colégio laura vicunha educativo de escola... · atual edifício da gnr, sendo apenas frequentado...

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Colégio Laura Vicunha

Projeto Educativo de Escola

2018 | 2021

“Para que uma obra surja, é necessário um projeto; o projeto parte do presente, mas é uma

condição de futuro; para que ele se realize, é necessário um ato de vontade.”

Adaptado de Agostinho da Silva

3

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 5

PARTE 1. ENQUADRAMENTO DO INSTITUTO DAS FILHAS DE MARIA AUXILIADORA ........................ 7

1.1. História do IFMA no Mundo ..................................................................................................................................... 7

1.2. História do IFMA em Portugal................................................................................................................................ 7

1.3. História do Colégio Laura Vicunha ....................................................................................................................... 8

1.4. Ideário das escolas do IFMA – estilo educativo ........................................................................................... 10

PARTE 2. CONCEITO DE PROJETO EDUCATIVO .............................................................................................. 12

2.1. Enquadramento legal ............................................................................................................................................... 12

2.2. Relevância e pertinência do Projeto Educativo ........................................................................................... 12

PARTE 3. APRESENTAÇÃO DA ESCOLA ............................................................................................................ 14

3.1. Missão ............................................................................................................................................................................. 14

3.2. Visão .............................................................................................................................................................................. 14

3.3. Valores ......................................................................................................................................................................... 15

3.4. Política de qualidade ............................................................................................................................................... 16

3.5. Política de privacidade e tratamento de dados ………………………………………………………………….16

3.6. Tipologia de Escola .................................................................................................................................................. 17

3.7. Organogramas ........................................................................................................................................................... 20

3.8. Comunidade Educativa ......................................................................................................................................... 22

3.9. Estruturas Físicas ................................................................................................................................................... 23

PARTE 4. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE DA ESCOLA .......................................................... 25

4.1. Perspetiva histórica: as raízes ............................................................................................................................. 26

4.2. Demografia e outros indicadores de desenvolvimento ........................................................................... 27

4.3. Caracterização Socioeconómica e Cultural .................................................................................................... 28

4.4. Realidade escolar ................................................................................................................................................... 30

PARTE 5. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL .............................................................................................. 34

5.1. Resultados da avaliação interna ......................................................................................................................... 34

5.2. Resultados da avaliação externa ....................................................................................................................... 42

PARTE 6. A ESCOLA QUE QUEREMOS CONSTRUIR . .................................................................................... 49

6.1. Objetivos Estratégicos ............................................................................................................................................. 49

Índice

4

6.2 - Potencialidades e Constrangimentos ............................................................................................................. 50

6.2.1. Recursos Humanos ...................................................................................................................................... 51

6.2.2. Recursos Físicos ............................................................................................................................................. 53

6.2.3. Dinamização Pedagógica ............................................................................................................................ 54

6.2.4. Meio envolvente ............................................................................................................................................. 55

6.3. Áreas de Intervenção – Metas para os próximos 3 anos .......................................................................... 56

PARTE 7. AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA . .................................. 58

7.1. Avaliação do Projeto Educativo de Escola………………………………………………………………………….58

7.2. Divulgação……………………………………………………………………………………………………………………….58

CONCLUSÃO ................................................................................................................................................................ 59

BIBLIOGRAFIA E RECURSOS ELETRÓNICOS ................................................................................................... 60

5

O Projeto Educativo é o rosto da escola, o eixo estratégico que se torna relevante e pertinente, na

medida exata em que orienta e fundamenta a intervenção e constitui um guia de compromisso num

futuro próximo para o destino da nossa Instituição. A grande finalidade do projeto educativo é ajudar a

comunidade educativa a partilhar e assumir os mesmos objetivos educacionais, devendo ser sempre

pensado em relação com o território em que a escola se encontra.

A proposta educativa do Colégio Laura Vicunha é confessional, não é neutra: estrutura-se na base de

uma visão e missão assentes em valores universais, mas com fundamento evangélico. Para além de ser

uma escola católica, a sua pedagogia inspira-se num carisma próprio – o carisma salesiano – que

privilegia o diálogo (razão), a religião (abertura ao transcendente) e amabilidade (relação próxima e

afetuosa).

A escola salesiana oferece um ambiente tecido de proximidade, de acompanhamento aos diferentes

níveis das necessidades das crianças e adolescentes, de alegria e momentos de festa que potenciam os

talentos e o protagonismo dos alunos. Oferece igualmente tempos de celebração da fé cristã que lhes

permitem a valorização da interioridade e da abertura a Deus e ao seu projeto de vida.

É uma escola aberta à cultura nas diferentes vertentes – semanas culturais, música, desporto,

literatura, dança - e intercâmbios com outros organismos que promovam a cidadania e o contacto com

as realidades da sociedade contemporânea.

A estruturação do currículo é feita com base no cumprimento da legislação ministerial e na autonomia

que é conferida ao ensino privado mediante o Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro, que nos

permite enriquecê-lo com outras ofertas e com uma gestão flexível dos tempos letivos de modo a

proporcionar maior e melhor rendimento, aliado ao rigor e exigência colocada no processo de ensino/

aprendizagem. O Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho, vem reforçar a liberdade das escolas em gerir

a sua matriz curricular, respeitando sempre uma matriz-base comum e podendo oferecer outras

disciplinas complementares.

O PE é um instrumento de orientação educativa de caráter programático e institucional que legitima os

processos de tomada de decisão, conferindo coerência e unidade às atividades educativas

desenvolvidas pela comunidade escolar. Este documento foi elaborado com base no relatório de

avaliação do PE em vigência, bem como tendo em conta as orientações do IFMA, no que respeita à

estruturação de conteúdos relativos à missão e aos valores das escolas FMA e à definição do índice do

documento. A elaboração do PE foi conduzida por uma Equipa sob responsabilidade do Conselho

Pedagógico e da Direção.

Introdução

6

“Basta que sejais jovens para que eu vos ame”

S. João Bosco

1.1. História do IFMA no Mundo

O IFMA - Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (salesianas) - é uma Instituição religiosa feminina.

Foi fundado por S. João Bosco e por Santa Maria Domingas Mazzarello, em Mornese, próximo de Turim,

no norte de Itália, em 1872. Este enquadramento do Instituto deve ser lido em chave histórica: na

atenção ao contexto do norte da Itália no século XIX, com particular atenção à situação dos

adolescentes e jovens que acorriam às cidades na procura de trabalho, em plena fase de

industrialização, e à mentalidade do clero de então.

Em Turim, a decisão de Dom Bosco em fundar uma instituição a favor das jovens, resultou da

constatação do estado de abandono e pobreza das mesmas, da solicitação de várias pessoas, do

contacto com vários institutos femininos, da profundidade do seu amor a Nossa Senhora, da

confirmação do Papa Pio IX que o encorajou a isso e também por repetidos “sonhos” e factos

extraordinários que ele mesmo contou.

Contemporaneamente, em Mornese, a jovem Maria Domingas Mazzarello animava um grupo de jovens

que se dedicavam às meninas da terra, com o objetivo de as tornar aptas numa profissão, mas,

sobretudo, com a determinação de as orientar na vida cristã.

D. Bosco quis chamar ao novo Instituto religioso “Filhas de Maria Auxiliadora” (FMA) para que fosse

um “Monumento vivo” da sua gratidão a Nossa Senhora Auxiliadora. Desde o longínquo 5 de agosto de

1872, o IFMA foi crescendo e, hoje, exerce a sua ação educativa nos cinco continentes, formando 83

Províncias Religiosas, em 93 nações, com um total de 1443 comunidades locais.

Na Europa são 6359 FMA (Filhas de Maria Auxiliadora) que trabalham em 493 comunidades presentes

em 22 países, com propostas educativas diversas.

1.2. História do IFMA em Portugal

Em Portugal, o Instituto iniciou a sua missão educativa em 1940 na cidade de Évora. As primeiras

Irmãs chegaram a Portugal em janeiro desse ano, a pedido de D. Manuel Mendes da Conceição Santos,

1 Enquadramento do Instituto

Filhas de Maria Auxiliadora

7

Arcebispo de Évora. Foi-lhes confiada a Casa Pia Feminina da cidade. Três anos mais tarde, assumiram

a Secção “28 de Maio” da Casa Pia Feminina de Lisboa com mais de 500 meninas. 1

Atualmente, o Instituto, em Portugal tem 127 Irmãs, distribuídas por treze comunidades em nove

distritos: Viana do Castelo, Porto, Guarda, Aveiro, Castelo Branco, Lisboa, Setúbal, Évora e Faro.

1.3. História do Colégio Laura Vicunha

O Colégio Laura Vicunha - CLV - situa-se em Vendas Novas, cidade designada de “sala de visitas do

Alentejo” por se encontrar numa região “fronteiriça” entre as áreas próximas da grande Lisboa

(Montijo e Setúbal) e a entrada na região alentejana, situação que poderá contribuir, entre outros

fatores, para que a cidade apresente uma identidade bastante diluída.

Figura 1. Colégio Laura Vicunha

O Colégio Laura Vicunha iniciou a sua atividade educativa em 1966, na então Vila de Vendas Novas, no

atual edifício da GNR, sendo apenas frequentado por alunas. Em 1972, a escola transferiu-se para as

atuais instalações, ganhando uma nova projeção e aumento de alunos.

Para melhor se responder a um novo crescimento, construiu-se em setembro de 2003 um edifício

específico para o primeiro ciclo.

Laura Vicunha, que dá o nome ao Colégio, é o nome de uma jovem argentina que viveu no início do

século XX. Foi aluna das Irmãs Salesianas no Chile. Morre com 13 anos incompletos, oferecendo a Deus

a sua vida pela felicidade da mãe, sendo um modelo de adolescente profundamente crente em Jesus e

1 Cf. INSTITUTO FILHAS DE MARIA AUXILIADORA – PROVÍNCIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA. FMA em Portugal. [Em linha]. Lisboa: FMA. [Consult. 09 de maio de 2018]. Disponível em WWW:<URL: http://www.salesianas-por.net/fmaportugal.html>.

8

Maria, generosa, abnegada, amiga de todos, humilde e sempre disponível para realizar qualquer tarefa

em favor das colegas no Colégio que frequentava como aluna interna.

Em 1998 foi declarada Bem-aventurada por Sua Santidade, o Papa João Paulo II. Desde sempre os

alunos demonstraram por ela carinho, afeto e admiração.

Reconhecendo o trabalho desta escola salesiana, a autarquia atribuiu-lhe, em setembro de 2007, a

Medalha de Mérito Municipal, Classe de Ouro.

O Colégio Laura Vicunha possui dois símbolos que dão rosto à sua identidade:

Brasão

Figura 2. Brasões

A evolução dos brasões mostra uma ligeira alteração dos mesmos que ocorreu já na década de 1990.

O brasão atual é encimado pelo lema educativo-religioso “Firmes na Fé, Fortes na Esperança”.

Apresenta, mais em baixo, um seara de tons amarelos, beijada por um sol radioso que identifica a

região do Alentejo onde se encontra. Nessa seara, surge uma espiga, rica de grão, que simboliza o fruto

da educação salesiana. Ao lado, está desenhada Nossa Senhora Auxiliadora de quem Dom Bosco disse,

no final da sua vida e obra: ”Foi Ela quem tudo fez”.

Hino

A letra do hino foi escrita pela Irmã Rosa Teixeira e a música pela Irmã Maria das Dores Ribeiro, nos

finais da década de 1970, sendo, então, ambas docentes no Colégio.

