codigo ambiental do município de são paulo
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Apresentação do Projeto de Lei que cria o Código Ambiental do Município de São Paulo.TRANSCRIPT
Projeto de Lei que tem como finalidade instituir a Política Municipal de Meio Ambiente, regulamentar as ações do Poder Público Municipal e sua relação com a coletividade na conservação, defesa, melhoria, recuperação e controle do meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida para as presentes e futuras gerações.
Vereador Chico Macena
Estrutura
A Política Municipal do Meio Ambiente; Os Instrumentos de Gestão Ambiental; O Controle Ambiental; A Proteção da Sociobiodiversidade; O Patrimônio Cultural.
Os Objetivos
Dar cumprimento ao artigo 30 da Constituição Federal.Municípios interesse local.
Incentivar hábitos e costumes; Articular e integrar ações cooperadas; Estabelecer normas e critérios para controle; Compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a conservação ambiental.
I - A Política Municipal do Meio Ambiente
As Definições
Define os termos e conceitos relevantes utilizados no Código tais como: o que é poluição; o que é Meio Ambiente; o que é ecossistema; o que é impacto ambiental etc.
I - A Política Municipal do Meio Ambiente
I - A Política Municipal do Meio Ambiente
Os Indicadores Ambientais
O Sistema Municipal de Informações deverá estabelecer indicadores ambientais que orientem a política de uso e ocupação do solo no Plano Diretor do Município.
acesso público: www dados cartográficos e geo-referenciados
atualização a cada dois anos, a partir:- do Atlas Ambiental da Cidade de São Paulo e;- do Diagnóstico Ambiental do Município de São Paulo.
I - A Política Municipal do Meio Ambiente
A Estrutura
órgãos e entidades públicas e privadas conservação, defesa, melhoria, recuperação, controle do meio ambiente para o uso adequado dos recursos ambientais do Município, coordenados pela SVMA.
CADES; CONFEMA; Universidades; Institutos de Pesquisa; ONG’s e entidades da sociedade civil.
II - Os Instrumentos de Gestão Ambiental
Planejamento Ambiental
divisão territorial bacias hidrográficas; bacia hidrográfica + malha viária (urbano);
inventário recursos naturais disponíveis e qualidade; avaliação condições do meio natural e construído; estudos tendências econômicas e sociais; diagnóstico ambiental; implementar uma Política Municipal de Meio Ambiente, através de um Plano de Ação Ambiental Integrado, para execução a cada quatro anos.
II - Os Instrumentos de Gestão Ambiental
O Zoneamento Ambiental
definição de áreas do território municipal para: regulamentar atividades; definir ações de proteção e melhoria da qualidade do meio
ambiente;
considera características regionais PDE e PRE.
II - Os Instrumentos de Gestão Ambiental
O Licenciamento Ambiental Municipal
Compete a SVMA licenciar
Empreendimentos utilizadores de recursos ambientais; potenciais poluidores ou degradadores ambientais em; Prévia, instalação, ampliação, operação, alteração e
desativação (etapas e modalidades de licenciamento). Publicidade de cada etapa do licenciamento (publicações e
internet)
II - Os Instrumentos de Gestão Ambiental
Os Termos de Ajustamento de Conduta – TAC
Promover:
a adequação de empreendimentos e atividades potencialmente poluidoras;
a prevenção dos danos ambientais;
a reparação total ou parcial do ecossistema lesado;
a compensação ambiental.
II - Os Instrumentos de Gestão Ambiental
As Auditorias Ambientais
Processo documentado de inspeção, análise e avaliação sistemática das condições gerais e específicas de funcionamento de atividades ou desenvolvimento de obras, causadores de impacto urbano/ambiental.
II - Os Instrumentos de Gestão Ambiental
Os Fundos e Incentivos
Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – FEMA:
Lei 13.155, de 29/jun/2001; Vinculado à SVMA.
II - Os Instrumentos de Gestão Ambiental
Controle Social
Criação do Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CONFEMA, que será presidido pelo Secretário Municipal da SVMA.
CONFEMA: SEMPLA; SF; CADES; Universidades; Institutos de pesquisa; ONG’s; Entidades da sociedade civil.
II - Os Instrumentos de Gestão Ambiental
A Educação Ambiental
Processo para formar uma população consciente e preocupada com o ambiente, que tenha os conhecimentos, as motivações e a participação que permita trabalhar para resolver problemas e impedir que se repitam ao longo do tempo.
