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Edição 114 // Abril de 2015 // Ano 31 // Massey Ferguson CAMPO ABERTO www.portalcampoaberto.com.br AGRICULTORES COMO ÉMERSON BRINA INVESTEM EM MÁQUINAS MODERNAS PARA PRODUZIR MAIS, MELHOR E EM MENOS TEMPO PARA A LAVOURA SOLUçãO COMPLETA

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Edição 114 // Abril de 2015 // Ano 31 // Massey Ferguson

campoabertowww.portalcampoaberto.com.br

Agricultores como Émerson BrinA investem em máquinAs

modernAs pArA produzir mAis, melhor e em menos tempo

para a lavouraSolução completa

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NOSSA PALAVRA

no agronegócio Força

Alfredo Jobke Diretor de marketing da AGCO América do Sul

maior produtor de grãos do mundo, o Brasil terá novo recorde na safra 2014/2015, com estimativa de 199,7 milhões de toneladas. ou seja, uma expansão de 3,2% ante o ciclo de 2013/2014. e a alta do dólar neste ano deve elevar a rentabilidade dos produtores de grãos no país.

diante desse cenário favorável, a massey Ferguson lança a colheitadeira axial mF 9695, sua nova classe vi, que faz parte da renovação das colheitadeiras da marca. nos últimos meses, apresentamos ao mercado brasileiro as colheitadeiras axiais mF 9795 (classe vii) e mF 9895 (classe viii), além da híbrida mF 6690 (classe v). essas máquinas foram desenvolvidas para explorar todo o potencial da terra, para que o produtor rural produza mais, melhor e em menos tempo.

nesta edição, vocês conhecerão a mF 9695, que, assim como a mF 9795 e mF 9895, surpreendeu agricultores que a testaram no rio grande do sul. eles comprovaram seu desempenho superior aliado à economia de combustível.

nossa equipe de reportagem esteve no pará e trouxe histórias de sucesso de produtores rurais,

suas boas práticas e curiosidades do estado. o pará se destaca na produção de soja e dendê, além da pecuária.

o Brasil vive, em especial a região sudeste, a escassez de água. por ser um tema tão importante, buscamos projetos que auxiliem os agricultores a enfrentarem esta situação, como os sensores desenvolvidos pela embrapa na seção recursos naturais.

desejo uma excelente leitura.

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Em opEração19

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NESTA EDIÇÃO

dEstaquE Família do Campo

Av. Guilherme Schell, 10260 Canoas (RS) – Brasil – CEP: 92420-910

Vice-Presidente Sênior AGCO América do Sul e América do Norte: Robert CrainVice-Presidente de Marketing, Pós Vendas, Gestão de Produtos e Desenvolvimento de Concessionária AGCO América do Sul: Bernhard KiepDiretor de Marketing AGCO América do Sul: Alfredo JobkeGerente de Marketing e Comunicação AGCO América do Sul: Cristiane Masina

Atendimento ao produtor: 0800 70 44 198Atendimento ao leitor: [email protected]ções anteriores: www.portalcampoaberto.com.br

Foto de capa: Fagner AlmeidaISSN: 1807-7803

A revista Campo Aberto é uma publicação da Stampa para a AGCO do Brasil Comércio e Indústria Ltda.

FlorestAmento É A principAl AtividAde dA FAmíliA suFredini, que tAmBÉm cultivAmilho e sojA no norte do pArá

Émerson BrinA investe em máquinAs com AltAtecnologiA e AumentA A produtividAde de suA lAvourA de sojA no norte do pArá

A importânciA de se conhecer o custooperAcionAl de equipAmentos AgrícolAspArA o sucesso no cAmpo

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13 22soluçõEs tECnológiCas

Cit

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Brasil aFora

CidadEs ConCEssionárias

Conselho Editorial: Bernhard Kiep, Alfredo Jobke, Carlito Eckert, Douglas Vincensi, Jak Torretta Jr., Marcelo Bassi, Marcos Ferrari, Rafael Antônio, Ricardo Guimarães e Ricardo Huhtala

Coordenação Técnica: Kátia Silva e Nicole Flesch

Colaboradores: Alfredo Jobke, Astor Ricardo Kilpp, Átila Lisita, Bernhard Kiep, Douglas Vincensi, Eder Pinheiro, Ernani Leonel Oliveira, Everton Pezzi, Gabriel de Vargas, Giancarlo Rocco, Lucas Ohara, Ludmila Costa, Olivia Moreira, Nicole Marques, Niumar Aurélio, Rafael Wietzke Guarienti, Rossano Paim, Vinícius Cornejo, Vitor Kaminski (AGCO); Guilherme da Fonte (Dafonte Tratores); Abdil Karim, Bianca Doeler e Horacio Pereira (Itaimbé); Eugenio Caetano Alegretti Neto, Luciano Trento, Ivoney Santos, Silvio Correa Neto e Alberto Brelaz (Sulpará); Fernando Irribarra (S2 Publicom); Carla de Andrade (Acesso Projetos Integrados de Comunicação); Joana Silva (Embrapa Instrumentação); Marilia Rohr (Digital Zoo)

Av. Getúlio Vargas, 1151 conj. 1211Porto Alegre (RS) – Brasil – CEP 90150-005Fone: (51) 3023.4866 – (51) [email protected]

Direção-Geral: Eliane CasassolaGerente de Redação: Regina Cirne Lima GuedesReportagens: Andressa Carmona, Bettina Schünke Güenter, Jairo Nether, Natacha Portal e Regina Cirne Lima GuedesRevisão: Regina Cirne Lima Guedes

Fotografias: Adán Espino, Fagner Almeida, Robispierre Giuliani, Assessoria de Comunicação Aprosoja Brasil, banco de imagens Massey Ferguson

Direção de Arte: Thiago Pinheiro Editoração: Matheus Cougo Imagens: Gustavo FerreiraDesigners colaboradores:Mel Brendler

Anúncios: Dez PropagandaImpressão: Gráfica Editora PallottiTiragem: 19.850 exemplares

A redação reserva-se o direito de publicar ou não o material a ela enviado, bem como de editá-lo para fins de publicação.

Matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da redação ou da administração da AGCO.

O conteúdo da Campo Aberto pode ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte.

BalSaS (pág. 31) Bento gonçalveS (pág. 22)canarana (pág. 30)caScavel (pág. 30) cerro punta (pág. 26)curionópoliS (pág. 24) Dom eliSeu (págS. 8,10) FernanDo De noronha (pág. 31)Foz Do iguaçu (pág. 8)FreDerico WeStphalen (pág. 14) lucaS Do rio verDe (pág. 31)palmeira DaS miSSõeS (págS. 13,14)

panamBi (pág. 14) paragominaS (págS. 22,23)não-me-toque (pág. 30)riBeirão preto (págS. 13,15) ronDon Do pará (págS. 7,23)Santa BárBara Do Sul (pág. 31) Santarém (pág. 23) Santiago De veraguaS (pág. 26)Santo auguSto (pág. 14)tailânDia (págS. 10,12) tomé-açu (págS. 25,33)

BuritiS máquinaS (pág. 30) comercial De motoreS (pág. 26)DaFonte tratoreS (pág. 31)guimarãeS (pág. 31)grupo entrepoSto (pág. 31) grupo mcm empreSaS (pág. 30)itaimBé (págS. 14,31)jumaSa (pág. 31) Sulpará (págS. 8, 12, 23, 24, 25)zanini (pág. 31)

novA colheitAdeirA clAsse vi dA mAssey Ferguson oFerece mAis cApAcidAde de processAmento

equipAmentos dA mAssey FergusonimpulsionAm Agronegócio no pArá

ERRATA: Na página 14 da edição 113 da Revista Campo Aberto, na citação em destaque (que se repete no fim do penúltimo parágrafo), a frase correta é “Com a MF 9795, tivemos um consumo de 46 litros de diesel por hora com a plataforma Draper de 40 pés a 4,5, 5 quilômetros por hora. A produtividade foi de 78 sacas por hectare”.