I

Seara nova, trigo a crescer

Somos a vida a acontecer!

Do Alentejo somos a esperança.

Ser Portugal é nossa herança!

II

Em horizontes de infinidade,

Sinais seremos de eternidade!

P’ra o mundo novo seremos pão,

Ao sol de Deus, na sua mão!

III

De Deus um marco nestas planuras,

A Laura of’rece metas de alturas.

Nas investidas do inimigo,

A Auxiliadora está contigo!

Coro

Ser cidadão honesto e forte.

Ser bom cristão até à morte.

É ideal que vai connosco

E nos foi dado por S. João Bosco

1.4. Ideário das escolas do IFMA – estilo educativo

Todos as Escolas ou Centros Educativos do IFMA em Portugal têm a sua identidade educativa consignada

no Ideário dos Centros Educativos das FMA em Portugal. As características fundamentais advêm do facto

de serem escolas de matriz católica e salesiana.

Identidade Católica 2

Como Instituição Católica é um centro educativo que se inspira, fundamenta e centraliza a sua ação

educativa numa matriz de valores inspirados em critérios evangélicos.

Atua em comunhão com a Igreja Católica, seguindo as suas orientações, no plano individual, comunitário

e eclesial para que o conhecimento seja iluminado não apenas pela razão, mas também pela fé de modo a

que crianças e jovens se tornem fermento de uma sociedade humanizada.3

Identidade Salesiana4

O Projeto Educativo salesiano é inspirado na caridade de Cristo-Bom Pastor. Assim “a alma da educação é

a paixão pelos jovens, a arte de lhes dar confiança, de amar o que eles amam, de os acompanhar na busca

de sentido para a vida” 5.

Como Instituição Salesiana, assume características específicas que se inspiram no carisma e herança

deixados por S. João Bosco e Santa Maria Mazzarello. Este carisma apresenta uma pedagogia educativa: o

Sistema Preventivo, síntese original entre educação e evangelização que orienta os jovens a formarem-se

como “honestos cidadãos e bons cristãos”6.

2Cf. INSTITUTO FILHAS DE MARIA AUXILIADORA-PORTUGAL. Portal de Melhoria da Qualidade IFMA-Portugal. Ideário de Centros Educativos. Monte Estoril, 2012. [Consultado em junho de 2018]. Disponível em http://qualidade.salesianas.pt/Ide%E1rio%20dos%20Centros%20Educativos.pdf 3 V. Idem, Ibidem. 4 V. Idem, Ibidem.

5 Cf. Idem – Para que tenham vida em abundância: linhas orientadoras da missão educativa das FMA.P.24. 6 CF. Idem, Ibidem.

10

Estilo Educativo

As Filhas de Maria Auxiliadora têm como missão educar segundo o sistema preventivo de D. Bosco – razão,

religião, amabilidade -potenciando:

1. um ambiente educativo, feito de proximidade familiar, que favoreça a educação integral numa

síntese entre fé, cultura e vida em corresponsabilidade educativa, onde os alunos são protagonistas da

própria formação.

2. o acompanhamento que pressupõe a atenção do educador, a escuta, o diálogo e discernimento que

orienta e ampara a capacidade de decisão das crianças e jovens, ajudando-os a escutarem a própria

voz, que se manifesta, a partir de sentimentos e vivências, nem sempre expressos segundo os habituais

códigos do mundo adulto.

3. o rigor científico e pedagógico que exige profissionalismo, entrega e atualização dos saberes e

competências por parte dos docentes e outros educadores.

4. apoio e incentivo a um trabalho constante por parte dos alunos, realizado com persistência,

organização, qualidade e rigor.

5. valorização dos momentos de festa (teatro, música, desporto, convívio…), celebrativos e litúrgicos,

de convívio com as famílias (encontros) que são expressão da educação carismática salesiana. Todo

o ambiente juvenil, para D. Bosco, estava marcado pela alegria e pela festa. Ele dizia que uma casa

Salesiana sem música era como um corpo sem alma. Por isso, é habitual que no ambiente Salesiano se

organizem, periodicamente, festas que ajudam a criar o ambiente de alegria e, simultaneamente,

desenvolvem capacidades artísticas e educam o carácter das crianças e jovens.

6. formação e o trabalho em conjunto como uma oportunidade de crescimento através também do

intercâmbio: é uma prioridade, pois é a chave de uma boa atuação do projeto educativo como

comunidade.

11

“Para que uma obra surja, é necessário um projeto; o projeto parte do presente, mas é uma condição de

futuro; para que ele se realize, é necessário um ato de vontade.”

Adaptado de Agostinho da Silva

2.1. Enquadramento legal

O Projeto Educativo, num âmbito legal e geral para todos os estabelecimentos de ensino, é regulamentado

pelo Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, que o

definem como “o documento que consagra a orientação educativa das escolas, (…) elaborado e aprovado

pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os

princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a escola (…) se propõe cumprir na sua

função educativa” (cf. artigo 9.º alínea a), Decreto-Lei nº 137/2012).

As escolas privadas apoiam-se também nos princípios orientadores expostos no Decreto-Lei n.º

152/2013, de 4 de novembro, que aprovou o novo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível

não superior, em que se consigna que “no âmbito do seu projeto educativo, as escolas do ensino particular

e cooperativo gozam de autonomia pedagógica, administrativa e financeira”. (cf. artigo 36.º, Secção V).

Consagra ainda o “direito reconhecido às escolas particulares de tomar decisões próprias nos domínios

da organização e funcionamento pedagógicos, designadamente da oferta formativa, da gestão de

currículos, programas e atividades educativas, da avaliação, orientação e acompanhamento dos alunos,

constituição de turmas, gestão dos espaços e tempos escolares e da gestão do pessoal docente”. (cf. artigo

37.º), a par da Portaria n.º 59/2014 de 7 de março.

2.2. Relevância e pertinência do Projeto Educativo

O Projeto Educativo de um Centro de Educação constitui uma proposta educativa própria de uma

instituição e a forma global como se organiza para dar resposta à educação dos seus alunos, às

necessidades dos pais/encarregados de educação e características da comunidade. Neste sentido, torna-

se fundamental encontrar, em cada ano, um tema integrador para que se possam definir as áreas

prioritárias de intervenção, visando uma maior qualidade nas respostas educativas de forma a promover

o sucesso. Por isso o PE, a partir da própria identidade salesiana e da situação concreta de cada centro

educativo, realiza um diagnóstico, aponta metas, determina estratégias, enuncia recursos e prevê uma

avaliação.

2 Conceito de

Projeto Educativo

12

O Projeto Educativo assenta num eixo estratégico que se torna relevante e pertinente na medida exata

em que orienta e fundamenta a nossa intervenção e constitui um guia de compromisso num futuro

próximo para o destino da nossa Instituição.

Sendo a escola um espaço físico e temporal de socialização dos alunos, onde gradualmente se faz a

passagem do “eu” ao “nós”, parece-nos pertinente colocar a questão: qual o modelo de organização

escolar que melhor viabilizará a consecução e o êxito dum projeto educativo?

A finalidade primeira da escola é a educação integral da pessoa. A escola compromete-se a realizar com

ela uma viagem, crente na sua educabilidade, para levá-la à melhoria de si e à perfeição possível. Para

alcançar este fim, a escola apresenta a sua visão da pessoa, da educação e dos valores em que acredita

com vista ao Bem. É, antes de tudo, a procura de sentido!

A acção educativa da escola realiza-se mediante a intervenção de todos os membros da comunidade numa

atuação coerente e convergente. Esta diversidade de pessoas e papéis representa uma riqueza pela

alteridade que oferece. A escola educa também eticamente pelo modo como se organiza e pela qualidade

das relações que nela se estabelecem, pelos espaços de liberdade e autonomia que torna possíveis. Assim,

um projeto educativo tem mais possibilidades de alcançar as metas a que se propõe numa escola que não

se limite a uma mera organização, mas seja comunidade.

13

[A educação tem] uma ambição humanista: formar uma pessoa para que se torne capaz de se situar no

mundo e de situar a atual humanidade na história e no universo, que respeite o legado transmitido pelos

antigos, que integre os novos elementos e que participe ativamente no movimento para o futuro.

Marcel Postic

3.1. MISSÃO

As Filhas de Maria Auxiliadora têm como missão educar segundo o sistema preventivo de D. Bosco

potenciando um ambiente que favoreça a educação integral numa síntese entre fé, cultura e vida em

corresponsabilidade educativa, onde os alunos são protagonistas da própria formação. Além do rigor

científico e pedagógico, valorizam-se os momentos de festa, os celebrativos e litúrgicos, que são

expressão da educação salesiana, Vive-se em ambiente de família e por isso é importante a presença

educativa dos adultos, docentes e não docentes, entre as crianças/alunos, numa atitude de

acompanhamento que ajuda a interpretar, de modo positivo, as situações do próprio ambiente, a história

pessoal e social, educando também a acolher e a amar a vida.

3.2.VISÃO

A comunidade educativa das casas das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) promove nos centros

educativos uma cultura aberta aos valores evangélicos educando à fé, segundo a espiritualidade salesiana.

Atualiza o estilo de D. Bosco e Madre Mazzarello, fazendo uma leitura crítica do mundo juvenil e

propondo pistas que ajudem os jovens a crescer em todas as dimensões e a viverem felizes, através do

encontro pessoal com Jesus Cristo.

A comunidade religiosa constituída por um grupo de irmãs nomeadas pela Provincial, vive e trabalha

unida, testemunham a sua pertença a Deus e sendo sinal do seu amor pelos jovens de qualquer cultura.

Ela é o suporte carismático que dá continuidade ao projeto educativo de S. João Bosco e Santa Maria

Mazzarello, em vista a formar honestos cidadãos e bons cristãos segundo as perspetivas: evangelizadora,

cultural, social e comunicativa.

A escola salesiana FMA pretende ser uma referência na educação católica e reconhecida pelas suas

qualidades educativas e pastorais.

3 Apresentação da

Escola

14

3.3. VALORES

Fé e vida

Valorizamos uma vida de abertura a Deus como fonte de verdadeira humanização da pessoa e da

comunidade, segundo o estilo da espiritualidade salesiana. Acreditamos no trabalho e no empenho como

fonte de educação, de realização pessoal, de convívio e de melhoria permanente da qualidade de vida

pessoal e social.

Família

Conscientes de que a família tem um papel fundamental no próprio crescimento, promovemos a

estabilidade dos laços familiares na responsabilidade e no dom recíproco, segundo uma visão

antropológica cristã.

Concretizamos o ato educativo como uma vivência em que a criatividade, a subjetividade, a dimensão

emocional e afetiva, o diálogo, a amizade e a alegria de viver se contextualizam em ambiente de família:

acolhendo e valorizando positivamente a pessoa e acompanhando-a na construção de um projeto de vida

mais humano e feliz.

Cidadania e solidariedade

Trabalhamos na construção de um mundo mais solidário e justo, mediante uma partilha de bens com os

mais desfavorecidos, a valorização do diálogo intercultural e a cidadania responsável e democrática.

Comprometemo-nos a superar as atitudes individualistas, valorizando a sobriedade de vida e o

voluntariado local e internacional, como forma de contribuir para a uma sociedade mais humana e

fraterna.

Integridade e honestidade

Acreditamos na visão positiva do ser humano e no seu potencial de desenvolvimento. Educamo-nos e

educamos, acreditando na capacidade de cada um em construir o seu projeto de vida a partir de relações

integras, honestas e fraternas.

