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COLÉGIO DE S.GONÇALO Gripe A (H1N1) PLANO DE CONTINGÊNCIA Ano Lectivo 2009 / 2010

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 COLÉGIO DE S.GONÇALO 

        

    

Gripe A (H1N1) PLANO DE CONTINGÊNCIA

   

Ano Lectivo 2009 / 2010  

  

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Plano de Contingência – Gripe A (H1N1) 2

INDICE 

1.Introdução ______________________________________________________ 3

2. Coordenador e Equipa Operativa __________________________________ 4

3. Cadeia de “Comando e Controlo” __________________________________ 5

4. Actividades Essenciais e Prioritárias _______________________________ 7

5. Medidas de manutenção da actividade escolar em situação de crise _____ 8

6. Medidas de Prevenção e Controlo da Gripe __________________________ 9

6.1. Informação e capacitação _____________________________________ 9

6.2. Medidas de higiene do ambiente escolar _______________________ 10

6.3. Medidas de isolamento e distanciamento social _________________ 11

7. Plano de comunicação __________________________________________ 12

8. Elaboração e divulgação do Plano ________________________________ 13

9. Avaliação _____________________________________________________ 13

10. Legislação e Documentação ____________________________________ 14

11. Medidas de Prevenção e Controlo em Meio Escolar_________________ 14

11.1.Alguns dados sobre o vírus H1N1 ____________________________ 16

11.2.Medidas gerais de higiene pessoal ___________________________ 18

11.3.Plano de Contingência na escola _____________________________ 20

11.4.Medidas a observar pelos docentes e auxiliares ________________ 21

11.5.Medidas a observar pela Instituição ___________________________ 22

11.6. Medidas Práticas de Higiene a Implementar ____________________ 23

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Plano de Contingência – Gripe A (H1N1) 3

COLÉGIO DE S.GONÇALO

PLANO DE CONTINGÊNCIA Gripe A (H1N1) 

1. Introdução As escolas e outros estabelecimentos de ensino assumem um papel muito

importante na prevenção de uma pandemia de gripe, pela possibilidade de

contágio e rápida propagação da doença entre os seus alunos e profissionais.

O Colégio de S. Gonçalo adoptou um conjunto de medidas de prevenção e

contenção desta doença, em estreita articulação com os pais ou encarregados de

Educação e as Autoridades de Saúde locais.

Conhecer as manifestações da doença, bem como as suas formas de transmissão,

constitui a melhor forma de, sem alarmismos, adoptar as medidas de prevenção

mais adequadas.

Neste sentido a nossa Escola elaborou um PLANO de CONTINGÊNCIA, que lhe

permitirá enfrentar, de modo adequado, as possíveis consequências de uma

pandemia de Gripe, em estreita articulação com as famílias, os serviços de saúde

e outras estruturas pertinentes da comunidade educativa.

O objectivo do Plano de Contingência é manter a actividade da escola, em face

dos possíveis efeitos da pandemia, nomeadamente o absentismo de professores e

alunos, auxiliares da acção educativa, outros funcionários e respectivas

repercussões nas actividades escolares, no ambiente familiar e social de toda a

comunidade educativa.

O Plano de Contingência considerado adequado neste momento, poderá ser

revisto e actualizado face a novas informações ou acontecimentos.

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As medidas necessárias, a sua calendarização, bem como as responsabilidades

de cada pessoa dentro da instituição, devem ser ajustadas aos diferentes cenários

de evolução da pandemia, a fim de assegurar que cada um saiba o que fazer em

situação de crise e o que esperar das acções desenvolvidas por si e pelos outros.

2. Coordenador e Equipa Operativa A Coordenação global do Plano será assumida pelo Director do Colégio de S.

Gonçalo, devidamente apoiado por uma Equipa Operativa em articulação com o

Centro de Saúde de Amarante, bem como com os pais dos respectivos alunos e

outras entidades pertinentes.