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TEcNOLOgIA quE FAz A lavoura rEndEr

Jairo Nether // Fotos Fagner Almeida

Produzir mais na mesma área é o principal desafio dos produtores brasileiros, que direcionam seus investimentos em máquinas modernas com alta tecnologia embarcada

DESTAquE

produtor Émerson BrinA cultivA 1.400 hectAres de sojAem rondon do pArá

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o paranaense Émerson Brina foi um dos primeiros produtores da região norte do pará a investir em máquinas com alta tecnologia embarcada visando aumentar a produtividade das lavouras. Assim, conseguiu incrementar os rendimentos da fazenda Boa ideia, em rondon do pará, onde são cultivados 1.400 hectares de soja. “nossa janela de plantio é muito curta, cerca de 30 dias apenas, então quanto maior a máquina, melhor. isso nos dá mais agilidade, diminui os custos com mão de obra e garante maior eficiência. Não podemos errar, pois o custo de produção é muito elevado”, observa o agricultor de 38 anos que, na safrinha, destina 250 hectares à cultura do milho, enquanto outros 100 vêm sendo cultivados com sorgo, área esta onde pretende testar o plantio direto, prática ainda não adotada pelos agricultores da região.

no preparo do solo são utilizados um trator mF 7180 e outro mF 7415 dyna-6, modelo que no plantio traciona um tandem com duas plantadeiras mF 510 de 9 linhas e espaçamento de 50 centímetros. “comparado a outras marcas, é um trator muito econômico no trabalho com equipamentos pesados, como grades de 16 discos e espaçamento de 32 centímetros, consumindo entre 22 e 25 litros por hora”, ressalta o produtor, que utiliza ainda uma plantadeira mF 513 de 13 linhas equipada com monitor de sementes, sistema que evita as falhas na lavoura e reduz o número de paradas durante o serviço, proporcionando um melhor aproveitamento das janelas agronômicas.

outra aquisição recente foi um pulverizador mF 9030, ideal para agricultores como ele, que buscam maior produtividade e precisão na aplicação de defensivos, evitando o desperdício do produto. com motor Agco power de 6 cilindros e 200 cv de potência, o modelo possui transmissão hidrostática, sendo o mais econômico da categoria. Seu chassi flexível, conhecido como Flex Frame, garante ainda melhor capacidade de tração em qualquer tipo de terreno e também auxilia na estabilidade da barra de pulverização até mesmo em velocidades maiores. “Apresenta muita facilidade nas aplicações”, reforça Brina.

cabe a ele também a responsabilidade de operar a colheitadeira mF 9690 Atr ii, com 325 cv, que atuava em sua primeira safra na ocasião da visita da equipe da revista campo Aberto, em meados de março. A tecnologia aplicada no modelo axial garante simplicidade de operação e mais produtividade no campo, com grande capacidade de colheita, apresentando alto rendimento com custos operacionais baixos e grãos de alta qualidade. “É uma máquina que atende muito bem nossa área, gerando menos perdas na lavoura”, acrescenta Brina. A plataforma draper mF 9250 dyna Flex, projetada com objetivo de aumentar a capacidade de colheita, proporcionando um corte suave em todas as variedades de culturas e terrenos, também é elogiada por ele. “permite desviar facilmente dos obstáculos que se encontram no terreno, especialmente nas áreas novas.”

portFólio mAssey Ferguson

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Além da tecnologia de ponta, responsável pela elevação dos índices produtivos, ele destaca ainda o conforto proporcionado pelas máquinas que opera. “Facilita muito o nosso trabalho, chegamos ao fim do dia menos desgastados, o que nos permite trabalhar mais e melhor”, acrescenta o produtor, que tem sempre à disposição a assistência técnica da concessionária sulpará.

DESTAquE

Futuro promissor // com formação técnica em contabilidade, Émerson Brina atuou na área por cerca de 10 anos antes de deixar Foz do iguaçu (pr) para desbravar as novas fronteiras agrícolas que se abriram no pará; primeiro em dom eliseu, para onde se mudou em 2004 em busca de novas oportunidades de trabalho, depois em rondon, onde se estabeleceu há 5 anos. “É uma região muito promissora para a soja, a produtividade média já está se equiparando às registradas no paraná, onde os solos são considerados mais férteis”, pondera, lembrando que já na primeira safra produziu 55 sacas por hectare, enquanto os demais produtores chegavam a 35-40 sacas. “hoje, nossa média é de 58,4 sacas/ha, mas já produzi 62 em alguns talhões”, acrescenta. o segredo, segundo ele, é acertar na variedade e descobrir a época mais indicada para o seu plantio.

o produtor aposta ainda na cultura do milho, na safrinha, como alternativa para agregar maior valor ao empreendimento rural. no entanto, lembra que para obter bons resultados é preciso plantar mais cedo, no máximo até o dia 30 de novembro, por causa do clima seco peculiar a esta época do ano. “É um risco grande, mas acredito que a safrinha de milho logo se tornará uma realidade em todas as lavouras da região”, projeta.

FAcILITA MuITO O NOSSO TRAbALhO, chEgAMOS AO FIM DO DIA MENOS DESgASTADOS, O quE NOS PERMITE TRAbALhAR MAIS E MELhOR

conForto: Émerson BrinA operA suA colheitAdeirA mAssey Ferguson

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A TEcNOLOgIA ESTá EVOLuINDO TANTO quE DESPERTA cADA VEz MAIS cEDO O gOSTO PELAS cOISAS DO cAMPO

marca Forte // sua relação com a marca foi iniciada ainda na infância, uma vez que o avô, o pai e os tios usavam massey Ferguson em suas lavouras no paraná. ele mesmo adquiriu o primeiro modelo por lá, um mF 680 que usou no início da atividade em terras paraenses. “plantei mais de 700 hectares com ele em dom eliseu”, recorda, afirmando não ter queixas sobre qualquer um dos

produtos massey Ferguson. prova disso é o fato de contar com um portfólio completo. “estou muito satisfeito”, garante Brina.

apoio Familiar // A esposa mirele está sempre ao seu lado, disposta a ajudar em tudo o que for possível. A filha Emily, de 10 anos, diz que adora a fazenda. já o pequeno eduardo, de apenas 6 anos, não exita em afirmar que, quando crescer, será agricultor como o pai. “A tecnologia está evoluindo tanto que desperta cada vez mais cedo o gosto pelas coisas do campo”, completa Brina.

Émerson com A esposA mirele e os Filhos emily e eduArdo

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FAMÍLIA DO cAMPO

FAMÍLIA uNIDA,

sonho rEalizado

principal atividade do Grupo sufredini é o florestamento, que ocupa uma área de 2.000 hectares no Norte paraense, onde

também são cultivados milho e soja com o auxílio de máquinas da massey Ferguson

Jairo Nether // Fotos Fagner Almeida

A madeira, razão que levou gilberto sufredini ao norte do pará, é hoje o carro-chefe da sólida empresa familiar construída por ele ao longo das últimas quatro décadas. “cheguei em dom eliseu em 1974, era sócio de uma serraria que depois acabei assumindo. na época não havia energia elétrica muito menos telefone. o início foi bem difícil, o asfalto chegou apenas em 1987”, recorda o gaúcho de nascimento que desbravou campos catarinenses e paraguaios antes de cravar de vez suas raízes em tailândia, em 1988, ano em que o município foi emancipado.

gilBerto, FátimA, thiAgo, nAtAshA e Flávio suFredini

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A principal atividade do grupo sufredini é o florestamento, que fornece a matéria-prima utilizada na indústria onde a família produz anualmente cerca de 12.000 metros cúbicos de lâminas de madeira, comercializadas para fábricas de compensado do rio grande do sul, santa catarina e paraná e até mesmo do exterior. Aproximadamente 90% dos mais de 2.000 hectares destinados à atividade são cultivados com paricá, planta de ciclo rápido que pode ser colhida 8 anos após o plantio. “o eucalipto rende mais, mas a madeira do paricá é superior”, garante o especialista, que consorcia parte de suas lavouras com outras árvores nativas da região amazônica,

como castanha, copaíba e andiroba. “realizamos testes para identificar as variedades que apresentam melhores resultados econômicos”, prossegue, explicando que as mudas são todas produzidas na fazenda a partir de sementes trazidas, em sua maioria, de rondônia.

cada hectare comporta cerca de 1.100 plantas, sendo que o plantio ocorre entre 30 e 40 dias após a germinação e conta com o auxílio de tratores mF 292 e mF 283: enquanto um faz o balizamento das linhas onde as mudas serão plantadas manualmente, outro é usado para carregá-las. segundo sufredini, os equipamentos são utilizados ainda no preparo do solo, aplicações de herbicidas e roçadas entre as fileiras de paricá.

aGricultor Nato // descendente de italianos oriundos da Toscana, ele afirma que sempre teve vocação para a agricultura, atividade que desenvolve também no município, onde cultiva 1.100 hectares de milho e outros 350 de soja.

mudAs de pAricá, plAntA de ciclorápido que pode ser colhidA 8 Anos Após o plAntio

gILbERTO SuFREDINI cONSORcIA PARTE DE SuAS LAVOuRAS cOM OuTRAS áRVORES NATIVAS DA REgIÃO AMAzôNIcA, cOMO cASTANhA, cOPAÍbA E ANDIRObA, ENTRE OuTRAS.

