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07-05-2015 Processo Especial de Revitalização | PROC. N.º 6172/14.0T8VNF Administrador Judicial Provisório: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva COMARCA DE BRAGA – V. N.FAMALICÃO UNIDADE. CENTRAL – 2ª SEC. COMÉRCIO – J2 Patamar Superior Unipessoal, Lda

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Page 1: COMARCA DE BRAGA - Nuno Oliveira da Silva de Revitalizacao Final... · empresa especializada na área da Segurança e Vigilância, com o código principal CAE 80100. A requerente,

07-05-2015

Processo Especial de Revitalização | PROC. N.º 6172/14.0T8VNF

Administrador Judicial Provisório: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

COMARCA DE BRAGA – V. N.FAMALICÃO

UNIDADE. CENTRAL – 2ª SEC. COMÉRCIO – J2

Patamar Superior Unipessoal, Lda

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Página 2 Patamar Superior, Unipessoal Lda.

Índice

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 4

1.1.Da Requerente Devedora .................................................................................................................................. 5

1.2.O Processo de Revitalização .............................................................................................................................. 6

1.3.Administrador Judicial Provisório ..................................................................................................................... 6

1.4.Atividade da Devedora – Patamar Superior, Unipessoal Lda. ........................................................................... 7

2. SITUAÇÃO PATRIMONIAL, FINANCEIRA E REDITÍCIA DA DEVEDORA .................................................................. 8

2.1.Contabilidade e Sistema de Informação Financeira .......................................................................................... 9

2.2.Situação dos Clientes ........................................................................................................................................ 9

2.3.Imobilizado /Ativo Fixo Tangível ....................................................................................................................... 9

2.4.Situação dos Credores ..................................................................................................................................... 10

2.5.Da Situação Económica Difícil da Devedora: Análise e Fundamentos ............................................................ 11

3. DISPOSIÇÕES COMUNS AO CENÁRIO PROPOSTO ............................................................................................. 12

3.1. Estratégia e Recuperação Empresarial ........................................................................................................... 13

3.2. Disposições Gerais do Plano........................................................................................................................... 13

3.3.Legitimidade .................................................................................................................................................... 13

3.4.Votação e Quórum .......................................................................................................................................... 14

3.5.Negócios em Curso.......................................................................................................................................... 15

4. PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO E MORATÓRIA DOS CRÉDITOS ................................................................... 16

4.1.Conteúdo do Plano Relativamente à Satisfação dos Credores ....................................................................... 17

4.2.Providências com Incidência no Passivo ......................................................................................................... 17

4.4.Incumprimento ............................................................................................................................................... 24

4.5.Outras Providencias e Informações ................................................................................................................ 24

5. IMPACTO EXPECTÁVEL DAS ALTERAÇÕES PROPOSTAS .................................................................................... 26

5.1.No Rateio do Pagamento aos Credores .......................................................................................................... 27

6. ANÁLISE PREVISIONAL ....................................................................................................................................... 28

6.1.Plano de Pagamento aos Credores ................................................................................................................. 29

6.2.Estrutura de Financiamento ............................................................................................................................ 29

6.3.Volume de Negócios e Consumos ................................................................................................................... 29

6.4.Fornecimentos e Serviços Externos ................................................................................................................ 30

6.5. Despesas com o Pessoal ................................................................................................................................. 30

6.6.Imobilizado e Amortizações ............................................................................................................................ 30

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6.8.Demonstrações Financeiras .................................................................................................................................... 30

6.9.Análise dos Pressupostos ........................................................................................................................................ 32

7. CONCLUSÃO .............................................................................................................................................................. 33

8. ANEXOS ..................................................................................................................................................................... 35

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1111. . . . INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

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1.1.DA REQUERENTE DEVEDORA Identificação da Devedora:

Firma: Patamar Superior, Unipessoal Lda. Sede: Rua Cónego Rafael Álvares da Costa, n.º 10, 8.º Dto., freguesia de S. Vítor, concelho, 4710-288

Braga

NIF: 508.146.020

Telefone: + 351 253 260 460

E-mail: [email protected]

Estrutura Jurídica e Objeto Social

Natureza Jurídica: Sociedade Unipessoal por Quotas.

Objeto Social: Atividades de segurança privada

CAE Principal: 80100- R3

Capital Social: O Capital Social é de 125.000,00 € (cento e vinte e cinco mil euros).

Forma de obrigar: Assinatura da gerente.

Conservatória do registo Comercial de Braga

GERÊNC IA:

Maria Alice Cunha Leal Gonçalves

NIF: 165181958

Cargo: Gerente

Área Social da Empresa: Distrito de Braga.

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1.2.O PROCESSO DE REVITALIZAÇÃO A correr termos na Comarca de Braga – V. Famalicão Unidade Central – 2ª Sec. Comercio – J2, foi

declarado iniciado o Processo Especial de Revitalização da requerente “Patamar Superior, Unipessoal

Lda.”, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 17º-C, do CIRE.

No Plano de Revitalização, a apresentar à aprovação dos credores, a requerente deverá descrever a sua

situação patrimonial, bem como as perspetivas de viabilidade económica e financeira, tendo em

consideração o seu plano de negócios.

Pese o facto da sociedade “Patamar Superior, Unipessoal Lda.”, ter apresentado um Processo Especial de

Revitalização (PER), é convicção da gerência que a aprovação do referido plano constitui, nas circunstâncias

atuais, o melhor caminho possível para, por um lado, evitar a liquidação da requerente e, por outro lado e

em simultâneo, potenciar, não só a continuidade, como também a sustentabilidade da sua atividade e,

desse modo e por essa via, melhor acautelar a satisfação dos interesses dos credores.

1.3.ADMINISTRADOR JUDICIAL PROVISÓRIO Dr. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

Cont. Nº206 013 876

Escritório:

Rua do Agrelo, nº 236

Castelões – Vila Nova de Famalicão

Tel. / Fax: 252 921 115

Correspondência:

Apartado 5042

4774-909 Pousada de Saramagos

E_mail:[email protected]

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1.4.ATIVIDADE DA DEVEDORA – PATAMAR SUPERIOR, UNIPESSOAL LDA.

A requerente “Patamar Superior, Unipessoal Lda. ”, NIPC 508 146 020,foi constituída sob a forma

jurídica de sociedade por Unipessoal por quotas, atualmente com um capital de 125.000,00 €,está

registada na conservatória de Braga, sendo detentora do Alvará de Segurança Privada Nº 173 A, é uma

empresa especializada na área da Segurança e Vigilância, com o código principal CAE 80100.

A requerente, ressentindo-se da crise económica mundial e nacional que se instalou, particularmente

no setor em que se insere (serviços de segurança privada aliados à crise no setor da construção civil)

deparou-se não só com uma quebra na faturação, como também com uma dificuldade séria na

cobrança a clientes pelo que se encontra em situação económica difícil, debatendo-se com sérias

dificuldades para cumprir as suas obrigações, por falta de liquidez.

Essa situação económica difícil, conforme referido, deve-se à conjuntura económica recessiva, à falta

de liquidez, ao aumento dos custos fixos da empresa, aos custos financeiros elevados de

financiamentos, entre outros.

Com este cenário nos últimos anos, a Patamar Superior, Unipessoal Lda., sofreu uma retração no seu

volume de negócios e cobrança das dívidas, originando problemas graves de tesouraria da Requerente

que assim se vê confrontada com a necessidade de alongar os prazos de pagamentos das suas

obrigações.

O recurso ao Processo Especial de Revitalização, com vista a negociar com os seus credores o

pagamento da divida afigura-se como a solução economicamente mais vantajosa e viável para a

Patamar Superior, Unipessoal Lda. e para a globalidade dos seus credores. Por isso, o caminho para a

empresa é apresentar e fazer aprovar pelos seus credores um plano de recuperação.

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2222. . . . SSSSITUAÇÃO ITUAÇÃO ITUAÇÃO ITUAÇÃO PATRIMONIALPATRIMONIALPATRIMONIALPATRIMONIAL, , , ,

FINANCEIRAFINANCEIRAFINANCEIRAFINANCEIRA E REDITÍCIAE REDITÍCIAE REDITÍCIAE REDITÍCIA DA DEVEDDA DEVEDDA DEVEDDA DEVEDORORORORAAAA

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2.1.CONTABILIDADE E SISTEMA DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA Nos termos do art.115.º do CSC, as sociedades comerciais são obrigadas a dispor de contabilidade

organizada.

1. A análise à contabilidade foi feita com base nos documentos contabilísticos da devedora e demais

elementos participados por esta à Administração fiscal.

