coleta_residuos_solidos

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    PROJETO DE SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL PARA UMA EMPRESA DE LIMPEZAPBLICA - APLICADO REA DE COLETA DE RESDUOS SLIDOS

    Aluno - Wilson Roberto Cancian Lopes

    UFSC/CTC/EPS/PPGEP/GQA

    Sandra Sulamita, Dra

    ABSTRACT - Este projeto tem como finalidade simular a implantao do Sistema deGesto Ambiental em uma empresa de Limpeza Urbana - Setor de Coleta de ResduosSlidos. Esta empresa atua na rea de coleta de resduos slidos, representando 80%de seu faturamento. Nesse estudo aplicaremos na empresa os fundamentos da ISOsrie 14000, mais especificamente a ISO 14001, Especificao do Sistema de

    Gerenciamento Ambiental (SGA), que ser a norma em relao ao qual os sistemas degerenciamento ambiental da empresa ser julgado. Este trabalho abordarsuperficialmente cada passo da implantao do Sistema de Gesto Ambiental,requerendo o envolvimento de toda a organizao e demandando um temporelativamente grande, no caso da real implantao do programa e da pretenso debuscar a certificao pela ISO 14001.

    INTRODUO

    Este projeto seguir os seguintes passos para a implantao do SGA, sendo: 1-Diretrizes Gerais; 2 - Poltica Ambiental, 3 - Planejamento Ambiental, 3.1 - AspectosAmbientais, 3.2 - Requisitos Legais e Outros, 3.3 - Objetivos e metas, 3.4 - Programade Gerenciamento Ambiental, 4 - Implementao e Operao, 4.1 - Estrutura eResponsabilidade, 4.2 - Treinamento, Conscientizao e Competncia, 4.3 -Comunicao, 4. -) Documentao do Sistema de Administrao Ambiental, 4.5 -Controle de Documentos, 4.6 - Preparao e resposta para situaes de emergncias,5 - Verificao e Ao Corretiva, 5.1 - Monitorizao e Medio, 5.2 - NoConformidade e Ao Preventiva e Corretiva, 5.3 - Registros, 5.4 - Auditoria doSistema de Administrao Ambiental, 6 - Anlise Gerencial.

    1 - Diretrizes Gerais

    Durante os trabalhos de implantao do Programa de Qualidade Total e dosestudos para o Planejamento Estratgico da Cia., verificou-se que o comprometimentoda empresa com a questo ambiental do municpio muito ntima. No momento da

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    exposio dessa problemtica pelo grupo responsvel do Programa de Qualidade Alta Direo da Cia., esta sensibilizou-se da importncia de assumir, a sua parcela deresponsabilidade, na conduo da implantao do SGA. Este projeto, alcanar umduplo objetivo, pois ir tratar as questes relativas aos processos internos e externospara viabilizar o seu trabalho, e dever agir e influenciar queles que fazem uso deseus servios. Este comprometimento duplo dar-se- pois o cliente da empresa, que

    o poder pblico municipal, outorga para a Cia. todas as responsabilidades sobre essesetor, inclusive questes relativas aos programas de educao, conscientizaoambiental e programas alternativos de coleta. Com este comprometimento solidificadonas gerncias da Cia., a mesma delegou o comando da implantao do SGA aoresponsvel pela coordenao do Programa de Qualidade Total na Cia.. A empresa temanos de experincia na rea de coleta e sabe que dever refletir sobre vrios aspectosdurante a implantao desse SGA, entre eles ressaltamos: os aspectos sociais,culturais e participativos da comunidade; educao, sade e saneamento; poluio doar, gua e do solo.

    1.1 - Avaliao da Desempenho Ambiental da Cia.

    Para que possamos identificar na Cia. oportunidades de melhoria dodesempenho ambiental, primeiro situaremos a empresa em relao as questespertinentes ao meio ambiente. Foram distribudos nos vrios setores da Cia.questionrio cujo contedo est baseado nas diretrizes do SGA da ISO srie 14000.Este questionrio foi respondido por gerentes e tcnicos das diversas reas como:setor de trafego, compras, administrativo, manuteno e de segurana e medicina dotrabalho. Abaixo mostraremos como os profissionais pesquisados, vm ocomprometimento da empresa frente a questo proposta.

    1 - Poltica Ambiental - A Cia. no possui uma poltica definida e voltada para omeio ambiente. No tm conhecimento do comprometimento da alta direo.

    2 - Aspectos Ambientais - Vm que a empresa necessita identificar as atividadesque causam impactos ao meio ambiente, mas no tm conhecimento se todos osservios considerados crticos foram levantados.

    3 - Requisitos Legais e outros - Sabem que a empresa tem identificado grandeparte da Legislao Ambiental, mas no possui um sistema capaz de atualizar as leisperiodicamente, sendo necessrio recorrer muitas vezes aos organismosespecializados.

    4 - Objetivos e Metas - Vm que os planejamentos realizados pela empresacontemplam em muito pouco realizaes voltadas a preservao do meio ambiente.

    5 - Programa de Gerenciamento Ambiental - A empresa no mantm programasvoltados para o controle das emisses atmosfricas nem para a qualidade das guasque lanada nos receptores. H uma ao no que tange a economia com gastos comenergia eltrica e tambm ela sabe da necessidade de se reduzir os resduosproduzidos, mas no h nenhum planejamento efetivo para esta questo, apenasaes que viso mitigar o problema. Os produtos perigosos recebem um tratamento

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    especial, os empregados so treinados mas os equipamentos utilizados no atendemaos requisitos de segurana e proteo contra possveis danos ao meio ambiente.

    6 - Alocao de Recursos - A empresa no direciona recursos financeiros paraprogramas ambientais apesar de possuir um grupo de empregados capacitados desenvolver programas nesse sentido.

    7 - Estrutura e Responsabilidades - A empresa possui um quadro de empregadosque podem receber vrias atribuies para desenvolverem aes pertinentes ao meioambiente, mas como no h um direcionamento nesse sentido eles acabam realizandooutras tarefas.

    8 - Treinamento, Conscientizao e Competncia - A empresa investe emtreinamento dentro de suas possibilidades, mas nada voltado a conscientizaoambiental de seus empregados.