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“na lavoura também realizamos testes constantes, temos cerca de quarenta ensaios somadas as duas culturas”, relata, informando que utiliza dois tratores mF 7415 dyna-6 de 215 cv com plantadeiras de 16 e 18 linhas. “isso aumentou nosso rendimento, pois plantamos uma área maior em menos tempo”, revela o produtor atendido pela concessionária sulpará. ele ressalta ainda que os modelos consomem entre 22 e 23 litros de combustível por hora no trabalho com equipamentos pesados, como as grades de 18 discos e espaçamento de 32 centímetros empregadas no preparo do solo.

ele explica que os meses de março e abril são os mais chuvosos, por isso a janela de colheita é muito pequena, razão que o levou a investir numa colheitadeira mF 9790 – a primeira axial a trabalhar no pará – para melhorar o rendimento de suas lavouras. “tem dias com apenas uma ou duas horas de sol, então precisamos otimizar o trabalho”, resume, revelando ainda que o objetivo é chegar a 5.000 hectares de agricultura e 4.000 de florestamento, o que demandará pelo menos mais uma colheitadeira e dois tratores

acima de 200 cavalos de potência, similares aos que já possui.

parceria que deu certo // A responsabilidade de gerenciar o negócio é dividida com a esposa e os três filhos: Natasha, 23 anos, que atua na área administrativa da empresa; thiago, 28 anos, formado em administração de empresas e responsável pela compra dos insumos; e Flávio, 32 anos, que a exemplo do irmão assume a direção das máquinas sempre que necessário. “no início eram eles que operavam todas as máquinas, hoje já temos uma equipe bem preparada para isso”, observa o patriarca.

Fátima, 54 anos, revela que sente muito orgulho em ver os filhos trabalhando ao lado do pai. “É uma parceira que deu certo. há muito diálogo, e as decisões são tomadas todas em conjunto”, garante a paranaense que já não sente saudade alguma do frio do sul país. no entanto, segundo ela, os primeiros anos no pará foram muito sofridos. “começamos com uma área de 50 hectares, fiquei quase três meses morando numa barraca de lona. no início íamos a pé para a lavoura, depois compramos dois cavalos”, recorda. “consegui realizar um sonho. comecei do nada e hoje me considero um vencedor”, rebate sufredini, que muito contribuiu com seu trabalho para o desenvolvimento de tailândia, governando o município na gestão 2009-2012.

FAMÍLIA DO cAMPO FAmíliA junto de um dos trAtores mF 7415 dynA-6

NA LAVOuRA TAMbéM REALIzAMOS TESTES cONSTANTES, TEMOS cERcA DE quARENTA ENSAIOS SOMADAS AS DuAS cuLTuRAS

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SOLuÇõES TEcNOLÓgIcAS

NOVO PATAMAR

massey Ferguson lança a mF 9695, máquina que completa portfólio de colheitadeiras axiais de alta performance, que agora conta com classes Vi, Vii e Viii, além da híbrida mF 6690

de colheita

uma colheitadeira axial classe vi com desempenho superior. esta é a mF 9695, a mais nova colheitadeira da massey Ferguson, com alta tecnologia embarcada e sistemas exclusivos que garantem mais capacidade de processamento. A máquina, testada e aprovada por produtores rurais gaúchos, será mostrada ao público pela primeira vez na 22ª Feira internacional de tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow 2015), realizada em ribeirão preto (sp).

com performance superior à sua antecessora, mF 9690, a nova classe vi da massey Ferguson proporciona mais rendimento com menos complexidade, paradas e manutenção e é destinada a produtores de médio e grande porte. ela tem características inovadoras similares às das colheitadeiras mF 9795 (classe vii) e mF 9895 (classe viii),

lançadas recentemente no mercado brasileiro com grande êxito.

rangel dallazen, responsável pelo maquinário da empresa sementes dallazen, se surpreendeu com a eficiência da MF 9695 na colheita do milho. “pelo tamanho, ela trabalhou bem. economia, velocidade e qualidade de colheita são os destaques.” ele relatou que a média de consumo de combustível da colheitadeira foi de 23 a 25 litros, o que classificou como “excelente”. A família cultiva cerca de 4.000 hectares de grãos

(soja, milho, feijão, trigo e aveia branca) e produz sementes de soja, além de contar com infraestrutura de armazenamento, em

Regina Cirne Lima Guedes

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SOLuÇõES TEcNOLÓgIcAS

fazendas em palmeira das missões e rincão dos paivas (santo Augusto).

“As colheitadeiras mF 9795 e mF 9695 são muito boas, além do que eu esperava”, afirma o produtor rural hermanus van Ass, que acompanhou testes com as duas máquinas realizados nas culturas de milho e soja. “o grande diferencial é o motor longitudinal, que aciona o rotor diretamente, consumindo menos. com reserva de torque, o consumo de combustível se torna mais baixo. elas produzem bem.” ele, que possui 4 colheitadeiras mF 9790 em suas propriedades em santo Augusto e palmeira das missões, é proprietário da empresa sementes van Ass. mais velho de 13 irmãos, deixou a holanda com a família aos 9 anos de idade. hoje cultiva principalmente milho, soja, aveia, feijão e trigo. o produtor é cliente da itaimbé e já participou de outras edições da revista campo Aberto, inclusive sendo capa.

diFereNciais das NoVas colheitadeiras massey FerGusoN // entre os destaques destas máquinas está o exclusivo sistema de processamento – trident™, que promove significativamente mais separação enquanto aumenta a qualidade dos grãos. ele tem um sistema de trilha suave de 360° que alia inteligência e força.

no sistema trident™, o novo rotor da mF 9695 apresenta quatro filas espirais de elementos de trilhas segmentados, sobrepostos e removíveis. Na área de separação, foram inseridas duas filas de chapas estreitas e largas intercambiáveis para um melhor fluxo da palha. isso, somado ao maior rotor axial da categoria – 3,56 m de comprimento e 700 mm de diâmetro, garante a melhor capacidade de trilha e separação com menos necessidade de potência.

O gRANDE DIFERENcIAL é O MOTOR LONgITuDINAL, quE AcIONA O ROTOR DIRETAMENTE, cONSuMINDO MENOS

EcONOMIA, VELOcIDADE E quALIDADE DE cOLhEITA SÃO OS DESTAquES

rAngel dAllAzen

hermAnus vAn Ass

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os côncavos do sistema trident™ são montados em um quadro em forma de h. e este, por sua vez, é suportado por um sistema de molas que promove a absorção de impactos, reduz os acúmulos e protege os côncavos de possíveis estragos durante o processamento pesado, sem que o sistema perca a capacidade de trilha ou sofra sobrecargas.

também foi incorporado um sistema inovador de limpeza multiestágios que utiliza ar comprimido. na mF 9695, a área de limpeza é maior que sua antecessora, passou para 5,10 m², e possui agora uma caixa de ventilador de duas saídas, o que permite uma limpeza mais completa, eficiente e com menor sensibilidade aos declives do terreno.

exclusiVo sistema V-cool™ // simples e tecnologicamente avançado, no inédito sistema v-cool o radiador do motor, do ar-condicionado, do sistema hidráulico e o intercooler estão organizados em formato de v, que permite a passagem do fluxo de ar sem restrições, circulando através de cada radiador. o ventilador de limpeza v-cool é reversível e, enquanto o produtor estiver trabalhando, ele limpa a tela de entrada do sistema, soprando o ar automaticamente, a cada 15 minutos, ou antes. como o ar para o motor é retirado desta área do V-Cool, os filtros de ar têm maior vida útil e melhor desempenho (com potência).

outra destaque da mF 9695 é motor Agco power de 8,4 litros e seis cilindros posicionado lateralmente à maquina e alinhado com o rotor, o que permite utilizar uma transmissão direta de potência do motor para o rotor. com isto, através de um sistema variador de rotação de alta capacidade e sem caixas de transferência, a potência nominal de 350 cv e reserva de 380 cv são direcionadas na medida exata da necessidade de trilha e, ainda, com muito menos peças móveis e menos perdas de carga.

iNteliGêNcia Na colheita // para uma colheita mais rentável e eficiente, as novas colheitadeiras da massey Ferguson contam com a mais alta tecnologia para agricultura de precisão disponível

NOVA SéRIE DE

plantadora aduBadora a massey Ferguson também apresenta, durante a agrishow, em ribeirão preto (Sp), as novas plantadoras adubadoras da Série mF 700 cFS. Dotada de um novo design das caixas de adubo e semente, a nova série dispõe de versões mecânica e pneumática, com modelos em uma gama de 11 a 30 linhas, com espaçamentos que podem ser de 45 cm, 50cm, 76cm e 90cm, abrangendo as principais culturas, além de entregar uma série de opcionais que conferem o trabalho em diferentes condições de solo e regiões. entre os destaques da nova

série estão: opção de taxa variável de adubo e semente, que otimizam os recursos e maximizam os resultados; pantógrafos nos discos de corte, garantindo maior poder de corte da palha; maior capacidade de sementes e adubos, com caixa central de 1.450 litros de semente; excelente relação entre quantidade de adubo e semente; transmissão de semente através de cabo para as linhas pneumáticas, dosadores de fertilizantes Fertisystem, os mais precisos do mercado; e manutenção simplificada.

