código de compliance - zambon.com.br · ações disciplinares, que podem ser desde uma...

Cdigo deCompliance

3

2017Cdigo de Compliance

Documento de propriedade do Zambon para circulao interna. Reproduo proibida.

1. Introduo ............................................................................................................................................................................................. 7

2. Objetivos e aplicabilidade ...................................................................................................................................................................... 8

3. Definies ............................................................................................................................................................................................. 9

4. Princpios gerais .................................................................................................................................................................................. 11

4.1 Princpios fundamentais ..................................................................................................................................................................... 13

4.2 Leis anticorrupo .............................................................................................................................................................................. 15

4.3 Integridade e combate corrupo .................................................................................................................................................... 16

4.4 Princpios especficos de controle....................................................................................................................................................... 16

4.5 Regras de comportamento .................................................................................................................................................................. 16

4.6 Conflito de interesses ......................................................................................................................................................................... 17

4.7 Reputao e proteo de direitos de terceiros .................................................................................................................................... 18

4.8 Conformidade com as regulamentaes antitruste ............................................................................................................................. 18

4.9 Combate lavagem de dinheiro, ao recebimento de mercadorias de origem desconhecida ou ilegal e

infraes de autolavagem ................................................................................................................................................................. 20

5. Judicializao da sade ...................................................................................................................................................................... 22

6. Relacionamento com terceiros ............................................................................................................................................................ 23

6.1 Disposio geral ................................................................................................................................................................................. 23

6.2 Relacionamento com agentes pblicos e autoridades governamentais ............................................................................................... 24

6.3 Interaes e relacionamento com associaes de pacientes .............................................................................................................. 26

6.4 Doaes para instituies, rgos, associaes e empresas da rea da Sade .................................................................................. 28

6.5 Relaes com clientes ........................................................................................................................................................................ 29

6.6 Fornecedores ...................................................................................................................................................................................... 30

4 Documento de propriedade do Zambon para circulao interna. Reproduo proibida.

Cdigo de Compliance 2017

6.7 Associaes e partidos polticos .......................................................................................................................................................... 31

6.8 Relaes com Profissionais de Sade e organizaes de sade ........................................................................................................... 32

7 .Contratao de servios na rea de Sade ............................................................................................................................................. 34

7.1 Contratao de servios especializados na rea da Sade .................................................................................................................. 34

7.2 Contratao do Profissional da Sade ou Profissional relacionado rea da Sade ............................................................................ 36

8. Eventos ................................................................................................................................................................................................. 37

8.1 Disposies gerais .............................................................................................................................................................................. 37

8.2 Participao de Profissional de Sade e/ou Profissional relacionado rea de Sade em evento ......................................................... 41

8.3 A Empresa como organizadora ou realizadora de seu prprio evento .................................................................................................. 42

8.4 Patrocnio de evento realizado por terceiros ........................................................................................................................................ 43

8.5 Patrocnio ou contratao que envolvam Iniciativas entre pases ......................................................................................................... 44

8.6 Pagamento de despesas aos Profissionais da Sade ............................................................................................................................ 45

8.7 Pagamento de honorrios, taxas de consultoria ou outros servios de Profissionais de Sade ............................................................ 46

8.8 Orientao sobre entrega de material cientfico em congresso emitida pela ANVISA. .......................................................................... 47

9. Materiais promocionais de produtos sujeitos vigilncia sanitria ........................................................................................................ 48

9.1 Material promocional ............................................................................................................................................................................ 49

9.2 Medicamentos isentos de prescrio ................................................................................................................................................... 52

9.3 Internet, e-mail e outras mdias eletrnicas .......................................................................................................................................... 54

9.4 Aes de comunicao ........................................................................................................................................................................ 55

10. Atividades em pontos de venda relacionadas a medicamentos ............................................................................................................ 56

11. Visita ao Profissional da Sade ........................................................................................................................................................... 57

12. Brindes ................................................................................................................................................................................................ 59

Documento de propriedade do Zambon para circulao interna. Reproduo proibida.5


13. Amostras grtis ................................................................................................................................................................................. 61

14. Produtos em pr-lanamento e indicaes off-label ........................................................................................................................... 65

15. Contato direto com o paciente ........................................................................................................................................................... 66

16. Referncias ........................................................................................................................................................................................ 67



1. INTRODUO

O cdigo foi elaborado pela rea de Compliance com o propsito de facilitar a compreenso das polticas

do Zambon e servir como ferramenta de consulta para as dvidas que surgem no dia a dia.

Este documento complementa as disposies do Cdigo de tica e foi elaborado de acordo com a

Lei Brasileira Anticorrupo n 12.846/2013, bem como as legislaes e cdigos de autorregulao locais.

Alm disso, o cdigo fornece aos membros do conselho de administrao e dos rgos de controle, bem

como s funes responsveis pelas atividades de gesto que exigem o envolvimento de Profissionais de

Sade e de Organizaes de Sade, os princpios e padres mnimos a serem seguidos ao implementar

seus prprios programas de Compliance e ao organizar eventos nacionais e internacionais e, principalmente,

instrumentos de controle que respeitem as leis anticorrupo.

Caso no esclarea alguma dvida, entre em contato com o comit de Compliance para consultas e

esclarecimentos. Ao final do cdigo, voc encontrar os contatos.

Tenha em mente que as prticas que no estejam de acordo com o cdigo podero levar a Companhia a

srios riscos de reputao, legais e financeiros. O colaborador que violar algum prncipio estar sujeito a

aes disciplinares, que podem ser desde uma advertncia at o desligamento da Companhia.

Lembre-se de que o Zambon espera que voc atue sempre com integridade. O cdigo mais do que um

texto, um documento que rege nossa prtica.



2. OBJETIVOS E APLICABILIDADE

O Grupo Zambon desempenha suas atividades em conformidade com os regulamentos de referncia em vigor

nos pases em que o Grupo opera e/ou pretende operar. Desse modo, este cdigo tem como objetivo padronizar

a conduta e estimular a conscientizao das entidades legais individuais e/ou dos distribuidores locais no que se

refere ao cumprimento dos regulamentos que regem as questes relativas ao combate corrupo.

O Zambon espera contribuir para que pacientes, autoridades, Profissionais da Sade e relacionados rea da

Sade, transformem o espao da sade e das relaes nele existentes em nosso pas com clareza, transparncia,

respeito s leis e tica.

O Zambon preza por manter os padres de:

Integridade;

Profissionalismo;

Exatido cientfica;

tica com transparncia na venda e promoo de seus produtos no mercado brasileiro.

Lembrando que as orientaes aqui estabelecidas, no substituem nem suplantam as polticas j institudas

pelo Zambon.

O Cdigo de Compliance aplica-se, sobretudo, a todos os gestores, executivos, colaboradores e consultores das

afiliadas do Grupo Zambon.

Todos os gestores do Zambon so responsveis pela implementao desta poltica nas respectivas reas sob sua

responsabilidade, servindo de exemplo e fornecendo diretrizes a seus colaboradores.



3. DEFINIES

Para os efeitos deste Cdigo de Compliance so adotadas as seguintes definies:

Agente pblico: qualquer pessoa que, em carter permanente ou transitrio, exera cargo, emprego ou funo

pblica em qualquer rgo ou entidade da administrao pblica direta ou indireta.

Amostra grtis: todo medicamento distribudo exclusivamente a mdicos e cirurgies-dentistas, observados os

termos da legislao em vigor.

Comunicado para a imprensa (press release ou release): texto elaborado por empresa, entidade ou pessoa,

dirigido mdia, visando divulgar fato ou opinio de interesse do autor, cuja divulgao e seu formato ficam a

critrio do jornalista.

Diligncia prvia (due diligence): procedimento de anlise de informaes e documentos de uma determinada

empresa com o objetivo pr-determinado de avaliao, que resulta em relatrio sobre as condies e riscos da

empresa analisada.

Empresa: Associada da INTERFARMA.

Indicaes no aprovadas (off-label): aquelas que vo alm das indicaes autorizadas pela ANVISA quando

do registro do produto e, portanto, no tm garantia de segurana ou eficcia concedida pela autoridade sanitria.

Instituies, rgos, associaes e empresas da rea da Sade: todas (os) aquelas (es) que, de forma direta ou

indireta, na atividade privada ou como parte da administrao pblica, participam da rea da Sade ou em

apoio a essa, incluindo aquelas (es) representativas (os) das classes mdica, farmacutica e de pacientes, agncias

reguladoras, Ministrio da Sade, secretarias da Sade em nvel distrital, estadual ou municipal, ou qualquer

outra entidade privada ou rgo da administrao pblica, direta (o) ou indireta (o), que realizem compras de

produtos sujeitos Vigilncia Sanitria.

Judicializao: Crescente recurso dos pacientes ao Poder Judicirio em busca de acesso a tratamentos de sade,

com amparo na Constituio Federal, diante das carncias de produtos e servios do Sistema nico de Sade.

Literaturas oficialmente reconhecidas: aquelas listadas no anexo II da Resoluo de Diretoria Colegiada RDC

96/98, ou na regulamentao que vier a substitui-la.



Material promocional: todo e qualquer material produzido pela empresa com o objetivo de promover os seus

produtos, independentemente do suporte ou da mdia utilizados.

