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COLÉGIO DE SÃO

FRANCISCO XAVIER

VISÃO,MISSÃO E AÇÃO

EDUCATIVA

“Façamos todos os esforços por

aperfeiçoar a educação e levá-la ao

grau de perfeição que é possível…”

REGULAMENTO

INTERNO

https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCKiWis-C6sYCFYGPFAodHr0O8w&url=https://sites.google.com/site/clunyreligion6/beata-ana-maria-javouhey&ei=LROtVejLJIGfUp76upgP&bvm=bv.98197061,d.d24&psig=AFQjCNHeTrcFporU4a0utJnvPfyP20oe9g&ust=1437492382473858

COLÉGIO DE S. FRANCISCO XAVIER

VISÃO, MISSÃO, AÇÃO EDUCATIVA

Índice APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................... 1

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 2

NOTA HISTÓRICA..................................................................................................................................... 4

IDENTIDADE ............................................................................................................................................. 6

IDEÁRIO – VISÃO EDUCATIVA ............................................................................................................. 8

PROJETO EDUCATIVO – MISSÃO EDUCATIVA ............................................................................... 12

REGULAMENTO INTERNO ................................................................................................................... 15

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 16

CAPÍTULO I – NATUREZA E FINALIDADE DO COLÉGIO DE SÃO FRANCISCO XAVIER .............. 18

SECÇÃO I – DEFINIÇÃO DA ESCOLA ......................................................................................... 19

SECÇÃO II – O MODELO EDUCATIVO DO C.S.F.X. .................................................................. 22

SECÇÃO III – A AÇÃO EDUCATIVA DO COLÉGIO................................................................... 23

CAPÍTULO II – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA DO COLÉGIO .................... 26

SECÇÃO I – ORGANOGRAMA ...................................................................................................... 27

SECÇÃO II – ENTIDADE TITULAR .............................................................................................. 28

SECÇÃO III – ÓRGÃOS DE DIREÇÃO .......................................................................................... 29

SECÇÃO IV – ÓRGÃOS DE ORIENTAÇÃO E COORDENAÇÃO EDUCATIVA ...................... 36

SECÇÃO V - ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA .................................................. 40

CAPÍTULO III – A COMUNIDADE EDUCATIVA ................................................................ 50

SECÇÃO I – AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE .................................................................. 51

SECÇÃO II – MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR .......................................................... 51

SECÇÃO III – OS ALUNOS ............................................................................................................. 52

SUBSECÇÃO I – QUESTÕES GERAIS .......................................................................................... 52

SUBSECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS .......................................................... 57

SUBSECÇÃO III – DEVER DE APRESENTAR UM PORTE DIGNO .......................................... 64

SUBSECÇÃO IV – DEVER DE ASSIDUIDADE ............................................................................ 65

SUBSECÇÃO V – DISCIPLINA ...................................................................................................... 70

SUBSECÇÃO VI – AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS......................................................... 79

SECÇÃO IV – OS PLANOS DE ESTUDO E A AÇÃO DOCENTE ............................................... 83


SUBSECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DO DOCENTE .......................................................... 86

SUBSECÇÃO III – DEVER DE ASSIDUIDADE DO DOCENTE .................................................. 93

SUBSECÇÃO IV – AVALIAÇÃO DOS DOCENTES ..................................................................... 93

SECÇÃO V – PESSOAL NÃO DOCENTE ...................................................................................... 95


SUBSECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DO CORPO NÃO DOCENTE .................................. 96

SUBSECÇÃO III – DEVER DE ASSIDUIDADE DO CORPO NÃO DOCENTE ........................ 100

SECÇÃO VI – OS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ............................................................. 101

SUBSECÇÃO I – QUESTÕES GERAIS ........................................................................................ 101

2

Regulamento Interno

Colégio São Francisco Xavier

SUBSECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

.......................................................................................................................................................... 101

SECÇÃO VII – ESTRUTURAS ASSOCIATIVAS ........................................................................ 105

SUBSECÇÃO I – QUESTÕES GERAIS ........................................................................................ 105

SUBSECÇÃO II – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ............... 106

SECÇÃO VIII – APOIO EDUCATIVO .......................................................................................... 107

SECÇÃO IX – VISITAS DE ESTUDO ........................................................................................... 109

SECÇÃO X – SUBSTITUIÇÃO DO DOCENTE TITULAR DE TURMA ................................... 111

SECÇÃO XI – QUADROS DE MÉRITO ....................................................................................... 111

SECÇÃO XII – ATIVIDADES EXTRACURRICULARES ........................................................... 114

CAPÍTULO IV – NORMAS ADMINISTRATIVAS .............................................................................. 116

SECÇÃO I – ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO ............................................................ 117

SECÇÃO II – REGIME DE FUNCIONAMENTO ......................................................................... 118

SECÇÃO III – CARTÃO ELETRÓNICO ....................................................................................... 122

SECÇÃO IV – NORMAS ADMINISTRATIVAS .......................................................................... 123

SECÇÃO V – INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS E SERVIÇOS DE APOIO .................................. 126

CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................... 128

ANEXOS ............................................................................................................. 133

REGRAS DE UTILIZAÇÃO DO REFEITÓRIO ............................................................................ 134

REGRAS PARA O CORREDOR .................................................................................................... 135

REGRAS NA SALA DE AULA ............................................................................................................ 135

REGRAS DE UTILIZAÇÃO DA REPROGRAFIA ................................................................................. 136

REGRAS DE PERMANÊNCIA NO RECREIO ..................................................................................... 136

REGRAS DE UTILIZAÇÃO DA SALA DE INFORMÁTICA ...................................................................... 136

REGRAS DE FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA ................................................................. 137

REGRAS DE FUNCIONAMENTO DAS EXPRESSÕES ....................................................................... 138

EXPRESSÃO FÍSICO-MOTORA E DESPORTO ESCOLAR ................................................................... 138

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Regulamento Interno


APRESENTAÇÃO

O Colégio de S. Francisco Xavier é um Colégio Católico, pertença da Congregação das

Irmãs de S. José de Cluny. É uma escola com quatro níveis de ensino: Creche, Pré-Escolar, 1.º

Ciclo e 2.º Ciclo do Ensino Básico. É Titular do Alvará nº 893, de 24 de setembro de 1946. A

Congregação é representada, no Colégio, pela representante da Entidade Titular.

A Diretora é designada pela Superiora Provincial, por tempo determinado, embora o

exercício das suas funções dependa da competente autorização da Secretária Regional da

Educação e da Entidade Titular.

2

Regulamento Interno


INTRODUÇÃO

“Façamos todos os esforços por aperfeiçoar a educação e levá-la ao grau de perfeição

que é possível…” (Ana Maria Javouhey, carta 113)

O Regulamento Interno do Colégio de São Francisco Xavier enquadra-se nas orientações

do Ministério da solidariedade e da Segurança Social bem como nos termos da Lei de Bases do

Sistema Educativo em vigor. Inspira-se nos princípios da Igreja para as escolas católicas, na

Proposta Educativa da Escola Cluny, no Projeto Educativo do Colégio e no Estatuto do Aluno

dos Ensinos Básico e Secundário. Orienta a vida interna do mesmo, de modo a que todos os

membros da Comunidade Educativa – Alunos, Pais e Encarregados de Educação, Docentes,

Técnicos e outros Funcionários – possam exercer, responsavelmente, as suas funções e contribuir

para o bom funcionamento do Estabelecimento de Ensino.

A origem da pedagogia dos Centros Cluny situa-se no início do século XIX. Neste

período, como sabemos, vive-se um movimento profundamente renovador de toda a história e

cultura europeia de ajustamento de políticas, devido às novas orientações da Revolução

Francesa. As grandes carências desta época influenciaram, de tal modo, Ana Maria Javouhey,

fundadora da Congregação de S. José de Cluny, que a levaram a conceber, através da educação,

um modelo de pessoa de acordo com a imagem e semelhança de Deus (Gen. 1, 26). Surge, deste

modo, no horizonte, um objetivo que dá sentido e significado a esta conceção educativa: formar

pessoas livres, capazes de discernir os melhores caminhos que conduzem o ser humano a Deus e

à verdade.

No ano de 2004, em Bangalore – Índia – foi realizado o primeiro Congresso Mundial de

Educação Cluny e promulgado o primeiro documento pedagógico de caráter oficial dirigido a

toda a Congregação de S. José de Cluny, constituído por um conjunto de princípios orientadores

dos intervenientes na educação. De modo constante, o Projeto Educativo da Congregação tem

vindo a promover, naqueles que têm a possibilidade de estudar ou de desenvolver atividades

formativas num colégio Cluny, a interligação e o comprometimento entre a cultura humana e a

mensagem cristã, apresentando caminhos de crescimento global para a pessoa nas dimensões,

pessoal, social, religiosa, artística e académica, para que, optando e comprometendo-se com os

princípios da visão cristã do mundo e da vida, chegue à realização plena e à felicidade.

O Colégio de S. Francisco Xavier, enquanto Colégio da Congregação de S. José de

Cluny, é herdeiro de uma tradição pedagógica secular. É ela, ainda hoje, que inspira e motiva a

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Regulamento Interno


praxis educativa e pedagógica nas várias vertentes desta instituição. Por essa razão, o esforço

quotidiano consiste em adequar ao contexto cultural e social em que vivemos, princípios perenes

da pedagogia Cluny.

O Projeto Educativo do Colégio de S. Francisco Xavier, documento aberto e em

constante aperfeiçoamento, tenta traduzir a dinâmica e a lógica intrínsecas da herança

pedagógica da Congregação, numa forma de proceder, que tem em conta o ambiente em que se

insere e tendo presente que, só conhecendo o meio, é possível adaptar-se a ele para o transformar

por dentro. Todas as dinâmicas que partem da ideia síntese “Estar em toda a parte onde há

sofrimento e dor, bem a fazer”, tomam Jesus Cristo como modelo de pessoa e multiplicam-se,

depois, em valores, atitudes e critérios que iluminam e orientam a nossa forma de ser, estar e

avaliar.

O Projeto Educativo foi fruto de um conjunto de muitas pessoas deste Colégio que, ao

longo dos últimos anos, dedicaram o melhor de si mesmas na sua elaboração. Estamos convictos

dos valores em que apostamos, pois consideramos que o mundo só pode ser mais justo se todos

nós formos melhores e ensinarmos os outros com o nosso testemunho.

4

Regulamento Interno


NOTA HISTÓRICA

O Colégio de S. Francisco Xavier é propriedade da Congregação de S. José de Cluny.

Ana Maria Javouhey, fundadora da Congregação, nasceu a 10 de novembro de 1779, em

Jallange – França. Foi batizada no dia seguinte, festa de S. Martinho, na Igreja de Seurre. O dia

do batismo sempre foi considerado por Ana Maria como o dia do seu aniversário. Por esse

motivo uma das grandes festas da Congregação e da Comunidade Educativa é o dia 11 de

novembro.

Ana Maria cresceu em plena Revolução Francesa, que alterou todos os padrões de vida da

época. Respondendo aos apelos interiores, tornou-se numa adolescente intrépida que, nesta

época conturbada pela Revolução, catequiza e ensina o que sabe às crianças, adolescentes e

jovens da sua aldeia e arredores, ocupa-se dos pobres e dos órfãos e protege os Padres proscritos.

É a jovem à escuta de Deus, consagrando-se a Ele numa doação sem limites. É a apostola de zelo

incansável, cujo exemplo arrasta e cuja voz nunca se cala. Depois de uma intensa procura da

Vontade de Deus a seu respeito, funda a Congregação de S. José a 12 de maio de 1807. Em 1812

abriu o 1º Noviciado em Cluny e a Congregação passou a chamar-se Congregação de S. José de

Cluny.

Rapidamente se expande em França ao serviço da Educação dos mais pobres,

implementando novos métodos pedagógicos, que foram de grande sucesso para a época.

Ana Maria Javouhey, sempre aberta aos sinais dos tempos que sabiamente perscruta, vive

atenta à voz de Deus que a habita. Em tudo procura descobrir e cumprir a Vontade Divina,

colaborando no plano Salvífico do Pai, seguindo os passos de Jesus Cristo.

A partir de 1817 iniciou-se a expansão da Congregação para fora das fronteiras da

França. E assim dá corpo à sua verdadeira Missão de ser uma Congregação Missionária. A

própria Fundadora esteve no Senegal, Gâmbia, Serra Leoa e Guiana (Maná). Ana Maria

Javouhey sente que Deus lhe confia um Carisma específico, para o serviço da Igreja e da

Humanidade. Para a Fundadora conhecer a Vontade de Deus sobre cada ser humano e cumpri-la,

é a mesma realidade.

Procura promover a dignidade de cada ser, num respeito profundo por todos e cada um,

investindo na formação integral da pessoa, no desenvolvimento de todas as suas potencialidades

e capacidades, independentemente da cor, etnia ou religião.

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Regulamento Interno


Ana Maria era a mulher forte, de inteligência esclarecida e intuições delicadas, duma

audácia sem precedentes, que sabia utilizar todos os meios ao seu alcance para conduzir a pessoa

à plenitude possível, concretizando assim a Vontade de Deus.

Aberta às ideias novas do seu tempo, ultrapassa-as muitas vezes, criando processos que

visam o desabrochar de potencialidades, a mudança de atitudes, a vivência de valores e a

aquisição de critérios e competências. Promove à sua volta um clima de confiança, de

crescimento espiritual e de respeito mútuo que dignifica a pessoa. Perante o que julga ser a

Vontade de Deus, não recua quando surgem as dificuldades, evidenciando uma Fé

inquebrantável e uma singular persistência.

“Fazer a Vontade de Deus é tudo”! É na procura e no cumprimento desta Vontade que

ela encontra Cristo através de tudo.

A sua fé descobre a Vontade Divina nos sinais dos tempos e nos apelos dos irmãos;

responde com uma generosidade sem limites; põe-se ao serviço de todos: crianças e jovens a

instruir, doentes abandonados a tratar, escravos a libertar, povos distantes a evangelizar.

Não trabalha só – colabora fraternalmente com todos os que Deus põe no seu caminho.

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Regulamento Interno


IDENTIDADE

O Colégio de S. Francisco Xavier e a sua Pedagogia

O Colégio de S. Francisco Xavier, com o alvará nº 893, de 24 de setembro de 1946,

propriedade da Congregação de S. José de Cluny, fundada em França em 1807, por Ana Maria

Javouhey, começou a funcionar no dia 6 de fevereiro de 1893. Nessa altura funcionava no

Edifício agora ocupado pela Escola Preparatória Roberto Ivens, na rua do Mercado. Mais tarde

passou para o antigo Hotel de S. Pedro. Passou ainda pelo Convento da Esperança e finalmente

em 11 de outubro de 1959 foram inauguradas as atuais instalações, na rua Agostinho Pacheco,

onde as aulas abriram a 15 de outubro do mesmo ano, sob a orientação dos Diretores Padre José

Gomes e Maria Luísa de Almeida Fernandes

É uma instituição da Congregação de São José de Cluny ao serviço da educação, a qual

tem por fio condutor a pedagogia Cluny, que assenta na pessoa, na personalidade, na visão

educativa e na vida de Ana Maria, fundadora da Congregação.

As conceções de escola de Ana Maria Javouhey são o cerne da educação Cluny. Esta

visão educativa recebe o seu cunho da personalidade forte da fundadora, sempre fiel, criativa e

religiosa, feita a partir da experiência e radicada na história, normativa e hierarquizada,

interdependente entre os níveis religioso, científico, artístico e escolar. É ainda uma pedagogia

de discernimento em diálogo, modelada pelas circunstâncias e inserida na vida humanista e

cristã.

Esta pedagogia é essencialmente religiosa, porque Deus é o fundamento da construção do

edifício pedagógico e humanista, uma vez que aposta no homem e nas suas múltiplas

possibilidades de manifestação e de ação.

É uma pedagogia fiel e criativa, porque fiel às fontes e à pessoa de Ana Maria, no

seguimento de Jesus Cristo, e criativa, porque tem sabido gerir com sabedoria e equilíbrio a sua

adaptabilidade à modernidade. “Sede do vosso tempo” – legado de Ana Maria à Congregação.

Mas ela é, também, uma pedagogia religiosa. Para Ana Maria, a Santa Vontade de Deus é

o fundamental. Assume essa vontade na sua forma de estar na vida, no discernimento, na prática

de tudo o que a possa tornar colaborante no Plano de Redenção Salvífica. É uma pedagogia

cristocêntrica, porque Cristo é o verdadeiro motor da sua forma de ser e agir. O seu programa de

vida, vida de serviço aos outros, lega-nos uma incondicional gratuidade pelo bem comum de

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Regulamento Interno


todos os seres. A pedagogia Cluny não é neutra: busca fundamentalmente a Vontade de Deus e a

felicidade da Humanidade.

A pedagogia Cluny é normativa e hierarquizada. Todos os intervenientes no ato educativo

estão sujeitos a regras, que ditam a ordem e o método. Uma instituição hierarquizada, com uma

estrutura forte, dá mais garantias de sucesso.

A nossa pedagogia assenta em três vetores:

a) Vetor Escola – visa uma educação para a Excelência do saber em todos os domínios;

as novas metodologias com caráter sistemático e crítico; o valor a vivenciar em cada

ano.

b) Vetor Católico – visa o estudo, aprofundamento e reflexão das Verdades da Fé

Católica; a vivência dos conteúdos da Fé e Moral Católicas; as celebrações dos

mistérios da Fé.

c) Vetor Cultural – visa aprofundar um Tema Cultural, escolhido anualmente, de grande

abrangência multidisciplinar, que permita à comunidade educativa uma visão

específica da sua missão no mundo.

O Colégio oferece diversas Atividades Extracurriculares de Enriquecimento e formação

global, distribuídas por diferentes núcleos:

Artístico

Musical

Tecnológico

Comunicação

Desportivo

Religioso

Outros

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Regulamento Interno


IDEÁRIO – VISÃO EDUCATIVA

“Tenhamos somente em vista a glória de Deus e a salvação do mundo. Que todasas

nossas ações tendam para este nobre fim.” (Ana Maria Javouhey, Carta 577)

O Colégio de S. Francisco Xavier é uma escola católica. Como Colégio da Congregação

de S. José de Cluny, a instituição sente-se identificada com os princípios educativos que dão

prioridade à dignidade da pessoa humana em todas as suas dimensões. Nesta linha de orientação,

o Colégio de S. Francisco Xavier reconhece como suas fontes primordiais:

A Bíblia.

Os documentos da igreja sobre educação.

A ação e testemunho de vida da Fundadora.

O carisma da Congregação.

A tradição documental da congregação.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem.

No seguimento de Ana Maria Javouhey, as Irmãs de S. José de Cluny, herdeiras deste

património tão rico e extraordinário, alicerçam a ação educativa nas seguintes dimensões:

1. Ontológica

Os educadores empenham-se em colaborar com o educando no desenvolvimento de todas

as suas potencialidades de caráter transcendente e humano, concretamente no:

Saber Ser – Tomar consciência da sua dignidade de pessoa, e da pessoa única que

é, feita à imagem e semelhança de Deus, consciente de que os dons que possui lhe

foram dados para um mais qualificado serviço à Humanidade e Glória de Deus.

Saber Fazer – Apropriar-se das competências essenciais e torná-las operativas,

realizando a unidade do pensamento e da ação nas diferentes áreas do saber:

o Religioso e Humanístico

o Histórico

o Científico e Técnico

o Poético

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Regulamento Interno


Saber Estar – Adquirir a convicção e a prática de que o homem é um ser em

relação e que só se realiza como pessoa, na medida em que se relaciona

afavelmente com os outros na situação em que lhe cabe viver.

2. Axiológica

Os educandos são orientados para a vivência dos valores de transcendência e humanidade

que dignificam a pessoa e lhe conferem autoridade moral:

Verdade e justiça.

Autonomia, liberdade e responsabilidade.

Audácia e persistência.

Criatividade e participação.

Solidariedade e fraternidade.

Autoestima e respeito pelos outros.

Amor gratuito, amor ao trabalho.

Cultivo pela vida interior.

Escuta e diálogo franco e aberto.

3. Noológica

Visa-se, neste domínio, uma educação para a excelência do saber, investindo na aquisição

de competências que tornem o educando flexível e atuante capaz de responder aos desafios da

modernidade. É intenção dos educadores do Colégio São Francisco Xavier conduzi-lo, através

duma investigação de qualidade, à apropriação sedimentada do conhecimento integrado numa

compreensão espiritual. O educando deverá equacionar os binómios:

Fé e cultura.

Ciência e tecnologia.

Investigação e conhecimento.

Criatividade e preservação.

Na pedagogia Cluny, aposta-se profundamente na autodeterminação e no autodomínio: o

aluno tem de aprender a conhecer-se e a saber educar a sua forma de ser e de estar. A pedagogia

Cluny educa para a liberdade, considerada como autodeterminação pelo Bem.

Esta pedagogia tem em vista o cuidado da linguagem, a temática dos assuntos das

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Regulamento Interno


conversas e o comedimento de atitudes. Só uma pessoa devidamente contida e construtiva

poderá desenvolver condições para a criação de um ambiente de qualidade em que todos se

sintam bem e para a formação de cidadãos responsáveis na sociedade do amanhã. Assim,

educamos através da responsabilização na realização de tarefas, para a aquisição de hábitos

responsáveis do educando.

A pedagogia Cluny é humanista cristã. Tem como ideal a conformidade do homem com

Jesus Cristo.

A pedagogia Cluny pretende preparar a pessoa humana para a vida, que seja fruto da

reflexão, do discernimento e das decisões responsáveis. Trata-se, portanto, de uma pedagogia

que procura formar em plenitude para ser um agente de transformação da sociedade, que crie as

condições para que o mundo humano seja mais divino, através de formas expressas de

gratuidade. Interessa estarmos atentos à presença de Deus em nós, para que se alcance a Verdade

Revelada e o Dogma feito Magistério da Igreja. Só assim o educando poderá chegar à

interioridade da vida. À pedagogia Cluny interessa desenvolver o método mais eficaz para o

aluno aprender o saber, o saber ser e estar e o saber fazer.

Este percurso de descoberta de si, dos outros, do mundo e de Deus, na vida do educando

passa pela importância do investimento familiar e escolar nos primeiros anos de vida.

Desde cedo Ana Maria Javouhey percebeu a importância de apoiar as famílias neste

processo educativo proporcionando meios que estimulassem o crescimento cognitivo, o

desenvolvimento da linguagem, habilidades motoras, adaptativas e aspetos sócio emocionais,

que foram rampa de lançamento para uma vida escolar bem-sucedida e relações sociais

fortalecidas.

O Colégio S. Francisco Xavier pretende, assim, que o espaço Creche seja um ambiente

acolhedor e dinamizador de aprendizagens, onde cada criança se possa desenvolver de forma

global, adequada e harmoniosa. Um local onde se sintam amadas e seguras, onde tenham

oportunidades para brincar, desenvolver a sua autoestima, curiosidade e ímpeto exploratório. Um

espaço que prime pela qualidade das relações, das rotinas e atividades, onde a família encontre

resposta válida às suas necessidades e interesses cooperando sempre connosco nesta arte de bem

educar. Pretendemos com a resposta social Creche, que se destina a crianças dos 4 meses aos 3

anos de idade:

1. Proporcionar um atendimento individualizado da criança, num clima de bem-estar e

segurança afetiva e física prestando serviço de cuidados de higiene, conforto, saúde

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Regulamento Interno


acompanhamento familiar, tempos de repouso, alimentação, atividades de enriquecimento

pedagógico, lúdicas, passeios;

2. Colaborar no despiste de qualquer inadaptação fazendo o devido encaminhamento;

3. Promover a participação ativa das famílias das crianças ou seus representantes legais na

partilha de cuidados e responsabilidades ao longo de todo o processo educativo.

4. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento da Creche.

Finalmente, a pedagogia Cluny é uma pedagogia do exemplo Crístico. O educador,

docente e não docente, tem uma missão exemplar, por isso, dele se espera um estilo de ser e um

comportamento coerentes com a respetiva função. Alguém que promove o desenvolvimento de

relações de confiança e de prazer através de atenção, gestos, palavras e atitudes. Alguém que

estabeleça limites claros e seguros. Alguém verbalmente estimulante, com capacidade de

empatia e de responsabilidade. Alguém com capacidade de criar uma atmosfera interpessoal

agradável, que assegure a construção de relações harmoniosas entre profissionais, com as

famílias e a comunidade.

Nesta pedagogia, o êxito da educação depende muito da qualidade humana, científica,

moral e cristã do educador.

A Escola é o que forem os seus educadores e os alunos serão o que forem os seus

modelos. Os educadores só terão autoridade se o que quiserem transmitir for, em primeiro lugar,

vivido por eles.

“Instruí bem os educadores, pensem que a menor negligência da nossa parte se torna

culpada, pois a nossa missão é por assim dizer divina.” (Ana Maria Javouhey, carta 108)

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Regulamento Interno


PROJETO EDUCATIVO – MISSÃO EDUCATIVA

“Procuremos todos os meios de melhorar, aperfeiçoar e despertara emulação das

crianças que são confiadas aos nossos cuidados”. (Ana Maria Javouhey, Carta 108)

Projeto Educativo

A missão dos educadores é fazer com que o Educando seja o Sujeito e Agente da sua

própria formação, que se desenvolve nas vertentes:

1. Pessoal

O educando deve, ao longo da frequência do Colégio:

Tomar consciência da sua dignidade de pessoa e filho de Deus.

Assumir a responsabilidade dos seus atos.

Autodeterminar-se de forma consciente e livre pelos valores humanos e cristãos.

Capacitar-se de que tem de ser dom e serviço ao outro.

2. Social

De forma a preparar-se para a vida em sociedade, deve o educando:

Cultivar as relações de afabilidade, amizade, gratuidade e interajuda.

Comprometer-se, de forma participativa e dinâmica, na vida escolar.

Superar as pressões sociais, culturais e políticas que são contrárias aos valores que

o enobrecem.

Consciencializar-se do dever moral de partilhar saberes e competências.

Solidarizar-se com os grupos menos favorecidos, colaborando na sua humanização.

Abrir o coração e a mente ao respeito profundo pelas diferenças étnicas, culturais,

artísticas e religiosas de cada povo.

Sentir-se construtor duma cidadania comunitária, nacional, europeia e planetária,

respeitando as identidades regionais e nacionais, e fazendo esforços pela

implementação da Paz e da Harmonia, de acordo com as suas possibilidades.

3. Religiosa

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Regulamento Interno


O Colégio de S. Francisco Xavier pretende formar os seus educandos no sentido cristão

da vida, para isso as crianças devem:

Dizer sim a Deus.

Investir na formação religiosa séria e atualizada em ordem ao testemunho da fé no

meio em que vive.

Criar espaços de oração pessoal e em grupo.

Desenvolver uma devoção especial a Nossa Senhora.

4. Cultural

Enquanto escola cultural, na senda de uma formação integral do educando, pretende o

Colégio de São Francisco Xavier:

Proporcionar a apropriação crítica, abundante e criativa de bens e valores culturais

da comunidade nacional e humana.

Promover o alargamento cultural através da investigação e aprofundamento de um

tema cultural, que extrapola os programas curriculares e permite uma visão

holística e um conhecimento globalizante.

Promover a capacidade de distinguir entre o Ter e o Ser e o de preferir o Ser ao Ter.

Desenvolver a capacidade de distinguir entre a quantidade e a qualidade e preferir a

qualidade à quantidade.

Criar condições de satisfação e alegria ao educando permitindo-lhe desenvolver

todas as potencialidades em ordem à sua formação integral.

5. Comunidade Religiosa

O Colégio de São Francisco Xavier integra uma comunidade religiosa da Província

Portuguesa da Congregação das Irmãs de S. José de Cluny. Como traços caracterizadores, esta

comunidade:

Revela uma vida de serviço simples e alegre, sem interesses pessoais.

Exprime visivelmente a vida da Igreja, que é oração, trabalho e amor.

Ilumina o serviço que presta com a força e a delicadeza da consagração religiosa,

vivida em fraternidade.

Testemunha que a escola Católica é um lugar privilegiado de Evangelização e de

Ação Pastoral.

6. Comunidade Educativa

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Regulamento Interno


A par da Comunidade Religiosa existe a Comunidade Educativa. Esta é constituída por

crianças, pais, professores, educadores não docentes e comunidade religiosa.

Rege-se esta comunidade educativa por princípios de sã convivência, que devem atender

aos seguintes pressupostos:

Os pais são os primeiros responsáveis pela Educação dos seus filhos.

Ao confiarem ao Colégio a sua formação, não se demitem dos seus deveres e

responsabilidades.

Considerando o contato regular com os Pais, essencial ao processo educativo, visa-se

uma educação conjunta coerente.

Atendendo à responsabilidade que os Pais têm na educação, são incentivados à

colaboração com a Direção do Colégio, principalmente através da Associação de Pais

e à participação ativa na vida da Escola.

Os Pais são peça fundamental para a criação da Harmonia e da Paz, proveniente da

vivência conjunta dos Valores preconizados no Ideário e Projeto Educativo.

Para que estes pressupostos possam ser viabilizados, é intenção formar a Comunidade

Educativa mediante:

Acolhimento de qualidade.

Contatos individuais.

Ações de formação científica, pedagógica e espiritual.

Celebrações comunitárias da Fé.

15

Regulamento Interno


REGULAMENTO INTERNO

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Regulamento Interno


INTRODUÇÃO

A missão do Colégio torna-nos corresponsáveis pela sua gestão e pela sua orientação,

tendo em linha de conta a Identidade, o Ideário e o Projeto Educativo. Em todas as dimensões,

aquilo que nos une é o objetivo de partilhar, de forma transparente, recursos e decisões e,

igualmente, discernir os procedimentos convenientes para alcançar essas finalidades.

