colÉgio estadual vereador josÉ balan ensino … · 2012. 8. 13. · 4 capÍtulo i 1.1 –...

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1 COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL IDENTIFICAÇÃO Identificação da instituição 1 Denominação da instituição Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e Profissional 2 Endereço completo Rua Anhumai, Nº 3284 3 Bairro/Distrito Praça Tamoio 4 Município Umuarama 5 NRE Umuarama 6 CEP 87503-050 7 Caixa Postal 8 DDD 044 9 Telefone 3622-1872 10 Fax 11 E-mail [email protected] [email protected] 12 Site www.umrjosebalan.seed.pr.gov.br 13 Entidade mantenedora Governo do Estado do Paraná 14 CNPJ/MF 76.416.965/0001-21 15 Local e data Umuarama, 22 de maio de 2012. 16 Assinatura: Direção

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Page 1: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

1

COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

IDENTIFICAÇÃO

Identificação da instituição

1 – Denominação da instituição

Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e Profissional

2 – Endereço completo

Rua Anhumai, Nº 3284

3 – Bairro/Distrito

Praça Tamoio

4 – Município

Umuarama

5 – NRE

Umuarama

6 – CEP

87503-050

7 – Caixa Postal

8 – DDD

044

9 – Telefone

3622-1872

10 – Fax

11 – E-mail

[email protected]

[email protected]

12 – Site

www.umrjosebalan.seed.pr.gov.br

13 – Entidade mantenedora

Governo do Estado do Paraná

14 – CNPJ/MF

76.416.965/0001-21

15 – Local e data

Umuarama, 22 de maio de 2012.

16 – Assinatura:

Direção

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2

APRESENTAÇÃO

"Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa

tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de

instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto

contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como

promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação

possível, comprometendo seus atores e autores." (Moacir Gadotti).

Os seres humanos carecem de educação não só para se tornarem humanos, mas para

poderem prover as próprias necessidades mediante trabalho produtivo. O Projeto Político-

Pedagógico resulta, pois, do ideal de uma nova sociedade e do reconhecimento claro das

necessidades sociais dos seres humanos que nos cercam, consistindo basicamente em

proporcionar o acesso ao conhecimento às populações que buscam e precisam encontrar

formas aptas de sobrevivência e convivência com dignidade e bem estar.

Na busca de realização dos sonhos para esta educação transformadora o Colégio

Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e Profissional, construiu este

Projeto Político Pedagógico coletivamente compreendendo que numa sociedade que se

transforma e evolui com base na informação, o conhecimento é um instrumento de combate às

desigualdades sociais.

Proporcionar uma educação de qualidade não baseada apenas nas informações

sistematizadas, mas para as práticas de cidadania passa a ser um compromisso assumido por

esta comunidade escolar.

Neste contexto, este Projeto incorpora a relação entre educação e democracia, como

uma forma histórica de constituir uma prática de convivência e superação das dificuldades no

interior da escola.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino

Fundamental, Médio e Profissional, foi construído após debates e discussões com os diversos

segmentos da comunidade escolar, encontros com Professores, Funcionários, Equipe

Pedagógica e Direção onde foi possível estabelecer dados para o Marco Situacional do

Projeto. Os pais e alunos foram convidados, a seguir, para participarem da elaboração do

Marco Situacional, Conceitual e Operacional do projeto, contribuindo com sugestões

importantes. Após coletados todos os dados a Equipe Pedagógica reuniu-se a fim de

esquematizar o projeto. Salientamos que nos momentos de construção foi possível despertar

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nos educadores e na comunidade escolar, uma reflexão expressiva sobre as transformações de

caráter social, político e econômico ocasionadas pela sociedade globalizada.

Entende-se que a escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão.

Então, cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua visão

de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessário

fazer nessa sociedade, através das ações do cidadão que irá formar.

Diante disto, a escola vai trabalhar no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes

de compreender e criticar a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do

respeito ao ser humano. Ao assumir a responsabilidade de oferecer ao educando uma

formação que os instrumentalize para o enfrentamento e busca de transformação da realidade

social, econômica e política de seu tempo, seus agentes devem empenhar-se na elaboração de

uma proposta para a realização desse objetivo.

O Projeto Político Pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades

estabelecidas pela coletividade. É, antes de tudo, um trabalho que exigiu comprometimento

de todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipe pedagógica, alunos, pais e

a comunidade como um todo.

Neste contexto, o capítulo I traz os aspectos históricos e a organização da escola.

O capítulo II traz uma análise sobre a realidade de nossa comunidade escolar,

buscando estabelecer uma identidade própria da escola, na busca pela superação dos

problemas da comunidade.

O capítulo III traz uma reflexão teórica sobre as concepções que norteiam o

desenvolvimento de atividades que priorizam uma educação de qualidade para todos.

O capítulo IV traz as ações pensadas coletivamente tornando a escola um espaço

democrático de construção de conhecimento.

Concluindo as reflexões, acreditamos que este Projeto Político Pedagógico é o espaço

de diálogo com uma nova forma de agir, cuja força está na participação de todos os agentes

educativos.

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4

CAPÍTULO I

1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS

O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

- código 0011-7, porte 5, está localizado na Rua Anhumai nº 3284, Praça Tamoio, na cidade

de Umuarama-Paraná, código do Município 2830, telefone (044) 3622-1872, email

[email protected], distante 3.150m do Núcleo Regional de Umuarama.

Este Estabelecimento de Ensino foi inaugurado em 26 de junho de 1977 pelo

Secretário de Educação e Cultura, Sr. Borsari Neto e pelo Governador Jaime Canet Júnior. A

denominação Escola Vereador José Balan-Ensino de 1º Grau, foi dada pela Câmara Municipal

de Umuarama.

Em 26 de janeiro de 1978 foi autorizada a funcionar de 5ª a 8ª série, através da

Resolução nº 289/78. Em primeiro de março de 1978, a Escola passou a funcionar com cinco

turmas de 5ª série no período vespertino. Em 1979 funcionaram quatorze turmas, sendo quatro

turmas de 5ª série, duas de 6ª série, uma de 7ª série e uma de 8ª série, no período matutino e

quatro turmas de 5ª série e duas turmas de 6ª série no período vespertino.

Em 1979 recebeu autorização de funcionamento para o período noturno e diurno de

forma imediata, através do Ofício nº 231/79 de 22/02/79.

Através da Resolução Conjunta nº 03/81 de 26/05/81, fica criada a Escola Vereador

José Balan-Ensino de 1º Grau, passando a pertencer ao Complexo Carlos Gomes.

No dia 27 de dezembro de 1984, através da Resolução nº 8457/84, Diário Oficial nº

1944, pg. 12, de 12/01/85, foi reconhecido o Curso de 1º Grau.

Após alguns anos, com a reivindicação da comunidade, conseguiu-se a autorização

para funcionamento do 2º Grau, sendo criado o curso Técnico em Administração, que

começou a funcionar em 1994, através da Resolução nº 4281/93, assinada pelo Secretário de

Estado da Educação, Sr. Elias Abraão, passando então a denominar-se Colégio Estadual

Vereador José Balan-Ensino de 1º e 2º Graus. O Curso Técnico em Administração foi

reconhecido através da Resolução nº 3102/97 de 10/09/97.

Em 1997 teve início o Curso de 2ª Grau, Educação Geral, autorizado pela Resolução

nº 2.200/97 de 27/06/97, com extinção gradativa do curso Técnico em Administração.

Em 1999 teve início o Curso Ensino Médio, com a extinção gradativa do curso

Educação Geral. O Ensino Médio foi reconhecido através da Resolução nº 1467/2000 de

03/05/00.

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Este Estabelecimento começou a ofertar, a partir de 2005, a Educação Profissional

com a modalidade Técnico em Secretariado Subsequente, regime semestral, a nível de pós

médio, atendendo antiga reivindicação da comunidade escolar.

A partir do ano de 2010 começa ofertar , a modalidade Técnico em Recursos Humanos

Subsequente, regime semestral, a nível de pós médio.

E ainda a partir do ano de 2012 começa a ofertar a modalidade Técnico em Logística

Subsequente, regime semestral, a nível de pós médio.

O Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino foi aprovado através do Ato

Administrativo nº 0210/10 de 29/09/2010..

O Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e Profissional

é um Estabelecimento de ensino gratuito, mantido pelo Governo do Estado do Paraná e

administrado pela Secretaria de Estado da Educação.

Professores que contribuíram como Diretores neste Estabelecimento de Ensino:

De 1978 a 1981 - Professora Zulmira Maffini

De 1982 a junho de 1988 - Professor Gildásio Silva Morais

De Julho de 1988 a julho de 1994 - Professora Zulmira Maffini

De agosto de 1994 a outubro de 2009 - Professor Décio Antonio Baraviera.

De Outubro de 2009 à presente data – Professora Maria Inês Madruga Chaves Soares

1.2 – ORGANIZAÇÃO DO COLÉGIO

A organização curricular do Colégio está estabelecida por ano e por disciplina, sendo

distribuídas nos três períodos da seguinte forma:

EDUCAÇÃO BÁSICA

MANHÃ:

Ensino Fundamental

8º A/B/C = 85 alunos

9º A/B = 64 alunos

Ensino Médio:

1º A/B = 72 alunos

2º A = 43 alunos

3º A = 32 alunos

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SUB-TOTAL: 336 ALUNOS

TARDE

Ensino Fundamental

6º A/B/C = 77 alunos

7º A/B/C/D = 110 alunos

SUB-TOTAL: 187 alunos

NOITE

Ensino Médio

1º C = 25 alunos

2º C = 36 alunos

3º B = 50 alunos

Ensino Profissional – Técnico em Logística Subsequente

1º A = 35 alunos

Ensino Profissional – Técnico em Secretariado Subsequente

1º A = 36 alunos

Ensino Profissional – Técnico em Recursos Humanos Subsequente

1º A = 42 alunos

2º A = 15 alunos

SUB-TOTAL: 239 alunos

TOTAL GERAL 762 alunos

TOTAL GERAL: 23 turmas

CURSOS/ESTUDOS COMPLEMENTARES:

Sala de Apoio à Aprendizagem – Português e Matemática

Manhã: 20 alunos

Sala de recursos

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Manhã: 05 alunos

CELEM/Língua Espanhola

Tarde: 34alunos

Noite: 74 alunos

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

Manhã - das 7 h 35 min às 12 h 05 min;

Tarde - das 13 h 10 min às 17 h 30 min;

Noite - das 19 h às 23 h 10 min.

1.3 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e Profissional,

localiza-se na zona periférica de Umuarama, sendo atendido por serviços de infra-estrutura

tais como: água tratada, luz, telefone, ônibus, etc. O espaço físico é utilizado de forma

racional, possuindo uma área construída de 1.936,77 m2 e área livre de 9.473,23 m2, utilizada

como pátio e jardim. A área construída está distribuída da seguinte forma:

Pavilhão administrativo:

0l sala - Secretaria

01 sala – Hora Atividade

01 sala - Professores

01 sala – Equipe Pedagógica

01 sala – Direção

01 sala – Técnico-Pedagógico

01 biblioteca

01 Laboratório de Informática – 20 computadores (Paraná Digital)

01 Laboratório de Informática – 10 computadores (Proinfo)

02 banheiros

Pavilhão nº 01

08 salas de aulas

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01 sala de Apoio à Aprendizagem

01 sala de Recursos

01 pátio coberto

01 almoxarifado

01 cantina

01 cozinha equipada

01 despensa

01 área de serviço

04 banheiros

Pavilhão nº 02

03 salas de aula

01 sala de Educação Física

01 sala de Artes

01 laboratório

01 salão de reuniões (Adaptado para sala de aula no período da Manhã)

02 depósitos

04 banheiros

01 vestiário feminino

01 vestiário masculino

Total de salas de aula: 13

01 quadra de areia

01 quadra de 510 m2

01 quadra coberta de 600 m2

Biblioteca com aproximadamente 3088 volumes, distribuídos entre livros didáticos,

dicionários, revistas, romances, coleções, mapas e cartazes;

Um salão contendo vídeo e televisão, com espaço para reuniões de grandes grupos;

13 TV’s Multimídias para as salas de aula;

Computadores

Televisão, vídeo cassete, DVD, fitas de vídeo;

Materiais para atividades esportivas;

Materiais de expedientes em geral;

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Retroprojetores;

Mimeógrafo;

Microscópios e materiais para laboratório;

Radio Gravadores;

Ventiladores em todas as salas;

Data-show.

1.4 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR

A sociedade dos nossos dias é uma sociedade organizacional, as organizações

sucedem-se e complementam-se, constituindo elas mesmas a sociedade. A escola é uma

dessas organizações, talvez a mais importante, uma vez que é através desta que se formam os

indivíduos que influenciarão e farão parte das organizações que se lhe sucedem. Sendo a

escola uma organização o seu objetivo principal é o sucesso escolar e educativo dos alunos, é

formar cidadãos capazes de fazer parte de uma sociedade em constante mudança e evolução.

É tendo em conta o desenvolvimento destes aspectos no aluno que a escola deverá organizar

seu tempo escolar. “ O tempo – uma das variáveis mais importantes da organização escolar –

acaba por interferir e condicionar definitivamente o modelo de intervenção o modelo de

intervenção didática que se pretende implementar no seu dia-a-dia.

1.5 ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE DOS PROFESSORES NA

INSTITUIÇÃO

A Hora-atividade dos Professores está organizada de acordo com a orientações

recebidas do NRE e SEED conforme quadro abaixo:

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

História

Geografia

Filosofia

Sociologia

L. Portuguesa

Inglês

Matemática

Física

Biologia

Ciências

Química

Arte

Ed.Física

Ens. Religioso

Porém, diante da grande rotatividade de professores, os quais na sua maioria

trabalham em vários colégios, não é possível organizar o horário de forma que atenda em

100% a Hora Atividade concentrada.

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1.6 - RECURSOS HUMANOS:

EQUIPE ADMINISTRATIVA

Nº Nome: Função: Formação: Pós Graduação/Outros Vínculo

1. Maria Inês Madruga

Chaves Soares

Diretora Pedagogia 1- Metodologia do

Ensino

2-Orientação,

Supervisão e

Administração

Escolar

QPM

2. Miriane Gislene Palhares Diretora-Auxiliar

Professora

Ciências

Contábeis

Ensino da

Matemática

QPM

3. Terezinha Fernandes

Frederico

Professora

Pedagoga

Esquema

Estudos

Sociais

-Pedagogia

1-Especialização

Metodologia do

Ensino Superior

2-Mestrado em

Educação

QPM

4. Maria Lucia Lopes Professora

Pedagoga

Pedagogia Metodologia

Escolar

QPM

5. Márcia Valeria Frank Professora

Pedagoga

Pedagogia Pedagogia Escolar QPM

6. Rosa Castaldo Zanon Professora

Pedagoga

Pedagogia Gestão, Orientação

e Supervisão

Escolar

QPM

7. Afonso Aparecido Correia Professor

Pedagogo

Pedagogia Inclusão QPM

8. Sandra Maria F. Arantes Secretária

Agente

Profissional

Administração

de Empresas

1-Pedagogia

Social

2-Educação

Especial

QPPE

9. Geruza P. da Silva Vacari Agente

Profissional

-Estudos

Sociais

-Pedagogia

1-Pedagogia

Escolar

2- Educação

QPPE

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Especial

10. Adenir Freires Pereira da

Silva

Agente

Educacional I

Pedagogia 1-Orientação

Educacional

2- Educação

Especial

Pró-Funcionário

QFEB

11. Joyce Valéria Mendes Agente

Educacional II

Matemática Ensino da

Matemática

QFEB

12. Mauricio Dias Arnaldo Agente

Educacional I

Ens. Médio ========== QFEB

13. Regina Pereira da Silva

Oliveira

Agente

Educacional II

Letras Pró-Funcionário QFEB

14. Suzana Firbido

Nascimento

Agente

Educacional II

Administração

Pedagogia

(em curso)

Pró-Funcionário QFEB

15. Vera Lucia Benassi Agente

Educacional II

Pedagogia

Em curso

Pró-Funcionário QFEB

16. Aparecida Bessa Pardim Agente

Educacional I

Ens. Médio

Incompleto

=============

QFEB

17. Elza Remde Agente

Educacional I

Ens. Superior

Em curso

(Pedagogia)

=========== QFEB

18. Geni de Lima Abreu Agente

Educacional I

Pedagogia Pró-Funcionário QFEB

19. Maria Luciane Rodrigues Agente

Educacional I

Ens. Médio =========== QFEB

20. Nilza Maria Rodrigues Agente

Educacional I

Ensino Médio

Em curso

=========== QFEB

21. Nirce Terezinha da Silva Agente

Educacional I

Ensino Médio

Em curso

=========== QFEB

22. Rosalina Chaves de Sousa Agente

Educacional I

Ensino Médio

=========== QFEB

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CORPO DOCENTE

Nº Nome: Formação Pós Graduação Vínculo

1. Adicelia Apª Santos Química

Matemática

Matemática e Química QPM

2. Ana Cláudia Alves da Silva Artes PSS

3. Ana Paula Rogério Matemática Ensino da Matemática

4. Anderson de Andrade Administração de

Empresas

Marketing Empresarial PSS

5. Andréia Cristina Duarte História Sc02

6. Andréia Naomi Kumagai Matemática Ensino da Matemática PSS

7. Ângela da Silva Biazon Administração

Ciências

Contábeis

Gestão Pública, Doc. Ens Superior

Auditoria, Perícia Contábil

PSS

8. Ângela Tereza De Lai Geografia Pedagogia Escolar REPR

9. Allan Gomes Fernandes Geografia PSS

10. Alexsandro Mulato Sistema de

Informação

PSS

11. Carlos Alberto Martins Ciências Sociais Métodos e Técnicas de Ensino PSS

12. Carmen Mª Santos Abreu Geografia Educação Especial QPM

13. Clari Maria Cossettin Letras/Francês Metodologia do Ensino QPM

14. Deivis Rogério Pintenho Ciências/

Matemática

Matemática e Ensino da EJA PSS

15. Deliane Ribeiro dos Santos Letras/Espanhol Metodologia de Artes

Pedagogia escolar

QPM

16. Eliene de Lima Matemática Matemática QPM

17. Eliezer B. Oliveira Letras EJA

Metodologia do Ensino

QPM

18. Elza Martins Cunha Ed. Artística

Plena-Desenho

Artes e Educação QPM

19. Elsa Bergmann Química e suas

Aplicações

Química SC02

20. Ercido Raimundo de Oliveira Filosofia Metodologia de Ensino QPM

21. Erica dos Santos Ferreira Pedagogia

Acad. Em Artes

Educação Especial PSS

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13

22. Francisco Enor G. Castilhos Matemática

Física

Metodologia do Ensino QPM

23. Gilza Benites R. Orsi Inglês/Português Língua Inglesa QPM

24. Gislaine Felizari Greghi Letras/Espanhol Metodologia do Ensino da Língua

Portuguesa

QPM

25. Gláucia C. B. Tona e Silva Ciências Exatas Ensino da Matemática QPM

26. Inês Luzia Florian Geografia - Geografia e Meio Ambiente

- Pedagogia Escolar

QPM

27. Jaira Veloso Matemática

Psicologia

Metodologia do Ensino

Saúde Mental

QPM

28. Jerusa Maria Palú História

Psicologia

Formação do Estado Brasileiro QPM

29. José Domingos Loureiro Administração Auditoria e Perícia Contábil SC02

30. Josiane Bergo de Oliveira Psicologia Administração de RH PSS

31. Ketima Rejane Poiatti Matemática Educação Especial QPM

32. Laércio Scanavacca Junior Administração

Letras

-Gestão de Org do Terceiro Setor

-Língua portuguesa e Lit Brasileira

QPM

33. Liegi Aparecida Saraiva História Metodologia do Ens Superior

Educação Especial

Arte e Educação

PSS

34. Lisnéia Aparecida Bezerra Artes QPM

35. Lucilene M. Will Artes Educação Especial PSS

36. Lucinete Martins Letras Metodologia e Técnica de Produção de

Textos

QPM

37. Luiz Zani Ciências QPM

38. Márcia Alves de Souza Biologia Pedagogia Escolar QPM

39. Márcia da Silva Ferrareso Letras/Inglês Língua Portuguesa e Literatura QPM

40. Maria José da Silva Letras/Inglês Metodologia de Língua Portuguesa e

Técnica em Produção de Texto

QPM

41. Maria Josiane Nascimento Geografia PSS

42. Marilene Aparecida Nunes História Metodologia do Ensino QPM

43. Mauro A. Vieira Campos Ed. Física Treinamento Desportivo SC02

44. Miriane Gislene Palhares Ciências Contábeis

Matemática

Ensino da Matemática QPM

45. Nair da Silva Albieri Ciências Contábeis Gestão Escolar

PDE

QPM

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46. Neila Casagrande Pacheco Letras - Pedagogia escolar

- Produção de Textos

REPR

47. Nercy de Souza Letras Educação Especial QPM

48. Olinda de Sousa Caldas Ciências Plena e

Biologia

Matemática

Educação do Campo

QPM

49. Rodrigo Buosi Monteiro ED. Física Treinamento Personalizado

Educação Especial

REPR

50. Roseli Terezinha Faganello Geografia Geografia e Meio Ambiente QPM

51. Rosinei Apª Santos Ferrari Matemática e

Química

Matemática SC02

52. Rosini Mendes Reis História Educação Especial

Educação e Gestão Ambiental

História e Educação do Campo

PSS

53. Sandra Justin Amaral Moda PSS

54. Sandra Sperandio Secretariado

Bilíngüe

Executivo

Administração Estratégica PSS

55. Silvana de Oliveira Administração Qualidade Total e Administração QPM

56. Silvana Ferreira de Sales Letras/Port/Ing Inglês SC02

57. Silvilene Dias de Lira Pires História Ensino História e Geografia

Educação Especial

PSS

58. Sueli Apº Zanato Tupan Pedagogia Orientação e Supervisão

Educação Especial

SC02

59. Tatiane Barros Ciências da

Computação

Redes de computadores

Saúde do Professor do Ens. Fund e

Médio

SC02

60. Thais Frasca Rossi Artes PSS

61. Willington Antonio Giarola Ed. Física Esp. Treinamento Esportivo

Mestrado em Educação Física

QPM

62. Yara Cristina dos S. Silva Pedagogia

Matemática

Orientação Educacional QPM

63. Zilda Alves da Costa Ed. Física 1-Educação Especial QPM

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15

1.7 - REGIME ESCOLAR

1.7.1 - CLASSIFICAÇÃO

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com

a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais, podendo

ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase

anterior, na própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o

aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e

experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada por

promoção e por transferência para a mesma habilitação.

É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para série ou

semestre posterior, considerando a necessidade do domínio de conteúdos para a formação em

Educação Profissional.

1.7.2 - RECLASSIFICAÇÃO

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da avaliação do

aluno matriculado e com frequência na série/ano sob a responsabilidade do estabelecimento

de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o aluno à etapa de

estudos/carga horária da(s) disciplinas compatível com a experiência e desempenho escolar

demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

1.7.3 - PROMOÇÃO

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à

apuração da sua frequência.

Page 16: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

16

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a frequência mínima exigida por lei.

1.7.4- ADAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica desenvolvida

sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno

possa seguir o novo currículo.

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados A carga horária efetivamente

cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico

Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.

1.7.5- REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

Este Estabelecimento de Ensino não oferta o Regime de Progressão Parcial, porém aos

alunos oriundos de estabelecimentos que ofertam, no caso de recebimento de transferência, os

alunos com dependência serão atendidos da seguinte forma:

As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno contrário ao da

série em que foi matriculado, para aprovação na dependência, deverá ter freqüência e

aproveitamento escolar estabelecido no Regimento.Registrando-se em relatório,o qual

integrará a pasta individual do aluno.

É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência de disciplina

no Ensino Fundamental.

1.8 - OBJETIVOS GERAIS

Atender à diversidade, de uma forma acolhedora, na busca constante por alternativas

voltadas para a autonomia moral e intelectual;

Propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado;

Desenvolver no educando o gosto pela aprendizagem, pela investigação, pelo

conhecimento;

Favorecer o desenvolvimento lógico e da autonomia do pensamento;

Promover de maneira efetiva a inclusão;

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17

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de

direitos e deveres políticos, civil e social, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade,

cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo

respeito;

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações

sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões

coletivas;

Conhecer características fundamentais da comunidade em que está inserido nas dimensões

sociais, materiais e culturais como um meio para construir progressivamente a noção de

identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente identificando seus

elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para melhoria do meio

ambiente;

Utilizar as diferentes linguagens verbais, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal

como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das

produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e

situações de comunicação;

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e

construir conhecimento.

Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental do Colégio Estadual Vereador José Balan contempla os

objetivos expressos na Lei de Diretrizes e Base Nacional:

o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;

o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

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18

Ensino Médio

O ensino médio tem por objetivo:

a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando prosseguimento dos estudos;

a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar

aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de

ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando à teoria e a prática, no ensino de cada disciplina.

O Curso Técnico em Secretariado Subsequente tem os seguintes objetivos:

Formar o profissional com visão crítica e ética, capaz de adaptar-se às diferentes situações

exigidas pelas estruturas organizacionais públicas e privadas;

Atender a demanda do mundo de trabalho regional por esse tipo de profissional;

Preparar profissionais com conhecimentos técnicos que lhes permitam executarem

atividades de assessoramento ao processo decisório;

Possibilitar aos profissionais, que já atuam na área, a aquisição de conhecimentos e

habilidades como sistema de atualização permanente.

O Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente tem os seguintes objetivos:

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e

conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a

de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do trabalho;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma abordagem

integrada das experiências educativas;

Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de recursos humanos

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19

com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;

Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de

capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de recursos

humanos;

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover

transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual

está inserido;

Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições públicas e

privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área de administração

de pessoal.

O Curso Técnico em Logística Subsequente tem os seguintes objetivos:

. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e

conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a

de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade dos estudos como a

inserção no mundo do trabalho;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de

consolidar o “saber fazer”;

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do

equilíbrio ambiental;

Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de

capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de gestão

da logística de transporte e armazenagem;

Formar profissionais críticos reflexivos, éticos, capazes de participar e promover

transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual

está inserido;

Dar subsídios necessários para que os alunos possam compreender os pressupostos

técnicos, legais e a dinâmica dos procedimentos logísticos em transporte e

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20

armazenagem;

Habilitar profissionais capazes de integrar as áreas operacionais das organizações

gerenciando o fluxo de informações dos produtos e dos serviços desde sua origem até

seu destino final;

Aplicar conhecimentos e tecnologias da administração logística potencializando as

vantagens competitivas das empresas e do sistema econômico como um todo.

O CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) - Língua Espanhola tem o

seguinte objetivo:

Levar o aluno a compreender a variedade linguística e cultural, de modo que se

envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em

relação ao mundo em que vive.

A Sala de Apoio a Aprendizagem tem como objetivo:

Atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos nas disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa. Na Sala de Apoio à Aprendizagem são trabalhadas

as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos através das práticas de oralidade,

leitura, escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas suas operações

básicas e elementares.

A Sala de Recursos tem como objetivo:

Atender aos alunos regularmente matriculados no ensino Fundamental de 5ª a 8ª série,

egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam dificuldades de

aprendizagem com atraso acadêmico significativo como Transtornos Funcionais

Específicos e/ou Deficiência Intelectual e que necessitem do apoio especializado e

complementar do atendimento educacional realizado em classe comum.

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21

CAPÍTULO II

MARCO SITUACIONAL

2.1 – A REALIDADE BRASILEIRA

A Educação Básica no Brasil é composta por três etapas: educação infantil (que

atende crianças de 0 a 6 anos, geralmente mantidas pelo poder municipal); ensino

fundamental (que atende alunos de 6 a 14 anos, tem caráter obrigatório, é público, gratuito e

oferecido de forma compartilhada pelos poderes municipal e estadual) e ensino médio (que

atende jovens de 15 a 17 anos e é oferecido basicamente pelo poder estadual).

No Brasil, existe um contingente ainda expressivo, embora decrescente, de jovens e

adultos com pouca ou nenhuma escolaridade, o que faz da Educação de Jovens e Adultos um

programa especial que visa dar oportunidades educacionais apropriadas aos brasileiros que

não tiveram acesso ao ensino fundamental ou médio na idade própria.

No que se refere às comunidades indígenas, a Constituição garante-lhes o direito de

utilizar suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem, o que se justifica pela

existência de cerca de 1.600 escolas indígenas, que hoje possuem cerca de 80 mil alunos

índios.

Apesar do grandioso número de alunos, o grande desafio da educação brasileira, não é

mais a oferta de vagas, mas sim a necessidade de construir escolas onde se aprenda mais e

melhor.

Relativamente à questão curricular e à qualidade da educação, pode-se dizer que

currículos compreendem a expressão dos conhecimentos e valores que uma sociedade

considera que devem fazer parte do percurso educativo de suas crianças e jovens. Eles são

traduzidos nos objetivos que se deseja atingir, nos conteúdos considerados os mais adequados

para promovê-los, nas metodologias adotadas e nas formas de avaliar o trabalho

desenvolvido. A definição de quais são esses conhecimentos e valores vem sendo modificada

nos últimos anos, devido às demandas criadas pelas transformações na organização da

produção e do trabalho e pela conjuntura de redemocratização do país. Portanto, a meta de

melhoria da qualidade da educação impôs o enfrentamento da questão curricular como aquilo

que deve nortear as ações das escolas, dando vida e significado ao seu projeto educativo.

É importante considerar também que, no quadro de diversidade da realidade brasileira,

existem grandes discrepâncias em relação à possibilidade de se ter acesso aos centros de

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22

produção de conhecimento, tanto das áreas curriculares, quanto da área pedagógica. Isto é

refletido na formação de professores e nos currículos das escolas, o que não favorece a

existência de uma equidade na qualidade da oferta de ensino das cerca de 250.000 escolas

públicas brasileiras dispersas nas cinco regiões do país.

Segundo Prado (2000), até 1995, não havia no país uma referência nacional que desse

um rumo aos currículos propostos pelas secretarias estaduais e municipais de educação. Em

1996, no mês de dezembro, após um longo processo de debate nacional, foi aprovada a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional que, dentre suas propostas, determina como

competência da União estabelecer, em colaboração com estados e municípios, diretrizes para

nortear os currículos, de tal forma que assegurasse uma formação básica comum em todo o

país.

Era preciso portanto, construir referências nacionais para impulsionar mudanças na

formação dos alunos, no sentido de enfrentar antigos problemas da educação brasileira e os

novos desafios colocados pela conjuntura mundial e pelas novas características da sociedade -

como a urbanização crescente. Por outro lado, essas referências precisavam indicar pontos

comuns do processo educativo em todas as regiões e, ao mesmo tempo, respeitar as

diversidades regionais, culturais e políticas existentes.

Dessa forma, no primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, uma

das prioridades do Ministério da Educação foi a elaboração de referências curriculares para a

educação básica, um processo inédito na história da educação brasileira, sistematizando ideias

que já vinham sendo utilizadas nas reformulações curriculares de estados e municípios.

Mais de um 1,4 milhão de exemplares dos Parâmetros e Referenciais Curriculares

foram entregues a todos os professores das escolas públicas do Brasil, bem como às

instituições de formação de professores. Além disso, encontros e seminários promovidos pelo

MEC, secretarias de educação e universidades reuniram grandes grupos de professores e

especialistas nos estados e municípios brasileiros com a finalidade de conhecer e debater

esses documentos, contando ainda com inúmeros programas das televisões educativas – TV

Escola e TV Executiva do MEC, TVs Educativas de diferentes estados - que também

ajudaram na divulgação e ampliação dos debates.

Se entre 1995 e 1998 a prioridade do Ministério da Educação foi a elaboração das

diretrizes curriculares, no período subsequente, de 1999 a 2002, a prioridade é a formação de

professores, o que significa repensar os cursos de formação inicial – responsabilidade das

Universidades - e investir em ações de formação para melhorar a prática dos professores já

em exercício na sala de aula.

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23

2.2 - O ESTADO DO PARANÁ

No Estado do Paraná, no período de 1995 a 2002, deu-se ampla divulgação aos

Parâmetros Curriculares Nacionais. Neste mesmo período aconteceu também a criação da

Universidade do Professor, com a finalidade de capacitar professores e para isso se usou o

Centro de Capacitação de Faxinal do Céu, situado no Município de Pinhão, local onde

aconteciam os eventos.

Num primeiro momento, aconteciam os Seminários de Educação Avançada, mudando

depois para o nome de Seminários de Atualização e Capacitação, que contava, cada

Seminário, com um número em torno de 900 professores. Esses Seminários eram dirigidos

por uma empresa sob a ótica do lema do então governador do Estado Sr. Jaime Lerner (1995-

2002) a “Excelência na Educação” .

A capacitação ministrada na Universidade do Professor, em Faxinal do Céu, distante

da realidade dos alunos comuns das escolas públicas, procura convencer os professores de

que eles têm o poder de mudar os rumos da educação através de seus pensamentos positivos.

O discurso de Faxinal do Céu é que o debate descarta o político, contempla uma prática

pedagógica divorciada da realidade, embora teoricamente possa até mencioná-la.

Num segundo momento, discute-se, então, através de grupos menores os PCNs e são

oferecidos alguns cursos por disciplina.

Com a posse do Governador Roberto Requião, em 2003, inicia-se uma nova

caminhada onde se discute amplamente, dentre outros assuntos, o currículo das escolas. Para

isso são realizados vários seminários sobre Diretrizes Curriculares e esses assuntos são

posteriormente discutidos em grupos de estudos durante as jornadas pedagógicas das escolas.

Essas discussões tem o objetivo maior que é a construção do Projeto Político Pedagógico,

devendo ser de construção coletiva com toda a comunidade escolar, culminando inclusive

com a mudança da matriz curricular.

Quando se iniciam as discussões das Diretrizes Curriculares Estaduais, havia uma

grande maioria dos professores que não pertenciam ao Quadro Próprio do Magistério. Isso

causou transtorno às escolas dada a alta rotatividade de professores não conseguindo, o

professor, criar identidade com a escola em que trabalha. Assim todas as discussões se

perdiam ao professor mudar de escola. Neste aspecto, o governo estabelece uma política

muito importante que favorece a educação: a abertura de concurso público. Essa política de

concurso público, abandonada no governo Lerner, provocou um desmantelamento do Quadro

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24

de Professores, a qual foi resgatada no governo Requião, política que trouxe bastante

benefício pedagógico para a escola.

A construção das Diretrizes Curriculares Estaduais teve início em 2004, onde foi

possível a participação dos educadores através de seminários, simpósios, reuniões técnicas e

encontros descentralizados das diferentes áreas organizados pela SEED. Nestes encontros os

profissionais puderam estudar e analisar textos de diferentes autores na busca por

embasamento teórico para subsidiar a construção destas diretrizes. As reflexões realizadas em

cada encontro culminaram com um documento preliminar, o qual foi analisado nas semanas

pedagógicas de 2005 e fevereiro de 2006, a qual culminou com a entrega do documento

definitivo na Capacitação de julho de 2006.

Esta reformulação Curricular proporcionou aos educadores deste Estabelecimento de

Ensino momentos de reflexão, onde se buscou a superação de dificuldades, tais como: a

redução das desigualdades sociais; a articulação das propostas educacionais com o

desenvolvimento econômico, social, político e cultural da sociedade; a defesa da educação

básica e da escola pública; a educação como direito de todo cidadão; a valorização dos

profissionais da educação; o trabalho coletivo, a gestão democrática em todos os níveis e o

atendimento às diferenças e à diversidade cultural.

2.3 - A REALIDADE DA ESCOLA

2.3.1 - PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR

Os alunos residem, em sua maioria, em casas próprias, adquiridas pelo SFH (Sistema

Financeiro Habitacional), sendo oriundos da zona urbana, tendo suas residências situadas nas

imediações da escola, residindo nos bairros D. Pedro I e II, Praça 7 de Setembro, Praça

Tamoyo, Praça Xetás, Conjunto 26 de Junho, Conjunto Independência. Existe uma pequena

parcela que reside na zona rural próxima, sendo, Estrada da Noite e Estrada Dias. Para a

educação profissional, são atendidos alunos das localidades acima citadas e ainda de cidades

vizinhas.

A escolaridade dos pais ou responsáveis é bastante variável, apresentando pais sem

escolaridade, pais com escolaridade de diversos níveis indo até o curso superior completo,

todavia, a grande maioria possui apenas o ensino fundamental de 4ª série.

A comunidade escolar deste Estabelecimento de Ensino é constituída basicamente por

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25

famílias assalariadas, sendo que a renda familiar gira em torno de 01 a 02 salários mínimos e

uma pequena parcela apresenta ausência de renda familiar mensal fixa.

Os alunos dedicam pouco tempo à prática de leitura e poucas famílias acompanham

integralmente ou apenas nos finais de semana o desenvolvimento educativo de seus filhos.

Pode-se dizer que a questão sócio-econômica influencia grandemente o

acompanhamento educacional dos alunos por parte dos pais, devido ao fato de que os pais

ausentam-se do lar a maior parte do dia em busca do sustento material e quando retornam não

encontram disposição suficiente para dar a devida atenção aos filhos. Entende-se, portanto,

que a Escola pode e deve fazer uma intervenção com a finalidade de ajudar os pais na sua

tarefa de educar e acompanhar o desenvolvimento dos filhos.

Diante desta realidade, o grande desafio desta escola é fazer com que os alunos

permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada, tendo seus direitos

educativos atendidos, e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção

cidadã e transformadora na sociedade.

2.3.2 - RENDIMENTO ESCOLAR

Um sistema educacional é de qualidade quando seus alunos apropriam-se dos

conhecimentos. Além disso, tem que atender a todas as suas crianças e jovens. Quando todas

as crianças têm acesso à escola, diz-se que o acesso à escola está universalizado. O ideal é que

todos os jovens concluam o Ensino Fundamental (EF) e o Ensino Médio (EM). Como isso é

difícil, diz-se que a conclusão do EF e EM está universalizada se mais de 95% dos jovens o

concluem. No Brasil, o acesso à escola está universalizado, mas, como veremos mais adiante,

a conclusão do EF e do EM está longe de ser universalizada. As políticas educacionais devem

ser formuladas para se obter e manter uma educação de qualidade. Elas devem utilizar

diagnósticos, entre outros, provenientes de análises dos dados coletados pelos Censos

Escolares, por pesquisas domiciliares como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios –

PNAD, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, e por avaliações externas de

aprendizado. As políticas implementadas, por sua vez, também precisam ser avaliadas para

verificar sua eficácia e se há necessidade de mudanças. Até os conceitos e diagnósticos

precisam ser questionados e corrigidos quando necessário. (Klein, R.).

Para uma análise sobre a realidade do desempenho escolar, os dados abaixo têm como

fonte as informações constantes do SERE/ABC da Superintendência de Desenvolvimento

Escolar – SUDE – da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná. A preocupação

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26

com as análises é uma constante dentre esta comunidade escolar para que se possa fazer um

acompanhamento do rendimento escolar tendo como foco a redução da taxa de evasão e

repetência.

2.3.2.1 Rendimento Escolar do Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries.

A Tabela 1 apresenta as taxas de aprovação da 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do Ensino

Fundamental, durante os anos de 2008, 2009 e 2010 deste Colégio.

Tabela 1: Taxa de aprovação de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, dos anos de 2008,

2009 e 2010 do Colégio Estadual Vereador José Balam - Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná.

Taxa de Aprovação

Ensino Fundamental

2008 2009 2010

5ª SÈRIE 76,10% 65,20% 84,40%

6ª SÈRIE 83,90% 69,80% 84,60%

7ª SÈRIE 77,60% 66,90% 91,00%

8ª SÈRIE 86,50% 88,20% 87,70%

Fonte: SERE/ABC-SUDE-SEED-PR

Como se pode observar pela Tabela 1, houve uma sensível melhora nas taxas de

aprovação da 5ª, 6ª e 7ª séries do ano de 2010 em relação aos anos de 2008 e 2009 e pequeno

decréscimo na 8ª série.

A Figura 1 apresenta os dados da Tabela 1 onde se pode comparar um crescimento nas

taxas de aprovação da 5ª, 6ª e 7ª série em 2010, com o decréscimo da 8ª série.

Figura 1: Taxa de aprovação de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, dos anos de 2008, 2009 e

2010 do Colégio Estadual Vereador José Balam - Ensino Fundamental, Médio e Profissional, de

Umuarama, Estado do Paraná.

5ª SERIE 6ª SERIE 7ª SERIE 8ª SERIE

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

76,10%

83,90%

77,60%

86,50%

65,20%

69,80%66,90%

88,20%

84,40% 84,60%

91,00%

87,00%

Rendimento Escolar Col. José Balan

2008

2009

2010

Série

Pe

rce

ntu

al

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27

A Figura 2 apresenta o total de alunos e as taxas de aprovação dos alunos, aprovados

por decisão do Conselho de Classe e reprovados das 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do Ensino

Fundamental, do Colégio Estadual Vereador José Balam - Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná, no ano de 2010.

Figura 2: Número de alunos de 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, aprovados, aprovados

pelo Conselho de Classe e reprovados, no Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino

Fundamental, Médio e Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná no ano de 2010.

2.3.2.2 Rendimento Escolar do Ensino Médio.

A Tabela 2, apresenta as taxas de aprovação dos 1°, 2° e 3° anos do Ensino Médio,

durante os anos de 2008, 2009 e 2010 deste Colégio.

Tabela 2: Taxa de aprovação dos 1°, 2° e 3° anos do Ensino Médio, dos anos de 2008, 2009

e 2010 do Colégio Estadual Vereador José Balam - Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná.

Taxa de Aprovação

Ensino Médio

2008 2009 2010

1ª SÉRIE 72,60% 76,40% 87,40%

2ª SÉRIE 80,00% 85,70% 77,60%

3ª SÉRIE 83,60% 86,80% 83,10%

Fonte: SERE/ABC-SUDE-SEED-PR

Como se pode observar pela Tabela 2, houve uma sensível melhora nas taxas de

aprovação do 1° e 3° anos do Ensino Médio no ano de 2010 em relação aos anos anteriores, e

decréscimo no 2º ano.

5ª 6ª 7ª 8ª

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

85

57

71

63

7 9 104

1611

7 8

RESULTADO FINAL POR SÉRIE - 2010

AP

APCC

REP

Séries

de

Alu

no

s

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28

A Figura 3 apresenta os dados da Tabela 2 onde se pode comparar um crescimento nas

taxas de aprovação do 1º e 3º anos de 2010 em relação aos anos de 2008 e 2009 e decréscimo

no 2º ano.

Figura 3: Taxa de aprovação dos 1°, 2° e 3° ano do Ensino Médio, dos anos de 2008, 2009 e 2010

do Colégio Estadual Vereador José Balam - Ensino Fundamental, Médio e Profissional, de Umuarama,

Estado do Paraná.

A Figura 4 apresenta o número de alunos aprovados sem Conselho de Classe, o

número de alunos aprovados, pelo Conselho de Classe e reprovados em relação ao total de

alunos, referentes aos 1°, 2° e 3° anos do Ensino Médio, relativos ao ano de 2010.

Figura 4: Número de alunos dos 1°, 2° e 3° anos do Ensino Médio aprovados, aprovados pelo

Conselho de Classe e reprovados, no Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental,

Médio e Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná no ano de 2010.

1ª SERIE 2ª SERIE 3ª SERIE

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

72,60%

80,00%83,60%

76,40%

85,70% 86,80%87,40%

77,60%

83,10%

Rendimento Escolar Col. José Balan

2008

2009

2010

Série

Pe

rce

ntu

al

1ª 2ª 3ª

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

76

44

57

71 23 3 2

RESULTADO FINAL POR SÉRIE - 2010

AP

APCC

REP

Séries

de

Alu

no

s

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Analisando os dados constantes da Figura 4 observa-se uma porcentagem maior de

aprovação no 3º ano, com índice um pouco alto de aprovação pelo Conselho de Classe no 1º

ano e um índice maior de reprovação no 2º ano.

2.3.2.3 Rendimento Escolar do Ensino Profissional.

Tabela 3: Taxa de aprovação, reprovação e abandono do curso de Técnico em Secretariado, dos anos

de 2008, 2009 e 2010 do Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná.

Taxa de Aprovação

Educação Profissional

Aprovação Reprovação Abandono

2008 52,80% 24,30% 22,90%

2009 87,80% 12,20% 0,00%

2010 65,00% 18,80% 16,20%

A Figura 5 apresenta os dados da Tabela 3 referente aos índices de aprovação da Educação

profissional.

Figura 5: Taxa de aprovação, reprovação e abandono dos alunos da Educação Profissional- Curso

Técnico em Secretariado, dos anos de 2008, 2009 e 2010 do Colégio Estadual Vereador José Balan -

Ensino Fundamental, Médio e Profissional, de Umuarama, Estado do Paraná.

Pela Tabela 3 pode-se observar um rendimento superior no ano de 2009 com um

decréscimo em 2010 e consequentemente aumento na taxa de reprovação e abandono.

2008 2009 2010

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

52,80%

87,80%

65,00%

24,30%

12,20%

18,80%

22,90%

0,00%

16,20%

Rendimento Escolar Colégio José Balan

Aprovação

Reprovação

Abandono

Ano

Pe

rce

ntu

al

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2.3.2.4 - Rendimento Escolar do IDEB

Colégio Estadual Vereador José Balan - EFMP

Município: Umuarama

Resultados da Rede Estadual – Anos Finais do Ensino Fundamental

Taxa de

Aprovação

Prova Brasil/SAEB IDEB Meta do IDEB

Nível Matemática Língua Portuguesa

2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2007 2009 2011

Brasil 76,3 78,7 80,5 232,87 241,63 242,86 226,60 229,96 239,73 3,3 3,6 3,8 3,3 3,5 3,8

Paraná 75,7 82,3 82,6 238,13 252,13 250,74 223,11 235,72 246,23 3,3 4,0 4,1 3,3 3,5 3,8

Município 74,4 84,4 83,9 243,40 250,14 246,06 223,00 232,98 240,39 3,3 4,0 4,0 3,3 3,5 3,8

Escola 62,4 80,9 72,4 240,68 248,97 251,62 231,92 238,08 243,85 2,9 3,9 3,5 2,9 3,1 3,4

IDEB Anos Finais - Rede Estadual -

2005/2009

0

1

2

3

4

5

2005 2007 2009

Brasil Paraná Município Escola

IDEB e Projeções da escola

Anos Finais

2,9

3,9

3,5

2,93,1

3,4

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

2005 2007 2009 2011

IDEB Meta

Desempenho em Matemática na Prova

Brasil/SAEB

8ª série - Rede Estadual- 2005/2009

100

120

140

160

180

200

220

240

260

2005 2007 2009

Brasil Paraná Município Escola

Desempenho em Língua Portuguesa na Prova

Brasil/SAEB

8ª série - Rede Estadual - 2005/2009

100

120

140

160

180

200

220

240

260

2005 2007 2009

Brasil Paraná Município Escola

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Taxa de Aprovação - Anos Finais

Rede Estadual - 2005/ 2009

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

2005 2007 2009

Brasil Paraná Município Escola

Análise

Na composição do IDEB da escola são utilizados os indicadores taxa de aprovação e

as médias de desempenho na Prova Brasil em Língua Portuguesa e em Matemática.