Mdia digital: Abrange quaisquer tipos de mdias, podendo ser criadas, modificadas, visualizadas, distribudas

e mantidas em dispositivos eletrnicos. Inclui (mas no se limita a) programas de computador, softwares,

aplicativos, imagens e vdeos digitais; pginas e stios de internet, incluindo mdias sociais; dados e bases de

dados; udio digital e livros eletrnicos.

Pesquisa de mercado: compreende toda atividade destinada ao levantamento sistemtico, registro objetivo,

classificao, anlise e apresentao objetiva de dados sobre comportamentos, necessidades, atitudes, opinies

e motivaes de indivduos e organizaes no contexto de suas atividades cotidianas, econmicas, sociais e

polticas para obter conhecimentos ou dar suporte ao processo de tomada de decises. Toda a empresa deve

cumprir as leis nacionais e internacionais (normas da ABEP - Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa e

da ICC/ESOMAR - ICC: Cmara Internacional de Comrcio / ESOMAR: Sociedade Europeia para Pesquisa de

Opinio e Mercado) que regem a atividade de pesquisa, consoantes s boas prticas de mercado.

Produtos sujeitos Vigilncia Sanitria: medicamentos de uso humano, suas substncias ativas e demais insumos,

processos e tecnologias; alimentos, cosmticos, saneantes, conjuntos, reagentes e insumos destinados a

diagnstico; equipamentos e materiais mdico-hospitalares, odontolgicos e hemoterpicos, e de diagnstico

laboratorial e por imagem; imunobiolgicos e suas substncias ativas; sangue e hemoderivados, rgos, tecidos

humanos e veterinrios para uso em transplantes ou reconstituies; radioistopos para uso diagnstico in vivo

e radiofrmacos e produtos radioativos utilizados em diagnstico e terapia; quaisquer produtos que envolvam

a possibilidade de risco sade, obtidos por engenharia gentica, por outro procedimento ou ainda submetidos a

fontes de radiao.

Profissional da Sade: profissional habilitado a prescrever ou dispensar medicamentos, limitando-se a mdicos,

cirurgies-dentistas e farmacuticos.

Profissionais relacionados rea da Sade: demais profissionais que possam interagir com produtos sujeitos

Vigilncia Sanitria e/ou que se relacionem com pacientes, instituies, rgos, associaes e empresas da

rea da Sade, tanto na iniciativa privada quanto na qualidade de agentes pblicos.

Simpsio satlite: evento realizado pela empresa ou associada Interfarma dentro de eventos maiores, como

congressos, simpsios e seminrios, com a finalidade de difundir informaes cientficas e/ou sobre um

determinado produto.



4. PRINCPIOS GERAIS

Todos os colaboradores so obrigados a seguir o Cdigo de Compliance. Todas as aes referentes ao seu

no cumprimento devero ser relatadas ao Comit de Compliance.

Todas as contrataes de prestao de servio e palestras devem ser celebradas utilizando os modelos

de contratos aprovados pela rea legal da empresa.

Todos os clientes, fornecedores e distribuidores devem estar cientes do Cdigo de Compliance por meio

de mecanismos estabelecidos internamente, para que seja disponibilizado acesso aos mesmos.

Todo relacionamento com terceiros deve ser celebrado por meio de contrato assinado, no qual o mesmo deve

ser acompanhado deste cdigo para ser vistado e

O Zambon no estimula a distribuio de bebidas alcolicas concomitante com Eventos Cientficos e Aes

de Relacionamentos.



O Comit de Compliance se reunir sempre que necessrio para verificar se o cdigo

est sendo seguido adequadamente, alm disso, dever garantir que:

Qualquer novo colaborador receba treinamento sobre Cdigo de Compliance e

que os colaboradores antigos recebam treinamento de atualizao sempre que

necessrio. Qualquer atualizao ou treinamento dever ser documentado;

Qualquer emenda ao cdigo deve ser comunicada imediatamente a todos os

colaboradores da empresa;

Exista uma definio sobre os materiais e as atividades que necessitam de aprovao,

que a pessoa responsvel por aprovar os materiais seja claramente identificada e

que todos os materiais sejam aprovados pelo signatrio nomeado e/ou designado;

Existam limites financeiros para o oferecimento de hospitalidade e alimentao que

devero sempre ser devidamente especificados nos formulrios de solicitao;

A observncia dos requisitos do Cdigo Compliance seja documentada, conforme

declarao especfica;

Os colaboradores sejam esclarecidos quanto s penalidades do no cumprimento

dos princpios e regras do Cdigo de Compliance;

Mesmo que uma ao esteja de acordo com o Cdigo de Compliance, mas no de

acordo com as estratgias da Empresa, ou seja, classificada como zona cinzenta

ou at mesmo seja uma ao com potencial de desvio, ela poder ser reprovada

pelo Comit de Compliance.


4.1 Princpios fundamentais

As informaes sobre preveno de doenas, hbitos saudveis e de sade, quando no tenham carter promocional,

podero ser divulgadas ao pblico em geral, por meio de quaisquer meios de comunicao.

Informaes devem ser equilibradas, verdadeiras, completas, atualizadas e, quando cabvel, sustentadas por

evidncias cientficas. A promoo de medicamentos e demais produtos sujeitos Vigilncia Sanitria com base

em informaes controversas ou sem fundamentao contrria aos princpios deste Cdigo.

Autonomia do Profissional da Sade e Profissionais relacionados rea da Sade: a empresa no pode, direta ou

indiretamente, ofertar, prometer ou outorgar prmios, gratificaes ou vantagens indevidas, de qualquer natureza,

vinculadas prescrio, uso, promoo, recomendao, aquisio, indicao ou endosso de medicamentos e/

ou produtos sujeitos Vigilncia Sanitria. Toda ao que possa ser percebida como uma interferncia indevida

sobre a autonomia dos Profissionais da Sade ou Profissionais relacionados rea da Sade dever ser prontamente

interrompida, sem prejuzo da eventual apurao de responsabilidades, segundo a legislao em vigor e as regras

deste Cdigo.

Uso adequado de medicamentos: ao que servir ao propsito de divulgar a indicao correta, balanceada e

adequada do medicamento, sua posologia e interao medicamentosa, conforme o registro na ANVISA.

Indicaes no aprovadas pela ANVISA (off-label): so vedadas as aes de comunicao que vo alm das

indicaes autorizadas pela ANVISA quando do registro do produto, exceto quando destinadas especificamente

difuso de conhecimento para a comunidade cientfica.

Transparncia: a empresa tem o dever de adotar e praticar polticas que assegurem absoluta transparncia em

suas relaes com Profissionais da Sade e relacionados rea de Sade, bem como agentes pblicos,

instituies, rgos, associaes e empresas do setor. As aes que envolvam a realizao de doaes ou a

contratao da prestao de servios especializados, avaliao, pesquisas ou estudos devero ser sempre

sustentadas por demandas legtimas, claramente identificveis e solidamente justificveis, sendo sempre

suportadas por contrato escrito e assinado entre as partes.



Pesquisa de mercado: a empresa poder fazer uso de pesquisas de mercado, desde que sejam utilizadas em

estrita consonncia com seus resultados, com a legislao em vigor e com este Cdigo de Compliance.

Interao com terceiros que atuem em nome da empresa: a empresa responsvel pela fiel aplicao das

regras deste Cdigo de Compliance em todas as aes que, direta ou indiretamente, realizar junto aos

Profissionais da Sade, Profissionais relacionados rea da Sade, agentes pblicos e instituies, rgos,

associaes ou empresas da rea da Sade. A responsabilidade da empresa se estende aos atos praticados

por terceiros, especialmente distribuidores e empresas contratadas, sempre que represent-las. recomendvel a

realizao de diligncia prvia para a contratao de quaisquer terceiros que atuaro em nome da empresa.

Livre concorrncia: a empresa se compromete a observar, de forma integral, em todas as suas atividades, a

Lei de Defesa da Concorrncia, ficando terminantemente proibidas quaisquer prticas, diretas ou indiretas,

que possam configurar violao livre concorrncia, incluindo (mas no se limitando a) promoo da troca de

informaes comerciais sensveis; induo de comportamento uniforme de maneira a inibir a concorrncia no

mercado; induo a acordos que de alguma forma aumentem as barreiras entrada no mercado ou excluam

concorrentes de forma injustificada.

Legislao vigente: sem prejuzo do disposto no presente Cdigo de Compliance, aplicar-se- empresa, nas

atividades de interao com Profissionais da Sade e Profissionais relacionados rea da Sade, agentes

pblicos e instituies, rgos, associaes ou empresas da rea da Sade, as leis, decretos, portarias, resolues

e normas emanadas de autoridades competentes, prevalecendo sempre a norma mais restritiva, sendo o seu

descumprimento enquadrado como transgresso proteo da sade. As empresas e aderentes vinculadas ao

Cdigo de Conduta da INTERFARMA esto obrigadas tambm a cumprir a legislao sanitria e as leis de

defesa da concorrncia e anticorrupo. Entende-se, ainda, como boa prtica o conhecimento do Foreign Corrupt

Practices Act (FCPA) e do UK Bribery Act.

Proteo da sade: qualquer prtica que coloque em risco a sade de um indivduo, incluindo o desrespeito

legislao vigente, ser caracterizada como infrao tica e a este Cdigo de Compliance.


4.2 Leis anticorrupo

Corrupo refere-se oferta ou recepo de benefcio

indevido, com a inteno de influenciar o comportamento

de outrem com vistas obteno ou manuteno de

vantagem comercial. A corrupo pode ocorrer de

diferentes formas: oferta ou doao de dinheiro ou outros

itens de valor.

