< i I i I isle esquema contém a maior parte i It is ensint is tic Mateus (veja Bruce, 1972, 11|i (>(> 07),

i ) ()i Urns Assuntos Característicos

< hientação ju d aica . Mateus endereça ti I .vangi 'II i< i at is jut lei is. lista t jrientação eslá expressa cm seu respeito pela lei judaica e as 11c*<|íifiilcs referências aos lariseus. Maleus lhes reconhece a sabedoria c de­lem let |iic suas inslruçi ics sejam guardai Ias (Ml 19,17,18; 23.2,3); não obstante, ele i is ei iiulena por fazerem acréscimos aos mam Ia menlos tie Deus, "ensinam lo |...| preceitos dos homens" (Ml 15,9), e poiI iiegaie m in,is nao | >i. 11 it .iic in as i '.st I pi iI h i u". iI.i |e 1 (It I )t*1 1 ( Ml .! S I 3),

f i l l . IN C IION g e n t io N . M a leu s tie,si a c a i i lugai i Ii gi 'I it los In mli .ii in m il', o

i \ mgi 'II io i pic if m o i it Hi i m.il'i |iit l.ili 111 ilina am III a it la |i ii fil< a i in nn i ill , in i |in lambem apn simla a im'iisagi in i oiih miiii e\ aug( llio p.ua It ulas as n.n, t)es e pi ivt is Inlclalmenle as boas novas sao reserva das pa ra as ovelhas pen I Ii las (la i asa i le Israel (Ml I(),(>), mas Maleus conclui sen irabalho com uma comissão: "linslnal lotlas as naçi>es |ou, I'azei discípulos tle todas as nações I" (Mt 28. P)), Por vezes eleé umcríticoda nação judaica (e.g., Ml 8.10-12; 21.43; 23.29-39;27.24,25). Maleus luta com a tensão entre o bom tia velha ordem eo programa maior tio Reino tios Céus sempre em expansão, li significai iv( i que só Mateus registre a declaração tie Jesus: “Todoescriba instruído acerca tlo Reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas” (Mt 13.52).

Provas das Escrituras. Matei is consta 11 temente emprega provas bíblicas. A frase “Para que se cumprisse o que fora illto pelo profeta”, é uma tie suas expressões triviais. Quando os evahgelistas mcncio nam o mesmo evento na vida i le Jesi is, st > Mateus comenta que se cumpre a pr< ifccia do Antigo Testamento. Ii a referência a geografia, o lugar onde se deu o acon tecimento, que ativa o reconhecimento tie Mateus de que o acontecimento na vida dejesus cumpre o acontecimento do Antigo Testamento que ocorreu no mesmo local.

Interesses eclesiásticos. Mateus está preocupado com as questões eelesiástleas (i.e., relativas à Igreja). Alguns exempli>s são o Sermão da Montanha, a ética tlo Reino (Mt 13.1-33), a autoridade de Pedro na ígreja (Mt 16.17,19) e as diretivas para disciplina na Igreja (Mt 18,15-20),

Prediçõcs dc perseguição. Maleus tem varias seções tie avisos e instruções concernentes a perseguição (Ml 5 I 12; 10,16 23; 19.30; 20.16; 24.9 13), provável mente pt >rt |ueo povoa quem ele escrevia eslava sentlt> persegiiitlti (t f. acima ),

Marra (iva tia Infftncla. Dos qualro evaugellslas, a|)enas J.ucas e Maleus i l.n i dela lhes ai en a 11< • nasclmenli n le h ".us So Milieus nt »s lala sobie. is vlsliaçoe.s ai igelli a I ,i |i im , a nuil.iiii, a i los Ini K i 'ilies pi ir mi lem

ii

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MATH ISI II I ll II II I* I \ I’lll.l I |i I'. .. 11 >|l IN, ,1 (".||l 1,1 I i.ll.illl I.i i ,i |i ijj.i | mi ,i i 11 villi i I ill I Ii ii Ii >ses|es ,|i I ll III 'i ll IK ‘I III i'. e lf . 11 )|( 'NCIIIJ || ".I I'. I I III in Uei i ill ci iiiii i ( i ( 111111 ii imeiilt > i I.i I ill ifeeia ill i Aiiii>v ) resiam enlt), Maleus setxmcenlra cm |< xse dm uaseim eult) tle Jesus, a<) | >ass< > i| iic l.ucas ressalta <> pnpel de Maria.

(>. M a l e u s e o l i s p i r i lo S a n t oA a p r e s e n t a ç à o d e M a l e u s a c c r c a d o

l i s p i r i l o S a n t o c m a i s c x l e n s a < | i i c a d e

M i l l ' d > s , m a s n â o c t ; i o d e s e n v o l v i d a i | i i a n

10 a de l.ueas ou João. As características salientes dc sua pneumatologia incluem •»seguinte:1) () I ispíriloSanlofoioagcntcda concepção

de Jesus (Mt 1,18).2) () batismo com o lispirilo Saulo e com

logo distingue o ministério de Jesus do dcjoào batista (Mt j). () Ibgoc principal mcnle um batismo dc julgamento, João batista declara que Jesus e <|iicm bati/a para avisar os fariseus e saduceus que lile Iara justiça (Ml 3.1 1,12); Maleus indica ;i(|iii e em outro lugar (Ml 2H. 19) que o batismo com o Espírito Santo e o batismo de fogo sao dois batismos diferentes, ( )s dois grupos endereçados na pregação de João batista em Mateus são: (a) os verdadeiramente arrependidos; e (b) os fariseus e saduceus. Como esla implícito ua fórmula batismal cm Maleus 28.19, o batismo com o lispirilo Sanlo c para os crentes arrependidos. () logo c para as arvores (|ue não dão IVutos (Mt 3.H 10),

\) ( !omo em Marcos, a cena do batismo cm Miileus identifica que Jesus e quem esta ass<K'iadocomo lispirilo Sanlo e(|ue, por lauto, é(|uem bill i/a, Nesta mesma ocasião, ,i vo/ do ceii associa Jesus com o Messias, i>I Ingido (Ml 3, l(), 17).

11 () lispirilo Sanlo guia Jesus (Ml i.l).•) < > lispírilode I )euscapacita lesusa procla

11i.ii julgamcMlo e levai a justiça a vitoria. Mateus considera esla capacitação como i iimprlmcnlo da profecia relaliva a capa* Idade de jesus riii.n e/ou sua manifesta cvilacaodcionlllloi<>moslai iseus Miileus \e ii I 'ipirllo i nino a fonte da aiitorldadc de lesiis ( Ml I I '» .! I l

(ii i >sliiuli is"i 11 | iiiiti i ."(d‘s|ililtoSanti >"c 11 I | >niti mIi I icir. vii i -.liH iiiimi is i Mi I ),

'M l Iqilillo do r.i I I .i l.i i a alia ves dos i teu Ics.quandueleslou nu onlroiiliulo.ipelas aulorldades (Ml 10, 19,20),

H) I.i Ia i conlra asobrasdcjcsusélalai contra11 lispiril(»Santo, que e pecadt> capital (Ml12 > 2 ) 2 )

I)) Como Man ■<>s, o p< xlcr dejesus Iazei exoi cismoseconli( >nlaro I )iaboe atril niidi > poi Mateus a capacitação que Jesus recebeu do lispirilo Sanlo (Ml 12,28).

10) Os prolelas falaram pelo lispirilo Sanlo(Ml 22.43).

11)()sdíscípulosdc)csusdevcmbalizai etiuh mie do Pai, do Pilho c do lispirilo Sanlo 1'oda autoridade é dada a Jesus, Antes da ressurrel ção, Jesus opera pela autoridadei l() lisj unh i Santo, Jesus dispensa poder aos dlsi ipuli is na Crande Comissão (Ml 28,18 20),() material dc Maleus st >1 >re 11 I .| tu Iti i

Santo serve a tk>is tie seus Inlcressi ■■ i lis tintos: o papel da Igreja (cclcsk tk )glu) e a identificação dejesus (crisU >k >gia), Maleus fala dasqucsltjcscla Igreja (|uaiit loi »s«mlios escritores d( xs livailgclI k >s i iát) o I.i/ei 11 (e.>\, Mt 16,17 19; 18.15 20; 20.1 16; Í8 18 111 Maleus vê o lispirilo Sanli) como a lonle de inspiração e autoridade para a Igreja (Ml 10.19,20; 28.18-20). Seguindoa dlreç.iode Mart i xs, Maleus ressalla a ligaçao t le |es11s com t> lispirilo Sanlo para demonstrai sua liliaçãí). lile mostra t|ueemb( »ra Jesus w-nl i.i se humilhado, aceitando o batismo pelas mãos de João batisla, Jesus ê maloi que João batista. A tlescida ck) Iisj)iriloSanl< icui resu lladt) do batismo dc Jesus comprova a prt >leeia dejoão balisla, dequeoque vlrl.t dept)is dele II)li seria superii >i ut) l s|iirlloSanto (Mt 3.11 17).

() entendimento tia obra tlo lispirlli > Santo, c<anuiu at > material | taullm i e |i > iiniiio e a laicas e Mateus, indh ,i iiihYi I)ncumal(>kigla muitoililusa (d i.isk a. que excedei > content lo a | >n 'senladocm M.m m s

(SI icllt >n, 19 9 1, pp, 7 9),

liSHOÇO

I. An NlinallviiN (III Inl.lnt l;i ( I I ’,,13)I . I. A ( leiiealiigla dc |< ai - ( ilsii > ( I I I 11 I A ( i nu rpi,11 > (■ N.i'K IiiiciiIimIc I' sir. ( I IM ,’*.),

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MATI I IS1.2.1. <) Noivado c ( is,mu 'till 11 m ( miiii iili Lit lc Indalca do Século I ( I I Mil i1.2.2. A (:< mi cpção (I.i Vlrgrm ( l I Ml > >1.2.3. () I )ilem;i dc Jose ( I I')),1.2.4. () Sonho dc Jose ( I 20,21).1.2.5. () Cumprimento da Profecia 1 1 12 ", 11.2.6. A ( )l>eilicncia dejosé (1.24).1.2.7.A Virgindade dc Maria Rededarada (1.25).I .3. ( )s Magos, I lerodes e o Novo Rei (2.1-23).1.3.1. ()s Magos Vào a Jerusalém (2.1,2).1.3.2. A Reação de Herodes e de Jerusalém diante das Novas (2.3-8).1.3.3. ()s Magos Seguem a Estrela para o Novo Rci (2.9-12).1.3.4. A 1'iiga para o Egito (2.13-15).1.3.5.A Matança dos Inocentes (,M(i IM),I l.(>. A Volta do Egito para Nazaré (.' I ' I23),

’ A I'irpsiraviio. para o Ministério1 J I —4.25),

I |o.io Batista Prepara o Caminho (3.1- 12),2.1.1. |(>;)(>,(> Batista (3.1,2).2.1.2. |( >.K >, o Cumpridor da Profecia(3,3,4).2.1.3. < )s I'l'utiferos e os Infrutíferos ' ■ > 10).2.1.4. A Profecia dejoão Batista acerca do Batismo com o Espírito Santo (3.11,12).2.2. () Batismo de jesus (3.13-17).2.2.1. Jesus É Maior do que João Batista (} 13,14).2.2.2. Por que Jesus se Submeteu ao Batis­mo? (3, IS).2.2.3. () Testemunho Divino no rio Jordão (.3,16,17).2.3. A Tentação dejesus(4.1-11).2.3.1. As Peregrinações no I)escrto (4.1).2.3.2. A Primeira Tentação (4.2-4).2.3.3. A Segunda Tentação (4.5-7).2.3.4. A Terceira Tentação ( 1.8 11),2.4. () ( loineço do Ministério Público dc If sns ( 1,12 25),2,4.1.lewis Volta paia a ( ialiléia ( 1 I.! 17),2.-1.2. A ( Ii.im,id.1 dr |("iiifi .11 is Prlmclnin I )|n ipulii'i ( I IM ■ )I I V< ) MlilUlcilo IVIpIo dr |i mi. t -i S JM

3. ONcrimloduMontiinhiiiA h'ldiilU'lllo(< ) Primeiro I )ls( uim 1 1 I 7 .19),3.1. A*. Bem aventui.iiiçuN('> I I,!)3.1.1. <) Prologo do Set mao (S 1,2)3.1.2. ( )s Pobrcs dc Uspirlto (5. S),3.1.3. ( que (Ihoram (5,-i),3.1.4. Os Mansos (5,5).3.1.5.0s Pamintos c Sedentos dc lustlça (5.(>).3.1.6. Os Misericordiosos (5.7),3.1.7. Os Limpos de Coração (5.H).3.1.8. Os Pacificadores (5,9).3.1.9. Os Perseguidos por causa da Justiça (5 .10-12).3.2.0 Sale a Luz (5.13-16).3.3.JesusÉo Cumprimento da lei (5.17-48).3.3.1. O Princípio Básico (5.17-20).3.3.2. A Raiva e o Assassinato (5.21 2(>),3.3.3. O Adultério e o Divórcio (5.27 32),3.3.4. Os Juramentos (5.33-37).3.3.5. A Vingança e os Direitos (5.38 42).3.3.6.0 Amor pelos Inimigos (5.43-48).3.4. Os Atos de Justiça ((>. I 18).3.4.1. As Esmolas (6.Í-4).3.4.2. A Oração e a Oração do Senhor (6.5-15).3.4.2.1. A Oração Secreta ((>.5,6).3.4.2.2. A Oração Vã (6.7,8).3.4.2.3. A Oração do Senhor (6.9-15).3.4.2.3.1. “Pai Nosso, que estás nos céus" (6.9a).3.4.2.3.2. “Santificado seja o teu nome” (6.9b).3.4.2.3.3. “Venha q teu reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como 110 céu" (6.10).3.4.2.3.4. “O pão nosso de cada dia dá- nos hoje” (6.11).3.4.2.3.5. “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (6.12,14,15).3.4.2.3.6. “P não nos induzas á tentação, mas livra-nos do mal" (6,1,3a).3.4.2.3.7. "Porque teu éo Reino,eo poder, e a glória, para sempre, Amém!" ((>. 13b).3.4.3. () Jejum ((). I(> IM),3.5. DcciaraçOe.s S iplcnclals ((1 19 7,27),3.5.1. Tes(um i n I e>reiii c li .01111 r, ( r Ic.siIuIh (() I') .’l )3.5.2. < )|h(> . Bull', r < )|||i r. M.III', Hi 1 -M >1.5. V I >1 il ‘u niu hi I icii'i cn i iiiilii li 11

( (1 ,M)

Page 17: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MAT! I is3.5.4. < illd.idi i e Piei h upilçOes ((>..!S Vi)3.5.5. Nãojulgarou Set ful acloH <7 I 5),3.5.6. ( !iU*s v Porcos (7.(9.3.5.7. O Horn P;ii l);i Hons Presentes (7.7-11).3.5.8. A Rcgra dc- Ouro: () Resumo da I.ci (7.12).3.5.9. Dois Caminhos: () Largo eo Estreito (7.13,14).3.5.10. Os Verdadeiros Profetas e os Fal­sos Profetas (7.15-23).3.5.11 .O sConstrutores Sábiose os Cons­trutores Tolos (7.2-1-27).3 .6 .0 Epílogo do Sermão (7.28,29).

4. Jesus e os Milagres: Narrativa(8.1—9.34).4.1. A Cura do Leproso (8.1-4).4.2. A Cura do Criado do Ccnturião (8.5-13).4.3. A Cura da Sogra de Pedro (8.14,15).4.4. ()s I )oentes Curados ã Tarde (8.16,17).4.5. Sobre Seguir Jesus (8.18-22).4.6. Até os Ventos lhe Obedecem (8.23-27).4.7. ()s lindemoninhados Gadarenos (8,28-34).4.H. A Cura do Paralítico (9.1-8).4.9. A Chamada de Mateus, o Cobrador de lmp< >stos (9.9-13).4.10. () Novo Jejum e o Velho Jejum (9.14- 17)4.11. A Filha de Jalro e a Mulher com I lemorragia (9,18 2(9.4.12. ()s I )ols Cegos (9,27 31),».13.<) Mudo lindemoninliado (9.32-34).

5. A < liamada para a Missão11) Scgund<> i)Í8<urs<1 J5 10 12)5.1. ( )s Trabalhadores para a Colheita (9 ,5.2. A ( omksao dos I )o/e Apóstolos (10,1 4),5. L As Instruções aos I )o/,e Apóstolos I III,'- 12).5 Ll, Diretrizes para a Missão ( 19.5 H).5 L2. ProvIsOes p.u.i ,i Mlssao l 10,9 I(>).5. V L I )|ie||vii,s pina as Perseguições (10 17 12),5 V Ll, I ,lm Picveitldo(10 17,18»V V L2. Palm i,i', di' b siciiumho Piovldiis| n il i I S| III III I I 1(1 I ' I ' . ’O)

5.3.3-3. Inevltabllldiule da Re|elçflo (10.21 25).5.3-3.4. Teslenumlx> < )usad<> (10,26 33),5.3.3.5. Fspada e Cruz (10.34 39).5.3.3.6. Recompensa (10,40 12).

6. ( ) Ministério c Confrontaçftoi Narra tiva (11.1—12.50)6.1. João Batista (11.1-19).6.1.1.A Pergunta dejoão Batista (I l.l (>),6.1.2. Jesus explica o Ministério dejoão Batista (11.7-15).6.1.3. Os Meninos nas Praças ( 11.16-19),6.2. Os Ais nas Cidades Galilélas (11 10 24).6.3. Jesus Grato ao Pai ( 11.25 27),6.4.0 Jugo dejesus íí Suave ( 11.28 30).6.5. Jesus Confronta os Fariseus ( 12.1 '»())6.5.1. Os Discípulos dejesus Violamo Sábado (12.1-8).6.5.2. Uma Cura no Sábado ( I2.() I 1 >6.5.3. AquEle que Cura Gentilmente (12.15-21).6.5.4. Belzebu e Blasfêmia (12.22 37),6.5.4.1. Os Fariseus Atribuem o Podei dc Jesus a Belzebu (12.22-24).6.5.4.2. Um Reino Dividido não Pode Permanecer (12.25-30).6.5.4.3. A Blasfêmia contra o lispirilo Santo (12.31-37).6.5.5. O Sinal dejonasí 12.38 42),6.5.6. O Retorno do lispirilo Imundo (12.43-45).6.5.7. As Verdadeiras Macs, Irmãos e li màs( 12.46-50).

7. As Parábolas do Reino(() Terceiro 1 )lscursoi 1 v 1 53)7.1. A Parábola dos Tipos de Terra e niiíi Interpretaçlo(13.1 9> 18 2.-5),7.2. As Razoes dejesus Usar Parabolas(13.10 I 'i.7.3. A Parábola d< > Tiig( > e do Joio e sua Interpretação (13.24 30,36 43).7.‘í. I )uas Parabolas de (àcseimenh>:() ( irão de Moslarda e o fermento (13.31 33).7.5. Jesus cot Iso dc Parabola* ( l,V3 1,35)7 .6. (> V.iloi do Reino; < > Tesouro Lsi onill do c ,1 Pérola ( 13 11 1(9,7.7. A I’.ii.iIk>1.1 d.i Rede de Pesi ,1 (13 1 ' '())7.H. A Pa 1 abola das < < ikis Vrllias e Novas( n 5153)

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MAI I I is8. Ministério e Oposiçilo: Nmnillvii

(13.54—17.27).8.1. Rejeição em Nazaré (13.54 ),8.2. A Opinião de Herodes sobreJesus e a Morte dejoão Batista (14.1-12).8.3. A Alimentação para Cinco Mil Pessoas (14.13-21).8.4. Jesus Anda por cima do Mar (14.22- 33).8.5. Jesus, AquEle que Cura (14.34-36).8.6. Tradição e Mandamento (15.1-20).8.6.1. A Acusação dos Fariseus contra os Discípulos dejesus: “Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos?”(15.1,2).8.6.2. O Contra-ataque dejesus: “Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição?” (15.3-11).8.6.3. A Explicação Particular de Jesus aos Discípulos (15.12-20).8.7. Jesus e a Mulher Cananéia (15.21-28).8.8. Mais Curas (15.29-31).8.9. A Alimentação para Quatro Mil Pesso­as (15.32-39).8.10. A Oposição dos Inimigos (16.3-12).8.10.1. (Xs Fariseus e Saduceus Buscam um Sinal (16.1-4).8.10.2. () Fermento dos Fariseus (16.5-12).8.11. Jesus É o Messias (16.13—17.27).8.11.1. A Confissão de Pedro (16.13-16).8.11.2. Jesus Abençoa Pedro (16.17-20).8.11.2.1. Simâo Torna-se Pedro (16.17,18a).8.11.2.2. A Igreja (16.18b).8.11.2.3. As Chaves do Reino (16.19,20).8.11.3. Jesus Prediz sua Morte (16.21-23).8.11.4.0 I )iscípulo Seguirá seu Mestre(16.24-28).8.11.5. A Transfiguração de jesus (17.1 13).8.11.5.1. Jesus Íí Transfigurado (17.1,2).8.11.5.2. A Aparição de Moisés e lilias(17,3,4).8.11.5.3. A Voz da Nuvem (17.5-9).8.11.5.4. Filas Vem Primeiro (17,10 13).8.11.6. Jesus Cur.i o Menim > P<>ssuíd< > p<>r iiiii lispirilo (17,1 I 21),8.11.7. IcMifi Prediz novamente a Palxáo (17,22,23),H. II ,H. () M( ■••l,l,i Sul mielf ir |( > lllipi >M< i t li i I mipli i ( I 1 11 1 1)

9 , A h I i i s I m i ç õ c s d c J e s u s ft I)jr<‘jil

(< ) (Juailt11 )ht uini i IH, I Vi)9.1. ( > Malm I uma < ilança ( IM, I i)9.2. Pedia*, de I ropeçu paia < >*. Pequcnl in is (18,5 9),9.3. < Xs Pe(|uenini>s e a < ívellia Perdida (18,10-14),9.4. A Disciplina na Comunidade (18.15-20).9.5. Perdoar Setenta vezes Sete (18.21,22)9.6. O Servo Irreconciliável (18.23-35).

10. A Viagem a Jerusalém: Narrativa(19.1— 20.34).10.1. Jesus Inicia a Jornada a Jerusalem(19.1,2).10.2. Sobre 0 Divórcio (19.3-9).10.3. Sobre o Celibato (19.10-12).10.4. Jesus Abençoa os Pequeninos (19.13-15).10.5. O Jovem Rico (19.16-22).10.6.0 Custo e a Recompensa do I )isci pulado (19.23-30).10.7. A Parábola dos Trabalhadores na Vinha (20.1-16).10.8. Jesus Prediz sua Paixão pela Tercei­ro Vez (20.17-19).10.9. A Ambição e a Verdadeira Grandeza (20.20-28).10.10. Jesus Cura Dois Cegos (20.29-34).

11.0 Ministério em Jerusalém(21.1— 23.39).11.1. A Entrada Triunfal (21.1-11).11.2.A Purificação do Templo (21.12-17).11.3. A Figueira É Amaldiçoada (21.18-22).11.4. “Com que Autoridade”? (21.23-27).11.5. A Parábola dos Dois Filhos (21.28- 32).11.6. A Parábola dos Lavradores Maus (21.33-46).11.7. A Parábola das Bodas (22.1-14).11.8. O Tributo a César (22.15-22).11.9. Jesus Fala sobre a Ressurreição(22 23 13).11.10.0 Grande Mandamento(22,34-40).11.11.< > Filho de Davi (22. Í1 16).I l.l 2. Ai dos I M iibas e Fariseus(23.1 36).11.12.1. Indlciamcnlo < ieral (2,3 I •)11.12.2. I 'll,11 lei li is r lli nl.r, (23 '• >■11.12.3. K.ilif Pill, M- .111 ( • K l I ’>11.12.1 ( 1-1 Ah (2 \ I t Wi)

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MAT! I IS11.12. i.i. < > I'rlmelro Al sobre n;ioI mi.n nem I )olx;ii < )llli( is I nirarcm no Kclno (23. 13).11.12.4.2. () Al Inlerpolado: Sobre Koubar lie Viúvas .1 ( 111 Isa (ll1 ( )raç;lo(23.14).11.12.4.3. () Segundo Ai: Sobre Tomar Pl'OSclitOS fill Fllhos do Inlerno (23. I'i),11.12.4.4. () Terceiro Ai: Sobrc* Fa/er Juramentos (23.16-22).11.12/1.5. () Quarto Ai: Sobiv Di/imar (23.23,24).11.12.4.6. () Quinto e Sexto Ais: Sobiv a Impure/a Interior (23-2S-28).11.12/1.7. () Sétimo Ai: Sobrc Construir Sepulcros para o.s I ’roletas (23.29-36).11. 13. <) l.amenlo de jesus sobre Jcmsa k in (23.37-39).

12. O Discurso 110 Monte das Oliveiras (O Quinto Discurso: 24,1 -25.46).12.1.Prediçíio da I )estruiç;)o do Templo ( 11 1,2).12.2. Acontccimenu).s antes do Fim (24.3 8).12.3. Prcdiçàodc Perseguições (249-14).12.4. A Abominaçao que Causa I Vsolaçao(24.15 22).12.5.1 aIsos Cristos c Falsos Prolctas (24,23-28).12.6. A Vinda do Filho do I lomem (24.29- )1)12.7. A Parabola da Figueira (24,32-35).12.K. () Sinai do I)ilCivio (24.36 i2).12.9. () Alerta do I'ai dc Familia (24,43.44).12.10. A Parabola dos Dols Servos (24.45-11)12.11. A Parabola das De/ Virgens (25.1 IJ).12.12. A Parabola dos De/ Talenlos (25,11 30).12.13. <) I Htlmo Julgamento (25,31 46),

I l. I’.ils.loc HessurrelçAo: Narrativas(26 I 28,20),I V I. At tinlet Imenlos (|ue levam .10 |,u dim do ( ielséiuaiil (26,1 3S),I V 1.1, |e,Min Predl/ de novo sua Mode

*■ (2(i I ">)I S. I./. A I liK.toem Melania (2(),() I \)I S. 1.3. Jilt I.»*» 11.1I Ic iir. ( 2(i I 1 Im M.l 1 I'n pai.it .10 put a a P.hcoa

(2(>. 17 19).13.1.5.1 esus Predl/ sua Tralç.io (2(),20 25),13-1.6. A Ceia do Senile>r ( > .’,'))13.1.7. Predlçao da Negação dc I’edi'o13.2. Jardim do ( ietsOmanl, I’rlsai i, Julga mentojudalco e .1 Negaçao tie Pedro (2(>.3(> 75),13.2.1. Jesus no Jardim do ( ietsOmanl (26,36-46),13.2.2. A Prisao dejesus (26.47-50)13.2.2.1. ( ) Alo Traidor dc Judas (26.47-50).13.2.2.2. A Fspada (26,51 S'l).13.2.2.3. Jesus I Abandonado ( 26 »*S ’i(i)13.2.3. Jesus dianle do Sinedrlo ( 20 > * 68 ).

13.2.4. Pedro Nega o Senlx >1 ( 2(),(>9 ' 1)13.3-Jesus it Fntreguea Pilatos e a Morli dejudas (27.1 10).13.4. Jesus Comparece Perante Pilatos (27.11-31 a).13.4.1. A Acusaçao (27.11 14),13.4.2. Jesus ou barrabás?(27.15-18,20-23).13.4.3. A Fsposa de Pilatos (27,19),13.4.4. Pilatos lava as Milos (27.2-1,25),13.4.5. Jesus F Açoitado (27.26).13.4.6. Os Soldados Zombam dc |esus (27.27-3 la).13.5. A Crucilicaçao (27.31b 56),13.5.1. Simao Carrega a (.111/ dc |esu,'i (27.31b,32).13.5.2.JCSUS F Pregado na Cru/. (27.33 I •>13.5.3. A Morle dejesus (27.45 50),13.5.4. Teslemunlios Apoealiptiei>s da Morle dejesus (27,51-S i).13-5.5. As Mulheres Testemunham a Crucificação (27,55-56).13.6.C) Scpultamenio dc |c,sus (27,57 (il •13.7. A ( :ol( k açao da ( in.11 da a lint 1 at la 1 Ii 1 Sepulcro (27.62-66).I3.H. A Kessurreiçílo dejesus (2H, I 20)13.8.1. As Mulheres Testemunham do Sepulcro Va/.lo e do |esus Kessurreto (2H .I 10),13.8.2. A (lonsplraçao d< is Principals Sacerdoles e dos < iu.ml.i-.(28 II I'i)13.H.3. lesu.s A 1 I.IICCC .11 is I )Im Ip llll is e on ( 1 iiiiInnIihi.i < ,’,H In -1(1)

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i i \ It It lit 1,111,1 t 11 Ml ll It i | Ml It t t l H 11 S| ll HI i Ii *i tit 'I * I.i gem ,ilt >gla • I' i ||( I. Ifni mu

MATH IS ICOMKNTÁKIO

I As Nmr.illvjlNchi Inliluda ( I I 2 .’ S),

I /. A (icneciloftld (Ji‘ /(‘sits Crlslof I . / - / 7) '

M.iit mis tt iineça s u: i apresentação sobre Icsii.s cm c<>nl<>rmidade com a prática do Anllgt > Tcstamentodc unir personalidades ini| >t irlantcs com seus antepassados, for­necendo um lluxo ininterrupto dos atos salvadores tie Deus na história. Ele faz assim n;ios<)incnte para conformar-secom .i t <invenção literária, mas também para null'Jesus com Abraão (o pai da nação tic Israel), com Davi (o rei da promessa 11K •ssiânica) e com a totalidade da história t lc salvaçát > precedente, para mostrar que |i su.s t >.s cumpriu todos.

A estrutura tie Mateus para a listauc,ilt ip.it a c evidente: “De sorte que

loil,is as gerações, desde Abraão até I >.i\ I, s.i d catorze gerações; e, desde I Mvl .itc .i deportação para a Babilônia,• iii ii /<■ gerações; e, desde a deportação I m i.i ,i Babilônia até Cristo, catorze ge-i,n„itcs" (Ml l . l7). Este arranjo de três gi tipos <lc tpiatorze levanta a pergunta sc Mateus compôs a lista sozinho ou se ele a recebeu já pronta. Mateus pode lei usado uma genealogia existente, à qual ele acrescentou os nomes de José e lesus, e então notou a característica simétrica da lista revista (Brown, 1977, p. 70), A lista é uma seleção de alguns< l< >s antepassados dejesus, pois os três grupos sao constituídos por 750, 400 e (.00 anos, respectivamente.

(guando a lista de Mateus é compa­rada com a sucessão dos reis nt) Anti­go Testamento, percebemos que ele omitiu Acazias, Joás e Amazias Ccf. I< i i l ( ) l i), Alguns sugerem c|ue estes loi.im omUidos por causa tia maldade t|iie cometeram, mas tal procedimento e Inverossímil, visto que Mateus retem M rel malft execrável de todos os reis tie lutla, Manasses, tpie ale recorreu aai 111 It Ii »s I ll 111 l.l 1 ll is A lni| iiess.li it li • t |iii

Maleus te.,i um.i llsi.i abreviada l.unbcm

gi i .i t it", allsi.it I.is ( I ,t ,V,M ÍH), ( ) mlsieiio i It i significado dos grupos de < |u.11< >i /<• - In a mais complexo quando nolamos que o li 11 illlt> grupo lie Maleus so tem //'c. e gerações. Talvez seja o resullatlt» de Maleus perceber (pie os (|uatorze do ultimo grupo estão implícitos, ja que o scguijdo grupo nao registra queJeoa quim é o pai de Jeconias (Joaquim) e que Josias era tie fato o avô de |ect>nias (veja 2 Rs 23.31— 24.17).

Levando-se em conta estas anomalias, temos de perguntar o que Mateus queria dizer com estes três grupos tie quator ze. Há os que sugerem que quatorze é múltiplo de sete, que é considerado t) número completo. Tanto três vezes quatorze, quanto seis vezes sele são quarenta e dois; assim, Jesus tlá início à última época ou à conclusão tia his tória de salvação, o que é paralelo a uma divisão das eras encontradas no livro pseudepigráfico de Enoque — mas isto na melhor das hipóteses não passa de conjetura (Brown, 1977, p. 75). Não podemos falar com certeza acerca tlo significado numerológico da apresentaçát > de Mateus. As genealogias eram impor tantes para a nação judaica sobretudo depois do exílio, quando a identidade racial e a ortodoxia religiosa eram as principais preocupações.

Comparação entre a Genealogia tie Mateus e a de Lucas. Inevitavelmente notamos as diferenças marcantes entre as apresentações feitas sobre Jesus em Mateus 1.1-16 e Lucas 3.23-38. As princi­pais diferenças são:1) Mateus trabalha dc trás para frente, enquanto

que Lucas trabalha dc frente para trás.2) O número dos nomes difere, sendo que a

lista dc Lucasémais longa: Mateus começa com Abraão, at) passo que Lucas volta a Adaoíc I )cus); Maleus tem quarenta e um nomes dc Jesus a Abraão, ao mesmo tempo que Lucas tem cinqüenta c sele,

,\) Mullosdos nomesiias listas nau sao iden i li i is Por exemplo, cm Mateus a linhagem de I )avl emerge dc Salomáo < Koboilo, enquanto que em I m as o neto dc I >,ivl

Page 21: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M ATI 1 ir i l.ii Ii i | n d M.il.il.t, lillii i tie N.u.l lalv <v •ie|u n l (VSllll.uU > (If Mllli'll.'* eM.11 segllln( I I I .1 tlcs i I M( («'IK l.l 11111.1 .11 ( .1, ,l(i p.IS,SO( 111(• I.iK .is u m ,.i i i i i i descendência mills gcnetli a (,)ii .il<|iic i conceito dc filiação cm .iccli.ivcl na mentalidade do aniigo ( )rlcnic Próximo.Varias explicações foram dadas para

a.s diferenças nas genealogias:1) Maleus arrola a genealogia de José, ao

mesmo tempo que Lucas segue a família dc Maria coma filiação de José sendo cum-I >rida pcl< > falo de ele ser genro de Eli. Esta idéia foi popular durante séculos; contudo, em outro lugar Lucas se refere ã linhagem davidlca da família de José (Lc 1.27).

2) As listas estão incompletas. Esta é ocor­rência comum em listas de reis no antigo ( )ricnte Próximo nos séculos precedentes a< >s dias dejesus. As vezes só os ancestrais importantes eram arrolados.

3) A genealogia de Mateus é uma lista dinás- i ica, e a de Lucas é uma verdadeira lista de descendentes (corno mencionado acima). As genealogias judaicas eram feitas prima­riamente para mostrar as origens judaicas da família, e não necessariamente para apresentar uma contabilidade exaustiva dc cada parente antigo.

i ) Algumas das diferenças podem ser explicadas pela pratica dolevirato. Soba lei hebraica, se um homem morresse e não deixasse nenhum herdeiro do sexo masculino para perpetuar-lhe o nome entre os israelitas, cnião o irmão sobrevivente ou oulro parente masculino era obrigado a se casar com a esposa do defunto para dar um herdeiro para o nome do irmão dele (1)1 25.5-10). Isio explicaria algumas das divergências, mas cm geral nãoé considerada a solução para todas as diferenças. () problema fica mais complicado pela possibilidade de outros tlpos de adoção.

'>) As llsias são construções com significado lalvez simbólico ou numcrológico, Invcn (ionli csemprc( xupaçãopela hlslorlcldade c Impn jvavel à luz do uso judaico de genca l( iglaspara esiabelecer;irv( >resgenealógi( as /w)//í///W('|Conliiclo,o.signifl( adodos víirios .inee,strain que pode lei sido evidente para .i Igicja prlinlllva, p.ua o lelloi m odem oc dc i IHk ll compreensão.

(il A llM.i c Ii.imIi amenle hht<>rli a, masalgiui'. poi ili i*. Ii( aram ct mill,si >,s pela transmlssíii >l '.i.i teoria, ainda <pn• allrmc o earalei histórico da genealogia, não dcmonslra sem possibilidade de controvérsias (|iic as irregularidades esiavam na lonle dc Lucas c dc Maleus. Esforços cm explicai a nalureza e função das genealogias para uma audiência dos dias aluais sã<> cerca dos dc dificuldades. Nenhuma solução é completamente satisfatória.1 Personalidades Importantes c as

Principais Razões para a Genealogia em Mateus. As pessoas na lista de Maleus fazem veemente declaração tc( >l< )> »i» a m >1 »i < a missão dejesus.1) Abraão associa Jesus com o pal da naç.io

de Israel, com quem os judeus sc Idcnil ficavam (cf. Mt 3.9). Jesus produziu i i i i i novo povo da fé.

2) Jesus é identificadc) cx)mo d('S(endci iii ■ di i rei Davi e o sucessor do trono. Pela família de Davi seriam cumpridas as promessas messiânicas de restauração, pro .spc il dade e fidelidade a Deus. Israel perdeuo rei no cativeiro babilônico, por causa de infidelidade, e excetuando i i i i i breve momento histórico de glória sob a dl nas tia levita e não-davídlca dos hasinoneus (167-163 a.C.), os judeus permaneceram em grande parte sujeitos ã vontade dc nações estrangeiras e pagãs, Através dc Jesus o trono de I )avi c o Keino dc I )eus seriam cumpridos numa escala além da compreensão da(|iieles <|iie esperavam a restauração de Israel.Na lista do s an ce strais de je s u s , Mu

teus in c lu i q u a tro m u lh e re s: T a m a r, a n ora d e ju d á , c|iie o e n g a n o u para In ai grávida dele com o p ro p ó sito de cum | >i li a o b rig a çã o d c lo v lra lo e ter ll ll io s < 1ij<• levassem o n o m c d i > linad< > mark lo; Uaal u \ a prostituta <le Je rico , (|u e csc< n uleu < »*. esp ias israelitas antes da queda da cidade diante d o s filh o s de Israel q u e e siavam tom ando posse da Terra Prometida; K ulc, a m oablta p o llle ís la q u e se ju n to u a ((> in u n id a d e de Israel e sc l( )rnoii a u v<m IcI )avi, c Mate Seba. a m ulhei t lc I h i a e i mi (|iiem I );ivleo in e le u a d u llc rk a i i i .i Iml.m lc c n g e iK In iu a nu m e d o mai l<l( M |i Ia | u i .i e iic i il )i'li < > | ic( ai li i ei Hiiethl< i I ml n n a .c.

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M SI I I IS I11iiiIIi« 1 1 |i i,‘im'in i it as|i m.iliiii nil nn n i l< Hi.ii I.e. i i.i*. gem ,i|i »glas Ik I mill ,i*i. h i11 i.i Ii ii i .i (I.i;. \ i v.i". .1 m ii r . .,ii i ii iii * .I n 1111. i t'1,1 ili *; > I, i (' a i I.i

I II . i i i i i . i imaginai pm <|iir M.111 11•• .11111'si*iil.1 I*,*.I,is determinadas mulheres, .11>11111.i*• < I.i.*.1111.1is ii.ii > 11n11.11m < retlem l.il;. i si i'li'iili'.s. I Iin;is I'i >r,im iik*niilic aclasc < mix > |)i*i iiiluiiis; l<>clas eram estrangeiras (on i , is, ii las 11 mii estrangeiros, i.e., Bale Scba, .1 esposa ilc 11rias, <> hclcu). li possível i |iieesiasi araeieríslic*asexpressem a meta ile |esus salvar os pecadores, e também i spll< |iiem o íalodeserem inc luídos maus esempli >s regit >scomo Salomão, Roboáo, Ai ,i/., Manasses, Jeoaquim e oulros reis Inliels de Jutlá. A presença de mulheres estrangeiras na genealogia pressagia a eslensiio do Keino de Dens a os gentios in 111iiilisti*ri<> dejesus e seus seguidores.< > (|ue eslas mulheres têm em comum é i |i ie loi I.is esiavam envolvidas numa uniãoloi,i do comum, que contribuía para a i .i tin It*ik i.i di) Messias. Neste aspecto oii,im liiienlo virginal dejesus encaixa-se11 im o path ao que Mateus reconhecia nos ,1m i *.11.i is de Jesus.

< »•. lellores da atualidade não devem i sperm que esie documento antigo se i ouím nu* ao e< >nceito moderno de árvo-11 *"i genealógicas, sirva para os mesmos propósitos ou lenha a precisão que os ii'gl.slK >s In K liernt>s proporcionam. O ponto principal que Maleus ressalta c* queJesus i ".lav.i numa íamília judaica e tinha sólidos lliços com a sucessão real de Davi e, em iillim.i insianeia, com Abraão, o antepas- s,u l<) i n iginal.

/, J, A Concepção e o Nascimento de /esi is ( I. IS 25)

1.2.I. ONolvailoe Casamento naCo- muiiiilatlejiulalca do Século I ( 1.18a).A 11 ill u r. i da i on limit lade judaica do século11 ".< la11*ei', i relat ;ioenlre |t>se e Maria. As inu llifiesseeasavan i ainda adiilescenles, li 1111 i.i Ii l.lili1 em que .1 .11II. 11 si n lei l.u lei ii li Ii'iiial i all*gi n i/,in.......... im nina I siepi i ii i i liiiiri ilo gaiai illi I.i que ,i s mi 111 ii 'ies• .1 ..I ssi in no i i MI K\i i i Ii is .ill', 11 ll *11IIM i s

,nii is | mm gei .ii 1111 k is I l.i . ,i ■ i , i a s ,im i mil In mii ii', Dials \ i ll ii is, que j.i i ".lavami si a I ii ‘It 'i Ii l( is i 'in si 'i is i it 'got los i • pin 11 a i ii provei as net essli l.u I' vs I >a s|i a.sda < ",| h >s ,i

I levi'im is li nil ii.ii 11m' a especially,i d<• vlila eia menor, que o romance ei.i uni assunli) periférico e t|iie a sobrevivem la e o bem eslar da íamília eram Interesses primários. As mulheres eram raramenle vistas em público e s<Miiente com véu, o t|ue tornava impossível o reei mhecimento de seus traços laciais. So na procissão tie casamento era et msideradt) at let |iiac lo t |Ue uma mulher aparecesse em |níblici > semo véu. O judeu raramente lalve/ uunea— falava com uma mulher em publico.

A proposta de casamento era leita enlreo pretendente e o pai tia noiva em pel's pectiva. A menina menor tie d<>/e am >s e meio podia ser noiva de qualquer In >mem sem o consentimento dela. I )epois desse tempo a menina podia ter algum grau < le influência na união proposta. () noivatlo ocorria um ano antes da linalixaçao tlo matrimônio e era o processo por meio do qual a futura esposa era transferida cia autoridade do pai para o marido, lira freqüente a troca cie dotes, com o pai recebendo pagamento e, ás vezes, vice versa. Na época do noivado a mulher era considerada esposa legal do marido ainda que a união não tivesse sido consumada;o marido poderia se divorciar dela por comportamento impróprio, como aparecer em público sem véu, conversa excessiva com homens ou infidelidade (Jeremias, 1975, pp. 359-376).

Maria estava na adolescência quando ficou noiva de José, que talvez estivesse na casa dos trinta anos ou mais e era ear pinteiro estabelecido (veja Ml \ZA()\ 1.155, ontleJosé está ausente e presumivelmente mt >rto; veja também Me I ; 6.3;J< > 2.1 12; 19,25 27; Al I . l i, embora Jo 6/Í2 talvez indiqucqucjt >sé viveu < > bastante para ver< > ministério público dejesus). li provável que o comércio ile José envolvesse mais do que esla implíi ilo nt > significai lo atual ile carpi ill el rt > ou en^ireltelro. Talvez ele li isse vlúvt > i |U.ini li > e.isi mi emu Maria, j.i qm- ,i li.it lit,.ao da„ lgn|,i l).li > Idiulllii i Ml qile i is "li inai • . i li in.ls i le lesir, s.l11

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MATH I'. Ililliii', i Ii M.ii i.i H r". | ii n In i nn ir i i|i Ii i nu ll »*. li 11i.it ci i im I,ci 1111i . i »lr |esus ( i ».*• 111111 i |r |t im i Ii iini.i uni.H i ,i i il c i |i ii >. All n n Il'.'u i, .I-. | ),il,i\ ias "li ni.u )" c "inn.I i.mil >cin |x x Ic iii .ilud lr;i |h'Iiik >'• <>u <>tilr< >s 11,in u h "i A hum in l.i il*' ii in.ii > y,ei mant > i p ile,iil,i n m iH lv ih Ii |i",u .',cn iicj;;u sun in n ii 11 list Ii mii t .iin.ii Ii ic n,K i . i ,ill*,iiiii i lc i n | i.in iill .( |m I ') ’,7), < ) livange lho

( lc Mill ci c. m* 11 nn i 'ill 1.1 n. i perspectiva dcI I im i in 11 l.u, ,ii i a*, ii.ii i,iti\ ,i'. | tc iiin cn lc .s i In i,im I.i 111 * |< M r . , ,ii i | i.r.M ) i|iic* I.uc,is

i n l,ill/ ,i u p .ip c l i I i ' M .u I.i ( I.i 2.5 I ),I A< nfii cpv.tndiiV lrm *ni( I. IK b ).

I i.tin li i M.u I.i. mi.i m.u', * Ics| ii »sat l;i com |i im .mu • i Ii .i ,i|unl.ueni, ;ii hou sc ler i iiiii cl )|i l( n l() I'spil lio S; l lilt)' ( V, I Mb). lisle n I.ill i M il'prccutIcnlc n,lo p iulc scr dcvi i l,iilieiHi• apiccliido por i i i n,i ct)smovisfl<> i |uc Impeça ,i pi IIHIn Lit ledo 11liracult >st >.I I I os t|iie |H f .siimcm < |iic ;i tit mu ina tlo i i.iM Im enlo \li)j, i na I ( lc Jesus ora urn esf< >rço i Ii ii|cliat It H e llo peda igreja prim itiva para• in i il ii ii leu naselmcnlt > ilogilimt >. ( )ulrt>sii)ii u ni ipic o ensino esleja no mesmo

i l l ' l l 11 lie os tt ml os m il ieos de unit >cs H m hih de di - Idades com seres lu im anos,• |iii' n ull,ii,nil cm (lescentir-ncia com I m I illli I,ii le , leiiomenais (tais relatos crami urn nii no sei ult> I ), Nenhum motivo I hi i I in ir. a I .i,‘>t a i sc dos sens leilores• I' " i l r i i l iK i io |utlalea. M aleus inclu iu esta I i l l ■ 'I I i i ,| i,mii >•.. i port |iie cria t |ue era

■ nl nli li.ieevicncial parasua mensagem;■ i ........nl i.li lo, e le lei ia c<m ieçadt > sua■ 'I H 1 1 om oi ml nisi ci l< is t lesenvt»I v I < l< >s t le I....M a il 'l l i |, m i -., cd iiid M arci is (q u e cIi Mili i It M,ilen,-i) i ) fez,

I ’ t O Dllcmii dr José ( 1.19). A ic Hii hi di q u e M arla cs lava g rav ida dei

■ mi |...................m i I l}!,i i ii i.i -, o | >«. i it--., S<)I > aI I a i. a h i i ll pot lei l,i i I ii 11 '}/,i I.i | ).u a sei

• hi i ulai l,i ( I M !(),,! I ) ( )u p o t lei i .i ler ll I' I I f ll III IIIII 111 \ i ili lo | > 111 > 111 t >, o ( n u ­ll iiIi ii l i na liuu iilli.ii , . 1111 Ic M arla . M as

l i i ' i i i IcM 11 \ c i |iit |i i’ii c i a h m n c in |u li i |i ///*i I I i '-I | i . i la \ a a i|llc lam hen i ll.iz

ii d i iiiii ii lo d e liiien lo N d lc t |ue a justiça n i ' ' ' l)M i i i i in lii 111111 li < 11 is.l i l.l lei;• i ii. i i mil n h i pii aipi ii n il’.c i'lco ii lla

uin i Ii il ,i inli in. io i Ii I )i i i . i | i ic sua It 'Ili i • ni' i j in c n lc v In^allv a. ilia |u-aI*, a,

nn ill io cm -.ii.i'i expic-isoes severa.s, lo i designada a leva i seu p o vo a sa lvação , lim Jo s é , a ju.slit, a e a m lse ric i >n lla sc cm <m iraram ,

l.2.'Í.OSonIiodcJosé( 1.20,21).< )s s( in I it )•. t lesempenliam pa pel impt >i lanle na comunicação da vonlade tlivina, e n< > caso tie Jose abarca o aparecimento de mu anjo do Senhor, que explicou <|ue a criança tinha sido et inecbicla pelt > lis[>irit< > Santoe o instruiu a lom;i la comocsp<>sa, A c’xprcssao “anjo tlo Senhor" potle sc relerir a lima teolania. () anjo diri^lu se a Jose como “I'll ho de I )avi”, t > t |iie re vela umdos principais interesses de Maleus, a ascendência real dejesus. lira crucial (|iie )t >sé aceitasse a criança como seu I'i I ho pa i.i unir Jesus à linhagem real de I )avl,

O anjo também deu instruções paia chamar a criança de Jesus. Jesus e i n n

derivado do nome Josué, que sijinlht ,i

“Deus salvará”, e o anjo disse poi <|iie “Porcine ele salvará o sen povo d< >s sens pecadt)s” (v, 21), Indubitavelmente Isto causou surpresa em José e em Iodos os judeus dos seus dias. Um Messias t Ia vu lio > (|ueos lil xTiasset Ia < >| >rcssa< > rt >i na na como rei eles entenderiam, mas um Messias da vídieocom um tipo de lunçat > saccn lol.il, sem falar num desempenho sacrllit ,il m > es(|iiema das coisas, teria sido i i i i i nt >v< >

insíybl tl<> papel d<> Messias t|ue o pt >v< > cm geral nao linha antecipado.

1.2.5. (> Cumprimento da Prolcclii ( 1 .22,2 3 ). listes dois versicult >s contem a primeira ocorrência tia fórmula freqOcn temente cilada por Maleus que Indicao cumprimento dc prolecia na vida c ministério de Jesus. Ainda (|ue lod<>s i >s escritores dos livangelho,s atentem no cumprimenlo proletico, esla c unia iIa • principais características tie Maleus (vc|a Intrtxluçat>). A profecia da o>n< t’|>çai mIa virgem registrada cm Isaias7,l i loi leita 11uni tempo em (|iie os reis de Israel e da Síria tinham unido forças na lenlallva dc ct mi |iilslar o Keino de |u< Ia, lim um dos uh Hiienti >s mais tristes < Ia lilslt >i l.i dc |nda,0 p rolei a Isaias levi min >as nt >1 Idas at * u-i At a/, predizendo«jut• os reinos dc Isi acl1 - i Ia Si ria seriam 1 1< -vaslai l< is, < • Seul uh c i unit Ii h i Acaz a petlli u m -iln.il dc ■ p n

r.

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M \ l I I IS Itsli h m i M h 11.1, ni.r, At ,u n• m i ir mii I’i im , euM i i i«■•.))( hicIimi ( |ii< 11 '>« 111H ii nu mi i 11.ii 1.1 inn slnal:

"1111i.i vligrm *oniehera, e data .1 In/ inn lilliii, c .stt;i o scii nomc Kiwmtiel, Millllcl ii c mcl comerá, ate que i'll* sal I i.i ie)iitai o mal e escolher 0 hem. Na verdade, anli’s tjik* este menino saiba rejeitar < > mal i* escolher o hem, a terra deque te enladas será desamparada dos seus dois re Is" ( Is 7.14 l(>).

I in < mtras palavras, pelos dias em i]ue* (111 n ilIik> 1 >r<imctidi> l<>sse dcsmamadoc mi ml icsse ;i diferença enlre o hem e o mal, .1 ameaça contra Judá cairia em ruínas.

( ) texto hebraico contém a palavra iihinih menina moca”), ao passo que a \( 'i :.,i< t ri >’,a ( I .XX) 1 raz < > lernu > partbenos ( "virgem"). <)s cscribas c|iie traduziram o Anl Igo 11 \siamenlo 1 icbraici> para <)grego,• 1 liei u Um .1111 < |iiea mulher ainda não estava girtvlda portanto, era virgem. Nem o li siohel >1,1 leo, nem a LXX foram entendidos t (11 n o .‘(Ignilícaclc > de que Isaías estava se lelei Indo .1 uma concepção milagrosa e \ h>* 111.11 que aconteceria nos dias do rei \i a/, ena alia mente improvável que Isaías tlvi vie em mente uma concepção futura .eu 1 a ajuda de um homem. 'Panto o texto liei 11 ali <»quanto o grego deixa claro que esta em vista uma mulher em particular.I ilve/ Isaías estivesse predizendo que a in >va es|>( >sa do rei ficaria grávida e assim 1 um| >rirla o lilho da promessa. C) fato de 1 |iie o sinal significava uma coisa no século VIII a . ( e (>ulra no século I d.C. não quer< ll/ei que Mateus manejou mal a profecia d» 1 Antigo Testamento; Deus tinha muito mais em mente do que Isaías ou Acaz (amais poderiam pensar ou imaginar.

Multas interpretações errôneas e subse- »|Ocnle degradação da profecia surgiram, porque o,s intérpretes modernos não cn leudeiam a natureza da prolecia judaica 1 onforme era interpretai Ia pelos rabinos, |< "iii'i e Mateus, lí crucial <|lleexpliíiciih>.■.■ .1«- assunl»»| iaia apreciai nu is c.la |>assa gei 11 c o ic.laule dos .ilium l< >.** (le Mateus sol him u umpi Inientoi Ia pioleda do Ai itlgo I< ‘ilameuli> A n >11111 nl«l.nIr |ii<lai< a tinha

um 11 nu e ltode hom em Itici n p o ia d ();(|U< 1

d l/ c i , e l ia i M 'd llava iii(|U easesperlc iu Ia'.1 li f. 1 11 Im cln r. | >alliaü as 1 h ■ Is iae l, com o a 1'asi ( 1.11 • 1 1 1 so ilo , ei am iea liiH '1 lie N'lvldas | )c|i is |U(l«' I I'• ( li 1 sc< u lo I nos lom bos de seu p iil",ec( mslileiam loque I )eusc< >1Uliiu.i t i.iba lha ildo ile m odo sem elhante (< »m seuI ti )V(>, estes acon tec im en tos da c< irreç.u 1

e sa lvação ile D eus foram rev iv id o s ou repet|dos na história.

Por exemplo, I )eus lil xTtou (>s Israelitas do cativeiro no ligito qua ndocles at raves saram o mar Vermelho milagrosamente, Séculos mais tarde, Iile permitiu que os assírios os levassem em cativeiro para puni-los por infidelidade. Predizendo o retorno, o profeta Oséias expressou a li bertação nos termos da libertação anterli >r,o Kxodo: “Do ligito chamei a meu filho" (Os I 1.1). Mais tarde Mateus vê o ret< >nu > dejosé, Maria e o menino Je s u s do bglti > i\ Terra Santa como outro cumprimento do Êxodo (Mt 2.15).

A compreensão judaica da tipologia também depende da idéia de recumpri mento dos acontecimentos salvadores prévios. Um tipo é uma pessoa, imagem 011 acontecimento do Antigo Tcstamen to cujo papel e Significado é repetido e cumprido mais tarde cm outra pessoa, imagem ou acontecimento da história de salvação. Por exemplo, Mateus apresenta Jesus como o novo Moisés, vist<) que ele, como Moisés, apresenta o código de ética para o povo de Deus. Neste caso Jesus cumpre e transcende o papel de Moisés. ( )s hebreus ofereciam 11111 cordeiro c< >mo sacrifíck) pek>s pecadt >s; Jesus como o ( ii >i deirode Deus cumpre o papel ilecordeiri > e é muito maior na eficácia do sacrifício. A profecia do Antigo Testamento tem o potencial de cumprimentos múltiplos 11111 sansusJílaníor, ou seja, 11111 sentido mais pleno que só Deus pode revelar, a medida que Hle continua agindo 110 tem po e espaço e na história para expandir, completar e levar ã plenitude o plano de salvação do inundo,

A log li a d e Malei>s em d e c la ra r o na*, c li 11<aiii» d i■ |esus c o m o o c u m p r im e n to tia p n ile t la dt k a i . r . p a ia At 1 1 n 11

n .i 't i im e n lo d i u ii i b e b i' t | iic M io a i 1 iiiu n

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M U M " . Id o | H Ii i nu ll i>. i «>niiin i i.i urn slu .il i I.i In t iin< "' i , i t i t " i . i lv . iv . it i t I t i )t■!I* . , t | i i. i i litm ia ls

.1 I I HU l I II ,|I I M ll M i l l . l l l l l . i l I ' I ) I I .1st lU IC IlIt )

i Ii' 11 'SI I', '..III a • 111,11SI S(* (I I ill II M If A caz l« >1 c l i . i i i i . i t I t » t ic P m a n u e l, I )e u s c o n o s c o ,111 i.ii ill i maIs i ) I il l ii ) i lc I )e iis c, nascido tie m iillic r, Pm anue l! D ad o os p ad róes repetitivos de I )c iis c\|)nvs.stis na hisloria i lc salvai_ .li), a < >1 iservai,a<> ilc M ateus t lc i Hie Isaías 7 .1 i le ve seu cum prim en to no nascim ento tie lesus nao é uma tram óia in teligente, e sim um a com p reensão da m ente e p lano tie Deus, que vê o filho si >1 Mcnatural de M aria com o a razão de ser a meta e consum ação de todas as palavrasI >r< ilétlease alt >s salvadt>rcs de I )eusditas e leitos anteriormente.

AIguém sugeriu que a doutrina do nas- clmenlt>virginal dejesus procede de um uso imaginativo da passagem de Isaías manejado pela criatividade da igreja pri­mitiva^ hi seja, a Igreja arquitetou o relato para invalidara pretensa ilegitimidade da ct >iu epçáode Jesus. Muitos presumem que tal milagre ê impossível, de acordo com uma eosmovisão moderna amplamente i Icl end ida, que confunde cientismo com ciência, lista opinião também sofre de lalta de base racional aceitável para tal atividade na igreja primitiva: Por que a igreja primitiva inventaria essa mac|uinação lent nnenal a qual atrairia mais atenção a detalhes “inoportunos" concernentes áII mcepçao de Jesus? Nao seria melhor lei Ignorado a suposta ilegitimidade e n.to mencionar o assunto, em vez de Ia brlcar uma explicação que teria ofendido m s jutleus e suscitado a reprovação dos11 inhecedt >res do mundo e da vida? (lon siderando todas coisas, parece mais pos sivel (|ue o nascimento virginal realmente aconteceu, e que então, e st >menle então,i Igreja primitiva viu <» paralelo prolêlico tu i Ii\ it > de Isaías.

I.2.(>. A ObcdlOncla iIoJon(I( 1.24). < ) alii de obediência de lose era crucial paia a reallzaçãoda vinda tio Messias, Pleii iitiai a mulher e o ó iiii.m da ctimiinltIa

i li ■ que | trcsum li ia o | >ii >i, tlesle mut li >, |i . i i . | k »t li ,i i i I iam.it li m ) l i l l io tie I ).ivl• issum ii sen m ln lsie r|<* legfllim • to m o Mi isl.r. Mel A I si il iu ia n . i i . icg h t ia uma

unit a p.il.n a a t |ue|i »si • lenha t lll<», st i st mis alos mlsei let »nllos.inienle íntegros <• sua obediência. ( )s,segu It lores dejesus tie vem seguii i » exem plo sllemit>st > do homem que It >1 paia o Jesus humano sua primeira Imagem do Pal d iv in t>.

1.2.7. A Virgindade de M;irl:i Hcdc ela rada ( l.2*>). liste versít uloda oi igtmii a (|uesiãoda virgindade perpétua de Maria, queadví)ga (|ueJoséeMaria nunca tiveram relações sexuais mesmo depois de jesus nascer. I Insobjetam porque ha referênt lãs bíblicas aos "irmãos" e "irmãs" tie Jesus (e.g., Ml I 3.55,56; Mc6.3 ) c pt>r< |uc* não 11;1 afirmação explícita ila it leia nas list l il uras Ademais, a passagem diz que "<iulcs\/>rtu\ de se a juntarem, acht >u se leret >u< el >lt li i" (v. 18; ênfase minha) e "não a conliei eu cité |/>msi (|iie deu ã luz seu lillu>" ( v . ; ênfase minha). Presume se t|iie o casal começou a ler relações ct)njllgals tlepi >ls do nascimento dejesus.

Outros ressaltam t|iie o eniparelha inenlo do termo/)ticn com o lerint > bet>\ nao indica necessariamente o reatamento de uma atividade que segue a cláusula antes/depois, lim outras passagens do Novo Testamento, onde o lermo l.wns e usado, presume se<|ueoesladoct inllnm >u depois do lermo bcos, sem mudança i >u suspensão (e.g., Ml 5,18; 12.20; I V33, 16.28; 18.22; 22. i í); islotambéme verda de na Sepluaglnta (e.g., Js 1.9 ), < ) lermo />mv também significaqueoesiadonum a terminará (e.g., ITm'i. 13), I )epolsdc um elemento de negação, />mvp< >i Icslgnllii ai “alé" ou “antes" (Bauer, W. P, Arm ll e P W, (lingrich, A (itvok liii^líslt /,<v\7< oil (\flbt' N c u / Jr s ld n ic n l <md ( )lber lu ir ly c ,'brlslhiii l./tvmlwv, Chicago, I‘>79, p. 335), ( mui esle significado a passagem poderia esle fraseai Io: "li não a conheceiu////<'\de ela dará luz um lilho", o(|iie ressaltaria o IicrítuIt X legcslaçãtxluranletx piaI houve al isiinémia sexual K, Meyerct iinenl.i que no it lit hi ia gregt > e nas línguas semilit as, esse tlpi 11 le negaçat > não Implli a n.it Ia cm relaçãi > ao que <)c< n i ia t le| x >ls do tempo da palavra "ale" ( brown, l()77, p, 13 ’).

( !t Hm i m e n c lt m a t l< > at Im a, i >s "n ni.it is" e " Irm .is " t le lesu.s |x x lem sei a lus.ii i .n >s p r im o s o u o u Id is p a re n te s d lN lan les ( ve|a

Page 26: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M VH I '. I11 mu iii.irli i'i m i| ire Mi I Im,i) I '■ n > • iu| •!■ > |i i.h id» i I.ii.i i {lie M.u i.i. 11 i.ii i |i |i 111 m • M ,n I.i, Ii in .i ( i i d c l / i h c ) ( Ii I.i, ,i r .| ii i . i i Ii ( l< >| i.i'., (".lav,mi ) 11111 a'. .i ( in <|i i I '• ' ■ I Sen.i 11iiiil( > peculi.u sc ,i l.nnill.i d c M.u I.i 11\ i \s,sr ilua.s li l lu s com < > mcsint i nam e ( la i ( » que "p r im a" seria a m e lho r I rat III i,a<> d c d d c l / i b c . Si* M aria , a esposa dc ( :l<)|);is, c a "ou lra M a ria ” que M aleus e M arcos eo m eu lam q u e es lava na cena ( la ( i ue ilícaçáo , en là o ela seria a m àc de I'lag t) c d c Jo se (Ml 27.56,61; M e 15.-10). I isles hom ens, juntam ente com S im ào e I in las, sa t) identificados c o m o o s “ irm ãos” (iidt'l/>l>ol) d e je s u s (M l 1.155). Se M aria, ,i esposa de C lopas, era a m ac deles, ela seria tia ou prim a d istante de jesus, e os 1111 k is tlela seriam p rim os dE le .

Mateus nào registra esta informação para negar ou apoiara possibilidade da virgindade perpétua de Maria; nào é por ls,‘(( i que ele escreve. Antes, ele afirma t iilalIt amcnlc i|iie de nenhuma maneira0 bebé tie Maria pt xlcria ser filho de José, \ Isto que ele nao teve relações sexuais1 oiii cia antes oli depois da concepção do bebe, ale o tempo em que a gestação sc ( ompleiasse, () motivo exclusivo de Maleus c tlefender a doutrina do nasci­mento virginal clejesus. Presumindo que ni ni Iodos os primeiros ensinos foram i \.i i ,ulos nas Userituras (como se deduz de.! In 2.15), enlào a origem apostólica da vlrglndat le perpétua é uma possibilidade. Nãi»deve ser um assunto que cause clivi- '„i() enl rc (>s cristãos; até Martinho Lutero c |( i.k > ( alvino subscreveram a doutrina. /\ qucslao mais crucial que Mateus trata c <i origem divina dejesus.

I ). ( )s Magos, Ilerodes e o Novo Rei (2.1-23)

I..VI. Os Magos Vfto a Jerusalém ( 2. 1,2 ). < ) p r im e iro a c o n te c im e n to q u e M a le u s re la la d e p o is d o n a s c im e n to d e |i m is e t is i n . i > ',< is q u e ch eg a m a Je ru s a lé m , p e rg u n ta n d o o p a ra d e iro t lo rei re cé mi u m 'li lo c c o n ta n d o q u e a t v .ticl.i o s lin h a a le i la d o p .u .i ( " .le li,ist im* nli > An lent lo <111 • ll 11 III ', ill.II III i l.l •. I Igi ",| ,lt I I le (Mill'dlet dd'< |i u It * n < i i d I leu it Ii". pei gin lla

ii i'i | ii Im 111a I'• *..111'11 Idle, i c m i lb,I'. (la lei( Hllll II I I |'l|( I, 11 Ml .1,1'. II.IM I'I 1,1 ho iit* aim iili , i• ■ I( '. Iltli i' • 11 'llgii im queiii.il', lauli • loi i i .ii am si tnlmlgi >■. nn nl a I •< li |i mis, 11 ii.ii11 os (pic \ ei ilii ai.1111 p.ii aI t i I o i l i ", t|l le Hell'111 ( 'l.l ( I III}1,.! I ( M i d i o

Messias nasceria. < > estabelecimento tie belt Mi 11'onio a localização do nascimento ile Jesus e crucial para Maleus, nao so por causa do significado profético (v\5,(>),mias laml lénipi >rt |iic alenile ao lenu freqüente da monarquia ile jesus ( belem é a cidade de 1 )avi, o rci).

Na profecia que nomeou o local do nascimento do Messias, Mi<|ueias cslava predizendo que I )eus usaria mais uma vi v a insignificante Belém |>ara guiai o pt >v< > de Israel depois que esie fosse liberto do resultante julgamento dos maldosos assíriosedo poslerit>r exílio na babilônia (Me| 5.2-/1). A esta profecia Maleus incluí a referência ao“Guia que ha ile apascentai omeupovode Israel”. Mlqucias5, i regls tra que “ele permanecera e apascenlarao povo na força do SKNHOK”, mas as palavras que Mateus insere ao término tie sua citação da profecia de Miquéias sao provenientes da antiga prt ilecia davídica: “Tu apascentarás o meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel” (2 Sm 5,2); de maneira típica e enfática Maleus faz0 vínculo com o rei Davi. I;. significativo que dos escritores dos Kvangclhos, só Mateus registre a narrativa dos magos e seu cumprimento da pre >lccia, ( )s lemas t It > rei eseu cumprimento, que dc »ininam sua agenda teológica, motivaram noa incluir este relato em seu livangelho.

Mateus ajuda a estabelecer a data do nascimento dejesus com a expressão; "N( > tempo do rei I Ienxles" (Mt 2.1 ),cujoreinad( i comi > rci da Judeia e arcas circun vizinhas durou de 37 a A a.C. Presumivelmente Jesus nasceu perto do fim do reinado tie1 lerodes, visto que Maleus nota que a mt )i'lctli) mal vat It > rei act inlceeu anlesque a lamilia santa vollas.se do I '.gilt > (v. I')). Isli> slgnUit a t|ueJesus nasceu de quatro a seis anos ,mIc m Ic ( i Isti >, dc ,k orilo com< 11 aleutlarlo alualmcntc em ust *!-‘

I teioi l( ",, o l ll ande. ei a IIIII pi illlli I I MII pieeni ll nil . no 11III III ll U< ••♦( > m'i lllo I

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M V IT U S •

( K< > N (>!,<)(ll A 1 )< > N< ) V ( ) T E S T A M l\N T < )

\loiir t Ir 1 lui K li Ah |iii imNaS( Inirnlt > dc lesus

lhe .1 li i 'i li 'i i1 ll ii i n i < ' .,li ( , i i lit ii K I.M Ir

4 a.C

li.r, | >m i\ Inrla.s) 11 d.Cr> .innile rihcrio 26 ( oinrco do minisicrio de |esus

30 ( jucilicaçao dr Irsus, rin ISdr nisa, scxia loira

34 ( lonvcrsao dc Saulo\n i ,i \ .'in 1 )amasc(> 37 Primeira visila dr Paulc>

a Jerusalem•\l< *11< di Ai1,ripa 1 441 m i nr 46 Segunda visila dr Paulo a |eiu,.,ili m

47-49 Primeira Viagem Missi(>nai ia (1*■ Paulo

SI Clonlcrència aposlolica' .,ill< i. pH x'( h i ,Mil da Araia ((!<>rinto) 52 Segunda Viagem Missit>naria

dr Paulo54-57 I'ereeira Viagem Missionana de

Paulo ( i Jeso)5H Prisão de Paulo em Jerusalém

1 > Mm IK I I Ir r( 1 i\ na Judeia 6061 Paulo, prisioneiro em Roma62 Morle de 1'iago, irm.io do Sc iiIk u

63 1 ilxalaç ío de Paulohi1 r i i i IIm i ni Ki>ina 64

67 M( n le dc 1’edn > e de PaUl< >Mil' 'l.l ill' |ri UMlIrill 70

|i).i< i em P .H i i k );.\ l« »i 11 dr 1 >i iiilida 11( i 96

c. OH Moile de |( i.K >

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MAI I I IS '

Hr, (< mu) tun gait), mMU|th | illn ' l,i • ill com os pês no c hao, ;i|)<•'.. 11»It il.iii mIi n pcgo cm inlrigas com |>c-,si >.i*• lull11« uh c perigosas como C .esai Augusli >, < ,r. I< >, Marco Antônio eCleópatra. Sen pal, Anil pater II, idumeu convertido ao Judaism» >, apoiou o regente hasmc>nea i1011 i n ano 11 e subseqüentemente tornou-sc c) verc lac lei ro poder por trás do trono em Jerusalem, 1 '.m conseqüência disso, Herodes alcançou altas posições no governo judaico como também no romano.

Herodes fizera nome empreendendo grandes construções e edificando cidades, inclusive Cesaréia, nome dado em honra do imperador. Ele também constmiu fortalezas e templos pagãos, anfiteatros, hipódromos e outros lugares nos quais as atividades helenísticas eram incentivadas. Sua prestimo- sidade às atividades pagãs não granjearam a estima dos judeus conservadores, que as encaravam como abominações e uma violação da lei de Deus. Quando recons­truiu, aumentou e embelezou o templo jt ic laico em Jerusalém, ele ganhou alguma simpatia dos súditos judeus. Seu reinado In mxc muita prosperidade para a nação, acompanhada de um fardo enorme de Impe)stc> e antagonismo.

11 erodes demonstrou ser um déspota asl t teie )sc > e sanguinário, e até seus paren- les tinham medo dele. Matou a esposa, 111lios c parentes de quem suspeitou que eslivessem tramando contra ele. Seus sú- i lit os também tinham motivo para temê-lo.I lerodes executou quarenta e cinco dos . 11 isiocratas mais ricos que tinham apoiado st'i 11>rcclecessor hasmoneano e confiscou-II ics as | )ic >priedades para encher os cofres va/.ic >s. Execuções eram comuns. Esta des-i i it. ao, dada pelo historiador judeu Josefo, encaixa se com o relato de Mateus sobre ,i iniençao dolosa de Herodes para como.s magos, a raiva ao perceber que fora enganado, a tentativa de matar o menino lesus e a ordem insensível de executar l< H Ias as crianças do sexo masculino nas rei li >ndezas de Belém.

I 2. \ Rcnçíkode I IcroclcsodijcruNaU incIlíiiitcdiiN INova.s (2..t H). Mali-us i io m 01 Ha c |ue quando os magoN chegaram |icigiinl.indo sobre o novo icl, n;lo lol

ipi i i.i I Ii 'ii ii |t "i que lii i n i pi I Im I i.u |i >; |i iil,i ,i |i i ii-..ill in I.uni tem III i m < ) pi iv* * ill leiUNHlem 11 u ha Im.is la/nes pa i a he pit in up.it; n.In 'io ei.i Ireqüeille qile .1 mui I.iik,.i degt >v< I in 11< >•.'.< •i.mgienla, 11i.e. a , I ic'.sc i.ivntblamc|ue I leroi le-.sai i IIii at la mullo:. p.ii.i se mantel no pocler, AhhI.i

c|iie .i elite religiosa lenha respondido com facilidade a pergunta de I lerodes sobre o lugar do nascimento do Messias, nàç) temos registro de que eles tenham viajado alguns quilômetros para | >u >ei ir.ito Messias— talvez porque estivessem cc )in a mente absorta no ministéric> cc >mplexc > e detalhado no templo (Hannom, 'the Peril of the Preoccupied and OtherSermons\() Perigo dos Preocupados e Outrc >s Sennoes |, 1942). Embora esta acusação nàc > | x >ssa sc -i comprovada, o relato do nascimento de Jesus indica que, excetuando-se algumas pessoas pobres, não muitos foram ver o novo rei. A lição tem aplicação sensata para o ministério da Igreja dos dias de hoje: Nós ministramos para adorar, ou adoramos o ministério?

Herodes podia ser louco e paranóico, mas não era burro. Ele era manhoso c falaz, com uma astúcia mortal e um lãs cínio que desarma. Sua sugestão de cinc­os magos o informassem para que ele prestasse homenagens ao bebê era uma coitina de fumaça para encc)brir suas inten ções assassinas dirigidas ao novo bebê. A referência à adoração (proskyneo nos vv, 2,8,11) diz respeito a uma deidade ou ser humano de alta posição. Nào podemos dizer com certeza o que os magos pre­tendiam, embora seja provável que fosse0 último. Herodes, é claro, não pretendia nada. Mas dado o avanço da alça de mira de Mateus e sua cristologia, ele consider* >t i que a adoração divina é mais apropriada aqui, pois Jesus deve ser adorado por judeus e gentios igualmente.

1.3.3. Os Magos Seguem a Estrela para o Novo Kei (2.9-12). A identidade dos magos (ou sábios) é um mistério que durante séculos lem vexado exegelas e em atilado c lerigos I leródoto (século V ,1 < )e-,rie\ i-li acere.i 1 le m.lgoss.lc erilotais ei lire o-i 11 lei los, (|iie eram pcM’llos em Intel1 hi I.11 ->< min >■< >1 Ivu idi I >anlt'l m< -m i< ma

Jii

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MAI I I IS '

im i|M i |iin|i m i >111 m .ig li i is, i'Mi a n la il i >res, i' l l1 11 i lf • 11 'II |i f l u is, s,|l )|( ),s i' asln )|( )gi >s/ i ,n> -in mu i . i ,i .m••H.ll.fi, ,i lin li,i e n lre m a

111 i • >i« ll\ iiih u .li i, | ii it i ii ii l.u It i, c i i n u i;i.......... i lr i ii il 111, i i.li i r i ,i ii i.i nl ii In coin> I l l ' /il i im tr | lot l r i l l / i 'I i i (111 ( rrlC Z .a o

• 11 ii i ill i • • It i In it hi. i c i ) (|i in Mio ilc m iiflico• I* * h im I h . i ' i l i t n lc . i l i im . ii que I )eusI '* i> Ii n . n ,ili • .mil)».r. Ii.u I it, i <1 '-il >ed< >i i i i | > io. i'i 11. i i . i Ion ic c n ' in n . i I r s lr m u n l ia• i tint t| n iliiii i lo n .ric lm cn lo d o Mcsslas.

i i l i . in . lv .li I ( l c | ii ii l< • i i Ii f. i l i f t li in | i. li.i

ii 11111 •• i lo | it • i .. i ir. m agos ( oi ii 11 m.u .imI I «hi h i . i i l v l i l . u k v , c ic l i i io r lo .s i l c nu ; is

I ' I I I I ' I l| 1 , 1 It't i ' l l ! I I II! .m i l ’ .1 C l.I l( >1 ) 1 . 1 1 l.l.

v n l> m 'ih Iti .i i >i I i ' i l l i ■ lcv« >u m u il i >s .i

• ' II till M l I I ' l l '.l.l I '.m l. I M I I I IO .S e iu lo I)

I ' l l . Ii . 'in ', m i lo . vê, ii, m ii -. i ".I i a n g c in >s■ It |. ii, o 111. . i |c |i "iiis d c . pi i i lcm I n•it I* 111 i uii i m Ii lies /on i.istrlco'i An i l.ii llviis

i It. m i)" I', llli i 'ir.11, o n to c mil i .i

t i mt | in H Ini' is I 'M H l.u It is c o m .i A i. i l)l;i.I | it i h i | i |lIt1 t |(". '.I jam i r. |in lens I I.i i 1 i | '■ .............. Ii H .in ii".| i.illi.u liis ,ii >Ii iii^.i i• I* * li > 11 " 1 1' i lo l l i i in I i | mi lo I I.i . 11111 11. 1 ‘ •

• V ll ll III hi t . III |IIC I ill ig li ,|S I Mill' .1'. I lllll.is■ I i*t ii iii)" iga • iIt . ..i n . i c nos esi l i iosI 11 'lllll lit I 11 It - ,1 I III III III ll l.il l< ' jl ll l.l ll .1 sclu ll ii • n i | ii ii a s m di ig lu

\ It It l ill' l.u Ii n i l l}ii in i Ii is magi is In .1II lil I i i i| in III i I lllll I |ll.l III ll I III lli ll ll l IN I |UCI | «|'M lo i lo M| |i | ill \(1 HlllolC, III ,,n i • • 1111 • 1111 I il it | | io iI i ’ si ’ I c l i ' i l i ,io

iiii ii lun nli it Iii i tiicliM |l lc .n n| >ic ocori i.i

C o n t i r A I n , i m

c o h I h m « d l

l o r r f l n o a , l n l

c o n a t r u l i l H p o i

I l o r o d o » , i i

G r r t n d n , n t i n

f i l m f o l i ; h * m n

dn am hum « d o I m p o r a d o t

r o m a n o

no lc s le p o r cau s ;i d a ro la ç a o d.i I n i . i •c o p a d rã o d o i r a jc lo p la n d a r lo ......... ..( x m s id c r a n d o o d e s t a i | i i c d a d o a i .in la, i > li>rte d es te s m a g o s c a astn m o m la pi I m o rd ia l d o ilia .

Assim co m o a id en lid ad r ill is sal)|i is, a nalurcza cxa la do fenôm eno i|ue ve in a scr ci )n liecii lo por "a esirela d r H r In n perm anece iiiii m islerlti. M aleus r an.m lo para a hi.sli>ria ila esirela e ill>s ntagos < |tic a seguiram nao si >mcntc pi >r< |tie t o n lliilia a realeza d e je s u s , mas lam bem poi<|iir con iras la com m uita v iv ld ez .i i lrv o ^ .in dos nao d r I r nn inadi is esirangeln in i m il a iujuslíça ila e li lr de Israel A i» Ii >ng< > dos a nos i )s ci >mrnlarislas | >n xur.im rs p ll i ai a esirelact >mo in na parte natural do u n lv n ,o Trala sc d r csli >i\< > apr< >| >riacl< > e louvavrl,I ii >is I )cus usa m rios I'om uns para r s p ir s sarsua m ensagem sobrenatural. ( i in lu d i», nenhum a explanai,.to as ln >nÔmli a i o intin i (u m a )inrla,um asuprrn< iva.oalln lia ineu li • ( Ii >s p iam ‘I as cjue teria a aparem la d r i nn cm p o cclcs ic |uma c im jiiiu ai > dc | iip lln < Sal tin io ocorreu cm 7 a .< I, um asicn 'ild rI jrlncalhao) alesia In ie lram enle o cm i|unlo i laevlilencia, Ncnu >clnlsni(>deum a Ul|>< isla c< )siiii >vlsãi) "lllllilili.it la"i |iic p ics iim c i |tI* 111

re la liic in vcncli >nl< c il i > evangelista,' \ \ >1 i< ,i i > It 'in ii i m u i m i apreei ii Ii a Ii ilalli l.u Ii do sign Uii ado da m ensagem i le M a lr us

Se a rr lr r i'i ir la a "<)rlen lc" lUHM loh') • lig u ia llva ile "n .iM dm enlo", rn ia o o It slo n.io poili* * '.si .11 i I I/ c ik Io ( |i ii o', m agos

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MAI I I IS*7Mtlt.1n1 ,1 ("il 11 ’In .Ur |i in , 1I1 in \iiii

Ii I It It > \ I'iIi 1 u I I.I m II111 'I III 1 (I.i 1 i| |i id 1111 *< - It ■ asst m lam (1 h i 1 < > l<( < 1 d( |i 11 Ii I is 1 Iivat1.11 111 ill a I * l< is ji it lei 1,s fin I him a 1I1 111.11 lull 11 mat. a< >. So no vcTsit 1 lit>{) rsla t la 1011 u< a t nI it ia servlli r< >nio t»11 ia t It |< 11 isa It mi 1 para I Wit mm" ( bit iwn, 1977, p. 17 -1). I pn 1 isai 1 it m Hf ;k |iii qur assugrstorsritadas ,n Ima sat ulrfuicntrs, já que os fenômenos a,si it nu H11 it < >s nao p< idem explicar como 1 is magi is It >ranu'(induzidosa Bclcm, oilo t |i 11I1111 it’l n >s ao snl dr Jrrusalem. Talvez o t m lit m it limtMiit > t It ■ Mateussobrea natureza c mi i\ 111 it Milt xla cstrclascja ma is dependente 1 It 1 st il >i t *1 ia 1 (11 a I do c|Lie do natural.

A (|i k 'slat > mais impc manlee respondivel t ’ (,)ual ft isigi 1 il if at lo tit > apareci me ntoda esiiela no livangc I ho tie Matfusf no piano j>lt il >al de I )imis na história de salvação? ()• inf mais Importa é que atesta o papel de I• ais i 01110 Kfi. Assim comose dá com a gt 1 it mIt igia lerrena no contexto prévio doI a pi 111 It) I, .1 estrela fornece testemunhoII It-.I Ia 11 la reale/a tie Jesus. O testemunho t It is magos 11.10 deixa lugar para especu- I H H 1 < 1 ua 1 il<» ao seu significado: “Onde• .1.1 atpit*lt* tjiif c nascido rei dos judeus? l'oii|UC vimos a sua estrela no Oriente e vliMiK in a at It >r;i lo" (v. 2a).

I imarsiriia já havia sido associada com oat K1 1 Hi 1 tit > Messias. Números 24.17, parte• la 1 m ilri ia t |iir balaào entregou quando 1 is Israelitas estavam prestes a dar início :i font |i 1 Ista da Terra Prometida, diz: “Uma 1 sinia 1 >r<)eetlerá tie Jacó, e um celro suI ill.1 de Israel’’. A maioria dos estudiosos It It ’i il K it a esla proferia estelar com o rei I >avl, pois os versículos seguintes, com a niriiMitia a ront|nista das nações rircun- jat fiiirs, fora 111 distintamente cumpritlos naMsuasrampanhas mililares. ( )sr< >nlrm poiiineos de Mateus entenderam c|ne a Ilassagcmrmessiânica, lalodemi >nslratl<>11.1 ol »ra pseiit It'|ilgralit a O /'(‘slaniculodos I )<>■■(' /‘(Hr/anas, <pit* associa uma ligura nu ssi.i 1 lit a Irvila r sarm It Hal "com sua t'sinia I I |<p 1 cl snl>iia no ecu romo rei" ( Ti h'iniuibo clc Irrl I ) P lulrn ssanli• t il isi 1 varqur tanto Ilala.it n |uanl< it is magi is riani rsiiangtiit is, r ambos prolrll/aiam sol ii*' o Mi ss|||'. In 1 uali i it vrja I in i\s 11, |u ' pp PM I 'Hi, paia ni.il’i i oiii| mi .im us) IsIi i

laml him * 1 mu ll ml para 11 pn 1)1,1.1111.1 g n al 1 Ii M a lm s i Ii aprrsi nlai |i s u , 1 1 1<«i, na< 1

si 1 1 |i is jilt If 1 is mas d r It 11 Ii is t is 1111v 1 is• is 1 i t irst 11 ii< is i It is magi is hit 1 iisi i,

ouro r milra cram < l.u llvas asst it l.n las 1 ( h i 1 a it '.lie/a. 1 1 r s ir r 1 a o rnlrni llmrnlo r ii ill 1 il< 11 lr Main is (\ I I ), A Igreja mals I a rile assi iriou 1 > ouro com Jrsiis 1 01110 Kei, o incenst) ft im Jesus romo Sarrrt l< >11 ■ r a mirra romo rsprriaria Msatla para nil balsaiiif nit), rtiacic inado aroma morlr r sepnltamentodc Jesus, Aulrstlr os magi is partirem, eles foram instruídos hm sonho para nào retornarem a I leri ides, mas v< >li a rem para rasa por uma rt>la c lilrrrnir prIa qual vieram (v. 12).

1.3.4. A Fuga para o Egito (2.13 I *>)■ Depois da partida dos magos, José Irm um sonho, entregur prlt) "anji> do Srnht >1" (v, 13), advertindo-o a fugir para o Pgito, Na I iíl •)liat)sanjt)sapaivrem às vezes ct mu >scn *s humanos(e.g.,Jz 13.16);outras vr/rsri>nu) criaturas I )iill íantese (|i ir insj )iran ímrt lo, rnja aparição e palavras os seres humanos mal podem suportar (e.g., Px 3.2; Jz 13.6,19-21; I Cr 31.12; I )n K. 17). Nào nos e inlt>rma< l< > t]iie forma o anjo tonu >m 110 sonho tieJt >se, As gramáticas grega e hebraica sugerem que a expressão "o AnjodoStMihor" e iratluçàt > legítima. Às vezes no Antigo Tesiamenti >, < > Anjo do Senhor nào pode ser dislingultlt> do próprio Deus e deve ser considerado como o próprio Senlu>r que aparece e fala (e.g., Gn 16.1 l-13;Jz6.12* I - í). Se esla intei prelaçàoéa intençàt )tle Mateus, tMilàt > |< ise tem Mina revelação especial diretamente tie I)ens, mma experiência ametlronlatli ira e magnífica, 11111a revelação especial para m i m homem especial, a lim de realizai a tarefa especial e mais urgente tie salvai o1 nenino Jesus.

A f< >rça tlt > pari ir 1 pio doai irislt > (lyyilhcls, "Ifvanta Ir") jnntoromt lasprrioaoi islodo imptMiillvo do verbo principal (/xira/ahe, "toma")min>la grandr prrssa r urgOnrla Pm oiilras palavras: "l.rvanla Ir da rama, sal t la< | M i .i)>t 11 a. r r< mirt. a .1 fuga paia <> Pgil* I , 111 i|s I It'ii it It s rsla .11 it Hilt > t Ir inlt ia 1 uma I nisi a 1 It muMilnrtji si is" Ni ilt (|i n |« >si111 *ga Mai Ia r Ji sus 1 Ir nt ill< • p.ll.l < \il.11 qilr t ii , si 'jam 1 It si obrilos prlt is agmli • «Io mí 1 hi 111H iiiiins ii sii miinhiis

Page 31: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MAI I I IS •

11 i\ i,i in iM }>i .im I f i * mu mii l.u Ii jin 1.11< i I II I I g l|( I, S()| >1 Cl llllt I I l.l I ll I.M I' I ll A ll •

u n lil. i , m as m n li ,i I.m u ll.i '..m l.i In on• ii |i c.i ' ( IK O l l l IO I I o i l IK lo 11.11 i . i l l io n ;H > I lift I I lllll I 1.1 OS (|UC St Ig l’l ('III (|llt* OSI ii i m I i l l", prr< losos ( 11 k* os magos 11 i f s• U i.iiii os s iis lfiil.il.mi no cxilio. I.a, flf.s lit n ,i in .ile ,i 11 k m ic i lo r e i I I f i( >( I f s. ( )

I,ill i dc Jesus f sens pais sofrerem o exi li' i (( mi |>a< ieiii i.i nnma terra estrangeira i leve pi on i< >vei a eompaixao erista pelc >s iflug lados d f pc iio f ile longe.

M a lm s v f o r r lo rn o de Jo sé , M aria e I' .us do lig ilo eo n io i i i i i em n p riin en lo )m■( if,I,iIn o d e |)i<ilrcia en m a rccn ccn açã t>• Ii is f\ c n l( is lush irieos e lipos teo lóg icos1.1 ,m lci lo rm cn le oco rridos nos procedi- nn n iosde I )cns para c< )inoshehreus(vcjaI I mu nlarli is si il >re Ml 1.22,23). “ I )<> ligito• I i.i I Ilf I o men I'i I ho" é de ( )scias I I . I ,■ nn If ( i pi o ld , i ( lescrevea | )i< >metida volla• Iii e s illo ii.i Mest jpo iâm ia n<>s lermt>s da lllie ii, i^.io da e scrav idão do ligito. I isles ( liils at o n to inienlt >ssa< > visit>sct nnoa lo sah ii lores tic Deus. Malens considera a

viagem da I a i ii 11 ia sanla do ligilo para a h na 'i.mia como inn cumprimento até malm do primeiro P.xodo, vislo t|uc o pn iprlo Salvadt >r esla voltando à lerra tit>■ n n.im Imenh i I'.sla relereneia at) lixotlo

pii ssagla o ( lesla<|iie t|iie Maleus dá a |. ms i mnoo in >vo M( )isés, ponlot|ueele■ I' ' n volvera mais quando apresentar o• i ml i m i ( le | e.s i is,

l i *> A Matança dos Inoccntes(2.16- IM M„)ii,mdo( is mag( »s nao volla ram | >ara

n vclai a loi all/,ii„ao do rival ao Innio,I lei (ides Ii( oil cnlill't'cli lo, lile cm isideroil a (lest ihedient ia tleles como escarnio; a palavra iratluzida por "ilmlido" r tlcpois usatla cm Maleus para descrever o escárnio suportado porjesus na narrativa tia paixàt) (Mi 27.29,3l/i I ). Levando-scemcontasen reinado dc terror (veja comentários sobre Ml 2.1,2), () assassinato de I lerodes de lc)dos os meninos de dois a nos para baixo nao está fora de seu caráter. O cômputo das vítimas, baseado na população provável, é de vinte a trinta crianças.

I lá os que questionam a historicidadc do acontecimento, visto que parece es tranho que o plano e trama de 1 lerodes permitissem que os magos e Jesus esea passem da rede de espionagem, Ademais, a demora de sua reação, às vezes ca It 1 il.K Ia em um ano ou mais, parece igualmenlc inverossímil. Mas nào podemos pre.sumii que I lerodes tenha mandado seguli os magos; mesmo que o fizesse, nao I ia eon 10 prever que sua organização de inlellgcni ia fosse infalível. Outrossim Mateus acred lla que a providência divina teve parle na fuga dos magos e dejesus, O período tie tempo entre a chegada dos magos a Jerusalém e à corte dc I lerodes c a | >arlli Ia deles de lielém pode ter sido pequeno. () limite de idade que I lerodes esct ilheu para matar os bebês foi provavelmente averiguado pela determinação dc quaii do a estrela apareceu a primeira vez. < )s magos podem ter levado multo lempo para decidir responder ao sinal celesllal

I uga para o Egito

1 unit iiniii o 1 uni' V o l i n |ini i i N 11/ 111A

Johô o Mill In lujjlrnm pura 11

I (j l to ( IIIII d lll llll

J im i i n iln| 11 iln ilti

IIIIHUII í ivl iui l ldl»

po i i i i i i n i i |n I Ins voltmMIII mi l l lNl i

l i n l u p o l h i l n 111111

In i In I Inrodttn, 11

( )imu In

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MVITUS 'I « \ < 11111. 111111 I I I I ' | H ' l ( I l l l l I i ' i 11111111II i I

I'eri .1 Sai il ;i cm I him a t Ii i I ii I ii n,fit ii Ii iI i.ii ,i mm rei () I«.*xI<) ilelx.i ,i Iniph vi.it i< |iit* asslm que os magoN Mill in ii, ,i I, in ill 1.1 santa lambém ilelxihi belem

Milieus pcrccbc nulls uina vez <> i uni primentode proferiu na matança il< >s Iik i icnics, baseado na localização da tragé dia: "Kaquel chora seus filhos” (Jr 31. IS ). Jeremias clamou que Raquel, que* morreu na era dos patriarcas e foi enterrada emI I rala (também chamada Belém, cf. Gn35.19), choraria séculos depois quando seus descendentes seriam forçados a marchar para o cativeiro na Babilônia do ponto de (>rganização próximo de Ramá. Efrata está a cerca de dezessete quilômetros ao norte de Jerusalém e ao sul de Betei, na área de benjamim e perto de Ramá. Esta nào deve ser conI u ndida geograficamente com Belém de J udá, c]ue fica a oito quilômetros ao sul (le Jerusalém. Mais tarde alguns benjamitas do ela de Efrata migraram para a área de bolém de Judá; por conseguinte as cidades estavam estreitamente associadas.

() entendimento que Mateus tem sobre a profecia de Jeremias é que se Raquel chorou por sua morte na ocasião do exí­lio dejudá, que matou muitos dos seus descendentes no século VI a.C., então ela chorou novamente quando as vítimas infantis de Herodes foram sacrificadas no século I d.C. Mateus demonstra mais uma vez que o cumprimento maior da profecia ocorre em eventos associados com a vida dejesus. Ele também se re­fere aos meninos assassinados a fim de unir a vida de Jesus com a de Moisés, cujo papel Jesus completará como o novo Legislador, pois Moisés também foi salvo da guerra de um déspota no caso das crianças hebréias no antigo Egito (Êx 2.1-10).

1.3.6. A Volta do Egito para Na/a ré (2.19-23). Pela terceira vez José recebe instruções do anjo do Sen hor num soul i<>, A família santa volta para sua paina vlsio que Herodes, o Grande, esla morto e |.i não procura a vida da < ilanç.i Avisado em outro,sonho, l« >m -rvlla pnideutemenle eslal>elecei *.e no It 11 llo i |o i le llldil i * g lllo p e lo 11IIH i i' a li r vil i| i|i I I f i ode*,

\n |u<11M11, * ■ 11 v i n"ilt Ii 'in Ia i in Nu/,iu , n,i< i i I l i d a , g o v e in a i la p o i I l e io t l i " . A u l l |his, o u l i o i lo 'i l l lh o ' i i Ii • I le i o i |i An 11 ii ' I . i ii lo t

I n u m a n o a o s u p r lm l i l im a In s u i n • k a<»,

m a l . i i k l< i m a l ' ' d<■ t r i " . m il ( lo '. |>eregi I ik is

< | ut' su I )ia 111 p.ii.i a I'esla tla Past < >a em Jerusalem. Pie se casou com a es|x »s.i (l< > seu meloirmao, laloque naolliegranjet hi

a afeição dos seus súditos mais pledi )sos, Seu reinado sofreu tamanho abalo que umà delegação de judeus e samariiani>s, inimigos jurados, dirigiu se a Komaelól bem-sucedida ao solicitar (|ue o goverm > fosse retirado das mãos dele. Ele li >i exilai l< > subseqüentemente na província romana da Gália. Herodes Antipas demons! r< mi sei um regente mais benigno na ( íalileia.

Para Mateus a chegada da família santa a Nazaré cumpriu outra prediçáo feita “pelos profetas”: “Ele será chamado Na/a reno”. Não está claro a qual obra profética Mateus se refere. Talvez ele esteja eitan do uma obra que já nào existente e que não foi incluída nem no cânon judaico ou no cristão. Sabe'mos que nem todas as referências no Novo Testamento sao de livros canônicos; Judas 9, por exem pio, cita a Assunção de Moisés. Também foi sugerido que Mateus esteja fazendo um jogo de palavras, unindo “Nazareni >" (:nazoraios.) a Isaías 11.1, onde o proléla diz que o Messias virá de um “rebento" (netser) que “brotará [...] do tronco de Jessé”. Os termos nazoraiose nciscrwwx sons semelhantes., embora não sejam do mesmo radical semítico.

Outra sugestão é que Mateus está uniu do a cidade natal dejesus com a palavra “nazireu”. Ainda que Nazaré e nazireu (nazir) não tenham a mesma origem etimológica, argumenta-se que Mateus não pensa que é coincidência que as duas palavras soem semelhantemente; é providencial e parte do plano divino de cumprir a Escritura num sentido maior na vida dejesus. () anuncio angelical do nasciincnlo de Sansào, o juiz nazireu, contém fraseado slmllai ao .i i i i i i k i< > do i lasclmenlo i le Jt^ii'. lelio pi'li >s anjoN t cl. Ml I I coiii |/ I ‘ 7) Ai li",| H'lti > de|<Mr. In .1111.11J11 < o n t o Ii*Ii i i . i i Is iiw it li 11, d o i a d o d o l | >i i l io S . in lo , P it i i .lo t i im p i In

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MAT! I IS 'It H 1,1, I M'S l)M ||l 1,1‘H III ll 'III .I'U'I Cl lllll II 11.11 ’ •iIi i \ i iln dc iui/.li< ii ( Nm (> I I )

i mi r.ii Ii i ,i i ii Ii i 11111 MhIcus * i inn a ii.i 1(111' i | i i i i| r i i.i In i < Ilia ' | it ‘la s /irofolcts", r l i | m H Ii i n \ a r ia s a< e p ^ i >cs c m m c n lcI m i ,i m , | f i i l l i i a d o d o le i m o na/a rcn < >. < )• v angel I’d a rcpula ( |tic na< il’oi por acidente i(lie 11"aim ,sciI.i i rliiiln la, c ((lie ii iniinc■ In ii ii l.u 11 i.u a I di i M essias serla fértil cm ilu s iic . a an ie iiii i hlst(jrla tie sa lvacac>.

A 1'repai.içao para u M in istério (,V 1— 4.25 ).

. ’ / /otio l ia l is t d I 'r c / H ira o ( . 'a m ln b o ( j . I 12 )

I . l. |o a o ,o H a H s la (3 .1,2).Nilcpc)ca• in 11u< Maleus esercvcu n livangelho, |m,im |a ha via recebido o lilulo "balisla" c 111111a i i i i i ni ilavcl grupnde part it larUis cmI I n n| mi ai, ai i ai ).s Mcguic Ii ires d e jesus ( c l . Al I 'M il M a in is designa <»| )arlici| )io g rcg o /■. i/>11.m i a |( i.u >,dcf< mi i.i i |uc< ilcx log rcg o• 11 A |i.iici c i i J i iaollali/anilo nodcscrto■ pn gando o batismo dc arrependimen Im paia iemlssai> dc |iccacIi)s" (Me l. l).I ii sias dii.is alividadcs, o lilulo "balisla"I I 11 I i i ".i ii sign iliradt >. Naoé apenas lima n Ii n in i.i a lavagem cerimonial, mas eiii i.ih I' airepeiuHinenloe reccbimenlodo I - 11 I.li i de I )cus e da gnu a purilicac l< >ra eI .i • i a \ ai Im i'.i , ( !i insc< |iicn lcm cn le o balls.....11 ii 11a sc n ieii in n ilia da m ensagem ilenn |m in llmeiilo ( | iic loi pregada. liinb i>ra

II v i i b< > h<i/>li.:<> slgnllique submergir oil inc ifii, lambem alude a lavagem que nao lull >li< a tie i cssariamenlc cm lmcrsa< > tola I n h , Mi /, I ).(iiini respeitoa ser bali/ado'■iii'il ,p|i ||o San lo , o ve il ii i "i lerra ma r" c

■ I i' 1 11 in Alt is (el Al I M ili in A I '.18,33),I * 11 ii uii > * lo I i.il Is in i i i i.li i c la o ( ii ic ia I . ( i i i i i l i i m il i i it.n,.ai i ai le p e m lld o c o a l l )

I n |l ISI I I I i ' I )l 'IISí i /.|nAo, oC .im iprklord ii

( '«. l ). 11H lir , Msi |i i.il 11 is i \ a iif,i lis ia s re g isi i i im 11m a m 'i ..in i la p ro le i la d e I sa ias i ( ) S S• (IM I' iiH >M alls ia< u n ip it < ) , ir rc | ic n d lin c n ln

I im ' n ill i' nli ■ i ia m en le di • M a le u s ,( |uandoII n• i i ila i) mlnlsii a Ini leji nli i bat Ista cumoI' ' (lllslli I I III \ ll I III 'I I , ..Itll I | l.l I , I I I III ill 11 I III 'Hi Im i i |ms ( i l l ’., ( (IK |i 'siI* i 'sl.i | iiesli vs a

lliaugui.il (Ml \ Hole a icleieiiela de Mil lens a "Uclm i di is ( ieiif." cm vc/de KeinoI le I >( M I'i"; V(?Jll lilt I < KI» K a( 1)

Maleus considera que |o,io llallsla eII | m ilela (|lie ( levla | mvn lei a vim la < Ii iMessias c< > Keino mcssiflnia >, I ile a | uesenia11 minisieri()dc |o;\(i balisla mislermn.sdo minislerio de 1 Iias, n prolcla do Anllgo Tesla mcnlo que inlranslgeulcmeiilce'dglu (|ue o obsiinado Israel sc arrependesse c seguisse <> verdadeiro Deus de lodo o coraCiU). As veslese aparência asceias de |< >a<i batista sa< i remeim >ral;lv< >sde I lias e< mlros |)i'(>lclasd() AntigoTcslameiiio( /,(I3. í;esp. 2 Ks I,H).(loiimMan os, Maleus la ml inn segue a l radicai > que uma lif.ui a semelhante a lil ias precedei ia o ad\ i a il • > do Keino do Messias (vejsi Ml I ’ 10 I ' !■<;.l I 13; cf. Ml 3.1; <1.5,6). Milieus It lent II li i ex|)licilamcnte|( )ào balisla ei mio I ill. i • tu Mateus 3.3 e I I, 14.'