A partir da análise dos resultados:

- A escola apresentou uma melhora significativa na taxa de aprovação de 2005 para

2007, porém teve um decréscimo em 2009. Mesmo com a melhora em 2007, de forma geral

ficou com média inferior ao Município, ao Paraná e ao Brasil. Em 2007 superou apenas a

média do Brasil.

- Na prova Brasil, na disciplina de matemática em 2005 superou o Brasil e o Paraná,

em 2007 superou apenas o Brasil e em 2009 superou o Município, o Paraná e o Brasil.

- Na prova Brasil, na disciplina de português 2005 e 2007 superou o Município, o

Paraná e o Brasil, em 2009 superou o Município e o Brasil.

- A escola atingiu a sua meta do IDEB para 2009.

2.3.3 - FORMAÇÃO INICIAL E EM AÇÃO

A formação inicial atende as normas de ingresso estabelecida pela SEAP (Secretaria

de Administração e Previdência) de cada categoria. A formação em ação é ofertada para cada

segmento da seguinte forma:

- Agentes Educacionais I e II, através de capacitação nas Semanas Pedagógicas,

Grupos de Estudos, cursos específicos e do Programa de Capacitação “Pró-Funcionário”. Os

funcionários administrativos na sua maioria possuem Curso de nível Superior, quanto aos que

não concluíram sua escolarização, há um incentivo por parte da Direção para que concluam

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sua formação;

- Professores e Equipe Pedagógica, através de Semana Pedagógica, Formação

Continuada, Encontros com a Equipe de Ensino do NRE, PDE e GTR.

2.3.4 - RELAÇÕES DE TRABALHO

O cotidiano do Colégio se faz com o trabalho de cada setor - professores, alunos,

funcionários, equipe pedagógica, direção e pais - tendo como objetivo principal o

desenvolvimento educacional dos alunos. Para que isto aconteça de forma eficaz, cada

segmento deverá cumprir seu papel e quando ocorrer algum conflito nestas relações, torna-se

necessário a intervenção da Direção e Equipe Pedagógica para a retomada do trabalho.

2.3.5 - CONTRADIÇÕES NA PRÁTICA DOCENTE

O Projeto Político Pedagógico organiza o trabalho pedagógico em dois níveis: o da

escola como um todo e em particular, em nível de sala de aula, incluindo as ações do

professor na prática docente, havendo necessidade do domínio dos aspectos metodológicos

indispensáveis à concretização das concepções assumidas coletivamente. Em algumas

situações nos deparamos com incoerência entre proposta e prática sendo necessário fazer a

mediação para que haja mudança substancial.

2.3.6 - PROBLEMAS RELATIVOS À GESTÃO ESCOLAR

- Número crescente de afastamento de professores para tratamento de saúde.

- Ausência dos pais ou responsáveis no acompanhamento da vida escolar dos alunos.

- Excesso de burocracia por parte da SEED, na liberação de recursos para reforma ou

melhoria do prédio escolar.

- Falta de funcionário para função de inspetor de pátio.

2.3.7 - PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Analisando o contexto escolar percebeu-se que há pouca participação da família no dia

a dia do Colégio. Os pais comparecem quando chamados para casos específicos, como

problemas de comportamento, dificuldades de aprendizagem, etc, ou casos pontuais, como

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reunião para entrega de notas. O índice de interesse da participação dos Pais ou Responsáveis

nas instâncias colegiadas é pequeno, apesar de inúmeras tentativas de envolvimento das

famílias no ambiente escolar. É importante ressaltar que o não comparecimento, na maioria

das vezes, refere-se ao fato do compromisso profissional e da dificuldade que as famílias

encontram em comparecer ao Colégio.

2.3.8 - CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS E

TURNOS

A distribuição de aulas é realizada de acordo com as instruções da SEED, seguindo

rigorosamente o critério de classificação dos docentes, devido às imposições legais. Diante

disso, a questão pedagógica esbarra-se com a questão legal, de direitos individuais, contudo a

equipe pedagógica procura articular da melhor forma a distribuição de turmas de acordo com

o perfil dos professores e das necessidades das turmas. Há uma busca constante pela melhoria

do ensino, para tanto, a partir do ano de 2006 todas as 5as

séries foram matriculadas no

período da tarde.

2.3.9 - RECURSOS HUMANOS

Analisando os Recursos Humanos do Colégio, percebe-se que a distribuição está de

acordo com a demanda atual, contudo a demanda não retrata a real necessidade do

Estabelecimento de Ensino, principalmente na questão dos Agentes Educacionais I, uma vez

que o espaço físico é grande e necessita de conservação, limpeza e segurança.

Outro problema enfrentado refere-se às situações onde os funcionários usufruem o

direito à licença (médica ou especial), comprometendo o trabalho escolar, pois nestes casos

não há substituição.

2.3.10 - NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

No ano de 2006 houve a implantação da Sala de Recursos para o atendimento a alunos

de 5ª a 8ª Série na Área de Deficiência Intelectual e Distúrbios de Aprendizagem. Os alunos

foram avaliados no contexto escolar e encaminhados para o atendimento neste programa,

conforme orientações da SEED, através do NRE. No ano de 2008 este Programa foi

temporariamente suspenso, afim de que os alunos fossem reavaliados, através de vários

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instrumentos específicos, inclusive com avaliação de uma equipe multiprofissional, para que o

atendimento seja destinado somente a alunos com diagnósticos comprovados. Neste ano de

2011 a sala funciona regularmente no período da manhã, atendendo os alunos que necessitam

deste acompanhamento.

2.3.11 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Conselho Escolar e APMF

A escola de boa qualidade possibilita a participação dos diferentes atores sociais

diretamente conectados a ela na construção da ordem democrática. Alcançar estes objetivos

não é tarefa apenas da escola, mas de toda a comunidade escolar.

A escola é uma organização que lida com pessoas e com suas peculiaridades. Sendo

assim, sente dificuldade na participação com afinco dos diferentes parceiros, por se tratar de

uma comunidade que ainda não compreende seu verdadeiro papel na sociedade. Apesar dos

esforços da Direção, os representantes encontram muita dificuldade em comparecer ao Colégio

devido aos compromissos profissionais e familiares.

Representante de turma

Em cada turma é escolhido através de eleição democrática um aluno representante, com

a finalidade de ser o elo entre Alunos, Professores, Equipe Pedagógica e Direção. A

participação dos alunos nas atividades da escola é sempre benéfica, contudo, ainda se torna

necessária uma maior conscientização dos alunos a respeito do seu papel na construção desta

escola participativa que almejamos.

Grêmio Estudantil

Quanto ao Grêmio Estudantil, está em fase de estudo, pois se torna necessário realizar

um trabalho de conscientização política dos alunos para posterior implementação desta

instância.

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35

2.3.12 - CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe acontece bimestralmente com a presença dos professores,

equipe pedagógica e alunos representantes de turma que participam do início do Conselho de

Classe, onde tem a oportunidade de expor aos professores os problemas e dificuldades da

turma anteriormente discutidas com a Equipe Pedagógica no Pré-Conselho. Os resultados das

discussões do Conselho de Classe são repassados para as turmas.

2.3.13 – AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A avaliação bimestral será composta pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero)

referente a atividades diversificadas e 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02

produções escritas, totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero).

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos será proporcionada de forma permanente e concomitante ao

processo de ensino-aprendizagem ocorrendo da seguinte forma: o professor proporcionará

imediatamente após as avaliações a retomada dos conteúdos, a todos os alunos, utilizando

metodologias e recursos diferenciados e a recuperação de nota poderá ser realizada através de

um único instrumento ao final do bimestre.

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36

CAPÍTULO III

MARCO CONCEITUAL

3.1 - CONCEPÇÃO DE HOMEM E SOCIEDADE

Um atributo que separa o homem do animal é a capacidade de ser sujeito da própria

ação. Apenas a ele foram dadas condições de doar significado ao seu agir de forma histórica,

o que faz com que o homem se eduque, através da mediação do mundo, em comunhão com

outros homens.

Partindo do pressuposto de ser agente criador de seu destino e construtor de seu

conhecimento, o homem não pode ser observado somente por seu desenvolvimento

intelectual, formado por regras e conhecimento sistematizado, cabendo então à escola mediar

o desenvolvimento científico, artístico e filosófico do homem, proporcionando a ele o acesso

a produção científica, as manifestações artísticas e ao legado filosófico da humanidade, e

assim ir além do ser científico, atingindo a realidade e desenvolvendo a criatividade,

curiosidade, afetividade, reconhecimento da diversidade, valorização da qualidade e a busca

de aprimoramento.

Sendo o homem um ser em busca de crescimento, tem condições de educar-se, por sua

própria natureza. Dentre as possibilidades que o distinguem, está a sua capacidade de antever

as ações a serem realizadas que lhe são facultadas pela capacidade de imaginação e reflexão,

o que se devidamente explorado, pode levá-lo a muitas realizações. É necessária uma

imaginação criadora e reflexiva, pois só por meio dela chegamos ao sonho, às utopias. Além

disso, faz-se necessário possuir sensibilidade histórica para que possa ser alcançado o

concreto da existência

O novo homem deve estar preparado para as adversidades sociais e pronto para a vida

social, exercendo a cidadania, num mundo que exige transformações e adequações constantes

do homem do futuro. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na

vida familiar, na consciência humana, no trabalho, nas instituições de ensino, de pesquisa, nos

movimentos sociais, nas manifestações culturais, proporcionando a todo cidadão

conhecimento para que sejam capazes de compreender e intervir na realidade social,

transformando-a na direção de uma democracia que ultrapasse o caráter formal e a converta

em realidade.

A globalização da economia se apresenta como um grande desafio à sociedade e em

geral também à educação atravessa um período de grande crise social que requer

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responsabilidade, esforço, criatividade para assegurar o surgimento de uma nova sociedade.

As exigências desta sociedade são cada vez maiores e o indivíduo para se integrar precisa de

formação intelectual e preparação técnica para ingressar no mundo do trabalho.

O mundo, enquanto uma dimensão histórico – cultural, e, portanto, inacabado,

encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado, que

transformando o mundo, sofre os efeitos de sua própria transformação.

É preciso desenvolver no aluno uma posição de compreensão da realidade,

compromisso e participação que o sensibilize para a sua dimensão humana. O ser humano é

um ser de práxis, da ação e da reflexão, portanto um sujeito cognoscente. Um ser inacabado e

único, curioso em relação ao mundo. Contudo, sua plenitude ocorre na própria

intersubjetividade, na comunicação entre os sujeitos a propósito do objeto a ser conhecido.

Portanto, o ser humano é um corpo consciente, capaz de conhecer a realidade,

interagindo com os seus iguais. Neste contexto, inteligência significará muito mais que um

ato solitário. Implica cada um tornar-se melhor, contudo em nome de propósitos cada vez

mais solidários e criativos.

Vivemos numa sociedade em que os homens privilegiam alguns princípios e idéias que

nos desafiam a constantemente refletir e repensar o cotidiano. Portanto, o processo de

conscientização sempre se realiza em seres humanos concretos, inseridos em estruturas

sociais, políticas e econômicas.

Contudo, a escola tem uma efetiva participação na medida em que inclui, em seus

conteúdos curriculares a dimensão humanística, técnico-científica e político-social, colabora

também quando se preocupa em desenvolver no aluno uma atuação mais criativa e solidária,

inserindo este aluno no mundo real e complexo, fazendo-o compreender que as mudanças

estruturais também necessitam da participação dele.

3.2 CONCEPÇÃO CIDADÃO E CIDADANIA

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é,

em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado,

ter direitos políticos.

A cidadania é a possibilidade de sermos sujeitos atuantes, com direitos e deveres, os

quais requerem inclusão social.

No espaço escolar o aluno terá oportunidade de se tornar um cidadão ativo e

participativo, uma vez que a Proposta Pedagógica Curricular foi elaborada com conteúdos

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pertinentes e metodologias que viabilizem a participação dos alunos, em especial os

conteúdos das disciplinas de Sociologia e Filosofia.

Levar os alunos a refletirem sobre a importância de exercerem seus direitos e deveres

é papel de todos aqueles que fazem parte da comunidade escolar, visando a conscientização

para que sua cidadania efetivamente ocorra através da luta e reivindicações, da ação concreta

dos indivíduos.

O cuidar e o educar, indissociáveis funções da escola, resultarão em ações integradas

que buscam articular-se pedagogicamente no interior da própria instituição e também

externamente, com serviços de apoio aos sistemas educacionais em com as políticas de outras

áreas, para assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o desenvolvimento do aluno em todas as

suas dimensões.

3.3 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

É preciso que tenhamos na resistência que nos preserva vivos, na compreensão

do futuro como problema e na vocação para o ser mais como expressão da

natureza humana, fundamentos para a nossa rebeldia e não para nossa

resignação em face das ofensas que nos destroem o ser. Não é na resignação,

mas na realidade diante das injustiças que nos afirmamos (...) e mudamos o

mundo.

Paulo Freire

A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, sendo ao mesmo tempo, uma

exigência do e para o processo do trabalho, bem como é, ela própria, um processo de trabalho,

portanto, a Escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber

sistematizado, sua existência, pois, deve possibilitar o acesso ao saber elaborado, ao

conhecimento nas dimensões científica, filosófica e artística.

Precisamos de uma Educação que tenha compromisso com a emancipação humana,

para se contrapor ao modelo individualista, competitivo e alienado da sociedade (capitalista).

Há a necessidade de uma mudança qualitativa, o que se propõe não está na forma, mas na

essência e na atitude de uma Educação que desenvolva a capacidade de iniciativa, a

autonomia de raciocínio, responsabilidade moral e o exercício da verdadeira cidadania.

Entendemos que a educação se situa no âmbito do trabalho não-material, dizendo

respeito às atividades onde o produto não se separa do ato de produção, ou seja, o ato de dar

aula é inseparável da produção desse ato e de seu consumo. A aula é, pois, produzida e

consumida ao mesmo tempo.

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39

O trabalho educativo é o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada indivíduo

singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.

O objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais

que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem

humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para

atingir esse objetivo.

Para uma Prática Pedagógica eficaz, torna-se primordial distinguir entre o essencial e

o acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o acessório.

Deve-se buscar formas adequadas de desenvolvimento do trabalho pedagógico, com a

organização dos meios (conteúdos, espaço, tempo e procedimentos), através dos quais,

progressivamente, cada indivíduo singular, realize, a humanidade produzida historicamente.

Uma educação de qualidade ocorre quando se consegue responder às expectativas

dos seus educandos, efetuando a promoção efetiva.

O maior desafio da comunidade escolar, educadores e educandos é caminhar para

uma educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano.

3.4 - CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O processo de ensino-aprendizagem se constitui numa relação dialética e dialógica do

professor e do aluno sobre os conteúdos do mundo. Juntos tentam compreendê-los, refletir e

agir sobre eles. Essa ação possibilita a construção do conhecimento de ambos.

Consciente de sua responsabilidade, o professor parte da realidade cognitiva e

psicossocial do educando, procurando interagir com ele, influenciando sua capacidade de

aprender: o significado e a vivência do que está sendo aprendido, o fortalecimento da auto-

estima e a avaliação de seu desempenho. Essa interação é estabelecida com o professor, com

os outros alunos e com o conhecimento a fim de desenvolver a criticidade e a autonomia do

educando.

O conhecimento deve ser compreendido numa perspectiva ampla, estimulando um

trabalho interdisciplinar, os conteúdos são propostos em atividades que desafiam a

inteligência dos alunos e os fazem pensar e agir sobre o que vão conhecer, criando um

ambiente que favoreça o ensino e a aprendizagem.

A própria Constituição de 88 é muito incisiva na questão do ensino, conforme seu

artigo 205: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e

incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,

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40

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. O

desdobramento desse artigo, aliás, é perceptível na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB/1996), incluindo o papel da escola na formação integral do aluno e a própria

configuração específica do ensino profissionalizante.

Tudo remete à verdade inquestionável de que a relação professor-aluno era a essência

da educação, o que desbancaria qualquer modelo de ensino que não tivesse o seu epicentro

nos mestres. Em passado ainda recente, eles não estavam no centro das discussões sobre a

melhoria e avanço do ensino no país. Hoje, a despeito dos avanços conceituais verificados,

ainda há muito que melhorar em termos da participação e influência dos docentes, pois aquela

distorção certamente inclui-se dentre as causas das dificuldades ainda presentes no sentido de

conferir plena excelência à educação brasileira, em especial no setor público. Além disso, é

necessário valorizar o professor e lhe oferecer ferramentas para o constante desenvolvimento

profissional e intelectual.

O conhecimento, portanto, é resultado de um complexo e intrincado processo de

construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os

conteúdos escolares. O que o aluno pode aprender em determinado momento da escolaridade

depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamento de que dispõe naquela

fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu anteriormente e do ensino que

recebe. Isto é, a ação pedagógica deve se ajustar ao que os alunos conseguem realizar em cada

momento de sua aprendizagem, para se construir em verdadeira ação educativa.

3.5 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

.

A avaliação é um processo contínuo, participativo, com função diagnóstica,

prognostica e investigativa cujas informações propiciam o redimensionamento da ação

pedagógica e educativa, reorganizando as próximas ações do educando, no sentido de avançar

no entendimento e desenvolvimento do processo de aprendizagem e não sua classificação e

exclusão.

Rememorando a história da educação, mais precisamente a questão da avaliação,

através dos tempos, percebemos que em muitos momentos desta história a questão de avaliar

sempre esteve ligada a uma prova escrita ou oral, centrando-se o poder absoluto no professor,

que avaliava e dava uma nota sobre o que o aluno sabia de determinado conteúdo. “Escola

era um lugar em que todas as perguntas tinham respostas prontas.”

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41

Portanto, a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao Estabelecimento de Ensino

promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino,

possibilitando novas alternativas para o planejamento escolar.

A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno

em diferentes situações de aprendizagem, utilizando técnicas e instrumentos diversificados.

Numa escola democrática, deverão preponderar os aspectos qualitativos da

aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos,

dando-se relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a

memorização. Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,

permanente e cumulativa.

3.6 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Podemos entender currículo como fenômeno histórico, resultante de forças sociais,

políticas e pedagógicas expressando a organização dos saberes vinculados à construção de

sujeitos sociais. Assim sendo currículo é ação, é trajetória, é caminhada que se constrói para

cada grupo e em cada realidade escolar de forma diferenciada. É um processo, dinâmico,

mutante, sujeito a inúmeras influências, portanto, aberto e flexível.

Currículo é expressão socializadora e cultural de uma instituição no conjunto de

atividades mediante as quais um grupo assegura que seus membros adquiram a experiência

social historicamente acumulada e culturalmente organizada. Os instrumentos cognitivos de

natureza simbólica e seus usos, os processos psicológicos superiores formam parte desta

experiência. É uma prática em que se estabelece um diálogo entre agentes sociais, educandos

e educadores.

Precisamos enxergar os envolvidos no processo curricular não só como sujeitos

cognitivos, mas também, como sujeitos afetivos, sociais e políticos. O Currículo pode também

ser definido como a concretização das funções da escola e a forma particular de enfocá-las

num momento histórico e social determinado para um nível ou modalidade de educação,

numa rede institucional. As instituições escolares selecionam, organizam e distribuem

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determinados significados sócio-culturais, normas e valores que preservam a relação de

dominação estabelecida pelo poder econômico.

Pode-se dizer que o currículo constitui-se não só das oportunidades que a escola provê,

mas, também, do modo pelo qual o educando vive essas oportunidades, no sentido de ampliar

sua maneira de ver o mundo. Assim, é sempre uma construção social, uma prática que revela

seu compromisso com os sujeitos, com a história, com a sociedade e com a cultura.

Uma concepção de currículo veicula toda uma concepção de pessoa, sociedade,

conhecimento, cultura, poder e desalienação das classes sociais às quais os indivíduos

pertencem, está referida sempre a uma proposta político-pedagógica explicitando intenções,

revelando sempre graus diferenciados da consciência e do compromisso social.

Currículo e conhecimento são duas idéias indissociáveis, pois o currículo tem a ver

com o processo pelo qual o indivíduo adquire, assimila e constrói conhecimentos em um tipo

particular de experiência proporcionada pela práxis da escola.

A reformulação curricular que teve início em 2004, proporcionou aos educadores uma

reflexão profunda sobre a prática realizada na sala de aula, sempre em busca por uma

educação inovadora que realmente prepare o aluno nos seus múltiplos aspectos. Cabe ressaltar

que todo este processo teve como referência as orientações legais decorrentes da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Nesta construção foi possível o

envolvimento de todos os educadores, onde alguns participaram dos encontros

descentralizados, simpósios, seminários e outros com a participação na capacitação,

analisando e dando sugestões culminando com um documento de responsabilidade do

coletivo da escola. A partir destas diretrizes a escola elaborou sua proposta curricular,

considerando sua realidade e os desafios que a sociedade contemporânea apresenta.

3.7 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola democrática que almejamos é a que trabalha a educação como prática social

transformadora. É uma escola em construção. Pressupõe uma concepção de educação

emancipadora, através da reestruturação curricular, gestão democrática, formação e

valorização profissional, avaliação emancipatória e princípios de convivência fundados na

ética do coletivo.

A educação deve cumprir o papel político de educar para a transformação social. Para

tanto, é necessário minimizar a crise do modelo de desenvolvimento neoliberal; criar o desejo

de um novo projeto social com os desafios de uma concepção dos direitos coletivos

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(econômicos, sociais e culturais), construindo o desenvolvimento para todos. Viabilizar uma

escola onde as crianças, adolescentes e adultos tenham a alegria de fazer pensando, criando e

recriando; reelaborando o saber interdisciplinar e multicultural com vistas ao

desenvolvimento humano.

Acreditamos que esta escola, enquanto centro cultural da comunidade, é um espaço

político-pedagógico, que precisa ter nos educadores pessoas que desejem uma sociedade

nova, resgatando a luta e a crença em um mundo humanizado. Esta escola está sendo

construída de forma responsável e comprometida com todos os atores envolvidos no

processo.

Esta Escola, construída nos princípios da democracia e da inclusão social, propõe a

sistematização da prática, a práxis.

Nesta perspectiva a escola deve ser o espaço democrático privilegiado da ação

educativa. A Constituição Federal, Carta maior do País, em seu Capítulo III, que trata DA

EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO, prescreve o seguinte:

Artº 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e

incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas

e privadas de ensino;

IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, com piso salarial

profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII – garantia de padrão de qualidade.

Art. 208 – O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para

todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

II – progressiva universalização do ensino médio gratuito;

III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente

na rede regular de ensino;

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V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a

capacidade de cada um;

VI – oferta do ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII – atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de material didático-escolar,

transporte, alimentação e assistência à saúde.

3.8 – DESENVOLVIMENTO HUMANO, INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

De acordo com Saviani (2000), a educação contribui para a formação

integral do homem, para que o mesmo possa realizar as transformações necessárias à sua

humanização. É através da educação que o homem concretiza a sua humanização. O autor

compreende que aquilo que não é produzido pela natureza humana, precisa ser produzido

historicamente pelos homens. Para Saviani (2000, p.17):

[...] A natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da

natureza bio-física. Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta ou intencionalmente,

em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.

A infância é o tempo de socializar, aprender e brincar. A brincadeira é fundamental

para o desenvolvimento da aprendizagem. Na perspectiva sócio-cultural a criança se

desenvolve através das interações sociais, a escola é um espaço de mediação e apropriação do

conhecimento.

No ECA, a criança é sujeito de direito em pleno desenvolvimento, biopsicossocial.

A adolescência é compreendida como período de transformações físicas e emocionais

que são próprios dessa fase da vida. A escola representa papel importante na formação desse

adolescente, como lugar democrático onde aprende, amadurece suas idéias, exercita sua

autonomia, compreende seus limites sociais e desenvolve sua cidadania.

3.9 - CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é um processo humano, histórico, incessante, de busca, de

compreensão, de organização, de transformação do mundo vivido e sempre transitório, tem

origem na prática do homem e nos processos de transformação da natureza. É, também, uma

ação humana atrelada ao desejo de saber. Só o homem, por ser pensante, pode ser sujeito do

conhecimento, por desejar mudança, porque lhe falta a plenitude.

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O que possibilita a construção do conhecimento, nesse momento de aventura em busca

do novo, é, sem dúvida, o reconhecimento de que somos seres faltantes. É nesse movimento

que se instaura o desejo de aprender.

Nesse processo será envolvido simultaneamente um sujeito que conhece um objeto a

ser conhecido, um modo particular de abordagem do sujeito em relação ao objeto e uma

transformação, tanto do sujeito, quanto do objeto. É necessário, o objeto como realidade

socialmente construída e compartilhada.

Respeitar a caminhada de cada sujeito de um determinado grupo é uma aprendizagem

necessária e fundamental numa vivência dentro de uma perspectiva interdisciplinar, sendo

necessário eliminar as barreiras que se criam entre as pessoas para o estabelecimento de uma

relação dialógica.

Segundo Levy, “o conhecimento que vive da invenção coletiva, de transformação, de

interpretação e de troca dos lugares onde a solidariedade do homem pode ter mais sentido,

transformando-se em um dos laços mais fortes entre os indivíduos”.

Partindo dos valores e conhecimento que cada aluno tenha adquirido no seu cotidiano,

no seu ambiente de convívio, o professor poderá fazer uso desses, para desenvolver os

conteúdos de forma interdisciplinar e contextualizada para uma apreensão dos mesmos em

sua totalidade e assim formar um ser pensante, crítico e atuante na sociedade.

Alfabetização consiste no aprendizado e na utilização do alfabeto como código de

comunicação. Não se resume apenas em codificar e decodificar, mas na capacidade de

interpretar, compreender, criticar, produzir e reproduzir o conhecimento. A escola oportuniza

ao aluno todos os tipos de textos e uso social da leitura e da escrita, promovendo assim sua

socialização.

Letramento é a condição do indivíduo que sabendo ler ou não, convive com as práticas

sociais da leitura e da escrita.

Segundo Soares(2003), o termo letramento surgiu em l980, como verdadeira condição

para sobrevivência e a conquista da cidadania, no contexto das transformações culturais,

sociais, políticas, econômicas e tecnológicas. Ampliando assim o sentido do que

tradicionalmente se conhecia como alfabetização.

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3.10 - CONCEPÇÃO DE MUNDO E CULTURA

A concepção de mundo determina o grupo a que se pertence. O grupo é a reunião de

“... todos os elementos sociais que partilham de um mesmo modo de pensar e agir”. (Gramsci,

1984, p 12).

O ponto de partida para a concepção de mundo pela escola “é o desenvolvimento da

consciência de que somos produtos do processo histórico até hoje desenvolvido, fazendo o

inventário da infinidade de traços recebidos”. (Gramsci, 1984, p 12).

A escola precisa buscar consciência de nossa historicidade, da fase em que se encontra

desenvolvimento e a consciência de que está em contradição com outras concepções de

mundo.

A tendência educativa centrada em conteúdos, no valor vinculado às realidades

sociais, terá que trabalhar necessariamente a partir de modelos que tenham uma relação direta

com o presente da comunidade e, portanto, do indivíduo.

O conjunto destes conhecimentos teóricos e práticos ajuda a interpretar a realidade

conferindo sentido à vida dos seres humanos adquirindo assim uma cultura total.

A necessidade humana de adquirir conhecimentos que assegurem o crescimento

pessoal e a integração com o social vai delinear a concepção de mundo e cultura proposta por

esta instituição.

É primordial que a escola analise e reflita sobre as diversidades da sala de aula e a

integração das mesmas numa rede de significados englobando um conjunto de diversos

aspectos como crenças, valores, costumes, moral, etc; enfim o modo de viver a cultura de uma

sociedade, proporcionando com esta troca de informações a integração dos alunos, a

aquisição da cultura como processo social.

Assim, o importante, acerca do homem, é sua localização, o seu enraizamento sócio-

histórico-político no presente, fonte de valores, que apareça como lugar em que os homens,

através de todas as dificuldades, estão a caminho de realizar progressos decisivos.

O educando, segundo esta concepção, pode ser encarado como ser ativo, dinâmico,

participante do processo educativo, já que é o forjador da história que trabalha no presente a

partir de conteúdos objetivos e universais permanentemente avaliados face às realidades

sociais.

Entendemos, nessa perspectiva, que a escola precisa ser espaço estratégico, onde se

possa desenvolver o compromisso de formar sujeitos para além do conservadorismo e

reprodução.

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Ao aluno competirá, assim, a partir dessa experiência sócio/cultural participar

ativamente do processo de aprendizagem, confrontando suas apreensões com os modelos e

conteúdos expressos pelo professor.

Queremos um mundo em que as relações de conflito entre capital e trabalho, países

desenvolvidos e subdesenvolvidos, entre raças, entre credos, entre sistemas políticos de

esquerda e direita seja substituído pela cooperação econômica, tecnológica ou científica,

religiosa e política. Onde as minorias sejam respeitadas e a cultura de todos valorizada e onde

a paz não seja ancorada nas armas, mas nos direitos universais.

3.11 - INCLUSÃO E DIVERSIDADE

A escola precisa ressignificar suas funções políticas, sociais e pedagógicas, adequando

seus espaços físicos, melhorando as condições dos materiais de trabalho de todos os que nela

atuam, estimulando neles a motivação, a atualização de conhecimentos, a capacidade crítica e

reflexiva, enfim, aprimorando suas ações para garantir a aprendizagem e a participação de

todos, em busca de atender às necessidades de qualquer aprendiz, sem discriminações.

Lembrando que a sociedade é constituída por indivíduos diferentes entre si, onde todos podem

se desenvolver, aprender, desde que ensinados e mediados nesse processo.

O direito de todas a uma escola de todos e para todos, sem exclusões, discriminação e

preconceitos. Antes de saber como garanti-lo, na prática, temos de conhecer os seus

fundamentos e como eles estão expressos em nossos documentos legais.

.

3.12 - CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO

O tempo escolar pode ser entendido como um dos aspectos da cultura escolar; é um

tempo específico, diferente de outros tempos; é institucional e organizativo; é parte de uma

organização cultural e específica e como tal, resulta de uma construção histórica.

A arquitetura temporal, assim como a espacial, conforma e é conformada pelas

concepções pedagógicas de cada momento histórico. Tempo e espaço são elos de uma mesma

corrente de formação; ambos orientam condutas e organizam atividades, determinam o

aceitável e o impróprio, permitem e negam determinados comportamentos. Assim, a

organização destes elementos acaba se subordinando às premissas da ciência do momento

considerado.

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A cronologia compara e integra movimentos que não estão presentes em

simultaneidade; estabelece relações entre o passado e o futuro. Como a relevância do tempo

depende da capacidade para medir as relações entre passado e futuro de um presente, a

cronologia promove por si mesma, uma determinada experiência e consciência temporal que

se articula a partir dela. Assim como a idéia de tempo pode ser única e plural a um só tempo,

há também tempos individuais e coletivos, e há tempos institucionalizados, dentre estes, o

tempo escolar.

O espaço educativo não é neutro, sempre educa, pois abrigam a liturgia acadêmica e

estão dotados de significados e transmitem uma importante quantidade de estímulos,

conteúdos e valores, trazendo implicitamente determinadas concepções, proporcionando uma

visão de aprendizagem como processo de seleção e opções, de ganhos e perdas, de avanços e

progressos.

3.13 - CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

A escola é um reflexo da sociedade, que é pura tecnologia. A inserção das tecnologias

contemporâneos no contexto escolar é uma realidade.

A tecnologia é um requisito básico para qualquer área de atuação, inclusive na

educação, pois estes recursos potencializam as oportunidades de aprendizado dos alunos, e ao

mesmo tempo mostram aos jovens que a escola faz parte deste mundo tecnológico.

A utilização do recurso tecnológico é uma ferramenta de apoio para a aprendizagem e

exige do professor modernização em seu aprendizado, para que haja intermediações

inteligentes e articuladas pré-estabelecidas, favorecendo assim um ambiente educativo

zelando ainda pelo relacionamento humano entre professor X aluno e entre estudantes.

3.14 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008 prevê a participação dos educandos do

ensino médio, anos finais do ensino fundamental e na modalidade de ensino profissional, em

atividades de estágio supervisionado, desenvolvido em ambiente de trabalho, sem vínculo

empregatício com a parte concedente.

O estágio é um ato educativo importante que visa à preparação para o trabalho

produtivo dos educandos, sendo o estabelecimento de ensino através dos conteúdos

trabalhados um mediador que contribui para a sua práxis no mundo do trabalho.

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3.15 - FORMAÇÃO CONTINUADA

A reforma educacional de que trata a LDB 9394/96, exige novas posturas, onde o

profissional da educação deve estar sempre pronto a buscar novos conhecimentos necessários

para sua prática docente.

A mudança no perfil e nas incumbências do professor, exigidas pela LDB e pela

reforma educacional em implementação, são um bom exemplo da necessidade dos

profissionais e das instituições serem flexíveis para poder acompanhá-las e um bom exemplo

da necessidade de se continuar aprendendo. Se for verdade que é necessário rever a formação

inicial dos professores é também verdade que as escolas e os professores em exercício devem

se atualizar frente às novas demandas.

Quando se fala em educação continuada estamos falando de um profissional que está

no pleno exercício de sua atividade – a prática docente. A prática pedagógica é, por um lado,

o ponto de partida da formação na medida em que vai indicar a demanda para a capacitação.

Por outro lado, a prática é o próprio objeto da capacitação. As ações de formação precisam

sempre partir de uma reflexão, de uma tematização ou problematização da prática do

professor.

Para que a prática do professor seja coerente com os princípios que se quer que ele

aprenda e aplique, fazendo-o tomar consciência dos conceitos que estão em jogo e da forma

como se desenvolvem as situações de aprendizagem. A situação de capacitação deve ser um

exercício ou exemplo daquilo que se quer que ele desenvolva na sua prática pedagógica.

A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do

conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar aprendendo

sempre e desenvolver-se profissionalmente. No entanto, essa condição privilegiada só será

eficaz se o professor puder ser protagonista do Projeto Político Pedagógico da escola em que

atua e da sua formação, a partir da consciência das suas reais e concretas necessidades para

exercer seu papel de gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.

3.16 - PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

A ênfase no modelo de gestão democrática, grandemente difundido no Brasil, é

coerente com as tendências mundiais em educação. Este movimento se faz presente em vários

países do mundo e é orientado pela preocupação quanto à eficácia escolar, isto é, com a

aprendizagem significativa de seus alunos.

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A gestão democrática promove a redistribuição das responsabilidades que objetivam

intensificar a legitimidade do sistema escolar. No entanto, não está totalmente esclarecido

como a descentralização e a participação irão resolver as inadequações estruturais existentes.

O conceito de gestão democrática é entendido como uma forma significante de

envolvimento da comunidade escolar no processo decisório. Nas escolas este conceito torna-

se mais amplo, pois, além do envolvimento dos funcionários e professores, há o envolvimento

de pais e alunos ou de qualquer representante da comunidade que esteja interessado na

melhoria do processo pedagógico.

Este modelo de gestão promove o afastamento das tradições corporativas e

clientelistas, buscando a descentralização e a democratização do ensino. O exercício da gestão

democrática permite divisão do poder e permite que as decisões sejam tomadas coletivamente

e as tarefas assim definidas e assumidas também pelo coletivo. Todas as decisões (políticas,

pedagógicas e administrativas) da Escola devem ser tomadas coletivamente, através do debate

e do diálogo permanente.

Entendendo que a Escola Pública deva ser gratuita, laica e pluralista, pressupõe-se que

a gestão deva ter como princípios fundamentais:

- Trabalho coletivo;

- Representatividade de todas as instâncias colegiadas;

- Respeito e cumprimento do Regimento Escolar como lei maior da Escola;

- Construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico;

- Diálogo constante;

- Valorização de todos os educadores (professores e funcionários);

- Transparência na administração.

Este Estabelecimento de Ensino utiliza as instâncias colegiadas como Conselho de

Classe, Conselho Escolar e APMF como instrumentos da Gestão Democrática, em que a

Direção procura articular democratizando decisões e consequentemente descentralizando o

poder.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de

natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização

do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as

políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o

Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, para o

cumprimento da função social e específica da escola.

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O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de

ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno

e os procedimentos adequados a cada caso.

A APMF atua como pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação

dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e

Conselheiros e terá duração por tempo indeterminado.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

A Proposta Pedagógica Curricular do Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino

Fundamental, Médio e Profissional foi organizada de acordo com as Diretrizes Curriculares

do Estado do Paraná, a qual foi construída coletivamente pelos profissionais da Educação nos

últimos anos. Esta construção levou em conta também a Constituição Federal Brasileira de

1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96, o Estatuto da

Criança e do Adolescente, o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais bem

como o disposto nas seguintes Leis, Deliberações, Resoluções e Instruções:

- Lei nº 12288 - 2010 – Estatuto da Igualdade Racial

- Lei Federal nº 10.639/03, que torna obrigatório a inserção dos conteúdos de História

e Cultura Afro-brasileira nos currículos escolares;

- Lei Federal nº 11.114/05 que determina a oferta do Ensino fundamental de nove

anos;

- Lei Complementar nº 07/76 – Estatuto do Magistério;

- Lei nº 9795/99 – Educação Ambiental;

- Lei Estadual nº 13381/01 que dispõe sobre a obrigatoriedade da História do Paraná;

- Lei nº 10.172/01 – Plano Nacional de Educação;

- Lei nº 11.274/06 – Ensino Fundamental de nove anos;

- Lei nº 11.645/08 – Cultura Afro Brasileira e Indígena;

- Deliberações 007/99, que trata da Avaliação do Aproveitamento Escolar e

Recuperação de Estudos;

- Deliberação nº 14/99, que trata da elaboração da proposta pedagógica dos

estabelecimentos de ensino da Educação Básica em suas diferentes modalidades;

- Deliberação nº 016/99, que trata do Regimento Escolar;

- Deliberação nº 007 09/01, que trata das Matrículas;

- Deliberação nº 02/03 – Educação Especial;

- Deliberação nº 01/06 – Ensino Religioso;

- Deliberação nº 03/06 – Ensino Fundamental de nove anos;

- Deliberação nº 04/06 – DCEs normas complementares para educação étnico-racial;

- DCEs da Educação Especial;

- Resolução n.º 2772/2011 – GS/SEED

- Resolução nº 7, DE 14 DE DEZEMBRODE 2010

- Resolução nº 03/99 – Diretrizes Nacionais da Educação Indígena;

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- Resolução nº 17/06 – Criação da Equipe Multidisciplinar;

- Resolução 371/2008 – Sala de Apoio;

- Instrução Conjunta nº 001/2010 – SEED/SUED/SUDE – Educação do Campo

- Instrução nº 01/99 – Classificação e reclassificação;

- Instrução nº 06/02 – Reclassificação;

- Instrução nº 02/03 - Hora Atividade;

- Instrução nº 02/04 - SUED - Hora Atividade;

- Instrução nº 04/04 – Sala de Apoio;

- Instrução nº 05/04 – Sala de Apoio;

- Instrução nº 03/06 – Preenchimento do Livro Registro de Classe;

- Instrução nº 12/06 – Nomenclatura LEM e Artes;

- Instrução nº 13/06 – Ensino Religioso;

- Instrução nº 17/06 – História e Cultura Afro;

- Instrução nº 05/07 – Ensino Religioso;

- Instrução nº 001/08 – Sala de Apoio;

- Parecer nº 04/98 – DCN-Ensino Fundamental;

- Parecer nº 15/98 – DCN – Ensino Médio;

- Parecer nº 120/98 – Ensino Religioso.

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DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ARTES

BIOLOGIA

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO

FILOSOFIA

FISICA

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

L.E.M – INGLÊS

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUIMICA

SOCIOLOGIA

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ARTE

1-APRESENTAÇÃO

Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive onde hoje se situa

o Estado do Paraná, ocorreu à primeira forma registrada de arte na educação.

Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os

ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança pintura,

escultura e artes manuais.

Por volta do século XVIII, buscou-se a efetiva superação do modelo teocêntrico

medieval propagado pelos jesuítas.

O governo do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil Colônia e

estabeleceu uma reforma na educação colonial e em outras instituições, conhecida como

Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de Coimbra, com ênfase ao

ensino das ciências naturais e dos estudos literários.

Apesar da formalização dessa Reforma, na prática não se registrou efetivas Mudanças.

Em 1808, com a vinda da família real de Portugal, chega ao Brasil um grupo de

artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes.

Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo neoclássico, que

entrou em conflito com a arte colonial de características brasileiras.

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a Semana de

Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, que valorizavam a cultura

nacional, expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de ensino em que a

liberdade de expressão do aluno era priorizada.

O movimento Modernista, também denominado de Antropofágico, valorizava a

cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos povos que habitaram o território

onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas. Considerava, também, que

desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval e renascentista européia e a

arte africana, cada uma com suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular

brasileira.

Nesse contexto, o ensino de Arte teve o enfoque na expressividade, espontaneidade e

criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa concepção foi gradativamente

incorporada para o ensino de outras faixas etárias.

O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas com a nomeação do compositor Heitor

Villa Lobos como Superintendente de Educação Musical e Artística, no Governo de Getúlio

Vargas.

A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios e os professores

trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, com apresentações para

grandes públicos.

A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se intensificaram:

nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos contrários a ela; na música, com a bossa

nova e os festivais; no teatro, com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de

Augusto Boal, e no cinema, com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos

tiveram forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e, gradativamente,

deixaram de acontecer com o endurecimento do regime militar.

Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos foram reprimidos. Vários

artistas, professores, políticos e outros que se opunham ao regime foram perseguidos e

exilados. Nesse contexto, em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo

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56

7.° determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a

partir da 5.ª série) e do Ensino Médio.

Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural, o ensino de Arte

tornou-se obrigatório. Sob uma concepção centrada nas habilidades e técnicas, minimizou o

conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte. Cabia então ao professor trabalhar

com o aluno o domínio dos materiais que seriam utilizados na sua expressão.

O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e Expressão, da

mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que instituíram a censura militar.

Enquanto o ensino de artes plásticas foi direcionado para as artes manuais e técnicas, na

música, enfatizou-se execução de hinos pátrios e de festas cívicas.

A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização social pela

redemocratização e para a nova Constituinte de 1988.

Com a elaboração do Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná no Ensino de 1.o grau

e o Documento de Reestruturação do Ensino de 2.o grau. Tais propostas curriculares tiveram

na Pedagogia Histórico-Crítica o seu princípio norteador e intencionavam fazer da escola um

instrumento que contribuísse para a transformação social. O ensino de Arte retomava, assim,

o seu caráter artístico e estético pela formação do aluno, pela humanização dos sentidos, pelo

saber estético e pelo trabalho artístico.

Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse processo foi

interrompido em 1995 e o Currículo Básico foi, aos poucos, abandonado nas escolas pela

imposição dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).

A nova LDB 9394/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de

Educação Básica. Nesse período, também houve mudanças nos cursos de graduação em

Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena em uma habilitação específica.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a Música, as Artes

Visuais, o Teatro e a Dança como linguagens artísticas autônomas no Ensino Fundamental e,

no Ensino Médio.

Assim, o conceito de estética foi esvaziado do conteúdo artístico.

Em 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão com os professores da

Educação Básica do Estado, Núcleos Regionais de Educação (NRE) e Instituições de Ensino

Superior (IES) pautado na retomada de uma prática reflexiva para a construção coletiva de

diretrizes curriculares estaduais. Tal processo tomou professor como sujeito epistêmico, que

pesquisa sua disciplina, reflete sua prática e registra sua práxis. As novas diretrizes

curriculares concebem o conhecimento nas suas dimensões artística, filosófica e científica e

articula-se com políticas que valorizam a arte e seu ensino na rede estadual do Paraná.

Reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar uma

transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina ainda exige reflexões que

contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para destacar

dons inatos, pois muitas vezes é vista equivocadamente, como prática de entretenimento e

terapia.

O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se

preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

O objeto de estudo aborda o conhecimento em arte a partir dos campos conceituais

que historicamente têm produzido estudos sobre ela:

- o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de

cunho sensível e cognitivo. Historicamente originado na Filosofia, o conhecimento estético

constitui um processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana,

em consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que se

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57

manifestam. Pode-se buscar contribuições nos campos da Sociologia e da Psicologia para que

o conhecimento estético seja melhor compreendido em relação às representações artísticas;

- o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da criação,

toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde suas raízes históricas e

sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o saber científico e o nível técnico

alcançado na experiência com materiais; bem como o modo de disponibilizar a obra ao

público, incluindo as características desse público e as formas de contato com ele, próprias da

época da criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança, música

e teatro.

A Arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna consciente da sua

existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a interpretar o mundo e a si

mesmo. A Arte ensina a desaprender os princípios das obviedades atribuídas aos objetos e às

coisas, é desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas construções. Por

isso, o ensino da Arte deve interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o

espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica.

Com o ensino da arte pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a

diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico. Propõe-se o ensino da arte como fonte de humanização, o

que implica no trabalho com a totalidade das dimensões da arte, da parte do artista, para a

totalidade humana do espectador.