2. A contabilidade está a cargo de João Luis Pereira Guedes com o NIF: 162093730, inscrito na

O r d e m d o s T é c n i c o s O f i c i a i s d e C o n t a s .

3. O Balanço e Demonstração de Resultados (2014) foram efetuados com base num balancete

analítico (antes da retificação das contas e apuramento dos resultados).

2.2.SITUAÇÃO DOS CLIENTES A “Patamar Superior, Unipessoal Lda.”, possui reconhecimento no mercado nacional, sendo uma empresa

com qualidade, dotada de recursos humanos especializados e vocacionados para a atividade que desenvolve,

o que lhe confere otimismo quanto ao futuro.

Não obstante, a Devedora não detém atualmente o Fundo de Maneiro necessário para manter a atividade

nas condições do mercado atual, pelo que se torna imprescindível o saneamento e moratória do seu

Passivo, previstos na presente Proposta de Plano de Revitalização.

2.3.IMOBILIZADO /ATIVO FIXO TANGÍVEL O imobilizado da Devedora é, 92na sua essência, constituído por equipamentos de apoio à respetiva

atividade.

Numa perspetiva de continuidade, não é expectável, no curto prazo, que a empresa tenha necessidade de

efetuar grandes investimentos em AFT.

2.4. SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES A Patamar Superior, Unipessoal Lda. mantém-se em atividade pelo que tem ao serviço 92 colaboradores,

sendo que um deles é gerente.

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Natureza dos Créditos valores %Trabalhadores

Privilegiados 156 237,07 11,42%

Sob/condição 88 430,59 6,47%

244 667,66

E.O.E.P

IGFSS

Privilegiado 500 502,24 36,60%

Comum 2 407,50 0,18%

502 909,74

A. Tributária

Garantido 26 667,92 1,95%

privilegiado 334 940,51 24,49%

361 608,43

Instituições Financeiras

Comum

Ao Banco Comercial Português

S.A 68 921,09 5,04%

Caixa Geral de Depósitos 21 933,99 1,60%

90 855,08

Sob Condição

Norgarante, S.A 3 906,25 0,29%

3 906,25

Outros Credores

Fornecedores

Comum 157 678,14 11,53%

Sob Condição 6 049,94 0,44%

163 728,08

TOTAL 1 367 675,24 100%

2.5.SITUAÇÃO DOS CREDORES O montante total dos créditos reconhecidos ascende a 1.367.675,24 €(valor atualizar) repartidos por 42

credores.

TABELA 1- CRÉDITOS RECONHECIDOS

Ao Instituto de Gestão Financeira e Segurança Social existem créditos no valor total de 502.909,7 €, sendo

que o valor de 500.502,24 € é de natureza Privilegiado segundo al. a) do n.º 4 do art.º 47.º do CIRE e o

montante de 2.407,50 € de natureza comum.

À Autoridade Para as Condições do Trabalho existem créditos no valor total de 361.608,43 €, sendo que o

valor de 334.940,51 € é de natureza privilegiada e o valor de 26.667,92 € de natureza garantida.

Ao Banco Comercial Português S.A. existem créditos no montante de 68.921,09 € de natureza comum.

À Caixa Geral de Depósitos existem créditos no montante de 21.933,99 €, de natureza comum.

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À Norgarante, S.A. foi reconhecido um crédito de natureza sob condição al. a) do n.º 4 do CIRE, no valor

de 3.906,25 € Sob Condição.

Aos fornecedores, existem créditos no montante de 163.728,08 €, sendo que o valor de 157.678,14 € de

natureza comum e o valor de 6.049,94 € sob condição

2.6.DA SITUAÇÃO ECONÓMICA DIFÍCIL DA DEVEDORA: ANÁLISE

E FUNDAMENTOS

Conforme atrás descrito, a empresa “Patamar Superior, Unipessoal Lda. ” encontra-se em situação

económica difícil, muito embora e também pelos motivos apontados, tal situação é de natureza conjuntural

e por isso excecional.

A assunção pela requerente de uma atitude tão crucial para a vida da empresa, a apresentação junto do

tribunal do Processo Especial de Revitalização, dependeu de uma apreciação e ponderação da situação

das contas da empresa.

É intenção da requerente encetar negociações com os seus credores, conducentes à sua revitalização, por

meio da aprovação de um Plano de Recuperação, o que pretende fazer pela negociação junto dos

credores, que permita a sua estabilização económica onde deverá prever a possibilidade de

reestruturação da Devedora com vista à consolidação do seu Passivo e redimensionamento da sua

atividade, adaptando-se ao contexto económico e social em que se encontra inserida.

A reestruturação só será possível reorganizando todos os compromissos passados, para que estes estejam

enquadrados com um novo plano de negócios, ajustado aos indicadores atuais de mercado e lhe dê

tempo necessário e suficiente à reestruturação dos seus custos, de forma a readquirir a sua estabilidade

financeira.

Apesar dos fatores apresentados e condicionantes da atual situação da “Patamar Superior, Unipessoal Lda.”

se refletirem negativamente na sua atividade, a verdade é que, como qualquer ciclo conjuntural, o

ajustamento do mercado provocado pela crise leva necessariamente à reorganização dos seus

intervenientes, o que no caso em concreto poderá ser feito no âmbito de um procedimento especial de

revitalização que permita estabelecer negociações com os seus credores, de modo a concluir com estes um

acordo conducente à sua revitalização por meio da aprovação de um plano de recuperação.

Pelo acima exposto, concluiu-se que estavam reunidas todas as condições para que a Devedora fosse

admitida ao Processo Especial de Revitalização, ao abrigo do disposto no art. 17º. A e seguintes do CIRE.

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3333. DISPOSIÇÕES. DISPOSIÇÕES. DISPOSIÇÕES. DISPOSIÇÕES

COMUNSCOMUNSCOMUNSCOMUNS AOAOAOAO

CENÁRIOCENÁRIOCENÁRIOCENÁRIO PROPOSTOPROPOSTOPROPOSTOPROPOSTO

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3.1. ESTRATÉGIA E RECUPERAÇÃO EMPRESARIAL Atendendo ao exposto anteriormente sobre o contexto da sociedade “Patamar Superior, Unipessoal Lda.” e

à sua situação patrimonial, financeira e reditícia, a manutenção da empresa, com o pagamento aos

credores dos créditos reconhecidos no PER, à custa dos rendimentos futuros, é sem margem de dúvidas, a

melhor e mais vantajosa solução para os credores.

Com a reestruturação do Passivo, a sociedade Patamar Superior, Unipessoal Lda. permite-se recuperar a

solvabilidade da empresa, deixando assegurado um Fundo de Maneio suficiente para evitar roturas de

tesouraria.

3.2. DISPOSIÇÕES GERAIS DO PLANO O Plano de Recuperação tem em vista a recuperação e manutenção da empresa em atividade e

estabelece de forma inequívoca os termos exatos para o pagamento dos créditos sobre a Devedora,

nomeadamente no que respeita a prazos e condições, respeitando sempre o princípio de igualdade entre

credores.

O pagamento dos créditos sobre a Devedora, bem como a sua responsabilidade depois de findo o

Processo Especial de Revitalização, são regulados no presente Plano de Recuperação (artigo 17º. A – nº. 1

do CIRE).

A proposta do plano de recuperação considera-se aprovada quando:

• Tiverem participado nas negociações, encetadas pelo devedor, pelo menos, um terço do total dos

credores cujos créditos tenham direito a voto (art.º 212º aplicável por força do art.º 17º - F – nº3);

• A proposta recolher mais de dois terços da totalidade dos votos emitidos.

3.3.LEGITIMIDADE A presente Proposta de Plano de Recuperação é da responsabilidade da requerente e surge na

consequência do Processo Especial de Revitalização, iniciado pela mesma.

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Natureza dos Créditos VOTOS %Trabalhadores

Privilegiados 156 237,07 11,42%

Sob/condição 88 430,59 6,47%

244 667,66

E.O.E.P

IGFSS

Privilegiado 500 502,24 36,60%

Comum 2 407,50 0,18%

502 909,74

A. Tributária

Garantido 26 667,92 1,95%

privilegiado 334 940,51 24,49%

361 608,43

Instituições Financeiras

Comum

Ao Banco Comercial Português

S.A 68 921,09 5,04%

Caixa Geral de Depósitos 21 933,99 1,60%

90 855,08

Sob Condição

Norgarante, S.A 3 906,25 0,29%

3 906,25

Outros Credores

Fornecedores

Comum 157 678,14 11,53%

Sob Condição 6 049,94 0,44%

163 728,08

TOTAL 1 367 675,24 100%

3.4.VOTAÇÃO E QUÓRUM Nos presentes Autos foram reconhecidos créditos no montante total de 1.367.675,24 €, motivo pelo qual

se encontram atribuídos direitos de voto em igual número, cuja natureza se encontra melhor descrita na

tabela seguinte:

TABELA 2- MAPA DE VOTOS

A votação efetua-se por escrito, aplicando-se-lhe o disposto no art.º 211º do CIRE, com as necessárias

adaptações e sendo os votos remetidos ao administrador judicial provisório, que os abre em conjunto

com a requerente e elabora um documento com o resultado da votação (art.º 17 – F, nº 4).

