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COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR EMERSON SOUSA PAMPHYLIO TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDO ESTRUTURAL UTILIZADAS PELOS MILITARES DO 7° BATALHÃO BOMBEIRO MILITAR GOIÂNIA 2017

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COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR

EMERSON SOUSA PAMPHYLIO

TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDO ESTRUTURAL UTILIZADAS PELOS MILITARES DO 7° BATALHÃO BOMBEIRO MILITAR

GOIÂNIA

2017

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EMERSON SOUSA PAMPHYLIO

TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDO ESTRUTURAL UTILIZADAS

PELOS MILITARES DO 7° BATALHÃO BOMBEIRO MILITAR

Artigo Científico, apresentado ao Comando da Academia e Ensino Bombeiro Militar - CAEBM, como parte das exigências para conclusão de Curso de Formação de Oficiais e obtenção do título de Aspirante a Oficial, sob a orientação do Sr. 2° Tenente QOC BM Paulineli Damasceno da Silva.

GOIÂNIA

2017

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EMERSON SOUSA PAMPHYLIO

TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDO ESTRUTURAL UTILIZADAS PELOS MILITARES DO 7° BATALHÃO BOMBEIRO MILITAR

Goiânia, 24 de Abril de 2017.

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________ Jonas Henrique Moreira Bueno – TC QOC

OFICIAL PRESIDENTE

________________________________________ Nériton Pimenta Rocha – Maj QOC

OFICIAL MEMBRO

_______________________________________ Alex Divino Pereira – 1° Ten QOC

OFICIAL MEMBRO

NOTA

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TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDO ESTRUTURAL UTILIZADAS PELOS MILITARES DO 7° BATALHÃO BOMBEIRO MILITAR

Emerson Sousa Pamphylio 1

RESUMO O objetivo principal é comparar os manuais de combate a incêndio, com as técnicas de ataque que são adotados pelas guarnições de incêndio do 7° Batalhão Bombeiro Militar de Aparecida de Goiânia que atuam na área de combate incêndio estrutural. Para isso efetuamos uma pesquisa de campo através de questionário envolvendo os militares do 7°BBM, para isto utilizamos a ferramenta de formulário do Google Docs, que possibilitou a aplicação do questionário, sendo respondido por 53 militares, o questionário foi aberto para todo o efetivo do batalhão, o qual existe a prestação de serviços extraordinário (PSE) que militares de outras áreas acabam tirando serviços em guarnições de combate a incêndio, o estudo mostrou que os militares na sua maioria está familiarizado com as técnicas abordadas como tipos de ataques, tipos de jatos e tipos de esguichos, isso devido ao treinamento continuo que o batalhão oferece para treinamentos dos militares a combate a incêndio.

Palavras-chave: Combate a Incêndio, 7° Batalhão Bombeiro Militar, Guarnições. ABSTRACT

The main objective is to compare fire fighting manuals with the techniques of attack that are adopted by the fire guards of the 7th Military Fire Brigade of Aparecida de Goiânia that work in the area of firefighting. For this we performed a field survey through a questionnaire involving the military of the 7th BBM, for this we used the Google Docs form tool, which made possible the application of the questionnaire, being answered by 53 military personnel, the questionnaire was opened for all staff Of the battalion, which provides extraordinary services (PSE), that military personnel from other areas end up serving in fire fighting garrisons, the study showed that the military is mostly familiar with the techniques covered as types of attacks, types Of jets and types of nozzles, this due to the continuous training that the battalion offers for training of the military to the fire fight.

Keywords: Fire Fighting, 7th Military Firefighter Battalion, Guards.

1 Graduado em Licenciatura Plena em Química pela Universidade do Estado do Amapá – UEAP.

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INTRODUÇÃO

A utilização de materiais e equipamentos modernos, com os mais variados

tipos de técnicas e, com sistemas de segurança já preestabelecidos pelos Corpos de

Bombeiros, auxiliam na prevenção e no combate a incêndios, garantindo assim uma

maior segurança para os bombeiros e para a população (DEMATÉ, 2012).

O presente artigo está inserido na área de conhecimento de combate a

incêndio urbano, do manual de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros Militar

do Distrito Federal (2009) é também chamado de combate a incêndio estrutural, ou

seja aqueles que ocorrem em edificações. Logo, torna-se relevante mostrar as

técnicas de ataque e suas vantagens quando aplicado no combate a incêndio, bem

como quais são os tipos de jatos e tipos de esguichos empregados pelas guarnições

de combate a incêndio que atuam no 7°BBM.

Nesse contexto, entendemos ser relevante a pesquisa sobre combate a

incêndio estrutural no 7° BBM de Aparecida de Goiânia, uma vez que esse batalhão

encontra-se localizado em uma área que abrange vários polos industriais e sendo o

segundo maior município do Estado de Goiás (IBGE, 2016).

Ao discorrer sobre incêndio, lembra-se prontamente dos perigos e prejuízos

que geram, todavia, através do conhecimento científico da ciência do fogo, é

possível definir os métodos mais propícios para amenizá-los, controlá-los e combatê-

los (SILVA, 2012).

