comandos elÉtricos senai-mt
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ÁREA TECNOLÓGICA: Eletroeletrônica
Identificação do MDI: Comandos Elétricos
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VISÃO “Consolidar-se como o líder estadual em educação profissional e tecnológica e ser reconhecido como indutor da inovação e da transferência de tecnologias para a indústria brasileira, atuando com padrão internacional de excelência”. MISSÃO Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira. VALORES Transparência Iniciativa Satisfação ao Cliente Ética Alta Performance Valorização das Pessoas POLÍTICA DA QUALIDADE Satisfazer as necessidades dos clientes com produtos competitivos reconhecidos pelo
mercado. Intensificar ações de aperfeiçoamento e valorização de competências dos empregados. Assegurar o aprimoramento contínuo dos processos e serviços com padrões de
qualidade, para o alcance de resultados.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NO ESTADO DE MATO GROSSO – FIEMT
Jandir José Milan
Presidente em Exercício
CONSELHO REGIONAL
Jandir José Milan
Presidente em Exercício
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Gilberto Gomes de Figueiredo
Diretor Regional do Departamento Regional de Mato Grosso
Lélia Rocha Abadio Brun
Gerente de Educação e Tecnologia – GETEC
Silvânia Maria de Holanda
Coordenadora da Unidade de Desenvolvimento em Educação Inicial e Continuada -
UEDE
Eveline Pasqualin Souza
Coordenadora da Unidade de Desenvolvimento em Educação Técnica e Tecnológica -
UNETEC
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© 2012 – SENAI/MT – Departamento Regional.
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o
prévio consentimento do editor.
EQUIPE TÉCNICA DE ORGANIZAÇÃO
Elizângela Farias de Oliveira
Luiza Maria Aparecida de Queiroz
SENAI - MT
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Av. Historiador Rubens de Mendonça, 4.301
Bairro Bosque da Saúde - CEP 78055-500 – Cuiabá/MT Tel.: (65) 3611-1500 - Fax: (65) 3611-1557
www.senaimt.com.br
S477e SENAI/MT Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Material Didático da Eletroeletrônica – Curso: Comandos Elétricos. Departamento Regional. Cuiabá - MT, 2012.
1. Dispositivos de Comando. 2. Dispositivos de Proteção. 3.
Dispositivos de Regulação. 4. Dispositivos de Sinalização. 5. Proteção contra curto-circuito. 6. Sensores. 7. Acionamentos. 8. Técnica de Frenagem de Motor. 9. Partida de Motor de Múltiplas Velocidades.
CDU 621.7
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APRESENTAÇÃO
Caro(a) Estudante, É com prazer que apresentamos este material didático que foi desenvolvido para facilitar
seu aprendizado nos cursos de Educação Profissional do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – SENAI de Mato Grosso.
Este material tem o objetivo de atender as demandas industriais e satisfazer as
necessidades de pessoas que buscam atualização e conhecimentos através de cursos
profissionalizantes.
Os conteúdos formativos deste material foram concebidos para atender as Áreas
Tecnológicas de atuação do SENAI, alinhados aos Perfis Profissionais Nacionais elaborados
por Comitês Técnicos Setoriais do SENAI Departamento Nacional e com a Classificação
Brasileira de Ocupações – CBO.
Esperamos que este material didático desperte sua criatividade, estimule seu gosto pela
pesquisa, aumente suas habilidades e fortaleça suas atitudes. Requisitos fundamentais para
alcançar os resultados pretendidos em um determinado contexto profissional.
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INFORMAÇÕES GERAIS
- Objetivo do Material Didático:
Visa proporcionar o desenvolvimento de capacidades referente à comandos elétricos, bem
como, capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do
profissional no mundo do trabalho.
- Área Tecnológica:
Eletroeletrônica
- Eixo Tecnológico:
Controle e processos industriais
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ÍCONES DE ESTUDOS
Durante a leitura deste material você encontrará alguns ícones para chamar sua atenção
sobre um assunto destacado. Para contribuir com a eficácia destas reflexões,
recomendamos ao aluno que realize seus estudos e registre suas conclusões,
possibilitando sua auto-avaliação e reforço do aprendizado. Veja o significado dos ícones:
Prazo de entrega de tarefas ou exercícios propostos pelo professor
Proposição de trabalhos de pesquisa ou leitura de outros referenciais sobre o
tema.
Traz dicas importantes sobre um assunto
Indicação de site para pesquisa e maior aprofundamento sobre o tema
Questionário proposto pelo professor sobre um assunto ou tema
importante de ser trabalhado pelo estudante.
Resumo dos pontos importantes abordados no desenvolvimento de um tema.
Tarefas práticas propostas pelo professor a serem realizadas pelo estudante
visando consolidar o aprendizado de um determinado assunto.
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SUMÁRIO
CAPITULO I ........................................................................................................................11
COMANDOS ELÉTRICOS .................................................................................... 11 Dispositivo elétrico........................................................................................................11 Dispositivo elétrico de manobra/comando ....................................................................11 Descrição dos dispositivos de manobra/comandos ......................................................12 Botões de comando......................................................................................................12 Botoeiras ......................................................................................................................13 Aplicação das botoeiras ...............................................................................................13 Código de cores dos botões de comando ....................................................................14 Características elétricas de botões de comando ..........................................................14 Elementos de contator ..................................................................................................16 Princípio de funcionamento de um contator .................................................................17 Contato principal...........................................................................................................17 Contato auxiliar ............................................................................................................18 Condições de serviço do contator ................................................................................18 Posição de funcionamento ...........................................................................................19 Identificação dos terminais dos contatores – norma 947-4 ..........................................19 Categorias de emprego de contatores – norma iec 947 ...............................................20 Terminais dos circuitos auxiliares e de contatores .......................................................20 Chave sem retenção ou impulso ..................................................................................21 Chave com retenção ou trava ......................................................................................21 Chave de contatos múltiplos com ou sem retenção .....................................................22 Chave seletora .............................................................................................................22 Chaves auxiliares tipo fim de curso de comando elétrico .............................................22 Partes que compõem achave fim de curso ..................................................................23
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO ............................................................................ 27 Classe funcional dos fusíveis .......................................................................................28 Equipamento a ser protegido .......................................................................................28 Principais características do fusível ..............................................................................29 Fusível tipo diametral ...................................................................................................29 Fusível tipo nh ..............................................................................................................29 Conjunto fusível ............................................................................................................30 Base fusível ..................................................................................................................30 Punho para montagem ou substituição dos fusíveis ....................................................30 Disjuntores termomagnéticos .......................................................................................30 Funções desempenhadas pelos disjuntores ................................................................31 Principais caracteristicas dos disjuntoresnúmero de pólos ..........................................31 Quanto à tensão de operação ......................................................................................31 Disjuntor diferencial residual ........................................................................................31 Disjuntor motor .............................................................................................................32 Principais características ..............................................................................................32 Relé térmico ou bimetálico ...........................................................................................32 Terminais de relé de sobrecarga ..................................................................................33
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO ......................................................................... 33 DISPOSITIVOS DE REGULAÇÃO .......................................................................... 34
CAPITULO II .......................................................................................................................36
PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO ............................................................... 36
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CAPITULO III ......................................................................................................................39
SENSORES ...................................................................................................... 39 Áreas de aplicação .......................................................................................................39 Sensores para aplicações industriais ...........................................................................39 Sensor de proximidade .................................................................................................40 Sensor indutivo .............................................................................................................40 Caracteríticas dos sensores .........................................................................................41 Distância nominal de comutação ..................................................................................41 Fixação do sensor ........................................................................................................42 Sensor capacitivo .........................................................................................................43 Circuito oscilador ..........................................................................................................44 Sensores ópticos ..........................................................................................................45 Sensores ultra-sônicos .................................................................................................46 Sensores de pressão ....................................................................................................47 Sensores de vazão .......................................................................................................47 Sensores industriais no controle de prodcessos ..........................................................47 Sensores de temperatura .............................................................................................48 Termistores ..................................................................................................................48 Termoresistenciais .......................................................................................................48 Pirômetros ....................................................................................................................49
CAPITULO IV ......................................................................................................................50
ACIONAMENTO ................................................................................................ 50 Método de partida direta ...............................................................................................50 Método de partida indireta ............................................................................................50 Métodos de partida direta de motores trifásicos ...........................................................51
PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS COM ROTOR TIPO GAIOLA DE ESQUILO ............ 51 Diagrama unifilar ..........................................................................................................51 Diagrama trifilar ............................................................................................................52 Diagrama de comando .................................................................................................52 Sistema de partida direta ..............................................................................................53 Fatores que impedem o uso da partida direta ..............................................................54 Motor trifásico tipo indução com rotor tipo gaiola de esquilo ........................................55 Partida direta sem reversão .........................................................................................56 Partida direta com reversão .........................................................................................56 Métodos de partida indireta de motores trifásicos ........................................................57 Motor de anéis ..............................................................................................................58 Partida estrela-triângulo sem reversão temporizada ....................................................58 Partida estrela-triângulocom reversão temporizada .....................................................59 Partida compensadora .................................................................................................60 Partida compensada sem reversão temporizada .........................................................61 Partida compensada com reversão temporizada .........................................................61 Chave de partida série-paralelo ...................................................................................62 Acionamento de motor de doze terminais para quatro tensões ...................................63
CAPITULO V .......................................................................................................................64
TÉCNICAS DE FRENAGEM DE MOTOR TRIFÁSICO .................................................. 64 Frenagem de motor trifásico por contracorrente ..........................................................64 Sequência operacional .................................................................................................64 Dispositivo de frenagem ...............................................................................................65
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Funcionamento do relé .................................................................................................66 Frenagem eletromagnética ...........................................................................................66
CAPITULO VI ......................................................................................................................68
PARTIDA DE MOTOR DE MÚLTIPLAS VELOCIDADES ............................................... 68 Motor de enrolamentos separados ...............................................................................68 Motor de dupla velocidade com enrolamentos separados, sem reversão ....................69 Motor de dupla velocidade com enrolamentos separados com reversão .....................69 Motor de duas velocidades tipo dahlander ...................................................................69 Constituição do motor ...................................................................................................70 Velocidades ..................................................................................................................71 Usos do motor dahlander .............................................................................................71
Referências .........................................................................................................................73
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CAPITULO I
Este capítulo irá proporcionar conhecimentos técnicos sobre dispositivos elétricos que
subsidiará na realização de serviços operacionais de sistemas elétricos, utilizando
dispositivos de manobra, proteção, sinalização e regulação.