Respeito e autonomia

Respeitamos os direitos e liberdades de cada grupo e, em particular, de cada pessoa, proporcionando

experiências que ajudem a desenvolver progressivamente a autoestima, a autonomia pessoal, o sentido

crítico, a responsabilidade, a gestão positiva dos conflitos e o compromisso com o desenvolvimento

sustentável. Educamos, também, ao sentido de beleza presente em toda a criação.

Empenho e exigência

O clima da escola salesiana defende igualmente o valor do trabalho, do empenho pessoal em cada tarefa,

da exigência no sentido de levar cada aluno a dar o melhor de si mesmo, potencializando as qualidades e

competências que cada um possui.

15

3.4. Política da Qualidade

O Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, no âmbito do sistema de qualidade, compromete-se a:

Promover a satisfação dos seus clientes, procurando ir ao encontro das suas necessidades e

expetativas quanto ao ambiente educativo e socioeducativo em que o ato de educar e formar se

concretiza;

Melhorar continuamente os seus processos em prol de uma educação e evangelização de

referência, contribuindo assim para o crescimento integral da pessoa e para a construção do bem-

estar pessoal, familiar e social;

Acompanhar e monitorizar os seus progressos, através de avaliações externas e internas,

prosseguindo critérios de sustentabilidade institucional, social, financeira e ambiental;

Desenvolver, nos seus Centros Educativos e Educativo-Sociais, uma cultura institucional que

estimula o empenho, o envolvimento e o compromisso dos seus educadores para, através da

formação contínua e da qualificação, responder aos desafios educativos, numa sociedade em

permanente transformação;

Cumprir os requisitos legais aplicáveis nos serviços e atividades que desenvolve, e fomentar

ligações e parcerias numa lógica de trabalho em rede de modo a cumprir integralmente a sua

missão.

A presente política da qualidade é divulgada a todos os colaboradores e revista periodicamente de modo

a garantir a sua adequabilidade à instituição.

3.5. Política de Privacidade e Tratamento de Dados

A proteção da privacidade dos dados constitui um compromisso fundamental para o IFMA – Colégio

Laura Vicunha | Externato Maria Auxiliadora. Conscientes de que os dados pessoais são propriedade das

pessoas e não da Instituição, o IFMA – Colégio Laura Vicunha | Externato Maria Auxiliadora cumpre os

requisitos legais nesta matéria, nomeadamente o regulamento Europeu 2016/679.

O IFMA - Colégio Laura Vicunha | Externato Maria Auxiliadora assume o compromisso de:

Proceder ao tratamento dos seus dados pessoais de forma lícita, leal e transparente, recolhendo

apenas a informação necessária à finalidade a que se destina;

Informar o titular dos dados sobre os seus direitos;

Não utilizar os dados para finalidade diferente daquela para que foram recolhidos;

16

Manter os dados exatos e, se necessário, atualizados;

Assegurar a obtenção e a retirada do consentimento do titular dos dados nos termos da legislação

em vigor;

Respeitar a confidencialidade em relação aos dados tratados, garantindo que as pessoas que

tratam os dados assinaram o termo de compromisso e confidencialidade;

Limitar as interconexões de dados pessoais ao mínimo indispensável;

Ter implementadas as medidas de proteção e segurança adequadas que impeçam a consulta,

modificação, destruição ou adição dos dados por pessoa não autorizada a fazê-lo.

3.6. Tipologia da escola

O Colégio Laura Vicunha é propriedade do IFMA, cuja entidade titular é a Província Portuguesa de Nossa

Senhora de Fátima. Está sediado na avenida 25 de Abril, nº 15, 7080-134, Vendas Novas. É uma escola

privada, católica e salesiana que integra o ensino Pré-Escolar (IPSS), 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico.

Como escola privada, está associada à rede de Associação de Estabelecimentos de Ensino Privado e

Cooperativo. (AEEP).

A escola, cujo alvará é o número 2166, goza de autonomia pedagógica para o Ensino Básico a partir da

aprovação dos Estatutos do Ensino Particular e Cooperativo através do Decreto-Lei n.º 152/2013 de 4

de novembro e o ensino Pré-escolar é uma instituição de segurança social (IPSS). Existem estas duas

valências.

O Colégio Laura Vicunha celebra com o Ministério de Educação o Contrato Simples ao abrigo do Decreto-

Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro. Este permite às famílias dos alunos com menores recursos uma

candidatura a um apoio que tem como objetivo a comparticipação no pagamento das mensalidades de

frequência. A existência deste contrato obriga, desde logo, a escola a cumprir alguns requisitos, entre os

quais se encontram a existência de uma contabilidade organizada com a entrega dos respetivos balanços

anuais e balancetes trimestrais. É feita também uma apresentação periódica de declarações de não dívida

às autoridades tributárias, da segurança social e CGA. Deve ainda a escola no cumprimento do disposto no

número 3 do Despacho nº 24 934/2006, de 31 de outubro, afixar em local onde possa ser amplamente

divulgado um quadro síntese com a indicação do número de alunos, por escalão, subsidiados pelo

Ministério da Educação.

O Externato Maria Auxiliadora - jardim de Infância para as crianças dos 3, 4 e 5 anos – é uma Fundação

orientada pelo IFMA (IPSS), com atividade nas instalações do Colégio.

17

Desenvolve a sua atividade em conformidade com o Acordo de Cooperação entre o Centro Regional de

Segurança Social do Alentejo, a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares do Alentejo, em harmonia

com a Lei - Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei nº 5/97 de 10 de fevereiro) e as disposições assinadas

entre ambas as partes.

Rege-se ainda pelo Decreto Lei nº 147/97 que estabelece o ordenamento jurídico do desenvolvimento e

expansão da rede nacional de educação pré-escolar, definindo o respetivo sistema de organização e

financiamento.

O Despacho Conjunto n.º 300/97, de 4 de setembro, define as normas que regulam a comparticipação dos

pais e encarregados de educação no custo das componentes não educativas dos estabelecimentos de

educação pré-escolar.

Tal como está estabelecido na Lei-Quadro (Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro), a educação pré-escolar, nível

de ensino representado pelo Externato Maria Auxiliadora – CLV, destina-se às crianças entre os 3 anos e a

entrada na escolaridade obrigatória, sendo “a primeira etapa da educação básica no processo de educação

ao longo da vida”. As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar- OCEPE, baseiam-se nos

objetivos globais pedagógicos definidos pela referida Lei e destinam-se a apoiar a construção e gestão do

currículo no jardim-de-infância, da responsabilidade de cada educador/a, em colaboração com a equipa

educativa do estabelecimento educativo.

O trabalho desenvolvido na instituição é realizado com base nas orientações das OCEPE, com a mais-valia

de se complementar com a riqueza do crescimento e vivência na fé cristã (escola católica e salesiana), no

entanto, o respeito por outra e qualquer religião, nacionalidade, crenças, orientação sexual, etc. são

respeitadas, sendo fundamental ter em conta a intencionalidade da prática pedagógica e a avaliação

critica-reflexiva da mesma, nas diferentes vertentes da pessoa/criança como ser individual e como

membro de um grupo e /família.

A reflexão desta prática pedagógica assenta num ciclo interativo – observar, planear, agir, avaliar –

apoiado em diferentes formas de registo e de documentação, que permitem ao/à educador/a tomar

decisões sobre a prática e adequá-la às características de cada criança, do grupo e do contexto social em

que trabalhamos.

O/a educador/a do Externato Maria Auxiliadora deve ser orientador e exemplo; deve ser criativo e

proporcionar ambientes e atividade estimulantes; tem por obrigação promover aprendizagens olhando o

grupo e a criança e tem de ser promotor da tolerância e respeito pela diferença. A nossa instituição tem

de ser CASA e ser - nas suas diferentes vertentes: profissionalismo, rigor pedagógico e hospitalidade

salesiana - a marca diferenciadora.

O desenvolvimento do processo educativo, exige a participação de diferentes intervenientes (crianças,

outros profissionais, pais/famílias), e deve incluir formas de comunicação e estratégias que promovam

esse envolvimento e facilitem a articulação entre os diversos contextos de vida da criança.

18

Ao nível da organização do ambiente educativo, este, deve ser visto como um contexto facilitador do

processo de desenvolvimento e aprendizagem de todas e cada uma das crianças, de desenvolvimento

profissional e de relações entre os diferentes intervenientes.

De acordo com as OCEPE o desenvolvimento e aprendizagens são vertentes indissociáveis e a criança

deve ser vista como sujeito do processo educativo; a prática pedagógica no ensino pré-escolar deve ser

uma resposta a todas as crianças e deve promover a construção articulada do saber, contemplando uma

visão integrada e globalizante das diferentes áreas de conteúdo:

Área de Formação Pessoal e Social – considerada como área transversal, pois tendo conteúdos e

intencionalidade próprios, está presente em todo o trabalho educativo realizado no jardim-de-

infância. Esta área incide no desenvolvimento de atitudes, disposições e valores, que permitam às

crianças continuar a aprender com sucesso e a tornarem-se cidadãos autónomos, conscientes e

solidários.

Área de Expressão e Comunicação – entendida como área básica, uma vez que engloba diferentes

formas de linguagem que são indispensáveis para a criança interagir com os outros, dar sentido e

representar o mundo que a rodeia. Sendo a única área que comporta diferentes domínios, é

precedida de uma introdução que fundamenta a inclusão e articulação desses domínios.

Domínio da Educação Física – constitui uma abordagem específica de desenvolvimento de

capacidades motoras, em que as crianças terão oportunidade de tomar consciência do seu

corpo, na relação com os outros e com diversos espaços e materiais.

Domínio da Educação Artística – engloba as possibilidades de a criança utilizar diferentes

manifestações artísticas para se exprimir, comunicar, representar e compreender o

mundo. A especificidade de diferentes linguagens artísticas corresponde à introdução de

subdomínios que incluem artes visuais, jogo dramático/teatro, música e dança.

Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita – o desenvolvimento da linguagem

oral é fundamental na educação pré-escolar, como instrumento de expressão e

comunicação que a criança vai progressivamente ampliando e dominando, nesta etapa do

seu processo educativo. Importa ainda facilitar, nesta etapa, a emergência da linguagem

escrita, através do contacto e uso da leitura e da escrita em situações reais e funcionais

associadas ao quotidiano da criança.

Domínio da Matemática – tendo a matemática um papel essencial na estruturação do

pensamento, e dada a sua importância para a vida do dia-a-dia e para as aprendizagens

futuras, o acesso a esta linguagem e a construção de conceitos matemáticos e relações

entre eles são fundamentais para a criança dar sentido, conhecer e representar o mundo

19

Área do Conhecimento do Mundo – é uma área em que a sensibilização às diversas ciências é

abordada de modo articulado, num processo de questionamento e de procura organizada do

saber, que permite à criança uma melhor compreensão do mundo que a rodeia.

No que diz respeito à continuidade educativa e às transições entre creche – jardim-de-infância – 1º ano do

1º ciclo – 2º e 3º ciclos, é para nós importante, conhecer as crianças que vão iniciar a sua caminhada na

nossa instituição, pois estas já tiveram um percurso de desenvolvimento e aprendizagem (em contexto

familiar ou institucional), sendo igualmente importante, dar-lhes a segurança de uma continuidade

saudável e rica para a sua formação como criança/aluno e como Pessoa- “Honesto cidadão e bom cristão”

(Dom Bosco).

