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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO ARAÚJO NETO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROPOSTA CURRICULAR DA LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO GENERAL CARNEIRO 2010

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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO ARAÚJO NETO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

GENERAL CARNEIRO

2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar passou a integrar os

currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, e

desde então vem colaborando para o processo que permite a todos a convivência

com o outro, influenciando uns no comportamento dos outros, modificando-se

mutuamente. Esse processo de interação chamamos de socialização do individuo,

mas a preocupação com a formação do professor dessa disciplina teve inicio apenas

nos anos 30 do século XX.

A formação da nação brasileira deve à língua muito de sua identidade. Nesse

aspecto, tencionando o uso culto da língua, emergem o nível popular, coloquial,

práticas de língua que definem muitos aspectos da tradição que, hoje, correm o risco

de desaparecer sob os influxos da industria cultural massiva.

Nos primeiros tempos da colônia, houve um confronto de culturas. O

isolamento dos primeiros colonos fez com que também adquirissem alguns hábitos

dos indígenas. Nesse período, não havia uma educação em moldes institucionais e

sim a partir de práticas restritas de alfabetização, determinadas mais por caráter

político, social e de organização e controle de classes do que pelo pedagógico.

Depois de institucionalizada e controle como disciplina, as primeiras práticas de

ensino moldavam-se ao ensino do latim, para os poucos que tinha acesso a uma

escolarização mais prolongada.

Em meados do século XVIII, o marquês de Pombal torna obrigatório o ensino

de Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o ensino de Língua

Portuguesa foi incluído no currículo sob as formas das disciplinas Gramática,

Retórica e Poética e por ultimo a Literatura. Somente no século XIX, o conteúdo

gramatical ganhou a denominação de Português e, em 1871 foi criado, no Brasil, por

decreto imperial, o cargo de Professor de Português.

No Brasil, a partir de 1967, iniciou um processo de democratização do ensino,

com ampliação de vagas, e eliminação dos chamados exames de admissão.

O processo de Industrialização, iniciado no governo de Getúlio Vargas,

institucionou-se a evolução da educação voltada para o trabalho. Desse vínculo

decorreu, para o ensino, a instituição de uma pedagogia tecnicista, na Língua

Portuguesa, estava pautada nas teorias da comunicação.

Nos anos 80, iniciaram-se os estudos sociológicos da linguagem

interacionista da literatura.

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Final dos anos 90 PCNs – concepção interacionista discursiva – abordagem

dessa concepção com conceitos pouco reconhecidas pelos professores, habilidades

e competências (visão do currículo no mercado de trabalho), apresentam assim, a

leitura de forma utilitarista, o ler para subsidiar o que e como escrever, e uma

abordagem meramente conceitual da literatura no Ensino Fundamental, ou mesmo,

a sua desconsideração no Ensino Médio.

A disciplina de Língua Portuguesa e Literatura dentro das diretrizes são vistas

antes de tudo como uma ação, onde se concretizam práticas de uso real da língua

materna. Esta delimitação do campo contrapõe à prática que determina o estudo das

regras gramáticas como objetivo maior do trabalho com a língua, dando ênfase ao

direcionamento mais amplo e expressivo no processo ensino-aprendizagem, ou

seja, visando à manipulação das práticas de oralidade, leitura e escrita como

alicerces de assimilação da norma padrão.

A proposta política pedagógica relaciona as prioridades particulares da

realidade escolar. E com base nessas concepções é que foram elaborados os

conteúdos básicos de língua portuguesa, reflexões e práticas estabelecidas pelos

profissionais da educação. Ao comparar a proposta com os conteúdos básicos

observa-se que no PPP os conteúdos não estão sugeridos por série, mas obedecem

as quatro habilidades oralidade, leitura, escrita e análise linguística, tal qual está

contemplado nos dois documentos.

Nos conteúdos básicos há um acréscimo de sugestões de gêneros

discursivos: poético, dramático e em prosa, tanto na expressão oral como na escrita.

Tais gêneros no processo de ensino-aprendizagem estão apresentados como

elementos fundamentais que auxiliam no trabalho de elaboração no plano docente

do professor.