Coordenador: Director Monsenhor Clemente

Equipa Operativa: Director Pedagógico do Ensino Básico e Secundário: Dr. José Carlos Neves Delegado de Segurança: Prof. Júlio P. Carvalho Coordenador do Jardim de Infância: Educadora, Paula Fontoura Director Pedagógico da Creche / Jardim de Infância: Educadora, Rita Pereira Coordenador do 1º Ciclo: Profª. Teresa Carneiro Comissão da Saúde/Medicina do Trabalho: Clínica Médica de Saúde “ Nova Esperança” Comissão de Pais / Encarregados de Educação: Dr.ª Elisabete Fonseca, Prof. M. Viana Comissão Pessoal não Docente: Auxiliar Educativa, Aurora Cunha

Responsável da Cozinha: Rosa Reis

Serviços Administrativos: Rosário Aires

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3. Cadeia de “Comando e Controlo” Competências Coordenador do Plano de Contingência O Director é responsável pela implementação e coordenação do Plano de Contingência. Diligencia: • Garantir a normalidade, na medida do possível, das actividades lectivas; • O contacto com a linha 24 (808 24 24 24) no caso de suspeita de alunos com

gripe;

• O contacto com os Encarregados de Educação, no caso de suspeita de

alunos com gripe;

• A implementação das medidas que o Delegado de Saúde vier a aconselhar;

• O contacto com a DREN em caso de elevado absentismo e implementação

das directivas emanadas por este organismo;

• Definir, em conjunto com a Autarquia, medidas alternativas de fornecimento

de refeições aos alunos, no caso de encerramento da cantina;

• Ordenar o fecho da escola, de acordo com as recomendações das entidades

competentes.

Equipa operativa

• É responsável por organizar/controlar e executar, em articulação com o

Director e as Entidades Externas, todas as actividades previstas no Plano de

Contingência.

• O Delegado de Segurança, com o apoio do Coordenador da Educação para a

Saúde, monitoriza o cumprimento do plano, implementa o plano de prevenção

e elabora relatório mensal a entregar ao Coordenador do Plano de

Contingência. Mantém contacto com o elemento de apoio do Centro de

Saúde.

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• Apresenta o plano de contingência, organiza e implementa acções de

sensibilização a funcionários (docentes e não docentes).

• Os Coordenadores dos DT/coordenadores de ciclo bem como outros

Coordenadores/responsáveis neste estabelecimento de Ensino, mantém

informados os alunos, Pais e Encarregados de Educação e assistentes

operacionais, do desenvolvimento da Gripe A (H1N1), aplicam e asseguram o

cumprimento do Plano de Contingência.

• A Chefe dos Serviços Administrativos identifica as actividades prioritárias no

seu sector e organiza o serviço em conformidade. Monitoriza as faltas ao

serviço dos funcionários docentes e não docentes e mantém o Coordenador

do Plano de Contingência informado do número de faltas por motivo de gripe.

• A encarregada operacional responsável pelo serviço de apoio à docência

assegura-se que os funcionários cumprem as medidas de higiene definidas

no plano, bem como o acompanhamento dos alunos à sala de isolamento, em

estreita ligação com o Coordenador do Plano de Contingência.

• A cozinheira responsável pela cantina, em estreita ligação com o

Coordenador do Plano de Contingência, assegura-se que os funcionários

cumprem as medidas de higiene definidas no plano, mantém o Coordenador

do Plano de Contingência informado de todas as ocorrências e contactos com

a empresa que gere o refeitório nomeadamente, no que se refere à

continuidade do fornecimento dos géneros alimentares por parte dos

fornecedores.

• Os Coordenadores dos DT/coordenadores de ciclo bem como outros

Coordenadores/responsáveis neste estabelecimento de Ensino, mantém

informados os alunos, Pais e Encarregados de Educação e assistentes

operacionais, do desenvolvimento da Gripe A (H1N1), aplicam e asseguram o

cumprimento do Plano de Contingência.

Plano de Contingência – Gripe A (H1N1) 6

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• A encarregada operacional, responsável pelos materiais/despensa, mantém

os stocks dos produtos de higiene em quantidade suficiente para fazer face às

novas exigências e mantém informado o coordenador. 

 

          COORDENADOR DO PLANO DE CONTINGÊNCIA 

               Monsenhor Manuel Clemente               (Director) 

    EQUIPA OPERATIVA                       ENTIDADES EXTERNAS 

• Delegado de segurança  

• Centro de Saúde de Amarante   • Bombeiros Voluntários de Amarante

 • Coordenadores de ciclo

  • Câmara Municipal de Amarante

• Comissão da Saúde   • Comissão de Pais/Encarregados de Educação •Comissão Pessoal Não Docente (Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais)

• Empresa de higiene segurança • INEM

                                                                         4. Actividades Essenciais e Prioritárias Na fase pandémica da actividade gripal é previsível que surjam casos de

profissionais ou alunos doentes, com possível comprometimento da vida da escola

devido ao absentismo daí decorrente.

