comandos elétricos

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

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Comandos elétricos

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  • COMANDOSELTRICOS

    INDUSTRIAIS

  • COMANDOS ELTRICOS INDUSTRIAIS

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  • APRESENTAO

    Hoje, com a atual tecnologia disponvel para automao a nvelindustrial, o comando e o controle dos motores eltricos passaram a serconhecimentos bsicos indispensveis nas indstrias, e como no mercadoexiste uma lacuna em termos de publicaes que pudessem complementar osestudos iniciais daqueles que se interessassem pelo assunto, foi desenvolvidaessa apostila com materiais prticos e tericos a fim de auxiliar os alunos docurso tcnico de manuteno industrial com nfase em eltrica e manuteno,tanto nos estudos quanto na prtica do dia a dia.

    Essa apostila engloba as teorias e prticas em importantes itens que sefazem presentes dentro de uma indstria, tais como: Dispositivos de proteo,dispositivos de comando, contatores, motores eltricos, circuitos de comandoe fora; alm de todos os tpicos que os acercam.

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  • SumrioSUMRIO....................................................................................................................................................4

    1 DISPOSITIVOS DE PROTEO...............................................................................................51.1 RELS BIMETLICOS.............................................................................................................61.2 RELS DE SOBRECORRENTE CONTRA CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO......81.3 FUSVEIS..................................................................................................................................101.3.1 QUANTO AO TIPO DE FUSVEIS:..................................................................................121.3.2 QUANTO A VELOCIDADE DE ATUAO:...................................................................131.4 DISJUNTORES........................................................................................................................141.5 CARACTERSTICAS COMPARATIVAS FUSVEL-DISJUNTOR.....................................182 DISPOSITIVOS DE COMANDOS...........................................................................................202.1 CHAVE DE PARTIDA DIRETA MANUAL (CHAVE FACA).............................................202.1.1 CHAVE SECCIONADORA.................................................................................................222.2 CHAVES ROTATIVAS BLINDADAS....................................................................................232.3 CHAVES SIMPLES/CHAVES DE IMPULSO......................................................................262.4 CHAVES DE IMPULSO..........................................................................................................272.5 BOTO DE COMANDO DE FIM DE CURSO:..................................................................302.6 ASSOCIAES DE CHAVES...............................................................................................302.7 SINALIZAO.........................................................................................................................313 CHAVE MAGNTICA OU CONTATOR MAGNTICO.........................................................323.1 COMO FUNCIONA A CHAVE MAGNTICA:...................................................................333.1 CONSTRUO:......................................................................................................................363.2 CONTATOR DE POTNCIA E CONTATOR AUXILIAR...................................................393.3 FUNCIONAMENTO DO CONTATOR.................................................................................413.4 CONTATORES, CATEGORIAS DE EMPREGO - IEC 947.............................................423.5 DURABILIDADE OU VIDA TIL.........................................................................................434 RELS DE TEMPO (TEMPORIZADOR)................................................................................444.1 SMBOLOS DOS RELS.......................................................................................................464.2 REL DE TEMPO ESTRELA-TRINGULO........................................................................465 CIRCUITOS DE COMANDOS E FORA...............................................................................485.1 INTERTRAVAMENTO............................................................................................................506 LIGAO ESTRELA-TRINGULO PARA CARGAS TRIFSICAS:...................................536.1 ACIONAMENTO E PROTEO DE MOTORES..............................................................556.2 PARTIDAS................................................................................................................................556.3 PARTIDA EM ESTRELA-TRINGULO................................................................................557 MOTORES ELTRICOS:...........................................................................................................577.1 MOTORES DE CORRENTE CONTNUA...........................................................................577.2 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA........................................................................577.3 MOTORES UNIVERSAIS......................................................................................................597.4 LIGAO DE MOTORES TRIFSICOS.............................................................................598 INVERSORES DE FREQNCIA............................................................................................628 INVERSORES DE FREQNCIA............................................................................................639 LABORATRIO...........................................................................................................................649.1 MOTOR MONOFSICO........................................................................................................649.2 LIGAO SUBSEQUENTE AUTOMTICA DE MOTORES...........................................679.3 INVERSO DO SENTIDO DE ROTACO.........................................................................689.4 LIGAO DE UM MOTOR TRIFSICO EM ESTRELA/ TRINGULO.........................699.5 COMANDO AUTOMTICO PARA DUAS VELOCIDADES (DAHLANDER)..........709.6 ESCOLHA DO MOTOR.........................................................................................................719.7 COMANDO AUTOMTICO PARA COMPENSADOR COM REVERSO....................739.8 COMANDO AUTOMTICO ESTRELA TRINGULO COM REVERSO..................749.9 COMANDO AUTOMTICO PARA DUAS VELOCIDADES COM REVERSO...........7610 SIMBOLOGIA ELTRICA:......................................................................................................7710.1 SIGLA SIGNIFICADO E NATUREZA...............................................................................77

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  • 1 DISPOSITIVOS DE PROTEO

    A proteo uma ao automtica provocada por dispositivos sensveisa determinadas condies anormais, no sentido de evitar ou limitar danos aum sistema ou equipamento, a proteo tambm pode ser entendida como umamanobra automtica.

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  • A escolha, aplicao e a coordenao seletiva adequadas ao conjunto decomponentes que constituem a proteo de um sistema um dos aspectosmais importantes da instalao eltrica industrial. A funo da proteo justamente minimizar os danos ao sistema e seus componentes, sempre queocorrer uma falha no equipamento, no sistema eltrico ou falha humana.

    Nessa apostila estudaremos os dois tipos de proteo mais usados nasindstrias. Os dispositivos de proteo contra correntes de curto-circuito,como: disjuntores e fusveis. E os dispositivos de proteo contra correntes desobrecarga, como os rels bimetlicos.

    1.1 RELS BIMETLICOS

    So construdos para proteo de motores contra sobrecarga, falta defase e tenso. Seu funcionamento baseado em dois elementos metlicos, quese dilatam diferentemente provocando modificaes no comprimento e formadas lminas quando aquecidas. O material que constitui as lminas em suamaioria o nquel-ferro.

    Figura 1 exemplo de um rel bimetlico

    Esquema de ligao do Rel bimetlico da figura 1:1. Ajustar a escala corrente nominal da carga. 2. Boto de destravao (azul):

    Antes de por o rel em funcionamento, apertar o boto de destravao.O contato auxiliar ajustado pela fbrica para religamento manual (combloqueio contra religamento automtico). Comutao para religamento

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  • automtico: apertar o boto de destravao e gir-lo no sentido anti-horrio,at o encosto, da posio H (manual) para A (automtico).

    3. Boto "Desliga" (vermelho). O contato auxiliar abridor ser abertomanualmente, se for apertado este boto.

    4. Indicador Lig./Desl - (verde). Se o rel estiver ajustado parareligamento manual, um indicador verde sobressair da capa frontal seocorrer o disparo (desligamento) do rel. Para religar o rel, apertar oboto de destravao. Na posio "automtico", no h indicao.

    5. Terminal para bobina do contator, A2.

    Rels de sobrecarga so usados para proteger INDIRETAMENTEequipamentos eltricos, como motores e transformadores, de um possvelsuperaquecimento. O superaquecimento de um motor pode, por exemplo, sercausado por:

    Sobrecarga mecnica na ponta do eixo; Tempo de partida muito alto; Rotor bloqueado; Falta de uma fase; Desvios excessivos de tenso e freqncia da rede.

    Em todos estes casos citados acima, o incremento de corrente(sobrecorrente) no motor monitorado em todas as fases pelo rel desobrecarga. Os terminais do circuito principal dos rels de sobrecarga somarcados da mesma forma que os terminais de potncia dos contatores.

    Os terminais dos circuitos auxiliares do rel so marcados da mesmaforma que os de contatores, com funes especficas, sendo o nmero deseqncia deve ser 9 (nove) e, se uma segunda seqncia existir, seridentificada com o zero. Na figura 1 temos: 95, 96, 97 e 98.

    Na figura seguinte temos um exemplo de Rel Bimetlico.

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  • Figura 2 Rel Bimetlico SIRIUS da SIEMENS

    Existem tambm os rels para cargas trifsicas, onde existe 3 tirasbimetlicas percorridas direta ou indiretamente pela corrente principal. Depoisdo rel ser acionado, permanecer na posio desligado at que sejaapertado o boto reset.

    O rel s ir disparar quando a corrente que o percorrer for maior que120 % da corrente nominal, isso para evitar que pequenas sobrecargasdesliguem o equipamento sem necessidade. Quanto maior a corrente, maisrpida ser a atuao do rel.

    O tempo de disparo tambm influenciado pela temperatura:Trabalhando a frio (temperatura ambiente), o tempo de disparo 25% maiordo que com o equipamento aquecido (estar sendo circulado por corrente), esseaspecto importante em relao as descargas peridicas, que acorrem com oequipamento fora de uso, diferentemente do que ocorre com o equipamentoem pleno funcionamento.

    Na figura 3 temos um exemplo do interior de um rel bimetlico.

    Figura 3 Esquema interno de um rel bimetlico.

    1.2 RELS DE SOBRECORRENTE CONTRA CORRENTES DECURTO-CIRCUITO.

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  • Esses rels so do tipo eletromagntico, com uma atuao instantnea,e se compe com os rels de sobrecarga para criar a proteo total doscomponentes do circuito contra a ao prejudicial das correntes de curto-circuito e de sobrecarga, respectivamente.

    A sua construo relativamente simples em comparao com a dosrels de sobrecarga (bimetlicos ou eletrnicos), podendo ser esquematizado,como segue:

    Figura 4 Esquema interno de um rel de sobrecorrente.

    A bobina eletromagntica do rel ligada em srie com os demaiscomponentes do circuito.

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  • Sua atuao apenas se d quando por esse circuito passa a corrente decurto circuito (Ik*), permanecendo inativo perante as correntes nominais(In**) e de sobrecarga (Ir***).

