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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSORA MARIA DEJESUS PACHECO GUIMARÃES – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GUARÁ2013

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AGRADECIMENTOS

Aos Pais, Alunos, Professores e

Funcionários do Colégio Estadual

Professora Maria de Jesus Pacheco

Guimarães, que colaboraram para a

construção deste Projeto Político

Pedagógico.

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“O que é necessário não é a vontade de

acreditar, mas o desejo de descobrir; que

é justamente o oposto”.

Bertrande Russell

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Sumário1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................72 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA...........................................................................................7

2.1 HISTÓRICO DA ESCOLA...........................................................................................72.2 MODALIDADES DE ENSINO......................................................................................9

3 DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO.....................................................................................93.1 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR......................................................................................10

4 QUADRO FUNCIONAL....................................................................................................104.1 ESPAÇO FÍSICO.......................................................................................................124.2 BENS MATERIAIS.....................................................................................................134.3 CONDIÇÕES FÍSICAS E PEDAGÓGICAS...............................................................144.4 RESULTADOS EDUCACIONAIS..............................................................................154.5 FORMAÇÃO CONTINUADA.....................................................................................16

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................................165.1 Concepção de Homem..............................................................................................185.2 Concepção de Sociedade.........................................................................................195.3 Concepção de Escola................................................................................................195.4 Concepção de Infância e Adolescência....................................................................195.5 Concepção de Educação e Educação do Campo....................................................205.6 Concepção de Cultura e Tecnologia..........................................................................215.7 Concepção de Currículo............................................................................................225.8 Concepção de Avaliação...........................................................................................235.9 Gestão Escolar..........................................................................................................23

6 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES..............................................................................................246.1 AVALIAÇÃO...............................................................................................................266.2 Recuperação Concomitante......................................................................................276.3 Conselho de Classe...................................................................................................286.4 HORA ATIVIDADE.....................................................................................................296.5 CELEM.......................................................................................................................296.6 SALA DE RECURSOS..............................................................................................296.7 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO...............................................................................306.8 SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM.......................................................................316.9 Estágio obrigatório e não obrigatório.........................................................................316.10 CALENDÁRIO ESCOLAR.......................................................................................326.11 FICHA FICA.............................................................................................................326.12 PLANO DE TRABALHO DOCENTE.......................................................................326.13 CONSELHO ESCOLAR..........................................................................................336.14 A.P.M.F.....................................................................................................................336.15 TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS............................................................................33

6.15.1 Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.....................................................346.15.2 Educação Ambiental.........................................................................................346.15.3 Enfrentamento a Violência...............................................................................356.15.4 Prevenção ao uso indevido de Drogas............................................................356.15.5 Gênero, diversidade sexual e sexualidade......................................................356.15.6 Educação do Campo........................................................................................366.15.7 Programa de Brigadas Escolares....................................................................366.15.8 Educação para o Idoso....................................................................................376.15.9 Educação para o trânsito.................................................................................38

7 PLANO DE AÇÃO.............................................................................................................407.1 Plano de Ação da Direção.........................................................................................41

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7.2 Plano de Ação da Equipe Pedagógica......................................................................438 MATRIZ CURRICULAR....................................................................................................469 REFERÊNCIAS.................................................................................................................47

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1 INTRODUÇÃOO Projeto Político Pedagógico norteia o trabalho da escola, se articula e se

concretiza com a participação de todos os sujeitos envolvidos no processo educativo,

visando a formação de cidadãos participativos conscientes de seus direitos e

responsabilidades. Constitui – se num instrumento pedagógico de mudança, com ações

voltadas para a melhoria de qualidade do ensino, e consequentemente a transformação

social.

2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLAO Colégio Estadual do Campo Profª Maria de Jesus Pacheco Guimarães - Ensino

Fundamental e Médio, está situado na sede do Distrito de Guará, Município de

Guarapuava, no Estado do Paraná, à Rua Anadir Paulina Tonon, nº 01, CEP 85.110-000.

Fone: (42) 3649 1164; e-mail: [email protected] Esta instituição faz parte do

Núcleo Regional de Educação de Guarapuava tendo como mantenedora o Governo do

Estado do Paraná.

2.1 HISTÓRICO DA ESCOLA

O Colégio iniciou suas atividades no ano de 1951, com o nome de Escola Isolada

de Guará. Era uma sala de aula com 40 alunos em um terreno de 3.564,0 m², doado pela

Sra. Sofia Horst.

No ano de 1970, foi denominada Escola Rural de Guará; em 1980 passou a

funcionar pelo regime da Lei 5692/71, de 1ª a 4ª série, com a denominação de Escola

Rural Martins Pena, através do decreto nº 033/80. Em 1981, funciona através do Decreto

nº 098/81, com a denominação de Escola Martins Pena – Ensino de 1º Grau.

A Resolução nº 3951/83, muda a denominação de escola Rural Martins Pena para

Escola Municipal Martins Pena.

Em 27 de janeiro de 1989, pelo Decreto 010/89, o nome da Escola é novamente

alterado, passando a denominar Escola Municipal Sofia Horst.

A Resolução nº 878/91, de 08 de março de 1991, autoriza o funcionamento das

turmas de 5ª a 8ª série.

Em 19 de outubro de 1992, pela resolução 3440/92, é autorizado o funcionamento

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do Ensino Pré – Escolar, passando a denominar Escola Municipal Sofia Horst, Ensino

Pré-Escolar e de 1º Grau.

Pela Resolução nº 1702/96, de 22 de abril de 1996, foram cessadas, em caráter

definitivo, as atividades escolares, relativas ao ensino de 5ª a 8ª séries do 1º grau. Pelo

parecer 234/96 de 23 de janeiro de 1996 e a resolução 531/96 de 05 de fevereiro de

1996, foram criados e autorizados a funcionar o ensino de 5º a 8º série do 1º grau,

passando a denominar - se Escola Estadual Profª Maria de Jesus Pacheco Guimarães –

Ensino de 1º Grau.

Pelo parecer nº 3106/02 de 10 de outubro de 2002, a coordenação da estrutura e

funcionamento da SEED, reconhece o Curso de Ensino Fundamental e a Escola passa a

denominar Escola Estadual Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães – Ensino

Fundamental.

O parecer 1072/02 do Conselho Estadual de Educação ratifica a decisão da

Coordenação de estrutura e funcionamento da SEED, concedendo o reconhecimento do

Ensino Fundamental.

Através do requerimento datado de 26 de setembro de 2002, o Diretor da Escola

solicita a autorização para o funcionamento do Ensino Médio e, pelo parecer 37987/2002,

a coordenação de Estrutura e funcionamento da SEED, propõe a resolução de

autorização para funcionamento do Ensino Médio.

Em 29 de novembro de 2002, o Diretor-Geral da SEED, pela resolução 4724/2002,

autoriza o funcionamento do Ensino Médio iniciando no ano de 2003.

Pela mesma resolução, a Escola Estadual Professora Maria de Jesus Pacheco

Guimarães – Ensino Fundamental, passa a denominar-se Colégio Estadual Professora

Maria de Jesus Pacheco Guimarães – Ensino Fundamental e Médio. Esta unidade de

ensino leva o nome da Prof.ª Maria de Jesus Pacheco Guimarães, primeira professora a

lecionar no Distrito do Guará.

Natural de Guarapuava, "Dona Mariquinha" , como era chamada, chegou no

Distrito de Guará, no ano de 1950, precedendo a preparação para a implantação da sede

distrital do Guará.

Por já exercer a sua profissão na localidade de Marrecas de Cima, começou a

trabalhar, naquele mesmo ano e fixaram a sua residência neste Distrito, junto a seu

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marido Samuel Amaral Guimarães primeiro cartorário, e suas três filhas: Maria da

Conceição, Maria José e Circéia Terezinha.

Trabalhou até o ano de 1965, quando se aposentou, mulher de fibra, austera e

caracterizada por uma personalidade forte. Comandou a educação de muitos alunos no

Distrito de Guará e no ano de 1986, no dia 26 de maio, já cansada e doente a "dona

Mariquinha", deixa de existir.

O dia da patronesse é comemorado no dia 22 de outubro.

2.2 MODALIDADES DE ENSINO

O Colégio oferece Ensino fundamental do 6º ao 9º ano, e Ensino Médio.

3 DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃOO Colégio Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães está localizado a 25 Km

de Guarapuava. Atende 25% dos alunos residentes na sede do Distrito de Guará e 75%

dos alunos dispersos por 643 km². A comunidade escolar atendida pelo Colégio na sua

grande maioria de baixo poder aquisitivo, com renda mensal familiar de até um salário-

mínimo, ou tem como principal fonte de renda a Bolsa Família; Grande parte do alunado é

composta por filhos de agricultores assentados, proprietários de pequenas e médias

propriedades rurais, agricultores de acampamentos do MST, alguns filhos de

comerciantes e funcionários públicos moradores do Distrito. A maioria dos alunos são

provenientes de cinco assentamentos (13 de Novembro, Maria Inês Ribas, Europa, José

Dias e Bananas), e três acampamentos (20 Novembro, Papuã, Aroeira), além de

povoados localizados, em média, 12 km de distância da sede (Alto da Serra, Boa

Esperança, Rio das Pedras, Rio das Mortes, Monte Alvão, Faxinal dos Elias, Colônia dos

Vitos e Chimarrão 81).

Esses alunos dependem exclusivamente do transporte escolar para o

deslocamento até o Colégio.

As faltas dos alunos são constantes, devido ao transporte escolar, pois a situação

das estradas é precária, os transportadores não cumprem os contratos assumidos com a

Prefeitura Municipal. Estes problemas dificultam a aprendizagem dos mesmos.

Os alunos trazem expectativas de que o Colégio ofereça condições que viabilizem

o acesso ao mundo do trabalho, bem como acesso às tecnologias práticas esportivas

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variadas, e conhecimentos em diversas áreas para atuarem como cidadãos.

