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RELATÓRIO SEMANAL RESERVADO 1 N° 09/15 SEMANAS: 30/03/15 a 03/04/15 ASSUNTOS: COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA NOVOS CABOS SUBMARINOS CABO SUBMARINO ENTRE O BRASIL E A EUROPA COMPARTILHAMENTO DE POSTES – RESOLUÇÃO CONJUNTA ANATEL ANEEL POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS PARA A Oi COM A VENDA DA PT OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA LEI DAS ANTENAS (PLS 00293/2012) LEI DAS ANTENAS – DEFESA EM PLENÁRIO DO SENADOR WALTER PINHEIRO IMPLANTAÇÃO DA FAIXA DE 700 MHz E DIGITALIZAÇÃO DA TV COMPRA DA GVT APROVADA COM CONDICIONANTES APPLE SHOW – TV MARAVILHOSO MUNDO NOVO - DRONES Devido às particularidades da Semana, o RELATÓRIO SEMANAL não seria emitido. No entanto, reportagem do site do ESTADO DE S. PAULO, relacionada à questão da utilização de postes na cidade de S. Paulo, ensejou um comentário particular que é feito em caráter extraordinário. Aproveita-se a numeração do item conforme está registrado no RELATÓRIO SEMANAL N° 08/15. 05. COMPARTILHAMENTO DE POSTES – DIFICULDADES PARA NEGOCIAR O ALUGUEL O Espaço nos Postes de Energia Elétrica O site do jornal O ESTADO DE S. PAULO, no dia 04/04/2015, publica oportuna reportagem sobre a questão da utilização dos postes das concessionárias de energia elétrica em S. Paulo. Em realidade o quadro exposto é uma síntese de uma situação, talvez muito pior, que ocorre em todas as grandes regiões metropolitanas do País. Normalmente mais agravada quando se consideram as suas áreas periféricas. Um link para a reportagem é indicado aqui. No entanto, reconhecendo os direitos da empresa jornalística sobre a matéria transcreve-se, abaixo, a referida reportagem como uma forma de simplificar o trato do assunto pelos leitores deste RELATÓRIO SEAMANAL. É um verdadeiro caos em boa parte dos casos. E, não há como deixar de atribuir a esta questão uma parcela dos problemas de qualidade de serviço enfrentados pelos usuários bem como as enormes dificuldades (e custos adicionais) para se oferecer novas facilidades ou corrigir problemas nas redes existentes. É um problema crônico que somente conseguirá ser mitigado com vultosos investimentos na infraestrutura das redes das Operadoras que oferecem acessos fixos: seja da telefonia tradicional,

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RELATÓRIO SEMANAL RESERVADO

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N° 09/15

SEMANAS: 30/03/15 a 03/04/15

ASSUNTOS:

COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA NOVOS CABOS SUBMARINOS CABO SUBMARINO ENTRE O BRASIL E A EUROPA COMPARTILHAMENTO DE POSTES – RESOLUÇÃO CONJUNTA ANATEL ANEEL POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS PARA A Oi COM A VENDA DA PT OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA LEI DAS ANTENAS (PLS 00293/2012) LEI DAS ANTENAS – DEFESA EM PLENÁRIO DO SENADOR WALTER PINHEIRO IMPLANTAÇÃO DA FAIXA DE 700 MHz E DIGITALIZAÇÃO DA TV COMPRA DA GVT APROVADA COM CONDICIONANTES APPLE SHOW – TV

MARAVILHOSO MUNDO NOVO - DRONES

Devido às particularidades da Semana, o RELATÓRIO SEMANAL não seria emitido. No entanto, reportagem do site do ESTADO DE S. PAULO, relacionada à questão da utilização de postes na cidade de S. Paulo, ensejou um comentário particular que é feito em caráter extraordinário. Aproveita-se a numeração do item conforme está registrado no RELATÓRIO SEMANAL N° 08/15.

05. COMPARTILHAMENTO DE POSTES – DIFICULDADES PARA NEGOCIAR O ALUGUEL

O Espaço nos Postes de Energia Elétrica

O site do jornal O ESTADO DE S. PAULO, no dia 04/04/2015, publica oportuna reportagem sobre a questão da utilização dos postes das concessionárias de energia elétrica em S. Paulo. Em realidade o quadro exposto é uma síntese de uma situação, talvez muito pior, que ocorre em todas as grandes regiões metropolitanas do País. Normalmente mais agravada quando se consideram as suas áreas periféricas. Um link para a reportagem é indicado aqui. No entanto, reconhecendo os direitos da empresa jornalística sobre a matéria transcreve-se, abaixo, a referida reportagem como uma forma de simplificar o trato do assunto pelos leitores deste RELATÓRIO SEAMANAL.