    Pelo que se nota, a sua funo idntica do fusvel, com a diferenade que o fusvel queima ao atuar, e o rel permite um determinado nmero demanobras.

    Por outro lado, como o rel atua sobre o mecanismo do disjuntor,abrindo-o perante uma corrente Ik, a capacidade de interrupo depende dodisjuntor, enquanto que, usando fusvel em srie com o disjuntor, essacapacidade de interrupo depende do fusvel.

    *Ik = Corrente de curto circuito.**In = Corrente nominal.***Ir = Corrente de sobracarga.

    1.3 FUSVEIS

    So os elementos mais tradicionais para proteo contra curto-circuitode sistemas eltricos. Sua operao baseada na fuso do elemento fusvel,contido no seu interior. O elemento fusvel um condutor de pequena seotransversal, que sofre, devido a sua alta resistncia, um aquecimento maiorque o dos outros condutores, passagem da corrente.

    O elemento fusvel um fio ou uma lmina, geralmente, prata,estanho, chumbo ou liga, colocado no interior de um corpo, em geral deporcelana, hermeticamente fechado. Possuem um indicador, que permiteverificar se operou ou no; ele um fio ligado em paralelo com o elementofusvel e que libera uma mola que atua sobre uma plaqueta ou boto, oumesmo um parafuso, preso na tampa do corpo. Os fusveis contm em seuinterior, envolvendo por completo o elemento, material granulado extintor;para isso utiliza-se, em geral, areia de quartzo de granulometria conveniente.A figura abaixo mostra a composio de um fusvel (no caso mais geral).

    Figura 5 interior de um fusvel NH e montagem de um fusvel tipo D.O elemento fusvel pode ter diversas formas. Em funo da corrente

    nominal do fusvel, ele compe-se de um ou mais fios ou lminas em paralelo,

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  • com trecho(s) de seo reduzida. Nele existe ainda um ponto de solda, cujatemperatura de fuso bem menor que a do elemento e que atua porsobrecargas de longa durao.

    figura 6 Fusvel tipo D e NH.

    Figura 7 Interior de um fusvel Diazed.

    O fusvel com o exterior de vidro muito usado, pois, facilita ainspeo. Durante o desligamento (queima do fusvel), ocorre um arcovoltaico entre os pontos do circuito que se separam, ocasionado pela ionizaodo meio. Este arco representa um perigo por poder ocasionar fogo. Para evitaresse risco o elo fusvel deve ser envolto por um elemento isolante (vidro,cermica etc.), e deve haver tambm um material extintor (normalmente areiaou cristais de slica) internamente ao fusvel. Quanto maior a corrente que opercorre, menor deve ser o tempo de desligamento do fusvel.

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  • 1.3.1 QUANTO AO TIPO DE FUSVEIS:

    NH - Usados em circuito de alta potncia e conectados por encaixe, comferramenta prpria (punho) para proteo do operador;

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  • Figura 8 Exemplo de fusvel NH.

    DIAZED - Usados em circuitos baixa potncia e conectados atravs do porta-fusvel que se monta por rosca. O prprio suporte do fusvel protege ooperador contra choque eltrico.

    Figura 9 Exemplo de fusvel Diazed e sua montagem.

    1.3.2 QUANTO A VELOCIDADE DE ATUAO:

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  • RPIDOS: Estes tipos so os que tm atuao mais rpida.Ex. Micro fusveis para ligao em Circuitos Impressos.

    Figura 10 Exemplo de fusveis usados em circuitos eletrnicos.

    Ex2. Fusvel SITOR.

    Figura 11 Exemplo de fusveis de potncia e alta velocidade.

    RETARDOS: Fusveis para circuitos de motores eltricos e decapacitores. No se rompem durante os picos de corrente de partida.

    Se a corrente for muito maior que oito vezes a normal o fusvel passa aagir to rpido quanto um de ao rpida.

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  • 1.4 DISJUNTORES

    O disjuntor um dispositivo que, entre outros, capaz de manobrar ocircuito nas condies mais crticas de funcionamento, que so as condiesde curto-circuito. Ressalte-se que apenas o disjuntor capaz de manobrar ocircuito nessas condies, sendo que, interromper ainda atributo dosfusveis, que porm no permitem uma religao.

    A manobra atravs de um disjuntor feita manualmente (geralmentepor meio de uma alavanca) ou pela ao de seus rels de sobrecarga (comobimetlico) e de curto-circuito (como eletromagntico). Observe nesse pontoque os rels no desligam o circuito: eles apenas induzem ao desligamento,atuando sobre o mecanismo de molas, que aciona os contatos principais.

    vlido mencionar que para disjuntor de elevadas correntes nominais,os rels de sobrecorrentes so constitudos por transformadores de corrente emdulo eletrnico que ir realizar a atuao do disjuntor por correntes desobrecargas, correntes de curto-circuito com disparo temporizado einstantneo e at disparo por corrente de falha terra.

    Assim, podemos concluir que os disjuntores no protegem o sistema,pois so dispositivos de comando, destinados a abrir o circuito somente.Quem atua como proteo so os rels em seu interior, com ligao direta como mecanismo disjuntor. Esses rels podem ser do tipo trmicos ou magnticos.Os trmicos apresentam bimetais destinados as sobrecorrente (sobrecargas),enquanto os eletromagnticos so mais eficazes proteo de curto-circuito eas tenses anormais.

    Diversos so os tipos de disjuntores de baixa tenso utilizados.Citaremos alguns tipos, com suas respectivas curvas caractersticas.

    Figura 12 Interior de um disjuntor QUICK LEG.

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  • .Figura 13 Interior e grfico de um disjuntor industrial 3WN.

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  • Figura 14 Interior e grfico de um disjuntor de motores 3VL.

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  • Figura 15 Interior e grfico de um disjuntor 5SX

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  • 1.5 CARACTERSTICAS COMPARATIVAS FUSVEL-DISJUNTOR.

    Disjuntor e fusvel exercem basicamente a mesma funo: ambos tmcomo maior e mais difcil tarefa, interromper a circulao da corrente decurto-circuito, mediante a extino do arco que se forma. Esse arco seestabelece entre as peas de contato do disjuntor ou entre as extremidadesinternas do elemento fusvel. Em ambos os casos, a elevada temperatura quese faz presente leva a uma situao de risco que podemos assim caracterizar:

    A corrente de curto-circuito (Ik) a mais elevada das correntes quepode vir a circular no circuito, e como bem superior corrente nominal, spode ser mantida por um tempo muito curto, sob pena de danificar ou mesmodestruir componentes de um circuito. Portanto, o seu tempo de desligamentodeve ser extremamente curto.

    Essa corrente tem influncia tanto trmica (perda joule) quantoeletrodinmica, pelas foras de repulso que se originam quando essa correntecircula entre condutores dispostos em paralelo, sendo por isso mesmo, fator dedimensionamento da seo condutora de cabos.

    O seu valor calculado em funo das condies de impedncia dosistema, e por isso varivel nos diversos pontos de um circuito. De qualquermodo, representa em diversos casos at algumas dezenas de quilo-ampresque precisam ser manobrados, seja pela atuao de um fusvel, seja pelodisparo por um rel de curto-circuito que ativa o mecanismo de abertura doscontatos do disjuntor.

    Entretanto, existem algumas vantagens no uso do fusvel, e outrasusando disjuntor.

    Vejamos a tabela comparativa, perante a corrente de curto-circuito Ik.

    Tabela 1 Diferenas entre fusveis e disjuntores

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  • A confiabilidade de operao do fusvel ou disjuntor assegurada pelaconformidade das normas vigentes e referncias do fabricante quanto ascondies de operao e controle, podemos traar um paralelo entre disjuntore fusvel, como segue:

    Tabela 2 Diferenas entre fusveis e disjuntores

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  • 2 DISPOSITIVOS DE COMANDOS

    CONCEITO:

    EQUIPAMENTOS CAPAZES DE EXECUTAR A INTERLIGAO EDESLIGAMENTO DE PONTOS ENTRE OS QUAIS CIRCULARCORRENTE QUANDO INTERLIGADOS.

    A compreenso de um sistema de acionamento e proteo merece muitaateno, pois dela dependem a durabilidade do sistema e o funcionamentocorreto dos equipamentos a serem acionados.

    Os dispositivos de comandos ou chaves, empregados em circuitoseltricos de baixa tenso, so dos tipos mais variados e com caractersticas defuncionamento bem distintas. Essa diversidade conseqncia das funesespecficas que cada dispositivo deve executar, dependendo de sua posio nocircuito.

    Um dos critrios mais utilizados o que classifica as chaves segundosua capacidade de ruptura, isto , da corrente ou potncia que as mesmas socapazes de comandar.

    2.1 CHAVE DE PARTIDA DIRETA MANUAL (CHAVE FACA)

    o mtodo mais simples, em que no so empregados dispositivosespeciais de acionamento. A chave de comando direto existe em grandenmero de modelos e diversas capacidades de corrente, sendo a chave faca amais simples.

    Para uma maior segurana so utilizadas apenas para comandarequipamentos de pequenas correntes. Ex. Motores sem carga (a vazio),circuitos de sinalizao e dispositivos de baixa potncia.

    Figura 16 Chave de Partida direta manual tri polar ou chave faca tri polar.

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  • NA NFsmbolos

    A base isolante e normalmente feita de mrmore, as chaves podem sersimples (vide figura 13) ou com reverso, nesse caso existe mais um banco debornes na parte inferir. Por representar riscos ao operador seu uso restrito edeve ser evitado.

    Chave: tambm denominado contato. Tem a funo de conectar edesconectar dois pontos de um circuito eltrico.

    A chave tem dois terminais: um deve ser ligado fonte (ou gerador) eoutro ligado carga (ou receptor). feita de metal de baixa resistncia eltricapara no atrapalhar a passagem de corrente e alta resistncia mecnica, demodo a poder ligar e desligar muitos milhares de vezes. A estrutura metlicatem rea de seco transversal proporcional corrente que comandam: quantomaior for a corrente que se deseja comandar, maiores so as superfcies decontato e maior a chave. O valor de corrente a ser comandada tambminfluencia na presso de contato entre as partes mveis do contato: maiorescorrentes exigem maiores presses de contato para garantir que a resistnciano ponto de contato seja a menor possvel.