Esta missão supõe uma rede de relações pessoais de qualidade entre todos os membros da

comunidade educativa e, ao mesmo tempo, implica uma resposta conjunta às novas necessidades

da educação.

Em qualquer comunidade há necessidade de estabelecer um quadro geral de princípios e

normas de funcionamento e de convivência de todos os agentes. Este Regulamento define o

regime de funcionamento do Colégio e de cada um dos seus órgãos de administração e gestão,

bem como os direitos e os deveres dos membros da Comunidade Escolar.

Apresenta-se, portanto, como um conjunto de normas fundamentais, que visam o

cumprimento dos objetivos que esta Instituição se propõe atingir.

Deve ser interpretado como garantia do bom funcionamento desta Instituição e observado

num clima de responsabilidade e colaboração total, por todos os intervenientes, no processo

educativo que a mesma desenvolve.

A Direção do Colégio dá-lo-á a conhecer a todos os elementos da Comunidade Educativa

da forma que entender mais oportuna e conveniente.

A decisão sobre a revisão, alteração e atualização deste Regulamento será da competência

da Direção, que o fará sempre que o entenda necessário.

O Regulamento Interno desta Instituição pretende atualizar todo este conjunto de

dinâmicas a implementar e a concretizar na comunidade educativa.

O Regulamento Interno, para além dos seus efeitos próprios, deve proporcionar a

assunção, por todos os que integram a vida da escola, de regras de convivência que assegurem o

cumprimento dos objetivos do Projeto Educativo, a harmonia das relações interpessoais e a

integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos alunos, a preservação

da segurança destes e do património da escola e dos restantes membros da comunidade

educativa, assim como a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

No Capítulo I apresentam-se os elementos essenciais que identificam esta Instituição de

ensino os quais devem ser lidos em conjunto com o previsto no Ideário e Projeto Educativo, no

Plano Geral de Formação para o Ensino de Creche, Pré-Escolar e Básico.

17

Regulamento Interno


A organização pedagógica e administrativa do Colégio é apresentada no Capítulo II.

Para além do organograma, são apresentados todos os órgãos existentes no Colégio, a saber,

Órgãos de Direção, Órgãos de Apoio Pedagógico e Órgãos de Apoio Administrativo.

O Capítulo III ocupa-se da comunidade educativa. Alunos, Professores, Pais e

Encarregados de Educação e Pessoal Não Docente merecem um tratamento específico, pois são

objeto de direitos e deveres consagrados na lei vigente.

Já no Capítulo IV são abordadas as normas administrativas que permitem o

funcionamento do Colégio.

As disposições finais surgem no Capítulo V.

A elaboração deste Regulamento foi coordenada pela Direção do Colégio e teve em linha

de conta o contributo prestado por toda a comunidade educativa, de acordo com a sua esfera de

influência.

A legislação utilizada para a elaboração do presente Regulamento é a legislação que até à

data se encontra em vigor.

18

Regulamento Interno


CAPÍTULO I – NATUREZA E FINALIDADE DO COLÉGIO DE

SÃO FRANCISCO XAVIER

19

Regulamento Interno


SECÇÃO I – DEFINIÇÃO DA ESCOLA

Artigo 1.º

(Sede, Criação e Reconhecimento)

1. O Colégio de São Francisco Xavier, adiante designado por C.S.F.X, sito na Rua Agostinho

Pacheco, Apartado 1393, código 9501-801 – Ponta Delgada – Açores, é uma Instituição

Privada de Utilidade Pública sem fins lucrativos. Para efeitos do Decreto-Lei nº 140-D/86,

de 14 de junho e do Decreto-Lei nº 295/86 de 19 de setembro, como Estabelecimento de

Ensino Particular, enquadra-se nos objetivos do Sistema Educativo, pelo que goza das

prorrogativas das Pessoas Coletivas de Utilidade Pública e é abrangido pela Lei nº 2/78, de

17 de janeiro, conforme estabelece a lei nº 9/79, de 19 de março e o Decreto-Lei no 553/80

de 21 de novembro, aplicado à Região pelo Decreto Regulamentar Regional nº 35/81/A, de

21 de julho.

2. O C.S.F.X pertence à Província Portuguesa da Congregação de S. José de Cluny,

reconhecida como pessoa coletiva religiosa, sem fins lucrativos, e goza de personalidade

jurídica de acordo com as leis em vigor.

3. O C.S.F.X funciona sob a tutela institucional da Província Portuguesa da Congregação de S.

José de Cluny, adiante designada por Entidade Titular.

4. À Entidade Titular cabe nomear a Direção do Colégio que será constituída pela Diretora

Pedagógica e pela Superiora da Comunidade Religiosa, que é representante da Entidade

Titular.

Artigo 2.º

(Personalidade Jurídica e Paralelismo Pedagógica)

1. O Colégio de São Francisco Xavier é um colégio particular que goza de personalidade

jurídica e de paralelismo pedagógico total, concedido anualmente.

20

Regulamento Interno


Artigo 3.º

(Lotação)

1. A sua lotação, que consta no Alvará nº 893, foi fixada em 722 alunos, homologada por

Despacho de 1 de agosto de 81.

2. O Colégio, na resposta social de Creche, conta com lotação de 74 crianças.

Artigo 4.º

(Níveis de Ensino e Regime de Funcionamento)

1. O ensino ministrado no Colégio ajusta-se à legislação em vigor, às orientações dimanadas

do Ministério da solidariedade e da Segurança Social, da Secretaria Regional da Educação e

Formação e do Carisma da Congregação.

2. O C.S.F.X ministra quatro níveis de ensino: Creche, Pré-Escolar, 1º Ciclo do Ensino Básico

e 2.º Ciclo do Ensino Básico.

3. A Educação Pré-Escolar, 1º Ciclo e 2º Ciclo do Ensino Básico funcionam em regime de

Contrato Simples.

4. A Creche funciona no mesmo edifício que os outros três níveis de ensino.

Artigo 5.º

(Patronos do Colégio)

1. Os Patronos do Colégio são S. José, Ana Maria Javouhey, fundadora da Congregação de S.

José de Cluny, e S. Francisco Xavier, padroeiro do Colégio, cujas celebrações são a 19 de

março, 10 de novembro e 3 de dezembro, respetivamente.

2. Celebra-se ainda o aniversário do Batismo de Ana Maria Javouhey a 11 de novembro – Dia

da Comunidade Educativa.

21

Regulamento Interno


Artigo 6.º

(Âmbito deste Regulamento)

Este Regulamento deve ser conhecido, respeitado e seguido por todos os elementos da

Comunidade Educativa.

Qualquer elemento da Comunidade Educativa deve incentivar a que todos procedam de

acordo com o estabelecido.

A Comunidade Educativa do Colégio de S. Francisco Xavier é composta por:

Educandos – são os primeiros agentes da construção da nossa Comunidade Educativa.

O nosso objetivo é contribuir para a formação integral de cidadãos, nas vertentes

cognitiva, moral/religiosa, física, social…; ou seja no saber ser, estar e fazer.

Pais/Encarregados de Educação – são os primeiros responsáveis pela educação dos

seus filhos. Ao optarem pelo nosso Colégio, estão a optar por um Regulamento

Interno, Projeto Educativo e Plano Anual de Atividades, comprometendo-se a

colaborar ativamente na educação que esta Instituição desenvolve.

Pessoal docente – educadores que, pelo testemunho pessoal, empenho e competência

profissional, colaboram na formação integral dos alunos.

Pessoal não docente – elementos de ajuda e apoio que, a seu modo e no desempenho

das suas tarefas, se integram na missão educativa do Colégio.

Qualquer outro elemento que, temporariamente, colabore na formação dos alunos.

Deve conhecer o Projeto Educativo, respeitá-lo e testemunhá-lo (pelo menos enquanto

estiver a intervir no processo de formação/crescimento dos alunos).

Visitantes e utilizadores das instalações e espaços escolares do Colégio.

Artigo 7.º

(Objetivo deste Regulamento)

1. O Regulamento Interno da escola tem por objetivo:

a) O desenvolvimento do disposto na presente lei e demais legislação de carácter

estatutário.

b) A adequação à realidade da escola das regras de convivência e de resolução de conflitos

na respetiva comunidade educativa.

22

Regulamento Interno


c) As regras e procedimentos a observar em matéria de delegação das competências da

Diretora, previstas neste Estatuto, nos restantes membros do órgão de administração e

gestão ou no conselho de núcleo.

2. No desenvolvimento do disposto na alínea b) do artigo anterior, o Regulamento Interno da

escola pode dispor, entre outras matérias, quanto:

a) Aos direitos e deveres dos alunos inerentes à especificidade da vivência escolar.

b) À utilização das instalações e equipamentos.

c) Ao acesso às instalações e espaços escolares.

d) Ao reconhecimento e à valorização do mérito, da dedicação e do esforço no trabalho

escolar, bem como do desempenho de ações meritórias em favor da comunidade em que

o aluno está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela.

3. O presente Regulamento recolhe o conjunto de normas e orientações que regulam o

funcionamento ordinário do Colégio nos seus aspetos mais importantes.

4. O Regulamento Interno da escola é elaborado nos termos da legislação regional e nacional

em vigor, devendo nessa elaboração participar a comunidade educativa, em especial através

do funcionamento do conselho geral.

5. O Regulamento Interno é publicitado no Portal das Escolas e na escola, em local visível e

adequado.

SECÇÃO II – O MODELO EDUCATIVO DO C.S.F.X.

Artigo 8.º

(Modelo Educativo)

1. O C.S.F.X é um Colégio Católico, segundo o que estabelece o Código de Direito Canónico

no Cânon 803, e propõe-se promover o pleno desenvolvimento da personalidade dos alunos,

isto é, a sua educação integral.

2. Este modelo de educação integral está descrito no Ideário e Projeto Educativo do C.S.F.X, e,

ano a ano, a Comunidade Educativa deve aprofundar alguns dos seus aspetos e adequá-los à

realidade do Colégio e à sociedade civil em que está inserida, elaborando, para isso, o

respetivo Plano Anual de Atividades.

23

Regulamento Interno


3. A educação integral que o Colégio promove inspira-se na conceção cristã do homem, da

vida e do mundo e pretende preparar os alunos para participarem ativamente na

transformação e no melhoramento da sociedade, seguindo as orientações da Igreja e da

Congregação a que esta Instituição pertence.

4. O Colégio oferece a todos os alunos a possibilidade de orientarem a sua própria existência

segundo os princípios do Evangelho, designadamente, da solidariedade, do respeito, da

liberdade, da cidadania e da ecologia.

5. O projeto de educação integral da escola inclui respostas às inquietações religiosas e

pastorais dos professores, das famílias e dos alunos crentes, promovendo serviços do

despertar da fé, catequese, Educação Moral e Religiosa Católica e convívios formativos.

6. A proposta religiosa do C.S.F.X é a própria proposta religiosa da Igreja Católica e deverá ter

sempre uma oferta que respeite a liberdade dos alunos, professores e famílias.

7. A inserção efetiva na realidade sociocultural portuguesa e o compromisso com a

comunidade são, também, expressão concreta da identidade cristã e da vocação

evangelizadora do C.S.F.X.

8. O C.S.F.X está aberto a todos os que procurem a educação que nele é ministrada e oferecida,

sem qualquer discriminação, a toda a sociedade como uma comunidade de interesses

comuns e onde todos os que nela participam aceitem e respeitem o Ideário e Projeto

Educativo e se sintam corresponsáveis.

SECÇÃO III – A AÇÃO EDUCATIVA DO COLÉGIO

Artigo 9.º

(Programação)

1. A programação da ação educativa do Colégio inspira-se no seu Ideário e Projeto Educativo.

Torna-se no critério único de atuação de todos os setores de atividade do Colégio e dá

coerência e continuidade ao trabalho realizado por toda a Comunidade Educativa.

2. A programação da ação educativa do Colégio formaliza-se através de instrumentos

reguladores da atividade educativa para a Creche, para a Educação Pré-Escolar,1º Ciclo e 2º

Ciclo do Ensino Básico incluídos no Plano Geral de Formação.

24

Regulamento Interno


3. O Plano Geral de Formação para os Ensinos de Creche, Pré-Escolar, 1º Ciclo e 2º Ciclo do

Ensino Básico é um instrumento de gestão pedagógica, que permite a concretização do

Projeto Educativo de Escola e define, em função do Currículo Regional, o nível de

prioridades da escola face ao seu contexto.

4. Plano Geral de Formação para os Ensinos de Creche, Pré-Escolar, 1º Ciclo e 2º Ciclo do

Ensino Básico procura estabelecer prioridades de atuação ao nível das competências

essenciais e transversais, proporcionando uma visão global das situações e uma construção

interdisciplinar e integrada dos saberes.

5. Plano Geral de Formação para os Ensinos de Creche, Pré-Escolar, 1º Ciclo e 2º Ciclo do

Ensino Básico pressupõe, dentro dos limites estabelecidos a nível regional, uma nova visão

do currículo, que defina como prioritário o papel da escola e dos professores, o qual não se

deve limitar à mera execução de princípios pré-definidos, mas participar ativamente nos

campos da gestão curricular.

6. A responsabilidade direta dos educadores e professores insere-se prioritariamente na

organização e orientação do processo de ensino-aprendizagem, convenientemente definido e

planificado ao nível do Projeto Pedagógico de Creche e o Plano Anual de Turma e de Grupo

para os Ensinos Pré-Escolar e Básico, que é um elemento primordial da gestão do currículo

porque, gerir o currículo, significa canalizar cada situação e diversificar as práticas e

metodologias de ensino, para que todos aprendam.

7. O Plano Geral de Formação da Escola é o documento que adequa o Projeto Educativo à

realidade da escola e o torna mais operativo e eficaz.

8. O Plano Geral de Formação é um instrumento de planeamento, coordenação e coesão entre

todos os setores de atividade da escola, garantindo apenas uma linha educativa.

9. O Plano Geral de Formação é elaborado em reuniões a realizar no início de cada ano letivo

por todos quantos, direta ou indiretamente, se encontram envolvidos na vida da escola.

10. Compete à Direção Pedagógica a articulação de todas as propostas, de modo a que seja

único o texto do Plano Geral de Formação. Este documento é ratificado posteriormente pelo

Conselho Pedagógico, tal como previsto neste Regulamento.

11. Aprovados os Planos Anuais de Turma e grupos para os ensinos: Creche, Pré-Escolar, 1º

Ciclo e 2º Ciclo do Ensino Básico e o Plano Geral de Formação, estes serão amplamente

divulgados entre todos os membros da Comunidade Educativa, para que todos se empenhem

na sua concretização.

25

Regulamento Interno


Artigo 10.º

(Avaliação da Ação Educativa do Colégio)

1. A avaliação da atividade educativa do Colégio é um processo de análise que ajuda a

determinar até que ponto é que a atividade educativa global da escola corresponde aos

objetivos propostos e se esta está a desenvolver-se ao ritmo previsto. É feita através de um

relatório anual.

2. A Direção, contando com a corresponsabilização dos respetivos docentes, assume a

responsabilidade da promoção e coordenação da avaliação do Colégio em todos os seus

aspetos e dimensões.

26

Regulamento Interno


CAPÍTULO II – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E

ADMINISTRATIVA DO COLÉGIO

27

Regulamento Interno


SECÇÃO I – ORGANOGRAMA

Artigo 11.º

(Organograma)

1. A organização pedagógica, administrativa e financeira do C.S.F.X realiza-se através da

Direção e dos Órgãos de Apoio de âmbito pedagógico, administrativo e financeiro.

2. A Direção é responsável pela definição dos objetivos globais do Colégio, bem como pela

sua forma de gestão e organização.

3. Nos assuntos de índole pedagógica, apoiam a Direção nos objetivos por ela definidos e

demais aspetos da organização e funcionamento do Colégio os seguintes órgãos:

a) Conselho de Direção.

b) Conselho Pedagógico

4. Nos assuntos de caráter administrativo e financeiro, apoiam a Direção os seguintes órgãos:

a) Administrativo.

b) Financeiro.

5. Colaboram igualmente com a Direção na prossecução dos objetivos pedagógicos previstos

na legislação em vigor, no Ideário e Projeto Educativo do Colégio e no presente

Regulamento Interno, os seguintes órgãos:

a) Conselho Geral de Docentes da Creche, do Pré-Escolar, do 1º Ciclo e do 2.º Ciclo.

b) Conselho Cultural/Conselho Pastoral e Conselho Artístico.

c) Gabinete de Psicologia.

d) Coordenador de Projetos.

28

Regulamento Interno


6. De forma esquemática, o organograma do Colégio é o seguinte:

SECÇÃO II – ENTIDADE TITULAR

Artigo 12.º

(Entidade Titular)

1. O C.S.F.X. funciona sob a tutela institucional da Província Portuguesa da Congregação de S.

José de Cluny, Entidade Titular, cujas competências são as que a seguir se enunciam:

a) Define os objetivos gerais da Pedagogia Cluny, do seu Projeto Educativo, da sua

estrutura orgânica, da forma de governo e gestão.

b) Aprova o Ideário, o Projeto Educativo, Científico, Pedagógico, Cultural, Artístico, e

Pastoral, e os demais aspetos fundamentais da organização e funcionamento do

C.S.F.X.

c) Dota o C.S.F.X. de um estatuto e de regulamentos, que salvaguardem os objetivos

indicados na alínea anterior.

Direção

Serviços

Financeiros e de

Gestão

Serviços

Administrativos

Associação de

Pais

Conselhos de

Docentes: Creche, Pré-

Escolar, 1º Ciclo e 2º

Ciclo.

Conselho Pastoral

Conselho Cultural

Conselho Artístico

Conselho

Pedagógico

Secretaria

Regional

Tutela SJC

Sup. Provincial

Assessoria

Provincial de Ed. Economato

Provincial

Ministério da

solidariedade e da Segurança Social

29

Regulamento Interno


d) Afeta ao C.S.F.X. um património específico em instalações e equipamentos que ficarão

exclusivamente afetos à sustentação e funcionamento do mesmo.

2. Compete à Entidade Titular:

a) Nomeação das pessoas que exercerão os seguintes cargos: Representante da Entidade

Titular; Diretora Pedagógica.

b) A substituição ou exoneração das mesmas.

SECÇÃO III – ÓRGÃOS DE DIREÇÃO

Artigo 13.º

(Direção/Competências)

1. Constituem a Direção do C.S.F.X. a Diretora Pedagógica – presidente – e a Representante

da Entidade Titular, que será a Superiora da Comunidade Religiosa.

2. A Direção é nomeada pela Superiora Provincial da Província Portuguesa da Congregação de

S. José de Cluny. A Diretora Pedagógica é homologada pela Secretaria Regional de

Educação e Cultura.

3. Durante os mandatos, a exoneração poderá verificar-se a pedido dos próprios ou por decisão

da Superiora Provincial Portuguesa da Congregação de S. José de Cluny.

4. No plano da gestão pedagógica, cultural, artística, administrativa, pastoral, financeira e

patrimonial, compete à Direção, em especial:

a) Definir linhas de orientação estratégica para toda a atividade do Colégio, especialmente

no domínio educativo, na fidelidade ao espírito do Ideário e Projeto Educativo da

Congregação de S. José de Cluny.

b) Elaborar e apresentar à aprovação da Tutela o Ideário, Projeto Educativo e Regulamento

Interno do Colégio.

c) Elaborar o calendário anual de atividades e aprovar outros regulamentos e normas

internas do Colégio.

d) Assegurar a concretização do Plano de Atividades.

e) Promover a concretização do Ideário e do Projeto Educativo do C.S.F.X., prosseguindo

uma filosofia e prática educativas que assegurem o desenvolvimento das diferentes

30

Regulamento Interno


dimensões da pessoa humana à luz de visão católica da Fundadora da Congregação,

Ana Maria Javouhey.

f) Coordenar o Plano Geral de Formação.

g) Definir programas de formação contínua para docentes e não docentes.

h) Elaborar relatórios de execução do Plano Anual de Atividades.

i) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários.

j) Assegurar a realização dos projetos e planos de atividades do Colégio.

k) Zelar pelo cumprimento dos regulamentos e das deliberações dos outros órgãos do

Colégio.

l) Elaborar o projeto de orçamento.

m) Realizar obras e adquirir bens e serviços na medida do que for necessário e adequado à

prossecução da Missão, do Ideário e Projeto Educativo do Colégio.

n) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos.

o) Gerir os Serviços Administrativos, tendo a Diretora Pedagógica a supervisão de todos

os assuntos com caráter pedagógico.

p) Opinar sobre a gestão financeira, em articulação com os serviços financeiros específicos

e de gestão local e provincial, tendo a Representante da Entidade Titular voto de

qualidade.

q) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei.

r) Atuar em todas as situações cujas competências, por Lei ou pelo Regulamento Interno,

não estejam expressamente atribuídas a outros órgãos.

s) Assegurar a vivência do carisma e da espiritualidade da Congregação na Comunidade

Educativa.

Artigo 14.º

(Representante da Entidade Titular)

1. A Representante da Entidade Titular é a Superiora da Comunidade Religiosa.

2. Compete à representante da Entidade Titular estabelecer comunicação entre a Direção, a

Entidade Titular, a Comunidade Religiosa e os setores cuja supervisão lhe seja

inerentemente atribuída, nomeadamente:

a) O setor económico-financeiro.

b) O setor do pessoal não docente sem funções pedagógicas.

31

Regulamento Interno


3. A representante da Entidade Titular superintende os Assessores e outros Colaboradores que

se ocupam da área económico-financeira.

4. É da competência da Representante da Entidade Titular definir os valores das anuidades,

bem como outras contrapartidas monetárias dos serviços prestados pelo Colégio, com o

prévio parecer favorável da Direção.

5. A Representante da Entidade Titular assina os documentos relativos aos serviços que estão

no âmbito das suas competências e assume eventuais responsabilidades junto das Instâncias

Superiores.

Artigo 15.º

(Diretora Pedagógica/Competências)

A Diretora dirige e coordena globalmente toda a atividade do Colégio e assegura a

qualidade pedagógica, educativa e cultural no Estabelecimento de Ensino.

1. No C.S.F.X., a Diretora é a responsável pela Direção Pedagógica do Colégio, enquanto

Presidente da Direção.

2. A Diretora Pedagógica é nomeada pela Superiora Provincial da Província Portuguesa da

Congregação de S. José de Cluny, contudo:

a) No caso da Diretora Pedagógica ser um elemento pertencente à Congregação de S. José

de Cluny, a nomeação faz-se de acordo com as normas internas da Congregação.

b) No caso de se tratar de um Professor leigo, a Entidade Titular deverá ter o prévio acordo

do Conselho de Direção Pedagógica, por maioria absoluta. No caso de desacordo, a

Entidade Titular proporá dois Professores, escolhendo o Conselho de Direção

Pedagógica um deles, também por maioria absoluta. Se, depois das duas votações,

nenhuma das propostas tiver obtido a maioria absoluta, a Entidade Titular usará o seu

voto de qualidade.

3. O mandato da Diretora Pedagógica terá a duração de 3 anos, renováveis por iguais períodos

de tempo, porém:

a) No caso da Diretora Pedagógica ser um elemento pertencente à Congregação de S. José

de Cluny, a Entidade Titular poderá suspender o seu mandato em qualquer altura, de

acordo com as normas internas da Congregação.

32

Regulamento Interno


b) Se a Diretora Pedagógica for um professor leigo, a Entidade Titular, antes de proceder à

suspensão do seu mandato, se para tal tiver motivos, deverá ouvir, quer o Conselho de

Direção Pedagógica, quer o seu Conselho Provincial, ambos por voto secreto.

4. A Diretora Pedagógica cessará funções:

a) Ao concluir o período do seu mandato.

b) Por decisão da Entidade Titular, seguindo o estabelecido na alínea b) do nº 3 do artigo

anterior, e respeitando os procedimentos da respetiva Lei Geral.

c) Por demissão, respeitando os procedimentos previstos na respetiva Lei Geral.

d) Por terminar a sua carreira como Professor do Colégio.

e) Por impossibilidade de exercer o cargo.

5. No domínio da Administração do Colégio e em articulação com a Representante da Entidade

Titular, além das obrigações que resultam da lei e do Estatuto do Diretor Pedagógico,

aprovado pela Congregação de S. José de Cluny, compete designadamente à Diretora

Pedagógica:

a) Representar o Colégio junto da Secretaria Regional e outras Instituições ou Entidades

no âmbito das suas funções de caráter pedagógico.

b) Requerer a autorização de funcionamento do Colégio.

c) Garantir a aplicação das diretrizes, de carácter obrigatório, emanadas pela Secretaria

Regional da Educação, Ciência e Cultura. E prestar à mesma as informações que esta,

nos termos da Lei e no âmbito da administração, vier a solicitar.

d) Manter informada a Superiora Provincial da Província Portuguesa da Congregação de S.

José de Cluny sobre o trabalho realizado, apresentando-lhe ainda os projetos do

Colégio, suas possibilidades e carências.

e) Presidir à Direção, bem como a outros órgãos de carácter pedagógico (Conselhos

Pedagógico, Artístico, Cultural e Pastoral), com voto de qualidade.

f) Participar nas reuniões de outros órgãos, com voto de qualidade.

g) Assegurar a atualização e cumprimento do: Ideário, Projeto Educativo, Plano Geral de

Formação e do Regulamento Interno do Colégio.

h) Responsabilizar-se pela elaboração e cumprimento do Plano Anual de Atividades do

Colégio.

i) Prever a contratação, após seleção criteriosa, de todos os recursos humanos com

funções pedagógicas necessários ao funcionamento do Colégio.

j) Gerir o pessoal docente e não docente com funções pedagógicas.

33

Regulamento Interno


k) Resolver problemas pedagógicos e humanos, criando relações de cooperação entre

todos os membros da Comunidade Educativa, zelando por uma boa educação cívica.

l) Nomear os elementos do Conselho da Direção Pedagógica e todos os elementos dos

órgãos e estruturas educativas, exceto a Representante da Entidade.

m) Definir programas de formação contínua para docentes e não docentes.

n) Assegurar a avaliação anual das atividades do Colégio e do desempenho de todos os que

nele colaboram, bem como a implementação de programas de desenvolvimento da

qualidade.

o) Superintender o funcionamento dos serviços de administração escolar.

p) Detetar carências, apreciar projetos e participar na definição de melhoramentos,

renovação ou criação de novas instalações e aquisição de novos equipamentos.

q) Desenvolver, com o prévio parecer favorável da Direção, iniciativas que visem o

estreitamento das relações entre o Colégio, outras instituições e o meio envolvente.

r) Dar a conhecer às famílias que procuram o Colégio, em entrevista preliminar à

inscrição, o Ideário, o Projeto Educativo e o Regulamento Interno do Colégio, de acordo

com o Carisma da Congregação de S. José de Cluny.

s) Decidir sobre a admissão de alunos e, com base na lei geral e no Regulamento Interno,

deliberar sobre a sua exclusão ouvindo, sempre que possível, os membros da Direção.

t) Zelar pelo desenvolvimento das diferentes dimensões da pessoa do aluno, pela

disciplina, pela qualidade do ensino, pelo sucesso das aprendizagens, através do

cumprimento dos programas correspondentes aos níveis de ensino ministrados.

u) Diligenciar, de modo a pôr termo a situações de perigo para a segurança, saúde ou

educação do aluno, designadamente ameaça à sua integridade física ou psicológica,

pelos meios estritamente adequados, necessários e sempre com o intuito de preservar a

vida privada do aluno e da sua família, atuando de modo articulado com os pais,

representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno.

v) Solicitar, quando necessário, para efeitos do disposto no número anterior, a cooperação

das entidades competentes do setor público, privado ou social.

w) Comunicar imediatamente à comissão de proteção de crianças e jovens com

competência na área de residência do aluno ou, no caso de esta não se encontrar

instalada, ao magistrado do Ministério Público junto do tribunal competente, sempre

que se verifique a oposição dos pais, representante legal ou quem tenha a guarda de

34

Regulamento Interno


facto do aluno, à intervenção da escola no âmbito da competência referida nos números

anteriores.

x) Comunicar, sempre que os factos referidos ou outros comportamentos especialmente

graves sejam passíveis de constituir crime, ao Ministério Público junto do tribunal

competente em matéria de família e menores ou às entidades policiais.

y) Definir orientações gerais e organizar todos os serviços, estabelecendo as condições

gerais do seu funcionamento, nomeadamente:

a) Analisar e sugerir estratégias de otimização de recursos.

b) Verificar: os “Dossiês dos docentes”; os programas elaborados pelos

docentes; a distribuição diária das atividades; e os dossiês dos alunos, de

modo a que a metodologia Cluny seja seguida e haja unidade em todo o

trabalho escolar.

c) Coordenar e organizar os trabalhos de avaliação de alunos.

d) Atender os Pais/Encarregados de Educação e outros elementos, quando

necessário.

e) Convocar os Pais/Encarregados de Educação sempre que existam motivos

considerados importantes e pertinentes por si ou pelo Conselho de Docentes.

f) Convocar as reuniões ordinárias ou extraordinárias, através de convocatória,

a todos os elementos que constituem o Conselho de Docentes, e presidir às

reuniões, declarar a sua abertura e encerramento, ou suspensão, e dirigir os

respetivos trabalhos.

g) Analisar e decidir, mediante parecer do professor e do Conselho de Docentes,

a retenção ou não dos alunos que, dentro da escolaridade obrigatória, tenham

ultrapassado o limite de faltas injustificadas, ou não reúnam as condições

necessárias para transitar de ano.

h) Assinar os livros de termos e outros documentos comprovativos da conclusão

do 1.º Ciclo e 2.º Ciclo do Ensino Básico.

z) Exercer todas as demais competências que lhe sejam atribuídas na Lei e no

Regulamento Interno.