Mateus demarca Joao batlsia • m i i ml nisterio como a grande culminai ,im • I i antiga era profética. Lucas, iinn mliaili > vê Joao batista operando na anllf.a e na nova era profética: a antiga na qual J< Mm Batista é o arauto que prepara oi ai uln lio mediante o arrependimento, a no\ a em que o testemunho que Joao Balisla deu de jesus e descrito por “cheio du l s| m ll o Sanlo”, o <|ue é idêntico ao leslcmuiilm dos discípulos depois do l’ei ilei i is|es

2.1.3. Os FriitíícfoscoNliilriilíícTos (3 .5-10). (]omo <>s |>r<iletas ilii AniIgi i Testamenlo, Joao Balisla apresenla sua mensagem em paralelismo poeiieo di/endo uma coisa c enlao repelindo a idéia ou sua anlílese na linha segulnle Traia se dc caracleristica da pnc.ia In braica c exprime a origem semillea dns livangellios. Joao Balisla apresenla duls grup(>s i listinli >s e anl iléllt < >s dc pi . .m.i os arrependidos e os inipeiiilenles, as arvores frutíferas e as eslereis, < i trlgi m m pallia (\'. 12). < ) grupo dos linpeullenli s, condenados poi Joao Balisla, sao os Ia riseu.s e saduccus (v. 7), Lm as Idenlllii a i is ven ladeira menle arrependi» los e< mio as 11 III ll ii li i i i is ii il n ,n Ii in •■. < le ilii| li ls| i i e <is si ili I,k li is ( l,i V 10 I i ). < >s lai immis • sai li K eus aparecem inullas ve/<", |ui n• is in 11 \ ai if,ell K > de Miileus ( ( uno Inimigos

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M VI'I I IS 1i Lu . m u i ih 1 1* 111 1 1« l< is tli |i . 1 1 I m in ii. i

t ",|( " .(It ll'.g l 111 >( ISt ll.’it ( lit l.isst 'I I I I ill II III 11 H I III

i i i l 1 1 ■ 'il i ' in It 'i mt >:. i Ii ■ | it 'III It ,i i ■ i n i|i ig la ,

11,1 III . lit II I M l It ' I It I l t 'l l l | It ) f i t ", I '«1,1V .1111

III lit It IN f i l l SI lil t >|) ( >sit, ;!() ,1 Jc S U S ,

I i t I i n i i m . i | > a l : i v r . i a r r e p e n d i m e n t o

( l l l i ' l i I l l o i t I ) S t ' I f i l l c l i d i d ; | c' I ' I ' t X U M i n i ' l l l c

I m i i i i K ' i . i f t m l i s s a o t l e p e c a d o s ; c < > m m a i s

I l i f t I s . i t i , d l / r e s p e i t o ; i o a l t ) d f “ p e n s a r

i I f n o v o " ( i i w l t i m ; i i s n o i d ) , ( | i i e r d i z e r ,

i c t o n s l d e r a i c m u d a r o c s l i l o d e v i d a ,

d r u n d o s o c i o l o g i c a m e n t e o b s e r v á v e l :

' l ' i o d i i / 1, p o i s , I n 11 o s d i g n t >s d e a r r e p e n ­

d i m e n t o ” ( v . H ) . I ;. p < > r i s i o ( | i i f J o a o B a t i s t a

t I I I I g e s u a f t i i i i i i i n l c i i l e r e p r e e n s ã o , “ r a ç a

d f v í b o r a s " , a o s l a r i s e u s c s a d u c e u s . O s

| i n I t - l i s t >1 > s f r v a r a m ; i l a v a g e m c c r i m o n i a l ,

t l f s d f o s i m p l e s a l t ) d e l a v a r a s m ã o s a

I i . i i i l l , 11 o f t > r p o i n l e i r o e m c i s t e r n a s ( c o m o

a s e i i< o n i i . i t l a s i n > s s í l i ( > s a r ( | i i e ( ) l ó g i c o s c m

| c i i i ' , . i l c m f c m Q u m r a n , a c o m u n i d a d e

d o m , i i M o r l o ) . O s l a r i s e u s e s a d u c e u s

p i f i i i m i . m i t | u e , c o n s i d e r a n d o q u o e l e s

t i a m 11 11 it i s t i e A b r a ã o , e l e s t i n h a m d i r e i ­

t o i I f h i ( ’ h e r o i i t o d e J o à o B a t i s t a , m a s

• l> f . l a v , i e x i g i n d o q u e e l e s s e a r r e p e n -

i It .m u i c o m o s e e l e s I b s s e m g e n t i o s ! ( )

n u it I f l o I l a t l s m a l e r a b a t i s m o d e p r o s é l i t o ,

0 1111ii I era exigido de todos os gentios1 onvfilldoN ao judaísmo. ’I’al exigência m rla i on,siderada presunção grosseira e a In i i Ha aosque pensavam que sua árvore gfiif.ilt igica f aliliaçào asseguravam seu .it esst) at > me it > da graça.

A It >n, a t la linguagem dejoão Batista dá a mil iivssiK x|i ieo julgamento já está pairando f.i pt inlotlecairsobrf os impenilenles. “E in iil )fin,ag( ira, está pt isto o machado ã raiz i Ias arvt >rcs", e a próxima machadada será tlíitla e as cortará. A esterilidade resultará lit) It >g() di) julgamento.

2 .1 A. A I'l’ofcda dejoão Batistaacer- t a tio ItatlNino com o Itopírlto Santo ( 3 . I 1,12). No versículo I I Joao Batista i oul i.isla seu I >atism<> com o do Messias i |iif esla vindo, A | >n)fecia dejoão Balisla if lallva ao Messias f seu I >alisiiK >supei It» Iam! nau f< m l f i i i um paraldlsmi > antlli l i t 11 |t i . k > balisla ball/.t i n i i , r . agu.i'. m u

'■upi i It ii I Ml l/.ii .i rt >m o I | iii lii i mio (/*//» 7/li hi hili'Joll, 1(111' Iambi in pm If st-111,it In h Ii > | ii ti \ < nit i ’i,inli r ) e 11 mu It igi i

M ill 11 h in um slgnllit at lo t Iiipit i | i.iia i pa In vi, i gifga/v/f'////^/,qui | >i it It •. I > 111111 nI ", | ill III I Oil Vf I III I ( o I III .1111 I I Vf I ll.lt IfI I mi ii lav,i< i a |>ala\ i a lid na ira im i i h )

i inn a pa df |t icli.ii < > agi It ulit n lam, a 11 irlgt i f a pallia | mi a clma, at > venlo, a Inn de ,separa los, e depois usa o fogo para destruir a palha (v. 12).

( )l<Kodamensagem dejt>a<>Italisla paia os impenilenles é obalismode julgamenio, e para os arrependidos, o balismo de arre pendimento. Só Jesus tem o podei titulaio Kspírito (vento) e o fogo tio balismo um cumprimento profético mais |>U*n< > t Ia capacitação para a missão e leste muni i< u Ia igreja primitiva: "Porque, na ven lat If, |i v.U > balizou com água, mas vós sereis ballzadt >s com o Espírito Santo. I...I Mas receberel.s a vii1iidedol{spíritoSanl(),(|iielia df vii s< ibre vós; c ser me-eis testemunhas" (Al I.S,H), Lucas apivsenta o aspecio da capacitaçao do batismo com o Espírito, t|iiando naua0 próprio batismo e capacitação df Icsiis pelo Espírito Santo (Lc „V21.22),

João batista considera que seu papel é o de um escravo humilde e lnillgnt > em contraste com o do Messias, ( )es< ravomais humilde punha e tirava as sandálias tlt»s pés do senhor, e Joao balisla afirma que ele nãoédigno nem de fazer isso! I Je deixa claro que não é candidato do messlatlt i. Lucas ejoão ressaltam a negativa de l< Mt) Batista (Lc 3.15-17; Jo 1.20; 3,28).

2.2. () HaUsma dv /csus ( 3 . I J - J 7 )

Quanclojesus lói balizado no rio lonlão, os céus se abriram, o l lspírilt > Sanu * drs ceu sobre Ele como pomba e uma voz do céu confirmou que Ele e o Ellht > de1 )eus. Oada um clt >s Evungelht is SIik >i let is rfg islra esla in ltirm aça t>; Jo a o m enciona som ente a descida <It> Esp ír llo San lo , e nao o p ro p rio b atism o d f |f.stis < ada f.st i iii ii i li is l \ .ingellit is . 11 iicm iii.i i '.if at i mlet Inu nlt > .sinal paia la ze i < e i las t Iti laraçoi", leologlt as s<)bic |fsu.', Mareos,pi l| i M'ii ip lo , o 11 ldl 11 pt ) 111II t ' (llf I f f f11| ii H li ii ili l.u It paia alii mai a ia/,io de i’It• i m ii'Vfi apri sfiilai <• "e\angelhi * 11< h ins t i Islo, llllii it It I it ’ir. (Mi I I M in a

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MATH is tI III,III/.I .1 i .11 I.li II.ll. ll m |lli || Mlft |CM ‘ <’111 H illll.It Ii > i l.l i Ii ".i ii l.l i Ii I I ‘<| HI lit ) ,S.lllll i (c l I < I I I I IM

2.2. I . Jo n i in P, IM a lo r d o q u e Jo A o Ha( ls l. i l 1,5, l i ). I )llcrei lie dc I in ,is, M ilieus less.ill.I <) at on le i im e illo ( Ii > I >nI isiiK ) < lc Ic s u s e i I Kill l.l .itc iu Mi >CS| K’( ial ;l() fat o d e ( |IK‘ < 111.1 in It) Je su s pet liu p;ir;i ser I >all/.adi >I )< ii |i >a«) balisla, cste iix >str< )U sc roll il ;i n(c* cm l:i/ô lc >(vv, 13,1 i >.( > interesse de Mil ic iis c in c.si i f V f i seu liva n g e lh (> inclu i ;i frisU>l( >gia, in .isc li - i; im l)f in ilfs f j;i :ifinn:ir quem f Je su s n n i f laçáo ;i Jo a o balis la .I fml >rr sf tIf (jiif ;i audiência de Milieus era df orientação judaica, e lalvez sens Inlf^i,mies estivessem se perguntando: ( 1< mu > pode Jesus sei maior do que Joao

Millisl;i si* fslc o bali/ou?" (Ni)lf qur :i sella iii1 Joao Hat isl: i perdurou por muito Iein|x) depois dole e Jesus; voja At 19.1 i ) I )c ,n < >i'ilo com Miileus, Jesus e maior i Ii» que João Mal isl a; ate o proprii > Joao Mallsla reconheceu a superioridade dc |f*iiis c estava renitente cm consentir o pedltlo do Messias.

2.2.2. Por que Jesus se Submeteu no Hnllsmo? ( 3 . 15). I Ia várias maneiras i le 11 ".pondf r. I )c acordo ct >m Lucas, era nci fssaiii) para que Jesus recebesse o po df 11 lo lispirili > Santo a l im i le cumprir sua• liam.iiIafi>m<>Messias, limMaleus,Jesus < llv.c "Assim nos cimvém cumprir toila a |ii .11 i" (v. 15), lile carecia de purificação i li pf i ,n li ).s? Não, p<)is < > Ni JVüTrslamcnto i If a .H ,ii (tie o entendimento que os primei imm i hi.ii >s tinham ile sacrifício oxigia um

íí 111u li iscin main I ia nem |iccail< >, ei>1110 nn , • ..ii i ilH k >s jiii Iaii i >s. Jesus e aprese nta i li i u mu > i > ( lonlein > imai iilado ile I )eus r m -..ii 111li U> pascal (e.g., Mt 26,17 29; Jo l Ap >6 M), 1’auli > também entendeu• |in ■ l< ’iiis na< > linha pecados (2 ( lo 5,2 I ); IH mai ih I, a | mrllii.i< ao df |>ei ai li >s nai > i * i ponlo de debate para |esus.

i Mu i [Oentrli'iíi.i i le Maleus eiii11| >ii 11n nii i aliaiiv,i ,i resjx >sta |>.iia "i u111j >rir li H la a jii'itli, ,r A justiça |>ara Maleus nai>e m u i.iiiicnte >mi,111 lai ikmu.r.c regulami 11 i< - I \ i’ii ladf <|iic |cmis nao poi* de l.uli) i > ih a di I ifii’i, anti", a luteusllica (c.g,, li i 11 |M), ( i mini Ii > .i \ i ii l.u Iclia justlca

I I i ba’ii III.i lllllll.i lllll, Ioi I mi I Jcii'i.qur

c'.la Implii lla in > sen pen l.u i inlsci l< < u i llosi), i■ uniu rei fbeili >i arrependido i |Ue deseja cumprir a juslica de I )eus e i i .k > no proprii> entendimento que a pessoa lenha disso (Ml 5.20; 6.33). lima chave para cum|>rir a juslica ile I )cus e olcrei fi misfiicónlia quando fia nao c merecida(Mi “r.-w 12; ih,2 I -35). Note que o pal terrent> dejesus, sendi> Ik)inem "justi>", nao desejou expor Maria a vergonha publica ([liando ela achou-se grávida (Ml I 19) Lsia identificação misericordiosa com os nceessitadi>sde miserici>rdia, mitigai Ia com um respeito ativo pela vontade de I )cus, i característica da justiça dejesus ci ml< miif a apresentação de Maleus (cf, Mt IH V»)

No batismo Jesus se iilentllicim com os carentes de perdão, os quais, pi'la sim pies letra da lei, mereciam julgamento severo, lile se identificou lanli > i o ii i cli ■ que entrou na água de baniu) suja ili li >i c ficou com eles, apesar de lile ( i mlinu.ii pessoalmente limpo, Jesus i uui| >rlu < i i justiça surpreendente por obedleni ia ,n > Pai. O batismo é o catalisador < |iie aplk a em nós a justiça misericordiosa df I ) e i i . até os efeitos da cru/ dejesus c sua icm surreiçáo que da vida (Km (>,3 7; I l'e 3.21). ( )s crisiaos se unem ci>m Jesus ik i batismo: lile os encontra Ia na agun,

2.2.3. OTestemunlio Divluo noltlo Jordão (3 -16,17). Três ci>isas |>rlili i| 'ar. aconteceram ncslcevcnti >: < isceus si • ,il u I ram, o lispirilo Sanlo desceu c uma \<)/ do i'éu pn )clam< m que Jesus c o I '111 io dc Deus, (iaila um destes latos revelailon i merecem alençai>.

Os céus loríini rasgados (cl, M< l A palavra "abriram" exprrssa a lilfla df revelaçao, A cx|>eriencia dejesiise remi ini>rativa ã chamada do pn>lela li/n |um I que cslava ik* pé aii lado do rio (.Miríui i [liando os ecus sc abriram; cli • tf \f \'lsoi"i ile I )cus e o Iis|)íriti > i Ic I )eus entrou ll<’lc (li/, l.l; 2 , 2 ),

A poml >a 11< 'si vi I, A assi h i.u,. 11 > d< i I •I ni iii > Sanlo com uma | >< mil >aci.i i .i i .i i i.e. cm i iiui.is lie I n.ili ase jt ii I.iii m s ale o if mpn i If |< 'sus. ( > Mini x >li > i I.i | )< mil i.i li H non m ' Imagf i i i Im |ui'iile in m i Islianlsmi > I in < h i ii -.Is I o l .pirlto |).ih i >i i m il m .r. agua . oqiK | mi Ii if i a Ii i.,io ,i ui i i.i pi hi il M. M mio

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|< ilin Mlll< hi presume l.uii li H|henlemcnte n.i sua obra / V//y//.s<> renllc/o'.

I'u dos primeirosEstavas presente, e com grandiosas

asas abertasComo pomba sentaste a chocar o

vasto abismoE o tornaste grávido.

O Espírito Santo capacitou os profetas do Antigo Testamento (e.g., Ez 2.2; Mq 3.8; Zc 7.12), e as profecias relativas ao Messias prediziam uma acompanhante dotação do Espírito (e.g., Is 42.1,5; 61.1-3). Assim Jesus recebe uma unção e capa­citação especiais do Espírito Santo para proclamar a mensagem de Deus e fazer maravilhas. A vinda do Espírito sobre Ele é sinal de que Ele é o Messias, o Cristo (lit., “o Ungido”). Isto não significa que esta é a primeira vez que Jesus foi envolvido com o poder do Espírito; Ele foi concebido do Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35) e obviamente foi guiado pelo Espírito ao ministrar no templo quando era menino (Lc 2.46-52). Nem significa que Jesus foi “adotado” pelo Espírito no batismo e nesse momento tornou-se Messias, pois Ele era o Filho de Deus

MA IIantes do batismo (Mt 1.20; 2.15; Lc 1.35; 2.49; Jo 1.1,14,18; 3.16).

A voz do céu falou: “Esteé o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17; em Mc 1.11 lemos: "Tu és o meu Filho amado, em quem me comprazo”; em Lc 3.22: “Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido” [ênfases minhas]). Esta mensagem reflete duas passagens do An­tigo Testamento: “Tu és meu Filho; eu hoje te gerei” (SI 2.7), e: “Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; puso meu Espírito sobre ele” (Is 42.1). O Salmo 2 descreve a entronização do rei Davi. No antigo Oriente Próximo, quandoo rei assumia o trono, era considerado o filho do deus nacional, e assim o poder da deidade era investido no rei. Em sua coroação ele era considerado “gerado” do deus. Israel também considerava que0 seu rei estava investido com o poder de Javé, o Deus deles.

A segunda parte da declaração da voz do céu alude a Isaías 42.1: “Meu Servo/ Filho, Meu Eleito/Amado, em quem minha Alma se deleita” (tradução minha; veja também Gn 22.2). As palavras “servo”, “criança”, “filho” (todas traduções do termo grego pais) assume sentido messiânico em Isaías. “Amado” era usado como tí­tulo messiânico nos círculos cristãos (cf Mt 17.5; Mc 1.11; 9.7; Lc 3.22; 2 Pe 1.17). A tradução do termo grego bo agapetos (lit., “o Amado”) pela expressão “a quem eu amo”, ainda que leitura possível, não trata a expressão como título messiânico. A palavra agapetos às vezes se refere aum único filho ou filha (e.g., Gn 22.2,12,16; Jz 11.34; Mc 12.6; Lc 20.13).

A combinação de um salmo de entro nizaçãode I )avi, que identifica o rei como filho de Deus, e o uso do título "Amado, com quem Deus se compraz", acompa nluiilo pela descida do Espirito Santo, mostra aos leitores ile Mateus qiie.|esu.s co I illk i nk'Ysianici) dc I )avl, o I illuI ile1 )eu,s eapaeltadii peji> I spuIti >Santo paia lnaiigin.il o reinado dc I )cir. c lalm ,n suas pala\ ias

( ) U ni h|c M.iIcum lc / \/cc o m e il I ill io' ci11 \ c/ i lc I n .... . iinmi I ill ii i am.ii Ii •

:i is 3 ______________________

( ) III! J| III inn, ondi) .JftnilM III! Iiatl/ndo |im JolO Hit Hutu, Ini non n« *m< i >11 ui pnpnliii ptim lirdlhimm mm i linn i til Ki l n I ml n l i n l l m i i n mi u i i I i i i i i i i mu Innliinlln

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MATEUS 3levanta uma questão: Jesus foi o único que (mviu a voz, ou João Batista e/ou as pessoas lambém a ouviram? Não podemos saber com certeza. Se a leitura “este” é original, então muitas pessoas a teriam ouvido, e a idéia de que Jesus era o Messias teria se espalhado; contudo, tal não foi o caso na primeira parte do seu ministério. De fato, durante algum tempo Jesus a considerou inf ormação confidencial. É inevitável que (> ministério de milagres dejesus tivesse levado alguns a considerar a possibilidade de messiado. É possível que a voz disse "esle”, e os circunstantes a ouviram; para lesus teria tido o significado de “tu”, visto que dizia respeito a Ele diretamente. Se a voz tratasse Jesus por “tu” e houvesse espectadores que a ouvissem, então eles leriam tido a força de testemunhas con­cernentes a Jesus.

2.1. A Tentação de Jesus (4.1-11)

Na narrativa de Marcos a cerca da tenta- ça< > i li ‘ Jesus, lemos que o Espírito “impeliu” i chi hi Ho) Jesus para o deserto a fim de se i lentado, visto que Marcos enfatiza as açôes de jesus no relato do seu Evangelho. Maleus e Lucas declaram que o Espírito »<>nduziu/levou” Jesus. Estes dois Evan­

gelhos também registram o diálogo que h ".us teve com o Diabo, embora a ordem< I r- tentações sejam diferentes. Talvez a i irdrm de Mateus expresse a ordem cro- in ili>glea, ao passo que a versàode Lucas• \ prime uma procissão geográfica de um li ii il uadieional a partir de uma tentação i oulia. Maleus c Marcos comentam quei Iirgaram os anjos e o serviram” (M l4.11;

■ I Mt I I .*)), depois que sua peleja com ilana.se,slava linda. A referência a “Icras"

(Mt I l,V) pode aludir ã restauração da naluie/a t a ida t lo Messias (el Is I I .() -9; Sl " I II I \, leslamcntt > tie Nallali H. i ),

/ V I. An Peregrinações n o D e scrlo ( 1.1) A p re t f t le n ie historia tie sa lvaçao lot net e i i i i i t on lex to paia a |>r< >vaça<> de |i in *i no d rs e r lo < ) n p a ia le lo s e n lre a le n lik .1 o dc |csiis e as pe reg rin açõ es dos 1)1 In i1. d* l i .n l no d e se rto d e p o is do I •• i it lo i.ii i ui >t,i ve ls t ' s plli ,iin a i a /ao

dejesus ser exposto a esta prova. Ele esteve no deserto por quarenta dias antes de entrar em seu ministério, ao passo que os israelitas estiveram no deserto por quarenta anos antes de entrarem na Terra Prometida:

“E te lembrarás de todo o caminho pol< > qual o SENHOR, teu Deus, te gui< >u no deserto estes quarenta anos, para le hu milhar, para te tentar, para saber o que estava no teu coração, se guardaria,s < >,s seus mandamentos ou não. E le htiml lhou, e te deixou ter fome, e te suslenli >i i com o maná, que tu não conheee.sit . nem teus pais o conheceram, para le dar a entender que o homem n;i< > vivei a só de pão, mas que de tudo o que sal da boca do SENHOR viverá o homem" (Dt 8.2,3).

Jesus deu-se melhor no leste do que Israel. Aqui Ele cumpre a tipologia tie Israel no deserto, a qual Mateus j.i h.ivln estabelecido com Jesus: “I )o Egilot liamelo meu Filho” (Mt 2.15). Embora Salau .is seja o agente das tentações, I )eus as ust m para provar seu povoe, mais tarde JesusO verbopeirazo significa “tentai", mas também tem o sentido positivo de ' pro var, testar o caráter da pessoa" (e.g., Sl 26.2; Jo 6.6; 2 Co 13.5; Hb 11.17; Ap.’ ,»,) Note também o paralelo enlre o mana e as pedras transformadas em pao.

Tradicionalmente os comentarlsi.is enfatizam as diferenças enlre as lema çòes. A tentação para tornar as pedi as em pães testou-o fisicamente; a lenla .n • para lançar-se do alto do templo le iuu t> conceito c|ue Ele fazia tia nalure/.i tio seu ministério messiânico; c a l e n i . H , ao para adorar o Diabo testou sua lit lellilat le espiritual a Deus. Não há dúvidas de < |in ■ cada uma destas lenlaçoes alelou |esus tlilerenlemenle, mas junlas elas linliam uma meta crucial: distrair lesus dc suu relaçát> com I )eus ( hi Intern >ni|»• Ia As sugcsiocs do I )|jil)o Involuntariamente foram ulels paia a t ausa do Nciuo < > nu «l,i resolução dc Jesus em scguli t)cns Ioi lempeiatl<i no i aloi (Ia leni«K• • *>. 1\ I ' l l I,II I t ' l l ,1 n i l l l l I ,1 t i l l s e l l 1 1 1 11 1 1 Sl I 1 1| i

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M M I I IN iinesslaulei > li >i i selarei l(h 1 .1 | 'i Ima 1 1 de sua relaçao com o I'.il lol 111.11ttl«l>i •dada atenção indivisa,

2.3.2. A Primeira Tentaçfto ( 1 ’ 1).Depois de quarenta diasequarenla nolle, de jejum, Jesus estava deses|)era< lameule com fome; seu corpo ansiava p<>r cx>mida; era caso de sobrevivência. “O tentador" então sugeriu: “Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em I )àcs” (v. 3). Esta sentença em grego é uma oração condicional de primeira classe, o (|iie indica que o conteúdo da conjunção "se” é admitido como verdadeiro pelo fa­li mie; assim as palavras do tentador têm a ,*<c\i >uii ite significação: “ Visto que ai és o Filho de I )eus”. O Diabo estava dizendo que já (|ue Jesus era o Messias, não seria problema Lie fazer o milagre para comer.

() ol >jt ‘live) desta primeira tentação não era Ianlo là zer Jesus duvidar de sua relação ei mu d 'a i(|iianio era rompê-la. Uns pensam (‘i ro 1 u m 1111 “ii te que teria sido pecado Jesus h i suprido m i l a g r o s a m e n t e suas próprias111 1 essldades. Nào se trata disso, conside- i,imlo(|uc mais tarde Jesus multiplicou os p.if’. e os peixes milagrosamente. Deus li oallmenlo, e o alimento é bom. Deus Ir.- 11 csiômago e o instinto de enchê-lo. \ 11 iniikivisào cristã não nega a bondade da s coisas m; 1 leriais, mas o cristão não vive

> para esla vida. C. S. Lewis, indiscutivel- mcnle o maior escritor cristão clo século \\, lança luz sobre o assunto na sua obra í 'ar/as do Diabo ao seu Aprendiz. Nela, St rewlapc, um tentador veterano, instrui 11111 U‘nlad( >r principiante, Wormwood, na "arle" duvidosa da tentação:

"Nunca esqueça que quando estamos lit lain It > cc )in algum prazerem sua forma saiu lavei, in )rmal esatislalória, estamos, de certo modo, no campo do Inimigo |l )cus|. Sei que já ganhamos muilasalmas pelo prazer. Mesmo assim, e invençáo dl le, nao nossa, I lc lez os prazeres: ale hoje Iodas as nossas pesquisas nao nos1 ,i|u< li. 11,mia produ/ii sequei um Tudo o(|Uep(xlenuisla/ei eincenllvai o?, sei es111 iinai 11 >sa |i iin.ii 1 ismesini >s prazeu "iqiii uiisMilnlinlgoprodu/lu.euioi ,r,|(ics.ou nu Kl<», mi hi in (|iie Hie pn ill iln

\ 1 |lli .l.loe ( 1 Hill) .1 sllgi“iLlt 11 le 11.11 r.11 tiiii.il |n'ill,e. 1 111 | i.li", ei,1 11111,1 Irtil.u ai >, , e 11.i i 1 1 IIU'lenlri 1 i r i l l r 111,11 A i c s p < >sla t l e || M i ' , i e \ r i a ,1 rc.s| )t > s l a I s l a c s e i l l i 1 Nrm m m l e | ) , k 1 v l v n , i o homem, mas 1 l< •

li x Ia ,1 | >ala\ 1 a 1 |iie sal < la I xx a de I )eus" (v, 1). Jesus nao estava no de;serio para um piquenique, mas para ouvii I Khis, ( ) Kspírilo Sanlo o enviou para elucidai ,1 verdadeira natureza do seu messiado e prepará-lo para seu ministério futur< >. Que brar o jejum teria afastado Jesus da tarefa à qual o Espírito Santo o tinha c< mduzu Ii >. É importante observar que Jesus venceu .1 tentação determinando a diferença enlre comer, que em geral é considerado uma coisa boa, e jejuar, que era o melhor de Deus para a ocasião.

A escolha que Jesus enfrentou c se melhante a dos soldados ou atletas. (>111o propósito de permanecerem pronlos para a ação, os atletas se privam de c< )isas boas, como comida saborosa c prazer, a fim de atingirem a meta. As possibilidades boas os defrontam, mas eles nao eonsi deram que todas as opções boas fazem parte de sua chamada. Como Jesus sabiao que fazer? A citação de I )eutcronômi( > 8.3 nos dá a resposta: Fie estava numa atitude de escuta em sua relação com o Pai. A lição importante a aplicarmos e que não é o bastante escolhermos uma coisa boa, mas a melhor, o melhor de Deus. Jesus ouviu atentamente as | >a lavras que Deus já lhe linha dito. O conlexto em Deuteronômio resume se em provai e testar os israelitas e ensiná los a nao confiar no próprio poder para prover as necessidades, mas confiar e obedecei .1 Deus, Obediência implica relaçao, que é a chave para entendermos as demais tentações.

Três vezes Jesus rcsp< >n< leas lenlaç< xv, com as palavras: “lisia e s e r iu u s . i i k Iouiii lempo perfeito (|tie denola "I sla est illo e permaneceni",

2.3-3» A Segunda leutiiçAo ( i.*> 7). N a i> esi.iiiK is eerh>s se lesus ft>i le \ ,u It 1

lis li a in e n le pa 1,1 o p (m io a lio d< 1 lem p|() f i l l |ei 11 s. ile ill 1*11 se l i e \ i\ em lu llo , i m Hilei liuen ii 1 iiun i.i \ ' | s , k i ( > pi m il 1

pi illi ip ll I 11U e p . 11 a 11 e e 1 a 11111. 1 I < I l l. 11 ,li 1

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Page 39: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MAI I I IS I

\ Cl I I.li It'll ,1 M.l I'i I I II l.l Vi / M . 11C11'. Il'gl.Sl li I .1 I l.l l.l S' I ,i-I (In I Hahn "Sc In c.s o I III it) i It ■ I )cii'i", t nil in M • clc ii.ln I i \ i ".sc dii villa (ni .ii, .ui c( ini lit 'InnaI i Ic prlinclr.i ( las,sc). \ '.Im n It ill.it Ini ilth i CStd1 li/ci u In: "Salla t’ soliccv'Ivc Aposloi|iie I n nan const,*iin . A i i U "i, clc | in ".ume (|ucJesus p( K Ic l.i/c lo ( (mi Iinstante facilidade,

Si |t si is l lv( "i,s( ■ t xci ( iilo la I pot lei no n i ii in 1 1 It i ic i npIt >, si i.i ação o leria idcn lllii .ii lo c o n io o lit Ici st >1 >icn. ilu i. il iu cn lc n nj:it lo ,i 111 it 'in os ins inue i ilcs tin c x iic m l'.I.is c s p c i. iv a m t|nc os co m a iu la ss c nnin.i 11*1 ( >nii.i il liciti.s.i c num a rcl>clja<>11 iiill .l o,so| in ii'cs n in i.ii it is, I si.i lenlaçãi > m ill m i a . i .'.( mil n .ii |csns ma is lari Ic (e .g ., |n d I'» ), Nn ( 'nl rat I.i trlun la l c na | x irilit a i .iii i In 11 n i pit i, lu tlo t > < | nc 11 vsi is leria ill* i ll/ci t'i.i "As arm as!", c sna m lssat>cn m o \ Ii . .la . it i i.i sc ict In/It lo a uma o| íeraçãi > m llli.ii, i'in cth is t*<|ticni i.i tlisst), <i p lan t> i Ic s.ilv.n, .Inc.'tpirllual t 'slaria pert lit l< >, list a it nl.it. i t ' sem pre cs lava a mna | >alavra tie• list .Im la Na t nação tie Jesus nn jardim tlo i M I n i.i i i i , lile ex pres,son ao I’ai a licsila• ii i t in 111111prlr sen mcssiado medianlc >il ni' f.u at i, N< ilc (pit* Lucas i I,Wleclara 11 u' as tcul.iç t ic.s (le Jesus nao terminaram i d i i Ii it a It i, i nas 111if ( i I )laho o deixouIM ii alglim leni|)t >",

< ) si >»11 • 11(i da vilnria dejesus nat»cslava n i memorl/ação met .mica das liscrilu i r l M ,i >| i.u st i t nn a I ’a lavra dc I )cus c IH nn 11i.r, Hi■ Salauas pode "tlct’lamar" a I i i in ii a N.io loi apcnas t iconliecinienlo ini' I* - in.il ijiit’ Jt stis linlia tla Ii'.( ril11ra■ |iii n \' Ion o | ilaiit i dc I )eus, mas st i I ii t ludn sii.i iclaç.io com o I’al ilivino. () unit in * ulio apro| >i i.i t It 11 i.n.i inlci | >rclaii l i illui a i ■ lima rclat ,ln vh’.i cnm I )eus|

1 1 • 1111 |t ais i lit ni si nin lile levclt ni essaii I 11 at i pi ee s I sit a ilt ■

I It '|i em t lla uns us,uii as I .i i llur.is• • >iiit • ui111lp< *i It■ 11ila n nn.ma" t < nn I )t-tis, >li 11 ii *1, It * 11 il < >i l i t il a 111 ui i i.i list i il u i a.I s n i li in 11* i 11111 pit l.l A mera "ct n iliss.lt >• 11 I 'iiiii \ ia , 11 n i n i i in i Ic il It, < i, n.it i era ni HI I I ll ' I III li lt ,',( I t It |t ill ■ A t ll.lt, .io I....... I Mill in It i las I it I lllll as In i lllllll!

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cm iionic tie I )i'ii,s, I*t>r exemplo, untio alguém sal ica vt nilat letln | n t iprlt n t n i|ugt ' I’m associação I ret |iienlc Somenle uns i el aciona i it lo com I )eus c i pit • pot Ici in is ct nilicccr sua vtniiatle.

i.M .A T crcc lr iiT t’iitavAori.H l l ) . ( ) I )iaho então lev* >u |csus a tuna nit n Haul i .i alia, mt >Nin >u II ictotlosos relnost lo mui it lo c a gloria deles, e I lie disse: "Vuilo Isio |c ilarei se, prostrado, me ailorare.s" |csus respi>ntleu: "Vai-Ic, Satauas, port |itc t".la escrilt >: At > St'til k >r, leu I )eus, adni.uas c so a clc servlnis”.

A princípio quasenàt > parecei |uce unia lenlaçào. Iislã desprovida tic aid,u,iti, c a isca est; i hem exposta. Mas lia iiiii < >1 i|i it nli setluçat> at|iii. ( )s |nt>lelas t In Anllgt > 11 lamento pretlisseram t |iicost lesi cut It nli ile Davi regeriam sobre n i i i i indo Iiil<it t • i' que as pcsst >as adorariam <» vcit Im It In > I )eus cm Jerusalem, lisle prospct 11 ■ . i la i nn ilt > fascinante para espalhai a elli a t h • judaísmo pelo muntlt) lotlo, Nn ciiiantii laze In em rcsullatlt > tla at It naçat > t It • m.i ligno decretaria a morle para o povo de I >cus, Nat) h;i natla lán man t |iianln Inriiitio hem cm mal. I'i>i sua relaçát» com 11 I'ai, c nao a mera proficiência cm "ct nilcssai a I’alavra", t|ue le/ com t|iie |estis sc saissc hem. lile venceu esta lenlaçaocvilant Ituigli tie modo a diminuir sua relação cnm I >cus Jesus sc preticupava com <> estilo de vkla como também com lit is ou metas Ini niullos aspectos, sen cstilo tie villa ctnniiuli.it • elerna com o I’ai era sua mela, |it >i•. n i nest a relaçao lile podia sc sat ri lit a i pi n pcsst >as ct mio nos!

Jesns, além tie cit a i a liscrilura, ilit iglu st ■ ao I )lal loilirclamcnlc, lim gera 11 let 'vllava dialogo com poderes ilemoniactis t is prolhia tlcfalar, 11ias at juI lilcortlenoin |iic ti I )lal X) saissc, A prat it a dc lesus esla cm conlraslc total com a prill It a populai tie arengas It nigas com n I > la I x > no 11 n lies in da t n at, .It >.

( ) lalo tie |esiis st >!rel <".las leiilaçt it s t parte tie sua it lentil ic.it .it > ultima t mu a humanidade I le sc It n in >u sei liiiinaiii i lile I it t ni at III Ilt) e enlrmi lias ngu.is purl In ,u Im as t It ■ in isst) I i.il Isiiin, iiiii it ni uni 11Vt ".s i p i i at In I Ic p .lt It't cl I It 'I ll ,K l it s Cl I I .III idt I ll II It It, In I Ol ll ist t I I II I I,|I t

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MATEUS 4suportou as tentações meramente como I k ‘i is, pois isso teria sido contrafação. Jesus ci a totalmente Deus etotalmente homem; portanto suas tentações foram reais, ainda que 1'le fosse inocente. Ele sofreu tenta- V< >cs; suportar e não se entregar causam a i ígúst ia e dor. Ele não precisava ter uma "natureza pecadora” para ser tentado e suportara dor da declaração: “Não”. Sua tentação era semelhante a de Adão e Eva (|uo, apesar de não conhecerem pecado, suportaram tentação genuína.4

2.4. O Começo do Ministério Público de Jesus (4.12-25)

2.4.1 .Jesus Volta para a Galiléia (4.12-17). () modo como cada escritor dos Evan- gellios apresenta o início do ministério publico dejesus revela muito acerca dos propósitos e programas de trabalho de t ada evangelista. Por exemplo, Marcos sei oneenlra no anúncio que Jesus fez sobre a proximidade do “Reino de Deus” e no pi< >',seguimento da mensagem que João halisla ja tinha proclamado: “Arrependei- v< >■. e i rede no evangelho” (Mc 1.15). Ma­li i is segue Marcos e apresenta estas duas mensagens dejesus. De fato, ele destaca ainda mais a chamada ao arrependimento e< ilt k ando-a na frente da citação: “Desde entao, começou Jesus a pregar e a dizer: A11 epei u lei-vc>s, porque é chegado o Reinoi li r. (vi is” (Mt 4.17; quanto ao uso do termo "Keino dos Céus”, veja Introdução). Ele também prelacia o anúncio dejesus com a ( il j.servaçáo: “I)esdeentão” (cf. Ml 16.21), <» (|ite indica que outra fase principal do ministério dejesus está a ponto de acon­tecer (Kingsbury, 1975, pp. 7-25).

Mateus < >1 tserva que o local do começo deste ministério cumpre a profecia, o que c'.la eiucons< maneia com as suas lieijiien ti ,e muitas vezes exclusivas profecias dei umprimento get>gralic<) (Ml 1.12,13; cl Ml (i, I IM,23). < ) laUi de Jesus lei se letii.Kid para a ( ialileia depois da prisão ile j( i.h 11iiillsla, a Inn ( le (lai Inicio ,l( i .eil liali.illio |mlillci i. u.iiicmim Idetn ia |t.ua M III 11*n ele cim ai.l ■ ( MIX i ( lllll| illlili ill( i ( ll I Nil III *1 U I

“Mas a terra que foi angustiada nào será entenebrecida. Ele envileceu, nos primeiros tempos a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, a enobreceu junto ao caminho do mar, além dojordão, a Galiléia dos gentios. O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra de morte resplandeceu a luz”.

Mateus vê em Jesus o cumprimento óbvio desta profecia da iluminação dos gentios que ocorreu na Galiléia e ao redor de Cafarnaum.

Jesus “voltou” quando ficou sabendo da prisão de joão Batista (Mt 4.12). O ver­bo anachoreo ocorre quatorze vezes no Novo Testamento, dez delas em Mateus. Significa “voltar, retornar”, mas também tem a conotação de “retirar-se, esconder- se, refugiar-se, abrigar-se” (Bauer, W. F. Arndt e F. W. Gingrich, A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature, Chicago, 1979, p. 63). Mateus o usa neste último sentido, sobretudo depois de contextos onde Jesus tinha entrado em conflito com seus opo­nentes ou estado em perigo (Mt 2.12,14,22; 12.15; 14.13; 15.21). É como se Jesus se­guisse o conselho que Ele mesmo deu depois aos discípulos: “E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés” (Mt 10.14). Embora Jesus pudesse e confrontasse publicamente, Ele evitava conflitos, preferindo trabalhar entre os que estivessem abertos ao reinado de Deus. Por conseguinte é apropriado que, quando Herodes Antipas, inimigo mútuo dejoão Batista e de Jesus, prendeu João Batista, Jesus tenha ido para o norte a lim de começar seu ministério enlre os judeus numa região dominada pt >rgcnti< >s. Mateus antecipa omini.stérú >dcjcsuscsiendend< > (> a t<>(Ias as naç(>cs (Mt 2H. 19),

2.4.2. A C ham ad a de J e s u s aos l»rl m e lr o s Disc ípulos ( i. IH li). M ilieu s (< ilo i a a cham ada ( l( >•• d isi tpu los neste I >< mli i, | ii Hi 11 it ' si 'gin a ordem lixada an If*. de le ( i l l M llli ( )n c p o ll |lic l( lent I I l ia a am ll* in la prlim irla pai a o Si i m ao «la Mi ml a i il i.i I ami M iim \ in ( i 11 uni i 11.1111

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MATEUS 4crucial da próxima fase do trabalho dejesus delineada em Mateus 4.17. Ele registra a chamada de só quatro discípulos, três dos quais formarão o círculo íntimo dejesus. Depois registra a chamada de Mateus, o discípulo e ex-cobrador de impostos (Mt 9.9); ele apresenta uma lista completa dos Doze Apóstolos em Mateus 10.2-4.

Depois dejesus ter deixado Nazaré, Ele se estabeleceu em Cafarnaum, que está juntoaomarda Galiléia (Mt4.13). Enquanto estava lá, Ele se encontrou com vários pes­cadores, os quais Ele chamou para segui-lo. Estes homens não eram pobres, visto que tinham negócio próprio e empregados (Mc 1.20). Os nomes dos discípulos expressam0 caráter multicultural da Galiléia: Simão, João e Tiago são nomes judaicos, ao passo que o nome de André é grego. Mateus também dá o apelido de Simão, Pedro (pedra), dado a ele por Jesus em Mateus 1.6.17-19 (veja comentários). Mateus está antecipando o evento futuro aqui.

É extraordinário que após serem cha­mados, eles “imediatamente” (ou “logo”, Mt 4.20,22) deixam o trabalho, no qual estavam engajados, e a família para seguir Jesus. Considerando que Mateus omite o uso constante que Marcos faz de termos como “imediatamente”, “logo”, é ainda ma is significativo que ele os use aqui. Mais lardc esta renúncia completa de vínculos respeitáveis, mas antigos, figuram proemi­nentemente nas perguntas dos discípulos e nos ensinos dejesus (Mt 8.21; 19.27-30). N< >ie que estes quatro homens podem ter ■..il >i< lo algo dejesus antes e ter tido contato prévio com Kle (cf. Jo 1.35-51).

Sao igualmente surpreendentes as pa­la vias e< >m quejesus os chama: "Vinde apósi i ilin, eeu vos larei pescadt>resdc homens” (Mt i I*)), A inspiração desta metáfora m in da atividade imediatamente diante ili SI leremias 10,16 fala de pescadorese• ,n a< lores que capturam pecad< >rese lhes< loiqiicm i luplo i astlgo pelos pecados,1 in co i it i a 'it c , |c.\i i s ( I um a i >s disi ipult >sii i c u lc ii ic n lc i ,ii ill hi Ii |>ara | u\s< ar emI >ii d i la ah a* an da*, a lm a1, c i i .k > para aII I l| | 'N tllllÇ .IO

/ i , S. <) MlnlHCi lo I r lplo <l« Jcniin ( i ' l >, I li a iin a i h 11 li i m in hit c i h m lc

Jesus um é dos muitos que Mateus dá aos leitores (e.g.,Mt 8.16; 9.35; 12.15; 14.35,36; 15.30,31; 19.1,2). Esta descrição geral é programática para o ministério dejesus. Na maior paite, Mateus enfoca a obra de Jesus na Galiléia. Ele também focaliza a população judaica, visto que era freqüente a atividade de Jesus nas sinagogas (Ml 4.23); Jesus manifestou relutância geral em proclamar as boas-novas aos gentic >s t • samaritanos nessa ocasião (cf. Mt 10.5,6). Note também que Mateus está escrevei u l<) numa época em que o cisma entre judeu s e cristãos está completo: “EnsinancU > na,*. suas sinagogas” (Mt 4.23, ênfase minha , veja também Mc 1.39; Lc 4.15).

Ensinar, proclamar as boas-novas «lo Reino e curar todas as doenças sa< > as lies atividades principais dejesus c i< >riiam • sinal do seu messiado e do i rrompl 11 muI o escatológico da nova era de Deu?., que sacudirá, destruirá ou mudara as institui ções da antiga era. Estas sáo as mau as distintivas do seu trabalho, <> qual sei a rematado por sua obra última na cru/c na ressurreição e será perpetuado na < • mm nidade que Ele comissiona para sucede li > (Mt 10.1-40; 28.16-20).

A fama dejesus se espalha pelo teirl tório circunvizinho, e muitos trazem os doentes para serem alvo do seu podei compassivo e ouvirem sua pregação c ensino. Este ministério é propício paia explicar como em poucos anosjesus t I ia mou a atenção de pagãos, judeus, ritos, pobres e os poderes temporais com on quais Ele colidiu. Também ex plica a < >rlgcm da “multidão” (Mt 5.1) que esta presente para ouvir o Sermão da Montanha que vem a seguir.

As doenças quejesus curou sao am > ladas em detalhes e merecem dist ussa< >, Jesus curou pess<>as com enlermidadi■ nuilcstias ou incônuk Io s , cm doi < >u i< >i mcnlo seven>s e sob alaque ou angusiIa, I',1c ministrou a<>s | >< >ssess<de dcniAnlos c aos<|iie solriam de ala<|ues apoplellt o ,, bem como a< >s acometidos de paralisia ouI x >rta<li ires (lc mas l<>rmaç()t s hsn as i >s "lunáticos" (Mt i i ) p< >tlc sei iclcicni Ia ,loIIInclon.iincutoneill( )l(>glt oilclh lente dii epilepsia, mas no Novo leMaiuenlo

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MATIÍUS 4t\si:i .ilc*t vao as vczes c associada com a possessão demoníaca. lím Mateus J7.14- 21, por exemplo, os sintomas clássicos de um ataque epiléptico são atribuídos a um espírito ou atividade maligna (cf. Mc 9.14-29; Lc 9-37-43). Nos escritos médicos daquele tempo muitas enfermidades eram associadas com um espírito (pneuma), e esta pode ser uma descrição protocientí- fica da enfermidade. É provável que seja inexato descrever em termos demoníacos a maioria dos sintomas semelhantemente epilépticos, mas Jesus e seus contempo­râneos entendiam que alguns casos de ataque ou estados catatônicos eram re­sultado de influência espiritual maligna. Hoje, em tais episódios, deve-se procurar soluções médicas como também oração por cura, e talvez, em alguns casos, a clássica explicação do século I não deva ser excluída. Nos outros lugares no Evan- gelho de Mateus expulsão de demônios e curas são consideradas duas atividades distintas (e.g., Mt 8.14-17)..V () Sermão da Montanha: A Lei

do Reino (O Primeiro Discurso:S. 1— 7.29).. >. /. AsBem-Aventuranças

(5.1-12)3.1.1.0 Prólogo do Sermão (5-1,2).

< ) Sermão da Montanha é um dos mais lamosos ensinos dejesus. No entanto, nem sempre é fácil de interpretar, sendo lre< |ücntcmente mal-entendido. É radical, revolucionário, provocativo e simples; nao obstante, profundo. Anteriormente Maleus comparou Jesus com Moisés e o líxndo (Mt 2). Aqui ele faz mais alusões ,K) | tcnuliimo proleta e mestre do Antigo Icstamcnlo e mostra quejesus é maior que M< >isés. Talvez não seja acidental que lesus comece seu ensino sobre a ética do iinvn Heiuo numa montanha, da mesma m.mciia que Moisés deu a lei no monle Mual, Ademais,Jesuscil.i ,i anliga lei nc.sic st i iii,i< i, pr< isscgiiclalaiHloault >il/.u l.imculc si ihic ela c ,i .11111 >||.i 11 mu i sc I It 11\ t ss< • m.tloi atilt H'lilat lt i|iii■ M t ilscs (c.g , M i

• I i H ) I ' . i i . i c i i s l n . l l I' SUS SC St I l t . I . C H S

• l i st i p l l l t l s t' | l l i u l l l t l . i l I S C I l l . l l l l st I 11.1

volta — a habitual postura pedagógica dos rabinos naquela época.

Há os que supõem (principalmente os dispensacionalistas) que as exigências do Reino de Jesus, conforme expostas no Sermão da Montanha, são impossíveis de guardar e, assim, descrevem como será o Reino de Deus no seu cumprimento do tempo do fim. Eles adotam esta posição fazendo distinção entre o Reino de Deus, que agora existe, e o Reino dos Céus, que será estabelecido no futuro. Esta diferença é estranha à mente de Mateus e dos outros escritores dos Evangelhos (veja Introdu­ção). O consenso da Igreja, de ontem e de hoje, é quejesus considerou que a ética deste sermão é possível de ser observada pelo poder da graça de Deus.

Grande paite do material deste sermão Lucas apresenta no Sermão da Planície (Lc 6.17-49). Ainda que se presuma que Mateus e Lucas tenham uma fonte comum a estes ensinos, Jesus poderia tê-los dito diferentemente em mais de uma ocasião. Mateus compilou os ensinos dejesus te- maticamente como o fez nas outras seções pedagógicas do Evangelho.

Estes pronunciamentos dejesus obtêm o nome da palavra latina beatitudo, substan­tivo relacionado com beatus, que é como a Vulgata traduz o termo grego makarios (Mt 5.3-11). Esta forma de discurso não se originou comjesus; ocorre freqüentemente nos Salmos e na literátura sapiencial do An­tigo Testamento, e até os gregos tinham tais discursos. A forma se origina da literatura hebraica e judaica com quejesus estava familiarizado (sobre esta formação, veja Guelich, 1982; Young, 1989). Ainda que a forma e espírito das bem-avenluranças provenham dos judeus, a singularidade dt >s ensinos dejesus moslra que Kle cumpriu sua lt >ri na c espírito. Catla I >calitu( leal >rangein \s seçt>cs: oesladt>(i.e., “bem aventurail< >"), a condição e a recompensa.

() que slgnllica nnikiarlos'f I dllícll cs I Hvssai ' 'in nt >ss<» it lit mi.i ,i lort, ,i t lesi ,i pal.iv i.i giega c sen ct >nt c l l t » l id trait < > sul>),u c ii lc A n .it lut.,it i cm pt iiiug ucs s,i gn hi it I c i n it» hem ,i\ cu lm .n It is" Alt in t le sci u n 1.11 it m at 11 hi pit muut I.i11ii n lo d eI *chi It iq i l c 11 l.il.iilit i sit iit Ii tit ist MlVllltes

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MATEUS 5(|iie se qualificam, é também uma decla­ração da realidade ou essência daqueles que mostram a virtude mencionada no pronunciamento. “As bem-aventuranças esboçam as atitudes do verdadeiro dis­cípulo, aquele que aceitou as demandas do Reino de Deus em contraste com as atitudes do 'homem do mundo’, e as apre­sentam como o melhor meio de vida não apenas na sua bondade intrínseca, mas lambem nos resultados” (France, 1985, p. 108). Nenhuma palavra em nossa língua expressa adequadamente as nuanças do grego ou do hebraico.

Estas beatitudes estabelecem o sentido e a substância do restante do sermão. As questões da pobreza de espírito, choro, mansidão, justiça, misericórdia, limpeza de coração, paz e perseguição são de­senvolvidas nos demais ensinos. Portan-10 temos de explorar cuidadosamente o significado de cada bem-aventurança para Jesus, a cosmovisão hebraica e a Igreja.I )evemos tomar cuidado para distinguir estes conceitos das noções modernas que levam o mesmo nome.

3.1.2. Os Pobres de Espírito (5-3). A i ‘x pressão “pobres de espírito” tem muitos significados. As sugestões abundam: ser11 u m i Ides, mc xlestos ou m iseráveis, carentes i Ir bens materiais, visto que os indivíduos descritos são voluntariamente pobres emI >r< >1 do Reino de Deus, ou ser destituídos deII laicrialismoeganância. A interpretação fica m;lis complicada porque a versão de Lucas (l< > pronunciamento é: “Bem-aventurados v< >s, < >s pobres, porque vosso é o Reino de I )eus" (Lc 6.20), o que ele contrasta com: "Mas :ii de vós, ricos! Porque já tendes a v< >ssa consolação" (Lc 6.24).

A solução acha sc no enlendimento hebraico da palavra "pobres" (f>lochos). As | >alavras i k > Antigo Testa menti > hei >rai t o iraduzidas por "pobres" esclarecem a expressão. H alusão a uma posição .( K li >ri (>n<ãillca, mas lambem conola i li'pende nela de out ra | >e.ss< >a que pode i 11.1111.1 Ia 11.11.i piv.sian < >nlasile.sua.saç< >es, i ) ilmisia r | >i < ss i . i i a dependem ia «Ir I )eus em lei mo,•» tie pobl'e/a Ale iiiii ie| i li \ i • \ i • i .i s111h si)|i 11 oiiio pobie < |ilaudo esla diante de I )eus

À primeira vista o uso que Lucas Ia/ da palavra “pobres” indica que ele esla falando que a pobreza (i.e., a necesskl.u l< • extrema) é uma bênção. Esta idéia é mais destacada pelo freqüente contraste que ele estabelece entre pobres e ricos (e,g , Lc 1.53; 6.20-24; 12.13-21; 16.19-31). Mas temos de perguntarporque Lucas c< >i it rasl a ricos e pobres. Os ricos não são rejeitai l< >s pelo fato cle terem riquezas, mas por se deleitarem na auto-suficiência e promt > verem a pobreza (veja Lc 12.21). () rlci i é condenado por mostrar indiferença a situação difícil de Lázaro (Lc 16,19 31 ), Em Atos, também escrito por l.iu as, a igreja de Jerusalém dispôs de bens paia atender os necessitados e manlei as il quezas em comum (At 2.Ti i(i), e o le/ voluntariamente (embora a propriedade privada não tenha sido complelamenli liquidada na igreja em geral, vislo que Paulo pôde levantar uma coleta enlie i igrejas gentias na dispersão para a Igieja pobre de Jerusalém).

Os “pobres de espíriu>" sai > os que pt i cebem que estão moral, espiritual e au fisicamente falidos sem a graça de I )eus Eles estão conscientes de que sempre nr cessitamde Deus. Como é entái > que s,n» benditos? Eles são benditos pi >rt |tie < i.u i cientes de que a sua lonle é Deus, e que todas as outras fontes nàc) sa ncit >nai Ia s poi Deus são ídolos vãos. “Porqueomeu | >< ivi • fez cluas maldades: a mim me deisaiam0 manancial de águas vivas, e t avaiam cisternas, cisternas rotas, que nao retem as águas” (Jr 2.13 ). < )s desesperai ll >s, qiu nào estão iludidos por sua auto sufielt i i< Ia ec|ueselançam na misericórdia ile I ) u encontrarão os recursos do Ktino dos Céus nas mãos de I )eus.

( ) "K e in o dos C éus" pertence a< >.s | n i bres d e esp írito . ( ) q u e e o K e ln o dos ( iéus (s in ô n im i) de "K e in o ilc* Deu.s , ve|a In lr ix lu ça o )? (x)uan tlo a |le.ssi>a Ia/ p .u le de i i i i i re ino , e la tem um ic l, < > Keliu •1 li >s Ciiis requer obediência completa ao Kci lisii ainente, mentalmente e < spli ItlialllUMile, 1’eilli "Venha o leil Kelno Implica "<.)ilc o meu Kelno va" < ) Kd tlo Ktino ilos ( ei is e\l}),e que ici onhcv amosii i si il h i aiila ll ist ilul i I i III |i ll I )eu , i ii is

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MAI I I IS ^( I . I I .lIjJ.I ) ill ' l i t IV, ,|N l l l . l l IN I Nl. l t I I ||l |,| \C( )ls;| m i l In p i ' e e l i >•.. I ( ( t i e c . l c n i l I I I I I n p m It

C'( )l( )( . 11 (‘III I II INN. IN lll.ll IN I 1,11 I | I, INN. I I |l 11 M Ic <>nip:ir.icl;i ao que I )eus nos olcici c

Note (|iie Jesus dlsse c|uc’ < > sen Uclixi e deles, n;i<> lain que será deles ( liance, 1985, p. 109):

“( )s tempos verbais (nas bem-aventuran- ças) estão no futuro, exceto na primeira e na ultima, indicando queo melhor ainda está por acontecer, quando o Reino de I )eus Ibr finalmente estabelecido e seus siiilit< >s entraremna herança. Masotempo I ire,sente ili)s versículos 3 e 10 nos vedam a Interpretaçãoexclusivamentefutura, pc)is I )eus rcci impensa estas atitudes com seus n*s| x ■( t iv< >s resultados progressivamente ii;i experiência do discípulo. A ênfase não esta tanto no tempo presente ou futuro,(|iianto na certeza de que o discipulado n,to será em vão”.

I'm meio de jesus o Reino já chegou t in n mill in aspectos, se bem que o melhor ilt ii l.i esta | )< >r vir. O casamento começou; I lti.i de mel virá.

< ),nIiiI( una da falta de pobreza de espí- i Iti ie uma auto-suficiência inexperiente, e i le v i m.sli Icração pela provisão de Deus e I exigência incondicional do seu reinado.I .i.i I )eai ilude não está determinando uma ( ll.se. rela falsa humildade, como Bonhoe- ll«i, o mártir dos tempos atuais (1963, p.I IH), < ibservou:

"l le os chama benditos, não por causa de privações ou da renúncia que fize- iam, pois estas nao são benditas em si meMiias, Só a chamada ea promessa, por cuja causa eles estão prontos a padecer I ii >bre/;i e renúncia, podem justificar as Item .tventuranças. |..,|() erro acha-se em IH < h i irar uinlipode comportamento Im­itiam k 'ouio base para a bem••aventurança em vez de basear se só na chamada e Iiromessa dejesus".

s. 1.3. <)n <|iu* C h o r a m ( S . i ) . ( lada bem .iven lm .inç.i se od llica na an lerlo i,0 que c t .ir.u 11’11nIU < > < l.i |x x ■ sI;I In I h lit i1 III M ill eN liu lu i.il NC I I . I met I'll .1 I HI ll,i

I I III I ,1 | X II .|,| | II I l| ,||| .1 I Nil llllll ,1 NI III II I II.ill IlNIIII I A N< IIK I.I Hull.I It I X'tl .1 It || I.I i I.i liiili.i pn \ I.i in.in .mux I it.11 * ni 'm11 ii ,ii Ii i \ N p, Vii i.i s < 111 < * nc ( oi i.N( lenllz.lUi ( le (|lle ,1 in I )t m in el,in csl;U) es| >1 I'll u a I e nn >r.i I nu ilit• ,ii 11illi.u I.e.( Ml S,3)|em uiii.i i cat, an n.iiiii.il choram,(|iierdizer, iik >slrani uiii.i cxprcss;U> dc pe.sar. lisle ch<)i<> sc rol’erc a uma resposia religiosa, c não apenas a tristeza por perda física.

Grande parte do fraseado c conecilos das bem-aventuranças de Mateus vem de Isaías 61. O contexto histórico deste capítulo é o exílio dos israelitas na IlabilA nia em conseqüência de desobediência e pecado. O remanescente que s<>1 >ri 'vi veu. i destruição de Samaria (721 a.C. )e|erusa lém(587 a.C.) chorou pela perda da terra e da nação. As pessoas e coisas que lhes eram preciosas — como velhos amigos, a família, a cidade e o templo foram destruídas. Embora alguns judeus tenham prosperado no exílio, muilos esta vmn em perigo e pobres. Os poucos judeus que permaneceram na 'Ferra Prometida f< iram igualmente devastadi >s. Ao mesmo tempo que Lucas ressaltou a unção do Espírito Santo e os pobres no uso que fez ile Isaías 61 (Lc 4.18), Mateus concentrou-se nos temas de consolo para os que choram, restauração da prosperidade ereinlegraçiU > da posse de terra.

Muitos salmos do Antigo Testamento também expressam tristeza e alliçilo, e clamam a Deus por libertação, perdão e restauração da relação certa com lileíe.g., Sl 22; Sl). Como os exilados, os pobres de espírito estão em angustia, liMalmente dependentes da intervenção dc Deus, < > próprio Jesus chorou, lilc chorou sobre Jerusalém por tê-lo rejeitado c ser subse (lüenlemenleilestruíi Ia (Mt 23.37 39),Jesiis chorou por seu amigo Lázaro, que havia morrido, ainda que F.le estivesse prestes a ressuscita lo (Jo I I.3S), No jardim tin i 'rclsémani l'Jc,sii|«n1<iiigraiuleagi mia pt >i causa (l<> Imlnenle sacrifício na cruz (Ml .’.(i \')i |cniini uinprlu ,i de.Ncrlçãtide In.ii.in it t u i t It i "Sei vo Solrt'doi" l lonieni (lc

i li Hi • t | X I ll 11( I ll.lt In lit ).N 11 ,|| i.llllt in" i In • \> I iinli.11 lccimig.inllo(l,iN,iNla^iim,iN

t |i IN I >|l |l IN I ll I Nl II pt (VI l(A|l ,’ l I I

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MAI I I IN '»< III H ,11 I Id 11 I III )| -II I | )( J< IN | >(■( .111( I,',

i II 11 I II I ll ll 'I St 1 | It H d( I( 'III UK i.i l( )N (' .lhaiK l( III.I l( IN Kf( 11 K ’ I IK t.SSil Illicit.I (Oil Ii.iiu, ,i ii.i mlscrU (irtlla dc I )cil,s e lolal ciii| » >1 >rct I menu > c lc lodos < >s outros rc (nisi i n Sintomas da la lla dc,si a beatitude sao ,i pclulancia ,io pccado, a la lla dc ■.crlcdade accrca (Ic suas c< aiseqüéneias c a | >rcM 11k, a(> d( > pen la< > dc I )cus "graca biirata", (omo di/ Monhoeffer.

< )s t|uc ciioram "scra< > c< >nsolad( >s'\ () consolo c o pa pel principal do Messias n.i restauração do povo, sua lerra c o es­tabelecimento do Keiiu>, c<mho vimoscm Isa las (>l. Noie também o que di/. Isaias i(>. 1,2: "Consolai, consolai o men povo,dl/ o vos,so I )eus, l;alai benignamente a |cru,salcm c bradai llic que já a sua ser­vidão e acabada, que* a sua iniqüidade• •■ia expiada e que ja recebeu cm dobro da mao do SENI l< )K, por lodos os sens pecados" (veja também Is 49.13; 51.12; (»(>, 13; |r 31.13). Na época dos escritosi.ibinlcoso Messias era cliamadt > Menaém, (|iic signilica "o ( ionsolador".

3.1 A. Oh Mansos (5.5). I .sia icrceira bem avcnluranca completa as primeiras duascrcvela o segredo dcvivenciar a ética do novo Keino, li. Stanley Jones (1931, I >| i 51, 57) explica a muiu > bem:

"A primeira beatitude sem a secunda Icrmlna numa indiferença estéril, mas com ela termina numa ligação frutífera, lisle versículo atinge aqueles que diriam (|iie a religião e uma 'mentalidade de lllga', iiiii melo de fugir (la (lore alliçilo.I is ,k ju i agora a religião escolhendo de llbcradameule a tristeza para si mesma a Iiiii de curíi la nos oulros. I I "As primeiras duas beat IUidese< trrlglram fiei •(■< implelaraiu-septio resultado mútuo numa síntese de duas e lornam se uma leu elra, Islo e, os mansos (|ue herdam a term".

< > i | i i c e m a n s l í I .i<>?M a n s | ( l ã o c u m a ( Ias I i.il.i\ ras m u i,s e i|u l\ ( •< a d a m e n t e c n l c iK l i d a * .« in ik »*.-.( i ld l< m ia S e u ,*ilgnH'u ,ul< > ik i li .ii i Ik a m a l ' , * o m p l l i ,u lo | te la s iii i . iik , as d a . p a la v ia s g ic g a c h e b ra U a <|il«* Ic n l . i l ia d l l/ | | < ) I c i i i k i g i e g i 1 e /»/<///'., p a la va i

(|iic a Sc| ãuaglnla usa para tradu/li ovo cabulo heitrain > (|iie slgnHi( a "p< >bic" ou "humilde", liin oulras palavras, manslílao linha larga e<>n<>I.k,.u> no hebraico I )ada a lendèneia cm repetir idéias cm pai ale lismo sinônimo, o significado piimaiio dc /mais c mais ou menos equivalente ao significado dc "p< >bres dc es| miu>" na primeira bem-avcniuranca.

Muitos estudiosos acreditam (pie |csus esta aludindo ao Salino 37.1 I , onde a I \\ traduza palavra hebraica pc>1 >re | >< >i />nius “Mas os mansos |p( >1 )rcs| herdai ao a let i a esc deleitarão na abundância dc pa/" No ambiente hebraico, “poi >re" naotlcuola\ a apenas a pessoa sem dinhein > I aml icm era um termo religioso que,sign II it ava qiit os verdadeiramente juslos iccouIk t Iam a ruína moral c espiritual em que v Ivlam diantedeum Deus santo c que qualqiit i meriloduradourocsla I tascai loin is ici u i s m s

e graciosidade de I )eus. I’( n iaiiu i, n ala .< de uma auto-descricAoda |)ess( >a i |ik c .i.i em dificuldades desesperai l( k . i n , qut ■ sabe (|uesó Deus podeajudaríSl K), 17; l<>.’ IIs 41.17; 49.13; 66.2; Sf 2.3; M 2)

Dada a definição acima, ale um rel rico que era justo se consideraria pobn e manso diante de I )cus, se cie ninasse comamabilidadee juslica. N(> usogregt>, Xenofonte deixa claro < |iic "manst>" nao é sinônimo de “fraco", pois clc dcscrc ve um garanhão selvagem t|uc, ao mci domesticado, ficou "manso". Aristóteles define a palavra com o sentido enln raiva excessiva c explosiva e raiva nc nhuma. Nesta aplicação de humildade a falta de poder não c a única quest,u i Na enlrada triunfal de Jesus em Jerusalem, Miileus comenla que Jesus cumpriií i I)i*< tlécia dc Zacarias (),0 sem lo "manso" (/trails, Ml 21.5, "humilde"), Nos dias do Nt >vo Testament o < > lermt > "manst j" linha se tornado tílulo que honra o Messias, talvez baseado na descrição de Moisés apresentada cm Números 12,3: "I cia o V íli. lo Moisés mui manso, mais do que lodi is< >s h o m e n s < p k havia sobic a leri a lil ll / « Icsldsllf <> l'> I IcilK is o (|i|e Jesus, IiIIk > de Sliaquc, cs» icvcii cm ni.u ãt i a Molsrs "Pela .na lc c mausld.io [/>r<ms\( i sanlin* • ui" Mateus i| iicscnla Mt ises

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M A N UMl I l|||( I I I | II |||< l| 1.11 11| ( >l< >1 l| II M ll I !\ l> I I

< 1111' si 'i 1,1 i i tu )V< i i nu II it ii I i 'g l I n li ii

( • I'm Ml *>. I,V I I ).|csllS I IX >< lt'1,1 ,i iuaiislt l.li > t) 111lt111 1,11,1

i i h u l c n a o c o m o 1 1 , i < 1 1 u • / . i i n . i n , ' . r u i r

l l i a n l e , i M o i s é s ; i u U * s i l l ' , I r , c » m m p i x l c i

»l i i ( m i n > l c < l ; p i . 3 I I ) . J e s u s e m u i i i n

I t e s s i ) i i d e p o d e i , l i l c c u r a v n n s p e s s o n s ,

c x p u l s n v n » l e i u ô n u >s , c n m i n h n v n s i ) b r e n s

n g u n s e l , i / i ; i m i l n g r e s s u r p r e e n d e n t e s . l i l c

h o s t i l i z o u s e u s i n i m i g o s p o l í t i c o s c o m o

q u i s , e u n o l o r n m p o u c n s n s v e / e s e m

i | u e e l e s o d e l x a r n m , d e r r o t a d o s e m t o t a l

i e t I r a d a i n t e l e c t u a l . l i l c , e m s u n m a n s i d ã o ,

i I i ' i i H m s l K > u ( | u c n i n d i g n a ç ã o j u s t a n a t u -

i.ilmenle surge de um cuidndo humilcle p< H I >eus e pclns pessons. Não obstante I le cm n pcsson mnis mansa que jnmnis existiu! li. Stanley Jones ( 1 9 3 1 , pp. 5 7 , 5 8 )

dcí.i reve este nspecto do ministério de lesus nos lermos de “o terrível manso”, que lein >• in11(k■ poder e determinação e ■iciv li o coiupnssivo. Os mnnsos são ter- 11\ e|,'. p o u |tic uno podem ser comprados i hi vein lii li >s; seu serviço nos outros ckirn ni.il'. i |iie o lirnno vnlentão.

I ' . i i i l * ) l< i r n c c e v n l i o s o c o m e n t á r i o s o b r e

• i.i I le . i l i lu d c ( j i i a n d o in c lu i n m n n s id n o

i i . i l i s t a d o 1’r u l o d o l i s p í r i t o e m c o n t r a s t e

• m u n s o b r n s d n n n t u r e z a h u m n n n p e -

i a d o r a ( ( i l 5 . 2 2 , 2 3 ) . E l e f r e q ü e n t e m e n t e

. c . s o c i a m n n s i d n o c o m g e n t i l e z a ( 2 C o

1 0 , 1 , "Ix m i g n i d a d e ” ; E f 4 . 2 , “ h u m i l d a d e ” ;

( I , V I 1 , 1 2 ) . O s c r e n t e s t ê m d e s e r h u ­

m i l d e s ( " m o d e s t o s " ) e m o s t r n r p e r f e i t a

e o r l e s i n ( p r c i n s , “ m n n s i d n o ” ) p a r n c o m

l o d o o m u n d o ( T t 3 . 2 ) ; a s s i m , a g e n t i l e z a

e p a r l e i n t e g r a n t e d a m n n s i d n o .

A | >r< > i n e s , s n p n r n o s m a n s o s é q u e “ e l e s

h e r d a r ã o n t e r r n " . 1’ n r n e n t e n d e r m o s e s l n

p n r l e ( l . i b e m a v e n l u r n u ç n , l c m < j s d c o l h n r

, i h l s l i i r i . i d e I s r n e l , o s a t o s s n l v n d o r e s d e

I > c u s i k k ( i i e l n l i i s h > r i n e o c i m e e i l o d e T e r r n

* > . i n l ; i . T e r r n e u m n s s u n l o n a h i s t ó r i a i l e

s a l v a ç ã o d e s i l e < > j n r d i m d o l i d e n , ( | u a n d o

A i I a o e l i v n l o m n i e x p u l s o s d a l i e I ) c u s

I i i o m e l e u u m i e l < n n o n o | m u i s i > e i l e n i c o

l i , i i m i . i d e I s r a e l < ( i u l 9 , H 1 2 ) , < . ) t i . 1 1h I i *

I ) c i i í i r e d i m i u h i a d d a r s i m v l d . i o e g i p i I n ,

,i s a l v a i , .ii i \ i ii m o i i i o u i i i . i \ l a g i i i i . i 11 n ,i

I ' u ii i n I It l . i ( ) n u " , 1 1 1 1 1 1 \ i i i l . n I' m e u , i d o

11111 i l o i i l i < i n . i A .li |.i c d i i i ,ill\ clu 1 1 ' i

1 1||| I I I I I 1 1 , 1 |I|| U t l l l l . l l . t i l l I I I \ i i l l . I I It i p o \ o

i i l l u ■ M i l l 11, . u i i l i l i t l i i p l i i c 111 I c i l l ' . n l c i n

( v e | , i N i c u i l a s ) M a s o s b e i i ' . I n n i v e l . s n . i o

‘ , , i i i a m i l l a i o l s a p r e l e u d l d . i , A i c i m c m

u i i i . i p i m m “ . ' i . i ( I n I . i . i t >'. q u e c i >t i l i . i \ n u i

c m I ) ( mi . ' . 11 ) l i I ; 1( 1. 2 0 ) . A T i a i n I ' u m i e l l c I . i

c m i , i p o s s e s , s n o l o i i i n r n n i s c s t m b o l o s

( I . i , n , , i n l ü t u r n d e I ) c u s p n r n s n l v a i o s e n

p o v o ( I s (> 1 . 7 ) .

A l e r r n n s s u m e m u s i g n i f i c a d o m n l o r ,

v i s t o q u i ' c p r o m e i i d n n o s m n n s o s j u s l o s

( j u e h u m i l d e m e n t e s e r v e m ; i I > c u s , S < > < i s

j u s t o s r e c e b e r ã o a b ê n ç a o d c D e u s , a o

p a s s o q u e a p r o s p e r i d n d c d o s í m p i o s c

e f ê m e r n ( S l 3 7 ) . A p r o s p e r i i l m l e ( l< >s j u s u >s

é c o n t i n g e n t e n o n m o r q u e e l e s l e m | x >r

D e u s e n a m n n u t c n ç n o d o c o n c e r l o p o r

n m o r e l e a l d a d e . E m b o r a a p r o s p e r i d a d e

m a t e r i a l s e j a c o n s c q i í e n e i n p n r n < >s m ; i n s < »s

q u e s e g u e m n D e u s , a h e r n u ç n d a l e r r a

r e p r e s e n t a , e m ú l t i m a i n s i â n c i a , n v i u

d i c n ç n o f i n a l d e D e u s s o b r e o s m n n s o s ,

Q u e m s e e x a l t a s e m h u m i l l i n d o , e q u e m

s e h u m i l h n s e m c x n l i n d o ( M t 2 3 . 1 2 ). Q u e m

s e a g a r r a à t e r r a a p e r d e r : ! ; c h i s ó p o d e

s e r r e c e b i d n c o m o p r e s e n t e .

3.1.5. Os Famintos c Sedentos *le Ju stiça(5.6). l i s t n b e m n v c n l u r n n ç n r c

v e i n m u i t o s o b r e a n a t u r e z a d o K e i n o d e

I ) e u s . C o m o v i m o s 11: 1 b e m n v e u t u r n n ç n

d o s “ p o b r e s d e e s p í r i t o ” , e s t n I i c i n n v e u

t u r a n ç a t n m b é m t e m u m s i g n i l i c n d o d i i p h >

e m M n l e u s e L u c a s , t . u c n s s e c o n c e n l m

n o e s t a d o s o c i o e c o n ô m i c o d n I g r e j n n n

s u n v e r s ã o d n b e m ■ • n v c n l u r n n ç n d n p o

b r e z n , e c i e s e g u e o m e s m o p a d r ã o n a

s u n v e r s ã o d e s t n b e m n v c n l u r n n ç n : “ M e m

n v e n i u r n d o s v ó s , ( | i i e n g o r n l e n i l e s l ' < m i e ,

p o r q u e s e r e i s I a r i o s . l i e m a v e n t u r a d o s

v ó s , ( | u e n g o r n c h o r n i s , p o r ( | u e h n v e i s

d e r i r " ( L c ( > . 2 1 ) L u c a s c o n d e n a o s p r o

p o n e n l c s d e s c u i d a d o s d o m n l e r i n l i s m o

g r o s s e i r o , l i l c n : U ) c o n d e n a n s r i q u e z a s ,

m a s o s e u a b u s o e d i f i c u l d a d e s i * m r c l a ç a i »

a e s p i r i t u a l i d a d e .

I'< »i ( ml io lai lt), Maleus i essa lia oas| wclo cs| ill'll uai qua nd( unencli ma lei Ii mice set lc (l<\fusll{ d I al pn u ei IIIihm)l< ic.i.i ili 'acordo com o i i .i i c.| ili liuaL< Ia |lalavm "pi >1 »rcs" qile d(".i ic\ t ■ a I ict i ” . .lt Iik lc que a pt",'k i.i1 c 1 11dc 1 )rii'. l'i ai*i11, a |u-.1 Iv.i dc | )eir. n.u > c .la dc,lltilli ia das iamllli i(,i n". si n lal ,, ou

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MA I I I IS '»|l I'.li i', 11 1 .ll I . l l iv l l ) ( Ii .1 il I Illli I ll< i', | ii Hi |l l i ' i |i i .Hi, . 1 1 ihim i Im in Iii r..i ( Ml " i 'i( i ). M i 111,i•.

( i n I t ' i i n 11k ) i i . i s t I t . i s i < mil i n a r a m a n 11x i s o s

m ' i i l l i It is i k i s v t i lt > m l c | )i >1 > r e x a , n t >s i | i i a i s

• i i ", sc it It Mil ilu a ill com os pobres c s;io lo la lm en le dependentes da provisão I isit a c cm|)lrituu11 Ic I )cus.

As |»alavras "Itmicescilc" evidenciam 11ulilt >s< )brc;i mensagem dejesus, Nolcxlo gi'ego, ambas sao parlicipios prcscnics, i ItMit >iaiit lo at»;at > ininlcrrupla, < )ii scja, um esiilo clc vie la com i ni io tic Ionic c set Ic clc justiça. lisle lipt > t Ic | >ess< >;i I msca a just iça asslm como lima pcssoa moria tic Ionic bust a comida ou um andarilho pcrdiclo in»ilescrloanseia porágua. A Ionic esctlc •..iti luces,sanies; a juslica é a prioridade mais alia, a necessidade primeira, a única11 ilsa ipit* satisfará.

Is io c p a ra le lo ao re la to d o ftxotlo i Ii i A m igo T es ta m cn lo ( fix 17,1 I 32; I )i M l i ) no qua I es iavam p resen ies a Io n ic c '.d ie físicas c esp iritu a is . Q u a n d o os Israelitas buscavam a vo n tad e tic D eus cm o b ed iên c ia , v inha a p rov isão a b u n ­dante, mas a quesi ao I >ásiea era esp irilual. I lens ilis.se a Israel q u e lile os gu iou no i le scrlo "pa ra le hum ilha r, para le lent a r, I tara saber o que cs la va no leu co ração .I I I ic hu m ilh o u , c le tle ixou le r Io n ic , e ic sus ien tou com o m aná, I ... I para lc i l.u a c n le n tle r q u e o liom em nao v ivcr:i ■o ile pat), m as q u e tie lu tlo o q u e sai

iLi boi a tin SIiN11( )K v ive rá o lio m em "I I M H 2,3>. <) ftxodo lo rn o u sc um lip o• hi lem a rep e tid o tic p ro v isão d iv in a no11 llu ro (c .g ,, Is 25,6; 1 1 17,1H; 5 5 .1 3). A• <Ic t o iiio lu e la lt ira cs|lir ltua l lam b em

c ii'.,ula no Sa lm o 12 ,1 i< )t| iic M a le iis q u e rd lz e re o m a palavra

|ii*»tKa"? lix ce luan tlo Lucas 1,75, M aleus• 11 unit 11 evangelista sini>llco (|iie usa a I i.i lav i.i I! le nào a i isa cod io mera |i M ilica• H ili '>•.11, anii",, ( i t • cut aia a jusilta com o• '. I>'i a ii la t'lli a t ■ co m o t It )lacu< > gi ac io a paia sei v lv c i i i ia d a ( ) e n lcn d lm e n lo

hi bi ,||t i ) ile 1111 • (It a envt >1 via com poria nn nli > vli la e ci >tit lula eiitcni llmenlt >• 111* M alt a I', lit im c n lc t o n se i va ( ioi ilm lo in ,1a b em av c u lu i ain. a a |ir.llt a la m b e m Im till a It Ii la i Ii • >',i at. a c d o • m u It 'It 11 la |u >1 It. a 1 11 v ln a i p n it i il la i i.i v Im lit ii. it i

almejada pelos perseguidos" ((iundry, IW i, p. 70).

Maleus nao prelende que a justiça sc re lira a mera eondula, pois tie resist ra em 5,20 a explicação tic Jesus de que a verdadeira justiça tem tie excedei a dos escril>asc lariscus. lisla naocslni|>lcsex I gência para entrada no Keinotlt>s( leus, A I xirál >ola tie Maleus st >1 ncoservi»pen loai lo de uma dívida ultrajante, que sc ret usa a pcrtloar um servo seu por uma dívida relativamente insignificante, e,selarei c o significado tic justiça (Ml IM.23 35), A In justiça c tlest ituida tie a more | icn l.lo, que são o meio tie iroca no novt > Ktini» l ot las as iransaçòes sao anuladas, sc m iihuiii.i moeda corrente que nao a juslica lie I )cus for oferecida.

() alo gracioso dc I)eus leva a |x • .st ia a uma nova relação com I )eus, na t p i.il a gratidão exige resposla similai cm ion sonãncia ct)m a nature/a c vonl.itIc do bcnfcilor (Ml 5,6; 6 .3 3 ). ( > seniiiliaiili deve gerar o semtihanlc, Assim t • Kiim > traz uma nova relação enlre I )eus e sua criação, uma relaçàt) que se expressa cm condula correspondente tie act ndo ct nil a vontade tie I )cus. ( lUtiich ( I0M.’., p H(i) nota que o contexto tic Maleus revela0 “dom — a característica tla jusllça" A justiça nàoé tanto i ii ii recursoqiit■ a pci soa lt*ni, quanto mna consciência tie sua (alia e i ii ii desejo motriz por tia. Asslm a bem avenlurança do choro c paralela e explica csl a, bem a venl in at It >s os que csl at i denies tie sua mediocritladc miserável e desespcratlameulc buscam os recui.'ios tla justiça tic I )eus.

( )s que lêm fome tic juslica "sei.n i farlos". ( ) lermo Iraduzitlo poi "lain r significa "comer ale ficar d id o ", Na ll leralura secular, esie vcrbo era usado para descrever o gatlo que tinlia sit It i engt n tlat lo, Aqueles cujo csl ilt) i It ■ vit la e buscara juslica seraoeiigt>r<Indus i mu t ia . I )cus n.it) e avart > |>ai a quem almi'ja as ct )lsas 11a las, Vislo que o tempi) csl,I uo I ill i no, focaliza a alençãi) uo vimlouio1 >an< pn 'lc m esslàn li o; nem n x las as 11

com p ensas da jusilt,a s.it > liuet lla las Ai > Hit "illlO It Dipt), I It'III It X It is ns In 'I |i i It Iii. i la jusilt,a t'slat i no lu l i i io ic in o lo , a lguns

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MA'ITHMi It ||i ri, i < i| | n i ,| | il i >V i'i.li ( l i e Mi l l .lii ,K |i il c .i>-•,< ii .1 ( Ml <i..M >

l<«•« cl )ci <) perd.lo gl ,K It i.'ii i < Ii Mi n c unli sc .10 Kcitio ic<|iiciciii rcmnu 1.11 (> antlgo reino, 011 scja, arrependei sc, A verdadeira justiça nào signilica nem jamais significou na antiga era pura |ustlça do I ipo olho por olho (Ml 5.3H 42).I )eus deseja escrevera justiça perdoadora no coração das pessoas, de forma que sc lorne parte da justiça delas e, assim, assegure (|ue o padrão ético seja mantido ( |i VI „y*>). Nao e por guarda simples das regras do Mestre, mas ter o coração e a natureza do Mestre. A justiça de Deus não e meramente lc >rcnse; tem de ser metamór- l’n a. < ) perdão nao atingiu seu objetivo se nao criou um coração grato.

.1.1 .(>. Os Misericordiosos(5.7). Esta liem avenlurança é algo próximo da lei da recl| >r< xidadc. Paulo escreveu: “O que0 homem semear, isso também ceifará” ( ( il (i,7). <) próprio Jesus testemunhou:I i.il, e sei vos á dado; boa medida, recal-

1,11 Ia, '..n u< lit Ia e transbordando vos darão; porque com a mesma medida com que met hides lambem vos medirão de novo” (li Í>,,W).

t 1 ml udo elevemos tomar o cuidado para nao reduzirmos esta bem-aventurança a meia lei do cosmo, uma refinada lei niilural a ser explorada por quem quer que seja. A lei da reciprocidade funciona no dentro de uma relação com Deus e uma submissão ao seu senhorio. Todo o mundo ccmhece situações em que o bem nao foi retribuído pelo bem na experiência humana, um corolário exagerado para a lei (le Murphy: “Nenhuma ação boa ficará Impune". Só numa relação de obediência a Deus, na qual lilc e sua vontade são amados acima de tudo, e que esta “lei"1 m »de ser cumprida a despeito da malcla dedo mundo. Colheita atrasada significa1 < illicita maior.

1'ralai esta ve rd ad e co m o fórm ula a sei m an ip u lad a n<l<n'<. iI.hIIíuiIsum 1, nem1 o esp irito da icllg ia» > hei >1al< a. c ma g ia . .1 m an ip u la ia < > d c um esp ir ito 011

1 lc It lade q in ■ laçam a . 11 >lsa . a seu mod* ■ ,I) i ig a iil'iin i 1 ( Al 111 P i, I ( 1 ) < >■. ’ilMlemas1 jtlc c iih ilh a m c .1 a . vcnLi< let ro m o leis

111.1 u l | m l .11 li 11 . r . « Ic K a m I *< ais na | x 1 i lc i i.i da 1 q u a ç . lo 011 o ei mslc lei am seu 1 ai l\ o, q u e / ( ’ I I I i f la/.ei o q u e d e i 1.11,1111 l ies p e n s a m c m |csu s , o S e n h o r , c o m o u m gal< > 1 | in • tem d c lh e s la z e i .1 v o n la d c se e le s lh e 101 c e m a c a u d a . I levs s e g u ra m o l.c a o dc* Ju d á p e la c a u d a ; e le s d e v e m c larga Ia c u id a d o s a m c n tc ,

Para receber misericórdia a |x\ssc >a lem dc se submeter c estar cm relaçac> cc )in a própria Misericórdia. Recebemos o cc >nvite misericordioso de Deus para salvação c união com o seu reinado. A misericói dia é parte do seu programa de trabalho, Como seus agentes e amigos, promove­mos o programa da misericórdia ale às nossas custas. Receber misericórdia é ficar misericordioso. Como a justiça, a misericórdia é metamórfica, que muda o caráter. Se verdadeiramente recebermos a misericórdia de Deus, mudaremos e mostraremos misericórdia; ease > cc >111 ráric >, não aceitaremos o ato misericordioso dc Deus em nossa vida. *

O que é misericórdia? Na bíblia a miscrl córdia tem dois significados principais:1) Indica que a pessoa foi perdoada de um

mal cometido (Is 55.7).2) É a palavra usada para benevolência que

ajuda os necessitados (Lc ÍH.. 1)). Dar cs molas é chamado ato dc misericórdia; em grego a “esmolaria” está no mesmo gru po de palavras que a "misericórdia". O.s dois significados principais são usados em Mateus, mas a misericórdia no contexto de julgamento é o sentido dominante no Sermão da Montanha.íí freqüente presumir que a miseri

córdia e a justiça são opostas, que a misericórdia é graça, e que a justiça c lei c relidào inflexíveis. P.sie nao era o conceito hebraico dc* misericórdia nem de justiça. As duas eslào estreitamente relacionadas: "A misericórdia e a ver dade se encontraram; a jusiiça e a paz se beijai a in " (Sl H5,10), () conceito deI )ciis ac < t 1 .1 da lusllça na< > ê rei 1 ilmiçac 1 Impetuosa, mas uma demora cm ii.u se c mu proccdlmcnio mlsci lc oídlc»,**c 1 (Sl M(i I 1) Ali o 1 as|igo que I >ciis deu cm l‘ii, 1 c I poi 1 li 11 il 11 1 lli 1 it Ia 1 1 as .a n.to ci a 1111 1 aim uh p u n lllvn , lot di slgnm I* ■ a iei

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MAI I I IS '>

i n l l f l l V n c , p O l t i l l l l l ) , s . l l v i lW n A UK I.I

i l l |ll . I l l 'l l i l l 1 I >«‘ 11 •. i U III . I I lllS t I it I II ( II.I I IU I I I IU l I c C t I I I i ' , 1 Vlll.1 S e l l C n ilC e ltO ill*

|l I'd llt .1 C t lll 'i i ‘I ll I H’CII* ISI I, C I l.l( 1.1 p c i KIN Id s

llllp-ivldil.'i ( veja < >s (>.()), As d e lin lçO es UK M I I I | I.I s ( lc 1111 sc i ll ( III li.i c j I IS I iça lie i i -slum i l-i su.ivIt 1.11 lc c lem p c i.iiK .i um.i i I.i i m il -I A pcssi i.i i lc v c sci "jii.s l.uncn lc inisi rit n rd lnsa c m is c r lo >rdiosam cntc |iisi.i < ( n ie lli h, I9H2, p. .

< is Mil,sci lc< m lii i.s( is "a lcan ça l'ã<) mi ,i ili u rd ia ", lesus I cm cm m en lc o ilia

i It i jtilg am cn li i I iii.il, a im In que ile certo tin ii Ii i i is m lsciiei in li( i,s< is também reccl);un mi si rli o rd lii lio je c pos.siim dar o q u e h i cl icm, I''sla I h ' i i i a v e n lurança descreve us que, at > errarem , receberam n p erd ãu di I )cu.s, os quals, po r sua vez, Iratam os que llic.s o lc i idem com o I )eu.s fe/.i |uaudoi Ii s I lie ofenderam. A misericórdia no licit in c ct >mo dinheiro na I'l'onomia: So• 1111111111)esla em circulação la/. <> melhor,I « i >i i ll i m ns frill os da m isericó rd ia sc u in v is itados sobre os m iserico rd iosos lit i pi esc i ile co m o pag am en to in ic ia l daii 1111111 >ciis.i di > tem po do fun, U o d Ik id le ri IW i.V p I .’.S) versa esla bem aven lu ra iiça i s 1111 "h e m av e iilu ra d o s os m iscr ieo ri III isi is, port 11ic eles lein o MisericordiosoI I inn • S c i iIk i i ",

\ 1.7. On l-lnipos tic Coraç ão (5.H). \ p u ic/ .i d r co ração c I rei | iicn lcm cn le

11 hi I i uii in In I.i n.i Igreja con tem porânea .• ) list i moderno da expressai> "limpos dc• i ii .ii .H f sugere que sign ifica pure/a m oi il iik HIM is Ir.msparcnles on ale purc/a « mi,11 Aim la i |uccste,s|gnlfu ailt> não.scja

' lianlio at Mist) híhllco, o uso lid >raici >da i j iicss.iti cs|ness.i algti mais essencial. \ palavia "llmpos" (no grego hcitbcn'os)

< |i ic i ill,'< a puro, cerliiK inlalmenle | mrt > ou mm a I menlc pi I rn ( Hauer, W, l\ Arndti I \\ ( Hi i l l ' l l 11, I ( Iroch /'.'//.Iqllsb lexicon «</ ihc iXcir Icsltinienl in iil ( Hhcr liarlyi h ii'Jliin lltcrdlurc, i lilt ago, 1979, p.il tl 11 ( ) 11si»In I ii .lit i > i la a c\prc.s.s;i(» sen11 i ill h ii It M llsl Ii it l\ i ii ia I (il ilia. I 'a rlc i Ic

iii i ,'n i c u b an o surge d o la lo d c que os li< I u i'ii'i i i lit in liam o i i u.K .it >" mal,s < pic - 1 Inc,at ' las enit 111 ii s, 1.11111 tit 11 c ia i» lugai•11 ally idat Ii ,i s p l i l l i ia ls f in ic ie i 111 a is d < i11 ii 11N Ii 11 li • .1 pi 'Si i.i lllli I Ii II, i i mu 11 p Ii Ii a

Nt i A i it i festal I ii'I ill) "c< x.ii.it >" c "alma" s.in usudns 11 u llsl il il a 11 li’lilc.

Oct >raça< >, iii nisi h l<»Ai illg<»’I * 'slanu i iti», é o iugai onile i )C< >rrcm laulaslas e vl-si m s (Jr I i.i i ). A lollceou Ii iiicura ( I'v 10,20,.! I ) c ( is mans |icnsamenlos lambem sc orlgl nam e se desenvolvem no coração, assim como a vontade ca intenção ( I UsM. I7)e a rest iluçãn i lc ia/cr cc >isas ( í\x 30,2 ), lisle conceito hei >raico de c< >raçâi uMinilcinui inclusivo para a personalidadi' humana como uin lodo, f, o centro ginisct i| »li 11

da pessoa, onde todos os pensamenli »■-, sentimi'iilos c inlençíicssâoei |iillll ii ,u It n ou desequilibrados,

A promessa deque os limpt isiks < h.ii. ,ii i “verão a I )cus” alude ao Salmo,! I, not |iial "aquele que é limpo dc maos < puro di coração” “subirá ao monle do Sf.í il l< »l< c “estará no seu lugar saulo" (Sl ' i V I > "Mâoslimpaseumcoraçaopun >" Indli am pure/.a externa c interna iIa |>ess< ia Inlt lia diante dc um Deus que tudn vê l uma orientação coerente da pessoa inleii.i.i nmn uma bússola inlcriorou uimllsp<islllvt >u sidente que dirige a pessi >aci mstanlemenlc a Deus (Sl 24.6; cf. Mt 12,35).

Mas como I )eus pode ser visit >? A pro messadevera I)cuscsl;ieninítid<)contraste com a advertência encontrada nu livroi le hxodo, deque ninguém “verá a minha l.n c Ide Deusl e viverá” (fix 33.20; cl, f’.x VO; I*).21). Contudo I)eusapareceu a Abraão, Moisés c Isaías ( ( in 17.1; i'.x 24.10,1 I , I >1 34.10; Is 0. I ,S), ( )s crcnles também tem a esperança dc ver a Deus no ultimo iliadlb 12.14; I Jo 3.2; Ap 22. i ), quando elescomparecercm na presença de I )cir> e Ibrem apr< >vat los no Dia ilt ijulgamcnli i (cf, Mi 6.24,33; 22.37).

3.1 .H. ( )s Piicllkiidort’s ( S.9). Como seda c< )in algumas das outras bem avciilu ranças, o conceit o ocidental nao sc a |usl a com as |>alavras quejesus usa, N( ),ssa | >a lavra "pa/" c paralelo lamentável ao que Jesus quis dizer. Definimos a paz cm no (> csi.K lo op< isl(» a guerra e a pacllicai.it I, ct mu i o ato < lc | ini i lc la« lo iiiii cnnlllln pela Iregua cnncdtn t|iic lambem se ajusta an usndngrego < lasslt nda paiavi a A paiavi a In I ii ali a sluilonn spn s,a i m-II u >i ti li ili i ili i tli |i ar. Sin lit >ni i i mi i siado

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MAI I I is ni|i' Ii ill ‘ll i ,i, mii jm l< I.U Ic, I ur. It u lh n ll |i ii ii i 11.u, i »(■,•., nn liilm Ii» seguiam, ,i, ..nn Ic ilit 11 ll ■ /,, t I 11 II OUtl'Xtd (It) I < II II Cl 11 M |c I I I I |. I < III I NCI I | >( )V< I.

A pa/ vcit I a < Icira esla baseada no "(t mucrli) ik* pa/" leito entre I )eus c mmiI ii >v<) ( I / 37.26). I ' a naiiircza da I hmk. a< > dc I )ciin por sen povo (id, que csla cm i i i a i < icerla com I'.lc. A simplesausência ilc peleja militarc riqueza malerial naoéa p.i/dc I )cmis. Por exemplo, no reinado de |er< 'I x >a< >11, Israel eslendeu suas frontei­ras c gen >u muila prosperidade material; mesmo assim o profeta Amós condenou a nação. Suas riquezas eram ganhos mal ,u li |tii ridos as custas dos pobres, o produto da col )ic;a, i n ji ist iç a e ilegalidade. Os bons lempos políticos mostraram ser a calma antes da tempestade, porque a naçâo es­lava prestes a sucumbir diante do poder que linha enfraquecido seus vizinhos, o inum.i n< > e temeroso Império Assírio quei leni11ilu Israel em 721 a.C.

A | i.i/1 le 1 )eus é muito mais profunda, mal,st oni| >lelac mais significativa. Números ( i i 26 expressa muito bem a idéia: “OSE- Nl l< )K le abençoee te guarde; o SENHOR lava resplandecer o seu rosto sobre li e Icnlia misericórdia de ti; o SENHOR sobre li levante o seu rostoetedêa paz”. Arefe-i ei ii ia a face de Deus fala de sua presença, que e a fonte última de sua paz.

A paz de I )eus provém da justiça: “E o efeilo da justiça será paz, e a operação da justiça, repousoesegurança, para sempre” ( Is 32.17). A paz e a justiça estão dispostas em par (e.g., Sl 72.7; 85,10; Is i8 .18; 57.2; 60,17). Ac [uelcqueé pacificador (mais lit., "autor da paz.")é reto (Ml 2.6) e fiel (2 Sm20.I9)eapóia a verdade'( lit 9.30; Zc8. 16). Sbd/oni vem da ol icdiéneia a I )cmis. Nunca IH>iIcseolitidascmumarclaçaocom lie. A li >nle de Ioda a paz e a presença de I )cus. Sl id/oin Um i i ui ii sei il ide > | )erl c h I i vc), cc uno no m m ii ii lo cie esla i eoniplelamenle equipado, •.cm I.ill,ii i i.u l.i, N.ii > e mera |m o s | ic i ii l.u Ic material, pol.s aleo jusloji xsla.s, quelol morlo cm I i.i 1. 11 h.i, nn ii u i i cm pa/ poi < ansa c Ic •.na iil" iHem la ( K-. .!())

I '.|C Mlgnlfll ,|i ll > llll| ill l i . 11 H.lllgClllei Ic 11.1, ci ml lull.i i in Novo 11 si i mci in i ( ve|a 'umi uso em Km M (i I I I l ' l \ ,

< il v I p i < I V 15) A pa/, ile )i"tti'i c i p i. 11 li. 111 i n ic n i < Mipcrli a ,i i |iialqii( i 1 1 11 i i Ii iii 11ii iik It i l)e l.\o vi is ,i pa/, .i mii il i,i pa/ \ i 1 1* hi , i i.u i vt i la i Ion com oo m uni lo a da N ão sc I in be o v< >,s,s< i < ora ç ao, n r i ii se a le in o rlze " ( Jo I i,27), < ) u.so do m in an le da pa/ no N o vo T cs iam en to expressa sua herança hebraic a clc Intel reza, in legridade, justiça e subseqüente bênçác > para o in d iv íd u o e a c o m u n id ad e c|iie hufnilde e obedientemente vive na presença cle 1 )eus.

() papel dejesus como aulorc la pa/.era parte da expectativa judaica < |iieapreg< >ava (|iie o Messias estabeleceria paz e justiça universais e um paraíso edênico nos uliimos dias (Is 9*6,7; 54,10; Ez34.25 3 1; 37.26; Mq 5A\ Ag 2.9; Zc H. 12). Assim, o fuluro Príncipe da Faz linha a missão escal< >l< >glc .i numa balança cósmica. Jesus começou o estabelecimento da paz do tempo do lim For sua morte e ressurreição Ele* se tornou a paz entre Deus e nós (Km 5.1; li 2,14 18; Cl 1.20). Recebemos esla paz, embora imerecidamente, como presente dc I )cus, mesmo quando somos seus inimigos ( Km 5.10; 2 Co 5.19; Cl 1.20,22). A paz que Jesus nos dá está baseada numa relação com Ele. Enccmiramos a paz qua ncl< >sc >i í ii xs íntinii xs i lc • Jesus e pela intimidade de Jesus cc mosci >,

Os pacificadores serão chamados "li lhosde Deus”. Esta bênção está no tempo verbal futuro, visto que tem em mente o julgamento final. () verbo também esta na voz passiva, porque é Deus quem nos faz seus filhos na natureza, e não só no nome (Mt 5.45; Lc 6.35). Da mesma forma que I)eus, nosso Pai, seremos os criadores da paz. Esta nomenclatura “filhos de I )cus" é hebraica: os israelitas eram filhos de I )eus considerando que eles tinham sido escoII iii li xs por lie-, rccci)idc> o seu concerto e mantinham uma relação especial com lie ( T.x 1.22,1 )i 14. l;Jr3l.9;()H 1.10). O Messias era, em sent ic l< >espei ia I, o filho clc I >cm is (11 Sl 2,7). A relacãc > eillre Deus e .seus liIIx xs nc,'.ia bem avcMiluiança naoe inUiraiiKMiU* lullIliMlil .1, pi li*. 11II .11II i .Igl ll,I (xs ( i Isl.K xs •11) lillio'i i le | )cils ( I |o ,V I ,,J)

I )aiIa ,i naii iic i a m p la • il M .in g cn lc ( li \hdh ini, i i ‘. p .n II ii ai li H i '. s ilo "i rlad i *11 , iii li ill li i i Inn ll ilegrli l.u Ii i i u ji i

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11 .il i,i I Ih i .ill i.i im I.i .1 11 u m in li l.u I* i l i ",.. 11 > 111. 11 . 11 il i ' 11 i mi ii lli.n I i i i i '. i ii i I .ili> i Irii il I,ill i.in in | it'I.i ( iii.i i ‘ inli ih v.i i I.i '.< it ic i l.u I*' I .i.i i I i i mii. .u ) mai'. vasia « a| x il.u la nn i I ia 11 i.u In dc Icsus para "am arm os os Inlm l^t 1 < Mi i i i; < I l.i (),,’7), < > till In i< i11 hi u i il.u i<» st il nc f '.ii • , i s| >ci i< > cla | tael lu ,k a i > i' (> pn >pri< > Je su s , ( |tu* iikn ieu p a ia reconcilia i os inlm lgi>sile I )eusci>in l i e (K in S.8), A.sslm la iiih em nos, com o 11II los ile I )eu.s, ni a i ion cha ina ilo s a a m ar0 i i;U > am avel e im llgno, e a rcsial id e c e r a Inli ire/,a num i in null i fragmentai It ic caído, s e in o (|u e nen lm m a pa / 1 luradoura p in lc csl.sllr, I'eino.s lim a pa lie a ilc.sem pen liar ik 11",la l ii ie e im e n to do Keino.

,1. 1.9. Os I’ri'Mrgulclot* por causa tla JiiN llva(5.K) 12). I'sla hem avenluraiK'a lljj;a sc t om as prévias, sobreludo com a do pacificador, Manter a paz é | icrigi>s< i, mas i liai a pa/., la/era pa/e eslaluieeer a |usllva exi^c mais .sacrifício ainda. () ai i ll leio ile Jesus na cru/ e < > exemplo

11 ll 111 k > do pre^o do Aulor ila pa/. Kara11 ue ha ja a verdadeira pa / e ini eire/a, as11 u i\ entoes cslahüleeidas da si iciedade piojei.ulas somcnle para "mauler a pa/"1 ni p e i p e ln a i a in ju stlt/a lem d e a c a b a r .