    A separao dos contatos na condio de desligamento deve ser tantomaior quanto maior for a tenso para a qual o contato foi produzido.

    A velocidade de ligao ou desligamento deve ser a mais alta possvel,para evitar o desgaste provocado pelo calor proveniente do arco voltaico,provocado no desligamento quando a carga for indutiva.

    O contato pode ser do tipo com trava (por exemplo, o tipo alavancausado nos interruptores de iluminao) e tambm pode ser do tipo de impulso,com uma posio normal mantida por mola e uma posio contrria mantidaapenas enquanto durar o impulso de atuao do contato. Nesse caso se chamafechador ou abridor conforme a posio mantida pela mola.

    Fechador: Tambm chamado ligador, mantido aberto por ao deuma mola e se fecha enquanto acionado. Como a mola o mantm aberto ainda denominado normalmente aberto (ou NA ou do ingls NO).

    Abridor ou ligador: mantido fechado por ao de uma mola e se abreenquanto acionado. Como a mola o mantm fechado, chamado tambm denormalmente fechado (ou NF, ou do ingls NC).

    Figura 17 Simbologia de chaves

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  • O contato pode ter diversos tipos de acionamento, como por exemplo,por boto, por pedal, por alavanca, por chave (chave de tranca), por rolete porgatilho, ou ainda por ao do campo magntico de uma bobina (eletrom),formando neste ltimo caso um conjunto denominado contator magntico ouchave magntica.

    A seguir esto os smbolos de contatos acionados por boto (os dois esquerda), e por rolete.

    Obs. Considere todos os contatos nessa apostila com atuao da esquerda paraa direita quando verticais (como os acima), e de cima para baixo quandohorizontais.

    2.1.1 CHAVE SECCIONADORA

    Figura 18 Exemplo de Chave seccionadora e esquema interno.

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  • um dispositivo que tem por funo a manobra de abertura oudesligamento dos condutores de uma instalao eltrica. A finalidade principaldessa abertura a manuteno da instalao desligada.

    A chave seccionadora deve suportar, com margem de segurana, atenso e corrente nominais da instalao, isso normal em todos os contatoseltricos, mas nesse caso se exigem melhor margem de segurana.

    A seccionadora tem, por norma, seu estado -ligada ou desligada-visvel externamente com clareza e segurana.

    Esse dispositivo de comando construdo de modo a ser impossvelque se ligue (feche) por vibraes ou choques mecnicos, s podendoportanto ser ligado ou desligado pelos meios apropriados para tais manobras.

    No caso de chave seccionadora tripolar, esta deve garantir odesligamento simultneo das trs fases.

    As seccionadoras podem ser construdas de modo a poder operar:

    Sob carga - ento denominada interruptora. A chave quemdesligar a corrente do circuito, sendo por isso dotada de cmarade extino do arco voltaico que se forma no desligamento e deabertura e fechamento auxiliados por molas para elevar avelocidade das operaes.

    Sem carga neste caso o desligamento da corrente se far poroutro dispositivo, um disjuntor, de modo que a chave s deverser aberta com o circuito j sem corrente. Neste caso aseccionadora pode ter uma chave NA auxiliar que deve desliga odisjuntor antes que a operao de abertura da chave sejacompletada.

    Com operao apenas local. Com operao remota, situao na qual sua operao

    motorizada.

    2.2 CHAVES ROTATIVAS BLINDADAS

    Existem vrios tipos de chaves blindadas, cada uma para um tipo deaplicao, mas todas so dotadas de um mecanismo de desligamento, que em sua maioria uma mola colocada sob tenso mecnica. Esta mola tencionada no momento do acionamento e retorna a posio normal quandodesacionada, fazendo com isso que os contatos mveis tambm sejamdeslocados simultaneamente. A velocidade de abertura/fechamento funonica do mecanismo de desligamento, esse o item mais importante nas

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  • chaves blindadas, pois, j tem definida pelo fabricante sua capacidade deruptura e seu valor praticamente inalterado.

    Essas chaves so largamente usadas na indstria, seja em painiseltricos, seja para acionamento de motores de pequena potncia. Os tiposmais comuns so: Liga/Desliga, Reversora de rotao e PartidaEstrela/Tringulo.

    As figuras a seguir ilustram alguns exemplos de chaves.

    Figura 19 Exemplos de chaves Rotativas blindadas.

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  • As tabelas abaixo demonstram o esquema de ligao de alguns tipos dechaves, fornecido pelo fabricante.

    Tabela 3 Exemplos de Chaves blindadas

    Descrio Programangulo

    deManopla

    Formato Grupo N deCelas

    T-W3 (Tri-Polar)

    ReversoraLigaoDireta

    60

    10 D0

    3

    16203240

    D1

    5063100

    D2

    T-WR2 (Bi-Polar)

    Reversoracom

    RetornoAutomtico

    paraPosio

    "O" LigaoDireta

    45 10 D0

    230

    16203240

    D1

    5063100

    D2

    T-WR3 (Tri-Polar)

    Revorsoracom

    RetornoAutomtico

    paraPosio

    "O" LigaoDireta

    45 10 D0

    330

    16203240

    D1

    5063100

    D2

    T-SD

    EstrelaTringuloLigaoDireta

    60

    10 D0

    4

    16203240

    D1

    5063100

    D2

    T-SDW 60 10 D0 4

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  • EstrelaTringuloSeletoraLigaoDireta

    16203240

    D1

    5063

    100D2

    2.3 CHAVES SIMPLES/CHAVES DE IMPULSO

    Dispositivo que na condio aberta, satisfaz as exigncias de distnciade isolao especificadas, e que podem ligar, mas no interromper correntesde curto-circuito. Assim, podemos considerar que devem satisfazer osseguintes preceitos:

    TENSO: QUANDO ABERTAS AS CHAVES FICAMSUBMETIDAS A UM ALTO VALOR DE TENSO E DEVEM SUPORT-LO SEM PERMITIR FLUXO DE CARGAS.

    CORRENTE: QUANDO FECHADAS AS CHAVES DEVEMCONDUZIR A CORRENTE DO CIRCUITO COMANDADO SEM SUPERAQUECER NEM PROVOCAR QUEDA DE TENSO.

    VELOCIDADE DE OPERAO: QUANTO MAIS RPIDO ACHAVE SE ABRIR OU FECHAR, MENOR SER A POSSIBILIDADE DEPRODUO DE RESISTNCIA NOS PONTOS DE CONTATO ECONSEQUENTEMENTE MENOR SER A QUEDA DE TENSOPRODUZIDA E O CALOR.

    NMERO DE OPERAES: INDICA A QUANTIDADE DEOPERAES QUE A CHAVE PODE EXECUTAR AT QUE SEDESTRUA.

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  • Figura 20 Estrutura bsica de uma chave.

    2.4 CHAVES DE IMPULSO

    So chaves de duas posies: uma dessas posies mantida peloacionamento e apenas enquanto durar o acionamento. A outra, chamadaposio de repouso, mantida por algum mtodo prprio da chave, como umamola, por exemplo.

    Conforme a posio de repouso, a chave recebe uma denominaoespecfica:

    Quando a mola mantm a chave aberta, esta ltima se chamanormalmente aberta ou NA;

    Quando a mola mantm a chave fechada, esta ltima se chamanormalmente fechada ou NF.

    As figuras abaixo representam os dois tipos de chaves do impulso.

    Parte metlica fixa

    Boto (material isolante)

    ContatoParte metlica fixa

    Base (material isolante)

    Parafuso de conexo

    ESTRUTURA BSICA DAS CHAVES

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  • Figura 21 Chave NA.

    Figura 22 Chave NF.

    Na pgina seguinte temos as imagens de alguns tipos de botoeirassimples e de pulso, assim como algumas especificaes do fabricante.

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  • Figura 23 Chaves NF e NA

    Caractersticas Gerais:

    Normas: GB14048.5-1993, IEC 60947.5.1, EN 60947.5.1Material: com alta resistncia: mecnica, ao calor e eltrica, auto-extinguvel VOEsquema de Contatos: Segundo CENELEC - 50013Grau de Proteo: IP 40 (IP 66 com capa de proteLimite de Temperatura:Funcionamento - de -25C ~ +70CArmazenagem - de -40C ~ +70C

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  • Figura 24 Especificaes tcnicas de alguns tipos de botes.

    2.5 BOTO DE COMANDO DE FIM DE CURSO:

    Boto acionado mecanicamente para sinalizao, comando e limitaode curso. O miolo da botoeira que contm os contatos e os terminais dodispositivo fim de curso.

    2.6 ASSOCIAES DE CHAVES

    SRIEAssociadas em srie entre si s chaves s permitem o acionamento da

    carga ligada a elas (em srie, claro) se todas estiverem fechadas. Uma chaveligada em srie com outras garante atravs de sua abertura o desligamento dacarga.

    A carga s se ligar se todas as chaves estiverem fechadas,executando uma lgica chamada lgica E.

    31

  • Figura 25 Circuito com ligaes de chaves em srie.

    PARALELOAssociadas em paralelo entre si as chaves acionam a carga (ligada a

    elas em srie claro), desde que pelo menos uma chave esteja fechada. Umachave ligada em paralelo com outras garante atravs de seu fechamento aligao da carga.

    A carga s se desligar se todas as chaves estiverem abertas,executando uma lgica chamada lgica OU.

    Figura 26 Circuito com ligaes de chaves em paralelo.

    2.7 SINALIZAO

    32

    M

    R

    S1

    S2

    M

    R

    S1 S2

  • Smbolo

    Para a sinalizao de eventos usam-se lmpadas, buzinas e sirenes.As lmpadas, so usadas para sinalizar tanto situaes normais quanto

    anormais, tendo uma cor referente a cada tipo de ocorrncia.