35

Regulamento Interno


Artigo 16.º

(Coordenador Geral de Disciplina – quando existe)

1. O Coordenador Geral de Disciplina é nomeado pela Diretora Pedagógica.

2. Compete ao Coordenador Geral de Disciplina:

a) Estar atento à pontualidade e assiduidade de professores e alunos, mantendo a Direção

informada.

b) Providenciar para que nas turmas onde falte o professor haja um professor substituto

informando-se, quando necessário, da causa da não comparência daquele.

c) Estar atento a todas as zonas de vigilância (corredores, recreios e demais espaços).

d) Manter-se atento para que as vigilâncias se façam com qualidade.

e) Alterar, se considerar necessário, dando conhecimento à Direção, alguns aspetos das

vigilâncias.

f) Circular por todo o espaço e pôr ordem em corredores, salas e outros locais onde seja

necessário.

g) Manter um estreito contato com todos os professores titulares de turma.

h) Manter a responsável pelos serviços de cozinha e vigilantes de serviço devidamente

informados, aquando da saída autorizada dos alunos.

Artigo 17.º

(Assessoria de Direção)

1. A Assessoria de Direção é uma estrutura de apoio a nível pedagógico, cultural, gráfico,

informático, superintendendo toda a atividade em estreita articulação com a Diretora

Pedagógica.

2. Os Assessores da Direção são escolhidos e nomeados anualmente pela Diretora Pedagógica.

36

Regulamento Interno


SECÇÃO IV – ÓRGÃOS DE ORIENTAÇÃO E COORDENAÇÃO EDUCATIVA

Artigo 18.º

(Conselho Pedagógico)

1. O Conselho Pedagógico é um órgão de orientação educativa, que presta apoio aos órgãos de

Direção do Colégio nos domínios pedagógico, didático, cultural, artístico e pastoral, de

coordenação de atividades e animação educativas, de orientação e acompanhamento dos

alunos.

2. Os elementos do Conselho Pedagógico são nomeados pela Diretora Pedagógica e têm a

duração de dois anos, que podem ser renováveis por períodos iguais de tempo.

3. O Conselho Pedagógico é composto pelos seguintes elementos:

a) Diretora Pedagógica.

b) Representante da Creche e do Pré-Escolar, dois docentes do 1º Ciclo e um docente do 2º

Ciclo.

c) Coordenador dos Diretores de Turma.

d) Dois Representantes das atividades Pastoral/Artístico/Cultural.

e) Representante do Serviço de Psicologia e não docentes.

f) Três representantes dos Encarregados de Educação.

g) Outros elementos da Comunidade Educativa, que a Diretora entenda convocar,

pontualmente, em ordem ao estudo de algum problema específico.

4. Sempre que sejam tratados assuntos de caráter sigiloso e assuntos relacionados com a

avaliação, as reuniões do Conselho Pedagógico serão participadas somente por docentes e

Psicóloga.

5. Compete ao Conselho Pedagógico:

a) Coadjuvar o Diretor Pedagógico.

b) Cooperar na elaboração e revisão do Projeto Educativo, do Regulamento Interno, do

Plano Anual Atividades e Plano Geral de Formação, bem como proceder à sua

aprovação e cumprimento da Proposta Educativa da Escola Cluny nas matérias que a

Direção entenda dever submeter-lhe, nomeadamente as relacionadas com questões

educativas.

c) Assegurar a orientação pedagógica definindo os critérios a ter em conta na preparação e

funcionamento do ano letivo, em estreita colaboração com a Diretora Pedagógica.

37

Regulamento Interno


d) Promover a unificação dos critérios de avaliação dos alunos e coordenar a sua

aplicação, tendo em conta as normas legais aplicáveis.

e) Tomar conhecimento e aprovar os manuais escolares a adotar, depois de ouvidos os

Docentes do 1º ciclo e do 2º ciclo.

f) Definir critérios gerais aos quais deve obedecer a elaboração dos horários.

g) Dar o seu parecer sobre o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não

docente.

h) Emitir pareceres, por sua iniciativa ou quando solicitado, sobre qualquer matéria de

natureza pedagógica.

i) Promover a realização de novas experiências pedagógicas e propor ações tendentes à

melhoria do processo ensino-aprendizagem e ao desenvolvimento práticas pedagógicas

inovadoras.

j) Elaborar propostas e emitir pareceres sobre planos de intervenção nas dificuldades de

aprendizagem em casos especiais.

k) Dar parecer e cooperar em matéria de gestão de espaços, equipamentos escolares,

segurança e outras necessidades.

l) Propor ações concretas visando a participação da família e apresentar e apreciar os

interesses da mesma.

m) Apoiar a integração dos alunos na comunidade escolar, colaborando com outros órgãos

do Colégio.

n) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e

recomendações.

o) Exercer as demais competências fixadas na Lei ou no Regulamento Interno.

6. O Conselho Pedagógico é presidido pela Diretora Pedagógica ou na impossibilidade de o

fazer, em quem esta delegar.

7. Os pareceres do Conselho Pedagógico deverão ser tomados por consenso. Em matérias em

que seja necessária a votação, a Diretora Pedagógica terá sempre voto de qualidade.

8. O Conselho Pedagógico reunirá ordinariamente uma vez por trimestre, extraordinariamente,

sempre que se justifique a sua convocação pela Diretora Pedagógica.

9. A convocatória deverá ser feita com 48 horas de antecedência.

38

Regulamento Interno


10. As atas das reuniões são elaboradas em formato digital, por um elemento do conselho,

designado pela diretora. São numeradas, rubricadas e guardadas em arquivo específico, no

gabinete da Diretora Pedagógica.

Artigo 19.º

(Representantes de Grupo)

1. O Representante de Grupo é o representante dos docentes que integram o seu grupo no

Conselho Pedagógico.

2. São atribuições específicas do Representante de Grupo:

a) Ser o porta-voz das decisões do grupo que representa no Conselho Pedagógico.

b) Transmitir aos restantes elementos do grupo as decisões tomadas em reunião de


c) Integrar a equipa de avaliação do Pessoal docente.

Artigo 20.º

(Coordenadores do Conselho Pastoral/Cultural/Artístico)

1. Cada Conselho é constituído por um Coordenador e outros docentes, nomeados pela

Diretora Pedagógica.

2. O mandato do Coordenador tem a duração de 2 anos, renováveis por nomeação, por

períodos iguais de tempo.

3. O Coordenador é o representante dos docentes que integram o seu grupo no Conselho

Pedagógico.

4. São atribuições específicas do Coordenador:

a) Ser o porta-voz das decisões do grupo que representa no Conselho Pedagógico.

b) Transmitir aos restantes elementos do grupo as decisões tomadas em reunião de


c) Coordenar todas as atividades do grupo que representa ao nível da comunidade

educativa.

39

Regulamento Interno


5. Compete ao Conselho Artístico:

a) Suscitar nos alunos o gosto pela beleza e pela arte em todas as suas vertentes,

cultivando o sentido da harmonia estética no meio escolar.

b) Dinamizar toda a atividade artística a nível de docentes, alunos, pais e Encarregados de

Educação.

6. Compete ao Conselho Cultural:

a) Dinamizar toda a atividade cultural da comunidade educativa.

b) Colaborar na dinamização das atividades previstas nas planificações e projetos do

Colégio.

8. Compete ao Conselho Pastoral:

a) Incentivar a formação e a vivência da fé na Comunidade Educativa.

b) Refletir sobre as grandes orientações pastorais do Colégio.

c) Planear os momentos fortes de celebração eclesial da Comunidade Educativa.

d) Promover, na Comunidade Educativa, o espírito de fraternidade, solidariedade e partilha

com os mais desfavorecidos.

9. Os Conselhos reunir-se-ão, ordinariamente, uma vez por período e, em sessões

extraordinárias, sempre que a Diretora Pedagógica julgue oportuno.

Artigo 21.º

(Gabinete de Psicologia)

1. O Gabinete de Psicologia é o responsável pelo acompanhamento dos processos de

aprendizagem e de maturação sócio afetiva dos alunos do Colégio, em geral, e dos alunos

que, em particular, precisem de um acompanhamento personalizado para adquirirem ou

desenvolverem competências específicas.

2. À técnica de serviços de psicologia incumbe ainda o papel especial de colaborar na

identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos, fenómenos de violência,

bem como na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a

comunidade educativa.

3. As competências do Gabinete de Psicologia são as seguintes:

a) Promover o acompanhamento dos alunos.

40

Regulamento Interno


b) Divulgar junto dos docentes a informação necessária à adequada orientação educativa

dos alunos.

c) Fomentar a participação dos pais e Encarregados de Educação na realização de ações

destinadas a orientar e acompanhar os seus educandos.

d) Promover o desenvolvimento pessoal e interpessoal dos alunos.

e) Promover a confiança e espírito de grupo.

f) Promover competências de hábitos de estudo individuais, de acordo com o nível de

exigência académica em que se encontra o aluno.

g) Desenvolver competências de comunicação.

h) Promover o auto e o hétero-conhecimento.

i) Consciencializar os alunos acerca da diversidade de papéis sociais e do modo como

estes interatuam influenciando o comportamento.

j) Apoiar os professores na sua atividade docente.

k) Apoiar a Direção Pedagógica e os professores titulares de turma nas suas funções,

designadamente, a nível de gestão de comportamento e de relação com os pais e

Encarregados de Educação.

l) Propor à Direção Pedagógica a organização de ações de formação para colaboradores

docentes e não docentes a levar a cabo pelo próprio Gabinete.

4. Todos os alunos do Colégio podem usufruir dos serviços do Gabinete de Psicologia que, de

acordo com o ano de escolaridade, avalia as estratégias mais apropriadas para o

acompanhamento eficaz dos alunos que necessitem.

5. Para que um aluno não seja apoiado pelos serviços do Gabinete de Psicologia, torna-se

necessário que o encarregado de educação o indique por escrito em qualquer altura do ano

letivo.

SECÇÃO V - ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA

(Estruturas que colaboram com a Direção e Conselho Pedagógico).

Artigo 22.º

(Grupo do Infantário)

1. O Grupo do Infantário é composto pelos Educadores da Creche e Jardim de Infância,

presidido e orientado pela Diretora ou, na sua ausência, pela Coordenadora do Grupo.

41

Regulamento Interno


2. Compete ao Grupo:

a) Participar na elaboração do Plano Anual de Atividades do Colégio.

b) Articular as suas planificações com as atividades do Plano Anual de Atividades

do Colégio.

c) Promover a troca de experiências e cooperação entre os vários Educadores do

grupo.

d) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,

promovendo a adequação dos objetivos e conteúdos à situação concreta do

Colégio.

e) Nomear os responsáveis, após auscultação da opinião da Diretora Pedagógica,

para quaisquer grupos de trabalho/projetos que se determinem.

f) Proceder à análise, debate e solução dos problemas didático-pedagógicos,

inseridos na perspetiva da política educacional, tendo em atenção que a Escola

não é dissociável da sociedade em que se integra.

g) Tomar parte no Conselho Pedagógico através de um representante.

h) Preparar e propor à aprovação do Conselho Pedagógico a informação a

disponibilizar aos Pais/Encarregados de Educação, relativa ao processo de

avaliação dos Alunos.

i) Avaliar, trimestralmente, o trabalho desenvolvido com os Alunos, de acordo com

as orientações do Colégio.

j) Fazer a articulação vertical e horizontal dos conteúdos no grupo.

k) Adotar medidas destinadas a melhorar as aprendizagens.

l) Elaborar e aprovar atas de todas as reuniões.

m) Sugerir temas de formação para Educadores e Pessoal não docente.

3. O grupo do Infantário reúne, ordinariamente, quinzenalmente e, extraordinariamente, sempre

que tal se revele necessário para análise de situações de natureza disciplinar ou outros, por

convocação da Diretora Pedagógica.

4. As atas das reuniões devem ser elaboradas em formato digital, por um elemento do grupo,

seguindo a ordem alfabética.

5. A coordenadora de Grupo é nomeada pela Diretora Pedagógica.

6. O coordenador representa o grupo, durante dois anos letivos, podendo ser renovado.

42

Regulamento Interno


Artigo 23.º

(Grupo do 1.º Ciclo)

1. O grupo do 1º Ciclo - Conselho Escolar - é composto pelos professores das turmas,

presidido e orientado pela Diretora ou, na sua ausência, pela coordenadora do grupo.

2. Compete ao Conselho Escolar:

a) Analisar os manuais escolares, de acordo com o parecer da Diretora, para o ano

letivo seguinte.

b) Apreciar casos de natureza disciplinar, apresentados pela Diretora, pelos

professores, Encarregados de Educação e pessoal não docente.

c) Proceder à análise, debate e solução dos problemas didático-pedagógicos,



d) Prestar toda a colaboração à Direção da Escola na execução das deliberações

tomadas em Conselho Escolar.

e) Tomar parte no Conselho Pedagógico através de um representante.

f) Decidir a transição ou retenção dos alunos que não cumpram os parâmetros de

avaliação definidos, depois de ter analisado todo o processo do aluno em causa.

g) Aprovar os Planos de Intervenção nas dificuldades de aprendizagem a aplicar a

casos específicos, e submetê-los ao Conselho Pedagógico.

h) Definir a articulação entre as atividades do Plano Anual de Atividades do Colégio

e do grupo.

i) Promover a troca de experiências e cooperação entre os vários professores do

grupo.

j) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,


Colégio.

k) Preparar e propor à aprovação do Conselho Pedagógico a informação a


avaliação dos alunos.

l) Fazer a articulação vertical e horizontal dos conteúdos.

m) Elaborar e aprovar atas de todas as reuniões.

n) Sugerir temas de formação para pessoal docente.

43

Regulamento Interno


3. O Conselho Escolar reúne, ordinariamente, quinzenalmente e, extraordinariamente, sempre

que tal se revele necessário para análise de situações de natureza disciplinar ou outros, por

convocação da Diretora Pedagógica.

4. As atas das reuniões devem ser feitas em suporte digital ou físico, por um elemento do

grupo, seguindo a ordem alfabética.

5. A coordenadora de Grupo é nomeada pela Diretora Pedagógica.

6. O coordenador representa o grupo, durante dois anos letivos, renováveis.

Artigo 24.º

(Grupo do 2.º Ciclo)

1. O grupo do 2º Ciclo é composto pelos Professores do 2.º Ciclo, presidido e orientado pela

Diretora Pedagógica ou, na sua ausência, pela Coordenadora do 2.º Ciclo.

2. Compete ao Grupo:

a) Analisar os manuais escolares, de acordo com o parecer da Diretora Pedagógica,

para o ano letivo seguinte.

b) Proceder à análise, debate e solução dos problemas didático-pedagógicos,



c) Tomar parte no Conselho Pedagógico através da sua Coordenadora.

d) Promover a troca de experiência e cooperação entre os vários professores do

sector e dos restantes setores.

e) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,


Colégio.

f) Fazer a articulação vertical e horizontal dos conteúdos.

g) Elaborar e aprovar atas de todas as reuniões.

h) Sugerir temas de formação para pessoal docente.

3. O Grupo do 2.º Ciclo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre

que se justifique.

4. As atas das reuniões devem ser feitas em formato digital, por um elemento do grupo

designado pela Diretora Pedagógica.

5. O Coordenador do Grupo é nomeado pela Direção Pedagógica.

44

Regulamento Interno


6. O Coordenador representa o grupo, durante um ano letivo.

Artigo 25.º

(Conselhos de Turma)

1. O Conselho de Turma é a estrutura de orientação educativa que assegura o desenvolvimento, a

organização e a avaliação das atividades a desenvolver diretamente com os Alunos, promovendo

a melhoria das condições de aprendizagem, a articulação e a ligação escola-família.

2. O Conselho de Turma é constituído por:

a) Diretora Pedagógica

b) Diretor de Turma.

c) Professores da Turma.

d) Psicólogo (caso seja necessário).

e) Representante dos Encarregados de Educação.

f) Delegado ou subdelegado de Turma.

3. Ao Conselho de Turma compete:

a) Analisar a situação da turma, identificar o défice de aprendizagem e definir

estratégias de recuperação.

b) Colaborar com a Diretora de Turma na resolução de problemas surgidos na turma.

c) Decidir a transição ou retenção dos alunos que não cumprem os parâmetros de

avaliação definidos, depois de ter analisado todo o processo do aluno em causa.

d) Elaborar o Plano Anual de Turma.

e) Avaliar e reelaborar o Plano Anual de Turma.

f) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar pelos alunos em articulação

com o Plano Anual de Turma.

g) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais

dos alunos.

h) Assegurar a adequação do currículo às características dos alunos, estabelecendo

prioridades e níveis de aprofundamento.

i) Apreciar as ocorrências disciplinares na turma e decidir sobre as medidas a adotar

nesse âmbito.

45

Regulamento Interno


j) Preparar e propor à aprovação do Conselho Pedagógico a informação a



4. O Conselho de Turma reúne sempre que convocado pelo Diretor de Turma ou pela Diretora

Pedagógica.

5. As convocatórias são afixadas, na sala de professores, com uma antecedência mínima de 48

horas.

6. São presididos pelo Diretor de Turma ou Diretora da Pedagógica, conforme a sua natureza, e

secretariados por um Professor do Conselho de Turma, designado pela Diretor Pedagógica.

7. Quando forem tratados assuntos que envolvam sigilo, nomeadamente relativos a provas de

exame ou de avaliação, apenas participam os membros docentes.

8. As decisões são tomadas por maioria simples, por escrutínio nominal e sem lugar à

abstenção. O Diretor de Turma tem voto de qualidade.

9. As atas das reuniões devem ser feitas em formato digital e arquivadas pela Direção.

Artigo 26.º

(Diretor de Turma / Professor Titular)

1. O Diretor de Turma ou Professor Titular assegura a organização, o acompanhamento e a

avaliação das atividades a desenvolver na sala, com as crianças pelas quais é responsável. É

designado em cada ano pela Diretora. Em cada grupo:

a) Os Educadores de Infância, na Educação Pré-Escolar.

b) Os Professores Titulares de Turma, no 1º Ciclo.

c) O Diretor de Turma, no 2º Ciclo.

2. O Diretor de Turma, o Professor Titular e o Educador devem ser detentores de um perfil com

as seguintes características:

a) Ter capacidade de diálogo.

b) Defender os bons interesses dos alunos e do Colégio.

c) Estabelecer um relacionamento acessível com os alunos, Encarregados de

Educação e com os outros professores.

d) Conhecer as características da turma desde os anos anteriores.

46

Regulamento Interno


e) Ser tolerante, compreensivo, empenhado e firme.

f) Revelar bom senso e ponderação.

g) Ser dinâmico, metódico, empenhado e dedicado.

h) Revelar disponibilidade.

i) Ser capaz de prever situações e solucionar problemas.

j) Respeitar os princípios orientadores da Escola e o seu Projeto Educativo.

3. Todos os docentes do Colégio assumem a responsabilidade de colaborar na Missão e

Carisma que Deus lhes confia através da Congregação de S. José de Cluny e de acordo com

as orientações da Igreja.

4. Os docentes devem sentir-se responsáveis na comunidade educativa pela vivência e

transmissão dos valores evangélicos preconizados pelo Carisma da nossa Madre Fundadora,

nomeadamente o respeito pela dignidade da pessoa e a doação gratuita e generosa ao outro.

5. Para além de uma boa capacidade de relação humana, deverão possuir esmerada formação

pedagógica e científica, aliada a uma vontade sempre aberta à renovação e ao bom

desempenho da sua missão de docente.

6. O Colégio fará todos os esforços para proporcionar aos seus educadores reciclagens de

caráter pedagógico, cultural e religioso. Isto, porém, não os dispensará de investirem por

todos os meios, na sua valorização, atualização e formação.

7. A Direção Pedagógica proporciona Sessões de Reflexão Espiritual semanal de acordo com o

seu Projeto Educativo e o Carisma da Congregação e com as orientações da Igreja, nas quais

todos participam.

8. Compete ao Diretor de Turma e Titular de Turma:

a) Estimular, coordenar, orientar e dinamizar a turma, desenvolvendo ações que

promovam a correta integração dos alunos na vida escolar.

b) Estabelecer relações entre alunos, professores, pais e Direção.

c) Zelar pelo aproveitamento, aprendizagem, educação e formação integral dos alunos, e

contribuir para a solução dos problemas detetados na Turma.

d) Zelar pela permanência dos alunos no Colégio, a fim de lhes proporcionar a

continuidade de aprendizagens e uma formação mais completa ao longo dos ciclos

existentes.

e) Organizar a sua turma, fazendo eleger o respetivo Delegado e Subdelegado de turma

e esclarecer o perfil e competências dos mesmos.

47

Regulamento Interno


f) Zelar pelo bom funcionamento da sua turma, relativamente ao comportamento,

disciplina, respeito, aproveitamento e continuidade das aprendizagens.

g) Convocar o Conselho de Turma para a elaboração do Plano Anual de Turma e outros

assuntos que digam respeito à Turma.

h) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de atividades,

conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta da turma e à

especificidade de cada aluno.

i) Coordenar, com a Diretora Pedagógica, o desenvolvimento e ocupação da atividade

letiva dos alunos, promovendo a substituição dos docentes nas suas faltas e

impedimentos e a execução do programa de apoio educativo à turma.

j) Preparar, atempadamente, os elementos necessários para a realização das reuniões a

que preside.

k) Receber todas as informações escritas ou orais de cada professor, sobre o

aproveitamento, comportamento e faltas de cada aluno, e dar conhecimento das

mesmas aos respetivos Encarregados de Educação, se necessário.

l) Atender os Encarregados de Educação numa hora semanal, marcada no horário e

comunicada aos mesmos.

m) Informar os alunos e os Encarregados de Educação da legislação que lhes diz

respeito, bem como dos seus direitos e deveres.

n) Receber e registar as justificações das faltas às aulas, dentro do prazo estabelecido.

o) Presidir às reuniões de avaliação, organizar as respetivas pautas e demais documentos

e sua verificação, antes de entregar à Diretora do Colégio.

p) Apoiar, sempre que necessário, os alunos com dificuldades de aprendizagem.

q) Apresentar ao coordenador de diretores de turma, até ao final de julho de cada ano,

um relatório de avaliação das atividades desenvolvidas.

Artigo 27.º

(Conselho de Diretores de Turma)

1. O Conselho de Diretores de Turma é a estrutura de coordenação e articulação das

atividades inerentes à direção de turma.

2. O Conselho de Diretores de Turma é composto:

a) Coordenador dos Diretores de Turma.

b) Todos os Diretores de Turma do 2.º ciclo.

48

Regulamento Interno


3. Competências do Conselho de Diretores de Turma:

a) Preparar as reuniões dos Conselhos de Turma.

b) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico

c) Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e submetê-las, ao Conselho

Pedagógico.

d) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e Encarregados de

Educação.

e) Prestar toda a colaboração à Direção da Escola na execução das deliberações

tomadas em Conselhos de Turma.

f) Propor e planificar formas de atuação que favoreçam a integração dos alunos

com necessidades educativas especiais.

g) Preparar e propor à aprovação do Conselho Pedagógico a informação a



h) Promover a interação entre a Escola e a Comunidade.

4. O Conselho de Diretores de Turma reúne ordinariamente no início do ano letivo, antes do

final de cada período letivo, e extraordinariamente sempre que se considerar necessário,

por convocatória do respetivo coordenador.

Artigo 28.º

(Coordenador dos Diretores de Turma)

1. O Coordenador dos Diretores de Turma é nomeado pela Diretora Pedagógica

anualmente.

2. Coordenador dos Diretores de Turma tem como competências:

a) Acompanhar e orientar o trabalho dos Diretores de Turma.

b) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico.

c) Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e encaminhá-las para o Conselho

Pedagógico.

d) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e Encarregados de Educação.

e) Propor e colaborar na planificação de visitas de estudo, que envolvam mais do que uma

turma do ciclo que coordena, de acordo com o Plano Anual de Atividades.

f) Promover a interação entre a Escola e a Comunidade, de acordo com o Plano Anual de

Atividades.

49

Regulamento Interno


g) Dar diretrizes para a realização de Conselhos de Turma e reuniões com pais e

Encarregados de Educação.

h) Divulgar aos Diretores de Turma os Serviços de Apoio e respetivos horários, assim como

as atividades extracurriculares existentes na Escola.

i) Informar os Diretores de Turma sobre os Apoios Pedagógicos.

j) Integrar o Conselho Pedagógico.

k) Comunicar aos Serviços Administrativos as faltas dos docentes às reuniões.

50

Regulamento Interno


CAPÍTULO III – A COMUNIDADE EDUCATIVA

51

Regulamento Interno


SECÇÃO I – AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE

Artigo 29.º

(Responsabilidade dos Membros da Comunidade Educativa)

1. A autonomia de administração e gestão das escolas e de criação e desenvolvimento dos

respetivos projetos educativos pressupõe a responsabilidade de todos os membros da

comunidade educativa, pela salvaguarda efetiva do direito à educação e à igualdade de

oportunidades no acesso e no sucesso escolar, pela prossecução integral dos objetivos dos

referidos projetos educativos, incluindo os de integração sociocultural, e pelo

desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa

humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual.

2. Atendendo à responsabilidade que os pais têm na educação, incentivamo-los à colaboração

com a Direção do Colégio, através da participação ativa e construtiva na vida da Escola.

3. A comunidade educativa integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, a

comunidade religiosa, os alunos, os pais e Encarregados de Educação, a associação de pais,

os docentes, os não docentes, as autarquias locais e os serviços da administração central e

regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas responsabilidades e

competências.

SECÇÃO II – MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR

Artigo 30.º

(Normas comuns a alunos, professores e funcionários)

1. Dirigir-se ao local de trabalho à hora indicada.

2. Ao sinal do início do tempo letivo, alunos e professores devem entrar na sala de aula. O

período de tolerância é de 5 minutos nos primeiros tempos da manhã e de 5 minutos nos

primeiros tempos da tarde.

3. Terminar a aula à hora prevista, não prolongando por mais de dois ou três minutos, se for

necessário, para terminar qualquer explicação ou trabalho.

52

Regulamento Interno


4. O silêncio é indispensável ao trabalho, à ordem e até à saúde. Todos são responsáveis pelo

silêncio em todos os locais de trabalho em que se encontram.

5. Todos são responsáveis pelo bom ambiente no Colégio, pelo asseio, limpeza e correta

utilização do material e mobiliário. Os estragos devem ser comunicados à Direção do

Colégio e pagos pelos seus autores, depois de apuradas as responsabilidades.

6. Terminada a aula, professores e alunos devem providenciar para que a sala fique como

gostariam de a encontrar – limpa e arrumada.

7. Sob ordem e orientação do respetivo professor, a saída da sala de aula será ordenada de

modo a evitar atropelos, correrias e confusão.

8. A participação responsável, nas tarefas e atividades programadas pelo Colégio, é exigida

para todos os seus membros, de acordo com a função e o lugar que ocupam.

9. Todos os que no Colégio atuam são corresponsáveis por tudo o que nele se passa. Cada um a

seu modo e nas próprias funções, é solidariamente responsável.

10. Todos são obrigatoriamente responsáveis pelo sigilo rigoroso, dentro e fora da instituição,

de todos os dados e informações que possam vir a ter acesso relativamente aos alunos,

professores, funcionários e instituição em geral.

11. O incumprimento do ponto anterior implica a atribuição de penalizações, de acordo com a

Deliberação n.º 1495/2016 da Comissão Nacional e Proteção de Dados, publicada a 6 de

setembro, sendo também alvo de um processo disciplinar por parte da instituição.

12. Entenda-se por “dados” todos os documentos, imagem ou som que possam identificar ou

divulgar informações acerca do aluno, nomeadamente: fotografias das pautas de

classificação, das listas de alunos e outros documentos afixados no interior do colégio, bem

como os registos fotográficos, áudios e vídeos dos alunos, trabalhos que identifiquem o

aluno, entre outos.

13. A divulgação dos dados supracitados é expressamente proibida na internet e em qualquer

outro órgão de comunicação social.

SECÇÃO III – OS ALUNOS

SUBSECÇÃO I – QUESTÕES GERAIS

Artigo 31.º

53

Regulamento Interno


(Pré-Inscrição)

1. Para que os alunos possam frequentar o Colégio, os respetivos Encarregados de Educação

devem apresentar previamente a sua candidatura através do Pedido de Admissão.

2. O Pedido de Admissão realiza-se nos prazos estabelecidos na Secretaria do Colégio.

3. O Pedido de Admissão de um aluno não confere o direito a que este seja admitido e perde a

validade no final do respetivo ano letivo, para o qual deu o nome. Deverá proceder a

renovação do pedido anualmente, nos prazos indicados.

Artigo 32.º

(Processo de Admissão)

1. Após a dedução do número de irmãos, do total das vagas, recebem-se tantos alunos quantas

vagas restarem.

2. Aos pais dos alunos selecionados é feita uma entrevista, na qual é apresentado, pela Diretora

Pedagógica o Ideário, o Projeto Educativo e o Regulamento Interno do Colégio onde é

facultado um desdobrável com um resumo do mesmo. No caso da creche, após esta

entrevista, oportunamente, realizar-se-á outra com a educadora de Creche e os pais, a fim de

se fazer uma avaliação diagnóstica da criança que vem frequentar, pela primeira vez, o

Colégio.

3. Só se concretizará a inscrição daqueles que se comprometerem a cumprir o supracitado.

4. A inscrição definitiva deverá ser feita nos prazos indicados, findo o qual perderão o direito

ao lugar.

