comando aplicados a refrigeração comercial

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    Comandos Aplicados a

    Refrigerao Comercial

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    Federao das Indstrias do Estado de PernambucoPresidenteJorge Wicks Crte Real

    Departamento Regional do SENAI de PernambucoDiretor RegionalAntnio Carlos Maranho de Aguiar

    Diretor TcnicoUaci Edvaldo Matias

    Diretor Administrativo e FinanceiroHeinz Dieter Loges

    Ficha Catalogrfica

    621.56 SENAI.DR.PE.Comando aplicados refrigerao comercial .S474c SENAI.PE/DITEC/DET, 2002.

    1. ENGENHARIA ELTRICA2. REFRIGERAOI. Ttulo

    Reformulado em Maio/2003

    Direitos autorais de propriedade exclusiva do SENAI. Proibida a reproduo parcial ou total,fora do Sistema, sem a expressa autorizao do Departamento Regional de Pernambuco.

    SENAI Departamento Regional de PernambucoRua Frei Cassimiro, 88 Santo Amaro50100-260 Recife - PETel.: (81) 3416-9300Fax: (81) 3222-3837

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    SUMRIO

    Introduo 5

    Componentes Bsicos de um Comando Eltrico 6

    Ligao de Motor Monofsico 21

    Ligao de Motor Trifsico 22

    Controlador 32

    Bibliografia 53

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    INTRODUO

    Os comandos aplicados a refrigerao comercial so dispositivos quepossibilitam maior segurana para o funcionamento dos equipamentos.

    Esses comandos so constitudos de componentes como: contatores, reles,temporizadores, botoeiras, fusveis e controladores eletrnicos que tm afuno de automatizar os equipamentos de refrigerao.

    Essas sero as informaes aqui abordadas que serviro de apoio as

    atividades prticas desempenhadas pelo tcnico da rea.

    Ao final desse estudo voc ter condies de ler, interpretar, montar,diagnosticar e corrigir falhas em diversos comandos eltricos.

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    COMPONENTES BSICOS DE UM COMANDO ELTRICO

    Chave de Faca

    Pode-se dizer que a chave de faca o interruptor mais simples que seconhece. Estas chaves so geralmente providas de porta-fusveis, paraproteo dos circuitos em que so inseridas. So fabricadas para diversascorrentes, desde 30 at 600 ampres, e para tenses nunca superiores a 600volts, devido a esse tipo de chave no oferecer muita segurana ao operador.

    Chave de faca de 3 plos com porta fusvel cartucho

    Observao

    A chave de faca da figura s poder ser instalada de modo que o peso daslminas no tenda a fech-la.

    Chave de faca blindada com dupla segurana

    ObservaoAntes de desligar a chave geral, certifique-se de que os equipamentos estodesligados.

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    Seguranas Fusveis Tipo NH e Diazed

    So dispositivos destinados a limitar a corrente de um circuito e mesmointerrompe-la, em casos de curto-circuitos ou sobrecargas de longa durao.

    Constituio das Seguranas NH

    As seguranas NH so compostas de base e fusvel. A base constitudageralmente de esteatita, plstico ou termifixo, possuindo meios de fixao aquadros ou placas. Possuem contatos em forma de garras prateadas, quegarantem o contato eltrico perfeito e alta durabilidade. A essas garras se juntam molas que aumentam a presso de contato.

    Base de fusveis, sistema NH Fusvel NH

    A. Material isolante (esteatitas) B. Contato em forma de garra C. Mola

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    O fusvel possue um corpo de porcelana de seo retangular, com suficienteresistncia mecnica, contendo nas extremidades facas prateadas. Dentro docorpo de porcelana se alojam o elo fusvel e o elo indicador de queima, imersosem areis especial, de granulao adequada.

    O elo fusvel feito de cobre, em forma de lminas, vazadas em determinados

    pontos para reduzir a seco condutora. Existem ainda elos fusveis feitos defitas de prata virgem.

    Retirando-se o fusvel de segurana, obtm-se uma separao visvel dosbornes, tornando dispensvel em alguns casos a utilizao de um seccionadoradicional. Para se retirar o fusvel, necessria a utilizao de um dispositivo,construdo de fibra isolante, com engates para extrao. Esse dispositivorecebe o nome de punho saca-fusveis.

    Corpo de porcelana

    Elo indicador de queima

    Elo fusvel

    Faces

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    Constituio de Seguranas Dized (D)

    As seguranas D so compostas de: base aberta ou protegida, tampa, fusvel,parafuso de ajuste e anel.

    Base um elemento de porcelana que comporta o corpo metlico, roscadointernamente, e externamente ligado a um dos bornes, o outro borne estisolado do primeiro e ligado a parafuso de ajuste.

    Tampa um dispositivo, geralmente de porcelana, com um corpo metlico roscado,que fixa o fusvel base e no se inutiliza com a queima do fusvel.

    Permite inspeo visual do indicador do fusvel e a substituio deste sobtenso.

    A- Borne ligado ao corpo roscadaB- Borne ligado ao parafuso de ajuste

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    Parafuso de ajuste um dispositivo, feito de porcelana, com um parafuso metlico que introduzidona base, impede o uso de fusveis de capacidade superior indicada.

    A montagem do parafuso de ajuste, feita com o auxlio de uma chaveespecial.

    O anel tambm um elemento de porcelana, roscado internamente, que protege arosca metlica da base aberta, evitando contatos acidentais na troca do fusvel.

    O fusvel constitudo de um corpo de porcelana em cujos extremos metlicos se fixaum fio de cobre puro ou recoberto de uma camada de zinco, imerso em areiaespecial, de granulao adequada, que funciona como meio extintor de arco

    voltaico, evitando o perigo de exploso, no caso da queima do fusvel.

    Fuso dos elos e expulsode espoletaEspoleta

    Contato superior

    Elo fusvel

    Mola

    Elo indicadorde queima

    Areia

    Contato inferior

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    Possui um indicador, visvel atravs da tampa, denominado espoleta, comcores correspondentes s diversas correntes nominais. Esses indicadores sedesprendem em caso de queima.