    Figura 27 Smbolo de lmpada.

    Cor Significado Explicao

    Amarela Ateno Condies normais em alterao

    Vermelha Perigo Situao que exige interveno imediata,como altas temperaturas ou presses;Carga ligada

    Verde Segurana;Circuito

    desligado;

    Temperatura ou presses normal;Carga pronta para ser acionada;

    Branca ou azul Informao Qualquer significado no simbolizado pelas outras cores

    Tabela 4 Cores e significados de lmpadas.

    As buzinas e sirenes so usadas apenas para sinalizar condies deemergncia, como vazamentos de gases, ou ainda para informaes em localonde a sinalizao visual seja insuficiente.

    Figura 28 Smbolo de buzina ou sirene.

    3 CHAVE MAGNTICA OU CONTATOR MAGNTICO

    33

  • Contator um dispositivo eletromagntico que liga e desliga o circuitodo motor. Usado de preferncia para comandos eltricos automticos distncia. constitudo de uma bobina que quando alimenta cria um campomagntico no ncleo fixo que por sua vez atrai o ncleo mvel que fecha ocircuito. Cessando alimentao da bobina, desaparece o campo magntico,provocando o retorno do ncleo atravs de molas, conforme figura abaixo.

    Figura 29 Esquema interno de um contator.

    O contator, que de acionamento no manual por definio, pode serdo tipo de potncia e auxiliar, e normalmente tripolar, por ser usado emredes industriais que so sobretudo trifsicas.

    O seu funcionamento se d perante condies nominais e de sobrecargaprevistas, sem porm ter capacidade de interrupo para desligar a corrente decurto-circuito.

    O acionamento feito por uma bobina eletromagntica pertencente ocircuito de comando, bobina essa energizada e desenergizada normalmenteatravs de uma botoeira liga-desliga, estando ainda em srie com a bobina docontator um contato pertencente ao rel de proteo contra sobrecargas, dotipo NF ( Normalmente Fechado ).

    Esse contato auxiliar, ao abrir, interrompe a alimentao da bobinaeletromagntica, que faz o contator desligar.

    Fusveis colocados no circuito de comando fazem a proteo perantesobrecorrentes.

    3.1 COMO FUNCIONA A CHAVE MAGNTICA:

    A chave magntica compe-se de:

    34

  • + +

    +

    +

    BOBINA FERRAGEM (PARTE FIXA E PARTE MVEL) CHAVES (PARTE FIXA E PARTE MVEL)

    A BOBINA, ENERGIZADA, GERA UM CAMPO MAGNTICO

    Figura 30 Campo magntico gerado pela circulao de corrente na bobina.

    O campo magntico concentrado pela parte fixa do entreferro, na qual fixada a bobina e a parte fixa das chaves.

    Figura 31 Campo magntico circulando pelo entreferro.

    35

  • +PARTES FIXAS

    PARTES MVEIS

    +

    O campo magntico produzido na bobina quando energizada, concentrado pela parte fixa do entreferro, na qual fixada a bobina e a partefixa das chaves.

    O campo magntico, concentrado, atrai a parte mvel do entreferro naqual se prende a parte mvel das chaves.

    Quando se unem a parte mvel com a parte fixa h o acionamento daschaves.

    Quando se unem a parte mvel com a parte fixa h tambm umaconcentrao ainda maior do campo magntico, aumentando a indutncia ereduzindo a corrente eltrica caso a tenso aplicada seja alternada.

    Este efeito provoca uma maior velocidade de acionamento das chavesmagnticas acionadas por tenso alternada se comparada a daquelas acionadaspor tenso contnua.

    Figura 32 A bobina dezenergizada os contatos ficam abertos.

    A intensidade de corrente de acionamento da (bobina) chave magntica muito menor que a corrente possvel de ser comandada pelas suas chaves.

    Por este fato com um dispositivo (chave/botoeira), uma pequenacorrente pode energizar a bobina, que ativar suas chaves, que podemcomandar uma alta potncia como de um motor.

    Ex. figura abaixo:

    Figura 33 A bobina energizada atrai os contatos.

    36

  • A seguir v-se o smbolo de uma chave magntica com a identificaotpica das chaves: os terminais do eletrom so identificados por letras, emgeral a1 e a2 ou a e b, e os terminais das chaves so identificados comnumerao.

    O nmero de chaves do contator bem variado dependendo do tipo. Deacordo com o fim a que se destinam, as chaves do contator recebemdenominaes especficas:

    Chaves principais: So mais robustas e destinam-se a comandar altosvalores de corrente tpicos de motores e outras cargas. So sempre do tipo NA.Sua identificao se faz com nmeros unitrios de 1 as 6.

    Chaves auxiliares: Bem menos robustas, se prestam a comandar asbaixas correntes de funcionamento dos eletroms (bobinas) de outras chavesmagnticas, lmpadas de sinalizao ou alarmes sonoros. As chaves auxiliarespodem ser do tipo NA ou NF.

    A identificao das auxiliares se faz com dezenas de final 3 e 4 para asNA e com 1 e 2 para as dotipo NF. Essas numeraes podem apareceridentificando terminais de contatos mesmo que no sejam operados por chavemagntica e sim por boto ou rolete por exemplo.

    Figura 34 Terminais de um contator.

    O eletrom (formado por bobina e entreferro) da chave magnticadeve ser ligado tenso nominal e obedecendo ao tipo: CA ou CC.

    37

    b

    a 13

    14 24

    23 33

    34

    41

    42

    1

    4 5

    2 3

    6

    Um eletrom feito para operar em CC, se for ligado em CA de valorsuficiente para acion-lo ficar superaquecido no entreferro por causa doalto valor da corrente de Foucaut induzida no entreferro. No caso doeletrom de CA, o entreferro laminado para evitar essas correntes e no deCC o entreferro macio.

    Um eletrom de CA, caso seja ligado em CC (com mesmo valor detenso de CA) ficar superaquecido no eletrom pela alta corrente, j queem CC s haver resistncia enquanto em CA h resistncia e reatnciaindutiva.

    O eletrom alimentado por CC gera alto valor de tenso de auto-induo e isso provoca suavidade na ligao e um arco voltico na chave queo comanda, durante o desligamento, bem maior que em CA. Este arco nodesligamento exige alguns cuidados para diminuir os seus efeitosdestrutivos.

  • 3.1 CONSTRUO:

    Cada tamanho de contator tem suas particularidades construtivas.Porm, em termos de componentes e quanto ao princpio de funcionamento,so todos similares ao desenho explodido que segue, e cujos componentesesto novamente representados na ilustrao seguinte.

    CONTATOR DE POTNCIA.Desenho explodido

    Figura 35 Componentes de um contator de potncia.

    Figura 36 Componentes de um contator de potncia.

    38

  • Figura 37 Anlise e substituio dos contatos de contatores.

    39

  • ba13

    14 24

    23 33

    34

    41

    42127VCA

    S1 carga

    3.2 CONTATOR DE POTNCIA E CONTATOR AUXILIAR

    Alguns contatores magnticos so construdos apenas com contatos dealta potncia, quando ento se denominam chaves (ou contatores) de potncia.H tambm contatores magnticos que s possuem chaves auxiliares sendopor isso chamados de contatores (ou chaves) auxiliares.

    O contator tem diversas aplicaes, entre elas:INVERSO DE LGICA: usa-se uma chave ou contato NF acionado pelocontator para acionar uma carga e isso provoca uma inverso na lgica defuncionamento da chave ou contato que comanda o eletrom do contator.

    No exemplo, a chave 1 NA, porm a carga ser acionada (pela chave41-42) como se a chave S1 fosse NF pois sempre que a mesma estiver emrepouso a carga estar acionada e quando a chave S1 estiver acionada a cargaestar desligada. Caso a chave 1 fosse NF a carga ficaria acionada como se achave fosse NA, ligando-se e desligando-se juntamente com a mesma.

    Figura 38 Esquema de inverso lgica.

    MULTIPLICAO DE CONTATOS: com uma nica chave pode-seacionar o contator, que pode ter vrias chaves, que ligaro (NA) ou desligaro(NF) os circuitos que estiverem ligados atravs dessas chaves, permite queuma nica chave opere diversos circuitos simultaneamente, como visto noexemplo abaixo onde S1 liga o eletrom que por sua vez aciona trs cargas.

    Figura 39 Esquema de multiplicao de contatos.

    40

    cargasb

    a 13

    14 24

    23 33

    34

    41

    42

    127VCA

    S1

  • ba

    13

    14 24

    23 33

    34

    41

    42

    127VCA

    S1 cargas

    S2 K1

    K1

    MEMORIZAO DE ACIONAMENTO: Atravs de uma das chaves(ento chamada chave ou contato de selo ou de auto-reteno) pode-se mantero contator acionado aps um acionamento momentneo da chave que oacionou .

    Figura 40 Esquema de memorizao de acionamento.

    Aps se acionar a chave S1 as cargas ficaro acionadas como se achave se mantivesse acionada, pois o contato 13-14 manter o contatoracionado mesmo aps a abertura da chave 1, at que a alimentao do contatorseja desfeita, o que pode ser feito pela abertura de um contato NF, inserido emsrie com o eletrom, como o S2 no diagrama visto a seguir.

    O boto 1 aciona o contator que se mantm por selo. O boto 2desliga o contator.

    Figura 41 Esquema de memorizao de acionamento com chave NF S2.

    41

    b

    a 13

    14 24

    23 33

    34

    41

    42

    127VCA

    S1

  • 3.3 FUNCIONAMENTO DO CONTATOR.

    Conforme definido e comentado anteriormente, o contator umdispositivo de manobra no manual e com desligamento remoto e automtico,seja perante sobrecarga (atravs do rel de sobrecarga) seja perante curto-circuito (atravs de fusveis).

    Quem liga e desliga o contator a condio de operao de uma bobinaeletromagntica, indicada por (2) no desenho em corte, abaixo.

