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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR GILDO ALUÍSIO SCHUCK ENSINO MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO LARANJEIRAS DO SUL 2017

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR GILDO ALUÍSIO SCHUCK

ENSINO MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

LARANJEIRAS DO SUL

2017

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck - Ensino Médio e Normal

A educação tem sentido porque

mulheres e homens aprenderam que é aprendendo que se fazem e se refazem, porque mulheres e homens se

puderam assumir como seres capazes de saber, de saber que sabem, de saber que não sabem.

A educação tem sentido porque, para serem, mulheres e homens precisam estar sendo. Se mulheres e homens

simplesmente fossem, não haveria porque falar em educação.

Paulo Freire

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APRESENTAÇÃO

Pensando em uma educação de qualidade, faz-se necessária a construção de um

Projeto Político Pedagógico eficaz. Um Projeto de novos caminhos em busca de uma

educação coerente com as propostas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e

com a LDB 9.394/96, levando em consideração a realidade local através de uma gestão

compartilhada e comprometida.

O Projeto Político Pedagógico é o que orienta de uma maneira geral todo trabalho

realizado dentro de uma Instituição de Ensino e deve ser construído a partir dos anseios de

toda comunidade escolar, baseado na democracia, na construção da autonomia e no

desenvolvimento do coletivo.

O fazer pedagógico e as suas relações com o currículo, conhecimento e a função

social da escola, obriga a um pensar e a uma reflexão contínua de todos que estão

envolvidos neste processo.

Este documento é resultado de um esforço conjunto da comunidade escolar com o

objetivo de tornar as ações administrativas e pedagógicas voltadas à reflexão de qual

cidadão a escola deve formar para que este possa transformar sua realidade e construir o

conhecimento de si mesmo e das coisas à sua volta.

A escola tem a incumbência de promover a formação necessária de seus alunos

para que possam enfrentar os desafios cada vez mais complexos da sociedade em

desenvolvimento. Esta formação só é completa e libertadora se atender o aluno em todas as

suas necessidades.

Nesse sentido, nossa reflexão continua baseada principalmente na prática

pedagógica cotidiana e na discussão dos referenciais teóricos que nos direcionem para uma

educação responsável e compromissada com uma escola pública de qualidade.

Para tanto, não basta tão somente adotar uma concepção de educação e escola. É

necessário, principalmente, pensar uma prática que seja coerente com o discurso.

O Projeto Político Pedagógico deve ser inicialmente entendido como um processo

de mudança que estabelece princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar

e sistematizar as atividades desenvolvidas pela Instituição como um todo.

Com base nas leituras realizadas nesta Instituição de Ensino registramos alguns

aspectos para que possamos nortear os caminhos que pretendemos percorrer e investir em

iniciativas inovadoras, no que diz respeito aos procedimentos didático-pedagógicos e a

avaliação, como também, uma especial atenção aos pais e a comunidade escolar.

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O desafio que se apresenta aos profissionais da educação é o de repensar suas

práticas educacionais num novo jeito de ser escola, redimensionando o tempo e o espaço

escolar, voltado para a sociedade do conhecimento e não da informação, com uma proposta

humanista. Um Projeto Político Pedagógico que norteie e oriente toda prática educativa com

a superação da simples transmissão de conhecimento, reconhecendo a importância da

pesquisa, a construção de novos saberes a partir da convivência e das inter-relações entre

as áreas do conhecimento e destas com a realidade.

De acordo com SAVIANI apud VEIGA:

O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. (1995, p.93).

Entende-se, portanto, que os pressupostos e metas aqui descritos, representam um

compromisso ético e a identidade dessa Instituição e de todos os envolvidos que dela fazem

parte e constroem cotidianamente a sua história.

INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck,

Ensino Médio e Normal tem como objetivo propor um encaminhamento para as ações

pedagógicas orientando a organização e operacionalização do trabalho pedagógico,

referentes aos seus princípios e metas.

Tem como prioridade o desenvolvimento da aprendizagem, da melhoria da

qualidade de ensino, da pesquisa como processo de construção do conhecimento, do

respeito às diferenças e à diversidade, da formação continuada do professor, da

contextualização dos procedimentos avaliativos e da valorização do aluno como sujeito do

processo ensino aprendizagem.

A Constituição Federal, no artigo 205º, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional 9394/96, artigo 2º, afirma que “a educação, dever da família e do Estado, inspirada

nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação

para o trabalho”. A partir deste princípio, as instituições escolares devem definir seus

objetivos de acordo com sua especificidade, reconhecendo o direito e acesso de todos à

educação.

Nesse sentido, a educação que se quer é de qualidade e considerará o seu fim

primeiro que é o da humanização dos envolvidos no processo, sejam eles alunos,

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professores ou agentes educacionais, buscando a formação de seres pensantes, inseridos

na realidade e com preparação cultural e técnica eficiente e integrada.

I IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Instituição de Ensino: Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck, Ensino Médio e

Normal.

Código da Instituição: 00422

Endereço: Rua General Espírito Santo, 552. CEP 85301-170

Telefone: (42) 3635 2554/ 3635 2444

Site da Escola: ljsgildoschuck.seed.pr.gov.br

E-mail Institucional: [email protected]

Município: Laranjeiras do Sul

Código do Município: 1340

NRE: Laranjeiras do Sul

Código do NRE: 31

Código do INP: 41102363

1.1 Localização e dependência administrativa

Dependência Administrativa: Estadual

Localização: Urbana

Oferta de Ensino: Ensino Médio e Formação de Docente da Educação Infantil e Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na modalidade Normal.

Ato de autorização da Instituição - Credenciamento Educação Básica Resolução nº

6948 de 20/11/2012

Ato de Funcionamento do Ensino/Modalidade:

Resolução nº 1100 de 28/04/1999

Parecer de aprovação do Regimento Escolar nº 03 de 20/01/2015

Ato Administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº 03 de 20/01/2015

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Distância da Escola até o NRE: 600m

Tabela 1 – Identificação da Instituição de Ensino

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FIGURA 1 - MAPA DE DISTÂNCIA ENTRE ESCOLAS

1.2 Aspectos históricos da Instituição

O Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck, Ensino Médio e Normal é

resultado da fusão de várias escolas que foram criadas para atender uma demanda

regional. Fruto dos anseios e necessidades da população e contando com o apoio de

diversas autoridades laranjeirenses, essas escolas progrediram e passaram, no decorrer de

54 anos, pelas seguintes denominações:

Escola Normal Secundária de Laranjeiras do Sul - 1957

Escola Normal Secundária Dr. Leôncio Correia - 1958.

Escola de Aplicação - 1968

Escola Técnica de Comércio Otaviano Amaral - 1965

Colégio Comercial Estadual de Laranjeiras do Sul - 1967

Colégio Comercial Estadual Otaviano Amaral - 1970

Criação de duas extensões - Quedas do Iguaçu e Guaraniaçu - 1971

Colégio Estadual Honório Babinski - Ensino de 2º Grau - 1978

Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck - Ensino de 1º e 2º Graus -1980

Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck - Ensino de 2º Graus -1993

Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck - Ensino Médio - 1998

Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck - Ensino Médio e Normal - 2005.

As transformações acima citadas se desenvolveram conforme o que descrevemos

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a seguir.

No ano de 1957, na gestão do então prefeito Sr. Arival Natel de Camargo, pelo

Decreto N.º 02 de 11 de julho de 1957, assinado pelo governador Moysés Lupion e o

Secretário de Educação Vidal Vanhoni foi criada a Escola Normal Secundária de Laranjeiras

do Sul, com publicação no Diário Oficial n.º 104 de 13 de julho de 1957.

O local de funcionamento era Grupo Escolar de Laranjeiras do Sul, atual Escola

Estadual Laranjeiras do Sul, conforme portaria de Instalação de 15 de maio de 1958 e Ata

58 do livro de registro de Sessões Cívicas da Escola Normal Colegial Estadual “Dr. Leôncio

Correia”.

Através do Decreto de Denominação n.º 20.226 de 22 de novembro de 1958

denominou-se Escola Normal Secundária “Dr. Leôncio Correia”, em homenagem ao escritor,

poeta e jornalista Parnanguara, presidente da Academia Brasileira de Letras. Esse curso

preparava estudantes para exercer atividades de docência de 1ª à 4ª séries do Ensino

Primário.

A primeira turma foi composta por 12 alunos tendo como Diretor Anaracy Tissot

Penteado tendo como grupo de professores, Afonso Coelho, Gildo Aluísio Schuck, José

Newton da Silva, Achille Penteado, Mary E. E. Ors, Sebastiana Maria Vieira, Antonio Roxo

Filho.

Para melhor cumprir com objetivo da formação de professores para 1ª a 4ª séries,

deu-se a criação da Escola de Aplicação, onde os alunos desenvolviam seu estágio de

observação e participação.

Para que houvesse maior funcionalidade a escola desenvolvia suas atividades no

mesmo prédio da Escola Normal Colegial “Dr. Leôncio Correia” no período da tarde. O

Decreto de Criação da referida escola foi anunciado no Diário Oficial de 29/02/68 sob o

número 9090.

Além da oferta do curso de Formação de Professoras para a Escola Primária, havia

necessidade de atender a grande demanda de novos cursos. Em 1965 foi criada a Escola

Técnica de Comércio Otaviano Amaral a partir da Lei Municipal n.º 01/65 assinada pelo

então prefeito Senhor Alcindo Natel de Camargo e seu secretário Orestes Amaral, que

ofertava o ensino de Contabilidade, denominado na época como Escola de Comércio,

consolidando o que era a tempo almejado por todos.

Pela necessidade de regulamentação do curso, em 15 de fevereiro de 1967 sob o

decreto n.º 4081 a escola passou para a esfera estadual com o nome Colégio Comercial

Estadual de Laranjeiras do Sul, com autorização de funcionamento no período noturno, pela

Portaria n.º 1627/67, de acordo com a Lei n.º 4978 de 05 de dezembro de 1964.

Em 17 de agosto de 1970 sob Decreto n.º 20839 o referido colégio volta a chamar-

se Colégio Comercial Estadual Otaviano Amaral. Grande parte do esforço para a criação

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dessa escola foi despendido pelo Inspetor Regional de Ensino da época, Dr. Estanislau

Novicki. A escolha do nome Otaviano Amaral foi para homenagear o morador de muitos

anos em nossa comunidade, considerado um esteio na composição do quadro do Magistério

da época, foi um idealista. Ao passar para o Estado mudando a nomenclatura causou

tristeza na população.

O Colégio Comercial Estadual Otaviano Amaral, possuía duas extensões nos

municípios vizinhos de Guaraniaçu e Quedas do Iguaçu, cada extensão com 5 turmas com a

média de 180 alunos em cada turma, no ano de 1971. Nesse período eram dois colégios,

Normal com a Escola de Aplicação anexa e Contabilidade em outro prédio.

O Colégio “Honório Babinski” Ensino de 2º Grau surgiu da reorganização da Escola

Normal Colegial Doutor Leôncio Correia e do Colégio Estadual Otaviano Amaral em

11/08/1978 nas habilitações de Magistério, Contabilidade e Básico em Agropecuária com a

implantação progressiva das 1ªs séries e a extinção gradativa dos Cursos Comercial e

Normal, em funcionamento.

Em janeiro de 1979, o ensino de 2º grau do município de Laranjeiras do Sul passou

por uma reestruturação, denominando-se Colégio Estadual Honório Babinski, com a

implantação do Ensino de 2º Grau pelo parecer nº 292/78 processo nº 616/78, com vigência

progressiva serial, a partir do ano letivo de 1979, passando a ser regido pela Lei 5692/71.

O colégio foi construído em agosto de 1978 com 06 salas de aula, no local em que

se localizava a Praça das Bandeiras, terreno de 10.000 m², doado em 16 de novembro de

1973, pela Prefeitura Municipal na gestão do prefeito Dr. Rangel de Souza Muller, situado à

Rua General Espírito Santo, nº 552, Centro de Laranjeiras do Sul.

Posteriormente foi ampliado com mais 6 salas de aula, um Laboratório de Química,

Física e Biologia, um Escritório Modelo para Contabilidade, uma Biblioteca e Dependências

Administrativas.

O Colégio Estadual Honório Babinski - Ensino de 2º Grau, pelo parecer nº 292/78,

processo nº 616/78, passou a oferecer as habilitações Plenas de Magistério, Contabilidade e

Básica em Agropecuária de forma gradativa nas 1ªs séries a partir de 1979, extinguindo

assim o curso Normal, da Escola Normal Colegial Estadual Dr. Leôncio Correia e de

Comércio do Colégio Comercial Otaviano Amaral.

Pelo Decreto n.º 2483/80 de 12 de junho 1980, a Escola de Aplicação o Magistério

e a Contabilidade passam a constituir um único estabelecimento sob a denominação de

Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck – Ensino de 1º e 2º Graus.

Cursos estes que são reconhecidos, pela Resolução n.º 3431/81 de 30 de

dezembro de 1981, publicado no Diário oficial n.º 1297 de 25 de junho de 1982.

O curso de Educação Geral teve a sua autorização para implantação gradativa a

partir de 1989 através da Resolução n.º 1100/89 de 28 de abril de 1989, transformando-se

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em Ensino Médio com o PROEM.

Pela resolução Secretarial nº 2121 de 22/04/1993, devido à municipalização o 1º

Grau do Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck, Ensino de 1º e 2º Graus, passa a

denominar-se Escola Municipal Padre Gerson Galvino funcionando anexo a esse

Estabelecimento de Ensino. O Colégio então passou a denominar-se Colégio Estadual

Professor Gildo Aluísio Schuck - Ensino de 2º Grau.

O curso Básico em Agropecuária foi extinto em 1987 por falta de alunos e o Curso

de Contabilidade e o Magistério cessaram gradativamente em 1999 e definitivamente em

2002.

Em virtude da adesão ao Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino

Médio - PROEM, no período de 2000 a 2003, o Colégio ofertou somente o Ensino Médio,

com funcionamento nos três turnos. Durante este tempo, houve especial investimento em

projetos especiais, uma vez que a ênfase curricular pretendida por área facilitava a

articulação entre as disciplinas. Proposta esta, que obedece ao que preconiza a Lei

9394/96 e a reforma de Ensino estabelecida pelo Estado do Paraná.

Em 2004, com a retomada dos Cursos Profissionalizantes pelo governo do Estado,

houve a implantação gradativa do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e

dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal, destinado

a egressos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio com Aproveitamento de Estudos,

conforme Resolução n.º 1407/05, publicado DOE de 17/06/05.

Esta Instituição de Ensino ofertou também, o Ensino Médio por Blocos de

Disciplinas Semestrais, o Curso de Formação de Docentes - Aproveitamento de Estudos e o

Programa Nacional de Valorização dos Profissionais da Educação - Profuncionário, ambos

reconhecidos pelas resoluções 1407/05 DOE 17/06/05 e 369/08 DOE de 31/01/08,

respectivamente. Os referidos cursos foram cessados a partir de 2015 de forma simultânea

e o Ensino Médio voltou para o sistema anual.

Após esta retomada histórica, é indispensável ressaltar a contribuição desta

Instituição para o Município de Laranjeiras do Sul. Nela se formaram profissionais e

cidadãos de respeito e responsabilidade, muitos, inclusive, retornando ao Colégio como

profissionais.

Atualmente a Direção desta Instituição de Ensino é representada pelo professor

Elcio de Bona, licenciado em Filosofia e Pós-graduado em Educação de Valores Humanos,

que juntamente com sua equipe, desenvolve um trabalho voltado para atender a

comunidade escolar na sua especificidade.

Além disso, envolve a sociedade do entorno do Colégio Gildo com projetos

diferenciados, oportunizando para que todos dela participem.

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1.3 Caracterização do atendimento na instituição e quantidade de estudantes

Buscou-se através de pesquisa direta por amostragem, realizada no primeiro

trimestre de 2017, traçarmos o perfil dos alunos do Colégio Gildo Aluísio Schuck.

Quanto à localização da residência dos alunos, observou-se que apesar desta

Instituição estar localizada no centro da cidade, muitos dos seus alunos atualmente

matriculados vem da zona rural e de outros Municípios, de acordo com a tabela:

GRÁFICO 1 - PERFIL DE RESIDÊNCIA

Esta realidade comprova que a área de abrangência desta Instituição se estende

aos muitos bairros da cidade, que, na sua maioria, também são servidos de Colégios de

Ensino Fundamental e Médio.

O Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck, situa-se à Rua General Espírito

Santo - 552, Centro, Laranjeiras do Sul e atende alunos provenientes do centro da cidade,

dos bairros principalmente Água Verde, Getúlio Vargas, Jardim Panorama, Bancário, Zona

Rural e outros municípios, sendo que aproximadamente 30% dos alunos utilizam o

transporte escolar.

Quanto à escolaridade dos pais, verificou-se que em média, 50% não concluíram o

Ensino Fundamental, sendo este um dado preocupante, já que a baixa escolaridade dos

pais influi significativamente no processo ensino-aprendizagem.

Atualmente esta Instituição oferece o Ensino Médio sistema anual e o Curso de

Formação de Docentes, na modalidade Normal.

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1.4 Estrutura física, materiais e espaços pedagógicos

Esta Instituição apresenta a seguinte estrutura física

Dados da Arquitetura Situação do Equipamento de Incêndio:

Suficiente

Ano de Construção: Agosto de 1978 Ambientes educativos

Projeto Padrão: Lupion 14 Salas de aulas com TV pendrive e

ventiladores

Quantidade de Blocos: 05 1 Sala de Profissionais da Educação

Proprietário do Terreno Contíguo: Governo

do Estado do Paraná

1 Sala para hora atividade

Área Construída: 3821,90 m² 1 Laboratório de Informática - PR Digital

Terreno: 10000 m² 1 Laboratório de Informática - Proinfo

Proteção do Terreno 1 Sala de Profissionais da Educação

Proteção de muro e cerca de palitos: 100% 1 Sala para hora atividade

Infraestrutura 1 Sala de vídeo

Acesso para Deficiente: Sim 1 Biblioteca

Banheiro para Deficiente: Sim 1 Secretaria

Calçada de Passeio: Sim 1 Sala de direção

Meio-fio: Sim 1 Sala para Equipe Pedagógica

Estacionamento: Sim 1 sala para Coordenação de Curso

Para raio: Não 2 Quadras poliesportivas (1 coberta)

Cisterna: Não 1 Almoxarifado

Reservatório de Água: Sim 1 Cozinha com depósito de Merenda

Escolar

Central GLP: Sim 1 Sala de apoio técnico para alunos e

professores

Uso Adequado para Central GLP: Sim 4 Banheiros coletivos

Rede Telefônica: Sim 1 Banheiro adaptado para portadores de

necessidades especiais

Tipo de Rede de Esgoto: Rede Pública 1 sala para refeitório

Tipo de Abastecimento de Água: Rede

Pública

2 Salas adaptadas para estágio

Tipo de Entrada de Energia: Trifase 125A 1 Casa para Permissionário

Distância do Ponto de Transporte Coletivo:

Menos de 10 metros

Tipo de Via de Acesso: Asfalto

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1. 5 Discentes da Instituição

TURMAS CURSO TOTAL DE ALUNOS

09 Ensino Médio 253

07 Formação de Docentes 186

05 CELEM 138

01 sala de recurso Multifuncional 17

22 538

Tabela 2 – Discentes da Instituição

Totais de Turmas e Matrículas - ano 2017

CURSO SÉRIE TURNO TOTAL DE TURMAS

TOTAL DE MATRÍCULAS

ENSINO MÉDIO

1ª MANHÃ 01 39

1ª TARDE 01 28

1ª NOITE 01 23

2ª MANHÃ 01 26

2ª TARDE 01 16

2ª NOITE 01 26

3ª MANHÃ 01 43

3ª TARDE 01 20

3ª NOITE 01 32

FORMAÇÃO DE

DOCENTES

INTEGRADO

1ª MANHÃ 02 54

2ª MANHÃ 02 52

3ª MANHÃ 02 51

4ª MANHÃ 01 29

CELEM - ESPANHOL

BÁSICO

1ª NOITE 01 21

2ª TARDE 01 16

2ª INTERM. 01 19

CELEM – ESPANHOL APRIMORAMENTO

1ª TARDE 01 12

1ª NOITE 01 14

SALA DE RECURSO

MULTIFUNCIONAL

Seriaç

TARDE 01 17

TOTAL GERAL 538

Tabela 3 - Número de alunos matriculados

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1.6 Recursos humanos

O quadro funcional da Instituição é composto por Direção, Equipe Pedagógica,

Coordenadores de curso, Professores, Agentes Educacionais I e II, conforme especificado.

1.6.1 Equipe de Gestão

É constituída pelo gestor, responsável pela condução do trabalho junto ao pedagógico,

administrativo, comunidade, NRE e junto ao governo do Estado.

Nome Função Formação

Elcio de Bona Diretor

Licenciatura em Filosofia e Pós-

graduado em Educação de Valores

Humanos

Tabela 2 – Equipe de Gestão

1.6.2 Equipe Pedagógica

É constituída por dois profissionais que compete coordenar a elaboração coletiva e

acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico e do Plano Diretor na Instituição de

Ensino, bem como participar e intervir, junto à Direção, na organização do trabalho

pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar e na orientação das demais atividades, junto ao coletivo de professores da

Instituição de Ensino.

Nome Função Formação

Neusa Maria Gomes Ferreira Pedagoga Licenciatura em Pedagogia e Pós-graduada

em Educação e Gestão Escolar.

Schirlei Maria de Freitas Pedagoga Licenciatura em Pedagogia e Pós-graduada

em Arte Educação.

Tabela 3 – Equipe Pedagógica

1.6.3 Coordenação

No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, em nível Médio, na modalidade Normal, são supridas as Coordenações,

por profissionais com habilitação específica no curso e tem como função trabalhar com a

Equipe de Gestão, em articulação com a Equipe Pedagógica, na organização do trabalho

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pedagógico, mantendo e promovendo relacionamento cooperativo de trabalho com a

comunidade escolar e no que diz respeito ao curso.

Nome Função Formação

Claudia T. dos Santos Motta Pedagoga Licenciatura em Pedagogia e Pós-graduada em

Psicopedagogia e Gestão Escolar

Isabel Castillho Palhano Pedagoga Licenciatura em Pedagogia e Pós-graduada em

Educação do Campo e Gestão Escolar

Tabela 4 – Coordenação de Curso e Estágio

1.6.4 Docentes

A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados e

atendem a demanda específica de sua disciplina, bem como as atividades propostas pela

Instituição de Ensino.

O corpo docente é constituído por 33 docentes das disciplinas da Base Nacional

Comum e 18 das disciplinas específicas do Curso de Formação de Docentes. O quadro de

funcionários não docentes é composto por 07 Agentes Educacionais I e 05 Agentes

Educacionais II. A seguir estão relacionados os docentes por disciplina, turnos de

funcionamento, número de aulas semanais e carga horária dos funcionários não docentes.