    O elo indicador de queima constitudo de um fio muito fino, ligado em paralelocom o elo fusvel. No caso de fuso de elo fusvel, o fio do indicador de queimatambm se fundir, provocando o desprendimento da espoleta.

    Algumas cores e as correntes nominais correspondentes (fusveis tipo D):

    COR INTENSIDADE DECORRENTE (A)

    COR INTENSIDADE DECORRENTE (A)

    Rosa 2 Azul 20Marrom 4 Amarelo 25Verde 6 Preto 35Vermelho 10 Branco 50Cinza 16 Laranja 63

    Disjuntores

    So dispositivos de manobra e proteo, dotados de um rel termomagntico,com capacidade de ligao e interrupo sob condies anormais do circuito.

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    FuncionamentoO disjuntor inserido no circuito com um interruptor. O rel bimetlico e o releletromagntico so ligados em srie. Ao acionarmos a alavanca, fecha-se ocircuito, que travado pelo mecanismo de disparo, e a corrente circula pelorel trmico e pelo rel eletromagntico.

    Havendo no circuito uma pequena sobrecarga de longa durao, ,o bimetlicoatua sobre o mecanismo de dspar, abrindo o circuito. No caso de haver umcurto-circuito o rel eletromagntico quem atua sobre o mecanismo dedisparo, abrindo o circuito instantaneamente.

    Constituio1. Caixa moldada

    2. Alavanca liga e desliga3. Extintor de arco4. Mecanismo de disparo5. Rel bimetlico6. Rel eletromagntico

    Eletroma

    Bimetol

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    CaractersticasOs disjuntores so caracterizados pela corrente e pela tenso. A seguirapresentamos alguns tipos de disjuntores com suas caractersticas defuncionamento.

    Contatores

    So dispositivos de manobra mecnica, acionados eletromagneticamente,construdos para uma elevada freqncia de operao, e cujo arco extinto noar, sem afetar o seu funcionamento. O contator , de acordo com a potncia(carga), um dispositivo de comando do motor e pode ser utilizadoindividualmente, acoplado a rels de sobrecorrente, na proteo contra

    sobrecarga.

    ConstruoOs contatores so constitudos de um grande nmero de peas tendo comoelementos principais os representados na figura a seguir..

    Observao:A bobina de sombra (anel em curto) tem a finalidade de eliminar a trepidaoproduzida no ncleo elo campo magntico de C.A.

    Unipolar Tripolar

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    1. Contato fixo com parafuso 2. Bobina3. Ncleos dos magnetos (fixo e mvel) 4. Bobina de sombra5. Suporte de mola de contato mvel 6. Mola de contato mvel7. Contato mvel 8. Suporte inferior dos contatos fixos

    9. Ponte suporte dos contatos mveis 10. Mola11.Mola interruptora 12. Suporte superior dos contatos

    (extintor do arco)

    Seleo dos contatores em condies normais de servio a escolha de um contator para comandar uma carga (p. ex. forno eltrico,motor eltrico, etc.) em condies normais de servio. Essa escolha feita emcatlogos de fabricante de contatores, baseando-se na potncia, tenso deservio, freqncia e tipo de carga do circuito.

    Rels trmicos so dispositivos construdos para proteger, controlar oucomandar um circuito eltrico, atuando sempre pelo efeito trmico provado pelacorrente eltrica.

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    Funcionamento dos rels trmicos

    Quando dois metais, de coeficientes de dilatao diferentes, so unidos emsuperposio, temos um par metlico. Se esses metais forem em forma detiras, teremos um par metlico (ou bimetal) com a conformao apropriada parao rel. Devido a diferena do coeficiente de dilatao, um dos metais se alongamais que o outro. Por estarem rigidamente unidos, o de menor coeficiente dedilatao provoca um encurvamento do conjunto para o seu lado, afastando oconjunto de um ponto determinado. Esse movimento pode ser aproveitado para

    diversos fins, como disparar.

    Rels trmicos com retenoSo rels trmicos que possuem dispositivos destinados a travar as lminasbimetlicas na posio desligada, aps sua atuao. Para recoloca-las, emfuncionamento, necessrio soltar manualmente a trava, o que consegue aoapertar e soltar um boto. O rel estar novamente pronto para funcionar.

    a) princpio de funcionamento

    Bimetal Contato mvel

    Elemento de arraste

    Contato fixo

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    Observao:Antes de rearm-lo, verificar por que motivo o rel desarmou.

    Montagem e regulagem dos relsOs diversos tipos de rels trmicos possibilitam a sua montagem em bases eno prprio contato.

    A regulagem dos rels trmicos processada no boto onde esto marcadosos valores da corrente-limite que se pretende estabelecer. A determinao dovalor dessa corrente depender da corrente de carga do motor.

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    Vantagens do emprego de relsOs rels trmicos apresentam uma srie de vantagens sobre os fusveis:

    a) So de ao mais segura.b) Permitem a mudana de atuao dentro de certos limites.c) Para coloca-los novamente em ao, basta rearma-lo.d) Protegem os consumidores contra sobrecargas mnimas acima dos limites

    predeterminados.e) Possuem um retardamento natural, que permitem os picos de corrente

    inerentes s partidas de motores.

    Chaves auxiliares tipo botoeiras

    So chaves de comando Manuel cuja funo interromper ou estabelecermomentaneamente, por pulso, um circuito de comando, para iniciar,interromper ou continuar um processo de automao. Podem ser montadas emcaixas para sobreposio ou para montagem em painis.

    As botoeiras podem ter diversos botes agrupados em painis ou caixas, ecada boto pode acionar tambm diversos contatos, abridores ou fechadores.Externamente so construdas com proteo contra ligao acidental, semproteo ou com chaves tipo fechadura denominada comutador de comando.Veja figuras abaixo.

    Botoeira protegida Botoeira semproteo

    Comutador decomando c/chave tipofechadura

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    As botoeiras protegidas possuem uma guarnio que impede a ligaoacidental e tm longo curso para a ligao. As que possuem chave so do tipocomutadoras e servem para impedir que qualquer pessoa ligue o circuito. Asbotoeiras podem ser apresentadas tambm no tipo pendente. Nesse caso,destinam-se ao comando de pontes rolantes, talhas eltricas ou, ainda,mquinas operatrizes em que o operador tem de liga-las em vrias posiesdiferentes. Possuem formato anatmico.