É um verdadeiro caos em boa parte dos casos. E, não há como deixar de atribuir a esta questão uma parcela dos problemas de qualidade de serviço enfrentados pelos usuários bem como as enormes dificuldades (e custos adicionais) para se oferecer novas facilidades ou corrigir problemas nas redes existentes.

É um problema crônico que somente conseguirá ser mitigado com vultosos investimentos na infraestrutura das redes das Operadoras que oferecem acessos fixos: seja da telefonia tradicional,

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seja dos acessos de Banda Larga, seja do SeAC (TV por Assinatura), seja da combinação destas alternativas, através dos denominados Planos Combo.

Os cabos devem ser subterrâneos (passando por dutos, ou, enterrados diretamente no solo, dependendo de cada situação particular). Os fios, podem ser tolerados nas terminações quando se tratar de zonas de baixa concentração urbana. A legislação em diversas cidades (incluindo S. Paulo) já cria obrigações neste sentido que devem ser cumpridas de acordo com uma taxa estabelecida. Há firmes indícios de que a legislação não será cumprida integralmente, pelo menos a curto prazo.

No passado a questão era mais simples de abordar. Em tempos de monopólios estabelecidos eram somente duas Concessionárias envolvidas (a de Telefonia e a de Energia Elétrica). Posteriormente, vieram as Empresas de TV por Assinatura. Mas, o número era pequeno quando comparado ao que existe atualmente em tempos de intensa competição, principalmente, nos mercados de maior poder aquisitivo onde a demanda por serviços é maior em quantidade de usuários e em volume de serviços adquiridos.

Como é mencionado na reportagem “28 Empresas disputam 50 cm da estrutura do poste” para instalarem seus cabos e fios, na cidade de S. Paulo. Os preços variam de 3 a 18 Reais por ponto e o que gera a receita (nada desprezível) de “100 milhões de Reais, por ano”, para a Eletropaulo. Neste cenário, não é difícil imaginar as dificuldades de toda a ordem pela qual passam as Operadoras de Telecomunicações, mas, também, a própria Concessionária de energia elétrica, no caso, a proprietária dos postes.

Via de regra, os postes também se prestam para a iluminação pública além de conduzirem os cabos de alta ou baixa tensão que alimentam os prédios residenciais e comerciais bem como os necessários transformadores, instalados de acordo com as necessidades de distribuição de energia elétrica aos consumidores finais. Mas, há postes exclusivos para iluminação pública que não comportam a instalação de fios e cabos de telecomunicações; esta regra está sendo quebrada com alguma frequência diante do fato de não existirem outras alternativas, ou, as que existem estarem saturadas.

No Brasil o uso de postes da rede pública de energia elétrica é suportado por regulamentação estabelecida conjuntamente pela Anatel e pela Aneel. No final de 2014, foi celebrada Resolução (Resolução Conjunta nº 4, de 16 de dezembro de 2014 (Aneel e Anatel) em que foi estabelecido um preço de referência para o uso destes “equipamentos urbanos” (ver aqui). Conforme foi comentado em RELATÓRIO SEMANAL anterior o valor mensal é de R$ 3,19, por ponto de fixação, conforme estabelecido no Art. 1° da Resolução.

“Art. 1º Estabelecer o valor de R$ 3,19 (três reais e dezenove centavos) como preço de referência do Ponto de Fixação para o compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e prestadoras de serviços de telecomunicações, a ser utilizado nos processos de resolução de conflitos, referenciado à data de publicação desta Resolução.”

Depreende-se, portanto, que a negociação dos preços é livre, mas, em caso de conflito haverá uma arbitragem e deverá valer o preço de referência. A publicação da referida Resolução deverá trazer

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algum nível de uniformização para os preços, pois, a diferença atualmente praticada é exagerada (entre R$ 3,00 e R$ 18,00 segundo a reportagem !!).

A quantidade de fios por poste não decorre somente da grande quantidade de Operadoras: é, também, uma opção (ou falta de opção) das Operadoras (principalmente de telefonia fixa) de instalarem os telefones utilizando grandes distâncias de “fio drop”. As razões podem ser diversas, mas, uma delas é a obrigatoriedade de instalarem o telefone em determinado prazo após a sua solicitação. Isto as obriga a irem buscar o ponto de “facilidade” a grande distância quando não existe, por razões técnicas, disponibilidade próxima. Se isto acontece com mais de uma Provedora é de se imaginar o volume crescente de fios nos postes e as consequências estão retratadas nas fotos da reportagem.