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SOLuÇõES TEcNOLÓgIcAS

através do Fieldstar® ii, Auto-guide™ 3000 e Agcommand®. primeiro sistema para mapeamento da produtividade, o Fieldstar® ii consiste de sensores, receptor gps e um terminal de interface com o usuário, onde os dados de colheita são armazenados em um dispositivo móvel (pendrive). Ao executar a operação de colheita os sensores de produtividade e umidade fazem a leitura de acordo com as condições da lavoura.

A nova geração de colheitadeiras também traz a melhor tecnologia em relação a piloto automático. Assistido por satélite, o Auto-guide 3000™ foi desenvolvido para reduzir custos e aumentar a produtividade da lavoura, pois mantém a máquina no traçado exato, evitando falhas ou sobreposições, ao mesmo tempo em que permite a utilização de toda a largura de corte durante o trabalho, melhorando significativamente o rendimento operacional.

já o Agcommand®, sistema de telemetria que monitora o funcionamento da colheitadeira e sua posição 24 horas por dia, permite que o produtor possa gerenciar melhor seu desempenho, rendimento e manutenção. com um serviço simples, toda a informação pode ser acessada de um computador remoto ou através de um aplicativo para smartphones ou tablets com plataforma ios. Alertas podem ser enviados por celular ou e-mail para avisar sobre alguma anormalidade.

motormodelo do motor agco power 8.4 Wi

Deslocamento / aspiração 8.4l / turbo intercooler

número de cilindros 6 cil

potência nominal @ 2100 350 cv (255 kw)

potência máxima @ 1950 370 cv (271 kw)

potência reserva @ 2100 380 cv (279 kw)

capacidade do tanque de combustível

643

Sistema de arrefecimento v-cool

SiStema de propulSão

transmissãohidrostática de 4 marchas e 4 velocidades

eixo traseiro Fixo (m) 3,15

rodagens DianteirasSimples: 800/65 r32 Duplas: 20.8 r38l

rodagens traseiras 23.1 x 26 12pr

SiStema hidrÁulicoBomba hidráulica pistão / Deslocamento variável

capacid. reservatório hidráulico 85,2

trilha / SeparaçãoSistema Fluxo axial trident (rotor único)

tipos de côncavo arame fino ou grosso e barra redonda

proteção contra sobrecarga do côncavo

Sistema de suspensão por molas

côncavo / área de trilha (m²) 1,20

área de separação (m²) 1,92

tipo do rotorunidades segmentadas e chapas destacadoras

Diâmetro do rotor (mm) 700

comprimento do rotor (mm) 3556

tipo de acionamentocorreia e polia variável / 2 velocidades

velocidades (rpm)escala baixa: 264-709 escala alta: 460-1235

reversor do rotor eletro-hidráulico / coroa e pinhão

SiStema de limpezaetapas de limpeza 3

área pré-limpeza (m²) 0,6

área da peneira superior (m²) 2,44

área da peneira inferior (m²) 2,06

área total (m²) 5,10

tipo de ventilador de limpeza e diâmetro (mm)

transversal / 457,2

rotação do ventilador 916 a 1336 rpm

EspECiFiCaçõEs téCniCas da mF 9695

PARA uMA cOLhEITA MAIS RENTáVEL E EFIcIENTE, AS NOVAS cOLhEITADEIRAS

DA MASSEy FERguSON cONTAM cOM A MAIS ALTA TEcNOLOgIA

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REcuRSOS NATuRAIS

desperdício de água SenSoreS evitam

sensores de tensão da água desenvolvidos pela embrapa possibilitam ao agricultor saber quando há necessidade de irrigar o solo

Andressa Teixeira Carmona

usada muitas vezes de maneira pouco responsável, a água é um recurso natural indispensável na manutenção da vida no planeta e está em um momento crítico. A procura por este importante recurso natural por habitante tem se tornado cada dia maior e menos proporcional à capacidade de oferta, gerando a situação que é chamada por especialistas de estresse hídrico. diante deste cenário, pesquisadores da empresa Brasileira de pesquisa Agropecuária (embrapa) desenvolveram dois sensores que determinam a umidade do solo de campos e jardins, evitando a irrigação desnecessária, excesso ou falta de água em plantas. são eles o sensor ig e sensor diédrico.

Ambos são simples e possibilitam o manejo de irrigação sem necessidade de conhecimento técnico avançado. eles devem ser instalados à metade da profundidade efetiva das raízes das plantas. estes sensores também não sofrem interferência de salinidade e pouco precisam de correção para a temperatura por medirem a tensão da água no solo e a umidade retida, de

acordo com uma propriedade denominada tensão superficial da água. A maioria dos sensores disponíveis no mercado apresenta problemas com interferências da temperatura e da salinidade do solo.

segundo o engenheiro agrônomo Adonai calbo, que lidera a equipe responsável pelo desenvolvimento dos sensores, grande parte dos agricultores brasileiros não tem a cultura de controlar o desperdício da água nas lavouras e, com a utilização dos sensores, essa taxa cairá. destaca também que a irrigação excessiva no campo pode trazer prejuízos às plantas, pois provoca a falta de oxigênio e possível apodrecimento.

A ExPEcTATIVA DOS PESquISADORES é DE quE A MéDIA PERcENTuAL DE REDuÇÃO DE DESPERDÍcIO DA águA NA AgRIcuLTuRA cOM O uSO DOS SENSORES SEjA DE 50%.

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REcuRSOS NATuRAIS

seNsor iG // em várias versões, e com duas destinadas à agricultura, o sensor ig constitui-se de um bloco de cerâmica poroso contendo, em seu interior, partículas de dimensões adequadas, que podem ser esferas de vidro, por exemplo.o diâmetro das esferas de vidro determina a faixa de umidade do solo medida em uma escala de tensão ou força com que a água está retida. quando o solo está seco, entra ar entre as esferas de vidro. quando está úmido, as esferas ficam completamente impregnadas de água, possibilitando ao agricultor, com um sinalizador simples de passagem de ar, saber quando precisa irrigar o campo, evitando o uso desnecessário de água. há alguns tipos sistemas de irrigação automática com e sem o uso de ar comprimido neste sistema protegido por patente. segundo calbo, o modo automatizado ainda levará um longo tempo para ser desenvolvido e comercializado. já o modo manual deve ser vendido ainda neste ano. quanto ao custo destes aparelhos, o engenheiro agrônomo adianta que serão sensores de custo relativamente reduzido. O termo IG, em tupi-guarani, significa água e a denominação igstat é a marca da embrapa reservada para essa tecnologia.

seNsor diédrico // o sensor diédrico também é baseado no princípio de retenção de água por capilaridade e mede a tensão da água, ou seja, a força com que está retida no solo. em duas versões, pode ser fixo ou portátil. O modelo fixo, com haste porosa, é indicado para agricultura. ele deve ser instalado entre as raízes da planta e possibilita leituras entre 10 e 60 cm de profundidade. o agricultor enxerga a água dentro do equipamento, assim como o mercúrio dentro de um termômetro. o sensor tem uma escala medindo a tensão da água no solo. A própria posição da água entre uma e duas placas hidrofílicas (muito próximas e fixadas com um ângulo, de diedro) marca a tensão da água no solo e numa escala em kpa.

A placa superior do diedro pode ser transparente e a inferior, de gesso negro, por exemplo. Assim, a nítida posição da linha do menisco, borda entre o ar e a água, é a medida da força com que a água está retida entre as partículas do solo, com o qual o sensor está equilibrado. A tensão da água é proporcional à superficial da água, dividida pelo afastamento entre as placas sob o menisco, ao mesmo tempo em que este afastamento é proporcional à distância entre o vértice e a borda água ar do menisco.

o sensor diédrico se distingue pela simplicidade e por não sofrer interferências de fatores como temperatura, salinidade, densidade do solo e do teor de substâncias ferromagnéticas. A palavra diédrico significa ângulo.

engenheiro Agrônomo AdonAi cAlBoliderA A equipe responsável pelo desenvolvimento dos sensores

SEguNDO ADONAI cALbO, gRANDE PARTE DOS AgRIcuLTORES bRASILEIROS NÃO TEM A cuLTuRA DE cONTROLAR O DESPERDÍcIO DA águA NAS LAVOuRAS E, cOM A uTILIzAÇÃO DOS SENSORES, ESSA TAxA cAIRá.