    As botoeiras luminosas so dotadas de lmpadas internas, que se acendemquando os botes so acionados.

    Observao:No devem ser usadas para desligar e nem para ligar emergncia.

    Constituio das botoeirasAs botoeiras so essencialmente constitudas de botes propriamente ditos,dos contatos mveis e dos contatos fixos. Os contatos mveis podem ter ummovimento de escorregamento para automanuteno, ou seja, retiram qualqueroxidao que possam aparecer na superfcie de contato. Esses contatos sorecobertos de prata e construdos para elevado nmero de manobras,aproximadamente 10 milhes de operaes.

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    Botoeiras com travamentoAs botoeiras podem ser equipadas com travamento eltrico ou mecnico.

    Travamento eltricoQuando o boto A pulsado, o boto B fica impossibilitado de estabelecer ocircuito (a-a1), ficando interrompido pelo boto A. O mesmo ocorre quando B pulsado, isto , b-b1 ficam interrompidos pelo boto A. Ver figura abaixo.

    Travamento mecnicoPulsando-se o boto, os contatos do boto ficaro travados mecanicamente eimpossibilitados de ligar. O mesmo ocorre com o boto A, quando o boto B acionado. Ver figura abaixo.

    Normas gerais para botoeirasAs botoeiras so marcadas e coloridas conforme a codificao estabelecidaspor normas, indicando sua funo. Devem ser instaladas bem mo, na alturaprevista, e dispostas fisicamente na posio e espaamento corretos, quandovrias delas so colocadas.

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    LIGAO DE MOTOR MONOFSICO

    a conexo eltrica dos terminais do motor, a fim de proporcionar condiespara o seu funcionamento.

    Ligao para 220 V

    Ligao para 110 V

    Observao:Para inverter o sentido de rotao, trocar o fio 5 pelo fio 6.

    5

    1

    6

    32

    L0

    4

    L1

    1

    5

    2

    L0

    6

    3 4

    L1

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    LIGAO DE MOTOR TRIFSICO

    a conexo eltrica dos terminais do motor, a fim de proporcionar ao mesmocondies de funcionamento. Podemos encontrar motores com 3, 6, 9 ou 12terminais.

    Os motores de trs terminais so construdos para funcionar apenas em umatenso, seja de220, 380, 440 ou 760 volts.

    Observao:A ligao de motor com trs terminais rede se faz conectando os terminais 1,2 e 3 aos terminais da rede R, S e T, em qualquer ordem.

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    Atualmente, a disposio de bornes que mais se encontra nos motorestrifsicos de 6 terminais.

    Com essa disposio, os motores trifsicos podem ser ligados em duastenses, geralmente para 220 e 380 volts. O motor com seis terminais, parafuncionar em tenso de 220 v, dever ter seus terminais conectados emtringulo, conforme figura abaixo.

    Na ligao do motor para 380 volts, a conexo dos terminais dever ser feitaem estrela (Y), conforme demonstrado na figura abaixo. Os motores quedispem de nove terminais so empregados tambm para duas tenses,220/440 volts.

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    So construdos para ligao em estrela (Y) e d7upla estrela (YY) ou tringulo( ) e duplo tringulo ( ).

    Os motores de 12 terminais so construdos para atender a quatro tenses:220V, 380V, 440V, 76-0V. Para tanto, seus terminais so ligados de acordocom a tenso da rede. Essas ligaes esto representadas abaixo eexecutadas com a tenso de alimentao.

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    = duplo tringuloYY = dupla estrela

    Para inverter a rotao do motor trifsico suficiente trocar duas linhasquaisquer, R com S por exemplo.

    = tringuloY = estrela

    Os motores com trs terminais ou lides so raros atualmente. Na suainstalao, liga-se uma fase da rede a cada terminal. O motor com trsterminais igual ao motor com seis, ao qual se ligam internamente os outrostrs terminais. Esses motores oferecem menos recursos, porque, s admitindouma tenso reduzida exigindo o emprego da chave compensadora. A ligao

    desses motores pode ser feita por um dos mtodos seguintes.

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    Atualmente, a disposio de bornes que mais se encontra nos motorestrifsicos de seis lides. Com essa disposio, os motores trifsicos podem serligados a duas tenses geralmente 220 e 380V, e permitem, quandoalimentados a 220V (a tenso mais baixa) o emprego da chave estrela-tringulo, por ser esta, dentre os dispositivos de partida a tenso reduzida, amais barata.

    Os motores com seis lides admitem todos os dispositivos de manobra usadospelos motores de trs lides. Para isso, ligam-se os lides 4, 5 e 6 em estrela ouem tringulo, de acordo com a tenso da rede e conforme a chapinha da figuraabaixo, que de um motor GE, fazendo-se a identificao dos lides por merosnmeros e empregando-se os lides 1, 2 e 3 para a ligao ao dispositivo.

    Observao:Alguns motores de procedncia europia empregam as letras U, V, W, Y e Zem lugar dos nmeros 1, 2, 3, 4, 5 e 6, respectivamente, para identificar oslides.

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    A ligao das chaves de partida direta e com reverso, assim como da chavecompensadora, feita como no motor. Os motores que dispe de nove lidespara sua ligao so geralmente para duas tenses. Comumente 220 e 440V,e s podem ser ligados aos mesmos dispositivos que os motores com trsterminais. Esses motores podem ser estrela, dupla estrela, tringulo ou duplotringulo, conforme as chapinhas de ligaes das figuras abaixo. Nos doiscasos, os mesmos so para duas tenses, sendo a mais elevada o dobro damais baixa.

    Esses motores so ligados uma chave de manobra pelos terminais 1, 2 e 3(U, V e W).

    A reverso desses motores como a de qualquer outro motor trifsico, isto ,invertem-se duas fases.