Para os fundamentos de combate a incêndio, manual de bombeiros de Goiás

(2016). A técnica só é empregada com êxito quando o emprego do agente extintor e

adequado, porém o uso inadequado das técnicas de combate a incêndio, podem

gerar inúmeros danos ao patrimônio do solicitante aos equipamentos do corpo de

bombeiro ou ao mais importante que é a saúde do militar.

O trabalhado têm como objetivo principal comparar os manuais de combate a

incêndio, com as técnicas de ataque que são adotados pelas guarnições de incêndio

do 7° Batalhão Bombeiro Militar de Aparecida de Goiânia que atuam na área de

combate incêndio estrutural e verificar se estão de acordo como os mesmos. E

assim tendo como objetivos específicos:

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Identificar as técnicas de ataques utilizadas nas atividades de combate a

incêndio estrutural no 7°BBM;

Averiguar se as guarnições conhecem os tipos jatos empregados nas

técnicas de ataques de combate a incêndio estrutural;

Identificar quais os tipos de esguichos estão sendo utilizados e se são os

mais apropriados para um determinado ataque;

2. CONCEITOS BÁSICOS SOBRE FOGO E INCÊNDIO

Todo incêndio está relacionado à presença de fogo, logo, para

compreendemos como um incêndio se processa, é necessário entendemos,

primeiramente, os conceitos de como ocorre o fogo. Porém, estes conceitos de fogo

não é conciso no mundo, sendo percebido pelas definições usadas nas normas de

vários países, conforme escreve Seito (2008, p. 35), onde:

a) Brasil – NBR 13860: fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor e luz. b) Estados Unidos da América – (NFPA): fogo é a oxidação rápida, autossustentada acompanhada de evolução variada da intensidade de calor e de luz. c) Internacional – ISO 8421-1: fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor acompanhado de fumaça, chama ou ambos. d) Inglaterra – BS 4422: Part1: fogo é o processo de combustão caracteriza pela emissão de calor acompanhado por fumaça, chama ou ambos.

O estudo do fogo, do incêndio e do arsenal de técnicas, equipamentos,

pessoas e aparatos que podem ser utilizados para o seu controle e extinção é

matéria de muito zelo por parte do Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO, 2016).

2.1. Fogo

O fogo é um fenômeno físico-químico onde ocorre uma reação de oxidação,

que irá emitir luz e calor. Para o mesmo coexistir são necessário quatro

componentes para que esse fenômeno se mantenha os quais são: combustível;

comburente; calor e reação em cadeia (CBMGO, 2014).

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2.2. Incêndio

Um incêndio urbano é a combustão, que não estar sobre controle no espaço e

nem no tempo, dos materiais combustíveis existentes em edifícios, abrangendo os

constituintes dos elementos de construção e revestimento da edificação

(ABRANTES E CASTRO, 2005).

3. Ataques baseados no uso da água

Segundo o fundamentos de combate a incêndio, Manual de Bombeiros de

Goiás (2016). Verificamos que existem três métodos de extinção de incêndios

baseados no uso da água. O método de ataque direto, método de ataque indireto e

método de ataque combinado.

3.1. Tipos de Ataque

As técnicas de ataque é o artifício principal dos bombeiros no combate aos

incêndios estruturais e dentro da probabilidade continuamente deve ser empregada,

observando sempre na chegada no local da ocorrência, (sinalização, isolamento,

apoio, etc.), o apoio para estratégia de tipos de ataque é o conhecimento associada

a velocidade com as técnicas, a agressividade e rapidez da operação, sendo usada

quando os recursos disponível e técnicas forem suficientes para dominar a situação

(CBPMESP, 2006).

3.1.1. Ataque Direto

“É quando a aplicação de água e diretamente sobre o foco onde se cresce o

fogo, assim resfriando o material abaixo de sua temperatura de ignição”. (CBMDF

MODULO 3, 2009, p.180). Aplica-se quando o foco de incêndio é visível e pode ser

atingido, com eficácia, pela projeção da água da agulheta. Em incêndios iniciais é o

método mais eficaz (ABRANTES E CASTRO, 2005).

O ataque direto trata-se da aplicação de água sobre o foco, local onde está se

desenvolvendo o incêndio. Sendo uma opção eficiente para incêndios de pequenas

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proporções, pois caso a vazão de água não seja suficiente para extinguir o incêndio

de forma imediata, produz vapor excessivo no ambiente e empurrar a camada de

fumaça e gases inflamáveis, podendo alastrar o fogo (CBMDF, 2009).

Figura 1 – Ataque Direto ao Incêndio

Fonte: CBMDF, 2009.

O ataque direto pode ser usado com os três tipos de jatos. O ataque as

chamas poderá ser direto, indireto e combinação dos dois métodos de acordo com a

situação, onde o ataque direto usando o jato compacto tem como principal vantagem

a longo distancia de alcance ao foco de incêndio e com o desenvolvimento das

técnicas de ataque tridimensional, surgiu a aplicação de jato atomizado diretamente

sobre o fogo, permitindo trabalhar perto do fogo, aplicando pulso irregulares de água

sobre o fogo, a abertura do esguicho a cada pulso pode ser mais lenta, pois o

tamanho das partículas de água não e crucial (CBMMG, 2014).