A proposta de plano de recuperação considera-se aprovada, quando recolher mais de dois terços da

totalidade dos votos emitidos, não se considerando como tal as abstenções dos créditos com direito de

voto, segundo a sentença de verificação e graduação de créditos.

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3.5.NEGÓCIOS EM CURSO A empresa, desde a data em que comunicou ao Tribunal a sua intenção de iniciar negociações

conducentes à sua recuperação, e atenta a uma estratégia definida, continuou a sua atividade, ainda que,

face à atual situação, com algumas limitações.

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4. PROPOSTA DE 4. PROPOSTA DE 4. PROPOSTA DE 4. PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃOREESTRUTURAÇÃOREESTRUTURAÇÃOREESTRUTURAÇÃO E E E E

MORATÓRIA DOS MORATÓRIA DOS MORATÓRIA DOS MORATÓRIA DOS CRÉDITOSCRÉDITOSCRÉDITOSCRÉDITOS

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4.1.CONTEÚDO DO PLANO RELATIVAMENTE À SATISFAÇÃO DOS

CREDORES O presente plano de recuperação prevê a satisfação dos credores através da revitalização e viabilização da

empresa na titularidade da Devedora, sendo os pagamentos aos credores à custa dos respetivos

rendimentos gerados pela empresa.

Na presente proposta de Plano de Recuperação é apresentado um cenário que consiste no pagamento a

100% do capital a todos os credores e moratória dos créditos detidos pelos mesmos.

Estão previstas algumas derrogações ao Código da Insolvência e Recuperação de empresas (Decreto Lei

nº. 53/2004, de 18 de Março, com as alterações do decreto Lei nº. 200/2004 de 18 de Agosto).

4.2.PROVIDÊNCIAS COM INCIDÊNCIA NO PASSIVO O presente cenário do plano de recuperação impõe, nomeadamente, as seguintes providências com

incidência no passivo da requerente:

4.2.1. Trabalhadores

Quanto ao valor em divida, de natureza privilegiada, propõe-se o pagamento de 100% do valor de capital,

em 120 prestações mensais, fracionado em três tranches, sendo que:

� Os iniciais €5.000,00 (cinco mil euros) do crédito reconhecido será pago, em 24

prestações mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira no mês imediatamente

subsequente ao trânsito em julgado da sentença de homologação da aprovação do plano de

recuperação, e as restantes no mesmo dia dos meses subsequentes;

� Os restantes €5.000,00 (cinco mil euros) do crédito reconhecido será pago, em 36

prestações mensais, iguais e sucessivas, vencendo-se a primeira no mês imediatamente

subsequente ao termo da primeira tranche e as restantes no mesmo dia dos meses

subsequentes;

� A quantia remanescente do crédito reconhecido será pago, em 60 prestações mensais,

iguais e sucessivas vencendo-se a primeira no mês imediatamente subsequente ao termo da

segunda tranche e as restantes no mesmo dia dos meses subsequentes;

• Perdão de juros vencidos e vincendos.

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Relativamente ao valor sob condição

No que concerne ao crédito sob condição decorrente da cessação do contrato de trabalho, caso se

verifique, far-se-á pela totalidade do capital, nas mesmas condições previstas no ponto 4.2.1.

4.2.2. Estado e Outros Entes Públicos 4.2.2.1. Autoridade Tributária

Os créditos comuns do Estado – Autoridade Tributária, consolidados à data do despacho da nomeação do

AIP, no valor de 361.608,43 €, serão liquidados da seguinte forma:

• Pagamento no número máximo de prestações mensais iguais e sucessivas, legalmente possível,

nos termos do artº 196, sendo que nenhuma delas poderá ser inferior a 10 unidades de conta;

• A primeira prestação vence-se até ao final do mês seguinte ao términus do prazo previsto no

nº5 do artº 17º D do CIRE.

• Pagamento de coimas e custas;

• Pagamento de juros vencidos e vincendos;

Para os efeitos previstos no nº1 do artº 17º-E do CIRE, determina-se, nos termos da sua parte final,

que a extinção do processo fiscal só se dará, nos termos do Código do Procedimento e Processo

Tributário. A suspensão prevista naquele normativo cessa com o decurso das negociações.

No demais remete-se, integralmente, para o Despacho de sentido de voto da Autoridade Tributária.

4.2.2.2. CRÉDITOS DO IGFSS.

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No que concerne aos créditos comuns e privilegiados do Estado – Instituto da Segurança Social - IP,

consolidados à data do despacho da nomeação do AIP, no valor total de 502 909,74 €, [al. a) do n.º 4 do

art.º 47.º do CIRE], a Devedora propõe-se proceder ao seu pagamento nos seguintes termos:

� Pagamento da totalidade do valor em divida, (capital e juros) em 150 prestações mensais iguais e

sucessivas;

� Pagamento de juros vincendos à taxa legal em vigor (5,535%) que serão pagos mensalmente

durante o período prestacional, juntamente com a prestação de capital;

� Pagamento integral dos valores referentes a custas processuais devidas no âmbito de ações

executivas que se encontram suspensas na respetiva secção de processo executivo, no prazo

de 30 dias após o trânsito em julgado da sentença homologatória do plano de recuperação

devendo tal pagamento ser efetuado junto da secção de processo executivo na qual se

encontra suspensa a ação executiva;

� A primeira prestação do acordo vencer-se - á no mês seguinte ao trânsito em julgado da

sentença homologatória do plano de recuperação;

� Para os efeitos previstos no nº 1 do art.º 17- E do CIRE, as ações executivas pendentes para

cobrança de dívidas à Segurança Social não são extintas, mantendo-se suspensas após

aprovação e homologação do plano de recuperação, até integral cumprimento do plano de

pagamentos que venha a ser autorizado.

4.2.3. Instituições Bancárias e Financeiras

4.2.3.1. Ao Banco Comercial Português S.A

Quanto ao valor em divida, de natureza comum, no montante de 68.921,09 €, a empresa propõe o seu

pagamento a 100% do capital em divida, em 120 prestações mensais sucessivas, sendo que:

� 30% do capital será distribuído pelas primeiras 60 prestações mensais constantes,

vencendo-se a primeira no mês imediatamente subsequente ao fim do período de

carência e as restantes no mesmo dia dos meses subsequentes, sendo que nenhuma

prestação deverá ser inferior a uma U.C;

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� 50% do capital será distribuído pelas 48 prestações mensais constantes, com

vencimento no mesmo dia dos meses imediatamente subsequentes, sendo que

nenhuma prestação deverá ser inferior a uma U.C;

� 20% distribuídos pelas 12 últimas prestações constantes, com vencimento no mesmo

dia dos meses imediatamente subsequentes, sendo que nenhuma prestação deverá

ser inferior a uma U.C.

• Vigorará um período de carência de 18 meses após a data do trânsito em julgado da decisão

judicial homologatória da aprovação do plano de recuperação.

• Para a remuneração do capital dos créditos bancários, propomos o perdão dos juros vencidos

e o pagamento dos juros vincendos que serão pagos mensalmente, à taxa anual

remuneratória formada pelo indexante da Euribor a 3 meses, acrescida de um spread de

2,9%.

4.2.3.2. Caixa Geral de Depósitos

Quanto ao valor em divida, de natureza comum, no montante de 21.933,99 €, a empresa propõe o seu

pagamento a 100% do capital em divida, em 120 prestações mensais sucessivas, sendo que:

� 30% do capital será distribuído pelas primeiras 60 prestações mensais constantes,

vencendo-se a primeira no mês imediatamente subsequente ao fim do período de

carência e as restantes no mesmo dia dos meses subsequentes, sendo que nenhuma

prestação deverá ser inferior a uma U.C;

� 50% do capital será distribuído pelas 48 prestações mensais constantes, com

vencimento no mesmo dia dos meses imediatamente subsequentes, sendo que

nenhuma prestação deverá ser inferior a uma U.C;

� 20% distribuídos pelas 12 últimas prestações constantes, com vencimento no mesmo

dia dos meses imediatamente subsequentes, sendo que nenhuma prestação deverá

ser inferior a uma U.C.