    No motor trifsico com rotor bobinado, alm da ligao do seu estator aodispositivo de partida, deve-se conectar o rotor com o reostato, para issoexistindo trs terminais facilmente identificveis. Do enrolamento do estatordesses motores podem sais 3, 6 ou 9 terminais, cujo cdigo e emprego soiguais aos motores antes tratados.

    Alm dessas disposies de bornes, existem motores trifsicos, como os devrias velocidades, com diferentes nmeros de lide cuja ligao deve ser feitade acordo com as recomendaes dos fabricantes.

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    SMBOLO SIGNIFICADO

    Elemento de comando (bobina de Rel) Smbolo geral

    Elemento de comando com enrolamento nico

    Elemento de comando de um rel de subtenso

    Elemento de comando de um rel de retardo (nadesenergizao)

    Elemento de comando de um rel de operao lenta(na energizao)

    Elemento de comando de um rel trmico (oubimetlico

    Elemento de comando de um rel eletromagntico desobrecorrente

    Elemento de comando de um rel motorizado paracorrente alternada

    Elemento de comando de um rel peneumtico

    MQUINAS ELTRICAS MOTORES E GERADORES

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    SMBOLO SIGNIFICADO

    Motor, smbolo geral

    Gerador, smbolo geral

    Motor de corrente contnua

    Transformador com dois enrolamentos

    Motor de corrente alternada monofsica Rotor emcurto

    Motor de corrente trifsica Rotor em curto

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    ELEMENTOS DE SINALIZAO

    SMBOLO SIGNIFICADO

    Buzina

    Campainha

    Sirene

    Cigarra

    Lmpada de sinalizao

    INSTRUMENTOS INDICADORES

    SMBOLO SIGNIFICADO

    Frequncmetro indicador

    Ampermetro indicador

    Voltmetro indicador

    Medidos de fator de potncia

    Wattmetro indicador

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    CONTROLADOR

    Os controladores ou microprocessadores so equipamentos que integram ocircuito de comando de alguns sistemas de refrigerao. Versteis e prticospodem fazer o monitoramento da instalao com armazenamento de dados,controlar o tempo de operao controlar o tempo de operao do sistema, odesempenho da mquina e temperatura do produto.

    CARACTERSTICAS

    Um nico controlador pode substituir vrios controladores tradicionais. Podem ser fornecidos para montagem em painel ou trilho. Temperatura, texto, condies de operao, parmetros, alarmes e cdigos

    de falha podem ser visualizados no display. Facilmente podem ser reprogramados de operao do sistema ou assumir a

    programao (os parmetros) previamente estabelecidos pelo fabricante. Operam com sensores de ltima gerao. Possuem entradas analgicas e digitais. Tem facilidade para comunicao de dados com sistemas em rede. Podem ser fornecidos em diversos nveis de tenso, com baixo consumo de

    energia, e com uma corrente de controle moderada. Este equipamento torna prtico o processo de operao de um sistema,

    alm de reduzir o nmero de equipamentos que poderiam apresentarfalhas.

    * Seguem em anexo informaes referentes a parmetros, programao eajustes em controladores e microprocessadores diversos.

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    APLICAO DO CONTROLADOR DANFFOS

    Ajustes dos parmetros

    Funo Descrio dosparmetros

    Cdigosparmetros

    ValorMnimo

    ValorMximo

    Valor deFbrica

    Faixa de temperatura docontrolador

    -60C 50C 3C

    Diferencial r01 0,1K 20K 2KLimite mximo datemperatura ajustada

    r02 -60C 50C 10C

    Limite mnimo datemperatura ajustada r03 -60C 50C -5C

    Limite mnimo datemperatura ajustada

    r04 -20K 20K 0,0K

    Temperatura

    Unidade de temperatura(C/F)

    r05 C

    Alarme de alta (acima datemp. ajust.+dif )

    A01 OK 50K 5K

    Alarme de baixa (abaixoda temp. ajustada)

    A02 0 K 50K 5K

    Retardo do alarme datemperatura

    A03 0 min. 90 min. 30 min.

    Alarme

    Alarme da porta A04 0 min. 60 min. 30 min.Min. Tempo para rotinaON

    c01 1 min. 15 min. 1 min.

    Intervalo entre duasinseres

    c02 1 min. 15 min. 1 min.

    Freqncia de startquando sensor falha

    c03 0% 100% 0%

    Compressor

    Desliga o compressorquando a porta estaaberta (sim, no)

    c04 No

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    Mtodo de degelo(EL/GAZ)

    d01 EL

    Temperatura para fim dedegelo

    d02 0C 25C 6C

    Intervalo entre dois ciclode degelo

    d03 OFF 24 hs 8 hs

    Max. durao de degelo d04 1 min. 180 min. 45 min.Retardo no intervalo entredois ciclos de degelo

    d05 0 min. 60 min. 0 min.

    Retardo para escoamentoaps degelo

    d06 0 min. 20 min. 0 min.

    Retardo do ventiladoraps degelo

    d07 0 min. 2-0 min. 0 min.

    Temperatura para ligarventilador d08 -15C 0C -5C

    Liga o ventilador durante odegelo (sim, no)

    d09 Sim

    Sensor de degelo (sim,no)

    d10 No

    Retardo do alarme detemperatura aps degelo

    d11 0 min. 199 min. 90 min.

    Degelo

    Retardo para atualizaoaps degelo

    d12 0 min. 15 min.

    Para vent. Quandop/compressor (sim, no)

    F01

    Retardo para parada doventilador

    F02 0 min. 15 min. 0 min.

    Retardo na parada doventilador com ocompressor desligado

    F03 0 min. 30 min. 0 min.

    Ventilador

    Desliga o ventiladorquando a porta esta

    aberta (sim, no)

    F04 Sim

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    Retardo no cancelamentodo sinal de sada apsstart up

    o01 2 s 120 s 2s

    Sinais da entrada digital

    (0= usada, 1=alarme daporta, 2=degelo, 3=rede)

    o02 0

    Senha o05 0FF 100 OFF

    Diversos

    Tipo de Sensor (Pt/PTC) o06 PtSeis tempos p/comeardegelo, todos podem sercortados ajustando OFF

    t01 t06 0 23,59 OFF

    Ajuste da hora t07 0 hs 23 hs 0 hs

    Clockp/tempo real(se usado)

    Ajuste dos minutos t08 0 min. 59 min. 0 min.