    9 - Comunicao Interna - A empresa possui um sistema de comunicao interna(rdio e jornal), s que no divulgam as aes e aspectos ligados ao meio ambiente.

    10 - Comunicao Externa - A empresa divulga muito pouco sobre sua atuao nasquestes relativas ao meio ambiente.

    11 - Documentao - H poucos documentos e pela falta de um sistema degerenciamento da documentao, as informaes acabam se perdendo ou ficam dedifcil acesso.

    12 - Controle Operacional - A empresa faz os controles apenas das rotinas diriasdos servios.

    13 - Planos de Emergncia - Poucos empregados sabem acionar rapidamente

    bombeiros, polcia e pronto socorro entre outros e por no ter ocorrido nenhum tipoacidente que poderia agredir o meio ambiente, no preocupou-se em elaborar umametodologia de treinamento, visando preparar e tornar apto um grupo de empregados agir quando de uma emergncia.

    14 - Medies - A empresa s realiza medies quando sob presso ou risco demulta.

    15 - Avaliaes Ambientais - No h avaliaes necessrias para verificar odesempenho ambiental.

    16 - Melhoria Contnua - Devido a no conscientizao de sua responsabilidade

    ambiental no foi dado nfase, durante os estudos visando a elaborao doPlanejamento Estratgico, varivel ambiental e suas conseqncias vida daempresa, empregados, clientes e a toda sociedade, proporcionando melhorias naqualidade de vida.

    2 - Estabelecendo a Poltica Ambiental

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    Aps a sensibilizao da alta gerncia sobre a necessidade de investirmos emum Sistema de Gerenciamento Ambiental, a direo da Cia. viu-se imbuda deestabelecer uma poltica, voltada, a posicionar a empresa na busca da excelnciaambiental. Sendo a mesma descrita abaixo :

    A Cia acredita ser seu compromisso compatibilizar suas atividades com aconservao do Meio Ambiente, procurando diminuir os impactos gerados pelaproduo de resduos slidos no municpio. Propiciando a todos que a aqui residem eaqueles que aqui vm em busca das suas belezas naturais, produtos e servios emharmonia com o Meio Ambiente. Buscando seu desenvolvimento sustentvel,conservao e melhorias na qualidade de vida das geraes futuras.

    A Cia. compromete-se a incorporar o pleno compromisso com a qualidadeambiental em todas as suas atividades. Para isto, estabelecer e manter um Sistemade Gesto Ambiental, que assegure atender a legislao e os requisitos legais eentusiasmar os nossos empregados a formarem uma conscincia ecolgica dentro efora da Cia.

    A Cia buscar os recursos tecnolgico disponveis no mercado nacional e queestejam dentro de suas possibilidades de investimento, reduzindo os efeitos de seusprocessos sobre o meio ambiente. Nesse sentido formaremos parcerias com

    fornecedores e clientes, unindo-os em torno de um mesmo comprometimento.

    A Cia. entende ser sua funo promover o esclarecimento de seus clientes, paratanto, buscar formas de manter constantemente um canal de comunicao abertocom a populao. Procurar uma sintonia com os responsveis pelo meio ambiente nomunicpio e no estado, compondo parcerias na construo do conhecimento sobre omeio ambiente e os impactos ambientais que afectam o equilbrio harmonioso daregio.

    3 - Planejamento Ambiental

    3.1 - Aspectos Ambientais

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    Aspectos Ambientais - Environmental Aspects definido pela ISO 14001 comosendo:" Elementos das atividades organizacionais, produtos e servios que podem interagircom o ambiente ". Para identificarmos esses elementos deveremos conhecer oconjunto de atividades que so necessrias para que os processos de coleta possamocorrer.

    Processo macro da coleta de resduos:

    a - O muncipe/comrcio produzem resduos, colocando-os na lixeira a sua frente.

    b - O Veculo coletor preparado para realizar o servio.

    - Recebe leo diesel, leos lubrificantes e a graxa e manutenes.

    c - A equipe da coleta realiza o servio. Colocando o lixo para dentro do

    compartimento carga, compactando-o. Faz-se as anotaes devidas, em ficha prpriapelo motorista.

    d - Os resduos so transportados at a estao de transbordo, onde realizado atransferncia para caminhes especiais.

    e - O veculo ao retornar vistoriado e lavado. A equipe entrega as fichas ao setor detrfego, que processa e gera os relatrio para anlise da gerncia.

    Conhecendo-se o conjunto de atividade que compem o servio de coleta seroidentificadas as matrias primas utilizadas nesse processo e as sadas resultantes doservio.

    Entradas: Lixo produzido e colocado na lixeira; leo diesel; leo lubrificante paramotor e outros agregados; leo hidrulico para movimentao do sistema decompactao do lixo; graxas; peas de reposio; papis para o preenchimento defichas e relatrios; gua para lavao dos caminhes, oficina e ptio; energia eltrica.

    Sadas : Sobra de resduos nas lixeira, odor e/ou chorume, chorume produzidodurante a compactao e derramado pelas vias pblicas ou jogado nas bocas de lobo

    quando o coletor possui sistema de captao do chorume; emisses atmosfricas adevido a combusto do leo diesel, emisses provenientes dos gazes produzidos doprocesso de solda eltrica, quando da reforma e/ou manuteno dos equipamentoscompactadores, emisses de nuvens poeira oriundas do processo de pintura dosequipamentos; efluentes lquidos proveniente da lavao dos equipamentos coletores,rampa de lubrificao e do cho da oficina; resduos provenientes de filtroslubrificantes usados, sobras de eltrodos, pneus radiais, peas danificadas, papis daatividade administrativa.

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    Aps a realizao do balano para o processamento entre entradas e sadassero analisadas as conseqncias ao meio ambiente, isto , sero identificados osimpactos ambientais. A ISO 14001 define assim Impacto Ambiental - "Qualquermudana no meio ambiente, seja contrria ou favorvel, de forma total ou parcial,

    resultante das atividade de uma organizao, seus produtos ou servios". A ISO 14040define como -"Conseqncias para a sade humana, para o bem estar da fauna e daflora ou para a disponibilidade futura de recursos naturais, atribuveis aos fluxos deinput e output de um sistema".