COMANDOS ELÉTRICOS
DISPOSITIVO ELÉTRICO
A instalação elétrica é composta por vários dispositivos elétricos que visam o uso seguro e
adequado da eletricidade reduzindo risco e perigos as pessoas, bem como, o desperdício
e danos as instalações elétricas.
Os dispositivos elétricos são componentes do sistema eletropneumático automatizado que
recebe os comandos do circuito elétrico de controle e acionam as máquinas elétricas
industriais. Podem ser classificados em:
DISPOSITIVO ELÉTRICO DE MANOBRA/COMANDO
Dispositivo de manobra chamado também de comando são elementos de comutação
destinados a permitir ou não a passagem de corrente elétrica entre um ou mais pontos de
um circuito.
Os tipos mais comuns de dispositivos de manobra / comando:
• Botoeiras ou Botão de Comando
• Contatores
• Relés
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DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MANOBRA/COMANDOS
BOTÕES DE COMANDO E BOTOEIRAS
São dispositivos destinados a comandar, no local ou à distância e de forma indireta, os
equipamentos de manobra e/ou de operação através de um acionamento de curta
duração.
A função desses dispositivos são automatizar circuitos indutivos e resistivos, por meio do
acionamento dos botões de comando elétrico torna-se possível a interrupção momentânea
e a ligação normal dos circuitos, bem como as interrupções de emergência e operações de
segurança nos comandos. Veja abaixo tipos de botoeiras e botões de comando.
Figura 1: Ilustração de botoeira e botões de comando. Disponível em: www.botoeiracomandodireto.com.
Consultado em: 06/10/2011
BOTÕES DE COMANDO
Normalmente os botões de comando são especificados em função das necessidades que
existem para cada situação. Freqüentemente os botões destinados a desligar o circuito de
comando são projetados somente com um único contato normalmente fechado.
Os botões de comando são classificados em: botão de comando de impulsão, botão de
comando de comutação e botão de comando duplo.
→→→→ BOTÃO DE COMANDO DE IMPULSÃO
São aqueles nos quais o acionamento é obtido através de pressão do dedo do operador no
cabeçote de comando dos botões.
A impulsão pode ser livre, sem retenção (quando o operador cessar a força externa, o
botão retorna à posição desligada, isto é, de repouso). Podendo ser com retenção –
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quando pressionado, o botão se mantém na posição em que foi acionado, até novo
acionamento.
→→→→ BOTÃO DE COMANDO DE COMUTAÇÃO
Os botões de comando de comutação são aqueles nos quais o acionamento é obtido
através do giro de alavancas, knobs ou chaves tipo Yale.
Existe uma variedade muito grande de botões de comando elétrico. Cada fabricante adota
detalhes de acabamento próprio. O princípio de construção e as características técnicas,
porém, são padronizadas.
→→→→ BOTÃO DE COMANDO DUPLO
Constituído de duas teclas, executa as funções de liga-desliga para comando, em especial,
das chaves de partida direta instaladas em caixas ou painéis. Sua montagem é
simplificada, executada por anel de fixação.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Construída em material isolante termoplástico e de alta resistência mecânica.
• Com as funções liga-desliga, destina-se ao comando à distância, em especial,
de chaves de partida direta.
• Constituída de uma caixa com Botão de Comando Duplo liga-desliga.
BOTOEIRAS
É a denominação que se dá a um conjunto formado, geralmente, por dois ou mais botões
de comando elétrico. O comando destes motores é feito separadamente, através de botões
distintos, localizados em um mesmo invólucro.
APLICAÇÃO DAS BOTOEIRAS
• Comando de pontes rolantes.
• Talhas.
• Alarme contra incêndio e outras funções aplicações.
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CÓDIGO DE CORES DOS BOTÕES DE COMANDO
Os botões de comando elétrico são fabricados segundo um código internacional de cores,
o que facilita a identificação do regime de funcionamento das máquinas que são
comandadas pelos mesmos.
Lembrando que os botões seguem padronização de cores que correspondem o status do
comando, veja na tabela 2:
Figura 2: Código de cores.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI - MT. Consultado em: 06/10/2011
COR PADRONIZADA REGIME DE FUNCIONAMENTO
BRANCO – BC
- Informação geral - Parada normal
VERMELHO - VM
- Parada de emergência - Perigo
VERDE - VD
- Acionamento - Início do ciclo de operação de
uma máquina - Segurança - Sem perigo
AMARELO - AM
- Atenção - Cuidado
AZUL - AZ
- Informações especiais
PRETO - PT
- Parada normal
Figura 3: Código de cores padronizadas. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI - MT.
Consultado em: 06/10/2011
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DE BOTÕES DE COMANDO
As características elétricas dos botões vêm gravadas no corpo isolante ou no bloco de
contatos dos botões de comando elétrico, como demonstra figura.
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Figura 4: Botões de comando.
Disponível em: www.andrieletrica.com.br/produto-262-kit_de_acionamento_input_com_3_botoes_de_comando. Consultado em: 06/10/2011
→→→→ CORRENTE NOMINAL DE BOTÕES DE COMANDO
Os botões de comando elétricos são fabricados para valores de corrente nominal
relativamente pequeno. Encontramos, no mercado, botões de 0,1A a 25A para valores de
corrente nominal; de 1A a 80A para valores de corrente de ruptura – corrente máxima de
interrupção sob condições anormais do circuito.
→→→→TENSÃO NOMINAL DE BOTÕES DE COMANDO
Existem no mercado, botões de comando elétrico próprios para a ligação dos circuitos de
comando de 24V, 48V, 110V, 220V, 380V, 500V e 550V como valores de tensão nominal.
Os botões de comando elétrico apresentam outra característica elétrica, que é a tensão de
teste. Essa tensão corresponde à resistência do isolamento do botão por um tempo
reduzido. A tensão de teste é cinco vezes maior que a tensão nominal.
Pesquise dados técnicos de cada botão de comando e descreva as
informações em formato de ficha técnica e faça um portfólio de estudo.
CONTATORES
É um dispositivo de manobra mecânica, eletromagneticamente, que acionado permite
comandar grandes intensidades de corrente, através de um circuito auxiliar de baixa
intensidade, veja um dos modelos de contator e seus componentes nas figuras abaixo.
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Figura 5: Exemplo de contatores
Disponível em: www.geindustrial.com.br/download/catatalagos Consultado em: 06/10/2011
Os contatores são muito utilizados no comando de motores trifásicos das máquinas
industriais, por apresentarem uma série de vantagens em relação às chaves de
acionamento manual.
VANTAGENS DOS CONTATORES
• Comando à distância
• Elevado número de manobras
• Grande vida útil mecânica
• Pequeno espaço para montagem
• Garantia de contato imediato
• Tensão de operação de 85% à 110% da tensão nominal prevista para contator Tabela 1 - Vantagens dos contatores.
PARTES DO CONTATOR
Existe uma enorme variedade de modelos de contatores fornecidos por diversos
fabricantes, podendo, na realidade, ser agrupada em dois grandes blocos, dependendo da
sua finalidade dentro do circuito. Temos assim:
• Contato principal
• Contato auxiliar
ELEMENTOS DE CONTATOR
• Contato Principal
• Contato Auxiliar
• Sistema de Acionamento
• Carcaça
• Acessórios
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UM CONTATOR
Pelo processo eletromagnético, o contator funciona através da energização da bobina. Um
núcleo magnético fixo é envolvido pela bobina, cuja função é criar um campo
eletromagnético com uma única finalidade, atrair o núcleo móvel.
Figura 6: Princípio de funcionamento de um contator.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI - MG. Consultado em: 06/10/2011
CONTATO PRINCIPAL
Estes contatores são dimensionados mecânica e eletricamente para suportarem a
intensidade de corrente requerida pela carga, com uma elevada freqüência de operações.
Além dos contatos do circuito de força (que servem para comandar a carga) os contatores
de potência ainda possuem contatos para circuito de comando. Os contatos de força são
chamados de contatos principais.
Quando o contator estiver em repouso, os contatos poderão estar abertos ou fechados. Os
contatos abertos são chamados de fechadores ou “NA”, abreviação de normalmente
aberto. Os contatos fechados são chamados de abridores ou “NF”, abreviatura de
normalmente fechado.
Figura 7: Contator de repouso.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI - MG. Consultado em: 06/10/2011
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→→→→ CONTATO NORMALMENTE ABERTO (NA): não há passagem de corrente elétrica na
posição de repouso, como pode ser observado o desenho gráfico A. Desta forma a carga
não estará acionada.
→→→→ CONTATO NORMALMENTE FECHADO (NF): há passagem de corrente elétrica na
posição de repouso, como pode ser observado o desenho gráfico B. Desta forma a carga
estará acionada.
Figura 8: Contatores abertos e fechados.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI - MG. Consultado em: 06/10/2011
CONTATO AUXILIAR
São utilizados para aumentar o número de contatos auxiliares dos contatores de motores
para comandar contatores de elevado consumo na bobina, para evitar repique, para
sinalização.
Figura 9: Descrição de contatos auxiliares.
Disponível em: www.geindustrial.com.br/download/catalagos. Consultado em: 06/10/2011
CONDIÇÕES DE SERVIÇO DO CONTATOR
Os contatores são desenvolvidos para trabalharem em temperaturas extremas desde -
20ºC até +55ºC.
Figura 10: Temperatura de trabalho dos contatores.
Disponível em: www.geindustrial.com.br/download/catalagos.
Consultado em: 06/10/2011.
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Em relação à altitude o contator está dimensionado para operar em elevadas altitudes.
Figura 11: Altitude de dimensionamento dos contatores.
Disponível em: www.geindustrial.com.br/download/catalagos. Consultado em: 06/10/2011
POSIÇÃO DE FUNCIONAMENTO
As aplicações de contatores são destinadas a várias posições de trabalho. Em
embarcações marítimas podem ocorrer situações de inclinação alterando a posição de
trabalho. Deve observar tais condições.
Figura 12: Posição de funcionamento do contator. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI - MG
Consultado em: 06/10/2011
IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS DOS CONTATORES – NORMA 947-4
As bobinas são identificadas de forma alfanumérica com A1 e A2. O circuito principal deve
ser identificado por números unitários e por um sistema alfanumérico.
Figura 13: Terminais de contatores.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – PE. Consultado em: 06/10/2011
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CATEGORIAS DE EMPREGO DE CONTATORES – NORMA IEC 947
A categoria de emprego está relacionada com manobras de cargas com características
diversas.
