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Coletânea de Legislação Ambiental Coletânea de Legislação Ambiental Prefeitura de Goiânia

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Coletnea de Legislao AmbientalColetnea de Legislao Ambiental Prefeitura

de Goinia

COLETNEA DE LEGISLAOAMBIENTAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOINIAAGNCIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

2012

COLETNEA DE LEGISLAOAMBIENTAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOINIAAGNCIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

PAULO DE SIQUEIRA GARCIAPrefeito de Goinia

OSMAR MAGALHESSecretrio Municipal de Governo

MIZAIR LEMESPresidente da Agncia Municipal do Meio Ambiente

VALDOMIRO JOS FERREIRADiretor de Fiscalizao Ambiental

ORGANIZAOAlessandra Pimentel Accioly Maia

Patrcia Alencar de Mendona

COLABORADORESClarismino Luiz Pereira Jnior

Ivan Soares de Gouva Filho

Jos de Moraes Neto e equipe da Assessoria Jurdica

Nedy de Castro Jendiroba

Vicente Batista Filho

FOTOSMauro Jnio Rodrigues Silva

NDICE

1 - LEGISLAO PRINCIPAL 1.1 Decreto Federal n 6.514/2008 - Dispe sobre as infraes e sanes administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo

administrativo federal para apurao destas infraes, e d outras providncias.07

1.2 Lei Complementar Municipal n 014/1992 - Institui o Cdigo de Posturas do Municpio de Goinia e d outras providncias. 30

2 - LEGISLAO FEDERAL COMPLEMENTAR 2.1 Lei n 6.938/1981 - Dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, e

d outras providncias.75

2.2 Lei n 9.605/1998 - Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias.

90

2.3 Lei n 12.305/2010 - Institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e d outras providncias.

101

2.4 Decreto n 7.404/2010 - Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos, cria o Comit Interministerial da Poltica Nacional de Resduos Slidos e o Comit Orientador para a Implantao dos Sistemas de Logstica Reversa, e d outras providncias.

115

2.5 Resoluo CONAMA n 001/1990 - Dispe sobre critrios e padres de emisso de rudos decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda poltica.

130

2.6 Resoluo CONAMA n 237/1997 - Dispe sobre a reviso e complementao dos procedimentos e critrios utilizados para o licenciamento ambiental.

131

2.7 Resoluo CONAMA n 258/1999 - Determina que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumticos ficam obrigadas a coletar e dar destinao final ambientalmente adequada aos pneus inservveis.

137

2.8 Resoluo CONAMA n 307/2002 - Estabelece diretrizes, critrios e procedimentos para a gesto dos resduos da construo civil.

139

2.9 Resoluo CONAMA n 358/2005 - Dispe sobre o tratamento e a disposio final dos resduos dos servios de sade e d outras providncias.

142

2.10 Anexo 1 da Portaria N 93/1998 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA) - Listagem de fauna considerada domstica para fins de operacionalizao do IBAMA

148

3 - LEGISLAO ESTADUAL COMPLEMENTAR 3.1 Lei n 8.544/1978 - Dispe sobre o controle da poluio do meio ambiente. 151 3.2 Lei n 12.596/1995 - Institui a Poltica Florestal do Estado de Gois e d outras providncias. 153

4 - LEGISLAO MUNICIPAL COMPLEMENTAR 4.1 Decreto Municipal n 2.135/1994 - Regulamenta o Cdigo de Posturas do Municpio de Goinia Lei Complementar n 014,

de 29 de dezembro de 1992.160

4.2 Decreto Municipal n 1.347/2004 - Regulamenta a Lei Complementar n. 014, de 29 de dezembro de 1992, concernente a explorao de publicidade e contm outras providncias.

175

4.3 Decreto n 527/2008 - Aprova o Regimento Interno da Agncia Municipal do Meio Ambiente - AMMA e d outras providncias.

183

4.4 Decreto Municipal n 2.149/2008 - Dispe sobre as infraes e sanes administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo municipal para apurao destas infraes e d outras providncias.

223

4.5 Decreto Municipal n 3.861/2009 - Regulamenta a fiscalizao, lanamento e cobrana de taxa de servio pblico pela limpeza de terreno situados no Municpio de Goinia (Macro-Zona Construda).

224

4.6 Instruo Normativa n. 002/2005 - Institui o Diploma de Mrito Ambiental, a ser concedido aos empreendimentos e atividades que desenvolveram importantes projetos ambientais no Municpio de Goinia.

226

4.7 Instruo Normativa n. 004/2005 - Institui as diretrizes para o licenciamento ambiental de engenhos de divulgao de publicidade, estabelece conceitos e regras para uma melhor aplicao das normas que regulamentam os meios de publicidade e propaganda no Municpio de Goinia.

227

4.8 Instruo Normativa n. 005/2005 Institui as diretrizes para a autorizao das empresas de distribuio de panfletos para panfletagem e estabelece conceitos e regras para uma melhor aplicao das normas que regulamentam os meios de divulgao de publicidade por meio de panfletos no Municpio de Goinia.

228

4.9 Instruo Normativa n. 006/2005 - Dispe sobre a realizao de audincias pblicas e d outras providncias. 231 4.10 Instruo Normativa n. 007/2005 - Dispe sobre normas para licenciamento ambiental de fontes no ionizantes telefonia

celular, rdio e TV, no Municpio de Goinia.233

4.11 Instruo Normativa n. 009/2005 - Estabelece diretrizes, critrios e procedimentos para gesto dos resduos da construo civil, disciplinando as aes necessrias de forma a minimizar os impactos ambientais e institui as Diretrizes Bsicas para o licenciamento ambiental dos transportadores de resduos slidos oriundos da construo civil, para locais de transbordo e de destinao final destes resduos no Municpio de Goinia.

236

http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.938-1981?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.605-1998?OpenDocument

4.12 Instruo Normativa n. 010/2006 - Estabelece diretrizes para a realizao de eventos com a utilizao de equipamentos sonoros em geral, estabelece conceitos e regras para uma melhor aplicao das normas que visam proteger o bem estar e o sossego pblico no Municpio de Goinia.

239

4.13 Instruo Normativa n. 011/2006 - Dispe sobre normas para o licenciamento ambiental de poos no Municpio de Goinia. 241 4.14 Instruo Normativa n. 012/2006 - Instituir as diretrizes ambientais para licenciamento ambiental de parcelamento do Solo

Urbano no Municpio de Goinia.243

4.15 Instruo Normativa n. 013/2006 - Dispe sobre a substituio das rvores da espcia Fcus benjamina, localizadas nas vias pblicas do Municpio de Goinia.

246

4.16 Instruo Normativa n. 014/2006 - Institui o Licenciamento Ambiental Simplificado Municipal - LAS para empreendimentos e atividades de baixo impacto ambiental.

250

4.17 Instruo Normativa n. 016/2006 Instituir o uso da Capina Qumica na parte interna das Unidades de Conservao. 255 4.18 Instruo Normativa n. 017/2007 - Cria normas para o licenciamento, Instalao e uso para utilidade pblica de alto-falantes

em centros comerciais, regulamentando a alnea c, do 3, do Art. 51 da Lei Complementar n. 014, de 29 de dezembro de 1992.

257

4.19 Instruo Normativa n. 018/2007 - Dispe sobre as normas para o uso particular das Unidades de Conservao no Municpio de Goinia para fins de uso de imagem com eventos e similares.

258

4.20 Instruo Normativa n. 019/2006 - Dispe sobre normas para licenciamento ambiental de Posto de Abastecimento, Postos Revendedores de Combustveis e Instalao de Sistema Retalhista -ISR, no Municpio de Goinia.

260

4.21 Instruo Normativa n. 020/2007 - Dispe sobre as normas para o uso particular das Unidades de Conservao no Municpio de Goinia para fins de uso e imagem com eventos e similares, regulamentando e alterando a Instruo Normativa N 003/07.

271

4.22 Instruo Normativa n. 021/2007 - Dispe sobre a necessidade de assistncia advocatcia no firmamento dos Termos de Acordo assinados entre a AMMA e terceiros.

272

4.23 Instruo Normativa n. 022/2007 - Dispe sobre normas para visitao de Parques e Unidades de Conservao no Municpio de Goinia.