3.1 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

O Colégio oferece Ensino fundamental do 6º ao 9º ano, nos períodos: matutino

vespertino e noturno, e Ensino Médio nos períodos matutino e noturno. Atende

aproximadamente 520 alunos, distribuídos em 19 turmas regulares, 4 turmas do

Programa de Complementação Curricular Mais Educação que atende 100 alunos no

contra turno, sendo 50 alunos no período da manhã, e 50 alunos no período da tarde),

Sala de Apoio (português e matemática) para o 6º no período da manhã e 9º ano manhã e

tarde para atender os alunos em contra turno, 1 Sala de Recurso no período da tarde, 1

turma CELEM (Espanhol) no período noturno.

A organização curricular do estabelecimento tanto no Ensino Fundamental quanto

no Ensino Médio segue a Base Nacional Comum constituída por disciplinas.

4 QUADRO FUNCIONALO quadro de funcionários neste ano letivo é composto por 37 professores, 01

secretária e 04 Agentes Educacionais II, 08 Agentes Educacionais I, 01 diretor, 01 diretora

auxiliar e 03 pedagogas.

PROFESSORES GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO

LUIZ ALBERTO OGIBOWSKI

História

Desenvolvimento e Integração Da América Latina;Gestão e Supervisão Educacional.

JOANA ADRIANE DALZOTO

PedagogiaAdministração, Supervisão e Orientação Educacional/Psicopedagogia Institucional e Clínica

MÁRCIA STRUZ ARAÚJO Pedagogia

Administração, Supervisão e Orientação Educacional/ Psicopedagogia Institucional e Clínica

ROSA MIRANDA PedagogiaPsicopedagogia e a Arte deEnsinar

ADEMIR REMPELGeografia e Pedagogia

Educação Ambiental.

ARMANDO DE LIMA FILHO

Química Fisicoquímica Quântica

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EDILTON RICARDO DE ALMEIDA

Pedagogia Educação Especial

ELIZABETE ODILA SIMÃO PORTELA

BiologiaGestão Escolar e GestãoAmbiental

FLORIANO M. DAMARADZKI

Letras/Anglo Língua Portuguesa

GERSON HUCHAK Geografia

GISLAINE VARGE FERREIRA

HistóriaEducaçãoEspecial/Educação dejovens e adultos

GISELI APª TUROK Letras/AngloGUIOMAR DUBIELA LUY Matemática Ensino da MatemáticaHELOISE DE ALMEIDA LIMA

Arte educação

IZABEL APª MORAESLetras Literatura

-Interdisciplinaridade;-Educação Especial.

IZALENE KLIPE MatemáticaEnsino da Matemática/ Ed.do Campo

JOSIANE DE ALMEIDA PEREZ

Letras /LiteraturaEd. Especial/ Português/literatura

JOSINEIA TUCHINSKI DIOGO

Letras Português/ Literatura

Ed. do Campo/ Português/literatura

JOÃO PAULO ALMEIDA DA SILVA

Filosofia

JULIANA RODRIGUES LUPEPSA Ed. Física

Educação Especial/ surdezEd. Física Escolar

LENIR HELENA ORZECHOVSKI DE OLIVEIRA

Matemática

LUCIJANE LIMA DA SILVA Letras /LiteraturaInterdisciplinaridade naEd. Básica

LUIZ FERNANDO NUNESLetras Português -Inglês

Educação Especial/Ed.Jovens e adultos

LUIZ GUSTAVO CEZAR História GeografiaMÁRCIA LÍGIA MAIER FARIAS

MatemáticaEnsino de Matemática/Gestão Escolar

MARIA ROSELI K. AMÂNCIO

História-Ensino De História: Economia América Latina.

MIRELA RAMOS MOIMAZLicenciatura em Ciências / Biologia

Meio Ambiente eDesenvolvimentosustentável

MARTA ROSELI WOLF MATOSO

Ciências Experiência em Ciências

NAIARA APª RODRIGUES Ciências biológicasPAMELA PRISCILA DOS SANTOS

Ed. FísicaPsicopedagogia/ Ed.Escolar/ Ed. Especial

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PRISCILA A DA FONSECALANFREDINI

Letras/ InglêsEstudo de Língua Inglesa/Estudo da Linguagem

RÉGIA KARINA KLUBER XAVIER

LetrasLíngua e LiteraturaEspanhola

ROBSON PRESTES Ed. FísicaRODRIGO SOCHODOLIAK LIMA

Ed. FísicaTreinamento Desportivo ePersonalizado

ROSILENE GONÇALVES PIRES

Letras/ LiteraturaEnsino de Língua eLiteratura Portuguesa

SANDRA URBA Matemática Ensino de MatemáticaSIMONE LEALDINO Educação Física Ed. EspecialZENEIDE GORNASKI RIBEIRO

Matemática Física Ensino - CEFET

FUNCIONÁRIOS GRADUAÇÃO PÓS – GRADUAÇÃOVIVIANE Mª BRUSNICKILUCANTÔNIO

Letras- Português/Espanhol

Gestão, Supervisão e Orientação Educacional.

DANIELI Apª FERREIRAHARDT

Ensino Médio

GISLAINE KENGELSKI EnfermagemSCHEILANE LARISSA ª DE SOUZA

Administração Gestão Escolar

VERA LÚCIA LAPCZAK GAVANSKI

Pedagogia

CLEUSA Apª PEDROSO Ensino MédioEDNA HEINE CARLI B. LEINECHER MACHADO

Ensino Médio

GILSON FORTE Ensino FundamentalGLACI DE FÁTIMA PILAR DE SOUZA

Ensino Médio

JACIRA PADILHA BATISTA Ensino Fundamental MARILDA DA Apª MALINOSKI HORST

Ensino Fundamental

ROSELI PEREIRA DA SILVA

Ensino Médio

ROSEMARI ALVES Ensino Fundamental

4.1 ESPAÇO FÍSICO

O estabelecimento possui 3200 m² de área construída dividido em 4 blocos, 1

quadra de esporte e uma casa permissionário.

Bloco A

Composto de: secretaria, salas dos professores; da equipe pedagógica; da direção

auxiliar; direção, sala de reuniões com cômodo para despejo, sala de apoio, laboratório de

informática com cômodo para despejo, sala de arquivos e 2 banheiros.

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Bloco B

Bloco formado por biblioteca com cômodo para despejo e laboratório de ciências

com cômodo para despejo.

Bloco C

Dispõe de cozinha, depósito de merenda, míni lavanderia, depósito para material

de limpeza, almoxarifado, refeitório, 1 banheiro com chuveiro, 1 banheiro feminino com 4

sanitários e 1 masculino com 4 sanitários e 4 mictórios e 1 banheiro adaptado.

Bloco D

Composto por 8 salas de aulas divididas em 2 pisos, 1 banheiro masculino com 2

sanitários e 2 mictórios, 1 banheiro feminino com 4 sanitários, 2 banheiros adaptados,

elevador e 1 cômodo para despejo.

Quadra Poliesportiva coberta com arquibancadas e casa para permissionário com

4 dependências; este espaço é utilizado para sala de recursos.

4.2 BENS MATERIAIS

Secretaria: 2 mesas para microcomputador 5 cadeiras giratórias, 2 escrivaninhas

com gavetas, 2 armários de aço, 2arquivos, 6 computadores, 1 multifuncional,2

impressoras, 1 telefone com fax.

Sala dos professores: mesas, sofá, escaninho e armários individuais, TV.

Laboratório de informática: 18 mesas, 20 cadeiras giratórias e 21

microcomputadores.

Sala de reuniões: 31 cadeiras, 1 mesa, 38 carteiras, 2 estantes, 2 armários de

aço, 1 mesa som com 2 caixas acústica, 2 microfones sem fio,2 rádios, 4 DVDs, 2

mimeógrafos, 1 videocassete, 1 retroprojetor, 1 data show,1 filmadora, 1 câmera

fotográfica, 1 impressora.

Salas da direção e equipe pedagógica: escrivaninhas, armários e arquivos.

Sala de arquivos: armários, prateleiras, materiais de arte, de matemática e

esportivos, fantoches, jogos didáticos,

Biblioteca: 13 mesas, 12 estantes, 1 computador, 1 escrivaninha,

aproximadamente 4.100 livros, mapas e 2 globos terrestres.

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Laboratório de Ciências: 1 TV, 1 microscópio eletrônico,1microscópio

estereoscópio, 2 armários e 1 prateleira de aço, 37 banquetas, materiais de Química,

Física e Biologia (mapas, reagentes, vidraria, balança eletrônica, estadiômetro, torso

humano, etc…), estufa, terrário.

Salas de Aula: 40 carteiras, 1 mesa para o professor, 1 TV pendrive com suporte e

1 ventilador em cada sala.

Cozinha: 2 geladeiras, 2 freezer, fogão industrial, exaustor, 1 armário de aço, 6

armários com 3 cubas, 2 liquidificadores, 1 batedeira, 1 centrífuga de frutas e utensílios

domésticos, 1 forno elétrico, 1 micro- ondas, 1cilindro para massas.

Lavanderia: 1 máquina de lavar, 1 centrífuga, 1Wap.

Almoxarifado: 4 botijões cilíndricos, depósito para lixos.

Refeitório: 5 bebedouros, 13 mesas, 26 bancos, 2 mesas de tênis de mesa, 1

mesa de pebolim.

Outros: suporte para bandeiras, lixeiras recicláveis, 7 bebedouros, instrumentos

para fanfarra, antena parabólica.

4.3 CONDIÇÕES FÍSICAS E PEDAGÓGICAS

Um obstáculo comum que provoca entraves físicos e pedagógicos: o tratamento

padrão, padronizado a todas as escolas feito pela mantenedora. Esse é um problema

tanto pedagógico quanto físico, pois as escolas são diferentes, possuem características

diferentes, profissionais, público, estrutura física, pedagógica e geográfica diferentes,

portanto não podem ser tratadas de forma padrão.