PROFESSORES ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES

ARTE FORMAÇÃO

ELIZANDRA CORADELLI Licenciatura em Artes

ZELIA MARIA DA SILVA Licenciatura EM Artes Visuais

BIOLOGIA

KELY DO CARMO SEVERO JOSEFI Licenciatura em Ciências

EDUCAÇÃO FISICA

LEONI CONJUSNKI Licenciatura em Educação Física

ELTON RUTHS Licenciatura em Educação Física

MARIA IVANIR BAPSTEL Licenciatura em Educação Física

ROSELIA GOMES DA SILVA Licenciatura em Educação Física

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FILOSOFIA

GERCIANI GONSALVES DE OLIVEIRA Licenciatura em Filosofia

FISICA

IVANILDO JOSEFI Licenciatura em Matemática e Física

RITAMAR ANDREETTA Licenciatura em Matemática e Física

GEOGRAFIA

MARCO AURELIO PINTO Licenciatura em Geografia

HISTÓRIA

CLEONICE APARECIDA DE CAMPOS IGNACHEWSKI

Licenciatura em História

ROSEMARI SCHEFFER MAURER Licenciatura em História

VANIZE BEE BOLDRINI Licenciatura em História

INGLÊS Licenciatura em Letras

Habilitação em Português - Inglês IZAURA GASPAR CECILIO

LINGUA PORTUGUESA Licenciatura em Letras

Habilitação em Português - Inglês ECLAIR DIAS FERNANDES

MARLI APARECIDA SOARES Licenciatura em Português - Inglês

SANDRA MARA NOSCHANG Licenciatura em Português - Inglês

MATEMATICA

JANETE DE SOUZA VAILATI Licenciatura em Matemática

VITELIO PEDRO DALMOLIN Licenciatura em Matemática

QUIMICA

MACARCY CAMPIGOTTO FEDATTO Licenciatura em Química

SOCIOLOGIA

CAMILA MOTTA Licenciatura em Sociologia

JOÃO MARIA DE ABREU Licenciatura em Sociologia

LINGUA ESPANHOLA-CELEM

ELVIRA BENITEZ MIGLIORINI Licenciatura em Ciências Econômicas

CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

ELIANA CASSANA SEBASTIÃO Licenciatura em Pedagogia

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ANA ZOCCHE BORTOLUZZI Licenciatura em Pedagogia

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

ANA ZOCCHE BORTOLUZZI Licenciatura em Pedagogia

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

ANA ZOCCHE BORTOLUZZI Licenciatura em Pedagogia

FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

VERA LUCIA SCHRADER Licenciatura em Pedagogia

LIBRAS

LUIZA LIPSKI Licenciatura em Pedagogia

LITERATURA INFANTIL

VERA LUCIA SCHRADER Licenciatura em Pedagogia

METODOLOGIA DE ALFABETIZAÇÃO

CLAUDIA TEREZINHA DOS SANTOS MOTTA Licenciatura em Pedagogia

METODOLOGIA DO ENSINO DE ARE

CLAUDIA TEREZINHA DOS SANTOS MOTTA Licenciatura em Pedagogia

METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

CLAUDIA TEREZINHA DOS SANTOS MOTTA Licenciatura em Pedagogia

METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CLAUDIA TEREZINHA DOS SANTOS MOTTA Licenciatura em Pedagogia

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

ANA ZOCCHE BORTOLUZZI Licenciatura em Pedagogia

METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

ANA ZOCCHE BORTOLUZZI Licenciatura em Pedagogia

METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

CLAUDIA TEREZINHA DOS SANTOS MOTTA Licenciatura em Pedagogia

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ANA RAQUEL MACHADO POLEZE Licenciatura em Pedagogia

ORGANIZAÇÃO DO TRABLHO PEDAGÓGICO

ANA ZOCCHE BORTOLUZZI Licenciatura em Pedagogia

VERA LUCIA SCHRADER Licenciatura em Pedagogia

PRÁTICA DE FORMAÇÃO

ANA RAQUEL MACHADO POLEZE Licenciatura em Pedagogia

ANA ZOCCHE BORTOLUZZI Licenciatura em Pedagogia

BARBARA BARBOSA Licenciatura em Pedagogia

ELIANA CASSAN SEBASTIÃO Licenciatura em Pedagogia

VANESSA DUARTE DA SILVA Licenciatura em Pedagogia

TRABLHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ELIANA CASSAN SEBASTIÃO Licenciatura em Pedagogia

VERA LUCIA SCHRADER Licenciatura em Pedagogia

SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL

MARLI ROTH Licenciatura em Pedagogia

Tabela 5 - Docentes por Disciplina

1.6.5. Agentes Educacionais I e II

Os agentes educacionais I são responsáveis pela manutenção, zelo dos ambientes da

escola, refeitório e cozinha.

Os agentes Educacionais II são responsáveis por atividades de documentação,

biblioteca e atendimento à comunidade escolar e colaborar em todos os segmentos da

Instituição.

Quadro administrativo e técnico pedagógico

Nome CH

Semanal Escola

Função

ANY PIERA 20 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

CLECI MARIA FORNARI GHILARDI 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

JACIR MALAGI 40 9731 - SECRETARIO/ESCOLA

LOELI FERREIRA CAMILO 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

LUCIA MARIA HLASCZUK 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

MAIRA SARTORI 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

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MARIA HELENA DE OLIVEIRA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

MARIA LUAZIAR RUAS 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

MARIA MARINETE MAIA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

SOELI PIMENTEL ORTIZ 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

THAIZ CAMARGO MARTINS 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

ZULMA ANNA UBIALI 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

TABELAS 6 - QUADRO AGENTES EDUCACIONAIS

II DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO – MARCO SITUACIONAL

Atualmente a sociedade é constituída por diferentes modelos econômicos, políticos

e sociais que foram construídos ao longo da história e a influência que essa história nos

traz, serve como base para o atual modelo de sociedade e também de educação.

Vivemos um modelo de sociedade excludente, seletiva, conservadora nas seleções

de classe que trouxe graves consequências sociais e econômicas, como a má distribuição

de renda, o desrespeito à diversidade cultural, as diferenças do mundo do trabalho, e

direitos trabalhistas historicamente conquistados e, dentre outros aspectos, a escassez do

papel do Estado.

A sociedade de modo geral e a educação em particular, encontram-se diante de

importantes desafios, devendo incorporar, ao mesmo tempo, as enormes mudanças

provocadas pela revolução tecnológica e a reestruturação da sociedade em função do

conhecimento e das novas tecnologias de informação e comunicação.

A educação passa por transformações que vão do combate ao analfabetismo à

reforma universitária, passando pelas avaliações de ensino. Faz-se necessário buscar

soluções para as dificuldades inerentes ao processo de ensino aprendizagem, de toda

estrutura física, pessoal, curricular e administrativa, que venham garantir a qualidade na

Educação.

Nesse contexto, esta Instituição objetiva acompanhar os avanços da aprendizagem

dos alunos na sua formação de sujeito para que sejam conscientes do seu poder de

transformação social. Diante do exposto, vê-se na educação um valor primordial e

preocupa-se em dar qualidade ao ensino, valorizando a formação dos profissionais. Cabe

então aos educadores e a comunidade escolar, questionar e propor reflexões sobre que tipo

de homem e de sociedade quer construir.

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2.1 Gestão Escolar

O Artigo no. 14 I e II (LDB) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei

9394/96, define que “Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do

ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os

seguintes princípios: participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola e participação da comunidade escolar e conselhos escolares ou

equivalentes”.

Sendo assim, desenvolve-se uma gestão democrática centrada nos valores e

princípios democráticos pela natureza social da escola. O trabalho desenvolvido na escola

visa à formação social do cidadão participativo, responsável, crítico e criativo, através da

produção e socialização do saber historicamente acumulado pela humanidade e constitui

um processo pedagógico dinâmico onde há um envolvimento harmonioso entre o corpo

docente, discente, funcionários e comunidade em geral.

As Instâncias Colegiadas desta Instituição são constituídas pela Associação de

Pais, Mestres e Funcionários, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil, através de um

processo eletivo democrático, com estatutos próprios. O fortalecimento destas Instâncias se

dá pela participação ativa dos seus membros no cotidiano escolar, no sentido de orientar,

avaliar, supervisionar e auxiliar a escola em suas ações, no processo de tomadas de

decisões e na busca de soluções para a resolução e superação de dificuldades e impasses.

Cabe as instâncias colegiadas decidir no âmbito interno da Instituição, a correta

administração dos recursos financeiros, físicos e humanos da escola.

2.1.1 APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários.

É uma associação de representação dos pais, professores e funcionários da escola,

sem caráter político, partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos. Seus objetivos

principais são: assistência ao educando, aprimoramento do ensino, integração família,

escola, comunidade, melhoria do ensino e da adequação dos planos curriculares além de

contribuir para a melhoria e conservação dos bens patrimoniais e do estabelecimento

escolar.

Vale ressaltar a importância da integração com a APMF, de forma que seus

objetivos sejam realmente alcançados e produzam para toda comunidade escolar um

avanço na aprendizagem dos alunos e na qualidade do ensino.

2.1.2 Conselho Escolar

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O Conselho Escolar é um órgão colegiado constituído de acordo com as normas

estabelecidas pela SEED, por membro nato, representantes dos pais, representantes dos

alunos e representantes de outros segmentos representativos da escola e da sociedade.

O Conselho Escolar terá natureza deliberativa, cabendo-lhe estabelecer para o

âmbito da escola, diretrizes e critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento,

relacionamento com a comunidade, participando e se responsabilizando social e

coletivamente pela implementação de ações e deliberações.

As atribuições do Conselho Escolar definem-se em função das condições reais da

escola, da organização do próprio Conselho Escolar e das competências dos profissionais

em exercício na unidade escolar.

O Conselho Escolar é uma nova forma de organizar a gestão da escola através da

divisão de responsabilidades. Através dele é possível ampliar as possibilidades de soluções

dos problemas e reforçar compromissos, criando a possibilidade de mudança e permitindo a

união entre as pessoas. Com o auxilio do Conselho Escolar a escola também pode tornar-

se mais justa, pois nela estão representados os interesses dos diversos segmentos da

comunidade.

Os membros do Conselho Escolar comparecem sempre que são convocados, no

entanto, percebe-se a necessidade de torná-lo mais atuante, envolvendo-o diretamente nas

atividades da escola, informando e conscientizando da importância de sua participação.

Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar. É o momento em que professores, equipe pedagógica e direção se reúnem para discutir, avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. As discussões e tomadas de decisões devem estar respaldadas em critérios qualitativos como: os avanços obtidos pelo estudante na aprendizagem, o trabalho realizado pelo professor para que o estudante melhore a aprendizagem, a metodologia de trabalho utilizada pelo professor, o desempenho do aluno em todas as disciplinas, o acompanhamento do aluno no ano seguinte, as situações de inclusão, as questões estruturais, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados pelos docentes e outros, como os devidos registros que são realizados em documentos próprios, como o RCO. Cabe à equipe pedagógica a organização, articulação e acompanhamento de todo o processo do Conselho de Classe, bem como a mediação das discussões que deverão favorecer e melhorar o planejamento e o desenvolvimento das práticas pedagógicas.

2.1.3 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

Estabelecimento de Ensino e as atividades do mesmo reger-se-ão por Estatuto próprio.

Dentro da escola, o Grêmio Estudantil se efetiva como uma instância colegiada de

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participação ativa e de reivindicação dos alunos, com garantia de representatividade nas

tomadas de decisões referentes ao colégio, além de se estabelecer como um espaço

privilegiado de formação política.

A Lei Federal N.º 7.398/85, assegura a organização de Grêmios Estudantis, tais

como entidades autônomas representativas dos estudantes, em qualquer escola do país,

seja ela pública ou particular.

Todos os alunos regularmente matriculados são associados ao Grêmio Estudantil,

podendo candidatar-se as funções diretivas dessa instância colegiada, tornando-se então,

imprescindível na gestão da escola e na implementação do exercício democrático na prática

educativa, levando os anseios da população estudantil e buscando soluções junto às demais

instâncias colegiadas.

Devem promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos e lutar pela democracia

permanente na escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação.

2.1.4 Professores e Alunos Representantes de Turma

Na visão de Souza (2004, p. 89) “A conscientização como elemento do processo

pedagógico de participação, é um processo de ultrapassagem da consciência individual para

a consciência social dos problemas coletivos”.

Entende-se que para participar conscientemente das decisões de um grupo é

preciso que o indivíduo atue com a perspectiva de atender os interesses da sociedade

prevalecendo sobre os seus. Para Weber (1972), isto é o que descreve o sentimento de

pertencer ao coletivo.

Nesse contexto, a participação de alunos e professores precisa ser entendida como

uma necessidade fundamental da escola, que se compreende como espaço democrático de

tomada de decisões.

Desta forma, a escolha dos professores representantes de turma é realizada no

início de cada ano, ficando dois docentes responsáveis por cada turma. Cabe aos

professores escolhidos organizar a eleição dos alunos representantes, acompanharem o

processo de ensino-aprendizagem, efetuar mudanças na sala de aula, acompanhar a

frequência dos alunos, bem como ser o mediador entre Equipe Pedagógica, Direção,

Funcionários e Alunos.

O representante de turma é um elo entre a turma e a comunidade escolar. É o

porta-voz da turma, isto é, o elemento que transmite as sugestões, reivindicações e

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problemas do grupo, incentivando a turma a participar de eventos, solenidades, visitas e

outros.

Os alunos representantes de turma são escolhidos através de eleição interna,

entre eles, na própria sala de aula, após trabalho educativo sobre liderança, realizado pelo

professor regente.

Em sua escolha, os alunos devem levar em conta o perfil de um líder, dedicado,

comprometido que tenha bom relacionamento com o grupo e espírito de cooperação.

Cabe à Equipe Pedagógica orientar os representantes de turma escolhidos,

mediante palestras, estudos e leituras, de modo a terem clareza de sua responsabilidade

perante os colegas.

2.2 Ensino - Aprendizagem

O processo ensino-aprendizagem ocorre a todo o momento, na busca de

conhecimentos e/ou conceitos básicos essenciais, necessários ao sujeito para a sua

inserção na sociedade de forma justa e igualitária. E, é função da escola realizar a mediação

entre o conhecimento prévio dos alunos e o sistematizado, propiciando formas de acesso ao

conhecimento científico. O processo de ensino deve, pois, possibilitar a apropriação dos

conteúdos e da própria atividade de conhecer.

Segundo Paulo Freire “a verdadeira aprendizagem só se realiza quando o

educando se apropria do conhecimento, o redescobre e o relaciona com o mundo vivido”.

Nesta perspectiva, entendemos que uma escola democrática e com qualidade só

será efetivada no ambiente escolar se todos assumirem o compromisso de se envolverem

com o processo educativo oferecendo oportunidades de acesso e permanência com

sucesso do aluno na escola. Cabe aos responsáveis pelo processo educativo, ter condições

de efetivar um trabalho significativo e de qualidade, contribuindo para as transformações

sociais.

Nesse processo pedagógico alunos e professores são sujeitos e devem atuar de

forma consciente. Não se trata apenas de sujeitos do processo de conhecimento e

aprendizagem, mas de seres humanos imersos numa cultura e com histórias particulares de

vida.

Todo ato educativo depende, em grande parte, das características, interesses e

possibilidades dos sujeitos participantes, alunos, professores, comunidades escolares e

demais envolvidos no processo. Assim, a educação se dá na coletividade, valorizando o

contexto histórico de cada indivíduo.

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2.2.1 Plano de Trabalho Docente

O Plano de Trabalho Docente efetiva toda a prática teorizada em qualquer projeto

de ensino por meio de um encaminhamento metodológico das atividades de

complementação Curricular. Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do

professor, pois é na elaboração do plano diário do professor que se configura toda a relação

existente entre teoria e a prática.

O Plano contempla a seleção do conteúdo selecionado para um dado período que,

por sua vez, traz consigo a intenção de sistematizá-lo, da melhor forma possível, para que o

aprendizado seja significativo. Tal intenção é efetivada e traduzida a partir dos critérios da

avaliação.

Desta forma, o Plano de Trabalho Docente deve contemplar os elementos

essenciais para sua organização, sejam eles: conteúdos estruturantes/básicos e

específicos; justificativa ou objetivo do conteúdo; encaminhamentos metodológicos do

conteúdo e recursos didáticos; avaliação: critérios e instrumentos e; referências.

Essa organização antecipa a ação do professor, organizando o tempo e o material

de forma adequada e, ao mesmo tempo, permite uma avaliação do processo de ensino e

aprendizagem.

2.2.2 Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo

aluno, devendo ser contínua e formativa, refletindo o desenvolvimento global do aluno. Deve

considerar as características individuais, com preponderância dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos dando-se relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas da

escola sendo vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento

de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular. A avaliação deverá utilizar procedimentos que

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assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a

comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a

ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação dos alunos devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo ou trimestre, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma, observando os avanços e as

necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

2.2.5 Pré - Conselho

O pré-conselho realiza-se pela ação conjunta da coordenação pedagógica direção e

professores com cada turma, buscando diagnosticar aspectos que dificultam ou que estão

contribuindo com o desenvolvimento da aprendizagem, como o diagnóstico da turma,

rendimento, participação e comprometimento em sala de aula, discutindo ainda alternativas

para implementar as mudanças que forem necessárias.

Para isso foi criada uma ficha que é entregue aos professores quinze dias antes do

conselho de classe, o professor juntamente com a turma preenche e entrega à Equipe

Pedagógica. A mesma está sendo fundamental no Pós-conselho, com os alunos e

principalmente na entrega dos boletins com os pais, pois com esse documento podemos

argumentar com os alunos e com os pais no que se refere a situações específicas e

particularidades de cada aluno e de cada turma.

2.2.6 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada turma do Estabelecimento,

tendo por objetivo avaliar o processo ensino/aprendizagem na relação professor aluno e os

procedimentos adequados a cada caso.

Tem a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas

que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem proposto pelo plano

curricular, analisando os resultados em relação ao desempenho da turma, a organização

dos conteúdos, os encaminhamentos metodológicos; utilizando procedimentos avaliativos

que assegurem a não comparação dos alunos entre si.

Além disso, propõe medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar,

tendo em vista o respeito à cultura, aos problemas do cotidiano e dificuldades de

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aprendizagem do educando. Estabelece planos viáveis de recuperação de acordo com a

Proposta Pedagógica; decide sobre a aprovação ou reprovação do aluno que após a

apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado, levando-se em consideração

o desenvolvimento do aluno, empenho e dedicação aos estudos, mediante o parecer do

professor da respectiva disciplina e da Equipe Pedagógica.

É preciso deixar claro que o Conselho de Classe constitui um espaço de pensar

coletivo na tomada de decisões relativas aos encaminhamentos necessários, tendo em vista

os resultados obtidos e a superação dos problemas diagnosticados.

2.2.7 Pós – Conselho

O Pós-conselho com os alunos é realizado pela Equipe Pedagógica, onde elenca os

problemas constatados no Conselho de Classe em ata e os alunos são chamados,

principalmente aqueles que estão com notas e frequência baixas. Os alunos são

informados e conscientizados dos problemas apresentados e dos caminhos propostos para

a superação.

O Pós-conselho com os pais é realizada na reunião para a entrega dos boletins

onde os pais conversam com os professores e Equipe Pedagógica sobre o rendimento do

seu filho, sobre notas baixas e frequência, apontando os prováveis motivos que os levaram

àquela nota e as possíveis alternativas para superação.

2.3 Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação Especial

A sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, nesta Instituição oferece um

atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica e tem como objetivo

complementar a escolarização de alunos que apresentam deficiência Intelectual, deficiência

física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais

específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino.

O trabalho pedagógico desenvolvido na Sala de Recursos parte dos interesses,

necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, utilizando-se de

metodologias e estratégias diferenciadas que favoreçam a atividade cognitiva e os

conteúdos defasados. A leitura, a escrita e os conceitos matemáticos, serão enfatizadas,

contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum e, objetivando o

desenvolvimento da autonomia, independência e valorização do aluno.

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A sala de recurso multifuncional possui equipamentos, mobiliários, materiais

didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento educacional especializado garantindo

desta forma, a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular com

recursos didáticos e pedagógicos eliminando assim, as barreiras no processo de ensino e

aprendizagem.

2.4 Articulação entre as etapas de ensino A transição do 9º ano para a 1ª série do Ensino Médio e Formação de Docentes, é

mais uma das importantes e marcantes passagens que os alunos vivenciam durante a

educação básica. Somados a essa fase, estão ainda os assuntos pertinentes à adolescência

e uma demanda maior por responsabilidades, tornando o momento mais complexo. Existe,

ainda, uma pressão social para o Vestibular logo que o aluno entra no Ensino Médio.

Com o objetivo de desenvolver uma transição tranquila, a escola se organiza no

sentido de desenvolver um trabalho em conjunto aluno, escola e família com a finalidade de

garantir o sucesso do aluno. A escola se preocupa em acolher os novos alunos de forma

que cada um se sinta pertencente ao espaço escolar.

2.5 Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da educação A organização do trabalho pedagógico envolve a participação efetiva dos vários

segmentos da escolar, em todos os segmentos da organização da escola. Para isso são

realizados periodicamente momentos de diálogos para tomadas de decisões e ações

coletivas para a organização da prática diária e resolução dos problemas do cotidiano.

Esta participação incide diretamente nas mais diferentes etapas da gestão escolar, tanto em

relação ao planejamento, implementação e avaliação ou no que diz respeito à construção do

projeto e processos pedagógicos quanto às questões de natureza burocrática.

2.6 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis

A família como primeira educadora tem o dever de trabalhar valores e virtudes

como responsabilidade, respeito, humildade e amor na formação dos filhos para que

tenham atitudes e comportamentos éticos, de forma a se tornarem pessoas realizadas e

capazes de intervir no meio em que vivem.

A sociedade vem mudando constantemente e isso faz com que a família disponha

de menos tempo na convivência com os filhos, sendo extremamente prejudicial para a

formação dos mesmos. Difícil para os pais e também para a escola, daí a necessidade de

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ambos trabalharem em parceria, pois a escola e o professor não têm condições para

resolver todos os problemas dos alunos. A essência da escola é de trabalhar com o

conhecimento levando o aluno a perceber a sua capacidade de apreensão para os avanços

da vida escolar e da autoestima.

Pela legislação a família tem a responsabilidade de manter os seus filhos na escola

e esta deve acompanhar a frequência e o desempenho escolar do aluno, porém quando isso

não acontece, a escola busca através de ações diretas com suas Instâncias Colegiadas e

parceria com outros órgãos de apoio como Conselho Tutelar e Patrulha Escolar, os

encaminhamentos necessários para resolução dos problemas apresentados.

Para tanto, a escola deve constituir uma instância de gestão local, que envolva os

familiares e comunidade, a fim de envolvê-los no planejamento e execução de ações que

contribuam para a melhoria da escola, bem como a elaboração de um plano de ação para

melhoria da educação na perspectiva da integração escola-comunidade.

2.7 Formação Continuada dos Profissionais da Educação

A formação de professores vem assumindo posição de destaque nas discussões

relativas às políticas públicas é um campo muito amplo que requer, para sua compreensão,

visualizá-la como um espaço constituído por diversas ideologias, concepções e práticas

culturais, políticas e educacionais.

Nessas dimensões, a formação continuada aparece associada ao processo de

melhoria das práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores em sua rotina de

trabalho e em seu cotidiano escolar.

A formação continuada de professores tem seu amparo legal na LDBEN 9394/96 ao

regulamentar o que já determinava a Constituição Federal de 1988, instituindo a inclusão,

nos estatutos e planos de carreira do magistério público, do aperfeiçoamento profissional

continuado, inclusive em serviço, na carga horária do professor.

De acordo com LIBÂNEO

O termo formação continuada vem acompanhado de outro, a formação inicial. A formação inicial refere-se ao ensino de conhecimentos teóricos e práticos destinados à formação profissional, completados por estágios. A formação continuada é o prolongamento da formação inicial, visando o aperfeiçoamento profissional teórico e prático no próprio contexto de trabalho e o desenvolvimento de uma cultura geral mais ampla, para além do exercício profissional (2004, p.227).

Nesse sentido compreende-se que não basta concluir um curso de licenciatura e

partir para a prática pedagógica, sem mais se preocupar com a formação. É preciso ter a

consciência de que esta formação não acaba no final de um curso acadêmico, mas fará

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parte de toda a sua trajetória profissional.

Devido às mudanças na educação, os professores, além da formação na área

específica de atuação estão em contínua formação através das capacitações ofertadas pela

SEED, como Semanas Pedagógicas, PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional),

GTRs (Grupo de Trabalho em Rede) e o PACTO - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do

Ensino Médio e outros.

Os Agentes Educacionais I e II também estão constantemente se aperfeiçoando

através das Semanas Pedagógicas, PROFUNCIONÁRIO (Curso Técnico de Formação para

os Funcionários da Educação) e cursos também ofertados pela SEED, o que com certeza

contribui para que se efetive realmente o processo ensino-aprendizagem.

A escola se renova devido a sua capacidade de estar em constante formação, assim,

as Reuniões Pedagógicas, a Semana Pedagógica e a Formação em Ação previstas em

calendário escolar, constituem-se como um espaço no qual toda a comunidade escolar

partilham experiências, aprimoram conhecimentos e aprendem juntos num processo

cooperativo.