    Essas sadas provocaro os seguintes impactos ambientais: Poluio do ar,contaminao do solo, do manancial d'gua que nesta planta, devido a proximidade domar, nas mars alta chega a menos de 1,0 metros em alguns pontos e contaminaodo mar.

    3.2 - Requisitos Legais

    O municpio, embora tenha autonomia poltica administrativa, necessita paraagir, antes de mais nada, observar os princpios e normas constitucionais e a legislaofederal, estadual e municipal. Por tais razes, os projetos e programas que envolvam ogerenciamento dos resduos devem estar adequados s normas e s leis.

    a - Direito Ambiental Internacional - Resolues, Declaraes, Decises

    . Assemblia-Geral das Naes Unidas (Resolues n 2.994/XXVII e 2.996/XXVII, de15 de dezembro de 1972 - aprova a Conferncia sobre o Meio Ambiente Humano,Estocolmo, de 16 de junho de 1972.

    . Resoluo n 3.281 (XXIX) da ONU - "Carta dos Direitos e Deveres Econmicos dosEstados"- art. 3 - reitera os princpios de informao e consulta prvia adotados pelaResoluo 3.129 (XXVIII), e de "no causar danos aos legtimos interesses de outros

    Estados".

    . Resoluo 37/7 da Assemblia-Geral das Naes Unidas, de 28.10.1982 - aprova a"Carta Mundial da Natureza" - dispes sobre as Diretrizes e Princpios de DireitoAmbiental.

    b - Leis Federais e Normas

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    - Lei n 6803, de 2 de julho de 1980, dispe sobre as diretrizes bsicas para oZoneamento Industrial, prev que os Estados estabeleam leis de zoneamento, nasreas crticas de poluio, que compatibilize as atividades industriais com a proteoambiental.

    - Lei n 6938, de 31 de agosto de 1981 - Dispe sobre a Poltica Nacional do MeioAmbiente, seus fins e mecanismos de formulao, e d outras providncias.

    - Art. 2 - dispe que a Poltica Nacional do Meio Ambiente tem por objetivos apreservao, melhoria e recuperao da qualidade ambiental.

    - Art. 14 $ 3 - Princpio de Poluidor Pagador ou da Responsabilidade - "sem obstar aaplicao da penalidades previstas neste artigo, o poluidor obrigado,independentemente da existncia de culpa, a indenizar ou reparar os danos causadosao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade".

    - Lei n 7347, de 24 de julho de 1985 - Disciplina a ao civil pblica deresponsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens edireitos de valor artstico, histrico. turstico e paisagstico, e d outras providncias.Pois, como observa Hely Lopes Meirelles, "a legitimao passiva estende-se a todos osresponsveis pelas situaes ou fatos ensejadores da ao, sejam pessoas fsicas oujurdicas inclusive as estatais, autarquias e paraestatais, porque tanto estas comoaquelas podem infringir normas de direito material de proteo ao meio ambiente ouao consumidor, incidindo na previso do art. 1 desta lei, e expondo-se ao controlejudicial de suas condutas"(Mandato de Segurana, Ao Popular e Ao Civil Pblica,Revistas dos Tribunais,11 ed.,1977,p119).

    - Lei n 5.357, de 17 de novembro de 1967 - estabelece penalidades para

    embarcaes e terminais martimos ou fluviais que lanam detritos ou leo em guasbrasileiras.

    CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

    - Resoluo Conama n 1, de 23 de janeiro de 1986 - Define Impacto Ambiental,Estudo de Impacto Ambiental e Relatrio de Impacto Ambiental e demais disposiesgerais.

    - Resoluo Conama n 1-A, de 23 de janeiro de 1986 - Estabelece normas ao

    transporte de produtos perigosos que circulem prximos a reas densamentepovoadas, de proteo de mananciais e do ambiente natural.

    - Resoluo Conama n 6, de 15 de junho de 1988 - No processo de Licenciamentoambiental de Atividades Industriais os resduos gerados e/ou existentes devero serobjetos de controle especfico.

    - Resoluo Conama n5, de 5 de agosto de 1993 - Resduos Slidos - definio denormas mnimas para tratamento de resduos slidos oriundos de servios de sade,

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    portos e aeroportos. bem como a necessidade de estender tais exigncias aosterminais ferrovirios e rodovirios.

    - Resoluo Conama n 6, de 31 de agosto de 1993 - Resduos Slidos: leoslubrificantes.

    - Resoluo Conama n 9, de 31 de agosto de 1993 - Define os diversos leoslubrificantes, sua reciclagem, combusto e seu rerrefino, prescreve diretrizes para asua produo e comercializao e probe o descarte de leos usados onde possam serprejudiciais ao meio ambiente.

    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Gerais

    NBR 10.004 - Resduos Slidos - Classificao

    NBR 10.005 - Lixiviao de Resduos Procedimento

    NBR 10.006 - Solubilizao de resduos - Procedimentos

    NBR 10.007 - Amostragem de resduos - Procedimentos

    Aterros Sanitrios/Industriais

    NBR 10157 - Aterros de Resduos Perigosos - Critrios para Projeto, Construo eOperao.

    Esta norma fixa as condies mnimas exigveis para projetos e operao de aterros deresduos perigosos, de forma a proteger adequadamente as colees hdricassuperficiais e subterrneas prximas, bem como os operadores destas instalaes epopulaes vizinhas.

    NBR 8418 - Apresentao de projetos de aterros de resduos industriais perigosos.

    NBR 8419 - Apresentao de Projetos de Aterros Sanitrios de Resduos Urbanos.

    Tratamentos de Resduos

    NB 1265/ NBR 11175 - Dezembro/89 Incinerao de resduos slidos perigosos -Padres de desempenho. Esta norma fixa as condies exigveis de desempenho doequipamento para incinerao de resduos slidos perigosos exceto aqueles assimclassificados apenas por patogeneidade ou imflamabilidade.

    Armazenamento/Transporte

    NB 1183 - Novembro/88 - Armazenamento de Resduos Slidos Perigosos.

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    - Art. 25 - proibida a queima ao ar livre de resduos slidos, lquidos ou dequalquer outro material combustvel, desde que cause degradao da qualidadeambiental, na forma estabelecida no artigo 3.