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• Vigorará um período de carência de 18 meses após a data do trânsito em julgado da decisão

judicial homologatória da aprovação do plano de recuperação.

• Para a remuneração do capital dos créditos bancários, propomos o perdão dos juros vencidos

e o pagamento dos juros vincendos que serão pagos mensalmente, à taxa anual

remuneratória formada pelo indexante da Euribor a 3 meses, acrescida de um spread de

2,9%.

4.2.3.3. Norgarante, S.A

Quanto ao valor em divida, Sob Condição, no montante de 3.906,25 €, a empresa propõe o seu

pagamento a 100% do capital em divida, caso a condição se verifique, nas mesmas condições previstas

para os restantes credores bancários.

4.2.4.2.4.2.4.2.4444. Fornecedores. Fornecedores. Fornecedores. Fornecedores

Quanto ao valor em divida, de natureza comum, propõe-se o pagamento de 100% do valor de capital, em

120 prestações mensais, sendo que:

� 30% do capital será distribuído pelas primeiras 60 prestações mensais constantes,

vencendo-se a primeira no mês imediatamente subsequente ao fim do período de carência e

as restantes no mesmo dia dos meses subsequentes, sendo que nenhuma prestação deverá

ser inferior a uma U.C;

� 50% do capital será distribuído pelas 48 prestações mensais constantes, com

vencimento no mesmo dia dos meses imediatamente subsequentes, sendo que nenhuma

prestação deverá ser inferior a uma U.C.;

� 20% distribuídos pelas 12 últimas prestações constantes, com vencimento no mesmo

dia dos meses imediatamente subsequentes, sendo que nenhuma prestação deverá ser

inferior a uma U.C..

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• Vigorará um período de carência de 18 meses após a data do trânsito em julgado da decisão judicial

homologatória da aprovação do plano de recuperação.

• Perdão de juros vencidos e vincendos.

Relativamente ao valor sob condição

No que concerne ao crédito sob condição, caso se verifique, far-se-á pela totalidade do capital, nas

mesmas condições previstas para os credores comuns (fornecedores).

4.2.4.2.4.2.4.2.5555. . . . ExceExceExceExceção ao Principio da Igualdadeção ao Principio da Igualdadeção ao Principio da Igualdadeção ao Principio da Igualdade....

Esta norma procura evidenciar o princípio da igualdade, traduzido no tratamento do que é igual de forma

semelhante e o que é desigual de forma desigual, na proporção da desigualdade.

A possibilidade de estabelecer diferenciações entre credores está dependente da existência de uma razão

que o justifique.

Os créditos privilegiados e bancos representam mais de 50% dos créditos da requerente.

Alguns créditos da requerente estão avalizados pessoalmente, sendo esta responsável de forma solidária,

ou seja, caso a sociedade não proceda à liquidação dos créditos, responde pelo incumprimento desta.

Ora, a execução pessoal da gerente põe em causa a estabilidade futura da sociedade e poderão daí advir

consequências no cumprimento do plano de revitalização.

Na prática, a execução pessoal do avalista/fiador gerente levará forçosamente ao incumprimento do

Plano e consequente encerramento da requerente.

Assim, a empresa, em virtude de necessitar de dar continuidade à atividade que vem exercendo e que

tem previsto continuar a exercer, precisa da colaboração do setor bancário, pelo que se propõe

remunerar o capital. Porque necessita da colaboração dos credores fornecedores, sem os quais não é

possível a continuidade da atividade, propõe-se pagar a totalidade do capital em divida, mas com perdão

de juros vencidos e vincendos.

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Natureza dos Créditos Valor Juro

Sob

Condição

Valor a

Receber

Trabalhadores

Privilegiados 156 237,07 156 237,07

Sob/condição 88 430,59 88 430,59 -

244 667,66 156 237,07

E.O.E.P

IGFSS

Privilegiado 500 502,24 29 629,56 500 502,24

Comum 2 407,50 2 407,50

502 909,74 502 909,74

A. Tributária

Garantido 26 667,92 26 667,92

privilegiado 334 940,51 14 409,76 334 940,51

361 608,43 361 608,43

Instituições Financeiras

Comum

Ao Banco Comercial Português S.A68 921,09 2 242,21 66 678,88

Caixa Geral de Depósitos 21 933,99 21 933,99

90 855,08 88 612,87

Sob Condição

Norgarante, S.A 3 906,25 3 906,25 -

3 906,25 -

Outros Credores

Fornecedores

Comum 157 678,14 31,88 157 646,26

Sob Condição 6 049,94 6 049,94 -

68 898,08 157 646,26

TOTAL 1 367 675,24 46 313,41 98 386,78 1 267 014,37

Por seu turno os créditos do Estado e Outros Entes Públicos (IGFSS e AT) obedecem a legislação

específica. Estas instituições não dispõem de enquadramento legal que lhes permita conceder o perdão

integral de juros vencidos, abdicar dos vincendos, ou conceder um período de carência, devendo assim

ser respeitado o disposto no número 2 e 3 do artigo 30º da LGT.

Este mapa espelha os valores a receber pelos credores:

TABELA 3- VALORES A RECEBER PELOS CREDORES

4.2.4.2.4.2.4.2.6666. . . . Distribuição de ResultadosDistribuição de ResultadosDistribuição de ResultadosDistribuição de Resultados

Não há lugar à distribuição de resultados até ao integral cumprimento do Plano de Pagamentos constante

do Plano de Recuperação.

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4.3. ANTECIPAÇÃO DO PLANO (CLÁUSULA DE SALVO REGRESSO

DE MELHOR FORTUNA) O Plano de Recuperação fica subordinado à cláusula “salvo regresso de melhor fortuna” aos devedores,

que produz efeitos durante o período da sua vigência, nos termos em que, se e quando, a sua situação

económico-financeira melhorar permitindo a libertação de meios, que, para além das prestações do

Plano, lhe possibilite efetuar pagamentos aos credores sem comprometer o seu regular funcionamento, a

requerente compromete-se a ratear esse excedente, por todos os credores, efetuando, assim, reembolso

antecipado, total ou parcial dos valores em dívida.

4.4.INCUMPRIMENTO

A moratória ou o perdão, previstos no plano de revitalização, ficam sem efeito:

a) Quanto a crédito relativamente ao qual a Devedora se constitua em mora, se a prestação não for

cumprida no prazo de sessenta dias após interpelação escrita pelo credor;

b) Quanto a todos os créditos se, antes de finda a execução do plano de recuperação, a Devedora for

declarada em situação de insolvência.

4.5.OUTRAS PROVIDENCIAS E INFORMAÇÕES

1. O incumprimento do plano de revitalização confere aos credores o direito de reclamarem a dívida sem

qualquer redução, mas deduzidos dos valores que eventualmente tenham já sido pagos no âmbito do

plano de revitalização.

2. Nos termos do artigo 209º, nº 3 do CIRE, o plano de revitalização acautela os créditos eventualmente

controvertidos em processo de impugnação, de forma que venham a ter o mesmo tratamento que os da

classe em que se inserem.

3. E por antecedente ao disposto neste mencionado preceito acautela todos os créditos que venham a ser

reconhecidos em sede do art.º 17º D do CIRE.

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4.6.OUTROS CRÉDITOS

Todos os créditos que vierem a ser constituídos, no âmbito deste PER, serão integrados na categoria onde

se inserem, e pagos de acordo com as condições previstas no Plano.

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5555. . . . IMPACTO IMPACTO IMPACTO IMPACTO

EXPECTÁVEL EXPECTÁVEL EXPECTÁVEL EXPECTÁVEL DAS ALTERAÇÕES DAS ALTERAÇÕES DAS ALTERAÇÕES DAS ALTERAÇÕES

PROPOSTPROPOSTPROPOSTPROPOSTAAAASSSS

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5.1.NO RATEIO DO PAGAMENTO AOS CREDORES Atendendo-se ao valor dos ativos e direitos líquidos da requerente conhecidos ou estimados à data da

Declaração em que foi iniciado o Processo Especial de Revitalização, conclui-se que todos os credores saem

beneficiados com a presente proposta.

Os créditos dos trabalhadores gozam, nos termos do art.º 333º do Código de Trabalho, de privilégio

mobiliário geral e imobiliário especial. Contudo, caso a empresa se mantenha em funcionamento, são postos

de trabalho que se mantêm em vigor.