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EM OPERAÇÃO

A IMPORTâNcIA DE cONhEcER

DE MáquINAS AgRÍcOLAS

Vitor Kaminski Supervisor marketing produto pulverizadores e engenheiro agrícola

com margens de lucro cada vez mais apertadas, o produtor rural precisa ter em mente que sua propriedade é uma empresa agrícola. por isso, deve buscar sempre um melhor entendimento do seu negócio e identificar em quais pontos pode atuar para diminuir seus custos de produção. Um dos fatores que influencia diretamente este cálculo é a operação de equipamentos, seja para plantio, colheita, pulverização etc. o conhecimento do custo operacional é de extrema importância para o sucesso da atividade, pois somente assim o produtor saberá o quanto estará despendendo de recursos.

na operação de máquinas agrícolas, essa informação é ainda mais importante, pois pode definir a viabilidade de um investimento. dependendo das características técnicas, um equipamento de maior porte, mesmo tendo custo de aquisição superior, poderá ter um menor custo operacional (R$/ha), justificando, assim, o investimento inicial mais alto. Abordando especificamente a operação de pulverização, podemos citar como exemplo um conjunto trator/pulverizador de arrasto que possui custo operacional por hectare maior que um pulverizador autopropelido, mesmo este último possuindo um valor de investimento inicial maior.

para se chegar ao custo (r$/ha) de cada operação é importante que o produtor saiba identificar corretamente os valores que serão utilizados para o cálculo. os custos são divididos em dois grupos:

Com os valores dos custos fixos e variáveis conseguimos chegar ao custo operacional por hora (r$/hora), valor este que será a base para se obter o custo operacional final em R$/ha.

pulverizAdor mF 9030

o Custo opEraCional

Custo operacional pode definir a viabilidade de um investimento. aprenda como fazer este cálculo na operação de pulverização

uM cONjuNTO TRATOR/PuLVERIzADOR

DE ARRASTO PODE POSSuIR cuSTO

OPERAcIONAL POR hEcTARE MAIOR quE

uM PuLVERIzADOR AuTOPROPELIDO,

MESMO quE ESTE úLTIMO TENhA uM

VALOR DE INVESTIMENTO INIcIAL MAIOR

• CUSTOS FIXOS: Depreciação, juros, seguro e alojamento

• CUSTOS VARIÁVEIS: consumo de combustível, lubrificantes, filtros, reparos e salário do operador

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Todos os itens citados acima vão influenciar diretamente no rendimento operacional, fazendo com que cada equipamento tenha maior ou menor eficiência operacional, que é o tempo no qual realmente o pulverizador estará aplicando.

importante sempre analisar as particularidades da propriedade para estimar a eficiência operacional, pois poderemos ter uma eficiência maior ou menor que as mencionadas acima. outros pontos que devemos destacar são a qualidade e o tempo da aplicação, que não vão aparecer diretamente no custo/ha da operação, mas irão evitar a perda de produtividade da cultura (kg/ha).

para mais informações sobre o cálculo do custo operacional da pulverização, inclusive comparando o custo de modelos autopropelidos com modelos tracionados, poderá fazê-lo através do seu concessionário massey Ferguson mais próximo. A concessionária possui uma planilha detalhada, onde é possível realizar simulações com as mais diversas condições de lavoura conforme cada propriedade, obtendo assim uma informação imprescindível para o sucesso da atividade, além de que, através dessa ferramenta de cálculo, pode-se encontrar possíveis lacunas e falhas no processo que podem reduzir o custo final de produção.

EM OPERAÇÃO

importante ressaltar que o custo operacional por hectare vai ser influenciado diretamente pela capacidade produtiva do equipamento em questão. em outras palavras, quanto maior o rendimento por hora (ha/hora) da máquina, menor será seu custo por hectare.

na pulverização, temos vários fatores que interferem na produtividade do equipamento e, por consequência, em seu custo operacional (r$/ha). devemos levá-los em conta não só quando fizermos o cálculo do custo operacional, mas também quando dimensionarmos a frota de pulverizadores da propriedade.

• FAIXA DE APLICAÇÃO: comprimento das barras do pulverizador (largura útil de trabalho);

• CAPACIDADE DE TANQUE DE PRODUTO: volume do tanque de calda do pulverizador;

• VELOCIDADE DE APLICAÇÃO: velocidade média de trabalho na área a ser aplicada;

• VOLUME DE APLICAÇÃO: taxa em litros/ha que será utilizada;

• LOGÍSTICA DE ABASTECIMENTO DE CALDA: tempo em que se consegue fazer o abastecimento do pulverizador;

• GEOGRAFIA E TOPOGRAFIA: formato dos talhões e topografia do local a ser pulverizado;

• OPERADOR: experiência, dedicação e comprometimento são alguns fatores que influenciarão diretamente no desempenho do equipamento;

• CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: vento, umidade relativa do ar e temperatura afetam a quantidade de horas trabalhadas por dia.

prinCipais FatorEs quE intErFErEm NO CUSTO OPERACIONAL:

Em gEral, podEmos ConsidErar Como EFiCiênCias opEraCionais médias para PULVERIzADORES AUTOPROPELIDOS:

• 60 a 70% para cultura de grãos

• 45 a 55% para cultura de cana-de-açúcar

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NOVIDADES gSI

MELhORES cONDIÇõES DE cONFINAMENTO

para aves e suínosGSI lança novos produtos para aumentar a eficiência da produção de proteína animal

Bettina Schünke Güenter

Para aumentar a eficiência da produção de proteína animal (pAn), a gsi Brasil lançou no início do ano produtos com novas tecnologias que oferecem melhores condições de confinamento para aves e suínos. são eles o exaustor 54”, o cooling+, o comedouro automático Wean to Finish e o comedouro creche csc.

segundo ivo oltramari junior, diretor de vendas e marketing de proteína animal da gsi Brasil, o produtor rural assegura os resultados zootécnicos exigidos pelas bases produtivas com o investimento em novas tecnologias. “o investimento em tecnologia vem para garantir que as aplicações feitas em genética, sanidade, nutrição e manejo gerem resultados, demonstrados no desempenho financeiro, permitindo que esse produtor se mantenha competitivo no mercado.”

Os novos produtos de confinamento de aves e suínos reduzem o desperdício de insumos e os custos de produção, além de melhorarem o bem-estar dos animais e levarem mais qualidade de vida aos criadores. veja, a seguir, informações sobre cada lançamento.

exaustor 54” // com tamanho de 54”, o equipamento cumpre a função de troca de ar, calor, umidade e gases em granjas de aves e suínos. o exaustor oferece abertura vertical, que reduz a necessidade de limpeza e manutenção, com alta eficiência (W/m³.h-1), mesmo com pressões de trabalho elevadas.

cooliNG+// utilizado no sistema de resfriamento, o novo modelo de cooling reduz o estresse gerado pelas altas temperaturas no verão e cria um ambiente confortável para suínos e aves. projetado para oferecer uma durabilidade e performance superior, o cooling+ traz novo design, com exclusivas opções de sistema de recirculação em aço inox ou aço galvanizado.

comedouro automático WeaN to FiNish // o novo sistema de alimentação para suínos é utilizado desde a creche até a terminação, para animais de 5kg a 130kg. há modelos disponíveis de duas, três e cinco bocas de cada lado. cada boca possui capacidade de alojamento de 12 animais e um bebedouro nipple.

comedouro creche csc // o equipamento é a solução para o fornecimento adequado de ração aos suínos na fase de creche, permitindo acesso exclusivo do animal ao alimento. ele pode ser utilizado em sistemas automatizados ou manuais, com capacidade para leitões de 5kg a 40kg. há modelos disponíveis de três, quatro e cinco bocas de cada lado. cada boca possui capacidade de alojamento de 30, 40 e 50 animais, respectivamente.