O Programa PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) é realizado em

parceria com as universidades públicas, proporcionando ao professor PDE o retorno às

atividades acadêmicas de sua área de formação inicial. É realizado, na modalidade

presencial bem como por meio de encontros virtuais orientados, tendo como tema

situações-problema propostos pelo Colégio. Este Programa foi idealizado durante a

elaboração do Plano de Carreira do Magistério, Lei Complementar nº. 103/2004,

concretizado em 2007. O processo de seleção do PDE ocorre anualmente, com a oferta de

mais de 2.000 vagas, distribuídas entre as diferentes áreas ou disciplinas.

É um programa de estudos com duração de dois anos, sendo que no 1º ano o

professor é afastado totalmente de suas atividades docentes, dedicando-se exclusivamente

à pesquisa e ao estudo e no 2º ano 25% de afastamento de sua carga horária de trabalho.

Desta forma, o professor tem condições de atualizar-se e aprofundar seus conhecimentos

teórico-práticos, criando possibilidades efetivas de mudanças na prática escolar.

Ao finalizar o programa, o professor PDE está apto à ascensão ao nível 03 e o

professor que participou do GTR, modalidade virtual, obtém avanços na carreira do

Magistério.

A Equipe Multidisciplinar desta Instituição, de acordo com a INSTRUÇÃO N°

010/2010 - SUED/SEED e as disposições contidas na Constituição Federal nos seus Art. 5º,

I, Art. 210, Art. 206, I, § 1° do Art. 242, Art. 215 e Art. 216; nas Leis n.º 10.639/03 e n.º

11.645/08 e no Estatuto da Igualdade Racial, elabora e aplica um plano de ação, com

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conteúdos e metodologias de atividades relacionadas à questão racial, sendo incorporado

no projeto político-pedagógico, bem como legitimado pelo regimento escolar.

Realiza também a formação permanente com os demais profissionais da educação,

bem como da comunidade escolar e subsidia o conselho escolar visando à ação de

enfrentamento ao preconceito, racismo, discriminação dentro do ambiente escolar, apoiando

assim os professores, equipe pedagógica, direção, funcionários, pais, mães, alunos.

Contempla as datas específicas da comunidade local e especialmente culmina com a

Semana da Consciência Negra. (PARANÁ, 2010).

As equipes são compostas por pedagogos, agentes educacionais, representantes de

instâncias colegiadas, professores das áreas de humanas, de biológicas e de exatas, que

através dos trabalhos e pesquisas estão conseguindo avançar, na medida em que pautam a

temática na prática cotidiana de formação dos alunos e dos próprios professores.

Estas experiências contribuem direta e indiretamente na consolidação de uma nova

cultura, baseada em valores democráticos, dentro da escola e que em longo prazo pode se

multiplicar para outros espaços como o da comunidade e da família, espaços mais próximos

da escola.

2.8 Acompanhamento e Realização da Hora-Atividade

Conforme preconiza a Instrução Nº 006/2017 – SUED/SEED esta Instituição de

Ensino organiza, na medida do possível, a hora-atividade de forma a favorecer o trabalho

coletivo dos professores, que atuam na mesma turma, série ou por área de conhecimento,

ou ainda com a formação de grupos que favoreçam o trabalho interdisciplinar.

A hora-atividade constitui-se num momento significativo para preparar as aulas,

corrigir atividades e pesquisar novas metodologias de ensino, bem como, trocar

experiências com colegas da mesma área ou de outras, podendo ainda, ser destinada a

auxiliar alunos com dificuldades de aprendizagem e atendimento aos pais.

2.9 Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das turmas

Esta Instituição oferta o Ensino Médio sistema anual, nos três turnos e o Curso de

Formação de Docentes, na modalidade Normal Integrado, no turno da manhã, com 5

horas/aula diárias, sendo que a Disciplina de Prática de Formação ocorre no turno contrário

ao período das aulas com 5 horas/aula semanais.

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Para o curso de Formação de Docentes há complementação de carga horária, com

atividades de cunho pedagógicas nas sextas-feiras, em contraturno, conforme Calendário

Escolar.

Horário das aulas:

TURNOS HORÁRIOS

MATUTINO 7 horas e 30 minutos às 11horas e 50

minutos

VESPERTINO 13 horas às 17 horas e 20 minutos

NOTURNO 18 horas e 50 minutos às 23 horas e 10

minutos

O Colégio possui 538 discentes distribuídos em 22 turmas, sendo 5 do CELEM com 138

alunos, 09 do Ensino Médio com 253 alunos, 07 do Curso de Formação de Docentes com

186 alunos e 17 alunos que frequentam a Sala de Recurso Multifuncional.

2.10 Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos),

abandono/evasão e relação idade/ano

GRÁFICO 1 - PERCENTUAIS 2016

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GRÁFICO 2 - PERCENTUAIS 2016

2.11 Relação entre profissionais da educação e discentes

Em todo processo de aprendizagem humana, a interação social e a mediação do

outro tem fundamental importância. Na escola, pode-se dizer que a interação professor-

aluno e os demais profissionais da educação é imprescindível para que ocorra o sucesso no

processo ensino aprendizagem.

Quando se busca uma escola baseada no processo de interação, não se está

pensando nos interesses individuais, mas num espaço de construção, de valorização e

respeito, no qual todos se sintam mobilizados a pensarem em conjunto para a construção de

ações partilhadas entre os sujeitos.

O aluno valoriza o professor que é exigente que cobra participação e tarefas. Nossos

alunos hoje são críticos e percebem o professor que domina o conteúdo, apresenta formas

adequadas de conduzir suas aulas e tem um bom relacionamento com o grupo, dentro e

fora da sala de aula.

III FUNDAMENTOS TEÓRICOS - MARCO CONCEITUAL

Sendo a escola um lugar de aquisição de conhecimentos sistematizados e

aprendizagens compartilhadas entre os seus integrantes, é sua função participar na

formação e construção de um cidadão capaz de agir e interagir na sociedade, integrando

novas formas de pensar acompanhado de uma postura consciente, responsável,

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participativa, política, crítica e solidária.

O princípio básico das atividades da escola deve ser a aquisição do conhecimento

para melhor compreender, organizar, vivenciar e transformar a realidade, formando seres

humanos éticos e com valores morais, capazes de reconhecer seus direitos e deveres para

participar com autonomia na sociedade, interferindo na prática social.

A escola como um dos meios que propicia vivências ao conhecimento científico

possibilita assim, múltiplas oportunidades de ação e interação. Por ser pública, ela está

comprometida com as mudanças e transformações que ocorrem na sociedade, procurando

refletir sobre que tipo de homem e sociedade que almeja.

3.1 Diversidade dos sujeitos escolares

Em um espaço democrático, como é o ambiente escolar, faz-se necessário o

respeito à diversidade cultural e econômica, pois a realidade brasileira é marcada pela

presença de diferentes etnias, grupos culturais, descendentes de imigrantes de diversas

nacionalidades, religiões, línguas entre outros. Essa diversidade, frequentemente é alvo de

preconceito e discriminação, atingindo a escola e reproduzindo-se em seu interior. Busca-se

então desenvolver ações de apoio, incentivando o respeito entre os alunos, profissionais da

educação e a família, contando com o comprometimento de toda a comunidade escolar.

A concepção de inclusão pressupõe a garantia do acesso e das condições de

permanência de alunos com necessidades educacionais especiais. No entanto ainda

inquietam os educadores, algumas questões referentes à escolarização desses alunos. Por

mais que o Estabelecimento de Ensino ofereça condições físico-estruturais para atender a

essa demanda, a falta de profissionais especializados, ou mesmo a capacitação dos atuais

educadores torna-se um fator limitante. Nesse sentido, a formação continuada constitui o

meio pelo qual a educação inclusiva atinja seu objetivo principal, a universalização do

conhecimento.

Desta forma, buscam-se o reconhecimento e a valorização da diversidade e das

diferenças individuais como elementos intrínsecos e enriquecedores do aprendizado escolar

com garantia do acesso, permanência e sucesso do aluno na escola. Assim, entende-se que

os sujeitos podem aprender juntos com o mesmo objetivo de construir o conhecimento.

Conforme CARVALHO,

Especiais devem ser consideradas as alternativas educativas que a escola precisa organizar, para que qualquer aluno tenha sucesso; especiais são os procedimentos de ensino; especiais são as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem. Com esse enfoque temos procurado pensar no especial da educação, parecendo-nos mais recomendável do que atribuir essa característica ao alunado (2000, p.17).

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Este conceito nos remete a mudanças significativas no contexto escolar no que se

refere às questões pedagógicas, relacionais, administrativas e institucionais, garantindo a

aprendizagem dos alunos, tendo em vista o respeito às diferenças.

A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade étnica e

cultural que constitui, bem como alunos com necessidades educacionais especiais, a fim de

formar cidadãos que saibam viver democraticamente em uma sociedade.

Desta maneira, a escola deve ser o local de aprendizagem e as regras do espaço

público democrático devem garantir a igualdade do ponto de vista da cidadania, valorizando

cada indivíduo e todos os grupos que compõem a sociedade em que a escola se encontra

inserida.

“A Educação, na perspectiva escolar, é uma questão de direitos humanos, portanto

os indivíduos com necessidades especiais devem fazer parte das escolas, as quais deverão,

sempre que possível, modificar seu funcionamento para atender essa demanda”. Mensagem

esta transmitida pela Declaração de Salamanca/Espanha (1994, Conferência Mundial sobre

Educação Especial, UNESCO), em defesa de uma sociedade para todos, partindo do

princípio fundamental de que todas as pessoas devem aprender juntas, independentes de

quaisquer dificuldades e/ou diferenças que possam apresentar.

A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais

especiais na rede regular de ensino, não consiste somente na permanência física desses

alunos, mas tem o propósito de rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando

a diversidade desses alunos, exigindo assim que a Instituição defina a responsabilidade

criando espaços inclusivos.

3.2 Tecnologia e educação

A educação possui uma história que envolve seu processo de construção sendo

considerada como movimento humano, social, caracterizada como histórico-social,

passando por diferentes processos e finalidades.

É necessário ter consciência que ensinar não significa transferir saberes, mas

motivar com base no saber crítico, atualizado e competente, situando os educandos dentro

da história, percebendo que a educação não muda o mundo, mas o mundo pode ser

mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

“Educação é fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao

mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria,

um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p. 19).

Uma educação de qualidade visa à emancipação dos sujeitos sociais. É a partir da

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concepção de mundo, sociedade e educação, que a escola procura desenvolver o

conhecimento, habilidades e atitudes que irão encaminhar a forma pela qual o indivíduo

vai se relacionar com a sociedade, com a natureza e consigo mesmo.

A educação está em constante processo de construção e finalidades articuladas

com a humanidade, sendo assim a consideramos como movimento humano e social.

De acordo com PINTO:

“Educação é uma prática social que não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas relações de trabalho. A educação é um processo histórico de criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.” (1994).

Fundamentados na tendência pedagógica histórico-crítica compreende-se que

através da educação é que se encontra a possibilidade de transformação e a compreensão

da realidade histórica social.

Desde a existência do homem, quando este passa a agir sobre a natureza,

diferentes recursos e tecnologias foram criados, modificando a forma de viver das pessoas.

“No súbito da potência humana, que abriu ao homem perspectivas de ação sobre a

natureza, de aquisição de conhecimentos e de possível modificação de sua própria estrutura

orgânica e psíquica com que nunca teria alguém podido sonhar” (PINTO, 2005, p. 5).

A tecnologia mudou a forma de viver de grande parte da humanidade, considerando

esta abordagem, acredita-se que os recursos tecnológicos podem contribuir no processo

pedagógico, possibilitando ao aluno apropriar-se de mais informações e conhecimentos.

Com isso, não basta ter no currículo, uma concepção de educação tecnológica se

não houver acesso aos investimentos para que esses recursos tecnológicos existam e

contribuam para o desenvolvimento do pensar, como um meio de estabelecer relações entre

o conhecimento científico tecnológico e sócio histórico, possibilitando articular ação, teoria e

prática.

Para Almeida (2008), as tecnologias são instrumentos culturais do mundo atual e

trabalham com as linguagens adotadas pelos estudantes em suas práticas sociais,

promovendo a articulação dos conhecimentos sistematizados através de contextos e

estratégias que transitam entre as diferentes linguagens multimídia (som, imagem, texto,

animação, vídeo).

Nesse sentido, não podemos desconsiderar o desenvolvimento tecnológico, pois o

mesmo nos oferece novas possibilidades de interações e inovações nas práticas

pedagógicas para construir propostas de trabalho, utilizando os recursos midiáticos hoje

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existentes e deve ter como fim formar um aluno crítico que seja capaz de agir e transformar

a realidade.

3.3 Currículo e Conhecimento

A efetivação do processo de ensino e aprendizagem que ocorre cotidianamente nas

escolas está relacionada à concepção de Currículo, compreendendo este como uma

produção social construída por pessoas que vivem em determinados contextos históricos e

sociais, devendo, portanto, ser elaborado coletivamente.

O Currículo deve estar pautado na troca e reflexão sobre as experiências e

conhecimentos acumulados por todos, tendo como referência as diversidades de interações,

saberes e fazeres realizados na escola a partir das ações compartilhadas pelos sujeitos.

A concepção de Currículo, adotada pela Instituição busca relações de reciprocidade

e colaboração entre as diversas áreas em uma atitude dialógica e cooperativa permanente,

necessária à compreensão das múltiplas relações que constituem a sociedade, no qual os

sujeitos, mediados pela comunicação, organizam-se e interagem construindo saberes

necessários à existência.

Na concepção de FERRAÇO:

Pensar os currículos de uma escola pressupõe, então, viver seu cotidiano que inclui, além do que é formal e tradicionalmente estudado, toda uma dinâmica das relações estabelecidas, ou seja, para se poder falar dos currículos praticados nas escolas, é necessário estudar os hibridismos culturais vividos nos cotidianos (2006, p. 10).

Compreende-se que o currículo deve redimensionar, constantemente, os espaços e

tempos escolares, revendo concepções e práticas pedagógicas. Nesse contexto, a formação

permanente dos educadores é indispensável, promovendo a cooperação entre os

implicados no processo educativo, permitindo mudanças, a partir de uma ação reflexiva, na

busca da qualificação do processo de ensino - aprendizagem.

A escola tem por função transmitir ao aluno o saber elaborado, que compõe o

currículo escolar, e a escola não pode perder de vista a sua função, uma vez que ela tem

papel fundamental no processo de democracia do ensino.

Saviani diz:

Clássico na escola é a transmissão assimilação do saber sistematizado. Este é o fim a atingir. É ai que cabe encontrar a fonte natural para elaborar os métodos e as formas de organização do conjunto das atividades da escola, isto é, do currículo (2003, p. 18).

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Portanto, o papel do professor é de mediador, incentivando o aluno a assumir de

forma responsável e organizada as atividades escolares. A sala de aula é o espaço onde se

concretiza o Currículo e deve acontecer o processo ensino-aprendizagem. Este processo

acontece não só por meio da transferência de conteúdos, mas, também pela influência das

diversas relações e interações desse espaço escolar, na sala de aula e na relação

professor-aluno.

Defendemos que o trabalho escolar defina seu Currículo a partir da cultura do

aluno, respeitando-a, mas sem perder a ênfase no conhecimento clássico das disciplinas

que compõem a matriz curricular.

O Currículo deve considerar também a necessidade de uma proposta educacional

profissionalizante que insira o aluno no processo de transformação das relações sociais e

considere as condições de vida e de educação do trabalhador na sociedade.

Diante de uma educação transformadora é preciso deixar claro o papel do Currículo

na formação humana. Todo o Currículo reflete a cultura, o sistema de valores, as

características históricas e políticas, além de uma determinada filosofia educacional. Trata-

se do desdobramento do projeto pedagógico da escola e concretiza a posição desta em

relação à cultura produzida pela sociedade (SACRISTÁN, 2000).

Neste sentido, o Currículo deve levar em consideração a especificidade da escola,

situando-a no contexto histórico-social.

SACRISTÁN afirma que: “quando definimos o Currículo estamos descrevendo a

concretização das funções da própria escola e a forma particular de enfocá-las num

momento histórico e social determinado” (1998, p.15).

Diante da realidade educacional, é possível relacionar e integrar todos os âmbitos

escolares para a concretização do Currículo na prática escolar surtindo efeitos positivos no

processo ensino-aprendizagem visando à formação do indivíduo como um todo, atendendo

também as necessidades da comunidade em que ele está inserido, conduzindo o aluno ao

desenvolvimento pleno de suas aptidões e habilidades, sendo capaz de ingressar no meio

social de forma critica e responsável, bem como promovendo em todos os aspectos este

processo educacional tão importante para o cidadão e para a sociedade de uma forma

geral.

3.4 Cuidar e educar

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, na Educação Básica, é

necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar, em sua inseparabilidade,

buscando recuperar, para a função social desse nível da educação, a sua centralidade, que

é o educando, pessoa em formação na sua essência humana.

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Esse cuidado significa uma organização da sala de aula, de forma que ela se torne

um ambiente criativo e investigativo, que estimule os alunos a construir e reconstruir os

conhecimentos, que resguarde a identidade cultural e a pluralidade de significados que cada

um tem da trajetória histórica de sua própria vida.

3.5 Educação em Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; a Declaração das Nações

Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011); a

Constituição Federal de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº

9.394/1996); o Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos (PMEDH 2005/2014),

o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3/Decreto nº 7.037/2009); o Plano

Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006); e as diretrizes nacionais

emanadas pelo Conselho Nacional de Educação, bem como outros documentos nacionais e

internacionais que visem assegurar o direito à educação a todos(as),

Direitos humanos são aqueles considerados essenciais a todas as pessoas, sem

quaisquer distinções de sexo, nacionalidade, etnia, cor da pele, faixa etária, meio sócio-

econômico, profissão, condição de saúde física e mental, opinião política, religião, nível de

instrução e julgamento moral.

A Educação em Direitos Humanos é uma educação permanente, contínua e global e

está voltada para a mudança cultural. É a formação de uma cultura de respeito à dignidade

humana através da promoção e da vivência dos valores da liberdade, da justiça, da

igualdade, da solidariedade, da cooperação, da tolerância e da paz.

No processo educativo, o aprendizado deve levar ao desenvolvimento da capacidade

de perceber as consequências pessoais e sociais de cada escolha, deve, ainda, visar à

formação do cidadão participante, crítico, responsável e comprometido com a mudança

daquelas práticas e condições da sociedade que violam ou negam os direitos humanos.

3.6 Educação Ambiental

A Lei 9.795/99, através de implementações da SEED visa promover o

desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de formação e de

busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade

de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio biofísico, bem como

para os problemas relacionados a estes fatores. Assim como, subsidiar os educadores para

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que, a partir de uma compreensão crítica e histórica das questões relacionadas ao meio

ambiente, possam por meio do tratamento pedagógico e orientados pelas Diretrizes

Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, construir a

identidade da Educação Ambiental na escola pública.

Entende-se por educação ambiental os processos por meio do qual o indivíduo e a

coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e

competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem como de uso comum do

povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo,

no tempo e no espaço, sobressaem-se as escolas, como espaços privilegiados na

implementação destas atividades. A escola dentro da Educação Ambiental deve sensibilizar

o aluno a buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e

as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando-o a analisar criticamente os princípios

que tem levado à destruição inconsequente dos recursos naturais e de várias espécies.

Tendo a clareza que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas

são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e

considerando a reciclagem como processo vital.

Torna-se necessário que mais do que informações e conceitos, a escola se

proponha a trabalhar com atitudes, formação de valores, comportamentos ambientalmente

corretos aprendidos na prática do dia-a-dia, como hábitos de higiene pessoal e dos diversos

ambientes dentro e fora da escola.

Considerando que o ambiente é também uma construção humana a abordagem

dos conteúdos deve permitir atuar na realidade a fim de modificá-la. A escola é um espaço

privilegiado de conscientização, educação permanente e continuada da questão ambiental.

Mas a escola não é a única a tornar possível o sonho da conscientização ambiental, é

preciso uma política estruturante que propicie a todos e a cada pessoa tornarem-se

educadoras ambientais de si próprias atuando nas suas comunidades.

Na educação escolar é preciso que o professor pense na educação ambiental sob

uma perspectiva provocadora, tendo como premissas o exercício da cidadania quanto ao

acesso aos bens ambientais, enfocando o caráter coletivo de sua responsabilidade pela

sustentabilidade.

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3.7 Violências e o Uso de Álcool e outras Drogas em âmbito escolar

É preciso contextualizar o fenômeno da violência numa perspectiva histórica, social

e política. Na escola é compreendida como um processo que se constitui historicamente no

espaço e no tempo. Nesse sentido, torna-se preocupante pelo fato de que enquanto espaço

institucionalizado de desenvolvimento do indivíduo pela educação é também um espaço de

sociabilização, de desenvolvimento intelectual, científico e filosófico.

O cotidiano escolar tem sido marcado por atitudes violentas que se apresentam em

formas de discriminação, sejam elas por sexo, raça, condição social, opção sexual, padrões

de beleza e outras.

Incidem ainda na escola, questões que são reflexos da violência vivenciada na

família como maus tratos, negligência, abandono e abuso sexual, o que requer uma atenção

redobrada por parte dos educadores.

Estabelecer uma relação pacífica na escola considerando a violência proveniente

do meio em que está inserida torna-se um desafio a ser enfrentado pelos educadores. A

violência na escola faz parte de uma relação social intrínseca à prática pedagógica. Por isso

deve ser pensada e enfrentada a partir do trabalho coletivo.

A proposta desta Instituição de Ensino procura desenvolver um trabalho para

desenvolver a consciência de limites, responsabilidades, possibilidades de crescimento em

direção a uma convivência harmoniosa e construtiva.

Dentre as práticas pedagógicas são definidas ações para diagnosticar o tipo de

violência, onde os pais ou responsáveis serão convocados ou encaminhados ao Conselho

Tutelar e a Patrulha Escolar e demais órgãos de Assistência Social do Município.

A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e ao álcool é um trabalho desafiador, que

requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa,

desprovido de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores

e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a

esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em

nosso cotidiano como: a dependência química, vulnerabilidade, preconceito e discriminação

ao usuário de drogas, narcotráfico, do álcool, violência, influência da mídia, entre outros.

Considerando que o problema gerado pelo consumo de drogas cresce a cada dia, é

necessário que sejam realizadas ações de conscientização. A escola possui papel

importante na formação do cidadão, por conta disso, é uma porta aberta para a busca da

prevenção e conscientização acerca do uso de drogas, que ajuda o educando a optar em

favor de uma vida mais saudável.

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Entretanto, existem muitas dificuldades, dúvidas e anseios por parte da escola e

seus educadores, tendo por base que este problema vai além dos muros escolares. Há a

necessidade de um trabalho conjunto entre escola, sociedade, poder público e família, para

que se encontrem soluções flexíveis e plausíveis ao problema.

A Instituição de Ensino realiza ações para que a problemática das drogas possa ser

trabalhada de maneira mais tranquila e sensibilizadora por parte dos educadores. Trabalho

esse sempre relacionando com os conteúdos curriculares de forma a buscar diferentes

práticas e conhecimentos, assim como afirmam Malheiros e Alves no Caderno Temático de

Prevenção ao Uso de Drogas.

O trabalho realizado com os alunos é abordado através de palestras com médicos,

enfermeiros, Esquadrão Resgate (grupo de apoio a usuários de drogas) Patrulha Escolar e

dentro dos conteúdos das disciplinas de Química, Biologia, Educação Física, Língua

Portuguesa, Sociologia e outras.

[...] é preciso buscar constantemente conhecimentos científicos e práticas

preventivas que possam, de fato, fazer sentido para os sujeitos envolvidos. Dessa maneira,

professores podem minimizar a insegurança ao lidarem com o complexo assunto das

drogas, trazendo maior tranquilidade e qualidade pedagógica na prevenção ao uso indevido

de drogas nas escolas. [...] (GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, 2008, pg. 110).

Estes conteúdos, ao serem abordados de forma crítica, histórica e

pedagogicamente problematizam as relações de poder e os determinantes sociais, políticos,

econômicos, éticos, culturais, étnico-raciais, históricos e religiosos envolvidos na questão

das drogas. Conteúdos estes, que auxiliam os professores a compreenderem o complexo

“fenômeno” das drogas e a lidar com estas questões no ambiente escolar. Assim, esta

abordagem e a busca constante por conhecimentos científicos os auxiliam a diminuírem a

insegurança ao lidarem com esta questão, desenvolvendo um trabalho pedagógico de

qualidade sobre a prevenção.