3.1.2. Ataque Indireto

Esse método é assim nomeado porque o bombeiro visa realizar a

estabilização do recinto, utilizando as características da água como a vaporização,

sem ter que adentrar no ambiente. Deve ser efetuada quando o ambiente está

confinado e com alta temperatura, com ou sem fogo. Oferece risco de queimar os

bombeiros quando jogado água em demasia. É preciso ter cuidados já que esta

pode ser uma situação propícia para um backdraft (CBMSC, 2013).

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O ataque indireto é empregado quando não é possível acessar o local

incendiado por meio do ataque direto. Todavia, este procedimento coloca em risco

os ocupantes da construção, deve-se utilizar quando se tem a certeza que não

existem vítimas no interior da edificação (Oliveira, 2005).

Figura 2 – ataque Indireto ao Incêndio

Fonte: Alencar, 2016.

Esse método de ataque indireto é utilizado para estabilizar o lugar por meio

da vaporização da água. Aplicando-se o jato neblinado, na parte externa do

ambiente (porta ou parede) e no teto da parte interna, no entanto sem entrar no

recinto. Neste tipo de ataque, o bombeiro militar ficará distante do foco do incêndio

(CBMGO, 2016).

3.1.3 Ataque Combinado

Para os fundamento de combate a incêndio do CBMGO (2016) é um método

de combate a incêndio em ambiente fechado, onde o ambiente se encontrara

superaquecido, será utilizada a técnica de geração de vapor de água, através do jato

neblinado e variações como os jatos atomizados que também são formas de ataque

indireto, irá auxiliar a extinção, combinando com o ataque direto através do jato

compacto atingindo a base das chamas. O combatente irá regular o esguicho entre

30° a 60°, assim devendo movimentar de forma a descrever um círculo atingindo o

teto, o piso, a parede oposta e novamente o teto, essa técnica para ambiente

pequenos.

O ataque combinado consiste nas técnicas de produção de vapor de água

conjugada com o ataque direto à base dos objetos em chamas, no qual o esguicho

deverá ser movimentado fazendo com o que alcance o teto, a parede e o piso. Essa

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técnica é recomendável na fase de propagação. São 3 movimentos típicos: em “T”,

em “Z” e em “O”, irá varia com o tamanho da edificação (CBMERJ, 2012).

O ataque tridimensional, para o CBMMG (2014) O ataque tridimensional é

marcado pela aplicação da variação do jato neblinado de água em pulsos rápidos e

controlados, em que o tamanho das partículas de água é crucial. O ataque

tridimensional procura a vaporização da água dentro da camada de fumaça. Não

precisa alcançar teto e paredes. É preciso treinar e praticar para poder lançar um

jato adequado. O ataque tridimensional age na camada de fumaça por três

mecanismos: diluição, resfriamento e diminuição do volume. A diminuição do volume

é em decorrência do resfriamento.

Figura 3 – Ataque Combinado ao Incêndio.

Fonte: CBMMG, 2014.

3.4. Tipos De Jatos

A forma de aplicação da água influenciará diretamente na quantidade de

líquido utilizado e na excelência do combate ao calor, às chamas e ao foco do

incêndio. O bombeiro militar deve estar ciente das suas opções de aplicação da

água, objetivando, seja um maior volume, ou uma maior velocidade, ou uma maior

dispersão, ou concentração, entre outras, que podem ser características isoladas ou

associadas, dependendo do esguicho utilizado e do combate proposto (CBMGO,

2016).

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3.4.1. Jato Compacto

É um jato fechado, lançado por um esguicho regulado em ângulo de abertura

pequeno. A pequena abertura causa uma descarga de água na qual, não há divisão

de partículas, e toda a água segue em uma só direção (CBMMG, 2014).

Figura 4 – Jato Compacto

Fonte: CBMMG, 2014.

Para o CBMDF comportamento extremo do fogo (2009), a abertura do

esguicho em jato compacto de maneira continua para mandar a água a certa

distância, sobre o foco do incêndio. Uma variação do jato compacto são os pacotes

de água. Utilizando-se durante o ataque tridimensional pulso e pacote de água. De

tal modo que no ato contínuo após o último pulso, o guerreiro irá regular

rapidamente o esguicho para jato compacto, direcionando à base do foco e abrirá

progressivamente o esguicho. Logo que o jato de água chegar ao alvo, fechará

rapidamente a manopla do esguicho, tendo-se assim, pacotes de água no foco do

incêndio.

As vantagens do ataque direto com jato compacto, pode-se aplicar à

distância, é apropriado para incêndios tanto em lugares abertos quanto em

compartimentos, é adequado para a proteção de prédios vizinhos contra a

alastramento do fogo. As desvantagens, alagamento através do ataque direto com

jato compacto podendo demandar muita água, a qual irá escoar do combustível, não

transforma-se totalmente em vapor; formação de vapor - se for aplicada água em

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exagero, pode modificar o balanço térmico, que é a organização das camadas de

temperatura.

3.4.2. Jato Neblinado

“No ataque indireto, o esguicho será acionado por um período de 20 a 30

segundos, no máximo. Não poderá haver excesso de água, o que causaria

distúrbios no balanço térmico” (CBMMG, 2014).

Figura 5 – jato neblinado Fonte: CBMMG, 2014.