TTIIPPOO DDEE CCOORRRREENNTTEE
CCAATTEEGGOORRIIAA AAPPLLIICCAAÇÇÕÕEESS
Corrente Alternada
AC 1
Manobras leves; Carga ôhmica ou pouco indutiva (aquecedores, lâmpadas incandescentes e fluorescentes compensadas).
AC 2
Manobras leves; comando de motores com anéis coletores (guinchos, bombas,compressores); Desligamento em regime.
AC 3
Serviço normal de manobras de motores com rotor gaiolo (bombas, ventiladores, compressores); Desligamento em regime.
AC 4
Manobras pesadas. Acionar motores com carga plena; Comando intermitente (pulsatório); Reversão a plena marcha e paradas por contra-corrente (pontes rolantes, tornos, etc.)
Tabela 2 - Categoria de contatores.
TERMINAIS DOS CIRCUITOS AUXILIARES E DE CONTATORES.
→ A unidade representa a função do contato.
→ A dezena representa a seqüência de numeração.
Figura 14: Terminais de contatores auxiliares.
Disponível em: www.contatoresecomandos.com.br. Consultado em: 06/10/2011
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NÚMERO DE SEQUÊNCIA
→ Terminais pertencentes a um mesmo elemento de contato devem ser marcados
com o mesmo número de seqüência (por norma).
→ Todos os contatos de mesma função devem ter número de seqüência diferente.
Figura 15: Terminais de comando.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – PE. Consultado em: 06/10/2011
CHAVE SEM RETENÇÃO OU IMPULSO
É um dispositivo que só permanece acionado mediante aplicação de uma força externa.
Cessada a força, o dispositivo volta à situação anterior. Este tipo de chave pode ter,
construtivamente, contatos normalmente abertos (NA) ou normalmente fechados (NF).
Tabela 3 - Funcionamento das chaves.
CHAVE COM RETENÇÃO OU TRAVA
É um dispositivo que uma vez acionado, seu retorno à situação anterior acontece somente
através de um novo acionamento. Construtivamente pode ter contatos normalmente aberto
(NA) ou normalmente fechado (NF), conforme a figura abaixo.
Figura 16: Exemplo de chave de retenção.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP.
Consultado em: 06/10/2011.
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CHAVE DE CONTATOS MÚLTIPLOS COM OU SEM RETENÇÃO
Existem chaves com ou sem retenção de contatos múltiplos NA e NF. A figura 3 mostra
estes dois modelos.
Figura 17: Chaves de contatos múltiplos.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – PE. Consultado em: 06/10/2011
CHAVE SELETORA
É um dispositivo que possui duas ou mais posições podendo selecionar uma ou várias
funções em um determinado processo. Este tipo de chave apresenta um ponto de contato
comum (C) em relação aos demais contatos. A figura 4 apresenta dois tipos de chaves
seletoras.
Figura 18: Chaves seletoras.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MG. Consultado em: 06/10/2011
CHAVES AUXILIARES TIPO FIM DE CURSO DE COMANDO ELÉTRICO
As chaves auxiliares tipo fim de curso de comando elétrico são dispositivos de
acionamento retilíneo ou angular, com retorno automático ou por acionamento, destinados
a situações de comando, sinalização e segurança, em circuitos auxiliares de processos
automáticos, controlando movimento de máquinas e/ou equipamentos.
As situações de comando estão diretamente relacionadas à aceleração de movimentos,
determinação dos pontos de parada de um dispositivo de uma máquina e início de novo
movimento, produção de seqüência e controle de operações, inversão de curso ou de
sentido de rotação de partes móveis.
A sinalização diz respeito a alarmes visuais (bandeirolas, lâmpadas, etc.) e/ou audíveis
(cigarra, sirene, buzina, campainha, etc.). As situações de segurança são aquelas que se
caracterizam, basicamente, por paradas de emergência em curso máximo.
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As chaves auxiliares tipo fim de curso de comando elétrico são projetadas em diferentes
modelos, a partir das situações a que irão atender e dos fins a que se destinam. Assim
sendo, você irá encontrá-las sendo utilizadas nas mais diversas aplicações, tais como:
• Onde há restrições de espaço e não exigência de um esforço de acionamento muito
importante;
• Máquinas operatrizes;
• Em transporte de carga e materiais, onde o meio ambiente e o tipo de operação
exigem um fim de curso estanque e de grande robustez;
• Em automatizações complexas, devido a sua grande versatilidade, permitindo mais
de trezentas combinações entre corpo;
• Cabeçote e componentes de ataque.
Figura 19: Chave fim de curso tipo rolete.
Disponível em: www.contatoresecomandos.com.br.
Consultado em: 06/10/2011.
PARTES QUE COMPÕEM ACHAVE FIM DE CURSO
Independentemente do tipo e da finalidade a que irá atender a chave auxiliar tipo fim de
curso é composta de duas partes distintas: corpo e cabeçote.
CORPO
Também chamado blindagem, é o componente onde está fixado o cabeçote e no qual
estão alojados os contatos e os bornes. É fabricado de diferentes tipos de materiais:
termoplástico reforçado com fibra de vidro, zamak (liga de alumínio, magnésio e zinco) e
em alumínio fundido, de modo a oferecer elevada resistência mecânica, podendo trabalhar
em temperaturas variáveis entre -30ºC e +80ºC.
CABEÇOTE
É a parte que se movimenta e tem contato com o anteparo de parada. É conhecido por
Cames. Podendo ser através de rodízio escamoteável ou que se movimenta de forma
linear.
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FIQUE POR DENTRO
Para a escolha das chaves, deve-se levar em consideração as especificações
de tensão nominal e corrente máxima suportável pelos contatos.
Identifique outros tipos de chaves que fazem parte do dispositivo elétrico de
comando e descreva a função de cada uma na realização de serviços
RELÉ
São dispositivos de segurança usados para o acionamento local ou à distância de cargas
de alta tensão e/ou alta corrente a partir de um circuito de pequena tensão.
Este dispositivo é formado basicamente por uma bobina e pelos seus conjuntos de
contatos. A figura abaixo mostra a estrutura física de um relé e seu símbolo elétrico.
Figura 20: Esquema Gráfico de funcionamento do Relé.
Disponível em: http://www2.mec.ua.pt. Consultado em: 06/10/2011.
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OBJETIVOS DO RELÉ
Os relés têm os seguintes objetivos como dispositivos de comando:
• Proteger o sistema elétrico de potência
• Identificar defeitos
• Atuar disparando alarmes, sinalizações e abrindo disjuntores
• Vigiar diuturnamente o sistema elétrico
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO RELÉ
• Eletrônico
• Pneumático
• Eletromecânico
CARACTERÍSTICAS DO RELÉ
→→→→ RELÉ TEMPORIZADOR ELETRÔNICO
É um dispositivo elétrico que, através de um circuito eletrônico básico RC aciona, num
tempo predeterminado, uma bobina eletromagnética, que fará abrir e/ou fechar contatos
móveis temporizados. Tais circuitos, em alguns tipos de relés eletrônicos, são bastante
sofisticados devido à precisão de sua utilização. A figura abaixo mostra o esquema de
funcionamento do relé temporizador eletrônico.
Figura 21: Esquema gráfico do relé temporizador eletrônico.
Disponível em: http://www.eletronica-pt.com.. Consultado em: 06/10/2011.
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A figura abaixo ilustra um dos modelos de relé de tempo eletrônico.
Figura 22: Modelo de relé temporizador eletrônico.
Disponível em: http://www.lohr.com.br.
Consultado em: 06/10/2011.
→→→→ RELÉ DE TEMPO PNEUMÁTICO
É um dispositivo elétrico que, através de uma válvula temporizadora pneumática, aciona o
mecanismo que fará abrir e/ou fechar contatos móveis temporizados. Veja um dos modelos
de relé de tempo pneumático.
RELÉ DE ESTADO SÓLIDO
Muito conhecido no meio industrial como SSR (Sólid Estate Relays). Diferem dos relés
eletromecânicos pelo fato de não apresentar partes mecânicas móveis. O circuito de controle é
alimentado em Tensão Contínua.
Figura 23: Relé de estado sólido modelo TN0026.
Disponível em: http://www.tecnac.com.br. Consultado em: 06/10/2011.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Totalmente eletrônico • Pode acionar cargas indutivas ou resistivas • Tensão de comutação de 24 á 380Vac • Capacidade de comutação de cargas com até 25ª • Sinalização de relé acionado. • Tensão de disparo de 5 a 30Vdc • Dimensões 50 x 44 x 35mm
27
→→→→ RELÉ TEMPORIZADOR ELETROMECÂNICO
É um dispositivo elétrico que, através de um motor, redutores e engrenagens, acionam num
tempo predeterminado, um mecanismo que fará abrir e/ou fechar contatos móveis
temporizados. Este tipo de temporizador apresenta algumas desvantagens em relação à
durabilidade. Os componentes eletromecânicos apresentam com o tempo, desgaste, podendo
reduzir a vida útil de tal elemento.
Procure as vantagens que os relés de estado sólido e os relés eletromecânicos
apresentam como dispositivos de comando
www.ebah.com.br/circuitos- eletricos
www.brasilescola.com.br/comandos-eletricos
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
São elementos intercalados no circuito com o objetivo de interromper a passagem de
corrente elétrica sob condições anormais, como curtos-circuitos ou sobrecargas.
Os dispositivos elétricos de proteção podem ser divididos em quatro tipos:
• Interruptor de corrente de carga;
• Fusíveis;
• Disjuntores;
• Reles térmicos.
INTERRUPTOR DE CORRENTE DE CARGA
O interruptor de corrente de fuga é um dispositivo que faz o desligamento de qualquer
circuito que apresente uma corrente de fuga entre 15 a 30 mA. Isso garante a segurança
contra incêndios. Apesar de se ter a sensação de choque em caso de contato da fase ao
corpo humano, não há risco de vida,caso o circuito seja protegido por este dispositivo.
28
O interruptor de corrente de fuga possui um transformador de corrente, um disparador e
um mecanismo de liga-desliga. Ele funciona comparando uma corrente de entrada com
uma corrente de saída. Se a diferença estiver entre 15 a 30 mA, o disparador opera em
30s.
Figura 24: Esquema de um interruptor de corrente decarga.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MG. Consultado em: 06/10/2011
Ele deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o neutro,
passem pelo interruptor. Isso permite a comparação entre as correntes de entrada e de
saída e o desligamento da alimentação do circuito em caso de fuga de corrente.