Perante um cenário de elevado absentismo dos professores ou outros

profissionais, as condições mínimas para assegurar o funcionamento da Escola,

são as seguintes:

Portaria (entrada principal , infantário e creche ) 3 Elementos

Bar 2 Elementos

Manutenção e limpeza/desinfecção das instalações e apoio às actividades lectivas 5 Elementos

Cantina ( refeitório e cozinha ) 8 elementos

Serviços administrativos 2 elementos

Em Articulação

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PBX 1 elemento

Cumprimento do Plano de Emergência e Evacuação da escola Todos os elementos presentes na escola

Para a manutenção das actividades consideradas essenciais, será assegurada a

entrada dos fornecedores de bens ou serviços, como por exemplo fornecedores de

artigos alimentares destinados à cantina e ao buffet, fornecedores de material de

higiene ou funcionário dos CTT, após informação considerada relevante e o uso de

máscara a ser disponibilizada na portaria.

O encerramento da escola será efectuado se determinado pelo Delegado de

Saúde, após avaliação epidemiológica da situação.

Em caso de encerramento, as actividades que necessitam de ser mantidas, se

possível, são as seguintes:

ACTIVIDADES Nº DE ELEMENTOS Direcção 1

Segurança (portaria) 1 Serviços Administrativos 1

PBX 1

5. Medidas de manutenção da actividade escolar em situação de crise

Em caso de ausência pouco significativa de professores, recorrer-se-á à

substituição de docentes.

No caso de o absentismo de professores ser elevado:

• Recorrer ao tele-trabalho através do e-mail ou da plataforma Moodle,

solicitando também a colaboração dos Pais/Encarregados de Educação na

realização das tarefas escolares;

• Reforçar as reservas de água engarrafada e de alimentos não perecíveis e

aumentar as reservas de produtos de higiene e limpeza;

Plano de Contingência – Gripe A (H1N1) 8

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• Assegurar a alimentação aos alunos

No caso do eventual encerramento do Estabelecimento de Ensino, fornecer-se-ão

aos Pais / Encarregados de Educação informações referentes ao período de

encerramento e a medidas de vigilância a adoptar, por escrito e através da página

do Colégio na Internet. 6. Medidas de Prevenção e Controlo da Gripe A Equipa Operativa do Colégio de S. Gonçalo considerou pertinentes as seguintes

medidas de prevenção:

6.1. Informação e capacitação No início de Setembro, serão agendadas acções/sessões de sensibilização e

esclarecimento sobre a doença, dinamizadas pelos Técnicos do Centro de Saúde,

Higiene e segurança de Amarante. CRONOGRAMA DE ACÇÕES A REALIZAR

Pessoal Docente e não Docente 9 de Setembro

PAIS / ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO - (nas reuniões de recepção aos Encarregados de Educação ) 31 de Agosto a 14 de Setembro

ALUNOS dos 5º,6ºe 10º anos 10 de Setembro

Secundário e restantes alunos (sessões por turma com o respectivo Director de Turma) 10 a 14 de Setembro

Nestas sessões, para além de toda a informação fornecida serão distribuídos

folhetos informativos.

Outra informação adicional poderá ser consultada na página do Colégio de S.

Gonçalo, na Internet.  

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6.2. Medidas de higiene do ambiente escolar

• Instalação de suportes em todos os blocos da Escola, para colocação de

soluções de limpeza das mãos à base de álcool e de lenços de papel.

• Nas casas de banho, serão instalados dispositivos para secar as mãos e

sabonete líquido.

• Junto dos locais de lavagem das mãos serão colocados cartazes informativos

acerca do procedimento a tomar.

• Os caixotes do lixo das casas de banho serão devidamente fechados (com

tampa e pedal)

• A limpeza e arejamento de todos os espaços utilizados pela comunidade

educativa serão feitos diariamente, como já é prática deste estabelecimento de

ensino.

• Elaboração de um documento de monitorização da manutenção, limpeza e

desinfecção das instalações do Estabelecimento de Ensino.

• Sempre que haja suspeita de infecção, o espaço e possíveis objectos serão de

imediato desinfectados. Durante a desinfecção o espaço estará interdito à

comunidade educativa.

