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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO FUNDAMENTOS TEÓRICOS Na história humana em todas as culturas, podemos constatar a presença da arte. Desde a pré-história até a atualidade, a arte adquire ou assume diferentes funções em diferentes culturas. A arte é um processo de humanização e o ser humano, como criador, produz novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura. A história social da arte demonstra que as formas artísticas não são apenas manifestações da consciência individual, mas também uma visão de mundo. Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social, ampliando seus conhecimentos e experiências através das representações artísticas do universo cultural historicamente construído pela humanidade, percebendo-se e interrogando-se, utilizando da arte para expressar-se com suas interpretações de si e do mundo em que vivem. A disciplina de arte deve manter o diálogo entre o particular (vivência do aluno) e o universal, para que possam adquirir conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico, para que o aluno possa ter uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas, estabelecendo assim relações entre as experiências, à cultura e suas vivências. A partir das concepções da arte alguns campos conceituais contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo dessa disciplina. - O conhecimento estético relaciona-se à apreensão do objeto artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia, sons melódicos na música, expressões corporais na dança, cores, linhas e formas nas artes visuais. - O conhecimento da produção artística está relacionado ao processo de criação onde as formas emocionais e cognitivas expressam saberes a partir da experienciação com materiais, técnicas e com elementos formas básicos das artes visuais, da dança, da música e do teatro. - O conhecimento contextualizado envolve contexto histórico dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos, possibilitando um aprofundamento no conhecimento. São conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se constituem em partes importantes para a compreensão de cada uma das linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Musica e Dança) e ao mesmo tempo em que se constituem em elemento fundamental de uma área, têm correspondência de importância nas outras áreas. Foram definidos como conteúdos estruturantes:

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Na história humana em todas as culturas, podemos constatar a presença da arte. Desde a

pré-história até a atualidade, a arte adquire ou assume diferentes funções em diferentes culturas.

A arte é um processo de humanização e o ser humano, como criador, produz novas

maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura. A

história social da arte demonstra que as formas artísticas não são apenas manifestações da

consciência individual, mas também uma visão de mundo.

Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social,

ampliando seus conhecimentos e experiências através das representações artísticas do universo

cultural historicamente construído pela humanidade, percebendo-se e interrogando-se, utilizando

da arte para expressar-se com suas interpretações de si e do mundo em que vivem.

A disciplina de arte deve manter o diálogo entre o particular (vivência do aluno) e o

universal, para que possam adquirir conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de

criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico,

para que o aluno possa ter uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas,

estabelecendo assim relações entre as experiências, à cultura e suas vivências.

A partir das concepções da arte alguns campos conceituais contribuem para as reflexões a

respeito do objeto de estudo dessa disciplina.

- O conhecimento estético relaciona-se à apreensão do objeto artístico em seus aspectos

sensíveis e cognitivos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo, palavras na

poesia, sons melódicos na música, expressões corporais na dança, cores, linhas e formas nas

artes visuais.

- O conhecimento da produção artística está relacionado ao processo de criação onde as

formas emocionais e cognitivas expressam saberes a partir da experienciação com materiais,

técnicas e com elementos formas básicos das artes visuais, da dança, da música e do teatro.

- O conhecimento contextualizado envolve contexto histórico dos objetos artísticos e

contribui para a compreensão de seus conteúdos, possibilitando um aprofundamento no

conhecimento.

São conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se constituem em partes

importantes para a compreensão de cada uma das linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro,

Musica e Dança) e ao mesmo tempo em que se constituem em elemento fundamental de uma

área, têm correspondência de importância nas outras áreas.

Foram definidos como conteúdos estruturantes:

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- Elementos formais: são os recursos empregados numa obra, são elementos da cultura,

que são observadas nas produções humanas e na natureza, proporcionam a matéria prima para a

produção artística e conhecimento em arte.

− Composição: é a produção artística, que se dá por meio da organização e dos

desdobramentos dos elementos formais.

− Movimentos e períodos: caracteriza-se pelo contexto histórico relacionado ao

conhecimento em arte, revelando aspectos sociais, culturais e econômicos, presentes numa

composição artística, e explicita as relações internas ou externas de um movimento artístico em

suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.

OBJETIVOS GERAIS

- Estimular a imaginação criadora e a expressão do aluno;

- Compreender, através do conhecimento, a estética da obra presente nas diferentes formas e

diferentes estilos artísticos;

- Propiciar a educação do olhar, o saber e o fazer artístico, partindo da pesquisa natural para a

cultural;

- Conhecer as diversas manifestações culturais, as diferentes formas de viver de uma sociedade;

- Compreender o mundo em que vive, desenvolvendo assim, uma visão mais crítica e sensível do

mundo.

- Valorizar as suas próprias produções, dos outros alunos e da produção de arte em geral;

METODOLOGIA

Nas aulas de arte deve ser trabalhado o mundo do educando, propiciando-lhes contato

com as obras de arte, desenvolvendo atividades onde o mesmo possa experimentar novas

situações, podendo compreender e assimilar mais facilmente o mundo cultural e estético.

Toda a teoria será vivenciada na prática, através de experimentações, vivências e

pesquisas. As aulas se darão a partir de materiais diversos, para que se possa experimentar os

meios e suportes que podem ser usados para a produção artística. Buscando sempre trabalhar

com a época em questão, mas sempre levando para a contemporaneidade. Ter contato com as

diferentes manifestações artísticas em diferentes linguagens (artes visuais, teatro, dança e música

lei n. 11769/08), existentes em nosso país auxiliará os mesmos a desenvolver a valorização da

nossa história, o resgate da nossa cultura e o respeito a diversidade.

Em todo o percurso de prática artística e conceituação da mesma, os temas

socioeducacionais estarão inseridos, uma vez que a própria poética dos artistas em questão já

aborda essa possibilidade.

Os trabalhos serão variados e progressivos, ativos e cooperativos, através de:

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- Atividades que despertem no aluno a curiosidade, o gosto estético e a criatividade

respeitando a autonomia e a identidade de cada educando.

- Aulas dinâmicas que despertem o interesse, trazendo aprendizagem.

- Técnicas que obedeçam a uma estrutura de sequência para atingir os objetivos

propostos.

- Respeitando as experiências já adquiridas, propondo atividades nas diferentes artes

(visuais, música, teatro e dança).

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de

compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do

conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e

explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:

Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec.

1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei

9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006), Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei

11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-

Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08).

Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da

sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,

prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para

comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e

identidades dos educando e educadores.

Os Temas Socioeducacionais correspondem a questões importantes, urgentes e presentes

sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas, buscando um

trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma

importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que interferem

na vida dos educandos e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.

Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente

escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa

um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,

priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de

quaisquer que sejam suas singularidades.

Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,

trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos

indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.

Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola

tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser

constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o

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reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que

determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o

enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a

permanência com qualidade no processo educacional.

Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações

Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e Indígena

(lei nº 11645/08), essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino

assumimos na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma

sociedade democrática, pluriétnica e multicultural.

AVALIAÇÃO

Deve ser considerado o esforço gradativo de cada educando, através da observação diária

do professor, levando em conta:

- Envolvimento e dedicação nas atividades;

- A cooperação nas atividades coletivas;

- Avaliar a capacidade de por em pratica a solução projetada a fim de procurar reforçar os

meios de que dispõe nos aspectos em que sua capacidade se revelar mais fraca;

- Desenvolvimento do senso crítico e construção de seu próprio conhecimento;

- Organização do trabalho diário.

Para possibilitar essa avaliação individual e coletiva, é necessário utilizar vários

instrumentos, como o diagnostico inicial, durante o percurso e final do aluno e do grupo, trabalhos

artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas, entre outras. A avaliação será a partir de cada

atividade, numa média de oito atividades por bimestre e terá os seguintes valores:

- Portfólio das atividades e avaliação prática

- Trabalhos individuais/grupos;

- Avaliação escrita

Será realizada concomitante à avaliação, à medida que se fizer necessário, durante todo o

bimestre; uma vez que as atividades avaliativas são diárias e contínuas.

CONTEÚDOS

Ensino Fundamental

6º. Ano

Arte Visuais-

Elementos Formais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor e luz.

Composição: Bidimensional, tridimensional, figurativa, abstrato geométrica. Técnicas: Pintura,

desenho, relevo e escultura. Gêneros: cenas do cotidiano, histórica, religiosa e da mitologia.

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Movimentos e Períodos: arte africana, arte popular, arte pré-histórica, arte indígena.

Avaliação: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua

relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

Música

Elementos Formais: Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.

Composição: Ritmo; Melodia; Gêneros: Folclórico, Indígena , Popular e Étnico Técnicas: vocal e

instrumental.

Movimentos e Períodos: Pré-história , Africana , Indígena.

Avaliação: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação

com o movimento artístico no qual se originaram.

Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.

Teatro

Elementos Formais: Personagem, expressões corporais, ação e espaço.

Composição: Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto , improvisação, manipulação,

máscara.

Gênero: rituais

Movimentos e Períodos: pré-história, africana e indígena

Avaliação: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com

os movimentos artísticos nos quais se originaram.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

Dança

Elementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.

Composição: Dança- Kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos, articulares, fluxo Livre e

interrompido, rápido e lento, formação, Níveis: Alto, Médio e Baixo, deslocamentos: Direto e

Indireto, Dimensões: Pequeno e Grande, Técnica de Improvisação

Gênero: Circular.

Movimentos e períodos: pré-histórica, africana e indígena (arte popular -folclórica).

Avaliação: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com

o movimento artístico no qual se originaram.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

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7º. Ano

Artes Visuais

Elementos e Formais: Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.

Composição: Proporção, tridimensional, figura a fundo, Abstrata

Técnicas: Pintura, Escultura, Arquitetura , Modelagem e Gravura...

Gêneros: Paisagem, Retrato, Natureza morta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia

Movimentos e Períodos: arte popular, brasileira e paranaense, Barroca e Greco-Romana.

Avaliação: Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

Música

Elementos Formais: Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.

Composição: Ritmo, Melodia, Escrita Musical, Gênero: Popular Étnico, Folclórico

Técnicas: Vocal e Instrumental. Improvisação

Movimentos e Períodos: Música Popular , Étnica, Greco Romana, Brasileira, Paranaense

Avaliação: Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função

social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias;

relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Teatro

Elementos Formais: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação e

espaço.

Composição: Representação. Leitura dramática. Cenografia

Técnicas: Jogos teatrais, mímicas, improvisação, formas animadas

Gêneros: Rua, Arena, Caracterização: Comédia e Tragédia

Movimentos e Períodos: Teatro popular. Brasileiro, Paranaense

Teatro Africano

Avaliação: Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas

origens e práticas contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais, presentes no cotidiano.

Dança

Elementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.

Composição: Ponto de apoio. Rotação. Coreografia. Salto e queda

Peso (leve e pesado). Fluxo (livre, interrompido e conduzido)

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Lento, rápido e moderado. Níveis: Alto, médio e baixo.

Formação: direção

Gênero: folclórico, popular e étnicoDança- Gênero: folclórica, popular, étnica, ponto de apoio,

formação,.rotação, coreografia, salto e

queda, níveis (alto, médio e baixo).

Movimentos e Períodos: Popular, Étnica. Brasileira. Paranaense

Greco-romana. Barroco.

Avaliação: Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

8º. Ano

Artes Visuais

Elementos Formais: Linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz.

Composição: Bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato, semelhanças, contrastes,

estilização, deformação, ritmo visual. Técnicas: pintura, desenho, fotografia, áudio-visual, gravura.

Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Arte no Século XX, Arte Contemporânea

Avaliação: Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função

social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas

mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Música

Elementos Formais: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade

Composição: Ritmo, melodia, harmonia, tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal,

instrumental, mista.

Movimentos e Períodos: indústria cultural, eletrônica, minimalista, rap, rock, tecno.

Teatro

Elementos formais: personagens: expressões corporais, vocais, gestuais, ação, espaço.

Composição: Representação no cinema e mídias (vídeo, TV e computador), texto dramático,

maquiagem, sonoplastia, roteiro. Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.

Movimentos e Períodos: indústria cultural, realismo, expressionismo, cinema novo.

Avaliação: Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua

função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas

mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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Dança

Elementos formais: Movimento corporal, tempo e espaço.

Composição: giro, rolamento, saltos, aceleração e desaceleração, direções (frente, atrás, direita,

esquerda), improvisação, coreografia

. Movimentos e períodos: hip hop, musicais, expressionismo, indústria cultural, dança moderna

Avaliação: Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função

social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas

mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º. Ano

Artes Visuais

Elementos Formais: Linha, ponto, forma, textura, superfície, volume, cor, luz.

Composição: Bidimensional, tridimensional, figura fundo, figurativo, abstrato, ritmo visual.

Técnicas: pintura, grafitte, desenho, fotografia, performance, gravura. Gênero: paisagem urbana,

cenas do cotidiano

Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Arte no Século XX, Arte Contemporânea

Avaliação: Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Música

Elementos Formais: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade

Composição: Ritmo, melodia, harmonia, tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal,

instrumental, mista.

Movimentos e Períodos: indústria cultural, eletrônica, minimalista, rap, rock, tecno.

Teatro

Elementos formais: personagens: expressões corporais, vocais, gestuais, ação, espaço.

Composição: Representação no cinema e mídias (vídeo, TV e computador), texto dramático,

maquiagem, sonoplastia, roteiro. Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.

Movimentos e Períodos: indústria cultural, realismo, expressionismo, cinema novo

Avaliação: Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de

transformação social.

Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Dança

Elementos formais: Movimento corporal, tempo e espaço.

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Composição: giro, rolamento, saltos, aceleração e desaceleração, direções (frente, atrás, direita,

esquerda), improvisação, coreografia

Movimentos e períodos: hip hop, musicais, expressionismo, indústria cultural, dança moderna.

Avaliação: Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

e Específicos Avaliação Elementos

Formais Composição

Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Personagem

Expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

cênico

Tempo

Espaço

Movimento –

corporal,

formal

Figurativo

Abstrato

Figura fundo

Perspectiva

Bidimensional

Tridimensional

Contraste

Ritmo visual

Simetria

Deformação

Estilização

Relevo

Técnicas:

gravura,

colagem,

pintura,

desenho,

escultura,

Instalação,

áudio-visual

Figurino,

caracterização

, maquiagem,

jogos teatrais,

sonoplastia,

representação

no cinema e

mídias

Arte Popular

Arte Brasileira

Arte Africana

Arte de

Vanguarda

Arte Conceitual

Arte

Contemporânea

Indústria

Cultural

Teatro brasileiro

Teatro do

Oprimido

Dança

Contemporânea

Arte Popular

- Multiculturalismo

- Arte Africana

- técnica da

gravura:

serigrafia,

linoleogravura

- Herança Cultural –

a estética do

cotidiano (familiar)

vivenciado pelos

alunos

Arte

Contemporânea

- Função da Arte- Arte

e sociedade

- Poética de Cildo

Meirelles

- Instalação – Siron

Franco (Desafios

Contemporâneos) e

Hélio Oiticica

- Performance

- Teatro brasileiro

Propiciar a educação do

olhar estético, o saber e o

fazer artístico estimulando a

percepção e a imaginação

do aluno.

Permitir que o aluno tenha

acesso a fruição da obra.

Formar conceitos artísticos.

Desenvolver trabalhos

artísticos.

Permitir a prática criativa.

Exercitar os elementos

compositivos.

Compreensão da arte como

fator de transformação

social.

Refletir e discutir a cerca

dos desafios encontrados

contemporaneamente.

Elaborar trabalhos com

conteúdo crítico.

Trabalhar com questões

pertinentes a humanidade

do seu tempo, os desafios

contemporâneos.

Ao relacionar a estética do

cotidiano focando no gênero

e étnico com a estética da

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Qualidades do

movimento

Direção, níveis

Ritmo musical

Melodia

Técnicas

Tridimensionais

- Arte

Contemporânea

- Arte Abstrata (Frans

Weismann

- Arte Africana –

máscaras Africanas

A música na cultura

brasileira

Dança Popular e

Africana

Dança

Contemporânea

poética de artistas

estudados cria-se um novo

enfoque para a vida a partir

das diferenças, e também

dos conflitos, processo esse

dinâmico em que as

diferenças se tornam

elementos positivos de

mudança social

REFERÊNCIAS

________. Arte Afro-Brasileira. Mostra do Redescobrimento.

________. Arte Brasileira – Arte Indígena, do pré-colonial à contemporaneidade. São Paulo:

Companhia Editora Nacional, 2006.

ARANTES, Antonio Augusto. O que é Cultura Popular. São Paulo: Brasiliense, 2006.

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

CAMARGO. Beatriz Pimenta. Arte Popular. Mostra do Redescobrimento.

DCE, Diretrizes Curriculares de Arte para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.

DVDteca, Arte na Escola.

FERRAZ, M. Heloísa C.; FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino da Arte. São

Paulo: Cortez, 1993.

GIFFONI, Maria Amália Corrêa. Danças Folclóricas Brasileiras. . São Paulo: Edições

Melhoramentos, 2000.

GRIMSHAW. Caroline. Arte: Conexões. . São Paulo: Callis, 1998.

JANSON, H.W. História Geral da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

JEANDOT, Nicole. Explorando o Universo da Música. São Paulo, Scipione, 1997.

LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.

MARTINS, Mirian Celeste. Didática do Ensino de Arte. Poetizar, fruir e conhecer arte. São

Paulo: FTD, 1998.

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OHTAKE, Ricardo. Danças Populares Brasileiras. São Paulo: Projeto Cultural Rhodia, 1989.

PARANA, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Arte para a

Educação Básica. Curitiba, 2008.

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PROENÇA, Graça. História da Arte. . São Paulo: Ática, 2000.

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SHAFER, R. Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: Editora Unesp, 2003.

STRICKLAND, C in ANDRADE. Ângela Lobo de. Arte Comentada: da Pré-História ao Pós-

Moderno. 13ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

TIRAPELI, Percival. Arte Brasileira – Arte Popular. São Paulo: Companhia Editora Nacional,

2006.

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª ed. São Paulo: Cia. Das Letras, 2004

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Observando o contexto histórico da humanidade concluímos que as necessidades de

conhecimento vinham de modo a garantir a sobrevivência da espécie, onde a curiosidade e o

intelecto desenvolvido do ser humano levaram a observação dos diferentes tipos de seres vivos,

que eram encarados unicamente como alimento.

Foi o avanço dessas práticas que possibilitou ao homem a descrição dos seres vivos, dos

fenômenos naturais e da interação entre ambos. Com isso surgem diferentes concepções de vida.

É importante salientar que as diferentes concepções sobre o fenômeno da vida sofreram a

influencia do contexto histórico dos quais as pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais

impulsionaram essas mudanças conceituais, resultando no surgimento da ciência biológica e de

todos os seus ramos.

Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não

implicam no resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas em modelos

elaborados pelo homem, seus paradigmas teóricos, que evidenciam o esforço de entender,

explicar, usar e manipular os recursos naturais.

Com isso a Biologia pode ser definida como o estudo da vida em toda a sua diversidade de

manifestações. Sendo assim, a Biologia deve subsidiar a análise e a reflexão de questões

polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento de recursos naturais e a utilização de

tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em conta à

dinâmica dos ecossistemas e dos organismos.

É importante salientar que a Biologia é o ponto articulador entre a realidade social e o

saber científico, porém não é possível tratar no ensino médio, de todo conhecimento biológico ou

tecnológico a ele associado. Mas é importante tratar esses conhecimentos de forma

contextualizada, revelando como e porque foram produzidos e em que época.

É necessário que os conteúdos sejam abordados de forma integrada destacando os

aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionando-o a conceitos oriundos da

biologia. Tais relações deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio num aprofundamento

conceitual e reflexivo, com a garantia do significado dos conteúdos para a formação do aluno

neste nível de ensino.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Tomando por base as DCEs - Diretrizes Curriculares de Ensino, foram apresentados quatro

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modelos interpretativos do fenômeno vida, como base estrutural para o currículo de biologia:

Organização dos seres vivos, Mecanismos biológicos, Biodiversidade, Manipulação Genética.

Organização dos Seres Vivos.

Este conteúdo justifica-se como sendo o que permite dar ao aluno uma visão geral de

noções taxionômicas dos seres vivos e capacitando o mesmo a enquadrar os seres vivos dentro

de sua categoria taxionômica correta.

Esta classificação permite compreender e aplicar, graus de parentesco, ancestrais comuns.

Clarear para o aluno os graus de evolução e complexidade dentro de classes zoológicas e

botânicas.

Mecanismos Biológicos.

Insere-se como conteúdo estruturante por abranger o estudo de sistemas orgânicos tanto

do ponto de vista morfológico, quanto fisiológico, tendo como base o estudo da bioquímica celular,

molecular e a histologia, envolvendo todos os graus de complexidade, aonde qualquer disfunção

em nível celular cause transtornos no organismo como um todo.

Biodiversidade - Ecologia.

Todos os seres independentemente de sua organização e complexidade, estão inseridos

dentro de um ambiente altamente complexo, interagindo tanto de forma simbiótica como de forma

deletéria.

As interações entre populações, comunidades e ecossistemas, contribuem para os

processos de seleção, evolução e adaptações.

As situações de mudanças climáticas, e ações humanas (poluição, esgotamento de

reservas, uso inadequado de recursos naturais) conhecidos como Impactos Ambientais precisam

ser bem apropriados e entendidos como condição fundamental para a preservação das espécies,

principalmente a humana.

Manipulação Genética.

A clonagem, o estudo de células tronco, fertilização in vitro e outros avanços das ciências,

sempre trazem preocupações inerentes a fatos inesperados, consequências não previstas a curto

e médio prazo.

Quando o conteúdo entra em situações mais polêmicas, como o aborto e eutanásia, o

embasamento técnico é altamente conflitante com os valores morais vigentes.

OBJETIVOS GERAIS

• Relacionar a informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano, alertando para

problemas existentes e incitando à responsabilidade;

• Estimular o posicionamento consciente dos alunos dos alunos diante de situações de seu

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cotidiano;

• Apresentar o conhecimento como resultado do fazer humano, não fragmentado nem

atemporal;

• Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em outros

contextos relevantes para sua vida;

• Compreender conceitos, procedimentos e estratégicas e aplicá-las a situações diversas no

contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.

CONTEÚDOS BÁSICOS

1. Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

2. Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

3. Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

4. Teoria celular: mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

5. Teorias evolutivas.

6. Transmissão das características hereditárias.

7. Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o

ambiente.

8. Organismos geneticamente modificados.

1º. ANO

• Introdução ao estudo da Biologia e seus ramos;

• Caracteristicas gerais dos seres vivos;

• A química das células;

• Ecologia: conceitos básicos, população, comunidade, ecossistema, biosfera, habitat, nicho

ecológico, componentes bióticos e abióticos;

• Níveis tróficos (produtores, consumidores, decompositores, cadeia alimentar e teia

alimentar);

• Fluxo de matéria e energia: pirâmides ecológicas;

• Relações entre os seres vivos: inter e intraespecíficas;

• Divisão da Biosfera: noções de biomas e principais tipos de biomas brasileiros;

• Dinâmicas de populações: fatores que caracterizam uma população e fatores extrínsecos;

• Noções e tipos de sucessões ecológicas. - Desequilíbrios ecológicos e impacto humano na

biosfera.

• Origem da vida

• Introdução à Citologia

• Composição química dos seres vivo

• Formas e constituições celulares

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• Medidas usadas em citologia

• Observação de células(animal e vegetal)

• Estruturas celulares e suas funções

• Metabolismo energético da célula

• Núcleo e Divisão celular (mitose e meiose)

• Embriologia animal

• Histologia animal.

2 o ANO

• Biodiversidade

• Classificação dos seres vivos

• Taxonomia e sistemáticas noções fundamentais;

• Vírus, características e tipos de doenças.

• Reino monera – características e tipos principais de doenças;

• Reino protista – características, algas, filo Protozoa (características e endemias);

• Reino Fungi – características, importância e liquens;

• Reino plantae - características fundamentais e aspectos evolutivos dos grupos Vegetais;

• Noções gerais de reproduções do reino plantae – aspectos evolutivos e ciclos

Reprodutivos (haplobiontes, diplobiontes e haplodiplobiontes);

• Algas suas características;

• Briófitas - características;

• Pteridófitas - características;

• Gimnospermas, Angiospermas e suas características;

• Morfologia externa e fisiologia da raiz, caule, folha, flor, fruto e semente.

• Reino animal: classificação geral

• Distribuição dos animais em grupos (organização morfológica e funcional, habitat,

endemias, importância, representantes dos filos).

• Filo porífera, Cnidária, Plathelmintes, Nematoda, Molusca, Arthropoda, Echinodermata,

Chordata.

• Vertebrados (características morfológicas, habitat, importância e principais representantes).

• Peixes ósseos e cartilaginosos.

• Tetrápoda ( Amphibia, Reptília, Aves, Mammalia)

• Anatomia e fisiologia comparada dos vertebrados (sistema tegumentário, digestório,

circulatório, excretor, nervoso e reprodutor do Chordata);

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• Sistema cardiovascular

• Sistema urinário;

• Sistema nervoso e endócrino;

• Sistema reprodutor

3º. ANO

• Introdução ao estudo da Genética: conceitos e histórico

• Primeira Lei de Mendel : cruzamentos, probabilidades e genealogias.

• Ausência de dominância.

• Genes letais, codominância,alelos múltiplos

• Segunda Lei de Mendel-diibridismo, triibridismo e poliibridismo;

• Polialelia: alelos múltiplos; genes letais; sistema ABO, fator Rhesus

• Grupos sanguíneos do sistema MN;

• Herança do sexo: cromossomos sexuais, herança ligada ao sexo, herança restrita ao sexo,

herança influenciada pelo sexo e alguns casos de alterações cromossomiais.

• Interação gênica- epistasia, herança quantitativa e pleiotropía.

• Linkagen e mapeamento genético.

• Biotecnologia: enzima de restrição,identificação de pessoas, mapeamentodos

cromossomos;DNA recombinante e organismos transgênicos; clonagem de DNA e

organismos multicelulares; terapia gênica, vacinas gênicas.

• Evolução: mecanismos evolutivos; evidências da evolução; genética das populações.

• Evolução humana: Os primeiros hominídeos.

• Anatomia e fisiologia humana- Sistema Locomotor.

• Fisiologia Humana- Sistema Nervoso

• Os sentidos: Tato, Visão, Audição,Paladar e Olfato

• Fisiologia Humana: digestão e nutrição.

• Respiração, Circulação e Excreção.

• Sistema Hormonal e Reprodução

METODOLOGIA

Como construção, o conhecimento é sempre um processo inacabado. Assim, a uma ideia

atribui valor quando ela pode ser frequentemente usada como resposta a questões postas.

Essa ideia, entretanto, se mantida de maneira a impedir novas questões formativas, pode

construir um obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento científico bem como a aprendizagem

científica.

Diante do fato de que a Biologia assim como todos os movimentos sociais e os

conhecimentos humanos, sofreu interferências e transformações do momento histórico social, dos

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valores e ideologias, das necessidades materiais do ser humano em cada momento histórico. Ao

mesmo tempo em que sofreu a sua interferência, neles interferiu. A metodologia de ensino de

Biologia não poderá ser como se estivesse ensinando um conhecimento pronto, acabado,

concluído e imutável.

É o ensino do conhecimento que se constrói a cada momento, a cada fato, a cada novo

registro, um fenômeno descoberto ou explicado partindo ou não de outro já conhecido. Assim o

método experimental não pode ser abandonado, seja apenas para demonstrar o conhecimento

adquirido ou para construir um novo. Através de provas objetivas e subjetivas; relatórios de

práticas de laboratório de Biologia; apresentação de seminários; apresentação de pesquisas

através da Internet; relatórios de visitas em Parques ecológicos e Usinas hidrelétricas; relatórios

de Filmes afins; participação com amostras na Semana cultural. Ações de sensibilização e

divulgação sobre Saúde e Meio Ambiente. Bem como a utilização das tecnologias e recursos

didáticos: como uso da TV pendrive, Data-Show, microscópios ópticos, computadores, leitor de

CD, revistas cientificas, livros didáticos; etc.

O conhecimento bibliográfico é fundamental; nele buscam os conceitos produzidos, os

históricos construídos, os caminhos percorridos, as técnicas utilizadas e os resultados obtidos.

Para que a formação do sujeito crítico, reflexivo, venha romper com concepções anteriores

e estejam fundamentadas e com bases sólidas, deve propiciar um entendimento sobre os

problemas que afetam diretamente a vida dos seres vivos e do ambiente, provocando uma

reflexão sobre o atual momento histórico social científico - tecnológico.

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de

compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do

conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e

explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:

Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec.

1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei

9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006), Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei

11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-

Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08).

AVALIAÇÃO

A avaliação é o instrumento cuja finalidade é obter informações necessárias, sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de

aprendizagem.

Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas

pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo, com retomada de conteúdos sempre

que necessário e a recuperação simultânea.

A avaliação na Disciplina de Biologia, será contínua e constante, seja ela de forma escrita,

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oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo educando, que caracterize uma

apreensão do conhecimento. Pois a interação diária entre professor e aluno, permite ao educador

notar e perceber o desenvolvimento do conhecimento cognitivo, apresentado pelo educando, que

caracterize uma apreensão. Será considerada a capacidade cognitiva gradativa por série,

conforme a faixa etária, que o educando apresenta na compreensão das relações dos

conhecimentos, envolvido em cada fenômeno, cada fato ou cada ato.

Buscar o quantitativo e o qualitativo da compreensão do conhecimento pelo aluno,

considerando as mais diversas formas da apreensão tais como: audiovisuais, literários,

bibliográficos, sensoriais, do próprio cotidiano do aluno, o conhecimento empírico, aquele não

sistematizado, etc.

Para que todos os critérios sejam contemplados, se faz necessário utilizar os mais diversos

meios de avaliações, os quais proporcionem ao educando expressar os avanços na

aprendizagem. Em tais instrumentos de avaliações, o aluno poderá interpretar produzir textos,

debater, relacionar, refletir, analisar, justificar, argumentar, defender seus pontos de vista e se

posicionar diante de cada evento apresentado. Portanto, a avaliação levará em consideração as

múltiplas inteligências, bem como a capacidade de sistematizar e formalizar o seu conhecimento.

No processo avaliativo será realizado da seguinte forma: no mínimo duas avaliações

bimestrais e atividades diversificadas como pesquisas, experiências laboratoriais, leitura de textos

de jornais e revistas, debates, produção textual, análise de filmes.

O processo de avaliação visa a julgar como e quanto dos objetivos iniciais definidos, no

plano de trabalho do professor foi cumprido. Necessariamente, deve estar estreitamente vinculado

aos objetivos da aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de revelar fragilidades e lacunas,

pontos que necessitam de reparo e modificação por parte do professor. Ou seja, a avaliação deve

estar centrada tanto no julgamento dos resultados quanto na análise do processo de aprendizado.

A avaliação é um elemento integrador do processo ensino e aprendizagem, visando o

aperfeiçoamento, a confiança e naturalidade do processo, como um instrumento que possibilita

identificar avanços e dificuldades, levando a buscar caminhos para solucionar.

O aluno será avaliado à medida que possa desenvolver relações entre o conhecimento

empírico e o conhecimento científico, mostrando habilidades em ler e interpretar textos, fazendo

uso das representações físicas como tabelas, gráficos, equações sistemas de unidades, etc.

Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do aluno foi

modificado (ou não), dado o desenvolvimento da disciplina. A partir daí, pode gerar uma

discussão bastante vantajosa sobre o aprendizado, ao mesmo tempo em que se avalia o quanto,

como e por que o aprendizado se deu.

Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está ligada a todas as ações

do aluno, levando em conta os pressupostos teórico-metodológicos da disciplina; deverá também

ser diversificada, para contemplar as diferentes habilidades apresentadas pelos educandos. Para

tanto, entre outros instrumentos que possam se tornar pertinentes no decorrer do processo de

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aprendizagem serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: Prova escrita, Trabalhos

individuais e em grupo, Experiências, Pesquisa bibliográfica, Testes orais e escritos, Criatividade

observada nos trabalhos, Produção nas aulas práticas, Auto avaliação, Debates e seminários.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Verificar assimilação de conteúdos de forma continuada e paralela através da escrita,

oralidade, observação, pratica e trabalhos que busquem a critica sobre temas envolvidos e

outros que possam estar relacionados aos mencionados em sala de aula.

Sempre que possível ouvir opiniões sobre as aulas e assuntos abordados ou escrever

opiniões próprias do assunto para que se expressem.

Finalizando o trabalho para que realmente, os alunos consigam construir os resultados

necessários da aprendizagem.

• Avaliação através de trabalhos individuais e em grupos;

• Avaliação do desempenho, interesse e participação em sala de aula;

• Apresentação de resolução de exercícios, trabalhos de pesquisa e aplicação dos

conteúdos;

• Avaliação através de provas individuais e descritivas.

Espera-se que o aluno:

• Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

• Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos

organismos vegetais e animais, e dos vírus;

• Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de

organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e

heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

• Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos

seres vivos;

• Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos

(digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor,

sensorial e nervoso);

• Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

• Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem

no interior das células;

• Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,

respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

• Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos

sistemas biológicos (histologia);

• Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;

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• Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres

vivos;

• Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;

• Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações

existentes entre estes;

• Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio

dos ecossistemas;

• Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que

vivem;

• Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes

de sua aplicação/utilização;

• Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados

à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais;

• Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na

diversidade biológica;

• Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa

científica que envolvem a manipulação genética.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O professor deverá fazer recuperação de todos os conteúdos apresentados,

concomitantemente para os alunos que não se apropriarem desse conhecimento, verificando-se

as dúvidas e deficiências de aprendizado, procurando trabalhar os conteúdos de uma forma

diferenciada e oportunizando nova avaliação, considerando que devemos respeitar o crescimento

pedagógico individual de cada aluno.

REFERÊNCIAS

AMABIS E MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. Ed. São Paulo Moderna, 1974 e

1990.

BIOLOGIA / VÁRIOS AUTORES – Curitiba SEED- PR, 2006

BRASIL. Agenda 21 Brasileira e um compromisso para o século 21. Brasília, 2002.

CÉZAR E SEZAR. Biologia. Volume único.

CURITIBA. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. ( Rio

de Janeiro - 1992) Agenda 21 – Curitiba; IPARDES, 2001.

CURITIBA. Projeto 21 vai à Escola – Como Contribuir para melhorar nossa Curitiba.

Departamento de Tecnologia e divisão Educacional. Departamento de Educação. Curitiba,

1998.

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DCE, Diretrizes Curriculares de Biologia para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO

PARANÁ – DCE. BIOLOGIA. Secretaria de Estado da Educação – SEED

FAVORETTO, José Arnaldo. Biologia .Volume único.

FONSECA, Albino. Coleção Horizonte Biologia volume único. Instituto Brasileiro de Edições

Pedagógicas

GASPARIN, J.L. Uma didática para pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores

Associados, 2002.

GIOPPO, Christiane. A produção do saber no ensino de Ciências. Uma proposta de

intervenção.

JUNQUEIRA E CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular.

LAURENCE. Coleção Nova Geração Biologia em Módulo: 05/06/08. – editora Nova Geração

2002.

LINHARES, Sérgio; GEWDNDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Volumes 1,2 e 3.

LOPES, Sônia. Biologia. Volume único.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Seminário Macrorregionais da Agenda 21

Paraná. Os desafios por uma cidadania planetária. Curitiba. 2002.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de

Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares – versão preliminar. Curitiba. 2004.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Volume único.

PÉREZ, Maria Paz. Como Detectar lãs Necessidades de Intervicion – Socioeducativo. Narcea,

Madrid, 1991.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico - crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores

Associados, 1997.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta

da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de

elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe

interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre

elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

A Natureza legitima, o objeto de estudo das ciências e da disciplina de Ciências. De

acordo com Lopes (2007), denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira de

enunciar tal forma de legitimação.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza

ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do ser

humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores

produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o

processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem

novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus

recursos.

Diante disso, a história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do

conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que

permitiu sua apropriação por meio de compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal

conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com repercussões sociais,

econômicas, éticas e políticas. A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e

coletivamente construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,

culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).

Uma opção para conceituar ciência é considerá-la [...] um conjunto de descrições,

interpretações, teorias, leis, modelos, etc, visando ao conhecimento de uma parcela da

realidade, em contínua ampliação e renovação, que resulta da aplicação deliberada de uma

metodologia especial (metodologia científica). (FREIRE-MAIA, 2000, p. 24).