Como entraves físicos podemos citar o caso dos recursos financeiros, cujo cálculo

é o mesmo para as escolas urbanas, no entanto uma escola do campo gasta muito mais

em material de limpeza devido às estradas sem pavimentação. Também o mau

funcionamento do transporte escolar, que compromete o aprendizado pois o aluno falta

demasiadamente, e como única justificativa usam a situação das estradas. Nesse caso

não se observa nenhuma ação por parte do poder público para solucionar a negligência

do transporte escolar e a situação das estradas. Outro entrave físico é o tempo que o

aluno permanece no transporte escolar todos os dias. Isso faz com que o rendimento do

aluno seja comprometido pois, em qualquer turno que estude, precisam sair muito cedo

de sua casa causando – lhe cansaço e falta de atenção.

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Quanto aos entraves pedagógicos, podemos citar a falta de pessoal para trabalhar

com biblioteca e laboratório de informática, o que acaba comprometendo a possibilidade

de um aprendizado atualizado, visto que, o aluno precisa ter acesso a multimeios para

complementar e incrementar as informações que recebem em sala de aula, nesse caso a

pesquisa não pode ser feita por não ter alguém para orienta- los. Também é importante

evidenciar a falta de um sistema de internet que funcione pois, o nosso sistema é precário

e ineficiente, temos 39 computadores mas não conseguimos usar pois a internet não

funciona se ligar mais de uma máquina, obstruindo o trabalho da secretaria. A falta de

vontade de alguns professores e a falta de perspectiva dos alunos é um fator que

compromete o pedagógico da escola.

4.4 RESULTADOS EDUCACIONAIS

O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) sintetiza dois conceitos

igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de

desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado

a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de

desempenho nas avaliações do Saep, o Saeb e a Prova Brasil. O índice é medido a cada

dois anos desde 2005.

Este estabelecimento de ensino iniciou sua participação na prova Brasil em 2009,

com os seguintes resultados:

2009:

• Matemática – 247,87

• Português – 248,65

• IDEB – 4,0

2011:

• Matemática – 258,00

• Português - 246,1

• IDEB – 4,2

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METAS PROJETADAS:

2011 2013 2015 2017 2019 2021

4,2 4,5 4,8 5 5,3 5,5

4.5 FORMAÇÃO CONTINUADA

A SEED oferta cursos para formação dos professores em todas as disciplinas:

simpósios, DEB Itinerante, GTR (Grupo de Trabalho em Rede), Jornada Pedagógica,

PDE, Cursos Educação Fiscal, oficinas CRTE, entre outros. A escola colabora para a

saída do professor para os cursos de capacitação, onde sempre se aprende algo novo

que pode ser utilizado em sala de aula. É importante que a formação continuada se

estenda a todos os profissionais envolvidos no processo educativo. Nas reuniões

pedagógicas realizadas no âmbito escolar procura -se reunir o número máximo de

profissionais que trabalham no Colégio, a troca de experiências e busca de soluções de

problemas que ocorrem no dia a dia são amplamente discutidas sempre buscando a

aprendizagem com qualidade.

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPensando na função social da escola e do trabalho educativo, enquanto docentes,

precisamos entender a sociedade em que estamos inseridos, pois está configurada pelas

experiências individuais do homem as quais dependem das relações interpessoais,

estruturais e institucionais. “A sociedade configura todas as experiências individuais do

homem, transmite resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do

grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada individuo engendra e que oferece a

sua comunidade”.(Pinto, 1994).

Uma sociedade democrática pressupõe a possibilidade de participação do conjunto

de membros da mesma em todos os processos decisórios, que dizem respeito a sua vida

(casa, escola, bairro, cidade, etc.). Segundo Boff (2000, p.77) se faz necessário

desenvolver uma educação que abra para uma democracia integral, capaz de produzir um

tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.

Cabe a educação proporcionar ao educando e a comunidade, instrumentos

adequados para pensar a sua prática individual e social e atingir uma visão global da

realidade que possa orientá- lo em sua vida; bem como a apropriação do conhecimento

científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir

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a satisfação de suas necessidades, seja no campo ou na cidade, e realizar suas

aspirações, através do conhecimento acumulado, e acrescentar novos conhecimentos.

Uma escola de qualidade é um direito do educando, e para tanto é fundamental

que os professores estejam atualizados buscando qualificação; que resulta em melhoria

do trabalho pedagógico, ampliando seu saber fazer; repensando a prática pedagógica

para combater a discriminação, a exclusão e consequentemente a evasão escolar.

Segundo a LDB 9394/96 Art.2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada

nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o

pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho. Os significados dessas palavras precisam ser

compreendidos na sua amplitude.

A palavra trabalho, por exemplo, não pode ser limitada a ideia de emprego, serviço

para garantir a sobrevivência. Acima de tudo o trabalho deve ser destinado ao

desenvolvimento das potencialidades do ser humano, para proporcionar prazer, melhorar

sua vida e a vida de toda a sociedade. Os conceitos utilizados no Projeto Político

Pedagógico são baseados na LDB a qual prevê que o ensino deve ser ministrado com

base nos seguintes princípios:

• Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;

• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

• Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

• Respeito à liberdade e apreço a tolerância;

• Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

• Gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais;

• Valorização do profissional da educação escolar;

• Gestão democrática do ensino público, na forma de lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

• Garantia do padrão de qualidade;

• Valorização da experiência extraescolar;

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• Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as praticas sociais;

• Garantir estágio não obrigatório, para os profissionais quando necessário.

A escola como espaço de educação formal fundamenta-se em princípios que

ofereçam ao educando a formação necessária par a transformação da realidade social,

econômica e política de seu tempo. Temos o compromisso de oferecer ao educando

oportunidades de desenvolver a autonomia, a criatividade, e a criticidade vivenciando o

respeito, a cooperação, a afetividade e a responsabilidade como valores essenciais para

si e para o grupo a qual pertence.

Nesta perspectiva objetivamos promover o desenvolvimento global dos alunos

considerando a realidade do educando (do campo) como ponto de partida do trabalho

pedagógico: construir conceitos, que levem o educando a ler cientificamente a realidade,

pesquisar, tomar posição diante de diferentes ideias; formar identidades de camponês,

trabalhador, membro da comunidade, cultura, povo; desenvolver a confiança e o

comprometimento da comunidade escolar; proporcionar um ambiente favorável à

formação integral do educando para a construção do conhecimento; desenvolver e

incentivar a disciplina em sala de aula, através de trabalhos significativos para os

educandos; estimular a criatividade, o espírito inventivo, à curiosidade pelo inusitado,

valorizando a qualidade, o bem-estar coletivo, a sutileza, as formas lúdicas e alegóricas

de conhecer o mundo; oportunizar a formação de um cidadão crítico, que se identifique

com as grandes questões da humanidade, visando a transformação social; analisar os

diversos valores presentes na sociedade, bem como as situações conflituosas existentes

nas relações humanas que envolvem a moral e princípios que regem as condutas dos

sujeitos sociais(desafios contemporâneos, ética e cidadania).

Realizar uma gestão democrática com um trabalho efetuado em parceria, visando

o beneficio coletivo; somar esforços pela melhoria de qualidade do ensino ofertado pelo

estabelecimento; reforçar os laços de relacionamento entre a comunidade escolar e a

comunidade, rumo a uma gestão participativa e democrática que leve a construção da

cidadania, promovendo contínua interação entre os membros.

5.1 Concepção de Homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando -a segundo

suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve

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múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em

decorrência destas, produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada

pelo trabalho, produzindo bens materiais e não -materiais que são apropriados de

diferentes formas pelo homem. Dessa forma, Saviani (1992) afirma, “O homem necessita

produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a

natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá -la pelo trabalho”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui -se um ser histórico, é necessário

compreendê -lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é, antes de

tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.

5.2 Concepção de Sociedade

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto

dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das

contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica. O

entendimento do modo como funciona a sociedade não pode se limitar às aparências. É

necessário compreender as leis que regem o desenvolvimento da sociedade; cabe à

escola desenvolver o ser social em todas as dimensões, no econômico, no cultural, no

político, inserindo – o no mundo do trabalho e da produção de bens e serviços ; para que

cumpra seu papel social,vista a uma sociedade mais justa, humana e solidária.

5.3 Concepção de Escola

Local de apropriação de conhecimentos científicos construídos historicamente pela

humanidade e local de produção de conhecimentos em relações que se dão entre o

mundo da ciência e o mundo da vida cotidiana. Os povos do campo querem que a escola

seja o local que possibilite a ampliação dos conhecimentos; portanto, os aspectos da

realidade podem ser pontos de partida do processo pedagógico, mas nunca o ponto de

chegada. O desafio é lançado ao professor, a quem compete definir os conhecimentos

locais e aqueles historicamente acumulados que devem ser trabalhados nos diferentes

momentos pedagógicos. Os povos do campo estão inseridos nas relações sociais do

mundo capitalista e elas precisam ser desveladas na escola.

5.4 Concepção de Infância e Adolescência

O conceito de infância e adolescência historicamente sofreu transformações, que

se evidenciam tanto na literatura pedagógica, como na legislação.

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Algumas singularidades que marcam esta fase da vida explicitam as formas que as

crianças desenvolvem, na interação social, para aprender e relacionar -se com o mundo:

a grande capacidade de aprender; a dependência em relação ao adulto, o que exige

proteção e cuidados; o desenvolvimento da autonomia e autocuidados; o intenso

desenvolvimento físico motor; a ação simbólica sobre o mundo o desenvolvimento de

múltiplas linguagens; o brincar como forma privilegiada de apropriar- se da cultura; a

construção da identidade, por meio do estabelecimento de laços sociais afetivos (FARIA &

SALLES,2007). tórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygotski (2007)

que, ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da

inteligência e das características essencialmente humanas. Em outras palavras, nos

tornamos humanos a partir da interação com outras pessoas. Portanto é “a partir de sua

inserção num dado contexto cultural, de sua interação com membros de seu grupo e de

sua participação em práticas sociais historicamente construídas, que a criança incorpora

ativamente as formas de comportamento já consolidadas na experiência

humana”(REGO,1995,p.55) . A criança apresenta um pensamento sincrético, ou seja, não

separa os conhecimentos em campos específicos e se apropria do mundo por meio de

diferentes linguagens, expressando -se através do movimento, da oralidade, do desenho

e da escrita. Esta forma de apreensão da cultura pelas crianças exige atividades

encadeadas e que possibilitem a ampliação do conhecimento, garantindo que a

ludicidade, eixo integrador na educação infantil, se efetive também nos anos finais do

ensino fundamental.