Assim sendo, a análise dos conteúdos básicos apresenta exposição de várias

facetas de um mesmo gênero, pois demonstra e valoriza todos os aspectos dos

elementos textuais, assim como promove sugestões metodológicas e avaliativas

com o intuito de formar cidadãos competentemente letrados que possam interpretar

e reproduzir as ideias apresentadas no texto, em diversos níveis e aspectos.

No mesmo âmbito, observa-se que a análise linguística ganha nova

abordagem sugerida pelos professores, seus conteúdos perpassam pela prática da

escrita, leitura e oralidade fortalecendo os elementos textuais e sua compreensão.

Há uma necessidade de melhorar alguns aspectos na proposta, quanto fazer

a junção das práticas tal qual estão nos conteúdos básicos, não seria uma cópia,

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pois eles estão interligados, mas melhorar e esclarecer cada conteúdo, já que os

conteúdos básicos foram produzidos pelos próprios professores do Paraná.

Os desafios Educacionais Contemporâneos podem ser abordados a cada

situação apresentada no cotidiano escolar, seja através de textos, filmes, músicas,

conhecimentos culturais históricos de outros povos, onde o professor demonstra

suas ideias através de métodos que contenham os assuntos sociais, políticos,

históricos e culturais, paralelamente aos conhecimentos básicos, contemplando o

ensino para uma formação social.

Os conteúdos básicos de língua portuguesa vêm ajudar na produção do

plano de trabalho docente de cada professor, pois nesse documento estão

especificados cada conteúdo e ao mesmo tempo proporciona liberdade para cada

profissional produzir seu planejamento respeitando as particularidades de suas

turmas. Os conteúdos básicos estão apresentados de forma clara e objetiva,

facilitando assim a produção e a prática dos planos de cada professor.

Consequentemente, os planos de trabalho docentes organizam o ensino e

dão ênfase às prioridades de cada turma e suas características organizando e

proporcionando continuidade entre um conteúdo e outro e de uma série à outra, etc.

Por outro lado, têm como função o acompanhamento e a reflexão do

desempenho pedagógico, estando aberto a mudanças, adaptações e

replanejamentos, visando a eficácia do processo de ensino-aprendizagem.

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OBJETIVO GERAL – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Ensinar a Língua Portuguesa é mostrar a sua função social, fazendo com que

o aluno se identifique com a língua materna, percebendo que o domínio desse

emprego lhe garantirá mecanismos para expressar suas ideias em diferentes

situações, e que lhe possibilitarão ainda o desenvolvimento de sua criticidade e da

sua autonomia dentro da escola.

O objetivo do ensino da Língua Portuguesa é formar críticos que possam

participar ativamente e, que sejam capazes de identificar e interagir com diversos

tipos de textos que circulam socialmente, pois não basta ler, é preciso aprimorar a

linguagem para participar com sucesso da vida do bairro, da sociedade e do país.

Ao final do processo educativo espera-se que o aluno consiga compreender o

mundo e suas evoluções de forma mais articulada e expresse uma visão menos

fragmentada do que a que tinha no início. Os educandos devem aprimorar-se de

novos conhecimentos e experiências, de modo (...). Assumindo-se a concepção da

língua com discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os a seguir

fundamentarão todo o processo de ensino.

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas no

discurso do cotidiano.

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizada por

meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção e leitura.

Incluir a diversidade étnico-social em um caráter interacional dentro da

pluralidade cultural, visando erradicar o preconceito linguístico como imperativo a

uma formação igualitária.

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e

tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização.

Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da

leitura, a constituição de um especo dialógico que permita a expansão lúdica do

trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

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CONTEÚDO

O gênero discursivo, de acordo com as diretrizes curriculares do Estado do

Paraná, antes de constituir um conceito, é uma prática social e é esta a perspectiva

que deve orientar a ação pedagógica com a língua, privilegiando o contato real do

estudante com a diversidade de textos que são produzidos e circulam socialmente.