( i mu * I ill ii is u l is ia t Ii ),s I '.siai l< )s I lu id o s i | iie

i ii si e u n o s a n o s c in i | ü e n la e s c s s e n la ,

li ' . le m u n h c i la l m u ila in .a . I i c i | i i e n l e m e n l c

• m en ci m ienlai'ii>s c i> m i>: " ( )ra essa , nos • 1111 in 111\ e 11li >s 1111as 11in lc s i lc ;igua: un ia

pa i a ir , ne^ri is e on Ira para on bra net is", i hi I para o | >r< >| >ri< > hem i le lcs", I ’a ra• lal n li •( e i a v e rd a d e ir a |>az, as ci lisas IIv i i a i 11 d c m u d a r, e as ve/.c.s l ia v ia um p n \ o a |la^ar.

I i.i I ic i 11 ave n lu ra iH a e para le la a<>■ I l l l l l ' ' I || "poi »re,Nile e.Npi I'll I IK I Vi 'I.sn nil I

i jiit■ lan ihem re id ic i i i o Keino. ( iom o■ i 11 li i| ., os pel sf^ llld i is si • i I.U ) ( oi ila i le• 111e ic i i i I le u s a i airs,I es la | xMi lit la, m as > Min I )eii*. a i ausa I l iu n la ia a i Itvsj n il* >t Ii in■ ‘I i I i ik nli is A hem .iven liiranca ,u eu a

• Ii le i |i mie e set It de |l I s| 1 a I a ll 11 ic iii sc i i |U 111,1 ra a ( ".la A | n s.m ia lem de I m.si aii In l i iu a i i ii ik i sc a \ iila depend ) sst •

d l1 ii i * ill p e ik It1 pa ia o In illv id iio eI . . i| IIIII III I.li |e ' . i i l l l l l l l M It I )t' I is C si III 111111 >• 11 ilt i 111111 )< lo I'i» ill 11111 * a p e l se■ n li u m p o i i in s .i i la ju s l ic a " . ii.lt i t i n

egt >i i i.inl.u a ( Iom o ol im a vat lo ,u inia a juslK .i c iiiii ilom e tin ia exigent la iiiii t It mi < pie ik is mm la e ik in a 1111 ni/.a a m il dar, mas la ml >em e uni ct h II^ i»e ilco e um csl H i» i le vii la .

( )S | HTSf^tlll It is t )N I p ll' Nt lilt 'III ,is 11 I.li is ehi>i a s 11< isou tn »npon a u s a t lc jt " , i is sao i om ooN C i >raj< ini is |>n >1 c last It ■ an llganu i ill A ultim a b ê n v á o i le v e ser en u m era t la 11 nn i ) Iie l i(t ie c< nu|)arecera n o ju lg am en to t it ' I )eus,han i |uelear se a nashi x las11it".nI.iuIi is e nc unirá c m iiK V ss an lc s l< m vi ires a I )ei is i 'u d o o m ais e i le im p o rtân c ia sei un<I,ilia(M l 6.33; M e 8.^6).

J.2. ( ) Salca I.uz(5. I.i lo)( ) “sa l" c vali ir l/ad i > | x >r < It >ls all il nil os

I nil ici pa is: gostocci )nservat..u i, Nao pt 'it le sua salinidade se é eloreli > de sot llo pun •I,Nlo nos leva ii su^eslao do i|iic lesiis i|iii.Ndizeri|iiandodisscc(>i111>s<list ipult is dcixa ria m deser discípulos sei ic , pci ties sem i > caniter clc sal. ( ) sal nao itiin.n It i extraído tlo mar Morlo continha mlsluia ile oulros minerais. I )esle sal cm t‘slat lo natural o d i >rcto de ni kilo podcrla sol re i lixivia vat > cm ci msci |iicncia da u 11 lit l.u It tornando o impre.Ntavii (Jeremias, 16p. 169). <) cn.Nino ra h iu lco a.s.Noclava aI I u i a fora d o sal com sabedoria , I sta ci a a in ien^at > de Jcnun, v lsU ) i| iie a pa l.l \ i a gre^a Iraduzida p o r “ naila m ais p res la " lem "it )li >" i ni "l< )iici >" cinin inch sl^nllit ado radicular. I', loi ice ou loucura os t list ipult is perderem o cara ler, já i| iic asslm t ie s s.io im p res lave is para o Ktino e a Igrejfl, i co lhem o desp rezo tie anilxin,

N o A n llg o Te.N iam enli) "lu/," esla asst» t iat la ei nu I )eiis ( Sl 18,.!8;.!7 ,1 ), e o Sei"vo do Sen hot e leru.salém I a ml >t a n esiai > re vest it Ion com a luz ile I )ciin. < ) Se rvo sei a luz paia o sm 'n lIi in , e It iilasas nat,,i it", \iiat i a lu/ de Je ru sa lém < Is i.V(>; i<),6; 6 0 ,1 *> I'', nesle st'ill Itlo d c s e r in / para as n .iv it-,11 ue |es i is it It a 1111 it a os 111st i pi lit is t i ill |t i lu/ I .1 a it lei,i ai net i|ia a i t nu Ii i.s.n i t lo I \ .11 i^t i l it i de M a leus "I't irlanlo, Ii It mi .ii i.u It H las as 11 a i, i it". |i n ila / e h list ipuli i I

( Ml ,!M I'M N o i ap llillo adiei It n, M aleus It li nllln t ni |i".ir. conn i a (m.iihIi Iii i le

MA II I IS -S

i t il ist i pi< i K l.l i l e e s l l i p i t l e i n i It ll I it i s I a

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MAI I I IS %ls.ll.isn.M i.illlcl.l j-)< u ll.l ( Ml l I i, lit) Agora os (list 11II lit in -..l«» i I I.Im,U ll I'. 11.11.1 M 'Irn I I X ll I.II ll I K ’S ( I.I I II/ .

() "munilo" (hosiHos) se k*v:ml;i em coniraslc com o Rcino dos Céus c c pni.ilrlo a palavra "terrn” (go) tio versículoI V Diz respciloao lugar da habitação dos seres humanos. Pode ter senlido negativo (Ml IH.7) e se referir ã presente era cm relaçát) à próxima.

A expressão: “Uma cidade ediíicada sobre um monte” pode ter sido inspiradaI icla descriçáoque Isaías fez de Jerusalém esl a i vest ii Ia cc >m a luz de I )eus como faroli Ias naç< >cs ( Is 60). () monte Sião também e | >arak‘li > r» referência ao monte. Osdiscí- puli ),s devem levar a cabo a comissão de lerusalém no esquema maior da históriai le salvação.

< ) "al< |iieire” era antiga unidade de me-i lli l.i i le capacidade para secos, equivalente ,i in >ve litros. A questão é se deve ou nãoI ii ii luzes em lugares de máxima visibili- dnde, como numa luminária. Os cristãosi li \ i in ser visíveis. Mateus deixa isto claroi um .seii lermo preferido: “assim”. A luz didiscípulos é as boas obras que elesl,i/i 'in, Nao só os discípulos são luz, mas eles l.i/em a luz.

Nái >cra incc )n mm os judeus consideraremI )eus como o Pai da nação de Israel, masI le se r i > Pai de indivíduos é uma caracte- ristlea do ensino dejesus e também está bem (leseuvi >lvido na literatura da Igreja. O lermo "v< >sso Pai” ocorre freqüentemente uo Sermão da Montanha (Mt 5.45; 6.1,9;7,1 I ). () motivo para fazermos obras éi |ue as pesseuisglorifiquem o Pai celestial,ii.io a nós. A(|ueles (|ue fazem o bem por nu >11 v< >s egoístas recebem o odioso título de "hipócritas" (Ml 6.1-4).

). >’. /csiis I? o Cumprimento da I.ci(5.l7-4H)

,\. S. l .o Princípio M:í»ko( *». 17 20).< >s oponen tes de lesus i » criI Icavam pori i . ii i guardai as m inúcias • Ias i >1 iserviln cl.ls 11 .li I li lo ii.ils il.l le| |iiil.lli .1 A q ill |i si is dei \a c laro qilt Pie i i.lo i ■.(,i ai iseule paia di «litili ,i h i. 111.1*. p.ii,i i u u ip il I.i iIII I l l l l I I '. i I I • I I.I I I' l l s l | I I I III M 1 m i l ,

.i lit r. in ii piiin I p. 11 iiitcre,v.c e ,i razao di ,i lei i \i'.||i, I lc luslsie que guardai .1 lei conn\a com a alltude do e<iraçái>. Poi esle prim iplo Jesus afirma simulla neamenlc o valor das pessoas e da lei. Nesle aspecii > lilc cumpre a lei antecipada por Jeremias: "Porei a minha lei no sen interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o men povo” (Jr 31.33b).

Como sucessor de Moisés, Jesus dá a palavra final na lei. Mas o que Pie quer dizer quando fala que cumpre a lei? Nào significa que Ele simplesmente a observa. Nem quer dizer que Ele anulou o Auligo Testamento e as leis (como sugerido por Márcion e os hereges gnósticos). A obra dejesus e sua Igreja está firmemente* ar raigada na história de salvação. Pm certo sentido, Jesus deu á lei uma expressão mais plena, e em outro, transcendeu a lei, visto que Ele se tornou a corporiíieaçáo do seu cumprimento. Maleus vêocumpri mento da lei em Jesus semelhanlemeuU' ao cumprimento da profecia do Antigo Testamento: O novoé como o velho, mas0 novo é maior que o velho. Náo só o novo cumpre o velho, mas o transcende. Jesus e a lei do novo Reino são o intento, destino e meta final da lei.

Note o fraseado enfático de jesus em não abolir a lei (Mt 5.18). A expressão “em verdade vos digo que” aparece 110 começo das declarações mais enfáticas dejesus. Esta palavra grega (anwu) e a transliteração para o grego da palavra hebraica quejesus falou, e é linguagem cristã especializada, denotando aíirmaçai > sagrada. Jesus assevera que nem um jota, a menor letra, nem uma serifa ou adorno numa letra, de nenhuma maneira passara até que ludo se cumpra.

Parece que a maneira na qual Jesus cumpre a lei varia de acordo com o ilpo da lei, Muilas leis rituais foram eomple tadas 110 sacrifício de jesus (ii. a caria aos I Icl ileus) e cut ao ja náo 111 celsa 111 sei1 il isi a v .11 I.e. ( ) | iróprlt 1 lesus ct ii isli Iciou ,r. Icl'. 1 lleti 1 li as 1 unipi li Ias, uma vc/ « pu .111 m upçat 1 vcm do 11iia çao ( Mt ' IH, I '); Ai i n i o |(i; ( il I I I 1) ( )ulrns leis ..10 t l|lii| uh 11 n.l u'lnli Iplt I .)(ic lt apllt u u 1

A A

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M ATM IS r>

Sulinas no mar Morto fornecem o sal necessário para a conservação sejam; miles, ,i bal.llll( I o h alimentos. Jesus chamou os discípulos de "o sal da terra". Ele Uimbém os avisou que, quando o sal perde a salinidade, já não pres-tn pnra mais nada.ili'Jesus no espírito de uma lei internalizadaI )i < >1 lindamente sentida, como ocorre nas Interpretações revolucionárias que Iile da da antiga lei apresentada nas seções seguintes cie Mateus 5.

A pessoa que minimiza o significado da anliga leià parte da interpretaçào dejesus da lei será chamado o menor no Reino (Ml 5,19), A palavra lyo (v, 19) significa relaxar, quebrar ou anular. Mais tarde, quando o gnosticismo menosprezou o mundo material e segregou a salvaçào a u i i i .i jurisdição espiritual, mítica ou nào- lii'.i< n ica, os pais da igreja primitiva foramI íioiitoscm insistir na validadeda obra de •a Ivaç:\< > dc I )eus no tempo, no espaço e ua historia como demonstrado no Antigo Iestamento. Sem o contexto histórico, prei edente e a promessa do velho, a dei laia», .iodo novo pode significar qualquerII ilsa i |tie algum auK)den<aninadi> pr<>l'cla* |tielra significar.

A pressuposição de que Jesus eslava pci petuando o mero legalisino e elevan i|o o lance legalista evapi>ra se no cal<>r da advertência de Jesus encontrada no \ i i Mi ii lo ,’,() "1’orque vos digo que, se a vossa (tr.lk a nao es cedei a dos eserll >as c lai Isms, de m oilo nenhum enirarcls n< > Uelliodosi eus" A qui ••.!.!< ic ia a ( |Uíllld.idc e I in i i Ia Icl, e l l.ti i Ml.l ( p I.I I111( Ll(li'

3 .3 .2 . A Itulvii t* o Aih NUNslnato ( S.21 -26). Jesus laml >cm s<>terra a supi>,slçai • do antini>miauisuu > < Ia s i i .i parle, lilc m<islr.i que<x um primeuto tem de excedei a simples letra da lei e que o cumprimeulotemdeparlli d< • coraçãc>. A ol xserváiu ia sim <• ra da Ici excedera a l< munia tradicional da obseivàncla meticulosa.

A verdade ira batalha pela lei do Kcino n&oesla nas,sim pies ações ex te inas o il « I« tuaçãodem ovim en li >s, pom o importamlo< pia< u Icialli.id i is

a c gunha ou penlida no ci >i.i• i< > onde resit le a vontade ■ * primeiro passo paia scii nu ii santo é deseja l< >" ( l i.un l*u • •

de Sales). A maioria di >s | >ecai l< »s i • pieim ditada;rec|uerem-scaç<»"■ anlerli>ics« as vezes drásticas para evitai que a scmcnl' dê raiz e produza uma colheita amai}:a Assim, os remédios tie Jesus parei ci.to extremos, mas a malign idade tem dc sei isolada e removida o quanto antes, paia que haja a melhor chance de recuperarão, A prevenção c suprema,

A voz.(Missiva"lõidito"(w,21.27.3I.AVH i é modo reverente de dizer: "I )eus «llssi (costume judaico de respeitai o nome deI )eus, imp<)i1ante(|uestaoparaai i >inuitU Lu li • judaica ãc|iial Maleus escrevia). Jesus segm persistentemente esla expressão c< >i11 uma porção da lei do Antigo Testamento. I 'nt.li i vem sua dccla ração surpreeiH lente: "I',u|cl;(i, enfático], p< )rem, vi >s dlgi com o i |i|e lilc intensifica a lei. lista ca eslruluia paia as próximas seis seçi)es, Jesus esla aglm li ■ como bom mest re, que Iile (lesi icve ilia Isl arde, que lira di >s seus de | x )slt< »s tesouros n<>vi>s e velhos (Ml 13.52),

A |>r< >il>lçã< > no versii uli i I não e a ma lança em geral, mas assassinato, malança que c contraria a Ici. Jesus Inlenslfli a a Icl indo ao a mago da < |iiestai > a vontade hu mana < ) assassin.ili> < <uneça ci un a iai\ a, a pessoa tem dc lidai i om a lalva a lim dc r\ liai 11 assasslnali • A ial\ a é cspr«'ssa | »i »i

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M AI I UN 1I >,1 1.1 \ i.e. A | nil.iv i.i n i t i h .ii.im .iii . 1 1 .|)i,iillli i

i lU 'l’i ll l lH 'l l i t ' "V . l/ l t ), OCO' , • ‘ ‘I .I ,11 >llt .li l.l 11>

lilt lilt x k ’St t >1 U *.*. |eSUS I ill III II .I’ll II'.I it I ll

t |iic csla inli.iv.it)l<>nia t>ludlvuIm i "ieu t It i Sinét lri<)"(i.c*., tk>jiilftiiilicnk >). I i.sai a palavra “louco” (moms) é arriscar sc ao "logo do inferno [l>ív u (i\". Considerando que mcdc moms sào apresentados em estrutura para U la e dado que em outros lugares a palavra grega mows é empregada para traduzir a palavra aramaica raqá, não está claro se uma é mais ofensiva que a outra. Matutar s< >bre a diferença dc intensidade das duasI lalavrasé perder o ponto da questão: Jesus proíbe amlxis.

Jesiis leva esta regra alem dos limites dos seus et mtemporâneos. Na comunidade de (.human, a pessoa c|ue usasse linguagem impmlente ou blasfema teria sua ração de comida reduzida por até um ano; tal pessoa seria evitada e, em alguns casos, ate expulsa da comunidade (Normas da ( i< muini(lade 6.23—7.5,15-18). Jesus leva a t densa ao precipício do inferno. O uso• le Maleus da pa lavra geena com o sign i íí - t ad< ule iulenio é tipicamente judaico. No vale de I linom (do qual a palavra geena et lerlvada), onde outrora se faziam sacri- lielos humanos a deuses estrangeiros, os jm lei is dc Jerusalém queimavam lixo; por t < mseguinte o lugar tornou-se símbolo de maldição abrasadora e irrevogável.

11 “si is espeic i (| uc seus segi i ide >res resc >1 va m t lepressa as desavenças. Antes de sacrificar m > altar do templo, a pessoa deve deixara oferta e ira quem a pessoa ofendeu, resol­ver as coisas e depois voltar para sacrificar (vv, 23,2' i). Jesus aconselha que o caso seja resc ílvidocom o adversário legal antes que i i i i i juiz alue no caso. A primeira vista parece t |i icjesuscslá apenas oferecendo bons con­selhos legais; mas considcrandoo contexto prévio, lile eslá usando um exemplo de sal it •( It )i ia legal c<)iivenci< mal para incentivar t >•. t liseipulos a resolver as coisas anles do julgamcnt<> final ile l )eusl

3 .3 .3 . <) A c liilté r lo c o I )lv rtrc io ( S. 27

32 ) .Je s u s abort Ia ik )v a m e n le i ii i i 11< >•. I )ez M ant I.mu 'iil< iNealii 11 ia si 1.111 i.i it >i ault nit I.k leI iam lutei preta It» < oim (a lg uns < l< >s seii'.I I m teiu|k ii.ineo'. lile \ al ,r. m liim Ias |iaiaii .lilnp.li i 'ila lalia >»i i \ i Algum. 1.1 1 Is e iin

let 11,11 l.liil i i', i illli is o il ail( l.l 11,1111 t t HU a t abet, a Im llnat la |mrn ii.it >< >11 ia I uma m il IIh i Ma ■ |t iii'. Iilen llllt a o 11 m iv ã o i om o a pi Im Ipal p.uii < ilt i it Ik I.i t It > '.<a I minai k >. pt il1. ti it n at, a<i *' a ’de < la \ t n il.it le, tla im ag lnaçãi • e t la inlem,.at) da |kv.m m, * inI )< ira t >s t >11 it in len liam sua parte |esi is i i.u > está com lei la m lo aa trae .io sexual natural, mas a luxiiria on ilesejt> liibrici> (v. 28) A mensagem tie Jesus e clara: Se a pe.ssoa tratar da intenção do coração, então os olhos cuidarão dc si mesmos.

Para chegar ao ponto desejado, Jesus recorre a relato hiperbólico: "Arranca o [o olho]”, e: “Corta-a |a mão dircilal” (vv, 29,30). Jesus não está exigindt > desmem bramento, poisa batalha está nocorae.K >. A tentação deve ser evitada, | x >rt |iie nada menos que o sacrifício tla pessoa inteira no inferno é que está em jogo,

Mateus apresenta o pronunciamento dejesus sobre o divórcio com a mesma fórmula que usou anteriormente: "l oi dito... Eu, porém, vos digo". Ao reavaliai as leis do divórcio daquele tempo, Jesus mostra a sublime visão que lile mantém sobre casamento, sua sanlidat le e imlisst > lubilidacle. Ele alude ao certificado de divórcio cla lei do Antigo Testamento (I >l 24.1-4). Classicamente, asesct>las ral )ini< as de I lillel eShammai mostram as p<xsiçOes antitéticas cjue existiam no judaísmo, () rabino I lillel disse que uma mulher pt xleria ser divorciada pelo marido por qualquer coisa cjue o desagradasse, até por queimaio jantar! C) rabino Shammai disse t|iie so ofensas sexuais atestadas por testemunhas garantiriavquc a esposa seria despedida Jesus identifica-se com Shammai e declara que o divórcio leito com base que nao na lascívia (ponteia) seria equivalente a tei parle cm adultério. () lcrmo/;o/Y/0/<7 quei dizer adultério, sexo anles tlo casa menu >, incesto ou coisa semelhante; daí a NVI traduzir a clausula tie exceção de Jesus pt >r "iulitleliclatlesexual" lisla t lãusula tle exceçãt > não e uma nt>va c<mcliçat), i i i .im exprime t jiu• t It">c< >1 u ii inlit l< 'lit lat le ei ia um cí.i.kIt i <lc/in Ij,) tlo tllvorelt) ( l iam c, 1985, p 12 1)

i ,ii ail r.t•( (U en lt ' t slat lo a tlu lle n i da m iillie i i p itm t asa t m u m »vt» com|>a

i i .

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M ATI l IS 'inlii‘ir* t, ,i l.ili 11 ( i tli u iii l.i m i |h »li»| i i I n u 'in i h< m i i i 'ii 11 | i i< i li .ii mi i li 111 ii 11 |i m is,i >1 )lrm lllll i llvóh li i 11 IVi ill) I lc precipita min -.i.ii li i ,u lulli i i >da mulhert |iie .se i asa outra vez( que enl ao pode nao ter lit lo voz ,ilív.i no m*gi11klo ni.ili imonío, dado seuiv.lado social). Mais tarde, quando Jesus Insistiu nesta vi.sao estrita dodivórcio, os lariseus perguntaram: "linlao, por que mandou Moisés dar Ilie caria de divórcio i' repudia Ia?" Ele respondeu que Moisés i< >lerou esla príitica "por causa da dureza (lo vi >ssoc( >raçá()". Jesus manteve a pt xsiçílt) anterior exarada pela lei natural (|uando instruiu o povo que o Criador designou <|iie o marido e a esposa lossem uma só carne e nunca se separassem (Ml 19.4-I I ). Na passagem em foco Je su s diz que

0 li< >mcm que se tlivt>rcia da esp< >sa por qualquer razao, exceto por infidelidade matrimonial, ese casa c<>m outra mullier,< omele adultério. A vontade de 1 )cus é a1 xTinanência do matrimônio nesta terra. Assim Malaquias escreve (|iie Deus dizi |iie o casal é uma carne e que Iile "abor­rece o repúdio lou odeia o divórciol", sobretudo por causa dos eleitos sobre■ >g filhos (M l 2.14-16).

3.3.4. Osjuramentos(5.33-37). Ma teus apresenta pela quarta vez a fórmulaI I »i dito... liu, porém, vos digo”. No co­

mentai io sobre a antiga lei Jesus faz um a|usle importante. Os juramentos eram permitidos e, em alguns casos, exigidos (e g,, N111 5, 19), mas Jesus proibiu o uso de |ur;imenlos, () emprego do advérbio h o lo n ("de maneira nenluima", Ml S.34) li 11 lu ai|ue|esusesperavai|ueestaativiilade11 "isa.s.se complelamenle, ( )s juramentos que aludem indiretamente a I )eus, pela11 I< M in 1.1 a céu, terra e ate a |>r<>|>ria |x\s11.1, ei am proibidos, pt >stura que res| )eita1 li.inscenileneia e Imanêiuia de Deus ainda mais. A moratória tie Jesus sobre Jiliame nlos e votos lambem elimina o1 11111 primenIo 1 le votos tolos feitos Inípru■ I' nli nu ulc l i le a t ln g c o i erne da < |uesia<>: A pi ssi 1,1 h< >iii’sta n.Io tem uece.ssli lade de la/i 1 (in.mu nti i, llll l s i111| iles si 1 u 1111 n.li ie

iilii lente ( veja lanil lem Tg 1 I .’.)V l.V A VlilginiçiieoN l>lrel(oN( V3N

1 ' > |e 11 inti n s ilii .1 111 1\ a in en ti 1 Ii in. .1

I I.i II il I)',.I lei, trails» eni ll ,1 e t Hlllpri O seu an1.1 j',i 1 () principio tli 1 ill it 1 poi olho e tlente poi dente e 1 a comum 110 antIgo ( )iienle 1'roxlmo e tinha o di sígnli > < !• mantei feutlt>s <le sangue s<ib contn)l<•(Êx 21.2 i,25; L\ 24 SO; Dt 19.21). j< u exige t|iie seus segultlores nao reclamem seus t lireitos, que "nao resistiam| ai 1 mal" Iile nao esta nos instruindo a licarm os sentados passivamente enquanio 11 mal triunfa, ou a serm os cúm plices Implii I tos tie violência física quando podem os manté la st>b controle. ( ) s i'iilid o de jesus levantar se em favor tio bem e atai .11 o mal torna im possível tal Idéia ( onsldc rantlo o contexto que se segue, paus 1 t|ue Iile esla cham ando t >s 1 list ipulosp.ua rejeitarem seus direitos legítlnn i.s t lt p io priedatle e reparaçat> de queixas "Mal" neste con text o, nao é tanto o I ) labo 011 • • oposto tio bem it lea I, mas e aqueli que querdesapt>ssar injustamentet uIIm 1 piil< • de sua tlignidatle ou propriedade

Os exem plos que si • si *gi ie in sao e \ at a mente isso, exem plos tie ct >1111 1 vlvem laio princípio. Mas qual e o principio? Nito e que os discípulos tie Jesus devem sei intimitlatlos ;l vonlatle 0111 |ue eli s n.lo sao muito impt)i'lantes. A resjx >sta at ha si n.i . bem avcnluranças cruciais, om le In m is a chave para destrancar 11 signilic.it l« > < l< > restante do SermAo 1 la Montanha "hem a vent u ratios os 111a list >s, porque eles 11< 1 ila n li> a terra’’, < )s 111alist>s, os |x ibres de es| >iril< >, entenilei 111 |iie lem It ilal eonliam, a cm Deus para o sustento |>r< iprlo, 1 nili 1 in is recur,st >,s eleinen >s e ilust n io.s t las Ins tituiçi)esdo mundo. Santo basillo, t |i 1.1 in I' i ameaçai It > pt >rM< xlesto, o ajudante de tod.i et iiiliança do in i|x ’lat Ii >r, i < unoeonlisi ode sua 1 at>|iriedaile, replicou: "Como pi h ’ ameaçar urn lioinem < |iie esla mol to 11,11a0 11 m 1 it lo? Com exceçat) de mil 1 lias uni1 i.i.s e alguns llvrt >s, nao teu lio mais nada<.>u.ii Hi * a iik tile, ela me ini|)iils|(n 1.1 pm.i omle t lesejt > es la i" ( ( iregi >rlo, h()/ Hdsll IPanegírico de Masiliol),

A maioi 111 icsi.it 1 1 \-M) e "< is meus din Il os" mas os assuntos do Ke I no < I» • I )ei is A pesso.l potle esl.ll leg.llllieule 1 1 iliet.l num.I .11.ii 1 judicial c ,u ab.11 It ilalinente finaianhiitI.i ni 1 niali 1 I.iIImih > \lgi 1 l.io

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M A ITI ISI ii Mil III >'• .1) i illli'( i 11 i |l H ' I I.U I I l.l ll.li I I i i HI II ), I I . I l l V i l l i It ’ I lie ( | l I t ’ I )( INNI I N C I l i l t I l l l l l ll' I H ' \

K o b e r l I S l , i 1111 >.'i ) ( ) ,s ( I I , sc i p u l o . s p o d e m

. c p i ' c n t l c i l i g e i r a m e n t e a o s h e n s d c N t e

1 1 H 1 1 H It > p t ) K | l i e e l e . N s a b e m < p i t * I ) c i l . s ( >.N

h i i s i e i i l a i . i . I ) e u s e a s u a I ' o u l c c f u n d a ç ã o ;

H D l ( ) « > m a i s c a r e i a m o v e d i ç a .

" Não ivsisl a is" pi k It ■ sigr lilicar “nai > cni i vis cm at . . » ( » legal contra" e c provavelmente a Intenção do lexlo. Haler na face direita relerc sea umgt dpe aplicado com as costas > la ma)), alt )t|ue noanligo( )riente Próximo era extremamente insullante,semdi/erque cia doloroso. < Merecer a oulra lace teria •■li Ii»a res| ><>sla mais surpreendente. Jesus *.) dreii) (mesmo abuso no seu julgamento (Mi 20,67) e cumpriu o abuso do Servo S< (In'< I) >r t Ic Isaias ( Is SO.6). Além disso, se iiiii llllgantcqucr lhelirara túnica (a roupa Inlei i< o ), tie IIic a roupa exterior também (Mi 'v 10). A lei proibia especificamente que alguém passasse Irio (Ex 22.25-27). Amós «(iiidenoii os ricos ímpios em Israel por iclci'cm as capas dos pobres ã noite como pci ilit >r ile dívida (Am 2.8). Contudo, Jesusi ( diK'leii) »ili/: “Nemmesmoseaproveitem• le icus direilos básicos”.

"t aminhar mna milha” di/ respeito áI >rat lea muito ressentida das forças romanasi |i ii • < x upavam a Terra Santa, que poderiam e\ Igln |i ic os cidadãos lhes levassem pact >tes por 1 . 0 0 0 passos. Sob a autoridade desta regra delrabalhoforçado, SimàodeCirene I) )i cixnpelido a levar a cm/ dejesus (Ml 27.32). <v)uandoJesus sugeriu que eles cami­nhas,1sem duas milhas voluntariamente, Ele naogranjcou para si ou para os discípulos a eslima dos revolucionários zelotes t|iieI n aiicavam vit denta resistência á ocupação romana, Este procedimento eqüivalia a (< dal» d ar ei >m o inimigo! Nt > rastro destas Injustas a pn >priaçt >esdc propriedade vem a t in lem (le Jesus di/endt > para dar at juelei |i D11 o’) le, < )scrislai (si levem ser ct (iihecii It >sI h ii sua genert isidaile. Poilemi (seimliarcm Deus, pois ll) ’ .sal islã ra as necessidadesi |i ),n '.ei is I ill m c.; e poi l.ssi)) |iie é pi i.ssível aglnnt >'•) < iinoi) I )cus ml,sei It < min)si > t pielii i’> | )C|) I) i) ill em )H MI sl i lila

f. (.0, OAnior/wkfs InOnifiON ( X 11 tH) ,* )Anllgo I' ‘ilaiuenlin i spri íficotm lei (lieiei ( i ailli n pe|o |1|i AIllH». I i \ IIIt i >

I ' » I M di I \a i lauí que < i pl) > \lllK » i • IIIII Ia ,n III a 11 n as H) 20 Sl ani| dla a i Ii 111 iK. h »i Ii | >i t > \ I it it i" Int lullii I) i loi lo ai |Ui‘le que c'lllvei cm net e.ssl) lade, at)’ um i•Miangelrt >11 it M w ispri /ad)) Nat) ha on lem ex pin lla de t k liar t >•. Inlmigi >s, mas a alitui lee rec< mien ilada no Salmo I ,V>,21: "Não alx irreçt) eu,0 SI'.NI l< )K, a(|ueles c[tie le aborrecem"? (veja também l )t 30.7; SI 2(>,S; 137.7 9). C) Manual de Disciplina dc Qumran exigia que todos da comunidade do mar Morto “amassem todos os filhos da lu/L.Icodias sem todos os filhos das trevas” (N< )rmasda Comunidade 1.9,10; veja também Normas da Comunidade 1.4). A versão da I.XX do Salmi) 139.22 di/.: “Eu os odeio com um ódio perfeito Iteleion]”. Contraste com a conclusão de Mateus desta passagem: "Sei le vós, pois, perfeitos Iteleioil, como e per feito o vosso Pai, que eslá nos céus" (Ml5.-18). Para Jesus a perfeiçat > ou complel ude abrangia amar os inimigos.

Jesus inclui os inimigos tradicionais como objetos de amor. Na estrutura pa ralela do versículo 44, estes inimigt>ssao identificados como persegiiii It )i cs. Maleus freqüentemente levanta o tema da pei seguição. Mais que evitar conflitos, Jesus conclama os discípulos a amar os que querem destruí-los, da mesma maneira que Ele o fez quando da cru/ perdoou Seus inimigos (Lc 23.34), c exatamente como Estêvão o fez ao ser executadi > (Al 7.60). Note o efeito profundo de ambos em Saulo de Tarso.

A marca do verdadeiro lil lio "ili > Pai que está no céu” (Mt 5,45) é ter o coração do Pai. Repare na acusação do irmão mais velho na parábola de Lucas do filho pn > digo, o motivo de ele recusar amar seu irmão errante ( Lc 15.25 I ). Assim la ml >em Jesus exige a mt >r inct »nclk i< >nal. () | >ei’(láo a mt >r< )so recebido de Deus ri’quer que o perdão a mi >r< >si) seja dado aos ouln >s (Ml (). I 2; 18,21 , 5). Como prova ile que esla ca Inlençã) > de Deus, Jesus relata que o Pai envia o,sol e a chuva neccssarli >,s lanlo para os |uslt »s quanlo para ) inju.sii >.s (v1 *»), ( i< isl.ll tie pt ” ín( i i 1. a i ii 'llian tes a lit is n . l ) ire s t i. it in lln ã il ii , |» >lsaletisiiclaml<»s11 il uai li th" , ) |i Ti11| ii i-.ii e | iaj',,1) ■ ■ Ia < tu

11 III)"illI) I ( vv I(|, I ' I

I I I

Page 57: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MAT! I If*"»"'**•» I< • V tl't. | II tl'l, | H I ll lll in" ( \ |H ) r

I 1,1 I .1 || lu I I >l M 111 ' I I I I l l l l 11 I I I I M I \, I 11 u •

I ll. I ’l l le llu \ Il'ic h IS, I \ X I M l, IN, (OHIO I I M N I I' >H" I I I I I II ISSt I II III l l l l . I ,1 I I . l l . i v i . l

III I ll ill i" I t ' l i l u m l l l l l In I l r " s e i i l I I r l f l i t ),

111< 11 i.i / i Ii • <-I i u ", u i )i ii • 11 •/ r u m < 11 ii •. 11> 'i n i,n

i i In I . i u .n ,se i l r M \ s | ie i a s s f in d o s e n s in o s

i l c le s u s , p r e s u m in d o <|iu' o p a d r a o é

l i n p i i.n.n Ivc ’l n u ‘i i l t * . i l lo p a r .i m e r o s s e r e s

I ii n i ia i m s . C o n t u d o u | )i ( il i l i ' i i 1.1 e s la n a i l e l l i l l ç í lo i lo le i m o e m in >s.s< > Ii lit >i n a , n a o in ig ie g i I. ( > le i iih i lelclost i n e r t l i / e f " p e r11 'li„ao u i i " i n l e i i e / a , in t fg r i i la t le " ,s e n t l< >0 tjlie a I icssi ia It )l pit ijel.lt l.l p. 11.1 ser, ( ) iIt'sejt11Ii• |e.Niis <’ t pit* esle seja o re.sumo ou a mela t las | m ssagensanlerit ires, Assim1 unit 11 is 1111H >,n se a s s e m e lh a m a< >s pa is, .inn Iiii t >s ilist ip u liis t le v e l 1 1 se a s s e m e lh a r m i m ln ia lu ra a o t l lv ln o Pa i a m o ro s o , A i p ie nia < i n a o e p e r f e iç ã o in fa l ív e l, m as i ih e ille n t ia e Im ita ç ã o d o P a i, c u m p r in d o a .Hiin a ra /ao tit- fx ls t ir .

I •. I a p len itude on meta da ant i^a Ici é i in i ipi It la in >st list i pult >s, t|ue vi venc iam aI I impleliit le tieJesusila antiga lei. Somos i Ii,im.n Ii in | i.ii.i scrdilerenlescom ivlaçao11alva, assassinato, luxiiria, adultério, di- \ "ii lo, juramento, veracidade, vingança, dlieliu.N pessoais e proprietlatle no t|ue tange ao proximo e aos que nos odeiam.' ti i|ik in t h a m a d o N p a ra s e r d i f e r e n le s n a o ip e n . iN n o 11111• f a / e m o s , m a s t a m b é m

t i n in in,st in nu >tlvi is, <) i l i s c ip n lo t le J e s u s11 H i i.i Nf i -uii i p it ‘lo t p ia i it lu iik is lra a b e m i\ * H im .iih , ,i d o s " l im p o s t ie c o r a ç a o " .

{ i ( )s A/os do Justiça <(>,1 IS )

I I ll ll ‘ UN I "it I ill III I ll IN I'A 'a ilge ll It IN ,Nt )I Hi iin a p it 'N e n la e s la s det l a r a ç i>cs tit*

I- til l i t m i e i n e l l ie s a cn iik >1 a , < n.u, . I t » c

|e|um, .ini |iial,Nt'i,im e x ig i 'in I.i.nI i.isit .in tit >|iit l.u im i "( ..................... .............. b u m , m asi ih II n il t |t i (| ue a lubt in i ' a i ".i ih i I. i i ia i uni liiNlka (Tobias I.!,M). I sles ato.N biislcos• It | ii'it li,,11 "* la va in p e l p e l i l . i (Ion n o t t In I I . i

i i I si i ii i e 11 ii a in , i n,n 111111 a di i,n u ti Is lam lsm t >, |i I l l 'l l 1,1 I HI inni 'g ll l ll li nil I .It I It 'll l.l lull im l< * in 11 a p ii i i lu i, t j ii.il se ja , a |un|It, a ( tun (Ion I ii Ii H l| ia Im ii i| 'It i in i Ii M a lm s ) < ) t pit* cl< •• Ii a n a ,ul n r i ili .i m m i i i Io i c m e in o i . i a s

bem avt nl m a in,.in, m ui llgt n |< ■ | )NA paia i i ilI.m|lllll 11 Helm i puie/a dc i ih illvi in r Integridade < ),n verdadeiros n i k I h o n tlti Hell it 11 It ‘ I lens n.u > t is pt ibn ‘N t It' t 'Npii ||i i, i is I Impost Ic et > i a i. a i >, t is mans* ini |ue ,*.ei vem st )i i it ‘i itf ii just it, a, Jesus contra‘.la o t |iif I I f fiilentle por |usllça tom as u o c k ' n I>t >|nilares 11< >s sens t lias,

Je s u s co m eça esla p a rle d o S e in u lo tia M o n lan h a com a so len e adverten t i.i “ ( ina it la i vo s tie I’a/.er a vossa e sm o la ilia n te dos h om ens, para sc riles v ls lo s por fit 's ; alias, nao le re is gahudat > jm iit» tie vos,so Pa l, t|ue está nos c é u s " (M l (i. I ). No le x lo g i f go a pa lavra "fsm c >1 a '* ( d ik a io s y n c , traduzida na N V I pi h "t ib i.r. de just Iç a " ) é co lo cad a no in it lo da I i.ini 1 para d a r e n la s f , le n d o a s iig u in le lia t lu cao I in-ra I: “ A vossa esm u la guartla l vt dc* fazer tlia n le tins hom ens", A jum11v • i nao e ap en as um estado , m as Iam b i in um a açao , a lgo q u e a pesst ia I.i/ I )adu n c o n le x lo n eg ativo q u e se segue, ,i N\ I Irad u z co rre tam e n le a referência .i jiiNili, a co loca in It i a f i i l i v as| >as s im p lfs a flin t If pôr cm i lií vida sua va I it l.u If: As I >i m,n ,h n r n sau le ita s para au to en g ra n tle i in i f i i lu tins “atos t l f justiça "?

3.4. 1. A s I ’s m o la .s (6. 1A ).,|i*.ni is | h i ni i me qui* dar a os pt >1 ires é a norma P. If nao diz,: "Sc, pois, deriis”, mas: " ( J iK i l ld o , | x ih, t If res", Sua at lint >cslaça<) at |iii e ronlia i l.u aos pt >1 >rcs pi'lt >s mt >tlvos errados, A ra/ao t|ui* Jesus apresenta para lazei f.irldadf sfin ser visit), e t|Uf gfiifnisldatle t isii u It >sa nao resulta e in if ft impfiisa "t Ii»vt inn» i Pai, que esla nos céus", Maleus IrftjiU u If nif iKf Ifvania a t juestat) de |laganit nio f rffompfiisa, () substantivo "galaidai •( m 1st bos, as vf/fs iratluzlilo por "salarlo, ret i ii i ipf nsa") of out' vinleent >ve vc/c m i Novo Tf sla 11 ii* i iio, sci ido flit t inti at It it It vf/f.s f iu Male us; o v e rb o "refompe usai (n/xx/ldoiiil, v, i ) aparefe (|iiarenla «' n||o veZf.s no Novo Testamento e e at I nit lo df /.< lilt) v fZ f.N f in Malt*UN, P'.ifNf i in Iiio n Noblt pagamento e rt'comi if nsa |» ii b o as c mas açt H '.ssat msu.ilmei ile ft ili it .iiIon not < mil sin t If julgametilt > tIn lempn do lim

Ji "iu:. t ha i na "lilpu t i'll .in" ( h ) ‘/xu riles) i in t|iif t Ian | »f Ii in iih >livi in f 11at It is I sli r linguajai It n lc | i.na i Ii ,< k m i .in nlvlt l.u Ii

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Page 58: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M \ITI i'. i*i Ii r.M 'I in 11111111> m in. ,ill ii I.i 1111< .11 ill i li mum nliI ll I l\l "l'il . 11 l\ I'I I ll ll I I Ml ll I I l.l I'. I | 1111 11 IIih I Im rliiiIm .k It >.'• (M l '> I Al I v Ii l.h Ii .inli * Hum mi,i', ,H i,ic iii .ii cn lii.n l,i i i illi .1 ile |»•siis, c I Ic aclia iic iv s .’.a ii (» ( liaiii.u ,i . i lc iK .ii) das |)(*iSS(>as para <> |XT ig t>, < ) Ic i iik > /)]'/><>( riles era < >riginalmcnle usa i|m 11.11.i descrever alo res ap rop riado . i ( p 11, v is lo <|iic o d o ad o r os leu lo so esla 11« si-1111 icnl i.iik lo para uma aud iência. Sa lien la i lal h ipocrisia ocupa g randeiparte i la alençãt >dc M aleus I )as dexo ilo vexes ( |ue <i le r in o hy/xikrilcs ( k (a re no N ovo rcN lam enlo, (|ualor/,e es iao no seu liva n ­ge lho . I quase s in ô n im o dos in im igos de |cniin: "escribas e lariscus, h ipócritas” (e .g ., Ml 23. 13, IS ,23.2S ,27,29).

( ) verbo "sen les vislo " ( Ib cao m a i, v. I ) Implli a "es|H*l:’u ’ul< >” ; < >1 igina sc da niesnia I a mill. 1 ( le pa lavras da (|iia I provém a palavra l( ali< 1" I '.sla "justiça lea lral" pode enganar

( is seres humanos, mas o alo c destituído (In 1111 illvo puro de honrar a I )eus através de iiiii viver ci m re lo ( bruner, 1998a, p. 229). I .i/ei It it ,11 Ik M illK 'la"(v.2) éum aexpressão

llguiãtlva (p ic significa “ch am ara atenção paia alguém ", pois não há evidência de 1 pn• i >s fariseus jamais tenham subido cm pali os" públicos sob o clangor de trom-

I k ias. Ai > fazerem esm ola eles buscavam a pin| ii 1,1 gl< jrilicaçáodas pessoas, em vez de 1 lai ai r. |» il )i'es com o alo de agradecim ento vi ill.k It) a gloria de I )cus.

( ) ( | i ic vem a se g u irem M a te u só p u ra m enle Je sus: "Km ve rd ad e vos d igo que \<nneii\ ja receberam o seu g a la rd ão ” (v.

"Ja receberam " tem um sen tido con- 1 a I ) 11, ind icando (|iie loi le ito pagam ento total e iiiii rec ib o lo i dado . ( ) co n ira to loi cum p rid o ; e les receberam p e lo (|iie ik •>'< iclaram uma audiência iludida. Mas I )eus não é Ilud ido ( ( il (>.3,7). ( ) <)bjeliv<) do a lc lo para o ve rd ad e iro csm o lc iro e prim Ipalm enle I )eus, A justiça ( |iicexcetle a di is lariseus (c l Ml S .20) busca proem i u en lem c iile agradar a I >eu,s,

1 )iil 1 < ),issun|( >( |liea| larecec ( mii I ic i p ic ii

• la 11.1 a p ivsen l.iç .K x le M a le u s d( in cu s Iik is 1 |i h "il is e e le p e lld i > ('111 I K isse 1 Ic x lo e .1 I u la v i . i "o i u llo " < M1 mi u ll.iiik 1 iii , n n si 1 K l ( i ‘ ( À'/1'/»/(»'• I c 11 \ ( 1 In 1 ( ( H I« spout lei lie1 si 1 iik I i i ( /vr/ '/e i I n 1 1 ilt 1 a 1111< 1 il i I im 1,1 .

as m ilsas s r i , ii 1 ii 'Vi l.ii las, e (is si 'gi ei It is m ii x ill ll let |i |i is 11.1 ( (111I.1I )|||i l.u Ic III 1 a 11 Ir

I )( 11 .11 g , Ml 10,2(1), A lilpt it rls iaca jusllça (11 1111 a s si 1 a< 1 revel,11 las "Nai > sail >a a I na mill 1 ( si jiiertla o tp ie la/ a lua ( llrella" ( Ml (1 \) e mna h lpcrbo le óbvia. A m ensagem e t lara: N .u ) o slen le I )t >as açi >e.s,

3.4.2. A Oração e a Oração do Senhor (6 .5 - I S ) .

3.4.2.x. A Oração Secreta (6 .5 ,6 ).Mais uma vex Jesus usa a lórle palavra "hipócrita” para mostrar aos discipult >s a anlitese da justiça apropriada, I )c pé era postura de oração aceita cni re t >s jut leus— não é o que está sendo condenado, Nem é a oração pública o ponlo da que,s tão; Jesus orou na presença de outras pessoas (e.g., Mt 1 1.25,26) como o l'c/. a igreja primitiva (e.g., Al 4.24,31). Jesus eslá mais preocupado com a art lilt >sa < >1 questraçào de religiosidade. Na hora da oração, os espalhafatosos membros dos fariseus forjavam a aparência em lugares abarrotados tie gente só para "moslrar" que eram santos. Jesus repele | >a lavra pt >r palavra a advertência solene: "Km verdat le vos digo [amen| (|ue já receberam o seu galardão” (v. S),

Jesus conclama os discípulos a evitai a tentação do exibicionismo espiritual pro cedendo da seguinte maneira: Km suas res pcctivas casas, eles devem cnlrar no quarlt > interior (lamieioii, cm geral t> (|iiarlo mais central, seguro e retirado numa casa judaica) e fechar ou chaveara porta, lá, eles orai nao Kai emsegredt), e o Kaique continua menle vê ludoos recompensará (Ml (>,(>).

3.4.2.2. A O r a ç ã o VA ( 6.7,8 ). Je su s nao apenas adverte os d isc ípu los con lra orarc t >1110 os lariseus, mas lile lam bem < >s aconselha a nao t >rarcm co m o ( >s genlit >s faziam os quais, usando de vãs repe liçoes, p resum iam que seriam o u v id o s "p o r m u ilo fa la rem " (M l (>,7), ( ) le rm o "va.s repetições" ( hd líd lo yeo ) o co rre so at |iil no Ni >\s > t es iam en lo < )s Irad iilo ie s i li 's ir ve isK u lo ( .iLcu la iam c111 r s i• 11 ala1 Ir 11.1II 1111 lii In ln lr i 1 iip tii pi n 1 ausa 1 li >1 (111I1 s |i x |iii si j |r < t u tltit It >. 11.1 s 1 a 1.1 s1 in il in n la ■, (Im Ki him r in «nil I as III. 1 a

Page 59: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M M líl IS cilili r. i » mli 1111 >t H .lin '.r.. | ii ii li •.Ij»i illii ,11

i onvei *i.i li >l.i ( M.iili T, W I Al m ll e I W. i ilngi li h I i íivok I 'nyjish /,c.\7( ou oj Ibc ■\i>u'i\'sl<im<>nltni<l( uhorKailydbrlsiltin I llcrtilnri', ( hl< ago, l ' )7‘), p. I.V7 ),

|< >ii'. li.U i esla | in ilerindt i um.i | in >il >i i. .ii) ( tniii .i |< x l.i ic| h*i içat) na < iraçac>; i ast >11 >nli ai'l< >< in Sail in is lei iam i |iic ser dc,scari,11 Ii r., c a (miçat > < Ic |csiis no jardim do ( icl sci i ia ill \ i< ilarla ( i .s c ii | m >| >ri< > princi| >i< >.I m i mln i lugarJesus ensinim <|iic* o p<ivo dr\ r "orai st• in|nvc nunca tleslalecer”, in >II >i ili xio dc i >i at ,ii) repel ili va ( l.c IH. I H). Ili lambem tlis.se: " ( lont innai pedindo, e vi f. será dado", I anil icni no coniexlo tiei iiav li >(Ml 7 ,7a, Iradut/át> n iin lia ). A K (. la/I toa \ i Tsao (p iai h It) ir.it In / Malcus(>,7 por:1 i.ii niseisi le vas repeliçi ies". A referenciaii isgenlit)s(('/bnl/\!os)V usada cm Malens na malorla das vezcs cm senlit Ii > negal ivt >• \e|a (anil>em Ml S,• 17 ; IM. 17),

u n e grande consolo e saber <|uc I )cns lo n lie ce nossas necessidades antes tie i | jicisarm i is in >ss( >s | >c( lie Ic >.s. ( ) assnnlo i in < pK vsiac > n.lo e re| >elit at», mas ielat at >.< is | m ifelas ile Maal cllamavam e clama ' im ao sen del is, pensando qne grilos iiildosamenle repel It los e aulo mill ilação obleilam alençáo e I'avor. lillns, que co i il ii i la o verdadeiro Dens, oron simples i brevemente, e logo caiu tlo céu ( I UsIII ' i ,")) ( )s pagaos no mundo de JesusII ■ Ita \ am muitos n<imesdivlnt>snasoraç< >es que la/lam com a es|leranca tle ctmlalar iim 11 nili l.u leslni|lall/anle na lenlaliva tle i ' mil,n pot Ii i st >1 ire a t leit l.u le. Ivsla | >i. 11 ica i lemai'jai hi i i i.ii ii| inl.u, a< >ecs| iccil it a menlc I in ill ili I.i in i jutlaisnit i e no crlslianlsnit >.• .ill i . i In i ",l< in i is cm "i isa i " o nome de |> i i , .omeiih' pai a obler o t |iie t |iier i |iie• * 1111'Ira I' ln mais lalvi istlt".la |xalli a |iaga

do i p ii o gt 'iii ill K11 "Jon, o de or. ir (cl, AI I' * H | ' I Keptilçái ic dei II icl'. 11ai Mm uani I »i 11 , mals t apa/ tie <m\ ll I Im tlens com inn di III II dr .ilençaoe i Ii liclencla tie an' hi ao t uni 11 nu elli 11»agat > 11111 bom pal

• lev aiil.i a l l ' i i la i l ifn le pn mlo para < >uvlr• i i 111in it i Ii i', I ill io ',

'. i * \AOi.i<,.io<l<>S«nlior((>.‘) IS ).I. >n i i,d idels,i osi list i| mli is st mn nli ■ com nni:i ll ii.i di pn ill ili. * ii '. m in i is enllega i ' i i piopi l< o i "it | nei n. i' tie oi aç.lo I le

o|i ai 11 uni | mi Ii ao i s| iet‘11 it o de 111.11, a11 Musi i msli It M am a < >i.n ,u it It iSciiIh n mem esboço e, poi conseguinte, ret nsam se a laze la cm no uma i >raç;1< > t let ■< n ada I e\ it lenlc t |iieJesus preleiit lia t |iie t ir.it i it"i i1111 >rt ivisatlas I >r< ilassem tit > sen exemplt i, mas nao h:i natla nesia passagem mi no I ),ii.ile li) Iik ant) ( l,c I I I l ) que pn ill >a < i uso t le,sla,s | ia lavras t lejesusna i miçáoct n i grcgacional e cm parlicular. A Ignsja que si icet leu a era a post 61 it'it enlendia q tie esla t >rat;a< iseria recilat la ct >ngrcgaeit inalmenlt •, emcnllostleatlt >raçat ),eacreililava t |iieel.i eslava preservam It > o padrao de atlora^ao eslal )t‘lccitl( > pelt )S a posit >lt >s.

A ( )raçáotloSenlit>rera parte integianW tlo cullo tie comunl 1A0 na igreja prluill In a, comoc alcslatla por Jeronimo, Allll i n isli i, Agoslinho c ( arilo. () Ditlaqtié ell a a < )ia çào tlo Senhor e ensina t |iie o cn ult l.u a esla t)iaçào Irês ve/es | x >r dla ( I >It lat lilt 8,2,3). Iíste documento é datai lo < le tins tlo século I c início do set ult) 11

Maleusc Lucas Incluem verst lest la < >i a çáo tlo Senlit >r. O contexto tie Maleus est a no Sermao tla Monlanha, com os (list i pi i los e a mull it lat) ouvindo, A versáo de Lucas ocorre num Inga mat > rcvel.it loeem momentos tie ma ior inlimit lat le, t |iia ndo os discípulos, vcntlo Jesus em oracáo, t lisserani: "Senlit >r, ensina nos a t >rar, n mm lambémjt );K )cnsin( m at >s sens t list i pi ill ( Lc I I . I ). ( )s discípulos de Jesus esla vain I he pctlintlot|ue os ensinasse u i i i . i out . h >

que, como a oração do movimento tie Joao Ma list a, os it leiiiilicas.se i llsl 11 it aim a i le como seguidores t Ii ■ Jesi is, I mi mill as palavras, qual e o pitigrama de trabalho para o sen Keino na oraçáo? A versao de Lucas e menor c|ue a de Maleus, mas ambas podem ler vindo diretamente itV)I )it >| nit > lesus, visit > < pie Lie ia t Ic alt It la cm aliIi■ ia ensinando, indubitavelmente com variações e ajustes Inspirados que act inlet iam a met I It ia que I lc lalava

111na parte tlo <|iieJesus enslm m tit sla t i i at ,l<) era m igiu.il, cm |i lauto (|ile i mtias paries I'ora in 111 in lamenlat las In menu ail • iia | aalii a iir,|)iraila <Iii jutlaisim > A i mn Ii ii a I >a s it 11 la i >i at, aoe pa i a lei. i ao L, at ll',l i aiamalt o, t |iieera iisa< It > ii.i sluagi iga < vi |a |i 11'mia ,, IOfi ' p <)M)

V

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MAIM . dlixallailo c '.anlIIU ado M'ja o mmi grande nome no iimndnque l ie t rlou conforme a sua voniade.Quo o seu Keino domine ;io longo de vossa vicia e nos vossos dias E por toda a vida de tocla a casa de Israel prontamente e sem demora.E a isto diga: Amém.

A primeira metade da Oração do Se­nhor (w . 9,10) atém-se em honrar a Deus e seu Reino. A outra metade (w . 11-13) consiste em pedidos pelas necessidades pessoais dos discípulos. Esta segunda paite assemelha-se em conteúdo e estrutura à oração judaica das Dezoito Bênçãos, ainda que as orações dejesus sejam mais concisas e breves. Comentaremos as contribuições exclusivas de Jesus à medida que cada parte da oração for analisada.

3.4.2.3.1. “Pai nosso, que estás nos céus” (6.9a). Não era incomum os ju­deus considerarem Deus como Pai de Israel, mas como Pai de indivíduos numa relação especial era bastante inusitada. Esta experiência pai/filho era caracterís­tica da relação dejesus com Deus. Jesus chama Deus de “meu Pai” treze vezes em Mateus. Até este ponto ao longo do Sermão da Montanha, Jesus fala aos seus seguidores que eles compartilham uma experiência de família com Deus como Pai celestial, e com os outros como ir­mãos (Mt 5.9,16,22,23,45,47,48; 6.1,3,6,8). Embora seja palavra de cunho familiar, a expressão de Mateus: “Nosso Pai, que estás nos céus” é mais respeitável que o simples “Pai” de Lucas.

Reconstruindo a oração no idioma original aramaico, Jeremias sugere queo abrupto “Pai” de Lucas possa ter sido “Aba” (termo familiar como “papai” ou “papá”; cf. o uso de Aba em Mc 14.36; Rm8.15; Gl 4.6). Isto mostra a intimidade única dejesus com o Pai. Se Aba foi a palavra original usada pc>r Jesus, cuiá< > < > contexto em Lucas assume maloi signl ficado: Â medida que <>s disc ipult>s esla vai ii pedindo uma < >iaçã< >« \,.pe< lal que o.1. Idenlllii asse i o i i io m g u i( loi es do Kelno d< )c n iis (liMlnguliuI* i i>'• d o s O lllllIM I I I | H IN, |e *UN e .la d l/ e m l( i que o m o d i m st luslv<)

de ‘h ii * e|Mili It in . 'n1 dll Igli'em a Dell'- e i o iiio eh m »l.i/i in i |uani lo 11,•,a III Aba Se Aba I am bi in I o| a lnteiiçã<) I l.l vei ..lo d<' Maleu,s, e u l.io Dei in e ,sli in i lla nea m enle u ltim o e geneio.so, aim la (|iie p o d e ro so e tran scenden te < >.s cristão s na o raçã o e sia o s u b in d o ao c o lo d o C o nsi rut o r das g a lá x ia s, a c a ric ia n d o lile a b o c lie e lia e fa z e n d o -lh e seu s p e d id o s. A ehave para a re la çã o entre o s cristão s e seu I )e u s e a b o rd á -lo c o m o Pai am o roso .

3.4.2.3.2. “Santificado scjao tcu noi i ic" (6.9b). A força da palavra “santificadc)” ei 11 hebraico, aramaico e grego é “ser santo" ou “ser santificado”. Santidade signilica primariamente ser posto de lado para |)r< > pósito especial. No caso de Deus Ele e "< > completamente outro”. Isto expressa o respeito hebraico pelo nome de I )eusque apareceu na sarça ardente, quando Mc)ises perguntou o nome de Deus e recebeu a resposta: “EU SOU O QUE SOU” (Êx 3.1 ■4), Não foi dado a Moisés um nome que ele pudesse usar magicamente para manipu lar Deus na concesáâo de pedidos. I )eus respondeu afirmando sua existência. ( )s judeus dos dias dejesus tremiam diante do nome dejavé e reverentemente usa vam Adonai (Senhor). O nome de Deu.', e a pessoa de Deus são inseparáveis n o pensamento hebraico (e.g., Êx 3.13,14; Is52.6). Profanar o nome de Deus era prol a i ia r sua pessoa. Tal temeridade de semcllui iiç; i pagã foi expressamente proibida no I )e cálogo (Êx 20.7).

Embora os cristãos tenham recebidoo direito íntimo e familiar de se dirigirem a Deus por Aba, eles não o fazem atre vidamente, pois até este nome familiar é sagrado. Ele não é pai excessivamente tolerante; como já se disse: “Deus e Pai, e não avô!” Na igreja primitiva sé) depois dc a pessoa ter se submetido a extense > pci i odode instrução, oraçãc>, jejum e batisnx >, era lhe permit ic lo lazer'a < nação sagi ac Ia naI)rimeira c<miunhãc > e < liz.er: "Pai!"

3>4.2.3.3-><VcnlmnU,iiIlclno.Scjalclla a tun vontade, tanto na terra como no ceu”((>. 10). I .1.1 >*•(iiiiiii.i p a ia le la e o ( | i ie m ' i "i| H i ai l.l d e i i i i i m e ,lie jm lei 1 1 i.il lltil.K li i c o m a po i . Ia Jn b i a I( a N o p a ia le l l 'a i io

lm m lln o a | ii lu ie ii a lin h a i • le p i Mii Ia na

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MAI I I IS d• in im I.i, 111, is .1 >i mint I.i .11 h Mt ‘iit.i irlli

H.I..I 111'ji'hI .it 11M11r.,111it■ iiii it n Ip,11i.iI I n■ 1111 i it i H it in .ii \ i I di nli i I ‘ti.i | >t*11 .it ii mil it in Ii in | mi .iii li mu i Lu ll'.li111 m.u. .it i |id lil> lit il.u I.i .ii lin.i ( i nut i visit i n.i t11 1111 11 I | I. II. ill l.l t l . l I Kill . I \ t -111111.11 K .IS,■ .I* \. i Mt nli 11 iiovcni cI.i | lellçãt 11 >aralela• |in i .inlet ci It I )eus santllii a seu nome tii. |i iHi i.im It >scii Keino cin alt >s salv.it It >ics n i Iii imi.i, tic form.i i|iic os habitantes .It terra iIlgam "lílc é o I)eus v ivoe parai 1111mi' |h iinanenle, e o sen reino nao■ pt u le destruir; o seu domínio é ale ao

lim ( I >n <>.’(>).\ i s| iiessat >: "Venlia oteu Kcini >” fixa o

it i i i i i l.l ra met ile escati >lógiec>, orienlando11, mi \ lutes aoi iimprimcnlo do tempo do Inn in i estabelecimento li na I do reinado i le I )etis no mundo. Kequero fim de tcxla Instituição 11iiniana (|ue nao esteja cm t oi 11 on i lit lade com a vontade de I )cus, I ' le era princípio grandemente rcvolu i lonarlo para ser prolerido no Império Komanodo século I. Subseqüentemente seus seguidores desafiariam os grandes césares romanos. O mesmo se da hoje se esta < nação |ór dita e viveneiada com seriedade, pois ela lança o cristão con­tra muitas instituições e estilos de vida ccinmmcnte aceitos.

li incorreto supor que esta chamada i Ia vinda dc > Keino de I )eus seja simples abdicarão da ordem mundial dos dias aluais ale que, no “meigo tchau ichau",I )eus eventualmente apareça para corrigir <> sistema mundial.I ) A lc >rça do modo imperativo e do aspecto

aorislo atinge o alvo da imediatidade e iuevc)gabilklade das demandas das normas ile Deus: 11 Que o teu Keino venha, seja agora c para sempre",

1) A expressão adicionada "tanto na ter ra como no céu" compensa estrutural e lematicamenlc a parelha de versos. A mensagem de jesus aqui nao e queo Keino eslíí "em algum lugar, por aí", numa dimensão espiritual <|iic nao afe ta o mundo material c histórico no qual vivemos. O Keino concebido na menle tlt i Infinito ( iriadoi do tempo pode, deve e ii mi.ii,i Itinii.i nesle niuudi> nicsmi> no lli'ilaiil< em tpii* o It-iltii e'.i.i lesplt.iniIti

.miei esta pflgliui I m i at Ia momento,em i .iil.i resplia^ão <|iit* toni.ini()f. de I leii'i, nosso Senhoi pergunta l‘u ilelx.iras que meu Kcíino venlia'i'" I'ara orai sim eraineiile " \\>nh(l o teu Kelno", o cIist ipiilo tem cie dl/cr: " I d o meu reino", lista reve»Iuv at) de reino radical n.l< >

deve sei apenas imposta nas açoes tins gi jverni)s mundiais, mas lambem na vld.i ali i.i I de cada disc ipuli), t|iie e chamai lo para vivênciar o reino lranslorni.ii loi de vidas fazendo a próxima coisa i cila A íorça da gramática e novamente \n ie .i lua viMitacleseja leila na minha vli Ia age na lista e característica da natureza i luaI i li i Keino dos ( ieus cc >uí< )rme e eusln.ic Ia pm Jesus e seus sucessores num si ulldo |a esta, em outro ainda vira,

3.4.2.3*4. “O pft<» iionno tie t a*Iti «Mii dá-noshojen( 6 . 1 I ). A | n Imcii ,i nu l.u I. da oração aborda a gliiria e viuil.nl« ile Deus, ao passo cjuc as ouli.e. pelltjn concernem às neecssic lacle i lislt a .e I h iii estar espiritual dose list i pulos. < eiianieiili Jesus c|iier que esla orar ão seja moileli • de Ioda oração crislá nao só t in 11 mh lido, mas também em lórma <■ onlem íí apropriado c|ue o louvor a Deus t o reconhecimento tie sua soberania no mundo venham em primeiro lug.u na oração. Sem a primeira metade, ela se assemelha a simples lista df compus, para algumas pes.se>a.s I >eus e retlu/ldo a mero moço de recados, obrigai It > ,i sii| h li todocaprichi> humano. ( iom loil.i a l.iiul liaridade da ( )raçãi> do Senhor, ela n.ii i compromete a norma universal de I >« u Súplicas, pedidos pcsst>aise inlen essi n devem ser acompanhadas pelo espnil' • de ação de graças ( I Tm 2 ,1 )

A seguiu Ia metade cc >i ist ata c|iie os . "ís

cípulos são iiiii povo neeessllat It», li dal mente dependente tla provisão giat li >sa de Deus. Uma vez i na is, esla parle do Sermão da Montanha remonla a bem aventurança inicial: "bem aveilllli ulos os pobres de espírito, porque deles i i» Keino dos ecus" ( Ml D, < ) t list ipiilo \ ei tlatleiianicule humilde reeonhect que esla moral e espiritualmente .uiiilii.nl' < a pai le t lo cM 'illpIo e i cem si »s d( Deus paia ii vivei s.uilti.

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M \ 11 I IS oI in as reghtia 11 vt 11 ii i "t l.u in t mi ii Ii i

1111 |)t' I ill |V< ) ( i Ih lull ), ,|t l lilt Mill I Ii 1111II I< 11 !• Milieu.1, reglsiia t >it'ni| it i 11111 it i. 111 v i * i It i .it irlsli i ((Ins), A,'..'.Im, ,i veisat) Im ,111.1 sign 11 it ,i "I );i iu >s >nlinuaiiHMiU* ,i cada tli.i", cmpiiiiitt> i|ue ;i versão tie Maleus i eve la nulls urgência: "I ):i m>s bo/co m>s mi i p.it i dc iada ilia ", () discípulo c visio como alguém que esla na dependência it ii.il da misericórdia dc I )cus para a pró­xima rcleiçãi),

( ) it'imu "dccada ilia” (tpiomios) é raroi,mio no Novo Testamento quanto nos fscrllos sccularcs daquele tempo; tam- licin pi kIc significar “amanhã”. () grande tradutor latino Jeronimo, escrevendo no M't ult > IV, nt >ia que a obra nào canônica t It i i.ran^clbodos/Icbreitsusou a palavra a rama lea nestc ponk > para aludiraotcrmo "amanha" na ( )ração do Senhor. Sc esta r a tradução correta de cpioitsios, então alguns fatores estão em ação:11 I'm lc mmreferência às bodas messiânicas do

tempi > < l< i l im. Osolicitanteestá pedindo o• 111111 irlmenlDclo Keino agora. A consuma­is ao do scmi Keino resulta em abundância tie 11unida (e.g., Is 55.1,2; 61.1-6).

.'I i ) pedido para o suprimento do pão de amai ili:) não enfraquece necessariamente a Impressão ile que o discípulo é totalmente i le| jeiii lente ile Deus. Ele proveu para hi>je, Iile poi le | >r< >ver para amanhã, (i provavelmente iuleneional o paralelo da provisão diária de I )eus tio maná no deserto. No aspecto prático de uma casa palestina daqueles dias, seria necessária a provisão de comida na véspera para a preparação da mesma para0 dia seguinte.

i> () pão simboliza todas as necessidades maleriais, làn Mateus (>,21 .Vf Jesus explica a necessidade de depenilerde I )ei is para as necessidadesbasicas. A despeito do intento1 ii Iglnal da palavra epion:v/uvíd ia ria mente/ amanha), tanto a aplicação escalolõglca quiinlo a vigente estão evidentes no con lexli > de Malülis,

“ Perdoa nos jis nossas dívidas, .tsislm como nos perdoamos ilON nossos devedores" ((». I ü, I i , l S ).I .Ia paitc t l.l oi.ii .H M v | ilaiia alguma1. i Ias I» in a v i i il 111 a i H. i I pi Ii i it a meii'.agem hilt lal i b |i >a 11 bat Na e Ic.us mi ici, ,m

ii in i ii ii di 11 v angi 'llio (Mi VM, i I ') < i o i11 -. nit at 11' pi' iu 1111 le i Hi i ill pet ai los -.at i i nan ,im It i v eid.ldelit )i ||m IpuIt >, l.u haisim > i picamc-k) t "ipl rll i i.i I '-ao severamente i i It li ado,'. A pci icl i abllldade do pec ado ci mIm me ex pi )sla poi lesus, laz o lelti h lembrai a bem aveniiir.mca dos "pobre;, i le es| )irik)", pi >r< |ue eles comet era in pe cailo e estai > em necessidade de perdão diario. I'„sta oração penitencial lambem sugere tristeza pelo pecado bem como admissão de culpa; da mesma lorma está evidente a segunda característica do discipulado apresentada nas bem a vent u ranças: “Bem-aventuradc >s< >s que choram” (Mt 5.4).

A palavra “dívidas” é tradução literal deoftbeilenid, palavra grega que,se refere a obrigações financeiras, mas a palavra semítica original por trás dela usava a palavra “dívida” como expressão reléren te a pecado. “Transgressões" é tradução melhor. A oração registrada por l.ucas diz: “Perdoa-nos os nossos pccados" (l.c I 1.4; ênfase minha), expriminilo o intento original. Mateus 6.I4,I5 indica i|iie Jesus tinha em mente pecados (pdrdptomd), c nàosimplesdívidas financeiras. As I )ez< >ili > bênçãos do judaísmo também pedem < > perdão de Deus, mas nao menciona o perdão dos outros.

O ensinamento de jesus é espesso ei >m as bi >as notícias dc > perdão de Dense iam bém com a chamada para os discípulos cmularem o pai e perdoarem os que os ofenderam. Se o programa do Keino e perdão e restauração, então como em baixa doreS do Keino somos chamadi >s a participar no programa de anistia ale as ni)ss;is custas (2 ( lo 5, IH 20), ( )s alos ile perdão dos discipul( >s sãi) os do l*al pelo | )< >i ler i Ii) I', spirit o Santo: "Kecel )ei o I •. | )i rito Santo, Àqueles a quem | )eri l< larcles i c. pecados, lhes s:U) perdoadt >s; c, aqueles a quem os retIveriles, lhes sa<) retido,'," ( |t >20,22,2.V, veja lambem Al 7 (»())

"Assim ei ii no i i i >s perdoai ni isai »s m >,*.'*< isi li 'vt 't |i o es la iiiln an se ed llii a u ib n ' as bem aven tu i am rn ( ills i Ip ltli is pei t li mi lt ti ni l< inn do i t o ii i '||i i i Ii | )i ii , ile jm .IKa que Im lul n ilseilt i rnlla. < liiti i let rlb ilK im Im ilia na i o le i Ii a (M l '■ (») Si •

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MATH IN dn 111 |‘n '| |i i Hi lit r .0 ‘1 11 ‘i i I « i .Im I tl Im 'I Ii i il i I I I(M l ' i < i'i i i i i i In n nn ill\ i i'i | mu i’i ( Ml• Mi i i , | i.u lilt .n Ii ii'i "i ( M l > *)) 111h • | ii i

i ll III ‘ * I l l l l l | II'I M 'gl I ll, ,ll ) ( Ml 'l 10), ',('1,1(1• I l l 11 l.il || r, | ill |< r, (!< I | ',| r ', | )< ll', I i III ll > I 'lc i ll i | M H Ii M ill

\I)M II I* ' 11‘. I.li i'i III .11,1111 I Mi i >111< x I. I ( l< >N• ' 11 1 .1 ' i l g l i l l Ii . K . K I ( |( ",1 ( V I 'I M l |||( ), v l , S l < ) ( | U C

' I I ,, II l . i l » i |l l l 11 'I I I ll ' I I K r , I ' ( l( ' | ) ( ' I K l( ' l i l t ' I l ( )

I ii 11 I . l i k | i k • i I . i i i n i s ,K i s ( i t ilri >s, 11m.sc s U ‘ e ()tllM lllll ,li ll I ( li I ( < >1II| Ml .ll IVí i ".I’.sllll ('(>111<)" l/ii'-.l A li'lll ill',Ml, OS VCISlCUlofi l l C I 'lI lill I I lll.lM* .1 I .III,‘ill f «' I ( 'III) ( l ( ' I )( '! '(I( Ml' I ‘

' i | » ' h Ii i . u Ii i ’ ii | i i ‘ I . Ii I , i n l e s I 1 . 1 , u n i H’liiii ii 111.11 ( i ‘l( “ il lill \ ( lil I ten |( M l.i, |,,,| Si* |., |

Dili 11 m ii Ii M id i , I I, I.iiiii ic i i i v< >•.-.< i I ’ai v i ).silil111ii*iiIi m i.11 I" A '.cii.'i.ilii p a r á b o la d e )i ii l it it a d o .e rvo q u e It >i |icn It)ad<> n i i i i i.i* 11 ii n li ii ill Ii ii n.i a i t m clusiU > i i it*

II I ' i I (M l IM ’ I V) ) < ) | )( Tt I.U ) ( |( I SCI Vt).................. ............ n 11. 1 M i l v t 1 11 i l i c v i > g a i Ii i " A s s l m v t >s l a i a

i uniu in nii ii I ’ai ( e les lia i, sc do ro ia v a o n i' 11 ii‘I di mii I, i ai la inn a scii IniKK >, as n i i ilc ii',,f," ( Mi IH Vi; 11 lam bem Me

I I ' ' '(i, 11 I I i I'g I i .!(>). Niii i .s c Irala• li It 11 ill'ii ik 11 n i *i,1l\ at, a i ) | it a ol ii .in , | )oisi il | H n lal 111 i (in a uma 11< ii.iv.lt nnii.it iil< i.’.aI * " i n a i Ii I >i ii . i unia t ap;u il.u, at > < pie

■ 1 in d* iiiii 11 >i ai. ilt > 11.ui’,It ii mat In (U m I ' I \ ! ( ti 1 17)

*. i ' U i T. iiA o n o s In t lu / iis à Ic i i t ti i« i , n iiis II v i’ii n o s d o m a l" ((>. I ,t:i). I i> | H i Hi Ii i ii in | mi all 'li i na i n.it, .io m a lliia l i i ln ii i iIk i ni.i 11 m |a i ' xImIlit c c ia u sa ila | i |i il Hill 11 'I I' Ici|It i', Ii i i iT ic / ,i (.( H il l) ik * 11 Iiiii 11 la h'ill.it, , l o ( M l i I I I ), t ) v e rb o i' mi n (/'. i i . i a ) |ii nli .I>'n111( ,n "ic.’.iar,

I m , <v ii i ni i iii ii Ii i i ii iil111, hem co m oin. In 11 11 a i a ti 11 i.i I" A | H lincli.i ai i '| h/.u i

m il i| n 11| ii lai la .it |n I N o sci il It lo i IcI ii \ ii i I, a | hi iva i Inlt l.u la | ii ii I >c*iin

■ ' h i ' ' I I ' ) I I '. ’ |o i, I >l H .J5 (i;il " 'i I'i* t\ ai ianil M in n "iiilla i'in Ins

I'M, III i , I|||> li M il l C| 11 |)l ' I . 11 | it * i il < >, I 11 ici ' i i liu • iiiilli 11' n ’i lllnt la i in ict t >i11| icii',ai l l, ila si l« ' ' ' I ( i * 1.11 ici lot la *i •. I > ’ ’ I M . I ii \11 ' I ( I ) i i,it111|fiiaiili1, a o i In f i l lI I I im m 111, in i i n 1111 i 11 * I >t 11,•!, mas t It is It ' i' < m in I I'ii, I I 11, di I', Inlmlgt is i la

' I- I II, ll ll l (M l I I I I, |,t I I I I I ( U' i I ' i ' , M i | ni n | a i iii i I >i ar, | ii it It i r,ai

IM I • I || | I i I II I I I ( Ml II M ,'M )

I ' ii iv .ii lam h cn i Ic i i i lim a dliiKar,.it • •", ta li iloglt a t |iit' 11alaiiiimiI i "<i'|>ik '<) | >ct ll(It * "V c tllia o leu Kc I ik i " ( > I >la i Ii i ,'icnhi ii result a cm grande c Icrrive l |iilg iim cn l(», I k 'i i k o ii io e m g ra n d c ca le g r i• ii'coni| icii'.a I ’.stc ic ina do ju lg iim en io , s cp a iav .io doI >em e dt > mal, aparece com Irct |(U nt I.i t in Maleus; e iiiii t Ii is sei is | >rlncl| mIs lul< t< c i.i/.t K’S cm escrever i > livange lho ( Ml V 7 I.!; 13,24 30,36 i ’ i ' 50; J5.14 u>>

( ) p ed id o de ser p o u p ad o da p i'ova c lo i le com o su b ju n ilvo at n ls lo ncga llv t i, que s ign ilica : "N à o co m eces a nos pin mu p rova ". < )s d isc íp u lo s dcse|am c v lla i a lenliK/át>, nào pi>rtpic nào co n lie m cm D eus, m as port p ie c le s sabem t p ic ’.cmI )e u s Ic i i i ( lep l(naveisrecurso.*,paia n ".i',lli ao m al. C o n s c q ü c n le m c n le t• I• • •. lam b em o ram por l iv ra m c n lo o ii s.ilv .m ic iili > o p o rlu n o da p o ss ib ilid ad e tla Ic i il.u .i• • p c lo "m a l" on "o I)la l>o" lisla i i i i i i i l i hu m ild e lo i ap rescn lad a a n lc r ltn i ik u ic cm duas das hem aven lura iu , as Mem a v cn lu ra ilo s os p o h rcs ile c sp ir llt i" ( Mi5..^), tp ie re co n h ecem Itila l tlepc iit l( 'Iit la tie D ens no A n ih il o da juslit, a; c "H em a ven lu rad o so s m iseriei >n li< >s« is" ( Ml '• '), v is lo que o d isc íp u lo s p e rechem tp ic a v o n la d c e a | ter,sever.iik. a sao pci pu n.i e ( p ie es iao d esesperada mt *i lie ( .m i ih ■ tla li>rlilieavao de I )eus,

3/ i .2.3*7. “ I 'o r q i u i c i i ^ o K c I n o , i o p o tle r,e ;« g lo r ia , p u ra s o n ip ro . A im m l ( 6. 13b ). A doxo log líl In ia I i i . i i i c , k li.u la lias eopia.'i m ais an llgas e m e Hit >i< ■ i li M aleus, i it'in si • ci ici n in a na m aioria < l< • manuscrilt >s do paralelo cm I ik ms. Apaiei • tIcp o is da ( )r;iv;lo 11( ) Sen h o r no I )ltl,u pieH,2 (cs c r ilo cm e, 100 d,( I,), A doxo log la era | »r< iv a v c lm e n lc m na it •. q x isla i 11 I a de louvo i c alii 11iai,'.u> que segula a < i i (,,,i() do S cn lio i na adoravào . Sua lo im a lllurglca apareceu nas ct >|)las grt^gas mal'. Ian lias tie M aleus, sendo Iik ( n | lor.itl.i cm ik)ssas verst>c,s,

) J t jum((>. I() IH). I >t pt ilst It ".la ■iir>l n it, t it", si il nt ’ t n at,,K), Milieus n'It n n,i ao |.l (list llll( l< I . i ss I I I lit I I l( I'. .Ill IN I li ■ juslit, I

(Ml (i I, NVI; "t ",i I It >las", l<( I A i \ | hi ■ .ai iII il 11 ii Inli ii la i ' a i 'si ml ill.I ( la '.I 'i.li i a v it am Ih.mi sc a pici ct Ii nli "( pi.lllt Ii i jejt iai« ".111 pi it ill a ’,", cm véu I.it Ic vi if. i llgt 11 p ii ■ j i

Page 64: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MA N I IS (i

I Cl f I K'l'lll 11 I ) Sl'l I g.l 1,111 l.lt I III . In Mill II’, | MIX VI l| lift < 'It’S ,lt IS I H Hilt I I'll' till I'llI | l c l e t i > 1111 >c * I i n , l i . l I . 1 , 1 . ■.. 11 I I l . l ! . |\ l . l ’

cliavcquc | Ilfviamc'llll't) ( t n i e l l i I l . l ' , M l I II ,

tic esmolaria e oração. AnhIiii lesus llg.i0 jejuni com a esmolaria e a oraçao, < >s Judeus jejuavam no Dia da Kxplaçao, no Ano Ndvoc um dia para observar calami dades nacionais passadas, Kies também< >1 iscrvavam jejuns individuais. ( )s lariseus jejuavamduasvczes p< >r semana— segunda e t|tiinla-feira ( Le 18. 12; cl. I)idaquê8.1, o t |iiedirigcoscrislàosa jejuar naquarta-feira e sexta -leira para nào serem associados ct nu os "hipócritas”).

() jejum era acompanhado tradicional­mente pelos procedimentos de vestir-se com pano de saco, nào tomar banho e nao ungir o corpo ou a cabeça com óleo, Alguns fariseus faziam um espe­táculo com os jejuns que observavam,II il H iut l< > a cabeça ou aplicando copio- sas demãos de cinza e sujeira no rosto, ti >i u,int lo os pouco reconhecíveis. Jesus Identificou lhes os motivos dizendo que1 'les buscavam admiração humana pela abstinência extrema. (Jesus aprovou o p.iiio de saco e as cinzas quando mar- i ,i\ ,im verdadeiro arrependimento, cf. Ml I 1,21; Lc 10.13.) Deus recompensa t) jejum que c observado para honrá-lo (talvez mais ou menos como receber cinzas na (Quarta-Feira de Cinzas como marca de ser pecador necessitado da misericórdia de I)eus).

( ) jejum e designado a melhorara rela v ,i< > da pessoa com Deus, como também e tempo de purgaçào c refinamento de iik >livos, () jejum quejesus fez no deserto demon,slrou ser tempo de turbulência eI ii t >va. < )ssanl< >s têm expcrimenladt > esse llp< >dc embale, mas eles Ia ml)ém descre vem 11 jejum comt > lempo de |utrificaçík), limpeza, grande edlftcaçào espirilual e proxlmldadecom I )c’iis, A t |iieslí1ocrucial i ■ "Alem, a<) t le quem esW hi lent ando 11 i;i m.ii com esle ji*|um?"Je|uai t leve sei maisII ue iihiii "regime relâmpago". Aqueles com sei l,i’. c< iiidlçt if. met lit ,r, st 11 It *\ i in |e|u,u si il i .supci visai * medlc.i, como dev em la/et ■ is que je|uam pt h um esiensi >I n I it it lt 11 le lempo

i * /)('(lamçtws (Ct.lV • 7,.*7)

V.V I IV n o i i iO N I« I r e n o is < r< s o m O N

< « IcMliils ((». |‘> 2 I ). < > ensltii i st il nt l.izei |usil<, .i leimliii >ii, t lesus t omivi uiii.i seçat i de ditados de sabetloi ia, < ) primeiro relaciona se com um lóplco lavorilo le vantado por Maleus. A palavra "tesouro" ( Ib c sa n w s ) ocorre neste Pvangelho nove das dezessete vezes em que aparece no Novo Testamento. Pode se referir as rl< |tic zas materiais (e.g., Mt 2.11; l.i i t), mas na maioria dos casos indica ric |iiezases| >ii ituais ou celestiais (e.g., Ml 12.35; 13,52; 19.21 M ) paralelismo da passagem indica um l undo semítico e exprime bem a antiguidade da i leclaraçài). Jesus ci )i it rasta tesi n i r< >s ten t 'i i< >,s, c|iie inevitavelmente se decompc icni, t < >m a incorruptibilidade das rk|iiezas celestiais. Aexpressào no versículo I9iraduzida Iile ralmente é, “entesoureis tesoure).s", o que intensifica o valor do tesouro. ( )s ladtx >es “minam” (i.e., "escavam", diorysso) as t a sas terrenas daqueles dias para procurai moedas que eram comumenle ct >l< )i ai Ias nas paredes ou sob o cliai>.

As coisas que entesouranu>s im>sl cam as coisas que verdadeicamenle estima inos. () “coraçào" diz cespeilt > a emt jções, vontade e inteleclo (veja I'omenliiilos sobre Mt 5.8),

3.5.2. Olhos Bons c Ollios M laus ( 6.22,23). Psla éum adasdee la raç i >es mais enigmáticas dejesus, pi >is ct 11110 ét|uetivvas podem ser luz? A palavra "b< >ns" ( Iki/>/oii\ ) pode se referic a vec bem e sem im pedi m enti), o tjp o s lo i le vlsáo dupla, Ta ml icn ie usado para cc>ncMacgeneix>sii ladeíe.g ,, Pm 12.8, "lilleraliclat le"; 2 ( !o 8,2; 9,11, "b ene lieência"; 2 C o 9. 13, "libera lidade"; I g I 5, "libenilm enle"),"(>11 u ismaus" indicatx il ilça, ganância ou m esquinhe/.O f, "n ia u "e m Ml20 15), Apacecendol<>g< >.ip<isadet la iav;U• si il >ic test )tir< >s, Jesus esta exp licando que ,1 pessoa pode co lo ca r tesouros no ce ii sendo generosa (veja cotnenlarltis si»l>ie Ml (> I 1), As Irevas sent It 1 mal cn le iit lli l.cs | ii >1 lll/i lc||()|.l | ili ■ .111 >1 >slt,.< icsei p 11 \ 111 ,u l,is e ju lgan ie iilo s v.illos iis (Qu.lo g t,indes si 1,111 tais 11 e \ , 1 >/' nu istl.l 1 pi.lt 1 pei Igt is.i i ,i sltli.lv • I ' ‘Ilib ro .r. | >alav 1,1.1 le s,iianas na

iii

Page 65: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M VI I I is onl ii jili M ill i >ii Mal, M'l.i'i Inn men I H'llll Sc ,i pc.Nl i,i per.I,‘Ilf rill i lutiui o null «IfI i f i l l i (II ( ) I H ' l l l ( I c l l l . l l , l l . I t > I l.l l 'S| )C I . I I H , . I

lie ICI 111 >(' I, K .1* >,3.V 3. I><»In SenlioroMi Dciin c* o 1)1

nli<lm((>.2 »). Ningucm pixlcseres»T;iv<) ( i/oiilnio) de dnls senhnres, So hid sera ,iin.uii I, e somente ,i um n escravo eslará im In i.ii Ii >.i i le< III ,n .iicik.k >, especialmente i|il,indo os ilols s;lo Deus e o dinheiro.I h nth mi ("dinheiro") eonota um seniido ingatlv)>, ciiil>< >r.i também alude a coisasII i.ili i la is em seniido nenlro. ( :erlainenleo aim >i di > dinheiro e sua isca exausliva e oi |tie Maleus lem ein inenle, Mais uina ve/, ,i | mI.ivi.is de Mill( >n em Paraíso Perdido11 lv ii > I ) m >.ses( larece.Quandi >eledescreve0 ,m|(>s ( aide>s m > inlérno (|ue Ibrmavam .eu ( apitai, ek* personifica o vicio:

Maim >iii i),s sotluzki,M,mu >m, i> c,spiriu> mcnos suhlime (|iie i lllllI )o ceil, pi)|s ale no ecu seus olhares e I leiui.imenlosI '.lavam sempre curvados para haixo,,t(Iitilr.iiul<> nulls\•* 11<ni(• /as do pavimento do ecu, o i mio pisado,Do <|ue algo divino ou santo já des lllll,llll >I iii vhiU> beat ilka. I.,.I

A referência a "amar" e "odlar” é hi pi 11 >1 illi ,i m > sentkl(> de c|iie I >cus cleve• I i m.ii lo ma is ((•,)->,, (in 29.30,33). Iísle e

... iso, vlslo (|ue as < |uesl< >cs de dinheiro• |iic sc seguem n;l( >s;l< > inerentemente más ' lin ” i V|), Náoepara odlscipiiloodiaro mm H I' > i i i .ilcil,il, mas evitam materialism) >• im.ii i I >i I is ac'lma de Indus as colsas,

\,V i.< iií<la(ln<‘l’rencti|>aç<V.s((>.2V \l) I'm Is,so" (v, .VS) Idenllfica (|iie a1 i.i • igein pi ci ci lei ile c a i .i/.Ii > pai a esla,• ■ Histi |i iaiu Im |i ic it i ih >s mu Scnlii >i home ill' m Ii isn | in i cl l, i t.'i ill'.i ipillos pock'lll sci in m H isi is ai is i min >s poii 111c sal i c i i i i p ic I Ii I. im.u,111 ml.11 l.u |iii lest p ii * (i servirem.1 • ' i 11 ii i li.K Ii i/ldo pm "am Ii is (iili l.u Ii i

11 i l i 11 i i i i h i n ) in i nu ,cic vc/cs i if sicI ui)',i iln i "Nilt i sc | nci ii tipe" e a men

H" in de )j[hiIulc ( i)|iso|odc |c*uis paia •»

\ i id.ii lelio cicnlc < > 1111| iciallvi > | msi nl• ncgallv) > ii ii ll) a ( |ue i i .i< )dc\'cmi i s i • >i iiluuai in >s prc(>cii|>anilo. ( ) vciholamlirm I c i i i a com >I.k .i<><lccsl( >n,ar seallvamcnlc, I id as i > usa id )scu rclali >s< >1 >rc a ocupada Mai la, (|iiese | >rc( >cii| >ava poi mililasc< >isas, mas peulia a mais impi>rtante ( l.c 10, 11 >. Note ousodo vcrlK>"amleisI,,,| im|iiiel<>s" paia descrever esta açáo, id > versículo 32

Jesus dirige a atençao da audiência para pássaros comuns e relativamente insignificantes (v, 20), que mesmo nao se preocupando com provis)>es, ennm as pessoas se preocupam, I )eus (>s sustenta (lonsiderando que Deusesllnui nsscn s h uma nos mais que os pássaros, c ccrlo (|iic 1 ile proverá a subsistem ia do.sdlsi i pulos. A descrição de I )eus comn i i s s i > I’ai celestial" torna a garantia inar.lni. u i Aqueles que gozam da relaç.H m < mi I »ciis como filhos têm a preocupaç.ii ic .iii m. ,h i paterna. Jesus nào está rack mall..i ih l< • i preguiça ou a irresponsal>llldadi ( \ e|a Mt 2 5 ,1 4 - 3 0 ); antes, Iik* esla atai am In um lipo de preocupaçílo cjue surge da (alia de fé e que é exibida num estilo dc vl*I.i obcecado por provisões.

liste sintoma de "pe(|iiena le" (v M)) revela unia doença espiritual < |iie piesuiiii e age como se I )cus nào se Imp) >i lasse < >u Ibsse incapaz de dar suslenlo, l''.\pressa, C()ineléiln, presunçànatei,sla, | ><>lsa | >i".si *a se comporia comn se I )eus u.d > esllvt ssi • presentee atento. A palavra grega ftsyt hr (v, 2 5 , "vida") diz respeito a alma, m a s

também se refere à vida em geral,,se bem (|iiea palavra é colocada em parak'In com ")> corpo”,

A KC traduz o termo gri'go hrllhhi (v, 27, "vida", NVI) por "estatura", mas provavelmente alude a envelhecei O u ao perí<>do de vida, Já que um i Avai In dc altura (vinte centímetros) seria slgnllii i li vi >, mas uma lo >ra adicionada ao tempo de vida nao seria, c Jesus esla im In and< > (|iie | n o )) upai iio excessiva nao prot lu benclielns Impoilanles, Assim como a ciêiD Ia médk a lém mostiad) >d( 'st le ei ii.in, pieix upaçíl)>111 ( li’vkIac c s I i c s s í • iedii/i ui (lc lati > a cxicnsai»i Ia \ li Ia

Ni is vei sii nl* is 2H a 3 1. lesus apresenta «>iiii.i i a/a< 11 >.ii.i a | H ssi ia uai ise pceoi 11

Page 66: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M VITI is <'

SKITAS JUDAICAS

Os FariseusS<'ii.i euja.s iaiz.es iiMiK>nl;im;i<im1» lilt >

II ,i (: os hasitlins.

I , [unto com a Toní, eles aceitavam como igualmente inspirado can tori/ado, todoo material incluído na tradição oral.

I. Acerca do livre arbítrio e da de­terminação, adv<Jgavain a opinião mcdiantea qual tornava impossível0 livre arbítrio ou a soberania de1 )eus anular um o outro.

3. Aceitavamuma lfterarquia bastante desenvolvida de anjos e demô­nios.

i I usinavam que havia um luturo para os mortos.

'> Acreditavam na imortalidade da a I ma e na recompensa e retribu içac> depois da morte.

(i I i .ini defensores da igualdade humana.A Onlase do ensino recaia na ética, e nao na teologia.

Os Saduceusbsta seita teve início durante o período

h.i.moncano (166-63 a.C.) c desapare­ceu cm cert a dc1 70 d.C., coin a queda 11< • Icmsalcm.

I Negavam que a lei oral fosse autori/ada e obrigatória.

.1 Interpretavam a Ici mosaica maisliteralmente que os lariseus,

V 111.mi muito iigorosos (|iianto a Ijureza lcvitica.

i Atribuíam tudo ao livre arbítrio,*v Argumentavam c|iie nao havia

ressurreição nem vida futura.(>, Ucjeitavam a crença cm anjos c

deinoniosKepeliam a Idéia dc lim mundo espiritual.

M 'n 111-, llvn is de Mt »lst . cram I >< 111111,i i anônle.t

( )s Kssônios< )rlglnaiam sccnlict >.% I iasii lit is, juut< >

com os lariseus, dc quem mais i.ude sc ,separaram ( I Macabeus .! i.2, 7 I '■)I.i a 1 1 1 i i i i i grupo de judeus muito ngí dos c zelosos que participai am com os macabeus numa revolta contra os suit is, em cerca de 165 a 155 a.C.

1. Seguiam estrita observant i; i c Ias leis de purificação exaradas na Tora.

2. Eram notáveis por sua posse co­munal de propriedades,

3. Tinham fofte senso de responsa bilidade mútua.

4. A adoração diária era característica importante, juntamente com o estudo diário dos seus esc ritos sagrados.

5. Havia a necessidade de lazer so Ienes juramentos de devoção e obediência.

6. Ofereciamsacrifíciosem dias santos e durante épocas sagradas.

7. O casamento nào era condenado em princípio, mas evitado.

8. Atribuíam ao destino tudo o <JUc* acontecia.

Os ZelotesSeita originada durante o reinado

de I lerodes, o (iiande, cm cen a dc 6 a.C. c deixada tie existir cm 73 d.( em Massada.

1. Opunham sc ao pagamento de tribuK>8011 impe>stosa um impera dorpagao.aliimandoquedcvia se submissão somente a I )eus.

2. Proclamavam ferrenha lealdade as ii.it I it, t >cs judaicas

V ( )punliam sc ao uso tlo Idioma grego na Palestina

i 1’itilcii Miam ,i, vinda do tempo i lc salvaçatt

"iii

Page 67: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M S I I I (.| mi < Is III h is Dili i 11 .11 >. 1 11 i i 1 1 1 . c I t ' l i s m'i

\ i ' i l l• i .| i|i in Ii hi i .mu iih \ i . | m ■ .'i.li i

'«.il* mi.H i, i m ii H I.i .1 'in,i !'J< ii la" I,mil ici11|||| I IIC IH |l Hl.lt l.l III r. I 'It l i l t ) ', n il l l l l lc i IN

A'i m .ii.iv llll.i'i 11.i'i I Ii |Ui ■ /;l•. '..ill h ih mii .i'iI ll K a V a i l l lM.it III,I', I I ),ij;,|i I ) ( It 1 1 1 1.11 )C||(

( I K ' . ' ) ’,0 I ( I . ,’,0 ); Cl )l)l IK l l », M I; IS I'i >111). I •.

Cl l i l l I I . 11 )( I 'I I I I i H II | l.ll.ll, ,ll > .11 >S III il >S

\ i 'il ll ll i'. | li H I >( 'II '.

|("il I*. II lill III Cl >1 il I .INI .1 IIS III HV.N C I 'c lv i lS

i l f \ I* I.i i n il.i. in.I*. Iic iii v i '.si it las, usadas• I Hill >l I Hill >11 slivi I, I I H II I >S 111.SI 11 Hill >S II 1.1 isv .ih Ml/,iiIi >'. ( ) Aiiiijm > Test a menu>i’.\prc,s .i\ .i 111 ai ah i tem pi H ,ii li > i lestas | ilanias

• in icl.iv.1u .1 Mrevldade ila vida (e.g., Sl\ lo.' I I . lo V I S; Is i(),(> H). JesnsIm uncle i |iic i> Pul I.i i .i "milili > mal.s" |>i >iii n111111 ii is r Ic i I i.ini.i i >s illsi ipnli >s i |iic,sc I mci ici ip,i in i Ii' "vi is, liomens tie pci piena Ii lil., "os dc pct|iicna lc").I iiii | i.i I.im .i oci ii ic i int o vc/escm Maleus i i’i', vi /i s no Novo Tcslamcnlo inleiro); I- His i us.i |>.11.i icprccnilci c eorrlgii <>s• ll ' i| mii r, Ponca le rcve la Ignt ir.m eia,e Iih Iii .i. e i iia grande perigo (ve ja Ml il 'd, I- M l; 10,H, 17,20), N esle pon lo , lc ' i i ih l.l ll) let lie i oiiIi.uk/,i

! ii 11 vci s icn los 31 c jesns | >ii >il >c• 111- 11 in mu is as m ans i I i• p rcocupavao , l i l l It 'll I.IIH Ii i < I HUM Si il H l'V IV i ’ I C111 < >S C l >111

i i 'ilni. 111 \ a tic l.il p ieo t iip.u, ao, Je sn s n pn i in Ii ,i am llcm ia jut la It a, "p< >n |ne I• it la i s i s i i >|s.r. i >s gcn lii >s p lot m am " i i ’ i \ Implli .h ..loc iIc i\a11 Icag ii com o p i• • i• • i Mi 'inpo p rescn lc i It > vci I >o "| >i < >

M ill I ll .1 ICVI IIIII csl I Ii > i Ic vl( l.l "V< >'.'.( i r 111 ■ I • 11 Mi 11 ic i i i sal ><• i |iic net i 'sslials i le i ' " 11 i .'.as cols,is It I i ' 1111| 11 a (p ic a acm > )'■ i i Im n i Iiilli l.u Ic paia com I >ens. A M | ii ii i ii it ll i i.i 11 mi o IX >ni Pa I ci 'lc , I lal t lelxam• iii Illli*'. i i T11 >. ill i pi<' I Ic sal >e i .ii la.........i i h i M 1 1 ssli l.u Ii i l c l i -. i 1 c s la iii i iih >

I i I " n it ia . i l i i .i i .i 11 an u H p n iv e m Ii > H ies

a nil i l- ilc iii i . i

■ < vi n li nli is U c VI, a palavra "pelmu ...........................................................................It H a< la iii i In ii I* i i la st n lc iu , aim i i p ii a 1 1 ii i n l . ist nn i'il i . i i |iic< la s s im li >

M i n i | p i" , ii 1,1 i Ii 'V i ' l l . l l ) . l l l l l l l . 11 lll.’i ( p i.i I

Ii \ I ' I ll i p i Ii H Ii lai lc As p rc ( >i iip .K ,' >cs

I ' I " I......li \ * in \ ll cm pi imcln i Ingai nann nli i li i i list i| Hih is A Ii in 11 In iu i |>t lil m ii eu • ni' I ni’H n" Iih Ih a 11nc sc ii.il.i

* Ic pi i '* ii 11 pa i.. I o i * a 11 v It l.u It i in isl.ii ih s i Ii 11 list 11 >nli i I >a inc.m.i 11i.ii n ii a * |n* i is pag.li >si'on.si lineni lodt x >tempi >I him am lo scgiiianva I ma ih clia, os i list ipnl< >s put iik ivem 11 >i ist a i ill *11 it 'iile i > Keino at Mna < Ic nii Ii >, a i ansa 11« > Keino 0 a m >ssa pal lo (,)iiaiuIt> esla prioridade c cslaMclccIila, segue sc a | >i'< >vis.H > < l< > Kcim >,

A met a »It > Kelnt > e a "juslit, a" (vc|a i < > mentiirios st >1 ire Ml 5,(>), Jesus a rei Id ii ic rat lit almcnlcdi/ciK lot piec millsi p it* ji imI Iv ■> legalisla. A justiva < le I )cus leva cm cmila oI >en liioea al >si ilviviK >. < )lcrc( i • i nisei it on llaII nai it Ii > mlo e me n'fit la, ale a os 111.1 h hi

i >fens< hi's. () mundo aclia esi .iik laM »s i > lal marca dc justiva. lisle eslllo dc villa dc Muscai' a justiva do Kelno ctlllu a sc sol)re a Mem avcnturanva apieseni.ula pi >r Jesns no | >rinci| >io do serin.i<> Mem aventurados os <pic continuamcnl' Inn It line c sctle de justiva" (Ml '■»,(», 11 ,u Iik . ,u • minlia); Ple prometeu ipic clc, seiiam "saciados". Vemos tjuc csla aMuud.lni la lamlk ' iu Inelui pit >vis.u > Iisli a

() discípulo ix'eel >c< miandamcuii u Ic nan se | >rc( K'upar com o amanha I isl a Me let ci0 Keino so pode ser íello Ik>jc; amanlia nào c prometido, li no prescnle, niii i m > passat lo on no I’uluro, t pie eiill ami >s cm contato com a eternidade. ( iada tlia Iciii diliculdadesou coisas iiiins(luiltla, v \ I » <> Mastanlc para nos manlci ocupados Islo nao i pier di/ei t pie o tlisi ipult > nao (leva Inzer pianos; ale Jesus la/la plain is c sc orientava para mna mela e dcsllno cm Jerusalem.