273

4.24 Instruo Normativa n. 23/2007 - Dispe sobre a numerao das Instrues Normativas da AMMA. 274 4.25 Instruo Normativa n. 24/2007 - Altera o art. 5 da Instruo Normativa n. 015, de 15 de setembro de 2005. 276 4.26 Instruo Normativa n. 025/2009 - Institui as diretrizes e procedimentos para a autorizao dos veculos que promovam

atividade de divulgao de publicidade sonora em logradouros pblicos.277

4.27 Instruo Normativa n. 26/2008 - Estabelece parmetros que visam a organizao e a execuo dos servios relacionados a ao da Fiscalizao Ambiental no cumprimento da Lei Complementar n 132/2004.

280

4.28 Instruo Normativa n. 027/2008 - Estabelece diretrizes e procedimentos para aplicao da compensao ambiental de empreendimentos considerados de significativo impacto ambiental.

281

4.29 Instruo Normativa n. 028/2008 - Classifica as Unidades de Conservao do Municpio de Goinia e institui a Zona de Amortecimento das mesmas.

285

4.30 Instruo Normativa n. 029/2008 - Dispe sobre normas para o funcionamento do comrcio ambulante nas Unidades de Conservao no Municpio de Goinia.

287

4.31 Instruo Normativa n. 031/2009 - Altera o caput e o 1 do art. 7 da Instruo Normativa n.028, de 18 de agosto de 2008, que classifica as Unidades de Conservao do Municpio de Goinia e institui a Zona de Amortecimento das mesmas, que passa a vigorar com a seguinte alterao.

289

4.32 Instruo Normativa n. 032/2010 - Institui as diretrizes para o Licenciamento Ambiental das atividades de Reparao de Veculos Automotores, Funilaria e/ou Pintura, Usinagem e/ou Retificao de Motores.

290

4.33 Instruo Normativa n. 033/2010 - Institui diretrizes e procedimentos para a obteno de autorizao para o exerccio da atividade de divulgao de publicidade sonora em veculos dentro das vias pblicas ou em locais de livre acesso ao pblico, ficando revogadas as disposies em contrrio.

294

4.34 Instruo Normativa n. 034/2010 - Dispe sobre normas para o funcionamento do servio permissionrio nas Unidades de Conservao, Parques/bosques ou reas Verdes no Municpio de Goinia, revogando as disposies em contrrio.

298

4.35 Instruo Normativa n. 037/2010 - Institui o Plano Diretor de Arborizao Urbana de Goinia e revoga em todo seu teor a Instruo Normativa n. 30.

302

4.36 Instruo Normativa Conjunta AMMA e SECULT n. 001/2005 - Dispe sobre o Museu de Artes de Goinia e Centro Livre de Artes

315

4.37 Instruo Normativa Conjunta n. 001/2007 - Dispe sobre normas para regulamentao de drenagem pluvial urbana e implantao de sub-solo no Municpio de Goinia.

316

4.38 Instruo Normativa Conjunta n. 001/2009 - Regulamenta rotina para a concesso da licena de localizao e funcionamento, para os estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de servios e similares, e dispe sobre a excluso de Licena Ambiental para todos os bares e outros estabelecimentos comerciais especializados em servir bebidas, no municpio de Goinia.

318

1 - LEGISLAO PRINCIPAL

7

DECRETO N 6.514, DE 22 DE JULHO DE 2008.

Dispe sobre as infraes e sanes administrativas ao meio ambiente,

estabelece o processo administrativo federal para apurao destas

infraes, e d outras providncias.

O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI,

alnea a, da Constituio, e tendo em vista o disposto no Captulo VI da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de

1998, e nas Leis nos 9.784, de 29 de janeiro de 1999, 8.005, de 22 de maro de 1990, 9.873, de 23 de novembro de 1999, e 6.938, de 31 de agosto de 1981,

DECRETA:

CAPTULO I

DAS INFRAES E SANES ADMINISTRATIVAS AO MEIO AMBIENTE

Seo I

Das Disposies Gerais

Art. 1o Este Captulo dispe sobre as condutas infracionais ao meio ambiente e suas respectivas sanes administrativas.

Art. 2o Considera-se infrao administrativa ambiental, toda ao ou omisso que viole as regras

jurdicas de uso, gozo, promoo, proteo e recuperao do meio ambiente, conforme o disposto na Seo III

deste Captulo.

Pargrafo nico. O elenco constante da Seo III deste Captulo no exclui a previso de outras

infraes previstas na legislao.

Art. 3o As infraes administrativas so punidas com as seguintes sanes:

I - advertncia;

II - multa simples;

III - multa diria;

IV - apreenso dos animais, produtos e subprodutos da biodiversidade, inclusive fauna e flora,

instrumentos, petrechos, equipamentos ou veculos de qualquer natureza utilizados na infrao; IV - apreenso dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora e demais produtos e subprodutos

objeto da infrao, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veculos de qualquer natureza utilizados na

infrao; (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

V - destruio ou inutilizao do produto;

VI - suspenso de venda e fabricao do produto;

VII - embargo de obra ou atividade e suas respectivas reas;

VIII - demolio de obra;

IX - suspenso parcial ou total das atividades; e

X - restritiva de direitos.

1o Os valores estabelecidos na Seo III deste Captulo, quando no disposto de forma diferente, referem-

se multa simples e no impedem a aplicao cumulativa das demais sanes previstas neste Decreto. 2o A caracterizao de negligncia ou dolo ser exigvel nas hipteses previstas nos incisos I e II do

3o do art. 72 da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.

Art. 4o A aplicao das sanes administrativas dever observar os seguintes critrios:

Art. 4o O agente autuante, ao lavrar o auto de infrao, indicar as sanes estabelecidas neste Decreto,

observando: (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

I - gravidade dos fatos, tendo em vista os motivos da infrao e suas conseqncias para a sade pblica

e para o meio ambiente;

II - antecedentes do infrator, quanto ao cumprimento da legislao de interesse ambiental; e

III - situao econmica do infrator.

1o Para a aplicao do disposto no inciso I, o rgo ou entidade ambiental estabelecer de forma

objetiva critrios complementares para o agravamento e atenuao das sanes administrativas. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

2o As sanes aplicadas pelo agente autuante estaro sujeitas confirmao pela autoridade

julgadora. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Subseo I

Da Advertncia

Art. 5o A sano de advertncia poder ser aplicada, mediante a lavratura de auto de infrao, para as

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8

infraes administrativas de menor lesividade ao meio ambiente, garantidos a ampla defesa e o contraditrio.

1o Consideram-se infraes administrativas de menor lesividade ao meio ambiente aquelas em que a

multa mxima cominada no ultrapasse o valor de R$ 1.000,00 (mil reais), ou que, no caso de multa por unidade

de medida, a multa aplicvel no exceda o valor referido.

2o Sem prejuzo do disposto no caput, caso o agente autuante constate a existncia de irregularidades

a serem sanadas, lavrar o auto de infrao com a indicao da respectiva sano de advertncia, ocasio em que

estabelecer prazo para que o infrator sane tais irregularidades.

3o Sanadas as irregularidades no prazo concedido, o agente autuante certificar o ocorrido nos autos e

dar seguimento ao processo estabelecido no Captulo II.

4o Caso o autuado, por negligncia ou dolo, deixe de sanar as irregularidades, o agente autuante

certificar o ocorrido e aplicar a sano de multa relativa infrao praticada, independentemente da advertncia.

Art. 6o A sano de advertncia no excluir a aplicao de outras sanes.

Art. 7o Fica vedada a aplicao de nova sano de advertncia no perodo de trs anos contados do

julgamento da defesa da ltima advertncia ou de outra penalidade aplicada.

Subseo II

Das Multas

Art. 8o A multa ter por base a unidade, hectare, metro cbico, quilograma, metro de carvo-mdc,

estreo, metro quadrado, dzia, estipe, cento, milheiros ou outra medida pertinente, de acordo com o objeto

jurdico lesado. Pargrafo nico. O rgo ou entidade ambiental poder especificar a unidade de medida aplicvel para

cada espcie de recurso ambiental objeto da infrao.

Art. 9o O valor da multa de que trata este Decreto ser corrigido, periodicamente, com base nos ndices

estabelecidos na legislao pertinente, sendo o mnimo de R$ 50,00 (cinqenta reais) e o mximo de R$

50.000.000,00 (cinqenta milhes de reais).

Art. 10. A multa diria ser aplicada sempre que o cometimento da infrao se prolongar no tempo.

1o Constatada a situao prevista no caput, o agente autuante lavrar auto de infrao, indicando,

alm dos requisitos constantes do art. 97, o valor da multa-dia.

2o O valor da multa-dia dever ser fixado de acordo com os critrios estabelecidos neste Decreto, no

podendo ser inferior ao mnimo estabelecido no art. 9o nem superior a dez por cento do valor da multa simples

mxima cominada para a infrao.