2-CONTEÚDOS

Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por área e de forma

seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro áreas artísticas (artes

visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento e o desenvolvimento de seu

trabalho, tendo como referência a sua formação, o desenvolvimento dos conteúdos em cada

série deve pautar-se no conteúdo estruturante “Composição” e seus desdobramentos. Este

conteúdo, como eixo central, direciona o olhar para determinados “elementos formais” e

“movimentos e períodos”, que ao serem abordados e estudados, aprofundam a compreensão e

a apropriação do conhecimento em Arte.

Os conteúdos estão organizados de forma a proporcionar uma unidade, serão

aprofundados em cada série para todas as áreas, relacionando conteúdos referentes a História

e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

Neste sentido, o trabalho na 5ª série é direcionado para a estrutura e organização da Arte

em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o

aprofundamento dos conteúdos, sendo que na 6ª série é importante relacionar o conhecimento

com o cotidiano do aluno; na 7ª série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na

sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos

na arte; na 8ª série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia

e fator de transformação social. No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos de

5ª a 8ª série e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar

e cultural dos alunos do Ensino Médio.

Os temas referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados junto

aos conteúdos da disciplina sempre que possível.

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58

3-CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO

FUNDAMENTAL – SÉRIES FINAIS

5ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica,

pentatônica

cromática

maior, menor,

Improvisação

Gêneros: erudito,

popular

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Idade Média

Música Popular

(folclore)

Percepção dos elementos

formais na paisagem

sonora e na música.

Audição de diferentes

ritmos e escalas

musicais.

Teoria da música.

Produção e execução de

instrumentos rítmicos.

Prática coral e cânone

rítmico e melódico.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam a

música e sua relação com

o movimento artístico

no qual se originou.

Desenvolvimento da

formação dos sentidos

rítmicos e de intervalos

melódicos e harmônicos.

6ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Estrutura

Gêneros:

folclórico,

popular, étnico

técnicas:

vocal,

instrumental e

mista.

Improvisação

Música popular e

étnica (ocidental

e oriental)

Brasileira

Paranaense

Africana

Renascimento

Neoclássica

Caipira/Sertanejo

Raiz

Percepção dos modos de fazer

música, através de diferentes

formas musicais.

Pesquisa da paisagem sonora.

Teorias da música.

Produção de trabalhos

musicais com características

populares e composição

de sons da paisagem sonora.

Compreensão das

diferentes formas

musicais populares,

suas origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

musical.

Page 59: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

59

7ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e

a fusão de ambos.

Técnicas: vocal,

instrumental,

eletrônica,

informática e mista.

Sonoplastia

Indústria

Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock,

Tecno

Sertanejo pop

Vanguardas

Clássica

Percepção dos modos de

fazer música, através de

diferentes mídias. O som e

a música no Cinema e

Mídias (Vídeo, TV e

Computador)

Teorias sobre música e

indústria cultural.

Produção de trabalhos de

composição musical

utilizando equipamentos e

recursos tecnológicos.

Compreensão das

diferentes formas

musicais no Cinema e

nas mídias, sua função

social e ideológica de

veiculação e consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias

e modos de composição

musical nas mídias;

relacionadas a produção,

divulgação e consumo.

8ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Estrutura

Técnicas: vocal,

Instrumental e

mista.

Gêneros: popular,

Folclórico e étnico.

Música Engajada

Música Popular

Brasileira.

Música

contemporânea

Hip Hop, Rock,

Punk

Romantismo

Percepção dos modos de

fazer música e sua função

social.

Teorias da Música.

Produção de trabalhos com

os modos de organização

e composição musical, com

enfoque na Arte Engajada.

Compreensão da

música como fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

musicais, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular

e social.

5ª SÉRIE – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Page 60: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

60

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa/Abstrato

Geométrica

Técnicas: Pintura,

desenho,

baixo e alto relevo,

escultura, arquitetura...

Gêneros: paisagem,

retrato,

cenas da mitologia

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Idade Média

Arte Popular

(folclore)

Arte Pré-Histórica

Renascimento

Barroco

Estudo dos

elementos formais e

sua articulação

com os elementos de

composição e

movimentos e

períodos das artes

visuais.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam as artes

visuais e sua relação

com o movimento

artístico no qual se

originou.

6ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Abstrata

Geométrica

Técnicas: Pintura,

desenho, escultura,

modelagem,

gravura, mista,

pontilhismo...

Gêneros: Paisagem,

retrato,natureza morta.

Arte indígena

Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Abstracionismo

Expressionismo

Impressionismo

Percepção dos

modos de estruturar

e compor as artes

visuais na cultura

destes povos.

Teoria das Artes

Visuais

Produção de

trabalhos de artes

visuais com

características da

cultura popular,

relacionando os

conteúdos com

o cotidiano do aluno.

Compreensão das

diferentes formas

artísticas populares,

suas origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

visual.

7ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVA DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Cenografia

Indústria Cultural

Arte Digital

Vanguardas

Arte Contemporânea

Arte Cinética

Op Art

Pop Art

Clássicismo

Percepção dos

modos de fazer

trabalhos com artes

visuais nas

diferentes mídias.

Teoria das artes

visuais e mídias.

Compreensão das artes

visuais no Cinema e

nas mídias, sua função

social e ideológica de

veiculação e consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias

Page 61: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

61

Técnicas: pintura,

desenho,

fotografia, audiovisual,

gravura...

Gêneros: Natureza

morta, retrato, paisagem.

Produção de

trabalhos de artes

visuais utilizando

equipamentos e

recursos

tecnológicos.

e modos de

composição das artes

visuais nas mídias,

relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

8ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Geométrica

Figura-fundo

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Cenografia

Técnica: Pintura,

desenho, performance...

Gêneros: Paisagem

urbana, idealizada, cenas

do cotidiano

Realismo

Dadaísmo

Arte Engajada

Muralismo

Pré-colombiana

Grafite (Hip Hop)

Romantismo

Percepção dos

modos de fazer

trabalhos com artes

visuais e sua função

social.

Teorias das Artes

Visuais.

Produção de

trabalhos com os

modos de

organização e

composição com

enfoque na Arte

Engajada.

Compreensão da

dimensão das Artes

Visuais enquanto

fator de transformação

social.

Produção de trabalhos,

visando atuação do

sujeito em sua

realidade singular e

social.

5ª SÉRIE - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVA DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTO

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos

teatrais, teatro indireto

e direto improvisação,

manipulação e máscara.

Gênero: Tragédia,

Comédia,

Enredo e roteiro.

Espaço Cênico e circo.

Adereços

Greco-Romana

Teatro Oriental

Africano

Teatro Medieval

Renascimento

Teatro Popular

Estudo das

estruturas teatrais:

personagem, ação

dramática e espaço

cênico e suas

articulação com

formas de

composição em

movimentos e

períodos onde se

originaram.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam o teatro e

sua relação com os

movimentos artísticos

nos quais se

originaram.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

teatrais.

Page 62: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

62

6ª SÉRIE - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação

Leitura dramática,

Cenografia.

Gêneros: Rua,

Comédia arena,

Caracterização

Técnicas: jogos

dramáticos e

teatrais, Mímica,

improvisação,

formas

animadas...

Comédia dell' arte

Teatro Popular

Teatro Popular

Brasileiro

e Paranaense

Percepção dos

modos de fazer

teatro, através de

diferentes espaços

disponíveis.

Teorias do teatro.

Produção de

trabalhos com teatro

de arena, de rua e

indireto.

Compreensão das

diferentes formas de

representação presentes

no cotidiano, suas

origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

teatrais, presentes no

cotidiano.

7ª SÉRIE - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTO

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

] corporais,

vocais

gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Representação

No Cinema e

Mídias

(Vídeo, TV e

Computador)

Texto dramático

Cenografia

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro, enredo

Técnicas:

jogos teatrais,

sombra,

adaptação cênica

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

Vanguardas

Classicismo

Percepção dos modos de

fazer teatro, através de

diferentes mídias.

Teorias da

Representação

no teatro e mídias.

Produção de trabalhos de

Representação utilizando

Equipamentos e recursos

tecnológicos.

Compreensão das

diferentes formas de

representação no

Cinema e nas mídias,

sua função social e

ideológica de

veiculação e consumo.

Apropriação prática

e teórica das

tecnologias e modos

de composição da

representação nas

mídias; relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

8ª SÉRIE - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: Técnicas: Monólogo, Teatro Engajado Percepção dos modos de Compreensão da

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63

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

jogos teatrais, direção,

ensaio.

Teatro-Fórum,

Teatro Imagem

Representação

Roteiro, enredo

Dramaturgia,

Cenografia,

Sonoplastia,

Iluminação,

Figurino, Gêneros

Teatro do

Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do

Absurdo

Romantismo

fazer teatro e sua função

social.

Teorias do teatro.

Criação de trabalhos com

os modos de organização

e composição teatral

com enfoque na Arte

Engajada.

dimensão ideológica

presente no teatro e o

teatro enquanto fator

de transformação

social.

Criação de trabalhos

teatrais, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular

e social.

5ª SÉRIE - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Deslocamento

Ponto de Apoio

Formação

Técnica:

Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Idade Média

Arte Popular

(folclore)

Estudo do movimento

corporal, tempo, espaço e

sua articulação com os

elementos de

composição e

movimentos e períodos

da dança.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam a dança e

sua relação com o

movimento artístico no

qual se originou.

6ª SÉRIE - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Gênero:

Folclórica,

popular,

étnica

Ponto de

Apoio

Formação

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Níveis

(alto, médio e

baixo)

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Renascimento

Percepção dos modos

de fazer dança, através

de diferentes espaços

onde é elaborada e

executada.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos

com dança utilizando

diferentes modos de

composição.

Compreensão das

diferentes formas de

dança popular, suas

origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática

e teórica de técnicas e

modos de composição

da dança.

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64

7ª SÉRIE - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVA DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Direções

Dinâmicas

Aceleração

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero:

Indústria

Cultural,

Espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

Dança Clássica

Percepção dos modos

de fazer dança, através

de diferentes mídias.

Teorias da dança de

palco e em diferentes

mídias.

Produção de trabalhos

de dança utilizando

equipamentos e recursos

tecnológicos.

Compreensão das

diferentes formas de

dança no Cinema,

musicais e nas mídias,

sua função social e

ideológica de veiculação e

consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias

e modos de composição

da dança nas mídias;

relacionadas a produção,

divulgação e consumo.

8ª SÉRIE - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICO PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

Níveis (alto, médio e

baixo).

Rotação

Deslocamento

Gênero: Salão,

espetáculo,

moderna

Coreografia

Arte Engajada

Vanguardas

Dança

Contemporânea

Romantismo

Percepção dos modos de

fazer dança e sua função

social.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição da dança

com enfoque na Arte

Engajada.

Compreensão da

dimensão da dança

enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

com dança, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular

e social.

CONTEÚDOS REFERENCIAIS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO MÉDIO

Ensino Médio - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Ritmo

Melodia

Harmonia

Música Popular

Brasileira

Paranaense

Percepção de paisagem

sonora como constitutiva

da música contemporânea

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

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65

Timbre

Intensidade

Densidade

Modal, Tonal e fusão

de ambos.

Gêneros: erudito,

clássico,popular,

étnico,

folclórico e Pop.

Técnicas: vocal,

instrumental,

eletrônica,

informática

e mista.

Improvisação

Popular

Indústria

Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americano

(popular e erudita), dos

modos de fazer música e

sua função social.

Teoria da Música.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e composição

musical, com enfoque na

música de diversas

culturas.

organizam a música e

sua relação com a

sociedade

contemporânea.

Produção de trabalhos

musicais, visando

atuação do sujeito

em sua realidade

singular e social.

Apropriação prática e

teórica dos modos de

composição musical

das diversas culturas e

mídias, relacionadas a

produção, divulgação

e consumo.

Ensino Médio - ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Técnica:

Pintura,

desenho,

modelagem,

instalação

performance,

fotografia,

gravura

e esculturas...

Gêneros:

paisagem,

natureza morta,

designer,

história em

quadrinhos...

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Arte Engajada

Arte Contemporânea

Arte Digital

Arte Latino-Americana

Percepção dos modos

de fazer trabalhos com

artes visuais nas

diferentes culturas

e mídias.

Teoria das artes visuais.

Produção de trabalhos

de artes visuais com os

modos de organização e

composição,com

enfoque nas diversas

culturas.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

as artes visuais e sua

relação com a

sociedade

contemporânea.

Produção de trabalhos

de artes visuais visando

a atuação do sujeito em

sua realidade singular e

social.

Apropriação prática e

teórica dos modos de

composição das artes

visuais nas diversas

culturas e mídias,

relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

Page 66: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

66

Ensino Médio - ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas:

jogos

teatrais, teatro

direto

e indireto,

mímica,

ensaio,

Teatro-Fórum

Roteiro

Encenação,

leitura

dramática

Gêneros:

Tragédia,

Comédia,

Drama e

Épico

Dramaturgia

Representaçã

o nas mídias

Caracterizaçã

o

Cenografia,

sonoplastia,

figurino,

iluminação

Direção

Produção

Teatro Greco-Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro Latino-

Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

Estudo da personagem, ação

dramática e do espaço

cênico e sua articulação

com os elementos de

composição e movimentos e

períodos do teatro.

Percepção dos modos de

fazer teatro e sua função

social.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos com

teatro em diferentes

espaços.

Percepção dos modos de

fazer teatro e sua função

social.

Produção de trabalhos com

os modos de organização e

composição teatral com

enfoque na Arte Engajada.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam o teatro e

sua relação com o

movimento artístico no

qual se originou.

Compreensão da

dimensão do teatro

enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

teatrais, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular

e social.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias

e modos de

composição da

representação nas

mídias; relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

teatrais.

Ensino Médio - ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICO PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de Apoio

Salto e Queda

Rotação

Níveis

Formação

Deslocamento

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Estudo do movimento

corporal, tempo, espaço e

sua articulação com os

elementos de composição e

movimentos e períodos da

dança.

Percepção dos modos

de fazer dança, através de

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam a dança e

sua relação com o

movimento artístico no

qual se originou.

Compreensão das

Page 67: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

67

Improvisação

Coreografia

Gêneros:

Espetáculo,

industrial

cultural, étnica,

folclórica,

circular,

populares,

salão,

moderna,

contemporânea..

.

Indígena

Hip Hop

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança

Moderna

Arte Engajada

Vanguardas

Dança Contemporânea

diferentes espaços onde é

elaborada e executada.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos

de dança utilizando

equipamentos e recursos

tecnológicos.

Produção de trabalhos

com dança utilizando

diferentes modos

de composição.

diferentes formas de

dança popular, suas

origens e práticas

contemporâneas.

Compreensão da

dimensão da dança

enquanto fator de

transformação social.

Compreensão das

diferentes formas de

dança no Cinema,

musicais e nas mídias,

sua função social e

ideológica de

veiculação e consumo.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

da dança.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias

e modos de

composição

da dança nas mídias;

relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

Produção de trabalhos

com dança, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular

e social.

4- METODOLOGIA

O trabalho terá como ponto de partida as Diretrizes Curriculares Estaduais e o

conhecimento produzido em arte.

Os conteúdos serão selecionados a partir do repertório dos alunos articulados aos conteúdos

presentes nas produções e manifestações abordadas pelo professor. O aluno terá assim,

oportunidade de ampliar sua visão de mundo e compreender as construções simbólicas de

outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades cultural.

Tais conteúdos serão abordados de forma teórica e prática, oportunizando a vivência

artística dos alunos, e contemplando os três momentos da organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como,

desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra

de arte.

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68

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer em desses momentos, ou pelos três

simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno

tenha vivenciado cada um deles.

De modo geral para todas as áreas da disciplina (artes visuais, teatro dança e música), o

encaminhamento metodológico dará enfoque nos seguintes trabalhos com os alunos:

Manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executaram, para que

sistematizem com mais conhecimentos suas próprias produções;

Produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação do professor e os

recursos existentes na escola.

5-AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, será diagnóstica e processual, numa dimensão criadora

que envolva o ensino aprendizagem. O conhecimento que o aluno acumula deve servir como

ponto de referência para o professor propor abordagens diferenciadas, é importante ter em

vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural próprio.

A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos,

com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se

faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e

no espaço onde os alunos estão inseridos.

Serão estabelecidos em cada conteúdo diversos instrumentos de avaliação, visando

diagnosticar o conhecimento do aluno para possíveis avanços, levando em conta o que se

concretiza no Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de

Trabalho Docente.

Após serem utilizados os instrumentos de avaliação pra diagnosticar o processo de ensino

aprendizagem será proposta uma retomada dos conteúdos que ainda não foram articulados e

apreendidos pelos educando. Esta retomada terá outras formas de abordagem e outras formas

de avaliação para que todos possam participar das discussões, inclusive os que já se

apropriaram dos conceitos dos conteúdos destacados. A recuperação de estudos deve

acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são

importantes pra a formação do aluno, então é preciso investir em todas as estratégicas e

recursos possíveis pra que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar,

de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da

recuperação de conteúdos.

6-REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Arte. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

PPP do Colégio Estadual Vereador José Balan - Ens. Fundamental, Médio e Profissional.

Regimento Escolar do Colégio Estadual Vereador José Balan - Ens. Fundamental, Médio e

Profissional.

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69

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de biologia tem como objeto central o estudo, em suas premissas , do

fenômeno vida. Com esforços constantes em entender, explicar, usar e manipular os recursos

naturais , os modelos teóricos e as praticas de observação como disciplina elaborados pelo

homem e utilizados no Ensino médio.

Nas diferentes concepções sobre os fenômenos e suas implicações para o ensino de

biologia, busca-se na historia da ciência os contextos-históricos nos quais pressões religiosas,

econômicas, políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais no modo de como o

homem passou a compreender a natureza e suas relações com a mesma.

Alguns exemplos de concepção históricas das ciências tiveram contribuições desde a

antiguidade com Platão e Aristóteles que fizeram relevantes contribuições à biologia referente

à classificação dos seres vivos.

Já na idade media, o conhecimento do universo foi associado a Deus e oficializado

pela igreja católica que transformava em dogmas, institucionalizando o dogmatismo

teocêntrico.

Em (1707 – 1778) Carl Von Linne em seu “Systema nature” mantém a visão de

mundo estático idêntico em sua essência à criação perfeita do criador.

No fim do século XVIII, a imutabilidade da vida é questionada com as evidencias de

processo evolutivo dos seres vivos. Que iniciou com Darwin, a concepção teológica

criacionista, que falava das espécies imutáveis desde a sua criação, dá lugar à reorganização

temporal do homem.

No século XX, a biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus

conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas e em muitas dimensões.

A importância de se estudar a biologia esta no fato de que se trata de um tema

relacionado com as origens de tudo o que existe no universo e os caminhos percorridos pelos

seres vivos até os dias atuais, desperta a curiosidade do homem, valoriza a duvida, a

contradição, a diversidade e a divergência, o certo e errado, as certezas e as incertezas, tendo

como visão não só o âmbito escolar nem o de sala de aula, mas a realidade social

compreendida como fato na sua totalidade.

Observemos o que Kenller afirma: “... a ciência é intrinsecamente histórica. Não

somente o conhecimento cientifico, mas também as técnicas pelas quais ele é produzido, as

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70

tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam, tudo isso muda em

resposta a desenvolvimentos nelas e no mundo social e cultural a que pertencem. Se

quisermos entender realmente o que a ciência realmente é, devemos considerá-la em primeiro

lugar e acima de tudo uma secessão de movimentos dentro do movimento mais amplo da

própria civilização.”( p.13)

É importante levar o educando a refletir sobre a necessidade de garantir sua

sobrevivência, respeitando a natureza e entendendo que benefício historicamente conquistado

pela humanidade deve beneficiar a todos e não apenas e uma pequena minoria. Pois é de

suma importância relacionar as origens de tudo o que existe no Universo, bem como, os

caminhos percorridos pelos seres vivos, de forma a despertar a curiosidade e com isso,

encontrar respostas para muitos questionamentos ocorrendo assim uma melhora de

entendimento sobre sua própria existência e a do outro.

Os conceitos biológicos e conteúdos estruturantes trabalhados de forma integrada,

associada e não fragmentada, deve permitir o desenvolvimento conceitual, e não apenas o

conceito pronto, acabado, definido por um gênio da ciência, mas sim construído por todos que

fazem parte do fenômeno vida.

CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes evidencia a ciência biológica, sua construção e sua

apropriação de concepções de mundo relacionados em suas implicações sociais, políticas,

econômicas e ambientais. Devendo abranger e contemplar as temáticas contemporâneas:

gênero e diversidade Sexual do mundo moderno;- educação do campo e afro- brasileiro e

indígena.

* Organização dos Seres Vivos,

* Mecanismos Biológicos,

* Biodiversidade,

*Manipulação Genética,

* Processos de Modificações dos Seres Vivos.

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71

Conteúdos Básicos

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e fitogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia;

Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

Teorias evolutivas;

Transmissão das características hereditárias;

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o

ambiente;

Organismos geneticamente modificados.

METODOLOGIA

O desenvolvimento dos conteúdos serão trabalhados de forma integrada, tendo

sequência, partindo da pratica social e das concepções alternativas pois a disciplina de

biologia favorece muito a compreensão de seus conteúdos, desde que a maneira de como ela

é exposta, para ser identificada com a realidade e o dia-a-dia do estudante. Por isso deve-se

abordar os conteúdos de forma significativa para o aluno, incentivando-o a refletir sobre a

situação problema que envolvem as temáticas discutidas. Dessa forma o educando é

despertado para o interesse e a vontade de aprofundar-se nas pesquisas e conhecimentos.

Os conteúdos possibilitarão a abertura para aulas práticas, aulas experimentais de

observação e analise possibilitando uma discussão e reflexão, possibilitando a interação com

fenômenos biológicos, propiciando a criação de novas interpretações. Para isso também serão

utilizados laboratório de informática para pesquisas, textos informativos de jornais e revistas ,

vídeos educativos, gráficos explicativos, gravuras, estudo de casos e outros.

O contato do aluno com a natureza, mesmo de forma empírica, é fundamental na

compreensão de que a ciência não é algo imutável e acabado e sim essa prática pode levar a

uma maior abertura na compreensão e até formulação de novas ideias e conceitos por isso

espera-se que os encaminhamentos metodológicos sejam a observação, trabalho de campo,

trabalhos em grupos e individuais, debates e discussões em roda de conversa, palestras,

seminários, entrevistas e tantos outros possíveis para que ocorra a aprendizagem tais como,

musicalização, dramatização, trabalhos de maquetes, murais , exposições e outros meios de

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72

comunicação da sociedade escolar.

Outra boa metodologia e a utilização de jogos didáticos que são úteis para gerarem

desafios, pois é um instrumento que pode abordar muitos conteúdos, inclusive

interdisciplinares. Essa prática é muito importante para que o aluno desenvolva habilidades de

resolver problemas com um raciocínio lógico e possibilidade para traçar planos de ações para

atingir determinados objetivos.

Em consonância às Leis 10639/03 e 11645/08 serão trabalhadas em conteúdos que

permitam o estudo da História afro-brasileira e indígena, a cultura destes em nosso país, assim

como na formação da sociedade nacional e sua contribuição nas áreas: social, econômica e

política. Quanto à Lei 9795/99 sobre Educação Ambiental, os conteúdos trabalhados em

Ecologia abrangem e desenvolvem habilidades, atitudes e competências para conservação do

meio ambiente, bem como o seu uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e

sua sustentabilidade, bem como a inclusão dos debates dos desafios do novo milênio , a

diversidade sexual e de gênero.

AVALIAÇÃO

Serão realizadas através de provas objetivas e dissertativas serão aplicadas com o

objetivo de avaliar quanto o aluno aprendeu sobre os dados singulares e específicos do

conteúdo, além de verificar a capacidade de analisar o problema central e abstrair os fatos,

formular ideias e redigi-las. De forma a nortear a pratica pedagógica.

Nos seminários serão usados como uma ferramenta de avaliação, pois possibilitam a

transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz, contribuindo para a

aprendizagem do ouvinte e do expositor, exigindo pesquisa, planejamento e organização das

informações, além de desenvolver a oralidade em público.

Nos trabalhos em grupo será avaliado o desenvolvimento do espírito colaborativo e na

socialização. Possibilitando ainda o trabalho em classes numerosas e a abrangência de

diversos conteúdos sem casos de escassez de tempo.

Debates e discussões serão importantes para que o aluno possa aprender e defender e a

criticar uma opinião fundamentada em argumentos convincentes. Desenvolverá ainda

habilidades de argumentação e oralidade. Ainda faz com que o aluno aprenda a escutar com

um propósito.

Relatórios de aulas de laboratório ou saídas de campo para averiguar se o aluno

adquiriu conhecimentos e se esteve atento a alguns debates. , detalhes da observação. Ainda

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73

será possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou

individuais.

Observação e participação serão critérios avaliativos, pois é possível seguir o

desenvolvimento do aluno e ter informações sobre a área cognitiva. Poderá ainda perceber

como o aluno constrói o conhecimento seguindo de perto todos os passos desse

conhecimento.

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos

selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir

em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente

isso: o esforço de retornar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos

metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação

da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.

REFERÊNCIAS:

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná -

Biologia - Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação – Curitiba –

2006 – SEED/PR.

PPP – Projeto Político Pedagógico – do Colégio Estadual Almirante Tamandaré – EFMP –

Cruzeiro do Oeste – PR

Livro Didático Público – Biologia – Ensino Médio – Vários Autores – Curitiba: SEED – PR,

2006.

LOPES, Sônia e ROSSO, Sérgio. Biologia. Vol. Único. São Paulo: Editora Saraiva. 2005.

AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Vol.1,2 e 3. São Paulo:

Editora Moderna. 1994.

BRITO, Elias Avancini de e FAVARETTO, José Arnaldo. Biologia: uma abordagem

evolutiva e ecológica. Vol. 1,2 e 3 – 1ª Ed. São Paulo: Editora Moderna, 1997.

JÚNIOR, Cezar da Silva e SASON, Sézar. Biologia. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Editora Saraiva.

2005.

Livro Didático Público.

Page 74: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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CIÊNCIAS

1- APRESENTAÇÃO

No contexto atual, considera-se o sujeito como centro, o ambiente como base e o

ensino de Ciências voltado para o cotidiano do ponto de vista político social. O estudo dessa

disciplina constitui-se como uma das áreas de maior produção de conceitos e de símbolos

abstratos, capaz de fornecer, por meio da experimentação, as condições adequadas para os

contatos iniciais com esse mundo de noções e de concepções “vagas”, podendo se transformar

em um importante campo de estruturação lógica, em que o aluno pode iniciar sua formação

intelectual e atitudinal (BORGES; MORAES, 1998).

A união do ensino de ciências naturais ao ensino de ciências humanas e sociais no

processo educacional torna-se relevante, pois a partir dos conhecimentos das teorias do

passado é possível ajudar o educando a compreender as concepções da presente

(FIGUEIREDO, 1989).

Carvalho; Péres (1993) evidenciam que o aprendizado da Ciência precisa basear-se na

interação professor / natureza, para uma compreensão do mundo, interpretando os fenômenos

da natureza, a partir de uma postura investigativa e reflexiva. A Ciência é um processo de

descoberta pessoal através de experimentação, pensamento criativo associados a fenômenos

naturais, tendo assim, como objeto de estudo, o conhecimento científico que resulta da

investigação da Natureza (DCE Ciências – 2008).

O Ensino de Ciências em nível fundamental é também conhecido como Ciências

Naturais ou ainda designado como Ciências Físicas e Biológicas. As Ciências Físicas

compreendem a Física, a Química, a Geologia e Astronomia. Já as Ciências Biológicas

abrangem a Biologia Geral (Fisiologia e Anatomia), Botânica e Zoologia (BRASIL, 1998).

Tais conhecimentos são denominados como alternativos aos conhecimentos

científicos e, por isso, podem ser considerados como primeiros obstáculos conceituais a serem

superados. É nesse sentido, portanto, que essa proposta busca se desenvolver. Ensinar

Ciências é propiciar aos alunos situações de aprendizagem através das quais eles poderão

construir conhecimentos sobre diferentes fenômenos naturais, fazendo-se necessário

potencializar a capacidade dos alunos em formular hipóteses, experimentar e raciocinar sobre

fatos, conceitos e procedimentos característicos desse campo do saber.

Assim sendo, na tentativa de integrar os conhecimentos próprios da área de Ciências

Naturais com as experiências pedagógicas desenvolvidas em sala, essa proposta propõe a

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75

reflexão na prática educativa, considerando que a apropriação do conhecimento científico

pelos alunos no contexto escolar implica a superação dos obstáculos conceituais. Para que

isso ocorra, o conhecimento anterior do estudante, construído nas interações e nas relações

que estabelece na vida cotidiana, num primeiro momento, deve ser valorizado (PARANÁ,

2008).

O ensino de Ciências deve possibilitar a compreensão das relações entre a Ciência e a

sociedade, e sua influência na produção e distribuição de diferentes tecnologias, visando

oportunizar aos alunos por meio de conteúdos, noções e conceitos, uma leitura significativa de

fatos e fenômenos relacionados à vida, à diversidade cultural, social e da produção científica.

Ensinar Ciências é propiciar aos alunos situações de aprendizagem através das quais

eles poderão construir conhecimentos sobre diferentes fenômenos naturais, potencializando a

capacidade dos mesmos em formular hipóteses, experimentar e raciocinar sobre fatos,

conceitos e procedimentos característicos desse campo do saber.

Assim, buscamos favorecer a compreensão das inter-relações e transformações

manifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões e busca de soluções a

respeito das tensões contemporâneas.

Objetivos Gerais

O ensino de Ciências objetiva:

- Possibilitar a compreensão e discussões sobre a origem e a evolução do universo,

por meio de abordagens que envolvem conceitos científicos necessários para o entendimento

de questões astronômicas;

- Permitir aos estudantes o entendimento de conceitos científicos necessários à

compreensão da constituição e propriedades da matéria;

- Compreender o funcionamento do organismo como um sistema integrado,

permitindo a comparação entre os seres vivos e o funcionamento de cada sistema com as

relações que formam o conjunto de sistemas que integram o organismo vivo;

- Favorecer a busca de novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito

de energia, sua conservação, transformação e os vários tipos de conversão de uma forma de

energia em outra;

- Compreender o conceito de biodiversidade e demais conceitos intra-relacionados,

afim de que o estudante entenda, os níveis de complexidade orgânica que envolve a

diversidade de espécies e as inter-relações de dependência quando introduzidas em um

contexto evolutivo.

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76

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

As Diretrizes Curriculares de Ciências, documento que norteia a organização do

trabalho pedagógico dos professores paranaenses, relacionam os conteúdos estruturantes e os

básicos, fazendo menção ao objeto de estudo. São construídos a partir da historicidade dos

conceitos científicos e visam estruturar a disciplina e superar a construção fragmentada do

currículo.

De acordo com as Leis 10.639/03 e 11.645/08 serão contemplados os conteúdos da

História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. Também serão trabalhados temas referentes aos

Desafios Contemporâneos e da Diversidade em todos os bimestres.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Origem e evolução do Universo

Gravitação Universal

MATÉRIA Constituição da matéria

Propriedades da matéria

SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Níveis de organização celular

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

ENERGIA Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Conservação de energia

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77

BIODIVERSIDADE Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

Origem da vida

Sistemática

Interações ecológicas

3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O professor de Ciências responsável ao planejar com antecedência o plano de trabalho

docente, deve ter como ponto de partida o fato da ciência não utilizar um único método para

todas as suas especialidades, o que gera, para o ensino de Ciências, a necessidade de um

pluralismo metodológico que considere a diversidade dos recursos pedagógico-tecnológicos

disponíveis e a amplitude de conhecimentos científicos a serem abordados na escola, a fim de

assegurar a interação do processo ensino aprendizagem, possibilitando a elaboração de

conceitos significativos para os estudantes.

Assim sendo, a metodologia embasa atividades que problematize a prática social do

estudante, desta forma a questão problematizadora será pensada, utilizando as

fundamentações científicas apreendidas para resolver a questão apresentada.

Para tanto, serão abordados aspectos relacionados à história da temática em questão,

com a finalidade de conhecer em que contexto tal conhecimento foi produzido, qual a

intencionalidade da produção científica e a sua real utilidade para a sociedade, levando a

compreensão de que o conhecimento adquire significado ao passo que se considera o contexto

na qual foi produzido.

É necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua

complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico,

químico e biológico; estabeleçam relações interdisciplinares e sejam abordados a partir dos

contextos tecnológico, social, cultural, ético e político que o envolvem.

Nos encaminhamentos metodológicos, os conteúdos serão abordados com utilização

de recursos materiais diferenciados, como: atividades experimentais, atividades em grupo,

leitura de textos, pesquisas em livros ou no laboratório de informática, projeção de vídeos

através da TV Pendrive, atividades com elaboração de gráficos e tabelas, exposição de murais

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78

e produções individuais, utilização do livro didático do aluno como apoio para leituras de

textos, observação de imagens, pesquisas e realização de atividades propostas.

No sentido de ampliar a compreensão dos fenômenos naturais, os conteúdos

contemplarão o tratamento a ser dado a questão das Leis 10.639/03 e 11.645/08 referentes à

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena , valorizando a história e cultura de seus povos

como estudo da herança de genes, cor da pele, tipos sanguíneos, uso de plantas, etc e também

as questões referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos, educação ambiental,

prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade.

Os estudantes com a ajuda dos professores podem divulgar seus trabalhos no Projeto

Educação com Ciência que nos últimos anos, se configura como atividade integradora de

grande expressão educacional, oportunizando a socialização de trabalhos de natureza

científica e tecnológica, incentivando a curiosidade e a pesquisa.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação no cotidiano escolar deve se fazer presente, tanto como meio de

diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem quanto como instrumento de investigação

da prática pedagógica. Assim sendo, a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez

que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que

haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Nesse sentido, a avaliação se dará ao longo do processo de ensino-aprendizagem, por

meio de uma interação diária entre professor e aluno, para verificar em que medida os alunos

se apropriam dos conteúdos específicos tratados nesse processo, sendo necessário que o

processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, como:

capacidade de argumentação, organização didática da aula, maturidade em escolhas das

respostas para suas incertezas, mudanças de postura em relação à conservação e à preservação

ambiental, entendimento dos fenômenos naturais e suas influências sobre o meio e os seres

vivos, expressando sua opinião sobre a interação e a ação humana no ambiente, considerando

aspectos como: os conhecimentos que os alunos possuem, a prática social desses alunos, o

confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações

estabelecidas por eles no seu processo cognitivo, ao longo do processo de ensino e de

aprendizagem e no seu cotidiano.

Serão adotados como instrumentos avaliativos recursos pedagógicos diferenciados

como: leituras e debates de textos, provas escritas, pesquisas, trabalhos em grupos e

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individuais, apresentação de seminário a partir de determinadas abordagens, ilustração e

exposições de murais, experimentações, onde ocorra a observação direta do desenvolvimento

individual e no grupo e atividades que ofereçam ao aluno condições para expressar a sua

opinião, uso de filmes, estudo de caso, discussões e material para registro, onde ocorra

interação do professor com o aluno, fazendo direcionamento e observações que levem ao

aprimoramento da atividade desenvolvida e promova avanço na aprendizagem.

É fundamental a retomada dos conteúdos como forma a proporcionar ao aluno uma

nova alternativa para construir conhecimentos e fazer assim uma aprendizagem significativa.

As informações obtidas pelo professor na avaliação possibilitarão uma análise da

prática pedagógica para continuar e/ou alterar, fazendo as intervenções necessárias. Portanto,

o aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente, poderá obter a aprovação mediante

recuperação de estudos, de forma concomitante, ao longo da série, proporcionados

obrigatoriamente pelo estabelecimento de ensino. A proposta de recuperação de estudos

deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do

aluno for considerado insuficiente, após cada bimestre, fazendo uso de procedimentos

diferenciados de forma a proporcionar ao aluno uma nova alternativa para construir significa

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, Carlos e Paulino, Wilson Roberto. Ciências: Meio Ambiente. 2. Ed. São Paulo:

Ática, 2004

BORGES,R.M.R; MORAES, R. Educação em ciências na séries iniciais. Porto Alegre:

Sagra Luzzatto, 1998.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação nacional,

LDB, Brasília, 1996.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:

Ciências / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CARVALHO, A.M.P.; PÉRES, D. G. Formação de professores de ciências: tendências e

inovações. São Paulo: Cortez, 1993.

EDUCAÇÃO, Portal dia-a-dia. Projeto Fera com Ciência. Disponível em:

<http://www.diaadia.pr.gov.br/ciac/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=14>. Acessado em: 02 de

mar 2010.

FIGUEIREDO, M.T. É importante ensinar ciências desde as primeira séries. Revista de

Ensino de Ciências. Funbec, nov. 1989

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80

GEWANDSZNAJDER, F. Ciências. São Paulo: Ática, 2008.

PARANÁ, Documento Introdutório Ensino Fundamental. Diretrizes para o Ensino

Fundamental da Rede Pública Estadual - versão preliminar - julho, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para a

Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual Vereador José Balan.

REGIMENTO ESCOLAR do Colégio Estadual Vereador José Balan.

Page 81: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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EDUCAÇÃO FÍSICA

1- APRESENTAÇÃO

A Educação Física tem passado nas últimas décadas por diversas transformações. No

século XIX, as práticas pedagógicas foram fortemente influenciadas pelas instituições

militares e pela medicina. A partir da década de trinta, a Educação Física se consolidou no

contexto escolar, sendo então utilizada com o objetivo de doutrinação, dominação e contenção

dos ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a ordem.

Na década de 40 a educação física passou a ter o objetivo de formar mão-de-obra

fisicamente adestrada e capacitada para o mercado de trabalho. A partir da década de 60 a

educação física passou a ter caráter tecnicista, foram priorizados os esportes olímpicos

centrados na competição e no desempenho, com o objetivo principal de formar atletas para

representar o país em competições internacionais. Na década de 70 a educação física

continuava ligada a aptidão física considerada importante para o desenvolvimento da

capacidade produtiva da classe trabalhadora e ao desporto, pela intenção de tornar o país uma

potência olímpica.

Somente a partir dos anos 80 é que a Educação Física passou a ter um movimento

renovador na disciplina, sob a denominação progressista, surgem então as correntes ou

tendências progressistas entre elas: Desenvolvimentista, que defende a idéia de que o

movimento é o principal meio e fim da Educação Física; Construtivista, que tinha visto a

formação integral, incluindo as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano;

Crítico Superadora, que tem como objeto da área a cultura corporal e seus diferentes

conteúdos: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança; Crítico Emancipatória, que

entende o movimento humano como uma forma de comunicação com o mundo.

A década de 90 representou um marco para a disciplina. Destacou a importância da

dimensão social da educação física, possibilitando a consolidação de um novo entendimento

em relação ao movimento humano, como expressão da identidade corporal, como prática

social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção

histórica e cultural dos povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, aos jogos, bem

como, às atividades que correspondam às características regionais.

A Educação Física deve contribuir para que todos os alunos possam desenvolver suas

potencialidades através do esporte, da ginástica, da dança, lutas dos jogos e brincadeiras.

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Esses conteúdos devem promover e organizar um processo que possam contemplar os

aspectos motores, sociais, afetivos, cognitivos e culturais, oportunizando a participação de um

maior número de alunos com fins educativos e formativos. Estas aulas devem possuir caráter

recreativo, de descontração e ludicidade, e não seletiva ou de treinamento, porem isto deverá

ser realizado com seriedade e compromisso crítico.

Além destes aspectos apresentados, a Educação Física também deve contribuir com

princípios e valores que possam combater ou romper paradigmas em que o aluno era visto

como mero reprodutor de ações. Apresentando uma pedagogia que possa contribuir para a

formação de indivíduos críticos durante as aulas, que pensem, reflitam, analisem, discutam,

questionem, modifiquem, construam e interajam sobre estas manifestações em sua realidade.

É importante destacar que neste processo educacional de ensino-aprendizagem, os

alunos portadores de necessidades especiais não podem ser privados ou tratados de forma

diferenciada, mas deve se compreender e respeitar suas diferenças, possibilidades e interesses,

com a finalidade de promover a igualdade e criar novas experiências, novas vivências novos

benefícios e superar as desigualdades através das aulas.

Devemos compreender que através destas ações e manifestações que procuram

combater as desigualdades e valorizar a participação e vivência de todos os alunos,

proporcionaremos um espaço de integração, cooperação, socialização, inclusão, participação,

conhecimento e oportunidades para todos neste processo educativo.

A Educação Física objetiva em sua prática a interação entre os diversos tipos de

cultura corporal do movimento formando um cidadão que vivencia e transforma a prática

dos jogos, dança, esportes, brincadeiras e lutas, proporcionando um benefício crítico em

relação à cidadania e da melhora da qualidade de vida.

Promover uma reflexão e mudança das desigualdades sociais, aceitando as diferenças

e diversidades e possibilidades corporais dos outros para construir uma educação em

respeito, solidariedade e justiça.

2- CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE/6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Esporte Coletivos

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Individuais

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica Geral

Lutas

Lutas de aproximação

Capoeira

ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/7º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos Cooperativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças Circulares

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

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Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/8ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Esporte Coletivos

Radicais

Jogos e

Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças criativas

Danças circulares

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/9ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Esporte Coletivos

Radicais

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos Cooperativos

Dança Danças criativas

Danças circulares

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Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica geral

Lutas

Lutas com instrumento

mediador

Capoeira

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Esporte Coletivos

Individuais

Radicais

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Ginástica Ginástica artística /olímpica

Ginástica de academia

Ginástica geral

Lutas

Lutas com aproximação

Lutas que mantêm à distancia

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Obs: Os conteúdos relacionados aos desafios educacionais contemporâneos e a cultura afro

brasileira e indígena, deverão ser trabalhados permeados aos conteúdos estruturantes da

Educação Física.

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3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de educação física na

educação básica é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno trás como

referência a cerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse

momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do

conhecimento escolar.

Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor

propõe um desafio remetendo ao cotidiano, criando um ambiente de dúvida sobre os

conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo o jogo é

necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um

vencedor no final?

Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que

tenham condições de assimilação e recreação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades

relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste momento, o

professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe

desvinculado dos objetivos estabelecidos.

Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que

criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a

efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem,

transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada.

Recursos Didáticos

- Tv multimídia;

Laboratório de informática;

Materiais esportivos (bolas, jogos lúdicos, sensório motor, livros etc);

Vídeos;

Quadras poliesportivas;

Campo de Futebol reduzido;

Quadra de Areia;

Sala de jogos (tênis de mesa e jogos de tabuleiro).

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4- AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar de acordo com o Projeto Político Pedagógico da Escola,

caracterizando-se como um processo contínuo, permanente e cumulativo em que o professor

organiza e reorganiza o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a

ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.

A avaliação deve, ainda estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos,

constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o

processo de aprendizagem.

A recuperação deve ser concomitante, de acordo com a Deliberação 007/99 do CEE

sendo recuperados 100% de conteúdos para todos os alunos.

Instrumento de avaliação

- Avaliação teórica e prática

- Trabalhos de pesquisa e apresentações

- Seminários

- Observação, análise e registro da participação do aluno nas atividades.

5- REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação

das relações étnicos no ensino de Educação Física. Mec/Secretária Educação Física

2004.

DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. 2008.

EDUCAÇÃO, Secretaria de Estado da. Currículo básico para a escola pública do

Paraná. Curitiba, 1990.

FREIRE, João Batista. Educação do corpo inteiro: teoria e prática da educação física.

São Paulo: Scipione, 1992.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida (coord). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação.

São Paulo: Cortez, 1996.

KUNZ, Eleonor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Ed. Unijuí,

2000.

Page 88: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

88

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO.Educação Física. VÁRIOS AUTORES. – CURITIBA:

SEED-PR, 2006.

PARANÁ Secretária de Estado da Educação. Diretrizes curriculares estaduais para o

ensino da Educação Física. Curitiba: Seed, 2006.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional.

REGIMENTO ESCOLAR. Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional.

SILVA, Luiz Antonio Ferreira da. O corpo humano: a máquina maravilhosa. Rio de

Janeiro: Médicas Editora Tecnoprint Ltda, 2001.

TEXEIRA, Hudson Ventura. Educação física e desportos. 3. ed. São Paulo:

Saraiva,1996.

Page 89: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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ENSINO RELIGIOSO

1- APRESENTAÇÃO

O Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da Religião Católica Apostólica

Romana, religião oficial de Império, conforme determinava a Constituição de 1824. Nas

Constituições de 1937, 1946 e de 1967, o Ensino Religioso foi mantido como matéria do

currículo, de frequência livre para o aluno, e de caráter confessional de acordo com o credo da

família.

Na LDB 4024/61, o Ensino Religioso foi citado no Art. 97, o que determina que essa

disciplina deve ser ministrada de acordo com a confissão religiosa do aluno e, ainda, sobre o

provimento dos professores.

O tratamento a ser dado ao Ensino Religioso, durante a vigência de regime militar foi

expresso pela Lei 5692/71, no Art. 7º como parágrafo único: “o ensino religioso de matrícula

facultativa constituirá disciplina dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de 1 º e 2º

graus”.

Em decorrência da lei nº 5692/71, o Ensino Religioso, foi implantado como disciplina

escolar em 1972 no Estado do Paraná, a partir da criação da Associação Interconfessional de

Curitiba (Assintec).

Somente em 2002 o Conselho Estadual de Educação do Paraná, aprovou a Deliberação

03/02, que regulamenta o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de

Ensino do Paraná.

Com a aprovação dessa deliberação, Seed elaborou a Instrução Conjunta nº 001/02 do

DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na rede Pública Estadual.

No final de 2005, a SEED, movida pelos questionamentos oriundos desse processo de

discussão realizada entre SEED-NRES-Escolas-Professores, encaminhar questionamento ao

CEE, que em 10/02/2006, aprovou a Deliberação n º 01/06, que visa instituir novas normas

para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

As inovações na abordagem dos conteúdos de Ensino Religioso têm como objeto de

estudo o Sagrado, conceito discutido nos fundamentos teórico-metodológicos e a base, a partir

da qual serão tratados todos os conteúdos de Ensino Religioso.

A disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas diferentes

expressões religiosas e nas diferentes leituras do Sagrado na sociedade.

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Pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões

religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso às

diferentes fontes da cultura sobre o sagrado como foco do fenômeno religioso.

O Ensino Religioso visa propiciar ao educando a oportunidade de identificação, de

entendimento de conhecimento de aprendizagem em relação às diferentes manifestações

religiosas presentes na sociedade de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em

que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em

suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de respeito a toda e

qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de todos nós, somos

portadores de singularidade. São objetivos do Ensino religioso:

- Analisar e compreender o sagrado como o cerne de conhecimento de todas as

religiões, da experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

- Explicitar a experiência das diferentes culturas expressa tanto nas religiões mais

sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes.

Promover um espaço de reflexões em relação à diversidade religiosa.

- Caracterizar o sagrado nas diferentes manifestações religiosas.

Reconhecer as diversas manifestações do Sagrado como sendo componentes do patrimônio

cultural e as relações que estabelecem.

-Promover um espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade religiosa do

país.

-Contribuir para superar as desigualdades étnico-religiosas e garantir o direito o direito

constitucional de liberdade de crença e expressão.

2- CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

- Paisagem religiosa;

- Universo Simbólicos Religioso

- Textos sagrados

BÁSICOS

5ª Série/6º Ano

- Organizações religiosas

- Lugares Sagrados-

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- Textos Sagrados orais ou escritos

- Símbolos Religiosos

6ªSérie/7º Ano

- Temporalidade Sagrada

- Festas Religiosas

- Ritos

- Vida e Morte

3 - METODOLOGIA

Os conteúdos serão trabalhados através de textos sagrados, paisagem religiosa e

símbolos baseados em pesquisa nas Diretrizes, músicas, dinâmicas para obter socialização

entre os alunos, debates e aulas expositivas para a construção/produção do conhecimento.

As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina fomentarão o

respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e valoriza o universo cultural dos

alunos.

O trabalho com os conteúdos específicos será orientado a partir de manifestações

religiosas ou expressões do sagrado, desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos, para que

depois sejam trabalhados os conteúdos relativos a manifestações religiosas mais comuns do

universo cultural da comunidade.

As aulas devem ser dialogadas partindo da sondagem que o professor fará sobre o

conhecimento dos alunos sobre o determinado assunto. Assim o professor exercerá o papel

de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em

sala de aula.

Os conteúdos a serem ministrados nas aulas de Ensino Religioso não têm o

compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em prejuízo de outra, porque a escola

não é um espaço de doutrinação nem de evangelização.

Os conteúdos relacionados à Cultura Afro Brasileira e Indígena, bem como os

referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos e a História do Paraná serão

trabalhados no decorrer do ano letivo, permeando os conteúdos da disciplina.

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4- AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Ensino Religioso não ocorre como na maioria das

disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação nem terá

registro de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter facultativo de

matrícula na disciplina.

O aluno será avaliado através de atividades que lhes possibilitam compreender as

manifestações do sagrado, das diferentes religiões e a diversidade cultural da qual a

religiosidade é parte integrante. Através da socialização dos trabalhos propostos pelo

professor possibilitando-lhes mudança de comportamento.

Cabe ao professor, implementar práticas avaliativas que permitam acompanhar o

processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, através dos conteúdos

tratados e os seus objetivos.

A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo como

resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade

social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino

Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.

5- REFERÊNCIAS

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Ensino Religioso.

SEED/DEF/ASSINTEC, 2008.

Grupos de Estudos – Ensino Religioso III Encontro, 2005.

Apontando Novos Caminhos para o Ensino Religioso – SEED/DEF/ASSINTEC

VARELA, Carmem e SANCHES, Manuel . Educação Religiosa. Editora Ática.

Lei nº 10.369/2008 – Cultura Afro Brasileira e Africana.

Lei nº 11.645/2008 – Cultura Afro Brasileira e Indígena.

Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. O Sagrado no Ensino Religioso- Secretaria de

Estado da Educação.

Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual Vereador José Balan

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FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A Filosofia é a mais antiga das disciplinas do Ocidente. Criada na Grécia em torno do

século VII a. C, inicialmente na região da Jônia (Ásia Menor) e, posteriormente espalhando-se

por toda a Hélade até o século II a. C. se caracterizou por ser uma habilidade de refinamento

educacional do cidadão capaz de empreender a formação básica (Homero e Hesíodo) de

maneira particular, uma vez que se é possível referenciar algum tipo de educação pública na

cidade-estado (polis), a única referência é a relativa ao teatro, financiado pelas famílias mais

ricas.

Durante o período Helenístico a Filosofia como processo de formação cívica foi

estendida até as fronteiras do reino de Alexandre da Macedônia (do Egito e Grécia a Índia)

enxertando de maneira simbiótica, os elementos diversificados da cultura Ocidental e Oriental

que virão a caracterizar um novo estilo filosófico doravante sob a tutela de dois estilos

culturais diferenciados, a saber, no Ocidente, o Império Romano no conhecido mare nostrum

(nosso mar) e a continuidade do pensamento filosófico grego, miscigenado à diversidade

cultural asiática.

Nos estertores do então dividido Império Romano (do Ocidente e do Oriente) já na

ocasião, cristão, e na franca ascenção de um novel estilo filosófico oriental, sob o influxo

religioso muçulmano surge, em torno do século VI d. C. a Filosofia Árabe e Judaica,

delimitando a disciplina como um processo de reflexão levado a efeito pelas elites, afastando-

se o exercício filosófico dos campos pertinentes aos interesses populares.

Através da consolidação do chamado Império Muçulmano que se estendia do Oeste da

Índia até a Península Ibérica, no Emirado de El Andaluz e a todo o Norte Africano, na

desorganizada estruturação dos vários reinos bárbaros europeus, representando o pensamento

filosófico cristão acoado pela avanço árabe e o então sitiado Império Romano do Oriente,

representante de certa continuidade do pensamento filosófico greco-romano, percebe-se que a

Filosofia se constitui como certa tecnologia circunscrita aos membros dessas sociedades que

eram alfabetizados e de origem social elevada (nobres e religiosos), caracterizando-se por

especializada e refinadas informações de diversificadas origens, a saber: biológicos,

matemáticos, geométricos, lógicos-argumentativos, dialéticos, anatômicos, físicos,

metafísicos e outros, profundamente utilizados pela cultura muçulmana que fertilizava a

estagnada cultura Ocidental.

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Dadas as importantes e profundas permutas técnico-culturais entre cristãos,

muçulmanos e judeus nos Emirados Ibéricos, o Ocidente teve acesso a importantes obras

filosóficas perdidas até então, em especial, dos filósofos Platão e Aristóteles, revitalizando

então, o decadente Ocidente. Anos após os trabalhos do filósofo e médico espanhol

muçulmano Averróis, que realizou as traduções das obras de Aristóteles, os reinos cristãos

europeus começam a se organizarem e durante o processo de Reconquista a Filosofia

Muçulmana é absorvida pelo mundo cristão culturalmente alfabetizado (elites e religiosos) e

as tecnologias desenvolvidas pelos Árabes revolucionaram a estrutura educacional da Igreja

que na época insentivava a formação de escolas de alfabetização e a criação das primeiras

Universidades, influenciando profundamente a estrutura curricular das então escolas

paroquiais através do trivium e do quatrivium, nelas constando as disciplinas superiores de

Direito, Teologia e Filosofia.

Consolidada a Reconquista e, em especial, a estruturação do Reino de Portucalae em

torno do século XV d. C. e a tomada de Celta pelos portugueses, anos após, iniciam-se as

navegações e com os descobrimentos iniciou-se uma tremenda renovação nas linhas de

pensamento filosófico, oriunda das rupturas engendradas através do movimento renascentista

onde o movimento estabelece rupturas com a filosofia tradicional e os fundamentos do mundo

filosófico-religioso cristão são profundamente abalados com os contatos antropológicos

realizados com novas culturas, o questionamento da autoridade da Igreja, o surgimento de

uma nova metodologia de conhecimento do mundo e da natureza, denominada Ciência, ainda

rudimentar, culminam filosófica e politicamente através dos movimentos sucessivos da

Reforma e da Contra-reforma no seio da cristandade.

É nesse rico e policrômico contexto historiográfico que a Filosofia aporta a terras

brasileiras através da previdente ação missionária jesuítica de caráter tomista em 1572,

ressaltando que na colônia portuguesa, apenas os que desejavam contrair os votos religiosos

católico-romanos ou os raros filhos de fazendeiros desejosos de alguma educação e com

capacidade financeira necessária para sustentar o estudante nas universidades portuguesas ou

européias é que tinham acesso a formação filosófica dentre outras do trivium e do quatrivium.

Desde o século XV d. C. até o início do século XX e as propostas educacionais de

ensino público e escolarização laica, a disciplina de Filosofia se constituiu como importante

ferramenta de inserção cultural e política dos cidadãos à vida pública, envolvendo a

população letrada e com formação média, em termos comparativos a nossos dias, nas tensões

e ações políticas da primeira metade do século em nosso país.

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Com a Lei 5.692 de 1971 a disciplina de Filosofia foi suprimida das escolas brasileiras,

retornando apenas em 1982 através da Lei 7.044 como conhecimento que objetivava a

formação integral do jovem.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394 de 1996 destaca que o Currículo do

Ensino Médio observará o domínio dos conhecimentos de Filosofia necessários ao exercício

da cidadania como conhecimento transversal. O que fora reforçado através da Resolução n. 3

de 1998.

A mencionada Resolução esteve sob discussão entre fevereiro e junho de 2006 no

Conselho Nacional de Educação e em agosto de 2006, através do Parecer CNE n. 38 de 2006

a disciplina de Filosofia se tornou obrigatória para o Ensino Médio.

Tal obrigatoriedade se justifica tenha visto a atual necessidade social que exige que o

cidadão possua formação cultural diversificada e abrangente, bem como tenha desenvolvidos

as capacidades de reflexão crítica e participativa de maneira a bem se entrosar com os avanços

científico-tecnológicos e as demandas sócio-políticas cada vez mais abrangentes e delicadas.

Uma vez que a Filosofia privilegia a ordenação do raciocínio lógico-argumentativo e

estimula a curiosidade pela pesquisa, a aprendizagem constante e transdisciplinar e a análise

crítico-reflexiva do entorno social e as dimensões de sua constituição-realidade, a disciplina

objetiva contribuir de maneira decisiva na formação do alunado preparando-o para o exercício

pleno da cidadania.

Para tanto, os objetivos previstos para o Ensino Médio são:

a compreensão da Filosofia como uma disciplina emergente de processos histórico-

sócio-cultural do povo heleno;

a compreensão de sua metodologia geral e sua história, em termos de ação concreta

nas sociedades em que se fez presente;

o desenvolvimento da habilidade lógico-argumentativa no exercício investigativo

escolar e na práxis da cidadania;

compreender as dinâmicas sociais e os problemas envolvidos na questão da cidadania

e do chamado desenvolvimento sustentável no mundo globalizado;

compreender as ramificações do conhecimento humano em sua gênese filosófica no

que compete à formação do cidadão.

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CONTEÚDOS:

1. Mito e filosofia: O que é e como funciona.

2. Teoria do Conhecimento

2.1. O que é e como funciona

2.2. O que é o conhecimento e sua presença na realidade cotidiana

2.3. Métodos de conhecimento

2.4. A mente, o sistema nervoso e sua relação com o conhecimento

2.5. Teorias do conhecimento

2.6. Pesquisas temáticas sobre História da Filosofia (Temas relevantes aos objetivos)

3. Ética

3.1 O que é e como funciona

3.2. A Arete e a virtude cristã

3.3. Ética, moral e as dinâmicas sociais

3.4. Liberdade e autonomia

3.5. Pesquisas temáticas sobre História da Filosofia (Temas relevantes aos objetivos)

4. Filosofia Política

4.1. A política Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea

4.2. Cidadania, ética e moral

4.3. Sistemas políticos do passado e de hoje

4.4. Democracia: estruturas e funcionamento

4.5. Pesquisas temáticas sobre História da Filosofia (Temas relevantes aos objetivos)

5. Estética

5.1. O bem, belo e justo

5.2. O belo e o útil

5.3. Filosofia da Arte

5.4. Estética e Filosofia da Percepção

5.5. Sensação, percepção, cognição e linguagem

5.6. Pesquisas temáticas sobre História da Filosofia (Temas relevantes aos objetivos)

6. Filosofia da Ciência: teoria e método.

OBS.: Em se considerando a absoluta inexistência das Filosofias Indígena e Africana,

considere-se contemplada a exigência de consideração das culturas acima mencionadas à

maneira transversal, de maneira temática e descolada da proposta para que haja a satisfação da

Legislação vigente e à felicidade de todos.

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METODOLOGIA:

Dado a recente inserção da disciplina no Currículo e o substancial despreparo do

alunado para o desenvolvimento das questões pertinentes aos objetivos estruturantes,

metodologicamente, sugere-se para a mobilização e sensibilização dos sujeitos o método

indutivo de apresentação dos conteúdos, partindo-se do objetivo concreto no dia-a-dia do

aluno e aos poucos buscar aprofundamento conceitual conforme prospecção cotidiana através

de aulas expositivas de apresentação temática, problematização por meio de exercícios

(“laboratório filosófico”) e desenvolvimento da habilidade lógico-argumentativa escrita e

oral.

AVALIAÇÃO:

Dado o importante papel da avaliação no Currículo Escolar os instrumentos de

avaliação a serem utilizados serão as provas, pesquisa temática, pesquisa histórico-filosófica e

exercícios em sala.

REFERÊNCIAS:

Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica. Curitiba:SEED.

MENDES, Ademir Aparecido Pinhelli; BORGES, Anderson de Paula; KESTRING,

Bernardo et all (2006) . Filosofia: ensino médio . Curitiba: SEED.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Vereador José Balan.

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FÍSICA

1 – APRESENTAÇÃO

A física foi inaugurada por Galileu Galilei no século XVI, através da descrição

matemática do fenômenos físicos. Galileu busca descrever um fenômeno partindo de uma

situação particular, por exemplo, a queda de um corpo sob ação da gravidade.

Inauguram-se então as bases da ciência moderna, que, a partir de uma situação

particular chega ao geral, tornando possível construir leis universais.

No século XVII, Bacon, Galileu e Descartes instituíram o método e retiraram das

autoridades eclesiásticas o controle sobre o conhecimento e iniciaram um período moderno,

abrindo caminho para Isaac Newton que fez a primeira unificação da Física.

A Revolução Industrial e o advento das máquinas a vapor transformaram a vida

social e econômica. Nesse contexto houve um favorecimento do avanço do conhecimento

físico e a termodinâmica evoluiu. Passando o calor a ser entendido como uma forma de

energia relacionada ao movimento, surgindo então, outra grande unificação da física.

No século XIX ocorre uma outra unificação na física, cabendo a Maxwel, a

sistematização, quando da formulação da teoria eletromagnética da luz.

Einstein, em 1905, propõe a teoria da Relatividade Especial, alterando os

fundamentos da mecânica e apresentando uma nova visão do espaço e do tempo, abrindo

caminho para o desenvolvimento da mecânica quântica.

No Brasil a intensificação do processo de industrialização, a partir dos anos 1950

tornou a física parte do currículo do ensino secundário, hoje Ensino Médio.

Para falar da Física, precisamos antes de tudo analisar que no mundo em que

vivemos, os conhecimentos científico e tecnológico estão sempre presentes, integrando a

existência humana em todos os momentos: em nossos lares, nos meios de transportes que

utilizamos, no trabalho, nas comunicações, no lazer, etc.

A crescente presença da Física na história humana abre novos horizontes de

possibilidades tecnológicas e, ao mesmo tempo, nos convoca a participar da discussão das

questões derivadas de tais transformações.

Justifica-se o estudo da Física quando acreditamos que o ensino de tal ciência

contribui para essa transformação básica e essencial nos dias de hoje.

A Física tem como objetivo construir um ensino centrado em conteúdos e

metodologias que favoreçam reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de que

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esta não é somente fruto da pura racionalidade cientifica. É preciso ensinar Física útil para o

aluno para que o mesmo possa perceber o significado no momento em que aprende a

relaciona com o seu cotidiano, tornando-se um instrumento necessário para a compreensão

deste mundo, como conhecimento indispensável ä formação da cidadania, contribuindo para

desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao

longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo

e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca. Mas também, que percebam a não

neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais

desta ciência, seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam esses

aspectos.

A disciplina da Física tem como objetivo entre outros, contribuir para a formação de

sujeitos que sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de

decisões, quer seja no campo da tecnologia, na política, no campo social e na economia

tornado um cidadão que faz parte do processo como agente, e não como mero espectador.

Compreender o desenvolvimento tecnológico da sociedade e as novas tecnologias que são

inserida no seu dia a dia através de novos conhecimentos que a sociedade apresenta a todo

momento, também proporcionar aos alunos o crescimento como cidadão, criando a sua

própria identidade como cidadão do seu país ou do mundo.

Os conteúdos estruturantes: MOVIMENTO, TERMODINÂMICA,

ELETROMAGNETISMO que serão desmembrados em conteúdos básicos, serão organizados

de forma a garantir os objetos de estudos da disciplina em toda a sua complexidade: o

universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se faz presente, por conta

disso é preciso ver e analisar no ensino da Física não apenas uma equação matemática, mas

que esse ensino considere o pressuposto teórico que afirma que o conhecimento cientifico é

uma construção humana com significado histórico e social.

2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

MOVIMENTO :

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Momentum e Inércia

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Conservação de quantidade de movimento (momentum)

Variação da quantidade de movimento = Impulso

2ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio

Energia e o Princípio da Conservação da energia

Gravitação

TERMODINÂMICA :

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Leis da Termodinâmica:

Lei zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

ELETROMAGNETISMO:

Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/ Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de

Gauss magnética, Lei de Faraday

A natureza da Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de luz e suas propriedades

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3 – METODOLOGIA

A maior dificuldade na transferência de conhecimento é o como ensinar, ou seja, qual a

metodologia mais adequada a ser utilizada no processo ensino aprendizagem.

A abordagem dos diversos conteúdos não pode se dar, como se a Física fosse um ente

abstrato, inacessível para a grande maioria dos seres humanos. Muito pelo contrário, o fato de

se tratar de uma ciência que estuda os fenômenos que nos cercam e permeiam o nosso dia-a-

dia, nos permite afirmar que todos os seres humanos já possuem interpretações próprias sobre

esses fenômenos. Cabe-nos então descobrir qual é essa interpretação e a partir dela, levar o

aluno a compreender o fenômeno envolvido. Inicia-se com esta ação a avaliação diagnóstica.

Esta avaliação pode se dar tanto por um questionamento escrito, como por debates que

poderão ser promovidos na sala de aula no início da abordagem de cada conteúdo, a partir de

um questionamento feito pelo professor ou a partir de um experimento físico simples

realizado em sala de aula.

Poderão ainda ser utilizados, quando for o caso textos extraídos de livros didáticos,

sites da internet, revistas informativas ou de cunho científico, áudios-visuais, pesquisas

efetuadas pelo aluno, etc.

Eventualmente, dependendo-se dos conteúdos abordados e dos recursos disponíveis o

aluno será chamado a participar como elemento ativo de experimentos, onde o mesmo possa

observar o fenômeno e apresentar relatórios das suas conclusões. Serão também utilizadas

como recurso didático seminários onde os alunos irão expor o resultado de suas pesquisas.

Ainda para ampliar o conhecimento da Física, será trabalhado dentro do conteúdo

Movimento, a importância da Cultura-afro brasileira, destacando o movimento dentro do

esporte, como por exemplo a Capoeira.

4 - AVALIAÇÃO

Considerar a apropriação dos objetivos de estudos da Física;

Considerar o progresso dos alunos quanto aos aspectos históricos, conceituais e

culturais;

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Buscar uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo, não só para

verificar a apropriação do conteúdo, mas encontrar subsídios para o professor intervir;

Os alunos deverão ser avaliados continuamente;

Faz-se necessário uma avaliação diagnostica e cumulativa, utilizando os seguintes

instrumentos:

- observação direta quanto a resolução e participação das atividades em sala de aula,

bem como das mudanças de atitude após aquisição de novos conhecimentos;

- formulação, resolução e apresentação de situação problema;

- apresentação de relatório de pesquisa e experimentos;

- apresentação de proposta de solução das problematizarão estudadas;

- aplicação de teste.

Para que o educando assimile melhor os conhecimentos, é necessário retomar o

conteúdo em forma de recuperação sempre que preciso for, utilizando diversas formas de

trabalho, podendo ser através de debates por exemplo.

5 - REFERÊNCIAS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Ver. José Balan

Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.

LIVRO DIDÁTICO – FÍSICA ENSINO MÉDIO - Secretaria de Estado de Educação

2006

GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2 ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 1985;

GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione,

2002.

MAXIMO. A: ALVARENGA. B. Física: Volume único. São Paulo: Scipione. 1987;

BONJORNO, José Roberto, BONJORNO, Valter RAMOS Clinton Marcio –

São Paulo, FTD. 1987;

CARRON, Wilson, Guimarães, Osvaldo. FISICA, volume único Ed. Moderna. 1ª e 2ª Edição;

FÍSICA – Série Novo Ensino Médio, volume único – Paraná – Editora Ática. 6ª Edição, 2003;

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Biblioteca do Professor;

CADERNOS TEMÁTICOS – Educando para as relações étnicos-raciais – SEED/PR – 2006;

www.diaadiaeducaçao.pr.gov.br;

www.sbfisica.org.br/rbef;

www.ufsem.br/cienciaeambiente;

www.scielo.br;

www.saladefisica.com.br;

www.fsc.ufsc.br/ccef/;

www.ifi.unicamp.br/~ghtc/.

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GEOGRAFIA

1- APRESENTAÇÃO

Desde tempos remotos as relações com a natureza e com o espaço fazem parte das

estratégias de sobrevivência do homem. A observação da natureza através de vários ciclos

permitiu que as sociedades pudessem se relacionar com ela em prol de si mesmo.

Foi nesse contexto que se desenvolveram outros conhecimentos relativos a Geografia.

Pouco difundida, a Geografia, no decorrer dos tempos, estava envolvida em outras

ciências, adquirindo autonomia a partir do século XIX, quando foi sistematizada como

Ciência pelo alemão Friedrich Ratzel. A partir daí passa a ser conteúdo estudado nas

universidades da Europa.

No Brasil, ela é institucionalizada a partir da década de 1930, quando interesses

políticos do Estado (Estado Novo) viam na Geografia uma forma de melhor conhecer o

Brasil.

Em 1964, com o golpe militar, o ensino de Geografia transforma-se em Estudos

Sociais, tornando-se uma disciplina ilustrativa e superficial comprometida com a manutenção

do “Status Quo”.

Só a partir das décadas de 1970 e 1980 é que a Geografia é abordada como uma

ciência crítica que veio a evidenciar questões econômicas, sociais, políticas e culturais como

fundamentais para a compreensão do espaço geográfico.

Em 1996, com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), são criados os PCNs enfocando

discussões ambientais e multiculturais.

O Estado do Paraná tem dado um importante enfoque ao estudo da sua Geografia,

quando, em 2003 a Geografia do Paraná passou a fazer parte da Grade Curricular do Paraná.

A Geografia como ciência tem como objeto de estudo o espaço geográfico (a

superfície terrestre enquanto espaço onde ocorre a espacialização humana), seu papel decisivo

na formação para a cidadania.

A Geografia capacitará o cidadão a fazer uma análise crítica das relações sócio-

espaciais nas diversas escalas geográficas seja local, regional ou global.

O ensino da Geografia fornecerá ao educando embasamentos para consolidar a área do

conhecimento que propicie ao aluno a capacidade de ler e interpretar criticamente o espaço

Terra, considerando as diversidades, as desigualdades e as complexidades do mundo. É

necessário ter como perspectiva tanto os períodos precedentes, quanto os possíveis

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movimentos de transformações futuros, numa análise que considere, permanentemente, o

processo histórico.

Considerando a abrangência e riqueza que compreende o estudo da Geografia, é de

suma importância que o estudante tenha também adquirido domínio da linguagem

cartográfica que é a forma de elucidar fatos e fenômenos geográficos.

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

2. A Dimensão Política do Espaço Geográfico

3. A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

4. A Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

3- CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população.

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Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente

americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

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CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO

3. A formação e transformação das paisagens.

4. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

5. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

6. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

7. A revolução técnico-científica-internacional e os novos arranjos no espaço da produção.

8. O espaço rural e a modernização da agricultura.

9. O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

10. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

11. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

12. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

13. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização

recente.

14. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população.

15. Os movimentos migratórios e suas motivações.

16. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

17. O comércio e as implicações socioespaciais.

18. As diversas regionalizações do espaço geográfico.

19. As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

20. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

4- METODOLOGIA

Considerando o objeto de estudo da Geografia ( espaço geográfico), os conteúdos

estruturantes são norteadores do trabalho com os conteúdos específicos – ambos, devem ser

tratados pedagogicamente a partir das categorias de análise – relações espaço-temporais,

relações sociedade-natureza e relações de poder. Deverá contemplar também temas que

situem o cidadão do campo, o afro-descendente, dentro da sociedade e participante direto da

cultura, bem como os desafios educacionais contemporâneos e a diversidade.

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Permeando os conceitos de lugar, paisagens, região, poder, território, sociedade e

natureza, propõe que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica e

dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos

teóricos aqui propostos utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando

assim transitar em diferentes escalas espaciais (local, regional, nacional e global).

O trabalho deve ser inteiramente voltado ao desenvolvimento do “pensar”, que é um

processo de construção e descoberta. O educar para o uso do raciocínio é orientado por

critérios como a racionalidade e a criatividade. Para tanto, é necessário propor atividades que

levem os alunos a descobertas de resultados para rever conhecimentos das séries iniciais.

Aula expositiva sobre cada conteúdo através de diálogo com os alunos, por meio de

problematização, questionamentos, explorando e aprofundando o conhecimento que o aluno

já possui.

Aula de campo possibilitando ao aluno o contato com a concretude do real, o que lhe

permitirá perceber a complexidade do mundo.

Utilização de materiais de manipulação para compreensão do conteúdo.

Utilização de recursos audiovisuais.

Desenvolver atividades de pesquisa e experimentação.

5- AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a

aprendizagem dos alunos, quanto nortear o trabalho do professor.

É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou um concerto.

É imprescindível que seja contínua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou

seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A avaliação é formativa, diagnóstica e

processual, considerada um avanço em relação à avaliação tradicional somativa ou

classificatória e considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem

diferentes, aponta dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo o

tempo.

Não se trata, porém, de excluir a avaliação formal somativa, mas de desenvolver as duas

formas de avaliação – formativa e somativa – registradas de maneira organizada e criteriosa,

pois servem para diferentes finalidades. Numa escola democrática, deverão preponderar os

aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a

multidisciplinariedade dos conteúdos, dando-se relevância à atividade crítica, à capacidade de

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síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. Por isso, em lugar de avaliar apenas por

meio de provas, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias

formas de expressão dos alunos, como:

leitura e interpretação de textos;

produção de textos;

leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

pesquisas bibliográficas;

pesquisas em laboratório de informática;

relatório de aulas de campo;

apresentação de seminários;

construção e análise de maquetes, e outros.

A recuperação será através da retomada dos conteúdos no qual os alunos apresentaram

dificuldades de aprendizagem após cada avaliação.

6- REFERÊNCIAS

CASTROGIOVANNI, A. C.(org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto

Alegre:Ed. UFRS, 1999.

CAVALCANTI, L. De S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas:

Papirus,1999.

GARRIDO, Dulce. Dicionário Breve de Geografia. Editorial Presença. Lisboa, 1996.

GOMES, P.C. Da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

LACOSTE, Y. A Geografia: isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas:

Papirus, 1998.

ROSS, Jurandir L. S.(org.) Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São

Paulo, 2005.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio

de Janeiro: Record, 2005.

TÉRCIO E LÚCIA Marina. Novo Ensino Médio da Geografia. Lei 10.639/03.

PROJETO ARARIBÁ- Geografia. Organizadora: Editora Moderna.

ELIAN ALABI LUCCI / ANSELMO LAZARO BRANCO- Geografia: Homem & Espaço.

VESENTINI- Geografia Geral e do Brasil.

DCE (Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná).

PPP (Projeto Político Pedagógico).

CADERNO TEMÁTICO: Educação do Campo – Cultura Afro.

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HISTÓRIA

1- APRESENTAÇÃO:

A história como disciplina escolar iniciou-se influenciada por características da

modernidade, do nacionalismo e do “foro europeu”.

No Brasil a história como disciplina escolar passou a ser obrigatória em 1837 quando

foi criado o Colégio D. Pedro II. Seus professores construíram as produções pedagógicas sob

influencia da escola ‘Metódica’ e do positivismo que era orientada pela linearidade, uso dos

documentos oficiais, valorizações de heróis e narrativa vista como extensão da história da

Europa Ocidental.

Tal modelo foi mantido no inicio da Republica (1889) e era referencia para a

organização educacional brasileira.

Em 1901, o corpo docente alterou o currículo do Colégio e propôs que a História do

Brasil passasse a compor a cadeira de História Universal. Nessa nova configuração, o

conteúdo de História do Brasil ficou relegado a um espaço restrito do currículo, que, devido à

sua extensão, dificilmente era tratado pelos professores nas aulas de História. Mas retornou

aos currículos escolares no governo de G. Vargas, agora restrito à elite (Lei Orgânica do

Ensino Secundário 1942) e reforçava o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.

O ensino da História fez parte dos Estudos Sociais, a partir de 1971 por força da Lei

5692, tendo-se iniciado os debates dessa inclusão, em 1930.

Durante o regime militar, a partir de 1964 o ensino da História manteve seu caráter

político pautado no estudo de fontes oficiais e na visão factual.

No inicio dos anos 1980, a academia e a sociedade organizada defenderam o retorno

da disciplina de Historia com a investigação histórica no universo da salda de aula. A partir

daí cresceram os debates em torno das reformas democráticas na área educacional originando

novas propostas do ensino da História, tendo em vista a restauração das liberdades individuais

e coletivas.

Seguiram-se debates para a restauração do ensino da História e de novos currículos.

Fizeram parte das reformas educacionais da década de 1990 os P. Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio que organizaram o currículo por áreas do

conhecimento.

No Paraná os PCN’s Foram incorporados na década de 90 com a valorização do

ensino humanista e a preparação de preparar o individuo para o mercado de trabalho. Os

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PCN’s marcaram o currículo da História até 2002. e em 2003 a rede de ensino publica

estadual passou a ser organizada através das Diretrizes curriculares.

As diretrizes buscam contemplar a obrigatoriedade dos conteúdos de História do

Paraná (Lei 13.381/01) o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei

11.645/09).

Esses novos aspectos possibilitaram reflexões sobre contextos históricos em que os

saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.

A contribuição mais significativa do ensino da História ao educando é a edificação da

capacidade de pensar historicamente e avaliar corretamente as determinações,

condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que se vive. Assim a disciplina

de História contribui significativamente para a construção da subjetividade. Nesse sentido,

acredita-se que ela contribui com o processo de construção do conhecimento histórico dos

alunos, independentemente das identidades étnicas, político-territoriais, de gênero e religiões.

A história visa contribuir para a construção do conhecimento e respeito ao outro, com

o qual se convive pessoalmente (outras etnias, religiões, opções sexuais, opções políticas e

outras condições sociais).

O ensino de História tem a função de contribuir com o individuo na tomada de

decisões em situações práticas: toda ação deriva de uma reflexão sobre o tempo, avaliação de

eventos passados e projeção de intenções para momentos posteriores.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento humano

sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação dos sentidos

do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da provisoriedade deste

conhecimento.

O ensino de História pode contribuir ao aluno a compreensão do processo de formação

de sua identidade e auxiliar na consolidação de sua cidadania. Em outras palavras, identidade

e cidadania podem assumir centralidade no ensino de História.

O estudo de História contribui para a construção do conhecimento e do respeito à

própria identidade e à identidade do outro. Conhecer e respeitar o “outro” com o qual convive

pessoalmente (outras etnias, religiões, opções sexuais, opções políticas, outras condições

sociais) e com o qual convive enquanto coletividade (outras religiões, culturas e nações).

Nos últimos anos, o ensino de História tem ganhado novas dimensões, seja pelas

novas políticas governamentais na área da educação, seja pelo empenho dos professores.

Essas mudanças têm colocado em xeque muitas das proposições sobre as quais se formaram

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várias gerações de docentes, o que tem obrigado o professor, de forma positiva, a rever suas

concepções de História e sua visão do processo de ensino-aprendizagem.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às

relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos

sujeitos, tendo ou não consciências dessas ações. As relações humanas produzidas por essas

ações podem ser definidas como estruturas sócio históricas, ou seja, são as formas de agir,

pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultura e politicamente.

A função do ensino de História deve dar conta de superar os desafios, desenvolver o

senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, tida como verdade

absoluta, socializando a produção da ciência histórica, passando da reprodução do

conhecimento à compreensão das formas como este se produz formando um homem político

capaz de compreender a realidade onde está inserido e nela interferir.

Contribuindo assim, para a formação da identidade política/cidadã do indivíduo, à

medida que constrói a capacidade de crítica da própria cidadania a partir do conhecimento de

outras estruturas políticas e sociais, de projetos alternativos de sociedade que não se

efetivaram e do fato de que os acontecimentos históricos não são naturais nem irreversíveis,

mas produzidos por sujeitos coletivos em relação dialética com seus contextos históricos.

O ensino de História pressupõe que o aluno participe ativa e criticamente do processo,

tornando-se capaz de:

Compreender os fatos passados de forma que possa entender o presente através de suas

raízes históricas;

Perceber a ligação entre a sociedade contemporânea e os fatos históricos;

Compreender a temporalidade dos acontecimentos históricos;

Entender que, enquanto cidadãos, somos agentes ativos do processo de construção da

História;

Entender o processo histórico como resultado de fatores sócio-culturais;

Desmistificar a idéia de que a História é construída somente por grandes heróis, como

a História tradicional e factual sempre privilegiou.

Estabelecer o diálogo entre o presente e o passado, incorporando elementos da

História do cotidiano e da História cultural. Identificando no próprio cotidiano, nas

relações sociais e nas ações políticas da atualidade a continuidade de elementos do

passado, reforçando o diálogo passado – presente;

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Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como

condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às

diferenças e à luta contra as desigualdades;

Contribuir para a construção de uma sociedade livre de preconceitos, já que a escola é

um espaço privilegiado para o combate ao racismo em diferentes instâncias.

Conhecer e compreender a História dos povos latino-americanos, especialmente a

História do Brasil, do Paraná e a História local, a história de afro-descendentes e

indígenas.

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Na disciplina de História para o Ensino Fundamental, as dimensões da vida humana

constituem enfoques significativos para o conhecimento da História. Assim, os conteúdos

estruturantes para esse nível de ensino são:

Relações de Poder;

Relações de Trabalho;

- Relações Culturais.

Os Conteúdos Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade

do pensamento histórico. Deles derivam os conteúdos básicos, temas históricos e específicos

que compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino e aprendizagem no cotidiano da

escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si. Por meio desses Conteúdos

Estuturantes, será trabalhados os problemas contemporâneos que representam carências

sociais concretas. Dentre elas, destacam-se, no Brasil, as temáticas da História local, História

e Cultura Afro Brasileira, a História do Paraná e a Historia da cultura indígena.

3-CONTEÚDOS BÁSICOS:

ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª Série/6º ano

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª Série/ 7º ano

As relações de propriedade.

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A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre campo e cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª Série/8º ano

História das relações da humanidade como trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

O trabalho e as contradições da modernidade.

ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª Série/9º ano

A constituição das instituições sociais

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e Revoluções.

ENSINO MÉDIO:

TEMA 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre. 1º ano

TEMA 2: Urbanização e industrialização. 1º ano

TEMA 3: O Estado e as relações de poder. 2º ano

TEMA 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras. 2º ano

TEMA 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. 3º

ano

TEMA 6: Cultura e religiosidade. 3°ano

4 -METODOLOGIA: ENSINO FUNDAMENAL E MÉDIO

Para os anos finais do ensino fundamental propõe-se que os conteúdos temáticos

priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a

história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja,

os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca de solução

para um tema-problema previamente proposto.

Ao realizar o seu trabalho o professor deverá apresentar aos alunos e, com eles,

retomar constantemente como se dá o processo de construção do conhecimento histórico,

como este é produzido a partir do trabalho de um pesquisador (que utiliza um método de

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pesquisa que problematiza o passado e busca respostas às suas indagações em documentos

produzidos sobre seu objeto de pesquisa).

Considerando que, em seu trabalho, o historiador tem como objetivo de estudo os

processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo e os

sentidos que os sujeitos deram às mesmas, o que nos remete a diferentes interpretações de um

mesmo acontecimento histórico.

Diante disso estabelece-se a necessidade da utilização de bibliografias e fontes

documentais diversas.

A problematização da produção do conhecimento histórico deve preceder a

apresentação do conteúdo que se pretende trabalhar.

Os alunos deverão ser orientados para a elaboração de trabalhos individuais e

coletivos: pesquisas, produção de textos, murais, quadros cronológicos, desenhos, maquetes,

diários e outros.

Atividades como: visitas, palestras, gincanas, mostra cultural, jogos educativos

poderão complementar o trabalho do professor.

5 - AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada de forma de diagnóstico do processo ensino- aprendizagem

e como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma

dimensão formadora, uma vez que o fim desses processo é a aprendizagem, ou a verificação

dela, mas também deve permitir a reflexão sobre a ação pedagógica. Assim, a avaliação deve

possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino

aprendizagem. Desse modo a avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades

de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem

se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no

atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das

relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana. Brasília:

MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria de

Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.

Page 116: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

116

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.. Diretrizes

curriculares estaduais da educação básica de História. Curitiba: Secretaria de Estado da

Educação. 2008.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, ed. 26.

2005.

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo, Brasiliense. 2005.

RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo,

Companhia das Letras, ed. 2. 2005.

ALVES, Kátia Corrêa Peixoto, Diálogos com a história, Positivo, Curitiba, Paraná, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das

relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana.

Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria de

Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.

COTRIM, Gilberto, Saber e Fazer História, Editora Saraiva São Paulo, São Paulo, 2001.

MONTELLATO Caberei; Canele. História Temática, Scipione, São Paulo, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.. Diretrizes

curriculares estaduais para o ensino de História. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação.

2006.

PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino, História e Vida Integrada, Editora Ática, São Paulo,

2007.

SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo, Editora Nova Geração. 2001.

VICENTINO, Viver a História, Editora Scipione, São Paulo, São Paulo.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

Livro Didático Público do Paraná.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras,

ed.26.2005.

RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo, Companhia

das Letras, ed.2005.

SCHIMDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo, Editora Nova Geração. 2001.

WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. 10.ed.Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná, 2002.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Vereador José Balan.

CADERNO PEDAGÓGICO DE HISTÓRIA DO PARANÁ- Representações Memórias e

Identidades- SEED.

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117

L.E.M – INGLÊS

1- APRESENTAÇÃO

O ensino de Línguas Estrangeiras passou por várias fases no Brasil. Ocorreram

várias Propostas Curriculares e Metodologias no decorrer dos anos. No início da colonização

o grego e o latim eram presentes, mas com a assinatura de D. João VI em 1809 foram criadas

as cadeiras de inglês e francês para atender melhor a abertura dos portos ao comércio que ora

se iniciava. Várias abordagens aconteceram como a Tradicional, o Método Direto, os Métodos

Áudio-Visual e Áudio-Oral entre outros que foram aplicados de acordo com tendências

americanas ou européias. Passados muitos anos, especificamente em 1996, a LDB, n. 9.394

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira no Ensino

Fundamental e a escolha do idioma a critério da comunidade e para o Ensino Médio uma LE

obrigatória e outra optativa.

Independente de tantas mudanças e transformações sofridas com o tempo,

salienta-se que o ensino de Língua Estrangeira Moderna deve proporcionar ao aluno a

ampliação da visão de mundo e diversidade cultural, trabalhando a língua como discurso

construtor de significados. Sendo assim, a apresentação do discurso nos mais variados

gêneros garantirá ao aluno o estímulo para que entre no universo da Língua Estrangeira e

interaja com ela, fazendo com que o educando colabore no processo de construção da própria

identidade, confrontando diálogos e construindo significados a partir de novas informações,

levando-o a perceber outras formas de ver o mundo.

A valorização de outras culturas deve se fazer presente, reconhecendo a

diversidade cultural de uma forma crítica e consciente, sendo também capaz de usar a língua

em situações de comunicação oral e escrita.

2- CONTEÚDOS

Discurso, entendido como prática social sob os seus vários gêneros, contemplando

a Lei 10.639/03 e 11.645 de 10/03/08 que valoriza e insere o estudo da História e Cultura

Afro-Brasileira, Indígena bem como a educação do Campo. Salienta-se que a Análise

Linguística será utilizada de acordo com o trabalho sobre o gênero textual escolhido e os

textos utilizados pelo Livro Didático do Estado do Paraná. Os conteúdos básicos estão

listados abaixo:

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118

ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-

metodológica

Avaliação

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho com as práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas, de acordo com

o Projeto Político Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica Curricular, com

o Plano Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as

características da escola e com o

nível de complexidade adequado a

cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final

deste documento

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do

gênero;

LEITURA

É importante que professor:

Propicie práticas de

leitura de textos de

diferentes gêneros;

Considere os

conhecimentos prévios

dos alunos;

Formule

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

Encaminhe discussões

sobre: tema, intenções,

intertextualidade;

Contextualize a

produção: suporte/fonte,

interlocutores,

finalidade, época;

Relacione o tema com o

contexto atual;

Oportunize a

socialização das idéias

dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o

professor:

LEITURA

Espera-se que o aluno:

Identifique o tema;

Realize leitura

compreensiva do

texto;

Localize

informações

explícitas no texto;

Amplie seu

horizonte de

expectativas;

Amplie seu léxico;

Identifique a idéia

principal do texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

Expresse as idéias

com clareza;

Elabore/reelabore

textos de acordo

com o

encaminhamento

do professor,

atendendo:

Ás sínteses de

produção

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119

Léxico;

Repetição proposital de palavras;

Marcas lingüísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem;

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do

gênero;

Marcas lingüísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao

Planeje a produção

textual a partir da

delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero,

da finalidade;

Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

Acompanhe a produção

do texto;

Encaminhe e acompanhe

a reescrita textual:

revisão dos argumentos

das idéias, dos elementos

que compõe o gênero;

Analise se a produção

textual está coerente e

coesa, se há

continuidade temática,

se atende à finalidade, se

a linguagem está

adequada ao contexto;

Conduza a uma reflexão

dos elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o

professor:

Organize apresentações

de textos produzidos

pelos alunos;

propostas (gênero,

interlocutor,

finalidade...);

Á continuidade

temática;

Diferencie o

contexto de uso de

linguagem formal

e informal;

Use recursos

textuais como

coesão e

coerência,

informatividade,

etc;

Utilize

adequadamente

recursos

lingüísticos como

pontuação, uso e

função do artigo,

pronome, numeral,

substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso

de acordo com a

situação de

produção (formal

/informal);

Apresente suas

idéias com clareza

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120

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

semântica.

Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero

oral selecionado;

Prepare apresentações

que explorem as marcas

linguisticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

Selecione discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como cenas de desenhos,

etc.

coerência, mesmo

que na língua

materna;

Utilize

adequadamente

entonação, pausas,

gestos, etc;

Respeite os turnos

de fala.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-

metodológica

Avaliação

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho com as práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas, de acordo com

o Projeto Político Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica Curricular, com

o Plano Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as

LEITURA

É importante que professor:

Propicie práticas de

leitura de textos de

diferentes gêneros,

ampliando também o

léxico;

Considere os

conhecimentos prévios

dos alunos;

Formule

questionamentos que

possibilitem inferências

LEITURA

Espera-se que o aluno:

Realize leitura

compreensiva do

texto;

Localize

informações

explícitas;

Amplie seu

horizonte de

expectativas;

Amplie seu léxico;

Perceba o

Page 121: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

121

características da escola e com o

nível de complexidade adequado a

cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final

deste documento

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Elementos composicionais do

gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem;

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do

gênero;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

sobre o texto;

Encaminhe discussões

sobre: tema e intenções;

Contextualize a

produção: suporte/fonte,

interlocutores,

finalidade, época;

Utilize textos verbais

diversos que dialoguem

com não-verbais, como:

gráficos, fotos, imagens,

mapas, e outros;

Oportunize a

socialização das idéias

dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o

professor:

Planeje a produção

textual a partir da

delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero,

da finalidade;

Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

Acompanhe a produção

do texto;

Encaminhe e acompanhe

a reescrita textual:

revisão dos argumentos

das idéias, dos elementos

ambiente no que

circula o gênero;

Identifique a idéia

principal do texto;

Identifique o tema;

Deduza os

sentidos das

palavras e/ou

expressões a partir

do contexto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

Expresse as idéias

com clareza;

Elabore textos

atendendo:

As situações de

produção

propostas (gênero,

interlocutor,

finalidade...);

Á continuidade

temática;

Diferencie o

contexto de uso de

linguagem formal

e informal;

Use recursos

textuais como

coesão e

coerência,

informatividade,

Page 122: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

122

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguisticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

semântica.

que compõe o gênero;

Analise se a produção

textual está coerente e

coesa, se há

continuidade temática,

se atende à finalidade, se

a linguagem está

adequada ao contexto;

Conduza a uma reflexão

dos elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o

professor:

Organize apresentações

de textos produzidos

pelos alunos;

Proponha reflexões

sobre os argumentos

utilizados nas exposições

orais dos alunos;

Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero

oral selecionado;

Prepare apresentações

que explorem as marcas

linguisticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

Selecione discursos de

outros para análise dos

etc;

Utilize

adequadamente

recursos

lingüísticos como

pontuação, uso e

função do artigo,

pronome,

substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso

de acordo com a

situação de

produção (formal

/informal);

Apresente suas

idéias com clareza;

Compreenda os

argumentos no

discurso do outro;

Organize a

seqüência de sua

fala;

Respeite os turnos

de fala;

Analise os

argumentos

apresentados pelos

colegas de classe

em suas

apresentações e/ou

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123

recursos da oralidade,

como cenas de desenhos,

etc.

nos gêneros orais

trabalhados;

Participe

ativamente dos

diálogos, relatos,

discussões, quando

necessário em

língua materna.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-

metodológica

Avaliação

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho com as práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas, de acordo com

o Projeto Político Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica Curricular, com

o Plano Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as

características da escola e com o

nível de complexidade adequado a

cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final

LEITURA

É importante que professor:

Propicie práticas de

leitura de textos de

diferentes gêneros;

Considere os

conhecimentos prévios

dos alunos;

Formule

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

Encaminhe discussões e

reflexões sobre: tema,

intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

LEITURA

Espera-se que o aluno:

Realize leitura

compreensiva do

texto;

Localize

informações

explícitas e

implícitas no

texto;

Posicione-se

argumentativamen

te;

Amplie seu

horizonte de

expectativas;

Amplie seu léxico;

Perceba o

Page 124: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

124

deste documento

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto.