O que fazer?

A resposta é complexa. Envolve, obviamente, aspectos de ordem econômica, mas, e principalmente, de ordem estratégica. E, a estratégia tem forte influência da regulação.

Até aqui o enfoque tem se concentrado nos cabos de fios de cobre. Esta é a tecnologia das redes de acesso prevalente desde os tempos em que o telefone foi inventado (cerca de 140 anos!). Mas, esta tecnologia está em fase de transição para outras baseadas nas fibras ópticas ou nos acessos “sem fio”.

As fibras ópticas continuam necessitando de postes. Mas, a sua instalação em dutos ou “enterrada” no solo é bem mais simples do que a dos tradicionais cabos de fios de cobre. Portanto, trata-se de uma alternativa evidente para “esvaziar” os postes. Só há uma questão básica a considerar: a infraestrutura urbana (ou seja, a urbanização dos locais) para a viabilização desta alternativa deve estar plenamente consolidada (arruamento, calçadas, praças, construções, etc.). Algo difícil de se encontrar no Brasil a não ser em condições particulares bem definidas.

As alternativas “sem fio” são a solução para estas situações de “urbanização não definida ou indefinida”. Neste caso, há exigências de outra ordem que, obrigatoriamente, passam pela necessidade de postes, torres, mastros, cavaletes, etc. para a instalação das antenas. Há uma clara tendência à implantação em larga escala de sistemas deste tipo (small cells, WiFI) que deve ser em grande quantidade seja pelo fato de utilizarem baixas potências (áreas de cobertura restritas) seja por utilizarem frequências muito elevadas (propagação restrita).

Este tipo de solução, concomitantemente à possiblidade do acesso fixo “sem fio”, permite a mobilidade e a portabilidade; dois atributos importantes nos serviços do presente e do futuro onde as pessoas não podem prescindir do “allways on” (“sempre conectado”).

Além do mais, está chegando a era da chamada “Internet das Coisas” (IoT). A vida das pessoas ficará bastante dependente de um conjunto de “monitoramentos” automáticos que vão desde as condições de sua saúde, passando pelo que se passa na sua casa, com seus familiares e bichos de estimação, ou, na direção automática de seu veículo nas ruas ou rodovias. E, para isto são necessários postes ou algo similar aos postes.

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Então estamos diante de um cenário onde, eventualmente, haverá menos fios, mas, teremos mais postes! Resolve-se a questão por um lado e se complica por outro! Obviamente, alguma forma de organização será necessária neste quadro para que o nível de caos não aumente.

Sob o aspecto regulatório, no caso dos acessos de Banda Larga fixos, há a importante questão dos Bens Reversíveis. Pela regulamentação atual, um único telefone do STFC que utilize tecnologia VoIP transforma um cabo de fibras ópticas em um “Bem Reversível”; ou seja; ele faz parte dos bens que serão revertidos à União ao término da Concessão. E, também, fará parte do conjunto de meios que devem ser obrigatoriamente colocados à disposição do mercado para o provimento de serviços em processo de competição. Trata-se da forma mais desestimulante possível para convencer uma Concessionária a fazer investimentos neste segmento.

E, voltando ao início destes comentários, um forte motivador para a progressiva instalação de “fios drop” nos postes, pois, este recurso é utilizado para não “contaminar” o cabo de fibras ópticas de forma a não transformá-lo em Bem Reversível.

O RELATÓRIO SEMANAL levanta a questão sem oferecer qualquer sugestão a não ser a de que o assunto necessita ser tratado com urgência por todas as partes envolvidas. Por enquanto, a questão está (principalmente) circunscrita às Operadoras de Telecomunicações e às Distribuidoras de Energia Elétrica. No futuro a gama de interessados certamente irá aumentar.

Neste contexto, surge a indagação básica: cada um resolverá seus problemas isoladamente (ampliando o nível do caos), ou, definitivamente, a sociedade irá enfrentar a questão e dar um basta na forma como as coisas estão ocorrendo. E, alguma forma de solução terá de ser encontrada nem que seja “na marra” (como se diz no popular)!

Luta por espaço em postes ignora regras

RAFAEL ITALIANI - O ESTADO DE S. PAULO

04 Abril 2015 | 20h 51

Abaixo dos fios de energia, 28 empresas disputam 50 centímetros da estrutura; cada ponto na capital paulista custa entre R$ 3 e R$ 18

Sobre a cabeça dos paulistanos, o perigo é permanente. Os postes da cidade estão cada vez mais apinhados de fios e carretéis de cabos de telecomunicação, além de caixas plásticas responsáveis por distribuir os serviços do setor. Há equipamentos que desrespeitam as diretrizes de órgãos nacionais de regulamentação, assim como as regras de compartilhamento de postes da AES Eletropaulo.