    Falha do controlador E01Sensor ambientedesconectado

    E02

    Sensor ambiente em curtocircuito

    E03

    Sensor do degelodesconectado

    E04

    Cdigo defalha nodisplay

    Sensor do degelo emcurto circuito

    E05

    1) O alarme acionado se a temperatura for 5C ou mais, fora do ajustepr selecionado.

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    CONTROLADOR EVERY CONTROL

    Acesso aos parmetrosControlador Every Controle EC-M-190

    Quando o display est indicando a temperatura, pressionamos as teclas e, ao mesmo tempo, at odisplay exibir PA.

    Com o display est indicando PA. Seguramos a tecla set apertada, e com atecla , diminumos o valor at chegarmos em-19.

    Soltamos a tecla set com o display indicando-19. O display voltar a indicarPA.

    Apertamos, novamente, as teclas e ao mesmo tempo, at o display indicar / O que o primeiro parmetro de cada controlador.

    Para passar do parmetro /O para o seguinte /1, apertamos a tecla , e assimtambm para passarmos de /1 para /2 e por toda a tabela de parmetros domodelo que estamos trabalhando. A tecla serve para percorrer a seqnciade parmetros na ordem inversa, ou seja, de /2 para /1, de /1 para /0, etc, detrs pra frente.

    Quando ns chegarmos no cdigo do parmetro que queremos mudar,primeiro seguramos apertada a tecla ser, e ento podemos mudar o valormostrado nodisplay com as teclas para aumentar ou para diminuir.

    Para sair da configurao de parmetros, temos trs opes:

    1) Pressionamos as teclas e ao mesmo tempo, at ver a temperatura nodisplay ;

    2) Esperamos mais ou menos 45 segundos sem pressionar nenhuma tecla;3) Desligamos e religamos o controlador (alimentao).

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    ProgramaoControlador EVERY CONTROL EC M 190

    CD DESCRIO LIMITES UNIDADE VALOR

    PA Senha -55 99 - -19 /0 Sensor (0=Pt 1000; 1= PTC; 3=NTC) 0, 1 e 3 - 3 /1 Calibrao (correo do valor medido) -55 99 C 0 /2 Filtro Digital (vel. De resposta) 0=0s; 1=0, 4s; 2=1,2s;

    3=3,0s; 4=8,0s; 5=19,8s; 6=48,0s0 6 - 3

    r0 Diferencial 1 15 C 3r1 Menor set-point -55 99 C -22r2 Maior set-point -55 99 C -22C0 Atraso na part. do instrumento 0 15 min 1C1 Atraso aps partida 0 15 min 5C2 Atraso aps partida 0 15 min 3

    C3 Estado da sada em caso de falha do sensor docompartimento (0=Inativa; 1= Ativa) 0,1 - 1

    C4 Atraso de liga/desliga (0=0s; 1=3s) 0,1 - 0d0 Intervalo entre degelos 0 99 h 8d1 Tipo de degelo (0=Resistncia; 1= Gs Quente) 0,1 - 0d2 Temperatura de fim de degelo -55 99 C 15d3 Tempo de degelo 1 99 min 30d4 Degelo na partida do instrumento (0=No; 1=Sim) 0,1 - 0d5 Atraso de degelo na partida do instrumento 0 31 min 0d6 Display travado durante o degelo (0=No; 1=Sim) 0,1 - 1d7 Tempo de drenagem 0 15 min 2

    d8 Tempo de desabilitao de alarme aps degelo 0 15 h 1d9 Incio de degelo (0=com temporizao; 1= sem

    temporizao)0,1 - -0

    dA Temperatura do evaporador - - -db Unidade de tempo dos parmetros d0, d3, d5, d7 e F5

    (0=h/min; 1=min/seg)0,1 - 0

    A0 Diferencial de alarme 1 15 C 2A1 Alarme de mnima em relao ao set-point 0 99 C -5A3 Tempo de desativao de alarme aps partida do

    instrumento0 15 h 0

    F0 Ventilador operando conforme temperatura do evaporador(0=Sim; 1=No)

    0,1 - 0

    F1 Temperatura de desligamento do ventilador -55 99 C 8F2 Diferencial do ventilador 2 15 C 10F3 Ventilador desligado se compressor deligado(0=No;

    1=Sim)0,1 - 0

    F4 Ventilador desligado durante degelo (0=No; 1=Sim) 0,1 - 1F5 Atraso da ativao do ventilador aps drenagem 0 15 - 5F6 Temp. de deslig. Do ventilador (0=Absoluta; 1=Relativa

    temp. do compartimento)- 0

    ProgramaoControlador EVERY CONTROL EC M 190

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    Descrio dos Parmetros / e r

    /0 Tipo de Sensor

    Tipo de sensor utilizado no controlador.1 = sensor PTC3 = sensor NTC (padro)

    Observao:Os sensores de degelo e compartimento devem obrigatoriamente serem domesmo tipo.

    /1 Calibrao do Sensor

    Este valor corrige desvios de leitura, em razo de aumento do comprimento docabo ou variaes na resistncia hmica interna do sensor. Este parmetrotrabalha em escala de C/8, ou seja 1C = 8.

    Exemplo: O controlador est indicando 2C abaixo do que deveria. Para somar2C ao valor indicado, corrigindo assim o problema, ajuste/1 para 16 (2x8=16).

    r 0 Diferencial

    Diferena em C para efetuar o liga/desliga. o valor que somado ao set-point

    liga o compressor (SET + r0 = ON).

    r1 Menor set point aceito

    Valor mnimo para o usurio conseguir regular oSet Point do termostato.

    r2 Maior set point aceito

    Valor mximo para o usurio conseguir regular o Set Point do termostato.

    Observao:Quando r1 = r2 trava o SET POINT. Para mudar a temperatura de trabalho,altere os valores r1 e r2.