Artigo 33.º

(Admissão de Alunos)

1. Para a admissão de alunos, o Colégio desenvolverá anualmente, com todos os candidatos

pré-inscritos, um processo de seleção no qual serão tidos em conta os seguintes aspetos:

54

Regulamento Interno


a) Número de vagas disponíveis. No âmbito do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo se o número de

crianças não permitir a formação de grupos homogéneos, poder-se-á constituir grupos

heterogéneos, salvaguardando sempre, a individualização própria da idade de cada

criança.

b) Existência de irmãos que frequentam o Colégio.

c) No berçário, para admissão de crianças cujos irmãos já frequentam o colégio, sempre

que o número de alunos for superior ao número de vagas, serão utilizados como

critérios de seleção: o número de irmãos a frequentar o colégio; a data de nascimento e

a data da pré-inscrição.

d) Descendência direta de colaboradores do Colégio.

e) Grau de adesão dos pais e Encarregados de Educação, ao Ideário e Projeto Educativo do

Colégio.

f) Filhos de antigos alunos (que evidenciaram adesão ao Ideário e Projeto Educativo do

Colégio).

g) Existência de laços de parentesco com colaboradores do Colégio.

h) Existência de laços de parentesco com alunos que frequentam o Colégio.

i) Percurso educativo do candidato.

j) Outras orientações legais.

k) Filhos de antigos alunos (que evidenciaram adesão ao Ideário e Projeto Educativo do

Colégio).

2. No processo de seleção dos candidatos, os aspetos anteriormente referidos serão avaliados

no seu conjunto.

3. Em caso algum serão fatores de exclusão neste processo aspetos relacionados com a raça,

posição social e opções políticas dos familiares.

4. Para além das situações mencionadas, o Colégio reserva o direito de guardar algumas vagas

para eventuais situações que possam surgir ao longo do ano letivo. Estas vagas serão

utilizadas em casos devidamente avaliados pela Direção do Colégio e de acordo com as suas

possibilidades.

5. O Colégio recebe alunos que são transferidos de outras escolas até ao 2.º Período, no 3.º

Período só em casos excecionais.

6. Cada criança da Creche terá de ter um mês de férias.

7. O Colégio aceita formação de lista de espera para a frequência da resposta de Creche, Pré-

Escolar, 1º ciclo e 2.º Ciclo mediante o preenchimento de uma ficha de identificação.

55

Regulamento Interno


8. No ato da admissão é necessário a entrega de cópia dos seguintes documentos:

a) Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade, Cartão de Contribuinte, Cartão de

Beneficiário da Segurança Social da criança e do representante legal;

b) Boletim de vacinas e relatório médico, comprovativo da situação clínica da criança que

comprove estar em condições de saúde adequadas para frequentar o colégio sem

prejuízo para a saúde própria ou das restantes crianças;

c) Uma fotografia tipo passe;

d) Declaração, assinada pelos pais, de autorização para filmar e ou fotografar, passeios

dentro ou fora da localidade, bem como permissão para colocar fotografias nos

jornais/revistas locais, na web do Colégio ou mesmo no site da Província Portuguesa

das Irmãs de S. José de Cluny.

e) Ouros elementos documentos que se justifiquem relevantes.

Artigo 34.º

(Frequência do Colégio)

1. A frequência do Colégio por parte de qualquer aluno tem por suporte um contrato de

prestação de serviços educativos estabelecido entre o Colégio e os respetivos pais e

Encarregados de Educação, o qual, é formalizado através da assinatura do Boletim de

Inscrição.

2. No âmbito do contrato referido no ponto anterior, a frequência do Colégio por parte dos

alunos implica o cumprimento pelos mesmos e pelos pais e Encarregados de Educação de

um conjunto de obrigações, definidas neste Regulamento. A frequência do Colégio implica

para os pais ou Encarregados de Educação dos alunos o pagamento atempado das propinas

definido anualmente.

3. O Colégio, dentro das suas possibilidades, proporciona um desconto de 5% na mensalidade

do 2º irmão mais velho.

4. O Colégio reserva-se o direito de propor ao pai ou Encarregado de Educação, a não

admissão do educando no ano letivo seguinte nas situações que a seguir se enumeram:

a) Tomada de atitude por parte do aluno que transgrida gravemente os princípios

decorrentes do Ideário e Projeto Educativo do Colégio e as regras estipuladas no


56

Regulamento Interno


b) Falta de entendimento entre o Colégio e o pai ou Encarregado de Educação do aluno, de

forma a prejudicar o normal relacionamento e necessária colaboração entre ambas as

partes.

c) Tomada de atitude pelo Encarregado de Educação ou pelos pais que ofenda ou

desrespeite a dignidade pessoal ou profissional de qualquer colaborador do Colégio ou

coloque em causa o bom-nome da própria Instituição.

d) Não cumprimento pelos Encarregados de Educação ou pelos pais das suas obrigações

de educadores e colaboradores no processo educativo do seu educando.

e) Não cumprimento pelos Encarregados de Educação ou pelos pais do pagamento ou

atraso das mensalidades.

4. Sendo o Colégio uma Escola Católica com um Ideário e um Projeto Educativo específico, as

aulas de Educação Moral e Religiosa Católica são de frequência obrigatória.

5. Todas as crianças no seu percurso educativo possuem um processo individual, documentado

de forma sistemática e que a acompanha ao longo de todo o seu percurso escolar,

proporcionando uma visão global da sua evolução. A criança mudando de estabelecimento

de ensino leva consigo o seu Processo individual.

6. Existe um processo individual da criança de âmbito Administrativo e Pedagógico.

Artigo 35.º

(Renovação da Matrícula)

1. A fim de se organizar cada ano letivo com a devida antecedência, dentro do período definido

para o efeito, os pais e Encarregados de Educação devem efetuar a renovação da matrícula

dos seus educandos.

2. No ato da matrícula, os pais e Encarregados de Educação deverão apresentar toda a

documentação necessária, onde deverá constar obrigatoriamente o boletim de vacinas,

incluindo a do sarampo, e efetuar o pagamento da respetiva inscrição.

3. A matrícula e a sua renovação de implicam a aceitação das normas deste Regulamento

Interno e outras obrigações decorrentes do normal funcionamento do Colégio, obrigando

assim o seu cumprimento.

4. A matrícula realiza-se nos prazos indicados e não é reembolsada em caso de desistência ou

transferência.

57

Regulamento Interno


5. Caso os pais ou Encarregados de Educação não cumpram o estabelecido no ponto anterior, o

Colégio não garante a continuidade da frequência do aluno no ano letivo seguinte.

6. Por norma, não será permitida a renovação da matrícula para um ano letivo posterior, sem

que esteja devidamente regularizado o pagamento de anuidades já vencidas.

7. No ato da matrícula, os Encarregados de Educação devem subscrever a declaração anual de

aceitação e de compromisso ativo, quanto ao cumprimento integral do Ideário, Projeto

Educativo e Regulamento Interno que regem esta Instituição.

8. Os alunos que desejem frequentar ou continuar a frequentar as atividades extracurriculares

devem inscrever-se no mês de setembro, na data indicada.

SUBSECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

Artigo 36.º

(Corpo Discente)

1. É constituído pelo conjunto dos Alunos que frequentam o Colégio e é alvo de uma ação

educativa que tem como objetivo a assimilação, interiorização e vivência dos valores

humano-culturais e evangélicos, de modo a que cada Aluno se realize como pessoa livre

e responsável.

Artigo 37.º

(Responsabilidade dos Alunos)

1. A realização de uma escolaridade bem-sucedida, numa perspetiva de formação integral do

cidadão, implica a responsabilização do aluno, enquanto elemento nuclear da comunidade

educativa.

58

Regulamento Interno


2. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de

discernimento, pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são conferidos no

âmbito do sistema educativo.

Artigo 38.º

(Direitos dos alunos)

1. No que diz respeito ao desenvolvimento dos valores universais, nacionais e regionais e ao

desenvolvimento de uma cultura para a cidadania responsável, o aluno tem o direito e o

dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais da

instituição e da sociedade em geral.

2. Os alunos têm ainda o direito a:

a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na Lei, no

Ideário e no Projeto Educativo, em condições de efetiva igualdade de oportunidades, de

forma a propiciar a realização de aprendizagens bem-sucedidas.

b) Usufruir do ambiente e do projeto educativo que proporcionem as condições para o seu

pleno desenvolvimento físico, intelectual, emocional, moral, religioso, cultural e cívico,

para a formação da sua personalidade, da sua capacidade de aprendizagem e de

desenvolvimento de uma postura crítica.

c) Receber meios de formação humana e cristã que, juntamente com o desenvolvimento de

todos os aspetos previstos na alínea anterior lhe proporcionem uma verdadeira formação

integral.

d) Ser acompanhado pelo mesmo professor titular/diretor de turma, ao longo do seu

percurso escolar em cada ciclo, salvo os casos em que, por motivos de força maior, a

Direção do Colégio entenda proceder à sua alteração.

e) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e

desempenho escolares.

f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma

planificação equilibrada das atividades curriculares e de enriquecimento curricular.

g) Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e a ocupação de

tempos livres.

h) Participar nas demais atividades do Colégio, nos termos da Lei e do respetivo


i) Ser tratados com respeito e correção por qualquer elemento da comunidade escolar.

59

Regulamento Interno


j) Ver respeitadas a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo

individual de natureza pessoal ou relativos à família.

k) Utilizar as instalações a si destinadas respeitando os horários e normas de

funcionamento.

l) Utilizar equipamento do Colégio nas atividades educativas e tempos livres que se

proponha realizar no âmbito do Plano de Atividades.

m) Ver salvaguardada a sua segurança no Colégio e respeitada a sua integridade física e

moral.

n) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,

ocorridos ou manifestados no decorrer das atividades escolares.

o) Ser ouvido em todos os assuntos que lhes digam respeito pelos educadores e órgãos de

Direção do Colégio, apresentando críticas e sugestões relativas ao funcionamento do

Colégio que justificadamente forem do seu interesse.

p) Beneficiar de apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou às suas

aprendizagens, através do Serviço de Psicologia e/ou outros.

q) Participar no processo de avaliação através dos mecanismos de auto e heteroavaliação.

r) Ser informado previamente das datas dos testes de avaliação. O impedimento da

realização das avaliações, nas datas agendadas, devidamente justificado com atestado

médico, implicará a realização do teste no primeiro dia em que o aluno frequente a

disciplina após a falta, excetuando-se o caso em que exista a marcação de um outro

teste.

s) Conhecer os resultados dos testes escritos e outros trabalhos, comprovar as correções,

receber esclarecimento dos seus erros e todas as oportunas indicações didáticas da parte

do professor.

t) Ser avaliado com objetividade, segundo os seus conhecimentos, mas contemplando as

suas atitudes e comportamento.

u) Ser informado sobre a evolução do seu processo de ensino e aprendizagem e sobre os

aspetos que deverão requerer maior esforço, no sentido de melhorar o seu desempenho.

v) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no

desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido.

w) Ver reconhecidos o empenho em ações meritórias, em favor da comunidade em que está

inserido ou da sociedade em geral, praticadas no Colégio ou fora dele, e ser estimulado

nesse sentido.

60

Regulamento Interno


x) Ser informado, em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os

assuntos que justificadamente sejam do seu interesse.

y) Ser informado sobre as normas de conduta e de segurança dos materiais e equipamentos

e das instalações, incluindo as medidas de autoproteção, e, em geral, sobre todas as

atividades e iniciativas relativas ao Projeto Educativo do Colégio.

z) Possuir um Processo Individual que o acompanhe, desde a sua primeira matrícula na

Escola até ao termo da escolaridade obrigatória e ver garantida a confidencialidade das

informações contidas no seu Processo Individual.

aa) Ser representado através do Delegado de Turma (2.º ciclo).

Artigo 39.º

(Delegado de Turma)

1. O Delegado de Turma deverá ser, preferencialmente, um aluno responsável, honesto,

leal, educado, solidário, líder e ser respeitado como tal, exemplar no compromisso com o

ideário Cluny, capaz de resolver, em colaboração com os restantes colegas, os problemas

da turma e, sempre que necessário, representar a turma junto do Diretor de Turma,

Diretora Pedagógica, professores e funcionários.

2. Competências do Delegado de Turma:

a) Representar a turma sempre que seja necessário.

b) Personificar o exemplo de aluno consciente dos seus direitos e deveres.

c) Servir de elemento de coesão da turma que representa, conhecendo, tanto quanto

possível e em cada momento, a opinião geral da turma sobre os assuntos escolares.

d) Estar sempre a par de todos os problemas que afetem a turma ou elementos isolados

da mesma.

e) Manter a ligação permanente entre a turma e o respetivo Diretor de Turma.

f) Dar a conhecer ao Diretor de Turma os todos os projetos a desenvolver pela turma.

g) Ser ativo na dinamização dos momentos fortes de vivência da comunidade educativa

h) Contribuir, em colaboração com os colegas e professores, para a resolução de

problemas disciplinares ocorridos com a turma.

i) Coadjuvar o Diretor de Turma na organização/coordenação de atividades

desenvolvidas na turma e na comunidade educativa.

j) Zelar pela delicadeza e civismo de atitudes.

61

Regulamento Interno


k) Incentivar a turma a participar em todas as atividades curriculares e

extracurriculares.

l) Promover a integração dos novos alunos na turma e na comunidade educativa.

3. O Delegado de Turma é substituído, nas suas ausências e impedimentos, pelo respetivo

subdelegado.

4. Eleição do Delegado de Turma:

a) O delegado e o subdelegado de turma são eleitos, por voto secreto e direto, até à quarta

semana de aulas, em reunião de turma presidida pelo Diretor de Turma.

b) Os deveres do delegado de turma deverão ser lidos aos alunos, antes do ato eleitoral,

para sua consciencialização.

c) A votação será feita nominalmente e desde que estejam presentes pelo menos dois

terços dos alunos da turma.

d) Caso haja igualdade na votação, será feita 2ª volta entre os dois alunos mais votados.

e) A eleição é feita por votação nominal e é eleito o delegado que reunir maior número de

votos e subdelegado o que obtiver a segunda posição.

f) Da eleição é elaborada ata que deverá ser entregue à Diretora Pedagógica, ficando uma

fotocópia no Plano Anual de Turma.

g) O subdelegado é o substituto legal do delegado, quando este estiver impedido de

exercer as suas funções e deve comparecer nas reuniões para que for convocado.

h) Quando o delegado de turma for sujeito a medida disciplinar sancionatória superior à

repreensão, ou apresentar uma conduta contrária às suas funções, a turma deverá

proceder à sua substituição.

Artigo 40.º

(Deveres dos Alunos)

1. Todos os alunos devem conhecer as normas de funcionamento dos serviços do Colégio e o

Regulamento Interno do mesmo e cumpri-los integralmente.

2. Conhecer e assumir de forma personalizada, de acordo com o seu nível etário, as atitudes e

valores decorrentes do Ideário e Projeto Educativo, adotando um comportamento que se

adeque ao modelo educativo proposto pelo Colégio.

3. O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no Ideário, Projeto Educativo e Regulamento

Interno do Colégio, de:

62

Regulamento Interno


a) Participar ativamente no trabalho escolar, cumprindo o horário letivo e seguindo

rigorosamente as orientações dadas pelos docentes e/ou outros responsáveis na

realização de atividades que se integram no trabalho escolar.

b) Estudar, empenhando-se no desenvolvimento de todas as suas potencialidades, de

carácter científico-pedagógico, religioso, cultural e artístico em ordem à sua formação

integral.

c) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito

do trabalho escolar.

d) Frequentar o apoio educativo sempre que necessário, perdendo esse direito sempre que

ultrapasse o número de faltas injustificadas igual ao dobro do número de aulas do apoio

semanal.

e) Informar os Encarregados de Educação dos resultados da sua aprendizagem e do seu

comportamento.

f) Ser portador, diariamente, da caderneta do aluno, em bom estado, e dos cartões

utilizados no colégio.

g) Trazer, diariamente, o material indicado pelos professores, sendo que os materiais não

designados deverão ser autorizados pela Direção. O uso de mochilas e sapatilhas com

rodas é expressamente proibido.

h) No 2º ciclo, utilizar os tablets unicamente nas salas de aula, cumprindo as orientações

dadas pelo docente aquando da sua utilização, nomeadamente o uso de capa obstrutiva

da câmara de filmar. O não cumprimento destas regras implica a recolha do tablet e a

sua entrega à Direção.

i) Manter sempre um porte digno, próprio de pessoas educadas, e apresentar-se dentro do

Colégio asseado e com vestuário condigno.

j) No que diz respeito à relação com os restantes elementos da comunidade educativa, os

alunos devem ter em linha de conta os seguintes deveres.

a) Respeitar a autoridade do professor.

b) Cumprir com as regras de disciplina adequadas ao espaço escolar.

c) Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente.

d) Tratar com correção e afabilidade todos os membros da comunidade educativa,

respeitando a sua integridade física e moral e colaborando para a criação de um clima de

convivência, solidariedade e harmonia que favoreça o trabalho escolar e a plena

integração no Colégio de todos os alunos.

63

Regulamento Interno


e) Relacionar-se com os colegas de forma a respeitar e preservar a intimidade mútua.

f) Guardar lealdade e respeito para com todos os membros da comunidade educativa.

g) Relacionar-se com os colegas com espírito de fraternidade, de gratuidade e de

entreajuda.

h) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo

com as circunstâncias de perigo para a integridade física, psicológica e moral dos

mesmos.

i) Utilizar uma linguagem ajustada à Pedagogia Cluny e aos valores da Instituição.

j) Nos locais de atendimento – bar, refeitório, secretaria – aguardar de forma ordenada a

sua vez e expressar com educação o seu pedido.

k) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa.

l) Participar imediatamente à Direção Pedagógica qualquer acontecimento perturbador da

vida escolar que possa pôr em risco a sua segurança.

5. Relativamente ao bom uso das instalações e sua conservação, todos os alunos devem

obedecer às seguintes normas:

a) Zelar e fazer bom uso das instalações, dos espaços verdes, do mobiliário e material

didático que o Colégio ponha à sua disposição e no caso de causar algum estrago, seja

ou não voluntário, deve comunicá-lo, de imediato, à Direção e contribuir para a sua

reparação.

b) Ter atitudes corretas nos diferentes espaços do Colégio, de acordo com as regras

próprias de funcionamento dos mesmos e respeitando as instruções dos docentes e não

docentes.

c) Não permanecer nas salas e corredores, durante os intervalos, devendo dirigir-se aos

locais de recreio, sem correrias, gritarias e atropelos. Em caso de chuva os alunos

deverão permanecer no recreio coberto.

d) Deslocar-se para a fila, imediatamente após o toque de entrada, de forma pacífica e

ordeira, e aí aguardar educada e calmamente, a chegada do respetivo docente.

e) Guardar silêncio e ordem, quando tiver que se deslocar da sala para outra atividade,

durante o funcionamento das aulas, para não perturbar o trabalho dos colegas.

f) Utilizar unicamente as portas e escadas de entrada e saída do Colégio, assinaladas para

o efeito.

6. São ainda deveres dos alunos os que a seguir se indicam:

64

Regulamento Interno


a) Não utilizar no Colégio quaisquer instrumentos ou engenhos para captação de imagem

e/ou som, exceto quando devidamente autorizados e no contexto das atividades

escolares.

b) Cumprir com a proibição de transportar quaisquer materiais, equipamentos

tecnológicos, instrumentos ou engenhos passiveis de, objetivamente, perturbarem o

normal funcionamento das atividades letivas ou causarem danos físicos ou psicológicos

a alunos ou a terceiros.

c) Não ser portador de grandes quantias de dinheiro, nem de objetos ou de engenhos de

uso não obrigatório, por cujo extravio o Colégio não se responsabiliza.

d) Não mascar pastilhas elásticas no Colégio, nem na sala, nem fora dela.

e) Identificar devidamente o seu material de forma a ser reconhecido.

f) Não abandonar objetos ou materiais escolares nos corredores ou outros locais do

Colégio, por cujo extravio o Colégio não se responsabiliza.

g) Manter-se nas instalações do Colégio durante os intervalos das aulas e do almoço, salvo

se estiverem autorizados a sair.

h) Os alunos que, depois da hora de saída, tenham atividades extracurriculares, deverão

dirigir-se às respetivas filas e acatar as orientações dadas pelos respetivos responsáveis.

i) Entregar de imediato os objetos encontrados que não lhes pertencem.

j) Ter em qualquer local em que se encontre um comportamento que se oriente pelo

espírito de respeito, ordem e asseio.

7. O aluno, que não respeite estas normas de sã convivência, incorre em infrações que serão

punidas, de acordo com a lei em vigor e o previsto neste Regulamento.

8. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral do presente Estatuto,

do Regulamento Interno do Colégio, do património do mesmo, dos demais alunos,

funcionários e dos professores.

9. Conhecer as normas de funcionamento dos serviços do Colégio e o Regulamento Interno do

mesmo, cumprindo-o integralmente.

10. Não se ausentar do Colégio, durante as horas de aula e intervalos, sem autorização do

Encarregado de Educação que, em caso de necessidade deve comunicar, por escrito, ao do

Diretor de Turma ou Professor.

SUBSECÇÃO III – DEVER DE APRESENTAR UM PORTE DIGNO

65

Regulamento Interno


Artigo 41.º

(Apresentação e Vestuário)

1. De acordo com o Projeto Educativo do Colégio, que todos os pais e Encarregados de

Educação tomam conhecimento e aceitam, aquando da inscrição dos seus educandos, os

alunos usufruem de uma formação que lhes permita a sã convivência com todos quantos os

rodeiam.

2. Usar o traje recomendado pelo Colégio.

3. Usar um vestuário adequado ao espaço e às atividades em que, em cada momento, estão

envolvidos.

4. Uma das formas desta convivência prende-se com o modo de trajar e de se apresentar no

Colégio. Todos os alunos devem saber distinguir claramente a importância do traje nas

diferentes situações da vida e da convivência com os outros.

5. No espaço do Colégio deve prevalecer o decoro e a simplicidade no vestuário adotado.

6. Não é permitido o uso de chapéu na sala de aula, nem o uso de objetos de adorno cujo uso

não é aceite pela generalidade da comunidade educativa.

7. O aluno deve apresentar-se com o vestuário limpo e adequado ao espaço e às atividades

previstas no horário.

8. É obrigatório para todos os alunos, incluindo as crianças a partir da aquisição da marcha, o

uso de bata no inverno e da t-shirt no verão.

9. Nos dias em que os alunos têm a Expressão Físico-Motora ou outras atividades desportivas,

terão de trazer o fato de treino do colégio, não sendo por isso necessário o uso da bata

nesses dias.

10. Nos casos em que a Direção entenda que o modo de apresentação de qualquer aluno põe em

causa a sã convivência entre todos, reserva-se o direito de comunicar ao Encarregado de

Educação, solicitando a resolução rápida do caso.

SUBSECÇÃO IV – DEVER DE ASSIDUIDADE

Artigo 42.º

(Dever de Assiduidade)

66

Regulamento Interno


1. A frequência regular das aulas é um pré-requisito para o sucesso escolar. Os alunos devem

ser pontuais e assíduos, no sentido de criarem hábitos de trabalho, sentido de

responsabilidade e respeito pelos colegas. Caso não seja cumprida, serão aplicadas as

medidas previstas na lei e no Regulamento Interno.

2. O dever de assiduidade implica para o aluno, quer a presença na sala de aula e demais locais

onde se desenvolva o trabalho escolar, respeitando os respetivos horários, quer uma atitude

de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo

de ensino e aprendizagem.

3. A ausência dos alunos a qualquer atividade incluída no seu horário e/ou proposta pelo

Colégio implica a marcação de falta

Artigo 43.º

(Faltas)

1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória, ou

facultativa caso tenha havido lugar a inscrição.

2. As faltas são registadas pelo docente Titular de Turma ou Diretor de Turma em suportes

administrativos adequados.

Artigo 44.º

(Marcação de Faltas)

1. É marcada falta sempre que um aluno está ausente de uma aula ou de outra atividade de

frequência obrigatória, devendo ser feito registo desse facto no Livro de Frequência ou nos

suportes correspondentes, pelo professor titular.

2. Quando o aluno chega após o período de tolerância (de 5 minutos de manhã e de tarde) a

uma atividade escolar, e uma vez que a sua entrada nessas circunstâncias prejudica

significativamente o ritmo de trabalho do grupo, e, sobretudo, quando o aluno é reincidente

67

Regulamento Interno


nesta atuação, o aluno irá para um espaço próprio onde irá realizar atividades orientadas,

aguardando a entrada na sala após o intervalo.

3. Os atrasos sistemáticos após o período de tolerância (5 minutos e em casos excecionais 10

minutos) serão registados numa grelha de registos, para apresentação mensal aos pais. Esta

grelha, após assinatura dos Encarregados de Educação, constará no processo do aluno. Caso

estas estratégias não resultem, o colégio tomará outras medidas alternativas, de acordo com

o que consta no Estatuto do Aluno em vigor.

4. Atitudes incorretas, no que respeita ao adequado empenho intelectual, faltas de respeito,

5. Não apresentação de trabalhos escolares.

6. Relativamente às faltas de material didático necessário às atividades escolares (cadernos,

lápis, borracha, afia, canetas, tesoura, cola, lápis de cor…), o docente deve, ao fim da

terceira falta de material tomar as devidas providências que passam pela conversa com o

aluno e, se necessário, com o aviso ao Encarregado de Educação.

7. Nos casos em que o Colégio adota um uniforme ou um equipamento específico para

determinada disciplina, também não será permitida a participação dos alunos nas atividades

letivas sem os mesmos.

8. Sempre que a falta de um aluno seja previsível, deve o Encarregado de Educação escrever

na caderneta do aluno a justificar essa ausência.

Artigo 45.º

(Faltas Justificadas)

1. São faltas justificadas as dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento

superior a cinco dias úteis.

b) Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagioso de pessoa que coabite

com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade de saúde competente.

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas.

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior.

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não

possa efetuar-se fora do período das atividades letivas.

f) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em

vigor.

68

Regulamento Interno


g) Cumprimento de obrigações legais.

h) Outro facto impeditivo da presença no Colégio, desde que, comprovadamente, não seja

imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo professor

titular.

2. Quando se prevê uma ausência prolongada do aluno, por outra razão que não doença, o

Encarregado de Educação deve comunicá-la por escrito à direção.

Artigo 46.º

(Justificação de Faltas)

1. As faltas dos alunos devem ser justificadas pelos pais ou Encarregados de Educação ao

docente, de acordo com a legislação em vigor.

2. A justificação é apresentada por escrito, em impresso próprio (caderneta do aluno) e

assinada pelo Encarregado de Educação, com indicação do dia e da atividade letiva em que a

falta se verificou, referenciando os motivos da mesma e, sempre que necessário,

acompanhada de declaração justificativa da mesma.

3. As entidades que determinarem a falta do aluno devem, quando solicitadas para o efeito,

elaborar uma declaração justificativa da mesma.

4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos

restantes casos, até ao 5.º dia de aulas subsequente à mesma.

5. Quando a justificação da falta não for aceite, deve tal facto, devidamente justificado, ser

comunicado, com aviso de receção, no prazo de cinco dias úteis, aos pais e Encarregados de

Educação, pelo Diretor de Turma, ou pelo Docente Titular.

Artigo 47.º

(Faltas Injustificadas)

1. As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação.

b) A justificação tenha sido apresentada fora de prazo.

c) A justificação apresentada não tenha sido aceite.

69

Regulamento Interno


d) Se devem a atrasos sistemáticos para além do tempo de tolerância, faltas de material,

faltas de respeito, faltas de comportamento.

e) O aluno tenha sido objeto de uma medida disciplinar que implique ordem de saída da

sala de aula ou suspensão da frequência no estabelecimento de educação e de ensino.

2. Para os efeitos do número anterior, o Regulamento Interno da escola deve prever os efeitos,

a graduação e o procedimento tendente à respetiva justificação.

3. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou Encarregados de Educação, pelo

Diretor de Turma, ou pelo docente titular de turma, no prazo máximo de cinco dias úteis,

pelo meio mais expedito.

Artigo 48.º

(Limite de Faltas Injustificadas)

1. As faltas injustificadas não podem exceder em cada ano letivo:

a) Dez dias consecutivos ou interpolados no 1.º ciclo do ensino básico.

b) No 2.º Ciclo, em cada disciplina, o dobro do número de tempos letivos semanais

para ela previstos.

c) Nas disciplinas ou atividades de natureza.

2. Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas no 1.º ciclo do ensino básico ou

um terço do mesmo limite no 2.º Ciclo do Ensino Básico, os pais e Encarregados de

Educação são convocados, pelo meio mais expedito, pelo Titular de Turma ou Diretor de

Turma, com o objetivo de alertar para as consequências da situação e encontrar uma solução

que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de frequência.

Artigo 49.º

(Efeitos das Faltas)

1. A assiduidade do aluno é considerada no âmbito da avaliação formativa e sumativa,

cabendo à unidade orgânica, nos termos legais e regulamentares aplicáveis, determinar e

aplicar as medidas de combate ao absentismo escolar que se mostrem necessárias.

2. Verificada a existência de faltas dos alunos, o Colégio pode promover a aplicação da

medida ou medidas corretivas previstas no Regulamento Interno, que se mostrem adequadas.

70

Regulamento Interno


3. Para os alunos que frequentam o 1.º e 2.º ciclo do ensino básico, a violação do limite de

faltas injustificadas obriga ao cumprimento de um plano individual de trabalho que incidirá

sobre todo o programa curricular do nível que frequenta e que permita recuperar o atraso das

aprendizagens.

4. O recurso ao plano individual de trabalho previsto nos números anteriores apenas pode

ocorrer uma única vez no decurso de cada ano letivo.

5. O cumprimento do plano individual de trabalho por parte do aluno realiza-se em período

suplementar ao horário letivo, competindo ao Conselho Pedagógico definir os termos da sua

realização.

6. O previsto no número anterior não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo

da turma em que se encontra inserido.

7. O plano individual de trabalho deve ser objeto de avaliação, nos termos a definir pelo

Conselho Pedagógico do Colégio.

8. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o

Conselho de Turma, na avaliação do final do ano letivo, pronunciar-se-á, em definitivo, sobre

o efeito da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas verificado.

9. Após o estabelecimento do plano individual de trabalho, a manutenção da situação do

incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, determina que a Direção do

Colégio, na iminência de abandono escolar, possa propor a frequência de um percurso

curricular alternativo no interior do Colégio.

SUBSECÇÃO V – DISCIPLINA

Artigo 50.º

(Infração disciplinar)

1. Os comportamentos que violem os deveres previstos no Estatuto do Aluno ou no

Regulamento Interno do Colégio, que perturbem o funcionamento normal do Colégio ou da

comunidade educativa, constituem infração, passível da aplicação de medida disciplinar

preventiva e de integração ou sancionatória.

2. De acordo com a gravidade da infração disciplinar infligida, dever-se-á recorrer ao

documento sobre o Código de Procedimentos deste Colégio.

71

Regulamento Interno


Artigo 51.º

(Participação de ocorrência)

1. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de

comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar nos termos do artigo anterior

deve participá-los imediatamente à direção.

2. O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los

imediatamente ao professor titular de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou

muito graves, os participa, no prazo de dois dias úteis, à direção.

3. Os factos participados pelo professor, no exercício das suas competências disciplinares,

gozam de presunção da verdade e fazem fé, desde que formalizados por escrito.

Artigo 52.º

(Tipificação das infrações)

1. Não obstante de ser uma lista exaustiva, devem ser consideradas infrações disciplinares na

sala de aula, restantes espaços de trabalho ou na comunidade educativa em geral, as que a

seguir se indicam:

a) Conversa indiferenciada, mas sistemática e perturbadora, no decorrer da aula.

b) Manuseamento de telemóveis e outros aparelhos eletrónicos não autorizados no Colégio.

c) Carregamento de aparelhos eletrónicos no Colégio.

d) Desobediência às diretivas e observações do docente, pessoal não docente e Direção.

e) Escrita no mobiliário e nas paredes.

f) Danificação propositada do material didático ou de pertences de terceiros.

g) Manuseamento dos estores e janelas sem a autorização expressa do educador/professor.

h) Uso frequente e intencional de vocabulário incorreto ou indelicado;

i) Lançamento de papéis e/ou de outro tipo de lixo para o chão.

j) Feitura de bonecos e/ou de comentários inadequados nos manuais, livros e cadernos

diários.

k) Entrada em salas que não são da própria aula.

l) Audição de música através de qualquer aparelho eletrónico, em contextos inapropriados.

72

Regulamento Interno


m) Posse de objetos perigosos.

n) Desrespeito, insubordinação e insolência, dentro e fora das salas de aula.

o) Agressões físicas ou verbais e ofensa a qualquer agente educativo e colegas.

p) Destruição do património e bens do Colégio.

q) Apropriação indevida de coisas alheias.

r) Saídas do Colégio sem autorização.

s) Falsificação de assinaturas nomeadamente dos pais, Encarregados de Educação ou de

docentes.

t) Entrada em locais proibidos.

u) Outras não indicadas e que, docentes, conselho de núcleo, não docentes ou Direção do

Colégio considerem como infrações ao código de disciplina.

2. É à Diretora da Escola, que compete tomar decisões sobre a atitude a tomar perante este

tipo de faltas, para o que se recorrerá ao Estatuto do Aluno do Ensino Básico e

Secundário e a este Regulamento.

Artigo 53.º

(Medidas educativas e disciplinares)

1. O Colégio tem como código de conduta promover comportamentos que assegurem a cada

aluno beneficiar de todas as oportunidades educativas.

2. A todo o pessoal docente e não docente é pedido que esteja atento a qualquer

comportamento que viole as regras incluídas no Regulamento Interno.

3. Os alunos devem comportar-se de forma a garantir o normal funcionamento das atividades

do Colégio ou das relações na comunidade educativa. As regras de comportamento

inscrevem-se no cumprimento das mesmas em quaisquer atividades realizadas dentro ou

fora do Colégio.

4. Todas as medidas disciplinares, que podem ser preventivas e de integração ou

sancionatórias, prosseguem finalidades pedagógicas e preventivas, dissuasoras e de

integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito

pela autoridade dos professores no exercício da sua atividade profissional e dos demais

funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa.

73

Regulamento Interno


5. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever

violado e a gravidade da infração praticada, estão sujeitas ainda, para além das identificadas

no número anterior, a finalidades punitivas.

6. As medidas disciplinares preventivas e de integração ou sancionatórias visam ainda garantir

o normal prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento

perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento

equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua

plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas

aprendizagens.

7. As medidas disciplinares devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas

do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível,

do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do Projeto Educativo do Colégio.

8. Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender a integridade física,

psíquica e moral do aluno.

9. As medidas disciplinares que se seguem não eliminam o direito reservado à Direção e/ou

aos professores titulares de turma de tomarem outras medidas, tendo como objetivo a

correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica e democrática dos

alunos, sempre que tal comportamento interfira no processo educativo e na relação com os

outros.

Artigo 54.º

(Determinação da Medida Disciplinar)

1. Na determinação da medida preventiva e de integração ou medida disciplinar sancionatória

aplicável deve ser tido em consideração, a gravidade do incumprimento do dever violado, a

idade do aluno, o grau de culpa, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus

antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a infração foi praticada

que militem contra ou a seu favor.

2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom

comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com

arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.

3. São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, bem

como a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência, em especial se no decurso do

mesmo ano letivo.

74

Regulamento Interno


Artigo 55.º

(Medidas Disciplinares Preventivas e de Integração)

1. São medidas disciplinares preventivas e de integração, sem prejuízo de outras que,

obedecendo ao disposto no número anterior, venham a estar contempladas no Regulamento

Interno da escola:

a) A advertência.

b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva a atividade

escolar.

c) A realização de tarefas e atividades de integração na escola, podendo para esse efeito

ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na

escola.

d) O condicionamento no acesso a determinados espaços escolares ou na utilização de

materiais e equipamentos específicos, sem prejuízo daqueles que se encontrem afetos

a atividades letivas.

e) A mudança de turma.

2. A aplicação, e posterior execução, das medidas preventivas e de integração previstas nas

alíneas c), d) e e) do n.º 1 deste artigo é da competência da Diretora do Colégio, que pode,

para o efeito, ouvir o docente titular de turma a que o aluno pertença.

Artigo 56.º

(Advertência)

1. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um

comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das

relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deva

evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como

aluno.

75

Regulamento Interno


2. Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência do professor, enquanto que, fora

dela, qualquer professor ou membro do pessoal não docente tem competência para

repreender o aluno.

3. Relativamente à falta de pontualidade, para além da advertência verbal, passa a ser registado

em documento próprio, pelo docente, para posterior apresentação aos pais e/ou

Encarregados de Educação, com o objetivo de melhorar a pontualidade do aluno.

Artigo 57.º

(Ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva a atividade escolar)

1. A ordem de saída temporária da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar, para ser reencaminhado para o Gabinete da Diretora, é da exclusiva competência do

docente respetivo e implica a permanência do aluno no Colégio, competindo àquele,

determinar quais as atividades, se for caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso

desse período de tempo.

2. O período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula deve ser

igual ao tempo remanescente da atividade da qual o aluno foi excluído.

Artigo 58.º

(Realização de Atividades de Integração no Colégio)

1. A execução de atividades de integração no Colégio traduz-se no desempenho, pelo aluno

que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infração disciplinar

grave, de um programa de tarefas de caráter pedagógico, que contribuam para o reforço da

sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade

educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2. As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as

atividades letivas por período de tempo determinado pela Direção Pedagógica.

3. A determinação das tarefas a realizar pelo aluno é definida pelo Conselho Pedagógico e

pode compreender:

a) A reparação do dano provocado pelo aluno, ou sua reposição.

76

Regulamento Interno


b) A ajuda a colegas no desempenho de tarefas ou atividades.

c) A ajuda a colaboradores não docentes, nomeadamente na limpeza de espaços interiores

e/ou exteriores no caso de o comportamento do aluno ter implicado a sujidade

intencional dos mesmos.

d) A realização de trabalhos específicos sob orientação de um docente.

e) A ajuda aos colaboradores não docentes no refeitório, recreios e salas de aula.

f) Mudar de sala por tempo determinado pelo docente.

g) Realização de trabalhos escritos acerca do seu comportamento e de como melhorar no

futuro, com o objetivo de que a criança reflita sobre o mesmo.

h) Outras não indicadas e que a Direção Pedagógica considere como medida corretiva

adequada à situação.

4. Estas medidas devem ser seguidas de uma reflexão por parte do aluno envolvido no

processo.

5. Compete à Direção identificar as atividades, local e período de tempo durante o qual as

mesmas ocorrem e definir as competências e procedimentos a observar, tendo em vista a

aplicação e posterior execução, desta medida disciplinar.

6. A aplicação desta medida deve ser comunicada aos Pais ou ao Encarregado de Educação.

7. O incumprimento desta medida disciplinar preventiva e de integração determina a aplicação

de medida disciplinar sancionatória.

Artigo 59.º

(Condicionamento no acesso a determinados espaços escolares ou na utilização de

materiais e equipamentos específicos)

1. O condicionamento no acesso a determinados espaços escolares ou à utilização de certos

materiais e equipamentos é uma medida que se destina a alertar o aluno para a necessidade

de correção de comportamentos perturbadores do normal funcionamento das atividades

escolares.

2. A aplicação desta medida disciplinar preventiva e de integração é da competência exclusiva

da Direção Pedagógica.

77

Regulamento Interno


Artigo 60.º

(Mudança de Turma)

1. A mudança de turma é uma medida que se aplica nos casos em que o aluno manifeste

comportamentos perturbadores do normal funcionamento das atividades letivas e prejudique

o processo de ensino-aprendizagem dos colegas, e sempre que se constate que a integração

noutra turma pode propiciar a alteração deste comportamento reincidente.

2. Compete à Direção Pedagógica determinar a mudança de turma e as circunstâncias em que

esta se efetua.

3. A aplicação desta medida corretiva deve ser comunicada aos pais ou ao encarregado de

educação.

Artigo 61.º

(Medida Disciplinar Sancionatória)

1. A medida disciplinares sancionatória traduz uma sanção disciplinar imputada ao

comportamento do aluno, devendo a ocorrência do facto suscetível de a configurar ser

participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela teve

conhecimento, à direção com conhecimento ao titular de turma.

2. É considerada uma medida disciplinar sancionatórias:

a) Repreensão registada

b) A suspensão da escola até três dias úteis.

c) A suspensão da escola de quatro a dez dias úteis

d) A transferência de escola.

e) A expulsão da escola.

Artigo 62.º

(Repreensão Registada)

1. A repreensão registada consiste numa censura escrita ao aluno e arquivada no seu processo

individual, sob a orientação da Diretora Pedagógica do Colégio, mas em que a gravidade ou

a reiteração do comportamento justificam a notificação aos pais e Encarregados de

Educação, pelo meio mais expedito, com vista a alertá-los para a necessidade de, em

78

Regulamento Interno


articulação com o Colégio, reforçarem a responsabilização do seu educando no

cumprimento dos seus deveres como aluno.

2. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da competência

do docente respetivo, quando a infração for praticada na sala de aula ou outro espaço onde

se desenvolva a atividade letiva, ou da Diretora Pedagógica, nas restantes situações,

averbando-se no respetivo processo individual do aluno, a identificação do autor do ato

decisório, data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito que

norteou tal decisão.

3. Em caso de reincidência na ocorrência de comportamento inadequado haverá lugar às

seguintes medidas educativas disciplinares:

a) No caso do terceiro registo de comportamento inadequado do aluno na folha de

ocorrência, deve ser chamado ao Colégio o Encarregado de Educação.

b) No caso do quarto registo, o professor titular de Turma promoverá uma reunião do

Conselho de Núcleo para definição das medidas educativas disciplinares ou estratégias a

adotar, seguida de comunicação, por escrito na caderneta, ao Encarregado de Educação

da decisão do Conselho de Núcleo, alertando para a necessidade de reforçar a

responsabilização do aluno no cumprimento dos seus deveres na comunidade educativa.

4. A suspensão da escola até três dias úteis, a suspensão da escola de quatro a dez dias úteis, a

transferência de escola e a expulsão da escola aplicam-se apenas alunos maiores de 10 anos

e estão em conformidade com o estipulado no Estatuto do aluno em vigor.

Artigo 63.º

(Cumulação de Medidas Disciplinares)

1. A aplicação de todas as medidas preventivas e de integração previstas no Regulamento

Interno é cumulável entre si.

2. A aplicação de uma ou mais das medidas preventivas e de integração é cumulável apenas

com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.

3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser

aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

79

Regulamento Interno


Artigo 64.º

(Execução das Medidas Disciplinares)

1. Compete ao professor titular da turma, o acompanhamento do aluno na execução da medida

disciplinar a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua atuação com os pais e

Encarregados de Educação e em função das necessidades educativas identificadas e de

forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos

da medida.

2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução

da medida preventiva e de integração de atividades de integração na escola.

3. Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1 deste artigo, o Colégio conta com a

colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e da psicóloga do Colégio.

Artigo 65.º

(Procedimento Disciplinar)

1. O procedimento disciplinar será aplicado a alunos com idade não inferior a 10 anos, que

manifestem comportamentos suscetíveis de configurarem a aplicação de alguma das

medidas previstas no Estatuto do Aluno em vigor.

2. Para a instrução do procedimento disciplinar seguir-se-á a Legislação Regional em vigor.

SUBSECÇÃO VI – AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

Artigo 66.º

(Disposições gerais)

1. Em matéria de avaliação das aprendizagens dos alunos, o Colégio segue, em geral, as regras

definidas pela Direção Regional da Educação, através de legislação em vigor e orientações

publicadas sobre esta matéria.

80

Regulamento Interno


2. Como previsto na legislação em vigor, e no âmbito do Projeto Educativo e Projeto

Curricular de Escola, o Colégio define através de documentos próprios um conjunto de

processos e critérios a seguir em matéria de avaliação.

Artigo 67.º

(Finalidades da avaliação)

1. A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, que permite a

recolha de informação de modo a reajustar o processo educativo e certificar os

conhecimentos adquiridos e as capacidades desenvolvidas, ou seja, deve permitir à

comunidade educativa verificar o grau de qualidade da sua ação e a adequação da pedagogia

utilizada aos interesses e necessidades dos alunos.

2. Deve incidir sobre as aprendizagens e competências definidas nos currículos nacional e

regional para as diversas áreas.

Artigo 68.º

(Processo de Avaliação)

1. A avaliação deve ser considerada como um processo contínuo adaptado à realidade do

Colégio. Este processo inclui os seguintes aspetos ou fases:

a) A exploração inicial, ou avaliação de diagnóstico, que indica a realidade da qual se parte

e permite conhecer as necessidades dos alunos e da escola na área em que se está a

processar a revisão.

b) A realização dos objetivos propostos em cada momento determinado.

c) A identificação das diversas alternativas que podem ajudar a alcançar o objetivo

desejado.

d) A seleção dos meios, métodos, estratégias e atividades que podem fazer avançar de

maneira mais segura e mais rápida de acordo com as necessidades.

e) A verificação experimental do caminho escolhido e das dificuldades que vão surgindo.

Artigo 69.º

(Critérios Gerais de Avaliação)

81

Regulamento Interno


1. Os critérios gerais em matéria de avaliação para todos os níveis de escolaridade do Colégio

estão contidos no Plano Geral de Formação e constam, ainda, de documento próprio, com a

referência ao Ideário.

2. A aplicação do processo de avaliação e dos respetivos critérios deve ser um estímulo e uma

orientação constantes, conducentes ao melhoramento da ação educativa do Colégio.

3. Compete ao Conselho Pedagógico da unidade orgânica, de acordo com as orientações dos

currículos nacional e regional, definir, no início do ano letivo, os critérios de avaliação para

cada ciclo e ano de escolaridade.

4. Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais comuns

no interior da unidade orgânica, sendo operacionalizados pelo professor titular da turma e

Conselho de Núcleo, no 1.º Ciclo e pelo Conselho de Turma, no 2.º Ciclo.

5. O órgão executivo da unidade orgânica assegura a divulgação dos critérios de avaliação

aprovados aos vários intervenientes, nomeadamente junto dos alunos e dos Encarregados de

Educação.

Artigo 70.º

(Divulgação aos Alunos e Encarregados de Educação)

1. A partir dos critérios gerais de avaliação em vigor no Colégio, o Conselho de docentes no

ensino Pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico e os departamentos curriculares no 2º

Ciclos do Ensino Básico e no Ensino Secundário elaboram critérios específicos de

avaliação, atendendo às especificidades e objetivos de cada área disciplinar e disciplina,

em cada ciclo de ensino, que são posteriormente apresentados para aprovação em

conselho pedagógico.

2. No início de cada ano letivo é da responsabilidade dos educadores do Ensino Pré-Escolar,

dos professores no 1º Ciclo do Ensino Básico e dos Diretores de Turma, no 2.º Ciclo, dar

a conhecer aos alunos e Encarregados de Educação os critérios gerais e específicos de

avaliação; condições de progressão dos alunos, participação dos alunos na avaliação. A

informação posteriormente poderá ser enviada por newsletter.

Artigo 71.º

(Processo de Avaliação no Ensino Creche e Pré-Escolar)

82

Regulamento Interno


1. As principais diretrizes relativas à avaliação na Creche e Educação Pré-Escolar estão

consagradas nos documentos: Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Gestão

do Currículo na Educação Pré-Escolar, Perfil Específico de Desempenho Profissional do

Educador de Infância e nas Metas de Aprendizagem definidas para o final da educação Pré-

Escolar.

2. A avaliação na Educação de Creche e Pré-Escolar assume um caráter marcadamente

formativa, desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura tornar a

criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já

conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.

3. O processo de avaliação envolve todas as áreas de conteúdo definidas no Plano Curricular

elaborado para cada faixa etária. As avaliações assumem um caráter formativo, baseado na

utilização de diversos instrumentos de avaliação, tais como registos de observação e

produções das crianças.

Artigo 72.º

(Processo de Avaliação no Ensino Básico)

1. A operacionalização das competências gerais é feita em todas as áreas do saber: do saber

fazer e do saber ser e estar, de um modo transversal e concretizar-se-á envolvendo todas as

Áreas Curriculares Disciplinares e Não Disciplinares. Deste modo, a definição dos critérios

de avaliação não só respeita as orientações da Direção Regional da Educação e Formação

como apresenta um caráter aberto e flexível segundo a Pedagogia Cluny, constituindo-se

como um elemento integrante e regulador da prática educativa.

2. A avaliação englobará as várias modalidades, nomeadamente:

a) A avaliação formativa, que é a principal modalidade de avaliação no ensino básico,

assumindo caráter contínuo e sistemático e visando a regulação do ensino e da

aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação,

de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.

3. A avaliação sumativa, que consiste na formulação de um juízo globalizante sobre a

aquisição das aprendizagens do aluno e o desenvolvimento das competências definidas para

cada disciplina e área curricular. A avaliação sumativa inclui a avaliação sumativa interna e

a avaliação sumativa externa, no 4.º ano de escolaridade.

83

Regulamento Interno


4. A avaliação sumativa externa é da responsabilidade do departamento do Governo

Regional competente em matéria de educação em articulação com o Ministério da Educação

e Ciência.

5. A avaliação sumativa, quando realizada no final de cada ano e ciclo de escolaridade, dá

origem a uma decisão pedagógica sobre a progressão ou retenção do aluno, expressa

respetivamente através das menções Transitou e Não Transitou, no final de cada ano, e

Aprovado e Não Aprovado, no final do ciclo.

6. Se por motivo da exclusiva responsabilidade do estabelecimento de ensino, ou por falta de

assiduidade do aluno, motivada por doença prolongada, ou por impedimento legal

devidamente comprovado, não existirem em qualquer disciplina/área disciplinar ou área

curricular não disciplinar elementos de avaliação sumativa interna respeitantes ao 3.º

período, a classificação dessas disciplinas é a que o aluno obteve no 2.º período letivo, após

parecer do Conselho de Turma e despacho do órgão executivo.

1. No 4.º ano de escolaridade do 1.º ciclo, sempre que o aluno frequentar as aulas durante um

único período letivo, por falta de assiduidade motivada por doença prolongada ou

impedimento legal devidamente comprovados, fica sujeito à realização de uma prova

extraordinária de avaliação (PEA) em cada disciplina, exceto naquelas em que realizar, no

ano curricular em causa, prova final de ciclo.

Artigo 73.º

(Divulgação aos Alunos e Encarregados de Educação)

1. O aluno e o seu Encarregado de Educação têm direito ao conhecimento pleno de todos os

elementos constantes do respetivo processo individual, sendo obrigatória a comunicação de

todos os resultados dos processos de avaliação a que o aluno seja submetido.

2. A comunicação dos resultados da avaliação é obrigatória através da afixação de pautas e da

entrega presencial pelo professor titular do 1.º ciclo e Diretor de turma do 2º Ciclo de

documento contendo os resultados da avaliação.

3. A comunicação dos resultados da avaliação sumativa interna pode, ainda, ser feita por

correio eletrónico.

SECÇÃO IV – OS PLANOS DE ESTUDO E A AÇÃO DOCENTE

84

Regulamento Interno


Artigo 74.º

(Os Planos de Estudo)

1. O Colégio tem autonomia para adaptar os programas oficiais à situação concreta dos alunos

e para adotar a metodologia didática que, em cada caso, considerar mais adequado com o

seu Projeto Educativo.

Artigo 75.º

(A Ação Docente dos Professores)

1. A ação docente dos professores e a aprendizagem dos alunos ocupam um lugar de destaque

na ação educativa global do Colégio através da proposta e da consequente assimilação

sistemática e crítica da cultura.

2. A Diretora Pedagógica é a responsável pela coordenação do trabalho docente dos

professores, pela renovação científica, pedagógica, espiritual e didática de cada um deles e

pelo cumprimento das normas vigentes relativas aos planos de estudo.

3. Os professores orientam a sua ação docente, tendo em vista a descoberta de valores e a

tomada de atitudes de acordo com o que está preceituado no Ideário e Projeto Educativo.

4. Seguindo estes critérios, a metodologia didática deve promover a autorrealização do aluno e

o sentido de cooperação e de solidariedade com os colegas, procurando utilizar, em cada

momento, os avanços pedagógicos e científicos, que são fruto de uma constante atualização.

5. Na programação das suas aulas, cada professor deve ter em consideração a necessidade da

sua adaptação às possibilidades reais dos alunos (personalização) e os resultados da

avaliação contínua, de modo a melhorar a qualidade da educação.

6. As obrigações dos professores estão descritas no capítulo destinado aos docentes.

7. No sentido de motivar todos os docentes para uma prática pedagógica de qualidade, a

Direção promoverá encontros de reflexão para que seja estabelecida uma avaliação do

desempenho docente e sejam criados critérios de diferenciação positiva.

Artigo 76.º

(Constituição do Corpo Docente)

85

Regulamento Interno


1. É formado por todos os professores que, nomeados pela Direção, se comprometem a

respeitar os princípios definidos na Proposta Educativa do Colégio de São Francisco Xavier

e procuram identificar-se com o Projeto Educativo do Colégio, empenhando-se na sua

vivência e realização.

2. O Professor deste estabelecimento de ensino propõe-se a ser alguém que pelo seu

testemunho, pelo seu conselho e pelo seu ensino, ajuda o aluno a crescer na sua dimensão

pessoal, social e religiosa.


Artigo 77.º

(Definição e Contratação)

1. Os docentes são os primeiros responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem dos

alunos e partilham da responsabilidade global do processo educativo do Colégio, juntamente

com os outros elementos da comunidade educativa.

2. Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino-

aprendizagem, devem promover medidas de caráter pedagógico que estimulem o

harmonioso desenvolvimento da educação, em ambiente de ordem e disciplina, nas

atividades na sala de aula e nas demais atividades da escola.

3. Os novos docentes são contratados após avaliação curricular e entrevista pessoal,

respeitando-se o legalmente estabelecido no que concerne a contratação de pessoal docente

para o Ensino Particular e Cooperativo (EPC).

Artigo 78.º

(Competências)

1. Estimular, coordenar, orientar e dinamizar a turma, desenvolvendo ações que promovam a

correta integração dos alunos na vida escolar.

2. Estabelecer relações entre alunos, professores, pais e Direção.

3. Zelar pelo aproveitamento, aprendizagem, educação e formação integral dos alunos e

contribuir para a solução dos problemas detetados na Turma.

86

Regulamento Interno


4. Zelar pela permanência dos alunos no Colégio, a fim de lhes proporcionar a continuidade de

aprendizagens e uma formação mais completa ao longo do ano.

5. Zelar pelo bom funcionamento da sua turma, relativamente ao comportamento, disciplina,

respeito, aproveitamento e continuidade das aprendizagens.

6. Receber todas as informações escritas ou orais de cada professor, sobre o aproveitamento e

comportamento de cada aluno, e dar conhecimento das mesmas aos respetivos Encarregados

de Educação, se necessário.

7. Atender os Encarregados de Educação numa hora semanal, marcada no horário e

comunicada aos mesmos.

8. Sintetizar os resultados dos atendimentos com os Encarregados de Educação e preencher as

respetivas Fichas de Registo de Atendimento.

9. Receber e registar as justificações das faltas às aulas, dentro do prazo estabelecido.

10. Participar nas reuniões de avaliação, organizar as respetivas pautas e demais documentos e

sua verificação, antes de entregar à Diretora do Colégio.

11. Apoiar, sempre que necessário, os alunos com dificuldades de aprendizagem.

12. Promover junto dos pais e Encarregados de Educação o conhecimento e concretização do

Ideário e do Projeto Educativo do Colégio, bem como das orientações, educativas e outras,

emanadas dos diferentes órgãos do Colégio.

13. Garantir junto dos pais e Encarregados de Educação dos alunos da turma toda a informação

relevante para o acompanhamento, por parte destes, do percurso escolar e educativo dos seus

educandos.

14. Elaborar o Plano Anual de Turma.

SUBSECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DO DOCENTE

Artigo 79.º

(Direitos do Docente)

1. Os direitos do docente são os seguintes:

a) Ser respeitado na sua autoridade, prestígio e desempenho da sua missão.

b) Usufruir de sigilo, relativamente a qualquer problema de carácter pessoal ou

profissional ocorrido no meio escolar.

87

Regulamento Interno


c) Ministrar o ensino das suas disciplinas, com liberdade e de acordo com o Projeto

Educativo do Colégio.

d) Encontrar, na sua atividade de educador, condições de trabalho e um ambiente em que

se possa realizar pessoal e profissionalmente.

e) Respeitar e ser respeitado por todos os membros da comunidade educativa e colaborar

ativamente na sua construção.

f) Ser ouvido por todos os membros e órgãos da comunidade educativa com os quais se

relacione no desenvolvimento das suas competências.

g) Pertencer a associações profissionais ou sindicais.

h) Ser informado de toda a legislação que diga respeito à sua atividade profissional.

i) Usar os equipamentos e as instalações do Colégio para a realização da sua atividade

educativa.

j) Participar na gestão do Colégio através das instâncias previstas neste regulamento.

k) Receber a remuneração económica, de acordo com a contratação coletiva de trabalho

para os profissionais da educação do ensino particular e cooperativo, e ter adequada

estabilidade e segurança no trabalho.

l) Beneficiar das férias e dos benefícios sociais previstos na legislação em vigor para o

setor.

m) Participar em cursos de formação permanente e experiências pedagógicas, de acordo

com os critérios ou prioridades estabelecidas pela Direção em diálogo com os docentes.

n) Assistir a atos oficiais e reuniões, quando sejam convocadas em função dos cargos que

exerçam no Colégio.

o) Apresentar à Diretora Pedagógica as petições ou recursos que julguem pertinentes.

p) Receber o tratamento e a consideração próprias dos cargos para que forem nomeados.

q) Conforme o Código do Trabalho - Artigo 47.º - Dispensa para amamentação ou

aleitação, o docente tem o direito de a usufruir até o filho perfazer um ano e de pedir o

seu prolongamento se continuar a amamentar, através de declaração médica, de acordo

com o artigo 48.º do Código de trabalho.

2. A Diretora Pedagógica responsabilizar-se-á pelo respeito integral dos direitos dos

professores.

Artigo 80.º

(Deveres do Docente)

88

Regulamento Interno


1. Os docentes devem garantir um ambiente escolar favorável à aprendizagem dentro dos

tempos letivos, tomando medidas no sentido de prevenir e corrigir perturbações que possam

surgir e aplicar as medidas emanadas da Direção e ratificadas no Conselho Pedagógico, com

o fim de melhorar os níveis de desempenho e sucesso escolar dos alunos.

2. Em particular, os deveres dos docentes são os seguintes:

a) Estar plenamente integrado e sintonizado com a Proposta Educativa e Projeto Educativo

do Colégio, que deve conhecer e aprofundar para poder transmitir os princípios e

valores da Instituição.

b) Desenvolver permanentemente uma pedagogia dinâmica e atualizada.

c) Contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico, inventivo e criador dos alunos,

apoiando-os na sua formação cultural, científica, cívica, religiosa e humana.

d) Contribuir ativamente para a formação científica e pedagógica do pessoal docente que

consigo colabore.

e) Manter atualizados e desenvolver os seus conhecimentos culturais, religiosos,

científicos e pedagógicos.

f) Desempenhar ativamente as suas funções, nomeadamente, colaborando e pondo à

disposição dos alunos apontamentos ou outros elementos de apoio didático.

g) Cooperar interessadamente nas aulas de apoio.

h) Contribuir para a permanente dignificação do Ideário e Projeto Educativo do Colégio.

i) Ser solidário, honesto e leal com a Instituição, colegas, colaboradores não docentes e

alunos.

j) Empenhar-se em todas as atividades da organização e de apoio ao ensino e à cultura

interna da Instituição, designadamente através de reuniões, colóquios, seminários,

conferências e congressos.

k) Registar nos respetivos livros, os sumários descritivos e precisos das atividades

desenvolvidas nas aulas e as ausências de alunos e apresentar mensalmente à Direção o

livro de frequência.

l) Ser pontual e assíduo às aulas e respeitar os horários. O professor deve acompanhar a

sua turma, de forma ordenada até à sala e a saída da mesma até ao recreio coberto.

m) Colaborar com os colegas em tarefas de vigilância nas provas de avaliação externa.