A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir da

aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com Kneller (1980) e Fourez (1995), modelos

científicos são construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos

resultantes das relações entre elementos fundamentais que compõem a Natureza. Muitas vezes

esses modelos são utilizados como paradigmas, leis e teorias. Diante da complexidade dos

fenômenos naturais, os modelos são incapazes de uma descrição de sua Universalidade, tendo

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em vista “que é impossível, mesmo ao mais completo cientista, dominar todo o conhecimento no

âmbito de uma única especialidade” (MENEZES, 200, p.51).

Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma construção

coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num determinado contexto histórico,

num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político, evitando creditar

seus resultados a supostos “cientistas geniais”. “[...] para concretizar este discurso sobre a

Ciência [...] é necessário e imprescindível determina-la no tempo e no contexto das realizações

humanas, que também são historicamente determinadas” (RAMOS, 2003, p.16).

Por isso, conceituar ciência exige cuidado epistemológico, pois para conhecer a real

natureza da ciência faz-se necessário investigar a história da construção do conhecimento

científico (KNELLER, 1980).

O ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de conceitos

científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos científicos,

possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o enriquecimento de

sua cultura científica (LOPES, 1999). Espera-se uma superação do que o estudante já possui de

conhecimentos alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores

condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar

uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da aprendizagem dos

conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.

CONTEÚDOS

Propõe-se, então, que o ensino de Ciências aconteça por integração conceitual e que

estabeleça relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes conteúdos estruturantes

da disciplina (relações conceituais); entre eles e os conteúdos estruturantes das outras disciplinas

do Ensino Fundamental (relações interdisciplinares); entre os conteúdos científicos escolares e o

processo de produção do conhecimento científico (relações contextuais).

Nas Diretrizes Curriculares são apresentados cinco conteúdos estruturantes

fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de

Ciências no Ensino Fundamental. São eles:

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em todas as séries, a

partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao nível de

desenvolvimento cognitivo o estudante. Para o trabalho pedagógico, o professor deverá manter o

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necessário rigor conceitual, adotar uma linguagem adequada à série, problematizar os conteúdos

em função das realidades regionais, além de considerar os limites e possibilidades dos livros

didáticos de Ciências.

ASTRONOMIA

A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma das ciências

de referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos celestes. Numa abordagem

histórica traz as discussões sobre os modelos geocêntrico e heliocêntrico, bem como sobre os

métodos e instrumentos científicos, conceitos e modelos explicativos que envolveram tais

discussões. Além disso, os fenômenos celestes são de grande interesse dos estudantes porque

por meio deles buscam-se explicações alternativas para acontecimentos regulares da realidade,

como o movimento aparente do sol, as fases da lua, as estações do ano, as viagens espaciais,

entre outros.

Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução

do Universo. Apresentam-se, a seguir, os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos

necessários para o entendimento de questões astronômicas e para a compreensão do objeto de

estudo da disciplina de Ciências:

• universo;

• sistema solar;

• movimentos celestes e terrestres;

• astros;

• origem e evolução do universo;

• gravitação universal.

MATÉRIA

No conteúdo estruturante Matéria propõe-se a abordagem de conteúdos específicos que

privilegiem o estudo da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente como objetos

materiais quaisquer que se apresentam à nossa percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto de vista

científico, permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre

sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.

Apresentam-se, a seguir, conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos essenciais

para o entendimento da constituição e propriedades da matéria e para a compreensão do objeto

de estudo da disciplina de Ciências:

• constituição da matéria;

• propriedades da matéria.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

O conteúdo estruturante Sistemas Biológicos aborda a constituição dos sistemas do

organismo, bem como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes

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celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os

diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.

Parte-se do entendimento do organismo como um sistema integrado e amplia- se a

discussão para uma visão evolutiva, permitindo a comparação entre os seres vivos, a fim de

compreender o funcionamento de cada sistema e das relações que formam o conjunto de

sistemas que integram o organismo vivo.

Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem

conceitos científicos escolares para o entendimento de questões sobre os sistemas biológicos de

funcionamento dos seres vivos e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de

Ciências:

• níveis de organização;

• célula;

• morfologia e fisiologia dos seres vivos;

• mecanismos de herança genética.

ENERGIA

Este Conteúdo Estruturante propõe o trabalho que possibilita a discussão do conceito de

energia, relativamente novo a se considerar a história da ciência desde a Antiguidade. Discute-se

tal conceito a partir de um modelo explicativo fundamentado nas ideias do calórico, que

representava as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em

substituição à teoria do calórico, a pesquisa científica concebeu uma das leis mais importantes da

ciência: a lei da conservação da energia.

Nas diretrizes destaca-se que a ciência não define energia. Assim, tem- se o propósito de

provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o conceito energia no que

se refere às suas várias manifestações, como por exemplo, energia mecânica, energia térmica,

energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, bem como os mais variados tipos de

conversão de uma em outra.

Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem

conceitos científicos essenciais para o entendimento de questões sobre a conservação e a

transformação de uma forma de energia em outra e para a compreensão do objeto de estudo da

disciplina de Ciências:

• formas de energia;

• conversão de energia;

• transmissão de energia.

BIODIVERSIDADE

O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendido para além da mera

diversidade de seres vivos. Reduzir o conceito de biodiversidade ao número de espécies seria o

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mesmo que considerar a classificação dos seres vivos limitada ao entendimento de que eles são

organizados fora do ambiente em que vivem.

Pensar o conceito biodiversidade na contemporaneidade implica ampliar o entendimento

de que essa diversidade de espécies, considerada em diferentes níveis de complexidade, habita

em diferentes ambientes, mantém suas inter-relações de dependência e está inserida em um

contexto evolutivo (WILSON, 1997).

Esse conteúdo estruturante visa, por meio dos conteúdos específicos de Ciências, a

compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos interrelacionados. Espera-se que

o estudante entenda o sistema complexo de conhecimentos científicos que interagem num

processo integrado e dinâmico envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintas; as

relações ecológicas estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram,

viveram e ainda vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido

transformações.

Apresentam-se, para este conteúdo estruturante, alguns conteúdos básicos que envolvem

conceitos científicos para o entendimento de questões sobre a biodiversidade e para a

compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:

• organização dos seres vivos;

• sistemática;

• ecossistemas;

• interações ecológicas;

• origem da vida;

• evolução dos seres vivos.

Todos os conteúdos básicos, apresentados nos conteúdos estruturantes, são essenciais na

disciplina de Ciências. No Plano de Trabalho Docente esses conteúdos básicos devem ser

desdobrados em conteúdos específicos a serem abordados pelos professores de Ciências em

função de interesses regionais e do avanço na produção do conhecimento científico.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver a capacidade de entender a realidade, de situar-se no mundo participando de

forma ativa na sociedade, sendo capaz de compreender criticamente uma notícia, ler um texto

científico, entender e avaliar questões de ordem social e política, constituindo os conhecimentos e

habilidades mínimas necessárias para que os indivíduos se sintam alfabetizados e

tecnologicamente.

“A disciplina de Ciência possibilita espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de

uma identidade científica, ética, social e cultural, uma vez que instrumentaliza o aluno para

compreender a gravidade das situações- problema de interesse da comunidade. Dessa forma, o

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ensino de Ciências possibilita a preparação dos educandos para participar de “discussões

públicas sobre assuntos importantes que se relacionam com a ciência e com a tecnologia.”

(CACHPUZ, A., et al.,2005, p.20).

Compreender que o Universo é composto por elementos que agem interativamente, o que

configura a natureza como algo dinâmico e o corpo como um todo.

Compreender a vida do ponto de vista biológico como um fenômeno que se manifesta de

formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado, que interage com o meio

físico e químico por meio de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia.

Relacionar os diversos conteúdos (astronomia, ar, água e solo) na compreensão de

fenômenos.

6º ANO

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Formas de energia

• Conceito e transmissão de energia

• Formas de conversão de energia

• Tipos e fontes de energia

• Formas de energia – ciclos de matéria na

natureza

Interprete a idéia de energia por meio de

suas manifestações e conversões.

Identifique e reconheça as diversas

manifestações de energia.

Conheça o conceito de transmissão de

energia.

Diferencie as particularidades relativas à

energia mecânica, térmica, luminosa,

nuclear, no que diz respeito a possíveis

fontes.

Entenda as formas de energia relacionadas

aos ciclos de matéria na natureza

Organização dos seres vivos

• Diversidade das espécies

• Ecossistemas, comunidade e população

• Espécies em extinção

• Fósseis

• Fenômenos meteorológicos e catástrofes

• Reconheça a diversidade das espécies.

• Diferencie ecossistema, comunidade e

população.

• Identifique as principais espécies

ameaçadas de extinção.

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• Conheça a formação dos fósseis, sua

relação com os seres vivos e a produção

de energia.

• Compreenda a ocorrência de

• fenômenos meteorológicos, catástrofes

naturais e sua relação com os seres vivos.

7º ano

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Astronomia

• Movimentos celestes em relação planeta

Terra

• Movimentos aparentes do céu, eclipses do

Sol e da Lua

• Movimentos terrestres, estações do ano,

constelações

• Compreenda os movimentos celestes a

partir do referencial do planeta Terra.

• Identificar o movimento aparente do céu

com base no referencial Terra.

• Reconheça os padrões de movimento

terrestre, as estações do ano e os

• movimentos celestes em relação à

observação de regiões do céu e

constelações.

Constituição da Matéria

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Composição físico-química do Sol

• Constituição Terra primitiva

• Entenda a composição físico-química do

Sol e os processos de transmissão de

energia solar.

• Compreenda a constituição do planeta

Terra primitivo, antes do surgimento da

vida.

Sistemas Biológicos

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Atmosfera primitiva

• A origem da vida e o processo de

evolução;

• Célula, constituição química, tipos

celulares

• Transferência de energia, fenômeno

fotossíntese

• Transformações químicas e biológicas dos

seres vivos

• Relacione a constituição da atmosfera

terrestre primitiva aos componentes

essenciais para o surgimento da vida.

• Entenda os fundamentos da estrutura

química da célula.

• Conheça a constituição da célula e as

diferenças entre os tipos celulares.

• Compreenda o fenômeno da fotossíntese

e dos processos de conversão de energia

na célula.

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• Compreenda as relações entre os órgãos

e sistemas animais e vegetais a partir do

entendimento dos mecanismos celulares.

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Energia

���� Transmissão energia para os seres vivos

(energia luminosa)

���� Identificar os fundamentos da luz, as

cores, e a radiação ultravioleta e

infravermelha

���� Energia térmica e suas relações com

sistemas endotérmicos e ectotérmicos.

���� Conceba a energia luminosa como uma

das formas de energia.

���� Entenda a relação entre a energia solar e

sua importância para os seres vivos.

���� Identifique o espectro solar.

���� Relacione o calor com os processos

endotérmicos e exotérmicos.

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Biodiversidade

• Origem da vida, teorias

• Relações dos seres vivos, ecossistemas e

processos evolutivos

• Interações e sucessões ecológicas,

cadeia alimentar, seres autótrofos e

heterótrofos

• Organização dos seres vivos,

classificação taxonômica, filogenia (vírus,

monera, protista, animal, invertebrados,

poríferos, celenterados, nematelmintos e

platelmintos, anelídeos, equinodermos,

reino animal, reino vegetal)

• Entenda o conceito de biodiversidade e

sua amplitude de relações como os seres

vivos, o ecossistema e os processos

evolutivos.

• Conheça a classificação dos seres vivos,

as categorias taxonômicas e filogenia.

• Entenda as interações e sucessões

ecológicas.

• Conheça as eras geológicas e as teorias a

respeito da origem da vida, geração

espontânea e Biogênese.

8º ano

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Astronomia

Origem e evolução do Universo

• Teorias e sua evolução histórica

• Teorias Universo inflacionário e teorias

Universo cíclico

• Compreenda os modelos científicos que

abordam a origem e a evolução do

universo.

• Relacione as teorias e sua evolução

histórica.

• Conheça a classificação cosmológica.

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CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Biodiversidade

• Teorias evolutivas do ser humano • Compreenda as teorias evolutivas.

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Matéria

• Compostos orgânicos e relações com a

constituição dos organismos vivos

• Compreenda o conceito de matéria e sua

constituição, com base nos modelos

atômicos.

• Compreenda o conceito de átomo, íons,

elementos químicos, substâncias,

ligações químicas, reações químicas.

• Conheça a Lei de Conservação da

Massa.

• Conheça os compostos orgânicos,

inorgânicos e relações destes com a

constituição dos organismos vivos.

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Sistemas Biológicos

• Célula

• Mecanismos celulares e suas funções

• Tecidos

• Sistemas digestório, cardiovascular,

respiratório, excretor, urinário, locomotor,

sangüineo, nervoso, endócrino, órgãos

dos sentidos, sistema reprodutor

• Mecanismos genéticos.

• Compreenda os mecanismos celulares e

sua estrutura, de modo a estabelecer um

entendimento, de como esses

mecanismos se relacionam no trato das

funções celulares.

• Conheça a estrutura e compreenda o

funcionamento dos tecidos.

• Entenda o funcionamento dos sistemas

digestório, cardiovascular, respiratório,

excretor, urinário e a integração entre

eles.

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Energia

• Fundamentos energia química e suas fontes, transmissão e armazenamento

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• Energia química com a célula (ATP e

ADP)

• Energia mecânica (movimento) e suas

fontes (alimentos), transmissão e

armazenamento

• Compreenda os fundamentos da energia

e suas fontes, modos de transmissão e

armazenamento.

• Relacione os fundamentos básicos da

energia química com a célula.

• Entenda os fundamentos da energia

mecânica, elétrica, magnética, nuclear e

química, suas fontes, modos de

transmissão e armazenamento.

9º ano

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Astronomia

• Lei de Hubble, idade do Universo

• Leis de Kepler para as órbitas dos

planetas

• Leis de Newton – gravitação universal

• Fenômenos terrestres (gravidade, marés)

• Interprete os movimentos dos planetas e

de suas órbitas a partir do conhecimento

das Leis de Kepler.

• Interprete os fenômenos físicos a partir do

conhecimento da Lei da Gravitação

Universal.

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Matéria

• Conceito de matéria e sua constituição

• Propriedades da matéria

• Conceito de átomos, íons, elementos

químicos, substâncias, ligações químicas

e reações químicas

• Noção da Lei da Conservação das

Massas

• Compostos orgânicos (constituição dos

organismos vivos)

• Compreenda as propriedades gerais e

específicas da matéria.

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Energia

• Tipos de energia e fontes, modos de

transmissão e armazenamento

• Lei da conservação da energia

• Física (conceitos), cinemática, dinâmica,

trabalho e potência

• Temperatura, calor, luz, som, ondas

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• Compreenda as fontes de energia e suas

formas de conversão.

• Compreenda as relações entre sistemas

conservativos.

• Relacione os conceitos físicos aos

processos de transformação e

transferência de energia.

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CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

Biodiversidade

• Ciclos biogeoquímicos, relações

interespecíficas e intraespecíficas.

• Entenda os ciclos biogeoquímicos, bem

como, as relações ecológicas

METODOLOGIA

As Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências propõem uma prática pedagógica que leve

à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico.

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o professor deverá

organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico

(horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e

regional onde a escola está inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de

Ciências; e informações atualizadas sobre os avanços da produção científica.

O professor de Ciências deve refletir a respeito das abordagens e relações a serem

estabelecidas entre os conteúdos estruturantes, básicos e específicos.

Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua

complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e

biológico, mas visando uma abordagem integradora.

Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida pelo professor

de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e

contextuais, envolvendo desta forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais,

culturais, éticas e políticas.

O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento científico escolar

representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes, deve lançar mão

de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para

assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de forma

significativa pelos estudantes.

Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da existência de várias

possibilidades de abordagens com uso de estratégias e recursos em aula, entende-se que a opção por

uma delas, tão somente, não contribui para um trabalho pedagógico de qualidade. É

importante que o professor tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e

recursos, de modo que o processo ensino-aprendizagem em Ciências resulte de uma rede de

interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico escolar selecionado para o

trabalho em um ano letivo.

Assim entendido, o plano de trabalho docente em ação privilegia relações substantivas e não-

arbitrárias entre o que o estudante já sabe e o entendimento de novos conceitos científicos escolares,

permitindo que o estudante internalize novos conceitos na sua estrutura cognitiva.

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão

do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na

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disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à

Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),

Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e

Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº

11.645/08).

AVALIAÇÃO

Avaliação é uma forma de o professor verificar o aprendizado do aluno referente ao assunto

proposto no bimestre. O professor fará uso dos seguintes meios de verificação de rendimento:

mínimo com 2 avaliações, e trabalhos com recuperação paralela, quando necessário, será contínua

diagnóstica, levando em consideração as atividades propostas.

As avaliações formais deverão ser realizadas utilizando diversas formas (atividades avaliativas,

pesquisas, atividades extra classe), a retomada do conteúdo de forma diferenciada faz com que o aluno

tenha uma nova chance para aprender e superar suas dificuldades, sendo assim, deverão ser usadas o

outras metodologias tais como: Trabalhos diversificados, Pesquisa, Debates, Avaliação escrita e oral de

recuperação, Práticas laboratoriais com relatórios, Filmes com cunho pedagógico, TV Multimídia

(vídeos, slides).

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos se dará com a retomada do conteúdo concomitantemente para todos

os alunos independentes da média, sendo abordado de forma diferente que consequentemente

propiciará também uma recuperação de nota.

A avaliação tem como objetivo de avaliar/reavaliar o aluno e nosso trabalho docente, isto é, a

recuperação de estudos/avaliação/recuperação paralela que se dará de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Conforme projeto político pedagógico será realizado dois instrumentos avaliativos

diversificados para recuperação de estudos.

REFERÊNCIAS

BARROS, Carlos. O Corpo Humano. Editora Ática.

CRUZ, Daniel. Ciências & Educação Ambiental. Editora Ática.

DCE, Diretrizes Curriculares de Ciências para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências Nosso corpo. Editora Ática.

LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

A Educação Física não se restringe as atividades práticas somente, como jogar, correr, etc., mas

evolve também o entender, o modificar e adaptar-se para praticar as atividades física de uma maneira

adequada e prazerosa, pra que essa prática se torne habituais também na vida adulta.

A Educação Física tem por objetivo que se estude o movimento humano e que o pratiquemos de

forma consciente, entendendo tanto aspectos fisiológicos (fontes de energia para o corpo, alimentação,

respiração, etc.) como também aspectos sociais (aprender a se relacionar em grupos, times, equipes),

culturais (os esportes fazem parte da cultura dos povos, influenciam comportamentos, criam

“modismos” etc.), dentre outros.

Outro aspecto importante é que temos que entender que o esporte praticado nos clubes é

diferente do praticado na nossa escola, onde por visar a formação do cidadão, deve ter um caráter

educacional, em que todos sejam participantes e não adversários. Já o esporte competitivo, muitas

vezes, utiliza-se do doping, somente os melhores podem participar, o resultado (vitória) é a única coisa

que importa, gerando brigas entre torcidas etc.

OBJETIVOS GERAIS

• Desenvolver o gosto e o prazer pela atividade física;

• Desenvolver o conhecimento sobre o corpo e os cuidados com o seu e o dos outros;

• Favorecer a integração social;

• Estimular a expressão corporal e a criatividade;

• Desenvolver as habilidades e capacidades físicas e motoras;

• Conhecer noções esportivas;

• Adquirir noções de regras e aceitação de resultados;

• Conhecer noções sobre saúde (nutrição, higiene e postura);

• Criar ambiente de igualdade de direitos e posições nas atividades;

• Participar de jogos ludomotores (jogos adaptados e pré-desportivos)

• Oferecer oportunidades e situações para que a criança analise, critique e apresente

propostas de mudanças nas atividades.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Esporte.

• Jogos e brincadeiras

• Dança.

• Ginástica.

• Lutas..

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Voleibol, histórico; posição de expectativa; toque; manchete, recepção de bola; saque por

baixo, regras básicas.

• Handebol, histórico; posição inicial; passes e recepção de bola; arremessos simples;

arremessos com saltos; regras básicas.

• Basquetebol, histórico; posição inicial; manejo de bola; passes; condução de bola;

arremessos; regras básicas.

• Futsal, histórico; posição inicial; manejo de bola; condução de bola; chute ao gol; dribles,

fintas; regras básicas.

• Coletivos e radicais.

• Jogos de tabuleiros, jogos dramáticos e jogos cooperativos.

• Dança criativa e danças circulares.

• Ginástica ritmica e ginastica geral.

• Lutas com instrumento mediador e capoeira.

METODOLOGIA

As atividades que serão realizadas seguirão os seguintes eixos temáticos: esquema corporal,

estruturação ou organização espacial, estruturação ou organização temporal; psicomotores ou

procedimentos: locomoção, manipulação, equilíbrio ou estabilização; cognitivos ou conceitos: atenção,

concentração, identificação, comparação, conhecimento, classificação, discriminação, afetivo – sociais:

respeito, disciplina, organização, autoconfiança, honestidade, responsabilidade, cooperação. Com isso,

temos em mente a realização da adaptação dos esportes na escola, pra que todos possam usufruir dele

como “estratégia para se alcançar objetivos” e não apenas como “objetivo” da nossa aula. Visando o

aprendizado de atitudes e conceitos (teorias) além dos procedimentos (prática).

Usaremos da recreação como atividade espontânea, mas ao mesmo tempo não é um “fazer por

fazer”. Será um processo de recriar e não apenas uma busca de um resultado qualquer.

Será um fazer para ser. Usaremos do jogo como algo espontâneo ou mais rígido, com regras,

organizações e complexidades elevadas.

No sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e

de qualidade nas relações humanas. Assim a Lei nº 13.381, de 18/12/2001 - Torna obrigatório, no

Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do

Paraná.

Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente escolar,

assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa um modo

igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais, priorizando em nossas

ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de quaisquer que sejam suas

singularidades. Incluímos também Lei nº 11.769, de 18/08/2008 - A música deverá ser conteúdo

obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de forma a promover o desenvolvimento

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cultural dos alunos. Lei no 9.795, de 27/04/1999 – Decreto nº 4.281, de 25/06/2002 - Regulamenta a Lei

nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental , e dá outras

providências.

Destacamos aqui Lei nº 11.525, de 25/09/2007 – Direitos das crianças e dos adolescentes,

prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, enfrentamento a violência contra a criança

e o adolescente; Lei no 9.970, de 17/05/2000 - É instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de

Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; Educação sexual, incluindo

gênero e diversidade sexual (Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de

Promoção da Cidadania Homossexual – Brasil Sem Homofobia), tendo em vista as populações do

campo, faxinalenses, agricultores familiares, trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados,

assentados, negras e negros, povos indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.

Bem como, assumir a continuidade das discussões etnico-raciais. Para isso, nossa escola tem

buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser constantes, pois

são de grande significado para todos os profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes

sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso

escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos preconceitos

existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no processo educacional.

Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações Etnico-raciais,

e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira (Lei nº 10.639/03), Africana e Indígena (Lei

nº 11645/08), essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos

na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade

democrática, pluriétnica e multicultural.

AVALIAÇÃO

As avaliações serão realizadas de duas maneiras: periodicamente através de provas escritas, as

quais podem ser de dois tipos: trabalhos em torno de um tema específico, testes objetivos ou de

aproveitamento com consulta. Também no decorrer das aulas, informalmente, pela professora, que

observará o aluno do ponto de vista de seu interesse pela disciplina, seu relacionamento com o grupo

durante as atividades e sua participação efetiva durante as atividades (salvo com atestado médico).

RECUPERAÇÃO DE ESTUDO

A recuperação paralela dos alunos será avaliada através de trabalho escrito, realizando o aluno

pesquisas em livros e literaturas sobre um tema exigido pela professora para obtenção de nota.

6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos

Individuais

Pesquisar e discutir questões

históricas dos esportes, como:

Espera-se que o aluno

conheça dos esportes:

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sua origem, sua evolução, seu

contexto atual.

Propor a vivência de

atividades pré desportivas no

intuito de possibilitar o

aprendizado dos fundamentos

básicos dos esportes e

possíveis adaptações às

regras.

• o surgimento de cada

esporte com suas

primeiras regras;

• sua relação com jogos

populares.

• seus movimentos

básicos, ou seja, seus

fundamentos.

Jogos e

brincadeiras

Jogos e

brincadeiras

populares

Brincadeiras e

cantigas de roda

Jogos de

tabuleiro

Jogos

cooperativos

Abordar e discutir a origem e

histórico dos jogos, brinquedos

e brincadeiras.

Possibilitar a vivência e

confecção de brinquedos,

jogos e brincadeiras com e

sem materiais alternativos.

Ensinar a disposição e

movimentação básica dos

jogos de tabuleiro

Conhecer o contexto

histórico em que foram

criados os diferentes

jogos, brinquedos e

brincadeiras, bem como

apropriar-se efetivamente

das diferentes formas de

jogar;

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a partir

da construção de

brinquedos com materiais

alternativos.

Dança Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Pesquisar e discutir a origem e

histórico das danças.

Contextualizar a dança.

Vivenciar movimentos em que

envolvam a expressão

corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a

origem e alguns

significados (místicos,

religiosos, entre outros)

das diferentes danças;

Criação e adaptação tanto

das cantigas de rodas

quanto de diferentes

seqüencias de

movimentos.

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica

circense

Ginástica geral

Estudar a origem e histórico

da ginástica e suas diferentes

manifestações.

Aprender e vivenciar os

Movimentos Básicos da

ginástica (ex: saltos,

Conhecer os aspectos

históricos da ginástica e

das práticas corporais

circenses;

Aprendizado dos

fundamentos básicos da

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rolamento, parada de mão,

roda)

Construção e experimentação

de materiais utilizados nas

diferentes modalidades

ginásticas.

Pesquisar a Cultura do Circo.

Estimular a ampliação da

Consciência Corporal.

ginástica:

• Saltar;

• Equilibrar;

• Rolar/Girar;

• Trepar;

• Balançar/Embalar;

• Malabares.

Lutas Lutas de

aproximação

Capoeira

Pesquisar a origem e histórico

das lutas.

Vivenciar atividades que

utilizem materiais alternativos

relacionados as lutas.

Experimentar a vivência de

jogos de oposição.

Apresentação e

experimentação da música e

sua relação com a luta.

Vivenciar movimentos

característicos da luta como: a

ginga, esquiva e golpes.

Conhecer os aspectos

históricos, filosóficos, as

características das

diferentes manifestações

das lutas, assim como

alguns de seus

movimentos

característicos.

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a partir

da utilização de materiais

alternativos e dos jogos

de oposição.

7º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos

Individuais

Pesquisar e discutir questões

históricas dos esportes, como:

sua origem, sua evolução, seu

contexto atual.

Propor a vivência de

atividades pré desportivas no

intuito de possibilitar o

aprendizado dos fundamentos

básicos dos esportes e

possíveis adaptações às

regras.

Espera-se que o aluno

conheça dos esportes:

• o surgimento de cada

esporte com suas

primeiras regras;

• sua relação com jogos

populares.

• seus movimentos

básicos, ou seja, seus

fundamentos.

Jogos e

brincadeiras

Jogos e

brincadeiras

Abordar e discutir a origem e

histórico dos jogos, brinquedos

Conhecer o contexto

histórico em que foram

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populares

Brincadeiras e

cantigas de roda

Jogos de

tabuleiro

Jogos

cooperativos

e brincadeiras.

Possibilitar a vivência e

confecção de brinquedos,

jogos e brincadeiras com e

sem materiais alternativos.

Ensinar a disposição e

movimentação básica dos

jogos de tabuleiro

criados os diferentes

jogos, brinquedos e

brincadeiras, bem como

apropriar-se efetivamente

das diferentes formas de

jogar;

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a partir

da construção de

brinquedos com materiais

alternativos.

Dança Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Pesquisar e discutir a origem e

histórico das danças.

Contextualizar a dança.

Vivenciar movimentos em que

envolvam a expressão

corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a

origem e alguns

significados (místicos,

religiosos, entre outros)

das diferentes danças;

Criação e adaptação tanto

das cantigas de rodas

quanto de diferentes

seqüencias de

movimentos.

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica

circense

Ginástica geral

Estudar a origem e histórico

da ginástica e suas diferentes

manifestações.

Aprender e vivenciar os

Movimentos Básicos da

ginástica (ex: saltos,

rolamento, parada de mão,

roda)

Construção e experimentação

de materiais utilizados nas

diferentes modalidades

ginásticas.

Pesquisar a Cultura do Circo.

Estimular a ampliação da

Consciência Corporal.

Conhecer os aspectos

históricos da ginástica e

das práticas corporais

circenses;

Aprendizado dos

fundamentos básicos da

ginástica:

• Saltar;

• Equilibrar;

• Rolar/Girar;

• Trepar;

• Balançar/Embalar;

• Malabares.

Lutas Lutas de

aproximação

Pesquisar a origem e histórico

das lutas.

Conhecer os aspectos

históricos, filosóficos, as

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Capoeira Vivenciar atividades que

utilizem materiais alternativos

relacionados as lutas.

Experimentar a vivência de

jogos de oposição.

Apresentação e

experimentação da música e

sua relação com a luta.

Vivenciar movimentos

característicos da luta como: a

ginga, esquiva e golpes.

características das

diferentes manifestações

das lutas, assim como

alguns de seus

movimentos

característicos.

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a partir

da utilização de materiais

alternativos e dos jogos

de oposição.

8º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos

Radicais

Recorte histórico delimitando

tempos e espaços, no esporte.

Estudar as diversas

possibilidades do esporte

enquanto uma atividade

corporal, como: lazer, esporte

de rendimento,

condicionamento físico, assim

como os benefícios e os

malefícios do mesmo à saúde.

Analisar o contexto do Esporte

e a interferência da mídia

sobre o mesmo.

Vivência prática dos

fundamentos das diversas

modalidades esportivas.

Discutir e refletir sobre noções

de ética nas competições

esportivas.

Entender que as práticas

esportivas podem ser

vivenciadas no tempo/

espaço de lazer, como

esporte de rendimento ou

como meio para melhorar

a aptidão física e saúde.

Compreender a influência

da mídia no

desenvolvimento dos

diferentes esportes.

Reconhecer os aspectos

positivos e negativos das

práticas esportivas.

Jogos e

brincadeiras

Jogos e

brincadeiras

populares

Jogos de

tabuleiro

Recorte histórico delimitando

tempos e espaços, nos jogos,

brincadeiras e brinquedos.

Organização de Festivais.

Elaboração de estratégias de

Desenvolver atividades

coletivas a partir de

diferentes jogos,

conhecidos, adaptados ou

criados, sejam eles

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Jogos dramáticos

Jogos

cooperativos

jogo. cooperativos, competitivos

ou de tabuleiro.

Conhecer o contexto

histórico em que foram

criados os diferentes

jogos, brincadeiras e

brinquedos.

Dança Danças criativas

Danças circulares

Recorte histórico delimitando

tempos e espaços, na dança.

Análise dos elementos e

técnicas de dança

Vivência e elaboração de

Esquetes (que são pequenas

seqüências cômicas).

Conhecer os diferentes

ritmos, passos, posturas,

conduções, formas de

deslocamento, entre

outros elementos que

identificam as diferentes

danças.

Montar pequenas

composições

coreográficas.

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica

circense

Ginástica geral

Recorte histórico delimitando

tempos e espaços, na

ginástica.

Vivência prática das postura e

elementos ginásticos.

Estudar a origem da Ginástica

com enfoque específico nas

diferentes modalidades,

pensando suas mudanças ao

longo dos anos.

Manuseio dos elementos da

Ginástica Rítmica.

Vivência de movimentos

acrobáticos.

Manusear os diferentes

elementos da GR como:

• corda;

• fita;

• bola;

• maças;

• arco.

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a partir

das atividades circenses

como acrobacias de solo

e equilíbrios em grupo.

Lutas Lutas com

instrumento

mediador

Capoeira

Organização de Roda de

capoeira

Vivenciar jogos de oposição no

intuito de aprender

movimentos direcionados à

projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos

históricos, filosóficos e as

características das

diferentes formas de lutas.

Aprofundar alguns

elementos da capoeira

procurando compreender

a constituição, os ritos e

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os significados da roda.

Conhecer as diferentes

projeções e imobilizações

das lutas.

9º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos

Radicais

Recorte histórico delimitando

tempos e espaços, no esporte.

Estudar as diversas

possibilidades do esporte

enquanto uma atividade

corporal, como: lazer, esporte

de rendimento,

condicionamento físico, assim

como os benefícios e os

malefícios do mesmo à saúde.

Analisar o contexto do Esporte

e a interferência da mídia

sobre o mesmo.

Vivência prática dos

fundamentos das diversas

modalidades esportivas.

Discutir e refletir sobre noções

de ética nas competições

esportivas.

Entender que as práticas

esportivas podem ser

vivenciadas no tempo/

espaço de lazer, como

esporte de rendimento ou

como meio para melhorar

a aptidão física e saúde.

Compreender a influência

da mídia no

desenvolvimento dos

diferentes esportes.

Reconhecer os aspectos

positivos e negativos das

práticas esportivas.

Jogos e

brincadeiras

Jogos e

brincadeiras

populares

Jogos de

tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos

cooperativos

Recorte histórico delimitando

tempos e espaços, nos jogos,

brincadeiras e brinquedos.

Organização de Festivais.

Elaboração de estratégias de

jogo.

Desenvolver atividades

coletivas a partir de

diferentes jogos,

conhecidos, adaptados ou

criados, sejam eles

cooperativos, competitivos

ou de tabuleiro.

Conhecer o contexto

histórico em que foram

criados os diferentes

jogos, brincadeiras e

brinquedos.

Dança Danças criativas Recorte histórico delimitando Conhecer os diferentes

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Danças circulares tempos e espaços, na dança.

Análise dos elementos e

técnicas de dança

Vivência e elaboração de

Esquetes (que são pequenas

seqüências cômicas).

ritmos, passos, posturas,

conduções, formas de

deslocamento, entre

outros elementos que

identificam as diferentes

danças.

Montar pequenas

composições

coreográficas.

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica

circense

Ginástica geral

Recorte histórico delimitando

tempos e espaços, na

ginástica.

Vivência prática das postura e

elementos ginásticos.

Estudar a origem da Ginástica

com enfoque específico nas

diferentes modalidades,

pensando suas mudanças ao

longo dos anos.

Manuseio dos elementos da

Ginástica Rítmica.

Vivência de movimentos

acrobáticos.

Manusear os diferentes

elementos da GR como:

• corda;

• fita;

• bola;

• maças;

• arco.

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a partir

das atividades circenses

como acrobacias de solo

e equilíbrios em grupo.

Lutas Lutas com

instrumento

mediador

Capoeira

Organização de Roda de

capoeira

Vivenciar jogos de oposição no

intuito de aprender

movimentos direcionados à

projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos

históricos, filosóficos e as

características das

diferentes formas de lutas.

Aprofundar alguns

elementos da capoeira

procurando compreender

a constituição, os ritos e

os significados da roda.

Conhecer as diferentes

projeções e imobilizações

das lutas.

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REFERÊNCIAS

DCE, Diretrizes Curriculares de Educação Física para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.

FRITZEN, Silvino José. Recreação e jogos. Petrópolis. Editora Vozes, 1996.

GUISELINI, Mauro. Qualidade de vida. São Paulo. Editora Gente, 1996

TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. São Paulo. Editora Saraiva, 1996.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O Ensino Religioso inserido como disciplina na base nacional comum apresenta um novo olhar a

partir da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n º 9394/96, artigo 33 e nova redação na Lei

9475/97 a fim de superar o proselitismo na escola, uma vez que a diversidade está presente nas

diferentes expressões religiosas.

O objeto de estudo da disciplina é o Sagrado, que compreende um conjunto de fatos,

acontecimentos, manifestações e expressões, tanto de ordem material como espiritual, e que envolve o

ser humano na sua busca e relação com o Transcendente. O fenômeno religioso acontece no universo

de uma cultura, é influenciado por ela e, por sua vez, também influencia a cultura. Tal fenômeno é

inerente ao ser humano e tem como pressuposto a Transcendência, a qual está na raiz de toda a

produção cultural.

Nessa perspectiva, a disciplina pretende contribuir para que o educando possa refletir, conhecer

e respeitar às diferentes manifestações religiosas que formam a sociedade brasileira, bem como,

analisar a contemporaneidade e suas particularidades: violência, gravidez precoce, cultura afro

americana, etc.

OBJETIVOS GERAIS

• Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a partir das

experiências religiosas percebidas no contexto sociocultural do aluno;

• Analisar o papel das diversas expressões religiosas na estruturação e manifestação das

diferentes culturas, como são constituídas e relacionadas com o sagrado;

• Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa no cotidiano;

• Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na alteridade

• e respeito às diferenças;

• Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que qualifiquem as relações

do ser humano consigo mesmo, com o outro e com a natureza.