Deste modo, a nossa instituição oferece um ambiente favorável ao conhecimento dos diferentes níveis de

ensino por todas as crianças, sendo igualmente promotora de partilha e convivência entre as crianças dos

diferentes níveis e entre educadores, professores, irmãs e pessoal auxiliar.

3.7. Organogramas

a. Organograma do Colégio Laura Vicunha

Figura 3. Organograma do CLV

20

b. Organograma do Externato Maria Auxiliadora (IPSS)

Figura 4. Organograma do EMA

A Direção é o órgão coletivo, de administração e gestão da Escola nas duas valências. Tem por missão

gerir pedagógica e financeiramente a escola, apoiar a elaboração do PE, RI, e PAA, aprovar e fazer cumprir

os documentos referidos, elaborar o orçamento, bem como acompanhar e monitorizar os mesmos,

segundo a política da qualidade e os princípios do carisma salesiano.

Os seus membros são nomeados pela Provincial do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora em Portugal.

A Direção é constituída pela Diretora da Escola, Diretora Pedagógica, Coordenador de Pastoral e

Administradora.

Sempre que a Provincial das Filhas de Maria Auxiliadora considere necessário, pode nomear outros

elementos para integrar a Direção.

21

3.8. Comunidade Educativa

Alunos - Os alunos da escola são essencialmente originários do concelho de Vendas Novas, mas também

de Montemor-o-Novo, Montijo, Alcácer do Sal e Coruche. Embora a maioria dos alunos pertença à classe

média, o CLV é uma escola aberta a todas as classes sociais, mais ou menos favorecidas economicamente.

As turmas são, até ao presente, turmas com um pequeno ou médio número de alunos como podemos ver

na tabela seguinte:

Figura 5. Tabela com a evolução do número de alunos por ano/ciclo de 2014-15 a 2017-18

Professores - O Colégio conta, no presente, com 20 professores habilitados profissionalmente, que

desenvolvem o seu trabalho com competência e rigor, empenhados no sucesso dos alunos. A estabilidade

do corpo docente, a par da sua assiduidade, é uma mais-valia da escola, permitindo o acompanhamento

continuado dos alunos. Os professores participam na formação proposta pela Instituição, aos diferentes

níveis de oferta ou por iniciativa própria. Embora em graus diversos, identificam-se com a proposta

educativa salesiana. Desempenham o seu trabalho com profissionalismo e grande entrega à missão

escolhida.

Encarregados de Educação – Os encarregados de educação que escolhem o Colégio Laura Vicunha têm

diferentes motivações, sendo as mais frequentes a qualidade do ensino e a segurança dos filhos.

O conhecimento mais consciente do projeto educativo, característico de uma escola salesiana, e a

identificação com o mesmo é diminuto. No entanto, uma boa parte dos encarregados de educação são

2014-15 2015-16 2016-17 2017-18

PRÉ 37 alunos 44 alunos 50 alunos 50 alunos

1º CICLO

1º ano 18 15 13 22

2º ano 16 17 16 14

3º ano 17 15 16 17

4º ano 18 19 14 17

69 66 59 70

2º CICLO

5º ano 15 17 15 17

6º ano 15 16 17 15

30 33 32 32

3º CICLO

7ºano 14 14 13 16

8ºano 17 10 13 13

9ºano 13 19 09 12

44 43 35 41

TOTAL 180 186 176 193

22

também antigos alunos do Colégio, o que significa que reconhecem a sua competência e carisma

educativo , tal como os pais que mantêm mais do que um filho no Colégio.

O diálogo entre escola e família limita-se ao necessário. Existe o atendimento semanal mas, na maior

parte das situações, os encarregados de educação comparecem apenas quando solicitados ou em

situações pontuais.

Pessoal administrativo e auxiliar – O pessoal administrativo desempenha o seu trabalho com eficiência

e rigor, na dependência da sede e Direção da Escola, atento às mudanças impostas por legislação; o

pessoal auxiliar, nas diferentes situações do quotidiano, está atento ao maior bem dos alunos e da escola,

mantendo boas relações com todos os outros elementos da comunidade educativa.

3.9. Estruturas físicas

As instalações onde atualmente funciona o Colégio Laura Vicunha constam de edifícios construídos por

diferentes fases e não de uma só vez.

O bloco central e principal consta de três pisos e foi construído em duas fases:

Piso 0

Hall com prateleiras de apoio às mochilas dos alunos do 2º e 3º ciclos

2 salas do Pré-Escolar, precedidas por hall e corredor de comunicação; sanitários ao serviço deste

setor.

Bar e armazém de alimentos; papelaria e anexos de apoio; duas salas de música.

Piso 1

A comunicação entre o piso 0 e o piso 1 é feita por uma escadaria com corrimão que permite a ligação

entre os dois pisos de construção mais antiga.

Este é o edifício central que tem:

Cinco salas de aulas;

Sala de informática, gabinete química e outro de física e ciências naturais;

Receção, serviços administrativos, reprografia;

Gabinete da diretora pedagógica, sala de atendimento, gabinete de psicologia, capela;

Arquivo;

Cozinha e refeitório;

Serviços sanitários;

Vestiário das funcionárias.

Há uma escadaria interna, que desce a um piso inferior, onde encontramos:

Sanitários dos alunos;

Hall que comunica com o exterior e com salas;

23

Salas de EV e ET para o 2º ciclo;

Sala de EV para o 3º ciclo (com saída para o pátio);

Piso 2 – este piso superior é residência da comunidade religiosa.

O Gimnodesportivo, balneários e sanitários são construções posteriores (década de 1980), sendo o

pavilhão quase totalmente reconstruído no ano de 2009. Situam-se ao fundo do pátio exterior.

O edifício do primeiro ciclo é a construção mais recente: data de 2003. Tem dois pisos, com três salas em

cada um deles. No piso do rés-do-chão, funcionam o 1º e 2º ano anos e ainda a biblioteca da escola na sala

central; no piso superior as salas do 3º e 4ºanos com uma sala polivalente.

Em ambos os pisos, que comunicam por uma escadaria em mármore, existem sanitários para alunas,

alunos e professores bem como uma sala para reuniões e outra para atendimento aos encarregados de

educação.

Os espaços exteriores são amplos: um pátio de grandes dimensões para o 2º e 3 º ciclos, dois pátios para o

1º ciclo (futebol e polivalente com tabelas de basquete), estruturas para o 1º ciclo e estruturas para o Pré-

Escolar. Existe uma grande área de quinta, com terreno cultivável, que já permitiu experiências

pedagógicas.

24

O que sabemos dos lugares é coincidirmos com eles durante um certo tempo no espaço que são.

O lugar estava ali, a pessoa apareceu, depois a pessoa partiu, o lugar continuou,

o lugar tinha feito a pessoa,

a pessoa havia transformado o lugar.

José Saramago

Vendas Novas é uma cidade portuguesa situada no distrito de Évora. Esta sede de município está

integrada na região do Alentejo, sub-região do Alentejo Central. O concelho conta, atualmente, com uma

população residente de cerca de 11 500 habitantes7.

Vendas Novas é um dos principais centros urbanos do Alentejo Central: as fronteiras concelhias ligam

esta cidade aos municípios de Alcácer do Sal (NUTS III, Alentejo Litoral), Palmela e Montijo (NUTS III,

Peninsula de Setubal).

A densidade populacional do concelho de Vendas Novas é significativamente superior à média

regional, pois registava no ano de 2016 51,7 habitantes/Km2, ante os 21,2 habitantes /Km2 fixados no

Alentejo Central (NUTS III). A população jovem residente no município totalizava, nesse mesmo ano,

12,8%, valor ligeiramente superior ao globalmente registado no Alentejo Central (NUTS III), com 12,5%.

Enquadramento do Município de Vendas Novas a nível nacional e regional

Figura 6 – Mapa nacional/Região do Alentejo/ Vendas Novas na sua região.8

7 Cf. PORDATA – Quadro-Resumo: População Residente. (Vendas Novas: município: número de habitantes em 2016: 11 499).

Lisboa: PORDATA/INE, 2018. [Em linha]. [Consult. 18 Jul. 2018].

8 Cf. CÂMARA MUNICIPAL DE VENDAS NOVAS [CMVN] – Carta Educativa de Vendas Novas. Vendas Novas: CMVN, 2006. [Em linha].

[Consult. 18 Jul. 2018].

4 Caracterização do meio

envolvente da escola

25

4.1. Perspetiva Histórica: as raízes

A localização estratégica de Vendas Novas vem determinando, marcadamente desde o séc. XVI, a

identidade e vida locais: no passado, a circulação real, militar, de dignitários de Estado e de comerciantes

fazia-se já através de Vendas Novas, rumo ao sul do país e à fronteira espanhola, por caminhos

coincidentes ou paralelos à estrada nacional que hoje atravessa a cidade.

A governação de D. João III teve importância decisiva para a valorização desta região, uma vez que,

com licença real, se verificou em 1526 - após ter sido outorgado o estabelecimento de uma Posta Sul e

respetiva sede em Aldeia Galega (atual Montijo) - por ordem do Correio-Mor do Reino de Portugal, Luís

Afonso, a abertura do caminho entre Aldeia Galega e Montemor-o-Novo. Este caminho viria a possibilitar

e promover a travessia de uma vasta área de charneca até aí fundamentalmente utilizada como território

de pastoreio e caça.

Neste caminho, no centro do que é hoje a cidade de Vendas Novas, terá então surgido - por ordem régia,

aliada à iniciativa local - edificação para pousada ou (re)abastecimento, então designada venda. Anos mais

tarde, no reinado de D. João V, foi ordenada a construção de um paço real, o qual se encontra classificado

como Monumento de Interesse Público9. Tal edifício, erguido por ocasião dos casamentos da princesa D.

Maria Bárbara com o futuro monarca espanhol D. Fernando VI, bem como da união futuro rei D. José I

com a princesa espanhola Mariana Vitória, cumpria o objetivo de servir de pousada de apoio a

deslocações reais da (e até à) fronteira espanhola, tendo ocorrido em concomitância com a requalificação

da própria estrada.

Assim, a povoação de Vendas Novas cresceu em redor e função de tal palácio, numa zona de terreno fértil

que ainda hoje preserva essas características. O então denominado Palácio das Passagens teve,

subsequentemente, várias utilizações, albergando no último século e meio a Escola Prática de Artilharia,

hoje Regimento de Artilharia 5.

Outros bens patrimoniais10 de valor cultural, indissociáveis da identidade local11, são também: a Capela

Real (junto ao Palácio Real, séc. XVIII); a Capela de S. Fernando (hoje denominada Igreja de Santo António

do Outeiro, o seu único imóvel já classificado); o Palácio e Capela do Vidigal (séc. XIX); a Igreja de Nossa

Senhora da Nazaré, na Landeira (séc. XV) e a Capela do Monte Velho da Ajuda (sécs. XVII/XVIII). Em

Vendas Novas existem ainda alguns pontos de interesse arqueológico próximos que remetem para uma

Disponível na internet:

<https://www.cm-vendasnovas.pt/NR/rdonlyres/0000561b/tuylzpizimruzbxkhzqzctwlhbvojhpa/CARTAEDUCATIVA2.pdf> 9 Cf. DIREÇÃO GERAL DO PATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio Real de Vendas Novas. Lisboa: Sistema de Informação para o

Património Arquitetónico [SIPA], 2018. [Em linha]. [Consult. 18 Jul. 2018].

http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=11744 10Cf. DIREÇÃO GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS – Município de Vendas Novas. Lisboa: Sistema de Informação

para o Património Arquitetónico [SIPA], 2018. [Em linha]. [Consult. 18 Jul. 2018].