5.5 Concepção de Educação e Educação do Campo

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando

-os dentro da história, ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado, pela sua

ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. Segundo Saviani (1989), a educação

é ópria dos seres humanos, é exigência do e para o processo de trabalho, sendo ela

própria um processo de trabalho.

O processo educacional tem dimensão histórica por representar a própria história

individual do ser humano e da sociedade em sua evolução. É um processo constitutivo do

ser humano. É um fato social pelas relações e pelos valores que movem a sociedade,

num movimento de reprodução do presente e da expectativa de transformação do futuro.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem.

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A finalidade da educação é formar o cidadão capaz de analisar, compreender e

intervir na realidade, visando o bem estar do homem nos planos pessoal e coletivo. Vista

como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas

finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir

-se e transformar a realidade.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.9394/96, estabelece

orientações para atender a realidade do campo. Em seu artigo 28, a LDB estabelece as

seguintes normas para a educação do campo: Na oferta da educação básica para

população rural, os sistemas de ensino proverão as adaptações necessárias à sua

adequação, às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

I – conteúdos curriculares e metodologia apropriadas às reais necessidades e

interesses dos alunos da zona rural;

II – organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolar às

fases do ciclo agrícola e as condições climáticas;

III – adequação à natureza do trabalho na zona rural.

A educação do campo tem sido historicamente marginalizada. Suas demandas e

sua especificidade raramente têm sido objeto de pesquisa no espaço da academia e na

formulação de currículos nos diferentes níveis e modalidades de ensino. A educação para

os povos do campo é trabalhada a partir de um currículo essencialmente urbano e, quase

sempre, deslocado das necessidades e da realidade do campo.

A cultura, os saberes da experiência, a dinâmica do cotidiano dos povos do campo

raramente são tomados como referência para o trabalho pedagógico, bem como para

organizar o sistema de ensino, a formação de professores e a produção de materiais

didáticos. Cabe aos docentes que trabalham nas escolas do campo tomar para si e

transmitir estes saberes para que as escolas do campo tenham suas reais necessidades

atendidas sem exclusão ou discriminação.

5.6 Concepção de Cultura e Tecnologia

As transformações que ocorrem na sociedade produz mudanças nos sistemas de

produção, nas relações sociais e, por conseguinte podem provocar conflitos e o

surgimento de novos modelos culturais. Essas mudanças culturais representam muitas

vezes as próprias adaptações dos indivíduos ao seu meio.

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Para (Ferreira,1999) entende -se por cultura o complexo dos padrões de

comportamento, crenças valores e hábitos transmitidos coletivamente e características de

uma sociedade. A tecnologia é um dos principais fatores desencadeadores dos processos

adaptativos. Não é necessário muito esforço para percebermos a rapidez com que as

mudanças de cunho tecnológico vêm ocorrendo em nossa sociedade nas últimas

décadas. “sociedade” do conhecimento, sociedade da informação entre outras

expressões são utilizados para características a sociedade pós-industrial. Uma sociedade

que exige de seus indivíduos uma nova maneira de ser, de pensar de produzir onde todos

estão reaprendendo a se comunicar, a interagir o humano o tecnológico, o grupal e o

social. Neste contexto a cultura passa por significativas mudanças em que novas formas

de comportamento e de relacionamento entre os indivíduos são necessárias para que

atuem na realidade que está em constante mudanças.

A cultura tecnológica traz novos comportamentos que mudam os aspectos sociais ,

e em função dessa evolução tecnológica, também os valores e concepções passam por

mudanças. No Século XX surgiu a concepção de diversidade cultural, e a cultura passou

a ser vista como dimensão social, um conjunto de regras comuns a um grupo (GONH,

2001). O estudo da cultura de massa, cultura nacional, política, cultura regional; nas

últimas décadas com a vinda das novas tecnologias da informação, ou tecnologias digitais

surgiram novas expressões como cultura da mídia, cultura virtual etc.

O conceito de cultura também é associado ao nível de escolaridade; as artes

(cinema pintura) às tradições, folclore, mitos etapas históricas, formas de vestir -se etc,

caracterizando o modo de vida de um grupo, ou de uma sociedade.

Estas demandas culturais e tecnológicas impõem à escola demandas que

possibilitem emancipação humana para além das contradições sociais e diversidade

cultural, com conteúdos fundamentados em diferentes metodologias que permitam dos

professores e estudantes conscientizarem- se a necessidade de uma transformação

emancipadora independente do pertencimento cultural promovendo a aprendizagem dos

conhecimentos que cabe à escola ensinar para todos.

5.7 Concepção de Currículo

É na representação gráfica do currículo definido pela escola, que são estabelecidas

as disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, com suas respectivas

cargas horárias, turnos e séries. A matriz curricular é utilizada com instrumento gerencial

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para o sistema e dela decorre o registro da vida escolar do aluno.

Cada escola é responsável pela elaboração de sua matriz curricular, cumprindo as

exigências legais. A carga horária total do ensino fundamental deve, obrigatoriamente, ser

de 3.200 horas, enquanto do ensino médio é de 2.400 horas, conforme a Deliberação

014/99 do Conselho Estadual de Educação. A matriz elaborada pela escola é analisada

pelo NRE, que atesta sua legalidade.

O Colégio propõe a flexibilidade do currículo, o que abrange uma proposta de

conteúdos a partir da realidade da Instituição e da comunidade; nesse aspecto, a escola

deve realizar uma interpretação da realidade que considere as relações mediadas pelo

trabalho no campo, como produção material e cultural da existência humana. A partir

desta perspectiva, deve construir conhecimentos que promovam novas relações de

trabalho e de vida para os povos no e do campo. Os conteúdos escolares são

selecionados a partir do significado que têm para comunidade escolar. Tal seleção requer

procedimentos de investigação por parte do professor, de forma que possa determinar

quais conteúdos contribuem nos diversos momentos pedagógicos para a ampliação dos

conhecimentos dos educandos. Estratégias metodológicas dialógicas, nas quais a

indagação seja frequente, exigem do professor muito estudo, preparo das aulas e

possibilitam relacionar os conteúdos científicos aos do mundo da vida que os educandos

trazem para a sala de aula.

5.8 Concepção de Avaliação

Processo contínuo e realizado em função dos objetivos propostos para cada

momento pedagógico, seja bimestral, semestral ou anual. Pode ser feita de diversas

maneiras: trabalhos individuais, atividades em grupos, trabalhos de campo, elaboração de

textos, criação de atividades que possam ser um “diagnóstico” do processo pedagógico

em desenvolvimento. Muito mais do que uma verificação para fins de notas, a avaliação é

um diagnóstico do processo pedagógico, do ponto de vista dos conteúdos trabalhados,

dos objetivos, e da apropriação e produção de conhecimentos. É um diagnóstico que faz

emergir os aspectos que precisam ser modificados na prática pedagógica.

5.9 Gestão Escolar

O trabalho escolar é de caráter coletivo, realizado a partir da participação conjunta

e integrada dos momentos de todos os segmentos da comunidade escolar. Assim, Luck

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(org.) afirma que:

O envolvimento de todos os que fazem parte direta ou indiretamente, do processo

educacional, no estabelecimento de objetivos, na solução de problemas, na tomada de

decisões, na proposição, implementação, monitoramento e avaliação de planos de ação,

visando os melhores resultados do processo educacional é imprescindível para o sucesso

da gestão escolar participativa.

Essa modalidade de gestão se assenta no entendimento de que o alcance dos

objetivos educacionais, em seu sentido amplo, depende da canalização e emprego

adequados da energia dinâmica das relações interpessoais que ocorrem no contexto da

organização escolar, em torno de objetivos educacionais, entendidos e assumidos por

seus membros, com empenho coletivo em torno da sua realização.

Segundo Marques (1987, p. 69), "à participação de todos, nos diferentes níveis de

decisão e nas sucessivas fases de atividades, é essencial para assegurar o eficiente

desempenho da organização”. É processo dinâmico e interativo que vai muita além da

tomada de decisão, a participação é caracterizada pelo inter apoio na convivência do

cotidiano da escola, na busca, pelos seus agentes, da superação das dificuldades e

limitações e do cumprimento de sua finalidade social.

Isso pressupõe que todos os envolvidos no processo pedagógico, discutam e

analisem os problemas que vivenciam em interação com a organização escolar e que, a

partir dessa análise, determinem um caminho para superar as dificuldades que julgarem

mais carentes de atenção. A ação participativa depende de que sua prática seja realizada

a partir do respeito a certos valores substanciais, como ética, solidariedade, equidade e

compromisso.

Propiciar educação de qualidade significa percorrer vários caminhos e atalhos,

dentre as quais: envolvimento da comunidade e dos pais; participação dos alunos, e

professores comprometidos com seu trabalho, transparência na administração.

6 PROPOSIÇÃO DE AÇÕESA concepção de escola verdadeiramente voltada para a cidadania precisa gerar um

espaço de busca, construção, diálogo e confrontando prazer, conquista de espaço,

possibilidades, perspectivas sem esquecer a dimensão ética e política de todo processo

educativo. Pois todos os segmentos da escola são responsáveis pela aprendizagem e

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pela transformação do aluno em verdadeiro cidadão.

Nessa perspectiva a avaliação institucional e de desempenho do pessoal,(a qual

pensamos precisa ser revista) como instrumento didático – pedagógico é fator elementar

no processo ensino-aprendizagem, pois é por meio dela que se sustenta a qualidade do

ensino, carregando as condições para o real exercício da cidadania, levando em conta

critérios dinâmicos de competência técnica que devem incorporar valores culturais, éticos,

filosóficos, sociais, psicológicos, valores humanos. É uma ação que ocorre durante o todo

o processo educativo incidindo sobre aspecto relativo ao desempenho dos alunos e as

práticas pedagógicas utilizadas pelos professores.