3o Lavrado o auto de infrao, ser aberto prazo de defesa nos termos estabelecidos no Captulo II deste Decreto.

4o O agente autuante dever notificar o autuado da data em que for considerada cessada ou

regularizada a situao que deu causa lavratura do auto de infrao.

5o Por ocasio do julgamento do auto de infrao, a autoridade ambiental dever julgar o valor da

multa-dia e decidir o perodo de sua aplicao.

6o O valor da multa ser consolidado e executado periodicamente aps o julgamento final, nos casos

em que a infrao no tenha cessado.

7o A celebrao de termo de compromisso de reparao ou cessao dos danos encerra a contagem da

multa diria.

4o A multa diria deixar de ser aplicada a partir da data em que o autuado apresentar ao rgo

ambiental documentos que comprovem a regularizao da situao que deu causa lavratura do auto de infrao. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

5o Caso o agente autuante ou a autoridade competente verifique que a situao que deu causa

lavratura do auto de infrao no foi regularizada, a multa diria voltar a ser imposta desde a data em que

deixou de ser aplicada, sendo notificado o autuado, sem prejuzo da adoo de outras sanes previstas neste

Decreto. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

6o Por ocasio do julgamento do auto de infrao, a autoridade ambiental dever, em caso de

procedncia da autuao, confirmar ou modificar o valor da multa-dia, decidir o perodo de sua aplicao e

consolidar o montante devido pelo autuado para posterior execuo. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de

2008).

7o O valor da multa ser consolidado e executado periodicamente aps o julgamento final, nos casos

em que a infrao no tenha cessado. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

8o A celebrao de termo de compromisso de reparao ou cessao dos danos encerrar a contagem da multa diria. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 11. O cometimento de nova infrao ambiental pelo mesmo infrator, no perodo de cinco anos,

contados da lavratura de auto de infrao anterior devidamente confirmado no julgamento de que trata o art. 124,

implica:

I - aplicao da multa em triplo, no caso de cometimento da mesma infrao; ou

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9

II - aplicao da multa em dobro, no caso de cometimento de infrao distinta.

1o O agravamento ser apurado no procedimento da nova infrao, do qual se far constar, por cpia,

o auto de infrao anterior e o julgamento que o confirmou.

2o Antes do julgamento da nova infrao, a autoridade ambiental dever verificar a existncia de auto

de infrao anterior confirmado em julgamento, para fins de aplicao do agravamento da nova penalidade.

3o Aps o julgamento da nova infrao, no ser efetuado o agravamento da penalidade.

4o Constatada a existncia de auto de infrao anteriormente confirmado em julgamento, a autoridade

ambiental dever:

I - agravar a pena conforme disposto no caput;

II - notificar o autuado para que se manifeste sobre o agravamento da penalidade no prazo de dez dias; e

III - julgar a nova infrao considerando o agravamento da penalidade. 5o O disposto no 3o no se aplica para fins do disposto nos arts. 123 e 130.

5o O disposto no 3o no se aplica para fins de majorao do valor da multa, conforme previso

contida nos arts. 123 e 129. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 12. O pagamento de multa por infrao ambiental imposta pelos Estados, Municpios, Distrito

Federal ou Territrios substitui a aplicao de penalidade pecuniria pelo rgo federal, em decorrncia do

mesmo fato, respeitados os limites estabelecidos neste Decreto.

Pargrafo nico. Somente o efetivo pagamento da multa ser considerado para efeito da substituio de

que trata o caput, no sendo admitida para esta finalidade a celebrao de termo de compromisso de ajustamento

de conduta ou outra forma de compromisso de regularizao da infrao ou composio de dano.

Pargrafo nico. Somente o efetivo pagamento da multa ser considerado para efeito da substituio de

que trata o caput, no sendo admitida para esta finalidade a celebrao de termo de compromisso de ajustamento de conduta ou outra forma de compromisso de regularizao da infrao ou composio de dano, salvo se deste

tambm participar o rgo ambiental federal. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 13. Revertero ao Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA, cinqenta por cento dos valores

arrecadados em pagamento de multas aplicadas pela Unio, podendo o referido percentual ser alterado, a critrio

dos rgos arrecadadores.

Art. 13. Revertero ao Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA vinte por cento dos valores

arrecadados em pagamento de multas aplicadas pela Unio, podendo o referido percentual ser alterado, a critrio

dos rgos arrecadadores. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Subseo III

Das Demais Sanes Administrativas

Art. 14. A sano de apreenso de animais, produtos e subprodutos da biodiversidade, inclusive fauna e

flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veculos e embarcaes de qualquer natureza utilizados na

infrao, reger-se- pelo disposto nas Sees II, IV e VI do Captulo II deste Decreto.

Art. 14. A sano de apreenso de animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, produtos e

subprodutos objeto da infrao, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veculos e embarcaes de qualquer

natureza utilizados na infrao reger-se- pelo disposto nas Sees II, IV e VI do Captulo II deste Decreto.

(Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 15. As sanes indicadas nos incisos V a IX do art. 3o sero aplicadas quando o produto, a obra, a

atividade ou o estabelecimento no estiverem obedecendo s determinaes legais ou regulamentares.

Art. 15-A. O embargo de obra ou atividade restringe-se aos locais onde efetivamente caracterizou-se a

infrao ambiental, no alcanando as demais atividades realizadas em reas no embargadas da propriedade ou posse ou no correlacionadas com a infrao. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 15-B. A cessao das penalidades de suspenso e embargo depender de deciso da autoridade

ambiental aps a apresentao, por parte do autuado, de documentao que regularize a obra ou atividade.

(Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 16. No caso de desmatamento ou queimada irregulares de vegetao natural, o agente autuante

embargar a prtica de atividades econmicas e a respectiva rea danificada, excetuadas as atividades de

subsistncia, e executar o georreferenciamento da rea embargada para fins de monitoramento, cujas

coordenadas geogrficas devero constar do respectivo auto de infrao.

Art. 17. O embargo da rea objeto do Plano de Manejo Florestal Sustentvel - PMFS no exonera seu

detentor da execuo de atividades de manuteno ou recuperao da floresta, permanecendo o termo de

tesponsabilidade de manuteno da floresta vlido at o prazo final da vigncia estabelecida no PMFS.

Art. 16. No caso de reas irregularmente desmatadas ou queimadas, o agente autuante embargar quaisquer obras ou atividades nelas localizadas ou desenvolvidas, excetuando as atividades de subsistncia.

(Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

1o O agente autuante dever colher todas as provas possveis de autoria e materialidade, bem como da

extenso do dano, apoiando-se em documentos, fotos e dados de localizao, incluindo as coordenadas

geogrficas da rea embargada, que devero constar do respectivo auto de infrao para posterior

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1

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georreferenciamento. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

2o No se aplicar a penalidade de embargo de obra ou atividade, ou de rea, nos casos em que a

infrao de que trata o caput se der fora da rea de preservao permanente ou reserva legal, salvo quando se

tratar de desmatamento no autorizado de mata nativa. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 17. O embargo de rea irregularmente explorada e objeto do Plano de Manejo Florestal

Sustentvel - PMFS no exonera seu detentor da execuo de atividades de manuteno ou recuperao da

floresta, na forma e prazos fixados no PMFS e no termo de responsabilidade de manuteno da floresta.

(Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 18. O descumprimento total ou parcial de embargo, sem prejuzo do disposto no art. 79, ensejar a

aplicao cumulativa das seguintes sanes:

I - suspenso da atividade que originou a infrao e da venda de produtos ou subprodutos criados ou produzidos na rea ou local objeto do embargo infringido; e

II - cancelamento de cadastros, registros, licenas, permisses ou autorizaes de funcionamento da

atividade econmica junto aos rgos ambientais e de fiscalizao.

Pargrafo nico. O rgo ou entidade ambiental promover a divulgao dos dados do imvel rural, da

rea ou local embargado e do respectivo titular em lista oficial, resguardados os dados protegidos por legislao

especfica para efeitos do disposto no inciso III do art. 4o da Lei 10.650, de 16 de abril de 2003.

II - cancelamento de registros, licenas ou autorizaes de funcionamento da atividade econmica junto

aos rgos ambientais e de fiscalizao. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

1o O rgo ou entidade ambiental promover a divulgao dos dados do imvel rural, da rea ou local

embargado e do respectivo titular em lista oficial, resguardados os dados protegidos por legislao especfica

para efeitos do disposto no inciso III do art. 4o da Lei no 10.650, de 16 de abril de 2003, especificando o exato local da rea embargada e informando que o auto de infrao encontra-se julgado ou pendente de julgamento.

(Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

2o A pedido do interessado, o rgo ambiental autuante emitir certido em que conste a atividade, a

obra e a parte da rea do imvel que so objetos do embargo, conforme o caso. (Includo pelo Decreto n 6.686,

de 2008).

Art. 19. A sano de demolio de obra poder ser aplicada pela autoridade ambiental quando:

Art. 19. A sano de demolio de obra poder ser aplicada pela autoridade ambiental, aps o

contraditrio e ampla defesa, quando: (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

I - verificada a construo de obra em rea ambientalmente protegida em desacordo com a legislao

ambiental; ou

II - quando a obra ou construo realizada no atenda s condicionantes da legislao ambiental e no

seja passvel de regularizao. 1o A demolio poder ser feita pela administrao ou pelo infrator, em prazo assinalado, aps o

julgamento do auto de infrao, sem prejuzo do disposto no art. 112.

2o As despesas para a realizao da demolio correro s custas do infrator, que ser notificado para

realiz-la ou para reembolsar aos cofres pblicos os gastos que tenham sido efetuados pela administrao.

3o No ser aplicada a penalidade de demolio quando, mediante laudo tcnico, for comprovado que

o desfazimento poder trazer piores impactos ambientais que sua manuteno, caso em que a autoridade

ambiental, mediante deciso fundamentada, dever, sem prejuzo das demais sanes cabveis, impor as medidas

necessrias cessao e mitigao do dano ambiental, observada a legislao em vigor. (Includo pelo Decreto

n 6.686, de 2008).

Art. 20. As sanes restritivas de direito aplicveis s pessoas fsicas ou jurdicas so:

I - suspenso de registro, licena, permisso ou autorizao; II - cancelamento de registro, licena, permisso ou autorizao;

I - suspenso de registro, licena ou autorizao; (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

II - cancelamento de registro, licena ou autorizao; (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

III - perda ou restrio de incentivos e benefcios fiscais;

IV - perda ou suspenso da participao em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de

crdito; e

V - proibio de contratar com a administrao pblica;

Pargrafo nico. A autoridade ambiental fixar o perodo de vigncia da sano restritiva de direitos,

que no poder ser superior a trs anos.

1o A autoridade ambiental fixar o perodo de vigncia das sanes previstas neste artigo, observando

os seguintes prazos: (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

I - at trs anos para a sano prevista no inciso V; (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008). II - at um ano para as demais sanes. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

2o Em qualquer caso, a extino da sano fica condicionada regularizao da conduta que deu

origem ao auto de infrao. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.650.htm#art4iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1

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Seo II

Dos Prazos Prescricionais

Art. 21. Prescreve em cinco anos a ao da administrao objetivando apurar a prtica de infraes

contra o meio ambiente, contada da data da prtica do ato, ou, no caso de infrao permanente ou continuada, do

dia em que esta tiver cessado.

1o Considera-se iniciada a ao de apurao de infrao ambiental pela administrao com a lavratura

do auto de infrao.

2o Incide a prescrio no procedimento de apurao do auto de infrao paralisado por mais de trs

anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos sero arquivados de ofcio ou mediante requerimento da

parte interessada, sem prejuzo da apurao da responsabilidade funcional decorrente da paralisao e da reparao dos danos ambientais.

2o Incide a prescrio no procedimento de apurao do auto de infrao paralisado por mais de trs

anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos sero arquivados de ofcio ou mediante requerimento da

parte interessada, sem prejuzo da apurao da responsabilidade funcional decorrente da paralisao. (Redao

dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

3o Quando o fato objeto da infrao tambm constituir crime, a prescrio de que trata o caput reger-

se- pelo prazo previsto na lei penal.

4o A prescrio da pretenso punitiva da administrao no elide a obrigao de reparar o dano

ambiental. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 22. Interrompe-se a prescrio:

I - pelo recebimento do auto de infrao ou pela cientificao do infrator por qualquer outro meio, inclusive por edital;

II - por qualquer ato inequvoco da administrao que importe apurao do fato; e

III - pela deciso condenatria recorrvel.

Pargrafo nico. Considera-se ato inequvoco da administrao, para o efeito do que dispe o inciso II,

aqueles que impliquem instruo do processo.

Art. 23. O disposto neste Captulo no se aplica aos procedimentos relativos a Taxa de Controle e

Fiscalizao Ambiental de que trata o art. 17-B da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981.

Seo III

Das Infraes Administrativas Cometidas Contra o Meio Ambiente

Subseo I

Das Infraes Contra a Fauna

Art. 24. Matar, perseguir, caar, apanhar, coletar, utilizar espcimes da fauna silvestre, nativos ou em

rota migratria, sem a devida permisso, licena ou autorizao da autoridade competente, ou em desacordo com

a obtida:

Multa de:

I - R$ 500,00 (quinhentos reais) por indivduo de espcie no constante de listas oficiais de risco ou

ameaa de extino;

II - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por indivduo de espcie constante de listas oficiais de fauna

brasileira ameaada de extino constante ou no da Conveno de Comrcio Internacional das Espcies da

Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extino - CITES. II - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por indivduo de espcie constante de listas oficiais de fauna

brasileira ameaada de extino, inclusive da Conveno de Comrcio Internacional das Espcies da Flora e

Fauna Selvagens em Perigo de Extino - CITES. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

1o As multas sero aplicadas em dobro se a infrao for praticada com finalidade de obter vantagem

pecuniria.

2o Na impossibilidade de aplicao do critrio de unidade por espcime para a fixao da multa,

aplicar-se- o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) por quilograma ou frao.

3o Incorre nas mesmas multas:

I - quem impede a procriao da fauna, sem licena, autorizao ou em desacordo com a obtida;

II - quem modifica, danifica ou destri ninho, abrigo ou criadouro natural; ou

III - quem vende, expe venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depsito, utiliza ou

transporta ovos, larvas ou espcimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratria, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros no autorizados, sem a devida permisso, licena ou

autorizao da autoridade ambiental competente ou em desacordo com a obtida.

4o No caso de guarda domstica de espcime silvestre no considerada ameaada de extino, pode a

autoridade competente, considerando as circunstncias, deixar de aplicar a multa, em analogia ao disposto no

2o do art. 29 da Lei no 9.605, de 1998.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#art17b.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art292http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art292http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art292

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5o No caso de guarda de espcime silvestre, deve a autoridade competente deixar de aplicar as

sanes previstas neste Decreto, quando o agente espontaneamente entregar os animais ao rgo ambiental

competente.

6o Caso a quantidade ou espcie constatada no ato fiscalizatrio esteja em desacordo com o

autorizado pela autoridade ambiental competente, o agente autuante promover a autuao considerando a

totalidade do objeto da fiscalizao.

7o So espcimes da fauna silvestre, para os efeitos deste Decreto, todos os componentes da

biodiversidade includos no reino animal, pertencentes s espcies nativas, migratrias e quaisquer outras no

exticas, aquticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo original de vida ocorrendo dentro dos

limites do territrio brasileiro ou em guas jurisdicionais brasileiras.

7o So espcimes da fauna silvestre, para os efeitos deste Decreto, todos os organismos includos no reino animal, pertencentes s espcies nativas, migratrias e quaisquer outras no exticas, aquticas ou

terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo original de vida ocorrendo dentro dos limites do territrio

brasileiro ou em guas jurisdicionais brasileiras. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

8o A coleta de material destinado a fins cientficos somente considerada infrao, nos termos deste

artigo, quando se caracterizar, pelo seu resultado, como danosa ao meio ambiente. (Includo pelo Decreto n

6.686, de 2008).

9o A autoridade julgadora poder, considerando a natureza dos animais, em razo de seu pequeno

porte, aplicar multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais) quando a contagem

individual for de difcil execuo ou quando, nesta situao, ocorrendo a contagem individual, a multa final

restar desproporcional em relao gravidade da infrao e a capacidade econmica do infrator. (Includo pelo

Decreto n 6.686, de 2008). Art. 25. Introduzir espcime animal no Pas, ou fora de sua rea de distribuio natural, sem parecer

tcnico oficial favorvel e licena expedida pela autoridade ambiental competente:

Art. 25. Introduzir espcime animal silvestre, nativo ou extico, no Pas ou fora de sua rea de

distribuio natural, sem parecer tcnico oficial favorvel e licena expedida pela autoridade ambiental

competente, quando exigvel: (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com acrscimo por exemplar excedente de:

I - R$ 200,00 (duzentos reais), por indivduo de espcie no constante em listas oficiais de espcies em

risco ou ameaadas de extino;

II - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por indivduo de espcie constante de listas oficiais de fauna

brasileira ameaada de extino, constante ou no da CITES.

II - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por indivduo de espcie constante de listas oficiais de fauna

brasileira ameaada de extino, inclusive da CITES. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008). 1o Entende-se por introduo de espcime animal no Pas, alm do ato de ingresso nas fronteiras

nacionais, a guarda e manuteno continuada a qualquer tempo.

2o Incorre nas mesmas penas quem reintroduz na natureza espcime da fauna silvestre sem parecer

tcnico oficial favorvel e licena expedida pela autoridade ambiental competente.

2o Incorre nas mesmas penas quem reintroduz na natureza espcime da fauna silvestre sem parecer

tcnico oficial favorvel e licena expedida pela autoridade ambiental competente, quando exigvel. (Redao

dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 26. Exportar peles e couros de anfbios e rpteis em bruto, sem autorizao da autoridade

competente:

Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com acrscimo de:

I - R$ 200,00 (duzentos reais), por unidade no constante em listas oficiais de espcies em risco ou ameaadas de extino; ou

II - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por unidade constante de listas oficiais de fauna brasileira ameaada

de extino, constante ou no da CITES.

II - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por unidade constante de listas oficiais de fauna brasileira ameaada

de extino, inclusive da CITES. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Pargrafo nico. Caso a quantidade ou espcie constatada no ato fiscalizatrio esteja em desacordo

com o autorizado pela autoridade ambiental competente, o agente autuante promover a autuao considerando a

totalidade do objeto da fiscalizao.

Art. 27. Praticar caa profissional no Pas:

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com acrscimo de:

I - R$ 500,00 (quinhentos reais), por indivduo; ou

II - R$ 10.000,00 (dez mil reais), por indivduo de espcie constante de listas oficiais de fauna brasileira ameaada de extino, constante ou no da CITES.

I - R$ 500,00 (quinhentos reais), por indivduo capturado; ou (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de

2008).

II - R$ 10.000,00 (dez mil reais), por indivduo de espcie constante de listas oficiais de fauna brasileira

ameaada de extino, inclusive da CITES. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1

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Art. 28. Comercializar produtos, instrumentos e objetos que impliquem a caa, perseguio, destruio

ou apanha de espcimes da fauna silvestre:

Multa de R$ 1.000,00 (mil reais), com acrscimo de R$ 200,00 (duzentos reais), por unidade excedente.

Art. 29. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domsticos ou

domesticados, nativos ou exticos:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (trs mil reais) por indivduo.

Art. 30. Molestar de forma intencional qualquer espcie de cetceo, pinpede ou sirnio em guas

jurisdicionais brasileiras:

Multa de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).

Art. 31. Deixar, o jardim zoolgico e os criadouros autorizados, de ter o livro de registro do acervo

faunstico ou mant-lo de forma irregular: Multa de R$ 500,00 a R$ 5.000,00 (mil reais).

Pargrafo nico. Incorre na mesma multa quem deixa de manter registro de acervo faunstico e

movimentao de plantel em sistemas informatizados de controle de fauna ou fornece dados inconsistentes ou

fraudados.

Art. 32. Deixar, o comerciante, de apresentar declarao de estoque e valores oriundos de comrcio de

animais silvestres:

Multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Art. 33. Explorar ou fazer uso comercial de imagem de animal silvestre mantido irregularmente em

cativeiro ou em situao de abuso ou maus-tratos:

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).

Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica ao uso de imagem para fins jornalsticos, informativos, acadmicos, de pesquisas cientficas e educacionais.

Art. 34. Causar degradao em viveiros, audes ou estao de aqicultura de domnio pblico:

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).

Art. 35. Pescar em perodo ou local no qual a pesca seja proibida:

Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com acrscimo de R$ 20,00

(vinte reais), por quilo ou frao do produto da pescaria, ou por espcime quando se tratar de produto de pesca

para uso ornamental.

Pargrafo nico. Incorre nas mesmas multas quem:

I - pesca espcies que devam ser preservadas ou espcimes com tamanhos inferiores aos permitidos;

II - pesca quantidades superiores s permitidas ou mediante a utilizao de aparelhos, petrechos,

tcnicas e mtodos no permitidos;

III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espcimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibida;

IV - transporta, conserva, beneficia, descaracteriza, industrializa ou comercializa pescados ou produtos

originados da pesca, sem comprovante de origem ou autorizao do rgo competente;

V - captura, extrai, coleta, transporta, comercializa ou exporta espcimes de espcies ornamentais

oriundos da pesca, sem autorizao do rgo competente ou em desacordo com a obtida; e

VI - deixa de apresentar declarao de estoque.

Art. 36. Pescar mediante a utilizao de explosivos ou substncias que, em contato com a gua,

produzam efeitos semelhantes, ou substncias txicas, ou ainda, por outro meio proibido pela autoridade

competente:

Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com acrscimo de R$ 20,00

(vinte reais), por quilo ou frao do produto da pescaria. Art. 37. Exercer a pesca sem prvio cadastro, inscrio, autorizao, licena, permisso ou registro do

rgo competente, ou em desacordo com o obtido:

Multa de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), com acrscimo de R$ 20,00 (vinte

reais) por quilo ou frao do produto da pesca, ou por espcime quando se tratar de produto de pesca para

ornamentao.

Pargrafo nico. Caso a quantidade ou espcie constatada no ato fiscalizatrio esteja em desacordo

com o autorizado pela autoridade ambiental competente, o agente autuante promover a autuao considerando a

totalidade do objeto da fiscalizao.

Art. 38. Importar ou exportar quaisquer espcies aquticas, em qualquer estgio de desenvolvimento, bem

como introduzir espcies nativas, exticas ou no autctones em guas jurisdicionais brasileiras, sem autorizao ou

licena do rgo competente, ou em desacordo com a obtida:

Multa de R$ 3.000,00 (trs mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqenta mil reais), com acrscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou frao do produto da pescaria, ou por espcime quando se tratar de espcies aquticas,

oriundas de produto de pesca para ornamentao.

1o Incorre na mesma multa quem introduzir espcies nativas ou exticas em guas jurisdicionais

brasileiras, sem autorizao do rgo competente, ou em desacordo com a obtida.

2o A multa de que trata o caput ser aplicada em dobro se houver dano ou destruio de recife de

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coral.

Art. 39. Explorar campos naturais de invertebrados aquticos e algas, bem como recifes de coral sem

autorizao do rgo ambiental competente ou em desacordo com a obtida:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqenta mil reais), com acrscimo de R$

20,00 (vinte reais) por quilo ou espcime do produto.

Pargrafo nico. Incorre nas mesmas multas quem:

I - utiliza, comercializa ou armazena invertebrados aquticos, algas, ou recifes de coral ou subprodutos

destes sem autorizao do rgo competente ou em desacordo com a obtida; e

II - fundeia embarcaes ou lana detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais,

devidamente demarcados em carta nutica.

Art. 40. A comercializao do produto da pesca de que trata esta Subseo agravar a penalidade da respectiva infrao quando esta incidir sobre espcies sobreexplotadas ou ameaadas de sobreexplotao,

conforme regulamento do rgo ambiental competente, com o acrscimo de:

I - R$ 40,00 (quarenta reais) por quilo ou frao do produto da pesca de espcie constante das listas

oficiais brasileiras de espcies ameaadas de sobreexplotao; ou

II - R$ 60,00 (sessenta reais) por quilo ou frao do produto da pesca de espcie constante das listas

oficiais brasileiras de espcies sobreexplotadas.

Art. 41. Deixar, os comandantes de embarcaes destinadas pesca, de preencher e entregar, ao fim de

cada viagem ou semanalmente, os mapas fornecidos pelo rgo competente:

Multa: R$ 1.000,00 (mil reais).

Art. 42. Para os efeitos deste Decreto, considera-se pesca todo ato tendente a extrair, retirar, coletar,

apanhar, apreender ou capturar espcimes dos grupos dos peixes, crustceos, moluscos aquticos e vegetais hidrbios suscetveis ou no de aproveitamento econmico, ressalvadas as espcies ameaadas de extino,

constantes nas listas oficiais da fauna e da flora.

Pargrafo nico. Entende-se por ato tendente pesca aquele em que o infrator esteja munido, equipado

ou armado com petrechos de pesca, na rea de pesca ou dirigindo-se a ela.