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1

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Gsi Brasil(54) [email protected]

Em gEral, podEmos ConsidErar Como EFiCiênCias opEraCionais médias para PULVERIzADORES AUTOPROPELIDOS:

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Setor é responsável por grande parte do PIB do Pará, com destaque para as lavouras de dendê,

cacau, milho, arroz, feijão, mandioca, florestas plantadas, coco, cupuaçu, abacaxi, pimenta-do-

reino, cana-de-açúcar e soja, cultura que avança sobre as áreas degradadas pela pecuária

Jairo Nether // Fotos Fagner Almeida

natural de Bento gonçalves (rs), luiz de carli, 65 anos, chegou ao nordeste paraense atraído pelas terras férteis – e baratas – que encontrou em paragominas, onde se estabeleceu em 2006. “chove quase oito meses por ano e o clima é favorável para a produção”, observa o titular da Fazenda primo joão, em que são cultivados 1.650 hectares de soja, 100 de arroz de sequeiro e outros 200 de milho.

aGroNeGÓcio diVerSiFicado moVimeNta aEcONOMIA PARAENSE

bRASIL AFORA

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para melhorar o rendimento da propriedade, em 2014 ele investiu em produtos com alta tecnologia embarcada: um trator mF 7415 dyna-6, um pulverizador mF 9030 equipado com piloto automático e uma colheitadeira mF 32 sr. “o mF 9030 é utilizado pelo menos cinco vezes por safra em cada uma das áreas destinadas à agricultura e está suprindo as nossas necessidades. Além de não remontar o terreno, é muito econômico”, ressalta, lembrando que tinha receio em comprar um equipamento tão moderno. “mudei de opinião quando me apresentaram as vantagens da máquina e a economia que isso me traria ao longo dos anos”, emenda. segundo o produtor rural atendido pela concessionária sulpará, o ponto forte do mF 7415 dyna-6, utilizado no preparo da terra e no plantio, é a economia de combustível. “o desempenho é muito bom, com um consumo menor. trabalha mais em menos tempo e, por ser automático, se adapta às condições do terreno, deixando as lavouras uniformes”, acrescenta o agricultor, que diminuiu entre 10% e 15% o tempo de plantio com o novo trator.

os ganhos com a colheitadeira híbrida – que separa os grãos da palha por ação centrífuga de dois rotores – também já são visíveis. “A mF 32 sr anda bem onde as outras não entram, nas áreas mais baixas, que ficam alagadas nos períodos mais chuvosos. e a perda é menor, se comparada a uma máquina com saca-palha”,

reforça luiz, que acaba de adquirir uma colheitadeira mF 9690 equipada com plataforma draper visando a produção das próprias sementes. “o dano será ainda menor ao grão”, garante o produtor, que acompanhou passo a passo a evolução da marca a qual se mantém fiel há mais de cinco décadas. “Comecei num Massey Ferguson 35 com motor à gasolina, por volta de 1964, depois trabalhei com o mF 50 X e quando me tornei proprietário segui adquirindo os produtos massey Ferguson. É um privilégio poder trabalhar hoje num trator que é mais confortável que um carro popular”, completa o produtor, que possui ainda outros três tratores da marca.

EXPANSÃO AgRÍcOLA

presidente da associação dos produtores de Soja do pará (aprosoja-pa), vanderlei Silva de ataídes explica que a produção de grãos ganhou força no estado a partir da década de 2000. Segundo ele, existem três importantes polos agrícolas onde são cultivados soja, milho e arroz: paragominas e rondon do pará, com 215 mil/ha, a região sul, com cerca de 110 mil/ha, e Santarém, com 65 mil/ha. “é uma atividade muito promissora, pois temos milhares de hectares de áreas de pastagens degradadas que podem ser usadas para a agricultura, cuja área pode chegar a 2 milhões de hectares nos próximos 10 anos”, destaca o dirigente.

luiz de cArli cultivA Arroz, sojA e milho em pArAgominAs

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os produtos massey Ferguson contribuem também para o desenvolvimento da pecuária, o que pode ser facilmente comprovado na propriedade do mineiro paulo veloso dos santos, que cria mais de 35 mil cabeças de gado no pará: são oito os tratores da marca em atividade na Fazenda pontal, em curionópolis. conforme o administrador da fazenda, Alcides Barcelos Neto, 39 anos, a meta é confinar 20 mil bois em 2015, razão pela qual são cultivados 800 hectares de milho, com produtividade média de 120 sacas por hectare, cujos grãos são utilizados na dieta dos animais junto com farelo de soja, caroço de algodão e silagem de capim mombaça, também produzido no local. “trabalhamos com animais jovens, de 18 a 24 meses, que permanecem confinados por 90 dias, ganhando cerca de sete arrobas nesse período”, explica o administrador da fazenda, lembrando que na última safra foi introduzida a soja como alternativa para a rotação de culturas. “vai valer a pena plantar soja na região”, projeta.

neto foi um dos primeiros produtores do nordeste paraense a investir na Série MF 7000 Dyna-6 e ficou tão satisfeito com o desempenho dos novos modelos que voltou às compras: hoje são quatro em atividade, dois mF 7350 e dois mF 7370, utilizados principalmente na reforma das pastagens, distribuição de ureia e fertilizantes, compactação da silagem e plantio de soja e milho. “A principal vantagem dos tratores dyna-6 é a transmissão automática, pois trabalham sempre com a marcha e a velocidade adequada. isso causa menos desgaste às máquinas e padroniza a lavoura”, observa, justificando os investimentos. “Precisávamos de maior potência aliada a um bom suporte técnico”, emenda o agropecuarista que é assistido pela sulpará, concessionária que atende de forma exclusiva os produtores paraenses por meio de suas quatro lojas. “estamos muito satisfeitos com os produtos massey Ferguson, utilizados também em nossas lavouras de café em minas gerais. são equipamentos de manutenção simples, com acesso facilitado às peças”, completa.

Pecuária de resultadosbRASIL AFORA

Alcides BArcelos neto AdministrA A propriedAde com mAis de 35 mil cABeçAs de gAdo no pArá

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o carro-chefe da economia de tomé-Açu ainda é a pimenta-do-reino, no entanto, cresce a cada safra a área plantada com dendê, cujo óleo é empregado na indústria alimentícia e de cosméticos. “sem máquinas não se trabalha no dendê, por isso o trator é fundamental, sem ele fica inviável a produção”, sentencia Arnaldo seigo takaki, que utiliza 14 modelos massey Ferguson em sua propriedade, os últimos três incorporados à frota em dezembro de 2014: dois mF 255 e um mF 4283.

Filho de imigrantes que chegaram do japão na década de 1950, o produtor de 49 anos lembra que iniciou o plantio em 2006, realizando três anos depois a primeira colheita. segundo ele, a Fazenda takaki possui 97 mil pés cultivados numa área de 680 hectares, com produção média entre 25 a 30 toneladas por hectare, sendo que a vida produtiva de cada planta é de

FortE AgROPEcuáRIA

Parceiro indispensável

a extração do minério de ferro e do alumínio, para exportação, e a exploração de bauxita, manganês, ferro, ouro, caulim, estanho e calcário são as principais atividades econômicas do pará. já o agronegócio tem participação superior a 30% no produto interno Bruto (piB) estadual, sendo que o setor contribui, em média, com cerca de 20% para a composição

do piB dos municípios. o pará se destaca como o maior produtor brasileiro de dendê, mandioca e pimenta-do-reino, possuindo também a maior criação de bubalinos e o quinto maior rebanho bovino, com cerca de 20 milhões de cabeças, além de ser o maior exportador de gado vivo no Brasil, chegando a comercializar mais de 500 mil animais/ano.

aproximadamente 25 anos. “o dendê é rústico, porém exige alguns cuidados, especialmente no que diz respeito à adubação do terreno e limpeza das fileiras”, explica.

É nessa hora que entram em ação os tratores massey Ferguson equipados com grades de proteção para evitar o contato do operador com a palha espinhenta das palmeiras. os equipamentos são usados também para recolher os cachos e acondicioná-los nas caixas em que serão transportados para a indústria. roçadas e aplicações de herbicida também são realizadas com os mF 255 de 50 cavalos de potência, modelo ideal para esta cultura por apresentar desempenho superior com economia de combustível. “o consumo é baixo comparado a modelos similares de outras marcas”, garante takaki, que também produz pimenta, açaí, cacau e cupuaçu.

o produtor, que é atendido pela concessionária sulpará e utiliza somente peças originais para aumentar a vida útil de suas máquinas, revela que pretende renovar toda a sua frota, afinal de contas trata-se de uma tradição de família. “meu pai comprou o primeiro mF 50X em 1963. sou 100% massey Ferguson e nem passa pela minha cabeça trocar. Manter-se fiel à marca facilita a manutenção dos equipamentos”, completa takaki.