• Limpeza de corrimãos e maçanetas de portas 3 vezes por dia a efectuar pela

assistente operacional de cada bloco.

• Cinco minutos antes do fim da aula, cada aluno e respectivo professor farão a

limpeza/desinfecção das suas mesas de trabalho com toalhetes de limpeza à

base de álcool.

• O professor será a pessoa responsável por deixar as janelas abertas durante

os intervalos.

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• A limpeza dos balneários do pavilhão desportivo será realizada de 90 em 90

minutos pelos assistentes operacionais responsáveis por esse espaço com

produtos à base de álcool.

• Nas salas de informática, serão desinfectados de 90 em 90 minutos todos os

teclados e ratos dos computadores, com produto de limpeza à base de álcool

pela assistente operacional de bloco.

6.3. Medidas de isolamento e distanciamento social

• Não será admitido neste Estabelecimento de Ensino, qualquer pessoa (alunos,

professores, funcionários ou outros profissionais) que manifeste febre ou outros

sinais de gripe, a fim de evitar o contágio de outras pessoas.

Em caso de dúvida a Equipa Operativa contactará a Linha de Saúde 24 (808

24 24 24 ), o Delegado de Saúde e/ou o Centro de Saúde.

• As pessoas eventualmente doentes serão encaminhadas para a “ Sala de

isolamento” que irá funcionar; uma sala no infantário, uma sala no berçário e outra

no bloco do internato, durante a permanência na escola até serem contactados os

respectivos Pais/Encarregados de Educação e/ou o Centro de Saúde de

Amarante.

• A sala de isolamento será utilizada apenas para este fim. Será limpa e arejada

regularmente e após a sua utilização por eventuais pessoas doentes. A porta

estará fechada e equipada com uma marquesa, um dispositivo dispensador de

solução anti-séptica de base alcoólica para a desinfecção das mãos, 1

termómetro, 1 pacote de máscaras e luvas.

• Numa situação de detecção da doença, os grupos considerados de risco

(grávidas, doentes portadores de doenças crónicas, idosos) serão retirados do

Estabelecimento de Ensino.

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• Sempre que seja identificada uma situação suspeita de doença, será contactada

a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) e serão seguidas as instruções transmitidas.

• A Equipa Operativa certificar-se-á de que a pessoa afectada não frequentará o

Estabelecimento de Ensino num período mínimo de 7 dias, ou até que lhe seja

dada alta clínica.

MEDIDAS A ADOPTAR NA SALA DE ISOLAMENTO:

1. Colocar uma máscara ao suspeito de infecção.

2. Proceder a um simples questionário, já anteriormente elaborado em parceria

com o Centro de Saúde de Amarante sobre possíveis viagens do próprio ou de

algum familiar ao estrangeiro, bem como sobre os sintomas que manifesta.

3. Verificar a temperatura corporal.

4. Após contacto com a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) seguir as orientações

emanadas.

7. Plano de comunicação

Até ao início de Setembro, o Coordenador do Plano de Contingência e a Equipa

Operativa elaborarão uma lista de todos os contactos telefónicos dos diferentes

parceiros, a qual estará disponível no PBX deste Estabelecimento de Ensino.

Dessa lista constarão, obrigatoriamente, as seguintes entidades:

• Centro de Saúde

• Bombeiros Voluntários de Amarante

• INEM

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• Autarquia

• Empresas que asseguram os Transportes Escolares

• Fornecedores de bens e serviços.

8. Elaboração e divulgação do Plano

Este Plano, desde a fase inicial, foi elaborado de acordo com as directrizes

emanadas pela Direcção-Geral da Saúde e articulado com o Centro de Saúde de

Amarante.

O Plano será divulgado na página do Colégio na Internet e explicado aos Pais e

Encarregados de Educação nas reuniões de recepção realizadas pelos Directores

de Turma em Setembro e em Reunião Geral aos restantes elementos do Colégio

(Professores e Funcionários). 9. Avaliação

O Plano será reavaliado e actualizado sempre que necessário em articulação com

o Centro de Saúde de Amarante e (nome da empresa de higiene e segurança).

Terminada a fase pandémica, a Equipa Operativa procederá à elaboração de um

relatório que evidencie os aspectos que correram bem e os que devam merecer

algum ajustamento.