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CONTEÚDOS

6º ano

Conteúdo Estruturante

• Paisagem Religiosa.

• Universo Simbólico Religioso.

• Textos Sagrados

Sentimento Religioso

• O EU (sou importante, me cuido, me

respeito)

• O EU COM OS OUTROS e COM O MEIO

• Diálogo

• Respeito (aceitação do diferente)

• Direitos e Deveres (vivência ética e em

valores)

• Visão do Transcendente (busca do

sagrado)

• PAZ

Símbolo

• O que é religião ou tradição religiosa e

religiosidade

• Manifestações religiosas

• O que é símbolo com significado religioso

• Identificação dos símbolos importantes de

cada tradição religiosa

Texto Sagrado

• O que são textos sagrados

• Textos sagrados de algumas religiões

Organizações Religiosas

• Tradições Religiosas do Brasil

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7º ano

Conteúdo Estruturante

• Paisagem Religiosa.

• Universo Simbólico Religioso.

• Textos Sagrados

• Proporcionar o conhecimento dos elementos

básicos que compõem o fenômeno religioso,

a partir das experiências religiosas

percebidas no contexto do educando.

• Subsidiar o educando na formulação do

questionamento existencial, em

profundidade, para dar sua resposta

devidamente informado.

• Analisar o papel das tradições religiosas na

estruturação e manutenção das diferentes

culturas e manifestações socioculturais.

• Facilitar a compreensão do significado das

afirmações e verdades de fé das tradições

religiosas.

• Refletir o sentido da atitude moral como

consequência do fenômeno religioso e

expressão da consciência e da resposta

pessoal e comunitária do ser humano.

• Possibilitar esclarecimento sobre o direito à

diferença na construção de estruturas

religiosas que têm na liberdade o seu valor

inalienável.

• Conhecer os diversos métodos utilizados

pelas diferentes tradições religiosas no

relacionamento com o transcendente,

consigo mesmo, com os outros e o mundo.

• Descrever práticas religiosas significantes,

elaboradas pelos diferentes grupos

religiosos.

• Reconhecer diversos textos sagrados,

tradições orais e mitos.

• Compreender o mundo material, espiritual e

transcendental.

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METODOLOGIA

A metodologia do Ensino Religioso é dinâmica, permitindo a interação, o diálogo e uma postura

reflexiva perante a vida e o fenômeno religioso, adotando um a abordagem interdisciplinar do

conhecimento em articulação com os demais aspectos da cidadania e com outras áreas da educação.

Desta forma serão utilizados recursos variados tais como jogos, filmes, símbolos, textos, Livros

Sagrados, Músicas, etc.

A História Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03); Cultura indígena (Lei nº 11.645/08); Meio

Ambiente Lei nº 9.795/99; Direito da criança e do adolescente (Lei nº 11.525/07; Contempla as

orientações dos Programas Sócio-educacionais; Enfrentamento à Violência na Escola; Prevenção ao

uso indevido de Drogas; Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual; Educação Fiscal

5. AVALIAÇÃO

Será feita constantemente, observando o desenvolvimento e a participação do aluno através de

trabalho individual e em grupos, debates, análise de textos, pesquisa, entrevistas, exposição de idéias e

auto-avaliação.

Será feita uma avaliação contínua e diagnóstica atribuindo-se a cada aluno um conceito segundo

a sua participação nas aulas

6. REFERÊNCIAS:

DCE, Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.

LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n º 9394/96

Paraná. Conselho Estadual de educação. Deliberação n º 03/02. Ensino Religioso nas redes públicas

do estado do Paraná.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA – ENSINO MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

Na atual polêmica mundial, acerca dos valores éticos, políticos e epistemológicos, a filosofia tem

um espaço a ocupar e permite compreender idéias fundamentais. A filosofia gira basicamente em torno

de problemas e conceitos criados no decorrer de sua história, os quais por sua vez devidamente

utilizados geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam ações e transformações. É por

essa razão que eles permanecem atuais.

A Filosofia pode terminar por desencadear, o que não pode ser interpretado como significando

que deve voltar-se de modo exclusivo para o engendramento de ações e transformações.

Essa linha de argumentação está na Declaração de Paris para a Filosofia, aprovada nas

jornadas internacionais, quando sublinha:

(...) ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de

resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e

intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas

responsabilidades face às grandes interrogações contemporâneas (...)

Consideramos que a atividade filosófica – que não deixa de discutir

livremente nenhuma idéia, que se esforça em precisar as definições

exatas das noções utilizadas, em verificar a validade dos raciocínios, em

examinar com atenção os argumentos dos outros – permite a cada um

aprender e pensar por si mesmo (...)

Neste sentido entendemos que, pelo menos, três atitudes caracterizam o pensamento filosófico

sendo estas: Pensar sem restrições – isto significa que o limite não vem de textos sagrados, mitos,

tradições ou poder, mas do próprio discurso argumentativo; Pensar a totalidade – a modernidade

cartesianamente fragmentou o saber criando uma fratura entre o mundo do sujeito res cogitans e o

mundo da extensão res extensa. A epistemologia contemporânea procura religar os saberes, dando

uma noção de totalidade e O modelo argumentativo – por excelência é a dialética no sentido

socrático. A racionalidade filosófica se expressa e se desenvolve na capacidade argumentativa.

Portanto, a disciplina de Filosofia pode oferecer um suporte fundamental para o desenvolvimento

de pessoas capazes de se auto-determinar, de interpretar a realidade de maneira adequada, de refletir,

de julgar criticamente, de interpretar os sistemas simbólicos e de re-elaborar o saber de maneira

pessoal e construtiva, possibilitando a formação de sujeitos autônomos, éticos e plenos em sua

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cidadania.

Baseado nestes apontamentos entende-se a importância do ensino de Filosofia na Escola é

proporcionar aos alunos a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo.

Os sujeitos da educação básica devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade

que, na escola, é vinculado pelos conteúdos das disciplinas escolares. A escola é o lugar de

socialização do conhecimento, dando oportunidade no desenvolvimento do conhecimento científico,

filosófico e artístico.

Os conteúdos disciplinares devem ser tratados de forma contextualizada, interdisciplinar que

contempla de forma clara e objetiva perspectivas dentro da sociedade contemporânea, propiciando a

compreensão da produção científica, a reflexão filosófica e a criação artísticas dentro do contexto

histórico.

Essa concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando em

perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos conhecimentos historicamente

sistematizados e selecionados para compor o currículo escolar. Neste sentido a escola deve incentivar a

prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de

aprendizagem e de avaliação que permitam conscientização e transformação libertadora.

Um projeto educativo deve atender os sujeitos dentro de sua condição social, econômica, seu

pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para a aprendizagem. Essas

características devem ser tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos

conhecimentos que cabe à escola ensinar, para todos. As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná

propõem a organização do ensino de Filosofia por meio dos seguinte conteúdos estruturantes:

MITO E FILOSOFIA

• Relação Mito e Filosofia: - Ordem e desordem; O mito e a Origem de todas as coisas; O

nascimento da Filosofia; A vida cotidiana na sociedade Grega; A razão filosófica e

consciência mítica e perspectiva filosófica – narrativas míticas Atualidades do Mito e o mito

hoje.

• Saber Mítico e Saber Filosófico - O deserto do Real:- Das sombras ao logos: Mito da

caverna (república, livro VII); Do senso comum ao senso filosófico; Racionalização do mito:

A questão do conhecimento; Reflexão filosófica e razão científica; Ciência e senso comum.

• O que é filosofia?- Ironia e Maiêutica: - Ironia e Filosofia;; Filosofia como exercício da Ironia;

Missão de Sócrates; Ironia na história da Filosofia; Ironia Moderna; Ironia na Música; Ironia

em Machado de Assis e Alienação e ironia.

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TEORIA DO CONHECIMENTO

• A Possibilidade e o Problema do Conhecimento: - “Conhecimento” como Justificação teórica;

Teoria e prática; As fontes do conhecimento; Platão e Protágoras: relativismo e

racionalismos; Filosofia e história; Filosofia e matemática; As formas de Conhecimento:

Conhecer para transformar;

• A Questão do Método - Filosofia e Método: - As Críticas de Aristóteles a Platão; A lógica

aristotélica; Descartes e as regras para bem conduzir a razão; Filosofia e Matemática;

História: o contexto de descartes;

• Perspectiva do Conhecimento: - Penso, logo existo; Hume e a experiência no processo de

conhecimento; Kant e a crítica da razão; Crítica da Razão pura; Kant e o iluminismo; Kant e

a física.

• O Conhecimento e a Lógica: Lógica formar, informal, proposição e os tipos de lógica.

ÉTICA

• Ética e Moral - A virtude em Aristóteles e Sêneca – Ética e felicidade; A polis e a felicidade;

como atingir a felicidade; felicidade e virtude; Sêneca e a felicidade.

• Pluralidade Ética: Contemporânea, Antiga, moderna e medieval, etc.

• Razão, desejo e vontade relacionados à dimensão da ética e moral.

• Amizade – Amizade como questão para a Ética; A amizade e a justiça; A amizade é algo

humano; O determinante da Amizade; Amizade e sociedade; O homem: animal racional.

• Liberdade – O que é liberdade; Liberdade: a contribuição de Guilherme de Ockham;

discussão em torno da liberdade; Liberdade: contribuição de Etienne de La Boétie; Por que

os homens entregam sua liberdade? O homem e a liberdade; Os limites da liberdade (Brasil

1968).

• Liberdade: Autonomia do sujeito e a necessidades das normas - Liberdade em Satre – Jean-

Paul Sartre e a liberdade; a existência precede a essência; O homem e a liberdade; O

homem é o que ele faz e senso comum ético e a responsabilidade.

• Ética e Sexualidade no mundo contemporâneo.

• Ética e o problema da violência nas suas diversas formas. Como superar?

FILOSOFIA POLÍTICA

• Em busca da essência do Político: - Preconceito contra a política e a política de fato; O ideal

político; os Gregos e a esfera pública; A democracia e o surgimento; a importância da

retórica Ateniense; vida pública e a autoridade.

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• Relações entre Comunidade e Poder;

• Liberdade e igualdade política;

• Esfera Pública e Privada;

• Política e Ideologia;

• Cidadania formal e/ou participativa;

• A Política em Maquiavel – A questão do poder; Ética e política; Virtù e fortuna; O Estado;

Maquiavel e a história como método.

• Política e Violência – O Estado como detentor do o monopólio da violência; Origem; O

contrato social; Relação entre violência e poder; Desigualdades sociais e violência no Brasil;

Direitos sociais e Violência.

• A Democracia em questão – Modernidade e individualismo; A concepção liberal de política;

Propriedade privada (Loke); Concepções de liberdade em Benjamim Costant; A

representação política; Liberalismo e socialismo; A critica de Marx ao liberalismo; Marx e o

marxismo X emancipação humana; Feuerbasch e o conceito de alienação; A essência do

cristianismo; Marx e a liberdade; republicanismo e a liberdade antes do liberalismo; A lei

como garantia da liberdade; Cidadania ativa; Orçamento participativo e a criação de um

novo espaço público.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

• Concepção de Ciência o progresso da ciência – 0 que é ciência?; Filosofia e ciência, senso

comum e ciência; O universo de Ptolomeu; Galileu e o novo espírito cientifico; Descobertas.

• Ciência e Ideologia;

• Ciência e Ética;

• Contribuições e limites da ciência;

• A questão do método Científico;

• Pensar a Ciência – Filosofia da Ciência; Diferença entre ciência comum e revolucionária;

Revoluções científicas; Progresso na Ciência; As conseqüências sociais e políticas de uma

nova ciência;

• Bioética – Conceito o que é; Bioética Geral, especial, clínica ou de decisão; Tendências na

Bioética; Dimensão histórica da Bioética; Aborto e a Bioética; Educação sexual.

ESTÉTICA

• Pensar a Beleza – Busca da beleza; Necessidade da estética; A estética entre os gregos:

Platão, Sócrates e Aristóteles; A estética no renascimento, no mundo Moderno,

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Contemporâneo; surgimento do belo e as principais idéias dos filósofos a respeito da

Estética. Cultura da estética e o belo hoje.

• Filosofia e Arte;

• Estética e Sociedade;

• Categorias Estéticas – feio, belo, sublime, cômico, grotesco, gosto, etc.;

• A Universalidade do gosto – O mercado do gosto; Gosto como um fato social; o Juízo do

gosto na Filosofia, na arte; Deivd Hume, Kant o que pensam sobre o belo; Universalização e

exigência do gosto e do belo; Belo clássico; Materialismo histórico.

• A Arte – A necessidade da Arte; Arte e sociedade; pensamento de Karl Mannheim e Ernst

Fischer; Hegel e o espírito absoluto; A arte e a manifestação do espírito; As diversas formas

de arte para Hegel;

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

• Proporcionar espaço para debates e diálogos sobre a Origem do pensamento racional, bem

como a leitura de textos clássicos da Literatura e da Filosofia, com o objetivo de despertar a

reflexão crítica e a participação cidadã.

• Propiciar um contato com a Filosofia naquilo que ela tem de específico, a partir de seus

principais problemas e autores.

• Desenvolver um aparato conceitual que os habilitem a trafegar pelos temas especificamente

filosófico, levando-os a terem uma ação filosófica, formando-lhes espíritos livres e reflexivos

capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância,

contribuindo para a paz e preparando-os para assumir suas responsabilidades face às

grandes interrogações contemporâneas.

• Reelaborar conceito e elaborar novos conceitos falados e escritos; de problematizar

situações discursivas; de argumentar filosoficamente; formular raciocínio lógico, coerente e

crítico; de desmistificar a realidade; de Perceber o que está por trás das ideologia e

posicionar-se; Fazer um elo entre a teoria e a pratica, o abstrato e o empírico.

• Desenvolver a estrutura cognitiva exercitando a criatividade para empregá-la coletivamente

de forma consciente de sua cidadania; de reconhecer-se sujeito ético, autônomo,

reconhecendo momentos de realização pessoal, superando as dificuldades para encontrar o

equilíbrio da sua existência enquanto ser humano e compreender as diversas culturas e sua

linguagem, valorizando-as, sem apontar uma hierarquia de valores sem apontar uma

referência, mas sim dentro do seu próprio contexto.

• Conhecer a origem e os conceitos filosóficos, explicando o significado de Filosofia e como

filosofar no contexto atual; Adquirir senso crítico filosófico perante os desafios históricos e

atuais; Conhecer o conceito filosófico dos primeiros filósofos gregos e as características de

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suas escolas, procurando explicar suas idéias principais; Mostrar as principais

características, os métodos, o pensamento e a influência dos principais filósofos em todas

as etapas da história da filosofia; entender o papel da filosofia no processo do

conhecimento, identificando seus elementos básicos e fundamentais;

• Apresentar os textos clássicos da mitologia grega de forma a denotar a importância do mito

para o surgimento da filosofia no contexto do helenismo.

• Compreender e entender os conteúdos programáticos: Mito e Filosofia, Teoria do

Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Filosofia da Ciência e Estética.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A abordagem teórica metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da

filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os

problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de

problematizar e investigar os conteúdos estruturantes e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da

pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Quanto a metodologia a ser utilizada na disciplina, seguiremos aqui a sugestão de Deleuze e

Guattari; o método consistirá:

1. Numa SENSIBILIZAÇÃO do aluno para o tema proposto; para tanto serão utilizados filmes,

jornais, revistas, livros ou quaisquer outros meios que possam vir a ser utilizados; Só

pensamos quando somos instigados a isso por problemas. Pensar é uma necessidade vital

motivada pelos problemas; portanto, não basta que o professor apresente aos estudantes

problemas artificiais, mas sim que sejam vividos pelos alunos. Através da sensibilização

acima proposta o aluno possa fazer o movimento do pensamento e assim possa despertar o

interesse por um determinado tema. Em outras palavras iluminação com recursos gerais.

2. PROBLEMATIZAÇÃO: tornar aquilo que foi sensibilizado num problema, evidenciar o que há

de problema naquela situação levantada pelo filme, quadro, livro, etc. Também na

problematização se verifica o conceito importante envolvidos no problema; Quanto mais

intensa e múltipla for essa problematização, mais elementos a classe e cada educando terão

para produzir sua própria experiência de pensamento.

3. Recorrendo-se aos clássicos da filosofia (autores e obras), será levada a cabo uma

INVESTIGAÇÃO de como a tradição postulou e tentou resolver esses problemas. Aqui o

professor faz uso da história da filosofia, recorrendo a filósofos que em sua época e em seu

contexto pensaram sobre o tema que está sendo abordado. A história da filosofia e os

filósofos, tomados como ferramentas para compreender melhor aquele tema ou problema

que está sendo investigado, ganham um sentido e um significado especial, não sendo

apenas mais um conteúdo a ser abordado simplesmente.

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4. Como um corolário dos três passos anteriores, o aluno passará para a formulação e/ou

ressignificação de conceitos, sob a forma de um texto lógico e metodologicamente

estruturado. Esta etapa também chamada de CONCEITUAÇÃO consiste no exercício da

experiência filosófica propriamente dita. O Educando recria os conceitos estudando,

refazendo ele mesmo o pensamento que levou à sua criação, desde o problema inicial, ou

ainda ele é estimulado a criar um novo conceito, que ofereça outra forma de equacionar o

problema enfrentado. Concluindo: É esse tipo de autonomia e liberdade de pensamento que

as aulas de filosofia no ensino médio de modo especial nestes primeiros anos podem

oportunizar os estudantes ao entendimento e o gosto em filosofar, formando assim jovens

conscientes.

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão do

conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina,

isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à

Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),

Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e

Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº

11.645/08).

AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

Na complexidade do mundo contemporânea com suas múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o estudante possa compreender pensar e problematizar os conteúdos

básicos do conteúdo estruturante diversos elaborando respostas aos problemas suscitados e

investigados. Com a problematização e investigação o estudante desenvolverá a atividade filosófica

com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quanto toma posição e de forma escrita ou

oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de idéias com

caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e professor

A avaliação deve ser concebida na sua função, isto é, ela não tem finalidade em si mesma, mas

sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-

aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores estudantes e a própria instituição de

ensino estão construindo coletivamente. Sendo assim, apesar de sua inequívoca importância individual,

no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria apenas a perceber quanto o estudante assimilou do

conteúdo presente na história da filosofia, do texto ou dos problemas filosóficos, nem inclusive a

examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. A avaliação será harmônica com a

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metodologia de trabalho, contínua e dar-se-á por meio da participação nas atividades e em grupo,

apresentações de seminários, testes escritos e orais, relatórios, auto avaliações, elaboração de textos

filosóficos, pesquisas Laboratório informática levando em conta a capacidade de leitura e interpretação,

assim como a produção e o desenvolvimento de conceitos na ação educacional Portanto, a avaliação

estará presente em todos os momentos no processo ensino-aprendizagem, como processo contínuo,

gradual e permanente que representa um instrumento, eficiente, eficaz, prático, possibilitando

democratizar e auto avaliar os conteúdos educacionais, pois, deverá ser levada em conta a participação

em todos os seus aspectos.

A avaliação concomitante será feita após a retomada de conteúdos que não foram apropriados

pelos alunos Mesmo que os alunos tenham atingido a média, será feita retomada de conteúdos. Será

oportunizada ao aluno a recuperação de 100% do valor avaliado.

CONTEÚDOS

1.º ANO

Conteúdo

Estruturante

Conteúdo

Básico Critérios de Avaliação

Mito e Filosofia

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Torna-se relevante avaliar a capacidade do

estudante do Ensino Médio de trabalhar

conceitos, sob os seguintes pressupostos:

° qual discurso tinha antes;

° qual conceito trabalhou;

° qual discurso tem após;

° qual conceito formulou.

Teoria do

Conhecimento

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

Na complexidade do mundo contemporâneo

com suas múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o estudante

possa compreender, pensar e problematizar os

conteúdos básicos do conteúdo estruturante

Teoria do Conhecimento, elaborando respostas

aos problemas suscitados e investigados.

Com a problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a atividade filosófica

com os conteúdos básicos e poderá formular

suas respostas quando toma posições e, de

forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá condições de ser

construtor de ideias com caráter inusitado e

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criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo

próprio estudante e pelo professor.

2.º ANO

Ética

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e

a

necessidade das normas.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com

suas múltiplas particularidades e especializações,

espera-se que o estudante possa compreender,

pensar e problematizar os conteúdos básicos do

conteúdo estruturante Ética, elaborando

respostas aos problemas suscitados e

investigados.

Com a problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a atividade filosófica com

os conteúdos básicos e poderá formular suas

respostas quando toma posições e, de forma

escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá condições de ser

construtor de ideias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo

próprio estudante e pelo professor.

Filosofia

Política

Relações entre comunidade e

poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou

participativa.

Na complexidade do mundo contemporâneo com

suas múltiplas particularidades e especializações,

espera-se que o estudante possa compreender,

pensar e problematizar os conteúdos básicos do

conteúdo estruturante Filosofia Política,

elaborando respostas aos problemas suscitados

e investigados.

Com a problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a atividade filosófica com

os conteúdos básicos e poderá formular suas

respostas quando toma posições e, de forma

escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá condições de ser

construtor de ideias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo

próprio estudante e pelo professor.

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3.º ANO

Filosofia da

Ciência

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com

suas múltiplas particularidades e especializações,

espera-se que o estudante possa compreender,

pensar e problematizar os conteúdos básicos do

conteúdo estruturante Filosofia da Ciência,

elaborando respostas aos problemas suscitados

e investigados.

Com a problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a atividade filosófica com

os conteúdos básicos e poderá formular suas

respostas quando toma posições e, de forma

escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá condições de ser

construtor de ideias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo

próprio estudante e pelo professor.

Estética

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo,

sublime, trágico, cômico,

grotesco, gosto, etc.;

Estética e sociedade.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com

suas múltiplas particularidades e especializações,

espera-se que o estudante possa compreender,

pensar e problematizar os conteúdos básicos do

conteúdo estruturante Estética, elaborando

respostas aos problemas suscitados e

investigados.

Com a problematização e investigação, o

estudante desenvolverá a atividade filosófica com

os conteúdos básicos e poderá formular suas

respostas quando toma posições e, de forma

escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá condições de ser

construtor de idéias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo

próprio estudante e pelo professor.

REFERÊNCIAS

ARISTÓTELES. A Política. Edição bilíngüe, grego-português. Tradução Antonio C. Amaral e Carlos

Gomes. Lisboa: Veja 1998.

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ARISTÓTELES. Ética a Nicomaco. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural Ltda, 2000.

BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. São Paulo: Martins

Fontes, 1990.

DCE, Diretrizes Curriculares de Filosofia para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans).

HUME, David. Investigação Sobre o Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (col. Os

Pensadores).

KANT. Dissertação de 1770. Carta a Marcus Herz. Tradução, apresentação e notas de Leonel Ribeiro

dos Santos e Antonio Marques. Lisboa: IN/CM,F . C. S. H. da Univ. de Lisboa, 1985.

LIVRO DIDÁTICO PUBLICO – Filosofia – Ensino Médio; Secretaria do Estado da Educação – Ano

2006 – Paraná.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad.: Pietro Nassetti. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2005.

PLATÃO; República. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. Tradução de Lourdes Santos Machado. 4. Ed. São

Paulo: Nova Cultural, 1987. (Os Pensadores).

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA – ENSINO E MÉDIO

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O ensino de Física consiste de levar em consideração conhecimentos adquiridos no cotidiano,

aproveitando essa fase para o estabelecimento de ligações interdisciplinares, contribuindo assim para

que o indivíduo participe do mundo que esta em constante transformação.

O conhecimento científico irá ajudar o estudante e o professor a terem uma visão crítica da

ciência.

Dessa forma, os conhecimentos de Física permitem a construção de uma visão de mundo

articulada, não fragmentada e que leva os alunos a tomar decisões em situações problemáticas,

contribuindo para o desenvolvimento do educando como pessoa humana e como cidadão.

A proposta curricular está baseada, nas Diretrizes Curriculares de Física, onde a proposta é

baseada em conteúdos estruturantes, os quais foram indicados tendo em vista a evolução histórica das

ideias e conceitos da Física, a prática docente e visão de que o Ensino Médio deve estar voltado para a

formação dos sujeitos, em sua formação cultural, agreguem a visão da natureza, das produções e das

relações humanas.

Conteúdos Estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que

identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados basilares e

fundamentais para a compreensão de seu objetivo de estudo/ensino. Estes conteúdos compreendem:

Movimento, Termodinâmica e Electromagnetismo os quais permitem o aprofundamento, as

contextualizações e relações interdisciplinares, os avanços da Física dos últimos anos e as perspectivas

de futuro e, são interdependentes e não passiveis de seriação e hierarquização.

MOVIMENTO - Permite a compreensão de fenômenos ligados ao cotidiano do estudante (como

caminhar, movimento dos automóveis) e as questões externas ao meio científico (guerras, comércio,

mitos e religião), e ainda a importância de algumas entidades físicas, aplicadas tanto a partícula como

as ondas.

TERMODINÂMICA – Seus estudos estão baseados nos conceitos de temperatura, calor e as

relações entre calor e trabalho mecânico. Assim é possível o entendimento do mundo microscópico da

matéria abrindo novos e vastos campos de estudo.

ELETROMAGNETISMO – Seu conhecimento não está ligado apenas à compreensão da

natureza, mas as inúmeras inovações tecnológicas surgidas (na óptica, Eletricidade e

Electromagnetismo).

Esses Conteúdos Estruturantes indicam campos de estudo da Física que, a partir de

desdobramentos em conteúdos pontuais garantindo os objetivos de estudo da disciplina, o universo,

sua evolução, suas transformações e as interações que nele apresentam.

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OBJETIVOS GERAIS

• Trabalhar a Física além da matemática aplicada, pois esta é uma linguagem e não um fim,

construindo os conceitos físicos através da compreensão do universo, sua evolução, suas

transformações e as interações que nele se apresentam.

• Partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como fruto de suas experiências de

vida em seu contexto social e que na escola, se fazem presentes no momento em que se

inicia o processo. Enfatizando, particularmente, as concepções alternativas apresentadas

pelos estudantes, a respeito de alguns conceitos, as quais acabam por influenciar a

aprendizagem desses conceitos do ponto de vista científico.

• Entender que o ensino de Física deve ser voltado para fenômenos físicos, enfatizando-os

qualitativamente, porém, sem perda da consciência teórica.

• Propor um tratamento qualitativo dos temas da Física moderna, apresentado a Física como

ciência em processo de construção.

• Repassar os conhecimentos historicamente acumulados de forma que possibilite a formação

crítica do educando, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas

implicações históricas.

• Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita aos alunos a

interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a

interação do ser humano com a natureza, como parte da própria natureza em

transformação.

CONTEÚDOS:

1º série

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1. Introdução ao estudo da

Física

1.1. Evolução da Física

1.2. Partes da Física

2. Sistemas de Medidas 2.1 O Sistema Internacional de Unidades

2.2 Medidas de comprimento e de intervalo de tempo

3. Cinemática Escalar 3.1 Conceitos básicos

3.2 Deslocamento escalar

3.3 Velocidade escalar média

3.4 Emprego do conhecimento físico e das fórmulas na

Resolução de problemas

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4. Inércia 4.1 Função Horária

4.2 Encontro entre dois carros

4.3 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas

5. Movimento 5.1 Aceleração

5.2 Funções Horárias

5.3 Equação de Torricelli

5.4 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas

5.5 Interpretação dos conceitos em aplicações de fórmulas na

resolução de problemas

5.6 Queda livre

6. Composição domovimento 6.1 Características do lançamento

6.2 Equações dos lançamentos

6.3 Alcance máximo e trajetórias reais

7. Gravitação Universal 7.1 Campo Gravitacional

9. Leis de Kepler

10. Intensidade do campo gravitacional

8. Força 8.1 Conceito de Força

8.2 Componentes perpendiculares de uma Força

8.3 Força resultante

9. Massa e Peso 9.1 Diferenças entre massa e peso

9.2 Cálculo do peso de um corpo.

10. Leis de Newton 10.1 Lei da Inércia dos corpos -1ªLei de Newton

10.2 Princípio fundamental da dinâmica – 2ª Lei de Newton.

10.3 Princípio da ação e reação – 3ª Lei de Newton

10.4 Aplicações das leis de Newton.

12. Energia e

conservaçãodeenergia

12.1 Energia mecânica

12.2 Trabalho de uma força constante e variável.

12.3 Trabalho do peso e da força elástica

12.4 Conservação da energia mecânica;

12.5 Potência e Rendimento;

12.6 Quantidade de movimento e impulso;

12.7 Conservação da quantidade de movimento;

12.8 Colisão frontal

2º série

14. Termometria 14.1 Conceitos básicos

14.2 Equilíbrio térmico

14.3 Escalas de temperatura

14.4 Conversão de temperaturas

14.5 Relação entre as escalas

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15. Dilatação dos sólidos

15.1 Dilatação linear

15.2 Dilatação superficial

15.3 Dilatação Volumétrica

16. Calorimetria

16.1 Relação entre calor, temperatura e energia.

16.2 Capacidade térmica e calor específico dos materiais

16.3 Princípio das trocas de calor

16.4 Mudanças de fase

16.5 Calor latente

16.6 Diagrama de fases

16.7 Cálculo das calorias nos alimentos

16.8 Transmissão de calor

17. Estudo dos gases:

Termodinâmica

17.1 Mudanças de estado físico

17.2 Transformações gasosas

17.3 Equação de Clapeyron

17.4 Leis da termodinâmica

17.5 Aplicação das leis da termodinâmica.

18. Ondulatória 18.1 Introdução ao estudo das ondas

18.2 Velocidade de propagação das ondas

18.3 Fenômenos ondulatórios

18.4 Ondas estacionários.

19. Acústica 19.1 Velocidade de propagação do som

19.2 Qualidade do som

19.3 Fenômenos sonoros

19.4 Efeito Doppler

19.4.1 Tubos sonoros

3º série

21. Eletricidade 21.1 Princípios da eletricidade

21.2 Processos de eletrização

21.3 Força Elétrica – Lei de Coulomb

21.4 Vetor campo elétrico e Potencial Elétrico

21.5 Energia potencial eletrostática

21.6 Capacitância ou capacidade Elétrica

21.7 Corrente elétrica e seus efeitos

21.8 Intensidade da corrente elétrica

21.9 Resistência elétrica e Leis de Ohm

21.10 Associação de resistores

21.11 Potência elétrica e energia elétrica

21.12 Geradores e receptores

21.13 Circuitos elétricos

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22. Electromagnetismo

22.1 Imãs – conceituação e propriedades

22.2 Princípios do magnetismo

22.3. Noções de geomagnetismo

22.4 Vetor indução magnética

22.5 Força Magnética

METODOLOGIA

O trabalho do professor é o de mediador, ou seja, responsável por apresentar problemas ao

aluno que o desafie a buscar a solução. O professor pode adotar procedimentos simples, mas que

exijam a participação efetiva do aluno.

O ensino de Física no Ensino Médio precisa estar em sintonia com o objetivo maior da

educação, que é o da formação de um cidadão crítico, capaz de interferir com qualidade na dinâmica

social em que está inserido.

O papel da Física, classicamente, é o de elaborar uma descrição quantitativa dos fenômenos

físicos observados na natureza. Porém, entendemos que o “quantitativo” não pode ser entendido

simplesmente como e repasse ao aluno de fórmulas prontas, com o devido treinamento para a

resolução de questões numéricas.

A abordagem histórica dos conteúdos se apresentam útil e rica, pois auxilia o aluno a reconhecer

a ciência como um objeto humano, tornando o conteúdo científico mais interessante e compreensível,

além de ajudar os professores na busca da estrutura das concepções espontâneas de seus estudantes.

Permite ao professor estabelecer um paralelismo entre história e ciência. O conhecimento do passado,

das ideias e suas relações econômicas e sociais podem ajudar a entender a ciência como parte da

realidade transformando a física em algo compreensível, iniciando uma ruptura, com uma metodologia

própria do senso comum, fazendo a ponte entre as ideias espontâneas e o conhecimento científico.

O processo pedagógico na disciplina de Física deve partir do conhecimento prévio do estudante,

com o objetivo de chegar ao conceito científico.

Sendo o objetivo principal entre professores e estudantes compartilhar a busca da aprendizagem

que ocorre na interação com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam,

diferenciam, integram, modificam e enriquecem o saber já existente.

Cabe ao professor, propiciar ao aluno a apropriação do respectivo Conteúdo através de

exposição oral e dialogada, exercícios, questionamentos, demonstrações, seminários, palestras, textos

interdisciplinares, estudo dirigido e aulas práticas em laboratórios, utilizando-se, quando possível, dos

recursos tecnológicos disponíveis. Sendo assim o professor construirá as abordagens contextualizadas

histórica social e politicamente de tal modo que os conteúdos façam sentido para o aluno nas diversas

realidades regionais, culturais e econômicas contribuindo para sua formação cidadã.

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão

do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na

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disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à

Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),

Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e

Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº

11.645/08).

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação “visa a julgar como e quanto dos objetivos iniciais definidos, no plano

de trabalho do professor fui cumprido. Necessariamente, deve estar estreitamente vinculado aos

objetivos da aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de revelar fragilidades e lacunas, pontos que

necessitam de reparo e modificação por parte do professor. Ou seja, a avaliação deve estar centrada

tanto no julgamento dos resultados quanto na análise do processo de aprendizado”.

Dessa forma avaliação é um, elemento que integrado o processo ensino e aprendizagem,

visando o aperfeiçoamento, a confiança e naturalidade do processo, como um instrumento que

possibilita identificar avanços e dificuldades, levando a buscar caminhos para solucionar.

O aluno será avaliado à medida que possa desenvolver relações entre o conhecimento empírico

e o conhecimento científico, mostrando habilidades em ler e interpretar textos, fazendo uso das

representações físicas como tabelas, gráficos, equações sistemas de unidades, etc.

Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do aluno foi modificado (ou

não), dado o desenvolvimento da disciplina. A partir daí, pode gerar uma discussão bastante vantajosa

sobre o aprendizado, ao mesmo tempo em que se avalia o quanto, como e por que o aprendizado se

deu.

Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está ligada a todas as ações do

aluno, levando em conta os pressupostos teórico-metodológicos da disciplina; deverá também ser

diversificada, para contemplar as diferentes habilidades apresentadas pelos educandos. Para tanto,

entre outros instrumentos que possam se tornar pertinentes no decorrer do processo de aprendizagem,

serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: Prova formal e objetiva, Trabalhos individuais e

em grupo, Experiências, Pesquisa bibliográfica, Criatividade observada nos trabalhos, Produção nas

aulas práticas, Auto avaliação, Debates e seminários.

Serão contempladas no mínimo duas avaliações formais objetivas por bimestre atingindo

um percentual de 60%, sendo que os outros 40% serão designados às outras formas de avaliação.

Será oportunizada concomitantemente recuperação de todos conteúdos e no mínimo duas avaliações

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARCO-VERDE, Yvelise F. S. Reformulação curricular no Estado do Paraná - Um trabalho coletivo. In:

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Primeiras reflexões para a reformulação curricular

da Educação Básica no Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006, p. 3.

DCE, Diretrizes Curriculares de Física para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.

KINCHELOE, Joe. A formação do professor como compromisso político. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1997.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Com o objetivo de tornar palpáveis os fins da prática educativa, valendo-se dos recursos de que

a Geografia dispõe para colaborar com as demais disciplinas curriculares, para a formação integral dos

educando, acreditamos ser imprescindível que busquemos a fundamentação nos posicionando teóricos

– metodológicos da ciência e dos saberes geográficos.

Isso por sua vez implica dizer que é necessário uma ruptura do saber meramente descritivo,

rejeitando a Geografia Tradicional, realizada de maneira fragmentada, tornado clara a concepção de

que o espaço é entendido enquanto organismo vivo e não como uma estrutura inerte, não sendo

possível de ser abortada meramente como registro fotográfico dos processos que nele atuam, mas

como fruto da dinâmica social.

O ensino da disciplina de Geografia deve permitir aos alunos apropriar-se dos conceitos

fundamentais para que possam compreender o processo de transformação e produção do espaço

geográfico.

É importante a intervenção do professor para que os alunos ampliem suas capacidades de

análise do espaço geográfico e as dinâmicas que este sofre.

Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de geografia contribua para a formação

de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.