    - Art. 26 - proibida a instalao e o funcionamento de incineradores domiciliares,prediais e industriais, de qualquer tipo, exceto os incineradores hospitalares e

    congneres.

    Captulo II - Seo IV Do Controle de Sons e Rudos

    - Art. 35 - A emisso de rudos e sons produzidos por veculos automotores e osproduzidos no interior dos ambientes de trabalho, obedecero s normas expedidas,respectivamente, pelo Conselho Nacional de trnsito - CONTRAM e pelo Ministrio doTrabalho.

    3.3 - Objetivos e Metas

    Objetivos

    1 - A Cia entende ser que uma opo vivel para o aumento na gerao de resduos aseparao do mesmo na fonte geradora. Por isso, estimular a coleta seletiva e outrasformas alternativas de separao dos resduos slidos urbanos e comercial.

    2 - A Cia promover um sistema de gesto que procurar fomentar a instalao de

    empresas que tm como objetivo reciclar os resduos produzidos pelos municpios daregio.

    3 - Promover atravs dos meios de comunicao programas de conscientizao populao, estimulando-a na separao dos resduos domsticos.

    4 - Implantar programas de manuteno preventiva nos motores dos caminhes,visando com isto, reduzir a emisso de gazes para a atmosfera e proporcionar umaeconomia no consumo de leo diesel e leos lubrificantes. Visando o controle dasemisses para o meio ambiente.

    5 - Implantar sistemas para tratamento das guas contaminadas, separando gua do

    leo e dos resduos provenientes da lavao dos coletores, atendendo aos padres dalegislao.

    6 - Promover programas de qualidade nos setores que manuseiam os leoslubrificantes e graxas, educando esses empregados a no polurem o seu local detrabalho. Separando com os devidos cuidado os leos provenientes dos veculos,armazenando-os em local apropriado, at o momento da venda s empresasrecicladoras. Evitando a contaminao do solo.

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    7 - Promover programas de conscientizao dos empregados, economizarem osrecursos energticos que a empresa consome. Ex.: Energia eltrica, gs, gasolina,etc...

    8 - Promover programas de reduo, reutilizao e reciclagem dos materiais deconsumo administrativo. Formando um grupo especfico para trabalhar neste sentido.

    Aplicando estes princpios em seus processos.

    9 - Na aquisio de novos equipamentos coletores, sero buscados aqueles queapresentem menor impacto ambiental (rudos, odores, vazamentos de lquidos eemisso de poluentes atmosfricos).

    10 - Constituir na Cia, grupo de estudo e pesquisa, que possibilite coloc-la navanguarda, da busca de alternativas, de sistemas de gesto para os resduos slidos eimplantao de sistemas de gesto ambiental.

    Metas

    1 - Formar cooperativas de catadores de papis no municpio e nos demais quecompem esta regio. No prazo de 01 ano deveremos ter instalado a cooperativa domunicpio.

    2 - Promover intensivos programas de conscientizao da populao dos problemasgerados ao o meio ambiente, com a produo de resduos. Elaborao de vdeos,panfletos e treinando uma equipe que disseminar em escolas, associaescomunitrias, as idias da reciclagem. Estimulando a populao no desenvolvimento

    de solues alternativas para o tratamento de seus resduos domsticos. Alcanar em12 meses at 50 % da populao do municpio.

    3 - Triplicar o nmero de veculos destinados a coleta seletiva. Possibilitando atender atodos os bairros que hoje j so atendidos pela coleta convencional e aumentandopara duas vezes, a assiduidade desta coleta em no mnimo 50 % das comunidadesque hoje j so atendidas. Prazo 12 meses.

    4 - Reduzir o consumo de leos lubrificantes em 20% em um prazo de 8 meses.

    5 - Atender aos requisitos legais quanto dos padres exigidos para lanamentos deleo. Prazo 8 meses.

    6 - Reduzir em 20% o consumo de energia eltrica, em 15% o consumo de gasolina,em 10% o consumo de leo diesel e em 30% o consumo de papel na empresa. Prazo10 meses.

    7 - Instalar num prazo de um ano coletores de chorume em todos os equipamentoscoletores.

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    Esta preocupao da Cia. na melhoria continua da manuteno de sua frota,procurando reduzir ao mximo os efeitos gerados pelos gazes expelidos pelacombusto interna dos motores e tambm conseguir aumentar os ndices de economiade combustvel, vem de encontro aos estudos realizados h dez anos, em So Paulo,pelo professor Jos Zatz. Ele mostrou que uma manuteno realizada, dentro dosparmetros fornecidos pelos fabricantes, aos moldes de como ocorre na manuteno

    dos avies, geraria uma economia de 7 % de combustvel, o suficiente para empregarum mecnico por caminho (Sachs 1996). O petrleo importado seria assimsubstitudo por empregos, com a vantagem adicional na melhoria dos nveis depoluio do ar. Esta pesquisa refora nosso intuito de investir na manuteno, poisacreditamos que conseguiremos dentro do gasto anual, economias significativas.

    2 - Gerenciamento da Qualidade da gua

    Realizao de estudos para a verificao do estado e localizao de todas asredes hidrulicas existentes na planta da empresa, afim de detectarmos para onde osnossos efluentes lquidos esto indo. Montar um sistema de controle na lavao dosequipamentos coletores, devendo os mesmos vir para a garagem com um mnimopossvel de resduos resultantes da coleta. Devendo os garis promover na estao detransbordo uma limpeza prvia do equipamento, jogando estes resduos noscaminhes que fazem o transporte dos mesmos. No setor de lavao devero serprojetados grelhas que evitem a passagem, junto com a gua, de particulados slidos,resultantes desta atividade. Estes efluentes se juntaro queles resultantes da lavaoda rampa de lubrificao e da oficina, sendo conduzidos a estao de tratamento a serimplantada no ptio da empresa, que promover a separao do leo da gua. A guaresultante deste tratamento dever possuir, no mnimo os padres de qualidadeexigidos pelo rgo ambiental competente. Neste momento implementaremos

    sistemas de controle no setor de lubrificao e oficina, que reduzir a parmetrosnfimos, as quantidades de leos derramadas no piso.