3.8 Educação Especial

O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à

educação é um direito constitucional que implica numa educação de qualidade para todos,

dentre outros fatores, a escola deve se adaptar na aceitação, na valorização das diferenças,

respeitando a individualidade de cada um.

O desafio e as expectativas da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na

tentativa de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, eliminando

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definitivamente o seu caráter excludente, de modo que sejam incluídos neste processo

todos que dele, por direito, são sujeitos.

Este novo olhar da escola implica na busca de alternativas que garantam o acesso e

a permanência de todos os indivíduos no seu interior. Assim, o que se deseja é a construção

de uma sociedade inclusiva compromissada com as minorias, cujo grupo inclui os

portadores de necessidades educacionais especiais. O espaço escolar, hoje, tem de ser

visto como espaço de todos e para todos.

A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de

ensino não se restringe aos esforços da escola, inclui também a construção de redes de

colaboração com a família e a sociedade fortalecendo o combate à intolerância e às

barreiras atitudinais, bem como a compreensão da diversidade no desenvolvimento infantil

(ARRUDA; ALMEIDA, 2004, p. 16)

Dessa forma, a escola inclusiva é um desafio que implica rever alguns aspectos, que

envolvem desde o setor administrativo até o pedagógico, atendendo com equidade os

educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando-lhes condições

necessárias para a permanência e aprendizagem.

3. 9 Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio

O curso de Formação de Docentes Normal, em nível Médio, ofertado pela rede

estadual de ensino do Paraná, é um curso profissionalizante que tem como objetivo formar

professores para atuar como docentes na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental.

Nessa Instituição é ofertado no formato com Currículo Pleno, Integrado ao Ensino

Médio, com duração de 4 anos, destinado à estudantes egressos do Ensino Fundamental.

O curso de Formação de Docentes, além de oportunizar aos estudantes o contato

com as disciplinas comum de base nacional, que permite o conhecimento para a

continuidade dos estudos, possibilita a formação específica e profissionalizante para a

prática docente, garantindo a articulação dos saberes técnicos específicos de cada área,

dos saberes didáticos e do saber do pesquisador.

Tem como pressupostos organizar a construção do conhecimento a partir da

integração no processo formativo das principais dimensões da vida que organizam a prática

social: o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia.

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3.10 Educação, homem, mundo, sociedade, cidadania

O homem é um ser natural e social que age na natureza transformando-a segundo

suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve

múltiplas relações em determinado momento histórico, assim acumula experiências e em

decorrência destas, ele produz conhecimentos, o qual passa pelas fases da infância,

adolescência, se torna adulto e idoso, como também um ser social.

Neste sentido, temos por objetivo desenvolver no aluno a consciência e o sentimento

de pertencer ao mundo, de modo que possa compreender a interdependência entre os

fenômenos e seja capaz de interagir de maneira crítica, criativa e consciente com seu meio

natural e social.

“A educação não é um processo de adaptação do indivíduo à sociedade. O homem

deve transformar a realidade para ser mais, isto é, em sua busca constante pela

humanização..." (Freire, 1983 p.31)

Por isso faz-se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza

humana, pois, é antes de tudo, um ser de vontade, um ser que pronuncia sobre a realidade,

possui alta potencialidade para se desenvolver enquanto vive em equilíbrio na sociedade.

Do ponto de vista legal, compreendemos, conforme o Estatuto da Criança e do

Adolescente, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, em seu artigo 2º, “adolescente a pessoa

entre doze e dezoito anos de idade”, com direitos e deveres assegurados por lei, zelando

pelos seus direitos à educação, conforme o artigo 53, visando ao pleno desenvolvimento de

sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.

A escola como instituição formadora, representa um papel importante, cabendo a ela

ser um lugar democrático onde o aluno aprenda, exercite sua autonomia, amadureça suas

escolhas, compreenda os limites sociais e desenvolva o respeito das normas, tendo

consciência de si e do mundo que o rodeia.

“Quando o homem compreende sua realidade, pode levantar hipóteses sobre o

desafio dessa realidade e procurar soluções. Assim, pode transformá-la e com seu trabalho

pode criar um mundo próprio: seu eu e suas circunstâncias” (FREIRE, 1983).

O que difere o homem dos demais seres é o fato de estar sempre construindo e

reconstruindo sua obra ou suas manifestações, fazendo da cultura um traço tipicamente

humano.

Diante disso cabe à escola proporcionar as bases necessárias para o alcance dos

valores culturais e políticos para que sejam superadas as injustiças sociais na tentativa de

formar cidadãos críticos e conscientes, capazes de propor e fazer acontecer às mudanças

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que forem necessárias para transformar a sociedade.

Cabe, portanto, à Educação levar ao estudante à compreensão de si próprio e do

mundo, como parte integrante deste. Envolve não só a interpretação dos fenômenos

associados a relação do homem com o mundo, mas considerando a realidade na qual está

inserido. É no espaço comum vivido pelos indivíduos que acontece a socialização da

cultura, espaço que envolve direitos sociais e coletivos de um grupo, que deve buscar, numa

relação dialógica, decidir o destino da maioria.

Sendo a educação um ato político coletivo fruto da ação de todos os envolvidos

no processo ensino-aprendizagem, e para compreendê-la temos que vinculá-la às

condições estruturais da sociedade, bem como ao conjunto das relações sociais que se dá

em cada contexto histórico. Os aspectos econômicos, políticos e sociais de cada sociedade

é que configuram a concepção de homem, de sociedade e de mundo, consequentemente,

de educação, sendo que esta é fruto das necessidades que está presente em cada

momento da história do indivíduo.

Vivemos em uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e

resultados, por isso faz-se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva,

igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas

pela interação de diversas culturas em que cada cidadão constrói a sua existência e a do

coletivo. Ela é mediadora do saber e da educação, presente no trabalho concreto dos

homens, que criam novas possibilidades de cultura e das contradições geridas pelo

processo de transformação.

Para atingir o objetivo de construir uma escola democrática, igualitária,

participativa, formativa e crítica, é necessária a concepção de uma cidadania plena e

consciente dos direitos e deveres atribuídos a todas as pessoas.

Sendo assim, é questão primordial para a educação, indagar a respeito da

responsabilidade do educador, no sentido da prática com o processo educativo, na

concepção de educação e de mundo que o educador possui. Portanto é fundamental refletir

sobre cidadania e educação para que haja transformação no processo das relações

educativas e sociais.

A formação cidadã deveria ser uma das preocupações primordiais da escola.

Gadotti (2001) define cidadania como a consciência de direitos e deveres da democracia e

defende uma escola cidadã, pública e popular, cada vez mais comprometida com a

construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Para isso, a escola deve propiciar um

ensino de qualidade, buscando a formação de cidadãos livres, conscientes, democráticos e

participativos.

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3. 11 Formação Humana Integral, Cultura, Trabalho, Escola

A formação integral do indivíduo requer um processo educativo pelo qual o homem

se apropria da experiência sócio-histórica acumulada ao longo dos anos, em sua relação

com outros indivíduos.

"O Educador é um humano e, como tal é construtor de si mesmo e da história

através da ação, sofre as influências do meio em que vive e com elas se autoconstroi?

(Luckesi (1992).

Dessa forma a educação integral reconhece oportunidades educativas que vão além

dos conteúdos fragmentados do currículo tradicional. Não basta aumentar o tempo do aluno

na escola, é necessário construir seu espaço participativo, estimular a curiosidade e a

criatividade, promovendo outros espaços de aprendizagem; obtendo assim, a participação

ativa do sujeito, integrando pais e comunidade no cotidiano da escola.

Neste contexto, a cultura pode ser entendida como o conjunto de práticas pelas

quais os seres humanos agem sobre a natureza, transformando-a, diferenciando-os de tudo

o que nela existe e pela forma de viverem individualmente ou em grupos sociais específicos,

dando significados às características do cada grupo e da sociedade, nos diversos aspectos,

como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, entre outros.

Através da cultura constroem seu modo de viver social, pois todo o indivíduo nasce

numa cultura e ninguém permanece fora de um contexto social.

Segundo PILETTI:

“Todas as pessoas, ao longo da vida, adquirem conhecimentos (a língua materna, uma profissão, etc.), crenças (religião, por exemplo), hábitos (modo de vestir, costumes alimentares, etc.), normas de comportamento (o que se pode e o que não se pode fazer); e todos utilizam diversos instrumentos (lápis, caderno, enxadas, carros, máquinas, etc.) para realizar suas atividades. Tais conhecimentos, crenças, hábitos, normas e instrumentos fazem parte da cultura.” (1999, p. 210).

Assim, os seres humanos vivem numa forma sociocultural e necessitam de

elementos importantes para ajudá-los a padronizar o comportamento de um grupo social; a

linguagem; o trabalho e os valores, com os quais produzem e transformam fatos e ideias.

O trabalho sempre fez parte da vida dos seres humanos. Foi através dele que às

civilizações conseguiram se desenvolver e alcançar o nível atual. O trabalho gera

conhecimentos, riquezas materiais, satisfação pessoal e desenvolvimento econômico. Por

isso ele é e sempre foi muito valorizado em todas as sociedades.

Assim, a forma como os homens se organizam para produzir se difere de época

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para época e o trabalho resulta de um processo de criação histórica, no qual o

desenvolvimento e propagação de cada um seja concomitante à evolução dos modos e

relações de produção, da organização da sociedade como um todo e das formas de

conhecimento humano. Assim, a criação de cada concepção do trabalho associa-se a

interesses econômicos, ideológicos e políticos, servindo como instrumento de justificação

das relações de poder.

No sentido de formar cidadãos, a escola desempenha um papel fundamental no

processo educativo, e enquanto instituição formadora tem como função instrumentalizar o

sujeito, entendido como um ser social que estabelece múltiplas relações para produzir e

reproduzir sua vida em sociedade.

A escola se converte em um espaço essencial para assegurar que todos tenham

garantida uma formação integral. Ela assume o papel de articuladora das diversas

experiências educativas que os alunos podem viver dentro e fora dela, a partir de uma

intencionalidade clara que favoreça as aprendizagens importantes para o seu

desenvolvimento integral.

A pedagogia histórico-crítica julga importante a defesa da especificidade da escola e

a importância do trabalho escolar como elemento necessário ao desenvolvimento

cultural, defende a especificidade da educação, como expressa Saviani:

(...) a escola tem uma função especificamente educativa, propriamente pedagógica, ligada a questão do conhecimento é preciso, pois, resgatar a importância da escola e reorganizar o trabalho educativo, levando em conta o problema do saber sistematizado, a partir do qual se define a especificidade da educação escolar. (Saviani, 2008, p.98)

A apropriação do conhecimento mediado pelo processo de ensino e de

aprendizagem organizado na escola se dá na interação do sujeito consigo mesmo,

com outros sujeitos e com o objeto do conhecimento.

Assim, a escola, no desempenho de sua função social de formadora de

sujeitos históricos, precisa ser um espaço de sociabilidade que possibilite a construção

e a socialização do conhecimento produzido pela humanidade.

3.12 Gestão Escolar

Nesta Instituição, as decisões são tomadas de forma consciente a partir de

objetivos definidos, envolvendo toda a comunidade escolar.

O trabalho desenvolvido na escola visa à formação social do cidadão participativo,

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responsável, crítico e criativo, através da produção e socialização do saber historicamente

acumulado pela humanidade e constitui um processo pedagógico dinâmico onde há um

envolvimento harmonioso entre o corpo docente, discente, funcionários e comunidade em

geral.

Dessa forma, no processo de discussão coletiva acontece o repensar sobre a

prática, os educadores se descobrem como sujeitos de uma prática intencionada, com a

oportunidade de combinar o seu fazer pedagógico com a reflexão. E pensar sobre a prática

implica buscar alternativas para mudanças, tomar decisões para a inovação da prática

educacional. Nesse sentido, a ação pedagógica poderá se consolidar realmente numa

práxis transformadora.

Esse processo é importante, pois “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas

na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.” (Freire, 2003, p.92).

Sustentado no diálogo e na diversidade, tem como base a participação efetiva de

todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito às normas coletivamente

construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às

informações e aos sujeitos da escola.

Dessa forma, a Gestão Democrática pressupõe compreender que a educação é um

direito de todos e a escola como serviço público, deve exigir a transparência nas decisões e

a real possibilidade de interferência e conduções básicas para a democracia e a

participação.

3.13 Ensino-Aprendizagem, Alfabetização, Letramento e Avaliação

O processo ensino-aprendizagem tem sido historicamente caracterizado de formas

diferentes que vão desde a ênfase no papel do professor como transmissor de

conhecimento, até as concepções atuais que concebem o processo de ensino-

aprendizagem com um todo integrado que destaca o papel do educando.

Nesse processo pedagógico alunos e professores são sujeitos e devem atuar de

forma consciente. Não se trata apenas de sujeitos do processo de conhecimento e

aprendizagem, mas de seres humanos imersos numa cultura e com histórias particulares de

vida.

Pela diversidade individual e potencialidade que esta pode oferecer à produção de

conhecimento e ao processo de ensino e aprendizagem, entende - se que há necessidade

de estabelecer vínculos significativos entre as experiências de vida dos alunos, os

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conteúdos oferecidos pela escola e as exigências da sociedade.

Segundo Paulo Freire “a verdadeira aprendizagem só se realiza quando o

educando se apropria do conhecimento, o redescobre e o relaciona com o mundo vivido”.

Nesta expectativa, entendemos que uma escola democrática e com qualidade só

será efetivada no ambiente escolar se todos assumirem o compromisso de se envolverem

com o processo educativo oferecendo oportunidades de acesso e permanência com

sucesso do aluno na escola. Cabe aos responsáveis pelo processo educativo, ter condições

de efetivar um trabalho significativo e de qualidade, contribuindo para as transformações

sociais.

Por ser a escola um espaço de conhecimento, cabe a ela trazer para a sua

realidade os usos sociais da leitura e escrita e considerar que a vivência e participação em

atos de leitura podem influenciar nas condições de aprendizagem. Segundo Soares

(2002:47) letramento “é o estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas

cultiva as práticas sociais que usam a escrita”.

Nesse contexto, a alfabetização e o letramento têm como objeto de reflexão o

ensino e a aprendizagem envolvendo leitura e escrita. Ler e escrever compõe um conjunto

de habilidades e comportamentos que interferem na construção do conhecimento. Nessa

perspectiva, há diferentes tipos e níveis de letramento, dependendo das necessidades, das

demandas, do indivíduo, do seu meio, do contexto social e cultural.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento do

aluno, devendo ser diagnóstica, processual e mediadora, envolvendo toda a comunidade

escolar, considerando as características individuais, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos..

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos

diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas da escola sendo

vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular. A avaliação deverá utilizar procedimentos que

assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a

comparação dos alunos entre si.

Nesse contexto, a avaliação assume a função de um processo abrangente, não só

na aprendizagem do aluno, mas também concomitante na organização do ensino e nas

relações que se estabelecem em sala de aula.

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A avaliação deve ser democrática, favorecendo o desenvolvimento da capacidade

do educando para aprimorar os conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos produzidos

historicamente.

De acordo com Dalben:

A avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana. O “julgar”, o “comparar”, isto é, “o avaliar” faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que orientam as frequentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões ( 2005, p. 66).

Para que a avaliação escolar tenha função relevante e significativa na prática

escolar é imprescindível entendê-la como instrumento de análise permanente do processo

pedagógico que revela ao professor em que medida os alunos estão ou não se apropriando

dos conteúdos trabalhados.

Para tanto, é necessário ter presente que a finalidade da avaliação é ajudar os

educadores a planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o ao processo educacional

de seus alunos, buscando oferecer-lhes condições de superar obstáculos e desenvolver o

autoconhecimento, a autonomia e jamais qualificá-los.

3.14 Tempo e Espaço Pedagógico e Educação Inclusiva

O tempo está presente no nosso desenvolvimento biológico, físico, intelectual, no

universo que nos rodeia, em suma, tempo é a própria vida pulsando. Estamos habituados a

pensar o tempo em sua forma linear. Dessa forma, perceber o tempo como um elemento

constitutivo do ser humano, definidor de nossa individualidade é fundamental para

pensarmos uma educação que respeite o processo pessoal e a história de vida de cada

aluno.

A escola ocupa espaço importante no processo de educação e socialização dos

educandos. Representa assim, local privilegiado para reflexão, discussão e promoção da

diversidade e inclusão.

O tempo escolar é o tempo que o aluno vive ou passa numa instituição educativa,

entendendo o tempo de aprendizagem para ultrapassar as diferenças significativas que se

apresentam no momento, é entender a condição de aprendizagem ou de conhecimento que

o aluno se encontra.

O espaço escolar deve compor um todo coerente, pois é nele e a partir dele que se

desenvolve a prática pedagógica, sendo assim, ele pode constituir um espaço de

possibilidades, ou de limites; tanto o ato de ensinar como o de aprender.

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Uma proposta de tratar o tempo e as possibilidades de uso de espaços, como

elementos mediadores na aprendizagem, surge a partir da constatação realizada de que,

propor alternativas de organização como sala multifuncional e grupos de estudo em

contraturno, para atender as necessidades dos alunos ou recuperar um grupo pré-

determinado.

Sendo a escola uma organização, o seu objetivo principal é o sucesso escolar e

educativo dos alunos, é formar cidadãos capazes de fazer parte de uma sociedade em

constante mudança e evolução.

3.15 Formação Continuada

A formação de professores vem assumindo posição de destaque nas discussões

relativas às políticas públicas é um campo muito amplo que requer, para sua compreensão,

visualizá-la como um espaço constituído por diversas ideologias, concepções e práticas

culturais, políticas e educacionais.

Nessas dimensões, a formação continuada aparece associada ao processo de

melhoria das práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores em sua rotina de

trabalho e em seu cotidiano escolar.

A formação continuada de professores tem seu amparo legal na LDBEN 9394/96 ao

regulamentar o que já determinava a Constituição Federal de 1988, instituindo a inclusão,

nos estatutos e planos de carreira do magistério público, do aperfeiçoamento profissional

continuado, inclusive em serviço, na carga horária do professor.

A formação continuada é um recurso necessário, para responder às necessidades

postas pela sociedade. Nesse processo insere-se o meio educacional, campo de trabalho do

profissional da educação. Este, por sua vez desempenha função significativa na construção

do saber, pois na interação professor aluno, busca-se contribuir na formação do cidadão

consciente, crítico, responsável e participativo.

Sendo assim o educador deve estar em constante aperfeiçoamento pessoal e

profissional, para que no desenvolver da sua prática pedagógica, responda as reais

necessidades de seus alunos, proporcionando-lhes suporte teórico.

São grandes os desafios que o profissional docente enfrenta, mas manter-se

atualizado e desenvolver práticas pedagógicas eficientes, são os principais.

Nóvoa diz que:

“O aprender contínuo é essencial se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente.” Para esse estudioso português, a formação continuada se dá de maneira coletiva e depende da experiência e da reflexão como

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instrumentos contínuos de análise (2002, p. 23).

O professor é responsável pela formação para a cidadania, portanto, precisa

acompanhar essas mudanças, pois as mesmas, com certeza terão impacto sobre a sua

prática. Deve ser autônomo, criativo, crítico e transformador, um profissional que se

preocupe em buscar novos fazeres e novas práticas para o futuro. É necessário que seja

capaz de refletir sobre sua prática e direcioná-la segundo a realidade em que atua, voltada

aos interesses e às necessidades dos alunos.

Devido às mudanças na educação, os professores, além da formação na área

específica de atuação estão em contínua formação através das capacitações ofertadas pela

SEED, como Semanas Pedagógicas, PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional),

GTRs (Grupo de Trabalho em Rede) e o PACTO - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do

Ensino Médio e outros.

Os Agentes Educacionais I e II também estão constantemente se aperfeiçoando

através das Semanas Pedagógicas, e cursos também ofertados pela SEED, o que com

certeza contribui para que se efetive realmente o processo ensino-aprendizagem.

Nesse contexto a escola se renova devido a sua capacidade de estar em constante

formação, constituindo-se como um espaço no qual os professores partilham experiências,

aprimoraram conhecimentos e aprendem juntos num processo cooperativo.

IV PLANEJAMENTO - MARCO OPERACIONAL

Objetivando trabalhar de maneira a oportunizar a gestão democrática no processo

da construção de conhecimentos (pais, professores, alunos, equipe, direção, funcionários,

entre outros) haverá um permanente planejamento, para fortalecer os compromissos com

uma educação de qualidade social e com a transformação da sociedade.

O Projeto Político Pedagógico foi construído a partir das ações desenvolvidas pela

Instituição, no sentido de propor medidas de ação coletiva, aperfeiçoando o ato operacional,

pensando que este poderá ser revisado e reformulado.

A análise dos resultados das avaliações e dos indicadores de desempenho

permitirá à escola avaliar seus processos, verificar suas habilidades e qualidades e com

base nestes, planejar a melhoria do processo educativo, bem como desenvolver

mecanismos de compensação que superem gradativamente as desigualdades

educacionais.

Sendo assim, em busca da educação pública de qualidade compromissada com a

emancipação do ser humano, esta Instituição, busca atingir as metas educacionais

almejadas por toda a comunidade escolar. Para isso, se faz necessário traçar as linhas de

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ação que serão fundamentos para uma educação de qualidade.

4.1 Plano de Ação do Diretor

Apresentação

O Plano de Ação da gestão desta Instituição de Ensino propõe desenvolver

atividades propostas, com os elementos envolvidos, em que as responsabilidades e os

objetivos são compartilhados de forma conjunta com a equipe e a comunidade para

construir uma nova realidade.

Será pautada nos princípios de gestão democrática, valorização dos profissionais da

educação, qualidade de ensino, parceria entre a escola e a comunidade, autonomia e

democratização do acesso, permanência e sucesso do aluno na escola.

Buscando desenvolver ações neste contexto, entendemos que através da construção

participativa do projeto político da escola, referendado na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação e suas resoluções complementares, propõe-se um currículo participativo, flexível

e atualizado em consenso com as mudanças socias. Estas ações possibilitarão a melhoria

da qualidade do ensino, favorecendo a formação integral do sujeito, bem como a inclusão

social para o exercício da cidadania e do trabalho.

AÇÕES

Realizar uma gestão articulada com a equipe gestora; nas tomadas de decisões do

cotidiano escolar;

Acompanhar e dar apoio aos agentes educacionais do desempenho de suas

funções, no que se refere à documentação, organização, manutenção e na elaboração da

merenda escolar;

Assessoramento pedagógico aos professores das diferentes disciplinas;

Acompanhamento pedagógico dos alunos;

Comprometimento da família sobre o desempenho dos estudantes;

Participação das instâncias colegiadas no processo de planejamento e tomadas de

decisões;

Prestar contas das ações realizadas à toda comunidade escolar;

Apoiar o Grêmio Estudantil nas ações desenvolvidas;

Oportunizar momentos de formação de todos os envolvidos no processo educativo;

Envolver toda a comunidade escolar nos projetos desenvolvidos na Instituição,

estimulando a participação e o senso crítico em formações continuadas;

Realizar melhorias e adaptações na estrutura física do prédio escolar;

Incentivar os projetos de apoio pedagógico extracurriculares;

Ampliar o acervo dos recursos didáticos e pedagógicos disponíveis no Colégio;

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Incentivar o uso dos materiais do laboratório de Física, Química e Biologia;

Buscar recursos e parcerias para a melhoria do espaço escolar;

Realizar momentos de reflexão com os estudantes para que reflitam sobre seus

avanços, dificuldades e as possibilidades de maior desempenho escolar, estimulando-os a

continuarem seus estudos -(Universidade);

Resgatar a função social da escola, respeitando as diferenças;

METODOLOGIA

Para atingir o objetivo proposto neste plano, a gestão será democrática e

participativa contando com o apoio de toda a comunidade escolar: professores, funcionários,

alunos e pais.

Para isso, faz-se necessária a concepção de uma cidadania plena e consciente dos

direitos e deveres para a efetivação das propostas apresentadas, onde todos tem acesso ao

conhecimento, onde as pessoas na escola discutem, planejam, deliberam e buscam

solucionar problemas e procedem aos devidos encaminhamentos.