Para os créditos do Estado (A.T.) e (I.G.F.S.S.) está previsto o pagamento de 100% para o valor em divida no

cenário de continuidade, já no cenário liquidação, dado que os trabalhadores verão o seu crédito garantido,

o Estado, nesse cenário, verá diminuído o seu valor a receber.

O Banco Comercial Português S.A.; Caixa Geral de Depósitos e Norgarante S.A que reclamam créditos de

natureza comum / Sob Condição. Num cenário de continuidade, a probabilidade é de que verão o seu crédito

ser ressarcido a 100%, contrapondo, no cenário de liquidação cujas previsões apontam para um valor a

receber diminuto ou nulo.

No tocante aos créditos dos fornecedores de natureza comum, no cenário de liquidação, não está previsto o

pagamento de qualquer valor, enquanto no cenário de continuidade, as previsões apontam para que os

mesmos sejam ressarcidos em 100% do capital destes créditos.

Saliente-se ainda que, sob um prisma social e económico, a manutenção de uma organização é benéfica na

medida em que cria valor para o Estado sob a forma de impostos, para os Trabalhadores sob a forma de

salário e para todos os Credores que continuam a trabalhar com a Devedora

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6. 6. 6. 6. ANÁLISE ANÁLISE ANÁLISE ANÁLISE

PREVISIONALPREVISIONALPREVISIONALPREVISIONAL

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RESUMO

Rubricas 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

A. Total de pagamentos a terceiros 53 266,78 97 608,86 117 467,13 117 467,13 117 467,13 117 467,13 121 024,34 138 810,41 138 810,41 138 810,41

Juros 27 260,84 39 144,00 36 623,31 33 933,25 31 114,90 28 161,71 25 065,91 21 745,84 18 219,73 14 525,66

Valor líquido (A-B) 26 005,93 58 464,87 80 843,82 83 533,88 86 352,23 89 305,43 95 958,44 117 064,57 120 590,68 124 284,75

6.1.PLANO DE PAGAMENTO AOS CREDORES Conforme as Providências, com Incidência no Passivo da Devedora, está previsto o pagamento:

a) De 100% dos créditos bancários;

b) De 100% dos créditos do E.O.E.P. (I.G.F.S.S. e A.T.);

c) De 100% do valor do capital dos créditos (fornecedores);

d) De 100% do valor do capital dos créditos (trabalhadores).

TABELA 4- PLANO DE PAGAMENTO AOS CREDORES

6.2.ESTRUTURA DE FINANCIAMENTO A capitalização da Devedora faz-se pela transformação em resultados transitados dos resultados da

empresa, já que não há lugar à distribuição de resultados até ao integral cumprimento do Plano de

Pagamentos constante do Plano de Recuperação.

6.3.VOLUME DE NEGÓCIOS E CONSUMOS As receitas da empresa Patamar Superior, Unipessoal Lda. advirão dos serviços prestados pela

mesma.

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6.4.FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Os FSEs mais significativos são os respeitantes a subcontratos, trabalhos especializados, conservação

e reparação, seguros, eletricidade e combustíveis.

6.5. DESPESAS COM O PESSOAL A taxa de descontos para a Segurança Social considerada é a atualmente em vigor, ou seja 23,75%

devidas pela entidade empregadora sobre as remunerações do pessoal e gerentes a título de

contribuições e a taxa de 11% devida pelos mesmos, a título de cotizações.

Considerou-se ainda a taxa de seguros de acidentes de trabalho de 3,0%.

6.6.IMOBILIZADO E AMORTIZAÇÕES As taxas de amortização deste Plano estão em conformidade com o Decreto Regulamentar 2/90, de

12 de janeiro até 2009 e o Decreto Regulamentar 25/2009 de 14 de setembro a partir de 2010.

6.8.DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PREVISIONAIS

A Demonstração de Resultados da requerente, face à reestruturação da divida e consequente

reorganização da empresa apresenta o desempenho que espera ter durante o período de

reestruturação.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PREVISIONAISValores em EUR

Período Previsional >>

RENDIMENTOS E GASTOS 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Vendas e serviços prestados 1 668 515,00 1 701 885,30 1 735 923,01 1 770 641,47 1 806 054,30 1 842 175,38 1 879 018,89 1 916 599,27 1 954 931,25 1 994 029,88

Subsídios à exploração 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Variação nos inventários da produção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fornecimentos e serviços externos -148 521,16 -151 491,58 -154 521,41 -157 611,84 -160 764,08 -163 979,36 -167 258,95 -170 604,13 -174 016,21 -177 496,53

Gastos com o pessoal -1 213 113,12 -1 237 375,38 -1 262 122,89 -1 287 365,35 -1 313 112,66 -1 339 374,91 -1 366 162,41 -1 393 485,66 -1 421 355,37 -1 449 782,48

Imparidade de inventários (perdas / reversões) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Provisões (aumentos / reduções) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imparidade investimentos não depreciáveis / amortizáveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Aumentos / reduções de Justo Valor 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros rendimentos e ganhos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Rendimentos suplementares 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros rendimentos e ganhos... 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros gastos e perdas -151 643,60 -153 160,04 -154 691,64 -156 238,55 -157 800,94 -159 378,95 -160 972,74 -162 582,47 -164 208,29 -165 850,37

+ Impostos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

+ Outros gastos e perdas… 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado antes depreciação, gastos financ. e impostos 155 237,12 159 858,30 164 587,06 169 425,72 174 376,62 179 442,16 184 624,79 189 927,02 195 351,38 200 900,49

Gastos / reversões de depreciação e de amortização -19 674,92 -17 707,43 -15 936,69 -14 343,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imparidade de investimentos depreciáveis / amortizáveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado operacional 135 562,20 142 150,87 148 650,38 155 082,70 174 376,62 179 442,16 184 624,79 189 927,02 195 351,38 200 900,49

Juros e rendimentos similares obtidos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros e gastos similares suportados -27 260,84 -39 144,00 -36 623,31 -33 933,25 -31 114,90 -28 161,71 -25 065,91 -21 745,84 -18 219,73 -14 525,66

Resultado antes de impostos 108 301,35 103 006,87 112 027,07 121 149,45 143 261,72 151 280,46 159 558,89 168 181,18 177 131,65 186 374,84

Impostos sobre o rendimento do período -18 411,23 -17 511,17 -19 044,60 -20 595,41 -24 354,49 -25 717,68 -27 125,01 -28 590,80 -30 112,38 -31 683,72

Resultado líquido do período 89 890,12 85 495,70 92 982,46 100 554,05 118 907,23 125 562,78 132 433,88 139 590,38 147 019,27 154 691,11 TABELA 5- DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PREVISIONAIS (2015-2024)

Page 31: COMARCA DE BRAGA - Nuno Oliveira da Silva de Revitalizacao Final... · empresa especializada na área da Segurança e Vigilância, com o código principal CAE 80100. A requerente,

PROC. N.º 6172/14.0T8VNF

Processo Especial de Revitalização

Patamar Superior, Unipessoal Lda.

Tribunal de Vila Nova de Famalicão - Instancia Central- 2ª Secção de Comércio—J2

Página 31 Patamar Superior, Unipessoal Lda.

BALANÇOS PREVISIONAIS

O balanço previsional da empresa mostra a situação patrimonial ao longo do período de

reestruturação. Que recursos têm e como os aplica.

BALANÇOS PREVISIONAISPeríodo em Análise: 2015 - 2024 (valores em EUR)

Período Previsional >>

ACTIVO 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

ACTIVO NÃO CORRENTE 56 515,00 38 807,57 22 870,88 8 527,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos fixos tangíveis 56 515,00 38 807,57 22 870,88 8 527,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Propriedades de investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Goodwill 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos intangíveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos biológicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Participações financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Clientes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Accionistas / sócios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras contas a receber 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros activos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciações e Perdas por Imparidades acumuladas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ACTIVO CORRENTE 3 496 130,26 3 566 030,27 3 637 328,27 3 710 052,24 3 784 230,68 3 794 550,21 3 856 482,48 3 904 974,27 3 957 888,14 4 015 309,50

Inventários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Inventários de mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Inventários de matérias-primas e subsidiárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Inventários de produtos acabados e intermédios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Inventários de produtos e trabalhos em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adiantamentos por conta de compras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos biológicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Clientes 3 495 000,26 3 564 900,27 3 636 198,27 3 708 922,24 3 783 100,68 3 793 420,21 3 855 352,48 3 903 844,27 3 956 758,14 4 014 179,50

Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Accionistas / sócios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras contas a receber 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Diferimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros activos financeiros 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00

Activos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Caixa e depósitos bancários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DO ACTIVO 3 552 645,26 3 604 837,83 3 660 199,15 3 718 580,10 3 784 230,68 3 794 550,21 3 856 482,48 3 904 974,27 3 957 888,14 4 015 309,50