Na verdade, mesmo as atividades sociais ou prticas

comerciais ou habituais - como presentes e hospitalidade

- podem, em certas circunstncias, representar atos que

esto potencialmente expostos ao risco de corrupo.



4.3 Integridade e combate corrupo

O Grupo condena veementemente todas as prticas e formas ativas ou passivas de corrupo, e, portanto,

no estabelecer ou manter relaes com qualquer pessoa que no tenha a inteno de cumprir com estes princpios.

No desempenho de suas funes, os colaboradores concordam em se orientar pelos mais elevados padres de

integridade moral, sempre atuando pautados pela transparncia, honestidade, retido e boa f, em todas as suas

relaes, dentro e fora da empresa, e cumprindo com as leis nacionais e internacionais de combate corrupo.

Atos de cortesia so autorizados somente se forem permitidos pelos regulamentos locais, estejam dentro de

valores modestos, no comprometem a integridade ou a reputao de uma das partes ou no incorram no risco

de serem interpretados como uma tentativa de obter vantagens indevidas.

Os colaboradores no devem corromper ou usar intermedirios, como representantes de vendas, consultores,

distribuidores ou qualquer outro parceiro comercial, para cometer nenhum ato de corrupo.

Antes de ofertar ou dar dinheiro, ou qualquer outro item de valor a qualquer pessoa, pense se esta ao pode ser

considerada como tendo fins ilegais. Se a resposta for afirmativa, voc no deve prosseguir com a ao.

O Zambon no faz distino entre oficiais pblicos ou representantes de instituies privadas no que se refere

corrupo: Corrupo no tolerada, independentemente da condio do beneficirio.

4.4 Princpios especficos de controle

Adicionalmente a este Cdigo de Compliance, foram descritos os princpios especficos de controle para as

diversas atividades suscetveis.

4.5 Regras de comportamento

As regras de comportamento encontram-se descritas no Cdigo de tica.


4.6 Conflito de interesses

No desempenho das atividades relacionadas ao trabalho, os colaboradores devem evitar situaes que possam

gerar conflitos de interesses com as Entidades Legais do Grupo, mesmo que estes sejam s potenciais, ou que

possam interferir com sua capacidade de tomar decises imparciais, de modo a garantir que o melhor resultado

possa ser obtido.

As seguintes situaes, entre outras, so consideradas conflitos de interesses:

Participao nos lucros (de forma exposta ou oculta), nas atividades de negcios de fornecedores, clientes

ou concorrentes;

Utilizar a prpria posio para buscar interesses que estejam em conflito com os interesses das Entidades

Legais do Grupo;

Utilizar informaes adquiridas durante o desempenho de atividades relacionadas ao trabalho para

obter vantagens para si ou para terceiros, ou que, de outra forma, entrem em conflito com os interesses das

Entidades Legais.

Especificamente, os colaboradores devem evitar qualquer situao que poderia gerar um potencial conflito de

interesses devido a:

Participao em decises envolvendo negociaes com indivduos envolvidos em algum dos conflitos de

interesses mencionados acima;

Participao em decises envolvendo negociaes na quais um interesse pessoal poderia ser obtido;

Sugesto ou aceitao de acordos que poderiam resultar em vantagens pessoais;

Prtica de aes, celebrao de acordos ou, de modo geral, a adoo de um comportamento que, de qualquer forma,

direta ou indiretamente, cause danos ao Grupo, inclusive em termos de imagem e/ou credibilidade no mercado;

Influncia na autonomia na tomada de deciso de um indivduo responsvel pelas decises comerciais em

conjunto com/ou em nome da Entidade Legal.



4.7 Reputao e proteo de direitos de terceiros

A empresa observa as leis nacionais e internacionais referentes a marcas registradas, patentes e direitos autorais.

proibida a utilizao de produtos com marcas ou sinais alterados ou falsificados por qualquer razo ou finalidade,

bem como fabricar, comercializar e distribuir produtos j patenteados por terceiros e cujos direitos no pertenam

s Entidades Legais, ou ainda que portem marcas distintivas que induzam ao erro sobre a origem ou a qualidade

do produto. A proteo da propriedade intelectual de importncia primordial; consequentemente, qualquer

distribuio abusiva, reproduo, utilizao ou venda, para qualquer finalidade, uso ou por qualquer instrumento,

so expressamente proibidas. Para citar um exemplo, a publicao ou o desenvolvimento parcial envolvendo

trabalhos que possuam direitos autorais para propsitos internos (no comerciais).

4.8 Conformidade com as regulamentaes antitruste

Os princpios competitivos de mercado e da livre concorrncia fazem parte dos valores fundamentais do

Grupo e fazem parte de nossa cultura corporativa.

O Zambon probe a celebrao de contratos com companhias ou outras formas de coordenao consciente que

tenham por objetivo ou efeito impedir, restringir ou falsear a concorrncia.

Exemplos do acima exposto incluem acordos, contratos e/ou prticas acordadas por empresas, bem como

decises tomadas por associaes de empresas (ou outros rgos similares). A ttulo de exemplo e sem qualquer

limitao, os objetivos de tais acordos podem incluir:

O estabelecimento de preos (atuais ou futuros), nveis de desconto e condies para a obteno de tais

descontos, estabelecimento de margem de lucros, condies de pagamento e outras condies de vendas;

Subdivises de mercado (por meio da atribuio de reas territoriais, grupos de produtos ou clientes, quotas

de produo, etc.);

Limitao na produo e na distribuio dentro de um mercado;

Troca de informaes confidenciais de comercializao.


Da mesma forma, proibida a adoo de estratgias comerciais que constituam abuso de posio dominante,

como, por exemplo, condies financeiras que permitam com que a Companhia possa efetivamente controlar o

mercado, impedindo a livre concorrncia.

Todos os colaboradores devem cumprir com as regulamentaes antitruste, com o Programa de Conformidade

Antitruste e com o Cdigo de Compliance em todas as suas relaes comerciais, no mbito nacional e internacional.

A ttulo de ilustrao, so relacionados abaixo alguns exemplos de condutas no permitidas:

Discutir ou combinar com clientes/concorrentes/fornecedores o boicote a outros clientes/concorrentes/

fornecedores, ou impedir que um concorrente/cliente entre no mercado;

Combinar com um concorrente para no competirem entre si, garantindo um nvel de preos favorvel;

Combinar com um concorrente a subdiviso de um territrio especfico;

Trocar com concorrentes informaes recentes e detalhadas de custos, futuros planos de comercializao e/ou

outras informaes de natureza comercial que geralmente so consideradas confidenciais;

Discutir os documentos mencionados acima dentro de fruns de associaes comerciais;

Entrar em contato com um concorrente para verificar se ele est disposto a aplicar

termos e condies similares aos aplicados pelas Subsidirias do Grupo Zambon;

Combinar com os concorrentes qual companhia ir vencer/recusar uma oferta;

Combinar com os concorrentes sobre a participao em uma licitao:

a. Combinar em consultar uns aos outros antes da apresentao das ofertas.

b. Combinar a faixa de preos das ofertas antes de sua apresentao.

As Entidades Legais tambm concordam em abster-se de prejudicar, de

qualquer forma, as atividades das Autoridades Antitruste no decorrer de

auditorias, e sempre atuaro com base nos mais elevados padres

de cooperao, fornecendo respostas claras, transparentes e confiveis.



4.9 Combate lavagem de dinheiro, ao recebimento de mercadorias de origem desconhecida ou ilegal e infraes de autolavagem

O Grupo Zambon exige a mxima transparncia em suas transaes comerciais, e aplica medidas

apropriadas para o combate a todas as formas de lavagem de dinheiro e recebimento de

mercadorias de origem ilegal. A verificao preliminar de potenciais fornecedores, distribuidores

e parceiros de negcios se destina a determinar a respeitabilidade e credibilidade de suas

operaes.

Deve ser exercido um cuidado especial em relaes que envolvam o recebimento ou a

transferncia de quantias de dinheiro ou outros ativos e devem:

Verificar previamente quaisquer informaes disponveis sobre parceiros comerciais,

fornecedores, distribuidores, parceiros de negcios, colaboradores e consultores, para

conformar a respeitabilidade e credibilidade de suas operaes antes de estabelecer uma

relao de negcios com eles;

Evitar qualquer envolvimento com transaes que poderiam encorajar, mesmo que

potencialmente, a lavagem de dinheiro de quantias oriundas de atividades criminosas ou

ilegais, atuando em conformidade total com os regulamentos primrios e secundrios contra

a lavagem de dinheiro e com os procedimentos de controle interno.


Os riscos citados so preventivos e as medidas contra eles so aplicadas por meio de

procedimentos, ferramentas operacionais e mecanismos de controle que iro garantir o

conhecimento completo sobre nossos parceiros de negcios e a rastreabilidade de

suas operaes financeiras.

Os colaboradores devem manter a documentao adequada de todas as transaes,

para que as razes para cada escolha e as caractersticas da operao em si possam

ser rastreadas desde a fase de sua autorizao at a sua implementao, registro e fases

de verificao. Como exemplo, as operaes envolvendo pessoas que recebem

recursos da Empresa, bem como aquelas que transferem recursos financeiros ou

outros ativos para a Empresa, podem posteriormente ser analisadas.