As diretrizes curriculares da disciplina de Geografia adotaram para objeto de estudo da

geografia, o espaço geográfico que é composto pelo lugar, paisagem, região, território, natureza,

sociedade, entre outros. O espaço geográfico é produzido e apropriado pela sociedade, composto por

objetos e ações interrelacionados.

Cabe à geografia preparar o aluno para leitura crítica da produção social do espaço e à escola

subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que estes sejam sujeitos

capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cerca. Ao professor cabe a postura

investigativa e de pesquisa evitando visão receptiva e reprodutiva do mundo, fornecendo aos alunos

conhecimentos específicos da Geografia, com os quais eles possam ler e interpretar criticamente o

espaço, considerando as diversas temáticas geográficas.

A relevância da Geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma

dimensão espacial, onde o espaço é à materialização dos tempos da vida social.

O papel do processo produtivo na construção do espaço deve possibilitar a compreensão sócio-

histórica das relações de produção capitalista, para que reflita sobre as questões ambientais, sociais,

políticas, econômicas e culturais materializadas no espaço geográfico. Considerando que os alunos são

agentes da construção do espaço, por isso, é também papel da Geografia subsidiá-los para interferir

conscientemente na realidade.

A Geopolítica deve possibilitar ao aluno a compreensão do espaço que ele está inserido, a partir

do entendimento da constituição e das relações estabelecidos entre os territórios institucionais e

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aqueles territórios que eles se sobrepõem como campos de forças sociais e políticas. É necessário que

os alunos compreendam as relações de poder que os envolvem e determinam.

Considerado fundamental para os estudos geográficos no atual período histórico, atinge outros

campos de conhecimento e assim remetem à necessidade de especializá-los e especificar o olhar

geográfico para o mesmo.

A concepção de meio ambiente não pode excluir a sociedade, e sim, compreender que a

sociedade, economia, política e cultura fazem parte de processos relativos à problemática ambiental

contemporânea, sendo componente e sujeito dessa problemática.

É fundamental compreender a gênese da dinâmica da natureza, quanto sua transformação em

função da ação humana e sua participação na constituição física do espaço geográfico. Não se trata

apenas das questões da natureza, mas ambiente pelos aspectos sociais e econômicos passam a ser

também questões da pobreza, da fome, do preconceito e das diferenças culturais.

Permite a análise do Espaço Geográfica, sob a ótica das relações sociais e culturais, bem como

da constituição, distribuição e mobilidade demográfica.

As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e são partes do

espaço, registros importantes para Geografia. Deve contribuir para a compreensão desse momento de

intensa circulação de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida. Preocupar-se com

estudos da constituição demográfica das diferentes sociedades, com as migrações que imprimem novas

marcas nos territórios e produzem novas territorialidades e com as relações político-econômicas

que influenciam essa dinâmica.

O ensino da disciplina de Geografia deve permitir aos alunos apropriar-se dos conceitos

fundamentais para que possam compreenderem o processo de transformação e produção do espaço

geográfico. É importante a intervenção do professor para que os alunos ampliem suas capacidades de

análise do espaço geográfico e as dinâmicas que este sofre. Todo esse procedimento tem por finalidade

que o ensino de geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de

maneira consciente e crítica.

Na Geografia, os conteúdos estruturantes serão abordados no decorrer de todas as séries do

ensino fundamental, conforme segue:

Dimensão Sócio-ambiental do espaço geográfico.

Considerado fundamental para os estudos geográficos no atual período histórico, atinge outros

campos de conhecimento e assim remete à necessidade de especializá-los e especificar o olhar

geográfico para o mesmo.

A questão sócio-ambiental, não constitui em mais uma linha teórica dessa disciplina,

apresentando possibilidades de abordagem complexa do temário geográficos, não se restringindo

apenas ao estudo da fauna e da flora, mas à interdependência das relações entre as sociedades,

componentes físicos, químicos e bióticos, aspectos econômicos, sociais e culturais.

A concepção sócio-ambiental não pode excluir a sociedade, econômica, política e cultura fazem

parte de processos relativos à problemática ambiental contemporâneo, sendo componente, e como

sujeito dessa problemática.

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Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico.

Permite a análise do Espaço Geográfico, sob a ótica das relações sociais e culturais, bem como

da constituição, distribuição e mobilidade demográfica.

As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e são partes

importantes do espaço, registros importantes da Geografia. A cidade e a rede urbana constituem em

terrenos férteis para esta abordagem, na medida em que são formadas por complexos e diversificados

grupos culturais que criam e recriam espaços geográficos.

Dimensão Econômica da Produção no Espaço Geográfico.

O papel do processo produtivo na construção do espaço deve possibilitar ao aluno a

compreensão sócia – histórico das relações de produção capitalista, para que reflita sobre questões

sócio-ambientais, políticas, econômicas e sociais, materializadas no espaço geográfico.

Considerando que os alunos são agentes da construção do espaço, por isso é também papel da

Geografia subsidiá-los para interferir conscientemente na realidade.

Dimensão política do espaço geográfico.

A geopolítica traz uma proposta pedagógica de reflexão sobre os fatos históricos relacionados

com episódios passados e presentes concretizando a interrelação entre espaço e poder, contribuindo

com a formação crítica dos alunos, facilitando seu entendimento sobre o mundo real.

OBJETIVOS GERAIS

• Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço atual os processos

históricos, construídos em diferentes tempos, os processos contemporâneos, conjuntos de

práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no

conteúdo do espaço compreendendo e aplicando no cotidiano os conceitos básicos da

Geografia.

• Ler criticamente o espaço;

• Compreender o estudo do processo histórico na formação das sociedades humanas;

• Entender o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território a partir do

espaço geográfico;

• Perceber as relações econômicas, políticas, sociais que envolvem o mundo globalizado;

CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO

6º ANO

• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

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• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção;

• A formação, localização e exploração dos recursos naturais;

• A distribuição espacial das atividades produtivas e reorganização do espaço geográfico;

• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

• Evolução demográfica, distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos;

• Diversas regionalizações dos espaços geográficos.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

• Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.

• Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas

ações sociais, econômicas, culturais e políticas.

• Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica.

• Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas consequências

econômicas, socioambientais e políticas.

• Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia.

• Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade.

• Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas,

ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas.

• Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores

históricos, naturais e econômicos.

• Entenda o significado dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial.

• Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais.

• Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

7º ANO

• Formação do território brasileiro;

• A formação e a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção;

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

• Mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;

• Movimentos migratórios e suas motivações;

• O espaço rural e a modernização da agricultura;

• Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;

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• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e urbanização;

• A distribuição espacial das atividades produtivas, e a reorganização do espaço geográfico;

• A circulação da mão de obra, das mercadorias e das informações.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

• Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.

• Localize-se e oriente-se no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica.

• Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de

regionalização do espaço geográfico.

• Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do território.

• Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações

econômicas, culturais e políticas com outros países.

• Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo.

• Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos

recursos naturais.

• Identifique a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes povos.

• Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território.

• Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro.

• Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária

brasileira.

• Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo.

• Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos.

• Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira.

• Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as

formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e a

diversidade cultural.

• Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe

consequências ambientais.

• Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades econômicas e as

consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais.

• Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadorias e sua

relação com os .

8º ANO

• A regionalização do espaço geográfico;

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente

americano;

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• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

• O comércio e suas implicações sócio-espaciais;

• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço geográfico;

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;

• Os movimentos migratórios e suas motivações;

• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

• A formação, a localização e a exploração dos recursos naturais.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

• Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.

• Identifique a configuração socioespacial da América por meio da leitura dos mapas, gráficos,

tabelas e imagens.

• Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos diversos critérios

adotados.

• Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens

mundiais.

• Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do Continente

Americano.

• Reconheça a constituição dos blocos econômicos, considerando a influência política e

econômica na regionalização do Continente Americano.

• Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração econômica no continente

Americano.

• Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das mercadorias ,

pessoas e informações na economia regional.

• Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas questões

ambientais.

• Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização.

• Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas industriais

e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais.

• Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a

apropriação dos recursos naturais.

• Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações

socioespaciais.

• Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição

espacial.

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• Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em suas

manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos.

• Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais para a

sociedade contemporânea.

• Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente

Americano.

9º ANO

• As diversas regionalizações do espaço geográfico;

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

• A revolução técnico – científico – informacional e os novos arranjos no espaço da produção;

• O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;

• A formação mobilidade das fronteiras das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

• Os movimentos migratórios mundiais e suas manifestações;

• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do

espaço geográfico;

• A formação, localização, exploração dos recursos naturais;

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e

produção;

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

• Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza, sociedades, região e

paisagem.

• Identifique a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos mapas, gráficos,

tabelas e imagens.

• Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e

econômica na regionalização mundial.

• Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais,

econômicas e políticas.

• Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização.

• Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política global, mas

também apresentam particularidades.

• Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade cultural.

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• Compreenda como ocorreram os problemas sociais e as mudanças demográficas geradas no

processo de industrialização.

• Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço geográfico.

• Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial.

• Identifique as implicações socioespaciais na atuação das organizações econômicas

internacionais.

• Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios nacionais.

• Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a desigual distribuição de

renda.

• Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas demográficas

adotadas nos diferentes espaços.

• Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais.

• Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades produtivas.

• Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas.

• Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do emprego de tecnologias

de exploração e produção.

• Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as atividades produtivas.

• Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia.

• Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento das

atividades produtivas.

METODOLOGIA

Propõe-se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica

despertando nos alunos a importância da Geografia na construção da paisagem, lugares e a

transformação do espaço geográfico através de mapas, ilustrações, tabelas, gráficos, reportagens e

outras matérias que possam contribuir na função educativa, devendo-se utilizá-los como critérios que

ajudem a elucidação e complementação dos conteúdos abordados, tornando-os mais claros interligando

teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos, utilizando a cartografia

como ferramenta essencial, possibilitando assim transmitir para diversas escalas espaciais, ou seja, do

local para o global e vice-versa.

Os conteúdos estruturantes devem estar interrelacionados, ampliando a abordagem dos

conhecimentos específicos que deles são derivados, disponíveis em diversos materiais didáticos

(jornais, revistas, vídeos), também através de aulas expositivas, trabalho em grupo, pesquisa, leitura

orientada de textos específicos e apresentação de trabalhos.

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão

do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na

disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

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Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à

Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),

Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e

Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº

11.645/08).

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo pedagógico e para tanto deve acompanhar a aprendizagem do

aluno e nortear o trabalho do professor.

É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou de um conceito.

É necessário que seja contínua e que priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, além

de diagnosticar falhas no processo ensino aprendizagem para que a intervenção pedagógica aconteça.

A avaliação deverá ser realizada por meio de diversos recursos e instrumentos visando à

contemplação das diversas formas de expressão do aluno como a leitura e a interpretação de textos,

fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas, produção de seminários, relatórios de aulas de campo e

outras atividades, além da participação e da avaliação formal escrita.

Os instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Sempre

valorizando a construção de conceitos de entendimento sócio espacial. Acreditamos que através de

todos esses instrumentos de avaliações estaremos atendendo uma diversidade de aprendizados e

oportunizando a construção do conhecimento visando desenvolver o aluno de forma ampla contribuindo

assim para a sua formação social, crítica, participativa e responsável.

Para as avaliações serão considerados os seguintes valores: 60% das avaliações serão formais

(provas) no mínimo 2 avaliações e 40% trabalhos variados (pesquisa de campo ou bibliográfica e

atividades afins).

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Durante o processo avaliativo, se detectada alguma deficiência na aprendizagem deverá ser

oportunizado ao aluno a recuperação concomitante sempre que este demonstrar necessidade por não

ter compreendido e/ou assimilado conteúdos estudados, retornando os conteúdos de forma

diversificada e oportunizando duas novas avaliações.

REFERÊNCIAS

_________________ . Geografia Crítica – Valorização do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1984.

_________________ . Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991.

ANDRADE, M. C de. Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

BARBOSA, J. L. A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

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MORARES, A, C, R. Geografia – Pequena História Critica. São Paulo: Hucitec, 1987.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Orientações

Curriculares de Geografia. Curitiba: SEED/DEF, 2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA– ENSINO MÉDIO

1º ano

• A formação e a transformação das paisagens.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a

reorganização do espaço geográfico.

• As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.

• A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

2º ano

• As diversas regionalizações do espaço geográfico

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• A circulação de mão de obra, do capital, as mercadorias e as informações.

• A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização

recente.

• Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço.

• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

3º ano

• A revolução técnico-científica, informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

• O espaço em rede; produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

• Formação mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

• O comércio e as implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

• Aproprie-se dos conceitos de região, sociedade, território, paisagem, natureza e lugar.

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• Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia - mapas, tabelas, gráficos e

imagens.

• Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana

e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.

• Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.

• Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividades

produtivas em sua espacialidade.

• Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na

sociedade industrializada.

• Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos

recursos naturais.

• Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias-primas e a

organização espacial.

• Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no

processo de configuração do espaço geográfico.

• Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua

importância estratégica.

• Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política,

estratégica e econômica.

• Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas,

nos deslocamentos de população e na distribuição da população.

• Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional e sua relação com os

espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo.

• Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as

indústrias se instalam.

• Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas comunicações, nas

relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.

• Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de

transformação do espaço.

• Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário moderno.

• Entenda a importância das redes de comunicação e de informação na formação dos espaços

mundiais.

• Reconheça a importância da circulação das mercadorias, mão-de-obra, capital e das

informações na organização do espaço mundial.

• Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na atualidade e sua

repercussão ambiental e social.

• Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais e

ambientais.

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• Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade e suas

implicações socioespaciais.

• Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano.

• Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas.

• Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os espaços

de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.

• Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.

• Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho, consumo e de

produção.

• Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores

sociais.

• Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países.

• Estabeleça a relação entre impactos culturais, demográficos e econômicos no processo de

expansão das fronteiras agrícolas.

• Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de

estímulo dos deslocamentos populacionais.

• Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos estabelecem

com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas.

• Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do

espaço mundial.

• Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica e da OMC para o

comércio mundial.

• Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas internacionais, FMI e Banco

Mundial, em suas implicações na organização do espaço geográfico mundial.

• Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e

a formação dos blocos econômicos.

• Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das relações econômicas e de

poder na nova ordem mundial.

• Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na

configuração das fronteiras e territórios.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O ensino de História, ao propiciar informações, ideias e conceitos históricos aos alunos,

possibilita que estes atribuam de forma mais eficiente o sentido ao tempo e à história adaptada ao

mundo contemporâneo. Estes saberes propiciam ao educando incorporar a racionalidade e a

intersubjetividade que norteiam a construção do conhecimento histórico/científico, levando-o a assimilar

e discutir o conhecimento histórico vindo dos diferentes setores sociais.

Segundo as Diretrizes Curriculares, os conteúdos específicos de História darão prioridade para as

histórias locais e do Brasil, relacionando-os e comparando-os com o mundo tendo como finalidade a

formação do pensamento histórico dos alunos. Faz-se necessário compreender que a História está

narrada em diferentes documentos e pode ser confrontada, questionada e até refutada. Desta forma, o

aluno entenderá que as verdades são produzidas a partir de diferentes concepções de história e de

documentos e que não existe uma verdade histórica única.

Ainda de acordo com as Diretrizes, o fato de priorizar a concepção de História, enquanto

experiência de homens e mulheres e sua relação dialética com a produção material valorizam a

possibilidade de luta e transformação social. Estudar a História local e do Brasil, não significa negar a

influência da Europa na nossa história, mas abordá-la de modo não determinista para que não seja

reforçada a ideia de que a História brasileira e local, seus conflitos e agentes históricos desempenharam

um papel secundário na construção da nação brasileira.

A produção historiográfica permitirá aos alunos a compreensão de que o conhecimento

histórico possui diferentes formas de explicar o seu objeto de investigação, constituídos nas

experiências dos sujeitos. Para que o objetivo dessa concepção de História seja alcançado, a

abordagem dos conteúdos deve possibilitar ao professor explorar novos métodos de produção do

conhecimento histórico e amplie suas possibilidades de recortes temporais, conceito de documento, de

sujeitos e suas experiências, de problematização em relação ao passado, permitindo assim ao aluno

elaborar conceitos que o permitam pensar historicamente, superando o ideal de história como algo

dado, ou verdade absoluta.

A proposta metodológica de partir das histórias locais e do Brasil para a História geral, torna

possível a abordagem da História regional, o que atende a Lei n. º 13.381/01 que torna obrigatório o

trabalho com os conteúdos de História do Paraná no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública

Estadual.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de História para o Ensino Médio são: Relações de

Trabalho, Relações de Poder, Relações Culturais.

Relações de trabalho:

• A relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza está expressa no

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trabalho.

• Através das relações de trabalho é permitido o surgimento de diversas formas de

organização social.

• O trabalho no mundo capitalista assumiu historicamente um estatuto específico, o do

emprego assalariado, para entender esse modelo e suas consequências, torna-se

necessário analisar alguns aspectos que implicam essas relações de trabalho.

• O estudo de relações do trabalho no Ensino Médio deve contemplar diversos tipos de

fontes, de modo que professores e alunos percebam diferentes visões históricas além dos

documentos oficiais.

Relações de Poder:

• O poder pode ser definido como capacidade ou possibilidade de agir ou de produzir efeitos,

e pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos.

• O poder se manifesta como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que

exerce e aquele que se submete.

• As relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio-históricas, como o mundo

do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições, permitindo ao aluno perceber

que tais relações estão em seu cotidiano.

Relações Culturais:

• As relações culturais são a correspondências dialéticas entre as estruturas materiais e

simbólicas de um determinado contexto histórico.

• O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e as

relações entre elas. O processo histórico constituído nessa relação pode ser chamado de

cultura comum.

No Ensino Médio devem-se trabalhar os conteúdos estruturantes de modo articulado em todas

as séries a partir da tematização dos conteúdos. O professor, ao elaborar o problema e selecionar o

conteúdo estruturante que melhor responde a problemática, constitui o tema. Este se desdobra nos

conteúdos específicos demarcados espaço temporalmente que fundamentam a resposta para a

problemática.

Assim pretende-se que os conteúdos estudados no ensino fundamental sejam aprofundados

conceitualmente no ensino médio.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

São conhecimentos construídos historicamente e considerados fundamentais para a

compreensão do objeto e organização dos campos de estudos de uma disciplina. Deles derivam os

conteúdos básicos e específicos que são trabalhados de forma articulada entre si.

2.1. Relações de trabalho: os seres humanos estabelecem relações entre si e com a

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natureza no que se refere à produção material como a produção simbólica.

2.2. Relações de poder : as relações de poder não se limitam somente ao âmbito político,

mas também nas relações de trabalho e culturais. O poder se manifesta como relações sociais e

ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele que se submete; portanto, o que existe

são as relações de poder.

2.3. Relações culturais: a cultura permite conhecer os conjuntos de significados que os

homens conferiram à sua realidade para explicar o mundo.

OBJETIVOS GERAIS

Levar o educando a conhecer conceitos fundamentais para compreender a história, sua evolução e as

bases sociais, políticas e econômicas dos diversos períodos e também dos diversos espaços,

priorizando a História local e do Brasil, desenvolvendo assim uma visão histórico - crítica, onde o

educando seja capaz de analisar os acontecimentos do passado, percebendo suas mudanças e

permanências, tornando-se um cidadão sujeito da própria história e agente transformador social.

• Situar acontecimentos históricos e localizando-os no tempo e espaço;

• Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias coletivas;

• Conhecer diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações

culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre

eles, continuidade e descontinuidade, conflitos e contradições socais;

• Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de

efetivo fortalecimento da democracia, enfatizando-se o respeito às diferenças.

• Entender as noções e os significados da História, com suas definições;

• Compreender a Pré-História, seus períodos e a Origem do ser humano;

• Identificar e comparar a Pré-história Americana e brasileira com a geral;

• Compreender o mundo antigo.

• Trabalhar as relações étnicas - raciais para o ensino de História e Cultura Afro Brasileira e

Africana.

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

6. ANO

Conteúdos básicos e específicos

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO

RELAÇÕES DE

TRABALHO

1- A EXPERIÊNCIA

HUMANA NO TEMPO

I- Introdução aos

Estudos históricos

- a construção do

Ampliar e consolidar alguns

conceitos bem como a

utilização adequada de

diferentes documentos para

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RELAÇÕES

DE PODER

RELAÇÕES DE

CULTURA

saber histórico;

_ o tempo e a história;

- periodização;

- o tempo na História.

II - As origens do ser

humano e sua

chegada a América

- Os primeiros grupos

humanos;

-Criação e evolução;

-Evolução Humana;

- Pré-História;

- A sociedade

paleolítica;

- A Revolução

Neolítica

- Aldeias agrícolas;

- A formação das

cidades;

- O surgimento do

Estado;

- A Idade dos Metais

compreender mudanças e

permanências.

Trabalhar as diferentes

teorias sobre a evolução

humana – a origem do

Homem – seja ela científica

ou religiosa;

Caracterizar os grandes

períodos da Pré-História.

Saber da importância do

domínio do fogo para os

humanos;

Conhecer os fatores que

contribuíram para o

surgimento do Estado;

2- OS SUJEITOS E

SUAS

RELAÇÕES COM

O OUTRO NO TEMPO

O Povoamento da

América

- Teorias sobre a

origem da ocupação

americana;

- a América e os

povos pré-

colombianos: incas;

astecas e maias;

- povos indígenas no

Brasil e no Paraná:

Kaingang, Guarani,

Estimular os alunos a

levantar hipóteses sobre a

origem do homem

americano;

- Informar sobre os povos

que viviam no continente

americano, como era o modo

de vida desse povo, moradia,

alimentação, rituais,

vestimentas e crenças.

- Conhecer algumas

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Xeta, Xokleng;

- Os imigrantes

europeus e asiáticos e

suas culturas;

manifestações culturais do

Brasil e do Paraná;

- Como vivem atualmente os

povos remanescentes no

Paraná. Desmistificar alguns

pré-conceitos com relação a

estas sociedades; seus

direitos enquanto cidadãos.

3- OS SUJEITOS E

SUAS

RELAÇÕES COM

O OUTRO NO TEMPO

I – As civilizações do

Antigo

Oriente

- Mesopotâmia: terra

entre rios;

- Egito;Núbia, Gana,

Mali;

- China,Japão;

- Hebreus; Fenícios e

Persas

Índia

Caracterizar a evolução

política, cultural

E social dos povos que

habitaram a região

Da mesopotâmia;

- Identificar os principais

acontecimentos

da história egípcia;

- Compreender os elementos

básicos da religião egípcia e

sua importância para a vida

social;

- Abordar os principais

aspectos das sociedades

hebraicas;

- Resgatar a importância do

legado cultural das

civilizações asiáticas e

africanas;

- Conhecer os povos

africanos como o Reino de

Kush na Núbia, sobretudo os

aspectos culturais e sua

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contribuição para com a

cultura do povo brasileiro.

Será abordada a História do

patrono da Escola –

“Mahatma Gandhi”.

4- A CULTURA LOCAL

E

A CULTURA COMUM

TEMPO

II - As civilizações

clássicas:

- Grécia:

- Sociedade e

organização política;

- Atenas:

- O caminho da

democracia;

- Esparta:

-O governo

oligárquico;

- Religião e mitologia;

- O sagrado na vida

grega.

- Roma:

- Período

Republicano;

- Da República ao

império;

-Direito Romano

- As manifestações

populares no Paraná:

a cangada, o

fandango, cantos,

lendas, rituais e

festividades religiosas

- Comparar os sistemas

políticos na antiga Grécia

com os das sociedades

ocidentais atuais;

- Comparar o sistema

educacional ateniense ao

Espartano;

- Reconhecer os principais

aspectos da religião e da

mitologia grega.

- Discriminar os principais

períodos da história romana:

estrutura política; conflitos

sociais; conquistas militares;

crise social e economia;

decadência política;

- comparar alguns aspectos

da Constituição Brasileira

atual com o Direito Romano

Antigo;

- Compreender as origens do

Cristianismo e o impacto de

sua propagação no Império

Romano.

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7º. ANO

Conteúdos básicos e específicos

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdo

Básico

Conteúdos

Específicos AVALIAÇÃO

- Relações de

trabalho

- Relações de poder

- Relações culturais

As relações de

propriedade

- A povoação dos campos

de Guarapuava.

- O feudalismo: formação,

consolidação, sociedade e

economia.

- África antes dos europeus:

organização política e

econômica.

O estudo desses

conteúdos levará os

educandos a

compreenderem que a

constituição da

propriedade foi instituída

por um processo histórico.

Ao longo desse processo

houve conflitos onde os

mais poderosos levaram

vantagem. Tais

consequências se refletem

na sociedade atual.

O mundo do

campo e o mundo

da cidade.

- As grandes navegações.

- Povos pré-colombianos:

Incas, Maias e Astecas –

política, sociedade e

economia.

- Colonização espanhola da

América: conquista e

administração.

- Colonização portuguesa

da América.

- Ocupação do território

paranaense.

Justificam-se a escolha de

tais conteúdos pela sua

importância em levar o

aluno a compreender as

características do campo

da cidade, os fatores

históricos que propiciaram

a organização,

entendendo melhor o

próprio espaço em que

vive.

As relações entre

o campo e a

cidade

- Mudanças no feudalismo:

inovações técnicas,

revigoramento do comércio

e das cidades, as feiras

medievais e a força da

Igreja.

- Pretende-se que o aluno

tome consciência das

dimensões sociais do

mundo, tendo a

compreensão da

constituição histórica do

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- A administração

portuguesa na América: as

capitanias hereditárias, o

governo geral e as câmaras

municipais.

- Os jesuítas: a expansão

do catolicismo e a ação dos

missionários.

- Organização política e

social de Guarapuava no

século XIX.

espaço rural e urbano,

como: a organização

social, a cultura e a vida

das civilizações ao longo

da história. Assim, se torna

possível perceber de modo

crítico a importância da

história.

Conflitos,

resistência e

produção cultural

campo/cidade

- O tropeirismo e os

engenhos de erva-mate no

Paraná.

- A economia açucareira.

- A sociedade colonial na

América portuguesa: os

senhores de engenho,

escravos e assalariados.

- Os holandeses no Brasil:

invasão e reação luso-

brasileira.

Tais conteúdos são

importantes, pois

proporcionam a

compreensão de que, ao

longo da história, a

diversidade cultural, a luta

pelo poder e a reação à

opressão geraram

conflitos. Os momentos de

crise não tiveram só o lado

negativo. Muito da

produção daquele período

serviu de base para o

nosso conhecimento.

8º. ANO

Conteúdos básicos e específicos

Conteúdo

Estruturante Conteúdo básico Conteúdos Específicos AVALIAÇÃO

História das relações

da humanidade com

o trabalho.

- A Revolução Industrial:

início e mudanças no

sistema produtivo.

- O trabalho infantil na

época da Revolução

Com esses conteúdos,

pretende-se levar os

educandos a

compreenderem as

relações do mundo do

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- Relações de

trabalho

- Relações de poder

- Relações culturais

Industrial e na atualidade.

- Africanos no Brasil: o

trabalho escravo, a

resistência e os quilombos.

- O trabalho escravo em

Guarapuava.

- A marcha da colonização

na América portuguesa: os

bandeirantes, a pecuária e

a Revolta de Beckman.

trabalho que

estruturam as diversas

sociedades no tempo,

além de entenderem as

contradições da

sociedade capitalista e

os conflitos gerados.

O trabalho e a vida

em sociedade.

- A busca da liberdade por

meio da razão: o

Iluminismo.

- Pensadores iluministas.

- Direitos individuais e

sociais.

- A organização do poder

no município.

A sociedade mineradora.

- Conjuração Baiana e

Mineira.

- A vinda da Família Real e

as transformações na

Colônia.

- Tais conteúdos se

fazem necessários,

pois o aluno, ao tomar

conhecimento das

ações do executivo e

do legislativo em seu

município, toma

consciência da

importância do voto, de

seus direitos e de sua

participação,

além de compreender a

luta pela conquista dos

direitos dos seres

humanos no decorrer

do processo histórico e

em espaços diferentes.

O trabalho e as

contradições da

modernidade.

- Revoltas do Período

Regencial.

- Segundo Reinado:

modernização econômica e

imigração.

- A Guerra do Paraguai.

- Ciclos econômicos no

Paraná: exploração do

A escolha de tais

conteúdos se justifica

pela necessidade de

proporcionar aos

educandos uma

reflexão sobre os

conflitos ocorridos no

Brasil, contradizendo a

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ouro, erva-mate, madeira e

café.

ideia do brasileiro como

povo pacífico.

Os trabalhadores e

as conquistas de

direito.

- A Revolução Francesa e

a Declaração dos Direitos

do Homem e do Cidadão.

- A abolição da escravidão

no Brasil e as novas

relações de trabalho.

- A instituição da República

no Brasil

Por meio destes

conteúdos, pretende-se

proporcionar ao aluno a

compreensão da inter-

relação entre

sociedade e trabalho.

Em momentos de crise

econômica, a vida

social se torna

conturbada, gerando

conflitos que afetam a

estrutura social.

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9. ANO

Conteúdos básicos e específicos

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdo

Básico Conteúdos Específicos AVALIAÇÃO

- Relações de

trabalho

- Relações de poder

- Relações culturais

A República no

Brasil e os

movimentos

sociais

- Brasil República:

oligarquias e poder dos

coronéis.

- Economia, urbanização e

imigração na República

Velha.

- A República no Paraná e a

Revolução Federalista no

Paraná e em Guarapuava.

- A resistência na Primeira

República: Guerra de

Canudos e Contestado, o

Cangaço, Revolta da Vacina

e da Chibata e o movimento

operário.

- A Primeira Guerra Mundial

e as mudanças provocadas.

Compreender as

estruturas de poder que

definem as ações políticas

dentro de espaços

delimitados, bem como a

ação dos sujeitos frente à

dominação e de que forma

eles resistem e se

organizam.

Sujeitos, guerras

e revoluções

- A Revolução de 1930 e a

Era Vargas e o uso dos

meios de comunicação para

difusão da ideologia do

Estado Novo.

- A ascensão das doutrinas

nazifascistas na Europa.

- A Segunda Guerra Mundial

e a participação do Brasil.

- A Guerra Fria.

Tais conteúdos permitirão

ao educando compreender

as causas que

desencadearam conflitos

bem como avaliar as

estruturas que inibem ou

possibilitam as ações

políticas que os sujeitos

históricos promovem em

relação às lutas pela

participação no poder.

Cont. Sujeitos,

guerras e

revoluções.

- O Brasil depois de 1945:

Governo Dutra; o Segundo

governo Vargas; Juscelino

Justifica-se a escolha de

tais conteúdos para que o

educando possa

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Kubitschek; Jânio Quadros,

João Goulart e as reformas

de base.

- O golpe de 1964 e a

ditadura militar no Brasil: de

Castelo Branco a Médici -

política repressiva e

resistência.

- Os movimentos de

contracultura: feminista e

negro.

- A distensão do Regime

Militar: Geisel e Sarney.

compreender os períodos,

estabelecendo um

comparativo com a

realidade atual, além de

perceber a importância da

organização e da

participação popular para

que possam ocorrer

mudanças políticas,

econômicas e sociais.

O Brasil atual. - A redemocratização do

Brasil.

- A volta das eleições diretas

para presidente.

- O Brasil contemporâneo:

Governos Fernando Collor

de Mello, Itamar Franco e

Fernando Henrique Cardoso

e a política neoliberalista;

- O governo Lula.

Tais conteúdos se fazem

importantes para que o

aluno, ao compreender tais

acontecimentos históricos,

possa questionar a

realidade socioeconômica

do Brasil atual e ações

discriminatórias, além de

analisar a realidade atual

do Brasil, no contexto

globalizado.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada será por meio da contextualização espaço temporal, abordando os

chamados “Temas Sócio- educacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão

do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na

disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.

Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da

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sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto, prementes

na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para comunidade

escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades dos educandos e

educadores.

Os “Temas Sócio educacionais” correspondem as questões importantes, urgentes e presentes

sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas, buscando um

trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância

das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos

educandos e com os quais se vêm confrontados no seu dia a dia. Estes temas devem passar pelo

currículo como condições de compreensão do conteúdo em sua totalidade, fazendo parte da

intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da

realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais,

tais como: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec.

1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970

de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006), Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de

25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº

10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08).

Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos

saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educandos, no

sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de

qualidade nas relações humanas.

Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente escolar,

assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa um modo

igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais, priorizando em nossas

ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de quaisquer que sejam suas

singularidades.

Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares, trabalhadores

rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos indígenas, jovens,

pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.

Bem como, assumir a continuidade das discussões étnico-raciais. Para isso, nossa escola tem

buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser constantes, pois

são de grande significado para todos os profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes

sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso

escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos preconceitos

existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no processo educacional.

6. AVALIAÇÃO

As Diretrizes Curriculares propõe algumas reflexões sobre avaliação no ensino de História,

buscando favorecer a coerência entre a concepção de História defendida e as práticas avaliativas que

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integram o processo de ensino e de aprendizagem. Desta forma, a avaliação deve estar a serviço da

aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como

elemento externo a este processo.

Sobre avaliação encontramos em Luckesi:

[…] para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é (preciso) modificar

a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá

ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de

aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões

suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de

aprendizagem. (LUCKESI, 2002, p. 81).

Nesta proposta a avaliação poderá ser compreendida como fenômeno compartilhado, diagnóstica,

contínuo, processual, somativa e formativa, o que propicia uma análise crítica das práticas que podem

ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

A maior participação dos alunos no processo avaliativo, não significa a desvalorização do papel do

professor, mas a ampliação do significado das práticas avaliativas para todos os envolvidos. Quando se

considera os conteúdos de História tratados em aula, essenciais para o desenvolvimento da consciência

histórica, necessário se faz ter clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Assim professor e alunos

precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e

instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi aprendido.

Para o Ensino Fundamental e Médio, a avaliação da disciplina de História, deve considerar três

aspectos. A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes; a compreensão das

relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes) e; o aprendizado dos conteúdos básicos/temas

históricos e específicos.

O processo avaliativo ocorrerá de forma onde todos os envolvidos, alunos e professor possam

estar demonstrando como ocorreu o ensino-aprendizagem de cada um. Para isso, achamos necessário

durante o ano letivo que sejam feitos trabalhos de pesquisa em grupo e individual; apresentações dos

mesmos, atividades em sala de aula e extraclasse; avaliações objetivas e descritivas; confecção de

mapas, maquetes e cartazes.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDO

Segundo a LDBN nº 9394/96, art. 24, inciso V, verifica-se a obrigatoriedade de estudos de

recuperação, um mecanismo para garantir a superação de dificuldades específicas encontradas pelo

aluno durante seu percurso escolar. Constitui parte integrante do processo de ensino e de

aprendizagem, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de características, de necessidade

e de ritmos de aprendizagem de cada aluno. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino aprendizagem.

Sendo a recuperação contínua, esta será realizada ao longo do bimestre, a cada

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conteúdo trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades dos alunos e fazendo as

intervenções necessárias. O colégio propõe que sejam realizadas no mínimo duas avaliações

bimestrais diversificadas.

REFERÊNCIAS

BERUTI, Flávio. Caminhos do homem – vols. 1,2 e 3. Curitiba-PR: Base Editorial, 2010. As DCE,

Diretrizes Curriculares de História para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.

CABRAL, Sérgio. A MPB na era do rádio. São Paulo: Moderna, 1996.

CHIAVENATO, Júlio José. O golpe de 64 e a ditadura militar. São Paulo: Brasiliense, 1994.

DIRETRIZES Curriculares da Educação Fundamental da Educação Básica do Estado do Paraná –

História – 2008

FERREIRA, Jorge. DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano: do início da década

de 1930 ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasiliense, 2003.

MARCONDES, Gracita Gruber. Guarapuava: História de luta e trabalho. Guarapuava: UNICENTRO,

1998.

MOCELIN, Renato. Roseane de Camargo. História em Debate – volumes 1, 2,e 3. 2ª ed. , São

Paulo: Editora do Brasil, 2010.

MORAES, José Geral Vinci de. História Geral e do Brasil – volumes 1, 2, e 3 ensino médio. 1ª ed.,

São Paulo: Saraiva, 2010.

NADALIN, Sérgio Odilon. Coleção História do Paraná. Curitiba, SEED, 2001.

NOSSO SÉCULO: 1900 – 1980. São Paulo: Abril Cultural, 1985.

PILAGALLO, Oscar. O Brasil em Sobressalto - 80 anos de História contados pela Folha. São Paulo:

PUBLIFOLHA, 2002.

PROJETO ARARIBÁ: História / obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora

Moderna. 1. Edição. São Paulo: Moderna, 2006.

WACHOWICZ, Ruy Christowam. História do Paraná. Curitiba: Editora Gráfica Vicentina, 1995

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ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS BÁSICOS

1º. Ano

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdo

Básico

Conteúdos

Específicos Avaliação

- Relações de

trabalho

- Relações de poder

- Relações culturais

- O trabalho servil,

assalariado e o

trabalho livre.