Também controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da

própria escola, por meio do diálogo. Para isso é importante a participação efetiva, garantindo

o acesso às informações a todos os segmentos da comunidade escolar.

AVALIAÇÃO

Para que as ações possam alcançar suas metas e objetivos plenamente e com o

apoio de toda a equipe e comunidade escolar, faz-se necessário que constantemente sejam

realizados diagnósticos e avaliações na rotina escolar, com a finalidade de identificar a real

situação do meio em que a escola está inserida, favorecendo as tomadas de decisões e

mudanças de atitudes sempre que necessário, contribuindo assim, para o crescimento e

êxito da mesma.

Uma gestão democrática deve passar obrigatoriamente, pela avaliação contínua de

toda a comunidade escolar. O ato de avaliar, reavaliar e se redefinir permite mudanças

qualitativas na vivência da escola, pois é um documento público e de interesse para toda a

comunidade escolar.

CONCLUSÃO

O sucesso do trabalho só é alcançado com a participação efetiva de toda a

comunidade escolar.

Para isso é necessário que cada um se sinta parte integrante do processo educativo,

pois a educação está sempre em movimento e passível de mudanças.

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A educação vai se formando por meio de vivências, experiências e aprendizados teóricos

adquiridos por cada indivíduo ao longo da sua vida.

Nesse sentido, há a necessidade de realizar um trabalho contínuo, envolvendo todos

os segmentos da Instituição, pautada no diálogo, compromisso e responsabilidade.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional, LDB

9.394, de 20 de Dezembro de 1996.

RIBEIRO, Arilda Inês Miranda. Formação Do Gestor Educacional. São Paulo:Arte e Ciência,

2005.

SANTOS, Clóvis Roberto dos. O gestor educacional de uma escola em mudança. São

Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck - 2015

Regimento Escolar do Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck – 2015.

4. 2 Plano de Ação do Pedagogo

Apresentação

O Plano de Ação do pedagogo é um documento que servirá de apoio para a

construção do planejamento anual com base nos regulamentos constitucionais e na

legislação educacional em vigor, atendendo as necessidades da escola.

O Plano de Ação está articulado com todos os segmentos da comunidade escolar e

demais órgãos do sistema de ensino e servirá de apoio para a realização das ações

educativas junto as Unidades Escolares. Não é um documento pronto, mas um norte para

auxiliar no processo educativo e nas ações contempladas e definidas no Projeto Político

Pedagógico e no Regimento Escolar.

AÇÕES

Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político-

pedagógico e do plano de ação da escola;

Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar da

escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de

critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da escola;

Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no

sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

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Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a partir

das políticas educacionais da SEED/PR

Acompanhar a efetivação do plano de trabalho docente na sala de aula, auxiliando o

professor realizar alterações sempre que necessário.

Preparar, organizar e coordenar a Formação Continuada oferecida SEED, com a

finalidade da realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de

propostas de intervenção na realidade da escola;

Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto político-

pedagógico e da proposta curricular da escola, na elaboração do calendário letivo, na

formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e

disciplinas.

Acompanhar a avaliação do trabalho pedagógico escolar pela comunidade interna e

externa; apresentar propostas, alternativas para o desenvolvimento e o aprimoramento

do trabalho pedagógico escolar, conforme o projeto político-pedagógico, a proposta

curricular e o plano de ação da escola e as políticas educacionais da SEED;

Participar da organização da biblioteca assim como do processo de aquisição de livros,

revistas, fomentando ações de incentivo à leitura;

Acompanhar e organizar a Hora Atividade do professor e do coletivo, orientando sua

prática pedagógica de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação

sobre o processo pedagógico desenvolvido em sala de aula;

Elaborar juntamente com o coletivo de professores, projetos de recuperação de estudos

a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, bem como

plano de estudo para alunos com matrículas tardias, de modo a garantir as condições

básicas para que o processo de socialização do conhecimento científico e de construção

do saber realmente se efetive;

Organizar a realização dos pré-conselhos, conselhos de classe e pós-conselho de forma

a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico

desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de

propostas de intervenção decorrentes desse processo, apresentando os dados obtidos

no trimestre, à comunidade escolar

Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a ampliar

os espaços de participação, proporcionando aos estudantes oportunidades de participar

de aulas extras com objetivos de recuperar defasagens de conteúdos.

Participar do Conselho Escolar para a tomada de decisões realizadas no interior da

escola subsidiando as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do

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trabalho escolar; propiciando o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua

participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;

Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de

discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-

político com todas as categorias e classes sociais;

Fazer levantamento dos alunos com necessidades educacionais especiais

proporcionando a flexibilização curricular, conforme o Projeto Político Pedagógico,

Regimento e Regulamento interno da Instituição;

Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da

Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.

Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando

aos órgãos competentes. Acionar o serviço de proteção a criança e o adolescente

Projeto FICA. Elaborar e enviar relatórios para o Conselho Tutelar e Promotoria dos

alunos.

METODOLOGIA

As ações são desenvolvidas juntamente com a direção e com todo o coletivo da

Instituição de Ensino, em reuniões periódicas, para discussão e análise dos problemas

constatados. Nessas reuniões, são deliberadas ações e o planejamento das possíveis

soluções para que realmente a gestão democrática se efetive.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento que nos permite diagnosticar o trabalho pedagógico,

bem como o rendimento dos alunos nos levando à reflexão da prática pedagógica para a

retomada do trabalho educativo realizado.

As ações propostas devem contemplar o que está proposto no Projeto Político

Pedagógico da Instituição e regulamentado pelo Regimento Escolar, para que as

dificuldades sejam superadas.

A avaliação consiste num trabalho progressivo e cooperativo entre a direção,

coordenação pedagógica e o corpo docente, integrados no diagnostico dos problemas que

interferem no processo ensino-aprendizagem,

Esta avaliação será contínua e progressiva feita através da análise do plano

elaborado, para verificar se os objetivos foram alcançados. Estas ações serão

observadas direta e indiretamente para verificar as atividades desenvolvidas com

fichas de acompanhamento, estatísticas, análise dos dados coletados, reflexão e conclusão.

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Conclusão:

A abrangência dos objetivos propostos neste plano não depende somente da

atuação do Pedagogo, mas também, do apoio da Direção da Escola, da aceitação e

compromisso dos professores e do envolvimento de toda a comunidade escolar. Portanto, é

preciso conquistar a confiança de todos, proporcionando assim, maior integração entre

escola e comunidade. Somente assim haverá êxito na implantação deste Plano de Ação.

REFERENCIAS SAVIANI, Escola e Democracia II, Para além da teoria da curvatura da vara. In: SAVIANI, D. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1988, p. 69-89. PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. __________. Gestão democrática da escola pública. São Paulo, SP: Ática, 1997. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck –

2015.

Regimento Escolar do Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck - 2015

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional, LDB

9.394, de 20 de Dezembro de 1996.

BRASIL. Constituição Federal. 1988.

4.3 Calendário Escolar

O Calendário Escolar da Rede Pública Estadual de Educação Básica, para o ano

de 2017, aprovado pela RESOLUÇÃO N.° 3979/2010 - GS/SEED, está embasado na

LDBEN n.º 9394/96, que determina o mínimo de oitocentas horas, distribuídas por um

mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.

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TABELA 4 - CALENDÁRIO FORMAÇÃO DOCENTES

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TABELA 5 - CALENDÁRIO ENSINO MÉDIO

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TABELA 6 - CALENDÁRIO CELEM

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MATRIZ CURRICULAR – 2015

ENSINO MÉDIO

NRE: 31 – NRE DE LARANJEIRAS DO SUL MUNICÍPIO: 1340 – LARANJEIRAS DO SUL

ESTABELECIMENTO: 00422 - COL. EST. PROFESSOR GILDO ALUÍSIO SCHUCK - ENSINO MÉDIO E NORMAL

ENDEREÇO: RUA GENERAL ESPÍRITO SANTO, 552 - CENTRO

FONE: (42) 3635 2554/ 3635 2444

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR DISCIPLINAS

ANUAL

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2015 TURNO:

FORMA: SIMULTÂNEA MANHÃ

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

DISCIPLINAS/ CÓDIGO SAE 1ª 2ª 3ª Nº TOTAL Nº TOTAL

HORAS/ AULA HORAS/ RELÓGIO

01

ARTE (704) 2 - - 80 66

02

BIOLOGIA (1001) 2 2 2 240 200

03

EDUCAÇÃO FÍSICA (601) 2 2 2 240 200

04

FILOSOFIA (2201) 2 2 2 240 200

05

FÍSICA (901) 2 2 2 240 200

06

GEOGRAFIA (401) 2 2 2 240 200

07

HISTÓRIA (501) 2 2 2 240 200

08

LÍNGUA PORTUGUESA (106) 3 4 3 400 333

09

MATEMÁTICA (201) 3 3 4 400 333

10

QUÍMICA (801) 3 2 2 280 233

11

SOCIOLOGIA (2301) 2 2 2 240 200

SUBTOTAL 25 23 23 2840 2365

PD

12

LEM - INGLÊS (1107) - 2 2 160 133

TOTAL 25 25 25 3000 2500

TABELA 7 - MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO

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MATRIZ CURRICULAR

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO

Matriz aprovada pelo parecer 259/2013 - CEE em 10/07/2013

Ano de implantação: 2014 Turno: Diurno e Noturno

Módulo: 40 Implantação: GRADATIVA Carga horária Total: 4.800 h/a = 4000 horas

BASE NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS SÉRIE

Hora / Aula

Hora / Relógio 1ª 2ª 3ª 4ª

ARTE 2 80 67

BIOLOGIA 3 120 100

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267

FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267

FÍSICA 3 120 100

GEOGRAFIA 3 120 100

HISTÓRIA 2 2 160 133

LÍNGUA PORTUGUESA 2 2 2 3 360 300

MATEMÁTICA 2 2 2 2 320 267

QUÍMICA 2 2 160 133

SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267

Sub-total 17 17 15 11 2400 2000

PARTE DIVERSIFICADA

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 2 80 67

Sub-total 2 80 67

FORMAÇÃO ESPECÍFICA

CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 2 80 67

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 2 80 67

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 2 80 67

FUNDAMENTOS HIST. E POL. DA ED. INFANTIL 2 80 67

FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 2 80 67

LIBRAS 2 80 67

LITERATURA INFANTIL 2 80 67

METODOLOGIA DE ALFABETIZAÇÃO 2 80 67

METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE 2 80 67

METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS 2 80 67

METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2 80 67

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA 2 80 67

METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA 2 80 67

METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 2 80 67

METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS 2 80 67

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 2 2 160 133

PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVIS.) 5 5 5 5 800 666

TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2 2 160 133

SUBTOTAL 13 13 15 19 2400 2000

TOTAL 30 30 30 30 2480 4000

TABELA 8 – MATRIZ CURRICULAR

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Obs.: Em cumprimento à Lei Federal nº 11.161 de 2005 e à Instrução nº 004/2010 - SUED/SEED, o ensino da língua espanhola será ofertado pelo Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no

próprio estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa para o aluno.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem para o Ensino Médio e Formação de Docentes

diurno, terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0

(dez vírgula zero). Ao final do trimestre deverá ser feita a média, de forma somativa,

composta de (70%) setenta por cento de nota destinada às provas e (30%) trinta por cento

aos trabalhos, totalizando (100%) cem por cento da nota.

O sistema de avaliações será trimestral e o número de avaliações e recuperações

no mínimo de duas (02) e o máximo de dez (10). Para o registro no RCO desta Instituição,

ficou definido que o número mínimo de avaliações será de dois (02) instrumentos avaliativos

e duas (02) recuperações para todas as disciplinas e a regra de cálculo será somatória,

conforme Ata número 04/2017 de 26/09/2017.

A recuperação em todas as disciplinas dar-se-á durante o trimestre com a retomada

dos conteúdos em que os alunos apresentarem dificuldades de compreensão ou dúvidas,

com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos

diversificados e a recuperação de notas corresponderá ao instrumento avaliativo utilizado,

devendo constar no registro de classe online (RCO) para acompanhamento pedagógico.

A recuperação dos trabalhos deverá ocorrer simultaneamente no valor de 3,0 (três

vírgula zero) e a recuperação das provas ao final do trimestre no valor de 7,0 (sete vírgula

zero) Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o

período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada

à apuração da sua frequência. Na promoção de conclusão da série para o Ensino Médio e

Formação de Docentes, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a frequência mínima exigida por lei e de 75% do total de horas letivos.

Os alunos serão considerados retidos ao final do período letivo, quando

apresentarem frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar ou frequência superior a 75% do total de horas letivas e média

inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que demonstrarem

apropriação dos conteúdos mínimos essências e condições de dar continuidade de estudos

na série seguinte.

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O registro do resultado da avaliação será feito ao final de cada trimestre, devendo o

professor participar do Conselho de Classe para verificar os problemas e devidos

encaminhamentos.

A fórmula para obtenção da média final será para o Ensino Médio e Formação de

Docentes Integrado.

Média Anual

1ºT + 2ºT + 3ºT = 6,0 ou >

3

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação

escolar.

2.2.3 Processo de Classificação

A classificação no Ensino Médio é o procedimento que a Instituição de Ensino

adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência,

nível de desempenho ou de conhecimento, adquiridos por meios formais ou informais.

Poderá ser realizada por promoção, para alunos que cursaram a série anual ou em Blocos

de Disciplinas Semestrais, série ou fase anterior, na mesma escola. Por transferência

considerando a classificação da escola de origem ou mediante avaliação para posicionar o

aluno na série anual ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência,

adquiridos por meios formais ou informais.

No curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada por

promoção e por transferência para a mesma habilitação.

2.2.4 Processo de Reclassificação

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da avaliação

do aluno matriculado e com frequência, sob a responsabilidade da Instituição de Ensino que,

considerando as normas curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos compatível

com a experiência e desempenho escolar demonstrado.

Cabe à Equipe Pedagógica da Instituição de Ensino coordenar os procedimentos

do processo de reclassificação através de reunião com os professores do aluno para

elaboração de planejamento e procedimentos avaliativos, reunião com pais ou responsável

e o aluno, para ciência e consentimento do processo de reclassificação, lavrado em Ata.

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A Equipe do Núcleo Regional de Educação devera assessorar a Equipe

Pedagógica da Instituição de Ensino, conforme orientações emanadas da Secretaria de

Estado da Educação, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a

necessidade da reclassificação.

É vedada a reclassificação para os cursos da Educação Profissional.

4.4 Ações Didático Pedagógicas

Visando melhorar o desenvolvimento desta Instituição de Ensino, tendo como meta

o ensino-aprendizagem, buscar-se-á parcerias com diversos segmentos da comunidade

escolar, a fim de que sejam promovidos momentos em que as ações coletivas se efetivem

de maneira participativa e democrática.

A escola nesse contexto tem alternativa de rever suas ações no aprimoramento da

sua prática educativa, pois diante das transformações sociais, onde informações e

descobertas acontecem constantemente, o processo de desenvolvimento da escola é um

dos mais importantes aspectos a serem discutidos.

Dessa forma, a pesquisa educacional é o meio que possibilita uma nova prática

educacional, envolvendo os profissionais que conduzem o ambiente escolar, transformando

o ensino em parte integrante ou principal na motivação dessas transformações, cumprindo

assim sua função transformadora de conhecimentos científicos em ações da prática social.

4.4.1 PROEMI

O Programa Ensino Médio Inovador (PROEMI), instituído pela Portaria nº. 971, de

09/10/2009, foi criado para estimular o debate sobre o Ensino Médio, fomentando propostas

curriculares inovadoras nas escolas do Ensino Médio, disponibilizando apoio técnico e

financeiro, consoante à disseminação da cultura de um currículo dinâmico, flexível e que

atenda às demandas da sociedade contemporânea.

No ano de 2013, o Ministério da Educação modificou a nomenclatura dos Projetos

de Reestruturação Curricular, que propunham um novo olhar sobre o currículo, para

Propostas de Redesenho Curricular (PRC) visando à discussão e reflexão sobre o currículo.

A base para este redesenho pautou-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio (DCNEM), tendo como princípio norteador a compreensão dos sujeitos e as

juventudes presentes no Ensino Médio brasileiro e seus direitos à aprendizagem e ao

desenvolvimento integral, sendo estes aspectos fundamentais para o redesenho dos

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currículos, conforme o Documento Orientador (2013).

Essa discussão abriu possibilidades de reflexão sobre outras questões que se

relacionam à prática pedagógica, como a interdisciplinaridade, a organização curricular por

áreas de conhecimento e os eixos integradores além dos macros campos obrigatórios. As

ações pedagógicas planejadas devem ser desenvolvidas durante a carga horária semanal

de aulas e por seus professores afins. Devem partir da proposta pedagógica curricular das

unidades escolares, incorporando-se ao Plano de Trabalho Docente e se efetivando na

prática realizada em sala de aula em todos os turnos.

4.4.2 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e gratuita

de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná,

destinado aos alunos, professores, funcionários e à comunidade.

O Curso CELEM - Curso básico de língua Estrangeira Moderna - Espanhol é uma

oportunidade aos alunos e a comunidade escolar para cursar em contraturno, de acordo

com disponibilidade e interesse de cada um.

O CELEM, oferta nesta Instituição, o curso básico de Língua Estrangeira Moderna -

Espanhol, com duração de dois anos, atualmente com uma turma do Curso Espanhol

Básico (P1)

TURNO HORÁRIO

5 - Noite 19horas às 20horas e 40 minutos

Para o Curso Espanhol Básico (P2)

TURNO HORÁRIO

4 - Intermediário 17horas e 20minutos às 19horas

3 - Tarde 15horas e 40minutos às 17horas e 20 minutos

Para o Curso Espanhol Aprimoramento

TURNO HORÁRIO

4 - Intermediário 17horas e 20minutos às 19horas

3 - Tarde 15horas e 40minutos às 17horas e 20 minutos

5 - Noite 19h às 20h e 40 minutos.

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O Curso Básico estabelece em seu currículo uma carga horária total de 320

horas/aula, devendo ser cumpridas 160 horas/aula em cada ano, de forma trimestral e

distribuída em 04 horas/aula semanais e o Curso de Aprimoramento estabelece em seu

currículo uma carga horária de 160 horas/aula e terá duração de um ano, com avaliação de

forma trimestral, conforme instrução número 019/2008 - SUED/SEED.

Além das vagas ofertadas aos alunos matriculados na Instituição, o curso também

disponibiliza vagas para professores e funcionários que estejam em efetivo exercício de

suas funções e para a comunidade em geral.

4.4.3 Ações referentes à Flexibilização Currícular

A política de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede

regular de ensino consiste em rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a

diversidade desses alunos, criando espaços inclusivos, pois, o principal objetivo da escola é

a permanência e o sucesso na sua escolarização.

A LDBN, art.59, inciso I, a disposição legal determina as adaptações e flexibilizações

curriculares com vistas a atender alunos inclusos.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades

especiais: I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização

específica para atender às suas necessidades.

A Resolução nº 04/2009, estabelece Diretrizes Operacionais para a flexibilização e

adaptação curriculares no contexto educacional inclusivo e especializado na Educação

Básica. O olhar sobre a aplicação dos conceitos de flexibilização e adaptação curricular no

atendimento educacional especializado define a importância de teoria e prática caminharem

juntas.

Desse modo, antes de iniciar as adaptações, é fundamental que o professor e outros

profissionais envolvidos, neste trabalho, tenham clareza de quais objetivos, conteúdos ou

metodologias. Precisam ser adaptadas ou adequadas em razão das necessidades

educacionais que se pretende atender, as quais só podem ser obtidas pela avaliação do

aluno no contexto escolar e familiar.

Para iniciar este trabalho o professor deve ter como referência, por um lado, a

situação do aluno, ou seja, um conhecimento exato de quais são as suas potencialidades e

dificuldades nas distintas áreas. Isto auxilia o professor no planejamento das flexibilizações

e adaptações, fornecendo subsídios para o aluno desenvolver sua aprendizagem e garantir

seu sucesso acadêmico junto com seus colegas de turma, no ensino regular.

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4.4.4 Programa SAREH - instrução nº 006 / 2008 – SUED/SEED

O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH é um

programa que visa o atendimento educacional público, aos educandos matriculados ou não

na Educação Básica, nos seus níveis e modalidades. É um direito que deve ser garantido a

todos os educandos impossibilitados de frequentar a escola por motivos de enfermidade, em

virtude de situação de internamento hospitalar ou de outras formas de tratamento de saúde,

oportunizando a continuidade no processo de escolarização, a inserção ou a reinserção em

seu ambiente escolar.

O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar será ofertado nas

instituições que mantiverem Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado da

Educação. Será desenvolvido por professores e pedagogos do Quadro Próprio do

Magistério, previamente selecionados, conforme Edital publicado pela Secretaria de Estado

da Educação.

O objetivo do programa é garantir aos alunos um conjunto de ações que lhes

possibilite à continuidade das suas atividades escolares, minimizando a defasagem

educacional no tempo em que estiverem em internamento, pois, o cotidiano pedagógico,

não se dá apenas no espaço escolar, mas também em diferentes espaços e tempos

escolares.

A Instituição preocupada com a formação do educando, sempre que necessário

atende os mesmos seguindo as orientações do programa da melhor forma possível e

ressalta a importância de uma proposta de atendimento educacional hospitalar para que

todos tenham oportunidades iguais.

4.4.5 Estudante Gestante - Lei 6202/75

De acordo com a Lei nº 6202/75, a gestante terá garantido o direito ao regime de

exercícios domiciliares, a partir do oitavo mês de gestação, sendo que o início e o fim do

período em que é permitido o afastamento serão determinados por atestado médico a ser

apresentado à Equipe Pedagógica.

Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado médico,

poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto. Em qualquer caso, é

assegurado às estudantes em estado de gravidez o direito às atividades domiciliares.

4. 4.6 Lei nº 1.044, de 21/10/1969 para os alunos portadores de afecções

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Considerando que a Constituição assegura a todos o direito à educação, mas que

as condições de saúde nem sempre permitem frequência do educando a escola, na

proporção mínima exigida em lei, embora se encontrando o aluno em condições de

aprendizagem.

A Lei nº 1044/69, decreta que serão considerados merecedores de tratamento

excepcional os alunos de qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou

adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios

agudos ou agudizados, caracterizados por:

a) incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares;

desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias

para o prosseguimento da atividade escolar em novos moldes;

b) ocorrência isolada ou esporádica;

c) duração que não ultrapasse o máximo admissível para a continuidade do processo

pedagógico, atendendo a que tais características se verificam, entre outros, em casos de

síndromes hemorrágicos (tais como a hemofilia), asma, cartide, pericardites, afecções

osteoarticulares submetidas a correções ortopédicas, nefropatias agudas ou subagudas,

afecções reumáticas, entre outras.

Neste sentido, deve-se atribuir a esses estudantes, como compensação da

ausência às aulas, exercício domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que

compatíveis com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento. Será da

competência do Diretor do estabelecimento a autorização, à autoridade superior imediata,

do regime de exceção.

Programa de Enfrentamento ao Abandono Escolar

O alto índice de evasão escolar necessita ser urgentemente combatido por toda a

sociedade e, em especial, pela comunidade escolar e órgãos responsáveis por zelar pelos

direitos das crianças e adolescentes de frequentar a escola e ter o acesso ao saber

sistematizado e produzido historicamente pela humanidade.

Existe uma série de fatores de ordem social e pedagógica que contribuem com o

problema da evasão escolar. Entre eles: o trabalho infantil, a longa distância entre a escola

e a casa do aluno, as constantes reprovações, a falta de uniforme e material escolar.

Situações vividas de violência física ou psicológica, de exploração sexual, de

gravidez precoce, uso e tráfico de drogas e álcool, conflitos de grupos, negligência familiar

e a necessidade de trabalhar para auxiliar no sustento da família, fazem parte da realidade

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de nossos alunos e acabam interferindo no processo ensino e aprendizagem.

Sendo assim, nossa comunidade escolar preocupa-se em tomar medidas

necessárias para o enfrentamento a este problema, agindo de acordo com as orientações

do PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO AO ABANDONO ESCOLAR.