Disponível na internet:

<http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPASearch.aspx?id=0c69a68c-2a18-4788-9300-11ff2619a4d2> 11Cf. AAVV – Portugal Património, vol. VI, Lisboa: Círculo de Leitores, 2008. pp.324-327.

26

ocupação humana mais remota, nomeadamente: a estação paleolítica da Bica-Fria; a estação romana da

sesmaria de Cuncos; as Ferrarias da Lavra de Maio e do Quintal de Henrique Rosa (na Landeira); contam-

se também duas estações medievais (no olival de Amieira e nas terras frias, na Landeira).

Em 7 de setembro de 1962, a então vila alcançou independência em relação a Montemor-o-Novo, com

a criação do concelho de Vendas Novas. Este passou a contar com as freguesias de Vendas Novas e

Landeira, dispondo de sete aglomerados urbanos (Vendas Novas, Landeira, Bombel, Afeiteira, Piçarras,

Nicolaus e Marconi). O município possui 222,51 km² de área, sendo limitado a leste pelo município de

Montemor-o-Novo, a sul por Alcácer do Sal, a oeste por Palmela e, a noroeste, pela parte oriental do

Montijo.

Em 1993, a Vila de Vendas Novas foi elevada a cidade, tendo vindo progressivamente a afirmar-se no

contexto do Alentejo Central.

4.2. Demografia e outros indicadores de desenvolvimento

De acordo com os dados definitivos12 decorrentes do último recenseamento geral da população, efetuado

em 2011, a região do Alentejo tinha como residentes 757,302 mil pessoas, sendo 48,4% homens e 51,6%

mulheres. Assim, o Alentejo persiste como a área mais despovoada do país: apesar de representar acima

de um terço do território nacional, a região alberga apenas 7,2% da sua população. É também a região

mais envelhecida de Portugal, com 24,1% da população com 65 e mais anos, ante uma média nacional de

19%.

Em 2011, apenas 11 dos 5813 concelhos do Alentejo viram aumentar a sua população residente. Vendas

Novas foi um deles, com um crescimento de 1,88%. Para além da população, que passou de 11619 (em

2001) para 11846 (em 2011), também cresceu o número de famílias, que de 4404 aumentou até 4726. O

edificado evoluiu também positivamente, de 4815 para 5238, e os alojamentos, que registam mais 700

unidades, cresceram de 5734 para 6434.

Constatou-se, assim, que numa década marcada por fortes constrangimentos económicos e financeiros –

em particular a sua segunda metade –, os quais afetaram fortemente os fatores de desenvolvimento local,

incluindo as autarquias, Vendas Novas conseguiu fixar população e empresas, dando continuidade a um

processo de crescimento já manifestado em 2001, momento em que se apresentou como o concelho que

mais cresceu em todo o Alentejo (11%, entre 1991 e 2001).

12 Cf. INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA [INE] – Censos 2011: Resultados Definitivos. Aplicação interativa. (NUTS II Alentejo

Central; Município). Lisboa: INE, 2012. [Em linha]. [Consult. 18 Jul. 2018].

Disponível na internet:

<http://www.ine.pt/scripts/flex_definitivos/Main.html> 13 Cf. INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA [INE]– Portugal (Des) Continuidades Demográficas. Que (des) continuidades no Sul?

Lisboa: 2011. [Em linha]. [Consult. 18 Jul. 2018].

Disponível na internet:

http://www.apdemografia.pt/ficheiros/74717983.pdf

27

Figura 7 – Demografia do concelho (1970-2011)

Fonte: PORDATA/INE

O concelho possui uma rede viária com extensão superior a 90km. Através da autoestrada A6, que está

no centro nevrálgico da ligação a Norte (A13) e a Sul (A2) do país, é possível aceder à rede nacional de

auto-estradas, bem com à rede europeia, em excelentes condições.

Vendas Novas localiza-se a 70km de Lisboa; a 50km de Évora e 130km de Espanha; a 70 km de

Santarém (com ligação à A1/Porto); e a 35km de Setúbal. Em acréscimo, o concelho de Vendas Novas

beneficia da proximidade e fácil acesso ao porto de Lisboa, aos portos marítimos de Setúbal e Sines, bem

como aos principais mercados de produção, de consumo e infraestruturas logísticas nacionais e

internacionais. A rede ferroviária representa também um importante meio de comunicação, tendo

principal peso o transporte de materiais e mercadorias (de e) para a área industrial do concelho.

O desemprego em Vendas Novas tem vindo a diminuir face à média do país. Segundo o índice de

desemprego registado nos Centros de Desemprego do IEFP, entre 2001 e 2005, o desemprego observado

em Vendas Novas que correspondia a 70% da média do continente em 2001, reduziu para 60% em 2005.

De salientar que, em 2001, Vendas Novas já apresentava uma boa situação face ao desemprego,

registando nesse ano, segundo os dados censitários do INE, a segunda menor taxa de desemprego dos

concelhos do Alentejo Central (5,7%), apenas superada pela taxa de desemprego de Évora (5,1%).

4.3 – Caracterização socioeconómica e cultural

Na região do Alentejo, a população que se encontra inserida no mercado de trabalho é de 317 400

indivíduos14. Esta região tem a taxa de inatividade mais alta do país (44%) sendo esta população

constituída em grande parte por reformados (41%). No final de setembro de 2017, estavam inscritos nos

Serviços de Emprego da região 19 458 desempregados, 12,1% dos quais sem nenhum nível de instrução

(média do Continente: 6,4%)15.

14 Cf. PORDATA – Alentejo: População Empregada. Lisboa: PORDATA/INE, 2018. [Em linha]. [Consult. 18 Jul. 2018].

Disp. <https://www.pordata.pt/Municipios/População+empregada+total+e+a+tempo+completo+e+parcial-814> 15 Cf. EURES – Informações sobre o Mercado de Trabalho: Alentejo. Bruxelas: Comissão Europeia, Fevereiro de 2018. [Em linha].

[Consult. 18 Jul. 2018].

População do concelho de Vendas Novas (1970 – 2011)

1970 1981 1991 2001 2011

8 587 10 933 10 476 11 619 11 846

28

Segundo fonte EURES, a maior parte do território da região é dedicada à agricultura (aliada à criação

de gado). Esta regista cada vez maior especialização e mecanização, facilitada pela maior dimensão das

explorações agrícolas na região (com uma dimensão média de mais de 60 hectares). Predominam os

cereais, as vinhas e o olival, as árvores de fruto, bovinos (“carne alentejana”) e suínos (“porco preto”) e, no

Alentejo Litoral, grandes extensões de culturas de frutos como morangos, framboesas ou amoras.

Também a silvicultura (e, em particular, o sobreiro e a extração de cortiça) é uma atividade de particular

relevância económica para o Alentejo: esta é a região com a mais importante área de produção de cortiça

do mundo. Neste quadro, e apesar das perdas de emprego no setor da agricultura nos últimos anos, esta

atividade tem vindo a crescer e representa já 13%, do emprego na região no 3º trimestre de 2017

(representava 12,1% no trimestre homólogo).

Esta é a terceira região do país em que o setor secundário apresenta maior dinamismo, representando

quase 18% da população empregada. Existe um certo nível de especialização industrial, associado aos

ramos agroalimentares (fabrico de queijo, vinhos e fumeiros, com certificação DOP), de produtos

químicos e derivados do petróleo (estes últimos associados ao complexo industrial de Sines),

componentes para automóveis e aviões e componentes eletrónicos. A barragem do Alqueva (maior lago

artificial da Europa) foi um investimento chave na região, do ponto de vista da irrigação dos solos e da

produção hidroelétrica, tendo potenciado o crescimento do turismo e das atividades de lazer.

O setor dos Serviços foi o único a registar uma quebra de emprego em termos homólogos (-1000

postos de trabalho), sobretudo em consequência da diminuição registada nos Transportes (e

armazenagem); atividades de informação e comunicação (-3,4 mil), atenuada pelo crescimento do

emprego no Comércio e reparação de veículos; alojamento e restauração (+4,3 mil) e na administração

pública e defesa; segurança social; educação; saúde e atividades de apoio social (+3 mil).

Hoje, em Vendas Novas, a existência de empresas de alguma dimensão – as quais concentram uma

grande parte do emprego concelhio – e que apresentam um perfil fortemente exportador (fazendo, em

alguns casos, parte de grupos internacionais), tem tido impacto direto na vida local. O peso das

empresas com presença de capital estrangeiro é significativo, estando francamente acima da média

nacional. O município continua a deter importante atividade industrial, dispondo de um Parque Industrial

e Empresarial. Constata-se, pois, a dupla identidade rural/urbana de Vendas Novas, expressa, por

exemplo, nas diferentes feições das suas duas freguesias: se, por um lado, Landeira se evidencia

predominantemente rural, Vendas Novas afigura-se mais urbana e industrial, concentrando em si

mesma grande parte da população do concelho. A atratividade da região a novos moradores, como espaço

para investir, trabalhar e estudar, encontra-se condicionada por uma oferta ainda limitada, em termos

de quantidade e diversidade, ao nível de um conjunto de serviços (como por exemplo, oferta hoteleira,

cobertura médica e equipamentos de saúde, bem como alguns serviços às empresas).

Disponível na internet:

<https://ec.europa.eu/eures/main.jsp?catId=437&countryId=PT&acro=lmi&lang=pt&regionId=PT1&nuts2Code=PT18&nuts3Code=

&regionName=Alentejo>

29

As empresas de maior escala localizadas em Vendas Novas dedicam-se a atividades relacionadas com

material de transporte, observando-se forte relevância de instalações de produção elétrica/eletrónica, de

indústrias extrativas e agroalimentares. Outro dos setores que apresenta importância considerável em

Vendas Novas é o setor corticeiro, predominando no território, dada a mancha considerável de montado

de sobro, um conjunto importante de empresas pertencentes à fileira da transformação deste recurso.

O concelho onde nasceu e permanece o Colégio Laura Vicunha é – em conclusão – lugar de

passagem, mas também de fixação.

4.4. Realidade escolar

A nível educativo, o concelho de Vendas Novas tem uma limitada oferta escolar, que se traduz num

reduzido número de estabelecimentos escolares do ensino público e privado, os quais ministram desde a

Educação Pré-Escolar ao Ensino Secundário. O número de estabelecimentos de ensino privado no

concelho é muito pouco significativo.

No concelho de Vendas Novas existem 9 estabelecimentos com valência de creche e/ou pré-escolar, a

saber: a Associação Amigos da Landeira, a Associação 25 de Abril (creche e pré-escolar), Renascer de

Bombel, Santa Casa da Misericórdia, Jardim de Infância Monte Branco, Jardim de Infância da Afeiteira,

Escolinha do Parque – Cooperativa de Ensino e Solidariedade Social, Centro Educativo Professor Cadete

Madeira e Externato Maria Auxiliadora - Colégio Laura Vicunha (pré-escolar).

No que respeita ao 1º ciclo do ensino básico, existem os seguintes estabelecimentos de ensino no

município: integrados no Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, existem a Escola Básica de Vendas

Novas Nº 1 e Escola Básica de Vendas Novas Nº2, a Escola Básica dos Campos da Misericórdia, Escola Básica

da Landeira e Colégio Laura Vicunha.