Subseo II

Das Infraes Contra a Flora

Art. 43. Destruir ou danificar florestas ou demais formas de vegetao natural, em qualquer estgio

sucessional, ou utiliz-las com infringncia das normas de proteo em rea considerada de preservao

permanente, sem autorizao do rgo competente ou em desacordo com a obtida:

Art. 43. Destruir ou danificar florestas ou demais formas de vegetao natural ou utiliz-las com infringncia das normas de proteo em rea considerada de preservao permanente, sem autorizao do rgo

competente, quando exigvel, ou em desacordo com a obtida: (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqenta mil reais), por hectare ou frao.

Art. 44. Cortar rvores em rea considerada de preservao permanente ou cuja espcie seja

especialmente protegida, sem permisso da autoridade competente:

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por hectare ou frao, ou R$

500,00 (quinhentos reais) por rvore, metro cbico ou frao.

Art. 45. Extrair de florestas de domnio pblico ou reas de preservao permanente, sem prvia

autorizao, pedra, areia, cal ou qualquer espcie de minerais:

Multa simples de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqenta mil reais) por hectare ou

frao. Art. 46. Transformar madeira oriunda de floresta ou demais formas de vegetao nativa em carvo,

para fins industriais, energticos ou para qualquer outra explorao, econmica ou no, sem licena ou em

desacordo com as determinaes legais:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais), por metro cbico de carvo-mdc.

Art. 47. Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira serrada ou em tora, lenha,

carvo ou outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibio de licena do vendedor, outorgada pela

autoridade competente, e sem munir-se da via que dever acompanhar o produto at final beneficiamento:

Multa de R$ 300,00 (trezentos reais) por unidade, estreo, quilo, mdc ou metro cbico aferido pelo

mtodo geomtrico.

1o Incorre nas mesmas multas quem vende, expe venda, tem em depsito, transporta ou guarda

madeira, lenha, carvo ou outros produtos de origem vegetal, sem licena vlida para todo o tempo da viagem ou

do armazenamento, outorgada pela autoridade competente ou em desacordo com a obtida. 2o Considera-se licena vlida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento aquela cuja

autenticidade seja confirmada pelos sistemas de controle eletrnico oficiais, inclusive no que diz respeito

quantidade e espcie autorizada para transporte e armazenamento.

3o Caso a quantidade ou espcie constatada no ato fiscalizatrio esteja em desacordo com o

autorizado pela autoridade ambiental competente, o agente autuante promover a autuao considerando a

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1

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totalidade do objeto da fiscalizao.

3o Nas infraes de transporte, caso a quantidade ou espcie constatada no ato fiscalizatrio esteja em

desacordo com o autorizado pela autoridade ambiental competente, o agente autuante promover a autuao

considerando a totalidade do objeto da fiscalizao. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

4o Para as demais infraes previstas neste artigo, o agente autuante promover a autuao

considerando o volume integral de madeira, lenha, carvo ou outros produtos de origem vegetal que no guarde

correspondncia com aquele autorizado pela autoridade ambiental competente, em razo da quantidade ou

espcie. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 48. Impedir ou dificultar a regenerao natural de florestas ou demais formas de vegetao nativa:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais), por hectare ou frao.

Pargrafo nico. Caso a infrao seja cometida em rea de reserva legal ou de preservao permanente, a multa ser de R$ 5.000 (cinco mil reais), por hectare ou frao.

Art. 49. Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de vegetao nativa ou de espcies nativas plantadas,

objeto de especial preservao, no passveis de autorizao para explorao ou supresso:

Art. 48. Impedir ou dificultar a regenerao natural de florestas ou demais formas de vegetao nativa

em unidades de conservao ou outras reas especialmente protegidas, quando couber, rea de preservao

permanente, reserva legal ou demais locais cuja regenerao tenha sido indicada pela autoridade ambiental

competente: (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por hectare ou frao. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de

2008).

Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica para o uso permitido das reas de preservao

permanente. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008). Art. 49. Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de vegetao nativa, objeto de especial

preservao, no passveis de autorizao para explorao ou supresso: (Redao dada pelo Decreto n 6.686,

de 2008).

Multa de R$ 6.000,00 (seis mil reis) por hectare ou frao.

Pargrafo nico. A multa ser acrescida de R$ 1.000,00 (mil reais) por hectare ou frao quando a

situao prevista no caput se der em detrimento de vegetao primria ou secundria no estgio avanado ou

mdio de regenerao do bioma Mata Atlntica.

Art. 50. Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de vegetao nativa ou de espcies nativas

plantadas, objeto de especial preservao, sem autorizao ou licena da autoridade ambiental competente:

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por hectare ou frao.

1o A multa ser acrescida de R$ 500,00 (quinhentos reais) por hectare ou frao quando a situao

prevista no caput se der em detrimento de vegetao secundria no estgio inicial de regenerao do bioma Mata Atlntica.

2o Para os fins dispostos no art. 49 e no caput deste artigo, so consideradas de especial preservao

as florestas e demais formas de vegetao nativa que tenham regime jurdico prprio e especial de conservao

ou preservao definido pela legislao.

Art. 51. Destruir, desmatar, danificar ou explorar floresta ou qualquer tipo de vegetao nativa ou de

espcies nativas plantadas, em rea de reserva legal ou servido florestal, de domnio pblico ou privado, sem

aprovao prvia do rgo ambiental competente ou em desacordo com a aprovao concedida, inclusive em

planos de manejo florestal sustentvel:

Art. 51. Destruir, desmatar, danificar ou explorar floresta ou qualquer tipo de vegetao nativa ou de

espcies nativas plantadas, em rea de reserva legal ou servido florestal, de domnio pblico ou privado, sem

autorizao prvia do rgo ambiental competente ou em desacordo com a concedida: (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por hectare ou frao.

Art. 51-A. Executar manejo florestal sem autorizao prvia do rgo ambiental competente, sem

observar os requisitos tcnicos estabelecidos em PMFS ou em desacordo com a autorizao concedida: (Includo

pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por hectare ou frao. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 52. Desmatar, a corte raso, florestas ou demais formaes nativas, fora da reserva legal, sem

autorizao da autoridade competente:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por hectare ou frao.

Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por hectare ou frao. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 53. Explorar ou danificar floresta ou qualquer tipo de vegetao nativa ou de espcies nativas

plantadas, localizada fora de rea de reserva legal averbada, de domnio pblico ou privado, sem aprovao prvia do rgo ambiental competente ou em desacordo com a concedida:

Multa de R$ 300,00 (trezentos reais), por hectare ou frao, ou por unidade, estreo, quilo, mdc ou

metro cbico.

Pargrafo nico. Incide nas mesmas penas quem deixa de cumprir a reposio florestal obrigatria.

Art. 54. Adquirir, intermediar, transportar ou comercializar produto ou subproduto de origem animal ou

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vegetal produzido sobre rea objeto de embargo:

Multa de R$ R$ 500,00 (quinhentos reais) por quilograma ou unidade.

Pargrafo nico. A aplicao deste artigo depender de prvia divulgao dos dados do imvel rural, da

rea ou local embargado e do respectivo titular de que trata o pargrafo nico do art. 18.

Pargrafo nico. A aplicao do disposto neste artigo depender de prvia divulgao dos dados do

imvel rural, da rea ou local embargado e do respectivo titular de que trata o 1o do art. 18 e estar limitada

rea onde efetivamente ocorreu o ilcito. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Art. 55. Deixar de averbar a reserva legal: (Vide Decreto n 7.029, de 2009)

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

1o No ato da lavratura do auto de infrao, o agente autuante assinar prazo de sessenta a noventa

dias para o autuado promover o protocolo da solicitao administrativa visando efetiva averbao da reserva legal junto ao rgo ambiental competente, sob pena de multa diria de R$ 50,00 (cinqenta reais) a R$ 500,00

(quinhentos reais) por hectare ou frao da rea da reserva.

2o Haver a suspenso da aplicao da multa diria no interregno entre a data do protocolo da

solicitao administrativa perante o rgo ambiental competente e trinta dias aps seu deferimento, quando ser

reiniciado o cmputo da multa diria.

Penalidade de advertncia e multa diria de R$ 50,00 (cinqenta reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais)

por hectare ou frao da rea de reserva legal. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

1o O autuado ser advertido para que, no prazo de cento e vinte dias, apresente termo de

compromisso de averbao e preservao da reserva legal firmado junto ao rgo ambiental competente,

definindo a averbao da reserva legal e, nos casos em que no houver vegetao nativa suficiente, a

recomposio, regenerao ou compensao da rea devida consoante arts. 16 e 44 da Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965. (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

1o O autuado ser advertido para que, no prazo de cento e oitenta dias, apresente termo de

compromisso de regularizao da reserva legal na forma das alternativas previstas na Lei no 4.771, de 15 de

setembro de 1965.. (Redao dada pelo Decreto n 7.029, de 2009)

2o Durante o perodo previsto no 1o, a multa diria ser suspensa. (Redao dada pelo Decreto n

6.686, de 2008).