Elementos composicionais do

gênero;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Semântica;

- operadores argumentativos;

- ambigüidade;

- sentido conotativo e denotativo das

palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e

humor no texto.

Léxico.

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

situacionalidade;

Contextualize a

produção: suporte/fonte,

interlocutores,

finalidade, época;

Utilize textos não-

verbais diversos que

dialoguem com não-

verbais, como: gráficos,

fotos, imagens, mapas, e

outros;

Relacione o tema com o

contexto atual;

Oportunize a

socialização das idéias

dos alunos sobre o texto;

Instigue a identificação e

reflexão das diferenças

decorridas do uso de

palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e

denotativo, bem como de

expressões que denotam

ironia e humor.

ESCRITA

É importante que o

professor:

Planeje a produção

textual a partir da

delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero,

da finalidade;

ambiente no que

circula o gênero;

Identifique a idéia

principal do texto;

Analise as

intenções do autor;

Identifique o tema;

Reconheça

palavras e/ou

expressões que

denotem ironia e

humor no texto;

Compreenda as

diferenças

decorridas do uso

de palavras e/ou

expressões no

sentido conotativo

e denotativo;

Identifique e

reflita sobre as

vozes sociais

presentes no texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

Expresse suas

idéias com clareza;

Elabore textos

atendendo:

Ás situações de

produção

propostas (gênero,

Page 125: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

125

Situacionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do

gênero;

Marcas lingüísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Concordância verbal/nominal.

Semântica;

- operadores argumentativos;

- ambigüidade;

- significado de palavras;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e

humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informativo;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguisticas: coesão,

Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

Acompanhe a produção

do texto;

Encaminhe e acompanhe

a reescrita textual:

revisão dos argumentos

das idéias, dos elementos

que compõe o gênero

(por exemplo: se for uma

narrativa de aventura,

observar se há o

narrador, quem são os

personagens, tempo,

espaço, se o texto remete

a uma aventura, etc);

Analise se a produção

textual está coerente e

coesa, se há

continuidade temática,

se atende à finalidade, se

a linguagem está

adequada ao contexto;

Estimule o uso de

palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e

denotativo, bem como de

expressões que denotam

ironia e humor;

Conduza a uma reflexão

dos elementos

discursivos, textuais,

interlocutor,

finalidade...);

Á continuidade

temática;

Diferencie o

contexto de uso de

linguagem formal

e informal;

Utilize recursos

textuais como

coesão e

coerência,

informatividade,

etc;

Utilize

adequadamente

recursos

lingüísticos como

pontuação, uso e

função do artigo,

pronome,

substantivo,

adjetivo e advérbio

etc.

Sempre palavras

e/ou expressões no

sentido conotativo

e denotativo, bem

como de

expressões que

indicam ironia e

humor, em

conformidade cm

Page 126: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

126

coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto

(uso de conectivos, gírias,

repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o

professor:

Organize apresentações

de textos produzidos

pelos alunos levando em

consideração a:

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade e

finalidade do texto;

Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero

oral selecionado;

Prepare apresentações

que explorem as marcas

linguisticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

Estimule contação de

histórias de diferentes

gêneros, utilizando-se

dos recursos

extralingüísticos, como:

entonação, expressões

facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

Selecione discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como cenas de desenhos,

o gênero proposto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso

de acordo com a

situação de

produção (formal

/informal);

Apresente idéias

com clareza;

Explore a

oralidade, em

adequação ao

gênero proposto;

Compreenda os

argumentos no

discurso do outro;

Exponha seus

argumentos;

Organize a

seqüência de sua

fala;

Respeite os turnos

de fala;

Analise os

argumentos

apresentados pelos

colegas em suas

apresentações e/ou

nos gêneros orais

trabalhados;

Participe

Page 127: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

127

propagandas infanto-

juvenis, entrevistas,

reportagem, entre outros

etc.

ativamente de

diálogos, relatos,

discussões, etc.,

mesmo que em

língua materna;

Utilize

conscientemente

expressões fasciais

corporais e

gestuais, pausas e

entonação nas

exposições orais,

entre outros

elementos

extralingüísticos;

Analise recursos

da oralidade em

cenas de desenhos,

programas infanto-

juvenis,

entrevistas,

reportagem, entre

outros.

ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-

metodológica

Avaliação

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho com as práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como

LEITURA

É importante que o

professor:

Propicie práticas de

LEITURA

Espera-se que o aluno:

Realize leitura

compreensiva do

Page 128: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

128

conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas, de acordo com

o Projeto Político Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica Curricular, com

o Plano Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as

características da escola e com o

nível de complexidade adequado a

cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final

deste documento

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Termporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do

gênero;

Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

Palavras e/ou expressões que

denotam ironia e humor no texto;

Polissemia;

leitura de textos de

diferentes gêneros;

Considere os

conhecimentos prévios

dos alunos;

Formule

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

Encaminhe discussões e

reflexões sobre: tema,

intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade,

temporalidade, vozes

sociais e ideologia;

Contextualize a

produção: suporte/fonte,

interlocutores,

finalidade, época;

Utilize textos não-

verbais diversos

gráficos, fotos, imagens,

mapas, e outros;

Relacione o tema com o

contexto atual;

Oportunize a

socialização das idéias

dos alunos sobre o texto;

Instigue a

entendimento/reflexão

texto;

Localize

informações

explícitas e

implícitas no

texto;

Posicionamento

argumentativo;

Ampliação do

horizonte de

expectativas;

Ampliação do

léxico;

Percepção do

ambiente no qual

circula o gênero;

Identifique a idéia

principal do texto;

Análise das

intenções do autor;

Identificação do

tema;

Dedução dos

sentidos de

palavras e/ou

expressões a partir

do contexto;

Compreensão das

diferenças

decorridas do uso

de palavras e/ou

expressões no

sentido conotativo

Page 129: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

129

Marcas lingüísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Léxico.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do

gênero;

Empregos do sentido conotativo

e denotativo no texto;

Relação de causa e conseqüência

entre as partes e elementos do

texto;

Palavras e/ou expressões que

denotam ironia e humor no texto;

Polissemia;

Marcas lingüísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

das diferenças decorridas

do uso de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo,

bem como de expressões

que denotam ironia e

humor.

Estimule leituras que

suscitem no

reconhecimento do

estilo, próprio de

diferentes gêneros;;

Incentive a percepção

dos recursos utilizados

para determinar causa e

conseqüência entre as

partes e elementos do

texto.

ESCRITA

É importante que o

professor:

Planeje a produção

textual a partir da

delimitação do tema, do

interlocutor, intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade,

temporalidade e

ideologia;

Estimule a ampliação de

e denotativo;

ESCRITA

Espera-se do aluno:

Expressão de

idéias com clareza;

Elaboração de

textos atendendo:

Ás situações de

produção

propostas (gênero,

interlocutor,

finalidade...);

Á continuidade

temática;

Diferenciação do

contexto de uso de

linguagem formal

e informal;

Uso recursos

textuais como

coesão e

coerência,

informatividade,

intertextualidade,

etc;

Utilização

adequada de

recursos

linguísticos como

pontuação, uso e

função do artigo,

pronome,

Page 130: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

130

linguagem;

Processo de formação de

palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguisticas: coesão,

coerência, gírias, repetição;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto

(uso de conectivos, gírias,

repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

leituras sobre o tema e o

gênero propostos;

Acompanhe a produção

do texto;

Encaminhe e acompanhe

a reescrita textual:

revisão dos argumentos

das idéias, dos elementos

que compõe o gênero;

Instigue o uso de

palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e

denotativo, bem como de

expressões que denotam

ironia e humor;

Conduza a uma reflexão

dos elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o

professor:

Organize apresentações

de textos produzidos

pelos alunos levando em

consideração a:

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade e

finalidade do texto;

Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero

oral selecionado;

substantivo, etc.

Emprego de

palavras e/ou

expressões no

sentido conotativo

e denotativo, bem

como de

expressões que

indicam ironia e

humor, em

conformidade cm

o gênero proposto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

Utilização do

discurso de acordo

com a situação de

produção (formal

/informal);

Apresentação de

idéias com clareza;

Compreensão de

argumentos no

discurso do outro;

Exposição

objetiva de

argumentos;

Organização da

sequência da fala;

Respeito aos

turnos de fala;

Análise dos

Page 131: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

131

Prepare apresentações

que explorem as marcas

linguisticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

Estimule contação de

histórias de diferentes

gêneros, utilizando-se

dos recursos

extralingüísticos, como:

entonação, expressões

facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

Selecione discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como cenas de desenhos,

propagandas infanto-

juvenis, entrevistas,

reportagem, entre outros

etc.

argumentos

apresentados pelos

colegas em suas

apresentações e/ou

nos gêneros orais

trabalhados;

Participação ativa

em diálogos,

relatos, discussões,

quando necessário

em língua

materna;

Analise de

recursos da

oralidade em cenas

de desenhos,

programas infanto-

juvenis, filmes,

etc.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-

metodológica

Avaliação

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho com as práticas de

leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como

LEITURA

É importante que professor:

Propicie práticas de

leitura de textos de

LEITURA

Espera-se que o aluno:

Realização de

leitura

Page 132: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

132

conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas, de acordo com

o Projeto Político Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica Curricular, com

o Plano Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as

características da escola e com o

nível de complexidade adequado a

cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final

deste documento

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situcionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Partículas conectivas do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do

gênero;

Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

Palavras e/ou expressões que

diferentes gêneros;

Considere os

conhecimentos prévios

dos alunos;

Formule

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

Encaminhe discussões

sobre: tema, intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade,

temporalidade, vozes

sociais e ideologia;

Proporcione análises

para estabelecer a

referência textual;

Conduza leituras para a

compreensão das

partículas conectivas;

Contextualize a

produção: suporte/fonte,

interlocutores,

finalidade, época;

Utilize textos não-

verbais diversos:

gráficos, fotos, imagens,

mapas e outros;

Relacione o tema com o

contexto atual;

Oportunize a

compreensiva do

texto;

Localização de

informações

explícitas e

implícitas no

texto;

Posicionamento

argumentativo;

Ampliação do

horizonte de

expectativas;

Ampliação do

léxico;

Percepção do

ambiente no qual

circula o gênero;

Identificação da

idéia principal do

texto;

Análise das

intenções do autor;

Identificação do

tema;

Dedução dos

sentidos de

palavras e/ou

expressões a partir

do contexto;

Compreensão das

diferenças

decorridas do uso

de palavras e/ou

Page 133: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

133

denotam ironia e humor no texto;

Polissemia;

Marcas lingüísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Léxico.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situcionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Partículas conectivas do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do

gênero;

Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

Palavras e/ou expressões que

denotam ironia e humor no texto;

Polissemia;

Marcas lingüísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

socialização das idéias

dos alunos sobre o texto;

Instigue o

entendimento/reflexão

das diferenças decorridas

do uso de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo,

bem como de expressões

que denotam ironia e

humor;

Estimule leituras que

suscitem no

reconhecimento do

estilo, próprio de

diferentes gêneros.

ESCRITA

É importante que o

professor:

Planeje a produção

textual a partir da

delimitação do tema, do

interlocutor, intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade,

temporalidade e

ideologia;

Proporcione o uso

adequado de palavras e

expressões para

expressões no

sentido conotativo

e denotativo;

Reconhecimento

de palavras e/ou

expressões que

estabelecem a

referência textual;

ESCRITA

Espera-se do aluno:

Expressão de

idéias com clareza;

Elaboração de

textos atendendo:

Ás situações de

produção

propostas (gênero,

interlocutor,

finalidade...);

Á continuidade

temática;

Diferenciação do

contexto de uso de

linguagem formal

e informal;

Uso recursos

textuais como

coesão e

coerência,

informatividade,

intertextualidade,

etc;

Page 134: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

134

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguisticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

semântica;

Adequação da fala ao contexto

(uso de conectivos, gírias,

repetições, etc)

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral ou escrito.

estabelecer o referência

textual;

Conduza a utilização

adequada das partículas

conectivas;

Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero propostos;

Acompanhe a produção

do texto;

Encaminhe e acompanhe

a reescrita textual:

revisão dos argumentos

das idéias, dos elementos

que compõe o gênero;

Instigue o uso de

palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e

denotativo, bem como de

expressões que denotam

ironia e humor;

Estimule produções em

diferentes gêneros;

Conduza a uma reflexão

dos elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o

professor:

Organize apresentações

de textos produzidos

Utilização

adequada de

recursos

lingüísticos como

pontuação, uso e

função do artigo,

pronome,

substantivo, etc.

Emprego de

palavras e/ou

expressões no

sentido conotativo

e denotativo, bem

como de

expressões que

indicam ironia e

humor, em

conformidade cm

o gênero proposto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

Pertinência do uso

dos elementos

discursivos,

textuais,

estruturais e

normativos;

Reconhecimento

de palavras e/ou

expressões que

estabelecem a

referência textual;

Page 135: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

135

pelos alunos levando em

consideração a:

acitabilidade,

informatividade,

situacionalidade

finalidade do texto;

Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero

oral selecionado;

Prepare apresentações

que explorem as marcas

linguisticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

Estimule contação de

histórias de diferentes

gêneros, utilizando-se

dos recursos

extralingüísticos, como:

entonação, expressões

facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

Selecione discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como cenas de desenhos,

etc.

Utilização do

discurso de acordo

com a situação de

produção (formal

/informal);

Apresentação de

idéias com clareza;

Compreensão de

argumentos no

discurso do outro;

Exposição objetiva

de argumentos;

Organização da

seqüência da fala;

Respeito aos

turnos de fala;

Participação ativa

em diálogos,

relatos, discussões,

quando necessário

em língua

materna;

Utilização

consciente de

expressões faciais

corporais e

gestuais, de pausas

e entonação nas

exposições orais,

entre outros

elementos

extralingüísticos.

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136

Esferas Sócias de

Circulação Exemplos de Gêneros

Cotidiana

Adivinhas

Álbum de família

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de roda

Carta pessoal

Cartão

Cartão postal

Causos

Comunicado

Convites

Curriculum Vitae

Diário

Exposição oral

Fotos

Músicas

Parlendas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de experiências vividas

Trava-línguas

Literária/Artística

Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de fadas

Contos de fadas contempor.

Crônicas de ficção

Escultura

Fábulas

Fabular contemporâneas

Haicai

Histórias em quadrinhos

Lendas

Literatura de cordel

Memórias

Letras de músicas

Narrativas de aventura

Narrativas de enigma

Narrativas de ficção científica

Narrativas de humor

Narrativas de terror

Narrativas de fantásticas

Narrativas de míticas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Tankas

Textos dramáticos

Científica

Artigos

Conferência

Debate

Relato histórico

Relatório

Resumo

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137

Palestra

Pesquisas

Verbetes

Escolar

Ata

Cartazes

Debate regrado

Diálogo/Discussão

Argumentativa

Exposição Oral

Júri simulado

Mapas

Palestra

Pesquisas

Relato histórico

Relatório

Relatos de experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto argumentativo

Texto de opinião

Verbetes de enciclopédias

Imprensa

Agenda cultural

Anúncio de emprego

Artigo e opinião

Caricatura

Carta ao leitor

Carta do leitor

Cartum

Charge

Classificados

Crônica jornalística

Editorial

Entrevista (oral e escrita)

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Mapas

Mesa redonda

Notícia

Reportagens

Resenha crítica

Sinopses de filmes

Tiras

Publicitária

Anúncio

Caricatura

Cartazes

Comercial para TV

E-mail

Folder

Fotos

Slogan

Músicas

Paródia

Placas

Publicidade comercial

Publicidade institucional

Publicidade oficial

Texto político

Política Abaixo-assinado Debate regrado

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138

Assembléia

Carta de emprego

Carta de reclamação

Carta de solicitação

Debate

Paródia

Placas

Publicidade comercial

Publicidade institucional

Publicidade oficial

Texto político

Jurídica

Boletim de ocorrência

Constituição Brasileira

Contrato

Declaração de direitos

Depoimentos

Discurso de acusação

Discurso de defesa

Estatutos

Leis

Ofício

Procuração

Regimentos

Regulamentos

Requerimentos

Produção e Consumo

Bulas

Manual técnico

Placas

Relato histórico

Relatório

Relatos de experiências

científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto argumentativo

Texto de opinião

Verbetes de enciclopédias

Midiática

Blog

Chat

Desenho animado

E-mail

Entrevista

Filmes

Fotoblog

Home Page

Reality show

Talk showtelejornaltelenovelas

Torpedos

Video clip

Video conferência

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139

3- METODOLOGIA

A metodologia terá como ponto de partida o texto, abordando os vários gêneros

textuais com suas características próprias. O importante não é apenas a disponibilização do

texto em si, mas o levantamento de questões sobre o uso de cada um, provocando a reflexão e

o debate sobre o mesmo. Tais textos serão verbais e não-verbais, transformando a aula de

LEM num espaço de oportunidades que desenvolvam atividades significativas, em que o

aluno possa vincular o conteúdo ao mundo que o cerca. Sendo assim, o texto desenvolverá

uma análise crítica e reflexiva para que o aluno amplie os seus conhecimentos e perceba as

diferenças existentes.

O papel da análise lingüística não será abandonado, porém ocupará um posição de

uso apenas para que o aluno tenha o entendimento dos significados existentes das estruturas

apresentadas.

Através dos textos apresentados o aluno conhecerá novas culturas e perceberá as

diferenças existentes e a riqueza de cada uma.

Em relação à escrita, é necessário apresentar atividades que levem a produção

textual final, considerando o objetivo da escrita e para quem a mesma se dirige, em situações

cotidianas, reais de uso.

Visando a oralidade, convém estabelecer que os alunos terão acesso a textos orais,

mesmo que o discente possua limitações nesta prática, faz-se necessário que o aluno se

familiarize com os sons da língua apresentada.

Há de se usar, além dos textos apresentados, o apoio dos diversos materiais

disponíveis na escola, como: livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD,

CD-ROM, Internet, TV multimídia, entre outros.

Desta forma, pretende-se proporcionar ao aluno o contato e a interação com outra

língua, seus usos e costumes, abrindo um leque maior de visibilidade em relação ao outro e

suas vivências, de forma que o aluno perceba a sua identidade própria e reconheça as

diferenças quando em contato com a cultura do outro.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, diagnóstica e formativa, sendo tais realizados através

de trabalhos, tarefas, pesquisas, avaliações orais e escritas, painéis, músicas entre outros.

5 - REFERÊNCIAS

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140

HOLLAENDER, A.; SANDERS, S. Keyword – A Complete English Course. Editora

Moderna.

LIBERATO, W. Compact English Book. Editora FTD.

MARQUES, A. Inglês – Edição Compactada. Editora Ática.

MARTINS, E.; PASQUALIN, E.; AMOS, E. Graded English. Editora Moderna.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional.

SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica para o Ensino de

Língua Estrangeira Moderna do Estado do Paraná.

SEED. Livro Didático Público do estado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna –

Ensino Médio. 2006.

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141

LÍNGUA PORTUGUESA

1- APRESENTAÇÃO

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a

educação jesuíta. Essa educação era instrumento fundamental na formação da elite colonial ao

mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e “catequizar” os indígenas (MOLL,2006,

p.13). A concepção de educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam

vinculados ao entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja,

pensava-se, segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem se constituía

no interior da mente e sua materialização fônica revelava o pensamento.

Por não haver uma educação institucionalizada nesse período, partia-se de práticas

pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da

metrópole e da Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-se, então, a partir de dois

objetivos: primeiro, uma pedagogia que por meio da catequese indígena visava à expansão

católica e a um modelo econômico de subsistência da comunidade. Segundo, esse sistema

objetivava a formação de elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de

sociedade escravocrata e de produção colonial destinada aos interesses do país colonizador

“(LUZ-FREITAS, 2207 s/p).

Na constituição da escola e do ensino no Brasil, evidenciava-se que o acesso à educação

letrada era determinante na estrutura social, fazendo com que os colégios fossem destinados

aos filhos da elite colonial.

As primeiras práticas pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim, para os poucos que

tinham acesso a uma escolarização mais prolongada. Essas práticas visavam à construção de

uma civilização de aparências com base em uma educação “claramente reprodutivista, voltada

para a perpetuação de uma ordem patriarcal, estamental e colonial.

Nessa época, quanto ao ensino da língua portuguesa, limitava-se, às escolas de ler e

escrever, mantidas pelos jesuítas. Nos cursos chamados secundários, as aulas eram de

gramática latina e retórica, além do estudo de grandes autores clássicos.

Ainda no período colonial, a língua mais utilizada pela população era o tupi. O português

“era a língua da burocracia” (ILARI, 2007 s/p, ou seja, a língua das transações comerciais,

dos documentos legais. As línguas nativas e a Língua Geral (tupi-guarani) foram aprendidas

pelos colonizadores, num primeiro momento, com vistas ao conhecimento necessário para a

dominação da nova terra. Essas línguas continuaram sendo usadas por muito tempo na

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142

comunicação informal por grande parte da população não escolarizada. Entretanto, a partir do

século XVIII, época que coincide com as expedições bandeirantes e a descoberta da riqueza

mineral do solo brasileiro, essa situação de bilinguismo passou a não interessar aos propósitos

colonialistas de Portugal que precisavam manter a colônia e, para isso, a unificação e

padronização linguística constituíram-se fatores de relevância.

Em 1758, a fim de reverter esse quadro, um decreto do Marquês de Pombal tornou a língua

portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da língua geral. No ano seguinte, os

jesuítas, que haviam catequizado índios e produzido literatura em língua indígena, foram

expulsos do Brasil.

Essa foi um das primeiras medidas para tornar hegemônica a língua portuguesa em todo o

território. Essa hegemonia foi “conseguida, historicamente, a ferro e fogo: com decretos e

proibições, expulsões e prisões, perseguições e massacres” (BAGNO, 2203, p.74).

A partir da Reforma Pombalina, ocorrida em 1759, a educação brasileira passou por

mudanças estruturais. O ensino, até então dominado pelos jesuítas, não se limitava mais às

escolas de ler e contar, ou escolas elementares, dirigidas à população indígena. Eles também

mantinham cursos de Letras e Filosofia, que eram considerados secundários, e o curso de

Teologia para a formação de sacerdotes (MOLL, 2206).

Com a vinda da família real ao Brasil, foram instaladas as primeiras instituições de ensino

superior. Eram faculdades destinadas às classes privilegiadas, voltadas para a formação da

burocracia estatal que emergia. Estas instituições de ensino, portanto, privilegiaram as

camadas superiores da sociedade, europeizando e produzindo uma educação de visava à

manutenção do status quo. As classes populares, que precisavam do ensino primário para

aprender a ler e escrever a língua portuguesa, continuaram negligenciadas.

Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou a

integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1869, entretanto, o currículo privilegiava as

disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao Português um espaço sem relevância.

Seguindo os moldes do ensino de Latim, o ensino de Língua Portuguesa fragmentava-se

no ensino de Gramática, Retórica e Poética. No final do século XIX, a preocupação com a

industrialização influenciou a estrutura curricular, fortalecendo assim o caráter utilitário da

educação. Houve, então, uma ampliação do acesso ao ensino, coincidindo com a exclusão da

disciplina de Retórica do currículo.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até meados do século

XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década 1960, um processo de expansão do ensino

primário público, que incluiu, entre outras ações, a ampliação de vagas e eliminação dos

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143

chamados exames de admissão (FREDERICO E OSAKABE, 2004). Como consequência

desse processo, a multiplicação de alunos, as condições escolares e pedagógicas, as

necessidades e as exigências culturais passaram a ser outras bem diferentes.

No contexto da expansão da escolarização, o ensino de Língua Portuguesa não poderia

dispensar propostas pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades trazidas por

esses alunos para o espaço escolar, dentre elas a presença de registros linguísticos e padrões

culturais diferentes dos até então admitidos na escola.

Nesse período, que foi, também, de consolidação da ditadura militar, uma concepção

tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de memorização, no qual “a

visão de reforço é acentuada, pois a aprendizagem é entendida como processada pela

internalização inconsciente de hábitos (teoria comportamentalista/ behaviorista)”

(PERFEITO, 2007, p.827) . A pedagogia da formação de hábitos, memorização e reforço era

adequada ao contexto autoritário que cerceava a reflexão e a crítica no ambiente escolar,

impondo uma formação acrítica e passiva.

A Lei nº 5692/71 ampliaria e aprofundaria esta vinculação ao dispor que o ensino deveria

estar voltado à qualificação para o trabalho. Desse vínculo decorreu a instituição de uma

pedagogia tecnicista que, na disciplina de Língua Portuguesa, pautava-se na concepção de

linguagem como meio de comunicação (cujo objeto é a língua vista como código), com um

viés mais pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das capacidades

linguísticas do falante. Continua a valer a tese que privilegia, no aprendizado e acesso ao uso

competente da língua, o aluno oriundo das classes letradas. O viés utilitário e pragmático do

trabalho pedagógico afastava o aluno vindo de classes menos favorecidas da norma culta da

língua portuguesa.

A disciplina de Português passou a denominar-se, com a Lei nº 5692/71, no primeiro grau,

Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua

Portuguesa (nas quatro últimas séries), baseando-se, principalmente, nos estudos de Jakobson,

referentes à teoria da comunicação. Na década de 70, além disso, outras teorias a respeito da

linguagem passaram a ser debatidas.

Referente ao ensino de Literatura, até meados do século XX, o principal instrumento do

trabalho pedagógico eram as antologias literárias. A leitura do texto literário, no ensino

primário e ginasial, visava transmitir a norma culta da língua, com base em exercícios

gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era

despertar o sentimento nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida.

A partir de 1979, com o movimento que levaria ao fim do regime militar, houve um

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144

aumento de cursos de pós-graduação para a formação de uma elite de professores e

pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em relação à educação. Ganham força as

discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação na transformação social,

política e econômica da sociedade brasileira.

Os estudos linguísticos centrados no texto e na interação social das práticas discursivas e

as novas concepções sobre a aquisição da Língua Materna chegaram ao Brasil no final da

década de 1970 e início dos anos 80, quando as primeiras obras do Círculo de Bakhtin

passaram a ser lidas nos meios acadêmicos. Essas primeiras leituras contribuíram para fazer

frente à pedagogia tecnicista. A dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço, ao

menos na academia, a novos paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais,

valorizando o texto como unidade fundamental de análise, pois a língua constitui um processo

de evolução ininterrupto, que se realiza através da interação verbal e social dos locutores”

(BAKHTIN VOLOCHINOV, 1999, p.127).

Em 1984, o livro O texto na sala de aula, organizado por João Wanderley Geraldi que

marcou as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no Paraná, em seu artigo, defende

uma abordagem com as unidades básicas de ensino de português (leitura, produção textual e

análise linguística), tendo como ponto de partida o texto.

O Currículo Básico de Língua Portuguesa, na década de 90, orientava os professores a

um trabalho de sala de aula focado na leitura e na produção, buscava romper com o ensino

tradicionalista: “optamos por um ensino não mais voltado à teoria gramatical ou ao

reconhecimento de algumas formas de língua padrão, mas ao domínio efetivo de falar, ler e

escrever” (CURRÍCULO BÁSICO, 1990, p.56).

Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os Parâmetros

Curriculares Nacionais, do final da década de 90, também fundamentaram a proposta para a

disciplina de Língua Portuguesa na concepção interacionista, levando a uma reflexão acerca

dos usos da linguagem oral e escrita.

De acordo com Brait (2000, p. 24) ”impede um trabalho mais aberto e histórico com os

textos e seus leitores”. O trabalho com modelos pré-estabelecidos enfatiza os aspectos formais

do texto, deixando de considerar que todo texto é um elo na cadeia da interação social, sempre

é uma resposta ativa a outros textos e pressupõe outras respostas. A abordagem apenas formal

exclui o texto de seu contexto social.

Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na educação básica

brasileira e confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo funcional, de

dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos apresentada hoje, pelos alunos da

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145

educação básica, segundo os resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas

acadêmicas, requerem-se, neste momento histórico, novos posicionamentos em relação às

práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto

dos professores na construção de alternativas.

Essas considerações resultaram na construção das Diretrizes Curriculares Estaduais de

Língua Portuguesa, numa proposta que dá ênfase à língua viva, dialógica, em constante

movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva.

O grande desafio posto à docência em Língua Portuguesa na perspectiva do discurso é

romper com as práticas de leitura e escrita em que o ato de ler e escrever esteja submetido a

mecanismos de decifração e codificação apenas (BARBOSA, 1991).

Tal posicionamento aponta a necessidade de organizar o trabalho pedagógico, adotando

como princípio norteador a integração entre ensino, aprendizagem e desenvolvimento, de

maneira que a prática pedagógica possa desencadear uma atividade reflexiva que permita aos

alunos avançarem em suas estratégias de leitura e produção textual na escola.

É na escola que os alunos têm a oportunidade de acesso a norma culta da língua, ao

conhecimento social historicamente construído e a instrumentalização que oportunize a sua

inserção social e exercício da cidadania. As DCEs – Paraná (2008) não propõe o abandono do

conhecimento gramatical, nem tão pouco impede que as escolas da rede pública apresentem

as regras gramaticais, uma vez que toda língua é constituída de gramática e de um léxico.

Assim, a presente proposta contempla os fundamentos teórico-metodológicos propostos

na DCEs – Paraná (2008), em suas marcas de construção, privilegiando o processo de

aquisição e aprimoramento da língua materna, a histórica do sujeito e o seu contexto, com

predomínio, portanto, do caráter social da linguagem.

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas diferentes

práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua, busca:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada

contexto e interlocutor, reconhecer a intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção;

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos lingüístico-discursivos;

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146

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da

oralidade, da leitura e da escrita;

Aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, propiciando

ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,

apropriando-se, também da norma padrão.

2- CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como prática social

3- CONTEÚDOS BÁSICOS - Ensino Fundamental e Médio

Leitura

Finalidade do texto ٭

*. Identificação do tema

* interlocutores

* fonte

* discurso ideológico dentro do texto

* intertextualidade

* informatividade

* intencionalidade

* marcas lingüísticas : coesão, coerência, funções sintáticas das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão e negrito, figuras de linguagem.

*. Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários

*. Inferências

*. As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e informal.

* As diferentes vozes sociais representadas no texto.

*. Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.

*. Relações dialógicas entre textos

*. Estética do texto literário

Informações implícitas e explicítas ٭

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147

Discurso direto e indireto ٭

Elementos composicionais do gênero٭

Léxico ٭

Repetição proposital de palavras ٭

Ambiguidade ٭

Discurso ideológico presente no texto ٭

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto ٭

Partículas conectivas do texto ٭

Progressão referencial no texto ٭

Semântica : operadores argumentativos, polissemia, figuras de linguagem, sentido ٭

conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto.

Oralidade

*. Adequação ao gênero

* conteúdo temático

* elementos composicionais

* marcas linguísticas : coesão, coerência, gírias, repetições, recursos semânticos

*. Variedades linguísticas

*. Intencionalidade do texto

Informatividade ٭

*. Papel do locutor e do interlocutor:

- participação e cooperação

Turnos da fala ٭

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito ٭

*. Particularidades de pronúncia de algumas palavras

*. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, expressão facial, corporal e gestual

*. Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação ( entonação, repetições,

pausas...)

*. Coerência global do discurso oral

*. Particularidades dos textos orais

* Finalidade do texto oral

*. Argumentação

* Semântica

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148

Escrita

*. Adequação ao gênero

* conteúdo temático

* elementos composicionais

* marcas linguísticas

*. Argumentação

*. Paragrafação

*. Clareza de ideias

*. Interlocutor

Intencionalidade ٭

Informatividade ٭

*. Linguagem formal/ informal

*. Coerência e coesão textual

*.Referência textual

* Finalidade do texto

* Intertextualidade

Vozes sociais presentes no texto ٭

*. Ideologia presente no texto

Discurso direto e indireto ٭

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto ٭

Partículas conectivas do texto ٭

Progressão referencial ٭

Processo de formação de palavras ٭

Vícios de linguagem ٭

Acentuação ٭

Ortografia ٭

Sintaxe de concordância ٭

Sintaxe de regência ٭

Papel sintático e estilístico dos pronomes ٭

,Semântica – operadores argumentativos, modalizadores, polissemia, ambiguidade ٭

significado das palavras, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e

humor no texto. Os Desafios Educacionais Contemporâneos permearão os conteúdos.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita , oralidade e análise lingüística serão adotados

como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme as esferas sociais de circulação a

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149

seguir.

Gêneros Textuais Conforme as Esferas de Comunicação

Cotidiana

Adivinhas

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de roda

Carta pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

Convites

Curriculum Vitae

Literária / Artística

Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas

Contos de Fadas Contemporâneos

Crônicas de ficção

Escultura

Fábulas

Fábulas Contemporâneas

Haicai

Histórias em Quadrinhos

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150

Lendas

Literatura de Cordel

Memórias

Letras de músicas

Narrativa de: aventura, enigma, de ficção científica, humor, terror, fantástica, míticas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Textos dramámaticos

Álbum de família

Diário

Exposição oral

Fotos

Músicas

Parlendas

Piadas

Provérbios

Quadrinhos

Receitas

Relatos de experiências vividas

Trava-línguas

Escolar

Ata

- Cartazes

Discussão Argumentativa

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151

Exposição oral

Júri simulado

Mapas

Palestras

Pesquisas

Relato histórico

Relatos de experiências científicas

Relatório

Resenha

Resumo

Seminário

Texto argumentativo

Texto de opinião

Verbetes de enciclopédias

Imprensa

Agenda Cultural

Anúncio de Emprego

Artigo de Opinião

Caricatura

Cartum

Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Editoral

Entrevista oral e escrita

Carta ao/ do leitor

Fotos

Horóscopo

Infográfico

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152

Manchete

Mapas

Mesa redonda

Notícia

Reportagens

Resenha crítica

Sinopses de filmes

Tiras

Publicitária

Anúncio

Caricatura

Cartazes

Comercial para TV

E-mail

Folder

Fotos

Slogan

Músicas

Paródias

Placas

Publicidade comercial, institucional, oficial

Texto político

Política

Carta de Emprego

Carta de Reclamação

Carta de Solicitação

Debate

Abaixo assinado

Debate regrado

Discurso político de palanque

Fórum

Manifesto

Mesa redonda

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153

Panfleto

Assembléia

Jurídica

Boletim de Ocorrência

Contrato

Depoimentos

Constituição brasileira

Discurso de acusação, de defesa

Estatutos

Leis

Ofício

Procuração

Regimento

Regulamento

Requerimento

Declaração de Direitos

Produção e Consumo

Bulas

Manual Técnico

Placas

Regras de jogo

Rótulos/ embalagens

Midiática

Blog

Chat

Desenho Animado

E-mail

Entrevista

Filmes

Fotoblog

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Reality Show

Page 154: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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Telejornal

Telenovelas

Torpedos

Vídeo clip

Vídeo conferência

5- METODOLOGIA

Dentro da sala de aula ou em qualquer encontro professor/aluno, o olhar do professor deve

estar posto na promoção e no amadurecimento do educando no tocante ao domínio da

oralidade, da leitura e da escrita. Quando do domínio desses itens, ele terá a possibilidade de

julgar seus próprios pontos de vista e consequentemente a emancipação e a autonomia do

pensamento, modificando-o, aprimorando-o, reelaborando-o para que possa interferir na

sociedade com o seu pensamento crítico.

O aprimoramento linguístico auxilia a leitura compreensiva dos textos lidos,

possibilitando-o a identificar o não dito, o implícito. Na promoção do indivíduo deve-se levar

em conta o letramento múltiplo. Pressupõe-se conceber, portanto, a leitura, a escrita e a

oralidade ferramentas de enriquecimento no tocante à língua, e a inclusão tornando-o sujeito

autônomo e singular no âmbito social.

Baseado nos conceitos acima mencionados, a metodologia poderá ser desenvolvida nos

seguintes aspectos:

- Práticas de leitura de diferentes gêneros;

- Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;

- Inferências de informações implícitas;

- Utilização de materiais gráficos diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...);

- Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...;

- Relato de experiências significativas relacionado ao assunto do texto;

- Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas;

- Apresentação de textos produzidos pelos alunos;

- Contação de histórias;

- Narração de fatos reais ou fictícios;

- Seleção de discurso de outros, como: entrevista, cenas de desenhos/programas infanto-

juvenis, reportagem...;

- Análise dos recursos próprios da oralidade;

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- Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;

- Discussão sobre o tema a ser produzido;

- Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;

- Produção textual;

- Revisão textual;

- Reestrutura e reescrita textual;

- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados para leitura ou

audição, de textos produzidos pelos alunos,das dificuldades apresentadas pela turma.;

-Dramatização de textos;

- Apresentação de mesa redonda, júri-simulado, exposição oral...;

- Análise dos recursos próprios dos gêneros orais;

- Compreensão das semelhanças e diferenças, dependendo do gênero, do contexto de uso e da

situação de interação, dos textos orais e escritos;

- Exposição oral de trabalhos/textos produzidos.

6- AVALIAÇÃO

Em uma concepção tradicional, a avaliação da aprendizagem é vivenciada como o

processo de toma-lá-dá-cá. Ou seja, o aluno precisa devolver ao professor o que dele recebeu

e, de preferência, exatamente como recebeu.

No entanto, a Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, destaca a chamada

avaliação formativa (II, artigo 24, inciso V, item a: “ a avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;”), vista como mais

adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como grande avanço em relação à avaliação

tradicional, que se restringe tão somente ao somativo ou classificatório.

Realizada geralmente ao final de um programa ou de um determinado período, a avaliação

somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um conceito. Não se quer dizer com

isso que ela deva ser excluída do sistema escolar, mas que as duas formas de avaliação – a

formativa e a somativa servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas

avaliar por meio de provas, o professor deve usar a observação diária e instrumentos variados,

selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando

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que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, através das mudanças de estratégias.

Sob esta perspectiva, a oralidade será avaliada em função da adequação do discurso/texto

aos diferentes interlocutores e situação. Num seminário, num debate, numa troca informal de

idéias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são

diferentes e isso deve ser considerado numa análise de produção oral.

A leitura será avaliada verificando-se as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações

de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamentos

ideológicos no texto, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, o

argumento principal, entre outros.

Na escrita, é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, a partir

daí serão avaliados os aspectos discursivo-textuais, verificando: a coesão e coerência textual,

a adequação a proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem esta de acordo com o contexto

exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a organização dos parágrafos entre outros

critérios que serão utilizados conforme a necessidade.

7- REFERÊNCIAS

- BARBOSA, J. J. Alfabetização e leitura. São Paulo: Cortez, 1991.

- BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ______. Estética da criação verbal. 2. ed.

São Paulo: Martins Fontes: 1997.

- CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar – Português Linguagens Atual

Editora – São Paulo, 2006.

- CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 40. ed. São

Paulo: Editora Nacional, 1997.

- TUFANO, Douglas. Tira-dúvidas: Conjugação verbal, Pontuação, Acentuação e Crase,

Ortografia. São Paulo: Moderna, 1997

- PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da educação básica de

língua portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.

- SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 7.ed. Campinas, São

Paulo: Autores Associados, 2000.

- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.Colégio Estadual Vereador José Balan.

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MATEMÁTICA

1. APRESENTAÇÃO

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que

vieram compor a Matemática conhecida hoje. Há menções na história da Matemática de que

os babilônicos, por volta de 2000 a.C.,acumulavam registros do que hoje podem ser

classificados como álgebra elementar. Foram os primeiros registros da humanidade a respeito

de idéias que se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das

formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov [1987], esse período demarcou o nascimento

da Matemática.

Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde,

em solo grego, nos séculos VI e V a.C.. Com a civilização grega, regras, princípios lógicos e

exatidão de resultados foram registrados. Com os pitagóricos ocorreram as primeiras

discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.

Com os platônicos, buscava-se, pela Matemática, um instrumento que, para eles,

instigaria o pensamento do homem. Essa concepção arquitetou as interpretações e o

pensamento matemático de tal forma que influencia no ensino de Matemática até os dias de

hoje (STRUIK, 1998).

Por volta do século VI a.C., a educação grega começou a valorizar o ensino da leitura

e da escrita na formação dos filhos da aristocracia. A Matemática se inseriu no contexto

educacional grego somente um século depois, pelo raciocínio abstrato, em busca de respostas

para questões relacionadas, por exemplo, à origem do mundo. Pelo estudo da Matemática e a

necessária abstração, tentava-se justificar a existência de uma ordem universal e imutável,

tanto na natureza como na sociedade. (DCE pág. 38)

As discussões entre educadores matemáticos do início do século XX já apontavam

para a necessidade de se compreender como acontecia o ensino da Matemática, de forma que

se demarcasse, nos currículos escolares, uma postura que possibilitasse aos estudantes realizar

análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. Essas

discussões procuraram trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente

daquele proveniente das engenharias que, até então, demarcava, de forma prescrita, um ensino

clássico que privilegiava métodos puramente sintéticos, cuja premissa pautava no rigor das

demonstrações matemáticas. Surgiram as ideias que vislumbravam um ensino da Matemática

baseado nas explorações indutivas e intuitivas. Nesse contexto, a Educação Matemática

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configurou – se como campo de estudos de modo que os professores encontraram

fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua prática docente.

Para Lorenzato & Fiorentini (2001), Educação Matemática é uma área que engloba

inúmeros saberes, na qual, apenas, o conhecimento da Matemática e a experiência de

magistério não garantem competência a qualquer profissional que nela trabalhe.

Em seu dia-a-dia, os alunos se deparam com uma série de situações e desenvolvem

capacidades para enfrentá-las. Essas capacidades lhes permitem, entre outras coisas,

reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões e avaliar a eficácia

das suas resoluções. Na escola, o ensino da Matemática pode e deve potencializar essas

capacidades, ampliando as possibilidades dos alunos de compreender e transformar a

realidade.

No entanto, há tempos professores e especialistas avaliam o ensino dessa área como

inadequado para o desenvolvimento de tais capacidades, reconhecendo sua ineficiência, na

medida em que ele se centraliza na apresentação oral dos conteúdos, partindo de definições,

exemplos, demonstração de propriedades e exercícios de fixação e aplicação. Neste debate,

questiona-se também a concepção de que a simples reprodução daquilo que foi ensinado

possa constituir uma evidência das aprendizagens dos alunos sobre o conhecimento

matemático.

Quais são, assim, as alternativas para o ensino da Matemática? O que e como ensinar

aos alunos da Educação Infantil e dos primeiros ciclos do Ensino Fundamental? Estes são

questionamentos essenciais para a transformação da relação dos alunos e, por que não, do

próprio professor com o conhecimento da Matemática. Na busca de uma nova prática, é

preciso considerar como princípio que:

A Matemática é um componente importante na construção da cidadania, na medida em

que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos

tecnológicos, dos quais os cidadãos têm o direito de se apropriar.

A atividade Matemática tem como base a análise e a reflexão. Deve ser ensinada

visando às capacidades dos alunos de resolver problemas, compreender e transformar sua

realidade.

É importante que os alunos "falem" e "escrevam" sobre a Matemática, trabalhando

com representações gráficas, desenhos, construções, esquemas, tabelas etc., aprendendo a

organizar e tratar dados.

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O significado da Matemática para os alunos resulta das conexões que eles estabelecem

entre esta área e as demais áreas, entre ela e seu cotidiano e das conexões que eles

estabelecem entre os diferentes temas matemáticos.

O Conhecimento matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente

construído e em permanente transformação. O contexto histórico lhes permitirá, compreender

a Matemática em sua prática filosófica, científica e social e contribui para a compreensão do

lugar que ela tem no mundo.

O objeto de estudo da Educação Matemática, ainda está em processo de construção,

porém, pode - se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a

envolver - se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.

Segundo Miguel e Miorin (2004, p.70) a finalidade da Educação Matemática é fazer o

estudante compreender e se apropriar da própria matemática “concebida como um conjunto

de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” Outra finalidade apontadas é fazer o

estudante construir, “por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de

natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e particularmente, do cidadão,

isto é, do homem público.”

A Educação Matemática deverá proporcionar a formação de um estudante crítico,

capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso é, preciso que ele se

aproprie também de conhecimentos matemáticos.

É preciso, ainda, considerar que a Educação Matemática almeje-se um ensino que

possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de idéias.

Portanto, é necessário que o processo pedagógico em matemática contribua para que o

estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e

apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de

outras áreas do conhecimento.

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2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª série / 6° ano

Números e Álgebra

a) Sistemas de numeração;

b) Números Naturais;

c) Múltiplos e divisores;

d) Potenciação e radiciação;

e) Números fracionários;

f) Números decimais.

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Tratamento da Informação

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

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6ª série/7° ano

Números e Álgebra

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Grandezas e Medidas

Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e Mediana;

Juros Simples.

7ª série/8º ano

Números e Álgebra

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

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Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação

Gráfico e Informação;

População e amostra.

8ª série/ 9º ano

Números e Álgebra

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas

Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Funções

Noção intuitiva de Função Afim;

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Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

ENSINO MÉDIO

l° ano – Ensino Médio

Números e Álgebra

Números Reais;

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

Grandezas e Medidas

Medidas de Área;

Medidas de Volume.

Funções

Função Afim;

Função Quadrática;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Progressão Aritmética;

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Progressão Geométrica.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Analítica.