- Introdução ao estudo da

História: a dinâmica do

conhecimento, os fatos e o

contexto histórico, agentes,

tempo e fontes históricas.

- Origem e evolução

humana.

- A Revolução Neolítica

- A Idade dos Metais.

- Mesopotâmia e Egito:

características gerais.

- O escravismo na

antiguidade clássica: Roma

e Grécia.

- Compreender a

dinâmica do

conhecimento histórico,

entendendo assim a

própria história.

-Identificar permanências

e mudanças.

- Discutir o conceito de

trabalho e a sua

organização ao longo do

tempo, nas diversas

civilizações.

- Entender a

especificidade do regime

escravista na antiguidade,

como a escravidão por

dívida e por guerra.

- O trabalho servil,

assalariado e o

trabalho livre.

- Cidadania e democracia:

conceitos.

- Cidadania e democracia

na Grécia Antiga e em

Roma.

- Idade Média: conceitos e

preconceitos.

- O feudalismo: a

organização da produção.

- As transformações no

mundo feudal.

- Relacionar cidadania e

democracia na

organização das

sociedades grega e

romana.

- Entender o conceito de

sociedade estamental e

diferenciar as três ordens

que compunham a

sociedade feudal.

- Entender o processo de

transição do trabalho

servil para o assalariado

no final do período feudal.

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- O trabalho servil,

assalariado e o

trabalho livre.

- Urbanização e

industrialização

- A conquista da América

- A organização do trabalho

nas sociedades pré-

colombianas: Incas, Maias

e Astecas.

- Conflitos entre europeus e

indígenas na América

Colonial.

Resistência indígena e

africana na América.

- A luta dos negros no Brasil

e a sua presença na

formação da sociedade

brasileira colonial.

- Compreender como

ocorreu a conquista da

América, a organização

do trabalho nas

sociedades pré-

colombianas, bem como o

valor da sua arte.

- Analisar a história dos

primeiros habitantes do

Brasil e as fontes que

possibilitaram essa

análise.

- Analisar as relações de

trabalho no escravismo no

Brasil no engenho de

açúcar, as relações de

trabalho bem como as

formas de resistência.

- O trabalho servil,

assalariado e o

trabalho livre.

- Agromanufatura do açúcar

na América portuguesa e a

resistência negra nos

engenhos.

- O movimento

bandeirantista e a

mineração no Período

Colonial.

- Transição do trabalho

escravo para o trabalho

livre.

- Colonização e

povoamento dos campos

de Curitiba e dos Campos

Gerais nos séculos XVII e

- Entender o contexto

econômico, político e

social onde a escravidão

se fez presente.

- Analisar o processo da

organização do trabalho

escravo para o

assalariado no Brasil do

século XIX.

- Compreender o

processo de ocupação e

colonização do Paraná e

de Guarapuava.

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XVIII.

- Ocupação dos campos de

Guarapuava.

2º. Ano

- América Latina: das civilizações antigas à conquista espanhola

• América atual

• América pré-colombiana

• Civilizações andinas

• Conquista da América

• Conquista do Brasil

- Revoluções sociais e políticas na Europa

• Revoluções: Inglesa e Francesa

• Período Napoleônico

• Congresso de Viena

- América Latina: ditaduras, populismo, guerrilhas e revoluções

• Regime neocolonial

• Conflitos na América Latina

- Movimentos sociais rurais no Brasil

• Questão agrária

• Movimentos messiânicos

• Movimentos sociais organizados

• MST

- Revolução Industrial: criação do sistema de fábricas

• Conceitos: Revolução Industrial

• Manufatura e sistema fabril

- Transformação na estrutura produtiva do século XX:

• fordismo, toyotismo, novas técnicas de produção e seus impactos

• Reflexos da Revolução Industrial

- Imperialismo na Ásia

• Conquista da Índia

• China: o império do meio

• Japão

- Paraná

- O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos do século

XIX

• Iluminismo: conceito e características; pensadores iluministas

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• Liberalismo econômico e suas características

• Revoluções de 1830 e 1848: liberalismo, democracia e socialismo

- Ásia e África: da descolonização aos dias atuais

• Lutas contra metrópoles

• Sudeste asiático

• Mundo árabe; mundo africano

• Apartheid na África do Sul

• Guerras: Coré ia e Vietnã

• Nigéria

- Brasil: a construção da nação

• Ruptura com a coroa portuguesa

• Forma de governo, modelo de Estado e o autoritarismo monárquico

• Conflitos político-sociais durante o Período Regencial (1831 – 1840)

• Fim do tráfico negreiro

• Movimento republicano e a Proclamação da República

3º. Ano

-Estados, nações e nacionalidades

• A construção da nação brasileira

• Itália e Alemanha: novos Estados-nação

-Imperialismo: as guerras mundiais e os grandes processos revolucionários do século XX

• Regimes Totalitários: fascismo; nazismo; totalitarismo italiano; fascismos em Portugal e na

Espanha; stalinismo

• As grandes guerras mundiais: Primeira e Segunda Guerras Mundiais

• Revoluções: Bolchevique; Chinesa; Cubana

- Guerra Fria e conflitos políticos culturais no tempo presente

• A Guerra Fria e o direito à liberdade

• A descolonização da Ásia

• A Guerra Fria e os esportes

- O Brasil nos séculos XX e XXI: a construção da cidadania

• O domínio das oligarquias: Revolução de 1930; Era Vargas; República populista; Período

Militar (1964 – 1985)

- Cultura material e imaterial: patrimônio e diversidade cultural no Brasil

• Cultura informação e poder: o poder e suas manifestações; o poder das ideias; cultura e

poder; cultura erudita, cultura popular e circularidade cultural

- Redemocratização no Brasil

• Caminhos e descaminhos da abertura política

• Pluripartidarismo e anistia: passos para a democracia

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• “Diretas Já”

- Conflitos regionais, fundamentalismo religioso e terrorismo

• A partilha da Palestina

• Mudanças no Egito

• Guerra Civil libanesa

• Fundamentalismo islâmico

- Paraná

- Conflitos políticos culturais no tempo presente

• A descolonização afro-asiática

• A crise do modelo socialista e o fim da URSS

• Globalização

• O neoliberalismo

- As lutas feministas no século XX

• Mulheres em busca da liberdade

• A luta das mulheres no século XX

• Feminismo e gênero

- Desafio do século XXI: o direito à liberdade

• O desprezo pelos nativos brasileiros

• A escravização do outro

• A questão da liberdade religiosa

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA MATEMÁTICA:

Segundo Nunes e Bryant (1997 p. 18), “é importante para praticamente todo mundo ser capaz

de fazer mais do que simples cálculos a fim de, por exemplo, ler criticamente um recorte de jornal

contendo informações numéricas bastantes simples, e nossos sistemas escolares podem não estar

sendo bem sucedidas em preparar inclusive os nossos professores para fazer isso”.

É necessário compreender a Matemática desde suas origens até sua constituição como campo

científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro para ampliar a discussão acerca dessas duas

dimensões. Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram

compor a Matemática conhecida hoje. Há menções na história da Matemática de que os babilônios, por

volta de 2000 a.C, acumulavam registros do que hoje podem ser classificados como álgebra elementar.

Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram dos configurações

físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov(1987), esse

período demarcou o nascimento da Matemática.

Por volta do século VI a.C, a educação grega começou a valorizar o ensino da leitura e da

escrita na formação dos filhos da aristocracia. A Matemática se inseriu no contexto educacional grego

somente um século depois, pelo raciocínio abstrato, em busca de respostas para questões

relacionadas, por exemplo, à origem do mundo. Pelo estudo da matemática e a necessária abstração,

tentava-se justificar a existência de uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na

sociedade.

Essa concepção estabeleceu para a disciplina de matemática uma base racional que perdurou

até o século XVII d. C. Nesse período, aconteceu a sistematização das matemáticas esticas, ou seja,

desenvolveram-se aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria (RIBNIKOV, 1987).

Propostas, discussões, instalações e descobertas foram acontecendo no passar dos séculos ,

onde no final do século XIX e início do século XX, o ensino da Matemática foi discutido em encontros

internacionais, nos quais se elaboraram propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a

matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino com os ideais e as exigências advindas

das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos. Embora as discussões sobre a

Educação Matemática remontem ao final do século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções

nesta área começaram a se multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática Moderna, mais

precisamente a partir da década de 1970.

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o

conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para

atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores que

influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática

(CARVALHO, 1991).

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Desta forma, ensinar matemática é mais do que ensinar o aluno a manejar fórmulas e fazer

contas, mas sim, ensiná-los a interpretar, criar significados e construir seus próprios instrumentos para

resolver situações problema, decorrentes de seu dia-a-dia.Os alunos que aprendem “mecanicamente”

matemática só assimilam o conteúdo para a avaliação, não estando preparado para aplicar este

conhecimento em situações problemas cotidianas. O processo pedagógico em Matemática tem que

contribuir para o estudande condições de constatar regularidades, generalizações e apropriações de

linguagenm adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do

conhecimento.

Segundo Vygotski (1989) cabe ao professor desenvolver meios para que o aluno possa

interagir com o conhecimento científico para que ele próprio consiga seus conceitos de determinados

conteúdos e com isso tomar conhecimento da sua realidade e da realidade do outro.

A disciplina de matemática está baseada nos seguintes eixos: geometrias, números e algebra,

funções e tratamento de informação, os quais serão trabalhados no decorrer do ensino fundamental.

As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam trazer para a

educação escolar um ensino da Matemática diferente daquele proveniente das engenharias que

prescrevia métodos puramente sintéticos, pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então,

proposições para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo

de estudo da Educação Matemática (Schubring, 2003).

Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final do século XIX e início

do século XX, no Brasil, as produções nesta área começaram a se multiplicar com o declínio do

Movimento da Matemática Moderna, mais precisamente a partir da década de 1970.

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o

conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para

atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores que

influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática

(CARVALHO, 1991).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na

prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos que investigam

como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de

resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70). Investiga,

também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de

natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático

sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e

reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.

A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver- se intelectual e

profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-se um educador matemático e um

pesquisador em contínua formação. Interessa-lhe, portanto, analisar criticamente os pressupostos ou as

ideias centrais que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar desafios

pedagógicos.

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Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua concepção de

Matemática enquanto campo de conhecimento levando em consideração dois aspectos:

• Pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos livros didáticos,

como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de forma linear, sequencial

e sem contradições;

• Pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo de elaboração, de

modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as quais um longo trabalho de

reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras

dúvidas, outras contradições no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas

por resolver. (CARAÇA, 2002, p. XXIII).

Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado tanto para

aspectos cognitivos como para a relevância social do ensino da Matemática. Isso implica olhar tanto do

ponto de vista do ensinar e do aprender Matemática, quanto do seu fazer, do seu pensar e da sua

construção histórica, buscando compreendê-los (MEDEIROS, 1987).

Nas Diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de estudos que possibilita ao

professor balizar sua ação docente, fundamentado numa ação crítica que conceba a Matemática como

atividade humana em construção.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises,

discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática não

somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem

amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das aplicações,

superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir

além do senso comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para

apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da realidade (Ramos,

2004).

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha

condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para

descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. Apontar a

perspectiva da Educação Matemática para a elaboração destas Diretrizes implica em pensar na

transposição didática que regula a ligação entre a Matemática como campo de conhecimento e

disciplina escolar.

Com base nisso, discussões foram realizadas com os professores da Rede Pública Estadual

de Ensino, resultando na seleção dos conteúdos estruturantes apresentados a seguir neste documento.

OBJETIVOS GERAIS DE MATEMÁTICA:

• Interpretar situações - problema criando estratégias de resolução;

• Entender e relacionar as diferentes situações aos problemas que se propuser solucionar, na

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sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento de conhecimento e na

sua vida social;

• Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em especial em outras

áreas do conhecimento.

• Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na vida

humana, em diferentes épocas e na capacidade de transformar o meio;

• Desenvolvimento da percepção espacial, que é a habilidade de orientar-se no espaço e

coordenar diferentes ângulos de observações de objetos no espaço;

• Desenvolvimento de habilidades do raciocínio lógico e de argumentação, buscando

questões como “ o que acontecerá se ...”, que nos ajudam a aprender a analisar um

argumento e a reconhecer argumentos válidos e não- válidos no contexto das figuras

geométricas, dos números e operações, das medidas e do tratamento da informação;

• Desenvolvimento de habilidade nas interpretações de situações problema envolvendo os

quatro eixos da matemática, podendo assim visualizar certas propriedades e entender

melhor uma representação abstrata.

METODOLOGIA DA MATEMÁTICA:

Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor deverá garantir ao aluno o

avanço dos conhecimentos adquiridos nas séries iniciais do ensino fundamental, além de conteúdos

que favoreçam a aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidiana, da

ciência e de outras ciências. Deverá haver uma articulação entre os conteúdos estruturantes e os

conteúdos básicos para que haja um enriquecimento da prática pedagógica de tal forma que as

abordagens não sejam feitas de forma fragmentada..

Cabe ao professor de Matemática ampliar os conhecimentos trazidos pelos alunos, e desenvolver

de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto a abstração, o raciocínio, a resolução de

problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e compreensão de fatos matemáticos. Tendo

em vista o uso constante da tecnologia pelos nossos alunos, o uso da mesma potencializa o processo

pedagógico.

Toda metodologia aplicada devera ir ao encontro das tendências que fundamentam nossa pratica

docente que são: resolução de problemas, modelagem matemática, mídias tecnológicas, etno

matemática e historia da matemática.

No que se refere á inclusão o professor deverá identificar as dificuldades dos alunos na disciplina,

assumindo uma postura que permita aos alunos a investigação, a exploração, a reflexão e a

organização de seus conceitos matemáticos, respeitando os limites de cada aluno. Através de dados

sociais, culturais, ambientais, há uma investigação, análise e a compreensão de fatos matemáticos.

Para desenvolver os conteúdos propomos a utilização de aulas expositivas, livros didáticos,

informações de livros e revistas, discussões em classe de assuntos da atualidade, pesquisas individuais

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e em grupo, jogos educativos, softwares pedagógicos , laboratório de informática, tv-multimídia, vídeos

didáticos e calculadoras.

AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO:

Para instalar um processo contínuo de avaliação é necessário uma postura de constante

observação e registro do que foi observado. Para tanto serão favorecidos diversos momentos de

avaliação durante o período letivo, através de instrumentos e procedimentos variados.

Luckesi aponta que a avaliação é identificada com uma pedagogia liberal/transformadora

(avaliação diagnóstica). Nesse tipo, a ato de avaliar deve servir como uma parada para refletir a prática

e retornar a ela, transformando-a. Esse processo de retroalimentação caracteriza uma avaliação

dinâmica da prática pedagógica. Dessa forma o processo de avaliação será contínuo, sendo utilizado

vários instrumentos como: a realização de trabalhos e atividades em grupo e individual, seminários,

apresentação de resolução de exercícios, trabalhos de pesquisa, testes e provas escritas, atividades

práticas de aplicação do conteúdo matemático contextualizadas na área de formação dos alunos

Quando avaliamos os alunos não podemos considerar o resultado como um único elemento a

ser contemplado, faz-se necessário observar o processo de construção de conhecimento e para isso é

necessário que a avaliação seja diagnóstica. A avaliação poderá ser realizada de diversas formas:

2. Avaliação através de trabalhos individuais e em grupos;

3. Avaliação do desempenho, interesse e participação em sala de aula;

4. Apresentação de resolução de exercícios, trabalhos de pesquisa e aplicação dos conteúdos;

5. Avaliação através de provas individuais e descritivas.

O professor deverá fazer recuperação de todos os conteúdos apresentados, concomitantemente

para os alunos que não se apropriarem desse conhecimento, no mínimo duas avaliações por bimestre,

considerando que devemos respeitar o crescimento individual de cada aluno.

CONTEÚDOS:

ENSINO FUNDAMENTAL:

6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA:

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

− Sistemas de numeração;

− Números Naturais;

− Múltiplos e divisores;

− Potenciação e radiciação;

− Números Fracionários;

− Números Decimais;

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Conheça os diferentes sistemas de numeração;

• Identifique o conjunto dos naturais,

comparando e reconhecendo seus elementos;

• Realize operações com números naturais;

• Expresse matematicamente, oral ou por

escrito, situações-problema que envolvam (as)

operações com números naturais;

• Estabeleça relação de igualdade e

transformação entre: fração e número decimal;

fração e número misto;

• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais

números naturais;

• Reconheça as potências como multiplicação

de mesmo fator e a radiciação como sua

operação inversa;

• Relacione as potências e as raízes quadradas

e cúbicas com padrões numéricos e

geométricos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

11. Medidas de Comprimento;

12. Medidas de Massa;

13. Medidas de área;

14. Medidas de Volume;

15. Medidas de Tempo;

16. Medidas de Ângulos;

17. Sistema Monetário;

• Identifique o metro como unidade-padrão de

medida de comprimento;

• Reconheça e compreenda os diversos

sistemas de medidas;

• Opere com múltiplos e submúltiplos do

quilograma;

• Calcule o perímetro usando unidades de

medida padronizadas;

• Compreenda e utilize o metro cúbico como

padrão de medida de volume;

• Realize transformações de unidades de

medida de tempo envolvendo seus múltiplos e

submúltiplos;

• Reconheça e classifique ângulos (retos,

agudos e obtusos);

• Relacione a evolução do Sistema Monetário

Brasileiro com os demais sistemas mundiais;

• Calcule a área de uma superfície usando

unidades de medida de superfície padronizada;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

− Geometria Plana;

− Geometria Espacial.

− Reconheça e represente ponto, reta,

plano, semi-reta e segmento de reta;

− Conceitue e classifique polígonos;

− Identifique corpos redondos;

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− Identifique e relacione os elementos

geométricos que envolvem o cálculo de

área e perímetro de diferentes figuras

planas;

− Diferencie círculo e circunferência,

identificando seus elementos;

− Reconheça os sólidos geométricos em

sua forma planificada e seus elementos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Dados, tabelas e gráficos;

• Porcentagem.

• Interprete e identifique os diferentes tipos de

gráficos e compilação de dados, sendo capaz

de fazer a leitura desses recursos nas diversas

formas em que se apresentam;

• Resolva situações-problema que envolvam

porcentagem e relacione-as com os números na

forma decimal e fracionária.

7º ANO:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA:

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Números Inteiros;

• Números Racionais;

• Equação e Inequação do 1º grau;

• Razão e Proporção;

• Regra de Três Simples;

• Reconheça números inteiros em diferentes

contextos;

• Realize operações com números inteiros;

• Reconheça números racionais em diferentes

contextos;

• Realize operações com números racionais;

• Compreenda o princípio de equivalência da

igualdade e desigualdade;

• Compreenda o conceito de incógnita;

• Utilize e interprete a linguagem algébrica para

expressar valores numéricos através de

incógnitas;

• Compreenda a razão como uma comparação

entre duas grandezas numa ordem determinada

e a proporção como uma igualdade entre duas

razões;

• Reconheça sucessões de grandezas direta e

inversamente proporcionais;

• Resolva situações-problema aplicando regra

de três simples.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE:GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Medidas de Temperatura;

• Medidas de ângulos.

• Compreenda as medidas de temperatura em

diferentes contextos;

• Compreenda o conceito de ângulo;

• Classifique ângulos e faça uso do transferidor

e esquadros para medi-los;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria não-euclidianas.

• Classifique e construa, a partir de

figuras planas, sólidos geométricos;

• Compreenda noções topológicas

através do conceito de interior, exterior,

fronteira, vizinhança, conexidade, curvas

e conjuntos abertos e fechados.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

���� Pesquisa Estatística;

���� Média Aritmética;

���� Moda e Mediana;

���� Juros Simples.

Analise e interprete informações de pesquisas

estatísticas;

• Leia, interprete, construa e analise gráficos;

• Calcule a média aritmética e a moda de

dados estatísticos;

• Resolva problemas envolvendo cálculo de

juros simples.

8º ANO:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Números Racionais e Irracionais;

• Sistema de Equação do 1º grau;

• Potências;

• Monômios e Polinômios;

• Produtos Notáveis.

• Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de

números racionais;

• Reconheça números irracionais em diferentes

contextos;

• Realize operações com números irracionais;

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• Compreenda, identifique e reconheça o

número π (pi) como um número irracional

especial;

• Compreenda o objetivo da notação científica e

sua aplicação;

• Opere com sistema de equações do 1º grau;

• Identifique monômios e polinômios e efetue

suas operações;

• Utilize as regras de Produtos Notáveis para

resolver problemas que envolvam expressões

algébricas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Medidas de Comprimento;

• Medidas de Àrea e Volume;

• Medidas de ângulos.

• Calcule o comprimento da circunferência;

• Calcule o comprimento e área de polígonos e

círculo;

• Identifique ângulos formados entre retas

paralelas interceptadas por transversal.

• Realize cálculo de área e volume de poliedros.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

− Geometria Plana;

− Geometria Espacial;

− Geometria Analítica;

− Geometria não-euclidianas.

• Reconheça triângulos semelhantes;

• Identifique e some os ângulos internos de um

triângulo e de polígonos regulares;

• Desenvolva a noção de paralelismo, trace e

reconheça retas paralelas num plano;

• Compreenda o Sistema de Coordenadas

Cartesianas, marque pontos, identifique os

pares ordenados (abscissa e ordenada) e

analise seus elementos sob diversos contextos;

• Conheça os fractais através da visualização e

manipulação de materiais e discuta suas

propriedades.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Gráfico e Informação;

• População e Amostra.

• Interprete e represente dados em diferentes

gráficos;

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• Utilize o conceito de amostra para

levantamento de dados.

9º ANO:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA:

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Números Reais;

• Propriedades dos Radicais

• Equação do 2º grau;

• Teorema de Pitágoras;

• Equações Irracionais;

• Equações Biquadradas;

• Regra de Três Composta

• Opere com expoentes fracionários;

• Identifique a potência de expoente fracionário

como um radical e aplique as propriedades para

a sua simplificação;

• Extraia uma raiz usando fatoração;

• Identifique uma equação do 2º grau na forma

completa e incompleta, reconhecendo seus

elementos;

• Determine as raízes de uma equação do 2º

grau utilizando diferentes processos;

• Interprete problemas em linguagem gráfica e

algébrica;

• Identifique e resolva equações irracionais;

• Resolva equações biquadradas através das

equações do 2ºgrau;

• Utilize a regra de três composta em situações-

problema.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Relações Métricas no Triângulo

Retângulo;

• Trigonometria no Triângulo Retângulo

• Conheça e aplique as relações métricas e

trigonométricas no triângulo retângulo;

• Utilize o Teorema de Pitágoras na

determinação das medidas dos lados de um

triângulo retângulo;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: FUNÇÕES

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Noção Intuitiva de Função Afim;

• Noção Intuitiva de Função Quadrática.

• Expresse a dependência de uma variável em

relação à outra;

• Reconheça uma função afim e sua

representação gráfica, inclusive sua declividade

em relação ao sinal da função;

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• Relacione gráficos com tabelas que

descrevem uma função;

• Reconheça a função quadrática e sua

representação gráfica e associe a concavidade

da parábola em relação ao sinal da função;

• Analise graficamente as funções afins;

• Analise graficamente as funções quadráticas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometria não-euclidianas.

• Verifique se dois polígonos são semelhantes,

estabelecendo relações entre eles;

• Compreenda e utilize o conceito de

semelhança de triângulos para resolver

situações-problemas;

• Conheça e aplique os critérios de semelhança

dos triângulos;

• Aplique o Teorema de Tales em situações-

problemas;

• Noções básicas de geometria projetiva.

• Realize Cálculo da superfície e volume de

poliedros.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS AVALIAÇÃO

• Noções de Análise Combinatória;

• Noções de Probabilidade;

• Estatistica;

• Juros Compostos.

• Desenvolva o raciocínio combinatório por meio

de situações-problema que envolvam

contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

• Descreva o espaço amostral em um

experimento aleatório;

• Calcule as chances de ocorrência de um

determinado evento;

• Resolva situações-problema que envolvam

cálculos de juros compostos.

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ENSINO MÉDIO:

1º ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS E

ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO

Números e

Álgebra

Funções

- Introdução a conjuntos;

- Representação de

conjuntos;

- Operações com conjuntos;

- Conjuntos numéricos;

Intervalos;

Noção de funções;

- Estudo do domínio;

- Domínio, imagem e

contradomínio;

- Função par e função

ímpar;

- Função crescente e

decrescente;

- Função composta;

- Função inversa.

Efetuar operações entre conjuntos: união,

intersecção, diferença e complementar;

Representar subconjuntos de números reais

na forma de intervalos;

Operar com intervalos: união e intersecção;

Reconhecer uma função em relação do

cotidiano;

Conceituar domínio contradomínio e conjunto

imagem de uma função;

Determinar funções inversas;

Representar e identificar gráficos de uma

função;

Determinar os zeros de uma função.

Definição de função do 1º

grau

Gráfico;

Estudo do sinal

Definição de função

quadrática;

Gráfico;

Raízes ou zeros;

Vértice da parábola;

Conjunto imagem;

Estudo do sinal da função

quadrática.

Conceituar função do 1º grau;

Determinar a imagem de elementos do domínio

de uma função polinomial do 1º grau;

função polinomiais do 1º grau;

Conceituar função polinomial do 2º grau, lei

de formação, elementos do seu domínio e

imagem;

Construir gráficos de funções quadráticas;

Discutir e determinar a variação de sinal de uma

função quadrática;

Introdução a função

exponencial;

Equação exponencial;

Função logarítmica;

Propriedades;

Mudança de base;

Definir e calcular potências de expoente inteiro e

de expoente racional;

Aplicar as propriedades de potência;

Resolver equações exponenciais;

Definir função exponencial, construir seu

gráfico e classificá-la como crescente ou

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Equações logarítmicas; decrescente;

Entender e compreender a condição de

existência de um logaritmo;

Conceituar logaritmo;

Aplicar as propriedades de logaritmos na

resolução de equações e inequações

logarítmicas;

Efetuar mudança de base de um logaritmo;

Estudar a função logarítmica e seu gráfico;

Sucessões ou sequências;

Progressão aritmética;

Progressão geométrica.

Reconhecer uma progressão aritmética e

geométrica;

Expressar e calcular o termo geral de uma

progressão e a soma de seus termos;

Interpolar meios aritméticos e geométricos

entre dois números dados.

2º ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS E

ESPECÍFICOS

AVALIAÇÃO

Grandezas e

medidas

Números e

álgebra

Tratamento da

informação

Trigonometria.

Razões trigonométricas no

triângulo retângulo;

Tabela de valores importantes;

Lei dos Senos;

Lei dos Cossenos;

Circunferência; arco, ângulo e

comprimento;

Unidades de medir arcos;

Circunferência trigonométrica;

Seno e Cosseno;

Tangente e Cotangente;

Secante e Cossecante;

Relação trigonométrica

Fundamental;

Fórmulas da adição de arcos;

Fórmulas da Multiplicação de

arcos

Desenvolver o conceito de razões

trigonométricas no triângulo retângulo;

Resolver problemas aplicando as razões

trigonométricas;

Reconhecer e aplicar a lei dos senos e a

lei dos cossenos;

Expressar a medida de um ângulo em

grau e radiano, bem como realizar a

conversão entre essas unidades;

Desenvolver o conceito de seno

cosseno e tangente de um arco;

Construir ler e interpretar gráficos das

funções seno, cosseno e tangente;

Reduzir arcos ao 1º quadrante;

Desenvolver o conceito de secante,

cossecante e cotangente de um arco;

Aplicar as fórmulas da adição e

multiplicação de arcos.

Matrizes Desenvolver o conceito de matriz;

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Conceito de Matriz;

Tipos de matrizes;

Matriz quadrada;

Igualdade de matrizes;

Adição e Subtração de

matrizes;

Multiplicação de um número

real por uma matriz;

Multiplicação de matrizes;

Transposição de matrizes;

Inversa de uma Matriz.

Representar e interpretar uma tabela de

números como uma matriz,

identificando seus elementos e os tipos

mais freqüentes de matrizes;

Interpretar e realizar operações com

matrizes.

Determinar as matrizes transpostas e

inversas de uma matriz dada.

Determinantes

Introdução;

Determinante de uma matriz

quadrada;

Determinante de uma matriz de

2ª ordem;

Determinante de uma matriz de

3ª ordem – Regra de Sarrus;

Cofator;

Teorema de Laplace;

Determinante de uma matriz de

ordem maior que 3.

Sistemas Lineares

Equação linear;

Sistemas lineares;

Classificação de um sistema

linear;

Matrizes associadas a um

sistema linear;

Resolução de um Sistema

Linear;

Discussão de um sistema

linear.

Conceituar o determinante de uma

matriz e o cofator de seus elementos;

Calcular determinantes de matrizes de

ordem 2 e 3;

Calcular o determinante pela regra de

Sarrus e oTeorema de Laplace;

Construir e identificar equações e

sistemas lineares, classificando-os;

Resolver e discutir sistemas lineares

através do escalonamento de matrizes e

regra de Cramer;

Classificar um sistema linear em

possível determinado, possível

indeterminado ou impossível;

Análise combinatória

Problemas que envolvam

contagem;

Principio multiplicativo;

Fatorial;

Desenvolver o raciocínio combinatório

com problemas

que envolvem contagem;

Compreender e aplicar, na resolução de

problemas os conceitos de arranjo

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Arranjos simples;

Permutação simples;

Permutação com elementos

repetidos;

Combinação simples;

Número Binomial;

Triângulo de Pascal

Fórmula do binômio de Newton;

Termo geral.

simples,

permutação simples e com repetição, e

combinação simples;

Identificar um número binomial;

Reconhecer o triângulo de

Pascal e suas propriedades

Aplicar a fórmula do binômio de Newton

e a fórmula do termo geral.

3º ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS E

ESPECÍFICOS

AVALIAÇÃO

Geometrias

Tratamento da

Informação

Números e

Álgebra

Geometria Plana:

Áreas das figuras

geométricas;

Geometria Espacial

Noções sobre poliedros;

Estudo do Prisma;

Estudo da pirâmide;

Estudo do Cilindro;

Estudo do Cone;

Estudo da Esfera.

os conceitos geométricos em um nível

abstrato mais complexo;

Realizar análise dos elementos que

estruturam as geometrias;

Aplicar área de figuras planas e relações

métricas nos polígonos regulares;

Reconhecer, definir e analisar prismas

pirâmides,cilindros cones e esferas,

calcular área e volumes dos mesmos;

Identificar poliedros e seus elementos e

classificá-los;

Aplicar a relação de Euler.

Geometria Analítica

Introdução;

Ponto;

Estudo da Circunferência.

Geometrias não-Euclidianas

Calcular a distância entre dois pontos,

na reta e no plano cartesiano.

Obter o ponto médio de um segmento

de reta,

Aplicar a condição de alinhamento de

três pontos,

Determinar as equações geral, reduzida,

paramétrica e segmentária da reta,

calcular o coeficiente angular da

mesma,

Determinar as posições relativas entre

duas retas no plano,

Determinar a distância entre ponto e

reta.

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Determinar a área de um triângulo,

dadas as coordenadas de seus vértices.

Determinar a equação geral e reduzida

de uma circunferência.

Identificar quando uma equação

representa uma circunferência,

identificar a posição de um ponto

qualquer em relação à circunferência –

Interno, externo ou

pertencente a mesma, Identificar a

posição relativa entre retas e

circunferência – Secante, tangente ou

exterior, bem como entre duas

circunferências.

Estatística

Organização de dados em

tabelas;

Média e mediana;

Matemática Financeira

Porcentagem;

Juro Simples;

Juro Compostos;

Montante;

Amortização.

Manusear dados desde sua coleta até

os cálculos que permitirão tirar

conclusões e a formulação de opiniões;

Realizar estimativas, conjecturas à

respeito de dados e informações

estatísticas;

Perceber, através da leitura, construção

e interpretação de gráficos, a transição

da álgebra

para a representação gráfica e vice-

versa

Compreender a matemática financeira

aplicada

aos diversos ramos da atividade

humana;

Números complexos

O número i,

Forma algébrica de um

número complexo e

operações,

forma trigonométrica de um

número complexo e

operações.

Definir o conjunto dos números

complexos, Escrever o número

complexo em sua forma

algébrica,

Conceituar e determinar o conjugado de

um número complexo,

Realizar operações com números

complexos na forma algébrica,

Calcular potências de expoente inteiro

de i,

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Calcular o módulo de um número

complexo e aplicar as propriedades do

mesmo,

Representar números complexos na

forma trigonométrica e efetuar

operações usando a mesma,

REFERÊNCIAS

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA SALA DE APOIO DE MATEMÁTICA – ENSINO

FUNDAMENTAL

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

A sala de apoio à aprendizagem é um dos programas do governo do Paraná que foi criado em

2004 para alunos de 5ª série que apresentam defasagem nos conteúdos dos anos iniciais. Em nosso

estabelecimento de ensino vem sendo trabalhada conforme prevê a Resolução nº 2772/2011 e

instrução nº 007/2011.

A referida instrução orienta o trabalho pedagógico, a função do professor e a participação dos

alunos. Segundo a instrução os alunos matriculados na 5ª série do ensino fundamental que apresentam

defasagens de aprendizagem em conteúdos básicos, referente aos anos iniciais do ensino

Fundamental, podem frequentar sala de apoio a aprendizagem em contra turno, em 2011 começou sala

de apoio para 9° ano seguindo o mesmo encaminhamento da sala de apoio do 6° ano.

O programa permite que apenas 20 alunos sejam atendido por turma, pois isso favorece o

trabalho individualizado, sanando dificuldades diagnosticadas. A carga horaria deve ser de 4 horas

semanais, dividida em 2 aulas a cada dia.

Diante do contexto educacional a sala de apoio a aprendizagem, apresenta-se fundamental,

para atender alunos com defasagem dos conteúdos básicos, para que consiga acompanhar a série/ano

em que esta cursando e as posteriores, diminuindo a reprovação e consequentemente o fracasso

escolar.

Os conceitos abordados na sala de apoio devem estar em conexão com sua história constituindo

veículos de informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande valor formativo, sendo a

história da matemática um instrumento de resgate da própria identidade cultural.

Certos autores apontam que outra finalidade da matemática é fazer com que o aluno construa,

por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, buscando a

formação integral do ser humano, e do cidadão, isto é, do homem público. Prevendo assim a formação

de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais, necessitando

apropriar-se de uma gama de conhecimentos, dentre eles, o matemático.

Considerando a matemática como uma criação humana, mostrando suas necessidades e

preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações

entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente; o professor cria condições para

que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse conhecimento.

A linguagem matemática é utilizada pelo raciocínio para decodificar informações, para

compreender e elaborar ideias. É necessário que o aluno aprenda a expressar-se verbalmente e por

escrito nesta linguagem, transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações, fórmulas,

conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve compreender o caráter simbólico

desta linguagem e valer-se dela como recurso nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo

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em seu cotidiano. Entender que enquanto sistema de código e regras, a matemática é um bem cultural

que permite comunicação, interpretação, inserção e transformação da realidade.

A prática docente, neste sentido, precisa ser discutida, construída e reconstruída, influenciando

na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das ideias e das

tecnologias, refletindo sobre sua prática que além de um educador precisa ser pesquisador, vivenciando

sua própria formação continuada, potencializando meios para superação de desafios.

OBJETIVOS GERAIS

− Ofertar aos alunos do 6º e 9º Ano uma oportunidade de sanar as dificuldades dos conteúdos

básicos de matemática que veem com defasagem dos anos anteriores;

− Interpretar situações - problema criando estratégias de resolução;

− Entender e relacionar as diferentes situações aos problemas que se propuser solucionar, na

sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento de conhecimento e na sua

vida social;

− Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em especial em outras

áreas do conhecimento;

− Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na vida

humana, em diferentes épocas e na capacidade de transformar o meio;

− Ver da percepção espacial, que é a habilidade de orientar-se no espaço e coordenando

diferentes ângulos de observações de objetos no espaço;

− Ver de habilidades do raciocínio lógico e de argumentação, buscando questões como “ o que

acontecerá se ...”, que nos ajudam a aprender a analisar um argumento e a reconhecer

argumentos válidos e não- válidos no contexto das figuras geométricas, dos números e

operações, das medidas e do tratamento da informação;

− Ver de habilidade nas interpretações de situações problema envolvendo os quatro eixos da

matemática, podendo assim visualizar certas propriedades e entender melhor uma

representação abstrata.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

6º ano

− SND – Sistema de Numeração Decimal e não decimal.