Esta análise permitirá melhorar o Plano de Contingência e capacidade de resposta

a situações de crise que possam vir a ocorrer no futuro. Visto e actualizado face a

novas informações ou acontecimentos.

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10. Legislação e Documentação

Consulta em Anexo.

COLÉGIO DE S.GONÇALO

GRIPE A - H1N1

Medidas de Prevenção e Controlo em Meio Escolar

Informação para Professores, Pais e Alunos

 

Plano de Contingência – Gripe A (H1N1) 14

  

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Plano de Contingência – Gripe A (H1N1) 15

Ano Lectivo 2009 / 2010  NOTA INTRODUTÓRIA Desde o momento em que o número de pessoas contagiadas com o vírus da gripe

H1N1 em Portugal aumentou, e que o assunto da pandemia da gripe A começou a

ser falado em quase todos os noticiários, que vários pais nos têm contactado no

sentido de saber qual o plano de contingência desenvolvido por nós para fazer

frente a um eventual contágio de alunos a frequentar o colégio.

Por esse motivo, e porque se torna agora óbvio de que o eventual contágio será

sempre uma realidade, mais cedo ou mais tarde, vimos estabelecer um conjunto

de princípios e decisões no sentido de tentarmos por todos os meios possíveis

controlar um eventual contágio em meio escolar.

Desta forma elaborámos o presente documento que será a referência para os

procedimentos que irão ser adoptados no nosso estabelecimento de ensino.

OBJECTIVOS

O presente documento pretende elencar medidas de antecipação e gestão do

impacto duma eventual situação de gripe A nos Alunos e colaboradores do Colégio

S. Gonçalo, visando:

1. Preparar procedimentos para minimizar as condições de propagação da do

vírus e manter os serviços essenciais em funcionamento;

2. Preparar resposta às necessidades de informação, para o interior e para o

exterior da escola;

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11.1. Alguns dados sobre o vírus H1N1

a) O vírus H1N1 A gripe A é uma doença infecto-contagiosa que afecta o nariz, a garganta e a

árvore respiratória, provocada por um novo vírus da Gripe, o designado vírus da

gripe A(H1N1).

A principal característica deste vírus da Gripe A (H1N1) é ser um novo subtipo de

vírus que afecta os seres humanos, os quais não têm qualquer defesa por não

terem anticorpos contra ele. Por este motivo se diz que esta gripe é de contágio

fácil. Na realidade não é o contágio que é fácil, mas o nosso corpo que

desconhece este vírus.

Este novo subtipo, contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus

da Gripe, numa combinação genética nunca antes observada em todo o Mundo.

b) Transmissão A Gripe A transmite-se de pessoa a pessoa, através do contacto com indivíduos

doentes, desde os primeiros sintomas até cerca de 7 dias após o seu início, ou do

contacto com objectos ou superfícies contaminados pelo vírus.

O vírus encontra-se presente nas gotículas de saliva ou secreções nasais das

pessoas doentes, podendo ser transmitido através do ar, em particular em

espaços fechados e pouco ventilados, quando as pessoas doentes tossem ou

espirram no interior desses espaços.

O vírus pode, também, ser transmitido através do contacto das mãos com

superfícies, roupas ou objectos contaminados por gotículas de saliva ou secreções

nasais de uma pessoa doente, se posteriormente as mãos contaminadas entrarem

em contacto com a boca, o nariz ou os olhos. O vírus pode permanecer activo,

durante várias horas, em superfícies ou objectos contaminados.

Plano de Contingência – Gripe A (H1N1) 16

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c) Sintomatologia

A Gripe A apresenta, na maioria dos casos, uma evolução de baixa gravidade. No

entanto, têm sido registadas algumas situações de maior gravidade que

conduziram à morte.

Na gripe sazonal, regra geral, as crianças, as mulheres grávidas, os doentes

crónicos e debilitados e as pessoas idosas apresentam uma maior vulnerabilidade

à doença.

Contudo, a Gripe A, na Europa, tem atingido predominantemente os adultos

jovens, de ambos os sexos.

Os principais sintomas são semelhantes aos da gripe sazonal:

− Febre alta, superior a 38º, e repentina

− Tosse

− Dores de garganta

− Dores musculares

− Dores de cabeça

− Arrepios de frio

− Cansaço

− Diarreia ou vómitos; embora não sendo típicos da Gripe sazonal, têm sido

verificados em alguns dos casos recentes de infecção pelo novo vírus da Gripe

A(H1N1).