Tratamento da Informação

Estatística;

Matemática Financeira.

2° ano – Ensino Médio

Números e Álgebra

Matrizes e Determinantes;

Sistemas lineares.

Grandezas e Medidas

Medidas de Área;

Medidas de Volume;

Trigonometria.

Funções

Função Trigonométrica;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Tratamento da Informação

Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

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Estudo das Probabilidades;

Estatística.

3° ano – Ensino Médio

Números e Álgebra

Números Reais;

Números Complexos;

Polinômios.

Grandezas e Medidas

Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Informática;

Medidas de Energia.

Funções

Função Polinomial;

Função Trigonométrica;

Função Modular;

Geometrias

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação

Binômio de Newton;

Matemática Financeira.

3. METODOLOGIA

As novas tendências para o ensino e aprendizagem de matemática requerem

metodologias que visam contribuir para o desenvolvimento do raciocínio crítico que viabiliza

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uma contextualização dos conteúdos para efetivar o processo educativo estabelecendo

relações entre elementos da própria matemática e os conceitos sociais.

Cabe ao professor apropriar-se de encaminhamentos metodológicos flexíveis e

materiais diversos para se efetivar o processo educativo. Portanto é de suma importância

evidenciar que o ensino aprendizagem seja permeado pelas novas tendências:

História da Matemática - usar a história da matemática como ponto de partida para o

aprendizado. O enfoque histórico é importante para que o aluno possa situar o avanço da

matemática no tempo.

Mídias Tecnológicas – os instrumentos tecnológicos como: computador, TV, vídeo,

calculadora, entre outros, estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. São instrumentos

que devem ser usados na prática do professor como recurso metodológico, visando o

desenvolvimento cognitivo dos alunos.

Modelagem Matemática – a modelagem permite fazer a conexão dos conteúdos com

situações do cotidiano envolvendo outras áreas do currículo, por meio de modelos

matemáticos que a elas se apliquem.

Jogos - Desenvolvem o raciocínio, autonomia, além de interação entre os alunos,

desempenhando um papel ativo na construção do conhecimento.

Resolução de problemas - o conhecimento matemático ganha significado quando o

aluno motivado por situações desafiadoras e busca estratégias de resolução. Nesse

contexto a resolução de problema é encarada não como ponto de chegada, mas sim, como

ponto de partida da atividade matemática.

Etnomatemática - valorização dos conhecimentos matemáticos do grupo cultural a

qual pertence os alunos, e aproveita a experiência extra-curricular.

Investigação Matemática - Envolve, naturalmente, conceitos, procedimentos e

representações matemáticas levando o aluno a agir como um matemático.

Promover alternativas para que o ensino da Matemática efetivamente promova a

construção de um conhecimento que permita ao aluno compreender e transformar a realidade.

Estabelecer relações entre a matemática, e outras áreas do conhecimento, e sua própria

realidade;

Relacionar materiais físicos, imagens e diagramas com idéias matemáticas;

Modelar situações usando métodos orais, escritos, concretos, pictóricos, gráficos e

algébricos.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão contemplados conforme surgirem as

possibilidades, dentro dos conteúdos básicos.

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4. AVALIAÇÃO

Nesta escola a avaliação, na disciplina de matemática, acontecerá de forma contínua

com encaminhamentos diversos, métodos, formas escritas, orais e demonstrações, trabalhos

em grupos ou individuais, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos tais como

materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Alguns critérios orientarão as atividades avaliativas propostas pelo professor,

possibilitando verificar se o aluno:

• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• elabora um plano que possibilite a solução do problema;

• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Tal prática requer também fundamentação teórica que oriente o professor a considerar

as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os

novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática. A recuperação será concomitante,

através da retomada dos conteúdos durante o processo de ensino-aprendizagem.

5. REFERÊNCIAS

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Vereador José Balan.

SILVA, Claudio Xavier & FILHO, Benigno Barreto, Matemática – aula por aula. 1º, 2º e

3º anos, 2.ed. Renov. - São Paulo: FTD, 2005.

GIOVANNI Júnior, José Ruy & CASTRUCCI, Benedito, A conquista da matemática. 5ª,

6ª, 7ª e 8ª Séries. - Ed. Renovada. - São Paulo:FTD, 2009.

GIOVANNI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto. Matemática Completa. Volume

único, São Paulo, FTD, 2002.

LONGEN, Adilson. Matemática – Ensino Médio. 1º, 2º e 3º anos, Paraná, EDITORA

POSITIVO, 2004.

Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica – SEED, Curitiba, 2008.

BELUCO, Adriano. Cotidiano do aluno versus Educação Matemática. 1998.

BONGIOVANNI, Vincenzo. Matemática e Vida. Trabalhando com Números, Médias e

Geometria. 8ª série – 1º grau – Editora Ática, São Paulo, 1.990.

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CASTRUCCI, Benedito & Giovanni, José Ruy e Giovanni, José Ruy Jr. A Conquista da

Matemática a + Nova. 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries, Editora FTD S/A, São Paulo, 2002.

GRASSESCHI, Maria Cecília. ANDRETTA, Maria Capucho & Silva, Aparecida Borges dos

Santos. PROMAT Projeto Oficina de Matemática, 5ª a 8ª Séries, São Paulo, FTD, 1999.

IMENES, Luiz Márcio & Lellis, Marcelo. Matemática Imenes & Lellis. Volumes 5ª a 8ª

Séries, Editora Scipione Ltda., São Paulo, 1998.

LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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QUÍMICA

1- APRESENTAÇÃO

A história da química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento das civilizações,

a partir das primeira necessidades do homem pré-histórico. O fato mais importante praticado

pelo homem nessa época foi a descoberta do fogo.

Na Idade Antiga, egípcios, gregos, fenícios e chineses, entre outros, obtiveram metais

(ouro, ferro, cobre, chumbo etc.), vidro, tecidos, bebidas alcoólicas (vinho e cerveja), sabões,

perfumes e duas ligas metálicas: o bronze (cobre e estanho) e o aço (ferro e carvão). No

antigo Egito, o fato mais notável foi a mumificação de cadáveres. Na Grécia, se destacou a

defesa da constituição atômica da matéria.

Do século III da era cristã até o final da Idade Média, a alquimia desenvolveu-se

simultaneamente entre os árabes, egípcios, gregos e chineses. Os alquimistas buscavam obter

o elixir da longa vida; conseguir a pedra filosofal, que permitiria transformar um metal

comum (ferro, cobre, chumbo etc.) em ouro. Tentando atingir esses objetivos, os árabes

obtiveram muitas substâncias (álcool, ácido clorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, água-

régia etc.) e construíram apetrechos químicos usados até hoje ( almofariz e alambique etc).

Durante a Idade Moderna Surgiu a química médica ou iatroquímica (século XVII).

Nessa época, os químicos, liderados pelo suíço Paracelso, abandonaram as duas metas

alquimistas e passaram a descobrir substâncias que curavam doenças.

No final do século XVIII, durante a Revolução francesa, a Química, torna-se uma

ciência exata. O químico Lavoisier descobriu que, durante as transformações químicas e

físicas, ocorre a conservação da matéria (Lei da Conservação da matéria). Foi com Lavoisier

que se iniciou, na Química, o método científico, que estuda os porquês e as causas dos

fenômenos.

Embora a ciência Química tenha surgido com o cientista Lavoisier, a Química

tecnológica só vai ter lugar a partir da Primeira Guerra Mundial e ganhar impulso com a

Segunda Guerra.

Graças à Química tecnológica puderam ser construídos aparelhos que permitem a

execução prática das teorias e também a descoberta de centenas de novas substâncias, muitas

das quais importantes para a humanidade.

Portanto, a Química participa do desenvolvimento científico tecnológico com

importantes contribuições específicas, cujas às decorrências tem alcance econômico, social e

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político. A sociedade e seu cidadão interagem com o conhecimento científico mais avançado

possibilitando compreender e repensar a realidade a qual se insere. Trabalhar com os

conteúdos que, embora relacionados indiretamente ao seu cotidiano, são de relevância nas

condições de vida, e acompanhamento das transformações informativas num processo de

trabalho coletivo oportunizando as descobertas de diferentes instrumentos. O tratamento será

desenvolvido, destacando a crença que o conhecimento não é transmitido, mas construído

pelos alunos levando em conta aquilo que o aluno sabe.

A disciplina estará fundamentada em trocas constantes de experiências, em um

processo dinâmico, buscando destacar o potencial de cada um. Os conteúdos estruturantes do

ensino de Química no ensino médio está calcado em : MATÉRIA E SUA NATUREZA,

BIOGEOQUÍMICA E QUÍMICA SÍNTÉTICA. Seu objeto de estudo é: substâncias e

materiais, sustentados pela tríade: Composição, propriedades e transformação.

Matéria e sua natureza é o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química,

por se tratar da essência da matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento

dos demais conteúdos estruturantes.

A abordagem da história da química é necessária para a compreensão de teorias e, em

especial, dos modelos atômicos. A concepção de átomo é imprescindível para que se possam

entender os aspectos macroscópicos dos materiais com que o humano está em contato diário e

perceber o que ocorre no interior dessas substâncias, ou seja, o comportamento microscópico.

A apresentação de aspectos históricos do desenvolvimento da Química permite ao

estudante perceber que as Ciências estão em constante evolução e que o conhecimento é

construído gradativamente.

O conteúdo estruturante de Biogeoquímica é caracterizado pelas interações existentes

entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera. Historicamente constitui-se a partir de uma

sobreposição de biologia, geologia e química.

Os processos de desenvolvimento social, cultural e urbano desencadearam

transformações do próprio ser humano e de suas ações, como a migração de contingente

humano para as grandes cidades, o sedentarismo, monocultura entre outros fatores que

desencadearam e desencadeiam conseqüências até hoje.

O estudo da Química busca a compreensão da natureza tentando muitas vezes

controlá-la ou até mesmo modificá-la.

Hoje possuímos um novo perfil de sociedade, que está se delineando como

conseqüência dos impactos da tecnologia e da transformação que atinge a todos nós.

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A química participa e contribui para as relações Sociedade X Meio Ambiente X

Desenvolvimento.

Em Química Sintética ouve a consolidação a partir da apropriação da química na

síntese de novos pr odutos e novos materiais e que permite o estudo que envolva produtos

farmacêuticos, a indústria alimentícia, fertilizantes e agrotóxicos.

O avanço dos aparatos tecnológicos atrelado ao conhecimento científico cada vez mais

aprofundados sobre as propriedades da matéria, trouxe algumas mudanças na produção e

aumento das possibilidades de consumo.

A Ciência Química contribui amplamente com descobertas que interferem no

desenvolvimento da própria química em muitos casos, na vida do planeta como um todo.

Os novos processos químicos e suas aplicações tecnológicas adquiriram uma estreita

relação com implicações ambientais, sociais e políticas.

Sendo assim, a química sintética tem papel importante a cumprir, pois com a síntese

de novos materiais e o aperfeiçoamento dos que já foram sintetizados, alarga horizontes em

todas as atividades humanas. Além disso, o sucesso econômico de um país não se restringe

apenas à fabricação de produtos novos, mais sim a capacidade de aperfeiçoar, desenvolver

materiais e transformá-los.

2- CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

MATÉRIA

SOLUÇÃO

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

EQUILÍBRIO QUÍMICO

LIGAÇÃO QUÍMICA

REAÇÕES QUÍMICAS

RADIOATIVIDADE

GASES

FUNÇÕES QUÍMICAS

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3- METODOLOGIA

Será abordado o ensino de química voltado a construção/reconstrução de significados

dos conceitos científicos na sala, ampliando a compreensão do conhecimento científico e

tecnológico para além do domínio estrito dos conhecimentos de química, o aluno ter contato

com o objeto de estudo da matéria e suas transformações, numa relação de diálogo onde a

aprendizagem dos conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento

científico. A Química será tratada com o aluno de modo a possibilitar o entendimento do

mundo e a sua interação com ele. O ensino-aprendizagem na disciplina de química será

baseada nas interações aluno-aluno, aluno-professor e aluno-professor-objeto do

conhecimento. E para que essas interações ocorram com sucesso, serão utilizados os seguintes

recursos:

- leitura de textos, onde o importante será a discussão de idéias;

- experimentação formal, com discussão pré e pós laboratório e visando a construção e

ampliação de conceitos;

- Demonstrações experimentais, como recurso para coleta de dados e posterior discussão;

- Participação em atividades como: eventos, feira cultural e palestras;

- Estudo do meio, através do qual se pode ter idéia interdisciplinar dos campos do

conhecimento (visitas a sistemas produtivos industriais e rurais);

- Aulas dialógicas, na qual será instigado o diálogo sobre o objeto de estudo;

- Áudio-visual, da mesma forma que o trabalho experimental, envolve períodos de discussão

pré e pós atividades áudio-visual e deve facilitar a construção e a ampliação dos conceitos;

-Informática, como fonte de dados e informações;

- uso da biblioteca, como fonte de dados e informações;

- Acesso à Internet;

Obs: Com relação à Cultura Afro, será realizado trabalhos envolvendo a molécula da

melanina. Cada série trabalhará de acordo com os conteúdos ministrados em sala de aula.

4- AVALIAÇÃO

Na perspectiva que se propõe, a avaliação da disciplina de Química vem mediar a

práxis pedagógica, sendo coerente com os objetivos propostos e com os encaminhamentos

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metodológicos, onde os erros e acertos deverão servir como meio de reflexão e reavaliação da

ação pedagógica como um todo.

A avaliação não possui uma finalidade em si mesmo, mas deve subsidiar e mesmo

redirecionar o curso da ação do professor no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista

garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo da escola. A avaliação

deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar quatro dimensões: diagnóstica,

processual/ contínua, cumulativa e participativa.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.

Trata-se de um processo de construção e reconstrução de significados de conceitos. Valoriza-

se, assim, uma ação pedagógica includente dos conhecimentos anteriores dos alunos e a

interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.

Serão utilizados diversos instrumentos de avaliação.

Assim, ao avaliar, o educador deve superar o autoritarismo, o conteudismo e o ato de

avaliar como objeto de punição e buscar desenvolver no aluno a competência de questionar o

outro, o mundo e a si mesmo, contribuindo para a formação de um cidadão crítico.

5 - REFERÊNCIAS

BAIRD, C. Química ambiental.2ª. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

CHASSOT, A. Educação consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.

FELTRE, R. Química.6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.

GOLDFARB, A.M. Da alquímica à química. São Paulo: Landy, 2001.

LEVORATO, A. R. et al. Química: Ensino Médio. 1ª ed. Curitiba:SEED-PR. Cargraphics,

2006.

NOVAIS, V. Química. São Paulo: Ed. Atual, v. 1, 1999.

PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da

Educação Básica do Paraná. Química. Curitiba:SEED, 2007.

PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento de

Ensino de segundo grau. Reestruturação do Ensino de 2º grau – Química. Curitiba:

SEED/DESG, 1993.

PINTO, A. Ciência e existência. São Paulo: Paz e Terra, 1969.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Vereador José Balan.

RABELO, E. H. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Petrópolis: Vozes, 1998.

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174

SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo; Ática, 2004.

SARDELLA, A., MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3ª.ed. São Paulo: Ática,

1992.

VIDAL, B. Historia da Química. Lisboa: Edições 70, 1986.

Page 175: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

175

SOCIOLOGIA

1- APRESENTAÇÃO

A disciplina de Sociologia visa instrumentalizar os alunos para compreender a

totalidade social como fenômeno contraditório, resultante das relações sociais

complementares e antagônicas, repensando os fatos sociais a partir das teorias sociológicas e

do saber científico. Ao reelaborar os fatos do cotidiano relacionando-os com o contexto em

que estão inseridos, a disciplina possibilitará a superação do conhecimento ingênuo,

chegando-se à definição dos sujeitos sociais como seres capazes de intervir e transformar a

realidade em que vivem.

Os instrumentos para isso devem privilegiar a busca do saber e da explicação da

sociedade através das inúmeras formas como esta está organizada, trazendo a tona a

complexidade das relações humanas e suas conseqüências para a coletividade.

A consolidação da Sociologia como ciência da sociedade ocorreu no final do século

XIX. O capitalismo neste período se configurava como uma nova forma de organização da

sociedade caracterizada por novas relações de trabalho. Com isso, surgiram teorias

indagativas e explicativas dessa dinâmica social, sob diferentes olhares e posicionamentos

políticos. Desde então, essa tem sido a principal preocupação dessa ciência, qual seja,

entender, explicar e questionar os mecanismos de produção, organização, domínio, controle e

poder, institucionalizados ou não, que resultam em relações sociais de maior ou menor

exploração ou igualdade.

A adoção da disciplina nos cursos secundários ocorreu em 1891, início da República,

vinculada à disciplina de moral. Em 1901, o Decreto nº 3809 de 01 de janeiro retirou a

disciplina dos currículos escolares, retornando em 1925, na Escola Secundária do Colégio

Pedro II, no Rio de Janeiro. Em 1928 foi ministrada nas escolas de formação de professores

ou nos cursos de Direito, Ciências Médicas, Arquitetura e Engenharia.

Em 1930 criam-se os cursos superiores de Ciências Sociais na escola livre de

Sociologia e Política de São Paulo e da Universidade de São Paulo, possibilitando o

desenvolvimento da pesquisa sociológica e também na formação de técnicos e intelectuais.

Já em 1942 retirou-se a obrigatoriedade do seu ensino nas Escolas Secundárias.

Por volta de 1970, já no período da ditadura militar, estava excluída das grades

curriculares dos cursos secundários, permanecendo apenas nos cursos do Magistério.

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176

Com a Lei 5692/71 instituiu-se a obrigatoriedade do ensino profissional no 2º grau e

outras disciplinas foram criadas: Educação Moral e Cívica, Organização Social e Política

Brasileira e Ensino Religioso, com caráter moral e disciplinador.

A partir de 1982 alguns estados brasileiros movimentaram-se para sua inclusão no

Ensino Médio. Movimentos estes que, em 1989, com a promulgação das novas Constituições

dos estados brasileiros tiveram frustradas suas novas tentativas de implantação.

Com a promulgação da LDBN 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – no art. 36, § 1º, inciso III, abriram-se novas perspectivas para a inclusão de

Sociologia nas grades curriculares. No entanto, sua obrigatoriedade e especificidade no

Ensino Médio não foram garantidas.

A partir do segundo semestre de 2007, todas as escolas têm de oferecer as

disciplinas em duas aulas por semana durante pelo menos um dos três anos do curso, porque

em 7 de julho de 2006, o Conselho Nacional de Educação aprovou, com base na Lei 9.394/96,

a inclusão da Filosofia e da Sociologia no Ensino Médio.

Vale lembrar a necessidade do enfoque ao que preceita a Lei n.10.639/03, referente à

História e Cultura Africana, ressaltando a contribuição da população negra à formação da

nação brasileira. Da mesma forma, é necessário o enfoque e a ênfase nas demais

demonstrações culturais que compõem o povo brasileiro.

A Sociologia tem a função de ir além da leitura e da interpretação teórica da realidade.

Haja vista, a necessidade de desconstruir e desnaturalizar conceitos tomados historicamente

como irrefutáveis, de forma a melhorar o senso crítico, transformar a realidade para se

conquistar participação mais ativa na e da sociedade.

Os conteúdos estruturantes, os conteúdos específicos devem ser trabalhados de modo

inter-relacionado. Os objetivos gerais do ensino da Sociologia são:

-instrumentalizar o aluno para compreender a totalidade social como fenômeno contraditório,

resultado de relações sociais complementares e antagônicas, repensando os fatos sociais, a

partir das teorias sociológicas e do conhecimento científico;

-reelaborar os fatos do cotidiano, relacionando-os com a realidade social é a sua função;

-possibilitar a superação do conhecimento ingênuo, chegando-se à definição dos sujeitos

sociais como seres capazes de intervir e transformar a realidade social;

-privilegiar o conhecimento e a explicação da sociedade através das inúmeras formas, como

seres humanos se organizam, trazendo à tona a complexidade dessas relações e suas

conseqüências para a coletividade.

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177

A disciplina de Sociologia tem como objeto de estudo o conhecimento e a explicação

da sociedade pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em

grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre diferentes grupos, bem como a

compreensão das conseqüências dessas relações para individualidade e coletividade.

Desta forma a disciplina de sociologia buscando em teorias, métodos e

contextualizações poderão construir uma ponte entre conhecimento científico e vida atual

política e social dos nossos alunos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Conteúdos Estruturantes

O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas; Processo de Socialização e as

Instituições Sociais; Cultura e Indústria Cultural; Trabalho, Produção e Classes Sociais;

Poder, Política e Ideologia; Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.

Conteúdos Básicos

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;

O desenvolvimento da sociologia no Brasil;

Processo de Socialização;

Instituições sociais: Familiares, Escolares, Religiosas;

Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das

diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Cultura afro-brasileira e africana;

Culturas indígenas;

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

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Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil;

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONG's.

3- METODOLOGIA

O ensino da Sociologia utilizará de um encaminhamento metodológico, que leve o

aluno a ser o sujeito de seu aprendizado, seja através da leitura, de debates, da pesquisa de

campo, ou da análise de filmes, de imagens ou charges, é importante que o aluno sinta-se

constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a

reconstruir coletivamente novos saberes.

O professor oferecerá aos alunos o contato com a linguagem sociológica, apresentando

textos clássicos que deverão ser contrapostos às questões contemporâneas e suas influências

na organização ao longo do tempo e da história, pois aprender a pensar sobre a sociedade

atual e a agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo numa atitude ativa e

participativa.

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179

Dessa forma, pesquisas, produções de texto, debates e outras atividades comporão o

elenco de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos, em sala de aula, partindo-se do

cotidiano para o estudo das diferentes visões da sociedade, à luz das teorias sociológicas.

4- AVALIAÇÃO

O processo de avaliação compreenderá a produção individual e coletiva dos alunos,

privilegiando o trabalho em pequenos grupos e buscando na ação avaliativa a promoção da

melhoria das manifestações de aprendizagem, através da mediação do professor, observando-

se os critérios do Sistema de Avaliação da instituição escolar.

Assim, ao professor compete valorizar a produção individual, para chegar à produção

coletiva, oportunizando aos alunos momentos diversificados em que possa solidificar sua

aprendizagem, através da reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos e filmes, da

participação nas pesquisas de campo, da produção de textos, que demonstrem capacidade de

articulação entre teoria e prática.

É importante ressaltar a necessidade de se realizar a auto-avaliação entre os

envolvidos no processo ensino-aprendizagem, alunos, professores e a instituição escolar da

coerência em suas dimensões práticas, discursivas e em seus princípios políticos e

democráticos.

5- REFERÊNCIAS

AFONSO, Almerindo J. Avaliação Educacional: regulação e emancipação. São Paulo:

Cortez, 2000.

CARVALHO, Lejeune M.T de. (org.). Sociologia e Ensino em debate. Unijuí: Unijuí, 2004.

COLETIVO DE AUTORES. Sociologia. Curitiba: SEED – PR, 2006.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover. Porto Alegre: Mediação, 2001.

PACHECO, Ricardo e MENDONÇA, Erasto F. Educação, sociedade e trabalho:

abordagem sociológica da educação. Brasília: UNB, 2006.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Curitiba -

SEED, 2006.

SZTOMPKA, Piotr. A sociologia da mudança social. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1998.

PPP, Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Vereador José Balan

REGIMENTO ESCOLAR.

Page 180: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

CURSO TÉCNICO EM SECRETARIADO SUBSEQUENTE

ADMINISTRAÇÃO

CERIMONIAL E PROTOCOLO

CONTABILIDADE

ESPANHOL TÉCNICO

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

GESTÃO DE PESSOAS

INFORMÁTICA

INGLÊS TÉCNICO

INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS

MATEMÁTICA FINANCEIRA

METODOLOGIA CIENTÍFICA

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

REDAÇÃO EMPRESARIAL

TÉCNICAS DE SECRETARIADO

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181

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

APRESENTAÇÃO DO CURSO

O contexto tecnológico impõe aos profissionais a necessidade de uma crescente

atualização. O curso técnico profissionalizante em Secretariado visa qualificar o aluno no uso

das mais modernas tecnologias, propiciando condições para que os educandos desenvolvam

as competências necessárias do Secretariado, definidas a partir da análise do processo de

trabalho desse segmento, envolvendo gestão empresarial, excelência no atendimento,

processos administrativos, gerenciamento da informação e organização de eventos, bem como

habilidade interpessoal e de comunicação, dentre outras.

Objetiva formar Técnico Profissionais Secretários com responsabilidade social,

autonomia e flexibilidade, considerando as transformações da sociedade contemporânea, e

que sejam capazes de participar do processo de gestão e desenvolvimento das instituições

públicas, privadas e do terceiro setor, com competências em gerenciamento, comunicação, e

conhecimento sistêmico das organizações.

APRESENTAÇÃO DE DISCIPLINA

ADMINISTRAÇÃO

Conceito e importância da Administração, suas Funções Básicas, as Empresas e suas

grandes Áreas Funcionais, Espírito Empreendedor, Análise Crítica e Reflexiva das condições

do Mundo Corporativo, Análise Estrutural de Empresa, Estratégias Competitivas de

Marketing e Transformações Organizacionais.

CONTEÚDOS:

Administração: conceito e importância;

A evolução da administração como ciência;

A empresa: como organizações sociais, como sistemas abertos, objetivos, recursos, áreas

funcionais e ambientes das empresas;

Funções básicas da administração: planejamento, organização, controle, direção;

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182

Administração da produção: conceito, fatores de produção, tipos de layout, controle de

produção;

Administração de materiais – conceito, função, aquisição de bens de capital, suprimentos

e materiais, controle e avaliação de estoque;

Empreendedorismo: conceito de empreendedorismo, intraempreendedorismo e

cooperativismo;

As transformações do mundo do trabalho;

Estratégias competitivas;

Perfil dos empreendedores;

Identificação de oportunidades;

E-commerce e franquias;

Elaboração de um plano de negócios;

Conceito de marketing;

Composto mercadológico: 4Ps – preço, produto, promoção e praça (distribuição);

Pesquisa de mercado;

Comportamento do consumidor;

Técnicas de vendas;

Plano estratégico de marketing.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

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183

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

CABRAL, E. H. S. Terceiro Setor. Editora Saraiva. 2006

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. 7ª Edição. Editora

Campus, 2004.

CORRÊA, Henrique L. Teoria Geral da Administração. Atlas.

MAXIMILIANO, A. C. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2002

MAXIMILIANO, A. C. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas 2001

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184

CERIMONIAL E PROTOCOLO

Técnicas de Cerimonial e Protocolo.

CONTEÚDOS:

Definições de cerimonial e protocolo;

Convenção de Viena;

Tipos de protocolo (formalista e utilitária);

Cerimonial do Governo do Paraná;

Organização de cerimônias (inaugurações, formaturas, outorga de títulos, assinaturas de

atos, audiências de posses);

Ordem de precedência;

Os símbolos nacionais (bandeira, hino, brasão e selo);

Lei 5.700: sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais;

Símbolos Municipais e Estaduais;

21. Profissional de cerimonial;

Etiqueta profissional (definições, atitudes sociais, ambiente de trabalho, comportamento

profissional, gestos e atitudes elegantes, postura corporal, aparência pessoal, estilos de

serviços e arranjos de mesa);

Eventos: tipos, organização, planejamento e acompanhamento de eventos.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

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185

aprendizagem, os espaços escolares, relatórios e análises, palestras, memorial dos conteúdos,

estudos de casos, exposições e feiras, workshops, projetos interdisciplinares entre outras

atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito ao cerimonial e protocolo de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de Eventos – Manual para planejamento e

orgenização. 8ª ed. Summus editora.

LUKOWER, Ana. Cerimonial e Protocolo. Editora contexto.

SCHNEIDER, Sérgio Paulo. Cerimonial e protocolo. Editora Sulina, 1985.

Page 186: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

186

SILVA, Geraldo, Eulálio do Nascimento. Diplomacia e protocolo. Gráfica Record Editora,

1969.

CONTABILIDADE

A Contabilidade e o Patrimônio a partir do Método das Partidas Dobradas e das

Demonstrações Contábeis.

CONTEÚDOS:

Conceito de contabilidade;

Patrimônio;

Definições;

Bens, direitos e obrigações;

Plano de contas;

Conceito de método das partidas dobradas;

Ficha de lançamento contábil;

Razão geral;

Diário;

Noções de demonstrações contábeis: balancete de verificação;

Balanço patrimonial;

Demonstração patrimonial;

Demonstração do resultado do exercício.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

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187

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, workshops, projetos

interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à contabilidade de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

FRANCO, H. Contabilidade Gerencial. 13ª edição. São Paulo: Atlas, 1989.

Page 188: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

188

IUDÍCIBUS, S. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.

RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 19ª edição. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, A. L. Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

ESPANHOL TÉCNICO

O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas

(oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.

CONTEÚDOS:

Aspectos contextuais do texto oral;

Intencionalidade dos textos;

Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de

uso da linguagem;

Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

Contato com diversos gêneros textuais;

Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos/gramaticais do

texto;

Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;

Provocar outras leituras;

A abordagem histórica em relação aos textos literários;

Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

Clareza na exposição de ideias;

Utilização dos recursos coesivos;

Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos

semânticos e léxicos;

Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e

nominal, tempos verbais;

Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,

literários;

Page 189: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

189

Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;

Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes

línguas;

Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do

relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual,

midiáticos, correspondência, etc);

Imagens, fotos, pinturas, esculturas;

Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.

Espanhol no cotidiano: vocabulário básico, linguagem coloquial, leitura e interpretação de

pequenos textos;

Vocabulário técnico relacionado à função: correspondência empresarial, atendimento

telefônico, cultura hispânica, conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do

espanhol.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, relatórios e análises, memorial dos conteúdos,

exposições e feiras, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

Page 190: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

190

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito ao espanhol técnico de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; e leituras, interpretações e resoluções de casos. Ela será registrada

em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da

vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes.

FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español – Para Brasileños. Editora Moderna.

MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros - 3ª Ed. Saraiva, 2006.

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como

mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do

trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

Page 191: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

191

CONTEÚDOS:

22. Dimensões do trabalho humano;

23. Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

24. trabalho como mercadoria: processo de alienação;

25. Emprego, desemprego e sub-emprego;

26. Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

27. Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;

28. Qualificação do trabalho e do trabalhador;

29. Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

Page 192: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

192

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito aos fundamentos do trabalho de

uma organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a

questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.

DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:

Melhoramentos, 1965.

FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro:

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à

Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São

Paulo: Ática, 1991.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

Page 193: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

193

GESTÃO DE PESSOAS

Os conceitos de gestão de pessoas e sua evolução. Identificação dos sistemas de gestão

das pessoas, dos sindicatos e suas negociações.

CONTEÚDOS:

Introdução à gestão de pessoas;

Evolução da área de gestão de pessoas;

Planejamento estratégico de recursos humanos: recrutamento, seleção, contratação,

socialização, treinamento e desenvolvimento de pessoal;

Remuneração e benefícios: plano de cargos e salário;

Modelagem de cargos: desenho, análise, descrição e especificação dos cargos;

Métodos de coleta de dados sobre cargos;

Enriquecimento de cargos;

Folha de pagamento: questões legais, cálculos básicos;

Relações com empregados;

Rescisão: questões legais e sociais;

Higiene, segurança e qualidade de vida.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

Page 194: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

194

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à gestão de pessoas de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.

DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

GIL, Antonio Carlos. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São

Paulo: Atlas, 1996.

PONTELO, Juliana; Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas.

Brasilia: Senac. 2006.

RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006.

Page 195: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

195

INFORMÁTICA

Ferramentas de informática: editor de textos, planilha eletrônica, navegador Internet e

gerenciador de correio eletrônico e slides.

CONTEÚDOS:

g) Sistema operacional linux;

h) Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas;

i) Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software;

j) Editor de textos;

k) Digitação, edição e formatação de documentos;

l) Tabelas, mala direta e etiquetas;

m) Planilha eletrônica;

n) Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas de trabalho;

o) Navegador Mozilla Firefox;

p) Gerenciador de correio eletrônico.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, relatórios e análises, memorial dos conteúdos, estudos de

casos, exposições e feiras, workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Page 196: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

196

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à informática de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice

Hall, 2004.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.

MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999.

NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997.

Page 197: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

197

SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP –

Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power

Point 2007. Editora Erica, 2008.

WHITE, R. Como Funciona o Computador, 8ª ed. Editora QUARK, 1998.

INGLÊS TÉCNICO

O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas

(oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

CONTEÚDOS:

Aspectos contextuais do texto oral;

Intencionalidade dos textos;

Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de

uso da linguagem;

Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

Contato com diversos gêneros textuais;

Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguisticos/gramaticais do

texto;

Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;

Provocar outras leituras;

A abordagem histórica em relação aos textos literários;

Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

Clareza na exposição de ideias;

Utilização dos recursos coesivos;

Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos

semânticos e léxicos;

Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e

nominal, tempos verbais;

Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,

literários;

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198

Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;

Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes

línguas;

Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do

relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual,

midiáticos, correspondência, etc);

Imagens, fotos, pinturas, esculturas;

Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade

histórico-social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade,

promovendo o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e

as necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação

do sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a

autonomia do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, relatórios e análises, memorial dos conteúdos, projetos

interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Page 199: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

199

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito ao inglês técnico de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o

Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o

Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o

Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.

MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua

inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.

MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).

ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND

BRASIL: 2000.

INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS

Page 200: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

200

Mercado, sistema financeiro, tributação, contribuições e taxa. Processamento de

tesouraria e controle de fluxo de caixa.

CONTEÚDOS:

- Estudo de mercado;

- Compra e venda;

- Processo de compras;

- Nota e cupom fiscal;

- Conceito de títulos de crédito;

- Vencimento de títulos;

- Características dos principais títulos de crédito;

- Nota promissória;

- Duplicatas;

- Letra de câmbio;

- Ações;

- Debêntures;

- Carta de crédito;

- Impostos, taxas, contribuições de melhoria;

- Fonte arrecadadora;

- Principais impostos federais, estaduais e municipais;

- Isenção e sonegação;

- Conceito de banco;

- Operações bancárias;

- Sistema financeiro nacional;

- Sistema normativo;

- Sistema operativo;

- Tesouraria;

- Fluxo de caixa.

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201

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à introdução a finanças de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

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202

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

GIAMBIAGI, F; ALËM, C.A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro:

Campus, 1999.

CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13ª edição. São Paulo: Saraiva, 2002.

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Cálculos Matemáticos relacionados ao Mundo do Trabalho.

CONTEÚDOS:

Razão, proporção e porcentagem;

Média: aritmética e ponderada;

Juros simples;

Descontos simples;

Juros compostos;

Descontos compostos;

Capitalização e amortização;

Empréstimo.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

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203

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, memorial dos conteúdos, estudos de casos, projetos

interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à matemática financeira de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

Page 204: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

204

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8ª edição. São Paulo: Atlas,

2003.

CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13ª edição. São Paulo: Saraiva, 2002.

MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3ª edição. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2000.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Busca, Compreensão e Construção do conhecimento validado Cientificamente.

CONTEÚDOS:

Definição – metodologia;

Método;

Método científico;

Metodologia científica;

Pesquisa científica;

Conhecimento – conceito e tipos;

Leitura – o que é ler;

Ato de ler;

Sujeito da leitura;

Como aproveitar a leitura;

Tipos de leitura;

Como escolher um livro;

Análise de um texto;

Resumo – tipos de resumo;

Pesquisa – para que se faz uma pesquisa;

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205

Tipos;

Características;

Etapas;

Apresentação de trabalhos científicos – normas, medidas e elementos.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares

entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

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206

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à metodologia científica de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Golçalves; Metodologia científica:

contributos práticos para a elaboraçao de trabalhos. 1998.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto. Metodologia Científica.

Prentice Hall, 2006.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. Editora

Atlas, 1995.

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Os conhecimentos básicos de Direito Público e Direito Privado, nas áreas de Direito

Constitucional, Civil, Comercial, Trabalhista, Tributário, Administrativo e Previdenciário.

CONTEÚDOS:

Direito, moral, ética;

Hierarquia das leis;

Direito público;

Direito privado;

Direito constitucional;

Direito civil;

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207

Contratos;

Direito administrativo;

Direito previdenciário;

Legislação profissional: Lei 7377/85 e Lei 9261/96;

Lei do assédio moral e sexual;

Código de ética,

Ética profissional;

Noções de direito do trabalho, CLT;

Medicina e Segurança no trabalho, CIPA;

Direito comercial;

Direito e globalização;

Direito na era da Informática;

Código de defesa do consumidor;

Lei da imprensa;

Direito comunitário e mercosul;

Legislação ambiental;

Direito tributário;

Lei de responsabilidade fiscal;

Licitação;

ECA.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

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208

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à noções de direito e legislação

social e do trabalho de uma organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

_______ Código Civil Brasileiro – CCB: lei 10.406/02. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Código de Defesa do Consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Código Tributário Nacional – CTN. São Paulo: Saraiva, 2007.

Page 209: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

209

_______ Consolidação das Leis do Trabalho – CLT: lei 5452/43. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Estatuto do Idoso. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Legislação Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2007

_______ Legislação Previdenciária. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2006.

_______ Código Civil Brasileiro. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

_______ Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.

_______ Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2006.

COTRIM, E. L. Direito Básico. Curitiba: LBR, 2004.

DOWER, N. G. B. Instituições de Direito Público e Privado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

GIAMBIAGI, F.; ALEM, C. A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro:

Campus, 1999.

MONTEIRO, W. de B. Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 2003.

MORAES, A. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2006.

NASCIMENTO, A. M. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2004.

PALAIA, N. Noções Essenciais de Direito. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

REQUIÃO, R.. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2003.

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

Psicologia das Relações Humanas, Personalidade, Maturidade, Comunicação,

Organizações Modernas, Dinâmica de Grupo.

CONTEÚDOS:

Psicologia das relações humanas: conceito, áreas de atuação, importância da psicologia;

Personalidade: conceituação, fatores que influem na formação da personalidade,

mecanismo de defesa;

Relações humanas;

Maturidade emocional, maturidade e formação profissional, comunicação, motivação e

trabalho;

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210

Dinâmica de grupo: organização e técnicas de grupo, liderança de reuniões e de pessoas;

Relações humanas e relações públicas: conceituação e diferenciação.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à psicologia organizacional.

Page 211: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

211

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira. Psicologia aplicada à administração: uma introdução à

psicologia organizacional. Editora Atlas, 1980.

ALBERTI, Robert E.; EMMANS, Michael J. Comportamento assertivo um guia de auto-

expressão. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.

CARVALHO, Irene Mello. Introdução à Psicologia das relações humanas. Rio de Janeiro:

FGV, 1975.

MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. Atlas,

2001.

MUCHINSKY, PAUL M. Psicologia Organizacional. Pioneira Thomson Learning, 2004.

REDAÇÃO EMPRESARIAL

O Discurso enquanto Prática Social que se efetivará através da: Leitura, Compreensão,

Interpretação de Textos, Oralidade e Escrita. Redação Empresarial.

CONTEÚDOS:

Acentuação gráfica;

Estruturas verbais;

Homônimos e parônimos;

Sinônimos e antônimos;

Ortografia;

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212

Conjunções conectivas;

Colocação pronominal;

Elementos da comunicação nos gêneros textuais;

Análise do discurso e uso da informação não verbal;

Localização dos pontos principais e das partes do texto (introdução, desenvolvimento e

conclusão),

Diferenciação de textos comerciais;

Memorando, carta comercial, ata, edital, certificado, circular, ordem de serviço,

procuração, parecer, recibo, relatório, currículo, ofício, decreto, requerimento, aviso e

Comunicado.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, relatórios e análises, memorial dos conteúdos, projetos

interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

Page 213: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

213

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à redação empresarial em uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

BAKHTIN, Michail. Estética da Criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 1992.

BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2005.

CESCA, Cleuza G. Gimenes. Comunicação dirigida escrita na Empresa – Teoria e Prática.

Summus Editorial.

CHING, Rose. A Arte de Secretariar. Novatec editora.

DIONISIO, Ângela Paiva, MACHADO, Anna Rachel, BEZERRA, Maria Auxiliadora.

Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

KOCH, I.G.V. Argumentação e Linguagem. São Paulo, Editora. 1987.

KOCH, I.G.V. e Travaglia, L.C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 1990.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. Editora Atlas, 1989.

MEURER, José Luiz; MOTTA ROTH, Désirée. Gêneros textuais e práticas discursivas. São

Paulo: EDUSC, 2002.

Page 214: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

214

TÉCNICAS DE SECRETARIADO

Evolução da Profissão: perfil, responsabilidades. O Mundo Corporativo, Planejamento

e Organização de Viagens e Reuniões, Correspondência, Documentação, Arquivos, Serviços e

Recepção. Pró-atividade e Integração, Conduta Secretarial.

CONTEÚDOS:

Memória histórica da profissão;

Regulamentação profissional;

Apresentação pessoal (etiqueta / atitude / postura / vocabulário e comportamento);

Código de ética;

Assédio sexual e moral;

Oratória;

Características essenciais ao desempenho;

Apresentação e atitudes;

Atribuições diárias / semanais / mensais / esporádicas;

Planejamento e definição de prioridades;

Agenda;

Follow-up;

Organização e providências;

Controle e administração do tempo;

Acompanhamento dos documentos recebidos, expedidos (protocolo de correspondências e

atribuições de mensageiros);

Preparação dos documentos para despacho com o executivo;

Visitas e entrevistas (técnicas de atendimento, atendimento ao cliente interno e externo e

atendimento telefônico);

Planejamento e organização de viagens;

Planejamento e preparação de reuniões (tipos de reuniões, convocação, pauta e elaboração

de atas);

Meios de comunicação (fax, telex, correio eletrônico);

Estrutura organizacional;

Relações humanas (comunicações organizacionais e relações públicas);

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215

Marketing pessoal (antes de ingressar na empresa ou organização / curriculum / entrevista

de emprego / como alcançar objetivos);

Informação, documentação (conceituação, importância, natureza, classificação, processo

de documentação);

Arquivo (introdução, conceito, importância, organização, transferência, tipos de arquivos,

acessórios e equipamentos, regras práticas, métodos de arquivamento, temporalidade e

guarda de documentos);

Digitação e datilografia (noções);

Preenchimento de formulários;

Serviços de correios e telégrafos (malote aéreo e rodoviário, reembolso, tarifas e taxas);

Correspondência geral (normas, estética e estilo);

Secretário como assistente (contribuição);

Cultura da empresa/organização e os estilos gerenciais;

Visão global da empresa/organização;

Perfil do secretário no mundo moderno;

Responsabilidade social;

Lei do voluntariado.

METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

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216

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à técnicas de secretariado em uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

BIBLIOGRAFIA

FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas. Livros

Técnicos e Científicos Editora, 1980.

FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão

Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Learning (Pioneira),

2006.

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217

GUIMARÃES, Márcio Eustáquio. O Livro azul da Secretária Moderna. Editora Érica.

MATOS, Francisco Gomes de. Ética na Gestão Empresarial. Editora Saraiva, 2007.

LOSSIO e SEIBLITZ, Vera Mattos de. Super Secretária: o guia para a profissional que quer

vencer na vida. Editora Nobel, 2000.

PARKER PUBLISHING COMPANY. A Secretária de Sucesso. Editora Summus, 1987.

VEIGA, Denize Rachel. Guia de Secretariado – Técnicas e Comportamento.

Page 218: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

CURSO: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS ORGANIZAÇÕES

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO

INFORMÁTICA

INTRODUÇÃO A ECONOMIA

MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATISTICA

PLANEJAMENTO E ANALISE DE FUNÇÕES

PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS

PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO

ROTINAS TRABALHISTAS

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

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CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

Hoje, o profissional de Recursos Humanos possui novas competências que convergem

para o desenvolvimento e reciclagem dos seres humanos das organizações, visando a sua

plena capacitação profissional num mundo mais competitivo e qualificado, devendo instruir

os gestores das organizações como administrar seus colaboradores diretos de um forma

transparente e objetiva que venham a contribuir com o aumento da qualidade, produtividade e

competitividade.

Da mesma forma o Técnico em Recursos Humanos, passou a ter uma posição

extremamente estratégica e de destaque dentro das organizações, participando e opinando

ativamente sobre os negócios, ações, estratégias e investimentos das organizações, isso sem

contar em outros fatores de peso, como o incremento de novas competências, aumento da

credibilidade, apoiador nos processos de mudanças, possuir capacitação técnica e

conhecimento que passaram a ter um papel primordial para os gestores de Recursos Humanos.

Em resumo, a área de Recursos Humanos esperada para o próximo milênio, deverá ter

uma importância muito significativa no gerenciamento dos seres humanos nas organizações,

assumindo o papel de facilitador entre as diversas áreas das organizações, de modo que seus

talentos tenham plenas condições de desenvolvimento profissional e com isto tornar as

organizações competitivas e tecnologicamente avançadas.

DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

1- APRESENTAÇÃO

A disciplina irá abordar as relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos

empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.

2- CONTEÚDOS

História da legislação do trabalho e sua razão de ser;

Legislação trabalhista;

Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho;

Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes e substitutos;

Legislação previdenciária;

Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT);

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Restrições legais às políticas de RH: a regulação do mercado de trabalho.

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

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221

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro, Forense,

1988.

CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da

Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.

COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São

Paulo: Saraiva, 1987.

GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985.

LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo: Saraiva,

1962.

NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Janeiro:

Aide, 1991.

NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.

OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional.

Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.

PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico:

Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.

________________________________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos

Tribunais, 1978.

________________________________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista

dos Tribunais, 1973.

________________________________. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial.

São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.

_______________________________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos

Tribunais, 1972.

PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,

1973.

Page 222: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

1-APRESENTAÇÃO

A disciplina irá abordar as estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas.

Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e

avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho.