3.S.S. NAt>Julgai'ouSi‘rJiilgatlo(7-1 5). I isi. 11 lassagcmc uma (las (let laiat, oc.i Ii Jesus ma is ci piivt Kilt la lilt‘i lie iiilciprci.il las e erroneamente cilatlas. Scmpie <pn a1 jcsst >a ( pier (>1 >siai crit leas .sohrc al lim b 's , a v< >e.st >u cs lllo tlc vida t lealgncm , ol >ji 'io cs saoenci n it i at las na t >n lei n: "N ao julgiii is< )Mv la m e n le n a o c o (p ie |i\sti,s p n ' l e n d la a i p i i . I l (■ es|>cra t p ic ju lg a m e ii l l i s < le \ ah n s e ja m le l lo s , t p ic o t c i to c < > c i i a i lo s c |a ii i it len t i ii i at Ii >s c i p ie o i I lg iK > c o hit llg n i • s c ja m « II.'k ( a n it l( >s, c o m o v c i i k >s i k is \ t i Sit lilt is S t'g l lIllU '.S ( CS| I O V . i l ) < ) I list Ip l ill l ( Ic vt • p m le i v c i a I a It a i n > ii m .u > d< fo rm a i p ic la l | icss i ia se|n lia/.lt la a l im a i t n i c i , a o g c n l l l ma t Iii nn ( c l M l Ut P i I ) |< s i is

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M/M I I IS it111111< .1 < Ih.NC ( | l | f I 11 K 'l l l f ( ) 11 til I h,|i I |i I f It) *11 ' 1. 11 IvilS I I* 'U'l I lllll,ll l.l'. |>< )|( ,|| l.l | II VII l.l \11.11 III, .It) I III ll Cl |( .1 I )t't If t list I 'I i III i II nil I r i t il 11 'it.!< >, A (>1 (Ml; I (If I )CUS dc pculao n.locnvolvt* libertinagem Impenltcnle,

< ) t |iie Jesus |)i'< >il >c ilesta passageine ;i n i.i u 1.1 i If (i il it; i r, ;i I’one If naçái> e o t'spi i lit > i If 11i| >t K’rislii. () imperativo pivsf nlf f in "nao julgueis” (ou "parai df julgar”) Indlf.i um fsiilo dc* villa e uma atitude11.11 ill I i.i 11 If f< >ndf naçáo. 'l a I atitude obs-i,i ,i misericórdia e sujfila o parlicipante ,i mesma justiça rigorosa c implacável. A expressáo: "(lorn a medida com que liven l<\s meilidi> vos hai > ile medir a vós” (v. 2) eonola a retribuiçáo divina e erau.sada nas obras rabínicas judaicas (e.g., M, Solti 1,7), lista deciaraçáo dejesus re- moula a Oraçáo tlo Senhor no capítulo prévio, na qual Ilk’ deixou claro que um e.spirllo Irreconciliável ou condenador revi)g;i < i perdáo já recebido (Ml 6.14,15; . I Ml IH.23 35).

I 11 , i. 11111 >1 ia r seu ensino cc>ntra julgamen- i< i. If.Mis it)i ali/a a imagemdoargueiroe i I.i travel vv, 3 5). A trave, ou tábua, é uma liipf rl it >lc t |iif Jesus usa para condenar aI if *i,*k >a quo, com uma tábua no olho (i.e., u iii.i giant k’ la It a), tenta tirar um farelo de• i i .igf iii (um deleito menor) dos olhos

df outra pessoa, lista imagem ridícula Ii He ii,silica a imperfeiçáoe auto-ilusáoda hlpoi lisla. Normalmente Jesus reserva o titulo "hipócrita” para os inimigos, mas aqui Iile o aplica aos discípulos. Ninguém esta imunedesta miopia ética; assim deve nu >s | aovara percepção da profundidade cs|ílrilual tia pessoa.

3.5.6. Cãc» e Porcos (7.6). “ As ct )isas santas" relerem-se provavelmente à carne de um saerilicio santo Icilo no templo, a11naI f i a reservatla para os sacerdotes e suas famílias (fix 29,33; I.v 2,3; 22,10 16; Nm IH.H 19), Os eàes e porcos f ram ani­mais Imundos e merecedores tie comida Imunda. A igreja primitiva aplifava esla proibição na eucaristia e, assim, coibia <>■. nao ( listao,s de participarem. Maleus usou o verbo "|>lsat" cm Mateus 5 I \ paia iliit lli ao ato dc | ilsai o sal ( | itc u . lo | n e s ta paia i i i . ii'. ii,n la I s la det la i.n, ao tem em v IM a a apt nta sla < >u se ja . < i inl.tinln.il < is

li «mu is do Kl 'll ioi oill o lodo do ii ill lit lo ' Mas vls|o (111< fila dei lai.lç.io n.lo lem11 u iii , ii i piopi li i, st 11 it is ic,sla * i insk Ici a Ia um.11 Ias < lt . I.ii.h, i it 'sei ilgm.llle.is t lc |t 'sus () que o t (mlexio anlerloi revela é que a proibição contra julgai dc mi aislra que o t llscei nlmentoenliesanloc prolano, bom e ruim, ndo detw ser proibido,

3.5.7. O Bom Pai l)A Bons Picmcii tes (7.7-11). lista passagem admite duas mensagens principais: oraçáo persistente e um Pai celestial que deseja dar bi>ns |m* sentes aos filhos. A Ibrça dos tres verbos imperativos ( “pedi”, “buscai” e "batei"), junto com os três particípios presentes correspondentes no versículo H, ineli ca que a oraçáo deve ser um estilo de vida contínuo para os cristãos, A igreja primitiva, imitando Jesus e sua herança judaica, orava pelo menos três ve/es pi >r dia (Didaquc H.3). A oraçáo deve ser a própria respiraçào tlo discípulo. A < >raçái> persistente será respondida (ci, lambem Lc M.5-13; 1H. 1-8). isto é eco da mensii gemde persistência da bem aventurança: “Bem-aventurados os que tem fome c sede de justiça” (Ml 5.6).

Jesus apresenta argumentos provenientes tia experiência tia audiência na funçáotle pais e filhos para mostrar a bondade tlo Pai celestial e sua generi>sa atencii)sidade aos discípulos. Que pai na terra daria uma pedra ao filho que lhe pedira páo, ou uma serpente perigosa ao filho que lhe pedira peixe? A pergunta tie Jesus: "Qual dentre vós e o homem que, pedindo lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?" é retórica. Tristemente, na atual si xiedade, nem sempre isto pode ser suposto,

O adjetivo “maus" no versículo I I illz respeiloà depravaçaoda humanidade, ou ct >nsta para pôr em ciaitraste hiperl >< >1 i< < > as atividades humanasea bondade última de Deus. A versão de Mateus diz que <i l’ai dá "I><>as ct)isas", at»|>as,si> que l,in as diz, q ue Iile tlá "t»lisj a rito Santo", (|iie e o poderc fonte de Iodas as I icnç.U isile 1 >cus (l i II 13; siibrc t stt■ ponto veja Shellon, 1901, p, 9(i) Achavi') taia < nlciuli um >s• sta det Iaiai,111a» lia sc cmcsperleni latimisa n l.u ,lo amou »s,f i | ires ,a iia i s|ncss,io Vi issi i |*iii, que c-,ia n< is i eus" A gene

iiii

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MA'I IM IS /r< isltlm lc * Ii i I1,11 * c I f Nila I .ion no is I ill k im f\< ci I f < Ic In line ,i < In | i.i I I ii ii 11. iik ) 11 i.i In .m uhum ), l.s lf f i i s lm in i l>rçaa,spit>ini'ssas aiilfrl(>ri*,s ila p ron la p ro v isão i l f b e n s para o d isc ip u io liel (M l 6.11 ,33).

3.5.8. A lUgra tic Ouro: () Kesuino da I cl (7.12). A Kegra de < )uro é um ild.'. fiislnos ilf |f,su.s mais fonhffidos; mil ili >,s Dili > sal k* m (| in* i )i'( >it c cm fi iniia.s paralelas na literatura grega, mmimica,< irien la l f ji ula i f a. A m a m p róx im o co m o a ,sl i i ic s m o c p a r le ila Id do A ntigo Testa n if n it ) ( l.v 19, IH; Ml 22.39), f adm oesta' < >es semelhantes aparecem na literatura Imlaii a maisou merit>sda mesma época i Ic | t'Si is (e.g., liclesiaslico /SI. IS; Tohias i IS; 2 I''.not | in* (> I . I ; Carta dc Aristeas '(I), Alnila 1111c* Maleus c Lucas lenham vci mocs da t Ici Iara çàt >, so Maleus inclui a t• hj i remit >: "Port |lie esta é a lei c os pro- I< la,'.". A versài > dc Mateus asscmelha-se dc pcrio c o m o dilatlo d<> rabino 11 ilk*I, lalatlo pouco allies do lempo de jesus: "() que le c odioso nào laças a leu com panliclro. Iísla c loda a Ici; ludo o mais c 11 imenlarlo" (11. Sáhtuio 3 I a ).

Alguém sugeriu i |iie Jesus lol t > | )rimeiro a ct dot a i at leclaraçàt > na It >rma pt isitiva, mast'la lambcmoct htc na literaluia judaica i omo main lamento pt >sitiv< > c negativo. ( t I )lda< |ut* t risiai > (c. 100 d,C,) cila csta< I* > lai.lv .io t Ic Jesus, cham a a ile "o m odo dc v lda" c v incu la a com o resum o da Ici i in Mati n,'. 22.38,3() ( I >itia< |iié 1.2; V fja■ * mu iit.ii it in si >1 ui- Ml 22,,V t t()). A if If i. ii* la a "a I f I e os profetas" representa i I u iituia Inlcli,i lesus coloca a Kegra■ I. ( inn > cot no o a pice da sua c lescriçài > dc la i i 111•.111, a", a t|iial ft micçt h i ft>i11 M Hi m im 17 ’,(>.

I>oIn ( iiuniiiliONt O l argo e o I '<irello(7.1 I, Ti). < )t am ln liod a m o rle i'• <d i \ li I ,i a pa let cm no A nllgo Ti ’Slamenlt >, n i llti i itui i ln ic ilcM am cn i.il, nt>scst rllo.s Mi i Ju i i ii a n f i i.i l i l f i.itu ia t 11st a | >i im ltivaI I it I I ,’d *8 ; M) IS ,’,<); Sl I ,(»; I I9,29„V); |i I i i . ! I in n|iit M) IS ; Te,slam enlt» t If

. i I i I '.di.is 7,1 I > i < I a < p ic I I ,< I ■ o m a 11 a < < >ii n i ii it lat Ii • 3 ’< >, 21 ). N. i

III. I Hill,I ill l .1111111 .111 I »M tit ils t a 1111111 it >si . i i h | ii fit i is 11 tint h i i a m ln lx »t la iu/." f

> 111 lllll H I das III 'VMS lesils, ill llll ill,I

liplt a, a | >rt'st a it a aso| >ç< lest llaulc da and I éncla cm | >aralfllsmoanlilelle< >: u i i i . i poita para a vltl.i on u i i i . i porta para a moilc A maioria das pessoas toma o i aminlio lacil, o i|iial c desastroso, A porta para a vida e difícil e restritiva; os verdadeiros diseipuk>s sao mint>ria. Dado o i onlexlo tie Maleus, a dificuldaik' da pt at a eslrella é o caminiio da justiça, na qual Jesus lia pouco instruiu as pessoas.

3.5.10. Os Verdadeiros I’roiolim ctw1 a IsosProfetas(7 .15-2.5). A .11 Iverlèm la dejesus sobreos I a 1st >s pit )lct as I c i i i Ullia liçfli > oportuna para a igreja atual. So Mali mis registra a advertência sijbrcoslalst isprolct.r. que sào lobos vestidos (rudynui) < 1 mu» ovelhas (probalon). listas duas paiavi as la/cm parte do vocal >ula 1 it > preferido di Mateus: Ele usa olcrnioc//i/)W/í/1 ».n a 1 ll/< 1 que as roupas sào ncccssk lade I i.rsk 1 < Mt 6.25,28)e para identificai espei II n amcnl> as pessoas c|uc usam vesluarlt> c m IiisIvi i como parte do Reino tie Deus (Mt \ 1,22.1 1,12; veja também Ml 28,2,3); eh • usa o termoprobaton para descrevei t >,s 1 h m is ou o povo de Israel (e.g., Mt 10.(»; I ’■ ’ 1. 25.32,33). Neste ponlojesus enlallza qu< às vezes os falsos profetas 11.10 podem ser discern idos só por palavras ou açt les limbora laçam grandiosos milagres (Ml7.22), podem ser falsificações,

() livangelho ile Maleus torna o 1111lo dos profetas a verdadeira prova th tais ministérios, <) earalci c essencial () evangelista comenta multas ve/i ,o lema tie arvores boas e ruins c seus frutos; seu interesse em |>r< >t luzii |ustlçao compele a repelir o tema. Joao batista fala 11111* a impenilêncla dos lailsciis e saduceus é como arvore iiiiiii (1 I Ml 3.8 12). lim Maleus 12.33,35 Jesus urfê a acusação dos lariseus (dc que Iile Ia/ 11 bem pelo podei tlo ma!) com dai maus Irulos e a chama dc I>laslemia cont 1 a o Iis|)írlt< > Sanli >,

A,st t >111111 lit lat lest ristasi lt >sei ulol lliiham* le regularizai aspn >l< ias(e,g., I Co 12 I 12 Pe 2, I ; I Jo 1 I 3>. Ilas Ia/Iam |»a 111 • 1 Ia vli Ia comum e at It >i .h. at it Ia Igreja | >i Imlllva csccstciii leiam ptii isst 11 il< issul 1st 1 |Uci ii< s (v eja I >lt lat |ite, Pasti m < i< 11< 1 ma,. lu.u li 1, 111111M l, Ici 1111 Ia 1111, M< miam 1 c t Ipilam 1)

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MA I I I isI i i i algumas c o m m ik lai Ii . a | m i\ 11 Ml a ,i I troleelas Ik lava (< i iii a in 'gav.ii»| >i< >l< tgi m is lie a da carne dejesus ( I r ls lo l I |« > I I S )< ni comoespiritoele k'galismoU >1 I ,M,')) Aqul Maleus identifica < |ik* o I n ii< > do e r ro (• <» antinomianismet, chamandoeslas | >css< tas de: “Vós cjue pratica is a iniqüidade" (Ml7.23). lí presumível que as falsas pn)lecias desacompanhadas do fruto de fazer justiça era um problema na comunidade cristã de* Mateus. O Didaquê também julga os profetas quanto a eles terem ou não “o comportamento do Senhor”. Mesmo que eles façam milagres, a doutrina e o estilo de vida são os critérios para discernimento (Didaquê 11.7-12).

Os discípulos não serão julgados pelo< |iie dizem (e.g., “Senhor, Senhor”) ou pelas maravilhas que fazem, mas pelo caráter vivenciado neste mundo (veja também aI ’arálx >la das Ovelhas e Bodes em Mt 25.31- i(>), Jesus sustenta que misericórdia dada sei a recebida com misericórdia (Mt 5.7; (i, I i ). Isto nunca pode ser simples obras dc jusliça, uma vez que os verdadeiros ( iciiics sabem o quão desesperadamente eles carecerem de misericórdia, a miseri- i (>r< lla < le 1 )eus(Mt 5.7; 6.12). Mateus quer (|i ic o lílulo “Senhor” (kyrios) seja mais que 11kt< > l il ulo de respeito, visto que ele está <\si n 'Vcih k > depois da ressurreição dejesus c que Jesus assume a prerrogativa divina (l< > juiz do tempo do fim (Mt 7.23).

A expressão “naquele Dia” (v. 22) relcre-se ao dia do julgamento (cf. Mt 24.36; Lc 10.12). Repare também na ca­racterística de Mateus: “Reino dos Céus” (Ml 7.21; veja Introdução e comentários sobre Ml 5.3). Este “governo de Deus” re< |iieratosde misericórdia como sinal de que a misericórdia de Deus loi recebida no coração, pois o seu Reino de mise­ricórdia visa dar perdão jurídico, bem e< )iik > transformar a nai ureza, disposiçãe > c caráter d<> recipiente.

3.5,1 l. Os CotiHtrulorcN SííMos e os Coiistrulorcs Tolog (7.24 27). lislaI tarai><tla c apresentai Ia cm | taralelismi > « lassn i» ( ) siiblo c< mslK ii sol n i • a nu I ia; o ti i|o ( i >t inI r< >1 m >1 tr«1 a ai cl a A li 11111 < I a.ao e0 I* III| 11 II a l I I I I II -si i i t a i i l li m p o s I l l l l l e i s i

1 i j u l g a i l l i U l o ( |() le|||| i o ( |o |||| | ( i l o t i i |||i •

0 julgamento di I )i us c di si ilio i omo lima Inuiii laç.ti > cm Is ,!M 17; I v 13 10lio Aqui |csiis ressalta mais uma vez 111 o m p o rlam e iiio "T o d o a q u c lt , pi ms, i |ini vsi i il a i ‘sl a s minhas | talavias c as | nalk a, asscmcllia lo cl ao liomem prudente, que edil icon a sua casa ,s< >1 >re a r< tclia" (v. i ), fazer a jusliça e parle indispensável da preparação para os tempos difíceis da vida e p?ira o julgamento li nai, Pelo lalo de sabermos que temos i i i i i I'ai celestial interessado e perdoador, perdoamos os outros e nos interessamos pelos assunte >s do Reino dos Céus. Temos a c< tnsclcneia de que o Pai tem em mente os melhores interesses para conosco.

3.6. O Epílogo do Sermão ( 7.28.29)

É evidente que Mateus quer que esla seja a conclusão da primeira seção principal dos ensinos dejesus, porque ele encerra com as palavras: “Concluindo Jesus esle discurso” (v. 28). Cada uma das cinco principais unidades pedagógicas que Mateus apresenta tem um desfecho nai rativo semelhante (Mt 7.28; I I . I ; 13.53; 19-1; 26.1). Jesus é o novo Moisés que tem cinco apresentações principais da lei nova ou Torá, da mesma maneira que Moisés teve cinco livros da lei no Pentateuco (veja Introdução).

O que se segue é uma observação da resposta cias multidões aos ensinos dc |c sus, os quais elas reconhecem que sao autorizados, ao contrário dos ensine >s (k >s mestres da lei (veja também Mc 1.21 27; lc4.31-37). Mateus está direcional k k >oes| )anl< > das pessoas para asalirmaçetes dejesus, a liin dc <|iic lile seja (> luler| trele i kTmilivi > da antiga lei eo I)oad( trela nova lei, cujas palavras serão a base dc julgamenlet no ajuste de contas do tempo do lim.4, Jesus e os Milagres: Narrativa

(H .l—<).3Í).I )i ‘| >< tis da c . lei r.a sei ,|( q >( (laj'.i tgii a i ha ni.n la Nc I ii i.li i (l.i Monl. iiiii. i (Ml ‘i 11. Mali ais a pt«‘si *nl a uma si i |i i k mllagics I< Hi is pi d |i ais I slc . di ii1111ia111 a naii ,|lh I dos ( upil uli ts M i U c ,ao poi il 11

........... Att.

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M A l I I in

at It i s | M i i » I i . l i nr, l i i i i i m i l l i i i i ", I ,’.i.i < M l . l l l I 11. 11 I \ . I » l l i l l " i l . 1111.11 < M " . I II It, I I I I I I

m i n i ' . I n l o t l r |< " . i r . l i i l l i f t I t l < i . m i i " . " e i i s i

I i . i I k I n | i t i j ’ . m i I i i i m . 11 i i I i i " ( M l i . M ).

A . i i n u / . K » ' l c M a t e u s c l i x a t l a m a i s n o s

i a i s I n i i s i I c | c s t i s i l o 1 1 n c n a s s u a s a e < > c s ,

a u H i e n l a n d o o m a t e r i a l q u e e l e u s a d o

I v a n j ' e l l i o d e M a r c o s ( q u e e o r i e n t a d o

, i a ç ã o ) , r i c q ü e n I e i n e n I e , < | u a n d o m a i s

d i i i i i i I A ' . m j - ' . e l i s l a i m 11 1 i m n a s e ç a o p e

d a y o y l r a , a v c r s a o d e M a l e u s c s l a m a i s

i I n i . i e d c i a l h a d a , l i n t n i l k l o c o n t r a s l c

• 'le abrevia os mi lay, res d o liva n ye llit > de M an i »s ik is ea|)ilul(>s H e 0, Ii >rnecendoI I mais simples dos delalhes,

/ / A Cura </o Leproso (S. / -/)

A lepra na Hiblia naoera so mna enlerini i l.u Ii , a I iranyia uma variedade ded< icn^as da pele A lei jm laiea re< |ueria (|ueos lepro■ 1 . 11 iss< in pt >sl< is em quarenlena ale ( |iie

• '.llvessem c urados; so depois de serem• ai ninados poi umsacert l< >tce la/erem < >s

li l II It los apn >| >riat l( IS e que eles podia in•I i le ln eo rp o rad o s na co m u n id ad e ( l,v M I i) ( ) leproso ''adorou" (/iix>skyHO())c i Illicit | sea |esus |><>r Scm il i< n (k yrios). I isles i Io|n alos Indira in res| je iioou i lelereneia, ja q iu ’o .iitlilt ise t urva d ian tedop rine ip e . ( )

■ '• il l\ i » /*| v / i • I a 11 il lem sij’j ii l ira "senlit >r". < )

Ii pii i m i n.li m ’siava a p an la nai ui e/a divina■ li |i ’.ii'., mas para os lellores de M aleus i pa lav ias leriam m aioi s iyn ilii acli>, v lM t>

i p n e|i *s sal >ia m ( la ressurreição d e Jesus c*ii i lam oil vldo os a pi >sl < >l< is leslem i inharem 11' i ii'll '.ei il i i u i( i.

|i ar. por de l.u lo a a nl i^a lei e ao nn am i lemp< > a ap<>ia.I • I Ir ii ii ,n i Ii '| in i m i, a ll> t|ur, para i > I irni < la

n n I c d a n n 1 1 1 1n i i l a * l r , e r a | n o i l > i < l < > | > e l a

Ii I | i n l a l < a M r i i . i o a p c n a s .<• s o l i d a r i z a

I m i l i i m I . i 11 i i -i i l < - 1 i r l < i s I r p n i m i s ( 11 M i I 1 1 ),

h i , r . I i i n i l i r i n o i i ' . a l o r a l o s p a i a m o s t r a i s u a

* i >1 11| i . i I i . l o r i r v r l a i m i . i a u t o r i d a d e s i i b r e a

i n l * i m i d . n l i | i .i\ * h i i s . i I c m i i a n i r n l r r . s t r

a l l i i n l a l i i i i i . i i Ii i I c s i i s i r r l m < i n l a l i l i c n l r

11 i n i i n l< • u u a m l o l i e o l a / , a I r p r a d r i x a

I I I I I H i l l I I I l l l II 11 l . l 1. 111 ll I It I

II I Ii i Htlriia i |tir < i |cpi< i m i It 111 pi i \ a sc a pi c• m u . n e . a i i n Ii i i i ■ i i i i i i m i i i i i u l i l a d r < o u t

i l i t n n f . a h a < l , n v ,i 11 n i i t I t l o a p n i| i l I m l< •

< I \ I I I V.) Irs iis t i i i i i ) irr a Ici i in.nn Ii i o Ii'i in isi >, contudo, I ill‘st ".til it I K ir as n h im n i i icsquand tn ip rop il.u lo ( v<’|a r<mu itl.tiltv..sohre Mi s. 17).t!u i i< ),sa menle lest is ort lcna que <» Ini

mem manlcnl ia silent'it > st >1 >re a < ma (Ml K. i ). lla os 1111<‘ r<>njetur'am <|iie |<".tis n rur<hi em pa11ietilai. mas a releretuia ,r multidões ac<mtpanltanles Ionia lal Id* la ini) >r< ivavel < Ml H. I ) |esus I ret |iient< ineiiti I in >il )e t (tie t >s rerel )et l< >rt\stit■ cina eonlt m como It>tatn curat lost>u queitt t i s i moil Na t'it it lit at > liberal tlo seen It) \ t \ uns sum 1I ram que se I ralava tla lenlaliva tie Man ns (e tie Maleus) explicai poi que |t m i s nan reivintlirou em publirti sei o Mi-.sia . m i seu ministério anles tla t intH\i .n,ao I l< se reI'erein a esse |)i< ><■<•< llnienli i pot 11 secret It) messiânico" Inlreiaitlo, r mal'iI irovavcl t|ue Jesus nao qulsi ", .i n \ i la I sua identidade premaluramt i)!• , vislo qu> resullaria e conscqOeiilemenii n a ill* m

na sua expulsat > tla slnayi iy,a l« t It > sua prej’av.H) aberlameiile Na t alii at la t lit ii ila I cm Jerusalém, Icsiis se Idenlilii i »U deliberada e publit a met He t < mio sin c .m u messiânico ao li t iik ><lc I )a vl, <■ a palava a < Ii i sen |)t >der s< >1 >rei lalural real menle loriimi se pul )jica.

A expressát): "l'ara lltes set vli tie leslt muni it )” (v. 4; lil., "para mna leslcmunl i .i 1) potle indicar:1) Mera complacent ia com a lei d r Mi ilncs

t|iic f.x i>r,ia que os leprt i m i s ilnipi is Ii issun examinados pelos sacerdotes;

2 ) o respeito tic Jesus a lei do Anilho I' ia menlojou /Duma lesiciuimlia < iniirlyiImii tlo ministério tie Jesus, i ncsic li u i In • significado <|iir Maleus usa a espn n i cm Maleus 10, IH c 2 1.1 i

•/,.?. A ('lira cio ( 'rhido do (jcuíiirldo (H, 5 l i )

( it uno o le|)U ist >, o eeiilm i.lt i lambem ei a visto com destlem, ja que cia gentio < lazla parle i las |>< it lert >sas longas mllllan i le oi i ipai, il o i los t it lit isos si i se i a l n is • !• i . jm It'I is. Maleus.l| Hc.senla ot rullll l.loi oillo mil io | i.u ia no t i( enle piano t le •..11\ a (, ,h i I in l,in as ‘ i n s an< IansiIi f. jiidcii'.II lien i ‘i It 111 t < HU |("ill*i a I a Vt H t ini < a ilill l.li i

Page 72: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MAI I I IS MI II II ( ill I.'••I I ll' '.IIH . l l l l l l( ll s l l l l | M t l/ . l l l lc I

c i ii < ii .1 ).i< Ii ii.i | i .i i . i c o m ( > |m I.i i :.m< >,Niii icsla < I.ii( i in i Evangelho tie Milieu,1.

m lesus responde iio ccnluriflo com u i i i .i .ilmnaç.lo on uinil pergunta; no original gl'egi i poi le ser lie lode ami >as as maneiras. Sc Ii ii uma afirmação, a presença do “eu” (ci'o) enlalieo mostraria (|iie Jesus está ,ms|( >,s( > eni ajudar: “Eu mesmo irei e I he ilnrei saCide”. Se ft>r uma pergunta, o “eu” enlalieo significaria: "Hit irei e lhe darei sauile?", expressando Ibrte reserva. Entrar numa casa gentia era considerado impró­prio, Nole quejesus em várias ocasiões lol reticente em começar um ministério enlre os gentios, visto que Ele tinha de li primeiro para as ovelhas perdidas de Israel; a missào entre os gentios viria mais tarde (Ml 10.5,6; 15.24; 24.14; 28.19,20). A maioria das traduções calcula que se tr.ita de uma declaração simples, que dá o ( i ii is« 'nl imento dejesus para acompanhar111 enluriito ale a casa dele.

< > i cnturiào percebe a natureza da au­toridade espiritual dejesus; ele vê queI u i r >i ci ide o espaço e governa a obediência dc poi Ici es espirituais menores. Ele afirma que c.i hinçao de oficial militar, Jesus só I* hi dc dar a ordem e ela será executadaII iim ai sei i i sua presença física. É freqüente11. I a .mgelhos registrarem que as pessoas M maravilham com Jesus, mas aqui éjesus que se maravilha com a fé do centurião (Ml H, 10) — Ele nào encontrou tamanha |i cm Israel. Jesus antecipa o ministério liiiuro com os gentios comentando que "inullt >s virão do Oriente e do Ocidente”, expressão usada para descrever o Israel ,llH| lerso sendo reunido dc volla na 'ler i.i Santa (Sl 107.3; Is 43.5,6; i(;. ii>. Estes ict cm chegadí >s se assentarão para comer11 )in Al>raào, e lsa(|iie, e Jacó, no Keino

i li is i ét is", ;k > mesme > tempo que os “filhos i li i Kelni >" serà(> expulst>s (Ml H, 12).

A(|iii c revelado o carater racialmente mIslo do Keino, O falo de os patriarcasi on ici em ci >m< >sgci it ii »s seria odiosi > para I nu ll < >'• )iu leus, vInIi > que ai |i icli sei iam cerimonia In ic i ile Imundos. A "mesa' se lelcic ,i’, I ii ii I.e. iik v.l.lllli ,rs i lo lenipo i lo lim \•.| mI.i\ i.e. pi.inli M i.mgei dcdciili"." cs| ih nil 11 I ill lllll * |lllj: 111 ic i il 11 m il in i r,

l ll ip lo 'i A III,,u » c c l. i i .I I i ( I i ■ , i i m il,llu „.111 H111 ili i,i i m‘g in . i ik 1 'ili\ ,i c m Je s u s ) c a c\lg< iii i.i i .in lea l 11,ii.i a cu n ,ii I.i in > K clm >.I radlçao, linhagem racial e pi >slçàosi x la I rendem sc dianle da confiança no podei c bondade de jesus

4 .3 . A Cura da Sogra tie Pedro (8.14,15).

Depois cie curaro criado d( > cenlui i.io, Jesus entra na casa dc Pedrc > cm ( iafarnaum (cf. Me 1.29-31). Esta casa era a sede dc Jesus para o seu ministério na Galiléia. Paredes em ruínas de uma casa palestina do século I, a qual pode ter sido a casa de Pedro, foram encontradas cm baixo tie uma igreja bizantina em Cafarnaum. Mais tarde Jesus separa Pedro como líder dos discípulos com autoridade singular,0 ponto principal desta cura éque toda a humanidade— gentios, judeus, homens, mulheres, jovens e velhos — é objeto do amor e poder misericordioso de jesus.

4.4. Os Doentes Curados d Tarde (8.16,17)

Mateus apresenta outro resumo do caráter ministerial dejesus (cf. Mt4.23-25). Elet >1 xseiva quejesus expulsou espíritos maus “com .i sua palavra”. Contraste este procedimento com o toque relatado na cura anterior. < > método preferido por Jesus para exorcismo era verbal, sem contato físico. Isto não e coincidência e deve ser observado pela Igreja quando lida com tais situações, A cosmovisão dejesus inclui a possibilitlac le de manifestação c m<ilcsiamento demom ac( >s, visão que hoje em dia é sumaria men le preterida como produto de superstição pré-cientílica, imaginação demasiada mente ativa ou instabilidade mental. Ainda que algumas enfermidades, hoje reconhecidas como devidas a desequilíbrios < piniiii < >s1 »i ncur< >l()gii (>s, l()sscm ci)nsi(Ici.k Ias m>,s lempi >s I >il >lic< is, < i result ac lo de pi issessàt i ilt*iíit >iiiara (e.g., i'|>iltq >sia), o inutidi» moi li'i in i di‘vei ia icci inslili*iai a ci>sm<igi.iliai li i sci ult) I com ii".| uílii i a i ca lit I a < lc e Inlil liaç.li idosobiei ia 1111 a I laiilobom qiianlo mau A ícalliI.k li ii.ii i poi |c i -.t.ii llnillai Iaii i meu i * mpli'huK •

Page 73: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MA I I I is M

Vlslo «iii<* Maleus .i(I.ipta ,i vet •..!< > dc Man os < l< ".If Mini.ii Ii i ( Mi I ,VI), i |c ,u um enla uiii.i .seçao significativa 11icuelc)uaiul<) 11uc* i',sic evento cumpre ,i prolecla do Anligo Testamento (Ml M 17) I Isando esla int rc x luçà() < |i u* I he é i aracleii.silca: "I’aia c|uc* se cumprisse o i|uc I'ora ililo pelo profeta", clc cila um (los cantlcos do Servo Sol'reclor encon- liadi>s cm Isaías: "Ele lomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas i Ii icnças" ( Is 53 j; veja Inlroduçào: TemasI )lslinlivos de Maleus; veja também co- menlarl( >s S ( >1 >re Ml 1 .22,23). A brevidade de Maleus ao descrever esles milagres demonstra <|ue clc deseja afirmar que |esus e o Mesire com autoridade divinai i (lie suas ações bem como seu ensinoi umprcm a profecia.

/. S. SobreSeauirJesus (S. IS -22)

No |xmloi ulminantcdesua popularida­de lesus deixa as multidões e alravessa0 m.ii da ( ialiléia. Enquanto se prepara paia parllr, dois pseudo-discipulos se aproximam e declaram a intcnçào de *ieg111 lo Multos esludiosos acreditam• 111«' para Maleus a viagem pelo lago é

im bo lo do verdadeiro diseipulado em1 . >iili.e.le com o tipo de d ise ip u lad o só nas boas horas, v ls lo que a h istória desta lia\ c .mIü d o lago c p re ce d id a p o r um ensino <|iie se co n cen lra nas ex ig ências I it lli ais de segu ir Je sus.I » ( ) | uiinclrc > siipt >sl( > disc ipu loé mestre da

l i i nu isalc ,i, ou seja, eseriba, ( !omo regra0 i.il M.ili'tis apresenta esles mestres como lnlmlgi is de Jesus, Alguns comentaristas hli uillii am presunçáoe uma autoconfiança• o ssivíimente Inllaeltmacia na alirmaçao• li .li I ii unem seguii lesus ";i<nule(|uer(|ue Ii ui", I \ I')) l in lare disto ,i resposta de |i iiis p.irei e Ian >nl< a I alvez Ele queira n i eh '' lo m.il paia vei se ele e realmenteim i io,oucleh.u i l.iroiiue,embora Deus

Iii' iM iilia ,i subsistência do dlsi ipulo (Ml 'S \ II, srgllll |r .||s II.lo e f.n ll

1 » nu "il 11' d.i li l dirige a lesus poi "Mes in I lo esta de u ou lo ro ín o iisi i do lilulo i.iblno iio'n in iilci'i jtldalco*,ei mu

,i ênfase de Maleus cmjesusei uno Mesire, Alem clissi>, cm Maleus os nao discípulos se dirigem a Jesus por "Mesire" (veja tain hem Ml I2.3H; 22.16,2*1,36), ao passo que os discípulos o chamam de “Senhor”. O mesire da lei era um discípulo prospective), afirmando sua resolução cmseguirjesusao grau extremo, se hem que a possibilidade se fixe em que ele já era discípulo (cf. “outro dc seus discípulos”, Mt 8.21).A resposta dejesus: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho (l( >I Iomem não tem onde reclinar a cabeça", tem sido interpretada de modos diferentes (v. 20). Talvez Jesus seja completamente pobre — que tendo deixado Caíarnaum agora Ele está sem casa; ou pode sei que Jesus esteja aludindo ao lalo de que Ele foi rejeitado pelo povo. O título ' l illio do Homem” era usado às ve/es para denolai humanidade (veja Ez 2.3; 3.1,1 >. Na <*| n >i ,i do escrito de Daniel, a expressão assumiu uso especializado como lilulo paia o Mes sias, um Homem divino, que Inirodu/lila um Reino de Deus ape walípllcoe do tempo do fim.

2) C) outro hipotético seguidor é desc illo especificamente por "discípulo", Ele lam bém deseja acompanhar Jesus na iiavcssla do lago, mas primeiro diz que lem de enterrar o pai. O sepullamenlo era larela muito importante na vida de um lillio e tinha de ser feito dentro de um dia (< iu 50.5; Lv 21.2; Tobias í,3; 6.14) I uh1 ■ • pai ainda nào tivesse morrido, e o dlsi i pulo eslava dizendo que assim C|ue ele pusesse em ordem seus hens, olulg,n,.n> incumbida a ele por lei, ele se iinlila a Jesus. Mais uma vez a resposta de )<-n c. e chocante: "Segue mc e deixa a< »s m*»rli r. sepultar os seus mortos", Seguli |esir e mais importante que obrigaçc)es tellgli isas e lealdades familiares,<) ensino dejesus naoésem pre( edenles, pois durante o peruxlo de dcdi< ação do nazireado, o Indivíduo nao p«xlla se apm ximarde um corpo nu ulo, nem mesmo dc pareule (Nm (>.(),7). Uestrlçi»es semclh.iii les aplicavam se ao sumo sai eidote ( I v ,!l 10,1 I ), A dedli açrto a b-;u-. cia Igual mcnle sei Ia, ( ) Ici m<» (is nu )ili is" |)(ulc h i ilglllhi .ulo duplo o. moilo'. lllcial'. •' os

Page 74: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

OS MILAGRES DE JESUS

vHlagnes de cura e libertaçãoMateos Marcos Lucas João

! O leproso 8.2-4 1.40-42 5-12.13 —3 cruz: z: centurião romano 8.5-13 — 7.1-10 —A >:gra ze Pedro 8.14,15 1.30,31 4.38,39 —I " z : > er.demoninhados gadarenos 8.28-34 5.1-15 8.27-35 —1 parabbco em Cafamaum 9.2-7 2.3-12 5.18-25 —A mulber com rluxo de sangue 9.20-22 5.25-29 8.43-38 —Is dois cegos 9-27-31 — — —I er. IecK>mnhado mudo 9-3233 — — —G bocDem com a mão minada 12.10-13 3.1-5 6.6-10 —I rr.cea : ninfas do cego e mudo 12.22 — 11.14 —a r_bu z mulher Cananéia 15.21-28 7.24-30 J —

*_ merer.: endemomnhado 17.14-21 9.17-29 9-38-43 —

1 •• ze z: ' an é Bartimeu 20.29-34 10.46-52 18.35-43 —I irjKk'i e gago — 7.31-37 — —1J er. zem: ninhado na sinagoga — 1.23-26 4.33-35 —D c vz 3 em Beisiida — 8.22-26 — —A mulber encuivada — — 13-10-13 —1 ~ binsem r ; c:-co — — 14.1-4 —

Maieas Marcos Lucas Toão>iilagres de cura e libertação (omit.)I - zez Leprosos — — 1“ 11-19 —

I -ero do sumo sacerdote — — 22.50.51 —

3 f*Ibo de um ot.cS. do rei em Cafamaum — — — 4.46-54

| 3 paralíiãco no tanque de Betesda — — — 5-1-9

3 :ez: de nascença — — — 9-1“

M ilagres de poder sobre as forças da natureza: araziguamen:: da tempestade 8.23-27 4.37-41 8.22-25 —

.At. da ' bre 0 mar 14.25 6.48-51 — 6.19-21

A alimentação pura cinco mii pessoas 14.15-21 6.35-44 9.12-1” 6.5-13

A afimeniação para quatro mil pessoas 15.32-39 8.1-9 — —

A moeda na boca do peixe 1” .24-27 — — —

A bgueira cue secou 21.18.19 11.12-14,20-25 — —

A pesca milagrosa — — 5.4-11 —

A azua transformada em vinho — — — 2.1-11

I uira pesca milagrosa — — — 21.1-11

> biagres de ressurreição de monosa izEba de jako 9 18.19.23-25 c 22-24.3S-42 8.41.42.49-56 —

O blbo da viúva de Naim — — ” 11-15 —

MATINS M

1 M

AI lit ISM

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MAI I I IS MUK uii in e sp ll II l l.l I1. ( I i , .li | llr|i 1 1 111 1 li Ii >

scguem Jesus),

!.(>. Ate os Vcnlon /be Obedecem (8.23 27)

Dcpols dc* breve interlúdio pedagógico (Mt H. 18-22), Maleus continua relatando os milagres dejesus. Sua narrativa sobreo apaziguamento da tempestade tem dois níveis (lc- signiíicad<). O ensino nunca está longe de sua mente. Já vimos na seção anterior que a viagem pelo lago serviu (< mui ocasião para Jesus dar um desafio a< > disci pu lado. 1 ísta viagem ac> diseipulado e uma lição de vida, não são só palavras; demonstra o que significa seguir Jesus. () vocabulário que Mateus usa também serve para fazer a tempestade dizer algo ■.( >1 m • disc ipuladoe apresentar Jesus como Senhor nào apenas sobre a tempestade no mar, mas também sobre a fúria esca- tològica que engolfará o mundo na sua morte e nos últimos dias.

A e \ | in\ssa< > grega que Mateus usou em tempestade tão grande” é literalmente 'gi, 11 ide. i b. 11< >\scismos\”. Em outros lugares eli ii s.i esia palavra— da qual é derivada a pa la v i.i port itguesa sismo — para aludir aii in i i ii it< )(Mi 24.7; 27.54; 28.2). Esta palavra tem niiança escatológica, comoécomum 11a 111 era t u ra apc>ca 1 íptica (como o livro de Apt >( alipse). Embora seja freqüente o fato de tempestades se levantarem no mar da ( lallléia quase sem avisar, esta tempestade n,k > é comum: As ondas são tão altas que •) barco é escondido da visão.

( )s discípulos perturbados acordam lesus chamando-o de “Senhor” (kyrie). ( )s lcil< )i es de Mateus, lendo o Evangelho< lep< )lsda ressurreição dejesus, sabiam que esle título significava mais que "senhor”, e prontamente sc torna algo mais para os disc ípulos (|ite testemunham a ac|uieta (,. ao t lesla tempest adi1 assassina, ( ) Anl igo I'e.siamento a linn a que o mar obedece o Seiilii ii I >eus(JÓ38.8 I I ; SI 65,5-8; 89.8,9) e (|ue l'le e o Senhor da tempestade (Sl .10), < )s judeus (|tie ai iMiipanham Jesus ao sal ti 'i li ii < s t li "tias I si rllui as Nao <•

de .idmlr.it < 11m eles e\pn s.sem cs| >anl<»111, l ll 11' i ll l podei i lej» ills soble I U.ltUH a

im .. 11 \ lllll U ln de le . i om as pal.t VI is (.(in hom em e esle, que ale os ventos

e o n i . i l lhe i ibedei em ?" ( Ml 8,27) I les i".l.li i em ( i Mii|)anhla < le m ais que m e io sei hum .n u >!

As duas perguntas quejesus faz aos dlscipuli>s relativas ao medoe lalta de le, as quais só sao apresentai Ias em Man < >s (Mc* 4.40), sào resumidas por Maleus com sua expressão favorecida: "llomens de pequena fé" (oli#oj>istoi\ veja comenlárii >s sobre Mt 6.30). A aplicaçàc> ac > discipi ilac l<> aprendida pelos marinheiros-diseípulc >s e pelos leitores de Mateus é clara. <) clls cipulado envolve perigo, e a pessoa li ca totalmente dependente do Senhor para salvação. Contudo, é melhor e.sl:ir com o Mestre nas dificuldades (incest; i r en ioi|l ry lugar na facilidade. C o m o disse < lorrleten Boom: “Seguir Jesus cm meio a teinpcs fades é mais seguro do one percorrer um caminho conhecido”.

4 .7. Os Endem oninhaclos Gadarenos (8.28-34)

Mateus registra só os fundamentos sii n pies deste exorcismo e omite detalhes de Mar cos 5.1-20 que mostram a severidade da possessão, o terror de toda a comunidade e a instrução que o ex( >rcizad( > recel >cu dc test emu nhar às pesse >as dc I )c*( 'á poi is. Mas Mateus acrescenta que havia dois ende moninhados (cf. também Mt 9.27; 20.30). Talvez os outros escritores dc >s Evangel Ik >s centralizam-se em só um deles, ou pode ser que Mateus esteja sc* referindo a dois endemoninhaclos para cumprira exigência judaica de testemunho legal de pel() men< >s duas testemunhas (1)1 17.6; 19,15).

A expressàc) “ antes ( l< > tem pi >” ( Mt 8.29) diz respeito à idéia com um en le m anlida no judaísm o e no cristian ism o de que o ton nento ( lestes cs| )iiit< >s 111; iligi x >s ocorrei ,i depois do julga m en lodo len i| )od< )lim (c,g ., Ap I i . 10; 20.10; I Eno<|ue 12,1 6;Ju b lle u 5,5 10; 10.1 13), A palavra grega traduzida 11< )i "teni| >< >" ( h ilro s ) Indica um m om ento* ii ii lal, iniia i h asia< iifii um i iii is.i , um tempo m.ii Iiiii > paia cum prim ento ( \ <*ja lam bem11 nsi i dc ÍM ih ‘\ i Tim n l.i«, ii i a i iii cm Ml ,‘(i IM i ai i lulj: nncnli i cm Ml l \ Mil

Page 76: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MAI I I IS M

< ■.!< l.li.l -.111 l.l \ I M i i . i i >l l.l li ir i |i III i| l.l I ill i iii.ii il.i ( i .i 11 Ii ‘I.i A i III,lile , p .u lc il.i11 iiilet l< '1.1 .ii ii I.i I >ei.11 >( >1 In( I )ez.t ill I,u lc .), In .iv ,i | it nn i im jiillt um in >.s mais ai >sii< leste,ii,r, im 1111.11111.i , A .in .i c i.i di niiln.nl.i |x>iI ti >| nil.u, ,ii igenlla.ilal a | »i< *i k.a dc pom >s (.mini.iIn 1 i i i i>111< i n ), |esus in >i malnienlei i . i i i ti>li*ia\ a i uni i niii a(,.;!<) i i i i i i espíritos malignos. Anles, I le o n .silenciava e o n

mandava sail I sta oi asiao loi exceção,II sir. pergun lin i o no ine dos ile inon ios, pn 'M im lve lm ente para '.aI km com <|iiem e11 mi ( |i i . i ni o', l i e esla va I Ida i u It >. Q u a n d o Hie lol d .itla a resposta "l.cg iao " (e l. Me■ ')), )esi is lo le io ii o pet Ik lot las inleslaçt >c*.s ■eieni lançai las iit is |xm t is, I le o penn iliu poll (lie ei.l apn >| >i i.li l<); CN| >n il<>s inumd().s pa i a a nil i ia In inn i i h It is, Je.su.s m oslrou sua ai ih n Ii l.u le sol ne < is e sp iiilo s m aus. limII11.n, i ies i le pi >ssessa<) m aligna, os m inis

In is sao at o nsc lhados a seguir o pad rao d f 11 •.iis. m an le iu lo a f<>municaça(> com > j ni lit is m all};nos ao m ín im o, A m eaças \ a e arrogantes com I a is esp íritos nao i i.i a pi alii a de Jesus, e os ap< >slt >l< is as pn tilth.iiii (1 l*e 2.10,1 I ; .lc! H,9),

t ) i |i slino i Io n d em ôn ios depo is < |iie os pi in os se afogaram nao nos e dito. I t o nli a i ne nle, em bora Je su s tivesse It niiatlt > i 11 im un idade inn lugar m ais seguro, a p 'ip u l.ii,.lo teve m edo de sua h o n d ad e11 hi I dit < p k ' I inha lem ldt i o mill in >s cn■ I' i i k m inliadi is( veja I .cH..V7), Tat > grande, i i ' ' lum inosa, lao poderosa e a sa lvaçao• Ii I »f i i s i | iif in nil o s | ire lerem v ive r com i f \ a s incut is poderosas e ate m alignas. i i i> ii i il I i f i lam i n iv ii o (h o t a I h < > das ' o Ii l a s d e i i n n i i . H a s a i n >||e d o t ( t i e i n i v i i

i 11 a I i \ i a s III l e i l . u It n a s t Ii i M esire a I I I /

i I, i

/ I ( 'n i t i </o I 'a n i l i lU o ( (> / H)

I' ii v i ilia a t ni/.ii i * m.u i la ( ialiléia em ' llo i n ■ i < 11.111 ia11111 ( "a -.i ia i Ii I,K le I Neslt \s i 1 i a> illos I |i di n it nisi i a ai Hoi It l.n It' st ii ne ' m i i ' ' m il >11 < i a |>.uaHnI.i hum ana ( at la mu i Ii • mlhigii it |iie Malt us la la algo sol irei n,Huh /a r mlulsifilodf Icsiis Anlfiioi um nli i n \ iii)!; llsla i| if .< iilaia |t Mist t unoii |i 11 Ii i (lie I f iii i out i o le sol ire as d<« •nça,t,

df iik m los i a i tali in /a, v 1st os tli pf I lo e de louge, em ca.sa e no esiiangeln» Ale dormlndid'lealudacoM< "-lie.(,)uando I le at alma a Icmpcslade, osdisi ipuli is la,s in a |icrgimla: "(,)ue I n niu*meeste, ([liealei is vculos e o mai I he < >1 ici let em?" (Ml H /), As i ai nil ir.n, i lest i ist (>l< >gii .IS ill vsst • mll.lgu sao.sill | neem lei lies, eln icaill e evil Iiiii lam a gravidade de seguir Jesus.Naocasiao da curado para I illi o, na pussa ile Mateus apresentar quem e |esus, « Ii

deixa de la la r at >s leilores que lesii.s rsia pregando numa casa apinhada tie genii e que os amigos do paralítico alnem i i i i i

biiraco no telhado da casa para aha I xai o paralítico^ presença dejesus (Mi . ’ I l, I *

S. 17-19). Maleus c< niserva as pa la via s di lesus ditas ao para Iii ico: "llliio. if in hom ânimo; perd<)ados le sao os tens pet ados (Mt 9,2). () liomem e sens anilgi is It naui esperando eura I isiea, eles i i.lo pt dem i n i antecipam perdai>.

( )s m estres da Ici se escandalizam , pn su m in d o que jes iish las lem ou i < mlta I )ens ( i< >i no Marcos e I ,ueasex| »lii a m ,f li-s sc n lf in que só I )c us lc m aim nil lade pa i a pi* u loa i pecados e que, assim , Je su s sc a l i f v c a ag ir com o I )eus. Jesus, "c< n ilie i en d o i is seus pensam en to s", o p õ e se a o li| (\ . io deles in lensiiii ando o d ilem a I colt >gl< i • A o a lir in a r 11ue I le sahe (|lie sõ I )eus p f i doa pecados, lile m antem sua «Its I . i i .u , n >< n iginal, c in n o s e dissesse: " id e em íren li , I a/ei a d ed u ção lógica (|ue Vt‘>N at lials I.lo ofensiva, listou a ponto tie pn>vai que i d ed u ção e ce tia !" Sua pei'g lliila u it nli a "< ) que e mais laeil. I'erdoat pet ai It is i ill resiaurara satule?" nao |>reclsa tie rcsposia f vali >rl/a i > assunto, I ’ai a | nova i que n l i 11 it) do I Ion ic ni lc m na lc rra auli n l< l.u l> para perdoa i pccai It is", I lr i ura o lion it ni ( iom o i io a pa zlgua i n r i ilo tla Irm p r . ia d i Je su s opera com prerrogativas tl< I >cus e m h o ia hum ano , l i e é m a is i| iie m en i sei In i ma i io e ma lor q ue as lilt ia s popu l.il cs acerea tla nature/a <■ pa pel do M essias

A m u llld ilo "m arav ilh o u se" i/ihohi'n, lil , "am etln mlt m se" )e "git n il ici m a l )i ms q u cd e ra lal | >< u lei at is In nut a is", N.n • st i la surpresa M .itcu sd cs la i ai < < nm 11 )im sd cu auli >rl( lac Ir paia pen lo.ii um hom cin , esie pi in ed lin cn lo t si.11 le ,u i ni It 11 on i o ii n i , i

ÜV

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MAI I I IS ')i lr M. 11 ci I,‘i i If ( |iir Jcmi'i t ■ t»Mi •'.■•I.i'., () I Ilhi»i |i 1 I )('||N, ( ) M i l ll ( 1(1 11 '| I ), I \ I ( ! i l / I,

m tin .111i|tiin., i< »< livin.i t Ii ,\.ilvai ,i', |>i•• i.'ii>a.'. i Im | )i •< ,ulo (Mi 1.20,21 ). Mas repare <|iie Mali'i im 11/ 1 (lie esla alividadeeaiili >i ii lac lr dlvlna.s I’oram delegadas a os homens no plural! Nao si• Irala de merodesli/i'da i ailcla on generalização vaga que associa lesus com a humanidade; pelo contrário, Maleus está anlecipanc loa pari it ipa àc > cli is ill,si ipnlos na agenda primária do Keino 11iii' e |>eul<>ar pecadi>s.

Maleus explora maiseslc tenia, quando (lei l ira ([lie I’edroc a petlra a quemjesus enlregará as chaves do Reinoe quo oque ( i apóstolo ligar ou desligar na terra será ligado on desligado no céu (Ml 16.16- I o ), Mais larde Jesus estende esta mesma auloridade de ligar e desligar aos outros iIIhi ipuli is in > contexto de disciplinar um li mao lmpenifente(Mt 18.15-20). Imeclia- lamenie após este último ensino, Mateus icglstra a pergunta de Pedro: “Senhor, até quauias ve/es pecará meu irmão contra mim, c eu lhe perdoarei?” (Ml 18.21). No I \ aiigclho de joão, este tema é mais en- lailt i i "Àc|neles a quem perdoardes os I in adi >s, lhes são perdoados; e, àqueles a quem i c. rctiverdes, lhes são retidos” (Jo

.’,3), lisle ministério cie perdão erecon- i lllaçao e parte da descrição de trabalho i li >s discípulos, nào porque eles são divi­ne ).'> mas porque eles foram divinamente p e rd o a d o s (Mt 18.23-35; 2 Co 5.18-20; 1 |o 5,1(i; veja também comentários sobre Mi 16.18; 18.18).

Jesus honra a fé dos amigos do paralítico c | ten loa <) homem, como também cura as pernas dele. A igreja nem sempre aprecia0 poder c papel da sua fé. Nosso Deus “é1 h xlcri >so para fazer tudo muito mais alnmi Ia nlen ícntc além da(|iiilo(|iie pedimos ou I lensaiiK>s, segunili> o poder que cm nos opera" ( I I 3.20). "lista e a viti iria que venceo nn11hlii: a in>ssa le" ( I Jo 5,4).

/ '> U ,í)(iin<l(l<l (lcMd/ciis, o< .'obrai/oi i/c Im/ios/os(<>,<) / V

Mau u*. i| ui 'ii ina Miilin inh iIm III *i in Mia a| in m 111ai,,111 ili if, 11 illii}'i * '■ 11* |i ii c. a i ha

ni.ii l.l tl( Malrii.. in nl H ai Im ili' 11111 ii I'.li r. ( ve|a laml ic i i i Mi 13 I I.' ' **.'.) ( .< miii* nl H ai Ii ii i le Imp» is11 if. e 11 mi p. ill I lel i o di * pci adoii's, Maleus se coloca cm nilldo cm i Ira si e com os di >is discípulos vi ilun larios no capítulo 8 , que icccbcm dura rcsp<)sla de jesus; nole(|Ucdeaci in locom Marcos, Maleus dcixa Imcdlatanwnto a colctoria e segue Jesus.

Pouro lempo depois Mateus recebe em casa Jesus, junto com alguns dos seus amigos “pecadores”. Os fariseus que les temunham esta fraternização pedem uma explicação aos discípulos, poiscc nncrci nn um pecador torna a pessoa cerimonial mente imunda e mancharia a rcpuiaçao de qualquer fariseu. C) que eles querem dizer é quejesus assemelha-se à pessoa com quem Ele se associa — pecador. () próprio Jesus responde aos fariseus que < >s doentes, não os sãos, é que precisam dc médico. Como é típico em Mateus, Jesus cita o Antigo Testamento (Os 6.6) para justificar suas ações: “Misericórdia quero e não sacrifício”. Istoapóia o programa de Mateus de duas maneiras.1) Ele vê a ação dejesus comi > cumpri menu) tia

profecia do Antigo Testamento (veja Intro­dução: Outros Assuntos Característicos).

2) Iile já definiu que a natureza da verdadeira justiça é ser misericordioso, e aqui ele está dando continuação ao tema (e.g., Mt 1.19; 5.7,20; 6.1-4; 18.23-35). A expressão “ide e aprendei” é típica do ensino rabínico.A ironia é que,’embora Jesus tenha

aludido aos fariseus como justos (Mt 9.12), na realidade Ele considera a justiça deles inadequada, visto que a própria pergunta que fazem trai uma deficiência de miseri córdia. Anteriormentejesus advertiu seus seguidores dizendo- lhes que a justiça deles tleve exceder a dos fariseus (Ml 5.20). Sua marca de justiça excede a d< is fariseus no ponto cm que Ele ama os pecadores c lhes eslende misericórdia, o lilc conta que os que o seguem laçam o inesini >, A imagem ili > Messias que < <mie a mesa pressagia a ícsla esi ali ilógica, t |iie Jesus já disse que Ici a alguns i <invldados surprreni lenles c algum.r. au.'iciK ia • ,sui picciidcnlc. ( Ml M i l l ' ) lionU amciilc, um (< il irador dc Imp* i-,| i i .i onio Mali 'i im |l|c ili "k '(.i i i hi hi

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MAI I I I!i ')• um |esth i ".i.i «in iih Him Imina tlo < pit * 11', | >i<11k' ''•( >s l.u im • u•. "( >'. | iet ,n Ii nc.',< 111< («in Imnc <• sede de 11i'll Iv• i‘ esla») nulls pert os «I.i verdadeira jusllça do <11k• on io n v e n c ld o s " (I'ranee , I98S, p. 168),

/ 10, () NOI’O /('/'lllll c o Vclbo je ju m i9 1 1 17)

< ),s seguidores dc* Joao balisla jejuavam irgulai menlc. I)e aeordo coin Marcos 1 IM, lanto os seguidores de Joao Matisla

(|iianlo os dos lariseus eslavam jejuando m.k |iiele inomenlo, mas os seguidores de Iem is nao eslavam observando o jejmn.< ) Novo Testamento fala pouco sobre |e|uar, embora os sucessores de jesus o I i i . i I h assem, como o fez o próprio Jesus (Ml 1.1,2; Al 13.2,3; 14.23; Ditlaquê8.1 b; \ e|a comentários sobre Mt 0.16 18). Nao i ta claro sc as objcçócs ciladas a<|ui se iclcrem ao jantar de Mateus.

< ) "noivo/esposo” diz respeito tanto a lesus romo a Joao ba list a. A ausência de |t i.k > hatisia, (jue tinha sido encarcerado (Mi l.l .í), era ocasião de tristeza e jejumI m u seus seguidores. Masjcsusainda está- oin •-eus seguidores c expressa alegria I*siejando, A alusão de jesus ao esposo que sera I irado, e o subseqüente jejum dos ■it u■. seguidores antecipa sua morle.

A Parábola do 1’auo Novo em Vcsic Velha c a dos < Kites Velhos e Novos s;lo baslanle r< iníusas, embora o sign Hit ado geral seja claro. ( ) novo Keino dejesus c mu il o “novo" c muilo grande para a velha estrutura: só um novo receptáculo pode c< >nie l< >. As imagens de casai ncnl( >, n >U) >as novas e vinho sãosímbolt >stla celel >raça< > escatológica da salvação dc Deus (cf. Ml 22.11; Jo 2.11; Ap 19.7,8; 21.2,9; 22.17), Jesus, na qualidade de portador da n< >\ a era, o Noivo que veio para a Noiva, exige alegria. lim certo sentido, Jesus cumpre a consumação das últimas coisas, o lempo do fim, com sua presença enlre <>s dhi i pulos antes da ressurreição e ascensão lista escatologia realizada lera sua malm completude na culminação cosmli a tlo Reino que ainda está por vir.

Oqueédesconcertante nesia dei laia* ,io c que embora Jesus perpelue grant l< | t.irl* do velho sistema, Iile simultaneamente requer uma mistura do vellu> e do n o v o (Mt 13- 2); ademais, qua nd< > Iile part If, os discípulos praticarão o "velho” jejum li,sla confusão só surge se consit lerarint >s esla declaração uma descrição tlo ministério inteiro dejesus em vez tie ser uma res| >i islã direta a uma pergunta sobreocasiáoes| >« cífica: Jesus está comcnt loect >mem< >ran< l< • en(]uanit) a velha ordem jejua,

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MAI I I IN 9

i .i l. A Vilha dc /iiiio i'tiMulber cum I h'momiglu (9. IH-26)

Mateus prossegue em seu relalo sobre os milagres dejesus. Uma comparação da sua versão destes dois milagres com Marcos 5.21-43 e Lucas 8.40-56 most ra que a versão de Mateus é significativamente menor. Ele não inclui o nome dejairo ou menciona que a filha dele morreu durante a demora causada pela cura da mulher com hemorragia. Mateus simplesmente apresenta a menina morta.

Enquantojesus está se dirigindo à casa dejairo, uma mulher assoma por trás dEle e toca “a orla da sua veste” (presumi­velmente uma borla em cima da roupa de Jesus). Os judeus cosiam borlas nas roupas para lembrá-los de guardar a lei de Moisés (veja Nm 15.38,39; Dt 22.12). A ação ousada da mulher desconsidera a lei porque, de acordo com esta norma, sua condição era imunda, e tudo o que ela tocasse ficaria cerimonialmente imundo. Talvez seja esta a razão, segundo Marcos e Lucas, de a mulher estar relutante em admitir que tocou Jesus. Mas Jesus disse à mulher que ela tivesse ânimo, porque a fé dela a curou (sozo, verbo que em outras passagens significa “salvar”).

Quando Jesus chega à casa da meni­na falecida, os tocadores de flauta e as carpideiras profissionais — parte exigida do funeral judaico — já estão lá. Quando Jesus lhes manda sair e insiste que a me­nina está “dormindo” e não morta, eles o ridicularizam. Considerando que na Escri­tura o sono é um eufemismo para morte, Jesus está dizendo que, embora a menina esteja morta, a situação é apenas tempo­rária. Mais uma vez Jesus desconsidera os tabus cerimoniais e toca o corpo morto, tornando-se cerimonialmente imundo aos olhos de muitos, mas trazendo a menina à vida diante dos olhos dos pais dela e de Pedro, Tiago e Joao (veja Mc 5.37, i0 i3).

I l.r ()s Duls (Jogos (<).27’M )

A | >iesi in ,n li • i |i il.s le l. i l i ií. m 1 1 1< lli .m ii •• i l i '

I e g i is i i ii .id< i’i p i il l< su s i ' l l ! M . i l e i r . ( . 11 |lll

i1 em Ml ,*,(),.’,9 VI) pmet i ■ i'iilgin.llli o, vhlt i (nie M.m i is e I tu .i■. mi m< nt Itin.iiu iiiii.i vet ..li i i li\sI,i cura Alem di,‘.st >, M.m i i,*i 10 i(i V, e I in as IM,3*> i3 menelt >11.1111 ,s<» iiiii IH H in 'in t eg<», ao passt > que Maleus menciona dois (veja eomenlarios m >bi e Ml 8.28-34).

Como em Mateus 20.29-.Vi, os cegos dirigem-se a Jesus por “f ilho de Davi" e lhe "Imploram que tenha misericórdia deles. Diferente do relato de Maleus .'.o, este milagre acontece numa casa onde Jesus pergunta aos cegos sc eles crêem que Ele pode restabelecer-lhes a visao. Quando respondem afirmativamente, Je.su , lhes restabelece a visão. Como nas outras histórias de cura narradas anteriormente, este episódio apóia a afirmação de que Jesus fala e ensina com autoridade.

4.13- O Mudo Endem oninbado (9.32-34)

A libertação do mudo endemoninha do tem paralelo em Mateus 12.22 2 1. que narra a cura de um endemoninhai l<) que é cego e mudo. A estrutura e vo cabulário destes dois relatos são seme lhantes. Ambos comentam o assombro das pessoas e registram uma apreciaçat > cínica dos fariseus (cf. também Mc 3.22; Lc 11.14,15). No presente episódio, os fariseus atribuem o poder dejesus ao “príncipe dos demônios”, enquanto que no segundo relato de Mateus lemos: “Belzebu, o príncipe dos demônios", Com a repetição da acusação dc que Jesus está aliado com o “príncipe dos demônios”, obtém-se a impressão de que o conflito com os inimigos eslá se formandoe prestes a chegara 11111 ponto crítico. No segundo relalo Jesus avisa que os lariseus csiao em perigo de co meter blasfêmia imperdoável conlra o lispirilo Sanlo (veja eomenlarios sobre Ml 12,31 37).S A < l i a m a t l a p a r a a M i s s ã o (< >

S e g u n d o D i s c u r s o : 9,35 10 Í2).sl* t lis» ill si li 1 st 'guilt l.l 1 l.l (lilt < ' | H III

1 Ipills ill ilt l.ult s t Ic eil'illlt M lejt Mis, ,1 (|lHll Miileus 11 mi i l n u 1 hill 11 1.111.1 n 11 -1 ilt p.u.i

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MAI I I IS ')

11 *n it iii.ii 11 h i m i min i u i i d vi i M< i I m O h

( vi'|ti i mm 1 1 1 , i i I n 1, si il in ' M l I vojii i. in dn in 11iih iiliiv.n i |t"iiI'.,t»M c . Ir« ), Ncsia’ . I ' l . 11 I 1 1 " . 11' . . 11 I I I 111.1 111' . I I I I Ç I It . I t I S M C I I ' .

• C g lll ( It l ie , , .1 . t | l|.lls . 11111 i l l . l l l l .1 ill.I ( ll H .1

1111111.1 llll','..It I I It'll "■ |)l< >| II l.l

') / ( )s I'mlwlhcu/oivsjxn'd d< hi/uHttl (>"> )H)

M .H e l l s | n t ' l . l t l . i .1 t l e t l . i i . l i , .11 > s< )l >i t ' .1

i t l l l i c i l . l M M I . I . l l > I I I K 1, 11 I l f t n i l l , I ' o l l K > i '

t il h.iI Hit I II.....slimo tlo ministério drI . si is ( v r j a i t > n u ' l i t : i i i< i.s s < >lm* M l i .2 3

, ’ ) ) A t > l ) i . i l l i p l a t I f e n s i n a r , p r e g a r f

i i i i . i i f i c p e l I i l a , K | i i i I ' . s k * r e s u m o t l a

l i t I i . i 11 i c n l o a s e ç a o so l i r e m i l a g r e s ( M l

M I 9 V i ) f l o r n e c e i r a n s i ç a o p a r a o

i u i 11 Isi c r i o c i o s I ) o / c A p ó s t o l o s . A m i . i o

p . i I t o | i . i i a u m a s e ç a < > | > r l m i p a l d f c i i s i i k >

i l i l e s u s ( M l 1 0 , rS 1 2 ) .

Maleusile.screvc a emiipaixao(It* Jesus pt lastivellia.s son |laslor, a lim de expli i ai sc i i minister io iis pessoas bem romo iIt Hull a ( ( illieila para a (|ual I11• esl;i a poiiloiIf envUirosapóslok>s(Ml 10). “As1.1 i llias .( in | la s io i” c im agem (ju e se H pm la a I /.e< |uiel Vi, < ) i id f os pash ires I' I i at’| op rim em o re ilan ln > e o de ixam

• * *11111 pn '.a para os animais selvagensI \ e|a lam hem I Us 22.17; 2 ( lr IM. 10). ( ) I ’l1 'p ilu I )eus |)i<m ielf sci o 1‘asltii de las (. I Jm 17 17; I Us 22 17; Z c 10.2,3). < > pi ii 1111« 1st.K'I c ( lesi rilo com o as ove lhas p. 11 III la t It ■ Israel (e .g ,, Is S.3.0), e o M eslas i ■ di if rilo fo iiK > o I’ash ir ( I',/ Vi 2.5; I'l ' i ', /,( I I , I (>), M a leus gosla desk '

II ma i 1 o usa cm sen liv a n g e llu ) (M t 2,(>; l u i i , In, I'. i, .‘Y3 I Í0; 2(i 1 ),

\ im i ilma da n>llieila 11.iz a idela dc |ul.am. ulo (Is I 7 ,1 I , ( )s ( i l l , |l V 13).Iii.ii |a llnli.i sc ref t ’lit lo at > tcma da

• • ' I I H ii,i i|ii.iiH li i |ti.iti I latlsia | i i( ilc il/ tiii• Im iiiii nit .t ilire lu lgam eiilt m a I'aralx>la d i \i \ i in s boas c Mas, t na I ’ . i i alit >1.i■ I' ■ 11 ic i ' i i la I 'all i.i , out le o iii.ii I ta il(», a i i ' li ■ |mi Mai i 11 It igo .,ii > It 11 anu a ilas dc i ' l ||||« nl< >( Ml 10 I ! ) At |ul( Ml 0.37.3M)' i ii im i n la i la s lliia i.it» 11 impele |c.sus a

| l l l l i ' ' ll ' l| lllll I lll.ll pt >i t >| lll.ll Ii >s p i m a i i >11 it’ll a ( ) ' * i • n 11 o i t la si m i a c,

•I i I lllll I ill | >1 'IIS

’ ,1 ( .h n ilssd o ilo s I )():<• ApÚSloloS ( 10, I I)

M aleus all,sla < vs iu mu s t It is I )i i/t A| it r. it il< is t p iaiu l( > lesus ( >s cnv la na | >i Inn li a miss,it > < |iic lazem ( v I ), I sla s liua i a<»• I,' a os le lit ires a Idela d c t |iic a sc l(\ ,it > di is D oze o co rreu a nit vs. A o e s c o lh o t lo . i • apt ),sl( ilt >s Je su s esla lazen tlo t Its l.u ai„at > t l i i ib e r . it la. As.sim ct>mo Is iac l leve tIt >/t palriarcas com os lilhos d c Ja c t t, os t|iials lin liam jurisd ição sobre suas ic s p o ii\ as Iribos, assim lam bem o no vo U tin o Ic i i i doze in speto res a (|u cm sao con liad t is0 g o ve rn o do no vo Israel, a lg lc|a lvlt i|«( |u ca c o m u n iila ili* (le Q u m ia n , < 11n u pu lava ser o n úcleo escalt iloglt o di ■ I a .i• I I.mil ic iii | ini ia u n ic i mselht x le ■ I' >• • (M m mas da ( lom un id adc M. I s s ) A st it i a« 11 li • Doze n;io é apenas para a miss,u • pn ii a acontecer, m as lam bem os i slain Iis > cm posições pe rm anen tes tIt au lo ild a dc (ve ja Mt 10. IM, 10; IM IM .!(). |0 1 ,'M.28.10,1M 20). Je su s deli lie a nalun a da m issão pela au to rid ad e <|iic l it da it i apósto los “ sob re os t'.spirittis Im uudt's , para os expu lsarem e paia c i i i.iro u Im la en rerm idade e lo ilo m al"

I '1st a passagem ('■ a unica vc/,(|Ue M aleu usa a palavra "a p o s to k »" (a/ioslo los i Mt is ( ml rt is lugares c lc a p n 'so il a csics hoi in 111 >( ir "os seus doze (list'I puli is", "tlo/t ’ms (l< >ze", "t is i lis( 11 >ul( is" on "(is si ‘us d I si 11 ii i los”. () termor/pasVo/o.s'Ion us< i mais goal iloivsianle do Novoi'i'slamenlt i Ini lit.in< !• > alguém on mis,sat mu um rc| iicsoilauli( |iie nao os I )()/e Api isl« »h >s( Um 10, , <M.23). < > I )lda(|iie (c, 100 d,(! ) t li.ima di a posh ilt is < isprcgat l( lies | ik ilclas ltlll< i.inli ! I )ldat|uc I I I,(>). I linn >l( >gl( anif nle 11M lavra sign Hit a "o enviado", m.iset lilt - n''iili da açao simples de cnvla i algo in mu na inciimliciK ia, < !i »n<>la ftimlssliin.mit nl11 com aiilmidade Na lilcralura sci ulai. • > lo mo (i/)oslo/<>s t lest revc alguou i mills sit mat It i ('()ino i.ipiiao dc navii) Note a nicrciicla a autoridade < latla at is aposlolos cm Mateus,

( ) lo iik i d/)osl(>/avim n iiii st■ It i m o i ,I it*t ialb.it I..... in uiii.i him, at it | us lall/.u 11n.i Igreja A Igreja p rim itiva in tm lie i I.io papt i i ml( 11 ilt is I )o i A pt I'.h ilt is t in

! \

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MAI I I IS Hi

Alt IN I , .11 III "• Illi'M IK I I ll I I ' i 'I lit 'M i N l i ' N , I I>>11 I.t aglu | >i i till.inn nli i Mil fit lln lii i * i >1 Ii Ii i i Ii M ii i|| );li It I | >t )l |II I las I m .11 i i tic . ( Ai I l fS .íí»), I *a 111< > sc'nl li i < |i k* ( *U * I a i nl n iI In I i . i ault uii lat It* próxima tla dos I ><>/<■ poi mna chamada sobrenatural, aimla 11111 ■ alra.sai la ( I c :< > I S.5-10). A "t Ion Irina |i 'I isi11< t|i l< is apt wit »li is" era t) vinculo crucial I’lilica Igrejai'ocnsinoileJcsus(Al 2/12). A Igreja apostólica media a vcrdadc c a falsidade a I raves do ensino, experiência i' auli iriilatlcdos I )ozcedost|ucesiavam• \slreiiamenicassi xiadoscomeles. A igreja dc fins du século I c início do século II rnlrnilia i|uc os bispos cram os sucesso­res tios I )ozc Apóstolos, os guardiões da Ic c os pastores dos fiéis, embora outrosII vt issi • m m i n isi érios a post ól icc >s a ná It >gt >s ai is apt istolos originais no ponto cm que i-i.i i i i | tit'gat lores, missionários e profetas Itinerantes.

A i >n It'in di )s nomes dos apóstolos con- li n mr esla relacionada em Mateus 10.2-4, Man os 3,16-19, Lucas 6.12-16 eAtos 1.13b e i (iiasc a iiK'sma com poucas variações. Maleus une André com seu irmão Simão I'd In», colocando André mais para cima• I.i I ist a. fm At os, João está na seguncla I ti inIç.i i ) at > passo que é o terceiro em Ma­lms, Marcos e Lucas. Lucas arrola Pedro e |oa<> em primeiro lugar em Atos, para coincidir com o papel proeminente que eles desempenham na primeira parte de Alos. Todas as listas apresentam o círculo Interno dos apóstolos — Pedro, Tiago e Joao — nas primeiras três ou quatro po­sições, visto que Jesus os escolheu para papel especial.

Maleus e Marcos colocam Tadeu na décima posição, enquanto que Lucas e Atos nomeiam Simão, o Zelote, como o número dez. Âs vezes supõe-se que Tadeu éoutre > n o m e pa ra Judas, o irmão de Tiago. Também parece que Simão, o Cananeu (que e o n o m e dado no lexlo grego em Maleus e Marcos) é a mesma pessoa nas llslsi.sde l.ui ase Alos, A palavra “cananeu"I ni >véin i Ia palavra aramaii a Irailuzli Ia pt >i /,(ii ili • ' ( ),s zeloles eram jut lei is que cltienI I l.l 1 11 I s il l tve i s . I < t vlt i l i i i l i 1 1,1 i ti 1 1 | t.li, .li i

It ll I I . I I l.l e m .1 al u i e t i i n e n l o tl<' i i i i i l e l l i o

|l li I .lli o 11\ai ■ e |||i li | ti Ilt le n te I 11 Islt l l ia s

.11H11| ii i.n li 11 |i n 11ii Ias |si ai li ili s, 11 li a ld o i,i sleja alls i.u lo poi u lllm o

Pei ||'o sem pre i sla i i.i | n >nIç;I< > p io e illl im iiIi Maleus | nii.ii i.i Si111,ii t, i li.mi.itli > Pei lio" 11 nn ,i palavra "primeiro" (/ iro los ) Islo e mais que mera Indicação de Início de lista; anles, serve para enlal i/ar o papel saliente de Pedro na liderança e autor! dade entre os apóstolos, que e inleresse principal de Maleus. () apelido "Petln»" ( “pedra”) antecipa a ação de Jesus < |iie i > estabelece como fundação singular parao edifício da Igreja. A evidência do seu papel dominante como primeiro entre iguais é vislo nos fvangellios e em Alos (veja comentários sobre Ml 16.10 I9),(‘.ei ta tradição fidedigna observa que Pedro morreu em Roma, na perseguição movida por Nero, na qual o imperador culpou < >s cristãos pelo incêndio de Roma (0-1 d.(!,), Pedro foi crucificado de cabeça para baixo a pedido, visto que ele se julgou intlignt > de morrer do mesmo modo que Jesus,

Vários itens são merecedores de nota em relação aos demais apóstolos na lista de Mateus. André, originalmente seguidt >i dejoão Batista, é justaposto ao nome tie Pedro, já que eles estão relacionadt>s. Pt >i ele que apresentou Pedro a Jesus (Jo 1.35 40). No Evangelho dejoão, André leva a Jesus vários discípulos em perspectiva (Jo 1.35-44; 6.8; 12.22). Os irmãos Tiago e João, amboj filhos de Zebedeu, eram conhecidos por “filhos do Trovão” (Mc 3.17; veja também Mc 9.38-41; Lc9.54-56). João é provavelmente o discípulo ama do mencionado no Quarto Evangelho. A tradição relata que depois da queda de Jerusalém, João foi para f l eso, onde exer ceu influência sobre os futuros líderes da Igreja como Policarpo, Pa pias e Inácio.

Pilipc de Betsaida não deve ser con fundido com odiáconoem Alos. fie leve papel secundário no Qua rio livangelho (Jt t1,44} 6.5-7: 12,21,22; 14.8 14). Polí< ratesbispo de fleso no século II, registra que filipe ministrou na província romana da Asia e foi enterrado na cidade tie lilei.11 >i >li'. Il.u li ill >ilit'ii i ' ii Id il iiii ,ii Ii i i i nn Na I a nai I t h ■ < :.i na tie < iallleln, .irroladoi i um i i ll si tpu lo i ii i l \ .illge llit t i l l ' j < i.li i ( Jo I f . 19; .’ I .!)

J

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M A II I IS 1(1

l l lllll III ( III ('( lf ll ll‘1 ll ll I | II II Ml.I I lllVII l.l( )n , ’.(i 2 i .’.7 ), in.is v a le n ie .....ni I - ( liti-i i n lik ui ii ;i Jerusalem, para morrer com o sen Me,sire a mac l( >. I )c*| x tisde Iii arc < >i lvencic li> i I.i ressurrciçac > I'isica do Sen Ik >r, eledecla rou queJesus era: "Senhor meu, c I )eus men!" (Jc > 20,28). I',lc também era chamado "I )idimo", <|ue c|iier di/.cr “Gêmeo”. A iradiçíU) diz que clc loi martirizado na India, onde fundou uma igreja. Depois que os portugueses circunavegaram a África em M98 c“ chegaram i\ índia, acharam uma igreja nativa que afirmava ter sido fundada por Tomé.

So o liv a n g e lh o dc1 M ateus apresen ta• i apósto lo do m esm o nom e com o títu lo "o Iw b l ic a n o ” , o q u e p o d e ser um a con- lis.sáo po r p a r le d o esc rito r (M t 9.9 I I; K) }). Ju d a s Isea rio te s en treg o u Je s u s tra iço e iram en te às au to ridades, Talvez. Ist aric)tes signi(íc|ue t|ue e le era de Q uc- i ii ile, em bora haja os q u e cons id e ram o ik >me( le r ivad o d a palavra la tin asicaritts, le m io re fe ren te a um g ru p o d e assas­sinos se m e lh a n te aos ze lo tes , O u tro s .ugerem (|ue era d e r iv a d o da p a la v ra n .iiiia ica traduz ida p o r “ fa ls id a d e " ou

que sign ificava “ cab eça ve rm e lh a ". J u ­das serve co m o lem brança con tínua dc‘• |ue i is seguide>res de je su s d evem estar \ Ig ll.m ies para <|iiesuas p a la v ra s e a ç o e s lim n .i traiam o M estre, ( )s dem ais dos I io /c sao m o tivo d c in c e n t iv o para o■ iciilc moderno imitar a devoção que i li i lli .liam .lo Reino,

i I As Inslm^ncs aos Doze Apóstolos < 10,5 - 12)

\ Insti uçi >es i le Jesu s a< >s ap< >sl( >l< >s anles■ 11 mlss.io servem de ocasião pai a M ateus 11• 11 .i nt.ii ,i seg u nd a seçao p r in c ip a l• I* < i'iislni is <le lestis, o I )oador da nova I ■ ii i | i.ii ,i o novo K<aik i Maleus vé eslai • i . iji.i tu comoseçat 11 ll.stlula dota isint > de |i sum, lalo que i-sta ( Iam pela I rase tm il < ik i mii,ida cm Maleus II Ia: "Ac ,iI i l id o |i 'sus di • d.u Insl i ii(, ( ics ,k is seus d' I. i I 11 Sl l| >|| U

. '. I I >ln lii/ i n | i . i i .i .1 M N n.Ih I 10.5»U .o \\ u n i ieg isti.1 ( |iii es la m is s ã o |i m ii iil.n es tas ,i l im it . id , i .is i iv e lh a s

| ii 'idli l . i s i I.i i . i s, I dr I s i ,n T . i i s gi ill Ii is i •

samarllanc in s. i i >, ne.sii • mom< • ni •», i • v 11. u l< >s

(vv, '>,()), Tendo mencionado i ii is poucos conlaloscomosgeiillosíMtH '» I V ’8 ,'i I, cl. Ml IS,21 28), Maleus anleeipa <juc* a principal exlensao para as naçoes oeoi rer:i depc >is cla ressurreiçílc > (le Jesus ( Ml 28. 19,20). lisle exclusive> interesse jiu laic < • é I i|)icc)do |>r< igrama tec >l( >gict > de Maleus ( Hiirossim, s<’> Maleus Ia la neste cc mtexli > sobre a proclamaeao c|iie deviam la/ei “ li chegado o Keino dos céus" ( Ml lo 7), a mesma mensagem que Jesus pregaia c|uando começara sen minister io pul illi o (Ml 4.17). Sei is disci] >i 11< >s i k *vc-in coi il Innai esse ministério. Jesus lambem ordenai is apóstolos curarem os doenies, re.s.susi I tarem os mortos, limparem i >s l«q >n ist >s i fazeremexc>rcismc>scti i i i d i i Mesin ■ lr t Mi10.8). Jesus ja I inha I lies dado auloi'ldadi para fazerem isso (Mt 10.1).

5.3.2. Provisoes para a io ')16). Marcos c Lucas lem essenelalnienlt as mesmas inslruções para os ap<isi< »li is, como as apresentadas aqui (Ml (>,H II I.c 9.3-5). ( )s apóstolos nao devem lev ai virtualmente nada maisqiic as roupam |in ■ trajam quando forem lazer miss.n >. (esiis diz: “De graça reeebesles, de graça dal" (Ml 10,8), Quer clizer, vislo (|ue os apt»,*.ii >l< is receberam os bencl ici os do Heliio, eles clevem t)ferecer <> livangellu > em sua pujança sem custo algum, ( 1< mlrasie 1st11 com a a I ilude de Si ma o que pensou 1111 ■0 poder de I >eus poderia ser compi.itlo e vendido (At 8.19).

Is to s ig n ilic a < |iie Je s u s dese ja t |ii< seu* m issk)u;irii>s n a o a le n d a m as p ró p iia s ik ■ cess id ad es? 1’a u lo e seu g ru p o ll/e i am |us la m e n te is,st i ( I ( lt > 1.12; 2 ( !o 12, M IM) M a s je s iis naoc,sl;i |in >il um l< >l< x Ia | >i« >vl' n >1 It )s empreendimenli )S lllissii m.u It is St o estivesse, a igreja de lilipi>s lerla enado i |uam losuslenlt >u I’auloem sei is e.slt m, i >s evangelist Icon fora tla estadia em I ilipoN ( I | > i, 10,1 i l(i), Ai have,ii lia sceniM. Ileus ') V7.38, oi ide Jesus ol ist *rv( >u t |iie a "mi mi ,i e realmente grande", e c|Ue, poilaillt >, osH.il talhail< tu",sa< uirgt iii< 111<'iil<■ net t 11(• • ■I mi i ei iIIk I.i A urgi i it la d.i 11 ill k ii.i lni| n 1 h si is ,i i 'iivi.ii i is apt >sli ili is as | >ii ss.is si mii pn | i.il»H..!< i i 1 pn ivIn .Io p ie v la s N o li q u e

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MAI I I I I )it | n« i| H li i Ir 'i i i 'ic m Ii ii 11 ci i.i I c|| i 111*. 11 Im iI nili i'i .1 comprai < < mill la, c na< u onllou na t ai It lat Ic local para t > su.slcnlo (Jt > I ,M), AII unlink Iik Ic t i i.i a ic| irescnlat la no I >li lai p ic consit It'ion csle.s t < mi, i ik Ii >s de Jesus 11 m n»ik muallvt).s |>ara snslcnlai apt >,sit >lt is/ pro lctas lllneran les ( I Mtlaque I I W>). I,in t at la evenlt > I )cns a lcn d c as ncccssid.it les• lat |iic lc s (|iic sa o vc rd atlc iram cn lcc t >mis sit mat It >s c enviadt >s por lilt*.

Milieus inclui a bençao da pa/ sobrc a casa t lac|iu*k* que dá hospital idade aos aposlolos (Ml 10.13). Oferecer paz é oferecer inteireza, saiide e justiça (veja ct mienlarios sobre Mt S.9), Receberaco- motlaçt>es, releiçôcse proteção de graça cia aspecto comum da hospitalidade do antigo ( )rienle Próximo (veja Cín 18,1-8;19,1 8; Jz 19.15-24).

A referência a sacudir o pó dos pés (Ml 10 I t) alude a certa tradição judaica. 111n jinIcu tiraria o pó das roupas e pés quando saísse dc uma área pagã para que clc nao se contaminasse com a terra Iniiiik Ia dt >s gentios. Sugerir que tal ação ,linl »i illi a lt >sse dirigida a uma casa judai-i a icrla afronta ultrajante, pois a estaria Igualam lt > et >m os gentios. Mateus leva o a '.'ii n iio mais adiante quando compara os que rejeitam a mensagem dos apóstolosi oni as pessoas de Sodoma e Gomorra, t Idades(|iicsat>símlx)k>sdepecacloodi(>st> c Inlámia. Pies estarão em pior situação nt i julgamento do que estas duas cidades mas, pt >r< |iie eles receberam o evangelho c <> rejeitaram!

Maleus e Lucas mencionam as “ove lhas ao meio dc It>bos”. Note a ironia: () pi t iprio Pastor (Jesus) envia o rebanho a 1111ia alcatéia de lobt>s (dar,son, 1984, p. .! i(>)l A versão de Maleus inclui o aviso: "Sede prudentes como as serpentes e ■ampllees como as pombas" (Mt 10.16). No mundo antigo, bem como na atual 11111111a ocidental, a serpente é símbolo do mal, embora o mundo antigo também a ciinsltleras.se astuta c Inteligente (c.g,, (■ii \ I ) A H Icicut ia de lesus a pomba li11| >ct Ir que sccntcnt Ia t |iiei".ta | ias*.agem •n'|a |ii .Hlii at,.ao de esperteza amoial A palavia iimpllt es" ilgnlIV a llleialmenlc 'ii in uil'.l ill a i m 11si i llglll alh't i qilci

til. ' a pun i cm relação a moralltl.u Ic c iih il I vi i. Kit haul I rant c csplli a bem 11 *|gllll)i ,li Ii i < )', i l I'.l.li),'. 11.It t tlcvi in sci ,s 11 n |) I < Mios 1111 In los Mas tampoiu 11 < l« vein set velhacos" ( Prance, 1985, |>. 182), Ingenu It lade lambém naoe all'll >ul< • nem vantagem t list at >s.

5.3.3. Diretivas para asPerseguições (10.17-42).

5.3.3.1. Estar Prevenido( 10.I7.IH).Jesus adverte os discípulos a não entrarem alegremente cm situações perigosas, A astúcia evita certos conflitos. Ale Jcsu,s evitava conllitos desnecessários com os inimigos e em geral se retirava quando c onde Picos confrontava (e.g., Ml 12.1 1 21;21.12-17). Kleensinou: "Hem avcnlui.it lt i.s os que sofrem perseguição por causa da justiça”, e não por causa de estupidez (Mt 5.10).

P inevitável ((lie venham pcrsegulçt >es aos discípulos, assim çomo sucedeu et >mo Mestre, como açoites nas sinagogas e entre os gentios (Mt 10.17,18). Ao meu cionar sinagogas e gentios, Mateus esta voltando a um dos seus freqüentes temas, a questão judaico-genlia. A expressão “suas sinagogas” sugere que a divisão entre os judeus c a nova seita crista esta va acentuada na época cm que Maleus escreveu. Este ensino de jesus antecipa0 posterior ministério da Igreja, de evan gelizar todas as nações (Mt 2H. 19,20), falo que é reforçado pela constatação de que poucos versículos antes Jesus tinha clilt > para os apóstolos evitarem contato com os gentios durante esla campanha (Ml10,5). Subseqüentemente os discípulos, assim como Jesus, suportaram julga mentt > negativo dc judeus e gentios.

5.3.3.2. PaJavrau cie Testemunho Pro vitlas pelo Fspírlto ( 10.19,20). Nestes julgamentos diante t ie governantes roll git >sc ).s c civis Jesus ext >11.1 os crentes a nao se preocuparem st >bre o que responder,1 )< iis '< 1 Ps| ui ilt )de vt ).sst 1 Pai c t pit- laia cm v<i,s" (t I lambem Mt 13 11, l c 12 11,12;21 Pi) I st*"tjulg.imenltis 11,ii 1 .ai 1 - 11111>lt". 11| H iilunli lat I ".dc sc di Ii ik li 1.111.r. | m ,1.1111ii .ti 11111111 it 1 (nnu'tyrhm) da li

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MATI l IS li)n. S.S. S. Inevitabilidade du Itcjclçfto

( 10 .íl 25). O material dos versículos 21 ;i 25 e, na maior parte, encontrado somente em Mateus. A idéia de dividir os verda­deiramente justos dos que se recusam a ouvir ou vivenciar o Evangelho interessa grandemente a Mateus (e.g., Mt 7.21-23;13.24-30; 21.28-32; 22.1-14; 25.1-30). Je ­sus usa a linguagem de Miquéias 7.5,6, que descreve a dissolução da sociedade israelita. Os inimigos do crente podem ser encontrados em sua própria casa. A perseguição é ocasionada pela ofensa que0 nome dejesus traz (Mt 10.22). Isto nos lembra as palavras dos apóstolos ditas em perseguição posterior, quando eles foram açoitados pelo Sinédrio e proibidos de falar no nome dejesus: eles se alegraram por “terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome dejesus” (At 5.40,41). A salvação implica a resistência firme dos discípulos frente à rejeição proveniente até da própria família. Mais tarde Jesus adverte que a salvação só virá ao discí­pulo que pacientemente perseverar (Mt24.10-14).

A resposta apropriada à perseguição é mudar-se para outra cidade (Mt 10.23).1 leroísmo impróprio era visto com desa­grado pela igreja primitiva; os mártires voluntários eram considerados arrogan­tes. I íaveria oportunidade suficiente para testemunhar em tempos de perigo. “A11 u )ite não faz o mártir; ela revela o mártir” (1 )an Beller). Martírio (palavra derivada• lc martyrion, “testemunho”) significa testemunho. Testemunhar com o próprio sangue é um dom, uma coroa só dada por I )cus. K o testemunho último.

A referência a “as cidades de Israel” (Ml 10.23) tem desconcertado alguns leitores. I Jns argumentam que a consu­mação final do tempo do iim, a segun-< I.i vinda, acontecerá antes de todas as t Idades em Israel ouvirem Sua mensa-

Com cerleza ;i expressão sobre a \ I i h I.i do "fillio do 1 lomem" torna esla llilrrptelaç.io p< >ssível, Significaria, comoii .'«rverou Albert Schweitzer em sua Ia him', i obra (Juesl Jo r the I Hslorhal Jesus i I in Mir.i .i di )Jcmi'• I llsli>rlco), queje.sus pn viu a c ulmlii.K .ii i linal di i Uciiii) paia

pouco lempo, mas pen ebeti (|Ue «• ■.t.iv .i enganado (|uando Deus não o livrou cia cruz. Contudo esta não era a intenção de Jesus no versículo 23. Quando Mateus estava escrevendo, ele de fato sabia cjue não era este o caso. Se o fosse, ficamos a imaginar por que ele não o omitiu em vez de ampliar esta pretensa fauxpas de Jesus. Ademais, a expressão “aquele que perseverar até ao fim” está fora de lugar se, na mente dejesus, a consumação das últimas coisas está a apenas alguns dias do seu cumprimento.

Também foi sugerido que a vinda de Jesus no versículo 23 não tem nada a ver com o distante tempo do fim; antes, Jesus está apenas afirmando que os apóstolos devem progredir imediatamente com :i missão, já que Ele os seguirá e os a Icai iç: i' ■' na missão iminente. Isto se cnca i xaria bem com o contexto da missãculos setenla e dc >ln discípulos, a quem Jesus envie >ii .i< llaiilc da sua face, de dois em dois, a li idas .r. cidades e lugares aonde ele havia de h (Lc 10.1). Nesle cas< > Jesus eslava usam li •0 título “Kilhodo I lomem" simple.sim mie como uma auto i< ienlilieaçãoci lsl< »l< iglt a, e não como uma referênc Ia a uma cc >n.su mação iminente dc) novo Kelno de ac < mio com o sentido de I )anlel 7 13,1

Outros intérpretes sugerem <|iic o cumprimento do lempo do Iiiii viia em etapas. Por exemple), a "vinda do I 'III iodo1 lomem” pode ser sinônimo da "vinda do Keino", aludindo ;i destruição de Jcnisa lém em 70 d.C. - evento c|ue cumpriria0 julgamento que Jesus prometeu |a uo versículo 17. Nesia interpretação a Ign |a substitui o antigo Israel. Com a de-.imlc, n i de Jerusalém “o culto no lemplo clesapa rece, e o novo vinho necessariamente recebe novos odres" (Carson, l‘)Mi | 252). A igreja primitiva enlendla c|iic o cumprimentoescatc )lógicose realizai ia em fases, fato c|iie esta cia roem Alos 17 * I (|uand()l)edrc > ii lenlilicc >n < >s lem >mei h i s nc i1 )ia do Kenk’costes como cumpri m enlos dos últimos dias profetizados poi |oel() própric) Jesus reconheceu que aiguiri pc )iUos escale >l< >glcc is seriam parci.ilmenie realizados anles da culminação da . cias (c* g,, Ml I 17; I2.2H),

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MATI i In( >11(1.1 ( | I H ‘S|;1< ) i I I K l . l l i ||\ I ||\ < ,| l l ll l l l l

IK ;k/,i< > t Ins "ck l.u It’M It' I'iI.K i (Mild Ml Re lore m se as cidadf.s no lllmiailo da missão original, lot las as eid.it Ifs jm la it a. na Terra Santa, on a todas as cidades na Palestina e na Diaspora que têm popu lações judaicas; ou Israel di/ respeito a igreja judaica e crista? Esta última suges­tão se encaixa bem com o comentário dejesus no Evangelho de Marcos: “Mas importa que o evangelho seja primeira­mente pregado entre todas as nações” (Mc 13-10; cf. Mt 24.14). Se Jesus tinha em mente um grupo maior de cidades do que as do itinerário da primeira missão apostólica, então é claro que Ele não considerava que o cumprimento do tem­po do fim estivesse poucos dias após a primeira missão. Todas as opções acima são, na melhor das hipóteses, tentativas para interpretar esta declaração dejesus. Alguns dos seus ensinos nunca foram destinados a serem despojados do seu mistério. Intuição clo tempo do fim é, no melhor dos casos, arriscado.

I'1, suficiente dizer quejesus mandou os discípulos prosseguirem prontamente com an í issào prestes a ser feita, confiando em I )eus para o sustento, sendo cautelosos c ate ousados com o perigo, e sabendo que o aluno não está acima do professor. Tendo atendido as advertências dejesus, t > discípulo humilde e obediente não será surpreendido quando confrontado por rejeição, ódio e perseguição, mas os en­frentará com coragem e perseverança, I useado na promessa de que Deus fará o Keino aparecer por meio dejesus.

5.3-3.4. Testemunho Ousado (10.26- 33). “Nào os temais” é característica da mensagem de jesus para que a provisão e direção de I )cus sustentem o verdadeiro discípulo. Jesus exige que os discípulos testemunhem corajosamente. A mensagem• l< 1 Keint), a tpiaI ale esse mt >menlo Jesus vinha maniendo em segredo (note csp. :aias Instruções para as pessoas curadas manterem silêncio, e.g,, Mt 9.30), agora 1 li 'Vt >t 1 | >r< it lamat Ia 1 It t it lit lamente diante dc lot los (Ml I (),.’.(» ,!H). Nftoobslanie, lesus am Iona o met lo cm um < aso (\ ,!M > < >

Im oii.it >devvcstai n.iN| >fss< nisquc | •< >< loin

1 m t iilai 0111si ipulo, mas n o p u ip i It 1 D ciis1 st 11 |ul)'.iiiicnlo As paiavi,im iI<istllsi i|uil(»s d cvcm agi.it I.ii a Dei is e 11.1 < 1 mei am enle cv lla i a Ira da a ult >rlt lade hum an.1

I {sla fsct >1 h. 11 If snl imiss.it > 1 ill Ii 11.1 a I it mis coloca o( 1 isi ao contra o podei do Impci In Komanoe, enuillima instância.signilit at|iie cada cristão de algum modo tem de I a I a 1 contrário à rox/><>/)ith\ ate sob o governt» mais benigno. Pedro cos out rt is apt i.sit >l< is vivenciaram isto, pois quando ameacai It is pelas autoridades dejcrusa Ici mlccla ra ra 111: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29). Em mcio a esla admoestação sensata Jesus olercci' segu rança e consolo em termos remei nt »ral ivt >s ao Sermão da Montanha (Mt (>.20,27). < ),s pardais são pássaros pequenos, e eram servidos como comida para os pobres No entanto, Deus está ciente dc cada um deles, e, considerando que os ilisi ípult >s são muito mais valiosos para Deus, Mc tomará conta deles. Nem um único lio de cabelo da cabeça de um discípu lo < a i st m 11 que o Pai repare (Mt-10.29-31).

Com base no grande meclt > c n<) grai it le consolo, o discípulo deve confessar Jesus diante das pessoas. O que o discípulo diz sobre Jesus tem um efeito último, porque Jesus reconhecerá a pessoa diante "de meu Pai, que está nos céus”. O oposto também é verdade: Negar Jesus resulta ra em maior repúdio do discípulo no ecu (veja também ic 12.2-9). Lucas comparao fracasso em dar testemunho de Jesus diante das autoridades como eqüivaleu te a cometer blasfêmia contra o Espírito Santo (Lc 12.8-12; veja comentários st >1 >rc Mt 12.31,32).

5.3.3.5. Espada e Cruz (10.34-39). Jesus não deixa o discípulo iludido s< >1 )ivo preço de segui-lo. Submissão a Iile e a< > Pai é visto pelos integrantes da lamilia t lt > discípulo como traiçao contra eles. I )lvis;l< 1 e discussão ocorrem em famílias no que tange ;i chamada radical ao disci pulai l< >O amor de I )cus deve ser preeminenle

Jesus descreve o diseipulado em lei i ik is de inorle Algims eslm lit >st is insr.it m t pit lesus 11.it > poderia lei sabido t < >111 aiilct t m If nela ( |iic I If st ria f 11 it II it .u lt m ■ que, 111 nl.111I11, a if If if lit la a "t 111/ le in

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MATI I IS in(Ic SCI 11 I II. I m ill r | it, ,| i I I1,1,1 i i ill it .li |,| IH i',lábios do Senlioi Mas c .1.1 naoe dedução necessária1) I’rcsuiiic (|iic ,i pi*ilecia jemima c, na me

Ihortlas liipoicscs, improvável;2) Nào há dúvida dc que Jesus via ou linha

informações sobrc crucificaçt x\s executadas na Palestina pela ocupação romana. Ele sabia que se nào liderasse o povo numa revolta militar, o que era popularmente esperado, inevitavelmente cairia vítima dos agentes do poder vigente naqueles dias, que o encaravam como ameaça. Na Terra Santa os romanos reservaram para si a opção e execução da pena de morte; por conseguinte a cruz nào estaria longe da mente dejesus. A prediçâo de sua morte na cruz não era uma de suas prediçôes mais espantosas. O que é mais pertinente aqui é a chamada para os discípulos o seguirem num viver sacrifical.A razão para tal demanda radical dc

discipulado vem a seguir (Mt 10.39). Iro­nicamente aquele que busca preservar a vida, em última instância a perderá, ao passo que a vida perdida para o Keino ix“sultará em sua preservaçãc) última. Como asseverou Jim Elliot, mártir missionário na America do Sul: “Bem-aventurado quem dá o que não pode manter para ganhar0 que não pode perder”.

S.3.3.6.Recompensa(l().40-42).)csus v< )lta ao assunto do discípulo ser rejeitado (>u aceito pelas pessoas à medida que sc Iaz missão. Sua declaração fornece uma parelha de versos paralela que garante que aqueles que recebem um “profeta” mi "justo” terá a recompensa/galardão (le "profeta” ou “justo", respectivamente. Maleus inclui estas instruçc>es na< > apenas IK >i'( |ucos apóstolos as ouviram de jesus, mas porque a Igreja mais tarde precisava de cnc< >rajamcnt( > para ser genert >sa com1 r. ministros itinerantes (e.g., I p i. IS 17; I )|( lac|uc I I . I D.

I )ai "um copo de água Iria" era consi dci.ulo parle básica da hospitalidade no i >i lente Próximo, ato para o qual nao se< pei ava recompensa; i i.lo ol vslanle Jesus i .si ‘guia a< >s»lis» ipulos (|iie ate o es|( >i\( > mal 11iliiik li tsi leuigaiantli a < | uhs.k xlas boa novas </e iw h/o a/uiau (o gregt> em

Ml 10 l.!( ( tn len i u m e le m e iit i id e nega<*.li > e n la l l( o ) Im a i.i sem tei < m ip en sa As am , nem o apt ).sl( ilo n em ( isi |iie o ap< ílan i p re c isa m tem e i |><>i suas v liIa s ou b e m i si.u e m |u a n to t e s le m u n lia m c<>raj<>s.im<mie d e je s u s neste m u n d o .