FUSÍVEL
Segundo normas DIN 57636 e VDE 0636, são componentes de circuito de alimentação de
cargas diversas, tendo como função principal a proteção dos equipamentos e fiação
(barramentos) contra curto-circuito, atuando também como limitadores das correntes de
curto-circuito. Geralmente são dimensionados 20% acima da corrente nominal do circuito.
Diante disso, nunca devemos substituí-lo por outro de maior corrente.
CLASSE FUNCIONAL DOS FUSÍVEIS
• G - Fusíveis de faixa completa
• A - Fusíveis de faixa parcial
EQUIPAMENTO A SER PROTEGIDO
• L-G - Cabos e linhas / proteção geral
• M - Equipamentos de manobra
• R - Semicondutores
• B - Instalações de minas
• Tr - Transformadores
29
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO FUSÍVEL
• Classe gL-gG - 500Vca;
• Elavada capacidade de ruptura
• Tipo D: 50kA;
• Tipo NH: 120kA
• Material cerâmico de alta qualidade.
FUSÍVEL TIPO DIAMETRAL
O fusível tipo “D” é um componente que pertence a um conjunto constituído dos seguintes
elementos:
Figura 25: Componentes de um fusível. Disponível em: http://www.eletronica-pt.com..
Consultado em: 06/10/2011.
FUSÍVEL TIPO NH
Os fusíveis tipo NH, são próprios para proteger os circuitos, que em serviço, estão sujeitos
à sobrecargas de curta duração , como acontece por exemplo em partida direta de motores
trifásicos com rotor em curto.
As letras que definem o fusível NH correspondem a duas iniciais de palavras escritas em
alemão que significam:
• N – niederspannung (Baixa Tensão)
• H – hochleistung (alta capacidade de ruptura)
Figura 26: Fusivel tipo NH.
Disponível em: http://www.eletronica-pt.com. Consultado em: 06/10/2011.
30
CONJUNTO FUSÍVEL
O conjunto fusível compõe-se dos seguintes elementos: base (unipolar) e fusível.
BASE FUSÍVEL
Possui contatos especiais prateados, que garantem contato perfeito e alta durabilidade.
Uma vez retirado o fusível, a base constitui uma separação visível das fases, tornando
dispensável, em muitos casos, a utilização de um seccionador adicional.
PUNHO PARA MONTAGEM OU SUBSTITUIÇÃO DOS FUSÍVEIS
Destina-se à colocação ou retirada dos fusíveis NH de suas respectivas bases estando à
instalação sob tensão, porém sem carga.
FIQUE POR DENTRO
Os fusíveis são classificados em retardados e rápidos.
Os fusíveis de ação retardada são usados em circuitos nos quais a corrente de
partida é muitas vezes superior à corrente nominal. É o caso dos motores
elétricos e carga dispositiva.
Já os fusíveis de ação rápida são utilizados em cargas resistivas e na
proteção de componentes semicondutores, como o ciodo e o tristor em
conversores estáticos de potência.
DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
São dispositivos que garantem simultaneamente a proteção contra corrente de sobrecarga
e contra correntes de curto-circuito. Considerando uma instalação industrial o importante é
garantir as condições ideais de funcionamento do sistema sob quaisquer condições de
operação protegendo os equipamentos e a rede elétrica de acidentes provocados por
alteração da corrente.
31
FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELOS DISJUNTORES
• Abertura e fechamento de circuitos (manobra)
• Proteção da fiação contra sobrecarga através do seu dispositivo térmico.
• Proteção da fiação contra uma condição indesejável que é o curto-circuito através
do seu dispositivo magnético.
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DOS DISJUNTORESNÚMERO DE PÓLOS
• Monopolares
• Bipolares
• Tripolares
QUANTO À TENSÃO DE OPERAÇÃO
Disjuntores de baixa tensão (até 1000 volts)
• Disjuntores abertos
• Disjuntores de média e alta tensão (acima de 1000 v)
VÁCUO
• Ar comprimido
• Pequeno volume de óleo
• SF6 (hexafluoreto de enxofre)
DADOS IMPORTANTES NO DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES
• Corrente nominal (a)
• Tensão nominal (vac)
• Capacidade de interrupção
DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
São componentes de proteção que exercem múltiplas funções, pois além de realizarem
proteção dos condutores contra sobre correntes garantem a proteção das pessoas contra
choques elétricos e a proteção dos locais contra incêndios.
32
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
A interrupção da corrente de fuga baseia-se no princípio “vigiar” os circuitos contra as
correntes de fuga prejudiciais às instalações e às pessoas.
DISJUNTOR MOTOR
É um dispositivo que oferece proteção adequada em aplicações industriais onde se quer
um equipamento de considerável desempenho. Segue as orientações das normas IEC
947-2/VDE 0660 no que diz respeito a Manobras e Proteção de Motores.
Figura 27: Exemplo de disjuntor motor. Disponível em: http://www.eletronica-pt.com.
Consultado em: 06/10/2011
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Sensibilidade contra falta de fase e compensação de temperatura
• Admite montagem sobre trilho DIN de 35 mm ou fixação por parafusos para todas as
faixas de ajuste.
RELÉ TÉRMICO OU BIMETÁLICO
Relé térmico de sobrecarga é um dispositivo que protege os motores elétricos contra os
efeitos de sobrecarga, atuando pelo efeito térmico causado pela corrente elétrica.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• 2 contatos auxiliares : 1NA + 1NF;
• Compensação da temperatura ambiente entre -20ºC e +60ºC;
• Sensibilidade à falta de fase;
• Base para montagem individual
33
TERMINAIS DE RELÉ DE SOBRECARGA
Figura 29: Esquema de terminais de relé de sobrecarga.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MG. Consultado em: 06/10/2011
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
Sinalização é a forma visual ou sonora de chamar a atenção do operador para uma
situação determinada em circuito, máquinas ou conjunto de máquinas. As informações
mais comuns fornecidas pelos dispositivos são: ligado, desligado, falha e emergência.
Deve-se ainda sinalizar o estado de cada elemento de trabalho e de cada sensor elétrico
do processo com finalidade de facilitar a localização de defeito numa eventual
manutenção.
A sinalização pode ser:
• Sonora
• Luminosa
A sinalização luminosa é a mais usada devido a simplicidade, eficiência e baixo custo.
Esses sinais são fornecidos por lâmpadas incandescentes ou LEDs, utilizadas na
sinalização visual de eventos ocorridos ou prestes a ocorrer. São empregados, geralmente,
em locais de boa visibilidade que facilitem a visualização do sinalizador.
Sinalização sonora são campainhas, sirenes, cigarras ou buzinas, empregados na
sinalização acústica de eventos ocorridos ou prestes a ocorrer. Ao contrário dos
indicadores luminosos, os sonoros são utilizados, principalmente, em locais de pouca
visibilidade onde um sinalizador luminoso seria pouco eficaz.
34
Figura 30: Exemplo de dispositivo de sinalização.
Disponível em: www.zazzle.com.br/sinais_bem_escolhidos. Consultado em: 06/10/2011.
DISPOSITIVOS DE REGULAÇÃO
São elementos destinados a regular o valor de variáveis de um processo automatizado,
tais como: velocidade, tempo, temperatura, pressão, vazão, etc.
Os tipos mais comuns são colocados a seguir.
REOSTATO
É um componente de resistência variável que serve para regular as correntes de
intensidade maior em sistemas elétricos (ex. controle de velocidade em motor CC).
Figura 31: Representação e forma de reostato. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MG.
Consultado em: 06/10/2011
POTENCIÔMETRO
Apresenta a mesma função que o reostato atuando com intensidade de corrente menor em
circuitos eletrônicos de comando e regulação.
TRANSFORMADOR
É um componente que permite adaptar o valor de uma tensão alternada. O transformador
básico é formado por duas bobinas isoladas eletricamente, enroladas em torno de um
núcleo de ferro silício.
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Figura 32: Transformador e símbolos elétricos.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MG. Consultado em: 06/10/2011
RELÉ DE TEMPO COM RETARDO NA LIGAÇÃO
Este relé comuta seus contatos após um determinado tempo, regulável em escala própria.
O início da temporização ocorre quando energizamos os terminais de alimentação do relé
de tempo. A figura 15 mostra um exemplo que explicita o seu funcionamento.
Figura 33: Funcionamento do relé de tempo com retardo na ligação.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MG.
Consultado em: 06/10/2011.
RELÉ DE TEMPO COM RETARDO NO DESLIGAMENTO
Este relé mantém os contatos comutados por um determinado tempo, regulável em escala
própria, após a desenergização dos terminais de alimentação.
Figura 34: Funcionamento de um relé de tempo com retardo.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MG. Consultado em: 06/10/2011
36
CAPITULO II
PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO
Um curto-circuito pode ser definido como uma ligação acidental de condutores sob tensão.
A impedância desta ligação é praticamente desprezível, com a corrente atingindo um valor
muito maior que a corrente de operação. Tanto o equipamento quanto a instalação elétrica
poderão sofrer esforços térmicos e eletrodinâmicos excessivos.
Existem três tipos de curto-circuito:
• Trifásico entre os três condutores de fase,
• Monofásico entre dois condutores de fase
• E o curto-circuito.
A NBR 5410/97 prescreve que todo circuito, incluindo circuito terminal de motor, deve ser
protegido por dispositivos que interrompam a corrente, quando pelo menos um dos
condutores for percorrido por uma corrente de curso-circuito. A interrupção deve ocorrer
num tempo suficiente curto para evitar a deterioração dos condutores. Esta interrupção
deve-se darpor dispositivo de seccionamento automático.
A norma aceita a utilização de fusíveis ou disjuntores para proteção específica contra
curtos-circuitos. Os dispositivos fusíveis podem ser do tiop gG, gM ou aM. Para aplicações
normais exigem-se fusíveis tipo g, subtendendo os tipos gG e gM. Os dispositivos gG
podem garantir proteção simultânea contra curto-circuito e sobrecarga. Por isso, são
considerados de uso geral.
Os dispositivos gM oferecem proteção apenas contra curto-circuito, sendo mais indicados
para proteção de circuitos de motores. Dadas as peculiaridades de partida do motor,
especialmente em altas correntes de partida, os dispositivos fusíveis gG ou gM são
aplicados exclusivamente na proteção contra curto-circuito, dando-se preferência aos
fusíveis gM.
As formas construtivas mais comuns dos fusíveis aplicados nos circuitos de motores são
os tipos D e NH. O fusível tipo D é recomendado para o uso residencial e industrial, uma
vez que possui proteção contra contatos acidentais, podendo ser manuseado por pessoal
não qualificado.