Relativamente ao 2º e 3º ciclos, existem 2 unidades de ensino, a saber, o Agrupamento de Escolas de

Vendas Novas e Colégio Laura Vicunha.

A Escola Secundária de Vendas Novas, integrada no Agrupamento de Escolas de Vendas Novas,

constitui oferta de ensino secundário no município, assim como a Associação Técnico-Profissional D.

Carlos I – Escola Agrícola de Vendas Novas, que constitui oferta certificada pela Direção-Geral do Emprego

e Relações do Trabalho em produção agrícola e animal, formando jovens até aos 25 anos quem que, após

concluírem o 9º ano, desejam concluir o 12º ano de escolaridade. De momento, esta escola dispõe do

curso de técnico de produção agropecuária, técnico vitivinícola, aplicador de produtos fitofarmacêuticos e

curso de operador de vendas.

Existe, por último, um Centro QUALIFICA com sede no supracitado Agrupamento de Escolas de Vendas

Novas, sendo este especializado em qualificação de adultos, vocacionado para a informação, o

aconselhamento e o encaminhamento para ofertas de educação e formação profissional de adultos com

idade igual ou superior a 18 anos que procuram uma qualificação no regime de Reconhecimento,

Validação e Certificação de Competências, tanto em regime escolar quanto profissional.

30

Como observável nos gráficos abaixo apresentados, no ano de 2017 estiveram matriculados em

estabelecimentos de ensino pré-escolar, básico e secundário no concelho de Vendas Novas um total de

1820 crianças e jovens; tal valor representa um decréscimo relativamente ao total registado em 2011,

ano em que estiveram inscritas, nos níveis homólogos, 2070 indivíduos16.

Deve ainda evidenciar-se que, entre 2011 e 2017, houve estagnação ou decréscimo de alunos

matriculados em todos os níveis de pré-escolaridade de escolaridade.

Indivíduos matriculados nos ensinos pré-escolar, básico e secundário por nível de ensino em

2011

Figura 8 – Indivíduos matriculados nos diferentes níveis de ensino em 2011.

Fonte: PORDATA/ DGEEC/MEd

16 Cf. PORDATA - Alunos matriculados nos ensinos pré-escolar, básico e secundário: total e por nível de ensino. (Vendas Novas:

Quadros 2011; 2017. [Em linha]. [Consult. 18 Jul. 2018]. Lisboa: PORDATA/DGEEC/MEd, 2017. Disp. <https://www.pordata.pt/DB/Municipios/Ambiente+de+Consulta/Tabela>

31

Indivíduos matriculados nos ensinos pré-escolar, básico e secundário por nível de ensino em

2017

Figura 9 – Indivíduos matriculados nos diferentes níveis de ensino em 2017.

Fonte: PORDATA/ DGEEC/MEd

Indivíduos matriculados nos ensinos pré-escolar, básico e secundário por nível de ensino

em 2011 e 2017

Figura 10 – Indivíduos matriculados nos diferentes níveis de ensino em 2011 e 2017.

Quadro Comparativo. Fonte: PORDATA/ DGEEC/MEd

32

Número de alunos matriculados em 2017 – Nível de Educação/Ensino

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

Secundário

Regular Profissional/Formaçã

o

292

430

263 418 417 Não foi possível apurar

esta informação

Figura 11 – Número de alunos matriculados em 2017

Fonte: PORDATA/ DGEEC/MEd

Importa ainda referir que a taxa de analfabetismo passou de 13%, em 2001, para 8,2%, em 2011. De

forma conexa, a taxa de iliteracia é bastante elevada nos cidadãos com mais de 60 anos, prevendo-se a

manutenção da tendência de melhoria neste índice, consequência da natural reposição de gerações.

Relativamente ao Colégio Laura Vicunha, este situa-se numa zona de grande densidade estudantil,

próximo de dois polos públicos do Agrupamento de Escolas de Vendas Novas: a Escola Básica nº 1 de

Vendas Novas e a Escola Secundária.

Existe, em suma, uma oferta de oportunidades de formação ao nível do ensino e/ou formação profissional

com potencial de incremento.

33

“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido de outras etapas que precisamos de viver…”

Fernando Pessoa

O Colégio Laura Vicunha é uma escola dotada de uma organização e filosofia educativa próprias, tendo

como objetivo uma cultura de qualidade. É igualmente uma escola que se pauta pelo sucesso escolar.

Tendo em vista analisar esta situação, apresentam-se abaixo os resultados referentes ao ano letivo

2016/2017.

5.1. Resultados da avaliação interna

1º CICLO

Os gráficos que se seguem apresentam classificações nas disciplinas de Português, Matemática, Estudo do

Meio, Inglês, Educação Musical, Expressão Físico Motora, Educação Moral e Religiosa Católica, Expressão

Plástica e Oferta Complementar - TIC (no caso do 3.º e 4.º anos) obtidos pelos alunos que constituíram o

grupo do 1º, 2º, 3º e 4.º anos no ano letivo 2016-2017 .Estes valores resultaram da média final das

classificações obtidas nas avaliações referentes ao terceiro período. Os resultados classificatórios são

apresentados qualitativamente em consonância com a atribuição nas Fichas de Avaliação, quer

Intermédias, quer Trimestrais e variam de acordo com a seguinte distribuição: Insuficiente (0-49%);

Suficiente (50-69); Bom (70-89) e Muito Bom (90-100).

1º ANO

Figura 12. Classificações obtidas pelos alunos do 1ºano nas diferentes disciplinas

5 Diagnóstico da situação atual

34

A turma do 1.º ano é constituída por 13 alunos, 6 rapazes e 7 raparigas. Todos os alunos transitaram para

o 2.º ano de escolaridade. Apresenta-se em seguida o quadro respeitante à Média Aritmética das

classificações por disciplina.

Quadro 1: Média aritmética das classificações obtidas pelos alunos do 1ºano

●2º ANO

Figura 13. Classificações obtidas pelos alunos do 2ºano nas diferentes disciplinas

A turma do 2.º ano é constituída por 16 alunos, 11 rapazes e 5 raparigas. Todos os alunos transitaram

para o 3.º ano de escolaridade. Apresenta-se em seguida o quadro respeitante à Média Aritmética das

classificações por disciplina.

Ano: 1º

Disciplina Média Aritmética das classificações

Português Bom

Matemática Bom

Estudo do Meio Muito Bom

Expressão Plástica Bom

Expressão Musical Muito Bom

Expressão Físico – Motora Muito Bom

Inglês Bom

Educação Moral e Religiosa Católica Muito Bom

0 0 0 0 0 0 0 0

2 21

0

3

0 0 0

9 9

5

9

1 1

3

0

5 5

10

7

12

15

13

16

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

PORT MAT EM Exp. P Exp. M EFM ING EMRC

2ºano

INS SUF B MB

35

Ano: 2º

Disciplina Média Aritmética das classificações

Português Bom

Matemática Bom

Estudo do Meio Muito Bom

Expressão Plástica Bom

Expressão Musical Muito Bom

Expressão Físico – Motora Muito Bom

Inglês Muito Bom

Educação Moral e Religiosa Católica Muito Bom

Quadro 2: Média aritmética das classificações obtidas pelos alunos do 2ºano

●3º ANO

Figura 14. Classificações obtidas pelos alunos do 3ºano nas diferentes disciplinas

A turma do 3.º ano é constituída por 16 alunos, 11 rapazes e 5 raparigas. Todos os alunos transitaram

para o 4.º ano de escolaridade. Apresenta-se em seguida o quadro respeitante à Média Aritmética das

classificações por disciplina.

36

Ano: 3º

Disciplina Média Aritmética das classificações

Português Bom

Matemática Bom

Estudo do Meio Bom

Expressão Plástica Bom

Expressão Musical Muito Bom

Expressão Físico – Motora Muito Bom

Inglês Bom

Educação Moral e Religiosa Católica Muito Bom

Oferta Complementar - TIC Muito Bom

●4º ANO

Figura 15. Classificações obtidas pelos alunos do 4ºano nas diferentes disciplinas

A turma do 4.º ano é constituída por 14 alunos, 6 rapazes e 8 raparigas. Todos os alunos transitaram para

o 5.º ano de escolaridade. Apresenta-se em seguida o quadro respeitante à Média Aritmética das

classificações por disciplina.

0 0 0 0 0 0 0 0 00

8

0 01

0 0 0 0

10

4

7

2

5

1

4

0 0

4

2

7

12

8

13

10

14 14

0

2

4

6

8

10

12

14

16

PORT MAT EM Exp. P Exp. M EFM ING EMRC OFC

4ºano

INS SUF B MB

37

Ano: 4º

Disciplina Média Aritmética das classificações

Português Bom

Matemática Bom

Estudo do Meio Bom

Expressão Plástica Muito Bom

Expressão Musical Bom

Expressão Físico – Motora Muito Bom

Inglês Muito Bom

Educação Moral e Religiosa Católica Muito Bom

Oferta Complementar - TIC Muito Bom

Quadro 4: Média aritmética das classificações obtidas pelos alunos do 4ºano

Na disciplina de Matemática, a percentagem de negativas é ligeiramente superior à que se registou na

disciplina de Português. Na disciplina de Matemática ,a classificação mais frequente é o BOM, seguindo-

se o MUITO BOM.

A maioria dos alunos destas turmas obteve uma classificação positiva (acima dos 50%) na disciplina de

Português, havendo a registar apenas dois alunos com resultados negativos. As classificações de BOM e

MUITO BOM são aquelas que representam a maioria dos resultados dos alunos, como é visível nos

gráficos.

O Estudo do Meio é a disciplina em que se regista uma menor percentagem de negativas, representa

apenas um aluno. O BOM e MUITO BOM são as classificações mais frequentes.

Não se referem os resultados internos do 4º ano pelo facto de se apresentar a avaliação externa mediante

os resultados das provas finais.

Para além da representação do que consideramos sucesso nestas disciplinas, o currículo do 1º ciclo

integra, desde o 1º ao 4º ano, o Inglês, a Expressão Musical, a Expressão Físico-Motora, a Expressão

Plástica, EMRC e a coadjuvação com os professores que lecionam no 2º e 3º ciclo

38

2º CICLO

Na turma do 5°ano, nas disciplinas de Inglês, História e Geografia de Portugal e Matemática, o nível 2

obtido pela turma foi de aproximadamente 7%. Nas restantes disciplinas, nenhum aluno obteve nível 2.

Relativamente à percentagem atribuída ao nível 4 é significativamente mais alta na disciplina de Espaço

de Cidadania, com 73%, e na disciplina de Educação Moral Religiosa Católica, com 53%. Nas disciplinas de

Inglês, Ciências Naturais, Educação Visual e Educação Física, o nível 4 encontra-se aproximadamente nos

47%. Nas excedentes disciplinas este nível está entre os 40% e os 33%.

Na turma do 6° ano, o nível 2 adquirido é de 12% nas disciplinas de Inglês e de Matemática, e de 6% na

disciplina de Ciências Naturais. Nas restantes disciplinas, nenhum aluno obteve nível 2. O nível 3 tem um

valor mais alto na disciplina de Ciências Naturais, com 59%. O nível 4 surge com maior incidência nas

disciplinas de História e Geografia de Portugal, Educação Visual, Educação Tecnológica, Educação Física e

EMRC, com valores entre os 53% e os 71%. Na disciplina de Português o nível 5 obtido foi de

Figura 17. Percentagem de níveis no 6º ano

Figura 16. Percentagem de níveis no 5º ano

39

sensivelmente 24%, e nas disciplinas de Educação Musical e Educação Física o nível 5 foi de 41%. Nas

excedentes disciplinas o nível 5 encontra-se entre 6% e 18%.