CAPITAL PRÓPRIO 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Capital Realizado 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00

Acções (quotas) próprias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Prémios de emissão 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reservas legais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras reservas 807 913,03 897 803,15 983 298,85 1 076 281,32 1 176 835,37 1 295 742,59 1 421 305,37 1 553 739,25 1 693 329,63 1 840 348,90

Resultados transitados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ajustamentos em activos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Excedentes de revalorização 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras variações no capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado Líquido do Período 89 890,12 85 495,70 92 982,46 100 554,05 118 907,23 125 562,78 132 433,88 139 590,38 147 019,27 154 691,11

Interesses minoritários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 1 147 803,15 1 233 298,85 1 326 281,32 1 426 835,37 1 545 742,59 1 671 305,37 1 803 739,25 1 943 329,63 2 090 348,90 2 245 040,01

PASSIVO 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

PASSIVO NÃO CORRENTE 1 248 903,62 1 190 438,75 1 109 594,94 1 026 061,05 939 708,82 850 403,38 754 444,95 637 380,39 516 789,71 392 504,96

Provisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 88 612,87 87 779,18 82 703,52 77 499,50 72 163,88 66 693,33 60 269,92 49 560,25 38 579,75 27 321,57

Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Passivos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 846 407,42 791 915,07 734 979,92 675 483,05 613 299,44 548 297,56 480 339,08 409 278,44 334 962,53 257 230,22

Outras contas a pagar 313 883,33 310 744,50 291 911,50 273 078,50 254 245,50 235 412,49 213 835,95 178 541,70 143 247,43 107 953,17

PASSIVO CORRENTE 1 155 938,49 1 181 100,23 1 224 322,89 1 265 683,68 1 298 779,27 1 272 841,46 1 298 298,28 1 324 264,25 1 350 749,53 1 377 764,53

Fornecedores 109 490,63 111 680,44 113 914,05 116 192,33 118 516,18 120 886,50 123 304,24 125 770,32 128 285,73 130 851,44

Adiantamentos de Clientes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 1 043 361,09 1 064 228,31 1 085 512,88 1 107 223,14 1 129 367,60 1 151 954,95 1 174 994,05 1 198 493,93 1 222 463,81 1 246 913,09

Accionistas / sócios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 3 086,76 5 191,47 24 895,96 42 268,21 50 895,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras contas a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Diferimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros passivos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Passivos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DO PASSIVO 2 404 842,11 2 371 538,98 2 333 917,83 2 291 744,73 2 238 488,09 2 123 244,84 2 052 743,23 1 961 644,64 1 867 539,24 1 770 269,49

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO 3 552 645,26 3 604 837,83 3 660 199,15 3 718 580,10 3 784 230,68 3 794 550,21 3 856 482,48 3 904 974,27 3 957 888,14 4 015 309,50

TABELA 6- BALANÇOS PREVISIONAIS 2015-2024

FLUXOS DE CAIXA PREVISIONAIS

O mapa de Fluxos de Caixa constitui um instrumento que relaciona as entradas e saídas de recursos

monetários da empresa num determinado intervalo de tempo.

ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRAPeríodo em Análise: 2015 - 2024 (valores em EUR)

RUBRICAS 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Resultados operacionais 135 562,20 142 150,87 148 650,38 155 082,70 174 376,62 179 442,16 184 624,79 189 927,02 195 351,38 200 900,49

Depreciações e Amortizações 19 674,92 17 707,43 15 936,69 14 343,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Variação das Provisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Necessidades Fundo Maneio (NFM) 2 345 235,30 2 394 182,98 2 461 667,30 2 527 774,98 2 586 112,39 2 520 578,75 2 557 054,20 2 579 580,02 2 606 008,61 2 636 414,97

Acréscimo Necessidades Fundo Maneio 1 142 375,21 48 947,68 67 484,32 66 107,68 58 337,41 -65 533,63 36 475,44 22 525,82 26 428,59 30 406,37

Fluxo de Caixa Operacional (antes de impostos) -987 138,09 110 910,62 97 102,74 103 318,04 116 039,21 244 975,80 148 149,35 167 401,19 168 922,80 170 494,12

Investimentos/Desinvestimentos 19 674,92 17 707,43 15 936,69 14 343,02 8 527,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros e gastos similares suportados 27 260,84 39 144,00 36 623,31 33 933,25 31 114,90 28 161,71 25 065,91 21 745,84 18 219,73 14 525,66

Imposto sobre o rendimento 18 411,23 17 511,17 19 044,60 20 595,41 24 354,49 25 717,68 27 125,01 28 590,80 30 112,38 31 683,72

Amortização de capital (Não Corrente) -1 248 903,62 58 464,87 80 843,81 83 533,89 86 352,23 89 305,44 95 958,43 117 064,56 120 590,68 124 284,75

Financiamentos obtidos -88 612,87 833,69 5 075,66 5 204,02 5 335,62 5 470,55 6 423,41 10 709,67 10 980,50 11 258,18

Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos -846 407,42 54 492,35 56 935,15 59 496,87 62 183,61 65 001,88 67 958,48 71 060,64 74 315,91 77 732,31

Outras contas a pagar -313 883,33 3 138,83 18 833,00 18 833,00 18 833,00 18 833,01 21 576,54 35 294,25 35 294,27 35 294,26

Amortização/Financiamento de Capital - Bancos (Corrente) 233 129,81 -2 104,71 -19 704,49 -17 372,25 -8 627,27 50 895,49 0,00 0,00 0,00 0,00

Recuperação de Crédito (Clientes e Outros Dev.) (Não Corrente) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Aumento de Capital e Outros instrumentos de Capital Próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fluxo de Caixa Líquido -36 711,28 -19 812,14 -35 641,18 -31 715,27 -25 683,00 50 895,48 0,01 0,00 0,01 0,00

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TABELA 7- FLUXOS DE CAIXA PREVISIONAL 2014-2023

O período de carência para o reembolso da divida e o alargamento da mora no pagamento,

permitirão à empresa dispor de cash flow para cumprir com os seus compromissos aqui assumidos.

6.9.ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS Na análise previsional da requerente “ Patamar Superior, Unipessoal, Lda.”, foram assumidos os

seguintes pressupostos básicos:

Prestação de Serviços:

O volume de negócios previsional foi calculado tomando como referência, o volume de negócios em

carteira e as expetativas da requerente.

Diversos:

Foi assumida a manutenção da taxa de IVA atualmente em vigor, ou seja, 23% para todos os

fornecimentos e serviços externos, com exceção dos seguros (isentos de IVA).

A taxa global de imposto sobre o lucro no presente caso, dado tratar-se de uma PME: para os

primeiros 15.000,00 € de matéria coletavel, a taxa a aplicar é de 17%, sendo que para a matéria

coletavel remanescente aplica-se a taxa de 23%.

Prevê-se uma diminuição gradual da taxa de IRC

Derrama Municipal: 1,5%

Assumiu-se o cumprimento integral do plano de pagamentos. Assume-se a capitalização da empresa

através do reforço das reservas durante a vigência do Plano de Revitalização não havendo lugar à

distribuição de resultados.

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7777. . . . CONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃO

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O objetivo deste estudo é o de facultar a informação necessária sobre o desenvolvimento da atividade

da empresa aos Sr. Credores;

O cenário de continuidade mostra-se mais favorável que a perspetiva de liquidação.

A empresa Patamar Superior, Unipessoal Lda. está empenhada em implementar o cenário de

viabilização para que possa reembolsar no máximo todos os credores que a têm vindo a apoiar.

O cenário de continuidade exige que seja acautelado o risco para clientes e fornecedores, bem como o

financiamento do ciclo de exploração inerente ao desenrolar das atividades.

Existe o risco de perda de clientes e consequente diminuição do volume de negócios, pelo que é

imprescindível que qualquer situação de retoma da atividade para os níveis desejados seja rápida para

que este risco seja minorado.