Esse contato com os gêneros, portanto, tem como ponto de partida a experiência e

não o conceito. Essa percepção é fundamental para que não se caia na

normatização no gênero.

Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os participantes

da interação dialógica se constrói e são construídos. Todo texto é, assim, articulação

de discursos, são vozes que se materializam, e o ato humano, a linguagem em uso

efetivo.

A perspectiva é que toda reflexão sobre a língua só tem sentido se

considerar como ponto de partida a dimensão dialógica da linguagem, presente em

atividades que possibilitem aos alunos e professores experiências reais de uso da

língua materna. Os conceitos de texto e de leitura não se restringem à linguagem

escrita, eles abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da

linguagem verbal.

A palavra texto designa toda e qualquer manifestação da capacidade textual

do ser humano (quer se trate de um poema, música, pintura, filme ou escultura), isto

é, qualquer tipo de comunicação realizada por meio da comunicação linguística.

A prática da oralidade, leitura e escrita é vivenciada através de experiências

com a língua em uso, aplicadas em atividades de leitura, produção de textos e

reflexões com e sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que vê a língua

em permanente constituição e interação entre sujeitos históricos e socialmente

situados.

Os temas referentes à História e Cultura Afro-brasileira e Africana e demais

desafios contemporâneos serão contemplados paralelo aos conteúdos específicos,

ao decorrer do ano letivo.

ORALIDADE: O espaço escolar deve propiciar e promover atividades que

possibilitem ao aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz

de compreender os discursos do outro e de organizar os seus de forma clara, coesa

e coerente, propiciando aos alunos situações práticas, como: debates, mini aulas,

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relatos de historias, exposições de ideias, diálogos, declamações de poesias, peças

teatrais, musicas.

LEITURA: A leitura é um processo de produção e de sentido que se dá a partir de

interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre o texto e o leitor. O

aluno deve interagir com os diversos gêneros textuais, textos literários e não

literários, o quadrinho, o anúncio publicitário, a noticia, o outdoor e a jornalística,

textos literários (contos, crônicas, romances, poesias, músicas).

ESCRITA: Em relação à escrita, deve-se verificar as condições em que a produção

acontece. O aluno deve ter um objetivo para escrever (para quem escreve, o que

escreve, pó que escreve e como escreve). Para isso, o aluno deve vivenciar e

contextualizar, respeitando a estrutura, o estilo textual e os diversos gêneros como:

um poema, um bilhete, receitas, textos de opinião, textos literários, textos formais

como carta, narração, descrição, dissertação e argumentação.

ANÁLISE LINGUÍSTICA: Deve-se criar condições para atividades interativas e

efetivas em sala de aula partindo das produções orais e escritas dos alunos. A partir

daí parte-se para a reestruturação individual ou coletiva, percebendo a multiplicidade

de usos e funções da língua, o reconhecimento das diferentes possibilidades de

ligações e de construções frasais, a reflexão sobre estas e outras particularidades

linguísticas levando o aluno ao conhecimento da variação linguística e ao uso da

norma padrão.

ORALIDADE

À prática oral são necessárias a clareza e a objetividade na exposição de

ideias, observando a adequação da linguagem e desenvoltura, nos seguintes

aspectos:

• Debates;

• Pontos de vista;

• Narrações;

• Relatos (experiências pessoais, historias familiares, eventos, brincadeiras,

filmes, relatos de textos lidos);

• Encadeamento de ideias;

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• Uso de vocabulário adequado, de acordo com os níveis de linguagem

exigidos (formal e ou informal);

• Dramatização de textos lidos ou produzidos;

• Entrevistas;

• Músicas;

• Júri simulado e seminários;

• Declamações de poemas;

• Representação teatral;

• Confronto e comparação entre a fala e a escrita;

• Textos midiático

LEITURA

• Leitura de textos curtos e longos, através de projetos que envolvam os textos

poéticos, informativos, científicos e dramáticos;

• Confrontos de ideias;

• Identificação de ideias;

• Argumentação de ideias;

• Leitura de crônicas, lendas, fabulas, contos, romances, jornal, revistas,

dicionários, obras literárias de seu nível, charges, propagandas, poemas,

provérbios.