3º CICLO

Figura 18. Percentagem de níveis no 7º ano

Figura 19. Percentagem de níveis no 8º ano

40

Na turma do 7° ano, foi obtido o nível 2 nas disciplinas de Francês e de História com uma percentagem de

8%. O nível 5 destaca-se nas áreas de EF, EMRC e EC, com valores entre os 62% e os 77%. Nas disciplinas

de Oferta Complementar – Música, TIC e Físico-Química, o nível 4 encontra-se entre 46% e 54%. Nas

restantes disciplinas, a percentagem dos níveis 4 atribuídos varia entre 23 e 38 %. O nível 3 foi obtido nas

disciplinas de Português, Inglês, Francês, História, Geografia, Matemática, Ciências Naturais, Físico-

Química e Educação Visual, com uma percentagem que varia entre os 23% e 38%. Nas disciplinas de EF,

EMRC, EC e OC-Mus, não foram atribuídos níveis 3.

Na turma do 8º ano, o nível 2 auferido nas disciplinas de Inglês e Físico-Química situa-se nos 8%, na

Matemática este nível encontra-se nos 15%. Nas disciplinas excedentes não foram obtidos níveis 2. Nas

disciplinas de Francês e de Matemática o nível 3 encontra-se nos 69% e 54%, respetivamente, enquanto

nas restantes disciplinas varia entre os 0% e os 38%. O nível 4 foi obtido maioritariamente nas disciplinas

de Ciências Naturais, EC e OC-Mus., com 62%. Na disciplina de Matemática este nível representa apenas

8% dos alunos. Na turma de 8° ano, na disciplina de Ciências Naturais não foram atribuídos níveis 5. Na

disciplina de Francês o nível 5 encontra-se nos 8%. Nas disciplinas de Português, Inglês, História,

Geografia, Matemática e Físico-Química, o nível 5 encontra-se entre 15% e 23%.

Na turma do 9º ano, apenas na disciplina de Português, foram atribuídos níveis negativos, em 13% dos

alunos. Na disciplina de EF não foram atribuídos níveis 3; foram adquiridos o nível 4, com 63% e o nível 5

com 38%. O nível 4 foi adquirido em todas as disciplinas, destacando-se Ciências Naturais com 75% e

Geografia com 63%. O nível 5 não foi adquirido nas disciplinas de Português, Francês, Geografia e

Ciências Naturais. Nas disciplinas de Inglês, Físico-Química, EV e EF, o nível 5 encontra-se nos 38%, e nas

excedentes disciplinas varia entre os 13% e os 25%.

Figura 20. Percentagem de níveis no 9º ano

41

5.2. Avaliação externa

A avaliação externa realiza-se através das provas de aferição e das provas finais de ciclo.

a. Provas de Aferição – tal como se comprova pelas tabelas abaixo, as provas de aferição no ano letivo

de 2016/2017 realizaram-se nos 2º, 5º e 8º anos, nas diferentes disciplinas apresentadas.

Ano de escolaridade – 2º ano

Figura 21. Comparação dos resultados entre média nacional e Colégio Laura Vicunha

Na prova de Aferição de Português do 2º ano verifica-se que a média dos resultados nos domínios

Aplicar/Interpretar e Raciocinar/Criar ficaram acima da média nacional. Comparativamente com a média

nacional, a média do desempenho do domínio Conhecer/Reproduzir encontra-se abaixo.

42

Figura 22. Comparação dos resultados entre média nacional e Colégio Laura Vicunha

Na prova de Aferição de Matemática do 2º ano verifica-se que a média dos resultados nos domínios

Aplicar/Interpretar e Raciocinar/Criar ficaram acima da média nacional. Comparativamente com a média

nacional, a média do desempenho do domínio Conhecer/Reproduzir encontra-se abaixo.

Figura 23. Comparação dos resultados entre média nacional e Colégio Laura Vicunha

43

Na prova de Aferição de Estudo do Meio do 2º ano verifica-se que a média é positiva em todos os

domínios. No entanto, nos domínios Aplicar/Interpretar e Raciocinar/Criar a média dos alunos do Colégio

Laura Vicunha ficou acima da nacional e nos resultados do desempenho do domínio

Conhecer/Reproduzir a média ficou abaixo.

Figura 24. Comparação dos resultados entre média nacional e Colégio Laura Vicunha

Na prova de Aferição de Expressões Artísticas do 2º ano verifica-se que a média dos resultados nos

domínios Aplicar/Interpretar e Raciocinar/Criar encontram-se acima da média nacional. E a média do

desempenho do domínio Conhecer/Reproduzir, revelada pelos alunos do Colégio Laura Vicunha ficou

abaixo da média nacional.

44

Figura 25. Comparação dos resultados entre média nacional e Colégio Laura Vicunha

Na prova de Aferição de Expressões Físico-Motoras do 2º ano verifica-se que a média dos resultados em

todos os domínios cognitivos se encontram abaixo da média nacional. Sendo, que os resultados do

desempenho nos domínios Aplicar/Interpretar e Raciocinar/Criar apresentam-se negativos.

Ano de escolaridade – 5º ano

Figura 26. Comparação dos resultados entre média nacional e Colégio Laura Vicunha

Na prova de Aferição de História e Geografia de Portugal do 5º ano verifica-se que a média dos resultados

do desempenho em todos os domínios é positiva e acima da média nacional.

45

Figura 27. Comparação dos resultados entre média nacional e Colégio Laura Vicunha

Na prova de Aferição de Matemática e Ciências Naturais do 5º ano verifica-se que a média dos resultados

do desempenho em todos os domínios encontra-se acima da média nacional.

Ano de escolaridade – 8º ano

Figura 28. Comparação dos resultados entre média nacional e Colégio Laura Vicunha

Na prova de Aferição de Português do 8º ano verifica-se que, comparativamente com a média nacional, a

média dos resultados do desempenho em todos os domínios encontra-se acima.

46

Figura 29. Comparação dos resultados entre média nacional e Colégio Laura Vicunha

Na prova de Aferição de Ciências Naturais e Físico-Química do 8º ano verifica-se que a média dos

resultados nos domínios Aplicar/Interpretar e Raciocinar/Criar encontram-se acima da média nacional. E

a média do desempenho do domínio Conhecer/Reproduzir, revelada pelos alunos do Colégio Laura

Vicunha ficou abaixo da média nacional.

b. Provas finais de ciclo – Tendo em conta o ano letivo 2016/2017, nas provas finais do 3º ciclo

verificou-se que a média é positiva em ambas as disciplinas e acima da média nacional.

Figura 30. Gráfico comparativo da média nacional das provas finais do 3ºciclo com a do Colégio.

47

Nas provas finais de 3º ciclo verificou-se que a média é positiva em ambas as disciplinas e acima da

média nacional.

Análise do desempenho por domínios dos alunos – Provas Finais de 3º ciclo

Figura 31. Resultados da pontuação por domínios do Colégio Laura Vicunha.

Na análise do desempenho dos alunos do 3º ciclo, do Colégio Laura Vicunha, na realização da prova final

de Português verifica-se que foi alcançada uma média positiva em todos os domínios avaliados.

Figura 32. Resultados da pontuação por domínios do Colégio Laura Vicunha.

Na análise do desempenho dos alunos do 3º ciclo, do Colégio Laura Vicunha, na realização da prova final

de Matemática verifica-se que foi alcançada uma média positiva em todos os domínios avaliados.

48

“O único passo entre o SONHO e a realidade é a ATITUDE”

6.1. Objetivos Estratégicos

Eixo Estratégico

Áreas ou atividades consideradas chave para o cumprimento da Missão da organização.

2 Eixos a considerar:

1. Sucesso Educativo e Impacto na Sociedade

2. Sustentabilidade

Sucesso Educativo e Impacto na Sociedade

A essência de uma Escola e de um Centro Educativo-Social é o sucesso educativo e o seu impacto na

sociedade, em termos de desenvolvimento humano, cultural e salesiano.

Desempenho académico: promoção do sucesso escolar na instituição, através da focagem em objetivos

como assegurar o domínio da língua portuguesa, de modo transversal, enquanto suporte fundamental de

comunicação e expressão, de acesso ao conhecimento e da participação na vida social; promover o

desenvolvimento de capacidades como a memorização, o raciocínio lógico-dedutivo e a resolução de

problemas; orientar na aquisição de técnicas de pesquisa, seleção de informação e tratamento de dados;

aplicar estratégias de diferenciação pedagógica de forma a que todos os alunos possam ter acesso à

aprendizagem e concluir com sucesso a escolaridade obrigatória.

Formação humana: promover a estruturação da personalidade do aluno com base no desenvolvimento

da autoconfiança, espírito de iniciativa e sentido da responsabilidade; fomentar o desenvolvimento de

valores, atitudes, padrões de comportamento, competências pessoais e sociais que contribuam para a

formação de cidadãos conscientes e participativos, numa sociedade democrática, educando para um ideal

crítico e ativo de cidadania, de acordo com a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (Despacho

n.º 6173/2016, de 10 de maio); desenvolver uma ação pastoral e evangelizadora.

6 A Escola que queremos construir

49

Organização Pedagógica: individualizar o ensino, para que através da diferenciação pedagógica e de

uma abordagem multidisciplinar, todos os alunos possam aprender; introduzir elementos de inovação e

diferenciação disciplinar; fomentar o trabalho colaborativo entre docentes.

Relação Escola-Comunidade: valorizar um ambiente escolar inclusivo, de confiança, respeito, segurança,

interajuda e de bem-estar para toda a Comunidade Educativa; promover formas de divulgação do

trabalho da Comunidade Educativa a nível concelhio e distrital; fomentar as parcerias com outras

instituições; promover uma cultura de participação dos encarregados de educação na vida escolar dos

seus educandos.

Sustentabilidade

Um centro educativo ou educativo-social que não seja auto-sustentável, quer a nível financeiro,

económico, educacional e social, institucional e ambiental, não acrescenta valor à sociedade.

Sustentabilidade Financeira: A organização tem capacidade para gerar receitas que cobrem as

despesas e lhe permitem manter e/ou expandir as atividades com vista à realização da sua missão.

Sustentabilidade Económica: Retorno financeiro de uma organização, permitindo o seu

funcionamento de forma efetiva e indefinida.

Sustentabilidade Institucional: Capacidade para assegurar o sucesso da organização a longo prazo

e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento económico, educacional e social da comunidade,

para um meio ambiente saudável e uma sociedade estável.

Sustentabilidade Educacional e Social: A organização deve ter a capacidade de manter e

desenvolver os seus próprios colaboradores, assegurar, com sucesso, a educação das crianças e jovens da

sua comunidade e contribuir para a resolução de problemas atuais e/ou antecipação de problemas

futuros.

Sustentabilidade Ambiental: Capacidade da organização dar resposta às necessidades do presente sem

comprometer a capacidade de as gerações futuras darem resposta às suas próprias necessidades, em

termos de ambiente.

6.2. Potencialidades e Constrangimentos

Foi feito um levantamento/diagnóstico das potencialidades e constrangimentos mais evidentes e com

maior incidência na vida da escola por parte dos departamentos, envolvendo todos os professores, desde

o Ensino Pré-Escolar até ao 3º ciclo. Desta análise, resultou a síntese que consta nos diagramas abaixo.