As ações desenvolvidas pela Instituição, após a informação do professor de que o

aluno está faltando, a Equipe Pedagógica entra em contato com a família para averiguar o

motivo das faltas, solicitando que o mesmo retorne as aulas. Caso isso não ocorra e não

havendo uma justificativa por parte dos familiares, ou a não localização do aluno é

preenchido a ficha específica do programa e encaminhada ao Conselho Tutelar para as

devidas providências.

Quanto à evasão, vale destacar que, apesar de todas as medidas adotadas, há

situações não resolvidas onde citamos os alunos maiores de 18 anos, com pais idosos ou

doentes, adolescentes grávidas, entre outros.

A Instituição desenvolve também alguns projetos no sentido de estimular os

estudantes a obterem um bom desempenho escolar, bem como a permanência e sucesso

no ambiente educativo.

Uma das preocupações da gestão escolar é desenvolver projetos de enfrentamento

ao abandono escolar, com atividades diferenciadas que são desenvolvidas pelos

profissionais do colégio, visando o pleno funcionamento da unidade escolar.

4. 4. 7 Patrulha Escolar/Segurança na Escola

A Patrulha Escolar é a união da comunidade escolar com a polícia para reduzir a

violência e a criminalidade nas escolas e nas suas proximidades. Seu objetivo principal é a

PREVENÇÃO e, supletivamente, a repressão aos crimes e atos infracionais. Ela assessora

a comunidade escolar a encontrar os caminhos da segurança através de trabalhos de

reflexão, palestras e organização para a ação. O policiamento nas escolas passa a contar

com policiais militares especialmente capacitados que, conhecendo a realidade da

comunidade escolar, buscam medidas que minimizem a ação de criminosos nas escolas e

proximidades.

O Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) foi criado no Paraná para

atender as comunidades escolares com os Programas Patrulha Escolar Comunitária (PEC)

e Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e tem por

finalidade o desenvolvimento da ampla rede de proteção à criança e ao adolescente por

meio da educação preventiva sobre drogas e violência, seja pela aplicação dos Programas

citados, ou pela realização da atividade especializada de policiamento que prevê a

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antecipação aos atos delituosos, sempre com o fim de transformar o ambiente escolar pela

mudança de atitudes. .

Nesta Instituição de Ensino é feito um trabalho para desenvolver a consciência de

limites, responsabilidades, possibilidades de crescimento para uma convivência harmoniosa

e construtiva.

Dentre as práticas pedagógicas são definidas ações para diagnosticar o tipo de

violência, onde os pais ou responsáveis serão convocados ou encaminhados ao Conselho

Tutelar e a Patrulha Escolar e demais órgãos de Assistência Social do Município.

4.4.8 Ações que envolvem a Escola e Outras Instituições ou Instâncias

Visando melhorar o desenvolvimento desta Instituição de Ensino, tendo como meta

o ensino-aprendizagem, buscar-se-á parcerias com diversos segmentos da comunidade

escolar, a fim de que sejam promovidos momentos em que as ações coletivas se efetivem

de maneira participativa e democrática.

4.4.9 Encontro do Curso de Formação de Docentes

O curso de Formação de Docentes realiza anualmente o Encontro de Formação de

Docentes com o objetivo de proporcionar a socialização, troca de experiências e

conhecimentos extracurriculares entre os alunos.

As atividades desenvolvidas no encontro são organizadas de forma diferenciada a

cada ano. Sendo que as atividades propostas envolvem todos os alunos com participação

em oficinas práticas e teóricas, palestras, seminários, exposição de materiais didáticos,

jogos, fantoches, banners, livros de literatura infantil e maquetes.

O Festival de Teatro e Música Infantil é realizado em parceria com a Secretaria

Municipal de Educação, onde são apresentadas peças teatrais diversas e musicais

relacionados ao tema para alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental.

4.4.10 Eventos Culturais e Científicos

As atividades culturais e científicas são momentos de socializações artísticas,

culturais, trabalhos científicos, práticas desportivas e de complementação curricular,

mostrando ações desenvolvidas pelos alunos e professores, com a participação da

comunidade escolar.

As atividades são realizadas com todas as turmas nos três turnos e visam uma

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maior integração entre os alunos dos diferentes cursos com o objetivo de não estimular a

competitividade, mas cada turma busca trazer o melhor para ser mostrado desenvolvendo

assim sua criatividade.

Durante o evento são envolvidas todas as disciplinas que compõem a matriz

curricular e demais atividades extracurriculares oportunizando dessa forma o

desenvolvimento integral do aluno.

4.4.11 Festa do Guarda-Pó

A festa do Guarda-pó é um evento que acontece todos os anos no Curso de

Formação de Docentes e tem o objetivo de iniciar os estágios de observação dos alunos do

primeiro an

Um dos símbolos da profissão de professor é o GUARDA-PÓ, pois identifica e

caracteriza o profissional da área de educação. Representa a responsabilidade da

profissionalização e também a diferenciação desses profissionais que estão resgatando o

valor e o respeito próprio daquele que domina o conteúdo e conduz a aprendizagem.

Com o objetivo de motivar e acolher os futuros professores, enaltecer a

formação escolhida, os guarda-pós são entregues simbolicamente aos alunos para

utilizarem no campo de estágio, o qual servirá como marca de uma profissão tão nobre e

dignificante que é ser professor.

4.4. 12 Comemoração e Desfile Cívico

Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura realiza-se todos os

anos o Desfile Cívico em comemoração ao aniversário do Município.

O Colégio participa enviando à Secretaria, um texto resumido com o histórico da

Instituição, confirmando assim a participação no evento. Nesta ocasião é desenvolvido um

tema educacional que é apresentado à comunidade no ato do desfile. Todos os alunos e

profissionais da educação são convidados a participar do Evento.

4.4.13 Projeto Literatura

O presente projeto é desenvolvido através de atividades de produção textual, análise

linguística, leitura e interpretação de textos narrativos, informativos e poéticos. Os alunos

que encontram dificuldades na apreensão desses conhecimentos terão prioridades, bem

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como os alunos que desejem aprimorar seus conhecimentos para prestar vestibular e ser

avaliado pelo Enem.

As aulas serão ministradas no Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck EM e

Normal das 13 h e 30 min às 15 h e30 min durante os seguintes dias: Segunda- feira e

terça-feira

As interpretações textuais serão trabalhadas através de meios de elucidação dos

recursos de construção de sentido dos diversos gêneros discursivos.

Os conhecimentos linguísticos serão ministrados com o propósito de ampliar o

conhecimento dos diversos recursos possibilitados pela língua portuguesa usada no Brasil,

favorecendo, dessa forma a reflexão sobre suas diversas ocorrências nas situações reais de

uso da linguagem.

Dessa forma, o Colégio espera que, com a realização do referido Projeto, esteja

colaborando para a formação de jovens leitores, conscientes ao exercício da

responsabilidade, do senso crítico e da ação cidadã, além de melhorar seu rendimento

escolar.

O projeto contribuirá também, para que o aluno, através da prática da leitura interfira

na comunidade em que vive, sendo um cidadão atuante, crítico e participativo.

4.4.14 Projeto de Treinamento Esportivo

As aulas de treinamento Esportivo têm como foco principal o treino nas modalidades

de futsal e voleibol. Estas atividades irão proporcionar aos alunos o acesso à prática

esportiva, visando o pleno desenvolvimento de suas habilidades específicas, como também

possibilitar a formação de equipes competitivas para a participação nos Jogos Escolares.

Nas aulas serão trabalhadas as regras e os elementos básicos com vivência dos

fundamentos do referido esporte. Proporcionando momentos de discussões que provoquem

a reflexão do verdadeiro sentido da atividade esportiva.

4. 4. 15 Projeto de Dança

(vou incluir ainda)

4.4.16 Legislações articuladas ao Currículo

Algumas legislações conferem ações específicas no campo da educação escolar e devem

permear a PPC, seja nos encaminhamentos metodológicos ou nos conteúdos. Outras são

atendidas em projetos incorporados à organização do trabalho pedagógico da escola.

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Lei Educacional Ambiental (L.F. 9795/99, Dec. 4281/02);

Lei Estadual nº 17505/13 - Educação Ambiental;

História e Cultura Afro-Brasileira (10.639/03);

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (11.645/08);

Instrução nº 17/06 SUED/SEED - História e Cultura Afro-Brasileira;

Estatuto do Idoso (10741/03);

Lei Estadual nº 17858/13 - Política de proteção ao Idoso;

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas (11.343/06);

Lei Estadual nº 17650/13 - Programa de resistência às Drogas e à Violência;

Educação Fiscal / Educação Tributária (Dec. 1143/99 Portaria 413/02);

Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente (L.F. 11525/07);

Gênero e Diversidade Sexual (lei Estadual nº 16.454/10 de 17 de maio de 2010),

Resolução nº 12 de 16 de janeiro de 2016;

Lei Estadual nº 17.335/12 - Programa de Combate ao Bullying;

Lei 18447/15 - Semana estadual Maria da Penha nas Escolas;

Plano Nacional de educação em direitos Humanos 2006 - Ministério da educação;

Lei nº 11947/09 - Educação Alimentar e nutricional;

Lei nº 9503/97: Código de Trânsito Brasileiro - educação para o trânsito;

Decreto nº 7037/09: Programa nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) - educação

em direitos humanos;

Lei nº 11769/08 - inclui parágrafo no art. 26, sobre a música como conteúdo

obrigatório;

Lei Estadual nº 13381/01 - História do Paraná.

4.5 Proposta Pedagógica Curricular

A Proposta Pedagógica Curricular é um documento que fundamenta e sistematiza a

organização do conhecimento no currículo. Expressa os fundamentos conceituais,

metodológicos e avaliativos de cada disciplina/componente curricular/áreas do

conhecimento, elencados na Matriz Curricular, assim como os conteúdos de ensino

dispostos de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares

Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino e demais leis vigentes

por etapas e modalidades de ensino).

A Proposta Pedagógica Curricular deve ser estruturada por todos dos professores que

ministram aulas em determinadas disciplinas nesta Instituição de Ensino, devendo haver

apenas uma PPC para cada disciplina e deve ser retomada sempre que necessário para

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fazer adequações atendendo as especificidades dos educandos de acordo com a sua

realidade.

Ao elaborar a Proposta Pedagógica Curricular desta Instituição, a qual atende a

diversidade, deve ser pensando em um Currículo Sociocultural, devendo ser flexível e

adaptar aos contextos políticos e culturais nos quais esta instituição esta inserida.

Dessa forma fundamentamos nas Diretrizes Curriculares Gerais para a Educação Básica

que define o Currículo como:

Conjunto de valores e práticas que proporcionam a população e a socialização de significados no espaço social e que contribuem, intensamente para a construção de identidades sociais e culturais dos estudantes. Entendida dessa forma, ele se refere não apenas aos conteúdos selecionados, ensinados e aprendidos por meio das atividades de leitura, escrita e interpretação de texto, pesquisas, dentre outras estratégias de ensino e aprendizagem, mas também aos mais variados tipos de rituais da escola , tais como atividades recreativa, as feitas culturais, os jogos escolares, as atividades comemorativas, dentre outra. Diretrizes Curriculares Nacionais da educação Básica. Pg 394.

Cabe ainda destacar a necessidade de abordar conhecimentos que tradicionalmente

não compõem os livros didáticos ou as abordagens convencionais das disciplinas e que

conteúdo são conhecimentos historicamente acumulados e constituem direitos de

aprendizagem das/os estudantes. Conhecimentos sobre o corpo e as diversas expressões

da sexualidade humana; a homossexualidade, heterossexualidade, bissexualidade, sobre a

saúde sexual e reprodutiva, bem como das diferentes expressões da identidade de gênero:

a cisgeneridade e transgeneridade. Conhecimentos sobre a própria cultura e etnia das/os

educandas/os e sobre outras culturas e etnias. Nesse sentido elencamos conhecimentos da

história e cultura africana e afro-brasileira e indígena, sobre a cultura cigana, quilombola,

ilhéu e ribeirinha. Esses são conhecimentos não hegemônicos e, portanto muitos nem

sempre estiveram presentes na formação inicial dos profissionais que atuam nas disciplinas

escolares. No entanto, são conhecimentos que precisam ser considerados e que dispõem

de Diretrizes curriculares específicas.

4. 5. 1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ELEMENTOS

A Proposta Pedagógica Curricular é um documento de autoria do professor e como

documentos norteadores devem utilizar o Projeto Político Pedagógico, o Regimento Escolar

desta Instituição e as Diretrizes Curriculares da educação Básica( DCE) e outros que

julguem necessários. Os fundamentos conceituais, metodológicos e avaliativos de cada

disciplina ofertada por esta Instituição de Ensino das diferentes etapas e modalidades da

Educação Básica, bem como a descrição dos conteúdos estruturantes e básicos de acordo

com as Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras para a Educação Básica da Rede

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Estadual de Educação, o Caderno de Expectativas de Aprendizagem e as Diretrizes

Nacionais Gerais para a Educação Básica, definidos por ano/série tomando-se como

referência o tempo definido na Matriz Curricular

. Na Proposta Pedagógica Curricular deve conter:

Apresentação da disciplina:

Consiste em:

- Apresentar o objeto de estudo da disciplina;

- Fazer alusão a importância histórica da disciplina;

- Apresentar uma concepção de disciplina coerente com a DCE;

- Apresentar os objetivos da disciplina;

- Justificar por que o conhecimento desta disciplina é importante e como contribui para a

formação do estudante

Conteúdos Estruturantes e Básicos:

Consiste em:

- Apresentar os conteúdos estruturantes da disciplina (DCE);

- Apresentar os Conteúdos Básicos ( DCE);

- Os Conteúdos Específicos devem constar no Plano de Trabalho Docente.

Metodologia:

Consiste em:

- Explicar de forma clara a metodologia e as práticas pedagógicas a serem desenvolvidas no

ensino da disciplina;

- Apresentar coerência com os encaminhamentos metodológicos propostos na DCE;

- Apresentar recursos e materiais didáticos pedagógicos a serem utilizados;

Avaliação

- A concepção de avaliação deve estar coerente com a LDB, com DCE da disciplina, com o

PPP e com o Regimento Escolar da Instituição de Ensino;

- Os critérios de avaliação apresentados precisam estar articulados com a com a concepção

teórica metodológica, objetivos e conteúdos das disciplinas;

- Explicar de fora geral, diferentes instrumentos de avaliação.

.Referências:

- Todos os materiais usados para a construção da Proposta Pedagógica

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Anexar PPC

4.5. 1 Proposta Pedagógica do Curso de Formação de Docentes

O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental em Nível Médio, na Modalidade Normal, tem como proposição a

formação integrada. Nesse sentido, as Orientações Curriculares do Curso se estruturam de

modo a viabilizar o trabalho com os conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum:

Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,

Língua Estrangeira Moderna, Matemática, Química e Sociologia, integrados aos conteúdos

das disciplinas específicas. (Anexar PPCs)

(Após a PPC de Prática)

A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800

horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A carga horária da Prática de

Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo configura-se como

componente indispensável para a integralização do currículo. A Prática de Formação deverá

ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido,

todos os professores responsáveis pela formação do educador deverão participar, em

diferentes níveis, da formação teórico-prática do seu aluno. A seguir apresentamos alguns

pontos de partida como proposta inicial que poderão ser redefinidos ao longo do curso.

Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos ”sentidos e

significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O

eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará em

visitas às:

a) creches;

b) instituições onde existam maternal e pré-escola;

c) escolas, preferencialmente na 1.ª e 2.ª séries.

Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os

encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando as

leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as instituições. As

reuniões deverão acontecer também para discutir os resultados das visitas, os relatórios

elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos problemas/fenômenos

educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após isso, deverão aprofundar os

níveis de problematização e redefinir eixos que serão trabalhados por todos os professores

de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando para os alunos o processo de

teorização, de elaboração de hipóteses e de reproblematização, que envolvem a prática

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profissional da educação.

No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de

observação, comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as

modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do

professor/educador.

Ressalta-se que através dessas atividades também será possível avaliar o

desempenho dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medidas conseguiram aproveitar

as reflexões das disciplinas.

Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com situações

problemas no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais

extraescolares. “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação”

será o mote principal, em torno do qual os professores irão se organizar e encaminhar as

atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em:

a) Creches e/ou escolas regulares, que tenham um número significativo de alunos

portadores de necessidades educacionais especiais;

b) Instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como, as

Escolas de Educação Básica na modalidade de Educação Especial, os institutos de

deficientes visuais, auditivos, entre outros;

c) Projetos alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados

para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não

governamentais e/ou prefeituras;

d) Projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do campo, caso existam

nas proximidades.

As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim, todo o

conjunto das áreas da segunda série possibilitará suportes teóricos para elaboração de

roteiros de observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa temática não

só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor, mas

também, a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e

políticas.

Na terceira série, o problema central será “Condicionantes da infância e da família

no Brasil e os fundamentos da educação infantil”,

Justifica-se essa problemática porque, para a formação do educador infantil muito

ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do curso, os professores terão que

desenvolver atividades com esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas e

observações em instituições levantando as concepções de infância, de família e de

educação em confronto na sociedade, entre os educadores, nas famílias e até mesmo entre

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os docentes do curso que realizam.

Outro elemento aglutinador será a “Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas

diferentes instituições”.

Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e

pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos e suas funções

no desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes,

sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da literatura. Os Contos e arte de contar

estórias. O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou

encontrado pronto para exemplificar.

Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso

contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental. Tendo como

pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que na organização curricular,

dividimos as disciplinas, nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso didático de

formação, caberá aos professores criarem as condições nas modalidades Práticas

Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das

disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante a possibilidade de o aluno vivenciar

as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor desenvolve de

fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma prática educativa, a partir das teorias

estudadas, transformando simultaneamente as práticas e as teorias e, alcançando a ação

política (práxis), entendida como a essência de toda prática educativa (Paulo Freire).

Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais

didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino

adequadas para as crianças. Obrigatoriamente os alunos deverão fazer primeiro o estágio

com crianças de 0 a 6 anos, na segunda fase com crianças de 7 a 10 anos. Completando

assim todo o ciclo dessa fase da educação.

8.1.2 Organização da disciplina de Prática de Formação

DOS HORÁRIOS DE PRÁTICA DE FORMAÇÃO

Cumprir horários de entrada e saída do Colégio

Nas aulas de Prática de Formação sendo das 13 horas às 17 horas

Cada turno totalizará 5 horas/aula;

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Caso o aluno necessite sair antes ou chegar atrasado, terá esse tempo reduzido

de sua carga horária;

Cumprir rigorosamente a entrada de chegada e saída do Estabelecimento ou

Instituições em que estiver agendado;

As aulas de banca deverão iniciar uma semana após o inicio das aulas;

O professor de Prática de Formação deverá cumprir carga horária na escola,

enquanto os alunos estivem observando nas instituições;

DO USO DO JALECO OU UNIFORME

É obrigatório o uso do jaleco e camiseta do uniforme nas bancas e estágios nas

escolas ou instituições;

O aluno deverá providenciar seu jaleco no 1º bimestre do primeiro ano do Curso;

Caso o aluno não venha com o jaleco, registrar e encaminhar à Coordenação

DA PASTA DE HORAS

A coordenação fica responsável pela confecção das pastas de horas e cada aluno

deverá adquirir a sua no início do ano;

A pasta de horas deverá conter a pauta das atividades internas e externas

realizadas e as horas cumpridas;

Utilizar a pasta de horas para realizar os agendamentos e fazer o cronograma

anual dos estágios

O professor deverá carimbar a pasta de horas e assinar a cada aula de banca e

registrar as horas - aula no final de cada bimestre;

A cada observação ou atuação o aluno deverá levar sua pasta de horas para ser

carimbada e assinada pelo responsável na escola ou instituição;

Em caso de extravio da pasta de horas, o aluno deve providenciar outra junto à

coordenação.

DO CRONOGRAMA

A Coordenação de Curso e de Estágios é responsável pela distribuição das

escolas entre os professores de Prática de Formação, antes da organização dos

cronogramas;

O professor é responsável pela organização dos cronogramas e pela entrega dos

mesmos nas escolas ou instituições, sempre antes das primeiras datas agendadas;

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O cronograma de atividades externas deverá ser cumprido rigorosamente, salvo

em casos amparados por lei, sendo que a falta deverá ser reposta atingindo 100% da

carga horária anual;

Tendo em vista os casos previstos em lei, o aluno que necessitar faltar deve

comunicar o seu professor de Prática de Formação e a escola em que for estagiar;

É vedado ao aluno agendar estágio nas escolas ou modificar as datas

estabelecidas em cronograma pelo professor;

O professor deverá visitar as escolas e assinar o caderno de frequência na

secretaria da escola em que seus alunos irão estagiar, conversar com os

professores, direção e supervisão, acompanhando seus alunos, sempre que possível

nas observações e obrigatoriamente nas atuações;

DO MATERIAL

Compreende o material obrigatório para a disciplina de prática de Formação:

pasta de horas, caderno ata, caneta, lápis, borracha, cola, tesoura, lápis de cor,

régua e canetões;

O aluno deverá comparecer nos estágios com material solicitado para a

realização das atividades propostas;

O aluno deverá manter seu material organizado e em dia, entregando-o ao

professor na data solicitada;

Cada turma deverá organizar sua caixa de material para uso coletivo.

DA POSTURA DO ALUNO

O aluno deve demonstrar postura ética nas aulas de banca, nas escolas ou

instituições, desenvolvendo com responsabilidade todas as atividades propostas pelo

professor;

Apresentar-se com roupas adequadas, evitando excesso de maquiagem. Não é

conveniente entrar na sala de aula comendo ou mascando chicletes.

É proibido o uso do celular durante as aulas e as atividades de Prática de

Formação internas e externas. Se o celular estiver sobre a carteira ou se o aluno fizer

uso do mesmo, o professor recolherá e será entregue aos responsáveis somente nas

segundas-feiras e casos de reincidências devolução com 30 dias;

A escola não se responsabilizará por perdas e danos de qualquer material;

Seguir rigorosamente as recomendações feitas pelo professor de Prática de

Formação no que diz respeito às aulas de banca, estágios de observação e atuação.

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DAS ESCOLAS E INSTITUIÇÕES

No inicio de cada período letivo, a coordenação de curso e de estágio deve

estabelecer os convênios com as escolas e instituições, para a realização das

práticas de formação;

Não é de responsabilidade do aluno, a escolha das escolas ou instituições em que

for estagiar;

De acordo com o número de alunos estagiários de cada turma, será

disponibilizada duas ou mais escolas para a realização de observações e

atuações.

DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO

Realizar estágios de observação seguindo os eixos temáticos propostos na

ementa da disciplina de Prática de Formação, adequados à Proposta Pedagógica

de cada escola, nas referidas séries;

O professor de Prática deve organizar cronograma de observação e levá-lo na

escola em que os alunos vão estagiar;

Os alunos de 1ª série realizarão estágio de observação na Educação Infantil e no

1º e 2º ano do Ensino Fundamental;

Os alunos de 2ª série realizarão estágio de observação com foco na pluralidade

cultural e nas diversidades da Educação;

Os alunos de 3ª série realizarão estágio de observação na Educação Infantil;

Os alunos de 4ª série realizarão estágio de observação no Ensino Fundamental;

O aluno somente poderá fazer estágios de observação depois de agendado pela

professora de Prática de Formação;

Deverá cumprir rigorosamente os horários de entrada e saída da instituição em

que for estagiar;

Usar obrigatoriamente o jaleco e a camiseta da escola,

É proibido o uso do celular, fones de ouvido e outros equipamentos eletrônicos;

Assinar o caderno de controle de horas da escola;

Apresentar a pasta de horas para ser carimbada e assinada pela professora ou

secretária, no horário da saída;

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O professor de prática deve orientar os alunos quanto a observação, organizando

uma ficha com um roteiro dos aspectos a serem verificados pelos alunos e que

servirá como base para o relatório;

O aluno deverá fazer um relatório referente a cada observação, seguindo as

normas para elaboração do mesmo;

Nas 1ªs e 2ªs séries os relatórios deverão ser elaborados junto com a professora

nas aulas de banca;

Nas 1ªs e 2ªs séries usar caderno de caligrafia e leitura de livros de educadores;

O aluno deverá manter uma postura ética, sendo proibidos comentários sobre

situações vivenciadas na escola ou instituições;

DO ESTÁGIO DE ATUAÇÃO

Na 3ª série do Curso Integrado os alunos atuarão na Educação Infantil, em duplas

totalizando 20 horas – aula, que poderão ser realizadas em uma ou duas etapas;

Na 4ª série do Curso Integrado os alunos atuarão no Ensino Fundamental,

individual ou em duplas envolvendo todas as disciplinas, totalizando 20 horas –

aula, que poderão ser realizadas em uma ou duas etapas;

Os planos de aula deverão ser confeccionados nas bancas com apoio do

professor de Prática, de acordo com o encaminhamento feito pelo professor

regente da turma em que o aluno vai atuar e vistados pelo professor de Prática de

Formação antes da atuação;

O aluno deve entregar uma cópia do seu plano de aula à professora regente da

turma em que irá atuar;

DO ALUNO EGRESSO

O aluno poderá ser matriculado no Curso de Formação de Docentes até trinta dias

após o início das aulas e ser transferido para outro curso da mesma forma, em até

trinta dias;

DA LICENÇA MATERNIDADE

À aluna que se encontrar em licença maternidade serão encaminhadas atividades

domiciliares em todas as disciplinas, conforme amparo legal;

A partir do 8º mês ou após 3 meses de licença, a estudante em estado de

gravidez ficará assistida ao regime de exercícios domiciliares instituídos pelo

Decreto de Lei n. 1044/69. Participará das aulas de banca, observação ou

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atuações assim que estiver em condições de saúde, devendo cumprir todas as

atividades propostas na disciplina de Prática de Formação.