ArnAldo tAkAki utilizA 14 trAtoresmAssey Ferguson em suA propriedAde

cultivo de dendê necessitA do uso de trAtores, segundo tAkAki

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uM MuNDO DE ExPERIêNcIAS

PANAMÁ: PROSPERIDADE NA AMéRIcA cENTRAL

Famoso pelo canal que une o oceano Atlântico ao Pacífico, o Panamá possui a segunda maior economia da América central, além de ser a que mais cresce, e o maior consumidor per capita da região. Apenas 8% dos 75.517 km² do país são destinados à agricultura. os principais cultivos são a banana, a cana-de-açúcar, o arroz, o milho, o café e o cacau, sendo a maior parte exportada. A pecuária tem importância nas províncias de chiriquí, veraguas e los santos, que contam, além dos pastos naturais para o gado bovino, com granjas de suínos.

educação e seGuraNça alimeNtar // A educação e a busca pela segurança alimentar foram os principais fatores que levaram o produtor rural Porfirio Ellis a ter êxito em seus negócios. Natural de santiago de veraguas, ele se capacitou por meio de bolsas de estudo e hoje é proprietário da ganadera pasca e do rancho doña matilde, algumas das mais importantes fazendas de gado brahman e cavalo quarto de milha e pintos do país. cliente da distribuidora comercial de motores, representante massey Ferguson no panamá, ele tem todo maquinário da marca.

outro destaque é a sua produção de bananas variedade “cuerno rosado”, a segunda maior do panamá. “Apostei na produção de bananas já que é o alimento substituto do arroz, básico na dieta do

panamenho. o mercado de arroz é muito competitivo.” ele também produz milho, silo e forragem, que garantem 100% da alimentação de seus animais. “uma das nossas vantagens é que produzimos os insumos e alimentos para o gado e os cavalos, somos autossuficientes faz pouco mais de um ano.”

produtos Frescos // o negócio da família Fistonic tem sua força no produto fresco nos 12 meses do ano. os irmãos Ante e esteban, junto com seu pai, stjepan Fistonic, agricultor nascido na croácia, produzem e comercializam 22 produtos diferentes em cerro punta, localidade de terras altas localizada na província de chiriquí (panamá). os principais cultivos são batata, cebola e cenoura. pioneiro, stjepan começou a produzir hortaliças na região em 1958. seu primeiro trator, um mF 35, comprado em 1962, é a sua relíquia. A família, que atualmente possui 9 tratores massey Ferguson, também é cliente da distribuidora comercial de motores.

A manutenção da cadeia dos diferentes produtos e a incorporação de bastante matéria orgânica ao solo são algumas das boas práticas dos Fistonic. “Fazemos a rotação de cultivos com cebola, cenoura, aipo, alface, brócolis e beterraba. vemos que o solo está cada dia melhor pela incorporação de matéria orgânica”, afirma Ante, responsável pela produção.

Regina Cirne Lima Guedes // Fotos Adán Espino

stjepAn e Ante FistonicporFirio ellis com A suA mulher, dAriA, e os Filhos seth e kevin

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ESPEcIAL

AGCO: 25 anos DE IMPAcTO gLObAL NA INDúSTRIA AgRÍcOLA

o Grupo aGco, detentor da marca massey Ferguson, celebra 25 anos de história. desde junho de 1990, quando a allis chalmers e a deutz foram compradas pelos fundadores da empresa, a aGco desenvolve soluções em equipamentos para produtores rurais, combinando a experiência de marcas consagradas com um ponto de vista inovador, para superar os desafios de uma indústria que está em constante mudança. leia, a seguir, uma entrevista com o ceo da aGco, martin h. richenhagen.

a aGco tem uma história incrível de crescimento. quais foram as maiores conquistas da aGco nesses 25 anos de existência?

A Agco celebra 25 anos de grande impacto global na indústria agrícola. hoje, a empresa possui uma família diversificada de marcas e tecnologias presentes em mais de 140 países. por oferecer uma linha completa de tratores, colheitadeiras, equipamentos para feno, pulverizadores, implementos e peças, além de soluções em armazenamento de grãos, a Agco é a única empresa no mundo dedicada aos equipamentos agrícolas na Fortune 500 – ranking anual elaborado pela revista Fortune com as 500 maiores empresas americanas. muito mais do que uma fabricante, a Agco é um centro de conhecimento ajudando a definir como produzir no futuro próximo.

qual a importância da massey Ferguson para a empresa?

A massey Ferguson está presente no Brasil há mais de 50 anos. durante esse período, conquistou uma posição forte no mercado e construiu uma rede sólida de concessionárias, com produtos inovadores. A marca é uma verdadeira marca global que tem apoiado o crescimento mundial da Agco.

o que os produtores podem esperar da massey Ferguson nos próximos anos?

A massey Ferguson vai continuar oferecendo uma linha inovadora e completa de máquinas e equipamentos agrícolas. Além da estratégia Fuse

technologies da Agco, oferecerá as melhores e mais atualizadas soluções tecnológicas para garantir que as máquinas estejam sempre funcionando, na hora certa e no lugar certo, durante toda a safra.

Como você analisa o contexto do agronegócio no mundo?

há sete milhões de pessoas vivendo no mundo hoje. Aproximadamente um milhão delas sofre com a fome todos os dias. prover alimento para a humanidade já representa um desafio enorme atualmente. E esse desafio só vai aumentar, principalmente devido ao crescimento populacional, à mudança nas dietas (maior consumo de proteínas), exaustão dos recursos e falta de terra fértil. A produtividade global das plantações precisará aumentar para suprir as crescentes necessidades. e a Agco está bem posicionada para se beneficiar dessas tendências e está focada em aumentar a produtividade oferecendo soluções agrícolas completas para seus clientes.

O que o Brasil representa para a AGCO?

o Brasil é um mercado muito importante para a estratégia de crescimento mundial da Agco. A empresa produz equipamentos em 6 fábricas no Brasil e os produtos são exportados não apenas para mercados da América do sul e central, mas para a áfrica. A Agco continuará fazendo investimentos significativos focados no aumento da produtividade nas nossas fábricas e oferecendo soluções de alta tecnologia que auxiliem os produtores locais a melhorarem sua eficiência e rentabilidade.

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TENDêNcIAS

alta do dólar

exportação de commodities como soja, arroz e trigo pode ter alta no mercado, porém é necessário pensar no reajuste dos insumos para a próxima safra

o aumento do dólar promete elevar os lucros dos produtores de grãos brasileiros, que devem colher mais uma safra recorde, com estimativa de 199,7 milhões de toneladas para 2014/2015. ou seja, uma expansão de 3,2% ante o ciclo de 2013/2014.

A maior parte dos insumos da safra atual foi vendida a uma taxa cambial próxima dos r$ 2,20. com o dólar cotado a mais de r$ 3,00, os produtores de soja, milho, trigo, algodão e outros grãos, commodities com valor determinado pela moeda americana, deverão ter um acréscimo significativo para as colheitas de 2015. Entretanto, é preciso pensar na safra 2015/2016, que deverá ter parte dos insumos reajustados devido, justamente, à alta do dólar.

soja // A projeção para a produção de soja na América no sul é de 165,8 milhões de toneladas, sendo 92,9 milhões toneladas só no Brasil. caso a estimativa seja confirmada, a produção de soja na América do sul em 2014/2015 será recorde, com 10 milhões de toneladas a mais em relação à colheita da safra 2013/2014.

segundo carlos cogo, consultor em agronegócios, a forte alta do dólar no Brasil e um piso de us$ 9,00 por bushel para os preços futuros na Bolsa de chicago devem propiciar margens positivas sobre os custos de produção da safra 2014/2015 em todas as regiões produtoras de soja no país. “os

prêmios seguem positivos nos portos brasileiros, mesmo após a colheita da safra recorde nos estados unidos e da projeção de produção também recorde na América do sul. há um atraso na comercialização da safra brasileira decorrente da demora do plantio/colheita e da posição retraída dos agricultores que aguardam novas altas do dólar para efetuar novas posições de venda”, explica.

milho // em relação ao milho, ocorreu um recuo de 8,2% na área de cultivo na primeira safra 2014/2015 no Brasil e a produção está estimada em 29,7 milhões de toneladas, a menor desde que foram iniciadas as pesquisas de safras no Brasil, em 1976/1977. Se confirmada, será uma redução de 6,1% sobre a safra 2013/2014 e a menor nos últimos 10 anos. para a segunda safra 2014/2015, é projetada uma diminuição de 2,2% na área de cultivo, puxada pela retração no mato grosso. A produção estipulada para as duas safras 2014/2015 de milho no país é de 78,2 milhões de toneladas.

de acordo com cogo, com a forte escalada do dólar, as negociações antecipadas da segunda safra de milho 2014/2015 aceleraram. “os negócios devem se intensificar a partir de abril e maio, embora não devam ser suficientes para esgotar os estoques, que em mato grosso ainda são fartos. A tendência é de altas de preços no mercado doméstico, diante da forte escalada do dólar. A subida da moeda será repassada aos preços nos portos brasileiros, elevando a atratividade das exportações e as cotações domésticas do milho”, esclarece.