− Números Fracionários e Decimais.

− Quatro operações básicas, relações entre elas e resolução de problemas.

9º ano

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− Números Reais em suas diferentes formas.

− Números Reais na reta numérica.

− Regra de Três Simples.

− Razão e Proporção entre grandezas e realiza operações.

− Polinômios

− Equações e inequações de 1º grau.

− Valor numérico de uma expressão algébrica.

− Sistemas de Equação de 1º Grau.

GRANDEZAS E MEDIDAS

6º ano

− Sistema métrico decimal.

− Sistema monetário.

− Perímetro, área e volume.

− Transformações de unidades: medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo.

9º ano

− Realiza conversão das unidades de medida de comprimento, massa, ângulo, grau, superfície,

tempo, volume, velocidade e do Sistema Monetário

− Compreende e resolve problemas envolvendo conceitos de perímetro, área e volume.

− Identifica, classifica e opera com as propriedades de figuras planas, corpos redondos e

sólidos geométricos.

− Reconhece a planificação dos sólidos geométricos.

− Identifica as coordenadas em gráfico cartesiano.

ESPAÇO E FORMA

6º ano

− Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.

− Classificação de triângulos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇAO

6º ano

− Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas e listas.

− Gráficos de barras e colunas.

− Possibilidades.

− Noção básica de média aritmética.

9º ano

− Princípio Fundamental da Contagem e raciocínio combinatório.

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− Cálculo de Média Aritmética e Moda a partir de dados estatísticos.

− Estimativa no cálculo e solução de problemas.

− Cálculo de Porcentagem e Juros Simples

FUNÇÕES

9º ano

− Reconhece a lei de formação de uma função do 1º Grau e compreende a relação de

dependência entre elementos de um conjunto.

− Apresenta noções intuitivas de Função Quadrática e identifica a concavidade da parábola

através do sinal da função.

METODOLOGIA

Cabe ao professor de Matemática da sala de apoio ampliar os conhecimentos trazidos pelos

alunos e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto a abstração, o

raciocínio, a própria razão de se ensinar matemática, a resolução de problemas de qualquer tipo, de

investigação, de análise e compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e

acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe para que ele saiba aprender,

pois saber aprender é condição básica para prosseguir se aperfeiçoando ao longo da vida.

Refletindo sobre a relação matemática e tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto

exigirá do ensino da Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que

favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao indivíduo reconhecer-se

e orientar-se nesse mundo do conhecimento em constante movimento.

Para isso o professor pode utilizar uma diversidade de instrumentos concretos tendo em vista a

dificuldade diagnosticada pelo professor regente, como: Jogos; Bingo da Tabuada; Poliminós ( Tabuada

e divisão); Cruzadinhas envolvendo as quatro; operações; Decifrando códigos com as quatro

operações; Caça números com as quatro operações; Resolução de problemas envolvendo as quatro

operações; Aulas expositivas; Quadro de giz;Interpretação de gráficos e tabelas; Laboratório de

informática; O laboratório de informática apresenta uma infinidade de atividades proporcionado ao aluno

conhecimento matemático e motivando sua participação no programa.

Estudiosos têm mostrado que escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem estão

sendo influenciados cada vez mais pelos recursos da informática, e que as calculadoras, computadores

e outros elementos tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da população.

Logo, o uso desses recursos traz significativas contribuições para que seja repensado o processo

ensino-aprendizagem de matemática, podendo ser usados pelo menos com as seguintes finalidades:

− Como fonte de informação;

− Como auxiliar no processo da construção do conhecimento;

− Como meio para desenvolver autonomia pelo uso de softwares que possibilitem pensar,

refletir e criar situações;

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− jogos pedagógicos.

Para desenvolver o trabalho matemático neste Colégio, propomos a metodologia da resolução

de problemas que, segundo Polya, o pai da resolução de problemas, deve conter os seguintes passos:

− Compreensão do problema (o que se pede? Quais são os dados e condicionantes? É

possível representar por uma figura?).

− Estabelecimento de um plano (você já resolveu um problema como este? É possível colocar

as informações em uma tabela, fazer um gráfico da situação? É possível traçar um ou mais

caminhos para a resolução?).

− Execução do plano (Execute o plano elaborado, efetue os cálculos indicados no plano,

verifique cada passo dado).

− Retrospecto (é possível verificar o resultado? É possível chegar ao resultado por um caminho

diferente? É possível utilizar o resultado ou o método em problemas semelhantes?).

A opção metodológica da Resolução de Problemas, garante a elaboração de conjecturas, a

busca de regularidades, a generalização de padrões e o exercício da argumentação, que são elementos

fundamentais para o processo da formalização do conhecimento matemático. Resolver um problema

que não significa apenas a compreensão da questão proposta, a aplicação de técnicas ou fórmulas

adequadas e da obtenção da resposta certa, mas, sim, uma atitude investigativa em relação aquilo que

está sendo estudado; oportuniza ao aluno a proposição de soluções, explorarem possibilidades,

levantar hipóteses, discutir, justificar o raciocínio e validar suas próprias conclusões.

Essa perspectiva metodológica, a resposta correta é tão importante quanto a forma de

resolução, permitindo a comparação entre as soluções obtidas e a verbalização do caminho que

conduziu ao resultado.

Resolver problemas é muito mais que uma frase; é o feito específico da inteligência e

inteligência é dom específico do homem. A maior parte dos nossos pensamentos conscientes está

ligada à problemas: quando nos satisfazemos em simples meditações ou devaneios, nossos

pensamentos estão dirigidos para algum fim. Resolver problemas caracteriza a natureza humana, e

para muitos educadores é a principal razão de se ensinar matemática.

Toda metodologia aplicada devera ir ao encontro das tendências que fundamentam nossa

pratica docente que são: resolução de problemas, modelagem matemática, mídias tecnológicas, etno

matemática e historia da matemática.

No que se refere á inclusão o professor deverá identificar as dificuldades dos alunos na

disciplina, assumindo uma postura que permita aos alunos a investigação, a exploração, a reflexão e a

organização de seus conceitos matemáticos, respeitando os limites de cada aluno. Os “Temas

Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão do conteúdo nesta

totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina, isto significa

compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que

produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental

(Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à Violência e Prevenção

ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006), Direitos das Crianças e

dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual, História

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e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08).

Para desenvolver os conteúdos propomos a utilização de aulas expositivas, livros didáticos,

informações de livros e revistas, discussões em classe de assuntos da atualidade, pesquisas individuais

e em grupo, jogos educativos, vídeos didáticos e calculadoras.

AVALIAÇÃO

Sob uma perspectiva diagnóstica, a avaliação é vista como um conjunto de procedimentos que

permitem ao professor e ao aluno detectar os pontos a serem revistos no ensino e na aprendizagem.

Visto dessa forma, a avaliação é considerada como um instrumento para ajudar o aluno a aprender,

fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula, assim permitindo ao professor a reorganização do processo

de ensino.

Dessa forma, instala-se um clima de trabalho que assegura espaço para os alunos se

arriscarem, acertarem e errarem. E o erro nessas condições não configura um pecado ou ameaça, mas,

uma pista para que através das produções realizadas, professor e alunos investiguem quais os

problemas a serem enfrentados, pois considerando as razões que os levaram a produzir esses erros,

ouvindo e debatendo sobre suas justificativas, pode-se detectar as dificuldades que estão impedindo o

progresso e o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Nas tentativas de compreensão do que cada

aluno produz e as soluções que apresentam podem-se orientá-lo melhor e, transformar os eventuais

erros de percurso em situações de aprendizagem.

Vista a avaliação como um acompanhamento desse processo, ela favorece ao professor ver os

procedimentos que vem utilizando e replanejar suas intervenções que podem exigir formas

diferenciadas de atendimento e alterações de várias naturezas na rotina cotidiana da sala de aula,

enquanto o aluno vai continuamente se dando conta de seus avanços e dificuldades, contanto que

saiba a cada passo o que se espera dele.

REFERÊNCIAS

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de Matemática para a Educação básica. Curitiba, 2008.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Sabe-se que o ensino da Língua Portuguesa está incondicionalmente ligado a linguagem. Ela

está presente em todos os momentos e nas relações que estabelecemos com o mundo no qual

vivemos. É através da linguagem que nos constituímos como sujeitos no tempo e no espaço.

O que essa proposta sugere é que nas aulas de Língua Portuguesa o educador opte por ensinar

o educando a ler, refletir, fazer inferências sobre o texto, aprimorando dessa forma a sua condição de

sujeito transformador que faz uso da língua como objeto de estudo da disciplina.

Vivemos hoje num processo de constantes desafios seja no campo profissional ou no campo

pessoal que exige de cada um múltiplas capacidades de interação e leitura, conforme nos fundamentam

as DCEs:

“ As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não

se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua

condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos

valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem

é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação

(política, social, econômica) entre os homens.”

O conteúdo estruturante de Língua Portuguesa é o discurso como prática social e os eixos

norteadores da disciplina são: oralidade, leitura, escrita e análise linguística perpassando as práticas de

leitura escrita e oralidade e serão trabalhados no decorrer do Ensino Fundamental e Médio.

“Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que

diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A esse

respeito, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se

apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os

valores sociais de orientação contraditória. A palavra se revela, no momento de

sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.” (DCE, pág 50)

No Ensino Médio também, aprimorando pelo contato com textos literários, a capacidade do

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da literatura e ampliando

o espaço do trabalho com as práticas discursivas.

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“A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida

social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações

históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas

em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros

campos: o contexto de produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a

história, a economia, entre outros.” (DCE,pág. 57)

2. OBJETIVOS GERAIS

• Pensar o ensino da língua como um processo de criação e transformação do aluno.

• Desenvolver a compreensão e a capacidade de interagir no mundo.

• Estudar a língua como fator resultante de um trabalho coletivo e histórico.

• Desenvolver as atividades verbais – a fala, a leitura e a escrita e suas relações com a

análise linguística.

• Propiciar a interação verbal, isto é, as ações entre sujeitos, que via linguagem, se apropriam

e transmitem um tipo de experiência historicamente acumulada.

• Adequar a sala em um espaço de debate e diálogo permanente, onde um aluno deverá

escutar a voz do outro e adequar o seu discurso.

• Propiciar diversidade textual (narrativos, informativos, dissertativos, poéticos, publicitários,

outros).

• Desenvolver o senso crítico e de observação, assumindo ora o papel de leitor ora de

escritor, julgando-o e re-escrevendo-o sempre na busca de maior clareza.

• Relacionar, na Literatura, texto do passado e do presente, interligando o clássico ao popular

e a literatura a outras manifestações artísticas.

• Produzir textos com clareza, coerência, coesão e correção gramatical.

• Mostrar que em toda obra literária se percebe uma ideologia, uma postura do artista diante

da realidade e das aspirações humanas.

3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL

• Prática da Leitura

• Prática da Escrita

• Prática da Oralidade

Tem como princípio a construção de uma escola cidadã, menos burocrática, mais

humanizada, politizada, criando assim condições do educando superar a visão restrita que traz do

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mundo, de compreender a complexidade da realidade, de aprimorar a sua capacidade comunicativa e

ampliar significativamente sua inserção no espaço em que vive, valorizando as diversidades, conforme

a lei 10.639/03, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade do estudo sobre a

história e cultura afro-brasileira.

4. METODOLOGIA

Entende-se que a leitura deve ser um processo interacional entre o leitor e o autor, desmistificando a

condição de decodificadora para apenas o domínio dos aspectos mecânicos, (velocidade da fluência e

boa dicção) esses aspectos são necessários, mas não suficientes no desenvolvimento dessa prática.

Reconhecendo dessa forma, em qualquer atividade de leitura, a presença do outro bem como a sua

intenção.

As atividades de escrita na escola não podem ser simuladas e artificiais, onde o educando escreve

para o professor corrigir e dar nota ao final do bimestre. Esse pensamento acaba por negar o sentido

verdadeiro dessa atividade ação pedagógica se dará através da: Oralidade, leitura, escrita e da

análise linguística que perpassa todas as práticas anteriores.

Sabe-se que quando a criança chega à escola já é um falante da língua materna, e, portanto já

domina a oralidade. A escola então deve considerar esse aprendizado e levar o educando a se apropriar

da norma culta da língua.

O mais importante que desenvolver o domínio das estruturas da língua padrão é criar condições

para que o aluno construa discurso próprio, com objetividade e fluência nas suas ideias, desenvolvendo

dessa forma a sua expressão oral no sentido de adequar a linguagem ao assunto, aos objetivos e aos

interlocutores.

É preciso que os educandos se envolvam com os textos que produzem, não só escrevendo para

preencher linhas e cumprir mais uma formalidade; somente sendo autor vai interagir e penetrar no

texto tornando-o vivo e real, participando da história. Com isso o educando poderá aprimorar a sua

condição de escritor. Assumindo dessa forma o papel daquele que vai ler o seu escrito, julgando -o e

re-escrevendo-o sempre na busca de maior clareza.

Durante todo o processo de ensino-aprendizagem serão utilizados os diversos recursos

didático - pedagógicos e tecnológicos (TV pen drive, rádio, CD player, DVD player, retroprojetor,

revistas, jornais, quadro de giz, laboratório de Informática, Data show, etc.

Concomitante às atividades que serão trabalhadas durante o ano letivo também será

contemplado o estudo a ser realizado com relação à História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº

10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), ao Meio Ambiente (lei nº 9.795/99) e ao Direito da

Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07) mesclando com os Programas Socioeducacionais:

Enfrentamento à Violência na Escola; Prevenção ao Uso indevido de drogas; Educação Sexual,

incluindo Gênero e Diversidade Sexual.

Na abordagem dos conteúdos de todas as séries, o professor precisa considerar os

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conhecimentos anteriores dos alunos em relação ao que se pretende ensinar; o nível de

aprofundamento possível de cada conteúdo, em função das possibilidades de compreensão dos alunos

nos diferentes momentos do seu processo de aprendizagem e a ampliação do nível de complexidade

dos diferentes conteúdos, conforme autonomia linguística adquirida pelos alunos na realização das

práticas textuais e discursivas.

• Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e

dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos que favoreçam o

desenvolvimento do falar e ouvir.

• Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e

diferenças entre as modalidades oral e escrita.

• Debates, seminários, júris-simulados que possibilitem o desenvolvimento da argumentação.

• Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem ouvidas,

transcritas e analisadas, observando - se as pausas, mudanças de construção textual,

descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.

• O estudo gramatical será realizado a partir de ocorrências nos textos trabalhados.

• Organização de um clube de leitura para que os alunos se reúnam para leituras extra-

classe.

• Leitura de textos diversos para interpretação, reflexão e produção.

• Atividades lúdicas: caça-palavras, cruzadas, jogos, envolvendo o conteúdo estudado.

• Apresentação de poemas, jograis, declamações e teatros.

• Atividades complementares relacionadas a: fábulas, contos, crônicas, letras de músicas,

poemas, reportagens, anúncios, etc.

• Atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu próprio texto, tais como:

atividades de revisão ou refração do texto, de análise coletiva ou individual.

• As aulas de Literatura se darão de forma rizomática, levando o aluno a perceber a

intertextualidade dos textos trabalhados.

• Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, programas de tv, filmes,

entrevistas, etc.)

• Debates (assuntos lidos, situações polemicas contemporâneas, filmes,, programas, etc.).

• Contação de histórias (leituras, fatos, piadas, etc)

• Prática de escuta: momento de contribuir para o desenvolvimento da capacidade do aluno

de se concentrar, de ouvir, de imaginar, de abstrair e de apreciar um texto literário lido pelo

professor.

• Prática de leitura de textos informativos, ficcionais, curtos e longos.

• Leitura de obras literárias pertencentes aos gêneros: líricos, dramáticos, narrativos e épicos.

• Leituras fluentes, entonativas e rítmicas, percebendo o valor expressivo do texto.

• Literatura temática, cultura africana: debate e leitura de texto

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5. AVALIAÇÃO

Na perspectiva de construir uma “escola cidadã”, portanto, democrática, a avaliação é

considerada um instrumento auxiliar indispensável no processo da aprendizagem, o qual nos dará

pistas concretas do caminho que o aluno está fazendo para se apropriar, efetivamente, das atividades

verbais: a fala, a leitura e a escrita. Deve ser contínua, priorizando a qualidade e o processo de

aprendizagem, acontecendo no dia a dia da sala de aula.

Ressaltamos aqui também a importância da auto-avaliação do professor, que cada avaliação

aplicada sirva como instrumento de avaliação da própria prática e assim contribua para a mudança

metodológica ou continuidade do seu trabalho.

Vários são os gêneros (orais e escritos) possíveis de serem trabalhados em sala de aula e

também utilizados como forma avaliativa, advindos das diversas esferas sociais (artística, imprensa,

publicitária, literária, jurídica, midiática, cotidiana, entre outras). Eis abaixo alguns exemplos:

Canção, textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, fábula, diários,

testemunhos, autobiografia, relatos, anúncio, artigos, cartas, leis, normas, seminário, quadrinhas, tiras,

HQs, receitas, contas, bulas, cantigas, lendas, parlendas, cartum, charges, caricatura, paródia,

propagandas, placas, piadas, folders, avisos, horóscopos, mapas, gráficos, mapas, resumo, resenha,

relatórios, palestras, mesa redonda, regras, bilhetes, convites, provérbios, depoimentos, fotos, imagens

e outros.

5.1 Avaliação no que se refere às atividades da fala e da leitura:

• Clareza, fluência e desembaraço na exposição de ideias;

• Sequencia na exposição de ideias;

• Objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;

• Adequação vocabular e compreensão das diversas leituras;

• Bom nível argumentativo;

• Capacidade de síntese.

• Capacidade de estabelecer relações com outros textos.

• Variações linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso; diferentes registros,

grau de formalidade em relação ao gênero discursivo.

• Construção de sentido do texto: identificação do tema ou ideia central, finalidade, orientação

da diferentes vozes presentes no texto e identificação dos argumentos principais e

secundários.

5.2 Avaliação no que se refere às atividades da escrita:

• Encadeamento de ideias e uso adequado de elementos coesivos (fatores de coesão:

referencial, recorrencial e sequencial) aspectos coerentes, situacionais, intencionais,

contextuais e intertextuais.

• Capacidade de perceber a flexibilidade da língua, ou seja, de reconhecer as diversas

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possibilidades que a língua oferece de permitir que se diga a mesma coisa de várias

maneiras;

• Capacidade de emitir sua opinião, desenvolvendo seu senso crítico e reflexivo;

• A produção escrita como processo suscitado por uma real necessidade de

• prática social observando a unidade temática, adequação do nível de linguagem e a

adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis (elementos

composicionais, formais e estruturais).

− ANÁLISE LINGUÍSTICA (leitura, oralidade e escrita)

• Observação do uso adequado dos elementos linguísticos como pistas, marcas, indícios da

enunciação, observando-se:

• Os discursos diretos, indiretos e indiretos livres na manifestação das vozes que falam no

texto;

• Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;

• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

• A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

• O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do

conteúdo textual;

• Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem com o texto;

• Recursos gráficos e efeitos de uso: aspas, travessão, itálico, sublinhado, parênteses, etc.

• Valor sintático e estilístico dos pronomes, modos verbais.

• O procedimento de concordância e regência nominal e verbal;

• Figuras de linguagem e efeitos de sentido;

• As particularidades linguísticas do texto literário;

• As variações linguísticas;

• A intenção do uso de estrangeirismos, a sua adaptação aos padrões gramaticais da língua

importadora e seus valores.

• Todo o processo avaliativo será feito em no mínimo 04 (quatro) avaliações formais

abrangendo uma na prática da leitura, uma na prática da oralidade, uma prática da escrita e

uma na prática de análise linguística que permeia todas as referidas práticas.

• Observamos que ficou estabelecido um mínimo de situações avaliativas, mas cabendo a

cada professor exceder ou não esse total caso ache necessário.

Instrumentos avaliativos que serão utilizados durante todo o processo: seminários, debates,

trabalhos, discussões, provas, exposições, apresentações individuais e em grupo, etc.

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5.4 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação concomitante é um direito adquirido do aluno constando na LBDN nº 9394/96,

art. 24, inciso V garantindo, portanto a superação de dificuldades específicas encontradas pelo

educando e constitui-se dessa forma parte integrante do processo de ensino-aprendizagem. Acontecerá

no momento em que o professor detectar que o aluno não apreendeu o conteúdo, assim sendo se fará

necessária a retomada do conteúdo, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não

assimilado no primeiro momento e oportunizando um momento diferenciado de aprendizagem do aluno.

Tratando-se da Língua Portuguesa a Recuperação Concomitante será referente aos

conteúdos de interpretação de texto e domínio dos elementos linguísticos, tendo em vista que a

produção de textos, a leitura e oralidade estão inseridas num processo contínuo, num grau de

complexidade crescente.

Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante ideias e

chegue à compreensão dos conteúdos não dominados inicialmente. É importante ressaltar que a

recuperação de estudos será oportunizada a todos os alunos, independente dos resultados obtidos.

Serão realizadas no mínimo 02 avaliações - recuperação sendo que uma abrangerá oralidade,

leitura e escrita.

6. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

ENSINO FUNDAMENTAL:

6º ANO

LEITURA

1. Identifique o tema do texto.

2. Identifique as informações principais e secundárias no texto.

3. Localize informações explícitas no texto.

4 Realize inferência de informações implícitas no texto.

5. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto.

6. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto.

7. Realize inferência no sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado.

8. Identifique as condições de produção no gênero trabalhado ( enunciador, interlocutor, finalidade,

época, suporte, esfera de circulação, etc).

9. Reconheça o grau de formalidade e informalidade na linguagem em diferentes textos, considerando

as variantes linguísticas.

10. Compreenda o efeito de sentido proveniente de uso de elementos gráficos (não verbais), recursos

gráficos (aspas, negrito, travessão …) e linguísticos no texto.

11. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).

12. Estabeleça as relações existentes entre dois ou mais textos.

13. Reconheça os efeitos de sentidos decorrentes do tratamento estético do texto literário.

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ESCRITA

• Atenda à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do

gênero, tema, estilo).

• Organize o texto considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação).

• Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.

• Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância,

etc).

• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo.

• Utilize recursos linguísticos como pontuação, uso e função das classes gramaticais.

• Utilize as normas ortográficas e de acentuação.

• Utilize a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.

ORALIDADE EM TODOS OS BIMESTRES

• Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal e informal).

• Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.

• Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.

• Utilize recursos extra-linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc)

• Respeite os turnos de fala.

• Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, exposição, etc).

7º ANO

LEITURA:

1. Identifique o tema do texto.

2. Identifique as informações principais e secundárias no texto.

3. Localize informações explícitas no texto.

4. Realize inferência de informações implícitas no texto.

5. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto.

6. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto.

7. Realize inferência no sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado.

8. Identifique as condições de produção no gênero trabalhado ( enunciador, interlocutor, finalidade,

época, suporte, esfera de circulação, etc).

9. Reconheça o grau de formalidade e informalidade na linguagem em diferentes textos, considerando

as variantes linguísticas.

10. Compreenda o efeito de sentido proveniente de uso de elementos gráficos (não verbais), recursos

gráficos (aspas, negrito, travessão …) e linguísticos no texto.

11. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).

12. Estabeleça as relações existentes entre dois ou mais textos.

13. Reconheça os efeitos de sentidos decorrentes do tratamento estético do texto literário.

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ESCRITA

1. Atenda à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do

gênero, tema, estilo).

2. Organize o texto considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação).

3. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.

4. Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância,

etc).

5. Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo.

6. Utilize recursos linguísticos como pontuação, uso e função das classes gramaticais.

7. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.

8. Utilize a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.

ORALIDADE EM TODOS OS BIMESTRES

1. Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal e informal).

2. Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.

3. Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.

4. Utilize recursos extra-linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc)

5. Respeite os turnos de fala.

6. Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, exposição, etc).

8º ANO

LEITURA:

1. Identifique o tema do texto trabalhado, efetuando leitura compreensiva, global, critica e analítica de

textos verbais e não verbais.

2. Identifique as informações principais e secundárias no texto.

3. Localize informações explícitas no texto.

4 Realize inferência de informações implícitas no texto.

5. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto.

6. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto.

7. Realize inferência no sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado.

8. Identifique as condições de produção no gênero trabalhado ( enunciador, interlocutor, finalidade,

época, suporte, esfera de circulação, etc).

9. Reconheça o grau de formalidade e informalidade na linguagem em diferentes textos, considerando

as variantes linguísticas.

10. Compreenda o efeito de sentido proveniente de uso de elementos gráficos (não verbais), recursos

gráficos (aspas, negrito, travessão …) e linguísticos no texto.

11. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).

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12. Estabeleça as relações existentes entre dois ou mais textos.

13. Reconheça os efeitos de sentidos decorrentes do tratamento estético do texto literário.

ESCRITA

1. Atenda à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do

gênero, tema, estilo).

2. Organize o texto considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação).

3. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.

4. Utilize de forma pertinente elementos linguístico- discursivos (coesão, coerência, concordância, etc).

5. Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo.

6. Utilize recursos linguísticos como pontuação, uso e função das classes gramaticais ( linguísticos e

gráficos/expressivos)

7. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.

8. Utilize a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.

9. Utilize estratégias argumentativas.

ORALIDADE EM TODOS OS BIMESTRES

• Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal e informal).

• Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.

• Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.

• Utilize recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc)

• Respeite os turnos de fala.

• Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, exposição, etc).

9º ANO

LEITURA:

1. Identifique o tema/tese do texto.

2. Identifique as informações principais e secundárias no texto.

3. Localize informações explícitas no texto.

4 Realize inferência de informações implícitas no texto.

5. Reconheça os efeitos do sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto.

6. Reconheça os efeitos do sentido decorrentes do uso de recursos estilísticos no texto (figuras de

linguagem, repetição de palavras e/ou expressões etc.) .

7. Realize inferência no sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado.

8. Identifique as condições de produção no gênero trabalhado ( enunciador, interlocutor, finalidade,

época, suporte, esfera de circulação, etc).

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9. Reconheça o grau de formalidade e informalidade na linguagem em diferentes textos, considerando

as variantes linguísticas.

10. Compreenda o efeito de sentido proveniente de uso de elementos gráficos (não verbais), recursos

gráficos (aspas, negrito, travessão …) e linguísticos no texto.

11. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).

12. Estabeleça as relações existentes entre dois ou mais textos.

13. Reconheça as relações entre as partes do texto.

14. Reconheça os efeitos de sentidos decorrentes do tratamento estético do texto literário.

ESCRITA

1. Atenda à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do

gênero, tema, estilo).

2. Organize o texto considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação).

3. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.

4. Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância, etc).

5. Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo.

6. Utilize recursos linguísticos como pontuação, uso e função das classes gramaticais.

7. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.

8. Utilize a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.

9. Utilize estratégias argumentativas.

ORALIDADE EM TODOS OS BIMESTRES

1. Realize a adequação do discurso à situação de produção (formal e informal).

2. Empregue adequadamente os conectivos de acordo com a situação comunicativa.

3. Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.

4. Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.

5. Utilize recursos extra-linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc)

6. Respeite os turnos de fala.

7. Organize a sequência da fala.

8. Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, exposição, etc).

9. Identifique a ideologia presente nos diferentes discursos.

ENSINO MÉDIO

1 º ANO

LEITURA

1. Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais.

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2. Identifique o tema/tese do texto.(origem, formação e evolução da Literatura Portuguesa)

3. Identifique as informações principais e secundárias no texto.

4. Localize informações explícitas e implícitas no texto.

5. Elementos da comunicação

6. Sociedade medieval, períodos literários

7. Realize inferência de informações implícitas no texto.

8. Realize inferência do sentido de palavras ou expressões no texto.

9. Identificar as vozes sociais presentes no texto.

10. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais, percebendo a

função que exercem no texto.

11. Literatura de Informação (Quinhentismo Brasileiro)

12. Humanismo português

13. Reconheça o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos,

considerando as variantes linguísticas.

14. Compreenda o efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos

gráficos (aspas, negrito, travessão...) e linguísticos no texto.

15. Perceba a relação entre o contexto de produção de diferentes obras literárias com o momento

histórico atual.

16. Reconheça os diferentes estilos, tanto das obras literárias quanto dos escritores (Classicismo

Português e Barroco)

17. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).

18. Reconheça as diferenças entre textos que tratam do mesmo tema em função do leitor alvo, da

ideologia, da época em que foi produzido e de suas intenções comunicativas.

19. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do texto literário (Arcadismo)

ESCRITA

1. Atenda à situação de produção proposta (condição de produção, elementos composicionais do

gênero, tema, estilo).

2. Organize o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação)

3. Fonética: encontros vocálicos, consonantais, dígrafos e silabação

4. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.

5. Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância,

etc).

6. Elementos da comunicação

7. Utilize adequadamente os recursos linguísticos/expressivos e gráficos no texto (pontuação, uso e

função das classes gramaticais).

8. Empregue palavras e/ ou expressões no sentido conotativo, incluindo as figuras de linguagem.

9. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.

10. Utilize adequadamente a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.

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ORALIDADE

− Empregue adequadamente os conectivos de acordo com a situação comunicativa.

− Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal/ informal).

− Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.

− Linguagem, língua e fala

− Aspectos linguísticos

− Língua falada, culta, popular, gíria, regionalismos

− Linguagem literária

− Utilize recursos extra - linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc).

− Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.

− Respeite os turnos de fala.

− Reconheça e utilize os elementos composicionais dos diferentes gêneros discursivos orais

(argumentatividade, contra-argumentação, elementos da narrativa, etc).

− Organize a sequência da fala.

− Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, contra-argumentação, exposição, etc).

− Identifique a ideologia presente nos diferentes discursos.

2º ANO

LEITURA

1. Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais.

2. Identifique o tema/tese do texto.(Romantismo)

3. Identifique as informações principais e secundárias no texto.

4. Localize informações explícitas e implícitas no texto.

5. Elementos da comunicação

6. Realize inferência de informações implícitas no texto.

7. Realize inferência do sentido de palavras ou expressões no texto.

8. Identificar as vozes sociais presentes no texto (Romantismo).

9. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais, percebendo a função

que exercem no texto.

10. Reconheça o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos, considerando

as variantes linguísticas.

11. Compreenda o efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos

gráficos (aspas, negrito, travessão...) e linguísticos no texto.

12. Perceba a relação entre o contexto de produção de diferentes obras literárias com o momento

histórico atual .

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13. Reconheça os diferentes estilos, tanto das obras literárias quanto dos escritores

(Realismo/Naturalismo)

14. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).

15. Reconheça as diferenças entre textos que tratam do mesmo tema em função do leitor alvo, da

ideologia, da época em que foi produzido e de suas intenções comunicativas (Parnasianismo e

Simbolismo).

16. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do texto literário.

2. ESCRITA

1. Atenda à situação de produção proposta (condição de produção, elementos composicionais do

gênero, tema, estilo).

2. Organize o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação)

3. Classes gramaticais: substantivos, adjetivos.

4. Revisão de frase, oração, período.

5. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.

6. Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância,

etc).

7. Elementos da comunicação

8. Classes gramaticais: artigo, numeral, pronomes (colocação pronominal)

9. Revisão de sintaxe: sujeito e predicado.

10. Utilize adequadamente os recursos linguísticos/expressivos e gráficos no texto (pontuação, uso e

função das classes gramaticais).

11. Empregue palavras e/ ou expressões no sentido conotativo, incluindo as figuras de linguagem.

12. Classes gramaticais: verbos

13. Revisão de sintaxe: Termos da oração: objeto direto, indireto, verbos transitivos e intransitivos.

14. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.

15. Utilize adequadamente a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.

16. Classes gramaticais; advérbio, conjunção, preposição e interjeição.

17. Revisão de sintaxe: análise de período simples.

3. ORALIDADE em todos os bimestres

1. Empregue adequadamente os conectivos de acordo com a situação comunicativa.

2. Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal/ informal).

3. Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.

4. Utilize recursos extra - linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc).

5. Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.

6. Respeite os turnos de fala.

7. Reconheça e utilize os elementos composicionais dos diferentes gêneros discursivos orais

(argumentatividade, contra-argumentação, elementos da narrativa, etc).

8. Organize a sequência da fala.

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9. Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, contra-argumentação, exposição, etc).

10. Identifique a ideologia presente nos diferentes discursos.

3º ANO

LEITURA

1. Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais.

2. Identifique o tema/tese do texto.(origem, formação e evolução da Literatura Portuguesa)

3. Identifique as informações principais e secundárias no texto.

4. Localize informações explícitas e implícitas no texto.

5. Elementos da comunicação.

6. Pré-Modernismo.

7. Realize inferência de informações implícitas no texto.

8. Realize inferência do sentido de palavras ou expressões no texto.

9. Identificar as vozes sociais presentes no texto.

10. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais, percebendo a

função que exercem no texto.

11. Vanguarda europeia.

12. Reconheça o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos,

considerando as variantes linguísticas.

13. Compreenda o efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos

gráficos (aspas, negrito, travessão...) e linguísticos no texto.

14. Perceba a relação entre o contexto de produção de diferentes obras literárias com o momento

histórico atual .

15. Reconheça os diferentes estilos, tanto das obras literárias quanto dos escritores.

16. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).

17. Reconheça as diferenças entre textos que tratam do mesmo tema em função do leitor alvo, da

ideologia, da época em que foi produzido e de suas intenções comunicativas.

18. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do texto literário.

2. ESCRITA

1. Atenda à situação de produção proposta (condição de produção, elementos composicionais do

gênero, tema, estilo).

2. Organize o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação)

3. Pré-Modernismo.

4. Período Composto por Coordenação.

5. Concordância Verbal e Nominal.

6. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.

7. Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância,

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etc).

8. Elementos da comunicação

9. Vanguarda europeia, 1ª fase do Modernismo.

10. Período composto por Subordinação (substantivas)

11. Utilize adequadamente os recursos linguísticos/expressivos e gráficos no texto (pontuação, uso e

função das classes gramaticais).

12. Empregue palavras e/ ou expressões no sentido conotativo, incluindo as figuras de linguagem.

13. Período composto por Subordinação (adverbiais)

14. Literatura: 2ª fase do Modernismo (o romance de 30)

15. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.

16. Utilize adequadamente a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.

17. Período composto por Subordinação (adjetivas)

18. Regência Verbal e Nominal.

19. Literatura: Segunda fase do Modernismo (a poesia de 30) e Literatura Contemporânea.

3. ORALIDADE EM TODOS OS BIMESTRES

1. Empregue adequadamente os conectivos de acordo com a situação comunicativa.

2. Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal/ informal).

3. Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.

4. Utilize recursos extra - linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc).

5. Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.

6. Respeite os turnos de fala.

7. Reconheça e utilize os elementos composicionais dos diferentes gêneros discursivos orais

(argumentatividade, contra-argumentação, elementos da narrativa, etc).

8. Organize a sequência da fala.

9. Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, contra-argumentação, exposição, etc).

10. Identifique a ideologia presente nos diferentes discursos.

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7. REFERÊNCIAS

BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Os currículos do ensino fundamental para as escolas

brasileiras. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados. Fundação Carlos Chagas, 2000. (Coleção

formação de professores)

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros

curriculares nacionais. Ensino Médio, 1999, pp. 137-146.

BRITTO, LUIZ Percival L. a sombra do caos: ensino de língua x tradição gramatical. Campinas, São

Paulo: Mercado das letras, 1997, pp.97-127.

CEREJA, Wlliam Roberto. Português linguagens: volume I/ William Cereja, Thereza Cochar

Magalhães- 7 ed. Reform- São Paulo; Saraiva, 2010.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Língua Portuguesa. Paraná, 2008.

ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba,

1990, pp. 50-82.

KLEIN, Ligia. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental: governo popular de

Mato Grosso do Sul: SEED/Núcleo de ensino fundamental, 2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Orientações

Curriculares. Curitiba: SEED/DEF, 2007.

SOARES, Magda B. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA SALA DE APOIO DE PORTUGUÊS – ENSINO

FUNDAMENTAL

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Devido às dificuldades que os alunos de 6º. Ano ao 9º. Ano do Ensino Fundamental

apresentam em ler, entender e compreender a Língua Portuguesa se fez necessária a criação da Sala

de Apoio (Resolução 371 e Instrução 022/2008) que tem como objetivo principal superar as dificuldades

de leitura e escrita utilizando-se de uma metodologia diversificada, criativa e inovadora. Segundo as

Orientações Pedagógicas: Língua Portuguesa Ciclo Básico de Alfabetização (Curitiba/2005), “Trata-se

de uma possibilidade ímpar de ampliação do tempo de aprendizagem destinado aos alunos que

necessitam de atendimento pedagógico específico que os impede de acompanhar o ritmo de trabalho

de seus colegas de classe”.