50

6.2.1 Recursos Humanos

Docentes e não docentes

Potencialidades

Estabilidade do corpo docente e dos não docentes, permitindo um melhor acompanhamento

educativo;

Qualificação científica e pedagógica dos docentes, competência e profissionalismo por parte

de todos.

Elevados índices de assiduidade por parte do pessoal docente e não docente;

Interesse e acompanhamento aos alunos por parte de docentes e não docentes;

Investimento no sucesso das aprendizagens dos alunos com tempos de apoio pedagógico

acrescido e atendimento personalizado;

Relação familiar e de proximidade entre alunos e restantes membros da comunidade

educativa.

Constrangimentos

Reduzido número de professores das várias áreas disciplinares em virtude da condicionante

de turmas únicas o que exige maior esforço profissional na lecionação de diferentes níveis de

ensino.

Nem sempre é visível a identificação com a proposta de uma escola católica e salesiana por

parte de docentes e não docentes;

Necessidade de mais formação aos diferentes níveis, quer seja procurada pelos docentes/não

docentes ou proposta pela escola.

51

Encarregados de Educação

Potencialidades

Confiança na Escola de um modo global;

Participação nas festas onde os filhos tomam parte;

Um número significativo de pais valoriza verbalmente o trabalho desenvolvido pelos

professores e o esforço da escola na melhoria da mesma.

Alunos

Potencialidades

Sentido de pertença à escola;

Confiança nos professores;

Relação de proximidade/familiaridade entre alunos e restantes membros da comunidade

educativa;

Interesse, da maioria dos alunos, pela aprendizagem;

Elevada taxa de sucesso;

Adesão aos valores propostos pela escola por parte da maioria dos alunos.

Constrangimentos

Dificuldades comportamentais resultantes do modo de ser do próprio aluno, em parte

relacionadas com o fraco acompanhamento familiar por parte de algumas famílias ou

diferentes critérios educativos;

Pouca autonomia a nível da realização de trabalhos e no estudo;

Existência de alguns alunos que não valorizam gestos e atitudes como a saudação, arrumação,

limpeza e cuidado dos espaços e materiais

Dificuldade na interiorização de valores uma vez que os mesmos não encontram continuidade

na família.

52

6.2.2. Recursos Físicos

Potencialidades

Salas com muita luz, equipadas com quadros interativos desde o 1º ao 9ºano;

Sala de TIC bem equipada e com software atualizado;

Escola cuidada, limpa e com boas instalações;

Bom gimnodesportivo e salão de festas;

As infraestruturas e equipamentos estão de acordo com as normas de segurança;

Amplos espaços exteriores;

Segurança no espaço escolar;

Boa qualidade ambiental.

Constrangimentos

Melhoria do laboratório de Ciências e Físico-Química, com a colocação de bancadas, mesas e

bancos adequados ao espaço;

Falta de um espaço coberto que acolha os alunos, particularmente o 1º ciclo e pré-escolar;

Necessidade de melhoramento do espaço dos balneários;

Desadequação funcional da biblioteca;

Necessidade de renovação do mobiliário e materiais das salas do pré-escolar.

Constrangimentos

Desinteresse em tomar conhecimento da informação enviada pela Escola para casa, seja por

que via for (suporte de papel ou eletrónica);

Pouco envolvimento dos encarregados de educação nas atividades, especialmente do 2º e 3º

ciclos;

Dificuldades/desinteresse no acompanhamento dos alunos por parte de algumas famílias;

Dificuldades por parte de algumas famílias em sustentar a ação educativa dos filhos realizada

na escola.

53

6.2.3. Dinamização Pedagógica

Potencialidades

▪ Articulação entre o ensino pré-escolar com o 1º ciclo e investimento na articulação

vertical entre os três ciclos do ensino básico, dando continuidade à experiência de

coadjuvação nas disciplinas de Português e Matemática;

O Ensino Pré-Escolar e 1º ciclo usufruem de áreas de complemento curricular lecionadas

por professores de outros níveis de ensino, sem aumento de custos;

Flexibilização do atendimento por parte da Direção, dos DT e professores titulares e

educadoras;

Realização de diversas visitas de estudo, organizadas de acordo com a necessidade

curricular das mesmas;

Existência de um gabinete de psicologia;

Qualidade das atividades extraletivas (Escola de Música, Desporto Escolar e Classe de

Dança);

Investimento na comunicação mais rápida e transparente com o exterior por via da

página do colégio, circulares e emails;

Boa relação com entidades externas e existência de algumas parcerias,

Festas e celebrações de cariz religioso e salesiano bem preparadas e com criatividade;

Participação nas atividades promovidas pela autarquia;

Dinamização de um campo de férias - Verão Bosco.

Constrangimentos

Necessidade de incentivar e orientar a prática de trabalhos de pesquisa com normas

científicas;

Necessidade de atualização tecnológica por parte dos docentes;

Necessidade de realizar com mais frequência exercícios de simulacro dentro do Plano de

Segurança.

54

6.2.4. Meio envolvente

Potencialidades

Os índices de natalidade não são tão baixos como noutras zonas do país;

A taxa de desemprego não é das mais elevadas do país;

Relativo distanciamento de outros colégios privados.

Constrangimentos

Contexto económico agravado com a situação de crise;

Baixa taxa de natalidade;

Fraco reconhecimento do mérito da escola.

55

6.3. Áreas De Intervenção – Metas para Os Próximos 3 Anos Tendo em conta que o Projeto Educativo é elaborado para um período de três anos, as intervenções

apontadas assentam no diagnóstico executado com base nos resultados dos inquéritos feitos aos pais e

alunos, nas potencialidades encontradas para as otimizar e nos constrangimentos que se experimentam

para os suprimirmos ou minimizarmos. O critério subjacente é uma visão realista: propor o que é

possível.

Assim sendo, seguem-se as metas.

SUSTENTABILIDADE

1. Promover a imagem do Colégio no contexto urbano do concelho de Vendas Novas e concelhos

limítrofes como estabelecimento de excelência educativa.

2. Aumentar o número de inscrições dos alunos no Colégio, nomeadamente a nível do 3º ciclo.

VALORES

1. Criar na comunidade educativa uma maior consciência e sinergia na educação aos valores e a um

comportamento respeitador e cívico dos alunos.

2. Apelar aos encarregados de educação que desenvolvam uma maior colaboração com a escola na ação

educativa dos filhos e conhecimento do Regulamento Interno e do Estatuto do Aluno e Ética Escolar,

Lei nº 51 de 2012 de 05 de setembro.

3. Desenvolver um ação pastoral e evangelizadora junto de toda a comunidade educativa de modo a

anunciar Jesus Cristo e o seu Evangelho a fim de educarmos os alunos a serem “honestos cidadãos e

bons cristãos.”

DINAMIZAÇÃO PEDAGÓGICA

1. Manter/melhorar os bons resultados internos e externos pautando-se sempre pela exigência e não

pelo facilitismo;

2. Estimular o envolvimento colaborativo dos EE no apoio às aprendizagens dos alunos e ao reforço dos

métodos de trabalho individual;

3. Estimular o trabalho autónomo dos alunos e orientar a prática de técnicas de pesquisa que permitam

a realização de trabalhos científicos.

4. Continuar a organizar e participar em atividades culturais de diferentes âmbitos.

56

FORMAÇÃO

1. Planificar a formação dos docentes e não docentes de modo a qualificar o desempenho dos mesmos.

2. Planificar também para os encarregados de educação encontros de formação que os ajudam a

orientarem-se e orientar os filhos na sociedade atual.

3. Realizar, pelo menos uma vez por ano, um plano de evacuação de acordo com as medidas de proteção

definidas no Plano de Segurança.

RECURSOS FÍSICOS

1. Concluir o isolamento térmico das salas do 2º e 3º ciclos.

2. Construir um espaço coberto de abrigo e lazer destinado particularmente aos alunos do Pré-Escolar e

1º ciclo.

3. Melhorar o espaço dos balneários junto ao gimnodesportivo.

57

Verifico, Lucílio, que não apenas me estou corrigindo, antes me estou transformando.

Não garanto, nem sequer espero,

que nada já reste em mim sem necessitar de mudança!

Como não hei de eu ter ainda muito que deva ser refreado ou diminuído ou elevado?

Séneca

7.1. Avaliação do PE

A avaliação do PE é um dos seus eixos fundamentais, visto que o estrutura em permanência. Ela está

presente na própria conceção do projeto, uma vez que se partiu da reflexão sobre as avaliações interna e

externa e se definiram as áreas de intervenção e as metas a alcançar.

No entanto, a fiabilidade e a pertinência das componentes do PEE devem ser objeto de revisão cíclica, a

fim de serem validados os suportes ou reforçados/substituídos os pilares que permitem a sua

continuidade. Impõe-se, pois, a monitorização do projeto, ou seja, a recolha de informação sobre o

faseamento das atividades nos seus diferentes aspetos.

A prossecução dos objetivos estratégicos em vista das metas propostas será objeto de revisão anual,

permitindo que as diferentes estruturas e órgãos responsáveis pela sua implementação possam tomar as

medidas corretivas, preventivas e de melhoria que concorram efetivamente para os resultados

pretendidos. A monitorização dos objetivos e metas é assegurada por indicadores de natureza interna e

externa, constituindo-se como contributos relevantes os inquéritos de satisfação aos alunos e pais/EE às

partes interessadas e colaboradores, as auditorias pela tutela e outras entidades que nos ajudam nesta

caminhada da melhoria contínua.

7.2. Divulgação

O Projeto Educativo será divulgado junto de toda a comunidade educativa e de quantos o queiram

conhecer através da página web do Colégio www.colegiolauravicunha.com. Saliente-se o facto de este

também existir na escola em suporte de papel.

7 Avaliação do

Projeto Educativo de Escola

58

O Projeto Educativo do Colégio Laura Vicunha, elaborado para os próximos três anos, assenta em quanto

ficou escrito, como seja, o conhecimento da proposta educativa salesiana, dos diferentes atores, da escola

e seus recursos físicos e humanos, do meio onde a escola se situa, do sucesso alcançado, das suas

fragilidades, potencialidades e projetos de ação.

Situamo-nos num meio onde a urbanidade e a ruralidade convivem, onde a oferta de atividades culturais

(exceto o desporto) não é muita. Este poderá ser um desafio para a escola, como, aliás, já o é: promover a

cultura a diferente níveis.

O facto de Vendas Novas ser um concelho do Alentejo onde a baixa de natalidade menos se encontra

acentuada assim como a taxa de desemprego, lança alguma esperança na possibilidade do aumento de

alunos – grande prioridade para o próximo triénio.

Tendo em conta os recursos fiscos da escola (embora haja necessidade de melhorias) bem como os

recursos humanos, nomeadamente a estabilidade, assiduidade e profissionalismo dos docentes, sente-se

a necessidade de mais formação e identificação (por opção própria) com o projeto educativo da escola

católica e salesiana para assegurar e aumentar o sucesso escolar e a formação de pessoas que se regem

por valores universais e evangélicos. Esta é uma outra prioridade.

Há ainda ouros desafios, tais como o de criar uma maior dinamização pedagógica, níveis de maior

sucesso, educação e bom comportamento num trabalho que envolve também as famílias. Ambos nos

devemos pautar pela exigência e não pelo facilitismo.

Concluindo: será a sinergia de pessoas, ideias e projetos que tornará possível a concretização do Projeto

Educativo.

Conclusão

59

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