• Textos com opiniões opostas e que apresentam contrastes;

• Atribuição de significados, extrapolando o texto lido;

• Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos

coesivos);

• Ler com fluência, entonação de voz e ritmo, percebendo o valor expressivo de

diversos gêneros textuais.

ESCRITA

• Fonema e letra;

• Ordem alfabética;

• Sílaba;

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• Encontros vocálicos e consonantais;

• Acentuação gráfica;

• Treino ortográfico;

• Dígrafos;

• Concordâncias nominal e verbal;

• Sinais de pontuação;

• Oposto e vocativo;

• Conjugação verbal;

• Colocação pronominal;

• A estrutura da oração com verbos ser, ter e haver;

• Homônimos e parônimos;

• Regência verbal;

• Emprego do hífen;

• Processo de formação de palavras;

• Estrutura e oração;

• Crase.

CONTEÚDOS LINGUÍSTICOS

• Produção de diferentes tipos de texto;

• Linguagem verbal e não verbal;

• Reprodução textual;

• Dialogo (discurso direto e indireto);

• Narração e seus elementos;

• História em quadrinhos;

• Descrição (ambiente, pessoas, animais);

• Ambiguidade;

• Língua, linguagem e signo;

• Figura de estilo e linguagem;

• Verbos transitivos, coordenação e subordinação;

• Funções sintáticas (sujeito, objeto direto e indireto, predicativo);

• Níveis da fala;

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• Continuação de narrativas;

• Poesias, (projeto fluxo), acrósticos, classificados poéticos, paráfrase,

recriação de poemas, parodias, trabalhos visuais.

• Textos dramáticos;

• Resumos;

• Lendas;

• Músicas;

• Noticias jornalísticas, reportagens;

• Correspondência;

• Texto informativo, texto literário, argumentativo, dissertação, propaganda,

noticias, anúncios publicitários, charge, crônicas e conto

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO MÉDIO

LINGUAGEM VERBAL

• Origem da linguagem;

• Níveis da linguagem;

• Elementos da comunicação;

• Funções da linguagem;

• Diversidade do texto e ilustração;

• Gêneros do discurso;

• Relatos de filmes, entrevistas, fatos atuais e experiências pessoais;

• Textos lidos, programa de televisão;

• Debates de assuntos lidos, acontecimentos, situações polemicas

contemporâneas, filmes, programas etc.

• Criação de histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações etc.

• Dramatizações de textos lidos ou produzidos pelos alunos;

• Domínio da norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e

nominal, conjugação verbal, emprego de pronomes, advérbios e conjunções.

LEITURA

• Textos curtos e longos (narrativos, informativos, institucional, cientifico,

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argumentativo e dissertativo);

• Leituras construtivas;

• Leituras criticas de diversos temas como AIDS, infância, adolescência,

drogas, saúde, esportes, etc.

• Leitura de textos literários (poesias, letras de musicas, histórias populares,

contos, crônicas, romances, dramas de novelas e teatro).

ESCRITA

• Reescrita de acontecimentos narrados pelos colegas ou conteúdos de filmes,

letras de músicas;

• Redigir resumos, esquemas, comentários, conclusões, sugestões sobre

temas lidos e debatidos.

• Produções de textos ficcionais, informativos, científicos, argumentativos,

dissertativos, instrucionais e jornalísticos;

• Redigir atas, recibos, requerimento, cartas, solicitações de emprego, ofícios e

cartas comerciais;

• Pesquisa no dicionário de termos desconhecidos;

• Escrita de textos apreciando obras lidas;

• Fazer pesquisas consultando três ou mais fontes;

• Redigir relatórios de visita, palestras, teatros, encontros e outras atividades

extracurriculares;

• Escrever resenhas, anúncios, cartazes, panfletos, manifestos e avisos;

• Produções de textos narrativos dentro dos diversos gêneros literários: ficção,

amor, suspense, policial, terror, etc.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

• Intelecção de texto e gramática (ortografia, estrutura das palavras, processo

de formação das palavras, crase, pontuação e conjunção verbal);

• Possibilitar reflexão sobre a língua tanto na oralidade como na escrita nas

atividades epilinguísticas (quando a reflexão é voltada para descrição do fato

linguístico);

• Aprender a recorrer à gramática e ao dicionário para solucionar dúvidas sobre

os aspectos.