3o Caso o autuado no apresente o termo de compromisso previsto no 1o nos cento e vinte dias

assinalados, dever a autoridade ambiental cobrar a multa diria desde o dia da lavratura do auto de infrao, na

forma estipulada neste Decreto. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

4o As sanes previstas neste artigo no sero aplicadas quando o prazo previsto no for cumprido por

culpa imputvel exclusivamente ao rgo ambiental. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

5o O proprietrio ou possuidor ter prazo de cento e vinte dias para averbar a localizao, compensao ou desonerao da reserva legal, contados da emisso dos documentos por parte do rgo

ambiental competente ou instituio habilitada. (Includo pelo Decreto n 7.029, de 2009)

6o No prazo a que se refere o 5o, as sanes previstas neste artigo no sero aplicadas.(Includo

pelo Decreto n 7.029, de 2009)

Art. 56. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentao de

logradouros pblicos ou em propriedade privada alheia:

Multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$1.000,00 (mil reais) por unidade ou metro quadrado.

Art. 57. Comercializar, portar ou utilizar em floresta ou demais formas de vegetao, motosserra sem

licena ou registro da autoridade ambiental competente:

Multa de R$ 1.000,00 (mil reais), por unidade.

Art. 58. Fazer uso de fogo em reas agropastoris sem autorizao do rgo competente ou em desacordo com a obtida:

Multa de R$ 1.000,00 (mil reais), por hectare ou frao.

Art. 59. Fabricar, vender, transportar ou soltar bales que possam provocar incndios nas florestas e

demais formas de vegetao, em reas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano:

Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), por unidade.

Art. 60. As sanes administrativas previstas nesta Subseo sero aumentadas pela metade quando:

I - ressalvados os casos previstos nos arts. 46 e 58, a infrao for consumada mediante uso de fogo ou

provocao de incndio; e

II - a vegetao destruda, danificada, utilizada ou explorada contiver espcies ameaadas de extino,

constantes de lista oficial.

Art. 60-A. Nas hipteses previstas nos arts. 50, 51, 52 e 53, em se tratando de espcies nativas

plantadas, a autorizao de corte poder ser substituda pelo protocolo do pedido junto ao rgo ambiental competente, caso em que este ser instado pelo agente de fiscalizao a fazer as necessrias verificaes quanto

real origem do material. (Includo pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Subseo III

Das Infraes Relativas Poluio e outras Infraes Ambientais

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7029.htm#art152http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7029.htm#art15http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7029.htm#art15http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7029.htm#art15http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7029.htm#art15http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7029.htm#art15http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1

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Art. 61. Causar poluio de qualquer natureza em nveis tais que resultem ou possam resultar em danos

sade humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruio significativa da biodiversidade:

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cinqenta milhes de reais).

Pargrafo nico. As multas e demais penalidades de que trata o caput sero aplicadas aps laudo

tcnico elaborado pelo rgo ambiental competente, identificando a dimenso do dano decorrente da infrao e

em conformidade com a gradao do impacto.

Art. 62. Incorre nas mesmas multas do art. 61 quem:

I - tornar uma rea, urbana ou rural, imprpria para ocupao humana;

II - causar poluio atmosfrica que provoque a retirada, ainda que momentnea, dos habitantes das

reas afetadas ou que provoque, de forma recorrente, significativo desconforto respiratrio ou olfativo; II - causar poluio atmosfrica que provoque a retirada, ainda que momentnea, dos habitantes das

reas afetadas ou que provoque, de forma recorrente, significativo desconforto respiratrio ou olfativo

devidamente atestado pelo agente autuante; (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

III - causar poluio hdrica que torne necessria a interrupo do abastecimento pblico de gua de

uma comunidade;

IV - dificultar ou impedir o uso pblico das praias pelo lanamento de substncias, efluentes,

carreamento de materiais ou uso indevido dos recursos naturais;

V - lanar resduos slidos, lquidos ou gasosos ou detritos, leos ou substncias oleosas em desacordo

com as exigncias estabelecidas em leis ou atos normativos;

VI - deixar, aquele que tem obrigao, de dar destinao ambientalmente adequada a produtos,

subprodutos, embalagens, resduos ou substncias quando assim determinar a lei ou ato normativo; VII - deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precauo ou

conteno em caso de risco ou de dano ambiental grave ou irreversvel; e

VIII - provocar pela emisso de efluentes ou carreamento de materiais o perecimento de espcimes da

biodiversidade.

IX - lanar resduos slidos ou rejeitos em praias, no mar ou quaisquer recursos hdricos; (Includo pelo

Decreto n 7.404, de 2010)

X - lanar resduos slidos ou rejeitos in natura a cu aberto, excetuados os resduos de minerao;

(Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

XI - queimar resduos slidos ou rejeitos a cu aberto ou em recipientes, instalaes e equipamentos no

licenciados para a atividade; (Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

XII - descumprir obrigao prevista no sistema de logstica reversa implantado nos termos da Lei no

12.305, de 2010, consoante as responsabilidades especficas estabelecidas para o referido sistema; (Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

XIII - deixar de segregar resduos slidos na forma estabelecida para a coleta seletiva, quando a referida

coleta for instituda pelo titular do servio pblico de limpeza urbana e manejo de resduos slidos; (Includo

pelo Decreto n 7.404, de 2010)

XIV - destinar resduos slidos urbanos recuperao energtica em desconformidade com o 1o do

art. 9o da Lei no 12.305, de 2010, e respectivo regulamento; (Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

XV - deixar de manter atualizadas e disponveis ao rgo municipal competente e a outras autoridades

informaes completas sobre a realizao das aes do sistema de logstica reversa sobre sua responsabilidade;

(Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

XVI - no manter atualizadas e disponveis ao rgo municipal competente, ao rgo licenciador do

SISNAMA e a outras autoridades, informaes completas sobre a implementao e a operacionalizao do plano de gerenciamento de resduos slidos sob sua responsabilidade; e (Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

XVII - deixar de atender s regras sobre registro, gerenciamento e informao previstos no 2o do art.

39 da Lei no 12.305, de 2010. (Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

1o As multas de que tratam os incisos I a XI deste artigo sero aplicadas aps laudo de constatao.

(Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

2o Os consumidores que descumprirem as respectivas obrigaes previstas nos sistemas de logstica

reversa e de coleta seletiva estaro sujeitos penalidade de advertncia. (Includo pelo Decreto n 7.404, de

2010)

3o No caso de reincidncia no cometimento da infrao prevista no 2o, poder ser aplicada a penalidade

de multa, no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais). (Includo pelo Decreto n 7.404, de

2010)

4o A multa simples a que se refere o 3o pode ser convertida em servios de preservao, melhoria e recuperao da qualidade do meio ambiente. (Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

5o No esto compreendidas na infrao do inciso IX as atividades de deslocamento de material do

leito de corpos dgua por meio de dragagem, devidamente licenciado ou aprovado. (Includo pelo Decreto n

7.404, de 2010)

6o As bacias de decantao de resduos ou rejeitos industriais ou de minerao, devidamente

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84

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licenciadas pelo rgo competente do SISNAMA, no so consideradas corpos hdricos para efeitos do disposto

no inciso IX. (Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

Pargrafo nico. As multas de que trata este artigo e demais penalidades sero aplicadas aps laudo de

constatao.

Art. 63. Executar pesquisa, lavra ou extrao de minerais sem a competente autorizao, permisso,

concesso ou licena da autoridade ambiental competente ou em desacordo com a obtida:

Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (trs mil reais), por hectare ou frao.

Pargrafo nico. Incorre nas mesmas multas quem deixa de recuperar a rea pesquisada ou explorada,

nos termos da autorizao, permisso, licena, concesso ou determinao do rgo ambiental competente.

Art. 64. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar,

armazenar, guardar, ter em depsito ou usar produto ou substncia txica, perigosa ou nociva sade humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigncias estabelecidas em leis ou em seus regulamentos:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 2.000.000,00 (dois milhes de reais).

1o Incorre nas mesmas penas quem abandona os produtos ou substncias referidas no caput, descarta

de forma irregular ou os utiliza em desacordo com as normas de segurana.

2o Se o produto ou a substncia for nuclear ou radioativa, a multa aumentada ao quntuplo.