Para os fundamentos de combate a incêndio do CBMGO (2016) o ângulo de

abertura para o jato neblinado será aplicado de forma mais esparsa e fragmentada e

sua aplicação dependerá do esguicho utilizado, como o esguicho regulável que

proporciona um jato neblinado com angulação de até 100° e sem controle de vazão.

Já o esguicho regulável tipo pistola produz jatos compactos, neblinados e

atomizados e variações, e tem o controle de vazão, com angulação para o jato

neblinado até 180°, sua aplicação tem uma maior absorção de calor e uma maior

área de aplicação quando comparada com o jato compacto, além de produz menor

impacto no combustível e empurra mais o ar.

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3.4.3. Jato Atomizado

Para o Manual de Combate a Incêndio do Corpo de Bombeiro Militar do

Distrito Federal (2009) na aplicação do jato atomizado obtém diminuição da

temperatura e eliminar as chamas na camada de fumaça sem formar vapor

exagerado. O jato atomizado é uma variante do jato neblinado em que a dimensão

das partículas é crucial. As partículas da composição devem medir entre 200 e 600

microns. Considerando que, para se conseguir o jato atomizado utiliza-se vazão de

30 galões por minuto (GPM).

Para o Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais, o jato atomizado e

empregado em pulsos, ou seja, abertura da manopla do esguicho regulável tipo

pistola de no máximo 5 segundos de duração, há intervalos curtos, geralmente, esse

intervalos são de 1 a 2 segundos entre cada pulso, diminuindo-se a temperatura ser

estiver muito alta, os pulsos podem ser curtos, médios ou longos. Sendo assim o

operador da viatura deve monitorar uma pressão mínima constante de 7 a 8 bar na

bomba para forma o jato atomizado.

Figura 6 – jato atomizado

Fonte: CBMMG, 2014

O esguicho indicado e o regulável tipo pistola pois, precisa ter regulagem de

vazão e angulação de abertura e uma manopla de abertura e fechamento rápido,

podendo fazer pulsos curtos com duração menor de 2 segundos, a uma angulação

entre 45° a 60°, o bombeiro irá abri e fecha a manopla tão rapidamente quanto

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possível, pulsos médios duram 2 a 3 segundos, resfria a camada de fumaça em

ambiente médio ou com teto alto, pulsos longos duração entre 3 a 5 segundos com

abertura de 35° desse jato em ambientes médios e de grandes dimensões

(CBMMG, 2014).

O bombeiro deve aplicar os pulsos em áreas diferentes de cada vez, e observar se há sinais de aplicação excessiva, considerando a presença de vapor no ambiente. A altura da camada de fumaça deve ser levada em consideração. Se começar a baixar, indica formação excessiva de vapor e o bombeiro deve dar pausa para reavaliar a situação. Isso vai permitir que o equilíbrio térmico (balanço térmico, que é a organização das camadas de temperatura: alta em cima e relativamente moderada embaixo) seja restabelecido e que sejam feitos ajustes nos pulsos, se necessário (CBMMG, 2014. p.82).

3.5. Tipos de Esguichos

Os esguichos são equipamentos conectáveis nas mangueiras, responsáveis

por regular e direcionar o curso de água nas ações de combate a incêndio. Por isso

mesmo, são indispensáveis para a utilização do agente extintor. Devem possuir

atributos de resistência a choques mecânicos e, no mínimo, às mesmas pressões

estáticas e dinâmicas que aguentam as mangueiras (CBMGO, 2016).

Os tipos mais comuns de esguicho são: Regulável, Regulável tipo Pistola,

Proporcionador de espuma, Canhão e Agulheta. Os mais utilizados pelo Corpos de

Bombeiros Militares de Goiás são:

3.5.1. Esguicho Regulável

Esguicho com dispositivo especial de forma cilíndrica, o corpo metálico possui

as funções de fechamento e abertura, capaz de produzir jato compacto ou jato

neblinados, controlando a angulação pelo próprio operador, quando este gira para a

direita ou para a esquerda a parte móvel do esguicho no entanto não possui controle

de vazão (CBMMG, 2014).

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Figura 7 – esguicho regulável.

Fonte: CBMDF, 2009.

3.5.2. Esguicho Regulável Tipo Pistola

O esguicho regulável tipo pistola também conhecido, em alguns corporações

coirmãs como regulável. Possui punho, para ser segurada, manopla de abertura e

fechamento rápido, controle de vazão e angulação do jato em até 180°. Lança jatos

compactos, neblinados e atomizados (bem fragmentados) substituindo, no último

caso, os antigos esguichos aplicadores de neblina (CBMGO, 2016).

Figura 8 – esguicho regulável tipo pistola

Fonte: CBMDF, 2009.

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4. METODOLOGIA

O trabalho possui metodologia, desenvolvida através de pesquisa exploratória

além de pesquisa bibliográfica sobre o assunto abordado, com observação direta

nas perguntas contidas no questionário. De acordo com Rozemberg (2006), quando

existe a necessidade de avaliar um problema e sua distribuição numa população ou

grupo, torna-se importante complementar a pesquisa com levantamentos

quantitativos.