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LITERATURA E ARTE NA VIDA

• A função poética na linguagem;

• A liberdade da linguagem literária;

• A literatura na realidade;

• A narrativa literária;

• Elementos e forma na narrativa;

• O espetáculo teatral;

• Formas de expressão dramática;

• Estilos literários;

• Traços de estilo;

• Ruptura e continuidade nos estilos literários;

• O mundo medieval;

• Renascimento;

• O Classicismo literário;

• As artes plásticas e a música no Renascimento;

• Literatura informativa;

• Barroco;

• Arcadismo;

• Romantismo;

• Realismo e Naturalismo;

• Simbolismo;

• Parnasianismo;

• Vídeos relacionados com os temas literários;

• Pré-Modernismo;

• Modernismo;

• Gêneros e tendências contemporâneas.

GÊNEROS TEXTUAIS PARA O TRABALHO COM A LÍNGUA PORTUGUESA

Vários são os gêneros (orais e escritos) possíveis de serem trabalhados em

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sala de aula, advindos das diversas esferas sociais (artística, imprensa, publicitária,

literária, jurídica, midiática, cotidiana, entre outras).

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS

5ª Série: história em quadrinhos, piadas adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas,

poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral,

comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita,

convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas,

cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas,

entre outros.

6ª Série: entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, status,

narrativa mítica, tiras, propagandas, exposição oral, mapas, paródia, provérbios,

torpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta, diário, cartum e história em

quadrinhos.

7ª Série: regimento, slogan, telenovela, jornal, reportagem (oral e escrita), pesquisa,

conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística,

paródia, resumo, anuncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, out-door,

blog, haicai, entre outros.

8ª Série: artigo de opinião, debate, reportagem (oral e escrita), manifesto, seminário,

relatório científico, resenha crítica, romance, histórias de humor, contos, música,

editorial, curriculum vitae, agenda cultural, reality show, entre outros.

Ensino Médio: textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema, contos de fada

contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos, biografia regrado, dissertação

escolar, seminário, conferência, palestras, depoimento, folder, blogs, orkut, fotos,

pinturas, esculturas, mapas, croqui e outros.

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DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO DO ENSINO FUNDAMENTAL

A Língua Portuguesa fundamenta-se em três grandes eixos: a leitura, a

escrita e a oralidade. O trabalho desses três eixos deve possibilitar elementos para

analise, comparação, associação, confrontação, generalização e síntese a partir das

categorias do método dialético.

O professor deve trabalhar atividades de Língua Portuguesa que explorem

as diferentes variantes linguísticas, por exemplo: diferença do texto oral para o

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escrito, respeitando a diversidade cultural; análise da linguagem popular e

elaboração de textos que abordem traços da linguagem de grupos específicos:

diferentes gerações, grupos profissionais e classe social, estabelecendo uma

comparação entre textos sobre o mesmo tema, porém, produzidos em épocas

diferentes. Dentro do desenvolvimento do trabalho de produção o professor conduz

o aluno à reflexão ortográfica e linguística dentro de um trabalho interdisciplinar e

contínuo, tendo início por meio de sondagens realizadas no começo do ano letivo.

A partir de textos já conhecidos pelos alunos, que poderão ser retirados de

outras disciplinas, o professor poderá expor excelentes situações de reflexão, como

as seguintes: releitura, audição musical e reescrita com transgressão utilizando o

texto de historia em quadrinhos, texto literário, informativo, publicitário, dissertativo e

colocar essas linguagens em confronto, não apenas as suas formas particulares ou

composicionais, mas o próprio conteúdo vinculado nelas como as diferenças étnicas

e religiosas e o racismo que são questões complexas que o mundo terá de resolver

se quiser criar uma sociedade igualitária.