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8. ANEXO8. ANEXO8. ANEXO8. ANEXOSSSS

AnexoAnexoAnexoAnexo I I I I –––– Análise Financeira HistóricaAnálise Financeira HistóricaAnálise Financeira HistóricaAnálise Financeira Histórica

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BALANÇOSPeríodo em Análise: 2012 - 2014 (Valores em EUR)

2012 2013 2014

ACTIVO NÃO CORRENTE 452 646,26 481 794,39 320 768,89

Activos fixos tangíveis 183 333,55 201 638,62 76 189,92

Propriedades de investimento 0,00 0,00 0,00

Goodwill 0,00 0,00 0,00

Activos intangíveis 0,00 0,00 0,00

Activos biológicos 0,00 0,00 0,00

Participações financeiras - equivalência patrimonial 0,00 0,00 0,00

Participações financeiras - outros métodos 0,00 0,00 0,00

Clientes 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00

Accionistas / sócios 0,00 0,00 0,00

Outras contas a receber 0,00 0,00 0,00

Outros activos financeiros 0,00 0,00 0,00

Activos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00

Investimentos Curso 269 312,71 280 155,77 244 578,97

ACTIVO CORRENTE 2 150 691,83 2 972 763,84 3 197 095,45

Inventários 16,33 0,00 0,00

Inventários de mercadorias 0,00 0,00 0,00

Inventários de matérias-primas e subsidiárias 0,00 0,00 0,00

Inventários de produtos acabados e intermédios 0,00 0,00 0,00

Inventários de produtos, trabalhos em curso e subprodutos 0,00 0,00 0,00

Adiantamentos por conta de compras 0,00 0,00 0,00

Activos biológicos 0,00 0,00 0,00

Clientes 2 058 463,03 2 936 508,07 3 190 378,26

Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00

Accionistas / sócios 0,00 0,00 0,00

Outras contas a receber 0,00 0,00 0,00

Diferimentos 0,00 0,00 0,00

Activos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00

Outros activos Correntes 1 130,00 0,00 1 130,00

Activos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00

Caixa e depósitos bancários 91 082,47 36 255,77 5 587,19

TOTAL DO ACTIVO 2 603 338,09 3 454 558,23 3 517 864,34

2012 2013 2014

Capital Realizado 125 000,00 125 000,00 250 000,00

Acções (quotas) próprias 0,00 0,00 0,00

Outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00 0,00

Prémios de emissão 0,00 0,00 0,00

Reservas legais 0,00 0,00 0,00

Outras reservas 257 807,03 257 807,03 269 135,91

Resultados transitados -7 851,95 -9 751,44 0,00

Ajustamentos em activos financeiros 0,00 0,00 0,00

Excedentes de revalorização 0,00 0,00 0,00

Outras variações no capital próprio 0,00 0,00 0,00

Resultado Líquido do Período -1 899,49 63 646,39 538 777,12

Interesses minoritários 0,00 0,00 0,00

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 373 055,59 436 701,98 1 057 913,03

2012 2013 2014

PASSIVO NÃO CORRENTE 0,00 0,00 0,00

Provisões 0,00 0,00 0,00

Fornecedores 0,00 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 0,00 0,00 0,00

Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00 0,00 0,00

Passivos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00

Outras contas a pagar 0,00 0,00 0,00

PASSIVO CORRENTE 2 230 282,50 3 017 856,19 2 459 951,31

Fornecedores 77 784,61 163 074,44 136 863,29

Adiantamentos de Clientes 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 668 302,18 1 200 251,88 1 889 768,51

Accionistas / sócios 0,00 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 669 111,19 0,00 236 216,57

Outras contas a pagar 281 207,53 808 808,39 197 102,94

Diferimentos 0,00 0,00 0,00

Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00

Outros passivos correntes 533 876,99 845 721,48 0,00

Passivos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00

TOTAL DO PASSIVO 2 230 282,50 3 017 856,19 2 459 951,31

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO 2 603 338,09 3 454 558,17 3 517 864,34

2014 Antes do fecho das contas

ACTIVO

CAPITAL PRÓPRIO

PASSIVO

Balanços Históricos

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSPeríodo em Análise: 2012 - 2014 (Valores em EUR)

2012 2013 2014

Vendas e serviços prestados 3 263 586,54 3 031 411,75 2 085 643,75

Subsídios à exploração 0,00 0,00 0,00

Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas 0,00 0,00 0,00

+ Ganhos imputados de subsidiárias, associadas 0,00 0,00 0,00

- Perdas imputados de subsidiárias, associadas 0,00 0,00 0,00

Variação nos inventários da produção 0,00 0,00 0,00

Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 0,00 0,00 0,00

Fornecimentos e serviços externos -268 430,97 -357 327,62 -145 608,98

Gastos com o pessoal -3 522 413,56 -2 455 426,50 -1 201 102,10

Imparidade de inventários (perdas / reversões) 0,00 0,00 0,00

- Perdas 0,00 0,00 0,00

+ Reversões 0,00 0,00 0,00

Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) 669 417,49 0,00 0,00

- Perdas 0,00 0,00 0,00

+ Reversões 669 417,49 0,00 0,00

Provisões (aumentos / reduções) 0,00 0,00 0,00

- Aumentos 0,00 0,00 0,00

+ Reduções 0,00 0,00 0,00

Imparidade investimentos não depreciáveis / amortizáveis 0,00 0,00 0,00

- Perdas 0,00 0,00 0,00

+ Reversões 0,00 0,00 0,00

Aumentos / reduções de Justo Valor 0,00 0,00 0,00

- Aumentos 0,00 0,00 0,00

+ Reduções 0,00 0,00 0,00

Outros rendimentos e ganhos 55 863,16 106 928,81 87 810,41

+ Rendimentos suplementares 0,00 0,00 0,00

+ Outros Rendimentos e ganhos… 55 863,16 106 928,81 87 810,41

Outros gastos e perdas -139 469,35 -135 886,52 -150 142,18

+ Impostos 0,00 0,00 0,00

+ Outros gastos e perdas… 139 469,35 135 886,52 85 304,81

Resultado antes depreciação, gastos financ. e impostos 58 553,31 189 699,92 676 600,90

Gastos / reversões de depreciação e de amortização -60 452,80 -106 670,26 -98 374,61

- Gastos 60 452,80 106 670,26 98 374,61

+ Reversões 0,00 0,00 0,00

Imparidade de investimentos depreciáveis / amortizáveis 0,00 0,00 0,00

- Perdas 0,00 0,00 0,00

+ Reversões 0,00 0,00 0,00

Resultado operacional -1 899,49 83 029,66 578 226,29

Juros e rendimentos similares obtidos 0,00 0,00 86,82

Juros e gastos similares suportados 0,00 0,00 -39 535,99

Resultado antes de impostos -1 899,49 83 029,66 538 777,12

Impostos sobre o rendimento do período 0,00 -19 383,27 0,00

Resultado líquido do período -1 899,49 63 646,39 538 777,12

2014 RL. antes ap.resultados

RENDIMENTOS E GASTOS

Demonstrações de Resultados Históricos

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Indicadores Económico Financeiros Históricos

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ANEXO II – ANÁLISE FINANCEIRA PREVISIONAL

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ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRAPeríodo em Análise: 2015 - 2024 (valores em EUR)

RUBRICAS2015

20162017

20182019

20202021

20222023

2024

Resultados operacionais135 562,20

142 150,87148 650,38

155 082,70174 376,62

179 442,16184 624,79

189 927,02195 351,38

200 900,49

Depreciações e Amortizações19 674,92

17 707,4315 936,69

14 343,020,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Variação das Provisões 0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Necessidades Fundo Maneio (NFM)2 345 235,30

2 394 182,982 461 667,30

2 527 774,982 586 112,39

2 520 578,752 557 054,20

2 579 580,022 606 008,61

2 636 414,97

Acréscimo Necessidades Fundo Maneio1 142 375,21

48 947,6867 484,32

66 107,6858 337,41

-65 533,6336 475,44

22 525,8226 428,59

30 406,37

Fluxo de Caixa Operacional (antes de impostos)-987 138,09

110 910,6297 102,74

103 318,04116 039,21

244 975,80148 149,35

167 401,19168 922,80

170 494,12

Investimentos/Desinvestimentos 19 674,92

17 707,4315 936,69

14 343,028 527,86

0,000,00

0,000,00

0,00

Juros e gastos similares suportados27 260,84

39 144,0036 623,31

33 933,2531 114,90

28 161,7125 065,91

21 745,8418 219,73

14 525,66

Imposto sobre o rendimento18 411,23

17 511,1719 044,60

20 595,4124 354,49

25 717,6827 125,01

28 590,8030 112,38

31 683,72

Amortização de capital (Não Corrente) -1 248 903,62

58 464,8780 843,81

83 533,8986 352,23

89 305,4495 958,43

117 064,56120 590,68

124 284,75

Financiamentos obtidos-88 612,87

833,695 075,66

5 204,025 335,62

5 470,556 423,41

10 709,6710 980,50

11 258,18

Fornecedores0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Estado e outros entes públicos-846 407,42