DEVE ELEVAR RENTAbILIDADE DA SAFRA DE gRÃOS Natacha Portal

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triGo // o trigo é outra commodity cujo plantio da próxima safra deve ser estimulado pela alta do dólar. A tendência é de subida dos preços do trigo em grão e dos derivados nos próximos meses devido à elevada paridade de importação, da quebra da safra brasileira de 2014, das exportações do trigo de baixa qualidade do rio grande do sul e da redução dos estoques do grão no paraná. “A comercialização está mais aquecida, os moinhos estão ativos para reposição dos estoques e têm dado preferência ao cereal nacional, uma vez que o trigo estrangeiro está mais caro para os consumidores brasileiros. os produtores também têm demonstrado interesse nas negociações do produto estocado para fazer caixa diante dos valores atuais atrativos”, enfatiza cogo.

arroz // pelo quarto ano-safra consecutivo, as exportações de arroz superaram as importações no Brasil, tornando o país um exportador líquido, ou seja, que exporta mais do que importa o produto. o nível registrado em 2013/2014 é 60% superior ao do ano-safra anterior, e o volume importado pelo país no mesmo período foi o menor das últimas seis safras. com as exportações superando as importações por quatro ciclos consecutivos, os estoques finais de arroz vêm recuando gradualmente no Brasil, tendo encerrado o ano-safra 2013/2014 em 810,8 mil toneladas (base casca).

“A tendência para 2014/2015 é de um quadro de oferta e demanda ajustado, com o dólar mais alto e os baixos estoques propiciando a sustentação dos preços no mercado interno. essa sustentação pode ser afetada se o país não conseguir manter o patamar de exportações em um milhão de toneladas”, acrescenta cogo.

produtores asseGuram que “momeNto é de cautela” // segundo o presidente da Federação das Associações dos Arrozeiros do rio grande do sul (Federarroz),

henrique osório dornelles, a alta da moeda americana é favorável, mas prefere ficar cauteloso quanto às especulações para o futuro. “no primeiro momento é um benefício, mas enquanto o produtor está colhendo ele já vai pensando na próxima safra [2015/2016], no período de compra de insumos, e certamente haverá uma valorização do custo de produção, pois também dependerá da cotação do dólar no determinado momento”, alerta.

para Fabrício rosa, diretor executivo da Associação dos produtores de soja do Brasil (Aprosoja), o cenário não é diferente. mesmo exportando 65% da produção brasileira, a alta do dólar, apesar de ser

positiva à primeira vista, entra em uma equação que deve ser levada em consideração pelos produtores. “nesse momento há uma euforia com as vendas, mas já fazendo a conta das compras de insumos para a próxima safra”, explica.

com a estimativa de produção entre 92 e 93 milhões de toneladas, levando em consideração as condições climáticas, o atraso no plantio/colheita da safra e a qualidade do grão, Fabrício afirma que o que está havendo é uma compensação. “haverá um acréscimo, em média, de 20% no valor da soja. mas deve-se considerar que houve uma queda no valor em relação à safra passada”, ressalta.

Apesar do posicionamento cauteloso, a perspectiva é de não haver prejuízos para os produtores brasileiros na safra 2014/2015. “A maioria das regiões produtoras de soja tem uma boa rentabilidade, sendo menores na região centro-oeste, especialmente no médio norte de mato grosso, pois mais de 70% do transporte dos grãos é feito por via terrestre e os estados mais afastados têm uma margem menor de lucro, mas mesmo assim não ficarão no prejuízo”, completa Fabrício.

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laNçameNto da NoVa série de tratores massey FerGusoN No shoW rural coopaVel 2015 // A massey Ferguson lançou no show rural coopavel 2015, em cascavel (pr), os tratores da série mF 6700r dyna-4. composta por três modelos, a nova linha oferece a solução ideal aos produtores rurais brasileiros que buscam desempenho, eficiência, produtividade e economia de combustível. “com a nova série mF 6700r, hoje temos a solução ideal para qualquer demanda”, destaca everton pezzi, supervisor de marketing do produto tratores da massey Ferguson.

eNtreGa em caNaraNa // A Buritis máquinas entregou três colheitadeiras mF 9895 com plataforma draper de 40 pés ao produtor rural Antenor Fernandes e o filho Franco, em Canarana (MT). Eles foram alguns dos primeiros clientes a comprarem a nova classe viii, tendo fechado negócio no lançamento da máquina, durante a Agrishow 2014. A família mora em quirinópolis (goiás) e possui sete propriedades em goiás e no mato grosso. eles plantam 7000 hectares de soja, 1000 hectares de café e 150 hectares de cana-de-açúcar.

BoNs NeGócios Na 16ª expodireto cotrijal // o mercado de máquinas agrícolas mostrou que a safra recorde esperada pelos produtores rurais gaúchos teve reflexo positivo na 16ª edição da expodireto cotrijal, que aconteceu em março, em não-me-toque (rs). no estande da massey Ferguson, foram apresentadas a nova colheitadeira classe vii, mF 9795, e a família de tratores mF 6700r dyna-4.

Grupo mcm empresas é a NoVa coNcessioNária da massey FerGusoN // o grupo mcm empresas é a nova concessionária da massey Ferguson em tocantins, estado em fase de consolidação e ampliação do agronegócio, com extensas áreas de criação de gado e cultivo de grãos. segundo rafael Wietzke guarienti, coordenador comercial da massey Ferguson, o grupo mcm é sólido e tem uma excelente relação de confiança e parceria com seus clientes. “esperamos que este novo concessionário atue competitivamente na região, aproveitando todas as oportunidades de negócio.”

EM FOcO

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massey FerGusoN em FerNaNdo de NoroNha // tratores massey Ferguson são utilizados para a coleta de lixo na paradisíaca ilha de Fernando de noronha. humberto machado, proprietário da empresa universo empreendimentos ereli, responsável pela coleta, adquiriu recentemente junto à concessionária dafonte tratores de recife (pe) dois mF 250/4Xe e um mF 4283. Antes, ele possuía dois mF 250Xe e um mF 4275/4. na foto, humberto posa ao lado de tratores e com o famoso morro dois irmãos ao fundo.

itaimBé máquiNas participa do primeiro crop shoW 3teNtos // A itaimbé máquinas participou do 1º crop show 3tentos, realizado no dia 3 de março em santa Bárbara do sul (rs). Além da linha de tratores massey Ferguson, o público conheceu a nova colheitadeira híbrida mF 6690 e observou o pulverizador mF 9030 em demonstração estática. Foram contabilizados cerca de 1.200 visitantes no evento. A proposta do crop show é reunir empresas parceiras para trocarem experiências, apresentarem novas máquinas e divulgarem novas tecnologias e informações.

Grupo eNtreposto comemora 40 aNos // o grupo entreposto, detentor da concessionária Alpha máquinas no Brasil, celebra em 2015 os 40 anos de atividade no país. em evento realizado no Balsas premier hotel, em Balsas (mA), o grupo premiou o ganhador da promoção “peça que tem” com um automóvel 0km e lançou a nova colheitadeira mF 9895, além de comemorar as décadas de atividade no país, reunindo clientes, funcionários e diretoria. na ocasião, também houve a entrega da chave da mF 9895 ao produtor rural Arlindo Fucina.

shoW saFra // A massey Ferguson, representada pelas concessionárias que atuam no mato grosso guimarães, zanini e jumasa, participou da edição 2015 do Show Safra BR 163, realizada no fim de março, em Lucas do Rio Verde. Durante o evento, as concessionárias fizeram a entrega simbólica de colheitadeiras mF 9895 para clientes. na ocasião, volmir Borghardt, coordenador de marketing do produto colheitadeiras da massey Ferguson, tirou dúvidas dos produtores rurais. o show safra teve 25 mil visitantes e movimentação comercial de r$ 750 milhões.

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android. Disponível anteriormente para ioS, o app atual permite que os

produtores rurais e concessionários encontrem peças de máquinas massey

Ferguson a qualquer hora e lugar. Desenhos interativos com capacidade

para zoom, rotação e destaques; listas de peças; buscas semelhantes às do

google; funcionalidade de cesta de compras; capacidades offline e suporte em

diversos idiomas são alguns dos recursos oferecidos pela nova versão.

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// 4 de março

ONLINE

// 16 de março 32 //

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o fotógrafo Fagner almeida registrou o momento de descontração do produtor rural arnaldo Seigo

takaki ao colher dendê em sua fazenda localizada em tomé-açu, no pará. ele possui 97 mil pés de

dendezeiros cultivados. o óleo extraído do dendê é utilizado principalmente na indústria alimentícia

e de cosméticos. o azeite de dendê é indispensável no preparo de pratos típicos brasileiros como

caruru, vatapá, acarajé e bobó de camarão.

IMAgEM

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