    Essa bobina, no estado de desligado do contator, ou seja, contato fixo(4) e contato mvel (5) abertos, tambm est desligada ou desenergizada.Quando, por exemplo, atravs de uma botoeira a bobina eletromagntica energizada, o campo magntico criado e que envolve o ncleo magntico fixo(1), atrai o ncleo mvel (3), fazendo com que se desloque o suporte decontatos com os contatos principais mveis (5), assim encontram os contatosprincipais fixos (4), fechando o circuito.

    Estando o contator ligado (a bobina alimentada), e havendo umacondio de sobrecarga prejudicial aos componentes do sistema, o rel deproteo contra sobrecarga (bimetlico ou eletrnico) interromper umcontato NF desse rel, que est em srie com a bobina do contator, no circuitode comando. Com a abertura do contato desenergizada a bobinaeletromagntica, o contator abre e a carga desligada.

    Para efeito de religao, essa pode ser automtica ou de comandoremoto, dependendo das condies a serem atendidas pelo processo produtivoao qual esses componentes pertencem.

    Alm dos contatos principais, um contator possui contatos auxiliaresdos tipos NA e NF, em nmero varivel e informado no respectivo catlogo dofabricante. (Lembrando: NA significa Normalmente Aberto e NF,Normalmente Fechado).

    As peas de contato tm seus contatos feitos de metal de baixo ndicede oxidao e elevada condutividade eltrica, para evitar a criao de focos deelevada temperatura, o que poderia vir a prejudicar o seu funcionamento.Nesse sentido, o mais freqente o uso de liga de prata.

    Figura 42 Interior de um Contator.

    42

  • 3.4 CONTATORES, CATEGORIAS DE EMPREGO - IEC 947

    AC - 1 Cargas no indutivas ou de baixa indutividade ResistoresAC - 2 Motores com rotor bobinado (anis)Partida com desligamento na partida e regime nominalAC - 3 Motores com rotor em curto-circuito (gaiola)Partida com desligamento em regime nominalAC - 4 Motor com rotor em curto-circuito (gaiola)Partida com desligamento na partida, partida cominverso de rotao, manobras intermitentesAC - 5a Lmpadas de descarga em gs(fluorescentes, vapor de mercrio, vapor de sdio)AC - 5b Lmpadas incadescentesAC - 6a TransformadoresAC - 6b Banco de capacitoresAC - 7a Cargas de aparelhos residenciais ou similares de baixa indutividadeAC - 7b Motores de aparelhos residenciaisAC - 8 Motores-compressores para refrigerao com proteo de sobrecargaDC - 1 Cargas no indutivas ou de baixa indutividade ResistoresDC - 3 Motores de derivao ( shunt)Partidas normais, partidas com inverso de rotao, manobras intermitentes,frenagemDC - 5 Motores sriePartidas normais, partidas com inverso de rotao, manobras intermitentes,frenagemDC - 6 Lmpadas incandescentes

    Contatores auxiliares, categorias de emprego - IEC 947

    Corrente alternada Especificao das cargasAC - 12 Cargas resistivas e eletrnicasAC - 13 Cargas eletrnicas com transformador de isolaoAC - 14 Cargas eletromagnticas = 72 VAAC - 15 Cargas eletromagnticas > 72 VACorrente contnua Especificao das cargasDC - 12 Cargas resistivas e eletrnicasDC - 13 Cargas eletromagnticasDC - 14 Cargas eletromagnticas com resistores de limitao

    43

  • 3.5 DURABILIDADE OU VIDA TIL.

    A durabilidade expressa segundo dois aspectos: a mecnica e aeltrica.

    A durabilidade mecnicas um valor fixo, definido pelo projeto e pelascaractersticas de desgaste dos materiais utilizados. Na prtica, o seu valor de 10 a 15 milhes de manobras, para contatores de pequeno porte. Dequalquer modo, o valor correspondente est indicado no catlogo dofabricante.

    A durabilidade eltrica, ao contrrio, um valor varivel, funo dafreqncia de manobras da carga qual o contator est sujeito, ao nmerototal de manobras que o contator capaz de fazer, a sua categoria de empregoe aos efeitos do arco eltrico, que dependem da tenso e da corrente eltricas.

    Normalmente, perante condies de desligamento com correntenominal na categoria de emprego AC-3, esse valor varia de 1 a 1,5 milho demanobras.

    Tabela 4 Defeitos X Causas.

    44

  • 4 RELS DE TEMPO (TEMPORIZADOR)

    So temporizadores para controle de tempos de curta durao.

    Utilizados na automao de mquinas e processos industriais, especialmente

    em sequenciamento, interrupes de comandos e em chaves de partida.

    No painel desse rel se encontra um boto pelo qual se seleciona o

    tempo de retardo.

    Figura 43 Exemplo de Rel Temporizado.

    RETARDADO NA ENERGIZAO Esse tipo atua suas chaves um

    tempo aps a ligao, ou energizao do rel e as retorna ao repouso

    imediatamente aps seu desligamento ou desenergizao.

    RETARDADO NA DESENERGIZAO Este atua as chaves

    imediatamente na ativao, porm estas chaves s retornam ao repouso um

    tempo aps a desativao. No foi usado o termo energizao e sim ativao

    por que existe um tipo de temporizador na desenergizao que constantemente

    energizado e na realidade sua ativao e desativao se fazem por intermdio

    da interligao e do desligamento respectivamente de dois terminais

    especficos.

    45

  • bobina Chaves NA e NF

    C1

    G

    a2

    a1

    C1

    C1

    C1 B1

    B2

    T1

    C1

    T1

    Tt=6s

    T=1sT=2sT=3sT=4sT=5s

    T=6s contatos do rel acionados

    rel acionado

    Grficos de acionamento x tempo, das bobinas e dos contatos dos rels

    temporizados.

    SIMBOLOGIA:

    CIRCUITO:

    46

    bobina

    tempoContatos

    tempo

    t

    bobina

    tempoContatos

    tempo

    t

    Retardo na energizao

    Retardo na desenergizao

  • 4.1 SMBOLOS DOS RELS

    Alguns rels tm simbologia prpria como o caso dos temporizadorese dos de sobre corrente trmicos.

    As chaves desses rels quando separadas de seu atuador tambm tmsmbolos especficos.

    Figura 44 - Smbolo de Rel Temporizado com retardo na energizao.

    Figura 45 - Smbolo de Rel Temporizado com retardo na desenergizao.

    Figura 46 - Smbolo de Rel Trmico.

    4.2 REL DE TEMPO ESTRELA-TRINGULOEspecialmente fabricado para utilizao em chaves de partida estrela-

    tringulo. Este rel possui dois contatos reversores e dois circuitos detemporizao em separado, sendo um de tempo varivel para controle docontator que executa a conexo estrela, e outro, com tempo pr-estabelecido efixo (100ms) para controle do contator que executa a conexo tringulo.

    47

    15

    16

    b

    a 18 18

    15

    16

    15

    16 18

    15

    16

    b

    a 18

    18

    15

    16

    15

    16 18

  • FUNCIONAMENTO

    Aps aplicada tenso nominal aos terminais A1 e A2, o contato de sadada etapa de temporizao estrela comuta (1518). Aps decorrida atemporizao selecionada (0 a 30s), o contato de sada da etapa estrela retornaao repouso (1516), principiando ento a contagem do tempo fixo (100ms), aofim do qual atuado o contato de sada da etapa tringulo (2528).

    Figura 47 - Rel Temporizado estrela-tringulo.

    48

  • 5 CIRCUITOS DE COMANDOS E FORA

    SISTEMAS SIMPLES DE COMANDOS

    Comando de motor trifsico com boto de reteno mecnica.

    DIAGRAMA DE COMANDOS OU CIRCUITO DE COMANDOS

    CIRCUITO DE FORA OU DIAGRAMA DE FORA OU DIAGRAMAPRINCIPAL

    49

    a2

    a1

    C1

    B1

    F

    N

    M13~

    F1 F2 F3

    C1

  • Comando de motor trifsico com auto-reteno, sinalizao eproteo por rel trmico.

    DIAGRAMA DE COMANDO

    CIRCUITO DE FORA

    5.1 INTERTRAVAMENTO

    50

    a2

    a1

    C1

    C1 C1

    C1 B1

    R1

    F

    N

    M13~

    F1 F2 F3

    C1

    R1

  • Nos meios de conhecimento de eletrotcnica o termo intertravamentodesigna a forma de interdependncia entre chaves magnticas mostrado noSISTEMA 5, visto a seguir.

    No entanto em instrumentao e automao intertravamento designaqualquer forma de dependncia de um sistema em funo de outro.

    Uma bomba dgua no se diz intertravada com as chaves de nvel quetm a funo de lig-la e deslig-la. Mas se houver uma chave de nvel muitoalto com funo de alarme e que tambm, em funo secundria, desliga ouliga tal bomba ento se diz que a bomba est intertravada com a chave denvel muito alto.

    SISTEMA 1

    Por ao da chave c1-1, a chave magntica c2 s poder ser ligada(por b3) caso a c1 esteja ligada. Mesmo depois de ligada, a chavemagntica c2 se desligar (por ao de c1-1) se c1 for desligado (porb2).

    51

    G

    a2

    a1

    C1

    C1 C1C1

    B1

    B2

    a2

    a1

    C2

    C2C2

    B3

    B

    C2

    C1-1

  • SISTEMA 2

    Por ao da chave c1-1, a chave magntica c2 s poder ser ligadacaso a c1 eteja ligada. Depois de ligada, entretanto a chavemagntica c2 independe da chave magntica c1.

    SISTEMA 3

    Por ao da chave c1-1, a chave magntica c2 s poder se manterligada caso a c1 esteja ligada. Entretanto a chave magntica c2 pode(por b3) ser ligada independentemente do estado da chavemagntica c1.