Para aplicação do questionário, composto por 07 perguntas, foi visitado o 7°

Batalhão Bombeiro Militar localizado em Aparecida de Goiânia. Delimitando assim o

público alvo, os militares que trabalhão no 7° BBM. Que possibilitou a aplicação do

questionário, foi utilizada a ferramenta de formulários do Google Docs, que

possibilitou o envio via Whatsapp do questionário para o efetivo do 7° BBM para tal,

foi utilizado o plano de chamada do 7° Batalhão sendo respondido por 53 militares.

O questionário foi aberto para todo o efetivo do batalhão, o qual existe a

prestação de serviços extraordinário (PSE) que militares de outras áreas acabam

tirando serviços em guarnições de combate a incêndio, e para encerrar, foi feito uma

análise crítica dos dados obtidos através do questionário.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os dados obtidos foram analisados, de forma que as questões que tratam

sobre o tempo de serviço, cursos, ofertas de treinamentos periódicos e as

propriedades da água, possibilitaram estabelecer uma analogia quanto à preparação

dos bombeiros militares no emprego das técnicas utilizadas no 7°BBM.

As demais questões relativas aos conhecimentos sobre, tipos de ataques que

o militar emprega em ocorrências de incêndio estrutural, tipos de jatos existentes e

tipos de esguichos que têm no ABT em que ele trabalha, tornou possível entender

se as guarnições de incêndio conhecem as técnicas citas e se são as recomendadas

pelos manuais.

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5.1. Há quanto tempo você trabalha no CBMGO?

Na primeira pergunta é apresentado um gráfico contendo o tempo de serviço

dos militares do 7° BBM.

Gráfico 1 – Tempo de serviço

Fonte: Do autor

Observando o tempo de serviço dos militares do 7° batalhão, 60% tem entre 6

a 20 anos de serviço, em meio a essa faixa 35% tem entre 11 a 15 anos de serviço

que é a grande maioria, esses fatos ligados a oferta de mais cursos de

especialização em combate a incêndio, em ambientes fechados ou seja, estrutural.

Como o Curso de Instrutor de Flashover que se iniciou em 2014, justifica o crescente

número de militares que possuem especialização em incêndio.

Com passar do tempo a qualificação profissional é essencial para melhorar o

desempenho no serviço diário. Para Lacerda (2010), "o objeto de qualquer

profissional atualmente é tentar ser o melhor possível na sua área de atuação, mas

também obter conhecimento em outras áreas".

20%

10%

35%

15%

20% 0 a 5 anos

6 a 10 anos

11 a 15 anos

16 a 20 anos

21 a 25 anos

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5.2. Você possui curso de combate a incêndio além de sua formação básica?

Analisamos os dados referentes aos militares do 7º batalhão com curso de

especialização na área de combate a incêndio.

Conforme Chiavenato (2008), a qualificação, a capacitação e o

aperfeiçoamento é um entrelaçamento de ações de caráter pedagógico,

devidamente vinculadas ao planejamento da instituição, que visa promover

continuadamente, o desenvolvimento dos servidores, para que desempenhem suas

atividades com mais qualidade e eficiência.

Gráfico 2 - Curso de combate a incêndio Fonte: Do autor

Os cursos de especializações compreendem uma adaptação maior do militar

aos equipamentos e técnicas utilizadas em um trabalho de combate a incêndio,

conforme o gráfico acima, 45% possuem curso de combate a incêndio além de sua

formação básica.

45%

55%

SIM NÃO

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5.3. São ofertados treinamentos periódicos na área de incêndio no quartel que você

trabalha?

Gráfico 3 – Treinamentos periódicos na área de incêndio Fonte: Do autor

Diante do gráfico 95% responderam que o 7° BBM oferece treinamentos

periódicos sobre combate a incêndio no quartel, a capacitação e o aperfeiçoamento

devidamente vinculado ao planejamento promove continuadamente instruções aos

militares para desempenharem suas atividades com mais qualidade e eficiência.

5.4. Você tem ciência das propriedades físicas e químicas da água que influenciam

no combate a incêndio?

Gráfico 4 – Você têm ciência das propriedade físicas e químicas da água?

Fonte – Do autor

95%

5%

SIM NÃO

100%

0%

SIM

NÂO

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Devido aos treinamentos periódicos e uma maior facilidade de informações

sobre combate a incêndio, a resposta foi de 100% do efetivo do 7° BBM, disseram

que compreendem das propriedades físico-químicas da água em um combate a

incêndio.

Para CBMGO (2016, p.67). “O grande desafio na aplicação de água, bem

como de qualquer outro agente extintor, é utilizar a menor quantidade possível que

ofereça um resultado cada vez melhor na extinção do incêndio”.

5.5. Em combate a incêndio estrutural quais tipos de ataque você conhece?

Agora passaremos para as perguntas pertinentes as técnicas de combate a

incêndio estrutural utilizadas pelas guarnições do 7° batalhão.