A proposta pedagógica é a identidade da escola: estabelece as diretrizes básicas e

a linha de ensino e de atuação na comunidade. Ela formaliza um compromisso assumido

por professores, funcionários, representantes de pais e alunos e líderes comunitários em

torno do mesmo projeto educacional.

O papel da escola é gerar conhecimento pressupondo as concepções de homem,

de mundo e das condições sociais com as quais convivemos, configurando as dinâmicas

históricas, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de

atuação para obtenção do conhecimento, mudando assim a forma de intervir na realidade.

A organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa contemplar

várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura, a pluralidade de

espaços, tempo, linguagens e também contemplar os Programas sócios educacionais, os

quais devem não somente serem reconhecidos, mas também promovidos.

A educação é energia da vida de crescimento humano e de construção social no

sentido de formar pessoas capazes de serem sujeitos de suas vidas, conscientes de suas

opções, valores, projetos de referencia e atores sociais comprometidos com um projeto de

sociedade e humanidade.

A escola é e deve ser cada vez mais um lugar de valorização das necessidades de

diferentes contextos, entre eles a consciência ambiental ética, valores e atitudes, técnicas

e comportamentos, visando a construção de uma nova realidade, incorporando uma visão

crítica que leve a questionar a quem beneficia determinada visão dos fatos e a quem

marginaliza. As ações seguem descritas nos itens abaixo citados:

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6.1 AVALIAÇÃO

A verificação do Rendimento Escolar compreende a avaliação e a apuração da

assiduidade, atendendo as diretrizes e as normas contidas na Lei 9.394/96, Deliberação

Nº 007/99 do Conselho Estadual da Educação; Deliberação 005/98 do Conselho Estadual

de Educação e Instrução Normativa 008/98-SEED.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do Ensino, através dela

qual o professor estuda, interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com a finalidade de acompanhar a aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

em procedimentos que permitam verificar em que medida os mesmos se apropriaram dos

conteúdos específicos.

A avaliação deve ser um processo sistemático, contínuo, permanente,

concomitante e cumulativo, e, por ser diagnóstico, deve ser consequente, com

direcionamento específico, buscando identificar os conhecimentos construídos e as

dificuldades de uma forma dialógica. É necessário que venha a incorporar todos os

resultados obtidos durante o período letivo e possa expressar uma totalidade, tomada na

sua melhor forma.

Os critérios adotados deverão vir ao encontro das dificuldades de aprendizagem,

onde os aspectos qualitativos preponderarão sobre os quantitativos, devendo ser

oportunizados ao aluno diferentes experiências de aprendizagem.

O educando deve ser avaliado em todo os aspectos de sua aprendizagem, visando

sua formação integral e respeitando as diferenças individuais, priorizando o raciocínio e

interpretação sobre a memorização, a avaliação não pode ser simplesmente um

instrumento classificatório.

A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar

decisões, no trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo

pedagógico, planejar e propor encaminhamentos que superem as dificuldades

constatadas, proporcionando dados que permitam aos professores promover a

reformulação do plano de trabalho docente, adequação dos conteúdos e métodos de

ensino, possibilitando novas alternativas de aprendizagem.

Em consonância com o corpo docente foram estabelecidos os seguintes

instrumentos de avaliação: provas escritas, trabalhos, debates, seminários, produções de

textos, pesquisas, avaliação oral, jogos didáticos, totalizando 10,00 no bimestre. Será

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aprovado o aluno com Média Anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), sendo a

fórmula da Média Anual:

MA=1 ° bimestre+2 ° bimestre+3° bimestre+4 ° bimestre

4

A média mínima para aprovação definida pela mantenedora é 6,0 (seis vírgula

zero).

6.2 Recuperação Concomitante

A Recuperação de Estudos, de acordo com o Regimento deste estabelecimento,

visa estabelecer mecanismos de recuperação concomitante ao processo de

aprendizagem que atendam as reais necessidades dos alunos, em consonância com a

Proposta Curricular do Colégio, com a Deliberação 007/99, aprovada em 09/04/99, que

normatiza a recuperação de estudos.

a) O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter recuperação de

estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo Estabelecimento;

b) A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo, pelo qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições

que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos não assimilados;

c) A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de

ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos;

d) Os resultados da recuperação deverão incorporar aos das avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar.

Tendo em vista estes aspectos, os professores trabalham a recuperação de

estudos utilizando instrumentos diversificados e observando o desempenho dos alunos

dia após dia; pois o erro deve ser visto como um passo para que a aprendizagem se

efetive e não como um entrave no processo, que não é linear, não acontece da mesma

forma e ao mesmo tempo para todos os alunos. Quando as intervenções não são

suficientes, ou não deram certo, os professores, pedagogos e direção, reúnem-se para

buscarem novas alternativas de ensino para recuperar a aprendizagem desses alunos.

Diante de todas as dificuldades de aprendizagem e de problemas sociais e

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econômicos que se enfrenta, é importante estar em busca cada vez mais de melhorias,

garantindo assim, o direito de todos os alunos a uma educação de qualidade.

6.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado presente na organização da escola,

em que a Direção, equipe pedagógica e professores das diversas disciplinas, reúnem – se

para refletir, analisar e debater todos os componentes da aprendizagem dos alunos, O

Conselho tem a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando

alternativas que busquem garantir o processo ensino e aprendizagem para intervir em

tempo hábil na aprendizagem, oportunizando aos alunos formas diferenciadas de

apropriar -se dos conteúdos. Como instrumento democrático na instituição escolar,

garante o aperfeiçoamento do processo da avaliação. Para que a aprendizagem com

qualidade se efetive o Conselho de Classe é dividido em três momentos: Pré Conselho

realizado durante as horas – atividades dos professores e registrado em ficha própria, são

relatados casos de dificuldade de aprendizagem, alunos faltosos, casos de indisciplina

entre outros fatos relevantes; este é o ponto de partida para análise de vários fatores que

influenciam positiva ou negativamente na aprendizagem dos alunos, como o seu

cotidiano, a metodologia utilizada pelo professor, os instrumentos de avaliação, etc.

Conselho de Classe realizado ao final de cada bimestre com todos os professores

presentes, é o momento de discussão e de sugestões de ações coletivas concretas para

sanar os problemas detectados no pré conselho, entre elas: acompanhamento individual

para o aluno com dificuldade de aprendizagem nas horas – atividade dos professores no

contra turno; mudança da metodologia utilizada com a turma; a avaliação do desempenho

do aluno durante o conselho de classe é um instrumento de acompanhamento de

construção da aprendizagem, bem como de revisão do trabalho do professor objetivando

a aprendizagem com qualidade, as decisões tomadas durante o conselho de classe são

registradas em ata; e repassadas aos pais.

Pós-Conselho momento de retorno para os alunos, das decisões tomadas, por

meio dos padrinhos de turma e equipe pedagógica; e para os pais em reunião específica,

das sugestões e possíveis soluções para que os objetivos da aprendizagem sejam

atingidos.

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6.4 HORA ATIVIDADE

É o momento reservado aos professores para preparar suas aulas, fazer leitura de

textos e livros didáticos, realizar correção de atividades e avaliações, realizar pré

conselho, entre outros. Através de estudos, reflexões e trocas de experiências com as

pedagogas durante a hora-atividade é que se procura enriquecer e fortalecer a prática de

nossos professores, permitindo pensar mais sobre os conteúdos, objetivos e

procedimentos, promovendo momentos de auto- avaliação permanente. Sempre que

possível a hora atividade é organizada por disciplina. As atividades mais frequentes dos

nossos docentes são:

Leitura e estudo de textos educativos; preparação de aulas; correção das

atividades produzidas pelos alunos; confecção de material didático; planejamento de

atividades extracurriculares; atender pais ou com informações sobre a vida escolar;

atender alunos no contra turno para tirar duvidas sobre conteúdo; preenchimento de

documentos pertinentes à função docente.

6.5 CELEM

O comprometimento com o plurilinguismo como política educacional é uma

possibilidade de valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na legislação, pois

permite às comunidades escolares a definição a ser ensinada, neste estabelecimento no

curso CELEM é ofertado (Espanhol). O ensino de língua estrangeira moderna direcionado

à construção do conhecimento e a formação cidadã, é caminho para o reconhecimento e

compreensão das diversidades linguísticas culturais já existentes na língua materna e

cria novas maneiras de construir sentidos do mundo e no mundo como o todo.

Ao conhecer outras culturas e outras formas de ver e realidade, o aluno passa a

refletir mais sobre sua própria cultura e amplia a capacidade de analisar o que gira ao seu

redor, com maior profundidade e melhores condições de estabelecer vínculos,

semelhanças e contrastes entre sua forma de ser, pensar e criar sentidos a respeito de

nova cultura que trará grande acréscimo a sua formação geral.

6.6 SALA DE RECURSOS

Para que a aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual seja eficiente, é

imprescindível um planejamento pedagógico individualizado e adequado. A observação do

comportamento do aluno abrange diversos aspectos: formas de explorar o meio, maneira

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de relacionar -se com pessoas e com objetos, nível de interação em situação não

estruturada, alterações motoras entre outras. O trabalho desenvolvido na sala de recurso,

ajuda a sanar algumas dificuldades de aprendizagem dos alunos encaminhados através

de laudo para a referida sala. Os alunos que necessitam deste atendimento são

matriculados no ensino regular no período da manhã, para serem atendidos no contra

turno; com horário específico conforme a necessidade de aprendizagem de cada aluno.

O planejamento do número de alunos matriculados no ensino regular, nas salas

que possuem alunos dificuldade intelectual, é definido pelo coletivo escolar sendo o

máximo de 25 alunos em cada sala, visando os objetivos de cada etapa de ensino,

aumentando as possibilidades e oportunidades de uma aprendizagem com qualidade a

todos alunos.

6.7 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação, amparado pela Portaria Normativa Interministerial Nº

17/97 e Decreto presidencial Nº 7083/10, LDBEN Nº 9394/96, tem como prioridade

contribuir para formação integral de crianças, adolescentes e jovens, viabilizando o

acesso, permanência e participação dos educandos em atividades pedagógicas, que

possam contribuir para melhoria da aprendizagem, redução da evasão e da reprovação,

mediante a implementação de ações pedagógicas oferecidas pelo estabelecimento de

ensino onde estão vinculados, no contra turno escolar.