Art. 65. Deixar, o fabricante de veculos ou motores, de cumprir os requisitos de garantia ao

atendimento dos limites vigentes de emisso de poluentes atmosfricos e de rudo, durante os prazos e

quilometragens previstos na legislao:

Multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a R$ 1.000.000,00 (um milho de reais).

Art. 66. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos, obras ou servios

potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais, sem licena ou autorizao dos rgos ambientais competentes, em desacordo com a licena obtida ou contrariando as normas legais e regulamentos

pertinentes:

Art. 66. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos, atividades, obras ou

servios utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, sem licena ou

autorizao dos rgos ambientais competentes, em desacordo com a licena obtida ou contrariando as normas

legais e regulamentos pertinentes: (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milhes de reais).

Pargrafo nico. Incorre nas mesmas multas quem:

I - constri, reforma, amplia, instala ou faz funcionar estabelecimento, obra ou servio sujeito a

licenciamento ambiental localizado em unidade de conservao ou em sua zona de amortecimento, sem anuncia

do respectivo rgo gestor; e

I - constri, reforma, amplia, instala ou faz funcionar estabelecimento, obra ou servio sujeito a licenciamento ambiental localizado em unidade de conservao ou em sua zona de amortecimento, ou em reas

de proteo de mananciais legalmente estabelecidas, sem anuncia do respectivo rgo gestor; e (Redao dada

pelo Decreto n 6.686, de 2008).

II - deixa de atender a condicionantes estabelecidas na licena ambiental.

Art. 67. Disseminar doena ou praga ou espcies que possam causar dano agricultura, pecuria,

biodiversidade, fauna, flora ou aos ecossistemas:

Art. 67. Disseminar doena ou praga ou espcies que possam causar dano fauna, flora ou aos

ecossistemas: (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco milhes de reais).

Art. 68. Conduzir, permitir ou autorizar a conduo de veculo automotor em desacordo com os limites

e exigncias ambientais previstos na legislao: Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Art. 69. Importar ou comercializar veculo automotor sem Licena para Uso da Configurao de

Veculos ou Motor - LCVM expedida pela autoridade competente:

Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milhes de reais) e correo de todas as

unidades de veculo ou motor que sofrerem alteraes.

Art. 70. Importar pneu usado ou reformado em desacordo com a legislao:

Multa de R$ 400,00 (quatrocentos reais), por unidade.

1o Incorre na mesma multa quem comercializa, transporta, armazena, guarda ou mantm em depsito

pneu usado ou reformado, importado nessas condies.

2o Ficam isentas do pagamento da multa a que se refere este artigo as importaes de pneumticos

reformados classificados nas NCM 4012.1100, 4012.1200, 4012.1300 e 4012.1900, procedentes dos Estados Partes do

MERCOSUL, ao amparo do Acordo de Complementao Econmica no 18. Art. 71. Alterar ou promover a converso de qualquer item em veculos ou motores novos ou usados

que provoque alteraes nos limites e exigncias ambientais previstas na legislao:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), por veculo, e correo da

irregularidade.

Art. 71-A. Importar resduos slidos perigosos e rejeitos, bem como os resduos slidos cujas

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art84http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1

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caractersticas causem dano ao meio ambiente, sade pblica e animal e sanidade vegetal, ainda que para

tratamento, reforma, reuso, reutilizao ou recuperao: (Includo pelo Decreto n 7.404, de 2010)

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milhes de reais). (Includo pelo

Decreto n 7.404, de 2010)

Subseo IV

Das Infraes Contra o Ordenamento Urbano e o Patrimnio Cultural

Art. 72. Destruir, inutilizar ou deteriorar:

I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou deciso judicial; ou

II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalao cientfica ou similar protegido por lei, ato administrativo ou deciso judicial:

Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).

Art. 73. Alterar o aspecto ou estrutura de edificao ou local especialmente protegido por lei, ato

administrativo ou deciso judicial, em razo de seu valor paisagstico, ecolgico, turstico, artstico, histrico,

cultural, religioso, arqueolgico, etnogrfico ou monumental, sem autorizao da autoridade competente ou em

desacordo com a concedida:

Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

Art. 74. Promover construo em solo no edificvel, ou no seu entorno, assim considerado em razo

de seu valor paisagstico, ecolgico, artstico, turstico, histrico, cultural, religioso, arqueolgico, etnogrfico ou

monumental, sem autorizao da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:

Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais). Art.75. Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificao alheia ou monumento urbano:

Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqenta mil reais).

Pargrafo nico. Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada, a multa aplicada em dobro.

Subseo V

Das Infraes Administrativas Contra a Administrao Ambiental

Art. 76. Deixar de inscrever-se no Cadastro Tcnico Federal de que trata o art.17 da Lei 6.938, de

1981:

Multa de:

I - R$ 50,00 (cinqenta reais), se pessoa fsica;

II - R$ 150,00 (cento e cinqenta reais), se microempresa; III - R$ 900,00 (novecentos reais), se empresa de pequeno porte;

IV - R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), se empresa de mdio porte; e

V - R$ 9.000,00 (nove mil reais), se empresa de grande porte.

Art. 77. Obstar ou dificultar a ao do Poder Pblico no exerccio de atividades de fiscalizao

ambiental:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Art. 78. Obstar ou dificultar a ao do rgo ambiental, ou de terceiro por ele encarregado, na execuo

de georreferenciamento de imveis rurais para fins de fiscalizao:

Art. 78. Obstar ou dificultar a ao do rgo ambiental, ou de terceiro por ele encarregado, na coleta de

dados para a execuo de georreferenciamento de imveis rurais para fins de fiscalizao: (Redao dada pelo

Decreto n 6.686, de 2008). Multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 300,00 (trezentos reais) por hectare do imvel.

Art. 79. Descumprir embargo de obra ou atividade e suas respectivas reas:

Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 1.000.000,00 (um milho de reais).

Art. 80. Deixar de atender exigncias quando devidamente notificado pela autoridade ambiental

competente no prazo concedido, visando regularizao, correo ou adoo de medidas de controle para cessar

a degradao ambiental:

Art. 80. Deixar de atender a exigncias legais ou regulamentares quando devidamente notificado pela

autoridade ambiental competente no prazo concedido, visando regularizao, correo ou adoo de medidas

de controle para cessar a degradao ambiental: (Redao dada pelo Decreto n 6.686, de 2008).

Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 1.000.000,00 (um milho de reais).

Art. 81. Deixar de apresentar relatrios ou informaes ambientais nos prazos exigidos pela legislao ou,

quando aplicvel, naquele determinado pela autoridade ambiental: Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Art. 82. Elaborar ou apresentar informao, estudo, laudo ou relatrio ambiental total ou parcialmente

falso, enganoso ou omisso, seja nos sistemas oficiais de controle, seja no licenciamento, na concesso florestal

ou em qualquer outro procedimento administrativo ambiental:

Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a R$ 1.000.000,00 (um milho de reais).

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art85http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art85http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art85http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm#art85http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6686.htm#art1

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Art. 83. Deixar de cumprir compensao ambiental determinada por lei, na forma e no prazo exigidos

pela autoridade ambiental:

Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 1.000.000,00 (um milho de reais).

Subseo VI

Das Infraes Cometidas Exclusivamente em Unidades de Conservao

Art. 84. Introduzir em unidade de conservao espcies alctones:

Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

1o Excetuam-se do disposto neste artigo as reas de proteo ambiental, as florestas nacionais, as

reservas extrativistas e as reservas de desenvolvimento sustentvel, bem como os animais e plantas necessrios administrao e s atividades das demais categorias de unidades de conservao, de acordo com o que se

dispuser em regulamento e no plano de manejo da unidade.

2o Nas reas particulares localizadas em refgios de vida silvestre, monumentos naturais e reservas

particulares do patrimnio natural podem ser criados animais domsticos e cultivadas plantas considerados

compatveis com as finalidades da unidade, de acordo com o que dispuser o seu plano de manejo.

Art. 85. Violar as limitaes administrativas provisrias impostas s atividades efetiva ou

potencialmente causadoras de degradao ambiental nas reas delimitadas para realizao de estudos com vistas

criao de unidade de conservao:

Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a R$ 1.000.000,00 (um milho de reais).

Pargrafo nico. Incorre nas mesmas multas quem explora a corte raso a floresta ou outras formas de

vegetao nativa nas reas definidas no caput. Art. 86. Realizar pesquisa cientfica, envolvendo ou no coleta de material biolgico, em unidade de

conservao sem a devida autorizao, quando esta for exigvel:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

1o A multa ser a