    52

    C2

    G

    a2

    a1

    C1

    C1 C1C1 B1

    B2

    a2

    a1

    C2

    C2C2 B3

    B4

    C1-1

    C2

    G

    a2

    a1

    C1

    c1 C1C1 B1

    B2

    a2

    a1

    C2

    C2

    C2 B3

    B4

    C1-1

  • SISTEMA 4

    Por ao das chaves c2-1 e c1-1, as chaves magnticas s poderoser ligadas individualmente, sendo necessrio que se desligue (por b2ou b4) a que estiver ligada para poder ligar (por b1 ou b3) a outra.

    SISTEMA 5

    Por ao das chaves c2-1 e c1-2, as chaves magnticas s semantero ligadas caso sejam simultaneamente acionadas (por b1 eb3)

    53

    C2

    G

    a2

    a1

    C1

    C1 C1C1

    B1

    B2

    a2

    a1

    C2

    C2C2 B3

    B4

    C1-1C2-1

    C2

    G

    a2

    a1

    C1

    C1 C1C1

    B1

    B2

    a2

    a1

    C2

    C2C2 B3

    B4

    C1-2C2-1

  • 14

    2

    5

    3

    6

    1

    42

    5

    6

    3

    6 LIGAO ESTRELA-TRINGULO PARA CARGAS TRIFSICAS:

    O nome est fortemente relacionado com a forma fsica adquirida pelacarga, como pode ser visto nas figuras abaixo:

    Figura 48 - Ligao Estrela e Ligao Tringulo.

    CARGAS LIGADAS EM ESTRELA:

    Cada bobina recebe a tenso entre fase e neutro.

    Figura 49 - Cargas Ligadas em Estrela com neutro aterrado.

    54

  • 14

    2

    6

    3

    5

    1

    4

    2

    5

    3

    6

    Cargas em Estrela sem neutro(somente para sistemas perfeitamenteequilibrados), entretanto se no houver perfeito equilbrio poder ocasionar aqueima.

    Figura 50 - Cargas Ligadas em Estrela sem neutro aterrado.

    CARGAS EM TRINGULO:

    Cada bobina recebe a tenso entre fase e fase.

    Figura 51 - Cargas Ligadas em ligao tringulo.

    55

  • 6.1 ACIONAMENTO E PROTEO DE MOTORES

    Por questo de segurana todos os motores fixos devem ter suascarcaas aterradas.

    Os motores CA no devem, em freqncia nominal, ser energizados portenso diferente da nominal especificada pelo fabricante do motor, pois suacorrente nessas condies cresce e pode danific-lo.

    Os motores devem ser acionados por chave contatora, para que sualigao e desligamento se faam de forma eficiente.

    Devem ser ligados atravs de fusveis de proteo, contra curto-circuito, devidamente dimensionados.

    6.2 PARTIDAS

    Durante a partida a corrente pode atingir valores muito altos. Por isso,nos motores de maiores potncia utilizam-se meios de aplicar s bobinasmenor valor de tenso durante a partida, a fim de se reduzir a corrente nessemomento.

    Uma das formas de se conseguir essa reduo ligar as bobinas deforma que pudessem receber tenso maior que a de funcionamento. Porexemplo se o motor funciona em 220V, na partida este pode ser ligado emestrela, de forma que cada bobina receba 127V, e depois que o motor atingepelo menos 75% da rotao nominal as bobinas passam para ligao tringulo.Esta tcnica de partida chamada estrela tringulo, /.

    Esta mesma tcnica pode ser usada para o motor de 12 terminais quefunciona em 440V.

    Os motores de maior porte, e por conseguinte maior custo, justificam autilizao de rels de proteo, um para cada parmetro protegido, como relde sobrecorrente, de subtenso, de sobretenso, de falta de fase e desobretemperatura.

    6.3 PARTIDA EM ESTRELA-TRINGULO

    sistema de partida no qual cada bobina do motor recebe inicialmente atenso entre fase e neutro (estrela) e posteriormente a tenso entre fase e fase(tringulo).

    56

  • M13~

    F1 F2 F3

    C1

    R1

    C3

    C2

    G

    a2

    a1

    C1

    C1 B1

    B2 C2

    C2-1

    a2

    a1

    T1a

    2

    a1

    C3

    T1

    a2

    a1

    C2

    C3

    C1

    DIAGRAMA ELTRICO DE COMANDO DE UMA PARTIDAESTRELA/TRINGULO.

    57

  • 7 MOTORES ELTRICOS:

    Os motores convertem alguma forma de energia em mecnica, derotao. Os motores eltricos convertem energia eltrica em mecnica ou maisespecificamente em torque ou conjugado.

    Os motores funcionam pela atrao ou repulso dos plos magnticosproduzidos pelos eletroms dos quais so formados.

    Podem se classificar, conforme sua alimentao, em motores de correntecontnua, motores de corrente alternada e motores universais.

    7.1 MOTORES DE CORRENTE CONTNUA

    So fabricados em modelos com e sem escovas.

    Os motores de corrente contnua sem escovas podem ser simples, de doisterminais, ou mais complexos de vrios terminais, denominados motores depassos.

    Os motores CC sem escovas simples so muito utilizados, por exemploem ventiladores de computadores, por serem extremamente silenciosos edurveis.

    Os motores de passos podem ter seu eixo posicionado em passos oufraes da volta, de acordo com sua alimentao, que alis especial eproveniente de circuitos eletrnicos que possibilitam no s o posicionamentodo eixo como tambm o controle do sentido e da velocidade de giro. Nos tiposusados nos ventiladores dos computadores a alimentao externa por doisterminais mas internamente esta alimentao distribuda a vrios terminais.

    Os motores eltricos de corrente contnua com escovas, apresentam tiposde grandes potncias e grande facilidade de mudana em sua velocidade degiro, alm de poderem girar nos dois sentidos bastando para isso que seinverta a polaridade de sua alimentao. Durante muito tempo os motores CCcom escovas eram a nica opo nas aplicaes onde grande torque e controlede velocidade fossem necessrios.

    7.2 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

    Os motores de corrente alternada se classificam de acordo com osincronismo do rotor em relao ao campo do estator e de acordo com onmero de fases que os alimentam.

    Quanto ao sincronismo podem ser sncronos e assncronos.Os motores sncronos tm essa denominao por que seu rotor gira em

    velocidade igual do campo girante e apresentam as seguintes caractersticas:

    58

  • p120fV=

    Onde

    V = velocidade em rotaes por minuto (rpm)

    f=freqncia da alimentao em hertz

    p= nmero de plos do motor

    A velocidade de seu eixo constante e determinada pela freqncia darede de alimentao e pela sua constituio, independendo da carga.

    Podem ser usados como geradores de energia eltrica desde que umoutro motor lhe gire o eixo.

    Podem ser usados para correo de fator de potncia, pois podem secomportar como capacitores ou como indutores de acordo com ajuste .

    Os motores assncronos, tm essa denominao por que seu rotor,tambm denominado induzido, no acompanha a rotao do campo girante doestator, ficando o rotor com velocidade menor que o campo (por volta de 5%abaixo), sendo essa diferena de velocidade chamada de escorregamento.Apresentam baixo torque de partida.

    A velocidade de rotao dos motores assncronos determinada pelafreqncia (aumentando a freqncia, aumenta a velocidade), pela suaconstituio e pela carga (por causa do escorregamento, aumentando a carga arotao diminui).

    A velocidade de rotao do campo :

    So classificados em motores de rotor bobinado e rotor em curto ou

    de gaiola. Apresentam a vantagem de ser de construo bem mais simplesque os sncronos e por isso mais baratos que aqueles.

    Os motores com rotor bobinado apresentam anis coletores nos quais sefaz, com escovas, a conexo do rotor com um reostato com o qual se controlao torque do motor, coisa til para diminuir sua corrente de partida. Este motorexige manuteno para a limpeza e eventualmente troca das escovas e anis.

    Os motores de rotor em curto, que so os mais comuns, (usados embombas dgua de uso residencial, por exemplo) no tm anis ou escovas eisso uma grande vantagem pois exige baixa manuteno. Porm essesmotores no tm controle prprio de torque o que exige formas externas decontrolar sua corrente de partida, quando esses motores so de grandespotncias (acima de 5cv).

    Quanto ao nmero de fases o motor pode ser monofsico ou trifsicoO motor chamado de monofsico alimentado atravs de dois

    condutores.Embora chamado de monofsico, esse motor pode ser ligado a duas fases

    ou a fase e neutro, desde que seja obedecida sua tenso nominal.

    59

  • Os motores monofsicos de maiores potncias exigem a utilizao decapacitores e/ou dispositivo interno de partida chamado chave centrfuga departida.

    Os motores monofsicos, de acordo com o nmero de terminaisacessveis externamente, podem ter seu sentido de rotao invertido.

    Os motores trifsicos devem ser ligados, impreterivelmente, a trs fases eportanto atravs de trs condutores.

    No necessitam de capacitor nem de chave centrfuga de partida, o quereduz a freqncia de manuteno.

    Os motores trifsicos podem, todos, ter o seu sentido de rotaoinvertido, bastando para isso que se troquem, entre si, duas das trs fases queos alimentam.

    7.3 MOTORES UNIVERSAIS

    So os utilizados em mquinas de pequeno porte que necessitem degrande torque de partida como o caso das mquinas de furar portteis,batedeiras, liqidificadores, enceradeiras, lixadeiras, mquinas de costuraentre outros.

    So motores de escovas, por isso exigem manuteno para troca dessasescovas.

    Esses motores podem ser alimentados tanto por tenso contnua quantopor alternada, no entanto o valor de tenso contnua que os alimenta beminferior ao de tenso alternada, pois neste caso o motor apresenta reatnciaalm da resistncia.

    7.4 LIGAO DE MOTORES TRIFSICOS

    Os motores trifsicos podem apresentar 6 ou 12 terminais sendo cada parde terminais referente a uma bobina.

    Os terminais so numerados como a seguir:

    60

  • Ligaes em estrela ( ) e em tringulo ( )

    Cada bobina do motor trifsico deve receber 220V em funcionamentonormal, exceto se for motor especial para alta tenso.