A realidade local, em observância à diversidade cultural, étnica, religiosa,

urbana e rural, prevê os conteúdos contemporâneos (sexualidade, prevenção ao uso

de drogas, violência, educação ambiental) trabalhados paralelamente, abordando a

interdisciplinaridade necessária através de textos, pesquisas e palestras realizadas

por profissionais capacitados. Tendo em vista esta diversidade, predomina a

educação do campo, a qual nasceu colada ao trabalho e à cultura do campo. Assim

sendo, pensar a educação vinculada à esta cultura significa construir uma visão de

educação em uma perspectiva de longa duração. Os temas a serem trabalhados na

escola devem ser ligados ao mundo do trabalho e ao desenvolvimento do campo.

Portanto, os temas devem articular as experiências e os estudos ao mundo do

trabalho e seu desenvolvimento social.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO DO ENSINO MÉDIO

A Língua Portuguesa fundamenta-se em três grandes eixos: a leitura, a

escrita e a oralidade. O trabalho desses três eixos deve possibilitar elementos para

analise, comparação, associação, confrontação, generalização e síntese a partir das

categorias do método dialético. O professor trabalha de acordo com a realidade

apresentada na sala de aula.

Os princípios pedagógicos dependem da postura dos alunos entre si, o meio

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social, os objetos e os instrumentos do conhecimento, mais do que transmitir

informações, o livro deve desencadear o acesso, a manipulação e a produção do

saber, deve ensinar como construir. É necessário incorporar ao processo de ensino

as novas tecnologias como vídeos, retroprojetor, computador e outras ferramentas.

Através desses elementos mediadores entre o aluno e o objeto de estudo, essa

mediação, o aluno pode aprender as mais diversas formas de se relacionar.

A rotina diária deve equilibrar atividades que serão feitas com todos os

alunos e aqueles destinados especificamente tanto as que precisam de sua ajuda

para aperfeiçoar determinados aspectos da leitura quanto àqueles que, por não

apresentarem muitas dificuldades, podem apresentar algumas atividades com

autonomia, ampliando e aprofundando conhecimentos. Assim, a forma de

participação dos alunos em sala de aula deve contemplar atividades, em grupos e

individuais.

É importante trazer para a sala de aula todo tipo de texto: literário,

informativo, publicitário, dissertativo e colocar essas linguagens em confronto, não

apenas as suas formas particulares ou composicionais, mas o próprio conteúdo

veiculado nelas.

Deve-se ter claro que todos os tipos de textos apresentam uma ideologia e

cabe ao professor como mediador mostrar ao educando a força ilocutória de cada

mensagem e que a linguagem é de uma forma de atuar, de influenciar, de intervir e

interagir no comportamento alheio, observando os textos produzidos como uma fase

do processo e nunca como produto final, escrevendo sempre para um interlocutor.

Os elementos linguísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser

avaliados numa pratica reflexiva contextualizada, que possibilite os alunos à

compreensão no interior do texto. Uma vez compreendidos, os alunos podem utilizá-

los em outras operações linguísticas (reestruturação).

Buscamos desenvolver atividades que proporcionem experiências reais de

uso da linguagem. Assim o aluno se confrontará com diferentes práticas discursivas

como falar, ler, gestualizar, representar e escrever. Pretende-se dessa forma amplie

seu universo de informações e mobilizá-lo para a pesquisa, a investigação, o

levantamento de hipóteses, num trabalho mais eficaz com a língua.

O trabalho com a linguagem, visto sob essa perspectiva, viabiliza a sua

participação na história de forma mais ativa e transformadora, instrumentalizando-o

para construir julgamento coerentes, emitir opiniões, dialogar com outros textos e,

assim, produzir sua própria forma de pensar e agir no mundo com e pela linguagem.

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O professor pode conquistar a necessária autonomia para construir novos

caminhos, cientes de que na trajetória dessa construção precisará lidar com os

problemas e as contradições que a pratica lhe impõe.