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11.2. Medidas gerais de higiene pessoal

a) Procedimentos

1. Cobrir a boca e o nariz quando se tosse ou espirra

Cobrir a boca e o nariz com lenço de papel, nunca com a mão. Colocar o lenço de

papel no caixote do lixo. No caso de não se poder usar lenço de papel, tapar a

boca com o antebraço. A seguir, lavar as mãos. A escola deve facilitar o acesso a

lenços de papel.

2. Lavar frequentemente as mãos

Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, ou com uma solução de base

alcoólica, em especial, após ter tossido, espirrado ou assoado o nariz, ou após se

terem utilizado transportes públicos ou frequentado locais com grande afluência de

público.

Como regra geral de higiene, devem lavar-se as mãos, igualmente, antes de

comer, antes e depois de preparar refeições, sempre que se utilize a casa de

banho, mexa em lixo, terra, detritos ou dejectos de animais. Sempre que se tenha

de servir comida, mudar fraldas ou mexer em brinquedos de utilização partilhada.

Fazer o mesmo, sempre que se cuide de pessoas doentes.

As crianças devem ser ensinadas a lavar as mãos, usando, de preferência

sabonete líquido, durante pelo menos 20 segundos. Na escola devem ser usadas

toalhas de papel ou secadores de ar quente para secar as mãos. As crianças

devem, também, ser ensinadas a não tocar com as mãos sujas na boca, olhos ou

nariz ( ZONA T).

Plano de Contingência – Gripe A (H1N1) 18

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3. Evitar o contacto com outras pessoas quando se têm sintomas de Gripe

Quando se têm sintomas de Gripe, deve guardar-se uma distância mínima de 1

metro, quando se fala com outras pessoas. O cumprimento com beijos ou abraços

deve ser evitado. Para obter informação sobre as medidas a adoptar, aconselha-

se o contacto com a Linha Saúde 24 – 808 24 24 24 ou a consulta do microsite da

Gripe em www.dgs.pt.

4. Evitar o contacto com pessoas que apresentem sintomas de Gripe

Deve evitar-se, sempre que possível, o contacto próximo com pessoas que

apresentem sintomas de Gripe. Em todas as situações evitar o contacto das mãos

com a ZONA T: OLHOS NARIZ E BOCA pois é pelas mucosas que o vírus penetra

mais facilmente no nosso corpo.

b) Procedimentos em actividades de lazer Devemos ter em mente que todos os cuidados devem ter por pano de fundo o

senso comum. Pretende-se com isto dizer que não há razão para as pessoas

ficarem em pânico e não saírem de casa, mas que, quando o fazem, devem ter os

cuidados de segurança mínimos.

Devem escolher os lugares mediante as condições de desenvolvimento da

pandemia, pois uma coisa é não haver ainda contágio frequente no nosso país e

outra é haver uma zona onde é público que já houve muitos contágios entre a

população. (exemplo: caso o contágio fácil esteja declarado deve-se evitar a

frequência de locais, que pelas suas características facilitem esse mesmo contágio

– espectáculos, centros comerciais de grandes dimensões, grandes ajuntamentos

públicos e/ou de diversão).

À parte esses cuidados, tem de haver outros cuidados em termos gerais: lavagem

frequente de mãos, principalmente depois de tocar zonas de possível contágio fácil

(botões elevador, corrimãos escadas, etc.) usar lenços de papel descartáveis, não

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beber água em bebedouros de jardins, e eventualmente usar toalhetes

perfumados (do tipo dos usados nas linhas aéreas) para eventualmente

desinfectar as mãos quando não haja instalações adequadas para lavar mãos.

Em todas as situações evitar o contacto das mãos com a ZONA T: OLHOS, NARIZ

E BOCA, pois é pelas mucosas que o vírus penetra mais facilmente no nosso

corpo.

11.3. Plano de Contingência na escola

a) Recepção de crianças; Como é óbvio, não podemos recusar a entrada de qualquer aluno inscrito no

colégio, sem uma razão para tal. Daí que seja da responsabilidade dos

encarregados de educação tomarem as medidas de precaução e não trazerem

para a escola os seus filhos quando eles apresentarem os sintomas nítidos

referidos no ponto 1. c) Sintomatologia.