54 492,3556 935,15

59 496,8762 183,61

65 001,8867 958,48

71 060,6474 315,91

77 732,31

Outras contas a pagar-313 883,33

3 138,8318 833,00

18 833,0018 833,00

18 833,0121 576,54

35 294,2535 294,27

35 294,26

Amortização/Financiamento de Capital - Bancos (Corrente)233 129,81

-2 104,71-19 704,49

-17 372,25-8 627,27

50 895,490,00

0,000,00

0,00

Recuperação de Crédito (Clientes e Outros Dev.) (Não Corrente)0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Aumento de Capital e Outros instrumentos de Capital Próprio0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Fluxo de Caixa Líquido-36 711,28

-19 812,14-35 641,18

-31 715,27-25 683,00

50 895,480,01

0,000,01

0,00

Fluxos de Caixa Previsionais

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PREVISIONAIS

Valores em EUR

Período Previsional >>

RENDIMENTOS E GASTOS

20152016

20172018

20192020

20212022

20232024

Vendas e serviços prestados1 668 515,00

1 701 885,301 735 923,01

1 770 641,471 806 054,30

1 842 175,381 879 018,89

1 916 599,271 954 931,25

1 994 029,88

Subsídios à exploração0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

Variação nos inventários da produção0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Trabalhos para a própria entidade0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Custo das mercadorias vendidas e das m

atérias consumidas

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

Fornecimentos e serviços externos

-148 521,16-151 491,58

-154 521,41-157 611,84

-160 764,08-163 979,36

-167 258,95-170 604,13

-174 016,21-177 496,53

Gastos com o pessoal

-1 213 113,12-1 237 375,38

-1 262 122,89-1 287 365,35

-1 313 112,66-1 339 374,91

-1 366 162,41-1 393 485,66

-1 421 355,37-1 449 782,48

Imparidade de inventários (perdas / reversões)

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

Provisões (aumentos / reduções)

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

Imparidade investim

entos não depreciáveis / amortizáveis

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

Aumentos / reduções de Justo Valor

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

Outros rendim

entos e ganhos0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Rendimentos suplem

entares0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Outros rendim

entos e ganhos...0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Outros gastos e perdas

-151 643,60-153 160,04

-154 691,64-156 238,55

-157 800,94-159 378,95

-160 972,74-162 582,47

-164 208,29-165 850,37

+ Im

postos0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

+ Outros gastos e perdas…

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

Resultado antes depreciação, gastos financ. e impostos

155 237,12159 858,30

164 587,06169 425,72

174 376,62179 442,16

184 624,79189 927,02

195 351,38200 900,49

Gastos / reversões de depreciação e de amortização

-19 674,92-17 707,43

-15 936,69-14 343,02

0,000,00

0,000,00

0,000,00

Imparidade de investim

entos depreciáveis / amortizáveis

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

Resultado operacional135 562,20

142 150,87148 650,38

155 082,70174 376,62

179 442,16184 624,79

189 927,02195 351,38

200 900,49

Juros e rendimentos sim

ilares obtidos0,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,000,00

0,00

Juros e gastos similares suportados

-27 260,84-39 144,00

-36 623,31-33 933,25

-31 114,90-28 161,71

-25 065,91-21 745,84

-18 219,73-14 525,66

Resultado antes de impostos

108 301,35103 006,87

112 027,07121 149,45

143 261,72151 280,46

159 558,89168 181,18

177 131,65186 374,84

Impostos sobre o rendim

ento do período-18 411,23

-17 511,17-19 044,60

-20 595,41-24 354,49

-25 717,68-27 125,01

-28 590,80-30 112,38

-31 683,72

Resultado líquido do período89 890,12

85 495,7092 982,46

100 554,05118 907,23

125 562,78132 433,88

139 590,38147 019,27

154 691,11

Demonstrações de Resultados Previsionais

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PROC. N.º 6172/14.0T8VNF

Processo Especial de Revitalização

Patamar Superior, Unipessoal Lda.

Tribunal de Vila Nova de Famalicão - Instancia Central- 2ª Secção de Comércio—J2

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BALANÇOS PREVISIONAISPeríodo em Análise: 2015 - 2024 (valores em EUR)

Período Previsional >>

ACTIVO 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

ACTIVO NÃO CORRENTE 56 515,00 38 807,57 22 870,88 8 527,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos fixos tangíveis 56 515,00 38 807,57 22 870,88 8 527,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Propriedades de investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Goodwill 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos intangíveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos biológicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Participações financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Clientes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Accionistas / sócios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras contas a receber 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros activos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Depreciações e Perdas por Imparidades acumuladas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ACTIVO CORRENTE 3 496 130,26 3 566 030,27 3 637 328,27 3 710 052,24 3 784 230,68 3 794 550,21 3 856 482,48 3 904 974,27 3 957 888,14 4 015 309,50

Inventários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Inventários de mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Inventários de matérias-primas e subsidiárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Inventários de produtos acabados e intermédios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Inventários de produtos e trabalhos em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adiantamentos por conta de compras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos biológicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Clientes 3 495 000,26 3 564 900,27 3 636 198,27 3 708 922,24 3 783 100,68 3 793 420,21 3 855 352,48 3 903 844,27 3 956 758,14 4 014 179,50

Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Accionistas / sócios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras contas a receber 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Diferimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Activos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros activos financeiros 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00 1 130,00

Activos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Caixa e depósitos bancários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DO ACTIVO 3 552 645,26 3 604 837,83 3 660 199,15 3 718 580,10 3 784 230,68 3 794 550,21 3 856 482,48 3 904 974,27 3 957 888,14 4 015 309,50

CAPITAL PRÓPRIO 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Capital Realizado 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00

Acções (quotas) próprias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Prémios de emissão 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reservas legais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras reservas 807 913,03 897 803,15 983 298,85 1 076 281,32 1 176 835,37 1 295 742,59 1 421 305,37 1 553 739,25 1 693 329,63 1 840 348,90

Resultados transitados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ajustamentos em activos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Excedentes de revalorização 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras variações no capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado Líquido do Período 89 890,12 85 495,70 92 982,46 100 554,05 118 907,23 125 562,78 132 433,88 139 590,38 147 019,27 154 691,11

Interesses minoritários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 1 147 803,15 1 233 298,85 1 326 281,32 1 426 835,37 1 545 742,59 1 671 305,37 1 803 739,25 1 943 329,63 2 090 348,90 2 245 040,01

PASSIVO 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

PASSIVO NÃO CORRENTE 1 248 903,62 1 190 438,75 1 109 594,94 1 026 061,05 939 708,82 850 403,38 754 444,95 637 380,39 516 789,71 392 504,96

Provisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 88 612,87 87 779,18 82 703,52 77 499,50 72 163,88 66 693,33 60 269,92 49 560,25 38 579,75 27 321,57

Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Passivos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 846 407,42 791 915,07 734 979,92 675 483,05 613 299,44 548 297,56 480 339,08 409 278,44 334 962,53 257 230,22

Outras contas a pagar 313 883,33 310 744,50 291 911,50 273 078,50 254 245,50 235 412,49 213 835,95 178 541,70 143 247,43 107 953,17

PASSIVO CORRENTE 1 155 938,49 1 181 100,23 1 224 322,89 1 265 683,68 1 298 779,27 1 272 841,46 1 298 298,28 1 324 264,25 1 350 749,53 1 377 764,53

Fornecedores 109 490,63 111 680,44 113 914,05 116 192,33 118 516,18 120 886,50 123 304,24 125 770,32 128 285,73 130 851,44

Adiantamentos de Clientes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 1 043 361,09 1 064 228,31 1 085 512,88 1 107 223,14 1 129 367,60 1 151 954,95 1 174 994,05 1 198 493,93 1 222 463,81 1 246 913,09

Accionistas / sócios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 3 086,76 5 191,47 24 895,96 42 268,21 50 895,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras contas a pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Diferimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros passivos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Passivos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DO PASSIVO 2 404 842,11 2 371 538,98 2 333 917,83 2 291 744,73 2 238 488,09 2 123 244,84 2 052 743,23 1 961 644,64 1 867 539,24 1 770 269,49

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO 3 552 645,26 3 604 837,83 3 660 199,15 3 718 580,10 3 784 230,68 3 794 550,21 3 856 482,48 3 904 974,27 3 957 888,14 4 015 309,50

Balanços Previsionais

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ANEXO III– ANÁLISE GRÁFICOS PREVISIONAL

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PROC. N.º 6172/14.0T8VNF

Processo Especial de Revitalização

Patamar Superior, Unipessoal Lda.

Tribunal de Vila Nova de Famalicão - Instancia Central- 2ª Secção de Comércio—J2

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