89

Regulamento Interno


n) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo favorecendo a criação e o

desenvolvimento de relações de respeito mútuo, especialmente entre docentes, alunos,

Encarregados de Educação e colaboradores não docentes.

o) Participar empenhadamente em ações de formação contínua.

p) Clarificar com os alunos os critérios de avaliação em vigor no Colégio, bem como as

regras a observar na sua sala de aula e no Colégio.

q) Aplicar medidas disciplinares da sua competência previstas no presente Regulamento.

r) Conhecer e assumir de forma personalizada as perspetivas educativas, valores e atitudes

decorrentes do Ideário e Projeto Educativo.

s) Conhecer o Contrato Coletivo de Trabalho do Ensino Particular e Cooperativo.

t) Cumprir no plano profissional as disposições legais e as resoluções tomadas pelos

órgãos competentes.

u) Gerir o processo de ensino e aprendizagem, tendo por referência o Plano Geral de

Formação, as competências gerais nele definidas, os programas previstos para cada área

e as orientações resultantes dos órgãos de direção ou de orientação e coordenação

educativa.

v) Utilizar os recursos educativos disponíveis, numa perspetiva de abertura à inovação e de

reforço da qualidade da educação e do processo de ensino-aprendizagem.

w) Programar as suas aulas com verdadeiro sentido de responsabilidade, tendo em conta o

harmonioso desenvolvimento do aluno e os princípios consignados.

x) Organizar devidamente o processo individual de cada aluno.

y) Elaborar o Plano Individual de Trabalho (PIT) sempre que necessário.

z) O docente não poderá lecionar particularmente alunos que estejam matriculados neste

estabelecimento.

3. São ainda deveres dos docentes, sem prejuízo da liberdade de orientação e de opinião

científica:

a) Participar na elaboração, aplicação e avaliação do Plano Geral de Formação do Colégio,

de acordo com o previsto neste Regulamento.

b) Tomar conhecimento das ordens de serviço, convocatórias, circulares ou quaisquer

documentos afixados ou comunicados por escrito e por correio eletrónico e atuar em

conformidade com os mesmos.

90

Regulamento Interno


c) Dar aos órgãos de gestão escolar as informações que lhe sejam pedidas sobre a

realização do trabalho docente e educativo, assim como sobre qualquer outro assunto

que afete o trabalho escolar.

d) Aceitar as responsabilidades na organização da vida escolar pedidas pela Direção.

e) Apresentar-se ao serviço com a bata e durante o tempo que estiver nas instalações do

Colégio.

f) Assistir às reuniões estabelecidas no calendário escolar ou as que forem convocadas.

g) Respeitar a natureza confidencial das informações a que tenha acesso no exercício das

suas funções dentro e fora do Colégio.

h) Estar disponível para dialogar com os Encarregados de Educação, quando estes o

solicitem ou quando tal se revele necessário.

i) Resolver com bom senso e, de acordo com os princípios que norteiam a Instituição, os

problemas que surjam com os alunos, em colaboração com os órgãos de Direção,

serviço de psicologia e, se necessário, com os Encarregados de Educação.

j) Contribuir para a conservação e uso adequado das instalações e equipamentos do

Colégio.

k) Informar a Direção Pedagógica acerca de todas as questões que dificultem a sua ação

docente e educativa.

l) Exigir dos alunos o adequado ambiente de trabalho, ordem e disciplina que facilitem a

aprendizagem e convivência do grupo.

m) Cumprir o tempo regulamentar da aula.

n) Procurar inteirar-se e ser informado de quaisquer circunstâncias relativas aos seus

alunos que possibilitem a melhoria do exercício da sua ação educativa.

o) Procurar informar-se de toda a legislação que diga respeito à sua atividade profissional.

p) Participar ativamente nas sessões semanais de Reflexão Espiritual promovidas pelo

Colégio.

q) Participar na oração comunitária do dia na Capela.

r) Avisar atempadamente a sua ausência, sempre que possível e justificá-la por escrito.

s) Participar ativa e responsavelmente em todas as atividades previstas no Plano Geral de

Formação, com relevo para as de caráter cultural, artístico e religioso, desenvolvidas

pela escola.

t) Respeitar as normas de funcionamento dos diferentes serviços.

91

Regulamento Interno


u) Comunicar aos pais os assuntos que julgar importantes sobre atitudes menos oportunas

do aluno e que dificultam o seu processo de aprendizagem.

v) Desenvolver com zelo e sentido de profissionalismo as tarefas que lhe competem em

relação aos seus alunos, procurando a concretização do Ideário e Projeto Educativo do

Colégio.

w) Conhecer e cumprir as orientações do Plano de Emergência do Colégio bem como as

normas relativas à segurança e higiene no trabalho.

x) Conforme o Código do Trabalho - Artigo 47.º - Dispensa para amamentação ou

aleitação, o docente poderá usufruir deste direito até o filho perfazer um ano e deverá

pedir o seu prolongamento se continuar a amamentar, através de declaração médica, de

acordo com o artigo 48.º do Código de trabalho e deverá fazê-lo de dois em dois meses.

y) Respeitar e cumprir o presente Regulamento.

z) Cumprir e fazer cumprir as orientações emanadas da Direção.

4. O docente deverá ainda ter em conta os seguintes aspetos:

a) Não é permitido o uso do telemóvel durante a aula e nas reuniões, devendo este manter-

se desligado.

b) O docente não deve ausentar-se constantemente da sala de aulas.

c) Estar atento às diretrizes gerais da Secretaria Regional de Educação e Formação e do

Colégio especialmente no que respeita ao desenvolvimento dos Programas Curriculares

e às questões do processo de avaliação.

d) Ser imparcial e justo com todos os alunos, mostrando-o pela igualdade, justiça e

dignidade de tratamento.

e) Assistir, com pontualidade e espírito de colaboração a todas as reuniões e atividades

escolares marcadas pela Direção.

f) Permanecer nas reuniões de avaliação até que todo o trabalho inerente às mesmas esteja

concluído.

g) Cumprir e fazer cumprir o que ficar decidido em qualquer reunião de professores ou

promovido pela Direção.

h) Não é permitido ao docente autorizar os alunos a ausentarem-se da sala durante a aula, a

não ser em casos muito especiais e com autorização dada, previamente, pelo

encarregado de educação.

i) Não colocar os alunos no exterior da sala, durante o tempo de aula.

92

Regulamento Interno


j) Não autorizar a entrada, assistência ou visita à aula, de pessoas estranhas ao Colégio,

para tratamento de qualquer assunto de ordem pedagógica ou outro, sem o

conhecimento da Diretora.

k) Servir-se dos alunos como intermediários para a concretização de interesses pessoais.

l) Considerar-se-á, ainda, motivo de processo disciplinar com vista ao possível

despedimento a dificuldade relacional com alunos, pais/Encarregados de Educação,

colegas ou restantes colaboradores.

m) Todo o docente, efetivo ou contratado que no desenvolvimento da sua ação pedagógica,

não tiver em conta os princípios e deveres pedagógicos, educativos, culturais, éticos…

que lhe são inerentes e que neste Regulamento Interno estão consignados, concede à

Direção do Colégio o direito de apresentar por escrito o relatório das ocorrências, ao

professor em causa, a fim de ser assinado por ambas as partes e passar a constar do

processo do trabalhador.

n) O incumprimento das normas contidas neste documento, a inadaptação à aplicação do

Metodologia Cluny ou a incapacidade pedagógica, serão considerados motivo justificado

para instaurar processo disciplinar com vista ao possível despedimento.

5. A Diretora Pedagógica velará pelo cumprimento dos deveres dos docentes: em caso de faltas

reiteradas, tomará as medidas que achar mais adequadas, de acordo com a lei em vigor.

Artigo 81.º

(Autoridade do professor)

1. A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico,

organizacional, disciplinar e de formação cívica.

2. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações

escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.

3. Nos termos da lei, as agressões praticadas sobre os professores, no exercício das suas

funções ou por causa delas, determinam o agravamento das penas aplicadas.

93

Regulamento Interno


SUBSECÇÃO III – DEVER DE ASSIDUIDADE DO DOCENTE

Artigo 82.º

(Dever de Assiduidade)

1. Falta é a ausência do trabalhador durante o período normal de trabalho a que está obrigado e

rege-se pelo estipulado no Contrato Coletivo de Trabalho do Ensino Particular e

Cooperativo e na lei geral.

2. As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.

3. São consideradas faltas justificadas e/ou injustificadas as constantes do Contrato Coletivo de

Trabalho para o Ensino Particular e Cooperativo e na lei geral.

4. Sempre que a falta seja prevista, deverá deixar trabalho para os alunos, entregando-o a um

colega do grupo que a Direção indicar.

5. As faltas previstas são comunicadas com antecedência de 5 dias úteis, à Diretora, por

escrito, em impresso fornecido pela Instituição e nunca a quaisquer outras pessoas.

6. As faltas imprevistas deverão ser comunicadas dentro das primeiras quatro horas de trabalho

à instituição e a justificação deverá ser apresentada no prazo de cinco dias uteis, com

documento próprio, a contar desde o primeiro dia da falta.

7. Qualquer justificação de falta deve pautar-se pela verdade para que reine entre todas as

partes uma relação de confiança e transparência, indispensáveis à realização da tarefa de

educadores.

8. Os procedimentos, de picagem à entrada e saída do local de trabalho, deverão ser feitos a

antecedência máxima de cinco a dez minutos e a saída logo que termine as funções.

9. A falta de picagem relativa à presença originará um desconto no vencimento e quando

reincidente dará lugar a falta injustificada.

10. O Colégio reserva-se ao direito de não aceitar justificações que ache não serem válidas.

SUBSECÇÃO IV – AVALIAÇÃO DOS DOCENTES

Artigo 83.º

(Avaliação do Desempenho Docente)

94

Regulamento Interno


1. A avaliação de desempenho docente deve ser um processo sistemático de obtenção de dados

válidos e fiáveis, com o objetivo de comprovar e valorizar o modo como o docente

desenvolve as suas capacidades pedagógicas, gere as suas emoções, vive responsavelmente a

profissão, promove relações interpessoais com alunos, pais, colegas, Direção e

representantes das instituições da comunidade envolvente do Colégio.

2. O processo de avaliação tem por objeto avaliar o desempenho do trabalhador ao longo de

um ano.

3. A avaliação final é da responsabilidade da Direção Pedagógica, que a realiza com base na

autoavaliação do trabalhador.

4. Qualquer das partes poderá recorrer da decisão da arbitragem para os tribunais nos termos

gerais de direito.

5. A entrega das grelhas de autoavaliação terá de ocorrer até ao último dia útil do mês de

junho. A não entrega pelo trabalhador das referidas grelhas implica a não contagem do

tempo de serviço do ano a que esta diz respeito.

6. Releva para progressão na carreira, nos termos do artigo 42º do Contrato Coletivo de

Trabalho, o tempo de serviço cujo desempenho seja avaliado com Bom – nível 4 ou 5.

7. Intervêm no processo de avaliação de desempenho uma comissão composta por três

elementos:

A Direção do Colégio.

a) A Direção do Colégio.

b) Dois Coordenadores do grupo onde o docente se insere.

c) Os avaliados.

8. A avaliação dos docentes que exercem as funções de coordenador de grupo é assegurada

pela Diretora.

Artigo 84.º

(Denúncia e Rescisão Contratual)

1. A denúncia e rescisão contratual com os professores obedecerão aos normativos legais em

vigor.

95

Regulamento Interno


SECÇÃO V – PESSOAL NÃO DOCENTE

1. O pessoal não docente é uma presença imprescindível no Colégio e complementa a

qualidade da educação, mediante o seu testemunho e verdadeiro espírito de serviço. São-lhes

inerentes direitos e deveres, para uma eficiente e eficaz colaboração.


Artigo 85.º

(Perfil do Corpo Não Docente)

1. Todo o pessoal não docente do Colégio assume a responsabilidade de colaborar na Missão e

Carisma que Deus lhes confia de acordo com as orientações da Congregação de S. José de

Cluny e da Igreja.

2. Os não docentes devem sentir-se responsáveis na comunidade educativa pela vivência e

transmissão dos valores evangélicos, preconizados pelo carisma da nossa Madre Fundadora,

nomeadamente, o respeito pela dignidade da pessoa e a doação gratuita e generosa ao outro.

3. Para além de uma boa capacidade de relação humana, deverão possuir uma vontade sempre

aberta à renovação e ao bom desempenho da sua missão.

4. O Colégio fará todos os esforços para proporcionar aos colaboradores não docentes

atualização de carácter profissional, cultural e religioso. Isto, porém, não os dispensará de

investirem por todos os meios, na sua valorização, atualização e formação.

Artigo 86.º

(Tarefas e Áreas de Atividade)

1. Os não docentes, constituídos pelo pessoal administrativo, auxiliar e de serviços, formam

parte da comunidade educativa e colaboram no trabalho escolar, através das tarefas que lhes

forem confiadas em cada caso.

2. Este pessoal é contratado de acordo com a lei em vigor.

3. São considerados como não docentes:

96

Regulamento Interno


a) Pessoal do setor administrativo e financeiro.

b) Técnica do serviço de psicologia.

c) Auxiliares de ação educativa e vigilantes.

d) Pessoal de cozinha, refeitório, limpeza, entre outros.

4. Os colaboradores não docentes trabalham na dependência da Direção.

SUBSECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DO CORPO NÃO DOCENTE

Artigo 87.º

(Direitos do Pessoal Não Docente)

1. Os direitos dos não docentes são os seguintes:

a) Dispor dos meios necessários para poder realizar, com eficácia e satisfação pessoal, as

tarefas que lhe forem confiadas.

b) Receber a remuneração económica de lei, de acordo com a função que desempenha, e

ter estabilidade e segurança no trabalho.

c) Ser ouvido por todos os membros e órgãos da comunidade educativa com os quais se

relacione no desenvolvimento das suas competências.

d) Beneficiar de uma atualização profissional permanente, que lhe permita estar em cada

momento apto a dar o seu melhor no desempenho das suas funções.

e) Participar na vida e na gestão do Colégio, de acordo com o preceituado neste

Regulamento.

f) Conforme o Código do Trabalho - Artigo 47.º - Dispensa para amamentação ou

aleitação, o funcionário tem o direito de a usufruir até o filho perfazer um ano e de pedir

o seu prolongamento se continuar a amamentar, através de declaração médica, de

acordo com o artigo 48.º do Código de trabalho.

Artigo 88.º

(Deveres do Pessoal Não Docente)

1. Os não docentes do Colégio devem colaborar no acompanhamento e integração dos alunos

na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo

97

Regulamento Interno


um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e

Encarregados de Educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de

aprendizagem.

2. São ainda deveres dos não docentes:

a) Conhecer e assumir de forma personalizada as perspetivas educativas, valores e atitudes

decorrentes do Ideário e Projeto Educativo.

b) Respeitar e ser respeitado por todos os membros da comunidade educativa e colaborar

ativamente na sua construção.

c) Conhecer o Contrato Coletivo de Trabalho do Ensino Particular e Cooperativo.

d) Cumprir, no plano profissional, as disposições legais e as resoluções tomadas pelos

órgãos competentes.

e) Tomar conhecimento das ordens de serviço, convocatórias, circulares ou quaisquer

documentos afixados ou comunicados por escrito e atuar em conformidade com os

mesmos.

f) Ter consciência de que, enquanto membro da comunidade educativa, tem um papel

específico na formação global dos alunos e na concretização do Projeto Educativo do

Colégio.

g) Trabalhar em equipa, com espírito de colaboração, contribuindo para o reforço das

relações interpessoais e profissionais no seio do grupo em que está inserido e, em geral,

em todo o Colégio.

h) Ser avaliado e contribuir para a avaliação do seu desempenho de acordo com os

modelos e processos definidos pelo Colégio e pelo Contrato Coletivo de Trabalho.

i) Respeitar a natureza confidencial das informações a que tenha acesso no exercício das

suas funções.

j) Resolver com bom senso e de acordo com os princípios que norteiam a Instituição os

problemas que surjam com os alunos, em colaboração com os órgãos de Direção e os

professores titulares de turma.

k) Desempenhar o papel que lhe cabe no âmbito da rede de comunicação e liderança,

cumprindo as diretrizes das pessoas e órgãos no exercício das suas competências.

l) Contribuir para a conservação e uso adequado das instalações e equipamentos do

Colégio.

m) Participar por escrito ao professor titular de turma e à Direção qualquer ocorrência com

os alunos passível de ação disciplinar.

98

Regulamento Interno


n) Procurar informar-se de toda a legislação que diga respeito à sua atividade profissional.

o) Participar ativamente nas Sessões de Reflexão Espiritual promovidas pelo Colégio.

p) Avisar atempadamente da sua ausência, sempre que possível, e justificá-la por escrito

junto do responsável pelo seu serviço.

q) Participar em todas as atividades promovidas pelo Colégio.

r) Respeitar as normas de funcionamento dos diferentes serviços.

s) Conhecer e cumprir as orientações do Plano de Emergência do Colégio, bem como as

normas relativas à segurança e higiene no trabalho.

t) Realizar, com esmero, as tarefas que lhes forem confiadas, de acordo com as condições

estipuladas no Contrato Coletivo de Trabalho.

u) Adotar uma atitude colaborante com todos os membros da comunidade educativa no

acompanhamento e integração dos alunos no Colégio, incentivando o respeito pelas

regras de convivência e favorecendo a ordem e a disciplina dos alunos.

v) Conhecer, respeitar, cumprir e fazer cumprir o presente Regulamento.

w) Não se ausentar do Colégio em horas de serviço a não ser com autorização ou por

ordem da Diretora e registar a hora de saída e chegada da respetiva ausência do posto de

trabalho.

x) Guardar sigilo profissional sobre todos os assuntos tratados no seu local de trabalho.

y) Cumprir com fidelidade e responsabilidade o horário de trabalho e as regras contidas

neste Regulamento.

z) Apresentar-se ao serviço com a bata e durante o tempo que estiver nas instalações do

Colégio. Ser correto na sua postura e usar a indumentária recomendada pelo Colégio.

aa) Cooperar, num espírito de serviço e corresponsabilidade, com a Direção do Colégio.

bb) Procurar, na relação humana que estabelece com aqueles que solicitam os seus

serviços, uma educação e atenção próprias da sua função e deste setor.

cc) Providenciar pela manutenção da ordem e silêncio nos corredores e salas de aula,

sempre que seja necessário, tratando os Alunos com a máxima correção, paciência,

justiça e exigência.

dd) Zelar pelo asseio e limpeza das instalações do Colégio, tendo sempre em conta a

dignidade do serviço que prestam, a responsabilidade que lhes compete, o respeito

pelas exigências da Instituição e as normas da higiene.

ee) Colaborar e participar em ações de formação, reuniões para as quais são convocados e

em todas as atividades e festas da escola.

99

Regulamento Interno


ff) Prestar toda a ajuda pedida, no que respeita ao bom funcionamento do Colégio.

gg) Manter com a Direção, Comunidade Religiosa, colegas de trabalho e outros

funcionários uma relação e convivência sadias, respeitosas e cordiais e um espírito de

colaboração, solidariedade, fraternidade, indispensável ao bom relacionamento que

deve reinar entre todos.

hh) Comunicar a quem de direito qualquer dano ou avaria do material didático, mobiliário

ou das instalações.

ii) Comunicar ao docente do aluno, a troca de informação que tenha lugar no ato da

receção/saída dos alunos (cuidados especiais, situações de exceção, ou outras de

interesse para o conhecimento e desenvolvimento do aluno).

jj) Acatar e cumprir as instruções dos seus legítimos superiores hierárquicos, dadas em

objeto de serviço.

kk) Ser pontual e assíduo.

ll) Não retirar vantagens diretas ou indiretas, pecuniárias ou outras, das funções que

exerce, atuando com independência em relação aos interesses e pressões particulares

de qualquer índole, na perspetiva do respeito pela igualdade dos cidadãos.

mm) Orientar a permanência dos alunos nas instalações escolares.

nn) Realizar outras tarefas no âmbito das suas competências sempre que as necessidades

urgentes e os serviços o justifiquem.

oo) Não permitir a entrada de estranhos, em qualquer dos espaços do estabelecimento

educativo, sem identificação.

pp) Não se ausentar do seu posto de trabalho sem se fazer substituir, a não ser por motivo

de força maior.

qq) Tratar os alunos e os seus familiares com a máxima correção, justiça e exigência.

rr) Prestar a ajuda pedida pelos docentes no que respeita ao material necessário ao

funcionamento das aulas/atividades.

3. O pessoal não docente deverá ainda ter em conta os seguintes aspetos:

a) É proibido o uso do telemóvel nas horas de trabalho sem a devida autorização.

b) Durante as horas de trabalho não é permitida a permanência constante de familiares nos

vários espaços do Colégio: quartos reservados aos funcionários, reprografia, sala de

aulas, sala de informática, refeitório e outros locais de trabalho.

c) Assuntos individuais não devem ser tratados no Colégio e muito menos durante o

horário trabalho.

100

Regulamento Interno


d) É proibida a ausência constante do funcionário do posto de trabalho.

e) Conforme o Código do Trabalho - Artigo 47.º - Dispensa para amamentação ou

aleitação, o funcionário poderá usufruir deste direito até o filho perfazer um ano e

deverá pedir o seu prolongamento se continuar a amamentar, através de declaração

médica, de acordo com o artigo 48.º do Código de trabalho e deverá fazê-lo de dois em

dois meses.

4. Todo o Funcionário, efetivo ou contratado que, no desenvolvimento da sua ação, não tiver

em conta os princípios e deveres que lhe são inerentes e que neste Regulamento Interno estão

consignados, concede à Direção desta Instituição o direito de apresentar por escrito o

relatório das ocorrências, ao funcionário em causa, a fim de ser assinado por ambas as partes

e passar a constar do processo do trabalhador.

5. O incumprimento das normas contidas neste documento serão passíveis de processo

disciplinar com vista a possível despedimento, considerando motivo justificado para a

denúncia e rescisão.

Artigo 89.º

(Nomeação)

1. Os representantes dos não docentes com assento nos Conselhos Pedagógico, Cultural e

Pastoral, são nomeados pela Diretora Pedagógica.

SUBSECÇÃO III – DEVER DE ASSIDUIDADE DO CORPO NÃO DOCENTE

Artigo 90.º

(Dever de assiduidade)

1. Falta é a ausência do trabalhador durante o período normal de trabalho a que está obrigado e

rege-se pelo estipulado no Contrato Coletivo de Trabalho do Ensino Particular e

Cooperativo e na lei geral.

2. As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.

3. São consideradas faltas justificadas e/ou injustificadas as constantes do Contrato Coletivo de

Trabalho para o Ensino Particular e Cooperativo e na lei geral.

101

Regulamento Interno


Artigo 91.º

(Formação e avaliação)

1. O pessoal não docente deve participar em ações de formação, tendo em conta as suas tarefas

e as necessidades dos alunos.

2. A avaliação do desempenho do pessoal não docente está prevista na lei e será realizada de

acordo com a lei em vigor e com as necessárias adaptações à realidade do Colégio.

SECÇÃO VI – OS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO


Artigo 92.º

(Aspetos Gerais)

1. Pelo facto de terem escolhido livremente o Colégio, os pais dos alunos e/ou Encarregados de

Educação concordam que os seus filhos recebam uma educação cristã, aceitam os princípios

expressos no Ideário e Projeto Educativo do Colégio e comprometem-se a colaborar no

processo educativo do mesmo.

2. Serão respeitadas pela escola as convicções das famílias, mas as mesmas só poderão ser

recebidas no Colégio se se comprometerem, por sua vez, a respeitar e vivenciar os princípios

do modelo educativo e a organização própria do Colégio.

SUBSECÇÃO II – DIREITOS E DEVERES DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 93.º

(Direitos dos Pais e Encarregados de Educação dos Alunos)

102

Regulamento Interno


1. Os pais são os primeiros e principais responsáveis pela educação dos seus filhos e ocupam

um lugar de especial relevo na sua educação, não podendo fazer-se substituir pelo Colégio.

2. No 2.º Ciclo, ser eleito, no início do ano letivo, um representante dos pais e Encarregados

de Educação da turma pelos restantes pais e Encarregados de Educação.

3. Cada um dos pais e Encarregados de Educação tem o direito, em especial, de:

a) Obter do Colégio um ensino de qualidade, inspirado pelos princípios e valores do

humanismo cristão, da Visão Educativa do Carisma da Congregação de São José de

Cluny, para o seu educando.

b) Ser informado, até ao final de julho, do educador/professor que acompanhará a

criança/aluno até ao final de cada uma das suas etapas escolares.

c) Ser informado sobre aspetos que lhe permitam acompanhar o processo educativo dos

seus filhos, nomeadamente os relacionados com os objetivos da aprendizagem, normas

e critérios que presidem à avaliação nos dias e horas fixados para o efeito ou em dia e

hora previamente acordados.

d) Obter informação relativa ao seu educando junto do educador ou professor titular, pelo

menos uma vez por período.

e) Ser periodicamente informado do percurso escolar do seu educando.

f) Participar no processo de avaliação nos contatos com o professor titular de turma.

g) Ser ouvido pelos membros e órgãos da comunidade educativa e ser informado de

qualquer facto que ocorra com o seu educando.

h) Participar em atividades organizadas pelo Colégio quando informados ou convocados

para o efeito.

i) Ser atendido pelo educador ou professor titular, pela Diretora Pedagógica ou outro

membro da Direção, conforme o assunto, respeitando o horário de atendimento,

previamente afixado e antecipadamente acordado entre as partes.

Artigo 94.º

(Deveres dos Pais e Encarregados de Educação dos Alunos)

1. Os pais e Encarregados de Educação têm o dever de:

a) Assumir e respeitar os princípios, valores e ideais decorrentes do Ideário e Projeto

Educativo do Colégio.

b) Possibilitar o desenvolvimento dos valores cristãos e humanos no seu educando.

103

Regulamento Interno


c) Cooperar com os docentes no desempenho da sua missão pedagógica, em especial

quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem

dos seus educandos.

d) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e cumpra

rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de

assiduidade, pontualidade, e de correto comportamento e de empenho no processo de

aprendizagem.

e) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar.

f) Contribuir para a preservação da disciplina do Colégio e para a harmonia da

comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados.

g) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que

participam na vida do Colégio.

h) Colaborar com todos os órgãos do Colégio, especificamente em casos de natureza

disciplinar em que o seu educando esteja implicado.

i) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar

instaurado ao seu educando e, sendo aplicada esta medida corretiva ou medida

disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço

da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade

educativa e do seu sentido de responsabilidade.

j) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais

responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e informando

sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos.

k) Comparecer no Colégio sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado.

l) Conhecer e aceitar o Regulamento Interno do Colégio e subscrever no ato da matrícula

e na sua renovação, a declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo

quanto ao seu cumprimento integral, contribuindo para a preservação da disciplina e

para a harmonia da Comunidade Educativa, em especial quando para tal forem

solicitados. Este documento ficará arquivado no processo do aluno.

m) Apoiar as decisões da Direção e demais órgãos do Colégio e assim expressar a sua

corresponsabilidade na educação do seu educando.

n) Disponibilizar-se a participar em reuniões no Colégio, especialmente quando for

expressamente convocado para o efeito.

104

Regulamento Interno


o) Respeitar todos aqueles que trabalham no Colégio e que, no exercício das suas funções,

contribuem para a formação do seu educando.

p) Participar em todas as ações e atividades em que forem chamados a prestar a sua

colaboração pelas pessoas ou órgãos próprios do Colégio.

q) Participar nos órgãos representativos dos pais e Encarregados de Educação,

nomeadamente através da Associação de Pais e Encarregados de Educação, de acordo

com a natureza e regras de funcionamento dos mesmos.

r) Não abordar os professores antes do início das atividades letivas, não interromper as

mesmas, nem permanecer nos espaços reservados aos alunos (salas de aula, corredores

das respetivas salas, ginásio, recreio, etc.). O mesmo acontece para as salas de estudo e

atividades extracurriculares. Nestes últimos casos, se o aluno necessitar de sair mais

cedo, uma funcionária irá buscar a criança, mediante pedido do Encarregado de

Educação.

s) Permanecer no Colégio o tempo estritamente necessário para resolução de assuntos

relacionados com o seu educando (para falar com os educadores/professores, com a

Direção, para vir buscar o seu educando…).

t) Contactar o Colégio, para falar com os professores titulares de turma, cooperando com

eles na sua missão pedagógica, assim como no processo de aprendizagem dos seus

filhos, em especial quando para tal forem solicitados.

u) Responsabilizar os seus filhos pelo cumprimento das normas do Regulamento do

Colégio, com destaque para os deveres de assiduidade, pontualidade, comportamento,

respeito, empenho e material necessário e acompanhamento nas tarefas de casa no

processo da sua própria aprendizagem.

v) Interessar-se pelo que se passa com os seus filhos no Colégio, quer no aspeto escolar,

quer em qualquer outro, informando os professores de tudo o que possa ajudar o

crescimento integral dos seus filhos.

w) Aceitar o apoio educativo oferecido pelo colégio e registar por escrito quando não

pretender usufruir do mesmo.

x) Zelar pelo vestuário e outros objetos do seu educando, deixados no Colégio. Todo o

vestuário e objetos perdidos, que não forem levantados pelo encarregado de educação

até ao final de julho, serão entregues a uma instituição de solidariedade social.