37
O fusível tipo NH deve ser manuseado por pessoas qualificadas, sendo recomendados
para ambientes industriais e similares. Os fusíveis gG e gM são caracterizados por uma
corrente nominal, ou seja, a corrente que pode circular pelo fusível por um tempo
indeterminado sem que haja interrupção, pela tensão máxima de operação e pela
capacidade de interrupção.
A capacidade de interrupção é a máxima corrente para o qual o fusível pode garantir a
interrupção; geralmente a unidade utilizada é o kA (quiloampère). A capacidade de
interrupção deve ser no mínimo igual à corrente de curto-circuito presumida no ponto da
instalação.
Os fusíveis apresentam curvas característicasinterrupção; geralmente a unidade utilizada é
o kA (quiloampère). A capacidade de interrupção deve ser no mínimo igual à corrente de
curto-circuito presumida no ponto da instalação.
Os fusíveis apresentam curvas características do tempo máximo de atuação em função da
corrente.
Para uma corrente I > In o fusível seguramente promoverá a interrupção do circuito após
um tempo t.
Existem fusíveis tipo D para as seguintes correntes nominais: 2, 4, 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50
e 63A.
O fusível tipo NH é produzido para as seguintes correntes nominais: 10, 16,20, 25, 35, 50,
63, 100, 125, 160, 200, 224, 250, 300, 315, 355, 400, 500 e 630 A.
A NBR 5410/97 recomenda a proteção de circuitos terminais de motores por fusíveis com
capacidade nominal dada por:
In = IRB.K
Em que IRB é a corrente de rotor bloqueado do motor e K é dado pela tabela a seguir.
Quando o valor obtido não corresponder a um valor padronizado, pode ser utilizado
dispositivo fusível de corrente nominal imediatamente superior.
38
Observe a tabela que se segue.
Tabela 3 – Padronização dos valores.
Pesquise outras recomendações da ABNT contra curto-circuito que não foram
abordadas neste capítulo. www.abnt.gov.br
39
CAPITULO III
SENSORES
O sensor é um dispositivo de entrada que converte um sinal de qualquer espécie em outro
sinal.
ÁREAS DE APLICAÇÃO
Os sensores são utilizados em diversas áreas:
• Automação industrial: identificação de peças, medição, verificação de posição, etc.
• Automação comercial: leitura de código de barras, leitura de tarja magnética,
identificação de impressão digital, etc.
• Automação veicular: Sensores de composição de gases do escapamento,
sensores de temperatura, sensores de velocidade, sensores de pressão
atmosférica, etc.
• Automação residencial (doméstica). Sistemas de alarmes, sensores para controle
da temperatura ambiente, sensores para controle de luminosidade, sensores de
vazamento de gás, sensores de presença para acendimento automático de luz ou
sistema de segurança, etc.
SENSORES PARA APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
Normalmente numa planta industrial automatizada os elementos que informam as
condições do processo são os Sensores. Devido à grande variedade de elementos
aplicados nos processos industriais, iremos focar os mais aplicados.
Apresentando de forma sucinta os tipos que operam diretamente no controle de máquinas
e também aqueles que operam no controle de processo. O profissional em eletricidade
industrial convive com uma variedade de equipamentos industriais de processo.
40
SENSOR DE PROXIMIDADE
É um dispositivo que comuta um circuito elétrico ou envia informações para um
controlador, mediante a aproximação de um corpo, frente à sua face sensível. É parecido
com a chave de fim de curso, mas com a vantagem de não possuir nem contatos e nem
atuadores mecânicos.
Tipos de Sensores de Proximidade:
• Sensor Indutivo
• Sensor Capacitivo
• Sensor Óptico
SENSOR INDUTIVO
São elementos ativos capazes de efetuar um chaveamento elétrico sem que seja preciso
algum corpo metálico tocá-lo fisicamente.
O elemento principal de um sensor indutivo é um oscilador de rádio freqüência. Esta
oscilação é modificada quando se introduz um objeto metálico no campo magnético da
bobina, retornando ao normal quando se retira o objeto de sua frente.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Com a aproximação de peças metálicas, ocorre uma variação na tensão gerada por um
circuito oscilador.
Figura 35: Princípio de Funcionamento de um sensor. Disponível em: www.automatizesensores.com.br..
Consultado em: 06/10/2011
Um circuito comparador monitora esta tensão e envia um sinal para o transistor, caso
ocorra uma variação na face do sensor.
41
APLICAÇÕES GERAIS DOS SENSORES INDUTIVOS
Figura 36: Aplicações gerais.
Disponível em: www.automatizesensores.com.br.. Consultado em: 06/10/2011
CARACTERÍTICAS DOS SENSORES
Superfície Ativa: É aquela por onde sai o campo eletromagnético de alta freqüência nos
sensores.
Figura 37: Características dos sensores.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP. Consultado em: 06/10/2011
DISTÂNCIA NOMINAL DE COMUTAÇÃO
É a distancia entre a face do sensor e o metal ativador no momento em que ocorre o
chaveamento.
Figura 38: Distância de comutação. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP.
Consultado em: 06/10/2011.
42
FIXAÇÃO DO SENSOR
O sensor deverá ser fixado em estrutura que não apresente vibração, objetivando manter o
equipamento sempre em bom estado de operação.
Figura 39: Fixação do sensor.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP. Consultado em: 06/10/2011
APLICAÇÕES
Os sensores de proximidade são aplicados largamente em todos os lugares onde as
condições de trabalho são extremas, tais como;
• Óleos
• Lubrificantes
• Óleos solúveis
• Óleo de corte
• Vibrações, onde são exigidos altos níveis de vedação e robustez.
São também aplicados em outros processos industriais, tais como:
• Máquinas Operatrizes
• Injetoras de plásticos
• Máquinas Têxteis
• Máquinas de embalagens
• Linhas transportadoras
• Indústria automobilística
• Indústria de vidros
• Indústria de medicamentos, etc.
• E para soluções de problemas de automatização em geral.
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VANTAGENS
Existem muitas vantagens, porém as principais são:
• Acionamento sem contato físico
• Chaveamento eletrônico totalmente em estado sólido
• Alta durabilidade
• Manutenção praticamente inexistente
• Possui alta velocidade de comutação.
Figura 40: Sensor indutivo – aplicações em objetos em ambientes de baixa temperatura. Disponível em:
http://www.automatizesensores.com.br. Consulta em: 05/10/2011
SENSOR CAPACITIVO
São equipamentos eletrônicos destinados a detectar aproximação de materiais orgânicos,
plásticos, pós, líquidos, madeiras, papéis, metais, etc.
Figura 41: Sensor capacitivo.
Disponível em: www.automatizesensores.com.br.. Consultado em: 06/10/2011
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Baseia-se na geração de um campo elétrico, desenvolvido por um oscilador controlado
por capacitor.
Figura 42: Princípio de Funcionamento de um sensor capacitivo.
Disponível em: www.automatizesensores.com.br.. Consultado em: 06/10/2011
44
O Capacitor é um componente capaz de armazenar cargas elétricas. Ele é composto de
duas placas, separadas por um dielétrico.
A Capacitância está em função da distancia entre as duas placas e também em função do
dielétrico.
CIRCUITO OSCILADOR
Trata-se de um oscilador de alta freqüência onde o elemento sensível é um capacitor, que
através de uma placa sensora, detecta a aproximação de um material, alterando a
capacitância. Ocasionando, portanto, uma mudança de freqüência no oscilador. Sendo que
um circuito detector transforma esta variação em nível de tensão e chaveamento.
APLICAÇÕES
• Controle de nível de Silos, objetos granulados, pó etc.
Figura 43: Princípio de funcionamento do sensor de nível.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT. Consultado em: 06/10/2011.
• Controle de Nível em Líquidos.
Figura 44: Princípio de funcionamento do sensor de nivelem líquidos.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT. Consultado em: 06/10/2011
VANTAGENS
Ritmo elevado de operações
A vida útil não depende do número de manobras
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Não se movimenta nem sofre vibração.
SENSORES ÓPTICOS
Manipulam a luz de forma a detectar presença de objetos. Os sensores ópticos são
fabricados com a função de emitir e receber a irradiação de luz infravermelha modulada
com a função de alterar seu estado de saída inicial.
É formado por um emissor de luz e por um receptor de luz. Pode-se considerar também a
luz infravermelha (invisível aos nossos olhos).
Figura 45: Princípio de funcionamento de sensor óptico.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT. Consultado em: 06/10/2011
O emissor de luz do sensor óptico pode ser um LED (Diodo Emissor de Luz) ou lâmpada.
O receptor de luz é um componente foto-sensível; como os fotodiodos ou
fototransistores ou até mesmo o LDR, vai depender da velocidade de resposta que se
pretende no processo.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Seu funcionamento é baseado na emissão e recepção de luz infravermelha invisível ao
olho humano (em alguns casos a luz é visível para facilitar sua aplicação) que pode ser
interrompida ou refletida pelo acionador.
São compostos de dois sistemas básicos: um diodo emissor de luz infravermelha e um
fototransistor, receptor de luz infravermelha, onde operam com freqüência de emissão e
recepção modulada, sem que haja interferência externa de outros tipos de fontes de luz.
Os sensores ópticos são classificados em três tipos:
• Por difusão
• Por Reflexão
EMISSOR
RECEPTOR
46
• Por Barreira
Pesquise como funcionam os sensores ópticos por difusão, reflexão e
barreira e onde são aplicados
SENSORES ULTRA-SÔNICOS
Os sensores de proximidade ultra-sônicos podem ser usados como dispositivos de
detecção sem contato em muitas áreas da automação.
Permitem detectar de forma precisa, flexível e confiável objetos de materiais,
formas, cores e texturas diversos.
As possibilidades de aplicação são diversas como:
• Detecção de nível e altura
• Medida de separação
• Medida de diâmetro em bobinas
• Contagem de objetos Materiais transparentes, independentes de cor e presentes em
ambientes sujos ou com vapores, podendo até mesmo estar em estado líquido,
pode ser detectado com total segurança.
FUNCIONAMENTO
Seu principio de funcionamento está baseado na emissão de ondas sonoras de alta
freqüência e na medição de tempo levado para recepção do eco produzido quando esta
onda se choca com um objeto capaz de emitir som.
Eles emitem pulsos ultra-sônicos ciclicamente. Quando um objeto reflete estes pulsos, o
eco resultante é recebido e convertido em um sinal elétrico.
Figura 46: Funcionamento do sensor ultra-sônico. Disponível em: www.automatizesensores.com.br..