A escolha da técnica a ser empregada para o combate a incêndio irá

depender da periculosidade e particularidades do incêndio e das condições que a

edificação apresenta, uma vez levadas em consideração as condições do local,

pode-se optar pelo ataque direto, ataque indireto, pela combinação dos dois que é o

ataque combinado ou pelo ataque tridimensional, sabendo associar o tipo de jato a

utilizar e tipo de esguicho mas propício para o combate.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militares de Santa Catarina (2013). A

aplicação de água em um incêndio só expressará em bons resultados quando a

quantidade empregada for aceitável para resfriar o combustível que está

incendiando para temperaturas abaixo do seu ponto de combustão, o bombeiro

militar precisará propor o ataque adequado, para alcançar a extinção mais rápida,

mais segura e menos danosa, de acordo com as condições encontradas no

ambiente sinistrado. E são tipos de ataque aos incêndios estruturais com a utilização

de água, o ataque direto, ataque indireto, ataque combinado ou ataque

tridimensional.

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Gráfico 5 – Tipos de ataque Fonte: Do autor

A pergunta foi subjetiva, 5,55% não sabiam de nenhum tipos de ataque para

combate a incêndio ou não lembraram de tipos ataque a incêndio estrutural na hora,

94,44% disseram conhecer o ataque direto e indireto para incêndios estruturais,

61,11% afirmaram conhecerem o ataque combinado, que é o uso intercalado do

ataque direto que pode ser usado os jatos compactos, neblinados e atomizados na

base do foco do incêndio, quanto o ataque indireto que também pode ser usado

jatos compactos e neblinados com variações de técnicas em três movimentos típicos

em “Z” em “O” em “T” e atomizados.

Do total, 50% disseram conhecer o ataque tridimensional, com o

desenvolvimento das técnicas de ataque tridimensional, surgiu a aplicação de jato

atomizado diretamente na camada de fumaça através dos pulsos, essa técnica

permite trabalhar perto do foco do fogo.

Esta técnica requer que sejam lançados “pulsos” de água nas camadas de gases. Cada litro de água lançado transforma-se em pelo menos 1700 litros de vapor. Daí a necessidade de que sejam pulsos curtos e rápidos, pois no caso de se jogar água demais, pode fazer com que todo o ambiente se preencha de vapores quentes, inclusive as partes mais baixas, alcançando o próprio bombeiro que estava abaixo do plano neutral (FONSECA, 2007. p.28).

Baseado em Silva (2012) compreender-se que o ataque com resfriamento dos

gases do incêndio é recomendado como sendo o método mais utilizado de combate,

tendo como vantagens essenciais a aproximação tática mais segura e reduzir

espantosamente a probabilidade da ocorrência de flashover e ignição explosiva.

5,55%

94,44% 94,44%

[VALOR]%

[VALOR]%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Nenhum Ataque Direto Ataque Indireto AtaqueCombinado

AtaqueTridimensional

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Verifica-se que a água, quando bem empregada, permanece sendo a melhor

escolha para extinguir os incêndios em compartimento fechados.

5.6. Em ocorrência de combate a incêndio estrutural, quais tipos de jatos você

utilizaria?

Gráfico 6 – Tipos de jatos você utilizaria?

Fonte: Do autor

A pergunta sobre tipos de jatos contemplava a opção de marcar as três

respostas, constatamos que das respostas para tipo de jatos que você usaria em

ocorrência de combate a incêndio estrutural, 90% marcaram a opção jato atomizado

que é o mais indicado para incêndios confinados, para o Manual de Combate a

Incêndio do CBMDF (2009), o uso do jato atomizado irá controlar e resfriar a

camada de fumaça assim controlando as chamas e os gases do incêndio,

diminuindo a temperatura do local sinistrado, e também diminuindo o risco de

flashover e por sua vez aumentando o conforto térmico para o militar.

Dos tipos de jatos que os bombeiros do 7°BBM utilizariam em combate a

incêndio estrutural, 90% responderam jato atomizado, que encontrar-se em

conformidade com o que está sendo ensinado nos cursos e estágios que o CBMGO

promove, principalmente após as primeiras turmas formadas no Curso de Instrutores

de Flashover, que além da parte teórica tem-se a parte pratica nos containers tanto

no do CAEBM quanto em Anápolis.

É um método introduzido por bombeiros suecos e ingleses, no início dos anos 1980, que usa o jato atomizado (pulsos controlados de água na forma de spray), para conter a combustão na fase gasosa e

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Jato compacto Jato neblinado Jato atomizado

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para prevenir ou reduzir os efeitos do flashover, backdraft e outras ignições dos gases produzidos pelo fogo (CBMMG, 2014. p.131).

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (2014, p.131) “O

ataque tridimensional é definido como a aplicação de neblina de água em pulsos

rápidos e controlados, em que o tamanho das gotas de água é crucial”.

Em tempos atuais, [...] é cada vez mais importante que o bombeiro militar saiba que uma utilização correta das mangueiras, dos tipos de esguichos e dos recursos possibilitará que uma menor quantidade de água seja utilizada na extinção de determinados incêndios, otimizando cada vez mais a absorção de calor com a transformação de água em vapor e diminuindo os resíduos do combate ao incêndio (CBMGO. 2016, p.67).

5.7. Qual tipo de esguicho tem no ABT que você trabalha?

Gráfico 07 – Tipo de esguicho têm no ABT

Fonte: do autor

Verificamos através do gráfico acima que as guarnições têm um bom

conhecimento dos equipamentos do Auto Bomba Tanque (ABT), todavia 25%

marcaram tipo agulheta, o CBMGO não utiliza mais esse tipo de esguicho para

combate a incêndio, e 60% marcaram tipo canhão uma vez que esse equipamento

não tem no ABT do 7° batalhão, porém se justifica a resposta pois verificamos que o

batalhão também utiliza o Auto Bomba Tanque Florestal (ABTF), para atender

ocorrências de combate a incêndio estrutural.