Segundo a Resolução 371/2008, trata-se da “necessidade de dar continuidade ao processo

de democratização, de universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e aprendizagem

efetiva dos alunos”.

Observamos a carência de uma metodologia mais dinâmica e significativa, que se expanda e

se renove diariamente para suprir as dificuldades detectadas no que se refere à relação dos processos

de ensino e aprendizagem, ou seja, da memória discursiva ou interdiscurso.

Muitas vezes, o aluno vem com um repertório pobre, pouca informação e, portanto não tem

o dizer ao se deparar com textos que, devido às suas dificuldades, não são atrativos.

Com enormes dificuldades de leitura, o aluno se vê frustrado no seu esforço de

estudar outras disciplinas e quase sempre, ‘deixa’ a escola com a quase

inabalável certeza de que é incapaz, de que é linguisticamente deficiente,

inferior, não podendo, portanto, formar a palavra ou ter voz para fazer valer seus

direitos, para participar ativa e criticamente daquilo que acontece à sua volta.

(ANTUNES, 2003, pág. 20).

Sabe-se que a leitura ocupa um lugar privilegiado em todas as disciplinas, pois tem a função

de formar leitores e autores e, segundo (E. Orlandi, 1988) “A Escola tem como função criar condições

para que se produza o autor”. Entende-se que o autor é o começo da formação do discurso, unidade

imaginária e suas possíveis significações, o que o coloca como responsável pelo texto produzido.

A leitura interpretativa de textos curtos, além de proporcionar novos conhecimentos, é um

ato que transcende a visualização superficial e passa a ser uma forma de desenvolvimento do espírito

crítico e analítico do educando.

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Diante da diversidade de discurso e materialidades textuais presentes no cotidiano dos

alunos do Ensino Fundamental, pretendemos trabalhar a leitura e a escrita, não só como um processo

inteligível e interpretativo, mas como compreensão que vai além do texto formal e possibilita recuperar

as condições sócio-históricas do texto, como porta de acesso para o discurso. Percebemos que a

maioria dos alunos não lê por interesse próprio, fazem apenas leituras superficiais quando são exigidos,

deixando assim uma grande lacuna entre os objetivos propostos e as leituras realizadas por meio de

textos descontextualizados, retirados do seu suporte.

Para se atingir os objetivos correspondentes à série do aluno em Sala de Apoio, pretende-se

dar ênfase aos itens básicos de desenvolvimento da aprendizagem em Língua Portuguesa que são:

Oralidade, Leitura e Escrita. Serão aulas dinâmicas, com atividades diversificadas e interessantes de

forma que supere as dificuldades detectadas pelo(a) professor(a) regente do período regular.

Se a leitura e a interpretação forem trabalhadas de forma significativa, certamente o aluno

terá um desempenho melhor na sequência de sua vida escolar, pois os sujeitos na perspectiva

discursiva ocupam posições na formação social e por isso são capazes de compreender o texto, indo

além da materialidade da língua, em direção à história. Ficam, portanto, aptos a penetrar os horizontes

veiculados em textos mais críticos, como sujeitos capazes de melhorar o seu desempenho nas

atividades e de apresentarem melhores condições para participar dos problemas sociais.

OBJETIVO GERAL

Levar os alunos a ler, expressar-se e escrever, tornando-os críticos e produtores de textos

eficientes com conhecimentos linguísticos para escrever bons textos. Através de momentos individuais

e coletivos, com vista a um ensino de língua capaz de promover a interação entre os sujeitos da

aprendizagem.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL

INDICAÇÃO DE CONTEÚDOS BÁSICOS (segundo as DCEs)

ORALIDADE

1. Tem noções básicas de argumentação, atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor.

2. Observa a concordância verbal e nominal, nos casos mais comuns, levando em conta o contexto de

produção.

3. Tem adequação vocabular, considerando as o contexto de uso e as variantes linguísticas.

4. É capaz de recontar o que leu ou ouviu, mantendo a sequência na exposição das ideias.

5. Percebe as diferenças básicas entre a oralidade e a escrita.

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LEITURA

1. Lê com relativa fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.

2. Reconhece a ideia central de um texto.

3. Localiza informações explícitas no texto.

4. Percebe informações implícitas no texto.

5. Reconhece os efeitos de sentido do uso da linguagem figurada.

6. Identifica a finalidade e os objetivos dos textos de diferentes gêneros.

7. É capaz de fazer relações de um texto com novos textos e/ou textos já lidos.

8. Interpreta linguagem não verbal.

ESCRITA

1. Escreve com clareza, coerência e utiliza a argumentação.

2. Escreve conforme a norma padrão, utilizando as regras ortográficas vigentes.

3. Tem noções básicas de utilização dos sinais de pontuação.

4. Tem noções básicas de acentuação.

5. Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita.

6. Faz concordância verbal e nominal.

7. Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos, conjunções, preposições)

substituindo palavras repetidas no texto.

METODOLOGIA

Um número significativo de alunos chegam ao 6º. Ano e ao 9º. Ano com pouco interesse

pela leitura e consequentemente com dificuldades de interpretação.

As exigências constantes do mundo atual apontam permanentes adaptações e

aperfeiçoamentos. Para as crianças, as exigências são cada vez mais precoces e variadas

independentemente de sua situação social e econômica.

A sala de apoio é um espaço único que é entendido pelos alunos equivocadamente como

castigo, pois são “fracos” e foram para o “reforço”; é necessário, diante desse equívoco, que o professor

mostre aos alunos esse ambiente como uma grande oportunidade de se tirar dúvidas, de se resgatar

conhecimentos que ficaram vagos, com momentos agradáveis de maior interação e valorização do seu

potencial. Por meio de atividades diversificadas, interessantes, o professor deve ser o mediador que

conduzirá seus alunos por novos caminhos na busca de conhecimentos.

Durante todo o processo de ensino-aprendizagem serão tratados de diversos temas como a

educação no campo, a educação indígena e a cultura afro, valorizando assim sua cultura e sua história.

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão do

conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina,

isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

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determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à

Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),

Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e

Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº

11.645/08).

Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante

ideias e chegue à compreensão dos conteúdos não dominados na sala regular.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma forma de investigar para poder intervir; serão construídos diferentes

instrumentos avaliativos para que seja oportunizado ao aluno a garantia de um juízo qualitativo correto

sobre sua aprendizagem e sua reorientação, caso seja necessário. O presente plano de trabalho prevê

uma avaliação diagnóstica, contínua e formativa.

Ressaltamos aqui também a importância da auto-avaliação do professor, que cada

avaliação sirva como instrumento de avaliação da própria prática e assim contribua para a mudança

metodológica ou continuidade do seu trabalho.

Vários são os gêneros (orais e escritos) possíveis de serem trabalhados em sala de aula e

também utilizados como forma avaliativa (sem atribuição de notas), advindos das diversas esferas

sociais (artística, imprensa, publicitária, literária, jurídica, midiática, cotidiana, entre outras). Eis abaixo

alguns exemplos:

Canções, textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, fábula,

diários, autobiografia, relatos, anúncio, cartas, leis, normas, quadrinhas, tiras, HQs, receitas, contas,

bulas, cantigas, lendas, parlendas, cartum, charges, caricatura, paródia, propagandas, placas, piadas,

folders, avisos, horóscopos, mapas, gráficos, mapas, resumo, resenha, relatórios, regras, bilhetes,

convites, provérbios, depoimentos, fotos, imagens e outros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Irandé. Aulas de Português: encontro & interação. São Paulo, SP: Parábola Editorial,

2003.

Artigo Científico “Leitura na perspectiva discursiva”- Cristina Iubel - PDE/2008

DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA: Para os anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS: LÍNGUA PORTUGUESA - SALA DE APOIO. SEED, Curitiba,

2005.

ORLANDI, Eni Puccinelli. A leitura e os leitores. Campinas, SP: Pontes, 1998.

ORLANDI, Eni. Discurso e Texto: formação e circulação do sentido. Campinas, SP: Pontes, 2001.

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PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Tradução Eni P.

Orlandi [et.al.] – Campinas, SP: editora da UNICAMP, 1997.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1988.

ZILBERMAN, Regina. A formação do leitor infantil. Rio de Janeiro: Antares, 1984.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Sobre a Química, cabe destacar que o conhecimento químico não é algo pronto, acabado e

inquestionável, mas em constante transformação. A ciência não é, mais considerada objetiva nem

neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelo que por serem construções humanas com

propósitos explicativos e previstos, são provisórios (CHASSOT, 1995, p.68). Esta é a ciência natural que

visa o estudo das substâncias, da sua composição, estrutura e propriedades.

Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos professores e abordados

durante os séculos conforme as necessidades dos alunos e da população. Atualmente o ensino da

Química é norteado pela construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada

aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.

A apropriação desta ciência e de conhecimentos químicos deve acontecer por meio do contato

do aluno com a matéria e suas transformações. Os conceitos científicos devem contribuir para a

formação de indivíduos que compreendam e questionem a ciência atual.

A experimentação, por exemplo, favorece a apropriação efetiva dos conceitos químicos, pois tem

caráter investigativo e auxilia o aluno na explicitação, problematização e discussão da significação

destes conceitos.

O professor deve criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense criticamente,

reflita sobre as razões das problemáticas atuais e relacione conhecimentos cotidianos aos científicos.

Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à especificidade

regional de cada escola. Para a disciplina de química, são propostos os seguintes conteúdos

estruturantes:

• Matéria e sua natureza;

• Biogeoquímica

• Química sintética

Matéria e sua energia

É o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se tratar da essência da

matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

Biogeoquímica

Esse conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera,

litosfera e atmosfera.

O conteúdo estruturante biogeoquímica pode ser desdobrado nos seguintes conteúdos

específicos:

Química sintética

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Este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da Química na síntese de

novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve os produtos farmacêuticos e indústria

alimentícia.

Os conteúdos específicos relacionados abaixo estão inseridos nos conteúdos estruturantes

citados:

• Estrutura da matéria; substância;

• Misturas; métodos de separação;

• Fenômenos físicos e químicos;

• Estrutura atômica;

• Distribuição eletrônica;

• Tabela periódica;

• Ligações químicas, funções químicas;

• Radioatividade.

• Soluções;

• Termoquímica;

• Cinética química;

• Equilíbrio químico;

• Química do carbono;

• Funções oxigenadas;

• Polímeros;

• Funções nitrogenadas;

• Isomeria.

OBJETIVOS GERAIS

• Identificar, compreendendo e utilizando os conhecimentos adquiridos, relacionando-os às

suas aplicações e implicações no ambiente, na economia, na política e principalmente na

vida dos indivíduos.

• Aplicar conceitos químicos básicos numa benéfica;

• Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas transformações em

linguagens discursivas e traduzi-las para outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas,

etc;

• Identificar produtos naturais muito utilizados no cotidiano;

• Resgatar conceitos base de aplicações e benefícios da Química;

• Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;

• Analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da natureza;

• Auxiliar na construção de uma visão de mundo articulada que contribua para que o indivíduo

se veja como agente de transformação;

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• Aprimorar os conceitos e respeitos à periculosidade de manuseio de materiais.

METODOLOGIA

Partindo do princípio de que as aulas de química devem oportunizar ao aluno o desenvolvimento

do conhecimento científico, a apropriação dos conceitos da química e sensibiliza-lo para um

comprometimento com a vida no planeta, abordar-se-á nas aulas de química, assuntos relevantes ao

cotidiano relacionando-os aos conteúdos teóricos propostos na disciplina.

Utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza, laboratório, etc, visando

possibilitar a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informações entre os alunos.

Propor aos alunos leituras que os auxiliem na construção de pensamento científico crítico,

enriquecendo-os com argumentos positivos e negativos frente às problemáticas atuais, para em um

próximo momento realizar debates em sala sobre temas cotidianos de grande importância.

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão

do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na

disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à

Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),

Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e

Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº

11.645/08).

AVALIAÇÃO

Com base, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob condicionantes

do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre e interações recíprocas, no dia-a-dia, no

transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita as alterações no seu

desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e

processual, deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar

a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de

um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” (MALDANER,

2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica includente dos conhecimentos anteriores dos

alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos de

avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de

textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas,

relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Estes instrumentos devem

ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

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Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros também para

os alunos, como direito de apropriação efetiva de conhecimentos. Será oportunizado recuperação de

conteúdo e consequentemente das notas.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1ºAno – Química Geral

• Introdução ao estudo da química;

• Propriedades da matéria;

• Substâncias puras e misturas;

• Métodos de separação de misturas – prática;

• Fenômenos e reações químicas – prática;

• Estrutura atômica;

• Configuração.

• Classificação periódica dos elementos;

• Ligações químicas (iônicas e covalentes);

• Funções químicas (ácido, base, sais e óxido) – prática.

• Reações químicas (balanceamento, nox).

• Cálculos estequiométricos;

• Estudo dos gases.

2º Ano – Físico-Química

• Cálculos estequiométricos (revisão);

• Soluções;

• Tipos de soluções (concentração, densidade, título e outros) – prática.

• Continuação - Tipo de solução;

• Colóides (noções);

• Propriedades coligativas (conversar com o professor de física e biologia);

• Termoquímica.

• Termoquímica;

• Cinética química.

• Equilíbrio químico;

• Eletroquímica – prática.

3º Ano – Química Orgânica

• Radioatividade;

• Introdução à Química Orgânica – prática

• Classificação das cadeias carbônicas.

• Funções orgânicas.

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• Continuação das funções orgânicas;

• Isomeria.

• Reações Químicas;

• Compostos orgânicos naturais (interdisciplinaridade – biologia);

• Polímeros.

REFERÊNCIAS

ALLINGER, Norman L. Química Orgânica: volume único; 2ª edição; Editora LTD; Rio de Janeiro;

1976.

CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho) Volume Único

Editora Scipione São Paulo 2003

COVRE, Geraldo José. Química Total Volume único; Editora FTD; São Paulo; 2001.

Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná 2008.

FELTRE, R. Fundamentos de Química Volume Único Editora Moderna 1996.

Livro Didático Público de Química

MALDANER, O.A. A formação inicial e continuada de professores de química professor pesquisador

2 Ed. Ijuí Editora Unijuí 2003 p.120

Orientações Curriculares: Departamento de Ensino Médio Semana Pedagógica – Química Fevereiro

2006

PERUZZO, Tito Miragaia. Química; 2ª Edição; Volume único; Editora Moderna; São Paulo, 2003.

RUSSEL, Jhon B. Química Geral; 2ª Edição; Volume 2; Editora Makron Books; São Paulo; 1994.

SARDELLA , A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil; Editora Ática; 2004.

SILVA, E.R. NOBREGA, O.S. e SILVA, R.H. Química Volume 1, 2 e 3 Editora Ática São Paulo 2001

USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química Volume Único São Paulo Saraiva 1999.

UTIMURA, Teruko Y; LINGUANOTO, Maria. Química Fundamental; Volume único; Editora FTD; São

Paulo; 1998.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes das mudanças estruturais

impostas pela formação do modo de produção capitalista. Estas relações materializam-se nas diversas

instâncias sociais: instituições sociais, movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem

ser estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista

não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que

implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.

A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas os seus conteúdos fundamentam-

se em teorias com diferentes tradições sociológicas: o clássicos, a saber são: Karl Marx, Émile

Durkheim e Max Weber. Contemporaneamente, Antônio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes

entre outros, também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes contextos das

sociedades, pensando as relações sociais, políticas e sociais. É tarefa primordial do conhecimento

sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-

noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e

ações políticas direcionadas à transformação social.

• O Processo de Socialização e as Instituições Sociais – A abordagem que o estudo das

instituições sociais deve receber hoje da sociologia reside, primeiramente, no sentido da

recuperação de sua historicidade nas diversas sociedades humanas objetivando a

desnaturalização dos processos sociais, para então promover-se a crítica e a explicação de

aspectos aparentemente estáticos e imutáveis da sociedade.

• Cultura e Industria Cultural – Os conteúdos específicos relacionados à cultura estarão todos

interligados, já que quando propomos a contextualização e a construção histórica do conceito,

diretamente nos remetemos aos conteúdos – diversidade cultural, relativismo, etnocentrismo,

gênero, etnia e minorias.

• Trabalho, Produção e Classes Sociais – A divisão do trabalho caracteriza não só as

sociedades humanas, mas algumas sociedade animais, como as formigas e as abelhas. O

trabalho não pode ser visto apenas de forma utilitarista, pois ele também é um fenômeno

social, ao ser resultado de confronto e de concorrência entre os trabalhadores.

• Poder, Política e Ideologia – A ideologia é uma visão de mundo que se mostra verdadeira, mas

nem sempre o é, pois varia de acordo com os grupos que estão no poder, com o tipo de

sociedade e com os interesses que serão objetivados por esses. O poder e a ideologia que o

permeia são exercidos sob a forma de organizações formais como o Estado, mas estão

presentes também na sociedade civil e todas as suas relações são políticas.

• Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais - A organização e a luta de grupos sociais estão

presentes no âmbito de várias sociedade de vários tempos históricos, no entanto, o conceito

de movimentos sociais como entendemos é próprio das sociedades capitalistas, sejam eles

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urbanos ou rurais. Os movimentos sociais são práticas civis de confronto, que desempenham

o papel de criadoras de novas políticas, que acabam por impactar o desenvolvimento desta

mesma sociedade, e criar possibilidades de novos projetos sociais. Resultados dessas

práticas são os rearranjos que o capital tem que fazer para satisfazer algumas das

reivindicações desses movimentos.

OBJETIVOS GERAIS

• Justificar a importância do estudo da Sociologia para um maior comprometimento e

responsabilidade para com a sociedade em que se vive.

• Desenvolver o domínio de uma linguagem específica, a linguagem científica, no caso a

sociológica, no tratamento das questões sociais;

• Contribuir para a formação do jovem brasileiro: quer aproximando esse jovem de uma

linguagem especial que a sociologia oferece, quer sistematizando os debates em torno de

temas de importância dados pela tradição ou pela contemporaneidade.

• Possibilitar a compreensão da dinâmica que os cerca os alunos, como também a capacidade

de inserir-se e participar de movimentos já organizados ou em processo de organização;

• Compreender as diferentes formas de organização social;

• Analisar o fenômeno da religião a partir dos clássicos e das suas abordagens;

• Estimular a capacidade de interpretar a própria condição de vida, construir para si uma

identidade e dominar o próprio ambiente;

• Ressaltar que a desigualdade da sociedade brasileira é resultado de um longo processo

político e econômico;

• Estimular a compreensão de como se tem organizado, estruturado e ampliado a esfera formal

e informal do trabalho na realidade dos nossos alunos;

• Ressaltar o papel que as chamadas Organizações não Governamentais (ONGs), têm ocupado

nos espaços deixados pelos movimentos sociais de cunho político.

CONTEÚDOS BÁSICOS

1º ano

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas.

O conteúdo: O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estará presente em todas as séries.

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx. Pensamento

social brasileiro .

O processo de socialização e as instituições sociais:

Instituições familiares.

Instituições escolares.

Instituições religiosas

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Instituições de reinserção.

Trabalho, produção e classes sociais:

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedade

Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.

Globalização e Neoliberalismo.

Trabalho no Brasil.

Relações de trabalho.

2º ano

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social. Teorias

sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx.

Poder, política e ideologia:

Formação e Desenvolvimento do Estado moderno; sociológicas clássicas.

conceitos de poder,

conceitos de ideologia,

conceitos de dominação e legitimidade

Estado no Brasil. Desenvolvimento da sociologia no Brasil. Democracia, autoritarismo, totalitarismo.

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos, cidadania e movimentos sociais:

Conceitos de cidadania.

Direitos civis, políticos e sociais.

Direitos humanos.

Movimentos sociais.

Movimentos sociais no Brasil.

Questões ambientais e movimentos ambientalistas.

Questão das ONG's.

3º ano

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx.

Cultura e Indústria Cultural:

Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas.

Antropologia brasileira.

Diversidade e diferença cultural.

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Relativismo, etnocentrismo, alteridade.

Culturas indígenas.

roteiro para pesquisa de campo.

Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização.

minorias, preconceito, Hierarquia e desigualdades.

Questões de gênero e a Construção social do gênero.

Cultura afro-brasileira e a Construção social da cor. Identidades e movimentos sociais; dominação,

hegemonia e contramovimentos.

Indústria cultural.

Meios de comunicação de massa.

Sociedade de consumo, Indústria cultural no Brasil.

METODOLOGIA

No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos metodológicos, os

quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do

significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a

pesquisa de campo e bibliográfica ou outros:

• Aulas expositivas dialogadas.

• Leituras de textos, didáticos, literários, jornalísticos, artigos de revista e Internet.

• Debate e seminários.

• Análise crítica de filmes, músicas, imagens fotográficas, propagandas, videos.

• Pesquisas bibliográficas .

• Trabalhos em grupo e individual, produção escrita para portfólio.

Recursos didáticos: TV pendrive, DVD, CD, trechos de filmes, músicas, artigos de Jornais e revista,

propagandas, imagens fotográficas e televisivas, livro didático, Laboratório de informática.

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão

do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na

disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à

Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),

Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e

Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº

11.645/08).

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de avaliação na disciplina de Sociologia, acompanham as próprias práticas de

ensino e aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates e nas produções escritas que

acompanham os textos, letras de músicas, imagens, filmes. Também avaliação diagnóstica através de

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atividades com questões objetivas e subjetivas, produção de texto individuais.

Atividades diárias em sala : Debates, Seminários, Pesquisas, Relatórios, Produções escrita para

o portfólios, Participação na aula, Auto- avaliação.

Desta forma, a avaliação será contínua e formativa através da observação dos dados coletados

usando diferentes instrumentos.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Se necessário à recuperação de conteúdos será feita através de novas estratégias de ensino.

Considerando suas particularidades e em que situações devem ser utilizadas bem como, da

quantidade necessária em cada etapa do processo, e a nota será recuperada em 100% .

REFERÊNCIAS

DCE, Diretrizes Curriculares de Sociologia para Educação Básica, Curitiba, Paraná.

FORACCHI, M.; MARTINS, S.JOSÉ. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à

GIDDENS, Antony. Sociologia, Porto alegre: Artemed. 2005.

HOBSBAWM: Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991; Trad. Santarrita M. 2.ed. São

Paulo: Companhia das Letras. 1995.

HUBERMAN,L.História da riqueza do Homem. Trad. Dutra W., 21.ed. Rio de Janeiro: JC,1986.

Moderna, 1999

NILDO, V.. Introdução à Sociologia. Autêntica, Belo Horizonte, 2006.

NOVAES, CARLOS E.. Capitalismo para principiantes: a história dos privilégios econômicos. 1. ed.

São Paulo: Ática, 2008.

OCTAVIO IANNI, (org.) Florestan Fernandes Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Atica, 2008.

PÉRSIO, S. O.; Introdução à Sociologia da Educação. São Paulo,Àtica,.1993.

Sociologia. LTC Ed. S.A, Rio de Janeiro.2008.

TOMAZI, N.D., Iniciação `a Sociologia. São Paulo. 1993

VALENTE,A.l. Educação e diversidade cultural um desafio da atualidade. São Paulo:

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.

WEFFORT, F.,C. (org). Os clássicos da Política .São Paulo: Àtica, 2008.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Sabe-se que toda que toda língua é constituída a partir da história e dos valores culturais de

um povo. Sendo assim partimos do pressuposto que a Língua Estrangeira é “[…] um princípio social e

dinâmico que não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico” (DCE, 2008). Nesse

sentido, a sala de aula se configura num espaço discursivo em que professores e educandos se

constituem socialmente.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna (LEM), nesse caso, a Língua Espanhola, tem por

objetivo expandir as formas de conhecimento, logo pode ser propiciadora da construção das identidades

dos sujeitos (educandos) ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pela

língua estrangeira na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre

comunidade local e a de fronteira latino-americana.

O ensino do Espanhol como opção de uma língua estrangeira, se faz necessário em nosso

município, uma vez que nosso estado possui uma forte ligação com o MERCOSUL contribuindo para o

fortalecimento das relações políticas e comerciais. Cabe salientar que nosso município não existe uma

escola que oferte o curso de Espanhol, e mesmo se existisse, este não seria gratuito. Por esse motivo

julgamos ser de fundamental importância a oferta do ensino da Língua Espanhola em nossa escola,

abrangendo não só os educandos regularmente matriculados, mas também toda a comunidade, visto

que nossos estudantes não possuem condições financeiras suficiente para custear cursos nessa área.

Dessa forma, a oferta do ensino da Língua Espanhola no CELEM deste estabelecimento de ensino

atende às expectativas e demandas sociais contemporâneas, propiciando a aprendizagem dos

conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações. Para tanto, o ensino partirá do trabalho

com textos significativos, orais e escritos, oriundos de diferentes esferas sociais, bem como

pertencentes a diferentes gêneros discursivos.

Diante do exposto, a oferta da Língua Espanhola, em nosso estabelecimento de ensino, propiciará

aos educandos, profissionais da educação e membros da comunidade a interação com a língua alvo,

envolvendo o conhecimento linguístico, discursivo, cultural e sócio-pragmático, o que resultará no

desenvolvimento das capacidades de ação, discursiva, linguística-discursiva (DOLZ E SCHNEUWLY,

1998) exigidas dos seus atores, nas diferentes práticas sociais – entendidas aqui como formas de

organização de uma sociedade, das atividades e das ações realizadas pelos indivíduos em grupos

organizados, as quais diferem-se de época para época, de cultura e de lugar para lugar.

OBJETIVOS GERAIS

• Proporcionar o uso da língua que está aprendendo em situações significativas, relevantes e não

como mera prática de formas linguísticas descontextualizadas.

• Ensinar percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando subjetividades

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independentes do grau de proficiência atingidas, bem como objetiva-se que os alunos possam

analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a consciência

crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

• Possibilitar que utilizem uma língua estrangeira em situações de comunicação e também inseri-los

na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes

de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

• Contribuir na percepção das diferenças no uso, nas convenções, nos valores de seu grupo social,

de forma crítica;

• Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, dentro do conhecimento já adquirido;

• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis

de transformação na prática social;

• Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• Compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o

desenvolvimento cultural do país.

• Possibilitar que usem uma língua estrangeira em situações de comunicação – produção

compreensão de textos verbais e não-verbais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Discurso enquanto prática social:

São entendidos como saberes mais amplos da disciplina e são considerados basilares para a

compreensão dos saberes que são concebidos como conteúdos estruturantes e que se desdobram nos

conteúdos específicos no trabalho pedagógico que fazem parte de um corpo estruturado de

conhecimentos constituídos e acumulados historicamente. Nesse sentido, o discurso constituirá o

conteúdo estruturante, entendido como prática social que tratará de forma dinâmica, por meio da leitura,

da oralidade e da escrita, em fim sob seus vários gêneros discursivos.

Assim sendo, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em

uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera

prática de estruturas linguísticas. Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho

pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo que se tornem capazes de

comunicar-se em diferentes formas discursivas, materializadas em diferentes tipos de texto.

Contudo, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de uma

progressão entre as séries, considerando as especificidades da língua estrangeira ofertada, as

condições de trabalho existente na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as demais

disciplinas do currículo e o perfil dos alunos. Assim faz-se necessário que o professor leve em

consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que

interagir em uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da prática como:

conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.

Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras gramaticais,

elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta.

Os discursivos referem-se aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada gama de

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práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Então no ato da seleção de textos, propõe-se

analisar os elementos linguístico-discursivos neles presentes, mas de forma que não sejam levados em

conta apenas objetivos de natureza linguística, mas, sobretudo fins educativos, na medida em que

apresentem possibilidades de tratamento de assuntos polêmicos, adequados à faixa etária e que

contemplem os interesses dos alunos. É importante também que os textos abordem os diversos

gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade da estrutura linguística,

observando-se também para que não reforcem uma visão monolítica de cultura, muitas vezes abordada

de forma estereotipada.

Os culturais, a tudo aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a

forma como um grupo social vive e concebe a vida.

Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em

um contexto sócio-histórico particular.

Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de

uma atividade significativa em língua estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade que

interajam entre si e constituam uma prática social e cultural. Assim sendo nessa interação se

apresentam os desafios e outros olhares sobre os fatos e sobre a história que nos indicam as questões

sociais, econômicas, raciais e ambientais, embora não sejam genuínas da escola, pressupõe,

sobretudo, outra compreensão para além da visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e sobre a

história.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos, a seguir, serão trabalhados sempre a partir de um texto significativo,

atendendo aos gêneros textuais, as esferas de circulação e às especificidades de cada ano.

LEITURA

• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;

• Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade;

• Linguagem não-verbal;

• As particularidades do texto em registro formal e informal;

• Finalidades de texto;

• Estética do texto literário;

• Realização de leitura não linear dos diversos textos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito) e figuras de linguagem;

• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e denotativo das

palavras no texto e expressões que denotam ironia ou humor no texto.

ESCRITA

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• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Ambiguidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Sentido conotativo e denotativo;

• Adequações ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbo/nominal

• Clareza de ideias;

• Paragrafação.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade do texto oral;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Particularidades e pronuncias da língua estudada em diversos países;

• Variações linguísticas;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias e repetições);

ANÁLISE LINGUÍSTICA

• Coesão e coerência;

• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos,

preposições, verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto;

• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

• Acentuação;

• Vocabulário

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ESFERA DE CIRCULAÇÃO E GÊNERO TEXTUAIS PARA CADA ANO

1º ANO

• EXPOSIÇÃO ORAL: Álbum de Família; Fotos; Cartão pessoal; Carta Pessoal; Cartão Felicitações;

Cartão Postal; Bilhetes; Convites;

• LINGUAGEM COTIDIANA: Musicas/Cantigas (Folclore); Quadrinhas; Provérbios; Receitas;

Relatos de experiências vividas; Trava-línguas. Autobiografia; Biografias; Histórias em quadrinho;

Lendas; Letras de Músicas; Narrativas; Poemas;

• LINGUAGEM ESCOLAR: Exposição Oral; Cartazes; Diálogo/Discussão; Mapas; Resumo. Artigo

de opinião; Caricatura; Cartum; Charge; Classificados;

• LINGUAGEM DE IMPRENSA: Entrevista (oral e escrita); Fotos; Horóscopo;

Infográfico;Manchete; Notícia; Reportagens; Sinopses de Filmes; Tiras; Anúncios; Cartazes;

Comercial para TV; E-mail; Folder; Fotos; Slogan; Músicas; Outdoor; Paródia; Placas;

Publicidade;

• PUBLICITÁRIA: Comercial;

• PRODUÇÃO E CONSUMOMIDIÁTICO: Bulas; Regras de jogo; Placas; Rótulos/embalagens;

Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista; Filmes; Telejornal, Telenovelas, Torpedos, Vídeo Clip;

2º ANO

• EXPOSIÇÃO ORAL: Cartão pessoal; Cartas (pessoal); Cartões (sociais); Convites; Advinhas;

Anedotas; Diário; Canções;

• LINGUAGEM COTIDIANA (culturais); Curriculum Vitae; Biografias; Contos

Fadas/Contemporâneos; Histórias;

• ITERÁRIA/ARTÍSTICA: quadrinho; Lendas; Letras de Músicas; Narrativas (Aventura, Ficção, etc.)

Paródias; Poemas; Romances; Textos dramáticos. Diálogo/Discussão Argumentativa; Resenha;

Exposição Oral; Mapas; Resumo; Relatos; Texto Argumentativo; Texto de Opinião;

• LINGUAGEM ESCOLAR Verbetes de Enciclopédias. Artigo de Opinião; Caricatura; Cartazes;

Carta ao Leitor; Carta do Leitor; Cartum; Charge; Classificados; Crônica Jornalística;

• LINGUAGEM DEIMPRENSA Editorial; Entrevista (oral e escrita); Fotos; Horóscopo; Infog;

Manchete; Mapas; Notícia; Reportagens; Sinopses de Filmes;Tiras. Anúncios; Caricatura;

Comercial para TV; E-mail; Folder; Fotos; Slogan; Músicas; Outdoor; Paródia; Placas; Publicidade.

• PUBLICITÁRIA: Comercial; Publicidade Institucional; Publicidade Oficial; Texto Político;

• PRODUÇÃO E BULA: Regras de Jogo; Placas; Rótulos/ Embalagens;

• CONSUMO MIDIÁTICO: Blog; Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista, Filmes; Fotoblog;

Home Page; Reality Show; Talk Show; Telejornal; MIDIÁTICA Telenovelas; Torpedos; Vídeo Clip;

videoconferência.

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METODOLOGIA

Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando ativamente, integrando-o nas

situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma atividade

construtiva e criativa.

O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o desenvolvimento

intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã imbuída de respeito às

diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e refletir

sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se revelam pela

história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando assim como um princípio gerador

de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüísticas - discursivas. Portanto, é

fundamental que se apresentem ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem categorizá-

los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva.

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa que se

encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a utilização de

textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo

editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, instrumental, de opinião, etc., interagindo

com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será possível fazer discussões

orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas

as práticas discursivas nesse processo.

Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que colaborem para que o aluno

reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um determinado

contexto sócio-cultural particular, pois cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um

leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda que por trás

deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em

que está inserido. Da mesma forma, deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus

questionamentos.

A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a mobilização do conhecimento

de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos, são alguns elementos que podem permitir a

interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os textos. Não é preciso que o

aluno entenda os significados de cada palavra ou a estrutura do texto para que lhe produza sentidos.

O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos procedimentos para

a construção de significados utilizados na língua estrangeira, assim estabelece-se como importante na

medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas e o

aluno perceberá que as normas lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo

significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso

da língua ocorre. Assim o conhecimento formal da gramática deve estar subordinado ao conhecimento

discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos

alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos, considerando que o leitor

precisa executar um processo ativo de construção de sentidos e também relacionar a informação nova

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aos saberes já adquiridos.

A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a um poema

ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade menos artificial possível: buscar leitores

efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público

determinado.

Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira

Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual escreve-se sempre

para alguém de quem se constrói uma representação, sendo necessário que esse alguém seja definido

como um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário,

fundamental para a construção do texto e de sua coerência. Nesse sentido, a produção deve ter um

objetivo claro e devem-se disponibilizar recursos pedagógicos, junto com a intervenção do próprio

professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, sociopragmáticos e culturais para

que ele melhore sua produção.

A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna somente é

possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a produção de um

texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as

possibilidades de expressão dos alunos.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais,

pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito

mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar idéias em língua estrangeira mesmo que

com limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer

uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade lingüística para as

diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua materna. Também é importante que o aluno

se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.

Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna é que ele será,

necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários

conhecimentos. Isso não significa ter de desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas

fazer o aluno perceber que conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados.

Ressalta-se que para desenvolver esse trabalho serão utilizados os materiais didáticos

disponíveis para a prática-pedagógica: livro didático público, livros didáticos, livros paradidáticos,

dicionários, vídeos, DVDs, CD-ROOMs, internet, Pen Drive, TV Pen Drive e outros aparelhos e

materiais que forem oportunos e coerentes com a atividade desenvolvida, sob a ótica da realidade

dessa instituição, da realidade do educando e das Diretrizes Curriculares.

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão

do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na

disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à

Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),

Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e

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Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº

11.645/08).

AVALIAÇÃO

No que diz respeito ao ensino de línguas estrangeiras, a avaliação deve ser compreendida como um

conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de

que forma e quais as condições. Nesse sentido as avaliações serão:

As avaliações ocorrerão nas modalidades formais(acontece a cada instante da relação com os

estudantes por meio de diferentes instrumentos avaliativos), contínua (permite avaliar o grau de

aprendizagem do estudante ao longo do período, neste caso, bimestralmente, de modo contínuo e

cumulativo do desempenho, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos),

diagnóstica (verifica como está o processo de construção do conhecimento, se a metodologia está

dando resultado efetivos e a partir destas constatações toma-se decisões e promove mudanças em

relação à continuidade do trabalho), formativa (após avaliar o processo como um todo, realimenta-se o

processo para sanar falhas e atingir objetivos proposto sempre priorizando o repensar sobre as ações e

não o resultado) e somativa (dá uma visão geral, de maneira concentrada, dos resultados obtidos no

processo de ensino e aprendizagem. Sua aplicação informa quanto ao nível de aprendizagem

alcançada; visa a atribuição de notas; fornece feedback ao aluno, de forma que os aspectos qualitativos

prevaleçam sobre os quantitativos), em que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

Ao se adotar a perspectiva do trabalho com as sequências didáticas, o processo avaliativo será

norteado, principalmente, pela avaliação formativa, a qual se fundamenta nos processos de

aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais, partindo de aprendizagens

significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso

para que se continue a aprender. Sob esse enfoque, adota-se como princípio fundamental que deve-se

avaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, parte-

se da avaliação inicial (produção inicial) até que se chegue à avaliação final (produção final).