    O motor de 6 terminais pode ser ligado em 220V ou em 380V;O motor, de 12 terminais pode ser ligado em 220V, 380V, 440V, ou

    760V.A tenso com que se pode alimentar o motor depende da forma como so

    associadas suas bobinas. Tal ligao pode ser estrela (Y) ou tringulo () sendo que em tringulo

    as bobinas recebem a tenso existente entre fases e em estrela as bobinasrecebem tal tenso dividida por 3.

    As bobinas do motor de 6 terminais podem ser associadas em tringulo(para funcionar em 220V) ou em estrela (para funcionar em 380V ou parapartir em 220V).

    As bobinas do motor de 12 terminais podem ser ligadas de diversasformas diferentes:

    Tringulo paralelo (220V) , estrela paralelo (380V), tringulo srie(440V) e em estrela srie (760V).

    Observe-se que em paralelo as tenses so as mesmas do motor de 6terminais e em srie as tenses so dobradas.

    61

    1

    4

    2

    5

    3

    6

    1

    4

    2

    5

    3

    67

    104

    872

    11

    9

    12

    Motor de 6 terminais.

    Motor de 12 terminais

  • LIGAO DE MOTORES DE 6 TERMINAIS

    Ligao em tringulo

    62

    Ligao em estrela

    Terminais de alimentao: 1, 2 e 3

    1

    4

    2

    5

    3

    6

    1

    42

    56

    3

    1

    4

    2

    6

    3

    5

    =

    =

    220V

    1

    4

    2

    5

    3

    6

    380V

  • LIGAO DO MOTOR DE 12 TERMINAIS.

    63

    10

    1

    4

    7

    11

    2

    5

    872

    3

    6

    9

    1211

    2

    5

    872

    3

    6

    9

    1210

    1

    4

    7

    1

    4

    2

    5

    3

    6

    7

    10

    872

    11

    9

    12

    1

    4

    2

    5

    3

    6

    7

    10

    872

    11

    9

    12

    220V 380V

    440V 760V

    Tringulo paralelo Estrela paralelo

    Tringulo srie Estrela srie

  • 8 INVERSORES DE FREQNCIA

    O inversor de freqncia um circuito eletrnico capaz de, recebendoalimentao alternada, alimentar um motor com tenso de freqncia diferenteda original e com isso modificar a velocidade do motor assncrono, queaumenta com o aumento da freqncia.

    O inversor aumenta a freqncia de alimentao do motor no caso deaumento de carga e assim compensa o escorregamento, mantendo avelocidade.

    Alm de modificar a freqncia os inversores modificam tambm aamplitude da tenso, pois com a variao da freqncia h variao, emsentido contrrio, tanto da corrente quanto do torque. Por isso o inversorcompensa a diminuio da freqncia com diminuio da tenso para limitar ovalor de corrente e, compensa o aumento de freqncia com aumento detenso para evitar a perda de torque.

    Os inversores de freqncia modernos se baseiam em um componenteeletrnico chamado IGBT, um tipo de transistor bipolar com corrente decontrole de valor praticamente nulo, alta capacidade de conduo da correnteprincipal e de alta velocidade de comutao, o que lhe garante a possibilidadede desligar o motor em caso de curto antes que a corrente possa danificar afonte que alimenta o inversor ou o prprio inversor.

    Nesses inversores de freqncia a tenso trifsica recebida retificada efiltrada, produzindo tenso contnua que alimenta ento um circuito inversor.O inversor produz as trs fases que alimentaro o motor de forma que mesmoque falte uma das fases de alimentao do inversor o motor poder continuar afuncionar, dependendo da potncia exigida.

    Os inversores de freqncia alimentam o motor trifsico com trs fasesproduzidas eletronicamente de modo que, se na alimentao trifsica doinversor faltar uma fase, o motor continua recebendo as trs fases para suaalimentao. A sofisticao do inversor de freqncia garante a proteo domotor contra sobre e subtenso, sobrecorrente, sobretemperatura mediantesensor e proteo contra falta de fase j comentada.

    O inversor se encarrega tambm, claro, do controle da corrente departida.

    Com tais inversores de freqncia pode-se ainda fazer o motor partir ouparar com acelerao predeterminada (mesmo com carga, pois o inversor paraparar o motor no apenas tira a alimentao do motor, ele o alimentaadequadamente de modo a fre-lo).

    64

  • 9 LABORATRIO

    9.1 MOTOR MONOFSICO

    1. Objetivo Aplicao do motor monofsico.

    2. Introduo Terica Devido ao baixo preo e a robustez de um motor de induo, sua

    aplicao faz necessrio onde h uma rede eltrica trifsica, para produzir umcampo magntico rotativo so motores de pequenas potncia com ligaomonofsica a dos fios. A partida dada por meio de um enrolamento auxiliarao qual ligado um capacitor em srie, que provoca um defasamento dacorrente, fazendo o motor funcionar como bifsico. Um dispositivo centrfugodesliga o enrolamento auxiliar aps ter atingido uma certa velocidade.

    A inverso do sentido de rotao do motor monofsico, ocorre quando asligaes do enrolamento auxiliar so invertidas, trocando o terminal nmero 6pelo nmero 5, conforme esquema.

    Figura 52 Motor de induo monofsico.

    65

  • 3. ESQUEMA MOTOR MONOFSICO EM 110 VOLTS

    4. ESQUEMA MOTOR MONOFSICO EM 220 VOLTS

    66

  • 5. Diagrama Principal Diagrama de Comando

    6. Diagrama de inverso do motor monofsico. 7. Diagrama Principal Diagrama de comando

    67

  • 9.2 LIGAO SUBSEQUENTE AUTOMTICA DE MOTORES1. Objetivo

    Ligar o motor M1 e aps um determinado tempo, acionar o motor M2utilizando um rel temporizado.

    2. Introduo Terica

    Na ligao subsequente de motores, podemos acionar uma esteira, ponterolante ou um sistema automtico industrial, a fim de desenvolver um produtodeterminado.

    No caso de uma esteira o acionamento dado por trs motores M1, M2,M3. Se um dos motores desligado, por exemplo devido a sobrecarga, todosmotores frente deste, no sentido de conduo, sero desligados; interrompido o fornecimento de carga esteira, enquanto os motoresmontados anteriormente continuam a funcionar, transportando a carga at odescarregamento desta esteira.

    3. Diagrama Principal

    68

  • 9.3 INVERSO DO SENTIDO DE ROTACO1. Objetivo

    Comando de um motor nos dois sentidos de rotao. 2. Introduo Terica

    A reverso automtica utilizada para motores acoplados mquina quepartem em vazio ou com carga, esta reverso pode-se dar dentro e fora doregime de partida. A sua finalidade dentro de determinados processosindustriais tem-se necessidade da reverso do sentido de rotao dos motorespara retrocesso do ciclo de operao, como o caso de esteira transportadora.

    Os contatos para o movimento a direita e para a esquerda, estointertravados entre si, atravs de seus contatos auxiliares (abridores) evitandoassim curto - circuitos.

    69

  • 9.4 LIGAO DE UM MOTOR TRIFSICO EM ESTRELA/TRINGULO

    1. Objetivo Ligao em estrela e tringulo.

    2. Introduo Terica

    Sempre que possvel, a partida de um motor trifasico de gaiola, deverser direita, por meio de contatores. Deve ter-se em conta que para umdeterminado motor, as curvas de conjugados e corrente so fixas,independente da dificuldade da partida, para uma tenso constante.

    Se a partida for em estrela, o motor acelera a carga at a velocidade, ouaproximadamente at 85% da rotao nominal. Neste ponto, a chave deverser ligada em tringulo.

    AUTOMTICO MANUAL

    70

  • 9.5 COMANDO AUTOMTICO PARA DUAS VELOCIDADES(DAHLANDER)

    1. Objetivo

    diagrama de comando e variao de velocidade.2. Introduo Terica

    Variao de velocidade do motorConsegue-se variar a velocidade de rotao quando se trata de um motor

    de rotor bobinado. Pode-se lanar mo de varias solues para variar a velocidade do motor.As mais comuns so:Variao da intensidade rotrica da corrente, de modo a se obter variao

    no desligamento. A energia correspondente ao deslizamento recuperada edevolvida rede aps retornarem as caractersticas de ondulao nafreqncia da rede, o que conseguido com o emprego de uma ponte detiristores;

    - Variao da freqncia da corrente;Introduo de resistncias externas ao rotor (reostato divisor de tenso)

    para motores de pequena potncia.

    9.6 ESCOLHA DO MOTORPara a escolha do motor pode-se observar o que indicam as tabelas abaixo.

    71

  • TABELA 5. - Escolha do motor levando em conta a velocidade.

    Corrente alternada Corrente contnua

    Velocidade aproximadamente constante,desde a carga zero at a plena carga.

    Velocidade semi-constante da carga zero at a plena carga

    Motor de Induo sncrono Motor Shunt

    Motor de induo com elevada resistncia do rotor

    Motor Compound

    Velocidade decrescente como aumento de carga

    Motor de induo com a resistncia do rotor ajustvel

    Motor Srie

    Tipo Velocidade Conjugado dePartida

    Emprego

    Motor de Induo deGaiola, Trifsico

    Aproximadamente constante

    Conjugado baixo, corrente elevada

    Bombas, ventiladores, mquinas e ferramentas

    Motor de Induo deGaiola com elevado Deslizamento

    Decresce rapidamente com a carga

    Conjugado maior doque o do caso anterior

    Pequenos guinchos, pontes rolantes, serras etc.

    Motor Rotor Bobinado

    Com a resistncia departida desligada, semelhante ao primeiro caso. Com a resistncia inserida, a velocidade pode ser ajustada a qualquer valor, embora com sacrifcio do

    Conjugado maior doque os dos casos anteriores

    Compressores de ar, guinchos, pontes rolantes, elevadores etc.

    72

  • rendimento.