    Programao Controlador EVERY CONTROL EC -M 190Descrio dos Parmetros c

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    C0 Atraso na partida do instrumento

    Se faltar energia eltrica durante o funcionamento, na volta da tenso, ocompressor fica parado pelo tempo marcado em C0, protegendo-o contrapartidas consecutivas, causadas por queda/volta de tenso. Tambm podemser ligados diversos equipamentos com tempos diferentes de atraso na mesmalinha, evitando pico de demanda de energia.

    C1 Atraso aps partida

    Corresponde ao atraso entre a ltima partida e a prxima, para no ocorrerempartidas seguidas. Reduz o nmero de partidas por hora.

    C1 Atraso aps parada

    Atraso entre a ltima parada e a prxima partida

    C3 Estado do rel do compressor com sensor danificado

    Em caso de defeito no sensor, implica em deixar o rel desligado (valor 0) ouligado (valor 1). Recomenda-se 1 para sistemas de baixa temperatura, a fimde que no se percam os alimentos.

    C4 Atraso do Liga/Desliga

    0 = Sem atraso; 1 = Atraso de 3 segundos: a sada permanece no novoestado por pelo menos 3 segundos (proteo mnima).

    Observao:Se no decorrer dos tempos de proteo, o led Comp oscilar (pisca-pisca), otermostato est aguardando o tempo de atraso para ativar a sada.

    Programao Controlador EVERY CONTROLE EC m 190Descrio dos Parmetros d

    d0 Intervalo de degelo

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    O degelo ser executado aps o tempo registrado. Se o tempo registrado nesteparmetro for 0, no haver degelo automtico (funo de timer de degelodesabilitada).

    Observao:O tempo de intervalo de degelo comea a ser contado a partir do comeo doltimo degelo.

    d1 Tipo de degelo

    0 = Degelo por resistncia (Compressor OFF/Degelo ON)1 = Degelo a gs quente (Compressor ON/Degelo ON)

    Observao:Manter este valor ajustado sempre em 0

    d2 Set Point de fim de degelo

    Este parmetro indica a temperatura de trmino de degelo. O degelo no serefetuado se a temperatura do sensor do evaporador for maior que o SETPOINTDE FIM DE DEGELO. Em caso de problemas no sensor do evaporador, o fimdo degelo ser efetuado por tempo.

    d3 Tempo de degelo

    Determina o tempo de durao mxima do degelo. O termostato finaliza odegelo por tempo quando a temperatura no chega ao SET POINT DE FIM DEDEGELO.

    Observao:Tomar como base para o TEMPO DE DEGELO a durao de degelo feito peloinstrumento suficiente para atingir o SET POINT DE FIM DE DEGELO, maisum tempo de tolerncia.

    d4 Degelo na partida do instrumento

    0 = No e 1 = Sim

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    No caso de opo por degelo na partida do instrumento, o degelo s ocorrerse a temperatura do evaporador estiver abaixo do valor doset point de fim dedegelo (d2). O degelo seguinte ocorrer aps o intervalo de tempo em d0.

    Programao Controlador EVERY CONTROL EC M 190Descrio dos Parmetros A

    A0 Diferencial de alarme

    Valor em C para desligar o alarme. O alarme pra de tocar quando atemperatura retorna faixa de trabalho normal, definida por A1 e A2.

    A1 Menor temperatura em relao ao set

    o valor que, abaixo da temperatura de trabalho, aciona o alarme. 0 =Desabilita a temperatura de mnima.

    A2 Maior temperatura em relao ao set

    o valor que, acima da temperatura de trabalho, aciona o alarme. 0 =Desabilita a temperatura de mxima.

    A3 Tempo de excluso na partida do instrumento

    Tempo suficiente para atingir a temperatura de trabalho, sem acionar o alarme,quando se liga o instrumento.

    Programao Controlador EVERY CONTROL EC M 190Descrio dos Parmetros F

    F0 Ventiladores funcionando conforme temperatura do evaporador

    0 = Sim, o funcionamento dos ventiladores condicionado temperatura doevaporador (temperatura quente = ventiladores parados para o ar quente nocircular);

    1 = No, o funcionamento dos ventiladores no condicionado temperaturado evaporador (F1 e F2 INATIVOS). O ventilador fica ligado, respeitandoapenas F3, F4 e F5.

    F1 Temperatura de parada dos ventiladores

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    a temperatura em que os ventiladores param de funcionar, para que o arquente no seja espalhado pela cmara.

    Observao: FO = 1 exclui este parmetro, pois os ventiladores no trabalhamde acordo com a temperatura do evaporador.

    F2 Diferencial dos ventiladores

    Diferena em C entre o liga-desliga dos ventiladores. o valor que, subtradoda temperatura de parada dos ventiladores, religa os ventiladores.

    F3 Ventiladores desligados com compressor desligado

    0 = NO (ventiladores/ON compressor/OFF).1 = SIM (ventiladores/OFF compressor/OFF).

    F4 Ventiladores desligados durante o degelo

    0 = NO (ventiladores em movimento degelo por parada compressor).1 = SIM (ventiladores parados/degelo por resistncia ou gs quente).

    F5 Tempo de parada aps drenagem

    Tempo de parada dos ventiladores aps a drenagem, para garantir que os

    resduos de gua no evaporador estejam congelados, a fim de no jogar guana cmara.

    F6 - Valor Absoluto / Valor Relativo

    0 = ABSOLUTO. A temperatura F1 a prpria temperatura em que osventiladores param.1 = RELATIVO. A idia deixar os ventiladores ligados somente quando oevaporador estiver mais frio do que a cmara, para que no circule ar quentena cmara.