2- CONTEÚDOS

Treinamento e desenvolvimento de pessoal;

Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes;

Evolução do treinamento empresarial;

Atribuições e organização de um órgão de treinamento;

Legislação relativa ao treinamento;

Políticas de capacitação de recursos humanos;

Papel da capacitação na empresa e na sociedade;

Educação e treinamento;

Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;

Levantamento de necessidades de treinamento;

Elaboração de programas de treinamento;

Desenvolvimento de planos de treinamento;

Programas de cursos: cronogramas;

Registro e controle de cursos;

Técnicas e recursos utilizados;

Tecnologia moderna e a capacitação;

Recursos complementares a capacitação;

Treinamento técnico e administrativo;

Treinamento de estagiário;

Treinamento introdutório;

Formação profissional;

Treinamento e desenvolvimento gerencial;

Formação e aperfeiçoamento de instrutores;

Sistema de avaliação do treinamento;

Conceito de avaliação do desempenho;

Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências.

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Avaliação do desempenho como processo;

Objetivos da avaliação do desempenho;

Intervenientes e responsáveis pela avaliação;

Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho;

Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de competência, atitudes,

personalidade e competência;

Competência e desempenho;

Identificação e avaliação das competências;

Identificação das competências;

Fatores determinantes do desempenho humano;

Avaliação das competências individuais;

Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos modernos e métodos

mistos;

Conseqüências da avaliação do desempenho;

Conseqüências para as pessoas avaliadas;

Conseqüências para os avaliadores;

Conseqüências para a organização;

A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências;

Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais etapas;

Instrumentos de diagnóstico;

Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método);

Análise e avaliação do plano;

Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador;

Incentivos: remuneração fixa ou variável;

Incentivos: remuneração relativa e torneios;

Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária;

Incentivos baseados em senioridade;

Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas;

Trabalho em grupo (team production);

Tarefas, autoridade e delegação (empowerment).

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3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

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225

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed

McGrawHill, 1996.

BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa: Silabo,

2000.

DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.

LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas,

1998.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo:

Editora LTr, 2004.

WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo:

Ed. McGraw-Hill, 1983.

ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em:

<http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

1- APRESENTAÇÃO

A disciplina irá abordar o Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o

trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o

trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no

mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

2- CONTEÚDOS

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

Trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e sub-emprego;

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226

Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

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227

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a

questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.

DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:

Melhoramentos, 1965.

FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro:

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à

Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São

Paulo: Ática, 1991.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES

1- APRESENTAÇÃO

A disciplina irá abordar as sociedades complexas, diferenciadas, desiguais,

multirraciais e pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e

identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos

minoritários e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de

exclusão (social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a

identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas

Organizações.

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2- CONTEÚDOS

Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e pluriétnica;

Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais contemporâneas;

Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade e ação coletiva;

Importância da cultura e a questão das identidades;

Tradição, valores e ordem moral;

Diversidade cultural e multiculturalismo;

Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação;

Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos sociais, ongs e

grupos minoritários;

Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual, etc;

Legislação e políticas de inclusão e de exclusão (preconceitos, segregações, e

discriminações);

Legitimidade dos movimentos sociais;

Conceito de organização;

Tipos de organizações;

Dinâmica das organizações;

Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho;

Instituições e organizações;

Concepções de sociedade;

Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a ética;

Dominação, poder e racionalidade burocrática;

Novos formatos organizacionais;

Competitividade e sobrevivência no contexto atual;

Liderança;

Comunicação no trabalho;

Indivíduos e organizações;

Relações de poder;

Hábitos;

Relações interpessoais;

Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional;

Capital social e cultural;

Cultura, identidade e estilo de vida;

Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura.

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3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

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230

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.

CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed.

Nacional, 1961.

CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e

científicos Ed., 1977.

DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.

FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.

GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP,

1991.

HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record,

2002.

KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril

Cultural, l980.

LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.

LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.

MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.

OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis:

Vozes, 2000.

PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.

QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo: Ed.

Moderna, 1995.

REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1973.

ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras.

1993.

SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.

SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:

Edusp/Estação Ciência, 1996.

Page 231: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO

1- APRESENTAÇÃO

A disciplina irá abordar os fundamentos da administração, principais abordagens

teóricas, planejamento, organização, gestão, controle e avaliação, administração de recursos

humanos, conceitos básicos de logística, principais conceitos e técnicas utilizados pelo

Marketing.

2- CONTEÚDOS

Os fundamentos da administração;

Contextualização;

Abordagens;

Visão sistêmica das organizações;

Conceitos;

As organizações e seu ambiente;

Os subsistemas de uma organização;

- Administração como um processo;

Planejamento;

Organização;

Direção;

Controle;

Contexto histórico da administração de RH;

História da formação profissional no Brasil;

Administração de RH nas organizações;

Objetivos, políticas e estratégias;

Vínculo empregatício;

Conceitos básicos de logística;

Custo logístico;

Conceito e evolução do Marketing;

Mercado – conceito restrito e alargado;

Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado;

Fatores de evolução dos mercados;

Efeitos do meio envolvente;

Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores;

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232

As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo;

Os meios de comunicação de marketing.

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

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233

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo:

Editora Atlas, 1971.

BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo:

Editora Atlas, 1971.

BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora

McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.

COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas,

1985.

HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de

Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e

Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.

KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do

Brasil (Koogan), 1993.

McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.

PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da

Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho

Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.

SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São Paulo:

McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.

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234

INFORMÁTICA

1- APRESENTAÇÃO

A disciplina irá abordar as relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos

empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.

Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e

Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de

Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada,

Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA,

Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados

(SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP,

MRP, Benchnarking, etc.).

2- CONTEÚDOS

Evolução dos computadores;

Estrutura dos computadores;

Breve descrição do seu funcionamento;

Periféricos;

Representação da informação em computador;

Sistemas de numeração;

Utilização dos computadores;

Conceitos de hardware e de software;

Software de base;

Sistemas operacionais;

Aplicativos;

Sistemas operacionais;

Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface);

A interfaces de sistemas;

Janelas – componentes principais e sua manipulação;

O Sistema de Armazenamento de Informação;

O painel de controle;

Os acessórios de sistemas;

Processador de texto;

Edição do texto;

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235

Formatação do texto;

Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos;

Construção e manipulação de tabelas;

Geração de índices e índices alfabéticos;

Correção de erros ortográficos;

Ferramentas de desenho;

Escrita de equações matemáticas;

Construção de gráficos;

Introdução aos efeitos artísticos de programas;

Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações;

Formatação;

Inserção de objetos exteriores;

Ferramentas de animação;

Temporização de apresentações.

Evolução da Internet;

Tipos de conexão;

Serviços disponíveis;

E-mail: correio eletrônico;

Grupos de discussão;

Transferência de ficheiros (FTP);

Utilização remota de computadores (TELNET);

Pesquisa e acesso à informação;

Protocolos www (world wide web);

Aplicações de navegação na Internet (browsers);

Introdução ao HTML;

Estrutura das páginas;

Utilização de programas de texto para construção de páginas;

Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação;

Valores numéricos, fórmulas e texto;

Apagar, copiar e mover informação;

Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo;

Gravação e leitura de folhas de cálculo;

Configuração e personalização;

Utilização de folhas de cálculo conjuntas;

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236

Definição e utilização de fórmulas;

Utilização das funções;

Criação de gráficos;

Criação e manipulação de listas;

Formatação condicional;

Macros.

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

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237

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006.

BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta

Books, 2004.

CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall

Brasil, 2004.

COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.

HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São

Paulo: Erica, 2003.

JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Campus,

2004.

LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência

Moderna, 2005.

SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.

STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Companhia

Ed., 2005.

Page 238: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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INTRODUÇÃO A ECONOMIA

1- APRESENTAÇÃO

Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de

Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de mercado.

Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e

do produto nacional. Conceitos e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de

indivíduos e atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia

Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda.

2-CONTEÚDOS:

Evolução do pensamento econômico;

Pensamento econômico na história;

Problemas econômicos;

Conceitos fundamentais da economia;

Valor;

Introdução às teorias econômicas;

Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda;

Quantidade de moeda e nível de preços;

Moeda e valor;

Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário;

Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central;

Intermediários financeiros não bancários;

O crédito e a evolução da economia;

Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em economias

oligopólicas;

Moeda e bancos no Brasil;

A moeda no Brasil;

O sistema bancário brasileiro;

O sistema financeiro no Brasil;

A inflação brasileira;

Noções de comércio internacional;

Os determinantes do comércio internacional;

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239

Funções do setor público;

O papel do Estado;

Impostos em geral;

Papel dos tributos na sociedade;

Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos;

Economia fechada;

Mensuração da atividade econômica;

Sistema econômico;

Crises econômicas.

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

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240

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma

Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.

BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000.

BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12,

no. 2, Abril-Junho de 1992.

__________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.

BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004.

CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática.

COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.

DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981.

GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e

Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.

________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São

Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969.

KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro:

ZAHAR Editores, 1980.

KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Editora

Atlas, 1973.

Page 241: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

241

MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.

MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA

1- APRESENTAÇÃO

Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos. Capitalização

Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais. Operações de Desconto. Séries

de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de Investimentos. Produtos do Mercado

Financeiro. Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.

2- CONTEÚDOS:

Conceitos de matemática financeira;

Risco e análise financeira;

Informação contabilística;

Preparação de balanços e de demonstrações de resultado para análise;

Gráficos;

Modelos econômicos;

Representados por funções noções de limite;

Derivada;

Regras de derivação;

Derivação da função composta;

Derivadas sucessivas;

Noções de integração indefinida;

- Técnicas de integração: integração definida;

Modelos de otimização com aplicação de limites;

Capitalização simples (juros, montante, valor presente);

Capitalização composta (juros, montante, valor presente);

Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos;

Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa over);

Descontos (comercial e racional);

Efeitos da inflação;

Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas");

Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas);

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242

Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização constante e

amortização mista);

Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido, payback);

Produtos do mercado financeiro;

Derivadas e integrais;

Introdução a estatística;

Objeto da estatística;

Natureza do método;

Conceitos estatísticos;

Conceitos matemáticos importantes para o estudo da estatística;

Arredondamento de dados;

Análise combinatória: permutação simples, arranjo e combinação;

Conceito de probabilidade;

Teoria elementar da probabilidade;

Fases do método estatístico;

Tabelas e gráficos: construções e análises;

Gráfico de linha, de colunas e de setores;

Distribuição de frequências: para dados não agrupados em classes e para dados agrupados em

classes;

Elementos para agrupamento de dados em classes: frequências absoluta, relativa, acumulada,

amplitude total, amplitude da classe;

Representação gráfica de uma distribuição de frequências;

Histograma;

Polígono de frequências;

Ogiva;

Medidas de tendência central;

Média aritmética e média ponderada;

Mediana;

Moda;

Medidas de dispersão;

Desvio absoluto médio;

Variância;

Desvio padrão.

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243

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

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244

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística

Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics. London:

Prentice Hall, 1985.

BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São Paulo: Editora

Saraiva, 2004.

CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.

FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e

Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.

LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo: Harbra, 1988.

MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,

2004.

SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração, Ciências

Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.

STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora Harbra

Ltda, 2004.

TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001.

TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.

VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo:

Atlas, 1991.

WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Harbra, 1986.

Page 245: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES

1- APRESENTAÇÃO

Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na

gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo,

integração, reintegração, adaptação, etc.

2- CONTEÚDOS

Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas;

Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias;

A gestão estratégica de RH;

A Gestão de pessoas por competências;

Etapas de um processo de análise e descrição de funções:

Métodos de recolha de dados;

Observação direta;

Questionários;

Entrevistas;

A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos;

A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão;

A importância da clarificação de papéis;

Descrição de funções;

Princípios da análise e qualificação de funções;

Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções;

As diferentes tipologias de descrição de funções;

Mapas e funções;

Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções;

A entrevista de análise de função;

Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista;

Técnicas para a redação dos dossiês de análise;

- Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções:

Qualificação de funções;

Definição;

Objetivo;

Motivos;

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246

Métodos;

Vantagens e desvantagens;

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

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247

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.

CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004.

DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Editora Atlas,

2006.

FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São

Paulo: Editora Atlas, 2005.

GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas,

1999.

GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão

Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo: Tese

de Doutoramento, FEA-USP. 1989.

_____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma

Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP. 1995.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos

Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-

USP, 1994.

PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo:

Saraiva, 2002.

_____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica.

São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.

PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos

para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993.

VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da

Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.

Page 248: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

248

WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo:

Ed. McGraw-Hill, 1983.

PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS

1- APRESENTAÇÃO

Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e decodificação

de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de Comunicação; Análise

crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem escrita e falada. Norma Culta.

Teoria da Informação.

2- CONTEÚDOS

Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;

Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;

Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância);

Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informacional

(informática);

Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das

representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;

Levantamento bibliográfico;

Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fichamento, resumo;

Educação versus informação;

Papel da linguagem verbal na comunicação;

Níveis de abstração: sistema, norma e fala;

A linguagem verbal nos meios de comunicação: construção de identidades;

As normas lingüísticas: variedades geográficas e socioculturais;

A "norma culta" e o conceito de erro na língua portuguesa. critérios para a conceituação de

"erro" lingüístico. o "purismo". adequação e inadequação;

A representação escrita das estruturas faladas;

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249

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

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250

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São

Paulo: Boitempo, 2004.

ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS, A. C.

(org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/

Pró-reitoria de graduação, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a

Referência Bibliográfica.

BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas,

2002.

BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação &

Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998.

BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documentação. In:

JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS

BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1990.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas,

EdUnicamp, 1992.

DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não

identificados). Mimeo.

FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.

MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez, 2001.

MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis ,

Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.

MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São

Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.

MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Dissertações e

Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.

Page 251: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

251

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses,

Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.

Sistema de Bibliotecas, 2002.

ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo:

Cortez, 1990.

PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na

Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio,

Oficina do Autor, 1996.

PRETI, Dino. Sociolinguística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolinguístico do Diálogo na

Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.

SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.

SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.

WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.

PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO

1- APRESENTAÇÃO

Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia social e

institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais: motivação,

relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da identidade e da auto-

estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas.

2- CONTEÚDOS

Objeto de estudo da psicologia;

Correntes de pensamento em psicologia: comportamentalismo, psicanálise e humanismo;

Campos da psicologia;

Organizações humanas: organizações formais e informais; características das organizações e

seu impacto sobre o comportamento humano:

Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais;

Processos interpessoais nos relacionamentos;

Desenvolvimento de habilidades interpessoais;

Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo;

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Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda;

As questões da subjetividade no mundo moderno;

Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro;

Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos;

Relações interpessoais:

A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e ordens (formas de

cortesia);

Comportamento e bem-estar;

Hábitos e qualidade de vida;

Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento;

Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento;

Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia,

heteronímia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental.

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

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4- AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo:

Brasiliense. 1984.

ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.

FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo,

L.C., 1991.

__________________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.

__________________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1.,

1993.

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977

FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004.

______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.

HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo:

Herder-USP.1971.

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254

HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.

PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção Os

Pensadores).

POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.

SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.

ROTINAS TRABALHISTAS

1- APRESENTAÇÃO

Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento.

Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais e as

condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a

segurança ocupacional. Modalidades de contratos.

2- CONTEÚDOS

Recrutamento e seleção de pessoal;

A atuação do gestor de RH no processo de admissão;

Fases do recrutamento e seleção;

Definição do perfil do cargo a ser preenchido;

Iniciando o recrutamento;

Opções de recrutamento;

Recrutamento interno;

Recrutamento externo;

Seleção dos currículos;

Entrevista de seleção;

Seleção de candidatos;

O convite;

A ética na contratação;

Rotatividade de mão de obra;

Desligamento de pessoal;

Preparação de procedimentos;

A atuação do gestor de RH no processo de demissão;

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Procedimentos burocráticos e legais na demissão;

Comunicação de aviso prévio;

Demissão por justa causa;

Homologação da rescisão;

Outros procedimentos;

- Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas;

Rotatividade de pessoal (Turn-Over);

Absenteísmo;

Procedimentos trabalhistas;

Férias individuais;

13º salário;

Atestado médico;

Conceitos de terceirização e saúde ocupacional;

Acordo de compensação de horas;

Aviso prévio;

Estágio profissional;

Férias coletivas;

Guarda de documentos – prazos;

Licença maternidade;

Salários – prazo de pagamento;

CIPA;

O conceito de problema;

Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema;

Exemplares de problemas;

Coletividade e competitividade;

Conceito de sistema;

Abordagem sistêmica;

Otimização de sistemas;

Grafos, diagramas e mapas conceituais;

Definição de fluxo e fluxograma;

Heurísticas e meta-heurísticas;

Unidades gerenciais básicas;

Procedimentos operacionais;

Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo);

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256

Resolução de problemas;

Reuniões relâmpagos, circuitos de controle;

Gestão da rotina;

- MASP, brainstorning e multi-votação;

Conceito de negociação;

Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore;

Participação no lucro e na produção;

Contrato coletivo de trabalho;

Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos profissionais.

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

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257

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005.

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron

books, 1976.

__________________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas

Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.

__________________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003.

__________________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991.

__________________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

1- APRESENTAÇÃO

A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais questões

técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação

de sistema de informações em recursos humanos.

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2- CONTEÚDOS

Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos

empresariais;

Características fundamentais da informação;

Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações nas empresas e

estilos;

Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;

Tipos de conhecimento: tácito e explicito;

Processo de conversão do conhecimento;

Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado;

Compartilhamento de conhecimento;

Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações;

Banco de dados de RH;

Representação de dados e de conhecimento;

Aplicações;

Conceitos básicos de sistemas de informação;

Classificações de sistemas de informação;

Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão;

Sistema de informações de RH;

Sistema de monitoração de RH;

Sistemas de informação interna;

Sistemas de informação externa;

Internet como fonte de informação;

Sistema de informação integrada;

Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento.

3- METODOLOGIA

Entende-se que o educando é um ser cultural e está inserido numa realidade histórico-

social, dessa forma as práticas pedagógicas devem corresponder a essa realidade, promovendo

o conhecimento científico de maneira integrada, considerando o contexto atual e as

necessidades reais do educando. Assim, busca-se metodologicamente desvelar que os

conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a apropriação

destes, criando formas para que possam interferir, escolher, atuar e exercer sua cidadania.

Page 259: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

259

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora, visando a autonomia

do educando.

A metodologia empregada terá como eixo básico a relação teórico-prática. Assim

devem ser utilizados como recursos pedagógicos para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem, os espaços escolares, visitas e entrevistas as empresas, relatórios e análises,

seminários, palestras, memorial dos conteúdos, estudos de casos, exposições e feiras,

workshops, projetos interdisciplinares entre outras atividades.

Ainda, para as atividades práticas utilizar-se-á diversos recursos: o laboratório de

informática, a TV multimídia, biblioteca e hemeroteca, materiais impressos e áudios-visuais

em geral.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa. Visa registrar os conhecimentos e as

competências desenvolvidas pelo aluno, no que diz respeito à administração de uma

organização.

A avaliação dar-se-á num processo contínuo através de vários instrumentos: provas

escritas e/ou orais; pesquisas e apresentações de trabalhos; relatórios; resenhas; participações

em eventos e seminários; análises de projetos; e leituras, interpretações e resoluções de casos.

Ela será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

5-BIBLIOGRAFIA

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.

Page 260: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

260

COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão: Brasiliense.

82p.

LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p

TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministério

da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.

TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da

Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p.

Page 261: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

261

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

CURSO: TÉCNICO EM LOGÍSTICA

APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA

DIREITO E LEGISLAÇÃO

ESPANHOL INSTRUMENTAL

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

INTRODUÇÃO A LOGISTICA

MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE

ESTATÍSTICA

PROCESSO, QUALIDADE E SISTEMAS

REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA LOGÍSTICA

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

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262

APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Estrutura funcional: estratégias de distribuição, transporte e medidas de

desempenho.

CONTEÚDOS:

Conceito e layout: localização e estrutura das instalações;

Feedback operacional: coordenação de atividades interfuncionais, posicionamento no

desempenho dos processos e modificações de planos de operações;

Background: determinantes da produtividade, visão do cliente, interação entre pessoas,

tecnologia e estratégia;

Liderança de processos.

BIBLIOGRAFIA

CHRISTOPHER, Martin – Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Editora

Pioneira, 1999.

FLEURY, Paulo Fernando – et al. Logística Empresarial – A Perspectiva Brasileira. São

Paulo, Edit. Atlas, 2000.

RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio – Introdução de Sistemas de Transporte no Brasil

e à Logística Internacional. Editora Aduaneiras, 2004.

DIREITO E LEGISLAÇÃO

Carga horária total: 120h/a – 100 h

EMENTA: Legislação aplicada à atividade de logística.

CONTEÚDO:

Introdução ao estudo do direito: noções e aspectos do direito; fontes e ramos do direito;

normas jurídicas.

Noções de Direito Constitucional;

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263

Constituição: conceito e classificação;

A Constituição Brasileira de 1988;

Direitos e garantias fundamentais;

Hierarquia das Leis;

Noções de direito administrativo;

Conceito de administração pública;

Agentes públicos;

Poder de Polícia (expedição de alvarás e licenças);

Lei de Licitação n 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações;

Orçamentos públicos.

Noções de Direito Civil: sujeitos do direito (pessoa física e jurídica);

Ato e fato jurídico;

Noções de direito das coisas (bens);

Noções de direito das obrigações (contratos);

Lei 8213 de 24/07/91;

Noções de Direito Empresarial: conceitos e classificação;

Atos de comercio e comerciante;

Diferenciar sociedade civil e comercial;

Código de defesa do consumido;

Noções de Direito Tributário: conceito e campos de atuação;

Formas de receitas;

Tributos: taxas, impostos e contribuições de melhorias;

Noções de Direito Ambiental: conceito e campos de atuação;

Meio ambiente e sua classificação;

Política nacional do meio ambiental;

Legislação Específica: Incoterms;

Lei n 9611/98, regulamentada pelo Decreto n 3411 de 12/04/2000;

Lei de modernização dos portos – noções - Lei 10.233/01 ;

Lei de defesa da concorrência;

Regulamentos aduaneiros;

SISCOMEX;

Zona primária e secundária;

Contratos de fretes e seguros.

Page 264: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

264

BIBLIOGRAFIA

ROCHA, Valleda Pinto da Rocha. Direito e Legislação de Seguro. Rio de Janeiro: Funenseg,

1991.

MATTOS, Lucy Moreira et. Alli. Seguro Incêndio. Rio de Janeiro, 1996.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Nelpe

L. Dower Edições, 1999, 510p.

PINHO, Rui Rebelo Nascimento, Amauri Mascaro. Instituições de Direito Público e Privado.

23 ED. São Paulo: Atlas, 2002.

ESPANHOL INSTRUMENTAL

Carga horária total: 120 h/a - 100h

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas

discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

CONTEÚDOS:

Aspectos contextuais do texto oral;

Intencionalidade dos textos;

Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de

uso da linguagem;

Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

Contato com diversos gêneros textuais;

Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,

literários;

Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do

relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual,

midiáticos, correspondência, etc.);

Espanhol no cotidiano;

Vocabulário básico;

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265

Linguagem coloquial;

Leitura e interpretação de pequenos textos;

Vocabulário técnico relacionado à função;

Correspondência empresarial;

Atendimento telefônico;

Cultura hispânica;

Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do espanhol.

BIBLIOGRAFIA

BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes.

FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español – Para Brasileños. Editora Moderna.

MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros - 3ª Ed. Saraiva, 2006.

FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40h/a – 33h

EMENTA: O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como

mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do

trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do trabalhador na nova

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266

dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate

multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; ‘RAMOS, Marise (Orgs.) Ensino médio

integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem

do trabalho. 4ª edição, São Paulo: Cortez, 2005.

LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís. (Orgs).

Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR, 2002. –

(Coleção educação contemporânea).

MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.

VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell’Anna. 27ª edição, Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2005.

INGLÊS INSTRUMENTAL

Carga horária total: 120 h/a - 100 h

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.

Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.

CONTEÚDOS:

Aspectos contextuais do texto oral;

Intencionalidade dos textos;

Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de

uso da linguagem;

Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;

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267

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

Contato com diversos gêneros textuais;

Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,

literários;

Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do

relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual,

midiáticos, correspondência, etc.);

Espanhol no cotidiano;

Vocabulário básico;

Linguagem coloquial;

Leitura e interpretação de pequenos textos;

Vocabulário técnico relacionado à função;

Correspondência empresarial;

Atendimento telefônico;

Cultura inglesa;

Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do inglês.

BIBLIOGRAFIA

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o

Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o

Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o

Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.

MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.

Cambridge: Editora Martins fontes.

MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).

ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND

BRASIL: 2000.

Page 268: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

268

INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Conceituação, objetivo e função da logística em suas dimensões.

CONTEÚDOS:

Logistíca empresarial: conceitos e evolução histórica;

Processos da logística empresarial;

Logistica estratégica: vantagem competitiva, a missão do gerenciamento logístico e os

desafios;

Atividades - primárias e secundárias;

Produto logístico, nível de serviço e cadeia de suprimentos;

Administração logística de materiais: movimentação de materiais e distribuição;

O Ambiente logístico em mutação logística de custos: processos logísticos e seus fluxos

de encadeamentos;

Estudo de custos logísticos;

Relações dos custos logísticos e a economia nacional e internacional;

Elementos do custo logístico;

Apuração dos custos logísticos totais;

Gestão dos custos logísticos.

a.

BIBLIOGRAFIA

CHRISTOPHER, Martin. A Logística do Marketing. 2ª Edição. Futura.

DIAS, Marcos Aurélio P. Administração de materiais – Uma abordagem logística. Atlas.

HOEK, Renko Van. Estratégias e Gerenciamento de Logística. Futura.

CAVANHA, Filho; Armando Oscar. Decisões Financeiras: Ferramentas para Logística.

Qualitymark

CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 2ª Edição.

Atlas. 2001.

MARTINS, Ricardo Silveira. Gestão da Logística do Transporte de Cargas. Atlas.

Page 269: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

269

ALVARENGA, Antônio Carlos – Edgar Blucher. Logística Aplicada – Suprimento e

Distribuição.

MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Os processos matemáticos no âmbito logístico.

CONTEÚDOS:

Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);

Cálculos de taxas;

Amortização;

Depreciação;

Financiamento;

Estatística: conceito de estatística;

Arredondamento de números;

Propriedades da somatória;

Variável discreta e continua;

Populações e amostras;

Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e

estratificada;

Tendenciosidade da amostra;

Séries estatísticas;

Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.

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270

Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências, elementos

de uma distribuição de freqüências, tipos de freqüências;

Apresentação gráfica;

Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

Noções de correlação e regressão;

Aplicação da estatística a administração.

BIBLIOGRAFIA

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte:

Autêntica, 2001.

BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.

p.13-29.

_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In:

FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria.

Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.

COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de

métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano

II, p. 15 – 19, mar. 1989.

D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo:

Scipione, 1988.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo

Horizonte: Autêntica, 2001.

Page 271: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

271

PROCESSOS, QUALIDADE E SISTEMAS

Caraga horaŕia total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Metodologias e modelos de gestão em logística em diferentes procedimentos.

CONTEÚDO:

Processos: definição, conceito e generalidade dos processos;

Planejamento – estratégico, tático e operacional;

Planos (curta, média, longa duração, duração determinada e indeterminada). Organização

formal e informal: direção, abrangência, autoridade e poder; controle, significado, padrões

e desempenho.

Qualidade: GQT (gerência de qualidade total);

Princípios, conceitos e generalidades de qualidade;

Abordagem sistemática;

ISO9000 – conceito e operacionalidade;

ISO9001 – conceito e operacionalidade;

ABNT – noções;

ISO14000 – meio ambiente; programas de qualidade;

Sistemas Logísticos: definições e generalidades dos sistemas;

Classificação dos sistemas;

Sistemas e subsistemas;

A empresa como sistema aberto;

Processos operacionais do sistema.

BIBLIOGRAFIA:

PRADO, Darci. Teoria das filas e da simulação. São Paulo: Desenvolvimento Gerencial,

1999.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São

Paulo: Atlas, 1997.

ALCOFORADO, Fernando. Globalização. São Paulo: Nobel, 1998.

Page 272: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

272

REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA LOGÍSTICA

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Discurso e suas modalidades como prática para relações humanas no universo

profissional.

CONTEÚDOS:

O papel da linguagem verbal e não verbal na comunicação;

As especificidades da comunicação verbal: abstração: sistema, norma, fala e não fala;

Leitura de símbolos e sinais no ambiente de trabalho;

Linguagem: pensamento, conhecimento e cultura;

Conhecimento, informação e tecnologia;

Linguagem corporal;

A linguagem na construção de identidades;

Palavra e discurso no campo da comunicação;

As normas lingüísticas: variedades geográficas e socioculturais;

A gramática e o estilo das variadas normas, incluindo a norma padrão e sua correção

gramatical;

Redação comercial, borderô, relatórios, despachos e outros documentos próprios da

logística;

A linguagem verbal e não verbal: estudo de caso.

BIBLIOGRAFIA

BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.

-----------.Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003

BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

_______.Aula. São Paulo: Cultrix, 1989.

BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua

Portuguesa e Políticas Linguísticas: Séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa

Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.

BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática,

1991.

Page 273: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

273

BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à

sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.

CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão (orgs). Diálogos com

Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.

DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33,1992.

FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua

organização.

In: KUENZER, Acácia. (org) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que

vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.

________. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003.

FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São

Paulo: Cortez, 1988.

GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito

(prelo).

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João w. (org). O

texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In:______, João W. (org). O

Texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Àtica, 1997.

________. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP:

Pontes, 2000.

KOCH, ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto,

1990.

_____. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.

KRAMER. Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000.

LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com a experiência – notas sobre seu papel na

formação In: ZACCUR, E. (org). A magia da linguagem. Rio de Janeiro:

DP&A:SEPE,1999.

LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

Page 274: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

274

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Integridade física e mental através do conhecimento das normas de segurança e

de saúde.

CONTEÚDOS:

Norma regulamentadora – NR5;

OMS;

Insalubridade;

Periculosidade;

Eliminação dos agentes nocivos EPI (uso de equipamentos individuais) e EPC (uso de

equipamentos coletivos);

DORT (distúrbios osteosmusculares relacionados ao trabalho);

CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes);

Mapa de riscos;

Classificação dos riscos ambientais: físicos, químicos e biológicos;

Desenvolvimento sustentável;

Saúde pública (artigo 196 da c.f.): doenças transmitidas pela água, doenças de pele,

saneamento básico e vacinações.

BIBLIOGRAFIA

GIOVANNI, Morães de Araújo. Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional. Editora

GVC, 2006.

J.P. Cerqueira. Sistema de Gestão Integrado. Editora Quality Master, 2007.

CICCO, F. Fantazini. M.L. - Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho.

Fundacentro, 1992.

Page 275: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

275

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Distribuição, transporte e armazenagem: administração e avaliação de estoque,

controle e fluxo de bens e serviços, suprimento.

CONTEÚDOS:

Administração de estoque: matérias primas, produtos acabados e produtos em

processamento;

Níveis de estoques;

Sistemas de controle de estoques (mrp i; mrp ii; just in time; kamban; supply in chain

management);

Avaliação de estoques: classificação abc; lote econômico; peps; ueps; custo médio.

Controle e fluxo de bens e serviços: definição de controle e fluxo, redes de transporte;

formas de distribuição: terrestre, aquaviário, aeoroviário e dutoviário;

Transporte: modais, intermodais e multimodais; classificação de cargas; técnicas de

distribuição;

Normas técnicas básicas (decisão sobre o meio de transporte);

Planejamento de distribuição e do transporte (organograma e cronograma);

Classificação e localização de materiais (layout), monitoração, roteirização, comércio

interno e custos de transportes, fatores determinantes do valor do frete;

Armazenagem e suprimento: armazenagem pública e geral, a tradicional e a moderna,

sistemas gerenciais para distribuição e armazenamento, tipos de embalagem; automação

na armazenagem; tecnologia da informação.

BIBLIOGRAFIA

MANUAL DE LOGÍSTICA. Vol 4 – Equipamentos de Movimentação e Armazenagem. São

Paulo. IMAN, 1998.

NOVAES, AG. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição Estratégica

Operacional e Avaliação. Campus, Rio de Janeiro,2001.

VALENTE, ª M., PASSAGLIA. Novaes Gerenciamento de Transportes e Frota. Pioneira, São

Paulo, 1997.

KOBAYASHI, S. Renovação da Logística: Como Definir as Estratégias, 2000.

Page 276: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

276

5.5. Sistema de avaliação, critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e

experiências anteriores:

a) Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula

zero).

Matriz Curricular

DISCIPLINASEMESTRES

horas1º 2º 3º

1 APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA 2 2 2 120 100

2 DIREITO E LEGISLAÇÃO 2 2 2 120 100

3 ESPANHOL INSTRUMENTAL 2 2 2 120 100

4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33

5 INGLÊS INSTRUMENTAL 2 2 2 120 100

6 INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA 2 2 2 120 100

7 2 2 2 120 100

8 PROCESSO, QUALIDADE E SISTEMAS 2 2 2 120 100

9 REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA LOGÍSTICA 2 2 80 67

10 SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 2 2 2 120 100

11 TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO 2 2 2 120 100

TOTAL 20 20 20 1200 1000

Estabelecimento: Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

Município: Umuarama

Curso: TÉCNICO EM LOGÍSTICA

Forma: SUBSEQUENTEImplantação gradativa a partir do ano:

2011

Turno: NoiteCarga horária: 1200 horas aula – 1000

horas

Módulo: 20 Organização: SEMESTRAL

hora/

aula

MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE

ESTATÍSTICA

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277

Recuperação de Estudos:

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo.

b) Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

- Somente no Subsequente

Art. 58 da Deliberação 09/06 CEE/PR

O Estabelecimento de Ensino procederá o aproveitamento de estudos, mediante avaliação,

desde que os conhecimentos estejam relacionados com o perfil profissional de conclusão do

curso adquiridos:

No Ensino Médio;

Em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível médio concluídos em outros

cursos técnicos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios

informais;

Em processos formais de certificação.

No exterior

A solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovada no

Regimento Escolar):

O aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando

o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando

fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;

Uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da

documentação apresentada pelo aluno;

Mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser

estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores

escalados para aplicação e correção;

Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o

resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:

A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os

critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

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278

5.6 Articulação com o setor produtivo:

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento

de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Logística, nas formas de

entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das

Instituições conveniadas.

Termos de Cooperação firmadas com empresas e outras instituições vinculadas ao

curso, anexo I.

5.7. Plano de avaliação do curso:

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio

pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade

mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho

escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

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279

PROGRAMAS

SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

SALA DE RECURSOS

CELEM

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280

SALA DE APOIO – LÍNGUA PORTUGUESA

1- APRESENTAÇÃO

O ensino da Língua Portuguesa tem sido, há algum tempo, o centro da discussão

sobre a necessidade de melhorar a qualidade do ensino no país.

Desde os anos 70, surgiram propostas de reformulação do ensino de Língua

Portuguesa em virtude das críticas que se faziam à forma tradicional como até então se

conduziam às atividades desenvolvidas no ensino da língua.

Essas propostas de transformação consolidaram-se em práticas de ensino nas quais

tanto o ponto de partida, quanto o ponto de chegada é o uso da linguagem oral e escrita como

instrumento de comunicação eficaz nas mais diversas situações do dia-a-dia, uma vez que o

domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua, como

um sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, é condição de possibilidade

de plena participação social.

Nessa acepção, o ensino organizado de Língua Portuguesa pode proporcionar ao aluno

condições para uma participação social mais efetiva. Para que isso se torne possível, faz-se

necessário que a escola organize o ensino de modo que o aluno possa desenvolver

conhecimentos linguísticos e discursivos.

Assim, é importante que se criem situações favoráveis à aquisição da oralidade, da

leitura e da escrita, atendendo aos propósitos do aluno e demandas sociais, pois pela

linguagem as pessoas se comunicam, têm acesso à informação, expressam e defendem idéias.

Dessa forma, é importante que o trabalho com a Língua Portuguesa contribua para

garantir ao aluno o acesso aos saberes linguísticos, interpretando e produzindo textos,

observando variedades linguísticas, atuando como sujeito nas mais variadas situações sociais,

dando particular atenção aos fatos marcantes da história, o que remete à valorização das raízes

e formação do povo brasileiro, notadamente à cultura afro-brasileira, temática obrigatória, nas

escolas de educação básica, conforme a lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2.003, à cultura

indígena, conforme lei nº 11.645/08 e os Desafios Educacionais Contemporâneos.

Pela linguagem os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à informação,

expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem

cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural

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atribui à escola a função e a responsabilidade de contribuir para garantir a todos os alunos o

acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania.

Essa responsabilidade é tanto maior quanto menor for o grau de conhecimento das

comunidades em que vivem os alunos. Considerando os diferentes níveis de conhecimento

prévio, cabe à escola promover sua ampliação de forma que, progressivamente durante o

ensino fundamental, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam

socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais

variadas situações.

Dado que o nosso objeto de estudo é a língua enquanto texto verbal – oral ou escrito -,

que é a unidade básica para as experiências reais de uso da língua, há a necessidade de

partirmos da realidade de cada educando.

Sendo assim, a língua é um sistema de signos específicos, histórico e social, que

possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a sociedade. Aprendê-la não é aprender

somente palavras combinando-as entre si com expressões complexas; mas também aprender

seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas entendem a realidade

e a si mesmas. O professor deverá, a seu turno, planejar, implementar e dirigir as atividades

didáticas, com o objetivo de desencadear, apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do

aluno, procurando garantir a aprendizagem efetiva. Cabe também assumir o papel de

informante e de interlocutor privilegiado, que tematize aspectos prioritários em função das

necessidades dos alunos e de suas possibilidades de aprendizagem.

Dada a necessidade da Língua Portuguesa como meio de preparar o aluno para a

efetiva prática social, temos os seguintes objetivos:

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada

contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do

cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de

práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os

gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/ leitura;

- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de

texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

- Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um

espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da

leitura e da escrita.

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A ação pedagógica específica da Sala de Apoio tem como objetivo primordial

solucionar em curto prazo, as defasagens apresentadas pelos alunos nas 5ª séries referentes

aos conteúdos de 1ª a 4ª séries.

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná, implantou o Programa Sala de Apoio , com

o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem pelas crianças que frequentam a 5ª série/

6º ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contra turno,

nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as

dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às

formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.

2 - CONTEÚDOS:

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Informatividade;

Discurso direto e indireto

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguisticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito).

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Divisão do texto em parágrafos;

Acentuação gráfica;

Pontuação;

Concordância verbal/nominal

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ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação dos discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições.

2- METODOLOGIA

- Trabalhos diferenciados buscando resgatar as dificuldades apresentadas individualmente.

- Utilização de atividades que envolvam jogos, permitindo o desenvolvimento afetivo, motor,

cognitivo, social e moral.

- Através de apresentação de situações-problemas será estimulado a busca de alternativas,

análises, reinventar , comparar e criar, utilizando a imaginação.

- Será investigado o modo de pensar do educando, ajudando-o compreender as possibilidades

de exploração, a observar e manter a atenção no que ouve, apreciar o que vê e experimentar o

que manipula, atitudes necessárias para aprender a decodificar a leitura e a escrita.

- Brincadeiras que envolvam dramatizações para desenvolver a linguagem, o pensamento, a

concentração e atenção, enriquecendo seu mundo interior e ampliando sua comunicação.

Assim será feito da seguinte forma:

ORALIDADE

-Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um livro,

etc.

Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de

seu convívio;

Debates, mesa-redonda e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da

argumentação;

Transmissão de informações;

Troca e emissão de opiniões;

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Justificativa ou defesa de opções tomadas;

Contação de histórias;

Declamação de poemas;

Relato de experiências;

Confronto entre a fala e a escrita, de modo a constatar suas similaridades e diferenças.

ESCRITA

Narração de relatos (histórias de vida) e demais temas propostos na oralidade;

Bilhetes, cartas, cartazes, avisos, etc;

Cartão postal, histórias em quadrinhos (gibis);

Poesias, poemas, contos, fábulas, anúncios de classificados, etc;

Descrição de cenas, lugares, etc;

O exercício da Gramática acontecerá na “REESCRITA” dos textos privilegiando não o

texto redigido, mas o ato de redigir, a ação, a experiência, pois a ação com a língua

escrita, aprende-se e faz-se lendo e escrevendo e não a partir de conceitos.

LEITURA

_ Compreensão e discussão dos textos após leitura;

- Leitura de diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais: notícias, entrevistas,

poemas, contos, fábulas, etc;

- Gibis, revistas, jornais, entre outros;

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação será indireta e diretamente entre professora/aluno.

A avaliação objetivará o estudo e interpretação dos dados da aprendizagem durante o

desenvolvimento do processo, considerando-se o trabalho do professor e os processos de

aprendizagem diferentes dos alunos e o envolvimento deles neste processo. O diagnóstico de

resultados apontados possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a tempo para que os

sujeitos (professor e alunos) reflitam e tomem decisões.

O aluno deverá sair do programa capaz de acompanhar a disciplina de Língua

Portuguesa, sanada todas as dificuldades inerentes à disciplina, principalmente dos conteúdos

básicos, através das intervenções feitas pela professora do apoio referente aos conteúdos

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pedagógicos que o aluno apresenta dificuldades, que foram diagnosticadas pela professora

regente.

5- REFERÊNCIAS:

BRASIL,Ministério da Educação Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Língua

Portuguesa do ensino fundamental. Mec/Séc. Ed. E Tecnologia 2004.

COLETÂNEA DE TEXTOS – Sala de Apoio

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino

de Língua Portuguesa.Curitiba: SEED. 2009.

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SALA DE APOIO - MATEMÁTICA

1 – APRESENTAÇÃO

O Programa SAA - Salas de Apoio à Aprendizagem, foi implementado com o objetivo

de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que freqüentam a 5ª

série/6º ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no

contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar

as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como

às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.

Priorizam encaminhamentos metodológicos que façam com que os alunos que

ingressam nas 5ª séries com dificuldades de aprendizagem possam – por meio de atividades

diferenciadas e significativas oferecidas no contraturno – superar essas dificuldades e

acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a

qualidade da educação ofertada pela rede pública.

2-CONTEÚDOS

Os conteúdos básicos relacionados deverão estar em nível de 1ª a 4ª série e serão

selecionados e priorizados conforme as necessidades dos alunos encaminhados e que estarão

assinaladas nas Fichas de Encaminhamento preenchidas pelo professor regente.

Números

Leitura dos números;

Escrita dos números;

Classificação e seriação;

Antecessor e sucessor;

Ordem (crescente e decrescente);

Organização do SND;

Valor posicional do algarismo;

Números naturais;

Pares e ímpares;

Igualdade e desigualdade;

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Números decimais;

Números fracionários;

Operações Fundamentais (Adição, Subtração, Multiplicação e

Divisão);

Noções de equivalência /proporcionalidade;

Grandezas e Medidas

Sistemas de Medidas: medidas de tempo, medidas de capacidade,

medidas de massa, medidas de comprimento , medidas de superfície, medidas de

volume.

Noções de perímetro, área e volume

Transformações de unidades

Medidas de ângulos (noções)

Sistema Monetário

Geometrias

- Reconhecimento de figuras planas;

- Reconhecimento de figuras espaciais;

- Reconhecimento de elementos das figuras planas;

- Reconhecimento de elementos das figuras espaciais.

Tratamento da Informação

Leitura, interpretação e construção de gráficos de colunas e

barras;

Leitura, interpretação e construção de tabelas.

Atividades em grupos.

3. METODOLOGIA

Considerando as necessidades de aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à

Aprendizagem faz-se necessário o planejamento de atividades e metodologias diferenciadas,

como , por exemplo, jogos (quebra-cabeça, desafios, tangram); o uso de o material concreto

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(material dourado, réguas, compassos, transferidores, fita métrica, balança, embalagens...), a

exploração de mídias tecnológicas (computador, Tvpendrive, calculadora...) assim como a

elaboração de materiais didático-pedagógicos.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, processual e descritiva (parecer sobre o desenvolvimento

individual do aluno), considerando os caminhos percorridos pelo mesmo, suas superações ou

suas tentativas de solucionar os problemas propostos, acompanhando o aprendizado por meio

da observação direta, permitindo analisar elementos relativos à aquisição de novos

conhecimentos. Os alunos que conseguem superar as dificuldades apresentadas são

dispensados do Programa.

5- REFERÊNCIAS

BRASIL,Ministério da Educação Diretrizes curriculares nacionais p/ o ensino de matemática

do ensino fundamental. Mec/Séc. Ed. E Tecnologia 2004.

PARANÁ, Séc. de Estado da Educação Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino de

matemática Curitiba: SEED. 2006.

BELUCO, Adriano. Cotidiano do aluno versus Educação Matemática. 1998

BONGIOVANNI, Vincenzo. Matemática e Vida. Trabalhando com Números, Médias e

Geometria. 8ª série – 1º grau – Editora Ática, São Paulo. 1.990

CADERNOS PEDAGÓGICOS PARA SALA DE APOIO, SEED.

CASTRUCCI, Benedito & Giovanni, José Ruy e Giovanni, José Ruy Jr. A Conquista da

Matemática a + Nova. 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries, Editora FTD S/A, São Paulo, 2002.

GRASSESCHI, Maria Cecília. ANDRETTA, Maria Capucho & Silva, Aparecida Borges dos

Santos. PROMAT Projeto Oficina de Matemática, 5ª a 8ª Séries, São Paulo, FTD, 1999.

IMENES, Luiz Márcio & Lellis, Marcelo. Matemática Imenes & Lellis. Volumes 5ª a 8ª

Séries, Editora Scipione Ltda., São Paulo, 1998.

LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Resolução N.º 2772/2011

Instrução N.º 007/2011 – SUED/SEED

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental

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SALA DE RECURSOS

1- APRESENTAÇÃO

Sala de Recursos: Serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa

o atendimento educacional realizado em classe comum do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª

séries. Atende aos alunos regularmente matriculados no ensino Fundamental de 5ª a 8ª série,

egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem com

atraso acadêmico significativo como Transtornos Funcionais Específicos e/ou Deficiência

Intelectual e que necessitem deste apoio especializado complementar.

Realiza avaliações no contexto escolar, identificando os conhecimentos prévios, assim

como as dificuldades individuais do aluno através de entrevistas (professor, equipe técnico-

pedagógico, família e aluno) e da observação direta do aluno, seu ritmo, estilo, progressão e

análise do material escolar e áreas do desenvolvimento (cognitivo, motora, afetivo-

emocional- social ) para proposição das intervenções necessárias.