Independentemente disso, caso haja qualquer evidncia de transaes

resultantes de relacionamentos ou atividades ilegais que possam constituir uma

infrao penal, exceto para a necessidade de comunicar devidamente estas

transaes e atividades para os rgos de Controle designados. Tambm

concordam em no utilizar, substituir ou transferir nenhuma soma em dinheiro,

ativos ou outros bens decorrentes destes crimes em atividades econmicas,

financeiras, empresariais ou especulativas.



5. JUDICIALIZAO DA SADE

5.1 O Zambon no defende nem aceita a judicializao como uma poltica positiva para a sade pblica no Brasil. A empresa entende que a judicializao uma consequncia das lacunas e problemas do sistema

pblico. Por isso, deve contribuir para solues estruturais que auxiliem para o efetivo acesso da populao

e combatam qualquer utilizao indevida do recurso Justia.

5.4 Informaes do produto sujeito Vigilncia Sanitria objeto da ao judicial, quando solicitadas pelo Judicirio, devem ser apresentadas pela empresa por meio de estudos cientficos que contenham informaes

de benefcios e riscos dos produtos, baseadas em fontes fidedignas, preferencialmente aquelas j aprovadas no

registro sanitrio do produto.

5.3 O Zambon no apoia nem recomenda a prescrio ou o uso de qualquer terapia em fase experimental, salvo nos estritos limites da pesquisa clnica, de modo a reservar a segurana dos pacientes, respeitando a

autonomia do prescritor.

5.2 So vedadas, na relao com Profissionais da Sade, Profissionais relacionados rea da Sade, pacientes e associaes de pacientes, quaisquer aes, sejam diretas ou indiretas, que promovam ou

estimulem pacientes a ajuizarem aes em busca de acesso a tratamento e terapias.



6. RELACIONAMENTO COM TERCEIROS

6.1 Disposio geral

6.1.1 O termo terceiros identifica qualquer pessoa, incluindo uma pessoa jurdica, com a qual o Zambon

interage, e que no seja nem uma empresa nem um dos colaboradores do Zambon.

6.1.2 O Zambon deve interagir com Terceiros somente se houver uma necessidade real de servios ou produtos

que estes forneam, e desde que esses servios e produtos no excedam os valores de mercado, e somente se

existir um acordo por escrito e um recibo desses servios estiver documentado.

6.1.3 Os relacionamentos com Terceiros - incluindo com Profissionais de Sade - jamais devero ser usados de

modo a criar um incentivo ou recompensa em troca da prescrio dos produtos Zambon, tampouco visando

garantir que o Zambon obtenha vantagens comerciais indevidas.

6.1.4 Quando o Zambon utilizar os servios de agncias externas (agncias de propaganda, consultores de

propaganda, instituies de pesquisa e agncias de relaes pblicas) para qualquer atividade promocional

regulamentada por este cdigo, ter plena responsabilidade por todas as aes e todos os resultados desses

servios, a no ser que os critrios definidos pelo Zambon no tenham sido seguidos. Todas as empresas

parceiras devem seguir os processos internos do Zambon.

6.1.5 As empresas parceiras devem tomar conhecimento do cdigo. Fornecedores externos que trabalham

em nome do Zambon devem vistar o Cdigo de Compliance e assinar um contrato comprometendo-se a agir

de acordo com o cdigo. Empresas contratadas no so autorizadas a divulgar materiais em nome do Zambon

sem reviso apropriada e mecanismos adequados de aprovao autorizados pelo Zambon.

6.1.6 O contrato com parceiros para copromoo deve definir as responsabilidades do Zambon e do copromotor

em relao ao cdigo. Em particular, a aprovao do Zambon deve ser obtida antes da divulgao de qualquer

material que contenha o logotipo da Empresa ou que, de qualquer forma, a mencione, salvo se houver previso

diversa em contrato.



6.2 Relacionamento com agentes pblicos e autoridades governamentais

6.2.1 Quando se trata de corrupo, o Zambon no faz distino de agentes pblicos e agentes de organizaes

que operam no setor privado, no entanto, importante saber que os agentes pblicos esto muitas vezes

sujeitos a restries que no se aplicam aos agentes do setor privado.

6.2.2 Todos os relacionamentos com agentes pblicos devem ocorrer em estrita conformidade com as regras

e regulamentos aos quais o referido oficial est sujeito (ou seja, todos os regulamentos estabelecidos pelos

funcionrios ou em vigor no pas dos agentes em questo) e todos os benefcios dados a oficiais pblicos

devem ser totalmente transparentes, adequadamente documentados e registrados nos livros contbeis.

6.2.3 Pode ser oferecido patrocnio, hospitalidade ou qualquer outra atividade que gere um pagamento a

funcionrios pblicos desde que:

a. As interaes entre o Zambon e os Funcionrios Pblicos forem compatveis com a legislao vigente, com

este cdigo e outras polticas do Zambon aplicveis.

b. A contratao do agente pblico no tenha o propsito de obter ou reter negcio e/ou vantagem indevida

na administrao pblica.

6.2.4 vedado direta ou indiretamente:

Dar presentes, de qualquer valor, a agentes pblicos ou representantes de instituies, rgos, autarquias,

fundaes e empresas pblicas na rea da Sade, independentemente dos propsitos;

Fazer oferta, promessa ou autorizao de pagamento e/ou doao de qualquer soma em dinheiro ou item

de valor a agentes pblicos ou representantes de instituies, rgos, autarquias, fundaes e empresas

pblicas na rea da Sade, com o propsito de induzir que o beneficirio realize ou deixe de realizar

qualquer ao, em violao sua obrigao legal;


Valer-se da oferta, promessa ou autorizao de pagamento e/ou doao como instrumento de obteno

e/ou manuteno de negcios e/ou vantagens indevidas junto a rgos do Governo;

Acordar com agente pblico ou representantes de instituies, rgos, autarquias, fundaes e empresas

pblicas na rea da Sade prticas que possam a eles ser atribudas, que resultem:

6.2.5 O Zambon probe pagamentos de facilitao. Esta regra aplica-se independente da legislao local

permitir ou no esses tipos de pagamento.

a. Na divulgao ou uso de informao privilegiada, em proveito prprio ou de terceiros, obtida em razo

das atividades exercidas.

b. No exerccio de atividade que implique na prestao de servios ou manuteno de relao de negcio,

sempre que houver interesse da empresa.

c. No exerccio, direto ou indireto, de atividade que, em razo da sua natureza, seja incompatvel com as

atribuies do seu cargo ou funo.

d. No exerccio, ainda que informal, das atividades de procurador, consultor, assessor ou intermedirio de

interesses privados nos rgos ou entidades da administrao pblica direta ou indireta de qualquer dos

Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

e. Na prtica de ato em benefcio de interesse de pessoa jurdica de que participe o seu cnjuge, companheiro

(a), avs, pais, filhos e irmos, sobrinhos (as), tios (as) e primos (as) em 1 grau, que possa ser por ela

beneficiada ou influir em seus atos de gesto.



6.3 Interaes e relacionamento com associaes de pacientes

6.3.1 Doaes e outras formas de contribuio devem obedecer a legtimo interesse, transparncia e tica.

6.3.2 Qualquer forma de contribuio dever ser revertida em favor da comunidade ou sociedade assistida.

6.3.3 As doaes e contribuies, diretas ou indiretas, devero sempre ser sustentadas por contrato, contendo

a especificao clara de valor, data, finalidade e encargos eventualmente existentes. Alm do recibo emitido

pela Organizao de Paciente e declarao do uso final da doao.

6.3.4 Os documentos devem ser aprovados pelo Comit de Compliance.

6.3.5 O Zambon deve assegurar que os destinatrios das contribuies disponham de mecanismos de susten-

tabilidade para garantir sua existncia independentemente das contribuies.

6.3.6 Todos os processos de pagamento devero ser feitos internamente pelos procedimentos estabelecidos

pela rea Financeira.

6.3.7 O Zambon poder interagir com associaes de pacientes e outras organizaes semelhantes, desde

que legalmente constitudas, por meio de apoio financeiro ou no financeiro a projetos que visem a capacitao

tcnica, a conscientizao da populao sobre questes relacionadas sade e/ou a disseminao de informaes

adequadas sobre tratamento, preveno e diagnstico de doenas.

6.3.8 Em suas interaes com as associaes de pacientes e outras organizaes semelhantes, a empresa

dever implementar mecanismos de controle que visem garantir que o relacionamento se d de forma tica, clara

e transparente, com objetivos legtimos e em conformidade com as demais regras previstas neste Cdigo de Compliance.

O exame final e aprovao dos projetos no contaro com a participao dos times de marketing e vendas

da empresa.

6.3.9 As associaes de pacientes devem gozar de absoluta independncia, sendo facultada empresa, quando

solicitadas, a oferta de informaes tcnicas e cientficas acerca de sua rea de especializao, observada a

legislao vigente. A empresa poder influenciar as associaes de pacientes com o propsito de obter vantagem

comercial indevida, incluindo (mas no se limitando a) promoo de produtos e apoio a aes judiciais, para si

ou para empresas coligadas, subsidirias e/ou associadas.