6. Ministério c ( ionfronlaí. aoNarrativa ( I 1.1 — 12.SO).

6. /. Joào Batista ( I I I l ())

6.1.1. A Pergunta dc Joflo HallMn ( 1 1 . 1 - 6 ) . ( ) versículo I luneii ma t ( u m >

texto de transição da seção pedagogic .i no capítulo 10 para outra parte do ml nisteriodejesus(veja et>menlai'l<>ss<due Ml 7.28,29). Maleus c l.ucas registram o presoJoão batistaniandarseusdisi i| >ulc »s investigar as credenciais mcssianlt as de Jesus (veja também Lc 7.18 23). A pei gunta é realmenlc curiosa, vislo (|iie ele tinha testemunhado os evenU >s (ici >i i i< l< n no batismo de jesus c, tie acordo (< >m i» Quaito livangelho, identificail< >Jesus( omoo Messias (Jo l.24-. 4; 3,2S-3()).

No melhor dos cast isficaiiK issóa es| te cuia r. Talvez Joào batista lenha enl end Ido mal a natureza do ministério do Messias A idéia dc que o Messias seria um lilici tador militar era popular, e Joào ptxle tei pensado que seu primo logo levantai ia um exército, < >rganizaria um golpe de eslado e obteria o livramento dele da pris;i( >. T.iIm as condiçòes do seu encarceramento <• levassem a duvidar, tf possível que loilo batista, assim como a comunidade de Qumran, antecipasse mais de um nu sias, lim Qumran eles acreditavam i|i|e haveria três messias: i i i i i tie Ara< >, i i i i i i h Israel e i i i i i terceiro chamado o Prolelía Joao batista viu Jesus obviamente como< > prt )léla dt> tempt) tlo lim, mas nao sabia se lilecuiii|)i'irla < >s< >utn>sd()ls papeis Mm pouco antes, os seguldi ires < le Jesus, < |i ie nao jejuavam, ft >ram C( ml r.ist ;u l< >s com os (liscí| ii i los dc Joao Mal 1st a, que je|ua\'.im (Mt() l t). Junto com a ass< iclaçat ideji sus com genle de ma lama poi le sei < |iic ludo Issi > lhe lenha leiti > liesll.il

Mali ais e Lim as reglsliam a u ,| x isia < li |i sus Ide e anillK l.il a Jo.lo a I ( ( lis.i . (|| |I

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( HI vis l 1 V ( ' ( I i < ),s« ( V I Till, i 1 1 »s i u s i r ,

aiulaiii; os leprosos ■.a< > I Import, c os an dos on veil i; os iih hI( is sa< > ic.mim It.u los, e aos pobres é anunciado o evangelho,E bem-aventurado c aqnclc (|uc sc nao escandalizarem mim” (Ml 11.4-6). A res posta dejesus pode revelar bem a nature/a da pergunta de joão Batista. O programa messiânico de Jesus não se ajustava às expectativas gerais e populistas. Contudo, Jesus considerou estes milagres salvíficos e compassivos como sinais do seu messiado. João Batista já apresentara anteriormenteo ministério dejesus como consumação iminente, apocalíptica e escatológica das eras (Mt 3.7-12). A referência dejesus à ofensa em relação a João Batista pode ser muito útil para indicar que o conceito de messiado que João Batista tinha precisava de ajustes.

Questões relativas à compreensão de João Batista acerca do ministério dejesus permanecem, sobretudo levando-se em conta o Quarto Evangelho, no qual João Batista descrevejesus como o Cordeiro de Deus (Jo 1.29), conceito não convencional de Messias. Devemos notar que Mateus não compartilha nosso interesse moderno sobre o motivo da investigação de João Batista; o evangelista encara a pergunta como oportunidade para mostrar a natu­reza compassiva e poderosa do programa messiânico dejesus.

6.1.2. Jesus explica o Ministério de JoãoBatista(11.7-15).Jesus usa a ocasião das perguntas dejoão Batista para explicar seu ministério. Ele começa observando a ironia da situação histórica vigente: As multidões não tinham ido ao deserto para ver alguém esplendidamente vestido, como0 rei Herodes; pelo contrário, elas tinham ido ver ojoão Batista grosseiramente vesti­do. A expressão “cana agitada pelo vento” p< )dc ser traduzida como pergunta retórica, que supõe uma resposta negativa. João Hatista, embora humildemente vestido, nao era nada parecido a uma cana <|iie1 >alança com a mais leve* In isa; ele era uma figura forle e rustlca, que proclamava a verdade corajosamente diante de (|iiem I llll ia ti podei de lelaliai •.(• o di \t ‘|n v>ti um< i alguem a< abou Ia/em lo I m melo

MAI I Ia1* de\i i ml ia i n. a•* i le |t >,)i »I latlMa, |e\i r. e sla dcleudciido o enquanto eluelda o papel d(i profeta em relaçai > a sl nn"■ 111< i

Maleus iiIcntllu a |<>a«» IUtllsta como o mensageiro <|ue prepara o c a m in h o d o Messias (o cumpri menti > d c Ml ,V I ), como também o precursor quo vem antes d o grande I )ia do Senhor. Se Jesus c< jnsldeia João Batista o mensageiro que vem antes da presença de Deus, o “ El ias" c 111e vem a n t cs do “dia grande e terrível do SENI l< >l\' (Ml4.5), então Ele se considera “a manifestava< > dejavé [que introduzirá] o I )ia cscat< >l< >gic< t dejavé” (Carson, 1984, p. 264).

“Entre os que de mulher têm nascicl< ninguém é “maior do que João batista; mas aquele que é o menor no Rciiu > d< >s céus é maior do que ele” (Mt 11.11), Esta declaração pode ser entendida de duas maneiras, visto que “menor” (rnikrotcros) também significa “mais jovem”. Significa que o menor cristão na nova época é mal< >i que João Batista, ou talvez Jesus quelia dizer que mikroteros seja referência a sl mesmo como alguém mais jovem e maloi que João Batista, A última interprelaçao é menos problemática.

A alusão à violência e ao Keino no versículo 12 é uma das mais enigmaii cas nos Evangelhos. Lucas escreve que desdejoão Batista “é anunciado o Kelni > de Deus, e todo homem emprega força [biazetai] para entrar nele” (Lc l(>.l(>), Em resultado da pregação de jesus, as pessoas são “arrombadoras de | x >rta" para entrar. Contudo o termo “todo homem" c hiperbólico, já que em outro lugar Jesus diz que poucos encontram a porta estreita e muitos a rejeitam (Mt 7.14; veja Bruce, 1983, p. 116).

Mateus também usa a palavra hlcizclcll no versículo 12, a qual pode ser traduzida como voz média ("ctomadoá força”, NVI) ou passiva (“se faz. vi( jlência”, KO. A primeira o|içaosugere(|iico Kciix > esteja na< ilcnslva, e "os (|iie usam de í<)i\a |vic ilcncial" (N\'l) contra atacam, Mrad Young argumenta a lavor da iraduç;U> da voz media llgaiulo a dc» laiacaocom IVU(|iici.isI V < >nilf aquele (|tlc alue a bic( lia liberta os t ativos I lc I m «ume t|iic, ein\< / i,lo roni|iliiu ulod()'< i i i i i h • . da di lade, c um apilscu iiuc isla

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MM I I iS II* in Ii i ,il ii Mm * *’< | i.r.lt i i i i < uil11 il.i\ .11 ii 11

IIH l\ ||l|i | lit I I l.l'i I )\ i 'lllllS ( If ll l.l C N't ill.I t It I i| u h i 11, 11111 ■ ci ,i i i i i i 11 it .it It i t It | ict In is,

i * i|> H ,1111 Ii U III I I I . I IH ll I | II' I I l . i ' , I l.l C l l l l . I t 1.1

I• • 11111,nl1.1.11 11,iii< t Icsii' i< >i11|)imciiii i di > Ki'lnni Young, I‘>'> i. | )| i SI 5, ), Sea leiturai i i \ 11. pa.sl\ ,i i' in,mllil.i, cni.it) o Keino• i.i .cut|i i ,ii,n ,KIi) c Ik jincns \ iiilcnltis• i.li i ,i)'..n i ,im Ii i ti I "ilc i ill Inu > si^nll i( :u U >• cm ic i l ic m t t iin o cm . irc e n im e n ln e 1111.1 111 ii i i l c esei in, ,K > d e |o ;lo Mill isi ii, ;i

nit ulc i It Icsiis c ,i piTseglllvat> 11< >s sens .cjMiltIt in ( . i l c ,i epticii em (|iic Milieus i m ievf sen r v .11i>*ti 11<>).

I'i ir*|iic loilos i>s |>r<il'elas e ;i lei proI til/, mu ii alejt >;i< >" ( Ml I 1. 13 ), M ilieus viu• |i || .11II vis.lt i f i ll 11 • ;l vci I lil c*l il (• :l n< IV; i cm i i i i i im inlet in lei ill it |iie set leu .to lei 11 lil io i |i i i i i i i lislei it> dc Jo ilo I i;i I isi; I e t < iineçt > (It > mini'.lei it) de Jesus,'1I )os(|ualrocscril( ires t |i i I v,11 i^,ell i i is, st") Milieus ol iserva cxpli< liiiiiH'iile (|ue o próprio Jesus identifica h i.io Malisla como I li.is l.uciis i(■>»isir.i i |iie 11 ,ii ijo ( i;iI M'iel tlesereveu l< >;i< > H;iII ,1,11 on it > o prec lecesst >r do Messias "no• spii ilo e vlrlude de lil ias" ( I, c 1.17), NoI \ .uigelho joanino,Joao Malisla recusou ,i ujit sloes de (|iie clc fosse I.lias (Jo I ’ I ), mas Jesus viu João Malisla como• ' i mnprlmenlo do papel cs( alológico d> I lias Ao me,smo tempo, o pmprio |t .iis 11 mio t> Messias tpie la/ milagresi assemelha ao antigo profeta.

( i . 1 . 3 . O n M c n l n i M m m I ' r u v i u t ( 1 I . K »

l ‘ > ) . I c s i i s m e d l l a n a s l l i i a t , , i o u . i t i . i l i a

e n l e n a l | U . i l | o ; t o M a l i s l a e I i t s e i t l i . u i l

J o a o M a l i s l a , v i v e n d o . i v l * I . i d e a s i t l a ,

e ) e s u s , a s s o c i a n d o s e c o m p e t n l i i n

s a o c o n d e n a d o s p e l o p ú b l i c o , . i t | u r m

J e s u s d e s c r e v e i ' t i i i i i ) c r i . i i K ' a s a i i t l p . i l I i a s

e i l l x i i i c t i t l a s , l i e l a 1 1 1 ( | U e a s i I c i i i a i it I a s

t l o n o v o K e i n o e a i i n i s i i a u n i v e r s a l i | i i e

l i l e o l e r c c c s e r i a m e a i m l a s a o o l c i i s I v i s

a o sldllis (/lio d a v e l h a o r d e m

( ) lilulo I'illit > < It illoincin Iciii lni| i i i i

lam ia t rislológit a especilica, visit» <|lie Jesus associa Seu minislerioet >i 11 a .'icul mm Sal iccloria (e.g., Pv 1,20 VV,7,i,H,l 0,1', liclesiiislieo 2 i); Jesus sc idcnlllii a 11 um >a Sabedoria cncarnatla < ) Messias i .......sábio era menos popular <|iie o M. ssi r como libertador militai Milieus i mu Ini (|ue a sabedt»ria e juslllii at la poi sua' at,'òes", ou seja, os milagres i |in |i u I i. conlirmam sen cnsiiit>

6,2, ( )s A Is (l<is ( lit I(I(/(*s (ia lU c ias ( I I - Y) ' i)

() dialribc conlra as i Idades galllclas dt (lora/im, Melsaida c ( ialariiaum lambem e enct)ntratlo no livangcllu> de l.iu as (1110.12-15), einbora Milieus relat Ioili r cidades impeiiilcnlcs n;tt i so com I lit i i Sitlt nil, mas la ml >emi < nnSodonia, a t ii l.u Ii odiosa cujo imineea rai/elimolt»g|i a paia

I miombroH Hu niiii) ni i|lltii)|t‘i{||i:t)

tin 1 1unoMltlttiltt t In

Uumrtin, nn hiIh tlo inm Mt u Iii Anil

t|uti 11iltm (In 11111 ii>1, linjn i i l i M i n m l O H

Miiltm do Mm Mi ii It i,

Ii uniu nili ii in limli m tun

UM I mi inu«i 11 vm i in i ii in iitillllrth nlhis

tlimlitnruinnn

Page 89: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M \ 11 If?. III uIm ■!1 it 11.11 in mi in1 ,i iIt ||i iiii.i i » | in ili l.r, i It i Anl Igt i 11 ".l.u in I ilt 11 < n ii It i i.ii .mi I In 11 Sit It Mil | )< H Ml.I ,llllt I Nil III It III 1,1 ,1111 l)',.lllli c ad< H.it,, it»a Ha,11 Sua 11 ninai lali, n . . , n i Ii il c< h i i| i . i i at la a | i k i,'.limit, at» ( I. , ’,,V lv .!(» ,!M;|l ,V i; Am I .0, 10; Zc 0,2 i ), Icvsi is det I a t a as fit lack's galilcias mais ci 111 >a vc*is que as t it lac It’s lenieias, |x >is Tiro c Sic It >m tcrlam sc arrcpcndidc > sc livcsscm visio os sinais c maravilhas fcilos por Jesus. As cidades da Galiléia pcrmancccm indilcrcntcs cm mcic> a sua prosperidade material.

I’a no dc saco c e in/as sào sinais dc lult >, grande angústia ou arrependimento (e.g., I Ks21.27;Jó42.6; Dn9.3;JI 1.8;Jn 15 8), Jesus reputa que haverá graus de ia,stlgo na vida após a morle (veja tam­bém l.c 12.47,48). A aplicabilidade desta repreensão para a moderna cristandade ocidental é muito deprimente.

(), v /('si is Ú Grato ao Pa i ‘ ( I t 25-27)

A expressão “naquele tempo” une estas pa l,i v ras dc ' Jesus com a seção prévia (veja lambem comentários sobre Mt 12.1; 14.1). V.’iIi i i, a pesar da decepção dejesus por ter .It In rejeilado na Galiléia, Iile se regozija• |iie o Pai revelou “estas coisas” a seus seguidores, os “pequeninos”, ao mesmo lempo que estas estão escondidas dos "sábios c instruídos”, lista revelação estáI ja.seada no "bom prazer” do Pai. A relação única cie Jesus com o Pai expressa aqui é semelhante à relação dos dois expressa no livangelho dejoão (e.g.,Jo 14— 17). lim Maleus, a relação de Jesus com o Pai no céu ja foi mencionada (Ml 2, IS; 3.17;i,3; 8,29) e será comentada novamente

(Mt 11.33; 16,16,17; 17,5; 21.37).() Pal eniregou Iodas as coisas nas mãos

do Pilho (Ml I 1,27). Maleus usa linguagem .semelhante para explicar como a aulori dade dada ao Jesus rcssurreU > subscreve d leslemunlii> (|iic* os discípulos deram i Ii 'I it >l,s< Ia ressurrciçai >< Ml J!H. 18). <) i is< > < l< > verbo "conhecei" (Mt I 1.27) implica mais i |iie meu) (< inhecimenh >, 11u lit a relac,a<> ml lin i Si i pai a ai |iiel«-,«pie n.K > ie|ellamII ■ ,ii • i que o Pal i 11 I illit i n velam esla iel,ii„,li i ( I i alii e, I 0 8 * > , p .’OU )

íi / ( lesus/ Sinu'e ( I I VV U)),

i > jiif»( in a m i nbolo i abllilti) da lei t le M( >i ■I", |eslis, III In u le S11 a (|IIC, l.lli ill a lespelloi li • ,n < liai o jugo da Senhora Sabei l< n ia e ac li ix >e,sU >u seus leiti ires a lazer o mesmo "li submetei o v<)ss( > | icsct >ç< > ao seu jugo, e receba a vossa alma a inslruçãc > I ,| Vede com vc )ssc)solhos, c|ucc‘u irabalhei | x >ucc >, cachei para mim muito descanso" ( liclcsl ástico 51.34,35). Jesus, o Messias, na<) esla exigindo uma observância opressiva t Ia Icl, a qual Iile confronta no capítulo seguinte (Ml 12.1-14) e em outro lugar (Ml 23. 1); pois, como a Sabedoria personificada dc Prc >vérl )ic >s e I ic iesiásl ico, é a | x ;ssc >a de Jesus que contém e é a verdadeira Sabedoria. Tomar o jugo significa que c estai x’lerk Ia uma relação na qual o discípulc > aprende sabedoria do Mestre manso e humilde, Este trabalho dá descanso.

6 .5. Jesus Confronta os Fariseus (/ 2. t-50)

6.5.1. Os Discípulos clc Jesus Vio lam o Sábado (12.1-8). lista seção é um comentário sobre Mateus I I.2H 30, mos tranclo que o jugo dejesus é suave e leve em comparação ao legalismo opressivo dos fariseus em seus esforços de obeck* cer a leis divinas. A expressão “naquele tempo” (v, 1) torna a conexão clara, De acordo com a lei judaica, era permitido que qualquer pessoa entrasse no camp< > dc alguém c apanhasse comida, contanto que não a cortasse com foice ou a levasse cm recipiente (Dl 23.25), listes viajantes eos pobres não precisavam passar fome, ( iontudo, os fariseus lizeram < >1 >jeç( >csac >s discípulos clc Jesus por arrancarc*m grâ< >s no sábado. Alguns rablnc >s levavam lão a serio a proibição clc trabalhar 110 sábado (|iic proibiam a pessoa de cuspir nesse dia para que não perturbasse a lerra e, assim, fosse interpretado como aradura nt i sabac li > lies 11111 il uva 111 a viagem u< 1 sabado .1 1 eu ,1 de u< >\ ct cilli >s c sesse 111 a mcln >s i ,illegal pciiciii t". tit uiii.i t asa 1 'in c ha 111.1 ci a piolbldo no ',ab,u Ii 1. Na-1• ia 111 a 11 in it Ii it |in 1.111111 Ini i . m (ill ia.',* in

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MA'I I'M'. I 1I im i \N| >< II it > c m 1 1 i.i i Ii .. 1 1 l.u In | >. 1 1 . 1 ( ( l ie

c l . r. ii,i< i l< c m l c n l . l t I.in ,i . in . i ih ,ii u m

( .ll >d< I I >1.111( 0,I'mci »iit raslc (■( >i nos lariseus, Jesus I ini ia

um.i abordagem sensala da Ici c adotava Mia misericórdia inerente, cm vc/, dc se ( oi Hot mar com indiferença a eada jot a c til (Ii ■ sua interpretação legalista. Jesus defen­de a ação dos discípuk)s dando exemplos das r.seriluras nos quais as convenções relljjii isascram p<>stasde parte. () primein > exemplo dejesus t* a ocasião etn (juco reiI >avi c seus homens comeram o Pão da 1'roposiçao, <pK- ficava em cima da mesa in iLugarSanU>. A lei de I )cus permitia < |iie comente os sacerc l< >les c< >nsumissem esse Iiã< >( li\ 25. 0; l.v 2 i,S 9), contudo, I )avi c ,i u'.seguidi >rcs( ici >meram quando tiveram li)ine( I Sm 21.1 -6), Richard 1'Vancesugere que |esus cita esle exemplo não apenas pata just il tear as aç< >esd< >s discípulos, mas lambem para mostrar <|iie sua aut<>riclade para interpretar a lei é maior <|tie Davi <1 i.mce, I0MS, pp, 202, 20/U. Três ve/es ui ,|c( apíluli )jesusdi/,(|ue"esl;ia(|uic|uem ( malot Imaisl": maior do que o templo,ii i.i In (l( i quejonas e mais do que Salomão i Ml I ,!,(), li, 12).

'ii i Mateus rcgislra (> seguiul< > exem| >l< > ili autoridade sol>re o sábado: a i i icnça<> .H r . i . i c c k lotes ( lo Anllg í > Testam enU > que \ li ilam o sãbado" e, não ol)stante, "ficam• •nl i u lpa" (Ml I M aleus o inclui uma i que m ia aui In 'tu Ia esla maislámiliari/ac Ia

. 'im ,i , | ii,iiii ,r, ju< Ia l( ms ( |iic as aut licncias• |i 11 oiilio-i ( vangi'listas ( veja Inlu >i luçao), |> ii n i il a ',( k 'lerindo ai >s s .k t ilú i< >s < |ite■ i l> l i sli'la q u e i >n '.,K erd< )l(", fr/essem ik >

il tin lo ili in t las (ilertas habituais (Nm 'm 11 |ii) i |, icni maim aul< >t Ii l.u Ic que a

■ Ii i 11 mplo. cm ( i|j() sci vlçi i os saeet'i l< )tes iinl m i i i a ol u Ij'.at, ,K»(Ic trai >alh.u in > sal >.k l< >■ in ip,in -uii vl< «I.ii ,k ) (la lei

I* M i' * lla ( >',( i t-.(i 0 p a ia |u s t lli( a i s u a s

I.................\ II' I I Ii ( >11 llll q i l c i O ( ’ I l.l ( I S,l( I il l( |( )"

Null il' 'in i ' n il ' M .H e ir . |a l in li.i leg ist rad( > i n I* * | ii * I' 'iU i Ii v d c ’.lc \'( a m i u li i para I" uii. ,n m m i H ii l.u. a* ic i mi os col >ra< Ii iresI 11111 <i i i|m 11 pi i adi in"., (11 |c prci Isa van i

, i . i 11 mliil'ii' 'i lo ( Ml 0 I \) |< ,11. (Ici \.iI I ...........|in i ml I)*.i It 'I lo l pn )|el.u la | mi a,i i I n i ii III i i 11.li i i ii lit r . . i , r . p i " . s i i.is A

Mi'.n.i pci milla que sc colhi .t ■ i io sal m i Ii • somente sc a morle poi loine c n I I vcn n c iminenle. No | >reset He casi i, < is (list ipi ilt is so eslavam com iome, Mas a principal justificação de Jesus para a colheita no sabadt > nã(> c a I'omc (l< >s discípulos, mas a sua autoridade. Observe o que Mai cos registra quejesus dei Iara aqui: "< > sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sabado. Assim, o Filho do I lomem ale d< > sal m i li > e senhor” (Mc 2.271 ),2K; abreviai lo em Ml12.H). Usando a palavra "porque" (.tfí/D, Mateusdi/.(|ueestaéa ra/.aodasaçoesile Jesus e dos discípulos n o dia de sabado Jesus é Senhor do sábado. < lom ( erlc/a esla declaração teria sido altamente pci turbadora para os inimigt >,s dejesus, \ 1st o

(|iie na mentalidade judaica só podi ha\ t i um Senhor do d ia santo: Deusl I « o n io si Jesus estivesse (|uerendo dl/ci "'.c v o s

soubésseis com quem esla In I.iI.iih l< >, i ia«• estaríeis la/endo essa perguntar'

6.5.2. Uma Cura no Sábado ( l 14). Mateus conecta clara mente esta t u t i comaconfrc)ntaçá<>anterior: "li, paiilinlo dali, chcg(>u a sinagi>ga (leles" (Ml I ’ '>> lista passagem ()lêrece |>r< >va a» li( l( mab lc (|ite Jesus é "Senlk>r do sal)ado", Maleus, comocomentanK>s, (irgani/a seu material por tópicos. Note lambem a expressão “sinagoga deles", que denota a ( as.i |udal ca dc oraçáo c adoração, A lenda enlic as comunidades jut la it as c cristãs estav i baslanlc pronunciada (|iiando Mateus escreveu esle P.vangellx>,

Maleus alerta < >s ieilori 's n <>brc um c\ cn to mai<)r que esta a |x >nl< i de acoiitei i i apresentando o com a interjeição i|iie lhe c característica: "liisl" (liloii, vc|a MiI 2,10). ( Lamentavelmente esla | ulav ■ ai i .k > c tradu/ida a(111i na H(!; h/ou, que (ici >i redil/cuias ve/es no N< >v< >T(’slanu 11 l( >, sessenia ve/es cm Maleus,) A |)alavia "mirrada", que descreve a i i i .h ». slgnllii i llleralmenle "sei a", mase usa»Ia | »aia < les crevcr a paralisia,

Maleii,s ira/ o assunto cn la llt am cn lc a I ml >1 ii < > i p ia ik lo et miei ila t |itc t >s inlm lgi in i lc lesus lhe |HTgunlam st " l ; li< ilo cu i.ii i it is ..il mi lt isi'" |i •sus nu islia a li ii t insisti m h Ia das Irai llçi uvs sab.ilIc.iN dos l.u Ini min c <’Ila a

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MATEUS 12exceção rabínica que permitia que os animais em sofrimento ou perigo fossem salvos por seus donos no sábado (Mt 1 2 . 1 1 , 1 2 ) . AMisná permitia tratamento m édico em situação de ameaça cle vida ( Yom a 8.6). Em outra situação a lei judaica permitia que a pessoa fosse salva de uma construção desmoronada se ela ainda estivesse viva. Caso estivesse morta, não se permitia trabalho adicional até o dia seguinte. Uns até consideravam que derramar água fresca numa perna ou braço deslocado e inchado era trabalho e, portanto, proibido no sábado.

Jesus mostra a inconsistência de um sistema de leis que oferecia ajuda para animais em sofrim ento no sábado, mas a recusava para seres humanos. E le vai ao âmago da questão — não a própria norma, mas a razão para a existência do sábado. Fo i projetado para perpetuar a miséria, ou é um antegozo do descanso escatológico do Reino dos Céus na terra? Jesus conclui que “é, por conseqüência, lícito fazer bem nos sábados” , fazendo eco a Oséias 6.6 novamente: “Porque eu quero misericórdia e não sacrifício” (veja comentários sobre Mt 1 2 . 7 ) .

Ao curar o hom em Jesus prova que E le é Senhor do sábado e que o sábado existe para as bênçãos de Deus e para a hum anidade. Mais uma vez Jesus de ­monstra que o seu Reino é diferente do que as pessoas usualm ente esperam. A Misná estipulava que devia-se dar duas advertências de vio lação do sábado antes de se tomar ação contra o violador. Mateus apresentou duas violações, que logo após resultam em ação contra Jesus. Os fariseus tomam deliberação contra Ele, fazendo-o com que se retire.

6.5.3. A q u E le qu e C u ra G e n tilm e n te (12.15-21). Mateus faz outro resum o do ministério de cura dejesus (cf. Mt 4.23-25) e adiciona in sig h ts sobre o significado desse ministério, sobretudo com respeito a cum prim ento de profecias. Po r que Je su s evitou os fariseus con lu iados, a quem Ele provocou?1) límborn Jesus pudesse sei eoitlronlanle,

seu mlnislerloiiAot' pur.i C( inleiulcr, < lamai 011 para alguém ouvli pela1, rna1. .1 m u i v< >.■ (Ml \l 19)

2) A recepção hostil na sinagoga dá oportu­nidade de Mateus aludir ao ministério de Jesus entre os gentios, o qual é um dos seus freqüentes temas (Mt 12.18,21). Mateus cita Isaías neste ponto, introduzido com sua frase muitas vezes usada: “Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta”.O cumprimento que Jesus dá às profecias sempre está na mente e coração de Ma­teus. A “cana quebrada” e o “morrão que fumega” correspondem à compaixão que Jesus sente por aqueles que foram curados e que o seguem.

6.5.4. Belzebu e Blasfêmia (12.22-37)

6.5-4.1. Os l ariseus A trib u em o P o d e r d e je s u s a B e lz e b u (12.22-24). Pelo uso da palavra “então” (v. 22), Mateus une a cura do endemoninhado cego e mudo com a confrontação de Jesus com os fariseus; aqui Ele está prestes a colidir com eles no­vamente. As pessoas que testemunharam o exorcismo sugeriram que era testemunho da realeza messiânica dejesus como “Filho de D avi” . Não é surpreendente que Mateus sublime este título real, visto que é freqüente ele declarar que Jesus é Rei.

Os fariseus contam que Jesus faz o bem pelo poder mau de Belzebu (o príncipe dos demônios; em alguns manuscritos se lê Belzebube). A acusação de que Jesus deriva seu poder deste príncipe dem oní­aco já fora levantada anteriormente (M l9.32-34; cf. também Mt 10.25). Tradicional­mente este título foi associado com Baal- Zebube, deus filisteu que é contrastado com o verdadeiro Deus em 2 Reis 1.2,3. “Be lzebu ” quer dizer “o senhor das mos­cas” . A inda que o significado origina I seja incerto, presume-se que o últim o seja um insultante jogo de palavras, que mosirao desprezo israelita pelos deuses maus dos seus vizinhos. No tem po de jesus era considerado sinônim o do cluTe dos demônios, Salanás.

(>.5.4.2.11111 K e ln o I >ivklhlo iiAn INule IV r m i i i im T ( I2 .2S .10). Jesus espOc .1 ,11 11 ..h .11) 11< i\ lai ím 11-. com o 1 .1111 ii« I.i e condenável 1 U alai a a l< >glt .1 da ac u.'<ayao ile Mel,'cbu, lev.allam lo i|m ev.a lisura

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MATEUS 12está devastando o reino de Satanás, não o construindo (w. 25,26). Ele exige que os inimigos sejam consistentes e aplica a teoria de Belzebu aos exorcismos que eles faziam. Por fim, Ele afirma que é “pelo Espírito de Deus” que Ele expulsa demônios.

Ao atacar Jesus, os fariseus estão ata­cando a obra de Deus, porque a fonte do seu poder milagroso é o próprio Espírito Santo. Jesus tem poder sobre os assistentes de Satanás não por colusão, mas pelo fato de Ele ter amarrado Satanás e lhe pilhado a casa (Mt 12.29). Jesus afirma que aque­les que fazem estas críticas não são com lile (v. 30). Não há território neutro: Se a I K\ssoa não é com Ele, então é contra Ele. A implicação é que seus detratores são culpados do que o acusam; são eles que estão em conluio com Satanás.

6.5.4.3. A Blasfêmia contra o Espí- rlto Santo (12.31-37). Jesus explica a seriedade potencial das acusações dos seus inimigos com terrível advertência.I llasfêmia ou acusações difamadoras contraII Ialho do Homem são perdoáveis, mas Ia lar contra a obra do Espírito Santo é particularmente perigoso. Ao longo dos anos leitores sérios desta passagem têm ■c preocupado com a possibilidade de

11 unelerem uma ofensa imperdoável— e devem mesmo — ; contudo, a ofensa de palavras descuidadas não é necessaria- im i ile Irremediável. Em Mateus e Marcos a I il.r.lemia contra o Espírito Santo é dizer i |i te as IH >as < >bras dejesus são más. Lucas, pir-.ervando outra tradução, identifica a I 'l.r.lrmia contra o Espírito Santo como o at11 ( It • i lão dar testemunhe> inspirado diante• l< mii )i í< ladese governantes e, ainda por■ luia, denunciarJesus(Lc 12.8-12). Talvez h ar. aplicou esla ajuizada advertência a■ ii ii. ii. < ii \s dllcrenlcs cm ocasiões distintas,i ii *li »|iie em Mateuse Marcos a advertên> Ia i »llilgl»Ia a< is inimigos de Jesus; emI ic a\ i dll lp.lt Ia ai i.s (llscipul»>s!

i ii m ,im i de Maleu.seMíirci >s, se a | >cssoa IH i *i|fiit i i i i i liamar o bem de mal e o mal di IM in, i iil.n i ja n.u 11ia e,‘.|)eiam,a |>ara lal....................... i ( > n i ( i n . l < > l i a < h a m v d e s » >1 > r e v i

i i n i a | i a i a i | i m i 11 d i g a < | i i e \ c n c i K > é b ( n u

• |in i i mill Ia e m im I ’ee .r.tii ie je íland« > I* ii • • i i i iilllm a lii 'il,I ih ia . i li '.ligai m t lo

Espírito Santo, não diferente do Satanás de Milton que diz: “Mal, sejas tu o meu bem". Se dizer algo contra as obras de Deus fcxss» ■ ürevogavelmente conclenador, então Paulo estaria perdido (At 7 . 5 7 — 8 . 3 ) . Contudo, falar contra a obra do Espírito Santo ontci 11 e hoje pode ser fatal (A t 5 . 1 - 1 0 ) .

Na versão lucana, se o fracasso em dar testemunho diante de governantes e aut< >ri dades fosse rigorosa lei de retribuição, cnlão Pedro, que negou o Senhor três vezes, nuiua poderia ter sido restaurado; no entanto I» >i (Mt 2 6 . 3 3 , 3 4 , 6 9 - 7 5 ; Lc 2 2 . 3 1 ; J o 2 1 . 1 5 - 1 9 ) . A

história da igreja primitiva relata episódh r. de pessoas que negaram o Senh»>r cm lace de perseguição e imediatamente 11 u >rn ’iam A possibilidade de ofensas imperdi >a\ ei-, é real (H b 6 . 4 ) , mas o poder de evlla I a • grande (Lc 1 2 . 1 1 , 1 2 ) . É melhor temei I > e i r .

que temer os seres humanos (M I I o , 2( > ’' 1. veja Shelton, 1 9 9 1 , pp. 1 0 2 - 1 0 9 ) ,

Mateus deixa claro que consistem Ia de estilo de vida e testemunho e o qm está em pauta, quando logo em seguida ele m enciona o fruto da árvore (M l I . V >, veja também Mt 7 . 1 6 - 2 0 ) . Jesus íiili uma que as palavras da boca revelam u n iu teúdo e intento dos tesouros do t o i . k , , n >

(M t 1 2 . 3 4 , 3 5 ) . Toda palavra descuidada torna a pessoa passível de julgam ento ( w . 3 6 , 3 7 ) .

6.5*5. O Sinal de Jon as (1 2.3H 1 ), Esta é uma das seções “duplas" de Ma lei 1 . (repetida em Mt 1 6 . 1 - 4 ) . Aqui os es» 1 iI >. 1 (mestres da lei) e fariseus dirigem sea |< .11 • com o respeitoso título “Mestre", m,r, o pedido que fazem desencadeia eneigl» a resposta por parte dlile. Ao pedirem iiiii sinal, eles não estão apenas peilin» lo iiiii milagre, po isjesus já linha leil»> mllaj íe i (os quais eles reconhecem , eml > 0 1 a l h e

questionassem a fonte do p o d e r ;» I Ml12.24). Provavelm ente eles esta» > petlln do (|uc Jesus prove a origem religiosa do seu m inistério , p red izendo algum grande acon tec im en to nao d i f e r e n t e

do <|ii»' li/,eram os pro le las d o A n t i g o

Testam ento (e .g ., I Sm 2,27 I H** 2 0 ,1 4 3 ; Is 7,10 25),

l e s u s r e | > r » > v a » >s e s » 1 II > a s e l a r l s » • 1 »• - 1 h >1

p e d l i e m q u e m l l a g i » " • e . p e i 11 1 t t >>. m m

p l O V e i l l S l l . l a i l l e i l l l » I d a d e | ' | e d l , « |l | e

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MAM I IS I ',l gerai,,ao delci c in.i e , 1111111 t i , I Nii Anllgo Ic.Sl.l 11H11 ll < >, (» .U III llr i'|( i i • li'..l(|( i ligurativamcnle |i . i i . i dc.st icvei ,i Inlidc lidadc dc Israel a<> aim>i do seu MaridoDeus (Is 50.1; 57.3; Jr 2.1 5; Hz 16.15; Os 2.16-23). O verdadeiro seguidor de I )eus está propenso ao ministério revelador de Jesus. Diz Suzanne de Dietrich ( 19 6 1, p. 78): “Aqueles que rejeitam este amor nào saberão com o reconhecer Deus quando E le chegar” .

Em bora apareça somente mais tarde (M t 16.4), Jesus enigmaticamente dá aos inimigos um sinal d ivino do seu messia­do, quando faz uma com paração da sua morte e ressurreição com o fato de Jonas ter estado na barriga do grande peixe por três dias e três noites. Ao com parar os fariseus com os cidadãos da má cida­de de N ínive, Jesus mostra seu desprezo pela oposição e arrogância deles. N ín ive era importante cidade da Assíria, um dos estados insolentes mais brutais e perver­sos do antigo O rien te Próxim o. Sob o dom ínio da Assíria os israelitas sofreram grandemente. De fato Jo n a s odiava tanto os assírios que desejou não lhes pregar, a fim de que não se arrependessem e fossem poupados do julgamento. Aqui Jesus está dizendo que os inim igos estarão em pior situação que os assírios quando o dia de ajuste de contas chegar.

Sem elhantem ente Jesus m enciona a “Rainha do Su l” ou a Rainha de Sabá, que visitou Salomão. Ela também condenará “esta geração” , pois Jesus é maior do que Jonas ou Salomão. Anteriorm ente Jesus já afirm ara seu poder sobre o sábado, visto que Ele é m aior que o rei D avi ou o tem plo (M t 12.1-8).

No cálculo judaico, mesmo paite de um dia era considerada um dia inteiro; assim Mateus computa o tempo quejesus ficará no sepulcro por três dias, ainda que nao fossem literalmente setenta e duas h< >ras. N o caso de Jonas, sua “ ressurreição” do grande peixe precedeu a mensagem de arrependimento aos ninivitas, a< > | ussoi |iie para Jesus a pregaçao precedeu , i rcv.iu rciça< >; e m ambos < >s c a s o s , a n ' s s i i i l e l ç . K i . 11 C . s l « III < > 11 i l l l i s l t t I < I I ' l III I I I , .1 . l l l l III III l . l I ll '

|< ’M I S SCI ,1 i I ) l i s | ( I c i ,11 l . l i n . l l ' . i c s j i l n i s . i v ■< I ,

visit 111111 cl,i i sla .i ui l< i \ h lliiil.i poi um IH n li la mali h d o ■ |in |onas c m il i • I e sahto malt ii < lo i |iir Sal< mi.li >

<>. V<>. () Netnniodn I(n|>i I f i i i md o ( I 2 . l.l l5). A pre.sei^.i dcslc enslno ( Ic Jesus ne,sic pon lo parecc um i.mh > (|uanl( > abrupt a e i lesl< n ada Mas lem bic sc1 dc (|tic a abordagem dc M aleus ao escrever o Kvangelho e mais icm.un a que cronológica. No seu m odode enlcn cler,esta parábola é aplicável a audiem i.i anterior, pois clc- im plica que ha uma com paração entre “esla geraçao ma" ( \ 45) e a situação difícil do homem lo lo e repossuído pelo demonic >. 1.1 a l< >rnecc i > desenlace lóg ico das acusações pré\ ias de jesu s contra seus detratores, c|ue exl giam um sinal: “Vós estais cm pic>r estai l< > que os n iv iv itas que creram cm Jonas, Vossa rejeição da minha atual oferia dc libertação resultará em ruína maior. A neutralidade nào é uma possibilidade" Mateus intensifica esta sul >miss;i< > absi >luia no contexto a seguir, quando registra o ensino de Jesus, de que ate a lam ília da pessoa não é exceção à submissão total exigida pelo Reino.

Tradicionalm ente os dem ônios eram associados com o deserto, daí a relêrên cia a “lugares áridos” . A mençài > a< >s sele dem ônios adicionais significa que é uma possessão completa, já que sete c con.si derado o núm ero da perfeição. Maleus dá continuação ao tema da separação de Deus nas parábolas relativas ao tempo do fim e julgamento (M t 25).

6-5-7. As Verdadeiras Mac s, Ir in à o s e Irm ãs (12 .46-50). Mateus tem vários aspectos singulares em sua apresenlaçai > desta história que e lucidou as relações familiares no Reino dos Céus:1) O contexto é sem igual; só em Maleus esle

incidente segue a advertência do retorno do espírito maligno;

2) Maleus liga esta passagem acerca «lo.s verdadeiros parenles com a precedente usando a expressão: "f, lalando ele aln< Ia (v. 16), e o lermo lTt'(|í)enlr Ido ii ("cK", nao iiadu/.ldo pela H(',), um i li.ini.nl/ ileiii i k .i«) ciu| h c j í . ii li i paia | ii mill.i i a< i mlii Imrnlos Impoii.uilrs (veja comenlaiIon m iIh c MI |.'U |.{),

Mli

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MAT! I is IU ' i l l M i l l ' I f , t i l l ’ ll l\ ,1 I 11 It |l M l ' . ,11 M m l .1 I M l ll

i i' i ' u i i ' i i I l ' H l | i i i i i i*i ' ( M l 1 / l U ) t | | / r i i i l i M | l l t '

r | i 'i ' i , l< i M l . I 111.1 • ' r l l l l l , l i >'i

I ,11,11 l l I l ' . l l i ,11111 n i l ' M , I l l ' l l , ‘ I s c g l i c .1

I u i l l I i , i | i k l , i I i , i t I t ' i ' \ ' l i . i r i I ' i . i r i ) i i i m i c 1 1< •

I » r i i ' i l i i i , i 1 1,i i c v c i c m i . i ,‘ i . i n l . i A s s l m c ‘ l i *

M i / i ( M l i l I t |l h i 111 u ■ l i / . i ' i , i v t m l a t I r ( I i ’ i n e t i

l* ii, 1111« i .i.i in I'. i «• 11■. ( \ SO), A m eiH 'iU > i It M , i i r i i ’ , , k > P a l i ( > t u | > l e l a , i r e f e r e n c i a a

I 1111111 a i i i i i i i ) i n . i t ' , i i i n . I c i i i i i a t >. A u n i t a

• i | i n . , i i 1 1 m i a 1 1 . i t > m m | >< >,‘ . s u i c l o i n i l r a v t v .

I H l o I n l m l g i > ( v\ i , ^ i ' i ) t • t > d i s c i p u l a i I t >

• i h i .i .i n i t 1 1 it i i i f M ' ) ' i i i i , o t i v i r e o b e i l e

■ i i |i i r , M a l e u s t i n e e s l e s i l o i s c v e n l o s ,

i l a i i i I i * a i i k Ii< ik i a a e s c o l l i a d c r c u n i r a

I 111 nl la i It i tllst 11 ii i Lu It > m i scr sac |iica ilt > I .. n nnia pi >v,t ".\a< i ilenx >ni,n a sé lup la . \. |in It 'i 1 1111 t li,im ,m i I )etis ilc " I ’a i" st >i'i 11 Im ipult i,‘i .sc li/.erem a vt iniat It ■ do

I'd i I'u ,i 11 Isi us,sat > i li.'l a 111 a t la accrca Mi' limit»', dc | cn i in, veja eomenlarios nl hi Mi I i'i )

' \ I’ai a I it > I a s tlo Keino ( () Tnveiro I >l*n i i i so I V I 5.S),ii la lcu f iia | >i im ipal so a< > pcilagt>

i' i di eu I v augelliotveja 11 il u it Ii it»; at > r i ' 'iiii i ila i Ii Mil in* Ml 5), Milieus ci mlinnaII >nli i ilaiii loi >N Inimigt >■» t It > Krinocoin t >s

i ■ I n I. an >', t Um ipuli is, que ele api'e.Ncn11 n i i i > ' i a p l l u l o I M a l e u s c t m e c l a e s l a

0 i ...... in 111 apllulo pret eiIf nlet|iianiloii 11 in Ii i |i "iiis .anlo t If i asa nai|iif le

iii i i l a \ a a . N f u l a i l o j u n l o a o inai. I,,.| li1 il' 'ii lie la iiiiillitl.ini de mult.is eolsas i i p . i i al it i l . r . ( Mi I I ,'ia ), ( i o m o meni ii n n I' i a i l l i 1 1< >i m t n i t M ale i i ,n aprc.se nlai i m i » » i i i n n i M i " . l i e , e g i a n t l e p a r l e t l o m m i

i * n n ' l l u i i o i r . I s l e e m e n s i n a m c n i i > s t I t •

i i i I i i p . i i i i i 1 1 1 a i i o l f l a i i f . i t i c f i i s i

i f im i I . u m . n l . i p t i i o l i o p a i a h o l a s c l i e s

• = 1 1 11» k o i " . i l e p a r i i h t > I a •.

\ | mi i a I it ila c 11 i i k >< It i tic Insl i ui, ao i I' ■ i|ii il |i ai. t mais ci in lit ‘ci( Ii > Sat > In 11111 nli i nai iii c/a i ■ o slgnlln ado I i |'ii ilml i . m 11 in 111»iI cniendldos

i mii i pi ciados A palavra "paiabola", i ' I I I i l o V i '| I id gl I 'gt > f)tUtll)(tl/<>, 1 1lie ....... hi i Hit ai p a i a o l . u l o i I i ' o u "la/e ii ii iii I........ , i • i r . ,nlo p a i a c o m p a r a i

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i i i l u ' i i ' m u r . i d o A n l l g o 1 1 “ t i a i n t * n I < i ,

,i |i.ililVI.1 giega /'iii'ib 'ilr c HatllK.li > da palavia lu'lnalt a nuishdl I iicsle gciicm In 'I >i.tIt o i (ih’ leuii >s i Ic in f. annual a Inn tit • i i ii ( m it Ici 11 111 it 11", ii11 (| u I ,* i 111 /1' i poi "pa 1.11 x tla ", < ) ler mo in<i\bi il t lei k ila, i ' vci i l.u Ic, ct >ni| laraçai i, mas land h m i i st ■ iclcu • a uma slmllltuiIc ani|>1 iai la, t ui me ,i i k > ,i i i i i i pe(|iieno tlilo sabio on enigma Nao ci,i forma I'i x a t Ic literatura e Im It na \ a I It >s sul igencrt >s; I c i i i suas i.u/cs na pi a I It .i I >ri >1 el ic, i c rabíniea ile cnsinai t onlai ulo liisiorias (veja Young, 1989),

Anligt>.s inn 11 >rcics | iresumiam i |tn pa uibolas cram alegorias complesas, 11 >m muilo,selemenlt>snasparal><>la .t onlcntlo signilicado simbólico e na malorla das ve/csoculto. Atlmile-se(|ileas paialmlas ptissaiii eonier símbolos niiiltlplos (c >> a Parabola dos Tipos tic Tcna cm in > i passagem; tf. também l.i o i l IMi, ma < errosupor(|ue totlas as paiaholas ici iliam tantos símbolos quanto as poll, is, p. r. am c espinhi>s mencionados ,n |iil, sinihi ilos múltiplos numa parabola ..ii >cm o at > i ia< > regra. I'ratarcada elemciiloeomi >slml >t ill* 11,digaini>s na Parabc>la do Mom s.imai II,....t >u na Parabt >la tIt> I-iIIit > I’rotllgt >cm I.m asresullara cm naoenlcndei ot |iie |i ,n ,i jm ;tli/cr, aliMii de lei signilit ados na lil'.n >i la nunca lencionatlos oil, ua melliot «I.i. hipóteses, remi >1 a menle Ici k it iiiadtf. | >t u Jesus l’<>rcxem| >lt >, it It'iilllii aroliospo Icim na |>i imcira |>arab(>la como a Igieja, < is ilois dinheiros como a lei c t > I ivangt I In • on o n sal I cat lores como "mans '.ujcllos espe( ilieos e ii It>nge denials,

At loll Jtillelier e ( 11. I )t x It 11m >.si i ai am< I u c Jesus ct mlava | >ai abi ilas 11 a I illu, il mente |>.n a i liegai at> ponlo di .• ‘|,n l< > I’or exemplo, Jesus conlt in .i I’.ual x >1 a 11< ■ Horn Samarilano para respondei a | •• i gtinia: "li i|iiem c <> meu prós Inn »■’ «I « lo,.JO), Assim lainl>cin cm Milieus, |i siis usa as Parábolas di > P.u tic l amilla, dt <I )t )is Scrvt >s, t las I )ez Virgens t dos I )tI a It'i ill >s para exigir vlgllàiu ia t oiisianle e sei \ ii»;< > liel ( Ml i i.’, ,M)) I )e ii i . i i ii l.ui i i i i signllu at It > and >* >1 it t > paia o a/t 'In ■» as I;Un|>ailas ou < > numero t le lali nn >s < .laI l.l t sit I.I 11c at, ,|| i t | e | e s i IS Mi 11 III I |l llas | >aialx ilas ilvt••.•.cm .imlx ilt >s muliiplo ,I ‘l.is .illli l.l tll/i ill t> 1111 e se 111 n a l.l (|l/CI

Page 95: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M vi 11is nI N(< M l . I n s l g n l ü t .1 < I I I I .1 s 11,11 11 ml. i s I |l I I H I

I < >1.111) i lc,sl nai las a c\'( it ,u ik inm'i 111 > 111 .i çòes quando as pessoas 11 u'«III ,i 111 nrl.i • as inlernali/.am e as vlvcnclam

Crucial pergunta ;i sei fella ,n cn .i das parabolas c: Por que Jesus < <mu >ti i sla história nesta ocasião? As parábolas dc Mateus 13 abordam a questão da ordem mundial versus discípulos e a nature/,a resultante do Reino dos Céus.

7.1. A Parábola dos Tipos de Terra e sua Interpretação (13.1-9,18-23)

Ironicam ente, quando Jesus contou esta famosa parábola sobre cultivo, E le esta­va num barco, pois grandes multidões o pressionavam na praia. É uma das poucas parábolas para as quais Jesus dá explici­tamente uma interpretação. A parábola e a interpretação são encontradas em cada um dos Evangelhos Sinóticos (cf. M c 4.1- 9,13-20; Lc 8.4-8,11-15). O m étodo de semeadura parece estranho aos leitores modernos, mas os agricultores do antigo Oriente Próxim o sem eavam prim eiro e aravam depois (Jeremias, 1972, pp. 11,12). A parábola é tradicionalmente chamada “a Parábola do Sem eador” , mas a atenção é focalizada nos tipos de terra.

Em sua in te rp re tação da p a ráb o la Jesus explica com o os quatro tipos de terra representam as diversas m aneiras de as pessoas receberem a Pa lavra de D eus; os prim eiros três tipos de terra não produzem fruto, enquanto que o quarto produz.1)0 caminho no qual algumas das sementes

são semeadas representa os que ouvem mas nào entendem. Somente ouvir não éo bastante; neste conjunto de parábolas assim como no contexto prévio, entender tem de ser demonstrado por ação c seu rc sultante fruto (e.g., Mt 11.20; 12.12,33,41,50; 13.8,44-46).

2) A terra com o substraIo de pedr.i de.screvc aqueles que inicialmente aceitam a,s 11< ias novas com alegria, mas ,n i >\ artl.tm se de produzii Irulos em la< c d a s iilhnl.it o r s

c perseguições, e v m l o s mutuais paia os seguldoics cle | r s u s < I 111 < c i l a s plantas, ,i

adv tsldadi ptodu/ mais. mi lhou s lut |i ts ) A tIivsmi. ,to oi < »i'h' ao pi'lhu'lro slti,iI dc i lllti ttli lai le, ( Inn i lial.t (Mi H I )

S) A ti ii.it i miesplnhi isteiraia nspreiu upaçiks i nt 11lidados da vida, do mundo •• da hi a da riqueza Assim, a semente e esierll, ou11 um) di/ Lucas H. I i: "Nfto dao Iritlo com perleiçao", A história d<> príncipe (ovem < ricol( anece comentário clept imenie s« ibic este tipo de terra: Iile recusou segui i |c.sus e “retirou-se triste, porque possuía multas propriedades” (Ml 19,22),

4) A pessoa que é como boa terra recebe a Palavra “a entende”, isto ú, produz fruios Uns presumem que a colheita centupl icada é um exagero do efeito, mas em algumas situações agrícolas tal produtividade é pi >s sível. O ponto importante nao c o fato dc se tratar ou não cle hipérbole, mas (|ue <> discípulo obediente produz muitos fruios, ao passo que os que nào seguem Jesus i iao produzem nenhum. Lucas define a I >oa lei i a como os que “a conservai n|a pa I a via I nu i u coração honesto e bom, c dào Irulo com perseverança” (Lc- 8.15).

7.2. As Razões de Jesus Usar Parábolas (1 3 .10 -17)

A resposta dejesus concernente a< > i isoqt i< • Ele faz de parábolas sublinha a contínua ênfase de Mateus no contraste enlre os discípulos e as multidões. Jesus já nào esla se dirigindo aos muitos, mas está falandi > só aos discípulos. Somente eles lein pei missão de “conhecer os mistérios | ///)>sU ‘ila I do Reino dos céus”. Nos Kvangelhos a palavra mysterion ocorre apenas aqui c

nas passagens paralelas em Marcos l.l I c

Lucas 8.10. Paulo usa a palavra mysterion para indicar que a verdade do Lvangelln» só vem por revelação d1'rance, I9H5, p 221). Sem usar esta palavra, Maleus laia de Jesus revelar coisas as criancinhas, coisas estas que eslao escondidas d o s

sábios (Ml I 1,25 27).< ) vcisu lilc) 11 (lescrcve a nature/.11 >a

i adoxal do Keino (los < ',cus: A(|uclcs (|iie sao Inclinados a seguir e obedet ci |e,stis ns cbem ( ai Ia vez inalseillendlnieulo, ao iiiesiuo lempo < |li*‘ o s ( |iu i 'si.K * li i i a i li i

Mclni i, a despeito dc aia desi uvolitua,

MM

Page 96: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

m Am is nI • i t l l l l \ i . I ||i I H i’l l I III 11* III I ll I l l l l

\ i il ic* lit in |,i ,||< i r | I t l |)l i|)|( I, 11|i '* i 'i|«'

it i I lit in lllll* l ili iN 11111 M ,li * i Ii i 11VI * ’ ,111 III ill I t ' d,l | il ( ’

'Ii I It IH Im M II fit III I'i \ l I Ml lllll', I I c I * ' \ * I Mi 11 !< i I I I >i I i'i i <l,i i il I h i I i |,i i < >,*,

• i '11 i Ii is i Ii i Helm i ,ii is dlst i| mil is, <• ii.|i i .ii • Im in lull is M an i i n i li.i Is,ii,is (i.u, loj i I I I llll 1’ill.tl ( 11 It' |l "MIS I.ill III I III | l.ll.ll )( > I. ISj 't i i * jiii 0 >Iii<i) a lguns nao cut cm lam

1 !• I I ' I M .ileus I ,V 1/ siiilv l/a 1> "para■ 1111 * lr M an < is < i mi "p< )i'(|iie" ( h o ll) I'lieI i I', ii i I,live/ | i . i i ,i .il n i l es| » : k ,< > • > llvi'eI • ji I* I* * * li |i "Mis p< >i 11; 11 Ii • 11; is m illlit l( les■ ' i t li ilmlfM is < )s It 'He id 's ( l.i .it i i.i I it l;u le I' i li u ii li ellMl i| llc li.I I It t-i. 11 u i . i Il lN lc a o i* si n ili H l< illvre .ill illi It >cd< u lelei mil iisi ix > UM* i » sl.i u si ilvlt l( ), e ( |iie ( >s dol.s iik kleII * l)li isi i|)e( is s;)< i usa< l( is e mm ilk l< is ein i ' i i li • < 111 i.i 1111* ,i e pelt) 11 k ‘st i k > ,ii ili >1I III l|,l\ I 111 It 'Mil r.llllc >)

I in M .ih u s I I .!() .! i ( it |lassagem s i» I ' i ' i i * I* I* .li i ile Je s u s p d a s i'lilac les de• ' 'i l/ llll i Mels;l|(|;i ), M ilieu s endossa• I I I . 111 it * 111 * * i ) ( i iih ellt i ili i ||vi e ill I lit rii s. I |i lim it* in m .m le in :i len sa ii eu lre ;t es• • * 11111 ■ ii il ii ‘i il I hi i It I )ei is e ; i 11V le V( in I; 11 le hum ,iii,i mui .is si illic it iii.ii I I * • iip re; ' um it jf i i i i i i le c111<i<In >" d o g ran d io so• .11■ 1111» * I• I )eus 11iie sei ,i e x e e u la d i)■ 'I ' p' Iln d.i 11•)t• 11, .1 < > h u m .in ,i e d,i' ’ 11 >• >ii 11 ill I* I.ii le i in Ii v i< h i.i I ilo s < 111(* I " i I ’lli'in iu "iii* le d u lld .u le ( lim it ,i" ‘ I ' i i i liiU luu si ■ tic m ills d e l,lilie s , vejil 1 in i' i i I UM l , pp )H \ 10 ), < ,< nno l< >g( > 1 • u ..... |i sus Hull.i v ,ill.is ta /ocs p.ii.i• •■ii i iu l i u ii'. .m ililg O id ac les i i .is Sunsfd.....Imp,i ir< pul 'III .is

l llll 11 II I ll lll< IS t IS I ',( l ilt II I slut >1 i< I ISilud iim i passagem i l f Is.i i .is iicerc.i de

\ i i ' i i i ' i i l.u Vi ik lo, e o tiv lr e n .it) esliir• •1 In* li * 11', ( i '), I ( I ), M .Heir. ( .u.it lei isi i• um nn n III It in.i .1 i .i It >i ii iu I.i liivt irilii" 'lui i iim p iInn iilt > pn >l<'lit i ) ( Ml I,V I i )• i n i m il' ' H ie iis lv .i i i i i n li ' o p ro le iii doM'" i'dlU I I i III I I III ilS I )t 'UM ll.llllO II ISillilSI h i pn i|e||/,ii it r, 11.11 ill.lilie s «le | u«l.i,t|In l l i |i lr I I I ' ii H|l *(".s i' t I IK ' poi i .1 us,I i l.lin * 11 illilliiliiile tlos i oi.içO i s e les na<i seII M pi IK Ii 11.llll I',II I i r. (Ilsi jp u li is Je s l is11 i | < il n. I il'i i le eo illo i lo ( ||/i i k l( l Hies ( |lit‘ I Im 11| > 'lelM’i I11 is |iis|os t lesej.ii .1111 Ver, lll.is

ihlo vlrmn, eouvlr, in. is n.i< louv ln im , i u piei is (ill ION (los dlsi I pi ili is VI l.l 111 e • is si us ouvli los o ilv l ia il l As | liilllV lils i Ii ' Mnie.H i,< p K . 11 it I it. t it ill 11 lilt I iii it i Jt "Ml, l n * Ii 111 p 111. et t isim osenllinenlo: "A}.',t n .i.Senhoi, pm Ii s desp ed ir f in p ;i/. o leu sci v t», scg u m lo i11i.i pill;ivi'ii, p i)ls jii os iueu,h oil ion vlr.iin .1 11l.l s.llviK/.lo" ( l,( 2.2(),.W ),

(>uIr;i r.i/ilo q u e Je su s lent piir.i * 11 sin.ll em p:i u 11 x >1. is e i|U i‘ el.is 11 l.l I ll t ill os iieu s iiilo re s co m .i gu ard a id ie il. i i 11iccliihi i| iie e les procur.im algo tit' <|U<0 condenar. I ’o rem , em oulr.is o* .n ines I'lle usou p a rab o las p.iu i eo m u n li .n ■ c la ram en te com os in im igos , « tin io i i . i

I'a iiilio lii do Horn S . im . i i il.m o, i|iie * i i i resposlii ii pergunta le lla p e lt»t It mli ii <l.i lei: "I'l (|iiem e o m eu próxlim >' Mi in* > depo is, < is in in iig i »s ile J i su . en le iK Ii i mi ; is p:1 1 ; 11 x »I; is ( ) Iliis liin le p;iui s.il ii'i t | i k I I* cslava fa lando contra i* Ic < Mc I I ' > lit1 ii 11 d icm us< h i p;i i 11 x >l.i'. p. i i . i I.i .................. i i

i|iu* os o u v in lc s "abaixassem .i g ua ida i repensassem :i posi^ao, re.iv.ill.ism ui .is prioridades e exam inassem < in ci u.h, < i* s ( Sli*in, I 9H I, p. j S ) . ( A t f i t ,i t l f Ml I \ In 23, veja ct nnen laril)ss ( >1 ire a I '. i i.11 x tl.i 11< is T ipos de Terra, a c ln ia .)

7.3- /I Parábola do /'rlyt<> <• </o Jo io csini Infor/nvh^tUt '(13,24 3 0 ,J6 i i)

So M aleus apresen la a I ’ar,1l)ol.i d( i ri'IfN *e d o Jo io . N;l<) i* ile si i rj ireen i ler |.i i 'oiik i os a s s u n t i is i lo le m p o d o Ii i i ie ilo IuIji.iiih n l ' ' ( it 11 pa ii i sua alenc.ii > mai.sd<>(|iic< isi min *

evangel isi as, e aparecem I rei |iit a ilt 'in* I lie nas pa i';i I n >las exclusiva m en lc • le M .iieu A Parabo la ilo I 'rig i) e do Jo io i.mil icm s* con I on ii; i ao I cm a a I >i angen le do ci rln * > dc lesus ik is i ,i| »ll il It >s I I a I V in i mli c.lc i'i lire i >s in im igos, i is sii| >< >sl ( is scguli lores c os ve rdade iro s d isc ípu los iIc |i".iis

( ) ji>i<», c*i11 siia,s p riln fil.is l;lscs< |i• i i c i | mcnl( ),évli lua lm ciilc li It -i il it t lao lrlgout ivn Nil c*po< a cm i |iie o Ir lg i> c o jc >)t i pot Iciii ser l( If nl H it i li los, .mil t; is as t 'spci It . t sl.it i I ic iii de lin Idas, c a cx lrac.io do ji »i* i nao ( lilt iiiii at.t a it illicit.i < is lem as 11* 11 t ii ill 11 griiosct|iie ln i.n a piilhn s.iorcm cium allvoN ila Im agedi t l i• irlgt > pallia tIn ju lg .in le llii»

Page 97: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M \ 111 if. n(|( i u *i 11 j K 11 li i Iiiii < 11 n ■ IVI .ill • 11 ,* i . 11 ii< ,i i ill ii i i k > sei ma<> < It* J< >,i< > Ilallsta (Ml \ I ’ >

Como na Panilx>1 a <It >,*. Ii|itt.s tU Ir iia , Jcsusclá mna interprclaçaoda hlslrtrla do trigo e do joio aos discípulos cm paili cular (Mt 13.36). O Messias (o "I'illio do Homem”) é o Semeador da boa semcnlc, enquanto que o Diabo semeia a semente ruim. Jesus também identifica o Filho do Homem como o Senhor da colheita, o Dono do Reino dos Céus e o Juiz do tem­po do fim. A boa semente são os “filhos do Reino”, ao passo que a semente ruim são “os filhos do Maligno”. Identificando0 trigo com os justos e o joio de aparên­cia similar com o Maligno, Jesus atinge o sensato ponto desejado: que leva muito tempo para saber o que é o quê. Isto faz os ouvintes escrutarem seriamente o caráter da vida que levam.

O retrato da colheita como julgamento do tempo do fim completada por anjos motiva Mateus — só ele entre os escritores dos Evangelhos — a incluir esta parábo­la, visto que ele apresenta os ensinos de Jesus relativos ao tempo do fim. (Para, mais detalhes sobre os cleveres dos anjos no tempo do fim veja Mt 16.27; 24.31; 25-31.) Como nos capítulos l i e 12 Mateus estabelece nítido contraste: os malfeito­res sofrerão ardente tormento (choro e rangido de dentes; veja também Mt 8.12) em resultado do julgamento, ao passo que os justos brilharão tão radiantemente quanto o sol. Então a verdadeira natureza e valor de ambas espécies de plantas serão manifestas claramente.

Aqui o Reino é designado ao Filho do Homem e ao Pai (Mt 13.41,43). Não se trata de dois reinos separados, um na terra e outro no céu; antes, eles são um e o mesmo Reino. A razão provável por que o Filho do Homem e o Pai são mencionados um atrás do outro com o Reino é que Jesus e o Pai cclcsiial sao proeminentes no julgamento d< > tempo do fim (veja também Ml 16.27,28; 25. 1 1 (*, veja Kingsbury, I9(>(), p. 98), A con< lusao tie Jesus da interpretação da paiabola requei avaliai, .10 sei ia e ik .ao '(juem Iflll 1 >uvld<JM | i.ii.i 1 mvli. 1 |lie 1 1111 ,1 ( Mi1 'i 1 V . I Ml 11 IM

I I )Udi I'didholds dc< /(’\< Imvnla < > < iidn r/r* Moshndd eu I'crmoiilo ( l,i H )>)

Jesus diz que a semente de mostarda "e real menle a menor dr Iodas as seun a lies' Trata-se dr hipérbi>lr, designada a rnla tizar a naturrza minúscula da srmrulr Entre os rabinos rsta srmrulr era usada proverbialmente por sua pequenez (M. Nidá 5.2). O que Jesus qurr dizrr e que se toma um arbusto dr tamanho signl ficativo e até proporciona abrigo paia pássaros. Assim também o Keino d< >s( ru.s tem começo modesto nao observai l< > p< >1 muitos, mas eventualmente tem grande efeito. O avanço da igreja primitiva desde seu começo desanimador a transf< irmanai > do Império Romano fornece comentai i< > apropriado para o significai lo da | xissagi mii A referência à árvore indica um império em expansão (e.g., Ez 17.23; 31.3 9; I )n4.10-12); os pássaros representam as na ções do império (I )n 4.20-22; veja I àa nee, 1985, p. 227).

A Parábola do Ferment < > rcli >iy; 1 o comi \t > da semente de mostarda. () Icrmcnti > lem imagem negativa ou má na Míblia, como em Mateus 16.6,11: "Adverti e acaulelai vos do fermento dos fariseus e sadui'< a is" Também é usado negativamente no An tigo Testamento (e.g., fix 12.15; l.v 2,1 I ), embora também tenha imagem positiva (e.g., Lv 7.13; 23.15-18). Aqui Jesus usa0 fermento para mostrar como um ilem pequeno e não ol xservade j podr pr nr I ra r o todo. Muitos não reconhecem 1 |iic o Kelno esteja em ação, porque esta csci nu lidoe e considerado insignificante p< >rmuil< >s. Mas não devemos menosprezar o dia 1 lasc< >l,sas pequenas, O Iruto segui* a fidelidade (< >1 6.9). () trabalho do discípuli) mais humilde pode ter rléitos dr longo alcance.

7.5, /(‘sus (‘ o IJso dc /’ardholds ( I i 1, i5 )

1 iiiklamenlaiK li 1 sr rm Main is 1 VWi, Mali*11*. lelli'i.i .11.1. .K »paia |«" . i i *. 1 i.*.ai |>aiaI m >1,1. 1,li I.i 11 nu elucidai ei »l*.a** 01 ullas as1 |iial'., anli rloiim ule i k **ilr 1 apiluli 1, I* sus

un

Page 98: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

mm 11 . \s|l < I \ I | I. I I . I I I'tlllm l| Mill I1. I 'ill'll I’i I I II I ll ll ll Itl it' I.il.i r i l l | nil>il ii >lii'i ( |i it “ii i | n it Ic iii sei< I llcilt III 1,1'. | it'll r. Vei'l I,li It'llt if. i ICI ll(".

t I lllll I l l l f C llplct I. Malt 'I IN VC t ".l.l I .I/,It Ii li i il .i 11 lc | Mi ll ii >1.1-1 ct mu 11 imi| >i inn 'nit>■ It I III ill 'I l.l I III A llllgt i l l s la ilienlt >; .it |III c|c t Il.i t > Siilliit > 7M.2, iiiii '..I I iik > i Ic As; lie, \ ..111 i ' 11 >i isle Ici .ii Ii i | >i < ilt*ia pt »rt |iic cmI < iy>nIt as ">,,! c .1 ( '.rcmlcas 29,30 e le óI. Icni Uii n iii co m o \ it lei He No Sal m o 7K \ . a 11 ■ ret on ia a história tic sa lvacao dos I' i aelii.r, t )f, relatos h istóricos sao | hcmi m lv e lm c iilc tie c o ii lic c im e n lo com um ,i oi ii i n lo A,sã I c ( 11/ 11ue c lc esla n ’Vcla iu It >i olM '.cNt t iiidld.is. I )c c e ila I< >t 11ia M aleus■ i i > iiso111it■ Icfiiis la /<l(* par.tholas coint > ilro ao ii it "a i it > lempo vlsivcl e secreto.I h i .hi .in |i > ,i c.sic sain it > | >< >1 causa t It >ii o i l i 11,ila v ia lic l >i a lca 1i aduz lda | x >r /*.//1//>(>/«'( l,c . llldshdl\ veja ct >i i it ail a lit > li ll 11 it li lit irlt > de Ml 13) e t I.i rc lc icn t ia a d \ c|at,,a< i tic i ( ilsas t icullas,

i\ I Hi *ir.f.t*i\‘t■ sedeam plt iscnii(lo (|iiantlo v i n \ I lllf, I >Tcsla 11 ici ilt > sent l< > I i pt >lt >gica nn ni. t 1111iprit It >cm Icsiis, < a >iik >sem pre, -1 • v a il)1,i' 11 * • i a | irclacia a I st i ilura cum| >i i< la• ' nn .na i ■ | lit-.:.at 11 a vt >i lla: “ I ’ara < |iic sc

llltip i I' i • o t (lie It >ra (lilt > pelt > | >rt il'cla",I * iilnu i d c Asa It* lem s i >>, 11 i 11« .k . io m ais .1 .i in "i n iccm ,|t".Iis. ( Pm Ml 13 U> i/S, veja• 'in. nla rlt is si >1 >ie a Para I x >1 a t It >' I r iv*< > eII ■ 11 ih ., ii Im a ,)

' 11 <) \ d/or</<) h'i'/iio: ()Il'SO lU 'O / St o lld id o C ( IVo void ( I i i i U))

i i in i i .ii i. si um i,s c ia pi ai it a com um no1111111.. i >1 It n l. Pit >s lino, I an Ic t alam lt la I. im i io i | illliagem ,u t m le tiam ct >m

In i |tii ||t la e It >1 lit >11 Se lem .I pt ipu lar de u m ai a |. a it ns.i i.il I list < iria paia en laII i i o \ ah a stip iciiH 11 It i Kdnt i (It is ( It’ll,s M111111ri p. st ias i jiit ".I It in.nil a ellt a doI I . ... iii ' | in i on ipn in alt n ,i ,ci 11 Inloi 11 i.i i

il> a o i di mo | I ' M I >ci n i l ( t >n it ‘ill a i " ' na ln| n ililiilt a o l i . i l lalli.it I* >1 *lia iioI In . i i i i i I « st m u i na pit iprlei ladeI nipn i. idol na. i pi ii lia < • I i .ii lo sen iII I., io . |. mo i la p io p l lei l.u It ( ) di "it i >

i 11. loi ct lla < sit pn >1 di m a i on i|m int l< > an 11 i 11 >t in II, I ') 'II, pp I l(i), A ell( a tl.l

sin ia. ao t pt m lo 111 st i it | vt • I, pt 11 s 11 siis i i.u i i -Ml a 11 al a nt It > d c sua Ii 'gallt l.u I» m as d u v a lo r d o K e in o , t |iii f i. io | >n■. k isi > < pii i i l io m e m a le g ic m< ilte v e in I. • Unit > o 11 u . Ic i i i | >ara t >1 >lt‘ Ii >,

A mensagem e repelida dicaziiN nlc na | >a i a I x >la seguinte, t pic I.ila ila pert Ti < Ii1 grande valor, As perolas cram .ilia ii ic i ilc cslimada.s no mimdt> antIgt>, Plinlo, o Velho, escreve t|iie Cleopatra llnlia i i i i i pert >1.1 no valortlecinco mllhoesdetlolait". em mot id a e< irrcnle tios dias ainals (t 'emi nil I iocs dc sestcrcit >s, / llslniid Nt lim ill) (v)ue joalheiro Iiojt‘ cin dlii mlo lit |iiIdarla lotlos os seus recursos para atIt|uIi'li o grande I )iamanle da Psperanvai' < > Kelin i vale i nn il t > mais t|uc (|iial<|uei sat ill it Ii •, lanlo (|uanlo o valt>r tla pen >la se ct lip a comparativamente (veja lam! icm Ip UiI I ), ( ) Keino dos ( it'll,s t‘ mna propt ish a• i (|uc nao potlc se dcspenlit, .nla

7 .7 . /I Parábola du Rtu/ciU1 rrsca ( I ) , (7-50)

Nesta parál)dla Milieus n'It >riia at > It'ina d o julgamento c tla divisat > cut re o I iciii t o mal. A explicaçao de jesus sohic < i sign* licadoda | >aral >< >1 a c virlualmt a ilt it It nl Ii a a intei'i >relat,'at )t|uc Pie fez da Pai.il ioI.i do Trigt) c dojoio, rcl critic lo se a pci sc i nini em vez de pallia que e lancat la no loi no ardente. Psta estrutura paialda lemliia o It-ilt >r a at Ivcrieiu ia na | >,n al >< >la anlei It n (Ml 13.2 i 30,30 i3). A rede at|ul é do tl| 10 grant le, mancjat la | >< >r vriric )s In mu a is

7.<V. A I’ardiboladas (Jo/sas Vci has cN oras (1.151 5J)

Nesla nil ima | >aralx >la Jesu,'. Inst 1111 < > . • 11 cipnlt >f. e ex plica t > | »r< >pt islti > de I Ic u aiI laralx > I a s |esns | )ergunla primelrt > se t»s1 list ipu lt >,'. c i iicnt Icram as j >aral x > I a s c sen sign i lit at It > Pit* descreve seu 11 a I >a 11 k i c Mil ),sct pit a lit' I lit ■ I lie t > t Id e s < 01110 o do meslrc tla lei t|iie Inlerprela <■ sc nllli/a dc colf.as vclh.ifi c novas A t have p a ia1 a item Ii -... is (".1,11 lc. laiat, ,10 at Ii.i .1 • 1 u >svt a sit nli is V i . ,V> (!< >11100 sa lm is la , |< a 1 , n 'Ct m la a I list» >rla t Ic s.tlv at,, a o t 1 evt la sen

Page 99: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MAI I I if. M’.|g| ill Ii .|I IntSl 7H>, ( ini III I UII 11 >.ll< lr l.ttl llllll,I I M I', ( l( \M ’< >1 l|(' I CM m il IN I | l ie ,s;U I ||( )V< IN I •veil ii in. II* | ii ('.si iii ic < |i ic ;i mensagem da?. 11,11.11K il.i.s Iciii aul( >ric l;u Ic, n.K 11 lilcicnlc (l.i icvclação dn Anlign rcsl;imciiio, Note (|iit*sei is ensinos n.u>N;i(> mcr;i novidade,ii i.in voltam para ";i criação do mundo" (Ml 13.35).

Mediai He aplicação, os cristãos dc hojc naodevemsolit arailivatloscomonovo, 11lii.s liinil >ci11 reaver as coisas prccit >sasdas gerações anlcriores dc crentes. A conlra- m'iiIi.i p;ira os meslrcs do Keino devf ser "sempre o velho e sempre o novo”.

Milieus conclui conscientemente esta scc.H i principal dos ensinos de jesus com uiii.i expressão similar já usada por eleI ii eviii mente: “E aconteceu que Jesus, con- ( Ii iIik Io essas parabolas” (Ml 13.53; veja (< >menl;iriossobreMl7.28,29). I'.lc apresenta ilellliciiKlainente estas parábolas como link lac Ic específica de ensino dejesus; de ,k onl< >c( imoseu interesse abrangente cm |( '.M in (omo o novo Mestre da lei.

H M in is té r io c O p o s iç ã o : N a rra tiv a

( 1 3 . 5 4 — 1 7 .2 7 ) .

.‘V,/. Rejeição em N azaré (13.54- 5S)

< )s Evangelhos Sinóticos dão ênfases di­ferentes na apresentação que fazem da rejeiçá< i dejesus pelos moradores de sua cidade natal (Mt 13.54-58; Mc 6.1-6; l.c 1,10 30). Lucas enfatiza a capacitação de le.sns pelo Espírito Santo e seu ministério aos pobres e aos gentios (veja Shelton, 1991, pp. 03-70). Maleus dá continuação ,io lema da divisão enlre crentes e nào- erenles, o que domina o capítulo 13. Os habitantes de Nazaré lêm todas as evi- dcncias que precisam para crer em Jesus, mas por causa do seu início humilde eles0 recusam (cf, Mc 6.6).

Maleus iilenlilica Jesus como "o liIIk> (l( i < arplnleiro", ao |>ass< > i|iie Marcos o ( Ii.ini.i cNpeellicamcntede"<>( .11 plntcln >" (Mc(i,3). Jcnun seguiu ,i pn iIíns.h m le |( i*.( 1'ndi'sei melhor ti.idii/li a p.il.ivi.i hitloil1 ii ii cni| irelleln i m i i .hi in i Ii ii ii nl 11K " 1III ic i l.u iii.il I,iih.i m ii i mi iii.ii I 'ii I 111‘ 111 n 11

M mu < mi nlu Mil* ) 11 1. 11. i qiK |i .ii'> Ii . .i i .ii Ii in i ’ jnp,< in i i .i < il it Ii i .i i Ii * .is.i < i i i Na/.in ( Dhila^nv irllh Tr\>/)bo |l Hnlogi i ( inn Tilli i|).

Jcniin lol reji'llado pelo povo ile Nu/.irc cm>põtlela/ei algun.s mllagieMMl I V’tM) Maleus expllca .i rejclçãt > em lernii in Ii ii les (skdiulallzo-, v. 57: "cNcandallzm nc", verbo que em Ml 5,29 c I I .() expre.N.sa .i rejeição dejesus e descreve obstai iiIon á verdadeira lé); quer dizer, o povo dc Nazaré "se escandalizou" emjesu.se suas reivindicações. Essas pess< >as nao esta vam preparadas para atribuir seus ensinos e milagres a Deus. A pergunta que lizcram “Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas?" (v. 54), foi respondida com a falta dc fé que manifestavam (v, SM) (Com relação às questões levant at Ias pela referência aos irmãos e irmãs tie J cnun, veja comentários sobre Mt 1.25.)

Apesar dejesus ser o Messias e fazei milagres como sinal tlo seu < >hci< >, curas e milagres sào freqüentemente tlepent lentes do beneficiário da lc é/ou da comunidade da fé — como é o caso na cura tl< > crlat l() docenturiào, dt> paralítico abaixado |>el< > telhado,da mulher com lluxotle sangue e tios dois cegos (Ml 8. 10,13; 9.2,22,28,29), Contudo Jesus às vezes fazia milagres na ausência de fé daqueles que o cercavam —como o apaziguamento da tempest at Ic,

t> exorcismo do cntlemoninhat It) gat lareiu > c a alimentaçàordas milhares tie pessoas (Mt 8.23-27,28-34;. 14.15-21),

() poder tie Jesus nào trabalha ault >m;ili( a ou magicamente. Ct)ino parle do plano misterioso tie Deus, Ele nem sempre Ia/, sua vontade na terra sem a parliclpaçáo dos seres humanos e sua fé, Ele permite e espera que os seres humanos tomem parle na execução da história tie salva çao. Ele dá at >s discípult)s a tlignli lat le i Ia causalidade i k i Keino e. mesmo agindo assim, Ele retem sua soberania.

/I Opinião de livradossobre Jesus e <i Alorlc dt •João lidiisld ( I i / I

Malciiíi i i inlluu.i 11 tema i l.l ,u • Ila* n i nuI ejelt, ,ln 11« I• u \ le iillc n iUillcrl.ll de

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MA I I MS I \I 11 I I M |l ' S I Mill I I I I II III S i t I | ) | C V l ( I I IS, I 1)1 l ( )I I I il I ’SS.II I "ll.K |ll<’|c' tempi l" Ao (>11V11l.il.ii ill > 1111111 * k I <* i Ii i dc |< 'si in ch i sua ju11 s < 11 , i o , I leu >i If . A n 11 pa s, tel ra rca da• ..illlela, supõequc )< vsus sejaj< >a< > Hal isi a <|iir vollou a vida, o liomem a quem clc I Ini ia * oudcnado a morle depois de Joflo Hal I'.I a le lo reprovado por se casar comI Ici odlas, csp< >sa do sen irma< >. I lerodes all'll ml o poder mlraeuk >sodejesus a uma aipi i .la ressurrelçiU >.( >s evangelistas si

i im i Ii os Incluem ases|leculaçõesdt > pov( >I I nn eriieul.es a vercladeira iden lidacIc de |. ii is, d izen d o (|iie P ie era Kl ias on umd o p ro fetan (c f. M e 6.14 16; L c 9.7 -SO.

I i i i M aleus, I le rodes parece lem eroso .. nn a poss ib ilidade de que Jo à o MatlsiaI mi I. " isees la rv lvo iK >vamenle. Is loaelia se . i i i i ( m ir.is iecom o re la lo d e l.ucas, o n d cI Ic i odes esla mais p e rp lexo e descontai pi tv ilb llld a d e de q u e lesus seja Jo a o M ill. la (ve|a l.c 9,0 ). A m bas as reaçõesin ai icdlliiveis, P.mbora duvidoso em

ii m pi mii t, 11 erodes podc ler lieado maisii in. lo'K i a( > nu lrir o pen sam cn lo de (|iie |. a i'.c ia |i >ao Matlsia ressusclladoa<|uem• Ii iliilia executado, alo (|iie havia llie

mi k Ii i mull.i ansle( lac lc* (Ml I i ,.S 12),I ’i h 11i ic I le rodes p resum iria q u e Je

u i i a |< i.li * Malisla? I i .i por<|ue am bos m il i ,i m c s c i nl ado m ilagres? I )e aco rd o■ . .in o icglslro bíblico, Joao Malisla “nao I. «lii.il ,ilgum"(J< > lo 11); nenlmma liscri im i i. glsiia algum milagre lello porsuas mi.. Ma. o mlni.slerlodeji >a< > Malisla era . • 'iiipai.iM I aode |esus cm (»iilr< > as| teclo: A im n i>v in Ii.imi a uma < hamada a<>I • ill m o i a 111 'pci id Ii I ici il< i l< )i re | >cliI i im ' m liil'.lc i |o de |esus; s< > | x >r is l() ja

n i. . . hi i ,iii p ii".a I len ii lc , Ici asst x i;i( k >I I .ii i . i im | o.io Mal Isi. i A | >i esc ik;. i < l<1l . u . a a 11 mi io i i i i i al it irreclinenli > | >ara■ > Im pciill. i ilt M< 11 it I t a s s l m co m o It >ra . p i . . a n. a d i |t i,lo I lallsla

|i. . lo lam a lu/ sol ire a ra/;lo de |i >a< > 111il il i Iii ildo pii■',< i, 1111a11* 11 1 conieiila I'., o |invii *n 'gula | o,i o Mal Isi,i e queI I' i . ■. I' lllll ia inei lo de que clc pildes •i n i in. In c. 11 il 111 Idoi", 'U1 I'cbclaiemi i ‘ i !,■ 111, h i,/, lu. I, ilt, i\) ( t ii a udo, o alt i.I' I..... M 11 la a i ondena i I let ink •• poi

.......................... I l e n a H as i c g l ' i l i ai lo c m

It idt is i is lies P.vangelhcis Slut »ll< t is, i a principal (|uelxa dc I lerodes. A prlsilo dc Joao Malisla loi um niovlmenlo ob via 11 ici ile con 1n) verst >, considerando se sua popularidade.

Mateus e Marc>s Ic>i necem um relalo detalhado da inlriga na residência do mo n a rca c o subterfúgio sórdick > <|ue sek m0 desiino de Joflo Malisla, A dança de Sa l<)inc na presença de I lerodes e (11>edk Ii i (|ue ela le/ de receber a cabeça dc |o,io Malisla mini pralo, por sugesiao da mac, lèm capturado a imaginaça» > dc a rl 1st a s i • músicos. Istoindiea a depravai, aoda coile dc I lerodes, revelandooquilosupeilic lal era seu compromisso com o judaísmo lisle incidente lamhcni mosir.i o quao penetrante era a inlluênela do hclcnls mo ci lire a elite governante judak i, pois em desconsideração óbvia da Ici jm la ii a1 lerodes ordenou quejc i.u • Malisla Ii osc executado sem ser julga* l< i, c\p< nu lo ,t- como tirano do ( )rlenle Proximo < mu os princípios dc um | >agac >.

A AlinwnlaçtioJumi dhn o Mil ressoas ( hi. H. ' . n

I )cpoisda morle deJoAo Malisla, |esus sc relira dcbarco para uma k x ali/açat i p.ull eu lar, lalve/ n< > intuito de iludira )ass.issli i< iI lerodes (veja c< )menl;irk >ssc >1 ire Ml I s ’ 11l.ucas registra que este lugar era Melsalda ( l.c 9.10), Mas as mullick>cs segn« in a pc c interrompem abruplamenle sua lolga Sentindo compaixiio das inullkk'»<", qu< nao tinham líderes (cí, Me(),,Vl ),J< ",us llii cura os doentes. No Iiiii do dia, quandi1 os dlscípukis sugerem que as mullldoi sejam despedidas para as aldeias a lim de comprarem eoink Ia, Jesus lhe. md* na (|iie eles deem comida para as pessoas Pies iiil< irmain Jesus dizendo que so lem cinco pacs c dois peixes, < i conleudo • k i lanche dc um menino (Jo (i,9) Apcs.u da falta de |>r<ivlsili i, Jesus manda que an multidões se sentem c pnx eclc a la/< i< i milagre,

( )s t li i/t• ce.sli is i I ii ‘It is di ■ Ci null Ia q u e .t il i ia iam n.u is.lt m s o s lin l»>1 !• o d o iiiiiih io

t li i/c, m as 11 ii Ik ai a o d e i ( lie Ii x Ii is li< ai am „ills |i lit is l a il ivk 11 pic i allni< nla< ii 11 li

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MAI I l . l lMlilliaiVN (lc I )l\SS( »a . c mil .It • H >1 ( •( III |( I 11 < I sobrenatural; into é, como sugerem os que têm problemas com o mirac uloso, resultado das pessoas compartilharem seus almoços umas com as outras.

A linguagem e imagens da alimenta çàc> milagrosa estão férteis de significados:1) Recorda a provisão milagrosa do maná no

deserto depois do Êxodo (Êx ló; cf. Jo 6);2) É paralelo da ação de Eliseu, que alimen­

tou milagrosamente cem homens (2 Rs 4.42-44);

3) O maná está associado com o Messias nos escritos judaicos e cristãos (2 Ba- ruque 29.8; Ap 2.17). Por este milagre Jesus está fazendo deliberada declaração messiânica. Ele atua como anfitrião de uma refeição, antecipando o banquete messiânico do tempo do fim, no qual Ele agirá como anfitrião na função de cabeça da comunidade (Ap 19-7-9)- Por ora as ovelhas têm pastor (veja Mc 6.34).As ações dejesus na realização deste

milagre têm paralelo notável com suas ações na Última Ceia: Ele “tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos” (Mt 26.26-29; cf. Mc 14.22-25; Lc 22.15-20; 1 Co 11.23-25). Estes para­lelos também aparecem na refeição em Emaús, quando o Senhor ressurreto “foi conhecido no partir do pão” (Lc 24.35; cf. Lc 24.30-35). Em João, Jesus vincula deli­beradamente a alimentação dos cinco mil com o maná e suas palavras concernentes a seu corpo e seu sangue (Jo 6.26,31-58). É significativo que os apóstolos apresentem os relatos da Última Ceia ou comunhão usando a “linguagem de milagre” desta alimentação miraculosa. Eles querem que a celebração das bodas do Senhor seja vista em termos de milagre.

8.4. Jesus Anda p or cima doMar (14.22-33)

Nào está claro que destino os disc ipulos tem cm mente quando embar< am paia atravessar o mar da < ialllela I in I m ,r. () milagre da alímcni.M, .)< > a» onlet e cmI li *lsal( Ia, cnqtianii > que Maleiise Man o-. <) n >|i >i .ini num higai i li .i rlud i *) lo, i I Mi I i I V Mi 11 i 1) ( i ml i H li ' < lc| ii lis i |,i

allnn illlll, ao, Man os dl/ t|ilc os dlseipil li r. Ii ii am pai a o (»uli (> lado, a h( 'Isalt Ia (Mi <> ii) I ah e/. o( lc,ci t( i nieuclonadi i cm Maleus c Marcos fosse a /ona iui.ll adjaeenlc a IkMsaida, c os d isc i| >i i|t »s c\ lavam tomando o barco em direção ao porto daquela cidade. ( )u pode sei que estivessem se dirigindo a Cafarnaum, a oeste (Jo 6.16,17), com Belsaida como primeira parada.

Por quejesus despede os discípulos e as multidões? De acordo com Mateus, Ele quer orar sozinho (Mt 14.23). ,1 oào se refere ao frenesi messiânico q uc engolfe n i as testemunhas da alimentaçàc) milagre >sa,0 que resultou no desejo de fazerem Jesus rei ã força (Jo 6.15). A fim de evitar o ato prematuro e precipitado das multidões, c possivelmente até dos discípulos, Ele os despacha e se isola nas montanhas.

Os discípulos acham-se numa violenia tempestade na quarta vigília da noite (de três às seis da manhã). Quando vêem Jesus andando sobre as águas, eles o tomam p< >r um fantasma e ficam terrificados. Jesus (>s assegura com o enfático “Sou Eu "(egocimi), Os leitores cristãos de Mateus podem lei entendido que esta declaração “Sou Eu" é idêntica à auto-identificaçào de I )eus (veja Êx3-14; Is 43-10; 51.12). ( )s escritores dos Evangelhos usam repetidamente a expressão egoeimi para se referir a Jesus nos contextos cie revelação e alesiaçào divina (e.g., Mc 14.62; Lc 24,39; Jo 8.58;18.5,6). Depois da ressurreição c ascen são, os cristãos viram que as dcclaraçt >es e ações dejesus tinham um significado maior quando vistos no “grande quadre >" (cf. Jo 2.22).

Só Mateus registra que Pedro andou sobre as águas do mar (Ml I 1.28-33). ( )u isto c parte do programa dc Maleus de destacar Pedrc) como líder, embora com(lefcitx>s (cf. Mt 16.17 11 ’. 17 11 57), ouele o c.sia apreseiliando como discípulo líplc <», No lempo em que o Evangelht) de Maleus loi cscrilo, a liderança tie Pedrt» (petlia))íieslavae.sjabeleeldtl(t I lambem A los c os esi rllos ( l< Paulo), < > ,i i ||o i de Maleus, i si ie\ i udi 11 lept >h da moric de Pi i In i,< sla i.ilv c. apicsi‘iil.mt l< ■\)ii < < > lt ul>1 ilsli ii leo | mi a seu papel preeminent! ■

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| till it I M |( I'i ‘II 'I I ’i ' .I I I I 'i'll ll I "lI l.l .III) 'I 111.U ll 11 i | Hi III Ii 11 |i I'l '< III I .llll I. II

i il u i ' 1 1 i i i . i i ' I l in t l l/ c m i | i i t ' .Im , u ii i . i v i v

• 11 !• I ' l I|'.' 11 lllll I III ill,llll I I I I I ill || I I II II ll 'I I It I I l l I I M illion (M l Id I ) ( )l III < »N Ml )il Hill I 11 ll ' II.I | Hi 111V ■" > * lil | l.l ll*' C l<’l« ’1 i i i i i . i' ili ii |,i i li ' I c m Ii 'in I |i n I'i '< In i <".l,iv a

I* .1 iih Ii i |i "iii*i | m i.i \ i 'i m • ( i "1,11it.im 11 , i " era H ilim nli |i M is , ( ll/i in Ii i ( ( U I I i -l< 'll(): " S c til

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all i i in Ic 1 1 1 < .i.r. I >i .la Ii u iii.i I ’c i ln ic s la r ia

n i Im ai H Ii i a v ii I.i | mi a | m iv . 1 1 a I ii| x i le s c .

I l i t ' i i ' I i .i In lc ip re i. n,ao nan c apolada I " I i i i i in 'h i n i c incllii ii li.ii Iii/.i( I i )I n H v I .ii 1 1 | iic i i lu , 1 1 >il.siiIc r . in d o ( | i ie a

1 ' ' I 111 11 I l . l I I M C l I.II |M ||,l I Ml |l | jl il ll l.l I I ll'

I 'i Inn ' I i . i ' la 'i ' i i ' 1 1 1 1 1 - 1 m M l in e i i i i i 1. 1 1 < >( v e ja

I lllll " I I I A ll I V » ) I ' l IK >llll.l''| K ll.ivr.l'., I 't 'd lO

• 11 i li i im Ii i I n i v i 'i< l.u le lram en ie < >■ iiiii ii i m me pi a m llllcs , l id a n<lam Ii > ih mi ii |c in i - ila

I'' i In i i i unci, a a alum lai pt in |iu*( Invida,I i i i i l< ' m a l ’i 11 n pi n l. im i.i .r . c in in i '. I . in

' M i < |ii..........'ii .1 \am i lo < | ik ' c( > 11 I’l a lit l<)iu ' iilu H 11ui11 lli.se "Vein I >c| ii ii.'. <|iie I' iti'i M .. 11 \ a, clc chain.i Pet In > tie "| >es ‘i . i i li pi i plena Ii (li.ii lu(,,K ) lilci al t Ic■ /(*"/'/ /i'. I, cvpi'c*. *.;it) I a \i nil a <lc ) t'sus > i " i <i it i lu I.i cm Malcii'. (Ml (>. W ;H .’,(), l i d ; I n n I 'in I'ci lio iciii 10 o haslaule | >ara■ in >li< I i.i 11 ii in.r. mu i n bastante | >. 11 a" " I ii * in inch i ,i tem pestade ale |c m i .y

t * 'I' a ui' i i . i^i i i i ,sem elhante m i apa/i j c .......iih ' da ii in p c .i ,nlc re^isl rat It > cm

I ih mi M .' \ r\ t

i i ' I n i . u i. 1 1 1 1 11 a > j; m i.a n.n i m i trsla I iclecch I ...... li ' 111> |( ai'i cxc( ult ui m ilad ies,n 1 1 I' .............. Ih ii 1 1 "• 1 1 i i l l i ia I a< ii. i i c i l ie s ,

Ni i i i ii ip > < i| Ici iii I ’n is Iiiii i o i i i .i i ci a o• ii i iii i i ' ' ' I ' ' ' u '• i ' i I.r. It in .r. ( It".11 ill Ivas.

i Su iii" i 11 ii a 11 it * i il 11, .c. a^ua.’. eram■ i i i i i a i ii i a Ifii i pcrl^ i i m i c i Ii "il i i it I vo, e.................111ili o 11111' 'it il in '| iiija .r. .i^ u as• i ' ' l u l l pai.i pn m ix ai a vltla ( Jo (J.H;

' • 'il ' I I . I l ( i ) I’.iia o', piinic liosi ii ■ i • -(ili \ lal i a c. a Ic i 111 it".1.11 Ic i |i ic ( is1 ............I I ■ I I I p i I M ’)l| ||i I I I , 11 i p 11 t I ( 1111 '

i'i mi nn im nn .11i.iiet i m i ’ten in.dedali i In I ' ■ I l»i i I I ’ll .11 I'. ( I t ' VI I II '..ill i ' 'ICI

....... i' ■ ' ' 111 It 11 n 1111 • in |t ai'. 1111 a i it It ii Min* i n i in i 111 icndo i |i ii lie i - 111a 1111i i |i i i 1111 ii It 111111 11 n 11H m|,it lc

MAI I< is In r. 11 ii ui i It It i'i pt ii Mali i i i c Man o ’.

I i.iici i 'in i i mli.it llli a It is Man 11', iii ila 11 as m ii i il m i < < ■.\7.s/t •////), I . i ll a d i 'i t ii i ip re i11 i.'i.i i ii dun /a ( Ic i ( nav.io pt ii parle dos d 1st ipul< is ( Mi (> > I , i, ! ), ao | i.issi ii p ii■ M atem .dl. i pic eles "at Ic ii .iiam no, d l/endo I ’s vert lat lei ram enle (> I ''ill it i de I )eus" (M l I i 'i) h i vido ao m ila^re ha pt nit < * les lem unliat l> i, at It mu, at > e rcconhei im cn lt> da i i.iluu a d ivina dc Je su s c seguim enlt i It >y,u n I > A. ( arson ( I W i , p. V iS ) eom enla i| iic as si mil )i'( i podc sci i isat It > cm c< inlt ’\ It is ile "ad( iiacao jovial ( l.v I 11. \ XI Ii '> 'l i )cm M arcos o tenno (w ishw it "deno la as st >ml no ci 11 res| x >sla a u i i i . i auto icvelai. .u > divina, mas scm m cdo",

( lo iiio Ila rm tm i/aça i> d( is do ls i d 11. • os d isc ípu los reverent ia\ am |i s i i s in i da da a dúv ida d c IV t ln i at eu a dt > p i " !• i salvat l( >r de jest is (p landoeli anda\ a .• il »i • o m a r ,o “c( >racao|(lclcs|csla\ a c iid iin • Iih >( M e 0.^2), ( lom oM iirct is ( il i .ci\ a, eli . 11.i• • cn le iH Ici a m < > si^nlHt ado da a III nci il.u i " tit is c in co mil. A lit ,l< 111< is | >ai < pels» era m ais tp ie m cra p re v ld cm i.i sih lal era, em liltim a In s tân c ia , uma ic\ i I.ii u i do pot Ici poi 11 as dc lodas as Ion, as 11. . ci isi ik ). Je sus era naosr''ia I un lc < pu siipi la lotlas as necessidades da m u llldao , mas tam bém o Seu lio i

«S’, 5, A '•'»’/is, d< liiHU> t/ lic ( 'H id V 14M 3())

Je su s c os (list ipul( is ( l('scinl ia11 ai am cm l ic u c s a r c , (p ic p o d e sci a c id a d e • • 11 a Iilam ’c ie Ic i til ( l( > m e .iik i ik mu • •.1111a• I.i na (< isla IK m ics lc di i i i i . i i i I.i ( • a 111 • M i I al rc^iat i I i 1111 a li un ia 11 ian^ u la i d< te n i dc ilo ve t p illA m e l r< is e n ie li i ao It u i>»i •• la eosia, eslei k Icm I i» sc poi poiit't i Hiiil d e l res ( p i Ill'll i if l ii is para i > Ii ilci It ii I s l a area esla a apenasapr< islm.u laim i il< • < ui/i ( p iildm clros poi agua da area de ltd ilda |esl is c I ici ll t'( ll 11 IC( it l( 11 k ’ssa i pi ii ,i pi 11 •. as | icsst i,is o reet in lieeeram e mam I . i i am ( I i . i i i i . i i l i id( is i is i Ii icntes da 11 ‘jj.l.ii > p a i a serem levaiIi is a l ie

i ) mais leve t « m la lii ei mi |i"itis, < t m io It it ai a I it il ia dt i m ailli i de ( ii ,u, .|(), it a ill a cm i m a A ip il a le n.u ii i " .pet ilu .mu nlc iih iu Ii hi.ii la 11 iiiH i .i)i,< nli tie CUIa mas

Page 103: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MAI I I I I| >resi mil veil iicntc Ic i i i .lllllll I elello, vhl( > que ;i lalla clc lc cm N;i/;ii'c llnliii reduzido grandemente o ministério dejesus naquela localidade (Mt 13-58). É como seas vest cs dejesus tivessem, usando a expressàc> de Oral Roberts, um “ponto de contato para a liberação da fé” para efetuar a cura. Maso poder residia no próprio Jesus (Me 5.30; Lc 8.46), e sua vontade estava envolvida (Mt 8.2,3). O modelo de cura aqui é sa­cramental, pois o poder de Deus reside na humanidade dejesus e em tudo o que Ele toca. Uma vez que uma coisa comum é tocada por Jesus, já não é mais comum! Poder especial é dispensado por meios aparentemente comuns.

Mateus escolhe usar uma forma de pa­lavra composta para designar curar/salvar (.diasozo; i.e., dia [por] maissozo [salvar]). Isto torna o sentido enfático e comple­to, “salvar por”. Esta palavra descreve alguém levado com segurança havendo passado por naufrágio, salvamento ou proteção de danos. Neste contexto enfatiza a perfeição e eficácia da cura dejesus. A outra vez que esta palavra é usada nos Evangelhos transmite o mesmo sentido de cura (Lc 7.3).

Tecnicamente sempre que Jesus entrava em contato físico com uma enfermidade ou com pecadores, Ele era considerado

An nríHiti dei Jnmm |>nm nllnionlm nn iihiIn dei i Inco mil ptinnoflM mu Molnnliln lAm paralelo» «m «ou» M(,0on lilt I Mllnlii <:lllll

Imundo pi l<r. I , u I n c i i .h c o u t r o s h i u |x>,s

P o Ia li 11’ i il X ci .k l< cm Hiian l.u .i l e i d

11 i .i I 1 alvc/ ,‘<c|,i | X )i Inm > < pic ii.i | >i*( >x lina lil,si( »i i.i, (>.s lariseus c esci il ias rcc'laiucni (pic Je.su,s c muito casual a respeito cia pureza cerinu>niaI (Mt 15.1,2). A principal questão nao é: o que Jesus toca o torna imundo, mas o cjue Ele toca fica limpo e curado (veja também At 10.15). Ficar em contato com Jesus pelo arrependimento, sua Palavra e os meios físicos da graça como pontos de contato ou sacramentos é a chave da cura e transformação. Em certo sentido Jesus é a única pessoa na cidade que pode curar, pois toda essa graça em última instância vem dEle.

8.6. Tradição e M andamento (15.1-20)

8.6 .1 . A Acusação dos Fariseus co n ­tra os Discípulos de Jesus: “P or que transgridem os teus discípulos a tra ­dição dos anciãos?” (1 5 .1 ,2 ). Mateus usa a palavra “então” (tote) para unir a demanda dos fariseus e escribas (mestres da lei) da lavagem cerimonial (v. 2) como relato de curas no final do capítulo 14, no qual as pessoas cerimonialmente imundas tocavam Jesus para serem cura­das. O termo tote é uma das palavras de transição favoritas de Mateus. Das cento e sessenta vezes que aparece no Novo Testamento, máis de cinqüenta ocorrem no Evangelho de Mateus.

A “tradição dos anciãos” era a composi­ção de regulamentos designados a ampliar a lei mosaica e facilitar guardá-la. Conforme a tradição, os fariseus se lavavam depois de estar numa multidão, no caso de eles terem tocado uma pessoa cerimonialmente imunda; a questão para eles nào era saúde ou higiene. Preocupando-se mais com a pureza cerimonial do que com a cura de doentes, eles consideravam Jesus e os discípulos violadores imundos da lei (cf. Mc. 7.3,4, que explica esta tradição para uma audiência gentia).