    Neste intuito j comeamos dois programas de melhorias, sendo eles: a) Umde conscientizao dos empregados, atravs da aplicao do princpio do " 5 S " ondeos empregados ao aplicarem as etapas de descarte, organizao, limpeza, higiene eordem mantida, j estaro promovendo a mitigao deste problema. b) Trabalhosvoltados a padronizao nos setores da manuteno, procurando estabelecer umaordem correta na execuo das tarefas, bem como o uso adequado dos equipamentos,estes j disponveis na Cia.. Possibilitando reduzir em quase sua totalidade, oderramamento de leos e graxas no piso.

    Os efluentes oriundos dos esgotos sanitrios tambm devero sofrer umtratamento adequado, ou seja, a sua conduo rede apropriada ou o seu tratamentoatravs das tcnicas adequadas dentro da planta da Cia. Hoje grande parte dosempregados desconhecem os graves problema que os nossos efluentes lquidos estocausando ao meio ambiente. Os recursos para conseguirmos xito nesta etapa nosero problemas, pois o maior trabalho ser o de conscientizao dos empregadosafetados. Para isto, temos empregados treinados pelo programa de qualidade paraconduzirem os trabalhos. Contamos hoje com equipamentos para a coleta dos leosresultantes das manutenes e material de construo para a elaborao da estao

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    de tratamento dos efluentes lquidos. Esta tarefa ser executada por engenheiros epedreiros do setor responsvel pelas obras civis da Cia. Paralelamente trabalharemos aquesto da reduo do consumo de gua, pois no havendo a sujeira, no havernecessidade de lavao, propiciando uma reduo no consumo de gua. Acreditamoscom estas medidas chegarmos a uma reduo em torno de 40% no consumo de gua.

    3 - Gerenciamento de Resduos Slidos e Perigosos

    Como a Cia. neste ponto tm uma certa ambiguidade, pois ao mesmo tempoque ela tem que preocupar-se com os resduos provenientes de seu processo detrabalho e de todas as atividades que a envolvem, ela tem que preocupar-se emimplementar medidas que visem reduzir a quantidade dos resduos slidos coletados eque so depositados em aterro sanitrio.

    A nvel interno implantaremos, latas padronizadas para coletarmos os papisoriundos das atividades administrativas. Sendo estes coletados diariamente pelosempregados encarregados da limpeza e depositados na rea , agora denominada de,rea de descartados. Onde sero pesados e colocados nos containeres destinado aosmateriais reciclveis. A nvel externo a Cia. como j foi frisado, assume a sua condiode responsvel pelo desencadeamento de todo o processo de reciclagem. Para tanto,j constitui um departamento, com colaboradores altamente especializados adesenvolverem trabalhos nessa rea. Hoje j mantemos convnios com instituies deensino superior e tcnico, afim de em conjunto realizarmos pesquisas no mbito dosresduos slidos, como por exemplo a sua caracterizao, origem entre outros.

    Seguindo o que esta estabelecido em nossa poltica e nos objetivos ambientais,

    estaremos implantando a coleta seletiva. Transformaremos os veculos coletores commais de 08 anos de uso em veculos dotados de bas (sero 5 na primeira etapa),ampliado-se a frequncia para duas vezes por semana e aumentado a rea deabrangncia aos balnerios que produzem at 5 % do total coletado pelo sistemaconvencional de coleta. Para viabilizar a instalao de novas empresas de triagem eempresas beneficiadoras de reciclados, sero feitos convnios com as prefeituras quecomporo a futura regio metropolitana. Reativaremos atravs do processo deterceirizao, a usina de resduos slidos que hoje encontra-se parada. Este processodever se dar dentro de 6 meses, tempo suficiente para que os procedimentos legais,estudos dos novos roteiros, trabalho de divulgao e o treinamento de novosempregados sejam concludos.

    O grupo formado para a gesto das polticas e dos objetivos ambientais dever

    estudar: novas e melhores formas de acondicionamento e armazenagem dos resduos;devero incentivar a populao a participao do programa de coleta seletiva e outrosprogramas alternativos que possam surgir da prpria comunidade. Dentro desta pticaa pedagoga da Cia. desenvolver trabalhos na rea da educao ambiental focando osprocessos realizados dentro da Cia. e suas interfaces com a comunidade e o meioambiente. Atendendo as instituies que nos procuram, no intuito de conhecer oprocesso de reciclagem e o funcionamento da prpria coleta convencional, apslevaremos o programa at a comunidade e os centros educacionais. A coletaconvencional no ser esquecida, pois ainda representa, o processo de maior peso na

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    composio dos custos e do faturamento da Cia., sendo a atividade a de maiorinteresse das empresas concorrentes e por ser a mais difundida. Implantaremosmelhorias nos veculos coletores, atravs da renovao gradativa de 80 % da frota(previso para os 5 anos). Procurando adquirir veculos, dotados de sistemas quevisem reduzir os impactos causados ao meio ambiente como: utilizao de materiaisreciclveis na sua construo, coletores de chorume e maior estanquidade do ba

    entre outros. Os roteiros da coleta convencional devero abranger todas ascomunidades do municpio, independente das condies de acesso ao local. Ser nessemomento que o grupo encarregado do gerenciamento ambiental, dever criar formasalternativas e, em parceria com a comunidade, solucionar o problema.

    Implantar lixeiras padronizadas em toda a cidade e patrocinando o projeto dasmesmas, bem como gerenciando a sua produo, em parcerias com empresasmetalrgicas da regio. Integrao com os rgos municipais tanto do executivo, comolegislativo, para tornar uma exigncia legal a instalao das mesmas. Essas ajudaroa diminuir os impactos gerados, pela deposio desses resduos no cho, quecontribuem para a propagao de vetores.

    Dentro da rea de resduos slidos industriais, ser ampliado o nmero decontaineres ofertados, buscando conquistar novos clientes. Utilizaremos a varivelambiental como fator de diferenciao de nosso servio e faremos valer a experinciados muitos anos nessa rea. Far-se- uso do grupo de gesto ambiental, queviabilizar reas para o depsito desses resduos dentro de todas as normas exigidaspelos rgos ambientais. Realizando paralelamente estudos para o seureaproveitamento. Instalaremos ao lado da estao experimental de triagem da coletaseletiva um laboratrio, onde esperamos contar com a parceria de instituies deensino e empresas produtoras deste material. Como a finalidade de produzirtecnologias que possibilitem o seu reaproveitamento, nos prprios locais onde seorigem ou na forma de novos produtos.