6.3.10 Os seguintes requisitos devero ser levados em conta no apoio da empresa s associaes de pacientes:

O apoio s associaes de pacientes deve ter uma proposta legtima, preservando a independncia

da associao e devendo estar sempre respaldado por um contrato escrito, independentemente do valor;

O Zambon no deve requerer, condicionar ou exigir exclusividade no apoio a uma associao de pacientes

ou a seus programas;

Em respeito autonomia das associaes de pacientes, a empresa no dever se responsabilizar por

pagamentos permanentes de suas despesas administrativas e/ou operacionais, assim entendidos aqueles

de entidades recm-constitudas, sendo limitados ao prazo mximo de 18 meses de sua instituio legal,

em situao de comprovada necessidade, quando ser admitida a destinao de recursos, no sendo os

nicos apoiadores;

A empresa dever manter registros apropriados dos patrocnios, doaes e outras formas de apoio, sejam

financeiras ou no financeiras, concedidos s associaes de pacientes. Esses registros devero conter

descrio da natureza e escopo de cada projeto apoiado, indicao do valor e/ou benefcio.

O valor relacionado s taxas de gesto e organizao do projeto no pode ultrapassar 15% do seu valor total.

6.3.11 O Grupo Zambon deve sempre recusar solicitaes de associaes de pacientes e seus membros para

aconselhamento em questes mdicas, sendo admitidas, contudo, informaes de carter educacional e

tcnico sobre seus produtos, tais como: dvidas sobre indicao e posologia de acordo com o respectivo

registro sanitrio. Em qualquer circunstncia, a empresa dever aconselhar as associaes de pacientes a

procurarem a devida orientao mdica.

6.3.12 permitida a contratao de associaes de pacientes para prestao de servios com propsito

educacional, motivacional ou informativo, observando o valor justo de mercado.



6.4 Doaes para instituies, rgos, associaes e empresas da rea da Sade

6.4.1 Doaes destinadas a instituies, rgos, associaes e empresas da rea da Sade

devem obedecer a interesse legtimo e serem sempre voltadas a atender s necessidades reais

da comunidade ou sociedade assistida.

No so considerados interesses legtimos, para os fins do item acima, a realizao de festas,

confraternizaes ou outros eventos de entretenimento.

6.4.2 As doaes devero estar sempre sustentadas por documento escrito contendo, no mnimo, a

especificao clara do valor, a data, a finalidade e os encargos eventualmente existentes.

6.4.3 As doaes sero feitas somente a pessoas jurdicas, formalmente estabelecidas.

6.4.4 As doaes no podem ser utilizadas como instrumento para reteno ou obteno de

negcios, com o objetivo de conseguir vantagem indevida, ou estarem atreladas a contrapartidas

como a indicao, a recomendao ou a compra de produtos da empresa.

A empresa encorajada a tornar pblicas as doaes por elas realizadas.

6.4.5 A empresa deve cuidar para que os destinatrios das doaes disponham de mecanismos

de sustentabilidade para garantir sua existncia, independentemente das doaes.

6.4.6 Qualquer doao de qualquer tipo e/ou contribuies de caridade necessitam de aprovao

por parte do Zambon, de acordo com as polticas internas. irrelevante se sero efetuadas em

dinheiro, produtos, servios ou trabalho voluntrio de funcionrios durante o perodo de trabalho.


6.5 Relaes com clientes

6.5.1 Todos devem conduzir suas operaes de modo a atender as expectativas dos Clientes,

incluindo a busca contnua para prestar servios e oferecer produtos avanados e inovadores

cada vez mais.

6.5.2 Na gesto do relacionamento com Clientes, nova ou j existente, devem abster-se de se

relacionar com indivduos envolvidos em atividades ilegais ou com quem, de outra forma, no

corresponda aos requisitos de conduta tica e confiabilidade comercial. A ttulo de exemplo,

questionrios sobre due diligence podem ser utilizados para a verificao dos requerimentos

legais que podem ser usados antes de celebrar um acordo com um parceiro de negcios

(Ex.: um distribuidor comercial).

6.5.3 Com base em informaes pblicas e/ou disponveis pelos regulamentos vigentes devem,

especificamente, abster-se de:

Estabelecer relaes com indivduos envolvidos em atividades ilegais, particularmente, aquelas

associadas com trfico de drogas e armamentos, lavagem de dinheiro e terrorismo, corrupo,

e tambm com indivduos que, de qualquer outra forma, no preencham os requisitos morais

de seriedade e confiabilidade comercial;

Manter relaes financeiras e comerciais com indivduos que, ainda que de maneira indireta,

dificultem o desenvolvimento humano e desempenhem qualquer papel na violao dos

direitos humanos bsicos (por exemplo: explorao do trabalho infantil ou o encorajamento

do turismo sexual).



6.6 Fornecedores

6.6.1 O Zambon somente estabelece e mantm relaes comerciais com fornecedores que garantam o mais

alto grau de decncia e conduta tica.

6.6.2 O Zambon tambm possui parcerias com agncias cientficas, universidades, hospitais e profissionais.

Os nicos critrios de seleo aplicados a estas relaes so a qualidade e a competncia cientfica.

6.6.3 Visando a manuteno deste princpio, os fornecedores das Entidades Legais so obrigados, por contrato,

a cumprir com as leis e a se familiarizarem, e aderirem aos princpios contidos no presente cdigo. As Entidades

Legais no estabelecero parcerias com ningum que no concorde com estas condies, e iro, de forma

contratual, se valer do direito de adotar todas as medidas apropriadas (inclusive a resciso contratual), caso o

fornecedor viole as normas ratificadas pela lei ou o Cdigo de tica do Grupo.

6.6.4 Os funcionrios do Zambon que trabalharem em funes no setor de compras, devem se manter isentos

de quaisquer obrigaes pessoais para com os fornecedores.

6.6.5 Os setores apropriados da empresa devem escolher os fornecedores e adquirir mercadorias ou contratar

servios de maneira imparcial e independente, com base em requisitos objetivos de confiabilidade, qualidade,

eficincia e custo-benefcio.

6.6.6 Para tipos especiais de mercadorias/servios, devem ser considerados os seguintes padres de critrio

de seleo:

Disponibilidade da declarao e da documentao dos meios, inclusive financeiros, estruturas organizacionais,

capacidade de desenvolvimento e recursos, know-how, etc.;

Existncia tangvel de sistemas de qualidade da empresa adequados, incluindo, por exemplo, declaraes

de conformidade em qualidade assinadas por fornecedores;

A capacidade do fornecedor de gerar valor agregado, caso as/os mercadorias/servios envolvam direitos ou

conhecimentos de terceiros.


6.7 Associaes e partidos polticos

6.7.1 O Grupo Zambon no financia partidos polticos, seus representantes e candidatos, e se abstm de receber

presses indevidas (de forma direta ou indireta) de polticos.

6.7.2 A empresa pode apoiar pedidos de contribuies de associaes e entidades sem fins lucrativos com

alto valor benfico ou cultural, envolvendo um grande nmero de pessoas. Patrocinar atividades pode incluir

questes sociais ou ambientais, apresentaes esportivas, show business e apresentaes artsticas, sendo

voltadas unicamente para eventos de alta qualidade.

6.7.3 O Zambon pode considerar pedidos de contribuies de Agncias ou Associaes cientficas, e poder

patrocinar atividades para eventos de elevado valor cientfico, tais como: cursos, conferncias ou iniciativas de

divulgao.

6.7.4 O Grupo participa de discusses sobre o tratamento de condies mdicas em reas em que possui

competncias especficas e, se necessrio, contribui financeiramente para certos projetos, desde que:

As finalidades estejam de acordo com a misso do Zambon e no representem termos de troca que

possam estar associados com a promoo de seus produtos;

A alocao de recursos seja clara e rastrevel;

Tenham sido expressamente autorizados pelos setores responsveis pela gesto destes relacionamentos

com a companhia.

6.7.5 O Zambon, no entanto, exerce cautela na escolha de projetos em que ir participar, para evitar e prevenir

potenciais conflitos de interesses, sejam eles de natureza pessoal ou corporativa, tais como: o patrocnio de

eventos com cartazes que portem o logotipo da empresa.



6.8 Relaes com Profissionais de Sade e Organizaes de Sade

6.8.1 Em sua interao com Profissionais de Sade e Organizaes de Sade, o Zambon se compromete a

conduzir suas operaes de acordo com os princpios de integridade, transparncia e com elevados valores

morais, bem como em conformidade com os Cdigos deontolgicos das associaes comerciais.

6.8.2 Os Profissionais de Sade e as Organizaes de Sade fornecem ao Zambon conhecimentos especficos

e independentes adquiridos ao longo de sua experincia profissional, os quais so de grande ajuda para a

melhoria da qualidade do tratamento dos pacientes.

6.8.3 As interaes com Profissionais de Sade e Organizaes de Sade devem se ater aos seguintes

princpios bsicos:

proibido oferecer ou fornecer aos Profissionais de Sade ou s Organizaes de Sade qualquer tipo de

incentivo ou recompensa pela prescrio, dispensa, fornecimento, compra, administrao, recomendao

ou utilizao de um produto do Zambon, ou permitir com que o Zambon obtenha qualquer outra vantagem

ilegal;

A atividade de promoo dos produtos do Zambon deve ser sempre verdadeira, correta e no enganosa,

baseada em testes adequados e consistentes com o escopo de todas as autorizaes de comercializao.