Consultado em: 06/10/2011
47
SENSORES DE PRESSÃO
São estruturas mecânicas planejadas para receber esforços e deformar-se dentro do
regime elástico para o qual foram projetados. Aplicações em balanças eletrônicas.
Figura 47: Modelos diversificados de células de carga.
Disponível em: www.automatizesensores.com.br.. Consultado em: 06/10/2011
SENSORES DE VAZÃO
Nas instalações industriais sempre estão presentes os processos onde se necessita medir
vazão, quer seja vazão de líquidos ou quer seja vazão de gás. O profissional em
eletricidade que pertence a uma equipe de manutenção constantemente se encontra à
frente de situações onde um defeito de continuidade ocorre em um determinado elemento
de sensoriamento: quer seja de nível quer seja de pressão ou ainda de vazão.
Não importando o princípio de funcionamento do sensor o que interessa é que todos são
alimentados por energia elétrica e aí situa-se a condição de que o profissional tenha
informações básicas sobre tais elementos.
A medição de vazão pode ser vista de um modo geral em várias situações:
• Acompanhar e controlar a proporção dos materiais introduzidos em determinado
processo industrial.
• Determinar e controlar a quantidade de produtos elaborados no processo que em
suas fases intermediárias quer em suas fases finais.
• Determinar e controlar quantidades por razões de ordem econômicas seja referente
a serviços utilidades ou compra e venda de produtos.
SENSORES INDUSTRIAIS NO CONTROLE DE PRODCESSOS
Em processos industriais são freqüentes as chamadas para verificação de defeitos em
sistemas de sensoriamento. Em uma planta industrial é muito extensa a quantidade de
elementos sensores que monitoram grandezas físicas diferentes. Dando continuidade ao
48
tema, a seguir serão apresentados de forma sucinta alguns tipos de sensores aplicados no
Controle de Processo
SENSORES DE TEMPERATURA
A temperatura é uma grandeza física constante na maioria dos processos industriais.
Principalmente onde existem caldeiras ou processos de fabricação de embalagens de
plásticos.
TERMISTORES
São resistores termicamente sensíveis. São semicondutores eletrônicos cuja resistência
elétrica varia com a temperatura e apresentam coeficiente de temperatura positivo ou
negativo.
Figura 48: Modelos de termistores.
Disponível em: www.automatizesensores.com.br..
Consultado em: 06/10/2011.
APLICAÇÕES TÍPICAS DOS TERMISTORES
Química: calorimetria - regulação de nível de líquidos e medição de condutividade
de gases.
Física: medição de vácuo; medição de vazão de gases e líquidos.
Medicina: termômetros digitais
Regulação de temperaturas: congelador; máquinas de lavar; forno elétrico sistema
de aquecimento e sistema de ar-condicionado.
Veículos: medição de temperatura de água e óleo; monitoração de gases de
exaustão (Sonda Lambda).
TERMORESISTENCIAIS
São as mais aplicadas industrialmente devido a sua estabilidade e precisão. As mais
conhecidas e difundidas são conhecidas por PT-100. Tendo como principal característica a
49
resistência ôhmica de 100Ω a temperatura de 0º Celsius. Convencionou-se chamá-la de
PT-110 devido ao que foi comentado anteriormente e sua faixa de trabalho varia de - 200 a
650ºC.
Figura 49: Modelos de termoresistencias.
Disponível em: www.automatizesensores.com.br.. Consultado em: 06/10/2011
PIRÔMETROS
O Pirômetro é um tipo de sensor que utiliza da radiação de um corpo para a medida da
temperatura sem haver o contato entre o sensor e o corpo sob análise.
Figura 50: Modelo e diagrama de um pirômetro.
Disponível em: www.automatizesensores.com.br.. Consultado em: 06/10/2011
50
CAPITULO IV
ACIONAMENTO
Quando se trata de acionamento de Motores Elétricos, vem logo uma preocupação. O
método de partida será Direto ou Indireto?
MÉTODO DE PARTIDA DIRETA
O método de partida direta apresenta muitos inconvenientes, um dos quais está
relacionado com o pico de corrente solicitado pelo motor ao entrar em funcionamento.
Existem vários tipos de partidas diretas:
Figura 51: Diagramas de partidas diretas. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT.
Consultado em: 06/10/2011
MÉTODO DE PARTIDA INDIRETA
Com o objetivo de reduzir o pico de corrente e causar transtorno numa instalação
industrial, aplica-se o método de partida indireta. Esta aplicação atende as exigências da
concessionária de energia, reduzindo o pico de corrente, impedindo que ultrapasse o pico
de demanda, mas ainda está muito distante de atender um sistema de partida que possa
se adaptar as reais necessidades para cada aplicação.
Partida Partida
Direta Partida Direta/Duas
51
Alguns métodos convencionais:
Figura 52: Diagrama de partida indireta.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT. Consultado em: 06/10/2011
MÉTODOS DE PARTIDA DIRETA DE MOTORES TRIFÁSICOS
PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS COM ROTOR TIPO GAIOLA DE ESQUILO
Sempre que possível a partida de um motor trifásico de gaiola deve ser direta isto é a
plena tensão nos terminais por meio de um dispositivo de controle geralmente um contator.
Existem conjuntos pré-montados para a partida de motores que reúnem no mesmo
invólucro:
• Dispositivo de controle
• Dispositivo de proteção contra sobrecarga (relé bimetálico disjuntor proteção contra
curto-circuito para proteção do circuito terminal de força (fusíveis).
Representação de circuitos de acionamento de motores trifásicos.
• Diagrama Unifilar
• Diagrama Trifilar ou de força
• Diagrama de Comando
DIAGRAMA UNIFILAR
Chave Estrela - Chave
Chave Triângulo/Série-
52
A representação unifilar destina-se a facilitar a concepção da forma de acionamento.
Sempre que um profissional desenvolver um tipo de acionamento deverá iniciar-se pela
representação unifilar.
DIAGRAMA TRIFILAR
Figura 53: Diagramas unifilar e trifilar.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT. Consultado em: 06/10/2011
DIAGRAMA DE COMANDO
O circuito sob análise representa um método de partida direta onde o motor é acionado por um contator e protegido por fusível e relé bimetálico. Ao analisar a seqüência de operações verifica-se que fica mais simples a interpretação.
K
M O circuito em representação trifilar tem como principal objetivo facilitar a interpretação do funcionamento e também da execução da montagem.
O circuito Trifilar acima possui os seguintes componentes: Alimentação da rede trifásica Conjunto fusível (f1, f2 e f3) Elemento de acionamento (Contator) Proteção térmica (relé bimetálico de sobrecarga -
FT1).
53
Após analisarmos o diagrama Unifilar e em seguida o diagrama Trifilar. Verificamos que
ambos permitem uma interpretação favorável à execução da instalação da chave. Em se
tratando da interpretação da forma como o motor será acionado a lógica de acionamento
está relacionada com o interesse em partir o motor conforme a intenção do usuário ou até
mesmo as condições do sistema de acionamento.
As formas de acionamento são variáveis, tem certos casos em que existem vários botões
de desliga às vezes vários botões de liga. O intertravamento entre botões o
intertravamento entre contatores e temporizações, em fim são inúmeras as possibilidades
de acionamentos.
Para facilitar tal aplicação lança-se mão do Diagrama de Comando. O circuito proposto
abaixo se refere a uma partida direta de motor tipo indução. Pode-se considerar um
processo simples e com fácil interpretação das funções dos componentes.
Figura 54: Diagrama de partida indireta. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos. SENAI DN / SENAI – MT. Consultado em: 06/10/2011
SISTEMA DE PARTIDA DIRETA
Quando se alimenta um motor elétrico em um sistema de energia elétrica, a corrente
absorvida da rede pelo motor, varia de 3 a 7 vezes o valor da corrente nominal a plena
Proteção Fusível do circuito de Comando
Proteção Térmica Bimetálica
Botão Desliga
Botão Liga
Contato de Selo - NA
Sinalização -Motor
Ligado
Bobina de Contator
54
carga. Entretanto, desde que o sistema suporte este pico de corrente na partida, sempre a
melhor alternativa do ponto de vista intrínseco do motor é utilizar a partida à plena tensão.
Deve-se lembrar que à medida que o motor vai vencendo a inércia (resistência da carga) e
aumentando a rotação, a corrente vai diminuindo até chegar ao valor de regime
permanente. Contudo na maioria das vezes, este valor do pico de corrente prejudica o
funcionamento do sistema, afetando os dispositivos de proteção, as redes de alimentação,
os transformadores etc.
Além disso, pode afetar o fornecimento de energia elétrica devido ser cobrada do usuário
uma sobretaxa de demanda, durante o ano todo e não somente no mês em que foi
ultrapassada. Considerando-se que a corrente nominal é função da potência, a sua
respectiva corrente de partida deve estar numa relação com a corrente nominal da rede, de
tal modo que, durante o tempo de partida, essa corrente não venha a alterar as condições
de alimentação de outros consumidores, pela maior queda de tensão causada na rede.
Esta situação é satisfeita em uma das seguintes condições:
• A corrente nominal da rede é tão elevada que a corrente de partida do motor não é
significante
• A corrente do motor é de baixo valor, porque sua potência é pequena.
• A partida do motor é feita sem carga (a vazio), o que reduz a duração da corrente de
partida e, conseqüentemente os efeitos sobre o sistema de alimentação.
FATORES QUE IMPEDEM O USO DA PARTIDA DIRETA
• A potência do motor é superior ao máximo permitido pelas normas da
concessionária local.
• A partida do motor provoca o desligamento dos circuitos dos outros motores ou dos
disjuntores primários.
Efeitos causados num sistema pala partida direta de um motor à plena carga:
• Ocasiona alta queda de tensão da rede devido à corrente de partida ou de pico no
caso dos grandes motores, que deve ser limitada por imposição das
concessionárias de energia elétrica.
• Provável cintilação das lâmpadas.
• Redução no conjugado do motor durante a partida.
55
• Sistema de proteção superdimensionado, ocasionando um alto custo, no caso de
corrente de partida muito alta.
O método de partida direta a ser visto a seguir tem como principal objetivo acionar motores
de forma direta. Aplicando tensão de rede sobre os terminais do motor. Sem se preocupar
com a solicitação de corrente. Em aplicações industriais o método direto torna-se
amplamente aplicado em sistemas de bombeamento transportes etc.
Figura 55: Modelo de motores de partida direta.
Disponível em: www.automatizesensores.com.br..
Consultado em: 06/10/2011.