Ao longo do desenvolvimento das sequências as avaliações serão constantes e deverão

abranger:

• A aprendizagem escrita (produção: de texto de gêneros variados, respostas discursivas,

relatórios);

• A aprendizagem oral (apresentação oral, seminário, debate);

• A aprendizagem de leitura (atividade de leitura compreensiva de textos, questões discursivas e

questões objetivas);

• Atividades extraclasse que serão solicitadas como complementação dos estudos de sala de aula e

de acordo com o Plano de Trabalho Docente.

Sob esse pressuposto, a avaliação, com instrumentos e critérios previamente estabelecidos,

servirá para que o professor repense sua metodologia e planeje suas aulas de acordo com as

necessidades de seus alunos. Será por meio dela que o professor perceberá quais são os

conhecimentos que ainda não foram suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados mais

exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em/na Língua Espanhola.

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A nota bimestral será a somatória dos valores atribuídos em cada instrumento avaliativo e

atenderá ao que consta na Proposta Pedagógica Curricular, bem como na Instrução Normativa nº

019/2008 de 31 de outubro de 2008, conforme segue:

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula

zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

conforme o disposto na Resolução 3794/2004.

Além disso, será oportunizada ao aluno a recuperação de estudos, a qual dar-seá de forma

permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. A recuperação será organizada

com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados e os

resultados da recuperação deverão ser incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,

constituindo em mais um componente do aproveitamento escolar.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica,

de responsabilidade do professor, será respaldada pelos seguintes instrumentos seguidos dos critérios

avaliativos:

INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Ao avaliar a leitura compreensiva de textos dos alunos, o professor deve considerar se houve

compreensão das ideias presentes no texto, levar o aluno a interagir com o texto por meio de

questionamentos, concordâncias ou discordâncias; observar se o aluno, ao falar sobre o texto,

expressou suas ideias com clareza e sistematizou o conhecimento de forma adequada, e se foram

estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

A prática da produção de texto deve ser orientada e analisada de acordo com critérios bem

definidos, observando se o aluno é capazes de redigir textos atendendo às circunstâncias de produção

(gênero, interlocutor,finalidade, etc.), expressar as ideias com clareza (coerência e coesão), adequando

a linguagem às exigências do contexto de produção, elaborar argumentos consistentes além de

produzir textos respeitando o tema estabelecendo relações entre as partes.

A apresentação oral é uma atividade que possibilita avaliar a compreensão do aluno a respeito

do conteúdo abordado, a qualidade da argumentação, a organização e exposição das ideias. O

professor deve estar atento e analisar se o aluno possui conhecimento do conteúdo, argumentos

precisos e convincentes, se realiza adequação da linguagem e ainda, se existe sequência lógica e

clareza na apresentação.

Outro instrumento bastante utilizado é o Relatório, este auxilia no aprimoramento da habilidade

da comunicação escrita, possibilita ao estudante a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu

conhecimento. Nas aulas de Língua Espanhola os objetivos desta atividade serão embasados na

descrição sucinta de como a atividade foi desenvolvida e análise dos resultados obtidos de forma

crítica.

O Debate é também um instrumento necessário para o processo de aprendizagem, portanto é

preciso garantir a participação de todos os alunos. Durante o debate é necessário observar os seguintes

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critérios: Se o aluno consegue aceitar a lógica da confrontação de posições, se está disposto e aberto a

ultrapassar os limites das suas posições pessoais, se possui argumentos para explicitar racionalmente

os conceitos e valores que fundamentam a sua posição, sendo capaz de admitir o caráter, por vezes

contraditório, da sua argumentação. Esta atividade possibilita que o professor avalie, por meio da

persuasão, a superação de posições particulares, o uso adequado da língua portuguesa em situações

formais, o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate, a compreensão sobre o

assunto específico debatido e sua relação com o conteúdo da disciplina registrando as ideias surgidas

no debate.

Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que podem enriquecer

o trabalho com os conteúdos das disciplinas. Estão inseridos nesses recursos os filmes, documentários,

músicas, teatro, dentre outros. Faz-se necessário considerar que o conteúdo abordado naquela mídia

não está didatizado, vem apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente

daquela que existe na escola. Esta atividade possibilita ao professor avaliar a compreensão e

interpretação da linguagem utilizada, a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o

conteúdo apresentado pelo audiovisual e o reconhecimento dos recursos expressivos específicos

daquele recurso.

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa

de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem, este pode ser

proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de

maquetes, painéis, mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e

científicos. Nessas atividades, o professor pode avaliar se cada aluno demonstra os conhecimentos

formais da disciplina, estudados em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou

em espaços diferenciados, se compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados

e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

As questões discursivas possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com o

conteúdo abordado em sala de aula, identifica com maior clareza, o erro do aluno, para que possa dar a

ele a importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento, abrangendo a

capacidade de compreender, analisar e sintetizar o conteúdo abordado. Alguns critérios devem ser

considerados, dentre eles, verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve

esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o próprio

enunciado carece de clareza e objetividade.Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a

solução, e se essa tentativa foi adequada, sabendo se expressar por escrito, com clareza, utilizando-se

da norma padrão da língua portuguesa, e ainda se houve a sistematização do conhecimento de forma

adequada.

A principal finalidade das questões objetivas é a fixação do conteúdo. Cabe ao professor,

avaliar se o aluno possui uma leitura compreensiva do enunciado, se existe a apropriação de alguns

aspectos definidos do conteúdo, e ainda a capacidade de se empregar de conhecimentos adquiridos.

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REFERÊNCIAS:

_____. Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio. Projeto Político

Pedagógico.

AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino médio. 1

ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Macmillan, 2001.

DCE, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Curitiba,

Paraná, 2008.

LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English book. São Paulo: FTD, 1998.

PRESCHER, Elisabeth. PASQUALIN, Ernesto & AMOS, Eduardo. Graded English. São Paulo:

Moderna, 2000.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA - ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente

com o mundo e o ensino da língua inglesa deve contribuir para esse fim. Sendo assim o seu objeto de

ensino da língua inglesa que deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e centrar-se na

educação para que o aluno reflita e transforme a realidade que se lhe apresenta, entendendo essa

realidade e seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que

essa realidade é inacabada e está em constante transformação. É preciso trabalhar a língua como

prática social/ discurso, significativa: oral e/ou escrita.

O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a novas informações, a ver e

entender o mundo construindo significados, permitindo que alunos e professores construam significados

além daqueles que são possíveis na língua materna. Sendo assim, o conhecimento de uma língua

estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade, pois o aluno percebe-se

também como sujeito dessa identidade, como um cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem

os pilares da identidade do sujeito e da comunidade como formação social.

Tal perspectiva remete a pensar em discurso e identidade e defini-los como elementos

socialmente construídos, pois quando o educando inicia o aprendizado de uma língua estrangeira, a

maioria na quinta série do ensino fundamental, se está propiciando a ele uma construção de identidade

do mesmo, ao se oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas

estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre

comunidade local e planetária.

OBJETIVOS GERAIS

• Proporcionar o uso da língua que está aprendendo em situações significativas, relevantes e

não como mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas.

• Ensinar percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando subjetividades

independentes do grau de proficiência atingidas, bem como objetiva-se que os alunos

possam analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a

consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

• Possibilitar que utilizem uma língua estrangeira em situações de comunicação e também

inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades

locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

• Contribuir na percepção das diferenças no uso, nas convenções, nos valores de seu grupo

social, de forma crítica;

• Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, dentro do conhecimento já

adquirido;

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• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,

passíveis de transformação na prática social;

• Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• Compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o

desenvolvimento cultural do país.

• Possibilitar que usem uma língua estrangeira em situações de comunicação – produção

compreensão de textos verbais e não-verbais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso enquanto prática social:

São entendidos como saberes mais amplos da disciplina e são considerados basilares para a

compreensão dos saberes que são concebidos como conteúdos estruturantes e que se desdobram nos

conteúdos específicos no trabalho pedagógico que fazem parte de um corpo estruturado de

conhecimentos constituídos e acumulados historicamente. Nesse sentido, o discurso constituirá o

conteúdo estruturante, entendido como prática social que tratará de forma dinâmica, por meio da

leitura, da oralidade e da escrita, enfim sob seus vários gêneros discursivos.

Assim sendo, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em

uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera

prática de estruturas lingüísticas. Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho

pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo que se tornem capazes de

comunicar-se em diferentes formas discursivas, materializadas em diferentes tipos de texto.

Contudo, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de uma

progressão entre as séries, considerando as especificidades da língua estrangeira ofertada, as

condições de trabalho existentes na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as demais

disciplinas do currículo e o perfil dos alunos. Assim faz-se necessário que o professor leve em

consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que

interagir em uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da prática como:

conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.

Os conhecimentos lingüísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras gramaticais,

elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta.

Os discursivos referem-se aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada gama de

práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Então no ato da seleção de textos, propõe-se

analisar os elementos lingüístico-discursivos neles presentes, mas de forma que não sejam levados em

conta apenas objetivos de natureza lingüística, mas, sobretudo fins educativos, à medida que

apresentem possibilidades de tratamento de assuntos polêmicos, adequados à faixa etária e que

contemplem os interesses dos alunos. É importante também que os textos abordem os diversos

gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade da estrutura lingüística,

observando-se também para que não reforcem uma visão monolítica de cultura, muitas vezes abordada

de forma estereotipada.

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Os culturais, a tudo aquilo que sente, acreditam, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a

forma como um grupo social vive e concebe a vida.

Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em um

contexto sócio-histórico particular.

ORALIDADE

• Aspectos contextuais do texto oral.

• Intencionalidade dos textos.

• Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso

da linguagem.

• Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal.

• Variedades lingüísticas.

LEITURA

• Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada.

• Contato com diversos gêneros textuais.

• Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso.

• Provocar outras leituras.

• A abordagem histórica em relação aos textos literários.

• Linguagem verbal e não verbal;

ESCRITA

• Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação.

• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

• Adequar o gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.

• Clareza na exposição de idéias.

• Utilização dos recursos coesivos.

• Paragrafação.

• Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do

texto.

ANÁLISE LINGÜÍSTICA

• Coesão e coerência;

Obs.: os conteúdos específicos estão discriminados abaixo, por série.

Portanto, a produção de sentidos constitui, assim, uma prática social que mobiliza o

interdiscurso, conduzindo os interlocutores, como sujeitos históricos, a inscrever-se em uma disputa de

interpretações.

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A diversidade de gêneros discursivos deve estar contemplada em todas as séries do Ensino

Fundamental, ressaltando-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de complexidade

dos textos e de sua abordagem. Sendo assim, a partir do texto escolhido para desenvolver as práticas

discursivas, definem-se os conteúdos específicos a serem estudados, norteados pelo gênero do texto.

Os temas referentes aos desafios contemporâneos devem ser contemplados em diversos

momentos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª série – 6º ano

• English around me;

• Greetings;

• What’s your name? And presentation;

• Personal pronouns – subjective;

• Verb to be – affirmative;

• Article – definite and indefinite;

• Demonstrative – this, that, these, those;

• Interrogatives – what? And where?

• Nationalities;

• Possessive pronouns;

• Family;

• Cardinal numbers – 1 to 50;

• How old are you?

• What’s your address?

• To be – interrogative and negative;

Vocabulary: things, color, fruits, animals, people, months, days of the week, school objects, sports and

others.

Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem como

a pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

6ª série – 7º ano

Review – personal pronouns, verb to be;

• Possessive pronouns;

• Simple present and 3ª person – affirmative,

• Interrogative and negative;

• Can and can’t;

• Abilities and occupations;

• Plural of nouns;

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• Cardinal numbers and ordinal numbers;

• How many…? and How much…?

• There is and there are…

• Prepositions – in, on, at, under, from, to, behind,

• Beside, between, in front of;

• What time…?

• Present continuous;

• Information questions – what, when, where;

• Imperative form;

Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem como

a pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Sempre que necessário, será feito uma revisão de

conteúdos que foram apreendidos na série anterior.

7ª série – 8º ano

• Review – present continuous, simple present;

• Adverbs – frequency;

• Parts of the body;

• Possessive pronouns – subjective and adjective;

• Prepositions and direction words;

• Plural form – review;

• Countable and uncountable;

• Many, few, much, little;

• Verb to have;

• Past tense – Regular

• Past tense – Irregular;

• Verb to be – past

• Past continuous;

• There was, there were

• Adverbs – manner – place – time;

Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem como

a pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Sempre que necessário, será feito uma revisão de

conteúdos que foram apreendidos na série anterior.

8ª série – 9º ano

• Review – regular and irregular verbs and past;

• Continuous;

• Conjunctions - when and while;

• Would and could – drinks and foods;

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• Interrogative words;

• Degree of adjectives – comparative and superlative;

• Reflexive pronouns;

• Future – will;

• Future – going to;

• Questions tags;

• Present perfect with since and for – and others;

• Present perfect and simple past;

Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem como

a pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Sempre que necessário, será feito uma revisão de

conteúdos que foram apreendidos na série anterior.

METODOLOGIA

Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando ativamente, integrando-o nas

situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma atividade

construtiva e criativa.

O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o desenvolvimento

intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã imbuída de respeito às

diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e refletir

sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se revelam pela

história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando assim como um princípio gerador

de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüísticas - discursivas. Portanto, é

fundamental que se apresentem ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem categorizá-

los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva.

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa que se

encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a utilização de

textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo

editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, instrumental, de opinião, etc., interagindo

com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será possível fazer discussões

orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas

as práticas discursivas nesse processo.

Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que colaborem para que o aluno

reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um determinado

contexto sócio-cultural particular, pois cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um

leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda que por trás

deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em

que está inserido. Da mesma forma, deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus

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questionamentos.

A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a mobilização do conhecimento

de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos, são alguns elementos que podem permitir a

interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os textos. Não é preciso que o

aluno entenda os significados de cada palavra ou a estrutura do texto para que lhe produza sentidos.

O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos procedimentos para

a construção de significados utilizados na língua estrangeira, assim estabelece-se como importante na

medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas e o

aluno perceberá que as normas lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo

significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso

da língua ocorre. Assim o conhecimento formal da gramática deve estar subordinado ao conhecimento

discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos

alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos, considerando que o leitor

precisa executar um processo ativo de construção de sentidos e também relacionar a informação nova

aos saberes já adquiridos.

A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a um poema

ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade menos artificial possível: buscar leitores

efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público

determinado.

Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira

Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual escreve-se sempre

para alguém de quem se constrói uma representação, sendo necessário que esse alguém seja definido

como um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário,

fundamental para a construção do texto e de sua coerência. Nesse sentido, a produção deve ter um

objetivo claro e devem-se disponibilizar recursos pedagógicos, junto com a intervenção do próprio

professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, sociopragmáticos e culturais para

que ele melhore sua produção.

A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna somente é

possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a produção de um

texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as

possibilidades de expressão dos alunos.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais,

pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito

mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar idéias em língua estrangeira mesmo que

com limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer

uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade lingüística para as

diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua materna. Também é importante que o aluno

se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.

Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna é que ele será,

necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários

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conhecimentos. Isso não significa ter de desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas

fazer o aluno perceber que conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados.

Ressalta-se que para desenvolver esse trabalho serão utilizados os materiais didáticos

disponíveis para a prática-pedagógica: livro didático público, livros didáticos, livros paradidáticos,

dicionários, vídeos, DVDs, CD-ROOMs, internet, Pen Drive, TV Pen Drive e outros aparelhos e

materiais que forem oportunos e coerentes com a atividade desenvolvida, sob a ótica da realidade

dessa instituição, da realidade do educando e das Diretrizes Curriculares.

Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão

do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na

disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à

Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),

Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e

Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº

11.645/08).

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem da Língua Inglesa está intrinsecamente atrelada à concepção de

língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendidos nas Diretrizes Curriculares. Assim, o

caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle,

constituindo num instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se

atendo apenas no conteúdo desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma

que os objetivos específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados.

O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do conhecimento, precisa ter

seu esforço reconhecido por meio de ações com: o fornecimento de um retorno sobre seu desempenho

do “erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor quanto os alunos poderão

acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar dificuldades, bem como planejar e propor

outros encaminhamentos que visem à superação das dificuldades constatadas. Contudo é importante

considerar na prática pedagógica avaliações de outras naturezas: diagnóstica, contínua e formativa,

desde que essas se articulam com os objetivos e conteúdos definidos, concepções e encaminhamentos

metodológicos, respeitando as diferenças individuais e metodológicas.

Portanto, a avaliação da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento de

medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva

subsidiar discussões, a cerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas

produções, no processo de ensino e aprendizagem.

Para isso, achamos necessário destacarmos as várias formas de avaliação que ocorrerão

durante o ano letivo, bem como suas porcentagens, considerando a realidade de cada turma e

desempenho individual do aluno.

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Oralidade

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de acordo com a produção:(formal e informal);

• Apresente suas ideias com clareza e coerência;

• Utilize adequadamente entonação, pausas,gestos,;

• Organize a sequencia de sua fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Explore a oralidade em adequação ao gênero proposto;

• Exponha seus argumentos;

• Compreenda os argumentos do discurso do outro;

• Participe ativamente dos diálogos, discussões (quando necessário em língua materna)

• Utilize expressões faciais,corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposiçoes

orais,entre outros elementos extra linguísticos que julgar necessário.

Leitura

Espera-se que o aluno:

• Realize a leitura compreensiva do texto;

• Identifique o conteúdo temático ;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Deduza os sentidos das palavras e ou expressões a partir do contexto;

• Perceba o ambiente ( suporte) no qual circula o gênero textual;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

• Analise as intenções do autor;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

• Faça o reconhecimento de palavras e ou expressões que estabelecem a referencia textual;

• amplie seu léxico bem como as estruturas da língua ( aspectos gramaticais) e elementos

culturais;

Escrita

Espera-se que o aluno:

• expresse as ideias com clareza;

• Elabore e re-elabore textos de acordo com encaminhamento do professor, atendendo:

• As situações de produção propostas(gênero, interlocutor,finalidade) à continuidade temática.

• Diferencie o contexto de uso da linguagem forma e informal;

• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos:pontuação, uso e função do artigo, pronome,

numeral,substantivo, adjetivo,adverbio, etc

• Empregue palavras e ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade

com o gênero proposto;

• Use apropriadamente elementos discursivos textuais estruturais e normativos atrelados aos

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gêneros trabalhados;

• Reconheça palavras e expressões que estabelecem a referencia textual;

• Instrumentos avaliativos

• Seminários;

• debates;

• trabalhos;

• discussões;

• provas, (outros).

Trabalhos em grupo e individual para entrega e/ou apresentação, leitura, interpretação de textos,

produção de textos, análise lingüística e oralidade. Valor 7,0 – 70%.

• Atividades de sala de aula e avaliação contínua, considerando o desempenho individual, o

interesse e a criatividade do educando. Valor 3,0 – 30%.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, sendo um direito adquirido do

aluno constando na LDBN n° 9394/96, art. 24, inciso V, portanto garantindo a superação de dificuldades

específicas encontradas pelo educando, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de

características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno.

A recuperação contínua e concomitante deve ser realizada ao longo do ano, a cada conteúdo

trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades, fazendo assim as intervenções

necessárias, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não assimilado no primeiro

momento.

Tratando-se da Língua Inglesa referente à Recuperação Concomitante serão realizadas no

mínimo duas avaliações e será referente aos conteúdos de interpretação de texto, domínio dos

elementos lingüísticos, produção de textos, leitura e oralidade mesmo inseridos num processo contínuo,

num grau de complexidade crescente, estarão sendo avaliados de outras formas.

A partir da prática avaliativa será feita uma sondagem dos alunos que não dominaram aquele

conteúdo e então se procederá a uma revisão de forma que se dominem tais conteúdos não

apropriados.

Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante idéias e

chegue à compreensão dos conteúdos não dominados inicialmente.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e bases da educação

nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

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_____. Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio. Projeto Político

Pedagógico.

HOLDEN, Susan & CARDOSO, Renata Lúcia. Great! São Paulo: Macmillan, 2005.

LOPES, Luiz Paulo da Moita. Read, read, read. São Paulo: Ática, 2004.

ROCHA, Ana Luiza Machado, FERRARI, Zuleica Águeda. Take your time. São Paulo: Moderna, 2004.

ROLIM, Mirian. Insights into English. São Paulo: FTD. 2000.

_____. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de

Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental – 2008.

SIQUEIRA, Rute. Magic Reading. São Paulo: Saraiva. 2003.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA INGLESA - ENSINO MÉDIO

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente

com o mundo e o ensino da língua inglesa deve contribuir para esse fim. Sendo assim, o ensino da

língua inglesa deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e centrar-se na educação para que

o aluno reflita e transforme a realidade que se lhe apresenta, entendendo essa realidade e seus

processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que essa realidade é

inacabada e está em constante transformação. É preciso trabalhar a língua como prática social

significativa: oral e/ou escrita.

O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a novas informações, a ver e

entender o mundo construindo significados, permitindo que alunos e professores construam significados

além daqueles que são possíveis na língua materna.

Portando, o conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da consciência

da própria identidade, pois o aluno percebe-se também como sujeito dessa identidade, como um

cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem os pilares da identidade do sujeito e da

comunidade como formação social.

OBJETIVOS GERAIS

• Fazer uso da língua em situações significativas e relevantes;

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• Ensinar percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando subjetividades

independentes do grau de proficiência atingidas;

• Analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a

consciência crítica à respeito do papel das línguas na sociedade.

• Utilizar uma língua estrangeira em situações de comunicação e também inseri-los na

sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas

capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

• Perceber as diferenças entre os usos, as convenções, os valores de seu grupo social, de

forma crítica, percebendo que não há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor que

a outra, mas apenas diferentes possibilidades que os seres humanos elegem para regular

suas vidas e que são passíveis de mudanças ao longo do tempo.

• Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• Estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,

passíveis de transformação na prática social;

• Consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• Reconhecer a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o

desenvolvimento cultural do país.

• Usar o conhecimento como meio para a progressão no trabalho e estudos superiores.

• Usar a língua estrangeira em situações de comunicação produção compreensão de textos

verbais e não-verbais;

• Conceber a língua como discurso, e ser capaz de usar uma língua estrangeira permite-se

aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL:

São entendidos como saberes mais amplos da disciplina e são considerados basilares para a

compreensão dos saberes que são concebidos como conteúdos estruturantes e que se desdobram nos

conteúdos específicos no trabalho pedagógico que fazem parte de um corpo estruturado de

conhecimentos constituídos e acumulados historicamente. Nesse sentido, o discurso constituirá o

conteúdo estruturante, entendido como prática social que tratará de forma dinâmica, por meio da leitura,

da oralidade e da escrita, em fim sob seus vários gêneros discursivos.

Sendo assim, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em

uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento

discursivo e não pela mera prática de estruturas lingüísticas. Com o foco na abordagem crítica de

leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo que

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se tornem capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, materializadas em diferentes

tipos de texto.

Contudo, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de uma

progressão entre as séries, considerando as especificidades da língua estrangeira ofertada, as

condições de trabalho existentes na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as demais

disciplinas do currículo e o perfil dos alunos. Assim faz-se necessário que o professor leve em

consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que

interagir em uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da prática como:

conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.

Os conhecimentos lingüísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras gramaticais,

elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta.

Os discursivos referem-se aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada gama de

práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Então no ato da seleção de textos, propõe-se

analisar os elementos lingüístico-discursivos neles presentes, mas de forma que não sejam levados em

conta apenas objetivos de natureza lingüística, mas, sobretudo fins educativos, na medida em que

apresentem possibilidades de tratamento de assuntos polêmicos, adequados à faixa etária e que

contemplem os interesses dos alunos. É importante também que os textos abordem os diversos

gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade da estrutura lingüística,

observando-se também para que não reforcem uma visão monolítica de cultura, muitas vezes abordada

de forma estereotipada.

Os culturais, a tudo aquilo que sente, acreditam, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a

forma como um grupo social vive e concebe a vida.

Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em um

contexto sócio-histórico particular.

Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de

uma atividade significativa em língua estrangeiras nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade,

interajam entre si e constituam uma prática social e cultural. Assim sendo nessa interação se

apresentam os desafios e outros olhares sobre os fatos e sobre a história que nos indicam as questões

sociais, econômicas, raciais e ambientais, embora não sejam genuínas da escola, pressupõe,

sobretudo, uma outra compreensão para além da visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e

sobre a história. Esses desafios são:

• Enfrentamento da violência;

• Educação ambiental;

• Sexualidade;

• História e cultura afro-brasileira, africana e indígena;

• Prevenção ao uso indevido de drogas;

ORALIDADE

• Aspectos contextuais do texto oral.

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• Intencionalidade dos textos.

• Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso

da linguagem.

• Variedades linguísticas e as diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a

fala formal e informal.

• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.

• Finalidade do texto oral.

• Elementos extralinguísticos entonação, pausas, gestos.

LEITURA

• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do

texto, de maneira global e não fragmentada.

• Linguagem não-verbal.

• Contato com diversos gêneros textuais e suas particularidades do texto em registro formal e

informal.

• Finalidades do texto.

• Estética do texto literário.

• Realização de leitura não linear dos diversos textos.

• Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso.

• Provocar outras leituras.

• A abordagem histórica em relação aos textos literários.

ESCRITA

• Produção de texto, visando provocar reflexão, transformação.

• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.

• Clareza na exposição de idéias.

• Utilização dos recursos coesivos.

• Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüístico-gramaticais do

texto.

PARAGRAFAÇÃO;

Portanto, a produção de sentidos constitui, assim, uma prática social que mobiliza o

interdiscurso, conduzindo os interlocutores, como sujeitos históricos, a inscrever-se em uma disputa de

interpretações.

A diversidade de gêneros discursivos deve estar contemplada em todas as séries do Ensino

Médio, ressaltando-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de complexidade dos

textos e de sua abordagem. Sendo assim, a partir do texto escolhido para desenvolver as práticas

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discursivas, definem-se os conteúdos específicos a serem estudados, norteados pelo gênero do texto.

Os temas referentes aos desafios contemporâneos devem ser contemplados em diversos

momentos.

ANÁLISE LINGÜÍSTICA

• Observação da coesão e coerência;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE:

A) Primeiro ano

• Personal pronouns – subjective and objective case;

• To be – simple present and simple past;

• Articles;

• Prepositions;

• Adjective pronouns;

• There to be – simple present and simple past;

• Demonstrative pronouns;

• Present continuous;

• Cardinal numbers;

• Simple present

• Frequency adverbs

• Adverbs manner, place, time;

• Verb to have – simple present;

• Ordinal numbers;

• Possessive pronouns;

• Possessive adjectives;

• Genitive case;

• Conjunctions;

• Past tense – regular and irregular verbs;

• Past continuous and when / while;

• Can and could;

• Abilities;

• Phrasal verbs;

• Vocabulary; nationalities, dates, phone numbers, mathematical operations, the time, the

alphabet, colors, fruit, parts of the body, family, days of the week, months, seasons and

others.

B) Segundo ano

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• Review – to be, article, to have, simple present, present continuous, simple past, past

continuous;

• Others prepositions;

• Interrogative words;

• Future – with will and going to;

• Plural form;

• Many, much, few, little;

• Indefinite pronouns;

• Degrees of adjectives;

• Questions tags;

• Imperative form;

• Present perfect;

• Present perfect and simple past;

• Present perfect continuous;

• Phrasal verbs;

C) Terceiro ano

• Review – Simple present, simple past, present continuous, future with will and going to;

• Past perfect and past continuous;

• Relative pronouns;

• Modal verbs;

• Conditional tenses – would and if;

• Prepositions – all;

• Gerund and infinitive;

• Conjunctions – all;

• Passive voice and active voice;

• Reported speech and direct speech;

• Reflexive and emphasizing pronouns;

TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS

Os chamados “Temas Sócio educacionais” devem passar pelo currículo como condições de

compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do

conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-

la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e

Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao

uso Indevido de Drogas.

Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da

sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto, prementes

na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para comunidade

escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades dos educando e

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educadores.

Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob

várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas, buscando um trabalho

didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das

áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos educando

e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.

Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos

saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no

sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de

qualidade nas relações humanas.

Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente escolar,

assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa um modo

igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,

priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de

quaisquer que sejam suas singularidades.

Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares, trabalhadores

rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos indígenas, jovens,

pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.

Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola tem

buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser constantes, pois

são de grande significado para todos os profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes

sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso

escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos preconceitos

existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no processo educacional.

Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações Etnicorraciais,

e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e Indígena, essas ações são

resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos na perspectiva de uma escola

pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade democrática, pluriétnica e multicultural.

METODOLOGIA

Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando ativamente, integrando-o nas

situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma atividade

construtiva e criativa.

O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o desenvolvimento

intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã imbuída de respeito às

diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e refletir

sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se revelam pela

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história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando assim como um princípio gerador

de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüísticas - discursivas. Portanto, é

fundamental que se apresentem ao aluno textos de diferentes gêneros

textuais, mas sem categorizá-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita

variedade discursiva.

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa que se

encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a utilização de

textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo

editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, instrumental, de opinião, etc., interagindo

com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será possível fazer discussões

orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas

as práticas discursivas nesse processo.

Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que colaborem para que o aluno

reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um determinado

contexto sócio-cultural particular, pois cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um

leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda que por trás

deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em

que está inserido. Da mesma forma, deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus

questionamentos.

A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a mobilização do conhecimento

de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos, são alguns elementos que podem permitir a

interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os textos. Não é preciso que o

aluno entenda os significados de cada palavra ou a estrutura do texto para que lhe produza sentidos.

O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos procedimentos para

a construção de significados utilizados na língua estrangeira, assim estabelece-se como importante na

medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas e o

aluno perceberá que as normas lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo

significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso

da língua ocorre. Assim o conhecimento formal da gramática deve estar subordinado ao conhecimento

discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos

alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos, considerando que o leitor

precisa executar um processo ativo de construção de sentidos e também relacionar a informação nova

aos saberes já adquiridos.

A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a um poema

ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade menos artificial possível: buscar leitores

efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público

determinado.

Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira

Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual escreve-se sempre

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para alguém de quem se constrói uma representação, sendo necessário que esse alguém seja definido

como um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário,

fundamental para a construção do texto e de sua coerência. Nesse sentido, a

produção deve ter um objetivo claro e devem-se disponibilizar recursos pedagógicos, junto com a

intervenção do próprio professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, socio-

pragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção.

A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna somente é

possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a produção de um

texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as

possibilidades de expressão dos alunos.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais,

pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito

mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar idéias em língua estrangeira mesmo que

com limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer

uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade lingüística para as

diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua materna. Também é importante que o aluno

se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.

Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna é que ele será,

necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários

conhecimentos. Isso não significa ter de desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas

fazer o aluno perceber que conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados.

Ressalta-se que para desenvolver esse trabalho serão utilizados os materiais didáticos

disponíveis para a prática-pedagógica: livro didático público, livros didáticos, livros paradidáticos,

dicionários, vídeos, DVDs, CD-ROOMs, internet, Pen Drive, TV Pen Drive e outros aparelhos e

materiais que forem oportunos e coerentes com a atividade desenvolvida, sob a ótica da realidade

dessa instituição, da realidade do educando e das Diretrizes Curriculares.

6. AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem da língua inglesa está intrinsecamente atrelada à concepção de

língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendidos nas Diretrizes Curriculares. Assim, o

caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle,

constituindo num instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se

atendo apenas no conteúdo desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma

que os objetivos específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados.

O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do conhecimento, precisa ter

seu esforço reconhecido por meio de ações com: o fornecimento de um retorno sobre seu desempenho

do “erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor quanto os alunos poderão

acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar dificuldades, bem como planejar e propor

outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas. Contudo é importante

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considerar na prática pedagógica avaliações de outras naturezas: diagnóstica, contínua e formativa,

desde que essas se articulam com os objetivos e conteúdos definidos, concepções e

encaminhamentos metodológicos, respeitando as diferenças individuais e metodológicas.

Portanto, a avaliação da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento de

medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva

subsidiar discussões, a cerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas

produções, no processo de ensino e aprendizagem.

Oralidade

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de acordo com a produção:(formal e informal);

• Apresente suas ideias com clareza e coerência;

• Utilize adequadamente entonação, pausas,gestos,;

• Organize a sequencia de sua fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Explore a oralidade em adequação ao gênero proposto;

• Exponha seus argumentos;

• Compreenda os argumentos do discurso do outro;

• Participe ativamente dos diálogos, discussões (quando necessário em língua materna)

• Utilize expressões faciais,corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposiçoes

orais,entre outros elementos extra linguísticos que julgar necessário.

Leitura

Espera-se que o aluno:

• Realize a leitura compreensiva do texto;

• Identifique o conteúdo temático ;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Deduza os sentidos das palavras e ou expressões a partir do contexto;

• Perceba o ambiente ( suporte) no qual circula o gênero textual;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

• Analise as intenções do autor;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

• Faça o reconhecimento de palavras e ou expressões que estabelecem a referencia textual;

• amplie seu léxico bem como as estruturas da língua ( aspectos gramaticais) e elementos

culturais;

Escrita

Espera-se que o aluno:

• expresse as ideias com clareza;

• Elabore e re-elabore textos de acordo com encaminhamento do professor, atendendo:

• As situações de produção propostas(gênero, interlocutor,finalidade) à continuidade temática.

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• Diferencie o contexto de uso da linguagem forma e informal;

• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos:pontuação, uso e função do artigo, pronome,

numeral,substantivo, adjetivo,adverbio, etc

• Empregue palavras e ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade

com o gênero proposto;

• Use apropriadamente elementos discursivos textuais estruturais e normativos atrelados aos

gêneros trabalhados;

• Reconheça palavras e expressões que estabelecem a referencia textual;

Instrumentos avaliativos

• Seminários;

• debates;

• trabalhos;

• discussões;

• provas, (outros).

Para isso, achamos necessário destacarmos as várias formas de avaliação que ocorrerão

durante o ano letivo, bem como suas porcentagens, considerando a realidade de cada turma e

desempenho individual do aluno.

1. Trabalhos em grupo e individual para entrega e/ou apresentação, leitura, interpretação de textos,

produção de textos, análise lingüística e oralidade. Valor 7,0 – 70%.

2. Atividades de sala de aula e avaliação contínua, considerando o desempenho individual, o interesse e

a criatividade do educando. Valor 3,0 – 30%.

7. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, sendo um direito adquirido do

aluno constando na LDBN n° 9394/96, art. 24, inciso V, portanto garantindo a superação de dificuldades

específicas encontradas pelo educando, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de

características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno.

A recuperação contínua e concomitante deve ser realizada ao longo do ano, a cada conteúdo

trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades, fazendo assim as intervenções

necessárias, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não assimilado no primeiro

momento.

Tratando-se da Língua Inglesa referente à Recuperação Concomitante serão realizadas no

mínimo duas avaliações e será referente aos conteúdos de interpretação de texto, domínio dos

elementos lingüísticos, produção de textos, leitura e oralidade mesmo inseridos num processo contínuo,

num grau de complexidade crescente, estarão sendo avaliados de outras formas.

A partir da prática avaliativa será feita uma sondagem dos alunos que não dominaram aquele

conteúdo e então se procederá a uma revisão de forma que se dominem tais conteúdos não

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apropriados.

Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante idéias e

chegue à compreensão dos conteúdos não dominados inicialmente.

8. REFERÊNCIAS

_____. Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio. Projeto Político

Pedagógico.

AMOS, Eduardo, PASQUALIN, Ernesto & PRESCHER, Elizabeth. Challenge. São Paulo:

Moderna, 2005.

AMOS, Eduardo, PASQUALIN, Ernesto & PRESCHER, Elizabeth. Graded English. São Paulo:

Moderna, 2000.

AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino

médio. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Macmillan,

2001.

DCE, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Curitiba,

Paraná, 2008.

FERRARI, Mariza & RUBIN, Sarah Giersztel. Inglês para o ensino médio: volume único. São

Paulo: Scipione, 2002.

FERRARI, Mariza & RUBIN, Sarah Giersztel. Inglês: volume único para o ensino médio – De

olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2003.

LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English book. São Paulo: FTD, 1998.

VÁRIOS AUTORES. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED/PR,

2006.