    A coleta e o transporte dos resduos hospitalares receber uma ateno especial

    com a aquisio de equipamentos especiais para o seu transporte. Passaremos autilizar veculos de pequeno porte para a coleta nos pequenos produtores, locais dedifcil acesso e materiais de alto risco. Nos demais locais atenderemos com veculodotado de equipamento de alta segurana, principalmente no constante a suaestanquidade.

    4 - Implementao e Operao

    4.1 - Estrutura e Responsabilidade

    A Cia. formalizar a constituio do Departamento de Qualidade e MeioAmbiente (DQMA), vinculado a Diretoria de Operaes. Alocando-se a essedepartamento os seguintes profissionais: 01 Engenheiro Sanitarista; 01 Pedagoga comexperincia e conhecimentos na rea de coleta seletiva; 01 Assistente Social,experiente no desenvolvimento de programas de reciclagem junto as comunidades,

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    todos mestrando do curso de Engenharia de Produo e Sistemas, com projetosdirecionados para rea de gesto ambiental e 01 assistente administrativo, queresponder pela organizao da documentao do SGA. A conduo desse trabalhoestar a cargo do Engenheiro que coordena o setor de garantia da qualidade, quepossui curso de Ps-Graduao em Qualidade e Produtividade e mestrando do curso deEngenharia de Produo e Sistema.

    Os recursos financeiros aos investimentos na rea ambiental, passam aincorporar, o oramento anual da Cia.. O montante dos investimentos sero relativosaos projetos apresentados, com previso de instalao para cada perodo (anual). Aprioridade dar-se-, obedecendo aos critrios estabelecidos pelo DQMA, aos projetosconsiderados mais emergncias, isto , aqueles que apresentam maior risco ao meioambiente e/ou aqueles que envolvam a comunidade atendida pela empresa. Nessaprimeira fase do programa, ser destinado 20 % dos recursos destinados aosinvestimentos em projetos ambientais.

    Os recursos fsicos tambm estaro garantidos, como: local para instalao dodepartamento; equipamentos para o monitoramento dos nveis de poluio entreoutros. As aquisies, seguiro ao cronograma de compra e os valores estabelecidosno oramento.

    As responsabilidades para com as questes ambientais, sero dividas entre todoo corpo gerencial e empregados. Cada departamento assumir as responsabilidadesdas questes ambientais pertinentes ao seu setor. Os gerentes recebero do DQMA osrelatrios dos aspectos ambientais e impactos associados, dos processos a elesubordinado. Constando os passos necessrio a implantao das melhoriasrequisitadas. Fica sob a responsabilidade de cada gerente o acompanhamento,execuo, monitoramento e documentao do processo de melhoria implantado emseu setor de trabalho. A documentao dever ser enviada ao DQMA para confernciae elaborao dos relatrios que so enviados a alta direo da Cia.

    4.2 - Treinamento, Conscientizao e Competncia

    Objetivando que todo o corpo gerencial e demais empregados da Cia. tenhamplena cincia, dos objetivos e metas ambientais, o DQMA promover internamenteprogramas de treinamento, com incio imediato, conforme cronograma j estabelecido.Este treinamento estimular os empregados, a construrem os conhecimentosnecessrios para busca de solues aos problemas que apresentam-se nesse momentono seu ambiente de trabalho e que os mesmos tenham condies tcnicas de resolv-

    las. O treinamento se dar em varias fases: na primeira realizaremos em toda a Cia.seminrios, workshops e palestras com o intuito de iniciar ao maior nmero deempregados, os conceitos sobre as questes ambientais, relativas a empresa e aquelasque fazem parte de seu cotidiano (tempo necessrio 12 meses). Paralelamenterealizaremos cursos aos gerentes a ao seu grupo, que ir trabalhar diretamente comas questes ambientais, a fim de que tenham condies de identificar os aspectos eavaliar os impactos ambientais. Estes cursos sero realizados no centro de treinamentoda Cia. utilizando-se de recursos prprios. Em uma segunda fase proporcionaremosaos empregados, que assumiro a responsabilidade de implantao ao programa

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    ambiental, cursos aplicados por consultores especializados de, inventrios depoluentes, minimizao dos impactos adversos ao meio ambiente, formao deauditores, conhecimento da legislao ambiental e em relao as metodologias etcnicas de medio e monitoramento.

    4.3 - Comunicao

    O dever de publicidade - A Carta Mundial da Natureza da ONU, de 28.10.1982,estabeleceu em seu art. 18: "Todo o planejamento compreender, entre seuselementos essenciais, a elaborao de estratgias de conservao da natureza, oestabelecimento de inventrios dos ecossistemas e a avaliao dos efeitos das polticae atividades projetadas; todos estes elementos sero trazidos ao conhecimento dopblico pelos meios apropriados e de forma tempestiva, para que o pblico possaefetivamente ser consultado e participar das decises." Tambm Paulo Afonso Leme

    Machado dedica especial ateno ao dever de publicidade, afirmando que "apublicidade prvia no retira da Administrao seu poder de deciso. Pelo contrrio,faz com que ela possa comunicar-se no s com quem est pretendendo construir,instalar-se e realizar uma determinada atividade, mas tambm com aqueles quepossam sofrer as conseqncia da pretenso".

    No sentido de garantirmos qualidade e eficincia ao processo de informao,essa atividade ficar sob a responsabilidade do empregado responsvel pelaassessoria de imprensa da Cia., que formado em jornalismo. A comunicao internachegar a todos os setores, atravs do sistema interno de auto-falantes j instalado eatravs do jornal impresso pela empresa a cada dois meses. Focaremos tambm noclipping distribudo diariamente aos departamentos, as questes ambientais.Divulgando no mesmo a poltica ambiental, os objetivos e metas ambientais que a Cia.estar desenvolvendo. Como este trabalho ser em carter permanente reforaremoso aprendizado e a concientizao de nossos empregados, iniciada durante osseminrios e sua importncia de sua participao no processo de preservao do meioambiente.