III – O Controle Ambiental
A Qualidade Ambiental
Define regras quanto às emissões de matérias de qualquer espécie no ar, água, solo e emissão de ruídos.
III – O Controle Ambiental
O Monitoramento Ambiental
Monitora e acompanha a qualidade e disponibilidade dos recursos ambientais.
III – O Controle Ambiental
O Sistema de Informações e Cadastros Ambientais
Serão organizados, mantidos e atualizados sob responsabilidade da SVMA para utilização pelo Poder Público e pela sociedade.
Coletar e sistematizar dados de interesse ambiental.
III – O Controle AmbientalA Qualidade do Ar
Adotar tecnologia de controle de emissão;
Melhoria da qualidade com a substituição dos combustíveis;
Implantação de procedimentos de controle da poluição;
Adoção de sistema de monitoramento contínuo das fontes por parte das empresas;
Integração dos equipamentos de monitoramento;
Processo de licenciamento PDE.
III – O Controle AmbientalA Preservação da Água
Estabelecer Política de Controle da Poluição das Águas;
Proteger e recuperar os ecossistemas aquáticos, com especial atenção para as nascentes e várzeas;
Exigir adequado tratamento dos efluentes líquidos para reduzir a toxidade e as quantidades dos poluentes lançados nos corpos d’água.
III – O Controle AmbientalA Qualidade do Solo
Garantir o uso racional do solo urbano;
utilização do solo cultivável através de técnicas adequadas;
Priorizar o controle da erosão, a captação e disposição das águas pluviais, a contenção de encostas e reflorestamento de áreas degradadas;
Controlar os processos erosivos que resultem no assoreamento da rede de drenagem.
III – O Controle AmbientalA Gestão dos Resíduos Urbanos
SVMA + LIMPURB + sociedade civil: Política Municipal de Gestão de Resíduos Urbanos
programas públicos de gestão dos resíduos urbanos; programas de redução de resíduos (grandes produtores); apoio à ações de educação ambiental; desenvolvimento, fomento e disseminação de políticas, tecnologias, pesquisas e processos de manejo de resíduos.
III – O Controle AmbientalA Poluição Sonora
controle da emissão de ruídos sossego e bem-estar público;
SVMA + SEMPLA: programas públicos de gestão da poluição sonora; estabelecer programa de controle de ruídos urbanos; fiscalização; apoio às ações de educação ambiental; desenvolvimento, fomento e disseminação de políticas, tecnologias, pesquisas e processos de gestão da poluição sonora.
III – O Controle AmbientalA Paisagem Urbana
A ordenação da paisagem busca atender ao interesse público e as necessidades de conforto ambiental, com melhoria da qualidade de vida urbana, assegurando o bem-estar estético, cultural e ambiental da população;
Valorização do ambiente natural e construído;
Percepção dos elementos de referência da paisagem além da preservação da memória cultural.
III – O Controle AmbientalAs Atividades Perigosas
Poder Público controlar e fiscalizar produção, estocagem, transporte, comercialização e utilização de substâncias ou produtos perigosos, bem como as instalações que comportem risco para a qualidade de vida e ao meio ambiente.
- exemplos: depósitos de explosivos para uso civil ou o lançamento de esgoto "in natura" em corpos d`água.
III – O Controle Ambiental
O Transporte de Cargas Perigosas
Operações de transportes, manuseio e armazenamento de cargas perigosas no território do Município serão reguladas por este Código e pelas normas definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, assim como os veículos, embalagens e procedimentos de transporte dessas cargas.
IV – A Proteção da Biodiversidade
A Biodiversidade
Os espaços territoriais especialmente protegidos;
A proteção da flora;
A autorização para supressão e manejo da flora;
A proteção da fauna;
O patrimônio biológico e genético;
A biossegurança.
V – O Patrimônio Cultural
Cabe ao Poder Público promover e incentivar, respeitar e difundir a cultura, organização social, costumes e crenças;
Assegurar a participação da sociedade na tutela e proteção dos bens culturais com valor histórico, documental, científico, etnográfico, arqueológico, artístico, arquitetônico, paisagístico-ambiental, ou outra qualidade simbólica e/ou afetiva da cultura paulistana.