H.6.2. () Contra-ataque dejesus: “I»or que tra n sg re d i* vós ta i i ib lm oi i i .iiuliimciilo.dc Deus pehi vossa Ira cllçAo'i*"(IV1t I V I 1 1). Jesus n;U> respí )H

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MA I I I l,S I Ilie t III < l,i 11 it'ill i • .1 .li I is. lv > ' l« l.u Im 'I i',, allies, nlvela as | »n >| >i las at u.saçt >< s run Ira a d e les , l i e la/ 11 it It I.i dlsllnç.io e n lre os 11 iai k la11 le u i(>s d e I >eus e as I radices bastante m< ulemas d< >s inlmig< »s, i|iie n;lool xservavain as quest< >cs mais imporlanles da lei. lile (|iiesliona as pressuposições e procedimentos operacionais padròes e mostra como suas tradições sabotavam a lei d e Deus por fins egoístas. íí como se Jesus estivesse dizendo: “Arrumai a vossa bagunça; entào podereis criticar minhas práticas”. Kste 6 um contra-ataque ousa­do, já que os oponentes dejesus sào de Jerusalém e representam os oficiais nos grupos deles.

Jesus menciona como exemplo a lei mosaica sobre honrar os pais e falar bem deles, cuja infração merece a morte (veja r.\ 20.12; 21.17; Dt 5.ló).]l*le cita a tradição

/de “Corbà” (cf. Mc7.11), na qual as coisas dedicadas a Deus nào podem ser usadas por coisas comuns. Mediante subterfúgio legalista alguns judeus esquivam-se do mandamento de Deus quanto a cuidar dos pais, dizendo que os bens que eles poderiam usar para ajudá-los haviam sido consagrados a Deus. Tem-se a impressão de que este dinheiro seria dado ao templo< >u sinagoga. Desta forma, embora a pessoa que erre não estivesse amaldiçoando osI >ais, a recusa em atender-lhes a necessidade numa maquinada tecnicidade religiosa era equivalente a falar mal ou coisa piorjViiste lípodc transação inferior era u )lcrado pelas mesmas pessoas que ficavam chocadas por quem nào lavasse as maos, lira esta hipocrisia terrível que revoltava Ijesusl” (Vawter, l%7, pp. 187, 188). Mateus nào explica o que e Corbà, presumindo que seus leitores tenham conhecimento dos c<)slumes juilalcos.

Nesie 11x >menl< >Jcsus aumenta pr<)grcs sivainente seu atac|iie sobre os inimigos, (|iie sobe de Intensidade até que lile e aprisit >nado em Jerusalem, lile < >s | »r< >v< > t .i e os Ibrça a mostrarem as Intenções, poinii ,i que se contrasta nil ida menle com0 habito antcrioi ilc Iile evitai eonllilo, lesu.s rotula publicamente os lariseus c1 .i ribas dc h ip ó c rita s ", m a le ilit c iic ia lav< ii lia | >aia M ateus

( > lu tei esse i lc Maleus um u in p i Imci ito dc prol celas o motiva a Incluir I saias «jy I \ Ncsla i i la Ç ilo c lc m ais i i i ii.i \ e / di is.n l.iio (|ue a obediência a lei dc I >cus devi sei sincera e nao meramente verbal, Note que esla nào c lima condenada o de lod.r. ,r, trailiçõcs, mas só das que n;io maniem o espírito da lei do anu >r ile I )eu,s,

Jesus conclui esla confrontação cs plicando às pessoas que o que as i< >i na impuras nào é o que entra pela boca, maso que sai. Aqui lile resume a naluuv.i da lei: A intenção do coração c a t li.iv c da verdadeira espiritualidade, l.slc icsiiino é reminisccneia tla exposição dc |i sus sobre a lei noScrmaoda Montanha l.uil*1 a justiça quanlo o pecado eonicv.ini ua vontade e intenção da pessoa (Mt'i I Hti Mateus continuara martelando no assunto em outras passagens.

8.6.3. A Explicação PiirlU ulm «l« Jesus aos Discípulo* ( IV I / O ). < > discípulos de Jesus preocupam sc • omo fato de que os lariseus c c.sci ll >as 11< am ofendidos, li compreensível, visto qu< estes líderes judeus sao poderosos c cm outras ocasiões Jesus tentou cvliai con frontação com eles, A referent Ia sobrc arrancar plantas nao plantadas pelo |\il celestial lembra a parabola do julgamc nt< • relativa ao trigoe joio (Ml IV, i\> Deus chama Israel de a planta que lile plantou Aqueles que praticam legalidade* aipi i ficiais (|ue nao envolvem ii item ao pui.i nào sào o verdadeirt) Israel. I )cs» rc\ < ndo que os inimigos sao ccg< isque ( ondu/cm cegos, Jesus prediz o desastre In*'\ lla\ • I (|ue cai sobre os possuidores ile mu n< a< • impura. () mandamento "I )el\.il i >s .«-a como a ordi'iu cpk* o scnlioi do ■ impo deu concernente ao pedido para ietfMi o joio prematuramenli1 (Ml 13 .18 ,MI)

I’edn >, como pi )i ta v< >z < It >,s dl.scipulos, peile a explicação tla parabola (Ml I » l õ Mateus ja continuou c (oiilimi.ua u s saltando a |iroeminéncia dc 1’cdio enlu os discípulos. Aqui dc nao usa o noinc Simao, o prenome de 1’edro, maso lllulo "Pedro" ("pedra"), <> qual |e,sus ainda o ( laia i i .i narrativa ( Ml l(> 18).

A esplli av.io |Kiitlculai da |>.ii lln da a< is discipuN is c t atai lei isllt a < la | >i a I It a

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MA I I I IS I .i It |i sus I.il.ii i il >111 i i i i i nli • t in | i.u .il x ilas I ).ii.i .ii. 1111111 it l< it , c mais 1.111 It • il.u um.iii ilt 11 in 'I.it, .it > at >s t list i| )ii los fin pa 11 ici i la i(Ml I VI S2). Nesla ocasião lile* lica stir pi 'cm > poi clcs pctlircm uma explicação,11 ue vi mii logo a seguir d ( >cmbalc com os lariseus, Na inleiprclaçào Jesus reilera a essência (It>s seus ensinos. () bem e o mal não são aç(>cs meramente externas, mas provêm da inlcnção do coração. O coração puro produz comportamento ( (>ndi/,enle.

Maleus conclui a passagem citando novamenle as palavras dejesus sobre "ct >merscm lavar as mãos”, oassuntoque t It -,t 'iicadcoii seii ensiiK>s(>1 >rea verdadeira pureza de coração em contraste com a iliii| >c/a cerimonial (Ml 15.2). Marcos, em ci mlraslc, vê as palavras dejesus como a ra/ao para a igreja primitiva pôr de parte as icsirlçi ics d ietél icas judaicas: “Ao dizer isto, h sus declarou ‘puros’ todos os alimentos” (Mi /, I(), NVI). Mateus trata os assuntosi mii i is da sua audiência judaica da mes­ma maneira que Marcos trata os assuntos< illlt t c. |>ara a sua audiência gentia.

,V, 7. Jesus e a Mulher( 'ananéia (15.21 -28)

IcMis.se rel ira para a área deTiroeSidom, duas cidades lenícias que partilhavam a11 'ligliK > e cultura com os cananeus, povos <|Ue conlrolavam a Terra Santa antes dai licgada dos israelitas. Por conseguinte Maleus i( Icniifieaa mulher como “cananéia”.l im t )iili'(>s lugares (|uando ele usa o verbo grego aucichoreo ( “retirar-se, partir”), é para indicar uma retirada tática em facei lc Ik islilidade, o que se encaixa bem comi m (inlexlo anterior (e.g., Ml 2.12-14; 4.12; 12.15; 14.13).

Maleus começa o versículo 22 com sua palavra característica, designada ai Ii .i ii i . i i a alençao ( l(lon} “eis” ), a qual elei isa anles clc ac< mlccimcnW isim >mcnl( >s< >s, Ai i sc relcrlr a mulher ei mu > cananêia, Maleus csla icssall,ind< iquc ela c genlia, da lerra de lezal>i•! c adoracao <lc Maal, liif. i i n at In ii >i ia 11 in a iti ■ I it i.lil a i It' v i n: at i c i Iti .lv a a |aVi I la • i Iii |gi a |> Ilf. | >i h 'm a iln ii ( hyrie, | tu i\'i nli iih i It /• i• / 11 is i

In "i v c . e s (vv 22,25,27). cm conlrasle11 mi uma vc/ de Man os, I’ara Maleus <> scnlii nli i tic Ic s i i s c i i i i i lema Ireqi'icnle, Psia palavra e um simples iralamento tie rc’s| K'ilo a si i peril ires, mas os lcit< ires de Maleus, ouvindo-a depois <|iic* a Igreja loi estabelecida, com certeza a entende­riam com maior significado, sobretudo considerando que Mateus descreve que a mulher caiu aos pés de jesus num ato de homenagem ou adoração. Daniel J. Harrington (1991, vol. 1, pp. 236, 237) encara este evento como um paradigma de oração e considera que a sua grande fé é “a fé cie petição”.

O uso que a mulher faz do título “Filho deI )avi” não serve apenas para Mateus enfatizar Jesus como Rei, mas também reconhece que a nação judaica é a primeira na agenda de salvação, visto que a salvação passa por um Messias judeu. Além disso, lembra os leitores de Mateus que a chamada para Israel ilumi­nar as nações ainda permanece. O pedido dos discípulos para que Jesus despache a mulher significa que eles querem que Ele a clespeça imediatamente sem atendê-la, ou cjue Ele acabe com a solicitação constante cjue ela faz de curar a filha.

A brusquidão da resposta cie Jesus não lhe é característica, mas diversos fatores estão em ação. Jesus entrou em país pagão temporariamente para evitar conflito adi­cional com os inimigos. Ele não quer que a viagem seja uma missão ao gentios, embora tal opção é diminuída por um ministério gentio feito anteriormente (Mt 8.28-34). Jesus deixa claro cjue Ele é chamado para as “ovelhas perdidas cia casa de Israel” (Mt15.24). Talvez Ele esteja testando a mulher, clando-lhe oportunidade de provar a fé. Considerando que Jesus já curou a pedido do centurião gentio, é evidente que não se trata de preconceilo étnico.

Qualquer que seja a in< )tivaçüo dejesus, oleiu >rlcm de reconhecer alguma lentaliva da sua parle, Aose referir indiretamente à mulher genlia como Yaehorrinhos" (cm sua < leclaraçai >, < >s "ciicIk >rrinh<>s” sà< > < >sgcilt il I S C ( >S "I’ll III is", < I S jm Ici I S ), | It it Iciik I S

agt ii aro slgnlln ai It xjuant l< • in ilaun is que a pa la vi a kyutirloH c iiiii dll i ilnullvi» paia a Ii It III a 11IIH i|i i le i at I ii H 11 11 il i a i ill i i.il i Ii'

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MA'I M IS H

t ",| 1111,11,,ll ), ,|( I i 11\ « s dc U'lci ll sc ,| lllll t ,|< I sdvageill (\', ,’,()) l lll ll nil I ( a,so, ,1 (In l.l laç.W» |lermanecc mil' i\cl A mulher e< Icslc'i 11 ic la c res| x >m Ic i ( )i a|( >sa menlc e |Uc* ale os eadiorrinhos domeslicos Icm per missat > para comer as migalhas que caem da mesa dc>sscusd< me is. Elaquerdizereiuc para Jesus cnrar a (illia endemoninhada bastaria uma migalha do seu poder.

A surpreendente resposta dejesus de (Iue esta mulher paga lem grande fé é rememoraliva do elogio que Ele le/ da grande fé do centuriào romano (Ml K.5- 13). lista cura em favor de um gentio an­tecipa o ministério universal que o Jesus ressurreto ordena ao término de Mateus (Mt 28.19,20).

8.8. Mais Curas ( 15.29-31)

Jesus deixa a área de Tiro e Sidom e vai para a região da Galiléia — provavelmenteo lado oriental da Galiléia, em Decápolis (veja Mc 7.31-37), que tinha uma popu­lação predominantemente gentia. Isto o coloca fora da jurisdição de 1 lerodes, de quem Jesus se afastara desde a execução clc João Batista (Mt 14.1-13; veja Carson, 198-1, p. 356). Grandes multidões vão a

Jesus em busca de cura, e Ele as cura. A lista das curas milagrosas (Mt 15.31) é semelhante às profecias de cura de Isaías: “Então, os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Entàei, (>s coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará, porque águas arre­bentarão no deserto, e ribeiros, no ermo” ( Is 35.5,6; veja também Is 1(). 18,19).

A frase introdutória de Mateus: “lí, subin­do a um monte, assentou-se lá” (Ml 15.29) assemelha-se à introdução do Sermão da M< mtanha, < ini lc Jesus ct >mo ral >í ik > se as senlou(Ml 5.1); at|ui o Mestre se sen! a para curar. ( )s milagres ct impassive is de jesus s;K > parle de sua mensagem. Aqui verdadeira mente o mulo ca mensagem(veja lambem Mc 1,27; l.c i,3(>). A resposta ilas pessoas (|ueglt >i il k ani (doxazo, lii"glt >rlficar")oI )ei is dc Israel" apt lia a | >n >1 labilje lat le de

( pn |t sus ( sla t inando genlliis, |it ils |>t h t jiial outrt i nu illvi) Miltimrs 11< vsi.K ai ia que• is judeus ( sta\ ai11 louvando •> I >ens • l«

IsiaehMl l> 41; cl Ml .H)? ( ) II11 n l.sl e |'|i» ai is gt iitli is ajuda a explli ai poi que otilio banquele mllagrtiso se segue

(S’. 9, A Allnivntaçâo para Quatro Mil Tcssoas ( i 5.32-39)

Esta é a segunda alimentação milagio sa registrada neste Evangelho (veja Mi I-i. 13-21; cf. lambem Mc(i,32 i I; M 1 10) Os convidados para a segunda refeição milagrosa são genlios, ao passo que os convidados para a primeira relélç;lo sao judeus. Maleus e Marctis estai > ( I legam li i ao ponte iteeilógicei desejai Iode que ambos os grupos sào considcradt >s mens ci lo res de receber os benefícios do Keino dos Céus. Nestas duas refclçot s vi nn is a salvação de Deus oferecida a iodos cm Israel ea Iodas as naçoes, Nesie milagn sete cestos sào recolhidos (esforços em ver significado no número "sele" i onlia “do/e”, na alimenlaçao anterit >r, nàt > lém sido bem-sucedidos). A palavra Iradu/lda por "cestos” (.sy>)v7,v) nàoéa mesma | laluvni usada para aludir às ccslas tia relelçao judaica, destacandt> ainda mais as impll caçoes gentias ( Hauer, W. I', Arntll e I W, Gingrich, A Creek tingtish l.exleon of lhe Nciv't'estcuncnt and Other liarly Christian Literature, Chicago, 1979, p, i Í7).

Todos os(|ualrt > Evangclht >s relaeli mam as alimenlaçòes milagreisas ao mana que Israel recebeu no deserto ( Ex I (i, i l,!)e a ri‘leiçàe> eucarística t|iicJesus iuslllulu antes da paixáo e morte, As palavias (|iic Jesus falou ao la/cr esles mllagie sao quase idênticas as palavras usadas para descrever o que Eli* fez na < ela do Senhor (veja comentários sobre MlI 1.13 21; 2(i.2(> 29), Embora os peixes lambem façam parle da relelçao, eles nao sao enfatizados em nenhuma das alimenlaçòes,

Maleus ne >la < |ue"qualr< > mil" se relcrcm apenas at is Ik miens |iresci lies (Ml I > 3H) (loin mnlherese crianças, o numen q mi Ila sul iii a tie/, mil | >cs,N(ias A populaç.lo di i pais era call ulada cm mdo mllh.lo dcI ics.Ni i.e. Nt ".li • ( aso, as mu ll Ii It ics alt mcntai las em ambos i is mllagies lei I.mi

uu

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MATEUS 15sido porção considerável da população, e m uitos mais m ilhares teriam ouv ido falar do portento.

N ão está claro onde Jesus vai a seguir, po is a lo ca lização exata do te rritório de M agdala (M t 15.39) é desconhecida. Presum ivelm ente está no lado ocidental, lado judaico do mar de Galiléia, visto que em Mateus 16.1-12 Jesus é confrontado novam ente pelos fariseus e saduceus.

8 .1 0 . A O p o sição dos In im ig o s ( 16.1-12)

8.10 .1 . Os Fariseus e Saduceus Bus­cam um Sinal (16 .1 -4 ). A controvérsia entre Jesus e os inim igos continua a au­mentar progressivamente. Esta passagem é semelhante a um pedido que os fariseus fizeram a Jesus para que lhes mostrasse um sinal (M t 12.38,39). Em ambas as ocasiões, Jesus oferece o “sinal cle Jo n as” , que diz respeito à sua morte, enteixo e ressurreição. Aqui Mateus une os fariseus e saduceus em causa com um contra Jesus, embora eles raramente concordassem entre si nas questões teológicas ou práticas. Mateus éo único escrito dos Evangelhos que une os dois grupos (M t3.7; 16.1,6,11,12; 22.34).9 As últimas referências ao Sinédrio, contro­lado pelos fariseus e saduceus, apóiam o fato de que os dois grupos apresentaram um ataque conjunto contra Jesus (e.g., Mt 26.59, “conselho”). O verbo “tentarem ” (p eirazo ) é o mesmo usado para aludir à tentação que Satanás maquinou contra Jesus no deserto (M t 4.1-11), e assim vincula os inimigos de jesus com o Maligno.

Nos versículos 2 e 3 Jesus critica os líderes religiosos dos seus dias, porque eles podem predizer o tempo, mas não podem deduzir pelos sinais e maravilhas que Jesus já fez que Ele é o Messias. É inverossímil presumir que Jesus queira dizer que a expressa o “os sinais dos tem­pos” (Ml I6.3)lcnha relação com o lempo di > lim; anles, tem relação com os even los maravilhosos que sc manifestam n<>s pro| >rl< >s dias dos que o crilii avam NosII vi os prol et leo,s do Anilho Testamento, adultério representa InlUlelldadi a I >< a i .( Pa ia lu ir il ar si i Ir mais • Ii 1.1111< s < |i lanlt >a

este e ao sinal de Jonas, veja comentários sobre Mt 12.38,39.)

8 .1 0 .2 . O F erm en to dos Fariseus ( 16.5-12). A levedura é usada com o si­nal tanto positivo quanto negativo (veja comentários sobre Mt 13-33). Aqui des­creve a influência negativa e penetrante na sociedade conform e visto por Jesus. A princíp io os discípulos estão confusos, uma vez que lhe dizem que não têm pão para comer. Talvez eles tenham entendido mal a advertência dejesus, com o signifi­cado: “N ão com preis pão que contenha a levedura dos fariseus e saduceus” , ou talvez as leis relativas a com ida kosher estejam sendo investigadas.

Esta é a quarta e última vez que ocorre a identificação “homens de pequena fé” (oligopistos) em Mateus (Mt 6.30; 8.26; 14.31;16.8). Fé aqui se refere à falta de entendi­mento que pode levar à falta de confiança. A lição a ser aprendid a com os milagres de alimentação dejesus é que Deus proverá a subsistência dos que o seguem. Jesus deixa claro que suas advertências não têm nada a ver com a necessidade física imediata deles; antes, é o ensino dos fariseus e saduceus que o preocupam.

8.11. Jesus É o Messias (1 6 .1 3 — 1 7 .1 7 )

8.11.1.AConfissãodePedro(l6.13-l6).Poucas passagens evòcam mais controvérsia e poucas sustentam tamanha importância crucial concernente à natureza da Igreja conform e Jesus a visionava. A confissão de Pedro é encontrada em cada um dos Evangelhos Sinóticos; Mateus e Marcos com entam que aconteceu em Cesaréia de Filipe, ao passo que Lucas reporta ti­picamente que Jesus fez a pergunta de­cisiva depois de um período de oração (M c 8.27-30; Lc 9.18-21). Levando-se em conta o contexto precedente, Jesus rejei­ta a autoridade cios fariseus e saduceus e eon lere autoridade singular a Pedro (M der, IW O, p. I7‘1).

( icsarela de Plllpe esla na extremidade meridional do monte I leri non ma nascente ( l i ) rl< i |< m lai i f i .i «i uln i ( lc adorai ao aoi li mim Pa ■ piei h miln inleimaiM hclcn is tli • >

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MATEUS 16Atrás cla cidade ficava um enorme penhasco escarpado, lugar apropriado para a decla­ração dejesus sobre “pedra”.

A versão de Mateus da pergunta que Jesus faz difere da apresentada por Mar­cos ou Lucas. Ele se refere a “o Filho do Homem”, enquanto que os últimos dois perguntam o que dizem os homens “que eu sou?” A expressão “Filho do Homem" é um modo de se referir à humanidade, conforme é usada em Ezequiel (e.g., Ez 2.1,3; 3.1; veja também Sl 8.4; 80.17), ou Jesus quer que seja um título do Messias, dando-lhe um novo significado? A segunda opção é plausível, visto quejesus explicou sua missão em termos de “um como o filho do homem” que aparece em Daniel 7.13. Não aparece como título messiânico antes do tempo de jesus. Seu uso titular ao Messias é empregado em todos os quatro Evangelhos, e considerando seu caráter se- mítico (benadamabarnasha, em hebraico e aramaico, respectivamente), parece ter sido título primitivo usado para se referir a Cristo (Mt 14.60; 26.63,64).

Só Mateus alista Jeremias como uma das identificações de Jesus sugeridas na mente do povo. Talvez Mateus inclua Je ­remias porque ele predisse o julgamento de Deus e sofreu por isso, entristecendo-se às lágrimas acerca da situação difícil do povo. Ele é prenuncio apto do ministério dejesus.

A resposta de Pedro é um tanto quanto diferente em cada Evangelho (veja Mc 8.29 |“o Cristo”]; Lc 9-20 [“o Cristo de Deus”]; cf. Jo 6.69 [“o Cristo, o Filho de Deus”]). A versão mais longa de Mateus ( “o Cristo, o Pilho do Deus vivo”) ajuda a deixar claro (|iie a origem dejesus não tem nada a ver com os santuários dos deuses pagãos em ( lesaréia de Filipos.

8.11.2. Jesus Abençoa Pedro (16.17- 20). I ■'.sla benção e comissão de Pedro só aparecem em Maleus. A passagem lem vários aspeclos caracleríslicos do cslilo de Maleus, mas lambem denuncia vários a .peclosaramaici >sesemilie< isque indicam■ i i.i antiguidade < > aramaico ca língua por Ila*. do testo gn•>»«i qile lemt>s In >je

8 . 1 I 2 . 1, M in f ln T o n m we IV t l r n ( l<» I 7 , l 8 i i ) Ai i i lai a I tem a i», |c*.us *n

dirige a Pedro por “Simão Barjonas” (Slnit h > Bariona) e reconhece que o único meio de ele saber quejesus é o Cristo é medianle revelação divina, e não mediante espc< u Ia ção humana. Bariona (“Barjona”) é ten i u > aramaico que significa “filho de Jonas". Jesus dá a Simão o novo nome “Pedro" (petros), que significa “pedra”, visto que eles estão diante da grande pedra al ras da cidade tendo o monte Hermom visível a distância. Sobre esta pedra (petra) }csus promete edificar a Igreja. É evidente que Jesus quer que a primeira pedra, 1’edu i, seja identificado com a segunda pedra

Alguns estudiosos tentamdistanciai as< lua*, pedras comentando que Pedr<> épi >li ns c m grego (substantivo masculino), a< > pas.M > que a segunda pedra épetra (su\ >si anl Ivo feminino). Eles sustentam que a prlmclia pedra denota uma pedrinha c a ultima, uma considerável formação geológli a I ia interpretação afirma que apetra s< >bn* ,i qual Jesus edifica é a confissão dc Ped i o, não o homem Pedro.

É razoável que petra se torne petros quando se refere a Simão, porque em grego é natural que o homem Iraga a forma masculina cio substantivo, e na< > a feminina. Do contrário seria como < I ia 11 ia i André cle Andréa! Além disso, a alegada diferença entre petros e petra st* evap< na quando o aramaico original é cc >iisidei ado “Tu és Kepba e sobre esta kepba ed ili< a rei a minha igreja”. (Kepba é o nome orig111,11 de“Cefas”, usado para se referir a IVdn i,)0 significado mais óbvio do texto em aramaico, grego ou em nosso idioma e que Pedro é a pedra, opinião a p< >lada pela maior parte da erudição proleslanle, ( > ■. i s i i de petros/petra em relação a edlli< ai no contexto que se segue, exprime < > euslni > da Igreja em quejesus e os apósU >l< is sat > a fundação da Igreja (Al 2/Í2; Ml 2.20,21; Cl 1.18} 1 Tm 3.15; i Pe 2, i >

8.11.2.2. A Igreja ( 16.18b). Maleus e o único Kvangelhoa usara palavra "igre|a (et: It testa), A Idela por Iras do eoneello "igreja" esla no Anllgo reslamenlo; ehklesla e outras palavras grega*, ei.uu usada*, para iradu/li a |>.iIa\*ia liebt.ili a t/ahal, a qual < listInglila opi ivi» |u*.lo de1 )eu*i do*, ou tro * | i m \ i r, A i o iM tln Idade

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MATEUS 16( lc Qum ran também defendia a idéia de uma com unidade eleita na mesma era na qualjesus ministrou. Estabelecer um ai < miunidade messiânica não é alienígena a Jesus, o Judeu.

Há quem sugira que Jesus nunca poderiai c r visionado estabelecer uma Igreja, já queI (le antecipou a consum ação iminente do lempo do fim. Diversas questões mitigam contra tal sugestão:I ) É remoto que o Messias judeu não estabe­

lecesse uma comunidade do tempo do fim para participar do banquete messiânico.

.í) Jesus estava reunindo discípulos e segui­dores em número cada vez mais crescen­te. Note que Jesus está estabelecendo a Igreja com base na autoridade apostólica. A excentricidade do individualismo e a pluralidade de denominações que im­pregnam a cultura ocidental teriam soado estranho ajesus e seus seguidores. (Para cientificar-se de mais detalhes acerca do interesse de Mateus no papel de Pedro, veja comentários sobre Mt 10.2.)8.11.2.3. As Chaves doReino(l6.19,20).

( ) fato de Pedro receber as chaves é co ­missão exclusiva, levando-se em conta o Antigo Testamento. Em Isaías as chaves se referem ao poder do mordomo, o primeiro- ministro do rei. E liaqu im recebeu a chave de D avi do rei Ezequias, a qual ele usava sobre o ombro. E le era o representante singular do rei; lidar com ele era lidar como poder do rei. “E porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro, e abrirá, e ninguém fechará, e fechará, e ninguém al >rirá” (Is 22.22). Embora depois os outros apóstolos recebam comissão semelhante (Mt 18.18,19), eles não recebem as chaves do braço direito do Messias. Outrossim, os rabinos receb iam uma chave com o sinal de que estavam qualificados para ensinar a lei.

I.igarc desligar têm significado variado na experiência tla Igreja (e.g., expulsar dem o­nic >.s, oferecer (> | >cn là o d c l )cus, pn muneiar d< m iiinas c prescrever eerlas praticas), No con leslo liisloi ico t los dias dc Jcsi is, ligai c• I» slig.ii ( IIz Ij i i i i v s | m 'lu i.l pu llt .u le os rabinos csl^iK III < |l|c sens sc;»i|l( lü li", obsci vci ll ,is li 'is ( ill dc c|i i ( is III ic ia ic in i k' obl lj!-K* ii", pi i Im iii un i ' o p r li ii l| nl nu ill' ' n ill I* I* >i

dos ensinos dejesus. O ofício de Pedro não seria executado sem a direção do Espírito Santo 0o 14.16,17,26; At 4.8). Seu caráter destemperado exibido na passagem a se­guir e na prisão de Jesus demonstra que o cumprimento da comissão que ele recebeu só é feito por graça especial.

A q u i o o fício de Ped ro é ún ico . Ao longo desta passagem Jesus se dirige a Pedro pessoalmente (na segunda pessoa do singular). E le ainda não está instruindo os outros (veja Mt 18.18). Jesus também lhe dá duas outras comissões (Lc 22.31,32; Jo 21.15-17). Ademais, em Atos Pedro tem papel proem inente com o p rim u s in te r pares ( “prim eiro entre iguais”) entre os apóstolos.

Baseado somente nesta passagem não se pode estabelecer que os sucessores de Pedro foram dotados com comissão singular e autoridade primária na Igreja. Jesus desejava que houvesse um senso de hierarquia na com unidade messiânica com a ordem ascendente dos discípulos: os Setenta, os Doze, os três (Pedro, Tiago e Jo ã o ) e finalmente Pedro (veja também At6.1-8 ; 8.4,14; 15.4,13-19; Tt 1.5). Levando- se em conta o fato de que a m aioria dos estudiosos pensa que o Evange lho de M ateus foi escrito depois da morte de Pedro, Mateus pode ter em mente o su­cessor de Pedro. A Igreja cjue os primeiros apóstolos deixaram para trás presum ia que este poder singular continuava. Nem tudo em que a igreja prim itiva acreditava foi escrito (veja 2 Ts 2.15).

Jesus/ o rd en o u que os d is c íp u lo s mantivessem segredo concernente à sua identidade m essiânica, fato que não é surpreendente. Anteriormente Ele já tinha pedido às pessoas que Ele curara que per­manecem silentes, a fim de que nenhuma palavra fosse dita prematuramente e seus inim igos se levantassem. Aqui a ordem para estar calado é explicada m elhor na passagem seguinte.

H. 11.3. Jesus Prediz sua Morte ( 16.21- 23). Jesus revela 11111 novo aspecto do seu ininÍNlci lo, |>aia o <|iial os(lis( ipulos aindaii.iocsi.u q tu mii is Seu ,i illIn lento, 1 noticeii ■ ni 11 m 11 .111 I 1.111.n 11 1.1.1 li li 1.1111 >| ml.111 li 1 Mi ssl.is, 1 |i ic III lllll 1 li si 1 ui 11 In lii inilli,11 que

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MATEUS 16libertasse os judeus da opressão romana e introduzisse uma nova era de justiça. Pedro passa a reprovar Jesus, pois ele nâo quer nem pode imaginar que o seu Mestre, o Messias, jamais venha a se ferir. Os discí­pulos não vêem o Messias como o Servo Sofredor de Isaías (Is 52.13— 53.12).

Acontra-repreensão dejesus (Mt 16.23) deixa claro o quanto é cm cial este papel. Identificar Pedro com Satanás nos faz lem ­brar das tentações quejesus suportou no deserto, onde o papel do Messias foi um dos pontos de contenção (M t 4.1-11). J e ­sus chama Pedro de “escândalo [pedra de tropeço!” , o que o contrasta com a pedra de edificação da passagem anterior. Se os discípulos são incapazes de lidar com a morte do Messias, então é mais que sensato mandar-lhes silenciar (M t 16.20).

8 .1 1 .4 .0 Discípulo Seguirá seu Mes­tre (1 6 .2 4 -2 8 ). A o reve lar a natureza do Messias-Rei, Jesus revela a natureza do Reino e do verdadeiro discípulo. Se sofrim ento e morte aguardam o Mestre, certamente aguardam o discípulo tam ­bém. A natureza do diseipulado envo lve um m orrer in in terrupto para as coisas contrárias ao Reino. Mas não se trata de exercício no masoquism o, pois, parado­xalmente, a lei do Reino é: Só o que é entregue é que pode ser ganho. Fazer de modo diferente seria praticar um a forma de idolatria. O d iscípu lo deve estar dis­posto a morrer (Lc 9.23 acrescenta “cada d ia ”). A lguns d isc ípu los até m orrerão fisicamente pelo Reino.

O d iscípu lo está propenso a m orrerI)(>rque o que está em jogo é alto: Ganhara alma ou perdê-la. O discípulo se sacrifica, sabendo perfeitam ente que o F ilho do1 lomem julgará suas ações na Segunda Vinda (M l 16.26,27, citando Sl 62.12; I ’v2 1. 12; quanto no uso do termo criiz, vejai < >mentários sobre Ml 10,38),

( ) vcrsícu li> 28 sugere que alguns dos discípulos nao m onvrao antes de verem* u i n | >i i( loo julga menti >do lem po do fim,l J.ioeslá i la ro o q u c lesus sabia referenteii i e s i |ll< 'I I l.l « le atlvii l.u les 11< i le ilip i ) ( l l )

I i i i i ( Mt 1 i W>), 1'arece que Mateus, que legisii 11 sta deelar.K .iodc |i mis lambem n it i |i in | m >b|i ma >111 i o ilienl.ll i |i u a

missão deve ser estendida a todas as na ções (Mt 28.19,20). Em outras palavra,1., < > tempo do fim começa com o min isiérit > de Jesus, e sua consumação complela aim Ia está por acontecer.

Pode ser significativo que esta prediç.u > dejesus concernente à sua vinda cm gl< >i ia ocorra logo antes da sua transfiguração em Mateus 17.1-9. Em certo sentido aqueles “que aqui estão” nãovirama morle, aleqm ' viram prolepticamente a glória futura de Jesus nesse evento. A natureza (l( > teni| >< i do fim é “já, mas ainda nào”, como um casamento antes da consumaçàt >.

8.11.5. A Transfiguração ile J r s i is (17.1-13). A transfiguração de |esiis da confirmação divina da confissão de I ’< dro de que Jesus é o Messias (Mt I < * I <»> Também confirma que o enlendlme nii ulo messiado d ejesu s tem um compouenlt não só de sofrimento c morle (a < tu. ), mas também de glória. íí u m eu m pr 1111< ■ nl o proléptico da predição feita pt >r Jesus em Mateus 16.28, um antegozo do eslabele cimento final do Reino.

8 .1 1 .5 .1 . Je su s É T ran sfigu rad o (17 .1 ,2). A referência a “seis dias" (v I ) e rememorativa do tempo enlre o a paus I mento da nuvem de glória c o começo da revelação da lei a Moisés no monle Sinal (Êx 24.16). Note que tempi >s precise »senlie eventos é raro nos Evangelht)s Sim >i í< < >s Lucas diz “oitodias”, que é uma expressão grega para aludir a uma semana. < )s in -. discípulos do círculo íntimo 1'edn >, lia>*i i ejoão — são quem Jesus permite vei seu momento particular de comunhàt in mm Pai, bem como participar nos eveuli >•. n veladores especiais (veja laml )ém Mt M > cf. Mc 5.37). Isto fala de uma hierarquia nascente na igreja primitiva (Ml l<> IH,|U;17.24-27; 18.18;20.20 23). Moisés tfim l.....tinha uma companhia de Ires homens Arào, Nadai >ee Abiu na sua expei léni Ia no monte Sinai (Kx 2/i. 1,9).

() “alto mt>nle" (Mt 17.1) laml>em ie memora Moisés recebendo a lei, e nos lívangelhos as revelações e leolanla'* oeoi rem em montanhas (e g , Mt > I ,I't .'H l(i), I'railii li >ilalmeule o monleI abor e i t l e i illlii at lo i ( uno a Ioí ali.-K a<»

d.l lian s lig U M ia i ' i l e |i s l | . , Illg.ll q i | e s e

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MATEUS 16situa consideravelmente ao sul de Cesaréia cie Filipe. Talvez este evento ocorreu entre as alturas da área do monte Herm om .

A palavra “transfigurou-se” ( m etam or- phoo , Mt 17.2) é a origem da palavra “m e­tamorfose” , indicando mudança profunda. A palavra é usada com respeito a crentes em Rom anos 12.2 e 2 Coríntios 3-18, mas aqui refere-se a uma m udança externa e interna. Até as vestes de Jesus mudaram de aparência. O b rilho do seu rosto é paralelo à aparência de Moisés depois de ele ter estado na presença de Deus no monte Sinai (Êx 34.29).

8.11.5.2. A Aparição de Moisés e Elias (17.3,4). Moisés e Elias são as figuras prin­cipais da Lei e dos Profetas (veja também Mt 5.17; 7.12; 11.13; 22.40). Deste m odo estas duas figuras do Antigo Testamento dão testem unho d iv ino à revelação de Jesus. Elias ascendeu ao céu, enquanto que Moisés morreu; os ensinos judaicos posteriores dizem que o seu corpo foi ad­mit iclo ao céu . Lucas diz que eles também sabem sobre o iminente “êxodo” dejesus. ( )s santos no céu não cessam de existir, nem estão em estado comatoso. Eles estão vivos e aptos para se com unicar com os que habitam a terra — nesta ocasião, com Jesus. Em bora a transfiguração de jesu s revele principalmente sua natureza como0 Messias celestial, também mostra que (>s santos que faleceram são participantes ;ii iv< >s e testemunhas do trabalho contínuo de Deus (H b 12.1). A morte não é não- existência para o crente de Deus.

Na versão de Mateus, Ped ro cham a Jesus de “Senhor” ( kyrios.), enquanto que em Marcos ele o trata de “M estre” (M t 17/1; Mc 9.5). Em Mateus os inimigos de lesus o tratam de “ mestre” . A sugestão feita por Pedro de eles construírem “três t.ibern;Kul< >s” (skenc, “tabernáculo, tenda,1 )ari íK a") sugere a I'esta c l<>s Tabernáculos, embora não fosse época ( l.v 23.39-43). A lend;! d.i Keuniao no deserto indicava a preset iça dc I )cus( l!x 33.7 I I ). Fm Milt eus n.to esta ( lato o que 1’edto pretendia, Ma icon lan\a lu/ sobre a < il >servaça< i < l< ■ I'o Ik m i nt i a < let lat ,n, ,ii > 1'ols nao sabia o que i ll ia, porqtle t • .1,i\ am av.i mil HU<I' >s" (Mi 'tiii Oqiiei ,t,i ultli Ia M li nt* i lato no

que se segue é que a questão não é três tabernáculos para três profetas, mas um Filho celestial.

8 .11 .5 .3 . A Voz da Nuvem (17 .5 -9 ).Estes versículos dão esclarecim ento d i­vino. Pedro ainda está falando, quando uma nuvem luminosa os obscurece. M a­teus usa a palavra que ele separou para cham ar atenção — “eis” ( idou ) — duas vezes no vers ícu lo 5 (a RC traduziu-a uma vez), indicando profunda m udança nos acontecimentos prestes a ocorrer. A nuvem lum inosa recorda a presença de Deus e sua glória no deserto depois do Êxodo, na doação da lei e no tabernáculo e templo (Êx 16.10; 19-9; 24.15,16; 33.9; 2 Macabeus 2.8). Este é o shekiná, a glória do Deus visível. Os discípulos (M t 17.6) não conseguem perm anecer na presença da nuvem de glória, com o foi o caso com os sacerdotes quando o shekiná encheuo templo de Salom ão depois de a arca ter sido colocada no interior (1 Rs 8.10,11).

A voz do céu é diferente em cada Evan ­gelho Sinótico. M ateus registra aqui as mesmas palavras celestiais que foram faladas no batismo de Jesus (para inteirar-se de mais detalhes acerca do título “am ado” , veja comentários sobre Mt 3-17). A resposta final da sugestão de Pedro de fazer três tabernáculos é a visão singular de Jesus ao término da transfiguração (M t 17.8). No versículo 9 os discípulos são ordenados mais uma vez a manterem silêncio até a ressurreição de jesus.

8 .11.5.4. Elias Vem Prim eiro (17.10- 13). O aparecim ento de Elias com Jesus leva os discípulos a perguntar com o inte­ragir os papéis destes dois. A crença dos “escribas” (v. 10) refere-se a Malaquias 4.6 (veja também Eclesiástico 48.1-12). Não há evidência explícita de que antes de Jesus o papel escatológico de Elias teria um cum prim ento tanto por um precursor do Messias quanto por uma figura Elias- Messias. Os discípulos entenderam queo Messias seria o I'll ias do lem po do lim. ( i jitíildeiatK loque eles lit ilia m acabado de vet lílias na Itauslij.í.utaçai> com o evento •»c|laiado < distinto ilc |cmim, c natural 111ii c|t". tive-,’.cm alguma , pcij^unta’, a la/i i

A

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MATEUS 17

Jesus reinterprete o papel escatológico de Elias em termos de precursor, a quem Ele identifica explicitamente por Jo ão Batista (cf. Mt 17.7-13 e Mt 11.12-14 com M c 1.2; 9-13; Lc 7.24-35; veja comentários sobre Mt 3-3,4; 11.7-15). Era como se, tendo vistoo antigo Elias, os discípulos esperassemo advento imediato do Dia do Senhor. A resposta dejesus é que eles já tinham visto Elias e que o esquema de atividades que eles mantinham para o fim precisava de correção; há mais para v ir antes do fim. Jesus reitera o anúncio da proximidade de sua morte e ressurreição (M t 17.22,23).

8.11.6. Jesus Cura o Menino Possesso p or um Espírito (17 .14-21). Depois da experiência da transfiguração no cume da montanha, Jesus e os três discípulos são confrontados por um espírito maligno, que contrariou as tentativas dos outros discípu­los de expulsá-lo. O principal interesse de Mateus aqui é expor a incredulidade dos discípulos e apresentar o ensino de jesus sobre o poder da fé. O filho é cham ado literalmente de “a luado” (se len iazom ai) ou lunático (certas traduções vêem a si­tuação com o uma forma de epilepsia). Mateus nota que a enferm idade é de ori­gem demoníaca e que requer expulsão. ( ) assunto é mais c< >mplicat l< > pel< > falo de <|iie Maleus se referi' a uma cura (v. I(>).( Para sabei mais acerca da relação enlre e.spir1lo.se enfermidades no sécult > I , veja e<inienlarlí >.». si >1 >re Ml i \ > )

| e s i i N r e p r o v a o n i I J m i p u l o . \ t l i a m a n d o

i * ' t t l i ' g n a ç t i o I i i i i < ( l i i I a ■ | m i \ i i \ a ! " ( M t

17.17). Com o Moisés E le também de,st < da montanha da revelação somente paia encontrar a infidelidade no sope (11 I \ \ 1 > Jesus identifica os discípulos ct)in o e.| uni' i da época, o qual E le já tinha ct)iulen.nli • “Geraçãom á e adúltera” (M l 12.38 n ) Mt comenta que a razão de eles fracassa remiu >*. esforços de expulsar o demônit) era de\‘ i< l> > ã pouca ou inadequada fé (o/ii><>/)istl<i) t |tie tinliam (veja comentários aceri -a do at I jeii vo relacionado em M t 6.30; 8.26; I i.3 l; Í(>.8 ) Jesus declara que um pequeno mt >ntauii de fé rem ove toda a impossibilit lat le ( v« )a também Mt 13-31,32). Entre os rabino*., m over uma montanha era expressão li gurativa referente a possibilidade u nit >la (cf. Is 54.10; 1 Co 13.2).

8.11 .7 . Jesu s Prediz nova men U .i Paixão (17.22,23). Pela segi inda ve / Jim i *. prediz seu sofrimento e morle, mulU > | i.ii i a aflição dos seus seguidores, A>»« ii.i l i acrescenta que será ent regi\c(/>iir<i<ll< /< mu i.e., tra ído) aos inim igos (veja laml*! m Mt 26.15-21).

8 .1 1 .8 . O M essias SuhiiUMe .10 Im posto do Templo ( 17.21 27). I • h I i * judeu hom em devia pagar um Impor.lo anual para a manutenção do templo ( Ps30.1 I 16). Com o Rei,Jesus naoe i »l >i l^at li • a pagá lo, mas para evitar est antl.ih > I I«*0 paga. Seus seguidores também tlev em evilar escânt la lot lesnecessarlt) e t iimpi li a i li,nn.ula do Senlit ii a humildade ( Mi5 S ). 1 •.Ie ifla lo tlt) | )}igamenl(• ile Iiii1 )i ifiiiin mo apareif em Maleii'., 11 t|th • **ia< le at oi tlo 11 uu 11 I v angi lln M|i|e |i \ a i •

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MATEUS 17nom e do ex-cobraclor de impostos que virou discípulo. O fato de Pedro agir por procuração de Jesus e pagar o imposto por ambos está em concordância com a autoridade recentemente recebida como primeiro-ministro de jesu s (M t 16.18,19) e é ainda outro exem plo de Pedro atuar com o representante dos discípulos (e.g., M t 14.28-33; 16.16,17; 18.21,22).

9. As Instruções dejesus à Igreja(O Quarto Discurso: 18.1-35).

Este é o quarto principal bloco pedagó­gico de Cristo que Mateus apresenta no seu programa de mostrar o Senhor como0 novo Moisés. Com o paralelo aos cinco livros do Antigo Testamento atribuídos a Moisés, Mateus oferece cinco agaipamen- tos principais dos ensinos de Jesus (veja Introdução e comentários sobre Mt 5.1-12). Mateus identifica claramente o começo e o fim da seção: “Naquela mesma hora” (Mt18.1) e “concluindo Jesus esses discursos” (M t 19 -1). Nesta seção Jesus dá instruções aos discípulos relativas à natureza da gran­diosidade do Reino dos Céus e instruções adicionais sobre a disciplina e autoridade na Igreja. Apesar de os versículos 15 a 17 terem certo tom legal, a m aior parte da narrativa de Mateus é mais pastoral.

9.1. O Maior É uma Criança (18.1-4)

A questão concernente a quem é o m aior no Reino surge do reconhecim ento de Jesus de que, ainda que E le seja Rei, E le ( < >ndescende em pagar impostos a fim de evitar causar escândalo. Esta ação pertur-1 >;i a compreensão mais convencional de gr;indexa que os discípulos mantêm. Em meio ao grande poder e autoridade que Jesus linha dado aos discípulos (veja co­me n tá rios sol ire Ml J 6.14-19), Jesus reve I: i que n natureza do seu Reino está basea­da na humildade simples c confiante dc uma (riança, A |>a lavra "criança "( J u i / d i o i i ) relerc sc ,i uma < i Iaiu a dc c l< >/c ,m<>s < >n in.ii', in >v,i, ,i ( | na I n.i i nil i i i ,i ji ii I.in a i i . i i )

l ln l i.i s lt i l ih m ii I.il \i} ti nl ii ii l\ mI l.i i . i i i.i 11111 a p a i . i i l m il * Ii i Kelno

( I m ( c i in \ l i a l i l l • ,i l i n m i i ilt i it a v | |

é a verdadeira essência do reinado de Jesus. Todo verdadeiro governo eclesi­ástico tem de servir e refletir estes v a ­lores (ve ja tam bém M t 20.25-28). Jesus virou de cabeça para baixo os valores do m undo. A aceitação de Jesus é m edida pela aceitação dos m em bros verdade i­ram ente hum ildes da Igreja (M t 18.5,6; veja também Mt 5.3,5; 10.40; 23 .12; 25.31- 46). O verbo “converterdes” (M t 18.3) é literalmente “virar” ( strepho), indicando profunda m udança de com portam ento por parte dos discípulos.

9.2. Pedras de Tropeço p ara os Pequeninos (18.5-9)

O substantivo skandalon e o verbo skan- d a lizo são traduzidos por “escândalo” e “escandalizar” , respectivamente (RC; cf. Mt 17.27)). Outras traduções possíveis são “ofensa” , “pedra de tropeço” , “fazer pecar”, “fazer errar” . Dos quarenta e quatro usos desta fam ília de palavras no N ovo Testamento, Mateus o usa dezenove ve ­zes, na m aioria das vezes em contextos de aceitação ou rejeição de jesus ou em contextos sobre julgamento. É muito restrito interpretar “fazer pecar” , quando outros escândalos podem estar em vista.

O contexto aqui é claramente de jul­gamento e danação potencial — temas freqüentes em Mateus. D os doze usos do N ovo Testamentos da palavra de raiz hebraica traduzida por “fogo do inferno” ou “ in ferno ” (geena ), Mateus em prega sete vezes (M t 5.22,29,30; 10.28; 18.9;23.15,33). Q uanto a arrancar o olho ou amputar uma mão ou pé e o fogo de infer­no, veja comentários em Mateus 5.29,30. Neste contexto estas expressões dizem respeito a excom unhão de um membro escandalizado. “A i” (M t 18.7) também é indicativo de julgamento.

9., >, ( )s Pequeninos e a ( )velba PcrdldcU 18.10 14)

( k " p e i |i i c i l i n o s ” , o ' , m ' j m i k l o i c . ' . h u m i l d e s

i l c | e s i c . , l e i n 11 ( |l i c c c o i n l i m c i i l c i I i . i i l l . l i I i )

i I t i i i | m \ t I . i j ' u . i i t I , i t p n ■ " m i n p n \ c t n i

, i l i m i l c m e u I ' a l ( | i i t i " i l a m f t t • ' i m ' I\

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MATEUS 1810). A referência à “face” de Deus indica sua presença (veja também G n 48.16; Dn 2.28; 6.22; H b 1.4; Tobias 5.4). Em outras palavras, os escândalos às pessoas sem status na terra são expostos diante da própria face de Deus.

Tentativas em identificar o anjo de um pequenino com o seu espírito semelhante ao corpo (cf. também At 12.15) não são convincentes e criam outros problemas. Considerando que um anjo livra Pedro em Atos 12, “o seu an jo” não pode ser identificado com o espírito do apóstolo. Os santos serão com o anjos, mas agora eles não são anjos nem jamais o serão (M t 22.30; Lc 20.36; 2 Baruque 51.5).10

Aversão de Mateus da Parábola da O ve ­lha Perdida (ou Desgarrada) é encontrada num contexto diferente do Evangelho de Lucas (Lc 15.3-7). Em Lucas é a primeira das três parábolas sobre coisas de valor que foram perdidas — a ovelha perdida, a m oeda perd ida e o filho perd ido (Lc15.3-32) — e é endereçada aos inim igos de Jesus, que consideram falta gravosa Ele se associar com pecadores (Lc 15.1-2). Em Mateus é endereçada aos discípulos e ressalta a preocupação compassiva que eles devem ter pela pessoa que erra.

O pastor aqui é Deus Pai (M t 18.10,14). Os discípulos dejesus, sobretudo os Doze, devem em ular o pastor no cuidado dos pequeninos. Esta parábola teria significação importante para os pastores na audiência de Mateus. Em Ezequiel 34 os pastores de Israel foram reprovados, porque não cuidaram das ovelhas que tinham se extra­viado. Deus, ao contrário, pastoreia o povo. Em Mateus o aviso para não dar causa ou ocasião de pecado ou escândalo entre os pequeninos é dirigido aos pastores.

O verbo grego usado nos versículos 12 e 13 e traduzido por “desgarrar” é p la n a o cm vez de apoUym i ( “ |icrc ler”) que a|xirece cm Lucas 15.1 )asquinxeve/esqueoverbo p lan ao é usado nos Evangelhos, Maleus ,i emprega oito vezes, lí em pregado I r e

i | i ie u tc i iH Mile |>ara . i Iik lira Iram le |)ialit at Ia I )i >i IíiIn o n p ro l e la s e la ls o s c r is to s ( v e ja

l a m b e m a s p a la v r a s re la» u> ii.u Ia s f i l a m •

o f > l a nos i | i ie ,i| la re t < in e m Ml (• i ) M i le u s i "t ia p it i lu i ii Ia nu n li | i|e< >t ii| >a« l< •

com a falsa liderança e o logro. Sua versai i desta parábola é mais om inosa do que a de Lucas, porque Mateus sugere1 que não é certo que a ovelha será encontra da: “E, se, porventura, a acha” (Mt 18.1 V ênfase m inha). As ovelhas perdidas lem a atenção especial de Deus, e E le nà<) quei que nenhum a se perca ou seja destruú Ia (apo llym i, v. 1 4 ).

9.4. A D isc ip lin a n a C om u n id ad i' (18.15-20)

Muitos dos manuscritos importa u I es oiii 11 e m a expressão “contra ti” , no versículc > l •. a qual provavelm ente não estava no le .i< > original. Jesus está instruinde) < >s i I í m i| x 11< r .

a não tratar afrontas pessoais la.nt< iquanii > pecados em geral. Esta compre» 'ns.io 11 ia is ampla relativa a pecados encaixa se i umo tema que Mateus apresenta no comi < ■ i do capítulo.

Jesus segue o ensino da lei judali a instruindo seus seguidores a conlruniai0 pecado.1) A Torá ensinava que o próximo tleveiia

ser corrigido quando achado em pe» .uh • ignorar o pecado era participar ila cul| >a ( I \

19.17, “não sofrerás pecado”). A correi, an

era feita reseivadamentc para preserv ai a

dignidade de ambas as parles 11 irmai < acusado pode não ser cuI pado, e o ai ■ 11 sa i loi pode estar enganado;

2) A Torá exigia que duas on l rês leslemu 111 ia sustentassem a acusação se o oíensoi ■> recusasse a atender o cotejo inicial < I >1 19.15; cf. Mt 18.16).

Se a pessoa em pecado recusa atendei depois da reunião com testemunha, |i «n . instrui que o assunto seja levai li > i llanl* i Ia “igreja” (Mt 18.17). Isto tlemt>nslra a nalun za jurídica das instruções; sua preix ii| >,u. .n i nãoécomafrontas pessoais maçanles, mas com qucslóes sérias que poilem rest ill. i rei u expulsão da comunit latle,((x)uanli >;u uist x Ia palavra "igreja” t|uetlescreve a et imiinli lat !• messiânica, veja eomenlarios em Ml l(i IM ) ( !liai nar um crenle in ipenitei ile tie "gt 'iilioe publii anolcol u ai lt irtle lmposlos|"e\pi i a1 ii aialei ji n laii ode Mali mim sua ai li ll< m ia (t.Hiaiiloa piatli ai ilsiat loevllai oiei ali llianli veja I < o 'S, I i, I . V(i I i, Jo It),)

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MA I I I IS IMlisle proced im entoclc* in\s pa.-.si >s paia

lidar com o pecado c scm cllian lc ao da com unidade de Q um ran ( Normas da C< )■ m unidade 5.24— 6.2). H impossível dizer se Jesus assim ilou esta prática da seita do século I, a qual escreveu os Rolos do M ar Morto. Suas instruções relativas a ar­rependim ento e restauração são bastante generosas, em contraste com os castigos severos da com unidade de Q um ran aos que cometiam infrações, incluindo exco­m unhão irrevogável.

Neste contexto, “ ligar” e “desligar” (M t18.18) referem-se ao poder de os discí­pulos oferecerem perdão ou im porem excomunhão Je su s já dera esta autoridade a Pedro (veja comentários sobre Mt 16.17- 19). Embora os demais discípulos recebam agora poder semelhante, Jesus não lhes dá as chaves do Reino, o que indica que E le pretendia um papel especial a Pedro.

A referência a “dois ou três reunidos” (v. 20) tem im plicação legal, visto que a literatura judaica m enciona este padrão para o estudo da Torá: “Se dois se sentam juntos e as palavras da lei estão entre eles,o shekiná [a presença gloriosa de Deus] habita entre eles” (M . Abotb 3.2). Assim as decisões da com unidade têm por trás0 peso da autoridade de Deus.

Em relação a ped ir “qualquer co isa” em com um acordo com outra pessoa (v. 19), o contexto da d iscip lina eclesiásti­ca deve ser observado. N ão se trata de carta-branca para o ind ivíduo ter todo e qualquer capricho que desejar; a pessoa tem de falar segundo a vontade e glória de Deus (Jo 14.13; 15.5,16).

9 .5. Perdoar Setenta vezes Sete (18.21,22)

A instrução anterior pertinente ao perdão (v. 18) levanta uma questão na mente de Pedro (note a palavra de ligação “então” , no v. 21). Levando-se em conta a com is­são que ele recebeu a respeito de ligar e desligar (M l 16.17-19), Pedro pede esclare­cimentos sobre coinc> ele deve exercer lal respe >nsal )ilic ladede pr< Miunciai perdão a mu ii in.ii > <|iie pei ar e< mira ele N a i» p<»1 l i i iu >-. |>r<vstimli q u e | ici a<l<x < m li.i l 'c i lr< >

im i t i i i i i i ( ll.se ip i i lo m *|a a p e n a s a lio n la .s | h \sn< i.i f. I'et ,n l< >s i i in lia | >es.s( >a.s ,s;lt > pe eados conlra I >cus, com o indicam os I )ez Mane I.i n h int08( Êx 20.1 17; Dt i (1 11; cf. I Jo 4.20). ( ) pecado tem efeito horizontal e vertical, um bofetâo no rosto de Deus e da humanidade.

É indubitável que Pedro pensou que foi generoso ao oferecer perdão até sete vezes; tradicionalmente os rabinos suge­riam três vezes. A resposta de jesus pode ser traduzida de duas m aneiras: com o setenta e sete vezes ou sete vezes setenta (i.e., quatrocentos e noventa). Se esta é um a referência antitética à vingança de Lam eque (G n 4.24), então setenta e sete é mais provável. A questão mais crucial não é o número correto, mas a atitude correta — estar sempre pronto a perdoar.

9.6. O Sewo Irreconciliável (18.23-35)

A chamada de Jesus ao perdão imediato é a ocasião para esta parábola. Mateus une fortemente as duas passagens com as palavras “por isso” (dia touto, tradução literal). Jesus com eça dando um exemplo de perdão extravagante. O fato de um seivo (provavelm ente ministro da corte) dever dez mil talentos é incrível; Jesus exagera a soma astronômica para causar efeito. Um talento era alta denom inação de dinheiro, equivalente de seis a dez m il dinheiros ou denários (um denário era o salário m ínim o de um operário pelo trabalho de um dia). Em termos do dinheiro de hoje, seria uma dívida na casa dos bilhões de dólares. O servo nunca viveria o suficien­te para acum ular ou fraudar tal quantia. É situação tão desesperadora, que ele e sua família terão de ser vendidos com o escravos (v. 25), mas até isso apenas faria cócegas na importância devida. Responder como o homem esperaria pagar está além da função da parábola.

Com piedade o rei cancela a quantia bizarra (v, 26), a qual agora é graciosa menle chamada decmpréstimoUvVmc/o;/; "d ívida") Mas depois que o servo sai da presença 11<irci.elcciu onlra um eoiv.ervo que lln ih \ i• ceui i Icii.irlo'i ( aproslm ai Ia

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MAI I I IS IMmm uii it -..«I.i t ii) ininlim) * I* in > nn "it "i ><) ,iii mU .ig.u i.u o In ti11<'in pcl.i gurgania• ".i.i cm mill Ii x <mii.rill' ct mi a <i >i11|nilx.it • i lu id ( \ ,1M), ( ) nci vi > perdi uiil< > rejclla i > nn .iik i | ici Hi Ii i 11nc clc Ii.i | it nn < i H/era .ii i n l c I.mi,.i i it t m.servo n.i piis.it i.

( >■. out it )n * . ( 11 vt in la l.tin at) re I so b rc as ações tin In lam e. ( ) rcl chain.i <> servo i Ic 'in .11v.ido", icni iiu Ic o pertiào que c lc havla d a t lo e o c n lre g a aos ti irlnratli >rcsila I ii In;u > ale t |iic e le IIic |>agasse a d ív ida . li o b v lo 11 ue i.Nto ,sc rcl ere ao castigo e lc rn o

llcm impt manic na agenda dc Milieus. Noic também c|iie as palavras “dívida" (opbvlleti's) e "devia” (oftbeilomenon, vv. V. VÍ) n . i o derivadas do mesma família ilc palavras que se re I ere a pecado ou• ilensa na ( )racao do Senho\(opbcilcnia\ Ml (t. 12 IS). Este c comentário sensato sobre a Oração do Senhor c o Sermão da Monianha, (jue di/em (juc nao será i l.u Ii > perdão a uma pessoa irrcconciliávcl (veja comentários sobre Ml 6 .14, IS; veja lambcm l.c 6,36). Ii claro c11ic* partindo tlo estado do primeiro servo, o perdão nao podeser ganho, "mas nós podemos perde lo” (Meier, 1990, p. 209).

( ) perdão de Deuséde graça c, portan­to, trala sc de ato de graça não merecida;0 que a pessoa faz em resposta á graça,1 leiermina onde ela passará a eternidade. () perdão aceito muda o coração de quem i > reccl >e, sc for verdadeiramente eficaz. A frase “se do coração não perdt >ardes, cat Ia i i i i i a seu irmão” (v. 35) frustra o pretexto i le legalismo e salvaçáo própria; nao obs ­tante, a exigência dc I )eus para obter um perdão t luradouroobsta um pr< >grama tie graça barata que nao transforma aquele i |iie a recebe.

10. A Viagem a Jerusalem: Narrativa( 19.1 20.34).10.1. Jesus Inicia aJornada a

Jerusalem (19.1,2)Mateus conc lui o discurso de jesus (v,

Ia; veja eomenlarios sobre Mt 7.28,29) c dei lit a ,se a sua viagem finai tla ( ialiléia a |ciusa lem ( ’.oino Marctis, I lc rcgl.sti.i um lllnciarlo qnc evita Saniarla c .iI i .ivcnn.i a

iv g lã i) a lém i lo jt m l.ii i, n >ta que a n iiilo ila i li >h |iii IciiN tiíiiu tva c u lic a < i.illle l,i i a t apitai | n * la it a ( Mi 11), I ), I 11111 m < i ili i h • ic la t i) i lc l.ucas que laia i le ji iir, pa u pi>r uma altlcla n.iiii.ii liana nesta m esm a viagem . N en h u m iIon relatos e i i iii lllu* la rio e o m p le tt>.

Maleus menclt>na uma cura in > Illicit X Ia vlagem(Mt 19,2), masoscnslnosile |. .us c o qnc prediimliia ao longo tla i i . i i i.ill va. Vislo que csla seçao nao leimlna i m Mateus 22. i(> com a frase idcnlilii adtna “( it incluindoJesus esses t list uisos'(i I Ml I{). I com Mt 7.28,29), nao c 11 insldi i.ida uma tiascinct > prinel|Mii.sseçt i c n i le ensino A narrativa destaca o conllllo ill |i sir. com os inimigos, o qual sc intcnsihi a a medida t|iie lile se apn >xlma ile |i i i r.alem l,á,Jesus entregara o.seu qulnlo, pilm lp.il e final bloco de ensino, coi il us I* I* • pi >i Sermão l)rt)fétlct> (Ml 2 i I > l(i)

K).2. Sobre o JHvrtrcio (I9.3-1))

( )s fariseu s tentam Je su s com nina pi i gunta s o b rc tllv ó n lo. ( ) v e ib o h si.u (poirazo) c a m esm a palav ia usada paia a lu d irít o c a s ia o c m queJc.NiiN l« »l i« i>i ul« • pelt) 1 )iabt> (M t 1.1), A versai > t Ic M an on registra i >s la riseu s Ia /e m lo um a pt icn n ia s im p le s relativa a leg a lid ad e d< > d l\ < m li • (M c 1 0 . 2 ) , e n q u a n to q u e M ateus ai n .

cent a a e xp ressai > "p o r q u a lq u e i nu >t l \ i " (M l 19.3). A p crg u n la parece Irrclevanlt c in ct>n seq iien le em la< c < Ias priM iienli necessidades de ei ira lic s u m lv cIiim nli ■ ■ lariscu ,siin ha m o u vltlofalai tli »si ii iiii - dt Je su s si >1 >rc casam en to c o cnIi IIo p a d lil" t|iie lile lix o u para seus se g u lili m ,, mais exigente q u e a lei mosalt a ( Ml ■ ' ' ' )

Os lariseus estao tenlamlo aliali |> sus para a conlrovcrsia contínua qiu lia\ la entrei luas esct >lasdtq hmis.iiiu miIii i.ibiuli >' (os rabinos I lillel cShammai)com t 11 m iii< ao divorcio. I lillel permitia que o lionu ui sc divorciasse tla esposa poi qualquei negligencia, ao passo que Sli.iniiiial si'i per mil ia o tlivt ircli > em caso tie Inn n all t Iai lc sexual ( vc|a lambiMii ct nneniai li «s sobre Ml S.3 1, 2) A icsposla 11< |< ais atravcMsa coiiiplel.imcnte a conln>vt isla

hi1)

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M A I I 11*. I'»

examinant lo(|ii,il ci.I i m Ii . I * 111 < 11 lr I ) m s

p;li';l <>cas;lInt'lltc)( Ml 19. i <>) I Im In mu in e lima m ulher lèm dt* sei miUlt >•. i m iin uma só carne (G n 1.27; 2,2-1; I CoO,l(>; E f 5.31). Jesus conclui que o desígnio tie Deus é que a união seja indissoliivel, e que não é da sua vontade que os seres humanos procurem desfazer a união entre marido e esposa.

Em seguida, os fariseus questionam a perm issão que Moisés deu ao divórcio, pergunta esta que joga na ram ificação lógica da primeira pergunta de jesus. Se Deus criou a institu ição do casam ento com vistas a um a fusão irrevogável de dois em um, então a ação que frustra ou ignora esse intento d ivino é menos que com placência com a vontade de Deus. Jesus faz uma pergunta m elhor — Não é: “O que a lei perm ite?” , mas: “Q ual é o desígnio de Deus?”

Jesus presume a existência da lei natural. Sua repreensão da dureza do coração das pessoas é particularmente forte. Dureza de coração indica frieza, rebelião e obstinação, às vezes no contexto de incredulidade e desconfiança de Deus (P v 17.20; J r 4.4; Ez 3-7; Eclesiástico 16.9; M c 10.5; 16.14). A referência de Jesus à “vossa m u lher” arroja o assunto sobre motivo im puro e escapatória legal até a porta dos inimigos! Tais acusações os enfurecem a ponto de eles subseqüentemente o matarem.

Jesus não vê a exceção do divórcio como m andam ento , mas como perm issão (cf. Mt 19.7 com M t 19.8). N o caso de adultério, o perdão do profeta Oséias à esposa, Gômer, demonstra que até este impedimento não é algo impossível. O efeito do divórcio sobre os filhos é notório e cruel. O uso indiscriminado do divórcio na recente civi­lização ocidental tornou-se uma epidemia de rebelião e voluntariedade. “E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que somente um? E le buscava uma semente de piede)sos; porta nto, gua rdai-vos em vosso espírito, e ninguém seja deslea I para com a m ulher da sua mocidade. Por que o SEN H O R , Deus tie Israel, diz que aborrece o repúdio e aquele que ene< >1 >re a vit jlência com a sua veste, < 11/oSI ,NI l( )R tios Exercito,s" ( Ml I >, 111)

l è m i |i li i ( p |i m | ,K ) i |e ( I c l i,| | e ‘i i i i

«l i I I I 11 e i 11 i i U K il I V O p . 11.1 111 \ i il i 11 i i ■ i iu\ i i

( .i•.anu nu I. N< ile 1111<• ■ ii) M.iiei r. im Iui as I u l.ivu s"i i.ii >nciu lo por* ausa dc pi t tsiliul cat>"(Ml 1 9 , 9 ; c l , com Mt 10,11) N .ioe .1,1< la rose Jesus |< >lcra o n< >vt > casamento ein ca.so dc adultério. A exceçat > de Maleus, justaposta com a citação que Man < is la/ de Deuteronôm it) 24.1 í, elucida t|ue e errado casar novam ente por q ita lq iie i outro motivo. Considerantlo os com cn tários aqui e no Serm ão da Montanha < Mt 5.31,32), como também o ensino tie Paulo (1 Co 6 .16; E f 5 .3 1 ), a Igreja obrigou os membros a cum prir a sublime opinlat > do casamento e tem sido avessa a aprovar o divórcio e o recasamento. A queslat > ii.h > é: “O que é perm issível?” , mas: "Ou.il e o desígnio de Deus?”

10.3 . So b re o C e lib a to (1 9 .1 0 -1 2 )

Os d iscípulos expressam reserva a cert ,1 do casam ento com relação à sua nulls so lub ilidade. N o versícu lo I I 11:10 esla claro se o term o “pa lavra ” se rc lere .111 ensino sobre casamento, aosct )inentarlt >s dos d iscípu los ou à declaração sobre o celibato. A palavra “p o rq u e ” (gar), no versícu lo 12 , liga-a com a última opçat > Jesus usa a palavra “eunucos” nosenlidt > literal e figurado. A leitura mais literal é: “Porque há eunucos c|ue assim nas ceram do ventre da mãe; e ha eimuco.s que foram castrados pelos hom ens; e há eunucos que se castraram a si mes mos po r causa do Reino dos céus" ( R ( ;). Defeitos físicos e cr ucl d a c I e 1111111 a 11 a s a o literais, mas “eunucos que se castraram a si m esm os” são figurados.

A lei de Moisés tinha uma visai > nega tiva da castração, encarando a et xnoalgt 1 cerim onialm ente inaceitável a I )eiis < I v 22.24; Dt 23 .1). Na sociedade judaica 1 >s soltei ros era 111 depreciai iva m enle i ha ma t lt )seunuct>s, tie It >rma t|iie esla t let lani^.K 1 serve ct uno t lelésa 11<>t 'sl.it lo tie solteiro t le Jesus, Note t >e< ‘llbalo pi< )V.iVt’l t lc |<).lo Itali.sla e Pault >. < )iilrt >s,sliu t »s < sst uli >•. ei .1111 11 mliet It lt >s poi lit a ie iu .olleli 1 is e p.ll'et C 111 le ,||gl|l is i la i i il III II lit l.u It i le

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• i i i in i tin i . i i i i ! m u i ( i n n .1 ill* in r. A n,i l l l l i I i i| i i |i i| l . l I i | i 1 ( l l |i I n | ii ii |i | ( ' ( ( I ii |

I i ' * 111111111 * i i11 • 11 c Im < >i i it it 11 in >< mi,'.Iik )■ Ii |i .11'. I evltlf Illt ‘ t pit ■ Jestls api'uva <>• . Ill i ili i i ii ( ,i*i,iuu*lil( i ( Ml I l ,S ) Ii.i. llli I- nli . i I i , i i i i ,u !,r. t i llleienles tit ui,'.I i i i i 11’ . i ll'ii i| mli ),*i

10 I /(‘MIS \hvilÇ()(l OS /‘('(/IICHIHOS(m i >’ ro

< i i i i i i M is | m i 11.iii ast If . in i i^ a m c iHe, <>s i l l i I ih f. al triu,/< >avain as t i lain, as ( M isn a ,'.i ifi t mi IM >) ( )■. ( llstipult is i< • | m ivam as I " st ms 11iu' levam i i iaik..i|> ara lesus, iim hi 1111 * i iat i in is seja 11 j 11) | it a ( 11 it *. As• i Illinois i i.u * I Inha 111 presença sl^n lliea ll\ a in is p rin c ip a ls assun los, |esus nao i la i ll/eiu lo < |iie as t t lanças | >< issue in< ■ l-'t l i it i t It is < ei is, mas at |i H It vs < pit- sao > i iiiii i t i lanças cum pO em o Ke lno (ve ja . i m if nl it r los sol ire Ml IH .! ( i ), ( ) a lo t le |. .us m111 ii ii as mat >s esla asst iclat lo com i I m in. at i (( In |M,H .’,()),

10 •» OJotvm RicuCVlK* 22)

I it lot lilen le e rey js lra tlo em lot It >s t >s Ii. L\ .mj'.ellu is SIn i illt t is, e cat la rclalt > p io p o rc lo n a inlt u m aça t» at lit it mal ( Me III I ' |,i IM, IH 2 .U M aleus descrevei|lie o I ion ici 111 pie sea pit ixlma de je su s e |i i\ eui e dt t »( M l I *> ,20,.22), ao | lasst > t pic*I iu a . o c liam a tic p r in e lp e ( l,t IH, IH),I m i is e | iu as reglslram < pu• <»jovem se

. In Ijm a Ji ".us | ii i i "hi mi Mesire", cut |uanio

.|iii'Maieiisloin.ieuisul)slanllvooatljcllvo I mm (Ml iu I(i,l7) Km Marcos e Lucas,

|i .us ie|< ala olllulo "I m m ", resci \ am lo o a I )eiis m nix nit •,t 11111 mlrasle, Mali 'iisperslsleI it la lit lo i lo "I it >m" em y,ci al (v 17).

I'i ii t|iit M a le u s d iv e rg e tlo.s o u lro s I \ an^ e llu is Slut illt t is ' A It it la i|tie tuna li | M isla In iiii ,i i",ia | it i)iiiu i.i ii.u > | it issa i i i l.u I.i, i It \ t iih is t il isi TV''.it < pit* a | tala ia I it mi ai |in ii.u i h in lni| 'lit açat >flit a,

mas i mli ilt ij',|i a Mm I it mi i .ii | iln le lu i la/, uiii.i I ii ia . as.t, e o lati it le a i asa set I it >,i c i lei l\ . 11 It 11 lo I it mi lal a It anli At s press.it > llll Iiii a pci I ll ii i ite ,ii i < p it i I h mi si i pt it le• a I >i mi s pul I Ii «1 a 11 it *i lit la t It i iu I* 111

*|ui i IH mi ( iim p .uai 11 .in I >ciis 11 s,m

MAI I

it i mal'. |ile tIiisti e t tinto com p a i.u uma vela 11 mi < i sol N ao ve in lo d im in u içã o tla na lm e/a tic lesus, M a leus pci milt a et |ii.u, ,u i final "N ik » ha hum , ■ • *n.u i iiiii s t) t pit* t• I )eus" ( v 17). I sla tit'i lai.u it 11 rem em ora llva tlo Shem a: "( )u\-e. Israel,0 SIÍN1K >K, iuissti I )eiis, c u unli ti '-I NIK )K" ( I )l (>, i ). A referenda tie lesus a um I )cus hum < |ue ct milt ila I ik Iu lent u propósito de eorrigli tptaItpita iculallva de ault) salvaçat >.

A ra/ao pur■ t|iie M a leu s se t um e ii lia nu alt) hum cm ve/ tie enl all/at < i hum m esire esla c lara na resposla dt I* sits "S e t |iicres, pt )it*i 11, ci ill m na \ i< la , ia 11 la us m an d am cn lo s " (M l |U, I h ) S |uslli i c ;11)*t> t|uc a pessoa Ic i i i de \ Ive iu lilt e rc c e h e r , s e iu lo e s la p a r le « sseiu ia I tia m ensagem tie M a leu s (i ji . Ml .12 0 , I Í H ; I H . 2 I 3 5 ) , ( ) j o v e m s e I i i i l l l l l l

p e m i l l i m o a l u h u m t p i t * s a l . i s m i m i i . i i a

v i t l a c l e r n a , K e s p t i n d e n t l o a p a l a v i a d .

J e s u s s t >1 i r e t i h e d e c e r < i s m a i n l a m e u i i i 11> D e u s , t > j o v e m p e r g u n i a " t . H i a i s . ' ' |t n

t ila tl i verst is maiulameiilt is t i ■ nu Im com a tlcclaraçao ^eral "K ainaia .tilt it pruximu t'onio a li mesmt >" I sit mm tlamenlo Iii i a I e a j u s I i lit aça< i p.u a |i at exibir tpic t> jtiveni |miveja a ailisi .it 11 cia t It >s p< >1 ires t lain It > llies sua t Ii pit i A per^unla tlo pimcipe "t.iiu nn lalta a int la?" (Ml 19,20) I in I It a t|iu • * It alu tpit* o ctiuceilo convencional tit ju <llt a1 ireclsa t lc ct im ple lm lc; e le t sla I u isi am l< ■ la /e r alj><> a lém d o tp ie e esl)jr,li It i

( ) t pie Jesus exi^e tlo Jo\fiU e dt Llli • leiiomenal tl.u sua rltpie/a i a 11 • 11 • i i para ajutlaros pohres, A huml.ul. ia.11. ,il e ahsolula t pit* ele hust a t I )ett., c I leu i litu It ilera 11 va Im t la alem, .u > t It > jt i\t ’ii.i, aial it pte/.a <) t il>,sla, ( ) iilliim i alu lit mi t'ii i •' t humano e tletllcai se ctnnpli*ia11u nli iI Viis, A |lalavra "|it*t It* llt iit i veisit 11h <2 1, e lelelos, t pie Im Ilea ct )iit| >lt •lude, iiii* •| it alt 'it,, at i al >,st iltil.i (ve|a t t inn 'lll.ll Ii i . hni Ml ‘v iH),

Ksla i ham.it la | i.iia vent lei lut It i c aljs i exl).i|t lu t le It it It is us t let lies?'It Illt is III IIIH u isi i .i \eni| 'Ii isi le pt ssi I,ist |i ie liu lalmt i ii• vlveiit l.u am Isli i (i I Al ' I'i I, mas i i.ii i Ii il i sl li Ii i i pie It ii |i is sc | n I Vi III i la i h pit i | ii .1 mI (i I Al I ), Maleus |U 2d I lit I Ii a

11'. I')

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MA I I I If. I')que c ptissível inu• <is 11< (>s sejam salvi i,s. Ah tit'ina in las (lotllsdpi ilacit > vaiia 111, < < mm t Ii ' i ik mini ra ;i Parábola tit >s' I Val xilluitk >res na Vinha registrada fin Maleus 20.1 16.1 Ima11 ilsa r t iara: Totlo discípulo tleve estarI ti t >| K'nst) a dispensar qualquer coisa que< i Me,sire aelie que venha a impedir o sen ant lai com Deus. A ação de dartodos os bens iiiit) é em si mesma completa, pois |< sus aereseenla: “lí vem e segue-me” (Mt10 .! I ; veja também 1 Co 13.3).

A resposta tlo jovem é sensata e tre­mem lamente paradigmática para muitos lio|e em tlia. Ele sai tristemente, queren- tlti seguir Jesus mas agarrando-se ã sua Int llnaçaoao materialismo. O tesouro no m u lura. A et)isa que preservamos acima t le i< )< It > custo revela nossos verdadeiros aleit>s e valores (veja comentários sobre Mt 6 19 21; 13.45,46).

I (),().() C l ist o e a Recompensa do I Hscipulado (19.23-30)

< ) l .vangelho de Mateus, c]ue foi escrito h in li tem mente os judeus, incluia palavrai 111it it a anien ( “em verdade vos digo”),

que e'a i ransliteração para o grego, e usa ai \ | >rt 'ssát > “Keino dos Céus” no versículo ,13 em vez de “Reino de Deus”. Note que "Kelnt) tie I )eus” aparece no versículo 24 (veja Inlrotluçáo; veja também Mt 6.33; 12.25 28; 19.24; 21.31,43). As duas ex- presst )cs sáo sinônimas, e não duas eras t ni entidades separadas.

No versículo 24 Jesus emprega linguagem hiperbólica para enfatizar a dificuldade que a riqueza traz ao discipulado (veja lambem Ml 13.22). O versículo 26 deixa elaro que Jesus está expressando o que parei eser fisicamente impossível. Os dis­ci pult >s | )t >dem ter ficado surpresos com a i li 'i ‘Ia ração dejesus, visto que tradicional­mente considerava-se que a riqueza era lesuliado ila IH*nçáo tie I )eus ( I )l 2H. I 14), embora os perigos tla riqueza também st 'iam ct imenlaiIt >s n<> judaísmo ( l'v 15, l(>; 30.H.0; I ',/ 7,10; Eclesiástico 31 5 7). Aqui novamente |esus Inverteu < >.s \ ;ilc ires tloI I ii 11 it It > (veja Ml ,',0 ’ i 2H)

A pergunta d« >st II,si ípulos, nt i vi tnU i il<» ’“i i.lticiu podei,i, piild, sulv.u ii , 11 hi

li ui m i .1 a supt i.slt, .It) populai tie t|iie a,s i Iqi h vas scrvcmile Indicação tla benção de I )i i is Si • i is i li 'i >s i i;it) st ‘rat > be 111 si ici *t lit Ii >s, enliloci imoé t|ue t >s tlemais serão salvos? At |iii Jesus revela que a verdadeira fonte tie salvação é I )eus, que pode fazertodas as coisas (v. 26). “Vida eterna" (v. 29) está unido com o verbo “salvar-se” (sozo; v. 25), o verbo usado nos Evangelhos para descrever salvamento de perigo ou cura. Isto mostra a idéia mais ampla de salvação em relação ao cumprimento do tempo do fim.

A resposta de Pedro é quase investigatória, quando ele pergunta o que os discípulos receberão por abandonar tudo para se­guir Jesus (v. 27). Mas a resposta dejesus não é uma repreensão; Ele a aceita como pergunta válida. Ele promete recompensa escatológica no fato de os apóstolos se sentarem futuramente em doze tronos e julgarem as doze tribos. Não é necessário identificar estas tribos com Israel ou com a Igreja, o novo Israel. Jesus promete que0 custo de segui-lo trará grande recom­pensa em termos de família, terra e casas. A expressão “cem vezes tanto” não deve ser reduzida a mera forma de competição espiritual com um pagamento de cem por um. As fórmulas têm laivos de magia ou manipulação. Jesus quer dizer que eles serão grandemente abençoados (veja comentários sobre Mt 13-8,23), As recompensas serão terrenas e eternas.

A declaração relativa aos primeiros se­rem últimos e vice-versa (v. 30), significa, no contexto, que o reconhecimento final surpreenderá muitos. Mas serve princi­palmente como lide para a Parábola dos Trabalhadores na Vinha (Mt 20.1-16).

10.7. A Parábola dosTrabalhadores na Vinha (20.1-16)

SóMateus registra esla parâlx)la, que também poderia ser chamada a Parábola do Em-1 >n ;gat l< >r Mist I ii i m i lit >st > (veja c< >mentáric >s si il m* Ml 13 relatlvO ao uso que Jesu s fazi lc paia In ilas) M c a em oldura ct Mueçantlt > e te rm in an d o cfm i os m esm os tlizeres: n ill It* is pi Illicit i is sei.lt it It-I i.u It‘In is, e mill

111

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MAT I I i 1l l l N l I l I 1 . 1( lell'l )>t ' i t ' I . l t » | >1111 It 'lit IM (Ml 1' Ml,I Mil ll itl c luverllt lit I 'It I Ml .’,(> I(>), I )es|e IIH II |l I I ll ' II. 11 M ll I S. I ( Ills ll 1,1 I ll ' t 11 l.l I SCj.l ( ) I h ii it t ) principal (I.i | i.ii.iI )< ila, Vim lo logoi Ii pi ii'. (I.i 111stt >rla t lo |(ivi'in lift), "iiiililt is pi'll i it‘Ik is" sat i (is jut It mis t pir guartlam a It 'I e sat i i < I. it i va 11 it m ilt • lift >s; "muilos tier i.ii Icii( is" sat ios lral)alliatl<>res pt >1 )resqucI I. il i.i 11 i.i 111 por tun tlt'uario, o pagamentoI i.isleo por um dia d f trabalho.

< )s | x >1 ires nos ilias de jesus viviam tieIII, i a ilia; uni ilia se m trabalho significava iiiii i Ii.i st*in ct unida. Nao é surpresa que dt ".tent liam a I ra balliar até enulias santos,0 t|ue ei.i uma afronta para os devotos observadores da lei. A vinha é alusão a Israel, <|iic Ibi descrito assim pelos profe-i.is (veja Is 5.1-7; Jr 12.10; Mt 21.33-46). A t «>11 it 'il a e imagem tie julgamento e tempo titi Iiiii, sobretudo para Mateus (Mt 3.12;I.U9,'i7~50; 21.34).

A Ik ii.i tereeira, si'xta, nona e undécima sao nt ivet la manhã, meio-dia,lrêsda tardee fim (itla tan If, respectivamente. ( )s homens eslao inativos nao port|Uf sejam pregui- V< isos, mas porque nao I lies Ibi oferecido traballio (Mt 22.7). A ortlfin inversa de pagamenlt), na qual os últimos trabalha­dores sao os primeiros a serem pagos, n,io so enfatiza a idéia últiino-primeiro, ni.is também expõe a cobiça dos primei- 11is trabalhadores. Quandt) aqueles cjue nil Mlharam ao longodocalordodia vêmii senhor tlando aos trabalhadores queII aba Ilia i am só por uma hora o salário tie um i Ila inteiro, eles esperam que ele lhes1 lr i f ft mipensa muito maior, talvez tanto (|iianlo tlo/.e denários! () murmúrio que la/cm at) receber um salário justo revela a fobiça dos corações. C) olho mau (v. IS) c ligura apta para aludir a cobiça e fiúmi* (veja Mt 6,23).

( ) pai t I f família está sendogenertxsoeom< isuliimt )strabalhatlt )iest |iif, junlocomsuas famílias, s< ifreriam sem o I )ásico para a so- I )rcvivêneia. lislessáoosproscritos, aquflf.s (|iie vivem na periferia tia respeitabilidade, os "publicam>s e pecadores" amparados poi |csus (Ml I 1.10), Isto também lembra (is I f il * ires (le Milieus < p it* Jesus na< > velt) "( liam.ii i is |iisKis, mas < >s pecatltires" ( Ml0,1 \), Mlscih tut Ila, n.it isat iiiii io.ea p( dlllca

de Jesus paia ON uet rssltados (Ml \ '. I /; ') I 1, i liando < )s 0 ,(i). < ) jovem rico nao recebe mais, pi irem lhe e exigido t|ue tlé mais a Inn tie segui r Jesus e alcançar a vida eterna. As,sim Jesus c justt )t* miserict >rt liost». Talvez os leitores de Mateus tenham achat lt» necessário defender a prática de eslentler0 Keino aos marginalizados (Harrington, 1991, p. 285).

10. S. Jesus Prediz sua Paixão /)ela Terceira Vez (20.17-19)

1 ’ela terceira vezjesiis | )ret lizseu sofrimento e morte (veja Mt 16.21; 17.22,2, ); d» sla feita há um senso de urgência, visto i|tlc Ele e os discípulos estát > a pontt 11 let i il i a i em Jerusalém, onde se tiara sua moili “SubindoJesusaJerusalém"é nient li ui.u li i duas vezes para dar ênlasc (vv. 17, IMi Jesus chama a atenção para a gravidade do evento iminente com sua palavra < a racterística “eis” (idou, v. IH),

Jesus identifica especifica mente que .ua morte será por crucificação, que e meii» do de execução romana, e nao jutlali a Anteriormente Jesus já linha dado Intlli a çõesdesuapresciênciatiacruz(Ml l<> Vi,16.24). Ele também enl ra em pormenoii s sobre a natureza do seu martírio, que n.n > será glorioso, elegante c asseatl(), mas i li escárnio e açoite, lista terceira predl .m dá ocasião para a passagem tlo t a lit c do sofrimento que vem a seguir, na qual a morte dejesus é descrita como "res í.iie dc muitos” (v. 28). ( I’ara inteirai se <l< mais detalhes sobre a natureza | irolctli a desta declaração, veja c< imentai i( is ,. il mMt 10.38; 16.21,23.)

10.9. A Ambição e aVerdadeira Grande <t (20.20-28)

liste incidente proporciona expllt k.io adicional sobre a declaração "primeiros últimosciiltiiiH>s/|)i,lmeiros" lelta poi !• sus (Ml l‘),. (); 20.1 <»), A amblt at i tia laml Ila ile Xebcdeu provê contraste ( Ikh a111•I >ara a | )ietllça( > • le Jesus st ibn sua m< uh (Ml 20,17-19). Maleus uue os tlols (e .ie

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MA ! I I IS

incidente e a prediçáo) com s 11 a | >ala vi a IreqQentomcnle usada “então". () inci­dente dá oportunidade para explicar mais a respeito do papel da morte de Jesus, como também para corrigir a ambição mundana dos discípulos.

Pode ser que Tiago João e a mãe deles, com a suposição de que a posição pree- minente de Pedro esteja caindo, conside­rem que o fato dejesus ter repreendido e corrigido Pedro é oportunidade para avanço político no Reino (Mt 16.22,23; 19.27,30; veja France, 1985, p. 292). A mãe de Tiago e João, talvez compreensivel- mente, pede posições preferenciais para os filhos no “regime” de Jesus; Marcos escreve que os próprios homens fazemo pedido (Mc 10.35). Deixar-se desviar com a questão sobre quem na verdade fez a pergunta, é ignorar o fato de que o ponto principal de Mateus é que todos os três estão diante de Jesus quando o favor é pedido. Se a mãe, os filhos ou todos os três fazem o pedido, as palavras de correção dejesus acertam o alvo. Nos demais discípulos a ambição também se encontra imediatamente abaixo da superfície (Mt 20.24).

A mãe de Tiago ejoão ajoelha-se diante dejesus. Não se trata de ato de adoração divina, mas de demonstração de respeito (cf. Mt 2.2; 8.2), ainda que em algumas oca­siões tal genuflexão fosse reconhecimento de que Jesus era mais que mero homem (Mt 14.33; 28.9,17). Para os leitores de Mateus, com a vantagem de compreensão tardia, a mãe estava inconscientemente mostrando honra formal. Seus dois filhos, que prometeram manter sigilo, sabem que Jesus é o ser divino que foi transfigurado diante dos olhos deles (Mt 17.1-8). Tiago e João podem estar pensando no banquete da vitória final, quando Jesus fala sobre “o cálice” (v. 22).

Nesta passagem Jesus não tem em mente o cálice da alegria messiânica; aqui o cálice é de sofrimento, imagem repetidamente usada no Antigo Testam em o (Is 51.17iJr25.15; 49.12; 51,7; Lml . i l I 2.3,3,’,,33 >, < > efillt e da I Iltima( iaa lambem seia p<>slt> no eonle \ lo di i s< ifiimenh» ( Ml -’<> ’ *.H, V), I.’ ) I in

<miras palavras,Jesus está perguntando se os dois discípulos esláo dispostos a beber esta bebida amarga, files realmente estão: Tiago foi morto por Ilerodes (At 12.2), ejoão foi encarcerado em Patmos (Ap 1.9). O discípulo não está acima do Mestre (Mt 10.24).

A referência a sentar-se à direita e à esquerda de Jesus tem ecos de sua pro­messa, de os discípulos se sentarem em doze tronos para julgarem Israel (Mt 19-28). As posições direita e esquerda seriam o segundo e terceiro assentos de autoridade depois de Jesus. Trata-se claramente de um desafio à posição que Pedro já tinha recebido (Mt 16.17-19). Na época em que Mateus escrevia, Pedro provavelmente já estava morto, e talvez sua primazia fosse questionada. Aqui Mateus parece apoiar a primazia dos sucessores de Pedro. Só Mateus registra “meu Pai”, uma de suas referências favoritas a Deus nos lábios de Jesus (e.g., Mt 7.21; 10.32,33). Só a Deus pertence a escolha,dos líderes.

Quando os outros ficam rancorosos com Tiago ejoão, Jesus aborda a essência da grandeza no Reino (w . 24-28). Ecoan­do o tema “primeiros/últimos e últimos/ primeiros”, Ele mais uma vez vira de ca­beça para baixo os valores deste mundo. Os gentios se assenhoreiam dos outros e exercem autoridade. Eles dominam seus súditos. Jesus,descreve a grandeza em termos de serviço e de escravidão tam­bém; o contraste-entre o conceito que o mundo faz de grandeza e o conceito de Jesus é absoluto.

Jesus está a ponto de se tornar o exem­plo supremo de serviço na sua morte sacrifical. A palavra “resgate” Qytrori) era usada para descrever a libertação de cativeiro mediante compra. “De [anti] muitos” significa “em lugar de muitos”, o que esclarece que Jesus morrerá no lugar dos “muitos” (possivelmente os eleitos ou a comunidade do concerto; veja Dn 12.2,3; Normas da Comunidade 6.11-13). Esla declaração alude a figura do Servo S< >1K 'i li ii | >i< )leti/ado| >< >r Isaías( Is53.1 1,12). Maleus entende que a iminente morte d i |i s i r , i ' i n n ' s , ii nlirii» p m l i >ad<>r, lato ja a n li i i| ia<lo em Maleus I .! I , < >ude ele

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MA'l 11 IS 20registra c|iic o nome dejesus, “o Senhor salva”, indica c|ue “ele salvará o seu povo dos seus pecados".

10.10. Jesus Cu ra Dois Cegos (20.29-34)

Jesus cura dois cegos emjericó concluindo seu ministério antes de entrar em Jerusa­lém. Jesus sabe que Ele está a caminho de morrer, contudo, Ele caracteristicamente se detém para curar dois cegos. Em meio ao fervor messiânico e esperanças nacio­nalistas, Ele deixa muitos esperando a fim de ministrar a duas pessoas necessitadas. Nà<) há dúvida de que Mateus quer que isto seja programático para seus leitores.

Mateus usa sua palavra-chamariz “eis” ( id ou) para apresentar os dois cegos (Mc 10.46 e Lc 18.35 registram só um cego; cf. fenômeno similar em Mateus com dois cndemoninhados [Mt 8.28], dois outros cegos [Mt 9.27] e dois jumentos na entrada triunfal dejesus [Mt 21.2,7]). Várias suges­tões foram feitas para explicara tendência de Mateus “duplicar”, nenhuma das quais é completamente satisfatória:1) Uns indicam que Mateus quis fornecer

duas testemunhas para o milagre fazendo com que duas pessoas recebessem a cura, visto que a lei judaica exigia testemunhas múltiplas; contudo, semelhante procedi­mento é desnecessário já que outras pessoas testemunharam o milagre;

2) Outros comentam que a duplicação é uma característica estilística de Mateus, cujo propósito escapa dos leitores modernos;

3) É possível cjue neste ponto Mateus nào esteja usando Marcos como fonte.Os cegos se dirigem a Jesus por “Filho

de Davi” (Mt 20.30; cf. Mt 9.27-31). Isto antecipa a confissão messiânica das multi­dões, quando Jesus entra em Jerusalém e repete deliberadamente o ato de Salomào, filho de Davi, que montou numa mula no mesmo vale onde foi proclamado rei ( I Rs1.33-53). l á, as multidi>es em Jerusalém também saúdam Jesus como "Filho de I >avi"(Ml 2 1.9), Só Maleus registra < > us< > (lesse título, dc acordo com sua apreseuiaçao caraetei isllca i li ■ ) < * *. 11 •., o Rel M,r, aqui elli |erli o o " I III k m le I >a vl" e i et i alado

como aquFle que cura os necessitaiIom(veja também Mt 9.27-31; 12.22 2 i; P> 21 28), enquanto que as multidões vtVm as necessidades dos cegos como i i i i i Im pedimento ã compreensão que lém do programa do Messias. Na tradiçai > ju< l.ih a, Salomão, filho de Davi c o homem mar. sábio que já viveu ( I Rs 4.31), lambem sabia exorcizar demônios e curar pesso as (e.g., Josefo, Antiguidades J i k lu Ict i\, Testamento de Salomão). Jesus c u m p ie

0 papel de Salomão como exon r.la, < aquEle que cura como também o p a p e l

de sábio e rei.11Os cegos dirigem-se a Jesus poi "I l

lho de Davi” e “Senhor” (kyrle), quaii do clamam: “Tem misericórdia de nos Como comentado em out ro luga i pi>« I* ser mero tratamento respeitoso, m .r . os leitores têm a vantagem de e< impreensao tardia, e o uso do título "Senlu » .r, .hiih significado intensificado, cada ve/ mar. assemelhando-se a uma oraçao, A es pressão “tem misericórdia" junto < mu a palavra “Senhor” pode ter sido uma I m.i usada na liturgia da comiinidade de MaU t r. (Meier, 1990, p. 230).

Quando os cegos sào levad<>s a |cm r., eles usam “Senhor” novamente quanilo pedem que Ele lhes abra os olhos (Ml20.3 3 ). O fato dejesus curar cslcs dois homens destaca sua “íntima compalxao" (Mt 20.34; veja também Ml IH.27), lal\ < surpreendente, na medida cinque lile esla ciente de estar indo em direçSw >à morle A abertura dos olhos tem significai lo duplo, Os cegos pedem que Jesus lhes cure os olhos físicos (opbtbalmoi), mas Maleus dizquejcsus lhes toca os ommulu, < >uiia palavra para se referir a olhos (qm em outro lugar no Novo Testamento só oi < nu em Mc8.23). Platão usa esta palavra p<>e licamente para descri'verosollumia alma (veja também I (llemenle 19.3). Talve/ Maleus(|ueira m<»slrai <pic n1.1is<|iu• < >11 k is1 ísici>s s à o c u r a i l i >s, | x >is l< >g< > < | i ie om d o is

c e g o s s a o cu ra ili> s , e le s s e g u e m |e s ir ,

n a o s o o a c o m p a n h a m a le iu s a le m , m a s

11 s e g u e m n t ) d ls c lp u la i l< >,

Maleus está coiilrastandi ia "i eguelra", a anil in, a«i avaienla 11«■ 1'lagi»« |< >a<> (Ml .’(I .’ll I)ri i i 11 a Iniiiilli lade i |i | ii 'islsit nli•

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MAI I I IS .'II

( i i I inly,hi (It ".ii'. 11< il.s meudlgi is ci •}>< in, i jiii m 'gu<'in |i"iiii. Iik ()iullci<malmente I Ic i.i ml hi 11e< >iiii. i,si. i .1 víníU > it'slal H'lcclc I.i tIt in Ik iiik’Hsci>ni ;i cegueira t*s|>iriUi:il cl<is Inimigos dejesus, com qucm lile logo sc c i k t >ntrarai) cm Jerusalém. Ao contrário (I.i t )tiira cura dos doiseegos(Mt 9.27-31), Jesus nao exige silêncio. C) tempo para0 silencio passou. Ele está a ponto cie representar seu papel como Rei e receber .u l.u i iaçâi > régia das pessoas na sua entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21.1-9).1 I. O Ministério em Jerusalém

(21.1—23.39).11 ./.A Entrada Triunfal

(21.1-11)

Jesus faz sua aproximação de Betfagé (que significa “casa de figos”), um subúrbio de Jerusalém no monte das Oliveiras. Ele proclama seu messiado deliberadamente quando monta o jumentinho em Jerusa­lém. Não está claro se Jesus combinou anteriormente com os donos para tomar emprestado os animais, ou se os discípulos simplesmente pegaram a jumenta e seu jumentinho em obediência a Jesus. A última opção é mais provável, uma vez que Ele antecipa possíveis objeções (v. 3). O que poderia ser interpretado por roubo é uma requisição dos animais para uso oficial, que era prerrogativa de reis e rabinos. A resposta que os discípulos devem dar é clara: “O Senhor precisa deles”. “Senhor” (kyrios) significa “mestre” ou “dono”, mas para o leitor cristão tem maior significado como título divino.

Marcos, Lucas ejoão registram quejesus usa um jumentinho, ao passo que Mateus diz quejesus manda os discípulos buscaremo jumentinho com sua mãe (Mt 21.2; Mc 11.2; Lc 19.30; Jo 12.14). Já observamos a tendência de Mateus mencionar duas pessoas quando os outros Evangelhos mencionam só uma (e.g., Mt 8.28; 9.27;20.30). li possível que Mateus tenlia inlór maçào historicamente precisa sobre dois animais neste e|)isódl< > l aIvez a mae seja irazld.i pai.i manlei o |umentlnho i almo, A l e í c i c i K i . i | u u l t '1 ,1 1 li ■ / .i i . ir l.r . 9 ,0 ,i i i i i i

11 1 1 1 1<11 1111 (■ i i i i i .i-a11111k i, I i I Ik u l e jumenta,

< ilivl.imciile o mesmo .iiiiiu.il, pode lei .sU It > a In.pira vão pa i . i os dois. Qualquer s< iluçat i sugerida para <>s "d< »is” de Maleus nao e completamente satisfatória.

A questão mais importante c quejesus delil xjrada mente se identifica c< mio o Messiase, assim, cumpre a profecia. Até aqui nào é feita menção nos Evangelhos dejesus viajar montado num animal; com certeza Ele não precisaria ir montado num jumentinho para perfazer a distância de Betfagé aos portões da cidade, a qual poderia ter sido percorrido à pé. Dos escritores sinóticos, só Mateus nota que as ações dejesus cum­prem a profecia (Mt 21.4,5; cf. também Jo 12.14,15). Isto é característico do registro freqüente de Mateus aludir o cumprimento de profecia com sua expressão introdutória: “Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta”. A primeira parte de sua citação é de Isaías 62.11 e a segunda, de Zacarias 9-9. O monte das Oliveiras é o local da volta do Messias (veja Zc 14.4).

No uso que Mateus faz de Zacarias 9.9, ele omite as palavras “justo e Salvador”, e a descrição subseqüente de um Messias vitorioso, preferindo enfatizar Jesus como humilde (praus; veja Mt 5.5; 12.18-21). O jumentinho é um transporte de paz, não de guerra; o conquistador vem como pa­cificador humilde. A profecia de Zacarias tem ecos do retorno de Davi do leste, depois que a insurreição de Absalão foi debelada. Outrossim, o fato de outro “Filho de Davi”, Salomão, ter montado a mula de Davi, seu pai, quando foi coroado na fonte de Giom no mesmo vale ao longo do qual Jesus está agora indo montado no jumentinho (1 Rs 1.38) não teria passado despercebido pela audiência judaica de Mateus.

As roupas sobre o jumentinho servem de sela e decoração festiva. Jesus se senta sobre as vestes no jumentinho. O ato de as multidões espalharem suas vestes na estrada diante dejesus assemelha-se à ação das pess< >as quandojeú foi declarado rei. l ile I k ou cm cima c Ias r< uipasdas pessoas como sinal de i|ue ele era o senhor (l( >s <l< »ik r. (Ias n i i i | K n 9.13)■

I n il )o i, i , r , .ii, i i c . d e c o r ta i c c (|>aIhai

i an in ', i • })i i i .i i ll* f . , i i i . i m «Ja 1 1 1 m .l is re

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MAI I I IS .'I

menu n.ilh .1 s i I.i I • .i.i i Ii r. I .il M i ii,it ulos r (l.l Prsta t la I >C( lit ,1 ,11 I, I ' llll llll I i 1,111 ) (JlIC rstr rvrn lt) (>r<>n ci l ii.i rpoi I i l.i I'. i-ao. i (veja lambcmjo 12,1,12), Pirsumlvrlmenle algumastlas mesmas alivklat It - .at < intcciam cm várias eclebraçt >es jui la it as. ( )sSalm< xs dc I lallcl (SI 113- I IH) cram usatlos re gularmentc nas festividades. “I losana” ê a versüt>grega transliterada da expressão hebraica, “Salva-nos” (Sl 118.25), que era lermo nsadt) mais como exclamação de l( >uvor do que oração deajuda. Repare que no Salmt) I 1.8 seguem-se estas palavras: "Bendito aquele que vem em nome dt) SENHOR; nos vos bendizemos desde a Casa doSENIl< >R” (Sl 118.26).