Os professores das atividades são contratados pela SEED, SO02 ou PSS

respeitando sua formação acadêmica, os quais serão responsáveis pela orientação e

acompanhamento das atividades junto aos monitores, estes não são contratados,

assinam um termo de voluntariado de acordo com a Lei 9.608/98, e recebem

ressarcimento de despesas de transporte e alimentação no limite máximo de R$ 480,00

mensais para atender até 5 turmas.

As atividades desenvolvidas pertencem aos núcleos de conhecimento: Esporte e

Lazer; Cultura Artes e Educação Patrimonial; e Campos do Conhecimento.

As atividades serão desenvolvidas em contra – turno, de segunda a sexta – feira,

com 4 atividades no período da manhã e 4 no período da tarde, com o mínimo de 7 horas

diárias de permanência dos alunos na escola; serão selecionados 100 alunos, que se

encontram em situação de vulnerabilidade social, sendo 50 do período da manhã e 50 do

período da tarde e noite.

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Serão desenvolvidas as seguintes atividades:

• Judô;

• Tênis de mesa;

• Percussão e Campos do Conhecimento.

6.8 SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM

Nas últimas décadas a escola pública, passou a atender um número maior de

estudantes oriundos das classes populares, o que significa dar ênfase a escola como

lugar de socialização do conhecimento. Um projeto educativo, nessa direção, precisa

atender igualmente aos sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu

pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para

aprendizagem. Nesse sentido a sala de apoio à aprendizagem implementa a ação

pedagógica para enfrentamento das dificuldades relacionadas ao ensino de Língua

Portuguesa e Matemática identificadas nos alunos matriculados no 6º ano e 9º ano do

Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de oralidade leitura, escrita, bem

como às formas espaciais e as operações básicas elementares.

A Sala de Apoio é organizada em grupo de 20 alunos, em contra- turno com 04

horas -aulas semanais ofertadas em aulas geminadas, em dias não subsequentes. Por ter

um número reduzido de alunos permite um atendimento individualizado ao educando

superando as dificuldades apresentadas em determinados conteúdos. Na sala de apoio

não há avaliação para obtenção de notas, mas na sua forma diagnóstica e contínua é

indicativa dos avanços e das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos alunos.

6.9 Estágio obrigatório e não obrigatório

De acordo com a Lei 11,788/08, o colégio deve garantir o acompanhamento de

estágio não remunerado aos alunos quando necessário. O estágio é ato educativo escolar

supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação para o

trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular nesta

instituição. O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória no histórico escolar. Ambos os estágios

não criarão vínculos empregatícios, bastando que se cumpram os termos de

compromissos assinados pelos alunos, a empresas ou entidades que ofereçam os

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estágios e os estabelecimentos de ensino.

6.10 CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar para rede pública estadual de Educação Básica, define o

início e término do ano letivo, férias escolares, recessos escolares, feriados oficiais,

semana de planejamento, de capacitação e semana cultural.

O calendário do Colégio é dividido por bimestre atendendo as normas dispostas

pela LDB 9394/96, considerando os duzentos dias letivos, com a carga horária mínima de

oitocentas horas, respeitando o calendário da Escola Municipal, pois dependemos do

transporte da mesma.

O controle de frequência segue a LDB nº 9394/96, exigida a frequência mínima de

setenta e cinco por cento do total de horas letivas para a aprovação.

6.11 FICHA FICA

Tendo em vista a permanência do aluno na escola encaminhamos a ficha FICA,

sempre que necessário, mas a maior parte dos casos resolvemos via escola, pois o

Conselho Tutelar demora para resolver os casos comprometendo muitas vezes o ano

letivo do aluno.

6.12 PLANO DE TRABALHO DOCENTE

O PTD é desenvolvido com o propósito de oportunizar a ampliação dos

conhecimentos de forma crítica e consciente para que o educando possa intervir no seu

meio social, promovendo mudança positiva no mesmo. Os conteúdos são adequados a

cada série, de forma sequencial, sendo importante que haja uniformidade dos mesmos

aplicados em todas as escolas estaduais, pois se um aluno for transferido, não terá

dificuldades quanto ao conteúdo.

O PTD apresenta todos os itens a serem trabalhados pelo professor, conteúdos,

objetivos, metodologia, recursos, avaliação e referências. O mesmo é flexível e poderá

sofrer alterações no seu desenvolvimento; conforme a especificidade de cada turma

trabalhada pelo professor. Ele precisa estar adequado com o contexto em que o aluno

está inserido. Determinados temas educacionais se revelam no ambiente escolar

conforme a realidade local; os Temas sócio educacionais: (Sexualidade, Enfrentamento à

violência na escola, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Prevenção ao uso indevido de

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drogas, História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, Direitos Humanos) devem

integrar as disciplinas curriculares para uma melhor compreensão das múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais.

6.13 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, formado por todos os segmentos da

comunidade escolar, tornando-se canal de participação e instrumento de gestão da

própria escola. Por meio da função deliberativa o conselho obtêm maior força de atuação

e de poder na escola. A função financeira diz respeito aos procedimentos para

estabelecer prioridades na aplicação de verbas escolares. A função do conselho é

revestida de grande relevância, pois garante que as ações que contribuem para a solução

dos problemas de natureza pedagógica, administrativa ou financeira da escola sejam

apreciadas de forma democrática.

6.14 A.P.M.F.

A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é um órgão de

representação, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos,

não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros.

A APMF com a participação de toda a comunidade escolar, onde aqueles

envolvidos no processo são igualmente responsáveis pelo sucesso da Educação da

Escola Pública que objetiva dar apoio à Direção de escolas, primando pelo entrosamento

entre pais, alunos, professores, funcionários e toda a comunidade, com atividades

socioeducativas, culturais e desportivas.

Entende-se que a gestão escolar deve ser participativa, centrada no

desenvolvimento do trabalho coletivo e na dinâmica das relações entre comunidade

escolar interna e externa. É nessa linha de trabalho que se atribui nossas conquistas.

6.15TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS

Os desafios educacionais se revelam no contexto escolar conforme a

especificidade local e embora não sejam especificados no currículo, esses temas são

abordados em vários momentos, impostos pelo cotidiano escolar. Representam

necessidades sociais e reais dos sujeitos que se relacionam na escola e fora dela.

Estes temas dizem respeito ao momento histórico presente, exigindo que os

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mesmos sejam inseridos nas disciplinas do currículo. Ao se abordar o conteúdo da

disciplina é preciso analisá-lo em suas múltiplas determinações para que haja

compreensão do conhecimento nas questões sociais, ambientais, econômicas, políticas e

culturais que podem e devem ser tratadas. Neste contexto os Temas Sócio

educacionais(Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência nas

Escolas, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao uso

Indevido de Drogas, Sexualidade e direitos humanos),viabilizam condições de

compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações, dando ênfase à

memória da sociedade, resgatando a vital importância que o representa no ambiente

escolar, conhecendo a especificidade de cada uma das demandas citadas.

6.15.1 Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

As leis 10.639/03 e 11.645/08 alteraram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Brasileira ao acrescentarem os artigos 26-A e 79-B. Assim, a inclusão no currículo escolar

das temáticas Afro-brasileira e Indígena é para ser cumprida pelos e nos sistemas de

ensino, sob a responsabilidade de todas as instâncias administrativas, técnicas e

pedagógicas, tendo os professores papel fundamental a desempenhar. A lei define que os

estabelecimentos de ensino trabalhem os conteúdos: História da África e dos africanos, a

luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira, o negro na formação da sociedade

brasileira, a contribuição do povo negro nas áreas sociais, econômica e política pertinente

à História do Brasil. A lei 11.645/08 ratifica a obrigatoriedade de História e Cultura Afro -

Brasileira, e determina a inclusão de História e Cultura Indígena,e acrescenta como

conteúdos: a luta dos povos indígenas brasileiros, o índio na formação da sociedade

nacional e respectivas contribuições em diferentes áreas. A abordagem destes temas

deve formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam

criticamente o contexto social e histórico de que são frutos, e sejam capaz inserção

cidadã e transformadora na sociedade.

Cabe a escola propor aprendizagens entre brancos negros e indígenas, troca de

conhecimentos, combate ao racismo, trabalhar pelo fim da desigualdade social e racial, é

necessário que a escola se constitua em espaço democrático de produção e divulgação

de conhecimentos e de posturas que visam a uma sociedade justa.

6.15.2 Educação Ambiental

A questão ambiental, visa implementar a Lei 9795/99 e promover o

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desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de formação e de

busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade

de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio, e problemas

relacionados a estes fatores. Esta instituição de ensino desenvolve projetos em parceria

com a UNICENTRO.

6.15.3 Enfrentamento a Violência

Ao trabalhar esse desafio, buscar-se- à ampliação da compreensão e formar uma

consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola em espaço onde o

conhecimento toma o lugar da força.

6.15.4 Prevenção ao uso indevido de Drogas

A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer

tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido

de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e

educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a

esse desafio, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como:

drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,

narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.

6.15.5 Gênero, diversidade sexual e sexualidade

Ao se pensar no ambiente escolar e na convivência de diferentes grupos sociais,

fica evidente o surgimento de conflitos e ideias contrastantes a respeito de assuntos

ligados aos variados grupos. Muitas vezes estas ideias baseiam -se em conceitos

dogmáticos, especulativos, preconceituosos, limitados e conservadores.

LOURO,(1997) aponta que é preciso, também, problematizar as teorias que

orientam nosso trabalho. Temos que estar atentos, sobretudo, para nossa linguagem,

procurando perceber o sexismo, o racismo e o etnocentrismo que ela frequentemente

carrega e institui.(p.64)

Assim, o trabalho com sexualidade, gênero e diversidade pode ser pensado em

primeiro lugar como uma disposição política por parte dos professores; desenvolvendo o

trabalho educativo por meio dos conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, considerando os referenciais dos

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cadernos temáticos da diversidade.