Como na resposta poderia marcar mais de uma opção, tanto o esguicho

regulável 60%, como o proporcionador de espuma 65%, são esguicho utilizados no

ABT, por vez utilizado como uma segunda linha, principalmente o esguicho regulável

25

60 60

90

65

0

20

40

60

80

100

Tipo Agulheta Tipo Canhão

Tipo Regulável Regulavel Tipo Pistola

Proporcionador de espuma

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pois o esguicho mais utilizado nas ocorrências de combate a incêndio e o regulável

tipo pistola, e que 90% do efetivo do 7° BBM marcou essa opção, e no ABT só têm

um esguicho desse tipo e é o mais utilizado por suas características por efetuar

todos os tipos de ataque e todos tipos de jatos.

Conforme escreve Fonseca (2007, p.25)

Os esguichos mais modernos possuem dispositivo tipo registro globo, que possibilita abertura e fechamento de forma súbita do fluxo de água. Possui um punho tipo pistola em plástico de alta resistência que facilita seu manuseio. Possui também, um regulador de jato que proporciona a regulagem do jato, de jato pleno a jato neblinado ou neblina de proteção, em apenas ¼ de volta, dando agilidade e sendo de grande emprego nas técnicas de combate a incêndio, principalmente o ataque tridimensional.

De acordo com o Manual de Fundamentos do CBPMSP (2006), “jato de

incêndio é o jato de água proveniente de um esguicho com forma e pressão

adequadas e eficazes para o controle e extinção de incêndios”.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo como o questionário e com o suporte da pesquisa bibliográfica,

averiguamos que os militares do 7° Batalhão Bombeiro Militar, são bastante

experientes quanto ao tempo de serviço, pois a grande maioria têm entre 11 a 15

anos de serviço, e que 45% do efetivo desse batalhão têm algum tipo de curso a

combate a incêndio, logo com essa difusão de conhecimento, esses militares têm

ciência e conhecimento das propriedades da água, igualmente têm um bom

conhecimento sobre técnicas e tipos de ataques, quando 94,44% disseram conhecer

ataques diretos e indiretos e por conseguinte ataque combinado para combate a

incêndio estrutural.

Nesse universo de militares 50% disseram conhecer o ataque tridimensional,

que o manual de bombeiros do CBMGO não contemplou na primeira edição de

2016, no entanto, com a inserção das matérias do Curso de Especialização em

Combate a Incêndio Urbano (CECIU), na grade curricular dos cursos e estágios no

Comando da Academia e Ensino Bombeiro Militar (CAEBM) e, instrutores formados

no Curso de Instrutores de Flashover, estão disseminando esse tipo de ataque, que

são pulsos de água na camada de fumaça e no foco do incêndio, assim sendo

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também levando o militar para a prática, através de atividades como a queima no

contêiner.

Para se fazer um ataque eficiente seja ele direto, indireto, combinado ou

tridimensional, o militar têm que ter uma gama de conhecimentos, tais como tipos de

jatos e tipos de esguichos. Logo, os militares do 7°BBM conhecem os tipos de jatos

para combate a incêndio estrutural, quando 90% usariam o jato atomizado para

extinção de incêndios estruturais e, para fazer esse tipo de jato e necessário

conhecer os tipos de esguichos que têm no Auto Bomba Tanque (ABT), portanto o

esguicho regulável tipo pistola é crucial para jatos do ataque tridimensional, devido

as suas características como, manopla, punho, controle de vazão e angulação até

180°.

Os resultados são bastantes satisfatórios diante dos resultados apresentados

pela pesquisa realizada no 7° Batalhão Bombeiro Militar de Aparecida de Goiânia,

como preconiza os manuais dos corpos de bombeiros, desse modo a grande maioria

do efetivo do batalhão têm conhecimento bem formado sobre as técnicas de

combate a incêndio estrutural, mesmo quando aplicando o questionário para todo o

efetivo do batalhão, pois existe a figura da prestação de serviço extraordinário (PSE)

que acaba trazendo o militar que trabalha no administrativo e outras guarnições para

tirar serviço no operacional.

REFERÊNCIAS

ABRANTES, José M. Barreira; CASTRO, Carlos Ferreira de. Combate a incêndios urbanos e industriais. 2 ed. Sintra: Escola Nacional de Bombeiros, 2005. ALENCAR, V. N., (2016). Monitoramento das Condições do Incêndio Durante o Combate. Trabalho de Graduação em Engenharia de Controle e Automação, Publicação FT.TG-nº 09, Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 81p. ANTÔNIO. Antônio dos Santos. et al. Combate a incêndio em local confinado. 1 ed. São Paulo: PMESP. 2006a. 42 v. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. São Paulo: Elsevier, 2008. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. Comportamento Extremo do Fogo. Brasília: CBMDF, 2009.