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Para os alunos em tratamento de saúde também serão encaminhadas atividades

domiciliares conforme amparo legal;

VII AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação Institucional é um instrumento de controle, de gestão e serve para

medir a eficiência e a eficácia de um sistema de ensino.

Partindo de uma concepção de educação centrada na formação humana, na

mediação do saber historicamente produzido e na construção da cidadania, fazem-se

necessários momentos de reflexão para que se avalie e reorganize as ações

educacionais.

Numa proposta de gestão democrática observa-se a construção de um processo

de avaliação baseado na participação da comunidade escolar, tendo como objetivo a

melhoria da instituição de ensino. A maneira como a gestão escolar é conduzida nas

instituições pode determinar o rumo dos aspectos educacionais das escolas.

A Avaliação Institucional realizada nesta Instituição de Ensino é um instrumento

de reflexão, análise, acompanhamento e proposição de ações que norteiam o trabalho

educativo e contemplam a equipe de profissionais do colégio, os alunos, os pais e a

comunidade na qual está inserida.

Desta forma, a avaliação tem como propósito o diálogo com a equipe escolar

para que possam pensar junto, avaliar e propor ações para a melhoria da qualidade do

ensino, das relações interpessoais e das condições de trabalho, tendo em vista uma

gestão participativa e democrática.

É um instrumento onde se definirão as ações e as melhorias para a educação.

Propõe-se o desafio de avaliar de forma sistemática a instituição e as instâncias

educacionais, na perspectiva de uma avaliação crítica e transformadora, de acordo com a

realidade educacional, realizada coletivamente de forma comprometida com uma

educação de qualidade.

VIII ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO do PPP

Acompanhar e avaliar o Projeto Político-Pedagógico é avaliar os resultados da

própria organização escolar e do trabalho pedagógico. Por se tratar de uma proposta de

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cunho emancipatório, não assume caráter estático, mas deve ser considerado como um

documento vivo e dinâmico.

Portanto, o Projeto Político Pedagógico desenvolvido pelos integrantes desta

Instituição não é algo pronto e acabado, mas será sempre avaliado, repensado,

redimensionado e realimentado no que for necessário, assim, seu objetivo se

concretizará com sucesso.

A avaliação será constante para verificar a prática educativa da Instituição,

visando à integração com a comunidade, fazendo uma análise realista da missão da

escola, do perfil do cidadão, da aprendizagem, dos conteúdos, da metodologia, dos

recursos didáticos, da organização curricular e da avaliação, com todas as Instâncias

Colegiadas.

8.1 Ensino Médio

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) o

Ensino Médio é regulamentado, deixando de ser preparatório ao ensino superior ou

estritamente profissionalizante, assumindo a responsabilidade de completar a educação

básica.

Oportuniza o educando a se preparar para a vida, exercer a cidadania e

continuar aprendendo de modo a ser capaz de se aperfeiçoar e se aprimorar como

pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual

e do pensamento crítico.

Tão importante quanto assegurar o direito à educação dos sujeitos do Ensino

Médio, é reconhecer e valorizar sua diversidade, pois o sujeito sendo fruto de seu tempo

histórico, das relações sociais em que está inserido, mas também como um ser singular,

que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível

participar (DCE, 2008). Esse sujeito, portanto, se constrói também nas relações sociais

que ocorrem no ambiente escolar, para ser capaz de compreender o mundo em que está

inserido.

Os jovens que se constroem como sujeitos no Ensino Médio são diversos.

Possuem uma diversidade por seu pertencimento social e identidade individual e também

por sua identidade como protagonista, ou seja, como o sujeito que têm tempos e espaços

a construir.

O Ensino Médio com duração mínima de três anos possui, conforme a LDB

(Art.35), as finalidades de consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos

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no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; de preparação

básica para o trabalho; de formação ética, de desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico do educando; de compreensão dos fundamentos científico-

tecnológicos dos processos produtivos.

8.2 CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

Breve Histórico

A história da formação de professores no Brasil demonstra que os cursos

profissionalizantes - Habilitação Magistério - tiveram um papel fundamental na formação

de recursos humanos habilitados para atuação nas séries iniciais do primeiro grau, atual

Ensino Fundamental. Foram os cursos denominados, “Normal” até os anos 1960, e de

“Magistério”, a partir dos anos 1970 e, de “Normal”, novamente, após 1996, que

possibilitaram a passagem do ensino realizado por leigos para o ensino assumido por

profissionais qualificados para o exercício desta importante função (Pimenta, 1997).

No Paraná, a história não foi diferente, ou seja, até que fossem disseminados os

cursos de Pedagogia, em nível superior, os cursos de Magistério eram os principais

espaços de formação de professores qualificados para a educação inicial de crianças,

apesar dos fatores limitantes de uma formação em nível médio.

Em outubro de 1996, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná

determinou o fechamento das matrículas de todos os cursos profissionalizantes, inclusive

o Magistério, ao mesmo tempo em que propõe o Programa de Melhoria e Expansão do

Ensino Médio (PROEM) que previa a estruturação do Ensino Profissionalizante como

“Pós-Médio”, desvinculando o Ensino Médio do Ensino Profissional.

Em 2003, o governo definiu novas políticas para a educação paranaense pondo

fim a quase uma década de uma orientação educacional declaradamente liberal,

adotando como a tendência pedagógica da SEED a pedagogia histórico-crítica, proposta

por Dermeval Saviani no inicio da década de 1980. Trata-se de uma tendência

pedagógica progressista e cujo pressuposto é o materialismo histórico dialético.

Da mesma forma incluiu-se nas propostas da secretaria a oferta do curso de

Formação de Docentes em Nível Médio, anteriormente denominado curso de Magistério,

inclusive na forma de aproveitamento de estudos, destinados àqueles que já concluíram

o Ensino Médio. Entendeu-se, neste momento, que a necessidade de profissionais para o

exercício da docência na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental

poderia ser suprida com os profissionais formados em nível médio, como prevê a LDB,

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Lei 9394/96 de 20 de dezembro de1996, no Artigo 62:

A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em cursos de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

Cabe ressaltar ao mesmo tempo em que retoma o Curso de Formação de

Docentes em Nível Médio a Secretaria de Educação do Estado busca a expansão de

vagas para esta formação no ensino superior, junto à Secretaria de Estado da Ciência e

Tecnologia, por entender o primeiro como a formação inicial.

A nova proposta, que passa a vigorar em 2004, é calcada numa visão

educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo, e tem a práxis como

princípio curricular (2004 - 2006), conforme explicitado na Proposta Pedagógica

Curricular do Curso, elaborada coletivamente e publicada pela Secretaria de Estado da

Educação do Paraná. Alguns ajustes foram feitos na matriz curricular e a proposta

definitiva do curso publicada no ano de 2006.

8.1.1 Princípios Pedagógicos

A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa

visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo porque é através

dele que o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que

incorpora a própria história da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro

da formação humana em todo o Ensino Médio e não apenas naqueles que tem o adjetivo

de profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo, implica em compreender a

natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como

as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que

chamamos de sociedade. Assim, a educação é também uma manifestação histórica do

estar e do fazer humanos que fundamentam o processo de socialização.

No curso Normal, os jovens são encaminhados para a profissão de educador,

propondo um currículo que possa formá-los solidamente nos fundamentos das diferentes

ciências e artes, especialmente nas ciências da educação.

O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer”,

deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes

disciplinares não poderão ser independentes dos saberes profissionais.

Os alunos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de

aprendizagem porque estão se preparando para um trabalho com características

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especiais - a educação de crianças.

Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de

professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que

significa dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do saber e

do fazer educativo.

As atividades desenvolvidas na operacionalização do currículo como aulas,

oficinas, seminários, estágios realizados nas escolas de Educação Infantil e Ensino

Fundamental e as vivências artísticas deverão propiciar a compreensão de prática

docente como práxis.

Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas

modalidades de formação: Educação infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental

exigem que as políticas educacionais e os profissionais estejam comprometidos com as

diretrizes e ações que venham a responder aos anseios das famílias e das crianças

pequenas, assim como os aspectos didáticos - pedagógicos voltados para o atendimento

das aprendizagens infantis (0 a 6 anos).

As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes

fragmentado nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para a

realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos

de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específica. O objeto de estudo e de

intervenção comum é a educação.

A questão do estágio supervisionado na formação de professores tem sido

discutida historicamente, a partir do entendimento de que seria este o elemento curricular

dos cursos de formação de professores responsável por assegurar a unidade teoria e

prática dessa formação. Nesse sentido, o estágio é entendido, como um elemento

decisivo no que diz respeito á qualidade de ensino. Logo significa pensar que saberes

estão implicados na formação do educador.

8.1.2 Plano de Estágio não Obrigatório Formação de Docentes e Ensino Médio

O Estágio não obrigatório é entendido como uma estratégia de

profissionalização que integra o processo de ensino-aprendizagem, relativo ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, prevalecendo sobre o aspecto

produtivo.

As atividades de estágio, previstas nos termos das Leis nº 11788/2008 e Lei

9.394/96, desenvolvidas para os cursos supracitados, serão consideradas como parte do

currículo, devendo ser assumidas pela Instituição de Ensino como ato educativo,

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previstas no Projeto Político-Pedagógico, na Proposta Curricular do Curso/Plano de

Curso e no Regimento Escolar.

As Instituições de Ensino da rede estadual, obrigatoriamente, deverão prever o

estágio não obrigatório e o mesmo deverá constar no Plano de Estágio de cada curso.

Para participar do estágio não obrigatório exige-se idade mínima de dezesseis

anos, a celebração do Termo de Compromisso indicando as condições de adequação do

estágio à proposta pedagógica do curso entre a instituição de ensino e a parte

concedente.

O estágio não obrigatório será realizado nas Escolas e Instituições conveniadas

da rede pública ou privada, cumprindo a carga horária, idade e vigência estipuladas no

Termo de Compromisso com a entidade conveniada. A jornada de estágio deverá

compatibilizar-se com o horário escolar e o horário da Unidade Concedente do Estágio.

O Plano de Estágio, respeitados os aspectos legais, pode ser ampliado,

reduzido, alterado ou substituído, de acordo com a progressividade do estágio. A

Instituição deverá manter contato com os supervisores responsáveis pela parte

concedente, realizar visitas para acompanhar e avaliar as condições de funcionamento

do estágio.

Considerando a Concepção de Estágio o aluno deverá ter assiduidade e

pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na

Instituição de Ensino, celebrar o Termo de Compromisso respeitando as normas

previstas no Plano de Estágio, realizando e entregando os relatórios no prazo previsto.

No Curso de Formação de Docentes, nas Instituições de Ensino da Rede

Pública Estadual, o estágio não obrigatório só poderá ocorrer na terceira e na quarta

séries, desde que o horário semanal destinado à Prática de Formação seja preservado.

Anexar do Médio

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PROJETOS

8.1. Festival de Teatro e Música Infantil

Apresentação

O Festival de Teatro e Música Infantil do Curso de Formação de Docentes do Colégio

Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck, Ensino Médio e Normal, surgiu no ano de 2010 com o

intuito de dar maior visibilidade ao curso junto à comunidade, no que diz respeito ao trabalho

pedagógico e artístico realizado pelos professores e alunos.

Esse evento oportuniza aos alunos a experiência de organização e montagem de peças

teatrais e musicais infantis, proporcionando aos alunos da Rede Municipal de Ensino, momentos

de diversão e cultura, através da apresentação dessas peças teatrais e musicais infantis, tendo

um maior contato com textos literários e autores infantis.

Justificativa

O Teatro na Educação consiste em trazer para a sala de aula as técnicas do teatro e

aplicá-las na comunicação do conhecimento. As possibilidades do Teatro como um instrumento

pedagógico são bem conhecidas. Esteja o aluno como espectador ou como figurante, o Teatro é

um poderoso meio para gravar na memória um determinado tema ou para levá-lo, através de um

impacto emocional, a refletir sobre determinada questão moral.

Assim, a escola que busca o desenvolvimento integral do aluno, para que possa intervir

e transformar a realidade deve-se proporcionar ao educando um leque muito grande e variado de

opções para compor e fazer parte da vida do mesmo, oportunizando momentos para que essas

atividades se desenvolvam periodicamente.

O teatro, no processo de formação do indivíduo, cumpre não só função integradora, mas

dá oportunidade para que ele se aproprie crítica e construtivamente dos conteúdos sociais e

culturais de sua comunidade mediante trocas com os seus grupos.

Busca-se, através do teatro, atingir o jovem não apenas apto, mas também desejoso de

um aprendizado de valores. Desta forma, apresentando os aspectos psicológicos do

comportamento, de opções vocacionais, de boas-maneiras e etiqueta para bem relacionar-se com

pessoas. Sendo, portanto um recurso importante para a formação comportamental e do futuro

professor.

Destaca-se aqui, a importância cada vez maior de utilizarmos esse recurso como

estratégia educacional, a fim de transmitir mensagens positivas e eruditas aos alunos, ajudá-los a

enfrentar os desafios da vida. Através do teatro, expressam palavras, vontades próprias,

sentimentos, aumento da capacidade de articulação da voz, identificação com os personagens,

prazer em reproduzir histórias ou situações de encantamento. Sem dúvida, com a força e

magicidade do teatro e na medida em que ele engloba todas as demais artes, cria condições para

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ampliação do campo psicológico e se constitui em elemento importantíssimo na formação

intelectual, ética, moral, artística e social do jovem e das crianças do século XXI.

Objetivo geral

Proporcionar ao professor - aprendiz, o desenvolvimento do pensamento lógico e

criativo, estimulando sua participação, individualmente ou em grupos, despertando aptidões

características da sensibilidade artística que envolvem o teatro, como socialização, criatividade,

emoção, memorização, interpretação, vocabulário e oratória, garantindo assim, a continuidade do

processo cultural.

Objetivos específicos

Favorecer a participação dos futuros professores, através da utilização de técnicas teatrais

associadas às diferentes expressões culturais tais como: literatura, música, dança e outros que

favoreçam a educação e o processo de ensino aprendizagem;

Promover apresentações teatrais para pequenos e grandes grupos de alunos e através

dos espetáculos, contribuir para a integração social e cultural de grupos de diferentes escolas para

conhecimento e reflexão, dos diferentes hábitos, costumes, atitudes e valores presentes na

Literatura Infantil.

Procurar desenvolver o senso estético a partir do contato direto com diferentes formas de

expressão artística;

Orientar atividades artísticas como forma do lazer, tentando responder às necessidades

do jovem neste sentido;

Compreender a expressão teatral como contribuição do conhecimento e no

desenvolvimento da formação global do aluno.

Reconhecer que as expressões artísticas não são apenas atividades mecânicas ou de

recreação.

Construir conhecimento significativo, dando ênfase ao lúdico para desenvolver o ensino-

aprendizagem, compreendendo que o professor que aprende com prazer também ensinará com

prazer.

Contribuir para a formação de cidadãos críticos e reflexivos para interagir e transformar a

sociedade a qual está inserido.

Promover a integração entre o professor - aprendiz e os alunos da educação infantil e dos

anos iniciais do ensino fundamental do município de Laranjeiras do Sul, através de apresentações

de peças teatrais e musicais infantis.

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Fundamentos teóricos

Teatro, em sua origem etimológica, significa lugar de onde se vê (Houaiss, 2001). Ele

tem, na ação dramática, a sua matéria prima. Criar é dar existência a algo, produzir, inventar. Uma

pessoa criativa é capaz de inovar, inventar coisas novas e adaptar-se a elas. Imaginar é conceber,

interpretar, fantasiar, estabelecer, a partir da combinação de idéias. Logo, teatro, criatividade e

imaginação caminham juntos. A linguagem teatral sempre foi um instrumento utilizado pelo

homem para expressar seus sentimentos, sua história, suas crenças e rituais e, até mesmo, para

ensinar, doutrinar. Nesse sentido, a criatividade e a imaginação se fazem presentes em todo o

processo da evolução humana, contribuindo para mudanças e transformações.

Em sua origem ritualística, nas sociedades primitivas, o homem utilizava a representação

cênica como forma de dominar as forças ocultas das quais dependia (os fenômenos da natureza,

por exemplo). Mais tarde, esse caráter ritualístico deu lugar às características mais educacionais.

O teatro atende, então, à necessidade de recriar sua realidade, transcender limites.

A atividade teatral, na escola, faz com que a auto-estima do aluno cresça, bem como a

confiança em si próprio, pois caminha pela via da emoção e da afetividade. Através das artes

cênicas, o aluno tem possibilidade de liberar sua personalidade pela espontaneidade, pois ele é

estimulado a criar. A expressão dramática se dá quando há uma percepção do mundo exterior

através das imagens que habitam o mundo interior. Na busca do “eu”, o aluno se expressa, se

revela.

Uma educação emancipadora que visa o atendimento integral das necessidades do

educando deve estar pautada no trabalho interdisciplinar, onde cada aspecto do desenvolvimento

físico e intelectual do ser humano será contemplado.

O contato com a linguagem teatral ajuda crianças e adolescentes a perder

continuamente a timidez, a desenvolver e priorizar a noção do trabalho em grupo, a se sair bem de

situações onde é exigido o improviso e a se interessar mais por textos e autores variados. “o teatro

é um exercício de cidadania e um meio de ampliar o repertório cultural de qualquer estudante”,

argumenta Ingrid Darmien Koudela, consultora do ministério da educação e cultura, MEC.

Em uma encenação, podem ser transmitidos conhecimentos culturais ,

históricos,científicos ou morais,por exemplo, mas eles não devem vistos como objetivos, e sim

como consequência, onde os alunos se envolvem com a trama.

O prazer propiciado pela criação artística atinge o ponto culminante quando ficamos quase sufocados de tensão, com o cabelo em pé de medo, quando as lágrimas rolam involuntariamente de compaixão e simpatia. Tudo isso são relações que evitamos na vida e estranhamente procuramos na arte. (VYGOTSKY, 2001, p. 83).

O ato de dramatizar está potencialmente contido em cada um, como uma necessidade

de compreender e representar uma realidade e acompanha o desenvolvimento da criança como

uma manifestação espontânea, evoluindo do individual para o coletivo.

A criança começa a exercitar sua imaginação muito cedo e é importante, aponta Vygotsky (1930/2008), fomentar esta capacidade, pois é grande sua

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participação no desenvolvimento infantil. A atividade criadora da imaginação está diretamente relacionada à riqueza e diversidade das experiências vividas pelo sujeito, porque são estas que oferecem o material para a fantasia.

Ao partilhar de atividades teatrais o indivíduo tem a oportunidade de se desenvolver

dentro de um determinado grupo social com responsabilidade, legitimando os seus direitos

dentro desse contexto, aprendendo a ouvir, a acolher e a ordenar opiniões, respeitando as

diferentes manifestações, com a finalidade de organizar a expressão de um grupo.

O teatro é extremamente motivador para crianças e adolescentes; os afeta nos

aspectos emocional, cognitivo, motor e social. Exige também mobilização da atenção, da

percepção e da memória, compreensão textual, capacidade de jogar com as palavras,

trabalhando a expressividade e a imaginação.

O teatro é uma atividade coletiva, que implica respeito às regras, respeito ao outro,

trocas de pontos de vista, decisões conjuntas, divisão de tarefas. A atividade teatral age em

situação de interação e cooperação entre a criança e seus colegas com a supervisão do

professor.

A expressão artística, afirmou Vygotsky, é uma necessidade intrínseca do ser

humano, uma forma de externar emoções, sentimentos como ansiedade, agressividade,

medo, raiva ou angústia. As atividades artísticas podem ser trabalhadas de modo que os

sujeitos conheçam melhor ao outro e a si mesmo, criando condições para a reflexão a

respeito das próprias atitudes e possibilidades de mudança na convivência social.

Inserido na escola, o teatro pode revelar-se um instrumento educativo poderoso. Há

muitos trabalhos voltados para a atividade teatral com crianças entre 05 e 11 anos de idade e

adolescentes a partir de 14 anos (HAMED, 2007; HAUER, 2005; MACHADO, 2004;

CHRISTOV, 2004; MEYER, 2002; JAPIASSU, 1998).

Não se pretende dizer que o teatro ou qualquer outra atividade artística sejam os

redentores da humanidade ou da escola. Mas, de qualquer modo, a arte é um elemento

fundamental para a vida e que pode contribuir na construção de uma sociedade composta de

cidadãos que saibam situar-se integralmente entre as suas dimensões afetiva e cognitiva.

Desenvolvimento

A proposta é de que o Festival aconteça uma vez por ano, sempre no mês de

outubro, transformando-se num evento municipal e que faça parte das comemorações do dia

da criança. Para que o Festival se realize a contento é necessário um local apropriado que

conte com um bom palco e acomodações adequadas para os espectadores, sendo que os

locais sugeridos são o Cine Teatro Iguassu ou Iguaçu Tênis Clube.

Farão parte do Festival como organizadores e atores, os alunos do Curso de

Formação de Docentes, seus professores e os coordenadores de curso e de estágio e como

espectadores e convidados, os alunos que compreendem a faixa etária de 5 (cinco) a 8 (oito)

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anos dos Centros de Educação Infantil e Escolas Municipais, seus professores, a supervisão

e direção. Dependendo do espaço, cada escola poderá enviar uma turma de até 30 (trinta)

alunos por turno, os quais seriam transportados até o local do evento através do serviço de

Transporte Escolar Municipal. Em cada turno, o Festival atingirá por volta de 500 alunos,

totalizando ao final do dia 1000 alunos.

Outro fator importante para o bem estar de atores e espectadores é que seja

providenciado um lanche de fácil distribuição, já que todos permanecerão no evento por pelo

menos três horas.

Serão encenadas 10 (dez) peças teatrais e 10 (dez) musicais infantis, onde alunos

do Curso de Formação de Docentes juntamente com seu professor de Prática de Formação

organizarão as apresentações.

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OLIVEIRA, M. E. de; STOLTZ, T. Teatro na escola: considerações a partir de Vygotsky

Educar, Curitiba, n. 36, p. 77-93, 2010. Editora UFPR 92.

HAUER, R. M. Linguagem teatral e aquisição de conteúdos escolares: uma perspectiva

cultural e histórica. Dissertação (Mestrado em Educação) – Setor de Educação,

Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2005.

MACHADO, C. J. Fazer teatro na escola... por que não? Estudo sobre a produção teatral

no espaço escolar. Dissertação (Mestrado em Artes) – Instituto de Artes, Universidade

Estadual de Campinas. Campinas, 2004.

MEYER, A.M. O teatro como um recurso psicopedagógico alternativo para a criança na

escola. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade

Estadual de Campinas, Campinas, 2002. PIAGET, J. Psicologia da criança. Rio de Janeiro:

Difel, 2003.

VYGOTSKY, L. S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

_____. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

_____. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

_____. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

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8.2 Plano de ação Equipe Multidisciplinar

Apresentação

O Brasil, ao longo de sua história, estabeleceu um modelo de desenvolvimento

excludente, impedindo que milhões de brasileiros tivessem acesso à escola ou nela

permanecessem.