I )t >s escritores t It xs Evangelhtxs só Mateus registra espccificamentet|uc as multidões sc dirigem a Jesus por “Pilhode Davi” (Mt21.9), embora esteja implícito cm Marcos I 1.10, Lucas 19-38 cjoão 12.13-Isto está de acordo com a ênfase de Mateus cm Jesus comoo Rei davidicoc tcm ectxs no modoi t uno txs cegtxsse dirigiram a Jesus na pas ­sagem anterior (Mt 20.31 )e nt) clamor das crianças, quando mais tardeJesus cura no templo (Mt 21.14,15). Também só Mateus (liz que toda a Jerusalem se alvoroçou on It >i sacudida (Mt 21.10). Ainda que Mateus (|ueira que aqui o significado seja figurado, ele usa o verbo grego seio (relacionado com o substantivo seismos, que significa "tempestades, terremotos, perturbações civis”), A vinda dejesus a Jerusalém, junto com sua morte c ressurreição, é literal e liguradamente um evento que sacode as fuiK laçt >csda terra eda st )ciedatlc(veja tam I icinMl 2/i.7; 27.51,54; 28.2,4; I linncbusch, I9H0), A entrada dejesus em Jerusalem é um acontecimentt) apocalíptico. Note a ■.emelhança deste tumulto com a pertur bação na t|iial Jerusalém lieou t|uantlt)tia chegada dtxs magos (|iie traziam notícias do nascimento de jesus (Ml 2,3).

A multidão lambem se refere a Jesus ( ( »mo "o proleta de Nazare tia ( ialíléia" ( Mi I II). I .ia nomenclatura Indica a opInl.U) espt>nt.inea tlo público (le (|iiem e lesus ( veja Mt I (> I I ). Mateus laml u ni esla alu mantlt > t|Ue lesus e o I'roleta a <1111 mi muitos judeus antei í p.mini ( om o parte do ( umpi Imeiito

i l l pi olili '.'i.l (Ir Molsi ", rrglsl I atlll e ill I >«'111e i onom lo I H I'i I H

/ i Ji, A I’lirl/'u ação </<> iem/ilo (21.12 17)

Ainda t|iic Mateus possa estar escreveu tlt) depois da destruição do lemplo qur ocorreu em 70 d.C,, o registro histoiico requer a inclusão deste incidente. Talvez ele esteja tentando mostrar que a lgre|a é a verdadeira comunidade do tcni| >lo(M< iei. 1990, pp. 235, 236), questão cru< ial 1 > 111 txs crentes de antes e dept>is tia t lest 1 ulç;t(» do templo. lUe também pt)tle estai dando resposta cristã ã destruição, que nu .1110 com quarenta anos de antecedência |« .11. sabia que algo estava erratlt um sislrma I Jns julgam que Mateus, na épot .1 em (|itr escrevia, não se importou em rrlalai ,1 purificação de um templo em ruína., poi conseguinte, ele escreveu antes tia «Ir•. truição(veja introdução: (^t)inoe (t)ti.iih l«» Mateus Escreveu).

As ações dejesus t)correm no palio dtxs gentios, a parte externa tlt) templo, aberta a judeus e gentios igualmente Lia aqui que se dava a venda necessária ( l<■ animais para os sacrifícios, Estas ira nsaçt» só podiam ser feitas com moedas tírias, assim, havia intenso câmbio de moetla corrente. Não há condcnaçáoexplii Ita (Ia prática, a mentxs(|uea referência a "covil dc laclrc>es” seja denúncia geral de li autlr comum, Jeremias usou esta expressàt >11.10 para denunciara prática na adi>raçã< > Irlta nt) trmplt), mas sim para criticar o estilo de vitla das pessoas que contaminavam0 lugar santo (Jr 7 .1 15).

Agintlt > no papel tie I 'l lh o d r Davi, pois com o lal E le lõ i ac lam ado cm sua rn li a da triunfal, Je sus tlcscja revt >li k i< mar o 11:.< h Ii i tem plo, o <|iial lt >i desviado da ( >raçã< 1 paia práticas mentxs im portantes, Psle nrgt k Ii > mt iik ípó llco ct )iilr< >lsult > prlt >s sacerdt >t« •. e levltas gerava muita riqueza, to rnando a ct MTiipçãt) uma pt xssil >ili( lat le c< )nsi.ml( Asaçt >estlr lesus sat > \ )ressagia( Ias | x >1 /a ( ir ia s , que | Medisse que no I >ia do St 1 llX >1 nenhum < an an ru < mi ( i mihk ia nl • r . i a i l i "na ( asa do S E N I l( >l( tios Pxert lios' < /.»1 1 ! I ; veja tam bém Ml \ I >, Salm i >1. <Ir

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I N I I

11« «niiii> 17,30), < ) lt'in|t|i i ilnli.i -.ii li 11nniI ll .H ll )( |l | )( >|s t 1,1 .ll X II llll Ilt, ,K M l.l i ll .1 ll.li .IIIil llK Illlizlcla pelo |). !>■,. H I Al llll Kl I I III 1,1 ll it I(c. 168 a.C.) e da conquista dc Jerusalem (cita peloroinano Pompeu em ()6 d.( i, At |iii a extrema ação de jesus declara que mais uma vez o templo foi profanado, desta vez pelos próprios judeus.

Mateus observa o uso apropriado do templo pela presença de cegos e coxos, e por Jesus os curar. Seu ancestral Davi proibiu que os cegos e coxos entrassem no templo, mas Jesus, na função de Messias e Rei reformador, inverte este edito (2 Sm5.8). Mateus já tinha visto que Jesus “é maior do que o tem plo” e, poitanto, capaz de revisá-lo (M t 12.6). Isaías predisse a rescisão das exclusões cerimoniais para os justos, que experimentariam o templo com o uma “casa de oração” (Is 56.1-7).

As crianças aclamam Jesus como “Filho de D avi”, apresentado aqui como aquEle que cura (cf. Mt 9-27-31; 12.22-24; 15.21- 28; veja comentários sobre Mt 20.29-34). Estas crianças estão em contraste com a elite religiosa, os principais sacerdotes e os doutores da lei (escribas), que estão fu­riosos com o in sigh t das crianças (ve ja comentários sobre Mt 11.25 para o vínculo entre as crianças e os crentes). Só um a vez antes Mateus agrupou os principais sacerdotes e os doutores da lei, quando inconscientem ente ajudaram Herodes na sua tentativa de matar o m enino Jesus (M t 2.4). Em breve eles se juntarão ao poder secular para matar Jesus.

Este crescente confl i to entre Jesus e os inimigos vem aumentado continuamente desde que Ele deixou de lado a política de evitar confrontações (M t 12.13-21) e com eçou a contra-atacar (M t 16.1-12). Ele sabe que o conflito com os principais sa­cerdotes e escribas é inevitável (M t 16.21;20.18), e à m edida que o tempo certo se aproxima, Ele leva a batalha im placavel­mente para a porta deles. Estes grupos intencionalmente cegos estão em contraste com os cegos dc Jericó , que agora vêem e seguem Jesus ( Ml 20.3 j >.

|i ‘sus n \s|)(mt le a< )SO| >< mentes de ft >rm.i I ipit amente rabínlt .i "Nunca leste1. 1 I?"( Ml I I(t ), I'le ella t> Salnit i H ' i |iie t II-'

( |iir i l,i I it ii a t I.e. i i I.ii h r. I íeus t nt lent m11 It H i\ i ii Mal', uma \ i / Mateus <mlall/a 11 t u iiip ilm entt ) t le pn ileela I 1111 >< na |t\siis

nao elte o restante t It > versículo, seus ini mig( >s eu Ilt >s sabem o que se segue: " l ’< >r causa dos teus adversários, para lazeres calar o inimigo e vingativo” . Está claro que foi dem arcado um limite; mesmo com a presença de m ilagres sobrenaturais no templo e com a volta da Glória ao templo, os inimigos não vêem.

11.3-A Figueira ÉA maldiçoada (21.18-22)

A maldição quejesus lança sobre a figueira é uma de suas ações mais enigmáticas. A natureza destrutiva deste milagre é chocante, e inicialmente não parece característica de Jesus. Mas ela se encaixa com a postura agressiva que E le assume ao entrar em Jerusalém pela última vez, conforme é visto na purificação do templo (M t 21.12-16) e nas subseqüentes confrontações com os líderes judeus (M t 21.23— 22.46), e serve muito bem para o tema principal dos ensi­nos finais do Senhor antes da crucificação:o julgamento (M t 23— 25). O tempo é um tanto quanto diferente em Marcos (antes da purificação), embora seu significado seja essencialmente o mesmo.

Este episódio da figueira sendo am al­diçoada por Jesus tem no m ínim o dois significados e iji Mateus:1) Dada sua proximidade com a purificação do

templo, é um indiciamento dos principais sacerdotes e escribas, que se opõem às ações dejesus. Em Jeremias 8.4-13 a frutificação das pessoas é devido à “falsa pena dos escri­bas”, à falsidade dos profetas e sacerdotes. Em resultado, Jeremias escreve: “Já nào há [,..] figos na figueira, e a folha caiu” Qr 8.13; veja também Os 9.10-16; Mq 7.1). Jesus nào é o único dos seus dias a ver os defeitos na liderança do templo; é por esta mesma razào que a comunidade de Qumran se isolou na região do mar Morto,

2) Jesus também usa a imagem da figueira seca como liçào para os discípulos sobre o poder da lc (' a eíkacia da oraçào (Ml \ I I ), I m < x .islt >es anlerit ires, |esus

11 u m in m i i n ' 111si 11 iiiii is | tela lnelit .u i.i tla

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MAI I 11'. 'IIc deles(Ml (I Ml; H .'(I, I i \\ Id.M, 17,.-ill (> monle .1 (1111* |i'Mis 'K iclcii' i' provavel mente o nionU’ das ( )llvclras <|iic /a< .ii ia.s »llssc* <|iic nos ultimo,s dins serin dlvldldo (/.( I i I ) Jesus naoestá dizeiulo:ic|iii <|iit‘ ,i le e um,i eliave p;ir;i ;ul(|uirir (|u;il(|iier capricho insignificante. Devemos evitar leologlas (|tie reduzem ;i oração e a le a uma formula lao -somente para c|iie a pes­soa obtenha o <|iie se i|iier, em vez de ser para o avanço do Keino de Deus. Tiago, Joãoea mac deles eriam indubitavelmente <|iieo pedido(|iie faziam seria concedido, mas nao o Ibi (Ml 20.20-2H). A eficácia da le pressupõe uma relação confiante com I )eus, nao uma manipulação da bondade de I )eus(Mi8.10;9,2,22; 15,2H). A primeira (•crença verdadeira, ativa e eficaz; a última e ma ia <|iie beira a bruxaria.

/ / "Com que Autoridade”? (21.23-27)

)c,su.s agora confronta abertamente “os príncipes dos saccrd<)tes e os anciãos do I m iv( )"(Marc( )se I, ucas adiciona m“escribas”, ( mi seja, os doutores da lei; Mc I 1.27 33;l.i 20.1 H), listes grupos controlavam o

' 'li n H ll lo, o | u il li i| i.il i ( il po .n liiiliii Ui.it l\ i i |u<l.ili o m i |ei us,ili in < )'. .im i.u h pn seul.un as I.m ull.r. In flu en te . A nl < •.»Ij'.lt i, ,i m a io r p a rle d o c o u ll l lo 11« |i mi ■ • im com < >s lariseus, < |uc contro la va in m ull. r. das sinagogas Ibra d c Je ru sa lem Mm*, i i i i I >rcve eles lam bem se unira< ic o n lia |« m i . com esles ou tros g rupos, ju n l i) <i tin ' >■< herod ianos c saduceus, com (|uem r l c . frc(it1c n lc in c n te e n ira v a m e m ( I'v.mvi in, m • ( Mt 21.45; 22, 15, 16,23,3'1,4 I >. < om mi.i en lrada cm Je ru sa lém Je su s m udou m i . i

tática habitual ( le evasa< x lian le ile p io v o cação direta, len d o ex ecu tado ações < |u< de liberadam cn lca firm avam scu nnv.,sla» li • Q u a n d o os in im ig o s contr.i .11a<.i\ .1111, Ide avançava ainda mais, ,il m i u I i h i . u k f •

toda reserva.Num a outra escaram uça os dli« ipulos

d e je su s expressaram pre< xup at ,to sobu a co n seq ü ên c ia d c o fen d e i os p o i l i n locais (M t 15. 12), Q uan to mal,'.ele;. de\< m ter ficado pertu rbados com .1 g iav ld .u le de an tagon izar de lib e radam en te o?, m.il , suprem os poderes da nação na p r o p it . i

capital! lista é a prim eira das c in c tu nn IVontaçòes e n lre je s n s c seus ( >p< menti s q ue se conclu i cm M ateus 22, 1(1

Jii'iim nK| 11 ilnimi im 1 nmljlntnn do unindo I N'ltlo (Ion ( Iniltloii, <|ii<i uiicnvn o letinplo *» s.um nlilim nnumd......111111 m liih ni|iil mimtmdoH 111 mui mm|ll«iln dn Inrinwili'im I In ( oiiMllfoii o |iovo dl/oudi) i|iin <1 li>iii|i!n .mini i x i t d o | ) Ml r l I I I I II , n n

11"

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MAT! I 'I|< ".ii'. i . i . i ( iisln.int Ii i * |ti .i iit Ii 11 in | >i in

i I pa I s s;u fit It >ies f t >s .11 it l.lo.'t t > 11 ml n m lam t < mi mna |lergunia st >1 >rt* a l< mle <I.i ault >i It hit It* 11 lilt* (Ml 2 1.23). I Isa ih It > ini'* It >i It > I i|>it a11it■ nlt• ra bin ict >, Jesus la / uma ft ml ra pergunta. Iik* nãoeonsenle com o pt >der deles, mas sugere (|uco sen podcrc malt >r. A pergunta que la/cm é projetada a ct >l< tea loem posição na qual Ele possa ser acusack> dc blasfêmia ( I Iarrington, J991, p. 299), acusação esta que mais tarde vem a tona no julgamento (Mt 26.63-65).

A pergunta dejesus relativa à origem do I >atismo de joão Batista (i.e., sua pregação, veja Me 1.4; Lc 7.29,30; cf. Mt 21.31,32) é um ct mtra-ataque brilhante, que coloca os inimigos ã beira de um tremendo desas- ire político; o movimento dos inimigos, "cheque”, é respondido com um “xeque- mate” imediato. Eles estão bem cientes t It > dilema em que se encontram. Se eles dizem que João Batista era do céu, entãoii lato de eles rejeitarem o batismo de |oao Ha lista os condena (veja Mt 3-7; Lc7.29,30). Contudo, eles não ousam dizer que .i mensagem dejoão Batista estava tirada, porque ele foi aclamado pelo pt >vo ( l,e 7.29; cf. Josefo, Antiguidades /uda/cas).

A aprovação dejoão Batista eJesus pelas massas é a razão de os líderes não pode Tem se mover contra Jesus a despeito t le estarem na sua esfera de influência mais f<>rte: o templo e a capital. A estratégia de Jesus mudar seu ministério para a cidade densamente habitada é brilhante. Note que eles ousam se mover contra Jesus só depois que o traidor Judas divulga quando e t mde t > Mestre estará separado da turba t le adoradores.

A resposta dos líderes judeus ã contra- pergunta dejesus é mais diplomática cjue direta: “Não sabemos”. A verdade é que eles eslão com medo de di/er o cjue real- mcnic pensam. A resposta dejesus mostra que lile está no controle: “Nem eu vos tilgo com que autoridade faço isso”, lile nao se sente constrangido a responder pela ai ilt iiitl.it le deles, (iom .i recusa lile «".I.i dizendo efellvamenle que .i lonle tin seu jiotlei c ia<> < il>vl:i quauli> ,i tie |< i.i 11 Hill lula

/ / rt I I'di'ilhohl dos I )<>!,s I'llbos (JI.2 H J2 )

Jesus continua conlra atacando os Inl mlgos com Ires |>arábolas (jue li.itam da rejeição dos líderes de Israel. Maleus introduz estas parábolas com a ex|ires são: “Mas cjue vos parece?" (cf, Ml 17.25;18.12). De acordo com os profetas, a vinha nas duas primeiras parábolas re­presenta Israel (Sl 80.8-19; Jr 2.21; Ez19.10). Na Parábola dos Dois Filhos, o primeiro filho representa os pecadores arrependidos cjue agora servem ao Pai, ao passo que o segundo filho retrata os líderes cjue honram a Deus com os lábios mas cujo coração está longe (Is 29.13). Anteriormente Jesus já tinha se associado com os publicanos e pecadores, e os inimigos lançaram-lhe isso em rosto (Mt 9.9-13). Agora Ele menciona os pecadores para reprovar os principais sacerdotes e anciãos. A chamada de João Batista ao arrependimento teve profundo impacto nos pecadores arrependidos cjue viviam na periferia da respeitabilidade (veja esp. Lc 3.10-14; 7.29,30).

O uso do título respeitoso “senhor” (kyrie, Mt 21.30) é típico de Mateus e provavelmente tem significado duplo para ele e sua audiência. Nos lábios do filho hipócrita, faz o leitor lembrar das palavras ditas anteriormente por Jesus: “Nem todo0 cjue me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21).

Previamente em seu ministério, Jesus explicava as parábolas aos discípulos em particular (Mt 13.13-16,36), mas agora, Ele ousada e diretamente explica a parábola aos líderes judeus, provavelmente com o propósito de forçar todos os que ouvem a escolher ou rejeitar: “Em verdade vos digo que os publicanos e as meretriz.es entram adiante de vós no Reino de Deus” (Mt 21.31 )• Jesus deixa aberta a possibilidade deque a elite "resjieilável" venha a seguir o s imblit . n u >■. e pecadores no Keino de1 )ei is, mas considera nt lot) ca rá ler a iioea llpllco t Ia | >.ii .11 it >l.i, st >a IVlamenle como p.il.iv i . i * di lulgainenlo final

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MAI ri 'S 'Il l () I Ptmihuld t/os Iiirnuloi t's

Mans (.it U H>)

' I I II I I' i l l l ' M ' j . l < | II I t .1.1 | l.l I . l l M >1.1 .11111 >1 U*

: I 1111 11 ' I >' < I I I ( l . l . I i i l r i i i I I , I It II ( I > 11 ■. ( 7 > I III l

ii i |i ill/ "< )uvi, almla, oiiii.i | i . i i . i I K ii.i" (\ H ) < )s "sci\ i >s" ( . ') i ) ciil.ui/.i i i i as i i h ill i| ilas testemunhas que I )cus cnvit hi

i I I . icl atiaves dos pmlelas, No Anligo 11 .i.uiicnUi Israel cd('si rllocomoa vinha .1.' I )«'I IS (Sl H(). H; Is S. I 7;.Ji* 2.21; E/ 19,10). < oi ise( |(icnlei i i c i tie < 111< i i k > c I )cus, c os I.i\ I .nli nos sao i is lidcres dc Israel, <|ucr■ 11, i i, i is pi im I pa Is s. i ecu loles e ancians (Ml ’ I M) ( )s lavradores nao só hale iam nus servos, mas também inalaram c a | h ilrc|ain alguns deles (v, ,VS). Is to fax ,i lilsiorla se adc(|uar com a experiênciai Ii is pn ilelils (|ue lesus esla a ponio de .«iliii n nn paciência,

( )envlo do (ill i< > do pal dc lamilia oc< irrci i i ii i i.i c i . i dlsl Ini a ("por f i l l I mo", v. j7), o• ji i i • lin llsst ilu vel n K’lile vincula o li Iho com |i sus Como Jesus, na paixão preslcs aii onl (•( er, o I'll ho e lançado fora da vinha e depois c morlo (v. ,Y)) cxalamentc i i ii no a( onleceria con i Jesus, i |ue l( ii coniIII/Ida p«u a fora da cklade de Jerusalem i i Ii • pi ils iiiu ilicad(I.

Asaç< )escl( is arrendatários nao parecem lao isii.mlias (juaiulo ol vscrvaim is o c< is 11line do século I. I hna tradição dizia quei is ,u reiulalarii is I inliam direito à terra se0 (Ii i ii ii ná(> tivesse colhido sua parle da• i ilhelta cm qualro anos; outra afirmava i j i l c i lerra dc i i i i i prosélilo (|iic morriai m herdeiro seria concedida aos arren

1 I i i . i i li is, I i k l< >s ( is csf(>rç(is em explicar Iiii 11importamentosàosupérlliK>s;c< íbiça• i lume sao (is nu)liv(is operai i<mais, ( )sI >i ii ii l| ),ilssacerd( itescanc iã< >srec< inheccm• | i t i ' a s a ç i ics ( l( isarrei x lata ri< >ssa( > < x li< isas• ao condena los, eles se condenavam: I i.iia a front o,sa morle aos maus" (v. 11),

( »liaseadi)desta expressaiiécnfálioicm fingi ie Iiii Iiii um|(igode |>alavras. Maleus■ i.i enlallzanili > a certeza de julgamento■ li i s Inlmlgf >s d c l e s u s " ( )s m a u s ele v a i

i Ii .i i i i i li i s u i a l i Ii I , s . u m • n l c "

\i|iii lesus sc IdenlIlK a pttblU ameniei i mu i d I lllll > dc I )eus, | in’vlamente ape na, i is i list i| mli is i sla\ am i pat 111 s si i ( Mi

In Id) I .live/ i ile sc|a < i Im I* Ii nlcqucila ai is Inlmlgi is a ai us,iii.ii i que cIch tisai.u i no)ulgamculodc I< .us "( i ni|ur< > It pi InI )eus vivo (|lie ik is digas se tu es o ( i ls|o, <) I' 11h< 11 le I )eus" ( Ml 2(>,(i, ),

Maleus registra diversas vezes q u o |< sus usou a expressão: "Num a lestes nas Escrituras"(Ml .’.I i2),quand<iscldciitllii a numa |lassagcnul( i Antigi > li’stanu nlo(Ml 12.3; I9--Í; 21 l(>; ve|a também M( 12 10) A imagem da pedra referindo se a jesus,0 Messias, evoca várias alusões .k »Anligi > Testamento além do Salmo I I H , \ 11 8.14,15;Dn2.34,35,44,45). Esta lmng< iiiiimportante imagem mcssiãnli a( UniO V, \ V1 l’c 2. i 8). O Keino dado a outi a n,u ai i (Ml 21 \b/ví) diz respeito a iiaii.lt n m Ia do Keino dc I )eus a uma "ii.k, lo (clh nos). Não sc refere ;h is gcnili »s/)ci •.* j h <ls nesse cas< > o lermo seria usai lo no pluial "naç( ics"(vtbiiv). Eml» na a | iici li >i uli ia nl < rcjeiçáoda Igreja pelos jmletisea <l« nul çao dc Jerusalem garanta um gi upo de const in ii nl cs predi iminanlemcnlc »*. ulln para a Igreja, aquijesuscsia dl/cndi iqu. uma nova liderança sera instalada paia o Keino dc I )cus.

No versículo M a referencia a pedia (|ue despedaça nao esta em multas ,m ligas cópias importantes de Maleus \c pertence a esle Evangelho (cl l.i 20 IH), Jesus esla predizendo <|iic o ato di os lideres rejeitarem Jesus (is levara a pmpi Ia dcslruiçáí), como lambem Iciii i ca ill.uh »s desastrosos para muilas pes.si ias Quam h • os principais sacerdotes pen clicui qu* Jesus os está acusam lo, querem punih |o mas não podem porque tem medo da pcss<>as que o consideram pmfela (Ml 21.45,46; cf, Mt 21.11).

/ /. 7. A P c iV ( i l ) ( ) lu d d s / i o d a s (22.1 M )

Jesus continua seu contra ataque ci mlta< is | irii ici pais sacen h )les e am l.los i otn uma lereelra parabola. Maleus liga a com as duas | m re i lentes usam h i a expn ss.n > "Jesus|. | loriK ill a talar lhesem |i.ital k ilasl.ucas tem uma parabola estreitamente alinhada a esta ( l.< I i l > i ), que nata d e um b a n q u e te pie|xil.ltlo poi i cili i

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M A I M '. 'I

liom em ". A versslo ile Milieus Impllt .1 .1 festa de casamento de um ri*l, d i’ ao >icl< > com sua ênfase na reale/a de jesus. IC11 quanto Lucas informa que os convidad(is dão desculpas detalhadas, Mateus diz sim­plesmente que eles não iriam.

Mateus começa a parábola usando uma de suas frases favoritas. “O Reino dos céus é semelhante a” . Nela, o filho de um rei está se casando, cena que tem im plica­ções escatológicas e de julgamento final (veja também Mt 25.1-13; Ap 19.7-9). A gravidade do convite é m enosprezada na ocupação com assuntos de m enor importância (M t 22.3,5; veja também Mt 13-22; 19.16-26). Com o faz na Parábola dos Lavradores Maus (M t 21.35), Mateus registra a perseguição e o assassinato dos servos, tornando a história paralela ao martírio dos profetas.

O rei desprezado fica com raiva, de forma que o convite é estendido a qualquer um que vá; destrói a cidade daqueles que rejeitaram a cham ada e assassinaram os emissários que ele m andou. Talvez esta seja referência à futura destruição dejerusalém (70 d.C.). Em bora os condenados sejam os líderes dos judeus, a nação inteira de Israel sofre em conseqüência.

O tema de ju lgam ento não term ina com a destruição daqueles que rejeitaramo convite. Jesu s nota que “tanto m aus com o bo ns” atendem o convite e estão no banquete (v. 10). U m destes novos convidados está inadequadam ente ves­tido. N ão nos é dito por que o rei objeta este hom em . T a lvez roupas especia is tenham sido fo rnecidas ou o hom em não teve tem po ou m eios de arran jar um a — são questões que não nos são respondidas e são irre levantes para o ponto principal da parábola. Com o no antigo concerto , assim será na com u ­n idade do novo Reino: O s m aus serão elim inados dos bons (veja Mt 13-1-50). As “ trevas exteriores” e o “ pranto e ranger de den tes” (M t 22.13) representam o ju lgam ento final e irrevogável. Tan lo o Israel de antigamente como a o >munidai le da Igreja passarao pelo julgamento,

Ai |iii IrsuscN lií d.miI011111.111 il<'i | >n 1.1«, ,n 1 t I l'.|,l 1 l.l lll-.ll II 1,11 ll .. 11 v .11, .11 I \ III li 1.11II, .1

1I.111 >1 ni inli l.u Ii «■ 11 • 11.1 «li- I >1 11 •. 1 i.i'.'..11 Ii >■, OMilro.*. |iii l.il< i is o uivem i< mar. dc pi >< In paia ;i Igreja emergente (cl. Ml 21 i5).A palavra "escolhidos" (cklokfol, Ml 22.1 1) pode ser lerm o para aludir a "comunicla de messiânica de salvação” , c nao lem o propósito de ser uma declaração sobre predestinação. Esta palavra é usada deste m odo no N ovo Testamento, na literatura de Q um ran e no livro pseudepigráfico de Enoque (ve ja Jerem ias, 1971, p. 131). A eleição ao longo do Evangelho de M a­teus é pressuposta na ação de Deus e na resposta do povo (M t 5.17-20; 18.23-35).O versículo 14 serviria com o advertência dissonante a “fazer cada vez mais firme a vossa vocação e e le ição” (2 Pe 1.10; veja também Rm 8.28-33).

11.8. O T rib u to a C ésa r (22.15-22).

Os fariseus e os he rod ianos agora se unem para em aranhar Jesus num a per­gunta ardilosa, em bora os fariseus sejam os agressores primários. Os herodianos eram partidários po líticos de Herocles Antipas, que, com o governante na Ga- liléia, devia seu poder às forças rom anas de ocupação . A q u i estão dois a liados im prováveis, pois os fariseus encaram os herodianos com o agentes de um odiado governo estrangeiro e simpatizantes do helenism o, com cuja m entalidade Antí- oco IV tinha anteriorm ente am eaçado a própria existência do judaísmo.

Este é o com eço de uma nova ofen­siva contra Jesus depois que E le atacou verbalm ente os inimigos no tem plo (M t 21 .12-16). O que se segue é uma série de ataques e contra-ataques sobre questões políticas, sociais e teológicas. F ingindo aprovar Jesus, os fariseus expressam a realidade da popularidade de jesu s com as massas usando um imparcial “Mestre” (Mt 22.16; veja comentários sobre Mi 8.18- 22). làilao eles apresentam a Jesus uma pergunta: “ E lícito pagar o tributo a ( lesar i hi nai 1?" ( Mt

A | H Imelr.1 vista .1 pergunta e bastante lm 11 i nli m.e. trata se dc uma armadilha Illilliei li mal ,'n• |<".u'• ic .11111 ide '.Iiii, I lc

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MATI'.nsi 1,1 | i.u I | ii 11 let () 1.i\ i im 11K ll l ll i i i ll l ( I| II l\ I I, I |l |l ,|l I l.l I 11 ll I I I I 11 II III M 1,11 ll I .1', 11 lit, ,|'.i ll i ii 111 M l .Ii I Ii UII. I I I I i ' l l l l l i III ll IIH ' I. I ll Ii i• ll Mil H ,IIH .1 I ll I s/(////S I ll' I ll l l l l l l l , l l |( I I IIll I II I',1.1 | ll ll Ii ' | ll H Il'M IN l l l l l l l . I "II,S in " I Ici , iv . im i', i Ii in /i-li i l c . I n n i m lrn s te , im i.i

11 'i|ii i'.i,i n c g a t Iv a a g ra d a <> |)(>v<), in ;is o• i iii ii I i hi oposição d I ret a .ios romanos . M 'i r. 11 >m 11,1111 ici i ( is licroi I In i k >.s, c pòe i in 11st 11 ,i possibilidade dc prisão,

I c s i is p e n e b e .i " n in l ic ln " o n m ils in I ' n ç ó e s d o s s e n s i n t e r r o g a d o r e s e o si 1111111'i e i l l / e n d o c | iie c le s s . io " l i i p o c i iI r ( Ml IH ), ii< 11■..11.,i<> (|iie I le rcpe le m ull,is ve/es no e n p ilu lo 2.1 lile p ed e iiiii,i nn ici I.i dc iiiii den,ii k ) r< m u m > ( vejnI I m u iil.u ii is si il>re M l 2 0 , 1 7 ), ,i m o e d a H s.id n p .u .i p a g a r im p o s io s , lis ln m o e d aiii 11 i.i .i l ig u r a , o n o m e e o l i l u lo d e ( le sa r,I'illio do I ) iv ln o A uguslo ", ob jeto m u ilo

i i lc iis lv o e Idólatra para os judeus, A in il;i 11ui 11 p e d Ido de Je su s soe in ocen te , ci i . i verdade uma contra armadilha, pois 1111,111111 ios iuimigi is I ii ,im urn i lei ia rio das />i\)f)lids I nilsas, I raem o quanto c/c.s'esiao envoivlili is no assunto! Vislo que pela Ii’iII I ii iv i i iiiih ii ilc |)agnr o im posto com ;i ilined,i i le ( iesnr e so com a de le , Je su s■ l.i d izendo que pnrn com eçar sc d e (o u• le\ i >1 \ .i , ( i/x x lld om i) ao im p e rad o ro < |uc i I.i i.i 11 let ile é dele , lim outras palavras, o Im posto d eve ser pago, mas Je su s evita i .in na arm adilha dos inim igos li•vanlani l< > iiiii,i i| iie s i;u ) m uito m ais im p i)rtan lc: ( )I I I K ’ d e V C IlK )S il I ) l ’US?

Ai |uelcs que odeiam a ocupação r< una na aprovariam a | icrgun la m ais p rem ente de 11'1.iis, po is lile nao esla d izen d o q u e c idequadi lo h e ile c c r cega m enle um poder sei n l, i i Im a lgum as q u es io cs lem os de n slsllr, m as o im posto nao e um a delas, I' si is e iiiesl re em d isce rn ir as < |ues|( ics m ais Im poria nl es e lazer perguntas m e llll ires ( e l , Ml 0,1 (i; 12,1 13; 16, I A I 0 ; .'() ) lestis iiiii i usa csla m;inol na a pei ias| i , i i a 11 iist i ai i is plant is i li is ai Iversarli »s, mas a o fe re ce co m o |) iin c i|) li i d i r e l lv i»11.11 a os i i Is iiios < ).s c 111e i m v iram lss< iii i.i i .i s Ilh .u .im s c " ( M l ), l a n lo p e l i i

h i ll l io i la a im i . i de |i ,i i s cm sa l a i ••<' < Ial l l l l . h I l l l i . l i III II ( I I I | ii i s 11 li i i | e |i in ,i

( |i la I ill 11 ii la s.lhedoi la di ic i a (IH n e iica

II1111' I ll II lj',11, I It s I III III l| I S I • I l| l| I g, 11/1 II ■11HI Is | ic iisave ls

/ I J), Jesns I'dl<i sobre d Ressnrre! { ' ( ) < > f f >

Ainda como out ra grande anna m i eres cente arranjo di is o|xinenlcs ilc |csii'., i is saduceus I a/cm uma pergunla m icsloiui de apanhar Jesus nuinn ai m.u I i I It a I sia pergunla i>ei>rre "no me,smoilia" cm que sucedeu a ci ml r< mlaçili) ci nil os l.u I,sens e herodianos, ( )s saduceus lamhcni dirigem a Jesus poi "Meslre" (veja i n mnitiiriossobre Ml H IH Apngunla sobre a ressurreii,;a< i expi'e.ssa a posk a< • lei ilógica que eles 11iaiHnii, a i |iiaI in p i a vida depois da morle dotili lua que Jesus c os lari,seus advogam ( Al !VMl < 1 saduceus reconheciam si 1111'eulalnn 11 como escrilo aulori/ado, i■ \ lslo qu< i passagens mais ex pin Ilas ,i n | u 11 ■ • >1 a ressurreição esiao cm oulros Iimmu (e.g., Is 26.19; I >11 I 2,2 ), cles neg.iv am tal ensino.

A p e rg u n ta s o b r e a m u ll i n 111 1 < lh o i l

v iC iv a s e le v e / e s e a ressu rre l^ .K n li / n sp e lii 1

a p ra t ic a i lo l e v i r a lo , n o q u a l u n i l im a n

d e l io m e m la le e id o p o i l n i a sei t h . 1 1 1 1 a

d o p a ra s e c a s a r c o m a v l i i v a A s s lm 1 Ii

g e r a r ia l i lh o s p a ra p e r p e t u a i o i io i ik < l>»

i r m ã o ( I )l 2S.S,6;d. ( in W,H), < )s s a d in e u s

e s c o lh e m e s p e c i f ic a m e n t e u m a p i at It a 11' 1

P i ' i i l a l e u c o n a I c n l i i l l v a d e un is l i.u q ii i 11 c o n c e i t o d a r c s s u r n j lç a o c im 1 m ip . i l iv • I

c o m a T o r a , c n a o la / la | ) ;u le d< 1 p la in 1

n o s c s c r i lo s d e M o is e s , N il < i| U lll. li 1 1 Ii h

a ii U ia d c u m a i n u l l i n le i s e le m .u Ii I' is 1 1 , 1

vida após a morle e absurda, Irvaudi • • • a I'oncluirque a doutrina da icssin uii, ,n 1

c insuslenlavel.Je su s leva cm co n la (|ue 1 is s.u liu eu

e n le n i In n m al a 1 latureza 1 I.i v ii la d ep o l ,

da nn ii le, ;u |iia l In n ear,1l n d l in e n le da vida terrena, lile into 1II / q ilc < is i 11 iiii se lo i I I . I I ,li i il lljlis , in,is que c le s sei ,1)1 co iiio ai 1 jiis, em eujas a llv id ad es 1101 mais n ao se in c lu e m o 1 a s a m e n h 1 ( ve|a 1 ( 11 I 1. Vi SO; i I Ci m ic ill. il l< is si il m Ml I H, ( i I I ) , Si 11 n 'Ilia 1 lies i < 11111 ile \ Id .n li l i t 1 « ii.i' M.u > ‘.,111 1111 il ile iii i . 1 i.u . 1 I in is I m mu 'In a h ,si 11 ie|i ,n i, 111 ii n 1 is 1 |i 1,ilhi s

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MA I I I IS ' '

nos sAo dados, e slm uma eerleza bem fundada (1 Jo 3 .2).

Jesus alude a Êxodo 3.6, que mostra que a vida depois da morte não é incom­patível nem completamente ausente nos cinco livros de Moisés. Na sarça ardente Deus fala com Moisés, dizendo: “Eu souo Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus deJacó” (ênfase minha). Jesus acha significativo que Deus não disse “era”. Os patriarcas estão bem vivos. Deus continua tendo uma relação com os crentes na função de “o Deus [...] dos vivos”. Aqui Jesus assume o papel de intérprete e árbitro últimos da Escritura (veja comentários sobre Mt 5.17,18). Esta passagem também antecipa a própria res­surreição dejesus (Mt 28.1-10). Como na seção prévia, Mateus registra a surpresa do povo com o ensino dejesus (Mt 22.33).

11.10 . O G ra n d e M a n d a m e n to (2 2 .3 4 -4 0 )

A pergunta acerca do maior mandamento era tema comum entre os rabinos, e Jesus provavelmente abordou-a em várias oca­siões (Lucas registra os comentários de Jesus sobre o resumo da lei num ponto anterior do seu ministério; veja Lc 10.25- 28). Os fariseus conferenciam entre si depois de ouvirem como Jesus silenciara os saduceus (Mt 22.34). Um deles, dou­tor da lei ou advogado (nomikos; em Mc 12.28 temos gramma teus, “mestre da lei”, ou seja, escriba), faz a pergunta a Jesus, mais uma vez na tentativa de prová-lo ou tentá-lo (peirazo, Mt 22.35).

Em face disso, a pergunta concernente a “qual é o grande mandamento da lei” parece inocente, já que era ponto de debate longamente discutido entre os rabinos; mas aqui a intenção é induzir Jesus a cair numa armadilha. Fazer com que Ele identifique uma lei como a maior, dá chance de Ele ser acusado de minimizar outros assuntos capitais. Jesus evita a armadilha dando na verdade dois mandamentos que i\‘gi-mo uso de todos os outros. Enlre os muitos regulamentos da lei liei uali a, cia eomum os rabinos d 1st Inquirem enlre assuntos mnh Import a nle.se menos Important'"' da

lei di I )eu.v l’oi e.\oni| >l<>, o modo como a pessoa tratava os pals era mais crucial do que o modo como ela tratava o ninho de um passarinho ou que tipos dc tecido podiam ser usados para fazer roupa (Dt 5.16; 22.6-12). Jesus também falou contra estar preocupado com leis mais triviais, ao mesmo tempo que negligencia o “mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé” (Mt 23.23). A resposta dejesus fornece instrução importante para os crentes.

Uma vez mais os inimigos dejesus se dirigem a Ele por “Mestre”, ao passo que seus seguidores o chamam de “Senhor” (veja comentários sobre Mt 8.18-22). Jesus responde ligando Deuteronômio 6.5, que faz parte do Shema (o qual os judeus recita­vam diariamente), com Levítico 19-18 para conectar o amor de Deus com o amor da humanidade. Jesus não está substituindo a lei com duas diretrizes. Pelo contrário, como Ele testemunhou no Sermão da Mon­tanha, Ele intensifica a lei (Mt 5.17-20). Estes dois mandamentos sobre o amor são a “constituição” do Reino, a partir da qual todas as outras leis serão julgadas e toclas as aplicações da lei consideradas apro­priadas ou não. Estes dois mandamentos garantem que a lei inteira se conformará ao espírito do Reino. O “coração”, a “alma” e o “pensamento [mente]” não são partes separadas de uma pessoa, mas participam em áreas sobrepostas envolvendo as emo­ções, a vontacle e o intelecto (e.g., Sl 14.1; 139-13-24; 140.2).

Embora a popular Regra de Ouro fosse esposada no judaísmo antes dos dias de Jesus (veja comentários sobre Mt 7.12), Ele pode ser o primeiro mestre a unir Deute­ronômio 6.5 com Levítico 19.18, como a expressão última da lei de Deus. O amor por Deus não é desculpa para negligenciar as necessidades dos outros na premissa de que tal amor seja a primeira lei e amar os outros, a segunda. Os ensinos de je ­sus deixam claro que o amor por Deus é expresso amando os seres humanos (Mt6.14,15; 18.23-35; Lc 15.3-32; cf. Tg 1.27;I Jo 2.10,11; 3.17} 4.20,21).

|e,sus entende que estes < l< >|s manda incut os sao ,í chave para todas .in out 1 as |e|s, |a 1 |ue os ouil'<>s i i i .i nd.iinenii »ncnI.k >

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MAI I I ISili | ir iK In i.K lo s " ( hivniaiiiiynil) nestcs

dols A palavra hirnidiinvnih I* i m u legal (m l.lieu p.ii.i .1111< III ,i 11* | k Ih I» Iu i.i d c iiiii esialule>me*iie iN impoiianlee mi relação a iiiii niiiIc>r, I )eveme>s ik>s Itm iiIirarde conioi>s judeus ese reviam line |iieles dins. As lelras lit avam d ep cn i lurndns nuinn linhn traçada na pnginn I 'l tn io ro u p a snu invnrn l. M asse esla c a im agem q u e je su s teni cm m en lc , im o podem os n lin n a r co in certeza.

( )s leilt ires judcusa quem Mateus endc- rcçi ui esle Kvangclhi > p<)dem lerestado em I'onllitoeom os judeus que questionavam a inlcrprelaçflo mais ampin c|iic* a igreja lazia da lei. Pain respondera esln queslüo, Maleus cnlaliza o pn pel dos lariseus nestn passagem e dn instruções sobre como responder. (íundry (1994, pp. 28, 447) sugere c|tic n referência a “rcunirnm-se”< | >r< jvenientedesywi^o, v. 34) Icm relação Indireta com a sinagoga judaica e nludc no Snlmo 2.2, onde ns nações c os reis conspiram c “se levantam Ist- reúnem I" (syiidgo, na I.XX) contra “o SI5NHOR eI ,.| o seu ungido”.

11.11. () Filho de Davi (22.41-46)

Mais uma vez os lariseus “se reúnem", oi |iie lambem podescr referência velada às sinage )gas judaicas (veja comenlá rios sol >re Ml 21,34-40). Jesus entra em conversa com eles c( meernenteà liliaçaodi > Messias. ( )s lariseus — e presumivelmente lambem us eseribas enlre eles (cf. Me 12.35 37)

respondem n pergunta dejesus sobre t) Messias dizendo que este era lillio “deI )avj” (Ml 22.-12).

Insislindo em sua pergunla, Jesus cilnI )avi uu Snlmo I I(). I : “ I )isse <> SPNI l( )K lA//V;| a<> men Senile>r |de I )nvi; "Senlit >r" e 11 adiiçile) ele At/<illdi, i.e., o descei idenle• le I )avi: |csus|”. I Isla | );issagem é difícil t le cnlender, a menos que percebamos que usalinisi;i esla fnlnndo pit >felk ameiile tle lesus como o desceneienle de Davl. I >n pcr.spei llva e lejev.us, I )avi ua< >csia lalandoi Ii ■ a iilevmno se ibiv o Irone >, mas de |e*siis. ( ase i e e mll.u lo, u saline » c I a < • se nucule um a 11 ik ) ele enlronl/.i\ au ie.il, no qualII III sl It Illt • i lu liovu ic| esla dl/cil( In que

I )eu . lulnr.i as bainlluisdcle < ) sign Hit ado lllll l l l t i do s.llllio C que o lillio oil MM e s

soi tk* Davl e' malor e|iie Davl, lave esla et Jiilant lo e | tie Jesus e o sueesst »i e It * Davl< pit* sc- se*iHa a sua in.lo elire'll;l ale e|l|e I'.le ilcrrole loelos os inimigos, Senlai se a destra oil penk*r de Dei is é lei o poi lei de I )cus investide> no ocupanie do ironu (Quanto a ck’tallies se >1 ire a i nao e III ell a ele Deus nn relação com lesus, veja Mt I (• I1);Al 2.34,35; lib 1.3; R l; 10.12.)

Aqui, come)ememlros lugares ue is I am ii gcllios, Jesus eiraladopt >r "Senlit n" |/')y*/< «•. I. cxpressfloquetcniniaiorsignilieane ia .up11 doc|iicum simples "senile >r", Maleus j.i i i m HI e> título “Senhor” eemi maleii slgnllit ado (e.g., Ml 15.21-28; 16.16 cemi e'o i i s u

dos discípulos depoise la iransligiu.n au) Nestn inierpretaçílojesus um tleuut t ih • de> Amigo Testament^) de um I’lllio d<- Davi Messias com a teslemunha dlv111 i que falou no balismo e na Iranshgui,k ,,io dejesus, de i|iie Pie é o divine > lilli* ide Deus(Mt3.17; 17.5).Jesusjadee lanmque Iile é maior i|ue Davi, o lempk), |e mas c Saloi uno (veja Ml 12.3,4,6,41,-12), I pn >vavcl i[uc Pie também tenha cm menlc a liguia divina que aparece em Daniel 7.1 i, e|ue recebc e> Keino do Anciao ele I )ias

Km bora a suposição de e|iie Davl esie|a lalando dejesus pareça estranha a alguir. Iioje em ilia, a exegese aqui e- plausível aos círculos ral >inicosdcoun< >ra. (,)uaiu It> Jesus cila oSalino 110,1: “I HsseoSliNI l< )K ao meu Senhor", Iile está apresenlandu limn nntinemiin rnbinien e|iie culoe a ladu a lack) cluas coisas <pie• sau vcielatlelia mas parecem ce mlradilurias. I',in gei a 11 sit melexlose)lucie>naoconllitoelcmoiisliailelt i que a mhos poilem ser verdadeiros. Mas aqui Jesus apresenta a quesiao, e ...I• • a soluciona. Vincenl Taylor ( I9(>(), p I'M) escreve:"() ear.Her aluslve>da dei laiat, at i meio esconde e melo revela o 'segieelo inessiilniee ” Jesus delxa que sen-, opo nentes laçam a deduçne>: "Vt >si <mi t mlals que o Messins sera t > I''I I ho de- Davl, e m

tin <> sun, eumu as mullldetcs dl/ein '< >II i I lit > ile I )a v i ' ( Ml I, (), 15), enl.le > o que Is,so m e lo rna?"

I.embre sc tk' que cm Maleus .’ I U |(i |esus se It lent Illt t m co lli t ' I llllt • do

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MA I I I is

pai de família 11nc* p lan iou uma vln lia (D eus). Jesus é m aior c|iK‘ iiiii mero li lho de Davi; E le é o F ilho de Deus! lile é ambos (veja Rm 1.3,4). Seus inim igos são incapazes de responder, não porque estejam confusos ou não saibam, mas porque têm m edo de levar o argum ento de Jesus ao fim lóg ico que E le propõe. Eles não podem lhe responder palavra alguma. D e fato, daquele dia em diante ninguém ousou fazer-lhe mais perguntas (M t 22.46). M ateus retrata Jesus com o0 Intérprete Mestre das Escrituras, que nesta série de confrontações derrota os inim igos de maneira tão cabal que o ú n i­co m ovim ento que lhes resta é esperar por uma oportunidade para prendê-lo, quando as m ultidões de adoradores não estiverem presentes para interferir.

11.12. A i dos Escribas e Fariseus (23-1 -36)

11.12 .1 . Indiciam ento Geral (2 3 • 1-4 ). Je su s con tinua seu contra-ataque com os escribas e fariseus, mas agora sua aud iência são as m ultidões e os d is­cípulos, que acabaram de testemunhá-lo le van d o a m e lh o r sobre os in im igos. Anteriorm ente Jesus teve confrontações com os fariseus, mas em geral E le se retirava para evitar um a crise (e.g., Mt9.1-9; 12.1-21). Levando-se em conta que o Senhor reve lou que tinha de ir a Jerusa lém e morrer, E le ficou mais direto em sua agressão (M t 16.1-12). Agora o ven to forte de sua fúria está solto. A m aior parte do m aterial deste cap ítu lo só é encontrado em Mateus.

Os escribas (ou , mestres da le i) co ­p iavam m anuscritos para o governo, o tem plo e a sinagoga; portanto, eles es- tavam fam iliarizados com as Escrituras e faziam comentários sobre como vivenciar a lei e as tradições judaicas. Foi Esdras, com seus com panheiros escribas, que firmou o judaísm o na Terra Santa depois do Ex ílio (E d 7 .6 ,1 i 13; N e 8 . 1,4,9,1 •13.1-3). Na época de jesus eles faziam parle d<> Sinédrio, o corpo governante (l< ),s assuntirellgli >n< >.\da 11aa< > 1 ml ioia1 te i II lu tli IN ( IN I \N< I'll ia'i ll Ifi'n III I ll I'.e i |\

i i i i i I I O ' , i ' . I a \ a 111 a ‘ . n i i c i a d o . N c o m d e . s ,

v í n I o < 111 e ( t i n i | r c < | ( i e i K i a e l e s n a *» m e n

c l < i n a d i i n j i m i i i . s e I d e n t i f i c a d o s ( v e j a e . s p ,

M c 2 . 1 (>; Al 2.3.(->).

Os lariseus, iron icam ente, esiavam próximos de jesus em muitas questões teológ icas, files criam na ressurreição dos m ortos e em anjos e dem ônios, e, com o autoridade, aceitavam a Torá (a Lei), os Profetas e os Escritos do Antigo Testamento. Em contraste, os saduceus negavam estas crenças e só reconheciam a Torá com o Escritura. Oncie Jesus e os fariseus discordavam era na interpretação e aplicação da lei de Deus.

Jesus reconhece que os fariseus são sucessores de Moisés quando diz que eles ocupam a “cadeira de M o isés” e falam com autoridade concernente à prática da lei (M t 23.2). E le ensina que as pessoas façam o que os fariseus dizem, mas que não sigam o exem plo deles (v. 3). Este versículo pode ser abordado de diversas maneiras:1) Significa guardar todos os seus regulamentos

em minúcias, mas evitar a hipocrisia dos fariseus. Esta interpretação é improvável visto quejesus já desafiou e fez atos con­trários às tradições deles (Mt 8.3,21,22;9.1-18; 12.1-13);

2) É concebível que a aprovação que Jesus dá às normas dos fariseus seja sarcástica; “se quiserdes tentar observar todos esses regulamentos, ide em frente”;

3) A melhor possibilidade é quejesus aprovao sistema de regulamentos que mostram como guardar a lei de Deus. Muitas das regras dos rabinos eram sábias: fazer jus­tiça aos outros, respeitar a propriedade, mostrar compaixão e honrara Deus. Nào obstante Ele achou que algumas das regras eram opressivas e contraproducentes — sobretudo as que encorajavam observar a letra da lei ao mesmo tempo em que nào havia pureza decoração. A despeito disso Jesus nao era um libertino reacionário, lile aumentou radicalmente as exigências da lei para assegurara boa intenção do• ( ira-lo ( Mt i 17 iH), lim contraste com .r. |irvula'. lei'. (|iie cles adv<igivain, <» |tiyo de |«"*11•. i suave, c ii seu l.mlo c li ve l Ml I I ") 10)

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MAI I I IS ■' tII M.l I'llilcU i loN ( l lo r l . i i s ( 2.V.S ).

\ | nl I u 11 i.il que lxa dc J < * s u ,* * c i.I (| lic os1.1listMift I.i/ I.iiii < il »i.i■. 11.ii.i a |);iic i <'I c ic11 I h i ,i a | in iv j i a< u la:. | h'nm ia;• cm vc/ dc a*t l.i/crcm paia I mi.'. ( veja Ml (i, I H, l(> IM), ( )s li I a ( It 'i I ( is cram pequenas caixas uii I>i ilsas de ci iiir< > am aradas a<> I>raç<> c ,1 (csla poi correias, tam bém de eouro , e que i ( ml ini ia in I reel h is das I iscrit liras cm t um pi'im en lo literal do m andam ento de sem pre m an le i as liscrit uras d ian te dos olhoM (Êx 13.9; Dt. 6.4 9; 11.13 21). < )sludeiis p im liam este ar le fa lo du rante osI i c i k ii l< isdeo raça i >. Alguns usavam lilactci ii is grandes eoslcnl< »s< is, cc im faixas largas para | larecerem (ju c cram espec ia lm en teI ilc( Ii >s(is, A lei ( >i(lenava especificam entei |iicos Ik imens usassem franja,sou "I ><>rlas"II if.iuiiK las na bainha das rou| lasexlcrk ires para lembni los da lci(Nm 15.37-41; 1)1

I ), ( )s( irgulhosi),s usavam I )(irlas parai is ien laçao c espe tácu lo esp iritual

II.I Kabi, Pal, Mestre (23 .6 -12). Icfiiiscrllica < >s fariseus p< >r aspirarem guari laro primeiro lugar de honra cm eventos piihlicos e serem chamados dc “Kabi" ("meslrc, | >r< ilessor”; lit., “ogrande").Jesus proíbe usarolilulo porque fileeogrande Meslrc, e lodos sao irmaos dianle dlile, Nao devemos chamar homem algum de pai ou mestre, pois o I )eus no céu Co Pai e lesus c o Mestre,

Uns em p reg a m esta passag em para d e n u n c ia r a an tiga p rá tica d c ch a m a r de "p a i" os sacerdotes cristãos de varias Igrejas, D uas co isas precisam ser consii leradas ac|Lii:I ) Se levarmos este ensino a um literal extremo,

enlào o pai luimano nào pode ser chamado dc pai, e expresse)es como "pai da aviaçao" ou pai Aliraào devem ser proibidas. Aque les (|iie insistem cm proibir esla expressão para aludira Ik leres espirituais deveriam ser c< insistentes,e nunca usara palavra "mestre" mi "professor" para descrever o indivíduo <|ueinsl rui oul raspe,ss( ias, clock isoslítulos ,uIminisiraliviis lam lic iii seriam suspeikis,

.!) <) proprlo Pau lo usa o título "pa i" cm relatiloa seusci inverlldost I ü >i, I 'i; vejaI.uni um f p J o a o lambem,! usa para dcs( icve i a sl iiiesm ot ím pilclliim enle) e ,i outros (exp lk llam cnte) na Ign jii ( I Jo

.! I, M, l i ) ( >u seja, a q>,u • |a primitiva nflo entendeu (|ue eslas Iiisliuvões dc Icu is fossem proibições dc chamai os aik l,i< r. espirituais dc "pais" e cslahclci ci iiiii.i anarquia igualllària, ('■< nu elcih > iiiii ,uu bienle familiar fomentava lal Icrmliioli »>õa ( ) contexto nao pr<iíbe cla iiim cn lc o uso desias palavras para pcsst lase ind llcrcn lc, ofícios; anles, Jesus esla d izendo paia nao IralaniKis os lariseus, < is i \si i il ias i m oulra pessoa com o o Mostre Sh/uc ih o d.i lei, indo a ponlo de lhes preslai lionia c submissão que so a Deus sao devidas Neslc sentido Jesus nào esta desla/ciu|i • a autoridade c|Ut* lile ja delegou aos api is tolos (Mt 16.18, 19; IH.IH).( ) q u e e ma is c ru c ia l d o q u e 11 uso

dos títu los e a a titud e d c h u m ild ad e i serv iço , pois ate em grupos que pn ill m u sem elhantestíluk> spodeesla i e m lmim ada a falta g rave da arrogância o ig u llm i • da p resunção no p oder de I >eus |t ,n prom ete que os a lt iv o s ,sei ;i< i I i i i m ill i.idi* e o sh u m ild e s ,e x a lta iio s fsio n.ii i apola a o p in ião d c que nenhum a In nua «h \ • < ioutorgada na Igreja, Je su s re lle ia aqui o d itoc|iiedcscsta l)ili/a o m undo dc que in t seu Keino o se rvo e m aior (c l Ml !() .! » 28). ( ircgõrio , o ( ira iK lc , Papa do sei ul< • VI, csc (ill ic u d títu lo "Scrv<» dos se ivo s de Deus”.

/ /. 12.4. Os Ais (2$, I.i U>)I 1.12.4.1.0 Prim eiro Al: Sulii t nao

lintrar nem Deixar Outros lin li . in i i i no Reino (23.13). Jesus delx.i de lidai com a multidão em geral e agrldt < ■ Iai» seus direta menle, Identilu ando i if, • oiik • "hipócritas" (veja eomenlarios sol in Ml(>, 1-4; 7.5; IS,7; 22, IH, a respciU»»lo siji nilicado de ‘‘hipócrita"), A pala via ln< lulo significado de ator, o qual e pailli u larmenlc apropriado aqui. Maleus usa sua expressa» > favorita "Uelni > dos < eu no qual seus inii nig< is nem enii ai ,to m ui permitirão oulr<is entrar,

I 1. 12.4.2. O Al Inlerpolatloi Sol>r< Rouliar de Viúvas -i ( a i l s a d« Onic«)o ( 23.14) . I St< * vc i ,k uli i n.lo esla nos me IIii ires e m ais au llg i is m aiiusi i In c. i > pro\',i\ c'lm cnle uma In lcrpol.K ao c .* i ll i.il

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MATEUS 23de Marcos 12.40 ou Lucas 20.47. As có­pias que o contêm em Mateus colocam- no aqui ou antes do versículo 13- É uma condenação dos escribas e fariseus por cobrirem a cobiça financeira e o roubo com a camuflagem da oração.

11.12.4.3.0 Segundo Ai: Sobre Tor­n ar Prosélitos em Filhos do Inferno (23.15). Jesus não está condenando os escribas e fariseus por fazerem convertidos (proselytos), pois esperava-se que Israel fosse luz para ganhar convertidos (e.g., Is 42.6; 49.6). O que Ele odeia é que os “convertidos” ficam piores do que os que os convertem.

11.12.4.4. OTerceiro Ai: Sobre Fazer Juram entos (23.16-22). Em Mateus 5.33- 37 Jesus afirmou que juramentos não são necessários para os discípulos; antes, as palavras devem ser cridas por si mesmas por causa da integridade consistente de quem as profere. Jesus critica severamente jogos de palavras que criam escapatória a fim de evitar cumprir obrigações. Jurar pelo altar, a oferta sobre ele, o templo ouo seu ouro, ou (como em Mt 5.33-37) pela própria cabeça, a terra ou o céu choca-se em última instância com Deus, e deve, então, ser evitado por reverência a Ele. Tal prática é absurda; a verdade não precisa de juramento.

11.12.4.5.0 Quarto Ai: Sobre Dizimar (23.23 ,24). A lei requeria dar um décimo de vários bens, como grão, vinho e óleo (Lv 27.30; Dt 14.22-29). O quão extensivoo dízimo deveria ser praticado era motivo de debate no século I. Alguns até contavam as folhas das ervas do jardim. Jesus não condena a contabilidade meticulosa, mas se aborrece com tais pormenores ao mesmo tempo que a pessoa negligencia “o mais importante da lei” (veja comentários sobre Mt 22.34-40). Em meio a ofertas opulentas, questões importantes ficam por atender, como por exemplo não “pratilcarl a justiça, e amfar] a beneficência, e andlar] humilde­mente com o teu Deus” (Mq 6.8).

A e x p re s são “ C o a is um m o sq u ito c en g o lis um c a m c lo " d e v e Ic r p ro v ix a d o liso en lre .i m u ltid ão , v isto que em aram ali • > Jcmi.s ( lio u ( > I r i ii . u lllliu Vi n coíiIn i i i i i i / i i n i l d e engo liu um y i n n i l t i

(Black, 1954, pp. 175, 176). Levando-se em conta que estes dois animais eram considerados imundos, Jesus está cha­mando as atividades dos escribas e fari­seus de imundas, não adequadamente judaicas. Esta é a questão central para estas denúncias.

1 1 .1 2 .4 .6 .0 Quinto e Sexto Ais: So­bre a Im pureza In terior (2 3 .2 5 -2 8 ). Os fariseus eram meticulosos sobre a lavagem cerimonial de copos e pratos. Contudo, a cobiça e a satisfação excessiva dos próprios desejos os contaminava. Os sepulcros eram caiados ou branqueados com gesso para que as pessoas evitassem tocá-los e ficar cerimonialmente impuras (o que acontecia se a pessoa tocasse em cadáveres). Ambos parecem limpos pelo lado de fora, mas estão imundos pelo lado de dentro (veja Tobias 2.3-9, onde fazer um enterro resulta em estar proibido de entrar em casa naquela noite).

1 1 .1 2 .4 .7 .0 Sétimo Ai: Sobre Cons­truir Sepulcros para os Profetas (23.29- 36). Jesus continua o tema da morte des­crevendo os monumentos magníficos que os judeus erigiram sobre os profetas. Por exemplo, Herodes construiu um grande edifício de mármore em cima do sepulcro de Davi (Josefo, AntiguidadesJudaicas'). Jesus despreza a vangloria dos inimigos que afirma que eles nunca teriam matado os profetas como os antepassados deleso fizeram. A “[plena] medida” significa que assim como os antepassados foram punidos, assim também os escribas e fa­riseus serão punidos por perseguirem e matarem Jesus e seus seguidores.

É evidente que este ai fez os leitores originais de Mateus lembrarem a morte de Jesus e a discussão entre os cristãos judeus e os judeus, que são vistos aqui como uma sinagoga separada (cf. Mt 10.17). Considerando que os judeus não faziam execuções por crucificação, Mateus an­tecipa uma perseguição mais ampla, que inclui ;i hostilidade pagà conlra os cristãos (como ocorreu no’s reinados de Nero, em (> 1 d,<, e I )omic'i;mo, em c. 90 d.C.), Isto lambem anle< rpa o aviso de Icmis sobre pei ’.emilçi H i c^Im i .h loemouiro.s luguie.s de Maleus I Ml II I ! V ’ I '»)

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MATEUS 23Jesus chama os inimigos de “raça de ví­

boras”, da mesma maneira quejoão Batista0 fizera (Mt 23-33; cf. Mt 3.7). Ele compara o derramamento do seu sangue inocente e o dos seus seguidores com as mortes de Abel e Zacarias. O Antigo Testamento hebraico termina com 2 Crônicas, no qual Zacarias, filho dejeoiada, é morto; ambas as mortes pedem vingança (Gn 4.10; 2 Cr 24.22). “Esta geração” antecipa julgamento iminente, que logo ocorrerá com a destruição de Jerusalém (veja também “geração” em Mt11.16; 12.39,41; 16.4; 17.17; 24.34).

11.13■ O Lamento de Jesus sobre Jerusalém (23-37-39)

1 iste lamento fornece transição entre o diatribe dejesus contra os inimigos e sua predição do julgamento e destmição de Jerusalém, no capítulo 24. Em Mateus estes versículos são o segundo maior discurso dejesus às multidões. A galinha ou pássaro que junta< xs pintinhos é rememorativo de Deus dar refúgio à sombra de suas asas (Sl 36.7; veja lambém Dt 32.11; Rt 2.12; Sl 17.8; 57.1; 61.4; 91.4; Is 31.5). A “casa” (Mt 23.38) se refere ao templo e é lembrete da destruição doI x imeiro templo; uma vez mais Deus parte de sua casa (cf. Ez 10.18,19; 11.22-25). “Je ­rusalém” representa o país inteiro.

Este pesar dejesus explica sua ira an- ieri< )i’; a frivolidade dos líderes de Israel e .1 i;i rejeição dejesus puseram o julgamen­to em movimento. A força das palavras "desde agora” (ap’arti, em Mt 23.39; lit., "daqui em diante”) mostra que o julga­mento apocalíptico de Israel está próximo, lesus é enfático na conclusão da visitação divina; o duplo negativo em grego {ou /;/<•) fecha enfaticamente a porta: “me nào veieis mais” (tradução literal; o “me” foii olneado na frente para dar ênfase).

A enlratlat lejesus em Jerusalém ésauda-i l.i ( oma aclamação: “bendito aquele que vem em nome do SlíNHí )K” (Sl I 18.26).

>i,i queesta prestes ,i partir mediante a morte, I le di ".ejn ouvil .i aclamaçàí > mais iiii i.i ve,\ ii i,i. de um p< >vo verdadeira mente |>ie| Mi.it l<) | i,i i ',i entrai no Uein<>. ( > lal<xle i|iit I le venha ,i < mvi l,i in)Villl1í'nle i i.i< > i t v i to I ol/w/c, |\ o',| i llfi.il’. , e uni miiI)

juntivoaoristo, Mt 23.39). Assim a relata» > dejesus com Israel é um mistério ainda a ser decifrado (Rm 9— 11).

12.0 Discurso no Monte das Oliveiras (O Quinto Discurso:2 4 .1 — 2 5 .4 6 )

Ao término de cada uma das cinco se ções de ensino dejesus, Mateus atilei* >i i.io comentário editorial: “Quando Jesus concluiu todos esses discursos", < >u algi > semelhante (Mt 7.28; 11.1; 13.S3 ; 19 l 26.1; veja comentários sobre Mt 7 , 2 8 , i Há quem sugira que esta seção de eir.l no começa mais cedo, com a disputa de Jesus com os inimigos (Mt 21. 28 \ )Embora os capítulos 21 a 23 dim.m.im claramente dos capítulos 2 i e |.i que eles compartilham temas sei iiellia nti lu diversas razões por cjue os <*a| >111 il« i e 25 são a unidade intencional ,i qn.il ,i conclusão em Mateus 26. I se rel»n1) A audiência na seçào anterior e loim.nl.i

primariamente pek xs i n i n í ig( >s < le Jcm i s, 11, i * outras seções pedagógicas de Mateus mm discípulos são a audiência, como e o i ,im • aqui (Mt 24.3).

2) É manifesto que a gélida predição ile |< sus: “Menãovereismais", é sua rom lu-..n i ao discurso feito aos escribas, íailseus e multidão (Mt 23-39).

3) Jesus sai deliberadamente da áreadotcmi >li • e se retira para o monte das ( Jllveh.r. .i Iiiii de ensinar os discípulos. lilc assume de ik i\ i i a postora pedagógica tradicional < |ii.nul« ■ > senta (Mt 24.3; veja também Ml S,I; M ') Esta seção é uma das mais eoui| il» is

dos ensinos dejesus. Sistemas cm ah d« • gicos completos têm sido inviail.u li > | mi . i

explicara passagem, com mull<».*. |»mli> desnorteantes e contrap<>nt<>s e i >| >lnl< m entre teorias competidoras, Nã(> <".ta n< • escopo desta obra tlesveiular Iodas el.r,« critica lasexaustivainente; verem» »■>* i um > esla passagem se encaixa n o eNquema de Maleus e dc Jesus, e nao tentareiui arrancard(>texh>lah»s(|iieo|>n »piloji mr. nao sabia (Ml 2'l,36),

( ,i< I.i ii| ii )»l<• literal11ra ii*„u li ma rev»ln. ,i«» do NoVoTestamenti)»les »• sei l• .| »ell ,n ll II)i H '.11,i■ • » arncli i cai< ,i', | ui >|ii I.i i, Ai |iil

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MA I I I ' . M(IN g( ' l i c i t IN (l( III I I l ia III CS N, 11 I ///()/('( I I I (

l l / ' O l I l I l / H SC. < ,11,11 I I I I'.IK .111 ICI lie , \ /> !< > /('( I l l

.iv Iníi 11 rein|),s< i do im inente ju lgam ento cI ik in k visas que a b e n ç ii.u 11 ( i ( rc iiic . l ain hem |>rciliz even tos futuros, freq ü en te m en le a profecia I rala do ju lgam ento onIII icrlaçà( * de I )cus, os quais oco rrem por inslilu iç( >es lerrcnas existentes ou pessoas na história.

f'.mbora a profecia possa ter caracte­rísticas apocalípticas, nos dias dejesuso termo apocalipse (apocalypis, “revela­ção”) tinha se tornado um tipo distinto de literatura. Este tipo via o julgamento e as promessas de Deus vindo através da invasào de um cosmo divino ao mundo terreno, engolfando-o e transformando-o. Simbolismo e expressões figurativas são usadas para exprimir a nova era divina e espiritual em termos compreensíveis para a era presente. Animais e metais repre­sentam reinos, e corpos celestes, como (‘si relas, lua e sol, são símbolos de mudança cataclísmica. Para tornar o assunto mais complicado, na experiência apocalíptica nào se pode estar completamente seguro quando determinado item deve ser en­tendido literal ou figuradamente, ou de ambas as formas.

Particularmente útil para interpretar esta passagem é o entendimento que Mateus tem de profecia e seu uso repetido na história de salvação. Deus repete certas ações de julgamento ou salvação quando trata do seu povo; sua justiça e misericórdia exi­gem tais ações. “Tipos” repetidos ocorrem, são cumpridos e depois são cumpridos de novo à m edida que Deus interage com Israel. Com o com entado anteriormente, Mateus identifica repetidos cumprimentos de uma profecia anterior. Po r exemplo, ele apresentou múltiplos cumprimentos do êxodo do Egito no retorno do cativeiro assírio conforme predição de Oséias 11.1 e na viagem cjue a família santa fez do Egito à Palestina (M t 2.15). E le registra outros repetidos cumprimentos de profecia em Mateus 1.23 e 2.6,18,23. Neste sent idojesns é o “senso mais am plo” ou sensus/j/ciilor d c profecia proferida anteri»irmcnli

Na< i ( leveim is ik in .siii | >re« in le i d c ( |ii< •

ale ,i. pn ilcclict ( li ■ Icn iin . 11 >1 1 ".( iil,k lii'. e i11

liaji", ,ip<ii aliplIc o n icnli.iiii uni cumpri n u i i I m i n . ic. inn ' d u l l ) i i . i I i I n U h i . i c ( i i i i i

prluicntoN piiNtcriiires no tempo do Iiiii, ik i julga n lent o linal e ik lestabeleeimeiiK i cahal do reinado de Deus. Precisamos olhar duas vezes em interpretações que reduzem o mistério da consumação de todas as coisas a diagramas lineares e lor mulas rígidas e frágeis. Apocalipse significa mistério revelado, e não necessariamente mistério expticaclo. Deve levar o leitor ao arrependimento, adoração e espanto, e não ã exclamação: “Oh, consegui!" () tema central desta passagem é o julgamento que lida com a destruição de Jerusalém e a vinda do Filho do Homem,

12.1. Pred ição da Destruição do Templo (24.1,2)

Em Marcos 13-1,2 os discípulos estão ad­mirando todos os edifícios do templo que Herodes, o Grande, havia construído. Muitas das pedras eram enormes, e até o dia de hoje sua colocação ê considerada uma maravilha da engenharia. Jesus prediz que as maravilhas do templo serão destruídas. Esta predição confirma quejesus estava se referindo ao templo quando disse no final do capítulo anterior: “Eis que a vossa casa vos ficará deserta” (Mt 23.38).

12.2. Acontecim entos antes do Fim (24.3-8)

Jesus se retira intencionalmente do templo e da cidade e começa a ensinar no monte das Oliveiras, ao oriente, à plena vista da cidade cuja destruição Ele está a ponto de predizer. Esta montanha é lugar muito apropriado parao ensino sobre o tempo do fim, levando-se em conta a profecia de Zacarias: “E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das ( Mivciras será fendido pelo meio” (Z c 14.4).

O s d is c íp u lo s fazem um a p e rg u n la acerca do sinal "da lua v inda Ide Jesu s) e do lim do m u n d o ’M M l 2 i,3), A estrutura< li ig reg ti( i i i i i ,iiiig<>defin id o para os d< >í n

• iil iNl.intlV( in " vIjk I.i" e " l im " ) iik ist ra que on (11 ni i| n ili r. < i iirili l( a a vam que a "v Iik Ia "

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M/VI I i is i{/Kirunsld) e •) Iiiii (Ii) 11 ii 11 ii Ii i" i'i 11 () iiii"' iik ) cvciiii >. A it",| ii i,sin i It• |i •sir.»t H ligc a idéia, observando que dlvcr.sas dores dc piirio precederão a culminação do Heino na sua Vinda. () tcrmofxtroiisiasignifica literalmente "presença”, e era usado para descrever as visitas de estado oficiais de dignilá ri< xs; |)(>r cc >nseguinte tc )rnc >n-se termc) técnico para aludira Vinda dejesus.Jesus nao vc a destruição do templo como o tenipe) da suaparousia. Note que Ele usa a expressão “consumação dos séculos”, que é semelhante à expressão “fimdo mundo”, em suas instruções pós-ressurreição aos discípulos, para elesevangelizarem todas as nações (Mt 28.19,20).

Jesus adverte os discípulos a se pre­caverem de assumir uma culminação prematura do Reino quando prediz que os falsos messias virão usando proposi­tadamente o nome dejesus (Ml 24.5). Antes do fim, ocorrerão em vários lugares guerras, fomes e terremotos. (Quanto ao termo “terremoto” [seism os/selo\ como lema favorito de Mateus no sentido literal e figurativo, veja Mt 8.24; 21.10; 24.7; 27.51,54; 28.2,4.)

>, Prodlçdo dc Pcrsc^uIçocs (2i,<) 14).

Maleus faz comenlario adicional n i|)h esles tempt>s alerrt >rizanlt\sc< >m .‘.eu avho de Irihulaçãt) e morle as mãos dc "li idas asgentes Inaçòesl" (v. 9). Iile v i nt nl.i f.i.i passagem com a seção prévia com Mia palavra freqüenlemenle usada "cnlao (lote), lista referencia às naçóes dcnit nn ira que Mateus não antecipa um leloruo imediato dejesus.

() evangelista está inlensamenlc pn ocupado com as perseguições (vc)a Ml 10.17-22, onde é ressaltada a pen.egiilç.K» àsmãtxsda coniunidatlc judaica), < > I a an gelho de Mateus é o único (|iie rvglMra no IDiscurso no Monle das ( )llveli a*. (i|in também é conhecidt > por Sermãc> l'rol< i i co), c|iie a perseguição vira tie ilcnin >«Ia Igreja como também dc lora (Ml .'. i l<> L ’> Como Jesus, seus seguidores serão enin guesou traídos(paradídonil) p< »r jtuIcir,, gentios e membros da Igreja (cf, Ml I ’ > Muitos “serãoescandalizad< xs", < >u seja, ■.« afastarão da fé (veja comenlãrios sobre Mt 5.29; 13-21). lim resullatlí) tie (>s lalstr, profetas desviarem muiuxs, a mu |(il<latI

n a m

( ) in tm iod in ( )llvtilmu. «o orlnntndn i;idndn Víllwi <lo JwiiiMlt'im, n iiiiin Igmjndn l o d n u n u n o ■Ii|»«■ nt|til montem lo no cnnlt) Inlndoi «ti«(|iinii|o (> |itidlin tin ( ItilnAmnnl nnln nn Indo dn i<|i»»|.•

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M A I I I IS I

on :i ilegalidade (dnonilti) .il>uiular.i c Inrii com que o amor de muitos eslrle < hi se apague, da mesma Ibrma que a água apaga o fogo.

Cada um dos evangelistas sinóticos avisa cjue a salvação só pode ser ganha pela resistência paciente e ininterrupta (Mt 24.13). A natureza da salvação tem três aspectos:1) Imediato, em certo ponto;2) Preservador; e3) Ininterrupto. No Novo Testamento a pessoa

é salva, foi salva, está sendo salva continua­mente e será salva (tempos aoristo, perfeito, presente e futuro: e.g., Rm 8.14; Ef 2.8; 1 Co 1.18; Mt 10.22 e Rm 5.10, respectivamente). Alguns dos leitores de Mateus esperavam uma salvação de solução rápida mediante a volta breve de Jesus, e outros não esta- vam preparados para suportar e evitar a iniqüidade obedientemente; o amor destes se extinguirá (Meier, 1990, pp. 279,281). A Grande Comissão deve ser cumprida antes do fim (Mt 24.14; 28.19,20).

12.4. A Abom inação que Causa Desolação (24.15-22)

Esta profanação do templo foi predita em Daniel 9-27, 11.31 e 12.11. Este evento tem tido cumprimentos repetidos; em 167a.C., por exemplo, Antíoco IV Epifânio, o regente helenístico da Síria, ofereceu um porco como sacrifício a Zeus no templo do verdadeiro Deus (veja 1 Macabeus 1.21-29; 4.36-51; 2 Macabeus 5.15-17; 6.1-5). A expressão “está no lugar santo” faz lembrar o edito do imperador Caligula, que ordenou que uma grande estátua sua fosse erigida no templo judaico, fato não realizado por que a morte o acome­teu antes (40-41 cl.C.). Os zelotes judeus profanaram o templo na insurreição que promoveram em67/68 cl.C. (Josefo, Guer­ras Judaicas). Finalmente, os romanos destruíram o templo quando sufocaram a rebelião dos zelotes (70 d.C.). Esta imagem tornou-se símbolo apocalíptico para os cristãos do tempo do fim (e.g., 2 Ts 2,$/i). A lra.se expressa rnlre parênlescs "quem lê, que entenda" (Ml .’ i IS ) <li/ rcs|>rllo a I )anU*l I ’ 10, o iu l c o prol e la c o m la m a

os Ic i io ic t pa ia ve rem a re le v .in c la da pro le i ia d iante da sliua\,a< > ileles.

A calamidade será iao siiblla e sever.i que as pessi >as náo lerao lempo de v< illai às casas para apanbaroquequcrquc seja. Só os desembaraçados e com pés velozes escaparão. No inverno as estradas da Pa­lestina ficavam lamacentas e intransitáveis. Fuga no sábado traz à lembrança o dilema dos judeus no tempo dos Macabeus. Eles se recusaram a viajar ou se defender nc) sábade), e foram chacinados pelos selêucidas. Os lutadores pela liberdade arrazoaram que seria melhor quebrar o sábado para guar­dar muitos outros (1 Macabeus 2 .29-41; 2

Macabeus 6 .1 1 ). Talvez isto seja indicação de que a comunidade de Mateus mantinha rígida observância dos regulamentos sabá- ticos, ou que a fuga de cristãos no sábado provocaria a hostilidade judaica.12

Considerando que a tribulação des­crita aqui é a pior a ocorrer na história do mundo (Mt 2 4 .2 1 ) , há a indicação cle que múltiplos cumprimentos estão em vista. A destruição romana de Jerusalém é símbolo de julgamento apocalíptico e cataclismo final, da mesma maneira que a “novajerusalém” se torna símbolo divino do cumprimento do tempo do fim das promessas de Deus (Ap 3.12 ; 2 1 .2 ,1 0 ). Não pocle ser menção apenas à Jerusalém do século I, pois se Deus não intervir, toda a humanidade será destruída (Mt 2 4 .2 2 ).

12.5. Falsos Cristos e Falsos Profetas (24.23-28)

Pretendentes messiânicos e falsos profetas eram comuns no século I (At 5 .3 6 ; 2 1 .3 8 ) .

Jesus já advertira que a realização de mila­gres não é garantia de que aquele que os faz é um verdadeiro seguidor do “Senhor” (Mt 7.21-23 ). Os falsos profetas podem ser tão convincentes que, “se possível fora”, até os eleitos de Deus seriam enganados (Mi 2 4 .2 4 ). Note os lugares reservados dos falsos messias: nos desertos isolados ou nos quartos internos dc dissimuladas so ciedadescspirituai. da elite, como suce 'deu mais Ia rde n< >•. cull< >s j',n< >slic< >s

I i .i p<>|>ulaimente pre .m n ld i> q u e oMc.‘ . l . r . c n i . n la c m o n d l t l o , p o i (( o r . i ’g u l n

Page 140: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MAI I I IS i

ic dc estava supostamente iu (|iiarlo,s intern* is (ii. Jo 7.27). in i < < mtiaste, Jesus usa duas imagens para enlalizara natureza inconfundível c universalmente óbvia clc sua Vinda.1) li como o relâmpago no céu; qualquer um

sabe que aconteceu. Considerando que há pouco o tempo antes do fim foi descrito como um período extenso, o foco na ima­gem de um relâmpago não significa que a Segunda Vinda ocorra imediatamente sem aviso, mas que será visto claramente. Não haverá necessidade de adivinhadores “es­piritualmente iluminados” para revelá-la.

2) A Vinda dejesus é descrita em termos de abutres; onde vemos abutres circulando, é certo que há corpo morto. No Antigo Testa­mento abutres e águias não são delineados claramente. Uns traduzem aetoi por águias e vêem nisto a alusão aos emblemas de águia levados pelas legiões romanas, mas é óbvio que este evento da parousia trans­cende a guerra romano-judaica do séculoI. A imagem dos abutres, levando-se em conta a carnificina do massacre romano dos habitantes de Jerusalém, em 70 d.C., torna- se gélida imagem apocalíptica que aguarda um cumprimento mais cataclísmico.

12.6. A Vinda do Filho do Homem (24.29-31)

“Logo depois da aflição daqueles dias” até os céus serão sacudidos. Tal imagem é vista freqüentemente nos escritos apo­calípticos de judeus e cristãos (e.g., Is 13.10; Ez 32.7; Jl 2.10,31; 3.15; Am 8.9; Ag 2.6,21; Ap 6.12,13; 8.12; 12.4). Ela tem (lelinit ivamente significado simbólico, mas n;U) presumamos que seja meramente sim- I»>1 ica. Isto responde ã inquirição (>riginal (los discípulos relativa ao sinal da Vinda dejesus (Mt 24.3). A parousia dejesus alelará todo o cosmo. E freqüente que na literatura apocalíptica estas calamidades ct>si nicas representem o julgamento sobre as naçóes. Se o julgamento cia Babilônia c lidom espatifou os cens, quanto mais ( i julgamento Iiilall Por ci mseguinle, "lt > das a’, tribos da terra se lainenlaiao" (Ml .11 W )quando Iile vier, masoselellt isscrãt i icilllklos Alltel lm nieilti M.llells Unha

leg is tracl<>as | >alavras acerca t1< > trigt > < |iic e co lh id o no ce le iro e a palha destru ída (M t 3.1 1,12; 13.24-30).

O sinal do “Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu” (Ml 2-1,3 0 ) vem deDaniel7.13,14, passagem quect iniiasia os reinos animalescos da terra com regente divino do Ancião dc1 Dias, que dá o governo para a figura tlo homem celestial. Note a presença cios "sens an jos” no julgamento final (Mt I V.V), 11, r »25.31-40). Quanto ao "clangor de tn nn beta” que chama os judeus espalhados no exílio de volta para casa, veja Isaías 27.13(veja também Ap8.2 I; 10 '• Os eleitos sào reunidos "desc le os < jiiain ■ ventos” (Mt 24.31).

12.7. A Parábola du Fii>n<>lr<i (24.32-35)

As folhas da figueira, dllérenlc ile miilia árvores na Palestina, caem Antes i lot aim do verão começa a pit ulu/li n< >\ as h ill ia .O fato de isso ocorrer antes tia ■ i illicit,i indica julgamento.

As palavras “esta geração" (v \ i ) tem levantado muitas perguntas je su scs ) ic ia va que a destruição clc Jerusalem c a .seguiu Ia vinda sucedessem dentro do periot lo t k vida daqueles c|iic* o ouviam? A c s p iv s são “todas essas coisas” so se r c le ic ao julgamento cm Jerusalem, ou abiang* também todos os eventos a poi alipilt i is, tribulação, sucessão de g u e n a s , l« mu . i terremotos? Jesus estava equlvo» a tlo ,m presumir c|iie sua Vinda se seguiria In^o após a queda clc1 Jerusalem, visto que 1 f diz (|uc‘ só I )cus Pai sabe < > dia (\ \« • *Tratava-se dc uma retratação?

Em resposta a estas < |iieslc m s, | n liiit 1 ro tem os dc- p e rg u n la r o que Je su i q u is d izer po r "g e ra ção " (,t»cmv/) lista pala vra sign ifica o p e río d o de vida tie u i i i .i

g e ração q u e a lcan ça a ve il lit e, ou p o d e sign ificar raça ( Mauer, W , I'. A im li c I \\( iing rich , /I (h v o h 1'nglisl) /,c.\V< o iin f lh i 'N e io 'lc s la n i( 'u ia )i< l(H b c r lú ir ty i h ih i ia n l. llo ra t iu v , Chicago, 1979, p l^ u Ai|iil lalvcz signlli(|iie < 111< oh judeus ainda cHlslirãt > quando lilc voltai Alem dlsn i,o t jiic lesus di/ci < | i i i i pt n sua a pai h im

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M M i l I'i ’ IKsua ic-s.si111c-it..ii)? Neste |>i mii i Im ,r.ill/ que o “Keino” está próximo ( I,i 21,31), Em certo sentido os judeus tinham vislo e estavam prestes a ver a realização do Reino em etapas — os milagres, a trans­figuração, a ressurreição e a ascensão de Jesus. Isto estaria de acordo com o sensusplenior, os repetidos cumprimentos que culminarão num cumprimento final. Jesus tem em mente os acontecimentos imediatos de julgamento sobre a nação judaica, quando Ele se refere a “todas essas coisas”.

Muitos reputam que Mateus foi escri­to em sua forma final depois da queda de Jerusalém (70 d.C.), provavelmente nos anos oitenta. Neste caso, temos de perguntar por que o autor registraria um pretenso “engano” dejesus se “todas essas coisas” diz respeito exclusivamente à sua Segunda Vinda e ao cumprimento com­pleto da consumação das últimas coisas. Obviamente Mateus não viu “todas essas coisas” sob essa luz. É provável que ele tenha em mente a queda da cidade e suas calamidades como precursores do fim. Nos escritos proféticos e apocalípticos, eras extensas e cumprimentos demora­dos são comuns. A perspectiva dejesus pode ser igual a dos antigos profetas, que viam vários acontecimentos posteriores no mesmo horizonte — como se fossem duas montanhas distantes que parecem estar lado a lado, quando cie fato estão separadas por quilômetros.

Numa escala apocalíptica, “próximo” (v. 33) pode não estar tão perto quan­to a experiência humana o entende (2 Pe 3.3-10). O Reino já está aqui e ainda deve ser consumado. Se Daniel 7.13,14 éo modelo das palavras dejesus, então Ele está falando “não de uma ‘vinda à terra’, mas de uma vinda a Deus para receber vindicaçãoe autoridade” (France, 1985, p. 344). Nenhuma resposta completamente satisfatória pode ser dada ao que Jesus tinha em mente quando contou a Parábola da Figueira. Sob a luz do versículo 36 Ele não pretendia fazer um relato lim lim por lim-lim do lempo do lim. Nunca loi sua in lc iK ;K ) c|uc lizésscnu >s dela llh id o s d i, i^,i .im .i'. d o le m p o i lo I i i i i

/. ’ «S', () Shu il do! >Hurl< >(.'i U> i.')Aqui ,i Vinda do I'illio do I lomem se as semelha a destruição de Jerusalem (Ml 2-1.16-20); será súbita e inesperada, sob o pretexto de paz, a calma antes da tempes­tade. Mas seus seguidores sabem melhor, porque foram-lhes dados os sinais. Os dias antes do dilúvio são um sinal ou tipo dos dias antes da parousia. Os que são “levados” (w . 40,41) são os salvos, não os perdidos, visto que eles são levados com Jesus (paralambano-, veja Mt 1.20; 18.16; 20.17 para inteirar-se deste significado). Jesus não dá detalhes sobre para onde eles são levados. Ele não está respondendo esta pergunta; antes, Ele está ressaltando a divisão radical do julgamento final que Ele já apresentou e prossegue mais tarde nesta seção de ensino (Mt 13.24-30,36-43,47-50; 24.45— 25.46).

Tentativas em fazer esta passagem se conformar com outras passagens apoca­lípticas no Novo Testamento ou recons­truções imaginativas do tempo do fim são muito especulativas para serem levadas a sério. Aqui Jesus recusa-se a se ajustar a um esquema de atividades. Como comen­tado acima, seus ensinos são um mistério revelado, não um mistério explicado; por conseguinte, a incerteza do significado do pronunciamento de “esta geração”. O que não está clarg é quando; o que está claro é até que ponto será o julgamento.

12.9. O A le r ta do P a i de F a m ília (2 4 .4 3 ,4 4 )

Jesus imediatamente reforça a subitanei- dade de sua Vinda com outra parábola: “Estai vós apercebidos” (v. 44). A palavra traduzida por “arrombada” (v. 43) significa literalmente “cavar por”, exprimindo o fato de que as casas eram feitas de barro seco ao sol (veja comentários sobre Mt 6.19). Embora haja sinais tumultuosos da Segun­da Vinda, também serão acompanhados por uma sensação entorpecida de falsa segurança nos negóciosíeile >s diariamente associados em geral com a paz e uma M »iletI.u li ■ (\sl.ivel (el I.i I ’...V), i()).

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MAI I I i,S .! I

I ■' 10 I P(Utll>ol(l l/os Pols Si’n m sfJ'i /') '»/ >

|< ■ 11111 i ( ml.I t mil .1 | >;ll.iI k >!.i ( i i i ic I.iiii bem |x x ln ii i .sei ch .iiii.id .i d c Pa rabo la d ii S e rvo Horn c d o S e rvo M a il) .sohrc0 lema ila pronlklao (cl, Ml 12. 11 Í6 ). Nc.sia t Icsi i içac >, o sen Ik >r, volla ndo de uma visila inesperada, cnconlra o servo adminisiradc >rsatis!azendoou rccusandc > sc a satisfazer as necessidades d( >s < )Ulros scrv( >s. ( lonsic lerando a crítica que Jesus le/ at is líderes judeus p< >r desconsiderarem < > I ic ii i csl a r das | xvssi >as, esle serve > oprc \ssivc > c csbanjador serve tie comentário sobre as ações dos governantes rejeitados (Ml23.1-4,23,24).

() castigo do servo mau é severo. (\ igual ao dos “hipócritas” (Ml 2-1 .SI; veja ct)mentáriossobre Mt 6.2-5,16; cl. lambem Ml 15.7; 22.18; 23.13-15,29). Jesus deixa claroque este nàoé mero castigo terreno, mas de julgamento eterno (quanto ao choro e ranger de dentes, veja tambem Ml 8.12; 13.42,50; 22.13; 25.30).

12.1 /. A Parábola cias Dez Virgens (25.1-13)

Maleus dá prosseguimento ã última seção1 >edagógica dejesus, iniciada no capítulo 2-1, com outra parábola (só encontrada em Mateus) sobre o tópico da perseverança como condição prévia para a salvação última. Esta parábola está de acordo como reincidente tema do autor sobre o jul­gamento e o tempo do lim. I Jma de suas expressões favoritas, “Keino dos Céus”, também é usada aqui.

A Parábola das I )e/Virgensé um cc >mcn lario adicional sobre a Parálx>la dc>s I )<>js Servos (Ml 24.45-51). Note como Maleus liga as duas parabolas com o concclivo "então” dole) usado frcqiienteinenle por ele. Na parábola anterior os servos sao recc mi| xMisac l< )sou cc >nc lenac losdeacc )rc l<) coniocc imporia menle > ínlegroou abusivo de cada i i i i i . Nesta parabola as virgens prudenlese lcmeas(ou sabiase u >Ias) s;U> avi.sac las a pei several c i k | U . i i i I o e.speiamo i k >i\ (), Vlsli i (|iic |i‘sus iinli.i |>araclo de coiu I c i i . i i i ».s luleres | i k leus ( Mt .! V/),

Mia I i i I c i i ç .U ) h i i i d c m i ( |iii .r . v l ig e i r .

p i in le n lc .s e h m» as ,se|im i .seiis segu le lo n s

( , ) i i .i i k lci M a le u s r c g l .s l ia e s la | i .u a l » >1 i

d e c a d . is d e p o is d c le s u s l c l a e n s lu . ld i> is

v i r g e n s l< m c a s s a o e »sc i Is ia t > sq u c p e n s a m

(|U C a V in d a t ie I c s i i s e s la l . u » im in e n t e

q u e e le s n a i > c s i.K > | ) ic | t a r a i l ( >s p .n a lu n

e s p e r a n d o ,

Nao nos edilo exalai iici ile o ( pie»». i e||i (< >u óleo) n*|Kesenla ac |ui. Sao.isbi mm il ha referidas na parábola anterior? I evidente quejesus naocric m uma alege >rla e \lcnsl\ a lommuileissignilicadtisticillle>.s;enlii tantoo eontexte> rec|uer que |csus si.’ja o noivo, tema pc>pular na igreja |irlmlllva (cg Mi9.15;Jo 3.29; 2 Co 11.2; Eí i ii ■ ■ \p21 1,922.17). Nao e sem importância o lah mIc Jesus usar uma imagem que on proleias do Antigo Test a mente > idculllíi am i mu • • próprio Deus, sendo Israel Ideiillllt ailo com a noiva ( Is ‘Vi,5; |i \l < >s ’ l(i) Aqui as virgens na lesta dc i asa menti > s m osmembre>sda Igreja, aopasso t|u< i le ia dc casa menle > simboli/a o lempo do lim (veja lambem Ml 22,1 /S i), l< nlai v« i mais simbolismo nesia parabola c ler denial , o texto (veja eomenlarios sobre paiabolas em Mt 13).

Tradicicmalmente o nc>lvt> vai pilmcli< • para a casa do pai da noiva, paia linall iio contraio e leva la a sua casa, paia a lesta de casamento, As "damas de lioni.i k > uma descrição inexala das dc/ virgens |a t|ueelas naoestac> na companhia d.i noiva, mas esperanclc> o retorno do noivo a Mia casa. As "lâmpadas" poderiam sei lot lia empapaiIas de óleo usai Ias paia a proí l-.1..n • do casamento; por conseguinte as ii inllii n prudenles levam jarrosi leoleopaiae nrlii Ias quando neccssárie >. Se as virgens pun It. i iii comparlilhassem <> <>le<>, m'iiliuma • K'la leria lu/ para saudar o Senlu >i A poita < sia fechada, e a exclusão da It vsla c final I >adit a presença da t lai iaç.u iclcriia nas paial»il.is paralelas cc mslantes anles ede'polsdi sla, c claro que nao esla em vista uma eomi il.^ao da pena, Noteo para leio coma I'ai. il tola dns lit )<Ias cm Maleus 22,1 I l, onde a pc.n ia sem roupas adequadas c expulsa tla lesia de c asamentt >,

M aleus icg ls lra llp li anu me as t lm t > m i i I Ih ii s li nu asi lii Iglncl< i st .m i ii i|\ M | it H

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MA'I I I IS ' I

“Senhor, senhor", mml< >s st*ns titi ilt >.s I.i v< > ritos para aludir a Jesus (veja comentários sobre Mt 15.21-28). A resposta: “ [EuJ vos não conheço” (M t 25.12), é hiperbólica, uma vez que elas estão na festa do noivo. As palavras “ [EuJ vos não conheço” e o tratamento, “Senhor, senhor” , antecipam a última parábola desta seção, na qual os “bodes” dirigem-se ao Rei juiz por “Senhor” (M t 25.44). Tam bém lembra o leitor o tre­mendo aviso de jesus na primeira seção: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus. [...] Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (M t 7.21-23). A obediência fiel, e não a mera fascinação por sinais e maravilhas, é o que será recompensada.

12.12. A Parábo la dos Dez Talentos (25.14-30)

Jesus continua falando sobre a demora de sua Segunda V inda e a necessidade de fazer sua vontade. O paralelo em Lucas registra especificamente a razão de jesus ter contado a parábola: “ [As pessoas] cu i­davam que logo se havia de manifestaro Reino de Deus” (Lc 19.11). Na versão de Lucas é um nobre que parte cie v ia ­gem para tomar a posse de um reino (Lc 19.11-27). A inspiração para esta parábola pode ter surgido quando Arquelau, filho de H erodes, o G rande, foi para Rom a receber o reino de Judá. A palavra grega

lalanloii, usada s o m e n t e por Maleus, e

uma moeda de a lto valor, dependendo do metal do qual é leito (em contraste co m a palavra n in a que Lucas usa, a qual tinha consideravelm ente menos valor, Lc 19.13). Em certo ponto um talento era igual a seis m il denários, sendo o valor de um denário o salário de um dia para os trabalhadores (veja Mt 18.23-28). (Em nosso idioma usamos a palavra talento para nos referirmos à habilidade que a pessoa tenha, sentido este proveniente desta parábola.) Em prestar dinheiro para ganhar juros e enterrar tesouros de moedas eram práticas comuns nessa época.

Quando o nobre volta, cada servo o tra­ta de '‘Senhor” (kyrie ). Para os leitores de Mateus conotava a d ivindade de Jesus. Em bora todos o cham em de Senhor, nem todos são servos fiéis. Todo aquele que trabalha fielmente nos negócios do Reino é aprovado e convidado a “entra[r] no gozo do teu senhor” (M t 25.21,23). O servo in­fiel afirma que sua,inação é resultado de medo do senhor, que teria ficado bravo seo servo tivesse investido o dinheiro num em preendim ento im produtivo. Em vez de arriscar a perder, ele enterra o tesouro com o garantia (cf. Mt 13.44). Mas ele se condena comas próprias palavras. O senhoro chama de “mau e negligente servo” (M t25.26). Fazer o trabalho do Reino obtém abundância na consumação do tempo do fim, ao mesmo tempo que a negligência (ou

a preguiça) é recompensada com a danação eterna (veja comentários sobre Mt 24.51). Jesus ensinou que a p rá tica da justiça e do perdão gracio­so de Deus são indispensáveis para a salvação última.

ll|<>|oti do Imrrn nctoon 110 mil tillIClit nn<> iinndim puni t lioudlnn iltt hnjti

12.13. o Últim o Ju lg am en to (25.31-46)

Jesusé o “Filho do I lomein”. Quando Mateus usa este tí tulo messiânico, ele o faz I>fíra predizer < > s<>li iinenW> e morle de lesus ou para reltal.il aia Secunda Viu 1 la I )ns apl'< »xlin.it lamente

1 n,

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MAI I I IS ."»I rlnla ve/es que netn it iii i'in Malei is, sele V C/CS ilpilK'l fin IK XS t . 11 >11111< (N .’,1 f Nesta seção, os Inn,in dominantes sao ,i /xiroiisld (Segunda VIiit l.i) do Pllho doI lomcm e o julgamento. Assemelha se aI )a nic*l 7 .13» 1 t, quantlo "uni comoo lillio tlo lion inn" rcccbeo Rei no do Ancião tieI )ias. A gloria concomitante c o acompa­nhamento angelical exaltam a finalidade apocalíptica da sua Vinda (Zc 14.5; Mt 13.41; 16.27; 18.10; 24.31; 25.31).

A identificação das “nações” (etbne) é c leeisiva para a interpretação. Se diz respeito aos gentios (e é freqüente que ctbnc:signi­fique povos que não os judeus), então este julgamento é distinto do julgamento dos judeus predito porJesus(Mt 23.37— 24.3). Neste cenário os gentios serão julgados pela forma como eles tratam os missionários cristãos ou os cristãos em geral (quanto á expressão “pequeninos irmãos”, veja Mt12.48-50; 18.2-14; 28.10; quanto a missioná-i ic )s/apóstolos, veja Mt 10.40-42). 1’ provável que este não seja um julgamento distinto, mas de todas as nações, inclusive Israel (e.g., Mt 24.9-14). A separação das ovelhas e bodes não representa um julgamento das nações que sào simpatizantes aos cristãos das que não o são, mas um julgamento da Igreja de todas as nações. Repare que os dois grupos chamam Jesus de "Senhor”, lista divisão é rememorativa da Parábola tlo Trigo e do Joio e da Parábola da Rede de Pesca, no capítulo 13, da Parábola do Trigo e da Palha, em Mateus 3.11,12, e dal ’ar.il x >la clos I )iscípulos Vercladein we I'als< xs, nn Mateus 7.21-27. listes são julgamentos s<>bre a comunidade cristã.

li óbvio que (> que se laz ac >s (mtrtxs terá um efeito quando tal pessoa comparecer n o ultimo julgamento, mas Mateus 7 .2 3

deixa claro que este joeiraincnto final d o s eleitos é dependente de se conhecer Jesus também, listar separado de jesus é0 castigo supremo, que a própria pessoa impõe sobre si mesma. Quanto ao julga menu > apresentado em termos de ovei has e bodes, veja lizequicl 34.17.

( ioino na parabola anlcrk >r, Jesus requer punição eterna e recompensa eterna As1 it «as ohias aqui espllc.tm como a pi\ss< >.i dt ",t Iivt ilvt oslalenU'St lat |i is| h*lt >St *nh( irem

Mateii',,1'1 I i Mi Ac|iielesqiieargumenlain t |iie a punlç.lo niloe eterna (tllollltni), mas vigente | )or iiiii peru k It > ou ei a limitada, sao com|)elitlt >sac( >iisitlt ia1que a recompensa da vida também e limitada, li claro <|ii* Maleus esta apresentando uma punlç.lo interminávele uma vida inlcrminavt I paia (xs malditos e os eleitos, respect Iva mente (v. 46). O julgamento e o inlérno, vlnto que o fogo representa o inlérno (Mt ’ 1 13.42,50; 18.8,9).

Ac|iii o Pilho tlo Moinem e tlest rito como Rei (Mt 25.34; cf. Mt 13.•• I ; l(> «!M. 19.28). O Reino (|ue os crentes h e i< l.l111 está preparado para eles desde "at rl.i .io do mundo” (Mt 25,34), ao passo q u e o inferno foi “preparado para o diabo e se u s

anjos” (Ml 25,4 1). Note o contraste nili< eles e os anjos do Filho do 11< unem < \31). Com o versículo 46, Jesus tn mina sua última seção de ensino (veja comentai los sobre Mt 26.1).