    No mbito externo comunicaremos os nossos fornecedores as polticasestabelecidas, colocando que contaremos com a participao dos mesmos nesseprocesso, pois adotaremos medidas restritivas a produtos e empresas que estiveremagredindo o meio ambiente e/ou em conflito com os organismos fiscalizadores. Aosnossos clientes, peas fundamentais para realizao, do que consideramos o programamaior, que reduzir o impacto gerado pelos resduos slidos sobre a natureza.Dedicaremos 80 % do oramento reservado a propaganda ao programa de divulgao

    ambiental. Sero intensificados os contatos com a mdia local, que sempre divulgou asiniciativas da empresa, realizando reportagens sobre o desenvolvimento desseprograma e sua repercusso na qualidade de vida de cada cidado.

    Renovaremos os convnios com instituies de ensino, visando a contratao deestagirios que divulgaro porta a porta a coleta seletiva distribuindo os panfletosexplicativos dos novos dias e horrios e das ampliaes implantadas e a importnciaque a participao da coletividade no sucesso do programa de coleta seletiva. Far-se- uso do sistema de alto-falantes j instalados nos caminhes da coleta seletiva

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    para ampliarmos a divulgao. Este trabalho de melhoria ora implementando deverser informado s Fundaes de Meio Ambiente instaladas na cidade, afim demostrarmos o nosso compromisso e os resultados conseguidos com as aespertinentes ao Meio Ambiente.

    4.4 - Documentao do Sistema de Administrao Ambiental

    O DQMA elaborar o manual do Sistema de Gesto Ambiental implantado naCia.. Neste momento sero envolvidos dois administradores que possuem profundosconhecimentos na arte do gerenciamento de documentos, alm de um colaboradorcom formao em biblioteconomia. Estes profissionais e o DQMA juntaro ao manualtodas as informaes pertinentes ao SGA, seu objetivo, onde a empresa pretendechegar, o papel e compromisso de cada empregado dentro desse programa e osprocedimentos que devem ser adotados nas atividades potencialmente perigosas ao

    meio ambiente. Constando instrues de trabalhos detalhadas para as atividades ondea empresa constatou impactos ao meio ambiente, e as potenciais, onde as instruestero um carter preventivo. Esse manual ser impresso em nossa reprografia eenviado inicialmente aos gerentes para aprovao e aps a distribuio queles quesero os encarregados de coordenar as questes relativas ao meio ambiente em cadasetor. Os profissionais encarregados da elaborao da documentao iro verificarquais dos documentos hoje existentes na empresa sero usados no SGA, preparandoformulrios especficos para os registros e monitoramento das aes, obtidas durantea instalao do programa e acompanhamento permanente.

    4.5 - Controle de Documentos

    O grupo responsvel pela elaborao da documentao definir o fluxo dasinformaes dentro da empresa. Os documentos partiro sempre do DQMA para ossetores envolvidos, que devero atestar o seu recebimento. Os documentos deveroestar disponveis queles que estaro executando as tarefas. Caber ao DQMAproceder modificao dos documentos, enviar aos gerentes para ratificao. Cabendotambm ao DQMA a guarda destes documentos por um perodo de um ano, sendoaps enviados para a biblioteconomista que providenciar o seu arquivamento demaneira sistemtica, afim de o mesmo venha a servir de material de pesquisa internoou de comprovao aos organismos fiscalizadores do meio ambiente.

    4.6 - Preparao e Resposta para Situaes de Emergncias

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    Apesar da empresa no ter vivenciado at o momento nenhuma situao deemergncia e nem possuir relatrios de outras empresa que atuem nessa rea, sobrepossveis acidentes, ser formado e treinado internamente uma equipe que recebervrios treinamentos especficos destinados a agir em casos excepcionais. Tais cursospodem ser de primeiros socorros, coordenao de voluntrios, conhecimento detcnicas de combate a incndios entre outros. Todos que trabalham nos locais onde foi

    identificado problemas relativos a impactos ao meio ambiente, sero treinados erecebero um manual com os procedimentos a serem adotados caso uma situao deemergncia se apresente. Recebero uma relao de telefones que podero seracionados, dependendo do tipo de emergncia, sua gravidade e extenso. Haver umaequipe bsica, coordenada pelo DQMA, que se encarregar dos trabalhos degerenciamento das situaes de emergncias, onde teremos 3 engenheiros(Segurana, Sanitarista e Civil), 01 mdico clnico, 1 enfermeira, 2 operadores demquinas com conhecimento de operao de pelo menos 5 tipos de equipamentos, 2motoristas e 10 auxiliares operacionais. A Cia. est preparando atravs da assessoriade imprensa material que ser utilizado no caso da populao ser atingida por umacidente ou incidente provocado por alguma rea da Cia., alm de distribuir aosempregados os procedimentos que devem ser adotados em caso de emergncia.

    5 - Verificao e Ao Corretiva

    5.1 - Monitoramento e Medio

    A equipe coordenada pelo DQMA realizar o monitoramento constante das

    melhorias que esto sendo alcanadas e a aferio do grau de evoluo obtido emrelao aos seus objetivos e metas ambientais. Sero monitorados os seguintesaspectos: - quantidade de resduos slidos coletados pela coleta convencional versus aquantidade de resduos reciclveis coletados pela coleta seletiva. - quantidade dematerial reciclvel que ser triado pelas vrias empresas do ramo na regio por ms. -quantidade de leo lubrificante vendido para empresas recicladoras versus aquantidade de leo consumida pelos veculos. - consumo de leo diesel em relao astoneladas de resduos coletados. - medio do grau de contaminao das guasprovenientes da lavao dos veculos e ptio. E o acompanhamento do consumomensal de gua em relao a quantidade de veculos lavados. - quantidade de papisreciclados no setor administrativo versus a quantidade comparada mensalmentedestes materiais. - nmero de reclamaes mensais da comunidade.