6.15.6 Educação do Campo

Historicamente, a educação esteve presente em todas as constituições brasileiras.

Mas somente com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, há o

reconhecimento da diversidade do campo, em vários artigos que estabelecem orientações

para atender a essa realidade, como a organização escolar e questões pedagógicas.

No Estado do Paraná, durante muitos anos, a educação dos povos do campo foi

precária, repetindo todos os problemas encontrados no restante do país.

Em 2002, foi criada na SEED a Coordenação da Educação do Campo que passou

a ser um espaço de articulação entre o poder público e a sociedade civil organizada;

tendo como desafio considerar a cultura dos povos do campo em sua dimensão empírica

e fortalecer a educação escolar como processo de apropriação e elaboração de novos

conhecimentos.

O conceito de cultura como práxis guarda relação com a compreensão da história

como processo coletivo de auto criação do homem, sob a possibilidade de criar uma

ordem social de maior liberdade e justiça. (SCHELLING, 1991, p. 37-38).

A produção cultural no campo deve se fazer presente na escola. Estes

conhecimentos precisam ser levados em consideração, constituindo ponto de partida das

práticas pedagógicas na escola do campo.

Nesta perspectiva, a escola deve realizar uma interpretação da realidade que

considere as relações mediadas pelo trabalho no campo, como produção material e

cultural da existência humana. Portanto, deve construir conhecimentos que promovam

novas relações de trabalho e de vida para os povos no e do campo.

6.15.7 Programa de Brigadas Escolares

Algumas ações do homem sobre o ambiente têm acarretado sérias consequências

para a população. Nos últimos tempos nosso país têm sofrido as consequências de

mudanças climáticas, e tem registrado ocorrências como enchentes de grandes

proporções, que provocam deslizamentos de encostas, inundações de cidades; incêndios

provocados pela seca, entre outras que causam perdas materiais e mortes.

Estes eventos se potencializam quando não há uma cultura preventiva que

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mantenha as pessoas preparadas para agir diante de uma ocorrência desastrosa. Não se

pode evitar a ação da natureza, mas sim minimizar seus efeitos danosos, sejam

humanos, materiais ou ambientais, quando se enfrentam as ocorrências de uma forma

mais organizada.

A prevenção e preparação são fundamentais para que a resposta e a recuperação

sejam eficientes e eficazes para redução de danos e possibilidade de novos eventos.

Assim, nos períodos de normalidade se faz necessário diagnosticar e adequar os

ambientes ocupados ou não pelo ser humano para melhor planejar ações a fim de evitar

ou minimizar a possibilidade de eventos danosos e particularmente da ocorrência de

vítimas humanas.

O programa visa promover a conscientização e capacitação da Comunidade

Escolar do Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações

emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa população,

proporcionando aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como

conhecimentos para se conduzirem frente a desastres.

Cabe aos integrantes Brigada Escolar desenvolverem ações no sentido de:

Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar; Garantir

a implementação do Plano de Abandono por meio da execução de exercícios simulados,

no mínimo semestralmente; Promover revisões periódicas do Plano de Abandono.

Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta

da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em livro ata específico ao Programa;

Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

6.15.8 Educação para o Idoso

O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem

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prejuízo da proteção integral, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as

oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu

aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e

dignidade.

É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público

assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à

alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à

liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação,

violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão,

será punido na forma da lei. É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos

do idoso. Direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e

moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores,

ideias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais. Todos devem zelar pela dignidade

do idoso, colocando -o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante,

vexatório ou constrangedor. No ambiente escolar este tema deve ser tratado em todas as

disciplinas contribuindo para formação ética do educando.

6.15.9 Educação para o trânsito

A Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro foi instituída objetivando

medidas e ações que visem a redução das mortes e lesões no trânsito das cidades e

rodovias brasileiras e para a definição de uma Política Nacional de Trânsito com os

seguintes princípios:

• Efetivar e ampliar a educação de trânsito;

• Apoiar e incentivar a participação da sociedade organizada em movimentos

voltados à segurança e à cidadania no trânsito;

• Divulgar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e promover debates, estudos e

projetos para o seu aperfeiçoamento;

• Intensificar a fiscalização relativa à regularidade de condutores e veículos;

• Realizar obras nas vias urbanas e rodovias que favoreçam à segurança dos

condutores e a redução das mortes e lesões no trânsito;

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• Aprimorar a sinalização de trânsito;

• Efetivar a punição correta dos infratores;

• Aprimorar a qualidade das informações e os estudos científicos sobre mortes e

lesões de trânsito;

• Implantar ações de proteção aos pedestres e aos portadores de necessidades

especiais;

• Implantar ações de proteção aos ciclistas e para a construção de ciclovias;

• Promover agilidade e eficiência no atendimento às vítimas de trânsito;

• Garantir boas condições de fluidez de tráfego e de acessibilidade ao cidadão;

• Desenvolver ações de apoio ao sistema de transporte coletivo urbano;

• Promover a atuação integrada dos órgãos e entidades executivos de trânsito e

rodoviários com os órgãos municipais de planejamento e desenvolvimento urbano

e territorial, bem como com os órgãos gestores do transporte público urbano;

• Fortalecer e Desenvolver as Organizações do Sistema Nacional de Trânsito;

• Efetivar a aplicação do prêmio do seguro obrigatório de danos pessoais causados

por veículos automotores de via terrestre – DPVAT;

• Intensificar a fiscalização das infrações que mais afetam a segurança de trânsito: o

excesso de velocidade;

• As ultrapassagens indevidas nas rodovias;

• O não uso do cinto de segurança nos bancos dianteiro e traseiro;

• O não uso do capacete pelos condutores e passageiros de motocicletas;

• O avanço do sinal vermelho do semáforo;

• O desrespeito ao pedestre nas áreas a ele destinadas;

• A ingestão de bebidas alcoólicas e uso de outras substâncias entorpecentes ou

que determinem dependência física ou psíquica do condutor.

As ações para educação no transito acontecerão nas disciplinas sempre que o

conteúdo disponibilizar que a ação seja implementada.

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7 PLANO DE AÇÃOÉ o processo de reflexão de tomada de decisão sobre a ação visando a

concretização de objetivos em prazos determinados e etapas definidas. É preciso ter os

pés no chão, o olhar nas estrelas, para atingir o ideal, para diminuir a distância entre a

realidade existente e o que se deseja, estabelecendo a concepção de sociedade,

educação e homem a ser formado. É o plano de ação que vai levar a escola a atingir as

metas desejadas, sendo o processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre

recursos e objetivos. Buscando sempre o melhor para os educandos. Para construir uma

escola baseada nos princípios da democracia e da participação, necessita-se abrir a

escola para a comunidade e seus problemas; debatendo as questões sociais que a

envolvem, fazendo do ambiente escolar um lugar de encontro de todos os segmentos que

constroem a Comunidade. O ambiente Escolar deve estar à disposição dos alunos. Dispor

esse ambiente para a prática esportiva e intelectiva fará com que o aluno desenvolva o

orgulho e o respeito pelo lugar em que estuda.

A escola que se preocupa somente com suas causas internas é omissa aos

problemas que determinam o seu insucesso. Essa escola então terá que abdicar dos seus

princípios de cobrança rigorosa do aprendizado, pois quando a escola não estende o seu

raio de ação para as causas comunitárias, se fechando em si mesma, deixa de considerar

que grande parte do insucesso do aluno vem de causas sociais, externas à escola. Sendo

assim o ambiente escolar bem como seu direcionamento pedagógico e administrativo

devem considerar um aprofundamento no conhecimento das causas que levam o aluno a

engrossar os índices de repetência e evasão. Fornecendo a ele todas as condições

necessárias para que tenha uma formação completa.

Tornando o Colégio Maria de Jesus um centro de debates da realidade do Distrito

onde está inserido, o corpo docente ao chegar no estabelecimento toma conhecimento da

realidade dos seus alunos, podendo assim direcionar suas práticas pedagógicas. Nas

semanas pedagógicas são discutidas questões pertinentes ao projeto político pedagógico.

A realização de qualquer projeto de melhoria de qualidade do ensino passará

necessariamente pela provisão de condições físicas e pedagógicas. Não se faz uma

escola forte pedagogicamente sem a estrutura física que permita desenvolver as

potencialidades de pesquisa e extensão.

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7.1 Plano de Ação da DireçãoPrioridades Objetivos Ações Recursos Resultados

Esperados.Melhoria nosíndicesexternos –IDEB, PROVABRASIL,SAEB, ENEM;Melhoria nastaxas deaprovaçãocomqualidade;Melhoria naqualidade daaprendizagem do aluno.

Desenvolver nosalunos o espíritocrítico, odinamismo, acapacidade desolucionarproblemas e abusca por soluçõesinovadoras;Incentivar osfuncionários aparticiparem doprocesso educativocomo membrosimportantes para osucesso; Buscaruma escola que,apesar de ser doCampo, possaimplementar umprocesso dequalificação dealunos, professorese funcionários.

Oferecer umaestruturaadequada emsala de aula;Facilitar apermanência doaluno na escola;Ofertar horáriode estudo nocontra turnoparaesclarecimentode dúvidas nashoras atividadesdos professores.

HUMANOS:- Professores,alunos e funcionários.MATERIAIS:- Laboratóriosde informática e ciências e Biblioteca.FINANCEIROS:Verbas Oficiais e parcerias.

Melhoria no desempenho do IDEB, passando de 4,2 para 4,4 na próxima avaliação que ocorrerá em 2013;Diminuição da evasão escolar, resultante do fracasso escolar;Aumento do índice de aprovação qualitativa;Criação de um sistema de avaliação mais criterioso que represente as cobranças feitas pelos concursos vestibulares, testes admissionais e desenvolvimento deaptidões para pesquisa

Prioridades Objetivos Ações Recursos Resultados Esperados.