A apresentao de materiais com informaes cientficas no deve constituir uma presso indevida para a

prescrio ou dispensa dos produtos do Zambon;

As atividades promocionais nunca devem ser conduzidas de maneira ilcita. Nos materiais de promoo dos

produtos do Zambon, deve ser indicado claramente que tais materiais foram criados ou distribudos pelo

Zambon. Atividades que visem coleta de informaes cientficas ou a gerao de dados (tais como: comits de

consultoria, estudos clnicos e pesquisas de mercado), no devem ser utilizadas para a promoo de produtos

criados pelas Entidades Legais do Grupo;

A participao em licitaes solicitadas por Organizaes de Sade deve ocorrer em conformidade com os

princpios de retido, transparncia e boa f, em conformidade com a legislao vigente. Os princpios de

boa conduta devem ser seguidos durante todas as fases dos processos de licitao, que abrangem desde o

pedido inicial de ofertas ou especificaes at a gesto do relacionamento com as autoridades contratantes

durante a execuo do contrato, aps a licitao ter sido vencida;


As doaes voltadas unicamente para pesquisas cientficas ou sociais de alto valor, incluindo emprstimos

a Organizaes de Sade para a utilizao de bens e equipamentos, devem estar em conformidade com as

regulamentaes vigentes. Nenhuma doao em dinheiro ou em espcie deve ser solicitada ou mesmo ser

feita de outra forma, mesmo que discretamente, para fins de venda ou promoo de produtos;

proibido oferecer s Organizaes de Sade ou aos indivduos associados descontos acima do normal,

indevidos ou que de outra forma contradigam as prticas normais de vendas e as polticas internas das

Subsidirias do Grupo;

O Zambon poder contratar servios de consultoria de Profissionais de Sade que ofeream servios

legtimos. A atividade de consultoria deve ser formalizada por meio de um contrato especial, e deve se ater

ao custo-benefcio, coerncia, adequao e aos critrios de rastreabilidade dos servios prestados.

O Zambon se abstm de estabelecer parcerias de consultoria com indivduos que possam estar em uma situao

de conflito de interesses, devido aos seus cargos na Administrao Pblica;

Ao patrocinar e organizar conferncias ou reunies, o Zambon dever cumprir com toda a legislao em vigor

relevante e com os Cdigos de associaes comerciais. O patrocnio de conferncias ou outros eventos

estar sujeito anlise da natureza cientfica do evento, bem como confiabilidade dos organizadores. Os

locais das conferncias devem ser selecionados com base em razes cientficas, lgicas e organizacionais.

Os conferencistas devem ser selecionados com base em critrios objetivos determinados pelo Zambon, de

acordo com a natureza do evento;

O Zambon poder financiar a participao de Profissionais de Sade em conferncias e outros eventos, caso

os tpicos discutidos durante a reunio ou o evento estejam diretamente relacionados com a rea de atividade

do Profissional de Sade, e o principal propsito do patrocnio dever ser o aumento do conhecimento

mdico ou cientfico. Estas iniciativas e as despesas de hospitalidade relevantes devem ser consistentes com

o cdigo.

6.8.4 O Zambon se compromete em garantir a transparncia de quaisquer transferncias de valores entre a

indstria farmacutica, Profissionais de Sade e Organizaes de Sade, em conformidade com as regulamentaes

vigentes em todos os pases onde o Grupo atua, bem como com as regulamentaes locais - incluindo as de

autogovernana.



7. CONTRATAO DE SERVIOS NA REA DE SADE

7.1 Contratao de servios especializados na rea da Sade

7.1.1 O Zambon pode contratar Profissionais de Sade e/ou Profissionais relacionados rea da Sade para

prestar servios que sejam compatveis com sua rea de formao ou especializao, podendo, para tanto,

pagar ao contratado remunerao proporcional complexidade e importncia de seus servios profissionais,

e despesas, desde que razoveis, com transporte, hospedagem e alimentao limitadas ao perodo em que o

contratado estiver dedicado prestao do servio.

Essas despesas devero respeitar os limites financeiros estabelecidos neste Cdigo de Compliance.

7.1.2 A contratao do Profissional de Sade e/ou Profissional relacionado rea da Sade deve obedecer ao

princpio da transparncia e limites ticos previstos neste cdigo, observando-se:

a. Ter contrato escrito celebrado entre as partes para especificar a natureza dos servios a serem prestados e

os critrios para a remunerao desses servios.

b. O financiamento e/ou patrocnio pelo Zambon deve ser claramente declarado pelo Profissional de Sade

com antecipao, em qualquer anncio ou publicidade para a reunio, e em quaisquer outros procedimentos.

c. Existir interesse legtimo pelos servios contratados, estabelecidos de forma clara e previamente identificados.

d. Garantir respeito irrestrito independncia tcnico-cientfica do profissional contratado.

e. Ter critrios para a seleo dos contratados, que sejam compatveis com o objetivo identificado, garantindo,

ainda, que as pessoas responsveis pela seleo possuam os conhecimentos necessrios para avaliar se os

profissionais selecionados atendem aos critrios previamente estipulados.

f. No ser o nmero de contratados superior ao nmero razoavelmente necessrio para atingir o objetivo identificado.

g. Manter no Zambon registros pertinentes e fazer uso efetivo dos servios prestados.

h. As reunies com os profissionais contratados devem ser realizadas em locais compatveis com o nvel dos

servios prestados. O principal motivo para a realizao da reunio ser sempre relacionado prestao do

servio, ficando reservado aos momentos sociais ou de lazer um carter claramente secundrio, considerado o

tempo e a relevncia a eles atribudos.



i. Ser as despesas subsidiadas a ttulo de transporte, hospedagem e alimentao compatveis com

as circunstncias e respeitando os limites financeiros previstos neste cdigo. As despesas efetivamente

subsidiadas devem ser comprovadas por documentos fiscais (ou equivalente), e proibida a incluso de

qualquer gasto ou pagamento incorrido em benefcio de familiares, acompanhantes ou pessoas convidadas

pelo Profissional de Sade contratado.

j. vedado o pagamento e/ou reembolso de despesas referentes a taxas de emisso de passaporte e/ou

solicitao de visto de viagem dos Profissionais da Sade e/ou Profissionais relacionados rea da Sade,

quando contratados para prestao de servios.

k. Todo o processo de pagamento deve seguir as diretrizes previstas neste cdigo: Pagamento de Honorrios,

taxas de consultoria ou outros servios de Profissionais de Sade. Em situaes excepcionais como

catstrofes naturais, calamidades pblicas e em aquelas de notria imprevisibilidade, poder a empresa

definir, a seu critrio, honorrios diferenciados para Profissionais da Sade e relacionados rea da Sade,

desde que devidamente documentados com informaes pblicas.

l. A contratao do Profissional da Sade ou Profissional relacionado rea da Sade que exera ou tenha

exercido a funo de agente pblico, dever seguir as normas pertinentes, observados os impedimentos,

permanentes ou temporrios, que a legislao eventualmente lhe impuser.

Ter contrato especificando os

servios prestados e critrios

para o pagamento.

Os responsveis pela contratao devem possuir

os conhecimentos necessrios para a validao

dos profissionais selecionados.

As reunies com os profissionais contratados

devem ser realizadas em locais compatveis

com o nvel dos servios prestados.

Todo o processo de pagamento

deve seguir as diretrizes

previstas neste cdigo.

As despesas devem ser comprovadas

por meio de documentos fiscais.


7.2 Contratao do Profissional da Sade ou Profissional Relacionado rea da Sade

7.2.1 Os Profissionais da Sade ou Profissionais relacionados rea da Sade contratados para atuar como

palestrantes em simpsios, congressos, reunies, conferncias ou quaisquer outros eventos devero gozar de

absoluta autonomia e liberdade na formulao de suas opinies e anlises.

7.2.2 O Zambon deve solicitar a quaisquer Profissionais da Sade e/ou relacionados rea da Sade, por ele

convidados, a prestar servios que integrem comits de elaborao de protocolos ou guias clnicos e que di-

vulguem aos respectivos comits sua relao com a empresa durante o tempo da contratao, e por dois anos

aps seu trmino, cabendo exclusivamente a tais comits a definio dos procedimentos a serem observados

pelos respectivos profissionais.

Os Profissionais da rea da Sade contratados para atuar como palestrantes em eventos

devero ter autonomia para expor suas opinies e anlises.

O Zambon deve solicitar aos Profissionais da rea da Sade convidados, a prestar

servios que integrem comits de elaborao de protocolos ou guias clnicos.