    TABELA 6 - Caractersticas a Aplicaes de Vrios Tipos de Motor

    73

  • 9.7 COMANDO AUTOMTICO PARA COMPENSADOR COMREVERSO

    1. Objetivo

    ligao de uma chave compensadora com reverso.2. Introduo Terica

    Sistema de comando eltrico que permite a partida de motores com tensoreduzida e inverso do sentido de rotao. utilizado para reduzir o pico dacorrente nos motores da partida.

    1. Diagrama Principal

    74

  • 2. Diagrama de Comando e Auxiliar

    9.8 COMANDO AUTOMTICO ESTRELA TRINGULO COMREVERSO

    1. Objetivo ligao estrela - tringulo com reverso.

    75

  • 2. Introduo Terica Sistema de comando eltrico que possibilite a comutao das ligaes

    estrela para tringulo, permitindo ainda a inverso dos sentidos de rotao domotor.

    3. Diagrama Principal

    76

  • 9.9 COMANDO AUTOMTICO PARA DUAS VELOCIDADES COMREVERSO ( DAHLANDER )

    1. Objetivo

    ligao Dahlander com reverso.2. Introduo Terica

    um sistema de comando eltrico aplicado a um motor com enrolamentonico tipo Dahlander. Suas pontas de sada permitem ligao em comumplos, ou yy com n/2 plos, possibilitando a obteno de 2 velocidadesdiferentes, bem como duplo sentido de rotao tanto para V1 como em V2 .

    1. Diagrama Principal

    77

  • 10 SIMBOLOGIA ELTRICA:

    O trabalho relaciona as normas nacionais e internacionais dos smbolosde maior uso, comparado a simbologia brasileira (ABNT) com a internacional(IEC), com a alem (DIN) , e com a norte-americana (ANSI) visando facilitara modificao de diagramas esquemticos, segundo as normas estrangeiras,para as normas brasileiras, e apresentar ao profissional a simbologia corretaem uso no territrio nacional.

    A simbologia tem por objetivo estabelecer smbolos grficos que devemser usados para, em desenhos tcnicos ou diagramas de circuitos de comandoseletromecnicos, representar componentes e a relao entre estes. Asimbologia aplica-se generalizadamente nos campos industrial, didtico eoutros onde fatos de natureza eltrica precisem ser esquematizadosgraficamente.

    O significado e a simbologia esto de acordo com as abreviaturas dasprincipais normas nacionais e internacionais adotadas na construo einstalao de componentes e rgos dos sistemas eltricos.

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas atua em todas asreas tcnicas do pas. Os textos de normas so adotados pelos rgosgovernamentais (federais, estaduais e municipais) e pelas firmas. Compem-se de Normas (NB), Terminologia (TB), Simbologia (SB), Especificaes(EB), Mtodo de ensaio e Padronizao. (PB).

    ANSI American National Standards Institute - Instituto de Normas dosEstados Unidos, que publica recomendaes e normas em praticamente todasas reas tcnicas. Na rea dos dispositivos de comando de baixa tenso temadotado freqentemente especificaes da UL e da NEMA.

    10.1 SIGLA SIGNIFICADO E NATUREZA

    CEE International Comission on Rules of the approval ofEletricalEquipment - Especificaes internacionais, destinadas sobretudo aomaterial de instalao.

    CEMA Canadian Eletrical Manufctures Association - AssociaoCanadense dos Fabricantes de Material Eltrico.

    78

  • CSA Canadian Standards Association - Entidade Canadense de NormasTcnicas, que publica as normas e concede certificado de conformidade.

    DEMKO Danmarks Elektriske Materielkontrol - AutoridadeDinamarquesa de Controle dos Materiais Eltricos que publica normas econcede certificados de conformidade.

    DIN Deutsche Industrie Normen - Associao de Normas IndustriaisAlems. Suas publicaes so devidamente coordenadas com as da VDE.

    IEC International Electrotechinical Comission - Esta comisso formada por representantes de todos os pases industrializados.Recomendaes da IEC, publicadas por esta Comisso, j so parcialmenteadotadas e caminham para uma adoo na ntegra pelos diversos pases ou, emoutros casos, est se procedendo a uma aproximao ou adaptao das normasnacionais ao texto dessas normas internacionais.

    JEC Japanese Electrotechinical Committee - Comisso Japonesa deEletrotcnica.

    JEM The Standards of Japan Electrical Manufactures Association -Normas da Associao de Fabricantes de Material Eltrico do Japo.

    JIS Japanese Industrial Standards - Associao de Normas IndustriaisJaponesas.

    KEMA Kenring van Elektrotechnische Materialen - AssociaoHolandesa de ensaio de Materiais Eltricos.

    NEMA National Electrical Manufactures Association - AssociaoNacional dos Fabricantes de Material Eltrico (E.U.A.).

    OVE Osterreichischer Verband fur Elektrotechnik - AssociaoAustraca de Normas Tcnicas, cujas determinaes geralmente coincidemcom as da IEC e VDE.

    SEN Svensk Standard - Associao Sueca de Normas Tcnicas. UL Underwriters Laboratories Inc - Entidade nacional de ensaio da rea

    de proteo contra incndio, nos Estados Unidos, que, entre outros, Realiza osensaios de equipamentos eltricos e publica as suas prescries.

    UTE Union Tecnique de lElectricit - Associao Francesa de NormasTcnicas.

    VDE Verband Deutscher Elektrotechniker - Associao de NormasTcnicas alems, que publica normas e recomendaes da rea de eletricidade.

    79

  • A seguir temos tabelas como os principais smbolos adotados pelasnormas internacionais.

    80

  • 81

  • 82

  • 83

  • 84

  • 85

  • 86

  • 87

  • 88

  • 89

    Estrela paraleloTringulo paraleloEstrela srieTringulo srieSumrio1 DISPOSITIVOS DE PROTEO1.1 RELS BIMETLICOS1.2 RELS DE SOBRECORRENTE CONTRA CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO.1.3 FUSVEIS1.3.1 QUANTO AO TIPO DE FUSVEIS:1.3.2 QUANTO A VELOCIDADE DE ATUAO:1.4 DISJUNTORES1.5 CARACTERSTICAS COMPARATIVAS FUSVEL-DISJUNTOR.2 DISPOSITIVOS DE COMANDOS2.1 CHAVE DE PARTIDA DIRETA MANUAL (CHAVE FACA)2.1.1 CHAVE SECCIONADORA um dispositivo que tem por funo a manobra de abertura ou desligamento dos condutores de uma instalao eltrica. A finalidade principal dessa abertura a manuteno da instalao desligada.A chave seccionadora deve suportar, com margem de segurana, a tenso e corrente nominais da instalao, isso normal em todos os contatos eltricos, mas nesse caso se exigem melhor margem de segurana.A seccionadora tem, por norma, seu estado -ligada ou desligada- visvel externamente com clareza e segurana.No caso de chave seccionadora tripolar, esta deve garantir o desligamento simultneo das trs fases.As seccionadoras podem ser construdas de modo a poder operar:Sob carga - ento denominada interruptora. A chave quem desligar a corrente do circuito, sendo por isso dotada de cmara de extino do arco voltaico que se forma no desligamento e de abertura e fechamento auxiliados por molas para elevar a velocidade das operaes.

    2.2 CHAVES ROTATIVAS BLINDADAS2.3 CHAVES SIMPLES/CHAVES DE IMPULSO2.4 CHAVES DE IMPULSO2.5 BOTO DE COMANDO DE FIM DE CURSO:2.6 ASSOCIAES DE CHAVES2.7 SINALIZAO3 CHAVE MAGNTICA OU CONTATOR MAGNTICO3.1 COMO FUNCIONA A CHAVE MAGNTICA:3.1 CONSTRUO:3.2 CONTATOR DE POTNCIA E CONTATOR AUXILIAR3.3 FUNCIONAMENTO DO CONTATOR.3.4 CONTATORES, CATEGORIAS DE EMPREGO - IEC 9473.5 DURABILIDADE OU VIDA TIL.4 RELS DE TEMPO (TEMPORIZADOR)4.1 SMBOLOS DOS RELS4.2 REL DE TEMPO ESTRELA-TRINGULO5 CIRCUITOS DE COMANDOS E FORAComando de motor trifsico com boto de reteno mecnica.CIRCUITO DE FORA OU DIAGRAMA DE FORA OU DIAGRAMA PRINCIPALComando de motor trifsico com auto-reteno, sinalizao e proteo por rel trmico.5.1 INTERTRAVAMENTO6 LIGAO ESTRELA-TRINGULO PARA CARGAS TRIFSICAS:6.1 ACIONAMENTO E PROTEO DE MOTORES6.2 PARTIDAS6.3 PARTIDA EM ESTRELA-TRINGULODIAGRAMA ELTRICO DE COMANDO DE UMA PARTIDA ESTRELA/TRINGULO.7 MOTORES ELTRICOS:7.1 MOTORES DE CORRENTE CONTNUA7.2 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA7.3 MOTORES UNIVERSAIS7.4 LIGAO DE MOTORES TRIFSICOSLigaes em estrela ( ) e em tringulo ( )LIGAO DE MOTORES DE 6 TERMINAISLIGAO DO MOTOR DE 12 TERMINAIS.8 INVERSORES DE FREQNCIA9 LABORATRIO9.1 MOTOR MONOFSICO9.2 LIGAO SUBSEQUENTE AUTOMTICA DE MOTORES9.3 INVERSO DO SENTIDO DE ROTACO9.4 LIGAO DE UM MOTOR TRIFSICO EM ESTRELA/ TRINGULO9.5 COMANDO AUTOMTICO PARA DUAS VELOCIDADES (DAHLANDER)9.6 ESCOLHA DO MOTOR9.7 COMANDO AUTOMTICO PARA COMPENSADOR COM REVERSO9.8 COMANDO AUTOMTICO ESTRELA TRINGULO COM REVERSO9.9 COMANDO AUTOMTICO PARA DUAS VELOCIDADES COM REVERSO ( DAHLANDER )10 SIMBOLOGIA ELTRICA:10.1 SIGLA SIGNIFICADO E NATUREZA