A escola processa possibilitar que os sujeitos do campo compreendam a

realidade em que estão inseridos no seu movimento histórico, nas suas contradições

e em relação ao contexto mais amplo, tanto no que se refere à articulação campo

cidade quanto o processo de desenvolvimento, de globalização, de lutas sociais.

Numa sociedade multirracial como a brasileira, em que hierarquias

discriminatórias e ideias preconcebidas regem relações raciais, os professores têm

de saber identificar e controlar os preconceitos e estereótipos que marcam suas

concepções, ações, procedimentos pedagógicos. É necessário direcionar os temas

transversais para as relações raciais que perpassam a sociedade, marcam a vida

nas escolas e ateiam em detrimento das pessoas negras, está em reconhecermos

os preconceitos, as concepções que orientam o modo de conduzirmos o ensino à

maneira como interagimos com nossos alunos negros, assim como os outros

socialmente postos à margem.

Os conteúdos contemporâneos como: sexualidade, prevenção ao uso

indevido de drogas, enfrentamento à violência na escola, educação ambiental serão

trabalhados paralelamente aos conteúdos trabalhados através de textos, pesquisas

e palestras realizadas por profissionais capacitados.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A avaliação deve ser compreendida a partir de ações organizadas com a

finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprende de que forma e quais

condições.

Deve funcionar, por um lado, como instrumento que possibilite ao professor

analisar criticamente sua prática educativa, e por outro, como instrumento que

apresente ao aluno a possibilidade de saber sobre seus avanços, dificuldades e

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possibilidades. Nesse sentido deve ocorrer durante todo o processo ensino-

aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como

fechamento de grandes etapas de trabalho.

A avaliação é como um diagnóstico, contínua, cumulativa e somativa,

acontecendo gradativamente sempre tendo em vista o processo dos alunos e sua

aproximação aos alvos pretendidos, tendo em vista um forte traço qualitativo.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, a avaliação deve ser

formativa, vista como mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como grande

avanço em relação à avaliação tradicional. Por isso, em lugar de avaliar somente por

meio de provas, o professor pode usar a observação diária e instrumentos variados,

selecionados de acorde com cada prática ou conteúdo.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos

de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnostica, aponta dificuldades,

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Sob essa perspectiva, estas diretrizes recomendam:

1. Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/ texto aos

diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca

informal de ideias, numa entrevista, num relato de historia, as exigências de

adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise

de produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos

diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias,

a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que apresenta ao

defender seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como

avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos

políticos, programas televisivos, etc e de suas próprias falas, mais ou menos

formais, tendo em vista o resultado esperado.

2. Leitura: ao ser avaliada, deve-se considerar as estratégia que os estudantes

empregaram em seu decorrer, a compreensão do texto lido, o sentido

construído, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais lembrar que a

avaliação deve considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório

de experiências dos alunos. O professor pode propor questões abertas,

discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão

que o aluno faz a partir do texto.

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3. Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto

escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Não

produção textual, os critérios e parâmetros de avaliação devem estar bem

claros para o professor e definidos para o aluno, que precisa estar inserido

em contextos reais de interação comunicativa. É a partir daí que o texto

escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na

oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos que o

rodeiam quanto de seu próprio.

4. Análise Linguística: Como é no texto – fala e escrita – que a língua se

manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais, ortográficos e

gramaticais, os elementos linguísticos usados nas produções dos alunos

precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhe

possibilite compreender esses elementos no interior do texto. Uma vez

entendidos, os alunos podem incluí-los em outras operações linguísticas, de

reestrutura do texto, inclusive. Como o uso da língua oral e escrita em

práticas sociais, os alunos são avaliados continuamente, pois efetuam

operações com a linguagem e refletem sobre as diferenças possibilidades do

uso da língua, o que lhes permite, de modo gradativo, chegar à almejada

proficiência em leitura e escrita, ao letramento. O trabalho com a língua oral e

escrita supõe uma formação inicial e continuada que possibilita ao professor

estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de

sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação

pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre

necessário aprofundamento teórico

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BIBLIOGRAFIA

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