8. EVENTOS

8.1 Disposies gerais

8.1.1 Os fatores abaixo indicam que a participao do Profissional de Sade ou Profissional relacionado rea

da Sade, a convite do Zambon, obedeceu aos princpios ticos previstos neste cdigo:

a. O local escolhido para a realizao do evento proporciona um ambiente adequado para o desenvolvimento dos temas cientficos e educacionais propostos, contando com salas de conferncia, workshops e reunies profissionais e, quando necessrio, material de apoio. No ser permitida a realizao de eventos em locais cujo apelo eminentemente turstico ou de entretenimento possam desvirtuar o carter cientfico e/ou educacional do evento. Locais inadequados incluem (mas no se limitam a) navios de cruzeiro, parques temticos, hotis ou complexos hoteleiros reconhecidos por suas caractersticas predominante de entretenimento.

b. O pagamento de despesas com transporte, refeies e hospedagem limita-se s ocasies inerentes ao prprio evento e so direcionadas exclusivamente ao profissional convidado, podendo ser estendidas aos dias imediatamente anterior e posterior agenda oficial, caso aspectos de logstica e transporte justifiquem tal concesso.

c. Todas as reservas e operacionalizao dos pagamentos devero ser realizadas pelas agncias de eventos credenciadas no Zambon, sob coordenao da rea interna de Eventos e aps a realizao das devidas aprovaes pelos respectivos responsveis. No so permitidos reembolsos de despesas j realizadas para Profissionais de Sade de eventos j ocorridos.

d. expressamente proibido o pagamento ou reembolso de quaisquer despesas de familiares, acompanhantes ou pessoas convidadas pelo Profissional de Sade ou Profissional relacionado rea da Sade. O custo por pessoa deve ser limitado aos valores determinados neste cdigo.

e. Eventos puramente recreativos ou de entretenimento no so permitidos. O foco de qualquer evento deve ser educacional.

f. Qualquer apoio aos Profissionais de Sade e Profissionais relacionados rea da Sade para participar de eventos nacionais ou internacionais, no pode estar condicionado prescrio, venda ou promoo por tais profissionais de qualquer tipo de medicamento ou do Zambon.



g. Os Profissionais de Sade e Profissionais relacionados rea da Sade convidados, no podem receber

qualquer espcie de remunerao, direta ou indireta, pelo tempo investido no acompanhamento do evento,

exceto quando tal participao corresponda a servios legitimamente prestados em decorrncia de obrigao

contratual previamente ajustada.

h. Qualquer tipo de patrocnio destinado ao Profissional de Sade e/ou Profissionais relacionados rea de

Sade dever seguir os procedimentos internos da rea de Eventos. Qualquer providncia a ser tomada em

relao a patrocnio e/ou qualquer providncia logstica, s ser efetuada aps o recebimento das devidas

documentaes necessrias antes da realizao do evento.

i. A entrega de materiais de interesse cientfico a estudantes de medicina poder ser realizada apenas durante

eventos mdicos, devendo ser sempre vinculada ao objetivo principal de promover a divulgao e circulao de

informaes relevantes para o aperfeioamento da educao mdica continuada.

j. vedado o pagamento e/ou reembolso de despesas referentes a taxas de emisso de passaporte e/ou

solicitao de visto de viagem dos Profissionais da Sade e/ou Profissionais relacionados rea da Sade.

k. O Zambon dever manter em arquivo os comprovantes, registros e documentos pertinentes s despesas

realizadas em favor do profissional convidado, pelo perodo correspondente ao respectivo exerccio fiscal.

l. Fica expressamente proibido o reembolso, pagamento ou fornecimento de qualquer atividade de entretenimento

e/ou lazer, incluindo (mas no se limitando a) ingressos para shows, teatro, cinema, apresentaes, eventos

esportivos, independentemente de estarem ou no associados organizao do evento cientfico e/ou educacional.

m. A oferta de convenincias pela empresa durante a realizao dos eventos, incluindo (mas no se limitando

a) almoos e lanches, dever ser feita de modo coerente com a boa conduta e a organizao, e sempre

compatvel com a dignidade e respeitabilidade dos profissionais participantes.

n. vedada a oferta de passagens de primeira classe aos Profissionais de Sade ou Profissionais relacionados

rea da Sade para participao em simpsios, congressos, seminrios ou reunies profissionais de qualquer

natureza. A proibio prevista neste item se aplicar, indistintamente, aos eventos organizados pela prpria

Empresa, pelas associaes mdicas, associaes de pacientes, academia ou quaisquer outras entidades

pblicas ou privadas.

o. Todos os convites por meio fsico ou eletrnico para Mdicos/Profissionais de Sade devem conter a seguinte

frase: Prezado (a) Doutor (a), se voc for agente pblico solicitamos que sejam observados os ditames da

Orientao Normativa n 1 de 6 de maio de 2016 da CGU.



8.1.2 Hospitalidade em eventos mdicos e cientficos

Pode ser oferecida hospitalidade a membros das profisses da

rea de Sade somente em associao a conferncias, simpsios

ou encontros cientficos cujo propsito primrio seja cientfico,

educacional ou de treinamento da equipe de vendas e de

atividades comerciais, desde que:

A hospitalidade seja secundria ao objetivo do encontro.

Sigam os padres mnimos e mximos estabelecidos pela

Companhia, seguindo os critrios de qualidade e limites

financeiros previamente estabelecidos.

O nvel de hospitalidade oferecido seja apropriado, e no

fora de proporo com a ocasio.

Os custos dirios de hospedagem e de refeies envolvidos

no excedam os nveis que os beneficiados estariam dispostos

a pagar nas mesmas circunstncias; incluindo os valores

referentes a seguro viagem internacional.



A durao mxima da hospitalidade seja limitada ao tempo de durao do evento, com o limite mximo de

cinco dias (por evento).

Podendo ser estendida aos dias imediatamente anterior e posterior agenda oficial, caso aspectos de logstica

e transporte justifiquem tal concesso.

A participao ou o patrocnio a um Profissional de Sade no devam estar ligados promessa de prescrio

ou ao volume de vendas. O nvel de hospitalidade no pode ser vinculado aos servios prestados de um

Profissional de Sade em relao s suas prescries.

Passagens de primeira classe esto proibidas, assim como o pagamento para cnjuges, familiares ou acompanhantes.

Caso o profissional condicione sua presena de seu cnjuge, ou outro acompanhante em eventos nacionais

e internacionais:

a. Ele/ela, o profissional, deve pagar os custos adicionais, sendo informada previamente a data do evento.

b. Trocar uma passagem area por duas proibido.

c. As quantias relacionadas hospedagem e despesas do acompanhante devem ser cobradas separadamente

no check-out.

Situaes em que as quantias definidas venham a ser excedidas, essas devem ser justificadas com antecedncia

e levadas aprovao do Comit de Compliance.

O local para um congresso ou simpsio deve ser apropriado ao evento.

As informaes cientficas transmitidas aos Profissionais de Sade em congressos ou simpsios devem ser

claras, fiis e precisas.



8.2 Participao de Profissional de Sade e/ou Profissional Relacionado rea de Sade em Evento

8.2.1 O Zambon pode oferecer convites aos Profissionais de Sade e Profissionais

Relacionados rea de Sade para participar de simpsios, congressos e

outros eventos de carter tcnico-cientfico realizados por sociedades mdicas

e/ou outras entidades cientficas. Visando a educao mdica continuada,

mediante o subsdio de despesas relacionadas exclusivamente a transporte,

refeies, hospedagem e taxas de inscrio cobradas pela entidade organizadora.

8.2.2 A empresa dever utilizar critrios objetivos e plurais para identificar os

Profissionais da Sade e Profissionais relacionados rea da Sade convidados,

sendo vedada a indicao baseada exclusivamente em critrios comerciais.

8.2.3 No permitido pagamento e/ou reembolso de despesas de

profissionais quando tais despesas j tenham sido custeadas pela entidade

organizadora ou por qualquer outra empresa.



8.3 A empresa como organizadora ou realizadora de seu prprio evento

8.3.1 A empresa poder tambm realizar eventos prprios com o objetivo de

divulgar novos medicamentos ou promover conhecimento cientfico direcionado

ao Profissional da Sade ou Profissional relacionado rea da Sade.

Os eventos dessa natureza devero acontecer no mesmo pas em que estiver

sediada a Empresa organizadora ou realizadora, exceto se a escolha por um

pas estrangeiro justificar-se por questes de segurana ou logstica, como

por exemplo, no caso de eventos que renam participantes de diferentes

pases ou no caso de eventos-satlite de congressos internacionais.

8.3.2 Os eventos cientficos realizados pela prpria empresa estaro sujeitos

aos mesmos requisitos de legitimidade e transparncia previstos no item acima.

8.3.3 vedada a oferta de passagens de primeira classe aos Profissionais da

Sade ou Profissionais relacionados rea da Sade.

8.3.4 Os organizadores de eventos cientficos que permitam a propaganda

ou publicidade de medicamentos devem informar a ANVISA, com antecedncia

de trs meses, a realizao de quaisquer eventos cientficos regionais, nacionais

e internacionais, contemplando local e data de realizao, bem como as

categorias de profissionais participantes.

Em casos de eventos pequenos locais, a necessidade de comunicao

ANVISA deve ser acordada com o Comit de Compliance com antecedncia

para cumprimento deste item.



8.4 Patrocnio de evento realizado por terceiros

8.4.1 O Zambon poder patrocinar simpsios, congressos,

seminrios e outros eventos de carter cientfico ou

educacional que tenham por objetivo proporcionar meios

de desenvolvimento aos Profissionais da Sade ou Profissionais

relacionados rea da Sade.

8.4.2 A aquisio de quotas para o patrocnio de congressos,

simpsios, seminrios e outros eventos ser feita por contrato

escrito com a empresa ou entidade organizadora e no

poder estar condicionada a qualquer espcie de interferncia

na definio da programao, objetivos, local, seleo de

palestrantes ou outros aspectos relacionados ao evento.

8.4.3 Os simpsios satlites so considerados eventos

realizados ou organizados pela prpria empresa e devero

observar as regras constantes neste cdigo.



8.5 Patrocnio ou contratao que envolvam iniciativas entre pases

8.5.1 As Iniciativas entre pases so todas as atividades (como, por exemplo, servios de consultoria, congressos,

etc.) que exigem a aplicao de regulamentos em vigor em pases que no sejam o pas em que opera a afiliada que

est patrocinando as atividades, bem como as atividades cujos efeitos podem desenvolver-se em diferentes pases.