    5.2 - No Conformidade e Ao Preventiva e Corretiva

    O DQMA de posse das anlises e medies realizadas do desempenhoambiental da Cia., propor aes para que os objetivos e metas estabelecidos sejam

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    alcanados. As anlises dos indicadores sero feitas mensalmente e documentadas nosformulrios desenvolvidos para este fim , pelos responsveis na conduo do programaambiental de cada setor. No 1 trimestre ser aferido o ndice de incremento na coletade resduos slidos, que dever ser de 10 % do planejado, caso contrrio serintensificado e/ou revisto a forma de propaganda. Caso a anlise da guasprovenientes da lavao, no alcancem os ndices necessrios devemos: verificar se a

    coleta do material esta sendo feita conforme o especificado no manual deprocedimentos; realizar anlises em outros laboratrio para comparao das anlises;implementar modificaes necessrias no mecanismo e/ou mtodo utilizado para aseparao(segregao) da gua do leo.

    5.3 - Registros

    Todos os documentos elaborados para o DQMA, devero ser usados pelos

    responsveis ambientais de cada setor. Neles devero ser anotados todos os dadosrelativos ao desempenho ambiental do setor, observando a evoluo conseguida. Estesdocumentos passaro pela anlise dos gerentes, que incrementaro os registros comdados relevantes a atuao de seu setor, enviando-os ao departamento responsvelpelo programa ambiental. Esses registros sero mantidos arquivados no DQMA eposteriormente lanados no software desenvolvido para o gerenciamento dasinformaes. Este banco de dados estar instalado nos computadores de todos ossetores, inclusive no da alta gerncia, afim de que todos possam acompanharsistematicamente a evoluo do desempenho da empresa. Os registros originais terosua guarda, na biblioteca da empresa, de modo a tornar fcil, o acesso queles quedeles precisarem fazer uso. Neste setor teremos arquivados todas as Leis e requisitosque a Cia. necessita para orientar-se, alm de literaturas relativas ao estudo do DireitoAmbiental e temas ligados ao meio ambiente. Teremos tambm neste local o controle

    e a guarda de todas as licenas que a empresa necessita para a realizao de suasatividades. O DQMA cobrar dos setores o coreto registro das informaes, lembrandoque todas as anomalias devero ser registradas, pois muitas vezes fatos no relevanteno momento podero, se providncias no forem tomadas, tornarem-se grandesfatores de agresso ao meio ambiente.

    5.4 - Auditoria do Sistema de Administrao Ambiental

    Como a Cia. esta iniciando o processo de implantao do SGA, as duasprimeiras auditorias sero feitas anualmente, passando depois a serem feitas a cadaperodo de dois anos. A responsabilidade do gerenciamento das auditorias caber aoDQMA, que juntamente com a equipe de auditores, formada por profissionais comconhecimento individual, que se somados atingem todos os processos da Cia.. Ogerente do DQMA assumir a condio de coordenador da equipe formada por: umEng de Segurana, um Eng Sanitarista, um Administrador e um empregado de cadasetor, que nesse caso no participar da auditoria em seu local de trabalho. A equipede auditores estabelecer um cronograma para as auditorias e seguiro as seguintes

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    etapas: - ser estabelecido pela equipe de auditores o escopo da auditoria, definidoonde, o que e quando a auditoria ser realizada. - haver o estabelecimento decritrios a serem seguidos. - ser estabelecido o tempo para a auditoria e os deveresda equipe. - ser realizado no incio dos trabalhos, reunies com os gerentes , ondeser explicado o escopo, o plano e o mtodo da auditoria. - realizar a coleta de dados,perseguindo os casos em que h indcios que determinam a no-conformidades.

    Devendo ser estabelecido e registrado as reas de no-conformidades. - as conclusesdevem estar de forma clara e concisa e as no-conformidades levantadas com indciossustentadores. - far-se- reunio entre a equipe de auditores e os auditados, obtendo-se o reconhecimento das no-conformidades. Nesta reunio os gerentes deverocompreender e concordarem com os resultados da auditoria e suas recomendaes.Aps a reunio todos os gerentes recebero o relatrio final da auditoria e deverotomar as decises relacionadas s aes corretivas necessrias a implementao.

    6 - Anlise Gerencial

    Em junho de cada ano a alta gerncia reunir o corpo gerencial e propiciar aosgerentes seniores a oportunidade de avaliarem o desempenho geral e a necessidadesde adaptaes na poltica ambiental auditoria. Nessa reunio cada gerente apresentaos resultados das auditorias e as avaliaes do andamento dos planos e programas demelhoria e as aes tomadas nos caso de no-conformidades. Aps anlise crtica dodesempenho atual, a alta gerncia, pronunciar sobre a necessidade de alterao nosistema de gesto ambiental inicialmente proposto.

    7 - Concluso e Recomendaes

    O processo de implantao do sistema de gesto ambiental proporcionar aCia., uma melhoria sensvel nos padres de desempenho relativas as questesambientais. O SGA promover um movimento que estabelecer dentro dos setores,uma nova conscincia na busca do convvio harmonioso com a natureza. Mostrar aosgerentes novos caminhos na busca do aprimoramento dos processos, estabelecendonovos patamares de responsabilidades, reaproveitamento e reduo no consumo dematrias primas e energia, com conseqncias fundamentais para o custo da Cia.Estabelecer aos empregados e a comunidade o compromisso da empresa com odesenvolvimento sustentvel da regio, mostrando que a mesma vem tomandomedidas que a caracterizam como uma empresa pr-ativa e que servir debenchmarking para outras empresa.

    Este processo de implantao servir de base para que no futuro, outrasadministraes possam pensar em lutar para conseguir a Certificao conforme aNorma ISO 14001. A certeza est em que possvel alcanar esta meta, bastandovontade poltica de querer fazer, pois h no seio da comunidade, o despertar para aimportncia que preservar o mundo que vivemos e deix-lo, em condies melhoresdo que hoje se encontra para as futuras geraes. Essa Cia. pode e deve, com aes

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    na rea de reciclagem dos resduos slidos, ser uma pea fundamental noestabelecimento de uma nova ordem ambiental na cidade. Fica a nossa recomendaode que este trabalho, venha a ser aprimorado, deixando de ser apenas um trabalhoacadmico e realmente posto em .prtica.

    9 - Bibliografia

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    14. Plus 1117 - Competing Leaner, Keener and Greener - A Smal Business Guide toISO 14000 - A CSA - Information Product - Jesse Th - Gesto Ambiental -UFSC/EPS/PPGEPS.

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