    Observao:FO = 1 exclui este parmetro, pois ele no trabalha de acordo com atemperatura do evaporador.

    d5 Atraso do degelo na partida do instrumento

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    Tempo de atraso do degelo na partida do instrumento. Possibilita escalonar aentrada de vrios equipamentos ligados na mesma rede que estejamprogramados para executar degelo aps partida do instrumento.

    d6 Display travado durante o degelo

    0 = No, o display mostra a temperatura real da cmara at o fim do degelo;1 = Sim, o display trava na ltima temperatura antes do incio do degelo eser destravado quando a temperatura chegar novamente ao Set Point, aps odegelo.

    d7 Tempo de drenagem

    Tempo suficiente para as gotas de gua do evaporador escorrerem(compressor e ventiladores desligados).

    d8 Tempo para desabilitao do alarme aps o degelo

    Tempo necessrio para que a temperatura volte ao normal, sem acionar oalarme.

    d9 Incio do degelo (somente para degelo a gs quente)

    0 = Compressor com temporizao, os tempos de proteo (C1 e C2) do

    compressor sero respeitados, no incio do degelo gs quente;

    1 = Sem temporizao, os tempos de proteo do compressor so zerados.

    dA Leitura do sensor do evaporador

    Informa a temperatura do sensor do evaporador.

    db Base de tempo

    Configura a unidade do tempo dos parmetros d0, d3, d7 e F5.0 = d0 contado em horas, e d3, d7 e F5 contados em minutos (operaonormal de refrigerao);1 = d0 contado em minutos, e d3, d7 e F5 contados em segundos(recomendado somente com testes).

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    CONFIGURAO

    Ajuste da temperatura de controle

    Pressione set por dois segundos at aparecer SEE , soltando em seguida.Aparecer a temperatura de trabalho ajustada. Utilize as teclas e paramodificar o valor e, quando pronto, pressioneset.

    Funes avanadas

    Parmetros de configurao protegidos por cdigo de acesso ver asinstrues para operao na pgina.

    Funo Descrio Mnimo Mximo Unidade

    F01 Cdigo de acesso: 123 (cento e vinte e trs) - - -F02 Diferencial de controle (histerese) 0.1 20.0 CF03 Deslocamento de indicao (offset) da temper.

    Ambiente (S1)-5.0 5.0 C

    F04 Mnimo ajuste permitido (bloqueio) ao usuriofinal

    -50 75.0 C

    F05 Mximo ajuste permitido (bloqueio) ao usuriofinal

    -50 75.0 C

    F06 Retardo na partida (energizao) desteinstrumento

    0 30 min.

    F07 Ponto de atuao do alerta de temperaturaambiente alta (S1)

    -50 75.0 C

    F08 Tempo de refrigerao (intervalo entre degelos) 1 999 min.F09 Retardo do compressor aps partida (liga-

    desliga)0 999 seg.

    F10 Retardo do compressor aps parada (desliga-liga)

    0 999 seg.

    F11 Situao do compressor com sensor ambiente(S1) danificado

    0 deslig. 1 lig. -

    F12 Degelo na partida do instrumento 0 no 1 - sim -F13 Temperatura no evaporador (S2) para

    determinao de fim de degelo-50 75.0 C

    F14 Durao mxima de degelo (por segurana) 0=inativo 90 min.F15 Ventilador ligado durante o degelo 0 no 1 - sim -F16 Compressor ligado durante o degelo (degelo

    por gs quente)0 no 1 - sim -

    F17 Indicao de temperatura (S1) travada ao 0 no 1- sim -

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    entrar em degeloF18 Tempo de drenagem (gotejamento) 0 30 min.F19 Temper. de evaporador (S2) p/ retorno do

    ventilador aps drenagem-50 75.0 C

    F20 Tempo maximo p/retorno do ventilador apsdrenagem (fan-delay)

    0 30 min.

    F21 Ventilador ligado com compressor desligado(em refrigerao)

    0 no 1 - sim -

    F22 Parada do ventilador por temperatura alta noevaporador

    -5- 75. 0 C

    Descrio das funes

    F01 Cdigo de acesso (123)

    necessrio quando se deseja alterar os parmetros de configurao. Paravisualizar os parmetros ajustados, no necessria a insero deste cdigo.

    F02 Diferencial de controle a diferena de temperatura (histerese) entre LIGAR e DESLIGAR arefrigerao.Exemplo: Deseja-se controlar a temperatura em 4,C com diferencial de 1.0C.Logo, a refrigerao ser desligada em 4.0C e religada em 5.0C (4.0 + 1.0).

    F03 Deslocamento de indicao (offset) da temperatura ambiente (S1)Permite compensar eventuais desvios na leitura da temperatura ambiente (S1),provenientes da troca do sensor ou da alterao do comprimento do cabo.

    F04 Mnimo ajuste permitido ao usurio finalLimite inferior que evita o ajuste de temperaturas exageradamente altas.

    F05 Mximo ajuste permitido ao usurio finalLimite superior que evita o ajuste de temperaturas exageradamente altas.

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    F06 Retardo na partida (energizao) deste instrumentoQuando o instrumento ligado, este pode permanecer um tempo com seucontrole desabilitado, retardando o incio do processo. Durante esse tempo elefunciona apenas como indicador de temperatura. Serve para evitar picos dedemanda de energia eltrica, em caso de falta e retorno da mesma, quandoexistirem vrios equipamentos conectados na mesma linha. Para isso, bastaajustar tempos diferentes para cada equipamento. Esse retardo pode ser docompressor ou do degelo (quando existir degelo na partida).

    F07 Ponto de atuao do alerta de temperatura ambiente alta (S1)Se a temperatura ambiente (sensor S1) atingir esse ponto durante arefrigerao, isso ser sinalizado visualmente atravs da indicao piscando novisor.

    F08 Tempo de refrigeraoComea a ser contado a partir da entrada do ventilador, aps o estgio de fan-delay (retorno do ventilador aps drenagem).

    F09 Retardo do compressor aps partida (liga-desliga) o tempo mnimo em que o compressor permanecer ligado, ou seja, espaode tempo entre a ltima partida e a prxima parada. Serve para proteo docompressor, evitando liga-desliga muito rpido.

    F10 Retardo do compressor aps parada (desliga-liga) o tempo mnimo em que o compressor permanecer desligado, ou seja,espao de tempo entre a ltima parada e a prxima partida. Serve para aliviar apresso de descarga.