MOTOR TRIFÁSICO TIPO INDUÇÃO COM ROTOR TIPO GAIOLA DE ESQUILO
Os motores trifásicos de indução com rotor em gaiola são fabricados de tal forma que
possam funcionar com duas, três ou quatro tensões diferentes. Esta flexibilidade de
ligações permite que um mesmo motor seja utilizado em localidades diferentes onde o
nível de tensão da rede de alimentação tenha diferentes valores.
As duas formas de ligações mais usuais são em estrela ou triângulo.
• Estrela: Ao conectarmos os três grupos de bobinas em estrela, o motor pode ser
ligado a uma linha com tensão igual à FV×3, sem que seja alterado a tensão no
enrolamento por fase. Caso cada enrolamento funcione com uma tensão nominal de
220 volts a tensão de alimentação do motor seria v3802203=×. Por sua vez, a
intensidade de corrente em cada enrolamento será a mesma da linha.
• Triângulo: Neste caso as três bobinas do motor são ligadas em triângulo. Como a
tensão de fase é igual à tensão de linha, cada enrolamento receberá a tensão de
220 v. Contudo a corrente será reduzida de 3.
O motor trifásico sob análise é um equipamento com princípio eletromagnético. Nas
aplicações industriais este tipo de motor possui seis terminais. Sendo que a configuração
aplicada está em função da Tensão da Rede.
Normalmente em redes de 220V o motor deve ser configurado na ligação triângulo. Já na
aplicação em rede de 380V o motor deverá ser configurado na ligação estrela.
56
Figura 56: Motor trifásico tipo indução.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – CE. Consultado em: 06/10/2011
PARTIDA DIRETA SEM REVERSÃO
Circuitos de comando:
1. Um botão liga e outro desliga;
2. Dois botões ligam e dois desligam;
3. Comando com sinalização ligado, desligado e relé térmico de sobrecarga
desarmado.
Figura 57: Partida direta sem reversão.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT.
Consultado em: 06/10/2011.
PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO
O método de partida direta com reversão tem como principal objetivo acionar motores de
forma direta. Aplicando tensão de rede sobre os terminais do motor. Sem se preocupar
com a solicitação de corrente.
Em aplicações industriais o método direto com reversão é muito aplicado em máquinas
ferramentas tais como: Torno mecânico, Furadeiras de Coluna, Pontes Rolantes, etc.
57
Figura 58: Máquinas acionadas pelo método direto com reversão.
Disponível em: www.ebah.com.br/acionamento.
Consultado em: 06/10/2011.
FIQUE POR DENTRO
Os diagramas de comandos acima apresentam duas maneiras de se
desenvolver o intertravamento. No circuito de comando 01 verifica-se que o
intertravamento ocorre através dos contatos NF de ambos os contatores. No
circuito de comando 02 o intertravamento ocorre além do primeiro caso ainda
com um intertravamento entre botões. Percebe-se que os contatos NF dos
botões encontram-se nas linhas dos contatores com a finalidade de impedir
um possível acionamento.
MÉTODOS DE PARTIDA INDIRETA DE MOTORES TRIFÁSICOS
Com o objetivo de reduzir a corrente de partida de motores trifásicos industriais os
métodos indiretos representam de forma consistente o modelo de partida. Embora
atualmente existam sistemas de acionamento eletro-eletrônicos os métodos convencionais
se apresentam como alternativa em muitas plantas industriais.
58
MOTOR DE ANÉIS
O motor de anéis tem um rotor que não está fechado em curto-circuito. Nele, o rotor é
bobinado e os terminais estão acessíveis externamente através de anéis coletores e
escovas (carvão).
Através das escovas (carvão), é inserida resistência ao circuito do rotor no instante da
partida, que é diminuída aos poucos, conforme o motor vai atingindo velocidade até que
chegue a zero (curto). Neste momento, o comportamento é exatamente igual a um motor
tipo gaiola.
Figura 59: Diagrama e modelo de motor de anel. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT
Consultado em: 06/10/2011.
FIQUE POR DENTRO
Estes motores são mais caros que os de rotor em curto, e exigem maiores
cuidados de manutenção. Devido à tecnologia em eletrônica de potência estar
cada vez mais atrativa esse tipo de motor está sendo substituído por sistemas
de acionamento eletrônicos.
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO SEM REVERSÃO TEMPORIZADA
É um dispositivo para automação de partidas interligadas aos enrolamentos do motor, que
devem estar acessíveis em seis terminais.
59
APLICAÇÃO
É específico para utilização em controle de partida de motores trifásicos que utilizam
chaves automáticas estrela-triângulo, com controles de tempos precisos e reduzido espaço
físico.
Circuito de Força Circuito de Comando
Figura 60: Diagrama partida estrela sem reversão temporizada.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT
Consultado em: 06/10/2011.
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULOCOM REVERSÃO TEMPORIZADA
Sistema de comando elétrico que possibilite a comutação das ligações estrela para
triângulo, permitindo ainda a inversão dos sentidos de rotação do motor.
Figura 61: Diagrama partida estrela com reversão temporizada.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT.
Consultado em: 06/10/2011.
60
PARTIDA COMPENSADORA
A partida compensadora ou chave compensadora é utilizada para partidas sob cargas de
motores de indução trifásicos com rotor em curto-circuito, onde a chave estrela-triângulo é
inadequada.
A norma prevê a utilização desta chave para motores, cuja potência seja alta. Esta chave
reduz a corrente de arranque, evitando sobrecarregar a linha de alimentação. Deixa,
porém, o motor com conjugado suficiente para a partida.
A tensão na chave compensadora é reduzida através de um autotransformador trifásico
que possui geralmente taps de 50%, 65 % e 80% da tensão nominal.
Durante a partida alimenta-se com a tensão nominal o primário do autotransformador
trifásico conectado em estrela e do seu secundário é retirada à alimentação para o circuito
do estator do motor.
A passagem para o regime permanente faz-se desligando o autotransformador do circuito
e conectando diretamente a rede de alimentação o motor trifásico.
Este tipo de partida normalmente é indicado para motores de potência elevada, acionando
cargas com alto índice de atrito, tais como, como acionadores de compressores, grandes
ventiladores, laminadores, moinhos, bombas helicoidais e axiais (poço artesiano),
britadores, calandros, máquinas acionadas por correias, etc.
A partida compensadora pode ser com reversão ou sem reversão. Veja o diagrama abaixo.
Figura 62: Diagrama partida compensadora.
Disponível em: www.ebah.com.br/comandos. Consultado em: 06/10/2011
61
PARTIDA COMPENSADA SEM REVERSÃO TEMPORIZADA
Figura 63: Diagrama partida compensada. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MG.
Consultado em: 06/10/2011
PARTIDA COMPENSADA COM REVERSÃO TEMPORIZADA
Figura 64: Diagrama partida compensada com reversão temporizada.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP. Consultado em: 06/10/2011
62
FIQUE POR DENTRO Com o processo de acionamento de forma indireta encerram-se as chaves
acionadas por Botões de Impulso no comando de contatores. A intenção em
desenvolver tais diagramas consiste em apenas apresentar as formas
diferenciadas de acionamento com a intenção de mostrar as possibilidades na
lógica dos Comandos Elétricos.
CHAVE DE PARTIDA SÉRIE-PARALELO
É um método na engenharia para efetuar a partida de um motor.[1] Nela é necessário que o
motor elétrico seja ajustável para duas tensões, a menor delas igual a da rede e a outra
duas vezes maior. Este tipo de ligação exige nove terminais do motor elétrico e que este
seja ajustável para quatro níveis de tensão (220/380/440/760 volts, por exemplo).
A tensão nominal mais comum é 220/440 volts, ou seja, durante a partida o motor é ligado
na configuração série (440 volts), até atingir sua rotação nominal e, então, comuta para
ligação em paralelo (220 volts).
Na partida série-paralelo o pico de corrente elétrica é reduzido a 1/4 porém, o conjugado
de partida do motor também se reduz na mesma proporção e, portanto, ele precisa partir
praticamente em vazio (sem carga).
Figura 65: Diagrama chave de partida de série-paralelo.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP.
Consultado em: 06/10/2011.
63
ACIONAMENTO DE MOTOR DE DOZE TERMINAIS PARA QUATRO TENSÕES
O Motor Trifásico de doze terminais é uma máquina rotativa que pode ser configurada
conforme a disponibilidade da Tensão na Rede Trifásica. Os valores mais aplicados são:
220V; 380V e 440V.Considerando que o motor permite uma quarta ligação que seria de
760 V porém este nível é pouco aplicado.
Figura 66: Exemplo de diagrama de doze terminais. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP.
Consultado em: 06/10/2011.
Pesquise outros tipos de acionamentos de motores que não foram citados neste capítulo.
64
CAPITULO V
Quando se precisa parar o motor de uma máquina, usa-se a frenagem. Os motores
trifásicos podem ser freados por contracorrente e por frenagem eletromagnética.
Para frenagem por contracorrente é necessário o auxílio de um dispositivo denominado
relé Alnico. O funcionamento desses sistemas e seu dispositivo auxiliar é assunto deste
capítulo.
TÉCNICAS DE FRENAGEM DE MOTOR TRIFÁSICO
FRENAGEM DE MOTOR TRIFÁSICO POR CONTRACORRENTE
É um sistema eletromagnético de frenagem que consiste na inversão do campo do motor.
É comandado por contatores e por um dispositivo de frenagem (relé Alnico), acoplado ao
eixo do motor.
Esse sistema é usado quando há necessidade de frear o motor de uma máquina. Seu uso
é mais ou menos limitado pela potência do motor, pois no ato da frenagem há uma grande
demanda de corrente da rede.
SEQUÊNCIA OPERACIONAL
Observe a seguir o circuito principal e o circuito de comando com o dispositivo de
frenagem.
Figura 67: Circuito principal e de comando com dispositivo de frenagem. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP.
Consultado em: 06/10/2011
65
A partida é dada pulsando-se S1. Isso energiza K1º, que é mantida por K1 (13-14). O
motor é acionado ativando o dispositivo de controle de frenagem F5.
Para iniciar o processo de frenagem pulsa o S0 k1 é desenergizado fechando o controle
abridor k1 (31-32). Isso possibilita a K2 ser alimentado por S0 (3-4). O motor começa a ser
freado.
Quando a rotação do motor diminui, o dispositivo de controle de frenagem pré-ajustado
abre o contato F5 (3-4), desligando K2. O processo de frenagem é interrompido.
DISPOSITIVO DE FRENAGEM
O relé Alnico é um dispositivo usado no sistema de frenagem por contracorrente. É
acoplado ao motor e proporciona a parada em menor espaço de tempo. As chaves do relé
cortam a corrente de freio antes que máquina pare.