Bibliotecacomliteraturaatual

Atualizar edisponibilizarliteratura atual ealternativa paraincentivar a leitura

Adquirir livrosde literaturajuvenil e infantilcom conteúdoatualizado edirecionadopara a idade

HUMANOS:- Professores,alunos e funcionários.MATERIAIS:- Laboratóriosde informática e ciências e Biblioteca.FINANCEIROS:Verbas Oficiais e parcerias.

Espera -se que com hábito de leitura, o aluno consiga uma capacidade maior de interpretação da realidade, através da interpretação dosvários tipos de textos, inclusive interpretação matemática.

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Prioridades Objetivos Ações Recursos Resultados Esperados.

AgentesEducacionais II –Secretaria,Biblioteca eLaboratórios

Agilizar oatendimento aopúblico; Coordenara logística depatrimônio,materiaispermanentes e decusteio; Aperfeiçoara agilidade daemissão dedocumentos oficiais

Criar formuláriosde controle;Disciplinar o usoconsciente dematerial deexpediente,equipamentos emultimeios;Concentrar nasecretaria ocontrole deentrega derecolhimento demateriais paraprofessores ealunos; Agilizara confecção eenvio dedocumentos dealunos eprofessores.

HUMANOS:- Professores,alunos e funcionários.FINANCEIROS:Verbas Oficiais e parcerias.

Espera -se agilidadee responsabilidade com as atividades propostas durante odesenvolvimento dotrabalho;Compromisso com um atendimento mais ágil e eficiente. Manutenção da ética profissional.

Prioridades Objetivos Ações Recursos Resultados Esperados.

Cozinha –AgentesEducacionais I

Criar normas deconduta quedinamize o preparoe a oferta dosalimentos, queatendam asnecessidadeseducacionais.Manter o ambientemais limpo eagradável.

Pesquisa demétodo depreparo ereceita dosalimentossegundo apauta. Aquisiçãodos alimentosda agriculturafamiliar (PNAE);Elaboração dereceitasadequadas aoconsumo dosalunos; Usoconsciente dosmateriais delimpeza ehigiene

HUMANOS:- Professores,alunos e funcionários.FINANCEIROS:Verbas Oficiais FUNDO ROTATIVO, PDDE, Alimentação (PAA e PNAE)

Tornar o ambiente escolar mais agradável, aprazívelao aluno, partindo da oferta de uma alimentação saudável.

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Prioridades Objetivos Ações Recursos Resultados Esperado

EspaçoFísico

Acomodar asatividades decontra- turno

Mobilizar amantenedorapara capacitar aestrutura físicaexistente com asacomodaçõesnecessárias paraabrigar osprogramas decontra -turno,como: saguão,vestiário ebanheiro naquadra deesportes e salapara ofuncionamentoda sala derecursos, alémde buscarparcerias parasuprir carênciasque não sejamatendidas pelamantenedora.

HUMANOS:- Professores,alunos e funcionários.FINANCEIROS:Verbas Oficiais, FUNDO ROTATIVO, PDDE,

Intervenção necessária por parte da mantenedora e se não for possível, viabilizar parcerias.

Para que os objetivos sejam cumpridos é necessário envolvimento e compromisso

com a gestão democrática com vistas à melhoria da aprendizagem. Envolvendo a

comunidade escolar, Favorecendo a autonomia da escola e a transparência das ações.

7.2 Plano de Ação da Equipe Pedagógica

A educação é um dos fatores mais significativos para a promoção do ser humano.

Ao educar de forma organizada e sistemática, articulando e intervindo, auxiliando e

complementando, motivando e promovendo mediaremos pedagogicamente o trabalho

educacional na busca de qualidade do ensino.

Objetivos:

• Apoiar a Direção no desenvolvimento do plano de ação do Colégio;

• Promover, colaborar e propiciar mecanismos para promoção e desenvolvimento

integral do educando;

• Mediar junto aos professores, pais e alunos, a busca de soluções, superando

dificuldades e facilitando a participação de todos na vida escolar;

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• Realizar um trabalho preventivo para evitar a evasão e repetência junto aos

professores, pais e alunos;

• Desenvolver temas emergentes extra -curriculares que venham informar,

esclarecer, prevenir e preparar os educandos para o exercício consciente da

cidadania;

• Participar dos programas de formação continuada para Pedagogos;

• Contribuir para um bom relacionamento humano e na comunidade escolar;

• Integrar uma ação conjunta dando suporte a todos os elementos participantes da

ação educativa: Escola, Família e Comunidade;

• Sensibilizar a comunidade escolar na importância da “inclusão”, objetivando o

desenvolvimento sócio -cultural -afetivo dos educandos;

• Acompanhar normas de conduta dos alunos – direitos/ deveres e/ ou

procedimentos disciplinares do Colégio Estadual Maria de Jesus Pacheco

Guimarães de acordo com o Regimento e Regulamento Interno;

• Encaminhamento da ficha FICA (Ficha de Comunicação de Aluno Ausente);

• Controle, atendimento e orientações aos alunos, quanto às ausências e chegadas

atrasadas;

• Atendimento individual de alunos encaminhados pelos professores;

• Atendimento, informação e orientações aos pais sobre aspectos disciplinares e

rendimento escolar;

• Encaminhamento de alunos que necessitam de atendimento especial (sala de

recursos, psicóloga, ou psicopedagogo quando possível);

• Encaminhamento de alunos que apresentam conduta insatisfatória,a Patrulha

Escolar, Conselho Tutelar, etc;

• Acompanhamento da prática pedagógica dos professores, e dos livros de Registros

de Classe visando a melhoria do processo de ensino-aprendizagem;

• Acompanhamento das atividades dos laboratórios de Química, Física, Biologia e

Informática;

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• Promover ações pedagógicas para superação de todas as formas de preconceito,

discriminação racial e exclusão social;

• Participação da organização pedagógica da biblioteca;

• Acompanhamento do trabalho docente, quanto a reposição de aula;

• Controle e acompanhamento dos professores na Hora -atividade;

• Elaboração de gráficos do rendimento escolar procedendo análise dos mesmos de

forma a desencadear um processo de reflexão sobre eles junto a comunidade

escolar;

• Organização, elaboração e acompanhamento dos Exercícios Domiciliares,

coordenação e acompanhamento durante o desenvolvimento;

• Projetos Interdisciplinares; ( Leitura, Aluno nota 10, Turma nota 10,Momento Cívico,

etc;

• Organização, preparação e coordenação das Reuniões Pedagógicas;

• Organização e acompanhamento dos Conselhos de Classe, efetivando as

propostas de intervenções decorrentes do mesmo;

• Organização e acompanhamento dos Grupos de Estudos/ debates, oficinas

pedagógicas, troca de experiências, etc;

• Organização e acompanhamento das Adaptações Curriculares;

• Organização e coordenação na elaboração do Projeto Político Pedagógico da

Escola, bem como sua efetivação na prática;

• Orientação Profissional aos alunos do Ensino Médio;

• Participação do conselho escolar subsidiando teórica e metodologicamente as

discussões do mesmo quanto ao trabalho pedagógico escolar;

• Desenvolver palestras e atividades referentes aos temas:

• Sexualidade e DSTs(doenças sexualmente transmissíveis);

• Gravidez na Adolescência;

• Primeiros Socorros;

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• Drogas;

• Auto -estima;

• Hábitos de Estudos;

• Valores;

• Meio Ambiente.

8 MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 14 Guarapuava MUNICÍPIO: 0950 Guarapuava

ESTABELECIMENTO: 03540 Colégio Estadual do Campo Prof.ª Maria de Jesus PachecoGuimarães

ENDEREÇO: Rua Anadir Paulina Tonon, nº 01 Guará – Guarapuava/PR

TELEFONE: (42) 3649-1164

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano

TURNO: Noite MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASENACIONALCOMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 3 2

Ensino Religioso * 1 1 0 0

Geografia 3 3 4 3

História 4 4 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 24 24 23 23

PARTEDIVERSIFICADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

Subtotal 26 26 25 25

Total Geral 26 26 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

NRE: 14 Guarapuava MUNICÍPIO: 0950 Guarapuava

ESTABELECIMENTO: 03540 Colégio Estadual do Campo Prof.ª Maria de Jesus PachecoGuimarães

ENDEREÇO: Rua Anadir Paulina Tonon, nº 01 Guará – Guarapuava/PR

TELEFONE: (42) 3649-1164

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 ENSINO MÉDIO

TURNO: Noite MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASENACIONALCOMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 0 2 0

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Portuguesa 3 3 4

Matemática 4 2 3

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

Subtotal 23 23 23 23

PARTEDIVERSIFICADA

L.E.M. – Espanhol 4 4 4 4

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

Subtotal 6 6 6 6

Total Geral 29 29 29 29

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.*DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRARIO, NO CELEM.

OBS.: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS.

9 REFERÊNCIASARANHA, Mª.L. de A.; MARTINS, Mª.H.P. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2ª

edição revista e atualizada.

BOFF, Leonardo. Ética da vida, Brasília: Letra Viva, 2000.

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: orientações pedagógicas para os anos

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iniciais. Curitiba, Secretaria de Estado da Educação, 2010.

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demais elementos da proposta pedagógica. São Paulo: Scipicione, 2007.

GONH, Maria da Glória. Movimentos sociais e lutas sociais na História do Brasil.

São Paulo: Loyola, 2001.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO DO CAMPO. Secretaria de Estado da

Educação. Curitiba,2010

Lei nº 10741 de 3 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Brasília, 2003.

Lei º 8842 de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do

Idoso. Brasília, Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas

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LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós

– estruturalista. 8ª ed. Petrópolis. Vozes, 2007.

LÜCK, Heloisa. A escola participativa: O trabalho do gestor escolar. RJ: dp&a.

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fundamentação filosófica. Brasília, Distrito Federal. Novembro de 2004.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Conselho

Escolar e o respeito e a valorização do saber e da cultura do estudante e da

comunidade. Brasília, Distrito Federal. Novembro 2004.

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Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico -Raciais e para o

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REGO, T.C. Vygotski: uma perspectiva histórico- cultural da educação.

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SAVIANI, DERMEVAL. Pedagogia histórico -crítica - primeiras aproximações –

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