2. Os pais e Encarregados de Educação deverão ainda ter em conta os seguintes aspetos:

105

Regulamento Interno


a) Aos pais e Encarregados de Educação incumbe, para além das suas obrigações legais,

uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder – dever de dirigirem a educação

dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o

desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.

b) Os pais e Encarregados de Educação devem marcar o atendimento na caderneta com

antecedência.

c) Tendo escolhido este Estabelecimento de Ensino para escola do seu filho e optando pelo

tipo de educação oferecido e apresentado no Projeto Educativo é seu dever assumir esse

mesmo Projeto e colaborar com o Colégio na sua concretização.

d) Resolver conflitos que possam surgir entre o seu educando com outros colegas, com os

respetivos responsáveis de cada setor e não diretamente com os alunos.

e) A fim de contribuir para o bom ambiente escolar nunca deve fazer observações

negativas sobre qualquer Professor ou outro profissional, publicamente, dentro ou fora

do recinto do Colégio, em especial perante os alunos ou quaisquer outras pessoas. Deve

fazê-lo, se necessário, em lugares discretos, próprios para esse efeito, e sempre que

possível abordar o assunto com a pessoa em causa.

SECÇÃO VII – ESTRUTURAS ASSOCIATIVAS


Artigo 95.º

(Identificação)

1. São consideradas estruturas associativas, a Associação de Pais e Encarregados de Educação.

Artigo 96.º

(Funcionamento)

1. O modo de organização e funcionamento da Associação de Pais e Encarregados de

Educação é definido através de estatutos próprios.

106

Regulamento Interno


SUBSECÇÃO II – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO

Artigo 97.º

(Associação de Pais e Encarregados de Educação)

1. Organiza-se de acordo com a lei geral das Associações de Pais e Encarregados de Educação.

2. Os corpos sociais da Associação de Pais e Encarregados de Educação são eleitos em

assembleia geral, de acordo com estatutos próprios.

3. A Associação de Pais e Encarregados de Educação reúne regularmente em instalações

permanentes no Colégio.

4. A Associação de Pais e Encarregados de Educação designa os seus representantes nos

diferentes órgãos e estruturas, de acordo com o presente Regulamento Interno.

5. As reuniões da Assembleia geral efetuam-se em instalações do Colégio, com aviso prévio à

Direção.

6. A Associação de Pais e Encarregados de Educação conta com a colaboração do Colégio no

processo de informação dos pais, em matéria de recursos humanos e materiais,

nomeadamente com o apoio do professor titular de turma.

7. A Associação de Pais e Encarregados de Educação colabora com o Colégio em todas as

iniciativas de interesse educativo.

8. A Associação de Pais e Encarregados de Educação é informada regularmente pela Direção

de assuntos de interesse para os pais e seus educandos.

9. À Associação compete:

a) Participar na resolução de problemas educacionais com vista a uma educação integral dos

alunos.

b) Apresentar sugestões de valorização do Colégio.

c) Ser elo de comunicação entre os pais e a escola e vice-versa.

d) Promover e incentivar o relacionamento com a Comunidade Educativa.

e) Representar os pais, do Colégio, no Conselho Pedagógico.

10. Todos os pais dos alunos são convidados a inscrever-se na Associação, pois assim podem

colaborar mais facilmente com a comunidade educativa na obtenção dos objetivos do

Colégio e da Associação e assegurar uma adequada relação entre o Colégio e a família.

107

Regulamento Interno


11. A Associação de Pais poderá utilizar as instalações do Colégio, após prévia autorização da

Direção Pedagógica.

SECÇÃO VIII – APOIO EDUCATIVO

Artigo 98.º

(Aulas de Apoio Pedagógico)

1. Sempre que possível, o Colégio oferece Aulas de Apoio Pedagógico que visam colmatar

dificuldades detetadas ou reforçar conhecimentos.

2. Destinam-se aos alunos com dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Português e

Matemática, desde que se enquadrem no perfil de aluno empenhado e assíduo.

3. O docente proponente deve elaborar o Plano de Apoio a desenvolver, em impresso

próprio, do qual constará o nome, o número, a turma do aluno, as dificuldades

diagnosticadas, assim como as medidas a implementar.

4. Ao Professor Titular/ Diretor de Turma compete informar o Encarregado de Educação da

proposta, obter a autorização para a frequência, informar sobre as faltas dadas pelo seu

educando e eventual cancelamento do apoio.

5. Ao Professor de Apoio compete:

a) Planificar as atividades a desenvolver com os alunos.

b) Registar o sumário no livro de apoio da turma.

c) Elaborar um relatório no final de cada período letivo, em impresso próprio, onde

fiquem registadas as prestações do aluno, nomeadamente no que diz respeito a

assiduidade, progressos e necessidade de continuar/terminar o apoio.

d) Entregar o relatório acima referido ao Titular de Turma/Diretor de Turma.

e) Elaborar um relatório-síntese da turma no final do ano letivo, onde indique, entre

outros, a taxa de sucesso da aplicação da modalidade de apoio.

6. Compete ao Diretor de Turma informar o Encarregado de Educação no caso de o aluno

atingir 3 faltas às aulas ao apoio, sem justificação válida.

7. Após autorização do Encarregado de Educação, a frequência das aulas de apoio assume

um caráter obrigatório, sendo que, ultrapassado o limite de faltas injustificadas (3 vezes

seguidas), o aluno é excluído da respetiva frequência.

8. A frequência às aulas de apoio cessa, ainda, quando o docente verificar que:

108

Regulamento Interno


a) As dificuldades diagnosticadas e que deram origem ao apoio foram ultrapassadas e

o aluno está em condições de obter sucesso sem recurso a esta modalidade.

b) For mais adequada para o aluno uma medida de apoio diferente da que está a ser

disponibilizada.

c) O aluno não esteja suficientemente empenhado nas atividades propostas pelo

professor de apoio.

d) A frequência desta modalidade de apoio pode, ainda, cessar por solicitação do

Encarregado de Educação junto do Professor Titular/Diretor de Turma.

Artigo 99.º

(Aulas de Apoio Pedagógico 2º Ciclo)

1. Sendo um dos objetivos do Colégio o ensino para a Excelência, estas aulas destinam-se a

alunos com dificuldades evidentes nas disciplinas de Português e Matemática.

2. Os alunos serão propostos pelos professores que lecionam as disciplinas de Português e

Matemática.

3. A frequência destas aulas carece da autorização do Encarregado de Educação.

4. Ao Diretor de Turma compete informar o Encarregado de Educação da proposta, obter a

autorização para a frequência, informar sobre as faltas dadas pelo seu educando e

eventual cancelamento.

5. Ao professor de apoio compete:

a) Preencher o relatório Individual de Execução do apoio no final do ano letivo.

b) Elaborar um relatório global no final de cada período letivo o qual deve constar da

ata de avaliação periodal.

c) Registar o sumário no livro de apoios educativos da turma.

d) Elaborar um relatório global no final de cada período letivo o qual deve constar da

ata de avaliação periodal.

e) Entregar o relatório acima referido ao Diretor de Turma.

6. Compete ao Diretor de Turma informar o Encarregado de Educação no caso de o aluno

atingir 3 faltas seguidas às aulas de apoio.

7. Após autorização do Encarregado de Educação, a frequência das aulas de apoio assume

caráter obrigatório, sendo que, ultrapassado o limite de faltas injustificadas (2 vezes a

carga horária semanal do apoio), o aluno é excluído da respetiva frequência.

109

Regulamento Interno


8. A frequência desta modalidade de apoio pode, ainda, cessar por solicitação do

Encarregado de Educação junto do Diretor de Turma.

Artigo 100.º

(Sala de Estudo)

1. Trata-se de um espaço de frequência facultativa.

2. Os alunos podem estudar, com ou sem acompanhamento.

3. Os professores acompanhantes desta medida esclarecerão os alunos dentro da sua área e

no tempo que lhes estiver afeto.

4. Para além do disposto no ponto 3 compete aos professores acompanhantes registar em

documento próprio as presenças dos alunos.

5. Na sala de estudo o professor orienta o trabalho do aluno, no entanto, a correção é

realizada na sala de aula, com o professor titular.

SECÇÃO IX – VISITAS DE ESTUDO

Artigo 101.º

(Visitas de Estudo)

1. As visitas de estudo são de carácter obrigatório, sendo uma oportunidade privilegiada no

sentido de criar condições de aprendizagem que permitam estimular aptidões, criar e

desenvolver atitudes, proporcionar a aquisição de conhecimentos, contribuindo assim para a

formação integral do aluno.

2. As visitas de estudo são organizadas sob a responsabilidade do educador no Pré-Escolar e do

professor titular no 1º Ciclo do Ensino Básico.

3. Todas as visitas de estudo devem fazer parte do Plano Anual de Atividades, aprovado no

início do ano letivo. As visitas de estudo que surjam fruto de qualquer oportunidade criada

carecem da autorização da Direção Pedagógica do Colégio.

4. Compete ao professor/educador promotor ou responsável pela visita de estudo apresentar à

Direção Pedagógica do Colégio um plano da visita no qual deverá constar:

a) Nome da atividade/ação.

b) Local.

c) Data da Visita.

110

Regulamento Interno


d) Programa previsto e itinerário descritivo (inclui hora de partida e chegada).

e) Objetivos.

f) Número previsível de alunos.

g) Nome do professor e acompanhante.

h) Meio de transporte a utilizar/número de autocarros envolvidos.

i) Forma de avaliação da atividade/ação.

5. O professor promotor/responsável pela visita de estudo deve ter o cuidado de trocar com

outra turma a atividade lecionada por outro docente, que teria nesse dia, (Expressão e

educação Físico-Motora ou Musical, Inglês…) e avisar os setores da portaria e cozinha.

6. A organização da visita de estudo deve ser feita em articulação com a Direção Pedagógica e

devem ter em linha de conta os aspetos a seguir referidos:

a) Só poderão participar em visitas de estudo ou passeios culturais os alunos devidamente

autorizados, pelos respetivos Encarregados de Educação e pela Direção Pedagógica do

Colégio, e que pela sua conduta não ponham em risco o sucesso da visita.

b) No início do ano letivo o professor promotor/responsável pela visita de estudo deverá

solicitar, obrigatoriamente por escrito, aos Encarregados de Educação a respetiva

autorização para a participação dos seus educandos, informando-os do plano da visita

(atividade/ação, local, horário, itinerário, verbas necessárias). Saliente-se ainda que, só

irá ser enviado pedido de autorização quando houver necessidade de utilização de

transporte.

c) No caso da ocorrência de situações anómalas, quer de índole comportamental ou outras,

o professor promotor/responsável pela visita de estudo deverá apresentar, à Diretora

Pedagógica, um relatório dos factos ocorridos.

d) Todo o expediente ou correspondência para a organização da vista de estudo é feito pelo

professor promotor/responsável, em articulação com a Direção Pedagógica.

e) Após a visita de estudo o professor promotor/responsável deverá proceder à sua

avaliação através de um relatório que fará parte do relatório final de atividades a

entregar no final do ano letivo.

7. Todas as visitas de estudo revestem-se de um carácter obrigatório para todos os alunos

envolvidos. Apenas razões excecionais poderão conduzir os pais e Encarregados de

Educação a não autorizar a participação dos seus educandos na visita de estudo. Nestes

casos, os alunos devem marcar presença no Colégio sendo encaminhados para uma turma,

111

Regulamento Interno


excetuando os alunos do Ensino Pré-Escolar, que devem permanecer em casa, no caso de

todo o Pré-Escolar se ausentar.

8. O professor promotor/responsável pela visita de estudo deve confirmar a presença de todos

os alunos na visita, informando a Diretora de eventuais faltas, a fim de que sejam tomadas as

devidas providências.

9. Os alunos que se inscreverem para as visitas de estudo e que, por qualquer motivo, não

possam comparecer, não serão reembolsados.

10. Aos alunos que não comparecerem às visitas de estudo será marcada falta que, poderá ou

não ser justificada, conforme o caso.

SECÇÃO X – SUBSTITUIÇÃO DO DOCENTE TITULAR DE TURMA

Artigo 102.º

(Substituição do docente titular de turma)

1. Em caso de faltas previsíveis, como consultas médicas entre outras, e em caso de faltas

imprevisíveis, como doença, falecimento de um familiar entre outras, em que a ausência do

docente titular não ultrapasse os 20 dias, as aulas serão assumidas pelo docente de

substituição, pelos estagiários L, pelos vigilantes, sob orientação de um docente do mesmo

ano, ou então os alunos serão distribuídos pelas turmas do mesmo ano.

SECÇÃO XI – QUADROS DE MÉRITO

1. Criados a partir do ano letivo 2007/2008, os diplomas de mérito, reforçados pela legislação

em vigor, destinam-se a reconhecer o esforço dos alunos do 4º ano e do 6º ano do Ensino

Básico que revelam atitudes exemplares nos domínios pessoal e social.

2. Compete ao Professor Titular ou ao Diretor de Turma e demais elementos dos vários

setores da comunidade escolar, no final do ano letivo, propor à Diretora Pedagógica os

alunos que reúnem as condições estabelecidas.

112

Regulamento Interno


Artigo 103.º

(Quadro de Excelência)

1. O Quadro de Excelência destina-se a reconhecer os alunos que revelam excelentes

resultados escolares, produzam trabalhos académicos e atividades de excelente qualidade,

no domínio curricular, pastoral e cultural.

2. São candidatos a figurar no Quadro de Excelência os alunos que preencham

cumulativamente os seguintes requisitos:

a) Os alunos do 1.º e do 2.º Ciclo que registem Muito Bom ou Média final de nível 5

(cinco), sem arredondamento às unidades, em todas as áreas curriculares.

b) Não apresentem faltas injustificadas.

c) Cumprir os critérios expostos no Artigo 105.º.

Artigo 104.º

(Quadro de Honra)

1. O Quadro de Honra destina-se a reconhecer os alunos que revelam bons resultados

escolares, produzam trabalhos académicos e atividades de qualidade, no domínio

curricular, pastoral e cultural.

2. São candidatos a figurar no Quadro de Honra os alunos que preencham cumulativamente

os seguintes requisitos:

a) Os alunos do 1.º Ciclo que obtenham nível 5 ou uma avaliação qualitativa de Muito

Bom, nas áreas curriculares disciplinardes nucleares (Português, Matemática e Estudo do

Meio) e de, pelo menos, Bom nas restantes áreas.

b) Os alunos do 2.º Ciclo que obtenham nível 5 a português e a matemática e média final

de 5, calculada por arredondamento às unidades. Os mesmos não podem registar nenhum

nível 3, e têm de obter, no mínimo, Bom a Cidadania.

c) Não apresentem faltas injustificadas.

d) Não tenha sido alvo de nenhuma ação disciplinar ao longo do ano letivo.

113

Regulamento Interno


Artigo 105.º

(Quadro de Valor)

1. O quadro de valor destina-se a reconhecer os alunos do 1.º Ciclo e do 2.º Ciclo que revelam

grandes capacidades ou atitudes exemplares de superação das dificuldades ou que

desenvolvam iniciativas ou ações, igualmente exemplares, de benefício claramente social ou

comunitário ou de expressão de solidariedade no Colégio ou fora dele.

2. São propostos todos os alunos que apresentem o seguinte perfil:

a) Notável e evidente honestidade no assumir das tarefas escolares, nomeadamente

pontualidade, assiduidade, verdade, solidariedade e persistência em vencer as

dificuldades de aprendizagem;

b) Profunda deferência e respeito para com os outros; aceitação e estima dos valores

próprios e dos outros; atitudes de alegre serviço aos demais; defesa corajosa da

verdade e da justiça; evidente perfil do aluno Cluny.

c) Entusiástico empenhamento nas atividades culturais, manifestado quer através da

pesquisa individual ou em grupo, quer na persistência em superar as dificuldades

encontradas.

Artigo 106.º

(Quadro de Louvor)

1. O Quadro de Louvor destina-se a reconhecer os alunos cujas iniciativas/ações de

benefício cultural e social ou desportivo sejam premiadas por entidades externas ao

Colégio.

2. São candidatos a figurar no Quadro de Louvor os alunos que preencham o seguinte

requisito:

a) Alunos premiados com o 1.º Lugar por uma entidade externa.

114

Regulamento Interno


Artigo 107.º

(Momento de atribuição do prémio)

1. A data da atribuição do prémio de mérito deve coincidir com a do dia da Comunidade

Educativa, aquando das comemorações do nascimento e batismo de Ana Maria Javouhey.

Artigo 108.º

(Divulgação)

2. A divulgação dos prémios de mérito atribuídos é efetuada no local de afixação habitual

do Colégio e no sítio da internet.

SECÇÃO XII – ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

1. Sem detrimento de outras atividades que entretanto possam surgir no Colégio,

consideram-se como atividades extracurriculares as de carácter artístico, cultural,

religioso, desportivo, linguístico e tecnológicas dinamizadas pelo Colégio, em forma de

clubes, e a que os alunos podem ter acesso através de uma inscrição prévia.

2. Compete à Direção definir a organização e o modo de funcionamento das modalidades.

3. Todas as atividades desenvolvidas pelos diferentes núcleos devem fazer parte do Plano

Anual de Atividades, ficando o seu início agendado para a primeira semana de outubro.

4. No final de cada ano letivo, deverá ser feita uma apresentação das diferentes atividades à

comunidade educativa.

5. As atividades extracurriculares são, por isso, facultativas e serão integradas nos tempos

livres dos horários dos alunos nos finais de tarde.

6. Todas as atividades funcionam de acordo com o horário dos profissionais responsáveis,

mediante inscrição dos alunos no início do ano, com número limitado e de acordo com as

regras estabelecidas no início do ano letivo.

115

Regulamento Interno


7. O Colégio oferece diversas Atividades de Enriquecimento Extracurricular distribuídas

por diferentes núcleos: Artístico, Cultural, Musical, Tecnológico, de Comunicação,

Desportivo, Religioso entre outros.

8. O Colégio também proporciona campo de férias, de 1 a 31 de julho, para os Encarregados

de Educação que desejarem. A inscrição e o pagamento funcionarão de acordo com as

regras estabelecidas na devida altura.

116

Regulamento Interno


CAPÍTULO IV – NORMAS ADMINISTRATIVAS

117

Regulamento Interno


SECÇÃO I – ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO

Artigo 109.º

(Serviços Financeiros e de Gestão)

1. Os Serviços Financeiros e de Gestão têm como função o planeamento, coordenação e

execução da gestão financeira e patrimonial do Colégio, de acordo com o parecer da

Direção.

2. As competências dos Serviços Financeiros e de Gestão são as seguintes:

a) Assegurar a gestão económica e financeira, em moldes que contribuam eficazmente

para que o Colégio cumpra com as suas finalidades, atendendo à Missão específica e às

perspetivas da Congregação de S. José de Cluny, de acordo com o parecer da Direção.

b) Dar sugestões sobre a elaboração e cumprimento do Orçamento Anual, em colaboração

com o Conselho de Direção e Conselho Pedagógico, após análise e aprovação do

mesmo, pelo Conselho Provincial da Congregação de S. José de Cluny.

c) Desencadear as medidas adequadas ao equilíbrio financeiro e à valorização dos ativos

do Colégio em estreita colaboração com os Serviços Financeiros e de Gestão do

Conselho Provincial da Congregação de S. José de Cluny.

d) Propor e acompanhar a realização de investimentos, de acordo com os planos

previamente aprovados pelo Conselho Provincial da Congregação de S. José de Cluny.

e) Zelar pelo património imobiliário, desenvolvendo todas as ações necessárias à sua boa

conservação.

f) Zelar pelo cumprimento das obrigações contabilísticas, fiscais e perante a Segurança

Social.

g) Assegurar a tesouraria.

h) Assegurar a contabilidade de gestão.

i) Garantir as necessidades de aprovisionamento.

j) Apoiar a Direção no que diz respeito a participações sociais e financeiras.

k) Manter informada a Superiora Provincial e a Ecónoma Provincial da Congregação de

S.José de Cluny sobre todas as questões que digam respeito à gestão económica,

financeira e patrimonial do Colégio.

118

Regulamento Interno


Artigo 110.º

(Serviços Administrativos)

1. Aos Serviços Administrativos, orientados pelo Chefe dos Serviços Administrativos,

compete:

a) Assegurar o expediente geral e administrativo do pessoal.

b) Responder a solicitações que lhe sejam dirigidas no domínio da sua competência.

c) Apoiar a Diretora Pedagógica

SECÇÃO II – REGIME DE FUNCIONAMENTO

Artigo 111.º

(Regime de Funcionamento)

1. O Colégio desenvolve as suas atividades em regime diurno.

Artigo 112.º

(Normas Escolares)

1. O ano letivo começa em setembro e termina em julho, observando-se o previsto na lei.

2. O ano letivo divide-se em três períodos, de acordo com a legislação em vigor.

3. As atividades letivas são interrompidas de acordo com o calendário escolar definido para

cada ano letivo.

4. São obrigatórios os feriados nacionais, os feriados regionais e os feriados municipais.

5. Ao longo do ano letivo há três momentos de avaliação que coincidem com o final do

período letivo.

6. No 1º e 2.º Ciclo do Ensino Básico haverá um momento de avaliação diagnóstica formal

durante o primeiro período, a fim de se efetuar um levantamento das dificuldades e proceder

à atualização do Plano Anual de Turma.

7. Os pais e os Encarregados de Educação podem contatar a Direção, após marcação feita,

através dos serviços administrativos do Colégio.

119

Regulamento Interno


8. O Colégio funciona de segunda a sexta-feira, das 7 horas e 30 minutos às 19 horas, fechando

nos fins de semana.

9. As atividades do ensino de Creche têm início às 9.00 horas e terminam às 17.00 horas e 30

minutos.

10. As atividades do Pré- Escolar têm início às 9 horas e terminam às 15 horas e 30 minutos.

11. As aulas do 1.º Ciclo do Ensino Básico têm início às 9 horas e terminam às 16 horas. O

início das atividades letivas é determinado por um toque. A pontualidade e assiduidade são

fundamentais para o processo de ensino e aprendizagem do aluno.

12. As aulas do 2.º Ciclo do Ensino Básico têm início às 8 horas e 20 minutos e terminam às

15:50 horas. O início das atividades letivas é determinado por um toque. A pontualidade e

assiduidade são fundamentais para o processo de ensino e aprendizagem do aluno.

13. Para maior segurança, as crianças de Creche, Pré-Escolar deverão ser acompanhadas até às

salas e as do 1º Ciclo até à porta de entrada do Colégio e em casos excecionais até à porta do

recreio coberto, até às 9 horas.

14. Em caso de acidente ou doença, o Colégio contata os pais da criança. Nos casos mais

urgentes, um funcionário do Colégio acompanha o aluno ao hospital esperando pelo

Encarregado de Educação.

15. Os Encarregados de Educação deverão informar o Colégio sobre o tipo de medicação que o

seu educando está autorizado a tomar, alergias bem como determinados alimentos que não

possa consumir.

16. No caso das refeições de dieta, será necessário a apresentação de declaração médica.

17. A marcação do almoço deve ser feita no dia anterior ou no próprio dia até as 10 horas.

18. É obrigatório o uso do traje adequado nas diversas atividades letivas, conforme as

indicações dadas na devida altura. Em todas as saídas é obrigatório o uso da bata/t-shirt/fato

de treino do Colégio. Nas aulas de Expressão e Educação Físico-Motora, os alunos deverão

trazer o equipamento recomendado.

19. Todo o vestuário e objetos perdidos, que não forem levantados pelo Encarregado de

Educação, até ao final de julho, serão entregues a instituições de solidariedade social.

20. Não são permitidos bolos de aniversário no 1º ciclo.

21. Para maior segurança dos alunos é proibido trazer bolas para o Colégio sem a devida

autorização da Direção ou quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,

objetivamente, causarem danos físicos e/ou morais aos colegas ou a terceiros.

120

Regulamento Interno


22. Os alunos que se inscreverem nas visitas de estudo e que, por algum motivo, não possam

comparecer, não serão reembolsados. Salvo razão justificada, os alunos que não têm

autorização para ir às visitas de estudo devem comparecer no Colégio e serão encaminhados

para outras atividades letivas, à exceção dos casos em que todos os alunos do respetivo ciclo

(Pré-Escolar) se ausentem do colégio.

23. No final das atividades escolares só poderá levar a criança o Encarregado de Educação ou

quem esse destinar para o efeito, mediante a apresentação do cartão de identificação e

fotocópia do cartão de identificação do Encarregado de Educação.

24. Os alunos que têm autorização para saírem sozinhos, no almoço e/ou no final das aulas,

terão de apresentar o seu cartão à saída. A partir do momento da apresentação do cartão, o

aluno deverá sair das instalações do Colégio à responsabilidade do encarregado de educação.

Ficando suspensas as responsabilidades do Colégio em relação à segurança da criança. No

caso do desrespeito desta norma, o cartão será retirado à criança, que deixará de poder sair

sozinho.

25. As crianças do Pré-Escolar para além das 15 horas e 30 minutos e do 1º Ciclo para além das

16 horas, terão de se inscrever no prolongamento, que não pode ultrapassar as 19 horas. Das

16 horas e 15 minutos às 17 horas e 15 minutos, os alunos que permanecerem no Colégio

terão de estar inscritos na sala de estudo ou numa das atividades extracurriculares a decorrer

nessa hora, não podendo ficar no recreio.

26. Na hora de saída do 1º Ciclo, o período de tolerância de permanência da criança na sala de

espera é de 15minutos, a fim de se evitar a grande afluência de crianças nesse local. No pré-

escolar, o período de tolerância de permanência é de 30 minutos.

27. É importante que todos os Pais/Encarregados de Educação colaborem para o bom

funcionamento do parque de estacionamento – a tolerância é de 15 minutos.

28. São proibidas a entradas e saída de crianças pela porta principal.

29. O atendimento aos Pais/Encarregados de Educação deverá ser feito por marcação prévia.

30. A caderneta do aluno deverá acompanhar sempre o mesmo e em bom estado de

conservação.

31. O Colégio compromete-se a enviar todas as informações e avisos apenas ao respetivo

Encarregado de Educação. As informações são transmitidas através de newsletters, da

página de internet do Colégio), de avisos nos placares, caderneta do aluno e, em casos

excecionais, através de circulares em suporte de papel.

121

Regulamento Interno


32. Se o aluno estiver doente não deverá ir à escola. Em caso de doença contagiosa, deverá ser

apresentada declaração, por entidade de saúde apropriada, a fim de se justificar as faltas.

Nestes casos, o regresso do aluno ao Colégio é feito mediante declaração em como o aluno

já poderá ser integrado com as restantes crianças.

33. Se a criança tiver necessidade de tomar medicamentos, deverão ser trazidos de casa e estes

estarem devidamente identificados com o nome da criança, a indicação das horas a que

devem ser tomados e da dose. Os medicamentos têm de estar bem acondicionados e deverão

ser entregues à responsável pelo acolhimento da criança ou à responsável da respetiva Sala.

Estes serão ministrados mediante prescrição médica.

34. As crianças da Creche, até aos 9/12 meses, trazem a alimentação de casa. A partir dos 9/12

meses, a refeição é confecionada no Colégio.

35. As crianças deverão vir sempre com o pequeno-almoço tomado.

36. Na creche cada criança deve trazer os seus objetos pessoais, devidamente identificados

nomeadamente: fraldas, creme, toalhetes, babete, copo com ponta, pente ou escova, duas

mudas de roupa, ben-u-ron (adequado ao peso/idade e de acordo com a receita médica),

objeto afetivo, dois pares de lençóis, chupeta, chapéu, bata e T`shirt.

37. As crianças, em idade de Creche, não deverão trazer cordões, pulseiras ou anéis pelo perigo

que apresentam, no caso de se soltarem.

38. Para se evitarem contaminações e para que haja o devido cuidado com a higiene das

crianças, qualquer criança a quem sejam detetados parasitas na cabeça, pede-se a

colaboração dos Encarregados de Educação para vigiarem regularmente a cabeça das

crianças.

39. Não são permitidos doces (tipo chocolates, gomas e outros) aquando do aniversário das

crianças. Para celebrar este dia na escola os pais de Creche e Pré-Escolar, se assim o

desejarem, podem participar na celebração do aniversário combinando com a educadora o

melhor horário. Os pais podem optar por trazer um bolo tipo caseiro. Por razões de

segurança, devem ser evitados todo o tipo de bolos que contenham “cremes” no interior ou

na cobertura porque sendo mais facilmente deterioráveis comportam um risco alimentar

superior que se pretende eliminar.

40. É obrigação de todos os alunos aceitar a normas de disciplina do Colégio, assim como Pais e

Encarregados de Educação, que devem colaborar, respeitar, apoiar e defender essa

disciplina.

122

Regulamento Interno


41. O Colégio funciona durante 10 meses para o Pré-Escolar, 1.º e 2.º Ciclo e 11 meses para a

Creche com exceção dos dias designados para desinfeção das instalações. No mês de julho e

agosto o Colégio estará aberto para a creche (com exceção da última semana) e no mês de

julho para o Pré-Escolar, 1.º e 2.º Ciclo

42. A admissão das novas crianças é da competência da Diretora Pedagógica que após a

assinatura do contrato convida os pais a visitarem as instalações da Instituição: sala de

atividades e espaços comuns e tanto quanto possível a apresentação pais ao colaborar

responsável.