    F11 Situao do compressor com sensor ambiente (S1) danificadoSe o sensor ambiente (S1) estiver em curto-circuito, desconectado ou fora dafaixa de medio, o compressor assume o estado configurado nesta funo.Exemplo: Para cmara que estocam frutas, prefere-se que o compressor fiquedesligado; j em cmaras que estocam carnes, prefere-se que o compressorpermanea ligado.

    F12 Degelo na partida deste instrumentoPossibilita a realizao de um degelo no momento em que o controlador energizado, como por exemplo, no retorno da energia eltrica (em caso de faltade energia).

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    F19 Temperatura do evaporador (S2) para retorno do ventilador apsdrenagem (fan-delay)Aps a drenagem inicia o ciclo de fan-delay. A refrigerao (COMP) acionadaimediatamente, pois a temperatura ambiente est alta, mas o ventilador s acionado aps a temperatura no evaporador baixar do valor ajustado. Esseprocesso necessrio para remover o calor que ainda existe no evaporadorpor causa do degelo, evitando jog-lo no ambiente.

    F20 Tempo mximo para retorno do ventilador aps a drenagem (fan-delay)Caso a temperatura no evaporador no atinja o valor ajustado em F19 ou osensor S2 esteja danificado, o retorno do ventilador acontecer no tempoajustado nesta funo.

    F21 Ventilador ligado com compressor desligadoDurante a refrigerao, o acionamento do ventilador pode estar condicionadoao do compressor.0 = O ventilador permanece ligado somente enquanto o compressor estiverligado (esta alternativa, em alguns casos, possibilita grande economia deenergia eltrica).1 = O ventilador permanece ligado durante o ciclo de refrigerao.

    F22 Parada do ventilador por temperatura alta no evaporador

    Tem por finalidade ciclar a ventilao at que a temperatura ambiente seaproxime daquela prevista no projeto da instalao frigorfica, evitando assimaltas temperaturas e presso de descarga que podem danificar o compressor.Se a temperatura no evaporador ultrapassar o valor ajustado, o ventilador desligado, religando com uma histerese de 2C abaixo desse valor. Isto importante quando, por exemplo, coloca-se em operao um equipamentofrigorfico que esteve parado por dias ou quando se reabastece cmara oubalces com mercadoria quente.

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    INSTRUES PARA OPERAO

    Visualizao dos parmetros:

    a) Pressione simultaneamente as teclas e por 2 segundos at aparecerF u n , soltando em seguida. Logo, aparecer F O I .

    b) Utilize mas teclas e para acessar a funo desejada.c) Aps selecionar a funo, pressioneSET (toque curto) para visualizar o

    valor configurado para aquela funo.d) Pressione novamente SET (toque curto) para retomar ao menu de funes.e) Para sair do menu e retornar operao normal (indicao da temperatura),

    pressione SET (toque longo) at aparecer - - - .

    Alterao dos parmetros:

    a) Acesse a funo F01 pressionando simultaneamente as teclas e por2 segundos at aparecer F u n , soltando em seguida. Logo aparecerF O I , e ento pressione SET (toque curto).

    b) Utilize as teclas e para entrar com o cdigo de acesso (123) e,quando pronto, pressioneSET .

    c) Selecione a funo desejada e visualize o valor configurado, seguindo itens4.1 b e 4.1 c.

    d) Utiliza as teclas e para alterar o valor e, quando pronto, pressioneSET para memorizar o valor configurado e retornar ao menu de funes.

    Estgio do processo, tempo transcorrido e temperatura no evaporador (S2):

    Pressione a tecla . Aparecer o estgio em que o processo se encontra e otempo (em minutos) j transcorrido neste estgio. Em seguida, aparecer atemperatura no evaporador (S2).

    Em caso de sensor danificado (em curto ou aberto) ou temperatura fora dafaixa especificada, aparecera E r 2 no visor.

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    INDICADORES E ALERTAS

    Os sinais luminosos indicam o estado das sadas de controle:REFR.: Compressor (refrigerao)FANS.: VentiladorDEFR.: Degelo (aquecimento)

    Em operao normal, o TC-900 indica a temperatura ambiente (sensor S1).A indicao fica piscando quando a temperatura ambiente (S1) atinge o valorajustado em F07.

    O ponto situado no canto inferior direito do visor ficar piscando sempre queacontecer o fim de degelo por tempo, a menos que o sensor S2 estejadesativado. Desejando desativar o sensor S2, ajuste o valor de 75.0C comotemperatura de S2 para fim de degelo (F13).

    Se durante a refrigerao o sensor S1 estiver danificado ou fora da faixa detemperatura especificada, aparecer a indicaoE r l e o compressor assumiro estado configurado em F11, por segurana.Exemplo: Para cmara de carnes, LIGADO (1).

    Para cmara de frutas, DESLIGADO (0).

    CONEXES ELTRICAS

    Esquema de ligao para o TC 900R:

    1 Sensor 1 (branco)2 Sensor 1 (azul)3 - -4 Sensor 2 (branco)5 Sensor 2 (azul)6 - -7 220V8 220V9 Comum10 C0mpressor (REFR.)11 Ventilador (FANS)12 Degelo (DEFR.)

    Para corrente superior a 5Adeve-se usar contatora para

    acionar a carga.

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    BIBLIOGRAFIA

    MULTIBRAS, Refrigeradores/Freezers. 1993.BRASTEMP, Lanamento Refrigerador Duplex. Novembro, 1993.

    EMBRACO. Seleo de Compressores e Tubos Capilares. Informaes Gerais.

    EMBRACO. Identificao do Compressor. Informaes Gerais. 1998.

    TACUMSEH. Refrigeradores e Gases Alternativos. 2000.

    Manual de Servio e Instalao de Controladores Danfoss.

    Manual de Operao dos Controladores Every Control.

    Manual de Instalao e Operao dos Controladores Full Gauge.

  • 8/14/2019 Comando aplicados a refrigerao comercial

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    SENAI-PE

    ElaboraoAirton Alves de ArajoGutemberg da Silva PereiraJos Rogrio da Silva JniorPedro Henrique dos Santos

    DiagramaoAnna Daniella C. Teixeira

    EditoraoDiviso de Educao e Tecnologia DET