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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. Manual básico de Combate a incêndio: Módulo 1: comportamento do fogo. Brasília: CBMDF, 2009. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. Manual Básico de Combate a Incêndio, Módulo 3 – Técnicas de combate a incêndio. 2. ed. Brasília-DF: 2009. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. Manual Básico de Combate a Incêndio, Módulo 4 –Tática de combate a incêndio. 2. ed. Brasília-DF: 2009. CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DE GOIÁS. CBMGO. Historia do CBMGO:: Implementação de Unidades Operacionais. Disponível em: <http://www.bombeiros. go.gov.br/wp-content/uploads/2014/07/historico-cbmgo-1958-2014.pdf>. Acesso em: 18 fev. 2017. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS. Norma Operacional n. 06/2016 – Fundamentos de combate a incêndio. CBM/GO. Goiânia, 2016. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS. Norma técnica n. 02. Conceitos Básicos De Segurança Contra Incêndio. Goiânia, GO, 2014. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS. Norma técnica n. 03. Terminologia De Segurança Contra Incêndio. Goiânia, GO, 2014. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS (CBMMG). Técnica e Tática de Combate à Incêndio Urbano. Belo Horizonte, 2014. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. CBPMESP. São Paulo, 2006. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de fundamentos do Corpo de Bombeiros, 2. ed. São Paulo, 2006. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO (CBPMESP). Manual de estratégica e tática de combate a incêndio. 1ª ed. vol. 32. São Paulo, 2006. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros, Título 23. São Paulo, 2006. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA. Curso de Formação de Combate a Incêndios. Florianópolis. 2013. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CBMERJ). Procedimento Operacional Padrão, Incêndio em edificações. Rio Janeiro, 2012.

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DEMATÉ. Daniel Alfredo. Os perigos de um incêndio de progresso rápido enfrentado pelos combatentes, fenômenos chamados flashover e backdraft. Curso de Formação de Soldados. Biblioteca CEBM/SC, Florianópolis, 2012. FLORES, Bráulio Cançado; ORNELAS, Éliton Ataíde; DIAS, Leônidas Eduardo. Fundamentos de Combate a Incêndio – Manual de Bombeiros. Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Goiânia-GO, 1ªed: 2016, 150p. FONSECA, Sandro. O golpe de aríete nas mangueiras de combate a incêndio. 2007. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnológico) – Centro Tecnológico da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí, São José, 2007. GOMES, Taís. PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO.

Dissertação para o curso de engenharia civil, departamento de estruturas e construção civil Universidade Federal de Santa Maria, 2014. GUERRA, Rodrigo André Miño. OS BENEFÍCIOS NA UTILIZAÇÃO DO JATO NEBLINADO NO COMBATE A INCÊNDIO URBANO PELAS GUARNIÇÕES DE INCÊNDIO NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA. Curso de formação de oficiais, Goiânia, 2013. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA - IBGE. Goiás: Aparecida de Goiânia. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil. php?codmun=520140>. Acesso em: 18 fev. 2017. LACERDA, Sérgio. Capacitação profissional e o novo cenário das organizações – São Paulo: 2010. Disponível em <http://www.artigonal.com/carreiraartigos/ capacitacao-profissional-e-o-novo-cenario-das-organizacoes-516500.html acesso em 18.fev.2017. OLIVEIRA, Marcos de. Manual de Estratégias, Táticas e Técnicas de Combate a Incêndio Estrutural: Comando e Controle em Operações de Incêndio, 1a ed. Florianópolis, SC: Editora Editograf, 2005. ROZEMBERG, B. Comunicação e participação em saúde. In: CAMPOS, G. W. de S. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. SEITO, Alexandre Itiu. Fundamentos de Fogo e Incêndio. in: Segurança Contra Incêndios no Brasil. São Paulo: Projeto Editora, 2008.p. 34 – 55. SILVA, Rodrigo Coutinho da. Métodos de combate a incêndio em locais com risco de ignição explosiva (backdraf) e ignição súbita generalizada (flashover). Curso de Formação de Soldados. Biblioteca CEBM/SC, Florianópolis, 2012.

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APÊNDICE 1: Questionário

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - Cad. PAMPHYLIO CFO III

Caro militar:

Este questionário tem por finalidade fundamentar o artigo científico exigido para

conclusão do curso de formação de oficiais. Solicito que as questões sejam

respondidas com sinceridade, pois sua colaboração é imprescindível para realização

deste estudo. Agradeço a atenção.

1. Há quanto tempo você trabalha no CBMGO?

2. Você possui curso de combate a incêndio além de sua formação básica?

( ) Sim ( ) Não

3. Você tem ciência das propriedades físicas e químicas da água que influenciam no

combate a incêndio?

( ) Sim ( ) Não

4. Em ocorrências de combate a incêndio estrutural em edificação, qual tipo de jato

você utilizaria? (pode haver mais de uma resposta).

( ) jato compacto ( ) jato atomizado ( ) jato neblinado

5. São ofertados treinamentos periódicos na área de incêndio estrutural no quartel

em

que você trabalha?

( ) Sim ( ) Não

6. Em combate a incêndio estrutural quais os tipos de ataque você conhecer?

7. qual o tipo de esguicho que tem no ABT que você trabalha?

( ) tipo agulheta ( ) tipo canhão ( ) tipo regulável ( ) tipo pistola ( ) proporcionador de

espuma.