O relé Alnico é constituído essencialmente por um rotor interno e um rotor externo.
Figura 68: Modelo de relé Alnico.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP. Consultado em: 06/10/2011
O rotor externo é composto de um enrolamento curto-circuitado (gaiola de esquilo) alojado
em um corpo cilíndrico constituído por chapas de aço silício. Sobre um mancal está o eixo
do qual é feito o acoplamento com o rotor.
O rotor interno é constituído por um ímã permanente, montando um eixo sobre mancal.
Nesse disco há um disco excêntrico com roldana que aciona uma das chaves, conforme o
sentido de rotação, através de um sistema de alavancas. O acionamento da chave é
controlado por meio de mola e parafuso de ajuste que atua sobre a alavanca.
66
Figura 69: Modelo de um rotor interno.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP. Consultado em: 06/10/2011
FUNCIONAMENTO DO RELÉ
O rotor externo ao girar sobre o ímã (rotor interno) é percorrido por uma corrente elétrica
que produz um campo magnético.
A interação entre os campos magnéticos produz uma força cujo valor e direções
dependem da velocidade e do sentido de rotação do motor. Essa força é aplicada ao disco
excêntrico.
Uma força oposta, ajustável, que é aplicada ao eixo da alavanca é produzida pela
interação da chave comutadora e da mola.
Se a força produzida pela velocidade de rotação no disco excêntrico for maior que a força
oposta determinada pelo ajuste da mola sobre a alavanca, esta será movimentada
acionando a chave comutadora e ligando ou interrompendo determinado circuito.
FRENAGEM ELETROMAGNÉTICA
Esse sistema de frenagem consiste em retirar a alimentação alternada do estator e, em
seu lugar, injetar uma alimentação de corrente contínua. Com isso, o campo magnético do
estator estaciona e provoca a frenagem do motor.
O nível de tensão CC usado para a frenagem é de aproximadamente 20% da tensão de
alimentação do motor.
67
Figura 70: Esquema de circuito de comando para um motor trifásico com reversão e frenagem eletromagnética.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP. Consultado em: 06/10/2011.
Deve-se observar o valor da tensão de alimentação do sistema de frenagem e verificar se há compatibilidade com o circuito de comando.
O sistema acima apresentado mantém o eixo do motor freado quando o
sistema encontra-se parado. Convêm analisar o circuito de comando.
68
CAPITULO VI
PARTIDA DE MOTOR DE MÚLTIPLAS VELOCIDADES
Este tipo de motor proporciona velocidades diferentes em um mesmo eixo. Na grande
maioria, são para apenas um valor de tensão, pois as religações disponíveis geralmente
permitem apenas a troca das velocidades. A potência e a corrente para cada rotação são
diferentes. Existem basicamente dois tipos:
• Motor de enrolamentos separados • Motor tipo Dahlander.
MOTOR DE ENROLAMENTOS SEPARADOS
Baseado em que a rotação de um motor elétrico (rotor gaiola) depende do número de pólos magnéticos formados internamente em seu estator. Este tipo de motor possui, na mesma carcaça, dois enrolamentos independentes e bobinados com números de pólos diferentes. Ao alimentar um ou outro, se obterá duas rotações, uma chamada baixa e outra, alta. As rotações dependerão dos dados construtivos do motor, não havendo relação obrigatória entre baixa e alta velocidade. Exemplos: 6/4 pólos (1200 /1800 rpm); 12/4 pólos (600/1800 rpm), etc. A figura abaixo apresenta um motor com possibilidade de ser conectado somente em um valor de tensão.
Figura 71: Modelo de motor enrolamento separado.
Disponível em: www.mfrural.com.br/venda-e-assistencia-tecnica-em-motores. Consultado em: 06/10/2011
69
FIQUE POR DENTRO
Há casos em que o motor de enrolamentos separados apresenta doze
terminais. Sendo que para cada velocidade pode-se configurá-lo para duas
tensões. As ligações trifásicas aplicadas são: Estrela ou Triângulo.
MOTOR DE DUPLA VELOCIDADE COM ENROLAMENTOS SEPARADOS, SEM REVERSÃO
Figura 72: Modelo de motor dupla velocidade com enrolamentos sem reversão.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP.
Consultado em: 06/10/2011.
MOTOR DE DUPLA VELOCIDADE COM ENROLAMENTOS SEPARADOS COM REVERSÃO
Figura 73: Modelo de motor dupla velocidade com enrolamentos com reversão. Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – SP.
Consultado em: 06/10/2011
MOTOR DE DUAS VELOCIDADES TIPO DAHLANDER
É um motor elétrico trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades distintas.
As velocidades, que estão relacionadas ao número de rotações no motor, são conseguidas
70
com a estruturação dos enrolamentos do estator deste motor em dois conjuntos
promovendo uma relação de 1:2., ou seja, em uma forma de ligação o número de pólos é
duas vezes maior que a outra.
Apesar de já se ter grande desenvolvimento de equipamentos auxiliares para a variação da
velocidade de motores elétricos, o uso do Motor Dahlander ainda é viável
economicamente para aplicações onde se deseja apenas uma mudança discreta das
velocidades.
Figura 74: Modelo de motor tipo Dahlander.
Disponível em: www.mfrural.com.br/venda-e-assistencia-tecnica-em-motores. Consultado em: 06/10/2011
CONSTITUIÇÃO DO MOTOR
O Motor Dahlander tem em seu estator seis bobinas, que podem-se combinar de duas
formas: estrela/triângulo e dupla estrela.
A ligação Dahlander permite uma relação de pólos de 1:2 o que corresponde a mesma
relação de velocidade. Quando a quantidade de pólos é maior a velocidade é mais baixa,
quando é menor a velocidade é mais alta. Isso decorre da Formula : n = 120 x f x (1-s) / p,
quando a freqüência é 60 Hz, onde n = velocidade , p o número de pólos, s =
escorregamento e f a freqüência.
Existem três tipos de arranjos de ligação, que fornecem três situações: Conjugado
constante, Potência constante e Conjugado variável. A escolha depende do tipo de carga
que será acionada. Por exemplo: nas bombas centrífugas e ventiladores, o conjugado
aumenta quadraticamente com a velocidade, portanto é variável.
No circuito de comando deve estar previsto o intertravamento elétrico entre os contatores
que se energizados juntos causam curto circuito e se possível até intertravamento
mecânico.
71
Igual cuidado deve ser tomado nos serviços de montagem, evitando-se inversões que
podem causar curtos circuitos, sentidos de rotação diferentes entre a alta e a baixa
velocidade que pode causar avarias mecânicas nos equipamentos.
Outra observação é com relação aos reles térmicos que como aparece no diagrama de
circuito de força, são dois. Isso decorre da necessidade de ajustes de corrente diferente e
devido mudar o lado de alimentação, quando então o térmico não tem mais função.
Figura 75: Esquema de motor tipo Dahlander.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT. Consultado em: 06/10/2011
VELOCIDADES
As velocidades mais utilizadas em 60Hz na conexão Dahlander são : Velocidades 450 /
900; 900 / 1800; 1800 / 3600 (RPM), XVI e VIII pólos; VIII e IV pólos; IV e II pólos
respectivamente.
Se conectamos os enrolamentos em estrela ou em triângulo, a velocidade vai ser a menor,
e se conectamos em dupla estrela a velocidade vai ser o dobro. Sendo assim, a potência
absorvida pelo motor na conexão em dupla estrela é o dobro da absorvida na conexão em
estrela e a potência absorvida em dupla estrela, é um 15% a mais do que a potência
absorvida na conexão triângulo. Além disso, o rendimento em velocidade maior é melhor
do que em velocidade menor.
USOS DO MOTOR DAHLANDER
Este tipo de motor é muito usado para guindastes, guinchos, transportadores, máquinas e
equipamentos em geral e outras aplicações que requerem motores assíncronos de indução
trifásico com duas velocidades. As tensões disponíveis para estes motores são: 220 V, 380
V e 440 V. [3]. (WEG,2010).
72
PARTIDA DE MOTOR DE MÚLTIPLAS VELOCIDADES TIPO DAHLANDER SEM REVERSÃO
Figura 76: Esquema de motor tipo Dahlander sem reversão.
Disponível em: Banco de Recursos Didáticos SENAI DN / SENAI – MT. Consultado em: 06/10/2011
Circuito de comando:
• Botão B1 liga em baixa rotação.
• Botão B2 liga em alta rotação.
FIQUE POR DENTRO
As chaves até aqui apresentadas referem-se aos principais métodos de
acionamento direto onde a corrente de partida não sofre controle. As
apresentações não esgotam as variadas formas de acionamento de motores
industriais. Sabe-se que as plantas industriais possuem um elevado número
de combinações entre contatores e botões de impulso.
73
REFERÊNCIAS
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Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/MT. Acesso em:
06/10/2011.
Códigos de Cores Padronizadas. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de
Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em: 06/10/2011.
Contatores. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI
DN. Departamento SENAI/MT. Acesso em: 06/10/2011.
Chaves de Comando e Chaves tipo fim de curso. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>.
Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em:
06/10/2011.
Relés. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI DN.
Departamento SENAI/SP. Acesso em: 06/10/2011.
Dispositivos de Proteção. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos
Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em: 08/10/2011.
Dispositivos de Sinalização. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos
Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em: 08/10/2011.
Dispositivos de Regulação. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos
Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em: 08/10/2011.
Proteção contra curto-circuito. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos
Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em: 06/10/2011.
Sensores. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI
DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em: 06/10/2011.
Acionamentos. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do
SENAI DN. Departamento SENAI/MT. Acesso em: 08/10/2011.
Técnicas de Frenagem de Motor. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de
Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em: 08/10/2011.
74
Relé Alnico. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos do SENAI
DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em: 08/10/2011.
Diagramas Elétricos. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco de Recursos Didáticos
do SENAI DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em: 08/10/2011.
Partidas de Motor de Múltiplas Velocidades. Disponível em: <http://rd.sc.senai.br>. Banco
de Recursos Didáticos do SENAI DN. Departamento SENAI/SP. Acesso em: 08/10/2011. Sensor Capacitivo. Disponível em: <www.automatizesensores.com.br >. Acesso em: 07/10/2011. Ilustrações de botoeiras e botões de comandos. Disponível em: <www.botoeiracomandodireto.com>. Acesso em: 07/10/2011. Contatores. Disponível em: <www.geindustrial.com.br/catalogos>. Acesso em: 07/10/2011.