2-CONTEÚDOS

PORTUGUÊS

ORALIDADE

-Tema do texto;

-Finalidade;

-Argumentatividade;

-Papel do locutor e interlocutor;

-Elementos extralinguístico;

-Adequação do discurso ao gênero;

-Turnos da fala;

-Variações linguísticas;

-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições, recursos semânticos.

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ESCRITA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

-Tema do texto;

-Interlocutor;

-Finalidade do texto;

-Informatividade;

-Discurso direto e indireto;

-Elementos composicionais do gênero;

-Divisão do texto em parágrafos;

-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,pontuação,

recursos gráficos, figuras de linguagem;

-Processo de formação de palavras;

-Acentuação;

-Ortografia;

-Concordância verbal /nominal

LEITURA

-Tema do texto;

-Interlocutor;

-Finalidade;

-Aceitabilidade do texto;

-Informatividade;

-Discurso direto e indireto;

-Elementos composicionais do gênero;

-Léxico;

-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos, figuras de linguagem.

MATEMÁTICA

NÚMEROS E ÁLGEBRA

-Sistema de Numeração Decimal e não Decimal.

-Números Naturais e suas representações.

-As seis operações e suas inversas.

-Expressões numéricas.

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-Transformação de números fracionários(na forma de razão/quociente) em números decimais.

-Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência.

GRANDEZAS E MEDIDAS

-Medidas de comprimento;

-Medidas de massa;

-Sistema monetário brasileiro e suas relações com os decimais;

-Noções de ângulos;

GEOMETRIAS

-Ponto, reta e plano;

-Espaço bidimensional;

-Simetria;

-Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;

-Classificação de poliedros e corpos redondos;

-Polígonos e círculos;

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

-Coleta, organização e descrição de dados;

Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadras

e gráficos;

-Gráficos de barras e colunas;

-Porcentagem;

-Média aritmética;

3- METODOLOGIA

Os conteúdos curriculares serão adaptados em consonância com a Base Nacional Comum.

Serão trabalhados os conteúdos nos quais os alunos apresentem defasagem como leitura,

escrita, oralidade, operações utilizando jogos , brincadeiras, materiais concretos pesquisas etc.

Estabelecer claramente com os alunos e com objetividade, os horários, as rotinas, as

regras, os limites necessários para a convivência no coletivo, desenvolvendo programas que

busquem comportamentos saudáveis em sala de aula e interação social através do ensino de

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habilidades para esta convivência, bem como a definição das consequências do

comportamento inadequado.

Identificar a forma mais adequada de comunicação para com o aluno, reconhecendo as

necessidades especiais do mesmo com atendimentos individualizado que responda

pedagogicamente a essas necessidades de forma a permitir que ele compreenda e trabalhe com

prazer e autonomia as atividades acadêmicas num ambiente que seja acolhedor.

Relacionar sempre que possível o que está acontecendo na escola com as situações que

ocorrem em sua vida, proporcionando atividades acadêmicas significativas no ambiente em

que vive em que tragam estabilidade emocional para o aluno.

Adotar adaptações curriculares de metodologias, conteúdos, objetivos, avaliações,

temporalidade e espaço físico de acordo com as necessidades do aluno. Trabalhar de forma

que os acontecimentos e ações sejam previsíveis a fim de que se possa diminuir a ansiedade

do aluno que apresenta comportamentos não adaptativos, visando o aumento da eficácia em

suas atividades de estudo (atenção, concentração, habilidades de organização do estudo).

Providenciar materiais, atividades, utilizando espaço e tempo, de forma a diminuir a

complexidade no ambiente escolar.

Buscar ajuda com profissionais da equipe pedagógica sempre que necessário, discutindo

estratégias que sejam efetivas.

Utilização de atividades que envolvam jogos, permitindo o desenvolvimento afetivo,

motor, cognitivo, social e moral.

Através de apresentações de situações-problemas estimular a busca de alternativas,

análises, comparações, utilizando a imaginação.

Investigar o modo de pensar do educando, ajudá-lo a compreender as possibilidades de

exploração, a observar e manter a atenção no que ouve, apreciar o que vê e experimentar o

que manipula, atitudes necessárias para aprender a decodificar a leitura e a escrita.

Utilizar a hora atividade para realizar contatos constantes com a professora da classe

comum, com a família e encaminhamento para equipe multiprofissional quando necessário.

4- AVALIAÇÃO

O acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório semestralmente

elaborado pelo professor da Sala de Recursos e Classe Comum com assessoria da equipe

técnico-pedagógica, onde serão registrados os avanços acadêmicos e complementares, se

necessário, com dados relevantes.

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A realização dos processos de intervenção educacional propostas para cada aluno é

realizado periodicamente com o propósito de reavaliar e adequar a prática docente ao

processo de ensino e de aprendizagem.

O desligamento do aluno que não necessitar mais do Serviço de Apoio Especializado, é

formalizado por meio de Relatório Pedagógico elaborado pelos professores da Sala de

Recursos e Classe Comum e equipe técnico-pedagógica.

5 - REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.9394/96. Brasília,1998

BRASIL. Ministério da Educação e do Desportos. Secretaria da Educação Especial. Política

Nacional de Educação Especial. Brasília:MEC/SEESP,1994.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para

a Educação Especial na Educação Básica. Brasília,2001.

Instrução nº 013/2008 – Sala de Recursos 5ª a 8ª séries.

PARANÁ, Conselho Estadual de Educação. Deliberação n. 02/2003

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Especial.

Fundamentos Teóricos-metodológicos da Educação Especial. Curitiba, SEED/SUED/DEE,

1994.

MA Diretrizes Curriculares - Ensino Fundamental – Língua Portuguesa – SEED, 2006

CEREJA, Willian Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar – Português Linguagens – Atual

Editora – São Paulo, 2006

CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 40.ed.São

Paulo: Editora Nacional 1997.

TUFANO, Douglas. Tira-dúvidas: Conjugação verbal, pontuação, acentuação e crase,

ortografia. São Paulo: Moderna,1997

BELUCO,Adriano. Cotidiano do aluno versus Educação Matemática.1998

BONGIOVANNI, Vincenzo. Matemática e Vida. Trabalhando com Números, Médias e

Geometria.8ª série – 1 grau- Editora Ática, São Paulo. 1990

CASTRUCCI, Benedito & Giovanni, José Ruy e Giovanni, José Ruy Jr. A Conquista da

Matemática + Nova. 5ª a 8ª Séries, Editora FTD S/A, São Paulo, 2002.

LUCKESI, C.C Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental

Page 294: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA. - ESPANHOL – CELEM

1- APRESENTAÇÃO

A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos. Com esse

conhecimento, o aluno não é apenas um cidadão, mas um sujeito inserido em um mundo

repleto de possibilidades, de esperanças e muitos desafios, os quais só podem ser enfrentados

e superados através da educação que assume funções de inserir este sujeito num contexto

global, contribuindo para seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.

O objetivo da Língua Estrangeira é incluir o estudante no mundo globalizado,

caracterizado pelo avanço tecnológico e pelo grande intercâmbio entre os povos, garantindo

assim, uma melhor interpretação da sociedade e do mundo em que vive como cidadão

participante.

O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo

escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social no decorrer da

história. As propostas curriculares e as metodologias são instigadas a atender às expectativas e

demandas sociais contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos

conhecimentos historicamente produzidos.

O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado depois da chegada da família

real portuguesa ao Brasil, mas somente com a publicação de Cours de linguistique générale de

Ferdinand Saussure (1857-1913), na Europa, em 1916, que os estudos da linguagem

assumiram um caráter científico. Essa obra, que estabelece a oposição entre langue, o sistema

linguístico propriamente dito, e parole, o uso deste sistema em contextos sociais, tornou-se

um marco histórico. Os estudos de Saussure forneceram elementos para a definição de objeto

de estudo específico da Linguística: a língua. Tais estudos fundamentaram o estruturalismo,

uma das principais correntes da linguística moderna.

Com a reforma de Capanema, em 1942, o currículo oficial buscava atrelar todos os

conteúdos ao nacionalismo e o curso secundário passa a ser organizado em dois níveis e em

duas modalidades (o clássico que possibilitava o ingresso na faculdade, procurado pela elite e

o técnico profissionalizante que tinha a finalidade da formação profissional. Nessa mesma

conjuntura, o prestígio das línguas estrangeiras foi mantido no ginásio. O francês se

apresentava com uma vantagem sobre o inglês e o espanhol foi introduzido como matéria

obrigatória alternativa ao ensino do alemão.

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295

A partir de então a responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser

centralizada no Ministério de Educação e Cultura, que por sua vez indicava aos

estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas escolas, a metodologia e o programa

curricular para cada série. Comprometido com os ideais nacionalistas, o MEC preconizava

que a disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz

quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e

tradições de outros povos. Isso explica porque o espanhol passou a ser permitido oficialmente

para compor o currículo do curso secundário, uma vez que a presença de imigrantes da

Espanha era restrita no Brasil.

Na década de 1970, o pensamento nacionalista do regime militar, tornava o ensino de

línguas estrangeiras um instrumento a mais das classes favorecidas para manter privilégios, já

que a grande maioria dos alunos da escola pública não tinha acesso a esse conhecimento.

Em 1976, o ensino de Língua Estrangeira, voltou a ser valorizado, quando a disciplina

se tornou novamente obrigatória para o segundo grau e recomendável para o primeiro grau e

isso fez com que houvesse redução da carga horária. Nessa mesma época no Estado do

Paraná, tais questões geraram movimentos de professores insatisfeitos com a reforma do

ensino e uma das formas encontradas para manter a oferta de línguas estrangeiras nas escolas

públicas, foi a criação do Centro de Línguas Estrangeiras no Colégio Estadual do Paraná, em

1982, o qual passou a oferecer aulas de inglês, espanhol, francês e alemão, aos alunos em

contraturno.

Em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN 9.394/96,

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino

Fundamental, a partir da quinta série.

Com o desdobramento da LDB/96, em 1998, o MEC publicou os Parâmetros

Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental, pautados numa

concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. No

entanto, tal documento recomendou um trabalho pedagógico com ênfase na prática de leitura

em detrimento das demais práticas – oralidade e escrita. Um ano depois, o MEC publica os

Parâmetros Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino

da comunicação oral e escrita. Mesmo com a valorização do espanhol no ensino secundário,

destaca-se que o ensino de inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o

idioma mais usado nas transações comerciais.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de

agosto de 2005 foi criada a lei n° 11.161, que tornou obrigatória a oferta de língua espanhola

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296

nos estabelecimentos de Ensino Médio, ressaltando que a oferta é obrigatória para a escola

mas com matrícula facultativa para o aluno.

Atualmente, muitos lingüistas têm estudado e pesquisado o papel da língua estrangeira

na contribuição para a redução de desigualdades sociais. Tais estudos e pesquisas têm

orientado as propostas recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto educacional

brasileiro.

De acordo com as Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira deve contemplar os

discursos sociais que a compõe; ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos

efetivados nas práticas discursivas, pois a Língua Estrangeira, nos dias de hoje, é

fundamental. Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e

maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades independentemente do grau de

proficiência atingido. Essa forma de ensinar amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar

os paradigmas já existentes e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.

Reconhecer que o aprendizado da Língua Estrangeira permite pensar criticamente

sobre o papel da língua na sociedade, conhecer a diversidade lingüística e cultural, bem como

seus benefícios para desenvolvimento cultural do ser é o objetivo do ensino da Língua

Estrangeira e particularmente da Língua Espanhola. Também visa atender a interesses sociais,

políticos e econômicos, tendo em vista que a maioria dos países do nosso continente a utiliza.

A língua estrangeira deve ser um instrumento de crescimento cultural para os alunos

que a aprendem, jamais de subserviência, supervalorização da cultura externa, subjugação ou

inferioridade cultural dos que a conhecem. É necessário que o educando tenha percepção de

outras culturas para valorizar a sua própria, bem como a do outro.

Assim, identificou-se na pedagogia crítica, o referencial teórico que sustenta a

valorização da escola com o espaço social, responsável pela apropriação crítica e histórica do

conhecimento, compreensão da realidade social para a transformação da realidade. Entende-se

que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não

assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua produção, bem como

as tendências de sua transformação.

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTE E BÁSICOS

Na disciplina de língua Estrangeira Moderna, o conteúdo estruturante é o discurso como

prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos que pertencem às práticas da

oralidade, leitura e escrita. Por serem conhecimentos fundamentais para o curso não podem

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297

ser suprimidos nem reduzidos. A seguir apresentamos esses conteúdos para o ensino de LEM

- Espanhol.

CURSO BÁSICO DO CELEM - P1 (160h)

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de música

Receita culinária

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio**

Comercial para radio*

FolderParódia

Placa

Publicidade Comercial

Slogan

Esfera produção de circulação:

Bula

Embalagem

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística de circulação:

Anúncio classificados

Cartum

Charge

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298

Entrevista**

Horóscopo

Reportagem**

Sinopse de filme

Esfera artística de circulação:

Autobiografia

Biografia

Esfera escolar de circulação:

Cartaz

Diálogo**

Exposição oral*

Mapa

Resumo

Esfera literária de circulação:

Conto

Crônica

Fábula

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto (SMS)

Telejornal*

Telenovela*

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

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299

•Tema do texto;

•Aceitabilidade do texto;

•Finalidade do texto;

•Informatividade do texto;

•Intencionalidade do texto;

•Situacionalidade do texto;

•Papel do locutor e interlocutor;

•Conhecimento de mundo;

•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

•Adequação do discurso ao gênero;

•Turnos de fala;

•Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

•Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos,

gírias, expressões, repetições);

•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

•Tema do texto;

•Conteúdo temático do gênero;

•Elementos composicionais do gênero;

•Propriedades estilísticas do gênero;

•Aceitabilidade do texto;

•Finalidade do texto;

•Informatividade do texto;

•Intencionalidade do texto;

•Situacionalidade do texto;

•Papel do locutor e interlocutor;

•Conhecimento de mundo;

•Temporalidade;

•eferência textual.

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300

Fatores de textualidade centradas no texto:

•Intertextualidade;

•Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

•Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

•Tema do texto;

•Conteúdo temático do texto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Propriedades estilísticas do gênero;

•Aceitabilidade do texto;

•Finalidade do texto;

•Informatividade do texto;

•Intencionalidade do texto;

•Situacionalidade do texto;

•Papel do locutor e interlocutor;

•Conhecimento de mundo

•Temporalidade;

•Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

•Intertextualidade;

•Partículas conectivas básicas do texto;

•Vozes do discurso: direto e indireto;

•Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras,

figuras de linguagem;

•Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

•Acentuação gráfica;

•Ortografia;

•Concordância verbal e nominal.

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301

Atendendo à Lei 11.645/08, no Art. 26 a qual torna obrigatório o estudo da história e

cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e ensino médio

públicos e privados, os conteúdos de LEM abordarão diversos aspectos da história e da

cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos

étnicos, tais como: o estudo da história da África e dos africanos, e a luta dos negros e dos

povos indígenas.

CURSO BÁSICO DO CELEM – P2 (160h)

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

Comunicado

Curriculum Vitae

Exposição oral*

Ficha de inscrição

Lista de compras

Piada**

Telefonema*

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio**

Comercial para televisão*

FolderInscrições em muro

Propaganda**

Publicidade Institucional

Slogan

Esfera produção de circulação:

Instrução de montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

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302

Esfera jornalística de circulação:

Artigo de opinião

Boletim do tempo**

Carta do leitor

Entrevista**

Notícia**

Obituário

Reportagem**

Esfera jurídica de circulação:

Boletim de ocorrência

Contrato

Lei

Ofício

Procuração

Requerimento

Esfera escolar de circulação:

Aula em vídeo*

Ata de reunião

Exposição oral

Palestra*

Resenha

Texto de opinião

Esfera literária de circulação:

Contação de história*

Conto

Peça de teatro*

Romance

Sarau de poema*

Esfera midiática de circulação:

Aula virtual

Conversação cha

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303

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto (SMS)

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

•Tema do texto;

•Aceitabilidade do texto;

•Finalidade do texto;

•Informatividade do texto;

•Intencionalidade do texto;

•Situacionalidade do texto;

•Papel do locutor e interlocutor;

•Conhecimento de mundo;

•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

•Adequação do discurso ao gênero;

•Turnos de fala;

•Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

•Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos,

gírias, expressões, repetições);

•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

•Tema do texto;

•Conteúdo temático do texto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Propriedades estilísticas do gênero;

•Aceitabilidade do texto;

•Finalidade do texto;

Page 304: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

304

•Informatividade do texto;

•Intencionalidade do texto;

•Situacionalidade do texto;

•Papel do locutor e interlocutor;

•Conhecimento de mundo;

•Temporalidade;

•Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

•Intertextualidade;

•Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

•Partículas conectivas básicas do texto;

•Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas,

números, substantivos próprios;

•Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no

título, subtítulo, legendas e textos.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

•Tema do texto;

•Conteúdo temático do texto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Propriedades estilísticas do gênero;

•Aceitabilidade do texto;

•Finalidade do texto;

•Informatividade do texto;

•Intencionalidade do texto;

•Situacionalidade do texto;

•Papel do locutor e interlocutor;

•Conhecimento de mundo;

•Temporalidade;

•Referência textual.

Page 305: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

305

Fatores de textualidade centradas no texto:

•Intertextualidade;

•Partículas conectivas básicas do texto;

•Vozes do discurso: direto e indireto;

•Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras,

figuras de linguagem;

•Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

•Acentuação gráfica;

•Ortografia;

•Concordância verbal e nominal.

Atendendo à Lei 11.645/08, no Art. 26 a qual torna obrigatório o estudo da história e

cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e ensino médio

públicos e privados, os conteúdos de LEM abordarão diversos aspectos da história e da

cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos

étnicos, tais como: o estudo da história da África e dos africanos, e a luta dos negros e dos

povos indígenas.

A partir desses conteúdos mencionados, selecionar-se-á os textos, tendo como

referência os fundamentos teórico-metodológico da disciplina, bem como os objetivos do

ensino da Língua Estrangeira. Ao interagir com textos provenientes de vários gêneros, o aluno

perceberá que as formas linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo

significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da situação em que se dá a

prática social do uso da linguagem.

Tais conteúdos serão elaborados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de

circulação: cotidiana, científica, escolar, imprensa, política, literária/artística, produção e

consumo, publicitária, midiática, jurídica.

3- METODOLOGIA

A partir do Conteúdo Estruturante discurso como prática social serão trabalhadas

questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso

da língua: leitura, oralidade e escrita.

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306

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-

verbal, como unidade de linguagem em uso, esses textos devem abordar uma prática reflexiva

e crítica, desenvolvendo conhecimentos linguísticos, percebendo as implicações sociais,

históricas e ideológicas presentes nos mesmos.

As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira com o

texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento das demais no trabalho

em sala de aula, visto que na interação com o texto, há uma simultânea utilização de todas as

práticas discursivas: leitura, escrita e oralidade.

Os conhecimentos lingüísticos serão trabalhados dependendo do grau de

conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o uso

efetivo da linguagem e não da memorização de conceitos. Serão selecionados a partir dos

erros resultantes das atividades e da dificuldade dos alunos. Ao trabalhar com as diferentes

culturas é importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se

como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria

identidade.

Na prática da leitura será propiciado o acesso a diferentes textos com diferentes

gêneros, considerando os conhecimentos prévios dos alunos para que estes formulem

questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto e que também oportunize

discussões sobre o tema, intenções e intertextualidade, bem como a socialização das idéias

dos alunos sobre o texto.

Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma

atividade sócio-interacional, ou seja, significativa. Essa prática deve permitir a produção de

textos atendendo as circunstâncias de produção propostas, diferenciar a linguagem formal da

informal, estabelecer relações entre partes do texto, identificar repetições ou substituições,

estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto, conduzir a uma reflexão

dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e

façam com que os percebam como uma prática social de um determinado contexto sócio-

cultural particular.

Na oralidade a ênfase estará na organização de textos produzidos pelos alunos levando

em consideração a aceitabilidade, informatividade e finalidade do texto e a estimulação da

contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando os recursos extralingüísticos, como:

entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausa, etc.

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307

O ensino de Língua Estrangeira estará articulado com as demais disciplinas do

currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa obrigatoriamente

desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba

que conteúdos e disciplinas distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si.

A Língua Estrangeira será trabalhada de maneira a proporcionar a inclusão social, o

desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da

diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras. Os alunos,

nesta abordagem de ensino são encorajados a reconhecer e compreender a diversidade

lingüística e cultural nos textos que lhe são apresentados, envolvendo-os em atividades

críticas e problematizadoras que se concretizam por meio da língua como prática social.

4- AVALIAÇÃO

Utilizar-se-á a avaliação diagnóstica, contínua, processual e formativa, subsidiada por

observações e registros obtidos no decorrer do processo, durante o desenvolvimento das aulas,

através da observação do professor.

O aluno será avaliado através de avaliações orais, escritas, de leituras e de análise

linguística, através de trabalhos individuais e em grupo, participação em atividades

relacionadas à música, pesquisas, dramatizações, diálogos, jogos, interpretações de textos, etc.

Ao aluno serão oportunizadas atividades de retomadas de conteúdos. No âmbito da

leitura será realizada uma leitura compreensiva do texto para a localização de informações

explícitas e implícitas no texto, o posicionamento argumentativo, a percepção do ambiente no

qual circula o gênero, identificação da idéia principal do texto, análise das intenções do autor,

identificação do tema, compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e denotativo e o reconhecimento de palavras e/ou expressões

que estabelecem a referência textual.

Para a escrita serão avaliados a expressão de idéias com clareza, elaboração de textos

atendendo as situações de produção propostas, a continuidade temática, diferenciação do

contexto de uso da linguagem formal e informal, o uso de recursos textuais como coesão e

coerência, uso adequado de recursos lingüísticos, pertinência do uso dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e normativos, entre outros.

Em relação a oralidade serão observados a utilização do discurso de acordo com a

situação de produção, apresentação das idéias com clareza, a exposição objetiva de

argumentos, organização e respeito aos turnos de fala, participação ativa em diálogos, relatos,

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308

discussões, utilização consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, entre e outros

encaminhamentos que visem a superação das dificuldades apresentadas.

5-REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: HU CITEC, 1988.

COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN. Projeto Político Pedagógico.

Umuarama, 2007.

LEFFA, V. Metodologias do Ensino de Línguas. In: Bohn, H.I; VANDRESEN, P. Tópicos

em Lingüística Aplicada: o Ensino de Línguas Estrangeiras. Florianópolis: Ed. da UFSC,

1988.

PALÁCIOS, M.; CATINO, G. Série Parâmetros. São Paulo: Ed. Scipione, 2006

SANTILLANA. Livro Español Esencial – obra coletiva. São Paulo: Ed. Santillana, 2008.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira e Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

______. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira e Moderna para a Educação

Básica. Curitiba, 2008.

______. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês / vários autores. Curitiba,2006.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS - CELEM 2009 1 CD-ROM

ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Prefácio. In Cadernos Temáticos. História e

cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-racias. Curitiba: SEED-PR,

2006.

Page 309: COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR JOSÉ BALAN ENSINO … · 2012. 8. 13. · 4 CAPÍTULO I 1.1 – IDENTIFICAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Vereador José Balan – Ensino

309

MARCO OPERACIONAL

4.1- PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio tem por finalidade, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e

Estadual e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental

(5ª a 8ª série), Ensino Médio e Educação Profissional, observadas em cada caso, a legislação e

as normas aplicáveis.

O Colégio oferece aos seus alunos, serviços educacionais com base nos seguintes

princípios, emanados das Constituições Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer

forma de discriminação e segregação;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza;

IV - valorização dos profissionais de ensino;

V - gestão democrática e colegiada da escola;

VI - garantia de uma educação básica unitária.

A Gestão Escolar Democrática é o processo que rege o funcionamento da escola,

compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e

avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a

comunidade escolar.

A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da educação,

alunos, pais ou responsáveis que protagonizam a ação educativa da escola.

A estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte composição:

I - conselho escolar

II - equipe de direção

a) direção

b) direção auxiliar

III - equipe pedagógica

a) professor pedagogo

b) corpo docente

IV - equipe administrativa

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310

a) Agente Educacional II

b) Agente Educacional I

V - instâncias colegiadas

a) Associação de pais, mestres e funcionários

b) Conselho de Classe

Partindo do princípio de que todos são responsáveis pelo bom funcionamento da

escola e pela qualidade educacional, é necessária a participação de todos. Para tanto, será

afixado cópia do que compete a cada segmento na sua dependência, para que cada setor tome

ciência do que lhe compete.

Será disponibilizada na sala dos professores uma cópia do Regimento Escolar, do

Projeto Político Pedagógico e das Propostas Pedagógicas Curriculares.

4.1.1 - CONSELHO ESCOLAR E ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E

FUNCIONÁRIOS

Como meta para o ano de 2012, pretende-se promover momentos de esclarecimentos e

conscientização da necessidade e importância da participação das Instâncias Colegiadas no

acompanhamento das ações desenvolvidas pela escola e que além das discussões comuns à

pauta, sejam garantidos meios para discussões e ações coletivas, visando o desenvolvimento e

a transformação das pessoas, onde todos os segmentos envolvidos na vida escolar se

percebam importantes sujeitos históricos e atores responsáveis pela efetivação do processo

educativo.

4.1.2 - CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe será antecedido por um Pré-Conselho, onde serão levantados os

pontos de maior dificuldade de aprendizagem. Este trabalho será realizado em cada turma

pela Equipe Pedagógica e os dados levantados serão levados ao Conselho de Classe para

análise e tomada de decisões. O Conselho de Classe terá como principal objetivo a

interpretação destes dados e sua relação com o trabalho docente.

Nas reuniões de Conselho de Classe, haverá sempre um momento para retomada das

finalidades, das atribuições e da importância do mesmo, tendo o ensino-aprendizagem como

centro do processo educativo.

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311

Os alunos representantes de turma participam do Conselho de Classe, onde terão a

oportunidade de expor aos professores os problemas e dificuldades da turma anteriormente

discutidos com a Equipe Pedagógica no Pré-Conselho. Os resultados das discussões do

Conselho de Classe serão repassados para as turmas.

4.1.3 - ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA

Será eleito um aluno representante em cada turma, com o objetivo de ser o elo entre

Alunos, Professores, Equipe Pedagógica e Direção. A indicação deste aluno será realizada

através de escolha direta pelos alunos com orientação da Equipe Pedagógica e Professores, o

aluno indicado deverá ter o seguinte perfil: ser assíduo, participativo e com facilidade de

expressão, pois o mesmo será o porta-voz dos seus colegas de sala, cabendo a ele participar das

reuniões de Conselho de Classe, onde irá expor as problemáticas elencadas sob a ótica dos

alunos, bem como participar de toda situação em que for solicitado.

Para uma maior conscientização do aluno representante de turma será realizada reunião

com o mesmo para estabelecer um combinado sobre suas atribuições. Também será elaborado

um curso sobre liderança ao nível do aluno, preparando-o para assumir funções, como por

exemplo, o Grêmio Estudantil.

4.1.4 - GRÊMIO ESTUDANTIL

Quanto ao Grêmio Estudantil, está em fase de estudo, pois se torna necessário realizar

um trabalho de orientação política dos alunos para posterior implementação desta instância.

Será trabalhado com o aluno representante de turma para que ele possa integrar /formar

o Grêmio Estudantil.

4.2 - PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Para uma maior participação dos pais nas instâncias colegiadas e na vida escolar de

seus filhos, mostrando a necessidade e importância na parceria escola/família, este

estabelecimento de ensino propõe:

- Oferecer palestra para os pais com autoridades.

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312

- Convidar os pais para visitar a escola durante o período de aulas.

- Fazer reuniões ressaltando a importância de acompanhar o filho na escola visando à

aprendizagem e a segurança dos mesmos.

- Exposição de trabalhos realizados pelos alunos, por série, convidando os pais a

apreciá-los.

4.3 - NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Para alunos do 6º ao 9º ano que apresentam distúrbio de aprendizagem, são feitas

avaliações pedagógicas diversificadas, é chamada a família para uma anaminese, onde são

detectados os déficits para posterior encaminhamento à equipe de educação especial do NRE,

onde será feita a avaliação para verificar se é caso de inserção na Sala de Recursos.

Para os alunos portadores de necessidades educacionais especiais que não frequentam

a Sala de Recursos por negligência dos pais, o Colégio Estadual Vereador José Balan buscará

apoio junto aos órgãos competentes para que os pais sejam responsabilizados a fim de garantir

a seu filho esse benefício ofertado pelo Estado do Paraná.

4.4 – DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM

Os alunos do 6ª ano que apresentam defasagem de aprendizagem em língua

portuguesa e/ou matemática, verificada por parte dos professores através de sondagem, são

encaminhados à Sala de Apoio a Aprendizagem a fim de sanar as dificuldades não

apropriadas anteriormente, através de metodologias diferenciadas.

4.5 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO

Sendo o estágio um ato educativo, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à

preparação para o trabalho produtivo dos educandos, com idade mínima de 16 anos, que

estejam frequentando o ensino médio, anos finais do ensino fundamental e na modalidade do

ensino profissional, cabe à instituição escolar garantir ao estagiário:

- O aluno estagiário deverá celebrar um termo de compromisso com a escola para que

o acordo entre as instituições seja cumprido.

- Apresentar relatório periódico sobre as atividades desenvolvidas no estágio do qual

participa a instituição de ensino.

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313

Ao professor Pedagogo responsável cabe:

- Receber do aluno estagiário relatório periódico, acompanhando assim as atividades

do mesmo, no devido estágio.

- Obter informações, ainda que por via telefônica, sobre o cumprimento do acordo

firmado entre estagiário e instituição concedente.

- Comunicar aos professores das turmas, cujos alunos fazem estágio, para que os

mesmos contribuam para esta relação práxica.

- Mediar junto aos professores a importância dos conhecimentos escolares em seus

planos docentes, de maneira que permita ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do

trabalho de forma autônoma, consciente e crítica.

4.6 - ATIVIDADES ESCOLARES, EM GERAL, E AS AÇÕES DIDÁTICO-

PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR

O ano letivo de 2012 está organizado de acordo com o calendário. O calendário

Escolar que foi elaborado de acordo com as orientações da SEED, repassadas pelo NRE de

Umuarama.

Um dos principais desafios de nossa escola é fazer com que os alunos nela

permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada, tendo seus direitos

educativos atendidos. Diante destes desafios cada disciplina organizará o Plano de Trabalho

Docente de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, Projeto Político Pedagógico e

Proposta Pedagógica Curricular tendo como foco a realidade de nossa comunidade escolar.

4.7 - QUANTO À AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:

As Avaliações deste Estabelecimento de Ensino são registradas através de notas bimestrais.

- Instrumentos de avaliação diversificadas (trabalho individual e em grupo, tarefas,

pesquisa, provas objetivas, descritivas, dissertativas, produção de textos), com diferentes

estratégias, tendo sempre em foco a avaliação como processo e não como fim;

- Diagnosticar conteúdos não assimilados, buscando novas metodologias;

- Cada professor fará sondagem para verificar o nível cognitivo de cada aluno, a fim de

trabalhar a individualidade;

D STQQSSD STQQSSD STQQSS 123456712341234 8910111213145678910111556789101123 1516171819202112131415161718dias12131415161718dias 222324252627281920212223242519202122232425 293031262728262728293031 D STQQSSD STQQSSD STQQSS 1123456123 23456781878910111213224567891020 9101112131415dias14151617181920dias11121314151617dias 161718192021222122232425262718192021222324 2324252627282928293031252627282930 30 1 Dia do Trabalho 14 Paixão D STQQSSD STQQSSD STQQSS 151234512 234568dias678910111222345678920 910111213141513141516171819dias10111213141516dias 1617181920212252021222324252617181920212223 23242526272829dias272829303124252627282930 3031 D STQQSSD STQQSSD STQQSS 123412 12345671956789101120345679911 891011121314dias12131415161718dias101112131416dias 151617181920211920212223242517181920212223 22232425262728262728293024252627282930 29303131 25 Natal Início/Término 1º semestre103 diasPlanejamento 2º semestreFérias total200 diasFeriado Munic. Capacitação Recesso Conselho de Classe (em contra turno) 1 Dia Mundial da Paz28 Carnaval OUTUBRONOVEMBRO ABRILMAIO15 Corpus Christi 26 - Aniversário Cidade DEZEMBRO 15- Feriado Municipal7 Independência 21 TiradentesCALENDÁRIO 2006 - Umuarama JANEIROFEVEREIROMARÇO planejamento e capacitação = 10 dias letivos 03 Feriados Municipais Estabelecimento: Colégio Estadual Vereador José Balan - Ensino Fundamental e Médio JUNHO JULHOAGOSTO 2 FinadosSETEMBRO 15 Proclamação da República19 Emancipação Política do PR 12 N. S.Aparecida 04 Feriado Municipal 15 Dia do Professor Dias Letivos 97 dias 715

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- Diversificar as atividades em sala de aula;

- Revisão e retomada dos conteúdos pelo professor diante dos resultados negativos, não só

das avaliações escritas, mas de todo o processo;

- A Equipe Pedagógica fará um trabalho de conscientização sobre a importância do estudo e

sua aplicação na vida prática.

- Incentivar a participação da família na escola, através de palestras, reuniões,

conscientizando sobre o acompanhamento da vida escolar de seus filhos;

- Discutir com o coletivo escolar que o ensino- aprendizagem acontece em um processo

com erros e acertos, mas que o fim deste processo sempre será a aquisição de

conhecimentos;

- Avaliar o que se ensina, refletindo sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos

previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados. Este trabalho será realizado

no processo ensino-aprendizagem de cada bimestre, analisando gráficos do

aproveitamento escolar.

- Entender a avaliação como ferramenta pedagógica, visando sempre a aprendizagem do

aluno e a qualidade de ensino;

- Procurar conhecer melhor o aluno: os conhecimentos apropriados, seu estilo de

aprendizagem e seus interesses;

- A avaliação bimestral será composta pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero)

referente a atividades diversificadas e 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02

produções escritas, totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero)

- Trabalho em equipe, adequando a metodologia de maneira que favoreçam o

desenvolvimento daqueles que apresentam maiores dificuldades;

- A Recuperação de Estudos será proporcionada de forma permanente e concomitante ao

processo de ensino-aprendizagem ocorrendo da seguinte forma: o Professor proporcionará

imediatamente após as avaliações a retomada dos conteúdos, a todos os alunos, utilizando

metodologia e recursos diferenciados e a recuperação da nota poderá ser realizado através

de um único instrumento ao final do bimestre.

4.8 - QUANTO ÀS ESTRATÉGIAS DE RECUPERAÇÃO

Analisando os dados estatísticos sobre o rendimento escolar do ano de 2010, percebeu-

se um crescente índice de aprovação pelo Conselho de Classe o que levou os educadores deste

estabelecimento de ensino a repensarem a prática pedagógica buscando mudanças. Em busca

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da reversão deste quadro estabeleceram-se as seguintes estratégias:

No início do ano letivo os professores e equipe pedagógica fizeram uma análise

através de gráfico do desempenho de cada turma e por disciplina como forma de

melhor intervir no trabalho pedagógico, refletindo as práticas de sala de aula,

criando novas metodologias e novos instrumentos de avaliação, retomando

aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para

o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo;

Reunião por turma, para discutir sobre o rendimento escolar de cada aluno;

Reunião com os pais ou responsáveis para falar da importância do

acompanhamento familiar em relação ao rendimento escolar de seus filhos;

Funcionamento da Sala de Apoio à Aprendizagem para os alunos de 6º ano com

dificuldade de aprendizagem, com a finalidade de recuperá-los, resgatando ao

máximo o seu desempenho. Esta sala de aula funciona no período da manhã numa

sala de aula adaptada para esta finalidade, onde atende alunos do período da tarde,

com 04 aulas de Língua Portuguesa e 04 aulas de Matemática semanais. Há uma

rotatividade de 20 alunos, onde aqueles que recuperam os conteúdos são

dispensados, dando oportunidade a outros alunos.

Sala de Recursos para atender os alunos do 6º ao 9º ano que apresentam

distúrbios de aprendizagem.

Ciclo de palestra para os alunos com profissionais de várias áreas, como forma de

contribuir para o crescimento individual dos alunos, levando mais conhecimento

para que busquem sua cidadania fazendo valer seus direitos não esquecendo de

seus deveres.

Com os alunos do período noturno, enfrentamos o constante desafio de fazê-los

frequentar as aulas regularmente, os quais justificam dificuldade de permanência

em razão da cansativa jornada de trabalho. Para tanto, a equipe pedagógica realiza

trabalho de acompanhamento na frequência regular.

Aos alunos trabalhadores do período noturno, é oportunizada a entrega de

trabalhos e realização de provas em datas diferenciadas, em caso de perca da data

por consequência do trabalho.

Maior acompanhamento dos professores e equipe às dificuldades apresentadas

pelos alunos aprovados pelo Conselho de Classe.

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316

4.9 – ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DIANTE DAS ANÁLISES DO RESULTADO DO

IDEB

Reunião com professores e pais visando a divulgação do resultado do IDEB com

reflexão sobre o gráfico, para que possam acompanhar mais eficazmente a

aprendizagem de seus filhos bem como contribuir para com uma rotina de estudos

dos educandos.

Fazer uma análise dos resultados do IDEB juntamente com todos os alunos do colégio,

para que percebam que são fundamentais nesse processo de aprendizagem e que

necessitam mostrar responsabilidade para com os estudos, valorizando o ensino.

A Prova Brasil, servirá como instrumento de reflexão tanto para professores como para

alunos, identificando os conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas, procurando

elaborar avaliações mais interdisciplinares e reflexivas como forma de oportunizar o

aluno ao real aprendizado do conteúdo, bem como proporcionar uma prática de

avaliação mais condizente com a proposta pedagógica vigente sendo capaz de explorar

o conteúdo em sua totalidade.

4.10 – DIVERSIDADE E DEMANDAS SOCIOEDUCACIONAIS

Este Estabelecimento além das disciplinas contempladas na Matriz curricular oferece

os seguintes estudos:

- os estudos sobre o Estado do Paraná que estão contemplados nas disciplinas de

História e Geografia;

- os conteúdos da Cultura Afro-Brasileira e Africana e de Cultura Afro-Brasileira e

Indígena que estão contemplados nas disciplinas de Artes, Língua Portuguesa e História,

porém são trabalhados interdisciplinarmente nas demais disciplinas em atendimento a Lei

10.639/03 e 11.645/08;

- a Educação Ambiental faz parte dos conteúdos de Ciências e Biologia

especificamente, mas também são trabalhados nas outras disciplinas por fazer parte das

discussões mundiais sobre o meio ambiente;

- a Educação do campo é trabalhada nos conteúdos comuns, valorizando a cultura do

campo;

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- a Inclusão está presente em todas as disciplinas, como conscientização por fazer

parte das políticas públicas mundiais.

4.11 - HORA ATIVIDADE

A hora atividade foi instituída pela Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002, cujo

objetivo é atribuir 20% da carga horária do professor em exercício de docência, para estudos,

avaliação e planejamento.

O horário de cada turma é organizado de forma que atenda às necessidades do aluno e

à disponibilidade do professor.

A Hora Atividade dos professores está organizada, na medida do possível, conforme o

cronograma abaixo, sendo registrada e controlada através do Livro Ponto:

2ª feira – Geografia, História, Filosofia, Sociologia e Ensino Religioso

3ª feira – Ciências, Biologia e Química

4ª feira – Educação Física e Artes

5ª feira – Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Moderna

6ª feira – Matemática e Física

Para cumprir e melhorar a hora atividade, este estabelecimento de ensino vai procurar

articular os horários com as outras escolas para que os professores possam ter suas horas

atividades conforme instrução do NRE.

4.12 - CONTRADIÇÕES NA PRÁTICA DOCENTE

A melhoria do ensino é sempre uma questão institucional e como a escola é uma

instituição social, uma entidade coletiva, a ideia de um Projeto Pedagógico será uma ficção

burocrática senão for fruto da consciência e do esforço da coletividade escolar. Sendo assim,

os professores devem ser aperfeiçoados para a tarefa coletiva do projeto escolar. Desta forma,

deve-se incentivar, valorizar e conscientizar sobre a importância do trabalho coletivo,

proporcionando a oportunidade de resolver os problemas juntos, sobretudo com muito

diálogo, incentivando-os também na participação aos cursos de capacitação.

4. 13 - FORMAÇÃO EM AÇÃO

A respeito da formação continuada para professores, funcionários e pais cada

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segmento será atendido da seguinte forma:

- Funcionários Administrativos e de Serviços gerais, através de capacitação nas

Semanas Pedagógicas, Grupos de Estudos, cursos específicos e do Programa de Capacitação

“Profuncionário” e Formação em Ação.Os funcionários administrativos na sua maioria

possuem Curso de nível superior, quanto aos que não concluíram sua escolarização, há um

incentivo por parte da Direção para que concluam sua formação.

- Professores e Equipe Pedagógica, através de Grupos de Estudos, Semana

Pedagógica, Formação em Ação, Encontros com a Equipe de Ensino do NRE, Jornadas

Pedagógicas, Folhas, OAC e PDE.

-Intervenção através de palestras com profissionais específicos, proporcionada pela

escola.

4.14 - PREVISÃO DE RECURSOS:

Para a realização deste Projeto Político Pedagógico este Colégio conta com os seguintes

recursos:

4.14.1 – Recursos Financeiros:

- Programa Fundo Rotativo – repasse de recursos do Governo Estadual, destinado à

manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional;

- Programa Dinheiro Direto na Escola/PDDE – repasse de recursos anual através do

FNDE/MEC, para a aquisição de material permanente e de consumo, visando contribuir

com a melhoria da infra-estrutura física e pedagógica, melhorando, consequentemente, a

qualidade do ensino fundamental;

- Recursos adquiridos através de promoções da APMF, ressaltando que um dos objetivos

básicos desta Associação é prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

no sentido de assegurar melhores condições de eficiência escolar em consonância com a

proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

Para uma melhor empregabilidade dos recursos financeiros, serão feitas reuniões com

cada setor da escola para sugestão das necessidades e levantamentos de prioridades.

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4.14.2 – Recursos Físicos e Equipamentos:

- Biblioteca equipada com livros para pesquisa, livros didáticos, romances, coleções e

mapas;

- Laboratório equipado com microscópios, dorsos, vidrarias, reagentes e outros

instrumentos;

- Sala de informática;

- Salão de vídeo equipado com televisão, vídeo, DVDs;

- Televisão, vídeo e Dvds móvel, para serem levados à sala de aula;

- 13 TV’s Multimídias para as salas de aula;

- Retroprojetores;

- Materiais esportivos;

- Materiais de expediente;

- Materiais didáticos diversos.

Os espaços físicos e equipamentos serão utilizados como ferramentas pedagógicas

visando o desempenho dos alunos. Com a recente implantação do Programa Paraná Digital,

TV’s Multimídias, TV Paulo Freire, entre outros, os profissionais não se encontram

devidamente capacitados para utilização destas tecnologias, necessitando de formação. Para

que esta utilização seja eficaz os professores e funcionários estão sendo capacitados através de

orientações e principalmente através da CRTE.

4.14.3 - Recursos Humanos

Este Estabelecimento de Ensino conta com professores, pedagogos e funcionários

capacitados para o exercício de suas funções, porém a demanda não retrata a real necessidade

de mão de obra, principalmente na questão dos Agentes Educacionais I, uma vez que o espaço

físico é amplo necessitando de conservação, limpeza e segurança.

Infelizmente a solução para esta questão não compete à instituição escolar por falta de

autonomia, mas será solicitado junto ao NRE/SEED aumento de demanda.

Um anseio deste estabelecimento de ensino é um profissional na função de Inspetor de

Pátio. Para tanto, já foi solicitado ao Secretário de Educação, em reunião com diretores,

através de ofício coletivo, a contratação de funcionários para esta função.

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AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E NÃO-DOCENTE, DO

CURRÍCULO E DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A proposta de trabalho deste Estabelecimento de Ensino está centrada no

reconhecimento das diferenças existentes entre os alunos, fruto do processo de socialização e

do desenvolvimento individual, nossa escola procura potencializar as capacidades dos alunos,

ajustando sua maneira de selecionar e tratar as práticas escolares, de modo a auxiliá-los a

desenvolver, no máximo de sua possibilidade, as capacidades de ordem cognitiva, afetiva,

físico, ética e as de relação interpessoal e intrapessoal de inserção social, ao longo do ensino

fundamental, médio e profissional.

Assim sendo, é necessário que no decorrer do ano letivo a avaliação do desempenho

escolar seja compreendida como elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino

propriamente dito, envolvendo vários aspectos como:

- ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma

possível;

- obtenção de informações sobre o que foi aprendido e como foi aprendido;

- reflexão contínua para a escola sobre sua prática educativa;

- tomada de consciência dos avanços, dificuldades e possibilidades de cada envolvido no

processo escolar.

Para isso, planejamos realizar (uma avaliação inicial, no começo do ano letivo, no qual o

professor deve por em prática seu planejamento de forma adequada às características de seus

alunos) e ao final de cada bimestre, uma avaliação do desempenho escolar, reunindo em cada

período (manhã, tarde e noite), todos os professores envolvidos, visando uma reflexão sobre a

prática de cada um; sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de

aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo

de aprendizagem individual ou de todo o grupo.

Em seguida será realizada a avaliação do desempenho escolar, juntamente com toda

comunidade escolar (alunos, pais, Conselho Escolar e APMF), os quais serão convidados para

o comparecimento no Colégio a fim de tomar conhecimento de todas as práticas

desenvolvidas durante o bimestre. Nessa oportunidade, tomarão conhecimento de todas as

atividades desenvolvidas, os problemas detectados e farão sugestões para o sucesso do

processo ensino-aprendizagem. Concomitantemente será realizada a avaliação do Projeto

Político Pedagógico.

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321

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DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA A

CONSTRUÇÃO

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Estado da Educação, 2006.

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Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1999.

ESTATUTO DA APMF-C.E.V.José Balan. 2005.

ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR – C. E. V..José Balan. 2005

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São

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GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo. Ática, 2003.

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SAVIANI, Demerval. Educação brasileira: estrutura e sistema. 7ª ed. Campinas: Autores

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