43. No âmbito Creche, o primeiro dia da criança no estabelecimento, a educadora responsável

apoiada pela auxiliar da ação educativa acolhe a família, facultando informações sobre os

procedimentos ao nível do acolhimento diário da criança (local onde a família deverá

entregar a criança e colocar os objetos pessoais, a necessidade de informar sobre eventuais

problemas da criança ocorridos na véspera, entre outros), das rotinas, horários e

funcionamento da sala.

44. De forma a prestar um acompanhamento de maior proximidade e atenção a cada criança,

sugerimos aos pais, no âmbito de Creche, um período de adaptação em que o tempo de

permanência no Colégio seja progressivo: Plano de Acolhimento.

SECÇÃO III – CARTÃO ELETRÓNICO

Artigo 113.º

(Cartão Eletrónico do Aluno)

1. O uso do cartão eletrónico do aluno é obrigatório, devendo o aluno usá-lo para o serviço de

bar e cantina; razão pela qual, o aluno deve vir diariamente munido com o mesmo.

2. O cartão é pessoal e intransmissível.

3. Deve ser apresentado sempre que for solicitado por um Educador do Colégio.

Artigo 114.º

(Obtenção dos Cartões)

1. A 1ª via do cartão é fornecida, por um preço simbólico, a todos os alunos.

123

Regulamento Interno


2. Sempre que necessário, o aluno poderá obter uma 2ª via do cartão, num valor estipulado

anualmente.

Artigo 115.º

(Carregamentos)

1. O carregamento do cartão eletrónico do aluno efetua-se na entrada e no hall junto ao bar, em

local próprio.

2. Os cartões carregam-se com o crédito pretendido, com moedas ou notas, seguindo as

instruções indicadas no local.

3. As quantias devem corresponder exatamente ao valor do carregamento que se pretende

efetuar, uma vez que não há troco. No entanto o dinheiro fica disponível no cartão do aluno,

para uso posterior.

4. As irregularidades registadas são comunicadas à Direção pelo auxiliar, em tempo oportuno,

para que seja assegurado o cumprimento das normas estabelecidas pelo Colégio.

5. Em caso de reincidência na falta de cartão, ou perante alguma irregularidade considerada

mais grave, pode ser necessária a intervenção do responsável encarregado por este serviço.

SECÇÃO IV – NORMAS ADMINISTRATIVAS

Artigo 116.º

(Normas Administrativas)

1. O Colégio presta serviços de utilização obrigatória e serviços de utilização facultativa.

2. Os serviços facultativos são aqueles cuja prestação o Encarregado de Educação pode obter

tanto dentro como fora do Colégio, optando, livremente, pela inscrição do seu educando.

São serviços facultativos, o serviço de refeição, as atividades extracurriculares, a sala de

estudo e o prolongamento.

3. Pela prestação de serviços de utilização obrigatória são devidos os seguintes valores

pecuniários:

a) Uma verba anual, correspondente à matrícula ou renovação de matrícula, sendo paga

no ato da mesma.

124

Regulamento Interno


b) Dez prestações, (de setembro a junho, inclusive) de igual valor, correspondentes à

mensalidade da lecionação, para os alunos do 1.º Ciclo e 2.º Ciclo do Ensino Básico e

Pré-Escolar.

c) Onze prestações, (de setembro a julho, inclusive) de igual valor, correspondentes à

mensalidade da lecionação para os alunos da Creche.

4. As mensalidades serão atualizadas anualmente após análise da situação financeira do

Colégio.

5. O pagamento mensal deverá ser feito até ao dia 15 de cada mês, de forma presencial em

moeda, cheque ou multibanco efetuado nos serviços administrativos do Colégio. O não

cumprimento desta norma após o segundo mês consecutivo, sem qualquer justificação por

escrito, implica um acréscimo 10% de juros mensais. Sempre que o atraso seja superior a

dois meses e até à efetiva regularização do pagamento, o Colégio poderá proceder à

suspensão da criança na Instituição.

6. Os alunos admitidos, durante o ano letivo, começarão a pagar a prestação correspondente ao

mês de ingresso.

7. As despesas referentes às atividades facultativas, previstas no nº 2 do presente artigo, são

pagas com a mensalidade, de acordo com o mês de início do começo da frequência da

respetiva atividade.

8. Nos meses correspondentes ao Natal e à Páscoa, será cobrada metade da mensalidade da

atividade extracurricular, com a exceção do Ballet Contemporâneo onde não haverá direito a

desconto.

9. Os alunos que desistam dos serviços de utilização facultativa ficam obrigados ao pagamento

de todas as prestações até ao final do respetivo período.

10. A mudança de atividade extracurricular, só terá lugar no início de cada período letivo.

11. Não haverá lugar a qualquer redução nas prestações pela não frequência das aulas ou das

atividades extracurriculares, independentemente do motivo.

12. No caso de desistência após o início das atividades ou da prestação de serviços, em nenhuma

situação serão devolvidas verbas já liquidadas.

13. A partir das 19 horas é cobrada uma taxa, a fixar anualmente, por cada 15 minutos de

prolongamento do horário.

14. Caso haja atividades que careçam de pagamentos suplementares, os encarregados de

educação deverão ser avisados antecipadamente e autorizar as mesmas.

125

Regulamento Interno


15. A prestação de serviços obrigatórios ou facultativos será paga em dinheiro ou em cheque ou

por multibanco. Caso o cheque seja devolvido, as despesas com a execução das ações

previstas para a resolução da situação correrão à custa do emissor.

16. Os estragos feitos pelos alunos são reparados à sua conta, individual ou coletivamente,

segundo a responsabilidade atribuída.

17. Poderão ser passadas declarações para fins legais, de acordo com os respetivos suportes

documentais e em arquivo sempre que o Encarregado de Educação o solicite. As declarações

de despesas tidas com educação são as constantes como, efetivamente, bem cobradas, na

conta corrente do aluno, durante o período de tempo solicitado.

18. O seguro dos alunos (acidentes pessoais) cobre exclusivamente danos físicos até ao montante

de 500 euros, não cobrindo por este motivo óculos partidos, próteses dentárias ou outros

objetos similares. A frequência do Colégio implica para os pais ou Encarregados de

Educação dos alunos o pagamento atempado das propinas definido anualmente.

19. A inscrição do Educando neste Colégio implicará que o mesmo, em princípio, nele

permanecerá até ao final do respetivo ano letivo.

20. Se por motivo extrínseco a este Colégio, o Aluno deixar de comparecer no mesmo, por um

período não superior a um mês, a mensalidade é sempre devida e o lugar da criança manter-

se-á assegurado.

21. Se por motivo extrínseco a este Colégio, a ausência do aluno for superior a um mês e ou por

tempo indeterminado o direito ao lugar dele(a), neste Colégio, manter-se-á se as

mensalidades continuarem a ser pagas pontual e integralmente.

22. Nas situações três e quatro, a falta de pagamento da mensalidade por um período superior a

um mês, sem prejuízo da sua cobrança coerciva caso tal seja necessário, é entendida como

falta de interesse em manter o Aluno neste Colégio, pelo que a sua inscrição/matrícula será

automaticamente cancelada, abrindo-se vaga para preenchimento da mesma.

23. A readmissão do Aluno, neste Colégio, ficará sempre dependente de:

a) Do pagamento de todas as mensalidades devidas e não pagas relativas ao período em que

esteve ausente.

b) De vaga disponível.

Artigo 117.º

(Apoio Financeiro e Subsídios)

126

Regulamento Interno


1. Por despacho legal, em cada ano, os Encarregados de Educação dos alunos do ensino Pré-

Escolar e 1º ciclo, com baixos recursos económicos, podem candidatar-se ao apoio

financeiro da D.R.E. designado por Redução Complementar de Mensalidade.

2. O processo de candidatura ao apoio financeiro é entregue na secretaria do Colégio no prazo

e normas para o efeito fixadas anualmente. O Colégio remeterá a competente documentação

de candidatura aos serviços da Direção Regional de Educação.

SECÇÃO V – INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS E SERVIÇOS DE APOIO

Artigo 118.º

(Instalações Específicas e Serviços de Apoio)

1. Consideram-se instalações específicas o Centro de Recursos, a Sala Azul, Sala de Educação

Moral e Religiosa Católica, o Ginásio, Sala de Música/Ballet, Salas de acolhimento, Sala de

Computadores e outros espaços que, anualmente, a Direção defina, tendo em conta os planos

curriculares.

2. São considerados serviços de apoio a reprografia, o bar e o refeitório.

Artigo 119.º

(Responsável de Instalações)

1. As instalações específicas têm um responsável de instalações sempre que as circunstâncias o

justifiquem.

2. O responsável de instalações é nomeado pela Diretora Pedagógica por um ano, renovável

por igual período de tempo.

3. Compete ao responsável de instalações:

a) Elaborar o inventário do equipamento e do material existentes, planificar a sua

arrumação organizada e zelar pela sua conservação.

b) Providenciar junto da Direção a aquisição de material proposto pelos colegas, assim

como a reparação ou substituição do material danificado.

c) Coordenar com a Direção o modo de ocupação das instalações.

127

Regulamento Interno


d) Providenciar de modo a que o equipamento e o material didático das instalações não

sejam usados para fins diferentes daqueles a que se destinam, nem saiam do Colégio.

e) Elaborar, anualmente, um regulamento de funcionamento, e propô-lo para aprovação à

Direção.

f) Afixar, em local visível, o regulamento de funcionamento da instalação de que é

responsável.

g) Apresentar, à Direção, relatório da atividade desenvolvida ao longo do ano letivo.

4. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei em vigor.

Artigo 120.º

(Regulamento de Funcionamento das Instalações Específicas)

1. O regulamento de funcionamento das instalações específicas deverá ser afixado, de forma

visível, nas instalações correspondentes.

Artigo 121.º

(Horários de Funcionamento dos Serviços de Apoio)

1. O horário de funcionamento e de atendimento de todos os serviços será afixado, em local

visível e junto aos mesmos.

Artigo 122.º

(Sala de Receção de Pais e Encarregados de Educação)

1. A marcação do horário de atendimento deve ter em conta o caráter individualizado dos

contatos entre o professor titular de turma e os Encarregados de Educação e pais dos alunos,

pelo que o professor deverá fazer o respetivo atendimento numa das salas disponibilizadas

pelo Colégio.

128

Regulamento Interno


CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES FINAIS

129

Regulamento Interno


Artigo 123.º

(Aplicação do Regulamento e Casos Omissos)

1. A Direção é responsável pela aplicação deste Regulamento e resolverá os casos omissos, de

acordo com a legislação em vigor sobre a matéria e, na falta desta, fundamentando-se no

bom senso e prática comum.

2. Em todos os espaços do Colégio partilhados por docentes/não docentes e por alunos, estes

deverão dar prioridade aos primeiros, nomeadamente no bar, self-service, corredores e

escadas, passagens, entre outros.

Artigo 124.º

(Cessação de Funções dos Elementos Designados)

1. Os elementos designados para o exercício de funções previstas neste Regulamento serão

substituídos nas suas funções:

a) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção

disciplinar.

b) O requerimento do interessado dirigido à Direção, fundamentado em motivos

devidamente justificados.

Artigo 125.º

(Mandatos de Substituição)

1. Os titulares dos órgãos e estruturas previstos neste Regulamento Interno, eleitos ou

designados em substituição de anteriores titulares, terminam os seus mandatos na data

prevista para a conclusão do mandato dos membros substituídos.

130

Regulamento Interno


Artigo 126.º

(Inobservância das Disposições Sobre Convocação de Reunião)

1. A ilegalidade resultante de inobservância das disposições Sobre convocação de reunião só se

considera sanada quando todos os membros do órgão compareçam à reunião e não suscitem

oposição à sua realização.

Artigo 127.º

(Divulgação de informação)

1. Toda a informação destinada à comunidade escolar será divulgada em locais específicos.

2. Existem expositores específicos para afixar toda a informação relevante.

3. Todas as convocatórias devem ser afixadas em local próprio e com uma antecedência.

4. Toda a informação relevante chegada ao Colégio deve ser comunicada ou entregue aos

interessados, no prazo de três dias úteis.

5. As comunicações devem chegar aos interessados no mais curto espaço de tempo.

Artigo 128.º

(Publicitação do Regulamento Interno)

1. O Regulamento Interno do Colégio estará à disposição para consulta na Secretaria do

Colégio e no site (www.colegiosfxavier.com do mesmo). No início do ano é entregue a

cada encarregado de Educação um desdobrável com um resumo dos pontos fundamentais

do respetivo regulamento.

2. Será entregue um exemplar do Regulamento à Direção Regional de Educação e Segurança

Social.

131

Regulamento Interno


Artigo 129.º

(Alterações deste Regulamento)

1. A Direção adaptará este Regulamento às disposições recebidas da Direção Regional de

Educação, fazendo a revisão periódica do mesmo, quando assim for necessário, em ordem a

garantir a sua adequação à realidade da escola.

2. As atualizações do Regulamento Interno serão divulgadas junto da comunidade educativa e

outras instituições competentes em Educação, Cultura e resposta Social.

Artigo 130.º

(Omissões)

1. Os casos não previstos no presente regulamento interno são dirimidos pelos órgãos de

Direção do Colégio no respeito pelas competências previstas na lei em vigor e no presente

regulamento.

132

Regulamento Interno


Visto e aprovado pela Direção a

___ de _____________de 20___.

Diretora Pedagógica

_____________________________________

Representante da Tutela

_____________________________________

Ponta Delgada, ___ de _____________ de 20___.

Visto e aprovado pela

Superiora Provincial a

___ de ______________ de 20___.

Fátima, ___ de ________________ de 20___.

A Superiora Provincial

da Província Portuguesa

da Congregação de São José de Cluny

_____________________________________

133

Regulamento Interno


ANEXOS

134

Regulamento Interno


REGRAS DE UTILIZAÇÃO DO REFEITÓRIO

(Marcação dos almoços)

1. A marcação do almoço deverá ser feita no dia anterior ou no próprio dia até às dez e trinta.

2. A marcação do almoço no próprio dia, após as dez horas e trinta minutos, implicará um

acréscimo de cinquenta cêntimos ao valor da refeição.

3. A não marcação do almoço, para o dia, implica que a criança fique para o fim das refeições,

caso queira almoçar no Colégio, sendo-lhe assegurada a refeição.

4. A não desmarcação do almoço, até as dez e trinta do dia, implica o não reembolso do valor

da refeição, caso o aluno desista de almoçar no refeitório.

(Funcionamento)

O aluno deverá:

1. Estar atento à chamada da turma.

2. Dirigir-se ao self-service, colocando-se em fila, assim que a turma for chamada para o

almoço.

3. Respeitar a fila para o almoço.

4. Enquanto estiver na fila manter-se calmo, não falando alto nem fazendo brincadeiras.

5. Dar a prioridade aos docentes e não docentes.

6. Quando chegar a sua vez, passar o cartão e pegar no tabuleiro cuidadosamente.

7. Apresentar cartão ao entrar no refeitório. Caso não o apresente, será penalizado, passando a

ser último da fila.

8. Ser servido com:

Sopa

Prato principal

Salada

Sobremesa

9. Pedir apenas a quantidade que vai comer. É expressamente proibido estragar alimentos.

10. Dirigir-se à mesa e sentar-se sem demora. Não mudar de lugar, após se ter sentado.

11. Comer delicadamente, sem estragar os alimentos nem sujar a mesa.

12. Não falar alto nem brincar durante o almoço.

13. Comer a fruta e o pão à mesa.

135

Regulamento Interno


14. Após ter finalizado a refeição, deixar a mesa limpa e pronta a ser utilizada por outra pessoa.

15. Pegar no tabuleiro e dirigir-se cautelosamente, respeitando a fila, à secção de recolha de

loiça.

16. Dirigir-se para o recreio, deixando o corredor desimpedido.

REGRAS PARA O CORREDOR

1. Não correr nos corredores.

2. Dirigir-se à sala de aulas ordenadamente.

3. Não comer nem beber nos corredores.

4. Fazer uma fila, ordenadamente, no recreio coberto e/ou à porta da sala de aula, deixando

espaço livre para que se possa circular sem obstáculos.

5. Obedecer às instruções das Irmãs, Professores e Auxiliares de Educação.

6. Durante os intervalos não ficar na sala de aula.

7. Descer as escadas calmamente, acompanhado pelo docente, pelo lado do corrimão, evitando

empurrões, encontrões e gritaria.

8. Não danificar os placares e outros trabalhos que estejam expostos.

REGRAS NA SALA DE AULA

1. É proibido mascar pastilhas elásticas.

2. Não é permitida a entrada na sala de aula com chapéu.

3. É proibido o uso dos telemóveis e brinquedos durante as aulas.

4. É permitido aos alunos do 2º Ciclo o uso do tablet na sala de aula sob a orientação e

vigilância do docente da disciplina.

5. Os alunos devem levantar-se sempre que entre um membro da Comunidade Religiosa e/ou

Direção.

6. As aulas não devem ser interrompidas inoportunamente.

7. Os estores e as janelas só podem ser manuseados pelo Professor.

8. A aula termina após indicação expressa do professor.

9. A sala deve ser mantida limpa e arrumada.

136

Regulamento Interno


REGRAS DE UTILIZAÇÃO DA REPROGRAFIA

1. Solicitar a cópia dos testes de avaliação e fichas de trabalho com uma antecedência mínima

de 24 horas.

2. Respeitar o horário da reprografia.

REGRAS DE PERMANÊNCIA NO RECREIO

1. Não agredir o outro, física ou verbalmente.

2. Deitar os lixos nos recipientes próprios, cumprindo as regras de separação do lixo.

3. Ser educado com todos.

4. Respeitar as orientações dos vigilantes a respeito da impossibilidade temporária da prática

de determinadas atividades lúdicas e desportivas.

5. Não atirar pedras e bolas para o exterior do Colégio. Os danos serão pagos pelos

Encarregados de Educação do aluno em causa.

REGRAS DE UTILIZAÇÃO DA SALA DE INFORMÁTICA

1. Os alunos não podem:

a) Frequentar a sala de aula sem a presença de um professor.

b) Comer ou beber na sala de aula.

c) Utilizar a Internet sem que seja direcionada pelo professor.

d) Levar material da sala de aula.

e) Trocar hardware e software dos computadores.

2. No final de cada aula, os computadores devem ficar desligados e a sala de aula arrumada.

137

Regulamento Interno


REGRAS DE FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA

Horário

1. A Biblioteca só estará aberta para acesso livre dos alunos quando houver alguém disponível

para o efeito.

2. A Biblioteca poderá ser sempre utilizada por qualquer docente e respetivos alunos, desde

que previamente requisitem aquele espaço.

Utilizadores

1. São potenciais utilizadores da Biblioteca todos os membros da comunidade escolar: alunos,

pessoal docente e não docente.

2. Outros possíveis utilizadores necessitam de autorização expressa da Direção, todas as vezes

que pretendam utilizá-la.

3. A arrumação das estantes será feita pelo responsável.

4. Na Biblioteca deve observar-se rigoroso silêncio.

Requisição, extravio e/ou danificação de espécimes

1. As obras devem ser requisitadas ao responsável pela Biblioteca, sendo-lhe posteriormente

devolvidas.

2. As obras deverão ser entregues nas mesmas condições em que foram emprestadas.

3. Em caso de extravio ou dano da obra, o leitor poderá ser obrigado a repor um exemplar

novo. Caso esse procedimento não seja possível, o responsável pela Biblioteca indicará uma

obra de interesse para a mesma e de valor pecuniário semelhante, a qual deverá ser adquirida

pelo utilizador em falta.

Normas de Conduta na Biblioteca

1. Os alunos devem:

a) Permanecer em silêncio.

b) Respeitar o trabalho dos outros.

c) Solicitar sempre ajuda junto do professor responsável pela Biblioteca para encontrar o

livro que procura.

d) Não comer nem beber na Biblioteca.

138

Regulamento Interno


e) Não utilizar telemóveis, leitores de Cd´s, Mp3 (….); caso isso aconteça, o material será

entregue à Direção.

f) Tudo deve ser colocado no devido lugar: o lixo no caixote, o papel no papelão, a cadeira

junto à mesa…

g) Fazer por manter a Biblioteca limpa e arrumada.

REGRAS DE FUNCIONAMENTO DAS EXPRESSÕES

Sala de Expressão Musical

1. Os alunos não devem frequentar este espaço sem a presença de um professor, Irmã ou

funcionário responsável.

2. O espaço deve, à chegada, ser alvo de uma breve análise geral para identificação de estragos

ou deficiências que, depois de reportadas, deverão ser analisadas para atribuição de

responsabilidades.

3. O espaço deve, à saída, ser deixado nas condições de limpeza e arrumação em que foi

encontrado sendo devida uma justificação quando tal não acontecer.

4. Os instrumentos, só devem ser utilizados pelos alunos com autorização e orientação do

professor. Os instrumentos utilizados devem ser arrumados e, quando for o caso, desligados

eletronicamente.

5. Os alunos não devem encostar-se e/ou apoiar-se nos espelhos aquando das atividades

realizadas no decorrer da aula naquele espaço.

6. A porta e as janelas deste espaço devem ficar fechadas e as luzes apagadas quando a sala

não estiver a ser utilizada, sendo o professor/utilizador o responsável por esses

procedimentos.

7. Os alunos não devem comer ou beber na sala de aula.

EXPRESSÃO FÍSICO-MOTORA E DESPORTO ESCOLAR

Normas de Funcionamento das Aulas de Expressão Físico-motora

1. Os alunos devem apresentar-se junto do seu professor, prontos para a aula à hora de início

da mesma. Para tal, terão de chegar ao ginásio atempadamente de modo a se equiparem em

139

Regulamento Interno


condições (trocar de calçado). Depois da aula sairão para o balneário, tendo cinco minutos

para se calçar, vestir agasalho e arrumar o calçado utilizado na aula.

2. Os alunos que, por motivos de saúde, não podem participar nas aulas práticas, durante o ano

letivo, devem entregar o respetivo atestado médico na secretaria do Colégio, no ato da

matrícula, entregando uma cópia do mesmo ao seu professor. O atestado deve explicitar

clara e concretamente qual a doença e quais as contraindicações da atividade física,

nomeadamente, as atividades físicas interditas ao aluno; as atividades físicas que são

permitidas de modo condicionado; as atividades físicas que, por serem benéficas para o

aluno, podem ser praticadas sem contraindicação

3. O aluno pode ser dispensado da atividade prática se o professor constatar que o mesmo não

se encontra em condições de efetuar trabalho físico, ou se apresentar justificação assinada

pelo encarregado de educação ou atestado médico, em como se encontra impossibilitado de

realizar aula prática. No entanto, é obrigatória a presença do aluno na aula e, quando

solicitado pelo professor, a elaboração e entrega de um trabalho escrito. Quando solicitado

pelo docente, o aluno pode desenvolver outras tarefas que contribuam para o melhor

desenvolvimento da aula.

4. Os alunos que são dispensados das aulas práticas devem apresentar-se com calçado

adequado.

5. O colaborador não docente de serviço deve tomar conta dos valores entregues pelos alunos.

6. Só serão aceites reclamações de desaparecimento de objetos até ao momento de saída do

balneário. Essas reclamações deverão ser feitas ao colaborador não docente que

imediatamente entrará em contato com o professor da turma.

7. Caso não se apurem responsabilidades aquando da existência de danos nas instalações

desportivas e locais apensos, toda a turma será responsabilizada.

8. Os alunos são responsáveis pela colocação do seu calçado no local apropriado. O

desaparecimento do mesmo, por falta de arrumação, é de inteira responsabilidade do mesmo.

9. A falta do equipamento obrigatório para participação nas aulas impede a participação nas

mesmas, ficando registado como falta de material na ficha individual do aluno.

10. Os alunos serão responsáveis pelo extravio do material didático desportivo distribuído pelo

professor.

140

Regulamento Interno


Instalações Desportivas

1. Consideram-se instalações desportivas, todos os espaços onde se desenvolvem atividades

promovidas pelo professor de Expressão Físico-motora como o Ginásio, espaços exteriores,

recreio, polidesportivo, salas de aula, recreio coberto e outras salas/salões.

2. São também considerados espaços apensos às instalações desportivas os balneários e

corredores e a arrecadação onde é acondicionado o equipamento desportivo.

Ocupação das Instalações Desportivas

1. As instalações desportivas do Colégio serão utilizadas de acordo com a seguinte ordem de

prioridade:

a) Atividades escolares curriculares.

b) Atividades de complemento curricular, sendo necessária a presença do professor

responsável.

2. A utilização das instalações desportivas do Colégio por entidades estranhas ao mesmo é da

responsabilidade da Direção e regulamentada pelo Decreto-lei n°277/88.

Deveres dos Alunos

1. São deveres dos alunos os seguintes:

a) Participar nas aulas de expressão Físico-motora e desporto escolar munidos de

equipamento adequado.

b) Trocar de calçado para utilizar o piso principal do pavilhão/ginásio.

c) Apresentar-se na aula com sapatilhas desportivas, quando as aulas realizadas

decorrerem fora do ginásio.

d) Ocupar, nos balneários, os espaços destinados a arrumação do seu material de forma

racional e equilibrada, sem prejudicar outros.

e) Não usar objetos eventualmente cortantes, tais como, anéis, relógios, pulseiras, fios,

brincos ou outros, durante as aulas práticas;

f) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações desportivas.

g) Comunicar imediatamente ao colaborador não docente ou ao docente eventuais danos

verificados nos balneários.

h) Comunicar ao colaborador não docente ou ao docente a entrada de alunos que não

pertençam às turmas que estão em aula.

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Regulamento Interno


Deveres do Docente

1. São deveres dos docentes os seguintes:

a) O docente titular de turma deve acompanhar a turma na entrada/saída do ginásio e no

calçar/descalçar do equipamento, de modo a zelar pela disciplina nos balneários.

b) O docente de Expressão Físico-motora deve estar presente no local de trabalho ao toque

de entrada, devidamente equipado. Após o término da aula deve arrumar o respetivo

material, tendo em consideração que a aula se inicia e termina neste local.

c) O docente de Expressão Físico-motora é obrigado a estar com os seus alunos durante o

tempo da sua aula.

d) Quando não estiverem reunidas as condições para o docente lecionar uma aula prática,

deve dirigir-se com a turma para outro espaço letivo a fim de lecionar uma aula teórica

ou realizá-la noutro local apropriado.

Deveres do Colaborador Não Docente Afeto às Instalações Desportivas

1. São deveres dos colaboradores não docentes afetos às instalações desportivas os seguintes:

a) Deve impedir a entrada nas instalações desportivas de alunos que não estão

acompanhados pelo respetivo docente e de todos aqueles que não se encontram no seu

tempo de aula.

b) Deve zelar pela ordem e disciplina na utilização das instalações e, sempre que julgue

necessário, chamar a atenção dos alunos para a conservação e preservação das

mesmas.

c) Deve participar de imediato ao responsável de instalações, qualquer desaparecimento

ou dano verificado no material ou nas instalações desportivas.

d) Deve preparar o calçado dez minutos antes da aula começar e dez minutos antes do

toque de saída, verificando então se está tudo em ordem.

e) O colaborador deve auxiliar o professor a montar o material sempre que é solicitado.

f) Deve auxiliar o professor titular da turma a zelar pela disciplina nos balneários.

Equipamento Desportivo

1. O equipamento obrigatório para as aulas de educação física deve ser:

a) T-shirt do Colégio.

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Regulamento Interno


b) Camisola do Colégio.

c) Calções do Colégio.

d) Sabrinas (para aulas no interior do ginásio).

e) Sapatilhas confortáveis (para aulas no exterior do ginásio).

f) Meias.

g) Fato de treino do Colégio.

Normas de utilização das instalações desportivas

1. Os alunos só podem entrar nas instalações desportivas pela porta de entrada posterior e

acompanhados pelo respetivo Professor. Em dias de chuva devem utilizar a porta principal

junto ao recreio coberto.

2. O aluno devidamente assinalado com incapacidade/dificuldade motora temporária ou

definitiva se assiste à aula deve fazê-lo com calçado apropriado e de uma forma ordeira.

3. Só terão acesso aos balneários, corredores e ginásio os alunos que se encontrem no seu

tempo de aula de Expressão Físico-motora ou desporto escolar.

4. Não é permitida a permanência dos alunos no ginásio na ausência do professor.

5. Não é permitida a entrada no ginásio sem calçado apropriado.

6. Deve ser preservado todo o material existente nas instalações, por parte dos docentes, não

docentes e alunos.

7. Os docentes, que utilizam as instalações desportivas, devem respeitar as regras de

funcionamento deste espaço.

8. Compete aos docentes e não docentes, verificar, no final de cada aula e de cada dia, as

condições das respetivas instalações.

9. Nos balneários os alunos devem procurar ocupar, de forma racional e equilibrada, os

espaços destinados a arrumação do seu material, sem prejudicar outros e procurar também

não desperdiçar água.

10. Qualquer situação anormal, que ocorra nestas instalações, deve ser imediatamente

comunicada ao docente responsável pelas mesmas ou a alguém que o substitua.

11. Sempre que qualquer entidade (instituição/pessoa) necessite de requisitar material

desportivo para uso interno ou externo ao Colégio, deverá, com antecedência, solicitar

autorização à Direção Pedagógica e ao responsável das instalações. A responsabilidade será

inteiramente do requisitante.

12. Não é permitido comer nas instalações desportivas.

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Regulamento Interno


13. Todos os objetos encontrados nas instalações desportivas devem ser entregues aos docentes

ou colaboradores não docentes responsáveis.

14. O Colégio não se responsabiliza pelo desaparecimento de quaisquer objetos de valor que não

tenham sido entregues aos docentes e colaboradores não docentes.

15. A entrada dos pais e Encarregados de Educação nas instalações desportivas só é permitida

com a autorização dos docentes e da Direção Pedagógica.

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Regulamento Interno


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