Enfrentar a injustiça nos sistemas educacionais do país è um grande passo para garantir

o exercício desse direito e forjar um novo modo de desenvolvimento com inclusão. É um desafio

que impõe ao campo da educação decisões inovadoras e urgentes.

Sendo assim, faz-se necessário o planejamento e realização de ações que busquem efetivar o

ensino de história e cultura afro brasileira, africana e indígena nas escolas, dentro das diversas

áreas do conhecimento envolvendo toda a comunidade escolar.

Objetivos específicos

Elaborar ações de enfrentamento ao preconceito, discriminação ou situações de racismo na

escola.

Envolver as diferentes disciplinas no estudo das temáticas relacionadas ao ensino da história

e cultura afro brasileira, africana e indígena.

Conhecer as leis que tratam do racismo e discriminação, com vistas a evitar situações

conflituosas e de desrespeito ao outro.

Envolver a comunidade escolar em atividades de valorização da cultura afro-brasileira,

africana e indígena.

Desenvolver estratégias de conscientização da comunidade escolar para com a temática,

problematizando as relações entre as culturas afro-brasileira, africana e indígena.

Socializar os conteúdos e dinâmicas trabalhadas no estabelecimento de ensino;

Divulgar a importância do ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena para

que se valorize a diversidade cultural do país.

Ampliar o acervo bibliográfico da biblioteca escolar.

Ações a serem desenvolvidas

Diante da realidade vivida pela sociedade brasileira e muitas vezes excludente,

organizada em classes desiguais, acreditamos que a escola é um local onde essas desigualdades

podem ser discutidas e até mesmo superadas por meio de um trabalho coletivo que venha

valorizar e respeitar tanto a cultura que o aluno traz, bem como, outras culturas, incluindo a

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diversidade.

No cotidiano da sala de aula serão trabalhados de forma interdisciplinar, a história e a

cultura afro-brasileira, africana e indígena, de acordo com a especificidade de cada disciplina.

Buscar o enriquecimento do acervo bibliográfico da Biblioteca que servirá de apoio para

o trabalho planejado pelos professores, como: filmes, documentários, músicas, leitura especifica

sobre o assunto, entre outros.

Proporcionar e incentivar o coletivo escolar no aprofundamento teórico sobre os temas

propostos em reuniões pedagógicas; Realizar pesquisas e atividades que permitam fazer um

diagnóstico quanto à origem étnica da família dos alunos. Realizar debates, palestras, discussões,

passeios, entre outros: Proporcionar momentos de socialização das atividades realizadas;

Construção de murais e exposição de trabalhos: Apresentações artísticas e culturais e produção e

exposição de arte indígena - artesanato.

Cronograma

A Equipe Multidisciplinar reunir-se-á em datas estabelecidas conforme cronograma

encaminhado pela SEED, para estudos e organização das atividades a serem desenvolvidas na

Instituição.

Avaliação

Todas as reuniões da equipe serão registradas em ata própria da Equipe Multidisciplinar;

Nestas reuniões serão avaliadas as ações realizadas no período e, possíveis reformulações

do Plano;

Ao final do ano letivo será feita uma avaliação geral, para reformulações no ano seguinte;

O Plano de Ação trata-se de um processo, a qualquer momento poderá ser avaliado, visando

adequações de acordo com a proposta de ação.

Referências bibliográficas

PARANÁ. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-brasileira e Africana. SEED. Curitiba.

PR. 2008.

PARANÁ. Cadernos Temáticos: Educando para as Relações Étnico-raciais II. SEED. Curitiba.

PR. 2008.

PARANÁ. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Adiles Bordin. União da Vitória.

PR. 2010.

PARANÁ. Proposta do Plano Curricular do Colégio Estadual Adiles Bordin.

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8.3 Projeto: III Encontro do Curso de Formação de Docentes

Apresentação

Vivemos num momento de mudanças da educação escolar, de seu papel e de seus

objetivos. Assim, há o desafio da construção de um perfil profissional para o professor com base

na sua formação, que se amplia no desenvolvimento do trabalho em sala de aula, no projeto

educativo da escola e da produção, sistematização e socialização de conhecimentos para a

participação da vida social da comunidade.

Diante dessa complexidade, fica evidente que não há regras para organizar e

incrementar a atuação deste profissional em formação, que precisa ao mesmo tempo ter clareza

de objetivos e de sua intervenção pedagógica e também flexibilidade e sensibilidade. Por isso, a

formação docente é hoje compreendida como um processo fundamental de desenvolvimento

profissional com estudos, atualizações, discussões e troca de experiências.

Objetivo geral

Aprofundar conhecimentos teóricos, relacionando-os às práticas pedagógicas e

compreendendo-os como eixos articuladores essenciais para a formação do docente, bem como

possibilita a socialização e a troca de experiências.

Metodologia

O presente projeto será desenvolvido por meio de palestras, oficinas, gincanas,

apresentações teatrais e musicais, exposição de banners e apresentação de pesquisas sobre os

educadores. Apresentação do primeiro festival de Teatro e Música Infantil, onde os alunos

desenvolverão peças teatrais e músicas infantis, direcionadas aos alunos das Escolas Municipais

e Centros de Educação Infantil de Laranjeiras do Sul. São ministradas palestras com os temas

educação e trabalho o educador e seu compromisso político a formação do caráter e a ética do

educador, bem como pesquisa sobre os pensadores que mudaram o jeito de pensar e fazer

educação.

Os alunos do Curso participam ainda de gincana cooperativa através de jogos e

brincadeiras com o objetivo de desenvolver sentimentos e atitudes de cooperação, interação,

solidariedade, ajuda mútua e respeito. Em anexo as atividades a serem desenvolvidas.

São realizadas oficinas pedagógicas com o objetivo de proporcionar aos alunos do

Curso o conhecimento prático de diversas técnicas manuais, corporais, estéticas, cênicas,

musicais e outras, com o intuito de fortalecer as experiências necessárias ao exercício do

magistério.

O referido projeto atinge não só os alunos da escola, mas também alunos de escolas

convidadas da rede estadual e municipal.

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Avaliação

Os alunos serão avaliados pela frequência e participação nas discussões, apresentações

teatrais e musicais, oficinas, organização dos banners, pesquisa, podendo receber alguma

pontuação nas disciplinas envolvidas.

Referências bibliográficas

DE LA TAYLLE, Y. LIITE: Três dimensões educacionais. São Paulo: Ática, 2003.

TIZUCO, M. KISMIMOT. (org.) Jogo, brinquedo, brincadeiras e a educação. São Paulo: Cortez,

2005.

QUEIROZ, TÂNIA DIAS. (org.) Atividades práticas de dinâmicas de grupo e sensibilizações.

Educação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo: Rideel, 2004.

BARBA, EUGÊNIO; SAVARESE, NICOLA. A arte secreta do ator. Dicionário de Antropologia

Teatral. Campinas: Hucitec, 1995.

VIEIRA E., VOLQUIND, L. Oficinas de Ensino? O quê? Porquê? Como? Porto Alegre:

EDIPUCRS, 2002.

BADIA MARTIN, M. Educação, Infância e valores. Pátio. Educação Infantil. Porto Alegre: Marjun,

2005.

FERREIRA, MARTINS. Como usar a música na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001.

TAJARA, SANNYA FEITOSA. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o

professor da atualidade. Editora Erica, 2000.

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8.4 Plano de Estágio obrigatório e não obrigatório

Justificativa

Considerando o Estágio não obrigatório um acordo de cooperação com objetivo de

formalizar as condições básicas de complementação do conhecimento integrante do Sistema

Educacional, o qual deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido como uma

estratégia de profissionalização que integra o processo de ensino-aprendizagem, relativo ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, prevalecendo sobre o aspecto

produtivo. Nesse sentido no desenvolvimento do estágio, a unidade concedente deve proporcionar

ao estagiário atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, inserindo-o em situações

reais de vida e trabalho. Dessa poderão ser estagiários os estudantes que frequentam os cursos

do Ensino Médio e Educação Profissional do Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck.

As atividades de estágio, previstas nos termos que estabelecem as Leis nº 6.494, de

07.12.1977; nº 8.859, de 23.03.1994 e nº 9.394, de 20.12.1996, desenvolvidas para os cursos

supracitados, serão consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição

de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político-Pedagógico, na Proposta Curricular do

Curso/Plano de Curso e no Regimento Escolar. As instituições de ensino da rede estadual,

obrigatoriamente, deverão prever o estágio não obrigatório e o mesmo deverá constar no Plano de

Estágio de cada curso.

Para participar do estágio não obrigatório exige-se idade mínima de dezesseis anos, a

celebração do Termo de Compromisso indicando as condições de adequação do estágio à

proposta pedagógica do curso entre a instituição de ensino e a parte concedente. O estágio será

planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação

profissional do estudante, com os objetivos previstos no Projeto Político Pedagógico e descritos no

Plano de Estágio.

Objetivo geral

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao

mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

Local e realização do estágio não obrigatório

O estágio não obrigatório será realizado nas escolas e instituições conveniadas da rede

pública ou privada, cumprindo a carga horária, idade e vigência estipuladas no Termo de

Compromisso com a entidade conveniada. A jornada de estágio deverá compatibilizar-se com o

horário escolar e o horário da Unidade Concedente do Estágio. O Plano de Estágio, respeitados

os aspectos legais, pode ser ampliado, reduzido, alterado ou substituído, de acordo com a

progressividade do estágio.

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Atividades do estágio não obrigatório

Auxiliar de regência de classe, tanto na Educação Infantil como nos anos iniciais do Ensino

Fundamental;

Auxiliar pedagógico em classe com alunos com necessidades especiais;

Auxiliar de atividades pedagógicas extraclasse;

Auxiliar de laboratório de informática, de ciências ou outro;

Auxiliar de biblioteca e/ou brinquedoteca;

Auxiliar na elaboração de material didático;

Auxiliar na pesquisa e na definição dos conteúdos, de acordo com as diretrizes curriculares das

disciplinas;

Auxiliar na elaboração e revisão de textos.

O auxiliar será acompanhado pelo professor regente responsável pelo planejamento e orientação

na execução da atividade.

Atribuições da instituição de ensino

Incluir o estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico;

Regimentar o estágio não obrigatório;

Indicar professor orientador, responsável pelo acompanhamento e zelar pelo cumprimento do

Plano de Estágio;

Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de

Convênio, autorizado pelo Senhor Governador.

Atribuições do professor orientador de estágio

Compete ao professor orientador elaborar o plano de estágio e orientar sua execução,

bem como organizar formulários e registros para acompanhamento de estágio de cada aluno.

Deverá manter contato com os supervisores responsáveis pelo estágio da parte concedente,

explicitando a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e o Plano de Estágio não obrigatório à

parte concedente. O professor orientador planejará com a parte concedente os instrumentos de

avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário. As avaliações

indicarão se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e

o Termo de Compromisso mediante relatório. Cabe ainda ao professor orientador zelar pelo

cumprimento do Termo de Compromisso, orientando a parte concedente e o aluno sobre a

finalidade e as normas de realização do estágio, bem como a legislação educacional vigente,

solicitando relatórios de estágio da parte concedente e do aluno. Periodicamente realizar visitas

nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do estágio orientando o

estagiário quanto às exigências da empresa, normas do estágio, relatórios que fará durante o

estágio e os direitos e deveres que lhes compete.

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Atribuições da parte concedente

Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica

pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus

respectivos conselhos de fiscalização profissional. A oferta de estágio pela parte concedente será

efetivada mediante: celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino

e celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante. As instalações

devem ter condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional

e cultural, sendo indicado um profissional do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário para orientar e

supervisionar até dez estágios simultaneamente. Deve haver a contratação de seguro contra

acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado,

devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não obrigatório.

Entregar o termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do

estagiário, como indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação

de desempenho. O relatório de atividades deverá ser enviado à instituição de ensino, elaborado

pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória

vista do estagiário e com periodicidade mínima de seis meses e com remuneração do agente

integrado pelos serviços prestados, se houver.

Atribuições do responsável pela supervisão de estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a

instituição de ensino tomando conhecimento do Termo de Compromisso, bem como orientar e

avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio. Preencher os

relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino e manter contato com o Professor

orientador da escola; propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,

profissional e cultural dos alunos. O relatório de atividades deverá ser encaminhado com prévia e

obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de seis meses.

Atribuições do estagiário

Considerando a Concepção de Estágio o aluno deverá ter assiduidade e pontualidade,

tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino. Celebrar o

Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino respeitando as

normas da parte concedente e da instituição de ensino. Deverá associar a prática de estágio com

as atividades previstas no plano de estágio realizando e relatando as atividades do plano de

estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio entregando os relatórios no

prazo previsto.

Forma de acompanhamento do estágio

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Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a

instituição de ensino e tomar conhecimento do Termo de Compromisso Orientar e avaliar as

atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio. Preencher os relatórios de

estágio e encaminhar à instituição de ensino. Estar sempre em contato com o professor orientador

da escola e encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à

instituição de ensino, com periodicidade mínima de seis meses.

Avaliação do estágio

O professor orientador deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo

cumprido. No que se refere ao aluno, embora não tenha função do veto ao estágio não obrigatório,

faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do

aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:

rendimento e aproveitamento escolar; relatório elaborado pelo aluno e relatório de desempenho

das atividades encaminhadas pela parte concedente.

Carga horária e período de realização de estágio não obrigatório

No Curso de Formação de Docentes, nos estabelecimentos de ensino da rede pública

estadual, o estágio não obrigatório só poderá ocorrer na terceira e na quarta séries, desde que o

horário semanal destinado à prática de formação seja preservado.

8.5 PROJETO “CULTURA E TRADIÇÃO NO ÂMBITO ESCOLAR”

Apresentação

De acordo com GARAUDY (1980, p. 9), a dança é “uma das raras atividades humanas em que o homem se encontra totalmente engajado: corpo, espírito e coração”.

De fato, a dança é uma manifestação do ser humano presente em todos os tempos e em

todos os povos, transmitida através de gestos que podem visivelmente ser percebidos e

interpretados pelo outro, expressando assim seus anseios, sentimentos e emoções.

Com o intuito de preservar e manter vivo o tradicionalismo e a cultura gaúcha, as

entidades Colégio Estadual Prof. Gildo Aluísio Schuck, CTG Rincão Serrano e UFFS

promovem o Projeto “Cultura e Tradição no Âmbito Escolar”.

Este projeto apresentado como atividade extracurricular, desenvolvido na escola, visa a

integração de toda a comunidade escolar e universitária, bem como a comunidade do

entorno do colégio.

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Objetivo

Proporcionar o resgate das tradições gaúchas, bem como desenvolver a formação

dos sujeitos estimulando a corporeidade, expressividade, a criatividade e possibilidades.

oportuniza a aprendizagem de novos conhecimentos e experiências e estabelece novas

relações com as pessoas e com suas formas de ver o mundo.

Metodologia

Para a realização do projeto serão desenvolvidas oficinas nas seguintes

modalidades: dança, artesanato, declamação, música e outras, com o objetivo de

resgatar, preservar e divulgar a cultura gaúcha da região sul do país. Este projeto visa

promover a integração de toda a comunidade escolar e universitária.

As atividades são desenvolvidas semanalmente, às segundas-feiras, a partir das

19 horas, de forma espontânea e gratuita nas dependências do Colégio, coordenado por

um professor de dança.

Avaliação

A avaliação será contínua, observando o desempenho durante as aulas, bem

como a participação de todos, por meio de registros em fotos e vídeos.

REFERÊNCIAS

BARRETO, Débora. Dança... ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas, SP: Autores

Associados, 2004.

GARAUDY, Roger. Dançar a vida. RJ. Nova Fronteira, 1980.

VERDERI, Érica Beatriz L. P. Dança na Escola, 2ª ed. SPRINT, 2000.

8.6 Plano de Ação do Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola

Apresentação

O Plano de Ação do Colégio faz parte do Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na

Escola e tem como objetivo a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em

situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança nacionais e

internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída da comunidade de maneira

organizada dos ambientes escolares, doutrinando a população para agir pro-ativamente em

situações que envolvam ameaça de desastres.

Este Plano trata de conhecimentos relacionados à construção de um Plano de

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Abandono, formas de se proteger e ações para minimizar os impactos desastrosos de um sinistro,

seja ele de origem natural, humano ou misto.

Justificativa

As consequentes mudanças climáticas que tem se registrado em nosso país como

enchentes, deslizamentos de encostas, inundações de cidades, além de outras situações de risco

como incêndios causando não só perdas materiais, mas também de vidas e, levando em

consideração que não há uma cultura de prevenção para agir diante de imprevistos, é necessário

que a comunidade escolar se organize para enfrentar tais ocorrências de forma mais eficiente.

Desta forma o Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera

amenizar os impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a mudanças culturais e potencialmente

capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas.

A opção de se trabalhar com a comunidade escolar tem a ver com a necessidade de

adequá-las internamente para atender às disposições legais de prevenção de toda a espécie de

riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,

entre outros.

Objetivo geral

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações

mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como o

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa

população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um grande

contingente da população civil do Estado do Paraná.

Objetivos específicos

Levar a comunidade escolar a construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente

escolar;

Proporcionar aos alunos condições mínimas para enfrentamento de situações

emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimentos para se conduzirem frente a

desastres;

Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar, com

vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros;

Preparar a comunidade escolar com vistas à prevenção de riscos de desastres e

preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a

princípios de incêndio;

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Adequar às edificações escolares acompanhando os avanços legais e tecnológicos para

preservação da vida dos ocupantes desses locais.

Metodologia

O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho

de implantação e implementação do Plano de Abandono.

Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e

funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios simulados e em

tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre, e as

datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

Ao Diretor do estabelecimento escolar caberá responsabilidade de criar formalmente a

Brigada Escolar, formada por um grupo de cinco servidores que atuarão em situações

emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido de:

Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma

segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de

exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar;

Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta da

comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão de

assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com registro em livro ata

específico ao Programa;

Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de situações

inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias.

A Brigada Escolar do Colégio Estadual Professor Gildo Aluísio Schuck foi criada

pelo Diretor do Colégio – Elcio de Bona e ficou composta pelos seguintes servidores:

Elcio de Bona

Neusa Maria Gomes Ferreira

Marli Roth

Claudia Terezinha dos Santos Motta

O Plano de Abandono será executado por toda a comunidade escolar, num primeiro

momento uma vez a cada bimestre, sendo que os componentes desenvolverão as seguintes

funções:

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Monitor - É o representante de cada turma que terá a função de conduzir os colegas do ambiente

onde estiver até o ponto de encontro seguindo a rota de fuga contida na planta de emergência. Se

houver na turma alunos com necessidades especiais deverão ser escolhidos dois alunos para

acompanhá-los;

Responsável pelos corredores e auxiliares - Os pedagogos e funcionários da secretaria

desempenharão a função de organizar o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula

liberando uma turma de cada vez, de modo a não haver filas duplas, priorizando a evacuação da

ala que estiver mais próxima do sinistro. Um fiscal em cada corredor, um no saguão e um próximo

ao Ponto de Encontro.

Ao encerrar a saída de seu bloco, deverá conferir se todas as salas estão vazias e

marcadas com um traço na diagonal na porta, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro.

Importante não se esquecer de verificar os banheiros. Concluída a verificação em todo o

bloco, segue atrás da fila de alunos para o Ponto de Encontro.

Responsável pelo Ponto de Encontro: Direção e dois auxiliares - em cada período - Organiza

a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários no Ponto de Encontro. Serão

designados dois auxiliares para ajudar a organizar as filas dos alunos.

Os dois auxiliares devem estar em condições de assumir a função, caso o responsável

não esteja na escola no momento do sinistro.

Responsável pelo setor administrativo - um em cada período - Ordenará a saída dos

funcionários do setor administrativo em direção ao Ponto de Encontro. Ao encerrar a retirada das

pessoas, deve conferir se todos os ambientes do seu setor estão vazios e marcados com um traço

na diagonal, só então se desloca até o Ponto de Encontro. Caso algum funcionário necessite

retornar ao setor administrativo, deve ser autorizado pelo Diretor ou responsável no Ponto de

Encontro, depois de concluído o abandono.

Telefonista - um funcionário da secretaria em cada período - Efetuará as ligações telefônicas

pertinentes. Ao soar o alarme, deverá se deslocar imediatamente ao Ponto de Encontro e

apresentar-se ao diretor ou responsável, solicitando autorização para retornar à edificação e fazer

os devidos contatos se necessário ou fazê-lo através de um celular no próprio Ponto de Encontro.

Manter lista de telefones de emergência, tais como Corpo de Bombeiros 193, Polícia

Militar 190, Copel 196 e Defesa Civil 199.

Porteiro - um agente educacional mais um auxiliar em cada período - É o funcionário

responsável pela portaria. Só permitirá a entrada das equipes de emergência e será o responsável

pela liberação do trânsito e acesso a edificação. Deverá ter acesso ao claviculário, onde estarão

todas as chaves de portas, portões e cadeados. Também será responsável pelo impedimento da

saída de alunos e entrada de estranhos sem as devidas autorizações, evitando tumultos.

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Professor - Deve orientar os alunos em sala, expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto

de Encontro e como devem se comportar no local.

O professor só iniciará a retirada dos alunos após o sinal do funcionário responsável pelo

corredor quando este considerar oportuno, de modo a evitar aglomerações. Caso verifique alguma

emergência iniciando em sua sala, deve proceder ao abandono imediato do local e avisar o

Diretor, sendo o último a sair, certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Somente

então fechará a porta e fará um risco de giz em diagonal nela ou na parede ao lado do acesso à

sala, isso significa que foi conferido o ambiente e não há mais ninguém lá dentro.

Tal sinal será identificado pelas equipes de emergência direcionando as buscas a

possíveis vítimas em locais que não tenham esse sinal. O professor é responsável pela turma que

acompanha desde a saída da sala até o término do evento, o controle do professor da chegada ou

não de todos os seus alunos no Ponto de Encontro é crucial para a ação de resgate.

Observação: Ao chegar à sala de aula, deve fazer imediatamente a chamada, pois, se necessário

o deslocamento ao Ponto de Encontro, fará uso do livro de chamada para conferência dos alunos.

Terminada a conferência, informará as alterações ao responsável pelo Ponto de Encontro,

mantendo o controle da turma.

Responsável pelo alarme – Diretor , Coordenador em cada período;

Equipe de apoio - Além do telefonista e do porteiro, na equipe de apoio deve conter funcionários

que devem ser previamente designados para realizar as seguintes funções: Abertura das saídas

de emergência, corte de energia, gás e da água (exceto em caso de incêndio), neste caso os

funcionários podem utilizar o extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento);

Organograma - O Organograma da Brigada será preenchido pelo diretor da escola, que por sua

vez, detêm o conhecimento da capacitação de cada um dos componentes. Nele será descrito o

turno de trabalho e as funções de cada brigadista, necessitando ser incluído o nome logo abaixo

de cada função. OBS: Se não houver pessoas suficientes para compor todos os quadros, deverão

ser priorizados os de chefia. q

• Telefonista

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• Organograma da equipe de abandono – Turno da manhã, tarde e noite. Com os

respectivos nomes

ORGANOGRAMA 2 - EQUIPE DE ABANDONO

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Rota de fuga - planta da escola sinalizada

FIGURA 2 - MAPA ROTA DE FUGA

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Considerações Finais

A Brigada de Emergência deverá se reunir trimestralmente para rever e

reavaliar o Plano de Abandono, bem como, designar suplentes para todas as funções.

Deverá também manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência

e organogramas atualizados em locais de fácil acesso.

O presente plano deverá ser discutido em conselho antes da sua aprovação, e

poderá ser alterado dado às suas particularidades após sua discussão. Telefones de

emergência: Corpo de Bombeiro: 193; Polícia Militar: 190; Defesa Civil: 199; SAMU: 192.

Referências

Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola

Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do NBR 13.434-

2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (Parte 2): símbolos e suas formas,

dimensões e cores.

NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio.

NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas.

NR 23 Proteção Contra Incêndios.

NR 26 Sinalização de Segurança. Paraná / 2012

Chefe de equipe