Sempre que tal aconteça e sejam notórios os sintomas e o estado da criança ao

chegar ao colégio, esta será separada das restantes, os pais chamados para que

seja observada por um profissional de saúde, de forma a haver garantias de que

estamos perante um caso de gripe A.

b) Entrada de alunos após período de férias; Da mesma forma, no início do ano, após o período de férias, será da

responsabilidade dos pais dos alunos a ingressar no colégio, o facto de estarem

ou não em condições de frequência, ou seja, não apresentarem quaisquer

sintomas de infecção pelo vírus H1N1. De qualquer forma, sempre que haja

indicação de sintomatologia associada a um possível caso de infecção pelo vírus

H1N1, o procedimento a adoptar é exactamente o mesmo referido no ponto

anterior.

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c) Segurança de crianças com doenças crónicas; Será dado especial relevo à segurança de alunos que sofram de doenças

crónicas, visto que é este o grupo de maior risco de saúde ao contrair o vírus.

Desta forma, os alunos que sofram de diabetes, asma, bronquite asmática serão

objecto de atenção contínua. Também as turmas onde esses alunos estejam

inscritos serão objecto de maior atenção.

d) Medidas de higiene a desenvolver em ambiente de aulas; Deverão ser limpas as superfícies das mesas de trabalho, brinquedos e outros

objectos com um desinfectante ou detergente doméstico comum. Em turmas de

creche ou pré-escolar, em que os brinquedos são muitas vezes levados à boca

pelas crianças, devem ser passados por água limpa com alguma frequência, para

evitar a ingestão do produto de limpeza.

De igual modo, se deve proceder com as superfícies e objectos que entrem em

contacto com as mãos (ex.: puxadores das portas, corrimãos, etc.).

e) Medidas de higiene de carácter geral; Em termos gerais, iremos promover o arejamento dos espaços fechados da

escola: salas de aula, gabinetes e casas de banho, mantendo as janelas abertas,

sempre que tal se afigure possível.

11.4.Medidas a observar pelos docentes e auxiliares

a) Detecção de sintomatologia em alunos

Sempre que um aluno apresente febre durante a permanência na escola, deve

promover-se o seu afastamento das restantes crianças e contactados os pais, no

sentido de se promover a observação da criança por um profissional de saúde.

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Em caso de dúvida, é aconselhável ligar para a Linha Saúde 24 – 808 24

24 24.

b) Normas a observar Sempre que a Direcção ou os responsáveis pelos grupos de alunos / turmas

identifiquem uma situação suspeita de doença, de acordo com os sintomas atrás

descritos, designadamente a existência de sintomas de gripe após viagens ou

contactos próximos com pessoas que viajaram para zonas afectadas, será

contactada a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) e seguidas as instruções que nos

forem transmitidas.

11.5.Medidas a observar pela Instituição

a) Detecção de sintomatologia em colaboradores Sempre que um colaborador apresente sintomas de possível infecção pelo vírus

da gripe A, será mantido afastado do contacto com outros colaboradores e/ou

alunos, devendo ser observado por um profissional de saúde e realizado o

respectivo teste de despistagem. Em caso de dúvida, é aconselhável ligar para a

Linha Saúde 24 – 808 24 24 24.

b) Período de afastamento Até que a situação seja devidamente esclarecida pelos serviços de saúde estes

profissionais devem manter-se em casa.

c) Confirmação de Gripe A No caso de se confirmar a doença num profissional da escola ele não deve

comparecer na escola por um período mínimo de sete dias, ou até que lhes seja

dada alta clínica.

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d) Encerramento da Escola O encerramento da escola poderá estar indicado, se existir o risco de propagação

da doença, devido à existência de diagnósticos confirmado entre funcionários ou

alunos. Esta decisão, no entanto, só poderá ser tomada após uma adequada

avaliação epidemiológica, por parte dos serviços de saúde locais, do risco de

transmissão da doença à comunidade educativa.

11.6. Medidas Práticas de Higiene a Implementar

a) Após cada período de aulas, as salas deverão ser arejadas tendo em conta

os limites em termos de equilíbrio ambiental, diferentes em períodos de

inverno ou verão;

b) Limpeza de superfícies de contacto frequente, após cada período de aulas;

c) Nas casas de banho deverá haver uma preocupação na limpeza de

lavatórios, locais mais prováveis de transmissão de vírus;

d) Reforço das medidas de limpeza por parte da empresa de limpeza

contratada;

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Fonte: Organização Mundial Saúde

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