8.5.2 As iniciativas entre pases devero ser desenvolvidas de acordo com os seguintes critrios bsicos:

Todas as atividades que implicam na transferncia direta de valor a um Profissional de Sade (como, por

exemplo, honorrios de consultoria, palestrantes de conferncias, participao no conselho consultivo, etc.)

devero ser regidas, antes de seu efetivo exerccio, por acordo escrito (contrato/carta de atribuio) entre

as afiliadas que pretende implementar a iniciativa e o Profissional de Sade. O contrato/carta de atribuio

dever estar em conformidade com os regulamentos do pas em questo e com esta poltica;

A afiliada que implementar a iniciativa deve, primeiramente, coordenar com a afiliada do pas de origem do

Profissional de Sade e/ou do pas em que a iniciativa ser realizada, a verificao de sua conformidade com

os regulamentos gerais. Por exemplo: O Zambon Frana deseja convidar um Profissional de Sade da Rssia

para uma conferncia que ser realizada na Itlia. O Zambon Frana dever, portanto, notificar as afiliadas da

Rssia e da Itlia acerca da conferncia e do envolvimento do Profissional de Sade, e dever solicitar ainda,

auxlio para verificar a conformidade da atividade. As Funes de Conformidade Corporativa e de Auditoria

Interna da Empresa Zambon encontram-se disponveis para facilitar essa coordenao;

Ao solicitar informaes adequadas dos pases estrangeiros, a Funo que atua na promoo da iniciativa

poder estar certa de que todas as regras (por exemplo: em relao ao envolvimento de palestrantes,

remunerao e organizao de conferncias) esto sendo levadas em considerao na preparao do evento;

As iniciativas aprovadas devem ser monitoradas tempestivamente, a fim de assegurar a conformidade com

as leis, regulamentos e cdigos aplicveis.



8.6 Pagamento de despesas aos Profissionais da Sade

8.6.1 O pagamento de despesas, tais como: hospedagem, locomoo e refeies para Profissionais de

Sade, durante eventos patrocinados pelo Zambon, permitido quando realizado com o objetivo de

discusso ou troca de informaes cientficas ou educacionais, em local adequado para a troca de

informaes, e sempre com a presena do representante da Empresa. O custo por pessoa deve ser limitado

aos valores determinados neste cdigo.

8.6.2 expressamente proibido o pagamento de quaisquer despesas para acompanhantes.

8.6.3 Fica limitado o nmero de Patrocnios oferecidos a Profissionais de Sade para participao em

eventos mdicos/cientficos, conforme abaixo:

a. Evento Nacional: 3 por ano/Profissional de Sade.

b. Evento Internacional: 2 por ano/Profissional de Sade.



8.7 Pagamento de honorrios, taxas de consultoria ou outros servios de Profissionais de Sade

Esse item refere-se aos servios de consultoria, palestras e treinamento prestados por Profissionais de Sade.

O pagamento de honorrios condicionado a prescries, passadas ou futuras, estritamente proibido.

8.7.1 Os especialistas so consultados com base em seu conhecimento, e no como condio para prescrio

dos produtos da Companhia.

8.7.2 A necessidade de consultorias deve ser genuna e o nmero de Profissionais de Sade envolvidos

deve ser razoavelmente adequado, para que se alcance o objetivo identificado.

8.7.3 obrigatrio o contrato ou proposta de prestao de servios por escrito, antes da ao para todos

os Profissionais da Sade, em nome do profissional ou da instituio; tambm deve ser fornecido um recibo ou

nota fiscal, com os nomes de todas as pessoas que prestaram os servios, o tipo de atividade, os prazos e as

quantias.

8.7.4 A remunerao paga deve ser compatvel com o tipo de servio contratado ou de proposta.

8.7.5 Quando quaisquer dados cientficos forem gerados, a coleta e a divulgao de tais dados devem estar

sob o controle do Departamento de Assuntos Mdicos e de suas polticas internas do Zambon.

8.7.6 O processo de pagamento dos servios fornecidos deve seguir as etapas estipuladas e procedimentos

financeiros da companhia, sendo que:a. O pagamento sempre ocorrer aps o servio prestado, ou seja, aps a ocorrncia da palestra, ao de

relacionamento ou evento.

b. Dever conter o contrato assinado pelo contratado, alm da lista de participantes do evento com nome e CRM.

c. O pagamento sempre dever ser feito internamente na rea financeira.

8.7.7 Qualquer relacionamento com hospitais, clnicas, associaes ou sociedades mdicas deve ser

respaldado por um contrato entre ambas as partes, no qual devem ser definidos as atividades e os valores

monetrios, estando estas documentaes sujeitas a auditoria.



8.8 Orientao sobre entrega de material cientfico em congresso emitida pela ANVISA.



9. MATERIAIS PROMOCIONAIS DE PRODUTOS SUJEITOS VIGILNCIA SANITRIAToda comunicao do Zambon que fornea informaes sobre nossos produtos promocional e

regida pela legislao local. Mensagens promocionais no devem ser falsas, ilusrias, enganosas ou

fraudulentas.

Como a escolha do tratamento pelo Profissional de Sade depende do julgamento que far com base

na informao que possui, o Zambon est compromissado a fornecer informaes exatas,

substanciadas e comprovadas.

Em todo material promocional relacionado aos produtos da Empresa, a comunicao deve ser clara

e objetiva. Cada material deve estar em conformidade com os requisitos legais; as afirmaes nele

constantes tm de ser comprovadas por evidncias cientficas e estar de acordo com o Registro do

Produto feito na Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA), e com a bula aprovada e atualizada

do produto.

Todos os materiais e todas as atividades promocionais devem reconhecer a natureza especial

dos medicamentos e a natureza profissional das pessoas a quem eles so dirigidos. Nenhum material ou

atividade deve ser passvel de provocar ofensas.

Os materiais promocionais no devem imitar slogans ou layouts em geral adotados por outras

companhias, de modo a causar uma impresso incorreta ou ilusria nos Profissionais de Sade em relao

a um produto.

As informaes para prescrio devem ser fornecidas de forma clara e legvel em todos os

materiais promocionais.



9.1 Material promocional

9.1.1 Os materiais promocionais gerados devem observar os seguintes princpios:

a. Respeitar a legislao vigente e estar em conformidade com as informaes submetidas ANVISA na poca

da produo do material.

b. Apresentar dados com honestidade, imparcialidade e equilbrio.

c. Os grficos e ilustraes devem dar suporte apropriado ao texto a que se referem; de modo a atender

estritamente reproduo de material cientfico publicado em peridicos cientficos, inclusive no que se

refere demonstrao de resultados, bem como proporcionalidade grfica ou relao de dimenses.

d. As informaes mdicas e cientficas devem ser claras, confiveis e atualizadas, evitando o uso de artifcios

que induzam a interpretaes incorretas ou ambguas.

e. O ms e o ano de produo do material devem constar na pea, inclusive em anncios.

f. No permitida a propaganda ou publicidade enganosa, abusiva e/ou indireta.

g. As informaes exigidas neste Regulamento, quando exibidas em linguagem escrita, devem ser

apresentadas em cores que contrastem com o fundo do anncio, devem estar dispostas no sentido

predominante da leitura da pea publicitria e devem permitir a sua imediata visualizao, guardando entre

si as devidas propores de distncia, indispensveis legibilidade e destaque.

h. No permitido fazer propaganda ou publicidade de medicamentos e (ou) empresa, em qualquer parte do

bloco de receiturios mdicos.

i. Criar expectativa de venda; como acerte no estoque e no perca vendas; o melhor para seus lucros etc.

j. Na propaganda ou publicidade de medicamentos de venda sob prescrio, quando forem destacados os

benefcios do medicamento no texto da pea publicitria, devem ser destacadas, pelo menos, uma

contraindicao e uma interaco medicamentosa mais frequente, causando impacto visual ao leitor e

obedecendo proporcionalidade de 20% do tamanho da maior fonte utilizada.


k. A propaganda ou publicidade de medicamentos que apresentem efeitos de sedao e/ou sonolncia,

conforme a bula do medicamento registrada na ANVISA, deve apresentar a advertncia: "(nome comercial

do medicamento ou, no caso dos medicamentos genricos, a substncia ativa) um medicamento. Durante

seu uso, no dirija veculos ou opere mquinas, pois sua agilidade e ateno podem estar prejudicadas.

l. A propaganda ou publicidade de medicamentos isentos de prescrio mdica deve, tambm, veicular

advertncia relacionada substncia ativa do medicamento.

m. Deve veicular a seguinte advertncia: "(nome comercial do medicamento ou, no caso dos medicamentos

genricos, a substncia ativa) UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MDICO

E O FARMACUTICO. LEIA A BULA".

n. A advertncia a que se refere o item m deve ser contextualizada na pea publicitria, de maneira que seja

pronunciada pelo personagem principal, quando veiculada na televiso; proferida pelo mesmo locutor,

quando veiculada em rdio; e, quando impressa, deve causar o mesmo impacto visual que as demais

informaes presentes na pea publicitria, apresentando-se com, no mnimo, 35% do tamanho da maior

fonte utilizada.

o. Seguir as normas de aprovao e reviso de material p

código de compliance - zambon.com.br · ações disciplinares, que podem ser desde uma...

Documents