13. Paixão e Ressurreição: Narrativas(26.1— 28.20).

13-1 ■ Acontecimentos tun* levam ao Jardim do Getsêma ni (26,1 35)

Mateus termina a quinta e ultima seç.io de ensino (Mt 24 25) c< >111 sua coin li isaotípica: “QuandoJesus concluiu l< >1 lt >sesst discursos"(Mt 26.1; vejac<mientarltxssi >1 »e Mt 7.28,29). Repare na palavra "todos" (cf. Mt 7.28; II .I ; 13.53; 19.1), que Indlt ,1 c[ue o ensino dejesus, o novo Molses, esta completo. A paixáo esla a ponto de começar, lista terminologia e remeino rativa da denuncia do ensino dc Mt >, <es "li, acabando Moisés tie falar todas esias palavras” (I )t 32.45), I)epois desta, lesus está, na maior parte, silencioso

Quanto aos aconteeimenu xs(|iiec( nidu zemà nu >rtc dejesus, Maleussegiu■ Man'os emgenil.Totlí xsostrésIivangellK tsSIiu >t lt 1 >■. colocam a conspiração final conti.i |esiis tlt>is dias antes cia Páscoa (e da fesia tli >. Paes Asiikxs; veja Mt l i l . l t 2,1 I ) Com 1st t > eles não querem tllzer qua rent a e oito In nas, in,r. "t lt '|)t>|s i li • anianlia A I 'ast 1 ».i

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começava com ;i morle dos cordeiros im tarde de quinta-feira, odecimt > quarlo dia do mês de nisã, e continuava na sexta-feira,o décimo quinto que se iniciava com o pôr-do-sol (o mesmo dia pelo cômputo dos dias de hoje; lembre-se de que o dia judaico começava com o pôr-do-sol).

13.1 • 1. Jesus Prediz de novo suaMorte (26.1-5). Pela quarta vez Jesus prediz aos discípulos sua prisão e morte iminentes (Mt 16.21; 17.22,23; 20.18,19). Em cada predição Ele acrescenta informações mais específicas. Nesta, Ele identifica mais uma vez que o modo de execução será a cru­cificação. A morte dejesus é parte de um plano divino no qual os inimigos participam inconscientemente. Mateus une o “Filho do Homem” com a Páscoa. É evidente que ele vê o papel do Filho do Homem em termos sacrificais. Ele identifica os conspiradores, que são “os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo” (cf. “os principais dos sacerdotes e os escribas” em Mc 14.1 e Lc 22.2).

Estes líderes judeus desenvolvem a conspiração no palácio de Caifás, o sumo sacerdote, que serviu no ofício de 18 a 36 d.C. (veja comentários sobre Mt 26.57). Em Mateus, noutras palavras, é a aristocracia governante que por fim age contra Jesus, e não os habituais fariseus e escribas (que mais tarde se unem em Mt 26.57; 27.41). Embora os líderes judeus desejem matar Jesus em segredo, eles estão hesitantes porque temem que uma revolta messiâ­nica se desencadeie entre as multidões do povo reunido para a festa (cf. também Jo 11.47,48). Mas sem o saberem eles al­teram o plano para se conformar com a cronologia de profecia de Jesus, no ver­sículo 2, porque eles não podem resistir à oportunidade que a deserção de Judas lhes oferece durante a festa.

Esta indecisão também pode ser entendida como medo de prender Jesus publicamente no meio das massas que lhe são simpatizan­tes. Lucas escreve cjue os líderes queriam matá-lo, masestavam irresolutos, “porque temiam o povo”; ele lambém nola que ludas procurou uma chance de Ira ir Jesus na ausência das inullidões ( |.< Seesta e a ia/a< i para a reseiv a qm mantive

MAI I Ii a in. enl a<> i l e s I oi am espei tosem prendei Jesus a m lile, I< >ia da cidade, no jardim do ( iel.semani, longe das multidões.

13. 1.2. AI Jnçãoem ltetânla(26.6-13).Todos os quatro Evangelhos registram uma mulher cjue unge Jesus (Mc 14.3-9; Lc 7.36-50; Jo 12.1-8). Em Mateus Jesus está na casa de Simão, o Leproso, e uma mulher (aparentemente não uma pecack >ra) unge a cabeça do Senhor. Os discípulos (esp. Judas, de acordo com Joào) objetamo desperdício feito em desconsideração dos pobres. Jesus reputa esta unção uma antecipação do seu sepultamento. Por causa das diferenças nas histórias da un­ção, o pai eclesiástico, Orígenes, sugeriu que houve três unções. Muitos estudiosos modernos presumem que houve apenas uma. É provável que a narrativa de Lucas seja uma unção ocorrida anteriormente e que os outros três Evangelhos registram a mesma unção imediatamente antes da morte de Jesus com detalhes variados.

Curiosamente o anfitrião é “Simão,o Leproso”. Visto que os leprosos eram cerimonialmente imunclos e ficavam sob quarentena, presume-se que ele era um ex-leproso, talvez um dos que foram cura­dos por Jesus; por causa da duração de sua enfermidade, ele tinha adquirido a alcunha de “o Leproso”.

De acordo com Marcos, o valor do per­fume era de trezentos denários (veja Mc14.5). Alabastro é uma forma translúcida de gesso usado para esculpir frascos de perfume. O gargalo estreito lacrava o re­cipiente e evitava a evaporação. Para abrir0 frasco a pessoa tinha de quebrá-lo. Os recipientes eram pequenos e forneciam o perfume apenas para uma aplicação.

O original grego não deixa claro se Jesus soube sobrenaturalmente que os discípulos se aborreceram com a honra extravagante que lhe fora conferida. Jesus não cx>nsidera que a ação tenha sido extravagante ou exorbitante, mas “boa” (balou, Ml 26.10). Jesus já linha antecipado que o livangelho seria proclamado pelo mundo lodo (Mt . ' i l i; veja lambem Ml 2M 19,20). Jesus1 nomeie que i > ato genen >,s<> da mulher, i< la< l< m.u li i ai * seu lullanieiili i. sei iaI inn lamadoi i >i illuuaii lenie I ,i< alo amo

nu

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MA I I I IS ,'fili >.‘i ( ) t .l.l! 1111 ill ii It u ( H ill asti ■ i i Mil ut i il ill ll< i< I . i '.,ii ih >i'kliu l < (Ml i \ 'i ir ,i unliii i ( l< • Im las ,k > c< >n h i i( > (Mi ,!(i I i l(>>

13.1.3 . JudflN li'lli JCHUN ( 2(). 14-16).|iu I. is, 1 im dos I )< i/c, pn k lira entregai Jesus at>s principaissacerdc)tcs. Podemossupor seus motivos. Judas pede especificamente dinheiropara lazer a traição (v. 15). Talvez a ; 11 >n >vação c jnejesiis deni ac) “desperdício” leito pela mulher com o perfume precioso no incidente anterior tenha sido particu­larmente perturbador. Talveza resignação dejesus à sua morte (v. 12) fosse idéia do messiado que ia contra suas convicções triunfalislas. Ou talvez ele pensasse, como c presumível que Saulo/Paulo tenha feito originalmente, quejesus fosse um falsoI >r< )fela. Lucas ejoão escrevem que Satanás entrou em Judas. Embora agisse de moto próprio, ele inconscientemente cc)operou com o Diabo e os propósitos eternos deI )eus (Jo 17.12).

() preço, trinta moedas de prata, é soma significativa (cerca de cento e vin­te denários, 011 cerca cie quatro meses de salário básico). A quantia também erao preço de substituição de um escravo que foi morto (Ex 21.32). Também foi o insultante salário oferecido ao verdadeiro pastoreie Zacarias 11.12,13, que lançou a quantia de volta ao oleiro (o que antecipa< > remorso e suicídio de Judas registrados em Mt 27.3-10). Mateus usa a expressão "desde então” para identificar transições importantes no seu relato (e.g., Mt 4.17; l().2 l ). Judas agora põe em movimento os acontecimentos que conduzem à prisão, morte e ressurreição dejesus. F ponto sem retorno para todos eles, com conse­qüências apavorantes para Judas.

13.1.4. Preparação para a Páscoa (26.17-19). A Festa dos Pães Asmos, que durava do décimo quinto ao vigésimo primeiro dia do mês de nisã, sobrepu­nha a Páscoa, A Páscoa começava com a matança de cordeiros no crepúsculo do décimo quarto dia c a rcfciçai> da Páscoa110 ( repúsculo do décimo quinto dia (fixI I H). Fssa noite corresponde a nossa< 111 inta lelra, visto que, de acordo com ,1 ci mlagem 1 >eidenial, .1 meia n<»ite marcao lllll de um 1 ll.l 1 o 1 oiliei, o de oiilto, I nl

1’out taste, o i Hit judaico co m e i. a va i um o poi di 1 s< >1 Je.'iiis cell I iron ,1 1 e le iça i m la I'ascoa na noite que ( oi)i<\ oil no 1 let Iiiio quinto ilia de nisa e m orreu in nnesm i id la, algum as horas antes que term inasse

() Fvangelho dejoão ten 1 uma 1 ron< >li >>j,la diferente para a 1 Iltima ( leia e a mot le 1 Ii • Jesus (cf. Jo 13.1 comjo 18,28; 19.1 I) Na narrativa dejoão,Jesus ministra a ( leia < Ii 1 Senhor no décimc) quarto dia de nis.l, 11.1 noite que começa aquele ilia pelt 1 11 mi pulo judaico. Islolaza morte dejesus» all no me,smo clia, na tarde seguinte Nesta cronologia Jesus tcria ini >rrii l< > no m» ’.mui 1 tempo em que os cordein >s eslavam seni lo sacrificados em preparaçao ila iclel^ao da Páscoa (veja Mc 14.12), (,)ual eia gundo a cronologia joanina, a relej^.m quejesus e os discípulos llvei.un \ Inti < quatro horas antes do leni| >< > tin li' li mal da refeição da Páscxia? Fra i i i i i I.it ll .h mi um haburá, comidas ceri 11» >1 ii.i e. 1.11 . 1 hi

Jesus celebrou delil>cra< lamente a leleli.in da Páscoa um clia antes, lalvez pm < |iie os inimigos estava in se i i k >vei u lo depres „i contra Ele e Ele sabia que o tempo eia curto (Lc 22.15,16)?

Esforços em harmonizai o Ivangelln 1 dejoão com os Evangelhi >s Sine >lii 1 is sao complexos, e nao desprovidos ile pm blemas.M Basta dizer <|tie indepeiulenle de quando Jesus celebrou a primelia Ceia do Senhor e foi subscqüenlem» nte crucificado, viu ambos os eventos no contexto da Páscoa, e Fie inesiiu» .em Ii 10 Cordeiro sacrifical.

13.1.5. JesusPrcdizsualVaJçAoí 2(>. /O 25). Mateus observa correlamenle que Jesus se reelinou à mesa para parlii Ip.u da refeição, já que naquela época os<í « m viciados descansavam c*in divãs enquanto comiam.Jesusintroduzoamnii ioda I1.11 .11 * com a expressão tipicamente semiln ,1, “em verdade vos digo" (anicu), < > luto de eslas palavras arderem na psique da igreja primitiva está claro na reação dos discípulos eles "entristeceram semulli 1" (/)'/>cos/>/)<>(lia,v, 22), Anteriormente Maleus linha usado eslas palavras para express. 11 a c<inst 1 tilaç,loquei >siliseipul<)sseiilliam1 |i 1.1111 li ijesus pre< lr.se m 1,1 11ioi‘t<' ( Mt I< I Mt 18,31 ), A<|iii mais 11111.1 ve/ 1 li s s.ki

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MA I I I IN .'(iveneldi>s|>clasin)iu lasInat redllaveliuente Irlsles;Josiis ii;U>só 11hmerá, mas Ulu deles tomará parte nisio,

Cada um dos discípulos pergunla se r ele, dirigindo-se a Jesus pelo tituk > “Senhc >r" (.kyrie; veja Mt 15.21-27). Judas pergunta: “Porventura, sou eu, Rabi?” (Mt 26.25). No Evangelho de Mateus os inimigos dejesuso tratam comumente de Rabi ou Mestre (e.g., Mt 8.19; 9.11; 12.38; 22.16,24,36). Aqui, no caso de Judas, Mateus é friamente consistente.

A resposta dejesus: “O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair” (Mt26.23) não é identificação clara de Judas como o traidor, mas é deliberadamente vaga (veja também Sl 41.9). Sejesus tivesse apontado Judas abertamente, é duvidoso que os discípulos tivessem permanecido sentados ociosamente e permitido que ele saísse sem ser abordado. O Evangelho de João deixa óbvio que Judas era o traidor, quando Jesus lhe deu o pedaço de pão (Jo13.26); contudo, os discípulos pensam que quando Judas sai, foi enviado por Jesus para uma pequena missão (Jo 13-27-30). A ação de Jesus e suas palavras eram um tanto quanto enigmáticas. Jesus observa que a traição do “Filho do Homem” está de acordo com a Escritura, e seria melhoro traidor não ter nascido.

A resposta dejesus ajudas: “Tu o disses- te” (syeipas), é afirmação indireta, talvez necessária, para evitar que os discípulos o contivessem. No julgamento, Jesus usará esta expressão de novo (Mt 26.64; 27.11). Quanto aos motivos de Judas, veja comen­tários sobre Mateus 26.14-16.

13.1.6. A Ceia do Senhor (26.26-29). A refeição da Páscoa era composta de ali­mentos específicos, cordeiro pascal com ervas e verduras amargas, para lembrar os judeus da libertação da escravidão no Egito. Cantavam-se os Salmos de Hallel (Sl 113— 118). Entremeados na refeição há quatro cálices de vinho. O primeiro ocorria depois da oração de ação de graças, o segundo, com o prato principal, o tercein >, c< >m 1 >ut ra oração tie açào dc graças, e o quarlo c< >mo câniici) (l< >s demais saliik >.s.

A b ê iu . a o ou a ç s lo d e g r a ç a s <le |«mis M ii e i l e r o m o l e n e j|o< a l lc e I la I ic i i i , . 1 0

nao '.e icle ir ao pilo, mas a uma I iCnç.io d e I )e u s q u e ocorria na cerimônia da 1’ascoa, < )s verbos usados no versículo 2(i: "10111011 o pilo", "abençoando o |ru eburísivoW "partiu" e “deu"sàoos mesmos usados para descrever os milagres da ali­mentação dos milhares de pessoas (veja comentários sobre Mt 14.19; 15.36). Nào é desprovido de significado que a igreja primitiva tenha apresentado a Ceia do Se­nhor na linguagem de milagre. A eucaristia,0 nome da ceia, provém da palavra grega traduzida pelo verbo “abençoar”.

A versão de Mateus da Ceia do Senhor inclui as palavras “para remissão dos peca­dos” (Mt 26.28). Isto recorda Mateus 1.21: “Porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (veja também Mt 20.28). A Ceia do Senhor tem mais que meras implicações pascais; utiliza vários acontecimentos do Antigo Testamento. Na função do cordeiro pascal Jesus salva vicariamente da morte e introduz uma era de liberdade (Êx 12). O “sangue do Novo Testamento [novo con­certo]” (Mt 26.28) tem ecos do sacrifício do concerto de sangue registrado em Êxodo24.8, no qual Moisés lançava metade do sangue dos animais sacrificais no altar de Deus e aspergia a outra metade no povo (veja também Zc 9. ll;H b 8.1-13; 9.11— 10.18,29;13.23). Isto estabeleceu uma nova relação entre Deus e o povo. Este novo concerto, também descrito por Lucas e Paulo (Lc 22.20;1 Co 11.25), foi antecipado em Jeremias31.31-34 e é qualitativamente superior ao velho (cf. Hb 8.7-13). O sofrimento vicário também está aludido no cântico do Servo Sofredor de Isaías 52.13 a 53.12. O der­ramamento do sangue tem implicações sacrificais (Lv 1—7; 16).

1 3 .1 .7 . P re d içã o da N egação de Pedro (2 6 .3 0 -3 5 ). O “hino” (v. 30) se refere a um dos hinos conclusivos da ce­lebração da Páscoa. Este versículo serve de transição, que conclui a refeição da Páscoa e muda a jurisdição para o monte das ( )livciras. Jesus prediz que todos os discipuli )ssc escandalizarão (v. 3 1, skan- dftUzo), Maleu.v'usa esla palavra muitas vc/es (e.g., Ml II (>; l,V'i7; 15,12), Esla (l< 'Hei ca o ocorrera "esla nolle" e iik >Nt rao qua o 1 apldo on a< onlci | menlos < *sia< >

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SKMANA DA PAIXÃOBetânia, <> Mont(* das Oliveiras (‘ Jerusalém

M A l l I IM Ju

1. A Chegada em Betânia — sexta-feira.João 12.1 Jesus chegou a Betânia seis dias antes da P.'iscoa para passar um tempo com ok nmlu'»i,Maria, Marta e Lázaro. Enquanto estava ali, Maria, num gesto de humildado, ungiu os pón do lorn in .......um perfume precioso. Esta atitude carinhosa indicava a devoção de Maria por Josum o sim dl»| *< »mI<.n« i em servi-lo.

2. O Dia de Descanso — sábado.(Não mencionado nos Evangelhos) — Levando-se em conta que o dia seguinte era m'iIm iIo, <> ' •<>nlm » passou o dia de maneira tradicional com os amigos.

3. A Entrada Triunfal — domingo.Mateus 21.1-11; Marcos 11.1-11; Lucas 19.28-44; João 12.12-19 No primeiro cila dn sommui l" .n entrou em Jerusalém montado num jumentinho, cumprindo, assim, antiga profecia (7 .c ')!)). A niiilti» la* * •1 saudou com “Hosana” eas palavras do Salmo 118.25,26, atribuindo-lhe desta forma um tItul-»111< •. i.mi. . ■ como o agente do Senhor, o próximo Rei de Israel.

4. A Purificação do Templo — segunda-feira.Mateus 21.10-17; Marcos 11.15-18; Lucas 19.45-48— No dia seguinte Ele retornou ao tomplmi mu m il.....o pátio dos gentios repleto de comerciantes e cambistas, que obtinham grande lucro ao trocai nm moot Um judaicas por dinheiro “pagão”. Jesus os expulsou e virou suas mesas.

5. O Dia de Controvérsia e Parábola — terça-feira.Mateus 21.23— 24.51; Marcos 11.27— 13.37; Lucas 20.1— 21.36- - Em Jerusalóm .lomui safou iin» armadilhas postas pelos sacerdotes. No monte das Oliveiras, contemplando Jerusalóm (laido 'In i.im.o feira, localização exata: desconhecida): Jesus ensinou por meio de parábolas o advertiu o povoei mim 11-, fariseus. Ele predisse a destruição do grande templo de Herodes e falou aos discípulos sobro m i mim i mentos futuros, inclusive de sua Vinda.

6. O Dia de Descanso — quarta-feira.(Não mencionado nos Evangelhos)— As Escrituras não mencionam este dia, mas a conlaonnulun <lin>. (Mc 14.1; Jo 12.1) indica que houve outro dia a respeito do qual os Evangelhos riada mgltilmm.

7. A Páscoa, a Última Ceia — quinta-feira.Mateus 26.17-30; Marcos 14.12-26; Lucas 22.7-23; João 13.1-30 Num cenóculo, Josus |)rti|ianm n si mesmo e aos discípulos para a sua morte. Ele deu um novo significado A rofoiçtto dn P. isco.i o p a im n cálice de vinho representavam, respectivamente, o seu corpo, que logo snr ia sacrificado, o o mui 'uiiiijiio que em breve seria derramado. E assim Ele instituiu "a Ceia do Senhor". Depois do cantniom tun hliio foram ao jardim do Getsômani, onde Jesus orou em agonia por sabor o que sucodorln.

fi. A Crucificação — sexta-feira.Mateus 27.1-66; Marcos 15.1-47; Lucas 22.66— 23.56; João 18.28 19.37 I )opols dn tralçfto, piinan deserção, Julgamentos falsos, negaçflo, condenação, açoltamentoso escárnio, exigiram quo JoMiiulnvan&w a cruz ao “Lugar da Caveira", onde Elo foi crucificado com outros dois prisioneiros.

9. No Sepulcro — sexta-feira.O corpo de Jesus foi colocado no sepuloro antes das sois da tarde de sextli felrn, quando comtn.nvn n srtbado o todo o trabalho cessava, o ali ficou durante todo o srtbado,

10. A Ressurreição domingo.MntousSU.I 13; Mtircos 16 I JO; Lucua 24.1-49; JoQo20.V'M De moiihfl etido, an miilhom'i toimu no Nopulcro o descobriram quo a podfa quo locha a entrada do sepulcro havia tildo romovldn I Jm aii|< < II in Irifoimouqtin Jtmuiamlnvn vivo n II um dim mria mennagom. Jesus aparncou a Mai la Madaloim no |at • lla iii I ’(idio, n (loin dlrtclpulon nn ontrada do I maúii o, main tardo, nmquel® mesmo dia, a todon on i IIm Ipuloh, nwi niii tomo ' ilia louuurrelçAo fol tmtnbalooldn como fato,

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MAI I l Ü. 'd

Im\sU\s ;i se i le.senn >l.iii*in ( Ml !(i SI , S 11 Também lera eumprimenU> a pr<>leela ele Zacarias 13.7, relativa ao ferimento do pastor e a dispersão do rebanho tIf Israel no exílio. Zacarias 9 a 14 apresentao pastor-rei como figura messiânica. Aqui Jesus prediz a ressurreição e antecipa a reunião deles na Galiléia (Mt 26.32; veja Mt 28).

Pedro mais uma vez contradiz enfati­camente Jesus (Mt 26.33,35) da mesma maneira que ele o fizera em Mateus 16.21- 23. Jesus prediz a negação tripla de Pedro que dirá que ele jamais conheceu Jesus (Mt 26.34; veja Mt 26.69-75).

13.2. Jardim , do Getsêmani,Prisão, Julgam ento Judaico e a Negação de Pedro (26.36-75)

13.2.1. Jesus no Jardim do Getsêmani (26.36-46). Jesus e os discípulos deixam a cidade e atravessam o vale de Cedrom, ao oriente do monte das Oliveiras, espe­cificamente para o jardim do Getsêmani (que significa “lagar de azeitonas”). O Evangelho de João diz que era um hor­to ou jardim 0o 18.1), e Lucas nota que Jesus ia ali com freqüência (Lc 22.39). Jesus leva consigo Pedro e os filhos de Zebedeu. Talvez porque Pedro tivesse sido designado o principal apóstolo (veja comentários sobre Mt 16.16-19) e porque Tiago e João tinham inconscientemente se oferecido para beber o cálice dejesus (Mt20.20-23). Estes três discípulos também tinham testemunhado a transfiguração de Jesus (Mt 17.1-8).

Mateus registra três sessões de oração angustiada; Jesus “está cheilo] de tristeza” (penlypos, Mt 26.38; veja também Sl 42.6;43.5). Jesus se prostra com o rosto em terra, para demonstrar não só a agonia de alma, mas também sua submissão ao Pai (Mt 26.39). Jesus se dirige a Deus por “meu Pai” e pergunta “se é possível” queo cálice lhe seja removido. Aqui o cálice é o sofrimento e morte iminentes (veja comentários sobre Ml 20,20 23).

Jesusv<>lla a<in I i v m II,ni 'ipuloNeosem < >1111,1 (l< irmltKl< >, | >re.Miml\ < lm< 111 < < .11 i .i< ».■.

| ti ' |, i | e i is.lot I o n t l It i l l li i s i 11. 1 *. I l e o . 4 repiova t llrl^ liu lo s i1 .1 Ped ro 11 >m< > o lidei entre e li\s (veja eomeiilat l< >s ,s< >1 >ie Ml 10.1 (> I •)). A le nos momentos de ma i( >r necessklade e agonia Jesus expressa preocupação pelos discípulos, pois a ordem para eles vigiarem éem favor tanto deles quanto d Ele próprio. Eles devem orar a fim de evitar a tentação, que é referência à provação que eles estão prestes a passar, na qual como grupo se comportarão inadequadamente. Repare o paralelo entre esta ocasião de oração e a da Oração do Senhor: “Pai”, “seja feita a tua vontade” e “não nos induzas à tentação” (Mt 6.9-13). Jesus praticou o que pregou; Ele orou. Talvez Mateus veja as três orações distintas de jesus em contraste com as três negações de Pedro (Mt 26.69-75).

A palavra “hora” indica que um acon­tecimento crucial é iminente (v. 45). O título “Filho do Homem” é unido tipi­camente com o sofrimento e a morte de Jesus. Visto que Ele sabe que Judas está prestes a traí-lo, Ele ordena que os discípulos se levantem e partam! Jesus está no controle da traição, pois é par­te necessária do plano de redenção e cumprimento da Escritura. Na verdade,o que Ele está dizendo é: “Levantai-vos, vamos encontrar o meu traidor”. Ninguém tomará a vida de Jesus; Ele se entrega por livre vontade 0 o 10.18).

13.2.2. A Prisão de Jesus (26.47-56)

13.2.2.1.0 AtoTraidordeJudas (26.47- 50). Jesus ainda está falando, quando a comitiva dos principais sacerdotes, acom­panhada de uma “grande multidão” for­temente armada, chega junto com Judas (w . 47,48). Porque a grande multidão? Os inimigos não podem prendê-lo na cidade por medo do povo (Mt 21.46); assim eles movem-se contra Jesus fora da cidade e à noite quando menos pessoas estão em volta dFle. Mas Jesus e os discípulos não estáocc >mplcla mente sós. Muik >s peregrinos< |ite vieram para a Festa da Páscoa eslavam aeampade ism > ni< >nledas( )liveiras; assim, poi medo da lurba, o,•, líderes judeus Ira/em um.1 linha paia < aplurai lesus

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A | H'm in,.,111' uiimcn im • | >< u p,1 in« >siias H't It Hit I' V,ase\| llll .1 | )t ll i |ll< |lM l.l', It I l lt It'I I, II i i i i i slnal <|iic Itlt’iiillu a t < uno d alvo deles, () beljc>, sin;11 <It' rcs| iclloc lea Ii lade, lorna scsinal dc hipot rlsla e traição. linire alguns rabinosodiseipulosopt » Ic Ihebcijar os pés ou a tesla sob permissão; a ;u;ao de Judas pode ter sit lo leita com uma atitude tlt1 presunção e desaforo. Suas palavras a Jesus soam ocas e hipócritas. Uma vez mais, Judas se dirige a Jesus pt >r“Rabi” (veja comentários sobre Mt 26.25).

A saudação dejesus ajudas, chamando-o tie “amigo” (hetairos) — mordacidade tie repreensão irônica — , não é a palavra grega habitualmente traduzida por amigo (pbilos). Sócrates usou esta palavra para se referir a seus alunos, e significa com­panheiro, vizinho, camarada de farda, partidário político ou alguém de deter­minada fraternidade ou organização. Era usado no judaísmo para aludir aos que observavam escrupulosamente a lei. A palavra ocorre três vezes em Mateus (Ml 20.13; 22.12 e aqui). Em cada ocasião “de­nt >ta uma relação mutuamente vinculaliva entre aquele que fala e aquele que ouve que t) último desconsiderou ou despre­zou” (Theological Dictionary of the New Testament, eds. G. Kittel e G. Friedrich, ( Irand Rapids, 1964-1976, vol. 2, p. 701). Também conota o significado “compa­nheiro de mesa” (France, 1985, p. 375), o que acentua a deslealdade dejudas, uma vez que ele tinha participado da Ceia do Senhor, que ratificou o novo concerto e sua alegada submissão a Jesus.

As próximas palavras dejesus (Ml 26.50) pt >dem ser traduzidas como uma pergun­ta: "A que vicste?”, ou como uma ortlem: "Faze oquc tu viste lazer”. A última <>pção deve ser preferida, visto quejesus sabe p< >r que Judas veio, ej ut las tem certeza t le que Jesus sabe. Fsla ortlem ressalta mais uma vez t|iie Jesus esla no conlrole tlo <pie esla aconleeentlo (veja e<>menl;iri(>s sobre Mt 2(>/15),

I V2.2.2. A I spatlaí 26.5 I Si).T< x Ic >s< >s t|uali'o Fvangolht >s registram uma leuialiva atainaik atla de livrai lesus pela It >i\ a, < |iie result oil nt i est ravo t It i sumo sat vn It >te lit ai sem t irt'lhii (Me I i l i t ' I1) S I ; J t »

IM I ll. I I ) |i i.lt n il/ t |i it ■ 11 a i • 11 .si ii It il Mn I,it iI 'et Ilf», < t >nslt Iciai it It >t |i ice lift |lli I il< M.ilt u s

im lull i cl ci cn< las a Pedro, c pn >vãv< I < |i|c Maleus nao,sail>a < |Uem It »lt >agiessoi l,u< as registra t|iie Jesus curt >u t» est ra vt» Id id<» (l,e 22.51), Jesus instrui PetIro a et »li »• ai a espatla na bainha c aereseenla palav r.is t|iie proíbem a violência (Ml .!(> v\ vc|a também Ml 5.38 i2; Ap IV 10), I t ill'll »st» t[lieem l.ucasjesustinha tlilt >quct >sdist i pulos comprassem espadas( I.i Vt .MilI ist as tli lasort lens I c i i i ile sci cqtillihtadas talvez a autodefesa seja lolci.itla, mas n ataque não prt)vocatl< > nãt >, () cscinplt» c a prática tic Jesus sao caradci 1st It amcnli tie não-violência.

Jesus afirma que, se lile qiilsei I Icptnli pedirat) Pai doze legiões dc anjt is paia 11 livrar, indicando que < > prt iprlo < eu vli lit em seu socorro, lista declaiac.to itTin\a quejesus está no conlrole c tlelibei at la mente cumpre as Fscriluras eont ei n» nh a Si inesmo, A coniuniilade de niimi.iu cria que os anjos lutariam at i l.u Ii»< l< l« na batalha tlo lempo do Inn t (uiii.i ns pagãos (Rolo da Guerra 7,(»> Mas lesus recusa uma solução cósmica de eh ii■ > rápido, como Sal anas I he tinha t >lt n » Ido na tentação (Mt '1.6,7).

I 3 .2 .2 .3 . Jesu s li Ahnm lniiiido (26.55,56). Maleus deixa t laro i |iie a t le serçãt) dos discípulos e at < ml eel tin ult 1 importante quando usa as pala\ 1 as na quela hora” (Nl V; “cut at U< ). Jesus la la ã multidão hostil. Sua reprccns.it »es| »• 1tleslealtlatletlos inimigos I )i 11 a 1 it<- < lias I II ensinara no templo public a menlc, • < ml m Ii 1 agora eles movem-se sub repllt lament' com 1 a lile. Gom a 1 )ergunla < 111 c lit l.i 1 n • versículo 55, lilc da a entendei t|in ihi<< esla “cheliando alguma rcbeliat >" ( 1 .1 \ 1 Alina I tie com as, ao prolbli os dist ipulos tie defenderem a lile 011 a si mesmi is, I le prova aos inimigos que n.ii 1 e revt >liit it 1 nario. Maleus pode eslai lev aniando 1i (iiestat) 1 )< in |iic a ct i i i i u i lit lat le a t jiiem ele escreveu, composta poi 1 rl,st.it is judeus, precisava respontlcr aos jut lens t j lie t Ilia mavam <» Messias ,i< 11 ll/cieill < |il« I le eia um impt >st< »i t |iie im Ila va a |»>| illl.it .1

( )s * list 11 nilt »s im I11I * It a \ 1 Inn 'i ilt ' slat 1

t 111 il usi is 1 1 nu a atp ilest cm la t It |csiis

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MA I I I IS ,’t)I >.11.1 ( <>lll il.S ,lllll II il I.K It S tipi'Mill ill' Ml.I', predições. I '.levs fM.iv.im pronto,s ,i lulai (Ml 26.35), e nào I ui t |i ic* cluvkl;ir < |i ic* ;i rendição dEle expunha a todosem perigo, segundo pensavam; eles abandonaram o campo sem o líder. Isto cumpre Zacarias 13-7, que observa que quando o pastor é atingido duramente, as ovelhas se es­palham (veja Mt 26.31).

13.2.3. Jesus diante do Sinédrio (26.57-68). Jesus é levado perante Caifás,0 sumo sacerdote. Anás, seu sogro, tinha sido sumo sacerdote, mas fora deposto; contudo ele continuava sendo o verda­deiro poder por trás do ofício, mantido ostensivamente por uma sucessão de seus filhos e o genro, Caifás. “Pedro o seguiu [Jesus] de longe” para ver qual seria o resultado do julgamento (v. 58).

O conselho se reuniu à noite. Lei ju­daica mais tardia proibiu que questões importantes fossem julgadas à noite. Este julgamento era ilegal, ou esta reunião era informal, mas de manhã culminou num julgamento formal? Já que o governo de ocupação romano proibia que os judeus decidissem casos que envolvessem a pena de morte, qualquer decisão que o Sinédrio tomasse era na melhor das hipóteses provi­sória. Considerando que o conselho estava no processo de obter falsas testemunhas enquanto o julgamento ocorria, o caso todo era ad hoc (para este fim específico) e estava corrompido (v. 59).

De acordo com Marcos, os relatos das falsas testemunhas não eram harmônicos (Mc 14.56). Como Marcos, Mateus registra a acusação que Jesus disse que podia destruir o templo e reedificá-lo em três dias (Mt 26.61; cf. Mt 27.40). A este regis­tro, Mateus acrescenta que foram duas testemunhas falsas que o afirmaram; em casos primordiais, a lei mosaica requeria um mínimo de duas testemunhas para a condenação (Dt 17.6). Esta acusação seria verossímil, levando-se em conta a hostili­dade dejesus demonstrada na purificação do templo (Mi 21.12,13) e considerando a predição ([lie Ele li/era d;i desliuição do lem pio (Ml 24,2). Jo;U> explie.i que .11 Icelai iiçá( >de |c.nii.*> m >biv .1 di vsli 11K ão do temploiclerla m m m iu morte e n . <1111 elçao

( |i 1 I' > I ) EM.i .i< 1 i.s;içã< > e< >11(1.1 le.su.s vem noviimenle .1 lona no julgamento di• I st ê vão (At (). I 1), Mas o íoeo último paia .1 adoração da novel Igreja não erao lemplo, mas algo maior que o templo (veja Mt 12.6).

Jesus recusa-se a respondera acusação mesmo quando o sumo sacerdote o exige.0 silêncio dejesus é imitação consciente do Servo Sofredor de Isaías: “Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is 53.7).

Só quando o sumo sacerdote adjura Jesus pelo “Deus vivo” é que Ele responde outra acusação, a de que Ele havia dito falsamente que era o Messias (Mt 26.63). A combinação de “Filho de Deus” e “Deus vivo” é rememorativa da confissão cris- tológica de Pedro (Mt I 6. I6). A acusação que por fim é escrita sobre a cruz de jesus dizia ter Ele afirmado ser o Messias davídico (Mt 27.37). A pergunta do sumo sacerdote foi apresentada em tom sarcástico ou in­crédulo, visto que ninguém consideraria que a figura aparentemente impotente de Jesus seria o Messias invencível.

Mateus registra a resposta indireta e idêntica de Jesus à acusação, igual a que Ele dera a Judas um pouco antes (veja comentários sobre Mt 26.25). O restante da resposta dejesus é mais direto. Ele se descreve como o Filho do Homem de Da­niel 7.14, que recebe o reino do Ancião de Dias. Ele diz aos inimigos que mais tarde eles não o verão com aparência impotente e estando amarrado, mas vindo na glória apocalíptica. “À direita doTodo-poderoso” é tradução literal. A palavra traduzida por “Todo-poderoso” é referência respeitosa a Deus sem usar o nome sagrado.

O sumo sacerdote rasga as vestes em sinal da gravidade do crime e insiste que Jesus blasfemou, crime punível com a mc >rte. Ele pode ter considerado as palavras de Jesus e< >mo uma usurpaçào do poder de1 )euse, portantí >, e< |ii iva lente a blasfêmia ( ( ;aU'li|x>le, 197-1’, p. 120),

< )s me ml >r< >s doei mselhoeuspir.im nt > ioMo dr Jesus, deram lhe murros e bo let,ul,in, < ) próprio sumo sat erdote pode

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MM I I i'. 'd11.1 ( > ll | I C I I . I S |t*| .l| l i t l\ . 11 I I I t I ll HIM M | U • ’

|( Ml ' . 1C» ( I >CU, I I I . IN . I h i |i ' s l g H t i l l .1 1,11(1,1

,l( | l l f I f .N ( I I I i l l j i l .N I I I .U IN |c n ||N ,H( i l l l .l A n

n a r r a t i v a s d r M a r c c »n e L i u . i n a j u d a m a

( ' n i l a i c d M ' ( ) ( 1 1 i t * c s l a a i < m U ' d ’ i K I i >, N i m i

( " , l i i i ( , ( > d e p r o v a r q u e o i n l e l i z c a i i v o n a o

e o M e s s i a s , c l e s <> v c i u l a m c p e d c m a o

M i p < > s l ( i p n i l c l a m c s s i a n i d > < | i i e l h e s d i g a

i | i i e i n e s l a b a l e n d o n l ' . l c , I v s p e r a v a - s e q u e

0 Messias livcssc lais habilidades profé- Iit as (veja Salmos dc Salomao 17.37; cf. I,mil>em Is I 1,2),

13.2.4. Pedro Negao Senlior (26.69- 75). Agora Maleus retoma a história dc1 Vdr< > iniciada cm Maleus 26.58. Knquanto as aul< iridades judaicas examinam Jesus, Pedro está sentado no pátio, presumindo quede naoéreconhecido. A menina que (i qucsliona c criada dc um sumo sacer­dote (Ml 26.69; Me 14.66). O diminutivo (xiidlsko transmite o significado “peque- ii( i", Km outras palavras, o discípulo que Jurou que morreria lutando pelo Meslrc n c acovarda diante de uma menininha escrava! Neste relato da primeira negação (lc Pedro, Mateus ressalta queodiscípulo nega o Senhor “diante de todos”, tornando uma negação pública (Ml 26.70).

M arcos reporta q u e a m esm a m en ina perg un la m ais um a vez , ao passo q u e M .ileus observa que foi outra m en ina es- i u v a que fez a segunda pergunta. Isto c llp lco do uso d c “d o is ” fe ito p o r M ateus (ve ja M l H.2H; 9.27; 20.30) , ta lvez para a lirm ar a insistência judaica d c m últip las h Niem unhas para cond enação . Nesta se ­gunda iden tificação de Ped ro co m o um do?, d isc íp u lo s d e je s u s , c lc lança m ão de um "ju ram ento " para negar q u a lq u e r ic la çao de le com o Senhor, prática que |i NiiNllnha p ro ib id o (M t 26.72; cf. Mt 5.33- \ 7 ) A m u llid ao laz a m esm a acusação , poi causa d o so laq u e ga lilcu de Pedro , NcnIc m om en io Ped ro am ald içoa. ( ) ori gln.il g reg t»p<>de ser ira ilu z id o (| iic Peclr<> pn mi ii ii ioii uma malt llçat >si >1 )resi m csm i > ou que c lc a male llçt >t >u < uSenlit m. açat x |ue m.lls l.m le o g ( )vei ik i ri hi ia no exig iria i li >si 11 i .ii i n cm ir< ic.i de .siia.s vitla.N ( France,I UM'», 11 W.U

I la uma ( p i.ii la 11 ‘.(cmni inl i.i < I.i negaçãt > de pedi o lim g.llo I >i pois ( IcnLi le|i e|

l.l I I I 'glK.lt I , lodoi. O N <|U.tllO l\,lllgl||l( IN

icglsiiam i i i i i galt i que i anta, alt a natii uva li \ aula a vi >/ cm | i io Icn I i > i oiili ,i o lato de Pedro negai |c n u n (M i 2(>,7l, M iI i.72; Lc 22.60; |o IM.27) Isto la/ Pedro lembrar a predivao dc sua tripla nega çào tie Jesus (Ml 26.3-1), e ele sal c t hoi a “amargamente".

Ped ro torna se ex em p lo tie espei i i r i para o pecador. Po u co im portando ( |ii.io grave seja o pecado c< >mel Ido, a rrepend i m cnlt > c restauração sem pre sat > | x inmvi *In M ateus logo fo rnecera <> e o n iu s te i otn Ju d as , t|uc, em bora a rrcp cn tllt lt», n.io ni vo lla para D eus (M l 27,3 10). M hIciin ii.h i registra a rcslauravaotlc Pet Ir< >(11 |o ' I I > 19). lile presum et|uc seus Icllt >i» *n n.iII >.ii i i o grande papel que a "ped ra" ilt 'mciu| icn liou no estabe lec im en to tla igreja,

13.3-Jesus l\ lintivyjic <tPilatos; A Morte <l<> Ilidas (27.1-10)

I )c m anha, com a a lvo rada, on prim Ipals sace rd o tescanc iaos dei idem inalai |i ni inI )c a co rd t) com a lei judaica, c.nI.i dei Is.io não deveria ter sitio tom ada a no ite ( ve|a co m e n tá rio s so b rc Ml 26,59 (>(>) V isto t|ue pela lei rom ana os judeus cn I.iv.iiii proibido,stlc fazer execuçi )cs, eles tinham d c entregar Je su s a Pôncit > Pllatoí., < > gt > vernadt> rrom ant>resptnisavcl pela lutlela de 2(> a 36 cl.C 1. Pit >vavcl m ente na o e .em im portância que o vcrl )t> gregt i usado p a u traduzir “cn iregar" Jesu s a Pila li >s i/miadl domi) seja t > n iesm t) usatli i para deu n vci t > ato dc Ju d a s Ira ir Jesus, Jt >sclt > ie l.ita qm Pilatos era um g overnan te m atreiu >. qin cm ma ist le uma < >casia< * massa* io ii judeus e sam aritanos para im poi sua vt »nl ide < m anter a o rd em , Keclam açi>cn Ii.iV Iam sitlt> le ilas at >s supcrlt ires ile P lla ton t on ccrnentesà sua I>rulaliilat le ( Aiilfaidtldih Judaicas] ( iiicrra.s/nd(di'<is), Parei e qui P ila to s cs la va cm Je ru s a le m 11 u ra nl ■ a Páscoa para c v ila r deso rdens m edi,m ii presença m aciça tli i exercilt >.

N i) relalo do n -nu »r.st icsu lt u llot lejtu la* (M l 27.3 10), e le se tla con la tie sua i tllp.ii • Ncnte nc | icsan ist >, m as sua Irish a n.it io conduz ao arrepend im en to ( veju M l VH,

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M/VI I I ISI i VM I I ), Ouandi i ele In 11.i ii Il\ i .11 (In( 111 1 h e i I < ) ( I c M l l l g l l C l l c V ( )|\' C| I I l ( ) ( ) , I O S

sacen l( ill's, < 11 ic I in I in in I lie < l.u l<>, cli's sc ici UN,nil .1 ;iccila lo dc vnll.l ;i tesouraria 11<) templo, visto que está manchado. Hies11,sain as irinla moedas de prata para com­prar um campo para servir de cemitério de esiranhos.11 O ponto principal é que ci n com raste com o Pedro penitente e suaI >( >slerii >r restauração, judas se desesperail.i capacidade de Deus redimir.

Maleus atribui a Jeremias uma pro­fecia (jue é principalmente de ZacariasI 1.12,13 (com alusões a Jr 18.2,3; 19.1-13; 32.(> IS). Combinação de citações eraI m >( cdimento típico da exegese rabinica. Ouanto a comentários sobre o cumpri­mento de profecia em relação ajudas e sobre o assunto da predestinação, veja Ml 26.14-16,21-26,31.

/ i.4. lesus Comparece perante Pilatos (27.11 -31à)

Míiieus chama Pilatos de “governador”. 11li nbora escrevendo principalmente de uma perspectiva judaica, Mateus faz menção (ícasional tlo papel dos gentios. Aqui ele apresenta o papel do governo romano, a suprema força política terrena na Terra Sanla, sobre a execução injusta dejesus.I Hiimamente os estudiosos têm tentado in i n imizar ou negar o papel dos judeus naI I k >rte dejesus por medo da violência que acompanha o tormento do anti-semitismo. Maleus deixa claro que os líderes judeus, e cm certo sentido o povo judeu, foram responsáveis pela morte dejesus (vv.22,23). Contudo ele também assevera que os gentios, na pessoa tie Pilatos e seus soldados, também foram culpados.

A solução da acusação do anti-semitismo //c/oe mudar o texto tlo Novo Testamento ou questionar sua confiabilidade, mas ressaltar a nítida culpa de Ioda a huma­nidade, pois todo aquele que peca aju­dou a linear o pregi> nas maos c pés (lci i i ),ss( > Senhor e depois tlesaliad( >ram e n t e

dançou debaixo da cru/, com o sangue , i g< itcjai si i b r e s i ( Km 3 .1 V III) (>,(>). < )s |i l i li n s n . i i i e i . i i i i i u 1 1 i . H li >s p o r t | i l e í ( i v S e m

jin li m i s 11i . i • | K i r i IL|( « i . i i i i s i n s I n n i iai H >s

• ai< li is, a1,•ilm i omo o eram Pllali >s e seus asse X iai li >s.

( ) lato de Jesus comparecei perante Pilalos cumpre sua própria prctlição: “Sereis até conduzidos á presença dos governadores e dos reis, por causa tie mim, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios” (Mt 10.17,18). O que é verdade para os discípulos, é verdade para o Mestre (Mt 10.24). Note que Mateus menciona governadores egentios (cf. Lc12.11,12). Isto serve de lembrete de que, como Jesus, os cristãos sofrerão (Brown, 1994, p. 735). Se Mateus está escrevendo no reinado do imperador Domiciano, en­tão a menção dos gentios diz respeito à perseguição romana de cristãos e judeus, a qual, em comparação, torna a violência judaica contra a Igreja registrada em Atos como mera picada de abelha. Mateus está avisando os seguidores dejesus a estarem prontos para sofrer como Jesus.

13.4.1. A Acusação (27.11-14). A per­gunta de Pilatos: “És tu o Rei dos judeus?”, pode ter laivos de sarcasmo e ironia, visto que Jesus está amarrado diante dele. A resposta dejesus: “Tu o disseste” (tradu­ção literal de sy legeis; veja comentários sobre expressão semelhante usada em Mt 26.25,64), é uma afirmação indireta. Mateus declara explicitamente que no julgamento romano Jesus permanece calado diante dos principais sacerdotes e anciãos queo acusavam, dá mesma maneira que Eleo fez no julgamento judaico (Mt 27.12-14; cf. Mt 26.62,63; contraste com Mc 15.3). É provável que Mateus tenha em mente Isaías 42.2 e 53.7: “Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça”; e: “Ele [...] foi levado ao matadouro e [...] ele não abriu a boca”. Pilatos ficou pasmo com o silêncio dejesus (cf. Is 52.15).

13.4.2. Jesus ou Barrabás? (27.15-18,20-23). Neste ponto, Lucas registrao exame feito em Jesus por Herodes e a declaração subseqüente que Pilatos fez sobre a inocência dejesus (Lc 23.6-13); Mateus, em contrasle, prossegue imedia­ta mente mencionando a olcrla dc an isi ia de Pilalos, So nos llvangelhos ficamos sabendo do ( i ist ume pasi al de olerceerIII ii K l.u li i um prisioneiro l lus pensam

l in

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MATKI IM Ii|in' i Mi ,ii,i Miglia, c iiiIm >m \ ifi.iim nh ,( M l i'ii ( l l l l t ' l ie h i l l ' l l . I I l l l l l |I|!'.|| H l i ' l l i ) ( / ’('',ill 11 in H,(i) I ,i I vt v I Mia 11 i'i 11 'i il i.i lelit 11 ii i i.i ai laplaçat i It X al |);iia i >'• |ii< It'll', a Iiiii dr aplat a Itr. quanto an assunlo. Snl) a Icii nu i.i i i.i, Pllatos so podia lil H'i'lar um pri •.it melro que nã<) tivesse sido condenado;I tu 'sumlvelmcnico veredicto dc liana hás n.it) liavia sitlo dado.

(,)uem era Harrabás? Mateus di/que era i i i i i ptvso hern conhecido” (Mt 27.16).

I )c Marcos e Lucas licamos sabendo que clc ci.i iiiii rchcldc c assassino, c|ue tinha ■it'ciivt>1 viclc> numa insurreição na cidade (Mt 15,7; l.c 23.19). Seu nome significa "n lillio tlo pai”. Alguns manuscritos de Maleus registram t > noine “Jesus Harrabás” ( |t"ais era nonic cnnumi entre os judeus naqueles dias). Sc esta variante esliver ct ii rela, então é manifestadamente irôni­co () povt) pede a libertação do rebelde rliai nado “Jesus, o filho tlo pai", ao mesmo lempo que pedia a morle dejesus, o Filho• lo I’ai! (Note as referências freqüentes tie Maleus a lesus chamando I )cus de “meu Pal” em Mt 7.21; 11.27; 16.17; 18.10; 26.42.) Pllalos oferece libertar Jesus, porque ele Mlbe t|iic Jesus é inocente e vítima de Inveja (Ml 27. IH).

13.4.3. A Esposa clc Pilatos (27.19). Maleus registra o sonho da esposa tie Filalosi nino outra razào para libertar Jesus. Fia declara Jesus c "justo \dikaios\". Dado o i i m ) freqüente de Mateus da família léxica t lt ■ justiça (veja comentários sobre Mt 3.15; 'i,(>), ele quer que o significado seja duplo. Maleus "está dando prosseguimento ao nn >llvo obsessivo de sangue inocente que corre ilejut Ias (Mt 27.-1) pt>resle vcrsícult> (Mt 27.19) ale a tentativa de Filalos lavar as mat >s desse sangue (Ml 27.2 1)” (Mrown, 199 i, p, H06), Apesar tlo empenho tie Filalos st iltar Jesus, t >s lideres persuademo pt iv< > a pedir a morle tie Jesus,

13 .4 .4 . Pllalos liivaasMAos( 27 .2 4 ,2 5 ). A aça< >tle Filalt >s Ia varas mat >s para t leelarar Mia Inocência parece mais um costume jlitl.llco que romano (veja I )t 21 .6-9 ; Sl ’<i (> Id; Is I l'i l(i) Filalos potle estai

,ul,i| >1. indo ii ma ptal It a judaica. Só Maleus legist ra esla aç.K > c a resposta de lodo o povo "( ) seu sangue t ala st>1 >rc nt>s c

H ii in tu i , .< is niiios" (Mi * • > < > pt i\ 11ii dia ,i alirinaç.lo tie Fllali >s tlt t|iic eles1.111 ii ,pt msavels pela morle de lesus N.lnI i.i i |iie t lu vida i que ns leitores do sei u l< iI vii am a tlcslruiçat > tie Jerusalem como cumpriu lento t leste juramenU >. Fsta resp< ista da multidão tie nenhuma maneira exonera Filalos; ele era < > g( )vernante sitprenu 11 Ia região controlada pelo exércitt > romano. Fie podia ter salvo um ht)inem int )cenle; a responsabilidade estava inteiramente em suas mãos.

A rejeição da multidão cumpre as pa lavras dejesus ditas anteriormente: "Para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, |..,| so bre esta geração” (Ml 23.35,36). Maleus também quer mostrar a culpa da cnmu nidade judaica no conllito com a Igreja tlo século I. Ele apresenta n cristianismo como o sucessor legítimo tlo judaísmo (veja também At 3-13,14).

13.4.5. Jesus í’ Açoitado (27.2(>). < > açoitamentoera parte comum do prt ices st) tie crucificação. () Aniigo Teslamenlt > limitava os açoites a quarenta (l)t 25,3; veja também 2 Co I 1.24), mas os soldados romanos nào estava 111 sob Ia is restrições, () açoite usado em crimes capitais era0 /lcigcUum, que consistia em correia', de couro com pedaços tie osso ou melai nas pontas. Fslblava até chegar a os os,st >s e às ve/es provocava a morle tia vítima antes da crucificação (Joscló, (lucrnis Judaicas).

13.4.6. Os Soldados ZoinbaimleJcNiiN (27.27-31a). A audiência (ou "prelórlo") t|uct)utrt)ra se pensava t|ue li)ssea li >rial< va tie Anlônia, era prt >vavelmente o palat lo tie I lerodes (a forlale/a era 11111 < pi;i 1 It I para as tropas). Parle tlo escárnio quejesus suporlt )ii às mat >s rt >manas li ii sert le.s| >lt1( > e vestido com uma “capa tie escailalc"l.ueas registra t|iie I lert >t les e < >s st >lt lat li >• • escarneceram tlt'Jesus veslinc lo-o com uma “roupa rc.splantlccenle"anle.sdedev< »lvt* li 1 a Pilatos ( Lt' 23 I I ). Talvez a capa de |c m i s

lenha vindo de I lert»les, eml >01.1 esla It Ida indique que lenha havido dois est ainlns1 >el< >s st ilt lat l< is, 11 mi < is st ili lat lt roíuant »s retlraiuIn a capa c pontlo a nti v .i i i k aili Man tf. 1 • |t >a< 1 Idcnlllit am 1 |iie .1 < apa cia

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MA 11 I IS «! '

"purpura" (Me IS, l7;,|o 19 I ) A .uill^a i «>i piirpura nàocorrespi >ndc necessariamente à cor dos dias atuais; assim as cores cs carlata e purpura são mais próximas à cor vermelha atual. Ambas as cores estavam associadas com riqueza e posição (Ap 17.4). Talvez a capa colocada sobre Jesus fosse uma capa dos soldados romanos, a qual era escarlata (a cor púrpura também era usada para descrever estes capotes; veja Bauer, W. F. Arndt e F. W. Gingrich, A Greek- English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature, Chicago, 1979, P- 694). Isto estaria mais de acordo com a farsa improvisada que a cana e os espinhos sugerem.

A “cana” seive de falso cetro; os soldados a usaram para bater emjesus repetidamen­te na cabeça. Os “espinhos” imitam uma coroa helenística, que tinha raios dourados radiando da cabeça do monarca (visto co- mumente em moedas antigas). Com qual­quer coisa à mão os soldados conspiram para fazer Jesus parecer um rei espantalho. Eles o escarnecem postando-se diante dEle como uma tropa em revista por um monar­ca, curvando-se diante dEle e o saudando como “o rei dos judeus” — a descrição do crime colocada acima da sua cabeça na cruz. O quanto será surpreendente, para aqueles que se curvaram uma vez, o fato de que eles se curvarão duas vezes! Aqueles que o zombaram de rei um dia o reconhecerão como Senhor (Fp 2.10,11), e aquele que eles feriram com uma cana um dia regerá sobre eles com uma vara de ferro (Ap 19.15). Com a menção da cana, da genuflexão dos soldados e do uso duplo do verbo “escarnecer”, Mateus intensifica o tratamento vergonhoso que Jesus suportou às mãos dos gentios. Ele tinha predito o açoite e o escárnio às mãos dos gentios (Mt 20.19).

13-5. A Crucificacão (27.31b-56)

A crucificação era forma romana de execu­ção, reservada para escravcxs 1 • nà< > cii laclà( >s que tinham comclido crimcs hediondos, ( ) modo judaico I1.1bilu.il d c c x c c i i ç . i o

e r a apedreja nu *nl o , 11 i a s o . s d o m i n a d o r e s

m >111.1110, ie\i iva vam.i pena de 1 norteei >1110 piei riiguliva Imperial. A ciueUicaç.lo erao Instrumento de lorlura mais horroroso que levava a m< >ric. A vítima era amarrada ou pregada num poste e ficava ali até que ocorresse a morte por asfixia, pois o dia­fragma ficava contraído e a respiração só era possível quando a vítima se levantava na cruz. Os tipos de cruz e as posições nas quais os criminosos eram colocados eram tão variados quanto a imaginação pode ser cruel. Por vezes pedaços toscos de madeira serviam de suportes para os pés ou assentos estreitos, prolongando a agonia. Considerando quejesus morreu num tempo relativamente curto (levava dias para a vítima morrer), é provável que Ele não teve uma cruz equipada com estas “amenidades”.

A vítima era crucificada nua, e assim sucedeu com Jesus uma vez que seus captores dividiram as roupas dEle entre si (Mt 27.35). É presumível que os roma­nos tenham vestido Jesus para que Ele marchasse ao local de execução a fim de respeitar a sensibilidade judaica, pois era comum fazerem as vítimas desfilarem despidas até o lugar da crucificação. Se Jesus usava uma tanga quando estava na cruz (como é retratado nas pinturas) é no melhor dos casos especulativo. Jesus levou só a viga transversal da cruz e não a cruz inteira ao local de execução. Suas mãos foram sobrepostas acima da viga enquanto a levava sobre o pescoço.

13.5.1. Simão Carrega a Cruz dejesus (2731b,32). Os maus tratos que Jesus recebeu cobram seu preço, pois Jesus estava muito fraco para carregar a cruz pelo trajeto inteiro. Assim os soldados romanos forçaram Simão, o Cireneu, a levar a viga transversal (v. 32), prática militar comum (cf. At 5.41). Cirene era uma cidade grega da África do Norte; Marcos identifica este Simão com o pai de Alexandre e Rufo, pessoas que os seus leitores possivelmente conheciam. É muito provável que a família ficou cristã, talvez em result adi >d< m ii deles ter levai loa cruz do Messias, l.ucasda mais dela lhes relativos aos .11 ((iilecimeulosi hi >rrk l< >s m «caminho par.i .1 1 nu íIh .k-ii» ( I.i 23 -17 32)

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MAI I I IS

Nll*i I’M I ti/,( 27.3344). Je su s I * >1 ( i ik Iiii a d o It u.i t I.i t it l.i i Ic, nuiii loi ill q u e i < >rn\s| >t nn li .ii >s 11i.iiit l.u Ii is hebraic<>s co iic c rn e n lcs ,i ex ecuções ( l,v24.14; Niu 15.35,36} At 7,58; I lb 13.12,13).() lugar sc chamava ( iolgota.doaramaico “caveira” (a palavra latina para caveira c calvaria, da qual tcmos Calvário). Sua locali/açào cxata nao 6 cert a, maso local mais provável fica perto da Igreja do Santo Sepulcro, ao norte da cidade.

Antes de os soldados pregarem Jesus à cruz, eles lhe oferecem vinho misturado com fel. Depois dejesus ter provado a bebida, Ele a recusa. A mistura de vinho com fel seria insalubre1 e, portanto, um escárnio da sede de jesus. Reconhecendo um brincadeira cruel a< > primeiro gole, lile rejeita o insulto. Mateus tem em mente0 Salmo 69.21: “Deram me Icl por man­timento, e na minha sede me deram a beber vinagre”.1 ’

As roupas dos condenadi >stc >rnavam-sc pilhagem dos executores. I )e acordo com Joái >, eles j( >garam si )itesst >1 )re as n jupasde Jesus, e assim cumprem o Salmo 22.18 (Jo19.23,24). Os soldados mantêm Jesus sob vigília (Mt 27.36). Jesus está sob constante guarda; nào havia jeito de seus seguidores o retirarem da cruz. Isto antecipa a colocação de uma guarda no sepulcro de jesus a fim< le impedir que os discípulos roubassem o ei »po(Mt 27.62-66 ). Todos os quatro lívan- gelht).s apresentam basicamente a mesma Inscriçáo da acusaçao que loi colocada .lelma da cabeça dejesus: “ESTE E JES I IS, () UN I )()S JIJ I)E IJS ”. Isto se encaixa com1 enlase de Mateus em Jesus, o Rei. Joao iml.1 que a in,seriçao estava em hebraico,I nn nr gregt >. I )e acordo ei )in Marcos, Jesus c i rucllicado na hora terceira (nove horas11.1 m.mii.D,

r.n.i aumentara vergonha Jesus c cru-< Iih .idi i com dois “ladn >cs" (>u insurreti>s, lalo / companheiros dc I iai rabás. ((,)uaiili > hi ,i to de sacudir a cabeça como sinal dc It im i ll < >, veja Sl 22.7,8; I0U.2S; |,m 2. IS,) \ . niullldòe.s jogam no rosto de jesus as pn i| H Ias palavr.is que I le dissera relativosI di .Hull t rect uislruli o templo em Ires111.1 t(Ml 26,01;Jo 2 I') At6 I l ) . ( ) desafio qnc l.i/cm p.ii .1 I le descei (l.l cm/, "se

cs 11 I'illio dc I )eiis", c remei in >i. 11 lv< i das li ni. ii, i H s in i di ’sei It i, posl.r. dl.lllU ill It IX >i Sal a nas para esi apai < l< >s i Igoie, do j(*juin (Ml l.l II).

( )s I >rllici| I.iiss.iccit ll ill S C .11 It I, K )S,|I I IS cental 11 os | >n >| >i it »s Insullt >s, /< uni i.liu Ii ii It Jesus como “o Kei dc Israel" que t lev i ii.i ter o poder dc descer mllagri isameiilt da cru/. () Ivina dc Maleus dc |csus, 11 Hcl, i transmitido nas palavras adicionais |||r| conliou cm I )eus; livre (i ag< »ra, sc o ama, porqueilisse:Sou Pilliode I )cus"(Ml ‘ M) listas palavras e a siiuat. ,K» dllicll de |i-siis sao surpreendentemente semelhante, a SabedoriadeSaiomílo2. 1(> .!(),oiidco|usii i é o I'illio dc* Deus e o in|uslo o toil in a < >■I ad ròes erucilicai los com Jesus la mbciu o ultra jam. Lucas < >1 iscrvsi que iiiii dos di ii». alirma a inocência iIf |csu.s t■ c ict i bldi i por Jesus no seu Keino ( 11 .' \ V) i\i

13.5.3. A Morle clc 27. i1"» MU Por volla do meio dia ("a 1101 a scsia") 1 terra ficou as escuras ale as In s lit mas > la tarde (“a hora nona"), (|u,indo |i st is nn h re. Isto se assemelha a prolci la 1 lr Amo “Farci que o sol se poi ilia an melt 1 dia 1 ’ a terra se entenebreça cm dia df lu. ( Am8.9). O contexto cm Maleus pain 1 ■ Igual ao de Amós: o julgamento da leu.i

Je su s clam a na I101.1 nona, pe igun i.in il' > po r (|ue I)e u s o ab a n d o n o u l it » lla n Sa lm o 22. 1, sal 1110 de desam pan >. ( out 11 do o sal 1110 lem iin a cm csp i- ia iRa , i iq iii leva alguns a co n c lu ir que |< sir. nao .1 desespere hi com p leta iih* n lc At ll a< , 1- • d« Je su s c iiiii g rilo d c descspeu » ( f j: Vvezes m e s in lo co m o iiiii Orl.io d« mil' veja I a ml ic iii J o 16,32,33), Hn >\\n ( I ' ,M I, pp, 1047- IOS I ) considera as p a la v e r iiiii grilo literal de ab an d o n o r as u n r • • >m 1 descrição dost ) lr im e n lo d c Ji sum ( I I I ' , I 1 16; S ,7 10): "P. na cm / qu e je su s a pi c iu ln i ale mais inteiramente 'a obcdlrm la. poi ; 1 < 111 i I < > que padeceu' P .1 < 1111 ondc Ik t in lia leito ‘grande clamor' c c aqul que Pie sera ouvido 'quanto ao qur Icmla • c apei Íiíiçoado",

Levando se em conta a i rlstologlai.iltt'donia ortodoxa que aliimava i|iic Jesii.s ( aisio era perlellammlr I )fiis . perIf Itnmcnlc liomem t l.u • unit lo > pito que aleiava uni aliMava o oiilro, podc

Page 157: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

MAI I I I!i

llll IS l.l/ c i ,1 p e ig lt lllll I >« II'. I '.I I I .1.1 V.l .ll l.l IK l< lll.llli l< ) I )el li. I'll! |( ll l . l l IIH llll ,H ,l< li*< )nl(il(>gl( amenle parece Inverossímil, Mils (I.i mesma maneira que o cordeiroI mm .il era abandonad<i nosacrilicU >,Jesus lol realmente poslo de hido. I hi os (|iie dl/eni (|iie, pclo la to de I )eus ikio poder (>1 liar Jesus, que f<>ra feito "pecado” (2 Co

I), lile então olhou em outra direção mi abandonou Jesus, pois o pecado não pi ide permanecerem sua presença. Este pn» edlmentodá a entender quejesus era mais iiiii b< ide expiatório que um cordeiro, lesus nao estava perdido ou foi rejeitado; .mies, Deus olhou o seu sacrifício e o considerou aceitável (Jo 16.32,33).

Nao se p< xle dizer quejesus tenha sido totalmente rejeitado por Deus, já que, de ac< irtlo com Lucas, as últimas palavras cie |csus lóram: “Pai, nas tuas mãos entrego0 meu espírito” (Lc 23.46). “A questão so-1 iie a (n açao de jesus na cruz é a omissão d e I >eus agir sem sugestão acerca do por q u e " (Brown, 1994, p. 1051, n. 54). Con- ,siderando as outras palavras dejesus na ( iu/ como: “Pai, perdoa-lhes”, “Hoje esl a ras C( ii nig< > no Paraíso” e “Pai, nas tuasi i i.k is entrego o meu espírito” — é óbvio• 111e IJi • ex perimentou um amplo espectro de enu >ç(ics (Lc 23.34,43,46). Jesus entrou num lempo no cjual os santos que o se­guiram experimentam ocasionalmente, a nolle escura da alma, quando o céu está em silencio.

A versão de Mateus acerca do clamor dejesus ter sido abandonado por Deusé uma combinação de palavras hebraicas e aramaicas. lista mistura pode ser atribuí-• I.i a< is larguns (paráfrases aramaicas dasI .m ril uras hebraicas), os quais continham alguma mislura de aramaico e hebraico.< )u talvez Jesus e seus contemporâneos lalassem uma mislura dos dois idiomas (< iundry, 1967, pp. 63-66), A mullidãoen- tendee( |uivoeadamente o clamor dejesus: "///, /.'//" (Ml 27.-Í6) como uma chamada I >< ii I lias( v. Í7) . Semelhante inlerprelaça<i errada nao e sem razão, visto quejesusi ■ ,ia Indubllavelmrnte enfraquecido pelos ,iÇ( illc.e mausli.iti is receblclose levaiul( >,' i in < ( mia a algazarra cln euse ( ausada IH li I'. v|(U | H 11( i.si I r , m u li l i l i i i " 11.iv l.l u m .i

11,u Ik .lo, lalve /k pi iilando se aoséc ulo I, que ill/,la que I lias vlrla ajudar os juslos em tempos de dificuldade ( Tbeologlcal Dictionary of tbo Neto Testament, eds. (i. Kittel c (I. Lriedrich, Orand Rapids, 1964-J976, vol. 2, pp. 930-991). t certo cjue Elias tinha vindo anteriormente para encorajarjesusna transfiguração (Mt 17.3), mas sua ausência aqui confirma a opinião preconcebida da multidão de quejesus está morrendo justamente.

O “vinagre” (bebida comum de vinagre de vinho diluído com água; cf. Lc 23.36) é ato de escárnio (veja comentários sobre Mt27.34) ou de compaixão. A necessidade de uma cana para alcançara boca dejesus, indica que a cruz é alta e os pés dEle não estavam sobre o chão. Qualquer que sejao motivo, não está claro em Mateus se Eleo bebeu. Embora João 19-30 relata que Jesus o tenha bebido.

No momento da morte de Jesus, “ele entregou o espírito” (Mt 27.50). Isto indica quejesus morreu, e não que Ele dispensouo Espírito Santo aos crentes. Esta expressão é usada na LXX para indicar morte (e.g., Gn 35.18; 1 Ed 4.21; Eclesiástico 38.23; Sabedoria 16.1-14). O Evangelho de joão usa expressão semelhante (Jo 9-30). O verbo grego traduzido por “clamando” (krazo) também aparece com freqüência na versão grega do Salmo 22, a fonte do clamor de abandono de Jesus. Seu alto brado requereriatonsiderável quantidade de força e indica que Ele voluntariamente entregou o espírito (veja também Lc 23.46; veja France, 1985, p. 399).

Várias teorias quanto à causa precisa da morte de Jesus têm sido sugeridas: asfixia, desidratação, choque ou colapso cardíaco congestivo. Este fato não pode ser comprovado, visto que uma necrópsia é impossível, não só porque dois mil anos já se passaram, mas principalmente porque nosso Senhor ressuscitou fisicamente.

13.5.4. Testemunhos Apocalípticos tia Morte dejesus (27.51 -54). I )i versos acontecimentos miraculosos <icorrcram cm icspi isla ao clamor linal dc Jesus, () véu d( i lemplii rasgt>u se dc alio a baixo (v »1 ) I lavla (I» ils vens no lempl< •: um sepa i a\ ,i ii l.ugai Santc > do pal lo exte

I in

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MA I M i*. 'I lOI , I ' I I I ll|l II I ‘K '| lil I ,1 \ ,1 I I I II}',, II 'l.Illli M ll Is .in iiv ilm i • I Hum, * m ile « *i.1 \ .1 .1 .in .1 doI OIK I'I 1(1 < ) VCII ll III 'I ll II '•lllll ll >ll/ilV(l I > ,111 . .111 Ii is 1 11 n li" . ,1 I Jen s (c m I Ic i ir c u s 1 > ve il 11 il 1 -1 ii 11 e ,u 1111111 ( It > I I I ) - I, li); 0. 1.9,20; u I I 2H; 10.19 22).

( ) leiremoli»eelemenlo Ireqiienle (|uc M.ileus us.1 ile modo liguiado e literal (M'/.V/Was’/.s'i'/o, vej;i Ml 8.24; 21.10; 24.7; 27 ') I ,'vl; 2H.2. I ). I’odc ser vislo como Mmholo iipoi .ilipllco figurativo que oxI >iess;i ,i gravidade d;i me >i I e dejesus. I l;iI in si i mi vci mcnU* um Icnemotonqui, mas

i lu d i I e 111 lni| illi ,ii. ,ii i . 111< m .i 111 >1 li . i Im ic su lla d o tla abertura da len .i, os santi is de an tigam ente ressuscitam (Ml 27, M ) M aleus i c i 11 iii i v.u ii is si 11.1 is a pm a ll| illi • e. ucsia passagem , pi >r< |iie c lc com en la i |iie eles a parecer.iiii as | k\ss< >as cm Je i usalem ( l(‘/)0is da ressurre ição de |esus

Aosculii'cm i )leiTemol( >oiculurlaoe .e ir, hom ens testificam (|ue Jesus llnlia < le sei 11 “ H IM ode I )cus” . A lgunscsludli >si issu^eiein que csies hom ens nao poderiam lei le l l i» lal decla rarão o >m semelhante,sign II ii .n, a i» teológica, porque cles cram paga<>s e nai i

i . i

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MA I I I IS • '

)udcu.s (veja tamliem Mt ! • V>, I < '• i ').Mils < ).*> | iaga< >s I ii lll.ll n c< mi t'lli tie .seres humanos divine is nassuas milt >U igias. Ac Ic mais.seria surpreendente se estes s< >l( l.u l< is romanos estacionad<>s na Judeia ná<> esli vessem cientes das expectativas 11 lessifmicas dos judeus, visto que a presença deles em Jerusalém era principalmente para garantir que as rebeliões surgidas pelo messianismo tivessem vida curta. De maior importância é a razão de Mateus preservar o testemunho do centurião: Cumpre as predições dejesus de que os gentios substituirão a comunidade judaica na qualidade de seguidores dejesus (e.g., Mt 8.11,12; 21.43).

13.5-5- As Mulheres Testemunham a Crucificação (27.55,56). Mateus faz breve comentário sobre a presença de mulheres na crucificação e sobre o fato de elas tes­temunharem o evento de longe. Todos os quatro Evangelhos registram a fidelidade das discípulas em contraste com os Onze discí­pulos restantes. O Evangelho dejoão alude a 11111 incidente da mãe dejesus e o discípulo amado ao pé da caiz (Jo 19-25-27).

/ 3.6. O Sepultamento de Jesus (27.57-61)

Sabendo que sua audiência judaica sabe sobre o dia da preparação antes do sábado, Mateus não explica este dia como Marcos o faz (Mc 15.42-47). Ele identifica que José de Arimatéia era “discípulo”, acrescentando que era “rico” (Mt 27.57). José envolve às pressas o corpo dejesus numa mortalha, já que o iminente sábado I)i*< >ibia mais atividades. Ele coloca o corpo no seu próprio sepulcro. Duas mulheres chamadas Maria, identificadas por Marcos cc >m< > Maria Madalena e Maria, mãe de José (Mc 15.47), testemunham o sepultamento.I )cpois do sábado as mulheres planejam terminar ;i preparação do corpo (cf. Mc 16.1; l,c 23.56).

/.), 7. A Colocação da ( h tarda à lui/rada doScpulcm (2 7,(>2 ()())

N< • Malctis reglstia a c < >l< h .u, .l< > d.i guarda• ,1 t (ml n »\ ci '.I.i qui 1 • .ulii 111 111.11 iIm

I 'il.ih i'. | ici min que if. principais '.acei di Mi , c ( r, lai Incus 111 islem uma guartIa paia li usi ia 1 qualquei lentalivndc roubar o eoi po, numa sup<isla trama deressurreiçà( i por parle dos discípulos. I Ins julgam (|ue os guardas eram os soldados do templo, portanto, judeus. ( )utr<xs sugerem que eles eram soldados romanos fornecidos por Pilatos. A última opção é a mais provável, já que a pena romana por dormir estando de sentinela era a morte, e os principais sacerdotes e anciãos prometem impedir que Pilatos aja no alegado abandono de dever dos soldados (Mt 28.11-15).

13.8. A Ressurreição de Jesus (28.1-20)

13.8.1. As Mulheres Testificam do Sepulcro Vazio e do Jesus Ressurreto (28.1-10). “Maria Madalena e a outra Maria” vão ao sepulcro cedo no dia seguinte ao sábado. Estas duas tinham testemunhado a morte dejesus (Mt 27.56) e o sepulta­mento (Mt 27.61); agora testemunham o sepulcro vazio e o próprio Jesus ressurreto. Mateus usa o testemunho delas para con­firmar quejesus realmente tinha morrido e ressuscitado, refutando desta forma o rumor anticristão de que os discípulos roubaram o corpo (Mt 28.13-15). Marcos registra Salomé como terceira testemunha, ao passo que Lucas alista mais mulheres (Mc 16.1; Lc 24:í0).

Diferente de Marcos e Lucas, Mateus nào diz que as mulheres estavam indo ungir o corpo dejesus (cf. Mc l6.1; Lc24.1). Mateus já tinha registrado a unção dejesus feita por uma mulher não identi­ficada na casa de Simão, o Leproso. Jesus disse que este ato foi feito em antecipação do Seu sepultamento (Mt 26.6-13). Os judeus costumavam vigiar o sepulcro no caso de o “defunto” reviver, vítima de um enterre > prematuro (Samabol 8.1). Assim as mulheres estavam indo retomar a vigília ( “foram ver") do corpo depois que elas tinham se retirado por ser sábado.

Not a min! 10 Ik u iv c 111111 errei 1» >10 (veja com entários sobre Ml 27, 1). A palavra liad ii/ ld a pi 11 ".r.s<mibiadi >s" isc/smos),

que h ii 11 mu M )', guardas lu .11.1111, c det I

I

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MAI I I ■- '

\ n I.i i Li I. lllllll,11 li | i.il,i\ i.r. lie II I U 'llK ih i .li I It III , i'll) ) i ".l.l lie .lit I I11| M I III) (> UM I

I ig i i i .u h » i • llu i,il i Ii M . i i r i r . I I i ' |)< »uli i .ii lt in in te c lm en li>extr.K >nlln.iil<ic i i i i i i i .11.1 | ).l I.i \ l.l < leslgnai 1,1 il ( 11,111 l.l I .1 . l l l l k, i< > els" ( It/o il),

I >in .mjo ilo Senhor, t|uc* 0 a causa do terremoto, relira a pedra. Mateus meneli >ua illli "anjo do Senhor" somente aqui c cm Matru.*. 1.20; assim or<>meçoc oclimax da lir.ii >i i.i dc Jesus sao explicados por cste11 pi j ivs| )ccial ik* anjo, cujas apariçi >cs por ve/essat) paralelas com a manifestaçAodoI n i )j)rio I )cus(c.g., P.x 14.19; Nm 22.22; Jz (i II 2í ;2Rs 1.3 , 1), A apaivucia do anjo c dr iim I)ranco I>rilhantc. I)cpi>is tic co- iuriilar I uevcmcnte que os guardas ficam .il>alaiIi >s r paralisados dc medo, Maleus sr concentra no cnconlro angelical das mulheres, Dado seu brilho ofuscante, ai in lem do anjo: "Nao lenhais medo", naoi .ui',a surpresa, lintão ele informa que |< si is ressurgiu dos mortos e as convida a li e ver "o lugar onde o Senhor Ijesusl |.i/la" (Mt 2H.6 ).

( ) anjo ordena c|ue as mulheres voltem r Inli amem os discípulos para se cncon liarem com Jesus na (Ialiléia e que ol,n a m bem depressa (vv, 7 ,8 ). ( il irias de mrdo e com grande alegria as mulheres obedreem ao anjo. Mateus ressalta as aparlçi>es gaIileias dejesus, a fim de pôr rm contraste a grande rejeição que lileii vi'rm lerusalcmcsuasubseqüente con-i Iciiaçao da cidade (Mt 23.38,39). Lucas e I- i.ii iiambém registram aparições dejesus

i i r. apiisli )ios em Jerusalém.< ) jesus ressurrelocnct )nlra as mulheres

in M amlnho, Mateus mais uma vez pontua• 11’ encontro com sua palavra .chamariz "i h" ( Idoil). Note que em seu estado res-i i . ' ll.ido Je su s c eo rporeo ; as m ulheres i)i,u i am se aos pés de Je su s (M t 2H.0 ). ( ) ' d n » g rego trad u z id o p o r "ad o ra ram "

i/ í/hskyiiuo) lam b em sign ifica q u e elas im pli M iiente se a joe lh a ram d ian te de

|i .ii . I usado para expressai respeito por I " . .i ».!•. i Ir alta pi >siç;K i r poi I )cus, Mas as..... .i leias | ia rei em sei mais < |iic lu inra

mu ia n u 'i iU ■ r s p r r v .a a inu re g e n le c i m iu n i• lu nua no, A(|lil e no M'i síi uli > 17 0 veil >< > /' /. ■ ,/'i7/n> i li/ ir .peito a r\|irc.sai honra

e li,u iidinai la a iiiii m i i M mi iidlii.ii li i< i um i i i.in|i », Jesus ai alma lhes os medos

A seguli l ie manda rias linu i oni.u n nii in.ii >s" dl ile | )ara i |iie salami l< |ei u*.. ile m

e vai > | >ara a ( ialiléia a lim dc encontra lo la (v, 10), "Iriiiiios" referem se aos on/e apóstolos ou aos seus seguidorr.*, lic*I•. em geral. Conforme I’aulo, quinhentas pessoas viram o Senhor ressuscitado ( I (lo 15.6). Anteriormente Maleus idenilli cara que os seguidi >rcs de jesus s.u i m i i•. parentes (e.g., Ml S.22,23; 7.3,5; I 10,50; 18.15,21,35; 23.8 ),

13*8.2. AConspiraçAo dos Principais SacerdotescdosGuardas( 2K. I I IS). Maleus registrou a colocai .11 >1 los guardas ít entrada do sepulcro (Ml 27.(».' (1(1) • o medo paralisantc cjue eles sentiram 1 mu a ressurreição de Jesus (Ml .’M 1); agma ele registra o falso testemiml 10 qu« d. 10 .u 1 dizerem queosdiscipuli )s roubaram 011 >ip< 1 dejesus. Foram os principals sat enli 1I1 s que sugeriram a mentira, Se o desuu .1 menti) da guarda cramsoldadi isn una nos, a declaração de que linham d« >rmldo teria resultado na própria execuç;l<»; asslm, in la sido necessário as auli>rid;ules porem os soldados cm segurança ci mn a I’llati »•>, •» governador romano. A ali rmaçao dr 1 |iir teriam dormido era contradilória, poique ao dormirem cles nao teriam como s.ibci que o corpo fora roubado e poi quem! Como 11a traiçào de Judas, dinheín > p.r. sou dc màos em mãos para que Jesus e o seu Keino fossem difamados (Ml .'(» I '•> liste rumor degradante ainda eslav a em circulaçao entre os judeus na epoi .1 em que o livangelhi > loi esci il< >( Ml 28,1' •, I)n dos anos oitenta d< > séeuli > I?). I )e ,11 ord' • com ) 1 ist i 110 Marl ir, esse um 101 anula eia falado ik> séculi>11,

13.8.3. Jesus Aparcccaosl)lNcl|»nlos c os Comissiona ( 2 8 .1(> 20). ( < mu» pro metido, Jesus aparece aos discípulos na ( ialiléia. Aqui a locallzaçao para a aparlç.n 1 é um monlc específico lillvez o iik mie da transfiguração (Ml 17,1 8 ),

< )sdlsci|)ulos,comoiisniulhere',,adoiam ajoelhailos (proshyuco) dianlr dr |esus Alguns duvidam ou esl.to hesitantes to \ ci 111 )(llsl(t:<)\ iode ser tiadi 1/Ido de ambas as maneiras) I mbi na ' • ja rs| nil i i um -ui•

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M A I H I'. ,’M

0 ANTIGO 1KSTAMENTO NO NOVO TKSTAMENTONT AT ASSUNTO NT AT ASSUNTO

Mt 1.23 Is 7.14 O nascimento virginal Mt 17.10,11 Ml 4.5,6 Elins vomdeJesus

Mt 18.16 Dt 10.15 Duas ou trôu testermi-Mt 2.6 Mq 5.2 0 nascimento de nhas

Jesus em BelémMt 19.4 Gn 1.27; 5.2 A criação dos seres

Mt2.15 Os 11.1 Meu Filho virá do Egito humanos

Mt 2.18 Jr 31.15 Choro em Ramá Mt 19.5 Gn 2.24 A instituição do casa­

Mt3.3 Is 40.3 Voz do deserto mento

Mt4.4 Dt 8.3 Não só de pão Mt 19.19 Lv 19.18 Amar o próximo comoa si mesmo

Mt 4.6 SI 91.11,12 Anjos protetoresMt 21.5 2c 9.9 O Domingo de Ramos

Mt 4.7 Dt 6.16 Não tentar DeusMt21.19 Sl 118.26 Bendito éaquEle que

Mt4.10 Dt 6.13 Servir só a Deus vem

Mt 4.15,16 Is 9.1,2 A Galiléia dos gentios Mt 21.13 Is 56.7 A casa de oração de

Mt 5.21 Êx 20.13; O Sexto Deus

Dt 5.17 Mandamento Mt 21.13 Jr 7.11 Covil de salteadoresMt 5.27 ÊX 20.14; O Sétimo Mt 21.16 Sl 8.2 Crianças que louvam

Dt 5.18 Mandamento a DeusMt 5.31 Dt 24.1 A carta de divórcio Mt 21.42 Sl 118.22,23 A pedra rejeitadaMt 5.38 Êx 21.24; Olho por olho Mt 22.24 Dt 25.5 Viúva do irmão

Lv 24.20Mt 22.32 Êx 3.6 O Deus vivo

Mt 5.43 Lv 19.18 Amar o próximo comoa si mesmo Mt 22.37 Di 6.5 Amar Deus

Mt 8.17 Is 53.4 Levar nossas enfermi­ Mt 22.39 Lv 19.18 Amar o próximo comodades a si mesmo

Mt9.13 Os 6.6 Misericórdia, não Mt 22.44 Sl 110.1 À mão direita de Deussacrifício

Mt 23.39 Sl 118.26 Bendito éaquEle queMt 10.35 Mq 7.6 Uma casa dividida vem

Mt 11.10 Ml 3.1 Mensageiro enviado à Mt 24.15 Dn 9.27; 11.31 Abominação dafrente desolação

Mt 12.7 Os 6.6 Misericórdia, não Mt 24.29 Is 13.10; 34.4 O tempo do fimsacrifício

Mt 24.30 Dn 7.13,14 A vinda do Filho doMt 12.18-21 Is 42.1-4 O Servo dc Senhor Homem

Mt 12.40 Jn 1.17 Três dias e três noites Mt 26.31 Zc 13.7 Ferir o pastorMt 13.14,15 Is 6.9,10 Ver e não perceber Mt 26.64 Dn 7.13,14 A vinda do Filho doMt 13.35 SI 78.2 Falar em parábolas Homem

Mt 16.4 Êx 20.12; O Quinto Mt 17.9,10 Zc11.13 Trinta moedas deDt 5.16 Mandamento prata

Mt 15.4 ÊX21.17; Amaldiçoar os Mt 27.35 Sl 22.18 AdlvIlSo de rôúpanLv 20.9 pais por sortou

Mt 15.8,9 18 29.13 Adomçflo lllpôcrltn Mt 27.40 Sl 22.1 O bmdO donbandono

Mt 10,27 Pv 2-1.12 QJunlo|uluiiüiMHtod<>1ÍBIIII

Page 162: Comentário pentencostal   novo testamento - volume 1 - mateus a atos

M A I ’l I I'. JIM

Ii It 11| || li ,|i Ii 111| |t • i r . ( ) I i . i i . 1.11 > | »11 m l l l i

I ( l l l l l IH " l l l l l . l l IN l . l I I I I t r i l l | II II l l I I I ( " . 1, 11 . i l l

( i I M l 2 8 1 0 ) S e . i n a p a i ' k ' V N , i o n ( ) u z e

I ' l l l j i 1 1 i s , i I t ' i n , 1 1 7 * i ‘ . l i . u Ii i s c m I i n . i s t • |< > ; l ( ),

II iii1111 lev.iila,s cm coniil, c Improvável que < in < )nze duvidassem, considerandoq i U ' e l e s j a o t i n h a m v i s t o ( l , c 2 1 . 3 0 5 3 ; J o

20 10,20), e nem licariam hesitantes cm se ajoelliar c adora lo. Km oulras palavras,< i n (luvit l< i.s< i n sat i o n < ml r< is discipul< i n (|ue m l i i o n ( ) n / e ,

A c< imissai i dc Jcnun ac >sdiscipul( >nc< in le i11 (|iialro iinon da palavra pas ("lodo, Ind .is, ludo, (ocIon"): lodo o podcr no ( eu c na lerra e dado a Jcsiin ( v . 18); os (I Ini i pu Ion deveni ir e en.sinar (ou lazcr di'.i ipiilos de) todas as nações (v. 10); i c. (list ipiilos devem ensinar ludo o que11 .u:. linha 11 ie.N mandado (v. 20); Jcnus pn uncle e.siar com eles “todos os dias", ale a (< insinuação dosscculos( v. 20). lisla (oniisN.io abrangente e uma conclusão apro| iriat la ao livangelho, que enfatiza os enslno.N e auloridadc dc Jcnun. Jcnus nao ici el leesia auitiridadecom a ressurreição;I ie a recebeu antes. IHirantc <> curso do• ii ministério, lilc perdoa pecados (Mt

') n), i ura, Icm poiler sobre a natureza (Ml I i,22 3 4 ) e ensina com autoridade: An minhas palavras não hão de passar"

(Ml i Vi), Depois da ressurreição, sua mli H idadetem uma aplicação mais ampla t< aiNon, 1 0 8 4 , pp. 5 0 4 , 5 9 5 ) .

< h i m base cm sua auloridadc Jesusi 111111nsi<)11a os onze para f azerem 11 isi ipuli i n cm lodo o mundo, I )iscipulado* 1111111c* n i a i . N < | i i e t e r o n o m e d a p e s -

i i a n u 11 i . i I i s l a d c m e m b r o s o u a d v o g a r

I I i . i i c i k i a . M u l l 111 a i s . l i l a z c r a v o n i a d c d e

I i i iin l e n d o o c o m o I ’ a i c s u b m e t e r s e a

u i i i . i n i a l o i r e s p o n s a b i l i d a d e é t i c a ( e . g . ,

M l "1 , 2 0 I H ; I 2 . l 8 5 0 ) , < ) u * i ' i n o " n a ç o e s "

• i n M a l e u s s e r e f t ’ r e a o n g e n t i o s ( e . g . , M t

I I'l, ( I 12; 12 18; 20.19,25), A e x p r e s s ã o

l i i d , i ' . , i m i , i ç ( ic v s " I n d i c a q u e , e m r e s u l t a d < i

.1 i ic lc l^ a o d e Jc n u n pela.s a u lo r id a d e .s |ln Iiiii .r., o l .v a n g e l l io l<ii c N te n d ld o ao.sg e l i t I i i n ( M l 8 , 1 0 1 2 ; 1 2 , 2 1 ; 2 3 . 3 7 , 3 8 . ) . ( )

i t i i l p o t It i 1 1 a l i . i I I i i i l i m i t a d o a o s j i k I c i i n

i t i m l i i i h i ( M l 1 0 , 0 ; I S . M )

I i c i . l v t I a l i I I m l i a I ' 1 1 1 1 1 u I a I > a l l ' . m a l

I I I I I I I H I H I Ii i I '.ll, i i Im I ill li i, i ' I ll > I '.p ll I I I I

' .a n li ' , a< * pn ipi Ii i |i "iii.n com o pci Ii a i Ic It it |ue di i ncu cunIik >, e mli i m eiam enti a uiii.i l< >i 11 iu la lardla < la lgre)a |cnii'. I a It hi muila.N vczcn stib reNua re la tam ( n u 11 I '. iIcciimolispiriloSanlii(c,g,,Mt 10,32,33; I I ' 20.39,42,53; cl. Ml 1.18,20; 3 .1 I, 12,31,3-’ ) Taisngrupamenli istrinilarli in la ml iciik n < h rcm cin o liras do N(>v< i I cNlameiiti»< si 11 ta.s anteriormente (e.g., I ( lo I . ’, i (>, ’. ' (> 13. 1.3; 2 Tn 2. 13,1-1; veja lambem I I 1 in , I IV 1.2; Ap I A 0 ), Todos on Iicn c:.la\ am presentes no balisiiK> de |cnun; ik .la p.r. sagem, Maleus vc lotli in on Ii'cnchvi >1 \ It It >. no bati.Nmo cristão ( Ml 3. 10,17 >,

linsinar laz parte do |in iccnni> tie 1 Ih c ipu lado lanto qu an lo ballzai < inch I ik • de Je su s d evcm ser apren i Iii l( in c i il im i vad os co m o a Torá d o n o vo Kcliu i ( Mi 5.21,22,27,28,33,M ). Siia.s paiavi .11 < li 11.11 a< • mais que o ccu c a lena ( Ml 2 1 V>) |i .»1 . requer obed iência a lo ili in» in '.f ii '.c in lu i i náod ilé ren lcdc I )cusu< 1 Anli>’i » l < .1 inn nu > ( fix 29.35; Dt 1.3; 7.1 I; 12.1 I ID

Aconsolacli>ra |>r<imcNsa ile |c*,iin• i n presente com 1 is disci| mli is " l i » Ii in 1 im Ila c expresso en fa ticam ente I .1.1 pun iu 1 estende -sc ate a con c lu são d c .la c 1 a , m i seja, a vo lta d o Sen h o r Je.NiiN (M l 2 1 liste é og rande cum| irim entoda prouic.Vi.i registrada no in íc io d o livange llu i de M 1 teus de q u e je s u s c o "lim an u e l I 11 )im 1 n co n o sco " (M l 1.23).1,1

NOTAS'A co m p araçao ila .sgenca liig l.r. < Ii Ma

tens e Lucas 1 lescrita ha poui 11 lot Ii >111.11 la d o trab a lh o d o au lo i cm The ( ,'oinplrh' H lb llcc ilL ib ra ry : T b cN c ii’ T csh in ir iilM ih l\ ' liib lc, l.ukc, eiis. K. W . 11 arris, S I I 111 a I • •! 1 c C». G . Seavcr, 1987, pp. 105, 10/ \f

A razão para esla In e g u la r ld a d i • que d cp i >is da ( |i ici la ( le l<< >111.1. qu.uu li 1 a igreja c< uneçi hi a c< invert ci sen nInIc ma de datação seg und o o cAm puti 1 rom ano a,C;./cl.( 1., o c á lc u lo e s lava In c s a lo cm ceri a ile quatl’o aims,

M.ucas inclui Malaqulu*. 1 '1,(1 na di m ik. ao < 11 u * o .11 ijo (1.11 irlel la / 1 Ii 1 papcl ile |( I.K 1 IlaliNla ( I ( I I /) I1111 get al c|i pielei'c Ide ill llli .11 |<•sun com I■ Ila*. \ I'.li 1 que 11 antigo 1111 >1(1.1, i 1 iiiii 1 11 ‘ill'., i i .i

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MAI I IIx'tn conhecido poi fa/ci milagres, l.u cas apresenta numerosas comparaçóes entre os milagres de jesus e os de Elias e seu sucessor, Eliseu, de quem Mateus e Marcos não dizem nada (e.g., Ml 4.25-27; 9.54; 12.54-56; 20.50-53; 24.49; At 1.9).O Evangelho dejoão comenta que João Batista negou que ele fosse o Elias do tempo do fim (Jo 1.21).

4Gostaria de expressar minha gratidão ao Oral Roberts University Center for Life­long Education e a World Library Press pela permissão concedida para usar meu comentário anteriormente publicado Study Guide for Luke-Acts, pp. 76-79; The Complete Biblical Library: The New Testament Study Bible, Luke, eds. R. W. Harris, S. H. Horton e G. G. Seaver, 1987, pp. 111-119.

5Oração judaica, emaramaico, entoada em diversos momentos do culto religioso pelo kantor, ou por um órfão, parente enlutado ou pela congregação religiosa. (N. clo T.)

6 Em outros lugares Mateus associa os gentios a cães imundos (Mt 15.26), mas aqui a mulher cananéia não é condenada, e sim aprovada por sua fé.

70 significado “cananeu” é improvável, visto que o tornaria gentio.

8No Evangelho de Lucas o trabalho de João Batista é apresentado como, em certo sentido, parte do novo e do velho, visto que ele une João Batista com o Espírito Santo em termos pós-Pentecostes (veja Shelton, 1991, pp. 33-45,165-177). Lucas preíére identificar Jesus com o novo Elias pelas numerosas alusões ao trabalho do antigo profeta em sua apresentação do ministério dejesus (cf. Lc 4.25-30 com 1 Rs 17 e 2 Rs 5; Lc 7.11-17 com 1 Rs 17.24 e 24.50-53; At 1.9,11 com 2 Rs 2.11,12; 2 Rs 9-51 com 2 Rs 2.1 e 24.49; At 1.4 com2 Rs 2). A figura cle Elias é um paradigma que descreve Jesus como o trabalhador do milagre messiânico.

9Se for dada uma data mais recente ao escrito de Mateus (cerca de H5 d.C.), a presença dos saduceus é u m I a nl o ([ ua nl <) desconcertante, visto que elos deixaram de ser i i i i i poder inlluenle no judaísmo qUíliulo o templo (o qual «■!«••. < < min >la vani) loi d» "il rilí< lo | >e|nf. i< mi.ini > i em '()

d < Poi i |iie Maleus introduzil ia no lexlo i i i i i grupo que ja nao linha pertinência aos seus leitores? Alguns acham que isto indica uma dala mais cedo para a escrita do Evangelho.

"’Maleus 18.11 não aparece nos manu­scritos mais antigos deste Evangelho. Este versículo pode ter se originado de uma interpolação escribal advinda de Lucas 19.10 ou de outra fonte comum (veja Metzger, 1971, p. 45).

nVeja D. C. Duling, “The Therapeutic Son of David: An Element in Matthew’s Christological Apologetic”, NTS24,1978, pp. 392-410.

12Eusébio (História Eclesiástica) relata que quando os zelotes se rebelaram contra Roma, os cristãos emjemsalém, avisados por profecia, fugiram de Jerusalém para a cidade de Pela, na Transjordânia, es­capando da carnagem do assédio romano de Jerusalém, tão graficamente retratada por Josefo (GuerrasJudaicas).

13LIá quem sugere que uma tradição segue um calendário solar usado por al­gumas seitas judaicas, ao passo que outra tradição do Evangelho está usando um calendário lunar. Esta solução não re­sponde todas as perguntas. Esforços em harmonizar as duas cronologias podem ser favorecidas quando se leva em conta que alguns grupos judaicos consideravamo começo do dia com o amanhecer, mas simultaneamente esta informação complica ainda mais a obtenção de uma resolução segura. Ademais, os saduceus e fariseus podem ter guardado datas diferentes para a Páscoa. Quanto a uma explicação in­teressante sobre as várias teorias, veja Marshall, 1980, esp. pp. 62-75.

14De acordo com Atos, o próprio Judas compra um campo no qual ele cai e é estripado (At 1.16-20). Aqui em Mateus ele se enforca. Tentativas em harmonizar as duas narrativas são problemáticas. Não é surpreendente que neste dia confuso, Ira 11 má tico e h()rr(>ix>so, os detail ies sejam pouco precisos.

‘■’Marcos registra que a bebida foi mis luiadíi com mlrra, o que leria um eleito nareõlieo Jesus se recusa a bebei o nai eõ||< o, porqtli l ie esla pio| )eiiM< i a .K eilai

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MAM I ISm < illi <' i |i >n| i hurl i|i i | h r.i i it Il.u iii «III*I ii it I ) i ' i in ( I( io w n , I ‘>«> i , 11 9 | .' I

"'Agnu Ici in k -n l«>*. ,>iili i ( 'fiti *i i i ll< I' >*. ,i i *.*(I it in,i d o .iu lo r, S.illy M (» )n* Shell on, pelo.s *.< i\ l i , . i i I c illg lU K ’iu ), i*ili*,,.i< ic i 'i> iT i\ a t> lao grac iosam ente p rrs lad o s ( Ml 20.25 ,!H), ( «I.iiU I.io la m h i'in c < lac la a T iv v o r Hakhuls, por sua ajuila,

UIHI.IOdKAI’IA

M.ii 11 u*w HI.ii k, A i i A r a m a i c A p p r o a c h t o t h e

• 11 i s / i e l s a n d A i t s i 195 i ); I )iel il l’ll li< >nh< >elTer, T h e ( , ' o s l t j ' l i l s c i p l e s b l p (1963); Kaymonil li. Hu iwii, T h e U l r l h o f t h e M e s s i a h : A C o m m e n

l a r y o n t h e I n f a n c y N a r r a t i v e s h i M a t t h e w a n d

t u k e i I 977); idem, ' t h e D e a t h o f t h e M e s s i a h :

I < , ' i n n m e n l a r y o n t h e P a s s i o n N a r r a t i v e s i n

I h e T ' o i t r ( i o s f ) c l s (199-1); I*. I ’. Hruie, M e s s a g e

o f t h e N o w T e s t a m e n t (1972); idem, T h e I l a r d

S u y l t i y s i f J e s u s ( I9H3); lYederiik I )ak* limner, M a t t h e w I 1 2 : T b o d b r l s t b o o k i l99Ha); idem,1 h i t t h e w I A 2 H : T h e C h u r c h h o o k ( l99Hb); I» A ( .irson, "M allhew ” , ' I b e t i v j t o s l t o r ' s l i l b l e

( o i i n n e n t a r y ( I9H i), vol. H, pp. 3-599; I). K.• iii lipoli*, T h e ‘T r i a l o f J e s u s ( 197J ); .1. I>. M.I ><*i n*ii, T h e l . a i e I n i b e N e i v T c s l a i i w u K 1970); ’•u/.innt* ik* I )ie irlih , T h e ( l o s p e l A c c o r d i n g t o

\ l a t t b e w , Layman's Hiblc Commentary ( 1961);10. hard I Prance, T h e d o s p e l A c c o r d i n g t o

I h i t t h e w . A n I n t r o d u c t i o n a n d C o m m e n t a r y ,

I \ ml.ile New Testament ( ;<>mmenlary( I9H5); K.< .in lit li, ‘T h e S e r m o n o n t h e M o u n t : A T ' o u n d a

t t o n f o r t i n d e r s l a n d l n y ( I9H2); Robert ( iunclry,

\ h i l l h e i e I I ' o l l l t u e l l l a i \> o i l ///•. H a n d b o o k

/ o i n 1 l i v e d ( b n m b l ' n d e i P o i s o t t i l i o n < 199 | >, Id i'iii, t h e U s e o j t h e o l d T e s t a m e n t I n S/ M a t t h e w ' s ( i o s / ><7(1907); I>nnlel I I laulnglon .SV/i i a r a y j m i : T h e d o s / i e l o f M a t t h e w ( 19911. Min i In I U*nm*l, "T lir Si >un e.sol lh( I ll.sli n v i il liarllesi ( Ihristianlty", . I< /.* a m i t h e H i s t o r y i f /

b u r l i e s t C h r i s t i a n i t y ( I9H0); I’aul I lluuelur. tli, .V/, M a t t h e w ' s b a r l l x / i i a k e . J i u l M U i e n l a n d

/ ) l s c t p h ’s h i p I n t h e ( i i> s /> t 7 <> f A l a 11 h e w ( 19MU), Joach im Jeremias, T h e P r a y e r s o f J e s u s (190 'i idem, N e w T e s t a m e n t T h e o l o y y T h e t ’r o i h i

n i a i i o n o f J e s u s ( 1971); Idem, T h e P a r a b l e s

o f J e s u s ( 1972); idem, /e///,sY//em I I I l h e I l i n e

o / J e s n s : A i i I n v e s t i g a t i o n i n t o /:< o n o i n l t a m i

S o c i a l C o n d i t i o n s D u r i n g t h e N o w T e s t a m e n t

P e r i o d ( 1975); li. Stanley Jones, T h e C h r i s t

o f t h e M o u n t : A W o r k i n g P h i l o s o p h y < » / 1 l / e

( I9 3 l ) ; j a c k I). Kingsbury, T h e T i l l a b l e o f

J e s n s i n M a l l h e w / J (1969); Idem, M a t t b e i e

S t r u c t u r e , C b r i s l o l o y y , a n d K i n g d o m < 19 . iI. Howard Marshall, l . a s t S u p p e r a m i l o i ./ •, S u p p e r ( I9H0); John I’. Meier, M a t t h e w . N e w

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r t l i n l . n k e - A c t s (1991); Koherl 11 Sn In, I i i

I n t r o d u c t i o n t o t h e P a r a b l e s o f J e s u s ( P > S I >.

V i n c e n t ’T a y l o r ; T h e d o s p o l . I< < o n l i n e l o S t

M a r k ( I 9 6 0 ) ; l i r n c e V a w t e r , ‘T h e T ' o u r i i o s / > e h .

A n I n t r o d u c t i o n ( P X i 7 ) ; b r a d 1 1 ) o n n y . l e s n s

a n d I U s J e w i s h P a r a b l e s ( I ' M ' ) ) ; I d e m , / e - . i r .

t h e J e w i s h T h e o l o g i a n ( /995A