Segundo a concessionária, na camada abaixo dos fios de energia, 28 empresas disputam 50 centímetros da estrutura nos cerca de 1,2 milhão de postes da capital. A AES Eletropaulo, dona das estruturas, cobra entre R$ 3 e R$ 18 por ponto e lucra por ano R$ 100 milhões, valor repassado para subsidiar a conta de luz.

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Luta por espaço em postes ignora regras

Clayton de Souza/Estadão

Fio caído na calçada da esquina da Alameda Jaú com Rua Ministro Rocha Azevedo, no bairro dos Jardins

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“Existe uma disputa enorme porque não tem lugar nos postes e eles estão sobrecarregados”, admite João Moura, presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp).

Nos anos 1990 as estruturas tinham três tipos de fiação: iluminação pública, rede de energia elétrica e antiga Telesp. No fim da década, com a expansão das telecomunicações, os postes começaram a ficar saturados. Com a disputa pelo espaço, as empresas excedem os limites autorizados. As normas foram estipuladas em resoluções conjuntas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

É fácil encontrar pelas ruas fios, carretéis e caixas pretas e cinzas que distribuem o serviço e ultrapassam o espaço destinado ao setor de telecomunicações, ficando até mesmo rentes à cabeça dos pedestres. Um exemplo está na Rua Original, na Vila Madalena, zona oeste. Um dos postes tem seis caixas que emendam a fiação e fazem a distribuição para os assinantes. “Ultrapassa o espaço. A empresa, às vezes, precisa passar um fio por onde há dezenas de fios”, afirma Moura.

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Morador da Alameda Itu, nos Jardins, zona sul, o pastor Luís Roberto Pinheiro Chagas, de 63 anos, conta que já teve de pegar um fio partido e amarrar em uma árvore. “Um desses fios, muito longos, foi parar na rua, um carro enroscou e chicoteou. Se isso pega em uma pessoa, na altura da cabeça, pode matar”, diz Chagas.

O publicitário Artur Ferreira, de 30 anos, da Vila Mariana, na zona sul, perdeu a conta de quantas vezes ficou sem sinal para navegar na internet e falar ao telefone por causa de tantos fios na cidade. “Toda vez que chove fraco, acaba a energia do quarteirão todo”, reclama.

Reféns dos fios. Para o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, Valter Caldana, o valor pago pelas empresas de telecomunicações é baixo em relação aos prejuízos causados à cidade. “Esse custo, mesmo multiplicado por milhares de pontos, causa um prejuízo social muito grande. Apesar de os fios estarem no espaço aéreo, as pessoas não conseguem andar nas calçadas porque tem os cabos caídos. Somos reféns dos fios”, afirma.

A AES Eletropaulo informa que notifica as empresas que desrespeitam os limites, mas não tem autorização da Aneel para remover fios e caixas.

As duas agências federais dizem que a fiscalização é de responsabilidade da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), que, por sua vez, atribuiu a fiscalização a si mesma, às agências federais e também à Prefeitura. A Arsesp diz que, “até o momento, não foram programadas fiscalizações a respeito deste assunto”. A Prefeitura repassa a responsabilidade às agências federais.

Em meio ao limbo da fiscalização, grandes empresas de telecomunicações extrapolam as regras, conforme identificado pelo em fios e equipamentos de Vivo, Claro, NET e GVT. A Vivo informa que “vem cumprindo as solicitações municipais” em relação ao enterramento de fios. Sobre os equipamentos na Rua Original, a empresa afirmou que, como a “topologia” do bairro é aérea, precisa fixar as caixas nos postes.

A Claro afirma que cumpre “rigorosamente” todas as “legislações vigentes”. A NET informa que faz a manutenção regular dos fios e cumpre a lei. A GVT afirma que mantém “equipes dedicadas à gestão de obras e trabalha para que a rede permaneça nos padrões técnicos”.

A AES Eletropaulo diz ainda ter um projeto para “viabilizar tecnicamente a aplicação das regras previstas”. Segundo a concessionária, a Avenida Doutor Cardoso de Melo, no Itaim-Bibi, zona sul, será readequada e servirá de modelo para a cidade. O projeto prevê identificar os cabos e empresas nos postes, definir a quantidade de ocupações possíveis e adequar a rede.

COLABOROU MÔNICA REOLOM